AH - Você | 28 de novembro de 2015

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FIM DE SEMANA, 28 E 29 DE NOVEMBRO DE 2015 EDIÇÃO Nº 6

Um brinde à artesanal Páginas 10 e 11


TAMMY MORAES

Eu curto

Capoeira

Inspire-se

Conhecida como esporte que mistura dança e luta, a capoeira é considerada expressão cultural. Distingue-se de outras artes marciais pela musicalidade. Instrumentos como berimbau, atabaque e pandeiro embalam as rodas de luta. O canto é parte importante. Segundo Igor Weingartner, praticante há quase 20 anos, as músicas chamam a atenção por contarem histórias. O esporte demanda tempo para se tornar capoeirista completo, diz. O aprendizado começa no gingado, quando se aprende a lutar e a dançar. Depois de se aperfeiçoar no ritmo, é a vez dos instrumentos. Como último passo, está o canto. “O capoeirista verdadeiro precisa atender a todas essas esferas.”

Por que pratica? É excelente esporte aeróbico. Dá condicionamento físico e elasticidade ao corpo. Aliado ao exercício físico, tornou-se hobby para mim. Acabei me apaixonando pelos movimentos e pela música. Nas rodas de capoeira, encontro meus amigos. Por isso, tornou-se válvula de escape. O que lhe proporciona? O esporte me faz bem. Tem poder de dar ensinamentos para a vida. Meu amadurecimento todo teve influência da capoeira. Aprendi sobre hierarquia e me tornei mais desinibido, aprendi a falar em público e criei coragem para cantar. A autoconfiança foi lição importante. Como concilia com a rotina? O grupo do qual faço parte treina dois dias por semana, nas terças e sextas-feiras. Vou depois do trabalho. Em média, são 20 alunos na turma. O treino começa com aquecimento, alongamento, corrida e flexão. Depois, treinamos nomes e sequências dos movimentos. A roda de capoeira é momento em que

O esporte demanda tempo para se tornar capoeirista completo QUEM FEZ ESTA EDIÇÃO voce@jornalahora.inf.br

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os alunos interagem. A chamada bateria é formada por berimbau, atabaque e pandeiro. Enquanto isso, jogamos e cantamos. É quando colocamos em prática conhecimentos adquiridos durante a aula. Como iniciou a atividade? Foi aos 13 anos. Meus dois irmãos mais velhos e eu iniciamos juntos. Sempre gostamos de esportes de arte marcial. Víamos nos filmes e chamou nossa atenção. Entrei interessado em aprender acrobacias. Com o passar do tempo, meu interesse pelo esporte mudou. Hoje prefiro somente curtir. Aconselharia as pessoas a praticarem também? Por quê? Aconselharia sim. Eu sempre digo: meus filhos farão capoeira. É esporte muito saudável. Isso atrai as pessoas. Mas com o tempo você aprende que os benefícios vão além disso. Serve tanto para crianças como para adultos. Cada um pode treinar no ritmo próprio. É difícil enjoar de capoeira, pois sempre tem algo diferente.

Direção Editorial e Coordenação: Fernando Weiss - Produção: Tammy Moraes - Arte: Fábio Costa, Gianini Oliveira e Gustavo C. da Silva Tiragem: 7.000 exemplares. Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística) - Foto de capa: Anderson Lopes

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Cultura

Cena musical estrelense dá vez a talentos locais A agenda de shows segue intensa até o fim do ano. Ideia é valorizar cantores e instrumentistas da região

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strela tem sido palco de grandes eventos musicais. O Estrela Guitar Fest chegou à terceira edição com sucesso. A ideia partiu do projeto americano G3. O original foi criado por Joe Satriani. Consiste na reunião de guitarristas famosos, tocando temas instrumentais durante turnê. Cinco guitarristas dominaram o palco em Estrela, acompanhados por banda de apoio. O violonista Fernando Graciola fez participação especial. O encerramento ficou por conta da Jam Session. Segundo o coordenador de eventos da Secretaria de Cultura e Turismo de Estrela (Secultur), Douglas Dairot, a participação do público foi intensa. O show se estendeu por quase duas horas. “A casa estava lotada e a plateia em alvoroço.”

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Em alusão às comemorações de fim de ano, começa neste domingo o Natal na Praça no município. Na abertura, as bandas Linck e Bico Fino Brothers Band agradam pessoas de todas as idades. Segundo Dairot, neste ano, foram promovidos 54 eventos com a participação de

músicos da região. O Natal na Praça segue com programação cultural até dezembro. Para Dairot, fomentar a cultura é fundamental. A intenção também contempla o comércio local. “Atrações culturais dão grande ajuda em momentos de crise.”

Mais música 2/12 – Igreja Matriz de Estrela 20h30min – Apresentação Orquestra Jovem do Sesi

Atrações culturais dão grande ajuda em momentos de crise.” Douglas Dairot, Coordenador de eventos

O Rolê na Escadaria movimentou o público jovem. Organizado pelo Coletivo da Escadaria, tem como princípio manter vivo o espaço público. Os eventos são realizados em cooperação com os participantes. A banda Alarde, de São Paulo, participou. De Lajeado, Eduardo da Silva & Banda animou a tarde.

9/12 – Em frente à prefeitura 20h – Espetáculo Vocal em Cena 21h – Orquestra da Ulbra e grandes nomes da música: Neto Fagundes, Shana Muller, Sérgio Rojas, Chico Saratt Marcello Caminha 13/12 – Em frente à prefeitura 19h – Orquestra do Colégio Martin Luther 21h – Show: padre Ezequiel Dal Pozzo

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Cultura

TAMMY MORAES

Agenda de eventos 2/12 Palestra Processo Criativo Local: Auditório do Prédio 7 da Univates A segunda edição da mostra Moda, Ensino, Estilo e Tendência (Meet), promovida pelo curso de Design de Moda da Univates, iniciou no dia 24, no câmpus de Lajeado. A palestra sobre processo criativo, com Walter Rodrigues, será a última atividade.

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Questionamento de

valores morais vira tema de livro Criada em casa religiosa e acolhida em um prostíbulo. Essa é a história de Maria de Lurdes, protagonista do romance de Maiquel Rohrig

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ouvado Seja Deus é o último livro de Maiquel Rohrig, de Estrela, lançado na 61ª Feira do Livro de Porto Alegre. Ex-alunos e amigos prestigiaram o autor e professor. Segundo ele, comprar livros não é hábito no país. Por isso, ver pessoas dispostas a ler a obra de um profissional principiante é emocionante. As críticas e comentários incentivaram. “Para quem lança os primeiros livro, tudo é novidade.”

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O romance conta a história de Maria de Lurdes. De família religiosa, ela sofre para aceitar sua verdadeira personalidade. Rejeitada pelo marido e pela família, acaba acolhida pela dona de um prostíbulo. Lá, passa por profundas mudanças e tem a fé testada diariamente. Neste ano, Rohrig lançou três livros. Além do romance, foram dois volumes de contos. A ideia dos três é a mesma: questionar valo-

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res morais norteadores da sociedade. No romance, o foco foi a religião, seus dogmas e proibições. Já nos contos, aproveitou para criticar imposições do “politicamente correto” na vida das pessoas. A personagem Maria de Lurdes esteve presente no imaginário do autor por anos. Chegou a escrever contos com ela, mas descartou. O questionamento quanto à religião demandava mais espaço que o tamanho de um conto, reconhece. Depois de encontrar o ritmo de escrita necessário e a coragem para representar honestamente o mundo da prostituição, a história do livro surgiu.

Difícil caminho O mercado editorial não funciona como nos sonhos de criança.” Maiquel Rohrig, Escritor e professor

Rohrig começou a escrever aos 7 anos. Uma frase da professora da 1a série marcou. “Ela elogiou um texto meu, disse que eu seria grande escritor.” A docente nem imaginava que a partir daquelas palavras faria nascer um so-

Recital de piano Local: Espaço Cultural da Clínica Dr. Wilson Dewes O pianista Pedro Augusto Heylmann toca os maiores sucessos da música clássica. A entrada é franca. Ele iniciou os estudos de música em 2004, em Estrela, aos 9 anos de idade. O professor foi Sérgio da Silva.

nho no menino. “Mudou minha vida para sempre.” Naquele ano, pediu de presente de Natal um caderno. Nele escreveu a primeira história, intitulada O Resgate da Princesa. Depois, vieram mais 16 livros. Enviou cada um para no mínimo três editoras, totalizando 51 cartas. “Recebi somente duas respostas, ambas negativas.” O 18º livro teve publicação paga por Rohrig. “Este parecia bom e eu não suportaria vê-lo rejeitado.” O mercado editorial não funciona como nos sonhos de criança, lamenta Rohrig. Segundo ele, não há espaço para autores principiantes. “Quem quiser, talvez precise desembolsar os custos.” O dinheiro para a realização do sonho foi juntado durante anos. “Foi difícil e caro, mas valeu a pena.”


Caminhos

Você e a natureza FOTOS ANDERSON LOPES

Entre os vales e montanhas dos municípios emancipados de Lajeado, o desenvolvimento de pontos turísticos atrai quem busca se conectar com o ambiente

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anhados por arroios e ladeados por imensos morros, os municípios da Microrregião das Trilhas e Cascatas se caracteriza pela variada oferta de desbravamento de ambientes naturais. Visitar Canudos do Vale, Sério, Progresso, Boqueirão do Leão e Gramado Xavier é sintonizar-se com a natureza. O Guia Vem, do jornal A Hora, lançado em 2013, mostra essas belezas. Juntas, as cinco cidades têm menos de 20 mil habitantes, mas com ampla área geográfica. Têm na agricultura o principal fomento econômico. Criações de aves e suínos, produção de leite, reflorestamento e fumicultura respondem pela receita da maioria da população. Predominam as colonizações alemã, italiana e portuguesa. Em Canudos do Vale, o território começa na parte baixa e termina no alto do Vale do Taquari. Cercada de matas nativas, a cidade é lugar calmo, banhado pelo encontro de dois arroios. Com cascatas e penhascos, o interior é cheio de morros, mas a agricultura familiar prospera com projetos alternativos. A religiosidade está em evidência, assim como a devoção ao tradicionalismo. A gruta de Nossa Senhora de Lourdes, destino turístico mais forte do município, fica a dez quilômetros da cidade, na comunidade de Rui Barbosa. Há várias décadas, milhares de fiéis se integram em meio à natureza. O sucesso da festa ao longo dos anos permitiu que a comunidade local erguesse pavilhão, especialmente para

receber familiares e amigos, sempre na primeira quinzena de fevereiro. O churrasco ao ar livre favorece o estilo piquenique, prática mantida por vários participantes.

Entre vales

(...) os municípios da Microrregião das Trilhas e Cascatas se caracteriza pela variada oferta de desbravamento de ambientes naturais.

Visitar Boqueirão do Leão no alto dos vales do Rio Pardo e do Taquari é conhecer geografia diferente. Grandes paredões, cascatas e campings formam algumas das paisagens mais bonitas da região. A cidade preserva tradições italianas e gaúchas, por meio da dança e eventos típicos com farta gastronomia. A economia se baseia na agricultura familiar, com destaque para o cultivo de fumo, leite e suínos. Com pouco menos de oito mil habitantes, a cidade fica na divisa entre os vales do Taquari e Rio Pardo. Tem vasta mata nativa que esconde grutas, cascatas e imponentes paredões de rocha. É por esse emaranhado de

Visitar os municípios da Microrregião das Trilhas e Cascatas é oportunidade de conectar-se com a natureza do local

estradas que se chega aos principais pontos turísticos do município. Distante 1,2 quilômetro do centro, a Cascata do Gamelão é uma das belezas naturais mais visitadas. Situada entre dois paredões, ganhou o nome por ter o formato de uma gamela gigante. De fácil acesso, tem dois poços onde é possível tomar banho, porém, com toda precaução, pois não há salva-vidas. Mais distante do centro,

cerca de 13 quilômetros, na divisa com Progresso, outra agradável surpresa. A Cascata de Colônia Jardim é uma das mais impressionantes dos vales. Não pelo tamanho, por mais de 4 metros de altura, mas pelo contexto todo. É possível caminhar por dentro da rocha, atrás da queda d'água. Ao fundo, uma ponde de pedra serve como travessia, sobre uma sequência de pequenos arcos.

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Na cozinha

Panetone para todos os gostos Característico do Natal, o panetone de frutas cristalizadas não pode faltar para os mais tradicionais. O chocotone e o trufado aparecem como alternativa para amantes de chocolate

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panetone surgiu no norte da Itália, sendo alimento tradicional durante os últimos meses do ano. A Italianinho Alimentos, indústria de panificação da rede Imec, disponibiliza o produto já em outubro. As vendas não decepcionam. O item mostra sua força, sendo consumido muito antes do Natal. Para Vera Bortolini Alves, diretora da Italianinho, os moradores da região dão valor ao produto feito aqui. O diferencial está na validade. A concorrência oferece panetones que duram até nove meses, enquanto os da Italianinho duram três. Por utilizar menos conservantes, o sabor caseiro prevalece, garante Vera. A novidade de 2015 é o panetone trufado. Apesar de oferecido nos anos anteriores, agora é feito com máquina. Essa distribui o ganache dentro do panetone com precisão na dosagem. Antes, faziam à mão. “Era processo cansativo.” Além desse, o panetone sem açúcar também ganha espaço no Natal. Os panetones e chocotones da linha Líder ganharam nova roupagem. Antes vendidos em sachê, agora vêm em uma caixa. “É boa opção de presente”, diz Vera. Com valor mais acessível, foi pensado para quem não pode gastar muito.

Processo minucioso O método de produção do panetone é demorado, e todas as etapas devem ser cumpridas, diz Sérgio Oliveira, gerente de operações da Italianinho. Primeiro, se faz a massa fermentada. Sem ela, a validade diminui e pode mofar mais rápido. As frutas cristalizadas e as passas precisam descansar na água. Os conservantes são descartados ao escorrer o líquido. A mistura na massa só pode ocorrer um pouco antes de atingir o ponto de véu (aglutinação). Depois disso, vêm a pesagem e o descanso. As frutas e passas devem ser adquiridas com antecedência. “Perto do Natal, a procura é muito grande e pode faltar.” As passas precisam ser sem

sementes e de tamanho médio. Do contrário, a impressão será de menos quantidade. “Ela absorve água e fica bem distribuída no panetone.” Durante o processo, não se pode forçar o crescimento do panetone adicionando mais fermento, lembra Oliveira. O forneamento também é importante. O lastro deve estar na força máxima de aquecimento, enquanto o teto na mínima, para não pegar cor tão rápido. No chocotone, o processo é quase o mesmo. Ao invés das frutas cristalizadas e passas, são acrescentadas gotas de chocolate. Elas devem estar congeladas para não se misturar na massa e cortar o efeito do fermento.

Receita Pavê de chocotone Ingredientes Creme – 3 colheres (sopa) de amido de milho – 1 litro de leite integral – 1 lata de leite condensado – 1 xícara (chá) de chocolate ao leite picado – 2 colheres (sopa) de chocolate em pó 50% – 1 lata de creme de leite – 2 colheres (chá) de essência de rum Recheio – 1 chocotone cortado em tiras – 1 e meia xícara (chá) de frutas cristalizadas Decoração – 3/4 xícara (chá) de chocolate ao leite em raspas finas – Cerejas com talo Modo de preparo Em uma panela, dissolva o amido em um pouco de leite e depois misture com o restante do leite, o leite condensado, o chocolate ao leite e o chocolate em pó. Leve ao fogo brando. Mexa sempre até formar um creme. Retire do fogo, deixe esfriar e junte o creme de leite e a essência. Reserve. Em taças, intercale camadas de creme, chocotone, frutas cristalizadas e finalize com o creme. Decore com raspas de chocolate ao leite e cereja. Sirva gelado.


Viver

Coluna

Acidentes domésticos com crianças - Parte 3

Procedimento objetiva autoestima no verão A Programa de perda de dez quilos em 30 dias tem acompanhamento médico, dietas personalizadas e reeducação alimentar DIVULGAÇÃO

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verão chega e com ele a busca pelo corpo perfeito para exibir nas praias e piscinas. Muitos deixam para se preocupar com a saúde e o peso somente neste período. Como alternativa, utilizam as chamadas dietas da moda, que prometem emagrecimento rápido, a qualquer custo. Na maioria das vezes, ocorrem com restrições drásticas na alimentação. O organismo, acostumado ao excesso de alimentos, recebe isso como um estresse. Segundo a esteticista e cosmecêutica, Djane Machado Rodolf Berner, é possível perder peso rapidamente, mas o acompanhamento médico é essencial. O programa de emagrecimento Mais Leve em 30 Dias é a novidade da clínica estética Santuário do Corpo. Elaborado por equipe multidisciplinar, tem criação de dietas personalizadas e aplicação de tratamentos estéticos. A avaliação médica é necessária para identificar se o cliente está apto a receber os tratamentos e intervenções nutricionais e estéticas. No primeiro mês, é realizada dieta para perder peso. Depois desse período, desenvolve-se novo

s crianças pequenas não têm capacidade para avaliar o perigo. Qualquer objeto que encontram em casa pode se transformar em um brinquedo interessante: botões, tampas e rolhas de garrafas, moedas, pregos pequenos, parafusos e até brinquedos com peças demasiado pequenas são uma atração irresistível até os 3 anos. A coluna com o texto Acidentes domésticos com crianças teve as duas primeiras partes publicadas em julho e agosto no Caderno Viver, do jornal A Hora. Acompanhe agora a parte 3 do material. Cuidados com armas: – Não tenha armas em casa. Se tiver, arrume-as ou guarde-as longe do alcance das crianças; – Nunca tenha as armas carregadas em casa; – Nunca deixe as munições junto à arma. Guarde-as em local seguro e inacessível às crianças.

programa, no qual a pessoa passa por reeducação alimentar. A vantagem é realizar o tratamento todo em um só lugar,

diz Djane. Assim, evitam-se divergências nas orientações. “Isso poderia comprometer os resultados do tratamento.”

Passo a passo: •Avaliação médica: acompanhamento clínico com objetivo de detectar possíveis alterações metabólicas e avaliar estado geral de saúde. Solicitação de exames clínicos. Definição de metas de emagrecimento. • Avaliação nutricional: mapeamento comportamental. Personalização da dieta de acordo com os objetivos de perda de peso. Dieta mensal passo a passo. Definição e acompanhamento do plano de ação para cumprir os objetivos e metas de emagrecimento. Inclusas 20 refeições elaboradas por nutricionista. • Avaliação estética: prescrição e acompanhamento estético com drenagem linfática e plataforma vibratória três vezes por semana.

Outros riscos: – Nunca deixe bebidas alcoólicas ao alcance de crianças; – Procure ajuda médica caso seu filho engolir uma substância não alimentar; – Anote os números dos telefones do seu pediatra, do hospital, dos centros de envenenamento e de outros centros de ajuda em local bem visível; – Leia atentamente os rótulos das embalagens antes de usar qualquer produto; – Ensine as crianças a não aceitar bebidas, comida e doces oferecidos por adultos que não conhecem; – Não deixe que crianças com idade inferior a 10 anos andem sozinhas de elevador. Prevenir acidentes domésticos envolvendo bebês: – Nunca deixe o bebê ou a criança sozinha em cima de uma cama, bancada ou móvel onde muda as fraldas e a roupa; – Tenha as fraldas, as toalhas de limpeza e os cremes necessários sempre à mão; – Prepare as roupas com antecedência e tenha-as à mão na altura em que vai vestir a criança.

Francisco Tostes cirurgião- plástico FIM DE SEMANA, 28 e 29 DE NOVEMBRO DE 2015

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Sociedade FOTOS TAMMY MORAES

Palestra de moda

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A jornalista Ana Fritsch abriu as atividades da segunda edição da mostra de Moda, Ensino, Estilo e Tendência (Meet), promovida pelo curso de Design de Moda da Univates. A palestrante (centro) posa com as professoras Fernanda Ost, Josi da Costa Schmitt, Claudia Foletto e Marina Rissinger (foto 1, da esq. para a dir.). Durante a palestra, falou sobre a importância de conhecer a história da moda para os jornalistas da área (foto 2).

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FOTOS FERNANDA TAVARES

Lançamento primavera/ verão 1|

Dia sem Carro

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Um domingo ensolarado fez da terceira edição do Dia sem Carro momento especial. Além de chimarrão e integração entre amigos e familiares, o evento contou com oficinas e exposições. Com a avenida Tallini fechada, bicicletas, skates e rollers modificaram o ambiente. Estela Cardoso (esq.) e Danieli Vogt aproveitaram o dia no evento (foto 1). Hélio Schauren passeou com o filho João Miguel (foto 2). Pablo Martini curtiu sua bicicleta (foto 3).

Na tarde do sábado passado, a Mora Clothing lançou em Lajeado a coleção primavera/verão. Mariana Zagonel Darde, designer e proprietária da marca, veio para sua terra natal, onde compartilhou com amigas e clientes uma tarde de moda e tropicalismo. As amigas Gabriela Hach, Eduarda Cortez e Gabi Quevedo prestigiaram a profissional (foto 1, da esq. para a dir.). Mariana posa ao lado do namorado Nadu Guedes (foto 2).

FOTOS FERNANDA TAVARES

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DIVULGAÇÃO

DANIELA MARONESI

Apreciação da arte As organizadoras do Arte na Escadaria, de Estrela, marcaram presença no último Arte na Praça. Na foto, Lylian Cândido, Adriane Mallmann e Patrícia Pedotte (da esq. para a dir.) prestigiaram a colega Dolores Mussnich, que estava expondo.

Pra Elas

LEILA FRANZ

O evento Pra Elas, promovido pela AliMente, movimentou o público feminino do Vale do Taquari. A artista Cristiana Pretto animou a noite musicalmente. Na foto, Patrícia Vogel (esq.) e Carine Bernhard, sócias na AliMente.

Nova loja

Inaugurou na última semana a 9ª franquia das Lojas Calci, no Shopping Lajeado. A loja começou trazendo moda para toda a família, além de diversas promoções em calçados e acessórios. O atendimento qualificado é parte importante. Na foto, Alderina De Carli, Nilton Colombo e Ana e Elton Wolchick (da esq. para a dir.). DIVULGAÇÃO

Conferência em Portugal

As professoras Maria Dullius, Marli Quartieri e Ieda Giongo (da esq. para a dir.) participaram do CiEMeLP (Colóquio Internacional do Espaço Matemático em Língua Portuguesa). Essa é a primeira edição do evento que ocorre em Coimbra, Portugal. As docentes apresentaram quatro trabalhos. DIVULGAÇÃO

Prêmio

A lajeadense Pati Faedo estreou a peça Um Estranho no Ninho pelo país. Ganhou os prêmios de melhor cenário e melhor qualidade técnica de produção nas categorias do Prêmio Cenym 2015, de Aracaju. Foi indicada m ais uma vez ao Botequim Cultural, como melhor cenário.

Adquirindo conhecimento DIVULGAÇÃO

A Costaneira promoveu evento na loja de Lajeado. Após a recepção, os convidados acompanharam palestra do instrutor de treinamentos da Ceusa Revestimentos, Marcel Cristiano Brunel. O bate-papo abordou as tendências e lançamentos dos revestimentos cerâmicos de 2015 e as próximas novidades para 2016. Na foto, Marcelo Germano, Caroline Muller, Paulo Lorenzoni, Adenilza Passarela e Marcel Brunel (da esq. para a dir.).

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Cerveja artesanal

conquista apreciadores Combinação de malte, lúpulo e fermento ganha diferencial feita artesanalmente. Resulta em bebida pura e encorpada. Receitas trazem sabores que despertam curiosidade

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primeiro contato do homem com o processo de fermentação de cereais aconteceu de maneira inusitada. Do contato com a água, gerou-se o álcool. No Brasil, a cerveja demorou a chegar. Foi impedida pelos portugueses, pois temiam perder mercado dos vinhos. Foi trazida pela família real ao se mudar para sua nova colônia. Hoje, são mais de 300 cervejarias artesanais em todo o Brasil. Só no RS, há mais de 50 com regularização. O cervejeiro é considerado artesanal quando produz em panelas, e não tem equipamento industrializado. A Nano Cervejaria faz cerca de mil litros por mês. A microcervejaria vai de dois mil a 30 mil litros. Em Estrela, os amigos Luís Carlos Cardias, Luiz Bregolin e Luciano Agostini fundaram a Confraria ABC Beer. Tudo começou quando descobriram ser possível produzir cerveja artesanal em casa. “Duvidei um pouco no início”, conta Cardias. A data da primeira produção ficou marcada: dia 10 de outubro de 2010. Ocorreu em uma casa de praia, com equipamento emprestado. A cozinha própria foi montada aos poucos. Hoje, se intitulam os primeiros cervejeiros caseiros de Estrela a produzir a quantidade expressiva de 120 litros. De 2010 até agora, fizeram cerca de 3, 7 mil litros de cerveja

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artesanal. O conhecimento veio de pesquisas e viagens. “Fizemos tour cervejeiro até fora do país.” As receitas seguidas são da escola alemã. Usam basicamente água, malte, lúpulo e fermento. Para experimentar sabores diferentes, as receitas vêm das escolas belgas, americanas e inglesas. Usam mel, coentro, casca de laranja e frutas. Tudo feito na cozinha é cronometrado e anotado. Se atingirem o sabor perfeito, conseguem repetir o processo, esclarece Bregolin. Para o grupo, a fascinação pela cerveja artesanal vem de se tomar algo puro, com 100% de malte. O processo tornou-se familiar, contam. “As mulheres, filhos e amigos são quase mais apaixonados por cerveja que nós.” Para Cardias, a cerveja artesanal veio para ficar e busca participação no mercado. “O diferencial é de beber menos, mas com qualidade.”

FOTOS ANDERSON LOPES

Comportamento

Os confrades Luiz Bregolin e Luís Carlos Cardias fundaram em Estrela a confraria ABC Beer, ao lado de Luciano Agostini. Produzem a própria cerveja desde 2010

Amizade prevalece Exclusividade sempre foi a ambição da Confraria Ratzbier, de Lajeado. Desde 2009, ano da fundação, o desafio era trazer para o Vale do Taquari cervejas que na época não eram encontradas nem na capital. Um restaurante da região, cedido pelo proprietário, foi o espaço necessário para o início de uma marca e conceito, hoje conhecida em todo

O diferencial é de beber menos, mas com qualidade.” Luís Carlos Cardias, Contador e Advogado

o estado. Na época, a tarefa era simplória. Faziam apenas degustação de cervejas e harmonizavam com pratos oferecidos no local. Com o tempo, a curiosidade moveu os confrades. Começaram a se interessar pelos cursos de cervejeiros. Os primeiros eram ministrados em Porto Alegre Depois da prática ser mais difundida, a Univates passou a oferecer o curso de cerveja artesanal no Vale do Taquari. Logo a ideia se espalhou. Na época, saíram do restaurante e passaram a frequentar uma das cabanas do Parque Histórico, cedido pela Administração Municipal de Lajeado. Mas a produção não podia ser feita lá. Depois, passaram a ocupar casa cedida pelo presidente da Confraria na época. Foi quando compraram equipamento com capacidade para fazer 130 litros de cerveja artesanal. Mesmo com rotatividade de participantes dentro da Confraria, uma parte do grupo está


Dicas e curiosidades – As cervejas artesanais devem ser conservadas na posição vertical e em refrigeração. Não é indicado a garrafa pegar luz natural. Isso pode oxidar o lúpulo e o transformar em aromas indesejáveis. – Existe muito mais do que cerveja clara ou escura. Cada estilo de cerveja tem sabor característico, devido à levedura (fermento), maltes, lúpulos, água, ou à soma dos quatro ingredientes. – Fazer cerveja em casa não significa parar de comprar cerveja. – Mesmo a cerveja sendo produzida de forma caseira, é possível atingir altos padrões de qualidade. Sabores e aromas podem ser realçados. – No Brasil, o termo chopp é utilizado para identificar cerveja que não foi pasteurizada. É diferença entre as cervejas convencionais e as produzidas em casa. Nos EUA, tanto a cerveja industrial pasteurizada e as cervejas caseiras (homebrewers) são consideradas cervejas. Não existe diferenciação no nome.

unida desde o começo. Além das amizades, aproveitam para trocar experiências e aprendizados. Nos jantares, sempre degustam uma cerveja produzida por alguém do grupo, harmonizada com um prato.

Cozinha como segunda casa

O arquiteto Márcio Braun produz cerveja artesanal com mais quatro amigos. Na cozinha do grupo, melhoras são feitas regularmente, além de aquisição de equipamentos e ingredientes

Márcio Braun, 28, divide o tempo entre o trabalho no escritório de arquitetura em Estrela e o hobby de confeccionar cerveja. Tudo começou em 2012. Ele e um amigo, motivados pelo desafio de produzir a própria bebida, resolveram aprender. O início foi desafiador. Reuniram alguns equipamentos e, na garagem da casa de Braun, iniciaram a fabricação. Tudo parecia improviso, mas o sentimento de perfeição prevaleceu e mais dois amigos se juntaram. O espaço ficou pequeno. Conseguiram então outro ambiente, emprestado do pai de um dos cervejeiros.

Na nova cozinha, deixavam panelas, fermentadores e barris. Estava apropriado para fabricação. Começaram os investimentos. Trocaram o piso e pintaram as paredes, tornando o ambiente ideal para estocagem do malte, lúpulo e fermento. A geladeira, adquirida recentemente, ajuda na fermentação controlada e maturação das cervejas. A cada mês aprimoram e modificam algo, pois querem facilitar a produção e melhorar a qualidade da cerveja. A equipe aumentou. Estão agora em cinco pessoas. A produção de cerveja tem objetivos defini-

dos. Serve para reunir os amigos, fazer churrasco e aproveitar o momento, avisa Braun. “A cozinha é nossa segunda casa.” A produção é semanal. Das três visitas à cozinha, uma delas é dedicada à produção, enquanto as outras ao acompanhamento. Fazem até 60 litros por mês, dependendo do estilo da cerveja. Conhecimento precisa ser a palavra-chave de quem quer se aprimorar na preparação da cerveja. Por isso, os amigos aproveitam a experiência do movimento dos cervejeiros americanos e aperfeiçoam as técnicas. Tudo vem dos livros e de soluções criativas da internet, garante Braun.

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Linha reta

Materiais inusitados viram

decoração de Natal

Técnica de reaproveitamento de materiais norteia vendas de artesã de Estrela. A busca dos clientes é por itens mais duradouros

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ecorações natalinas são conhecidas pela tradição. Com o vermelho e o verde predominantes, dificilmente as tendências são aceitas. Mas uma parece ter chegado para ficar. O upcycling pode ser adaptado para todo tipo de decoração. Trata de transformar resíduos e produtos descartáveis em materiais de maior valor, uso e qualidade. É o trabalho feito pela artesã de Estrela, Dolores Mussnich, mais conhecida como “Doca”. Todas as peças de decoração produzidas dificil-

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mente necessitam de material comprado. A maioria é tirada do quintal ou doada por amigos e conhecidos. Para o Natal, a novidade é o presépio feito em bucha vegetal. Como vantagem, está a durabilidade. As buchas não mofam e dificilmente saem do formato original. O preço também é mais acessível para quem não pode gastar muito, mas não quer deixar a data passar em branco na decoração. As peças combinam com ambientes mais tradicionais, decorados de forma habitual. Também caem bem em espaços mais clean e monocro-

máticos. “Dá toque natural inconfundível.” Entre outros materiais usados, estão canela, pinhas, corda, musgo, fios de madeira, flores secas, pelo de ovelha, caroço de manga e até folhas secas. Para dar ar envelhecido, os panos são mergulhados em chá. Quase não se utiliza tintas. Para a duração ser maior, é preciso atentar à forma como as peças são guardadas, diz Doca. A artesã não faz cursos. As criações vêm todas da imaginação. Elas são montadas aos poucos, com muita experimentação. No resultado


DIVULGAÇÃO

Reaproveite e crie novidades Velas – Podem ser customizadas de várias formas. São grandes aliadas na decoração natalina. Cordões rústicos, folhas de pinheiro e varas de canelas podem ser os itens necessários para criar algo novo. Copos e taças – São boa base para colocar velas. Se usados invertidamente, dão efeito inusitado. Taças dão ar sofisticado no ambiente. Bolas para a árvore de Natal – Utilize a mais simples, transparente. O interior pode ser customizado com os mais diversos materiais. Desde glitter a fitas metálicas, retalhos de papel e musgo.

FOTOS ANDERSON LOPES

final, entende-se que cada ponto tem seu motivo de uso, diz. Os móbiles de Natal são de filtro de café. Depois de preenchidas, uma folha é costurada à outra. O tom envelhecido e as manchas são feitas com café. O desenho é feito com decoupage. Esses podem ser espalhados pela casa, pendurados em qualquer lugar. Doca participa das feiras

Arte na Praça, em Lajeado, e Arte na Escadaria, em Estrela. A capital também é destino durante eventos na área de artesanato. De acordo com ela, o público está criando cada vez mais a consciência de consumir menos. Por isso, busca produtos de maior durabilidade. A exclusividade e os materiais naturais chamam a atenção, diz. Muitos artesões seguem a moda do

que está vendendo mais, por isso, quem faz trabalho diferente se destaca, opina. A ideia que Doca busca difundir é de apoio ao mercado local. Às vezes, a preferência é por produtos vindos de fora, comprados pela internet. “Enquanto isso, pessoas próximas a nós produzem ótimas peças.” Com artesões locais, o valor também pode ser negociado. Todos ganham, finaliza.

FIM DE SEMANA, 28 e 29 DE NOVEMBRO DE 2015

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DIVULGAÇÃO

Objetos de desejo

FOTOS TAMMY MORAES

Castiçal, da Kiko Sulzbach

Vaso, da Kiko Sulzbach

Natal à mesa Os itens de decoração natalinos seguem a tendência de anos anteriores. Em estilo clássico, vermelho ainda é cor predominante, podendo ser complementada com verde. Artigos em dourado e prateado dão luxo à composição. Para quem não quer utilizar as peças somente durante esta época, vale apostar nos coringas, que fazem parte da decoração o ano inteiro.

Porta-pirex, da Kiko Sulzbach

Peça de vidro, da Kiko Sulzbach

Fruteira de pinhas, da Kiko Sulzbach

Par de castiçais em aço e cristais italianos, da Kiko Sulzbach

Pinhas, da Kiko Sulzbach

Porta-guardanapo em bronze, da Kiko Sulzbach

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FIM DE SEMANA, 28 e 29 DE NOVEMBRO DE 2015

Potes vermelhos, da Kiko Sulzbach

Ornamentação de Natal, da Kiko Sulzbach


Sem erro FOTOS TAMMY MORAES

Vestido festa off white Valência, das Lojas Prata

FOTOS DIVULGAÇÃO

Blusa regata gata Valência, das ata Lojas Prata Sc Scarpin vermelho Prata Shoes, das Pr Lo Lojas Prata

É dia de festa Nada como aproveitar o fim de semana para curtir uma festa. Mas na hora de sair alguns têm a sensação de que nada no guarda-roupa é bom o suficiente. Para elas, o look off white é a pedida. A cor branca agora não é mais exclusiva só da noite de Ano-Novo. A marca Javier é a dica para os homens que não têm medo de vestir o que está na moda e prezam pelo estilo próprio. Já a Araucaria tem proposta off road e toda linha desenvolvida com materiais naturais, para quem gosta de marcar presença.

Camisa jeans Javier, das Lojas jas Prata

Saia evasê floral verde ia, das Lojas Prata Valência,

Mocassim bege/marinho em couro legítimo Araucaria, das Lojas Prata

Bermuda bege sarja Javier, das Lojas Prata

Sa to peep to de Sapato toe nude Prata Shoes, das Lojas Prata

Sapato esporte areia em couro legítimo Araucaria, das Lojas Prata

Polo pique mostarda poá Javier, das Lojas Prata

Calça jeans skinny Javier, das Lojas Prata

Carteira masculina café em Ca couro legítimo Araucaria, co das Lojas Prata

FIM DE SEMANA, 28 e 29 DE NOVEMBRO DE 2015

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