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REPRODUÇÃO

Fundado em julho de 2002 Lajeado, quinta-feira, 19 de novembro de 2015 Ano 12 - Nº 1472 Avulso: R$ 1,00 Fechamento da edição: 21h

SALÁRIO ADICIONAL

BELLATOR

Roberta Paim estreia na competição A lajeadense Roberta Paim Rovel coloca a invencibilidade à prova contra a canadense Jullia Budd. Luta ocorre amanhã, às 20h, nos Estados Unidos.

Parlamentares cobram pagamento do 13º salário O

presidente do Legislativo de Lajeado, Carlos Ranzi (PMDB), ainda não autorizou o depósito do 13º salário dos vereadores. O repasse foi considerado ilegal pela Justiça, em 2009, forçando a devolução de dinheiro. No ano

passado, 11 assinaram requerimento para voltar a receber o benefício. A decisão veio após o Tribunal de Contas do Estado (TCE) mudar de posição e julgar lícito o pagamento. Hoje, a Página 4 sessão plenária ocorre às 19h, na Univates.

VIOLÕES E HARPAS

Grupo prepara shows

BM tem menor efetivo em 30 anos ANDERSON LOPES

ANDERSON LOPES

Grupo com 40 integrantes, todas mulheres, ensaia para as apresentações natalinas. Iniciativa começou faz dez anos. Conexão CRUZEIRO DO SUL

Asfalto depende do Estado Município aguarda liberação para pavimentar as ruas Albino Fleck e Laura Azambuja. Página 9

TEMPO NO VALE Quinta-feira no Vale: nebulosidade variada com chance de chuva Mínima: 20°C - Máxima: 28°C

CORPORAÇÃO COMPLETA 178 ANOS: o saída de 1,7 mil PMs neste ano, maior parcela por aposentadorias, aumenta o déficit de efetivo na corporação. Faltam dez mil servidores no RS, metade da atual tropa. No Vale do Taquari, defasagem chega a 40%. Condição força comandos a aprimorar gestão Página 12

CONCURSO PÚBLICO

Governo projeta substituir profissionais do Icos A Administração Municipal de Lajeado programa concurso público para substituir quadro de profissionais destinado pelo Instituto Continental de

Saúde (Icos), contratado em 2012. A medida, em fase de debates, depende de mudanças no regime de contratação de servidores do município. Página 6


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A HORA · QUINTA-FEIRA, 19 DE NOVEMBRO DE 2015 EXPEDIENTE

Ideias

Diretor Geral: Adair Weiss Diretor de Redação: Fernando Weiss Diretor Comercial: Sandro Lucas Diretor Administrativo: Fabricio Almeida

A exploração agrossilvipastoril e a pequena propriedade rural no Código Florestal federal

REDAÇÃO Av. Benjamin Constant, 1034/201 Fone: 51 3710-4200 CEP 95900-000 - Lajeado - RS www.jornalahora.inf.br ahora@jornalahora.inf.br

A

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Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. Tiragem média por edição: 7.000 exemplares. Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística)

Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS

INDICADORES ECONÔMICOS MOEDA

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COMPRA

VENDA

Dólar Comercial

3,7915

3,7936

Dólar Turismo

3,7000

3,9400

Euro

4,0329

4,0352

Libra

5,7688

5,7712

Peso Argentino

0,3932

0,3936

Yen Jap.

0,0307

0,0307

falta de conhecimento, mais propriamente dos leigos à área jurídica, quanto às legislações que regem a sociedade, é um fator lastimável para o seu desenvolvimento. Em se tratando de normas, como as do Código Florestal (Lei nº 12.651/2012), a ignorância é realmente expressiva. Nesse sentido, é válido analisar o que prevê em relação à pequena propriedade rural, em especial, ao disposto no Art. 61-A, que possibilitou a continuidade de atividades agrossilvipastoris (agricultura, silvicultura e pecuária) em Áreas de Preservação Permanente (APP) cujas terras já eram exploradas anteriormente a 22 de julho de 2008. Para alguns, essa alteração da lei é um retrocesso legislativo, haja vista que ainda se vá permitir que ocorram danos ambientais em áreas que deveriam ser preservadas. Já, para outros, a legislação passada era impraticável perante a sociedade rural, em vista da sua quantidade de limitações ambientais, o que deixou a maior parte dela na ilegalidade. 1 – A lei buscou eliminar essa lacuna que existia entre a norma ambiental e a sua exequibilidade pelo proprietário rural, de forma

Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.

ÍNDICE

MÊS

0,78

9,47

IGP-DI (FGV)

10/2015

1,76

8,90

IGP-M (FGV)

10/2015

1,89

8,36

INPC (IBGE)

10/2015

0,77

9,07

INCC

10/2015

0,27

6,66

10/2015

0,82

8,53

IPC-A (IBGE)

Salário Mínimo/2015 R$ 788,00

TAXAS E CERTIFICADOS (%)

MÊS

ÍNDICE MÊS (%)

ACUMULADO ANO (%)

TJLP

7,0

Selic

14.25%(meta)

TR

0,1790

1,5670

CDI (Mensal)

10/2015

1,1077

10,7699

Prime Rate

10/2015

3.25

3,25 (Previsto)

Fed fund rate

10/2015

0.25

0,25 (Previsto)

/Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1068.7 – cotação do dia 18/11/2015

BOLSAS DE VALORES

PONTO VARIAÇÃO (%) FECHAMENTO

Ibovespa (BRA)

47435

0,40

Dow Jones (EUA) 17.490

0,04

S&P 500 (EUA)

2.050

-0,13

Nasdaq (EUA)

5.036

0,99

DAX 30 (ALE)

10.960

-0,10

Merval (EUA)

13.674

-0,52

cotação do dia anterior até 17h45min

Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 43,57 em 18/11/15

[...]que ainda se vá permitir que ocorram danos ambientais em áreas que deveriam ser preservadas.

Ezequiel Pedro Ludwig Bacharelando em Direito Centro Universitário – Univates

lugares dificulta a mecanização dos processos, e, as APP’s ocorrem em grande número, sendo que os locais que restam como agricultáveis precisam dar suporte às várias atividades rurais da região. Se consideradas as regras no sentido de beneficiar as pequenas propriedades rurais e as situações consolidadas, os impedimentos do Código não serão tão significativos. 3 – As normas relativas à pequena propriedade rural tornaram a lei exequível, de modo que não onerou demasiadamente os pequenos proprietários quanto a requisitos de preservação, permitindo-se que continuem suas atividades em grande parte de suas terras, sem estarem, ao mesmo tempo, deixando de preservar o meio ambiente, o que no Vale do Taquari é muito representativo, apesar do grande desconhecimento.

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ÍNDICE ACUMULADO MÊS (%) ANO (%)

ICV Mes (DIEESE) 10/2015

que não reduzirá áreas que, de fato, estavam sendo preservadas, mas, ao torná-la mais viável, fará surgir novas áreas preservadas. Razão que também se justifica pela exigência de legalizar as propriedades junto ao CAR (Cadastro Ambiental Rural), mas que agora ocorre de modo mais compreensível. 2 – As áreas cultivadas em APP até 22 de julho de 2008 são denominadas de áreas consolidadas, fator que beneficia os produtores do Vale do Taquari. Onde o relevo em muitos

A

lei estabelece que é função do Conselho Federal e dos conselhos regionais de Contabilidade a fiscalização do exercício da profissão contábil. Afinal, o que significa “fiscalizar o exercício da profissão contábil”? Significa fiscalizar o profissional? Achamos oportuno abordar essa questão, pois ela levanta um problema recorrente na área contábil, que é a eterna omissão dos conselhos de Contabilidade sempre que o assunto envolve a contabilidade, como no caso da introdução pela Receita Federal de mecanismos que dificultam o exercício da profissão; e dos escândalos recorrentes na economia e nas finanças brasileiras (desvios, falcatruas, contabilidade criativa, superfaturamento e etc). O que observamos é que as direções dos conselhos de Contabilidade adotam uma postura sempre neutra quanto a essas denúncias. Parece até que a profissão contábil não tem um órgão de fiscalização, que essas entidades servem apenas para arrecadar recursos, que são aplicados em benefício de seus membros e não da profissão. Chega-se a comentar, inclusive, que o Conselho Federal de Contabilidade

se transformou em uma confraria de amigos, cujos membros são indicados por eles mesmos, e não eleitos pelo voto dos profissionais de cada estado. Infelizmente, é o que se constata após avaliar os fatos, mas não é assim que deveria ser. O nosso conselho profissional deveria exercer melhor o seu papel social, já que essa entidade foi criada como um prolongamento do Estado, para atender o interesse público nos casos que envolvem a contabilidade. Esse prolongamento decorre do poder de “polícia” que o conselho detém, e que deve ser exercido sempre em função da coletividade. Em caso de desvios de recursos, por exemplo, há um sinal evidente de que a contabilidade não está sendo bem aplicada. Nesse caso, o Conselho deve intervir e verificar o que aconteceu a fim de proteger a coletividade. E, assim por diante, em todos os assuntos que envolvem a contabilidade, o Conselho tem o dever de intervir e apurar o que está acontecendo, mantendo-se sempre vigilante e atento no exercício dessa função. Nesse contexto, é nítida a enorme responsabilidade social que o Conselho de

Salézio Dagostim contador, pesquisador contábil, professor da Escola Brasileira de Contabilidade (Ebracon)

Contabilidade tem. E, no exercício desse poder de policiamento, ele precisa zelar pela ética e pela habilitação técnica. Em tempo, zelar pela ética é zelar pelos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano. Concluindo, os conselhos de Contabilidade, tanto no nível federal como no regional, não podem mais se omitir adotando essa posição cômoda de neutralidade, tal como vêm fazendo toda vez que o assunto diz respeito à contabilidade. É por isso que precisamos implementar mudanças urgentes na forma de gestão desse órgão. Ele foi criado para defender a sociedade, e é assim que deve se portar, sempre visando atender a coletividade, para a valorização da profissão contábil e dos seus profissionais.


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A HORA · QUINTA-FEIRA, 19 DE NOVEMBRO DE 2015

Rodrigo Martini martini.jornal@gmail.com lentem.wordpress.com

Uma cadeira, um extintor e a luz de emergência

O

que seria dos políticos sem as promessas? Como garantiriam votos – ou aplausos – não fosse pelas promessas? No Brasil, em meio a tanto descrédito político, deveria ser crime hediondo não cumpri-las. Aliás. Perdão pelo exagero. Talvez uma improbidade administrativa bastaria para impor mais responsabilidades ao gestor. As falsas promessas são danosas. Eu explico. Por vezes, planejamentos de vidas são baseados em projeções. Essas, balizadas muitas vezes nas palavras de agentes públicos. E numa democracia representativa, em tese, deveríamos confiar naquilo que nosso representante anuncia. Por exemplo. Se um presidente ou governador assegura a construção de um megaempreendimento em uma cidade X, é de se esperar que muitos contribuintes optem por uma mudança de vida para esse determinado município. Afinal, pela promessa do gestor, haverá empregos e desenvolvimento nesse local. É um chamariz e tanto para momentos de crise. O breve exemplo serve só para demonstrar o quão responsável devem ser as promessas e anúncios. São milhões de brasileiros migrando de cidade em cidade em busca de melhores oportunidades todos os anos. E para esses, qualquer perspectiva positiva serve de critério para a escolha de um novo lugar para viver. Mas o agente público parece des-

A amnésia dos eleitores permite a ciclicidade de tais façanhas.”

preocupado com tal situação. A busca pela perpetuação no poder não permite a ele tal preocupação. Ela é inócua perto do desejo da possível eleição, ou mesmo de uma exitosa reeleição. E com isso, as promessas seguem a esmo. Sem obsessão alguma com o efetivo cumprimento de determinadas metas. Esses comprometimentos mentirosos, na maioria das vezes, ocorrem durante o período eleitoral. As campanhas costumam ser recheadas de falsos deveres, e isso é histórico no Brasil. A amnésia dos eleitores permite a ciclicidade de tais façanhas. Mas os dispersos pactos

Autovalorização gera desvio de função Tem muito Cargo Comissionado (CC) se autovalorizando e cobrando salário maior em Lajeado. Entre os casos, está o do recémnomeado assessor técnico de Projetos Especiais da Secretaria de Governo (Segov), cujo salário é de CC4. Ocorre que tal servidor, na verdade, atua como um subsecretário na Secretaria do Meio Ambiente (Sema), onde não há CC4 disponível a ele.

Se o Ministério Público (MP) descobrir isso, o prefeito poderá ser responsabilizado pelo evidente “desvio de função” de tal servidor. É ilegal tal situação, obviamente. Mas a promotoria precisa correr. Pois já tramita na câmara um projeto de lei que cria o cargo de coordenador de Gestão do Meio Ambiente, na Sema, a ser ocupado pelo funcionário em questão. Claro, com salário de CC4.

são ainda mais dolosos durante a gestão do agente público. E disso a região está saturada. São inúmeras promessas descumpridas pelo caminho. Podemos citar as aguardadas obras de acesso asfáltico para os pequenos municípios, prometidas no distante 1998 pelo então governador Antônio Brito. Certamente, teve quem investiu em áreas lindeiras, imaginando a valorização do terreno e a proximidade com o desenvolvimento. Danou-se. E tem mais, obviamente. Há exatos quatro anos, em novembro de 2011, o ex-governador Tarso Genro anunciou R$ 40 milhões em investimentos na educação do estado, tudo em parceria com o governo federal. O prenúncio pomposo estampou capas dos principais jornais da capital e do interior. Elevou às alturas, naquela altura, o gestor. Para o Vale do Taquari, foi anunciado, entre outros, investimento de quase R$ 80 mil na aquisição de materiais e aparelhos para equipar um laboratório de cozinha e serviço culinário da escola técnica de Estrela, onde o ensino é gratuito. Hoje, a realidade é desalentadora. Após 48 meses da promessa dos governos estadual e federal, o espaço recebeu, daquela verba prevista, uma cadeira, um extintor de incêndio e uma luz de emergência. E nenhum político veio a público anunciar isso. Muito menos quem foi aplaudido no passado.

Câmara na Univates Interessante a estratégia do presidente do Legislativo lajeadense, Carlos Ranzi (PMDB), de levar a sessão plenária desta semana para os ambientes da Univates. Aliás, o jovem peemedebista se destaca pelas atitudes pró-ativas, aproveitando bem o destaque dispensado ao líder da câmara. Sobre o evento, será uma boa oportunidade para os vereadores explicarem o próprio 13º salário.

Tiro Curto – Nesta semana, o Ministério Público Federal exigiu a presença de engenheira do próprio MPF fiscalizando as obras de asfaltamento do PAC, em Lajeado; – Reunião do PMDB, na segunda-feira, foi de muitas críticas ao governo de Luís Fernando Schmidt. No início de dezembro, ocorre novo encontro, com votação dos associados pelo fim ou não da coligação com o PT em Lajeado. O PMDB quer indicar o candidato para majoritário, e não descarta convidar um nome filiado – hoje – ao PP para tal; – Em Estrela, o prefeito Rafael Mallmann (PMDB) atua sem oposição na câmara. Felipe Schossler e Paulo Scheren, que abandonaram a oposição já este ano, vão sair do PPS e buscar espaço no PTB em março de 2016. Enquanto isso, toda a cúpula do PT vai migrando aos poucos para o PV. Marco Wermann será o próximo; – Gerente da empresa responsável pela varrição urbana em Lajeado, Eloir Deitos reclama de perseguição por parte da equipe de fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente. Segundo ele, a fiscal, envolvida na polêmica do Cartel do Lixo, estaria exagerando “para mostrar serviço”. Ele contesta notificação sobre pagamento equivocado à funcionários; – Na suplência da câmara de Lajeado, Rui Reinke (PROS), o “Adriel”, foi deixado de lado outra vez pelo vereador Delmar Portz (PSDB). O tucano pediu licença do cargo por 15 dias, e não solicitou a nomeação do suplente para ocupar a vaga. A mesma cena ocorreu em setembro; – Uma casa teve parte da estrutura abalada pelas máquinas da prefeitura de Taquari, afirma a proprietário. O poder público não quer pagar. O caso virou Boletim de Ocorrência na polícia no dia 1º de outubro. – Governo de Lajeado vai firmar convênio com a Instituição de Crédito Comunitário Portosol. Em 2009, a ONG – qualificada como OSCIP – foi motivo de forte discussão no Congresso entre os senadores do PMDB, Renan Calheiros e Pedro Simon.

“Errar é humano. Culpar uma outra pessoa é política.”

Hubert Humphrey


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Política

Assembleia propõe reajuste de 8,1% ESTADO – A Assembleia Legislativa protocolou nessa terça-feira o projeto para reajustar em 8,1% os salários dos servidores efetivos e dos cargos em comissão. A revisão

dos salários também vale para funções gratificadas, aposentados e pensionistas. Caso aprovado, os vencimentos entram em vigor no próximo ano.

Vereadores pressionam por 13º salário Em 2014, 11 parlamentares assinaram requerimento pedindo a volta do benefício RODRIGO MARTINI

Lajeado

O

presidente do Legislativo Carlos Ranzi (PMBD) ainda não autorizou o depósito do 13º salário dos vereadores neste ano. A situação causa desconforto entre alguns parlamentares favoráveis ao pagamento do benefício. Para a assessoria jurídica da câmara e para o Tribunal de Contas do Estado (TCE), não há impedimento legal para o repasse. Caso seja depositado, o custo supera R$ 75 mil. Djalmo da Rosa (PMDB), Ildo Salvi (PT), Élio Lenhart (PT), Paulo Door (PMDB), Ernani Teixeira (PDT), Delmar Portz (PSDB), Antônio Schefer (SDD), Waldir Gish (PP), Carlos Kayser (PP), Círio Schneider (PP) e Lorival Silveira (PP) são os vereadores favoráveis ao pagamento do 13º. Heitor Hoppe (PT), Sérgio Rambo (PT) e Sérgio Kniphoff (PT) são contrários. De acordo com o assessor jurídico da câmara, Flávio Ferri, o pagamento do benefício ocorrerá dentro da legalidade. “Nada, dentro da lei, impede o pagamento. Mas a decisão de autorizar ou não cabe ao presidente. É uma decisão política. E em caso de negativa, os vereadores podem buscar por outros meios”, esclarece. Até o momento, Ranzi não confirma o pagamento. Afirma não ter certeza sobre tal decisão, e lembra que os vereadores poderão requerer na Justiça tal remuneração extra. Ele já buscou informações junto ao Ministério Público (MP). “Tive reunião com o promotor de Justiça. Me informou que é legal, que o entendimento deles é que é possível pagar.” O presidente confirma ter sido procurado por alguns vereadores que solicitam agilidade no pagamento do 13º. Mas ele prefere não polemizar a situação. “Me pediram se vou pagar. Não foram todos que me perguntaram sobre isso”, comenta. O depósito bancá-

Presidente Carlos Ranzi diz que foi questionado por vereadores sobre a decisão de pagar ou não o 13º referente a 2015

rio precisa ser efetivado até o fim do ano. Um dos líderes do PP em Lajeado, o vereador Waldir Gish (PP) defende o repasse aos parlamentares. Para ele, a câmara local é uma das mais enxutas e econômicas do estado. “Poderíamos gastar até 6% do orçamento, e estamos distantes disso. Além do mais, sempre sobra recursos no Legislativo, suficientes para auxiliar outras entidades. Por isso, acho justo o 13º. Está na lei.”

Nada, dentro da lei, impede o pagamento. Mas a decisão de autorizar ou não cabe ao presidente. É uma decisão política.” Flávio Ferri Assessor jurídico da câmara

Dois benefícios dos cofres públicos O pagamento do valor aos vereadores gera situações curiosas. O parlamentar Carlos Kayser (PP), por exemplo, é fiscal de obras concursado na prefeitura de Lajeado, atuando na Secretaria de Planejamento (Seplan). Pela função, já recebe um pagamento anual pelo benefício trabalhista previsto na legislação. Ou seja, com o 13º recebido como vereador, serão dois benefícios por ano pagos com recursos públicos. “Várias câmaras do país pagam. E se está na Constituição, eu sou favorável ao recebimento. Embora seja uma situação discutível.” Segundo ele, caso seja apontada qualquer ilicitude no pagamento, ele se posicionará contrário ao repasse.

“Não me preocupo se vão pagar” Antônio Schefer (SDD) assinou o requerimento encaminhado em setembro do ano passado ao então presidente Djalmo da Rosa (PMDB), solicitando a volta do 13º aos vereadores. Hoje, afirma estar despreocupado com o pagamento do bene-

fício. “Não muda nada receber ou não. Não to nem aí. Quem tem que decidir se o repasse está dentro da lei são os órgãos competentes para isso”, resume. Por outro lado, o vereador Paulo Dorr (PMDB), que assumiu cadeira neste ano, após morte de Hugo Luis Vanzin (PMDB), afirma necessitar do 13º. “Vou pela maioria, desde que o jurídico ateste a legalidade. Sou sincero. Estou apertado financeiramente.” Para ele, é preciso maior fiscalização sobre os gastos do Judiciário. “Tem juiz ganhando quase R$ 5 mil só de auxílio moradia”, exemplifica.

Devolução de valores em 2009 A remessa desse benefício às contas dos vereadores reiniciou em 2014, após o TCE decidir pela legalidade do pagamento que estava suspenso desde 2009, quando a Justiça de Lajeado deferiu uma liminar, atendendo ação civil pública ajuizada pelos promotores Carlos Augusto Fiorioli, Veloci Melo Pivatto, Neidemar Fachinetto e Sérgio da Fonseca Diefembach. O objeto da ação questionava

a legalidade de valores recebidos pelos parlamentares locais na legislatura 2005/2008, como 13º salário e verba de representação. Essa liminar concedeu medida cautelar de constrição judicial dos veículos identificados como de propriedade dos vereadores, com averbação nos prontuários respectivos junto ao Detran/RS, tudo para garantir o êxito da ação civil pública. A ação declarava inconstitucional a lei municipal que autorizava o pagamento, e condenava os vereadores à devolução dos valores recebidos naquele período. Com a decisão judicial, todos os parlamentares e suplentes que receberam 13º tiveram que ressarcir os cofres públicos. O vereador Paulo Door, por exemplo, devolveu R$ 16 mil em 2015 referente a esse processo. No ano passado, os vereadores receberam valores de 2014, e também aqueles retroativos de 2013, referentes ao primeiro ano da atual legislatura.

Sessão na Univates A sessão plenária de hoje ocorre no Teatro da Univates, a partir das 19h. São dois projetos de lei previstos para votação. O primeiro aprova a planta de valores dos imóveis, e estabelece a política tributária para o exercício de 2016, aumentando em 9% o valor do IPTU. Também será votado o projeto de lei que concede o título de Cidadão Lajeadense ao padre Antonio Puhl, proposta assinada pelas bancadas do PT, PMDB, PDT e PP. Após o expediente, está agendada a apresentação da Orquestra de Concertos de Lajeado (Oclaje).


Política

A HORA · QUINTA-FEIRA, 19 DE NOVEMBRO DE 2015

Audiência debate abastecimento de energia elétrica no RS Estado A demora das concessionárias para religar a energia elétrica depois dos temporais registrados foi debatida ontem em audiência pública na Assembleia Legislativa (AL). O encontro foi convocado pela Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, presidida pelo deputado Adilson Troca (PSDB). A reunião teve participação de dirigentes das três concessionárias que distribuem energia no estado, RGE, AES Sul e CEEE. Os três integrantes das empresas – Antônio Carlos de Oliveira, da AES Sul; Roberto Sartori, da RGE; e Paulo de Tarso Pinheiro Machado, do grupo CEEE – mostraram os planos de investimento que vêm realizando nas áreas de abrangência, as melhorias projetadas nas linhas de transmissão, subestações e ampliação da rede. Atribuíram à severidade do fenômeno El Niño os danos provocados na distribuição de energia, o que se estendeu também a outros setores, provocando os decretos de situação de emergência em dezenas de municípios. A AES Sul lamentou os episódios que atingiram 118 municípios controlados pela concessionária, com 500 mil clientes. Dos 490 mil atingidos pelos temporais e que ficaram sem energia, 334 mil tiveram o religamento em 24 horas. Para 470 mil clientes, demorou 96 horas o retorno da energia, disse o presidente da AES Sul, Antônio Oliveira.

Tanto Roberto Sartori, presidente da RGE, quanto Paulo de Tarso Pinheiro Machado, da CEEE, apresentaram os procedimentos adotados durante os dias críticos gerados pelas tempestades. A CEEE enfrentou a severidade da situação na capital, onde até a rede subterrânea sofreu impacto, e nas ilhas do Guaíba. Um comitê de crise gerenciou a situação, relatou o diretor de Distribuição, Júlio Elói Hofer, enfrentando as consequências da queda de 600 árvores sobre postes que romperam cabos de distribuição de energia, impactando quatro subestações, 16 linhas de transmissão, 293 alimentadores e a queda de 438 postes. Nas primeiras 24 horas, 93% dos 390 mil clientes da CEEE recuperaram a energia.

Escuridão e protestos O drama dos clientes das concessionárias, em especial da AES Sul, resultou em protestos na BR116, em Esteio; na BR-290, na saída de Porto Alegre; na RS-240, no bairro Scharlau, em São Leopoldo; na ligação entre Lindolfo Collor e Portão; e no bloqueio de ruas e avenidas em Canoas. De cinco a 35 dias sem luz elétrica, os clientes apontam para o descaso no contato com o atendimento ao cliente pelo 0800, canais de acesso disponibilizado pelas concessionárias para o aviso da queda de energia, identificam negligência no uso de talas de madeira para segurar os velhos postes em vez de trocá-los por postes de concreto. DIVULGAÇÃO / AL

Deputados definiram a criação de um grupo para agilizar os atendimentos

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Cidade refaz programa para obras em calçadas Legislativo aprovou projeto nessa terça-feira DIVULGAÇÃO

Mato Leitão

O

município institui a nova etapa do Programa Calçada Legal, visando parceria entre administração municipal e proprietários para construção e reformas de passeios públicos. Projeto foi aprovado pela Câmara de Vereadores na sessão dessa terça-feira. De acordo com o governo, para aderir ao programa, proprietários dos lotes de determinada quadra deverão encaminhar requerimento manifestando interesse. Conforme projeto, fica a cargo dos proprietários a compra dos materiais, contratação da mão de obra, pagamento pelo

Município oferece benefícios na elaboração do projeto e execução das obras

serviço, fiscalização das obras, construção de muro de contenção, quando necessário. Ao município, cabe analisar a viabilidade do pedido, elaboração do projeto padrão. Além disso, recolhimento da ART, fiscalização, preparação do local, alinhamento do meio fio, fornecimento de pó de

brita e areia para a cancha. O programa, reforça o governo, atende apenas a demanda de calçadas que foram danificadas por decorrência do tempo ou por questões naturais. Não serão beneficiados passeios que tiveram prejuízos decorrentes da execução das obras.


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A HORA · QUINTA-FEIRA, 19 DE NOVEMBRO DE 2015

Cidades

Associação de moradores realiza assembleia LAJEADO – A presidência da Associação dos Moradores do Bairro Morro 25 realiza assembleia geral no dia 30. O encontro

ocorre na sede, na rua Theodoro Wiebbeling, 95, a partir das 18h30min. Na pauta, debate e votação do estatuto social da entidade.

Governo programa concurso para a Saúde Secretaria aguarda novo regime de contratações para trocar profissionais do Icos DIVULGAÇÃO

Lajeado

31,2 milhões pelos serviços nos postos de saúde, em centros de atendimento psicossocial e em outros setores das secretarias de

A

s recorrentes variações no quadro de profissionais destinados pelo Instituto Continental de Saúde (Icos) para o atendimento na Secretaria da Saúde motivam plano da administração municipal. O governo pretende substituir trabalhadores terceirizados por concursados a partir da realização de concurso público. Contudo, o avanço da proposta depende de mudanças no regime de contratações do Executivo. De acordo com o secretário da Saúde, Glademir Schwingel, não há nenhuma definição sobre a questão. Mas revela preferência do governo por profissionais concursados. “Se justifica mais, pois o servidor Icos é instável. Há muita mudança, pessoas seguindo para outras cidades. É complicado na medida que investimos no aperfeiçoamento e na quali-

Saúde e Trabalho, Habitação e Assistência Social. Cerca de 120 profissionais atendem em 15 diferentes funções.

OBSERVATÓRIO PROMOVE DEBATE

Integrantes do OS debateram com Schwingel terceirização com o instituto

ficação pessoal.” Schwingel aponta que desde a contratação do Icos para fornecer mão de obra, ainda em 2012, uma comissão se reúne de forma mensal para avaliar a produção do mês anterior. A partir disso, projeta ações para fazer cumprir o contrato com o instituto. “Quase todos profissionais, como médicos, são via Icos. Só não saiu concurso de maior monta ainda porque a prefeitura está trabalhando em

cima do novo regime.” A partir da conclusão das mudanças, programa Schwingel, a Secretaria da Saúde reforçará o debate sobre o fim da relação com o instituto e estudar de fato concurso público. O novo regime, porém, não tem prazo definido. Foge da minha alçada, destaca o secretário. O instituto tem contratos desde 2012 com o município. Desde então, já recebeu mais de R$

Grupo criado com o objetivo de analisar e divulgar informações relativas ao comportamento de entidades e órgãos públicos, o Observatório Social Lajeado (OS) tem motivado discussões acerca da eficácia dos recursos aplicados pelo governo municipal. Na semana passada, integrantes da organização se reuniram com Schwingel para debater o contrato firmado com o Icos. A abertura do secretário às sugestões provoca satisfação do grupo, enaltece o presidente Fernando Arenhart.

“Entendeu que algumas críticas eram procedentes e deu explicações sobre pontos específicos, reconhecendo que a situação do Icos não é a melhor possível”, destaca o advogado. Conforme avaliação do OS, o município aumentou aplicações na saúde a partir da gestão plena, mas é preciso melhorar a eficiência desses investimentos. “Com relação ao instituto, por exemplo, não está sendo cumprido o planejado. A lógica de terceirização seria baratear o serviço.”

Governo investe em reforma na escola do distrito de Costão Estrela A Secretaria de Educação (Smed) anuncia investimentos na escola José Bonifácio, no distrito de Costão. O município apli-

cará mais de R$ 62,4 mil para a reforma do refeitório e ampliação da cozinha. A obra contempla uma área de 110,16 metros quadrados e a ordem de início dos trabalhos será

assinada pelo prefeito Rafael Mallmann na segunda-feira. A obratem prazo para execução de 90 dias a partir da autorização para o início dos trabalhos. A escola atende cerca de 140

alunos, do jardim ao 9º ano. Os estudantes são provenientes de Costão, São José, Chá da Índia, Linha Geraldo e Wolf. Neste ano o prédio recebeu reforma e pintura, em uma parceria do Círculo

de Pais e Mestres com a administração municipal. Com recurso que recebe dos Correios por sediar um posto da empresa, o CPM custeou a pintura, material e mão de obra.


Cidades

A HORA · QUINTA-FEIRA, 19 DE NOVEMBRO DE 2015

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Projeto aumenta rigor e valor da multa por jogar lixo do carro

Velocidade na BR-386 aumenta

Texto está em análise na câmara e torna prática infração grave

Vale do Taquari

País

ANDERSON LOPES

A

Comissão de Constituição e Justiça da Câmara analisa projeto que classifica como infração grave o ato de atirar objetos de dentro de veículos. Caso avance, a medida deve ampliar o valor da multa para quem for flagrado cometendo a infração. A proposta é do deputado Veneziano Vital do Rêgo (PMDB-PB) e pretende alterar o Código de Trânsito (CTB). Hoje, a prática é considerada infração média, tendo como punição a perda de quatro pontos na carteira e multa de R$ 85,13. Na justificativa do projeto, o deputado ressalta os danos ao ambiente com a sujeira nas vias, além do desrespeito aos demais condutores e pedestres. Também relata a possibilidade de acidentes provocados por objetos deixados nas ruas e rodovias. Relator da Comissão de Viação e Transportes, o deputado Fabio Reis (PMDB-SE) recomendou a aprovação do projeto na Câmara. Para ele, a proposta aumenta a segurança no trânsito e reduz a poluição. Inspetor chefe da 4ª delegacia da PRF, Adão Vilmar Madril defende a mudança. Segundo ele, é comum motoristas jogarem sacos de lixo, garrafas plásticas e outros materiais descartáveis

A velocidade de 100 Km/h no trecho duplicado da BR-386 entre Canoas e Estrela deve valer na próxima semana. Pelo menos é o que afirma a superintendência regional do Dnit. Conforme o departamento, estão sendo feitas adequações na sinalização. A expectativa é que a mudança na velocidade ocorra entre os dias 26 e 27, caso as condições meteorológicas permitam. O aumento vale apenas para veículos leves. Caminhões e ônibus permanecem com a velocidade máxima de 80 km/h. A alteração no limite é resultado de um levantamento feito pela autarquia em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal.

Danos ao ambiente e chance de provocar acidentes estão entre as justificativas para a mudança no Código de Trânsito

pela janela dos carros. “Como a multa é irrisória, o pessoal não se preocupa.” Conforme Madril, a infração é mais comum nas cidades do que nas rodovias e os flagrantes são difíceis. “As pessoas que cometem o ato costumam jogar o lixo quando têm certeza que não há testemunhas. É uma infração difícil de ser visualizada.” Para o chefe da PRF, o aumento da multa é a única forma de impedir que os casos se repitam. Cita como exemplo o aumento da rigidez para os casos de ultrapassagem em local perigoso. No ano passado, a multa para

a infração subiu, podendo chegar a R$ 2 mil. De acordo com

Madril, o número de flagrantes reduziu desde então.

LEGISLAÇÃO Como é hoje O artigo 172 do Código de Trânsito classifica como infração média o ato de atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias. Pena: multa de R$ 85,13 e perda de quatro pontos na carteira. Projeto de lei A proposta pretende classificar a prática como infração grave. Pena: multa de R$ 127,69 e perda de cinco pontos na carteira.

Assembleia ocorre dia 24 Encantado O Fundo de Aposentadoria e Pensão do município apresenta as contas do ano, a atual situação financeira da entidade e entrega os extratos individuais na assembleia geral do dia 24. O encontro ocorre a partir das 18h30min, no auditório Imigrante do Centro Administrativo. Todos servidores concursados ativos e aposentados estão convidados.


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Cidades

A HORA · QUINTA-FEIRA, 19 DE NOVEMBRO DE 2015

MP recebe demandas sobre turno integral Alterações previstas para a rede municipal de ensino desagradam grupo de pais ANDERSON LOPES/ARQUIVO A HORA

Lajeado

O

grupo de pais descontentes com as alterações previstas para a rede municipal no próximo ano letivo se reuniu com o promotor Sérgio Diefenbach ontem de manhã. Acompanhados do presidente da câmara, Carlos Ranzi (PMDB), do vereador Ildo Salvi (PT) e da presidente do sindicato dos professores, Mara Goergen, reclamaram da falta de acesso ao turno integral em 2016. O promotor recebeu a correspondência enviada pela Secretaria de Educação aos pais, informando que as crianças que completarem 5 anos até 31 de março de 2016 serão atendidas na própria escola de Educação Infantil onde estão matriculadas, tendo o direito de frequentar

Pais receberam por carta a notícia de que os filhos não teriam turno integral

somente um turno de seis horas. Conforme o comunicado, crianças de 5 anos que precisam de atendimento no Projeto de Férias terão o direito a apenas um turno. Alunos com até 4 anos matriculados nas escolas de Educação Infantil terão direito ao turno integral, mas crianças com a mesma idade ainda não matriculadas

terão apenas um turno. A mudança é provocada pela Lei federal nº 12.796, que obriga o município a matricular todas as crianças com idade entre 4 e 5 anos. A legislação também determina a carga horária diária de quatro horas para turno parcial e sete para jornada integral. De acordo com Diefenbach,

questões coletivas são de atribuição da promotoria regional de educação, com sede em Santa Cruz do Sul. Segundo ele, o MP aguarda um consenso interno para se posicionar.

do reunião no dia 11 com a secretária de Educação, Eloede Gonzatti. De acordo com Ranzi, a reunião foi cancelada 30 minutos antes do horário marcado.

Mudança gradual

No início deste mês, um grupo de pais de alunos da rede municipal se mobilizou contra mudanças propostas pela Secretaria de Educação. Por meio de um documento, a administração municipal informou as alterações a serem realizadas a partir de 2016 para atendimento da Lei no 12.796. O documento sugere que os pais matriculem seus filhos em escolas municipais de Ensino Fundamental, aptas a receber crianças nessa faixa etária. Também cita a possibilidade de acolher as crianças nos projetos Vida, que acolhem alunos no turno inverso da escola.

A preocupação dos pais resultou em reunião na câmara de vereadores no dia 5. Na ocasião, foi questionada a obrigação do município em realizar as mudanças de forma gradual desde a instituição da nova lei, em 2013. Conforme o grupo, nenhuma medida nesse sentido foi adotada pela administração. “Não podemos penalizar os pais e as crianças simplesmente informando-as com três meses de antecedência que no próximo ano a criança será atendida em apenas um turno”, afirma Ranzi. O mesmo grupo havia agenda-

Entenda o caso

Evento na Acil aponta estratégias de enfrentamento da crise Lajeado A gerente de exportação da empresa Cimitarra Yachts, Anna Ko Freitag, palestrou nessa terça-feira à noite, 17, no terceiro encontro empresarial promovido pela Acil em parceria com o Sebrae. A executiva apontou estratégias utilizadas pela companhia para superar o momento de dificuldade. Parcerias com fornecedores, diagnósticos precisos sobre possíveis mudanças do mercado e

o lançamento de produtos inovadores estão entre as medidas adotadas. Estar atento às cotações das moedas internacionais e à satisfação dos consumidores também foram apontados como fundamentais. Conforme Anna, a Cimitarra detectou há mais de três anos a possibilidade de crise hídrica na Região Sudeste, incluindo os dois principais estados consumidores das lanchas e barcos esportivos, São Paulo e Rio de Janeiro. Antes que isso acontecesse, a empresa sediada em San-

ta Cruz do Sul desenvolveu uma área comercial na Região Nordeste, para equilibrar as possívis perdas nos demais mercados. A palestrante atuou nas áreas comercial, de compras e projetos do estaleiro Cimitarra, sendo atualmente a responsável pela exportação. Ela participa das principais feiras náuticas realizadas no Brasil e em todo o mundo. Antes de vir para a Cimitarra, trabalhou por seis anos na Itália e França, referências mundiais na área náutica.

CIMITARRA YACHTS A empresa de barcos e lanchas começou suas atividades em 1999 em Vera Cruz. Está há pouco mais de quatro meses sediada em Santa Cruz do Sul. Hoje, há mais de duas mil lanchas produzidas pelo estaleiro navegando pelo mundo. Em quase todas as marinas do Brasil, há pelo menos uma embarcação da Cimitarra.

A marca lança um modelo a cada semestre e participa de todos os eventos náuticos, visando ampliar e melhorar cada vez mais a linha. Em 2015, a marca lançou um modelo de 76 pés que conquistou o mercado. A Cimitarra se destaca no ramo náutico pela qualidade de navegação, acabamento e inovações constantes.


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A HORA · QUINTA-FEIRA, 19 DE NOVEMBRO DE 2015 MACIEL DELFINO

Executivo limpa reservatórios de água Santa Clara do Sul A administração municipal comunica que nos dias 27 e 30 de novembro, 1º a 4 de dezembro e 7 de dezembro haverá interrupção no fornecimento de água para limpeza das caixas. Veja o cronograma:

Empresária Carla acredita que o investimento na pavimentação da rua pode resultar em melhoria nos negócios

Pavimentação depende de liberação do Estado Projeto estipula asfaltamento em duas ruas Cruzeiro do Sul

A

administração municipal aguarda liberação para asfaltar as ruas Albino Fleck e Laura Azambuja, entre os bairros Vila Rosa e Glucostarck. No início do mês, comitiva composta pelo prefeito Cesar Leandro Marmitt e secretários de Administração Leandro Johner e Estradas Sérgio Backes encaminhou projeto de pavimentação. O projeto de asfaltamento e calçadas custa R$ 1 milhão e contempla 950 metros de estrada. O documento foi apresentado à superintendente de operações do setor público, Márcia Meneghini Santana, responsável pela análise de projetos. O Executivo solicita financiamento por meio do programa Badesul da Secretaria de De-

senvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado. A liberação deve ocorrer em dois meses. A empresária Carla Tietzen, 33, tem duas propriedades na localidade. As condições da estrada prejudicam os negócios no salão de beleza na rua Albino Fleck. Além da sujeira devido à poeira, a falta de canos para escoamento de água às margens da via deixam valetas entre o portão e a estrada. Para atender os clientes com qualidade, investiu R$ 400 na compra de canos e colocação de terra em frente ao salão. A notícia sobre o projeto de pavimentação da rua alegra a empresária. “Assim teremos melhores condições e os negócios podem resultar em mais clientes”, diz. Rogério Correia, 42, mora na rua Albino Fleck faz duas semanas. Para evitar a poeira dentro

de casa, as portas e janelas ficam fechadas o dia todo durante os dias secos. Em frente à casa da mãe de 62 anos, construiu uma calçada de madeira sobre as valetas às margens da rua. “Investir no asfaltamento da rua é bom. Melhorará para todos.”

Solicitação antiga Em 2012, o Executivo teve o projeto aprovado, junto com a liberação de R$ 3 milhões. A contrapartida seria superior a R$ 200 mil. O recurso não foi enviado e os valores foram perdidos por extrapolar o prazo. A verba atenderia a demanda dos bairros Glucostarck, Vila Rosa, Vila Italiana, Vila Célia e Cascata. No ano seguinte, a administração solicitou investimento para as ruas Albino Fleck e Laura Azambuja, mas os recursos foram negados.

CRE contesta falta de diretor em escola Teutônia A 3ª Coordenadoria Regional de Educação alega inconformidade nas informações da reportagem sobre as eleições para direção da Escola Estadual de Ensino Médio Reynaldo Affonso Augustin. O primeiro ponto mencionado pelo co-

ordenador Paulo Backes é a falta de direção da escola. Segundo ele, há um diretor atuando sob caráter emergencial. Informação que constava inclusive na matéria do A Hora na semana passada. Outra contestação da coordenadoria é o critério de nomeação dos conselheiros. Backes afirma

que não há eleições para essa função. Na publicação, consta que o preenchimento do cargo é feito por indicação. O coordenador aponta erro onde há destaque das novas regras. Segundo ele, o mandato de três anos é possível recondução, por dois mandatos.

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– 27/11: poço 9, no São José, em Nova Santa Cruz – 30/11: poço 11, no Loteamento Marder, e poço 3, nos Bruch (etapas 1 e 2)

– 1º/12: caixa d’água no Loteamento Imojel; poço 12, na rua das Flores – 2/12: poço 6, nos Dullius; poço 13, na ERS-413, em São Bento (etapas 1 e 2) – 3/12: poço 8, no EC Cruzeiro, em Nova Santa Cruz; Picada Santa Clara – 4/12: Alto Arroio Alegre – 7/12: poço 1, na praça


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INFORME COMERCIAL

Campanha Languiru 60 Anos – 60 Prêmios

Trator vai para associada de Westfália LEANDRO AUGUSTO HAMESTER

Cristiane Renata Unnewehr, residente em Linha Schmidt, acompanhava programação de aniversário da Languiru e comemorou com o prêmio

"E

u sonhei, na quinta de noite, que tinha ganho o trator. Quando ele começou a anunciar o ganhador pelo número da matrícula, eu logo disse que era eu a ganhadora. Estou muito feliz.” As palavras são da associada Cristiane Renata Unnewehr, de Linha Schmidt, Westfália, ganhadora do trator agrícola Tramontini, modelo 1680, sorteado pela Campanha Languiru 60 Anos – 60 Prêmios. A promoção inédita integrou a programação dos 60 anos da Languiru, exclusiva para os associados da cooperativa e objetivou valorizar o quadro social. O sorteio ocorreu na tarde do dia 13 de novembro, durante as festividades do 60º aniversário, desenvolvidas na Associação dos Funcionários da Languiru. Na oportunidade, Cristiane estava acompanha-

da do pai, Valdir Unnewehr, associado da cooperativa desde1981. Eles residem na mesma propriedade e são produtores de leite. “Temos trator na propriedade, por isso vamos dormir algumas noites para decidir o que vamos fazer. Todo prêmio sempre vem bem e estamos muito felizes”, destacou o pai logo após posar para fotos com a filha e diretores da Languiru ao lado do trator. “Ela é sortuda. Hoje pela manhã me falou do sonho que teve, e parecia mesmo que precisávamos ficar na festa de aniversário da Languiru até o sorteio final. Eu precisava voltar para casa para terminar o serviço, mas resolvemos ficar para ver quem seria o ganhador, tínhamos um pressentimento de que realmente poderíamos ganhar algum prêmio”, diverte-se Unnewehr, que também já ganhou alguns prêmios com o talão de produtor rural em sorteios no município, como uma novilha.

Cristiane e o pai Valdir Unnewehr (d) foram cumprimentados pelo presidente da Languiru, Dirceu Bayer, e vice-presidente Renato Kreimeier (e)

60 prêmios Além do trator agrícola Tramontini, modelo 1680, foram sorteados outros 59 prêmios, entre máquinas e implementos agrícolas, ferramentas, eletrodomésticos e vales-compras no Supermercado Languiru e nas lojas Agrocenter Languiru (veja lista completa de ganhadores no site da cooperativa - www.languiru. com.br). Ao todo, foram cerca de R$ 100 mil em prêmios.

Sorteio foi auditado e acompanhado pelo público

Sorteio dos 60 prêmios ocorreu na tarde do dia 13 de novembro, durante a programação do 60º aniversário da Cooperativa Languiru

Uma cautela por associado A Campanha Languiru 60 Anos – 60 Prêmios iniciou no dia 1º de outubro e a urna com as cautelas foi lacrada na tarde do dia 12 de novembro. Cada associado teve direito a uma cautela, que foi retirada, preenchida com resposta à pergunta “Quantos anos a Languiru completa em 2015?” e depositada na urna, disponível no Setor de Atendimento Social do Departamento Técnico. O associado ainda pôde indicar outra pessoa para retirar o cupom no Departamento Técnico, mediante autorização anexada ao convite que recebeu para participar da

campanha. Todos os associados com Cartão Azul renovado e que estivessem entregando produ-

ção no dia do sorteio tiveram a mesma chance de ganhar, considerando que foi confeccionado somente um cupom por matrícula. Entre os pré-requisitos para participar da campanha, o associado deveria ser produtor e ter entregue a produção até a data do sorteio, além de estar com o Cartão Azul com validade até o dia 30 de abril de 2016, bem como atender ao que aplica o regimento do Cartão Azul, como, por exemplo, o período de carência. A Campanha Languiru 60 Anos – 60 Prêmios foi autorizada pela Caixa Econômica Federal (Certificado de Autorização Caixa no 6-1695/2015).

R.Três de Outubro, 120, B. Languiru, Teutônia/RS (51) 3762-5600 | www.languiru.com.br


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Polícia

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BM chega aos 178 anos e anseia efetivo CRPO estima defasagem de 40% no número de policiais no Vale. No RS, faltam 10 mil Vale do Taquari

U

m dos principais órgãos responsáveis pela segurança pública gaúcha, a Brigada Militar (BM) completou ontem 178 anos. Incumbida de forma exclusiva pelo policiamento ostensivo, no qual assume o primeiro contato com a sociedade no enfrentamento à criminalidade, ostenta importantes avanços. Contudo, amarga o menor efetivo das últimas três décadas. Segundo levantamento do comando central, há uma defasagem superior a dez mil homens no RS. Vinte mil estão nas ruas. Ao passo que há contínuo crescimento populacional e da criminalidade, o número de servidores reduz. Apenas neste ano, houve queda de 1.721 PMs no quadro da corporação, sendo mais de 1,5 mil por motivos de aposentadoria. O número é quase o dobro da média histórica. Policiais decidem antecipar a aposentadoria por temer prejuízos futuros com mudanças no estatuto de previdência. O governo do Estado acena para alterações na legislação, o que traria ônus aos servidores. Por enquanto, nada foi decidido. No Vale do Taquari, 17 PMs deixaram a BM neste ano, segundo o Comando Regional de Policiamento Ostensivo (CRPO-VT). As saídas agravam ainda mais a defasagem, visto a demora do governo em colocar nas ruas os dois mil policiais aprovados no último concurso público. De acordo com o comandante do CRPO, coronel Humberto Teixeira Santos, a defasagem no número de PMs chega a 40% na região. “Este seria o necessário para cumprirmos com o previsto para atender as necessidades.” De acordo com o comandante do CRPO, os problemas apontados pela sociedade em relação à segurança pública “estouram” primeiro na BM. Isso porque, enfatiza, a corporação conseguiu criar um vínculo com a comunidade por justamente fazer esse primeiro contato. “Mas fazemos apenas parte de um grande cír-

culo, no qual a própria população está integrada.” O baixo efetivo, apesar de não comprometer o policiamento, segundo o coronel, força ações diferenciadas de gestão. Entre elas, direcionar patrulhamentos para horários em que há maior quantidade de delitos e colocar nas ruas servidores responsáveis por questões administrativas. Mas nada disso, garante Teixeira, interfere no aumento da criminalidade.

Estado garante horas extras Nesta semana, o governo do Estado autorizou o repasse de R$ 2,7 milhões para a BM como suplementação de horas extras no período de outubro a dezembro, meses das operações de fim de ano no policiamento ostensivo: Natal Luz, em Gramado, Papai Noel e Golfinho. A Operação Golfinho, por exemplo, começará dia 19 de dezembro. Segundo o comando geral, além dos 400 policiais que atuam nas áreas litorâneas e nos chamados balneários de águas internas, cerca de 2,4 mil PMs serão utilizados no reforço do efetivo. O Vale do Taquari cederá 35 servidores para atuar no litoral gaúcho.

Há formas de melhorar o resultado” Comandante do CRPO, coronel Humberto Teixeira Santos aponta os desafios de trabalhar com efetivo reduzido e enaltece as ações do policiamento frente às dificuldade. A Hora – A BM teve um ano atípico, no qual policiais foram às ruas mostrar sua insatisfação com o Estado. Umas das principais queixas, o baixo efetivo. Como a corporação atua para superar esses desafios? Teixeira – Se não há condições de aumentar efetivo, se essa decisão não passa por ti, há formas de melhorar o resultado. É preciso alterar os processos, investir em tecnologia e apostar nas ações de inteligência. Uma gestão diferente. Um dos exemplos, verificar horários de maior incidência de crimes e atuar de forma mais pontual. Estamos usando efetivo administrativo, mesmo que muitas vezes traga prejuízos à função interna, são dois policiais diariamente em serviço a pé, de maior aproximação da comunidade. Não há outra forma se não existe a quantidade de policiais. Apenas neste ano mais de 1,7 mil PMs deixaram a corporação. Desses, 1,5 mil por aposentadoria. Muitos decidiram antecipar. O que motiva essa antecipação de saída? Teixeira – A média de aposentadorias é de 800 a mil por ano. É um processo natural. Se o Estado decidir ingressar amanhã com esses dois mil concursados,

teoricamente daqui a 30 anos todos irão se aposentar em uma tacada só. Por isso, precisa ter uma renovação constante. Eles estão saindo em maior quantidade agora, porque existe uma intenção de mudanças na legislação que pode atingir os policiais de um modo geral, em especial voltada à questão previdenciária. Na prática, não houve nada, mas existe a possibilidade. Com receio de perder direitos, há mais aposentadorias. Faltam mais de dez mil PMs no estado. Qual a estimativa de defasagem no Vale do Taquari? Teixeira – Teria que aumentar em torno de 40% para atender o que está previsto nos quadros. Existe uma previsão de quantidade de efetivo. Neste ano, 17 policiais foram transferidos à reserva na região, se aposentaram. Nesta semana, a BM garantiu recursos para as operações de fim de ano. Qual a importância disso? Teixeira – O PM, como todo funcionário público, tem obrigação legal de cumprir 40 horas por semana. Tudo o que ultrapassar, por normas da BM, ou temos que pagar em hora extra ou dar em dispensa de serviço. A dispensa é praticamente inviável, porque falta efetivo. Não tem condições. Então a hora extra vem nesse sentido, de possibilitar que o PM possa trabalhar além das 40 horas e receber por isso. É uma ferramenta importante para a gestão. A Operação Golfinho começará no dia 19 de dezembro. Quantos policiais do Vale irão para o litoral e qual a interferência disso para policiamento? Teixeira – Vão 35 policiais, número parecido com o do ano passado. Se está com defasagem, e terá redução de mais 35 PMs, não vou dizer que não possa ter algum resultado. Mas temos que achar formas de ultrapassar esse obstáculo com uma gestão diferente.

O efeito atual da BM no Estado é o menor dos últimos 30 anos. Neste ano, mais de 1,7 mil servidores deixaram a corporação


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PATROCÍNIO:

Bellator

Roberta Paim Rovel estreia amanhã ARQUIVO A HORA

Atleta de Lajeado encara Julia Budd, às 20h, nos Estados Unidos

O

Belator 146 apresenta ao mundo a lutadora Roberta Paim Rovel. Às 20h de amanhã, ela estreia na categoria peso-pena. Luta de MMA ocorre em Oklahoma, nos Estados Unidos. Adversária será Julia Budd. Natural do Canadá, tem nove confrontos no currículo. Está desde 2011 sem perder – uma sequência de cinco lutas invictas. Roberta mantém o card perfeito. São quatro vitórias em quatro lutas, todas por finalização ou nocaute. Última apresentação foi em agosto de 2014, pela TKO (Punches). A lutadora lajeadense assinou com a segunda maior organização de artes marciais do mundo em agosto. Aos 26 anos, mostra confiança para a primeira luta.

Roberta tem quatro vitórias em quatro lutas de MMA. A estreia ocorreu em 2013, no Full Fight Combat, em Lajeado

“Estou chegando para ser campeã da categoria.”

Sobre a atleta Roberta tem 1,72 metro e quilos. Ela integra a equipe ght Team e antes de chegar Bellator colecionou vitórias

65 Fiao no

Aspera FC e no Curitiba Fight Pro. Natural de Sapucaia do Sul, Roberta se mudou para Lajeado na adolescência. Com 12 anos, iniciou os treinamentos de judô, jiu-jitsu e muay thay. Foi uma das alunas prodígio do ex-mari-

do Rovel Rosendo. Roberta é tricampeã mundial de jiu-jitsu. Devido às dificuldades financeiras, migrou para o MMA em 2013. Estreia foi com uma vitória contra Ligiane Coelho na primeira luta feminina de artes marciais mistas no RS.


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Amador de Mato Leitão

Santos e União largam em vantagem

Alaf inicia venda de ingressos EZEQUIEL NEITZKE

Partida de volta das semifinais ocorre neste domingo

A

s partidas de volta das semifinais do campeonato de Mato Leitão ocorrem neste domingo Os jogos aspirantes iniciam às 15h e titulares às 17h. Ingressos custam R$ 2. Em Arroio Bonito, o dono da casa AA Arroio Bonito necessita reverter a derrota do primeiro jogo para o Santos para chegar à final. Nos aspirantes, quem vencer chega à decisão. Em Sampaio, a Assoessa, atual campeã, também precisa se recuperar da derrota para o União nas duas categorias para disputar a final.

Semifinais Pela categoria titular, o Santos venceu o AA Arroio Bonito por 4 a 2. Alex Klafke e Daniel Heinen em

DIVULGAÇÃO

No último confronto entre as equipes, goleiro Cristian foi o destaque

Série Ouro

Santos está a um empate de chegar à final do amador de Mato Leitão

duas oportunidades cada marcaram o gols. Os visitantes descontaram com Régis Martens e Alexandre Kirch. No outro jogo, em Boa Esperança Alta, o União venceu por 2 a 0 a Assoessa. Gols foram de Tiago Johann e Lucas Dutra.

Pela aspirante, Santos e A.A. Arroio Bonito empataram em 1 a 1. Eduardo Zeidler marcou para o Santos e Jean Souza, para o A.A. Arroio Bonito. Em Boa Esperança Alta, Inácio Horn garantiu a vitória do União sobre a Assoessa ao marcar quatro gols.

A Alaf iniciou ontem a venda dos ingressos para a semifinal da Série Ouro de Futsal. As primeiras 200 pessoas que comprarem um ingresso por R$ 15 ganham outro de cortesia. No segundo lote, com 500 bilhetes, preço é de R$ 10. Pontos de venda são: DMF Esportes, Bruxellas Sports e na sede social do clube. Segundo o presidente Alexandre Heisler, a meta é lo-

tar o Complexo Esportivo da Univates. A partida diante da multicampeã ACBF ocorre na próxima quinta-feira, às 20h30min. Nesta temporada, as equipes se enfrentaram em quatro oportunidades. Na primeira, em um amistoso, o time de Lajeado venceu. Pela Liga Nacional e primeiro turno do Estadual, o time serrano venceu. No segundo turno da Série Ouro, a Alaf levou a melhor jogando em Lajeado.


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Resultados

Informe

www.soges.com.br

Primeira divisão Xernobyl 1 X 0 Alambique FC Estudiantes 1 X 2 Sokanelas SB

7DUGH GH GH¿ QLo}HV QR PLQLIXWHERO A Copa Soges de Minifutebol aponta neste sábado os finalistas das três divisões. As partidas ocorrem no campo 1 e iniciam às 13h30min. Confira os destaques: Primeira divisão

Terceira divisão

Campeão em 2014, o Estudiantes perdeu o jogo de ida para o Sokanellas e necessita vencer a partida de sábado por 1 a 0 para chegar novamente à final. O técnico Naco terá o retorno de atletas que estiveram fora na semana passada. No outro confronto, o Xernobyl (foto) confirmou o favoritismo ao vencer o Alambique por 1 a 0, gol de Cristiano Rockembach. A equipe de Teutônia está a um empate de chegar à decisão. Atual vice-campeão, o Alambique necessita vencer por dois gols de diferença para disputar a final.

Dono da melhor campanha, o Bud perdeu a partida de ida por 1 a 0 para o Geral Estrela. Agora necessita devolver o placar para subir de divisão e chegar à final. No outro jogo, o Capote (foto) aplicou 5 a 2 no Fúria e só fica sem a vaga à decisão se perder por mais de quatro gols de diferença.

Segunda divisão Campeã da terceirona em 2014 e única equipe invicta ainda nesta divisão, o Al Qaeda, de Arroio do Meio, venceu o Tsunami na partida de ida por 5 a 0. Agora pode perder por até cinco gols de diferença para estar na final e na elite do próximo ano. Por ter melhor campanha, o Xtotz United joga por um novo empate com o Sem Freio para se classificar à decisão e subir de divisão. Na partida de ida, os times ficaram no 0 a 0.

Segunda divisão Al Qaeda Jr. 5 X 0 Tsunami FA Xtotz United 0 X 0 Sem Freio FB

Terceira divisão Bud FC 0 X 1 Geral de Estrela Capote FC 5 X 2 Fúria FC

Agenda 13h30min – Terceira divisão – Fúria FC x Capote 14h30min – Terceira divisão – Bud FC x Geral Estrela 15h30min – Segunda divisão – Sem Freio x Xtotz United 16h30min – Segunda divisão – Tsunami x Al Qaeda Jr 17h30min – Primeira divisão – Sokanelas x Estudiantes 18h30min – Primeira divisão – Xernobyl x Alambique

Click

A tarde não foi muito produtiva para o treinador Eduardo Klafke. No comando do Fúria FC, foi derrotado na terceira divisão para o Capote. Na segundona, à frente do Xtotz United, empatou em 0 a 0 com o Sem Freio.


Lajeado, Quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Jornalismo / redação: ahora@jornalahora.inf.br Publicidade: comercial@jornalahora.inf.br Assinaturas: assinaturas@jornalahora.inf.br

Bicicross

Atletas do Vale trazem medalhas da cidade de Bagé Etapa gaúcha ocorreu nesse domingo DIVULGAÇÃO

Representantes da Associação Estrelense de Bicicross se destacaram em Bagé

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ois atletas de Lajeado e quatro da Associação Estrelense de Bicicross representaram o Vale do Taquari na sexta etapa do Campeonato Gaúcho de Bicicross. As provas ocorreram em Bagé no domingo e reuniram mais de cem competidores. O estrelense Arison Antônio Rakowsky, “China”, ficou em primeiro lugar na categoria cruiser 40/44 anos. Lucas Maciel Pasch conquistou a medalha de prata na categoria expert 17/24 anos.

Augusto Rakowsky ficou com o terceiro lugar na expert 25/29 anos e Paulo Ricardo Daltoé com a quinta colocação na elite man. Os atletas tiveram o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer de Estrela (Smel). Lajeado esteve representado por Arthur Henrique Lenz (que teve problemas na largada e não chegou à final) e Guilherme Lentz, que comemorou a segunda colocação na cruiser 25/29 anos. A etapa final ocorre no dia 29 em Campo Bom, onde foi inaugurada uma das melhores pistas do país.

Competição de futsal tem quatro jogos hoje Cafusal O ginásio Nelson Brancher sedia hoje mais quatro partidas do Campeonato de Futsal de Lajeado (Cafusal). Elas são válidas pelas categorias sub-17 e força livre masculino. A rodada inicia às 19h15min com o confronto entre Belas Áugas versus The Red Devils, pela

sub-17. Demais jogos são pela força livre masculino: Poko Pika FC versus Saidera (20h10min), Coorevat versus Clube dos Haitianos (21h) e Posto JC versus Dominados FC (21h50min). O Cafusal é organizado pela Secretaria da Juventude Esporte e Lazer de Lajeado (Sejel). Jogos ocorrem nas noites de quinta-feira e terça-feira.


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