Jornalzen Junho 2013

Page 1

JORNALZEN ANO 9

JUNHO/2013

AUTOCONHECIMENTO

Nº 100

BEM-ESTAR

R$ 1,50

CIDADANIA

www.jornalzen.com.br

CULTURA

Cultura de Letras

SAÚDE

COLUNAS Médica especialista em homeopatia e acupuntura, Eloísa Cavassani Pimentel de Magalhães estreia coluna nesta edição com a intenção de “prosear” sobre qualidade de vida, bem-estar e um tratamento integral, que apresente um olhar ampliado aos problemas de saúde. Saúde em Prosa também abordará temas como antroposofia, plantas medicinais e alimentação saudável. Pág. 16

Pág. 12

Momento de Reflexão Pág. 6

Tesouros da Vida Pág. 9

MONICA BUONFIGLIO

ZENTREVISTA Mario Sergio Cortella

A artista plástica Kity Mendonça ao lado de uma das obras agraciadas com medalha de ouro na Sociedade Brasileira de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Ela apresenta sua linda série “Aves de Rapina” e mais informações na pág. 14.

Com o JORNALZEN, Naturaltech começa dia 27 em São Paulo A nona edição da Feira Internacional de Alimentação Saudável, Produtos Naturais e Saúde (Naturaltech) terá início dia 27 de junho, na Bienal do Ibirapuera, em São Paulo. Referência no setor, o evento será aberto ao público nos dias 29 e 30 (sábado e domingo). O JORNALZEN participa pela quinta vez. Pág. 5

Pensamentos de

Padre Haroldo Pág. 15

Viva Bem

PALESTRA motivacional de Alexandre Bernardo (foto), dia 27, encerra a 8ª Campanha do Agasalho do Ciesp-Indaiatuba em parceria com o JORNALZEN. Pág. 12

Pág. 18

ão

Divulgação

INFORME PUBLICITÁRIO

BEM NUTRIR Pág. 19

ulg

Pág. 6

Div

As sete leis espirituais do sucesso

Marly Henriquez Adaime enfoca assuntos ligados à terapia DMP (Processo de Memória Profunda) pelo método de Roger Woolger. Pág. 7


JORNALZEN

2

AGENDAZEN CAMPINAS ASTROLOGIA 22/6, das 11h às 16h15 – 8º Circuito da Central Nacional de Astrologia (CNA), na Livraria Cultura (Shopping Iguatemi). Palestras de Fernando Guimarães, Titi Vidal, Lídia Carmeli e Rodolfo Veronese. Aberto ao público. Mais informações: (19) 3256-3811 CONFERÊNCIAS DE AUTOCONHECIMENTO GRATUITAS promoção: AGEACAC (Associação Gnóstica de Estudos Antropológicos, Culturais, Arte e Ciências) 21/6, às 19h30 – “Os Mistérios dos Antigos Celtas” Local: MIS - Palácio dos Azulejos (Rua Regente Feijó, 859 - Centro) MAIS INFORMAÇÕES: www.ageacac.org.br campinas@ageacac.org.br (19) 3325-9461 / 8305-0217 / 8150-2570 CONSTELAÇÃO FAMILIAR 29/6, às 8h30 – workshop com Antonio Carlos Dornellas de Abreu (Toni), no IPEC - Instituto de Pesquisa e Estudo da Consciência (Rua Monte Azul, 85 - Chácara da Barra). Mais informações: (19) 3252-1565, ipec.campinas@terra.com.br ou www.ipec-transpessoal.com.br

DEPENDÊNCIA QUÍMICA 5 a 7/7, às 18h – seminário “O papel e os desafios da família”, no Centro de Eventos Loyola/Instituição Padre Haroldo (Rua Dr. João Quirino do Nascimento, 1.601 - Jardim Boa Esperança). Mais informações: clinica@ padreharoldo.org.br ou (19) 3794-2501 RELAXAMENTO 20/6, das 8h30 às 10h – palestra interativa “Respiração consciente e relaxamento”, com a instrutora de ioga Amrita (Mariah Pagano), no Museu da História Natural (Rua Coronel Quirino, 2 - Bosque dos Jequitibás). Aberto ao público. Mais informações: (19) 3295-5850

INDAIATUBA BENEFICENTE 15/6, a partir das 15h – festa junina na Faculdade Max Planck (Avenida 9 de Dezembro, 460 - Jardim Pedroso). Danças típicas e shows de samba e sertanejo. Entrada: R$ 10 (antecipado) + 1 kg de alimento não perecível. Mais informações: (19) 3885-9900

SÃO PAULO CONTADOR DE HISTÓRIAS 13/6, das 18h45 às 21h45 – oficina “A hora dos arteiros”, com a arteterapeuta Tania Freire, na Associação Viva e Deixe Viver (Rua Fortunato, 140 - Santa Cecilia). 20 vagas. Mais informações: www.vivaedeixeviver.org.br

JUNHO/2013

O amor na vida e na cura ARTIGO Stephen Paul Adler

O

amor não é apenas cego, ele também o faz idiota, afirma pesquisa realizada no Reino Unido. O professor Robin Dunbar, um psicólogo evolucionista da Universidade de Oxford, argumenta que as partes racionais do cérebro humano se desligam quando experimentam os sentimentos do amor. Outros pontos de vista mais biológicos sobre o amor tendem a ver a emoção como um ímpeto humano. Enquanto o amor é frequentemente visto como uma das emoções básicas do ser humano, como a raiva ou a felicidade, alguns sugerem, em vez disso, que o amor é um fenômeno cultural que surge parcialmente devido a pressões e expectativas sociais. Em artigo na revista Time, o psicólogo Lawrence Casler diz que “em momento algum acredita que o amor seja parte da natureza humana”. Para ele, “há pressões sociais envolvidas.” Se o amor fosse uma invenção puramente cultural, parece razoável afirmar que ele simplesmente não existiria em algumas culturas. No entanto, uma pesquisa antropológica sugere que o amor é uma emoção universal. É mais provável que o amor seja influenciado tanto por ímpetos biológicos quanto influências culturais. Enquanto os hormônios e a biologia forem importantes, as formas pelas quais expressamos e experimentamos essa emoção são influenciadas por nosso conceito pessoal do amor. Jesus ensinou: “Dedique sua vida para provar que o amor é o que há de mais importante do mundo”. Claramente, o amor incondicional (amor divino) foi e é muito importante como parte e conceito na história da humanidade. Sentimentos amorosos e relacionamentos têm regras diferentes e devem ter diferentes expectativas. O amor é um sentimento e, portanto, deve ser “incondicional”. Os relacionamentos precisam se desenvolver como parceiras

funcionais. Apenas prosperam se houver condições, limites, limitações e objetivos mutuamente acordados e compreendidos. O respeito mútuo e a disposição para a mudança, negociação e acomodação até um ponto são necessários para manter um equilíbrio razoável e cultivar o romance ao longo dos anos. Tudo isso remete o amor como uma das fontes mais poderosas usadas por Milton H. Erickson, o pai da hipnose moderna, no auxílio para a cura de seus clientes. Betty Alice Erickson ensinou e viajou pelo mundo, difundindo o trabalho de seu pai em vários países. Em suas viagens, ela conheceu e conversou com muitos dos antigos clientes de seu pai. Quando perguntados sobre o que fez do tempo em que passaram com Erickson tão produtivo e especial, todos eles respondem: o amor. Depois de mais de 50 anos de prática clínica, posso atestar o poder do amor. Certamente facilitei a cura dos meus primeiros clientes por meio dele e não por minhas capacidades intelectuais ou clínicas. Felizmente, até hoje trabalho como se cada cliente fosse o primeiro e não admito que sejam incuráveis. O amor cria um espaço ou campo relacional sagrado imensamente positivo, onde a cura pode acontecer. Casais que se amam podem ajudar um ao outro a se curar, crescer e evoluir em tudo que podem ser da mesma forma que um terapeuta ajuda a curar, apoia o crescimento e a evolução de seu cliente. Stephen Paul Adler é autoridade sênior em psicanálise, certificado em 19 tipos diferentes de psicoterapia. Leciona em instituições como a Nova Escola de Pesquisa Social, da Universidade de Nova York; Associação Psicológica Nacional de Psicanalistas; e Instituto Nacional de Psicoterapias. Foi diretor da Sociedade Milton H. Erickson de Nova York de Psicoterapia e Hipnose, instrutor internacional de hipnose ericksoniana e fundador do Instituto ACT e Instituto Global para Resolução de Traumas. É o primeiro consultor aprovado pela Sociedade Americana de Hipnose Clínica no Brasil. www.actinstitute.org www.cursohipnoseericksoniana.com.br

JORNALZEN NOSSA MISSÃO: Informar para Transformar

DIRETORA Silvia Lá Mon EDITOR Jorge Ribeiro Neto JORNALISTA RESPONSÁVEL MTB 25.508

TELEFONES Redação (19) 3324-2158 Comercial (19) 3044-1286 contato@jornalzen.com.br www.jornalzen.com.br

circulação: Campinas, Indaiatuba, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Valinhos e Vinhedo


JUNHO/2013

A

meditação faz parte da trajetória de Mario Sergio Cortella. Os anos de clausura, dos 18 aos 21 anos, como monge da Ordem Carmelita Descalça, foram significativos para o futuro filósofo e professor universitário. Mestre e doutor em Educação, o paranaense de Londrina teve Paulo Freire como um dos orientadores. Aos 59 anos, Cortella é requisitado conferencista em instituições públicas, empresas e ONGs e autor de mais de dez livros, os quais prefere chamar de “provocações filosóficas”. Presença constante na mídia, Cortella é referência em questões teológicas e educacionais. Ele acaba de lançar Não se desespere, o terceiro título de uma trilogia. No dia 19 de junho, às 19h30, Cortella estará em Campinas, no auditório da Livraria Cultura (Shopping Iguatemi) para um batepapo e lançamento do livro Vivemos mais! Vivemos bem?,escrito com Terezinha Azerêdo Rios. De um hotel em Colatina (ES), onde ministrou palestra, Mario Sergio Cortella concedeu entrevista exclusiva ao JORNALZEN. Sua mais recente obra nos convida a ir em busca do bem-viver. O que o levou a lançar esse livro? Temos de ter uma esperança ativa, isto é, uma esperança que vá procurar ao invés de apenas aguardar. Algo que nos leva à ação sem que isso signifique um mero ativismo ou agitação e sim uma ação meditada, pensada. Lembrando a frase de Geraldo Vandré: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.” Essa é a intenção. Há alguns anos trabalho em cima de uma ideia, que foi subtítulo de um de meus livros, de que “para morrer em paz, é preciso viver em paz”. Viver em paz não é viver sem problemas ou dificuldades, mas significa a certeza de que não se está tendo uma vida pequena, superficial, robótica, automática e banal. Por isso, desde 2005 produzi uma trilogia que venho desenvolvendo com o título inicial ‘Não’. O primeiro foi Não espere pelo epitáfio. São 33 provocações filosóficas sobre vida, amor, ódio, trabalho. Esse título faz referência à música dos Titãs – Deveria ter amado mais... Em 2009 lancei Não nascemos prontos, isto é, somos uma incompletude positiva. Vamos nos construindo, nos relacionamentos, nas convivências, nas condições durante a vida. E, agora,o Não se desespere, em que, ao olhar o conjunto da história do indivíduo e da sociedade, ele seja capaz de sonhar e ir buscar. Há uma diferença entre sonho e delírio. O sonho é um desejo com viabilidade e o delírio é um desejo inviável. São provocações filosóficas que pro-

JORNALZEN

3

ZENTREVISTA Mario Sergio Cortella

CONVITE À REFLEXÃO Educador e filósofo tem a meditação como essência e obra literária com provocações que buscam mexer com as convicções e levar à paz interior Gigi Kassis

curam indagar e ao mesmo tempo mexer um pouco com as nossas concepções. Como diz uma antiga frase: “refletir é desarrumar as ideias”. Tal como num armário antes, precisamos desarrumar e tirar tudo o que há dentro para depois organizá-lo. É como a teoria de que é do caos que nasce a ordem... Exatamente. Assim como na física, a quântica entende o caos como sendo um princípio ordenador. Na vida humana também dizemos assim. Que aquilo que seria um aparente caos pode ser a possibilidade de uma construção que seja coerente e que nos coloque na tarefa de não desistirmos daquilo que a gente quer fazer. Seja no quero ou seja no devo, aí se constroem as trilhas de decisão da nossa existência.

O biocídio é termo recorrente em seus livros. Como ter mais qualidade de vida em uma sociedade voltada para o consumismo, o personalismo? Toda obsessão é doentia. A ideia do biocídio é a postura arrogante de que temos de achar que somos proprietários da vida. Não somos. Temos uma capacidade, que eu chamaria de simbiose, um conceito do campo da biologia, que é forte em nossas vidas. Nossas vidas devem estar com outras vidas, seja com seres humanos ou com outras manifestações e expressões desse mistério que é a vida. Aquele que é possuído pelo que possui acaba sendo um ignorante. Em entrevista recente, o senhor afirmou que a espiritualidade ou a religiosidade são maneiras de não apequenar a vida. Há uma diferença entre religiosidade e religião, certo?

“Nossas vidas devem estar com outras vidas, seja com seres humanos ou outras manifestações e expressões desse mistério que é a vida”

Sim. Religiosidade é a manifestação da nossa crença à sacralidade da vida. Nossa capacidade de nos olharmos como parte de um mistério que nos produz mas que ao mesmo tempo pode nos prejudicar. A religião é a religiosidade ordenada em uma estrutura, um local próprio. É a institucionalização da religiosidade. É impossível uma religião sem religiosidade, mas é possível uma religiosidade sem religião. Quem tem espiritualidade tem religiosidade, mas não adere a nenhuma formalização da sua prática. O senhor adota alguma prática voltada ao autoconhecimento? Preciso tê-la, afinal sou da área de filosofia. O lema socrático, há 2.500 anos, era “conhece-te a ti mesmo”.Eu não poderia nem ser um estudioso da filosofia nem um professor ou um escritor se não adotasse esse lema como sendo um ponto de apoio para a minha percepção. Aquilo que alguns chamam de atitude zen, no campo da filosofia ocidental, que é a minha trajetória, é extremamente marcada pelo autoconhecimento, pela admiração do mistério. Viajo de avião quase diariamente e tenho a oportunidade de ficar algumas horas em silêncio. No convento, na juventude, praticava meditação diária cinco vezes ao dia. Essa experiência foi muito intensa e extremamente significativa na minha vida. Como avalia a proposta editorial do JORNALZEN? Toda vez que a gente impede que as pessoas tenham uma vida superficial e sem reflexão, isso é extremamente importante para que se possa ter uma existência consciente, meditada e, portanto, ser senhor de si mesmo. Quando você tem uma publicação que é capaz de nos mover nas indagações, nos retirar do automatismo do cotidiano, isso é absolutamente urgente. Que mensagem gostaria de deixar para os nossos leitores? A frase da qual mais gosto, que todo mundo deveria ter como projeto de vida, é aquela dita um dia por Millôr Fernandes, que era um estupendo ateu e um maravilhoso filósofo. Ele dizia: o importante é ter sem que o ter te tenha. Traduzindo: não seja possuído por aquilo que você possui.


JORNALZEN

4

Silvia Lá Mon la.monica@terra.com.br - cronicasdesilamon.blogspot.com

O que não é o amor No meu primeiro dia de aula do curso de psicologia, um professor que admiro muito até hoje nos falou sobre o amor. Esperava que ele nos falasse dos sentimentos românticos envolvidos ou de pensadores e filósofos, mas ele começou afirmando que o amor a dois é uma ilusão, que projetamos no outro aquilo que mais gostamos em nós mesmos, ou ainda aquilo que falta em nós. Daí dizer que o outro nos completa. Primeira lição seguida por muitas outras que a vida nos ensina. Inspirada nesse meu mestre, quero refletir com o leitor sobre o que não é amor. Primeiramente, acredito que somente uma pessoa que está completa e ama a si mesma é capaz de amar o outro. O parceiro não é aquele que completa, mas aquele que compartilha de nossa vida. O amor não é posse, não é domínio sobre o outro, não é dependência emocional e muito menos financeira. O amor não é obrigação familiar nem social. Quem

ama não agride, não magoa, não humilha, não machuca. Li uma mensagem de Nossa Senhora de Lourdes e ela diz: “No amor verdadeiro não há ataduras”. Podemos entender aqui ataduras em dois sentidos, pois tanto elas cobrem ferimentos quanto amarram.Portanto, podemos concluir que o amor só é verdadeiro quando o outro é livre e permanece conosco. Tal qual o cavalo selvagem. No I Ching (oráculo milenar chinês) há uma parábola sobre o cavalo selvagem em que se diz que você deve tratá-lo bem sem prendêlo, deve deixá-lo correr em liberdade pois ele sempre voltará para você. Concluindo, não estou pregando o amor livre, e não acredito que os meus esclarecidos leitores tenham entendido dessa forma. Apenas estou refletindo o que não é amar. Na verdade, não concluo nada, porque no amor não há conclusões. O que há são possibilidades.

JUNHO/2013

PANORAMA REFLORESTAMENTO A empresa KatoenNatie lançou projeto com o objetivo de plantar cerca de 100 mil árvores nativas às margens da represa do Rio Pirapintigui, recuperando mais de 580 mil metros quadrados de mata original. Parceira na iniciativa, Usina Ester cedeu terreno de 58 hectares em Cosmópolis, onde o projeto foi lançado no Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho).

JOVENS EMBAIXADORES Estão abertas, até 28 de junho, as inscrições para a décima edição do Programa Bayer Jovens Embaixadores Ambientais, criado para reconhecer as melhores práticas socioambientais entre jovens estudantes. A edição de 2013 selecionará oito projetos e distribuirá premiação de R$ 76 mil. Mais informações no site www.bayerjovens.com.br.

GOLFE SOLIDÁRIO Cento e cinquenta moradores de rua da Capital foram beneficiados por iniciativa do projeto Anjos da Cidade na qual convidados de empresas patrocinadoras participaram de uma clínica de golfe seguida de jantar, no FPG Golf Center, em São Paulo. O valor arrecadado foi revertido em kits de inverno, com cobertor microfibra, conjunto de moletom, meias e luvas.

HOSPITAL DO GRAACC A agência de publicidade Loducca está apoiando o projeto de expansão do hospital do Grupo de Apoio ao Adolescente e a Criança com Câncer. Para colaborar com qualquer quantia, acesse o endereço www.opote.com.br/graacc. Outra forma de contribuir é adquirindo o livro O que interessa é a vida, que conta a trajetória da agência. Mais informações: www.graacc.org.br.

CONTRATAÇÃO DE APRENDIZES A empresa Tetra Pak iniciou processo seletivo para o programa Aprendiz 2013. Os candidatos devem cursar ensino médio, ter pelo menos 16 anos e capacitação pela ONG Novo Dia, de Monte Mor, ou pelo Instituto de Promoção do Menor Aprendiz, de Sumaré. Até julho, serão abertas 12 vagas para Campinas e Monte Mor. Mais informações: www.tetrapak.com.br.


JUNHO/2013

JORNALZEN

Naturaltech começa dia 27 em São Paulo A 9ª Feira Internacional de Alimentação Saudável, Produtos Naturais e Saúde (Naturaltech) terá início dia 27 na Bienal do Ibirapuera, em São Paulo. O evento, que vai até domingo, dia 30, reunirá cerca de 140 expositores, entre os quais o JORNALZEN, que participa pela quinta vez consecutiva. Silvia Lá Mon, diretora do jornal, ressalta a importância da feira para negócios do segmento. “O JORNALZEN tem se consolidado como veículo de referência para informar os serviços e produtos das empresas e profissionais que participam da Naturaltech”, destaca. “É uma excelente oportunidade para reforçar nossa imagem junto a um pú-

blico extremamente qualificado.” Silvia adianta que o jornal estará lançando na feira a opção de assinatura digital. “O impresso é nosso carro-chefe, mas estamos antenados às novas tendências e aprimorando nossas plataformas na internet, diversificando as opções de conteúdo”, comenta. Em 2012, junto com a feira simultânea BioBrazil Fair (Feira Internacional de Produtos Orgânicos e Agroecologia), o evento recebeu 21 mil visitantes. Os eventos serão abertos ao público nos dois últimos dias, 29 e 30 de junho, quando haverá palestras e seminários. A programação pode ser consultada no sítio www.naturaltech.com.br .

5 INFORME PUBLICITÁRIO

O mundo vazio De que adianta ganhar o mundo e perder-se a si mesmo? Toda conquista traz o sentimento de domínio sobre o mundo e a impressão de que na vida terá somente vitórias. Essa presunção já é o patamar para a pessoa se lançar na depressão. Na psicoterapia logo percebemos que a felicidade real a difere da aparente visão de um externo. São fortes as convenções que definem o que deve ser a felicidade dos outros; no entanto, elas não têm raiz na realidade mais profunda das pessoas. O que faz alguém se sentir dominando a vida? Um veículo caro Reprodução

ou a saúde para poder andar a pé? Um prato sofisticado ou aquele alimento que sacia a fome? As con- Miguel Antonio de Mello Silva venções são Psicólogo (CRP 06/37737-2) banais porque no centro deles, assim como na figura, existe o mundo dos outros, ao invés de nós mesmos. Viver pelas convenções é semelhante a uma pessoa passando aos outros uma procuração para que eles determinem o que lhes completa. De que adianta cumprir com as convenções e ter apenas os outros dançando dentro de si? Na figura, a mulher nua dança com as pernas iguais às do enforcado mas em posição inversa nos indicando que a ideia do triunfo contínuo, da conquista eterna é falsa: estamos sempre à mercê dos acontecimentos, mais do que percebemos e muito mais do que gostaríamos. Minha tarefa como psicoterapeuta, algumas vezes, é auxiliar as pessoas a identificarem quem está no centro de suas vidas e se elas mesmas não estiveram apenas seguindo convenções vazias. No avançar disso, o movimento se inicia e surge alguém que dança plena de sentido.

CONTATO: (19) 3213-4716 / 3213-6679 ou psicmello@gmail.com


JORNALZEN

6

MONICA BUONFIGLIO

As sete leis espirituais do sucesso O

sucesso na vida pode ser definido como “a expansão contínua da felicidade e a realização progressiva de objetivos que sejam compensadores”. Existem muitos aspectos para obter o sucesso e os bens materiais são apenas um dos seus componentes. Não podemos esquecer que o sucesso também reside na boa saúde, no entusiasmo pela vida, nos relacionamentos compensadores e na paz de espírito. Conheça a seguir as sete leis espirituais do sucesso. 1) Lei da Potencialidade Pura – Significa que somos “consciência pura”, ou seja, abertos a todas as possibilidades. Além de fazer uso da plena criatividade, evite o julgamento (inclui o religioso) e se entregue diariamente aos momentos de silêncio. A quietude é o primeiro requisito para que seus desejos se manifestem.

2) Lei da Doação – No resultado das escolhas feiUniverso nada é estátitas no passado. Se a sua vico e opera através de da não vai bem, pergunte trocas dinâmicas. Quala si mesmo: “Qual a menquer interrupção nessa sagem que o Universo escirculação de energia tá me transmitindo”? significa o mesmo que cessar o fluxo do san4) A Lei do Mínimo Esforgue. Praticar essa lei é ço – Fundamenta-se no simples: se quer alegria, fato de que a inteligência dê alegria aos outros. Se da natureza funciona você deseja o amor, com tranquilidade, facilim.buon@terra.com.br aprenda a dar amor. A dade e sem ansiedade. mera ideia de ajudar ou Portanto, desarme-se da oferecer algo em troca – até mesmo necessidade de convencer ou persuauma oração, tem o poder de afetar a dir os outros sobre seu ponto de vista vida das pessoas. ou ter o poder sobre as pessoas. 3) Lei do Carma – A palavra carma significa “o conjunto das ações dos homens e suas consequências”. Quer você goste ou não, tudo o que acontece é

5) Lei da Intenção e do Desejo – A mudança acontece através de dois fatores: a atenção e a intenção. A atenção energiza e a intenção, transfor-

MOMENTO DE REFLEXÃO JOÃO BATISTA SCALFI – scalfi@terra.com.br

Amor e gratidão A importância dessa energia é fundamental em nossas vidas. Ela nos harmoniza com o Universo e nos dá equilíbrio. Quando doamos amor, recebemos em troca a gratidão, que nos ilumina e fortalece e nos dá amparo espiritual. O resultado da harmonia entre a energia de dar amor e a de receber é a mais grandiosa força, responsável pelo equilíbrio das vibrações que sustentam a vida saudável no planeta Terra. Infelizmente, no momento delicado que vivemos em nosso planeta, que se aproxima a Nova Era, o novo

ciclo de profundas transformações por meio do qual se realizará o recenseamento, ou seja, a separação do joio e do trigo, para apuração dos que estão marcados pela evolução compatível com a nova energia do planeta. Muitos ainda se mantêm focados em programas de TV, onde as energias negativas são espalhadas com sensacionalismo, dando muita ênfase sobre violência, crimes e novelas apelativas que trazem para dentro dos lares vibrações que se expandem por ressonância e atingem todo o grupo familiar, criando conflitos, doenças, desarmonia e mal-estar.

Somos capazes de mudar o mundo que nos rodeia, temos o livre-arbítrio e podemos irradiar vibrações positivas de amor e gratidão e o nosso pensamento não tem limites, pode chegar ao infinito. O amor é a essência divina, nasce na excelsa paternidade de Deus. É

JUNHO/2013

ma. Quando você concentra sua atenção em alguma coisa, ela fica mais forte na sua vida. Quando a afasta, ela desaparece. A intenção organiza a realização do seu desejo e o Universo irá cuidar dos detalhes. 6) Lei do Distanciamento – Refere-se ao desapego, já que o apego está baseado no medo e insegurança derivados da pobreza da consciência. A segurança é algo muito efêmero e sua busca, ilusão. Por mais estranho que pareça, a incerteza é um terreno fértil para a criatividade e a liberdade. 7) Lei do Darma – A palavra darma vem do sânscrito e significa “propósito de vida”. Segundo essa lei, assumimos uma forma física para cumprir esse propósito. Cada pessoa tem um talento singular e uma maneira única de expressá-lo, já que existe algo que você consegue fazer melhor do que qualquer um. Portanto, faca-o. (texto baseado na leitura do livro As Sete Leis Espirituais do Sucesso, de Deepak Chopra)

uma emanação sublime, encontrase inserido na vida. Quando o psiquismo, em forma primitiva, mergulha na aglutinação molecular, dando assim o início no grandioso processo evolutivo dos seres. A faísca divina que vitaliza os diversos reinos da natureza se propaga de estágio em estágio, até alcançar a plenitude. A vida é uma grande cobradora e exímia retribuidora. Tudo depende de nossas atitudes e vibrações.


JORNALZEN

JUNHO/2013

INFORME PUBLICITÁRIO

O poder da ação transgeracional por Alberto Boarini Diferentemente da constelação familiar de Bert Hellinger, que usa representantes, nós usamos a imaginação ativa e o psicodrama para trabalhar o tempo e o espaço dentro do campo morfogenético, conforme o cientista Rupert Sheldrake. No Universo Familiar você poderá identificar o que está ecoando de seus ancestrais e ter a oportunidade de jogar a luz na dor familiar que ressoam de muitas formas em seus descendentes, e aí o conceito de Coinconsciente, de J.L. Moreno, é uma das chaves para o que chamamos hoje de transmissão transgeracional. Esta transmissão também se relaciona como “assuntos inacabados”, com traumas e segredos, com acontecimentos de vida que tendem a repetir-se, seguindo o principio do efeito Zeigernick, sendo perpetuados geração após geração, até que o seu significado seja clarificado. Freud, ao criar a psicanálise, deparouse com um campo de investigações que o levou a teorizar a respeito do aparelho psíquico individual. Seus estudos iniciais basearam-se em estruturas, processos e construções que estivessem relacionadas à constituição subjetiva individual. No entanto, na medida em que evolui em sua teoria, começa a abordar pontos cujos desdobramentos o levaram para além da estrutura psíquica individual, ou seja, para uma intersubjetividade constitutiva (Féres-Carneiro & Magalhães, 2005). Em sua obra Psicologia de Grupo e a Análise do Ego, Freud (1921/1980) irá desta-

car a presença da intersubjetividade na constituição psíquica do sujeito. Nesse texto, irá afirmar que a construção subjetiva de um indivíduo está invariavelmente envolvida com algo mais, como um modelo, um objeto, um oponente, um auxiliar, de maneira que, desde o princípio das relações mais primitivas da infância, poderíamos dizer que a psicologia individual é também psicologia social. Desde então, o conceito de transmissão psíquica incorporou-se à psicanálise, contribuindo definitivamente para muitas teorias que trabalham a partir da abordagem grupal, de família e casal. Clarificar e remover as lealdades coinconscientes disfuncionais que levam as pessoas a repetir o “argumento de vida” dos seus ancestrais, com quem houve algum assunto inacabado ou trauma.Também tornar as pessoas mais coconscientes dos seus recursos e legados positivos que receberam das suas famílias. Convido os profissionais em psicoterapia a participar da II CONFERÊNCIA TRANSGERACIONAL INTERNACIONAL para uma troca de experiência com o trabalho transgeracional. Iremos usar o psicodrama, genosociograma e DMP com uma visão multidisciplinar. Alberto Boarini é terapeuta com formação em DEEP MEMORY PROCESS (2002 a 2004) pelo Woolger Training International, reconhecido pelo International Board of Regression Therapy, onde foi treinado e qualificado pelo próprio criador do método, Dr. Roger Woolger, Ph.D; e membro da AERTH (Associação Europeia de Terapia Regressiva)

II CONFERÊNCIA TRANSGERACIONAL INTERNACIONAL Reconectar as Raízes Ancestrais - 22 a 25 de agosto - São Paulo Contribuição do Psicodrama de J. L. Moreno e DMP de Roger Woolger INSCRIÇÕES: www.transgenerational.com.br ou (11) 3071-1263

A velocidade do planeta e a prontidão das pessoas Que andamos correndo condade pessoal e individual. tra o relógio, parece que não A chegada da psicologia temos mais dúvidas. Ultimatranspessoal, como uma mente, temos notado a pronquarta onda da psicologia, tidão das pessoas para esse segundo Maslow, também novo tempo que se anuncia. veio a preencher essa laEm nosso sistema de tecuna. E Roger Woolger, criarapia de memórias profundor da terapia DMP e nosdas – DMP – também teso contemporâneo, tão mos percebido essa emer- Marly Henriquez bem soube pressentir a negência. Os pacientes têm cessidade premente de noAdaime chegado aos nossos convas abordagens, que nos sultórios de Campinas e de Valinhos têm ajudado agora a acompanhar a tão prontos que quase não temos tido prontidão de nossos pacientes. tempo de fazer sua anamnese comSentimos que uma nova dimenpleta na primeira sessão e iniciarmos são mais ampla já chegou e agora é na próxima, como de praxe. questão de pequenos ajustes naqueEsta semana, dois casos aconte- les que se encontram a caminho da ceram de entrarem em suas memó- reta final para a chegada dos novos rias profundas logo na primeira con- tempos da humanidade. sulta. Ficamos contentes em poder Somos gratos em poder participar ajudar em suas curas de imediato, desse encaminhamento também coquando assim se fizer necessário. mo membros do CIT, colégio internaImaginamos que nossos mestres cional de terapeutas que se identifiFreud e Jung, convivendo nestes tem- cam com a cura do ser humano numa pos tão corridos, sentiriam necessi- visão holística e abrangente, adaptandade de adaptar-se a uma nova veloci- do-se a esse novo ser que surge.

7


8

JORNALZEN

JUNHO/2013


JORNALZEN

JUNHO/2013

Tesouros da Vida JULIANO SANCHES

Assenhoramento do si-mesmo A tecnologia, ao invés de consolidar o pacto sadio entre o ser e suas diferenças mais potentes, tem servido de esconderijo de personalidades enclausuradas. De maneira hipócrita e infeliz, há uma manutenção direta e indireta do tédio e da insegurança, enquanto estratégia falaciosa de proteção do ego. A vida é tolhida por conta da ausência do agir com consciência e plenitude. Falta atitude! O caminho de recusa a mídias emburrecedoras estimula, em condições micro e macro, o fortalecimento de sensos de comunicação que evidenciam o comportamento, a presença, a filosofia, a arte, a literatura, o vestir como posicionamento, longe de muletas discursivas recorrentes. A escola pública e a tevê brasileiras, em grande medida, conduzem para a inércia. Estudar uma, duas ou três línguas diferentes? Ou vislumbrar toda uma vida com base em cacoetes do “ah, é assim mesmo. Fazer isso para quê?”. E até mesmo frases como “Ah! Deixa para lá. Isso não é pra mim”. O brasileiro tem se especializado apenas em fechar as portas do show e apagar as luzes. Infelizmente, vêse um povo que não briga para estar no palco e contar a própria história, dar vida aos personagens, às falas e à música, enquanto consagramentos da espontaneidade. Dedicar-se ao corpo e à mente ou sentar quase eternamente em um sofá para assistir um jogo qualquer? Nota-se uma partida vergonhosamente endeusada, que derrota lentamente grande parcela da população. Entrase em uma narração de feitos glorio-

sos de poucos, a serviço de financiadores do desejo. Materializa-se, com a postura iminente, o que não há de tradição, muito menos de identidade. Camisetas oficiais de um clubefachada. Quem toma gols no campo brasileiro extensivo é quem leu poucos livros, dançou apenas uma nota, defendeu seu monossilabismo até o fim, desconheceu museus e cursos. Faz diferença o vínculo com clássicos (filosofia, arte, cinema, literatura)? Chega! Não queremos mais desculpas. Sem Beethoven, Bach e Mozart, entre a maior parte dos brasileiros, o que ganha força são o “inho”, o “teretê” e outros acidentes do laboratório do entretenimento, que transformam a sociedade em cobaia, exposta a armas fonográficas com efeitos cruéis, duradouros e quase irreversíveis. Ainda na cena musical, Black Sabbath e Led Zeppelin, entre os nomes progressistas, evidenciam o quanto o heavy metal se opõe à velha forma de organizar as instituições sociais, em que a mediocridade dos que estão no poder e a falta de acesso ao saber são apontados como quesitos para o condicionamento social. Um deslocamento em fuga da linha que faz as pessoas se contentarem com qualquer ideia gratuita, difundida pelos proselitistas de plantão. Há os que manipulam o comportamento, a ponto de a grande maioria deixar de pensar para além, e ficar no aquém, com a crença última de que existir é “isso mesmo, pronto e acabou”. Juliano Sanches é jornalista

9

Você quer agradar? Um valor significativo nas relações humanas é a habilidade de agradar o outro. Um relacionamento, qualquer que seja, para ser saudável, implica que cada um tenha a preocupação sincera com o outro. Se um só agrada e o outro só recebe, provavelmente, falta saudabilidade na relação. Há que se ter a habilidade de ofertar e também receber. Para levar felicidade é preciso fazer as coisas que a pessoa gosta. Normalmente, somos voltados de tal sorte para o nosso próprio umbigo que não notamos a necessidade e a felicidade do outro. Queremos fazer as nossas coisas e surpreendemo-nos quando não agradamos. Como o outro pode não estar satisfeito, quando fazemos as coisas que eu gosto? Fazer alguém feliz embute o conceito de ofertar a ele as coisas que ele gosta, no tempo dele. Conto uma breve experiência para ilustrar. Anti-

gamente, gostava de um restaurante, pois a comida era espetacular. Porém, toda Clélio Berti da Unidade Flamboyant da vez que con- Diretor Universidade de Yôga (Uni-Yôga) vidava uma pessoa específica para ir a esse restaurante havia um porém, uma dificuldade, um pequeno tributo a pagar. Com o tempo, perdi completamente a vontade de ir ao restaurante com essa pessoa. O ônus embaçava um pouco a alegria. A comida maravilhosa deixou de cobrir o dissabor acumulado. Pequenos desconfortos, com a repetição e o tempo, tornam-se grandes obstáculos. Breves alegrias proporcionadas com constância azeitam as relações. Você quer agradar o outro ou a si mesmo?

Avenida José Bonifácio, 1030 Jardim Flamboyant - Campinas www.derosecampinas.com.br


JORNALZEN

10

JUNHO/2013 Divulgação

CULTURAZEN Divulgação

Divulgação

A pianista russa Anastasia Voltchok fará apresentação em benefício do Centro Boldrini no dia 13 de junho, às 20h, no Teatro Castro Mendes, em Campinas

Kity Mendonça é prestigiada pelo marido Marco Botelho no evento de entrega do certificado do Prêmio Literarte de Cultura em Foz do Iguaçu

Projeto patrocinado pela MWV Rigesa levou espetáculo teatral interativo e distribuiu livros e DVDs para alunos da Escola Alice Sulli Nonato, de Valinhos

Silvia Lá Mon

Silvia Lá Mon

Antonio Zomtá (dir.) ministrou workshop no Portal D’Águia Fluorita, de Marijke Maria, em Holambra

Professores do Instituto de Yogaterapia durante o retiro promovido em Vinhedo


JUNHO/2013

MANDALA PARA PINTAR

JORNALZEN

- SONIA SCALABRIN -

11

Recanto do Poeta Presente e futuro Querido anjo, olhe o céu, está tão lindo! Juntemos nossas mãos para alcançar o arco-íris do amor, que está no infindo horizonte onde iremos penetrar. Vivemos bons momentos, só sorrindo. Sempre juntos, o amor feliz sonhar. Vamos para o presente assim bem-vindo, nosso futuro o tempo irá contar. Iremos repartir todo tropeço, seguidos pela tal felicidade, na trilha da ternura com apreço. No mesmo céu azul caminharemos. Velhos seremos, oh! realidade. Nas plagas do infinito chegaremos. Geni Fuzato Dagnoni

Poema do meio-dia Inocência pura, palavras...nuas! Reflexos incertos, desejos em versos! Fontes transbordantes, completos, amantes! Ecos externados, sentidos, falados! Presença dominante, êxtase constante... Paixão matinal, revigorante, sem igual, força incomensurável, poesia, meio-dia... Ah, um brinde, dia... Juliana Perna

GELF – GRUPO ESPIRITUALISTA LUZ E FRATERNIDADE promoverá no próximo dia 6 de julho (sábado), das 13h às 20h

WORKSHOP DE APOMETRIA PROJETO OFICINAS DA ALMA com JS GODINHO LOCAL: Hotel Dan Inn - Rod. Anhanguera km 104.5 - Rua Benjamin Franklin, 682. Techno Park – Campinas/SP (com estacionamento grátis) CONVITES À VENDA - Individual: R$ 50,00. Podendo ser adquiridos à Rua Prof. Heitor Mayer, n. 63, Guanabara – Campinas, somente nos horários de funcionamento da secretaria (2ª e 4ª-feira, das 19h às 21 h; 3ª-feira, das 8h30 às 11h; sábado, das 8h30 às 11h) ou através de depósito bancário. Para grupos acima de 10 convites, favor consultar.

INFORMAÇÕES: Fones (19) 3397-9937 (nos horários anteriormente citados) e (19) 9764-8333 ou e-mail g-luz-fraternidade@uol.com.br


JORNALZEN

12

CULTURA DE LETRAS ARUÂNGUA – mceu.idt@terra.com.br

E isso lá é nome de avó?

E

u adoro ser avó. Ser avó é viver um amor muito diferente de tudo o que se experimenta na vida. Ser avó é derreter aos pouquinhos... É ficar com as pernas bambas quando um dos netinhos se fere ou se machuca... Mas é também mostrar-se forte e confiante a qualquer preço para que eles não tenham medo da vida. Ser avó é amar com um amor muito distante dos papéis obrigatórios. É amar a vida que vai para além da nossa, é amar a humanidade que se revelará muito depois de morrermos. Ser avó é apostar todas as fichas no futuro. Eu sei que a minharelaçãocom os meus netos é o que é porque tive avós fantásticas. Figuras dessas que marcam nossas vidas... Minha avó Maria era muito mais do que se espera de uma avó. Com a minha avó Céu pouco me relacionei, mas foi o bastante para construir uma amizade intensa e cheia de revelações. Até uma época, minha avó Maria não tinha nome grande. Era simplesmente Avó Maria, até que um dia... Alguém chegou à nossa porta e perguntou pela dona Maria das Dores. Diante do espanto causado, o carteiro me perguntou, novamente: – Como se chama a sua avó? – Avó Maria – respondi, inocentemente. – Mas Avó não é nome, minha menina, a sua avó não é a senhora Maria das Dores Durão Rodrigues? – Não! – respondi, perplexa, já sem muita certeza. – Ela se chama Avó Maria! – Vá lá chamar a sua avó dona

Maria das Dores, imediatamente! – disse, já bravo, o carteiro. – Minha avó não é dona e nem tem dores! – retruquei, rebelde, diante de tamanha ameaça. Com um nome daqueles se apossando da minha avó, eu, em choque, desci correndo dos meus quatro anos e voei para dentro de casa nas minhas sandálias vermelhas aladas. Entrei na cozinha esbaforida e em busca de socorro: – Vó! O carteiro está lá fora e quer falar com alguém com um nome esquisito, que ele disse que é a avó. Enquanto enxugava as mãos e se ajeitava, ouvi-a dizendo: – Sim, eu me chamo Maria das Dores. A encomenda deve ter chegado... Eu a vi saindo pela porta e eu a seguia automaticamente e perdida... Horrorizada... Como a minha avó podia ter um nome assim? Maria das Dores, isso lá era nome de gente? Pior! Como eu nunca tinha sabido disso até aquele momento? Senti-me meio traída e mais ainda quando os dois se cumprimentaram e riram de toda aquela conversa confusa. Foi dessa maneira que descobri que as pessoas às vezes têm nomes bem mais compridos do que a gente nem imagina. É o seu Dito, a dona Isa, a avó Mina... Mas por detrás desses nomes pequenos e afáveis, às vezes se esconde cada nome... Nomes capazes de dar grandes sustos na gente, quando somos pequenos e o mundo inteiro se resume a pouco mais que a nossa casa e o nosso quintal.

JUNHO/2013

Palestra encerra Campanha do Agasalho dia 27 no Ciesp A oitava edição da Campanha do Agasalho promovida pela diretoria regional de Indaiatuba do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) em parceria com o JORNALZEN será encerrada dia 27 com palestra motivacional de Alexandre Bernardo. O tema é “Dê o melhor de você”. Bernardo estudou administração de empresas, formou-se em teatro e atualmente cursa filosofia. Fez mais de 1.500 palestras e foi assistido por mais de 400 mil pessoas em mais de 240 cidades. Em suas apresentações utiliza técnicas de teatro e comunicação, mantendo o foco na produtividade e lucratividade dos clientes. O evento terá início às 19h, no auditório do Ciesp-Indaiatuba (Rua Fran-

cisco Lanzi Tancler, 361 – Distrito Industrial). A entrada é aberta ao público, que deve levar um agasalho usado em bom estado e confirmar presença, até o dia 26, pelo telefone (19) 39358981 ou pelo e-mail ciespindaiatuba @ciespindaiatuba.com.br . A campanha arrecadou agasalhos junto a funcionários de empresas de 12 cidades da região. O material recolhido será encaminhado para a Federação das Entidades Assistenciais de Indaiatuba (Feai) e para os fundos sociais de solidariedade dos municípios abrangidos pela Regional do Ciesp. A iniciativa tem apoio da Irani Embalagens, do Rotaract de Indaiatuba e da subseção local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).


JORNALZEN

JUNHO/2013

Líricas Bulhufas MARCELO SGUASSÁBIA

Vela da vida toda Existe uma tradição católica cultivada não sei onde, nem desde quando, mas existe. A vela de toda a vida: uma mesma vela acompanha o fiel desde o batismo até o velório, passando pela primeira comunhão, o crisma, o casamento, a unção dos enfermos. Concluída cada uma destas cerimônias, ela é apagada e guardada em casa, à espera do próximo uso, até que sua chama seja extinta em definitivo junto com o seu dono. Bela tradição, de profunda simbologia: a mesma chama se renovando nos momentos decisivos da existência. Mestre Duña, o avatar da sabedoria suprema, enumera alguns possíveis desdobramentos – do fato e, literalmente, da vela, já que ela muito provavelmente trincará em vários pedaços e não estará mais parando em pé ao fim da vida do marmanjo. No batizado, ao lado do padre, o padrinho segura a vela. Este sofre de mal de Parkinson. É a primeira de uma série de fissuras no ainda reto bastão de parafina. Mestre Duña adverte que há de se fazer uma ressalva que precede o batizado do cristão. Em caso de parto difícil, se acenderem uma vela nas vigílias de oração, é essa que valerá oficialmente como sendo a vela da vida do rebento, pois foi acesa por intenção dele – que para todos os efeitos já era um filho de Deus, mesmo estando ainda na barriga da mãe. Crisma. Sendo a confirmação do batismo, acaba também confirmando a sina da vela rachada. Ela ganha novas fissuras quando o crismando a usa para bater na mão de um colega de sacramento, que inventou de fazer chifrinho sobre sua cabeça na

hora da foto da turma. Casamento. O padre se excedeu na homilia e deixou a vela acesa além da conta, consumindo quase a metade dela. O noivo, que a segurava, derrama um charco de parafina líquida nas mãos da noiva, quase na hora de colocar a aliança. A noiva morde o véu para não gritar de dor, mas num sofrido espasmo dá com o cotovelo na vela, que vai ao chão junto com o buquê de flor do campo. Um belo dia, num interim de cerimônias, a estabanada faxineira foi limpar o armário e a vela, mais uma vez, obedeceu a lei da gravidade. A essa altura já são 16 pedaços presos um ao outro pelo barbante do pavio. Extrema unção. Após a benção do padre, o moribundo, em seu leito de morte, orienta a futura viúva: “Querida, tem só um toquinho de vela, mas deve dar e sobrar para o velório, o último ofício dessa minha fiel companheira. Você acende por uns dez minutos, apaga e coloca a pouca parafina restante no caixão. Pode ser no bolso do paletó, para ficar perpetuamente comigo, junto do coração”. O pavio, mal apagado, incendeia instantaneamente o terno de tecido sintético, e em segundos temos um esturricado defunto duplamente morto. Mestre Duña conclui, com sua proverbial sapiência: “Queridos amigos, essas são apenas conjecturas. Uma advertência nem contra e nem a favor desse costume, seja lá onde for costumeiro. Só quis refletir um pouco, e fazê-los também ponderar sobre as consequências, nem sempre beatíficas, de sua prática. Fiquem com meu abençoado abraço”. Marcelo Sguassábia é redator publicitário

13

As perguntas na sombra do inconsciente Descobrimo-nos quando que conhecemos e alinhaadentramos os conflitos da mos nossas necessidades, alma, mas de fato conhecomo tratou Maslow? Escemo-nos dependendo do taríamos, após séculos de modo como saímos deles. história, caminhando rumo Quando estamos em meio à descoberta da verdade do a uma determinada situaser, aquela inquestionável ção, só existem duas ope admirável pelos filósofos ções capazes de modificar de todos os tempos: o ser o cenário: recuar movido e o estar em harmonia coJuliana Perna pelo medo, sob a conse- Palestrante, treinadora nosco e com o mundo? coach quência da estagnação, ou comportamental, Como saber o que pase contabilista avançar rumo à transmutasa dentro do ser se não leção, à luz do que dizia o filóvarmos luz à sombra do sofo Baruch Spinoza já no século inconsciente? Que luz poderia ser ace17:”Modificações são afecções. Uma sa a ponto de desbravarmos nossas afecção que aumenta a capacidade do potencialidades ou identificarmos poncorpo de manter suas proporções ca- tos a serem corrigidos, senão por meio racterísticas de movimento e repouso das perguntas? Seriam elas os verdaaumenta a potência de agir e tem, em deiros portais para as respostas que paralelo, na mente, uma modificação há séculos procuramos? que aumenta a potência de pensar. O Como um eco na alma, que timbra esforço por manter e aumentar a po- e badala feito sino anunciante ao adtência de agir do corpo e de pensar da vento, as perguntas revelam o oculto, mente é o que chama de desejo” esmiuçando as sombras internas por Estaria Spinoza falando da motiva- meio do autoquestionamento, levanção tratada dois séculos depois pela do-nos aos “porquês” de nossas próHierarquia das Necessidades, do psi- prias reações, sendo possível assucólogo humanista Abraham Maslow, mir o comando ao indagar: “Por que quando o homem reage positivamente me sinto assim neste momento? Onde e coloca-se em ação à medida que pretendo chegar?”. Assim, passareas diversas áreas de sua vida estão mos cada vez mais a assumir o seem congruência? Aumentamos a po- nhorio de nossas vidas e o controle tência de que trata Spinoza, ao passo de nossas ações.


14

JORNALZEN

JUNHO/2013


JORNALZEN

JUNHO/2013

Pensamentos de

Padre Haroldo Comunidades O comportamento dos filhos afeta os pais; o comportamento dos pais afeta os filhos. O comportamento do aluno afeta o professor; o comportamento do professor afeta o aluno. As vaidades dos discípulos de Jesus afetaram O Mestre. Vamos ver como Jesus Cristo segundo as palavras da Bíblia pensava. Por que falar dos príncipios psicopedagógicos e sociológicos universais que Jesus usou para equipar o apostolado de seus discípulos? Desde a eternidade Jesus nos viu. Pelo fato de que grande parte das comunidades é dirigida por pessoas ligadas a alguma religião – católica, protestante, espírita, judaica e budista, elas valorizam e utilizam a religiosidade no acolhimento ao dependente químico. Mas, com muita humildade, queremos contribuir para dar um choque de lucidez nessa área tão delicada, que se for mal utilizada, pode controlar em vez de libertar a mente humana. Os discípulos do “Mestre dos Mestres” eram no começo autoritários, radicais, exclusivistas, punitivos, imaturos, tinham a necessidade neurótica de poder, de contro-

lar os outros e de estar sempre certos. Os discípulos davam dores de cabeça a Jesus. Com o tempo Cristo transformou os seus discípulos em apóstolos flexíveis, generosos, que protegiam sua emoção, gerenciavam seu estresse, dirigiam o script de sua história e, acima de tudo, consideravam a vida um espetáculo único e imperdível para Deus. Não é isso que fazemos em nossa vida seguindo as ideias de Cristo Jesus? Durante um jantar um médico tinha a pouca sorte de se sentar ao lado de uma senhora chata que levou o tempo todo a fazer-lhe perguntas sobre doenças, de tal modo que o médico saiu da mesa furioso. Em conversa com um advogado, contou-lhe o caso e perguntou: Não acha que eu devia mandar-lhe a conta das consulta que ela fez? “Acho que sim”, respondeu o advogado. O médico assim o fez. No dia seguinte mandou à tal senhora a conta das consultas feitas. No mesmo dia, porém, recebeu uma conta do advogado: 500 reais pela consulta que fizera após o jantar. Haroldo Joseph Rahm é fundador da Instituição Padre Haroldo, para pessoas com síndrome de dependência alcoólica e química, em Campinas. Telefone: (19) 3794-2500. hrahmsj@yahoo.com

15

Sobre o amor e a devoção Quando uma pessoa querida faz aniversário, você liga para ela, oferece um presente, faz uma festinha ou comemora de alguma forma. Quando você quer demonstrar um sentimento sincero para alguém, você escreve um bilhete ou e-mail, manda flores, arruma alguma maneira de expressar esse sentimento. Por que com Deus seria diferente? Infelizmente aprendemos a nos relacionar com Deus através da mendicância, rezamos e fazemos promessas quando estamos precisando de algo; quando queremos resolver um problema ou desejamos que o time de futebol ganhe, etc. Será esse um bom relacionamento? Apenas de interesse egoísta? O Bhakti Yoga, um caminho de yoga que fala de amor e devoção, nos ensina que precisamos criar um vínculo diário com Deus, através de alguma disciplina ou ação que nos conecte com o Absoluto e faça-nos lembrar da nossa verdadeira essên-

cia e natureza. Conquistamos isso através de rotina diária ou semanal que pode ser por meio de uma oração ou manMárcio Assumpção tra; uma puja; Professor de ioga e diretor participando do Instituto de Yogaterapia de um grupo de estudos espirituais ou meditação, enfim, criando uma maneira de se relacionar sem que seja apenas por interesses pessoais, mas uma forma de partilhar e nutrir nosso relacionamento com Deus. Ao nutrirmos o amor e a devoção em nossas vidas de uma forma sincera e sem fanatismos, nos mantemos interligados ao nosso Eu Superior e produzimos profundas transformações em nosso cotidiano. A devoção bem direcionada também traz conhecimento e nos liberta da ignorância espiritual.


JORNALZEN

16

SAÚDE EM PROSA ELOÍSA PIMENTEL – dra.eloisa@saudechai.com.br

Portal D’Águia Fluorita Marijke Maria

Inverno e seus cuidados O inverno pode ser encarado como uma pausa da natureza, que passa a se recolher, semelhante a uma meditação. No ser humano as atividades metabólicas também diminuem. É um tempo em que nos aconchegamos mais em casa. Algumas partes do corpo, como os pulmões, cabeça e ossos, “sentem” mais frio,surgindo gripes, resfriados, tosses e doenças reumáticas. A melhor forma de prevenir é fortalecer a saúde geral com exercícios físicos e alimentação rica em vitaminas e sais minerais (especialmente vitamina C e ferro). Segundo a ciência oficial, a causa das gripes e resfriados é um vírus. Eles são somente agentes. A origem é a disfunção do controle térmico natural do organismo, que acaba permitindo ao vírus se instalar em pessoas suscetíveis. O tratamento integral visa restabelecer o controle térmico do corpo e a imunidade. A febre é uma reação natural do organismo para combater a doença. Com a elevação da temperatura, ocorre a atuação das células de defesa. A alimentação deve ser leve (evitar carnes, laticínios, ovos e feijões). Há opções como a compressa com limão, complementar ao tratamento com medicamentos homeopáticos. Em casos de tosse, o melhor fluidificante é a água, preferencialmente na forma de sucos naturais ou chás. Podem ser usados xaropes de guaco ou bromélia. Em caso de inflamações de garganta, auxiliam gargarejos com chá de casca de romã, sálvia ou tintura de calêndula. Alguns chás ajudam o organismo a se aquecer, como alecrim, hortelã, anis estrelado, gengibre, canela e cravo. Devem ser tomados com critérios. Indivíduos alérgicos pioram devido ao período de estiagem, ambientes fechados e ar condicionado; evitar pó, perfumes em geral (produtos de higiene e limpeza), pelo de animais, cigarro, mofo e produtos químicos; colocar recipientes com água no quarto. A pele também sofre com o tempo seco. Deve-se mantê-la bem hidratada e evitar banhos quentes prolongados; estabelecer equilíbrio entre repouso e atividades físicas e mentais; e manter o corpo bem aquecido e evitando-se choques térmicos e resfriamentos. Bom chá!

João Batista Scalfi é presidente do Educandário “Deus e a Natureza”, de Indaiatuba www.educandariodn.org.br

JUNHO/2013

H

á anos eu tinha um sonho de fazer um centro de cura. Este sonho realizou-se com a inauguração do Portal D’Águia Fluorita, em Holambra. Como isso aconteceu? Os cavalos me ajudaram! Como assim? Pois bem, eu precisava de um lugar para hospedar meus cavalos e um amigo indicou uma terra em Holambra. Quando vi, gostei, mas não fiquei tão entusiasmada. Mas isso foi até o momento em que o dono do sítio me falou que havia água mais embaixo do terreno. Aí, alguma coisa me despertou e eu disse: “quero ver”. Fomos ver. Que energia! Que lindo! Uma cachoeirinha pequena com seis quedas! Era a cachoeira que sempre visualizava como sendo o local para eu fazer um centro de cura. Na hora fechei o negócio! Era abril de 2012. Comecei a trabalhar a todo vapor. Primeiro, reformei o barracão de máquinas do sítio. Três meses depois, no dia 17 de julho, inauguramos o Centro de Cura, um salão de workshops, de dança e outros eventos. Começamos a fazer também dança circular sagrada e terapia quântica com Antônio S. Zomtá. Enquanto isso, a casa principal foi construída – na verdade, reformada, pois a estrutura básica ficou intacta. Não gosto de derrubar uma construção, pois só gera lixo e sempre podemos aproveitar a estrutura básica. Mas, e os cavalos? Ah, os cavalos, meus queridos aliados nessa obra divina! Os pastos se formaram e foram cercados, foi plantado feno, foram construídas seis baias e hoje está um lugar muito bonito.

Estamos agora construindo a Manége, para dar aula de adestramento e salto. Logo, logo, vamos inaugurar mais este espaço. Assim, desde janeiro de 2013, o Portal D’Águia Fluorita está em pleno movimento, atendendo, dando workshops, dançando e curtindo o espaço! Hoje, contamos com vários profissionais maravilhosos e competentes para diferentes terapias: quântica, musicoterapia, auriculopuntura, massagens holísticas, terapia com ervas, florais, aromaterapia, danças, consultoria empresarial e financeira, e muito mais. Nosso objetivo é fazer com que a pessoa que passe pelo Portal saia mais leve e conectada consigo mesma. Acredito que esse é o caminho de cada um de nós: descobrir e entrar em contato com sua própria essência, sua alma e... sair melhor desta vida do que entrou! Temos uma missão a cumprir aqui na Terra, por isso aqui estamos e só conseguiremos cumprir essa missão, ou parte dela, conectando com nossa essência. Se ficamos muito desconectados, quantas vezes não recebemos um sinal como uma doença, um acidente ou mesmo uma lamentável perda, para nos trazer uma maior consciência de nosso verdadeiro caminho?! O Portal D’Águia Fluorita, através de suas várias terapias e atividades, quer ajudar quem nele passa a desenvolver essa consciência e chegar mais perto de si, de sua alma, de seu destino! Seja bem-vindo! Marijke Maria é proprietária do Portal D’Águia Fluorita www.aguiafluorita.com.br


JUNHO/2013

JORNALZEN

INDICADOR TERAPÊUTICO

17


JORNALZEN

18

Viva Bem elianamattos@uol.com.br

BATE-PAPO

E

stou em Guararema, numa convenção de trabalho. Toda a equipe está hospedada neste hotel deslumbrantemente acolhedor. Não luxuoso. Mas cercado de tanto verde que foi impossível não escrever agora, tomada por tanto encantamento. Daqui do alto, onde escrevo, descortina-se uma paisagem que há muito não via. O Rio Paraíba do Sul corre mansamente lá em baixo. Olhando aqui de cima, tenho a impressão que toda a paisagem está parada, capturada pela minha retina, não fosse o barulho alegre das maritacas. Como adoro esse pássaro... Já escrevi sobre elas, contando a alegria que me dão. Mas é engraçado... Exceção para as maritacas, não avistei mais nenhum pássaro. Também as borboletas que amo tanto, poucas cruzaram o meu caminho. Qual a razão de não encontrar pássaros e borboletas em meio a tanto verde?... Talvez o tipo de vegetação? Sei lá... Vou tentar perguntar para um dos inúmeros jardineiros que fazem a manutenção por aqui. Mas nada tira a beleza dessa paisagem que olho agora... Um “perfume de sauna” invade o meu olfato e só depois percebi que estou rodeada de eucaliptos. Árvores das mais variadas espécies descem a encosta até margear o rio. São tantas... O verde muda de tom, de uma para outra, formando um cenário de cartão postal. Agora há pouco, andando por um outro lado desse parque ao redor do hotel, um provável gambá cruzou o meu caminho. Eu parei. Ele também. Houve uma troca de olhares de fração de segundos, que mal deu para pegar minha câmera. Antes que eu a tirasse da bolsa, ele adentrou o outro lado da mata, calmamente, como se soubesse da falta do perigo. Cada criatura em seu lugar, pensei. Enfim, começo a ver borboletas coloridas em amarelo e marrom. Quem sabe logo virão os pássaros compondo assim este cenário tão bucólico. Sinto-me neste momento tão integrada a esta natureza, tão silenciosamente em paz, que se esta convenção não me acrescentar absolutamente nada – o que não acredito que ocorra – já estarei agradecida a quem descobriu este paraíso e me trouxe para cá. Quase esqueço de contar: aqui, por causa da região, até agora não tive sinal no meu celular. Eu, que não sou nem um pouco fanática em ficar conectada 24 horas, estou achando ótimo! Bom para as famílias que vêm passar férias e feriados se desconectarem um pouco do mundo e ficarem mais próximas. Que engraçado... Agora há pouco cruzou por mim um jovem casal... Eles chegaram até este local alto de onde escrevo para vocês. Pararam não mais que alguns minutos, não tiraram nenhuma foto e voltaram pelo mesmo caminho, provavelmente sem terem capturado uma fração da beleza do lugar. Que pena. Por que será que precisamos de alguns anos de vida para dar valor às coisas simples da vida? Deixa pra lá... Isso já é tema para outro bate-papo.

Em tempo: a falta dos pássaros é mesmo por causa da vegetação e a convenção foi tão boa, mas tão boa, que valeu o quilo que engordei em três dias de imersão! Beijos!

FORNO & FOGÃO -ESPECIAL SOPAS-

Sopa cremosa de queijo Ingredientes: 3 colheres (sopa) de margarina 1 cebola pequena picada 4 colheres (sopa) de farinha de trigo 1 ½ litro de leite 200 g de queijo parmesão ralado ou outro a seu gosto Sal e pimenta-do-reino branca a gosto 1 lata de creme de leite (sem soro) Salsinha picadinha a gosto Modo de fazer: Frite a cebola na margarina e polvilhe a farinha de trigo sobre a cebola já frita e mexa até dourar. Despeje o leite aos poucos e bata tudo no liquidificador. Volte para panela, adicione o queijo, tempere com sal e pimenta e deixe ferver até que o queijo derreta e engrosse um pouco. Retire do fogo e junte o creme de leite. Antes de servir, salpique a salsinha picada e leve à mesa acompanhado por crôutons.

Sopa cremosa de couve-flor Ingredientes: 1 couve-flor 4 xícaras (chá) de caldo de galinha 3 xícaras (chá) de leite quente 1 maço de salsinha picada 3 colheres (sopa) de creme de leite Sal e pimenta-do-reino a gosto Modo de fazer: Separe as flores da couve-flor lavando bem. Cozinhe a couve-flor no caldo de galinha por uns 15 minutos, com metade da salsinha. Bata tudo no liquidificador e tempere com sal e pimenta. A seguir, volte para a panela, junte o leite quente e deixe ferver novamente. Experimente os temperos. Retire do fogo e junte o creme de leite mexendo bem. Salpique o restante da salsinha e sirva imediatamente.

JUNHO/2013

A importância de castrar cães e gatos Em seis anos, uma cadela e seus descendentes podem gerar 64 mil filhotes! Sim, você leu certo. Isso explica o grave problema da superpopulação desses animais e que muitas vezes pode ser evitado por meio da castração. Hoje em dia, com tantas entidades de proteção aos animais, não se justifica mais dizer que não há condições financeiras para castrar um cão ou um gato. Essas ONGs têm preços diferenciados. Informe-se! Divulgue esta ideia!

Suplementos vitamínicos: será que precisamos? Não obrigatoriamente. Porém, em algumas fases da vida, consumir vitaminas se torna muito importante. Anote: • Adolescentes e idosos costumam ter maus hábitos alimentares, assim como crianças difíceis de comer. Nesses casos, é importante um suplemento vitamínico indicado pelo médico. • Grávida ou amamentando tem necessidade maior de vitaminas A, C, B6, B9 e B12. Pergunte ao médico quais são suas necessidades particulares e só tome se ele recomendar. • Quem fuma uma média de 20 cigarros por dia necessita de cerca de 40% a mais de vitamina C do que os não fumantes. • Cada vez que você ingere álcool está diminuindo a absorção de vitaminas C, B e B6. Neste caso, há necessidade de suplementação de vitaminas. • Alguns antibióticos diminuem a absorção da B2 e C; anticoncepcionais de B6 e os calmantes de vitamina B2.


JORNALZEN

JUNHO/2013

BEM NUTRIR Alimentos funcionais na prevenção do câncer de mama ARTIGO Sylvana Braga

O

câncer de mama é um dos mais frequentes entre pessoas do sexo feminino. Consiste no desenvolvimento anormal das células da mama, que multiplicam-se repetidamente até formarem um tumor maligno. Sabe-se que estão predispostas a ter esse tipo da doença mulheres na menopausa, que tiveram menstruação precoce, fazem uso de álcool, engravidaram depois dos 30 anos, sofrem de estresses ou tomam anticoncepcional. Pode-se tratar o câncer de mama junto a uma dieta ortomolecular, para evitar a proliferação de tumores na doença já instalada e controlar o aparecimento de casos em familiares geneticamente predispostos. A alimentação antes, durante ou após o aparecimento desses tumores é de vital importância para o sucesso do tratamento instituído. O consumo de alimentos funcionais pode contribuir para a manutenção da saúde e reduzir o risco da doença. São alimentos funcionais todos aqueles que apresentam em sua composição substâncias biologicamente ativas que funcionam como remédios. Entre eles podemos citar: Soja (Glycine Max)– possui tocoferóis, fitosteróis e fosfolipídios. Na soja, encontra-se em abundância a isoflavona, fitoestrógeno que tem ação estrogênica e antiestrogênica, e também

atua junto aos hormônios femininos diminuindo a circulação destes e reduzindo seus efeitos deletérios, o que contribui para a prevenção da doença. Linhaça – também chamada de Linum Usoitassimum, é rica em lignana, que possui efeito protetor contra o câncer de mama. Trata-se de um fitosteroide que simula a ação do estrogênio e tem ação negativa em relação ao tecido mamário. Ou seja, a lignana neutraliza o efeito do estrogênio na mama, além de impedir a angiogênese, isto é, o aparecimento de novos vasos sanguíneos, o que evita a proliferação de tumores alimentados por sangue. Peixes marinhos – Os peixes de água salgada são ricos em ômega 3, que protege a mama de tumores. Também atua como anti-inflamatório e evita a degeneração celular. Sabese que muitos dos tumores de mama na sua fase inicial são estrogênios dependentes e a inibição de inflamação impede a produção de estrogênio. Curcuma – o açafrão da índia (Curcuma Longa) pode ser encontrado nas cores amarela e vermelha, e é um dos alimentos funcionais mais importantes. O cúrcuma é um fitoquímico que tem potencial anticancerígeno e mata células tumorais. A curcumina do curry indiano pode inibir o aparecimento de vasos sanguíneos que alimentariam o tumor. Sylvana Braga é nutróloga, reumatóloga, fisiatra e especialista em prática ortomolecular

19

PONTOS DE VENDA DO JORNALZEN CAMPINAS BARÃO GERALDO BANCA CENTRAL - Avenida Santa Isabel, 20 BANCA DO LÉO - Avenida Romeu Tórtima, 283 BARÃO ERVAS - Avenida Santa Isabel, 506 ESPAÇO CAFÉ - Rua Christina Giordano Miguel, 250 ESPAÇO UNGAMBIKKULA Av. Santa Isabel, 1.834 IDEAL REFEIÇÕES - Rua Vital Brasil, 200 NATURALMENTE - Av. Albino J. B. de Oliveira, 1.905 BOSQUE BANCA DO BOSQUE - Avenida Moraes Sales, 1.748 CAMBUÍ BANCA CAMBUÍ - Rua Cel. Quirino (ao lado da padaria Massa Pura) BANCA DONA SINHÁ - Rua Cap. Francisco de Paula BANCA MARIA MONTEIRO - Maria Monteiro, 1.201 BANCA RIVIERA - Rua Coronel Silva Teles, 37 BANCA SANTA CRUZ - Rua Santa Cruz, 176 CASTELO BANCA NAKAZONE - Avenida Andrade Neves (balão) CENTRO ALMAZEN - Rua Barreto Leme, 1.259 BANCA ANCHIETA - Rua Barreto Leme, 1.425 BANCA CONCEIÇÃO - Rua Conceição BANCA DO ALEMÃO - Rua General Osório, 986 BANCA REAL DISNEY - Rua General Osório, 1.325 BANCA TANNO - Avenida Francisco Glicério, 1.580 CASULO ALIMENTOS - Rua Luzitana, 1.433 - loja 2 CHÁCARA DA BARRA CENAPEC - Rua Mogi das Cruzes, 255

INDAIATUBA CENTRO BANCA RUTH - Rua Candelária, 1 CINE CAFÉ - Shopping Jaraguá (Rua Humaitá, 773) JARDIM CALIFÓRNIA BANCA DO JANUBA - Praça Renato Villanova VILA NOSSA SENHORA APARECIDA PANIFICADORA A-REAL - Rua Candelária, 1.828 SAÚDE NATURAL - Rua Candelária, 1.751 VILA VITÓRIA BANCA DO JAIR - Rua Humaitá esq. Av. Pres. Vargas PADARIA GIANINI - Avenida Presidente Vargas, 472 VILA SUÍÇA PADARIA SUÍÇA - Rua Pedro de Toledo, 1.855

AMPARO CASA DO NATURALISTA - Largo do Rosário, 131 (Centro)

CIDADE UNIVERSITÁRIA BANCA BARÃO - Avenida 2 - Atílio Martini, 50 FLAMBOYANT BANCA DO ISMAEL - Rua Mogi Guaçu (em frente à padaria Abelha Gulosa) GUANABARA BANCA DO DIRCEU - Rua Oliveira Cardoso, 62 BANCA ITAMARATI - Rua Eng. Cândido Gomide, 287 IGUATEMI LIVRARIA CULTURA (Shopping Iguatemi) PARQUE IMPERADOR BANCA CARREFOUR - Rodovia Dom Pedro I PROENÇA BANCA DO ROBERTO - Av. Princesa D’Oeste, 994 SANTA GENEBRA BANCA SANTA GENEBRA Avenida Pamplona, s/nº SOUSAS AVIS RARA Rua Rei Salomão, 295 BANCA RICCO PANE Avenida Antônio Carlos Couto de Barros, 871 TAQUARAL BANCA DO EDUARDO - Rua Thomaz Alva Edson, 115 BANCA TAQUARAL - Rua Paula Bueno, 1.260 VILA ITAPURA BANCA SACRAMENTO - Rua Eng. Saturnino Brito, s/nº VILA NOVA BANCA VILA NOVA - Av. Imperatriz Leopoldina, 100

HOLAMBRA ESPAÇO CULTURAL TERRA VIVA - Avenida Rota dos Imigrantes, 605

JAGUARIÚNA* NATU ERVAS - Rua Cândido Bueno, 885 (Centro) * e em todas as bancas da cidade

VALINHOS em todas as bancas da cidade

VINHEDO* EMPÓRIO JF - Avenida dos Imigrantes, 575 (Jardim Itália) LIVRARIA NOBEL - Avenida Benedito Storani, 111 * e em todas as bancas da cidade


20

JORNALZEN

JUNHO/2013


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.