Jornal do centro ed610

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Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

28 a 4 de dezembro de 2013 /// Ano 12 /// N.º 610 /// 0,80 Euros /// www.jornaldocentro.pt /// redacao@jornaldocentro.pt /// 232 437 461 //// Diretor Pedro Santiago

REGIÃO DE VISEU

Nogueira de Côta

Viseu

Novos povoadores dão esperança a aldeia com problemas de desertificação págs. 8 e 9

Programa de Natal propõe o regresso aos valores tradicionais da época pág. 10

Fernando Sebastião

Micaela Costa

SEMANÁRIO DA

“O IPV é reconhecidamente um pilar estruturante do desenvolvimento da região” págs. 6 e 7 Sandra Rodrigues

Vai chegar a altura em que idosos vão tomar conta de idosos

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Em Portugal a população está cada vez mais envelhecida. A taxa de natalidade diminuiu e a esperança de vida aumentou | págs. 4 e 5


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Viseu aproveita de forma eficiente os seus recursos no setor do turismo?

Importa-se de responder

?

Estrelas

Na minha opinião, falta aproveitar recursos que possam atrair o público mais jovem. GNR Lamego Maria Rebelo Técnica Oficial de Contas

Na minha opinião Viseu aproveita de forma eficiente os seus recursos no setor do turismo, pois a projecção exterior tem sido muito bem conseguida. Eu não habito em Viseu mas chega-me informação muito positiva sobre a cidade, de forma que se escolhesse uma para viver seria Viseu. Rosa Dias Contabilista

Nuno Correia Ideia Starter

A GNR de Lamego sinalizou um homem de 44 anos que vivia numa casa em ruínas. Com outras instituições ajudou o cidadão que se alimentava há cinco meses apenas com fruta.

Viseu pode-se considerar como um epicentro de uma região com um potencial turístico privilegiado. Considero que esse potencial se encontra longe de estar aproveitado de forma eficiente, sendo este um dos sectores com maior capacidade de crescimento e valorização económica nos próximos anos. Felizmente, nos dias que correm, cada vez mais empresas e entidades lançam ideias e projetos/propostas nesse sentido, veja-se o crescimento da oferta cultural, do Viseu mobile…

Há um ano

Número da semana

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Jornal do Centro 30 | novembro | 2012

especial

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Vinhos

Esta semana convidamo-lo a sentar-se à mesa para conhecer alguns vinhos produzidos na nossa região O vinho é das bebidas mais antigas na nossa história e com grande preponderância na evolução económica e sociocultural de várias civilizações. Ao longo dos tempos o papel do vinho tem evoluído e ganho cada vez mais importância. É uma fonte de nutrição, um ótimo complemento cultural da comida e do convívio, é compatível com um estio de vida saudável e, numa altura em que o Natal se aproxima a passos largos, é uma ótima opção para oferecer.

Guardar o vinho:

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∑ A garrafeira deve ser um espaço amplo, protegido da luz e de variações de temperatura (que deve situar-se entre os 7ºC e os 13ºC); e os 75%; ∑ A humidade do ar deve rondar valores entre os 60%que ∑ A garrafeira deve ter uma boa circulação de ar para cheiros indesejáveis (como, por exemplo, o cheiro a mofo) sejam rapidamente eliminados; ∑ Após o vinho ser colocado na garrafeira este deve ser movido o menos possível e recomenda-se que as garrafas sejam colocadas na horizontal, para que o vinho não fique em contacto com a rolha e desta forma não secar nem deixar entrar ar; i essa é a zona mais l t d i t f d lh

Nesta N estta edição ed dição

DIRETOR

Paulo Neto

Semanário 30 de novembro a 6 de dezembro de 2012 Ano 11 N.º 559

1,00 Euro

SEMANÁRIO DA

pág. 33 > CLASSIFICADOS pág. 35 > CLUBE DO LEITOR

Especial Vinhos

| Telefone: 232 437 461

UM JORNAL COMPLETO pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA pág. 06 > ABERTURA pág. 10 > REGIÃO pág. 16 > EDUCAÇÃO pág. 18 > ECONOMIA pág. 21 > ESPECIAL pág. 24 > DESPORTO pág. 27 > CULTURA pág. 30 > EM FOCO pág. 31 > SAÚDE

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Dicas para se sentir um profissional A forma como guardamos, servimos e provamos o vinho requer alguns conhecimentos e sobretudo algum cuidado na hora de partir para qualquer uma destas tarefas. Fique a conhecer algumas dicas e truques para que pareça um profissional:

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Douro Sul: diferenciação é a aposta para o futuro

Novo acordo ortográfico

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Micaela Costa

30 NOVEMBRO E 1 DE DEZEMBRO

DIAS ADERENTE FNAC

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Gestor

Vai integrar o Conselho de Administração da PSA Peugeot Citroën e assumirá o cargo de presidente executivo em 2014.

| páginas 6 a 9

Em 2046, a proporção da população jovem reduzir-se-á a 13%.

Carlos Tavares

Campanha exclusiva para Aderentes Fnac, limitada ao stock ock existente. Exceto iPad, Kobo, Wii U (consola e jogos), Bilheteira, he eteira, Cartão Oferta Fnac, Serviços e Seguros. Nos Dias Aderente nte t não são atribuídos.

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Concorda com a realização da prova de acesso à carreira de docente? Sim 43% Orçamento de Estado

Os resultados apurados não têm qualquer valor científico e não correspondem a sondagem ou estudo de opinião. No gráfico apenas é ilustrada a opinião dos leitores em www.jornaldocentro.pt

Não 57%

Diretor Pedro Santiago

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Semanário Sai à quinta-feira

Associação Portuguesa de Imprensa União Portuguesa da Imprensa Regional

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

Odiado por muitos. Aprovado pela maioria na Assembleia da República. Oposição quer Tribunal Constitucional a fiscalizar. E o leitor?



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SOCIÓLOGO ALERTA PARA “CATASTROFE DEMOGRÁFICA”

“Políticas sociais atuam apenas de uma forma Há uma nova terceira idade e que está a “sair da casca”. Aquela em que a população deixou de considerar os 65 anos como uma etapa de vida apenas para descansar, mas para a tornar numa fase ativa e produtiva. Mas esta é a nova realidade numa sociedade envelhecida em que se vai chegar ao momento em que “idosos vão tomar conta de idosos” Sandra Rodrigues

O aumento da esperança de vida é um indicador positivo numa sociedade moderna e qualificada, mas há sinais aos quais não se pode virar as costas. O alerta é do professor e investigador Carlos Veiga que afirma estar Portugal a caminhar para uma “catástrofe demográfica”. Para o sociólogo, a forma como os nossos idosos são atualmente tratados é que vai ditar a sustentabilidade e o equilíbrio geracional. “O desafio está em preparar a nossa sociedade para esta realidade que infelizmente tem vindo a ser descurada pelas políticas sociais que atuam de uma forma paliativa em vez de serem estruturadas”, sublinhou. O professor acusou ainda de se estar a “destruir” o Estado Social que, na sua opinião, “nunca foi totalmente construído”. Pa r a o profe s sor, o problema demográfico tem de ser tratado em dois sentidos: apoiar os mais velhos e as bases. Isto porque, explicou, “a taxa de natalidade é cada vez mais baixa, os nossos jovens estão a emigrar e vamos deixar de ter ativos”. Um caminho que o sociólogo considera ser “um problema gravíssimo” e de “alta fragilidade”. “Se Portugal quer ser um país sustentável, tem de agir. Isto deveria ser a prioridade das prioridades dos sucessivos governos”. O investigador lamentou que nada tenha sido

feito até agora, contrariamente a outros países da Europa em que o envelhecimento da população faz parte das agendas políticas. “Em França, por exemplo, foi feito há dois anos um grande debate nacional, enquanto que aqui parece que andamos a esconder o tema”. Sustentou ainda que a falta de próatividade por parte dos governos vai ser a prin-

Num clima de crise económica, estamos a pôr o sistema financeiro à frente do resto e isto não pode ser porque deveríamos era apoiar os nossos ativos” cipal responsável pela consequência ao nível dos custos que vai acarretar. “Portugal nada fez para inverter a tendência e isto agora vai custar muito dinheiro para endireitar a nossa base da população”, frisou. “Num clima de crise económica, estamos a pôr o sistema financeiro à frente do resto e isto não pode ser porque deveríamos era apoiar os nossos ativos que estão a sair daqui e

aqueles que têm contribuído durante uma vida inteira”, criticou. Carlos Veiga é da opinião que o investimento do país deve ser feito na população. “É aí que deveria fazer endividamentos e PPP’s (Parcerias Público-Privadas), mas preferem aumentar a idade da reforma e cortar nas pensões. Isto é só adiar o problema”. No âmbito dos estudos que tem desenvolvido enquanto professor e sociólogo, Carlos Veiga (docente na Universidade do Minho) salientou existir uma “clivagem” geracional que vai levar décadas a alterar. “Os indicadores demográficos são claros. As projecções populacionais mostram que a perda de população em Portugal prevista para 2030 já aconteceu em 2012”. “A este ritmo no final do século XXI Portugal correrá o risco de não existir”, advertiu. A sua esperança, sublinhou, está “na capacidade de mobilização dos povos”. Pouco otimista, o sociólogo deixou o alerta de que Portugal vive um “inferno demográfico” e que “estamos a entrar num processo de desequilíbrio populacional em que só se vê o empurra para a frente sem políticas inteligentes, integradas e estruturadas”. Segundo as projeções do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2046 a proporção de população jovem reduzirse-á 13 por cento e a população idosa aumentará dos atuais 17,2 por cento para 31 por cento. Agravar-se-á o processo de envelhecimento da população portuguesa expresso no índice de envelhecimento, que é hoje de 112 idosos por cada 100 jovens, e em 2046 será de 238 pessoas com mais de 65 anos por cada 100 até aos 14 anos (os dados constam de um estudo publicado pela Universidade de Coimbra). É com este cenário no horizonte que o investigador identifica a necessidade de se fazer um es-

tudo profundo que, mais que “urgente”, é “imperioso”. “Isto implica uma política de velhice a vários níveis. Implica agir. Tomar medidas que visem não só tomar conta das pessoas, mas sim ajud á-la s a toma rem conta de si próprias. Senão, vamos ver idosos de 65 anos a tomar conta de idosos de 85”. Um papel que cabe localmente às instituições e que, na sua opinião, está a ser feito apesar dos constrangimentos, mas que deve ser o Estado a criar os instrumentos para que não se ande só com “tratamentos paliativos”. De acordo com Carlos Veiga, a terceira idade em Portugal sofreu uma

alteração nos últimos 30 anos. Hoje, assistese a duas realidades diferentes e que advém do “capital cultural” da própria sociedade, nomeadamente o facto de ser mais urbana ou rural. “Por um lado, temos uma população idosa a sair da casca. Que não fica em casa, que procura atividades, que faz exercício, que quer companhia. Por outro, somos confrontados com o aumento de casos onde os idosos v ivem sozinhos, muitos deles em completo isolamento, e sem retaguarda”. Igual é o facto das pessoas viverem mais anos. “Uma realidade nova a destes tempos”, concluiu o professor universitário.

É aí que deveria fazer endividamentos e PPP’s, mas preferem aumentar a idade da reforma e cortar nas pensões. Isto é só adiar o problema”


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paliativa”

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CLAS vai ser “redefinido” e ajustado “às novas necessidades” A realidade da sociedade é nova e é um facto que a população idosa está a aumentar e a necessitar de apoios que até agora não faziam parte das respostas das instituições sociais. O apoio às pessoas idosas mais carenciadas tem sido elevado pelos municípios como uma “bandeira”. Fez parte das campanhas eleitorais e está nos planos estratégicos de cada autarquia. É assim também em Viseu, assegura o vice-presidente da Câmara, Joaquim Seixas, lembrando que é “uma das três prioridades” do município. A oposição (PS) diz que há ainda um longo caminho a percorrer no campo social e pede mais (ver texto nesta página). O Conselho Local de Ação Social (CLAS) é um dos organismos criado para ajudar a encontrar respostas, nomeadamente no que concerne a população mais velha. É constituído por instituições, entidades públicas e organismos do concelho, num total de 133. Foi criado em 2006.

Joaquim Seixas, responsável pelo pelouro da área social, não tem dúvidas de que o CLAS é uma plataforma necessária para o trabalho em rede. É o local onde os parceiros “devem levantar os problemas e colocar sugestões”. Mas, atendendo às novas realidades, é um organismo que precisa de ser repensado no seu funcionamento. “Temos, numa primeira fase, de redefinir o CLAS para o podermos redinamizar. Este é um órgão constituído por mais de 100 instituições e com esta constituição não podemos ficar pelos plenários de três em três meses”, sustentou. Depois, apontou, irá sugerir aos parceiros a criação de grupos de trabalho temáticos, uma vez que, na sua opinião, é uma forma de operacionalizar as várias áreas do campo social. “Um grupo para trabalhar com as pessoas idosas, outro com famílias carenciadas, outro com crianças… haver um trabalho especializado”, explicou.

O vereador lembrou ainda que o CLAS já tem um diagnóstico feito no campo social e dedicou o último ano a elaborar e aprovar um plano estratégico e de desenvolvimento. “Agora temos de o operacionalizar”. “Isto é uma rede, se é uma rede tem 133 pontos. O objetivo é o de densificar esta relação. É criar uma verdadeira rede e canais de comunicação e mobilidade entre todos”, disse, admitindo que apesar do diálogo existir, já não é o suficiente para as “novas necessidades”. “Temos de optimizar e maximizar as relações e este é o fórum para isso”, concluiu.

••• ProjectoAconchego

Relativamente às políticas para as pessoas idosas, o vereador anunciou que a câmara vai avançar com o projecto “Viseu Aconchego” e que será anunciado na próxima reunião do CLAS que se realiza no dia 12. Trata-se de uma iniciativa que pretende envolver alunos do ensino superior e que

tem como objetivo o de poderem ser alojados em casas de idosos. “Para o idoso é fundamental porque têm companhia e os estudantes sentem-se úteis na sua cidadania e usufruem de uma companhia”, disse. Joaquim Seixas deposita esperanças neste projeto piloto que está a ser “muito bem preparado e irá ser muito bem acompanhado”. “Nós tratamos bem a nossa população idosa. Estamos com vários projectos em desenvolvimento e que envolvem não só instituições, como forças de segurança e voluntários”, salientou. Admitiu a existência de casos mais problemáticos, mas que estão sinalizados e aos quais o município vai dando resposta através de vários programas , como o Prohabit, o Viseu Solidário ou o gabinete de apoio às famílias carenciadas. “Tudo instrumentos que a autarquia usa” para resolver as situações que “vão aparecendo e para as quais temos resposta rápida”.

PSD rejeitou proposta do PS de colocar Viseu na Rede Mundial dos Concelhos Amigos das Pessoas Idosas

Nas cidades, a terceira idade tem tendência a ser cada vez mais ativa

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Estamos a entrar num processo de desequilíbrio populacional em que só se vê o empurra para a frente sem políticas inteligentes”

Os vereadores do PS na Câmara Municipal de Viseu viram ser rejeitada pela maioria uma proposta para colocar o município na Rede Mundial dos Concelhos Amigos das Pessoas Idosas. O PSD votou contra esta proposta por achar que “não trás nada de novo ou de concreto para a resolução de problemas”, conforme justificou o presidente do executivo. Almeida Henriques recordou ser “prioridade” do executivo a área social e que a Câmara já está no terreno a trabalhar

com as associações, razão pela qual “a proposta do PS é um show off e desvaloriza o trabalho que já foi e está a ser feito com as instituições”. “Podemos melhorar, claro que sim, mas o caminho será feito em ligação e em rede com as associações”, disse o autarca, lembrando que este é o trabalho que está a ser desenvolvido pelo Conselho Local de Ação Social (CLAS). Já o vereador socialista, José Junqueiro, afirmou que esta rejeição significa que esta área não é uma

prioridade para o executivo, porque integrar o município na Rede Mundial dos Concelhos Amigos das Pessoas Idosas implicaria “políticas de terreno internacionalmente conhecidas, amigas das pessoas idosas e que evitam situações como as que se vivem hoje”. Também em defesa desta proposta, Rosa Monteiro (PS) lembrou que as instituições “fazem o que podem”, mas está a faltar articulação das respostas. “O CLAS não dá resposta ao problema social e silencioso que existe em Viseu, um

dos concelhos onde existem mais idosos em situação de isolamento. Este é um problema que não tem tido o devido tratamento”, sustentou. “A proposta não é um show off porque o objectivo é que sejam criadas boas práticas e no final inscrever Viseu nesta rede que é tão válida como, por exemplo, a intenção já demonstrada pelo senhor presidente da Câmara de querer elevar o centro histórico a património da humanidade”, concluiu Rosa Monteiro.


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“Temos sobrevivido até agora porque reduzimos a despesa ao longo deste ano” Na reta final do primeiro semestre, que balanço faz? Está a correr dentro das possibilidades. Claro que temos consciência de que as questões financeiras são complicadas, mas vamos cumprir com os nossos compromissos até ao final do ano. Estas últimas notícias, e o anúncio dos vários cortes no Ensino Superior, agravam essa preocupação? Estes cortes são irracionais, têm por objetivo cumprir o défice do Estado e estão a criar situações de pré-ruptura. No próximo ano vamos ter uma redução de 1,5 milhões de euros no orçamento e vai ser praticamente impossível funcionar com um valor tão baixo. O governo já fez saber que vai estar atento a esta situação no próximo ano, para que haja algum reforço. Não se pode cortar sempre pensando que assim tudo se resolve. Nos últimos três anos já tivemos um corte de 30%. E de que forma contornam esta situação? Temos sobrevivido até agora porque reduzimos a despesa ao longo deste ano. Temos tido a preocupação de reduzir a despesa, já fechámos a Escola Superior de Educação de Lamego, já fechámos nove cursos, já fizemos fusões de serviços, como por exemplo o serviço de Ação Social com os serviços do Instituto, que eram serviços com autonomia financeira e reduzimos nos últimos anos cerca de 200 vagas. Estamos com menos funcionários e não substituímos os reformados. É através destes ajustamentos que conseguimos ganhar alguma liquidez para que a rotura não seja completa. É com esses ajustes que

o Instituto Politécnico de Viseu (IPV) sobrevive? Sem dúvida. Se toda a Administração Pública tivesse ajustado como nós fizemos, reduzindo gastos, já há muito tempo que se teria resolvido o problema do défice do país. O Politécnico tem procurado viver com o orçamento que lhe é atribuído, mas isto tem um limite e estamos a atingi-lo. Estes cortes têm implicações na Ação Social? Os compromissos têm sido assumidos regularmente, não tem havido cortes nem atrasos nos pagamentos dos estudantes. A grande preocupação, quer à tutela, quer do Instituto (que faz a análise dos processos), é que sejamos rápidos. Neste âmbito o que pode ser contestado é o regulamento de atribuição de bolsas, que é mais restrito.

Se toda a Administração Pública tivesse ajustado como nós fizemos, reduzindo gastos, já há muito tempo que se teria resolvido o problema do défice do país” Há mais alunos a pedir ajuda ao Politécnico? Nota-se um ligeiro aumento de pedido de bolsas, se bem que numa comparação líquida dos pedidos, talvez até tenham reduzido, devido

às condições de acesso a bolsas. Este ano houve uma redução de alunos. De que forma encara esta situação? Muitas vezes as pessoas tendem a dizer que a redução de alunos tem a ver com a redução da taxa de natalidade, com a sit u aç ão de cr i se e com a emigração. Tudo isto tem importância, mas residual, porque o verdadeiro problema é a alteração que houve nas condições de acesso ao Ensino Superior, há dois anos. Se fizermos uma análise das coloc ações no IPV e noutras instituições, verificamos que os cursos têm muitos alunos e as áreas onde a redução foi significativa foi na engenharia, no nosso caso na Tecnologia e Gestão de Viseu e Lamego e na Escola Agrária. Ora vejamos: para os cursos de engenharia é atualmente obrigatória a realização e classificação positiva nas provas de Matemát ic a e Físic a, quando, até 2011 se podia optar pela Matemática ou Física ou Biologia. Esta alteração que à partida parece lógica e razoável conduziu a resultados catastróficos dado o elevado número de classificações negativas, da ordem dos 60%, em cada uma das disciplinas, situação agravada pelo cruzamento das duas. Se no absurdo metade dos alunos tivesse classificação negativa a Matemática e a outra metade a Física os cursos de engenharia ficariam desertos. No caso da Agrária, por exemplo, se estamos a falar de plantas e animais, a Biologia é fundamental, muito mais que a Física. E o mais grave nesta redução nas engenharias é que as empresas da região vão querer contratar jovens formados

por nós e como não há, vão ter que ir a outros pontos do país. De que forma o Politécnico tem interagido com a comunidade e empresas? O IPV surg iu numa perspetiva de desenvolvimento regional, com o objetivo de qualificar quadros superiores necessários às empresas da região e, inclusive, para a criação de novas empresas. Este trabalho em rede é feito com as escolas do ensino básico e secundário na Escola Superior de Educação, com os hospitais e centros de saúde na Escola Superior de Saúde, com empresas ligadas ao setor agrícola e associações empresariais na Escola Superior Agrária, com o tecido empresarial em geral nas Escolas superiores de Tecnolog ia e G e st ão, de Viseu e de Lamego. Esta ligação opera-se das mais diversas formas: através da realização dos estágios dos alunos, através da realização de projetos de fim de curso nas empresas ao nível de mestrados e licenciaturas em alternativa a projetos académicos, através de estudos e atividades de consultadoria, através de atividades de investigação aplicada. Apesar de todos estes cortes a investigação continua a ser um ponto forte do IPV? Desde que entrei para o Instituto, a iniciativa mais importante que eu tomei foi o apoio à qualificação do corpo docente. Apoiamos, através de bolsas de doutoramento, 150 professores, um investimento superior a dois milhões de euros, mas foi a melhor aposta. As investigações são reconhecidas, divulgadas, temos conseguido vá-

rios prémios e a grande maioria são investigadores nossos, formados por nós. Temos o exemplo do 1º Pré mio do Concurso Universitário CAP, Inovação no Setor da Vinha e do Vinho, obtido por uma equipa da ESAV, um docente da ESTGV foi o grande vencedor do prémio Adolpho Loureiro – LNEC Am-

biente e do Mar, vencemos o Prémio Delta – Polieempreende obtido por equipa da ESAV, a investigação na ESAV, Projeto Novo Norov iros Canino, com o registo da estirpe Viseu. Um docente da ESTGL viu o seu trabalho premiado como “Mel hor Artigo” na Conferência Internacional TMS, ligada ao setor do Turis-

Fernando Sebastião, presidente do IPV


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mo e mais recentemente o IPV surge em 1º lugar no Ranking Web das Universidades entre os institutos politécnicos nacionais e em 10º lugar entre as 110 instituições de ensino superior portuguesas avaliadas, num trabalho desenvolvido pelo CSIC. Já para não falar do nosso setor da s madeira s que tem um laboratório financiado pela SONAE e onde está a ser feita investigação com equipamentos que não existem em mais lado algum, na Península Ibérica. Quando dizem que o Politécnico precisa de uma mudança, o que pensa sobre isso? Temos um exemplo: nas últimas semanas ti-

vemos a oportunidade de ler na comunicação social a posição pública duma determinada personalidade defendendo a necessidade duma mudança rápida e profunda do IPV. Não foi concretizado nem o que estava mal e como tal deveria ser melhorado nem que mudanças deveriam ocorrer. Assistimos apen a s a t r ê s o u q u at r o afirmações vagas e no mínimo ridículas, sem qualquer consistência, que não se aproveitam e que só servem para tentar influenciar a opinião pública para objetivos menos claros que nada interessam à região e ao IPV. Poderemos compreender melhor o contexto se podermos perceber melhor os interesses e

as ligações desta personalidade a outra ou outras instituições. Mas existem interesses “externos” no IPV? Numa altura em que os recursos são escas-

sos a ideia de fusões e encerramento de instituições tende a colher na opinião pública e leva as instituições de maior dimensão a pretender absor ver as restantes por forma a melhorar o seu f i na ncia mento.

Deixo por isso um apelo às forças vivas locais para que se mantenham particularmente atentos a esta situação tendo em conta a reconhecida importância que tem para o desenvolvimento da economia da região. Ao contrário do que se possa pensar nada está garantido e seria muito m au pa r a a r eg ião que sempre reivindicou uma universidade perder a sua única instituição pública de ensino superior. O IPV é reconhecidamente um pilar estruturante do desenvolv imento da região. Não estamos, por isso, disponíveis para aceitar qualquer tipo de negociações que possam levar a mudar o centro de decisão para qualquer

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outra região do país. O mesmo se passa relativamente à constituição de qualquer eventual órgão de coordenação da ofer ta for mativa uma vez que defendemos que o Estado não pode demitir-se das suas competências de regulação do sistema. Este é o seu segundo e último mandato, o que espera alcançar, até ao final? Neste momento o que quero é a sobrevivência do Instituto Politécnico, que chegue ao final sem ser demasiado destruído, pois estou convencido que passado este período de crise vamos continuar a ser uma referência e o orgulho da região de Viseu.


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SOCIEDADE

Nogueira de Côta cresce com “novos” “Novos povoadores” pode ser uma designação para os jovens que regressam às suas origens e iniciam uma atividade económica lucrativa que ajuda a combater o despovoamento das aldeias portuguesas. É também o nome de um programa que está a desenvolver um projeto para Nogueira de Côta, em Viseu Sandra Rodrigues

Quando a engenharia civil deixa de ser uma profissão que paga as contas, a alternativa é a de encontrar uma atividade de subsistência. Foi com este cenário que Filipe Balula se confrontou e que aos 35 anos o levou a decidir por uma “espécie” de regresso às ori-

gens. Optou por se tornar agricultor e voltar à terra onde passou a sua infância e onde vivem os pais. Criou uma empresa de produção de cogumelos, juntou-se a outros jovens que como ele optaram por tirar da natureza o seu sustento e lançou a Bioterris, uma organização de produtores que, em conjunto, quer

criar escala para fazer valer no mercado os seus produtos. Hoje, é a partir de Nogueira de Côta, freguesia do concelho de Viseu, que é dado a conhecer ao país os cogumelos (shiitake) que nascem em troncos. “Se antes me dedicava à minha profissão de engenheiro civil a 100 por cento, atualmente só o

“Partilhar é a alma do negócio” A Bioterris é uma empresa formada por três produtores agrícolas que apostaram na produção de cogumelos. É mais uma “organização do que empresa”, como diz Filipe Balula, e que pretende apoiar todos os promotores que se envolvam na exploração e comerciali-

zação de cogumelos em tronco, bem como noutras vertentes da micologia. “Quer ser um apoio com abertura a todos e para todos, sem olhar apenas ao lucro cego nas oportunidades de mercado”, pode-se ler na página de promoção que a empresa

tem no facebook. “Sozinhos não conseguimos, mas se houver mais produtores, chegaremos mais longe e assim conseguir crescer e criar escala para escoarmos os nossos produtos. A partilha é que é a alma do negócio”, salienta ainda o jovem empresário.

posso fazer a 10 por cento e quem sabe não venho a dedicar-me por inteiro à agricultura”, conta Filipe Balula que desde 2004, ano em que terminou o curso, tem vindo a “desbravar caminho”. A reviravolta aconteceu quando viu o seu projecto ser aprovado no âmbito do PRODER. Um primeiro passo, o do investimento, estava dado e assegurado. O segundo foi mais fácil, já que encontrou nos terrenos dos pais, precisamente em Nogueira de Côta, o local para desenvolver a sua empresa. “A agricultura é um setor com futuro, mas que durante muitos anos foi abando-

nado. Creio que a atual conjuntura veio definitivamente determinar o seu regresso”, diz. A decisão de mudar de vida não só contribuiu para o alívio financeiro familiar, como também para gerar riqueza numa aldeia com pouca actividade económica. Filipe Balula e os seus colegas empresários são “povoadores” e empreendedores numa das freguesias do concelho de Viseu que mais tem sofrido com o despovoamento.

••• Candidatura E é precisamente para contrariar esta tendência que foi criado o programa “Novos Povoadores”

e que deverá, a partir do próximo ano, também colocar cinco famílias na aldeia de Nogueira de Côta. A candidatura foi apresentada pela Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões em conjunto com a Associação Empresarial da Região de Viseu. O programa tem como objetivo o de captar famílias citadinas com capacidade empresarial e interessadas em migrar para o território rural. O anúncio foi feito na última reunião do executivo camarário, que se realizou naquela freguesia, e na qual um dos mentores do programa deu a conhecer o pon-

Cogumelos que nascem Arquivo

C h a m a - s e s h i it a k e e é originário da ásia. Este tipo de cogumelo comestível está a ent ra r t a mbém nos hábitos alimentares dos por t ug ueses, embora a sua espécie já exista a milhares de anos. I n o c u l a r, c a v i l h a s , t ronc os de c a r va l ho, incubaç ão, merg ulho e f r ut if ic aç ão são a lguns dos elementos e


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Arquivo

Migrar da cidade para o campo O programa “Novos Povoadores” tem como objetivo o de, em territórios sem emprego e a braços com problemas de desertificação, apoiar as famílias na criação do seu próprio negócio. A ideia começou em 2009 e em 2011 foram colocadas as primeiras famílias “migradas”. O projeto, segundo os seus mentores, posiciona-se num “espetro bem específi-

Empresa dedicada à produção de cogumelos ajuda a combater despovoamento em Côta

povoadores to da situação. Frederico Lucas contou que o projeto de Nogueira de Côta começou a ser preparado em março deste ano, “por convite e liderança do Instituto Superior Técnico, para uma candidatura ao programa europeu Life+”. Só depois da aprovação da candidatura, que assegurará 50 do financiamento, é que o projeto vai avançar. Segundo Frederico Lucas, já há famílias interessadas e a aposta, a nível económico, passará pela exploração da fileira florestal, com grande prevalência na freguesia, nomeadamente no que respeita à resina e ao aproveitamento do solo para, por exem-

plo, criação de cogumelos. Quer através de iniciativa privada ou com programas apoiados por fundos comunitários, o regresso de pessoas à freguesia de Côta é para o presidente da Junta, António Fonseca, uma realidade que lhe agrada. “Os projetos que estão ou que venham a aqui ser criados agradam-me de sobremaneira”, disse, lembrando que a freguesia que lidera perdeu, nos últimos dez anos, 330 residentes. “Houve um primeiro surto de emigração, nos anos 70. Hoje, o número está novamente a aumentar”, lamentou António Fonseca.

dos processos necessários para fazer crescer os cogumelos. Tudo começa com um tronco de ár vore onde são aber tos pequenos f uros. Colocam-se as cavilhas inoculadas com a s emente e q ue s e r v irão para o cogumelo se apoiar durante o crescimento. De seguida chega a fase da incubação (6 a 9 meses),

em local fresco e escuro. Mais tarde será altura de merg ulhar os t r onc o s, du r a nte u m dia, em água. Por fim, é chegada a hora da frutificação que deverá acontecer durante um período de 7 a 21 dias. No f ina l é fa zer a co lheita e voltar a aproveitar os troncos, basta repetir todo o processo de cultivo.

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em troncos

co entre as pessoas que estão cansadas de viver sob constante pressão na cidade e, por outro lado, territórios necessitados de pessoas qualificadas com energia e capacidade para empreender”. É ainda objetivo atingir os 277 concelhos portugueses em despovoamento, num horizonte temporal de 20 anos. Frederico Lucas explicou que o programa tem

1.417 famílias inscritas e, dessas, 537 submeteram projetos empresariais. O responsável anunciou ainda que já foram colocadas, a nível nacional, 47 famílias, das quais seis desistiram. Disse ainda que estas famílias encontram-se em todo o país, mas “a maior concentração é no Baixo Sabor”, onde restam sete famílias, depois da desistência de uma.

Frederico Lucas


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VISEU

Clareza no Pensamento

Programação recupera valores tradicionais do Natal

Isabel Martins Docente de Contabilidade e Auditoria na ESTGV

Entre os dia 29 de novembro e 6 de janeiro, Viseu será palco de meia centena de eventos preparados para serem usufruídos pela população nesta época natalícia. Uma programação que apostou na recuperação dos valores tradicionais do Natal Os presépios, os anjos e a luz são três elementos que fazem parte das tradições do Natal. E são também estes três elementos que estão presentes na programação que a Câmara de Viseu e parceiros prepararam para a época natalícia. A Igreja – “como farol do natal” – no seu plano físico e imaterial vai estar no centro da celebração. Até 6 de janeiro, vão ser 30 dias de muitas atividades com “50 eventos, 550 horas de animação infantil, em vários espaços da cidade e nas freguesias”, anunciou Odete Pais, vereador da Cultura. O programa de Natal foi apresentado na Associação Comercial de Viseu, um dos parceiros da iniciativa. “Sem parcerias, o programa não seria o mesmo, seria muito mais pobre, teria grandes limitações. Foi um ‘sprint’ de um mês em que conseguimos colocar na rua um conjunto muito vasto de iniciativas”, começou por frisar Odete Paiva, salientando que o programa “valoriza as tradições de Natal”. Exemplo serão as igrejas do centro da cidade,

Enfrentar os desafios

Almeida Henriques deu a conhecer programa de Natal a dos Terceiros, do Carmo, da Misericórdia e a Sé Catedral , que vão ter uma iluminação especial, “mais apelativa, mais quente, mais natalícia”. Um desafio também lançado aos párocos das freguesias para que iluminem os templos com uma luz branca. Destaque ainda para a rota dos presépios “Caminho de Luz”. Estes elementos vão estar nas igrejas já mencionadas, mas também no Museu Grão Vasco, no Paço Episcopal e na Câmara Municipal. A rota poderá iniciar-se no Museu Almeida Moreira onde estão em exposição vários exemplos de presépios cedidos por munícipes. O pr og r a m a i nc lu i também 17 concertos de natal, com a referência feita pela vereadora àqueles que vão acontecer em ruas do centro histórico. O Mercado 2 de Maio foi escolhido para re-

ceber as iniciativas infantis e para as quais já estão inscritas, até agora, duas mil crianças. A biblioteca e os museus da rede municipal serão outros locais com actividades. A Câmara irá disponibilizar o comboio turístico como meio de transporte entre todos estes espaços. Ga la s, ex posiç õ e s, atividades desportivas, ações de sensibilização e um baile de Reis são outras propostas anunciadas e que decorrem até 6 de janeiro. O terceiro elemento natalício – a luz – tamb ém mere c eu de st aque na apresentação do programa. Odete Paiva anunciou que a iluminação pública, que é ligada esta sexta-feira (29 de novembro) vais estar presente em várias ruas. Umas onde a autarquia assumiu por completo os custos e em outras onde os comerciantes comparticiparam financeiramente. O edifício da Câmara

Municipal também estará iluminado num jogo de luzes feitos com “simplicidade, mas atrativo” e pela cidade serão espalhados anjos e arautos. Já a passagem do ano terá dois momentos significativos. O primeiro realizar-se-á no Adro da Sé, onde será feita a contagem decrescente até ao ano novo. Á meia-noite será lançado o fogo de artifício. Depois, quem quiser pode seguir para o recinto da Feira de S. Mateus onde estará a atuar o grupo Hi-Fi. O presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, realçou que este é um programa que, “na sua vastidão, acaba por ter um custo bastante baixo”. “Cada um trouxe um bocadinho daquilo que tem para oferecer”, salientou o autarca. Disse ainda que a autarquia investiu nesta programação 85 mil euros, da qual a maior parte foi para iluminação de natal.

Alguns dos antigos alunos do Curso de Licenciatura em Contabilidade e Administração ainda se lembram dos longos cinco anos e meio que, na melhor das hipóteses, levaram para o concluir. Longos anos e por muitas noites … já que se trata de um curso noturno! Depois chegou a adequação a Bolonha … e o curso passou para três anos. A carga horária, imensa, fez as ‘noites’ mais ‘pesadas’ … desafio que tantos venceram! A partir do ano letivo 2010/2011, mais uma adequação. Desta feita para responder às exigências da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC) – o novo currículo do curso já se encontra reconhecido com “base académica” indispensável para a inscrição na OTOC. E, já agora, fica o alerta: quem tem uma licenciatura reconhecida pela OTOC, cuja entrada no ensino superior se verificou antes de 2010/2011 e ainda não se candidatou OTOC, terá de o fazer até 31 de dezembro de 2015 – findo este prazo (período transitório) terá de adequar a sua formação de base às novas exigências da Ordem. Para além da licenciatura em Contabilidade, a unidade curricular de Simulação Empresarial continua a ser reconhecida como equivalente ao estágio profissional da OTOC que tem uma duração mínima de 8 meses. Está unidade curricular está disponível a licenciados de outras escolas, profissionais e antigos alunos, como curso de formação contínua. Lembro que qualquer unidade curricular pode ser realizada como “Unidade Curricular isolada” (incluindo do mestrado), adquirindo, desta forma, os créditos de formação

obrigatória exigidos pela OTOC. No passado ano letivo, o Curso de Contabilidade e Administração foi submetido a avaliação externa, tem sido auditado no passado mês de março pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) foi ‘acreditado’ por cinco anos (máxima acreditação). Ora, passo a passo, desafio a desafio, fomos vencendo cada obstáculo que teimava ‘ficar no caminho’. Estamos de parabéns! Foi um bom trabalho de equipa. Quero deixar aqui o meu apreço e um “bem-haja” a cada um dos que participaram ativamente neste processo de acreditação: antigos alunos, alunos atuais, professores, pessoal não docente, órgãos académicos de alunos e docentes, ‘sociedade civil’, representantes das organizações que colaboram com a Escola, sem esquecer, de forma alguma, o papel ativo da direção do departamento de Gestão, da presidência da ESTGV e do IPV. O Departamento de Gestão já tem 5 licenciaturas e 3 mestrados. Continuamos atentos às necessidades dos antigos alunos. O Curso de Preparação para Exame de Avaliação Profissional de Acesso à Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas já vai na 12ª edição. Terminou em fins de maio passado o Curso de Preparação ao Concurso Interno para a Categoria de Inspetor Tributário. Façamnos chegar as vossas opiniões e sugestões. Queremos continuar a contar convosco. À Associação dos Antigos Alunos do Departamento de Gestão, PARABÉNS por mais um aniversário! Até para o ano!



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Opinião

Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu

O que está a mudar?

ECONOMIA

Mais de 50 vinhos à prova na Pousada de Viseu UDACA e as Adegas Cooperativas de Mangualde, Penalva do Castelo, Silgueiros e Vila Nova de Tazem, dão a provar o que têm de melhor e apresentam um novo vinho, escolha dos cinco enólogos.

Di as

A direção da UDACA (União Demarcada das Adegas Cooperativas do Dão) e das Adegas Cooperativas de Mangualde,

Apreensão Tondela

••• O s m i l it a re s do Posto Territorial de Campos de Besteiros, em colaboração com o Núcleo de Investigação Cr imina l, de Sa nta

Penalva do Castelo, Silgueiros e Vila Nova de Tazem, vão promover o evento “Grande Prova de Vinhos das Adegas

Comba Dão, detiveram um homem de 38 anos, por suspeita de furto, em Corveira, Tondela. Depois de uma busca à casa do suspeito, foram-lhe apreendidas várias armas de fogo, incluindo armas de caça, pistolas de calibre 6,35 e uma arma de calibre de guerra. Foram ainda apreendidas 253 munições, uma besta, uma arma de ar comprimido, diverso material pirotécnico e mais de 140 quilos de metais não preciosos.

Cobra “à boleia”

Cooperativas do Dão”, no próximo sábado, dia 7 dezembro, das 15h00 às 20h00, na Pousada de Viseu. À prova mais de 50 vinhos, das várias adegas e pelas 17h30, será apresentado um novo vinho “Invulgar”, uma escolha dos cinco enólogos, representantes das diferentes adegas. Segundo os responsáveis f izera m saber em comunicado “este

Viseu

•••A

GNR de Viseu, através do Núcleo de Proteção Ambiental, recolheu uma cobra que se refugiou num tubo metálico transportado num camião proveniente de Espanha. A cobra viajou até Abraveses, Viseu, tendo o núcleo sido chamado para a capturar. Depois de contactado o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, que a classificou como sendo uma cobra-deferradura, foi libertada “numa zona afastada de habitações, junto a campos agrícolas para um regresso mais tranquilo à natureza”.

e v e nt o d e s t i n a - s e a pr omo ve r a s ade ga s cooperativas do Dão, os seus produtos e evidenciar a dinâmica conjunta e união entre todas”. O evento vitivinícola conta ainda com a presença do Grupo de Cavaquinhos Associação Passilgueirense (17h00) e Carla Linhares, acompanhada por Ricardo Silva e Miguel Ramos (19h00).

Incendiários Tondela

•••O

Núcleo de Proteção Ambiental da GNR de Santa Comba Dão identificou os autores de dois incêndios por negligência, na sequência da realização de queimas, em Tondela. Segundo a GNR, foi identificado um homem 47 anos que terá sido autor de um incêndio em Crasto, Tonda, que consumiu 1,1 hectares de mato e pinhal. Foi também identificado outro homem, de 52 anos, em Campo Redondo, Dardavaz, suspeito de ter ateado um fogo que consumiu 0,04 hectares de mato.

As alterações climáticas que conseguimos mensurar e enumerar são uma realidade cada vez mais difícil de suster. Os últimos estudos realizados pelo painel intergovernamental sobre as alterações climáticas (IPCC) apontam no sentido da subida generalizada da temperatura do ar e do nível da água do mar. Num panorama optimista, a temperatura fica-se pelos 0.3ºC, mas poderá atingir, num mais pessimista, os devastadores 4.8ºC. No caso da água, a sua variação poderá ocorrer entre os 26 e os 82 cm até 2100. Desde o período da revolução industrial, a temperatura do planeta aumentou 0.8ºC, muito por culpa da mão humana, responsável por 95% desse efeito. Na emissão de gases com efeito de estufa e CO2, a Europa é responsável por apenas 14% do problema. Assim, conjecturam-se vagas de calor mais constantes e duradouras. Por outro lado, o período das chuvas tenderá a encurtar-se, aumentado de intensidade. Não é já este o espectro vigente? Em termos agrícolas, avizinham-se inevitáveis alterações que implicarão um decréscimo de 15 a 20% na produção mundial, com repercussões distintas e já notórias em algumas regiões. A diminuição da água potável tornar-se-á uma realidade. O drama dos fogos e das enxurradas de água irse-ão agudizar. A segurança alimentar e a saúde humana sofrerão abalos. A previsível redução de 40% dos caudais dos rios comprometerá a produção de energia eléctrica por via hídrica. A área destinada a pastagens decrescerá de forma gritante. A salinidade dos solos junto da orla costeira intensificar-se-á e os estuários nacionais, com vocação agrícola, poderão ficar comprometidos. Todo este cenário conduzirá a perdas económicas no PIB entre os 5 a 10%, “para ajudar à festa”. No campo vitivinícola, os vinhos provavelmente passarão por um fenómeno de homogeneização. A título de exemplo, os vinhos tintos produzidos na região

dos Vinhos Verdes, tenderão a aproximar-se aos do Douro. Os vinhos do Douro, oriundos das três grandes sub-regiões (Baixo-Corgo, Cima-Corgo e Douro-Superior), com perfis muito diferentes, uniformizar-seão em função dos elaborados no Douro-Superior. O período de maturação que condiciona seriamente a elaboração dos futuros néctares poderá ser encurtado. Os mostos revelar-seão mais desequilibrados, o que obrigará à adopção de novas técnicas e metodologias de vinificação. Na região do Dão, as chuvas que regularmente ocorrem em Setembro, e muito condicionam a sublime elaboração dos vinhos tintos, poderão deixar de ocorrer. A ser assim, atrevo-me a dizer que estas transformações induzirão, quiçá, ao maior manancial dos melhores a mais harmoniosos vinhos a premiar no futuro. Deste modo, as alterações de práticas culturais constituirão uma nova realidade. A rega da vinha, em muitos locais condicionada, será concretizada. Novos sistemas de condução e de exposição terão de ser experimentados. Diferentes castas e porta-enxertos passarão a fazer parte dos encepamentos. A resolução dos problemas climáticos implica desejos, escolhas e vontades de muitas nações. Por cá, ficamos a saber no recente programa “O país pergunta” que os combustíveis não podem baixar significativamente. Não só porque constituem uma fonte de receitas para o estado, como decorrerá do novo imposto a incidir nos veículos a gasóleo, mas também pelo facto de “a sua diminuição induzir o consumo, penalizando de forma gravosa o ambiente”. Ecológico e sadio argumento, intitulado por muitos como uma retórica de índole jocosa. A informação e a educação a ministrar às futuras e actuais gerações é certamente um poderoso instrumento para mudar interesses e vontades. Por esta altura o ambiente também vozeia por poupança, resta saber quanto.


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Parque Biológico da Serra das Meadas com programa para férias de natal

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EMPREGO E FORMAÇÃO

IEFP assina acordo de cooperação com a FEUC

cml-parquebiologico.org

Parceria com a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra visa a realização de estudos, com incidência no mercado de trabalho tudos, centrados nos candidatos a emprego e inscritos nos serviços de emprego, visa potenciar o êxito da implementação das políticas públicas de emprego e formação. O Instituto do Emprego e Formação Profissional, como serviço público de emprego nacional tem por missão promover a criação e a qualidade do emprego e combater o desemprego, através da execução de políticas ativas de emprego nomeadamente de formação. A ação do IEFP está centrada no apoio à inser-

Micaela Costa

LAMEGO. O Parque Biológico da Serra das Meadas, em Lamego, vai organizar entre 18 dezembro e 4 de janeiro a primeira edição das “Férias de Natal no Parque”. Destinado a crianças dos 6 aos 10 anos, o programa inclui atividades que “promovem a consciencialização dos mais novos para a preservação do meio ambiente e

um conhecimento mais profundo da vida selvagem”. “A manutenção e alimentação das diversas espécies de animais, treinos de voo de aves de rapina e a participação conjunta na produção de trabalhos manuais são alguns exemplos de tarefas que vão fazer as delícias dos mais pequenos”, refere uma nota de imprensa.

O Instituto do Emprego e Formação Profissional, celebrou, no passado dia 15 de novembro, com a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, um acordo de cooperação que visa estabelecer uma parceria para a realização de estudos, com incidência no mercado de trabalho, para avaliação dos efeitos das medidas ativas de emprego e formação profissional na empregabilidade na Região Centro. A realização destes es-

ção ou reinserção profissional dos trabalhadores inscritos nos serviços de emprego, que para tal desenvolve diversas estratégias de integração e promoção da empregabilidade. O Grupo de Estudos Monetários e Financeiros da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra é uma unidade

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de I&D financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, que no âmbito das suas atividades, desenvolve estudos com incidência no mercado de trabalho, em especial em matérias relacionadas com a formação profissional e o impacto de medidas ativas na empregabilidade de públicos-alvo específicos.


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Jumbo de Viseu doa 750 árvores VISEU. O Jumbo de Viseu e de Castelo Branco e o Pão de Açúcar da Guarda, com o apoio dos clientes, vão doar 750 árvores, para plantação na Região Centro do país. Esta iniciativa integra a 4ª Edição da “Semana da Reflorestação Nacional”, da responsabilidade do Movimento Plantar Portugal. A Auchan Portugal juntou-se a esta causa “e vai ajudar a revitalizar espaços verdes nos meios urbanos, onde estão localizadas as lojas Jumbo e Pão de Açúcar, com a plantação de 7500 árvores autóctones, em 10 locais diferentes”, fizeram saber os responsáveis em comunicado. No mesmo comunicado pode ler-se ainda que “esta ação tem como objetivo: uma comunicação forte e positiva em prol da cidadania; responder à problemática da reintro-

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ECONOMIA

Escolhidas as 12 caras do calendário FFitness 2014 Ginásio alia desporto à solidariedade, uma vez que as receitas da venda do calendário revertem a favor dos Bombeiros Voluntários de Viseu Para a diretora técnica do ginásio, esta ação “alia a solidariedade ao desporto”. Isto porque, as receitas obtidas com a venda do calendário revertem a favor dos Bombeiros Voluntários de Viseu. “Nunca quisemos lucrar com a venda do calendário, o único objetivo é divulgar o nosso espaço e convidar quem ainda não conhece, que venha conhecer”, adiantou. Quanto à escolha desta instituição, Sónia Nascimento explicou que “têm trabalhado muito com o ginásio, em várias atividades que desenvolvemos e por

Micaela Costa

dução de espaços verdes nos meios urbanos; o envolvimento local para melhorar os espaços públicos e assumir a responsabilidade da empresa junto das entidades públicas para recriar as vilas e cidades de amanhã”. Face à gravidade e dimensão dos incêndios florestais que este ano assolaram o país, a Auchan Portugal considera que “a colaboração e participação de todos é muito importante”.

Chegou ao fim a votação para as doze caras que vão fazer parte do Calendário do Ffitness 2014. O casting, que contou com 60 candidatos, elegue os 12 mais votados pelo facebook. São dez caras femininas e duas masculinas que vão marcar presença no calendário do ginásio FFitness, do próximo ano. Segundo Sónia Nascimento, a criação do calendário teve como objetivo “dar a conhecer a marca Ffitness e o trabalho que tem sido desenvolvido”.

Viagem a Casa dos Meus Avós O Teatrão (Público escolar) EuroZone Chévere (Galiza) Estreia Nacional

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isso fazia todo o sentido serem eles a beneficiar desta ajuda”, concluiu. “Esta é mais uma atividade no âmbito social que estamos a desenvolver e vamos continua a aliar o desporto à area social”, reforçou Sónia Nascimento.

Finalistas Femininos Sara Gonçalves - 1791 Votos Andreia Sá - 1686 Votos Cátia Condez - 955 Votos Maria Lima - 857 Votos Tatiana Silva - 854 Votos Ana Sofia - 839 Votos Ana Marques - 801 Votos Carolina Rodrigues - 789 Votos Mónica Gonçalves - 695 Votos Sofia Oliveira - 655 Votos Finalistas Masculinos David Ferreira - 1816 Votos Vitor Silva - 1727 Votos

A Boca do Inferno Jangada Teatro

Sentindo o Outro 1 Workshop de Teatro Físico

Lançamento de livro “O Menino de Sua Avó”

O Menino de Sua Avó A Barraca

Sots L’ombra De Un Bell Arbre The Future Is Unwriten Projecto Llull. Estreia Absoluta

20Dizer Trigo Limpo teatro ACERT

Elas Sou Eu Teatro Novo do Brasil

Reportório Osório d’Orfeu

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Conferência “Ouvindo o Outro”

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DR

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VISEU

Noite solidária no NB Club Música, moda e animação são os ingredientes do evento Winter Fashion Party 2013, que decorre sábado, dia 30, no NB Club Viseu. A ação, da responsabilidade da JA Produções pretende ser uma noite diferente com um ambiente cheio de glamour e requinte e que tem como principal objetivo angariar receitas

OLIVEIRA DE FRADES

Abaixo-assinado contra encerramento de Finanças Petição pede para ser evitado o encerramento de finanças em Oliveira de Frades

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A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos de Oliveira de Frades lançou um abaixo-assinado contra o encerramento da repartição de finanças. O documento pode ser assinado até sábado, 30 de novembro. “Não ao encerramento da repartição de Finanças. Os habitantes do concelho de Olivei-

ra de Frades não podem ser penalizados!”, refere o abaixo-assinado, que começou na terça-feira a circular. No documento podese ler que “a concretizar-se esta medida significaria um rude golpe para os cidadãos, as empresas e a economia” do concelho, sendo ainda mais grave por estar nas

para instituições de solidariedade de Viseu. A música fica a cargo do DJ Xenon e Dj Nightrain e, segundo a organização explicou em comunicado, “terá um convidado especial que vai abrir a noite, muita animação, com bailarinos e animadores, muita moda, com várias dezenas de modelos que irão vestir e usar algumas das melhores

marcas que se encontram à venda na cidade”. As entradas no espaço são garantidas por convites, que podem ser obtidos nos vários parceiros, e não têm qualquer pagamento associada para permitir a entrada. Mais informação através do Facebook na página “Winter Fashion Party 2013”.

ARMAMAR

Campanha dinamiza comércio local A Câmara de Armamar está a promover, até 22 de dezembro, uma campanha para incentivar as pessoas a fazerem as suas compras de natal no comércio local. Os estabelecimentos comerciais estão abertos aos

sábados e domingos e autarquia vai desenvolver atividades de animação, aos domingos à tarde, para miúdos e graúdos. “O Seu Natal em Armamar” é o mote para a campanha de sensibilização.

VOUZELA “intenções do Governo encerrar outros serviços públicos fundamentais para a qualidade de vida da população”. “Acresce a esta situação o facto de entre o concelho de Oliveira de Frades e o de Vouzela (onde existe uma repartição) não existir um serviço regular de transporte público”, acrescenta. A recolha de assinaturas começou na terçafeira, no âmbito do Dia Nacional de Indignação Protesto e Luta, convocado pela CGTP-IN.

Natal ecológico promove relação entre gerações Os seniores e as crianças do ensino pré-escolar do concelho de Vouzela foram chamadas a participar na iniciativa “Natal Ecológico”, realizada no âmbito do programa AnimaSénior. Foi-lhes lançado o desafio de criação de um presépio ecológi-

co, utilizando apenas materiais recicláveis, refere uma nota de imprensa da autarquia. A atividade decorre até 4 de dezembro, nos jardins-de-infância de Viladra, Outeiro, Campia, Rebordinho, Cambra, Paços de Vilharigues, S. Miguel do Mato, Fornelo do

Monte, Queirã, Ventosa, Vouzela e Fataunços.


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Hidroterapia em Armamar

VISEU

APCV a concurso na “Missão Sorriso” Objetivo é criar uma resposta inexistente no distrito de Viseu, inovadora e especializada na Paralisia Cerebral Micaela Costa

A A PC V - A ssociação de Paralisia Cerebral de Viseu apresentou um projeto ao concurso “Missão Sorriso” que v isa a criação de uma unidade denominada “Espaço Habilitar +”. Este projeto vai possibilitar a aquisição de equipamentos e recursos específicos e especializados para estimulação de competências motoras, cognitivo-afetivas, comportamentais, emocionais e de autonomia pessoal, de forma a promover a qualidade de vida das crianças com deficiência e/ou incapacidade. O concurso, uma iniciativa do espaço comercial Continente, tem como objetivo apoiar as organizações que procuram dar resposta a problemas nas áreas sociais e da saúde, junto da co-

munidade onde estão inseridos. Em comunicado os responsáveis explicaram que “este projeto

Este projeto vai possibilitar-nos aumentar o nosso serviço e sobretudo adquirir equipamentos que não temos. Será uma mais-valia para os nossos utentes” Armando Torrinha vice-presidente da APCV

se enquadra na Resposta Social Ambulatório, mais concretamente ao nível da (re) habilitação de crianças com alterações neuro motoras, neurológicas afins e outras”. “Surge pela necessidade de potenciar ao máximo o desenvolvimento global da criança com deficiência” e visa “a criação de uma resposta inexistente no distrito de Viseu, inovadora e especializada na Paralisia Cerebral”. Assim, com o “Espaço Habilitar +”, pretende-se “estimular ao máximo o potencial de desenvolvimento de cerca de 200 crianças com deficiência do distrito de Viseu e promover a participação ativa da família, escola e comunidade no seu processo evolutivo”. Para já este projeto está em fase de votação online (http://missaosorriso.continente.pt Projetos Missão Sorriso – Projetos a concurso 2013 do distrito de Viseu) e para que saia vencedor, basta “gostar” e “partilhar” a publicação no facebook.

SAÚDE. As piscinas cobertas de Armamar já têm à disposição dos seus utilizadores o serviço de hidroterapia. A hidroterapia serve para tratar doenças, aliviar dores e induzir o relaxamento através da utilização da água. O serviço é prestado por uma técnica especializada mediante uma estratégia definida caso a caso, em função das necessidades ou desejos dos clientes. A hidroterapia vem enriquecer o leque de serviços da Piscina Coberta de Armamar que conta com natação para bebés, hidroginástica e natação desportiva. O espaço dispõe ainda de um ginásio totalmente equipado para exercícios de cardio-musculação e diversas aulas de grupo, dança, ballet, entre outros.

Forum com aulas gratuitas VISEU. O Forum Viseu tem várias atividades a decorrer durante este mês de novembro e dezembro, entre elas, e em parceria com o Conservatório e a Escola de Música Xódó, aulas de música e concertos. As aulas abertas e gratuitas realizam-se até dia 22 de dezembro e vão desde a percussão, à flauta, passando pelo saxofone, a guitarra portuguesa, o canto, o piano, o violoncelo, o violino, o

piano ou o acordeão. As inscrições devem ser efetuadas no Balcão de Informações do Forum Viseu, na semana anterior à aula pretendida. Ainda na música e pelo Palco do Gui, instalado na zona de restauração do Forum Viseu, vão passar várias atuações do Conservatório de Música, bem como recitais infanto-juvenis pela Escola de Música Xódó.

Hospitais do Centro aderem à compra agregada de medicamentos

Congresso de Otorrinolaringologia em Viseu

SAÚDE. Decorre sábado e domingo, dias 30 e 1 dezembro, um congresso de otorrinolaringologia, sobre reabilitação auditiva. O evento, “Reunião do Núcleo do Centro de Otorrinolaringologia e Cirurgia cervicofacial”, tem como objetivo “discutir todas as patologias referentes ao ouvido e soluções médicas e cirurgicas”, como explicou Marques dos Santos, diretor de serviço do Hospital de Viseu. O congresso conta com a presença de Nicolás Perez, diretor de serviço do Hospital de Navarra (Espanha).

SAÚDE. A totalidade dos hospitais da região Centro aderiu à compra agregada de medicamentos, permitindo a “redução de custos, a simplificação de procedimentos para aquisição do medicamento e normalização dos prazos de pagamento à indústria farmacêutica”. A Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro explica que o projeto, iniciado em fevereiro de 2013, é agora alargado a um “maior número de medicamentos, de fornecedores de medicamentos e à totalidade das unidades hospitalares da Região Centro”. Os centros hospitalares Universitário de Coimbra, Baixo Vouga, Cova da Beira, Leiria-Pombal, Tondela-Viseu, Hospital Distrital da Figueira da Foz, as Unidades Locais de Saúde de Castelo Branco e da Guarda e o Instituto Português de Oncologia de Coimbra, os hospitais de Anadia, Cantanhede,

Ovar e o Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais são as instituições aderentes. Em fevereiro, a ARS anunciava que, por deliberação de todos os hospitais, o Centro Hospital e Universitário de Coimbra (CHUC) representará os Agrupamentos das Entidades Adjudicantes que se venham a constituir no âmbito dos procedimentos de aquisição de medicamentos. “Como entidade dinamizadora e facilitadora do processo, a ARS Centro congratula-se pelo facto de, pela primeira vez, unidades hospitalares da sua área de influência acordarem agrupar-se num processo do género, que permitirá obter ganhos económicos, e de se iniciar uma nova fase de relacionamento, na região Centro, com a indústria farmacêutica”, dizia então aquela estrutura descentralizada.


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Cartão da Semana CD Tondela Liga 2 Cabovisão

Tondela goleou o líder Portimonense (3-0) e está agora a três pontos da zona de subida

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ATLETISMO

Atleta de Mangualde na Seleção Nacional DR

Cardes Voleibol

O Cardes continua a demonstrar qualdiade na formação. A equipa de cadetes femininos promete dar continuidade ao trabalho dos últimos anos no clube. Escola Municipal de Natação de Mangualde

Os atletas de Mangualde alcançaram os 14 primeiros lugares na segunda concentração da época desportiva 2013/14 que decorreu nas Piscinas Municipais de Vouzela

2ª Gala do Viseu 2001 no IPV FUTEBOL. O Viseu 2001

organiza, este sábado, dia 30, na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu, a 2ª Gala do clube. Este ano mais um motivo de festa para o clube que, para além de estar representado no futsal, no Futebol Feminino, no Ciclismo e no Rugby, a ter secção de Ténis. Segundo a direção fez saber em comunicado “este será mais um importante evento na vida do clube e uma oportunidade para reunir a família do Viseu 2001” e promete “grandes surpresas”.

Filipe Moreira voltou a sorrir O cor redor de meio fundo, natural de Mangualde, António Silva, vai marcar presença nos Campeonatos da Europa de corta-mato, que se realizam no próximo dia 8 de dezembro, em Belgrado, Sérvia. A Federação Portuguesa de Atletismo anunciou, na segunda-feira, dia 25, a composição da Seleção

Nacional e na comitiva de 24 atletas, liderada por José Regalo, segue António Silva, o fundista que é reforço do Sporting para a nova época. O ex-atleta do Sr.ª do Desterro foi 4.º classificado no último Campeonato de Portugal de CortaMato e esteve nos Campeonatos da Europa (45.º) e do Mundo (57º).

FUTEBOL FEMININO

Mais uma jornada, mais uma vitória A equipa feminina do Viseu 2001 continua a dar alegrias aos adeptos. Cumpridas seis jornadas no Nacional de Promoção de futebol feminino, as viseenses somam e seguem na frente. O Viseu 2001 está imparável no comando da série B e no que diz respeito a golos, a formação orientada por Francisca Martins, vai bem lançada. No passado fim-de-semana a golearam o Eirolense (6-0), e contabilizam já 57 golos, o

que, em seis jogos, resulta numa média próxima dos 10 golos por jogo. A equipa de Viseu continua assim na frente da classificação, com 18 pontos, mais dois que o Pasteleira que é segundo. Na próxima jornada, a 8 de dezembro, o Viseu 2001 recebe o Murtoense. Entretanto a equipa viseense joga este domingo no 1º de Maio, em Viseu, frente ao Pico Regalados, equipa de Braga, a contar para a Taça de Portugal.

TAÇA DE PORTUGAL

AJAB passa à 3ª eliminatória Das três equipas de Viseu, que estavam na corrida à Taça de Portugal de futsal masculino, apenas a AJAB Tabuaço carimbou o passaporte para a terceira eliminatória.

O Viseu 2001 perdeu em Gondomar, ao sofrer 6 golos contra os 3 quer marcou ao Unidos Pinheirense e ficou pelo caminho. Já o Rio de Moinhos foi eliminado pela AJAB Tabuaço,

ao perder por 6 a 2. Na próxima eliminatória as equipas da I Divisão entram em prova e à AJAB resta-lhe aguardar pelo sorteio para conhecer o próximo adversário.

FUTEBOL

Académico “sacode” pressão Academistas venceram, em casa, o Penafiel, um dos principais candidatos à subida de divisão e deixam para trás cinco equipas Micaela Costa

“Que classe esta equipa do Académico. Parece que a pressão resulta”. Foi desta forma que o técnico do Académico de Viseu, Filipe Moreira, resumiu a partida de ontem, dia 26, frente ao Penafiel. Com esta vitória os viseenses conseguiram “trepar” cinco lugares na tabela classificativa e derrotar um dos principais candidatos à subida de divisão. Depois da comprometedora derrota na Trofa, os academistas sabiam que era fundamental vencer o Penafiel. Por um lado, para saírem do desconfortável fundo da tabela, e por outro, para devolver alguma esperança aos adeptos. Enquanto nas bancadas era exibida uma faixa que dizia “Moreira ultimo round”, dentro das quatro linhas lutava-se pelos três pontos. Numa partida que marcou o regresso, ao onze inicial, do capitão viseense Cláudio, as equipas entraram muito equilibradas, com os academistas a criarem mais oportunidades, embora sem grandes resultados.

A mais flagrante, aos 12 minutos, com Cafu, na pequena área a falhar o golo escandalosamente. O Penafiel era, essencialmente, uma equipa a apostar no contra-ataque, que começavam a tornarse perigosos. E se o Penafiel também queria vencer, a verdade é que nada estava a seu favor, “nem o frio” (como sublinhou o treinador Miguel Leal no final do jogo), nem a lesão, logo nos instantes iniciais da partida, de Pedro Santos, que, segundo o técnico, “condicionou a estratégia”. Contudo o Penafiel ia arriscando algumas investidas e o perigo aproximava-se da baliza defendida por Ricardo Janota. Aos 28 minutos, Ivan rematou com força, com a bola a sair rente ao poste esquerdo do guardião da casa. Já o Académico não tinha dificuldades em criar verdadeiro perigo para as redes de Coelho até que, aos 42 minutos, Zé Rui esteve muito próximo de marcar. Na segunda parte entrou melhor o Penafiel, mas acaba por ser o Académico, por Bruno Lou-

reiro a adiantar-se no marcador. Zé Rui centrou para Luisinho que assistiu o camisola 23. Um remate certeiro, de um dos melhores em campo, sem qualquer hipótese para o guardião, Coelho Estavam decorridos 51 minutos. Aos 81 minutos a equipa da casa podia ter aumentado a vantagem. Luisinho, que tentava fazer o passe, quase marcava, mas a bola acabou por sair ao lado. E ao cair do pano, mais Académico. Decorriam já os 3 minutos de compensação quando Leonel, na cara do golo, rematou para a defesa de Coelho. No final da partida sentimentos diferentes entre os treinadores. Filipe Moreira enaltecia os seus jogadores: “Estou muito contente com os meus jogadores. A equipa e os adeptos merecem mais e hoje mostrámos que somos capazes”. Já Miguel Leal lamentava a derrota: “Não conseguimos anular a iniciativa do adversário e depois corremos atrás do prejuízo”. Com esta v itória, a quarta em 17 jogos, o Académico sobe à 17ª posição, com 16 pontos. Domingo, em partida a contar para a 18ª jornada o Académico viaja até Matosinhos para defrontar o Leixões.


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Viseu 2001 com jogo importante em Coimbra FUTSAL. A equipa or ientada por Roger Augusto tem este fimde - sem a na u m a i mportante deslocação a Coimbra. Em partida a contar para a 8ª jornada, da série A da II Divisão de futsal, o Viseu 2001 tem pela frente um dos seus adversários diretos, o CS São João. Dos três resultados possíveis, aos viseenses, e se quiser continuar a aspirar a uma subida de divisão, só a vitória interessa, isto porque o Viseu 2001

ocupa a quar ta posição, com 13 pontos e o CS São João segue logo atrás com 11, além de ser imperioso não aumentar distâncias para o Gualtar que segue invicto na frente. Já a outra equipa do distrito, A JA B Tabuaço, que ocupa a sétima posição da tabela classificativa, com 10 pontos, recebe o 10º classificado, Paredes (com 7). O Viseu 2001 vai no sábado a Coimbra e a AJAB joga no domingo.

Duelo distrital FUTSAL. O ABC Nelas e o Rio de Moinhos, são os protagonistas do duelo distrital, que decorre este f im- desemana, na série B da III Div isão Naciona l de futsal masculino. A equipa de Sátão, que ainda não pontuou nas sete jornadas já decorridas, vai até Nelas procurar a primeira v itória para se afastar do último lu-

gar. Já o A BC o c upa a quarta posição, com 15 pontos, os mesmos que o terceiro, Feirense. Jogo também importante para o Sporting Lamego que vai a casa do segundo classificado, os Leões Valboense s (c om 16 pontos). O s l a me c en s e s o c upam a 7ª posição, com 12 pontos e entram em campo sábado.

Seleção joga em Moimenta e Tondela Equipa das quinas prepara dias 3 e 4 de dezembro o campeonato da Europa de futsal Micaela Costa

O distrito de Viseu volta a receber uma seleção nacional de Portugal, desta vez a equipa A de futsal masculino. O treinador da seleção, Jorge Braz, terá oportunidade de observar o desempenho da equipa nacional nos dois jogos de

preparação com vista à fase final do campeonato da Europa, que começa a 30 de janeiro do próximo ano. A equipa das quinas joga frente à Eslovénia, terça-feira, dia 3, em Moimenta da Beira e no dia seguinte em Tondela. Ambos as partidas estão marcadas para as 19h30.

Lista dos 14 convocados para os jogos com a Eslovénia:

•••André Sousa (Fundão) •••Arnaldo (Baku United, Inglaterra) •••Ré (Leões Porto Salvo) •••Ricardinho (Inter Movistar, Espanha) •••Leitão (Marca Futsal, Itália) •••Amílcar (Braga/AAUM) •••Bruno Coelho (Benfica) •••Gonçalo (Benfica) •••Joel Queirós (Benfica) •••Ricardo Fernandes (Benfica) •••João Benedito (Sporting). •••João Matos (Sporting). •••Paulinho (Sporting). •••Pedro Cary (Sporting).

Lusitano recebe primeiro classificado

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FUTEBOL. Jogo grande este domingo, 2 de dezembro, no Estádio dos Trambelos, em Vildemoinhos. O Lusitano tem pela frente o primeiro classificado, o São João

de Ver, que lidera, isolado, a série D do Campeonato Nacional de Seniores, com 20 pontos, mais seis que o que os trambelos, que estão na 4ª posição, embora com os me-

msos pontos de Bustelo (2º) e Cinfães (3º). A e qu ipa or ient ad a por Rui Cordeiro, vem de uma pesada derrota frente ao Bustelo (5-0), e quer agora regressar às

vitórias. Uma vitória significa, ainda, a vantagem no confronto direto em caso de necessidade de desempate, depois do 4 – 4 com que terminou o jogo da primeira volta.

Lusitano que nas 10 jornadas já realizadas venceu por três vezes, empatou cinco e perdeu duas, tal como o Cinfães. A equipa do Nor te do distrito recebe, também

este domingo, o Lusitânia de Lourosa, 5º classificado, com 13 pontos, equipa que derrotou os cinfanenses na primeira volta por uma bola a zero.



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TEATRO Armamar mamar Salão nobre da Câmara Municipal

••• Até dia 30 de no-

vembro, exposição de fotografia “Douro: Património Natural” de Dinis Cortes

Vila Nova de Paiva Auditório Municipal Carlos Paredes

••• Até 30 de novembro a exposição “Diálogos II” do Grupo Tragartes

FINTA destaca FINTA

Sandra Rodrigues

Tondela Posto de Turismo

••• Até 20 de dezembro, na Galeria de Exposições do Mercado Velho, a 6ª edição da exposição “Um Presente Cheio de Natal”.

Viseu Forum Viseu

Thor: O mundo das trevas (M12) Sessões diárias às 13h20***, 15h55, 18h30, 21h00, 23h40*

Niko 2 (CB) Sessões diárias às 13h50***

Frozen: No Reino do Gelo (CB) Sessões diárias às 14h00, 16h30, 19h00, 21h40, 00h10*

Hunger Games: Em chamas (M12) Sessões diárias às 14h30, 17h40, 21h10, 00h20*

Thor: O martelo dos deuses (M6) Sessões diárias às 14h40, 16h45, 18h50

Insidious: Capítulo 2 (M16) Sessões diárias às 21h50, 00h15*

O conselheiro (M16) Sessões diárias às 14h10, 17h00, 21h20, 00h30*

DR

O Festival Internacional de Teatro ACERT (FINTA) realiza-se em Tondela. Um evento que vai para a sua 19.ª edição e que tem lugar entre 4 e 7 de Dezembro. A programação reflete a relação dos grupos com a ACERT

A crise da zona euro serve de panf leto teatral para a peça “Eurozone” que a companhia galega Chévere estreia em Portugal. A apresentação abre, a 4 de Dezembro, mais uma edição do FIN TA – Festival Internacional de Teatro ACERT , evento que decorrerá durante quatro dias em Tondela. Trata-se de um espectáculo coral com oito atores e atrizes em cima do palco e que resulta de um processo de ref lexão “profundo” sobre os conflitos do presente. Chévere é uma das companhias que ao longo dos anos se cruzou com a ACERT, à semelhança de outras que estarão presentes, e que compõe a programação do Festival. “O FINTA ref lete os projetos, as pessoas, a relação profunda, o trabalho que a ACERT tem vindo a desenvolver com todos os presentes”, explica Miguel Torres, membro da direção da associação de Tondela. Um desses projetos

terá estreia absoluta a 7 de dezembro. A dramaturga Helena Terreno trouxe para o presente um texto com mais de 700 anos (da autoria de Ramon Llull) e que aborda a questão do diá logo relig ioso. Uma aventura multicultural e que resulta de uma residência na ACERT. “Sots L’ombra de un bell arbre – The future is unwriten” é a aventura que o projecto LLULL propõe porque “mu ito m a i s é o que nos une que aquilo que nos separa”. Estes são dois exemplos de uma programação muito mais vasta e que vai desde conferências a workshops e que pelo meio também terá aulas abertas de yoga. “Este é um fest iva l que, neste momento, ref lete aquilo que nós quer íamos fazer. Um evento diversificado e com qualidade”, sublinha Miguel Torres, para quem todo o destaque d a pr o g r a m aç ão v a i para o próprio Finta. P a r a o “e n c o n t r o de c ompa n hei ros”, a ACERT convidou a Zun-

Jangada Teatro apresenta “A Boca do Inferno”

Zun Associação Teatral que vai abrir a noite do dia 4 com um espetáculo teatral preparado para o FINTA. Antes o Teatrão fará uma “Viagem a Casa dos neus avós” para grupos escolares. A noite encerra com Chévere e a “Eurozone”. No dia 5 chega a Jangada Teatro com a peça “A boca do Inferno”, mas antes o Trigo Limpo Teatro ACERT apresenta o “20Dizer”. Neste dia decorrerá ainda o lançamento do livro “O menino de sua avó” de Armando Nascimento Rosa. Para 6 de dezembro o programa contempla um workshop de teatro físico, um espetáculo da ZunZum e a peça “Elas sou eu (o que a gente não faz para pagar a renda)” pelo grupo Teatro Novo do Brasil. No último dia, além da estreia absoluta do projecto LLULL , terá ainda lugar uma conferência sobre “ouvindo o outro”. O FINTA termina com música pelo D’Orfeu. “ Va mos apresenta r um festival com diversidade e que é também um sinal da nossa relação com o território”, conclui Miguel Torres, que chama a atenção para a imagem do Festival – um tronco de árvore queimado a lembrar os incêndios que no verão tragicamente atingiram a serra do Caramulo. Estreia da semana

7 Pecados Rurais (M12) Sessões diárias às 14h20, 16h40, 19h10, 21h30, 00h00*

Palácio do Gelo 7 Pecados Rurais

(M12) Sessões diárias às 13h40, 15h55, 18h20, 21h10, 23h40*

O conselheiro

Despedida de arromba

(M16) Sessões diárias às 14h30, 17h30, 21h30, 00h20*

(M12) (Digital) Sessões diárias às 13h50***, 16h20, 18h50, 21h50, 00h30*

Malavita (M16) Sessões diárias às 13h20, 16h30, 19h05, 21h40, 00h15*

Niko e o pequeno traquinas

Sessões diárias às 14h20 (a partir de 2 de dezembro)

Frozen 2D VP (CB) Sessões diárias às 11h00**, 13h30, 16h05, 18h40, 21h20, 23h50

(CB)

João, Aderente

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The Hunger Games: Em chamas (M12) Sessões diárias às 14h00, 17h20, 21h00, 00h10* Legenda: *sexta e sábado; **exceto sexta e sábado; ***exceto segunda, terça e quarta

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The Hunger Games


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Museu de Lamego e Exército assinam protocolo DR

Carlos Clara Gomes e André Cardoso

MOIMENTA DA BEIRA

Clara Gomes em monólogo O cantautor Carlos Clara Gomes vai estar em Moimenta da Beira acompanhado à viola por André Cardoso. O músico apresenta a versão falada (monólogo) do seu livro Carlos Clara Gomes apresenta este sábado, 30 de novembro, na biblioteca municipal Aquilino Ribeiro, em Moimenta da Beira, a versão escrita (o livro) e a versão falada (o seu monólogo) de

“Crónicas do Inverno”. O livro é publicado pelas “Edições Esgotadas” e o monólogo é acompanhado à viola por André Cardoso. Martim de Gouveia e Sousa, que assina o pre-

Exposição de cerâmica

MANGUALDE.

A Biblioteca Municipal de Mangualde Dr. Alexandre Alves acolhe de 2 de dezembro a 31 de janeiro a exposição/instalação ‘Phalo naturalmente, em

liberdade’. De autor ia do ma ngualdense Sérgio Amaral, esta mostra de cerâmica é um misto do imaginário com as vivências próprias do artista.

fácio, diz que o trabalho de Clara Gomes é “mordaz relativamente às ilusões e desilusões, seco e ressumante, direto e alusivo, assertivo e emotivo, emocionante e emocionado, que resulta num fresco que a todos convoca e implica”. E diz ainda que “desvela essa breve primavera da revolução de abril, logo derramada, e desenha por último a devastação do presente, este tempo da peste em que nos encontramos,

despejados que estamos da democracia”. Carlos Clara Gomes é cantautor, compositor, dramaturgo, encenador e diretor artístico da Companhia DeMente. Em 2011 assinalou 40 anos de carreira. Tem no seu currículo a autoria de música de cena para mais de uma centena de espetáculos de teatro, ópera popular, dança e vídeo, além dos muitos espectáculos musicais que tem dirigido.

COOPERAÇÃO. O as O Museu de Lamego e o Exército Português assinaram um protocolo que prevê a cooperação em projetos que envolvam bens patrimoniais militares dos acervos das duas instituições. Esta parceria prevê, numa primeira fase, a cooperação das duas entidades no estudo da coleção de armas à guarda do museu. Além da colaboração mútua em projetos que envolvam bens patr imoniais essencialmente militares dos respetivos acervos, o protocolo prevê também a “realização e divulgação do estudo

científico, técnico e cultural em torno desse património”. De futuro, serão realizadas exposições, edições e conferências, entre outras atividades, e haverá “formação especializada nas áreas de conservação e restauro da coleção de armaria do Museu de Lamego”, conforme refere nota enviada pelo Museu. No sábado, dia 30, o Museu de Lamego recebe a apresentação pública da obra do arquiteto Carlos Carvalho Dias “Memórias de Trás-os-Montes e Alto Douro”, 55 anos após o “Inquérito à Arquitectura Regional Portuguesa”.

“Nome Comum” na Fnac Viseu DR

Lançamento de livro TONDELA. “Mulher Combatente – estilhaços silenciosos da guerra colonial” é o livro da autoria de Lurdes Loureiro que vai ser lançado no sábado, dia 30 de novembro, na biblioteca de Tondela. Este livro é dedicado a todas as mulheres envolvidas na Guerra Colonial Portuguesa (1961-1974).

“Trata-se de uma faceta de vida de que pouco se fala, e de que pouco se sabe. Mostrar o sentir destas mulheres à luz da consciência de todos, é o objectivo primeiro desta obra”, salienta a escritora. O livro é prefaciado por Manuela Ramalho E a ne s e é d a re sponsabilidade das Edições Mahatma.

MÚSICA. Num formato distintamente acústico, os Nome Comum dão a conhecer, no palco FNAC, as suas canções que propõem uma fusão da tradição musical portuguesa com diferentes

universos musicais contemporâneos, passando pelo folk, bossa nova e rock alternativo. Os Nome Comum sobem ao pa lc o F NAC sábado, d ia 30, pelas 18h30.


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Saúde

EM CASO DE INTOXICAÇÃO

808 250 143 chamada local

SOS VOZ AMIGA

800 202 669 ANGÚSTIA, SOLIDÃO E PREVENÇÃO DO SUICÍDIO CHAMADA GRÁTIS


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Obituário

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Emprego

Albert Karl Muller, 73 anos, viúvo. Residente em Lageosa. O funeral realizou-se no dia 23 de novembro, pelas 14.00 horas, para o crematório de Viseu.

pim, Penalva do Castelo e residente em Cubos, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 17 de novembro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

Vitor Manuel Milho Castelhano, 70 anos, casado. Residente em Cabanas de Viriato. O funeral realizouse no dia 25 de novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.

Maria Eduarda Marques, 84 anos, casada. Natural e residente em Canedo do Mato, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 18 de novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

C é s a r Ma r que s , 9 0 anos, casado. Residente em Travanca de São Tomé. O funeral realizou-se no dia 28 de novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local. Agência Funerária São Brás Carregal do Sal Tel. 232 671 415 José Marques Abrantes, 78 anos, casado. Natural e residente em Canedo do Mato, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 15 de novembro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Mangualde. Lourival Brazalizo Gomes, 62 anos, casado. Natural de Moinhos de Pe-

A lzira da Conceição Luís, 75 anos, casada. Natural e residente em Almeidinha, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 23 de novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Mangualde. Rosária de Jesus, 81 anos, viúva. Natural e residente em Fagilde, Mangualde. O funeral realizouse no dia 28 de novembro, pelas 14.00 horas, para o cemitério de Fagilde. Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652 Emídio José Santos Rodrigues, 61 anos, casado. Natural de Ranhados e re-

sidente em São Salvador. O funeral realizou-se no dia 24 de novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Paradinha. Agência Funerária D. Duarte Viseu Tel. 232 421 952 Maria Luísa, 93 anos, viúva. Residente em Rio de Loba. O funeral realizou-se no dia 23 de novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Rio de Loba. Franclim António, 81 anos, casado. Residente em Cavernães. O funeral realizou-se no dia 25 de novembro, pelas 10.00 horas, para o cemitério local. Maria do Nascimento Santos, 84 anos, casada. Natural de Povolide e residente em Prime. O funeral realizou-se no dia 25 de novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Povolide. Ag. Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131

Centro de Emprego de Dão Lafões. Serviço de Emprego de São Pedro do Sul Rua do Querido, 108 – R/C Dto - 3660-500 São Pedro do Sul | Tel: 232 720 170 e-mail: cte.spedrosul.drc@iefp.pt

Padeiro Ref. 588166058 – S. Pedro do Sul Padeiro com experiência para padaria / pastelaria. Tratorista Ref. 588160002 – S. Pedro do Sul Pessoa com experiência como tratorista e prática a operar com grua florestal.

Soldador MigMag Ref. 588225273 – Oliveira de Frades Operador de instalação de fabrico de azeite Ref. 588225260 – CASTRO DAIRE Operador de máquina, tendo como função vigiar o funcionamento de uma instalação de fabrico de azeite. Disponibilidade para trabalhar por turnos.

Centro de Emprego e Formação Profissional de Viseu. Serviço de Emprego de Viseu Rua D. José da Cruz Moreira Pinto , Lote 6 - 3514-505 Viseu | Tel: 232 483 460 e-mail: cte.viseu.drc@iefp.pt

Electricista Ref. 588224735 - Tempo Completo - Viseu

Estucador Ref. 588178853 - Tempo Completo - Viseu

Condutor Máquina Escavação Ref. 588224742 – Tempo Completo – Viseu

Condutor Máquinas Escavação Ref. 588224742- Tempo Completo – Viseu

Calceteiro Ref. 588134287 Tempo Completo – Mangualde

Electricista Ref. 588224735 - Tempo Completo – Viseu

Ajudante Cozinha Ref. 588224644 - Tempo Completo – Sátão Serralheiro Civil Ref. 588223486 - Tempo Completo – VIseu

IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. Av. Visconde Guedes Teixeira ,25 R/C - Apartado 96 5100-073 Lamego | Tel: 254 655 192

Mecânico de automóveis. Sernancelhe - Ref. 587801020

Fiel de armazém. Lamego - Ref. 587857844 Caixeiro. Lamego - Ref. 587821100 Canalizador. Lamego - Ref. 587869103

Eletricista da construção civil. Armamar - Ref. 587858126

Ajudante de cozinha. São João da Pesqueira - Ref. 587869870 Canteiro. Lamego - Ref. 587823179

Centro de Emprego de Dão Lafões. Serviço de Emprego de Tondela Praceta Dr. Teófilo da Cruz - 3460-589 Tondela | Tel: 232 819 320 e-mail: cte.tondela@iefp.pt

Eletromecânico de eletrodomésticos Ref. 587889139 – Tondela Eletromecânico/Reparador de eletrodomésticos para trabalhar linha branca com experiencia.

Eletricista de redes – Dist. de energia elétrica Ref. 588223961 – Carregal do Sal Candidato com experiencia na manutenção de redes electricas.

Técnico de vendas Ref. 588226116 – Carregal do Sal Candidato com experiencia na função e vivência na área de alimentos ou bebidas.

Trabalhador não qualificado Ref. 588136881 – Tondela. Candidato para trabalhar na serração e pinhal.

Bate chapas de veículos automóveis Ref. 588137806 – Carregal do Sal Candidato para funções de bate chapas e/ou pintor auto com experiencia ao candidato a aprendiz.

Cozinheiro Ref. 588227658 – Tondela Candidato com experiencia para o período de almoço. . Desenhador Ref. 588228264 – Carregal do Sal Candidato com conhecimentos de Photoshop, de colorimetria e impressão gráfica.

Marceneiro Ref. 588224601 – Carregal do Sal Candidato com experiencia. Polidor (envernizador de madeira) Ref. 588224594 – Carregal do Sal Candidato com experiencia.

Lazer

Serralheiro civil Ref. 588223541 – Oliveira de Frades Serralheiros para montagem e reparação de estruturas metálicas e outros elementos metálicos não estruturais, de acordo com especificações técnicas. Detentor de CET na área de mecânica, manutenção industrial, energias renováveis, serralharia ou soldadura. Disponibilidade para trabalhar ao fim-de-semana e por turnos.

Motorista de veículos pesadosmercadorias Ref. 588144259 – Tondela Candidato com experiencia e motivação para transportes internacionais – Espanha.

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro.

DIFERENÇAS (DESCUBRA AS 5 DIFERENÇAS)

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(Jornal do Centro - N.º 610 de 28.11.2013)


e ainda... /JornaldoCentro /Jo

Olho de Gato

SEMANÁRIO DA

Bandia Rivera

para ir...

REGIÃO DE VISEU

21•novembro•2013 Joaquim Alexandre Rodrigues

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joaquim.alexandre.rodrigues@gmail.com

O jardim

Quinta Viseu

••• Jazz no Lugar do Capitão. Miguel Callhaz e Marco Figueiredo atuam hoje no Lugar do Capitão, em Viseu. Uma iniciativa inserida no Quintas ao Jazz, organizada pela Gira Sol Azul.

29 Sexta Viseu

••• Estudantino. Re- Censurados é uma banda de tributo ao grupo português Censurados e que atua no Estudantino, em Viseu. A noite segue depois com a presença do dj Kira.

30 Sábado Viseu

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••• Multiusos. Frei Hermano da Câmara está em Viseu para um concerto que decorre no pavilhão Multiusos. O espectáculo começa às 21hoo e é uma organização do Grupo Chiado e do Agrupamento 102 do CNE, com o apoio da Câmara Municipal.

Quinta

Sexta

Máx. 8º Min. 0º

Máx. 10º Min. 1º

Sábado

Domingo

PATRIMÓNIO

Música mostra Bairro Municipal A música vai ser um dos meios que o Movimento pelo Bairro Municipal de Viseu vai utilizar para valorizar património material e imaterial O movimento pelo Bairro Municipal de Viseu vai avançar com várias acções que pretendem “aproximar” este bairro da própria cidade. O movimento é constituído por um grupo de cidadãos que se opõe à sua demolição, conhecido por bairro da cadeia, e que tem vindo a desenvolver várias iniciativas que visam alertar da importância social deste espaço. Constituído há um ano, este movimento cívico pretende desenvolver várias iniciativas espaçadas no tempo e a primeira das quais acontece já no dia 1 de Dezembro, precisamente a data que assinala a constituição do movimento. A música servirá de meio para mostrar as “especificidades” do bairro. A agência de criatividade & cowork, Cadeira Amarela é responsável pela produção da performance musical. O projeto, ao qual foi dado o nome “É um Bairro Português com certeza!”, envolve várias intervenções que contam com todos os atores culturais e sociais

da cidade de Viseu. Um projeto que, segundo o movimento, tem como objetivos principais “produzir memória futura, valorizar o património material e imaterial e respeitar a identidade do lugar”, ao mesmo tempo que quer incentivar a participação da comunidade “intramuros” e “extramuros” e promover a componente relacional entre moradores. Para a comemoração do primeiro ano de existência e como arranque do projecto foi convidado o Coro Azul. Da atuação constará um repertório diversificado com arranjos de músicas populares portuguesas, standards de jazz, blues, clássicos do rock, entre outros. A atuação do Coro Azul, em vários locais, pretende dar a conhecer ou relembrar a singularidade do Bairro Municipal de Viseu. No final do concerto/performance vai realizar-se um magusto junto da fonte do bairro, o local onde decorriam as festas de S. Pedro, organizadas pelos residentes. O bairro municipal foi construído em 1948. Eram 104 casas geminadas, dispostas em banda, de piso térreo com plantas regulares e um pequeno jardim à frente. Para os defensores deste património – arquitetónico e social - o bairro faz “parte inalienável do património edificado e humano”.

Máx. 10º Min. 1º

Máx. 8º Min. 2º

“Nos próximos dias, e pelo menos até dia 05 de Dezembro, prevêse a continuação de temperaturas mínimas baixas, inferiores a 5ºC na generalidade do território, com valores entre -4ºC e 2ºC nas regiões do interior” Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), em comunicado.

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War nam nihadan é uma expressão persa que quer dizer «matar uma pessoa, enterrar o corpo e plantar f lores sobre a cova para a esconder». War nam nihadan é o que António Almeida Henriques fez no primeiro mês de mandato: ma l tomou posse, tratou logo de matar o ruísmo, de o enterrar bem enterrado e, a seguir, sobre a cova, iniciar um jardim. Já lá pôs duas flores não eleitas da sua lista: a advogada Ana Paula Santana nos parques empresariais e o arquitecto Fernando Marques no centro histórico. Uma equipa dirigida por João Ferrão fez um estudo comparativo da situação das famílias e das empresas entre o triénio 2005/07 (antes da crise sistémica global) e o triénio 2009/11 (logo depois). No concelho de Viseu, os índices familiares evidenciaram estabilidade entre os dois triénios, já os empresariais deterioraram-se muito. Ora, não é bom ver António Almeida Henriques nomear para a captação de investimento nos parques empresariais uma pessoa que percebe tanto daquilo como de lagares de azeite. O centro histórico é também um tópico central na vida da cidade e, para já, aconteceu um emprego, pensamento é que nenhum. Espera-se que a oposição na câmara e na assembleia municipal, os media e a blogosfera escrutinem bem este jardim, para já pouco entusiasmante, do novo presidente da câmara de Viseu.


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