O Jabá

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O Jabá é sério pacas! O Jabá é uma revista mais ou menos séria. O plano é divertir as pessoas e ao mesmo tempo provocar discussão e reflexão sobre o papel da imprensa e a fuleragem que ela se tornou. Acreditamos em uma imprensa livre. Livre principalmente dos donos da imprensa, dos caciques e coroneis que a controlam. Dessas pessoas nem o dinheiro interessa. Dependendo da quantidade. Claro!

INDICE Banda Pau Brasil no Festival de Jaz do AM.................................04 Mais um festival de jazz na cidade sem biblioteca publica..........05 O que é jazz..................................................................................06 Nossos garbosos colaboradores Luciana Domingues Agenda Cultural Baré Viviane Yamatogue Assuntos facebookianos Jorge Laborda Textos bipolares, editoração, faz tudo

A verdade histórica da Cientologia................................................07 Arte Jazz...............................................................................08 e 09 Coluna do Jose Paulino................................................................10 Literatura: Clarice Lispector...........................................................11 Buy Chaves, cores e formas da Amazônia...........................12 e 13 Luciana Domingues e a Agenda Cultural Baré...................14 ao 19

Pedro Furasté Colunista de lingua portuguesa Carlos Silva Arquiteto mandando direto de Portugal

PRODUÇÃO E REALIZAÇÃO

Contatos: (92) 3236-9798 / 9346-3998 E-mail: jorgelaborda@gmail.com Site: www.canoamultimidia.net 3


Banda Pau Brasil no Festival de Jazz do Amazonas O Quinteto Pau Brasil. Formado em 1979, o quinteto Pau Brasil é um dos principais pontos de referência da música instrumental brasileira. Sua proposta original é a criação de um repertório visceralmente brasileiro, embora provindo de influências as mais diversas, conforme preconizava Oswald de Andrade no seu “Manifesto Pau Brasil”. É uma música enérgica, cheia de surpresas, de um bom humor contagiante. Sua sonoridade única originou convites para várias tournées pelos Estados Unidos, Japão, e Europa, onde participou dos mais prestigiosos Festivais de Jazz, como os de

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Paris e Nancy (França), Willisau (Suiça), Freiburg (Alemanha), Sardenha (Italia), Norwich (Inglaterra), e muitos outros. O grupo conta de oito cds. Seu cd “Babel”, de 1996, foi indicado ao Grammy norte americano na categoria Best Jazz Group. Após alguns anos de apresentações ocasionais, o grupo ressurge agora com toda a força, trazendo além de Rodolfo mais dois de seus componentes originais, Nelson Ayres (teclados) e Paulo Bellinati (violão), o experimentado e reconhecido saxofonista Teco Cardoso, e ainda apresenta o enorme talento de Ricardo Moska (bateria)


Mais um festival de jazz na cidade sem biblioteca publica

Quando se diz que a politica cultural promovida pelo arquisecretário vitalício de corte e costura do estado do Amazonas é só para auto-promoção, megalomaníaca e sumidouro de dinheiro, ainda tem gente da classe artística que se zanga. Fica zangado, disque. Na certa por ser mais um passador de pires que vive das migalhas dessa política cultural virulenta. O mercado editorial de Manaus não existe. Houve uma farsa chamada Editora Valer ligada por ganchos invisíveis ao arquisecretário vitalício de corte e costura do Amazonas que adora grandes eventos porque rola grana preta feito xuxu na serra. Só porque elas custam caro. Bienal e Festival megalomaníaco que contrata Global com cachês caros é com ele mesmo. A Bienal do Livro em um estado que sequer tem editora de respeito para produzir seu merca-

do literário parece mais uma festa com o dinheiro do contribuinte para auto-promoção. E é! O exemplo alarmante disso é ver a Biblioteca Publica da cidade fechada há cinco anos para reforma. E esse jegue dando pinta. Agora vai rolar mais um festival de jazz. Nada contra jazz ou opera. Mas, nem todo o jazz ou toda a opera do mundo vai dar verniz a quem é jegue. Com todo seu exercito de bajuladores passadores de pires batendo palma. Palma barata, diga-se de passagem, pois ele costuma pagar miséria para a claque local.

Caro mesmo só global. Claro, com nossa grana. E a porra da Biblioteca Publica Municipal fechada há cinco longos anos. É mole?! Texto e arte de Jorge Laborda

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O que é jazz Como o termo “jazz” tem, desde longa data, sido usado para uma grande variedade de estilos, uma definição abrangente que incluísse todas as variações é difícil de ser encontrada. Enquanto alguns entusiastas de certos tipos de jazz tem colocado definições menos amplas, que excluem outros tipos, que também são habitualmente descritas como “jazz”, os próprios jazzistas são muitas vezes relutantes quanto a definição da música que são executadas. Duke Ellington dizia, “é tudo música.” Alguns críticos tem dito que a música de Ellington não era de fato jazz, como a sua própria definição, segundo esses críticos, o jazz não pode ser orquestrado. Por outro lado, os 20 solos de Earl Hines “versões modificadas” das composições de Duke Ellington (em Earl Hines Plays Duke Ellington gravado por volta dos anos 70) foi descrito por Ben Ratliff, crítico do New York Times, como “um exemplo tão bom do processo de jazz quanto qualquer outra coisa que temos.”[1] Há bastante tempo existem debates na comunidade do jazz sobre a definição e as fronteiras do “jazz”. Em meados da década de 1930, amantes do jazz de Nova Orleans criticaram as “inovações” da era do swing como contrárias a improvisação coletiva, eles pensavam nisso como essencial para a natureza do “verdadeiro” jazz. Pelos anos 40, 50 e 60, eram 6

ouvidas criticas dos entusiastas do jazz tradicional e dos fãs do BeBop, na maioria das vezes dizendo que o outro estilo não era, de alguma forma, o jazz “autêntico”. Entretanto, a alteração ou transformação do jazz por novas influências tem sido desde o princípio criticada como “degradação”, Andrew Gilbert diz que o jazz tem a “habilidade de absorver e transformar influências” dos mais diversos estilos de música.[2] As formas de música tendo

como objetivo comercial ou com influência da música “popular” tem sido ambas criticadas, ao menos quando ocorre o surgimento do Bop. Fãs do jazz tradicional rejeitaram o Bop, o “jazz fusion” da era dos anos 70, é definido por eles como um período de degradação comercial da música. Todavia, de acordo com Bruce Johnson, jazz sempre teve uma “tensão entre jazz como música comercial e uma forma musical”.[3] Gilbert nota que como a noção de um cânone de jazz está se desenvolvendo, as “conquistas

do passado” podem se tornar “... privilegiadas sob a criatividade particular...” e a inovação dos artistas atuais. O crítico de jazz da Village Voice Gary Giddins diz que assim que a disseminação e a criação do jazz está se tornando cada vez institucionalizada e dominada por firmas de entretenimento maiores, o jazz está lidando com “...um perigoso futuro de aceitação de respeitabilidade e desinteresse.” David Ake adverte que a criação de “normas” no jazz e o estabelecimento de um “jazz tradicional” pode excluir ou deixar de lado outras mais novas, formas de jazz avant-garde. [3] Uma maneira de resolver os problemas de definição é expor o termo “jazz” de uma forma mais abrangente. De acordo com Kin Gabbard “jazz é um conceito” ou categoria que, enquanto artificial, ainda é útil ser designada como: “um número de músicas com elementos suficientes em parte comum de uma tradição coerente”. Travis Jackson também define o jazz de uma forma mais ampla, afirmando que é uma música que incluí atributos tais como: “swinging, improvisação, interação em grupo, desenvolvimento de uma “voz individual”, e estar “aberto” a diferentes possibilidades musicais”.


A Verdadeira História de Cientologia Desde tempos imemoráveis, o ser humano resiste a tudo que é novo e diferente de uma forma geralmente brutal, principalmente quando isto altera a posição de poder e controle de algum grupo. Antigamente, as pessoas eram presas, torturadas, queimadas e mortas. Hoje em dia, usa-se a imprensa difamatória para impedir que novos paradigmas, que quebram monopólios e trazem alteração de status financeiro a certos grupos, cheguem aos ouvidos da população. E é exatamente isso que acontece com a religião que mais cresce no mundo hoje em dia: a Cientologia. Vejamos a verdadeira história de Cientologia pelo próprio fundador, L. Ron Hubbard: “A verdadeira história de Cientologia é simples, concisa e direta. Conta-se rapidamente: 1. Um filósofo desenvolve uma filosofia acerca da vida e da morte. 2. As pessoas acham-na interessante. 3. As pessoas descobrem que funciona. 4. As pessoas passam-na a outros. 5. Cresce. Quando examinamos esta descrição extremamente precisa e muito breve, vemos que devem existir na nossa civilização alguns elementos muito perturbadores para que se acredite em qualquer outra coisa em relação

a Cientologia.” Mas, o que é a Cientologia exatamente? Hubbard continua: “Cientologia é uma filosofia religiosa aplicada. O termo Cientologia vem do latim scio (saber, no sentido mais amplo da palavra) e da palavra grega logos (estudo de). A palavra em si significa, literalmente, saber como saber. Cientologia define-se também como o estudo e manejo do espírito em relação a si mesmo, a universos e a outras formas de vida. Cientologia pode mudar, e de fato muda, o comportamento e a inteligência, e pode ajudar, e de fato ajuda, as pessoas a estudarem a vida.

Cientologia é um caminho, um trajeto, não uma dissertação ou um conjunto de conhecimento assertivo. Através de seus exercícios e estudos, uma pessoa pode en contrar a verdade por si mesma. É a única coisa capaz de mostrar-lhe quem você realmente é. Por isso a tecnologia de Cientologia não é exposta como algo para se acreditar, mas sim como algo para se fazer. O resultado final dos estudos e processos de Cientologia é uma consciência renovada de si mesmo como ser espiritual imortal.” Portanto, quem poderia estar contra isto? Somente aqueles grupos e pessoas que lucrassem em manter o ser humano ignorante da sua verdadeira es sência e capacidade. Para saber mais leia o livro Scientology – Os Fundamentos do Pensamento de L. Ron Hubbard Texto enviado por Lucia Winther Presidente da Editora Ponte do Brasil Porta-voz da Igreja de Cientologia Brasil

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Coluna do Paulino Freio de mão

No Brasil tem cidades que surgiram com vocação turísticas e hoje se tornaram “cartão postal” do País... Também tem cidades, nesse País que nasceram para serem uma vergonha no “meio do nada” e se tornaram o “orgulho de uma região”. Pois é, isso foi resultado da determinação de uma população não esperou... ...fez acontecer. Fácil não é. Muita coisa, nesse País dificulta o desenvolvimento racional e permanente de um Município, um deles é a falta de profissionalização no serviço público... ainda existe aqueles que tratam a “coisa pública” como “coisa de ninguém”... Credo!!! Espero que, como algumas espécimes, se torne rara e depois se extinga!! Presidente Figueiredo soltou o freio de mão do turismo hoje, guardem essa data: dia 10

25 de julho de 2012. Para o Trade de Turismo uma grande data. Elegeu a primeira Diretoria do Conselho Municipal de Turismo – COMTURPF para um mandato de dois anos... ...nas celebrações costuma-se desejar saúde, vida longa e outras “cositas mas”... ...Eu? Humm... Desejo JUÍZO!!!! (como dizia minha avó) Pensando Turismo, faço um paralelo... Os filhos de “Tio Sam”, de quem copiamos muitos maus exemplos, me propicia algumas reflexões... ...A sacada dos caras pra ganhar dinheiro, olha que os caras gostam de ganhar dimdim... Seguinte: em 1866 o governo norte americano determinou o confinamento dos índios em reservas, depois de anos matando os coitados dos “parentes” quase exterminando-os... putz! Bem, nesse ano determinou ao o seu General mais famoso no “fino trato” com os índios, o General George Armstrong Custer, que conduzissem os Cyouks a reserva. Só que o Chefe Touro Sentado não estava nem um pouco a fim de abrir mão de seu modo de vida, aí, mandou um “recadinho” para as tribos que já se encontravam em reservas que dizia o seguinte: “Voltem!! Venham se juntar a mim para a ultima grande luta. Vai ser um belo dia para morrer!!” O General conduziu seu regimento de duzentos soldados

para cumprir a missão e tanger aqueles poucos “peles vermelhas” restantes no Estado de Montana. Chegando lá se deparou com um cinco mil índios esperando-o... putz... o feitiço virou contra o feiticeiro. Foi um massacre. O General foi-se, tombou... morreu! Por muito tempo os anais da história só foi contada por brancos e esconderam a verdade, que ganhou um cantinho no porão de alguma repartição comandada por brancos (caras pálidas). Apregoou-se que o tal general tombou heroicamente... blá, blá, blá... e nada de colocar nos anais da história o que os índios contavam... ...Hem?!... ah!... sim, o lance de ganhar dim-dim... Pois é, tempos depois começaram encenar a Batalha de Little Bighom, como ficou conhecida, e vender o espetáculo para turistas em que os descendentes dos índios e mestiços participam mediante o pagamento de um “cachê”. ...Legal, não?... Eu acho... Os caras ganham dinheiro encenando uma desgraça, criaram um mito, o do General Herói... sim, coisa de “americano”... ...Isso me lembra um episódio durante a construção de uma certa rodovia... putz... será?... Será que cola?... Maroaga... Será?... Sei não...


Clarice Lispector Pertencer

Um amigo meu, médico, assegurou-me que desde o berço a criança sente o ambiente, a criança quer: nela o ser humano, no berço mesmo, já começou. Tenho certeza de que no berço a minha primeira vontade foi a de pertencer. Por motivos que aqui não importam, eu de algum modo devia estar sentindo que não pertencia a nada e a ninguém. Nasci de graça. Se no berço experimentei esta fome humana, ela continua a me acompanhar pela vida afora, como se fosse um destino. A ponto de meu coração se contrair de inveja e desejo quando vejo uma freira: ela pertence a Deus. Exatamente porque é tão forte em mim a fome de me dar a algo ou a alguém, é que me tornei bastante arisca: tenho medo de revelar de quanto preciso e de como sou pobre. Sou, sim. Muito pobre. Só tenho um corpo e uma alma. E preciso de mais do

que isso. Com o tempo, sobretudo os últimos anos, perdi o jeito de ser gente. Não sei mais como se é. E uma espécie toda nova de “solidão de não pertencer” começou a me invadir como heras num muro. Se meu desejo mais antigo é o de pertencer, por que então nunca fiz parte de clubes ou de associações? Porque não é isso que eu chamo de pertencer. O que eu queria, e não posso, é por exemplo que tudo o que me viesse de bom de dentro de mim eu pudesse dar àquilo que eu pertenço. Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes. E uma alegria solitária pode se tornar patética. É como ficar com um presente todo embrulhado em papel enfeitado de presente nas mãos - e não ter a quem dizer: tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de tragédia, raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos. Pertencer não vem apenas de ser fraca e precisar unir-se a algo ou a alguém mais forte. Muitas vezes a vontade intensa de pertencer vem em mim de minha própria força - eu quero pertencer para que minha força não seja inútil e fortifique uma pessoa ou uma coisa. Quase consigo me visualizar no berço, quase consigo reproduzir em mim a vaga e no entanto premente sensação de precisar pertencer. Por motivos que nem

minha mãe nem meu pai podiam controlar, eu nasci e fiquei apenas: nascida. No entanto fui preparada para ser dada à luz de um modo tão bonito. Minha mãe já estava doente, e, por uma superstição bastante espalhada, acreditava-se que ter um filho curava uma mulher de uma doença. Então fui deliberadamente criada: com amor e esperança. Só que não curei minha mãe. E sinto até hoje essa carga de culpa: fizeram-me para uma missão determinada e eu falhei. Como se contassem comigo nas trincheiras de uma guerra e eu tivesse desertado. Sei que meus pais me perdoaram por eu ter nascido em vão e tê-los traído na grande esperança. Mas eu, eu não me perdôo. Quereria que simplesmente se tivesse feito um milagre: eu nascer e curar minha mãe. Então, sim: eu teria pertencido a meu pai e a minha mãe. Eu nem podia confiar a alguém essa espécie de solidão de não pertencer porque, como desertor, eu tinha o segredo da fuga que por vergonha não podia ser conhecido. A vida me fez de vez em quando pertencer, como se fosse para me dar a medida do que eu perco não pertencendo. E então eu soube: pertencer é viver. Experimentei-o com a sede de quem está no deserto e bebe sôfrego os últimos goles de água de um cantil. E depois a sede volta e é no deserto mesmo que caminho!

Clarice Lispector

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Miles Davis A cara do Jazz Miles Dewey Davis Jr (Alton, 26 de Maio de 1926 – Santa Monica, 28 de Setembro de 1991) foi um trompetista, compositor e bandleader de jazz norte-americano. Considerado um dos mais influentes músicos do século XX, Davis esteve na vanguarda de quase todos os desenvolvimentos do jazz desde a Segunda Guerra Mundial até a década de 1990. Ele participou de várias gravações do bebop e das primeiras gravações do cool jazz. Foi parte do desenvolvimento do jazz modal, e também do jazz fusion que originou-se do trabalho dele com outros músicos no final da década de 1960 e no começo da década de 1970. Miles Davis pertenceu a uma classe tradicional de trompetistas de jazz, que começou com Buddy Bolden e desenvolveu-se com Joe “King” Oliver, Louis Armstrong, Roy Eldridge e Dizzy Gillespie. Ao contrário desses músicos ele nunca foi considerado com um alto nível de habilidade técnica. Seu grande êxito como músico, entretanto, foi ir mais além do que ser influente e distinto em seu instrumento, e moldar estilos inteiros e maneiras de fazer música através dos seus trabalhos. Muitos dos mais importantes músicos de jazz fizeram seu nome na segunda metade do século XX nos grupos de Miles Davis, incluindo: Joe Zawinul, Chick Corea e Herbie Hancock, os saxofonistas John Coltrane, Wayne Shorter, George Coleman e Kenny Garrett, o baterista Tony Williams e o guitarrista John McLaughlin. Como trompetista Davis tinha um som puro e claro, mas também uma incomum liberdade de articulação e altura. Ele ficou conhecido por ter um registro baixo e minimalista de tocar, mas também era capaz de conseguir alta complexidade e técnica com seu trompete. Em 13 de Março de 2006, Davis foi postumamente incluído no Rock and Roll Hall of Fame. Ele foi também incluído no St. Louis Walk of Fame, Big Band and Jazz Hall of Fame, e no Down Beat’s Jazz Hall of Fame.

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Luciana Domingues

Agenda Cultural Baré A Agenda Cultural Baré vai ser atualizada toda quinta com a programação dos bares, shows, teatros, exposições e o escambau da vida cultural de Manaus. Mandem suas colaborações e suas agendas, fazendo o favor.

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O chefão

entrada discreta deste casarão do século XIX ajuda a compor o tom meio misterioso do bar, que tem viés de pub e decoração inspirada na famosa trilogia cinematográfica O Poderoso Chefão. Aqui, quem faz as vezes de Don Corleone é o chef-proprietário João Paulo Loureiro, o Babu. Formado pela Escola de Gastronomia UCS-Icif, parceria do Instituto Italiano de Culinária para Estrangeiros com a Universidade de Caxias do Sul (RS), ele apresenta um cardápio criativo, com pitadas de produtos regionais. É o caso da porção máfia do norte, que traz camarões empanados em castanha-do-pará na companhia de geleia de cupuaçu picante (R$ 65,00). Também fazem sucesso receitas menos arriscadas, como a costelinha de porco ao molho barbecue (R$ 50,00) e o sanduíche al capone, servido no pão francês redondo com hambúrguer de sessenta rótulos disponíveis, 14

preste atenção na inglesa Fuller’s Honey Drew, refrescante e com um leve toque de mel (R$ 35,00; 500 mililitros), e na belga Kriek Boon, maturada em barris de carvalho e com adição de cereja na fórmula (R$ 40,00; 375 mililitros). Garrafas da Alemanha, Holanda, Irlanda, Áustria e República Checa engrossam a carta, que oferece ainda chope Erdinger (R$ 14,00 a caneca com 300 mililitros). Na medida para agradarem a um público mais maduro, as noites de quarta, sexta e sábado são dedicadas à dobradinha jazz e blues, tocada ao vivo. Nos demais dias da semana, o repertório mescla rock, MPB e anos 80. Rua Ferreira Pena, 50, centro, 3308-8213. 19h/1h (sáb. a partir das 20h; fecha dom.) (Texto da Veja Manaus)

AGENDA DE SHOWS SEM ACESSO A AGENDA


All Night Pub

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onstruído em um amplo terreno, o espaço de 500 metros quadrados está mais para bar balada do que propriamente para pub, como prevê o nome. Abre apenas de quinta a sábado e costuma receber cerca de 500 pessoas por noite, atraídas pelo som ao vivo das bandas convidadas, que fazem a temperatura da pista subir a partir das 23h. O gênero oficial é o rock, mas o repertório abre frequentes concessões ao samba-rock, ao pop e à MPB. Além de artistas locais, já passaram pelo palco da casa nomes como Lobão, Cláudio Zoli e Tico Santa Cruz. Em clima de paquera, a moçada dança no salão, que agora conta com três pequenos camarotes. Quem quiser esticar a conversa num lugar mais tranquilo poderá se deslocar para o bar instalado na varanda. Uma recente reforma

climatizou o ambiente, onde há mesinhas e um grande balcão de madeira. Vendida em garrafas long neck, a cerveja é a bebida mais consumida (R$ 5,00 a Bohemia; R$ 6,00 a Heineken). Chamada de “chope sujo”, a caneca de 490 mililitros que mistura sal, limão e gelo no chope Brahma custa R$ 5,50. Entre os destilados, a dose do uísque Johnnie Walker Black Label sai por R$ 14,00. Para beliscar, o mix all night combina miniquibes, tirinhas de frango empanado, pastéis e

batata frita (R$ 20,00, para duas pessoas). Avenida Ephigênio Salles, 2085, Aleixo, 3236-2230. 21h/5h (qui. a sáb.). Entrada: R$ 20,00 a R$ 50,00. (Texto da Veja Manaus)

AGENDA DE SHOWS

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Jack N’Blues Snooker Pub

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Jack In Blues é o tipico bar esquema pub onde a predominancia do rock e blues é uma caracteristica da casa, embora abra espaço para musicos e compositores de MPB locais.. O bar fica localizado em uma área nobre da cidade de fácvil acesso e estacionamento. Tem um amplo espaço ar refrigerado onde encontra-se um palco que rola os shows. Na parte superior acessada por uma escada existem convivendo pacificamente várias mesas de sinuca muito boas onde jovens costumam passar o tempo jogando, bebendo, conversando e claro, paquerando. O bar conta tambem com uma grande calçada para aquele cliente botequeiro e fumante que gosta de mais liberdade. End: Rua Nova Palma esquina com a rua Pará, 945 - Shopping River Center - Vieiralves, 69053-578 Manaus, Brazil Horario de funcionamento: Seg - Sáb: 18:00 - 02:00

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HOJE TEM RODA DE ROCK Na semana de aniversário do JacknBlues Snooker, hoje na Roda de Rock tem Mr. Old com pop-rock 80. TDB! Vamos lá curtir! :) É HOJE!!! SÓ REFORÇANDO O CONVITE AOS AMIGOS!!! LOCAL: JACK’N’BLUES (Vieiralves - Rua Pará uma quadra antes da Churrascaria Búfalo) HORA: 22h É HOJE!!! SÓ REFORÇANDO O CONVITE AOS AMIGOS!!! LOCAL: JACK’N’BLUES (Vieiralves - Rua Pará uma quadra antes da Churras-

caria Búfalo) HORA: 22h COUVERT: R$ 10,00 REÚNA A TURMA E VENHA SE DIVERTIR AO SOM DA “Mr. Old” - Melhor do PoP RocK dos anos 80!!!


Porão do Alemão

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Porão era um anexo do restaurante que nunca chegou a funcionar como restaurante. Através da sugestão do Sr. Luiz Lauschner (pai do Alemão) resolveram aproveitar espaço como bar temático. Garçons vestidos a caráter, música e comida alemã fazem parte desta história que começou por acaso no dia internacional do Rock, descoberto posteriormente pelo Alemão em seus momentos raros de leitura no Manual dos curiosos, o Porão do Alemão foi aberto exatamente, sem nenhuma intenção no dia 13 de julho de 1998. Porém, por não haver acervo Alemão suficiente para se tocar todos os dias, passaram a incluir a MPB no restaurante -bar Porão do Alemão. O toque final, para consolidação da vertente Rock, foi dado por dois grandes amigos que são clientes ouro: Roberto Wagner - o nosso Belo – com seu rico conhecimento em música, especialmente bandas de Rock, incendiando o salão do bar com suas sequências musicais; e Antônio Cezar Wallace da Silva – nosso Portuga – que trouxe entre outros, uma bebida pouco conhecida pelos freqüentadores na época, o Jack Daniel’s e a

Wodka Kadov. Mas nada disto teria acontecido se Edi Marques Pimentel (gerente), não tivesse dito pro Alemão que o Porão tinha que assumir a identidade do Rock e se isso não fosse feito o bar teria vida curta. E graças a ele, o Alemão resolveu impor a vontade da maioria e assumir o comando do que hoje se tornou o melhor e mais conceituado bar de rock de Manaus.

AGENDA DE SHOWS Quinta, 26 de Julho BANDAS OFFICIAL 80 & LINHA RASTA NO REGGAE N´ROLL Sexta, 27 de Julho BANDA CRITICAL AGE NO FRIDAY ROCK NIGHT Sábado, 28 de Julho BANDAS MIDNIGHT & HIGHTOWER

De Quarta à Sábado a partir de 21h Estrada da Ponta Negra 1986, São Jorge, Manaus - AM . Telefone: 32392976

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MANDE SUA AGENDA E SUGESTÃO DE PAUTA, O JABÁ É NOSSO!

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Contatos: (92) 3236-9798 / 9346-3998 E-mail: jorgelaborda@gmail.com Site: www.canoamultimidia.net

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Foto Adalmir Chixaro 20


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