Revista montserratina 1909

Enero de 1909

POR

PADRE.5°'BE'N£D1CTIN05 Con C e n s u r a

Elclesiástioa

acciony Dirección:REAL M 0 N A 5 T E R I 0 D E M 0 N T 5 E R R A flOMINISTRflUÓM. Pi«, S- And 26. BARCELONA. fc*OR'*c

suscripción: Cipiña, ^ pfas. ai año; Extranjero, 5 francos.

ENERO

DE

1909

Horario de la Santa Basílica de Montserrat MISAS REZADAS: Todos los (lias á las cuatro, cinco, cinco y media, seis, seis y media, siete y ocho. En los días festivos se celebra una alas once y cuarto, quince minutos después de la llegada del tren. CULTO DIARIO: Mañana

Tarde

4 Vj Maitines y Laudes rezadas. 6 Misa Matutinal de Nuestra Señora, cantada todos los días por los niños Escolanes. 7 Prima, cantada los días festivos. 9 '¡^ Tercia, cantada los días festivos; Misa Conventual cantada, Sexta y Nona. 2 '/j Vísperas, cantadas todos los dias de flesta. 6 Rosario, Salve Montserratina y Gozos.

NOTA.—Cuando por razón de la solemnidad ú otra causa cualquiera el Rosario es cantado, comienza á las cinco y media. Dia 17. Tercer Domingo del mes. A las n u e v e , exposición solemne de «. D. M., Tercia y Oficio solemnes, y después del rozo de S e x t a y Nona, procesión por el interior del templo, bendición y reserva. Dia 2 (Febrero).—Después de Tercia t i e n e lugar la Bendición y distribución de candelas con la procesión de rúbrica y luego la Misa Conventual. Hora» de Besamanos y visita al Camarín! por la m a ñ a n a inmediatamente después de la Misa Conventual; por la tarde á Ins dos y media. En estas mismas horas y después del Rosario bendice el P. Sacristán las medallas y demás objetos de devoción. El P. Aposentador los bendice igualmente siempre que se los presenten en el despacho de aposentos.

INDULGENCIAS

PLENARIAS

con !•« oondiolones ordinaria! para todos los quo visiten la santa Basílica de aontserrat. 1.* 2.* 3.*

Una al mes en el día que se elija. Una al año en el dia que se elija, visitando la Santa Cueva. Dia 15. San Mauro Abad, O. S. B.

INDULGENCIAS

PLENARIAS

concetlidas ú los O o f r a d e s d e

Montserrat

1.* En el día do su admisión. 2.* En el articulo de la muerte. 3.* Las mismas que en Montserrat, visitando con idénticas disposiciones un altar dedicado á Nuestra Señora do Montserrat y agregado á la Cofradía. 4.» Indulgencias de las Estaciones de Roma visitando tres altares ó en su defecto tres veces un mismo altar, el Domingo de Septuagésima, 7 de Febrero.

iContiniía

en la pág. 3." de la

etd¡ierta)

Húm. 1

8 Enero 1909

Año lll

CON

CKNSURA.

E C L K S I Á S T I C A.

SUMARIO Impresiones.—La Providencia divina en Montserrat.—El Hno. José de San Benito {coiitinuaciónj.—Itinerario de i a montaña de Montserrat fconclustón;.—La Orden de San Benito ¿es m e r a m e n t e contemplativa? VI.—La n u e v a miaión benedictina e n Drysdaie Ri v e r (Australia) 'continnación).— Kectiíicando un a r t i c u l o . — B i i ) L i o G R A F f A . — V A R i F . D A D i . s : Crónica de Montserrat; Noticias Marianas: montserratinas, generales; Noticias de l a Orden; Necrologia y Observaciones meteorológicas.

S¡AOE d o 3 a ñ o s q u e e n t a l d í a c o m o h o y n o s p r e s e n t a m o s ' por p r i m e r a vez al público: l a s a n t a

obediencia nos or-

d e n ó q u e n o s a l i s t á r a m o s e n l a s filas d e l o s s o l d a d o s d e la

prensa,

y desde

hace

dos años

todos

los meses

venimos!

c o m u n i c a n d o á nuestros a m a b l e s lectores noticias d e este S a n t u a rio, á l a s q u e c o n f o r m e

al programa expuesto en nuestro primer

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REVISTA

MONTSERRATiNA

n ú m e r o hemos a ñ a d i d o a l g u n o s conocimientos sobre la Orden d e San Benito y otros asuntos religiosos. E n v e r d a d q u e a l a p a r e c e r e n el e s t a d i o d e la p r e n s a v o c e s e n c o n t r a d a s s o n a r o n e n n u e s t r o s o í d o s , r e t u m b ó el t r u e n o , y a l p a r e cer r a y o a m e n a z a d o r a m a g a b a reducirnos á cenizas;

empero deje-

mos de recordarlo; pasó cual nube de verano, y henos aquí entrando e n el t e r c e r a ñ o

d e n u e s t r a e x i s t e n c i a , i n f a n t e s a ú n en l a v i d a pe-

r i o d í s t i c a , p e r o m á s a n i m o s o s e n c u a n t o los a z a r e s d e l a m i s m a h a n aguijoneado nuestras fuerzas. E n n u e s t r o ¡ ¡ r o g r a m a se e n c e r r a b a n g r a n d e s y s o l e m n e s p r o m e sas, y al d a r comienzo á u n n u e v o a ñ o en n u e s t r a

l a b o r es necesa-

r i o v o l v e r l a v i s t a á lo p a s a d o p a r a e x a m i n a r , a u n q u e s e a

ligera-

m e n t e , c ó m o h e m o s c o l a b o r a d o e n el v a s t í s i m o c a m p o d e a c c i ó n i q u e a n c h u r o s o se p r e s e n t a b a

á n u e s t r o s ojos, y en c o n v e r s a c i ó n

a m i s t o s a c o n n u e s t r o s l e c t o r e s v e r lo q u e h e m o s h e c h o y lo q u e n o s j corresponde emprender.

i

M o n t s e r r a t ; S a n Benito; e s t u d i o de la a c c i ó n r e l i g i o s a g e n e r a l c o n l a v i s t a fija e n n u e s t r a P a t r o n a y e n el e s c l a r e c i d o L e g i s l a d o r ' d e C a s i n o : hó a q u í los t r e s p u n t o s p r i n c i p a l e s d e n u e s t r o p r o g r a m a . ¿Los h e m o s c u m p l i d o ? A u n

n o , lo d e c i m o s

ingenuamente y con

franqueza, y tampoco p e n s á b a m o s cumplirlos en tan breve tiempo. Amigos nuestros, y más que amigos nuestros, celosísimos devotos de Nuestra Señora, nos incitan de continuo á que progresemos con m a y o r v u e l o , á q u e n o s l a n c e m o s á t o d o v a p o r p o r l a s v í a s d e los a d e l a n t o s en n u e s t r a p r o p a g a n d a , pero f.para qué?

¿Ya &

finalizar

el m u n d o ? ¿ h e m o s l l e g a d o y a á la p l e n i t u d d e l o s t i e m p o s ?

Iremos

a d e l a n t a n d o , s í , m a s c o n p a s o firme y r e s u e l t o ; p o c o & p o c o , a u n q u e s i n p a r a r n i v o l v e r a t r á s l a v i s t a , á fia d e q u e n u e s t r o s a d e l a n t o s , auntiue lentos, sean positivos, y v e n g a n a p o y a d o s sobre bases sólidas y

firmes.

Y u n a vez puestos á a l a b a r n o s á nosotros mismos '(hecho así en público no será ningún pecado) venimos á afirmar

q u e e n la p a r t e

que nos corresponde hemos cumplido sobradamente nuestra palab r a . P r o m e t i m o s d a r t o d o s los m e s e s t r e i n t a y d o s p á g i n a s d e l e c t u r a y en u n g r a n n ú m e r o d e ellos n o s h e m o s e x c e d i d o , y p a r a n o e n g a ñ a r m á s á n u e s t r o s l e c t o r e s e n e s t a m a t e r i a , les d i r e m o s c l a r a m e n t e q u e d e s d e h o y les o f r e c e r e m o s

cuarenta páginas mensuales:

hemos amenizado nuestras relaciones con algunos g r a b a d o s , hemos t o m a d o p a r l e en las g r a n d e s manifestaciones das últimamente en nuestra

católicas

desarrolla-

p a t r i a , y con la a y u d a d e Dios iremos

haciendo más para que resplandezca

la g l o r i a d e la V i r g e n

M o n t s e r r a t á l a faz d e t o d o s y l a s e n s e ñ a n z a s d e S a n B e n i t o frutos en n u e s t r a s o c i e d a d .

de den j

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MONTSERRATINA

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P a r a ello p u e d e n t a m b i é n a y u d a r n o s m u c h í s i m o los d e v o t o s d e : Montserrat. Los favores q u e María dispensa en nuestro Santuario \ son n u m e r o s í s i m o s ; ¿por q u é n o los c o m u n i c a n las p e r s o n a s a g r a d e - i c i d a s ? ó ¿ p o r q u é lo h a c e n e n f o r m a t a l q u e n o p u e d a s a c a r s e d e I e l l a el f r u t o d e c o n f i a n z a i l i m i t a d a q u e es d e d e s e a r ? ¿ P o r q u é l o s ] c e n t e n a r e s d e c e n t r o s d e l a C o f r a d í a e s t a b l e c i d o s e n sólo C a t a l u ñ a • n o v i e n e n á p u b l i c a r á l o s p i e s d e N u e s t r a S e ñ o r a s u s c u l t o s y aun^l m á s sus d i v e r s o s g é n e r o s d e acción social? P a r a todos ellos e s t á n i á su disposición d e u n m o d o especial las p á g i n a s d e la R K V I S T A M O N T S E R R A T I N A , y u n a vez puestos á hablar de los dones y g r a c i a s de nuestra Reina, podremos sacar á relucir sus mercedes p a s a d a s , p a r a (jue s e v e a q u e n o s e h a a c o r t a d o la m a n o d e l S e ñ o r , y q u e M o n t s e r r a t h o y c o m o a y e r es la p i s c i n a d o n d e se c u r a n ó a l i v i a n n u e s t r o s m a l e s , y q u e c o m o s i e m p r e M o n t s e r r a t e s el f u n d a m e n t o d e n u e s t r a m á s firme e s p e r a n z a . Ya v e n , p u e s , n u e s t r o s lectores q u e e s t a m o s d i s p u e s t o s á a b r i r n u e v a s s e c c i o n e s , á a u m e n t a r el n ú m e r o d e p á g i n a s e n l o q u e f u e r e n e c e s a r i o , á m u l t i p l i c a r los g r a b a d o s , á e s t u d i a r t o d a s l a s c u e s t i o n e s q u e e n el o r d e n s o c i a l y p o l í t i c o a f e c t a n á l a R e l i g i ó n y d e u n modo especial á n u e s t r a Patria; á t r a t a r , en u n a p a l a b r a , de Monts e r r a t e n t o d a s sus fases, á e s t u d i a r l o bajo todos s u s aspectos y sacar del manantial inagotable de María todas nuestras decisiones; y á h a b l a r d e t o d o ello e n serio, tal es n u e s t r o c a r á c t e r , t o m a r l a s cosas como son, n o como las deseamos, e m p e r o t a m b i é n lanzar u n c a b o e n el p r o c e l o s o m a r d e l m u n d o p a r a q u e p u e d a n a s i r s e c ó m o d a m e n t e d e él t a n g r a n n ú m e r o d e p e r s o n a s p i a d o s a s q u e s e a h o g a n e n e s e a b i s m o d e f r i v o l i d a d y d e i n s i p i d e z q u e t o d o lo l l e n a . Adelantaremos, con l a a y u d a d e Dios, seria, lenta y progresiv a m e n t e : c i r c u n s t a n c i a s peculiares q u e n o son d e este l u g a r impiden por de pronto realizar completamente todas y c a d a u n a d e n u e s t r a s a s p i r a c i o n e s ; los deseos d e n u e s t r o s a m i g o s son a t e n d i d o s e n lo p o s i b l e y l o s e r á n d e l t o d o c o n l a a y u d a d e Dios m á s a d e l a n te; y al trabajar desde ahora por María d e Montserrat trabajaremos al m i s m o tiempo p a r a q u e Dios sea glorificado en su Madre b e n d i t a p o r u n o d e s u s m á s fleles s i e r v o s y e n l a r e g e n e r a c i ó n d e la s o c i e d a d . LA

REDACCIÓN.

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MONTSERRATINA

lia Frovideacia Bivina en Montserrat FECTivAMENTE, M a r í a vela por s u s devotos, m á s a ú n , v e l a p o r t o d o s los q u e i n d i s t i n t a m e n t e s u b e n á e s t a m o n t a ñ a , y como buena Madre no permite que las desgracias d e la v i d a s e c e b e n en e s t e l u g a r q u e D i o s l e e s c o g i ó y q u e v i e n e s i g l o s h á s a n t i f i c á n d o s e c o n l a s o r a c i o n e s y p e n i t e n c i a s d e s u s fieles s i e r vos. A q u í la a l e g r í a r e b o s a en todos los corazones: ¡lástima g r a n d e q u e h a y a n o p o c o s q u e c r e e n , a s í lo d e m u e s t r a n c o n s u s o b r a s , q u e p a r a gozar d e satisfacción y contento es necesario caer a n t i c i p a d a m e n t e e n d e s g r a c i a d e D i o s ! A q u í s e s u b e p a r a s a t u r a r el e s p í r i t u d e n u e v a s f u e r z a s e n l a l u c h a d e l a v i d a , y ¡ a l e g r a n t a n t o el c o r a zón las p a l a b r a s d e u n a m a d r e ! ¿Cómo, p u e s , p u d i e r a p e r m i t i r la V i r g e n (jue e s t e m o n t e s a n t o , d e l c u a l p o d e m o s d e c i r s e r figura l a t i e r r a p r o m e t i d a , q u e lia d e m a n a r c o n t i n u a m e n t e ó l e o , l e c h e y m i e l , f u e r a t e a t r o d e l a s c o n t i e n d a s y fluctuaciones d e la m i s e r i a h u m a n a ? N o , m i l v e c e s n o : M a r í a n o p u e d e c o n s e n t i r q u e s u s fieles d e v o t o s p u e d a n d e c i r q u e h a l l a r o n la d e s g r a c i a a l p i e d e e s t a p i s c i n a s a l u d a b l e , q u e h a l l a r o n la m u e r t e d o n d e i m p l o r a r o n l a s a l u d ; y c u a n d o el i n f o r t u n i o , l a e n f e r m e d a d ó l a m u e r t e t i e n e n f o r z o s a m e n t e e n t r a d a e n esto l u g a r b e n d i t o , s e v e m a n i f i e s t a l a b o n d a d d e M a r í a e n q u e s u m a n o d e t i e n e ó a t e n ú a la f u e r z a d e l m a l , y e n ú l t i m o t é r m i n o l l e n a el a l m a d e u n s a n t o c o n s u e l o , p o r l o que l a s l á g r i m a s q u e se d e r r a m a n a l p i e d e N u e s t r a S e ñ o r a a l i v i a n l a flaqueza d e n u e s t r o s corazones. N o ; a q u í n o s e c o n o c e n m á s l á g r i m a s q u e l a s d e la p e n i t e n c i a y contrición, q u e las del reconocimiento y alegría, q u e las del cons u e l o y e s p e r a n z a ; y e s q u e s o b r e los v a i v e n e s d e l a f o r t u n a , l o s a z a r e s d e l a v i d a , l o s d o l o r e s d e l a e n f e r m e d a d , y aún sobre l a s p e n a l i d a d e s d e l a m u e r t e , r e i n a a q u í v i s i b l e m e n t e la p r o v i d e n c i a de D i o s p o r l a s m i s e r i c o r d i a s d e M a r í a . L o v e m o s c o n t i n u a m e n t e , lo p a l p a m o s t o d o s los d í a s : e n t r e l a infinidad d e personas q u e aquí acuden ¿cuántas son las desgracias, c u á n t o s los i n f o r t u n i o s ? E n la m u l t i t u d d e c o r r e r í a s p o r l o s l u g a r e s m á s ó m e n o s p e l i g r o s o s de l a m o n t a ñ a y p o r p e r s o n a s i n e x p e r t a s ¿cuántos son los percances? y d e los pocos a ú n ¿cuan bien l i b r a d o s h a n salido con poco ó n i n g ú n esfuerzo? Testigos nosotros, testigos l o s m i s m o s n i ñ c s e s c o l a n e s , t e s t i g o s l o s m i l e s de p e r s o n a s q u e a q u í a c u d e n , q u e al m i s m o t i e m p o q u e se s o r p r e n d e n d e los p e l i g r o s q u e los otros h a n c o r r i d o , n o se d a n c u e n t a q u e ellos s e h a l l a n e n l a n c e s e m e j a n t e , y b a s t a r í a u n l i g e r o d e s c u i d o que i n c o n s c i e n t e m e n t e saben evitar, p a r a ser víctimas d e funesta desgracia.

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L a s c r i a t u r a s y l a s r e l a c i o n e s v i s i b l e s n o s d a n á c o n o c e r lo q u e s u c e d e en el o r d e n e s p i r i t u a l , y Dios p o r la p r o v i d e n c i a q u e d e muestra en alejar todo peligro corporal de este l u g a r santo nos enseña cuanto cuidado tiene de la salvación d e nuestras a l m a s . C e r c a d e t r e s c i e n t o s s o n los m i l a g r o s a u t é n t i c o s v e r i f i c a d o s p o r Nuestra S e ñ o r a d e Montserrat hasta m e d i a d o s del siglo x v i i , m u chos d e ellos p o r t e n t í s i m o s : n o s e r á inútil, a n t e s al c o n t r a r i o , sum a m e n t e provechoso, referirlos de n u e v o en las páginas d e la R E V I S T A M O N T S E R R A T I N A ; mas por hoy vamos á fijarnos e n u n h e c h o , v u l g a r si s e q u i e r e , p e r o q u e s e p r e s t a á m i l c o n s i d e r a c i o n e s , p u e s l o s q u e q u i e r a n e x p l i c a r l o p o r el s o l o i n s t i n t o n a t u r a l , v e r á n s e precisados á admitir forzosamente u n a providencia sobrenatural que nos rige, y la cual obra sobre c a d a uno según sus diversas a p titudes y necesidades. C u a n d o los e r m i t a ñ o s santificaban a ú n , m á s q u e con s u presenc i a , c o n s u s o r a c i o n e s y p e n i t e n c i a s e s t a s s o l e d a d e s (lo c u a l h o y n o p o d e m o s c o n t e m p l a r , g r a c i a s á l a l i b e r t a d q u e n o s p r o p o r c i o n ó el siglo x i x ) , c o r r í a al c u i d a d o d e l Monasterio p r o v e e r á s u s necesid a d e s , y h é a q u í c ó m o u n i n g l é s p r o t e s t a n t e r e t t e r e lo q u e él m i s m o vio al visitar este S a n t u a r i o á m e d i a d o s del siglo x v i i (1). «Antes »de c e r r a r esta c a r t a v o y á c o n t a r á v . i n d . u n a cosa q u e h e visto »esta m a ñ a n a , y m e h a d e j a d o a d m i r a d o . El Monasterio p r o v e e d e «comestibles á los P a d r e s e r m i t a ñ o s d o s veces p o r s e m a n a , y p a r a «llevárselo á su r e s p e c t i v a e r m i t a se s i r v e d e u n a m u í a c i e g a . S a l e »este a n i m a l m u y d e m a ñ a n a del M o n a s t e r i o , c a r g a d o c o n t r e c e »cestas, y en c a d a u n a la porción p a r a un ermitaño. Sube p o r estos • escabrosísimos c a m i n o s y profundos b a r r a n c o s sola, sin c o n d u c »tor q u e la g u í e , y c u a n d o c o n o c e q u e está c e r c a d e u n a e r m i t a se » p a r a , y e n t o n c e s b a j a el P a d r e e r m i t a ñ o á q u i t a r l e s u c e s t a , y »así v a r e c o r r i e n d o t o d a s las e r m i t a s u n a p o r u n a . C u a n d o y a l a s »ha a n d a d o t o d a s y se siente del todo d e s c a r g a d a , se baja otra v e z »al M o n a s t e r i o . H a c e y a m á s d e o c h o a ñ o s q u e e s t a m u í a c i e g a » h a c e lo m i s m o , y d i c e n q u e j a m á s , n o y a h a c a i d o p o r e s t o s t o »rreiites y precipicios, ni siquiera se h a e x t r a v i a t l o por estos áspe»ros c a m i n o s . A q u í r e p i t o lo q u e e n o t r a s c a r t a s h e d i c h o á v . m d . »¡En M o n t s e r r a t todo es m a r a v i l l o s o ! » E s t e h e c h o e n si m i s m o t a n s e n c i l l o l l e n a a ú n h o y n u e s t r a m e n te d e gratos recuerdos q u e no queremos a h o r a e n c o m e n d a r á nuest r a p l u m a : sólo n o s p e r m i t i r e m o s d e c i r á n u e s t r o s l e c t o r e s q u e v e n g a n y v e r á n c o n s u s p r o p i o s ojos n o y a lo r a r o y c a p r i c h o s o d e e s t e m o n t e , n o y a la r i c a y v a r i a d a v e g e t a c i ó n d e o d o r í f e r a s p l a n t a s , n o y a el e s p l e n d o r y m a j e s t a d d e l c u l t o , s i n o m á s q u e t o d o (1) Copiado d e v a r i a s tiistorias a n t i g u a s y m o d e r n a s d e e s t e S a n t u a r i o . ,

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e s t o : v e r á n el t r o n o d e M a r í a , el m a n a n t i a l m i s m o d e s u s g r a c i a s y d o n e s q u e , si e f i c a z m e n t e o b r a n e n c u a n t o m i r a n á n u e s t r a s n e c e s i d a d e s físicas, m u c h o m á s nos favorecen en n u e s t r a s n e c e s i d a d e s e s p i r i t u a l e s , c o m o lo p r u e b a el s i n n ú m e r o d e p e r s o n a s q u e d e b e n la c o n s e r v a c i ó n d e la g r a c i a ó su r e s u r g i m i e n t o e s p i r i t u a l á la p r o tección d e la V i r g e n S a n t í s i m a d e M o n t s e r r a t . D e a q u í q u e el e s p í r i t u s e s o l a c e g r a t a m e n t e e n m e d i o d e e s t a s p e ñ a s , q u e el a l m a g o c e p l á c i d a m e n t e á los p i e s d e .María, y q u e t o d o s i n d i s t i n t a m e n t e los q u e v i s i t a n n u e s t r o S a n t u a r i o , m a r a v i l l a dos d e las o b r a s d e Dios q u e a q u í se c o n t e m p l a n , n o m e n o s q u e t o c a d o s d e l a g r a c i a d i v i n a , e x c l a m a n : « A q u í t o d o es g r a n d e , y • s o b r e e s t a s a l t u r a s o l v í d a s e el m u n d o y n o s e s i e n t e o t r a n o s t a l g i a »que la del cielo. L a P r o v i d e n c i a d e Dios v e l a e n este l u g a r p o r »amor de María.» JosK

DALMAU.

®s®

El IL' ítasé de San vulgo «Fra Joseph de les lilaolies^' Ciencia infusa y e s c r i t o s (Continuación) P

h e m o s a n t e r i o r m e n t e l a m a n e r a c ó m o l e fué c o m u n i c a d a al H n o . J o s é d e S a n B e n i t o la c i e n c i a s o b r e n a t u r a l de que dan testimonio elocuente sus numerosos escritos. E s t o s c o m e n z ó á r e d a c t a r l o s en 1693 c u a n d o c o n t a b a sólo t r e i n t a y n u e v e años d e e d a d y catorce de profesión, c o n t i n u a n d o por espac i o d e v a r i o s a ñ o s h a s t a q u e l a s e n f e r m e d a d e s le p o s t r a r o n e n c a m a p a r a n o l e v a n t a r s e j a m á s . A d e m á s d e l a s m e n c i o n a d a s en el n ú mero anterior, escribió m u c h a s otras, y a en latín, y a en r o m a n c e , m a n e j a n d o en todas ellas a d m i r a b l e m e n t e las d i v i n a s l í s c r i t u r a s . M e r e c e n e s p e c i a l m e n c i ó n e n t r e l a s p r i m e r a s el t r a t a d o d e l « D í a d e l J u i c i o » , e n c u a t r o c a p í t u l o s ; o t r o d c la « D i f e r e n c i a d e l fln d e l o s i m p í o s y d e l o s j u s t o s » , d i v i d i d o e n o n c e p á r r a f o s , e n el ú l t i m o d e los c u a l e s r e c r i m i n a u n a b u s o d e s u t i e m p o q u e s e c o m e t í a e n l a s i g l e s i a s el d í a d e l o s I n o c e n t e s y e n a l g u n a s o t r a s fiestas, c o n t r a el c u a l p r o t e s t ó a l g u n a v e z el V e n e r a b l e H e r m a n o , c o s t á n d o l e u n disgusto d e q u e h a b l a r e m o s en otro l u g a r . T a m b i é n son n o t a b l e s los «Soliloquios ó Meditaciones» s o b r e los a t r i b u t o s d i v i n o s ; el «Man o j i t o d e a s p i r a c i o n e s » , e s c r i t o e u D i c i e m b r e d e 16'J5, y o t r o t r a |i8T0

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t a lo d e t O r a c i o n e s d i v e r s a s » . F u e r a d e los q u e s e a p u n t a r o n a r r i b a , s o b r e la S a n t í s i m a V i r g e n , dejó t a m b i é n m u c h o s otros s e m e j a n t e s , a u n q u e m á s breves, pero q u e todos rebosan d e a m o r á María y d e celo por la defensa d e su s i n g u l a r

privilegio, la I n m a c u l a d a Con-

c e p c i ó n , q u e e n t o d a la O r d e n se d e f e n d í a c o n e n t u s i a s m o y d e u n ' m o d o p a r t i c u l a r en este S a n t u a r i o d e M o n t s e r r a t (1). Las dos obras escritas en castellano las escribió m á s tarde como se c o l i g e d e l a s p a l a b r a s q u e e s c r i b e al p r i n c i p i o d e e l l a s , p u e s d i c e lo s i g u i e n t e : « H a b i e n d o y o . . . d e t e r m i n a d o ( c u a n t o e r a d e m i p a r t e ) no ocuparme m á s en escribir; al mismo tiempo q u e m e hallaba con e s t a d e t e r m i n a c i ó n , m e fué i n s i n u a d o q u e e s c r i b i e s e a l g u n a c o s a e n lengua v u l g a r castellana con u n estilo llano q u e p u d i e s e ser comprendido y entendido d e todos. Y conociendo yo la obligación que tengo de negar mi propia voluntad

y obedecer, d e t e r m i n é (no obs-

t a n t e la r e p u g n a n c i a q u e en esto sentía) escribir a l g o á g l o r i a

de

D i o s c o n el d i c h o e s t i l o . » A s í s e e x p r e s a e n l a q u e d e b i ó s e r l a p r i m e r a y se i n t i t u l a : « T r a t a d o d e v a r i a s i n s t r u c c i o n e s

conducentes

a l e s t a d o d e l a l m a r e l i g i o s a . » E s t á d i v i d i d o e n o'i c a p í t u l o s y h a b l a d e l a s v i r t u d e s p r o p i a s d e l e s t a d o r e l i g i o s o y los ejercicios c o t i d i a nos, y sería digna de reimprimirse para provecho de muchos. Adem á s escribió n u e v e opúsculos

«para alivio espiritual d e

algunas

personas que padecen pusilanimidad y temores desordenados acerca de su salvación. Están escritos en forma

de comentario sobre

t e x t o s d e l a S a g r a d a E s c r i t u r a , lo m i s m o q u e l a s c u a t r o « D e c l a r a ciones d e a l g u n a s sentencias del T e s t a m e n t o

Nuevo, que parecen

t e n e r a l g o d e r i g o r y a s p e r e z a » (2). E n t o d o s estos escritos se h a l l a

' 1 1 Sabido es que desde los tiempos del P . J u a n Manuel do Espinosa, Abad de esto. .Monasterio, después General do la Congregación de Valladolid, y más tarde Obispo de Orgol y Arzobispo de Tarragona, so celebró solamoiuo en Montserrat la fiesta de la Inmaculada Concepción, en cuya defensa escribió el P. Francisco Crespo su célebre -Tribunal thomlsticnm» con ocasión del juramento q u o prestó Don J u a n de Atistria on 1053 a n t e la Imagen deNuostra Señora,de defender con todas sus fuerzas este privilegio de Maria. (•.'; Kn la primera de estas trata de la explicación dol t e x t o de San Mat e o ( X X , Hi); muíU 3unl rora'.i, paur.i vero elecH, do que se v a i e n muchos para

proclamar ex rathedra quo será mayor el número de los reprobos que el de los elegidos. El Ven. Hermano José reprueba tal interpretación, como lo han bocho muchos otros antes y después do él, entre ellos San Francisco de Sales Célebre fué la polémica q u e por esto s e suscitó & mediados del 8'glo pasado entre el Rmo. P. Atilano Melguizo, Vicario general de los Cistercienses de España, el cual sostuvo en la «Razón Católica» y eu otras obras suyas que será mayor el i,úmero de los elegidos quo el de los reprobos, y el P. Fr. Antonio Romero, Provincial de los Carmelitas, que lo contestó en . L a Cruz» llevando tan opuesta sentencia que v i e n e & condonar á

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m a r c a d a la t e n d e n c i a del Ven. H n o . J o s é á e n s a l z a r la g r a n miser i c o r d i a d e Dios q u e d e s e a s a l v a r á t o d o s los h o m b r e s , n o c a n s á n d o s e d e i n c u l c a r á éstos q u e confíen s i e m p r e en su infinita B o n d a d . D e m u c h o s d e estos escritos del S i e r v o d e Dios se hicieron n u m e r o s a s c o p i a s a u n en v i d a del H n o . J o s é y los e s p a r c i e r o n p o r Europa y quizá también por nuestras colonias de América. Esto m o v i ó á m u c h o s á q u e d e s e a s e n v e r l a s i m p r e s a s , lo c u a l p o r fln s e llevó á c a b o d e s p u é s d e m a d u r o e x a m e n d e los mejores teólogos que á la sazón brillaban en las aulas d e la famosa Universidad d e S a l a m a n c a , P o r p a r t e d e la O r d e n el R m o . P . A b a d G e n e r a l d e l a C o n g r e g a c i ó n d e V a l l a d o l i d , q u e lo e r a el P . M a e s t r o A n t o n i o S a r miento, monje de Samos, después obispo de J a c a y Mondofledo, e n c a r g ó e s t e i m p o r t a n t e a s u n t o á los R m o s . P P . M a e s t r o s J u a n d e L a r d i t o y J o s é B a r n u e v o , m o n j e d e S a n M a r t í n d e M a d r i d el p r i m e r o . Doctor y C a t e d r á t i c o d e P r i m a en S a l a m a n c a , leólogo notable por sus escritos en favor d e la Bula «Unigenitus» y e x g e n e r a l la mayoría de los católicos adultos, tratando algo despectivamente k n u e s tro Ven. Lego, notándole á él y su doctrina (quo qul/.á no leyó) de •Cimiento deleznable, y •débil.. Muy de otro modo pensaba el famoso presbítero del Oratorio, el V. P. Faber, cuyo c a p . D del libro 3." de su obra «El Criador y la Criatura» fué reproducido en •I.,a Cruz» viniendo como k terciar en el debate, poniéndose de parte del Rmo. P. Melguizo en cuanto k ios católicos, y hasta cierto punto en lo domAs después de haber leido la censura del Reverendísimo P. Losada, O. M., á las obras de nuestro Hno José. (Véase «La Cruz», 1860, t. II, pág. t)3 137) Es digno d e leerse á este propósito el capitulo XVI del tomo V de la e x c e l e n t e obra de Mons. Bougeaud, Obispo de Laval, «El Cristianismo y los tiempos presentes,' editada en Barcelona, 1907, por los Herederos de Juan Gili. Confesando este benemérito Prelado q u e actualmente no está el mundo prácticamente en favor de la tesis general, siendo la mayoría pagano, puede llegar tiempo en que, predicado el Evangelio á todas las naciones, se salven inucheilumhre de gentes, muchas más de las que hasta el presente han perecido. Contra este autor escribió y a hace años un redentorista belga, el R. P. Godts, on su obra De paucilate íalvandorum, cuya 3.' edición tenemos á la vista, y se halla abarrotada de te.xtos de Santos Padres y teólogos que él hace venir A su int e n t o . El autor asegura que su libro es lección espiritual, muy útil al t'lero: quédese en su opinión, pero nosotros nos abstendremos de trfles lecturas y enseñanzas, que más parecen conducir A la desesperación que A otra cosa La misericordia del .Señor es sobre todas sus Obras, y copiosa sobremanera la Redención hecha con la Sangre do Jesucristo. Cuan grande sea el fruto de esta sangre preciosa, lo da bien A entender aquella inmensa muchedumbre de elegidos que víó San Juan en el cielo, lii cual nadie podía contar. (Apoc. vii, 9). Contarlos ha Dios, como dice por David ¡l's. cxxxviii, 18), hallando que sobrepujan á las arenas del mar. Ahora bien, dice el V. H. José, por arena se designa en la Escritura á los reprobos: luego si los justos se inultiplicarAn sobre la arena, serAn en mayor número que ios reprobos. No es este el único argumi-nto quo, apoyado en la Biblia, trae nuestro S a n t o Hermano, pero no p e r m i t e mAs una nota. i.

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de l a C o n g r e g a c i ó n ; el s e g u n d o m o n j e d e V a l v a n e r a , A b a d d e los Monasterios d e Lerez, Hirache y San Martín de Madrid, General de la Congregación después del K m o . P . S a r m i e n t o , y finalmente Obispo d e Osma. Estos dos insignes sujetos, juntos e n Madrid, e x a m i n a ron escrupulosamente todos los escritos del V e n . José d e S a n Benito, p o n d e r a n d o su d o c t r i n a y s e n t e n c i a s y p o n i e n d o los r e p a r o s q u e se p o d í a n h a c e r j u n t o c o n l a d e f e n s a e n l o s l u g a r e s o p o r t u n o s , firm a n d o l a c e n s u r a el I" d e A g o s t o de 17L»3. P o r p a r t e d e l O r d i n a r i o e x a m i n ó d i c h o s e s c r i t o s el P . J u a n d e C a m p o v e r d e , d e l a C o m p a ñía de Jesús, Doctor y Catedrático de Prima en la Universidad

de

A l c a l á d e H e n a r e s , l l e v a n d o s u Censura l a f e c h a d e 12 d e M a y o de 1724. E l d í a 1." d e d i c h o m e s h a b í a

d a d o t a m b i é n s u p a r e c e r el

P - I g n a c i o G a r r o t e , d e l a O r d e n de P r e d i c a d o r e s , P r i o r de A t o c h a , electo Obispo d e A r e q u i p a , p o r comisión del S u p r e m o Consejo de C a s t i l l a , c o n f o r m á n d o s e c o n el d e l o s dos t e ó l o g o s b e n e d i c t i n o s . A m á s d e los d i c h o s e x a m i n ó P. Maestro Domingo

de n u e v o

l a s o b r a s d e l H n o . José el

Losada, Lector jubilado de Alcalá y

Provin-

c i a l d e l a O r d e n f r a n c i s c a n a e n C a s t i l l a , el c u a l h i z o d e t e n i d o y e s c r u p u l o s o e s t u d i o d e l o s p u n t o s m á s d i f í c i l e s q u e se h a l l a n e n e l l a s , d e f e n d i é n d o l o s c o n t e s t i m o n i o s d e los S a n t o s P a d r e s y t e ó l o g o s de no escasa n o m b r a d í a .

Su censura

lleva

fecha

d e 20 d e J u l i o d e

1724, y s i e t e d í a s d e s p u é s d i ó s u l i c e n c i a el R m o . P . S a r m i e n t o p a r a que las obras pudieran imprimirse

Así se hizo, m a s a n t e s q u e vie-

r a n l a luz p ú b l i c a sufrieron n u e v o e x a m e n d e p a r t e d e los teólogos d e l C o l e g i o C i s t e r c i e n s e d e S a l a m a n c a ( 3 d e E n e r o d e 1725), d e los P P . J e s u í t a s I s i d o r o C u e l l a r (7 d e F e b r e r o d e l m i s m o ) y F r a n c i s c o de Miranda (1." d e Marzo), Catedráticos d e teología en dicha Universidad, y

finalmente

del R m o . P . Maestro J u a n Inferían d e A y a -

la. d e la Orden d e Mercedarios, Doctor en Filosofía Catedrático de Hebreo

en la m i s m a

y Teología y

Universidad de Salamanca.

P r e c e d i d o s , p u e s , de t a n b u e n o s t e s t i m o n i o s s e p u b l i c a r o n e n M a d r i d el a ñ o 1 7 2 5 l a s o b r a s d e n u e s t r o V e n . H e r m a n o , s i e n d o a c o gidas tan favorablemente

q u e á l o s dos a ñ o s fué n e c e s a r i o r e i m p r i -

m i r l a s , y l u e g o en 1 7 3 1 y

3 8 se h i c i e r o n n u e v a s e d i c i o n e s , á l a s

c u a l e s s i g u i ó l a q u i n t a e n í i e r o n a el a ñ o 1 7 5 5 . L a publicación de las obras del lino. José d e S a n Benito encendió e n m u c h o s el d e s e o d e c o n o c e r su v i d a . H a b í a l a escrito t a m b i é n el S i e r v o d e D i o s , p e r o c o m o e s d e s u p o n e r d e j a n d o g r a n d e s v a c í o s , pues n a t u r a l m e n t e había d e callar cuanto cediese en loor y alabanza p r o p i a y p o r t a n t o m u c h o s d e los d o n e s y g r a c i a s r e c i b i d a s f u e r a de las v i r t u d e s en q u e m á s se h a b í a d i s t i n g u i d o . E n c a r g ó s e d e suplirlo todo el P . Benito

Argerich,

monje d e este Monasterio y á la

s a z ó n A b a d d e S a n B e n i t o d e B a g e s , q u e d i ó á s u o b r a el t í t u l o d e

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«Vida e x t e r i o r ó b r e v e relación d e !a V i d a y v i r t u d e s del U n o . J o s é d e S a n B e n i t o » , l a c u a l p u d o c o m i i i l a r c o n el t e s t i m o n i o d e g r a n número de personas q u e habían conocido á nuestro venerable Herm a n o . A d e m á s t u v o la b u e n a o c u r r e n c i a d e r e u n i r m u c h a s d e l a s c a r t a s (jue el S i e r v o d e D i o s h a b í a e s c r i t o á d i f e r e n t e s p e r s o n a s , y a u n q u e no todas correspondieron á estos deseos, ni siquiera m a n d a r o n c o p i a d e l.as q u e t e n í a n , n o o b s t a n t e l l e g ó á r e u n i r ctenfo doce; á s a b e r : c u a r e n t a y c i n c o á l a V . M . M a r í a A l b e r t a d e S a n t o Domingo, Carmelita, del Convento d e Vich; veinte y u n a al Doctor don Manuel B o y o n s , Confesor d e dicha religiosa; otras t a n t a s al Doctor D. J u a n Vendrell, E x a m i n a d o r sinodal de Vich, y las restantes á otras varias personas regulares, eclesiásticas y seculares, pues d e t o d a s clases y c o n d i c i o n e s a c u d í a n á este h u m i l d e religioso e n s u s d u d a s y a f l i c c i o n e s . A n t e s d e d a r á l u z e s t e n u e v o v o l u m e n , cl R m o . P . A b a d G e n e r a l , á q u i e n v a d e d i c a d o , y lo e r a e l P . M a e s t r o P l á c i d o C o r t a d a , m o n j e d e M o n t s e r r a t , e n c o m e n d ó el e x a m e n al P. Maestro Benito Marín, Doctor en teología y Catedrático d e ella en S a l a m a n c a , A b a d d e a q u e l Colegio y d e N u e s t r a Seiíora d e M o n t s e r r a t d e .Madrid, d e s p u é s Obispo d e B a r b a s t r o y d e J a é n , y u n o d e los m a y o r e s t a l e n t o s q u e t e n í a la C o n g r e g a c i ó n . Hízolo m u y c u m p l i d a y e s c r u p u l o s a m e n t e su P a t e r n i d a d : con todo, c o m o e r a m u y h u m i l d e , quiso q u e a n t e s d e d a r á luz la o b r a la e x a m i n a r a n o t r a s p e r s o n a s d e r e c o n o c i d o m é r i t o , y así la p u s o suc e s i v a m e n t e en m a n o s del R m o . P . Miguel de M a d r i d , d e los Clérigos menores, ex-general de dicha Religión, Doctor y Catedrático d e Artes en Salamanca; del R m o . P . Miguel d e S a g a r d o y , t a m b i é n Doctor y Catedrático d e P r i m a jubilado en la m i s m a U n i v e r s i d a d ; d e l R m o . P . M a e s t r o F r a n c i s c o S o t e l o , C i s t e r c i e n s e , A b a d d e l Coleg i o d e S a l a m a n c a y C a t e d r á t i c o d e S a n A n s e l m o a l l í m i s m o , y fin a l m e n t e d e l R m o . P . J u a n V a l c a r c e , f r a n c i s c a n o , i g u a l m e n t e Doctor y Profesor en a q u e l C e n t r o U n i v e r s i t a r i o , todos los c u a l e s a p r o b a r o n el d i c t a m e n d e l R m o . P . M a r í n y l a s o b r a s d e e s t e s e g u n d o t o m o , q u e fué i m p r e s o e n M a d r i d el a ñ o 1 7 4 6 .

FAUSTO

CURIEL.

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Itiiieparía de la montaña de Montserrat {Conclutión) XXIX.—ATAJO DEL ÁNGEL

[ S T E c a m i n o d e h e r r a d u r a fué h a s t a 18G0 el m á s c ó m o d o p a r a s u b i r d e M o n i s t r o l á M o n t s e r r a t ; y h a s t a 1G97 e n q u e s e c o n s t r u y ó l a c a r r e t e r a d e C a s a M a s s a n a , é s t e y el d e S a n Miguel e r a n los ú n i c o s d e h e r r a d u r a q u e s u b í a n al S a n t u a r i o . E s lo m á s p r o b a b l e q u e e s t e c a m i n o b a j a r a el g l o r i o s o S a n I g n a c i o a l dirigirse á Manresa, y c a m b i ó sus ropas eon las d e un pordiosero, lo c u a l fué o r i g e n d e l a c u e s t i ó n q u e s e l e s u s c i t ó y q u e n o s c u e n t a el P . R i v a d e n e y r a e n l a v i d a d e l S a n t o (1) ( l i b . I , c a p s . I I I y I V ) . H a s t a Ki'.lT i g n o r a m o s p o r d ó n d e p a s a b a e l c a m i n o q u e se d i r i g í a h a c i a S a u t a C e c i l i a : m a s c o m o e s t u d i a n d o d e t e n i d a m e n t e el t e r r e n o , h e m o s h a l l a d o vestigios d e la a n t i g u a c a r r e t e r a y d e los c a m i n o s q u e e n l a z a b a n el a c t u a l d e los Degotalls c o n los atajos e n u m e r a d o s e n los i t i n e r a r i o s a n t e r i o r e s , n o s i n c l i n a m o s á c r e e r q u e el c a m i n o ú n i c o <iue s a l í a h a c i a el N . d e l M o n a s t e r i o p o r l a p u e r t a a b i e r t a e n l a m u r a l l a d e f o r t i f l c a c i ó n , j u n t o á S a n . \ s i s c l o , e r a el d e l o s Degotalls, y p a s a d a s l a s p e ñ a s q u e c o n o c e m o s p o r los n o m b r e s d e roca social y d e pedris deis bisbes ( b a n c o d e p i e d r a d e l o s o b i s p o s ) (2) p o c o s p a s o s a n t e s d e l l e g a r á los Degotalls s e h a l l a el s e n d e r o q u e e n l a z a e o n l a c a r r e t e r a d e S a n t a C e c i l i a , e n el t o r r e n t e d e l a font del gat: s e g u í a l o s p a s o s d e l a m i s m a c a r r e t e r a , u n i é n d o s e e n l a r o c a deis angels c o n el a t a j o d e les GiuUeumes, y un kilómetro más adelante, a l l l e g a r al á n g u l o s a l i e n t e q u e la c a r r e t e r a f o r m a poco d e s p u é s d e p a s a d o el t o r r e n t e d e Caballbernat, á m a n o d e r e c h a (3) se h a l l a u n (1) Respecto del itinerario q u e siguió San Ignacio al subir á Montserrat, creemos fundadamente q u e subió p o r el camino d e Collbató, p o r venir de la parte de AraRón y ser el más cómodo de entonces, y el m á s frecu ntado. Si bajó por éste, fué porque y a traía la intención de dirigirse á Manresa, prefiriendo e A los demás conocidos t a n sólo por los prácticos del país, porque la herida de la pierna le impedia a ú n caminar con soltura y desahogo. (2) Cuando la época del T e r r o r algunos Obispos franceses, e n t r e ellos el de Tarbes, refugiáronse en Montserrat; y cuéntase q u e al d a r todas las tardes nn ligero paseo por el c a m i n o de los degotaili, d e s d e d o n d e se divisan perfectamente los Pirineos, sentábanse e n esta p e ñ a , de lo cual se le originó este nombre. (3) Ki imnto de unión de este camino ha sufrido un pequeño cambio porque al terminarse actualmente los trabajos de la n u e v a carretera, la rasante de ésta es en este lugar unos ocho metros más e l e v a d a que la de la antigua.

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MONTSERRATINA

c a m i n o a n c h o y c ó m o d o : y é s t e e s p r o p i a m e n t e l a dressera que hoy a u nse conserva.

del

ángel

S i g u i é n d o l e , á p o c o s p a s o s s e h a l l a el s e n d e r o q u e b a j a d e l a m i s m a c a r r e t e r a d e S a n t a Cecilia p o r la p a r t e opuesta d e s d e l a s r o c a s del Hospitalet y p a s a p o r l a f u e n t e del pi, u n i d o s a m b o s s e dirigen p o r la loma d e esta sierra q u e aquí empieza á llamarse d e \ C a n f r a n c h , a t r a v i e s a l a c a r r e t e r a d e M o n i s t r o l e n t r e l a Masía de! la creu y e l H o t e l M a r c e t , s i g u e p o r l a m i s m a s i e r r a y l o m a b a j a n d o al t r a z a d o inferior d e la carretera d e Monistrol, q u e atraviesa e n dirección E . , baja p o r la l o m a l l a m a d a d e l Á n g e l , a t r a v i e s a lal í n e a f é r r e a , s o b r e u n p e q u e ñ o t ú n e l d e 12 m . , p a s a j u n t o á l a c a p i l l a d e l S a n t o Á n g e l , d e q u e t o m ó el n a m b r e , y e n t r a e n l a v i l l a d e Monistrol p o r la calle d e l Ángel e n la parte N . d e la m i s m a . Este camino ha g u a r d a d o siempre su celebridad, y a u n h o y d í a es c o n o c i d o el r e f r á n c a t a l á n q u e d i c e : Passa pe'l ángel y farás dressera, a l u d i e n d o á q u e ese c a m i n o es preferible a u n q u e s e a m á s | l a r g o , p o r s e r m á s d e s c a n s a d o y c ó m o d o s e g ú n lo q u e d i c e a q u e l ' o t r o r e f r á n : lo bon cami es dressera. Este camino en muchísimas partes, principalmente en la superior, llamado a ú n camino d e Canfranch, está m u y bien conservado, hallándose trayectos cuidadosamente empedrados. . \ X . \ . — C A M I N O

D E L « F U R A T »

( A COLLBATÓ

Y

E S P A R R A G U E R A .

P u e d e n s e g u i r s e los i t i n e r a r i o s A ó B del § I V : u n i d o s a m b o s m u y c e r c a d e l a s r o c a s l l a m a d a s Orella de Hebra, b a j a p o r el t o r r e n t e d e l a Bellassona, p a s a p o r e n c i m a d e l a f u e n t e d e les guineus (11, c r u z a el clot de Casanellas, donde á mano izquierda s e h a l l a el c a m i n o d e les canals ( i t i n . X X V ) , y p o c o s p a s o s m á s a d e l a n t e al llegar al b o r d e d e l precipicio deja á m a n o d e r e c h a el c a m i n o d e l a s C u e v a s ( i t i n . I V ) , y s a l v a n d o el p r e c i p i c i o p o r m e d i o d e u n a e s c a l e r a d e 9H p e l d a ñ o s a b i e r t o s e n l a r o c a v i v a , s e b i f u r c a . El d e l a d e r e c h a le d i r i g i r á á Collbató, paralelo á la n u e v a carret e r a (2), el d e l a i z q u i e r d a l e l l e v a r á á c r u z a r l a m i s m a c a r r e t e r a d e M o n i s t r o l á C o l l b a t ó . S i g u i e n d o e n d i r e c c i ó n S . b a j a r á h a c i a el r i o L l o b r e g a t e n s u c o n f l u e n c i a c o n el t o r r e n t e d e l a S a l u d , j u n t o a l p u e n t e d e ca'n Estruch, en la carretera d e Monistrol á Esparraguerra. Si q u i e r e d i r i g i r s e a l e s t a b l e c i m i e n t o b a l n e a r i o

d e la P u d a d e

(1; El a n t i g u o p a s a b a por el fondo m i s m o del t o r r e n t e y por j u n t o 6, la f u e n t e ha sido a c t u a l m e n t e r e f o r m a d o p a r a m a y o r comodidad d e los q u e visiten las g r a n d i o s a s é i m p o r t a n t e s cuevat de Collbató (320 m. de p r o f u n didad). (2) Desde l a c o n s t r u c c i ó n d e l a n u e v a c a r r e t e r a (1903) e s t e sendero está llamado á desaparecer.

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MONTSERRATINA

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Montserrat, es preciso c r u z a r esta c a r r e t e r a junto á las m a s í a s del Estruch,

y

bajar

m i n a d o Cayrat,

al álveo

del Llobregat,

e n el p u n t o

deno-

d o n d e se h a l l a l a m a g n í f l c a p r e s a d e a g u a s d e l a

c o l o n i a f a b r i l S e d ó y C.*, y á l o s p o c o s m i n u t o s , p a s a n d o p o r u n ancho y cómodo camino paralelo al canal, se llegará á la P u d a . XXXL—CAMINO

DKL PONT

( D ECOLLBATÓ

Á

SAN

JERÓNIMO)

E s t e c a m i n o s e c o n s e r v a a ú n p e r f e c t a m e n t e y fué h a s t a IHOO, e n q u e l a m a y o r p a r t e d e l o s p e r e g r i n o s s a l í a n p o r C o l l b a t ó , m u y frec u e n t a d o , p u e s e r a n e n g r a n n ú m e r o los q u e p r e f e r í a n s u b i r d i r e c tamente á San Jerónimo y bajar después al Santuario visitando así p r i m e r o el M o n a s t e r i o y d e s p u é s l a s e r m i t a s , e c o n o m i z a n d o d e e s t e modo tiempo y dinero. S e t o m a p o c o s m e t r o s m á s a r r i b a d e les Basses ( i t i n . X V I I I ) , y t r a s p u e s t a l a s i e r r a d e lespoparres

de Sant

Antoni

á los 180 m . c o -

m i e n z a á b a j a r r á p i d a y c ó m o d a m e n t e , p a s a p o r Roca

mala,

P'jílagóHs,

donde en-

y f u e n t e ( r e d u c i d o m a n a n t i a l ) d e l a murdela,

l a z a á m a n o d e r e c h a c o n u n s e n d e r o q u e p o r el clot de la v i e n e d e l caml

deis francesos

sajulida

(itin. siguiente) y algo m á s abajo á

m a n o i z q u i e r d a c o n el c a m i n o d e l a artiga el f o n d o d e l t o r r e n t e d e l pont,

los

alta.

Entra enseguida en

el cual ofrece m á g i c o é i m p o n e n t e

aspecto, y poco antes d e llegar al t é r m i n o d e l mismo se halla la magníflca roca q u e estribando en los dos lados del torrente

pre-

s e n t a u n s o b e r b i o y g r a n d i o s o p u e n t e , lo q u e h a d a d o n o m b r e a l eamino. Pocos minutos m á s abajo en medio d e un hermoso se h a l l a á m a n o dei-echa l a c o n o c i d a

Anca

Vinya

nova

bosque pertene-

c i e n t e p o r m i t a d á los t é r m i n o s m u n i c i p a l e s d e l B r u e h y d e Collbató. P a r a b a j a r p o r e s t e c a m i n o d e s d e l a s i e r r a d e les paparres,

á

buen paso se necesita poco menos d e u n a hora; pero la s u b i d a es t o d o lo c o n t r a r i o , r e s u l t a l a r g a y p e n o s a . XXXII.—DE

SAN JERÓNIMO

AI- BHUCU

(CAMINO

D E LOS

FRANCKSEB)

E s p r a c t i c a b l e sólo p a r a l o s c o n o c e d o r e s d e l t e r r e n o , si b i e n e s c ó m o d o , a g r a d a b l e y fantástico s o b r e m a n e r a p o r los i n n u m e r a b l e s p u n t o s d e v i s t a q u e o f r e c e d e l a m o n t a ñ a . S e l e l l a m a d e l o s franceses p o r h a b e r s u b i d o p o r é l g u i a d a s p o r u n t r a i d o r l a s t r o p a s n a p o l e ó n i c a s e n 2 5 d e J u l i o d e I H l l , c o n lo q u e , s u b i e n d o á lo m á s a l t o del m o n t e

sorprendieron á las tropas q u e g u a r n e c í a n

diferentes

puntos dc la montaña. E m p i e z a u n o s cien m e t r o s a n t e s d e l l e g a r al R e s t a u r a n t d e S a n •Jerónimo, junto á u n a p e ñ a q u e m a r c a los a n t i g u o s límites d e los m u n i c i p i o s c o l i n d a n t e s ; d e s c i e n d e p o r l a pleta

en lo q u e p u d i e r a -

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MONTSERRATINA

m o s l l a m a r m a r g e n i z q u i e r d a d e l t o r r e n t e d e mitjdia, y al llegar á u n a s p e ñ a s l l a m a d a s Cova de la palla, se h a l l a á m a n o i z q u i e r d a u n d e s c o n o c i d o s e n d e r o q u e p a s a n d o p o r e l clot de la sajulida enlaza c o n el c a m i n o d e l pont ( i t i n . a n t e r i o r ) . S i g u e b a j a n d o c ó m o d a m e n t e el c a m i n o , y m e d i o k i l ó m e t r o m á s a d e l a n t e , d e j a n d o á m a n o d e r e c h a el t o r r e n t e de mitjdia, s e d i r i g e á i z q u i e r d a , t r a s p a s a el l l a m a d o serrat deis tudóns, y p a s a p o r m u y c e r c a d e l Bassal deis gats d e b a j o d e l a l o m a l l a m a d a la socarrada. P o c o d e s p u é s t e r m i n a el c a m i n o n o m u y lejos d e l a a n t i g u a c a s a d e c a m p o ca 'n Jorba, m u y c o n o c i d a p o r h a b e r estado e s c o n d i d a e n ella la S a n t a I m a g e n p o r e s p a c i o d e n u e v e a ñ o s (1835-1H44). XXXIII.—CANAL

D E SANTA

CECILIA

E s t e a n t i q u í s i m o p a s o , q u e fué a r r e g l a d o a ñ o s p a s a d o s , e m p i e z a j u n t o á l a c a p i l l a d e S a n J e r ó n i m o , y p o r el f o n d o d e l t o r r e n t e d e s c i e n d e r a p i d í s i m a m e n t e á S a n t a C e c i l i a (.554 m e t r o s ) e n p o c o m e n o s d e m e d i a h o r a . Ofrece a l g u n o s p a s o s peligrosos, y t e r m i n a en la f u e n t e d e S a n t a C e c i l i a , ó si s e q u i e r e , p a s a n d o p o r l a f u e n t e d e l a teula e n el m i s m o s a n t u a r i o d e d i c a d o á l a S a n t a . XKKIY.—Dressera

de Gari

Y D E COLLBATÓ Á S A N JUAN

E l a n t i q u í s i m o c a m i n o l l a m a d o d e Gari e m p i e z a e n el m i s m o p u e b l o d e C o l l b a t ó , j u n t o a l pujol, y encaramándose directamente entre las peñas sube v í a recta por unos peldaños abiertos en la r o c a v i v a , h o y difíciles d e distinguir, hasta llegar al p u n t o l l a m a d o les voltes e n el c a m i n o d e h e r r a d u r a d e C o l l b a t ó á M o n t s e r r a t (Itin. I I I ) . E n tres ó cuatro partes se hallan unos huecos en la p e ñ a , m u y p a r e c i d o s á l a s h u e l l a s d e l p i e h u m a n o , q u e el v u l g o d i ó e n l l a m a r ;>eí/ade« de Gari, y e n u n á n g u l o s a l i e n t e d e l a s p e ñ a s d o n d e la roca ofrece un n a t u r a l asiento y se descubre u n m a g nífico p a n o r a m a , el Hit ó cadira d e G a r í : i g n o r a m o s si el n o m b r e d a d o á estos detalles es a n t e r i o r ó posterior a l a p o d o del c a m i n o ; nosotros creemos q u e posterior, y á fuerza d e a m p l i a r la i m a g i n a ción p o p u l a r la l e y e n d a referente al s o b r e d i c h o e r m i t a ñ o . E s t e c a m i n o , como la m a y o r p a r t e d e los ú l t i m a m e n t e descritos, es i m p o s i b l e r e c o r r e r l o s i n u n g u í a m u y p r á c t i c o c o n o c e d o r d e l terreno, y con cierto n ú m e r o de precauciones. F u e r a la m a y o r de las i m p r u d e n c i a s a r r i e s g a r s e á ir p o r ellos s i n los c o n o c i m i e n t o s n e c e sarios. E n el c a m i n o d e C o l l b a t ó ( i t i n . I I I ) a l g o m á s a r r i b a d e les voltes s e h a l l a l a font seca, v e t u s t o p a r e d ó n d o n d e a ú n s e v e n l o s r e s t o s d e u n c a ñ o d e fuente q u e salía d e la adjunta cisterna; y dentro d e l m i s m o t o r r e n t e , l l a m a d o d e l a font seca, y e n s u p a r t e s u p e r i o r d e

BEVISTA

MONTSERRATINA

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S a n t a C a t a l i n a , s u b e p o r e n c i m a la s i e r r a d e S a n J u a n , t e r m i n a n d o á pocos pasos a n t e l a p u e r t a d e la n u e v a capilla d e d i c a d a al Santo Precursor. Este camino es cómodo y se halla bien arreglado (itinerario XV). X X X V . — A N T I G U O

CAMINO Á L S

Vinya

nova

(POR

S A N

JUAN)

D e e s t e c a m i n o a c t u a l m e n t e sólo s e c o n s e r v a s u p r i m e r t r o z o , ó s e a e l d e l t o r r e n t e deis avellanéis, q u e l l e g a h a s t a lo plá de les hruxes ó de les iarántules e n el c a m i n o d e h e r r a d u r a d e S a n J e r ó n i m o a l e m p e z a r l a serra llarga (itin. X V ) . P o r n o e s t a r entonces c o n s t r u i d o el s e n d e r o q u e d e s d e lo plá de les hruxes s e d i r i g e d i r e c t a m e n t e á San J u a n , d á b a s e la v u e l t a p o r el c a m i n o d e h e r r a d u r a d e S a n J a i m e ( i t i n . X V I , flg. 6 . " , n . " 31) y s e g u í a s e h a s t a l a e r m i t a de S a n J u a n . P o c o s p a s o s a n t e s d e l l e g a r á S a n t a C a t a l i n a e n m e d i o d e frond o s o s á r b o l e s a b r í a s e el c a m i n o d e q u e v e n i m o s t r a t a n d o , d a b a l a vuelta al peñasco del mirador de San J u a n por entre dos rocas, en donde se hallan vestigios d e peldaños abiertos en la roca viva; dirígese hacia Poniente y atravesando p o r entre dos peñas, junto al bassal deis corps, s i g u e b a j a n d o p o r la canal del ermita mort y la fosca h a s t a lo serrat de ' n Muntaner, d o n d e se u n e c o n el c a m i n o q u e b a j a d e les artigues y l l e g a h a s t a l a rabassa de 'n Bertrán (itinerario XVIII). A D E O D A T O

E.

MARCET.

fea Opdeii de i a i | ¿ES MERAMENTE CONTEMPLATIVA? VI Los

BENEDICTINOS,

EDUCADORES Y MAESTROS

O E L A

.JUVENTUD

e l fln p r i m a r i o d e u n i n s t i t u t o r e l i g i o s o e n sus relaciones c o n los m i e m b r o s q u e lo c o m p o n e n , p a r e c e n o poder asignársele otro, si la c a r i d a d h a d e s e r orden a d a , q u e la perfección y consiguiente santificación d e s u s individuos. Mas, c o n s i d e r a n d o el conjunto d e l p l a n divino a l suscitar e n su Iglesia a l g u n a d e esas g r a n d e s instituciones religiosas, p a r e c e D i o s t e n e r m á s b i e n e n v i s t a el p r o v e c h o d e l a h u m a n a s o c i e d a d , a la cual providentísimamente ha socorrido en sus mayores criCONSIDERANDO

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RKVISTA

MONTSERRATINA

sis c o n s e m e j a n t e s e x t r a o r d i n a r i o s r e m e d i o s . D e a q u í el c o n o c i d o a x i o m a d e S a n t o T o m á s : «El b i e n c o m ú n e s m á s p e r f e c t o y m á s d i v i n o q u e el b i e n p a r t i c u l a r . » L a bistoria de las O r d e n e s religiosas nos m u e s t r a con u n a n i m i d a d , como y sobre todo en las épocas de m a y o r fervor, h a n cons e g u i d o el p r i m e r fln d e s u i n s t i t u c i ó n , ó s e a l a p e r f e c c i ó n d e s u s m i e m b r o s ; l l e g a n d o no pocos d e ellos á aquel heroísmo d e s a n t i d a d q u e l a I g l e s i a p r o p o n e á l a v e n e r a c i ó n d e l o s fleles. L o g r a d o , e s t e p r i m a r i o fln, d e é l , c o m o d e s u n a t u r a l f r u t o , b r o t a el celo p o r l a s a l v a c i ó n de las a l m a s en sus múltiples y d i v e r s a s manifestaciones; sin que h a y a instituto a l g u n o en q u e no a r d a siquiera aquel celo, • n o m e n o s f e c u n d o p o r s e r o c u l t o , d e l a o r a c i ó n . P o r q u e si l a s d i v i - \ ñ a s L e t r a s n o s e n s e ñ a n « q u e Dios h a d a d o á c a d a h o m b r e u n n m n - | d a t o a c e r c a d e su prójimo,» ¿cómo ese m a n d a t o no h a b í a d e r e z a r | con todas esas instituciones q u e dentro del Cristianismo profesan la • p e r f e c c i ó n d e él? D i o s m i s e r i c o r d i o s o h a d e r r a m a d o á m a n o s l l e n a s s o b r e el i n s t i t u t o m o n á s t i c o b e n e d i c t i n o l a p e r f e c c i ó n y s a n t i d a d ; y n o es d e e x t r a ñ a r que, á manera de árbol fecundísimo, produjera aquellos tan a d m i r a b l e s frutos d e celo a p o s t ó l i c o d e q u e se h a t r a t a d o en los [ precedentes artículos. Pero, siendo i n n ú m e r a s las n e c e s i d a d e s así i m a t e r i a l e s c o m o e s p i r i t u a l e s d e l p o b r e m o r t a l , t i e n e el c e l o e n s u s i v a r i a d a s formas ancho campo en que espaciarse. N i n g u n a de ; ellas d e t e r m i n a la K e g l a b e n e d i c t i n a , pero t a m p o c o r e c h a z a n i n - ; g u n a , s e g ú n la glosa del «Decreto» q u e d i c e así: «Licito es á los ; m o n j e s todo a q u e l l o q u e S a n IJenito n o les p r o h i b i ó . » ( C a p . 25, j c a u s a 1.*) P u d i e r o n , p o r t a n t o , y p u e d e n los B e n e d i c t i n o s , s i n q u e j se d e s v í e n d e su v o c a c i ó n , o c u p a r s e no solo e n la p r e d i c a c i ó n d e ] la d i v i n a p a l a b r a , m a s t a m b i é n en otras o b r a s d e la v i d a activa, j s e g ú n l a s c i r c u n s t a n c i a s lo e x i j a n y lo a c o n s e j e l a p r u d e n c i a ; . sólo l a i g n o r a n c i a ó l a m a l a fe p u e d e n s o s t e n e r lo c o n t r a r i o . ¡ D e m a l a fe p r o c e d í a n los p r i m e r o s p r o t e s t a n t e s , i n g l e s e s y a l e - j m a n e s , c u a n d o e c h a b a n e n c a r a á los B e n e d i c t i n o s , c o m o i m p r o p i o i d e s u e s t a d o , el c e l o a c t i v o c o n q u e s e o p o n í a n á l a h e r e j í a e n e l j m i s m o c a m p o d e b a t a l l a . P e r o p r o c e d í a n m u y á lo b e n e d i c t i n o á s u i v e z los m o n j e s e s p a ñ o l e s , al m i s m o t i e m p o q u e l o s i t a l i a n o s , r e c i b i e n d o al S a n t o H á b i t o á j ó v e n e s i n g l e s e s , y e s t a b l e c i e n d o p a r a ellos colegios e s p e c i a l e s . E s t o s j ó v e n e s , u n a v e z s a c e r d o t e s , llenos del espíritu benedictino, pertrechados de ciencia y sobre todo de i la especial fortaleza q u e r e q u e r í a n las c i r c u n s t a n c i a s , v o l a b a n al so- ¡ corro d e sus compatriotas, con hartas pero bien llevadas penalida- j des, q u e tenían á veces por digno r e m a t e la insigne g r a c i a del marti- j rio. P e r s u a d i d o s s i e m p r e los B e n e d i c t i n o s d e e s t a v e r d a d , y no m e - j n o s e n la á u r e a é p o c a d e s u i n s t i t u c i ó n , d e n i n g ú n m o d o j u z g a r o n *

RKVISTA

MONTSKRRATINA

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c o n s o l i d a r m e j o r la e v a n g e l i z a c i ó n d e l o s p u e b l o s , q u e a t r a y e n d o á si l a n i ñ e z y l a j u v e n t u d p o r m e d i o d e l a e n s e ñ a n z a y e d u c a c i ó n . P a r a tan sublime como delicado magisterio debían hacerse aptos, cultivando la ciencia. S a n H e n i t o , c o n a u t o r i d a d d e S a n t o y c o n el a t r a c t i v o d e a m a n t e P a d r e , h a c e c a t o r c e s i g l o s q u e d i c e á s u s hijos e n l a R e g l a : * L a o c i o s i d a d es e n e m i g a del a l m a ; » y e n s e g u i d a f o r m u l a p r e c e p t o s y d a r e g l a s p a r a l l e v a r á l a p r á c t i c a lo e n u n c i a d o e n t a n b r e v e s e n t e n c i a , d i c i e n d o : « p o r lo c u a l , o c ú p e n s e l o s h e r m a n o s , o r a e n el t r a b a j o m a n u a l , o r a e n l a l e c c i ó n . » ( R e g . c a p . 4 s ) . F u e r o n , p u e s , los B e n e d i c t i n o s d e s d e el t i e m p o d e S a n B e n i t o h o m b r e s d e e s t u d i o , p e r o t a m b i é n e r a n e n t o n c e s y e n los t i e m p o s m á s i n m e d i a t o s , t r a b a j a d o r e s m a n u a l e s : a g r i c u l t o r e s , c o n s t r u c t o r e s d e ediftcios y p r á c ticos e n d i v e r s a s a r t e s y oficios. M a s , r e l a t i v a m e n t e p r o n t o , n o el d e s p r e c i o — l í b r e n o s Dios d e t a l i m a g i n a r — s i n o l a s c i r c u n s t a n c i a s v a r i a s q u e n u e s t r o s l e c t o r e s p o r la l e c t u r a d e los p r e c e d e n t e s a r t í c u l o s f á c i l m e n t e a d i v i n a r á n , h i c i e r o n q u e el t r a b a j o m a n u a l d e c a y e s e e n t r e los B e n e d i c t i n o s , c u a n d o m e n o s c o m o l e y g e n e r a l . R u p e r t o , A b a d T u i c i e n s e del siglo xii, c o m e n t a n d o la R e g l a dice q u e « S a n B e n i t o n o i m p u s o c o m o p r e c e p t o los t r a b a j o s a g r í c o l a s y s u s s i m i l a r e s , s i n o q u e los p e r m i t i ó . » E n el s i g l o x v i el c é l e b r e A b a d T r i t e m i o d i c e á u n o s m o n j e s q u e h a s t i á n d o s e d e la c e l d a p r e f e r í a n d i s t r a e r s e en el c a m p o c o n l o s t r a b a j o s m a n u a l e s : « m e j o r es e s c r i b i r q u e c a v a r ; y l e e r los l i b r o s s a g r a d o s q u e a c a r r e a r p i e d r a . » M u y l u e g o , p u e s , se c o n s a g r a r o n los B e n e d i c t i n o s d e l l e n o al s a b e r , c o n s e r v á n d o l o , a u m e n t á n d o l o y p r o p a g á n d o l o e n los d e m á s p o r m e d i o d e l a e n s e ñ a n z a . Si n o s f u e r a l í c i t o s e r v i r n o s d e u n a c o m p a r a c i ó n b e l l í s i m a d e l a u t o r d e la « E n e i d a » , i m a g i n a r í a m o s l a s a n t i g u a s A b a d í a s benedictinas á modo d e colmenas bien p o b l a d a s , r e b o s a n d o d e a c t i v i d a d e n u n a p a c i b l e s i l e n c i o ; Fervet opus. Era de ver allí la pacienti^ima y c o n t i n u a d a labor de aquellos monjes, p u l c r o s c a l í g r a f o s , e n m u l t i p l i c a r los c ó d i c e s , n o solo d e l a s d i v i n a s l e t r a s , s i n o d e l a s o b r a s d e l i n g e n i o h u m a n o en t o d o s los r a m o s d e l s a b e r , a l g u n a s d e las cuales p u d i e r o n e s c a p a r del n a u f r a g i o en t i e m p o s c a l a m i t o s o s . ¡Qué d e r r o c h e d e i n g e n i o , d e p i e d a d y a ú n á v e c e s d c h u m o r i s m o ! ¡qué h á b i l d e s t r e z a y g u s t o e n el c o l o r i d o ! i(|ué d e l i c a d e z a d e m a t i c e s e n l a s m i n i a t u r a s y v i ñ e t a s c o n q u e a d o r n a b a n s u s t r a b a j o s a s y p o r lo m i s m o a m a d a s c o p i a s ! A u n a d m i r a lo q u e e n e s t e g é n e r o d e t r a b a j o c o n s e r v a n los a r c h i v o s y b i b l i o t e c a s . L o s r e l i g i o s o s á q u i e n e s Dios c o n c e d í a m á s p e r s p i c a z inteligencia, e s c u d r i ñ a b a n las s a g r a d a s E s c r i t u r a s , leían a s i d u a m e n t e l a s o b r a s d e los P a d r e s y D o c t o r e s e c l e s i á s t i c o s , los c á n o n e s c o n c i l i a r e s y d e c r e t o s p o n t i f i c i o s , sin d e s c u i d a r los o t r o s c o n o c í -

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REVISTA

MONTSERRATINA

mientos hutnimos, p a r a después consignar en obras que honrosa y ú t i l m e n t e a u n p e r d u r a n , el f r u t o d c s u s v i g i l i a s y m e d i t a c i o n e s . L a s o l a l i s t a d e los n o m b r e s d e e s c r i t o r e s m o n á s t i c o s , q u e d e s d e los primeros tiempos d e la Orden hasta nuestros d í a s h a n florecido, llenarían volúmenes enteros. Limitándonos á algunos antiguos, con m e n c i o n a r á LeandiX), I l d e f o n s o y J u a n d e V a l c l a r a ; á H e d a , L a n f r a n c o y A n s e l m o ; á K a b á n .Alauro, B u r c a r d o y ( i r a c i a n o , q u e d a m u y h o n r a d a la c i e n c i a m o n á s t i c o - b c n e d i c t i n a . M a s , v e n g a m o s y a á l a e n s e ñ a n z a d e los B e n e d i c t i n o s , a s u n t o p r o p i o d e l p r e s e n t e a r t í c u l o . ANTONIO

ba nueva

ALONSO.

Misión

Beaedíciina de Drysdale River (.íVUSíXR A L I A ) (Conlinuaciáu) (1) .'i'.RMiNAMos el a n t e r i o r a r t í c u l o c o n u n a s e r i e ile p r e g u n t a s , la primera d e las cuales se presta á m á s d e un sentido y p u e d e descomponerse en otras v a r i a s . P o r q u e p r i m e r a m e n t e p u e d e s i g n i f l c a r : ¿ q u é n e c e s i d a d t e n í a n los m o n j e s d e e m p r e n d e r e s a n u e v a Misiim? Y e n t o n c e s s e b u s c a ú n i c a m e n t e l a r a z ó n ó causa q u e h a movido á o b r a r , y como esta razón ó motivo puede p e r t e n e c e r á órdenes m u y d i s t i n t o s , d e a q u í q u e lo p r i m e r o p u e d e n s i g n i f l c a r a q u e l l a s p a l a b r a s ¿ q u é necesidad, es decir, q u é razón de p r o p i a c o n v e n i e n c i a , d c u t i l i d a d , d e i n t e r é s m a t e r i a l es l a q u e h a i n d u c i d o á los Monjes d e N u e v a N u r s i a á f u n d a r l a n u e v a MisiónV A lo cual r e s p o n d e m o s : n i n g u n a ; a b s o l u t a m e n t e n i n g u n a m i r a interesada ha podido presidir á semejante determinación. P o r q u e las r a z o n e s f u n d a d a s e n l a s p r o s p e r i d a d e s e n g a ñ o s a s d e l i t i e r r a y los m o t i v o s s u g e r i d o s p o r el a m o r p r o p i o , q u e busca s i e m p r e l o s h a l a gos de las pasiones y se deleita en la v a n i d a d del medro personal, j a m á s p o d r á n s e r el m ó v i l d e u n c o r a z ó n h e r i d o p o r l a m á s l e v e c e n t e l l a d e l a m o r p u r o d e D i o s , y sólo el a m o r d i v i n o , d e n i n g ú n m o d o a q u e l l a s b a j a s m i r a s y r a s t r e r o s fines, e s c a p a z d e i n s p i r a r a l h o m b r e la a b n e g a c i ó n y m o v e r l e a l sacrificio d e sí p r o p i o , p o r s o c o r r e r , c o m o e n el c a s o p r e s e n t e , n e c e s i d a d e s a j e n a s . A h o r a b i e n ; el R e l i g i o s o , p o r r a z ó n d e t a l , h a r e n u n c i a d o á t o d o lo t e r r e n o y h a d a d o el más s o l e m n e adiós a l m u n d o ; d e c o n s i g u i e n t e , si n o e s m o v i d o (I)

Véase ol número do Noviembre, pág. 358.

llEVIStA

MONTSERRATINA

p o r el e s p í r i t u d e D i o s , n i n g u n a

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otra razón podrá inducirle á em-

p r e n d e r semejantes o b r a s de c a r i d a d . I m p o s i b l e es, p u e s , por ese c a m i n o h a l l a r la e x p l i c a c i ó n d e u n hecho d e tal n a t u r a l e z a (1). Mas si lo q u e s e q u i e r e d e c i r e s : ¿ q u ó obligación acometer obra que tantas

dificultades

que tampoco esta Comunidad

tenía

este Convento de

y peligros ofrece?

tenía contraído semejante

que nadie, que pudiese hacerlo, impuso jamás

diremos deber,

sobre sus

y

hombros

l a o b l i g a c i ó n p r o p i a m e n t e d i c h a d e h a c e r lo q u e a h o r a s e p r o p o n e . O b r a v o l u n t a r i a fué e s t a , á l a q u e n i n g u n o d e n u e s t r o s

Misioneros

e s t a b a e n m o d o a l g u n o o b l i g a d o . Y si al n m n d o v a n o y á la c a r n e r e g a l o n a les p a r e c e i n c r e í b l e q u e , sin t e n e r obligación n i r e p o r t a r d e ello v e n t a j a

alguna temporal,

emprenda

alguno esta clase de

a c c i o n e s y h a y a q u i e n v o l u n t a r i a m e n t e se o f r e z c a á p a s a r

hambre

y sed y á sufrir trabajos y privaciones sin cuento, y á d e v o r a r e n silencio las a m a r g u r a s d e l a s o l e d a d , y á v e r s e e n v u e l t o t o d o s los d í a s en mil p e l i g r o s d e m u e r t e ,

llevado tan

s ó l o p o r el d e s e o d e

hacer bien y a y u d a r en sus necesidades al prójimo, llegando

á te-

n e r á l o s q u e t a l h a c e n p o r f a l t o s d e j u i c i o ; c o n v e n d r e m o s c o n el h o m b r e m u n d a n o y s e n s u a l en q u e estos a c t o s son c i e r t a m e n t e sínt o m a s d e locura;

pero de aquella locura santa, divinn (permítaseme

l a e x p r e s i ó n ) , q u e m u e v e t o d o s los d í a s á m i l l a r e s d e M i s i o n e r o s c a t ó l i c o s á a b a n d o n a r p a t r i a y h o g a r p o r l a s a l v a c i ó n de d e a q u e l l a m i s t e r i o s a y s o b r e n a t u r a l locura

de

las almas;

la Cruz q u e se a p o -

d e r ó d e l o s A p ó s t o l e s y los r e d u j o á a b a n d o n a r l o t o d o p o r a m o r d e l D i v i n o M a e s t r o , q u e los e s t r e c h ó á s a l i r d e su t i e r r a , a t r a v e s a r los mares, recorrer países desconocidos y á a b r a z a r s e con todo género d e mortificaciones y h a s t a con la m i s m a m u e r t e , t a n sólo p a r a ens e ñ a r la v e r d a d , y p u e s t a ú n i c a m e n t e la m i r a e n la d i l a t a c i ó n

del

r e i n a d o d e J e s u c r i s t o . S í , c o n v e n d r e m o s c o n é l e n q u e el a c t o d e d e j a r l o t o d o , p a r a c o n m á s l i b e r t a d p r e d i c a r el r e i n o d e D i o s á l o s p e i j u e ñ u e l o s , e s u n s í n t o m a d e m a n i f i e s t a locura;

p e r o s e p a el m u n -

d a n o , y j a m á s lo o l v i d e , q u e e s e a c t o n o es m á s q u e u n r a s g u ñ o e n q u e a p e n a s se d e s c u b r e s e m e j a n z a otro acto de cedad

inefable

caridad, mirado muchos

imperfecto

a l g u n a con

aquel

s i g l o s h a c o m o ne-

p o r el m u n d o loco, c o n q u e el U n i g é n i t o del P a d r e ,

Cristo

(l) Si supiera q u e alguno de lo i lectores tenia más aíición á la ciencia de los números que á las ra/.ones abstractas de la Filosofía, m e contentaría con decirle: en nuestro libro de cuentas y on la Data ilel mos do Mayo figura como i)rÍOTera jjorttrfa invertida en favor do la n u e v a Misión, una cantidad que no baja de 25,G(X) pesetas. Después le dirigirla la siguiente pregunta: ¿Te parece, lector carísimo, si puede sor el deseo do acrecentar la propia hacienda lo que ha impulsado i, esto Convento á invertir esa primera suma do la serio q u e está por venir, cimndo lo hace sin la menor esperau/.a de ro(!ml>olso?

5o

feFA'ISfA

MONTSERRATINA

J e s ú s , e n q u i e n e s t á n g u a r d a d o s los infinitos t e s o r o s d e l a s o b e r a n a s a b i d u r í a y c i e n c i a d e D i o s , d e s c e n d i ó del t r o n o d e s u g l o r i a , y r e v i s t i é n d o s e d e los h a r a p o s d e n u e s t r a n a t u r a l e z a , q u i s o p o r n o s otros, ciegos é ignorantes pecadores, a b r a z a r s e con toda pobreza y d e s a m p a r o , s u f r i r los m á s a g u d o s d o l o r e s y e s p i r a r en u n a c r u z cercado de angustias. P e r o y a q u e n o es p o s i b l e s e ñ a l a r n i n g u n a o b l i g a c i ó n e n el sent i d o e s t r i c t o d e l a p a l a b r a , e n c u m p l i m i e n t o d e l a c u a l se h a y a e m p r e n d i d o l a M i s i ó n d e l Drysdale River, ¿ h a y a l g u n a o t r a c a u s a i m p u l s i v a de índole p a r t i c u l a r , la cual en cierto m o d o nos fuerce á llevar esa o b r a adelante? E n este supuesto, puédese a s e g u r a r q u e ciertamente no h a n faltado razones m u y poderosas q u e han const r e ñ i d o y como o b l i g a d o á este C o n v e n t o á e m p r e n d e r la n u e v a Misión. l í e l a s a q u í : L a p r i m e r a d e t o d a s es el s e r c o s a h a s t a c i e r t o p u n t o n e c e s a r i a p a r a c o n t i n u a r y d e s e n v o l v e r la o b r a i n i c i a d a a q u í en N u e v a Nurs i a . S e s e n t a y d o s a ñ o s h a c e q u e l l e g a r o n á e s t e sitio d o s p o b r e c i t o s R e l i g i o s o s e s p a ñ o l e s , d e s t i t u i d o s d e t o d o h u m a n o a p o y o , faltos d e t o d o r e c u r s o , y a q u í se e s t a b l e c i e r o n , lija s u m i r a d a e n D i o s , c o n el ú n i c o fln d e p r e d i c a r el r e i n o d e los c i e l o s y g a n a r p a r a J e s u c r i s t o l a s a l m a s d e los i n d í g e n a s . L a p r e c i o s a s e m i l l a a r r o j a d a en t i e r r a a l p a r e c e r t a n m a l d i s p u e s t a , n o s ó l o g e r m i n ó y d i o los m á s c o p i o sos frutos d e b e n d i c i ó n , s i n o q u e se e x t e n d i ó y p r o p a g ó d e t a l m a n e r a , q u e al c a b o d e l c o r t o e s p a c i o d e t i e m p o t r a n s c u r r i d o , h a i n v a d i d o y a t o d o s los c a m p o s q u e n o s r o d e a n y d e j a t e r m i n a d a l a o b r a e m p r e n d i d a e n e s t a r e g i ó n . ¡Ah! S í , en e s t a regií'm: p e r o n o e n m u c h a s o t r a s p a r t e s d e A u s t r a l i a . Si s e m i r a á t o d a e l l a ¡ q u é inm e n s o s c a m p o s d e s p r o v i s t o s d e r i c a m i e s s e o f r e c e n á l a v i s t a ! ¿(¿ué e r a j u s t o h i c i e s e n e n e s t e c a s o los Monjes? ¿ Q u é d e b í a n h a c e r p a r a n o d e s d e c i r del g l o r i o s o n o m b r e d e s u s a n t e p a s a d o s , s i n o c o n t i n u a r su o b r a y o c u p a r s e e n el c u l t i v o d e e s o s c a m p o s d e l g r a n P a d r e d e la h u m a n a familia, q u e c o n t i n ú a n sin l a b r a r , m á s q u e p o r otra c a u s a , p o r f a l t a d e o p e r a r i o s q u e d e d i q u e n á ello s u s f u e r z a s ? E s t a ú l t i m a consideración se r o b u s t e c e y a d q u i e r e u n a fuerza d e c i s i v a , c u a n d o n o es y a sólo el h u m i l d e a f á n d e los R e l i g i o s o s d e e s t e C o n v e n t o q u i e n los m u e v e á o b r a r ; s i n o q u e á s u s p r o p i a s inic i a t i v a s s e u n e , c o i n c i d i e n d o e n el m i s m o p a r e c e r , el a l t o j u i c i o y repetida instancia de u n a respetabilísima asamblea de Obispos. l i é a h í lo q u e r e a l m e n t e h a s u c e d i d o en el p r e s e n t e c a s o , y e s t a s e r á la s e g u n d a razón q u e en cierto m o d o nos h a c o n s t r e ñ i d o á salir de nuestro Monasterio p a r a e x t e n d e r nuestro r a d í o d e acción. Los P r í n c i p e s d e l a I g l e s i a a u s t r a l i a n a r e u n i d o s eii C o n c i l i o g e n e r a l distinguieron á ia C o m u n i d a d d e N u e v a N u r s i a en ia p e r s o n a d e

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s u l i m o . P r e l a d o c o n l a i n c o m p a r a b l e h o n r a d e s e ñ a l a r l e el p r i m e r p u e s t o e n l a l u c h a d e l a v e r d a d c o n el e r r o r , d é l a fe c o n l a s u perstición y la idolatría; n o fué, pues, libre la C o m u n i d a d e n n e g a r s e á t a n h o n r o s a distinción; d e b í a r e s p o n d e r al l l a m a m i e n t o , p u e s t o q u e nobleza obliga. E n e f e c t o , e n el t e r c e r C o n c i l i o p l e n a r i o d e A u s t r a l i a , c e l e b r a d o el a ñ o litOó b a j o l a p r e s i d e n c i a d e l e m i n e n tísimo Cardenal Moran, al proponerse en u n a d e las sesiones del m i s m o el a s u n t o d e l a c o n v e r s i ó n d e l o s i n d í g e n a s , c o n e l fln d e e x c o g i t a r los m e d i o s m á s c o n d u c e n t e s y o p o r t u n o s p a r a r e d u c i r l o s á l a s a n t a fe c a t ó l i c a , l o s R m o s . A r z o b i s p o s y d e m á s P r e l a d o s d e l a I g l e s i a , a s í c o m o los d e l e g a d o s q u e d e él f o r m a b a n p a r t e , t o d o s d e c o m ú n a c u e r d o y c o n u n á n i m e c o n s e n t i m i e n t o , sin q u e e n ello h u b i e s e l a m e n o r d i s c r e p a n c i a , c o n v i n i e r o n e n <iue el m e d i o m á s eficaz y l a m á s a c e r t a d a p r o v i d e n c i a q u e a c e r c a e s t e p a r t i c u l a r p o d í a a d o p t a r s e e r a q u e se crease u n a n u e v a Misión al Noroeste d e A u s t r a l i a y q u e e s a Misión se confiase a l celo d e l R m o . P . A b a d y d e la C o m u n i d a d d e N u e v a N u r s i a . Y c o n c u á n t a estima m i r a b a n este a c u e r d o los l i m o s . P r e l a d o s y c u á n t a s e g u r i d a d y confianza t e n í a n e n el é x i t o d e e s t a e m p r e s a , s e v i o c l a r a m e n t e c u a n d o , d e s p u é s d e s a t i s f e c h o s a l g u n o s r e p a r o s , el R m o . P . A b a d e n n o m b r e d e s u C o n v e n t o a c e p t ó l a i n v i t a c i ó n q u e se le d i r i g í a , p u e s e n t o n ces todos los allí r e u n i d o s d i e r o n m u e s t r a s d e g r a n satisfacción, y luego, con general contento, se hizo público q u e u n a d e las consec u e n c i a s p r á c t i c a s del Concilio seria l a f u n d a c i ó n d e u n a Misión B e n e d i c t i n a a l N o r o e s t e d e A u s t r a l i a (1), P e r o l o ( l u e p u s o el s e l l o (1) ¿Será el amor á mi sagrada Orden lo que ha movido mi mano al escribir las precedentes lineas? ¿Habr* en lo dicho alguna exageración de la verdad? . l ú / g u e l o el curioso lector por los siguientes testimonios. En l a s actas del Concillo consta, a u n q u e de u n a m a n e r a breve y escueta, como lo requiere la Índole del escrito, el hecho de que: «En la octava sesión privada, celebrada el dia 9 do Septiembre, fué leída por el Secretario del Concilio u n a breve relación del Rmo. Obispo de Perth q u e trata de las Misiones de los indígenas en la Australia Occidental.» Y añade: «El eminentísimo Presidente dijo q u e el Gobierno de la Australia Occidental est a b a dispuesto á secundar l a obra de las Misiones y que los Benedictinos de Nueva Nursia aceptaban el cargo de erigir un Priorato en el Distrito d e Kimberley, q u e estarla anejo a la Abadía de N u e v a Nursia y seria lo mismo q u e aquella NulHua juriadictionií.' Hasta aquí el documento oficial. Las circunstancias del hecho q u e tan alto hablan en favor de este Convento helas aquí confirmadas por dos particulares, testigos de mayor excepción. El Emmo. Cardenal Moran en carta particular de 2¿ Octubre 1900, dirigida al Emmo. Cardenal Gotti, dice lo siguiente: «En nuestro Concilio Plenario del año pasado nneatros OhUpot ftieron unánimes en rogar al Ueverendisimo Padre Abad de Nueva Nursia el establecimiento de una nn«t>a Misión

para la raza indígena australiana, particularmente e n el territorio de VVyndham ó Kimberley, donile moran las tribus d e buena inteligencia y d e la mayor esperan/.a.» Kl limo, y Rmo. Sr. Ar/.obispo d e Achidra, Dr. D. MlRuel Kelly, en carta de 19 Noviembre del mismo .año dice al mis-

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á l a d e t e r m i n a c i ó n y l l e n ó d e s a n t o e n t u s i a s m o los c o r a z o n e s d e todos m o v i é n d o l o s con la m a y o r eflcacia á e m p r e n d e r o b r a t a n á r í i u a , h a s i d o el habísr o b t e n i d o e s t e p r o y e c t o la a p r o b a c i ó n m á s c o m p l e t a d e l a S i l l a A p o s t ó l i c a , q u e lo a p l a u d e e n los t é r m i n o s m á s lisonjeros. H é a(iuí las p a l a b r a s con q u e la infalible voz d e S a n Ped r o c o n f i r m a t o d o lo d i c h o : «El P a d r e S a n t o h a a c o g i d o c o n p a r ticular satisfacción la decisión t o m a d a por c o m ú n acuerdo del E m m o . S r . C a r d e n a l M o r a n , A r z o b i s p o d e S y d n e y , y d e los o t r o s Arzobispos y Obispos d e Australia, r e u n i d o s en Concilio P l e n a r i o p a r a l a c r e a c i ó n d e u n a n u e v a M i s i ó n e n el N o r t e d e l a A u s t r a l i a O c c i d e n t a l , y las diligencias hechas por el mismo Episcopado para mo Emmo. Canlenal Presiilente «le la CongreRación de Propaganda fide: «Lo primero de todo 0 9 cosa cierta la miserabilísima condición en lo temporal y espiritual A (lue se ven reducidos nuestros indígenas. Aumiue nómadas, viven en territorios doteruiinados de la ca/.a y raíces agrestes; no obstante, sor polígamos, aman á sus hijos y familias, y no carecen do todo sentido de Keligión. Por los europeos (aquí jiodia haber concretado algo más el Sr. Arzobispo diciendo de dónde eran esos europeos; pero uo lo hace, porque sin duda teme irritar á los ingletea), con mucha frecuencia sou torpemente tratados, des|iojados d e sus tierras é inhumanamente muertos. Mas para las buenas y afables personas se ha visto quo son dóciles, y aun<iue Inestables, no son contrarios á la piedad y devoción cristianas • «Además, es cosa de todos sabida qut^ los PP. d e la orden do San Itonito están dotados por la divina Providencia de tales cualidades y ile tal gracia allomados, que do la nueva Misión puédenso ciertamente esperar los más opimos frutos. Los méritos y prestigios dc estos monjes son taa notorios (ine hasta los mismos comisarlos del Gobierno dan testimonio de ello. Asi habla do la Misión de Nueva .Vursia el Dr. Koth, Comisario Kegio: «Esta •Misión es el más antiguo Instituto creailo en favor de los indígenas, el • mAs lloreciente y el quo ofrece más fundadas esperanzas d e todos los de •su clase, y es muy digno que la autoriilad civil le ayudo con mayor sub> B l d i o . > V concluye ol Sr. Arzobispo con estas palabras: •Finalmente se ha dicho del limo, y Kmo. Rosendo Salvado, fundador do la Misión do Nueva Nursia, quo él tuvo en la mente y en el corazón el propósito do hacer esta fundación quo ahora se trata «lo llevar á cabo; má» aún, se alirmaquo aquel celosísimo y prudentísimo varón hasta dejó mc«ii08 no insignillcautes para empezar esta obra bajo la protección y ol nombre de San Benito.• Finalmente, no puedo terminar esta nota sin hacer especial mención del limo, y Kmo. Dr. D. Wiiliam Kelly, Obispo de Géraldton y Administrador Apostólico del Vicariato de Kimberley, pues ha sido siempre y es en la actualída«l el m á s decidido partidario de la nueva fundación y «luion más ha hecho por olla, sien«lo así que on su mano estaba ol Impedir que dicho proyecto prosperase. Cuando en el Concilio nuestro P. Abad expuso la diticultad que sentía para aceptar desile luego los deseos de los señores Obispos, pues nuestros Con ventos son todos exentos do la jurisdicción de l o s Ordinarios, aquel virtuosísimo Prelado contestó que el ser él A«lministra«)or Apostólico dol mencionailo territorio, nunca serla obstáculo para la fundación; autos por su parto procuraria toda» la» facilidade» |)ara que la Miilión pmliera fundarse en las con>liciones más convenientes á la sagraila Orden Honodictina. Más adelante volveremos A hablar «íe este Ilustrísimo Prelado.

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c o n el Abad Ordinario de Nueva Nursia, á fin de obtener su coope­ ración y apoyo Para promover una obra tan saludable como v e n t a j o s a p a r a l a r e d e n c i ó n d e l o s s a l v a j e s , el P a d r e S a n t o , d e s ­ p u é s d e h a b e r e n c o m i a d o a l t a m e n t e el c e l o d e l E p i s c o p a d o a u s t r a ­ l i a n o , n o h a d e j a d o d e a p r o b a r p o r c o m p l e t o s u s d e c i s i o n e s y reco­ mendárselo al sobredicho Abad de Nueva Nursia (1)». ROBERTO

BAS.

(Continuará).

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RecUricaado un arlículo h Boletín de Silos, e n s u n ú m e r o p e r t e n e c i e n t e a l raes d e N o v i e m b r e , t r a e u n artículo en la sección g r e g o r i a n a , en el q u e , á v u e l t a d e a l g u n a s a l a b a n z a s al r e c i e n t e m e n t e p u b l i c a d o G r a d u a l d e la e d i c i ó n v a t i c a n a , y d e s p u é s d e e n a l t e c e r la g e s t i ó n del P . P o t h i e r en la confección del m i s m o , e n t r a c n l o q u e , s e g ú n s e d e s p r e n d e , c o n s t i t u í a el m e o l l o d e l a r t í c u l o s e g ú n l a mente del autor. Nos i m a g i n a m o s q u e éste, al r e d a c t a r l o , h a b r á t e n i d o m á s e n c u e n t a el f o n d o q u e l a f o r m a ; p o r q u e , á d e c i r v e r d a d , e s t a ú l t i m a , d e s d e q u e e n t r a e n m a t e r i a ( p á g . 32), n o s p a r e c e p o c o c o r r e c t a , y a e n l a m a n e r a d e e s c r i b i r , y a e n el m o d o d e a c o m e t e r . F á c i l m e n t e n o s p e r s u a d i m o s q u e , si cl a u t o r v u e l v e á l e e r c o n d e t e n c i ó n lo e s c r i t o d e s d e l a p á g . 32 h a s t a el final d e l a r t í c u l o , h a l l a r á b a s t a n t e s frases q u e no resistirían un ligero e x a m e n del c e l e b r a d o a u t o r d e los « R i p i o s v u l g a r e s » . C o n v e n i m o s d e s d e l u e g o e n q u e el Boletín de Silos n o h a t e n i d o n u n c a p r e t e n s i o n e s d e l i t e r a t o c l á s i c o , y s ó l o h a a s p i r a d o á difundir la d e v o c i ó n en favor d e las A n i m a s ; pero t a m ­ b i é n e s c i e r t o q u e , m u d a n d o a l g o el c o m ú n a d a g i o , p o d e m o s d e c i r q u e lo d e v o t o n o q u i t a lo c o r r e c t o . P r e s c i n d i e n d o del estilo, hemos de hacer o b s e r v a r al articulista q u e el u s o d e l o s d i m i n u t i v o s c o m o el d e l l a m a r adornitos á los p u n t o s r í t m i c o s y el e m p l e o d e i n t e r j e c c i o n e s , r e t i c e n c i a s , e t c . , y a s a b e m o s t o d o s q u e es u n r e g i s t r o q u e sólo s e s a c a p a r a r i d i c u l i z a r la p i e z a q u e q u i e r e p a r a f r a s e a r s e . C r é a n o s el a u t o r d e l a r t í c u l o , q u e n o se a b r e así c a m i n o á la difusión del c a n t o g r e g o r i a n o , ni es c o n i n v e c t i v a s c o n t r a la e s c u e l a d e S o l e s m e s , sino p r o c e d i e n d o e n b u e n a y e s f o r z a d a lid c o n sólidos a r g u m e n t o s c o m o se h a r á luz e n la c o m p l i c a d a cuestión d e la ejecución g r e g o r i a n a (2). (1) Carta del Emmo. Cardenal Merry del Val al P. Visitador do la Prov. Esp.—17 Junio 1007. (2) Lo mismo hemos visto en el número de Diciembre al hablar m u y someramente por cierto, si se compara con lo dicho con motivo del Con-

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H a s t a el p r e s e n t e s o n (los l a s e s c u e l a s r e c o n o c i d a s e n l a i n t e r p r e t a ción del c a n t o g r e g o r i a n o , sin q u e las s e p a r e en la ejecución sino una, que nosotros creemos pequeña, serie de diferencias accidentales q u e n o t o d o s los o í d o s l l e g a n á a p r e c i a r : a m b a s e s c u e l a s t i e n e n u n a historia ilustre, contando entre sus seguidores á hombres d e reconocida c o m p e t e n c i a q u e sostienen enhiesta la b a n d e r a d e la r e s p e c t i v a e s c u e l a ; y d e b e s a b e r el a r t i c u l i s t a ijue h a s t a el p r e s e n t e n i n g u n a de las b a n d e r a s p u e d e m o s t r a r u n a c o r b a t a de premio esp e c i a l q u e a m i n o r e el m é r i t o d e l a c o n t r a r i a . T a m p o c o d e b i e r a o l v i d a r el a u t o r d e l a r t í c u l o , q u e e x i s t e u n d o c u m e n t o p o n t i f i c i o a u t o r i z a n d o , ó si m e j o r s e q u i e r e , n o p r o h i b i e n d o los s i g n o s r í t m i c o s ; y p a r a los q u e v i v i e n d o en R o m a c o n o c e m o s el stylna Curice, t i e n e e s e d o c u m e n t o u n a a l t a i m p o r t a n c i a , s i n (|ue, a l d i s c u r r i r a s í , n o s d e j e m o s a l u c i n a r d e f a l a c e s e s p e j i s m o s . T o d o el c o n t e n i d o d e l a r t í c u l o q u e e s t a m o s r e c t i f i c a n d o s e r e d u c e , e n s í n t e s i s , á e x p o n e r la t e o r í a d e q u e los l l a m a d o s s i g n o s r í t m i c o s n o sólo n o s o n n e c e s a r i o s , p e r o n i ú t i l e s s i q u i e r a . A s í l o m a n i f i e s t a el a r t i c u l i s t a c o n l a s s i g u i e n t e s p a l a b r a s q u e c o p i a m o s t e x t u a l m e n t e : « A d e m á s d e q u e la edición v a t i c a n a n o l l e v a s e m e j a n t e s a d o r n o s , c o m o p o d r á v e r l o q u i e n q u i e r a e n los l i b r o s q u e d e la m i s m a tipografía v a t i c a n a nos l l e g a n , l l e v a n d o en c a b e z a la firma d e l S a n t o l ^ a d r e , n i s o n ú t i l e s y m u c h o m e n o s n e c e s a r i o s semejantes signos.» L a e s c u e l a d e Solesmes es la p r i m e r a en r e c o n o c e r , p o r q u e t r a baja y e s c r i b e con la r a z ó n s e r e n a , q u e d i c h o s s i g n o s n o son d e a b s o l u t a n e c e s i d a d p a r a la b u e n a ejecución del c a n t o g r e g o r i a n o , y lo v i e n e p r o b a n d o , p u b l i c a n d o i n d i s t i n t a m e n t e e d i c i o n e s c o n ó s i n los s i g n o s r í t m i c o s ; p e r o lo q u e n o c o n c e d e r á t a n f á c i l m e n t e a l a r t i c u l i s t a es la n e g a c i ó n d e l a u t i l i d a d d e e s o s m i s m o s s i g n o s . El a u t o r del a r t í c u l o h a b l a en este p u n t o c o n a l g o d e m a g i s t e r i o , y d i c e c o n e x a g e r a d o a p l o m o (jue los s i g n o s « n o s o n d e u t i l i d a d a l g u n a por<iuc s o n s u p e r f i n o s y c o m p l i c a n l a n o t a c i ó n . » Yo le c r e o al a r t i c u l i s t a m u y c o n v e n c i d o d e lo q u e d i c e , p o r q u e e n c i e r t a s m a t e r i a s s e t i e n e el c o n v e n c i m i e n t o s e g ú n el a m b i e n t e q u e u n o r e s p i r a ; p e r o lo q u e n o m e s é e x p l i c a r e s p o r q u é el a u t o r grego de Valladolid, del último Congreso de música religiosa celebrado e n Sevilla. De muy diversa manera, aunque colocado en idéntico punto d e vista, ha hablado el eruditísimo I". Villaltia, O S. A., en La Ciudad de Dioi (5 Dic. V.Mi). Crítica cual la del P. Villalba honra soberanamente al que os objeto de ella, no menos (jue á su autor, por<,ue lo primero y más elemental q u e se e x i g e c u e s t a s discusiones es la lealtad. Sin querer p r e j u z g a r l o quo corresponde al público técnico y cu último término á la autoridad, confosamos que nos place ol l e m a escogido por los monjes de Solesmes en sus trabajos: Res, non verba;

Obrat,

no ioia!i iialabrat.~{í(.

de la R.)

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h a p r o d i g a d o e n s u a r t í c u l o los a c e n t o s a s í p r o s ó d i c o s c o m o o r t o g r á f i c o s , p u e s n o p o d r á n e g a r n o s q u e p a r a los q u e h e m o s e s t u d i a d o g r a m á t i c a n o son necesarios; y s i g u i e n d o la lógica e m p l e a d a p o r el a r t i c u l i s t a , v e n d r e m o s á c o n c l u i r q u e los a c e n t o s a s í p r o s ó d i c o s c o m o o r t o g r á f i c o s q u e él h a p u e s t o , n o sólo n o s o n n e c e s a r i o s , p e r o ni útiles s i q u i e r a «por ser superfinos.» El a u t o r r e p l i c a r á q u e t a m b i é n r e c o n o c e q u e l o s a c e n t o s o r t o g r á f i c o s n o s e r í a n n e c e s a r i o s e n la e s c r i t u r a p a r a la g e n t e i n s t r u i d a , p e r o q u e lo s o n p a r a m u c h o s q u e n o h a n e s t u d i a d o ó q u e m u y difíc i l m e n t e t e n d r í a n , a l l e e r , p r e s e n t e s t o d a s l a s r e g l a s d e la a c e n t u a ción. E s t á b i e n ; a p l i q u e , p u e s , a h o r a el c a s o á la a c e n t u a c i ó n r í t m i c a , y h a b r e m o s p r e s e n t a d o la c u e s t i ó n en s u s v e r d a d e r o s t é r m i n o s , s i n t e r g i v e r s a r los c o n c e p t o s c o m o lo h a c e el a n ó n i m o a u t o r e n s u artículo. L a e x p e r i e n c i a le h a b r á s e g u r a m e n t e d e m o s t r a d o q u e m u c h a s p e r s o n a s , d e s p u é s d e h a b e r e s t u d i a d o la p r o s o d i a l a t i n a , c o m e t e n r e p e t i d o s y e r r o s en los a c e n t o s c u a n d o les t o c a l e e r e n u n l i b r o a n tiguo d o n d e aquellos están poco prodigados; mientras habrá n o t a d o , p o r el c o n t r a r i o , c ó m o p e r s o n a s q u e j a m á s h a n t o m a d o l a g r a m á t i c a l a t i n a e n la m a n o , l e e n s i n c o m e t e r y e r r o s d e a c e n t u a c i ó n c u a n d o lo h a c e n e n los I k e v i a r i o s m o d e r n o s , p o r e j e m p l o , e n los q u e e s t á n a c e n t u a d a s a u n l a s p a l a b r a s d e d o s s í l a b a s q u e c i e r t a m e n t e n o lo n e c e s i t a r í a n . Esto s u p u e s t o , n o n o s n e g a r á el a r t i c u l i s t a q u e m u c h o s d e los a c e n t o s r í t m i c o s h a c e n en el c a n t o g r e g o r i a n o u n oficio p a r e c i d o , p o r n o d e c i r i d é n t i c o , al q u e d e s e m p e ñ a n los a c e n t o s o r t o g r á f i c o s , etcétera, en la escritura. S o b r a d a m e n t e s a b i d o es q u e en u n coro los c a n t o r e s b i e n instruíd o s se h a l l a n s i e m p r e e n m i n o r í a ; l a m a y o r p a r t e d e ellos c a n t a n lo q u e v e n e s c r i t o ; y a s í , c u a n t o m á s g r á f i c a m e n t e s e les p r e s e n t e l a m a n e r a d e e j e c u t a r el c a n t o g r e g o r i a n o , t a n t o m á s a s e q u i b l e s e les h a c e , y es i n d u d a b l e q u e ello c o n d u c e á la u n i f o r m i d a d . X o n e g a r e m o s q u e c o n e s e p r o c e d i m i e n t o se c o a r t a a l g o l a l i b r e i n t e r p r e t a c i ó n á los q u e n o n e c e s i t a n d e t a l e s s i g n o s , y s o b r e t o d o en c i e r t o s p a s a j e s q u e a d m i t e n d o s ó t r e s f o r m a s d e a c e n t u a c i ó n ; p e r o t a m b i é n es c i e r t o q u e c o n él s e p o n e c o t o á la i n t e r p r e t a c i ó n c a p r i c h o s a d e los i n d i v i d u o s , q u e s i e m p r e s o b r e v i e n e c u a n d o se a l a r g a d e m a s i a d o la c u e r d a a l q u e n o q u i e r e v e r s e a t a r c o r t o . Conocemos nosotros á un director d e coro, persona m u y v e r s a d a en la teoría del c a n t o g r e g o r i a n o y t r a d u c t o r d e u n a i m p o r t a n t e o b r a s o b r e la m a t e r i a , q u e , al s e r p r e g u n t a d o e n los e n s a y o s p o r l a r a z ó n d e c i e r t a s i n t e r p r e t a c i o n e s q u e á los d i s c í p u l o s n o p a r e c í a n

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m u y justificadas al confrontarlas con las r e g l a s g e n e r a l e s , respond í a : « A s í lo p i d e el s e n t i m i e n t o a r t í s t i c o . » E s t á b i e n ; p e r o el a r t i c u l i s t a c o n v e n d r á c o n m i g o e n q u e , si a l l í se h u b i e s e h a l l a d o o t r o p r o f e s o r , s e h a b r í a c o r r i d o el r i e s g o d e q u e o p i n a s e q u e «el s e n t i m i e n t o a r t í s t i c o » p e d í a lo c o n t r a r i o e n a q u e l p a s o . Y v a y a a h o r a v i e n d o el a r t i c u l i s t a c o m o a l q u e r e r h u i r d e l modernismo e n l a m i i s i c a , c o m o él lo l l a m a , c o r r e n e v i d e n t e p e l i g r o d e d a r d e b r u c e s e n el protestanlismo musical. Xo crea finalmente el a u t o r d e l c o m b a t i d o a r t í c u l o , q u e e s t á t a n a s e g u r a d o el p o r v e n i r d e l c a n t o g r e g o r i a n o , ciue p o d a m o s e n t r e g a r n o s á d i s q u i s i c i o n e s d o m é s t i c a s s o b r e l a m a t e r i a : lo p r á c t i c o y lo c o n f o r m e c o n el e s p í r i t u d e l a I g l e s i a s e r á i n d u d a b l e m e n t e q u e a u n e m o s n u e s t r a s f u e r z a s l o s b e n e d i c t i n o s , y q u e , s u s p e n d i e n d o el inútil tiroteo, m a r c h e n juntas las b a n d e r a s de a m b a s escuelas hacia el t e m p l o d e l S e ñ o r p a r a r e n d i r l a s a l p i e d e l a l t a r en m e d i o d e lo común y divina alabanza. P o r eso nosotros, al escribir la p r e s e n t e rectificación, n o hemos i n t e n t a d o d a r u n a a z a d o n a d a q u e p r o l o n g a s e la línea divisoria e n t r e l a s d o s e s c u e l a s , s i n o e c h a r u n c e s t i t o d e t i e r r a e n el p e q u e ñ o foso q u e l a s s e p a r a . R o m a , D i c i e m b r e d e l'JOS. MAURO

RUIZ

L.Rocik.

MANCALDKHISTORIA

ECLESIÁSTICA,

por el Z)r. ¡Aiis Knopfler, profesor de e s t a a s i g n a t u r a eu la U n i v e r s i d a d de Munich. Edición castellana, refundida y a d a p t a d a á las n e c e s i d a d e s de Esjiaña y de la A m é r i c a l a t i n a por el d o c t o r Modesto Hernández Villaescusa, Rector y C a t e d r á t i c o q u e fué de la U n i v e r s i d a d do O ñ a t e . — F r i b u r g o de B r i s g o v i a (Alem a n i a ) , l'.m. B. H e r d e r , L i b r e ro-í'.ditor Pontificio. U n vol. e n 4." ( X V I I I y ('.94 p á g s . ) T r e s m a e s t r o s de I n v e s t i g a c i ó n histórica h a n c o n t r i b u i d o á la form a c i ó n d e e s t a o b r a . El Obispo

Hefole ideó y elaboró cl plan, r e u n i e n d o los sillares q u o s i r v e n de c i m i e n t o y forman como el a r m a zón y e s q u e l e t o do este espacioso edificio: Kniiptíer a c a b ó la o b r a en a l e m á n , y el a n t i g u o R e c t o r de la U n i v e r s i d a d de ( J ñ a t e i n t r o d u c i e n do en ella adiciones r e f e r e n t e s á la historia eclesiástica do E s p a ñ a y A m é r i c a l a t i n a , r e d u c i e n d o otros p u n t o s r e f e r e n t e s á la historia de A l e m a n i a y r e d a c t a n d o por completo lo i ) e r t i n e n t o al p r o t e s t a n t i s mo, sin d e j a r por esto do formar la o b r a u n todo a r m ó n i c o , ha sabido a d a p t a r l a á las n e c e s i d a d e s de nuestros seminarios. Mil p l á c e m e s al t r a d u c t o r q u e

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hacemos extensivos al editor, y se los triliutamos con tanta más espontaneidad cuanto mayor es la convicción (|He tenemos do la necesidad de semejantes obras. Pues es evidente (|ue los libros dedicados á la enseñanza quo venían editándose sdbre todo en nuestra l'atria se parecían todos como mellizos; pocos eran l o s que mostraban el laudable (leseo de apartarse de la rutina, de suerte que á la historia se la iba alejando cada dia más del alcance de la inteligencia, restándole la máí pcíiueña dosis do ciencia; era sencillamente conocimiento de .singiUarümn. No se establecía una precisa división de los materiales históricos, y por consiguiente no habia una exposición sistemática de la historia considerada objetivamente; echábase también do menos cierta trabazón cronológica, y basta decir quo la historia era objeto de la memoria: saber de coro listas interminables de reyes y personajes ilustres, herejías, "algunos concilios y las fechas y lugares en que se celebraron, etc., era el t o d o de la historia.

El autor ha redactado la presente obra siguiondi) otr s principios, los cuales dan claro testimonio de los adelantos históricos. «La Historia de la Iglesia—dice —ha de exponer: l.^Cómo la Iglesia ha llevado á cabo sus planos y )iroyecios tmivorsales por medio de la [irnpagación do la fe entre todos los pueblos y naciones, y luchando contra los poderes terrenos {historia d/: la,i Misione.s y de las persecuviones), asi como también sus múltiples y variadas relaciones con los poderes civiles f/iivfo; ¿a de las relacionejí entre la Iglesia y el Estado). 2.° Cómo ha desarrollado su Intimo conocimiento de la verdad, según el sentido eclesiástico y según la eclesiástica ciencia, peleando siempre con las potestades espirituales contrarias á e l l a , tales como la incredulidad y los errores en materia de fe. 3 " Cómo en virtud do su admirable organización, fundada eu los principios y estatutos quo le logó Jesucristo," ha luchado siempre con ventaja contra el cisma. 4.° Cómo

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su interior anhelo y aspiración hacia Dios se ha exteriorizado por medio del maravilloso culto al Creador, cuyo fundamento echaron los Apóstoles {historia del culto y del arte en todas manifestacionen). Ti." Cómo las máximas fundamentales de la moral (jue J e sucristo dictó á su Iglesia inspiraron la vida religiosa y la acendrada moral de los cristianos, y establecieron la cristiana discijilina (/i¿.s/or¿a rfe ¿a vida y disciplina cristianas). Del acierto con que el autor desempeñó su cometido son testimonio elocuentísimo las cuatro cojiiosas edicionos ((UO, ou el corto periodo de diez años, se han iiublicado en Alemania. No obstante juzgamos i|ue hubiera desarrollado más perfectamente el plan trazado en la Introducción, á ser más extensos los puntos circunscriptivos de dicho Manual; de suerte que nos atrevemos á decir que su defecto principal en algunas ncasiones es sor demasiado conciso: de aqui que, s u puestos los adelantos realizados en todos ios ramos de la historia de la Iglesia desde el i siglo al ix y en particular sobre el catecumenato, bautismo, ágapes... y demás cosas del culto, no nos extrañaría quo alguien encontrara en las |)áginas 91, !>2, 102, l!»í), 196, etc., etc., algunas proposiciones tal v e z algo deficientes, vagas é indeterminadas. Pero, si [lor el método y orden con que reúno y distribuye en esta primera Kdad tantas y tan diversas materias, y por la claridad con que jiresenta éso maremagnum do conocimientos históricos quo son indispensables al teólogo es este Manual digno de recomendación, no lo es menos por el cuidado que ha tenido el autor do citar las .fuentes de donde ha recogido las noticias, facilitando al lector el poder comprobar por si mismo la exactitud do los hechos. No d u d a mos que la primera parte es la más bien trabajada y más sólida, y que generalmente [luede resistir los ataques de la critica moderna, y que desi>ierta un interés general, no sólo porque historia los principios y época de formación de núes-

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tra común madre la Iglesia, sino también porque junto con todas las cualidades de buen Iñstoriador campoa la imparcialidad: no asi en la segunda Edad, pues á medida que uno va leyendo la Edad Media se le ocurro |)reguntar si el autor ha intentado describir solamente la parle humana del Pontificado, y no queremos con esto decir que no sea verdadero lo narrado; seria de desear «lue estas sombras y puntos obscuros no resaltasen tanto y fuesen desvanecidas por los rayos de paz, concordia y santidad que despide siempre la Cátedra de Pedro, atendida su insiitución divina. V resalta m a s e n KuopHer esta conducta de mr)strarse en la exposición de varios pontificados demasiado rij^uroso en el vituperio, si se atiendo á lo que dice de los soberanos de los llolienstaufen, llamando como buen alemán, pág. ;i.'!l, gloriosa carrera á la vida do Barbarroja; y eu alguna ({ue otra colisión entre Papas ó eclesiásticos y emperadores, los segundos son más bien tratados quo los primeros. Puedo suceder quo con ol afán de aparecer imparcial se c a i g a eu otros inconvenientes, y sobre todo tratándose do la Edad Media es muy fácil formar coro con los desprestigiadores do semejante periodo. A pesar de estos pequeños defectos y deficiencias y otras palabras y proposiciones con las cuales no estarán conformes sus lectores, como son decir (uág. 136) do la moral mahometana ()U0 tiene mgran templanza g satisfacción;' llamar beuignamoute tligero' al Decameroue de Boccaccio, pág. 482: cou lo que dice en la pág. ¿t!;) eu cuanto á la confirmación imperial; en la página 52:5 atribuyendo al Concilio de Trento una decisión sobre la Inma culada, quo no dio; cou lo i)ue se afirma en la pág. 41H, que l a doctrina católica pide desapnrezca la cláusula *por lo que se refería á la e.senciadel Sacramento,» etc., etc.: decimos, pues, que á pesar de ostos insigidficautes reparos, y otro que podríamos añadir y mira á la historia del rito mozárabe, cou la cual casi en toda su g e n sralidad no estamos conformes; el libro es de lo

mejor ó el mejor que tenemos en España, y quo desearíamos ver adoptado en todos los iSeminarios de ella, seguros quo pronto se convencerían de quo es insustituible por otro cualquiera de los actuales. B. S. TBACTATUS

DK VRKA

RKLIOÍOVE,

auctoro Joanne Muncunill, e Societate Jesu. Qustavus Gili, editor. Via Universidad, 45, Barci- ' none, lím. Uu vol. en 4." de 423 j)áginas. Con este tratado da principio el '• R. P. Muucunill á uu curso completo do Teología Dogmática, (jue esperamos aparecerá en breve y ]>odrá útilmente emiilearse como libro de texto, pues sin ser excesivamente difuso el volumen quo tenomos a la vista, contiene llana y sóliilamcnte expuesto todo lo que puede apetecerse on un libro do esta Índole eu las actuales circunstancias. Bien manifiesta conocer nuestro autor las a i ) r e m i a u t e 8 necesidades de la onseñanza teológica en nuestros días on lo coucerniei\te á estos tratados (uivdamentales. Hoy más que nunca es i)reciso a[)oyar sobre bases firmes y establos nuestra fo divina, pues son y a tantos los que se han infe lizmente desviado del recto sendero de la verdad católica por haberse encerrado en el estrocho circulx do su efímera personalidad y fundado en la movediza arena de un subjetivismo insustancial y absurdo Por esta razón indudablemente, aun sin apartarse el autor dol libro que nos ocupa, dol método tradicional, tan menospreciado por todos los partidarios do las ideas modernistas, ha dado mayor amplitud á las cuestiones que en la época presente revisten mayor importancia, 8ingula:'meivte á la de los criterios de la revelación, on especial á los externos, ó sea, las profecías y milagros, y és ton tanto en el orden físico como en el orilen moral. Tales son verdaderamente los únicos que demuestran por sí solos la divinidad de nuestra sacrosanta Religión, pero c u y a eflcacia y valor objetivo no han du-

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dado on rechazar c u a n t o s patrocinan el sistema moderno de apolog é t i c a e n oposición al método a n t i g u o , influidos siempre por l a filosofía de Kant. No (dvida en verdad el sabio J e s u í t a los d e m á s criterios, pero ad virtiendo al propio tiemi>o (|uo, siendo insuficientes por si mismos, no puede otorgárseles en m a n e r a a l g u n a un valor demostrativo y m e n i s aún e x c l u s i v o , y si solamente un valor secundario. Después que con muy buen acuerdo ha demostrado difusamente la autenticidad y autoridad de los cuatro Kvangelios, mayormente del E v a n g e l i o de .S. J u a n , y por fln de los Hechos de los Apóstoles, prueba incontestablemente por los ndsmos medios y a indicados la verdad de la Religión cristiana, concediendo con justicia u n a excepcional fuerza demostrativa y exponiendo con g r a n copia do razones el m i l a gro de la Resurrección de Cristo e u frente de la tendenciosa n e g a c i ó n y de las dudas ó vacilaciones de los racionalistas y modernistas. Con verdadero gozo veremos la aparición do los siguientes v o l ú m e n e s , pues si éstos corresponden al primero, como es do suponer y esperar, constituirá la obra del P. Muncunill un hermoso y útilísimo compendio de Teología D o g m á t i c a . R. S. C O N S C I E N T U ; a P P . GuryFerreres, S. J.—Editio s e c u n d a hispana correctior et auctior.— Barcinone, E. S u b i r a n a , 1908.— 2 vol. in 8 . 0

CARUS

Esta obra siempre i n t e r e s a n t e ha salido n u e v a m e n t e á luz notablem e n t e a u m e n t a d a . Las últimas decisiones de la S a n t a Sede sobre limosnas m a n u a l e s do misas, esponsales y matrimonios, e t c . , a f e c t a n demasiado á la vida disciplinar de la I g l e s i a para que dejen de tenerse en c u e n t a en u n a obra de e>ta clase, que mira directamente á la dirección de las almas: á ello debe añadirse la parte g r a v í s i m a con que afectan nuestras costumbres las leyes o r g á n i c a s y administrativ a s de los Estados, "las e x i g e n c i a s de la industria y del comercio, lo»

caracteres especiales de las operaciones bursátiles en sus múltiples manifestaciones: todo lo ha tenido presente el eruditísimo Autor para que la presente obra fuera de la mayor u t i l i d a d . — Aprovechamos esta ocasión para recomendar k nuestros lectores el Boletín Canónico que en la Revista Razón y Fé publica el mismo P. Ferreres, donde se hallarán dilucidados con mayor extensión muchos puntos q u e en obras, cual la que nos ocupa, no pueden ser tratados sino con sobrada concisión. R. C. COLECCIÓN

D B

(.'14)

CANCIONKS P O -

por D. Federico C»imeda. — P a l e n c i a , G . Liter, 1 9 0 2 . - U n vol. e n 4 " apaisado. I ' U L A R E S 8A(iKADAs,

El cuaderno de quo tratamos cont i e n e cantos populares con a c o m pañamiento de órgano ó armoniura fácil y todo ello m u y adecuado para las parroquias y casas religiosas que disponen de reducidos e l e mentos musicales, llenándose con esta sencilla colección u n vacio que se dejaba sentir hacia mucho tiempo, á fln de lograr por medio do estos cantos pojiulares destorrar do los parroquias, si no en todo á le menos en gran parte, eso repertorio de gozos, letrillas, rosarios, etcétera, que desposeídos no pocos do ellos de inspiración musical y m á s a ú n religiosa, t a n e n boga están e n la mayor parte de nuestras iglesias. Recomienda aun más esta colección el ser redactada por u n e m i n e n t e músico, persona competentísima en este ramo, cual lo es el Rdo. D. Federico Olmeda, dedicando á ella todos sus esfuerzos para resucitar otra v e z cl g é n e r o popular que tantas bellezas encierra. A u n q u e á la verdad estas canciones populares n o sean á propósito para nuestro Principado, pues sólo vemos u n a e n l e n g u a c a t a l a na, ol nombre del Rdo. Olmeda podrá juntarse á los de ilustres musicólogos c a t a l a n e s que con tanto empeño trabajan para la restauración de la música religiosa y popular. A . R.

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C O M l ' l - N D I O D E LA H i S T O K I A D E L A

FiiOsoi'íA, por el Dr. D. Anselmo Herranz y Estables, Pbro., catedrático de Filosofía en el Seminario do Gerona.—Barcelona, Luis Gili, l!>OS.-Un vol. en ,s.o do íWt) iiiigs. Este Compendio, dice cl A. en el prólogo, ha nacido de una verdadera T i e c c s i d a d ; y á la verdad muy pocas son las obras que sobro el mismo punto tenemos publicadas en España para uso de los seminarios y centros católicos. Asi no os de extrañar que el A. haya reducido el Compendio A las más j)rincipales ideas para ayudar á la memoria del cursante exponiendo ante su mentó como en un cuadro sinóptico las escuelas que han orientado ó desorientado al espíritu humano e n busca de la verdad. Es obra recomendable por tal concepto, y es de aplaudir el trabajo del A. en cuanto contribuyo á dar una recta dirección á los discípulos. n.

c.

por D. Autolin López Pelaez, obispo do Jaca. —1908.— Gustavo Gili, Barcelona.—Un tomo de 364 págs. en H."

SKBMONKS,

Al dar á conocer en nuestra Revístala presente obra, no es nuestro intento prodigarlo elogios, ni recomendaciones, cuando cl nombro de su autor es su mejor titulo de gloria y basta por mil encomios mucho más elocuentes que los quo podrían salir de nuestra pluma. Diciendo que la presente colección de disciu-sos es del Obispo do Jaca, esto enunciado es más que suticiente para ver on olla algo quo traspasa el nivel de lo vulgar, constituyendo algunos de los discursos q u e componen osa colección verdaderas joyas del arte oratorio. A osa colección es muy atinada la denominación que la dio el mismo excelentísimo Obisjm llamándolos sermones varios, puesto que on ellos encontramos casi toda clase do sermones, como sou morales, d o g máticos, panegíricos, oración fúnebre, como también una bellísima alocución pronunciada en el Con-

cillo do Lugo, verdadera filigrana de textos de la Escritura. V no solo son varios en ose t e x t o , sino iiue, si no e^toy tiascordado, tamb i é n son varios p o r su mérito in-

trínseco, pues los hay, y esta es la mayoría, on los cuales se retratan de cuerpo entero las cualid.-ides do un j>erfecto orador, y puedo servir do ejemplo el sermón soltre la Virg e n del Pilar: en cambio algún o t r o de esa colección debió sor sin

duda algún ensayo, ó trabajado en el n o v i c i n d o de su carrera do o r a dor,

d a d o (|uo n o liallannis en ellos

aquella sidtura y acjuclla devoción quo caracterizan á tudi^s los discursos del valeroso ])aladin de la causa católica, dol limo. Obispo de Jaca. I Luz D E ! , ALMA,

F.

IlOVi Í m O d o V O C i o -

nario jiara toda clase de perso. lias, por D. Félix Snrd;i y .Salv a n y , P b r o . - Harcelona, Libr. v Tipog. cat.. Pino, l9i)S. —Un t o mo de 762 págs. en H.° Con un estilo sencillo, claro y familiar priqúo d e los libros d e piedad cristiana, y que bri'ta espontáneamente do un alma fervorosa, ofrece el A. en el libro que damos A conocer á nuestros lectores, una serie d o devotos y piados o s ejercicios e n t r e l H z a d o s c o n doco puntos, quo llama documentos de vida espiritual, y que son verdaderas reglas do perfección cristiana, de l o s cuales, asi como d e los demás ejercicios <)ue on oste precioso libro 80 contioneu, brota como de verdaderos principios la luz del alma que la conduce y g u í a al co nocimlento y amor de Dios, y por ende A s u salvación y santificación. (tjalA ningún cristiano dejara d o practicar con fidelidad lo que e n e s t e libro se nos enseña, a p r o v e chándose del gran número do c o n sejos, devociones y prácticas devotas que en Í-us cinco partes y apéndice ha reunido el conocido a p o l o gista católico Dr. Sarda. E. P . BOTÁNICA POI-ULAR, per

I' acadé-

mich numerari Dr. Joan Cade valí y Diars, adornada ab mes de

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500 figures trefes en sa gran majoria de idantes de Catalunya, etcétera —Tarrasa, Tip. de M. Utset y Juncosa. La fíntánica popular forma un lomo en b.° de ÜÍM; páginas elegantemente encuadernado. La divide el autor en dos ¡lartes: Botánica general y Botánica especial. En los 17 capítulos de la primera se estudian todos los organismos y funciones internos y externos del vegetal, desde los elementos químicos de que consta la materia organizada iiasta los órganos exteriores de las ¡dantas, des ribiendoencada uno de ellos las diversas formas <iue pueden afectar con su tecnicismo catalán correspondiente, respondiendo á cada forma un esquema, ó una tigura sacada del natural, acompañado de ejemplos casi todos pertenecientes á nuestra Flora catalana. B^sta es sin duda la parte más interesante del libro, siendo lo más completo y exacto que do esta materia se ha publicado, no sólo en Cataluña, sino en toda España hasta al presente. En la Botánica especial sienta los principios generales de Fitografía, dando la dicotomía de las principales familias v e g e t a l e s t a n t o fanerógamas como criptógamas, acompañada de figuras representando los c a r a - t e r . s típicos de las mismas; estudio que servirá, como advierte su autor, de (ireliminar al conocimiento de la Flora catalana en (jUO trabaja hace años el sabio botánico y que esperamos pronto verla salir á luz. La obra del Dr. Cadevall es de vulgarización de una ciencia tan simpática como la ciencia de las flores. Escrita en catalán castizo, sin ser rebuscado, tiendo á divulgar la tecnología botánica entre el pueblo catalán, para quien especialmente se ha escrito, y á facilitar á los que en Cataluña se dedican al estudio de esta ciencia la publicación de sus lucubraciones en la lengua patria. L o q u e hitentó i)ocos años há Mu. F'ont y Sagué con su Curs de Geologia catalana ha intentado el Dr. Cadevall con su Botánica popu'ar, esto es, hacer

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ciencia catalana Esperemos que la buena acogida que tuvo la obra de Mn. Font, t e n g a la del Dr. Cadevall. i>ues no es monos digna de ello por el espíritu que la informa y imr la solidez científica con que está escrita; y esperemos también quo la pléyade de geólogos ((ue surgieron do la obra do Mu. Font v a y a n JIAREJAS con los botánicos discípulos del Dr. Cadevall, y así verá cumplidos sus deseos el eximio botánico catalán, deseos manifestados con la exclamación con que termina su obra: «¡Vnlgui Deu • que d'aqui endovant no sien els •conreuadors tan esc.issos!» Con talos obras y hombre? de esta talla es como adelantan las ciencias en un país. A. M. DESPUÉS

U B LA

HORA

DE

NONA

(narración de los tiempos apostólicos), p o r li. Monlaur, traducida de la 50'' od. francesa por M. Costa y Llobora, l'bro. M I R A R Á S HACIA

E L , por

R.

Mon-

laur.—Volúmenes y 4.° de la «Biblioteca Emporium,» B a r c e l o n a , G. Gili, litOS.—DOS vol. eu 8.» No dudamos en afirmar que las sencillas relaciones de los hechos verdaderos bajo la forma de novola como on estos libros se contienen, cautivan los corazones, y más aún aquellos que saben apreciar las delicadezas de lo bello. Además el géiioro de estas novelas es el más conformo á la sociedad actual que quiere vivir de impresiones, buscando al efecto lecturas de emoción, y es el que lo resulta á ella de mayor utilidad y editicación, pues el género de emociones que en estos libros se encierran tienen su fundamento en lo más puro, santo y sublime del mundo, (|uo es el tierno amor de un Dios hecho hombre que nace y v i v e pobre, y muere en una cruz por amor de los hombres y para salvarlos. Con ello se doja entender cuanto bien pueden hacer estos libros, que recuerdan y m u e v e n el corazón en lo que más importa saber y sentir. Se encuentran on estas relaciones ras-

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gos de u n a sencillez sublime que fascinan al lector. En unas partes encanta la filosofía cristiana proclamada por nuestro Rey y Capitán, quien la funda en el desprecio do riquezas y honores y en la cruz, escándalo para los judíos y locura para los g e n t i l e s ; en otras se respira el suave aroma de los tiempos Apostólicos, tan distinto por cierto del de los tiempos actuales: on una palabra, en ellos resalta lo más puro y bueno de nuestra l e l i g i ó n , de c u y o espíritu tanto necesita la sociedad actual, y libros son estos que deberian ocupar un lugar pre- ; ferente en toda colección familiar do novelas.

H. C Mis

CANCioNüs,

por

R. del

Valle,

O. S . A.—Vol. 2." do la «Biblioteca Emporium.»—Barcelona, G. Gili, l i K ) 8 . - U n vol. en 8.° Efluvios de un corazón tierno y a m a n t e de Jesús y Maria y de nobles ideales se ven resplandecer en cada una de las páginas de este libro. Conocido es el P. del Valle por las composiciones en él conten i d a s , que son de u n a forma esmeradísima, y se deslizan suaves y tiernas para el que siento amor á lo bello. Resplandecen sobremanera por sus conceptos claros y puros, y son dignos de figurar entre las mejores composiciones de nuestro siglo. Verdadera poesía que se remonta á las regiones superiores y es una censura á tantos versificadores modernos , c u y a pléyade señalarla decadencia de la poesía en estos tiempos si no fuese l e v a n tada con atrevido y puro vuelo por almas humildes y que saben sentir y expresar artísticamente la impresión de lo bello, H. C. LA

CARIDAD

SACKKDOTAI. 6

CLONKS E L E M E N T A L E S

LIBROS

DE

RECIBIDOS

GÍA P A S T O R A L , por el P. Aquilco

Dosurmont, del SSmo. Redentor. Versión de la 3." ed. francesa, por el P. José Pardo, tomo I, (vol. II do la Biblioteca Religión y Cultura). — Barcelona , Luis Gili, 1!K)8.-Un vol. en 8.* de t>;u págs. Constante el Sr. Luis Gili en su empeño de llevar adelante la nueva Biblioteca «Religión y Cultura» nos ofrece el vol. I de es-ta obra en que nos enseña el eruditísimo A. la preparación que debe tener todo sacerdote para el ejercicio provechoso del celo. Por hoy nos limitamos á anunciarla al público y recomendarla . mientras esperamos ver el vol. II y a en prensa para hablar de ella con mayor detenimiento. R. C. L A V I S I T A MENSUAL DOMICILIARIA Y LOS T A L L E R E S C O N F K R B N C I A S I D E LA S A G R A D A FA.MILIA, por j

el P. Bernardo Montoliu, do la j Cong. do la Sagrada Familia.— Barcelona, Tipografía Católica, . 1908. - Un opúsculo en 12.» de 62 págs. I La proximidad de la flesta de la Sagrada Familia da carácter do actualidad á esto librito en que se declara breve y explícitamente cómo honrar d'^^votamente á la Sag r a d a Familia en u n a forma que paulatina y s e g u r a m e n t e no dejará de ejercer cierto infitijo soCÍBI, pues las virtudes que la Trinidad terrena nos e n s e ñ a hieren demasiado v i v a m e n t e el corazón de los que practican esta devoción para que dejen de imitarlas. Vean nuestros lectores en quó y cómo puedan c o n t r i b u i r á su ¡iropagaiid a y desarrollo.

LEC-

C. O.

TEOLO-

y

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Véanse las cubiertas.

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CRÓNICA D E M O N T S E R R A T . Al t e r m i n a r hoy este p r e s e n t o año nos complacemos s o l j r e m a n o r a en d i r i g i r u n a m i r a d a r e t r o s p e c t i v a á los pasados meses y c o n t e m p l a r u n a veü m á s la hireve y sencilla á l a p a r q u e i n t e r e s a n t e y s i e m p r e bella historia de n u e s t r o M o n t s e r r a t , y a t a n a n t i g u o , | p e r o s i e m p r e n u e v o ; verd a d e r o t e a t r o d o n d e por disposición de la d i v i n a P r o v i d e n c i a se des a r r o l l a p o r p é t u a m o n t e el m á s hermoso d r a m a de la p i e d a d c r i s t i a n a , m a y o r m e n t e en lo q u e a t a ñ e al c u l t o de Maria, la c u a l en este l u g a r r e c i b e de sus hijos c o n t i n u a s y e l o c u e n t e s p r u e b a s del m á s a c e n d r a d o y filjal a m o r . No i n t e n t a m o s d e t e r m i n a r , p u e s t o q u e nos s e r i a i m p o s i b l e , el c o n s i d e r a b i l i s i m o c o n t i n g e n t e de v i s i t a n t e s q u e d u r a n t e el a ñ o se h a n p o s t r a d o do hinojos A lo» [lies do n u e s t r a o j c e i s a R e i n a : b á s t e n o s s a b e r q u e i n d u d a h l o i n e n t e e x c e d e n de o c h e n t a mil los q u e han subido en ferroc a r r i l , a u t o m ó v i l e s y d e m á s c a r r u a j e s . T a m p o c o p r e c i s a r e m o s el crecido niimero d e Coiift-siones y C o m u n i o n e s q u e se h a n e f e c t u a d o en e s t a s a n t a Basílica y s u m a n c i e r t a m e n t e m u c h o s m i l l a r e s , pues la a s i d u a concur r e n c i a q u e a q u i o b s e r v a m o s t o d a v í a en la recepción de los s a n t o s S a c r a m e n t o s c o n t r a s t a a ú n f e l i z m e n t e con el a b a n d o n o q u e por d e s g r a c i a rein a y a en o t r a s p a r t e s ; auncgue á decir v e r d a d t a m b i é n en M o n t s e r r a t h a d i s m i n u i d o a l g ú n t a n t o el a n t i g u o fervor con q u e n u e s t r o s p a d r e s visit a b a n á la dnl^a Moreneta de la .ierra, p u e s n i n g u n o de ellos h a b r í a podido a l e j a r s e do las [llantas do María sin purificar a n t e s su c o n c i e n c i a por medio do la Confesión y f o r t a l e c e r l a con el s u a v í s i m o P a n de los A n g e les. S o l a i n o n t e r e c o r d a r e m o s q u e la E s c o l a n i a h a c a n t a d o en m ú s i c a polifónica el Rosario de la noche u n a s UíO veces, la Misa C o n v e n t u a l de la C o m u n i d a d u n a s 21'2. a d e m á s de los m u c h o s dias ((ue c a n t ó t a m b i é n s o l e m n e m e n t e y a u n con o r q u e s t a la Misa m a t u t i n a l , y por fln u n a s 710 S a l v e s ¡Con qu<^ c o m p l a c e n c i a r e c i b i r l a la S a n t i s i m a V i r g e n t a n t o s obsequios de sus devotos y e s c u c h a r l a las |)legarias de los fieles, e l e v a d a s h a s t a su trono por las i n f a n t i l e s é i n o c e n t e s voces do los niños escolanes! í>n c u a n t o al culto no i n t e r r u m p i d o q u e se h a p r e s t a d o al S e ñ o r y á M a r i a d u r a n t e el mes de D i c i e m b r e , m e r e c e n especial m e n c i ó n las festiv i d a d e s q u e en este t i e m p o r e c u e r d a la I g l e s i a . A d e m á s de los t r e s D o m i n g o s de A d v i e n t o , en el ú l t i m o de los c u a l e s so c a n t ó la Tertia y el Oficio con exposición de S. D. M , á todo lo q u e s i g u i ó la d e v o t a procesión en bono:- del S a n t i s i m o S a c r a m e n t o por el i n t e r i o r de la Basílica, y a el d i a 6 c e l e b r ó la E s c o l a n i a su flesta p a t r o n a l , h o n r a n d o con especiales cultos á su s a n t o P a t r ó n y p r o t e c t o r S a n Nicolás. A la flesta o r d i n a r i a , q u e consiste en la e n t r o n i z a c i ó n del n u e v o Obispo y t i e n e l u g a r en u n o de los salones do la m i s m a E s c o l a n i a d e s p u é s de la l e c t u r a de su p r i m e r a c a r t a p a s t o r a l , siendo l u e g o a c o m p a ñ a d o p r o c o s i o n a l m e n t e por la p l a z a y el c l a u s t r o A los a c o r d e s de la b a n d a , dió en el p r e s e n t e a ñ o m a y o r e s p l e n d o r y r e a l c e u n a d i s t i n g u i d a comisión dol « C e n t r e E x c u r s i o n i s t a d e C a t a l u n y a » , de la sección Folk-Lore, de la q u e f o r m a b a p a r t o su mismo p r e s i d e n t e D. F . K i r c h n e r y C a t a l á n . A d e m á s de m o s t r a r dichos

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señores grande interés en conocer los pormenores de la fiesta, su origen, carácter ó historin, sacaron al propio tiempo miiclias fotografías, y a en el mismo salón de la Escolania, quo se hallaba profusamente adornado, ya en el claustro, p l a / a ó iglesia, y partieron aquella misma tarde sumamonto complacidos de su excursión á Montserrat, como lo han manifestado posteriormente en carta al Kdmo. V. Abad. Actuaron do Vicario general y Secretario do Cámara respoctivainente del limo. Sr. Obispo Marcet, entre cuyos títulos más honoríficos figuralian los do Dinctor honorari de la h<tnd<i de /' Emitlania y njudant perpetuo de la mis.sa de fuyt,hií niños D. Salvador Cañollas, de la Bisbal del Panadés, y don Juan Llorens y Arrufat, de Cervera. La bellísima y popular fiesta do la Inmaculada Concepción do Maria se solemnizó con una misa con orquesta p<n- la K.scolaiiia y ('oinunión general de los niños durante la misma. A las nueve principió la Tertia á seis voces y órgano de nuestro antiguo P Benito Brell. ejecutándose á continuación la delicada Misa á cuatro voces, do (íounod, dedicada a l a s Comunidades religiosas. Durante el Ofertorio resonaron las bóvedas del tenifilo con ol majestuoso Sub titum praesidinm á cuatro voces dol maestro b . Salvador Giner, y iluraiite toda la octava con hermosa» letrillas y motetes en honor do la Purísima Concepción. Al dia siguiente esta Comunidad dio principio á los Ejercicios espirituales, terminados los cuales partieron para Vich los cuatro Subdiáconos 1). Buenaventura Anda, don Pedro Damiano Oliva, 1). Fernando Salinas y 1>. Isidoro Fernandez, y para I^érida los clérigos 1). Narciso l'eroz, D. Domingo Caballé. I). Juan Roca y 1). Froiláu Losada, para sor iniciados on las sagradas Ordenes del Diaconado y Subdiaconado respectivamente: le> damos a to ios nuestra más cordial enhorabuena Empero la festividad, á la cual la santa Iglesia dirige continuamente su pensamiento y sus miradas durante todo el tiempo de Adviento, es la de la Natividad do Nuestro Señor Jesucristo, cuyo solo recuerdo alegra el corazón. Anunciada ya desde la vigilia con el scdeinno canto del Martirologio y más claramente al medio dia por los sagrados broncos so c o menzó propiamente á las nueve y media de la noche con los Maitines de la fiesta, á los (|ue siguió luego la Misa á media noche con asistoucia do un considerablo número de devotos. Exceptuando ol (irecioso Inritidorio do nuostro P. Casanovas y el Te Deiim, en quo alternaron los dos coros, todo lo róstante so ejecutó en canto gregoriano En la Misa A b i c i a l , celebrada ))or el Kmo. 1'. Abad de este Monasterio, so cantó la del moncionado maestro Giner á cuatro voces y al Ofertorio ol motete lieida Dei Genitrice do Perosi. En la Misa mayor, cantada asimismo ¡uir el revé ri-ndísimo B. Abad, se ejecutó una do las del incomparable maestro reverendo D. Hilarión Eslava á voces y órgano con ol dflicadlsimí y siempre hermoso y nuevo Ángelus ad p'Kstores del sobredicho P. Casanovas, quo supo imprimirle los rasgos más exquisitos do su inspiración artística. Terminado el Crido en la Misa do media noche, prosentAronso al altar Jiara rendir vasallaje y adorar al divino Infante cu»tro de los niños es colanas con sus típicos trajes do pastor, llamando sobremanera la atención de los concurrontos, los cuales, siguiondo su ejoinnlo, adoraron también al Niño Jesús, sostenido en brazos por nuestro Umo. Prelado, mientras el P. Organista ejecutaba ol Coro triunfal do I). Alejandro Gui inant y la marcha do Lefébure-Weiy. Por la tarde Vísperas on canto gregoriano por la Comunidad y solemno función vespertina. Entre los muy distinguidos huéspedes, (|ue nos han honrado con su presencia durante estas fiestas, mencionaremos solamonto al egregio Doctor alemán Antonio Eitel, quo actualniouto realiza estudios históricos relativos á las iglesias do K-paña on ol archivo de la Corona de Aragón de Barcelona. Kl día del l'rotomártir San Esteban se cantó una Misa del maestro Diebold y el responsorio O magnum mysterium dol citado maestro I). l/irenzo Perosi. Durante el Ufertüño, como al siguiente día, festividad del

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Apójtol y E v a n g e l i s t a S a n J u a n , se ejecutaron el motete Sancta et Immaculata dol mismo compositor y una Misa do Palestrina. Asi han terminado las solemnidades religiosas de esto año, iiue suiíonemos habrá sido a b u n d a n t e e n bendiciones d-il ciólo para nuestros lectores, á los cuales doseamos más copiosamente los divinos favores en ol que vamos a comenzar. R. S. Montserrat, 31 de Diciembre do IDOS.

NOTICIAS MARIANAS MOXTSERRATINAS Nuestra Señora de Montserrat Patronu de los Somatenes de Cataluña —Cuestión de honor ha cousiderail > la nobilísima y gloriosa institución arm da do nuestro Principado terminar pronto y en el más breve plazo |K)siblo el m inumonto que so h i do erigir y dedicar e n nuestro Monasterio, para quo sirva do recuerdo do la grando epopeya del Bruch, y perpetúe la proclamación del Patronato de la Virgen Morenéta solemnoiuento celebrado por los S í m a t e n o s ol dia 10 do Abril dol año l',)Oi. Asevera nuestra afirmación la h>ilagüoña niticia de los trabajos realizados á oste fin y la autorización concedida por el Excmo señor Capitán General do esta región eu comunicación que con focha de 1.° do Diciembre de HHW dirige al Excmo. Sr. C'in.indaute General del m e n cionado Instituto, facultando á la Comisión organizadora para nombrar j entre sus Vocales una sub-Comisión, ia cual tendrá la ini-iión do e x c i t a r \ el celo do lüS Diputaciones provinciales y Avuntamioiitos, iiivitándolos á quo contril)uyau á la erección del monumento y recaudar por medio • de los Cabos de partido, do distrito y do pueblo, las cantidados quo éstos | á su vez h.iyan roiiogido com) producto de la suscripción entro los i n d i viduos de su respectivo .Soma*.,én, siendi) á la vez administradora y depositarla de los fondos que se recauden. /yi Santísima Virgen de Montserrat en Matará.—Fruto do la piedad de varios devotos de la a n t i g u a ciudad, cuna de las santas J u l i a n a y Soin.)roniana, es el n u e v o altar ((uo en ol templo parro [uiai do Sauta Marta se h i dedicado á nuestra excelsa Patrona, mediante la restauración do la parte artística dol hermoso r e a b l o , estilo ronacimionto, y renovación do la preciosa v artística imagen do la celos'ial Señora como asimismo do los Santos Benito y Escolástica l llevadas á cabo por los inteligentes ai-tifices D. José Vinaidoll, D. J isé Oastollá y D Salvador Roy). Bellísimo efecto causa la nueva restauración con la do la verja do hierro forjado quo cierra el recinto construida en 17iS, tod) lo cual acredita la pericia do cuantos han intervonido en ella, ol coló de su capellán c u s todio Kdo. 1) Pablo Ferror y la devoción nunca dosmoiitida de los Mataronenses á la Roin» do estas montañas. Mil .lácemes á todos, y sea á mayor gloria y devoción de la Santisiina Virgen do Montserrat. Ndp'des, Calle de Montserrat.—Redonte os, s e g ú n comunicación q u e tenemos A la vista, la imposición (|ue do dicho horin so nombro ha hech'» con muy buen acuerd.i el Ayuntainionto napolitano á una do las n u e v a s calles do la ciudad. Sin duda a l g u n a será esta noticia del agrado do núes tros l('ct(u-es ((uo verán con gusto popularizarse de este modo y por ende extenderse el culto, en ol extranjero, á nuestra Patrona, y en u n a ciudad quo lo ha cons.igrado y a uu templo como recuerdo do las proezas que hicieron los c a t a l a u e s , ' e n especial el Gran capitán de los mares

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D. Bernardo de Vilamari, en las calles de Ñapóles. Ejemplo digno de imitarse es el del mencionado A y u n t a m i e n t o , y que reprueba el seguido i or otros de nuestra Patria que inspirados en sentimientos contrarios sustituy e n |)or nombres profanos los que e! fervor de los fieles dedicó á santos y esclarecidos varones. GENERALES Homenaje de las repúblicas americanas d la Santísima Virgen del Piírtr. —Hermosa fué la idea do los prolados de las Ainéricas y en e s p e cial del ilustre y sabio Obispo de San Carlos do Ancud (Chile), doctor Ramón A Jara, realizada poco há en la inmortal Zaragoza, con el lau dabilísimo fin do estrechar las relaciones entre esas hijas do la madre España y fusionarlas en el amor á la Religión y á la Patria; espectáculo digno do la Nación predilecta do Maria y obso'iuio ol más rico á aquella Estrella divina que g u i ó al colebiado marino g e n o v é s á través do mares ignotos, arribando feliz á las deseadas playas del Nuevo Mundo en el mismo dia quo fesiejan sus amadísimos hijos su glorioso descenso en carne mortal á la capital de Aragón. Ejemplo de hermosísima manifestación católica son los actos solemnes llevados á cabo en la ciudad aludida para poner de relieve los sentimientos do fe y piedad que comparten con alegría del esi)lritu las hijas y la madre patria, reconociendo las misericordias y mercedes sin limites de la a u g u s t a Madre de Dios: de acendrado patriotismo las manifestaciones de agradecimiento á la nación española; de amor y ternura filiales los dulces abrazos que, s e g ú n gráfica frase del ilustre Prelado chileno, «viene América A dar á su madre España, á o^a madre cariñosa quo se d e s a n g r a y desfallece al engendrar hijos robustos, quo al ver su crecimioíito lloran y sienten la debilidad de la anciana que les dió el ser y con éste la l e n g u a , la Religión y las costumbres » Actos tan hermosos v i v i r á n e t e r n a m e n t e grabados en el corazón de todos los católicos españoles, y cerrarán con brocho de oro las fiestas del Centenario A María y á España dedicadas. El Monasterio de Guadalupe. —Dia de eloria y de gratos recuerdos es y será para los hijos de Extremadura ol 7 del pasado Noviembre por la instalación de la por muchos años suspirada Comunidad religiosa bajo c u y a guardia, devoción y servicio ha de estar el Santuario dó mora la Virgen de sus amores, ia Imagen de Guadalui)0 á cuyas virginales plantas reverentes postráronse nuestros católicos Reyes, do la quo recibieron esfuerzo y aliento para tan grandes empresas como la rendición de Granada y otras que nos narra la Historia. Do triunfo podemos calificar la b u e n a acogida que dispensaron los Guadalupenses á la Comunidad franciscana, pues quo salieron á su encuentro recibiéndoles como enviados del cielo, firmemente persuadidos do los beneficios quo no menos on el orden espiritual ([UO e n e l material venían á granjearlos. Hermosas son las intenciones que les animan de llevar al terreno de la práctica cuanto haya do abrillantar ol culto á su excelsa Patrona por medio de funciones religiosas y solemnidades marianas al mismo tiempo que cuanto haya do redundar on beneficio do sus conciudadanos, en establecimientos de escuelas y academias do música, y realizar uno do sus proyectos llamado A ser u n a obra regional, esto es, la idea do formar un museo con todas las joyas de arto e x i s t e n t e s en el .Santuario, quo á juicio de autoridades respetables en la materia será el más notable do E s paña on objetos de indumentaria oclosiAstica, bordados artísticos, cuadros do pintores, libros corales, etc. A la v e n e r a b l e Comunidad do Franciscanos damos nuestra respetuosa y cordial felicitación por el puesto de honor que les ha concedido el cristiano y patriótico em[)eño del Eminentísimo Cardenal Sancha, bajo c u y a jurisdicción está el Santuario

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extremeño, y hacemos votos al cielo para que su estancia en su nuevo amado retiro se deslice suave y tranquila bajo el manto de Maria. Coronación de In Virgen del Coro—Se ha. efectuado con gran pompa y esplendor en el Real Monasterio de Sijeiía, llamado el Escorial de Aragón, la solemne y canónica coronación de su Patrona la Virgen llamada del Coro. Fué el l'relado de la coronación el que l o e s de la Diócesis del Monasterio el limo. .Sr. Dr. D. Juan A. Ruano, quien ofició do pontifical después dol solemne canto do Tercia y lectura do los Breves jiontiücios que autorizan el acto. Grande fué el entusiasmo y fervor que despertó entre los pueblos limítrofes tan brillante fiesta, y testimonio elocuente de su amor á Marta las artísticas y preciosas coronas que ofrecieron para adornar las sienes del Niño y de la Madre. Monuinento á Ntra. Sra. del Amor Hermoso en Madrid. —í'aé bendecido soleinnemente por el Rvmo. .Sr. Obispo de Madrid-Alcalá el 4 del pasado Noviembre el que .ledicado a Nuestra Señora bajo tan hermoso título y en recuerdo dol horrible atentado dol ;!l de Mayo del año 1906, se ha erigido en la ca))ital de la Monarquía. Sobro amplio basamento de forma circular con tres cuerpos saliontes rematados por los escudos de la nación y de la villa, y otro al frente con la focha dol atentado, se elevan tres columnas (símbolo de la Aristocracia, Ejército y Pueblo), quo sirven de sostén A la estatua de la Virgen. Dichas columnas están agrupadas en haz y ligadas por una banda, y con una cruz. De esta faja de unión brotan y suben hacia la Virgen, por ol hueco formado por las uniones do las columnas, las oraciones en forma de flores, y d e s c i e n den palmas, simbolizando los recuerdos de las victimas. Las estatuas de bronce han sido modeladas por el escultor D. Aniceto Marinas. Ki monumonto, que tiene unos diez metros de altura, está construido con piedra blanca de Novelda, sobre zócalo de granito, y ejecutado en sus detalles con el mayor o-mero y perfección por los reputados escultores Sres. Algueró é hijo. 1.

A.

Desdo el próximo mos empezará á publicarse u n a n u e v a Sección de noticias de carácter general. NoTA:

NOTICIAS DE LA ORDEN i SobSONA.—i?e.«ííi«ració)i gregoriana—Uno do los jirlncipales empeños del actual Administrador Apostólico de Solsona. el limo. Sr. Amigó, luego do encargarse do este • )bispado, fué la restauración del canto eclesiástico. Para obtener su objeto acudió al Monasterio benedictino de Nuestra Señora del Miracle, quo pertenece á dicha diócesis, y de él salió para enseñar el canto gregoriano ol R. P. D. Remigio Aixelá, muy competente en la materia, el cual después de largas y regulares conferencias ha conseguido el fin propuesto. Por más do un año en casi todos los domingos y fiestas se han ensayado en la Catedral diferentes Misas y piezas litiirgicas con gran entusiasmo del numeroso público que acudía ¡lara escucharlas. Hasta las Religiosas han ensayado y a en sus iglesias el nuevo método de canto, procurando que el público asistente tomase también parte en los divinos Oficios, como lo han hecho en particular las de la Enseñanza. Cunda el ejemplo por todas partes. RouA.—Congregación de Keligioso^.—Entre los quince Consultores de la nueva Congregación de Religiosos hay tres benedictinos, que son el

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Umo. V. D. Hildebrando de Hemptinne, Abad Primado de nuestra Orden, el Rmo. I'. U. Mauro Seratini, Abad General de nuestra Congregación Casinonse de la l'rimitiva Observancia, y el i*. U, I'edro Bastien, monje del Monasterio de Maredsous (Bélgica), de la Congregación Beuronense. SUBIACO.—J'íí6i7<'o mo7ií;.v<¿rí).—El 8 de Diciembre, fiesta dola Inmaculada Concepción, renovaron sn profesión monástica con motivo del 50° aniversario de ella cl Rmo. F. D. León Allodi, desde muchos años hace Consultor do la Provincia italiana y varias veces I'rocunsultor do otras de la Congregación, y el P . D. Urbano Gerini, que hace casi -10 años estaha encargado dol Monasterio do Finalpia, donde ha conseguido ver otra vez instalada una fervorosa Comunidad. Con tal motivo ambos venerables jubilaros fueron muy felicitados por diversos personajes de dontro y fuera do la Orden, y recibieron especial bondicii>n de Su Santidad. Nosotros nos asociamos á su fausto gozo y deseamos que disfruten do él aún ad multas

annos.

—Uahiendo sido confirmada la elección del nuevo Abad de esto .Monasterio por el Rmo. P. Abad ol dia do la Inmaculada Concepción, ol dia ¿O dol mismo mes ol Rmo. P. Nic lini t(nnó posesión canónica do su cargo, en el cual le deseamos tan feliz acierto como tuvieron sus inmediatos predecesores el Obispo de Civitavecchia y el Abad de Montevergine. P R A O I . I A . — T o m a de posesión.

í^HCKAV. — Bendición del nuevo Abad.—El 1 8 do Octubre fué bendecido por el Obispo diocesano ol Rmo. P. I). Lorenzo Zollor, elegido poco ^ antes para llenar la vacante ()U0 dejó la iiroinoción dol Rmo. P. Schober, á la Abadía do Beuron. Halláronse presentes, junto con este último, los | Rmos. I'l>. Abados 1) Rafael .Molitor, do Billerboc, y D. Albano .Schach-? leiter, do Montserrat do Praga, y ol Rmo. P. Janssens, Rector do San j Anselmo de Roma, el cual pronunció un magnifico discurso en latín des- ^ arrollando la divisa del nuevo Abad: In caritate .serviam. De nuevo lo ^ enviamos la enhorabuena á su Paternidad lima, ad multas aunas.

hiEJ>í. —Bendición de la Abadesa.—En el mismo mes de Octubre, el limo. Sr. Obis|)o do Lioja bendijo s,ilemtieinonte á la Al)adesa del Monasterio do Paix Notro Dame, M. R. Madre Plácida Dolhaes, elegida poco antes en lugar de la difunta I).* Isidora Doroye. Asistieron á tan solemne ceremonia el Abad l'riinado do nuestra Orden y ios Rmos. l'P. .abades de Farnborough (Inglaterra), Ligugé (Francia) y Lovaina (Bélgica) á más de otras distinguidas personas de la Orden y del cloro de la Diócesis. Unimos nuestra enhorabuena á las demás que ha recibido la Muv R. M. Delhaos. BRASIL.—Academia de Filosofía.—Un sido croada é inaugurada en el Jlonasterio de San Pablo una «Academia libro de Filosofía» que se inauguró en Julio pasado bajo las más halagiloñas esperanzas, pues do pronto se iiiscribioron en ella l.'iO sujetos. A la apertura concurrió lo más selecto do la ciudad con el .Sr. Arzobispo Diocesano, el Arzobispo tit do Ptolemaida, designado Obispo do San Carlos, el Rmo. P. Saegher, Abad Coadjutor do Rio Janeiro, y numerosos profesores. Presidió el Rmo. Padre Kruse, Abad do San Benito, y pronunció cl discurso inaugural Mr. Sentroul. Doctor agregado de la Universidad do Lovaina, (jue exprotoso pasó al Brasil con ol sobredicho P. Abad para dirigir la citada Academia. INGLATERRA.—JToíaft'c cont)er«í¿n.—Según anuncia la prensa católica, el dia do la Inmaculada Concepción tuvo lugar en Londres uno de los más raros y notables acontecimientos que se registran en nuestros tiempos, la abjuración dol Protestantismo do una especie de Comunidad

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que llevando al frente á su digna Superiora entró en la Tgle- ' sia católica. A n t e s de dar este paso, durante algunos meses, i n s t r u j ' ó : c o n v e n i e n t e m e n t e A diclia Comunidad el Rdmo. 1'. D. Fernando Cabrol, i Abad de Farnborough, y uno de los más sabios religiosos que hoy brillan en la Orden benedictina, como lo atestiguan sus e x c e l e n t e s obras. religiosB,

MANILA.—Jiihííco ro?i<j^c»o.—El 21 de Noviembre se celebró en el Colegio benedictino de San Beda u n a brillante velada literario-musicid i para honrar a Su Santidad Pió X en el Í)().° aniversario de su ordenación ¡ sacerdotal. Se dignaron asistir á ella el Delegado del l'adre Santo Mon- j señor A g i u s , O. S. B , con el Secretario do la Delegación Apostólica Mon- ' señor l'etrolii, el Arzobispo de Manila, Mons. Harty, el Gobernador ecle- j siástico de Cebú, Mons. Pablo Siiigzon, y representación de todas las i (irdenes religiosas con un sinnúmero do personas que llenaron e n t e r a - ! monto el l ' c a l . El ]irograina, del cual hemos recibido un e l e g a n t e ejem- ] piar, fué desarrollado con mucho acierto y gusto do todos. Los discursos i referentes al acontecimiento (|ue so conmemoraba, no solo fueron aplau- i didos, sino (jue algún ¡leriódico los pidió para insertarlos en sus colum-_ ñas. Terminó la velada con un himno cantado por todos los alumnos d e l ] Colegio (lue llenaban ol escenario. Al día s i g u i e n t e se celebró on Manila ' ol jubileo sacerdotal del mismo .Sumo Pontífice con Misa c a n t a d a en t o - ' das las iglesias y sermón solire dicha solemnidad. Kn la Catedral celebró • de Pontifical el Delegado Apostólico, asistiendo en el trono el Arzobispo j de la Ciudad, ocupando también lugar preferente ol Gobernador de las ' islas Mr. Sniith y su esposa. Durante el (Ifertorio se cantó el Tu e.s Petrtis | del insigne Kslava. Concluida la Misa se expuso el Santísimo y todo e l j pueblo cantó un himno, después dol cual ol Delegado Apostólico dió l a | bendición con la custodia. Más tardo, on ol Palacio Arzobispal, hubo r e - j cepcióii, en la que desfilaron dolante dol representante dol Papa millares j de fieles do todas las clases de la capital del Archipiélago filiinno. * N O T A . — A l compaginar el presente número hemos recibido una i n - , teresante correspondencia do Jerusalén, quo reservamos para el próximo.;

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í Hno. Hno. Hno. R. P. R. P. R. P.

D I F U N T O S D E LA ORDEN Tadeo Weber, de Atchison (Estados Unidos), 23 de Noviembre. Bernardo Norceii, do Torrechiara (Italia), 211 do Noviembre. Luis Schramm, do Schaoftiarn (Baviera), de Diciembre. D. Benito U' Hendt, do Maredsous (Bélgica), tí do Diciembre. I). A d á n Halmilton, en Bucfast (Inglaterra), 12 de Diciembre. D. Mauricio Loistor, de Gottvveig (Austria), 16 de Diciembre. BiENHECiiOKES

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COFRADES

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M. R. P. Salvador Font, a g u s t i n o , devotísimo de Nuestra Señora de Montserrat, fundador y director del Patronato de Señoras de la Virgen de Montserrat de Madrid. Pocos meses antes subió descalzo e s t a santa montaña. Rdo. D. Pablo Rosoli, Cura-párroco de Sta. Maria de Jesús, Barcelona. D." Asunción Sacco, Nápoles. D." Carolina Contena, Nápoles. D.* L u c i a Succhero, Nápoles. D." Luisa R u g g i e r o , Nápoles. D." J u l i a n a Ruiz Ogarrio, en Cilleruelo de B e z a n a (Burgos). D." A n g o l a Prunés de Carríó, on Manresa, Rdo. D. Manuel Ürriols, Pbro., en Barcelona. R. I. P.

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8 Febrero 1909

Año III

CON

CENSURA

Múm. 2

KCLKSIÁSTICA

SUMARIO Kl Imán d»" los cora/.ones.—La misteriosa Luz de Manresa.—El Uno. J o s é de San Benito—El Graduare Vaticano.—Ante la catástrofe de. Meslna.— Los Benedictinos educadores y maestros de la Juventud (conclusión).— BIBLIOGRAFÍA.—VAKIKDADES: Crónica de Montserrat; Noticias Marianas: montserratinas, Reneraies; Noticias de la Orden; Noticias varias; Correspondencia; Necrología y Observaciones meteorológicas.

IMÉñ

DB LOS COítiLIOMES

OMiKNZA la historia d e M o n t s e r r a t con u n hecho p r o d i g i o s o ,

q u e t o d o s a p r e n d e m o s d e s d e la m á s t i e r n a i n f a n c i a , y q u e 50^^ d u r a n t e nuestra v i d a recordamos siempre con fruición y con a g r a d e c i m i e n t o á l a s i n a p r e c i a b l e s b o n d a d e s d e M a r í a . M i e n t r a s algunos sencillos y humildes pastorcillos a p a c i e n t a n sus r e b a ñ o s en l a f a l d a d e e s t a s i n p a r M o n t a ñ a , ven d e s c e n d e r d e l c i e l o r e s -

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p l a n d e c i e n i e s e s t r e l l a s y o y e n r e p e t i d a s v e c e s los s u a v í s i m o s a c e n tos d e a r m e n i a s celestiales, q u e p a r e c e n a n u n c i a r ó d i s p o n e r los hombres á algún singular acontecimiento. Avisado d e esta marav i l l a el O b i s p o q u e r e s i d í a ó s e h a l l a b a á la s a z ó n en l a p r ó x i m a c i u d a d d e M a n r e s a , r e s u e l v e el d i c h o s o p r e l a d o t r a s l a d a r s e p e r s o n a l m e n t e á e s t e l u g a r c o n el fln d e c e r c i o r a r s e p o r sí m i s m o d e l a v e r d a d d e l e x t r a o r d i n a r i o s u c e s o , c u y a n o t i c i a se h a b í a y a e x t e n d i d o r á p i d a m e n t e . ¡(¿u6 i n d e s c r i p t i b l e s o r p r e s a ! En el f o n d o d e u n a g r u t a casi inaccesible brilla como rica perla en d o r a d o estuche, u n a preciosa I m a g e n d e María, la c u a l con c a r i ñ o s a m i r a d a m a n i f i e s t a al p r e l a d o , p r e s a d e j ú b i l o y d e e s t u p o r á l a v e z , s u v o l u n t a d d e no p e r m a n e c e r o c u l t a m á s l a r g o t i e m p o , y le i n v i t a á colocarla en trono más digno, d o n d e quiere ser r e v e r e n c i a d a como Reina y a c l a m a d a como tierna Madre. ¡Nuevo prodigio! I n t e n t a n alejarla d e este s a g r a d o m o n t e , firmemente persuadidos de que d e b í a s e r v e n e r a d a , n o en s o l i t a r i o d e s i e r t o , s i n o e n el c e n t r o d e c i u d a d p o p u l o s a . . . p e r o l a V i r g e n s o b e r a n a d e s e a u n t r o n o m á s elev a d o y visible; ha resuelto c o n v e r t i r esta m i s m a prodigiosa Montañ a , e n l a q u e el d i v i n o A u t o r d e l a n a t u r a l e z a d e r r a m ó t a n c o p i o s a m e n t e los t e s o r o s d e s u h e r m o s u r a , e n solio e l e v a d í s i m o , p e r e n n e é i n d e s t r u c t i b l e , d o n d e p o d r á s e r c o n t e m p l a d a d e s d e los ú l t i m o s confines d e la t i e r r a y d o n d e h a s t a el fln d e los s i g l o s h a r á p ú b l i c a o s t e n t a c i ó n d e su p o d e r , b o n d a d y m i s e r i c o r d i a p a r a c o n t o d o s los q u e d e corazón la invocaren en sus pesares y angustias. Vanos s o n , p u e » , los e s f u e r z o s r e a l i z a d o s p a r a a p a r t a r l a d e s u r e a l p a l a c i o d e M o n t s e r r a t , e n el iiue h a e s t a b l e c i d o y a s u p e r p e t u a m o r a d a . E s t e solo h e c h o s u m i n i s t r a l a v e r d a d e r a c l a v e y e x p l i c a sufic i e n t e m e n t e t o d a la g l o r i o s a y a d m i r a b l e h i s t o r i a d e M o n t s e r r a t , c o n v e r t i d o no s o l a m e n t e e n c o r a z ó n d e la n o b l e C a t a l u ñ a d e s d e q u e en él r e s i d e el p r i n c i p i o d e s u v i d a , d e s u d e s a r r o l l o y d e t o d a s u g r a n d e z a , la Verge Morenéta, sino t a m b i é n en poderosísimo i m á n , c u y a universal fuerza de atracción ha sido siempre v e r d a d e r a m e n t e i r r e s i s t i b l e : q u e d o n d e se h a l l a n u e s t r o t e s o r o , a l l í e s t á a s i m i s m o n u e s t r o c o r a z ó n ; y es i n n e g a b l e q u e l a V i r g e n M a ría después de Jesucristo constituirá por muchos conceptos en tod a s l a s e d a d e s el m á s p r e c i o s o t e s o r o d e l a h u m a n i d a d e n t e r a , p o r c u y o m e d i o es é s t a i n c e s a n t e m e n t e e n r i q u e c i d a con los s u b l i m e s dones de la d i v i n a l a r g u e z a . I ^ q u e a s e v e r a m o s con t a n t o m a y o r r a z ó n d e la S a n t í s i m a V i r g e n e n .Montserrat, c u a n t o q u e r a r a s v e ces se h a m o s t r a d o tan s o b e r a n a m e n t e b e n i g n a y g e n e r o s a como en e s t e S a n t u a r i o , p u e s t o q u e M o n t s e r r a t figura c o n j u s t i c i a e n t r e l a s manifestaciones m á s sorprendentes y maravillosas de la ternura d e M a r í a p a r a c o n los h o m b r e s .

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P o r esto, al q u e siquiera l i g e r a m e n t e c o n t e m p l a r e y supiere pond e r a r y a p r e c i a r d e b i d a m e n t e la i m p o r t a n c i a d e c a d a u n o d e los hechos d e su h i s t o r i a , á v e c e s insigniflcantes al p a r e c e r , se le ofrec e r á s i n c e s a r el e s p e c t á c u l o m á s c o n m o v e d o r ; c u a d r o s u b l i m e , q u e u n conocido artista se propuso realizar d e a l g u n a m a n e r a y poner ^ l a v i s t a d e c u a n t o s v i s i t a n el C a m a r í n d e l a V i r g e n , h a c i e n d o v i s l u m b r a r la fuerza m i s t e r i o s a q u e a t r a e t o d a s las a l m a s g r a n d e s b a c i a las p l a n t a s d e M a r í a , la R e i n a excelsa d e M o n t s e r r a t . A n t e su ' m a g e n , r a d i a n t e d e celestial belleza, se h a n visto desfilar u n o p o r u n o los m á s i n s i g n e s p e r s o n a j e s e n l o s s i g l o s t r a n s c u r r i d o s d e s d e s u a p a r i c i ó n , é i n m e n s a s m u l t i t u d e s d e fieles h a n r o d e a d o s i e m p r e s u t r o n o e n el t r a n s c u r s o d e d i e z s i g l o s , c a u t i v a d o s e l l o s p o r el n é c t a r s u a v í s i m o d e la d i v i n a g r a c i a q u e á t o r r e n t e s c o m u n i c a y d i s t r i b u y e esta Reina omnipotente y q u e i n u n d a sus a l m a s de consolación y dicha. Santos esclarecidos. Reyes y Emperadores, Prelados ilustres, h a n a c u d i d o á Montserrat, p o r q u e ó sentían la imperiosa necesidad d e p o s t r a r s e r e v e r e n t e s á los pies d e M a r í a , ó se r e c o n o c í a n y a d e u d o r e s á s u a m o r y p r o t e c c i ó n . P o c o i m p o r t a : e r a s i e m p r e el m i s m o p o d e r o s o i m á n q u e i n v e n c i b l e m e n t e les a t r a í a p a r a c o l m a r l e s d e nuevos favores y hacerles e x p e r i m e n t a r m á s d e c e r c a la tierna b o n d a d d e s u c o r a z ó n y el p o d e r s o b e r a n o q u e c o m o E m p e r a t r i z del u n i v e r s o o s t e n t a d e s d e este s u b l i m e t r o n o . Si p r e g u n t a r p u d i é r a m o s á l o s s a n t o s f u n d a d o r e s J u a n d e M a t a , Pedro Nolasco, Ignacio de Loyola y José de Calasanz, por qué antes d e e c h a r los f u n d a m e n t o s d e sus o b r a s g i g a n t e s c a s no p o d í a n menos de visitar á María en este S a n t u a r i o , no h a l l a r í a n sin d u d a o t r a r e s p u e s t a m á s eficaz ni e x p l i c a c i ó n m á s s a t i s f a c t o r i a q u e el misterioso a t r a c t i v o q u e María d e Montserrat y la c e l e b r i d a d d e las m a r a v i l l a s p o r E l l a o b r a d a s e n e s t e l u g a r s a n t o e j e r c í a n e n el fondo de su corazón. No e n c o n t r a b a n medio m á s apto p a r a t e m p l a r y r o b u s t e c e r su espíritu y p a r a c o n o c e r m á s c l a r a m e n t e los d e s i g nios de la P r o v i d e n c i a de Dios sobre c a d a u n o de ellos, q u e c a e r d e hinojos ante la D i s p e n s a d o r a d e todo bien, c u y a g e n e r o s i d a d t a n t o r e s p l a n d e c í a en M o n t s e r r a t , d o n d e r a u d a l e s d e luz d i v i n a b a ñ a b a n s u i n t e l i g e n c i a , y s u a l m a se h a l l a b a c o m o a n e g a d a e n el p i é l a g o d e l a s d e l i c i a s d e l p a r a í s o . Y n i el A n g é l i c o S a n L u i s G o n z a g a , n i el B e a t o S a l v a d o r d e H o r t a , n i el a p ó s t o l S a n P e d r o C l a v e r , ni el Beato Diego d e Cádiz, ni finalmente, casi en nuestros d í a s , el V e n e r a b l e P . C l a r e t , p u d i e r o n r e s i s t i r á e s e i n d u j o a d m i rable que, llamados por María en su regia m o r a d a de Montserrat, e x p e r i m e n t a n h a c i a él c u a n t o s l a a m a n t i e r n a m e n t e : p o r e s o t o d o s ellos y o t r o s q u e o m i t i m o s a c u d i e r o n t a m b i é n p r e s u r o s o s á r e n d i r v a s a l l a j e á l a q u e es R e i n a s o b e r a n a d e e s t a s m o n t a ñ a s y á p a g a r

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el d u l c í s i m o t r i b u t o d e su a m o r y g r a t i t u d á e s t a M a d r e s i e m p r e amorosa y bienhechora. Mas j u n t o á esos v a r o n e s , p r e c l a r o s por su s a n t i d a d y v i r t u d , d e s c u b r i r á el s o l i c i t o o b s e r v a d o r o t r o s p e r s o n a j e s , c u y a p r e s e n c i a en estas alturas escabrosas y solitarias no podrá menos de m a r a v i llarle en g r a n m a n e r a ; a d m i r a c i ó n q u e subirá de punto y crecerá p r o g r e s i v a m e n t e á m e d i d a q u e se c e r c i o r e d e s u n ú m e r o , c a l i d a d y c a r á c t e r . F i j a l a m i r a d a a l l á á lo lejos, v i s l u m b r a m o s c o n e s t u p o r indecible á poderosísimos m o n a r c a s , príncipes y princesas, trepar a n s i o s o s la s a n t a M o n t a ñ a h a s t a l l e g a r al p a l a c i o d o m o r a l a R e i n a d e t o d a s l a s r e i n a s , y d e s p u é s d e h a b e r l e r e n d i d o el h o m e n a j e d e todo su amor, dejar las prendas m á s inequívocas de su regia muniftcencia y t i e r n a d e v o c i ó n á M a r í a . P r e c e d i d a d e D.» L e o n o r , e s p o s a d e l R e y D . P e d r o I d e C a t a l u ñ a y I I d e A r a g ó n , q u e e n 1200 s e h a l l ó p r e s e n t e á l a i n s t i t u c i ó n d e la C o f r a d í a d e N u e s t r a S e ñ o r a d e M o n t s e r r a t y fué l a p r i m e r a e n i n s c r i b i r s e d e s u p r o p i a m a n o e n el l i b r o d e los C o f r a d e s , s i g u e una brillantísima é interminable comitiva de Reyes y Reinas, que en d i v e r s a s épocas h a n v i s i t a d o á la m i s m a celestial S e ñ o r a , coloc a n d o s u s c e t r o s , c o r o n a s y s u r e a l e z a á los p i e s d e M a r í a , c u y o s h u m i l d e s e s c l a v o s se r e c o n o c í a n . N a d a d i r e m o s d e l R e y D . P e d r o el G r a n d e , ni d e D . J a i m e I I q u e , a g r a d e c i d o á l a s i n s i g n e s finez a s d e l a V i r g e n d e M o n t s e r r a t , s u b i ó e n 1302 a l S a n t u a r i o , ofreciendo p a r a s i e m p r e c u a t r o cirios de cera b l a n c a de cien libras d e p e s o c a d a u n o ; n a d a t a m p o c o d e s u hijo el i n f a n t e D . P e d r o , a l c u a l l a S a n t í s i m a V i r g e n i n s p i r ó e n e s t e s a g r a d o t e m p l o el g e n e r o s o d e s i g n i o d e a b a n d o n a r el m u n d o y v e s t i r el h á b i t o d e r e l i g i o s o , c o m o lo verificó d e s p u é s el d e v o t o p r í n c i p e e n el C o n v e n t o d e los F r a n c i a c a n o s de Barcelona. N a d a q u e r e m o s a ñ a d i r d e las d o s veces q u e v i n o D . P e d r o I V á i m p l o r a r el a u x i l i o y p r o t e c c i ó n d e M a r í a , e n l a p r i m e r a d e l a s c u a l e s se c u e n t a h a b e r d e s e a d o v i v a m e n t e l l e v a r c o n s i g o u n a p r e n d a c i e r t a d e s u p a t r o c i n i o , p a r a lo c u a l t o m ó u n o d e los a n i l l o s d e l a s a n t a I m a g e n . A e s t a s v i s i t a s s u c e d i ó l a d e D . J u a n I y d e s u e s p o s a D . * V i o l a n t e e n 1380, p e r m a n e c i e n d o a q u i c u a t r o d i a s , y p o r fin l a d e l a m i s m a R e i n a , q u e e n 29 d e O c t u b r e d e 1387 t u v o el e x t r a o r d i n a r i o v a l o r y e n e r g í a d e s u b i r á p i e d e s c a l z o d e s d e C o l l b a t ó h a s t a el M o n a s t e r i o . E m p e r o l a s p i a d o s a s e x c u r s i o n e s d e los m o n a r c a s á M o n t s e r r a t , q u e s o n m á s s i n g u l a r m e n t e m e m o r a b l e s y q u e n u n c a j a m á s se h a n y a i n t e r r u m p i d o , como a u n p u d i m o s observar pocos meses há, emp e z a r o n c o n l a v e n i d a d e los R e y e s c a t ó l i c o s D . F e r n a n d o y d o ñ a Isabel antes y d e s p u é s d e t o m a d a la c i u d a d d e G r a n a d a , último b a l u a r t e d e l a m o r i s m a , á los c u a l e s e x c e d i ó a ú n e n a f e c t o á e s t e

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S a n t u a r i o d e M a r í a el i n v e n c i b l e y g l o r i o s o E m p e r a d o r C a r l o s V . Nueve veces, á lo m e n o s , se p o s t r ó h u m i l d e m e n t e el p i a d o s o M o n a r c a a n t e nuestra dulcísima Madre, siendo a c o m p a ñ a d o la p r i m e r a , en 1Ó20, d e l O b i s p o d e T o r t o s a y C a r d e n a l , A d r i a n o F l o r e n c i o , p o c o d e s p u é s S u m o P o n t í f i c e c o n el n o m b r e d e A d r i a n o V I . T a m b i é n l a Emperatriz Isabel, esposa d e Carlos V, visitó d e v o t a m e n t e á N u e s t r a S e ñ o r a en ló:!3 e n c o m p a ñ í a d e F r a n c i s c o d e B o r j a y d e o t r o s i n d i v i d u o s d e la n o b l e z a , l l e v a n d o c o n s i g o , p a r a o f r e c e r l o á M a r í a , u n n i ñ o d e seis a ñ o s , q u e fué m á s t a r d e F e l i p e I I . Y e r a t a n s i n g u l a r l a s a t i s f a c c i ó n q u e e x p e r i m e n t a b a el E m p e r a d o r e n e s t e s o l i t a r i o m o n t e , q u e se c o m p l a c í a e n p e r m a n e c e r y c o n v e r s a r f a m i l i a r m e n t e c o n los m o n j e s , c o m i e n d o t a m b i é n c o n e l l o s e n l a m i s m a m e s a d e la C o m u n i d a d y r e c o r r i e n d o las e r m i t a s p a r a g o z a r del t r a t o d e los santos ermitaños. A u n s e p a r a d o d e e s t e S a n t u a r i o , t e n í a s u m e n t e fija e n é l , n o o l v i d a n d o l l e v a r c o n s i g o e n s u s f r e c u e n t e s v i a j e s u n Crucifijo y vela benditos de Montserrat, p a r a tenerlos á mano c u a n d o llegase s u h o r a p o s t r e r a . N o es d e e x t r a ñ a r t a n g r a n d e a f e c t o , p u e s , a d e m á s d e o t r o s e s p e c i a l e s f a v o r e s q u e le c o n c e d i ó l a S a n t í s i m a V i r g e n d u r a n t e s u p r ó s p e r o r e i n a d o , se d i c e h a b e r r e c i b i d o e n e s t e M o n a s t e r i o l a e m b a j a d a q u e e n n o m b r e d e l o s e l e c t o r e s d e A l e m a n i a le ofrecía la c o r o n a d e Cario Magno y la noticia dei d e s c u b r i m i e n t o d e N u e v a E s p a ñ a p o r H e r n á n C o r t é s . Al t i e m p o d e su m u e r t e e n el M o n a s t e r i o d e Y u s t e vio r e a l i z a d o s s u s d e s e o s d e s o s t e n e r h a s t a e l ú l t i m o a l i e n t o el Crucifijo y la v e l a m e n c i o n a d o s , q u e f u e r o n c o n servados religiosamente por D. Felipe II. N o p o d í a n s u s hijos ir en z a g a e n el a m o r y d e v o c i ó n q u e él h a b í a p r o f e s a d o s i e m p r e á l a V i r g e n d e M o n t s e r r a t F e l i p e I I (1), l l a m a d o p o r a n t o n o m a s i a el R e y P r u d e n t e , D . J u a n d e A u s t r i a ( 2 ) (1) AdeinAs de la dicha arriba subió Felipe II á Montserrat otras tres veces, dando siempre pruebas de su acendrada piedad. En su biblioteca particular vénse hoy dia varios libros referentes á esto Santuario, y en ta hora de su muerte sostuvo entre sus dedos, como su augusto padre, una de las velas benditas y un crucifijo de los que se expenden en Montserrat, qui/.As el mismo empleado por el Emperador. (i) Entre los presentes que en testimonio de gratitud & la Santísima Virgen depositó en este Santuario D. Juan de Austria, que ya en láO.") visitó á Nuestra Señora y deseó tormiuar aqui sus dias, mencionaremos solamente alíiunas pequeñas banderas tomadas á los turcos en la batalla de Lepanto y la histórica lámpara ó farol de la Capitana de All-Hajá,que desapareció en la destrucción del Monasterio en 1811. Esto dió origen á l a s tan conocidas y populares coplas: Flus setanta quatre llantlas que may 1' han vista cromar, creman devant del altar. Una nit la van encendre. Petas son de plata fina, un ángel del cel parla: menos una ciue n' hi ba «Apaguen aquesta llantia, qu' es la llantia del rey moro sluO I mon s' enfonzará.»

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y D . * M a r í a (1), e s p o s a d e l E m p e r a d o r d e A l e m a n i a

Maximilia-

no II, q u e t a m b i é n h a b í a visitado este Monasterio y las e r m i t a s e u 1548, s o n o t r o s t a n t o s m o d e l o s d e d e v o c i ó n y t e r n u r a

filial

hacia

M a r í a de Montserrat, c u y a tierna m i r a d a c a u t i v a b a su corazón. A e s t o s s i g u i e r o n s u c e s i v a m e n t e F e l i p e I I I , q u e e n 15'J1> h o n r ó c o n s u p r e s e n c i a la s o l e m n í s i m a flesta d e l a t r a s l a c i ó n d e l a s a n t a I m a g e n d e la a n t i g u a iglesia á la a c t u a l ; dos v e c e s F e l i p e I V y o t r a s t r e s el r e l i g i o s o p r í n c i p e D . J u a n d e A u s t r i a , hijo d e l a n t e r i o r (2), y ú l t i m a m e n t e Felipe V y su contrincante Carlos de Austria, que regaló á la V i r g e n s u e s p a d í n g u a r n e c i d o d e o r o c o n s e t e n t a y n u e v e d i a m a n t e s . Después de Carlos IV y de toda su real familia, remos

finalmente

la v i s i t a r e a l i z a d a e n 1828 p o r

recorda-

los r e y e s D .

Fer-

n a n d o V I I y D . " A m a l i a , e n q u e h a l l a r o n á e s t e S a n t u a r i o y -Monasterio convertido en un montón de ruinas. F u é tan g r a n d e la p e n a y s e n t i m i e n t o q u e á su v i s t a e x p e r i m e n t ó el R e y , q u i e n

en

1802 h a b í a a d m i r a d o l a g r a n d i o s i d a d d e l o s e d i f i c i o s , l a m a g n i f i c e n c i a d e l t e m p l o y el e s p l e n d o r d e l c u l t o , q u e r e s o l v i ó e m p r e n d e r i n m e d i a t a m e n t e y c o a d y u v a r á la r e s t a u r a c i ó n del S a n t u a r i o , env i a n d o luego desdo Madrid u n a c r e c i d a s u m a de dinero. No m e n (1) Con la Emperatriz D." María vino su virtuosa hija D.» Margarita, cuya vida escribió el venerable Obispo Pal afox. Entre muchas cosas admirables que refiere de la devotísima princesa durante su estancia e n Montserrat, citaremos tan sólo lo sif^uiento: <Un día que ol amor divino Iba encondiemlo con más llamas su alma, llena de espirituales sentimientos, comenzó á padecer Ímpetus grandes de amor.. .. y prorrumpió en estas sentidísimas razones: Santísima Señora mía, suplicóos que a y n l e l s A mi fe y 4 mi amor; sea yo esposa de vuestro Hijo dulcísimo; concededme esta merced, ¿No habéis de hacerme esta gracia?... Repitió con láarimas estas enamoradas palabras, cuando bajando la cabeza la Ságrala imagen de la Virgen María, llenó el corazón de la Infanta de gozo, y su santo propósito de perseverancia .. No pudo tolerar tan grande incendio el débíi sujeto lo esta devota doncella, y asi determinó de abrir su pecho, para que saliesen por él, resueltas en sangre, las llamas de su amor. Arrebatada la generosa mano de ímpetu más espiritual que propicio, y tomando un cuchillo, rasgó su casto pecho, y con la pura sangre de sus venas escribió estas palabras: «Con la sangre de mi corazón me ofrezco y entrego por esposa á Jesús: y suplico que sea mi medianera la Virgen Maria; en fe de lo cual lo firmo.—Aíarfrariía.. La Infanta puso lacéiluia en mano de la Sagrada Imagen y entró religiosa en las Descalzas Reales de MailrM, acabando sus días santamente.. Hasta aquí el historiador de su vida. ;CuAn generosa se muestra esta soberana Señora para con los que devotamente la visitan, y cuan singulares mercedes otorga á cuantos A Ella recurren en este Santuario de Montserrat! En verdad que no [luede menos de sorprender profundamente el rasgo de abnegación y heroísmo que inspiró A esta santa virgen. (2) En una de ellas, como so indicó ya en el número de Diciembre de esta Revista, juro defender.la lamaculada Concepción de Maria.

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c i o n a r e m o s l a s ú l t i m a s v i s i t a s d e los r e y e s d e s d e I s a b e l I I nuestros d í a s , pues son d e todos b a s t a n t e m e n t e c o n o c i d a s .

hasta

Si, p u e s , t a n s i n g u l a r y c o n s t a n t e se m a n i f i e s t a el d e s e o d e l o s referidos m o n a r c a s y de otros que pasamos por alto de tributar sus homenajes á María en su secular trono de rocas de Montserrat, á p e s a r d e los o b s t á c u l o s "y . d i f i c u l t a d e s c o n q u e d e b í a n d e t r c p e z a r i n d u d a b l e m e n t e , n a d i e p o d r á y a m a r a v i l l a r s e d e q u e los s i m p l e s fieles d e t o d o s los e s t a d o s y c o n d i c i o n e s se h a y a n p o d i d o c o n t a r siempre por millares, c o n s t i t u y e n d o su presencia en Montserrat u n » p e r e g r i n a c i ó n c o n t i n u a al p r e d i l e c t o S a n t u a r i o d e M a r í a , d e s d e <iue e s t a b e n d i t a R e i n a s e d i g n ó m o s t r a r s e á n u e s t r o s a n t e p a s a d o s y escoger esta s a g r a d a Montafla p a r a trono de sus misericordias. A s í d e b í a a c o n t e c e r n e c e s a r i a m e n t e , p u e s t o q u e , a t e n t a s i e m p r e la S a n t í s i m a V í r g e u á los c l a m o r e s y s ú p l i c a s d e q u i e n l a i n v o c a , n u n c a h a d e s e c h a d o n i s i q u i e r a a l m á s i n d i g n o q u e se p o s t r a h u m i l d e m e n t e á s u s p l a n t a s . P o r e s o , c o n la m á s firme e s p e r a n z a e n l a t e r n u r a d e M a r í a , h a n a c u d i d o s i e m p r e los p u e b l o s , p r í n c i p e s y p r e l a d o s d e la Iglesia, c o n v e n c i d o s d e los am oroso s designios d e la d i v i n a P r o v i d e n c i a s o b r e e s t a m o n t a ñ a s i n g u l a r , en c u y o s e n o e s t a b l e c i ó el S e ñ o r u n m a n a n t i a l i n a g o t a b l e d e f e l i c i d a d e t e r n a . D e esta m a n e r a se e x p l i c a s a t i s f a c t o r i a m e n t e el m a r a v i l l o s o d e s e n v o l v i m i e n t o d e la h i s t o r i a d e n u e s t r o S a n t u a r i o , q u e d e o t r a s u e r t e parecería un insoluble enigma. Montserrat, santificado y ennoblec i d o c o n la p r e s e n c i a d e M a r í a , es y h a s i d o d u r a n t e l a r g o s s i g l o s el i r r e s i s t i b l e i m á n d e los c o r a z o n e s , c u y a f u e r z a m á g i c a s i n t i e r o n y p e r c i b e n a ú n n o s o l a m e n t e los hijos d e C a t a l u ñ a , s i n o t a m b i é n todos los v e r d a d e r o s a m a n t e s d e e s t a celestial S e ñ o r a . ROMUALDO

SIMÓ.

®a®—

¡.a Misteriosa luz de Manresa (íJl

«le

JToIwero)

^8 n e c e s a r i o t e n e r v e n d a d o s los ojos p a r a n o v e r en l a h i s t o r i a d e l o s a c o n t e c i m i e n t o s h u m a n o s la s a b i d u r í a s i n l í m i t e s d e u n Ser S u p r e m o q u e d i r i g e l a m a r c h a d e l a s s o c i e d a d e s y p r e s i d e l a s e v o l u c i o n e s d e los p u e b l o s , e n c a m i n á n d o l o t o d o á la m a n i f e s t a c i ó n d e s u p o d e r y d e l a s p e r f e c c i o n e s i n f i n i t a s q u e le a d o r n a n . P a r a c o n v e n c e r s e d é l a r e a l i d a d d e l a P r o v i d e n c i a d i v i n a e n el g o b i e r n o del m u n d o , no h a y m á s q u e d a r u n a m i r a d a á la historia d e la h u m a n i d a d . P e r o , a d e m á s d e esta p r o v i d e n c i a d i v i n a q u e

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t o d o s r e c o n o c e m o s , n o es n e c e s a r i o m u c h o e s t u d i o p a r a d e s c u b r i r o t r a p r o v i d e n c i a q u e b i e n p o d r í a m o s l l a m a r materna y misericordiosa d e l a d i v i n a M a d r e d e l A l t í s i m o . E s t e l a c o n s t i t u y ó M a d r e d e t o d o s los h o m b r e s en el m o m e n t o el m á s s u p r e m o q u e r e g i s t r a l a h i s t o r i a , c u a n d o ¡ba á c o n s u m a r s e la redención d e la h u m a n i d a d p r e v a r i c a d o r a por m e d i o d e la s a n g r e inocente de u n Hombre-Dios. A h o r a b i e n : t o d o s s a b e m o s c u á l s e a l a p r e v i s o r a s o l i c i t u d y los c u i d a d o s d e u n a b u e n a m a d r e p a r a c o n los hijos d e s u s e n t r a ñ a s ; t o d o s los h o m b r e s h a n e x p e r i m e n t a d o los efectos d e e s t a solicitud y a m o r m a t e r n o s ; y eso (¡ue p a s a e n el o r d e n n a t u r a l , e s t r a s u n t o , a u n q u e m u y i m p e r f e c t o , d e lo q u e s u c e d e e n el o r d e n s o b r e n a t u r a l . E n él también tenemos u n a Madre que p r o c u r a con solicitud indecible nuestro bien, y no un bien transitorio cual<|uiera, sino n u e s t r a verd a d e r a y e t e r n a f e l i c i d a d . P a r a p r u e b a d e lo d i c h o s é a n o s h o y d a d o r e c o r d a r lo q u e a c o n t e c i ó e n M a n r e s a á m e d i a d o s d e l s i g l o c a t o r c e . E r a el d í a ¿ 1 d e F e b r e r o d e c u a n d o la c i u d a d d e M a n r e s a , q u e h a c í a s i e t e a ñ o s e x p e r i m e n t a b a los e f e c t o s d e u n e n t r e d i c h o i m p u e s t o p o r el s e ñ o r O b i s p o d e V i c h , c u y o s m o t i v o s n o r e f e r i r e m o s p o r n o s e r p r o p i o s d e e s t e l u g a r , v i o , d e r e p e n t e y en el m o mento más inesperado, descender d e la pintoresca Montaña de M o n t s e r r a t u n a l u z m i s t e r i o s a (1) q u e p a r t i e n d o d e e l l a s e d i r i g í a á uno d e sus m á s v e n e r a d o s templos, al de Nuestra S e ñ o r a del C a r m e n , p a r a d e m o s t r a r d e u n m o d o e v i d e n t e q u e e r a la V i r g e n S a n t í s i m a d e Montserrat la q u e h a b í a o b t e n i d o del Omnipotente el p e r d ó n t a n a n s i o s a m e n t e e s p e r a d o , p u e s los hijos d e M a n r e s a s e hal l a b a n s o b r e m a n e r a a n g u s t i a d o s al v e r q u e las p u e r t a s de la casa d e l Seflor les e s t a b a n c e r r a d a s y q u e e r a n e x c l u i d o s d e l a p a r t i c i pación d e los bienes espirituales. (1) Hé aqui cómo r e f i e r e en sintesis este proiligioso ncontecimieiito el Ilrno. señor Dr. D. José Torres y l í a g e s en In carta que escribió al clero y fieles lie la ciuilaii d o Manresa <•! día 10 de Febrero do 1900: »Vo.«tres pares veneraren la Llum que on lo día 21 de Febrer de líHb. quan al mitx del día los paKOsoB en lo camp llauravan y podavan, y 'ls menestials é industriáis de la Ciutat, ricis seus quefers, anavan pc'ls carrers y places, e x i n t de les altes serres de Montserrat, lo Sinal de Catalunya, a h o n t a n a r e n á ceicar llum é inspiració grans sants d'aquestes y d' extrangeres torres, una Llum misteriosa y resplandent se d i r i g í á la vostra ciutai, penetra per un finestral de la Iglesia del Carme, que aleshoress'acabavado edifiíar. y la omplí (letal rexplamlor quo e x i a fora per l o s fluestrais, y, á la v i s t a del i)Oble<,ue s' acumula eu lo temple y deis frares que igualment hi acudiren al só de campana, fou contemplat lo simbol de la Llum, imatje de la Divinltat, per tres raigs clarlssims que exian y tornavan al mateix f o c o lluminós, y representava lo inefable misteri de la Trinitat Beatissima, lo granmisieri de la Divina Naturalosa, de la Infinita Substancia, do la Pnltat y Trinitat de Deu, lo misten d e la Llum, d e la Llum espiritual, do la qual i s simbol y figura la llum material que illumlna y dona vida al mon.

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Este favor que solamente he a p u n t a d o forma u n a de las glorias m á s a m a d a s de la c i u d a d , p u e s vé e n él u n a especial p r e d i l e c c i ó n d e Dios y s a S a n t í s i m a M a d r e en f a v o r d e sus h a b i t a n t e s . N o h a y hijo d e M a n r e s a , p o r a p a r t a d o q u e s e e n c u e n t r e d e s u c i u d a d n a t a l , q u e no t e n g a g r a b a d a p r o f u n d a m e n t e e n su m e m o r i a la s o l e m n e fiesta a n u a l q u e c o n t a l m o t i v o s e c e l e b r a s i e m p r e c o n g r a n f e r v o r y d e v o t o e n t u s i a s m o . E n t o d o s l o s c o r a z o n e s m a n r e s a n o s o c u p a el r e c u e r d o del misterioso a p a r e c i m i e n t o d e la « L l u m » u n l u g a r d e e s p e c i a l p r e d i l e c c i ó n . Y al r e c o r d a r e s t a m e m o r a b l e f e c h a u n a p r e g u n t a se nos o c u r r e : ¿por q u é m o t i v o p l u g o á Dios q u e la m i s t e r i o s a • L l u m , . m e n s a j e r a d e l a r e c o n c i l i a c i ó n e n t r e el S e ñ o r y s u p u e b l o , saliera del t e m p l o d e d i c a d o á la V i r g e n d e Montserrat? ¿Acaso e s t á n ligados por algiin vínculo s a g r a d o estos dos n o m b r e s Montserrat y M a n r e s a ? ¿ P o r v e n t u r a s u b i e r o n á i m p l o r a r la p r o t e c c i ó n d e la celestial M a d r e los hijos d e a q u é l l a e n t a n aflictivas c i r c u n s t a n c i a s ? E s f á c i l , m a s la h i s t o r i a n a d a n o s d i c e s o b r e e l l o . L o c i e r t o e s q u e l a Virgen Santísima de Montserrat, como Madre bondadosa, atiende s i e m p r e á los q u e h u m i l d e s y c o n f i a d o s i m p l o r a n s u a u x i l i o . T o d o s s a b e m o s q u e E l l a e s a g r a d e c i d a á l o s o b s e q u i o s q u e s e le p r e s t a n , y d e s d e este p u n t o d e v i s t a ¿no p o d e m o s c r e e r q u e la V i r g e n S a n t í sima quiso d e m o s t r a r con aquel favor e x t r a o r d i n a r i o , q u e a u n r e c u e r d a el a m o r y s a c r i f l c i o c o n q u e l a o b s e q u i a r o n l o s m a n r e s a u o s al t r a s l a d a r s u s a g r a d a I m a g e n d e s d e l a S a n t a C u e v a a l l u g a r que hoy día ocupa? ¿Por v e n t u r a no era propio del corazón de la S a n t í s i m a M a d r e f a v o r e c e r á la c i u d a d q u e se h a l l a b a p r i v a d a d e los t e s o r o s y d e l a s p ú b l i c a s o r a c i o n e s d e l a I g l e s i a , y s o c o r r e r en s u a f l i c c i ó n á los h i j o s d e a q u e l l o s q u e h a b í a n e x t r a í d o d e u n a oscura cueva su celestial I m a g e n p a r a asentarla sobre u n t r o n o d e s d e el c u a l h a b í a d e i l u m i n a r á t o d o s l o s p u e b l o s ? N o c r e e m o s , p o r lo t a n t o , e q u i v o c a r n o s al a s e g u r a r q u e , d e s p u é s <ie D i o s , á l a V i r g e n S a n t í s i m a d e M o n t s e r r a t d e b e l a m u y n o b l e y l e a l c i u d a d u n o d e los m á s p r i n c i p a l e s f a v o r e s q u e d e l c i e l o h a y a r e c i b i d o ( l ) . Y v é a s e c o n l o d i c h o c o m o el n o m b r e d e M o n t s e r r a t (l) Con frecuencia l e e m o s en las historias ile los siglos medios p o r t e n tos parecidos ó iguales al que es objeto de nuestro articulo. L a s a n a critica nos v e d a rechazarlos todos en absoluto, asi como también admitirlos todos Indistintamente, cuando por algunas circunstancias peculiares es 'Acil adivinar que u n mismo hecho pu lo la fantasía y devoción jiopulares atribuirlo a lugares diferentes los mfts preferidos. Parece que Dios quiso on aquella época mostrar con mayor ostentación la verdad dol más fundamenta' do los misterios ile nuestra santa Fe y premiar de e s t e modo el d e n o dado valor con que los fleles lo hablan defendido. Eu un Códice del siglo xiv (i:í-27), que existía en este archivo, constaba Un caso alg.) semejante verificado también en esto Santuario eu honor do ' a Sagrada Imagen.

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a n d a u n i d o A u n o d e los a c o n t e c i m i e n t o s y á u n a d e l a s g l o r i a s m á s p r e c l a r a s d e M a n r e s a , y p o r lo m i s m o a s í e l l a c o m o c u a l q u i e r o t r o p u e b l o p u e d e e s p e r a r c o n f i a d o el a u x i l i o d e l cielo s i e m p r e q u e a c u d a á i m p l o r a r el f a v o r d e u n a M a d r e t a n b o n d a d o s a á q u i e n n a d a p u e d e n e g a r s u d i v i n o H i j o . E l l a , c o m o se h a v i s t o , n o s o l a m e n t e q u i e r e m o s t r a r s e M a d r e d e los h o m b r e s i n d i v i d u a l m e n t e , s i n o a u n d e los p u e b l o s c o m o t a l e s ; á e s t o s , p u e s , p o r lo t a n t o , i m porta reconocer pública y oficialmente sus necesidades y acudir á l a T e s o r e r a d e t o d a s l a s g r a c i a s , si q u i e r e n s e r v e r d a d e r a m e n t e grandes y dichosos. A s í lo h i c i e r o n n u e s t r o s p a d r e s , y p o r esto e s t a b a en l a c o n c i e n c i a d e t o d o s q u e lo q u e s e p e d í a á D i o s p o r l a í n t e r c e s i é n d e l a V i r gen de Montserrat pronto era concedido. ALFONSO

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M.*

GOBIANAS.

3osé de San Benito, valgo 'Fra Joseph de les ülanlies» VIH

Discernimiento de espíritus (ContínuacifUi) r.

I UKQUE u n o d e los m á s a r d i e n t e s d e s e o s d e l V. H n o . J o s é d e S a n B e n i t o e r a t e s t a r s o l o y a p a r t a d o d e t o d o lo q u e es m u n d o y v a c a r á s o l o Dios» c o m o m a n i f i e s t a en s u s C a r t a s , n o l e fué d a d o c o n s e g u i r l o ; p o r q u e á l a f a m a d e su s a n t i d a d y c i e n c i a s o b r e n a t u r a l a c u d i e r o n á él p e r s o n a s d e t o d a s c l a s e s y c o n d i c i o n e s en d e m a n d a d e a l i v i o d e s u s n e c e s i d a d e s e s p i r i t u a l e s . L a c o n c u r r e n c i a d e p r o p i o s y e x t r a f l o s fué m a y o r d e lo o r d i n a r i o , con ser c r e c i d í s i m a en a q u e l l a s e d a d e s , p o r r a z ó n de la g u e r r a d e s u c e s i ó n q u e a t r a j o m a y o r c o n t i n g e n t e á C a t a l u ñ a , d o n d e fué m á s v i v a la c o n t i e n d a e n t r e F e l i p e V y el p r í n c i p e "Carlos, m á s t a r d e E m p e r a d o r d e A u s t r i a , p o r q u i e n p e l e a b a el P r i n c i p a d o . M u c h í s i mos, l l e v a d o s d e l a f a m a d e M o n t s e r r a t , s u b í a n á v e n e r a r l a s a n t a I m a g e n de María, y como no h u b i e r a quien no hablase aquí del h u m i l d e r e l i g i o s o q u e e d i f i c a b a á t o d o s c o n el e s p l e n d o r d e s u s v i r t u d e s , la m a y o r p a r t e n o se d e s p e d í a sin p r o b a r d e h a c e r u n a v i s i t a al S i e r v o d e D i o s , p a r a q u i e n t a l e s d e m o s t r a c i o n e s e r a n c r u z y m a r t i r i o ; e m p e r o él lo l l e v a b a c o n h u m i l d e p a c i e n c i a y los d e j a ba consolados, siendo digno de observarse que, perteneciendo á

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t a n t o s y t a n d i s t i n g u i d a s l e n g u a s y p u e b l o s , c o n t o d o s se e n t e n d í a , d e m o d o q u e s e c r e y ó q u e t a m b i é n l a d i v i n a M a j e s t a d le h a b í a d o t a d o d e e s t e p r i v i l e g i o p a r a la s a l v a c i ó n d e l a s a l m a s . E n t r e t a n t a s personas hubo m u c h a s que trataron asuntos especiales, en que se conoció la p r u d e n c i a y s a b i d u r í a del H e r m a n o J o s é y la destreza e n d i r i g i r l a s a l m a s p o r el c a m i n o d e l a p e r f e c c i ó n , d i s c e r n i e n d o a d m i r a b l e m e n t e los e s p í r i t u s y los m o v i m i e n t o s q u e i n f l u í a n e n s u s acciones. A p u n t a r e m o s a l g u n o s casos q u e se c u e n t a n en s u v i d a , c o m e n z a n d o p o r lo q u e el m i s m o H e r m a n o e s c r i b e a c e r c a d e e s t e particular. «Muchas han sido, dice, las personas que han querido t r a t a r y c o m u n i c a r conmigo, y a por c a r t a s , y a por sus m i s m a s personas, c o m o si a l g o h u b i e r a h a b i d o en m í q u e lo m e r e c i e s e . A los p r i n c i p i o s fué g r a n d e l a r e p u g n a n c i a q u e s e n t í a ; p e r o d e s p u é s se h a i d o v e n c i e n d o en p a r t e , y en e s t e p u n t o s i e m p r e he p r o c e d i d o c o n lic e n c i a de m i s P r e l a d o s p o r h a c e r la v o l u n t a d d e Dios y p o r el b i e n d e la c a r i d a d . En c i e r t a o c a s i ó n s u c e d i ó q u e á u n m i s m o t i e m p o vinieron á mí dos doncellas distantes, q u e t e n í a n vocación de Rel i g i ó n . C a d a u n a t r a í a c a r t a de r e c o m e n d a c i ó n p a r a q u e y o l a s c o m u n i c a s e y t r a t a s e el e s p í r i t u , y d i j e s e m i s e n t i r . H a b i e n d o a n t e s hablado con la u n a , q u e era la p r i m e r a , á quien m á s a p r e c i a b a n (al p a r e c e r ) y h a b i é n d o l a c o m u n i c a d o , l a d i j e lo q u e s e n t í a , a n i d á n d o l a á sus b u e n a s d e t e r m i n a c i o n e s y s a n t o s p r o p ó s i t o s , y c o n e l mismo o r d e n escribí la respuesta d e la c a r t a (1). Después d e esto fui á d o n d e e s t a b a la o t r a a g u a r d á n d o m e en u n a C a p i l l a p a r a el m i s m o efecto, a u n q u e c o n h a r t a r e p u g n a n c i a y d e m a l a g a n a , t a n t o por causa de su sexo, como por h a b e r de o c u p a r m u c h o tiempo en esto y p o r o t r a s r a z o n e s ; m a s l u e g o q u e e m p e c é á t r a t a r l a , q u i s o £>ios d a r m e á e n t e n d e r y c o n o c e r p o r c i e r t o m o d o q u e n o es f á c i l r e f e r i r , la e x c e l e n c i a y p u r e z a d e a l m a d e a q u e l l a d o n c e l l a c o n qnien estaba t r a t a n d o y con c u a n singular a m o r la q u e r í a Dios p a r a s í , y m o r a r e n s u c o r a z ó n , en d o n d e s e d i g n a b a a q u e l l a s u m a M a j e s t a d t e n e r s u s d e l i c i a s c o n el c a n d o r y o l o r d e l a v i r g i n a l p u r e z a de e s t a s u h u m i l d e c r i a t u r a y s i e r v a ; y a s í en l a r e s p u e s t a q u e e s c r i b í d e la c a r t a q u e e l l a m e e n t r e g ó , e n t r e o t r a s c o s a s q u e d i j e , fné u n a q u e el l l a m a m i e n t o d e e s t a d o n c e l l a y s u e s p í r i t u n o e r a | c o m ú n y o r d i n a r i o , sino m u y s i n g u l a r y t o c a d o del d i v i n o Espiri-^ t n , y t a n c i e r t o y v e r d a d e r o c o m o l a c l a r i d a d d e l S o l q u e l u c e e n <¡ íl) Es la XII de las escritas ai Dr. D. Juan Vendrell, graduado en Sagrada Teología y Examinador Sinodal del Obispado de Vich. Asi aparece las circunstancias. Y que se llamaba esta señora «Teresa EstanyoU (Carta XIV). que probablemente será la «Sor Teresa de San José- A quien escribió el mismo lino. José mas tarde (Cartas XIII y XIV de las diversa»).^

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el m e d i o d í a (1).» L u e g o c u e n t a el H n o . J o s 6 los e f e c t o s q u e c a u s ó e n s u e s p í r i t u el c o n o c i m i e n t o d e e s t a a l m a , l a s d i f l c u U a d e s q u e h u b o p a r a c o n s e g u i r el p r o p ó s i t o y v o c a c i ó n d e D i o s , y el feliz r e s u l t a d o d e s u s g e s t i o n e s , t o d o lo c u a l , c o m o h a g a e n f a v o r d e lo q u e v a m o s d i c i e n d o , lo c o p i a r e m o s literalmente p a r a edificación d e los l e c t o r e s . cEstando t r a t a n d o con esta (alma), prosigue, sentía la m í a efectos d i v i n o s y m e hallé eficazmente m o v i d o á a y u d a r l a al c u m p l i m i e n t o d e s u s s a n t o s p r o p ó s i t o s é i n t e n t o s p a r a q u e se c u m p l i e r a en e l l a p e r f e c t a m e n t e l a d i v i n a v o l u n t a d , s e g ú n el c o n s e j o d e l a S a b i d u r í a eterna; y a u n q u e n a d a puedo ni n a d a valgo. Dios todo lo p u e d e , y p u e d e o b r a r c o m o q u i e r e e n t o d o lo q u e f u e r e d e s u v o l u n t a d ; y p o r lo m i s m o p u e d e v a l e r s e d e l s u j e t o m á s í n f i m o e n l a e j e c u c i ó n d e s u s c o n s e j o s , p a r a q u e á s u n o m b r e solo se d é l a g l o r i a .. E s t a n d o o r a n d o p a r e c e q u e el S e ñ o r l u e g o m e l a p o n í a p r e s e n t e en la m e n t e p a r a p e d i r p o r e l l a , d á n d o m e t a m b i é n á e n t e n d e r q u e se h a b í a d e c u m p l i r s u p r e t e n s i ó n , n o o b s t a n t e l a s d i f l c u U a d e s y c o u t r a d i c c i o n e s q u e se ofrecían; y se lo d i á conocer c o n a l g u n a significación d e p a l a b r a s p a r a a n i m a r l a y consolarla, y t a m b i é n d e s p u é s se lo e s c r i b í (2) d á n d o l e á e n t e n d e r a l g o d e lo q u e Dios q u e r í a y p r e t e n d í a d e e l l a , a m o n e s t á n d o l a á q u e fuese a g r a d e c i d a al S e ñ o r y q u e e s t u v i e s e p r e v e n i d a p a r a r e s i s t i r al D r a g ó n i n f e r n a l , el c u a l p r o c u r a r í a p e r t u r b a r l a é i m p e d i r (si p u d i e s e ) en e l l a l a o b r a d e Dios.» « L a s d i f i c u l t a d e s q u e se o f r e c í a n al p r o g r e s o d e l a v o c a c i ó n d e esta escogida d e Dios, y d e su ingreso en la Religión, e r a n dos sing u l a r m e n t e q u e al j u i c i o h u m a n o p a r e c e q u e la i m p o s i b i l i t a b a n . L a p r i m e r a e r a la c o n t r a d i c c i ó n d e s u s p a r i e n t e s , en p a r t i e u l a r d e s u m a d r e , q u e á v e c e s o y e n d o t r a t a r d e esto ( s e g ú n m e d i j e r o n ) se p o n í a c o m o u n a leona, p o r q u e la a m a b a s e g ú n l a s a n g r e y p o r eso la q u e r í a p a r a el s i g l o . L a s e g u n d a e r a l a f a l t a d e m e d i o s . P a r a v e n c e r el p r i m e r i n c o n v e n i e n t e h a b l é d e l c a s o c o n u n a p a r i e n t a y u n s a c e r d o t e (3) q u e a c o m p a ñ a b a n á l a S i e r v a d e D i o s , a f e a n d o la resistencia q u e h a c í a n al Espíritu S a n t o . Asimismo escribí u n a c a r t a bien a p r e t a d a á un b u e n sujeto, e n c a r g á n d o l e la leyese del a n t e d e l a m a d r e y p a r i e n t e s (4), y h a b i é n d o l o h e c h o a s í , q u i s o (1) YAta doncella se llanial)a •MarRarlta Itlera^ según lascarías citadas. (•¿) Ksta y otras cartas escritas á la misma persona no se tiallan en la Colección impresa, do que hemos hecho mención en otro lugar. ;3) l'robablemento s e r i el Dr. Antón Colomer, de quien hace honorífica mención en las cartas XI y XII (4) Ksta carta es sin d u i a la duo<Iéclma al Dr. Vendrell, pues se hallan a» mismas palabras que dijo arriba ol Hno. José, acerca de su espíritu, y uego prosigue aíl: -La madre de esta doncella, ó cualquiera que la qui-

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D i o s q u e s e r i n d i e s e n e n e s t o á s u v o l u n t a d , d a n d o el c o n s e n t i m i e n t o , a l e g a n d o s o l a m e n t e la f a l t a d e m e d i o s . E s t a n e c e s i d a d o r d e n ó la d i v i n a P r o v i d e n c i a q u e se v e n c i e s e p o r r a r o c a m i n o : p u e s v i niendo dentro de pocos dias á este Monasterio unos señores de m u c h a c a l i f i c a c i ó n y a l t a e s f e r a (1) q u e g u s t a r o n h a b l a r c o n m i g o t r a t a n d o algo del R e i n o d e Dios, m e ofrecieron d e s p u é s v a r i o s dones, q u e r i e n d o h a c e r m e m u c h o s beneficios. Mostróme a g r a d e c i d o y cortés en l a c a r i d a d d e Dios, y les dije q u e , en c u a n t o á mi pers o n a , n a d a n e c e s i t a b a p o r la d i v i n a m i s e r i c o r d i a , p u e s p a r a m í e r a u n t e s o r o d e g r a n d e e s t i m a p o s e e r l a n a d a p o r el t o d o . A ñ a d í , n o obstante, que s e r v i r í a n m u c h o á Dios, y que p o d r í a n r e s u l t a r en s u s a l m a s g r a n d e s b e n e f i c i o s , si s e d i g n a s e n f a v o r e c e r p o r a l g i i n m o d o los s a n t o s i n t e n t o s y d e s e o s d e u n a d o n c e l l a p o s e í d a t o d a d e l Espíritu S a n t o , á q u i e n y o t e n í a t r a t a d o s u espíritu, y se h a l l a b a •''in c o m o d i d a d b a s t a n t e p a r a e f e c t u a r s u s d e s i g n i o s , s e g i i n l a d i vina inspiración y moción del E s p í r i t u S a n t o . H a b i é n d o l e s , pues, d e c l a r a d o l a s c i r c u n s t a n c i a s n e c e s a r i a s , m e d i e r o n p a l a b r a q u e lo h a r í a n y t r a t a r í a n l u e g o q u e l l e g a s e n á P a l a c i o , c o m o lo h i c i e r o n y m e lo e s c r i b i e r o n . De a l l í á p o c o d i s p u s o t a m b i é n l a d i v i n a P r o videncia q u e hubiese u n a v a c a n t e en aquel convento, d o n d e ella había de entrar, según estaba tratado. De todo esto di noticia á la (juerida del Señor, escribiendo p a r a e s t e efecto a l l u g a r d o n d e r e s i d í a , p a r a q u e i a h i c i e r a n v e n i r t a n p r e s t o c o m o p u d i e s e n . E l c o n t e n t o q u e t u v o fué c a s i i n d e c i b l e ; m a s Dios, qixe o b r a e n t o d o s s u s h e c h o s c o n el c o n s e j o d e s u i n f i n i t a s a biduría, moderó presto aquel gusto de su sierva y esposa, por hacer el a c t o m á s m e r i t o r i o y p r o b a r m á s l a c o n s t a n c i a d e e s e i n v i c t o c o r a z ó n c o n el s u f r i m i e n t o d e l a t a r d a n z a d e lo q u e e l l a t a n t o d e s e a b a , y p o r eso o r d e n ó y p e r m i t i ó Dios c i e r t o s o b s t á c u l o s y e m b a razos q u e , no s o l a m e n t e r e t a r d a r o n la ejecución d e este acto, sino «lese impedir su ingreso en la Religión, hace m u y m a l . Asi con toda roso•uclón puede v. md. significar esto y decírselo í» la madre de dicha doncella Margarita, asegurándola que el querer oponerse en esto al intento d e *n hija, es resistir á Dios; y pudiera llegar A grande otensa del Señor y tenderse algún castigo por la olistinaclón en eso. Por lo contrario, si ella con santo renlimlento y resignación e a el beneplácito y gusto del Señor, le Ofreciere osa hija que el mismo Señor le ha dado (y ahora quiere que ella *** la ofrezca á El, como holocausto de suavísimo olor) haciéndose fuerza para vencer a(iuella repugnancia, q u e e n esto siente, y anteponiendo el amor divino al amor de carne y sangre: sopa que so hará digna de mucho premio con la amistad de Dios • Ténganlo esto presente tantos padres y madres imitadores d e los d e Margarita Riera. (I) A estos señores les da el titulo d o ' A l t e z a s , , por lo cual juzgamos l i e eran Carlos III y su ospo.sa Isabel Cristina, quo vinieron á Montserrat »108 veces, es decir, el 24 do Juaio de 1706 y el 20 do Octubre de 1708.

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q u e t a m b i é n p a r e c í a lo h a b í a n d e i m p e d i r d e l t o d o . S e h u b i e r o n d e r e n o v a r y p r o s e g u i r los e m p e ñ o s y h a c e r l a s d i l i g e n c i a s , a u n q u e con g r a n d e confianza en Dios, d e q u e no h a b í a d e faltar en aquella obra, según su p a l a b r a y promesa...» « H a l l á n d o s e , p u e s , e s t a s c o s a s e n el e s t a d o q u e q u e d a r e f e r i d o , o r d e n ó l a d i v i n a P i e d a d q u e c a s i e n u n p u n t o se a j u s t a s e n y c o m p u s i e s e n , y así se efectuó el c a s o c o n l a m a y o r s o l e m n i d a d q u e se h a b r á v i s t o . . . (1) Los t r a b a j o s q u e h e t e n i d o e n e s t a e m p r e s a n o h a n s i d o pocos; y lo h e t e n i d o t o d o p o r b i e n e m p l e a d o , p o r q u e h a s i d o p o r la g l o r i a d e Dios y p o r h a c e r s u v o l u n t a d , y n o p o r r e s p e t o t e r r e n o : y m e p a r e c í a q u e el m i s m o Dios e r a el q u e o b r a b a e n m í esto c o n su i n m e n s a c a r i d a d : Ipsi gloria et imperium in satcula sceculorum. Amen.* FAUSIO

{Se

CURIEL,

O.

S.

B.

continuará)

(1) Margarita Riera tomó en Keligión el nombro de Isabel Cristina, sin duda en reconocimiento A la esposa de Carlos III, (luo so llamaba asi. Consta esto de la Carta XIV al Dr. Vendrell, en la cual escribe el 1I.° José: -Los días pasados tuve relación del modo con quo fué recibida é hizo su ingreso en el Convento & tomar el Habito nuestra buena Margarita Riera (ahora Sor Isabel Cristina) con solemnidad tan sinf¡ular que me dió grande contento y me alegré en el Señor, que sea bendito por todo: y por creer que v. md. lo sabrá y será ya informado do todo, no se lo escribo en singular.. En la XVII al mismo vuelvo á tratar de ella con grande elogio. «Heme alegrado en el Señor, dice, de lo que me escribió v. md. en su primera carta dieiéudome que fue á ver en su Convento á Sor Isabel Cristina Riera, y de lo que me dice de ella; porque verdaderamente es uu alma, en donde mora y descansa el espíritu do Cristo. Ella tiene uu espíritu en todo sólido, maci/.o y verdadero; por todo es grande la estimación que de ella tengo en la divina caridad. Estos días la escribí una carta eu respuesta de otra que ella me escribió. Grande es el deseo quo tengo de su mayor progreso en la perfección y que se cumpla en su alma todo lo que de ella ha sido ordenado en el Consejo de la Divina Sabiduría, lo que esperamos de la divina gracia.»

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I t «Spadual.8" Yatlcanas |[A ocasión en q u e se dió & conocer en E s p a ñ a esta preciosa o b r a c o n q u e P í o X h a e n r i q u e c i d o el t e s o r o l i t ú r g i c o m u s i c a l d e la I g l e s i a , n o p o d í a s e r m á s t r a n s c e n d e n t a l n i más oportuna. T r a t á b a s e d e c e l e b r a r e n S e v i l l a el s e g u n d o C o n g r e s o N a c i o n a l de Música S a g r a d a , y sus o r g a n i z a d o r e s t u v i e r o n especial e m p e ñ o e n q u e , á s e r p o s i b l e , la p a r t e g r e g o r i a n a del m i s m o e s t u v i e s e t o m a d a d e l Gradúale V a t i c a n o . P a r a ello d e b i e r o n s u p e r a r m u c h o s o b s t á c u l o s , y a p o r l a p r e m u r a d e l t i e m p o q u e , s a b i d o e s , se n e c e s i t a m u c h o p a r a los e n s a y o s p r e p a r a t i v o s d e l a s a u d i c i o n e s d e u n C o n g r e s o , y a p o r lo a v a n z a d o d e l m i s m o e n q u e los e d i t o r e s a u t o r i z a dos p r e s e n t a r o n l a s r e p r o d u c c i o n e s d e l ( J r a d u a l . T o d o , s i n e m b a r g o , p u d o v e n c e r s e , y el C o n g r e s o o b t u v o l a s a t i s f a c c i ó n i n m e n s a d e presentar á E s p a ñ a entera esta nueva obra, cuyos cantos formaron l a s d e l i c i a s d e c u a n t o s al m i s m o a s i s t i e r o n , y d e c u y a i m p o r t a n c i a pudieron d a r s e s o b r a d a m e n t e c u e n t a en la exposición q u e d e las diferentes r e p r o d u c c i o n e s del m i s m o se hizo en u n a d e las p r i n c i pales librerías católicas, como t a m b i é n por las resoluciones t o m a d a s en l a s s e s i o n e s p r i v a d a s , y p o r l a s a u d i c i o n e s p r á c t i c a s ; d e s u e r t e q u e el ( i r a d u a l V a t i c a n o fué p r e s e n t a d o en los d o s a s p e c t o s q u e el P a p a quiere q u e tenga la restauración del canto gregoriano, es á s a b e r : implantación del mismo é interpretación debida. V e a m o s , p u e s , d e d e c i r a l g u n a s p a l a b r a s s o b r e el G r a d u a l V a ticano. El G r a d u a l V a t i c a n o c o m p r e n d e a d e m á s d e l Kyriale seu Ordinarium Missae, Commune Sanctorum, Missa Defunctorum y Toni Communes, p u b l i c a d o s s u c e s i v a m e n t e d e s d e PJOG, t o d o s los o t r o s c a n t o s d e l a m i s a p e r t e n e c i e n t e s al Proprium de Tempore, Proprium Sanctorum, Missae Votivae, Missae pro aliquibus locis, e t c . , e t c . , y h a s i d o r e d a c t a d o p o r el P . P o t h i e r , s e g ú n s e le e n c o m e n d a b a e n c a r t a d e l 2 1 d e J u n i o d e 190.Ó, p o r l a c u a l s e m o d i ü c a r o n a l g ú n t a n t o l a s d i s p o s i c i o n e s d a d a s e n el Motu proprio d e 25 d e A b r i l d e 1904. Sin p r e t e n d e r e n t r a r e n j u i c i o s c r í t i c o s a c e r c a d e l a o b r a , d i r e mos solamente p a r a conocimiento é instrucción d e nuestros lectores, q u e e n e l l a h a c r e í d o d e b e r i n t r o d u c i r el P . P o t h i e r m u c h a s v a r i a n t e s , y a e n c u a n t o al t e x t o u s a d o h a s t a el p r e s e n t e e n m i s a l e s y d e m á s libros litúrgicos, y a t a m b i é n ea c u a n t o á las melodías t r a n s c r i t a s e u l a s e d i c i o n e s q u e p r e c e d i e r o n á l a d i s p o s i c i ó n d a d a en 2 5

,i;

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d e A b r i l d e 1904, y p a r a c u y a s v a r i a n t e s se r e d a c t a r o n d e t e r m i n a d a s n o r m a s en este m i s m o d o c u m e n t o . E n v i r t u d d e l a v o l u n t a d e x p l í c i t a y t e r m i n a n t e c o n q u e el P a p a o r d e n a se a c e p t e p o r t o d o s c o m o típica y oficial e s t a e d i c i ó n , ó l a s r e p r o d u c c i o n e s a u t o r i z a d a s d e l a m i s m a , c o n f o r m e á lo d i s puesto en decretos anteriores, tiene ella derecho ineludible á impon e r s e e n t o d a s p a r t e s a l listema de las mutilaciones que tanto había i m p e r a d o h a s t a el p r e s e n t e , y á t o d a s l a s e d i c i o n e s q u e n o e s t é n con e l l a c o n f o r m e s . D e a q u í q u e el C o n g r e s o t u v i e s e g r a n d e e m p e ñ o e n d a r á c o n o c e r este p u n t o , y p o r esto e n l a c o n c l u s i ó n I? d e l a S e c c i ó n 1.* a t l n n a : «El C o n g r e s o e s t i m a q u e e n v i r t u d d e l d e c r e t o d e l a S. C o n g r e g a c i ó n d e R i t o s del 7 d e A g o s t o d e 1907 es o b l i g a t o r i a l a e d i c i ó n V a t i c a n a d e l Gradúale p a r a t o d a s l a s i g l e s i a s c a t e d r a l e s , p a r r o q u i a l e s y d e C o m u n i d a d e s r e l i g i o s a s q u e s i g u e n el R i t o Romano.» P o r esto t a m b i é n , c u a n d o p o c o s d í a s a n t e s del C o n g r e s o , m i e n tras la J u n t a organizadora trabajaba con ahinco para llevar & la p r á c t i c a lo m a n d a d o p o r el S u m o P o n t í B c e , llegó á e n t e r a r s e d e ciertos graves rumores absolutamente infundados contrarios á la m i s m a , e n t o n c e s p u d o p r e s e n t a r , p a r a d e f e n s a del p r o p i o h o n o r , los propósitos a b r i g a d o s d e s d e u n principio, d e llegar á la conclusión d e f i n i t i v a q u e h e m o s t i ' a n s c r i t o , a s í c o m o l a s r a z o n e s en q u e se a p o y a b a , t o m a d a s d e u n a Memoria q u e m e c u p o el h o n o r d e h a b e r p r e s e n t a d o p r o v i d e n c i a l m e n t e d e s d e h a c í a l a r g o t i e m p o y en la q u e s e d e f e n d í a l a conclusión a l u d i d a y a d o p t a d a . Séanos lícito ext r a c t a r a l g u n o s p á r r a f o s d e la m i s m a : «Sin d u d a a l g u n a q u e los v e h e m e n t í s i m o s d e s e o s y l a firme y « d e c i d i d a v o l u n t a d q u e el P a p a P í o X h a m a n i f e s t a d o a c e r c a d e l a • r e s t a u r a c i ó n d e l c a n t o g r e g o r i a n o e n t o d o s los d o c u m e n t o s r o m a »nos á la m i s m a r e f e r e n t e s , . . . . y la s e v e r a frase con (jue t e r m i n a b a » 8 U p r i m e r Motu proprio d e 22 d e N o v i e m b r e d e 190.S: por último se recomienda.. . que favorezcan con todo celo estas prudentes re» formas, desde hace mucho deseadas y por todos unrinimemente ''pedidas, para que no caiga en desprecio la misma autoridad de la *Iglesia... son, entre otras pruebas que p u d i é r a m o s aducir, u n a • a u t o r i z a c i ó n s o l e m n e c o n q u e se d e c l a r a a p a r f e ante l a f u e r z a » o b I i g a t o r i a d e l c i t a d o d e c r e t o , p o r el c u a l s e n o s p r e s e n t a la f o r m a •'music:(l g r e g o r i a n a , h o y p o r h o y l a t í p i c a . . . . R e s u l t a r í a n a d e m á s « v a n o s y r i d í c u l o s t o d o s los d e c r e t o s q u e a c e r c a d e e s t e p u n t o h a » p u b l i c a d o la S a n t a S e d e , si se s u p u s i e s e n c o m o u n m e r o d e s e o , s i n • n i n g u n a f u e r z a o b l i g a t o r i a , y p o r lo t a n t o l i b r e e n c o n c i e n c i a d e • a c e p t a r l o s , y d e j a d a al p a r e c e r , m e j o r d i c h o , al g u s t o y c a p r i c h o »de no pocos la implantación del c a n t o g r e g o r i a n o en n u e s t r a s •iglesias.»

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»Y ¿ d e b e i m p l a n t a r s e i n m e d i a t a m e n t e l a e d i c i ó n v a t i c a n a d e l *Gradualef S i n d u d a a l g u n a . E l D e c r e t o d e 7 d e A g o s t o d e 1<J07 »dice c l a r a m e n t e : H a e c a u t e m editio, ut in u s u m a p u d o m n e s ec• c l e s i a s hic et nunc d e v e n i a t s a n c i t u m e s t . . . E n s u c o n f o r m i d a d el • n o v í s i m o D e c r e t o d e 8 d e A b r i l d e 1908 a ñ a d e : . . . hic et nunc i t a •praescribitur usus hujus (iradualis ut... q u a m p r i m u m substituen»<la s i t e d i t i o V a t i c a n a . . . > E s t e e r a s i n d u d a el p e n s a m i e n t o d e P í o X c u a n d o e n s u c a r t a • d e 8 d e D i c i e m b r e d e 1903 d i r i g i d a a l E m m o . S r . C a r d e n a l R e s - ¡ •piglii d e c í a : «No u s e d e i n d u l g e n c i a , Sr. C a r d e n a l , ni c o n s i e n t a • d i l a c i o n e s . Con d i f e r i r l a s n o se a m e n g u a n laa d i f i c u l t a d e s , sino •que crecen; y puesto que h a y que cortar, córtese resuelta 6 inme• d i a t a m e n t e . T e n g a n t o d o s c o n f i a n z a en N o s y e n N u e s t r a p a l a b r a , »á l a c u a l v a n u n i d a s l a g r a c i a y l a b e n d i c i ó n c e l e s t i a l e s . » D e a q u í • s e d e s p r e n d i ó a q u e l l a o t r a c o n c l u s i ó n d e l C o n g r e s o e n el p u n t o B d e • l a 1." S e c c i ó n : ( ¿ u e d a n , p u e s , f u e r a d e u s o los c a n t o r a l e s d e n u e s • t r a s c a t e d r a l e s , l a e d i c i ó n Medicea y o t r a s i m p r e s a s ó m a n u s c r i •tas, c u y o c a n t o no se ajuste e x a c t a m e n t e al d e la edición típica.» C o n t o d a s e s a s d e t e r m i n a c i o n e s el C o n g r e s o n o h a c í a s i n o reconocer la v o l u n t a d del P a d r e Santo y o r d e n a r , e n c u a n t o p o d í a , su e x a c t o c u m p l i m i e n t o , r e c o r d a n d o á t o d o s la o b l i g a c i ó n q u e t i e n e n d e a c e p t a r el G r a d u a l V a t i c a n o . P e r o ¿ b a s t a i m p l a n t a r s i m p l e m e n t e el G r a d u a l V a t i c a n o p a r a poder decir que hemos cumplido con exactitud la v o l u n t a d del S u m o P o n t í ñ c e , y q u e l a r e s t a u r a c i ó n g r e g o r i a n a es y a u n h e c h o ? Cierto q u e n o : p r e c i s a , p u e s , q u e se le c a n t e d e b i d a m e n t e . T a m p o c o e n e s t o s e d e s c u i d ó el C o n g r e s o d e S e v i l l a ; y a s í , n o s ó l o r e cordó 6 inculcó la necesidad d e la b u e n a interpretación del c a n t o , sino q u e p r o c u r ó q u e las a u d i c i o n e s q u e del m i s m o se d i e r a n , fuesen p e r f e c t a s , lo h i i s m o e n l a C a t e d r a l d u r a n t e l o s oficios d i v i n o s , (|ue e n l a i g l e s i a d e l S a l v a d o r e n l a c o n f e r e n c i a d e c a n t o gregoriano, ofreciendo siempre modelos de interpretación aceptab l e s e n el c o n c e p t o d e l a r t e y d e l a t r a d i c i ó n , y d e lo q u e h a n p o d i d o j u z g a r l a s p e r s o n a s i n t e l i g e n t e s q u e los e s c u c h a r o n , c o m p r e n d i e n d o q u e el c a n t o g r e g o r i a n o d e b e t e n e r s u i n t e r p r e t a c i ó n conveniente, b a s a d a en sólidos f u n d a m e n t o s . D e b e , p u e s , c a n t a r s e el Gradúale Vaticano conforme á las reg l a s y d e u n a m a n e r a d i g n a . P o r q u e á l a v e r d a d ¿iiuó s e s a c a r í a c o n q u e e n t a l ó c u a l i g l e s i a , ó e n t o d a s si s e q u i e r e , s e u s a r a d i c h a e d i c i ó n , si se l a i n t e r p r e t a b a c o n a q u e l m a r t i l l e o p e s a d o y r e p u g n a n t e t a n e n b o g a h a s t a a h o r a , si n o se t e n í a e n c u e n t a p a r a n a d a la b u e n a d i c c i ó n d e l t e x t o , si a b u n d a b a n t o i i a v í a l o s a f e m i n a d o s s o s t e n i d o s e n t o d o s los g r a d o s d o l a e s c a l a , si p o r fin h u b i e r a q u i e n

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KKVISTA

MONTSKHKATINA

s e a t r e v i e s e á u s a r o t r a v e z d e l s i s t e m a d e m u t i l a c i ó n y r e c o r t e e n el c a n t o d e los G r a d u a l e s y Alleluia-' N o r e s u l t a r í a d e a h í s i n o el d e s crédito p a r a la m i s m a a u t o r i d a d del P a p a , y o t r a n u e v a falta de c o n s i d e r a c i ó n al e s p í r i t u l i t ú r g i c o d e la I g l e s i a . E s n e c e s a r i o el e s t u d i o p a r a i n t e r p r e t a r b i e n el G r a d u a l V a t i c a n o ; y e s t e e s t u d i o , q u e es m á s i n d i s p e n s a b l e al p r i n c i p i o p a r a s o b r e p o n e r s e á l a n o v e d a d q u e en a l g u n o s p u e d e p r o d u c i r el c a n t o m á s antiguo d e la liturgia y llegar á la perfección e x p r e s i v a q u e é s t e a l c a n z a c o n t i e m p o , p r á c t i c a y g u s t o , es n e c e s a r i o t a m b i é n p a r a llegar á u n a interpretación siquiera sea solamente correcta y uniforme, q u e es á lo p r i m e r o á q u e d e b e a t e n d e r s e . Sin e m b a r g o , e s t e p r i m e r p a s o p u e d e d a r s e p o r t o d o s c o n g r a n s e g u r i d a d c o n el a u x i l i o d e los s i g n o s r í t m i c o s q u e , t o m a d o s e n s u m a y o r í a d e l o s m a n u s c r i t o s m á s a n t i g u o s , u s a la E s c u e l a S o l e s m e n s e e n l a s r e p r o ducciones del G r a d u a l V a t i c a n o y q u e , d e j a n d o i n t a c t a la n o t a c i ó n típica, son u n a c o n s t a n t e g u í a p a r a la i n m e n s a m a y o r í a de los cantores, y, por decirlo en u n a p a l a b r a , son las reglas v i v a s del c a n t o y c o n d u c e n como por la m a n o hasta l l e g a r á la perfecc i ó n a r t í s t i c a y t r a d i c i o n a l d c l a m e l o d í a g r e g o r i a n a . A s í lo c o m p r e n d i e r o n t a m b i é n los C o n g r e s i s t a s d e S e v i l l a a l e c c i o n a d o s p o r lo q u e a c a b a b a n de oir y no menos por la p r o p i a e x p e r i e n c i a en la dirección de sus coros respectivos. ¡(¿ué a l e g r í a l a del S u m o P o n t í f i c e si p u d i e s e c e r c i o r á r s e l e e n v e r d a d q u e en todas las iglesias d e E s p a ñ a se h a b í a y a i m p l a n t a d o el G r a d u a l V a t i c a n o y s e c a n t a b a d e u n a m a n e r a d i g n a , c u a l c o n v i e n e se c a n t e a l «Dios d e l a s c i e n c i a s (1)» y S e ñ o r d e t o d a m a j e s t a d ! GREGORIO

M."

SUSOL.

í.®—

Ante la catástrofe de ¡AN pasado y a las primeras a t e r r a d o r a s impresiones prod u c i d a s p o r l a s n o t i c i a s d e l a i n m e n s a h e c a t o m b e efect u a d a en Mcsina y C a l a b r i a por un violentísimo terremoto, d e c u y a e x t r a o r d i n a r i a f u e r z a s e r e c u e r d a n p o c o s e j e m p l o s ; y así, c a l m a d a a l g ú n t a n t o la e x c i t a c i ó n n e r v i o s a q u e se h a b í a a p o d e r a d o d e t o d o s , p a r é c e n o s o p o r t u n o s a l v a r c o n l a m e n t e la d i s t a n c i a q u e n o s s e p a r a d e a q u e l l a r e g i ó n , d o n d e h a c e p o c o s d í a s se a l z a b a u n a b e l l a c i u d a d q u e h o y sólo p u e d e l l a m a r s e l a n e c r ó p o l i s d e (l)

Oant. (le Ana, I." de los Reyes, II.

IHSVISTA

MONTSEBUATÍNA

O9

Mesina; y, teniendo á la vista aquel c u a d r o d e desolación y d e m u e r t e , d i s c u r r i r á lo c r i s t i a n o s o b r e l a c a u s a <iue h a p o d i d o p r o ducir tan espantoso desastre. No e n t r a b a c i e r t a m e n t e Mesina en el n ú m e r o d e las c i u d a d e s d e p r i m e r o r d e n q u e la p r i v i l e g i a d a I t a l i a p u e d e ofrecer á la a d m i ración del mundo, tales como Koma, Venecia, Nápoles, Genova, Milán, F l o r e n c i a , e t c . , l a s c u a l e s , u l t r a d e los m a g n í f i c o s r e c u e r d o s del p a s a d o y los e s p l e n d o r e s del p r e s e n t e , c a u t i v a n la vista con s u s palacios, sus museos, sus templos y hasta con sus gigantescas ruin a s , todo ello p r e s e n t a d o e n m e d i o d e u n m a r c o d e paisajes p a r a disíacos, y e m p a v e s a d o bajo u n cielo a z u l y s o n r i e n t e , c o m o s a b e n cuantos h a n visitado esta tierra, templo de las bellas artes. D e t o d o e s o t e n í a u n p o c o y a u n m . u c h o l a q u e fué c i u d a d d e Mesina, la cual, p o r la posición topográfica en q u e se a s e n t a b a , á lo l a r g o d e l e s t r e c h o d e s u n o m b r e , c o n v i s t a s a l m a r J ó n i c o q u e l a proporcionaban la ventaja de ver levantarse cada día nuevos palacios e n su e n v i d i a b l e litoral, e s t a b a m o s t r a n d o t o d a la frescura d e u n a c i u d a d j o v e n , c o n u n a confianza e x t r a o r d i n a r i a e n s u s fuerzas v i t a l e s del p r e s e n t e y c o n r i s u e ñ a s e s p e r a n z a s en los p r o g r e s o s del p o r v e n i r . A l a s c i n c o d e l a m a ñ a n a d e l d í a 28 d e l p a s a d o D i c i e m b r e l a ciudad de Mesina dormía en plácido sueño, iluminadas sus calles silenciosas, s i n q u e el m e n o r r u i d o t u r b a s e su a p a c i b l e t r a n q u i l i d a d , y s i n cjue n a d i e p u d i e s e p r e v e r q u e b a j o d e s u s u e l o s e a g i t a b a u n a fuerza p a v o r o s a q u e , p a s a d o s algunos momentos, a r r a s a r í a t o d o s l o s p a l a c i o s , h o t e l e s , t e m p l o s y el i n m e n s o c ú m u l o d e objetos y tesoros q u e e n c i e r r a u n a c i u d a d . L a o c u l t a fuerza s u b t e r r á n e a se manifestó i m p r o v i s a d a m e n t e con u n ruido c o m p a r a b l e á cien cañonazos simultáneos, seguido d e u n a conmoción g e n e r a l q u e , e s t r e p i t o s a e n el p r i m e r i n s t a n t e , q u e d ó a p a g a d a e n el s e g u n do p o r los b r a m i d o s d e l m a r s o l i v i a n t a d o y por l a lluvia torrencial q u e d e s c a r g a b a d e lo a l t o . A t r a v é s d e la confusa p o l v a r e d a q u e envolvía á la c i u d a d pudo con espanto verse q u e instantáneamente habían q u e d a d o convertidos c a d a palacio en u n cementerio, c a d a habitación e n u n a sepultura, c a d a salón en u n mausoleo y l a ciud a d e n t e r a e n u n a n e c r ó p o l i s : t a n solo r e i n a b a p o r d o q u i e r l a m u e r t e , la c u a l , al p a s e a r s e p o r las calles i n t e r c e p t a d a s p o r los escombros d e las d e r r u i d a s casas, p a r e c í a ir como e m p u j a n d o l a s ruinosas p a r e d e s p a r a q u e sus escombros sirviesen d e losa á los sepulcros d o n d e y a c í a n los restos t o d a v í a p a l p i t a n t e s . Ante ese c u a d r o de horror y d e confusión, de muerte, d e dolor y de ruinas indescriptibles, cuyos detalles nos resistimos á especificar y q u e el c i n e m a t ó g r a f o l l e v a r á á l a s c i n c o p a r t e s d e l m u n d o c o n t o d a s u c r u d a r e a l i d a d p a r a s a c i a r u n a c u r i o s i d a d (jue t i e n e

BKVISTA

MONTSBBBATINA

algo d e cruel y de la q u e está a t a c a d a esta nuestra generación, á v i d a d e i m p r e s i o n e s f u e r t e s , es d o n d e c o n v i e n e e s c u c h a r u n a lecc i ó n d e fllosofía c r i s t i a n a , d a n d o o í d o s á l a v o z d e los p r o f e s o r e s d e c i e n c i a s n a t u r a l e s , m u c h o s d e los c u a l e s a p e n a s c r e e r á n e n o t r a fuerza que la desarrollada por las combinaciones en esta m a s a t e r r e s t r e q u e o t r a s v e c e s l l a m a n i n e r t e , y e s c u c h a n d o el e c o d e esa otra m a e s t r a de ciencias n a t u r a l e s y divinas, la Iglesia, que en e s t e , c o m o e n o t r o s f e n ó m e n o s , r e c o g i e n d o l a s e x p l i c a c i o n e s d e los sabios, emite su elevado parecer. E s a fuerza g i g a n t e s c a , i n c o n m e n s u r a b l e , que l l a m a m o s terrem o t o p o r su efecto s e n s i b l e , ¿es u n d e s a h o g o e s t r e p i t o s o d e u n a región v o l c á n i c a , q u e h a l l a n d o i n t e r c e p t a d a la o r d i n a r i a v í a del c r á t e r , ó n o b a s t á n d o l e óste en o c a s i o n e s , se r e v u e l v e en l a s e n t r a ñ a s d e l a t i e r r a p o n i e n d o en c o n m o c i ó n p a v o r o s a p a r t e d e s u s u p e r f l c i e , p r o d u c i e n d o el n a t u r a l c a t a c l i s m o s o b r e t o d a s l a s o b r a s f a b r i c a d a s e n a q u e l p u n t o por la m a n o d e los h o m b r e s ? T a l vez sí. ¿Es p o r el c o n t r a r i o u u efecto d e l a s d i v e r s a s c o n m o c i o n e s q u e el sol e x p e r i m e n t a d e n t r o d e su a c t i v o s e n o , l a s c u a l e s i n f l u y e n s o b r e l a t i e r r a m e d i a n t e el m a g n e t i s m o ? P u e d e s e r . ¿ E s p o r v e n t u r a q u e el m a r , e n s u c o n s t a n t e r e g a t e a r los t é r m i n o s á l a t i e r r a , e s t á s o c a v á n d o l a o c u l t a y p a c i e n t e m e n t e h a s t a log r a r a b r i r p r o f u n d a b r e c h a e n s u s e n o , y e n t o n c e s se p r e c i p i t a c o n s u s olas c o m o e j é r c i t o i n v a s o r e n el i n t e r i o r d e e s e b r a s e r o i n m e n s o •que los g e ó l o g o s d e c l a r a n e x i s t i r d e b a j o d e l a c o s t r a t e r r e s t r e , y a l l í se d e s a r r o l l a u n a l u c h a g i g a n t e s c a e n t r e los d o s e l e m e n t o s , d e c u y o c h o q u e s o b r e v i e n e l a e x p a n s i ó n d e los g a s e s q u e al h a c e r explosión r e s q u e b r a j a n la costra de la t i e r r a en su p a r t e m á s débil? Acaso sí. ¿Obedecerá, Analmente, á g r a n d e s vacíos subterráneos que están pidiendo de c o n t i n u o un violento relleno que al sobrevenir por causas todavía ignoradas, a b r e n sus inmensas fauces p a r a tragarse t o d a u n a r e g i ó n e n u n solo i n s t a n t e ? Q u i z á s e a . P e r o u n quizá y u n acaso y u n puede ser y u n tal vez, q u e son l a s f r a s e s e n q u e los s a b i o s c o n d e n s a n l a s e x p l i c a c i o n e s s o b r e el f e n ó m e n o d e los t e r r e m o t o s , n o n o s l l e v a n m á s a l l á d e l a r e g i ó n d e las hipótesis, y t o d a hipótesis, como tal, siempre va a c o m p a ñ a d a de la d u d a . C o l o c a d o s , p u e s , e n el t e r r e n o d e l a s h i p ó t e s i s , a b r a m o s p a s o á o t r a q u e s e d e d u c e d e l c a l i f l c a t i v o q u e l a I g l e s i a a p l i c a al t e r r e m o t o , l l a m á n d o l e e n l a s L e t a n í a s d e los s a n t o s azote divino: a fíagello f e r r e m o f u s l i b e r a nos. Domine. El azote, c u a n d o sirve d e castigo, es movido por u n a m a n o q u e lo d e s c a r g a s o b r e el c u e r p o d e l c u l p a b l e y c o n t r a l a v o l u n t a d d e l p a c i e n t e . P o r eso la I g l e s i a n o a t r i b u y e i d é n t i c o c a l i f l c a t i v o á la

hKVISfA

MONTSEJIRATINA

,

fil

peste, al h a m b r e y á la g u e r r a , á p e s a r d e p a r e c e r tres azotes q u e d i e z m a n t e r r i b l e m e n t e á la h u m a n i d a d ; p o r q u e en e s o s t r e s c a s t i g o s s u e l e n s e r los h o m b r e s a z o t e s d e sí m i s m o s , s e a p o r los v i c i o s , sea por la a m b i c i ó n , sea p o r la falta d e l a b o r i o s i d a d . El t e r r e m o t o , e m p e r o , es u n azote m o v i d o por u n a mano, secreta y p o t e n t í s i m a , a j e n a á l a i n t e r v e n c i ó n d e l o s h o m b r e s ; es u n v a r d a s c o m o v i d o p o r la m a n o d e Dios q u e c a s t i g a m u c h a s v e c e s los p e c a d o s d e los h o m bres valiéndose de las causas s e g u n d a s y de fuerzas que parecen muy naturales. C o n v e n g a m o s desde luego en q u e u n a c i u d a d , p a r a formar pers o n a l i d a d j u r í d i c a , t i e n e t o d o s los d e r e c h o s a l b u e n n o m b r e q u e podría a l e g a r en su favor un individuo particular; razón por la c u a l e n los c a s o s c o n c r e t o s n o p u e d e a t r i b u i r s e á c a s t i g o el a c o n t e cimiento de un terremoto, a u n q u e sea de tan e x t r a o r d i n a r i a s y poc a s v e c e s v i s t a s c o n s e c u e n c i a s c o m o el d e M e s i n a . P o r e s t o h e m o s indicado anteriormente q u e estábamos dentro de u n a hipótesis á q u e nos autoriza la Iglesia c u a n d o l l a m a al t e r r e m o t o azo:e d e Dios. E s p r e c i s o , e m p e r o , c o n f e s a r q u e el c ú m u l o d e c i r c u n s t a n c i a s q u e h a n a c o m p a ñ a d o al a l u d i d o t e r r e m o t o h a n sido t o d a s ellas desf a v o r a b l e s á los 1GH,0C)0 h a b i t a n t e s q u e M e s s i n a e n c e r r a b a . U n g u e rrero q u e h u b i e r a p r e t e n d i d o a sola r la c i u d a d c o p a n d o á todos sus h a b i t a n t e s p a r a n o d e j a r u n o s o l o c o n v i d a , n o h a b r í a e m p l e a d o el l u j o d e p r e c a u c i o n e s q u e s e h a n e v i d e n c i a d o e n el t e r r e m o t o c o n q u e el d í a '28 p e r m i t i ó Dios q u e f u e s e c o m p l e t a m e n t e a r r u i n a d a l a s o n r i e n t e c i u d a d d e l E s t r e c h o . T u v o l u g a r el f a t a l a c o n t e c i m i e n t o seísmico en la m á s c r u d a estación del año; á últimos d e Diciemb r e ; en l a h o r a m á s á p r o p ó s i t o p a r a h e r i r á m a y o r n ú m e r o d e h a b i t a n t e s ; y p r e c i s a m e n t e e n los d í a s p r ó x i m o s á N a v i d a d , e n q u e la g e n t e , d á n d o s e á u n a tradicional e x p a n s i ó n , se retira m á s t a r d e á s u s c a s a s . D i r í a s e , p u e s , q u e , c u a n d o D i o s vio á t o d a l a p o b l a c i ó n s u m i d a c a s i e n el p r i m e r s u e ñ o , e x c e p t u a d o s a l g u n o s c e n t e nares de personas entre religiosos y empleados que v e l a b a n ó por K e g l a ó p o r d e b e r d e oflcio, c o g i ó e n s u p o d e r o s a m a n o a q u e l g r a n a d o manojo de palacios, hoteles, teatros, almacenes, templos, cuarteles, c a s a s y fuentes, y , s a c u d i é n d o l o b r a s c a m e n t e , esparció p o r el s u e l o s u s d o r a d o s g r a n o s . P a r a e s e m o m e n t o a t e r r a d o r t e n í a y a las nubes p r e ñ a d a s d e a g u a que la d e s c a r g a r a n á torrentes sobre sus escombros. T r o p e z a n d o con cuerpos descuartizados, vigas, mueb l e s y m i l o t r o s o b j e t o s , m a r c h a b a n los e s c a s í s i m o s s u p e r v i v i e n t e s e n d i r e c c i ó n á l a m a r i n a , e n d o n d e p a r e c e n o p o d í a n t e m ' ^ r el c o n t i n u o d e s g a j a r s e d e los p a r e d o n e s y c u a r t e a m i e n t o d e l o s m u r o s j m a s a l l í l e s a g u a r d a b a d e n u e v o el l á t i g o d i v i n o , p o r q u e e l m a r , a v a n z a n d o h a c i a la t i e r r a , a r r o l l ó e n t r e o n d a s y cieno á a q u e l l o s

i;2

RKVISTA

MONTSEEhATlNA

infelices, q u e e n c o n t r a r o n la sepultura e n las a g u a s c u a n d o les p a r e c í a h a b e r huí<io d e l a m u e r t e e n l a t i e r r a . E l c u a d r o ((ue s e e s t a b a r e p r e s e n t a n d o e n t r e l a s s o m b r a s n e c e sitaba d e u n a a n t o r c h a fatídica q u e le m o s t r a r a e n todo s u indesc r i p t i b l e h o r r o r ; y el i n c e n d i o puso e n e v i d e n c i a l a s n e g r a s t i n t a s de esta escena. T o d o e s e c ú m u l o d e c i r c u n s t a n c i a s (jue a n t e los h o m b r e s p o d r á n p a r e c e r c a s u a l e s ¿ e r a n u n c a s t i g o a n t e los ojos d e Dios? Difícil e s responder á t a n delicada pregunta; pero, n o olvidando ante todo q u e l a Iglesia califica d e a z o t e d i v i n o al t e r r e m o t o , y q u e l a posición topográfica d e l l e s i n a c o n s t a n t e m e n t e favorecida p o r u n c l i m a h a l a g a d o r y a r r u l l a d a p o r los m u r m u l l o s d e l a s olas, con u n a v e getación e x u b e r a n t e e n torno suyo, la predisponían notablemente á la vida d e molicie, conviene hacer notar u n a coincidencia m u y significativa p u b l i c a d a p o r los periódicos católicos. Desde hace a l g ú n t i e m p o los destinos d e Mesina e s t a b a n e n m a n o s d e los a n t i c l e r i c a l e s , q u i e n e s el d o m i n g o p r e c e d e n t e á l a t e r r i b l e c a t á s t r o f e c e l e b r a r o n u n a a s a m b l e a q u e t e r m i n ó c o n lo q u e t e r m i n a n e n Italia t o d a s s u s r e u n i o n e s l a s g e n t e s d e e s a l a y a : c o n u n online del giorno, c o n u n a v i o l e n t a o r d e n d e l d í a c o n t r a l a l l e l i g i ó n . E s a c i r c u n s tancia, p o r repetirse d e s g r a c i a d a m e n t e c o n m u c h a frecuencia, n o v a l d r í a l a p e n a d e r e c o r d a r l a si á ello n o se j u n t a s e e s t a o t r a a l g o más extraña: E l p e r i ó d i c o h u m o r í s t i c o t i t u l a d o «II T e l e f o n o , » q u e s a l í a á l u z en Mesina c o n t e n d e n c i a s anticlericales, publicó u n a fea p a r o d i a d e l a n o v e n a d e l N i ñ o J e s ú s ; y e n t r e o t r a s estrofas se leía l a siguiente, q u e trauscribimos en italiano, y decía así; «O H a m b i n e l l o m í o , vero u o m o , vero Dio, per amor della t u a croce fa s e n t i r l a n o s t r a v o c e , tu che sai c h e n o n sei ignoto manda á fui (i un terremoto.* Los lectores c o m p r e n d e r á n el s e n t i d o d e e s a estrofa c o n sólo a d v e r t i r q u e , d o n d e d i c e Hambinello, debe leerse Niñilo, al cual, siendo v e r d a d e r o h o m b r e y v e r d a d e r o Dios, suplican q u e p o r a m o r d e s u c r u z , y a (jue s a b e q u e n o e s i g n o r a d o , a t i e n d a á l o s q u e p i d e n (¡ue mande á todos un terremoto. No es c i e r t a m e n t e u n a coincidencia base s e g u r a p a r a fundam e n t a r u n a tesis; p e r o , si n o es c a s u a l i d a d , precisa c o n f e s a r q u e la e x e c r a c i ó n d e los m a l v a d o s se h a visto c u m p l i d a sobre t o d a medida. l ' o r m a r a v i l l o s o q u e s e a el p o d e r d e l a i m a g i n . i c i ó n , e s i n d u d a -

BEVISTA

MONTSEBBATINA

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lile q u e a n t e l a m a g n i t u d d e l a c a t á s t r o f e p r e s e n t e se q u e d a r á a t r á s d e la r e a l i d a d

por mucho

que extienda

muy

las a l a s d e s u in-

ventiva. El cuadro

de una

ciudad

de

16H.000 h a b i t a n t e s , q u e

queda

r e p e n t i n a m e n t e c o n v e r t i d a e n u n a n e c r ó p o l i s , y e n el q u e l o s d o r a dos techos d e los p a l a c i o s a p a r e c e n c o n f u n d i d o s e n h o r r o r o s a m e s c o l a n z a c o n los t i z n a d o s p a r e d o n e s d e h u m i l d e s

tugurios, aprisio-

n a n d o e n s u s r u i n a s á lOO.OOO^euerpos h u m a n o s , es i n d u d a b l e m e n t e u n e s p e c t á c u l o q u e t r a s p a s a los l í m i t e s d e lo i m a g i n a b l e . C u a d r o d e h o r r o r y d e a n g u s t i a e n q u e sólo i m p e r a

l a m u e r t e , y a n t e el c u a l

el i n c r é d u l o n o m e n o s q u e el c r e y e n t e b a j a n e s t u p e f a c t o s s u c a b e z a , r e p i t i e n d o a q u e l l a s p a l a b r a s d e l a I g l e s i a : In manu ne, omnes

fines

tua,

Domi-

terrae. MAURO

RUIZ.

R o m a , E n e r o 1909. ®ia©-

SE Spd8i| de %i\

%m\t

¿ES MERAMENTE CONTEMPLATIVA? VI Los

BENEDICTINOS,

EDUCADORES

Y MAESTROS

D E

LA

J U V E N T U D

(Concliuión)

Es punto histórico indiscutible que

el m o v i m i e n t o

intelectual

d e E u r o p a d e s d e la c a í d a del imperio r o m a n o d e Occidente é invas i ó n d e los b á r b a r o s h a s t a l a a p a r i c i ó n d e l a s U n i v e r s i d a d e s s e c o n c e n t r ó casi e x c l u s i v a m e n t e en los m o n a s t e r i o s . O i g a m o s á este p r o pósito

al j u s t a m e n t e c é l e b r e

rios, c u a n d o

los d e m á s

h i s t o r i a d o r C a n t i i : » E n los m o n a s t e -

centros

de

enseñanza

c o n t i n u ó s i e m p r e c o n a m o r l a t a r e a d e l a instrucción d e los estudios

elevados-

«(llist. u n i v . ,

desaparecieron, primaria

época VIII).

El

PÍO I X , h a c i é n d o s e t a m b i é n e c o d e l a h i s t o r i a , d i c e a s í : « L a ria, testigo d e la m a y o r a u t o r i d a d , San Benito p r o p a g a r o n

nos enseña q u e

y la

inmortal histo-

los m o n j e s d e

la religión cristiana, y con sus trabajos re-

dujeron las n a c i o n e s b á r b a r a s á la vida social y civil. Ellos suavizaron las costumbres, promulgaron la literatura,

le> e s , enseñaron

las bellas artes y la a g r i c u l t u r a ;

las

ciencias,

u n i e r o n e n t r e sí l o s

d i f e r e n t e s p u e b l o s , f o m e n t a n d o el c o m e r c i o y a m i s t o s a s r e l a c i o n e s ; p r o d i g a n d o á los h o m b r e s i n n u m e r a b l e s b e n e f l c i o s . » ( B r e v e á M o n s . í ' r e p p e l , O b i s p o d e A n g e r s , A b r i l 1876).

Ci

REVISTA

MONTSERRATINA

Al r e s t a u r a r S a n B e n i t o el m o n a q u i s i n o e n O c c i d e n t e p a r a a c o m o d a r l o á las n u e v a s regiones en q u e t a n a d m i r a b l e extensión deb í a a l c a n z a r , y a u n m á s p a r a h a c e r l o a p t o á los d e s i g n i o s d e D i o s , d e b i ó i m p r i m i r l e d e t e r m i n a d a s t e n d e n c i a s , i n t r o d u c i e n d o en é l , s i n a l t e r a r s u e s e n c i a , p r o v e c h o s a s n o v e d a d e s , si n o s es l í c i t o e x p r e s a m o s así, d e q u e los monjes orientales no tuvieron siquiera idea. E n t r e e s t a s n o v e d a d e s d e b e figurar la e d u c a c i ó n y l a e n s e ñ a n z a d e la j u v e n t u d . U n c a p í t u l o c o n s a g r a en s u K e g l a el S a n t o e s t a b l e c i e n d o l a s c o n d i c i o n e s y a u n l a s c e r e m o n i a s c o n q u e d e b e n s e r los n i ñ o s r e c i bido.»; y e n o t r o s l u g a r e s d e l a m i s m a K e g l a los m e n c i o n a t a m b i é n , m o s t r a n d o siempre u n a g r a n solicitud de su b u e n a e d u c a c i ó n . Pero n o se c o n t e n t ó c o n l e g i s ' a r ; él m i s m o p u s o l u e g o en p r á c t i c a lo leg i s l a d o , a u n a n t e s d e ir á C a s i n o . C u a n d o m o r a b a en S u b i a c o d i c e S a n G r e g o r i o q u o l a n o b l e z a r o m a n a l e e n t r e g a b a s u s hijos c o n el fln d e q u e los c r i a r a p a r a el S e ñ o r ; nutriendos Domino. Mas no v a y a á c r e e r s e q u e sólo los r i c o s y n o b l e s e r a n los p r i v i l e g i a d o s : el S a n t o a c o g í a d e i g u a l m o d o á los d e m á s m o d e s t a p o s i c i ó n y h a s t a á los d e l t o d o p o b r e s , s e g ú n e x p r e s a m e n t e lo d i s p o n e e n el c i t a d o c a p í t u l o . De estas escuelas m o n á s t i c a s fueron gloriosos f u n d a m e n tos S a n M a u r o y S a n P l á c i d o , y s u s r e s p e c t i v o s b i ó g r a f o s F a u s t o y G o r u i a n o . P o r lo (lue h a c e á l a e n s e ñ a n z a d e los m o n j e s j ó v e n e s , l a c o m p r e n d e S a n B e n i t o e n a q u e l p r e c e p t o g e n e r a l , s e g ú n el c u a l q u i e r e q u e todos sus religiosos se o c u p e n en la lección ó estudio, d e q u e y a se h a h e c h o m e n c i ó n e n e s t o s a r t í c u l o s . Y h e m o s d e d a r p o r s u p u e s t o q u e estos j ó v e n e s r e l i g i o s o s s e d e d i c a b a n al e s t u d i o d e u n m o d o especial y bajo la dirección d e monjes c o m p e t e n t e s . De man e r a q u e c l m i s m o S a n B e n i t o e n t a b l ó , c u a n d o m e n o s p a r a los suyos, aquella doble tarea d e instrucción de que habla Cantú, como p e c u l i a r e n t o n c e s d o los m o n a s t e r i o s . Y si p o r i n d u l g e n c i a se conc e d e q l e el m i s m o S a n B e n i t o n o a b r i ó á los s e g l a r e s l a s ¡ m e r t a s d e l a s e s c u e l a s d e S u b i a c o y C a s i n o , p e r o es i n n e g a b l e s e g ú n l o s t e s t i m o n i o s a l e g a d o s , fieles ecos d e t o d a la h i s t o r i a , q u e s e l a s a b r i e r o n d e p a r e n p a r s u s hijos, s i e m p r e q u e fué n e c e s a r i o ó c o n v e - ' niente. .Saben los e r u d i t o s c u a n a b o n a d o s t e s t i m o n i o s s o n e n e s t e c a s o los n o m b r e s d e m u c h a s célebres A b a d í a s d e diferentes regiones d e E n r o n a . R e c o r d e m o s a l g u n a q u e o t r a en g r a c i a d e la b r e v e d a d : C a s i n o Cl I t a l i a , c a b e z a d e t o d a s l a s o t r a s ; H i r a c h e y S a h a g ú n e n nuestra España; Cantórbery, York y Wesminster en Inglaterra; S a l z b u r g o , C o r w c y , F u l d a y S t . (Jall e n A l e m a n i a ; T o u r s , C o r b i e y S a n G e r m á n en F r a n c i a . En a l g u n a s de esas escuelas se r e u n í a n á v e c e s c u a t r o c i e n t o s y m á s m o n j e s e s t u d i a n t e s , f u t u r o s Mii^ioneros,

'

REVISTA

MONTSKRRATINA

( 5

P r e l a d o s ó Maestros, q u e l l e v a b a n , m a n t e n í a n y p r o p a g a b a n , á la v e z q u e la c i e n c i a , l a s a v i a c r i s t i a n a e n t o d o el c u e r p o s o c i a l . A l r e d e d o r de esos centros se hubieron á m e n u d o d e edittcar n u m e r o sas v i v i e n d a s , o r i g e n d e populosas c i u d a d e s , p a r a alojar á la n u merosa j u v e n t u d del estado seglar, q u e allí t a m b i é n a c u d í a en busca d e la ciencia g e n u i n a m e n t e religiosa, l a c u a l sin e x c l u i r en m o d o a l g u n o los c o n o c i m i e n t o s n a t u r a l e s , a n t e s b i e n r e a l z á n d o l o s c o n la religión, sabía formar caracteres elevados y corazones generosos: ciencia q u e formó aquella E d a d m e d i a , t a n injustamente d e n i g r a d a y a b o r r e c i d a d e los m o d e r n o s s a b i o s s i n D i o s ; los c u a l e s q u e n e c i a m e n t e se e n v a n e c e n con los n o v í s i m o s a d e l a n t o s , no reconociénd o l o s c o m o d o n e s d e l C r i a d o r . Ni t i e n e n en c u e n t a e s t o s infelices q u e s u e l e n r e s u l t a r n u l i d a d e s al l a d o d e los g r a n d e s M a e s t r o s d e los tiempos q u e ellos d e s p r e c i a n , en las m a g n a s y a b s t r a c t a s cuestiones d e la m e t a f í s i c a , q u e ellos c o n t a n t o l u c i m i e n t o v e n t i l a r o n , y q u e á l a n u l i d a d a ñ a d e n el m i e d o d e l a m a l a c o n c i e n c i a si s e t r a t a d e l a s t r a s c e n d e n t a l e s r e a l i d a d e s d e lo s o b r e n a t u r a l . E l m a g i s t e r i o d e la e n s e ñ a n z a e n t r e los B e n e d i c t i n o s , en m a y o r ó m e n o r e s c a l a , s e h a p e r p e t u a d o á t r a v é s d e los s i g l o s h a s t a n u e s t r o s d í a s . S i n a c u d i r á e j e m p l o s e x t r a ñ o s , en n u e s t r a E s p a ñ a florec í a n a ú n en el s i g l o x v i i l a s U n i v e r s i d a d e s b e n e d i c t i n a s d e la A b a día n a v a r r a de Hirache y de la leonesa de Sahagún, en las cuales se e n s e ñ a b a n y conferían á seglares los g r a d o s d e t o d a s l a s facultades. E l P a p a L e ó n X I I e n el a ñ o 1827, e n s u C o n s t i t u c i ó n ínter gravissimas, d i r i g e l a s s i g u i e n t e s p a l a b r a s e x h o r t a t o r i a s á l a ent o n c e s n a c i e n t e C o n g r e g a c i ó n b e n e d i c t i n a del B r a s i l : « M u y g r a t o y en gran m a n e r a recomendable Nos será, así como á esta Sede apost ó l i c a , el q u e l a s e s c u e l a s d e v u e s t r o s m o n a s t e r i o s sean también para los jóvenes seglares, d e l m o d o q u e los r e l i g i o s o s B e n e d i c t i n o s , c o n g r a n p r o v e c h o d e l a c o s a p ú b l i c a , lo acostumbran siempre hacer e n m u c h a s n a c i o n e s d e E u r o p a . » D e e s t e m o d o los h i j o s d e l g r a n B e n i t o , d e s p u é s d e h a b e r p r e d i , c a d o á los p u e b l o s la r e l i g i ó n , h a n c e l o s a m e n t e p r o c u r a d o , e n b i e n d e la m i s m a , l a c o n s e r v a c i ó n y a u m e n t o d e l a u g u s t o ediflcio d e l h u m a n o s a b e r , a b r i é n d o l o y g u i a n d o á los h o m b r e s en él p o r m e d i o d e la e d u c a c i ó n y la e n s e ñ a n z a . ANTONIO

ALONSO.

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Los

REVISTA

ORÍGENES

DEL

MONTSERRATINA

CRISTIANISMO.

Obra escrita on francés por Mons. Le Camus, 01)ispo (|ue fué do la Rochela, y traducido de la séptima edición francesa por el doctor J. B." Codina y Formosa, presbítero. — Primera parte. Ija Vida do Nuestro Señor Jesucristo, volumen primero, do 470 pág i n a s — H e r e d e r o s de Juan Gili, editores. Cortes, 581, Barcelona, año 1909. Satisfacción indecible nos ha causado la p u b l i c H c i ó n del primer volumeiido la importanlísíina obra de Mons. Lo Camus, Prelado tan sabio como piadoso, que logró armonizar admirablemente los tiernos sentimientos que exporiinoiita el alma devota en la contemplación de la vida de Jesucristo con las serias investigaciones do un experto orientalista. Pues por una parto el autor no so presenta menos rodeado de la autoridad y a p a rato critico y científlco reiiuorido por laimportancia del asunto, que de un ardiente celo ó intenso amor al divino Redentor y á su Iglesia santa, y i)or otra emplea con notable mesura y reclísimo criterio la poderosa arma de la critica, tan peligrosa on manos de quien nn sepa manejarla diestramente. Bien se dibujó á sí mismo el doctísimo Prelado en aquella breve y profunda ox[iresióii del prefacio á a primera edición de su obra: «Para s o r digno historiador d e Jesús no basta saber; es precLso amar.» Ahora, merced á la actividad del Rdo. Dr. Codina, podrán los españoles saborear y nutrir su inteligoncia y su corazón con la abundantísima y sana doctrina cou que enriqueció "el autor todas sus obras, mayormente la que hoy

anunciamos. Croemos, en efecto, quo á posar do los merecidos elogios quo so tributaron á la obra de Mons. B o u g a u d «El Cristianismo y los tiempos presentes» al sor ofrecida al público español, serán m u cho más sólidos y verdaderos los frutos que reportarán á sus lectores los libros de Mons. Lo Camus, en los cuales, quizá aun más que en aquella, campea con toda su divina belleza la doctrina más estricta y genuliiamonto católica, al propio tiempo que la m i s acendr«da piedad, quo respira también lado Mons. Bougaud. Lasdos cartas do los Sumos Pontífices León XIII y Pío X, que encabezan este primer volumen y son la mojor recomendación d o l a obra, como dice m u y bien el traductor, confirman ovidontomento el favorable juicio que nos hemos formado do olla. En el volumen quo estamos examinando y com|)rendo hasta g r a n parte de la vida pública del Salvador, nos parece singularinonto notable la Introducción compuesta do tros interesantísimos capítulos, en que se dilucidan respectivamente estas cuestiones preliminares: De la manifestación personal de Dios en la humanidad, Libros que tratan de los pormenores de esta manifestación, y finalmente, Del medio donde se efectúa esta manifestación. Iremos dando cuenta do los demás volúmenes á medida (;uo vean la luz pública; emi)ero desde ahora nos complacemos y a en recomendar la obra .'l nuestros lectores, augurándolo en nuestra patria y on todos los países de l e n g u a española ol feliz éxito que indudablemente so moroco. Esta con la m o n u m e n tal Apología del Cristianismo dol Rdo. P. Weiss y la mencionada de Mons. B o u g a u d son tal v e z las tres

BKVISTA

obras más imporfantes y de más actualidad editadas por los Herederos do Juan Gili en estos últimos años; aunque á decir verdad no vacilaríamos en dar la preferencia á las dos sobre la do Bougaud. R. S. MEDITACIOXES para todos los dias dol año, por el R. P. Benito Uria, O. S. B.—Barcelona, Herederos de Juan Gili, lí)09.—8.°, :i40 páginas. La presente obra fué escrita p a ra los monjes de la Congregación bnnedictina do Valladolid p o r el virtuoso P. Uria, profoso y Abad de Colanova, después General de ' la misma Congregación y finalmen- i to Obispo do Ciudad Rodrigo (178.')- ! 1810). Pueden servirse, sin embar- j go, de ella también los seglares, < e n especial los Oblatos benedicti- j nos. Q u i z á parecerá demasiado ¡ breve, pues casi solo so limita á ' apuntar la materia que ha do meditarse, pero á veces resulta ventajoso, por()uo do osto modo ol ejerc i t a n t e quedará más persuadido de las verdades quo considera; á más de qtie las porsoims que sólo puedan darse á la meditación imr un muy corto tiempo, podrán utilizar este libro que les expono las ideas breve y claramente. F. F U N D A M E N T O S D B CULTURA R A K i A , i)or ol P. Esteban

C. MTE-

Moren Lacruz, S. ,1.—Lib. y Tip. Católica, Pino, h, Barcelona, 1!K)S.

Difiere esto libro on cuanto su plan, extensión y método, de los publicados hasta el presente y que tratan del divino arte; de suerte q u e resulta un mieuo libro. Nuevo, no por sus teorías é ideas peregrinas, que no caben on estas materias, pues os ovidonto que los preceptistas do hoy lo mismo que los de ayer han caminado con el auxilio de la luz ( | U 0 á través de los i-iglos proyectan los grandes maestros dol arle de bien decir. Nuevo porque tal debo estimarse comparado con los quo han visto la luz pv'iblica en nuestra Patria, Coll y LIBROS

RKCIBIDOS

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MONTSERRATINA

Vehi y Cortejen, de cuyas obras l e han quedado al P. Morou algunas reminiscencias y que ha utilizado en la composición do la suya. Nuevo on el nombre: no queriendo darle el de Rotórica y Poética, tdejiominarión que ha pagado de moda*, ni ol do Preceptiva, presentándolo sencillamente como «un libro en que tienen cabida las teorías más corrientes acerca del Arte y la Belleza, las definiciones » pero es evidente qtio participa del carácter do Rotórica á la a n t i g u a y del de Preceptiva á la moderna. El esfuerzo del P. Morou on apartarso do los caminos trillados y que engendraban cierta rutina, es digno de toda alabanza, pues es ovidonto que las dificultades con que habia de tropezar eran grandes. Ha querido que su obra parezca también ser una «Colección do trozos escogidos,» y no se ha limitado en escogerlos entre los clásicos, sino que ha recorrido todas las escuelas y e n todas ellas lia encontrado alg u n a Hor ])ara formar su ramillete, si bien es verdad quo una vez que otra no ha sido tan feliz en la elección, y a quo en algunas de ollas no es tanto su ¡¡rimor y hermosura que merezcan formar" parte do semejantes libros. Y lo decirnos con tanta mayor convicción, cuanto somos de parecer que on ellos sólo debieran figurar los maestros, lo definitivo, lo superior, excluyendo las personas por más allegadas nuestras i\ue sean, y los fragmontos cuando son modestos. Entre estos modelos hay algunos de los poetas de nuostro renacimiento literario, cosa digna de agradecer; pero y a qne al princi])io del libro nos propuso tantas bellezas, hubiera sido do desear que al tratar de la poosla épica dedicara un recuerdo á los dos colosales )ioomas La Atlántida y el Canigó de nuestro eximio vate.—Recomondamos la obra á los estudiosos y á los centros docentes, s e g u ros de que serán copiosos los frutos que producirá entro los aficionados al arto de bien decir.

Y REVISTAS:

B. S. Véanse las cubiertas.

. ' ¡ ; '

6S

RBVISTA

MONTSERRATINA

CRÓNICA D E M O N T S E R R A T Con distintas impresiones, aunque m u y relacionadas entre si, terminamos el presente mes do Enero: admirando u n a vez más por una parte ol aspecto hermoso y fantástico de nuestra Montaña después de u n a n e v a da algún tanto considerable, pero experimentando por otra su consecuencia natural, una temperatura m u y fría, si bien nada e x c e s i v a . En la m a d r u g a d a dol dia 25 fuimos, en efecto, g r a t a m e n t e sorprendidos por una abundante capa de n i e v e que cubría enteramente la Montaña, y que, á pesar do irse deshaciendo al poco tiempo en ol recinto }• a l r e d e dores del Monasterio, aumentó con rapidez su espesor la tardo del 27 con la repetición del mismo fenómeno y en mayor grado aún á la mañana siguiente. Todo, sin embargo, lo ha compensado con creces el b e l l í s i mo sol de estos últimos días, que ha hecho desaparecer y a la nieve en los parajes donde penetran sus benéficos rayos. Y aunque desdo modiíido» del mes arreció algo el frío, empero raras veces durante él hemos dejado de disfrutar de uu cielo sereno y despejado; por lo cual no podemos m e nos do bendecir al Señor de lo íntimo del corazón, pues tan amoroso se muestra para con nosotros. Mas si la estación so presenta en este tiempo menos apacible, parecerá quizás á las almas devotas aún más á propósito para contemplar los soberanos misterios del Nacimiento, Circuncisión y Epifanía de Jesús, los dos últimos de los cuales conmemora la S a n t a Iglesia on los dias u n o y seis de oste mos respectivamente, continuando el ciclo do las hermosas festividades en honor del Niño Jesús. Ambos so han celebrado en nuestra Basílica con el esplendor correspondiente á la g r a n d e z a de las m a r a villas del poder y bondad divinas que dichas solemnidades nos recuerdan En la primera, además de la Misa con orquesta y Comunión g e n e r a l de los niños escolanes, se ejecutó en la Conventual una grandiosa Misa dedicada á San Ignacio, y durante ol ofertorio el motete á voces y órgano </e.su, dulcis memoria. Terminado el Oflcio se cantó un solemne Te Deum on música polifónica, como so verifica todos los años on semejante día en acción de gracias al Señor, y por la noche Rosario c a n t a d o . Salve y Gozos, proporcionados á la solemnidad de la fiesta. Mayor pompa aún revistió el día de Royos, al quo también la Iglesia concedo al parecer más importancia que á la festividad misma do N a v i d a d , por haberso en aquel manifestado el Salvador y haber sido reconocido como Redentor del mundo por la gentilidad en la persona de los tres Magos. Celebró la Misa Conventual el Rvdmo. P. Abad, cantándose una solemnísima de Gounod á cuatro vocos, y al Ofertorio el rosponsorio d e nuestro P. Narciso Casanovas Ángelus ad pastores. En el ínterin habían penetrado en la Basílica á los acordes do la orquesta, que ejecutaba la marcha de los Infantes, los tres R e y e s Magos ricamente vestidos y acompañados do brillante comitiva; prestaron vasallaje y ofrecieron preciosos dones al Niño Jesús, permaneciendo después en el Presbiterio hasta el fin do la Misa Abacial. Por la tarde vimos llegar tres lujosos automóviles, quo conducían una numerosa, distinguida y devota familia: e n t r ó ésta en el templo con velas encendidas, y después de visitar á N u e s t r a Señora, se dirigió hacia la Santa C u e v a d o la V i r g e n , partiendo la misma tarde. También otras voces durante el mes han subido algunos a u -

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MONTSERRATINA

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íomóviles, pues los devotos de María nunca pueden olvidar á su bendita Madre, y aprovechan todas las ocasiones para visitarla en Montserrat. A las referidas solemnidades debemos añadir todavía las tiernisimas d e l .Santo Nombre de Jesús y de la Sagrada Familia. En las do« se ejecutaron también escogidas com|)oslciones do música, como asimismo en los demás domingos, mayormente en la flesta del Nombre de Jesús, que ocurrió en el tercero del mes. Cantamos una imiwnente Misa coral después de la exposición del Santísimo Sacramento, con el himno Jesu, dulcis memoria, de Eslava, durante el Ofertorio, y procesión por el templo al tin dc la Hora de Nona. Aumiue la concurrencia á estas funciones religiosas no ha sido considerable, nunca sin embargo han faltado algunas familias ])íadosas y a u n ilustres visitantes, entro los que mencionaremos solamente, además del Rvdmo. P. Visitador ü . Rosendo Casanovas y del M Rdo P. D. Podro M." Sola, Prior del Miracle, qne nos han honrado algunos días con su presencia, al eximio Director del «Instituto politécnico» de Buenos Aires, D. Martin Dodeu, D'ctor eu Filosofía y Letras. En nombre del Prosidoiite do la «Societat Catalana Mouto-plode Montserrat», fundada e n la expresada ciudad on Enero de 1857, hizo entrega al Kvdmo. Padre Abad, Presidente Honorario do dicho Monte-pío, de una preciosa medalla conmemorativa de la inauguración de un nuevo altar de Nuestra Señora de Montserrat en el Panteón do la misma sociedad á tí do fSoptiembro de 1!)((8. ¡Qué hermuso espectáculo nos ofrece el ver quo, donde se halla un corazón verdaderamente c a t a l á n , se encuentra también un altar dedicado á la Virgen do Montserrat! Torminaremos esta crónica roitorando nuestro sincero pésame á la distiuguldi familia Miralles de Imperial por el primor anivorsario del fallecimiento do la Sra. D." Gertrudis de Perojo de .Miralles, fallecida en Barcelona el 26 do Enero del pasado año y sepultada ol siguieuto día en la capilla do San Ignacio de nuestra iglesia, eu la cual |ior ex prosa voluntad do la misma familia se ha celebrado también esto mes uu gran número de Misas por el oteruo descanso de la finada (q. e. p. d.) R. S. Alontserrat, 31 de Enero do 190!).

NOTICIAS MARIANAS MONTSERRATINAS Monumento á los Héroes del Bruch.—Hemos recibido la hermosa y viril protesta del .Somatén y dol Municipio del Bruch sobre la erección del monumento á los Héroes y no de Patronato do la Virgen do Montserrat solamento, en el recinto de esta montaña, y no en ol teatro do la gloriosa hazaña según los fué prometido on ocasión bien solomne por cierto, y de lo cual hablamos on nuestro m'imero anterior. Razones no faltan al pueblo dol Bruch para hacer valer sus derechos auto (|Uiones competa; emi)oro no siendo nosotros los llamados á juzgar sobre olio, nos limitamos, como hemos venido haciendo, á fuer do cronistas, á poner e n coiKicímiento de nuestros lectores lo que se diga sobro ol asunto. La Virgen de Montserrat en Australia.—íio contontos nuestros monjes de Nuova-Nursia en (juo la Virgen do Montserrat jiresidiera sus trabajos desdo el hermoso altar de la capilla interior do dicho iMonasterio, al tomar posesión en 12 do Julio pasado, fiesta del Patrocinio do N. P . San Benito, del territorio do la nueva Misión do Drysdalo River, levantaron |ior capilla una tienda do 20 i)¡os do largo por 18 do ancho, dedicada á nuestra sin par Morenita en un hermoso cuadro. Adelantamos esta noticia á la sabrosa relación que do los peligros y azares do los misioneros nos viene mandando nuestro colaborador el P. Bas: mil bondicio-

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ne» dosciendan sobre ellos para que sus trabajos sean de provechosos resultados. Buenos Aires.—YA Montepío de Montserrat de esa ciudad, que cuenta muchos centenares de socios, del cual nuestro Kmo. P. Abad es Presidente honorario, construyó en su I'anteón un nuevo altar á Nuestra Señora do Montserrat, entre cuyos materiales figuran como pedestal de la santa Imagen unos poijueños l)lo()uos quo á petición suya se extrajoron do esta montaña y fueronles, hace pocos años, remitidos. Fecha do perdurable recuerdo será, pues, para los devotos do nuestra muy amada Patrona. allende los mares, el dia (i del pasado Septiembre por haberse verificado la solemno inauguración del altar que finalizó con el acuerdo de la comisión, consistente en la entrega de una preciosa medalla conmenmrati va k nuestro Kmo. P. Abad. Madrid.—Entre otras obras muy meritorias de caridad, mencionaremos las realizadas el ^ábado 1'.» del pasado por las Señoras del Patronato de la Virgen de Montserrat en la iglesia de las Calatravas socorriendo k 3¿ pobres catalanes y otros muchos de otras regiones con ¡550 prendas de ropa, además de ;!:t pesetas en metálico. Muy laudable es por tanto el fln que semejantes acciones encierran, que no es otro que practicar las virtudes y de un modo especial la que es do ellas reina y señora, la caridad á ejemplo do Maria, que bajo el titulo de Montserrat tan hermosos pensamientos inspira, procurando de e»to modo su gloria y alabanza. Mons(Mlgica).—}A\i.\ consoladora y eñcaz es en sus efectos la fe quo los naturales de esa ciudad profesan á nuestra Moreneta, y prueba muy buoua de ello son los bencflcios que del uso de las sagradas cintas d e Nuestra .Señora de Montserrat reportan en varias de sus dolencias \ enfermedades; tal es ol testimonio que autorizadamente ha llegado á nuestra noticia y quo nos complacemos en consignar para la gloria do Maria y conflanza do sus devotos. GENERALES La bandera española en la santa capilla del Pt/ar.—Ofrenda m u y digna de la Señora á quien va dedicada y trofeo de gloria es la bandera (|ue quiero costear la inmortal Zaragoza á la que hace una centuria libertó y puso á salvo sus más caros intereses contra la rapacidad del Capitán del s glo; deuda sagrada á la Patrona do España, de quien podemos decir aquellas palabras: A'^on/eci7 taliter omni nationi. La santa enseña presidirá al mismo tiempo las de las Ut Repúblicas a\noricanas regaladas poco há en prenda de amor y ternura ttlialos á sus madres Maria y España, estrechando con lazos más Íntimos y suaves las relaciones hispano-americauas, y será felicísimo augurio do mejores y más cordiales afecciones entre unas y otras. El dia de la ofrenda será designado por el Rmo. Sr. Arzobispo do Zaragoza, prometiendo revestir extraordinaria solemnidad, según correspondo á la ciudad que tributa tan valiosa presea y á la Virgen Santisima á quien la dedica. Eficacia del Ave Marín —Argumento do esta verdad os la feliz muerte del notable pintor francés Ernesto Hébort, director de la Academia d e Francia en Roma. El cumplimiento de la promesa hecha á un Obispo que celoso del bien do su alma, por desgracia en algún tiempo alejada de la Religión, le aconsejaba rezar todos los días tan hermosa plegaria movió á su Celestial Bienhechora á concederle gracia tan singular, abriéndole las puertas de la mansión eterna. Conoer.sión atribuida ti la Santisima Virgen.—Dos son los portentosos milagros obrados por la Madre de la Misericordia en favor del ayer radical atoo D. Sebastián de Luquo devolviéndfde la salud dol cuerpo y la no menos preciosa dol alma quo con tan sarcástica maldad habla despreciado. Su conversión ha arrebatado á la impiedad uno de sus más invictos paladines y devuelto al seno de la Iglesia al nuevo Sanio (pie fiel á la gracia do María promete luchar resuelta y valerosamente las batallas de su Hijo Santísimo en justa reparación y desagravio por las ofen-

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sas contra su Majestad inferidas con las producciones de su i n g e n i o . Hallábase en el lecho del dolor en el Hospital de la Princesa de Madrid desahuciado de los médicos, cuando la Hermana de la Caridad que le asistía, solicita de su bien espiritual más que del material, invitóle á confiar en Dios y hacer la n o v e n a de la «Medalla milagrosa,» á lo que no se opuso el enfermo. La enfermedad, que por su gradual progresión parecía habia de tener un funesto desenlace, detiene su maléfico curso, la gracia se apodera de aqtiol corazón empedernido, inspírale que se l l e g u e á la piscina probática para la ablución de su alma y reciba el Pan de los A n g e l e s , y la paz de su conciencia influye en la del cuerpo; se duerme, visítale el médico y hállale libre de calenturas.... sana ropeiitinamonte. La Reina de los Cielos, Abogada de ¡locadores, llama á su redil, la I g l e sia Santa, á la oveja descarriada, perdida, á fin de que por doquier progone su grande y amorosa misericordia. Ella le conceda perseverancia y fidelidad á la gracia, y haga efectiva en sus palabras y obras la hermosa declaración que brotó de sus labios después de su curación milagrosa. Colegiata de Begoña. —Expresa, este titulo ei feliz proyecto de D. Vicente de Laguiio, confiando en la ])iedad y munificencia vizcaínas, de Convertir la Basílica de la Patrona de esa provincia vasca en Colegiata. No importa su consecución otra diflcultad que asegurar el e.xceso de g a s tos de dotación, lo que podrá fácilmente conseguirse con un capital de 500,0(X) ¡lesetas quo afiance aquel exceso que re|>resonta uu coste de ¿ 0 , 0 0 0 . Sea pronto una realidad la idea que ha de redundar en gloria do nuestra Madre Santísima. Lourdes.—yinevo prodigio realizó há poco la que es Salus infirmorum en beneficio de la joven Maria Baraflni, abandonada y a por los médicos. Partía de Bolonia la enferma en dirección al celebrado Santuario con el fin de recibir el precioso don que tanto anhelaba, y aquella Señora que manifestó en cierta ocasión á su devoto Beriiardino de Bustos: «Más deseo yo hacerte mercedes que tú recibirlas,» ha querido también ahora hacer patente el cumplimiento do su verbo santisimo, dando á su hija Maria la salud de su cuerpo,—muy quebrantado y deforme por cierto segiin lo e.xpiica ella misma—y fortaleciendo la de su alma que a g r a d e c e r á siempre á la Virgen Santisima tan hermosas finezas do su amor maternal. Atraídos por los s u a v e s perfumes que exhalan las viriudos d e e s a Virgen Purísima, se postraron á sus plantas soberanas durante ol año que acaba de espirar, s e g ú n testimonio dol Journal de la Grotte (órg a n o oficial do las peregrinaciones á Lourdes), 4 7 . 3 , 8 1 0 peregrinos. Nota. — l'ara evitar confusiones y ¡lara conocimiento de una verdad que mucho interesa á los devotos do Maria tomamos del «Boletín Oficial Eclesiástico dol Arzobispado de Zaragoza» las advertencias cuyo extracto es del tenor siguiente: € l . ' La revista «Anales del Pilar» que se luibliea on esta ciudad no es órgano oficial dol Prelado ¡li del Cabildo do Zaragoza, y si bion tiene aprobación eclesiástica, id las jieticiones de donativos y limosnas son para el culto y fábrica del templo de Nuestra Señora del Pilar, ni tienen más valor los provectos ni escritos quo en ella aparecen que el que su autor los da á la revista que los acoge. Está por tanto destituida do todo carácter oficial 2.* Estará revestido de este carácter con las inherentes prerrogativ a s el semanario católico Er. P I L A R , escogido á este finporiazón dol titulo y do sor el más antiguo entre los demás e x c e l e n t e s periódicos católicos quo se publican en esta capital: on adelanto un individuo dol Cabildo Catedral formará ¡larte d o l a Redacción del mismo. 3.* En l o s primeros dias de cada año, iirobablenionte en la fiesta de la venida do Nuestra Sonora ( 2 d e Enero), so publicarán con autorización del Prelado y Cabildo Anales auténticos del culto de Nuestra Señora del Pilar en Zaragoza en un folleto.» (Bolelin

Oficial

Echsiáitico

del Arz. de Zaragoza. 4 En. 1 9 J 9 , n.° 2 ) '

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NOTICIAS DE LA ORDEN SKMoa.—Instalación de los Oblatos secMÍarc*.—Memorable será en los anales de Samos la flesta de la Epifanía do I'.K)9 á causa de haberse instalado allí la Tercera Orden benedictina, ó sea los Oblatos seculares. Tres días antes so prepararon los fieles devotos do San Benito por medio de un Triduo en quo uno de los Padres del Monasterio les hizo la correspondiente plática preparatoria, para lo cual además comfiuso un himno el P . Rodrigo Delga.Ui, armonizándolo con e x c e l e n t e música el I'. Ramiro Escofot. El dia de R e y e s la Iglesia estuvo muy concurrida, siendo numerosos los fieles cjue so acercaron á recibir la S a g r a d a Comunión, especialmente on la Misa ¡¡arroquial, en la que también les dirigió la palal)ra uno de los Padres. Después de Tercia solomne á canto gregoriano, se hizo la vesticióu do los postulantes á oblatos, y acabada esta ceremonia tuvo lugar la procesión ])or ol Claustro, cantando ellos el Himno so- " brediclio. Siguióse la Misa Conventual, c u v a parte polifónica fué de nuestro P . Guzmán, de la dedicada á la Virgen do Montserrat, jiredicando después dol E v a n g e l i o ol P . Jerónimo Diez, quo ensalzó las glorias dol Patriarca do los Monjes y explicó los g r a n d e s frutos do su S a n t a Regla. L u e g o á la Comunión se acercaron á la Mesa Eucaristica 225 personas, quo con las que lo habian hecho anteriormente v i e n e n á sumar unas o50. Ai fin de la Misa, mientras la Comunidad. recitaba las Horas, los fieles satisfacían su devoción venerando la Reliquia de San Benito. Por la tardo, luego de explicar la Doctrina, hubo necesidad do repetir la ceremonia do la vestlción de postulantes oblatos en g r a c i a de los que impedidos no hablan obtenido tal gracia por la mañana. El total do nuevos hijos oblatos de Sau Benito ascendió á LÍO. Quiera ol Señor c jncedorles á todos firme |)ersovoraiicia. A olios y á nuestros hermanos de Samos on- ! viamos nuestra más cordial enhorabuena. ¡Floreat Ordo! ' Décimo sexlo centenario de los SS. Patronos —Pocos dias después de tan hermosa fiesta, ol sábado s i g u i e n t e se celebró en cl .Tiismo Sainos el XVI centenario del martirio de los Santos titulares do la Iglesia, S a n Julián y Santa Basilisa, quo fueron martirizados on la terrible ])orsocucióii d o D i o c l e c i a n o (año .-501»). En las Misas privadas del dia 9 c o m u l g a ron muchísimas personas; la mayor comenzó á las diez. El altar estaba artisticamoiito e n g a l a n a d o , apareciendo radiante de luces, y adornado de flores quo producían admirable efecto. Después de Tercia tuvo lugar la procesión con las santas Reliquias por las n a v e s do la Iglesia. F;n la Misa ofició do Pontifical el Rmo. P . D. Pedro Rueda, Abad dol Monasterio, y la capilla de música, dirigida por ol ox-maostro de la Catedral de <^vledo, R. P. Plácido M." Carreño, interpretó admirablemente la Misa e n mi b del iusigno maestro Eslava. Después del Evangelio pronunció un elocuente sermón el R. P . Fr. Ramón Segado, Guardián del Convento do Franciscanos do Lugo, (|uo hizo el Panegírico do los Santos Mártires, aprovechando la ocasión, quo jamás p Í L ' r d e n los hijos dol Rerafin do Asís, para demostrar el reconocimiento quo siempre lian tenido á los del Patriarca do Monte Casino por los bonoficios quo recibieron, sobro todo on los comienzos do su Orden. Al ofertorio so cantó un Himno (jue eu honor de los Santos titulares ha comimesto el mencionado P . Carreño. La fiesta del Centonarlo resultó verdaderamente solemne y devota cual deben celebrarse en los pueblos cristianos P A L A C I O S DK B E N A V E R (nvK0n%).-1}eele(ción de Abadesa. —En las últimas eloccioncs que so hicieron en dicho Monasterio el mes de Noviembre del año pasado, fué elegida i)ara el importante cargo do Abadesa la Rda. M. Milagros Mera, quo on atención á haber desempeñado y a otras vocos el mismo oficio, fué confirmada on él á titulo perpetuo por el Eminentísimo Cardenal Aguirre, Arzobispo de Burgos S e g ú n nos escriben de dicho Mouastcrio, eí mismo Sr. Cardenal dará la bendición á la r e v é -

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rendisima M. Abadesa, ceremonia q u e so ha diferido hasta pasado el invierno para que puedan asistir los fieles de los pueblos circunvecinos. Reciba entretanto nuestra más cordial e n h o r a b u e n a . N U E V A NÜRSIA(AUSTRAHA).—.N'jteuo,* Misioneros

.—FA dia G de Diciem-

bre del año pasado llegaron á la Misión de N u e v a Nursia los monjes don Rosendo Sosa, D. Estctian Moreno y su hermano D. Enrique, D . F é l i x A y g u a b e l l a , D. Guillermo Giméncz'y D. Urbano Giménez, coristas que con el Hermano Domingo se embarcaron e n el mos anterior on el puerto de Genova. Bien necesita de estos refuerzos aquella v e n e r a b l e Comunidad, sobre todo desdo que ha emprendido la convorgión de los salvajes del Norte de Wostf-Australia. También nos comunican do allí mismo que en la ú l t i m a Exposición franco-inglesa presentaron los monjos varios artículos, entro los cuales fueron premiados: la harina, con medalla de oro; el aceite, con medalla de plata, y a l z ú n otro con mención honorífica, lo q u e prueba q u e alli se practica también el a n t i g u o lema tradicional e n nuestra Orden: Ora et laboi a. B R A S I L . — M á s Misioneros. —Mientras los sobredichos monjes sallan y n a v e g a b a n con rumbo al coiitineiito austral, otros l l e g a b a n y se disponían á partir para la América meridional. Catorce son los que en diversos dias salieron do B é l g i c a con destino al Brasil: a saber, el 25 do Octubre cinco postulantes con el Rmo. P. D. Pedro Roeser, Abad de Olinda; el 28 del mismo D. Ambrosio Vinckier con destino á Babia; ol 13 de N o v i e m b r e D. Ildefonso Deigonde^ch para Río Janeiro y un Hermano postulante para S a u Pablo; ol 20 dol mismo D . Vandrilo llorpierro y dou Lorenzo Lumini para Cearé, y ocho días después I ) . Beda (iopiiert y u n Hermano Converso e n compañia de Mons. V a n Caloen de v u e l t a para su Monasterio. F I L I P I N A S . —Carfa de felicitación de S. S. Pío X al Delegado Apostólico.—Uahiéndose recibido en Roma las Actas del Concilio Provincial de Manila, S. S. se ha dignado dirigir á Mons. A g i u s , O. S. B., su D e l e g a d o Apostólico on Fili|)iiias, la s i g u i e n t e carta que elegaiitemoiito impresa y traducida nos han e n v i a d o nuestros hermanos de Manila. Dice asi: «Al Venerable Hermano Ambrosio, Arzoliispo titular de Palmira, L e g a d o nuostro cerca de los Obispos de las Islas Filipinas. Maulla. l'lo P A I'A X . — V e n e r a b l e Hermano: Salud y Bendición Ap< stólica. Con grandísima satisfacción hornos recibido las actas y decretos del primer ' Concilio de Manila, con m u y buenos auspicios comenzado el dia de l a Inmaculada Concepción do la Virgen, el año pasado, y que folizmento concluyó bajo tu prosidoiicia en unión dol Arzobispo do osa .Sedo, do los Sufragáneos y del Cloro. Y mientras tales actas y decretos se e x a m i n a n debidamente por los jueces l e g i t i m a m o n t e notiibrados, no hemos q u e rido diferir el e n v i a r Nuestra cordial felicitación á Ti y á los Venerables Hermanos Obiapos do las Islas Filipinas mr el empeño especial con que tomasteis á pechos el defender la causa de la Religión y por el cuidado v i g i l a n t e con quo mirasteis así \mr las necesidades comunes, como por las propias do esa Iglesia. Pues ¿qué fruto no presagia lo que se propuso y trató e n ese Sínodo bajo tu impulso y dirección, acerca do los principales errores de nuestro tiempo, de las malas lecturas, do las sectas implas, de preservar á l a j u v e n t u d asediada de tantos ¡loligros, do l a formación del Clero, de conservar al pueblo bajo la disciplina cristiana por ol ministerio de los Sacerdotes? Estos y otros asuntos tratados on v u e s t r a s juntas son do tal naturaleza, quo infunden g r a n d e confianza de que la vida católica so acrecentará alli con n u e v o vigor por medio de tantas industrias y trabajos, y que el Concilio Manilano será el comienzo do un insigne triunfo on las Islas Filipinas. Con estos atigurios do Nuestro corazón, pedimos al benignísimo Dios q u e defienda siemiiro y ' h a g a producir frutos de alegría á esa viña, á c u y o c u l t i v o se han aplicado manos t a n hábiles. Y para confirmar y acrecentar vuestro entusiasmo.

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s i r v a de estimulo la Bendición Apostólica que con grande amor en el Señor os damos á Ti, Venerable Hermano, y á los demás socios en el provechoso trabajo, ol Arzobispo, los Obispos y ol Clero de esa Iglesia d« Manila.—Dado en Roma, en San Pedro, el dia cuatro de Noviembre de 1 9 0 8 , sexto dc nuestro Pontificado.—Pío P A P A X . » UoMk.—BenedictÍ7ios en la Curia romana.—En la lista de los Prelados y oficiales de las Congregaciones romanas que publica el primer número «Acta Apostolicae Sodis», Boletín oficial del Vaticano, hallamos los benedictinos siguientes: Emmo. Cardenal Vaszary, Principo Arzobispo de Strigonia, Primado de Hungría, Miembro de las Congregaciones dol Concilio, Indico, Ritos y Estudios; Mons. Serafini (Domingo), Arzobispo de Espoleto, Consultor de Propaganda Fide; Mons. Lancia di Brolo, Arzobispo do Monreal, do Propaganda i)ara el Rito Oriental; Monseñor Janssens, Secretario de Regulares, Consultor del Indico y miembro do la Comisión do Música y Canto Sagrado; los Itmos. PP, Hemptinne, Primado de ¡a Orden, y Serafini (Mauro), Abad General do la Congregación Casinense do la Primitiva observancia. Consultores de R e g u l a r e s , y de Propaganda Fide, incluso la Oriental; ol Rmo. P. Braceo (León), Consultor del Santo Oficio y de Ritos; ol Rmo. P. Donzelia, del índice; el Rmo. P. Bastien, de Regulares; y el Rmo. P. Pothier, Abad de San V a n drilo, Presidente de la Comisióndo Música y Cauto Sagrado. S E G O V I A . — C o m u n i d a d de San FíVenfe. —A últimos de Diciembre hizo los Santos Ejercicios, quo dirigió ol Rdo. P. Luciano Serrano, monje de Silos, el quo después do terminados permaneció allí hasta el 2 de Enero para conferenciar con la Comunidad acerca de las Constituciones, c u y o encargo le habla ccnflado el limo. Sr. Obispo diocesano, habiéndose concluido todo á satisfacción del Prolado y de la Comunidad. Los dias de N a v i d a d celebró dicho Padre las Misas y lo mismo el dia de la Circuncisión, marchando después á Madrid con el P. Alfonso de Andrés para continuar los trabajos quo están haciond) en u n a Biblioteca. El dia 2 2 de Enero estuvo de v u e l t a en S e g o v i a para la fiesta del Santo titular del Monasterio, c u y o panegírico hizo magistralmonte dejando m u y complacidos á todos.

NOTICIAS VARIAS El carácter peculiar de nuestra Revista no permite dar cuenta detallada on ella de un sinnúmero de manifestaciones católicas que frecuonteinonto so realizan, tales como la Semana Social de Sevilla, la Academia Universitaria Católica de Madrid, la vida corporativa y acción social entre los católicos, etc., etc. A esto fin abrimos esta n u e v a sección A fin de dar, aunque sea brovemonto, noticia do lo principal y quo m a yor interés pueda ofrecer á nuestros lectores. —Poco después de salir el último número de esta Revista se confirmó oficialmente la noticia de la traslación del l i m o . Sr. L a g u a r d a , Obispo •de Jaén, á la Sede Barcelonesa, v a c a n t e por la muerte del Emmo. Cardonal Casañas (q. s. g. h.), de quien el mismo Sr. L a g u a r d a había sido sucesor en la Sedo U r g e l i t a n a . La R E V I S T A M O N T S B R K A T I N A aprovecha esta primera ocasión para unir su felicitación á las muchas que ha recibido ya el limo. Sr. L a g u a r d a de diversas partos de esta Diócesis, y pide á la Patrona de Cataluña que le alcance abundancia de luces y gracias para regir este Obispado. —Eu lugar dol Sr L a g u a r d a se propone para Jaén el l i m o . Sr. Obispo de León, Dr. D. J u a n Manuel Sanz y Saravia, y para este obispado ha

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sido propuesto el M. I. Sr. Maestrescuela de Tarragona, D. Ramón Guillamet y Comas, natural de Olot (Gerona). I^a vacante de Canarias, causada por la muerte del limo. P. Cueto, O. P., la llenará el M. I. Sr. don Adolfo Pérez Muñoz, Maestrescuela de León. El 17 de Enero fué c o n s a grado en Calahorra para A u x i l i a r de Burgos por el fumino. Cardenal Aguirre, el M. 1. Sr. D. Manuel San Román Elena, Gobernador eclesiástico y Vicario g e n e r a l de dicha Diócesis. —El 31 de Diciembre tuvo lugar en Compostela la solemne apertura de la Puerta Santa con motivo dol Jubileo plenísimo del presento año 1909. Los fieles que v a y a n á Santiago (()uo deberían efectuarlo ol mayor niimero do españoles quo fuera (losible) gozarán de odas las indulgencias, gracias y privilegios concedidos al Jubileo de Roma y que fueron otorgados por el Papa Benedictino Calixto II, v confirmados después por Alejandro III en 1179. —Do varios puntos de la Península se anuncian n u e v a s fiestas conmemorando la titánica lucha de la guerra contra Napoleón. Prometen ser m u y esiicciaimonto lucidas las do Gerona, Astorga y Galicia, lugares donde más encariiizadamonto so peleó contra los invasores. «Si no se s a can de quicio, como m u y bien dice la Lectura Dominical, no pueden ser más convenientes, no sólo como tributo justisimo á los héroes do nuestra Iude|)eiideiicia, sino como medio do fomentar ol patriotismo en la g e n e ración actual, tan combatido do una parto por las infames doctrinas anarquistas, opuestas á la idea patria; do otra por los sectarios on g e n e ral, quo instintivamente aborrecen á España y sus glorias, por ser éstas glorias católicas al ¡lar do nacionales»... —Llamamos la atención de nuestros lectores sobro ciertos periódicos, haciéndolos saber quo Kl Imparcial de Madrid ha sido condonado por 19 Obispos; el Heraldo de id., por 18; el Liberal, por 15; el Diario Universal, por 1.!; ol País, por 14; oí A B C, por 7; España Nueva y La Correspondencia de España, por 5: y quo por tanto quien los leyere peca: 1.°, cooperando al mal; 2.", poniéndose on peligro de ¡lerversión, y 3.°, por escándalo: á lo que ha de añadirse la desobediencia, si están condenados en su Diócesis. Cesen las suscripciones y lecturas de estos y otros s e m e jantes papeles, y pronto so verá ol resultado, como lo prueban las quejas de los mismos contra los seminaristas de .Sevilla por causa do la g u e r r a que los hacen con la publicación «Ora et labora». El lAberal ha dicho quo deben dejarse do propaganda y no omiiloar contra la mala prensa postoles, letrdlas, etc , porque son medios de muy mal gusto (¡lara el lAberal y Compañia) qtie ceden en desprestigio de las cosas santas qué se trata de defender. Estos desahogos son m u y elocuentes, y cuando los rotativos se quejan, señal es ((uo les duele — Del «Comité Mundial» formado para ofrecer al Padre Santo «Órganos monumentales», destinados á la Basílica de .San Pedro on Roma, hemos recibido una circular on que so suplica que se a y u d e á costear dichos órganos. Los puntos do suscripción son: en Madrid, el «Centro de Defensa Social», Principe, 7, pral.; el «Circulo dol Sagrado Corazón», Duque do Osuna, 3, y las oficinas de los periódicos católicos. Cuando se cierro la suscrifición, los nombres de todos los que h a y a n contribuido á ella figurarán en un Libro de Oro, magníficamente encuadernado, que será ofrecido al I^apa. —La J u n t a organizadora do la 5 " Peregrinación á Tierra S a n t a y Roma ha publicado y a ol programa del itinerario y condiciones. Embarcará, Dios mediante, el 29 do Abril on ol puerto de Barcelona, en ol vapor «Ule de Franco», costando el viaje 2,200 ptas. en 1.^ clase, 1,600 e n 2.» y 1,000 en 3."

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CORRESPONDENCIA DE LA «REVISTA MONTSERRATINA'> J E R U S A L É N

Monasterio de San Efrén y San Benito, S Diciembre lítOH. Desilusión.—Brevísimo resumen de mi excursión última.—Acción de g r a cias á ia Morenita y á San líenito N. P.—Rápida mirada retros|iectiva. —Proclamación de la Constitución en .Jerusalén.—IJOS judíos en la esplanada del T e m p l e . - I d y el Santo Sei.ulcro—¡Detestable ra/.al—Dos palabras de política.—Una felicitación al pueblo Maronita.—P. Samuel Eiján.—Benedictinas. Rdo. Padro Director: No dudo quo al empezar á leer las ¡trimeras lineas, V. R. y mucho» do los lectores de la R E V I S T A M O N T S K R R A T I N A van á ser víctimas de u n g r a n d e s e n g a ñ o , pues lespués do un viaje de v e i n t e y seis dias para venir del Monte Líbano á Jerusalén, habia más do un motivo para suponer quo ol objeto do la presento Corrospondoncia la formarla una descripción más ó monos detallada do cuanto interesante he visto durante mi larg.t excursión: do las antignodados do Djboil (Bulos) y de la hermosura do Beyruth; dol famosísimo templo do líalbek y do la incomparable ciudad de Damasco; do mi viaje á través d e l H a u r á n y do mis correrlas á caballo por las montañas do Galaad con la visita á las ciudades do Gerasa, I{amoth Galaad, Godara, etc.; de los fértiles y magníficos países do A.niñón y Moab, y do los altos que hico en Rabat-Ámmón, ííesobón, .Madaba, Dibáii, Azoer, Kir-Moab y otras villas; de mi osadía y atrevimioiito al querer llegar hasta la Iduinea y la Arabia I'oiroa, y de todo c u a n t o g r a n d o y sublime admiré e n las Necrópolis de Potra y sus alrededores, y e n sus palacios construidos y tallados e n la roca v i v a de a(iuellos pintorescos montes; do mi subida'al Djebel Ilaruii (monto de Aarón), con la visita al sepulcro dol horinaiio do Moisés y del panorama aterrador ó indescriptible que desdo su cima se descubre sobre las concavidades moridioualo< del mar Muerto, ios desiertos de Sin y Cades, y las regiones sinaiticas; do mi vuelta hacia B a a l M o o n y dol paso por los célebres torrentes A g n o n y Jabok; de mi peregrinación, en fln, al monte Nebo, y de mi llegada á.lerusalén, después de pasado ol Jordán y haber e x a m i n a d o las recientes e x cavaci(uies de la ciudad c a n a n e a de Jericó.—Repito que con razón dobla Vuestra Reverencia esperar una descripción de tan importante viajo, y confieso que tales eran mis deseos é intenciones, expresados y a anteriorm e n t e en diversas cartas privadas; y por cierto qne los hubiera |)uost<> en práctica á no haber llegado á Jerusalén la misma semana en (juo iban á abrirse do n u e v o los cursos. — Desde entonces no he tenido ni un momento libre, no y a para ordenar y poner en limpio mis notas y observaciones do viajo, poro ni siquiera para dirigir una mirada retrospectiva á tan interesante excursión; lo cual suelo causar siempre no jioca satisfacción, en especial cuando se repasan on la memoria los peligros de q u o uno so ha salvado y las fatigas é incomodidades sufridas, por hacer el viajo acompañado tan sólo de un múcaro, y ¡lor causa de los i n s i g n i f l cantos recursos do quo disponía (lara tan largo t r a y e c t o . — L a V i r g e n Santísima de Montserrat, empero, y nuestro glorioso Padro San Benito, c u y a i m a g e n y medalla respectivamente l l e v a b a siempre colgados do las crines dol caballo, mo protogiorou de una manera extraordinaria y me libraron do todos los peligros que naturalmoiito hablando ofrece un viaje de esta Índole. Por esta razón desdo las p á g i n a s do esta R e v i s t a m e com|)lazco eu darlos g r a c i a s u n a y mil vocos, é invito á todos los lectores, sobre todo á los quo v i v e n cerca de la Morenita, á que so l a s tributen conmigo. Mientras aguardo proporción favorable para realizar los deseos poco há expresados, croo por hoy no dejará de liaber materia, y m u y abundant e por cierto, para e n t r e t e n e r m e un momento con los lectores do la R E VISTA MONTSKRKATINA. Mo g u a r d a r é , empero, do abusar do su p a c i e n c i a

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r e l a t a n d o c u a n t o d e m á s ó m e n o s i n t e r e s a n t e se h a d e s a r r o l l a d o e n e s t a ciudad santa. P e r e g r i n a c i o n e s ( e n t r e e l l a s la do la R e p ú b l i c a A r g e n t i n a ) , v i s i t a s do g r a u d o s p e r s o n a j e s , ejercicios e s p i r i t u a l e s p r e d i c a d o s á las diforontos Ciiiiiuiiidados r e l i g i o s a s por P a d r e s J e s u í t a s del C a i r o , A l e j a n d r í a ó B e v r i i t h , coiiforoncias, funciones r e l i g i o s a - ; todo eso c i n o d e o r d i n a r i o , y fácil es s u p o n e r l o , s i e n d o J e r u s a l é n l a c u n a d e l a R e l i g i ó n c a t ó l i c a . — D i s p u t a s , c o n t r o v e r s i a s , r i ñ a s y c u e s t i o n e s e n los s a n t u a r i o s d e Belén y dol S a n t o S e p u l c r o ; n a d a m á s n a t u r a l e n u n a c i u d a d d o n d e c o n t i n ú a m o n t o so c o d e a n h o m b r e s d e t o d a r a z a , r e l i g i ó n y s e c t a , v i é n d o s e o b l i g a d o s los pobres I ' a d r e s F r a n c i s c a n o s á l u c h a r sin d e s c a n s o con la a s t u c i a d e los c i s m á t i c o s g r i e g o s , r u s o s y a r m e n i o s . D o n d e mo d e t e n d r í a con g u s t o , si no fuese cosa a l g o v i e j a y a , s e r i a e n e x | ) l i c a r l e las fiestas y d e m o s t r a c i o n e s d e regocijo q u o vio J e r u s a l é n con ocasión d e la p r o c l a m a c i ó n de la C o n s t i t u c i ó n t u r c a . Y c r o a V. R . q u o el r e l a t o no c a r e c e r í a do i n t e r é s , e n especial si bajase á c i e r t o s d e t a lles, y t u v i e s e y o la h a b i l i d a d d e e s c r i b i r l o s con la g r a c i a y v i v e z a c o n q u o mo lo h a n c o n t a d o a l g u n a s p e r s o n a s d o la c i u d a d s a n t a , p r i n c i p a l m e n t e los judíos. De c a r á c t e r s e m e j a n t e á lo verificado en B c y r u t h y T r í p o l i , las m a n i f o s t a c i o n e s do regocijo fueron aciui m u c h o m á s r u i d o s a s y r e v i s t i e r o n u n t i n t o m á s cómico a ú n q u e en osas dos i'iitimas c i u d a d e s , por d e s a r r o l l a r s e las e s c e n a s , no sólo e n t r o g r i e g o s , l a t i n o s y t u r c o s , sino por t o m a r e u ellas t a m b i é n u n jiapel m u y i m p o r t a n t e l o s a r m e n i o s , r u s o s y judíos. C o m p r e n d e r á V. R. á q u é p u n t o llegó el delirio d e la a l e g r í a c o n sólo d e c i r l e q u e on a q u e l l o s m o m e n t o s los f a s c i n a d o r e s n o m b r e s d e L i b e r t a d é I g u a l d a d e j e r c i e r o n u n a i u H u e n c i a t a l sobro los á n i m o s d e los t u r c o s , q u e o l v i d a n d o su odio i n n a t o y c o n c e n t r a d o h a c i a los j u d í o s , y u n a s e v e r a iirohibicióa q u e d a t a d e m u c h o s siglos, d e j a r o n a b i e r t a s á éstos ú l timos las p u e r t a s d e la e s p a c i o s a e s p l a i i a d a sobre la c u a l se l e v a n t a b a a n t i g u a m e n t e la m a r a v i l l a m a y o r del m u n d o , el magnífico y r i ( ) U í s i m o t e m p l o q u e por espacio do u n o s mil y c i e n a ñ o s fué el c e n t r o r e l i g i o s o d e a q u e l e n t o n c e s escogido y dichoso p u e b l o , y e l t e a t r o d e sus p r i n c i p a l e s g l o r i a s n a c i o n a l e s . —No t a r d a r o n los judíos" e n a p r o v e c h a r t a n e x t r a o r d i n a r i a concesión, y e b r i o s d e a l e g r í a se p r e c i p i t a r o n on g r a n d e s g r u p o s s o b r e ese r e c i n t o , él sólo m á s p r e c i a d o d e ellos (1) q u e t i d n s los r e i n o s d e la t i e r r a , y q u e c o m p r a r í a n á peso d e oro el d í a e n q u e el t u r c o c o n sintiese o n vendérselo. Se lo confesaré con s i n c e r i d a d , Rdo. P a d r e : c u a n d o s u p e s e m e j a n t e <letalle, o . x p e r i m e n t é como u n s e n t i m i e n t o d e no h a b e r m e e n c o n t r a d o e n t o n c e s en J e r u s a l é n ; ¡lorquo s e g u r a m e n t e q u e d e t e n e r d e ello n o t i c i a , h u b i e r a a b a n d o n a d o todos mis e s t u d i o s y t r a b a j o s jwr i m p o r t a n t e s q u e h u b i e s e n sido, y h u b i e r a c o r r i d o t r a s d e los j u d í o s al l u g a r m e n c i o n a d o p a r a poder p r e s e n c i a r u n e s p e c t á c u l o ú n i c o en el m u n d o . ¿Qué pasó? ¿ q u é hicieron? Ellos mismos so h a n e n c a r g a d o d e c o n t á r m e l o . Locos d e g o z o se p a s e a r o n por esa m a g n i f i c a o s p l a n a d a , b a i l a b a n , c o r r í a n , g r i t a b a n e n todo el e s p a c i o q u e se s a b e c o m p r e n d í a el a t r i o d e l o s g e n t i l e s y el d e l o s j u d í o s ; e m p e r o , fleles a ú n á l a s p r e s c r i p c i o n e s d e la Ley, n i n g u n o se a t r e v i ó á e n t r a r e n el r e c i n t o d e la M e z q u i t a d e O m a r , l u g a r q u e p o r c o n t e n e r a ú n hoy e n s u c e n t r o la p i e d r a s a g r a d a s o b r e la c u a l se l e v a n t a b a ol a l t a r d e l o s h o l o c a u s t o s , c o n s t i t u í a el a t r i o drt l o s s a c e r d o t e s , y q u o n a d i e sino éstos podía f r a n < ) u e a r O t r o s g r u p o s d e j u d í o s v e í a n s e f o r m a n d o c i r c u l o en l a p a r t e o c c i d e n t a l del e x t e r i o r d e la M e z q u i t a , m i r a n d o fijamente y c o n g r a n t e r r o r las b a l d o s a s del p a t i o , s i n a t r e v e r s e á p a s a r del lado o p u e s t o . — E s e o s el l u g a r d o n d e se l e v a n t a b a el T e m p l o p r o p i a m e n t e dicho y el Sancta Sanctorum, y t e m í a n por (1)

Refiéreme p r i n c i p a l m e n t e á los j u d í o s l l a m a d o s

tionitat.

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consifruiente la pena de muerte con quo hubiera sido castigado cualquiera que no siendo el Sumo Pontífice osara pisar lugar tan santo. Satisfecha su curiosidad, formando grupo y precedidos do su e s t a n darte con las tablas de la L e y y el candelabro de siete brazos, continuaron hacia la Basílica del Santisimo Se|)uIcro, creyendo se les concederla en este lugar igual libertad para entrar y curiosear; empero al llegar al patio anterior á la Basílica toparon con un cordón formado por Franciscanos, por cismáticos griegos y armenios, que les cerró el paso y prohibióles pasar adelanto. Un momento hubo on que se creyó que la a l e g r í a y regocijo acabarían t r á g i c a m e n t e ; pero al fin los judíos viéronse obligados á retroceder á r e g a ñ a d i e n t e s , convencidos, quieras, no quieras, do que mientras la sangro del Justo poso sobre sus cabezas malditas, no serán dignos, ni les será jamás p e r m i t i d o introducir su pié en un l u g a r , si no tan rico ni tan grandioso materialmeuto hablando como el Templo de Salomón, mucho más santo sin comparación, cuanto que la s a n g r e de u n Dios derramada en él por la salvación de! g é n e r o humano es infinitamente de mucho más precio, valor y eficacia que la sangre de los carneros, b u e y e s y macho-cabríos. Pocos días después dirigíanse de n u e v o haeia la esplanada del T e m plo. ¡Oh desengaño! La Constitución turca continuaba existiendo, e m pero la Ijibertad, Igualdad y Fraternidad habian desaparecido p a r a d l o s con las fiestas y ruido de la ciudad; y esa raza e x e c r a b l e , c u y a maldición divina so halla rofiojada en sus rostros, continúa siendo el pueblo más odioso de la tierra, é inspirando asco á todo el mundo. Y do política ¿qué quiere que le diga? Poco ó nada de este g é n e r o ofrece una ciudad donde, á pesar de contener más de 90.000 almas, no s e imprime un solo periódioo en l e n g u a s europeas ó en árabe. Los judíos publican dos en l e n g u a hebrea, quo salen el uno d i a r i a m e n t e y el otro tres veces por semana. A c t u a l m e n t e con las ventajas de la libertad prepáranse á la publicación de otros dos quo saldrán en aljamiado. Tal ve;4 otro día hablo sobre los judíos y su actividad, desarrollo, aspiraciones, etc. Las elecciones para diputados tuvieron lugar el día 18 de Octubrepasado, y después de un escrutinio más pacífico de lo que se creía, di e ron por resultado para el Sandjak (departamento de Jerusalén) tres individuos musulmanes. Se esi)eraba mucho acerca la victoria de un latino; y hubiera probablemente salido, A no sor una e s t r a t a g e m a maliciosa por parto de los griegos, optando desde entonces los latinos por un turco antes que por un g r i e g o cismático. ¿Cómo no salió n i n g ú n judio, mo preg u n t a r á sin duda V. K., siendo asi que Jerusalén c u e n t a unos 70.000 adeptos de esta religión? La explicación es fácil: de esta cifra, si se e x c e p t ú a 4.000 ó 5.000 de ellos, todos los demás están bajo la protección y s a l v a g u a r d i a do las potencias extranjeras; y sabido es que sólo los subditos otomanos g o z a n del derecho de votación. El resto de las elecciones se ha y a verificado en casi todos los demás Sandjaks del imperio; difícil es, no obstante, prever la apertura del Parlamento. Lo que sí |)uedo asegurarse y a desde ahora es que éste poco de beneficioso y útil va á reportar á estos infelices países; y si para algo sirve, será para manifestarse más palpablemente Jas rivalidades y odios entro las diferentes razas y religiones. Por lo demás, en la Ciudad santa la vida continúa tranquila con u n a especie de utatu quo como antes. Mucho se prometo y so proyecta para mejorar sus condiciones higiénicas; empero hasta el presente, si se acuerda uno quo hemos entrado y a en un periodo do progreso, es gracias á las huelgas do diferentes oficios y gremios quo v i e n e n declarándose todas l a s semanas. No he tenido tiempo de enterarme personalmente: se me h a i dicho, uo obstante, que hace tres días que los judíos se han declarado en h u e l g a contra sus rabinos. ¡Cómica debe resultar la cosa! No quiero cerrar hoy la correspondencia sin dedicar u n párrafo, a u n -

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que corto, á ensalzar y elogiar esos simpáticos maronitas jior la victoria que pocas semanas há acaban de obtener contra su principal e n e m i g o la francmasoiieria; victoria semejante á la obtenida hace poco tiempo en nuestra España contra la chusma clorófolia y anticlerical con motivo de la ley de Asociaciones. En v i g i l i a s de u n a revolución inminente y cuando el Comité de la J o v e n Turquia en Salónica habia y a dado orden de proceder á las elecciones l e g i s l a t i v a s en ol Sandjak ó departamento dol Monte Líbano, gracias á u n a campaña ñrme y decisiva de la prensa católica libanesa Al Am, Al-Luhnan, Al-Uaudat, Al-Ahunl, Al-Bachir, (este último redactado por los Padres Jesuítas de Beyruth), el pueblo maroiiita, aterrorizado ante ol gravísimo ó irreparable error quo iba á cometer, resolvió hacer frente y oponerse fuertemente á las injustas exig e n c i a s del Turco, y está como siemjiro decidido á derramar la Viltima g o t a do su sangre en favor de su iiidopendoncia. Hermoso ejemplo, para las naciones católicas, del poder de la prensa cuando ésta sabe unirse prescindiendo de ciertas bagatelas de partido. —Además ol clero parece que v a despertando de su letargo, y los monjes maronitas, c u y a visita canónica quedó folizmento terminada ol dia 3 del pasado Diciembre, acaba do dar un admirable ejemplo de fervor religioso y do sumisión á la Santa Sedo por las buenas disposiciones de todos sus miembros sujetándose en absoluto á todas las reformas y proscripciones (NIO ella t e n g a á bien ordenar, u n a voz e x a m i n a d o el relato quo dentro de poco presentará la comi^ión visitadora. ¡15ioii por la raza Maronita! Dos noticias m á s y termino. Gran dolor acaba de experimentar la ciudad de Jerusalén con la separación del P. Samuel Eiján, O. F. M., presidente quo habia sido on el SSmo. Sepulcro y conocido del mundo l i t o rato por su bion cortada i)luma. Durante el tiempo de su estancia en P a l e s t i n a consagró todos sus talentos y trabajos á la defensa de los Santos JjUgares, y á reseñar las costumbres y tipos dol pais. No dudamos quo al llegar á P^lspaña y al entrar como director de El Eco franciscano encontrará vasto campo para desplegar sus e n e r g í a s y comunicará gran realce á dicha Revista. L a otra noiicia es la bendición do la n u e v a capilla en ol convento de monjas benedictinas del Calvatio, establecidas en el Monte Olívete desde IS'.K); asunto que formará 'irobablemente la materia principal do la s i g u i e n t e correspondencia j u n t a m e n t e con u n a breve noticia de esta cong r e g a c i ó n y su origen en P a l e s t i n a . Affmo. h.°en S a n Benito BUENAVENTURA

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D I F U N T O S DE LA ORDEN R. P. Eduardo Ginther, de San J u a n de Collegoville, Estados Unidos, 29 Diciembre 1908. R. P, Rafael Kubn, de Einsiedeln, S u i z a , 3 Enero 1ÍK)9. R. P. Pablo Schindler, del mismo Monasterio, 6 Enero 1909. D. Floriano Diem, de Soitenstotton (Austria), 9 Enero 1!K)9. R. P. Timoteo R u g g i e r i , d e S a n Pablo Extramuros (Roma), 11 Enero de 1909. R. P. Pedro Celestino Desinde, do Pierrequlvlre, en Kain (Bélgica), 21 Enero 1909. Rdo. P. D. Suitberto Breikon, do Sacred Heart, Est. U n . , 13 Enero. Hno. Roberto Ropeto, Subiaco, Italia, 24 Enero. COFRADE D B J I O N T S E R R A T

D. Ramón Bas, en Barcelona, padre de nuestro colaborador el Padre Roberto B a s . - ( R . I. P.)

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Húm. 3

8 Marzo 1909

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CENSURA.

ECLKSIÁSTICA.

SUMARIO La Santísima Virgen y San Benito —San Benito, redentor del trabajo.—La Cuaresma.—San Anselmo: su flgura histórica.—Depreoacione.s á San Benito. —BiBi.ioQRAFíA.—VARIKDAUKS: Crónica de Montserrat; Noticias Marianas: montserratinas, generales; Noticias de la Orden; Noticias varias; Correspondencia; Necrologia y Observaciones meteorológicas. GRABADOS: San Benito (cuadro del Perugino).—La muerte de San Benito.— Vista del Monte Olívete. «««

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Panegirista del glorioso Patriarca^ San Benilo por boca de Sta. Brígida ^ UY g r a n d e s i n d u d a es p a r a el S a n t o P a t r i a r c a d e los m o n j e s d e O c c i d e n t e la gloria d e h a b e r tenido por biógrafo á u n o de los c u a t r o Doctores m á x i m o s de la Iglesia latina, el P o n t í f i c e S a n G r e g o r i o M a g n o ; lo es t a m b i é n n o p e q u e ñ a e l q u e

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Otros i n s i g n e s D o c t o r e s , S a n P e d r o D a m i a n o y S a n B e r n a r d o , h a y a n e n a l t e c i d o s o b r e m a n e r a sus a d m i r a b l e s v i r t u d e s y la g l o r i a q u e p o r e l l a s h a m e r e c i d o e n el c i e l o ; p e r o e s s i n c o m p a r a c i ó n m a y o r l a h o n r a q u e le h a c a b i d o en t e n e r p o r p a n e g i r i s t a á la m i s m a E m p e r a t r i z d e l o s Cielos y t i e r r a , M a r í a S a n t í s i m a , d e q u i e n fué f e r v o rosísimo devoto desde sus m á s tiernos a ñ o s . Así consta de las R e v e laciones de S a n t a B r í g i d a , q u e , c o m o es s a b i d o , fueron a p r o b a d a » e n el C o n c i l i o d e B a s i l e a , d e s p u é s d e h a b e r l a s e x a m i n a d o e s c r u p u l o s a m e n t e el P. J u a n d e T o r q u e m a d a , d e l a O r d e n d e S a n t o D o m i n go, Maestro del Sacro P a l a c i o y d e s p u é s C a r d e n a l de la S a n t a Iglesia R o m a n a . Dice, pues, S a n t a B r í g i d a q u e en u n a de las m u c h a s veces le h a b l ó l a V i r g e n S a n t í s i m a , s e e x p r e s ó d e e s t a m a n e r a :

que

«Hija, está escrito q u e , a q u e l q u e recibió cinco talentos g a n ó o t r o s t a n t o s . ¿ Q u é e s el t a l e n t o s i n o u n d o n d e l E s p í r i t u S a n t o ? P o r q u e u n o s r e c i b e n ciencia, o t r o s r i q u e z a s , otros g r a c i a con los p o d e r o s o s , y s i n e m b a r g o t o d o s h a n d e d e v o l v e r el d u p l o á s u S e ñ o r , e s t o e s , d e l a c i e n c i a v i v i e n d o ú t i l m e n t e p a r a sí é i n s t r u y e n d o á otros; de las riquezas y d e m á s dones, u s a n d o r a z o n a b l e m e n t e d e ellos y s o c o r r i e n d o con m i s e r i c o r d i a á sus p r ó j i m o s . D e este m o d o a q u e l b u e n A b a d B e n i t o m u l t i p l i c ó el d o n q u e h a b í a r e c i b i d o , a b a n d o n a n d o t o d o lo q u e e r a t r a n s i t o r i o , o b l i g a n d o á s u c a r n e á q u e s i r viese al e s p í r i t u y n o a n t e p o n i e n d o n a d a á la d i v i n a v o l u n t a d . Este mismo Santo, temiendo mancillar sus oidos oyendo cosas i n ú t i l e s , y sus ojos c o n l a v i s t a d e c o s a s d e l e i t a b l e s , h u y ó a l d e s i e r t o , i m i t a n d o á aquel q u e , c u a n d o a u n no h a b í a n a c i d o , saltó d e gozo d e n t r o del c l a u s t r o m a t e r n o r e c o n o c i e n d o la v e n i d a d e su piadosísimo R e d e n t o r . C i e r t a m e n t e q u e Benito, a u n sin r e t i r a r s e al desierto, h a b r í a c o n s e g u i d o el C i e l o , p o r q u e el m u n d o e s t a b a m u e r t o p a r a él y su corazón estaba lleno d e Dios. Mas plugo al Señor l l a m a r á B e n i t o a l M o n t e p a r a q u e , d á n d o s e á c o n o c e r á m u c h o s , se m o v i e sen con su ejemplo á la v i d a d e perfección. El c u e r p o d e este b i e n a v e n t u r a d o v a r ó n era c o m o u n saco d e t i e r r a e n el c u a l se h a l l a b a e n c e r r a d o el f u e g o d e l E s p í r i t u S a n t o q u e e x c l u y ó d e s u c o r a z ó n el f u e g o d i a b ó l i c o . P u e s , d e l a m a n e r a q u e el f u e g o se e n c i e n d e c o n el a i r e , ó c o n el s o p l o d e l h o m b r e , a s í el E s p í r i t u S a n t o e n t r a e n el a l m a d e l h o m b r e y e x c i t a l a m e n t e á e l e v a r s e á Dios p o r i n s p i r a c i ó n personal, ó por a l g u n a o p e r a c i ó n h u m a n a , ó p o r l o c u c i ó n d i v i n a . A s í t a m b i é n el e s p í r i t u d i a b ó l i c o visita á los s u y o s , p e r o se d i f e r e n c i a n i n c o m p a r a b l e m e n t e . P o r q u e el E s p í r i t u S a n t o e n c i e n d e al á n i m a p a r a q u e b u s q u e á D i o s , p e r o no q u e m a carnalmente; resplandece asimismo por una pureza mo-; d e s t a , p e r o n o o f u s c a c o n m a l i c i a l a m e n t e . M a s el e s p í r i t u m a l o

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a b r a s a ¿a m e n t e c o n c o s a s c a r n a l e s y a m a r g a i n t o l e r a l . l e m e n t e ; o f u s c a a l á n i m a , h a c i é n d o l a o l v i d a r s e d e sí m i s m a , y l a a b a t e á l a s c o s a s t e r r e n a s . P u e s p a r a q u e el f u e g o , q u e a r d i a e n B e n i t o , a b r a sase á m u c h o s , le l l a m ó Dios al m o n t e , d o n d e , r e u n i d a s m u c h a s c h i s p a s , h i z o d e e l l a s u n a g r a n d e l l a m a , y les c o m p u s o u n a R e g l a por m e d i o d e la c u a l m u c h o s se hicieron perfectos á semejanza de Benito.» « T e d e j é d i c h o a n t e s q u e el cuerpo del B i e n a v e n t u r a d o Ben i t o e r a c o m o u n s a c o , q u e es gobernado y regido, pero que no r e g í a . A s i m i s m o su a l m a e r a c o m o u n Á n g e l , q u e d i ó d e sí g r a n d e calor y llama de la m a n e r a q u e te v o y á m o s t r a r p o r un ejemplo. F i g ú r a t e q u e h u b o t r e s fueg o s , d e l o s c u a l e s el p r i m e r o , e n c e n d i d o en m i r r a , dió d e sí o l o r d e s u a v i d a d ; el s e g u n d o e n cosas secas, dió ardientes b r a s a s y r e s p l a n d o r r e f u l g e n t e , y el t e r c e r o , q u e s e e n c e n d í a e n olivo, d a b a llama, luz y calor. E n estos tres fuegos e n t i e n d o tres personas, y en las tres personas, o t r o s t a n t o s e s t a d o s e n el m u n d o . E l p r i m e r e s t a d o e s el d e aquellos que, consideranc^o la c a r i d a d de Dios, dejaron su propia voluntad en manos de otros, y e n l u g a r d e l a v a n i d a d y sob e r b i a del m u n d o , a b r a z a r o n la pobreza y abatimiento, y en vez d e la i n t e m p e r a n c i a , a m a r o n la c o n t i n e n c i a y p u r e z a . E s t o s tu-

San

Benito (Cuadro d e )

Perugino)

Vieron fuego e n c e n d i d o en m i r r a , p o r q u e a s í c o m o la m i r r a , a u n q u e es a m a r g a , h a c e h u i r á l o s d e m o n i o s y e x t i n g u e l a s e d , a s í t a m b i é n l a a b s t i n e n c i a d e los t a l e s , a u n q u e a m a r g a p a r a s u c u e r p o , s i n e m b a r g o , extinguió la d e s o r d e n a d a concupiscencia y d e s v a n e c i ó toda la p o t e s t a d del d e m o n i o . E l s e g u n d o e s t a d o e s el d e a q u e ' l o s q u e r e l l e x i o n a r o n

de esta

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m a n e r a : ¿ P a r a q u é a m a m o s la honra m u n d a n a , no siendo m á s q u e v i e n t o q u e h i e r e l o s o i d o s ? ¿ P a r a q u é a m a m o s e l o r o , si n o e s m á s q u e t i e r r a r o j a ? ¿ C u á l e s el fin d e l a c a r n e , s i n o p o d r e d u m b r e y polvo? ¿Qué n o s a p r o v e c h a a p e t e c e r d e s o r d e n a d a m e n t e l a s cosas t e r r e n a s , si t o d a s s o n p u r a v a n i d a d ? P o r t a n t o , s o l a m e n t e q u e r e m o s v i v i r y t r a b a j a r á fin d e q u e D i o s s e a h o n r a d o e n n o s o t r o s , y p a r a q u e los d e m á s s e a b r a s e n e n a m o r d e D i o s p o r m e d i o d e n u e s t r a s p a l a b r a s y n u e s t r a s o b r a s . Estos tales t u v i e r o n fuego e n c e n d i d o en c o s a s e c a , p o r q u e el a m o r d e l m u n d o e s t u v o m u e r t o p a r a e l l o s , y c a d a u n o d e p o r sí p r o d u j o b r a s a s d e j u s t i c i a y r e s p l a n d o r d e l a divina predicación. E l t e r c e r e s t a d o e s el d e a q u e l l o s q u e , e n f e r v o r i z a d o s e n el a m o r de Cristo, a n s i a r o n con todo su corazón m o r i r por E l . Estos tuvier o n el fuego e n c e n d i d o e n o l i v o , p o r q u e a s í c o m o é s t e p r o d u c e aceite y d a luz y calor c u a n d o se e n c i e n d e , a s í éstos fueron llenos d e l óleo d e l a d i v i n a g r a c i a , p o r l a c u a l d i e r o n l u z d e c i e n c i a d i v i na, a r d o r d e m á s ferviente c a r i d a d y fervor d e honestísima v i d a . Estos tres fuegos se d i l a t a r o n p o r t o d a s p a r t e s . El p r i m e r o d e e l l o s , q u e s e e n c e n d i ó , fué el d e l o s E r m i t a ñ o s y R e l i g i o s o s , c o m o d e s c r i b e J e r ó n i m o , el c u a l , i n s p i r a d o d e l E s p í r i t u S a n t o , h a l l ó s u s v i d a s a d m i r a b l e s y d i g n a s d e i m i t a r s e . E l s e g u n d o fuego s e e n c e n d i ó e n los C o n f e s o r e s y D o c t o r e s . E l t e r c e r o e n los M á r t i r e s , q u e d e s p r e c i a r o n s u c a r n e p o r D i o s , e n lo q u e les h a b r í a n i m i t a d o t a m b i é n o t r o s , si s e l e s h u b i e r a c o n c e d i d o s u g r a c i a . P u e s p a r a a l g u n o s d e e s t o s t r e s e s t a d o s y f u e g o s fué e n v i a d o el B i e n a v e n t u r a d o Benito, q u e hizo d e los tres fuegos u n o , d e m o d o q u e los i g n o r a n t e s f u e r a n i l u m i n a d o s , l o s q u e e s t a b a n fríos s e e n c e n d i e s e n , y l o s ferv o r o s o s s e e n f e r v o r i z a s e n t o d a v í a m á s ; y a s í c o n e s t o s t r e s fuegos c o m e n z ó l a R e l i g i ó n d e B e n i t o , q u e á c a d a u n o le d i r i g e p o r el camino d e la salvación y felicidad eterna, según su disposición y capacidad» (1).

(11

Vidf. .Revelationei

S. BirgiUce.,

lib. III, cap. XX-XXI, pág. 188-90,

edit. MonachU, 1680. lUm, «Summo Áurea', París, 1802.

tom. XI, Coi. 393-4, edic. Migne,

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redentor del trabajo'

OY e n q u e el i n g e n i o d e l o s m a y o r e s sociólogos se a g u z a y t r a b a j a sin c e s a r p a r a d a r solución al p a v o r o s o problem a social, q u e m á s q u e n u n c a se p r e ^ s e n t a c o n t o d o s los h o r r o r e s d e u n m a l i n m i n e n t e , y a q u e á pasos a g i g a n t a d o s c o r r e m o s al e s t a d o en q u e y a c í a n los p u e b l o s d e l o t r o l a d o d e l C a l v a r i o e n p a g o d e l a m o d e r n a a p o s t a s í a ; h o y e n q u e los d e s v a r i o s d e u n a l i b e r t a d m a l e n t e n d i d a n o s l l e v a n al e x t r e m o d e t e n e r q u e p r e s e n c i a r c o m o l a s o c i e d a d a c t u a l , q u e n o t o l e r a y a e s c l a v o s , n o c a e e n la c u e n t a d e que con sus m i s m a s doctrinas está forjando c a d e n a s de esclavit u d m u c h o m á s o m i n o s a q u e l a p a g a n a , c a d e n a s q u e los m o n j e s suavemente fundieron al calor d e sus ejemplos y doctrina; p a r a e n s e ñ a n z a d e t o d o s y p a r a l u d i b r i o d e los d e t r a c t o r e s d e l a s Ó r d e n e s r e g u l a r e s p r o p o n g a m o s o t r a v e z á l a faz d e l m u n d o l a c o l o s a l o b r a l l e v a d a á feliz t é r m i n o p o r u n m o n j e d e l s i g l o v i , u n o d e esos seres q u e d e v e z en c u a n d o h a c e a p a r e c e r Dios en la t i e r r a c o m o á n g e l e s t u t e l a r e s d e l h u m a n o l i n a j e . T a l fué B e n i t o , q u i e n s a l v ó d e s u r u i n a u n m u n d o q u e se a n i q u i l a b a , n o t a n t o p o r s u s a ñ o s como por la corrupción interior, inoculando en sus e n t r a ñ a s n u e v o s y poderosos gérmenes de vida, de u n a virtud tal, que v i o pasar s o b r e sí c e n t u r i a s d e a ñ o s s i n p r o d u c i r e n él o t r a i m p r e s i ó n q u e c o r o n a r l e c o n l a s flores d e s u s p r i m a v e r a s : r e g e n e r a c i ó n t i p o q u e d e b e ser i m i t a d a p o r los q u e t a m b i é n h o y b r e g a n p o r s a l v a r l a soc i e d a d q u e z o z o b r a y se d i s u e l v e p o r p a r e c i d a s c a u s a s á las p r e s e n c i a d a s en l o s a l b o r e s d e l a E d a d m e d i a . Al p e n s a r en las m a r a v i l l a s l l e v a d a s á c a b o p o r el g r a n Benito, la i m a g i n a c i ó n tal vez se c o n f u n d e c r e y e n d o d e s c u b r i r en ese S a n t o a l g u n o d e esos famosos estadistas m u n d a n o s q u e c o n m e m o r a la H i s t o r i a , q u e l l e n a n el m u n d o c o n s u s l e y e s , v i v a s h o y p a r a d e s aparecer m a ñ a n a ; m a s no, Benito sabe que las v e r d a d e s inconcusas , d e la fe s o n l o m i s m o ú t i l e s e n el o r d e n u l t r a t e r r e n a l q u e e n el n a t u r a l , y así su p r i m e r t a r e a se e n c a m i n a á t o m a r del s a g r a d o E v a n gelio sus m á s p u r a s y sublimes e n s e ñ a n z a s , f o r m a n d o con ellas n n

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evangelio viviente e n sus monasterios. T a l e s son: la i g u a l d a d a n t e D i o s ; l a f r a t e r n i d a d , q u e e n t r e los m o n j e s a l c a n z a s u p e r f e c c i ó n , p o r q u e d e s c a n s a e n t r i p l e m o t i v o , e n el s o b r e n a t u r a l , e n el n a t u r a l y e n el q u e p o d e m o s l l a m a r í n t i m o , el d e f a m i l i a ; l a o b l i g a c i ó n d e l t r a b a j o c o m ú n á todos, la h u m i l d a d , la obediencia, la c a s t i d a d y l a m o r t i f i c a c i ó n , flores t o d a s n a c i d a s e n l o s j a r d i n e s d e l a I g l e s i a , q u e & la vez q u e h e r í a n d e m u e r t e la sociedad p a g a n a y p r e p a r a b a n el r e i n a d o d e D i o s e n la t i e r r a , r e m o z a b a n a l m u n d o , p o n i e n d o término á sus males. E m p e r o si d e t o d o s e s o s p r i n c i p i o s e c h a m a n o B e n i t o p a r a e d i ficar s ó l i d a m e n t e l a s o c i e d a d q u e p r e t e n d e l e v a n t a r , c o n u n a s o l a d e s u s l e y e s l i b r a a l m u n d o d e l a r u i n a q u e l e a m e n a z a . C o m o el caso es insólito, y único quizá en la Historia, b u e n o será q u e i n t e r n á n d o n o s e n la m e n t e d e l g r a n l e g i s l a d o r d e C a s i n o r e c o r r a m o s s u c i n t a m e n t e t o d o el h i l o d e e s a e m p r e s a g i g a n t e . L o p r i m e r o e n q u e s e o c u p a n u e s t r o S a n t o es e n r e c o n o c e r l a c a u s a d e l m a l é i n q u i r i e n d o il p r o p i o t i e m p o s u r e m e d i o . D e s d e l a s a l t u r a s d e s u a m a d o r e t i r o r e c o r r e c o n s u v i s t a t o d o s p u e b l o s q u e le c e r c a n c o m o e s p e r a n d o a l g ú n o t r o n u e v o flat lux q u e d i s i p e l a s d e n s a s t i n i e b l a s q u e s e c i e r n e n s o b r e el m u n d o , y al m o m e n t o a b o r d a t o d a l a s o l u c i ó n d e l p r o b l e m a s o c i a l . V e q u e s ó l o t i e n e d o s sol u c i o n e s , 6 m e j o r d i c h o u n a s o l a s o l u c i ó n , q u e e s t á e n t r e los filos d e esta d i s y u n t i v a : L a e s c l a v i t u d por la fuerza, ó la e s c l a v i t u d p o r el a m o r ; e s t o e s , ó l a e s c l a v i t u d f o r z o s a d e l o s m á s , ó e l s a c r i f i c i o v o l u n t a r i o d e los m e u o s . Y n o t e m o s , a u n q u e s e a d e p a s o , c ó m o B e n i t o s e a d e l a n t a t a n t o s s i g l o s á los m a e s t r o s d e l a e s c u e l a c a t ó l i c a e n f o r m u l a r , si n o t e ó r i c a , á lo m e n o s p r á c t i c a m e n t e , l a s o l u c i ó n d e ese p r o b l e m a , con q u e se s o l v e n t a n las cuestiones sociales d e t o d o s los siglos, p o r q u e es la ú n i c a v e r d a d e r a . Casi con l a s m i s m a s p a l a b r a s l a p r o p o n e el m a y o r d e l o s filósofos c o n t e m p o r á n e o s , p r e z i m p e r e c e d e r a d e l a E s p a ñ a c a t ó l i c a : «No h a y m á s s o l u c i ó n , d i c e e s t e s a b i o , d e e s e p a v o r o s o p r o b l e m a , si s e h a d e s o l u c i o n a r c o n f o r m e á r a z ó n , q u e e s t a b l e c i e n d o la n e c e s i d a d del sacrificio v o l u n t a r i o d e los m e n o s en beneficio d e los m á s . » (Balmes). L a sociedad a n t i g u a no a t i n a b a con esta s a l v a d o r a d o c t r i n a , ó si r e a l m e n t e l a c o n o c í a , l e f a l t a b a n f u e r z a s p a r a a b r a z a r s e c o n la s e g u n d a resolución, y así llegábase á la p r i m e r a ; t o d a su constitución d e s c a n s a b a en la fuerza; d e s c o n o c í a el sacrificio, p o r q u e i g n o r a b a a q u e l l a s u b l i m e o r a c i ó n d o n d e c l a r a m e n t e p r o f e s a m o s la f r a t e r n i d a d u n i v e r s a l : P a d r e n u e s t r o q u e e s t á s e n los c i e l o s . D e a h í q u e e s t a n d o p r o s c r i t o d e e s a s o c i e d a d el s a c r i f i c i o , n e c e s a r i a m e n t e s e i m p o n í a l a f u e r z a , y c o n é s t a l a e s c l a v i t u d , q u e e s el p e d e s t a l s o b r e q u e e s t r i b a l a s o c i e d a d p a g a n a . H e c h o q u e se r e p i t e d o n d e

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n o r e i n a el c r i s t i a n i s m o , p u r o ó m u t i l a d o ; p o r q u e s o l o l a i g u a l d a d s o b r e n a t u r a l e n s e ñ a d a p o r el í J v a n g e l i o e s c a p a z d e b o r r a r l a s di« í e r e n c i a s s o c i a l e s q u e s e p a r a n los h o m b r e s e n t r e s í . Es cierto que c u a n d o Benito emprendió su o b r a m o r a l i z a d o r a la s i t u a c i ó n d e los e s c l a v o s n o e r a a q u e l l a e n q u e t a n sólo t e n í a n d e h o m b r e l a figura, y a n o c o r r í a n p a r a e l l o s a q u e l l o s a c i a g o s d í a s c u a n d o e r a n t r a í d o s y l l e v a d o s c o n el l á t i g o c o m o b e s t i a s , c o m p r a d o s y v e n d i d o s c u a l g r u ñ i d o r e s e n m e r c a d o ; y a el e s c l a v o e r a m á s q u e la c o s a , el s i e r v o a q u e l a l g o q u e e s t a b a h a s t a p r o s c r i t o d e l a i d e a religiosa; es c i e r t o , t o d o s esos h o r r o r e s y a h a b í a n d e s a p a r e c i d o , e m p e r o la e s c l a v i t u d c o n t i n u a b a , p o r q u e é s t a e r a la f o r m a d e l t r a b a j o , y p o r lo m i s m o l a b a s e d e l a s o c i e d a d . Y v é a s e el p o r q u é . En A t e n a s l a p a t r i a d e los d i o s e s n i n g u n o p o d í a s e r c i u d a d a n o , y p o r e n d e l i b r e , si n o t o m a b a p a r t e e n el m a n e j o d e los n e g o cios; m a s como la necesidad forzaba á muchos al trabajo, objeto de infamia p a r a aquellas generaciones muelles, descendían del r a n g o d e c i u d a d a n o s á la e s f e r a d e e s c l a v o s . C o s a p a r e c i d a a c o n t e c í a en la c i u d a d d e los C é s a r e s ; sólo l a e l o c u e n c i a a b r í a l a p u e r t a p a r a e s c a l a r l a c u m b r e d e l a g l o r i a , el ú n i c o m e d i o p a r a l l e g a r á l u c i r e n el Pastado; p a r a l o s s i e r v o s ú n i c a m e n t e el t r a b a j o . A s í e s e n o b l e d e b e r d e t o d o h o m b r e i m p u e s t o p o r el m i s m o D i o s á r a í z d e l p e c a d o , h a b í a p e r d i d o por completo su d i g n i d a d , y e s t a b a estigm a t i z a d o á los o j o s d e a q u e l l a s g e n e r a c i o n e s e n t e c a s c o n el s e l l o d e l a i n f a m i a . T r a b a j a r e q u i v a l í a á lo m i s m o q u e p e r d e r l a p r o p i a d i g n i d a d y p e r s o n a l i d a d . De esa d e s c a b e l l a d a teoría se seguía, com o n o p o d í a m e n o s d e s u c e d e r , q u e c a r e c i e n d o el t r a b a j o d e i n t e r é s se d i s m i n u í a la p r o d u c c i ó n social n e c e s a r i a p a r a la e x i s t e n c i a ; con e l l o c r e c í a l a m i s e r i a , l a q u e á s u v e z e n p o s d e sí a r r a s t r a b a á t o d o s l o s d e s ó r d e n e s . V e r d a d e r a m e n t e q u e el e s t a d o d e l m u n d o , a u n m i r a d o bajo su aspecto material, e r a t r e m e n d o y espantoso en los d i a s d e B e n i t o a n t e s q u e él l o s r e m e d i a r a ; y lo q u e p e o r e s , n a d i e a t i n a b a c o n el m e d i o d e s o l u c i o n a r t a n t a s d i f i c u l t a d e s , p o r q u e l a s o l u c i ó n d e esos g r a n d e s p r o b l e m a s e s t á r e s e r v a d a , n o á los s i m p l e s m o r t a l e s , s i n o á los q u e f o r m a n c o m o l a a r i s t o c r a c i a d e l e s p í r i t u h u m a n o , á los q u e t i e n e n v i s t a suficiente p a r a s a b e r leer t o d a s e s a s i n t e r e s a n t e s soluciones d e la v i d a h u m a n a en las c u m b r e s del cielo. U n o d e esos g r a n d e s v i d e n t e s , u n a d e esas n a t u r a l e z a s p r i v i l e g i a d a s , c o m o llevo d i c h o , es Benito. Y no se c o n t e n t a sólo c o n ser m a e s t r o q u e d i a g n o s t i c a el m a l é i n d i c a el r e m e d i o ; él m i s m o s e aplica á c u r a r la sociedad g a n g r e n a d a , y por cierto eon u n remedio q u e sólo e n c u e n t r a n los q u e s i g u e n m u y d e c e r c a á J e s ú s . P a r a s a l v a r á la h u m a n i d a d , Benito se h a c e e s c l a v o , y se h a c e e s c l a v o p o r el m e r o h e c h o d e o f r e c e r s u c u e r p o a l t r a b a j o , f a e n a , c o m o h e -

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m o s v i s t o , p r o p i a d e e s c l a v o , y p a r a l a c u a l e x i s t í a el s i e r v o ú n i c a - m e n t e . P o c o le i m p o r t a á n u e s t r o g r a n S a n t o q u e p o r s u s v e n a s s i e n t a c i r c u l a r s a n g r e n o b l e , q u e en s u frente v e a a r d e r la l l a m a del g e n i o , q u e en su c o r a z ó n h a y a e n e r g í a s c a p a c e s d e r e g i r d o s m u n d o s , y su a l m a esté a t a v i a d a con t o d o s los c a r i s m a s c e l e s t e s ; eso no i m p i d e en n a d a su g e n e r o s a d e t e r m i n a c i ó n , d e t o d a s esas -prerrogativas se olvida Benito p a r a ser p r o v e c h o s o á sus h e r m a n o s los h o m b r e s . N i n g u n a m e l l a h a c e n e n s u á n i m o el d e s d é n ó el d e n u e s t o d e q u e p u e d e ser objeto d e p a r t e d e esos m i s m o s h o m b r e s , s o b r e t o d o e n e s a é p o c a e n q u e t a n d e p r i m i d o e s t a b a el t r a b a j o ; a l l a d o d e l s i e r v o q u e c o n s u a z a d ó n r o t u r a p e n o s a m e n t e el s u e l o , veréis al ínclito Benito q u e p r o c u r a emularle en su tarea. Y p a r a q u e este a p o s t o l a d o del sacriflcio fuera p e r e n n e , p a r a q u e llegara á formar legión, nuestro Santo c u i d a m u y bien de g r a b a r en su i m p e r e c e d e r o c ó d i g o en t é r m i n o s precisos y t e r m i n a n t e s l a n o b l e o b l i g a c i ó n d e l t r a b a j o ; y c o m o si r e c e l a r a q u e l l e g a s e á c a ­ ducar, no se olvida de p r e c e p t u a r l a con todos sus detalles, y p a r a g a r a n t i z a r l a , a n a t e m a t i z a d e a n t e m a n o el v i c i o c o n t r a r i o q u e pudiese hacer ilusoria su disposición, y por r e m a t e constituye á u n o e n d i g n i d a d q u e s a l g a fiador c o n s u a l m a d e e s e , c o m o d e t o d o s l o s demás estatutos de su código. E s e s t e v e r d a d e r a m e n t e u n t i m b r e d e g l o r i a , y n o el m e n o r , d e s a n B e n i t o ; l a H i s t o r i a lo a t e s t i g u a e n m u c h a s d e s u s p á g i n a s , v i e n d o en la r e g l a b e n e d i c t i n a la c a r t a m a g n a del t r a b a j o libre; y no sólo los c a t ó l i c o s , sí q u e t a m b i é n h i s t o r i a d o r e s r a c i o n a l i s t a s c o m o M i c h e l e t y p o s i t i v i s t a s c o m o T a i n e lo h a n r e c o n o c i d o a s í , c o n f e ­ s a n d o q u e f u e r o n l o s m o n j e s los e m a n c i p a d o r e s d e l t r a b a j o , los q u e b r a n t a d o r e s d e la e s c l a v i t u d , y los q u e en u n m u n d o a p o y a d o e n l a f u e r z a e s t a b l e c i e r o n el r e i n a d o d e l a l i b e r t a d . P a r a q u e m e j o r c o m p r e n d a m o s c u a n t r a n s c e n d e n t a l fué e s a o b r a r e g e n e r a d o r a , e s t u d i é m o s l a e n a l g u n o s d e los f e l i c e s r e s u l t a d o s q u e p r o p o r c i o n ó á l a s o c i e d a d , fijándonos a n t e s e n l a s i t u a c i ó n e c o n ó ­ m i c a d e l a s o c i e d a d a l a p a r e c e r B e n i t o e n la t i e r r a . Esta era en extremo deplorable, pues debido á las monstruosas ideas q u e á la sazón r e i n a b a n era imposible q u e la s o c i e d a d saliera d e ello g a n a n c i o s a , p u e s se d e j a b a sentir s o b r a d a m e n t e la falta d e b r a z o s d e d i c a d o s al cultivo d e los c a m p o s y á las a r t e s m e c á n i c a s . Y si b i e n es v e r d a d q u e a l e m p r e n d e r B e n i t o s u o b r a c i v i l i z a d o r a , el t r a b a j o e m p e z a b a á r o m p e r s u s g r i l l o s m e r c e d á l a c r e c i e n t e p r e p o n d e r a n c i a d e las i d e a s d e la Iglesia, y se v e í a á u n o q u e otro colono c u l t i v a n d o por c u e n t a propia sus posesiones; esto cons­ t i t u í a u n a v e r d a d e r a e x c e p c i ó n , p o r q u e los p r i n c i p i o s d e l a e c o n o ­ m í a a n t i g u a se m a n t e n í a n a ú n en t o d o su v i g o r . A d e m á s h a b í a o t r a

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p o d e r o s a r e m o r a q u e d i f i c u l t a b a g r a n d e m e n t e el d e s a r r o l l o d e l '. t r a b a j o l i b r e , y e r a n los a b r u m a d o r e s m o n o p o l i o s q u e e n s u s m a n o s : t e n í a n l a s r i q u e z a s d e l i m p e r i o , é i m p o n í a n á s u t a l a n t e el p r e c i o á i l a s c o s a s . T a l e r a el e s t a d o m a t e r i a l d e l m u n d o , s e g ú n s e c o l i g e d e | la Historia. i C o n o c i d o el e s t a d o d e l a s o c i e d a d n o s h a l l a m o s e n d i s p o s i c i ó n d e [ a p r e c i a r en s u j u s t o v a l o r los m ú l t i p l e s b e n e f i c i o s d e q u e e l l a es d e u - i d o r a á B e n i t o e n el o r d e n m a t e r i a l El p r i m e r o d e e l l o s , q u e e s á ; la vez fuente d e d o n d e d i m a n a n otro c r e c i d o n ú m e r o , es, c o m o ; hemos i n d i c a d o , la rehabilitación del trabajo, y como consecuen- ; c í a i n m e d i a t a l a r e d e n c i ó n d e l a e s c l a v i t u d , q u e e r a el i n s t r u - : m e n t ó d e l t r a b a j o . Y s e r e h a b i l i t a el t r a b a j o t a n t o m á s e n é r g i c a y . e f i c a z m e n t e , c u a n t o q u e n o es s ó l o l a o b r a i n d i v i d u a l , a i s l a d a l a ' que d e d i c a sus esfuerzos á ello, sino la d e un c u e r p o s a b i a m e n t e ; o r g a n i z a d o , q u e á g u i s a d e pacífico c o n q u i s t a d o r sale del s a g r a d o ; r e c i n t o d e Casino á s e n t a r sus r e a l e s en m e d i o d e los b o s q u e s y : florestas. E s t a s f u n d a c i o n e s á s u v e z f e c u n d a d a s p o r el e s p í r i t u d e Dios, d a r á n á luz otras filiaciones, y así creciendo y propa- ; g á n d o s e l l e n a r á n la t i e r r a d e esos c e n t r o s benéficos, v e r d a d e - ; r o s focos d e c i v i l i z a c i ó n . Y n o s e d i g a q u e h o y l a s o c i e d a d n o \ n e c e s i t a d e los m o n a s t e r i o s p o r q u e la luz del p r o g r e s o h a v e n i d o á ; e c l i p s a r e s o s focos l u m i n o s o s d e c u l t u r a e n o t r o t i e m p o : h o y e o n j m á s r a z ó n q u e n u n c a l o s h a m e n e s t e r , si q u i e r e s e g u i r el r u m b o I del v e r d a d e r o p r o g r e s o e n t r e los escollos d e u n a falsa c i e n c i a ; l a ' sociedad tiene hoy m á s q u e n u n c a n e c e s i d a d de esos faros, d e esas ' p i e d r a s m i l i a r i a s p a r a n o p e r d e r el i t i n e r a r i o q u e t a n t o á l a s s o - \ c i e d a d e s c o m o á los i n d i v i d u o s d e b e c o n d u c i r l o s á D i o s . A c e r q u é - i m o n o s á un m o n a s t e r i o b e n e d i c t i n o , y v e r e m o s q u e es la realizac i ó n d e e s a s b e l l a s u t o p i a s q u e sólo e n l o s m o n a s t e r i o s p u e d e n t e n e r i cabal cumplimiento: un monasterio benedictino, gracias á las sa-i b i a s d i s p o s i c i o n e s d e q u e le h a d o t a d o s u f u n d a d o r , p u e d e r e s p o n - J d e r v i c t o r i o s o á t o d o el v o c a b u l a r i o d e i n j u r i a s e o n q u e p u e d e ! i n c r e p a r l e el m á s f u r i b u n d o r e v o l u c i o n a r i o . S o n v e r d a d e r a s c o l m e - ' ñas de trabajadores que saben confeccionar sabrosos panales con i el t r a b a j o d e s u s m a n o s y c o n l a s o r a c i o n e s y s a l m o s d e s u s l a b i o s ; \ n o s e c o n o c e e n e l l a s al z á n g a n o , p o r q u e B e n i t o l e h a t a p i a d o l a ' puerta; todas son solícitas abejas, á m e d i d a d e sus fuerzas c o o p e r a n ! al bien c o m ú n . l i e i n a e n t r e ellos la m á s c o m p l e t a i g u a l d a d , p o r q u e ' iluminados con destellos de luz superior reconocen q u e las diferencias sociales no t i e n e n r a z ó n d e ser e n t r e los q u e m i l i t a n b a j o l a s m i s m a s b a n d e r a s de Cristo J e s ú s . Y e s e a s i d u o t r a b a j o fue t a n f e c u n d o , q u e a u m e n t a n d o l a p r o - 1 d u c c i ó n s o c i a l , y p o r lo m i s m o l a s f u e n t e s d e r i q u e z a , d i ó g o l p e d e \

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m u e r t e á los m o n o p o l i o s . O t r o b e n e f i c i o n o m e n o r s e s i g u i ó t a m b i é n y f u é , q u e c o m o los m o n j e s j a m á s c o n s i d e r a r o n s u s m o n a s t e r i o s como talleres de industria, a d e m á s de socorrer largamente todas l a s n e c e s i d a d e s , v e n d í a n lo s o b r a n t e m á s b a r a t o p a r a q u e los c o m p r a d o r e s b e n d i j e r a n á D i o s p o r el d e s i n t e r é s d e s u s s i e r v o s . R e u n i d o s en s o c i e d a d , t r a b a j a n d o con conciencia d e c u m p l i r un s a g r a d o deber, y conociendo que su t a r e a no tendría término, sino el d í a q u e t r o c a r í a n el a z a d ó n p o r u n c e t r o d e i n t e r m i n a b l e g l o r i a , f u e r o n p e r f e c c i o n a n d o l o s i n s t r u m e n t o s d e l a b c r p a r a t e r m i n a r felizmente la misión q u e la P r o v i d e n c i a les e n c o m e n d a r a de r o t u r a r el s u e l o d e E u r o p a , y c o n v e r t i r e n f e c u n d o s v e r g e l e s y e m p o r i o s d e r i q u e z a s a q u e l l o s l u g a r e s i n h o s p i t a l a r i o s , q u e los a n t i g u o s se c o m p l a c í a n e n b a u t i z a r c o n n o m b r e s q u e r e v e l a n t o d o lo a g r e s t e y horrorosos q u e debían ser. E s e t r a b a j o p o r D i o s b e n d e c i d o , n o s ó l o fué p r o v e c h o s o p o r lo q u e d e s í p r o d u j o , si q u e t a m b i é n lo fué g r a n d e m e n t e p o r s u e j e m plo, por su apostolado incesante. E n efecto, viendo aquellas razas c u y a f a v o r i t a o c u p a c i ó n e r a la g u e r r a y las d i v e r s i o n e s , q u e ni u n sólo p a s o h a b í a n d a d o en las v í a s del v e r d a d e r o p r o g r e s o , la legión i n n u m e r a b l e de monjes d e c h a d o s modelos de t o d a perfección y sab i d u r í a , y e n t r e l o s c u a l e s s e c o n t a b a n m u c h o s q u e t r o c a r o n el y e l m o d e oro p o r la tosca c o g u l l a , la e s p a d a d e s t r u c t o r a d e h o m b r e s p o r el h a c h a d e s t r u c t o r a d e s e l v a s , se c o n s a g r a b a n d i a r i a m e n t e a l t r a b a j o , p a l p a n d o en sus m a n o s esas señales gloriosas q u e imprim í a en ellas la cotidiana labor; fueron poco á poco a b a n d o n a n d o las i n v e t e r a d a s p r e o c u p a c i o n e s q u e a b r i g a b a n en c o n t r a del t r a b a j o y s u s t i t u y é n d o l a s con la i d e a d e la d i g n i d a d del m i s m o ; llegaron á c o m p r e n d e r q u e s i e m p r e h a s i d o d i g n o d e t o d a h o n r a el c u m p l i m i e n t o d e u n d e b e r , y d e b e r e s l a o b l i g a c i ó n d e g a n a r s e el p a n c o n el s u d o r d e l a f r e n t e . E s e c o n o c i m i e n t o d e la n o b l e z a del t r a b a j o l i b r e , c o m o la p e r s p e c t i v a d e los b i e n e s q u e p o d í a n r e p o r t a r s e d e l m i s m o , a b r i ó l o s ojos á a q u e l l a s m u l t i t u d e s (jue v i v í a n e n p e r f e c t a h o l g a n z a , n u b e s d e p a r á s i t o s q u e g r a v a b a n las c i u d a d e s sin u t i l i d a d a l g u n a ; comp r e n d i e r o n la c o n v e n i e n c i a d e a l i s t a r s e c o m o colonos en las p r o p i e d a d e s d e a l g ú n m o n a s t e r i o , f u n d a d o p o r lo r e g u l a r f u e r a d e p o b l a d o . E s t e s i m p l e h e c h o o b t u v o t r i p l e r e s u l t a d o , el s a n e a m i e n t o d e las c i u d a d e s , l a r e p o b l a c i ó n y c u l t i v o d e los c a m p o s , p r o b l e m a c u y a r e s o l u c i ó n h a c í a s i g l o s se b u s c a b a s i n f r u t o , y d a r c o n s i s t e n c i a á aquellas informes civilizaciones por m e d i o del respeto á la prop i e d a d i n m u e b l e , s i n l a c u a l p r e s t o l a s o c i e d a d v u e l v e al e s t a d o d e h o r d a . A c e n t u á n d o s e c a d a vez m á s esos hechos, vieron las a b a d í a s crecer bajo su s o m b r a i n n u m e r a b l e s pueblos y c i u d a d e s , d e q u e a u n se e n o r g u l l e c e n las n a c i o n e s .

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Y en medio de t a n t a s fatigas y á costa de tantos sudores no b u s c a n l o s m o n j e s o t r a c o s a q u e el r e i n o d e D i o s y el c u m p l i m i e n t o de toda justicia: o l v i d a n d o por completo su propio interés, á todas p r o c u r a n serles de provecho de u n a m a n e r a estable a g r u p á n d o l a s , organizándolas y dotándolas de propia jerarquía sirviéndose para ello d e s u p r o p i a R e g l a ; c o n c u y a o r g a n i z a c i ó n n o p u d i e r o n m e n o s d e s a l i r e s a s c i u d a d e s m o d e l o s , q u e t e n i e n d o p o r b a s e el r e s p e t o á l a a u t o r i d a d , el r e c o n o c i m i e n t o d e l a p r o p i e d a d a s í i n d i v i d u a l c o m o c o l e c t i v a y la g a r a n t í a del t r a b a j o l i b r e , e n c a d e n a r o n la p a z y l a p r o s p e r i d a d á s u s u e l o . De e s o s m u n i c i p i o s c r i s t i a n o s s u r g i e r o n l a s florecientes n a c i o n a l i d a d e s q u e a u n h o y a d m i r a m o s ; q u i z á sin sa­ b e r q u e m á s q u e á los c e t r o s d e l o s r e y e s d e b e n s u f o r m a c i ó n c o m o n a c i o n a l i d a d e s a l b á c u l o d e los o b i s p o s y d e l o s A b a d e s , s e g ú n u n Eminentísimo Purpurado ha recordado en una ocasión memorable d e n u e s t r o s d í a s (1). E s t a s i d e a s q u e lo r e d u c i d o d e l e s p a c i o n o p e r m i t e s i n o a p u n t a r , confio q u e s e r v i r á n al e n t e n d i m i e n t o reflexivo c o m o otros t a n t o s p u n t o s p a r a s u s m e d i t a c i o n e s , y t e n g o l a firme c o n v i c c i ó n q u e si a t e n t a m e n t e r e c o r r e esa c a d e n a i n t e r m i n a b l e de beneficios, insen­ s i b l e m e n t e el e n t u s i a s m o s e a p o d e r a r á d e s u c o r a z ó n , y d e s u s l a ­ b i o s b r o t a r á l a v o z d e l r e c o n o c i m i e n t o á los b e n e f l c i o s r e c i b i d o s : V e r d a d e r a m e n t e S a n B e n i t o e s el g r a n b i e n h e c h o r d e l a h u m a n i ­ d a d . De ese e n t u s i a s m e p o r t a n excelso P a t r i a r c a , bellos ejemplos nos legaron nuestros a n t e p a s a d o s , pues según afirma un historiador d e n u e s t r o s d í a s , q u e h a r e c o g i d o c u i d a d o s a m e n t e los e c o s d e a m o r f e r v i e n t e q u e á lo l a r g o d e l a tradici(')n r e p e r c u t e n h a c i a B e ­ n i t o , d i c e q u e fué d u r a n t e l a E d a d M e d i a y s o b r e t o d o d e s d e el s i g l o I X al X V el S a n t o q u e m á s d e v o t o s h a t e n i d o , y el q u e m a y o ­ res h o n o r e s l i t ú r g i c o s h a r e c i b i d o d e s p u é s d e l a V i r g e n y los A p ó s ­ t o l e s . S u flesta s e c e l e b r a b a e n t o d a s p a r t e s c o n t r a n s p o r t e s d e j ú ­ b i l o , y n o h a b í a r i n c ó n e n el m u n d o c r i s t i a n o , s e g ú n c o n t i n ú a d i ­ c i e n d o el m i s m o h i s t o r i a d o r , e n q u e n o s e o y e s e e n t a l d í a a l g ú n a l e g r e r e p i q u e d e las c a m p a n a s , q u e y a d e s c e n d í a d e la a l t a coli­ n a , y a s u b í a del a m e n o v a l l e , o r a fuese l a v o z con q u e a l g u n a igle­ sia p u e s t a bajo la p r o t e c c i ó n del S a n t o c o n g r e g a b a e n t o r n o s u y o á s u s h i j o s , o r a s i m p l e m e n t e el e c o q u e r e p e t í a a l g u n a s d e l a s n o t a s d e l s o l e m n e c o n c i e r t o cjue e n h o n o r d e t a l fiesta f o r m a b a n e n l a t o r r e d e l a a b a d í a v e c i n a los s a g r a d o s b r o n c e s , e x c i t a n d o á l a c o m ú n alegría por la s o l e m n i d a d del v a r ó n dotado de toda s a n t i d a d , como lleno q u e e s t a b a del E s p í r i t u d i v i n o d e q u i e n ella p r o c e d e , del in­ v i c t o c a p i t á n q u e h a p o b l a d o los cielos d e s a n t o s , del b i e n h e c h o r d e la h u m a n i d a d q u e h a s o s t e n i d o con s u c ó d i g o u n m u n d o q u e se d e s m o r o n a b a ; l a s o l e m n i d a d , l a fiesta d e l p a r a s i e m p r e g l o r i o s o y excelso p a t r i a r c a S a n Benito, ISIDORO

(1) C a r d . a i b b o u s :

Carla al dtro d» Franeia.

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d e s d e los p r i n c i p i o s d e l a I g l e s i a , l i a l l a m o s i I q u e a c o s t u m b r a b a n l o s fleles p a s a r el t i e m p o |

•L MI ^T^^^

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''^ d e p r e p a r a c i ó n p a r a l a flesta d e P a s c u a , e n \ a y u n o y penitencia en memoria de la pasión y | muerte d e Jesucristo. T a l m o d o d e solemnizar esta ; é p o c a d e l a ñ o e r a c a s i g e n e r a l e n el s i g l o i i . L a c o n t r o v e r s i a s o b r e • l a flesta d e P a s c u a p r o y e c t a m u c h a l u z s o b r e e s t a c u e s t i ó n , y a s e ' a t i e n d a á la o p i n i ó n d e l o s fieles d e l A s i a M e n o r , q u e d a b a n c a p i t a l Í i m p o r t a n c i a al día del mes e n e l c u a l d e b í a r e c a e r d i c h a fiesta y j q u e p o r h a b e r s i d o C r i s t o c r u c i f i c a d o e l d í a 14 d e N i s á n ó M a r z o j c r e í a n d e b í a c e l e b r a r s e l a Ttáixa iTaupóaijjiov e n el m i s m o d í a 14 d e \ N i s á n , p o r l o q u e s e l e s l l a m ó cuartodecimanos, y a á l a otra opi- \ n i ó n d e los fleles d e O c c i d e n t e q u e d a b a n i m p o r t a n c i a al dia de la semana, y c e l e b r a b a n s i e m p r e l a R e s u r r e c c i ó n d e C r i s t o e l d o m i n g o ; s i g u i e n t e a l e x p r e s a d o d í a 14. D e t o d a s m a n e r a s t e n e m o s s i e m p r e ! q u e l a fiesta d e P a s c u a e s c o n s i d e r a d a c o m o el t é r m i n o d e u n a y u n o . ! E s t a c o n f o r m i d a d e n los d i f e r e n t e s d o c u m e n t o s d e a m b a s t r a d i c i o n e s \ s u p o n e u n uso m u y i n v e t e r a d o , y a u n q u e n o supiésemos p o r s a u ; Ireneo ser esta la práctica d e los P a p a s Telesforo y Sixto, por lo i q u e s e d e s p r e n d e d e las p a l a b r a s del S a l v a d o r e n s a n Mateo, i x , 15, j p u e d e a s e g u r a r s e q u e los A p ó s t o l e s l a u s a r o n . N o o b s t a n t e , n o p u e d e e s t a b l e c e r s e u n a l e y fija, r e s p e c t o d e s u ; duración y s u rigor, pues esta piadosa costumbre no había alean- ¡ z a d o u n a f o r m a d e f i n i t i v a , y t a n s ó l o l a d e v o c i ó n d e l o s fleles e r a la n o r m a d e estos a y u n o s . U n o s a y u n a b a n sólo u n d í a , el V i e r n e s Santo; otros como Tertuliano n o reconocían como días d e a y u n o ; p r e s c r i t o por la Iglesia, sino el d í a d e P a s c u a , ó sea el Viernes y S á - ! b a d o S a n t o s , e s d e c i r , los d í a s quibus ablatus est sponsus, et hosesse] jam solos legitimos jejuniorum christianorum..., (1) m i e n t r a s q u e e n i Alejandría, á m i t a d del siglo iii, se a y u n a b a por espacio d e 4 0 ho-j ras sincomer ni beber nada, ó toda la Semana Santa entera, según consta por la carta de san Dionisio d e Alejandría á Basílides, que es el t e s t i m o n i o m á s a n t i g u o q u e t e n e m o s s o b r e l a S e m a n a S a n t a ( 2 ) . I (1) Migue Patro. Latina, t. II, col. 1006. (í) Migne Patro. Ortega, t . X, col. 1276.

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P o c o á p o c o fué c r e c i e n d o l a d e v o c i ó n al a y u n o , y l a s 4 0 h o r a s | s e c o n v i r t i e r o n e n 4 0 d í a s , y los G d i a s e n 6 s e m a n a s , á i m i t a c i ó n d e J e s u c r i s t o . A s í h a l l a m o s y a al p r i n c i p i o d e l s i g l o i v g e n e r a l m e n t e i n t r o d u c i d a l a C u a r e s m a ó Tejaif axojry; c o m o s a b e m o s p o r el c a n . V d e l p r i m e r C o n c i l i o e c u m é n i c o , q u e es el t e s t i m o n i o m á s a n t i g u o e n favor de dicha práctica. U n a v e z los P a d r e s r e u n i d o s e n N i c e a (325) p r o n u n c i a r o n e s t a p a l a b r a , los e s c r i t o r e s q u e v i n i e r o n d e s p u é s , E u s e b i o , s a n Cirilo J e r o s o l i m i t a n o , s a n A m b r o s i o . . . se h i c i e r o n eco d e la m i s m a , y la h a l l a m o s c o n s i g n a d a en l a l e g i s l a c i ó n e c l e s i á s t i c a , p o r e j e m p l o e n e l c a n . G9 d e l o s l l a m a d o s Apostólicos. N o o b s t a n t e , n ó t e s e q u e el p e r í o d o d e 4 0 d í a s ó C u a r e s m a fué i n t r o d u c i d o en la Iglesia d e Dios e n sus comienzos con finalidad d i s t i n t a cjue l a d e a y u n o , y s ó l o p o r u n a e s p e c i e d e d i l a t a c i ó n c o n t i n u a llegó este á e x t e n d e r s e á t o d a la C u a r e s m a . Siendo, en efecto, l a fiesta d e P a s c u a p a r a l o s c a t e c ú m e n o s el d í a d e l n u e v o n a c i m i e n t o , si, m e d i a n t e la l i t u r g i a d e a q u e l l a s s o l e m n i d a d e s q u e cons e r v a n a ú n a l g o d e lo p r i m i t i v o , nos t r a s l a d a m o s á las p r i m e r a s e d a d e s del C r i s t i a n i s m o , v e r e m o s q u e la C u a r e s n m e r a p a r a los a s p i r a n t e s al B a u t i s m o l a p r e p a r a c i ó n ú l t i m a (1): i g u a l fin t e n í a p a r a los p e n i t e n t e s p ú b l i c o s q u e , e x p u l s a d o s s o l e m n e m e n t e d e la a s a m b l e a d e los fieles e n el M i é r c o l e s d e C e n i z a , e r a n , d u r a n t e t o d o el curso de la C u a r e s m a , objeto d e la m a t e r n a l solicitud de la Iglesia, q u e d e b í a , si se h a c í a n a c r e e d o r e s , a d m i t i r l o s á r e c o n c i l i a c i ó n e n el J u e v e s S a n t o : d e m a n e r a q u e e n s u s o r í g e n e s e s t e p e r í o d o d e l año era primariamente considerado como tiempo de preparación (1) Uno de los ritos más importantes que se practicaban durante el J catecumenado era la plática ó catcquesis que diariamente en Cuaresma , iiacian el obispo, los presbíteros ó los simples laicos, según que ios postu- ' lantes del bautismo perteneciesen á la categoría de los electi ó de ios audiente». Estas son las dos únicas clases de catecúmenos reconocidas por Silvia y S. Cirilo. Los electi eran los que habian llegado y a al segundo j grado de iniciación cristiana, y se preparaban directamente para el bau j tismo. Para ser inscritos entre ellos era necesario haber transcurrido algún tiem[)0 entre los audie.nie» ó de primer grado. El concilio de Elvira exigía dos años en los casos ordinarios, y tres para los que habian sido sacerdotes de los dioses {Cuncil Illib. c. 4, 9, 29, 42, etc., etc.) Las Con»tUucione» aponólisa» exigían tres años en todos los cas o s . - E l objeto do la catcquesis era la oración dominical y el Credo on Jerusalén; en otras iglesias versaban sobra el Credo, y en otras únicamente sobre el Pater. Las eateque»i» que tenemos de S. Cirilo probablemente son del afio .S48. Consúltese la demostración de D. Touttée en el t. XXXIII, página U . j y sig. de la Pat. gri. de Migne Las cataquesis duraban tres horas de Prima á Tercia. Puede verse todo el cap. VII del libro Le» églite» de Jérutalem; la dxtcipUne et la liturgie au IViiécle, par le li. P. F e m a n d Cabrol, O. S . B.

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p a r a el b a u t i s m o y p a r a l a a b s o l u c i ó n d e l o s p e n i t e n t e s , y t a m b i é n c o m o é p o c a d e r e t i r o y o r a c i ó n p a r a l o s fieles c r i s t i a n o s . U n a v e z l l e g a m o s a l s i g l o I V el t e s t i m o n i o m á s i m p o r t a n t e s o b r e el a y u n o c u a d r a g e s i m a l s o n l a s litierce feativoí d e s a n A t a n a s i o ; l a p r i m e r a d e l a s c u a l e s e s c r i t a e n el a ñ o 329 s o l o h a b l a d e l a p r e p a r a c i ó n á l a fiesta d e P a s c u a , s i n m e n t a r p a r a n a d a l a C u a r e s m a , y l i m i t á n d o s e á r e p e t i r lo q n e e s t a b a y a en v i g o r h a c i a u n siglo, d e santificar l a S e m a n a S a n t a c o n el a y u n o d e seis d í a s . E n l a s e g u n d a e s c r i t a e n 330 y en la s i g u i e n t e h a b l a y a del t i e m p o c u a d r a g e s i m a l q u e e m p i e z a el l u n e s d e l a s e x t a s e m a n a a n t e s d e P a s c u a , y si b i e n e s v e r d a d q u e el a y u n o figura c o m o u n o d e l o s e j e r c i c i o s d e p r e p a r a ción, no co n s ta ser de estricta obligación, ni uso a c e p t a d o por todo el m u n d o . E n l a festival e n v i a d a d e s d e R o m a el 3 4 1 á s u a m i g o Serapión, obispo d e T h m u i s , e n c a r g a d o en su a u s e n c i a d e la dirección superior d e las iglesias d e í^gipto, le e x h o r t a q u e a n u n c i e á l o s h e r m a n o s el a y u n o d e 4 0 d í a s , p e r s u a d i é n d o l e s s u n e c e s i d a d , á fin d e q u e , c o n c l u y e el S a n t o , «si t o d o el m u n d o a y u n a , n o s e r e i r á n de nosotros porque r o ayunamos.» P o r e s t a c a r t a s e v e q u e e s t e u s o , g e n e r a l y a e n R o m a , n o lo e r a a ú n en E g i p t o ; p e r o á j u z g a r p o r u n a s e v e r a c l á u s u l a d e l a festival 19, e s c r i t a e n 3 4 7 , n o t a r d ó m u c h o e n s e r o b l i g a t o r i o p a r a l o s Heles d e a q u e l l a s c r i s t i a n d a d e s , pues dice: «quien d e s p r e c i a r e la observ a n c i a d e l a C u a r e s m a , n o c e l e b r a r á l a P a s c u a » , d e lo c o n t r a r i o será excomulgado. P e r o ¿ c ó m o p r a c t i c a b a n el a y u n o l o s p r i m i t i v o s c r i s t i a n o s ? Cuestión es esta difícil d e p o d e r s e c o n t e s t a r c a t e g ó r i c a m e n t e , y a p o r t r a t a r s e d e e d a d e s t a n r e m o t a s , y a t a m b i é n p o r q u e si a l g o d e l f e r v o r y p e n i t e n c i a d e los p r i m e r o s siglos nos h a n l e g a d o en sus escritos los Santos P a d r e s , se hace increíble é ininteligible á n u e s t r a d e b i l i d a d y tibieza espiritual. Y p a r a q u e d a r a s o m b r a d o s d e su penitencia no h a y necesidad de acudir á aquellos intrépidos a y u n a d o r e s que en C u a r e s m a se a b s t e n í a n d e todo a l i m e n t o d u r a n t e la s e m a n a , y q u e p o r e s t o se l e s a p e l l i d ó Hebdomadarios; ni t a m p o c o á aquellos m o n j e s c o n o c i d o s p o r s u e x t r e m a d a s e v e r i d a d , y q u e S i l v i a l l a m a apotáctiles, los c u a l e s s e g ú n n o s d i c e e s t a b r a v a e s p a ñ o l a , y a n t e s q u e e l l a S a n D i o n i s i o d e A l e j a n d r í a e n el s i g l o iii, y S a n E p i f a n i o e n el siglo I V , p a s a b a n u n a s e m a n a sin c o m e r , otros m e d i a , y otros d o s días, s e g ú n las fuerzas de c a d a u n o , como dice Silvia, uimsquisque ut potest facit. N o e s n e c e s a r i o a c u d i r á e s t o s e x t r e m o s p a r a hacerse cargo de c u a n diferente modo y con qué espíritu de penit e n ? i a s e a b r a z a b a n c o n el a y u n o l o s fieles d e l a p r i m i t i v a I g l e s i a . E r a y a r e g l a g e n e r a l e n t r e los j u d í o s d e l A n t i g u o T e s t a m e n t o el d i f e r i r h a s t a la p u e s t a d e l s o l el t o m a r l a ú n i c a c o m i d a p e r m i t í -

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(la e n los d í a s d e a y u n o . L a I g l e s i a d e J e s u c r i s t o a d o p t ó e s t a c o s t u m b r e y bien pronto adquirió fuerza d e ley, d e suerte q u e así en Oriente como en Occidente, y en todas las comarcas cristianas del m u n d o entonces conocido se observó d e u n a m a n e r a inviolable p o r l a r g o s s i g l o s . P e r o t r a n s c u r r i d o s los t i e m p o s d e f o r m a c i ó n y e x p a n s i ó n d e l a I g l e s i a , u n a v e z l l e g a m o s a l s i g l o i x , v e m o s dulcific a r s e poco á poco este r i g o r en la I g l e s i a l a t i n a , y á j u z g a r por u n a C a p i t u l a r d e T t o d u l f o , o b i s p o d e O r l e a n s (1), l a r e l a j a c i ó n e n e s t a p r á c t i c a i b a c u n d i e n d o i n s e n s i b l e m e r t e ; pues este p r e l a d o recrimin a á aquellos q u e se creen con derecho p a r a t o m a r la c o m i d a á la h o r a N o n a , e s d e c i r , á l a s t r e s d é l a t a r d e : y u n s i g l o d e s p u é s el c é l e bre obispo de Verona Rathier reconoce y a públicamente, en u n s e r m ó n d e C u a r e s m a , á los fleles l a l i b e r t a d d e d e s a y u n a r s e á l a s t r e s d e l a t a r d e . E s v e r d a d q u e a u n e n el s i g l o x i s e h a l l a n c o r p o raciones a u t o r i z a d a s como un Concilio d e K u á n , q u e d a n voces á los fleles i n c u l c á n d o l e s la d i s c i p l i n a a n t i g u a y p r o h i b i é n d o l e s c o m e r n a d a a n t e s d e e m p e z a r s e e n l a i g l e s i a el Oficio d e V í s p e r a s , q u e s e r e z a b a d e s p u é s d e N o n a ; p e r o a d e m á s d e q u e s e i n t r o d u j o el u s o de a d e l a n t a r las Vísperas, fueron voces q u e se perdieron e n el v a c í o , y e n el s i g u i e n t e x i i v e m o s p o r u n p a s a j e d e H u g o d e .San V í c t o r (2) q u e el c o m e r á l a s t r e s d e l a t a r d e e r a u s o g e n e r a l : u s o q u e l o s d o c t o r e s e s c o l á s t i c o s A l e j a n d r o d e Ales (II) y S a n t o T o m á s (4) c o r r o boraron con su autoridad enseñándolo formalmente. Y fué m á s lejos e s t a r e l a j a c i ó n : p u e s a u n n o h a b í a e s p i r a d o el s i g l o XIII q u e y a el f r a n c i s c a n o D r . R i c a r d o d e M i d d l e t o n d o g m a t i z a b a n o d e b e r s e m i r a r c o m o t r a n s g r e s o r e s d e l a y u n o los q u e c o mían á hora d e Sexta ó medio d í a . Y esta premisa ó testimonio part i c u l a r fué g e n e r a l i z á n d o s e m á s y m á s h a s t a llegar al siglo X V , y lo q u e h i c i e r o n los d o c t o r e s e s c o l á s t i c o s c o n l a p r i m e r a c o n c e s i ó n , h i c i e r o n S a n A n t o n i n o y el C a r d e n a l C a y e t a n o . . . r e s p e c t o d e e s t a , es d e c i r , l a e l e v a r o n á c o n c l u s i ó n d e f i n i t i v a . E l m o t i v o p o r el q u e l a d u r a c i ó n d e l a y u n o fué fijado u n i v e r s a l m e n t e e n 40 d í a s , e s e v i d e n t e : t a n t o c u a n t o d u r ó el a y u n o d e N u e s tro S e ñ o r J e s u c r i s t o . P e r o p r o n t o se suscitó u n a diflcultad, y y a n o hablo d e la diversa m a n e r a d e c o m b i n a r la S e m a n a S a n t a con la C u a r e s m a , c o m b i n a c i ó n d i s t i n t a s e g ú n los p a í s e s ; p u e s m i e n t r a s en A n t i o q u í a , C o n s t a n t i u o p l a y l a s C o n s t i t u c i o n e s A p o s t ó l i c a s (5) las consideraban formalmente s e p a r a d a s la u n a d e la otra, R o m a , '

(1)

Capitul.

(2)

Jn Beg.

(3) (4)

Snmma. Par'. IV, qiuetl. 28, arl. 2. 2-2 qucesl. 147, art. 7.

i5) V , l ' .

3 9 . - L a b b é , Cone. t. VIL S. Aitguttini,

cap.

III.

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A l e j a n d r í a y J e r u s a l é n , e n el n o m b r e d e C u a r e s m a e n t e n d í a n t a m b i é n l a S e m a n a S a n t a : ú n i c a m e n t e m e refiero á lo q u e m u c h o s d e l o s l e c t o r e s h a b r á n y a p r e v i s t o . E n e f e c t o : el a y u n o c u a d r a g e s i m a l fué i n t r o d u c i d o e n la I g l e s i a á i m i t a c i ó n d e l d e J e s u c r i s t o ; p e r o e m p e z a n d o el a y u n o e n el l u n e s s i g u i e n t e a l p r i m e r d o m i n g o d e C u a r e s m a , solo r e s u l t a n 30 d í a s d e a y u n o , p u e s es c o s a n o t o r i a q u e e n el C r i s t i a n i s m o s e h a c o n s i d e r a d o s i e m p r e al d o m i n g o c o m o d í a d e l a R e s u r r e c c i ó n d e l S a l v a d o r , c o m o d í a d e fiesta y a l e g r í a p a r a l a c o n g r e g a c i ó n d e los fieles, c o m o d í a d e l S e ñ o r , xupiaxr¡ dies dominica. E n t o n c e s fué c u a n d o l a I g l e s i a l a t i n a , n o a t e n d i e n d o á l a s o p i n i o n e s m á s e n b o g a q u e h a b í a n en c i e r t o m o d o c o n s a g r a d o l a c i f r a 36 p o r s e r la d é c i m a p a r t e d e l a ñ o , y ú n i c a m e n t e d e s e o s a d e t e n e r 4 0 d í a s e f e c t i v o s d e a y u n o , a d e l a n t ó el t i e m p o c u a d r a g e s i m a l 4 d í a s (1). E s t a i n n o v a c i ó n se e f e c t u ó e n el s i g l o v i i , f a l t a n d o d a t o s q u e d e t e r m i n e n c o n p r e c i s i ó n el P o n t i f i c a d o e n q u e s e l l e v ó a c a b o d e u n a m a n e r a oficial. V d e c i m o s e s t o p o r q u e , e n a l g u n o s p u n t o s , y a e n el siglo vhallamos introducida esta costumbre según aflrmaSanMáximo d e T u r í n (2), p e r o t i e n e c u i d a d o d e a ñ a d i r q u e e r a efecto d e l a d e v o ción de a l g u n o s pocos y n o p r á c t i c a g e n e r a l . E s n o o b s t a n t e c i e r t o q u e e n el s i g l o i x t e n í a f u e r z a d e l e y e n t o d a la Iglesia l a t i n a , p u e s A m a l a r l o , q u e nos d e s c r í b e l a L i t u r g i a d e a q u e l s i g l o , a s e g u r a q u e el a y u n o e m p e z a b a c u a t r o d í a s a n t e s d e l p r i m e r d o m i n g o d e C u a r e s m a : a d e m á s t o d o s los m a n u s c r i t o s d e l S a c r a m e n t a r i o G r e g o r i a n o e s t á n u n á n i m e s e n d e s i g n a r á e s t e Miérc o l e s c o n l a s p a l a b r a s In capite jejunii, es d e c i r principio del ayuno. E n O r i e n t e se n o t ó m á s p r e s t o e s t a t e n d e n c i a d e t e n e r 4 0 d i a s d e a y u n o , y c o m o q u e el s á b a d o , e n m e m o r i a d e l t é r m i n o y r e m a t e d e l a c r e a c i ó n d e l m u n d o , e r a t e n i d o p o r los o r i e n t a l e s p o r d í a d e a l e g r í a y r e g o c i j o , y q u e d a b a n p o r e n d e r e d u c i d o s los a y u n o s en a q u e l l a s r e g i o n e s a l n ú m e r o d e 30, d e a q u í q u e se v i e r o n o b l i g a d o s á e m p e z a r la l i t u r g i a c u a d r a g e s i m a l o c h o s e m a n a s a n t e s d e P a s c u a , que corresponde á nuestra dominica de Sexagésima, denominada Dominica de la abstinencia de la carne (xupt«x#, i j t ó x p e t o f ) . BONIFACIO

SOLKR

(1) No estamos conformes con lo que dice el Dr. Kellner en su obra •L'anno Ecclesiaitieo, pág. 13, de que osto cambióse efectuase en Occidente, y sobre todo en Roma, en tiempo de S. Gregorio Magno, pues este Pontífice sólo conocía 36 días, como puede verse en la pág. 97 del vol. VI de la gerle II del Sancto-um Patrum opuieula lelecla edita ab Hurter. Igual parece ser la opinión de Casiano cuando dice. . 'canónica jejuniorum ad opu$ tanctum

indiclioue

revocarent,

et velut

legalinm

decimarum

rení...», pág. fisi del vol. IH do la misma serle. (2) Maii. Taur. Hom xxxvi.

necesiilate

compelle-

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S.flUSElinOD EH ¡(ITOIBEBY Su

figura

histórica

L p r ó x i m o m e s d e A b r i l ( d i a 21) s e c u m plirán ocho centurias q u e la Iglesia Universal y s i n g u l a r m e n t e la de C a n t ó r b e r y , t a n t r a b a j a d a á a q u e l l a s a z ó n p o r los m a n e j o s é i n trusiones d e los r e y e s d e I n g l a t e r r a , p e r d i ó á u n o de sus m á s insignes P a s t o r e s y P r e l a d o s , la ciencia católica al p r í n c i p e d e los T e ó l o g o s e n los a l b o r e s d e l a E s c o l á s t i c a , el e s t a d o m o n á s t i c o a l ideal del monje b e n e d i c t i n o , s u b d i t o y s u p e r i o r , y finalmente la ascética y mística cristiana á uno d e sus m á s g e n u i n o s y autorizad o s r e p r e s e n t a n t e s e n l a E d a d M e d i a ; á t o d o lo c u a l d e b e a ñ a d i r s e , p a r a c o m p l e t a r la i m a g e n del S a n t o , u n a n o t a m u y c a r a c t e r í s t i c a d e su v i d a , á saber, sus c u a l i d a d e s excepcionales p a r a la instrucción y e d u c a c i ó n d e la j u v e n t u d . Estas breves líneas compendian y resumen á maravilla cuanto d e c i r s e p u e d e d e n u e s t r o í n c l i t o D o c t o r S a n A n s e l m o , el c u a l t a n t o r e s p l a n d e c i ó c o m o s i m p l e m o n j e e n el r e t i r o d e l c l a u s t r o , c o m o o c u p a n d o l a S e d e a r z o b i s p a l d e C a n t ó r b e r y , en l a q u e s u c e d i ó á s u a n t i g u o p r e c e p t o r L a n f r a n c o , c o m o , e n fln, p o r l a b r i l l a n t e a u r e o l a d e l a c i e n c i a q u e c e ñ í a s u f r e n t e . Si p o r s u s a n t i d a d e s c o m p a r a b l e c o n el g r a n A n t o n i o , y p o r s u m i n i s t e r i o p a s t o r a l p u d o p a r a n g o n a r se c o n el i n t e g é r r i m o A m b r o s i o , e s t a m b i é n p o r s u d o c t r i n a l a m á s flel i m a g e n d e A g u s t í n , á q u i e n v e n e r a , s i g u e y r e c o n o c e c o m o maestro y a u n casi r e p r o d u c e en sus investigaciones científicas, 1 o m e n o s q u e en los a r r a n q u e s d e su c o r a z ó n a r d i e n t e y a p a s i o n a d o p o r l a v e r d a d , el b i e n y l a b e l l e z a . P a r a d e l i n e a r y d e t e r m i n a r e x a c t a m e n t e el c a r á c t e r y p o s i c i ó n d e S a n A n s e l m o c o m o filósofo y t e ó l o g o , b a s t a r í a d e c i r q u e es el l a z o y a n i l l o d e o r o q u e u n e i n d i s o l u b l e y definitivamente la T e o l o g í a d e los S a n t o s P a d r e s con la Teología Escolástica, c u y o s m á s legítimos r e p r e s e n t a n t e s en las dos épocas fueron i n d u d a b l e m e n t e San Agustín y Santo T o m á s ; d€ suerte q u e San Anselmo personifica la s e g u n d a e t a p a del período d e t r a n s i c i ó n d e los S a n t o s P a d r e s á la E s c o l á s t i c a , á c u y o d e s arrollo y formación definitiva contribuyó tan poderosamente. O r i u n d o d e Italia y n a c i d o d e a l t a a l c u r n i a en la pintoresca

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c i u d a d d e A o s t a á fines d e l a ñ o 1033 ó t a l v e z á p r i n c i p i o s d e 1034, p a s ó n o o b s t a n t e S a n A n s e l m o la m a y o r p a r t e d e s u v i d a e n F r a n c i a (1) é I n g l a t e r r a : e n l a p r i m e r a c o m o m o n j e , p r i o r y A b a d , y e n ésta c o m o Arzobispo d e C a n t o r b e r y y P r i m a d o d e la nación. A t r a í d o d e u n a p a r t e p o r el r e n o m b r e y f a m a d e L a n f r a n c o , á l a s a z ó n m o n j e y p r i o r atin del Monasterio d e P e e , s i t u a d o c e r c a d e la ciud a d de Ruán, donde aquél había fundado u n a celebérrima escuela que regentó d u r a n t e casi veinte a ñ o s , y de otra por un v e h e m e n t e deseo de huir y r e t i r a r s e del m u n d o p a r a v a c a r al estudio d e la s a b i d u r í a , a l q u e a ñ a d i ó l u e g o el d e l a v i r t u d , a c u d i ó á o i r l a s l e c ciones del sabio profesor Lanfranco, ingresando finalmente e n el e x p r e s a d o M o n a s t e r i o : p u e s si b i e n l a e s c u e l a h a b í a s i d o i n s t i t u i d a d i r e c t a m e n t e p a r a los m o n j e s , y a d e s d e u n p r i n c i p i o s e a d m i t í a n t a m b i é n en ella seculares. H i z o A n s e l m o t a l e s p r o g r e s o s e n el e s t u d i o d e l a s c i e n c i a s y en l a s a n t i d a d , q u e á los t r e s a ñ o s d e v i d a r e l i g i o s a s e l e c o n s i d e r ó y a c a p a z y d i g n o d e r e e m p l a z a r a l m a e s t r o e n el d o b l e c a r g o q u e é s t e d e s e m p e ñ a b a a l s e r p r o m o v i d o á l a d i g n i d a d a b a c i a l , t a l e r a el d e p r i o r d e l M o n a s t e r i o y el d e d i r e c t o r d e s u e s c u e l a , e l e v a d a d e s p u é s p o r el m i s m o S a n A n s e l m o al a p o g e o d e s u g l o r i a y e s p l e n d o r . A q u í | c o m e n z ó á p u b l i c a r s u s h e r m o s a s o b r a s , c o m p e l i d o c a s i p o r los i m p o r - \ t u n o s é i n c e s a n t e s r u e g o s d e sus d i s c í p u l o s , s e g ú n confiesa r e p e t i d a s \ v e c e s el s a n t o D o c t o r , n o i n t e r r u m p i e n d o y a e n t j d a s u v i d a a q u e l l a | g r a n d e actividad literaria que parece verdaderamente incompatible \ c o n los a z a r e s d e s u m i n i s t e r i o p a s t o r a l y l a s l u c h a s q u e s o s t u v o ' c o n t r a los r e y e s d e I n g l a t e r r a , i m p u g n a d o r e s d e los d e r e c h o s d e la I g l e s i a , y q u e le o b l i g a r o n á s a l i r d e s u d i ó c e s i s y e m p r e n d e r l a r g a s p e r e g r i n a c i o n e s . M i e n t r a s s e h a l l a b a o c u p a d o e n el r é g i m e n d e l a e s c u e l a d e B e c , p a s ó á m e j o r v i d a el s a n t o A b a d H e r l u i n o , s i e n d o u n á n i m e m e n t e e l e g i d o p a r a s u c e d e r l e el m i s m o S a n A n s e l m o , q u i e n sin e m b a r g o opuso u n a t e n a z resistencia a n t e s de a c e p t a r esta dign i d a d á p r i n c i p i o s d e 1079. E m p e r o c u a n d o se h a b í a y a r e s i g n a d o á l l e v a r e s t a p e s a d a c a r g a , fué o t r a v e z s o r p r e n d i d o y c o n t r i s t a d o h o n d a m e n t e con la promoción al Arzobispado d e Cantorbery e n 1093, d o n d e d e b í a c u b r i r la v a c a n t e q u e d e j a b a su a n t i g u o m a e s (1) Francia decimos según la Ooografia moderna, quo por cierto difiere notablemente de la antigua, tal como se hallaba en tiempo de San Anselmo. Saliendo éste de Italia penetró ante todo en el Ducado de Borgoña, que confinaba con la misma Italia, y se extc^ndla desde Basilea hasta Marsella entre los dos ríos, el Ródano y el Rhin. Pasó luego á Francia, que era entonces el pequeño reino, cuyas ciudades principales fueron París, Reims y Orieáns. dirigiéndose finalmente al Ducado de Normandía, que comprendió parte del centro de la Francia actual entre Picardía, Isla de Francia, Bretaña y La Mancha.

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t r o é í n t i m o a m i g o d e t o d a su v i d a , L a n f r a n c o . Rigió p r u d e n t e y s a n t a m e n t e esta importante metrópoli hasta su muerte, acaecida en 21 d e A b r i l d e 1109, c u m p l i é n d o s e , p o r lo t a n t o , e n s e m e j a n t e d í a d e l c o r r i e n t e a ñ o el o c t a v o c e n t e n a r i o d e s u g l o r i o s o t r á n s i t o . Con esta ocasión t a n pi'opicia no d e j a r e m o s de r e n d i r d e s d e estas p á g i n a s el t r i b u t o d e n u e s t r a p r o f u n d a a d m i r a c i ó n y r e s p e t o a l i n s i g n e Doctor S a n Anselmo, preclaro o r n a m e n t o y l u m b r e r a d e la I g l e s i a y d e n u e s t r a s a g r a d a O r d e n , p r e s e n t a n d o á lo m e n o s u n ligero é imperfecto esbozo d e su v i d a y d e su p r o d i g i o s a influencia e n t o d o s los ó r d e n e s (1). S e n d o s v o l ú m e n e s l l e n a r í a q u i e n i n t e n t a r a t a n s o l o d e s c r i b i r m i n u c i o s a m e n t e l a e s b e l t a figura d e S a n A n s e l m o y e s t u d i a r á f o n d o su v i d a , c a r á c t e r é infiujo. L e a d o r n a b a n t a n ; b e l l a s c u a l i d a d e s d e n a t u r a l e z a , r e a l z a d a s a u n m á s p o r los a d m i r a - ; bles c a r i s m a s y dones de g r a c i a que enriquecieron su a l m a , que sin e x a g e r a c i ó n a l g u n a p u e d e a f i r m a r s e d e él h a b e r s i d o u n a a c a b a d a s í n t e s i s d e los d o s ó r d e n e s , n a t u r a l y s o b r e n a t u r a l , r e u n i e n d o e n ' sí c u a n t o d e m á s excelso y a p r e c i a b l e c o n t i e n e n . P o r eso nos c o m p l a c e m o s t a n t o m á s en d e d i c a r l e este sencillo r e c u e r d o , c u a n t o q u e S a n A n s e l m o es t a m b i é n u n o d e los m á s e l o c u e n t e s m o d e l o s y test i m o n i o s d e l a barbarie é ignorancia medioeval, tan injustamente d e c a n t a d a y p o n d e r a d a p o r los m o d e r n o s d e t r a c t o r e s d e a q u e l l a época profundamente católica, que puede a d e m á s ostentar no pocos privilegiados talentos, y varones y a u n mujeres dotados de maravillosa y r a r a doctrina. ROMUALDO

(Se

SIMÓ.

continuará).

(1) Como quiera (lue el carácter más bien religioso que c o n s e r v a nuestra Kevlsta, no nos permita hacer una exposición razonada y con la debida amplitud, de la doctrina y méiodo fllosófico-teológico de Sao Anselmo, remitimos A aquellos de nuestros lectores que deseen adquirir u n conocimiento mAs profundo y completo de esta materia del que nosotros ; podremos proporcionarles, á los varios autores quo han estudiado más déte-, nidamente á nuestro santo Doctor. Pueden leerse con gran provecho, ade-* más de los historiadores de la Filosofía (González, M. de Wulf, Herranz, etcétera) el Cardenal Af^uirre Th'.ologia S. Anselmi...) y el P. Ziegelbauer en su magnifica Ilittoria rei litterariir O, S. fl., y más recientemente á Domet de Vorges {Lea grandt Philoiophei...), la monografía de San Anselmo por M. de Rémusat, ol marista P. Ragey {Hittoire de Saint Antelme...), M . Cliarma (Noiice tur Saint Antelme...), el estudio de Van Weddingen (La philotophie de Saint Antelme...), y aun la obrado Francisco Picavet (iío»ceíi» philotophe el théologien...), y finalmente un articulo publicado poco há por Th. Heitz bajo el titulo de La philotophie et la Fox chez leí myttique$ duXltiicle

en la Revne

del leiencef

philoiophiquu

«t théologiquea,

etc.,

etc.

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3 a §í 1.* O h g l o r i o s o s a n B e n i t o , q u e d e s d e v u e s t r a i n f a n c i a r e c o n o c i s t e i s l a v a n i d a d d e l m u n d o y ú n i c a m e n t e d e s e a s t e i s los b i e n e s e t e r n o s : o b t e n e d n o s u n v i v o d e s e o d e l c i e l o y q u e r e c o r d e m o s frec u e n t e m e n t e n u e s t r o ú l t i m o tin. S a n Benito, r o g a d por n o s o t r o s . 2.* Oh glorioso s a n Benito, h u m i l d e de c o r a z ó n y q u e supisteis d e s d e ñ a r l a s a l a b a n z a s d e los h o m b r e s : o b t e n e d n o s la h u m i l d a d . San Benito, rogad por nosotros. 3 . " Oh g l o r i o s o s a n B e n i t o , q u e a m a s t e i s á D i o s s o b r e t o d a s l a s c o s a s y l e e n t r e g a s t e i s s i n r e s e r v a v u e s t r o c o r a z ó n : o b t e n e d n o s el a m o r de Dios. San Benito, rogad por nosotros. -i." O h g l o r i o s o s a n B e n i t o q u e os r e t i r a s t e i s a l d e s i e r t o l l e v a d o d e v u e s t r o a m o r á la s o l e d a d : o b t e n e d n o s la g r a c i a d e h u i r d e la disipación. San Benito, rogad por nosotros. 5 . ' Oh g l o r i o s o s a n B e n i t o , q u e c o n s a g r a s t e i s v u e s t r o s l a b i o s á la oración y cantasteis noche y día las a l a b a n z a s d i v i n a s : obtenedn o s el e s p í r i t u d e o r a c i ó n . S a n B e n i t o , r o g a d p o r n o s o t r o s . 6.* Oh g l o r i o s o s a n B e n i t o , q u e c u a l l i r i o e n t r e e s p i n a s g u a r dasteis u n a c a s t i d a d angelical por medio de la h u m i l d a d , de la vig i l a n c i a c o n t i n u a y d é l a m o r t i f l c a c i ó n d e los s e n t i d o s : o b t e n e d n o s el d o n d e la p u r e z a . S a n B e n i t o , r o g a d p o r n o s o t r o s . 7.* Oh g l o r i o s o s a n B e n i t o , q u e v e n c i s t e i s al d e m o n i o y t r i u n fasteis d e sus e m b a t e s : o b t e n e d n o s la g r a c i a d e resistir á sus s u g e s tiones y de huir toda ocasión de pecado. San Benito, rogad por nosotros. 8 . " Oh g l o r i o s o s a n B e n i t o , q u e m o r t i f i c a s t e i s v u e s t r a i n o c e n t e c a r n e p o r m e d i o d e l a y u n o y d e l a a u s t e r i d a d : o b t e n e d n o s el e s p í ritu de mortificación. San Benito, r o g a d por nosotros. 9.* O h g l o r i o s o s a n B e n i t o , q u e e n s e ñ a s t e i s á los h o m b r e s el c a m i n o s e g u r í s i m o d e la o b e d i e n c i a p e r f e c t a á D i o s y á los s u p e r i o r e s q u e e s t á n e n s u l u g a r : o b t e n e d n o s el e s p í r i t u d e o b e d i e n c i a á nuestros superiores. San Benito, rogad por nosotros. 1 0 . * Oh glorioso s a n Benito, q u e fuisteis u n perfecto d e c h a d o d e p o b r e s d e e s p í r i t u y d e c o r a z ó n : o b t e n e d n o s el d e s a s i m i e n t o d e las riquezas. San Benito, rogad por nosotros. 1 1 . * Oh glorioso s a n Benito, q u e e n s e ñ a n d o y p r a c t i c a n d o u n a v i d a durísima y trabajosa, aborrecisteis la ociosidad: obtenednos el a m o r al t r a b a j o . S a n B e n i t o , r o g a d p o r n o s o t r o s . 1 2 . * O h g l o r i o s o s a n B e n i t o , q u e a m a s t e i s el s i l e n c i o , y n o abristeis j a m á s vuestra b o c a á las p a l a b r a s ligeras ó indiscretas, á

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La m u e r t e d e S a n

Benito

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las quejas y m u r m u r a c i o n e s : o b t e n e d n o s la g r a c i a d e g u a r d a r nues­ tra lengua de todo pecado. San Benito, rogad por nosotros. 1 3 . * Oh g l o r i o s o s a n B e n i t o , q u e fuisteis el b l a n c o d e l a s p e r ­ s e c u c i o n e s y g u a r d a s t e i s l a p a z d e v u e s t r a a l m a p o r m e d i o d e la d u l z u r a y d e la p a c i e n c i a : o b t e n e d n o s el d o n d e la p a c i e n c i a . S a n Benito, rogad por nosotros. 14.* Oh g l o r i o s o s a n B e n i t o , q u e p e r d o n a s t e i s á los q u e a t e n ­ t a r o n c o n t r a v u e s t r a v i d a y os e x p u l s a r o n d e s u p a í s , y l l o r a s t e i s su c e g u e r a y t e r r i b l e fln: o b t e n e d n o s l a g r a c i a d e p e r d o n a r l a s ofensas. San Benito, rogad por nosotros. 15.* O h g l o r i o s o s a n B e n i t o , q u e a n i m a d o d e u n a r d i e n t e c e l o p a r a a s i s t i r al p r ó j i m o en s u s n e c e s i d a d e s , i n s t r u í s t e i s á los i g n o ­ r a n t e s , s o c o r r i s t e i s á los p o b r e s , c u r a s t e i s los e n f e r m o s , l i b e r t a s t e i s los c a u t i v o s , c o n s o l a s t e i s los a f l i g i d o s y c o n v e r t i s t e i s los p e c a d o r e s : o b t e n e d n o s l a g r a c i a d e a m a r al p r ó j i m o y s e r v i r l e d e a l g u n a u t i ­ lidad y provecho. San Benito, rogad por nosotros. 16.* O h g l o r i o s o s a n B e n i t o , q u e l l e n a s t e i s d e c o n s u e l o y a l e ­ g r í a el c o r a z ó n d e v u e s t r a h e r m a n a s a n t a E s c o l á s t i c a h a b l á n d o l a d e D i o s y d e l a b i e n a v e n t u r a n z a del c i e l o : o b t e n e d n o s la g r a c i a d e santiflcar nuestros m á s caros afectos. S a n Benito, r o g a d por nos­ otros. 17.* Oh g l o r i o s o s a n B e n i t o , q u e a n i m a d o p o r l a g r a c i a d e l Espíritu Santo escribisteis p a r a vuestros discípulos u n a Regla ad­ m i r a b l e p o r s u d i s c r e c i ó n y d o n d e s e r e v e l a u n a s a b i d u r í a t o d a ce­ l e s t i a l : o b t e n e d n o s u n a g r a n fldelidad á los d e b e r e s d e n u e s t r o es­ t a d o . San Benito, r o g a d por nosotros. 18.* Oh g l o r i o s o s a n B e n i t o , c u y a a l m a e n v u e s t r a d i c h o s a m u e r t e fué e l e v a d a al c i e l o en m e d i o d e c o r o s d e á n g e l e s y s a n t o s , y vuestros discípulos fueron consolados revelándoseles vuestra glo­ r i a : o b t e n e d n o s la g r a c i a d e l a p e r s e v e r a n c i a final y u n a b u e n a muerte. San Benito, rogad por nosotros. 19.* Oh g l o r i o s o s a n B e n i t o , P a t r i a r c a d e los s a n t o s m o n j e s , y q u e h o y d e s d e lo a l t o d e l c i e l o o b r á i s c o m o u n p a d r e t i e r n í s i m o p a r a c o n t o d o s v u e s t r o s hijos e s p i r i t u a l e s . V u e s t r o g r a n p o d e r c e r c a d e Dios s e r e c o n o c e h o y m á s q u e n u n c a d e b i d o á los m i l a g r o s q u e obran vuestras reliquias, y m u y particularmente gracias á la me­ d a l l a q u e v i e n e h o n r a d a c o n v u e s t r o n o m b r e p o r la m u l t i t u d d e p r o d i g i o s y f a v o r e s i n n u m e r a b l e s q u e p o r s u m e d i o D i o s n o s ofre­ ce; r o g a d p o r t o d o s los q u e r e c u r r i m o s á V o s y o b t e n e d n o s d e l Se­ flor t o d a s l a s g r a c i a s q u e n o s s e a n n e c e s a r i a s e n el t i e m p o y e n l a eternidad. Sau Benito, rogad por nosotros. I . O. G .

D. (Trad. de St. Benoit

ti ta

médaillt)

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MONTSERRATINA

L.Roc»

NOCIONES D E GEOMETRÍA

PRÁCTI-

CA y A G R I M E N S U R A . — L i b r e r í a Católica de G. Gili, B a r c e l o n a , 1908 —Un vol. e n 8.° de 206 páginas. H é a q u í u n p e q u e ñ o , pero completo T r a t a d o de G e o m e t r í a aplic a d a , r e c o m e n d a b l e no solo por la liuena e s t a m p a y e x a c t i t u d en los grabados y numerosas iiguras geom é t r i c a s a c o m p a ñ a n t e s del t e x t o , con q u e ha sabido p r e s e n t a r l o la a c r e d i t a d a L i b r e r í a Católica, m a s t a m b i é n y sobre todo por la c l a r i d a d y precisión con q u e e s t á r e d a c t a d o y por el c a r á c t e r e m i n e n t e m e n t e práctico q u e le d i s t i n g u e . P u e s á m á s de c o n t e n e r en b r e v e s p a l a b r a s la resolución de u n consid e r a b l e n ú m e r o de p r o b l e m a s p r á c ticos de ( J e o m e t r i a y A g r i m e n s u r a , s e ñ a l a al propio t i e m p o métodos fáciles y sencillos ¡lara r e s o l v e r m u c h o s oti os y a gráficos, j - a n u méricos, puestos á modo de ejercicios al ñu de c a d a p á r r a f o , y h á b i l m e n t e escogidos p a r a d e s a r r o l l a r la j o v e n i n t e l i g e n c i a do los a l u m nos y aficionarlos á l a c i e n c i a del espacio. II.

LA

LL.

D I E T A H Í D R I C A Y 'LS K V A C U A N T S KN LO T R A C R A M R N T DM LES r o X I - I N F B C C I O N S O A S T R O I N T E S T N A L S A G U D K S . Tossls d o C -

t o r a l ])or lo D r . K. P í a y A r m e n gol. — B a r c e l o n a , H o r e u s de J . Gili, 1 9 0 8 . - U n foll. en 8.° De e s t a tesis d o c t o r a l no nos a t r e vemos á d e c i r m á s q u e ha l l a m a d o la a t e n c i ó n de los i n t o l l g e n t o s por o s t a r b e l l a m e n t e e s c r i t a en l e n g u a catalana, hábilmente razonada, m u y bion e x p u e s t a y l ó g i c a m e n t e f u n d a d a , resultando" u n bello t r a bajo, d i g n o e n todo de ser leido. X.

I I H R O D E LAS

TIHRRAS

VÍRGE-

NES, por R u d y a r d K i p l i n g , t r a d u c i d o por R a m ó n T . P e r e s . I l u s t r a c i o n e s do -José T r i a d o . — Seg u n d a edición.—Barcelona, Gust a v o Gili, P.KW.—Un vol. en 8.° Después ([UO so ha escrito t a n t i en a l a b a n z a de esto libro, e x c u s a do nos p a r e c e e m i t i r n u o s t r o juicio sobre él; sin e m b a r g o , p a r a difundir m á s su p r o p a g a c i ó n d i r e m o s a l g u n a s p a l a b r a s . Es u n a a g r a d a b l e y m u y i n t o r o s a n i o colección do n a r r a c i o n e s h u m o r í s t i c a s q u e pone en e s c e n a y á n u e s t r a v i s t a las costumb r e s i n t i m a s de diversos a n i m a l e s de la I n d i a , h a c i é n d o l e s j u g a r , luc h a r y e n t r e t e n e r s e c u a l si fuesen h o m b r e s , pero p r e s e n t a d o de m a nera tan hábilmente combinada, y t a n s e m e j a n t e á los usos de la socied a d h u m a n a , quo r e a l m e n t e p u e d o t o m a r s e como u n a p u n z a n t e s á t i r a , d e s p e r t a n d o desdo el princiiiio viv a m e n t e la a t e n c i ó n y ol i n t e r é s ])or leer todas sus deliciosas n a r r a ciones; de modo quo el lector encont r a r á sin d u d a en ella u n a o b r a do a g u d o i n g e n i o , á la p a r q u e de profundo c o n o c i m i e n t o de los a n i m a les y sus i n s t i n t o s . Es a d e m á s u n a o b r a l i t e r a r i a m a e s t r a como s a l i d a do la p l u m a do u n o de los m á s g r a n des l i t e r a t o s i n g l e s e s de oste siglo. L a t r a d u c c i ó n es jiropia y e l e g a n te, y d e m u e s t r a u n a vez m á s las bollas c u a l i d a d e s l i t e r a r i a s del conocido critico R. D. P e r e s , t a n t o m á s c u a n t o q u o el l e n g u a j e do Mr. K i p l i n g p r e s e n t a m u c h o s p u n tos difíciles. Las i l u s t r a c i o n e s del libro son asimismo h e r m o s a s , c u r i o sas y a d e c u a d a s . Todo lo c u a l h a c e do e s t a o b r a ol sor p e r f e c t a en su g é n e r o , y al mismo t i e m p o on e x tremo original, que recreará igualm o n t e al niño q u e q u i e r e e n t r e t e n e r s e on u n a colección de c u e n t o s .

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MONTSERRATINA

como al hombro que desea dar solaz á su ánimo para interrumpir las fatigas del negocio ó del trabajo.

H. Los

C.

CABALLPROS TEUTÓNICOS,

por

Enriíiuo S i e n k i e w i c z , autor del «¿Quo vadis-'»—Barcelona, Tipografía Católica, l!tO.S.—Un vol. on S.^ Es una brilianto p i n t u i a histórica, hecha con la fogosidad y maestría del autor del «r;líuo vadis?», liona do actos heroicos quo e v i dencian el carácter guerrero de aquella época, y llena también de e n s e ñ a n z a s profundas (|ue so desprenden, y a del valor en los peligros y eu la lucha, y a de los diversos grados do religiosidad en el hombro valeroso, y y a ftnalmento de la degradación con las crueldades más horribles á que puedo lleg a r ol hombre, (lerdidos sus sanos principios primitivos á impulsos de la relajación por la soberbia y las riquezas. Da a l g u n a idea de la caballerosidad de los polacos, raza noble, valerosa y aguerrida, no menos fuerte en la religión que e n la lucha, y siempre modelo en los entusiasmos del amor patrio y del amor por su religión. Las luchas que por estos dos amores ha sostenido siempre, y las persecuciones con (|ue Dios la ha probado y la v i e n e probando, son de todos conocidas y realizan de un modo solo comparable á la Isla de los Santos su nobleza religiosa y sus virtudes cívicas; y al mismo tiempo su pueblo dispersado por la religión que profesa, como el irlandés, ha servido á los designios de la Providencia para e x t e n d e r el conocimiento de Cristo e u remotas regiones. Contrasta esta nobleza con la horrible postergación de la Orden de Caballeros Teutónicos, al principio santa cuando s e g u í a las huellas del Salvador en la humildad, la caridad y el valor, pero que más tardo l l e g ó á ser una lección v i v i e n t e de los precipicios en quo puede caer la institución más santa que apostatando de sus nobles principios y de las doctrinas

del Divino Maestro, se pervierte por la relajación á los dioses falsos de la soberbia y de la riqueza, de la dominación "y del placer. Es nov e l a aprobada por la autoridad eclesiástica, g a r a n t í a do que so puedo leer por todos; pues su a u tor, aunque m u y católico, se e x presa á veces con un realismo demasiado crudo. n . C. A LAS MADRES, por ol P. Juan Charruau, S. J., traducido de la i!.* edic. francesa por I). Laureano Acosta, abogado.—Barcelona,Tipografía católica, li;03.—8.°, 370 páginas. Importante y siempre de actualidad es una obra de esto g é n e r o , y a que un sinnúmero de madres de familia ó desconocen, ó descuidan las gravísimas obligaciones que pesan sobro ellas. En este libro las hallarán bien detalladamente descritas, sobre todc en la primera parte que so dedica en^especial á la educación. Merecen no menor atención los capítulos de la segunda, que tratan del matrimonio y vocación religiosa do los hijos; pues, por desgracia, hasta en familias harto cristianas, á causa de ciertos p r e juicio?, so cometen no l e v e s errores, poniendo á los hijos e n g r a v í simo peligro de sor temporal y eternamente infelices por no dejarles seguir por el camino á quo Dios los llama; pues mientras unos quisieran á todos casados, otros se e m p e ñ a n en que sean sacerdotes ó religiosos, sin consultar para nada la voluntad d i v i n a . Menos so suele tener on c u e n t a ésta respecto dol m a trimonio, donde por lo común so atiende, más que á las cualidades, á la utilidad material. De aqui es que, tras corta luna de miel, siga u n a terrible noche do perpetuo penar. Uno, pues, de los mejores obsequios que 8 0 pueden ofrecer á las madres cristianas, es el libro que nos ocupa, castizamente traducido, y que desearíamos que so propag a r a rápidamente, puos no dudamos que está llamado á producir opimos frutos. F. C.

REVISTA ELEMENTOS D E LITERATURA

MONTSERRATINA

PRE-

,

CEPTivA, ¡irecedidos de unas nociones de Estética, por ei Doctor D. Mamiel Pereña y P u e n t e , profesor dei Instituto de Lérida — Barcelona, Herederos de J u a n Gili, 11)08.—Un vol. en 8.»

' ' i ! ;

Es tanto lo que de Literatura Preceptiva en nuestros tiempos se lia escrito, que cualquiera ¡lensa- i ría ser la jiresente obrita uno de ; tantos libros como cada dia salen ; á luz, (lue si no son malos, á lo me- ; nos nada emiten n u e v o é i n t e r e - ; sante. Lejos nosotros do pensar asi, no dudamos en colocarla entre los • buenos Manuales do Literatura e x i s t e n t e s : cjue á tal honor y dis- j tinción so hace acreedora por el ; método fácil, claridad y buen cri- ¡ torio que brillanen todas sus pági- \ ñas. En ella el Autor—sin faltar u n punto al plan que al tomar la pluma so prefijara, —nos ofrece clara y sucintamente expuestas todas aquellas noticias útiles que so comjiadecon con unos Elementos do es- | te género. Estas y otras e x c e l e n t e s ; [irendas que consultando á la bre- ; vedad omitimos, la hacon sumamente recomendable, en osjiecial á aquellos ([uo, teniendo del asunto más amplios conocimientos, desean de cuando en cuando refrescar la ¡ memoria con las materias que al- j g í m dia más difusamente apren- ] dieron en las aulas. D. X. ; N E U R Ó P T E R O S DR E S P A S A Y P O R T U G A L , por el Rdo. P. L o n g i n o s

N a v a s , S. J . - S . Fiel. Tip. do,: A u g u s t o Costa & Mattos. í Todo el mundo cientiflco recono-' ce en el P. N a v a s uno de los más inteligentes neuropterólogos no sólo de España, sino de Europa entera. S u crecidísima colección de n e u rópteros bellamente presentada e n ' sendas cajas es de las mejores co-i nocidas, y y a la quisieran para sij t a n rica la mayor p a n e de los Mu» seos oficiales, a u n los de aquellasi naciones donde se cultivan con carl-i ño los estudios do Historia natural.* Se puede además asegurar que casi todos los neurópteros hallados has-l

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ta el presento on la península Ibérica han pasado por sus manos ó los ha visto por lo menos, pues nos consta <pio la mayor parte de los naturalistas es])añoles, sin e x c e p tuar g r a n número dol extranjero, le consultan los neurópteros cazados en sus excursiones. Con estos auxilios, pues, y con su incesante labor de campo y do g a b i n e t e ha podido el sabio jesuíta d a r á luz el Catálogo descriptivo do los Neurópteros de España y Portugal. Este Catálogo ha venido publicándose en Broteria, revista científica de Portugal desde lOOti á i;>08, dándose l u e g o por separado en uu tomo en 4.° de 2¿1 páginas con varios grabados y n u e v e planchas litografiadas. Eu él se enumeran 39 familias, 172 géneros y 40á especies con 41 variedades: 53 especies y variedades son n u e v a s creaciones dol autor; a l g u n a s de las cuales, como la Crysopa mariana con sus variedades Morocephala y stictocera, las variedades aequata y rubricata de la G. vulgaris Scha, la variedad lUsticta de la C. prasina Burm, el Psocus hilaris y el Machilis eremita fueron hallados por primera v e z en nuostro Montserrat. Después de una breve introducción da el autor los caracteres g e nerales de los neurópteros, pasando l u e g o á dividirlos on sub-órdenes, secciones, familias, g é n e r o s y especies, estudiándolo todo en claves dicotómicas. Antes de cada g r u po superior se da u n a lista bibliográfica para que todos puedan asesorarse on las mismas fuentes en que ha bebido el autor, y después do la c l a v e dicotómica de las especies on cada g é n e r o se indican los l u g a r e s en que han sido aquellas halladas y por quién. Al fin se pone un índice sistemático seguido do u n resumen y de otro Índice alfabético: en suma, es u n trabajo acabado y completo en todos los detalles de Catálogo. Mas ¿es uu Catálogo completo? No croemos poderle llamar tal, aunque pudiera creerse s e r l o , poniendo en parangón el crecido número de especies do este Catálogo con el más completo que hasta hoy se conocía, Synopsis des

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Néuroptéres d'Eapagne de Edmundo Pictet que sólo enumera 142 especies; y sin duda por muclio tiempo se liubiera podido tener por completo el Catálogo del P. Navas, si tan graciosos y bellos animalitos no contaran con tan encarnizado y constante amigo como el mismo autor del libro. A. M. De la importante Casa Herder, de Kriburgo de Brisgovia, hemos recibido tres interesantes libritos: Manual de la Pasión, por un Padre Pasionista (2." ed.), devocionario completo con que el alma devota jiuede explayarse y enfervorizarse en la meditación do los misterios realizados en el Calvario; el 2.° un Librito de Misa dedicado á los niños, con numerosos grabados, \w G. Mey (6.* ed.), propio para premios y regalos, y en el que la infancia hallará consideraciones escogidas y adaptadas á su ingenio; V el 3." Deoocionario eucarístico, por el P. H. Gil, S. J . , con multitud de meditaciones y de preces con quo obsequiar a í Preso divino y acercarse debidamente á la s a g r a da Mesa. Con estas tres obritas de reducido volumen ha enriquecido la casa Herder ol fondo do libros piadosos ((ue en lengua castellana viene publicando hace años, y que tanto ha difundido la sana lectura, principalmente entre los países do l e n g u a española más allá del Atlántico. R. C. LA

MUJER Y

LA PRBNSA

, por

J.

le

Brun.—Zaragoza , tip. de Salas, 1908.—Un opúsculo en 12.» Es un hermoso folleto do 40 páginas, publicado por la Biblioteca de «La Paz Social» de Zaragoza, y lo juzgamos tan recomendable ( ( U O debiera este tratadito , como todos los que de parecidas cuestiones tratan, verse on las manos de todo el mundo, tanto más cuanto que su precio es exiguo, y puede por lo tanto difundirse por todos los ámbitos de la sociedad. Error gravísimo es el no conceder á la prensa y á la intiuencia de la mujer en ella el interés q u e s o merecen, lo cual

debiéramos aprender escarmentados en cabeza ajena por lo que ha sucedido á los católicos de Francia; y sucederá sin duda á nuestra España si no sacudimos nuestra apatía general respecto de estas cuestiones muy trascendentales en la actualidad; aunque, á Dios gracias, de algún tiempo á esta parte empiezan á despertarse energías quo nuestro error encerraba amortiguadas. En este concepto, pues, ha do llamarse importante el pequeño folleto quo nos ocupa, y en el que el A. ha sabido desarrollar admirablemente su pensamiento. Es necesaria su lectura para cuantos quieran trabajar en esto sentido. H. C. C O N S U L T O » D K L C L E R O : colección de respuestas publicad.as en el «Consultorio Breve» do la Revista Eclesiástica de Valladolid. —Barcelona, Luis Gili, 1908.— Un vol. en 4.° Libro de utilidad suma para los eclesiásticos, pues en él so hallan ordenada y metódicamente compiladas las Respuestas dadas en oí «Consultorio Breve» do dicha Revista, todas modificadas convoiilentemente conformo á la norma do los recientes decretos emanados de la Santa Sede. C. O.

EL

LA

IGLESIA

Y E L OBRERO,

por

el

P. Ernesto Guitart, S. J.—Barcelona, Gustavo Gilí, 1908.—Un vol. on 8.° La Iglesia, comn su divino Fundador, ha pasado y pasa por el mundo haciendo bien á todos, pues teniendo fija su mirada en la felicidad futura, coadyuva eseucialmonte á la adquisición de la presento. Ante la esclavitud que por instigación del demonio viene aun h o y día conservándose on nuestra sociedad «para diversión do la clase de burgueses holgazanes», la Iglesia llamada á salvar á todos los hombres, ricos y pobres, á todos indistintamente acoge para enseñarles la justicia y la caridad. Tal es lo ( [ U O Viene diciendo y probando el P. Guitart en esto su

REVISTA.

precioso libro que deseamos v e r difundido copiosamente para animarnos á todos á la práctica del bien. JJ ESPAÑA

REGIONALISTA

MiKNTo

CATALÁN,

por

T E L MOVIJ.

A.

B.,

Pbro., doctor en Sagrada Teolog í a v en Derecho canónico.— Barcelona, F. Altes, l ' . ¥ ) 8 . - U n foll. en 8.° de % páginas. Es un estudio filosófíco, serio y concienzudo de la cuestión regionalista en España, y fijándose ospocialmonte el A. en las fases diversas con que el liberalismo se ha venido desarrollando en nuestra |iatria para mantener su acción opresora, se dirige al pueblo catalán quo «odiando do muerto todo »cacii|UÍsmo, sea centralista, sea • regional, ha rechazado casi u n á >nimemento la imposición liberal »de ciertos prohombres, dando á •entender quo quiere la autonomía i • fundada en la base imprescindi- ] • ble de la religión^, y le excita y ( lo alienta á apartarse del poligroen ' que consciontemonte viene á caer, * cuando terminado su período, que pudiéramos llamar de oposición, cutre en el periodo do resurgimien- ' to, que no será duradero ni fecundo si no viene fundado e n la religión y moral católicas. Atento el A. á quo ese movimiento «ha dcsi)ertado muchas •energías y fuerzas, desengañado »y confundido á otras, y que á to»das es preciso ofrecer bien deslin• dados los campos, y muy claros »los credos y programas diversos» en el caso de que quiera conservarse la orgaidzacióu do la Solidaridad propone a l g u n a s soluciones encaminadas á dirigirla r e c t a mente. Esperamos á que el ejemi>lo del A. mueva á muchos á estudiar esta fase del problema, y a<iuilatando, reformand» y añadiendo, si es preciso, nuevas conclusiones á las formuladas por el Dr. AIsina, contribuyan eficazmente á la regeneración de la patria, conservamlo e n ella su espíritu netamente tradicional. R. C. LIBROS

RECIBIDOS

Y

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MONTSERRATINA SEMBLANZAS

POLÍTICAS

D E L SIOLO

X I X , por Alfredo Opisso.—Barcelona, Hros. de J. (iili, 1908. —Un vol. en 8." de :)4á págs. El A - no ha querido aparecer reaccionario, y bueno os que lo haga constar en el principio de su trabajo, pues con todo muy menguado obsequio ha hecho al liberalismo con sus Semblanzas políticas. Poca cosa debe España al liberalismo si lio es su postración y ruina, lo cual demuestra muy bien el A. en este opúsculo, en que á través del respeto á las ideas y personas quo todo él respira, se vé como á pesar de ' las «muchas estatuas quo se quieran levantar á los políticos, bien pocas son las que pueden reputarse merecidas.» El alojamiento de Dios lleva tras si la exclusión de todo ideal noble, y de esto al personalismo no hay ni siíjuiera un paso. Por esto juzgamos provechosa y agradable la lectura de esta obrita, especialmente á a(|uollas personas que se hallan en disposición de juzgar y aquilatar la exactitudy transcendencia do ciertos hechos, á los que el A. por educación ó por la Índole do su trabajo parece dar desmedida importancia ó deprimir excesivamente. R.

C.

ECLK.'SIÁSTK A.-Publicación mensual de la Asociación de Eclesiásticos para el Apostolado Popular.—Barcelona. Hemos recibido los primeros números de esta Revista redactada exclufivainoiite por sacerdotes segleres y editada elegantemente por la casa Luis Gili de Barcelona. El fin ojpecial de ¡a Asociación e x i g í a un órgano de esta Índole y que si por algún tiempo recibió franca hospitalidad en las páginas de la Revista Social cl desarrollo creciente do la misma ha motivado la publicación do la Reseña eclesiástica, que modesta e n sus c o mienzos nos da á comprender que será con el tiem¡io un verdadero centro de ilustración católica e n nuestra patria.

RFSESA

REVISTAS:

R.

Véanse las cubiertas.

C.

:os

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MONTSERRATINA

CRÓNICA D E M O N T S E R R A T Concluido el m a r a v i l l o s o c o n j u n t o do l a s f e s t i v i d a d e s cou q u e solemn i z a l a s a n t a I g l e - i a los misterios do l a E n c a r n a c i ó n del Hijo d e D i o s , á los pocos días d e la fiesta d e l a Purificación do N u e s t r a S e ñ o r a l l e g a u n n u e v o período no monos a d m i r a b l e , d u r a n t e el c u a l a q u é l l a se disimne á la c e l e b r a c i ó n de l a s m a r a v i l l a s o b r a d a s i)or J e s u c r i s t o e n su P a s i ó n , M u e r t e y Kosurrección gloriosa. Y esto no s o l a m e n t e desde hoy (28), p r i m e r a Dominica do C u a r e s m a , sino y a d e s d e S e p t u a g é s i m a , e n q u e pono a n t e l a v i s t a d e sus hijos y les r e c u e r d a el hecho d e l a c r e a c i ó n y c a í d a de los primeros jiadres, p a r a q n e r e c o n o z c a n u n a v e z m á s l a n e c e s i d a d de l a R e d e n c i ó n y se e x c i t e n á c o n m e m o r a r estos misterios con s e n t i m i e n tos do v e r d a d e r a g r a t i t u d y á a p r o v e c h a r s e c u m p l i d a m e n t e d e los m é r i tos d e Cristo. El d í a p r i m e r o d e l p r e s e n t o mos, v i g i l i a do la Purificación d e la S a n t í s i m a V i r g e n , llegó el R d o . P . D . G r e g o r i o M . " S u ñ o l d e r e g r e s o d o S e v i l l a , d o n d e h a b l a p e r m a n e c i d o d e s p u é s d e l Congreso d e m ú s i c a r e l i giosa p a r a e n s e ñ a r el c a n t o g r e g o r i a n o en el S e m i n a r i o y en d i v e r s o s colegios d e d i c h a c i u d a d . P o r la noche se c a n t ó l a h e r m o s a S a l v e del Sr. B r u n e t y l a a n t í f o n a Alma Jiedemptoris Mater del r e p u t a d o m a e s t r o P e d r e l l , q u é se h a b i a e j e c u t a d o o t r a s veces desde el A d v i e n t o . U n a comisión d e l a Associaeió

Mutua

de previsió,

socors

y rendas

vitalicios,

inti-

t u l a d a L' amich del Poblé Cátala, ofreció á la V i r g e n on e! mismo d i a u n cirio do 37 l i b r a s por a l c a n z a r á 37.000 el níimero do asociados, así como cl a ñ o p a s a d o lo ofrecieron do solas 27 l i b r a s , l o r q u e su n ú m e r o e r a t o - , d a v í a do 27.000. ¡Proteja s i e m p r e n u e s t r a d u ce M a d r e á estos b u e n o s o b r e r o s , q u e t a l e s p r u e b a s h a n d a d o d e a m o r y devoción á Maria! ; E n l a m a ñ a n a do l a festividad d e N u e s t r a S e ñ o r a e j e c u t a r o n los n i ñ o s i escolanes l a Misa y S a l v e con o r q u e s t a , a c e r c á n d o s e d e v o t a m e n t e a l c e lestial C o n v i t e d u r a n t e la m i s m a Misa m a t u t i n a l . E n cl Oficio so c a n t ó : u n a d e d i c a d a á l a V i r g e n de M o n t s e r r a t , y d u r a n t e el Ofertorio l a m a jestuosa y d e v o t a Ave María d e l Rdo. P . D . R a m i r o Escofet, d i r i g i d a por s u j o v e n h e r m a n o D . P l á c i d o e n a u s e n c i a d e l Rdo. P . G u z m á n , q u e i)ara a t e n d e r á su d e l i c a d a s a l u d h a p e r m a n e c i d o d e s d e N a v i d a d a l e j a d o d e n u e s t r o m o n a s t e r i o . Al t e r m i n a r l a solemne Tertia á seis voces y ó r g a n o se h a b i a verificado la r e l i g i o s a c e r e m o n i a d e l a b e n d i c i ó n y d i s t r i b u c i ó n de los cirios y c a n d e l a s y l a procesión por el c l a u s t r o con a s i s t e n c i a d e u n considerable' n ú m e r o de d e v o t o s . D e s p u é s dol d i a 3, e n q u e c o n m e m o r a m o s e l a n i v e r s a r i o d e la D e dicación d e n u e s t r a Basílica con dos m i s a s solemnes y el m o t e t e Ave verum d e Miné d u r a n t e el ofertorio d e l Oficio, l l e g a m o s á l a D o m i n i c a de S e p t u a g é s i m a , e n l a c u a l l a I g l e s i a i n t e r r u m p e los a l e g r e s c á n t i c o s de Alleluia. P o r l a t a r d e d e este mismo d i a se recibió e n e s t e M o n a s t e r i o l a noticia del fallecimiento del Excmo. Sr. D. P e d r o A r m e n g o u y Manso, a l c a l d e d e M a n r e s a , i n t r é p i d o defensor d e los i n t e r e s e s católicos y d e v o tísimo d e N u e s t r a S e ñ o r a d e M o n t s e r r a t , como lo a t e s t i g u ó c l a r a m e n t e ]

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aun en sus postreros momentos. Sintiéndose y a el sábado próximo á fallecer, mandó avisar por teléfono á esta Comunidad do su gravísimo estado, pidiendo sus oraciones y encargando quo á la mañana siguiente se aplicaran á su intención las Misas: tal vez suponía que habría y a abandonado este destierro. Empero, no habiendo espirado todavía, deseó otra vez fuera comunicado á esto Monasterio on la mañana dol domingo y suplicó do nuevo que lo fueran aplicados copiosos sufragios después de su muerto. Enviamos un sincero pésame á su atribulada familia y á la muy noble ciudad do Manresa, que ha perdido á uno de sus hijos más disti nguidos. El dia 10 celebramos solemnemente la fiesta de santa Escolástica, hermana do nuestro Padre San Bonito, cantándose en la Conventual una Misa del maestro Cáseda del siglo xvii y la tiernísima y sentida plegaria Mater amabiiU do Mozart, durante ol ofertorio: por la noche, Rosario á toda iluminación y con orquesta costeado por una devota familia, la Salve imponente y suijiimc del maestro Sr. (ioula (padre) y finalmente el Virolay á la Virgen. A los pocos dias regresó do Barcelona el rovorendlsiino P. D. Antonio Ruera, completamente restablecido, según parece, de su larga y penosa enfermedad. En esta última semana han tenido lugar las funciones de desagravio quo so practican todos los años durante los dias do Car.iaval. El domingo de Quincuagésima y los dias siguientes permaneció el Santísimo Sacramento expuesto á la imblica veneración de los fieles desdo las siete de la mañana antes de Pi ima, hasta las seis de la tardo c u q u e so terminaban las Vísperas, cantadas ambas por la Rda. Comunidad. En el Oficio se ejecutaron respectivamonto las .Misas corales de Diobold y Joaquín Portas, y una con orquesta dol Sr. Bórdese con los motetes llone Pastor y Pañis angelinis do Eslava, y el del f. Guzmán Egi> sum Pañis virus en el último dia. Aunque la concurrencia no ha sido tau numerosa como on años pasados, no faltaron sin embargo varias piadosas familias y algunos devotos, entro los que vimos otra voz al Sr. 1). Martin Dedeu, del cual hicimos mención en la crónica anterior, l'or fin hoy s"^ ha cantado y a la gravo é imponente Misa á voces solas debida á los célebres maestros Animuccia y Durante, alternando con ol cauto gregoriano, y el Responso ínter vestil'ndum de Ceballos (siglo x v i ) , durante ol Ofertorio, bajo la dirección dol Rdo. P Guzmán, quien llegó ayer noche restablecido por completo de su dolencia, do lo cual nos alegramos y damos por ello gracias á nuestra soberana Madre. R. S. Montserrat, iH do Febrero de 1!»0<,>.

NOTICIAS MARIANAS MONTSE«RATINAS iili.TAno.-Ija Cofradia de Nuestra Seiiora de Monf.ierraf.—Consccuentos lo- hijos do esa ciudad en su amor y devoción á la Patrona de Cataluña y guiados do un santo entusiasmo hacia la Reina de sus castos amores, Maria, han por fin visto con gozo cum|)lido el hermoso ideal que por algunos años fué su sueño dorado, ilusión la más placentera de cuantas podían labrar sus delicias, en el feliz impulso de la Cofradía que

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como cual opimo fruto de sus tiernas afecciones á la Santísima Virgen fundaron el año 1881 en la iglesia de Santa Ana. Es el Rdo. P. Magín Ballbé quien nos roíiero tan fausto suceso y ser tambic'u u n a realidad el funcionamiento do la J u n t a de señoras en la forma siguiente: D Kamona Puig, marquesa del Valle de Ribas, prosidonta; D." Mercedes de Caralt de Fábregas, secretaria; 1)." Teresa Herrera de Torret; 1)." Teresa Martínez, Vda. dc RavoU; 1).* María dc Montserrat do Bofarull do P a l a u ; D.'' Ciara Ball-llobera; D.* Juliana Fontrodona do Cuadrada, doña (Joncopción Kegás do Cuyas, doña Mercedes í^.squerra, Vda. de Marfá, doña Paulina Vilavendroll do Figueras, doña Joaquina Marti de Ribas y doña Eulalia Cátala do Martí. D i g n a s do ser conocidas entro las n u e v a s reformas, que han dado n u e v o aspecto á la dicha Cofradía, son: la institución de una fiesta mensual que será el segundo domingo y consistirá en misa de Comunión á las H, y á las 7 de la tardo Rosario,' visita á la Virgen, plática, canto do la Salvo montserratina por la Comunidad y la Escolanía con Gozos durante el besamanos, y la práctica de ciertos medios do propaganda que conducen al noble fln que tan santos propósitos inspira. T a n hermoso |)r()graina tuvo su anhelado cumplimiento en la i g l e s i a de Padres Escolapios el 14 de Febrero, con una Comunión numerosísima de caballeros y señoras, sin ser obstáculo lo desa|iacible del dia para que asistieran gran copia do fieles cofrades á las funciones vespertinas y á la fervorosa y entusiasta i)lática con (|ue el Rdo. P. Magín Ballbé movió los corazones de sus o y e n t e s al amor á la celestial M.irenita, felicitando á la J u n t a de señoras por su cristiana labor y celo mariano, explicando los cultos que se tributarán á nuestra buenlsima Madre y animando á todos á s;r sus fleles cofrades. Reciban todos mil plácemes y sea perpetua su confianza en María, que paga cTii creces á quienes procuran su gloria y trabajan [¡ara extender su reinado. Montserrat, soledad diehosa para los que desean hablar íntimamente con Dios por la práctica de los sendos ejercicios.— E^te es el concepto que del trono do mora la Patrona do nuestro Principado ha merecido á la fervorosa Congregación de Damas Cate()uistas quo de pocos años á esta parte e n v í a á algunos do sus individuos y á todas las señoras quo así lo desean á esta santa montaña, para hacer su retiro do ocho días eu la forma acostumbrada Para oste año está anuncia<ia la n u e v a tanda de señoras que dirigida por el Rdo. P. Ignacio Casanovas, S. J., ha do continuar tan laudable costumbre. No menos dignas de loa so han hecho acreedoras osas Damas por este como por el generoso empeño do (¡ueror sea visitada la Celestial Morenéta por los obreros, c u y o gobierno moral y solicito cuidado tan sabia y c a r i t a t i v a m e n t e dirigen, la que premia amorosamente la Santísima Virgen con la conversión do algunos do esos infelices á vida de virtud y de gracia, pudiendo entonar himnos de gratitud á tan liberal Bienhechora. Nueva Cofradía Montserratina. —Promete ser pronto un hecho la institución de un nuevo centro do cofradía do la Virgen de Montserrat en la iglesia do San Pedro de las Fuellas de Sarria (Barcelona): de esta noticia 0 8 jiruoba do veracidad el conocimiento de los trabajos á ese fin llevados á cabo en la mencionada iglesia, u n a v e z obtenido ol diploma de agregación. Cunda el buen ejemplo entre los devotos y admiradores de esa Celestial Señora para quo en todo y por todos sea siempre glorificada.

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GENERALES V A L V A N E R A . — N u e v o manto para la Virgen.—Con fecha dol 10 de febrero nos escribe el M. R. P. Prior de acpiel Santuario riojano: «Ayer se presentaron unos señores de Brleva para hacer la e n t r e g a de u u hermoso y rico manto para la Virgen, regalo de un tal D. Á n g e l Sánchez Esteban, natural de dicho pueblo, hermano de los citados señores, residente en Puerto Rico. Al partir para aciuellas tierras, cuando solo tenia 14 años, arrodillándose ante la Virgen de Valvanera, que en a(iuol e n tonces se veneraba en dicho |)ueblo, con devoción tierna é infantil se puso bajo su protección y la prometió que si le ayudaba en sus empresas, cuando fuera grande y rico, le regalaría un manto (jue no bajase do .'.00 duros. Deseando mostrar su gratitud á la Señora de sus amores y querida Patrona, este verano pasado vino á España, y antes de ir á su jiueblo natal, quiso subir á dar gracias á la Santisima Virgen y tomar por si la medida dol manto ofrecido, el cual como he dicho llegó ayer Inmediatamente so le colocó A la Santa I m a g e n y acto seguido se celebró la santa Misa y se cantó u n a Salve en acción de gracias.»

Clausura del Jubileo de Lourdes.—Año de gloria ha sido para Nuestra Señora de Ijourdes el jubilar quo terminó el 11 del pre.sente febrero, de gracias y bendiciones sin cuento para cuantos hijos de esta Señora la han ver.erado eu espíritu y eu verdad, para cuantos h a n sido objeto de sus afectos y finezas maternales. El Vicario de Cristo se unió en espíritu á todas estas fiestas ofreciendo el santo sacrificio por todos los quo asistieron on tal dia con ol cuerpo ó con ol corazón; no meuos claro testimonio de su amor á la Inmaculada Virgen han dado los obispos que durante el año, en número do 2 ifi, han visitado á la Madre do gracia, las peregrinaciones y los miles de enfermos que han acudido en tropel para ser favorecidos por las misericordias do la Virgen lieiidita y cantarle después acciones de gracias. ¿Quién podrá contar el número de comuniones en el santuario de Lourdes, adivinar el cúmulo de abnegaciones y de sacrificios y do actos do virtud que cual ramillete de místicas flores fragantísimas ha sido iiresontado á MariaV ¿Quién reducir á guarismo las gracias, curaciones y bendiciones que amorosa ha dispensado la Reina do cielos y tierra? ¿Qué l e n g u a c a i r a r el efecto mágico do la gran procesión del Santisimo, formada por g r a n número do pobrecitos enfermos y la solemno misa colebrada el dia ll! do julio pasado en la Gruta, por g r a c i a es|iecialisima de Su Santidad, á la 1) do la tarde ó sea á la misma h<n-a de la última aparición de la Virgen á Bornardita... el de la misa cantada por GO.fXX) voces extendidas por toda la pradera hasta el otro lado del GavoV Las fiestas do clausura, a u i K j u e acompañadas de mal tiempo, do lluvias y nieves, no dosmerecieron ni un ápice do las procedentes, viéndose sumamente concurridas y presididas por el delegado do la Santa Sede, ol Rvmo. Sr. Longhin,Obispo de Troviso, quien dió la bendición solomne con el Santísimo Sacramento. El jueves día 11 de febrero la concurrencia fué m u y numerosa á las funciones y o y ó re8|)etuosa la misa del Legado apostólico celolirada en l a G r u t a por las intenciones especiales dol Soberano Pontifico. Concluidos los divinos misterios tuvo efecto la tierna ceremonia de la e n t r e g a por el Rvmo. Sr. Longhin al Rvmo. Sr. Schoepfer, Obispo de Tarbes, á c u y a diócesis pertenece ol Santuario, do un magnifico corazón de oro, conteniendo los nombres de los adheridos á la fieregrinación espiritual organizada por el Comité Internacional do Bolonia, después do la consagración á la Virgen quo hizo ol roprosentante del l'apa, e n italiano, y fué contestada p o r el Rvmo, Sr. Guardian del Santuario; concluida la cual se cantó el Te Deum. A las diez de la m a ñ a n a tuvo lugar la misa solem-,

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ne celebrada por el Sr. Obispo de Auch con asistencia do todos los Obispos, voriflcáiidobO inmediatamente dospué? la procesión á la Gruta al sonido do las carnpanas que festejaban el quincuagésimo primero aniversario de la primera aparicióit á la huinildo y sencilla pastorcilla, los cantos do alegría do los fiólos alli congregados, cuyo entusiasmo, fuego divino y abrasado amor A la Virgen María no pudo e x t i n g u i r la copiosa nevada, que obligó ácolobrar la procesión con el .Santísimo en el interior do la Iglesia. Gloria y honor >oan dados á la Santísima Virgen do Lourdes y ella salve á la vecina república en otro tiempo tan amante do sus glorias y de las do su Hijo Santísiinn, incrédula hoy y atea por haber renegado de los sei.tiuiientos y creencias que tanto enaltecieron la Francia de sau R e m i g i o , san Luis y la noble J u a n a de Arco. Coronación de Ntra. Sra. de la Soledad de Oaxaca (Méjico).—De la revista «La Esperanza» que se publica en la capital de la República Mejicana tomamos la relación do las solemnísimas fiestas que para celebrar y perpetuar tan grata n u e v a han realizado los muchos devotos de esa gran nación americana. No siéndonos posible, por no permitirlo los límiles do esta revista,extendernos en tan interesantey halagüeña narración, nos limitarcmosáun extracto brevísimo. Teniendo'en cuenta el dignísimo Metropolitano do Oaxaca Mr. Eugenio Guillow el amoroso culto que desde ol siglo XVI so viene tributando á la Santísima Virgen do la Soledad, el entusiasmo con que fué reconocida por Patrona do toda la Archidiócesis y los milagros y favores quo pregonan tantos fleles agradecidos, pidió á la Santa Sedo la gracia de poder coronarla. No so hizo ésta sorda á las peticiones del venerable Prolado, quien satisfecho dol buen éxito alcanzado anunció á sus amados diocesanos la gracia obtenida soñ.al.ando para el 18 de Enero dol corriente año su coronación. í'recodida fué do un solemne triduo en ol quo celebraron de pontittcal los limos, señores Obispos de Iluajuápun, de León, de Tehuantepec y de Chiapas, y predicaron notables oradores sagrados. El Excmo. señor Delegado Apostólico Dr. don José Ridolfl bendijo con el ceremonial de rúbrica la valiosísima corona: está cuajada de perlas y brillantes; ol mundo con la cruz encima que remata la corona está formado de (>;!« brillantes rosas do la India, donativos riquísimos de varios caballeros y señoras. Después dol Pontifical celebrado por Mr. Ridolfi y elocuente sermón dol Excmo. señor Arzobisjio de Michoacaii, Dr. A t e n ó g e n e s Silva, que arrancó muchas lágrimas do alegría y consuelo al numeroso auditorio, entonada la antífona Regiría Ca:li ol Representante del Vicario de Cristo ayudado por Mons. Guillow colocó la corona do oro en las sienes do Nuestra Señora al repique do las campanas y cantos do triunfo do los corazones de todos los católicos, quo como incienso agradable subían al Trono de María conmoviendo su espíritu en dulces y s u a v e s amores. Puso [lor fin broche do oro á tan simpática fiesta el sermón do la tarde del Prolado diocesano después del canto de Vísperas, dejando indeleble recuerdo en todos los asistentes á la grande y bellísima manifestación de piedad y entusiasmo marianos. I. A.

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NOTICIAS DE LA ORDEN I T A L I A . — C e n t e n a r i o de San Anselmo Cantaariense.—'Dehido á la i n i c i a t i v a de Mons. Tasso, Obis^.o de Aosta (Piamonte), y con la bendición y aprobación de S. S. Pió X, se celebrará solemnemente el V I I P Centenario de la muerte del glorioso Padre y Doctor de la Iglesia, san Anselmo, natural de Aosta, inonjo y Abad benedictino del Monasterio de Bec (Normandia) y después Arzobispo de Cantórbery y Primado de Inglaterra, el cual pasó A la v i d a eterna el 21 de A b r i l d e 110!». Por razón de la estación y del clima se ha determinado trasladar las fiestas del Centenario al mes de Septiembre á fin do que resulten más concurridas y solemnes. S e g ú n el Programa que p u b l í c a l a Kivista storica Benedettina habrá un triduo de preparación quo se celebrará del '2 al 4 de Septiembre, comenzando el 5 (Domingo) las grandes fiestas en honor del Santo Doctor y terminando el dia do la Natividad de Nuestra Señora. Por ahora 8 0 ha determinado dividir cl Centonarlo en cinco S e c c i o n e s : 1.* Conferencias episcopales de los Prelados del P i a m o n t e ; 2." Academias en honor do San Anselmo, considerándole desde varios puntos de vista, como ciudadano, como benedictino y Abad de Bec, como Arzobispo y Primado do Inglaterra y como Doctor de la Iglesia. Además se podrá trazar un cuadro histórico de su tiempo, y a respecto de Inglaterra, y a do la Iglesia universal, y además considerarle en sus relaciones con el Papa, su devoción á Maria Santisima, ó bien su infiuencia on la Ascética, Teología, Filosofía, Poesía y Apologética, dejando en libertad de tratar estos ú otros puntos que d i g a n relación cen él; admitiéndose trabajos en todas l e n g u a s , que deberán ser presentados á la Comisión para finos do Julio. Tamlíién so admitirán oradores de todas las Diócesis de Italia y del extranjero, los que, sisón eclesiásticos, deberán presentar las debidas licencias. La Sección :!.* será u n Congreso Mariano dividido en tres partos: San Anselmo y Maria; la V i r g e n y el Valle de Aosta, y la Virgen como remedio de los males presentes. La 4." Sección consistirá en funciones eclesiásticas que se celebrarán en la Catedral y en la Casa donde nació el Santo Doctor, que aun se c o r s e r v a . La cámara donde pasó su niñez será convertida en Capilla, donde se celebrarán Misas en quo podrán comulgar los fieles devotos. F i n a l m e n t e la Sección 5.* comprenderá las fiestas cívicas que dedicará el Municipio de Aosta. La Presidencia de honor está reservada al Emmo. Cardenal Richelmy, Arzobispode Turin, y A los Arzobispos de Westminster (Primado d e l n g l a terra), de Vercelli y'Trajanópolis con el Obispo de Evroux (Normandia), el episcopado piamontés, los Obispos benedictinos, el Primado de la Orden de San Benito y los Presidentes y Abades de sus Congregaciones, con otras personas notables. La Presidencia efectiva la tendrAn Mons. J u a n Vicente Tasso, Obispo de Aosta, y los principales miembros eclosiásticos de dicha diócesis. Todo hace presagiar que el presente centenario será uno de los acontecimientos más gloriosos del año 1901). UouK.—Programa del mismo Centenario.—El Colegio benedictino internacional que fundó el Papa León X I I I , do gloriosa memoria, para los jóvenes de toda la Orden benedictina, y está dedicado á San Anselmo, también ha resuelto conmemorar el mismo centenario con solemnes fiestas que se celebrarán el próximo mes de Abril. Consistirá en un triduo solemne en los dias 18, 19 y 20 con Misa y Vísperas pontificales, sermón y bendición con ol Santisimo que dará un Sr. Cardenal. El dia 19 la Misa se celebrará en g r i e g o . El dia 21, fiesta propia de San Anselmo, celebrará la Misa pontifical el Rmo. P. Abad, Primado de la Orden, que a d e m á s es Abad de dicho Colegio, y serán invitados el Arzobispo do Cantórbery

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Ó Westminster, el Obispo do E v r e u x y los Prelados benedictinos. Su • S a n t i d a d Pío X ha concedido y a i n d u l g e n c i a plenaria para todos los , dias en que se celebre dicho Centenario^ PKAdLiA..—Bendición del nuevo Abad-—El domingo 3.° de Epifanía, 24 de Enero, recibió la bendición en la iglesia do su Monasterio de Praglia ol n u e v o Abad D. Plácido M. Nicolini, do c u y a elección dimos cuenta en el mes de Diciembre. Hizo la ceremonia el Obispo de Padua, Mons. Pellizzo, asistido del Rmo. P. Visitador de la Provincia I t a l i a n a , D. Teodoro Capelli, Abad de Genova, y del Rmo. P. D. Pablo Ferretti, Abad de Parma- La concurrencia del pueblo fué notabilísima, y ol nuevo A b a d m u y obsequiado. El señor OI)ispo aprovechó esta ocasión para administrar el sacramento de la Confirmación á unos doscientos niños, de los que asistían á la función.

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CAhknRiA. —Benedictinas de Reggio en salvo.—Según leemos en el Sacro Speco, las monjas benedictinas dol Monasterio do Nuestra Señora do la Victoria en R e g g i o se salvaron en la terrible catástrofe que asoló aquella ciudad en la memorable m a d r u g a d a dol 28 do Diciembre último. Nuestras monjas vieron arruinarse su monasterio, quedando a l g u n a s heridas ó contusas, poro, gracias á los esfuerzos dol heroico Vicario Capí tular Dr. Dattola, pudieron salir y refugiarse con las Salesianas de la misma ciudad. Do todos modos han quedado en tan tristísimo estado, que demanda la caridad de los fieles.

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A U S T R I A . — S B i T E N S T K T T B N . — ^ M e u o Abad.—Para, llenar la v a c a n t e que dejó e n este Monasterio la muerte del Rmo. P. Hoenigl (22 Setiembre 1908) fué designado en 29 de Diciembre dol mismo afio el R. P. D. H u g o S|)ringor, on el primor escrutinio que so celebró bajo la presidencia dol i Rmo. P. D. Adalberto D u n g e l , Abad de G o t t w e i g y Presidente de la Congregación austríaca do la Inmaculada Concepción. El Rmo. P. Spriiiger nació en Behamberg el 9 de Enero de 1873 y fué educado desde niño en ol Colegio del Monasterio donde más tarde tomó el santo hábito. Después de profeso [lasó á estudiar teología eu el Cologio de San Anselmo de j Roma, y , vuelto á su patria, completó los estudios on la U n i v e r s i d a d do Innsbruck. Ordenado de sacerdote el 2G de Julio do 1897 lo destinó la obediencia de coadjutor de la parroquia de AUharlsborg donde e s t u v o ana años. Desdo 1899 á 190.') estudió de n u e v o en Innsbruck las m a t e m á ticas y física, obteniendo el grado de Doctor en dichas facultades, que l u e g o enseñó en S e i t e n s t e t t e n . El dia 4 de Enero do 1909 recibió su P a ternidad Rma. la bendición abacial que le dió el Obispo de San Hipólito (St. Poelten), hallándose presente los Abades de Admoiit (D. Oswlno Schlamadinger), Kremmunster (D. Leandro Czerny) y S e c k a u (D. Lorenzo Keller). Concédale ol Señor tan largo y feliz gobierno como á su i antecesor, que fué elegido casi de la misma edad. JERÜSALÉS.—Santuario de la Dormición.—Según dice el «Eco Franciscano» el 19 del pasado Enero, dioso comienzo en el Santuario de la Dormición, confiado á los Benedictinos a l e m a n e s , á la instalación de u n magnífico reloj, semejante al que poco há se colocó en la Puerta de Jafa, dirigiendo los trabajos en ambas ocasiones los Hermanos Fr. F é l i x Ormazábal, español, y Fr. Bernardo A u b e l e , alemán, franciscanos. ¡Prueba del ' atraso do monjos y frailes! S U B I A C O . — C o n c e s i ó n y elección de Abad.—Desde el Capitulo General ; de 1904 se habla determinado con muchísima razón que la dignidad de \ Abad General se desligase del gobierno de los Monasterios de Subiaco ; por las g r a v e s dificultades que con el tiempo v e n í a n resultando de la \ reunión de ambos gobiernos en u n a sola persona. Propuesto á la S a n t a <' Sede, Su Santidad t u v o á bien hacer a l g u n a s observaciones, á tenor de las cuales so hicieron las debidas reformas en la D i e t a de 1908, y c o n '

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ellas PÍO X cl 7 de Enero de 190!> aprobó la deseada separación, concediéndose á las Comunidades de Subiaco que eligieran A b a d propio, como lo efectuaron k primeros de Febrero, recayendo la elección en el r e v e rendo P. Maestro do Novicios D. Lorenzo S a l v i , profeso del Monasterio de Genova. Nació el n u e v o Abad en Lama, arzobispado de Chieti, el 28 de Octubre de 1871): por tanto aún no l l e g a á treinta años de edad. Muy joven todavía entró en el citado Monasterio do G e n o v a , siendo vestido el día de los Santos Monjes do nuestra Orden, 1;! de Noviembre de 1894, y el 3 de Diciembre del año s i g u i e n t e hizo los votos simples. L u e g o pasó a estudiar Filosofía en Torrechiara (Parma) y de allí á San Anselmo (Roma), donde hizo el curso teológico, obteniendo el grado de Doctor. Fué ordenado de Sacerdote el 19 de Octubre do 1902; tres años después, en 1905, le nombraron Prefecto do clérigos en Subiaco y además Profesor de Teología D o g m á t i c a y de S a g r a d a Escritura, y por fin Maestro de Novicios; cargos todos quo ha desempeñado tan á satisfacción do aquella Comunidad, que le ha valido la honra de ser elegido el C X X X I X sucesor do nuestro Padro San Benito. Quiera cl Señor l l e n a r e del mismo espíritu á fin de que florezca más y más en aquellas Comunidades la observ a n c i a primitiva. I.,a bendición abacial la recibió su P. Rma. el Dom i n g o de (.Quincuagésima, asistiendo Mons. Serafini, Arzobispo do Espo loto, a n t i g u o Abad general de la Congregación; Mons. Corvaia, ex-Abad de Monte Vergine, Obispo titular do Trípoli; Mons. Janssens, O. S. B., Secretario do la Congregación de R e g u l a r e s ; el Rmo. P. A b a d Primado de nuestra Orden; el n u e v o Rector del Colegio de San Anselmo, M. revé rendo P. D. Hartman Strohsacker, Doctor en Teología, monje de Gottw e i g (Austria), y los alumnos de dicho Colegio, pertenecientes á nuestra Congregación. Su Santidad Pío X ha concedido al n u e v o Abad graciosam e n t e el uso do Capa magna, propio de los Generales y Abades Nullius. E i N s i E D E L N (SUIZA).—Monje.* felicitados por Pió X — N u e s t r o S a n t í simo Padre Pío X con fecha de 20 y 21 de Diciembre último ha dirigido Cartas de congratulación á los RR. P P . Alberto Ivuhn y Celestino Muff, monjes do la Abadía do Eiusiedeln, por los importantes trabajos que e s tán haciendo, cada cual do por sí, para ilustrar el Arte cristiano y proveer de b u e n a s lecturas & los fleles. Ambos ofrecieron á Su Santidad un ojem|)lar de los v o l ú m e n e s que han publicado con g r a n d e aceptación y aplauso, y el Sumo Pontífice ha contestado alentándoles á proseguir hasta llevar á feliz término el trabajo que tienen entre manos. Las p a labras quo dirige al 1' Kuhn, y a se e n t i e n d a n dol Monasterio de Einsiedeln, y a do la ()rden benedictina, son do g r a n d e honra, pues dice pertenecer á una familia e n 1"« cual, como en sagrado asilo, se habían refugiado las b u e n a s artes.

NOTICIAS VARIAS El 4 de Febrero so reunió en Madrid ¡a Comisión m i x t a que ha de entender on la reforma del Concordato. A u n q u e nada do cierto se sepa, desde l u e g o han corridí vientos acerca do la supresión de varias Diócesis, lo cual ha motivado e n é r g i c a s protestas de a l g u n a s que se creían aludidas, como Tortosa, Jaca, Mondoñedo, G u a d i x , etc., y no les falta razón, p u e s dichas ciudades, si a l g u n a importancia c o n s e r v a n , se lo

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d e b e n casi e n t e r a m e n t e á la I g l e s i a . G r a n d e m i s e r i a es q u e s i e m p r e q u e se t r a t a de economías lo b a v a de p a g a r e s t a y q u e E s p a ñ a en el siglo x x no p u e d a m a n t e n e r t a n t a s feedes Episcopales como en t i e m p o de Dioclec i a n o . A d e m á s p a r e c e q u e se t r a t a de r e d u c i r las d i g n i d a d e s en los Cabildos y c r e a r o t r a s q u e no t e n g a q u e p a g a r el E s t a d o , a l g o asi como vemos en F r a n c i a y otros paises de E u r o p a . Todo es i m i t a r ó r e m e d a r . Cuál esté la n a c i ó n v e c i n a p a r a q u e otros la i m i t e n , lo ha dicho en pocas p a l a b r a s el Oliispo de P a m i e r s . F r a n c i a sufre el c a s t i g o d e t r e s pecados m o r t a l e s : el o r g u l l o , la s e n s u a l i d a d y el a n i q u i l a m i e n t o V e r d a d e r a m e n t e su e s t a d o , su d e u d a y su i n m o r a l i d a d p a r e c e q u e no p u e d e n r a y a r m á s bajo. El G o b i e r n o , p e r s e g u i d o r de Dios y su I g l e s i a , h a l l e g a d o casi á d a r c u l t o al c a b a l l o quo fué de Napoleón í . C a d a u n o b u s c a á sus s e m e j a n t e s . C a t u l l e Mendes, c a b a l l o desbocado en la r e p ú l i l i c a lit e r a r i a , h a sido d e t e n i d o eu su c a r r e r a por u n a t r á g i c a m u e r t e e n e s t a do de e m b r i a g u e z c o r p o r a l y m e n t a l . Como es la v i d a , es la m u e r t e . No podia e s p e r a r s e o t r a cosa del q u e se a t r e v i ó á m a n c h a r l a i n o c e n t e v i d a de S a n t a T e r e s a de J e s ú s . Muy de otro modo c a m i n a B é l g i c a , d i r i g i d a de h a c e t i e m p o ])or los católicos, q u e este a ñ o p i e n s a n c e l e b r a r u n C o n g r e s o en M a l i n a s y l u e g o g r a n d e s fiestas con motivo de su X X V ° en el poder. Siendo la n a c i ó n m á s p e q u e ñ a por su t e r r i t o r i o , es la m á s p o b l a d a y r i c a del m u n d o , g r a c i a s al odiado c l e r i c a l i s m o . E n I t a l i a los p r o t e s t a n t e s , p r o t e g i d o s por el G o b i e r n o m a s ó n i c o de Victor M a n u e l , no solo e s t á n h a c i e n d o todo el m a l posible, sino q u e , como hijos l e g i t i m o s de su p a d r e Lucifer, i m p i d e n todo el bien q u e h a c e la I g l e s i a . Sabido os la i n a g o t a b l e c a r i d a d q u e ha d e s p l e g a d o é s t a con m o t i v o de los t e r r e m o t o s p a s a d o s . Más de c u a t r o millones ha d i s t r i b u i d o el P a d r e S a n t o , p a r t e do lo s u y o , p a r t e do las d o n a c i o n e s de los católicos. A d e m á s a b r i ó p a r a los s a l v a d o s de la c a t á s t r o f e el hospital de S a n t a M a r t a , en d o n d e fueron colocados 180 n i ñ o s 18 s e m i n a r i s t a s y u n s a c e r d o t e , q u e condujo desde C a l a b r i a y Sicilia el v a p o r « C a t a l u ñ a » , q u e el g e n e r o s o m a r q u é s de Comillas puso á disposición de Pío X. P a r a c o n t r a r r e s t a r e s t a o l j r a d e beneficencia, el G o b i e r n o ha reconocido a c i e r t a soc i e d a d l a i c a y p r o t e s t a n t e quo se h a p r o p u e s t o r e c o g e r á los niños h u é r f a n o s y d e s c a t o l i z a r l o s . E n Cfitano impidió q u e estos n i ñ o s f u e r a n e m b a r c a d o s por el d e l e g a d o P o n t i c i o . L a m a l i c i a no p u e d e ser m á s r e finada. U n m i n i s t r o de los p r o t e s t a n t e s de N u e v a - Y o r k t e m e q u e sus i g l e s i a s q u e d a r á n d e s i e r t a s d e n t r o de 20 a ñ o s : no s e r á e x t r a ñ o , p u e s los m a l o s c r e y e n t e s so v u e l v e n s a l v a j e s y p a g a n o s , m i e n t r a s los q u e a n d a n d e b u e n a fé, a b r e n los ojos é i n g r e s a n en la I g l e s i a c a t ó l i c a , ú n i c a n a v e de salvación. H a sido e l e v a d a á Metrópoli la diócesis de N u e v a W e s t m i n t e r ( C a n a d á ) , c u y a Sede se t r a s l a d a r á á V a n c o u v e r , n o m b r e q u e l l e v a r á en lo sucesivo, t e n i e n d o por s u f r a g á n e a s á V i c t o r i a (que e r a m e t r o p o l i t a n a ) y l a P r e f e c t u r a Apostólica de « J u k o n » . L a diócesis de P e m b r o k e h a sido div i d i d a en dos t e r r i t o r i o s , siendo e l e v a d o á V i c a r i a t o u n o do ellos con el n o m b r o de « T o m i s k a m i n g u e » . E n Méjico se ha celelirado el IV Congreso n a c i o n a l desdo ol 19 al 22 do E n e r o , d e d i c a d o de u n modo especial á m e j o r a r la s i t u a c i ó n de los i n dios, q u e s u m a n como ocho millones, ó sea la m a y o r í a de la p o b l a c i ó n . El a z o t e do Dios, q u o t a n t e r r i b l e s h u e l l a s dejó en C a l a b r i a y Sicilia, d u r a n t e el p a s a d o mes de F e b r e r o se h a dejado s e n t i r en c a s i t o d o s los paises b a ñ a d o s por el M e d i t e r r á n e o , con m á s ó m e n o s I n t e n s i d a d , sobre todo e n T u r q u i a , d o n d e ha c a u s a d o b a s t a n t e d a ñ o . Mayor h a sido en el I n t e r i o r de A s i a , p u e s solo e n P e r s i a d e s t r u y ó s e s e n t a p o b l a c i o n e s . F.

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CORRESPONDENCIA DE LA <'REVISTA MONTSERRATINA-^ JERUSALÉN Monasterio de San Efrén y S a n Benito, 24 Enero 1909. Benedictinas de Nuestra Señora del C a l v a r i o . - O r i g e n de esta Congregación.—Su establecimiento en Palestiua.—Su viiia de acción en favor de la Iglesia griega. Rdo.

Padre Director:

Terminaba mi última correspondencia hablándole á V. R. de nuestras Hermanas en religión las monjas Bene iictinas de Nuestra Señora del Calvario, establecidas en Jerusalén sobre ol monte Olívete, y c u y a capilla fué solemnemente bendecida el día 19 de Noviembre del año pasado por S. B. el Patriarca de Jerusalén y con asistencia del Cónsul g e neral de Francia y do las ¡irincipales entidades do la Santa Ciudad. Esta ceremonia me da pie para decirle dos palabras sobre esa Congregación de monjas Benedictinas y su origen en Palestina.

MONTE OLÍVETE DESDE LA AZOTEA DEL MONASTERIO DE SAN EFREN Y SAN BENITO

1. Monasterio de Benedictinos de Ntra. Sra. del Monte Calvario.— 2. Antigua Basílica (hoy mezquita) de la Ascensión.—3. Convento de Monjas carmelitas é Iglesia del «Pater Noster».—4. Iglesia ruso-cismática de la Ascensión.—En primer término se divisa la carretera de Jerusalén á Betania y Jericó, y hacia varias direcciones los cementerios judíos sobro el v a l l e de Josafat.—A la Izquierda aparece una hermosa iglesia ruso-cismática construida por el emperador Alejandro III en 18S8, y algo más hacia al O. el Huerto de Qotsemaní.

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laONTSEBRATINA

La Congreg'ación de monjas Benedictinas de Nuestra Señora del monte Calvario es una reforma de la grande Orden do Fontevrault y fué fundada en lOlü por Antonieta de Orleans y por el célebre P. José, c a puchino, conocido en la Historia eclesiástica por haber sido como el brazo derecho de Kiclielieu. Merced á la virtud y celo de sus fundadores la Congregación se multiplicó rápidamente, y aun hoy día subsiste ufana y m u y observante, poseyendo seis monasterios en Francia, uno en Bélgica y otro en Palestina. El P. José, trabajador infatigable y de carácter emprendedor hasta el punto de querer organizar una cruzada para salvar a Tierra Santa del poder del turco, al fundar la Congregación tuvo por principal fin hacer de ella su a y u d a espiritual, razón por la cual quiso quo sus Hijas tomasen el nombro de Benedictinas de Nuestra Señora del monto Calvario, á las cuales no se cansaba do repetir que su principal centro de operaciones debía ser la ciudad santa de Jerusalén. Murió, empero, el P. José sin ver realizados sus dorados sueños, y cerca de tres siglos habían y a pasado sin quo las Benedictinas hubiesen tenido la dicha de poseer u n a fundación, por lo menos, en Tierra Santa. En fin, cuando ellas menos lo esperaban, u n a de esas felices circunstancias de la vida les projiorcionó en 181H) la facilidad de comprar un terreno cubierto de ruinas y cisternas en la parte más alta de la vertiente occidental del monto Dlivete y dominando por el O. toda la ciudad de Jerusalén (1). Al cabo de pocos meses l e v a n t á b a s e sobre esas ruinas el monasterio, quo puede verso on la adjunta fotografía, si no tan suntuoso y rico como el que antes de la lleg a d a de los Cruzados poseían y a on Tierra Santa las Bonedictinas do S a n t a A n a on Jerusalén y en la de S a n Lázaro en B e t a n i a , os empero suficiente para cumplir con los deberes que la vida contemplativa y activa les impone. Aquélla consisto principalmente, como on toda la Orden Benedictina, on la perfecta ejecución do la «Obra de üios,» ó s e a del Oflcio divino en común. Como ejercicio do vida a c t i v a poseen un pequeño pensionado do niñas g r i e g a s . Estas entran en el monasterio á la edad , de ocho años para salir de él á la de diez y seis, recibiendo g r a t u i t a m e n t e > durante todo oso intervalo de tiempo a l b e r g u e , comida y una esmerada I educación, con el fin do formar honradas é instruidas mujeres, capaces de | fundar ó dirigir escuelas do su sexo en las diferentes ciudades de la Siria y Palestina, y constituir así un poderoso a u x i l i a r á las Misiones y ])a-' rroquias griego-católicas do ostos países. El tiempo, mas no materia, me falta para alargar la presente: espero ser en la próxima más difuso. | S u affmo. hno. en San Benito BUENAVENTURA

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(1) Sábese que Melania ontíflu» á fines del siglo IV fundó un monasterio cerca de la Basílica de la Ascensión y contiguo á la basílica del «Credo,- y 8X1 nieta Santa Melania la joven, siguiendo tan laudable ejemplo, construyó otro monasterio no lejos d«l fundado por su venerable abuela. ¿Pertenecen á esto último monasterio de Santa Melania la joven las ruinas , encontradas en esa parte del monte Olívete, sobro las cuales se halla ac- i tualmente edificado el monasterio de las Henedictinas del Calvario? Noi podemos afirmarlo de una manera categórica: consideradas, empero, todas ¡ las razones que militan en su favor, puede considerarse como muy pro- • bable.

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D I F U N T O S D E L A ORDEN Rmo. P. D . Alejandro Karl, Abad de Melk. El 1.° de Febrero pasó á mejor vida este venerable Prelado, Decano de los Abades de nuestra Orden, á la edad de casi H,") años, pues n a c i ó el lít de Marzo de 1.S24. Profesó el 31 de Julio de 1S4S y fué elegido Abad LXII.° de Melk e n IG de Junio de 1875. Era Consejero" de S. M. Imperial y Apostólica, y de los Arzobispos do Viona y Zagrab, Caballero de la imiierial Orden austríaca de la Corona de hferro, do s e g u n d a clase, y Comendador do la insigne imperiíil do Francisco José. R. P. Pablo Porkmann, de Marienberg (Austria), 21 Febrero. R. P. Amato Clerici, en San Jorge (Vonecia), 20 Febrero. BIENHECHORES

Y COFRADES

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MONTSERRAT

Emmo. Sr. Cardenal Serafín Cretoni; visitó oste Santuario cuando era Nuncio on España. Emmo. Sr. Cardenal Ciríaco M." Sancha, Arzobispo de Toledo; también visitó á N u e s t r a Señora de Montserrat, siendo Arzobispo de Valencia. Rdo. Dr. D . Manuel Domingo Sol, Pbro., Fundador y Director g e n e ral do la Hermandad do Sacerdotes operarios Diocesanos del Corazón do Jesús en Tortosa. Excmo. D. Pedro A r m e n g o u , Alcalde de Manresa, devotísimo de Nuestra Señora de Montserrat. Dr. 1). Ramón Nin y Bnsch e n Barcelona. D." Matilde Baulena?, Vda. de Suñol, madre del P. D . Gregorio Maria, e n Barcelona. M. Sor Dominga Pujol, Capuchina de Manresa. M. Sor Catalina Cura, Abadesa de las Capuchinas de Manresa. D." Joaquina Rodríguez de A l c á n t a r a y Sanspon de A g u i l ó , en B a r celona D. Carlos M.* Serra y Mato, presidente de la Cofradía de Nuestra Señora de Montserrat en San José de Gracia (Barcelona). I). Joaquín Morera, en Barcelona. D. Rafael Barba, e n Barcelona. Rdo. D. Federico Olmeda, Pbro., e m i n e n t e musicólogo, ejemplar e U ' su vida é incansable e n el trabajo, e n Madrid. D." Maria Crusellas, en Barcelona. D . ' Leonor Bastres y Ballús, e n Barcelona. i D . Narciso Batallar, e n Torroella de Montgrl (Gerona). 3 (R. L P.)

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8 Abril 1909

HI insigne Doc'nr y Padre de la iglesia

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C a m p e ó n a c é r r i m o d e l o s d e r e c h o s d e la e x c e l s o e j e m p l a r d e la v i d a V d e la c i e n c i a c a t ó l i c a P r o m o t o r e n el O c t a v o

monástica esclarecido,

Centenario

d e su definitiva victoria o f r e c e e s t e h u m i l d e ha

misma,

KKVISTA

obsequio

MONTSKKKATINA.

SUMARIO Dedicatoria.—San Anselmo: su figura l i l s t ó r i c a . - S i l u e t a de San Anselmo. —Kl Monasterio de Bec en Normandia.—El R. 1'. D. Manuel M. Gn/.mán, O . 8 . B.—El Colegio Benedictino internacional de San Anselmo en Roma. —La n u e v a Misión Benedictina de Drysdaie River (Australia)—BIKLIOORAKIA.—VARIKDADES: Crónica de .Montserrat; Noticias Marianas; montserratinas, generales; Noticias de la Orden; Noticias varias; Necrologia y Observaciones meteorológicas. GRABADOS: San .\nselmo de Cantórbery.—Rdo. i*. Manuel Gu/.mán.—Vistas del Colegio Benedictino internacional de San Anselmo en Roma.

8. fliSELmO DE CPHTOliDEDy Su

flgura

histórica

(Continuación)

I SAN

I

ANSELMO,

MONJE

s a n A n s e l m o á l a s p u e r t a s fiel

Mo-

n a s t e r i o d e B e c h a c i a el a ñ o 1 0 6 0 ,

más

Bien c o n i n t e n c i ó n d e p e r f e c c i o n a r

sus

estudios en la r e n o m b r a d a

escuela de

Lanfranco,

q u e d e a b r a z a r l a v i d a r e l i g i o s a . Sin e m b a r g o ,

su g r a n d e alma y

su corazón generoso no pudieron resistir largo

tiempo á las inspi-

r a c i o n e s d e la g r a c i a q u e le a t r a í a h a c i a el c l a u s t r o y s e h a b í a y a i n s i n u a d o s u a v e y e f i c a z m e n t e en él e n e s t e s e n t i d o d e s d e q u e e n s u i n f a n c i a h a b í a s i d o e d u c a d o p o r los m o n j e s b e n e d i c t i n o s r e s i d e n t e s en Aosta. S u p e r a d o s en un principio a l g u n o s c o m b a t e s y dificultades, y tranquilizado su espíritu merced á l o s consejos del

maestro

y de Maurilio, también monje benedictino y Arzobispo de R u á n , al c u a l le d i r i g i ó a q u é l , v i s t i ó el h á b i t o d e S a n

Benito e n el

mencio-

n a d o Monasterio. Ya d e s d e entonces se distinguió san Anselmo p o r la más e x a c t a

fidelidad

en la o b s e r v a n c i a religiosa, en t a n t o g r a d o

q u e s e c a u t i v ó el a p r e c i o y s e a t r a j o

muy

pronto

las m i r a d a s d e

los m o n j e s y m a y o r m e n t e d e l A b a d H e r l u i n o y d e l p r i o r L a n f r a n c o , el c u a l n o a d m i r a b a m e n o s el p r i v i l e g i a d o t a l e n t o d e l j o v e n A n s e l m o , q u e su v i r t u d y a c o n s u m a d a al p r i n c i p i o d e s u c a r r e r a ; a d m i r a ción y c a r i ñ o q u e le c o n s e r v ó d u r a n t e t o d a su v i d a y al q u e s a n .Vnselmo c o r r e s p o n d i ó t a n m a r a v i l l o s a m e n t e

c o m o n o s refiere l a

historia. D i c h o s o s e c o n s i d e r a b a H e r l u i n o a l p r e s e n c i a r los n o t a b l e s p r o gresos en la ciencia y s a n t i d a d q u e se r e a l i z a b a n en su Monasterio y el m e r e c i d o r e n o m b r e q u e s e i b a c o n q u i s t a n d o e n Francia,

Normandia,

Borgoña y aun en Italia como centro de vida

religiosa

REVISTA

MONTSERRATINA

\>',

y m o n á s t i c a , n o m e n o s q u e p o r el a s c e n d i e n t e q u e a d q u i r í a su esc u e l a y p o r los a v e n t a j a d o s d i s c í p u l o s q u e á e l l a a c u d í a n d e t o d a s p a r t e s , lo c u a l h a c í a p r e v e r u n m a y o r d e s a r r o l l o y c o n c e b i r l a s m á s lisonjeras e s p e r a n z a s . Empero parecieron éstas desvanecerse pront a m e n t e p o r el c a m b i o i m p o r t a n t e i n t r o d u c i d o e n l a y a c é l e b r e A b a d í a . G u i l l e r m o el B a s t a r d o , d u q u e d e N o r m a n d í a , m á s c o n o c i d o e n l a H i s t o r i a con el n o m b r e d e E! C o n q u i s t a d o r , a c a b a b a d e f u n d a r el M o n a s t e r i o d e S a n E s t e b a n d e C a e n y n o m b r ó s u p r i m e r A b a d a l p i a d o s o y s a b i o p r i o r d e S a n t a M a r í a d e B e c ; y si b i e n e n un principio Herluino y Lanfranco quisieron oponerse resueltam e n t e á e s t e d e s e o del D u q u e , fué p r e c i s o , n o o b s t a n t e , c e d e r á s u voluntad casi omnipotente y no a c o s t u m b r a d a á ser c o n t r a d i c h a , a n t e s á c u m p l i r s e fielmente s i n dilacii'm. P a r t i ó , p u e s , L a n f r a n c o en 1063 p a r a s u n u e v o S l o n a s t e r i o , a c o m p a ñ a d o d e a l g u n o s m o n j e s d e B e c , d e j a n d o al s a n t o A b a d H e r l u i n o p e r p l e j o e n el p a r t i d o q u e d e b í a t o m a r en a q u e l l a s c i r c u n s t a n c i a s . Sin e m b a r g o , t a m b i é n éste h a b í a conocido desde luego l a p r e c i o s a j o y a q u e p o s e í a en »an A n s e l m o , e n c u y a e s t i m a y s i n g u l a r a p r e c i o l e h a b í a p r e c e d i d o y c o n f i r m a d o el m i s m o L a n f r a n c o . P o r lo c u a l , á p e s a r d e s u r e p u g n a n c i a y p r o f u n d í s i m a h u m i l d a d , le o b l i g ó á s u s t i t u i r á a q u e l , n o s o l a m e n t e en el c a r g o •le m a e s t r o y d i r e c t o r d e l a e s c u e l a , á lo q u e s a n A n s e l m o se h a b r í a r e s i g n a d o m á s f á c i l m e n t e , s i n o t a m b i é n e n el d e p r i o r , a u n que no contaba aún treinta años de edad y tres apenas de p r o fesión, y b r i l l a b a n a d e m á s e u a q u e l l a o b s e r v a n t e C o m u n i d a d n o pocos eximios v a r o n e s por sus méritos y virtud. Desde este instante su s a n t i d a d resplandece con m a y o r intensidad, singularm e n t e p o r lo q u e t o c a á u n a d e s u s v i r t u d e s m á s q u e r i d a s : l a a f a b i l i d a d y s u a v i d a d d e c a r á c t e r y la m a n s e d u m b r e , q u e t a n a m a b l e le h i c i e r o n . L a p r o m o c i ó n á e s t a d i g n i d a d d i s g u s t ó á m u c h o s q u e , si b i e n r e c o n o c í a n e n s a n A n s e l m o u n e j e m p l a r d e t o d a ¡lerfección y a d m i r a b a n s u y a p r o f u n d a s a b i d u r í a , n o p u d i e r o n c o n t o d o s o p o r t a r c o n i g u a l d a d d e á n i m o el v e r l e p r e f e r i d o á t o d o s , l o g r a n d o ú n i c a m e n t e el S a n t o c a u t i v a r s e l a s v o l u n t a d e s á c o p i a d e a m o r , m a n s e d u m b r e é i n d u l g e n c i a , d e s u e r t e q u e fué d e s p u é s t a n t o m a y o r l a v e n e r a c i ó n q u e le p r o f e s a r o n y el e l e v a d o c o n c e p t o q u e formaron de su m a r a v i l l o s a s a n t i d a d , c u a n t o m a y o r y m á s tenaz h a b í a s i d o su o p o s i c i ó n a l h u m i l d í s i m o A n s e l m o . B i e n lo d e m o s t r a r o n d e s d e e n t o n c e s y m á s p a l m a r i a m e n t e a ú n á la m u e r t e d e H e r l u i n o o c u r r i d a en A g o s t o d e 1078, e n q u e p o r u n á n i m e c o n s e n t i m i e n t o fué d e s i g n a d o p a r a s u c e d e r l e ; p u e s h a b i e n d o c o n v o c a d o y r e u n i d o s a n A n s e l m o , c o m o p r i o r del M o n a s t e r i o , á t o d o s l o s m o n jes p a r a d e l i b e r a r a c e r c a del sucesor d e H e r l u i n o , e x c l a m a r o n to-

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MONTSERRATINA

(los á u n a v o z q u e n o h a b í a n i p o d í a h a b e r o t r o A b a d q u e e l m i s m o san Anselmo. Resistió e n é r g i c a m e n t e nuestro Santo, c u y a humildad le h í i c í a d e s e a r t a n s ó l o v i v i r o l v i d a d o d e t o d o s , o c u p a d o s i e m p r e e n l a c o n t e m p l a c i ó n d e l a d i v i n i d a d y e n el e s t u d i o d e l a c i e n c i a , que constituían t o d a su felicidad en este m u n d o , h a b i e n d o sido e f e c t i v a m e n t e l o s a ñ o s m á s d i c h o s o s d e s u v i d a los c a s i v e i n t e t r a n s c u r r i d o s d e s d e s u e n t r a d a e n el M o n a s t e r i o , h a s t a q u e s e l e confii ió l a d i g n i t l a d a b a c i a l . V i e n d o , e m p e r o , s a n A n s e l m o f r u s t r a d o s s u s p l a n e s y a n h e l o s p o r la i n s i s t e n c i a d e los m o n j e s , postróse v a r i a s veces á sus pies, hecho un m a r de l á g r i m a s , suplicánd o l e s q u e al m e n o s s e c o m p a d e c i e s e n d e s u a l m a , c u y a s a l v a c i ó n i b a n á c o m p r o m e t e r . Mas a q u é l l o s se a r r o j a r o n á su v e z á las p l a n t a s d e A n s e l m o , r e p r e s e n t á n d o l e e n t r e sollozos la o b l i g a c i ó n de no preferir su bien p a r t i c u l a r y su reposo al p r o v e c h o espiritual d e aquella C o m u n i d a d , q u e i n c o n d i c i o n a l m e n t e se ponía bajo sus cuidados y dirección. E n e s t a s i t u a c i ó n t e m i ó y a el S a n t o r e s i s t i r p o r m á s t i e m p o á l a e x p l í c i t a v o l u n t a d d e Dios, pues r e s o n a b a n t o d a v í a en su interior las g r a v í s i m a s p a l a b r a s d e l A r z o b i s p o d e R u á n y a m e n c i o n a d o , el c u a l e n c i e r t a o c a s i ó n e n q u e l e m a n i f e s t ó A n s e l m o el d e s i g n i o d e r e n u n c i a r á l a d i g n i d a d d e p r i o r , n o s o l a m e n t e s e lo p r o h i b i ó t e r m i n a n t e m e n t e , s i n o q u e a d e m á s le h a b í a m a n d a d o e n v i r t u d d e s a n t a o b e d i e n c i a n o r e h u s a r c a r g o a l g u n o q u e se le confiara, «pues sé m u y bien, a ñ a d i ó el p r e l a d o , q u e p r o n t o se p o n d r á n en v o s l a s m i r a d a s p a r a r e v e s t i r o s d e m a y o r d i g n i d a d , » lo q u e a r t i g i ó e n g r a n m a n e r a el c o r a z ó n d e s a n A n s e l m o . P o r e s o b a j ó h u m i l d e m e n t e s u c a b e z a , o f r e c i e n d o a l S e ñ o r s u v i d a e n t e r a e n s a c r i f l c i o p a r a el b i e n y p r o v e c h o d e sus p r ó j i m o s ; y n o s o l a m e n t e d e su p r o p i a C o m u n i d a d , s i n o t a m b i é n d e los d e m á s M o n a s t e r i o s , t a n t o e n F r a n c i a y N o r m a n d i a c o m o e n I n g l a t e r r a , p u e s s a n A n s e l m o fué p r o v i d e n c i a l m e n t e e s c o g i d o p o r D i o s p a r a r e a v i v a r p o r d o q u i e r a el e s p í r i t u m o n á s t i c o a l g ú n t a n t o d e c a í d o , c o m o s e lo r e v e l ó E l m i s m o s i e n d o a ú n p r i o r d e B e c . H a b i é n d o s e c e r c i o r a d o G u i l l e r m o el C o n q u i s t a d o r d e la l e g i t i m i d a d d e e s t a e l e c c i ó n , la ratiflcó y a p r o b ó e n v i a n d o a l S a n t o el b á c u l o p a s t o r a l , s e g ú n l a c o s t u m b r e á la s a z ó n o b s e r v a d a , y r e c i b i e n d o éste la s o l e m n e B e n d i c i ó n e n 22 d e F e b r e r o d e 10711 d e m a n o s d e G i s l e b e r t o , O b i s p o d e É v r e u x , p o r h a l l a r s e e n t o n c e s g r a v e m e n t e e n f e r m o el A r z o b i s p o d e R u á n , en c u y a d i ó c e s i s r a d i c a b a cl M o n a s t e r i o d e B e c . E s t a n u e v a d i g n i d a d e x t e n d i ó m u c h o m á s la p o d e r o s a i n f l u e n cia que y a ejercía san Anselmo y comunicó nuevos fulgores á su santidad y sabiduría, reconocidas y admiradas en todas partes y a u n p o r los R o m a n o s P o n t í f i c e s G r e g o r i o V I I y U r b a n o I I , q u e l e

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MONTSKRRATINA

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dieron t a n inequívocas p r u e b a s de su alta estima y benevolencia. P o r lo q u e si y a en los a ñ o s p r e c e d e n t e s h a b í a n s i d o i n n u m e r a b l e s l a s c o n s u l t a s q u e s e le d i r i g i e r o n s o b r e t o d a c l a s e d e c u e s t i o n e s p o r las m i s m a s p e r s o n a s m á s e m i n e n t e s d e su t i e m p o , a q u é l l a s se m u l t i p l i c a r o n t o d a v í a , á m e d i d a q u e el S e ñ o r i b a d e s c u b r i e n d o los i n a p r e c i a b l e s t e s o r o s d e v i r t u d y s u b l i m e c i e n c i a q u e El m i s m o h a b í a d e p o s i t a d o en a q u e l l a a l m a p r i v i l e g i a d a , c o n f i r m a n d o a ú n c o n est u p e n d o s m i l a g r o s l a s a n t i d a d d e su v i d a . A él a c u d í a n los m i s m o s p r e l a d o s y a b a d e s en s u s d u d a s , p a r a ser i l u m i n a d o s con los r a y o s d e luz d i v i n a q u e d e s p e d í a n las p a l a b r a s d e Anselmo y dirigidos p r u d e n t e m e n t e en el r é g i m e n d e s u s r e s p e c t i v o s s u b d i t o s E n el M o n a s t e r i o d e Bec y e n el t r a t o c o n s u s a n t o A b a d b u s c a b a n y h a llaban consuelo c u a n t o s e r a n visitados por la t r i b u l a c i ó n ó la d e s g r a c i a , pues la t e r n u r a d e su corazón s a b í a d e r r a m a r s u a v í s i m o bálsamo y c u r a r eficazmente las heridas del a l m a , c u y o perfecto c o n o c i m i e n t o le o t o r g ó a s i m i s m o el S e ñ o r . D e e s t a s u e r t e florecía a d m i r a b l e m e n t e y s e d e s a r r o l l a b a c o n n u e v o v i g o r y f u e r z a el o b s e r v a n t í s i m o M o n a s t e r i o d e B e c , s o b r e el q u e d e s c e n d í a n c o p i o s a m e n t e l a s b e n d i c i o n e s d e l c i e l o p o r los m é r i t o s d e A n s e l m o ; p u e s t o q u e , si b i e n o c u p a d o é s t e y a a n t e s d e s u e l e c c i ó n en p r o c u r a r el b i e n y s a n t i f i c a c i ó n d e l a s a l m a s , m a y o r m e n t e d e los m o n j e s r e s i d e n t e s en los m u c h o s M o n a s t e r i o s d e N o r m a n d í a , c u y o n ú m e r o y perfección a n h e l a b a v i v a m e n t e y se esforzaba en a c r e c e n t a r con sus e x h o r t a c i o n e s y ejemplos, n u n c a sin e m b a r g o d e s c u i d ó , a n t e s p r o m o v i ó eficaz y m a r a v i l l o s a m e n t e el p e r f e c c i o n a m i e n t o y s a n t i d a d d e s u s p r o p i o s h i j o s , c o n f i a d o s s i n g u l a r m e n t e á s u p a s t o r a l sol i c i t u d , e x i g i e n d o d e e l l o s l a m á s fiel o b s e r v a n c i a d e l a s p r á c t i c a s d e la v i d a r e g u l a r y l e v a n t á n d o l e s p o r e s t e m e d i o h a s t a l a c u m b r e d e la p e r f e c c i ó n c r i s t i a n a y r e l i g i o s a . E n el m i s m o a ñ o 107',» h i z o S a n A n s e l m o u n v i a j e á I n g l a t e r r a , h a c i a d o n d e le a t r a í a n p o r u n a p a r t e los i n t e r e s e s del M o n a s t e r i o , q u e p o s e í a c i e r t a s p i - o p i e d a d e s en a q u e l r e i n o , y p o r o t r a a u n m á s e f i c a z m e n t e el r e s p e t u o s o a f e c t o q u e c o n s e r v a b a p a r a con L a n f r a n c o , e l e v a d o d e s d e 1070 á l a S e d e m e t r o p o l i t a n a d e C a n t o r b e r y , y el v i v o deseo d e g o z a r por a l g ú n t i e m p o d e la c o m p a ñ í a d e m u c h o s d e s u s a n t i g u o s a m i g o s y c o n d i s c í p u l o s d e B e c , n o m e n o s q u e la e s p e r a n z a d e c o m u n i c a r n u e v o e s p í r i t u r e l i g i o s o á los m o n j e s d e I n g l a t e r r a , lo q u e p o r c i e r t o e r a s u m a m e n t e n e c e s a r i o , p u e s en el t i e m p o d e la c o n q u i s t a d e e s t a n a c i ó n p o r el D u q u e G u i l l e r m o e n 1066 h a b í a c a s i d e s a p a r e c i d o ó a l m e n o s d e c a í d o c o m p l e t a m e n t e l a v i d a r e l i g i o s a , a n t e s t a n floreciente e n l a G r a n B r e t a ñ a . A s í , p u e s , el A r z o b i s p o L a n f r a n c o c o n c i b i ó el n o b l e p r o y e c t o d e r e s t i t u i r ladisciplina m o n á s t i c a á su primitiva pureza y vigor, p a r a r e a l z a r d e

l-.'6

BEVISTA

uIONTSERHATINA

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e s t e m o d o l a m i s m a I g l e s i a , q u e h a b í a q u e d a d o t a m b i é n e n u n es-1 tado de miserable postración á consecuencia de las g u e r r a s y d e - j m á s d e s ó r d e n e s . E n esta g e n e r o s a e m p r e s a llamó L a n f r a n c o en s n i a y u d a á san Anselmo, pues conocía y a de t a n t o tiempo su e x q u i - ' sita p r u d e n c i a y h a b i l i d a d p a r a g a n a r los c o n i z o n e s d e t o d o s y o b - | t e n e r el m á s b r i l l a n t e r e s u l t a d o e n t a n l a u d a b l e i n t e n t o . ? Recibido san Anselmo por Lanfranco con transportes de since-1 r a a l e g r í a , fué p o r é s t e c o n d u c i d o y a c o m p a ñ a d o h a s t a C a n t ó r b e r y y h o s p e d a d o e u el M o n a s t e r i o d e S a n S a l v a d o r , e n el c u a l h a b í a t y a i m p l a n t a d o el A r z o b i s p o l a r e g u l a r i d a d y o b s e r v a n c i a d e S a n t a ' María de Bec; d e s u e r t e q u e san . \ n s e l m o no s o l a m e n t e no e r a des- [ c o n o c i d o e n t r e aquellos monjes, sino q u e e r a p o r ellos c o n s i d e r a d o : como un maestro, un amigo, un hermano, un p a d r e y singular-! m e n t e v e n e r a d o c o m o u n s a n t o , segtin a d v i e r t e u n h i s t o r i a d o r d e \ s u v i d a , p u e s t o q u e v a r i o s d e é s t o s p e r t e n e c í a n ó h a b í a n s i d o l'or- i i n a d o s é i n s t r u i d o s e n B e c , y a u n el m i s m o p r i o r n o m b r a d o p o r \ L a n f r a n c o fué u n o d e los q u e é s t e l l e v ó c o n s i g o á C a e n y d e s p u é s 1 á I n g l a t e r r a . Y d e c i m o s q u e le n o m b r ó s o l a m e n t e p r i o r , p o r q u e ^ u n i d o a q u e l M o n a s t e r i o á la m i s m a I g l e s i a C a t e d r a l , p e r m a n e c í a ] bajo la a u t o r i d a d y jurisdicción i n m e d i a t a del Arzobispo. Después ' d e v i s i t a r los v a r i o s M o n a s t e r i o s d e l a G r a n B r e t a ñ a , d e s p l e g a n d o : en todos ellos un a r d i e n t e celo p a r a la v e r d a d e r a r e f o r m a y prodi-1 g a n d o á los m o n j e s y d e m á s c o n o c i d o s el c o n s u e l o d e su a m a b l e y ! s u a v í s i m o t r a t o , p o r c u y o m e d i o c o m u n i c a b a á los d e m á s las r i - í quezas de su g r a c i a y s a n t i d a d , regresó san Anselmo á N o r m a n - ' d í a y fué o t r a v e z r e c i b i d o p o r los m o n j e s d e B e c c o n n u e v a s d 3 - ; m o s t r a c i o n e s d e v e n e r a c i ó n y c a r i ñ o . Sin e m b a r g o , d e s d e este m o - i m e n t ó sintió Anselmo m á s g r a n d e afecto h a c i a I n g l a t e r r a , como ¡ d i c e s u bic')grafo, el m o n j e i n g l é s E d m a r o , á q u i e n c o n o c i ó s a n A n - í s e l m o e n e s t e p r i m e r v i a j e , y la v i s i t ó a ú n d i v e r s a s v e c e s a n t e s d e su promoción al . \ r z o b i s p a d o d e C a n t ó r b e r y , siendo en t o d a s ellas ' m u y a g a s a j a d o y h o n r a d o p o r s u s m é r i t o s , s i n g u l a r m e n t e e n 10921 p o r el R e y G u i l l e r m o el R o j o . \ E m p e r o los débiles r a s g o s q u e h e m o s s u m a r i a m e n t e t r a z a d o d e ' la v i d a d e s a n A n s e l m o é i n n u m e r a b l e s h e c h o s m a r a v i l l o s o s q u e ^ pudiéramos a ñ a d i r , no b a s t a n en m a n e r a a l g u n a p a r a d a r n o s si-j quiera u n a idea a p r o x i m a d a de la perfección interior que alcanzó! m e d i a n t e la p r a c t i c a d o todas las v i r t u d e s , s i n g u l a r m e n t e d e u n a ' c o n t i n u a y f e r v e n t í s i m a o r a c i ó n , q u e le t e n í a s i e m p r e a b s o r t o e n i Dios, a u n c u a n d o t r a t a b a d e los n e g o c i o s t e m p o r a l e s ó se o c u p a b a ' e n l a e n s e ñ a n z a y e n el e s t u d i o , p u e s é s t e p a r a s a n A n s e l m o a p e - ' ñ a s se distinguía de la oración, como p u e d e verse en sus m i s m a s ^ o b r a s , d o n d e c o m b i n a frecuentemente las m á s e l e v a d a s especula-;

KISVISTA

San

MONTijliRRATINA

Anselmo

de

Cantorberv

arznhispo y doctor

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MOVTSEURATINA

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ciones metafísicas con intensos actos d e amor de Dios y vivísimas aspiraciones á la divina Majestad. A esta c o m u n i c a c i ó n h a b i t u a l c o n el Sef\or, que le m a n t u v o t o d a l a v i d a a b r a s a d o e n s u d i v i n a caridad, iba unido inseparablemente un tiernísimo amor á Jesús y á María, m a y o r m e n t e á la dolorosa Pasión del S a l v a d o r , c u y o reflejo p o s e e m o s t o d a v í a e n l a s b e l l í s i m a s O r a c i o n e s y M e d i t a c i o n e s , escritas p o r s a n A n s e l m o p a r a s a t i s f a c e r los r u e g o s y la d e v o c i ó n d e sus hijos y discípulos, y q u e manifiestan d e c u a n vivos s e n t í m i e n t o s se h a l l a b a p e n e t r a d o su c o r a z ó n . M a s f u e r o n t a n g r a n d e s y m a r a v i l l o s o s los d e s i g n i o s d e D i o s s o bre nuestro amable Santo, que para disponerle á realizarlos cump l i d a m e n t e e r a t a m b i é n p r e c i s o el f u e g o d e l a t r i b u l a c i ó n , q u e a c á b a r a d e p u r i f i c a r l e y h a c e r l e c a d a d í a m á s d i g n o d e los f a v o r e s d e la d i v i n a b o n d a d . Multiplicáronse de tal suerte y a en u n principio sus p e n a s interiores, q u e llegó á a s a l t a r l e u n p r o f u n d o t e m o r d e v e r s e d e s a m p a r a d o d e Dios, q u e d a n d o l a r g o t i e m p o s u m e r g i d o e n u n a b i s m o d e d u r í s i m a a f l i c c i ó n , q u e t e m p l a b a s i n e m b a r g o el h u m i l d e y p a c i e n t í s i m o A n s e l m o c o n la m á s s e g u r a c o n f i a n z a e n l a m i s e r i c o r d i a del Señor y en las o r a c i o n e s d e sus h e r m a n o s y a m i g o s . Si á e s t o a ñ a d i m o s l a s m u c h a s p e r s e c u c i o n e s q u e m á s t a r d e sufrió por la justicia y l i b e r t a d de la Iglesia, c o m p r e n d e r e m o s sin d i f i c u l t a d q u e s e refleja a d m i r a b l e m e n t e e n t o d a s u v i d a l a i m a g e n del Divino Crucificado.

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¡

Los sufrimientos, pues, sobrellevados con heroica resignación y u n i d o s al e j e r c i c i o d e l a s m á s s ó l i d a s v i r t u d e s y á u n a i n f a t i g a b l e a c t i v i d a d p o r el b i e n e s p i r i t u a l d e s u s p r ó j i m o s , e l e v a r o n á S a n ] Anselmo á u n a santidad consumada, á una perfección maravillosa,.a l g r a d o m á s e x c e l s o d e c a r i d a d q u e p u e d e el h o m b r e a l c a n z a r e n : este m u n d o y q u e c o m p i t e y a con la s a n t i d a d y perfección d e los \ espíritus bienaventurados.

ROMUALDO

(Continuará)

®ia®^

SIM6.

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MONTSKRRATINA

ÍS9

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sTÁ t r a z a d a , y c o n r a s g o s d e h e r m o s o p a r e c i d o , en laa l e c c i o n e s d e l B r e v i a r i o , q u e c o m p o n e n p a r t e d e l Oflcio del S a n t o . E n e l l a s s e v e e o m o d e perfil y p e r f e c t a m e n t e d e l i n e a d a l a flgura d e S a n A n s e l m o e n l a s c u a t r o fases d e s u v i d a : c o m o a p r o v e c h a d o e s t u d i a n t e e n el s i g l o , c o m o a v e n t a j a d o a l u m n o d e L a n f r a n c o en el M o n a s t e r i o , c o m o m e r i t í s i m o P r i o r y A b a d en Bec y como sabio y e n é r g i c o p r e l a d o en C a n t ó r b e r y , q u e a c a b a p o r a ñ a d i r la a u r e o l a d e s a n t o á la c u a l i d a d d e d o c t o r .

m

E n c a r g a d o L a n f r a n c o , p r í n c i p e d e los t e ó l o g o s d e s u t i e m p o y r e s u c i t a d o r d e l a c r í t i c a , d e a b r i r l a s p u e r t a s d e los h o r i z o n t e s cieniíflcos á l a j o v e n i n t e l i g e n c i a d e A n s e l m o , p u d o v e r c o n s o r p r e s a q u e e s t a b a e d u c a n d o u n a m e n t e c l a r í s i m a , d e e s a s q u e pos e e n el p r i v i l e g i o d e i l u m i n a r p r e v i a m e n t e , e n c i e r t o m o d o , y c o n sola su m i r a d a las cuestiones q u e se p r o p o n e n dilucidar; c u a l i d a d c i e r t a m e n t e n o t a b l e q u e p r o p o r c i o n a a l q u e la p o s e e l a v e n t a j a d e e x p r e s a r c o n c l a r i d a d lo q u e él s u p o c o n e v i d e n c i a c o n c e b i r , p r o n u n c i a n d o s i n d u d a s n i i n c e r t i d u m b r e s el l u m i n o s o flat lux e n med i o d e l a o s c u r i d a d d e l a s c u e s t i o n e s q u e t o d a v í a n o s e h a n sujet a d o á c o n t r o v e r s i a 6 e n l a s q u e ésta n o h a d a d o a ú n s o l u c i ó n . Expresamente mencionada aparece esa peregrina cualidad del S a n t o en l a s l e c c i o n e s del B r e v i a r i o c u a n d o a f l r m a n d e él q u e « d i v i n a r u m r e r u m c o n t e m p l a t i o n i á d e o d é d i t u s fuit u t o b s c u r í s s i « m a s , et a n t e id t é m p o r i s i n a u d i t a s d e d i v i n i t á t e q u a e s t i o n e s , D e o «reseránte, c l a r í s s i m e p e r s p é x e r i t et e x p l i c á v e r i t . » U n a m e n t e c o m o l a d e A n s e l m o , n a c i d a p a r a el c u l t i v o d e l a c i e n c i a en g r a n e s c a l a , h a b r í a p o d i d o h a l l a r u n o b s t á c u l o á s u s a s p i r a c i o n e s , e n el e x a c t o c u m p l i m i e n t o d e l c a r g o d e P r i o r d e l Mon a s t e r i o , si el t i n o p r á c t i c o d e q u e á l a v e z e s t a b a d o t a d o n o le h u b i e s e f a c i l i t a d o el m e d i o d e s a t i s f a c e r á lo q u e el .Monasterio p o d í a e x i g i r d e él c o m o á P r i o r , y á lo q u e l a c i e n c i a t e n í a d e r e c h o á reclamar como á Doctor. A b o m i n a n d o esa especie d e c e n t r a l i s m o m o n a s t e r i a l , q u e se pod r í a i n t r o d u c i r , y m e d i a n t e el c u a l , el S u p e r i o r q u e c r e a s a b e r l o t o d o , r e ú n a en s u s m a n o s los oficios t o d o s d e l C o n v e n t o a h o g a n d o a s í l a s p r o v e c h o s a s i n i c i a t i v a s d e los i n d i v i d u o s , s u p o e s t u d i a r y h a c e r a p r e c i o d e l a s a p t i t u d e s d e los p a r t i c u l a r e s ; y , d e s c a r g a n d o

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e n e l l o s el p e s o d e l a a d m i n i s t r a c i ó n d e lo t e m p o r a l y l a e n o j o s a b a l u m b a d e los n e g o c i o s financieros, d i e s e d e l l e n o al e s t u d i o é i n d a g a c i ó n d e a q u e l l a s c u e s t i o n e s s o b r e la d i v i n i d a d q u e t o d a v í a n o s e h a b í a n v e n t i l a d o e n el c a m p o d e l a t e o l o g í a . C o l o c a d o e n e s a s v e n t a j o s a s c o n d i c i o n e s , y p r o f e s a n d o el p r i n c i p i o d e qui non est in actis non est in mundo, pudo desarrollar u n a a c t i v i d a d v e r d a d e r a m e n t e p a s m o s a e n el t e r r e n o d e l a d i r e c c i ó n d e l a s a l m a s y e n el c a m p o d e los e s t u d i o s s e r i o s . Y p o r q u e e s t o s n o s i e m p r e p o d í a n h a c e r s e p r o v e c h o s a m e n t e si a n t e s n o s e p o n í a u n p a c i e n t e t r a b a j o en c o r r e g i r los libros d e la b i b l i o t e c a , a l t e r a d o s , m u t i l a d o s , ó t r a n s p u e s t o s p o r los a m a n u e n s e s , a c o m e t i ó esa r u d a labor á imitación d e Alcuino que e n c o n t r a b a m á s mérito en copiar textos q u e en p l a n t a r v i ñ a s ; y , no b a s t á n d o l e las horas d e l d í a , ([ue e n g r a n p a r t e d e b í a e m p l e a r e n d a r c o n s e j o s á s u s monjes, r e s t a b a á la n o c h e u n a p a r t e p a r a la labor d e estudio y c o r r e c c i ó n d e m a n u s c r i t o s , s i n q u e el t r a b a j o c o n t i n u o d e l d í a y el v o l u n t a r i o q u e se i m p o n í a d e n o c h e l e i m p i d i e s e n m a d r u g a r el p r i m e r o e n el M o n a s t e r i o . P r o c e d i m i e n t o e s e s e c i e r t a m e n t e q u e h a c o n s t i t u i d o el s e c r e t o d e l o s h o m b r e s q u e e n i g u a l n ú m e r o d e aftos h a n s a b i d o r e a l i z a r d o b l e t r a b a j o q u e los d e m á s , y ellos son d e q u i e n e s p u e d e e s p e r a r s i e m p r e m u c h o l a c i e n c i a si a s p i r a n á s e r s a b i o s , y el m o n a s t e r i o si f u e r e n m o n j e s . M e t o d i z a d o a s í el e m p l e o d e l t i e m p o , p u d o l a i n t e l i g e n c i a d e A n selmo i n t e r n a r s e en las m á s difíciles cuestiones d e la teología, d e j a n d o e n p o s d e s í l a e s t e l a l u m i n o s a d e l s i s t e m a e s c o l á s t i c o , sufic i e n t e á dignificar a q u e l l a e d a d d c la c u a l d i c e C é s a r C a n t ú q u e « c u m p l i ó u n a t a r e a q u e el p o r v e n i r d e b í a d e s a r r o l l a r , » c o m o d e hecho d e s a r r o l l a r o n l u c i d a m e n t e los m u c h o s d o c t o r e s d e los siglos posteriores que de consuno han venido descubriéndose respetuosam e n t e a n t e l a r a d i a n t e figura d e S a n A n s e l m o .

MAURO

KUIZ.

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til Monasterio de Bec en líormandía del e s c l a r e c i d o P a d r e j ' D o c t o r d e l a I g l e s i a San A n s e l m o C a n t u a r i e n s e , no estará fuera d e l u g a r q u e d e d i q u e m o s , a u n q u e n o s e a m á s q u e b r e v e s l i n e a s , al l u g a r d o n d e e c h ó los c i m i e n t o s d e l a s a n t i d a d y d o c t r i n a q u e le h a b í a n d e m e r e c e r t a n t a g l o r i a e n el c i e l o y e n l a t i e r r a , es d e c i r al M o n a s t e r i o d e B e c , d o n d e r e c i b i ó el h á b i t o d e m o n j e , d i r i g i ó l a e s c u e l a f u n d a d a p o r s u m a e s t r o L a n f r a n c o y e j e r c i ó los c a r g o s d e P r i o r , d e s p u é s d e su m i s m o Maestro, y d e A b a d á la m u e r t e del f u n d a d o r , g r a d o s q u e le e n c u m b r a r o n á l a S i l l a P r i m a d a d e I n g l a terra. El M o n a s t e r i o d e S a n t a M a r í a d e Bec r e c i b i ó su n o m b r e d e u n r i a c h u e l o d e N o r m a n d i a , j u n t o al c u a l lo f u n d ó el s a n t o v a r ó n H e r l u i n o , q u e s i e n d o n o b l e y p o d e r o s o d e j ó el m u n d o e n s u e d a d m a d u r a p a r a s e g u i r á . J e s u c r i s t o p o r el c a m i n o d e la p o b r e z a y h u m i l d a d . L a i n s a l u b r i d a d d e l c l i m a h i z o q u e el m i s m o H e r l u i n o lo t r a s l a d a r a d e l v a l l e á u n a d e l a s l a d e r a s , d o n d e s e c o n s e r v ó h a s t a los tiempos d e la revolución francesa, q u e a c a b ó con él, como con tod o s los d e m á s . P e r m a n e c i ó e n a q u e l l a s s o l e d a d e s o c u l t o d u r a n t e a l g u n o s a ñ o s , s i n q u e n a d i e s e a c o r d a r a d e é l , p o r lo c u a l el s a n t o f u n d a d o r r o g a b a s i n c e s a r á Dios n u e s t r o S e ñ o r p i d i e n d o r e m e d i o e n a q u e l l a n e c e s i d a d , y al lin lo a l c a n z ó s i e n d o p r i m e r o r e c r e a d o c o n u n a h e r m o s a v i s i ó n q u e le l l e n ó d e c o n s u e l o . P a r e c í a l e v e r u n a f u e n t e q u e m a n a b a e n a q u e l v a l l e e n t a n t a a b u n d a n c i a , q u e se e s p a r c í a p o r los c a m p o s y l l e g a b a h a s t a c u b r i r c o n s u s a g u a s los m o n t e s v e c i n o s : d á n d o s e l e á e n t e n d e r q u e el a b a d e r a l a f u e n t e : l a s a g u a s , los m u c h o s m o n j e s q u e t o m a r í a n a l l í el h á b i t o , los c u a l e s , s a l i e n d o d e B e c , l l e n a r í a n l a E u r o p a c o n su s a n t i d a d y d o c t r i n a . 'BATANDOSE

E n 10P_' c o m e n z ó á c u m p l i r s e l a v i s i ó n con l a l l e g a d a d e L a n franco, c é l e b r e d o c t o r d e P a v í a , q u e d e s e a n d o s e r v i r á Dios, b u s c a b a un l u g a r r e t i r a d o d o n d e c u m p l i r sus votos y deseos, hallándolo p r o v i d e n c i a l m e n t e en Bec, á la sazón tan pobre q u e carecía h a s t a d e l a s c o s a s m á s n e c e s a r i a s p a r a la v i d a . P r o n t o c a m b i ó t o d o d e aspecto, p o r q u e la s a n t i d a d del f u n d a d o r y d e todos sus comp a ñ e r o s p o r u n a p a r t e , y p o r o t r a la s a b i d u r í a d e L a n f r a n c o , t a n á p r o p ó s i t o en u n a p r o v i n c i a d o m i n a d a p o r l a i g n o r a n c i a y b a r b a rie, c o m e n z a r o n á l l a m a r t a n t o l a a t e n c i ó n , q u e d e t o d a s p a r t e s a c u d í a n á Bec h o m b r e s d e t o d a s c l a s e s y c o n d i c i o n e s p a r a p o n e r s e b a j o l a dirección del A b a d H e r l u i n o y del Maestro L a n f r a n c o , los c u a -

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MONTSERRATINA

les e n p o c o s a ñ o s h i c i e r o n el n o m b r e d e Mee y d e s u e s c u e l a f a m o s o , n o s o l o e n t i e r r a f i r m e , s i n o a l l e n d e los m a r e s , á lo c u a l c o n t r i b u y ó n o poco la c o n q u i s t a d e I n g l a t e r r a que por entonces l l e v a r o n á c a b o los N o r m a n d o s . L a n f r a n c o , d e s p u é s d e h a b e r d e j a d o g r a n d e r e p u t a c i ó n en s u escuela, d e la c u a l salieron sngetos tan e m i n e n t e s , como A n s e l m o de Badagio (más tarde Alejandro II), Guitmundo de Aversa é Ivo C a r n o t e n s e , á m á s d e l g l o r i o s o d o c t o r S a n A n s e l m o q u e le s u c e d i ó e n l a C á t e d r a , fué s a c a d o p a r a A b a d d e C a e n y d e s d e a l l í a s c e n dido al A r z o b i s p a d o d e C a n t o r b e r y , d o n d e brilló por su s a n t i d a d y c i e n c i a , m e r e c i e n d o q u e a l g u n a v e z , en a u s e n c i a d e l m o n a r c a , s e le confiara la r e g e n c i a del r e i n o . T a m b i é n r e s p e c t o á este i n s i g n e v a r ó n t u v o el b i e n a v e n t u r a d o H e r l u i n o c i e r t a v i s i ó n e n q u e l e p a r e c í a v e r e n el h u e r t o u n h e r m o s o á r b o l c a r g a d o d e f r u t a e x q u i s i t a , d e l c u a l e n a m o r a d o el R e y d e I n g l a t e r r a , q u e r í a t o m á r s e l o p a r a t r a n s p l a n t a r l o á s u r e i n o , c o m o lo h i z o ; p e r o al m i s m o t i e m p o v e í a el S a n t o q u e le q u e d a b a n r a í c e s , l a s c u a l e s , b r o t a n d o , s e c o n v e r t í a n á su vez en frondosos y feraces árboles, c u y a s r a m a s se e x t e n d í a n e x t r a o r d i n a r i a m e n t e , c o m o sucedió en r e a l i d a d , p u e s q u e d ó l e San A n s e l m o en n a d a i n f e r i o r á s u M a e s t r o , á q u i e n s u c e d i ó t a m b i é n m á s t a r d e e n el A r z o b i s p a d o ; q u e d á b a l e el m o n j e G u i l l e r m o , q u e fué A r z o b i s p o d e R ú a n ; G o n d u l f o y H e r n e s t o , q u e v i o , u n o e n p o s d e o t r o , o b i s p o s d e B o c h e s t e r ; F u l c ó n , q u e lo fué d e B e a u v a i s , y v a r i o s o t r o s q u e r e g e n t a r o n l a s A b a d í a s d e a q u e l l a P r o v i n c i a y o t r a s lim í t r o f e s , sin c o n t a r los m u c h o s q u e b r i l l a r o n e n B e c , y a p o r s u virtud y desprendimiento del m u n d o , y a j u n t a m e n t e por su doctrina. E s t o s son los m á s n o t a b l e s d e los c i e n t o t r e i n t a y seis m o n j e s á q u i e n e s d i ó el h á b i t o el s a n t o f u n d a d o r , q u i e n a c a b ó s u c a r r e r a m o r t a l e n 1 0 7 8 , s u c e d i é n d o l e p o r u n a n i m i d a d d e v o t o s el P r i o r S a n A n s e l m o , q u e a u n e x t e n d i ó m á s y m á s la f a m a d e Bec y d e s u escuela, donde tuvo por discípulos á Guiberto de Nongent y Anselmo d e L a o n , c é l e b r e s a m b o s c o m o e s c r i t o r e s . El n ú m e r o d e m o n j e s a u m e n t ó de modo q u e pudieron salir n u e v a s colonias de Bec, y a p a r a n u e v a s fundaciones, y a p a r a restaurar la disciplina monástica, sobre todo en I n g l a t e r r a , d o n d e las m u c h a s g u e r r a s la t e n í a n bastante trastornada. P o r fortuna dejó S a n A n s e l m o t a n t o s y t a n b u e n o s ejemplos en B e c , q u e m u c h o t i e m p o d e s p u é s d e él c o n t i n u ó el M o n a s t e r i o p o r el c a m i n o d e v i r t u d y l e t r a s q u e a l l í e s t a b l e c i e r o n los f u n d a d o r e s y p r i m e r o s P a d r e s . S i g u i e n d o los monjes los consejos del Santo Doctor, eligieron p a r a sucederle, c u a n d o pasó al Arzobispado de Cant o r b e r y , a l m o n j e G u i l l e r m o , n o m e n o s s a n t o q u e d o c t o y n o b l e , el

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c u a l g o b e r n ó c o n s u m o a c i e r t o l a A b a d í a h a s t a el a ñ o 1124. L a s m i s m a s c u a l i d a d e s r e s p l a n d e c i e r o n e n B o s o n , c u a r t o A b a d (1124-36), á q u i e n s u c e d i ó T e o b a l d o q u e , á los d o s a ñ o s , fué a s c e n d i d o á l a S e d e P r i m a d a d e I n g l a t e r r a ( 1 1 4 I G 1 ) , e n la c u a l le s i g u i ó S a n t o T o m á s d e C a n t ó r b e r y , c é l e b r e p o r el m a r t i r i o q u e sufrió e n d e f e n s a d e los d e r e c h o s d e l a I g l e s i a . E n B e c f u e r o n s u c e d i é n d o s e los A b a d e s , t o d o s ellos m u y d i g n o s , d u r a n t e m u c h o s a ñ o s , e s p e c i a l m e n t e los d e l s i g l o x i i , t o m a d o s d e l m i s m o C o n v e n t o . M i e n t r a s se g u a r d ó e s t a l o a b l e c o s t u m b r e h u b o g e n e r a l m e n t e p a z y t r a n q u i l i d a d e n los M o n a s t e r i o s , m a s c u a n d o s e t o m a r o n l o s P r e l a d o s d e f u e r a d e la C o m u n i d a d , ó se les i m p u s i e r o n p o r f u e r z a , resultaron g r a v e s d a ñ o s y perjuicios, como sucedió en Bec. Sin emb a r g o , los d í a s m á s t r i s t e s les v i n i e r o n d e l a s a n g r i e n t a g u e r r a d e los cíVíi años q u e t u v i e r o n i n g l e s e s y f r a n c e s e s p o r l a s u c e s i ó n d e la c o r o n a , q u e la i n m o r t a l doncella d e O r l e á n s a s e g u r ó en l a s sienes d e C a r l o s , D e l f í n d e F r a n c i a . El J f o n a s t e r i o d e B e c , q u e p o r r a z ó n d e l a N o r m a n d i a e s t a b a s u j e t o á I n g l a t e r r a , fué c o n f r e c u e n c i a teatro d e la l u c h a , y se vio t r a n s f o r m a d o en castillo fuerte, j u n t o con su iglesia, no m u c h o antes r e s t a u r a d a con motivo de h a b e r sido presa de las llamas. A l fin q u e d ó p o r los f r a n c e s e s , y e n t o n c e s le f u e r o n s e c u e s t r a dos los P r i o r a t o s d e u l t r a m a r , lo q u e d i s m i n u y ó n o t a b l e m e n t e sus r e n t a s ; y p a r a a c a b a r d e m e r m a r l a s , se le introdujo la peste d e los l l a m a d o s A b a d e s c o m e n d a t a r i o s , q u e s i n o a c a b a r o n c o n é l , fué p o r m i s e r i c o r d i a d e D i o s ; p e r o , a u n q u e l o g r ó r e u n i r s e á la C o n g r e g a c i ó n d e S a n Mauro, no llegó á r e c o b r a r la i m p o r t a n c i a ni g r a n d e z a d e s u s a n t i g u o s t i e m p o s , y lo q u e p e o r es t o d a v í a , p a r e c e q u e al fin d e s d i j o t a m b i é n d e l a v e r d a d c a t ó l i c a , p o r la c u a l t a n v a l e r o s a m e n t e h a b í a n c o m b a t i d o A n s e l m o y L a n f r a n c o , t a n opuestos á los dichos y hechos de J a n s e n i o y sus secuaces que l a d i n a m e n t e penetraron en Bec, hoy convertido en cuartel de caballería: triste suerte q u e h a c a b i d o t a m b i é n á m u c h o s o t r o s d e la u n a y o t r a p a r t e , t a n t o d e los P i r i n e o s c o m o d e los A l p e s , d o n d e á l a s c o t i d i a n a s o r a c i o n e s y a l a b a n z a s q u e á Dios t r i b u t a b a n los p i a d o s o s y p e n i t e n t e s m o n jes, h a n s u c e d i d o la licencia y d e s a l m a m i e n t o d e la s o l d a d e s c a , l a cual con sus j u r a m e n t o s y blasfemias está d e continuo p r o v o c a n d o l a v e n g a n z a d e l cielo q u e a m e n a z a á l o s p u e b l o s p r e v a r i c a d o r e s . M a s , d e t e n g a m o s l a p l u m a ; e s t o y a n o es d e n u e s t r a h i s t o r i a . FAUSTO

®H®

CURIEL

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IIR, P, D. Manuel M. Guzmán, 0. S. B.'" '^A m u e r t o ! Si e n v i d a le e s t i m é r o d e á n d o l e d e c o n s u e l o s y a l i e n tos,

¿ c ó m o s a b r í a n e g a r l e el r e c o r d a t o r i o s u p r e m o d e c o n -

n i e m o r a e i ó n post

mortemf

;IIa m u e r t o , sí, aquel corazón d e á n g e l á q u i e n todos a m á b a m o s p o r su sencillez i n g e n u a , por sus v i r t u d e s y su g r a n celo en bien d e la m ú s i c a religiosa! E l a m o r á la m i i s i c a r e l i g i o s a d e c i d i ó s u v o c a c i ó n Colmados sus votos y bien t r a z a d a

su misión, dos

eclesiástica.

preocupaciones

a c u m u l a d a s p o r a q u e l a m o r q u e e n él e r a a r d o r i n e x t i n g u i b l e , for(1) Agi-aiieceinos sobremanera al ilustre musicólogo tan honrosa distinción escogiendo las páginas de nuestra l í e v i s t a para resumir e n ella sus primeras tristes i m p r e s i o n e s — ( N . DK LA R . )

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m a r ó n la base d e sn vida: reunir y publicar las obras musicales religiosas de una m a g n a ilustración valentina, que estudiadas á f o n d o y e n s i l e n c i o c o n t e m p l a t i v o le e n s e ñ a r o n á a m a r lo b u e n o , bello y s a n t o : y c u a n d o llegase la hora d e a c o g e r s e á u n asilo d e p a z e n t r e los r i s c o s d e u n a m o n t a ñ a c o n s a g r a d a á M a r í a , e n a l t e c e r los p r e s t i g i o s d e l a h i s t ó r i c a E s c o l a n í a m o n t s e r r a t e n s e : *E q u e l a m o r c h e p r i m o l í d i s c e s e C a n t a n d o Ave, Maria, gr alia plena, D i n a n z i a leí le s u e a l i d i s t e s e . » Y el p i a d o s o s a c e r d o t e y el a r t i s t a h a l l a r o n s u c e n t r o e n l a r e a liz:ición d e a m b o s i d e a l e s q u e f o r m a n s u v i d a t o d a , v i d a b i e n a p r o v e c h a d a , v i d a m o d e l o en s u s m a n i f e s t a c i o n e s . L o s h e c h o s d e su v i d a n o f u e r o n e x t r a o r d i n a r i o s . L o s n e c r o l ó gicos que a h o r a hemos de trazar, s a l d r á n , forzosamente, en forma b r e v e y m á s q u e b r e v e e s t r i c t a , s i n l a s l i s o n j a s n i los c o m e n t a r i o s de c o s t u m b r e . E n v i d a h a b r í a n l e d i s g u s t a d o las a d u l a c i o n e s : en m u e r t e nos h a b r í a n d i s g u s t a d o á nosotros. Dicho sea esto en desc a r g o (le n u e s t r a c o n c i e n c i a y d e l r e s p e t o , a c r e c e n t a d o h o y p o r l a m u e r t e , q u e d e b e m o s á su m e m o r i a . E l m a e s t r o J u a n B a u t i s t a G u z m á n n a c i ó en A l d a y a , d i ó c e s i s y p r o v i n c i a d e V a l e n c i a , el d í a 19 d e E n e r o d e 1H16. E s t u d i ó los p r i n c i p i o s d e solfeo y a l g u n a s n o c i o n e s d e ó r g a n o b a j o l a d i r e c c i ó n d e l P a d r e M a r i a n o V e r a , o r g a n i s t a q u e fué, a n t e s d e l a e x c l a u s t r a c i ó n , d e l c o n v e n t o d e .Mínimas d e V a l e n c i a , y e n a q u e l e n t o n c e s o r g a nista de T o r r e n t e . A la m u e r t e d e este modesto m a e s t r o empezó á c u r s a r e s t u d i o s e c l e s i á s t i c o s e n el S e m i n a r i o d e V a l e n c i a , y m i e n t r a s a s i s t í a á l a s a u l a s d e S a g r a d a T e o l o g í a , i n i c i ó s e en los c o n o c i m i e n t o s d e la h a r m o n í a bajo la dirección del m a e s t r o d e capilla d e la C a t e d r a l , D. J o s é P i q u e r a s , prosiguiéndolos después, y term i n a n d o los d e c o m p o s i c i ó n , c o n el d i s t i n g u i d o m a e s t r o c o m p o s i t o r y o r g a n i s t a a c t u a l d e l C o l e g i o Corpus Chrisii, D o n J o s é M a r í a U b e d a (1). P r e v i a s o p o s i c i o n e s fué n o m b r a d o o r g a n i s t a s e g u n d o d e la C a t e d r a l d e S a l a m a n c a e n ó d e M a r z o d e 1872. E n 30 d e J u l i o d e l m i s .

(1) Al corregir las pruelias del presente articulo so nos comunica la triste nueva de ia muerte del maestro ilustre, ocasionada sin duda por el pesar q u e le produjo la muerte de nuestro llorado P . Guzmán. ¡Descanse on paz el compositor distinguido, y nuestros lectores, al elevar al cielo una plegaria por o! discípulo P . Guzmán, acuérdense también del que fué su maestro Sr. Ubeda, quienes unidos durante su vida cou los la/.os de la más tierna amista<l. Dios no ha querido que la muerte los separara por más tiempo, llamiindolos á si en el corto espacio de nuevo días.—(N. DK LA R . )

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m o a ñ o , d e s p u é s d e l a o p o s i c i ó n c o n s i g u i e n t e , fué n o m b r a d o B e n e ñ c i a d o o r g a n i s t a d e la Real Colegiata d e N u e s t r a S e ñ o r a d e C o v a d o n g a , y á poco recibió las órdenes s a g r a d a s del esclarecido Doctor D. Benito Sanz y F o r é s , entonces obispo d e Oviedo, y desp u é s C a r d e n a l d e l a S e d e h i s p a l e n s e . E n 2!) d e N o v i e m b r e d e 1 8 7 5 g a n ó las oposiciones d e Beneficiado m a e s t r o d e capilla d e la C a t e d r a l d e Avila, siendo n o m b r a d o p a r a igual c a r g o en la metropolit a n a d e V a l l a d o l i d e n 2.') d e O c t u b r e d e l a ñ o s i g u i e n t e . E n 24 d e M a r z o d e 1877 fué e l e g i d o , p r e v i a s o p o s i c i o n e s , m a e s t r o d e c a p i l l a de la Basílica m e t r o p o l i t a n a de V a l e n c i a . D u r a n t e su m a g i s t e r i o o c u p ó l e el a r r e g l o y c a t a l o g a c i ó n d e l A r c h i v o m u s i c a l d e l a b a s í l i c a ; fué r e u n i e n d o c o n l o a b l e y p i a d o s o e m p e ñ o l a s o b r a s d e l insigne maestro valenciano Mosén Juan Bautista Comes; inquirió detalles d e su v i d a , i g n o r a d o s h a s t a entonces; buscó y encontró el r e t r a t o q u e d e h o m b r e t a n n o t a b l e h i z o s u c o m p a t r i o t a el p i n t o r R i b a l t a ; y p r e s e n t a d o el f r u t o d e s u l a b o r al G o b i e r n o , t u v o l a s a t i s facción de verlo p u b l i c a d o á e x p e n s a s de éste, en dos tomos eleg a n t e m e n t e g r a b a d o s é i m p r e s o s , c o n el t í t u l o d e Obras escogidas de Juan Bautista Comes, maestro español del siglo x v i i , puestas en partitura é ilustradas por Don Juan Bautista Guzmán, Pbro. y maestro de capilla de la Santa Iglesia Catedral de Valencia. L a n o t o r i a i m p o r t a n c i a d e las obras; la a r d u a t a r e a d e su colector al b u s c a r y e x a m i n a r las d o s c i e n t a s diez y seis q u e c o n s t a n e n el d e t a l l a d o c a t á l o g o q u e i n s e r t ó e n s u a n t o l o g í a , h a l l a d a s e n l o s a r c h i v o s d e V a l e n c i a , S e g o r b e y L é r i d a , y e n el M o n a s t e r i o d e l E s c o r i a l ; y el l a u d a b l e e j e m p l o q u e d i ó el c o l e c t o r r i n d i e n d o c u l t o á la m e m o r i a de uno de sus m á s preclaros predecesores, bien mer e c i e r o n e n t o n c e s , c o m o los m e r e c e n a h o r a , el e l o g i o d e b i d o á u n a c o n t e c i m i e n t o d e s e ñ a l a d a i m p o r t a n c i a en la historia del a r t e patrio. Con e s t o h a b í a d a d o c o m p l e t a s a t i s f a c c i ó n á u n a d e l a s a v a s a l l a d o r a s p r e o c u p a c i o n e s d e s u v i d a . S u c e d í a e s t o e n el a ñ o d e 1 8 8 6 . E n el d e 1888 l e í a s e u n a n o t i c i a , q u e el i n t e r e s a d o n o s a n t i c i p a r a e n í n t i m a c o n f i d e n c i a , e x p r e s a d a e n e s t o s t é r m i n o s -en l a Correspondencia de Valencia d e l d í a 19 d e N o v i e m b r e : « H a c e u n o » cuantos días dejó d e asistir a l a Basílica Catedral d e Valencia á d e s e m p e ñ a r l a s f u n c i o n e s d e s u c a r g o , el c o n o c i d o m a e s t r o d e l a c a p i l l a d e m ú s i c a , el i n s p i r a d o c o m p o s i t o r D . J u a n B a u t i s t a G u z - , m a n , Pbro., m u y estimado en nuestra ciudad por sus virtudes h i l u s t r a c i ó n . P o s t e r i o r m e n t e s e h a s a b i d o q u e el P . G u z m á n s a l i ó d e ' V a l e n c i a , a n t e a y e r s á b a d o , sin d e s p e d i r s e d e n i n g ú n a m i g o , dirig i é n d o s e al Monasterio d e M o n t s e r r a t con propósito d e i n g r e s a r e n . é l , t o m a n d o e n b r e v e el h á b i t o r e l i g i o s o . . . » ,

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Comenzaba en aquel punto y hora la segunda piadosa preocupación de nuestro Levita cantor, desde aquel momento consagrada á « o s a n n a r d i c o r o i n c o r o » el n o m b r e d e 5 [ a r í a , p a r a d e c i r l o c o n o t r a expresii'm, e n el f o n d o i d é n t i c a á la q u e n o s h a s u g e r i d o e l Paradiso d e D a n t e . C o m e n z a b a a q u e l l a l a b o r ^de h o r a t r a s h o r a , y día tras día, que ha durado años, confundida tan fervorosa labor pro ars e n o r a c i ó n y p i e d a d , e n los p r e s t i g i o s d e su E s c o l a n í a y l a e n s e ñ a n z a d e * U Í n i ñ o s e s c o l a n e s e n q u e el m á s n i ñ o , e l m á s i n g e n u o y el m á s s e n c i l l o e r a s u p r o p i o m a e s t r o . Allí e r a d e v e r l e c ó m o e n s e ñ a b a el niño grande p o r la e d a d á sus i g u a l e s en b o n d a d y c a n d o r . Allí e r a d e v e r l e p r e p a r a r y v a r i a r i n c e s a n t e m e n t e el r e pertorio de loores á María, reintegrando á n u e v a v i d a obras q u e y a c í a n o l v i d a d a s en a r c h i v o s , así las del propio Monasterio y d e ; m a e s t r o s d e f a m a q u e u n d í a le p r e c e d i e r o n c o m o m a e s t r o s d e g r a n • r e n o m b r e en la historia del a r t e religioso: allí e r a d e verle p i d i e n d o j e l c o n t i n g e n t e d e u n a o b r a á t o d o c o m p o s i t o r q u e v i s i t a r a el c e l e - i b r e y piadoso Santuario: allí e r a d e verle, con aquella meticulosi-« d a d q u e p o n í a e n t o d o , c o p i a r d e s u p r o p i a m a n o a s í el r e p e r t o r i o c o r r i e n t e c o m o el r e i n t e g r a d o á l a d e v o c i ó n d e los fleles, c o r r e g i r l a s p r u e b a s d e s u p u b l i c a c i ó n Ora pro nobis, d e s t i n a d a á facilitar mtisica p a r a las capillas humildes y de pocos medios... P o r tal m o d o , m o d e s t a y

quietamente

abstraído,

d e b e r e s d e v i d a m o n á s t i c a el s a c e r d o t e e j e m p l a r y

cumplió

sus

el a r t i s t a reli-

gioso, día tras día y año tras año, siempre con r e n o v a d o 6 intenso c e l o , h a s t a q u e d e s p u é s d e m á s d e v e i n t e a ñ o s d e c l a u s u r a Dios le llamó á su seno, m u r i e n d o c o m o h a b í a

vivido, sosegada y santa-

m e n t e , la v i g i l i a d e l a f e s t i v i d a d d e S a n J o s é ; c a s i e n l a h o r a

que

sus E s c o l a n e s e n t o n a b a n ,

an-

c o m o todos los d í a s ,

la salutación

gélica. D e s d e el c i e l o «Rispóse alia d i v i n a c a n t i n e l a D a t u t t e p a r t í la b e a t a c o r t e , Si c h ' o g n i v i s t a s e n fe piii s e r e n a . »

FELIPE PEDRELL.

B a r c e l o n a 22 d e M a r z o 1 9 0 9 .

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RBVISTA

11 Eolegío Seoedictino EN

MONTSERRATINA

iníernaGíonal de

I . iinselmo

ROMA

I O N f e c h a d e 22 d e M a r z o d e 1687 S . S . I n o c e n c i o X I f u n d a b a u n Colegio d e e s t u d i o s s u p e r i o r e s p a r a los m o n j e s de la C o n g r e g a c i ó n Casinense, y en g e n e r a l p a r a todos los m o n j e s b e n e d i c t i n o s . E s t e C o l e g i o , al q u e p o s t e r i o r m e n t e le f u é d a d o San Anselmo por P a t r o n o especial, tloreció por espacio d e m á s d e u n siglo, h a s t a q u e la revolución italiana con sus a t a q u e s á l a s Ó r d e n e s r e l i g i o s a s a m e n a z ó a c a b a r con la e x i s t e n c i a d e las m i s m a s . S u p r i m e r e s t a b l e c i m i e n t o fué e n S a n C a l i x t o , e n el T r a s t e v e r e , monasterio anejo á la célebre A b a d í a de San Pablo de Roma, y al q u e a c o s t u m b r a n t r a s l a d a r s e l o s m o n j e s d u r a n t e los m e s e s d e v e r a n o por la e v i d e n t e i n s a l u b r i d a d q u e todos reconocen en la región e x t r a m u r o s de la ciudad Eterna. E n 1886 r e u n i é r o n s e e n C a p í t u l o G e n e r a l e x t r a o r d i n a r i o e n R o m a los A b a d e s C a s i n e n s e s , y S . S . L e ó n X I I I , q u e s e g u í a c o n m a r c a d o i n t e r é s l a s d e l i b e r a c i o n e s d e l m i s m o , p r o p u s o e n c a r t a de 4 d e E n e r o d e 1887 d i r i g i d a a l l i m o . D u s m e t , O . S . B . , a r z o b i s p o d e C a t a n i a , r e s t a u r a r el a n t i g u o C o l e g i o A n s e l m i a n o c o n el c a r á c t e r d e i n t e r n a c i o n a l p a r a t o d a l a O r d e n , á c u y o fln, u n a v e z r e a l i z a d o s los t r a b a j o s d e u n i f i c a c i ó n d e t o d a e l l a e n c u a n t o al o r d e n j e r á r q u i c o , l a S a n t a S e d e t o m a b a b a j o s u c u i d a d o el r e s t a b l e c i miento del m i s m o . Y en n u e v a carta dirigida al mismo limo. Dusm e t c i n c o m e s e s m á s t a r d e ( 1 0 d e J u n i o ) , a n u n c i a b a el S u m o P o n tífice l a p r ó x i m a - a p e r t u r a d e l C o l e g i o , á f a l t a d e l o c a l p r o p i o q u e d e b í a edificarse junto al mismo Palacio Apostólico de San P e d r o , en la p l a z a d e Scossa Cavallis, t r a s l a d á n d o s e después á la v í a B o c e a d i L e o n e . E m p e z ó s e el p r i m e r c u r s o e n N o v i e m b r e d e 1 8 8 7 , s i e n d o s u p r i m e r R e c t o r y A b a d el R m o . P . D . C a y e t a n o B e r n a r d i , de la Congregación Casinense. León X I I I no d e s c a n s ó en su t a r e a . El local q u e por entonce» o c u p a b a el C o l e g i o A n s e l m i a n o e r a i n t e r i n o y a d e m á s p o c o a d e c u a d o a l o b j e t o , lo q u e y a I n s i n u a b a el S u m o P o n t í f i c e e n s u c a r t a d e 3 0 d e D i c i e m b r e d e 1888 d i r i g i d a á t o d o s l o s A b a d e s d e l a O r d e n , y p a r a llevar á c a b o su g r a n d i o s o p r o y e c t o , l e v a n t a n d o á d i c h o objeto un m o n u m e n t a l edificio, hizo e n t r e g a d e u n a c u a n t i o s í s i m a s u m a : c o n t a n t o e m p e ñ o fué l l e v a d a a d e l a n t e l a i d e a , q u e t r e s a ñ o s m á s t a r d e , á p r i n c i p i o s d e 1882, s e h a b í a a d q u i r i d o u n g r a n d i o s o s o l a r e n el h i s t ó r i c o A v e n t i n o , y b a j o l a d i r e c c i ó n y s e g ú n l o s p l a n o s

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MONTSERRATINA

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del R m o . P . H e m p t i n n e e m p e z á r o n s e los t r a b a j o s p r e l i m i n a r e s , á fln d e q u e c u a n t o a n t e s p u d i e r a p r e c e d e r s e s o l e m n e m e n t e á l a c o l o c a c i ó n d e la p r i m e r a p i e d r a . E s t a g r a n d i o s a s o l e m n i d a d p u d o r e a l i z a r s e e n 18 d e A b r i l d e 1893 p o r c u y o m o t i v o se r e u n i e r o n p o r p r i m e r a v e z en R o m a t o d o s los A b a d e s d e la Orden en Capítulo q u e bien p u d i é r a m o s l l a m a r Univ e r s a l , y el q u e p r e s i d i ó e n v i r t u d d e L e t r a s A p o s t ó l i c a s d e 9 d e D i c i e m b r e d e 1892 el y a E m m o . C a r d e n a l D u s m e t , a r z o b i s p o d e C a t a n i a , asistiendo c u a r e n t a y siete a b a d e s y d o c e d e l e g a d o s . L e ó n X I I I u n i ó los t í t u l o s d e A b a d P r i m a d o d e l a O r d e n y d e A b a d d e S a n A n s e l m o , y p r e v i a r e n u n c i a d e l R m o . P . B e r n a r d i , el P a p a n o m b r ó p a r a o c u p a r d i c h o s c a r g o s e n 12 d e J u l i o d e 1893 a l a c t u a l Rmo. P . H i l d e b r a n d o de H e m p t i n n e , y en c a l i d a d de Rector al M. R . P . L o r e n z o J a n s s e n s , a m b o s d e l m o n a s t e r i o d e M a r e d s o u s (Bélgica), de la Congregación Beuronense. L a s o b r a s a d e l a n t a r o n r á p i d a m e n t e , y á m e d i a d o s d e 1896 p u d i e r o n los a l u m n o s t r a s l a d a r s e a l n u e v o ediflcio, d o n d e se r e a n u d a r o n l a s c l a s e s e n N o v i e m b r e d e l m i s m o a ñ o . L a i g l e s i a fué t e r m i n a d a m á s t a r d e , celebrándose su solemne consagración en 11 d e N o v i e m b r e d e 1 9 0 0 , á l a q u e a s i s t i e r o n 13 C a r d e n a l e s , 2 0 A r z o b i s p o s y O b i s p o s y u n o s 7 0 A b a d e s d e t o d a l a O r d e n c o n el C u e r po diplomático a c r e d i t a d o c e r c a d e la S a n t a Sede. N o n o s d e t e n d r e m o s e n e n u m e r a r l a s b e l l e z a s q u e e n c i e r r a el edificio, ni á d e s c r i b i r su c a r á c t e r g r a n d i o s o y m o n u m e n t a l , p u e s los g r a b a d o s q u e a c o m p a ñ a n e n el p r e s e n t e n t i m e r o d a r á n á l o s lectores u n a c a b a l i d e a d e ello; a d v e r t i r e m o s t a n sólo q u e o c u p a u n a á r e a d e c u a r e n t a mil m e t r o s c u a d r a d o s . En d i c h o colegio se confieren t o d o s los g r a d o s , i n c l u s o los d e D o c t o r e n F i l o s o f í a , T e o l o g í a y Derecho Canónico, y a d e m á s h a y establecidas las cátedras d e Historia eclesiástica, Introducción y Exégesis bíblicas, Patrística, Arqueología, L e n g u a s griega, hebrea, caldea, á r a b e , siriaca. Derecho romano, Física, Matemáticas, etc. E l n ú m e r o d e p r o f e s o r e s es d e u n o s d i e z y s e i s , el d e a l u m n o s p o r t é r m i n o m e d i o u n o s s e s e n t a , y el d e h e r m a n o s l e g o s al s e r v i c i o d e l m i s m o u n o s d i e z y o c h o . H a b i e n d o s i d o el R d o . P . J a n s s e n s n o m b r a d o p o c o h á p o r ¡a S a n t a S e d e s e c r e t a r i o d e l a n u e v a C o n g r e g a c i ó n d e R e g u l a r e s , el R m o . P . P r i m a d o h a l l a m a d o p a r a R e c t o r d e l C o l e g i o a l M. R . P . H a r t m a n n S t r h o s a c k e r , d e l m o n a s t e r i o d e Goettweig (Austria), d e la Congregación a u s t r í a c a de la I n m a culada Concepción. RAMÓN

m^m

COLOMÉ.

ROMA-COLEGIO

BENEDiCTINO Jlยฃ|RNACIONAL

DE SAN

ANSELMO

Cripta รณ iglesia subterrรกnea

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REVISTA

MONTSERRATINA

la nueva Misión Benedictina de Drysdaie River ( A U S T I t A L I A

)

{Continuación) )

\a p a l a b r a Misión t i e n e v a r i o s s i g n i f i c a d o s , p e r o e n el s e n ­ t i d o en q u e a q u í l a h e m o s t o m a d o d i f e r e n t e s v e c e s s e d e ­ s i g n a por ella u n a C o m u n i d a d d e Religiosos enviados por los S u p e r i o r e s p r i n c i p a l e s á u n a r e g i ó n ó p r o v i n c i a p a r a p r e d i c a r en e l l a l a b u e n a n u e v a d e l E v a n g e l i o . Y d e b e m o s n o t a r a q u í q u e esos l u g a r e s á d o n d e s o n e n v i a d o s los R e l i g i o s o s p a r a c o r r e r e n busca de las ovejas d e s c a r r i a d a s , pueden ser países y a civilizados, ó p a í s e s e n q u e n o se d e s c u b r e r a s t r o a l g u n o d e c i v i l i z a c i ó n , e n los c u a l e s el M i s i o n e r o d e b e e m p e z a r p o r a t r a e r á a q u e l l o s d e g r a d a d o s seres, j u n t a r l o s e n u n sitio d e t e r m i n a d o y formar con ellos u n a colonia. T a l e s n u e s t r o c a s o , y p a r a q u e el M i s i o n e r o p u e d a r e a l i z a r u n p l a n t a n v a s t o en t i e r r a d e s a l v a j e s , c l a r o e s t á q u e lo p r i m e r o d e t o d o s e r e q u i e r e q u e , fija l a m i r a d a e n el fln q u e s e p r o p o n e , t e n g a a c i e r t o en la elección del sitio d o n d e d e b e r á d e s a r r o l l a r l o ; y así n o b a s t a r á que t e m e r a r i a m e n t e se m e t a entre aquellos h o m b r e s , ó q u e establezca en u n p u n t o c u a l q u i e r a su propia residencia; sino q u e , d e s p u é s d e introducirse con p r u d e n t e precaución e n t r e ellos, d e ­ b e r á c o n s i d e r a r s e r i a m e n t e q u é p a r t e del t e r i i t o r i o es la q u e m á s v e n t a j o s a s c u a l i d a d e s r e ú n e p a r a l l e g a r a l d e s e a d o fln d e f o r m a r u n p u e b l o . P r i n c i p a l m e n t e , y esto c o n m á s r a z ó n si es u n a C o m u ­ n i d a d la que desde un principio trata de establecerse allí, deberá a t e n d e r á q u e el l u g a r e l e g i d o e s t é t a n b i e n s i t u a d o , q u e p u e d a s e r c o m o el c e n t r o d e f u t u r a s o p e r a c i o n e s y a l m i s m o t i e m p o s e h a l l e r o d e a d o d e e x t e n s o s c a m p o s f a v o r a b l e s á su c u l t u r a y l a b r a n z a , c o n c u y o s productos p u e d a a t e n d e r s e á las imperiosas n e c e s i d a d e s d e la v i d a . P o r no h a b e r r e p a r a d o b a s t a n t e m e n t e en este punto, y a son dos las C o m u n i d a d e s religiosas q u e h a n i n t e n t a d o establecerse e n e s t a s c o s t a s y h a n t e n i d o q u e d e s i s t i r ; n o s e fljaron en l a c l a s e del terreno que pisaban, y c u a n d o quisieron echar raíces, vinieron á s e c a r s e . T a m b i é n d e b e r á a t e n d e r s e , s o b r e t o d o si s e d e s e a q u e l a Misión p r o s p e r e y se d e s a r r o l l e c o n r a p i d e z , á los g r a v e s i n c o n v e ­ nientes q u e se s e g u i r í a n d e i n t e r n a r s e en u n l u g a r inaccesible, en q u e el Misionero q u e d a s e aislado p o r c o m p l e t o del resto del m u n d o civilizado. Teniendo presentes estas sencillas observaciones y re­ c o r d a n d o a l g u n a s nociones geográflcas referentes á esta p a r t e del m u n d o , s e r á c o s a m u y fácil r e s p o n d e r á l a d u d a p r o p u e s t a . Y a s í

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á l a p r e g u n t a : ¿ q u é v e n t a j a s r e ú n e el l u g a r d o n d e s e e s t a b l e c e l a n u e v a Misión s o b r e otro p u n t o c u a l q u i e r a ? p o d e m o s contestar con la m a y o r convicción: m u c h a s y m u y notables. Más aún; hacer la fundación en otra parte, por a h o r a , no h a b í a que pensarlo. . \ b i e r t o el m a p a ( 1 ) y p u e s t o a n t e n u e s t r o s o j o s , v e r e m o s q u e , i n t e r n á n d o n o s h a c i a el c e n t r o d e e s t a I s l a , á p o c o q u e n o s a l e j e m o s de la costa, y sin salir d e nuestro E s t a d o de W e s t (Australia), nos d e s c u b r e al p u n t o q u e d e N o r t e á S u r d e la m i s m a a p e n a s es o t r a c o s a q u e u n i n m e n s o d e s i e r t o . M i r a n d o al N o r t e v e r e m o s : Gran Desierto de Arena; m i r a n d o a l c e n t r o : Desierto de Giban; al M e d i o d í a e n c o n t r a r e m o s : Gran Desierto de Victoria. Ahora bien, jamás los d e s i e r t o s a r e n o s o s y á r i d o s s e e l i g i e r o n p a r a e s t a b l e c e r e n e l l o s l o s h o m b r e s s u m o r a d a , y a u n c u a n d o en e s t o s d e a q u í s e e n c u e n t r e n , c o m o e n los d e o t r a s p a r t e s , a l g u n o s o a s i s , y e n e l l o s m o r e n algunos salvajes, éstos serán r e l a t i v a m e n t e en corto n ú m e r o y m u y a p a r t a d o s los u n o s d e los o t r o s . . \ ñ á d a s e á e s t o q u e , t r a t á n d o s e c o m o e n el p r e s e n t e c a s o , d e u n c o n t i n e n t e c u y a s u p e r f i c i e a b a r c a casi l a s m i s m a s d i m e n s i o n e s q u e t o d a E u r o p a , y t a n d e s p o b l a d o , q u e á d u r a s p e n a s c u e n t a e o n cuatro millones d e h a b i t a n t e s d e r a z a blanca, ha de encontrarse forzosamente m u y falta de vías de comun i c a c i ó n . P o r t a n t o , q u i e n se a t r e v a á p e n e t r a r en esos desiertos q u e d a r á sin r e m e d i o á m u c h o s c e n t e n a r e s d e l e g u a s d e d i s t a n c i a y completamente aislado del resto del m u n d o . Cualquiera ve a h o r a q u e todo esto c o n s t i t u y e u n a serie d e o b s t á c u l o s v e r d a d e r a m e n t e i n s u p e r a b l e s . P e r o y e n o t r o p u n t o m á s c e r c a n o d e la c o s t a ¿ n o h a b r í a p o d i d o h a c e r s e l a fundación? T a m p o c o . L a r a z ó n es m u y obvia: en otros p u n t o s d e n u e s t r a costa Occidental, ó no m o r a n i n d í g e n a s s a l v a j e s , ó si m o r a n e n e l l a e s e n p a r t e s p r ó x i m a s á l a q u e h e m o s e s c o g i d o , p e r o c u y o t e r r e n o es m u y i n f e r i o r ; y a s í n u e s t r o t e r r i t o r i o les l l e v a u n a v e n t a j a t a n n o t a b l e y d e t a n t a i m p o r t a n c i a p a r a el fln q u e s e p r e t e n d e , q u e p o r n i n g ú n m o t i v o p o d í a s e r desatendida. Cierto es q u e este p u n t o d e la A u s t r a l i a , e n t r e t o d o s los d e m á s escogido, ofrece t a m b i é n sus i n c o n v e n i e n t e s ; d e b e m o s reconocerlo a s í . V e r d a d es q u e e s t a e s u n a r e g i ó n h a s t a el p r e s e n t e a b s o l u t a m e n t e i n c o m u n i c a d a ; pues en m u c h í s i m a s leguas á la r e d o n d a no h a y por allí establecida colonia alguna, y así toda ella está p r i v a d a d e l t r a t o y c o m e r c i o c o n los d e m á s h o m b r e s . V e r d a d es q u e , s o b r e el g r a n i n c o n v e n i e n t e d e h a l l a r s e t a n d i s t a n t e , p r e s e n t a el n o m e nos g r a v e d e ser u n p a í s casi t o t a l m e n t e d e s c o n o c i d o . V e r d a d es que, como consta por las noticias de algunos exploradores, e s t a :

(1) Véase la pág. 362, perteneciente al número de Noviembre del año pasado.

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r e g i ó n d e A u s t r a l i a t i e n e p a r a t o d o e u r o p e o el g r a v e m a l d e s e r s u c l i m a e x c e s i v a m e n t e c a l u r o s o ; y p a r a c u a l q u i e r a h o m b r e , los d e e s t a r sujeta en diferentes épocas del a ñ o á fuertes t o r m e n t a s y g r a n d e s lluvias t o r r e n c i a l e s , q u e i n u n d a n g r a n p a r t e d e su suelo. V e r d a d es, c o m o s a b e m o s d e un m o d o p o s i t i v o p o r los d a t o s a d q u i r i d o s d i r e c t a y p e r s o n a l m e n t e p o r u n ilustre é intrépido navegante, M o n j e n u e s t r o (1), q u e l a n a v e g a c i ó n p o r l a s a g u a s q u e b a (1) No es otro que el mismo Rdmo. P. Abad de esto Monasterio de Nueva Nursia. La ocasión on que adquirió esos datos y muchos oíros consignados en una Memoria suya, fué un viaje do exploración quo hizo al rededor de parte de estas costas. Kste viaje constituyo una verdadera hazaña y hasta podria calificarse de temeridad, si no estuviese plenamente justificado por la necesidad y bondad del fin que lo motivó. Después que en principio aceptó el oncarRO propuesto por el Concilio Plenario de fundar una Misión, informado por algunos particulares, creyó nuestro P. Abad que el lugar mas ti propósito para la fundación sería AVyndham: no obstante, para andar sobro seguro determinó, a m o s de dar ningún paso, hacer un viaje a aquel país y adquirir noticias directas por si mismo. Asi, pues, el dia 27 /lo Abril do IDOü se embarcó en Froiiiantle á bordo dol vapor Hullarra con iutonción de no parar hasta llegar a Wyndham. Mas al liajar en Breóme y recibir ciertos iiiformos empozó á infundirlo sospechas la bondad y demás condiciones del terreno que tanto le hablan ponderado, y entonces < fué cuando concibió el arriesgado plan de recorrer on una pequeña em- ¡ barcación de vela toda la costa que separa & Hroome de Wyndham. ¡Treinta y aeia diaa estuvo con un capitán y cuatro ó cinco marineros en aquellas soledades del mar, abandonados á merced de las olas! Hé aqui algunas de las principales peripecias oxiiorimontadas en esta fantástica travesía. El lído. D. Nicolás Erno, do quien ya so habló en esta Memoria, lo ofreció su balandro «San Salvador» y so brindó a acompañarle en persona; y contratado un capitán y cuatro marineros, salieron todos do Broomo el dia 12 de Mayo con provisiones jiara dos meses. El dia i;i fondeó on Beagle Hay y v i s i t ó la Misión católica a(iui establecida, compuesta do dos Padres y siete Hermanos Paulotinoa. El sábado, lu, bajó en Simday lalavd y tuvo ocasión de visitar la Misión protestante (|ueaqui so encuentra (Como más al Norte no habla otra, resultaba (|ue ¡los protostanies formaban laa nvanzadaa de estas costas!) La noche dol 24 al 25 la pasó en Hall Point, y on este, punto hubo un primer couato do Insurrección de parte do los negros, que asustados querían volver atrás. Mas adelante se les puso á dieta y so los cohibió con severas amenazas.—El 2s entraron en York Sound, y después do liaber corrido grave riesgo atravesando bancos y escollos, se les echó encima una verdadera plaga do moscas, que se les moti.m por las orejas, narices y ojos, con tanta persistencia ó importunidad <iue. para librarse de sus molestias, tuvieron que hacer pedazos una mosquitera y envolverse con ella cabeza y cara. Por la noche, al recoger las velas, cayeron como una nube do ollas sobre el balandro.—El 6 de Junio so dirigieron por la bahía l),ep á la desembocadura del Drysdaie River, siendo ellos los primeros navegautos que pasaban por estas aguas. Subidos é Internados algún tanto por el rio .. quedaron varados... Y suerte ({ue estaba la marea baja. De otro modo ¡no habla remedio!... Cuando IIOÜÓ \& pUamar pudieron, aunque no sin dificultad, poner A flote la embarcación Mientras tanto pudo el P. Abad recorrer un poco oste territorio y se contentó ilo él y le llenó el o j o . - E l -.'8, pescando un marinero cogió un pequeñísimo tiburón (de poco más de un palmo); el P. Abad quiso (lUO lo preparasen para poder decir con verdad que so kahía comido un tiburón. El punto más difícil del viaje y el que puso en gravísimo riesgo do perecer A todos los tripulantes, fué al doblar el Cabo Londoiwterry. Do esto paso nuestro Rdmo. P. Abad guardará eterna memoria. Era el dia 8 de Junio Hé aqui cómo lo describe él mismo on unos apuntes que conserva: «Hacia las 4 hemos visto con algún • cuiílado que del Nordoslo se nos iba acercando grandioso chubasco. Aun»que parecía desviarse hacia el Suil, con todo era de temer, poniue aoar>caba una extensión inmeusa. Al ver que se iba aproximando y que el

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ñ a n e s t a s t i e r r a s está sujeta á infinitos p e l i g r o s , p o r q u e e s t á n c u a j a d a s d e islotes q u e d i f i c u l t a n l a m a r c h a ; d e escollos y arrecifes d o n d e es f á c i l e s t r e l l a r s e ; d e i n n u m e r a b l e s bajos q u e , c u a l o t r o s t a n t o s e n e m i g o s en c e l a d a , se e s c o n d e n d e b a j o las a g u a s p a r a sorp r e n d e r al n a v e g a n t e c u a n d o m á s a l e g r e y confiado c a m i n a . T o d o e s o e s v e r d a d . Y p o r si lo d i c h o n o b a s t a , a ñ á d a s e q u e e n c a s o d e v a r a r l a n a v e e n c u a l q u i e r a d e e s o s bajos, h a y q u e p e r e c e r s i n r e m e d i o : p o r a l l í n o p a s a a l m a v i v i e n t e : a ñ á d a s e t a m b i é n q u e si u n o l o g r a e s c a p a r d e t a n t o p e l i g r o , le a g u a r d a n o t r o s q u i z á s m a y o r e s o c a s i o n a d o s p o r l a s mareas cpie t i e n e n l u g a r e n t o d a e s t a c o s t a , l a s c u a l e s s o n t a n c o n s i d e r a b l e s q u e e n A'ÍÍI^ Souiid a l c a n z a el d e s n i v e l d e l m a r h a s t a 4 2 p i e s ( s o b r e 12 m e t r o s ) , y e n s u c o n s t a n t e flujo y reflujo e n g e n d r a n , o r a v i o l e n t a s c o r r i e n t e s q u e a r r a s t r a n s i n t i n o á l a n a v e , si p o r d e s g r a c i a l a s o r p r e n d e n e n u n o d e los canales ó estrechos p o r d o n d e t i e n e q u e p a s a r , o r a c a u s a n l o s m á s t e m i b l e s

•viento arreciaba, se ha echado abajo u n a de las velas principales, y los • hombres están preparados para arriar la otra, si el caso lo re<iuiere. He •experimentado un cuarto de hora de verdailera aiifinstia, rogando conti•nuamente á la Santísima Virgen nos amparase, como efectivamente lo • ha hecho...—Actualmente, f) do la tarde, nos hallamos sin viento. Tenesmos a ia vista Stewart Island y el Cabo I.,ondonderry, pero es muy dudoso • que lleguemos a dicho punto, si cl tiempo continiia como el préseme. Son • las 5 y media y nos vemos obligados á dar fondo, pues no podemos v e n c e r »la corriente. Esta va aumentando cada vez más, de modo que el bote esta • en continuo movimiento, ya do lado, ya de frente, lo que tiene muy poco •de agradable. Sólo nos faltan ocho millas para salir de, esta multitml de •escollos, y el Señor permite quo debamos pasar la noche en sitios lan pe• Mgrosos,.. Son las lo y media, y os peligrosísimo el estado del mar. El ba• landro está dando contlnuaniente tremendos bandazos, quo Impiden te•nerse en pie: aún en el camarote apenas se puede estar ni en la misma •litera. Estamos tollos con gran ansiedad. Visto quo el mal estado conti• núa, ol capitán ha dado orden para levantar el ancla y echar las velas, •para ver do salir más hacia fuera. . jSólo Dios puede sacarnos de tanto • pellgrol Son las U y media lio la noche cuando nos echamos hacia fuera. • El oleaje es tremendo y hay momentos de muchísima ansiedad. Imposible "i • hallar un refugio, pues no existe en estos apartados lugares. La noche la i • paso on vela, encomendándome á Jesús y á su piadosísima Madre, para ; • que nos guarden y no permitan que perezcamos...—Día 11. Son cerca las • once y estamos bastante próximos ai lugar donde parece podremos anclar. • Este es el quinto día d(M dolorosfsimo camino i|ue vamos siguiendo desde • que pasamos el Cabo Talbot. ¡Quó largas se hacen las horas y cuAn an• gustlosas son, especialmente de noche, sin otra confianza que la infundi•da por Dios Nuestro Señor! ¡Yo mismo me admiro cómo hemos podido >pasar tantos peligros sin haber naufragado!—Día 15 de Junio. ¡Gracias á • Dios y á la Santísima Virgen, tenemos y a Wynciham á la vista!... Mañana, • Dios mediante, nos acercaíenios á Jetty para saltar á tierra, y con ello • daré fin al peligrosísimo viaje que desde Rroome hasta aquí liemos hecho •¡en una embarcación de solas 14 toneladas! - Sábado, IG de Junio. La Im• presión que me ha causado este lugar es malísima en alto grado. Cosa • más árida, más triste, más de.ncorazonadora que esto, no lo he visto en • parte alguna.—Día 24. Hoy, día de mi ctimpleaños, lo he pasado cerca de • las laguna»... Toda la parte del Pentecost, Durack y demás ríos, os mon• tañosa. Inaccesible y pobrisima... Venir á Wyndham para eso... era com• pletamente inútil. Suerte grande que el Señor hace bien todas las cosas • y díóá mi viaje diferente rumbo y me hizo dar con lo único, tal vez, que •reúne magníficas condiciones para el establecimiento, en tiempo veni• dero, de una bonísima Misión. Asi sea.»

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y e s p a n t o s o s r e m o l i n o s , q u e l a a r r o l l a n y l a a b s o r b e n , si s e d e s c u i d a e n a l e j a r s e á t i e m p o . C u a n t o se lia d i c h o es m u y c i e r t o y n o p u e d e n e g a r s e . C o n t o d o eso el c i t a d o l u g a r es el q u e d e b í a s e r p r e ferido por las v e n t a j a s p o s i t i v a s q u e ofrece. A d m i t i d o q u e se h a b í a d e f u n d a r u n a n u e v a Misión p a r a c o n v e r t i r á los i n d í g e n a s , en n i n g ú n otro l u g a r podía hacerse esa fundación: a q u í p o d r á resultar l a o b r a c o s t o s a , a r d u a , l l e n a d e t r o p i e z o s , si s e q u i e r e : e n o t r a s partes su realización era s i m p l e m e n t e imposible. A m á s de q u e todo a q u e l c ú m u l o d e d i f i c u l t a d e s e n u m e r a d a s , si se e x a m i n a n c o n d e tención, tampoco son de tanto peso como á primera vista parece. L a s q u e se refieren al suelo son m u y i n c i e r t a s , por c u a n t o , e n algun a s c o s a s , h a s t a los m i s m o s e x p l o r a d o r e s se c o n t r a d i c e n ; los pelig r o s p a r t i c u l a r e s q u e se e n c u e n t r a n e n l a n a v e g a c i ó n p o r e s t a s a g u a s están destinados á d e s a p a r e c e r y quizá dentro d e pocos a ñ o s y a n o e x i s t a n i n g u n o . B a s t a r í a p a r a e s t o (jue se d e s a r r o l l a s e a l g ú n c o m e r c i J con e s t a r e g i ó n y q u e el G o b i e r n o se d e t e r m i n a s e á utiliz a r c u a l q u i e r a d e las dos magníficas b a h í a s q u e allí se h a l l a n y la t r a n s f o r m a s e en p u e r t o Vlonde p u d i e s e n a t r a c a r los v a p o r e s , p a r a q u e todas las dificultades q u e d a s e n solucionadas. P u e s bien, las n o t i c i a s q u e s e t i e n e n n o p u e d e n s e r m á s f a v o r a b l e s á la r e a l i z a ción d e este plan: m u c h o s p a r t i c u l a r e s están ansiosos d e e x p l o t a r e s t e p a í s , q u e p r o m e t e g r a n d e s r i q u e z a s , y el G o b i e r n o p o r s u p a r t e t i e n e y a a p r o b a d o u n p r e s u p u e s t o d e 2 millones d e f r a n c o s a n u a l e s p a r a invertirlos en s o n d e a r y r e c o n o c e r esos m a r e s . Y es cosa r a r a lo q u e e n este p a r t i c u l a r se o b s e r v a . D e s d e h a c e t i e m p o t o d o s e s t á n con l a m i r a d a fija e n e s e t e r r i t o r i o , y s i n e m b a r g o n a d i e se a t r e v e á p e n e t r a r e n é l ; u n o s y o t r o s d e s e a n s a c a r l e el j u g o y e s c a r b a r l e las e n t r a ñ a s , pero al r e c o r d a r la clase d e h o m b r e s q u e allí m o r a n y c ó m o s u e l e n é s t o s r e c i b i r á s u s h u é s p e d e s , se v e n d e t e n i d o s c o m o p o r u n v a l l a d a r i n s u p e r a b l e . ¿ S e r í a c o s a i m p o s i b l e (lue en e s t a ocasión, y a u n a t e n d i e n d o á la p a r t e m a t e r i a l , estuviese r e s e r v a d o p a r a n u e s t r o s M o n j e s el poner el cascabel al gatof P e r o , s e a lo q u e s e q u i e r a d e l t i e m p o v e n i d e r o , lo c i e r t o es q u e t a m b i é n a h o r a , en la a c t u a l i d a d , h a n q u e d a d o r e d u c i d a s a q u e l l a s dificultades á su m í n i m a e x p r e s i ó n , g r a c i a s á las m u c h a s p r e c a u c i o n e s y a c e r t a d a s m e d i d a s a d o p t a d a s p o r la e x p e r i e n c i a y p r u d e n te previsión de nuestro Hmo. P . A b a d . Y vamos á e x a m i n a r este ú l t i m o p u n t o con la m a y o r b r e v e d a d posible; pues t e m o c a n s a r excesivamente á mis lectores y a b u s a r d e su m u c h a paciencia, trayéndolos y llevándolos de u n a parte á otra, por paises tan lejanos y m a r e s t a n borrascosos y t a n llenos d e escollos y peligros. lÍDiiERTo B A S .

(ConeluiráJ._

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LA

LKOQE

SUL DIVOKZIO

IN

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ITALIA

nelle sue inolteplici (luestioni: roligiose, etielio, giuridiche, storiche, fisiologiche c sociali, dal Prof. D.itt. Pasquale Peiinacchio. Casa editrice M. Bretschneider, Via del Tritoiie, 60, Roma, 1908. Dolor profundo experimenta el solícito observador al presenciar cómo la sociedad actual retrocede en la v i a del verdadero progreso y a u n parece (luiere precipitarse "otra v e / en la degradación del paganismo, do la cual fué librada por el divino influjo de la doctrina e v a n g é l i c a . Empero este sentimiento no puédemenos de temi)larso á la vista do la saludable reacción, provocada en diversas partes por la misma g r a n d e z a del mal, y do los esforzados campeones de la c a u s a católica y del honor y derechos do la humanidad, que vemos aún aparecer entre los mismos i n dividuos dol estado seglar. Tales ideas cruzaban nuestra monto al hojear ligeramente el libro del eximio y docto ])rofesor I'ennacchio sobro la ley del divorcio, que tantas veces la masonería ha pretendido imponer á, Italia. El mismo titulo de esta obra d e m u e s tra claramente su extcn^ión y alcance, pues estudia dicha l e y bajo todos los aspectos, viendo flnalmonto en ella la completa ruina de todo orden, do toda moralidad y do la misma sociedad humana; y que ¡lor c o n s i g u i e n t e so opone diainetralmonto al dogma católico, al derecho natural y á la naturaleza misma del contrato matrimonial, esencialmente libre ó indepcndionte dol poder civil en cuanto al indisoluble vínculo quo u n o á los es|)osos. En esta obra, quo se halla informada por la más sana doctrina y por u n criterio estricta y

n e t a m e n t e católico, encontrará el lector capítulos s i n g u l a r m e n t e útiles para la solución de ciertos sofismas, dificultades y prejuicios no poco generalizados eai nuestros dias. R. S . EL

MODFRNIS.MO

S I N M.ÁSCARA, SUS

doctrinas, causas v remedios, por el R. P. D. Sabino Olalla, Benedictino de Santo Domingo do Silos. —Herederos de J u a n Gili, editores. Cortes, 581, Barcelona, V.m. Uu tomo e n 8.° mayor do Ki!» páginas. Obra e u verdad no de tanto m é rito como parecen indicar su títul o y e l anuncio q u e d o la misma han reproducido gran número do publicaciones, quizá sin haberla visto. Por lo demás es sin duda do mucha actualidad, por contener, si bien casi e x c l u s i v a m e n t e , el mismo t e x to, latín y castellano, do la Encíclica Pascendi y del Decreto LamentahUi, habiéndose a ñ a d i d o acerca de oste último la proposición contradictoria del respectivo error condenado y al fin de la obra un índice alfabético g e n e r a l . R. S. CURSO

D E APOLOGÉTICA

CRISTIA-

N A , ó exposición razonada do los fundamentos do la fe, por ol Padro Gualtero Dovivier, de la Compavila do Jesús; versión castellana do la décimanoua edición francesa por el Padre Francisco Martin, do la misma Compañía. —Dos tomos on 12.° de t21 y 410 páginas respcctivamonto. Gustavo Gili, editor. Universidad, 4.Ó, Barcelona, i;t09. Obras como la del R d o . P. D o v i v i e r no iiuedeii menos do ser

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siempre l)ion rocil)i(la<: solamente era de sentir que liasla el presente hubiera sido tan poco conocida en Español, á posar dol considerable número do ediciones publicadas en la lengua original y en otras; por lo que debemos agradecer al 1'. Martin el haber puesto al alcance de todos los e s | ) a ñ o l o 3 esta hermosa obra, que puedo reportarnos tanta utilidad práctica. Además do tratarse con gran lucido/, y precisión todas las cuestiones relativas á los fundamentos do la Religión católica, sin excluir la misma oxistoncla y atributos de Dios y la inmortalidad del alma humana, dedica el autor u n a parto muy importante al estudio y solución do las principales dilicultados quo pueden oponerse contra la doctrina católica y contra la divinidad do la Iglesia quo nos la enseña, tanto por ¡larto do las ciencias naturales como do ciertas cuestiones ó hechos históricos, repetidos mil vece» y do mil maneras distintas por nuestros adversarios. Avalora cíuisidorablomouto ol mérito do la obra dol P. Dovivior la selecta y amplia erudición con quo supo ésto enriquecerla y quo suministra al lector un precioso caudal de conocimientos útilísimos e n nuestros dias. En una palabra, os un manual de copiosa y sólida docti ina, que con justicia llamó ol autor exposición razonada de los fundamentos de la fe, y que desearíamos ver e n las manos, no sólodo los sacerdotes, sino también de aquellos seglares suflcientomonto instruidos, quo quieren hallarse on condiciones do poder dar cuenta do su fe y de resolver muchas dificultados, capaces tal vez de hacerles vacilar. R. S. LA

PHÍCTICA D B L PULPITO.—Estu-

dios homiléticos, por A. Moyenborg, canótdgo y profesor do Teología, de Lucerna, traducidos de la quinta edición alemana por el P. Ramón Ruiz Amado, S. J. —Madrid, vm. Administración do Razón y Fe, plaza do Santo Domingo, 14. Un hermoso tomo en 4.0, con XVI y tí(iO páginas,

ou rústica, 8 ptas.; encuadernado primorosamente e n tela inglesa, 10. Xo es osta obra un sermonario, sino un guia sogurisimo para quo el predicador, estimulado al estudio, puoda ensoñar la palabra divina con la oportunidad, belleza y espontaneidad necesarias. De esta obra dijo la CIVILTA

CATTOUCA:

«Muy difícil sorá hallar en toda la literatura didáctica un mantud tan nuevo, tan fecundo, tan sugestivo, y , consiguiontemento, tan útil á los clérigos jóvenes y sacerdotes que so preparan para la predicación, cual es cl del insigne profesor, canónigo A. Moyonberg, de Lucerna. Orador él mismo do primera nota, ha puesto en sus estudios toda su abna, su experiencia y los frutos de sus observaciones do muchos años, y de sus lecciones á los jóvenes.» «Espoclalmento las fuentes litúrgicas se recorren con grande a m plitud, como nunca, tiasta atiora, se liabia flecho. Los textos del Misal y dol Breviario, las funciones l i t ú r g i c a s especialmente las más solemnes y «lUO mayormente atraen al pueblo; el simbolismo ritual, ia historia do los orígenes, y a sea do las ceremonias, y a do las principales fiestas; todo se pone á contribución, y do todo so sacan conceptos y argumentos, con frecuencia muy atractivos por su novedad.' Mas esta misma amplitud parece encerrar una diflcultad para que esta obra pudiera servir do texto en nuestros .Sonñnarios. Para ello os preciso que el Profesor explano con antelación los principios do elocuencia y declamación que se aprendieron durante el periodo de latinidad, y ser algo más conciso en las fuentes de la Elocuencia sagrada que ocupa la mayor parte de esta excelentísima obra, todo su libro II. Empero hemos do confesar quo esta misma amplitud on desarrollar con vonientemonte las fuentes do la elocuencia sagrada, como cuando en el libro III trata de los medios, asuntos, géneros y forma do la misma, os también una de las circunstancias que avaloran

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más la obra, por lo cual uo podemos menos d e tributar ndl plácemes al traductor, pues con ello se nos ha facilitado el poder saborear t a n e x c e l e n t e trabajo. R. C . LA

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NATURALBS,

obra escrita por J. Guibert, Superior del Seminario del Instituto católico-de París, y traducida de la tercera edición francesa por José P u g é s . Gustavo Gili, editor. Universidad, 45, Barcelona, 19()9. —Un vol. de 305 págs. en S." Repetidas veces se ha tratado la importante cuestión, resuelta diversamente según los principios y doctrinas profesados por los autores, do la relación quo media entre la fe y la ciencia, intentando a l g u nos demostrar quo existe entre ellas un irreconciliable antagonismo, mientras los más han probado hasta la e v i d e n c i a que se hallan porfectamonto de acuerdo, y que los adelantos en las ciencias naturales serán cada día u n a n u e v a confirmación de las verdades que la fo nos enseña. Esta es la coiiclu- j sión á que se ha llegado y que co- , noce toda persona m e d i a n a m e n t e ' instruida, si bien es preciso robus-: tecerla siempre con nuevas obser-' vaciónos, á fin de excluir la mlni- | ma sombra de duda y a ú n su posi- : bilidad. Empero pocas obras se e n c u e n tran e n las que do u n a manera t a n completa, imparcial y al propio tiempo con u n criterio t a n estrictamente católico so estudie y r e s u e l v a esto problema verdaderamente fundamental. El solo nombre del autor y su reconocida competencia son u n a g a r a n t í a del mérito de l a obra, editada y a tres veces en brevísimo tiempo. Contiene ésta las ocho lecciones de Apologética, q u e e n 1907 explicó el abate Guibert en el Instituto católico de París y en que se dilucidan cuestiones tan importantes como las roforentos al origen del mundo y dol hombro, á la biología, á la evolución y al determinismo, estudiándose en el último capitulo los datos científicos de la Biblia y la manera de interpretarlos, y en el

primero de la obra el supuesto y tan ponderado contíicto entre la ciencia y la fe. En todas ellas muestra el autor poseer conocimientos nada c o m u n e s y u n a razonable amplitud de criterio, por el que admite y reconoce gustoso los maravillosos adelantos realizados en las ciencias naturales. No dudamos, pues, de q u e la lectura de esta obrita será m u y agradable y además m u y provechosa, singularmente á aquellas personas q u e no pueden dedicar tanto tiempo á estas cuestiones, que por otra parte son do verdadera actualidad. R. S. MKMORIAS

D E I ,OHSKRVATOHIO D E L

3. 'La sección magnética,* por el P. E. Merveille, S. J., trad. por el P. F . Zurbit u , S. J. —Barcelona, Gustavo Gili, 1908.—Un vol. en fol. m e nor de 24 págs. EBRO,

NI'M.

Trátase e x c l u s i v a m e n t e en e s t a , Memoria de la sección m a g n é t i c a del Observatorio del Ebro. En ella el autor hace, aunque brevemente, la descripción del sitio, forma y material de construcción de esta parte del Observatorio, y la de los aparatos con s u s manipulaciones y de las precauciones adoptadas e n el aislamiento de los pabellones, fijándose más d e t e n i d a m e n t e e n el modo y método que ellos usan para las observaciones magnéticas. Además de las catorce figuras q u e contiene do los aparatos, planos, etcétera, hay tres apéndices: en el primero, debido al P. Carreras, actual Director de la citada sección m a g n é t i c a , se publican las observaciones absolutas de declinación, inclinación y componente horizontal verificadas en los años lít05 y 1907; el segundo comprende: A) Observaciones m a g n é t i c a s verificadas en el Observatorio del Ebro en ocasión dol eclipse de sol del día 30 de Agosto de 1905, por el P. Cirera; B) Estudio de las relaciones entre la actividad solar y las variaciones m a g n é t i c a s y eléctricas registradas on Tortosa por los P P . Cirera y Balcells; C) Observaciones acerca de las relaciones q u e e x i s t e n entre la actividad solar ¿ las por-

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turbaciones m a g n é t i c a s , por los mismos Padres. Finalmente el tercer apéndice contiene la versión de unos artículos publicados en el Cosmos por el P. Mervoille, con el fln de vulgarizar los estudios m a g n é ticos. J. A. PI.KC.ARIA

AL

SAORADO

CORAZÓN

por J. B. Lambert.— Barcelona, Musical Emporium, 1!»09. DE

JESÚS,

Por iiii van entrando en la cuenta muchos mx'isicos de que es necesario cambiar de dirección respecto al canto de la música religiosa. Conforme á los preceptos de N. SS. Padre Pió X y los deseos de muchos Prelados se va introduciendo el canto estrictamente religioso, tanto en la p a i t e projiiamente litúrgica como en la que no lo es. Estas observacifuies ha tenido sin duda presentes cl A. al componer la jiresento obrita, y con ella ha dado á entender que conoce perfectamente la música orgánica, tanto on lo «(ue toca al acompañamiento como á la melodía. Además do la originalidad propia del Autor, está la favorable acogida quo el público i n t e l i g e n t e ha dado siempre á sus composiciones musicales: cualidades que hacen on gran manera apreciables sus obras. Es nuestro constante anhelo que esta clase do música religiosa so fomento de dia on dia. La poesía original catalana es debida á la inspirada pluma de n u e s tro P. Pedro M." Sola, hoy Prior del Monasterio) dol Mirado, y la traducción castellana do nuestro colaborador el P. Roberto Bas. A ambos damos la bien debida felicitación. P. E. GURV-FKBKKRKS. MUTATIONES

ADDITIONES

FACRAB

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BDITlONE COMPKNDII «lAK M O K A I . I S .

Ilaiiiendo la

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RECIBIDOS

Y

blicado recientemente la cuarta edición dol Compendium Theologine Moralis de Gury-Ferreres, ha tirado también aparto, en obsequio y util'dad do cuantos posean las ediciones anteriores, un opúsculo donde se contienen varias reformas en ella introducidas para ponerla al corriente con las ctiestionos modernas y con los Viltimos decretos de entrambos derechos. I N S T I T U C I O N E S D E D B R E C H O CANÓ-

NICO por el limo. Sr. D. Justo Donoso, Obispo de La Serena. N u e v a edición corregida y com])letada con las más recientes disposiciones canónicas por D. Carlos Silva Cotapos, Canónigo de la I M. do C h i l e . - J l e r d o r , Friburgo de B r i s g o v i a , 1908. Un volumen en 4." mayor de X X X — 716 págs.—13 francos en rtistica y 15 francos encuadernado. Hé aqui u n a obra modelo on su género, c u y a claridad, elogancia, concisión y sencillez compiten con el buen orden quo reina en toda ella, y á c u y a difusión contribuirá eficazmente el esmero con que la ha presentado el conocido editor Sr. Herder. Lástima grande quo al recomendarla para la América latina, n • podamos hacerlo igualment e para nuestra patria, pues el propio autor, y muchísimo más aún el compilador de la m sina, haiiso fijado e x c l u s i v a m e n t e en ol N u e v o Mundo, habiendo ajustado todo su trabajo á los usos, costumbres y |)rivilegios legitimo? de las diócesis americanas. Con todo, quién sabe si su a t e n t a lectura podrá producirnos a l g u n a utilidad. Tal vez a l g u i e n se anime á redactar, á ejem|)lo dol autor, i>ara ntiestra España con la misma sencillez, concisión y claridad que campean en esta obra, las disposiciones p a r ticulares v i g e n t e s en nuestras Iglesias.

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V é a n s e las c u b i e r t a s .

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CRÓNICA D E MONTSERRAT^ Con ol corazón penetrado de dolor y sentimiento escribimos hoy esta j crónica: cerrábamos la anterior dando cuenta de la llegada do nuestro inolvidable y llorado P. Guzmán y de la mejoría que pareció haber experimentado durante los dos meses que permaneció esto invierno en Valencia y Harcelona. Empero á los pocos días vióse otra vez acometido do su malestar habitual y de una afección cardiaca quo en breve espacio de tiempo nos ID ha arrebatado, deja do sumidos en la tristeza á esta Comunidad y Escolania, quo tanto le deben, y 4 los numerosos amigo- con que en todas partes contaba ol Ilustro finado. Agradecemos públicamente las demostraciones de simpatía y afecto do quo el P. Guzmán ha sido objeto en estos dias y las cartas de iiósame que hemos recibido con ocasión de su inesperado fallecimiento, y le recomendamos aún á los piadosos sufragios de nuestros lectores. (Para más detalles véase la necrología y el articulo que on osto mismo númoro le dedica su intimo amigo ol señor Pedrell). Y antes de pasar adelante, nn podemos menos de expresar nuestra pena por lo ocurrido al célebre organista y antiguo maestro del P. Guzmán, I). José M." Ubeda, el cual sintió tan hondamente la muerto de aquél, que á los dos días tuvo uu derrame seroso ocasionado en gran parto por tan triste noticia, según nos escriben de Valencia, quo le condujo infelizmente al sepulcro. Nuestro más sincero pésame á la distinguida familia del eminente compositor y á todos los verdaderos amantes dol arto divino, que tan sensibles fiérdidas han sufrido. Tranquila se había ido deslizando la primera mitad do este mes con una temperatura y a notablemente benigna, quo [larecía convidar los devotos do María á postrarse otra voz á sus plantas, singularmente durante la última semana de Cuaresma, cuando esto Monasterio tuvo que vestirse de luto por la muerte del Rdo P. Guzmán. Solamente haremos constar en el dia J la venida del Sr. Guilera, organizador y director de la romería do la Asociación Reparad(.ra de Pío IX, para dotorunimr la época on (|ue podrá aquélla verificarse, y que será. Dios mediante, el ."! de Julio. Asimismo el día 8 hizo su primera Comunión la niña Montserrat Barguñó y Riba, rodeada en tan solemne acto de su i>iado8a familia, cou plática preparatoria dol tío de la niña Rdo. D .Manuel, quo celebró también la Misa: con esta ocasión costeó su señor padre una abundante comida para todos los pobres que se hallaban en el Santuario También mencionaremos la visita realizada el dia siguiente on automóvil poruña devota señora, quo colocó treinta cirios dolante de la Santa I m a g e n do Maria, y la do una hija del celebrado compositor alemán Wagner, á las que siguió poco después la do varios sacerdotes francesos y de monseñor Buget, protonotario apostólico. Cuando nuestras campanas habían y a anunciado solemnemente la festividad de SHU José, Patrón do la Iglesia universal, y nos disponíamos á dar á ésta mayor realce y solemnidad, fuimos dolorosamonto sorprendidos con la noticia do que la enfermedad del P. Guzmán se habla a g r a vado de tal manera, que se hallaba y a á punto do espirar, como acaeció

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v e r d a d e r a m o u t e , e n t r e g a n d o en p a z su e s p í r i t u al C r i a d o r h a c i a l a s c u a tro y m e d i a de la m i s m a t a r d e . P o r la noche se c a n t ó la S a l v e d e U b e d a y los Gozos de S a n J o s é , de S a n c h o M a r r a c ó , así como en la C o n v e n t u a l del s i g u i e n t e d i a se ejecutó la misa del P. G u z m á n d e d i c a d a al s a n t o P a t r i a r c a y el Ofertorio Beatii.s vir de I). D o m i n g o Mas y .Serracant, s e g ú n lo h a b i a d e s e a d o y e n c a r g a d o él mismo dos dias a n t e s de su m u e r t e . T a n t o en e s t a festividad como en las sucesivas de S a n B e n i t o y de la A n u n c i a c i ó n o b s e r v a m o s u n c o n s i d e r a b l e m o v i m i e n t o de a u t o m ó v i l e s , q u e t r a j e r o n g r a n n ú m e r o de v i s i t a n t e s . No p e r m i t i e n d o la s o l e m t d d a d de la flesta de S a n Josó c e l e b r a r el f u n e r a l por n u e s t r o difunto h e r m a n o , se veriflcó éste el d í a 20, c a n t á n dose u n a i n s p i r a d a Misa por él c o m p u e s t a con ocasión de la m u e r t e de su señor p a d r e , á la q u e precedió el c a n t o de u n N o c t u r n o con el I n v i t a torio en m ú s i c a polifónica de i m e s t r o a n t i g u o P . J u l i a y las Lecciones dol mismo P. G u z m á n . En este d i a se r e p i t i ó el doloroso c o n t r a s t e do la v i g i l i a de S a n J o s é , p u e s a p e n a s h a b l a m o s t e r m i n a d o el solemne f u n e r a l , c u a n d o se nos a n u n c i ó ia h e r m o s a f e s t i v i d a d de n u e s t r o excelso P a t r i a r c a S a n Beiúto, en cuyo honor se c a n t a r o n por la R d a . C o m u n i d a d las Vísperas con a c o m p a ñ a m i e n t o de ó r g a n o , y d e s p u é s dol Rosario u n a de las mejores S a l v e s y u n h i m n o con orquesta"^ d e d i c a d o á S a n Bonito, q u e compuso el P . G u z m á n á los pocos años de su e n t r a d a en este Monastorio. L a flesta d e n u e s t r o P a d r e S a n Benito r e v i s t i ó el p r e s e n t e a ñ o m a y o r s o l e m n i d a d por o c u r r i r en t e r c e r d o m i n g o dol m e s . Y a en la Misa m a t u l i n a l , quo so c a n t ó con o r q u e s t a , se a c e r c a r o n por p r i m e r a vez al C o n v i t e c e l e s t i a l siete de los n i ñ o s escolanes A las n u e v e se e x p u s o á J e s ú s S a c r a m e n t a d o y so ejecutó la g r a n d i o s a Misa do S a n I g n a c i o del P a d r e G u z m á n con o l m o t o t e O mcrum Convivium, de E s l a v a , d u r a n t e el Ofertorio. Por la t a r d e Vísperas en c a n t o g r e g o r i a n o . S a l v e del P . G u z m á n y el nñsmo h i m n o del d i a a n t e r i o r . E n la f e s t i v i d a d de la A n u n c i a c i ó n de N u e s t r a S o n o r a se c a n t ó t a m b i é n la Tertia á seis voces a l t e r n a n d o con el coro de los monjes, s i g u i e n d o i n m e d i a t a m e n t e la Misa d e d i c a d a á la V i r g e n de M o n t s e r r a t y en ol Ofert"rio la s a l u t a c i ó n á M a r i a Virgo priideiitissima. a m b a s del mismo P. G u z m á n . Asi t e r m i n a m o s hoy este mes, h a b i e n d o y a c a n t a d o por e s t e llorado h e r m a n o n u e s t r o , q u e hemos m e n c i o n a d o t a n t a s veces e n la p r e s e n t e c r ó n i c a , los dos Oficios c o r r e s p o n d i e n t e s á los d í a s t e r c e r o y séptimo de su f a l l e c i m i e n t o . ¡Dios lo t e n g a en su s a n t a g l o r i a ! R.

S.

M o n t s e r r a t , 31 de Marzo de lí)09.

NOTICIAS MARIANAS MONTSERRATINAS Ilustre cofrade.—Deaáe el 18 dol p a s a d o P o b r e r o lo es el I n f a n t e d o n Carlos por h a b e r sido recibido h e r m a n o do la Cofradia do M o n t s e r r a t , e x i s t e n t e en la c i u d a d do S e v i l l a . S. A. ha p r o m e t i d o quo p r e s i d i r á la H e r m a n d a d en las procesiones de S e m a n a S a n t a , y su esposa la I n f a n t a D . " L u i s a do O r l e a n s h a p r o m e t i d o t a m b i é n el i n g r e s o e n l a m i s m a . Ejemplo m u y d i g n o de i m i t a r s e y q u e h e r m o s a m e n t e iierpotúa la g l o r i o s a t r a d i c i ó n , en v i r t u d de la cual so han h o n r a d o casi todos los princi()os y r e y e s do E s p a ñ a en s e r v i r á la R e i n a y S e ñ o r a d e s ú s vastos dominios, f o r m a n d o p a r t e de la familia de sus n u m e r o s o s cofrades, s o l e m n e m e n t e i n i c i a d a por los nobilísimos r e y e s d e A r a g ó n D. l^edro y D . " L e o n o r e n el a ñ o 1200.

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Do la misma capital andaluza es la noticia de haber sido otorgado el diploma de a g r e g a c i ó n á favor de la aludida Hermandad el dia IH de Diciembre de 1908. Nueva cédula de agregación.—En fecha anterior á la consignada para la Cofradía s e v i l l a n a fué a g r a c i a d a la establecida en la iglesia y convento do San Pedro de las Puellas, c u y a inauguración se celebrará próximamente. Visita montserratina d Ft'cA.—Se ha organizado y a por la L i g a espiritual de Nuestra Señora de Montserrat una excursión & la patria de Balines para saludar al doctísimo Prelado limo. Dr. Torras y B a g e s , que tan sabiamente rige los destinos de la Sede ausotana, con motivo del aniversario de su fundación y hacer más s u a v e s y cordiales los l a zos de amistad y mariano afecto quo la une con la institución quo con igual título tributa culto y honor á la Virgen Patrona do nuestro Principado en la ciudad capital de la diócesis vicense. El programa quo reg u l a esta piadosa romería los ha permitido pasar gran jiarte dol día y visitar, después de saludar á la Virgen Morenita en su altar do la Catedral, los inestimables tesoros que encierra la ciudad de Vich en sus museos y monumentos antiguos. A la hor-t en que escribimos estas lineas, se habrá y a realizado tan |)iadosa romería, do l a q u e con el favor do Dios y do su Madre Santísima daremos cuenta en el próximo número para mayor alabanza de la Señora

GENERALES Mercedes pontificias.—Son las indulgencias quo el Sumo Pontífice Pió X se ha dignado otorgar, indulgenciando un saludo y la devoción de los doce sábados de la Inmaculada. Lo primero, objeto do la g r a c i a , enrii)uecida—por rescripto del ;')0 de Mayo del año pasado—con trescientos dias do indulgencia cada v e z y una plenaria al mes, es para los que usen al saludarse esta fórmula tan hermosa: «¡Viva el Sagrado Cors zón de Jesús!» á lo cual deberá contostar ol saludado: «¡Viva el Corazón Inmaculado de María! La devoción aludida consiste en el rezo de a l g u n a s preces por doce sábados sin interrupción antes do la fiesta do la Inmaculada Concepción, á honra do María Santísima en su glorioso misterio, orando al m i s mo tiempo á intención de S. S. La indulgencia que puede g a n a r s e tiene carácter de plenaria y es aplicable á las almas del purgatorio. Asi consta por decreto de 2(! de Noviembre do 1908. Per«jfri»ació» en pro.v«c<o—Trátase de celebrar u n a grandiosa romería á Nuestra Señora do los Desamparados de Valencia en los días 8, it y 10 del próximo mes do Mayo, bajo los ausi>icios dol Rdmo. Sr. A r z o bispo, quien con la J u n t a organizadora ha dado principio á lof trabajos preliminares. So está gestionando cerca de las Compañías ferroviarias la consecución do g r a n rebaja do precios. La Madonna della Ouardia.—E\ director de esta notable revista italiana D Carliis Cresta ha s do favorecido con un autógrafo de Su Santidad, on (lue liaco votos para que la dulce Madonna obtenga de su Hijo Santísimo las mayores gracia.-» A cuantos con tanto celo se emplean en difundir la devoción á la Madre do Dios, que es prenda de salvación eterna s e g ú n la hermosa promesa q u e pone en su boca el libro inspirado del Eclesiásiico: Qui elncidant me, vitam adernam hattebunt. Los q u e m e . esclarecen tendrán la vida eterna. .j

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Amiada definición dogmática.—Xv&n'¿& c&fi& ala. é n t r e l o s fleles el movimiento en favor del d o g m a de la Asunción gloriosa de N u e s t r a Mad r e en cuerpo y alma al cielo C o n s t a n t e m e n t e llegan A la C á t e d r a pon^ tificia peticiones y hermosas d e m a n d a s p a r a la consecución de tan hermosa c u a n t o consoladora c r e e n c i a , (jue no o t r a flnalidad a s p i r a n sino la mayor gloria y filial consuelo do v e r y c o n t e m p l a r n u e v a m e n t e e x a l t a d a sobre los cortesanos y coros angélicos á la E m p e r a t r i z s o b e r a n a do cielos y t i e r r a . Cádiz, ciudad por excelencia m a r i a n a , e s t a m p a u n a o b r a mon u m e n t a l con d o c u m e n t o s valiosos do C a r d e n a l e s , Arz(d)ispos, Obispos y otros Superiores j e r á r q u i c o s , pidiendo á la S a n t a Sedo t a n hermosísima gracia. María, Madre de mi.sericord{a. —Acaba, de t e n o r c u m p l i m i e n t o , en la ciudad de l.«rida, la conversión al catolicismo de mistor Luis Uobert, subdito inglés, p r o c e d e n t e de u n a s e c t a p r o t e s t a n t e , y por t a n t o se ha hecho d u l c e m e n t e efectiva la m á s sublime de las v i r t u á e s q u o c o n t i n u a niente nos predica la I g l e s i a d e Maria en la t i e r n í s i m a oración de la Salve. Después do p r a c t i c a d a s las c o r . i n o n i a s p r e l i m i n a r e s al Bautismo, recibió el roción convertido ol a g u a r e g o n o r a d o r a . S e g u i d a m o n t o por el mismo limo. Prelado do la diócesis le fué a d m i n i s t r a d o el s a c r a m e n t o de la Confirmación, d e s p u é s el P a n eucarístico, oyendo l u e g o la mi^a conventual. Cual otro L u q u e , enfermo en un hospital de T u r i n , t u v o la feliz suerte de sor visitado y consolado por otro ángel do c a r i d a d , la Horoiana do San Vicente d e P a ú l q u e lo e n t r e g ó la m e d a l l a m i l a g r o s a . Ella le hizo sentir las mociones do la d i v i n a g r a c i a ()uo lo ha inspirado la rosolución, despreciando todo respeto h u m a n o , do prosentarso al Rdmo Obispo, i)uien le hizo c a t e q u i z a r s e g ú n e r a su deseo y v o l u n t a d do su Colostial Bienhechora. Dios le dé p e r s e v e r a n c i a en su s a n t a g r a c i a y le revista do su valor y constancia p a r a l i b r a r las b a t a l l a s , quo sin d u d a t e n d r á q u e sostener c o n t r a los onomigos dol nombro cristiano; q u e como on otro tiempo, en la g u e r r a aiiglo-boor, peleó con d e n u e d o por la c a u s a do su ))atria, I n g l a t e r r a , luche r e s u e l t a m e n t e por la m á s c a r a de Cristo y de a q u e l l a e t e r n a mansión r e a l y v e r d a d e r a p a t r i a de los justos. Encolania G u a c f a í u p e m e . — H a l a g ü e ñ o s son en e x t r e m o los proyectos ( | U 0 a n i m a n á la v e n e r a b l e C o m u n i d a d f r a n c i s c a n a , custodia del m á s celebrado S a n t u a r i o e x t r e m e ñ o : la principal idea, la idi-a ])rimaria, por decirlo a s i , quo absorbe su a t e n c i ó n e n estos momentos es la creación de u n a escolania p a r a m a y o r o r n a m o n t o y g l o r i a do su P a t r o n a la V i r g e n S a n t i s i m a de G u a d a l u p e . En efecto, i n t é r p r e t e la r e v i s t a quo publica esa C o m u n i d a d do los sentimientos de la misma, se esfuerza y e s m e r a , en un luminoso y bien escrito a r t i c u l o , on p r e s e n t a r esa inspiración como m u y a s e q u i b l e , de m u y fáciles a l c a n c e s por t a n t o , q u e h a do dejar acab a d a y perfecta la o b r a de la r e s t n u r a c i ó n e m p r e n d i d a , con el brillo y os|)lendor q u e t u v o en p r e t é r i t a s edades. I n v o c a la b u e n a v o l u n t a d de los hombres do bien y a m a n t e s de l a Reina de a()uellas m o n t a ñ a s á fin do q u e c o n t r i b u y a n con su ól)olo á la institución do u n a escuela do música q u e c u a l n u e s t r a famosa y p r i m e r a escolania do E s p a ñ a ha de r e s u c i t a r la prístina i m p o r t a n c i a del insigne cenobio, ha de ser c a u s a eficaz de su e n g r a n d e c i m i o n t o , majestad y esplendor, a t r a c t i v o s a l u d a b l e p a r a los devotos romeros, y m i r a d a bajo el |)rlsma de las h u m a n a s g r a n d e z a s , u n c e n t r o de c u l t u r a , conservatorio q u e d e j a r l a d e s l u m h r a d o s á otros más famosos. F e r v i e n t e m e n t e deseamos p u e d a n los P a d r e s Franciscanos con honor l l e v a r á cabo e s t a e m p r e s a , m a n t e n e r l a floreciente y l l e v a r l a á su perfección. Más, confiamos c a n t a r á n victoria en sus santos y fervorosos propósitos de r e n d i r t r i b u t o de homenaje, a m o r y srratitud á su excelsa Señ o r a , q u e no hay d u d a se complacerá en g a l a r d o n a r u n p e n s a m i e n t o

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<iue tanto le honra y ensalza, y moverá el corazón de los fleles á tomar parte en esa lirillante manifestación de amor á Maria on dulce consorcio' (le voluntados con los devotos hijos de San í'rancisco. Comiigrarión del mundo al Inmaculado Corazón de Maria. —Dchiáo. al infatigalilrt y celoso Cura-párroco de Nuestra Señora do las Victorias de Paris os la"entusiasta y piadosa p e t i c ó n presentada á la Sagrada Congregación do lutos, avalorada por multitud do Armas do toda clase de personas, para conseguir que se consagro ol orbe entero á la más amanto de las Vírgenes on su maternal y piadosísimo Corazón. l.as impresiones do eso apóstol mariano son optimistas lo ([uo nos permito augurar esa nueva alegría y gozo para Nuestra Señora. Nue.itra Señora tic AVrniíron. —Monseñor Dupac ha obtenido d é l a Sede Apostólica la coronación de osa veneranda I m a g e n , con lo que s« arraigará más en cl corazón do los habitantes do Triquior y do I.yon el amor á osa Señora cuyo culto fué tan vilmente ultrajado durante la malhadada reforma luterana. Solemne jiromote ser osa avigusta ceremonia por haber iirometido su asistencia todo el opiscojiado bretón. ' Concurso de Sermones de la Virgen del Pilar.—UCSÍ es muy plausible, por cierto, la dol Director de la Revista religiosa «Analos del Pilar», expresada en eso titulo y que sometida á la aprobación del Kxenio. señor .\rzobis|)o do Zaragoza funcloimrá dentro de poco para mayor honra \ gloría 4© María-

NOTICIAS DE LA ORDEN E L MIRACLE (SOLSOJÍA).—Fíe«<a de K. P. S. Benito.—Uaso cele)»rado este año con gran devoción y alguna asistencia do fieles quo comienzan á cobrar afición al Fairiarca d o l o s monjes do (tccidonte Precedió á la festividad una Novena quo cada dia terminó con algún himno, gozos y la S a l v e Regina á canto gregoriano. El dia ¿O, ó soa la \ igilia, so cantaron las Vísperas cerca do medio dia, y por la tardo al fin do la Novena uua Salve dol difunto 1'. (íuzmán. El dia '21 por la mañana hubo oficio solemne, siendo celebrante el Rdo. P. D. Vicente l'uyal, do Montserrat, huésped hace meses do Miracle, predicando uno do los Padres del Monasterio, quo expuso á grandes rasgos las palabras quo San Gregorio Magno escribió en elogio de San Bonito diciendo: Omniíim ju.storum xpiritn plenus fuit, que estuvo lleno dol espíritu do todos los justos. La Comunidad y jóvenes postulantes cantó con notable perfección nna Misa de Perosi: además al í»/(?r<o/-/o la composición Adjutor in oportunitatibus, del citado P. Guzmán, y al fin áe la Misa el grandioso Himno al Santo Patriarca, letra del P. Prior dol Mirado, y música dol afamado difunto Maestro de la Escolania de Montserrat. Por la tardo, incluidos los ejercicms dol dia, se dió principio á las cinco y cuarto á una velada litorario-musical, cuyo programa constaba de 19 números, entro discursos, poesías y otras composiciones do los alumnos, alusivo todo á la fiesta, y amenizado con escogidas y variadas piezas do música ejecutadas por el Rdo. P. Aguilar. Terminóse el acto con ol discurso do clausura en que el Presidente hizo un resumen de los trabajos leídos. B A R C R L O N A . — / ^ a misma fiesta —En el Monasterio de San Antón y San. ta Clara, el sábado por la tardo las Monjas cantaron solemnes CompletasEl dia 21 después do Tercia so expuso S. D. M , sigulóudoso la Misa que

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cantó la capilla de música de la parroquia do los A n g e l e s , p a n e g i r i z a n d o las glorias del Santo Patriarca nuestro P. D. Gregorio M.* Suñol. A las cinco y media de la tardo hubo función, e x p u e s t o también el Santísimo, y l u e g o de cantarse el santo Trisagio predicó también el Padro Suñol, siguiéndose e n s e g u i d a ol cauto de los Gozos, bendición y reserva de S. D. M. Los (tblatos renovaron después su oblación y l u e g o so impuso el santo escapulario á varios otros que lo habian solicitado. Parecidos obsequios han sido tributados al glorioso Patriarca en m u chas otras partos que ol poco espacio de que podemos disponer no nos permite reseñar. R O M A . — L a Venerable M. Adeodata Pisani.—En la Congregación de Ritos celebrada el it do Febrero próximo pasado, entro las varias causas de Siervos de Uios que se e x a m i n a r o n fué u n a la de nuestra Venerable Madre Adeodata Pisani, monja y abadesa quo fué dol monasterio de San ' Podro Notabile en la isla de Malta Nació esta S'erva de Dios en Ñapóles el año 180(), recibiendo en el bautismo los nombres do Teresa, Gertrudis y Brígida, tres celebérrimas Santas. El 8 de Marzo do 1^30 hizo su profesión en ol citado Monasterio, y alli murió en olor de santidad el 25 de Febrero do 1855. Introducida la causa para la beatificación, ha sufrido y ^ cuatro e x á m e n e s : el 1.° en 19 de Diciembre 1895, sobro la revisión d e s ú s escritos; otro en 18 do J u n i o de lítOl sobre la observancia del non cultus; el tercero en 17 de Marzo de 1901, sobre la validez del proceso apostólico acerca de la fama de santidad en g e n e r a l , y el último referente á la validez de los procosos apostólicos y ordinarios formados para la beatificación. A ú n falta bastante camino para que ésta l l e g u e , pero parece que por ahora s i g u e b u e n curso. BAuiícA.—Nuevo F í s í í a d o r — E l último Capitulo provincial que han celebrad > los Monasterios de nuestra Congregación, que forman la provincia belga, ha elegido Abad Visitador (io ella al Rdmo. P. D. Hermán Renzol, fundador y primer Abad del Monasterio de San Boidto y S a u Clemente de Merkelbeek eu Holanda. La v a c a n t e de dicho cargo ha sido causada por la ronuncia (|ue hizo el año pasado el anciano Abad de Affiighom (Bélgica), el cual hacía y a <)uo lo desonqieñaba unos 19 año", habiendo tenido la honra do ser r ó e l e ; i d o torcera vez eu 1905. Su salud lo impidió asistir á la Dieta do la Congregación celebrada en f)ctubre del año pasado, enviando en su l u g ir al sobredicho Abad do .Merkelbeek, quo ha morccido asimismo la confianza do los demás Superiores de la Provincia, cuando lo han designado para sucesor eu tan delicado é importante oficio. RA.VÍSOATB ( I S O L A T R R R A ) . — E l e c c i ó n del primer Abad.—ljB, Comunidad del Monasterio do .San A g u s t í n Cantuariense do R a m s g a t e , gobernada hasta hace poco por un Prior Admiídstrador, ha elegido finalmente su primer Abad al M. R. P. ¥j. Erconvaldo E g a n , monje dol mismo Convento, Este Monasterio fué fundado eu 18hl cerca del sitio donde trece siglos autos desembarcó .San A g u s t í n con sus compañeros do apostolado. El fundador, D. Alfredo Luck, tomó el santo hábito en esto Monasterio junto con sus dos hijos, de los cuales Edmundo llegó á ser Obispo do Auckiand on N u e v a Zelandia. En 1H96 el Capitulo General e l e v ó este Monasterio á la categoría abacial, pero quedó do Administrador el antig u o Prior, Rdmo. P. D. Tomás Borgh, q u e era también Pro-Visitador de la Provincia inglesa, añadiéndole la S a n t a Sede el titulo de Abad Cantuariense Sucedióle en la Administración el citado P. E g a n , que fué nombrado por oi Rdmo. P. General por un trienio, que terminó on Febrero Prueba do su buen g o b i e r n o es que la Comunidad le haya reiterado la confianza eligiéndole Abad. Sea ad midtos annos.

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L A C B Y ( E S T A 0 0 8 V m DOS).—Nuevo P r i o r . — B a j o la presidencia del reverendísimo P. D. Pedro E n g e l , Abad de Collegeville y General de la Congregación A m e r i c a n o - c a s i n e n s e , t u v o l u g a r en Febrero la elección de Prior de San Martin de L a c e y , diócesis do Nesqually, v a c a n t e por renuncia del M R. P. D Demetrio Jesenemaiise, primer Prior do dicho Monasterio fundado eu 18115. F u é designado para sucederle el R. P D . Justino Welz, monje de San J u a n do Collegeville, donde profesó el 24 de Julio de 1892. Reciba nuestra enhorabuena.

NOTICIAS VARIAS El domingo 21 de Marzo falleció cu Madrid el Excmo. Sr. D. José Maria Escudero y l ' b a g o , Ubis|)o do Osma y Senador ])or la Provincia eclesiástica dc Burgos, quo durante doce años do pontificado liabíase conquista el amor y corazones do sus diocesanos por sus preclaras virtudes. Habia nacido en Badarán (Logroño) el 5 de Febrero de 184?, y antes de ser elevado á la .Sede Uxomense fué Magistral de Logroño (1873) y Abad lie aquella Colegiata (187S), sucediendo en Osma al limo. .Sr. Guisasola en 19 do Abril de 1897. Descanso en paz el venerable Prelado. — De todas las ))artes do la Península han llegado á Madrid valientes jirotestas contra la temida supresión de Obisjiados, lo cual parece no sucederá por ahora. Los de Mondoñedo no so han contentado con esto, sino que, acordándose del refrán que dico «á Dios rogando...» en la festividad del Patrono de la diócesis, San Rosendo, acudieron como un solo hombre á los divinos oficios y Procesión solemnísima, que con la I m a g e n y relí(luia del Santo t u v o l u g a r por la tardo, á fin do impetrar del cielo misericordia y que no pros|)ere tan calamitoso proyecto. —Las peregrinaciones al Sepulcro del A|)Ó8tol de España con motivo del jubileo lian comenzado con feliz é x i t o . U n a do ellas, á principios de Marzo, reunió como siete mil fieles del Arzobispado de Compostela. T a m bién proyectan dirigirse allá de otros puntos de la Península practicando varias obras do piedad y ])eiiitoncia. Para contribuir asimismo al esplendor dol año santo, los Franciscanos españoles han tenido la feliz ocurrencia de celebrar en S a n t i a g o un Congreso de Terciarios que se reunirá á fines de Julio Dos razones, entre otras, tienen para ello: el cumplirse este año el 7." centenario de la fundación do la Orden franciscana, y haber \ enido el .Seráfico Patriarca en peregrinación al Sepulcro do nuestro Apóstol, haciendo l u e g o una fundación eu terreno que le cedieron los monjes benedictinos de San P a y o . — Bajo la Presidencia del dignísimo Sr. (ibispo de Vich se reunió en Febrero la J u n t a organizadora del liomeiiaje quo se piensa tributar el año jiróximoal i n s i g n e filósofo Dr. I). J a i m e Balmes con motivo dol primor centenario de su nacimiento. Para ello se designaron tres comisiones quo e n t e n d e r á n respectivamente en las fiestas religiosas, cívicas y literarias ((ue se hagan on su honor. — Con motivo del traslado do los restos mortales dol l i m o . Sr. Obispo Morgades, <iuo se verificará en Mayo, desde Barcelona al histórico y monumental Cenobio de RipoU, se ha resuelto activar la restauración iniciada por dicho Prelado, cuando g o b e r n a b a la Sedo Vicense. Las partes que más lo reclaman son el altar mayor, el claustro y los sarcófagos de I n - Condes. Harán una buena obra los que a y u d e n á tan noble empresa. — Al dar cuenta ol Boletín oficial ecleniásti' n de Barcelona do la próxima canonización del i n s i g n e barcelonés Beato José Oriol, recomienda á los fieles formar parte de la piadosa peregrinación ()ue saldrá i)ara Roma el 14 do Mayo por la mañana á fin de llorar á la Ciudad eterna oi 15 por la noche, y j i o d e r asistir ol dia 20 á la gran fiesta do la Canonización. Se

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guiráse un triduo solomne en honor del nuevo Santo, y oí lunes 24 volverán lo» peregrinos á España. Las fiestas q\ie se ha determinado hacer en Barcelona comenzarán el iHi de Junio con el traslado de las Keliqulas del Santo á la Catedral, donde habrá un solemne triduo, y el 24 serán devueltas en procesión á la iglesia del Pino, donde se celebrará otro solemne triduo, que termiiinrá cou Comunión general. Finalmente el día 2H se colocará la primera piedra que en uno do los mejores sitios del Ensanche se ha do levantar on su honor. Terminarán estas fiestas el dia 2!» con una velada literariomusical on honor de San José O r i o l . Para la canonización de los Beatos José Oriol y Clemente M." Hofbauer ha mandado Pío X que asistan todos los obispos de las cercanías do Roma, se-'ún es costumbre También ha invitado á todos los demás de Italia, manifestando asimismo quo verá con agrado la llegada d o l o s restantes de la Cristiandad, á los cuales, si vienen, les dispensa de hacer la visita ad limina. —A instancias delObispo do Ñola y do los demás Prelados de la Italia meridional ha concedido Su Santidad la traslación do las reliquias de San Paulino, que so guardan e n e l Vaticano, á la ciudad prodicha, y con esta ocasión so eleva á rito doble en toda la Iglesia la fiesta ilel mismo Santo. Sabido es que, nacido do la nobilísima familia do ios Auicios, llegó á ser Cónsul, y después de bautizado, estando eu Barcelona, el día de Navidad, pidiéndolo el pueblo fué ordenado de Sacerdote. Separándose entonces de Teresa, su virtuosa consorte, quo se cree era española, volvió A Italia, donde sus virtudes le merecieron la elevación al Episcopado, en el cual d i ó el admirable ejemplo de hacerse esclavo y ponerse en cadenas para salvar al hijo do una pobre viuda. —Ha tomado posesión de la Sede metropolitana de Burdeos el Eminentísimo Cardenal Andrieu, trasladado por Pío X desde Marsella para llenar la vacante ((ue produjo el fallocimionto del Cardenal Lecot. Los fleles Burdegalenses le han recibido con manifestaciones de gran entusiasmo, á las cuales contostó S. Emcia. con un discurso combatiendo el cesarismo y modernismo y proclamando la más estrecha unión de los católicos con el Papa. —En la gran re|mblica de la Argentina se están preparando para festejar el centenario de la inde|>endencia, que ocurre el año próximo, para lo cual se han aprobado y a en las Cámaras los programas de las fie-tas, entre cuyos números entra el proyecto de erigir un monumento dedicado a l a madre España, que con su sangre le comunicó su religión, civilización, lengua y costumbres. Por su parte los numerosísimos españoles rosidentes allí se proponen á su vez levantar otro monumento á la Argentina, cuyo proyecto ha sido también admitido y aprobado. F.

t. DIFUNTOS DE LA ORDEN "R. P . D . M i a n i K ; ! M . " (.Tunn M.") O t i y . m á n . — C o n f o r t a d o con los auxilios espirituales entregó plácidamente su espíritu al Criador en la tardo del 18 de Marzo, víspera de San José, á la edad de 63 años y

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(los meses, habiendo vivido en Montserrat cerca de 20 y medio. Nacido en A l d a y a (Valencia), después de brillante carrera niusical, recorriendo desde Salamanca y Covadonga por Avila y Valladolid hasta la ciudad del Turia, donde por espacio áo once años desempeñó el cargo de maestro de Capilla, vino á Montserrat en Noviembre de 1888, tomando luego el santo hábito. Al año siguiente, el ¿10 de dicho mes, hizo la profesión de votos simples, llegando á pronunciar los solemnes el dia 21 de Diciembre de lh!>2. A poco de la primera profesión lo e n c a r g ó la obediencia la dirección de nuestra Escolania, quo necesitaba en verdad un profesor do la fama y genio del I'. Guzmán para volver á sus antiguos tiempos. No tardó on ?ontir>e la reforma; |)ues á principios dol año 1890 e s t r e n a b a la misa do «Sai. J o s é » , quo acababa do componer su reputado Director; siguióse luego l a d o «San Bonito» y á ésta ol Himno a\ mismo Patriarca y otro á !a l'atrona do Cataluña, que llamaron la atención en todo el "Principado y fuera do él. Al mismo tiempo so h a d a n resonar de n u e v o en Semana Santa las notas del incomparable P. Casanovas y se quitaba el polvo y reproducían las composiciones do los más proclaros maestros antiguos'do la Escolania: Marti, Julia, Cererols, Ametiler, Viola, Brell y Boada, (¡uo daban á las solemnidades un carácter e m i n e n t e m e n t e religioso y i)cculiar de nuostro Santuario; todo lo cual le mereció los más sinceros y calurosos elogios. A esto tan selecto repertorio añadió ol Padre Guzmán las obras de los más afamados compositores antiguos y modernos, además de enriquecerlo con las propias, que no son poca=, ni do escaso mérito. Si á lo dicho so a g r e g a n las tres horas diarias do enseñanza en la Escolania, que ha visto renovada tres veces totalmente, habiendo pasado por ella 121 niños (no incluyendo los quo halló al hacerse cargo de ella), podrá formarse u n a idea de la obra realizada por el difunto maestro, c u y o nombro será de imperecedera memoria. Habiendo trabajado tanto por la gloria de Dios y culto do su Inmaculada Madre, confiadamente esperamos que, ayudaiio de las oraciones y sufragios do sus hermanos y amigos, no habrá tardado en volar al cielo su alma para cantar alli por siomiiro jamás las eternas misericordias del Señor. R. P. Antonio Maertens, de Maredsous (Bélgica), 20 do Febrero. Hno. J u a n M»ria Ligor, de San Vandrilo do Fontanella (Francia), en D o n g e l b e r g (Bélgica), .'» de Marzo. Hno. Sebastián Barratta, de Silos (Burgos), 13 de Marzo. Hno. Lorenzo Pallojá, do N u e v a Nursia (Australia), 22 do Marzo. M. R. M. Cecilia Brugére, Abadesa de S a n t a Cecilia de Solesmes, en W i g h t (Inglaterra), 18 do Marzo. R. M. Patrocinio de la Cruz, de Estella (Navarra), 19 do Marzo. Col'HADKS Y B l R N U E C H O K E S

M, I. Sr. Dr. D. José Vallet, Canónigo Magistral de la S. I. C. do Barcelona. D. Ramón A l b i ñ a n a Vila, Tarrasa. D. Francisco Colóm y Castella, Mataró. D.* Estrella Ferror do A r a g o n é s , Mataró. D. Antonio Mons, Mataró. D . ' Gertrudis Domenocb y Cases, (Gracia) Barcelona. D." María Badia Sules, (Gracia) Barcelona. E x c m a . Sra. D." Maria do los R e y e s de la Barre, D í a z de Manso, Baronesa do la Barre, Barcelona. D. José Revira, Bisbal del Panadés (Tarragona). I ) . ' Adela Casas, Monistrol de Montserrat. D. JosóM.* Ubeda, compositor ilustre, e n Valencia. (R.

I. P.)

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la REVISTA MONTSERRATINA

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SUMARIO Dedicatoria.—La festa deis catalans.—Dos nombres inseparables.—Misericordies amoroses de nostre Mare.—El n u e v o mapa de Montserrat.—San Anselmo: su figura liistórica.—Fray José de San Kenito (VIII).—BIBLIOG R A F Í A . — V A R I E D A D E S : Crónica de Montserrat; Noticias Marianas: montserratinas, generales; Noticias de la Orden; Noticias varias; Correspondencia de Jerusalén y de Koma; Necrología. G R A B A D O S : Imagen de Nuestra Señora de Montserrat y grupo de escolanes en el propio Camarín.—Vista del Monasterio desde el camino de la Santa Cueva (V misterio de dolor). ¥¥¥¥¥4¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥*¥¥-**¥¥¥¥¥¥¥V¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥¥

N lo c e l e s p l e n d o r e s d e l a g l o r i a c a p c r i a t u r a més e n l a y r a d a q u e María, Mare del O m n i p o t e n t . V e s t i d a d e l sol d e l a i n m o r t a l i t a t , t e l a l l u n a s í m b o l d e les c o s e s m u d a b l e s d e s sota deis seus p e u s , y v e y é m son front c o r o n a t a b g a r l a n d a d e dotze estrelles, q u a n t e s son les p r i n c i p á i s g r a c i e s y p r e r r o g a t i v e s a b q u e D e u l a h o n r a . ¡Oh V e r g e g l o r i o s í s s i m a ! ¿ c ó m c a n t a r t e s l l o h a n c e s , ta g r a n d e s a y ta santedat? M a r í a , c o m lo c e d r e g e n t i l y a l t í v o l q u e c o r o n a '1 L í b a n o y s o b r e s s u r t e n t r e t o t s los d e i n é s a r b r e s , h a s i g u t e s c u l l i d a e n t r e t o t e s l e s d e m é s c r i a t u r e s , y b e n a v e n t u r a d a li d i u h e n t o t e s l e s g e n e r a c i ó n s : m é s q u e 1' a r b r e d ' e n c e n s s u a v í s s i m q u e c a p t i v a a b s o n a r o m a , 1' o l o r d e s e s p r e g a r l e s a r r i v a s e m p r e a l t r o n o d e l A l t í s s i m , p u i g es la M a r e del m a t e i x Deu: c o m la p a l m e r a d e q u e 'ns p a r l a n los s a g r a t s U i b r e s , M a r í a e s 1' a r b r e s a n t q u e n s d o n a '1 f r u y t s a g r a t . Cristo J e s ú s , p e r a q u e sia nostre a l i m e n t y fortalesa; Ella es r A r c a d e v e r a a l i a n z a , sagell s a g r a t , lla^ d' u n i ó e n t r e D e u S a l v a d o r y r h o m e e p c l a u ; E l l a e s lo S a g r a r i d e l a D i v i n i t a t q u e e n c l o g u é e n s o n sí al F i l l d e D e u , y a r a y s e m p r e s e r e f l e x a n e n s o n c o r les m é s i n t i m e s c o m u n i c a c i o n s d i v i n e s , m é s q u e a b q u a l s e v o l a l t r a c r i a t u r a ; E l l a e s p e r fí l a n o s t r a M a r e . P e r a i x ó a v u y e s t é m d e festa, p e r q u é es la d i a d a de M a r í a b a i x lo m é s s i m p á t i c h p e r a n o s a l t r e s d e s o s t í t o l s : l o d e M a r í a d e M o n t serrat. Veyentla, €... r e v e r d e i x e n les h e r b e t e s y e s c l a t a n les p o n c e l l e s d e les tlors, los r o s s i n y o l s r e f l l a n m é s m e l o s o s , e m b a l s a m a n los a y r e s m é s o l o r s . » (Camps y Fabrés).

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H a r e t o r n a t j a l a g a y a p r i m a v e r a , es e n lo t e m p s e n q u e p e r t o t a r r e u s'hi s e n t lo d o l s t a r a n n a r d e l alleluia: e n d r e 9 é m d o n c h s d i r e c tament á María nostres corrandes, deixém al m e n y s per u n a veg a d a a l a n y d e p a r l a r a b los h o m e s p e r a p a r l a r a b n o s t r a M a r e d e M o n t s e r r a t . P r o u q u e 'n p a r l é m d' E l l a ; s o n r e c o r t o m p l e n a n o s t r e s a s p i r a c i o n s , p u i g lo n o m d e M o n t s e r r a t es s e m p r e g r a t á l e s ^ n o s t r e s o r e l l e s , p e r o a v u y d i r i g i m n o s a b E l l a p e r a ferli o f r e n a p e r s o n a l d e nostres supliques y de nostres cors. Si ' n s flxam a b e i x o s c i m a l s y m a r l e t s d e p e d r a , v e u r é m q u e a b s o s d i t s g e g a n t i n s n o s a s s e n y a l a n s e g u i d a m e n t lo c e l ; si c o n s i d e r a m lo q u e M o n t s e r r a t h a s í g u t p e r a C a t a l u n y a , h i v e u r e m e n ell u n e s t e l d e esperan^-a p e r a l e s I l u y t e s q u e s' a p r o p a n ; y a l r e c o r d a r q u e n o s t r e s a v i s v i n g u e r e n at,í a i s p e u s d e M a r í a p e r q u é e n E l l a h i t r o v a v a n un conyol en llurs miseries, aixó 'ns d e u a n i m a r á p o r t a r c o m ells u n a v i d a e n t e r a m e n t c r i s t i a n a p e r a q u e al d e s p e d i r n o s del M o n t s e r r a t d e la t é r r a , n o s t r o v e m t o t s p l e g a t s en lo M o n t s e r r a t del cel. A l c e l , a l l í hi t e n i m l a n o s t r a v e r a p a t r i a , a l l í 'ls n o s t r e s a m o r s ; a l l í n o hi h a u r á p e n a n i s e p a r a c i ó q u e t a n t r i s t a y a m a r g a n t a ' n s fa la v i d a , y s o r t o s a m e n t M a r í a h a p o s a t s o n t r o n o r e y a l al m i t j d e l a n o s t r a t é r r a , al c o r d e C a t a l u n y a , p e r a q u e a l c o n s i d e r a r sos f a v o r s en les p e n e s y p r i v a c i o n s d e l a v i d a , ¿ q u á n t m e s n o c o n ü a r é m q u e h o f a r á e n lo q u e p e r t a n j ' á n o s t r a s a l v a c i ó e t e r n a ? Si M a r í a ' n s h a a j u d a t e n les I l u y t e s c o n t r a 'ls e x é r c i t s e n e m i c h s h a s i g u t p e r a q u e f o s s i m m e s c a t a l a n s d e c o r , y p e r lo m a t e i x m e s b o n s c r i s t i a n s ; sí n s h a d o n a t r i q u e s e s y b e n s d e l a t é r r a , e s p e r a q u e s a p i g u e m e s m e i - s a r l o s raillor e u lo s e r v e y d e ' D e u y d e i s p o b r e s ; si n s h a d o n a t f e r i n e s a d e c a r á c t e r , h o n o r y v a l e n t í a , e s p e r a q u e t r a b a l l e m a b m e s d a l i t y f e r v o r ; si n o h a p e r m é s q u e ' n s a r r a b a s s e s s i n n o s t r a h e r m o s a p a r l a , es p e r a q u e a b m e s i n t i m i t a t y contian^a p u g a m expressar nostres sentiments y afectes, no pera r e n e g a r d e son Fill d i v í : y q u i s c u n a d e les gestes d e nostres Comptes y Reys, c a d a hú deis Sants que han pujat aquesta m o n t a n y a , c a d a p e l e g r í q u e s' h a enfllat p e r e i x o s c i m s , c a d a m i r a c l e q u e a b s a m i s e r i c o r d i a M a r í a h a o b r a t , c a d a d ó , c a d a beneflci, c a d a s o c o s q u e M a r í a d e M o n t s e r r a t n o s h a fet, s o n U e n g u e s d e foch q u e h a n d' e n c e n d r e nostre cor en a m o r á Montserrat, nos h a n de m o u r e r á estimar c a d a día mes y mes la nostra térra, á conservar les santes costums d e nostres avis, á a r r e l a r m e s en nostre cor los i d e á i s m e s s u b l i m s , á r e n f e r m a r m i l l o r les n o s t r e s t r a d i c i o n s , p e r a q u e s a n t i f l c a n t a i x í s tots n o s t r e s afectes nos fem d i g n e s d ' e n t r a r en la g l o r i a . V e t ' a q u í com a g e r m a n a t s tots per l ' a m o r á M a r í a d e Montserrat d i g n a m e n t , s a n t a m e n t y p r o ü t o s a m e u t l a r é m P a t r i a , l a r ó m cata-

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MONTSERRATINA

l a n s d e cor, d' afecte y d e v e r esperit, p e r q u é m é s q u e al p r o g r é s y e n g r a n d i m e n t m a t e r i a l del p o b l é c o n t r i b u l i i r é m á son e n g r a n d i m e n t m o r a l y religiós q u e es la v i d a d e la societat, c o n t r i b u h i r é m á j purificar ses aspiracions y sos afectes; á ¡dealisar, d i g u e m h o a i x í s , i fins s e s m é s v u l g a r s a f i c i o n s , p u i g l o q u e e n g r a n d e i x a i s p o b l e s e s e i x a e n e r g í a m o r a l q u e d 6 n a v i d a á t o t lo q u e t o c a n , y 'Is a i x e c a n fins á f e r h i r e s p l a n d i r e n e l l s lo s u m o d e t o t a p e r f e c c i ó q u e e s D e u . Si t o t a i x ó e s M o n t s e r r a t p e r a n o s a l t r e s , si M o n t s e r r a t e s lo c o r d e n o s t r a p a t r i a , si a b M o n t s e r r a t c o m e n ^ ; a n o s t r a h i s t o r i a , s i e n M o n t s e r r a t s' h i s i n t e t i s a n t o i e s l e s n o s t r e s g l o r i e s y si M o n t s e r r a t e s nostre Sinaí, p e r a i x ó a v u y C a t a l u n y a 's vesteix d e j o y a y de g a u b a n g a , y d e p e r t o t e s s e s v a l l s m i l e r s d' a n i m e s fixan a v u y s o s u l l a en María de Montserrat No 'ns e n g a n y e u , dónchs, Mare s o b i r a n a , y si e m b o l c a l l a d a per l l u m s e s p l e n d o r o s e s , vos a p a r e i x e r e u en mitj d ' a q ü e s t e s r o q u e s s i g n i f i c a n t q u e s o u 1' E s t e l d e C a t a l u n y a , p u i g q u a n v o s v e j e r e m e n l l u m i n a r p e r p r i m e r a v o l t a los p i c h s d' a q u e i x a s e r r a , e r a q u e s' a c o s t a v a '1 d í a d e n o s t r a r e d e m p c i ó ; e n l l u m i n a u s e m p r e l a c a t a l a n a t é r r a , y a r r e l a r á s e m p r e e n n o s t r e s c o r s 1' a m o r á t o t lo s a n t y n o b l e , m e n t r e s en e l l s s' h i c o n s e r v e u n a g u s p i r a d' a q u e i x a m o r á M o n t s e r r a t . RAMÓN

COLOMÉ.

nombres ¡Esepar ables o son en v e r d a d los d e M a y o y M a r í a c a n t a d o s a r m o n i o s a m e n t e p o r el n u t r i d í s i m o coro d e la c r e a c i ó n q u e h a c e r e s o n a r e n t r a m b o s d u l c e s v o c a b l o s e n el s e n o d e l o s c o r a z o n e s c r i s t i a n o s d u r a n t e e s t e m e s d e l a s flores y d e l a p o e s í a . E l n o m b r e d e M a y o nos r e c u e r d a la estación q u e v i e n e á c u b r i r n o s d e h e r m o s u r a la t i e r r a ; y el n o m b r e d e M a r í a , á l a v e z q u e l l e n a d e e n c a n t o s l o s á m b i t o s del cielo, sintetiza a q u í abajo todo c u a n t o h a y d e bello y d e d u l c e y d e a r m o n i o s o e n el m e s d e M a y o .

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Sea por la fuerza d e la e d u c a c i ó n r e c i b i d a d e n u e s t r a s m a d r e s que, meciéndonos entre sus brazos, nos hablaban de otra Madre i n m e n s a m e n t e m á s c a r i f l o s a , q u e n o s h a b í a d i r i g i d o la p r i m e r a s o n r i s a d e s d e el a l t a r a l i r p o r v e z p r i m e r a al t e m p l o e n l a a l b o r a d a d e n u e s t r a v i d a , y q u e h a d e e n j u g a r l a ú l t i m a l á g r i m a q u e se d e s l i c e por n u e s t r a s mejillas en las postrimerías de n u e s t r a existencia; sea p o r q u e M a r í a es l a p e r s o n i t i c a c i ó n d e los d u l c í s i m o s s e n t i m i e n t o s m a t e r n a l e s y el c o m p e n d i o d e t o d o lo m á s b e l l o q u e h a p r o d u c i d o e s t a t i e r r a q u e s a l i ó h e c h a u n p a r a í s o d e l a s m a n o s d e Dios y s e v i o l u e g o c o n v e r t i d a e n e s p i n o s o a b r o j a l p o r el p e c a d o d e los h o m b r e s , lo c i e r t o es q u e el n o m b r e d e M a r í a , p r o n u n c i a d o en e s t e m e s q u e es t o d o s u y o , n o s s u e n a á a l g o c o m o u l t r a t e r r e n o , y el a m b i e n t e m a r i a n o q u e nos e n v u e l v e por doquier, p a r e c e que á todos nos toca por derecho propio é indiscutible respirar. D e a h í a r r a n c a e s e (jue p o d r í a m o s l l a m a r s o r p r e n d e n t e f e n ó m e n o q u e c u a l q u i e r a p u e d e c o m p r o b a r c o n la p r o p i a e x p e r i e n c i a : q u e el n o m b r e d e M a r í a , d u r a n t e el m e s d e .Mayo, n o s p a r e c e v e r l e e s c r i t o , c u a l si f u e r a u n a i l u s i ó n , e n t o d o c u a n t o n o s r o d e a ; y a q u e t o d o s c u a t r o e l e m e n t o s , c i e l o , a i r e , t i e r r a y m a r s e m e j a n c o r e a r al u n í s o n o y en l a m a r a v i l l o s a e s c a l a d e s u s v a r i a d a s m a n i f e s t a c i o n e s el d u l c í s i m o n o m b r e d e M a r í a . De e l l a p a r e c e n h a b l a m o s el m a t i z a d o v e r d o r d e los c a m p o s y el e s p o n t á n e o florecer d e los f r u t a l e s ; l a s m a ñ a n a s f r e s c a s y a r o m a t i z a d a s c o n l a s p r i m e r a s e s e n c i a s d e los n u e v o s c a u t o s d e l a s a v e s y los t i e r n o s b r o t e s d e los á r b o l e s ; l a s flores, y l a s t a r d e s t e m p l a d a s y t r a n q u i l a s , e m b e l l e c i d a s c o n el r o s i c l e r d e l c i e l o q u e n o s e a d m i r a e n lo r e s t a n t e d e l a ñ o . L o s n o m b r e s d e M a y o y d e M a r í a d é j a n s e c o m o p e r c i b i r e n el c a n t o d e l a a l o n d r a q u e se m e c e en l a s a l t u r a s s a l u d a n d o l a p r i m e r a s o n r i s a d e l a l b a ó el ú l t i m o d e s t e l l o l u m i n o s o d e l a t a r d e ; M a y o y M a r í a parecen susurrar las brisas tan g r a t a s de la estación; y Mayo y M a r í a n o c e s a d e r e p e t i r l a n a t u r a l e z a e n el h e r m o s o d e s p e r t a r d e la p r i m a v e r a . P o r e s o el n o m b r e d e l m e s d e M a y o q u e n o s p r e s e n t a n n f a c s í m i l d e lo q u e d e b i e r a h a b e r s i d o la t i e r r a sin el p e c a d o , u n d e l i c i o s o e d é n , h a q u e r i d o a s o c i a r s e i n s e p a r a b l e m e n t e al n o m b r e in- •] m a c u l a d o d e M a r í a , q u e i n v o c a d o v e l a d a m e n t e e n el p a r a í s o se \ c o n s e r v ó s i e m p r e s i n m a n c i l l a p o r s i g n i f l c a r u n a flor q u e n o se h a agostado jamás. J u n t o s como en poético lazo a p a r e c e n esos dos n o m b r e s en la florida p e r s p e c t i v a d e los c a m p o s ; y j u n t o s y c o m o e n l a z a d o s s e d e j a n v e r d e n t r o d e l t e m p l o , d o n d e el a r o m a d e los j a r r o n e s d e r o s a s q u e e m b a l s a m a n el s a g r a d o r e c i n t o e s t á d i c i e n d o q u e n o s h a l l a m o s e n el m e s d e l a s flores, y la i m a g e n r a d i a n t e d e M a r í a , ,

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que se d e s t a c a r o d e a d a d e cirios y g u i r n a l d a s , nos a n u n c i a q u e h e m o s e n t r a d o e n el m e s p r e d i l e c t o d e l a R e i n a d e l o s c i e l o s . Que sea, pues, también p a r a nosotros inseparable la g r a t a impres i ó n q u e n o s p r o d u c e el m e s d e M a y o , d e l a m o r á M a r i a á q u i e n este mes está especialmente c o n s a g r a d o ; y que al propio tiempo q u e sentimos dilatarse nuestros pulmones con las e m b a l s a m a d a s brisas de este poético mes, sintamos expansionarse dentro de nuestro p e c h o el a m o r h a c i a A q u e l l a q u e , m o s t r á n d o s e s o l í c i t a M a d r e d u r a n t e t o d o el a ñ o , e s p e r a r e c i b i r d u r a n t e e s t e m e s d e t o d o s n o s o t r o s el h o m e n a j e d e hijos a m a n t e s . MAURO

RÜÍZ.

Misericordies amoroses DE NOSTRA M A R E A N T S d e r e c o r t s n o s p o r t a á la m e m o r i a aquest n o m benehit, g r a n , mágich y encis a d o r d e la R e g i n a d e n o s t r e s m o n t a n y e s ! ¡Cóm b a t e g a 1 c o r d e l c a t ó l i c h y m é s e n c a r e '1 d e l flll del P r i m p c i p a t c á t a l a a l s e n t i r lo n o m d e M o n t s e r r a t ! L o n o m d e M a r í a q u e c o m el d e son F i l l d i v í e s , s e g o n s d i g u é ' l g l o r i ó s P a r e S a n t B e r n a t , m e l p e r a '1 p a l a d a r , g a u b a m ^ a p e r a 1' e s p e r i t y d o l ^ a a r m o n í a p e ' l o í d o , e s t á g r a b a t en el c o r d e i s c a t a l a n s , v i u fldelment e s t o t j a t e n lo r e d ó s d e s e s m a s í e s y d e sos p a l a u s s e n y o r i a l s , y h a sigut v e n e r a t per q u a r a n t a g e n e r a c i ó n s q u e foren r e g a l a d e s a b mils de ses inestroncables mercés.

A b a q u e s t n o m s u a v í s s i m h a e s t a t i n v o c a d a l a S e n y o r a , lo d o l ^ i m á n d e n o s t r e s c o r s , q u e j a fa m i l a n y s q u e t e son solí d e g l o r i a e n t r e e x o s a l t i u s t u r ó n s q u e son F i l l li a x e c á ; a b a q u e s t n o m i n v o caren á sa estimada Primpcesa, y Montserrat imploran ab accent» d e d o l c e s a , a b g a u b a n y a s a n t a 'Is n o b l e s d e s c e n d e n t s d ' a q u e l l s invictos no m e n y s q u e piadosos capdills q u e posaren sa gloria é ideáis santíssima en p r e g o n a r á M a r í a c o m á R e g i n a d e sos castíss i m s a m o r s m e n t r e s d u r a v a '1 d e s t e r r o d e l a v i d a , a f e r m a n t s a e s p e ran9a e n p o g u e r s a l m e j a r l a p e r e t a t s i n f i n i t e s , l l o h a n t l a e n l a p a t r i a benhaurada. Ab

a q u e s t y a l t r e s festosos y bellíssims títols a g r a c i a r e n á la

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Perla de nostra patria volguda, coronantla de brillant y esplendor o s a a u r i o l a , y e n a l t í t s sos c o r s a b la v i s i ó d e t a n t s u b l i m s y g r a n d i o s e s g e s t e s l a a c l a m a r e n a b i n s p i r a t s y m e l o s o s c a n t a r s . E l l a fou i n v o c a d a a b les j o l í e s a d v o c a c i o n s d e l a Jerosolimitana, la Verge trovada, ]& Morenéta,'íiostra S e n y o r a deles batalles, \a.Verge de les Violones, l a Madona, y p e r fi, N o s t r a S e n y o r a d e Montserrat. N o es a v u y o c a s i ó o p o r t u n a p e r a p a r l a r d e q u i s c u n d ' a q u e s t o s t í t o l s d e n o s t r a M a r e , lo q u e f e r é m m e s t a r t , si á D e u p l a u ; e m p e r o p e r q u é en a q u e t m e s q u e s o m e n t r a t s' h i e s c a u l a f e s t a a n y a l d e n o s t r a c e l e s t i a l M o r e n é t a , a x a m p l a r á '1 n o s t r e c o r si p o d e m c o n t a r s e s m i s e r i c o r d i e s s e n s n o m b r e en b e n e f l c i d e n o s t r a a y m a d a C a t a l u n y a , y e n g e n e r a l d e t o t s los q u i l a i n v o c a n a b c o n f i a n z a y a b a m o r . V á l g a n s son n o m y a m o r s a n t í s s i m s p e r a c e l e b r a r d i g n a m e n t s e s inflnites y m a t e r n a l s m e r c é s q u e c o m r e v i f a d o r a r o s a d a h a n r e v i f a t y c o n s e r v a t 1' e s p e r i t d e s o n p o b l é e s c u l l i t y h a n fet b r o l l a r a q u e i x estol d' a n i m e s e n a m o r a d e s q u ' e x t e n e n a r r e u s a d e voció y entussiasme.

B o n d a d o s a l a n o s t r a d o l c í s s i m a M a r e a b els fllls d e l a t é r r a q u e e l e g í p e r a s a a g r a d a b l e p o s a d a y en la q u e h a v í a d e g a u d i r s e c o n t e m p l a n t s a r i a l l e r a f e s o m í a , r e g a l a r s h i a b ses v e u s a r g e n t i n e s , y t e n i r h i ses d e l i c i e s . . . e m m o t l l a n t l l u r c o r s e g o n s el s e u p u r í s s i m , r e v e l a a i s p i e t o s o s c a t a l a n s c o m son F i l l b e n e h i t m a n á á s e s l e g i o n s angéliques asserrar e x a singular m o n t a n y a pera ferne u n temple, h o n t c o m e s t e l d e l a m a t i n a d a a p a r e s q u é s e n y a l a n t 1' a u r o r a d e nostra Uibertat. Molt b e l l a y a p r o p i a d a e s , s e n s d u p t e , 1' i d e a q u e ' n s t e s t i m o n i e j a n la m o n t a n y a s u b l i m y el n o m d e l a M o r e n a S e n y o r a , q u a n t e n l a y r e m á ell n o s t r e s u l l s e n d e s i t j d e g r a c i a y con^'ol, c o m 1' a l t r e q u e c o n t e m p l a el R e y a l P r o f e t a e n s o n s a l m 120, l a m o n t a n y a d e Sión, símbol com la n o s t r a de la p a t r i a celestial, d' a h o n t confessa devallarli son socors y a j u d a . Oh n o m b e n e h i t q u e q u a n n i n s a p r e n g u e r e m en los b r a c o s d e n o s t r e s m a r e s p e r a q u e fos n o s t r e c o m p a n y e n h o r a s d' a n g o x a y d' a l e g r í a , n o m s o b r e tot ñ o r a q u e e n s e n y a s á a x e c a r 1' e s p e r i t á les r e g i o n s d e l c e l c o m e l s a l t í s s í m s b r a s s o s q u e t ' h a n l l e g a t el n o m d e tita d e n o s t r a t é r r a , v e r y p r e h u a t gosofllacium (jue a t r e s o r e s les a l m o y n e s d e n o s t r e s h u m i l s p r e c h s , á fl d e q u e p u g a n e s s e r p r e s e n t á i s a l A l t í s s i m e n o l o r a g r a d a b l e y s u a v í s s i m . ¡Sias n o s t r e escut, salut y guia!

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II ¿Quina l l e n g u a c a n t a r d i g n a m e n t p e g u e r a les m i s e r i c o r d i e s y tendreses d' eixa R e y n a deis Angels que sobre la térra catalana tan a b u n d o s a m e n t ba sadoUat? ¿Ab q u á n t a munió de gracies, l a q u e n ' e s T r e s o r e r a d i v i n a , ha endol(;at á s o n poblé escuUit p e r a q u e tos assil r e g a l a t d e s o n c o r d e m a r e y c a s t e l l v i g i l a n t d e sos flUs e s t i m á i s ? Día v e n t u r o s y a s s e n y a l a t es pe'l P r i n c i p a t c á t a l a aquell en que v o l g u é l a S e n y o r a e s t a b l i r h i a q u í s o n t a b e r n a c l e p e r a v e u r e son r e y a l m e d ' a y í e s t a n t , á fl d e m é s b e p l a t i c a r a b sos filis c a t a l a n s y r é b r e r d ' ells c o m n ú v o l s d ' a r o m á t i c h e n c e n s sos s u s p i r s , c u i t e y h o m e n a t j e . D í a de j o y a m o l t s a n t a , en lo q u e l a M a r e de pietat, que per temps tan llarch h a v í a t i n g u t a m a g a t sonbell simulacro, a p a r e i x com bella a u r o r a en son setial d e b o n d a t y d' a m o r . E s en e i x d í a q u a n r a d i a n p e r v o l t a p r i m e r a s o s i n n a g o t a b l e s c o n sols; es E l l a ' l Sol q u e e n l l u m i n a l a t é r r a c a t a l a n a f e n t n e o b j e c t e de s e s m i s e r i c o r d i e s infinites. T o t a x ó h o e s la n o s t r a d i v i n a P a t r o n a , y a x i s ho d i r á n exes breus, pero afectuosos y consoladores m e mories. ¡Quánt be c a n t a ' 1 més inspirat de nostres poetes 1 ' e n g r a n d i m e n t de C a t a l u n y a b a i x la p r o t e c c i ó a m o r o s a d e l a V e r g e d e M o n t serrat! «¡Cóm c r e x e s y t ' a x a m p l a s , o h p a t r i a , á l a s e v a o m b r a ! »La s o c a d e tos C o m t e s fou s o n p r i m e r d e v o t , »y a r r e u a b son auxili d e serrahiins t' e s c o m b r a , » m e s vol s a a y m a d a l i l ' a M a r í a á q u i h o d e u t o t . » A b t a n m e l o s o s p a r a u l e s n o s p r e d i c a '1 g r a n V e r d a g u e r l e s m i s e r i c o r d i e s a m a b l e s de 1' i n s p i r a d o r a d e s a á n i m a p o é t i c a al f e r n o s a v i n e n t P a m o r o s a i n f i u e n c i a d e l a esfori^ada J u d i t l i c o n t r a 'Is e n e m i c h s d e sos m o l t e s t i m á i s filis. P i é d e g a u b a n c a c o n t e m p l a n t á l a R e g i n a de s o n c o r a h o n t n i u h a , p o l s e j a a l t r a v o l t a s a l i r a p a r a e n t o n a r les victorics d e la Mare del Deu deis e x é r c i t s , q u i n a i m a t g e es c r i t d e g u e r r a d e i s n o s t r e s v a l e n t s s o l d a t s , a p a r i c i ó q u e 'Is g u i a á la Iluyta manifestantse terrible com esquadró arrenglerat per la batalla. Escoltém cóm nos conta triomfs m é s e s p l e n d e n t s : « B o r r e l l j a v e , sos p a s s o s los B e r e n g u e r s s e g u e x e n , »derrera nostres Comtes a r r i b a n nostres R e y s , »com q u a n se pon u n a s t r e nous astres a p a r e x e n , • d e x a n t n o s p e r e s t e l a ses g e s t e s y s e s I l e y s . » « J a a r r i b a 'I r e y D. J a u m e , a l t i u c o m e x a s e r r a ; » m i r a ü l o , la c o r o n a li e s t r e t e j a al f r o n t .

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»sé g i r a á les o n a d e s p e r d e m a n a r m e s t é r r a ; »¡si h a g u é s n a s c u t m e s d' h o r a l o s o m n i d e C o l o n ! »

D ' e i x m o d o e n a l t e i x á l a V e r g e 1' i n s i g n e c a n t o r d e s e s g l o r i e s a b c o r r a n d e s d' a l e g r í a y t e n d r é a m o r d e fill, y n o li m a n c a n m o t i u s p e r a e n t o n a r h i m n e s d e joia á la M a d o n a de nostres Comptes y Reys q u e foren els confidents d e ses p l a c é v o l s p r o p ó s i t s s o b r e les t e r r e s d e i s s e u s e x t e s o s d o m i n i s . A b l a r e c o r d a n ( , ' a d e l n o m d e 1' I m a t g e a d o r a d a s e t o r n a n b r a u s n o s t r e s C o m p t e s , el g r a n W i f r e d e n f o r t e i x s o n e s p e r i t p e r a I l u y t a r a b l a i n f e r n a l m o r e r í a flns f e r l i m o s s e g a r l a p o l s q u e s o s p e u s t r e p i t j a n ; a l P r i m p c i p a t a l t i u r e s h i h a q u e 1' d e t u r e , p e r q u é e x i t d e M o n t s e r r a t se v e u ja y a m o d' e i x a t é r r a p e r t a n t t e m p s s o m n i a d a , y d e s p r é s d e c a p b u ^ ' a t 1' i m p e r i d e l m o r o , l a m a r es s a c a t i f a , s o n d o s é '1 c e l . C a t a l u n y a a b M o n t s e r r a t e s d e l a t é r r a y d e l o c c e á S e n y o r a ; á S i c i l i a 's fa t e r r i b l e s o n p e n ó , lo m o n tot r a d m i r a e s g l a y a t , y segons uua frase a t r e v i d a , ni u n peix g o s a a t r a v e s s a r l a m a r , s e n s q u e p o r t i s a g e l l a d e s l e s b a r r e s d' A r a g ó . A x i s d e t r i o m f e n t r i o m f v o l e y a la n o s t r a P a t r i a , p e r q u é n i u h a v a á la falda d e María y e s m e r ^ a v a ses forses en d e f e n s a d e la religió y de la p a t r i a . D e s d e 'ls C o m p t e s flns a l p r u d e n t F e r r á n l o C a t ó l i c h , t o t a a q u e l l a g e n e r a c í ó d e c o n q u e r í d o r s a f o r t u n a t s d e Valencia y Sicilia, Córcega y C e r d e n y a , S e n y o r s del Mediterrá, p u j a v a n á e x a c a s a p a y r a l á d e m a n a r a b i n s i s t e n c i a 1' e s f o r s p e r a l l u r s g e s t e s c r i s t i a n e s ; a l p a lau d e sa R e g i n a , m o r e n a d' e x a serra, corregueren á sotsmétrerse á sos m a n a r a e n t s c o m fehels c o r t e s a n s , y a b r a h o n a d e s l l u r s a n i m e s a b los m o t s s u a v í s s i m s d e c o r a t j e y d' a m o r d e l a R e g i n a , s e c o n v e r t í a n en p a l a d i n s y capdills zelosíssims d e sos m e s s a g r a t s interessos. E l l a e s l a q u e h u m i l l a 1' a l t i u f r o n t d e l d e s p ó t i c h u f a n o s S o b i r á d e i s F r a n c e s o s q u e i m p í o m e d i t a v a p r o f a n a r d e s o n t e m p l e '1 l l i n d a r , d o n a n t p i t r a d a y e s f o r ^ a i s v a l e n t s q u e e n lo p o b l é d e l B r u c h d e x a r e n r e t u d a 1' a l i g a i m p e r i a l a b l a g l o r i o s a e s p a s a d e l a fe y c o n flan9a e n M a r í a ; j a m a y g u e r r e j a C a t a l u n y a s e n s e s s e r a f a v o r i d a p e r s o n p o t e n t b r a s , q u e c o m lo d e l d i v í J e s t i s h a v e n ^ u t á t o t s s o s e n e m i c h s y ' n s h o d i u l a S e n y o r a e n el m e s s u b l i m d e s o s c á n t i c h s . A x i s h o h a r e v e l a t 1' i n s p i r a t t r o v a d o r d e s e s g l o r i e s p e r q u i ' n s canta:

tita

«Aquí N a p o l e ó ses a l i g u e s g u e r r e r e s « v e j é a x a l a r y c a u r e v e n s u d e s proj) d e l B r u e h ; »y d e s d e O t g e r á M a n s o j a m a y e n s e s t r o n t e r e s , i j a m a y I l u y t a la p a t r i a s e n s v o s t r e b r a s f e x u c h . »

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MONTSKRRATINA

A eix T a b o r d e n o s t r a E s p a n y a , á e i x a l l a r d e n o s t r a p a t r i a p u j a r e n á e s c a l f a r s b i , s u a u m e n t a t r e t s p e r 1' o l o r d e sos p e r f u m s y p e r les g r a c i e s q u e d e l s e t i d e l a M o r e n e t a d e v a l l a n , g r a n s s a n t s q u e á E l l a hi c o r r e n c o m c e l e s t i a l s a b o l l e s á l a flor; p o b l e s s e n s n o m b r e d a l i t o s o s d' e n c e n d r e y p u r i f i c a r l l u r s e s p e r i t s e n lo c a l i u d e l a m o r á l a S o b i r a n a d ' a q ü e s t e s m o n t a n y e s , a l l e t a n t l l u r c o n c i e n c i a en s a d o c t r i n a p e r a p o g u e r c o n t i n u a r e n t r e e s b a r t s d e s e r a f i n s les l l o a n c e s e t e r n o s á 1' E m p e r a t r i u d e i s c e l s . ¡ Q u á n t s p r o d i g i s y m i r a c l e s h a o p e r a t en son s a n t t a b e r n a c l e ! ¡Quin c ú m u l d e v i r t u t s ha ensen y a t a l e s g e n e r a c i ó n s q u e 1' h a n p e r l l o n g a m e n t v e n e r a t ! ¡ Q u á n t e s m o c i o n s d e ses g r a c i e s h a p r o d u h i t en les a n i m e s p e r la m a j e s t a t y m u n i f i c e n q a d e l c u i t e q u e 'Is F i l i s d e l e x c e l s P. S . B e n e t e l e g i t s p e r a s o s b e n v o l g u t s g u a r d i a n s e n e x a m a n s i ó a d o r a d a , li c e l e b r a n , y p e r l e s r e s p l e n d e n t e s l e s t e s a b q u e h a v o l g u t E l l a fer m é s s a l u d a b l e s y d o l e o s l o s Ba508 d e c a r i t a t q u e I l i g a n a b el s e u los n o s t r e s c o r s , y e x i g i r a x i s d e n o s a l t r e s 1' h o m e n a t j e q u e p e r t a n t s t í t o l s n e s o m á E l l a d e u t o r s ! C o m p t a t s s o n los p o b l e s q u e c o m C a t a l u n y a b a j a n assaborit t a n t e n d r e s consols, fruint t a n t celestials y copiosos t r e s o r s d e m i s e r i c o r d i e s y g r a c i e s : Non fecit taliter omni nationi. ¡Oh si fossen t o t e s les p a r t s d e l n o s t r e e o s a l t r e s U e n g u e s q u e e n - ' g r a n d i s s e n á l a q u d es v i d a , d o l ^ u r a y e s p e r a m ^ a n o s t r a ! l l a v e r a nostres a n i m e s s e r í a n com s a g r a r i s p u r í s s i m s q u e d e s c l o u r í a n ses p o r t e s y o f e r i r í a n d e s c a n s á p l e r á la q u e d e s p r é s d e l V e r b h u m a n a l es l a p r i m e r a (jue d e u r í a g a u d i r d e n o s t r e s a f e c t e s , y n i u h a n t e n lo n o s t r e c o r f o r a g i t a r d' ell t o t a e s c a del p e c a t y a m p a r a r l o p e r a q u e 'Is e n e m i c h s v a n i t o s a m e n t n o b l a s o n e j e n .

III N o s t r a M a r e d i v i n a q u e m i r a a b uUs p i e t o s o s n o s t r e s n e c e s s i t a t s y e s c o l t a a g r a d o s a n o s t r e s v o t s y p r e g a r l e s q u e a b u n a o l o r b e n flayr o s a i n u n t a n á s a a n g é l i c a c a m b r a , d e la q u e n d e v a l l a n t a m b é 'Is r a i g s p r o p i c i s d e ses m i s e r i c o r d i e s , d e m a n a d e n o s t r e s c o r s l a p e n y o r a d e l n o s t r e a g r a h i m e n t p e ' l s m o l t s benefleis a b q u e p e r s a I m a t g e s a g r a d a h a endolt,'it 1' e x i s t e n c i a d e sos i n n o m b r a b l e s devota, a n s i a '1 n o s t r e a m o r q u e '1 s e u t a n a f a b l e m e n t h a c o n q u e r i t . . . y ¿ r e b u t j a r é m c o r r e s p o n d r e d e M a r í a á t a n j u s t e s y t e n d r e s r e q u e s t e s , á ses flneses y a m o r e t e s s e n s n o m b r e ? E s c o l t e m lo c o n s e l l (|ue ' n s d o n a n n o s t r e s i l - l u s t r e s a v i s , v e r a y p r o f i t o s a lli(,'ó d' a m i s t a t a b s a M a r e y d e c o n s o l a d o pe'l e s p e r i t . «Filis a y m a d í s s i m s , si d e s i t j a u a b h o n o r m a n t e n i r n o s t r e s g e s t e s a l t i u e s d ' h é r o e s q u e foren 1' a d m i r a d o d e t o t s l o s p o b l e s d e l m o n , c n g r a n d i r la n o s t r a p a t r i a , c o r o n a r d e p a u y jubilació vostres Uars y a b fruido portar u n a v i d a tranquila

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MONTSERRATINA

m e n t r e s l a p e r e g r i n a d o p e r a q u e s t a v a l í d e m i s e r i e s , m i r e u á l a Mor e n é t a d e l Montserrat, i n v o q u e u l a en vostres h o r e s d' a m a r g o r y t r i s t o s c o n d o l s , p a g u e n a b 1' a l m o y n a d e l a g r a t i t u t y a f e c t e filial ses m o l t e s m e r c é s y m i s e r i c o r d i e s , y a x i s c o m n o s a l t r e s , s e r é u t i n g u t s b e n d i g n e s d e n o s t r e s a d m i r a b l e s a c c i o n s y c o n s e g u i r é u p e r fl la gloria i m m o r t a l del p a r a d í s , a h o n t tots plegats c o n t i n u a r é m c a n t a n t á la E m p e r a t r i u clementíssima, á la R e g i n a d e nostres amors.» ( I r a t i f l q u é m d o n c h s y h o n o r é m á l a V e r g e S a n t í s s i m a b a i x lo t í tol d e M o n t s e r r a t ; p r e d i q u é m a r r e u , a r r e u , ses glories e x c e l s e s p e ' l s d o s h e m i s f e r i s j a c o n e g u d e s y a d m i r a d e s ; p u r i f l q u é m n o s t r e s anim e s e n sa piscina s a l u d a b l e d e gracies p e r a fernos a g r a d a b l e s á sos u l l s p u r í s s i m s ; y e n f o r t i t n o s t r e c o r e n lo s e u a m o r , E l l a v i n d r á á e s s e r 1' Á n g e l t u t e l a r d e C a t a l u n y a , s a P r i m p c e s a a m o r o s a , d ' E s p a n y a r Estrella del Orient, y Ella 'ns concedirá la joia g r a n d e v é u r e r l a e n lo c e l d e s p r é s d e h a v e r l a v e n e r a t a § í á l a t é r r a a b t o t lo d a l i t d e l n o s t r e c o r . IGNASI

M."

D E AI.ÓS.

ki nmm mapa

U É u n a ilusión q u e acarició n u e s t r o s p r i jb.; m e r o s a ñ o s c u a n d o e o n l a e m o c i ó n m á s íntima recreábamos nuestra mente en la l e c t u r a d e la h i s t o r i a y d e los m i l a g r o s d e N u e s t r a S e ñ o r a , ilusión q u e h o y p o r los c a m i n o s q u e m e n o s p e n s á b a m o s la S a n t í sima Virgen ha querido que llegara á realizarse. Séanle dadas por ello m i l y m i l g r a c i a s . C u a n d o se empezó á p u b l i c a r la R E V I S T A M O N T S E R R A T I N A , al trat a r d e e x p l i c a r p o r extenso los hechos a c a e c i d o s e n esta m o n t a ñ a sagrada, palpamos con evidencia cuan imprescindible era formar p o r lo m e n o s c o m o u n b o s q u e j o d e l a m i s m a , y m á s t a r d e c u a n d o n u e s t r o c o l a b o r a d o r el P . A d e o d a t o F . M a r c e t i n t e r c a l ó e n s u s

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BEVISTA

MONTSEBBATINA

el i t i n e r a r i o d e M o n t s e r r a t , n o p u d i m o s m e n o s d e r e u n i r a l g u n o s d e los d a t o s q u e p o s e í a m o s , q u e n u e s t r o h e r m a n o el P. V í c t o r K a n d u á r e u n i ó e n u n a s s e n c i l l a s figuras q u e v i e r o n la l u z p ú b l i c a en l o s n ú m e r o s d e l p a s a d o a ñ o . BELLEZAS NATURALES

Mas un trabajo tan sencillo n o l l e n a b a nuestros deseos, hicimos diversas investigaciones, y g r a c i a s al a p o y o d e todos y p r i n c i p a l mente d e nuestros Superiores, nos h a sido posible d a r c i m a á un trabajo que de otra suerte difícilmente hubiéramos podido llevar á c a b o . Dos a ñ o s h a n p a s a d o d e s d e q u e n o s resolvimos á p o n e r m a n o s á l a o b r a ; e n E n e r o d e 1908 r e a l i z á b a m o s n u e s t r a p r i m e r a e x c u r sión, que h a v e n i d o s e g u i d a d e v a r i a s o t r a s , escasas en n ú m e r o , empero bien a p r o v e c h a d a s , pues c a d a u n a de ellas representa un t r a b a j o d e d o c e á c a t o r c e h o r a s d i a r i a s , s e g ú n l a s e s t a c i o n e s , y si á ello a g r e g a m o s los o r d i n a r i o s d í a s d e p a s e o q u e la O r d e n n o s c o n cede, tras un trabajo largo no menos que pesado, especialmente d u r a n t e t o d o e s t e u l t i m o - i n v i e r n o , si b i e n l l e n o d e e m o c i o n e s , p o d e m o s y a a n u n c i a r á n u e s t r o s a s i d u o s l e c t o r e s el o b s e q u i o q u e p r ó x i m a m e n t e e s p e r a m o s ofrecerles. N u e s t r o o b j e t o e n u n p r i n c i p i o se l i m i t a b a á d a r t a n solo u n p e q u e ñ o i n d i c a d o r d e los p r i n c i p a l e s c a m i n o s d e la m o n t a ñ a ; p a r a e l l o b a s t a b a n s o b r a d a m e n t e l a s figuras p u b l i c a d a s d e q u e m á s a r r i b a se h a h e c h o m e n c i ó n , si l l e g á b a m o s á r e u n i r í a s en u n solo dibujo y completarlas, podríamos d a r n o s por satisfechos; m a s nuestros estudios é investigaciones fueron enlazándose y desarrollánd o s e : lo q u e h o y h a b í a m o s l o g r a d o c o r r e g i r , el d í a d e m a ñ a n a a n s i á b a m o s perfeccionar, g r a c i a s especialmente á las excitaciones y al apoyo de personas ilustres á quienes nos hallamos sumamente agradecidos. D e s d e l u e g o c r e í m o s q u e lo q u e a p e n a s l l e g a b a á s e r u n s i m p l e indicador, p o d í a con poco esfuerzo a l c a n z a r á s e r u n p l a n o topográfico completo con aspiraciones á m a p a , p u e s c e g a d o s p o r n u e s t r a i n e x p e r i e n c i a p r á c t i c a en e s t a c l a s e d e e s t u d i o s s u p u s i m o s , n o s i n r a z ó n , q u e si n o s f u e r a d a d o r e u n i r l o s p l a n o s d e l o s m u n i c i p i o s c o l i n d a n t e s c o n e s t a m o n t a ñ a , y los r e d u c í a m o s á u n a e s c a l a , u n i é n d o l o s e n t r e s i y c o m p l e t á n d o l o s c o n los d a t o s q u e p a c i e n t e m e n t e habíamos venido recogiendo, henos a q u í la cosa hecha y d e r e c h a . El p l a n o q u e e s t e M o n a s t e r i o p o s e e d e b i d o á los i n g e n i e r o s del E s t a d o e s d e f i c i e n t e p a r a n u e s t r o o b j e t o , p u e s s e l i m i t a á s e ñ a l a r el p e r í m e t r o d e l a s p r o p i e d a d e s d e l E s t a d o , d e l a I g l e s i a y d e los p a r t i c u l a r e s ; n o a b r a z a p o r lo t a n t o t o d o el m o n t e , y a p e n a s d e t e r m i n a p u n t o a l g u n o , c u a n d o e n u n á r e a c u a l l a q u e n o s o c u p a , los accidentes del terreno son variados y caprichosísimos, exigiendo c a d a u n o d e ellos u n d e t e n i d o t r a b a j o .

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E m p e r o n u e s t r o e n g a ñ o r e s u l t ó c a s i c o m p l e t o : t a n s o l o el m u n i cipio de Monistrol posee un plano parcelario b a s t a n t e completo de u n a p e q u e ñ a p a r t e d e l a m o n t a ñ a ; el d e C o l l b a t ó t i e n e e n lo r e f e r e n t e á la m i s m a u n a indecisa d e t e r m i n a c i ó n , y n a d a por completo los d e l B r u c h y S a n t a Cecilia d e M a r g a n e l l : p r e s e n t ó s e , p u e s , á n u e s t r a v i s t a q u e si q u e r í a m o s l l e g a r a l fln a n s i a d o e r a p r e c i s o q u e p r o c e d i é r a m o s p o r n o s o t r o s m i s m o s á l e v a n t a r c a s i p o r e n t e r o el plano. E s t a dificultad nos a r r e d r a b a , y a u n q u e aflcionados en e x t r e m o á los e s t u d i o s t o p o g r á f i c o s , n u e s t r a v o c a c i ó n h a b í a h e c h o q u e l o s d i é r a m o s a l o l v i d o , y c e j á r a m o s s i n d u d a e n n u e s t r o e m p e ñ o si d o s personas ilustres á quienes h a b í a m o s en u n principio c o m u n i c a d o n u e s t r o i n t e n t o , n o n o s h u b i e s e n a n i m a d o á ello y p r e s t a d o su v a lioso c o n c u r s o : t a l e s s o n D . H e r m e n e g i l d o ( J o r r í a , i n g e n i e r o d i r e c t o r d e l a G r a n j a e x p e r i m e n t a l d e B a r c e l o n a , y D. J u l i á n F u c h s , ingeniero jefe d e e x p l o t a c i ó n del ferrocarril d e c r e m a l l e r a d e .Monistrol á M o n t s e r r a t . A l o s c o n s e j o s y e x h o r t a c i o n e s d e a m b o s , y s o b r e t o d o a l a p o y o m o r a l y m a t e r i a l d e l l i l t i m o , s e d e b e el q u e p u d i é r a m o s s a l i r m á s ó m e n o s a i r o s o s d e l lío e n q u e c a s i i n c o n s c i e n t e m e n t e n o s m e t i é r a m o s ; p u e s r e a n u d a d o s p a s a d o s e s t u d i o s , él ha desvanecido nuestras d u d a s , nos ha g u i a d o en n u e s t r a s investigaciones, nos ha facilitado a l g ú n instrumento, y con tal apoyo ¿ c ó m o n o ? c a s i e s t a m o s p r o n t o s á c r e e r q u e el t r a b a j o r e a l i z a d o , si n o p e r f e c t o , e s p o r lo m e n o s c o r r e c t o , y r e s u l t a r á d e u t i l i d a d s u m a p a r a los q u e q u i e r a n c o n o c e r e s t a m o n t a ñ a y p a r a t o d o s los t u r i s t a s en g e n e r a l . C o n t o d o , n o n o s h u b i e r a s i d o d a d o l l e v a r á feliz t é r m i n o n u e s t r o t r a b a j o , y m á s e n el t r a n s c u r s o d e s o l o s d o s a ñ o s , y s o b r e t o d o teniendo en cuenta que debemos a t e n d e r á multitud de ocupaciones a m é n d e l o s e j e r c i c i o s p r o p i o s d e n u e s t r a p r o f e s i ó n y c a r á c t e r , si no hubiéramos hallado otras personas que, sabedoras de nuestros propósitos, ofreciéronse á c o a d y u v a r á la obra, unas (ingenieros y e m p r e s a r i o s ) c o m u n i c á n d o n o s los d a t o s q u e l e s e r a d a d o f a c i l i t a r nos, otros ( p r o p i e t a r i o s ) p o n i e n d o á n u e s t r a disposición los p l a n o s d e sus r e s p e c t i v a s p r o p i e d a d e s . Con ello h e m o s p o d i d o h a c e r con relat i v a f a c i l i d a d u n a a c o t a c i ó n d e t o d a la m o n t a ñ a , p a r t i e n d o d e p u n tos de m i r a c o n o c i d o s y d e c u y a e x a c t i t u d n o c a b e la m e n o r d u d a . A s í es q u e c o n t a l a p o y o l a s d i f i c u l t a d e s d i s m i n u y e r o n e n p a r t e n o d e s p r e c i a b l e ; t a n sólo h a n a r r e c i a d o s o b r e n o s o t r o s las del o r d e n a t m o s f é r i c o , p u e s n o e s t a n d o e n n u e s t r a m a n o e s c o g e r los m e j o r e s d í a s , s i n o c u a n d o n o s lo p e r m i t i a n m á s p e r e n t o r i a s o c u p a c i o n e s ; el c a l o r , l a l l u v i a y s o b r e t o d o el frío m á s d e u n a v e z h a n p u e s t o á p r u e b a n u e s t r a p a c i e n c i a , si b i e n n o l l e g a r o n á e n f r i a r n u e s t r o e n -

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t u s i a s m o , s a b i e n d o q u e con ello t r i b u t á b a m o s un obsequio á n u e s t r a S a n t i s i m a M a d r e (1). N u e s t r o d e s e o e r a o f r e c e r el m a p a c o m o r e g a l o á los s u s c r i p t o r e s d e la R E V I S T A M O N T S E R R A T I N A en la presente festividad d e N u e s t r a Señora de Montserrat, m a s no ha sido posible: cierto n ú m e r o de p r o b l e m a s e x i g i e r o n c u i d a d o s a c o m p r o b a c i ó n , y sólo los q u e c o n o c e n la m o n t a ñ a d e M o n t s e r r a t h a b r á n p o d i d o d a r s e c u e n t a del s i n n ú m e r o de dificultades q u e ha sido preciso v e n c e r . Mas a h o r a y a no podemos callar por m á s tiempo: u n a d e las mejores casas editoriales de Barcelona se ha e n c a r g a d o d e la i m p r e s i ó n del m a p a en cinco c o l o r e s , t a m a ñ o d e 7 0 X 55 c m s . , e s c a l a al 1 p o r 2 0 , 0 0 0 , a l c u a l a c o m p a ñ a un p l a n o del S a n t u a r i o y sus a l r e d e d o r e s á la escala 1 p o r 4 , 0 0 0 , t a m a ñ o d e 25 X 3 5 c m s . en c u a t r o c o l o r e s . Con m o t i v o , pues, de la presente festividad, hemos q u e r i d o a n u n c i a r l o á nuestros l e c t o r e s , e s p e r a n d o q u e en el p r ó x i m o m e s ó e n el s u b s i g u i e n t e p o d r e m o s o f r e c e r l e s e s t e o b s e q u i o , y p r e s e n t a r los p l a n o s á la v e n t a j a n t e c o n el I t i n e r a r i o e n c a t a l á n , y ( l u i a ( e d i c i o n e s c a s t e l l a n a y f r a n c e sa) p r e p a r a d o s por la Redacción d e la R E V I S T A M O N T S E R R A T I N A . E n t r e t a n t o fijaremos n u e s t r a a t e n c i ó n e n d o s p u n t o s q u e p a r a n o s o t r o s h a n sido d e c a p i t a l i m p o r t a n c i a ; tales s o n la elevación d e los p i c o s y la n o m e n c l a t u r a d e l a m o n t a ñ a , h a c i e n d o a l g u n a s o b servaciones sobre ello. Esto nos d a r á m a t e r i a p a r a otro artículo, y t e r m i n a r e m o s con la relación d e las personas q u e h a n c o a d y u v a d o á n u e s t r a e m p r e s a , á fin d e h a c e r p ú b l i c o n u e s t r o a g r a d e c i m i e n t o , m i e n t r a s l l e g a el d i a e n q u e , si b i e n m o d e s t a m e n t e , s e lo m o s t r a r e mos en u n a forma menos platónica y algo más positiva. RAMÓN

COLOMÉ.

_ (3* concluirá)

(1) No nos es dado quejarnos: la Virgen Santísima ha velado providencialmente para el éxito de nuestra empresa. Cabalmente las varias veces que hemos subido al pico de San Jerónimo (1.23578 ms.), que siempre ha sido á mediados de Knero, lucieron dias tan magníficos que, salvos breves momentos, pudimos permanecer en las cimas de San Jerónimo y Auharda eaitellana tres y cuatro horas, sin que el frío, ni aun el más leve soplo de aire nos molestara; caso rarísimo aun en la mejor estación del año. No fué así al terminar la acotación en la sierra do lai paparraa, y sierra llarga, pues el frió llegó á entorpecer de tal suerte las manos que resultaba casi Imposible el manejo de los Instrumentos, y en una de las excursiones á Collbató llegamos á las siete de la noche (mes de Enero) al monasterio, envueltos en una densísima niebla, por lo que andábamos á tientas, y al llegar al primer misterio de gozo u n fuerte aguacero nos hizo el obsequio de acompañarnos hasta el Santuario.

REVISTA M O N T S E R R A T I N A

Su

figura

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histórica II

S. AMSILUO, APÓSTOL D E L A DEVOCIÓN A M A B I A

{Continuación)

U N Q L E n o s s e r á p r e c i s o i n v e r t i r el o r d e n y m o d i f i c a r a l g ú n t a n t o el p l a n q u e n o s h a b í a m o s prefijado, hemos preferido sin e m b a r g o en "'flj*^ este m e s , c o n s a g r a d o s i n g u l a r m e n t e á la Sant í s i m a V i r g e n , d e d i c a r el p r e s e n t e a r t í c u l o á e x p o n e r b r e v e y s u c i n t a m e n t e la influencia d e San Anselmo en la devoción á M a r í a d u r a n t e l a E d a d M e d i a , influjo q u e p e r m a n e c e a ú n e n los t i e m p o s m á s r e c i e n t e s . Q u i e n n o d e s c o n o z c a e n a b s o l u t o el c a r á c t e r d e a q u e l l a c a l u m n i a d a é p o c a , n o p o d r á n e g a r e n m a n e r a a l g u n a q u e el a m o r y d e v o c i ó n á l a M a d r e d e D i o s y d e l o s h o m b r e s fué u n a d e l a s p r á c t i c a s m á s f o m e n t a d a s y p r o m o v i d a s p o r los S a n t o s q u e e n g r a n n ú m e r o ennoblecieron entonces la Iglesia, y al propio tiempo u n o d e los m e d i o s m á s e f i c a c e s p a r a s u a v i z a r l a s c o s t u m b r e s d e p u e b l o s t o d a v í a incultos ó al m e n o s poco a d e l a n t a d o s e n l a v í a d e la crist i a n a civilización. C a m p o i n m e n s o se p r e s e n t a á la a c t i v i d a d y celo d e los i l u s t r e s v a r o n e s s u s c i t a d o s p o r Dios p a r a r e m e d i a r d e f l n i t i v a m e n t e los d a ñ o s o c a s i o n a d o s á la m i s m a I g l e s i a p o r los i n v a s o r e s b á r b a r o s . Ejércitos de monjes t r a b a j a b a n siglos h a b í a en esta gloriosa empresa, púas d u r a n t e a l g ú n tiempo pareció v e r d a d e r a m e n t e q u e la I g l e s i a s e h a b í a r e f u g i a d o y c a s i i d e n t i f l c a d o c o n el c l a u s t r o , d e d o n d e p r o c e d í a n s u s d o c t o r e s , s u s a p ó s t o l e s y s u s m á r t i r e s . ¡Cosa m a r a v i l l o s a ! T o d o s a q u e l l o s h o m b r e s i n s i g n e s , y a d e s d e los com i e n z o s d e la E d a d Media, a p a r e c e n c a r a c t e r i z a d o s por u n a t i e r n a d e v o c i ó n á M a r í a , t o d o s d i r i g e n sus m i r a d a s á la R e i n a d e los cielos, e n los c o r a z o n e s d e t o d o s a r d e l a s u a v e l l a m a d e l m á s v i v o a m o r hacia María, y todos flnalmente se d e s v e l a n por e x t e n d e r y a c r e c e n t a r s u c u l t o , c o n l a firme e s p e r a n z a d e q u e el é x i t o m á s

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feliz c o r o n a r í a s u s e s f u e r z o s . P o r eso t a m b i é n S a n A n s e l m o , q u e conocía á fondo las necesidades y males d e aquella sociedad, y q u e por otra p a r t e d e s d e su infancia h a b í a n u t r i d o asimismo u n a r d i e n t e a m o r á l a S a n t í s i m a V i r g e n y n o i g n o r a b a s u eflcacia p a r a la r e f o r m a d e l a s c o s t u m b r e s , p r o m o v i ó i n c a n s a b l e e s t a m i s m a d e ­ voción á María con sus p a l a b r a s y ejemplos y m á s t o d a v í a con sus escritos. I n d u d a b l e m e n t e superó San Anselmo á sus contemporáneos y a u n á s u s p r e d e c e s o r e s en e s t a o b r a q u e t a n t o s y t a n m a r a v i l l o s o s efectos p r o d u j o d e s d e e n t o n c e s . Y si y a a n t e s el n o m b r e d e M a r í a e r a r e p e t i d o p o r los fleles c o n t e r n u r a filial, n a d i e s i n e m b a r g o c o m o el incomparable Arzobispo de Contorbery contribuyó tan eficazmente á q u e e s t a d u l c e M a d r e f u e r a d e s p u é s y e n los s i g l o s v e n i d e r o s i n v o c a d a c o n t a n t o a m o r y c o n f i a n z a . N a d i e h i z o p e n e t r a r t a n ín­ t i m a m e n t e e n el c o r a z ó n d e t o d o s l a d e v o c i ó n á M a r í a b a j o f o r m a s tan diversas, inoculando, por decirlo así, en las a l m a s cuanto d e m á s sólido, m á s elevado, m á s puro, m á s suave, m á s hermoso y m á s c o n m o v e d o r c o n t i e n e el a m o r y d e v o c i ó n á la S a n t í s i m a V i r g e n María, según la expresión de un historiador del Santo. Sus devotí­ s i m a s o r a c i o n e s e n p r o s a y e n v e r s o , s i n g u l a r m e n t e el Salterio de M a r í a y el Marial ( l ) a n d u v i e r o n v a r i o s s i g l o s e n m a n o s d e t o d o s , e n a r d e c i e n d o m á s y m á s los c o r a z o n e s y a v i v a n d o en ellos el f u e g o d e l a d e v o c i ó n á M a r í a , e n e s p e c i a l en d o s p u e b l o s q u e m á s d e c e r c a y d i r e c t a m e n t e e x p e r i m e n t a r o n l a benéfica i n f l u e n c i a del a p o s t o l a d o d e S a n A n s e l m o , a u n en lo c o n c e r n i e n t e al c u l t o d e M a r í a . N o r ­ m a n d i a é I n j ^ l a t e r r a d e b e n s i n d u d a á S a n A n s e l m o el h a b e r s e d i s ­ t i n g u i d o t a n t o y a d e s d e el s i g l o u n d é c i m o e n el a m o r á l a M a d r e d e Dios y el h a b e r m e r e c i d o e s t a ú l t i m a n a c i ó n el h o n r o s o t í t u l o d e p a t r i m o n i o d e M a r í a , c o n s e r v a d o t a n g l o r i o s a m e n t e h a s t a q u e el infausto cisma d e Enriíjue VIII la separó de la Iglesia Católica, Apostólica, R o m a n a . 101 S a l t e r i o M a r i a n o c o m p u e s t o p o r S a n A n s e l m o y a s í l l a m a d o

(1) En un principio era bastante general designar con el nombre ge­ nérico (le Marial los escritos referentes á la Santísima Virgen. Y como quiera que el de san Anselmo circulase durante largo tiempo sin nombre do autor, pues parece indudable que se hizo del dominio público contra la voluntad del Santo ó al menos violcntamlo sobremanera su humiblad, quo á ello se resistía, 8 0 comprenderA fácilmente que esta preciosa obrita do san Anselmo pudiera, aun en el siglo catorce, atribuirse A san Bernardo, reconocido también conm fidelísimo siervo y devotísimo ele María, al que Ella colmó do tan singulares favores. Sin embargo, el marista P. Kagey, dUtlnguido liistoriador do san Anselmo, ha demostrado claramente en varios artículos publicados roclenlcmonte sor del todo infundada la opinión quo atribuye el Marial A san liernardo.

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p o r q u e consta también de ciento y cincuenta estrofas correspond i e n t e s y f u n d a d a s e n el m i s m o S a l t e r i o d e D a v i d , d e m u e s t r a c u a n p r o f u n d a , t i e r n a é i n g e n i o s a á la v e z e r a la d e v o c i ó n d e S a n A n s e l m o á M a r í a . T i e r n a , p u e s s e e x p r e s a n e n él l o s m á s d e l i c a d o s y a f e c t u o s o s s e n t i m i e n t o s ; i n g e n i o s a , p o r q u e v e r d a d e r a m e n t e fué é s t e u n m e d i o a p t í s i m o y eficaz p a r a d i l a t a r y p o p u l a r i z a r el c o n o c i m i e n t o y a m o r d e la S a n t í s i m a V i r g e n , m a y o r m e n t e e n u n a é p o c a y a t a n inclinada á manifestar sus piadosos afectos por estas fórmul a s d e o r a c i ó n m á s r e g u l a r e s y p o r el c a n t o , a l c u a l e l l a s f á c i l m e n t e s e p r e s t a n . R e c o r r e S a n A n s e l m o t o d o s los s a l m o s , y e s c o g i e n d o el v e r s o d e c a d a u n o q u e le p a r e c e m á s a d e c u a d o á su objeto, c o n v i e r t e e l e g a n t e m e n t e el p e n s a m i e n t o e n él c o n t e n i d o y e x p r e s a d o e n d e v o t a s a l u t a c i ó n á M a r í a , á la q u e a ñ a d e c o n f r e c u e n c i a o t r a s a l u t a c i ó n á su d i v i n o Hijo J e s u c r i s t o , s i e m p r e i n s e p a r a b l e d e la bendita Madre. ¡Admirable invención d e a m o r á nuestra celestial Bienhechora, digna por cierto de San Anselmo, podemos e x c l a m a r c o n u n a u t o r , p a r a f r a s e a n d o al m i s m o t i e m p o s u s p a l a b r a s ; p r á c t i c a p o é t i c a y p i a d o s a á l a v e z , s e n c i l l a y p r o f u n d a , el c o n t e m p l a r á la V i r g e n M a d r e del R e d e n t o r á t r a v é s del velo de la Ley antig u a y u n i r las p a l a b r a s del Antiguo T e s t a m e n t o á las del A r c á n g e l , p a r a s a l u d a r l a en n o m b r e d e l o s fieles d e a m b o s T e s t a m e n t o s ! N o c a b e d u d a q u e este precioso m a n u a l de la devoción á la s o b e r a n a R e i n a d e los c i e l o s d e b í a d e e x t e n d e r s e r á p i d a m e n t e y p r o d u c i r e n t o d a s p a r t e s los m á s s a l u d a b l e s y o p i m o s f r u t o s d e p i e d a d y v i r t u d , e j e r c i e n d o en l a v i d a c r i s t i a n a y en la r e f o r m a d e las c o s t u m b r e s el m i s m o influjo y a l c a n z a n d o c a s i i d é n t i c o r e s u l t a d o a l o b t e n i d o d e s p u é s por S a n t o D o m i n g o d e G u z m á n con la p r á c t i c a del santísimo Rosario. Mayor importancia tiene aún y m á s gloria mereció á San Ans e l m o l a o t r a o b r i t a t i t u l a d a Mavial, q u e es u n v e r d a d e r o p o e m a d e la f e r v i e n t e o r a c i ó n q u e c a d a d í a y á t o d a s h o r a s d i r i g e á M a r í a s u flel d e v o t o . C o n s t a d e q u i n i e n t a s t r e i n t a y n u e v e e s t r o f a s d e u n a belleza s i n g u l a r , no s o l a m e n t e por la forma, sino principalm e n t e por su fondo, por la p r o f u n d a r i q u e z a d e d o c t r i n a que cont i e n e , p o r l a s u a v i d a d , d e l i c a d e z a y v a r i e d a d d e los s e n t i m i e n t o s q u e e x p r e s a y e x c i t a a d e m á s e n el a l m a . Y a r e f l e j a u n c o r a z ó n e n a m o r a d o d e J e s ú s y María, q u e á ellos e n d e r e z a todos sus afectos y empieza de esta suerte á disfrutar de las delicias del paraíso; y a u n pecador arrepentido que, levantando su vista hacia María, ref u g i o d e l o s i ) e c a d o r e s , r e c o b r a l a p a z d e s u e s p í r i t u c o n el p e r d ó n d e sus p e c a d o s y la c o n f i a n z a q u e la t e r n u r a d e tal M a d r e le inspira; y a u n a l m a noble y generosa cual era la de San Anselmo que, n o s a t i s f e c h a c o n l o s p a s a t i e m p o s y v a n i d a d e s c o n q u e s i n c e s a r le b r i n d a el m u n d o , l a m e n t a c o m o el P r o f e t a l a d u r a c i ó n d e s u p e -

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n o s o d e s t i e r r o ; y a , finalmente, u n c o r a z ó n a g o b i a d o p o r l a s t r i b u ­ laciones, que acude humilde y confiadamente á l i a r í a p a r a verse libre d e sus p e n a s 6 infortunios ó al m e n o s a l c a n z a r g r a c i a y so­ corro p a r a sobrellevarlos con espiritual provecho. E n u n a palabra, t o d a s l a s o c a s i o n e s y c i r c u n s t a n c i a s d e l a v i d a , y a u n la m i s m a c o n t e m p l a c i ó n d e la n a t u r a l e z a y d e u n a h u m i l d e florecilla, a r r a n ­ c a n d e l p e c h o d e S a n A n s e l m o los m á s d u l c e s a c e n t o s y a f e c t o s más tiernos d e devoción á María, b a s t a n d o u n a sencilla lectura d e l a s d e l i c a d a s e s t r o f a s d e l Marial p a r a sentirse compenetrado y poseído d e los m i s m o s s e n t i m i e n t o s . P o r t o d o lo c u a l n o e s d e m a r a v i l l a r el q u e S a n A n s e l m o h a y a sido considerado c o m o u n o d e los m á s esclarecidos a m a n t e s d e M a r í a y c o m o el e x i m i o d o c t o r y a p ó s t o l d e l a m o r á e s t a b e n d i t a M a d r e d e los h o m b r e s , n i d e q u e t a n e f i c a z m e n t e c o n t r i b u y e r a d u ­ r a n t e l a E d a d m e d i a á p r o p a g a r s u c u l t o y á e x t e n d e r su d e v o c i ó n , p u e s c o n o c i e n d o t a n b i e n l a s n e c e s i d a d e s d e su é p o c a , p o d í a c o n m á s s e g u r i d a d y c e r t e z a a p l i c a r el c o n v e n i e n t e r e m e d i o . K0.MUALDO

SIMÓ.

[Continuará]

SI U."^ ttosé de San Benilo, Ta[9« < r r a l o s e p h de I«s blaalies>> . i # L ^

VIII

Discernimiento de espíritus ^

{Continuación)

IN los c a s o s r e f e r i d o s e n el n ú m e r o a n t e ­ rior ( 1 \ sucedieron varios otros semejantes en q u e el v e n e r a b l e I l e r m a n o J o s é i n t e r v i n o y d e c l a r ó l l a n a y c l a r a m e n t e c u á l e r a el e s p í r i t u d e v a r i a s p e r s o n a s ((ue le m a n d a r o n p a r a q u e l a s e x a m i n a r a y reconociese. A q u í v a m o s á p o n e r a h o r a otros dos en q u e el S i e r v o d e D i o s d i s i n t i ó p o r c o m p l e t o d e l a o p i n i ó n c o m ú n ,

(1) Teáse Febrero; pág. 50 y sigs.

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d e s p u é s de h a b e r t r a t a d o d e b i d a m e n t e con las p e r s o n a s q u e se p r e s e n t a r o n . E l p r i m e r o lo t o m a m o s d e l a c a r t a q u e e s c r i b i ó a l d o c t o r J u a n C a s á i s , q u e le r e c o m e n d ó c i e r t a p e r s o n a t e n i d a p o r e n d e m o n i a d a . M u y o t r o fué el p a r e c e r d e n u e s t r o H e r m a n o , el c u a l c o n t e s t ó lo s i g u i e n t e : « E n o r d e n al c a s o y e s p í r i t u d e l a p e r s o n a , q u e m e t r a j o l a c a r t a d e v . m d . , b a s e d e e n t e n d e r q u e al p r i n c i p i o q u e e m p e z a r o n á f a l t a r l a los p r i m e r o s f a v o r e s e n lo s e n s i b l e , e l l a t u v o p o c a firmeza y e s t a b i l i d a d e n l a p e r s e v e r a n c i a , p o r d o n d e s e entibió y vino á tener g r a n d e r e p u g n a n c i a á las cosas de espíritu y o r a c i ó n , a y u d a n d o á e s t o s e r e l l a d e flaco e n t e n d i m i e n t o e n lo n a t u r a l , y e n t o d a s l a s p o t e n c i a s m u y d é b i l y p o c o a n i m o s a d e sí y m e l a n c ó l i c a . D e t o d o e s o s e v a l i ó el d e m o n i o , q u i e n ( p e r m i t i é n d o l o D i o s ) c a u s a a l g u n o s a c c i d e n t e s e n lo c o r p ó r e o y e n lo e s p i r i t u a l s e n s i b l e , m o v i e n d o p a r a ese efecto y a l t e r a n d o a l g u n o s d e los h u m o r e s c o r p ó r e o s y la f a n t a s í a d e la i m a g i n a t i v ; i y e s p í r i t u sensit i v o . Así en ocasiones tiene las p o t e n c i a s o s c u r e c i d a s y t u r b a d a s ; y siente asimismo algunos movimientos desordenados con algunas p e n a s e n el c u e r p o , d e n t r o ó f u e r a . T o d o e s t o s e h a c e e n l a p a r t e , ó p o r l a p a r t e e x t e r n a , mas no por esto se ha de creer que esté el demonio dentro, de ninguna manera, sino fuera. H a n de p r o c u r a r que ella se emplee p a r t i c u l a r m e n t e en a l g u n o s ejercicios exteriores de virtud y c a r i d a d , ó en a l g u n a s ocupaciones honestas y m o d e r a d a s p a r a q u e el e n t e n d i m i e n t o p u e d a d i v e r t i r s e a l g o y n o e s t é o p r i m i d o . No por esto h a d e dejar del todo la oración; e m p e r o , en la mental ha d e insistir poco, ó al m e n o s d e u n a vez, por no tener d e p r e s e n t e el e s p í r i t u y e n t e n d i m i e n t o d i s p u e s t o p a r a e s t o . » M u y al r e v é s pasó con u n S a c e r d o t e q u e e r a t e n i d o p o r s a n t o , s e g ú n r e f i e r e el P . A b a d A r g e r i c h e n l a V i d a d e n u e s t r o H e r m a n o José. P a s a n d o por Montserrat, quiso también visitar al Siervo d e D i o s y t r a t a r c o n é l . Al p o c o r a t o d e s u c o m u n i c a c i ó n , c o n o c i ó el V e n e r a b l e H e r m a n o q u e n o e r a e s t e s u j e t o lo q u e p u b l i c a b a l a f a m a , y a s í s e lo m a n i f e s t ó i n g e n u a m e n t e a l m i s m o S a c e r d o t e , a ñ a d i é n d o l e a l g u n o s consejos é instrucciones p a r a su b u e n g o b i e r n o y e n m i e n d a . No le sirvieron d e g r a n p r o v e c h o , ó mejor dicho, r e s u l t a r o n i n ú t i l e s , y los s u c e s o s p o s t e r i o r e s v i n i e r o n á c o n f i r m a r l a o p i n i ó n q u e d e él f o r m ó n u e s t r o H e r m a n o ; p u e s , h a b i é n d o s e a u s e n t a d o d e M o n t s e r r a t , á l o s p o c o s d í a s se s u p o q u e h a b í a i d o á p a r a r á m a n o s d e la s a n t a Inquisición en Barcelona. S e g u i d a m e n t e a ñ a d e el m i s m o b i ó g r a f o d o s c a s o s m á s , q u e d e m u e s t r a n t a m b i é n el d i s c e r n i m i e n t o d e e s p í r i t u s q u e t u v o n u e s t r o H e r m a n o J o s é , s i e n d o el p r i m e r o el d e c i e r t a d o n c e l l a , l a c u a l desde la e d a d de cinco años estaba espiritada y vino á Montserrat p a r a p e d i r c o n s e j o a l S i e r v o d e D i o s . E s t e r e s p o n d i ó q u e el m i s e r a -

UESÃœK

EL

CAMINO

UK

LA

S'^^^t'A O U K V A .

(V Misterio do doloi)

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ble h u é s p e d q u e t e n í a , e s t a b a en ella p a r a su ejercicio, pero q u e n o temiese, pues la dejaría en t o m a n d o estado, como sucedió. A d e m á s la p r e v i n o c ó m o se h a b í a d e p o r t a r , s e g ú n el juicio f o r m a d o d e l c o n o c i m i e n t o d e lo q u e p a s a b a e n s u i n t e r i o r . E l o t r o p a s ó c o n u n s o l d a d o q u e p a d e c í a el m i s m o t r a b a j o , y á q u i e n c o n o c i ó t a n p e r f e c t a m e n t e el H e r m a n o J o s é , q u e d e s p u é s c o n f e s a b a e s t e s u j e t o h a b e r s e l i b r a d o d o t a n t e r r i b l e c a r g a p o r lo q u e l e h a b í a p r e v e n i d o e l S i e r v o de Dios p a r a su r e m e d i o . S i e n d o t a n t o s los d e f u e r a q u e c o n c u r r í a n á p e d i r c o n s e j o y r e m e d i o al H e r m a n o J o s é , de s u p o n e r es q u e n o a c u d i r í a n m e n o s los m á s c e r c a n o s y q u e v i v í a n c o n él b a j o el m i s m o t e c h o , lo c u a l s e d e s p r e n d e b a s t a n t e por varios sucesos y t a m b i é n por sus propios e s c r i t o s (1). H a s t a l o s m i s m o s d i r e c t o r e s d e l H e r m a n o J o s é d e S a n B e n i t o s e g u í a n s u s c o n s e j o s , y a s í se c u e n t a d e u n o d e e l l o s q u e , m o v i d o de ciertas razones, tenía diflcultad en confesarse y decir M i s a d i a r i a m e n t e , m a s el S i e r v o d e D i o s l e p e r s u a d i ó q u e m i e n t f a s l e f u e r a p o s i b l e , n o d e j a s e d e h a c e r n i lo u n o n i l o o t r o , y a s í lo c u m p l i ó e n lo s u c e s i v o . D e s p u é s d e m u e r t o s e a p a r e c i ó á n u e s t r o H e r m a n o y d i j o q u e D i o s l e h a b í a d a d o m u c h a g l o r i a e n el c i e l o p o r h a b e r s e g u i d o sus consejos y q u e p o r eso v e n í a á d a r l e las gracias. N o s o l a m e n t e t u v o n u e s t r o V e n e r a b l e H e r m a n o la g r a c i a y d o n d e d i s c e r n i r el e s p í r i t u d e l a s p e r s o n a s q u e v i n i e r o n á t r a t a r l e y c o m u n i c a r d e v i v a voz con él, sino q u e se e x t e n d í a , y de m o d o m u y a d m i r a b l e , á l a s q u e d e s d e l e j o s le e s c r i b í a n d á n d o l e c u e n t a de su a l m a y hasta d e las de otras á q u i e n e s d i r i g í a n . Esto se e c h a d e ver con la m a y o r c l a r i d a d en su l a r g a correspondencia epistol a r c o n los s e ñ o r e s M a n u e l Bojons, J u a n V e n d r e l l y J u a n C a s á i s , los c u a l e s n o s o l o l e p i d e n c o n s e j o p a r a sí m i s m o s , s i n o q u e a d e m á s le e x p o n e n s u m o d o d e p r o c e d e r c o n o t r a s p e r s o n a s , lo m i s m o q u e l a s Religiosas Sor L u i s a Coll, Sor T e r e s a d e S a n J o s é , Sor Cecilia d e J e s ú s M a r í a y o t r a s c u y o s n o m b r e s se o m i t e n a l l í . P e r o d o n d e b r i lla m á s este a p r e c i a b i l í s i m o d o n d e Dios es en las C a r t a s q u e escribió á la V e n e r a b l e M a d r e M a r í a Alberta d e S a n t o D o m i n g o , herm a n a d e hábito (según creemos) de l a s t r e s anteriores, religiosa c a r m e l i t a d e s c a l z a d e l c o n v e n t o d e S a n t a T e r e s a d e V i c h . T o d o lo ( | u e p a s ó e n t r e a m b o s e s d e lo m á s r a r o y a d m i r a b l e q u e s e l e e e n l a s V i d a s d e los S a n t o s . Sin h a b e r s e visto j a m á s , por u n a de esas e s t u p e n d a s o b r a s del T o d o p o d e r o s o , se vinieron á conocer en espíritu y e n c e n d e r s e en (1) Véase la Carta XI al Dr. Bnjons. Entre las divrsai hay tres para otro Hermano de Montserrat, que á la sa-zón estaba ausente. Ademas veremos varios casos en los capítulos siguientes.

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a m o r d e D i o s á s e m e j a n z a d e l q u e t i e n e n l o s b i e n a v e n t u r a d o s e n el c i e l o . «Cómo s u c e d i ó e s t o , e s c r i b e n u e s t r o J o s é , n o es f á c i l d e c l a r a r l o , p o r q u e p u e d o d e c i r fué p o r m a r a v i l l o s o m o d o , c o m o l a m i s m a electa y dilecta d e l S e ñ o r rae lo s i g n i f i c ó e n u n a c a r t a . Con l a s p r i m e r a s n o t i c i a s q u e t u v i m o s el u n o del o t r o , a m b o s s e n t i m o s e f e c t o s d i v i n o s en n u e s t r a s a l m a s , y c o n s i g u i e n t e m e n t e a q u e l Señor q u e sólo h a c e m a r a v i l l a s , i n f u n d i ó á c a d a u n o d e l o s d o s u n o s e f e c t o s e s p i r i t u a l e s con cierto conocimiento del e s t a d o del a l m a , al u n o del otro. Siguióse á esto u n a efusión del Divino espíritu con q u e a m b o s sentimos n u e s t r a s a l m a s como c o n g l u t i n a d a s y u n i d a s la u n a con l a o t r a c o n u n a m o r i n d e c i b l e ; e s t o e n p a r t i c u l a r c u a n d o y o lo e x perimenté con eficacia por p r i m e r a vez después d e aquellos primer o s e f e c t o s q u e h e d i c h o , fué a c a b a n d o d e c o m u l g a r u n s á b a d o á 5 d e D i c i e m b r e d e 1699.» D e s d e e s t a fecha h a s t a la m u e r t e del V e n . J o s é d e S a n Benito, q u e p r e c e d i ó á l a V e n . M. A l b e r t a e n s a l i r d e e s t e d e s t i e r r o , s u c e d i e r o n c o s a s a d m i r a b i l í s i m a s ([ue r e f i e r e l a r g a m e n t e n u e s t r o H e r m a n o e n s u V i d a , s i e n d o c o m u n e s l a s p e n a s y t r a b a j o s , los g o z o s y alegrías de entrambos. Dejando todo esto aparte, por no hacer a h o r a á n u e s t r o i n t e n t o , y ser m a t e r i a difícil d e c o m p r e n d e r p a r a q u i e n n o h a p a s a d o p o r e l l o , p o r lo q u e t o c a á lo q u e v a m o s t r a t a n d o , el H e r m a n o J o s é , e n t o d a s u c o r r e s p o n d e n c i a d e m á s d e v e i n t e a f l o s , fué d i s c r e t í s i m o i n t é r p r e t e d e l e s p í r i t u d e a q u e l l a s a n t a r e l i g i o s a , d i r i g i é n d o l a y a l e n t á n d o l a d e c o n t i n u o e n el s e r v i c i o d e Dios p o r el a r d u o c a m i n o d e l a p e r f e c c i ó n . C o m o s e d e s p r e n d e á l a v i s t a d e las c a r t a s del V e n e r a b l e J o s é , p r o p o n í a l e a q u e l l a sus t e m o r e s a c e r c a del c a m i n o q u e seguía sobre su método d e v i d a , la frecuenc i a d e l o s S a c r a m e n t o s , el d e s e m p e ñ o d e l o s c a r g o s q u e l a c o n f i a ban, ó la r e n u n c i a de ellos. Manifestábale todas sus d u d a s y las t e n t a c i o n e s del e n e m i g o , sus b a t a l l a s y t r a b a j o s , sin o c u l t a r l e t a m p o c o l o s f a v o r e s <iue r e c i b í a d e l a l i b e r a l í s i m a d i e s t r a d e l O m n i p o t e n t e . N u e s t r o J o s é l a c o n t e s t a b a s i n v a c i l a c i ó n lo q u e d e b í a o b r a r , ó dejar d e hacer, la confirmaba en su v o c a c i ó n y en la v í a por la c u a l l a l l e v a b a el S e ñ o r , l a e x h o r t a b a á l a f r e c u e n c i a d e l o s S a c r a m e n t o s , d e s e c h a n d o los r e p a r o s q u e p a r e c í a h a b e r en c o n t r a r i o , l a d a b a d o c u m e n t o s i m p o r t a n t í s i m o s p a r a s u g o b i e r n o y el d e s u s s u b d i t a s , a p r o b a b a , ó no, sus deseos de r e n u n c i a s e g ú n las circunst a n c i a s , l a a n i m a b a á c o m b a t i r v a l e r o s a m e n t e c o n el e n e m i g o , d e s preciar sus e m b e s t i d a s furiosas confiando en la a y u d a del T o d o p o deroso, la a c o n s e j a b a q u i e t u d y sosiego en todos e s t o s ' g r a v e s trabajos y la a s e g u r a b a de su s a l v a c i ó n y de e s t a r p r e d e s t i n a d a c o n p a l a b r a s tan t e r m i n a n t e s q u e no d e j a b a n l u g a r á la m e n o r d u d a . R e c o g e r e m o s a l g u n a s e n c o m p r o b a c i ó n d e t o d o lo d i c h o . D í c e l e e n

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l a C a r t a 2.*: «He l e í d o s u c a r t a y c o n s i d e r a d o l a s c i r c u n s t a n c i a s d e t o d a e l l a , c o n m u c h o g o z o d e m i a l m a e n el E s p í r i t u S a n t o : a s í d i g o e n pres.encia d e l a c a t a m i e n t o d e l a E t e r n a V e r d a d , p u e s t a s l a s r o d i l l a s en t i e r r a , q u e lo q u e y o s i e n t o del e s p í r i t u d e V . R. y d e s u s e f e c t o s e s , q u e es t o d o d e D i o s , v e r d a d e r o y s i n ficción; y s u a l m a m u y a m a d a y e s c o g i d a d e Dios.» E n l a 1 4 . ' e s c r i b e : « D i g o á V. R . no esté con c u i d a d o a c e r c a d e las o p e r a c i o n e s y efectos q u e e n s u c a r t a m e e s c r i b e . . . t o d o s s o n v e r d a d e r o s y p r o d u c i d o s p o r el E s p í r i t u d e V e r d a d , y es t a n c i e r t o q u e si fuese n e c e s a r i o , p o r g l o r i a d e D i o s lo j u r a r a y firmara c o n m i s a n g r e . » Y e n l a 1 5 . " r e p i t e q u e si fui se c o s a n e c e s a r i a . . . c o n t o d a s e g u r i d a d SR o b l i g a r í a e n el t r e m e n d o juicio á r e s p o n d e r del espíritu y v i d a d e esta s i e r v a de D i o s . Al p r i n c i p i o d e l a 37.* s e h a l l a n e s t a s p a l a b r a s : « d e s e a r í a y o en esta ocasión tener posibilidad p a r a manifestar algo del estado de su a l m a delante de aquel Señor q u e misericordiosamente la escogió ( s e g ú n e s t o y p e r s u a d i d o ) a n t e s d e la c o n s t i t u c i ó n del m u n d o y la escribii'i e n el L i b r o d e la c a s a d e I s r a e l , q u e es d e v i d a e t e r n a e n l a m e n t e D i v i n a , d e d o n d e p o r la s o l a b o n d a d d e D i o s y los m e r e cimientos del Verbo e n c a r n a d o , j a m á s j u z g o será b o r r a d a . » Desp u é s l a d i c e : «No t e m a , c a r í s i m a H e r m a n a , y c r e a c i e r t a m e n t e q u e por este c a m i n o fragoso (pero r e c t o , cierto y seguro) la l l a m a y l l e v a Dios á l a c u m b r e d e l m o n t e p a r a e s t a r s i e m p r e c o n D i o s . . . S u b a , m u y q u e r i d a H e r m a n a en la c a r i d a d de Dios, q u e b u e n cam i n o l l e v a . » «Cristo y s u p u r í s i m a M a d r e s o n d e f e n s a y t o r r e i n e x p u g n a b l e d e s u a l m a . » (C. .'ii».*). F i n a l m e n t e p o r n o a c u m u l a r m á s t e x t o s , c o n c l u i m o s c o n lo q u e d i c e en l a C a r t a 4 4 . * : « E n c o n f o r m i d a d con lo q u e d i c e V . R . q u e s i e n t e a n s i a s g r a n d e s d e q u e n o s v e a m o s en l a d i v i n a p r e s e n c i a , d i g o q u e s i e n t o e n m í y t e n g o s u m a a n s i a de a q u e l s u m o Bien, d e su presencia, su a m o r y u n i ó n í n t i m a con la d e mi c a r í s i m a H e r m a n a 11. A. e n S i ó n : Riposüa est hnec spi:s mea in sinu meo. Confirma hoc Deus in quo mihi spém dedisti cum Sorore mea.» FAUSTO

'-^j^W-

CURIKL.

RBVISTA

MONTSERRATINA

..'.'Ul. l.Ror»

D B I N I n o CoNfiREOATioMS S A N C T A E J U S T I N A K , RUCtOrO LudoV.

Barbo Episcopo Tarvisiiio. l'atavii, 1908, ex typographia Antoniana. Esta obra es u n a pequeña monografía, más importante por el valor histórico que por el literario, escrita con suma sencillez por el mismo fundador de la Congregación do santa Justina, cuando ya. era Obispo do Treviso, y es como respuesta quo dá Luis Barbo á los reliaros y dudas quo algunos tenían sobre el origen y motivos de la reforma quo so iba operando en los Monasterios italianos. El original, que se guarda on la Biblioteca cívica do I'adua, está escrito en latin y lleva en la primera página, cuyo facsimllo so reproduce en esta edición, ol monograma IlIS quo según algunos ideó san Bernardino do Sena, contemporáneo do Luis Barbo. El Padro Campéis, monje do Praglia, quo ha sacado á luz esta obra, juntamente ba hecho la traducción do ella, ilustrándola con notas interesantes. F.

C.

I A CoNORi:(íA/roNB CAMALDOI.E.SE DKOI.I E R K M I T I 1)1 M O N T E U O t t O X A ,

dalle origini ai nostri tompori, con una introduziono sulla v i t a eremítica prima ó dopo san Romualdo. .Seconda edizione. Roma, 1908. 543 pags. 4.» Esta obra forma el primor volumen do monografías do historia boncdictiiia que tiene on proyecto ol infatigable y muy erudito" P. Don Plácido Lugano, esclarecido miembro de la Congregación benedictina do Monto Olivóte, bien conocido ya por estas clases de estudios, que le han valido la cátedra do profe-

sor de Hiptoria eclesiástica en el Seminario I'outificio Romano. En ocho capítulos desenvuelvo su plan el P. Lugano abarcando toda la historia de la Congregación de Monte Corona, fundada por los nobilísimos venecianos Pablo Justiniani y Vicente Quirini, qne con gran admiración del mtmdo habían abrazado el instituto camaldulense, y deseando restaurar la antig u a disciplina, obtuvieron licencias del Capitulo general para hacer nuevas fundaciones, una de las cuales fué la de Monto Corona, que dió nombro á la n u e v a Congregación, antes llamada «Compañía do san Romualdo» (1028). Gran parte del siglo xvi apenas se ve otra cosa quo tejer y destejer en los anuales reuniones ó capítulos, en los cuales se elogian los superiores generales y locales. Desde los años do 1590 comenzaron las fundaciones on el reino do Ñapóles y después on Austria y Polonia, pero, dado el carácter peculiar de la Congregación, habla no pocas diflcultadcs para su desenvolvimiento; así es que ni los Monasterios ni los religiosos fueron en gran número: estos últimos on los mejores aüos eran como trescientos cincuenta. El siglo x i x les filó tan adverso, como á todos los demás religiosos, do modo que casi so extinguioron. Hoy rostan nuevo monasterios en Italia, siendo ol más célebre el eremo do Frascati, junto á Roma, y otro en Cracovia Completan esta preciosa obra cinco Apéndices, que contienen la lista do las casas do la Congregación; de los .Mayores (ó Genérale?) y visitadores;" de los Procuradores y Socios: Distribución diaria do los Ejercicios do los Religiosos y Bibliografía de la Congregación. F.

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MONTSKRRATINA

F.HEMáuiDl'lS I'AHA LA HISTOHIA D B L SEMINARIO CONCILIAR D E BABC B L O N A , por D. Juan B. Codina y

Formosa, Pbro., Doctor en Filosofía y Letras, y D. Gumersindo Alabart y Sans,'Pbro., Doctor en Sagrada Teología, tomo I. El Seminario de Monte Alegro (15!);)]"72>. Barcelona, imprenta de la Casa Provincial de Caridad, 1!)08. Decretada por el Santo Concilio de Trento la creación de Seminarios eclesiásticos para educar á los jóvenes aspirantes al Sacerdocio, el Obispo que á la sazón gobernaba la diócesis de Barcelona trató luego do poner en práctica el decreto concillar, que no tuvo efecto hasta 1 5 9 3 en un Convento de religiosas, llamado de Moutealegre, extinguido por razón de no haber admitido la clausura que ordenó el mismo Concilio Tridentino. Ocupó el Seminario á Montealegre hasta la expulsión de la Compañía, y entonces fué trasladado al Colegio que tenían los Jesuítas eu la Uambla. Toda esta época, que es i a que abraza el tomo I, esta brevemente tratada, poro con abundancia de datos curiosos, é inéditos en su mayor parte, lo cual hace á esta obra de un mérito especial, sobre todo si se tiene en cuenta las pocas que hay de esta clase. F. C. por Roberto H. Benson, trad. del Inglés por J. Mateos, Pbro , Barcelona, G. Gili, 1;K)5.—Un vol. en 8." de i ' ó i págs.

EL AMO DBL MUNDO,

nación inglesa se des])acha en olla á su gusto, y el objeto sobre que versa no se presta á menos. Empero á causa de osta vitalidad con que pretende describir los caracteres, la hallamos bastante inverosímil en las escenas, y eu tres ó cuatro pasajes de ta obra (pAgs. 646 6 ; 28-> y sigs.; y 3;W y s l g s ) ; y a hablando de la vida espiritual, y a tratando de la elevación del entendimiento á Dios, y a de la dirección interior de la Iglesia, se presta á imbuir en ol ánimo del lector algunas ideas equivocadas, debido tal vez á la exquisita nimiedad de las descripciones, y sobre todo al prurit) del A. en que ia raza anglofajona v e n g a á ser la dominadora del mundo, y aun más de que Roma y el catolicismo parezcan ser enemigos sistemáticos de la civilización y del progreso: todo esto nos parecen ser lunares que affan notablemente la obra. Lo extraño mismo de sus concepciones contribuirá tal vez no poco al éxito de la misma, pero es de temor que desvie al mismo tiempo la mentalidad do los lectores, si éstos no saben fijar su atención en la forma como el A. plantea y estudia los pavorosos sistemas sociales á que llegaríamos ' sin el Influjo dol catolicismo y como los sentimientos humanitarios no bastan para la salvación de la sociedad. La traducción es delicada y esmeradísima, y en su parte tipográfica honra una voz más la acreditada casa do D. Gustavo Gilí. R. C. TBHAI'ÉUTICA

El conocidísimo editor D. Gustava Gili nos ha sorprendido en el núm. 5 de su Biblioteca Kmporiujn con la estupenda obra El Amo del •mundo. Es una novela en extremo originalisima. El A. pretende reseñar en ella ©1 fin del mundo, y lo hace en forma tan extraña por lo atrevido de sus descripciones y la fuerza do las imágenes, que, si bien comjirendemos que libros de este género no se caen de las manos de los hijos de la Albión, dudamos que tengan la misma aceptación en nuestro pueblo. La imagi-

MÉDICA

DB

LROJCN-

CiA, por los Dres. H i r t z y S i m ó n , trad. del Lic. Formiguera con un prólogo del Dr. P. Esquerdo. Barcelona, Unos, de J. GUI, 1905. —Un volumen en 12.° de 250 págs. Nada más á propósito para dar á nuestros lectores una idea de la presente obra, que el juicio critico que de la misma hace el conocido Dr. D. Pedro Esquerdo, como prólogo á la misma. «Es una selección acertadísima de la mayor parte de los problemas

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médicos que requieren u n a acción rápida, cou un conocimiento exacto de su patogenia y peligros, para dirigir la orientación y conducta del médico en beneficio positivo del enfermo. Aunque tal vez se incluy e n a l g u n a s cuestiones que no exig e n urgente terapéutica, mas es debido á la dificultad de separar en la práctica muchas de las cuestiones tratadas.» «De todo lo cual, asi como de la ordenada distribución de materias, do la noción patogénica de las indicaciones, de los conceptos claros y adecuados sobre etiología, de los medios de exploración que facilitan un diagnóstico rápido y aceptado, de la exposición de medios, su valor, la manera do utilizarlo!, del acopio de opiniones autorizadas que se aducen», se desprende el mérito de la obra y la suma utilidad que puede reportar, e n casos de urgencia, á los módicos y á cuantos ejercen e n dispensarios y hospitales, pues por ella «renovarán u n a porción de Instrucciones de verdadera utilidad y de sumo prestigio para el ejercicio de su diticUisimo cargo». Tan sólo fuera de desear qne se eliminara la solución que los A A . señalan en la página 149, porque viene reñida con la moral y caridad cristianas. E. P.

ha escrito hasta el presente, superior en este sentido á la» obras de Perrone, Franzelin, Hurter, Palmieri y IMazzella». Análogo juicio formaron asimismo La CivUtá Cattolica y otras publicaciones. El ser esta obra tan conocida nos dispensa de entrar en más detalles. R. S . Eí.

POSITIVISMO, SU HISTORIA V S U S

por José M. de Jesús Portugal, Obispo dc Aguascalientes.—Eugenio Subirana, Barcelona, 1908. KRKORES,

Y a en otras ocasiones hemos encomiado desde estas |)áginas la incansable actividad del limo. Señor Obispo Portugal, que, poseyendo conocimientos vastísimos, sabe compendiarlos á maravilla e n obras poco voluminosas, pero abundantísimas en sólida doctrina. Testimonio fohacieuto de nuestro aserto es ol estudio completo y refutación del Positivismo quo acaba de ofrecer al público estudioso, con el que contribuirá indudablemente á desautorizar t a n peligrosa como a u n extendidadoctrina, que, á pesar de su notoria falsedad, ha alcanzado tan grande predominio é liifluoncia en muchos modernos filósofos. R. S. VKN.

P.

LUDOVIOI

MHDITATIONBS

quas in Collegio Ditton-Hall habebat Christianus Pesch, S. J. Tomo V I — V H . De Sacramenti» in g e nere et in specie. Editio tertia, Friburgi Brisgovlae Sumptlbus Herder, 19O8-l<t09.

PBOBLKCTIONKS DOGMATICAE,

Por torcera vez ha reimpreso el Rdo. P. Pesch los dos volúmenes que versan acerca de los Sacramentos, como también lo habia hecho con la mayor parte de lo» demás que forman el curso completo do Teología. Grandes y merecidas alabanzas se tributaron á este eximio teólogo desde la aparición de su obra, habiendo llegado á decir una importante revista española, quo «ol libro del P. Pesch es la mejor obra didáctica de Teología que se

D B

PONTB, S. J.

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PRAECIPUIS

KiDKi MvSTKKiis.

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HISPÁNICO

IN LATINU.M T R A N S U A T A E A MBLTHlORB

TREVINNIO,

S.

J.

PARS

I , I I H T III.—FainuRoi B R I S G O v i A B , H B B D K H , MC.MVIII. Tres

volúmenes. Conocidísimas son de todos los que se dedican á la vida espiritual estas meditaciones qne e n l e n g u a castellana escribió el P. Luis de la Puente, y después de tres siglos de existencia, no son hoy menos apreciadas todavía. Por esto vemos con alegría la publicación que do las mismas acaba de hacer el Padre Agustín Lehmkuh', S. J., en l e n g u a latina, cuya traducción habla hecho el P. Trevinnio, y cuyo primer tomo apareció y a e n Cofonia el año 1011, aportando, sin om-

i8s;

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bargo, el editor algunas mejoras, ya en cuanto á los textos latinos que se citan de los Sanios Padres, tomados de la edición Migne, y a en la corrección de algunos vocablos y la adición do algunas notas. Las otras partes, IV, V y VI, no se han editado todavia. La parte tipográfica excelente, como obra del señor Herder. G. S . DESPERTADOR

MONÁ.SnCO,

RBTiK(t E S P I R I T U A L AL ALMA

A L PEKFKCTO

MIENTO DÉLOS PON»

LA

VíDA

Ó S E A

I'AHA E X C I T A R CUMPLI-

DEBBBKS Q U K I M .MONACAL,

por

E. R. R. - Barcelona, Eugenio Subirana, PJ08. Un vol. en Ití de í585 págs. No es osta la primera, ni la segunda de las obritas espirituales que hemos tenido el gusto do saborear y ((uo nos ha afrccido su autora la M. Iltre. Sra. Abadesa de religiosas cistercienses de Valldoncella en Barcelona, D.* Esperanza Roca y Roca. Si en todas se respira el suave aroma do la práctica de la virtud, juntamente con el sólido consuelo os(i¡ritual, es la que hoy nos ocupa do grandísima utilidad para todas las almas á quienes el Señor ha llamado al retiro del claustro; pues í u i i q u e la autora dedl(]UO su plan de ejercicios espirituales con las meditaciones, exámenes y refitxiones para las religiosas cistercienses ó benedictinas

en geneíal, no será menos útil á todas las do las demás Ordenes religiosas, si so sirven do tan precioso libro ó g u i a on la práctica del Retiro Espiritual, pues ol estilo es correctisimo y sus insinuaciones vivas y fervientes. La obra va i n dulgenciada por gran número do Prelados. Nuestros idáceinos á la Sra. Abadesa do Valldoncella, mientras recomendamos eficazmente su trabajo. G. S . ANTOLOGÍA

D B ORATORIA

SAGRA-

D A . El Sagrado Corazón de Josús predicado por los oradores más

LIBROS

RECIBIDOS

T

célebres de la Cristiandad.—Imprenta del Ministerio de Marina, Madrid, 1908. U n vol. en 8." de X X l l - 3 8 págs. Hermosa idea y muy laudable empresa, que contribuirá sin duda á hacer conocer y amar más y más al Corazón dulcísimo de Jesús, el vulgarizar la sólida y piadosa doctrina con que distinguidos oradores enriquecieron sus conferencias y sermones. La obra por si sola se recomienda, porque después de una hermosa y bien razonada introducción, contiene reunidos, seleccionados y traducidos, bajo la dirección literaria del Dr. D. Luis Calpena, interesantísimos Sermones del Sagrado Corazón, predicados por Lacordairo, P. Félix, Manterola, Ráulica, Monsabré, Deodatn do Basly, Caussette. Monseñor Bougaud y Cardonal Sanz y Forés, desconocidos por gran ])arte dei Cloro. Los nombres de estas glorias del pulpito católico son el mejor elogio del libro, editado, á la v e z , con esmero y excelente impresión. Se vende en todas la librerías católicas al precio de ó pesetas e n rústica y encuadernado e n tela. Los pedidos á 1) Enrique Hernández, Paz, 6, Madrid. De la casa Salvat y C." (Mallorca, 220, Barcelona) hemos recibido el elegantísimo prospecto de la nueva edición enciclopédica ilustrada del D i c c i ü N A R i D E L A L L E N o t ' A C A T A L A N A en curso do publicación. Constará de tres volúmenes en -1.° (21 - 13 m s . ) y su precio no excederá de cincuenta pesetas, siendo sus condiciones tii>ográficas inmejorables. Inútil es decir cuanto recomendamos á nuestros lectores de los paises do lengua catalana que adiiuleran tan bella obra, y cuanto sentiríamos quo, empozada con tanto éxito, no pudiera llevarso á feliz término, pues ella contribuirá 011 gran manera á la difufion y aprecio de la lengua catalana.

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Véanse las cubiertas.

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CRÓNICA D E M O N T S E R R A T H a b i e n d o p r i n c i p i a d o este mes cou la c e l e b r a c i ó n solemne de la Misa q u e c o r r e s p o n d í a al d i a t r i g é s i m o del f a l l e c i m i e n t o del K v d o . P . G u z m á n , llegamos en b r e v e el d i a 4 á la S e m a n a S a n t a , en q u e las solemnid a d e s religiosas r e v i s t e n t a n e x t r a o r d i n a r i o e s p l e n d o r en este S a n t u a r i o . Bien i n d i c a n el r e n o m b r o q u e é s t e h a a d q u i r i d o los numerosos d e v o t o s y selecta c o n c u r r e n c i a q u e todos los aflos se a n t i c i p a n al t i e m p o de v e r a no, á v i d o s de t o m a r p a r t e en n u e s t r o s c u l t o s , y q u e en el p r e s e n t e ha e x c e d i d o en m u c h o á los a n t e r i o r e s , s i n g u l a r m e n t e d u r a n t e l a s tiestas d e P a s c u a . Todo en v e r d a d c o n v i d a en M o n t s e r r a t á a c o m p a ñ a r á J e s ú s e n sus dolores y en su g l o r i a : el religioso silencio y r e t i r o de e s t a s a n t a M o n t a ñ a , el escogido r e p e r t o r i o d e m ú s i c a d e q u e el M o n a s t e r i o d i s p o n e p a r a e s t a s solemnes c i r c u n s t a n c i a s y q u e c o m u n i c a t a n t o r e a l c e á los d i v i n o s Oficios, y estos mismos con su c a r a c t e r í s t i c a g r a v e d a d y p o m p a d e s d e el D o m i n g o d e R a m o s h a s t a l a s f e s t i v i d a d e s de l a R e s u r r e c c i ó n d e l Salvador. Verificada en el d o m i n g o la b e n d i c i ó n y d i s t r i b u c i ó n d e r a m o s y p a l m a s y la procesión por el c l a u s t r o , s e g ú n las r ú b r i c a s p r o p i a s d e a q u e l d í a , se c a n t ó á c o n t i n u a c i ó n la Misa á voces solas con el Passio del m a e s tro V i c t o r i a y d u r a n t e el ofertorio el m o t e t e Caligaverunt de D. J o s é S a n c h o M a r r a c ó . Desde osto d í a fué c r e c i e n d o c o n s i d e r a b l e m e n t e el concurso de fieles q u e nos h a n a c o m p a ñ a d o d u r a n t e e s t a S e m a n a . £ 1 Miércoles, á las cinco d e la t a r d e , se c o m e n z a r o n los solemnes M a i t i n e s , e j e c u t á n d o s e e n c a n t o g r e g o r i a n o todos los Salmos y Responsoríos del p r i m e r N o c t u r n o , y lo r e s t a n t e en escogida y religiosa m ú s i c a polifónica en e s t a forma: las t r e s L a m e n t a c i o n e s y el Uenedictus del P a d r e G u z m á n , los Responsorios del profesor i t a l i a n o I n g e g n e r i s , y el Miserere y Christus factus est del c é l e b r e m a e s t r o v a l e n c i a n o , R d o . ' D . J u a n B t a . Comes, q u e , como es sabido, fioreció en el siglo x v i i , y c u y a s o b r a s fueron c o l e c c i o n a d a s y e d i t a d a s por el celo i n c a n s a b l e del P . G u z m á n , siendo a ú n m a e s t r o de c a p i l l a do V a l e n c i a . E n el J u e v e s S a n t o , d e s p u é s del rezo de Nona, c o m e n z ó la m i s a Pontifical, q u e c e l e b r ó n u e s t r o R v m o . P . A b a d , c a n t á n d o s e los K y r i e s y G l o r i a de la hermosísima de G o u n o d d e d i c a d a á la B e a t a J u a n a de Arco, y lo d e m á s de la misa á siete voces solas, del P . G u z m á n , con el i m p o n e n t e y s e n t i d o m o t e t e O vos omnes del v i o l i n i s t a J e s ú s do M o n a s t e r i o . Se d i s t r i b u y ó la S a g r a d a Comunión d u r a n t e la misa y y a m u c h a s v e c e s d u r a n t e l a ' m a ñ a n a , h a b i e n d o sido s u m a m e n t e consolador p a r a nosotros el v e r t a n g r a n n ú m e r o d e d e v o t o s , y m u c h o s d e ellos t a n d i s t i n g u i d o s , a c e r c a r s e al celestial C o n v i t e , q u e el d i v i n o R e d e n t o r nos p r e p a r ó en l a S a n t i s i i n a E u c a r i s t í a . E n t r e t a n t o so e j e c u t a r o n t a n selectos m o t e t e s como el Jesu, dulcís memorice dol i n s i g n e Victoria, Plorans ploravit de Montesinos, del siglo x v i i i , y finalmente/níer vestibtdum de C e b a d o s , del siglo X V I . T e r m i n a d a la misa se verificó la procesión al M o n u m e n t o , q u e se h a l l a b a p r o f u s a m e n t e i l u m i n a d o , siendo p o r t a n t e s del P a l i o i l u s t r e s p e r s o n a l i d a d e s , e n t r e l a s q u e m e n c i o n a r e m o s al E x c m o . S r . S e n a d o r p o r

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Barcelona D. Ramón Abadal, y cantándose durante aquella el Pange lingua de Victoria alternando con la Comunidad; y al ser colocado el Santisimo en el Monumento el motete Obscuratus eit sol, cuyo autor no consta con toda certeza si es el y a citado Juan Bautista Comes. Poco después se practicó la ceremonia del jl/an<ia<o, lavando el Rvmo. P. Abad los pies á trece pobres, según la costumbre todos los años observada, á lo cual siguió el sermón alusivo á aquel acto, pronunciado por un Padre del Monasterio Por la tarde desde las cuatro se cantaron los Maitines como el día anterior, con sola la diferencia do que las Lamentaciones, el Benedictus y el Miserere fueron del P. Guzmán, los Responsorios de Victoria y el Christus factus est do Felipe Pedroll, ñnalizándose en los tres dias con el solo Rosario rozado. El Viernes so principiaron algo más temprano los misteriosos y s i g nificativos Olidos de este dia, después del sermón quo á las seis de la mañana predicó uno de nuestros t'adres. Se cantó el Fassio de Victoria, y á continuación de las muchas y bellísimas oraciones, on que la Iglesia ruega humildemente al Señor por todos, aun por los judíos y pagatms, se verificó la adoración de la Cruz, quo se vio concurridísima como todas las funciones de osta semana on Montserrat, y lo demás ijue dispone la Sagrada Liturgia: durante la adoración so cantáronlos dclicadisitnos Improperios de Victoria, altornando con las melodías gregorianas, no menos hermosas y delicadas. A las tres de la tarde la Rda. Comunidad salió do la iglesia con ol íin de practicar el devoto ejercicio del Via-Crucis en el mismo lugar donde rocientemento ha sido erigido, siguiendo un muy considerablo número de fieles deseosos de acompañarnos, entre los quo figuraban ou primera linea, además del joven y y a reputado artista I). Cristóbal Taltabull y i). Ramón do Alós y de I>)u, hijo de los señores Mar(|ueses del mismo nombro, ios Excmos. Sres. Diputados D. Mariano Bordas y D. Ramón Albo, dando uu público y brillanto testimonio do su catolicismo práctico y do su acendrada piedad, y a tan acreditada y conocida. Dos horas más tarde comenzaban los Maitines y Laudes on el coro, ejecutándose las tres Lamentaciones compuestas por los maestros Eslava, Guzmán 'y Capocci rospectivamonte, cuatro Responsorios del Rdo. O. Ijoronzo Perosi, uno do Victoria y otro de nuestro antiguo Padre Casanovas; el Benedictus, Christus factus est y el Miserere habian sido compuestos por ol P. Guzmán. Últimamente, á las ocho y media de este mismo dia, se cantó, según costumbre, el Stcdtat Mater con orquesta de Eslava. El Sái>ado por la mañana, después do anunciada solemnemente la hesta de Pascua y de cantadas las profecías y oraciones, tuvo lugar la bendición de la Pila bautismal, á la que siguió la Misa on canto gregoriano, y ñnalmonto las Vis|)eras on imponente música polifónica, con acompañamiento de órgano, del P. (5uzmán, con el Magnifieat del antes mencionado P. Casanovas. Por la tardo Completas solemnes por la Comunidad, y á la noche el Rosario con orquesta do D. Avoliuo Abreu, .Salve, de Goula, y Uegina cali, laetare, de Gounod. En la festividad do Pascua celebró do Abacial nuostro Rmo. Prolado, que en dicho dia entraba en el año vigésimo quinto do dignidad abacial, cantándose la jireciosa Misa á cuatro voces del maestro I). Salvador Olner, y durante ol Ofertorio la antífona Regina cali del P. Jacinto Boada, uno do los grandes maestros de oste Monasterio. También en esto día se cantó ol Rosario con orquesta y toda iluminación, una Salve do Agulló y P í i i ^ / í o r í u del P. Guzmán: ol Rosario es debido á la Inspiració:i del antiguo escolan I). Bienvenido Sociaf. El lunes de Pascua ofreció |)or vez primera ol Santo .Sacriticio de la Misa el ex-esculán rovo rendo D. José Padró, actual organista do la Catedral de Gerona, ejecutándose una Misa do Diebold y al ofertorio la plegaria Mater amabilis, de Mozait, y la Salve de Ubeda durante ol besamanos. Por la mañana subieron á San Jerónimo cincuenta animosos obreros acompañados por

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el Rdo. Sr. Rihns y por el Diputado Sr. Bordas á oir misa y comulgar en la capilla del Santo, quienes el dia anterior habían venido á pie desde Barcelona. (•tras manifestaciones de piedad y devoción a Maria hemos presenciado durante la segunda mitad do este mes, en quo han subido A prestar vasallaje á nuestra soberana Keina varios grupos de peregrinos franceses y alemanes do paso j)ara Roma y Santiago de Compostela respectivamente, lo propio quo muchos excursionistas nacionales y extranjeros, que admiran sobremanera las bellezas de esta singular Montaña. También se han celebrado gran número de matrimonios en este mes y han visitado el Santuario diversas familias en automóvil, aprovechándose de la facilidad con que puede realizarse la subida al Monasterio. R. S, Montserrat, 25 de Abril de 1!X)9.

NOTICIAS MARIANAS MONTSERRATINAS Visita Montserratina a Ficft,—Conforme prometimos en el número pasado, daremos una sucinta relación de la romería do la Higa espiritual de la Mare de Deu de Montserrat á esa ciudad, que á juicio de la prensa de aquellos dias revistió los caracteres do un verdadero triunfo. Llegados quo fueron los romeros al término do su viaje, acompañados de gran númoro do socios de la ciudad ausotana, visitaron el museo episcopal, verdadera joya dol genio del gran Obispo Dr. Morgades, y después de satisfecha su ocasional y justa curiosidad jiaseando su mirada por nuevos monumentos que conserva la capital de la Plana, eii'raroii en la capilla do los Sínodos para saludar á S. S. lima, el Obispo do la Diócesis, quien afectuoso, según es en él proverbial, hizo un discurso saturado de pensamientos profundos y saludables consejos, demostrando como la Reina y Madre de Cataluña habia sido fuente inagotable ])ara nuestro jiueblo, pues que sus fuudadoros, desde el conde Wlfrodo cl Velloso y el abad Oliva hasta Jaime I, siempre invocaron á la Virgen como la Madre de sus dominios, y por osto lo dedicaron santuarios tan notables y ricos como Santa María de R¡|)oll. Continuó, cl Dr. Torras y Bages, si á Cataluña le faltase su devoción á María vería que habla perdido el génesis do su formación,.... y acabó pidiomlo al cielo la protección para las Lligas espirituals do Barcelona y Vich, sus miembros y familias, dando ft todos los presentes su pastoral bendición. A tan afectuosas |ialabras contestó el Dr. Font y Sagué con otras no monos sentidas, haciendo votos al cielo k tin de que conserve por muchos años la preciosa vida do S. S. lima, para quo pudiese recoger el fruto de su hermosa obra, ó sea extender estas asociaciones piadosas por todo el país. Cumplida su misión para con el dignísimo fundador de la Lliga, tocó el turno á la visita á la Morenéta en su altar do la Catedral, en el que fué oida con gran edificación y fervor la santa Misa con acompañamiento de varios motetes, talos como ¡as Ave Martas por la Sctiola Cantorum, el Oti quam gloriosum de Victoria, después do la Elevación, Salve gregoriana y Virolay... patentizando reunidos los socios do ambas Ligas y los devotos de Maria de Montserrat tener todos una aspiración común: Iluminan la catalana térra guiaunos cap al cel.

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En la Casa consistorial fueron atentamente recibidos por el Sr. Alcalde D. Domingo Camps y muchos concejales, presentando el primero á sus colegas de consistorio la proposición entusiasta del presidente de la Liga de Barcelona en nombre propio y de la misma, de suplicar A todos los Ayuntamientos do CBtaluña que celebren del mejor modo posible la fiesta de la Virgen de Montserrat, enarbolándoso en aquel dia la bandera catalana. Cerca de las tres de la tardo comenzaba on <Catalunya Vella» la sesión de propaganda, ocupando la prosldoncia ol Sr. Alcalde y los oradores que tenían turno señalado. Estos estuvieron muy inspirados poniendo de relieve los sentimientos muy arraigados de amor y veneración á la Madre de Montserrat y á nuestra patria querida, augurando dias más felices para los Ideales que forman nuestro sueño dorado. Sontimos no poder hacer un resumen de tan valiosos trabajos por vedárnoslo la brevedad quo nos impone el carácter do nuestra modesta publicación. Grata memoria perdurará de tan fausto suceso y formará época en la historia de la devoción de Cataluña á su Patrona. Reciban mil parabienes sus devotos organizadores y aparejados estén á continuar loando á María, que no dejará do galardonar tan hermosos obsequios do sus hijos amados. Cuarta peregrinación al Santuario de Montevergine (Italia). —Loemos con gran satisfacción en el periódico católico «La Uberta» que se publica on Nápoles la agradable noticia de una numerosa romería do amantes de Nuestra Señora de Montserrat que con la bendición del eminentísimo Cardenal Prisco, Arzobispo de la capital de ese antiguo reino, y bajo la dirección del celoso apóstol de las glorias do nuestra Madre nuostro ottimo P. D. Juan Sabator, rector de la iglesia de Monserrato, tendrá lugar ol próximo Junio al santuario referido. El programa que tenemos á la vista y contiene un horario que guarda bastante analogía con el horario con que se gobiernan las peregrinaciones que suben nuestra santa montaña, va precedido de una hermosa exhortación á los católicos napolitanos que respira, toda ella, ol buou olor de las virtudes de María. I.,a clementísima Virgen g u i e todos sus pasos, derrame sobre sus almas sus tesoros do gracia y corone más tardo sus méritos tan píos y santoj. El Emmo. purpurado en cuya diócesis radica el santuario concedo 2(X) dias de indulgencia á los que tomen parte en la romería. Monumento ó los héroes de la Independencia en el primer pueblo de España que sacudió el yugo francés.—Pocos días hará quo visitó á nuestro Rmo. P. Abad una comisión del pueblo del Bruch, por el testimonio de la cual y do la prensa periódica hornos venido en conocimionto dol propósito eficaz, sogúri parece esta vez, que les ainma, como también á las autoridades de nuestro Principado, de llevar al terreno de la práctica lo quo por muchos años ha sido aspiración justa y legitima de toda España, y más todavia de Cataluña y del Bruch, de levantar un monumento á aquellos esforzados catalanes en el mismo lugar dó se realizaron tan gloriosos hechos de armas bajo el manto protector de la Moreneta. Celebramos tan fausta noticia por creer quo con ello se rinde á los denodados caudillos el homenaje que la historia, el sentido común y promesas formales demandan. Asi como Maria dol Pilar es la cuna de la nacionalidad española, podemos considerar que Maria do Montserrat lo es do su indepondencia, pues, como asegura el teniente coronel Cabanos, contemporáneo do las gloriosas jornadas del ti y 14 de Junio dol año 1808, «por Cataluña, —avivada por ol fuego dol amor patrio que descendía del trono de María,—España entera so electrizó y sus hijos como un solo hombre no cesaron on su titánica lucha de arrojar del suelo ibérico al criminal invasor.» E-íte amparo y amorosa asistoucia prometo nuestra colostial Capitana á nuestra tierra querida si como nuestros antiguos abuelos confiamos en sus inagotables misericordias que llenan su corazón maternal.

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Buenas nuevas de la Cofradía mataronense.—Muy bien cumple j- á mayor gloria de la Santísima Virgen esa devota cofradía con el hermoso programa que para dar mayor realce á tan digna iiisl itución tuvo su feliz iniciación el 14 de Febrero pasado. En su virtud so celebran los cultos que, para obsequiar á Nuestra Señora de Montserrat, apuntamos en el número tercero del corriente año, cada vez con mayor emulación y piadoso entusiasmo y con deseos más encendidos do loar á María. Son estas noticias muy consoladoras para todos cuantos la amamos, y a n h e lamos que sean veneradas sus virtudes entre todos los hombres de los que su Hijo constituyó Madre por el testamento divino del Calvario. Felicitamos por tanto á su dignísimo director el reverendo V. Magín Ballvé, infatigable propagador y a|>ostol de las glorias do tan fervorosa congregación, y á los cofrades que on la dicha ciudad velan y celan sin descanso por su honor y gloria debida. El águila del Brueh —En razonado artículo quo (lublicó el l.'ídel mes do Marzo en la Gazefn Montunyeaa de Vich el ilustrado caiió.dgo do aquella Seo, D. Jaime Collell, sobre el glorioso trofeo insignia do los regimientos franceses del ejército do Napoleón I—cuyas vicisitudes con gran fidelidad ex|iono hasta que encontró asilo en nuestro miisoo, —se esfuerza en demostrar con sólidas razones como la bandera tricolor c(m sus fiecos y lazos que grandemente llamaron su atención al verla el dia 7 de Junio do 1!X)S no es .luténtica y quo por tanto, según el erudito articulista, se debe sacar del palo que remata tan preciada insignia. Agradecemos muchísimo á nuestro distinguido amigo sus atinadas cousidoracionos y a Imiramos su fervionto espíritu patrio al interesarse por cuanto on su gloria redunde, ])ero no nos consideramos autorizados para juzgar la cuestión, si bien tomamos nota de sus argumentos, porquo no queremos t.unpoco que so falsifique impunemente ia histoiia.

GENERALES Blasfemias contra la Satitisinia Virgeti.—Increíble parece quo en nuestra católica España, elegida por la Madre do Dios ¡lara que sea su patrimonio sagrado, hayan seros tan abyectos quo (pocos por fortuna), blasonando do corifeos del averno, vnmiten horrendas injurias contra la Inmaculada Virgen. El porta estandarte do osa chusma de impíos ha sido ha pocos días el impío periódico do la Coruña «Tierra G>illega», quion ensartó en un asqueroso artículo las más soeces blasfemias contra nuestra amantlsinia Madro. Tan incaliticabics desafueros han herido do santa indignación los sontiiniontos cristianos do los coruñeses y otros pueblos de la religiosa Galicia, quo se han aprestado á desagraviar á la Reina de cielos y tierra por medio do funciones piadosas y do la prensa católica. En esa manifestación de desagravios y arnor á María se han distinguido do una manera especial los naturales de Mondoñedo, que on valiente exposición de protesta al Prelado expresan la indignación ((ue ha causado en sus almas tan infame escrito y su deseo do devolver á la Virgen sin mancha el honor y la gloria ((uo hombres impíos cobardeinonte le han sustraído. Los cultos que dedicaron á Nuestra Señora la sección de la Adoración nocturna, on la que comulgaron (día 2") de marzo), todos sus socios y asistieron al sermón en la Catedral, que predicó el Padre Gabriel, pasiouista, el cual so esforzó en apologar la maternidad divina do la Virgen—negada por el periódico inmundo,—y las no mono» entusiastas Hijas de María, sin duda agradarían á ia Madre do la santa pureza, la que no creemos dejará sin recompensa ese celo por la vindicación do su amor ultrajado. Unimos también nuestra protesta á la de los fieles gallegos, mientras pedimos á la Abogada de pecadores quite el velo que cubre los ojos de esos miserables para quo se convenzan do que

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viven apartados del camino de la verdad y v u e l v a n sns miradas á la que puede hacerles eternamente felices. Milagro del santo escapulario de Maria.—En Cali, de Colombia, tuvo lugar u n Incendio violentísimo e n u n a casa próxima al convento de las Carmelitas. Contemplando l a Madre Superiora la inutilidad de los medios que so hablan puesto en juego para dominar el incendio, se le o c u rre la idea, providencial por cierto, de entregar el escapulario do l a Virgen á uno do los bomberos para que lo arroje en medio do las llamas. Asi se hizo y fué menguando paulatinamente la fuerza del fuego, acabando por apagarse pasada una hora de su comienzo. Mucho tiempo más tardo vióso el escapulario perfectamente conservado entre las cenizas aun calientes y los tizones que todavia humeaban.

NOTICIAS DE LA ORDEN, RIO JANEIRO (BRASIL).—FiMía de S a n / ? e n t / o . — E l dia 21 de

Marzo

do 1909 formará é p ' c a en los anales de la Abadía do Nuestra Señora de Montserrat de Rio Janeiro, elevada á la categoría de «NiiUius» on 1907, con motivo de habérselo asignado el territorio de «Rio Braiico» para que los monjes se dedicaran á las Misiones de los indígenas (V. n. Febrero de 190S, pág. 5' ). Habiendo sido unidas la dignidad abacial de Montserrat do Rio Janeiro y la de General do l a ConuTOgación, Mons. V a n Caloen, Obispo titular de Focea, al suceder al difunto Rmo. P. Machado en el gobierno de los monjes brasileños, ha querido tomar posesión solomne también como Prelado do «Rio Branco.» Esto tuvo lugar el 21 de Marzo en la Iglesia do Montserrat de Rio Janeiro, publicando el Nuncio do .S. S. Mons. Aloxandro Bavona, Arzobis|)o titular do Farsalia, el Decreto Consistorial, intra ML'sarum solemnia Celebró do Fontiflcal Mons. Van-Calooii, asistiendo gran coiicurroneia do fieles y personas distinguidas do aquella capital y comisiones de diversas Ordenes religiosas alli residentes, predicando el R. P. Natuzzi. Superior dol Colegio do Jesuítas. Enviamos nuestro parabién al limo. P, Van-Caloon y agradecemos el ejemplar (|ue nos ha enviado de la circular dirigida con tal motivo al episcopado brasileño. ESTADOS U N I D O S . — C e n t e n a r i o del Rmo. P. Wimmer.—ha. Congregación benedictina Amcricano-Casinenso ha celebrado este año el primor Contonario del nacimiento do su fundador, el Rmo. P. Bonifacio Wimmer, nacido on Thalmassing (Baviera) el 14 de Enero do 1809, y muerto en los Estados-Unidos ol 8 do Diciembre de 1887. Después de profesar e n el Monasterio de Motton ol año 18;i:!, deseando propiigar la Orden benedictina en el Nuevo Mundo, pasó á América eu 1811'., fundando ou medio de las selvas el Monasterio do San Vicente do Ponsilvania, el cual no tardó en ser cabeza do una de las más florociontes Congregaciones monásticas. Pió I X lo elevó á Abadía on 1855 designando (irimor Abad al Rmo P. Wimmor, quo once años más tarde fué confirmado ad vitam on el cargo do presidento do su Congregación, la cual constaba, en el último censo do la Orden, do 10 monasterios con 75;! religiosos, de los cuales 1.55 se dedicaban á las Misiones dirigiendo 110 ;t20 almas; otros muchos estaban dedicados á la enseñanza eu tres Seminarios propios y varios colegios, amen de u u a Universidad e n Collegeville, con uu total de 1.700 alumnos. Los paisanos del Rmo. P. Wlmmer han colocado una lápida e n su casa natal, y tienen y a en proyecto una estatua q u e costean en gran parte los Benedictinos norteamericanos.

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MkmLK.—Colegio de Sari Beda. —Velada literaria.—De los periódicos q u e nos h a n llegado d e a q u e l l a s islas recortamos los párrafos s i g u i e n t e s , q u e t a n t o h o n r a n á nuestros h e r m a n o s , y t a m b i é n á este S a n t u a r i o , de d o n d e son hijos profosos: «Brillantísima sin e x a g e r a c i ó n n i n g u n a y g r a n d i o s a sobre t o d a ponderación resultó la Velada q u e a y e r celebró, con motivo de la distribución de premios, el Colegio de S a n Boda, dirigido cou t a n t o acierto por los ilustrados y c o m p e t e n t e s P P . Benedictinos, quienes en pocos años h a n hecho m a r a v i l l a s , e l e v a n d o á su Colegio á la a l t u r a do los primeros centros docentes de esta c a p i t a l . No e r a de e x t r a ñ a r , y t a n h a l a g ü e ñ a esper a n z a t e n i a desdo el principio do la fundación de éste Colegio c o r c e b l d a la g e n t e d e c i r r e r a de todo Filipinas, constando por la Historia q u e las mejores U n i v e r s i d a d e s y los m á s famosos Centros de E u r o p a , desde los tiempos del g r a n t a u m a t u r g o S a n Benito h a s t a la Revolución del siglo pasado, e r a n Benedictinos y por Benedictinos sapientísimos d i r i g i d o s . . . L a v e l a d a de a y e r fué u n a demostración p a l m a r i a y e v i d e n t e de q u e la ilustración y educación q u e los P P . Benedictinos c o m u n i c a n en sus a u l a s á sus numerosos alumnos es la sólida y la q u e en consonancia con el estado a c t u a l do la sociedad so debe d a r á los jóvenes do hoy dia, q u e m a ñ a n a han de sor los directores dol b i e n e s t a r do su pueblo y h a n de c o n t r i b u i r á la felicidad de sus familias. En la introducción lució sus dotes el I n t e r n o D. Maximino T^uspo, que ha cursado todos sus estudios de Bachiller en el Colegio, s a c a n d o el título con nota de «sobresaliente» este año. Es n a t u r a l de la isla de Camiguin. L a comedia on u n acto «Agonías de u n e s t u d i a n t e » , producción d c u n P . Profesor del Colegio, a g r a d ó en e x t r e m o al público, estando en c a r á c ter en el desempeño de su papel todos, pero de u n modo especialísimo el j o v e n G a r c h i t o r e i i a y el joven M. Lojo. A este n ú m e r o siguió la distiibución de pi-emios de 2.* E n s e ñ a n z a y P e r i t o Mercantil, t e n i e n d o m u c h a s familias do los colegiales la g r a n satisfacción do colocar 6 y 7 medallas de p l a t a y oro y de d a r con sus p r o pias m a n o s á sus aplicados hijos 4 y preciosos diplomas, señal inequívoca de la g r a n aplicación de sus hijos al estudio. El diálogo en inglés « l l a v e F a i t h a n d Hopo», composición t a m b i é n de u n P . Profesor del Colegio, fué r e c i t a d o con perfección, con propiedad y con e n t u s i a s m o por los niños M. Reyes y F . S a t u r n o , quienes consiguieron múltiples aplausos do toda la c o n c u r r e n c i a y en especial do los entendidos en el inglés. E n esta ocasión se ha visto q u e la instrucción d a d a por este Colegio es e x c e l e n t e y q u e uo solo desea c o a d y u v a r á los deseos del Gobierno, sino ((ue hace m á s e n s e ñ a n d o á perfección el francés, el g r i e g o , el l a t i n y el español con u n a p r o n u n c i a c i ó n a p r o p i a d a y esmorada... Con el «Coro ñnal» t e r m i n ó la lucida y e s p l é n d i d a V e l a d a , en quo los a l u m n o s han r e v e l a d o bien c l a r a m e n t e las lotes de e s t u d i o con queI>ios les ha a d o r n a d o , y los P I ' . Bonedictinos h a n p a t e n t i z a d o á m a r a v i l l a la inmejorable educación y sólida instrucción q u e proporcionan á los filipinos en su Colegio, p r o v e r b i a l y a eu la esclarecida ó i l u s t r a d a Orden Benedictina. P r o g r e s a n d o de este modo ol Colegio do S a n Beda, F i l i p i n a s t e n d r á d e n t r o d e pocos años, si el pueblo prosigue prestándolo su decidido apoyo como h a s t a el p r e s e n t e , u n Centro docente con todas las e x i g e n c i a s modernas.»

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NOTICIAS VARIAS IJ((S animosog S e m i n a r i s t a s españoles se p r e p a r a n p a r a e m p r e n d e r n u e v a c a m p a ñ a c o n t r a la m a l a p r e n s a : hemos recibido v a r i a s c i r c u l a r e s á este oljjeto, q u e reprodujéramos con g u s t o , si el limitado n ú m e r o de p á g i n a s de n u e s t r a Hevista no nos lo i m p i d i e r a —El E m m o . C a r d e n a l Arzobispo de S a n t i a g o y el Obispo de Mondoñedo h a n condenado el periódico Tierra Gallega, que cometió la villanía de e s t a m p a r herejías y blasfemias c o n t r a Maria S a n t í s i m a . El pueblo e n t e r o de la C o r u ñ a protestó c o n t r a t a m a ñ a d e s v e r g ü e n z a , t e n i e n d o q u e ser defendida la líedacción de eso papelucho por la policía p a r a e v i t a r q u e la asaltasen. Lios a u t o r e s h a n t e n i d o q u e h u i r de d i c h a población. —Ha sido p r e s e n t a d o ¡lara la Sedo P r i m a d a de Toledo el E m m o . C a r d e nal A g u i r r e , Arzobispo de Burgos, á quien s u c e d e r á ol Sr. Obispo de L u g o , Dr. 1). Benito M u r u a y López. L a v a c a n t e que dejó on el S e n a d o ol difunto Obispo de Osma la ha llenado el Sr. Obispo de Vitoria. —La P e r e g r i n a c i ó n española, que va á Roma p a r a la Canonización del Beato Oriol, sorá presidida por el l i m o . Sr. Arzobispo do T a r r a g o n a . L e a c o m p a ñ a r á n los de G e r o n a , Vich, .Solsona y Mallorca. Pío X ha concedido que los Sacerdotes (jun d i s f r u t a n de licencias de confesar do sus respectivos Ordinarios, p u e d a n oir las confesiones de todos los P e r e g r i nos, y q u e los d i a s festivos que on a l g u n a p a r r o q u i a falto Misa por hallarse en Roma el Párroco, a l g u n o de los Sacerdotes quo q u e d e en la localidad p u e d a binar, lo mismo (|uo ol Sacerdote quo s u s t i t u y a á u n P á r r o c o (JUO goza do esta g r a c i a y so a u s e n t e por el mismo motivo. — El 18 de Abril se celebró en Roma la Beatificación de la célebre doncella de (irleans J u a n a do Arco, cuyo proceso t a n t o ha d u r a d o por lo e x t r a o r d i n a r i o de las c i r c u n s t a n c i a s . Asistieron á la c e r e m o n i a unos 40 mil franceses, e n t r e ellos a l g u n o s descoiidiontos do la familia de la B e a t a J u a n a , y la m a y o r p a r t e de los Prelados de la misma n a c i ó n . Los d i a s sig u i e n t e s h a n c e l e b r a d o u n solemne T r i d u o e n honor de la n u e v a B e a t a en la iglesia d e S a n L u i s . —El Gobierno francés p a r e c e v e r d a d e r a m e n t e dejado do la m a n o de Dios. A los i n n u m e r a b l e s atropellos cometidos c o n t r a la Iglesia, se h a n de a ñ a d i r otros recientes y no menos g r a v e s . P o r decreto oficial de dos de Abril fueron d e c l a r a d o s b ien es dol E s t a d o las obras de A r t e do los obispados de D i g n e , .San J u a n de Maurionno y (¿uimpor, de los Obispados y Seminarios do T a r b e s , E v r o u x , P o r i g u e u x , Chalons-sur-Marne y Marsella y do los .Seminarios y Arzobispados de R ú a n y Tolosa. Asimismo h a n sido confiscados los bienes do San E u q u e r l o y otras p a r r o q u i a s do I.,yon. (íue la n u e v a B e a t a se apiado de su P a t r i a y r e a n i m e á los católicos h a s t a que logren r e c o u c i u u t a r sus derechos y los do la s a n t a I g l e s i a .

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COREESPONDENCIA DE LA R E V I S T A MONTSERRATINAJERüSALEX Monasterio de San Efrén y San Benito, 10 de Marzo l'M'J. Al rededor del mar M u e r t o . - N o liay para qué alarmarse.-Elección de un nuevo P. Procurador de Tierra Santa.—Promesa. Rdo. P. Director: Ya lo v é , Rdo. Padre, otra excursión. El tiempo do mi estancia en Palestina va á espirar á no tardar, y como á estas felices y sagradas tierras no se v u e l v e fácilmente una segunda vez, ni cuando uno gusta, despreciar al presento cualquiera rcasión favorable, podría con mucha razón reputarse como un crimen do lesa Biblia. Si á osto so añade la importancia y originalidad do la excursión, y las invitaciones, y aun las instancias amables, de los Padres profesores de la Escuela Bíblica Dominicana, V. R. comprenderá quo á posar do no mediar más quo dos meses desdo mi último largo viajo á través de las regiones ultrajordánicas y de mis firmes propósitos de quedíirme qiiietecito en Jerusalén hasta Pascua, no me mostrara al fin difícil á sacrificar un poco de dinero y la tranquilidad y comodidad do la celda durante algunos dias. Quo la excursión iba á ser muy interesante y original, lo prueban los artículos quo á gídsa do anuncio é información ptiblicó la mayor parte de la prensa europea, desde Alemania hasta Inglaterra, y que durante los trece dias que duró la excursión, en Jerusalén no se hablaba de otra cosa quo de la caravana del Mar Muerto. Y no os extraño, porque, como sabe muy bion V. R., un viaje do ex|)loración al rededor de oso lago, único en el mundo, y do las desoladas regiones que lo circundan, ha sido considerado en todo tiempo como dificilísimo, y ha bastado él solo para inmortalizar la fama do cuantos hasta el presente so hablan atrevido á emprenderlo. Era además la ])rimoia voz qtio un viajo do esta índole lo acometía una caravana numerosa (1), contando como medio de transporte con un vaporcito con motor de petróleo, cuya seguridad no estaba enteramente garantida, y sin haber podido trazar previamente un plan de excursión, puesto que se trataba do viajar por regiones, algunos do cuyos parajes eran aún desconocidos por comi)loto. Llegó, por fin, el dia de nuestro embarque (28 do Diciembre), y después do habernos dirigido hacia la desembocadura dol rio Jordán, continuamos con ruml)o hacia el E., á fin de empozar á contornear el lago por esta parte, y a que, por ser la menos conocida, podia considerarse como la más principal para nosotros. Desembarcamos en ocho puntos principales que nos sirvieron de centro para otras tantas excursiones secuLdarias, y el dia 5 de Enero siguiente por la tarde anclábamos en la extremidad meridional, fronte á las montañas de sal do Sodoma. Remontíimos el lago por la orilla occidental, y después de haber tocado tierra delante ia fortaleza de Masada y las montañas de Engaddí, desembarcamos definitivamente el dia 8 de Enero por la tardo, dando gracias á Dios y felicitándonos mutuamente del feliz éxito de ia excursión, satisfechos do nuestros descubrimientos, dos do ellos de alguna iuijiortancia, y y o del abundante botín de cosas curiosas de azufre, asfalto, piedras r a r a s ' y una pequeña colección de insectos y plantas quo una voz clasificados por nuestro Padre Adeodato do Montserrat, han do adornar muy hermosa-

(1) Sin contar los hombres para nuestro servicio, la caravana so componía de 20 personas, en su mayor parte religiosos: 9 eran franceses, 4 belgas, S alemanes, 1 español, i inglés, 1 italiano y i norteamericano.

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monte el iiequeño musco bíblico que para ese monasterio estoy preparando. Indescriptible es la sola palabra que puede adecuadamente sintetizar el relato de una excursión semejante: no obstante, dentro de poco lo dará á conocer la Revue liiblique y la revista Jirusalem, sin que esto sea obstáculo para que yo también' en su dia, con el fln de complacer á los lectores de nuestra Kevista, les comunique mis impresiones, cuando libre de ocupaciones apremiantes pueda darles á conocer los apuntes de mi cartera. Quería continuar mi correspondencia dicióndole una palabra sobre los graves desórdenes y cuestiones que por espacio de dos meses se han promovido on Jerusalén entre los griegos-árabes y griegos-helenos, de c u y a s discordias recuerdo haberle hablado y a eu otra ocasión. Puesto que la paz se ha en parte restablecido, croo inútil ocuparme del asutito. Séame, no obstante, permitido advertir, para tranquilidad de la peregrinación española que va á partir desde Barcelona próximamente, que en la Ciudad .Santa reina la jiaz y tranquilidad más completa, y aun cuando se suscitase de nuevo alguna cuestión, el desorden queda siempre circunscrito entre los individuos del uno y del otro partido, sin el más l e v e temor para las personas ajenas á él. He creído dol caso hacer esta advertencia, porque he visto que la prensa extranjera, al dar noticia d e dichos desórdenes, ha infundido temores que no tienen n i n g u n a razón de ser. Otra noticia que Interesará á los futuros peregrinos y á todos los españoles es la elección de uu nuevo P. Procurador de Tierra Santa. Conocidos son de todo el mundo los favores quo l'alestina debo á nuestra a m a da España, la devoción y entusiasmo ((UO hacia los Santos Lugares ha distinguido siempre á todos sus hijos y la solicitud y largueza que f)or ellos han mostrado todos sus reyes, desde Pedro IV do Aragón y los lleves católicos hasta nuestros días. Debido á tan singulares beneficios para con los santuarios de Tierra Santa, ya quo se h a y a arrebatado á nuestra España la protección ((ue sobro ellos de derecho le tocaba, conserva, no obstante, entre otros privilegios, el que la segunda dignidad en Palesti na, esto es, la do P. Procurador de Tierra Santa, recaiga siempre sobre uu P. Franciscano es|>añol. Habiendo el anterior P. Procurador Mateo Hobrero terminado lo» seis años, ha sido elegido por real decreto para tan alto cargo el M. Rdo. P. Aquilino Llaneza, humilde y sabio hijo do San Francisco, conocedor de varias lenguas, entre ellas el árabe, y cuya amabilidad, que lo distingue sobre manera, conocen y a los lectores de la Revista por haberle yo encontrado de P. Presidente eu Sidón en mi viaje del año pasado desde Jerusalén al monto Líbano. Al tomar hoy la pluma toida el propósito de enterar á V. R. de las importantes excavaciones y descubrimientos de esta última temporada en Palestina, uno de ellos verificado por nuestros hermanos los Padres Bonedictinos alemanes del Santuario de la Dormición de la Santísima Virgen. V. R. ya vé que me es imposible realizarlo, pues la correspondencia resultaría "excesivamente larga. No obstante, como sé que esta materia interesa á muchos de nuestros lectores, procuraré hacerlo en la siguiente. Suyo affmo. en Cristo BUBNAVKNTUHA UBACH, O. S.

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Roma (San Anselmo), 22 de Abril de 1909. Rdo. P. Director: Me veo en el deber de mandarle siquiera una breve reseña de las fiesta» que acaban de tenor lugar en este Colegio de San Anselmo para solemnizar el VUI centenario de la preciosa muerte de este eximio Doctor

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de la Iglesia. No podia nuestra Universidad, que está bajo su protección, dejar de tomar una parte importante eu la celebración de dicho centenario. Asi es que de algún tiempo veniau haciéndose preparativos para revestir la solemnidad de la fiesta del iSanto con la extraordinaria pompa que este año requería. Nuestra iglesia ha sido adornada con ricas ó inusit a d a s galas, y la luz eléctrica se ha vertido con profusión al rededor de la imagen del santo Doctor, formando una aureola brillantísima, símbolo de la gloria con que resplandece en el Cielo. Conformo al programa establecido, se ha celebrado un triduo empezado el domingo dia 18, eu que ofició de Pontifical el Umo. P. Aidano Casquet, Abad Presidente de la Congregación Inglesa. Por la tarde celebró las Vísperas Pontificales nuestro Kmo. Abad General, P. Sorafini. Concluidas <)uo fueron, subió á ia sagrada cátedra el limo. D. Beda Cardíñale, O. S. B., obispo de Civitavecchia, á ensalzar las glorias de San Anselmo, considerándolo como monje. Hizo una viva d u A c r i p c i ó n de las luchas interiores que tuvo que sostener el Santo siendo joven contra el apetito do la gloria humana, cuyo brillo tanto lo atraía, triunfando por fin la gracia, que hizo de él un monje tan humilde. Hizo notar que en el retiro del claustro fué donde adquirió su espíritu aquel temple que le hizo tan firme después para defender los derechos de la Iglesia. La función terminó con la solemno bendición del Santísimo que dió S. Erna, el cardonal Hinaldini. El dia siguiente 19 se celebró una Misa Pontifical g i l e g a , que cantaron los alumno^ del Colegio Griego, quienes fueron después invitados á comer con nosotros. Cantadas las Vísperas Pontificales en que ofició el Rvdmo. Abad de San Pablo extra-muros, pronunció un elocuente panegírico, Mons. Janssens, O. S. B., antiguo Rector de este Colegio, considerando á San Anselmo como Doctor de la Iglesia. Le aplicó ol texto sagrado dol Introito de la Misa do los Doctores, diciendo como se cumplía con nuestro Santo de un modo particular, encontrándose él verdaderamente en medio do la Iglesia, ya en cnanto al tiempo, pues viviendo en el siglo X I al fin del ciclo patristico, heredó de los antiguos Padres el sagrado depósito del dogma que, ilustrándolo con su maravilloso Ingenio, legó á su vez A los escolásticos, y a también en cuanto al lugar, pues nacido en Italia, recorrida la Frantsa y hecho por ttn Primado do Inglaterra, vino después á sor el oráculo del Concilio do Bari, entre las dos Iglesias, oriental y occidental. Este dia dió la bendición del Santisimo su Eminoncia el Cardonal Vannutelll. El día 20 celebró do Pontifical ol limo. Sr. Obispo de Evreux, diócesis donde se encuentra el monasterio de Bec. Las Vísperas solemnes de este dia y dol siguiente de la fiesta las celebró nuostro Rmo. Abad Primado. El panegírico estuvo á cargo do Monseñor Tasso, Obispo de Aosta, presentando á San Anselmo como Poutlflce, La bendición del Santísimo la dió S. Ema. el Cardenal Satolli. Por fin ayer dia del Santo se desplegó una solemnidad verdaderamente extraordinaria. Su Eminencia Mons. Respighi, Cardenal Vicario de S. S., se dignó celebrar la Misa Pontifical, á la que asistieron tres arzobispos, tres obispos y unos veinte abades, todos con capa y mitra, siendo tan gran número do hábitos pontificales de u n efecto verdaderamente espléndido y pocas veces visto. El pranzo de este dia fué honrado con la presencia de tres Cardenales, además de los prelados quo han venido á tomar parto en nuestra fiesta, y de una gran multitud de convidados. A las tros de la tarde se les obsequió con una espléndida velada ó entretenimiento literario-musical, ejecutándose por los alumnos do este Colegio, ayudados do algunos otros de los Colegios germánico y bohemo, escogidas piezas do los grandes maestros de arte Haydn, Haendel, Mozart, Boethoven y Wagner. Después de las Vísperas pronunció el último panegírico el limo. D. Benito Bonazzl, O. S. B., arzobispo de Benevento, que vino á resumir lo que habian

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dicho los a n t e r i o r e s oradores s a g r a d o s . T e r m i n ó la flesta con l a bendición del Santisimo por S. E m a . e l C a r d e n a l Rampolla. En este último d í a fué m u y g r a n d e la c o n c u r r e n c i a do fieles e n nues­ t r a basílica. No fué asi en los primeros, ou p a r t o , sin d u d a , por absorber todas las atenciones la Beatificación d e la V. J u a n a de Arco, gloria d e los franceses, q u e h a n venido con t a l motivo en t a n g r a n n ú m e r o á e s t a Ciudad, y por l a s calles no se v e o t r a cosa q u e Ahhés, Monsieura y Madamen. Y con esto doy fin á esta b r e v e relación, q u e no dudo será de interés p a r a los lectores "de la R E V I S T A M O N T S K K R A T I N A y c o n t r i b u i r á á la glo­ r i a del excelso Doctor c u y o c e n t e n a r i o e s t a m o s c e l e b r a n d o . Disponga de su affmo. h e r m a n o e n S a n Benito ANSELMO

FBRRER,

O.

S.

D.

t D I F U N T O S D E L A ORDEN Sor Maria d e l C a r m e n Romero d e S a n José, d e S a n Clemente de Se­ villa, Cisterciense, 15 do A b r i l . R. P. Mariano W e n g e r , d e .Seitenstetten ( A u s t r i a ) , 16 do Abril. Hno. Mariano G u i l l a u m e , Oblato do Besalú (Gerona), 16 do Abril. Hno. E s t e b a n T o m á s , de N u e v a N u r s i a ( A u s t r a l i a ) , L) de Abril. Hno. Ellas d e Hooge, d e Maredsous (Bélgica), 19 d e A b r i l .

BIENHECHORES

Y

COFRADES

D E

MONTSERRAT

M. I . Sr. D . S a l v a d o r de Oller y Dulcot, b a r ó n de Oller, Barcelona. E x c m o . Sr. D. Camilo J u l i a y V i l a s e n d r a , m a r q u é s de J u l i a , Vigo. Rdo. D. J u a n J o r d á , P b r o , , on Bailólas. D, José Solé y Oliveras, e n B a r c e l o n a . R.

I. P .

NOTA.—Rogamos & los Directores de Centros de Cofradías que al mismo tiempo q u e nos t r a n s m i t e n las noticias de los cultos celebrados, nos avisen t a m b i é n las defunciones ocurridas e n sus r e s p e c t i v a s d e m a r c a c i o n e s .

Año 1)1

8 Junio 1909

Núm. 6

^^1

AL TAUMATURGO BARCELONÉS

INVOCA Y ACLAMA

EN EL DÍA DE Sü GLORIFICACIÓN EXCELSA ^ ACÁ EN LA TIERRA

«LA REVISTA MONTSERRATINA» 9

J^endiga

el nuevo

y á todos

y cada

é interponga su protección

valiosa

de ¡os Severos,

limo.

Dr.

D .

Obis£opreconizado

Jdbn

=

Santo

á su ciudad

uno de sus eficazmente para

déla

moradores, ante

Dios

con el nuevo

Pacíanos

J .

natal,

y Olegarios,

sucesor el

Lbgorsdh

y

Fenollerii

Sede de

Barcelona

Con censura ecleslisilca

SUMARIO Dedicatoria.—San José Oriol.—El Sagrado Corazón de J e s ú s . - E l n u e v o mapa de Montserrat (conclusión).-Canto español del «Pange l i n g u a . . La Orden de San Benito ¿es m e r a m e n t e contemplativa? ( V I I ) . — L a Rda. Madre Carmen de S. Jacobo Baliñas, O. S. B . — B I B L I O G R A F Í A . V A R I E D A D E S : Crónica de Montserrat; Noticias Marianas: montserratinas, generales; Noticias de la Orden; Noticias varias; Necrología}- Observa ciones meteorológicas.

N r e p i q u e g e n e r a l de c a m p a n a s en t o d a s l a s I iglesias d e la c i u d a d d e B a r c e l o n a a n u n c i ó p o r la t a r d e d e l d í a 20 u n a f a u s t a n u e v a á sus habitantes. R o m a h a b í a h a b l a d o , y en ''^^ \ el c i e l o d e l a I g l e s i a c a t ó l i c a r e s p l a n d e c í a n d o s n u e v o s a s t r o s , u n o d e e l l o s el t a u m a t u r g o b a r c e l o n é s S a n J o s é O r i o l . G ó c e m e n o s y a l e g r é m o n o s p o r q u e e n el n u e v o S a n t o h a l l a r e m o s u n intercesor poderoso p a r a con Dios, a n t e quien p r e s e n t a r á nuestras o r a c i o n e s y s ú p l i c a s , p e t i c i o n e s y d e s e o s , y p o r s u eficaz v a l i m i e n t o a l c a n z a r e m o s las m i s e r i c o r d i a s del S e ñ o r . R e l a t e m o s b r e v e m e n t e su v i d a e n g r a c i a d e los q u e n o l a c o n o z c a n . V i o l a l u z S a n J o s é O r i o l y B u g u ñ á e n l a c i u d a d C o n d a l el 2.^ d e N o v i e m b r e d e 1650, s i e n d o r e g e n e r a d o c o n l a s a g u a s d e l B a u tismo en la a n t i g u a P a r r o q u i a d e San P e d r o d e las Puellas. Solo tenía como a ñ o y medio c u a n d o perdió á su p a d r e , J u a n , y habiend o c o n t r a í d o s e g u n d a s n u p c i a s s u m a d r e ( G e r t r u d i s ) p a s ó á la P a r r o q u i a d e S a n t a María del Mar, d o n d e v i v í a su p a d r a s t r o D o m i n g o P u j o l a r , el c u a l , v i e n d o l a b u e n a í n d o l e d e l n i ñ o J o s é , p r o c u r ó c o l o c a r l e e n t r e los m o n a g u i l l o s d e d i c h a P a r r o q u i a , d o n d e d i ó y a i n e q u í v o c a s p r u e b a s d e s u f u t u r a s a n t i d a d , p u e s n o solo c u m p l í a d e v o t a y e s m e r a d a i n l e n t e c o n s u oficio, s i n o q u e , m i e n t r a s l o s o t r o s j u g a b a n , él s e i b a á l a C a p i l l a d e l S a n t í s i m o , y p a s a b a el t i e m p o en oración. A los d o c e ó t r e c e a ñ o s p e r d i ó á su s e g u n d o p a d r e , y e n t o n c e s p a s ó á v i v i r c o n s u a m a d e l e c h e , l a c u a l l e p r o c u r ó a n t e t o d o el S a c r a m e n t o d e l a C o n f i r m a c i ó n , q u e l e fué a d m i n i s t r a d o el 8 d e M a r z o d e 166C p o r el O b i s p o S r . A l o n s o d e S o t o m a y o r , r e c i b i e n d o n u e v a s y a b u n d a n t e s g r a c i a s p a r a c o r r e r p o r el c a m i n o d e l a p e r fección c r i s t i a n a y resistir á los e n e m i g o s d e l a s a l v a c i ó n . S i e t e a ñ o s p e r m a n e c i ó en e s t a c a s a , sin c o n o c e r m á s c a m i n o s q u e los q u e le c o n d u c í a n á la Iglesia y á la U n i v e r s i d a d , saliendo j u n t a m e n t e

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s a n t o y s a b i o , d e m o d o q u e á los 23 afíos o b t u v o l a b o r l a d e D o c t o r e n T e o l o g í a ( 1 . " d e A g o s t o d e 1674). Y a d e s d e D i c i e m b r e d e 1669 e s t a b a i n s c r i t o e n l a m i l i c i a e c l e siástica, y h a b í a l l a m a d o de tal m a n e r a la atención por su integrid a d d e v i d a q u e , c o n o c i e n d o t a l t e s o r o el S r . O b i s p o d e G e r o n a , 1). A l o n s o B a l m a s e d a y O s o r i o , le confirió el beneficio d e S a n t a E u g e n i a d e V í l l a r o m a n a , d e s e a n d o a s e g u r a r l e p a r a su Diócesis. M a s los d e s i g n i o s d e Dios e r a n q u e p e r m a n e c i e r a e n l a d e B a r c e l o na, y así condujo las cosas por otro c a m i n o , pues r e c i b i d a s las O r d e n e s m a y o r e s e n 1676, p e n s ó O r i o l a n t e t o d o e n s o c o r r e r á s u p o b r e m a d r e , p a r a lo c u a l a c e p t ó el c a r g o d e A y o y P r e c e p t o r d e los hijos del M a e s t r e d e C a m p o D. T o m á s ( í a s n e r i , d o n d e fué v e n e r a d o c o m o Á n g e l v e n i d o d e l c i e l o , p o r e s p a c i o d e n u e v e a ñ o s , es d e c i r h a s t a l a m u e r t e d e s u m a d r e , a c a e c i d a él 21 d e E n e r o d e 1686. Libre y a de este c u i d a d o , determinó p a s a r á R o m a para impet r a r a l g ú n b e n e f i c i o , y c o n s e g u i d a l a l i c e n c i a h i z o el v i a j e á p i e e n t r a j e d c p o b r e p e r e g r i n o , y al c a b o d e o c h o m e s e s q u e p e r m a n e c i ó en a q u e l l a s a n t a c i u d a d , a l c a n z ó d e I n o c e n c i o X I e n 24 d e E n e r o d e 1687 el d e S a n L e o p a r d o e n l a i g l e s i a d e l P i n o d e B a r c e l o n a , d e l c u a l t o m ó p o s e s i ó n en M a r z o s i g u i e n t e , si b i e n p e r m a n e c i ó t o d a v í a e n R o m a h a s t a fines d e M a y o , l l e g a n d o á i n c o r p o r a r s e á l a C o m u n i d a d d e l P i n o el 11 d e l m e s d e J u n i o . F u e s e á v i v i r á los b a rrios d o n d e h a b í a p a s a d o su j u v e n t u d , eligiendo las casas m á s pob r e s , y lo m á s a l t o y a p a r t a d o d e e l l a s p a r a n o t e n e r t e s t i g o s d e s u v i d a penitente y mortificada, pues y a d e s d e su p r i m e r a ñ o de Sac e r d o c i o el S e ñ o r le h a b í a d a d o á e n t e n d e r q u e d e s e a b a j u n t a s e l a penitencia á la inocencia; y allí d e s d e estos tiempos dispuso su m é t o d o d e v i d a e n l a f o r m a q u e g u a r d ó h a s t a su m u e r t e . O r a b a casi t o d a s las h o r a s del d i a , y a en c a s a , y a en la iglesia d e l P i n o , ó e n S a n t a M a d r o n a , e n el C o n v e n t o d e G r a c i a , ó m á s bien en San Felipe Neri, cuyos P a d r e s fueron sus principales direct o r e s . E n l a s f u n c i o n e s d e l c o r o e r a el p r i m e r o y m á s e x a c t o , s i n f a l t a r j a m á s á n o s e r p o r e n f e r m e d a d . D e c í a Misa t o d o s los d í a s con a d m i r a b l e modestia y devoción, p r e p a r á n d o s e con la oración y confesión, a u n q u e l l e v a b a u n a c o n d u c t a de v i d a t a n inculpable q u e n u n c a perdió la g r a c i a b a u t i s m a l . D a d a s las g r a c i a s d e s p u é s d e Misa p o r e s p a c i o d e m e d i a h o r a , se e n t r e g a b a d e l l e n o á l a s o b r a s d e c a r i d a d c o n los p o b r e s , n i ñ o s , h u é r f a n o s , v i u d a s , d e s a m p a r a d o s y e n f e r m o s , q u e e r a n s u s hijos p r e d i l e c t o s . E l l o s e r a n los q u e s e l l e v a b a n s u s r e n t a s y c u a n t o v e n í a á s u s m a n o s , en l a s c u a l e s el S e ñ o r m u l t i p l i c a b a los d o n e s á fln d e q u e t o d o s q u e d a r a n c o n s o l a d o s ; e n e s t o s e j e r c i ó e s p e c i a l m e n t e el d o n d e c u r a c i o n e s , en q u e r e s p l a n d e c i ó d e m o d o q u e c a d a d í a , en l a c a p i l l a del S a n t í s i m o , v e s t i d o d e r o q u e t e , con a g u a bendita, invocando.«1.nombre de la Santísima T r i n i d a d ,

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c a s i t o d o s q u e d a b a n s a n o s , p o r lo c u a l e r a c o n o c i d o d e m u c h o s c o n el n o m b r e d e « C a p e l l á n d e los M i l a g r o s . » E s t o se lo d e c í a n á su m i s m a c a r a ; c o n t o d o n o s e i n m u t a b a m á s q u e c u a n d o le i n j u r i a b a n ó e s c a r n e c í a n b u r l á n d o s e d e s u s Hacos c a r r i l l o s , c o n s u m i d o s p o r el r i g o r d e la a b s t i n e n c i a , la c u a l l l e v ó h a s t a el e x t r e m o d e p a s a r s e u n a C u a r e s m a s i n p r o b a r b o c a d o , l)ien q u e o t r a s v e c e s s o l í a e s t a r s e e n a y u n a s d e sol á sol, y c u a n d o m á s t o m a b a u n p e d a z o d e p a n , r e f r i g e r a n d o la s e d c o n u n p o c o d e a g u a , p o r lo q u e le l l a m a r o n el «Doctor P a n y Agua.» M a c e r a b a su c a r n e con terribles azotes y c i l i c i o s , a ñ a d i e n d o l a r g a s v i g i l i a s , p u e s d o r m í a sólo c o m o d o s h o r a s s e n t a d o en u n a s i l l a c o n u n a c a n d e l a e n l a m a n o , l a c u a l le s e r v í a d e d e s p e r t a d o r al a c a b a r s e . A n d a b a s i e m p r e á p i e y d e s c u b i e r t a l a c a b e z a , t a n t o si h a c í a b u e n t i e m p o c o m o si m a l o , y á v e c e s c o n los z a p a t o s s i n s u e l a . L o s v e s t i d o s s i e m p r e l o s m i s m o s , s i n q u e j a m á s se le v i e r a e s t r e n a r a l g u n o n u e v o ; y el a j u a r d e s u h a b i t a c i ó n e r a t a n p o b r e c o m o el del m á s o b s e r v a n t e R e l i g i o s o , c o n q u i e n t a m bién r i v a l i z a b a en obediencia, t a n t o q u e por ella dejó a l g u n a vez de hacer m i l a g r o s y a n d u v o r e s i g n a d o sin licencias p a r a confesar y d i r i g i r las a l m a s q u e se h a b í a n puesto en sus m a n o s . Dios n u e s t r o S e ñ o r le p r e m i ó t a n t a s v i r t u d e s con a d m i r a b l e s v i s i o n e s y é x t a s i s y c o n el d o n d e p r o f e c í a y m i l a g r o s , t o d o lo c u a l s i r v i ó al S a n t o O r i o l p a r a i n g e n i a r s e en b u s c a r m e d i o s p a r a d e m o s t r a r l e s u a m o r . P o r e s t o q u i s o ir á t i e r r a s d e infieles á fin d e d a r s u v i d a p o r J e s u c r i s t o , y en e f e c t o se p u s o e n c a m i n o e n A b r i l d e lt>9«. M a s e n l l e g a n d o á M a r s e l l a c a y ó e n f e r m o , y a p a r e c i é n d o s e l e la V i r g e n le m a n d ó v o l v e r á B a r c e l o n a , c o m o lo h i z o p o r m a r , s o s e g a n d o u n a t e r r i b l e t e m p e s t a d q u e a m e n a z a b a a n e g a r la n a v e . El S a n t o e s t u v o e x t á t i c o á n o t a b l e a l t u r a e n los a i r e s p o r l a r g o r a t o c o n a d m i r a c i ó n y p a s m o d e t o d o s , v i e n d o c o m o s e g u í a los m o v i m i e n t o s d e la n a v e . L l e g a d o á B a r c e l o n a se dió c o n n u e v o a r d o r á l a s a l v a c i ó n d e los p r ó j i m o s , lo c u a l n o p u d i e n d o r e s i s t i r los m a l o s e s p í r i t u s , le a t o r m e n t a r o n v i s i b l e m e n t e d e e x q u i s i t o s m o d o s s i n q u e l o g r a r a n d e s v i a r l e de su g é n e r o de v i d a ; n o o b s t a n t e , p a r e c e q u e d e ello r e s u l t ó l a g r a v e e n f e r m e d a d q u e o c a s i o n ó s u m u e r t e . C o n o c i e n d o el S a n t o q u e se a c e r c a b a s u fln, m u d ó d e d o m i c i l i o , e s c o g i e n d o o t r o a l g o m á s a c o m o d a d o p a r a r e c i b i r los S a n t o s S a c r a m e n t o s , d e s p u é s d e lo c u a l e s t u v o t r e s d í a s s i n p r o b a r c o s a a l g u n a . P o c o a n t e s d e s u m u e r t e m a n d i j q u e le c a n t a r a n el « S t a b a t M a t e r , » q u e a c o m p a ñ ó él c o n d e v o t í s i m o s e j e r c i c i o s , y e n ellos e n t r e g ó s u b e n d i t a a l m a al C r i a d o r el 2:í d e M a r z o d e 1702, á los .'il a ñ o s d e e d a d , s i e n d o o b i s p o d e B a r c e l o n a el l i m o . P . B e n i t o S a l a , m o n j e y A b a d q u e h a b í a s i d o d e M o n t s e r r a t , y d e s p u é s C a r d e n a l d e la S a n t a I g l e s i a R o m a n a , el c u a l n o m u c h o a n t e s h a b í a e s c o g i d o al S a n t o p a r a su c o a í e a o f , Ajpeüas se divtt'ííú l&flioticiaUe la muerte, coacu-

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r r i ó t o d a l a c i u d a d á l a c a s a , q u e fué i n v a d i d a , s i n q u e h u b i e r a fuerzas ni i n d u s t r i a h u m a n a q u e p u d i e r a i m p e d i r l o . El c a d á v e r , r e v e s t i d o c o n l o s o r n a m e n t o s s a c e r d o t a l e s , fué l l e v a d o e n t r i u n f o por B a r c e l o n a en las a n d a s q u e s e r v í a n p a r a la procesión de la V i r g e n , y p a r a e n t e r r a r l e costó g r a n trabajo y h u b i e r o n d e u s a r d e e s t r a t a g e m a piadosa, c e r r a n d o las p u e r t a s del templo. Los m i l a g r o s f u e r o n c o n t i n u a n d o d e m o d o q u e t o d o el p u e b l o le a c l a m a b a c o m o d i g n o d e los a l t a r e s ; e m p e r o , las c i r c u n s t a n c i a s políticas f a v o r e c í a n p o c o p a r a l l e v a r l o á c a b o , m a s a l fin P í o V I I e n 1806 l e b e a t i f i c ó s o l e m n e m e n t e , y d e s p u é s d e otro siglo, g r a c i a s al celo del d i f u n t o Cardenal Casañas, ferviente devoto de J o s é Oriol, vemos cumplidos e n t e r a m e n t e los d e s e o s d e s u s c o n t e m p o r á n e o s . Q u i e r a el S a n t o T a u m a t u r g o i n t e r c e d e r p o r s u s c o n c i u d a d a n o s d e s d e el c i e l o y p o r s u P a t r i a , y l i b r a r l a d e los m u c h o s y g r a v e s m a l e s q u e h o y l a afligen. C.

) A d e v o c i ó n p o r e x c e l e n c i a en los t i e m p o s m o d e r n o s y a u n el m á s flrme s o s t é n d e l a p i e d a d c r i s t i a n a , es i n d u d a b l e m e n t e l a d e v o c i ó n q u e t i e n e p o r o b j e t o el C o r a z ó n d u l císimo y a m o r o s í s i m o d e Jesiis. Si en t o d a s las épocas h a m o s t r a d o el S e ñ o r u n a m a r a v i l l o s a p r o v i d e n c i a e n el g o b i e r n o d e su Iglesia, proporcionándole singulares auxilios c u a n d o m a y o r e s h a n sido sus n e c e s i d a d e s ó m á s r u d o s los c o m b a t e s q u e i n c e s a n t e m e n t e ha tenido q u e l i b r a r c o n t r a los e n e m i g o s de Dios, m á s a d m i r a b l e a ú n se ha m a n i f e s t a d o en este q u e p o d r í a m o s con r a z ó n l l a m a r último esfuerzo de su c a r i d a d d i v i n a p a r a r e d u c i r i n v e n c i b l e m e n t e ' . á los h o m b r e s á s u a m o r . N u n c a i g n o r ó la h u m a n i d a d la t e r n u r a d e l C o r a z ó n d e J e s ú s , d e s p u é s d e h a b e r p r e s e n c i a d o l a s m a r a v i l l a s q u e r e a l i z ó el S a l v a d o r y los e x t r e m o s á q u e v o l u n t a r i a m e n t e s e s u j e t ó p o r el r e m e d i o (le a q u e l l a ; e m p e r o l a s a m o r o s a s m a n i f e s t a c i o n e s h e c h a s p o r J e s u c r i s t o á l a B e a t a . M a r g a i i t a a l a r í a e n P a r a y - l e - M o n i a l (1) e n a r d e c i e (1; Sabido es cuan constante haya sido en la Orden Beneitlctina la devoción al Corazón de J e s ú s y con cuan extraordinarias revelaciones haya favorecido el Señor á muchos hijos ó hijas del Patriarca San Benito, singularmente á Santa Gertrudis, Santa líüdeíjarda, Santa Matilde, y en tiempos más recientes, ó sea en el año 1047, en (jue nació la Ucata Margarita Maria, á la santa Abadesa do Poperingue, Sor Juana de San Mateo Uelcloé. En otra ocasión, Dios mediante, nos ocuparemos más largamente de este mismo asunto.

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BEVISTA

MONTSEBBATINA

r o n d e t a l m a n e r a el c o r a z ó n d e l o s fleles y p r o m o v i e r o n

ya

desde

e n t o n c e s t a n e f l c a z m e n t e la p i e d a d y el f e r v o r c r i s t i a n o , q u e t o d a v í a v a c a d a d í a en a u m e n t o y se ha e x t e n d i d o y a p o r t o d a s p a r t e s con a s o m b r o s a r a p i d e z el c u l t o y d e v o c i ó n a l C o r a z ó n S a g r a d o d e J e s ú s . Y d e t a l m o d o s e h a p r o p a g a d o e n a m b o s h e m i s f e r i o s , q u e el C o r a z ó n (le J e s u c r i s t o a p a r e c e e n el A r m a m e n t o d e l a I g l e s i a c o m o v e r d a d e r o a r c o iris y s i g n o d e r e c o n c i l i a c i ó n e n t r e Dios y l o s h o m b r e s , p o r los c o n s o l a d o r e s efectos q u e , m e r c e d a l c e l o i n f a t i g a b l e

d e los

ministros del S e ñ o r y á la a s i d u a cooperación d e t a n t a s a l m a s amantes de Jesucristo, produjo

luego esta

hermosa devoción

y

s i g u e c a u s a n d o e n los i n d i v i d u o s , e n l a s f a m i l i a s y e n l a s o c i e d a d , m a y o r m e n t e en e s t e t i e m p o d e i n d i f e r e n t i s m o r e l i g i o s o y d e la c a s i g e n e r a l a p o s t a s í a d e los p u e b l o s . E s t o m i s m o es p r e c i s a m e n t e lo q u e el a m a b l e R e d e n t o r s e p r o p u s o e n s e ñ a r á los h o m b r e s (1) y s u m i n i s t r a r a l p r o p i o t i e m p o á s u I g l e s i a u n eflcaz r e m e d i o d e l a s a p r e m i a n t e s n e c e s i d a d e s q u e

la

a f l i g e n . Q u i s o r e c o r d a r n o s la v e r d a d d e a q u e l l a s e n t e n c i a d e l E v a n g e l i o : « F u e g o v i n e á t r a e r á la t i e i r a , y d e s e o a r d i e n t e m e n t e

que

toda ella se a b r a s e en las v i v a s l l a m a s d e mi a m o r » ; s e n t e n c i a p a r e c e , s e g ú n los d e s i g n i o s d e l a d i v i n a P r o v i d e n c i a , d e b e r á su m á s c a b a l c u m p l i m i e n t o m e d i a n t e l a d e v o c i ó n a l d u l c e de Jesús S a c r a m e n t a d o y Eucarístico, puesto que tan i n f l u e n c i a h a e j e r c i d o e n la v i d a d e l a I g l e s i a y

que tener

Corazón saludable

en la r e f o r m a

de

las c o s t u m b r e s e n t r e los c r i s t i a n o s y a u n en las m i s m a s C o m u n i d a des religiosas, c u y o fervor y o b s e r v a n c i a h a contribuido á r e a v i v a r c o n s i d e r a b l e m e n t e . P o r e s t o n o es d e m a r a v i l l a r q u e el a m o r a l Corazi'm d e J e s ú s s e a d e l t o d o i n s e p a r a b l e d e l a m o r y a d o r a c i ó n

del

S a n t í s i m o S a c r a m e n t o , d o n d e Aquel palpita sin c e s a r d e c o m p a s i ó n y t e r n u r a ¡)ara c o n los h o m b r e s , y c o m u n i c a s i e m p r e á c u a n t o s á El se a c e r c a n ó le r e c i b e n s a c r a m e n t a l m e n t e l a s c e n t e l l a s d e s u

cari-

d a d . Ni por ende debemos a d m i r a r n o s de que por e x p r e s a v o l u n t a d del mismo J e s u c r i s t o se celebre la

flesta

en honor de su

a d o r a b l e p o c o d e s p u é s d e l a s o l e m n i d a d d e l Corpus,

Corazón

que nos recuer-

d a la i n s t i t u c i ó n d e l A u g u s t o S a c r a m e n t o d e l a l t a r , y p o r c o n s i g u i e n t e la m a y o r d e l a s flnezas d e l C o r a z ó n d e J e s ú s p a r a c o n n o s o t r o s . (1) Refiérese en la villa (le Santa (ierlrmlis i|ue, hallámlose en oración el dia de San Juan Evangelista, del cual era devotisiina, osó preguntarle por qué causa no iiabla escrito nada de los movimientos del Corazón de J estis, siendo asi que liabia tenido la envidiable suerte de rebosar sobre el pecho dol Salvador en la última Cena. El Santo la respondió que estos eran maravillosos secretos quo Dios en su providencia suavísima reservaba para los tiempos de maj-or enfriamiento en la caridad, deseando avivarla otra v e z en el corazón de los hombres por estos medios tan extraordinarios.

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MONTSERRATINA

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B i e n es c i e r t o q u e e s t a p r e c i o s a d á d i v a , c o m p e n d i o a d m i r a b l e d e los p r o d i g i o s q u e r e a l i z ó J e s u c r i s t o e n t r e los h o m b r e s , d e b í a c a u t i v a r l e p o d e r o s a m e n t e t o d o el a m o r d e s u s c o r a z o n e s , Sin e m b a r g o , el frío g l a c i a l d e l a i n g r a t i t u d y d e l o l v i d o s e h a b í a n a p o d e r a d o o t r a v e z d e s u s a l m a s , l l e g a n d o a ú n c a s i á b o r r a r d e e l l a s el r e c u e r d o d e l a c a r i d a d i n f i n i t a , d e los i n a p r e c i a b l e s s a c r i f i c i o s , d e l a s b o n d a d e s sin c u e n t o d e l a m a b l e J e s ú s . P o r lo c u a l e r a p r e c i s o q u e E s t e m o s t r a r a al m u n d o s u C o r a z ó n d i v i n o , v o l c á n i n e x t i n g u i ble de a m o r y s u a v i d a d , en t o d a su h e r m o s u r a y g r a n d e z a , p a r a q u e el fuego s a g r a d o q u e d e él p r o c e d e c o n v i r t i e r a t a m b i é n e l m u n d o e n i n m e n s a h o g u e r a d e a m o r , d e a m o r d e Dios y d e l p r ó j i m o ; y c o m o n o h a y v e r d a d e r a c a r i d a d sin s u f r i m i e n t o , a b n e g a c i ó n sin sacriflcio, e n s e ñ a r a asimismo al h o m b r e á sufrir a m a n d o y á a m a r sacrificándose s i e m p r e y en todo por la gloria d e Dios y por el b i e n d e s u s s e m e j a n t e s á i m i t a c i ó n d e l m i s m o J e s u c r i s t o . D e e s t a s u e r t e se a p a r e c i ó El á l a B e a t a M a r g a r i t a , c o n t e m p l a n d o é s t a á u n t i e m p o el C o r a z ó n d e l S a l v a d o r r o d e a d o d e v i v í s i m o s y c e l e s t i a l e s resplandores, coronado de espinas, herido y ensangrentado, y por fln d e s p i d i e n d o d e sí a b r a s a d o r a s l l a m a s ; s í m b o l o a d m i r a b l e , c o n e l q u e q u i s o sin d u d a i n s i n u a r el S e ñ o r q u e E l es t o d o c a r i d a d , q u e h a a m a d o á los h o m b r e s h a s t a l a m á s c o m p l e t a i n m o l a c i ó n d e sí propio y que anhela vehementemente c o m u n i c a r á todos sus ardor e s y s u c e l o . E s t o s s o n c o m o los t r e s g r a d o s d e l a m o r d e l C o r a z ó n d e J e s ú s y l a s t r e s e n s e ñ a n z a s q u e t a n p r o f u n d a m e n t e g r a b ó en s u a l m a la d i c h o s a y s a n t a r e l i g i o s a , p o c o h á m e n c i o n a d a . T a n t a t e r n u r a y b o n d a d d e J e s u c r i s t o h a c i a los h o m b r e s , d e q u i e n e s sin e m b a r g o no ha r e c i b i d o sino injurias é i n g r a t i t u d , d e m a n d a n e n r e t o r n o q u e é s t o s d e s p i e r t e n flnalmente d e l p r o f u n d o letargo en que y a c í a n , que 3 e esfuercen en corresponder con amor y fidelidad al q u e el d i v i n o R e d e n t o r n o h a c e s a d o d e p r o d i g a r l e s , y q u e e j e r c i t e n c o n s t a n t e m e n t e el d u l c í s i m o a p o s t o l a d o d e l a o r a c i ó n y del sacriflcio, del cual es c a p a z t o d a s u e r t e d e p e r s o n a s y q u e tan a b u n d a n t e s frutos p u e d e r e p o r t a r p a r a la santificación y salvac i ó n d e t o d a s l a s a l m a s . Y, e n e f e c t o , e s u n e s p e c t á c u l o s o b r e m a n e r a c o n s o l a d o r el d e s a r r o l l o é i n c r e m e n t o q u e e n s u s v a r i a d a s m a n i f e s t a c i o n e s d e p i e d a d h a t o m a d o l a d e v o c i ó n al S a c r a t í s i m o C o r a z ó n d e J e s ú s y que p r e p a r a eficazmente su reinado sobre todas las n a c i o n e s y e n los c o r a z o n e s d e t o d o s los h o m b r e s . ¡ O j a l á n u e s t r a E s p a ñ a se h a g a c a d a d í a d i g n a d e v e r p r o n t o r e a l i z a d a l a p r o m e s a q u e le h i z o el S e ñ o r d e r e i n a r s i n g u l a r m e n t e e n e l l a ! jAdveniat regnum tuum! P i d á m o s l o a s í al S e ñ o r e n el p r ó x i m o d í a d e l a fiest a , y c a l d e a d o s n u e s t r o s c o r a z o n e s e n el a m o r d i v i n o , s e r á n o b j e t o d e las delicias del Corazón de Je sús. ROMUALDO

SIMÓ.

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£kl nueYO

MONTSERRATINA

lapa de Montserrat (C'oneítuitin)

'NTES d e e m p e z a r l a s e r i e d e o p e r a c i o n e s p a r a

determinar

la a l t u r a d e los p r i n c i p a l e s p u n t o s d e la m o n t a ñ a ,

debi-

mos consultar diversos trabajos realizados más ó

menos

r e c i e n t e m e n t e y q u e n o s f u e r o n o f r e c i d o s á fln d e q u e

pudiéramos

a p r o v e c h a r l o s p a r a n u e s t r o objeto. E n ellos h e m o s h a l l a d o

alturas

p a r a t o d o s l o s g u s t o s : d e s d e la d e 1208 m s . q u e s e ñ a l a u n a

acota-

c i ó n h e c h a p o r los a ñ o s d e 1876 c u a n d o s e r e a l i z a r o n t r a b a j o s p r e liminares Jerónimo,

p a r a la c o n s t r u c c i ó n d e u n ferrocarril al pico d e S a n hasta

l a d e 1245 m s . , q u e es l a m á s c o m ú n , y l a d e

1252 m s . q u e h e m o s h a l l a d o e n u n a g u í a

semi-otícial, y, por

l a d e 1288 m s . q u e p a r e c e s e r l a q u e d a b a a n t i g u a m e n t e

fln,

nuestro

P a d r e A m e t l l e r , c i f r a q u e , s e g ú n c o m o se h i c i e r a n los c á l c u l o s , p o d í a a u m e n t a r s e h a s t a 1400 m s . (1), n o s e r a l í c i t o e s c o g e r c u a l

mejor

n o s p l u g u i e r a . H o y d í a e n lo q u e t o d o s c o n v i e n e n e s e n s e ñ a l a r l a a l t u r a d e 721 m s . s o b r e el n i v e l d e l m a r p a r a l a p l a z a d e l

Monas-

t e r i o , d a t o p o r c i e r t o n a d a difícil d e a v e r i g u a r si se t i e n e n á m a n o l o s perfiles l o n g i t u d i n a l e s d e los f e r r o c a r r i l e s d e l N o r t e ( d e s d e B a r celona á Monistrol) y d e Montserrat.

(1) Sácase esta suma porque el P. Ametiler computó (lue la mitad del monte desde el rio Llobregat era hacia la cúspide del lucernario de la Basllica que fué derruida en 1811 (756 m B . ) - L a mitad de la montaña contando desde el rio Llobregat se halla en el camino de la .Santa Cueva, junto á la V i a del ferrocarril, poco antes de llegar al túnel; mas si se cuenta desde el nivel del mar la mitad del monte es en el camino de la Santa Cueva entre los misterios 2.° y 3.° ile gozo. Aquí es de notar la ilusión óptica que padece el observador al contemplar la montaña de Montserrat por la parto oriental desde el ferrocarril del Norte, y aun desde el Tlbidabo en Barcelona: parece q u e el Monasterio se halla situado en el último tercio d é l a montaña, muy hacia la cumbre, por lo que no os de extrañar que, en escrituras antiguas, la capilla de Nuestra Señora así como la de San Acisclo se diga que se hallan in caeumine montii, y mAs aún cuando se comparan con la de San Pedro (hoy parroquia) de Monistrol, que está situada al pie del mismo. No es, pues, necesario i n terpretar que la capillalde Nuestra.Señora i» eacumine montis era la de Santa Maria la m¿» alta on la cima de San Jerónimo, que era de construcción algo reciente, ni mucho menos trasladar la capilla de los Santos Acisclo y Victoria del lugar actual que siempre ha ocupado á las crestas de la montaña.

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Con lo d i c h o s e p o d r á c o m p r e n d e r ijue n o s h a l l á b a m o s e n la p r e c i s i ó n d e e m p r e n d e r u n n u e v o t r a b a j o h a c i a el c u a l n o n o s s e n t í a m o s p o r cierto l l a m a d o s , especialmente p o r falta d e tiempo y s o b r a de ocupaciones, llenos, pues, a r m a d o s de miras, brújula, niveles y d e m á s enseres complementarios, y sobre todo de u n precioso gonióm e t r o (1), r o n d a n d o p o r e s t o s m o n t e s , con p o c o p e l i g r o n u e s t r o , y m u c h o p o r p a r t e d e los p e o n e s y g u í a s , p a r a a l c a n z a r a l g u n o s d e los p i c o s m á s a c c e s i b l e s , y t o m a r s o b r e el t e r r e n o d a t o s e x a c t o s á fin d e p o d e r d e t e r m i n a r o t r o s d e t o d o p u n t o i n a c c e s i b l e s (2). J u s t o es q u e h a g a m o s m e n c i ó n d e la s a n g r e f r í a y h e r o i c a v o l u n t a d d e d o n K a m ó n C a s a n o v a ( a ) Migradet: g r a c i a s á él n o s fué d a d o e x p l o r a r lo m á s e s c a b r o s o d e l m o n t e , e s p e c i a l m e n t e l a p a r t e d e l t o r r e n t e d e Mitjdia, c o n l a s c i m a s d e Montgrós, plech de Ilibre, r o c a plana, lo camell, e t c . , a d e m á s d e los g r a n d e s s e r v i c i o s q u e n o s p r e s t ó e n l a mayor parte de nuestras excursiones. L a m o n t a ñ a fué d i v i d i d a e n c u a t r o d i s t r i t o s , m a r c a d o s y a la n a t u r a l e z a , e n e s t a f o r m a ;

por

E l n . ° 1 es l a p a r t e m á s o c c i d e n t a l , d e s d e ca 'n Matsana hasta l a f u e n t e d e coM de porch; a b r a z a los p i c o s d e les agutíes, r o c a foradada, lloro, frares encantats, e t c . , y lo d i v i d e d e l n . " 2 el t o r r e n t e d e l Castell q u e a t r a v e s a n d o l a m o n t a ñ a d e N E . á S O . p a s a m u y c e r c a del B r u c h . E s t a p a r t e e r a p a r a n o s o t r o s l a m á s difícil d e e x p l o r a r por ser la m á s distante; sin e m b a r g o , pocas excursiones basta(1) Este delicado teodolito de Trougliton es propiedad del delineante D. Juan Cabeza, quien nos lo prestó benévolamente, por lo que le quedamos soberanamente agradecidos. En alguna de nuestras primeras observaciones nos servimos del grafómetro que posee este monasterio y tiene para nosotros cierto valor filstórico, pues fué propiedad del ingeniero señor D . J . Carrera, quien IJÍZO con él los estudios preliminares y anteproyecto del ferrocarril de cremallera por los años de 1877 á 188C. (2) Un procedimiento poco científico k la verdad, pero que nos ha dado muy buenos resultados para el objeto propuesto, ha sido aprovechar la circunstancia de que el punto más elevado (San Jerónimo) es accesible por todos sus lados, siendo visibles desde él los principales picos do la montaña. Descendiendo, al efecto, y tomando metódicamente las rasantes á nivel del punto buscado, restaba sólo hacer la nivelación entre dicha rasante y toro cuabiuier punto conocido de antemano.

•JIO

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r o n , p o r q u e g r a c i a s á l a a m a b i l i d a d del S r . C a s a s C h o c o m e l í , p r o p i e t a r i o , q u i e n n o s facilitó

los m a g n í f i c o s

planos de su

extensa

propiedad del Bruch, pudimos con facilidad relativa a n o t a r exact a m e n t e los p u n t o s p r i n c i p a l e s y h a c e r d e s d e e l l o s l a s

observacio-

nes c o r r e s p o n d i e n t e s . El p r i n c i p a l c e n t r o d e o p e r a c i o n e s fué e x c l u s i v a m e n t e el l u g a r l l a m a d o pas

del primcep,

casi

d e s d e d o n d e se

a b r a z a t o d o el i n t e r i o r d e a q u e l l a p a r t e d e l m o n t e . El n . " '2 es lo m á s m o n t a ñ o s o é i n a c c e s i b l e : a b r a z a t o r r e n t e d e l Castell

h a s t a el d e Miljdia

l a s i n m e n s a s m o l e s d e montgrús,plana

d e s d e el

junto á San J e r ó n i m o , con deis llamps,c.aMts,etc.,

etc.:

debimos contentarnos con rodearla por todas sus partes,

tomando

e x t e n s o s d a t o s , e s p e c i a l m e n t e d e s d e el p i c o d e S a n J e r ó n i m o , q u e se halla c e r c a n o (1). E l n . " 3 es la p a r t e d e la m o n t a ñ a c o n o c i d a p o r el n o m b r e d e TKBAIDA,

mero 4 ó

a l pié d e l a c u a l se h a l l a el M o n a s t e r i o , y d i v i d i d a d e l n ú TESAS

p o r el t o r r e n t e d e S a n t a M a r í a , q u e

baja

d e San J e r ó n i m o . Estas dos partes han sido las mejor

del

pico

estudiadas

por la r e l a t i v a facilidad con q u e nos e r a d a d o r e c o r r e r l a s . L a línea p r i n c i p a l d e o p e r a c i o n e s h a s i d o u n a r e c t a t r a z a d a d e s d e el m o u a s t e r i o á S a n Miguel y d e s d e a q u í p o r los p i c o s d e serra

llarga

San J e r ó n i m o : t r a z a n d o visuales á derecha é izquierda

se

hasta logró

u n a t r i a n g u l a c i ó n d e t o d o el e s p a c i o c o m p r e n d i d o e n t r e el c a m i n o d e l o s Degotalls t o r r e n t e d e l pont

p o r el l a d o N E . h a s t a l a s i e r r a d e la Pasiereta

y

al SO.

No h a b i é n d o n o s sido posible por la p r e m u r a

del tiempo

hacer

la n i v e l a c i ó n c o n t o d a l a c a l m a y e x a c t i t u d p o s i b l e s , s i n o p o r m e d i o d e l t a q u í m e t r o q u e s i e m p r e se p r e s t a á a l g u n a e q u i v o c a c i ó n , n o hemos querido que prevaleciera nuestro criterio, y desconfiando de nosotros m i s m o s nos hemos a d h e r i d o , en c u a n t o á la a l t u r a total de l a m o n t a ñ a , á l a m e d i c i ó n d a d a p o r el I n s t i t u t o G e o g r á f i c o y E s t a d í s t i c o q u e e n su ú l t i m a e d i c i ó n fija 1"2;].')'73 m s . , p o r q u e el r e s u l t a do q u e nos dió á nosotros se diferencia t a n

sólo e n 1'80 m s . , e r r o r

tal vez de lectura, y que por las razones arriba ciamos como insignificante Así p o d r á n

figurar

apuntadas despre-

{i).

e n el p l a n o c e r c a d e d o s c i e n t a s c o t a s , c o n

lo q u e el p ú b l i c o p o d r á c o n o c e r la e l e v a c i ó n d e los d i s t i n t o s p u n t o s de la m o n t a ñ a ;

y aquellos á quienes uo es d a d o visitarla, p o d r á n

(1) Véase la nota anterior. (2) Tal vez cuando dispongamos de mfts tiempo, y más avezados á esta clase lie operaciones, nos dedicaremos con el beneplácito de los .Superiores á hacer una nivelación precisa desde el Monasterio al pico de S. Jerónimo; no es difícil, es cuestión de paciencia y pasar tal vez en ello u n par ó pocos más días.

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MONTSERRATINA

2U

h a c e r s e c a r g o d e los a c c i d e n t e s y s i n u o s i d a d e s d e la m i s m a ( l ) . O t r a d i f i c u l t a d h a s i d o la d e l a n o m e n c l a t u r a d e la m o n t a ñ a , q u e h e m o s p r o c u r a d o f u e r a lo m á s c o m p l e t a p o s i b l e , h a c i e n d o c o n s t a r e n e l l a a l g u n o s n o m b r e s a n t i g u o s , á fln d e f a c i l i t a r el con o c i m i e n t o d e la h i s t o r i a d e e s t e S a n t u a r i o : s a b e m o s s o b r a d a m e n t e q u e faltarán muchísimos, pues ha sido imposible consultar ninguna e s c r i t u r a a n t i g u a por la sencilla r a z ó n de q u e n u e s t r o archivo, g r a c i a s á la i n v a s i ó n n a p o l e ó n i c a n u n c a b a s t a n t e m e n t e l l o r a d a , s e halla desprovisto por entero d e tales documentos, según testimonio del propio P . Arcliivero. Así es q u e i n t e r r o g a d o s los a n c i a n o s d e l país, y con a y u d a d e a l g ú n croquis a n t i g u o y d e la historia, hemos l l e v a d o a d e l a n t e n u e s t r o t r a b a j o y lo p r e s e n t a m o s a l p ú b l i c o d e l m e j o r m o d o q u e n o s h a s i d o p o s i b l e : él j u z g a r á d e l a o b r a . Sólo resta, a n t e s d e t e r m i n a r , h a c e r público n u e s t r o a g r a d e c i m i e n t o á todas las p e r s o n a s q u e h a n a y u d a d o d i r e c t a ó i n d i r e c t a m e n t e á n u e s t r o t r a b a j o . D e s p u é s d e los m e n c i o n a d o s S r e s . F u c h s , (Jorría y Casas, recíbanlo D. J o s é Vilar, secretario del magnífico A y u n t a m i e n t o d e Monistrol, quien ha puesto á n u e s t r a disposición ios d a t o s y p l a n o s q u e o b r a n e n el a r c h i v o m u n i c i p a l ; D . L u í s d e F e r r e r , i n g e n i e r o jefe d e m o n t e s ; el S r . i n g e n i e r o j e f e d e l a s Oficin a s d e O b r a s p ú b l i c a s d e B a r c e l o n a , 1). F r a n c i s c o M a r t í n , d i r e c t o r g e n e r a l d e l I n s t i t u t o G e o g r á f i c o y E s t a d í s t i c o d e M a d r i d ; el e x c e l e n t í s i m o D . M. R u i z R a ñ o y , c o m a n d a n t e g e n e r a l d e los S o m a t e n e s d e C a t a l u ñ a ; los R d o s . S r e s . D . S a l v a d o r R i a l y 1). S i m e ó n O t z e t , párrocos del Bruch y d e S a n t a Cecilia d e Marganell respectivam e n t e ; D . J u a n E l i a s ( a ) Cordero d e l B r u c h , D. P e d r o Vacarisa8,de C o l l b a t ó , D . J . B e n a i g e s , el C l u b v e l o c i p é d i c o e s p a ñ o l d e B a r c e l o n a , D . A l e j a n d r o D a m i á n s , y el i n g e n i e r o d e s u s t a l l e r e s D . R a m ó n C o l o m , y p o r fin d e u n m o d o m u y e s p e c i a l el d e l i n e a n t e D. J u a n C a b e z a , q u i e n a d e m á s d e los s e r v i c i o s p r e s t a d o s d e q u e se h a h e c h o m e n c i ó n , h a p u e s t o t o d o s u c u i d a d o e n q u e l a o b r a s a l i e r a lo m á s correctamente posible. (¿ueda, pues, e n t r e g a d a á la disposición del p ú b l i c o ; nosotros d a m o s p o r t e r m i n a d o n u e s t r o t r a b a j o p o n i é n d o l e á los p i e s d e n u e s tra patrona la Virgen de Montserrat. RA.MÓN

COLOMÉ.

(1) Entre los datos curiosos citamos ei del Caball Berna!, cuyo pico se levanta á 1098 ms.; su cono superior mide desde el camino por el quo se pue<io llesar liasta su pié 60'l-2 ms., y de nuevo a doce metros de diámetro; mirado por la parte do Monistrol caballo y jinete midon desde su base cortada á pico 114 ms.

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MONTSERRATINA

A d v e r t e n c i a I m p o r t a n t e . — P r ó x i m a á t e r m i n a r s e la edición del n u e v o m a p a do la m o n t a ñ a de M o n t s e r r a t j u n t o con el plano dol S a n t u a r i o , se a v i s a á los suscriptores de la R E V I S T A M O N T S E R R A T I N A q u e se h a l l e n corrientes de p a g o , ¿ los q u e se p o n g a n al c o r r i e n t e a n t e s de finalizar el p r e s e n t e m e s , y á los q u e se s u s c r i b a n desde 1.° do Enero pasado, q u e . Dios m e d i a n t e , los r e c i b i r á n j u n t a m e n t e con el n ú m e r o de J u l i o del corriente año. --^M®-

Canto español del *f aage lingua,, j i o x o d e t o d o e l o g i o es el a p r e c i a r e n s u j u s t o v a l o r ,

estu-

diar y reintegrar á n u e v a vida las obras musicales dieron á luz nuestros antepasados, y q u e

por

que

desgracia

n u e s t r a y a c e n n o p o c a s d e e l l a s o l v i d a d a s e n los a r c h i v o s y b i b l i o tecas nacionales y extranjeras. M a s si p a r a e l l o se n e c e s i t a s i e m p r e t i n o ,

buen

juicio crítico y

e x q u i s i t o g u s t o a r t í s t i c o ; es d e c i r , e s t u d i o , p r á c t i c a , a r t e y n o p o c o s c o n o c i m i e n t o s p a l e o g r á f i c o s , s e a c u a l f u e r e el r a m o d e l a r t e c a l ; n o m e n o s s e r e q u i e r e n e s t a s c o n d i c i o n e s si s e t r a t a

musi-

de averi-

g u a r el c a n t o e c l e s i á s t i c o a n t i g u o p r o p i o d e l a s i g l e s i a s d e E s p a ñ a , y r e s t a u r a r l o d e b i d a m e n t e . P o r q u e , ¿ c u á l e r a e s e c a n t o ? ¿el g ó t i c o ó muzárabe? y ¿quién presentará u n a traducción e x a c t a de todas s u s m e l o d í a s ? ¿ Q u é d e b e e n t e n d e r s e p o r c a n t o t o l e d a n o , c u á l es s u liistoria y tradición? Cuestiones son estas á cual m á s difícil, y t o d a s n o m e n o s i m p o r t a n t e s p o r s u t r a s c e n d e n c i a en l a h i s t o r i a d e l a r t e p a t r i o , r a z ó n por la cual n o p o d í a n e s c a p a r á la a t e n c i ó n del segundo Congreso n a c i o n a l d e m ú s i c a , c e l e b r a d o c a b a l m e n t e en la ciud a d h i s p a l e n s e , d o n d e s e s e n t í a v i v o el r e c u e r d o d e l g r a n d e o b i s p o San Isidoro, que tanto trabajó

p a r a el e n g r a n d e c i m i e n t o

d e l a li-

turgia española. En la cuestión c u a r t a d e la sección p r i m e r a , en g u n t a b a « c u á l es el a u t é n t i c o c a n t o t o l e d a n o á Hnla Ad hoc nos Deus

áe P í o

l a q u e se p r e -

q u e s e refiere

la

V » , a u n q u e se a l u d í a s o l a m e n t e á

ciertos c a n t o s c o m u n e s del c e l e b r a n t e , d i á c o n o y s u b d i á c o n o , y la c o n c l u s i ó n a p r o b a d a e n e s t e s e n t i d o , p o r l a c u a l se n o m b r a b a

una

j u n t a i n v e s t i g a d o r a , c o m p u e s t a d e P P . A g u s t i n o s del Escorial, y B e n e d i c t i n o s d e Silos y M o n t s e r r a t , t e n í a u n a r e s t r i n g i d a ; s i n e m b a r g o , el C o n g r e s o e n C o m i s i ó n , y c u a n t o s se c r e y e s e n c o n

extensión

bastante

masa deseaba

que esta

fuerza y medios

suficientes

p a r a registrar archivos y bibliotecas, y desenterrar papeles....

di-

BBVISTA

MONTSEBBATINA

213

rigiesen t a m b i é n s u s e s t u d i o s á t o d o s los c a n t o s h o m ó f o n o s ó d e e s t i l o g r e g o r i a n o , d e los q u e se p u d i e s e a f i r m a r s u o r i g e n e s p a ñ o l ; i m i t a n d o á a q u e l l o s q u e c o n t a n felices r e s u l t a d o s e s t á n t r a b a j a n d o e n el m i s m o s e n t i d o p a r a r e s t a u r a r los c a n t o s p o l i f ó n i c o s . E m i n e n t e m e n t e p r á c t i c o s se m o s t r a r o n los s e ñ o r e s c o n g r e s i s t a s , o r i e n t a d o s sin d u d a p o r las v a r i a s m e m o r i a s q u e r e l a t i v a s á este p u n t o se h a b í a n p r e s e n t a d o , al f o r m u l a r s u s d e s e o s d e u n a m a n e r a tan amplia: pues d a b a n muestras patentes de haber comprendido q u e eso q u e se l l a m a b a canto toledano ó se r e d u c í a á i n s i g n i f i c a n t e s v a r i a n t e s e n el t e x t o m e l ó d i c o d e n u e s t r o s m i s a l e s d e r i t o r o m a n o , ó e n g e n e r a l d e b í a e n t e n d e r s e p o r d i c h o c a n t o l a s melodías romanas t r a n s m i t i d a s á E s p a ñ a p o r c o n d u c t o d e la i g l e s i a d e T o l e d o ; y q u e p o r lo t a n t o , a p a r t e d e q u e s e i m p o n í a a h o r a la n u e v a f o r m a r o m a n a d e l a s m e l o d í a s del m i s a l , en s u s t i t u c i ó n d e l a a n t i g u a d e q u e a c a b a m o s d e h a b l a r , n o d e b í a s e r t a m p o c o la n o t a p a t r i ó t i c a , p u e s c a d u c a b a e n s u f u n d a m e n t o , la q u e n o s h i c i e s e d e f e n d e r los c a n t o s á q u e s e r e f e r í a a q u e l l a B u l a . Mas p a r a p o n e r t é r m i n o á t o d a d u d a , precisaba conocer d e t e n i d a m e n t e las entonaciones tal como las a p r o b a r a p a r a a q u e l t i e m p o S a n P í o V . E n e f e c t o : lo i m p o r t a n t e y d e c i s i v o s e r í a e n c o n t r a r el p r i m e r m i s a l p u b l i c a d o c o n a q u e l l a a u t o r i z a c i ó n , la edición q u e p u d i é r a m o s l l a m a r típica del canto toledano. Hé a q u í que a f o r t u n a d a m e n t e esta edición existe, y d e ella dió m á s t a r d e c u e n t a el P . L u i s V i l l a l b a , O. S. A . , e n el n ú m e r o 5 d e F e b r e r o d e IDO'.» d e l a « C i u d a d d e D i o s » , q u e b a j o su d i r e c c i ó n s e p u b l i c a en su m o n a s t e r i o d e El E s c o r i a l . G r a c i a s á la a m a b i l i d a d d e d i c h o P a d r e la p u d e v e r , t e n e r en m i s m a n o s y c o n s u l t a r c u a n d o e n 3 0 d e D i c i e m b r e d e 190H v i s i t é a q u e l m o n a s t e r i o . V e a m o s d e d a r a l g ú n c o n o c i m i e n t o d e la m i s m a . Se t e r m i n ó l a i m p r e s i ó n d e d i c h o m i s a l e n A m b e r e s el 1.° d e M a y o d e Uñi, d i e c i s i e t e m e s e s d e s p u é s d e la B u l a d e S. P í o V , f e c h a d a e n 17 d e D i c i e m b r e d e l.")70; t r a e a d e m á s la s i g u i e n t e n o t a : Cuneta in tioc Missali contenta, qaae ad rationem Ecc.lesiastici cantas pertinent, disposita sunt et ordinata, iu.cta modum et formam Toletanae Ecclesiae: sicuti a sanctissimo Domino nostro Pío V Pontiftce Máximo provincine Hispaniae permissum concessítmque est {ut ex ipsius litteris in principio Missalis apposilis constat), idque factum et ordinalum est, iuxfa verilatem antiquissimi Intonani Ecclesioe Tole tanae manuscripti anno Domini Millesimo Trecentesimo Septuagésimo. C o n r a z ó n p r e g u n t a el P. V i l l a l b a : « P e r o e s t a m ú s i c a ¿es g e n u i n a m e n t e e s p a ñ o l a , e s a q u e l f a m o s o canto toledano q u e se dice p r o p i o y e x c l u s i v o d e E s p a ñ a ? » Yo h e v i s t o e s t a m ú s i c a y p u e d o

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MONTSERRATINA

a f i r m a r q u e es el m i s m o c a n t o r o m a n o , s a l v a s a l g u n a s i n s i g n i f i c a n t e s v a r i a n t e s e n t a l ó c u a l e n t o n a c i ó n . A s í , p u e s , d i r é c o n el c i t a d o P a d r e : « c r e o q u e e s t a r í a m e j o r e m p l e a d o el fluido p a t r i ó t i c o i n v e s t i g a n d o e n b i b l i o t e c a s y a r c h i v o s , s a c a n d o á l u z lo q u e a p a rezca, d i f u n d i e n d o y u s a n d o la m ú s i c a q u e se e n c u e n t r e ser la p r o p i a d e n u e s t r o s a b u e l o s ; y e s t e e s t u d i o y e s t a v u l g a r i z a c i ó n , sí q u e s e r í a n p r á c t i c o s d e v e r d a d » , es d e c i r , q u e los s e ñ o r e s c o n g r e s i s t a s d e S e v i l l a o p i n a b a n r e c t a m e n t e al f o r m u l a r s u s d e s e o s ; q u e s i n p r e t e n s i o n e s d e n i n g u n a c l a s e v a y a m o s e s t u d i a n d o lo q u e s e a n u e s t r o , si a l g o p o d e m o s h a l l a r : q u e e n eso d e p r e s e n t a r u n t o m o d e Toni Communes Missa t o l e d a n o p a r a q u e d e ello s e o c u p e n a l l á en R o m a n a d i e d e b e p e n s a r ( 1 ) . Dirijamos, pues, nuestras investigaciones hacia otros cantos q u e p o r su f o r m a a r t í s t i c a y s u t r a d i c i ó n m e r e z c a n p o r m á s conceptos y con m a y o r fundamento nuestro estudio, y empecemos h o y por uno q u e podemos c o n s i d e r a r g e n u i n a m e n t e español, y c u y a h i s t o r i a h a e x c i t a d o s i e m p r e l a c u r i o s i d a d d e c u a n t o s al c u l t i v o d e n u e s t r o a r t e m u s i c a l s e d e d i c a n . Me refiero a l c a n t o d e l Pange lingua gloriosi. N o es d e a y e r q u e el d e s e o d e c o n o c e r l a t r a d i c i ó n d e l a m e l o d í a de ese h i m n o , y su versión a u t é n t i c a h a n d e s p e r t a d o p o d e r o s a m e n t e n u e s t r a c u r i o s i d a d ; h a c e a ñ o s q u e he p r o c u r a d o r e c o g e r c u a n t o s d o c u m e n t o s p u d i e s e n s e r v i r al o b j e t o , o r d e n á n d o l o s y e s t u d i á n d o l o s d e m a n e r a q u e rae f u e r a d a d o e n c o n t r a r l a v e r s i ó n a u t é n t i c a , es d e c i r , l a v e r s i ó n a r t í s t i c a y t r a d i c i o n a l . E l c o n s i d e r a r , si n o a g o t a d a s , p o r lo m e n o s l l e g a d a s á e s t a d o m u y completo y concluyente mis investigaciones m u é v e m e á comunicarlas á nuestros lectores, seguros de que corresponderán á s u s d e s e o s y á los d e q u e t a n t a s v e c e s n o s h a n d i r i g i d o s u s p r e g u n t a s a c e r c a d e e s t e h i m n o t a n d i f u n d i d o en E s p a ñ a . T a l v e z s e a el a m o r d e l p u e b l o e s p a ñ o l á J e s ú s S a c r a m e n t a d o el q u e h a c o n t r i b u i d o á l a d i f u s i ó n d e l a m e l o d í a c o n q u e se c a n t a y c e l e b r a e n c a s i t o d a s las iglesias d e n u e s t r a p a t r i a las m a r a v i l l a s del A u g u s t o Misterio; lo m i s m o q u e s u a f á n e n q u e r e r h o n r a r u n i f o r m e m e n t e y c o n l a m i s m a fe a l S e ñ o r , h a b r á s i d o el q u e h a c o n s e r v a d o el c a n t o d e q u e v a m o s á o c u p a r n o s , si b i e n la r u t i n a , l a m a l a c o s t u m b r e i n t r o d u c i d a y los d i v e r s o s g u s t o s d e l a s é p o c a s p o r l a s q u e h a p a s a d o , lo h a n t r a n s f i g u r a d o n o p o c o ; t r a n s f o r m a c i o n e s m á s i m p o r t a n tes t o d a v í a c u a n d o d e e l l a se h a h e c h o t e m a p a r a c o m p o s i c i o n e s polifónicas, o r g á n i c a s ú orquestales. (1) Podemos a n u n c i a r á n u e s t r o s lectores q u e están ya imprimiéndose las misas propias de E s p a ñ a en c a n t o g r e g o r i a n o .

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¿ C u á l e s , p u e s , la f o r m a a u t é n t i c a , a r t í s t i c a y t r a d i c i o n a l d e l Pange lingua e s p a ñ o l ? — A l p r e t e n d e r r e s t i t u i r á s u p r i m i t i v a p u r e za u n a forma e s p a ñ o l a del c i t a d o h i m n o , n o q u e r e m o s d e c i r con e s t o q u e j a m á s se h a y a u s a d o en E s p a ñ a o t r a f o r m a a l g u n a g r e g o r i a n a . L a m e l o d í a d e t e r c e r m o d o q u e nos ofrecen las m i s m a s edic i o n e s oficiales g r e g o r i a n a s n o e r a d e s c o n o c i d a en n u e s t r a P a t r i a : la v e m o s m u y f r e c u e n t e m e n t e e n n u e s t r o s l i b r o s i m p r e s o s y m a n u s c r i t o s y e s t o s i m u l t á n e a m e n t e con el c a n t o d e n u e s t r o Tantum ergo de quinto modo. Tampoco queremos entrar ahora en comparacion e s e n t r e el m é r i t o a r t í s t i c o d e u n a y o t r a m e l o d í a , q u e si q u i s i é s e mos establecerlas a t r i b u i r í a m o s , y nos parece que con fundamento, la u n c i ó n , e s p i r i t u a l i d a d , t i e r n o a m o r y d e v o c i ó n á l a d e tercer modo; a s í c o m o la m a g n i f i c e n c i a , v i r i l i d a d y a c e n t o m a j e s t u o s o á l a d e quinto q u e a h o r a e s t u d i a m o s . Al v e r i f i c a r l o h e m o s d e c o n f e s a r q u e n i el c a n t o , n i el r i t m o q u e se le d á a c t u a l m e n t e e n m u c h í s i m a s p a r t e s e n E s p a ñ a , y a t i n e n el m e d i o d í a d e F r a n c i a , n o s s a t i s f a c e , n i e s el r e s u l t a d o q u e n o s o f r e c e n los c u a d r o s s i n ó p t i c o s y comparativos que hemos trazado. Estudiaremos las ediciones antig u a s y m o d e r n a s , sus vicisitudes, t e x t o literario á q u e se ha aplic a d o a q u e l l a m e l o d í a , c u á l es la o r i g i n a r i a , s u t o n a l i d a d y el r i t m o que, r e s t i t u i d a en su forma a u t é n t i c a , mejor le c o n v i e n e . C o m o t a ! es l a q u e p r e s e n t a m o s á c o n t i n u a c i ó n t r a n s c r i t a e n s u

1

2

Pánge 17

IS 19

3

4

.-

G

8 9

10 n 12

lingua glo-ri- ó-si 20

21 22 23 1*

13 1* I.'. 10

Córpo-ris mysté-ri- um, 2.-> 21".

Ti

•

28 29 30 31 32 í i-,.

j Sangui-nísque pre-tí- ó-si,

Quem in múndí pré-ti- u i n

_ _ _ _ _

Hi— Fri'ictus véntrls gene-rú- si

I Al final A- men.

m_ • R e x cfTú-dit génti- um.

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REVISTA.

MONTSERRATINA

n o t a c i ó n p r o p i a , r e s e r v a n d o p a r a el p r ó x i m o n ú m e r o l a j u s t i f i c a c i ó n d e c a d a u n a d e s u s n o t a s p o r el o r d e n c o n q u e v i e n e n e n u m e r a d a s , su historia y demás puntos que hemos enunciado; así como su transcripción en notación musical m o d e r n a y a c o m p a ñ a m i e n t o . GREOORIO

[Se

.M.'

SUÑOL.

eonlinuard)

de Si ¿ES MERAMENTE CONTEMPLATIVA?

VII OTRAS

OBRAS

DK

CELO,

E.iEucrrADAS

POR

LOS

BENEDICTINOS,

L d i v i n o S a l v a d o r d e l h u m a n o l i n a j e h a p r o v e í d o en s u s e n s e ñ a n z a s , n o sólo á l a s n e c e s i d a d e s del h o m b r e e n el o r d e n s u p e r i o r e s p i r i t u a l , q u e m á s d i r e c t a m e n t e m i r a á la p e r f e c c i ó n y á l a c o n s e c u c i ó n d e s u fln ú l t i m o , s i n o t a m b i é n á a q u e l l a s q u e , e n el o r d e n m a t e r i a l , a q u e j a n b a j o t a n d i v e r s a s form a s s u e x i s t e n c i a en la t i e r r a . C u a n d o J e s ú s , al p r i n c i p i o d e s u v i d a pública, e m p e z a b a á a d o c t r i n a r con r a u d a l e s de d i v i n a cienc i a á s u s d i s c í p u l o s y á las m u c h e d u m b r e s d e J u d e a , y en ellos á t o d a s l a s g e n e r a c i o n e s v e n i d e r a s , p a s e a n d o su m i r a d a d i v i n a á t r a v é s d e los siglos, vio ese t r o p e l d e p e n a s , así físicas c o m o m o r a l e s , q u e a s e d i a n a l h o m b r e c a í d o m i e n t r a s p e r e g r i n a p o r el á r i d o d e s i e r t o d e l m u n d o . V i o el r e p u g n a n t e e g o í s m o , la g l a c i a l y d e s d e ñ o s a i n d i f e r e n c i a del m u n d o p a g a n o a n t e l a s p e n a l i d a d e s del d e s v a l i d o , c u y o d u l c e n o m b r e de «prójimo» d e s c o n o c í a . Como J e s ú s v e n í a á r e n o v a r la faz del m u n d o , e n el c u a l q u e r í a f u n d a r s u r e i n o , l a I g l e s i a , c u y a v i d a í n t i m a e s la d i v i n a c a r i d a d d e r i v a d a h a s t a el h o m b r e , en el c é l e b r e s e r m ó n del m o n t e b r o t ó d e su t i e r n o y c o m p a s i v o c o r a z ó n e s t a d i v i n a s e n t e n c i a : t B i e n a v e n t u r a d o s los misericordiosos... etc.» I n s p i r á n d o s e l a I g l e s i a e n la d o c t r i n a y e j e m p l o s d e s u d i v i n o F u n d a d o r , y a desde sus principios, ha a s o m b r a d o al m u n d o egoíst a c o n la e x t e n s i ó n y s o l i c i t u d d e s u c a r i d a d , h a s t a el p u n t o d e e x c l a m a r a d m i r a d o s los p a g a n o s , r e f i r i é n d o s e á l a c a r i d a d d e los c r i s t i a n o s : « M i r a d c o m o se a m a n . » — P a g a n o s y c r i s t i a n o s p u d i e r o n a d m i r a r á l a s p u e r t a s d e la m i s m a R o m a , á u n v a r ó n , p a t r i c i o y

RKVISTA

MONTSERRATINA

21?

c o n s u l a r , e s d e c i r , d e lo m á s s e l e c t o d e la s o c i e d a d r o m a n a ; el c u a l h a b i e n d o r e c i b i d o l a fe d e C r i s t o , d e s p o j á n d o s e d e l a o s t e n t a c i ó n , propia de su alta a l c u r n i a y empleos, á guisa d e humilde siervo, r e c i b í a á los p e r e g r i n o s , asistía á los e n f e r m o s y a c u d í a solícito á c u m p l i r c o n s u s p r ó j i m o s t o d o s los d e b e r e s d e l a c r i s t i a n a c a r i d a d . ( S . G a l i c a n o m . 25 d e J u l i o ) . V ¿quó d e m á s a d m i r a b l e q u e e s a m u l titud d e establecimientos ó institutos benéíicos, esparcidos d e s d e los A p ó s t o l e s h a s t a n u e s t r o s d í a s p o r t o d a la r e d o n d e z d e l g l o b o ? ¿A q u ó h u m a n a d o l e n c i a n o a p o r t a r e m e d i o la m a t e r n a l c a r i d a d — q u e a s í p u e d e l l a m a r s e — d e los d i s c í p u l o s d e l d i v i n o C r u c i f i c a d o ? N o p o d í a s e r d e o t r o m o d o , y a q u e les d i ó p o r d i s t i n t i v o el m u t u o amor; amor tanto más puro, extenso y desinteresado, cuanto que n o h a d e t e n e r o t r o m ó v i l q u e el m i s m o a m o r p o r el c u a l J e s ú s b a j ó d e l c i e l o á l a t i e r r a . r.,a n u e v a filantropía h u m a n a , t a n d e c a n t a d a en n u e s t r o s d í a s , p r e c i s a m e n t e p o n i u e le f a l t a l a s e g u r a b a s e d e l a m o r , n u n c a e m u l a r á l a s o b r a s d e la c a r i d a d c r i s t i a n a ; ni p u e d e ))or c o n s i g u i e n t e p r o d u c i r f r u t o s e s t a b l e s y v e r d a d e r o s , c o m o c o t i d i a n a m e n t e s e e s t á o b s e r v a n d o . A h o r a b i e n , si t a l e s m a r a v i l l a s r e a l i z a s i e m p r e l a m e r a p r o f e s i ó n del c r i s t i a n i s m o c a t ó l i c o , ¿ c u á l e s n o r e a l i z a r á l a p e r f e c c i ó n d e é l , ó s e a la p r o f e s i ó n y p r á c t i c a d e los c o n s e j o s e v a n g é l i c o s ? ¡Oh! y q u é p á g i n a s t a n g l o r i o s a s h a n e s c r i t o c o n c a r a c t e r e s d e o r o los I n s t i t u t o s r e l i g i o s o s e n l a h i s t o r i a d e la h u m a n i d a d n e c e s i t a d a ! P a r a m u c h o s d e e l l o s , el a l i v i o d e l p r ó j i m o n e c e s i t a d o es la r a z ó n d e su e x i s t e n c i a ; s o b r e t o d o d e s d e q u e la m o d e r n a civilización sin Dios h a multiplicado d e tm m o d o asomb r o s o l a s f u e n t e s del p a d e c e r . E n los a r t í c u l o s p r e c e d e n t e s , á l a l u z d e l a h i s t o r i a , h e m o s c o n t e m p l a d o á los H e n e d i c t i n o s c o m o c e l o s o s m i s i o n e r o s y p a s t o r e s d e a l m a s , e x t e n d i e n d o con a r d o r i n f a t i g a b l e los d o m i n i o s d e la Igles i a c a t ó l i c a , y a u n s o p o r t a n d o e n l a r g o s p e r í o d o s d e t i e m p o el p e s o d e s u s u p r e m a y u n i v e r s a l d i r e c c i ó n , d e s d e la e n c u m b r a d a S e d e d e P e d r o . Los hemos visto llenar las funciones d e Maestros y Doctores, con t a n t a m a y o r c o m p e t e n c i a y a u t o r i d a d c u a n t o q u e , en tiempos a c i a g o s , casi ellos solos p u d i e r o n e v i t a r la total r u i n a del a u g u s t o s a n t u a r i o del h u m a n o saber, r e p a r á n d o l o y h e r m o s e á n d o l o con sus desvelos y fatigas, y t r a n q u e a n d o su e n t r a d a á numerosas generaciones. S i e n d o l a O r d e n b e n e d i c t i n a , c u a n d o m e n o s p o r r a z ó n del t i e m p o , c o m o el d e c h a d o d e los o t r o s I n s t i t u t o s r e l i g i o s o s q u e en l a s a c e s i ó n d e los s i g l o s s e h a n l e v a n t a d o en l a I g l e s i a , n o p u d o m e n o s d e p r a c t i c a r l a s o b r a s d e m i s e r i c o r d i a c o n los p r ó j i m o s d e f u e r a d e s u s m o n a s t e r i o s . N u e s t r o t r a b a j o q u e d a r í a , p o r t a n t o , i n c o m p l e t o si no c o n s i d e r á r a m o s t a m b i é n á los Henedictinos bajo este a s p e c t o .

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«SVIStA

kiONtSERRAtlKA

M u c l i o d i c e l a flel h i s t o r i a , á e s t e p r o p ó s i t o , e n f a v o r d e l i n s t i t u t o m o n á s t i c o b e n e d i c t i n o : la e s t r e c h e z del a r t í c u l o n o s o b l i g a á limit a r n o s á dos o b r a s d e m i s e r i c o r d i a , e j e r c i t a d a s s i e m p r e en g r a n d e e s c a l a p o r los d i s c í p u l o s d e S a n B e n i t o , y c u y a i m p o r t a n c i a s e a l c a n z a t a n t o m á s f á c i l m e n t e c u a n t o q u e el d i v i n o S a l v a d o r l a s p o n e e n t r e a q u e l l a s , c u y a p r á c t i c a ú o m i s i ó n d e c i d i r á n d e la v e n t u r a ó d e s v e n t u r a e t e r n a d e l o s h o m b r e s , c u a n d o e n el ú l t i m o t e r r i b l e j u i c i o r e p a r t a los p r e m i o s y c a s t i g o s . J e s ú s , c o n b l a n d o y s e r e n o r o s t r o , d i r á á s u s a f o r t u n a d o s e l e g i d o s : « H u é s p e d fui y m e a c o g i s t e i s ; enfermo y m e visitasteis.» A i r a d o en g r a n m a n e r a , y centelleánd o l e l o s o j o s , d i r á lo m i s m o , p e r o n e g a t i v a m e n t e , á los m a l a v e n t u rados precitos. V e a m o s c u a n a m a b l e s y d e s i n t e r e s a d o s «Hosteleros» fueron los Benedictinos, y con q u é c a r i t a t i v a solicitud asistían al triste enfermo. A estas dos obras de misericordia consagra respectivam e n t e San Benito u n c a p í t u l o , todo d e oro, en su K e g l a . E n otro c a p í t u l o q u e el S a n t o i n t i t u l a ; « D e los i n s t r u m e n t o s d e l a s b u e n a s o b r a s » , en la l a r g a serie allí e n u m e r a d a s , o c u p a n a s i m i s m o l u g a r p r e f e r e n t e l a h o s p i t a l i d a d y el c u i d a d o d e los e n f e r m o s . P o r lo q u e h a c e á l a h o s p i t a l i d a d d e los B e n e d i c t i n o s d e a n t a ñ o , p a r a apreciar mejor nuestros lectores su importancia, suponemos q u e , siquiera p o r u n m o m e n t o , a p a r t a n la vista, no solo del velocísimo a u t o m ó v i l m o d e r n o q u e v e r t i g i n o s a m e n t e c r u z a n u e s t r a s car r e t e r a s , sino t a m b i é n d e los l i g e r o s y p a r a t o d o s r e l a t i v a m e n t e c ó m o d o s ferrocarriles; d e los n u m e r o s o s a l b e r g u e s q u e d e s d e la m o d e s t a P o s a d a al H o t e l d e s u n t u o s i d a d r e g i a o f r e c e a l v i a j e r o l a a c t u a l v i d a m o d e r n a e n sus frecuentes y fáciles e x c u r s i o n e s . H a s t a t i e m p o s n o m u y l e j a n o s t o d a v í a , los v i a j e s e r a n p e n o s o s a u n p a r a l o s a f o r t u n a d o s ; y el p e r m a n e c e r f u e r a d e l h o g a r d o m é s t i c o c o n s t i t u í a v e r d a d e r a n e c e s i d a d . Y si e s t o e r a c i e r t o p a r a l o s m e j o r l i b r a d o s , ¿ q u é h a b r á d e p e n s a r s e d e los d e m á s ? F u é , p o r t a n t o , g r a n d e y m i s e r i c o r d i o s a p r o v i d e n c i a el o r d e n a r S a n B e n i t o e n el c i t a d o capítulo, q u e á n a d i e se cierre las p u e r t a s de sus monasterios; precepto cumplido siempre con v e r d a d e r o a m o r por sus discípulos. Y c o n a q u e l l a p r u d e n t e d i s c r e c i ó n q u e s i e m p r e d i s t i n g u e al S a n t o , y a u n p o d r í a m o s decir, con a q u e l l a c o r t e s a n í a r o m a n a en q u e desc u b r e su n o b l e a b o l e n g o y con la q u e r e a l z a b a la c a r i d a d c r i s t i a n a , q u i e r e q u e s e t r i b u t e á c a d a h u é s p e d el c o r r e s p o n d i e n t e h o n o r . A los h u é s p e d e s p o b r e s l o s d e j a s o b r a d a m e n t e r e c o m e n d a d o s d i c i e n d o q u e : «en e l l o s s e r e c i b e p a r t i c u l a r m e n t e á C r i s t o . » M a s , ¿ e r a frecuente la h o s p i t a l i d a d e n los m o n a s t e r i o s ? De su t i e m p o y a dice el m i s m o S a n B e n i t o : « q u e n u n c a f a l t a b a n e n l o s m o n a s t e r i o s . » ¡Cuántos c a m i n a n t e s y pobres peregrinos, e x t r a v i a d o s , famélicos, ¡

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d e s n u d o s , fueron dirigidos, a l i m e n t a d o s , vestidos y d e mil m a n e r a s a g a s a j a d o s e n los m o n a s t e r i o s b e n e d i c t i n o s , q u e f o r m a n d o r e d e x t e n s í s i m a c u b r í a n á E u r o p a , c u a n d o e n t r a y e c t o s d e m u c h a s leg u a s , no y a las confortables y lujosas fondas m o d e r n a s , sino q u e f u e r a d e l t e c h o m o n á s t i c o , n i u n t r i s t e a l b e r g u e s e o f r e c í a a l fatig a d o c a m i n a n t e en q u e g u a r e c e r s e ! De suerte q u e , a d e m á s del pers o n a l d e s t i n a d o á s u s e r v i c i o , p u e d e d e c i r s e q u e , e n edificios y e n cl s o s t e n i m i e n t o d e l a s h o s p e d e r í a s , g a s t a b a n l o s m o n a s t e r i o s b e nedictinos m u y principal parte de sus rentas. C u a n d o la p e r e g r i n a c i ó n d e n u e s t r o a p ó s t o l S a n t i a g o e r a f a m o s a e n el m u n d o , los p e r e g r i n o s d e l a s n a c i o n e s d e a l l e n d e los P i r i n e o s e r a n a l b e r g a d o s y a l i m e n t a d o s e n el c é l e b r e m o n a s t e r i o n a v a r r o d e H i r a c h e . D e e s t e d e M o n t s e r r a t d i c e n l a s h i s t o r i a s d e la O r d e n , « q u e el g a s t o o c a s i o n a d o p o r l a h o s p e d e r í a a p e n a s p o d r í a s o p o r tarlo u n o d e aquellos g r a n d e s s e ñ o r e s españoles á la a n t i g u a , ó a l g u n o d e los P o t e n t a d o s i t a l i a n o s ó a l e m a n e s » ; e j e m p l o s q u e p o d r í a n m u l t i p l i c a r s e , tanto en la n u e s t r a como en las o t r a s n a c i o n e s . Y a d v i é r t a s e d e p a s o , u n a v e z m á s , q u e e m p l e a b a n p a r a ello s u s , p o r m i l t í t u l o s , l e g í t i m o s b i e n e s , lo q u e l a j e r g a l i b e r a l e s c a h a d a d o e n l l a m a r manos muertas. El m o d o d e s e r d e n u e s t r o s t i e m p o s m o d e r n o s , y el d e s p o j o llev a d o á c a b o p o r el l i b e r a l i s m o , del p a t r i m o n i o d e los R e g u l a r e s e n las diferentes naciones, p a t r i m o n i o que s e g ú n n a d i e d e b e i g n o r a r h a c a í d o en mutj vivas manos, ha d i s m i n u i d o g r a n d e m e n t e la hospitalidad m o n á s t i c a . Se practica, con todo, según las c i r c u n s t a n c i a s lo e x i g e n y l a c r i s t i a n a p r u d e n c i a lo a c o n s e j a . Los q u e d e e l l a son o b j e t o p u e d e n c o m p r o b a r q u e , si ha d i s m i n u i d o en e x t e n s i ó n , p e r o n o en a q u e l l a f r a n c a y sencilla c a r i d a d q u e S a n Henito quiso imprimirle. Si los B e n e d i c t i n o s , c o m o a c a b a m o s d e v e r , s e h a n m o s t r a d o g e n e r o s o s y c a f i t a t i v o s , n o h a n s i d o m e n o s s o l í c i t o s en a p o r t a r a l i v i o al p o b r e enfermo. San (Iregorio Magno, siendo a ú n A b a d del mon a s t e r i o d e S a n A n d r é s d e R o m a , a d o s ó á los edificios d e l a A b a d í a , n o s o l o u n a h o s p e d e r í a , s i n o t a m b i é n h o s p i t a l p a r a c u i d a r d e los p o bres enfermos. L a inclinación del Santo á semejantes ejercicios d e c a r i d a d , q u e el S e ñ o r r e c o m p e n s ó m á s d e u n a v e z con m a n i f i e s t o s y c o n m o v e d o r e s p r o d i g i o s , h a l l e g a d o á ser p r o v e r b i a l , y la historia ha c u i d a d o d e consignarlos en sus p á g i n a s Más t a r d e , su posición d e s u p r e m o . J e r a r c a d e la I g l e s i a u n i v e r s a l f a v o r e c i ó y a u m e n t ó e n él t a n felices d i s p o s i c i o n e s . E n los p r i m e r o s a ñ o s d e l s é p t i m o s i g l o , valiéndose del ilustre r o m a n o P r o b o , sucesor s u y o en la A b a d í a d e S a n A n d r é s , f u n d ó a l b e r g u e s y h o s p i t a l e s e n . l e r u s a l é n y e n cl m o n t e S i n a í p a r a los n u m e r o s o s p e r e g r i n o s q u e d e t o d a s p a r t e s a c u d í a n

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á visitar aquellos santos lugares; y acaso en esta ocasión penetrar o n por vez p r i m e r a en Oriente los d i s c í p u l o s d e S a n Benito, q u e d e s d e la é p o c a d e los p r i m e r o s c r u z a d o s h a b í a n d e a l c a n z a r alli n o t a b l e d e s a r r o l l o . Siendo p o r o t r a p a r t e este Pontífice el p r i m e r iniciador d e las m a g n a s Misiones benedictinas, y p r i m e r punto de partida de dichas expediciones apostólicas la A b a d í a de San And r é s , d e l a c u a l en a l g ú n m o d o se d e r i v a r o n los d e m á s a p ó s t o l e s m o n j e s , n o p u d i e r o n é s t o s d e j a r d e i n s p i r a r s e t a m b i é n en los ejemp l o s d e G r e g o r i o , e n lo r e f e r e n t e a l c u i d a d o d e l o s e n f e r m o s . E l solo c a t á l o g o d e s e m e j a n t e s e s t a b l e c i m i e n t o s benéíicos, d o n d e los B e n e d i c t i n o s a t e n d í a n al c u i d a d o d e los p o b r e s e n f e r m o s , l l e n a r í a centenares de páginas; y muchas más, y aun volúmenes enteros, los r a s g o s d e g e n e r o s i d a d , a b n e g a c i ó n y h u m i l d e c a r i d a d d e los m o n j e s . C o m o p e q u e ñ a p r u e b a d e lo q u e v a m o s d i c i e n d o , n u e s t r o s lectores leerán d e seguro con fruición las siguientes p a l a b r a s del i n s i g n e c r o n i s t a b e n e d i c t i n o e s p a ñ o l Yepes, al t r a t a r del hospital d e la A b a d í a de San J u a n d e B u r g o s . H é a q u í sus p a l a b r a s t e x t u a l e s : « E l h o s p i t a l s u s t e n t a a l p r e s e n t e (1617) c i e n t o d i e z c a m a s , r e p a r t i d a s e n d i f e r e n t e s d o r m i t o r i o s . . . T o d o s los m o n j e s a c u d e n á s u p l i r e n todos los m i n i s t e r i o s , c u a n d o f a l t a n los r e l i g i o s o s e n c a r g a d o s ; y los monjes m á s g r a v e s y d o c t o s se h u e l g a n d e ir á confes a r c u a n d o h a y a l g ú n c a s o (jue lo p i d e . » H a b l a n d o d e l a F a r m a c i a del e s t a b l e c i m i e n t o se e x p r e s a d e este m o d o : «La b o t i c a e s t á t a n bien a d m i n i s t r a d a y provista que, c u a n d o falta a l g u n a d r o g a ó m e d i c i n a e n a l g u n a c i u d a d d e E s p a ñ a , y a s e s a b e q u e si e n a l g u n a p a r t e se h a d e h a l l a r , es e n el h o s p i t a l d e S a n J u a n d e B u r g o s . » Y n o s e v a y a á c r e e r q u e los B e n e d i c t i n o s f u e r o n s o l o e n f e r m e ros de circunstancia; por más q u e habiendo sido estas t a n frecuentes en n a d a p e r j u d i c a r í a esto á su gloria, ni á la v e r d a d d e la tesis en general que en estos artículos venimos sosteniendo, porque h u b o n o sólo m o n a s t e r i o s a i s l a d o s , sino ciertos monjes d e d i c a d o s e x p r e s a m e n t e á esta o b r a d e m i s e r i c o r d i a . — C é l e b r e s son e n la h i s t o r i a m o n á s t i c a las islas Británicas, d e s d e q u e sus c o n q u i s t a d o r e s d e o r i g e n g e r m a n o r e c i b i e r o n d e los B e n e d i c t i n o s r o m a n o s l a fe d e C r i s t o , y c o n e l l a el a m o r , n u n c a e x t i n g u i d o , a l I n s t i t u t o m o n á s t i co. Sus monjes apóstoles llenaron de proezas evangélicas las Gal l a s , l a A l e m a n i a y l a m i s m a I t a l i a . C u a n d o l a fé y a e s t a b a b a s t a n te a r r a i g a d a , f o r m a r o n e n t r e sí, con e x c l u s i ó n d e i n d i v i d u o s d e diferente nacionalidad, u n a especie d e congregación. Estos Bened i c t i n o s , conocidos con el n o m b r e d e Escotes ó Escoceses, se estab l e c í a n e n c i u d a d e s p r i n c i p a l e s , a t r a y e n d o '.las m i r a d a s d e t o d o s , y a p o r la s a n t i d a d d e su v i d a , y a s o b r e todo p o r la c a r i d a d con q u e a c u d í a n a l a l i v i o d e los p o b r e s e n f e r m o s . K e y e s y g r a n d e s f u n d a -

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b a n y d o t a b a n hospitales p a r a entregarlos á su dirección y cuidado; y d o n d e f a l t a b a n t a n poderosos auxilios, los m i s m o s monjes, fiando en la P r o v i d e n c i a 6 i m p l o r a n d o t a m b i é n d e p u e r t a e n p u e r t a la p ú b l i c a c a r i d a d , los l e v a n t a b a n p o r s u c u e n t a , p a r a r e c o g e r e n ellos á C r i s t o , d o l i e n t e e n s u s m i e m b r o s , ó s e a c u l o s p o b r e s e n fermos. De e s t e m o d o , p r a c t i c a n d o los B e n e d i c t i n o s t a n d i v e r s a s o b r a s d e celo y m i s e r i c o r d i a , sin d e t r i m e n t o del e s p í r i t u d e la K e g l a , h a n c o m p r o b a d o q u e s u o b s e r v a n c i a , si b i e n g u i a a l r e l i g i o s o a l m o n t e d e l a c o n t e m p l a c i ó n , t a m b i é n p o r e s e c a m i n o lo d i s p o n e a d m i r a b l e m e n t e p a r a a y u d a r á los p r ó j i m o s c o n el e j e r c i c i o d e l a v i d a a c t i v a . R e s u l t a a d e m á s c i e r t o lo q u e S a n G r e g o r i o a f i r m a d e l s a n t o A u t o r d e l a K e g l a b e n e d i c t i n a , al d e c i r d e él q u e ; « e s t a b a l l e n o d e l e s p í r i t u d e t o d o s los j u s t o s . » ANTONIO

.d Kdd. Mk

ímm k í Mé Umi í

ALONSO

8. B.

Fundadora del Monasterio de Cuntís (Pontevedra)

joN e n t r a m b o s n o m b r e s e r a c o n o c i d a e n S a n B e n i t o d e C u n t í s la r e l i g i o s a c a s i n o n a g e n a r i a , c u y a m u e r t e , a c a e c i d a el 3 0 d e A b r i l , l l o r a n l a s m o n j a s d e a q u e l m o n a s t e r i o , e d i f i c a d o e n el s o l a r d e l a c a s a p a t e r n a d e l a d i t u n t a , y b a j o su dirección y á e x p e n s a s de rico p a t r i m o n i o , l e v a n t a d o en el pintoresco pueblo de Cuntis. Las cualidades verdaderamente excepcionales de que estaba d o t a d a , a s í e n lo m o r a l c o m o e n lo físico, u n i d o a l c o d i c i a d o p a t r i monio de q u e era única heredera, debieron de establecer u n a prol o n g a d a l u c h a e n t r e el m u n d o , q u e l a a p e t e c í a p a r a s í , y D i o s <(ue l a d e s e a b a t o d a s u y a ; h a s t a ijue un n o b l e a r r a n q u e d e a q u e l l a a l m a d e c i d i ó el l i t i g i o e n f a v o r d e Dios á los oíi a ñ o s d e e d a d , p u diendo con r a z ó n decir, la v í s p e r a d e s u profesión; ¡Cuánto ha t a r d a d o este día, dulce amor de mis amores, desde mis tiernos albores ilusión del a l m a mía! A u n q u e n o f a l t a b a n e n G a l i c i a m o n a s t e r i o s d o n d e t o m a r el v e l o , q u i s o h a c e r l o , a c a s o p a r a q u e la v i c t o r i a fuese m á s c o m p l e t a , lejos d e l a a c a r i c i a d a terrina, e n el c o n v e n t o d e C o r e l l a ( N a v a r r a ) .

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BBVI8TA

M0NT8KBBATINA

A q u í e s d o n d e p u d o d e s p l e g a r la n o b l e z a d e los s e n t i m i e n t o s (iue a b r i g a b a en s u p e c h o , y a q u e , c o m o e l l a d e c í a al S e ñ o r : T ú s a b e s q u e rae h a t o c a d o un corazón d e n o d a d o ((ue n o e n t i e n d e a s í el a m o r ; ni por g u s t a r de consuelos t e b u s c o en l a s o l e d a d , pues q u e d a la e t e r n i d a d objeto d e mis anhelos. En Corella, como en varios otros m o n a s t e r i o s d e monjas, exist í a en a q u e l e n t o n c e s , d e b i d o á c i r c u n s t a n c i a s e s p e c i a l e s , el p e c u l i o , p o l i l l a p e r n i c i o s í s i m a q u e s i g i l o s a y d i s i m u l a d a m e n t e m i n a b a cl v o t o d c l a p o b r e z a . I.,a M a d r e C a r m e n , p o r l a a l t e z a d e m i r a s q u e la h a b í a g u i a d o á la r e l i g i ó n , n o p o d í a o i r c o n i n d i f e r e n c i a el s o r d o roer d e esa polilla de la perfección religiosa, y n a d i e como e l l a , q u e p o r los c u a n t i o s o s b i e n e s q u e l a t o c a b a n e n h e r e n c i a , c o n t a b a c o n u n p e c u l i o r ¡ ( i u í s i m o , e r a l a l l a m a d a á influir s o b r e s u s j ó v e n e s c o m p a ñ e r a s q u e , n o t e n i e n d o t a n t o q u e r e n u n c i a r , la i g u a l a b a n en los d e s e o s d e d e s t r u i r lo q u e n u n c a d e b i ó i n t r o d u c i r s e , í^ncariftada con esa idea, c o n s t i t u y ó s e en princii)al m o t o r a d e imp l a n t a r en Corella l a v i d a c o m ú n , lo q u e , u n a v e z c o n s e g u i d o , e l e v ó la o b s e r v a n c i a r e l i g i o s a d e a q u e l m o n a s t e r i o á u n g r a d o t a n e n v i d i a b l e c o m o s a b e n c u a n t o s c o n o c e n el m o n a s t e r i o n a v a r r o . El s e r ú n i c a h e r e d e r a d e u n p a t r i m o n i o n o t a b l e , y los d e s e o s d e d i l a t a r la O r d e n U e n e d i c t i n a , i n s p i r á r o n l a el, p e n s a m i e n t o , q u e a p l a u d i e r o n s u s H e r m a n a s d c h á b i t o , d e h a c e r c o n su h e r e n c i a u n a f u n d a c i ó n , y á n a d i e s e le o c u l t a b a q u e el l u g a r m á s i n d i c a d o p a r a ello o r a el e x t e n s o s o l a r d e la c a s a p a t e r n a , q u e e n c e r r a b a u n a d i l a t a d a h u e r t a , r i c a e n f r u t a l e s (1). A c o m p a ñ a d a d e o t r a r e l i g i o s a d e C o r e l l a , y p r e v i a s t o d a s l a s d i s p e n s a s p o n t i f i c i a s r e l a t i v a s al c a s o , se t r a s l a d ó á C u n t í s e n J u n i o d e l 6 8 , h a b i e n d o s i d o r e c i b i d a s c o m o e n t r i u n f o p o r el v e c i n d a r i o . E s t a e n t r a d a r e p r e s e n t a b a , s i n e m b a r g o , p a r a e l l a el d o m i n g o d e R a m o s q u e s e r í a s e g u i d o d c u n v i e r n e s s a n t o c u a n d o , d e s p u é s d e h a b e r e s t a l l a d o la r e v o l u c i ó n q u e la obligó á v o l v e r á Corella, r e t o r n a b a d e n u e v o á Cuntís en Nov i e m b r e d e l 76, e n c u y a o c a s i ó n n o h u b o q u i e n l a b r i n d a s e c o n el h o s p e d a j e , y sólo u n p a r i e n t e s u y o lo h i z o p o r c o m p r o m i s o , a c e p t á n d o l o ella por n e c e s i d a d .

(1) En un principio ella destinaba su herencia á fundar uu monasteriocolegio de misioneros para la Australia, mas no pudiendo aceptarlo por entonces su paisano el limo. 1'. Salvado, en cuyas manos lo pusiera,determinó consagrarlo al fin á <iue en la actualidad viene destinado.

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D e s p l e g a n d o su a c t i v i d a d g r a n d e e n la construcción d e la igles i a m o n a s t e r i o y s u t a l e n t o p r i v i l e g i a d o e n la d i r e c c i ó n d e l a s o b r a s b a s t a e n s u s m á s m í n i m o s d e t a l l e s (1), p u d o e n fln v e r c o n v e r t i d a s u c a s a p a t e r n a en m o n a s t e r i o ; y , a n t e s d e d a r la ú l t i m a v u e l t a a l c a n d a d o d e l a c l a u s u r a , p a g ó u n t r i b u t o d e r e l i g i o s a p i e d a t i filial p a r a con sus p a d r e s colocando sus restos j u n t o al a l t a r m a y o r q u e ella m i s m a h a b í a d i s e ñ a d o . E l S e ñ o r l a l u ó e n v i a n d o d i f e r e n t e s j ó v e n e s con q u e p o b l a r a q u e l n u e v o j a r d í n del Esposo d e las v í r g e n e s , y p a r a ellas escribió l a M." C a r m e n u n a s C o n s t i t u c i o n e s q u e , p o r el e s p í r i t u q u e l a s inf o r m a , la d o c t r i n a q u e c o n t i e n e n y l a f o r m a c o n q u e e s t á p r e s e n t a d a , e x c i t ó m á s d e u n a v e z la a d m i r a c i ó n d e los c e n s o r e s d e la curia arzobispal de .Santiago p a r a su a p r o b a c i ó n . D u r a n t e m u c h o s a ñ o s fué c o m o l a A b a d e s a n a t a d e l m o n a s t e r i o ; p e r o la h u m i l d a d p o r u n a p a r t e y la p r u d e n c i a p o r o t r a l a a c o n s e j a r o n á d e c l i n a r el c a r g o p a r a q u e e n 61 se f u e s e n e j e r c i t a n d o v a rias d e sus hijas, las cuales, sin e m b a r g o , en la consideración, en el r e s p e t o y e n el c a r i ñ o d e j a r o n s i e m p r e o c u p a r el p r i m e r p u e s t o e n s u c o r a z ó n á la q u e h a b í a s i d o m a d r e d o t o d a s . E n l a s d u d a s y c a s o s d i f í c i l e s el v o t o d e l a M. C a r m e n e r a el q u e h a c í a i a c l i n a r el p l a t i l l o del l a d o d e l c r i t e r i o s u s t e n t a d o p o r l a M. F u n d a d o r a . E n c a r t a , (jue t e n e m o s á l a v i s t a , d e l a A b a d e s a d e C u n t i s se n o s a s e g u r a q u e l a M. C a r m e n , d e s p u é s q u e dejó l a p r e l a c i a , J f u é la r e l i g i o s a m á s h u m i l d e y s u m i s a d e l a C o m u n i d a d . D e s u a m o r á la p o l)reza p u e d e m u y b i e n t e s t i m o n i a r el q u e e s t a s l í n e a s e s c r i b e p o r h a b e r a d m i r a d o e n u n a o c a s i ó n los p o b r í s i i n o s o b j e t o s q u e c o m p o n í a n p a r t e d e l e s c a s o a j u a r d e s u c e l d a . S u c a m a fué s i e m p r e l a m á s p o b r e d e l a e n f e r m e r í a : u s ó h a s t a el ú l t i m o d í a t ú n i c a i n t e r i o r y s á b a n a s de l a n a , las m á s p o b r e s d e la C o m u n i d a d ; las m o n j a s q u i s i e r o n p o n é r s e l a s d e l i n o p a r a r e c i b i r los ú l t i m o s S a c r a m e n t o s , p e r o e l l a , c i n c o h o r a s a n t e s d e m o r i r , l a s a p a r t ó d e sí c o n d e s d é n y acarició las pobrísimas que había venido u s a n d o . E l f o n d o d e v i r t u d q u e t o d a s a d m i r a b a n en la M. C a r m e n n o s e manifestaba en la multiplicación d e devociones particulares ni en los c o n s u e l o s s e n s i b l e s q u e s e g ú n e l l a dijo a n t e s d e m o r i r , n o h a b í a s e n t i d o n u n c a ; p e r o b i e n se p u s o d e r e l i e v e e n la s e r e n i d a d c o n q u e sufrió el s i n n ú m e r o d e h u m i l l a c i o n e s y a b a t i m i e n t o s q u e le c o s t ó l a f u n d a c i ó n ; y m u y á m e n u d o p u d o h a c e r el r e c u e n t o d e l a s j o y a s q u e J e s ú s l e p r o m e t i ó e n u n a s i m b ó l i c a canastilla de bodas el d í a de su profesión, como ella dice en la dos veces c i t a d a poesía, y q u e (1) Su carácter emprendedor y enérgico le valió el nombre de .Fray Carmelo, con que se la designaba en la correspondencia familiar de aquella época.

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el m i s m o E s p o s o v i n o á p r e s e n t á r s e l a m u y repleta al c e l e b r a r e n 190") s u s b o d a s d e oro. El a l m a d e l a M. Carmen p u e d e d e c i r s e q u e fué u n libro c e r r a d o q u e s ó l o s e e n t r e a b r i ó u n p o q u i t o e n s u s ú l t i m o s m o m e n t o s , cerrand o d e n u e v o s u s b r o c h e s d e oro l a m a n o fría d e la m u e r t e , y q u e s u á n g e l c u s t o d i o habrá p r e s e n t a d o e n m a n o s d e D i o s q u e , l e y e n d o e n él l o s g r a n d e s m e r e c i m i e n t o s c o n t r a i d o s a n t e El c o n u n a s a n t a v i d a d e H7 a ñ o s , habrá r e c o m p e n s a d o c o n l a s e t e r n a s r i q u e z a s d e l c i e l o á l a q u e supo r e n u n c i a r l a s p e r e c e d e r a s d e la tierra. S u m e m o r i a s e g u i r á l l e n a n d o , cual v a s o d e p e r f u m e s , c o n el olor d e s u s v i r t u d e s y el r e c u e r d o i m p e r e c e d e r o d e s u c a r á c t e r t a n j o v i a l l o s c l a u s tros d e Corella y el m o n a s t e r i o t o d o d e Cuntís. MAURO Huiz

MES

BN HONOR

D K S A N JOSÍ;,

por

el limo. Dr. D. José Torras y Bages, Ubispo de Vich. Versión castellana. —Un tomo e n 16° do 190 páginas 1 pta. encuadernado. Eugenio Subirana, l'uertaferrlsa, 14, Barcelona. El solo nombre del autor es g a rantía suficiente de la bondad y mérito intrínseco de la obra. En ella, en efecto, se hallan lecciones admirables de doctrina espiritual y sabiduría cristiana, meditacionos ( | U 0 presentan como acabado modelo de todas las virtudes al glorioso padro legal do Jesús, normas santísimas ((UO han do regular nuestras ordinarias acciones si queremos ser santos como el gran Patriarca, aun en la humildad do la vida escondida, y liacer aceptable á Dios nuestra conducta también en las cosas más Ínfimas. Sus frases son otros tantos dogmas sagrados cuya fe en los mismos nos ha de llevar á u n a perfección consumada. Porfln,como dice el autor del prólogo cuyo juicio, m u y exacto y que contiene

el mejor elogio de la obra, hacemos nuestro, «esto libro lleva hermanadas do tal manera la plenitud doctrinal con la claridad y soiicillez de estilo, es una expresión tan magnifica del buen sentido espiritual del pueblo cristiano, que todos los lectores, desde el hombre de letras al más humilde devoto, hallarán sus enseñanzas deleitables y provechosas.» I.

Fi.oHBS

D E L CLAUSTRO

Y

A.

ARBI-

LLos D K P A I . O . V I A , por ol M. K. Padre Fray Ambrosio de Valencina.—Sevilla, imprenta de la D i vina Pastora, l'.»09.—Un tomo do 265 pags. e u 8 . " Verdadoramonte que el A . en ese precioso libro ha sabido allegar copiosas ascuas capaces do caldear el corazón más frió en los incendios del amor divino. Al pasear la mirada por cada una de sus páginas siente el alma nacer en el fondo do su ser deseos de mayor perfección, ponderando particularmente las

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a b u n d a n t e s delicias que se experim e n t a n en el p u n t u a l servicio de Dios. Es este libro como u n a q u i n t a esencia de la vida monástica, en el que, bajo la más seductora forma de estilo, se nos e n s e ñ a n i m p o r t a n t í simos documentos de la vida religiosa. Sobre todo es m u y indicado este escrito |)ara las v í r g e n e s c o n s a g r a das al Señor, como que es nacido, en sus p a r t e s c u l m i n a n t e s , de lo que escribió u n a religiosa que supo santificarse e n t r e las paredes del c l a u s t r o . En él a p r e n d e r á n á santificar todas sus acciones y á conv e r t i r su retiro en u n preludio de la gloria; conocerán que su destino sobre la t i e r r a , como b e l l a m e n t e lo describe el A., es ofrecerse vict i m a s v o l u n t a r i a s u n i d a s en u n mismo sacrificio con la Victima preciosa del T a b e r n á c u l o , r o d e a r su prisión do amor como palomas e n a m o r a d a s , y con gemidos y a r r u llos amorosos consolar dia y noche al Corazón divino, haciéndole comp a ñ i a en su t r i s t e soledad: en u n a p a l a b r a , e n c o n t r a r á n en oste libro escrito en el l e n g u a j e del amor resortes y secretos de vida e s p i r i t u a l útiles p a r a a r r i b a r á la mota de la perfección. P a r a q u e n a d a faltase á esta obra el A. ha procurado embellecerla con 41 fotograbado.q, con lo que ha logrado ofrecer u n librito i n t e r e s a n t e y bello. I. F . LA VIDA c o N T E M i ' L A T i v A , s u m l s í ó u apostólica, por u n religioso c a r t u jo, t r a d u c i d a do la s e x t a edición francesa por un religioso de la misma O r d o n . — G u s t a v o Gili.— B a r c e l o n a , 1909. Un tomo de 128 p á g s . en 8 . 0 No podemos menos de t r i b u t a r u n a vez más nuestros sinceros elogios al diligente editor Sr. liili por el tino quo hasta hoy ha mostrado en d a r á conocer obras t a n i n t e r e s a n t e s como las quo y a conocemos salidas do su a c r e d i t a d a casa. La que hoy a n u n c i a m o s se recomienda por sí misma, d a d a su solidez y su belleza, y sobre t o d o porque es do s u m a a c t u a l i d a d . Como el imperio d e la m a t e r i a so esfuerza por a v a -

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sallarlo todo, y c u n d e por doquiera el principio de que u n a institución vale t a n t o c u a n t o sea el provecho, sobro todo m a t e r i a l , que la sociedad p u e d e r e p o r t a r de olla, viene m u y en su p u n t o esta obra p a r a e s c l a r e cer principios h a r t o olvidados Seg ú n el m u n d o las Ordenes religio sas, y de u n modo p a r t i c u l a r l a s cont e m p l a t i v a s , son cosa inútil á la sociedad, y el A. on brillantes párrafos realzados cou todo el calor oratorio p a t e n t i z a que las Ordenes monásticas son, no sólo útiles, sino t a m b i é n necesarias á la sociedad. Es de adm i r a r sobre todo la destreza q u e m u e s t r a en p u l v e r i z a r la opinión do ciertos n u e v o s doctores de la h u m a n i d a d , quo a l a r d e a n de e n tendidos en las b a t a l l a s dol Señor, y p a r a quienes lioy la vida conteml)lativa no es sino u n objeto do lujo, u n a superfluidad tolerable solo on los días claros do la fé; q u e hoy es a b s o l u t a m e n t e necesario p a r a t o dos la acción, porque se ha hecho jireciso conquistar palmo á palmo ol t e r r e n o al e n e m i g o . P e r o si, antes de dejarnos seducir por sus a r g u m e n t o s , c o n f r o n t i m o i su razon a m i e n t o con las m á x i m a s do la fe, al punto palpamos lo supino de su i g n o r a n c i a . Por do ]irouto i g n o r a n esos maestros, que las poloíis m á s r e ñ i d a s se t r a b a n en la región del espíritu; lian olvidado q u e los g r a n des v más terribles demonios no son l a n z a d o s sino con la oración y el a y u n o . En la imposibilidad de pasar m á s a d e l a n t o en ol análisis de esto libro, concluyo diciendo q u e él os útil ¡ l a r a todos, asi p a r a aquellos á quienes ha cabido la sublime vocación de la v i d a cont e m p l a t i v a , como p a r a los que no han sido á ella llamados: todos, repito, e n c o n t r a r á n en este libro documentos interesantísimos p a r a su a p r o v e c h a m i e n t o e s p i r i t u a l . LF. LA

VIDA

EspiBirtiAL.

Suma

do

Teología Ascética y Mística seg ú n el e s p í r i t u y principios de S a n t o Tomás de A q u i n o , por el P . F r . A n d r é s M." M e y n a r d , O. P . : t r a d u c i d o por el P. frav R a i m u n d o Castaño, O. P . — B a r -

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celona, Herederos de J u a n Gili, 1 9 0 8 . — D o s vol. en 8 . ° 5 5 4 p á g i nas cada uno. Los amantes de la vida espiritual y sobre todo los directores de almas y todos los encargados de instruir en la virtud á los que desean a l canzar la santidad de la vida, hallarán en este primer volumen de la Biblioteca Ascética y Mística empezada á publicar por ios Herederos de J u a n Gili, dilucidados con la ciencia y autoridad de los mejores ascetas los interesantes problemas que se ofrecen en la vida del espíritu. Lo que más hace apreciable este primer volumen es que todas las cuestiones que en él se estudian y todas las resoluciones que alli se dan, v i e n e n apoyadas en la autoridad del Doctor A n g é l i c o . Esto solo da á nuestro libro un valor importantísimo y servirá de g u i a seguro y práctico para no desviarse del recto camino que conduce, por medio de la práctica de sólidas virtudes, al amor de Dios. El libro está dividido en tres partes quo corresponden á las tres vias P u r g a t i va, I l u m i n a t i v a y U n i t i v a , y por la forma didáctica con que está redactado es m u y apto para servir como de te.xto á los que desean conocer la ciencia do los Santos. Escritas las precedentes lineas, acabamos de recibir el segundo volumen de la misma importante obra. S i g u e el erudito y piadoso autor el mismo método que en el primer volumen, dividiéndolo en cuatro libros: I. De la contemplación extraordinaria en general. II. Pruebas ó purificaciones pasivas. III. Grados de contemplación extraordinaria perfecta. IV. Contemplación particular y distinta. En n a d a desmerece este segundo volumen del primero, antes al contrario, pues difícilmente podrá presentarse a l g u n a duda e n el complicado arte de g u i a r las almas, que no se baile resuelta y allanada. Esta obra, no obstante de ser de u n autor no español, honra en g r a n manera á nuestra literatura mística, y a que á cada paso hallamos en ella citados á S a n t a Teresa de Jesús, San Juan de la Cruz, al Padre

Suarez y á otros esclarecidos hijos de nuestra amada patria que tantos sabios y obras meritlsimas produjo e n aquellos tiempos en que reinaba t a n t o oscurantismo, si hemos de creer á los modernos redentores de la humanidad. A. M.» G. UNA VÍCTIMA DEL SECRETO DE LA CONFESIÓN, por el P. J. Spillm a n n , S. J.—Friburgo de Brisg o v i a , B. Herder.—l'n vol. en 8 . ° de 3 7 8 págs. con grabados, 3 frs. en rústica; 3 ' 7 5 frs. e n c u a dernado. Con el titulo de «Las b u e n a s novelas» viene el Sr. Herder publicando una serie de ellas, todas fundadas e n hechos históricos, y cuyo fin es altamente moral. La presente no desmerece de su conocido autor el P . .Spillmann: esta llena de movimiento y de vida, es sobremanera edificante, impresiona y conm u e v e , por lo que sirve perfectam e n t e al fin que se propone el autor de educar deleitando, y sus condiciones tipográficas le recomiendan como libro de premio ó regalo. R. C. TRBTZE DIMARS EN HONOR DE SANT ANTONI DK PADUA, per Fr. P. de M.. menor caputxl.—Barcelona, Fidel Giró, 1 9 0 9 . — U n opúsculo de 7 6 iiágs. Es el segundo volumen de la popular Biblioteca francescana catalana, y su objeto es fomentar la devoción del pueblo hacia el glorioso T a u m a t u r g o ])aduano. Es de actualidad por hallarnos y a próximos á la flesta de t a n celebrado Santo. EL CORAZÓN DE JESÚS Y RL MODERNISMO. Sermones predicados en S e v i l l a y en la iglesia del Sagrado Corazón por el P. José Manuel Aicardo, de la Compañia de J e s ú s , en Junio de 1 9 0 8 . — U n vol. en 4 . ° do 3 1 0 págs.—Administración de «Razón y Fe,» Plaza de Santo Domingo, 1 4 , Madrid, 1 9 0 9 .

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Modesto en extremo es el concepto qne el distinguido P . Aicardo parece haber formado del libro hermoso y original que acaba de ofrecer al público y que nos ha sorprendido agradablemente. Contieno on nuevo extensos sermones una completa refutación del modernismo y un verdadero comentario de la Encíclica Pascendi, aunque el docto autor afirma no haberlo siquiera intentado. No se reduce á e s t o solo el mérito de la obra del sabio jesuíta, k pesar de la solidez de doctrina y de la erudición quo muestra aun do los errores modernistas: mayor todavía nos parece por haber logrado demostrar palmariamente el antagonismo é irreconciliable oposición que media entre éstos y la devoción al Sagrado Corazón de Jesús, doduciondo lógicamente que ésta, entendida en su genuino y verdadero sentido y practicada seg ú n la mente de la Iglesia, es la más segura y total destrucción del modernismo. No menor acierto y sagacidad manifiesta en el último sermón, en uno estudia el antimodemismo, singularmente en el párrafo tercero, que intitula Confesión de antimodernismo, haciendo ver con genial destreza que «el antimoderuismo es el mayor triunfo de nuestro secular y viejo espíritu español,» y que" no sólo no es español ninguno de los príncipes del modernismo, sino que todos ellos son necesariamenteenemigos nuestros; y que. por consiguiente, la confesión de antimodernismo debe ser el carácter distintivo de todo verdadero hijo de la Kspaña católica y tradicional. Excusamos encarecer el mérito de este libro, pues de las ligeras indicaciones que preceden podrá fácilmente colegirse. R. S. PROBLEMAS DE ELECTRICIDAD, por el Dr. R. Webor, trad. del doctor E. Fontseré.—Barcelona, G. Gili, 1!»07.-Un vol. en 8 ° de 404 páginas. Consta la presente obra de 746

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problemas y XVII tablas, pertenecientes á todas las ramas de la electricidad, obra por lo mismo de suma utilidad á cuantos se dedican al estudio de una de ollas. A primera vista parece que el autor ha jugado un poco demasiado con ecuaciones y fórmulas, algunas de ellas bastante desconocidas; pero si se atiende á que el fin principal que se propone es medir y expresar en números el desarrollo de un fenómeno, esta obra será para quienes gustan profundizar en sus conocimientos y no contentarse con un conocimiento empírico de los mismos, uu poderoso auxiliar para investigar el sinnúmero de cuestiones quo pueden presentarse referentes á la electricidad y á sus múltiales aplicaciones. El problema 6 8 0 o hallamos algo confuso, como también alguna otra equivocación de nombro, cosa muy fácil en libros de esta especie, pero que es necesario corregir en sucesivas ediciones. J . R. LA EDUCACIÓN DE LA CASTIDAD, por el P. R. Ruiz Amado, S. J., edición segunda.—Madrid, «Ra-

zón V Fe,» 1 9 0 9 . - r n vol. en 1 2 . " de 2 2 0 págs. Nada nos resta añadir á lo dicho en Agosto del a ñ o pasado al aparecer este precioso libro, sino que el éxito lisonjero del mismo ha venido á darnos la razón cuando asegurábamos que esta obra llenaba una verdadera necesidad. Kn esta n u e v a edición el autor ha introducido algunas modificaciones con el fin de dar mayor fuerza á los a r gumentos en ella presentados. R. C. DK.>ÍBNVOLVIMIKNTO DHL DOGMA, por el Cardenal J. H. Nowman; versión directa del inglés á cargo de la Revista de Kstudios Franciscanos. Un tomo en 4.° de páginas XVIÍI-;!.'>!t. Luis Gilí, editor. Librería Católica Internacional, Balmes, 8 3 . - B a r c e l o n a , lí>09. Esta importante obra del célebre y sabio oratoriano Cardenal Newinnn forma el primer volumen de

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la biblioteca que con laudable celo i n t e n t a n crear los beneméritos Padres Cajiucliinos, redactores de la acreditada Revista que hemos mencionado, teniendo por flnalidad principal, dice el P. E s p l u g a s e n l a Introducción, v u l g a r i z a r obras de otros paises, desconocidas en España Xo dudamos de que las que se irán escogiendo s u c e s i v a m e n t e , resultarán tan provechosas como puede ser la que encabeza estabibl oteca, tanto por el mérito intrínseco de la misma, si bien escrita por N e w man cuando éste se hallaba todavia en los umbrales del Catolicismo, como por la signiflcación y personalidad del autor. No hay quien ignore c u á n t o contribuyó con su ejemplo, con sus escritos, con su prestigio y con la superior influencia que entre los suyos ejercía, al esplendor de la Iglesia católica en Inglaterra y á ese consolador movimiento hacia Ella quo aun admiramos y que conduce al seno de la verdadera I g l e sia á tantos hijos extraviados. Por otra parto también es sobradamente conocido el empeño do ciertos modernistas en presentar al insigne Cardonal, si no como e n e m i g o de la Iglesia, al monos como factor y precursor de a l g u n a s de sus teorías condenadas, pretendiendo de esta suerte ampararse con la autoridad do N e w m a n y arrebatar á la Iglesia católica una purísima gloria que lo os e x c l u s i v a m e n t e propia, lo cual no debemos ni podemos permitir en manera a l g u n a . Por esto es sumamente litil y oportuna la divulgación de sus obras quo obtuvieron en Marzo del pasado año la más completa aproliación de Su .Santidad Pió . \ en una e x t e n s a carta que dirigió al Obispo de Lymerick en Irlanda á raíz de la publicación de un folleto quo dicho prelado dió á luz con el titulo do «El Cardenal N e w m a n y la Encíclica Pascendi' v habia remitido á Su Santidad. Entro las obras dol cardenal N e w m a n ocupa un l u g a r m u y dis-

tinguido la que acaba do ser t r a ducida al español. Como quiera que la Iglesia sea un cuerpo vivo, ca|)az por consiguiente de desarrollo y perfeccionamiento, le aplica el a u tor do dicha obra osta ley con admirable tino y procisión', no confundiendo en "modo a l g u n o el verdadero concepto dol desarrollo vital, que supone y e x i g e la ostabili- ' dad y permanencia en los elementos esencialos del ser v i v i e n t e , con la evolución on sentido modernista, á sabor, no do sola renovación, desarrollo y perfeccionamiento a c c i dental, sino de intrínseca y verdadera transformación, por la cual los seros vivos dejarían de ser esencialmente lo que eran. También manifiesta el erudito Cardenal p o seer un profundo y amplio conocimiento do las diversas fases del dosarrollo dogmático que estudia, no menos que do la historia do la Iglesia y de los Santos Padres. Asi, pues, al mismo tiempo que elogiamos la actividad de los Padres Capuchinos, d i g n a de todo e n comio en la formación de esta B i blioteca, recomend.amos también v i v a m e n t e á nuestros lectores esta obra y las demás que v a y a n apareciendo. R. S. CATECISMO SOBRE EL MODBRNISMO s e g ú n la Encíclica Pascendi de S S. PÍO . \ , por el P. J. B. L e mins, misionero oblato de Maria Inmaculada. — Barcelona, Luis Gili, lfM)8—Un vol. en 8.° de 132 jiágs. Hablamos d e t e n i d a m e n t e de esta obra en el número de Diciembre de lüOS, y si hoy volvemos á insistir sobre ella, es porqtie sin añadir jialabra a l g u n a á las dol Sumo Pontífice, el autor ba sabido inculcar la doctrina pontificia en una forma tan n u e v a (preguntas y respuestas) quo resultan inteligibles, aún para los menos doctos para las e n s e ñ a n z a s pontificias. Por ello no dudamos enr.-comondarla do n u e v o á nuestros lectores.

LIBROS RECIBIDOS Y REVISTAS: V é a n s e l a s c u b i e r t a s .

CRÓNICA D E MONTSERRAT E n los momentos en q u e escribimos estas líneas p a r e c e v e r d a d e r a m e n t e que Montserrat ha dejado de ser el a m a d o r e t i r o do las almas q u e h u y e n dol m u n d o , p a r a convertirse en ciudad populosa. H a sido t a n g r a n de la aglomeración de g e n t e en este S a n t u a r i o a y e r y hoy, que podemos con ra/.ón afirmar q u e pocas veces se h a visto on a l g u n o s años t a n consider a b l e n ú m e r o de devotos, ni a u n en las d e m á s festividades del a ñ o . ¡Bendito sea el Señor y su s a n t í s i m a Madre, q u e han querido d e m o s t r a r u n a vez más q u e Montserrat es el v e r d a d e r o trono de las misericordias de Mar í a y el c e n t r o vital y corazón de la noble C a t a l u ñ a , del cual ésta recibe f n c e s a n t e m e n t e la v i d a y todas las e n e r g í a s ! Asi lo expuso t a m b i é n el Rdo. F. A g u s t í n Costa en el sermón de la flesta del P a t r o n a t o de N u e s t r a S e ñ o r a , con la q u e dimos principio a l mes do Mayo, habiendo sido ésta u n a hermosa coincidencia, q u e contribuyó no poco al esplendor y solemnidad de la misma. Y a el d i a a n t e r i o r se h a b l a n c a n t a d o las p r i m e r a s Vísperas en música polifónica de n u e s t r o P. C a s a n o v a s , solemnísimo Rosario con o r q u e s t a y el himno del P. Guzm á n Salvau la nostra patria. A las n u e v e fué acompañado el Rmo. Pad r e A b a d al Presbiterio, comenzando l u e g o la Misa Pontifical, en q u e se ejecutó la g r a n d i o s a do E s l a v a on la con el Ave Maria del mismo d u r a n t e el Ofertorio. T a m b i é n en osto día se c a n t a r o n solemnemente las Vísperas a l t e r n a n d o con la C o m u n i d a d ; el Magníficat á siete voces h a b i a sido compuesto por el Rdo. P. ( Í u z m á n , cuyo e r a asimismo el Rosario á toda orquesta ejecutado por la noche. Y a u n q u e la c o n c u r r e n c i a no fué t a n n o t a b l e á c a u s a de las elecciones m u n i c i p a l e s q u e en t a l dia so verific a r o n , no por eso fué menos lucida la procesión q u e se r e a l i z a por el r e cinto y plazas del S a n t u a r i o después de la Misa C o n v e n t u a l . Desdo esta bellísima festividad, todo el mes de María por excelencia ha sido u n a c a d e n a no i n t e r r u m p i d a do manifestaciones de fo y amor filial á n u e s t r a s o b e r a n a R e i n a . El dia a n t e r i o r visitaron este Monasterio unos 100 p e r e g r i n o s de Bilbao q u e r e g r e s a b a n de Roma, c a n t á n d o s e en el (ificio la delicada Misa do D. .Salvador ( i i n e r y d u r a n t e el Ofertorio la p l e g a r i a Monstra Te de 1). José M." U b e d a : a u n q u e p e r m a n e c i e r o n a q u i pocas horas, a d m i r a r o n sin e m b a r g o c u a n t a s bellezas e n c i e r r a el S a n t u a r i o y por la t a r d o se dirigieron procesionalmonto á la S a n t a C u e v a . En los dias s i g u i e n t e s p r a c t i c a r o n los Ejercicios e s p i r i t u a l e s las D a m a s Catequistas de Barcelona con v a r i a s otras señoras q u e á ellas so a g r e g a ron, solemnizándose la O c t a v a de la festividad de N u e s t r a Señi r a de Montserrat con la Misa del P . G u z m á n d e d i c a d a á la I n m a c u l a d a C o n cepción y la antífona Sub tunm prcesidium del citado G i n e r d u r a n t e el Ofertorio. Y si bien las g r a n d e s solemnidades de la Ascensión del Feñor y P e n tecostés, q u e en estos últimos dias se h a n celebrado, se a t r a e n n a t u r a l m e n t e la a t e n c i ó n y las m i r a d a s , con todo a u n hemos presenciado o t r a s hermosas y no menos t i e r n a s funciones religiosas, después del torcer Domingo, e t i q u e se c a n t ó la Misa quarti toni de Victoria y al (ofertorio el m o t e t e Pañis angélicas do E s l a v a . Nos referimos á la piadosa excursión

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q u e el d í a v e i n t i t r é s verificaron por s e g u n d a v e z los socios del P a t r o n a t o O b r e r o do la V i r g e n de M o n t s e r r a t , de M a n r e s a , en n ú m e r o de mil ciento y t r e i n t a bajo la dirección del R d o . P . D a n i e l V i v e s , S. J . , v i n i e n d o con ellos el b a t a l l ó n i n f a n t i l con sus c o r n e t a s . F u e r o n p r e s e n t a d o s á la S a n t í s i m a V i r g e n y á c o n t i n u a c i ó n se celebró la Misa, d u r a n t e la c u a l u n n u t r i d o coro ejecutó v a r i o s m o t e t e s , asi como á. las c u a t r o de la t a r d e c a n t a r o n j u n t o s ol s a n t o Rosario. Después de e l o g i a r s i n c e r a m e n t e el celo y a c t i v i d a d de los P a d r e s J e s u í t a s , d e s e a m o s t o d a v í a q u e v a y a c a d a a ñ o eu a u m e n t o h a s t a a d q u i r i r el c a r á c t e r m á s d i r e c t a m e n t e religioso de d e v o t a p e r e g r i n a c i ó n , como ellos mismos lo a n h e l a n y p r o c u r a n con t o d a s sus f u e r z a s . A é s t a a ñ a d i r e m o s la p r i m e r a Comunión ()ue h a n r e a l i zado las dos n i ñ a s D.* M o n t s e r r a t S a n s a l v a d o r y T o r r a b a d e l l a y D.* Matilde Suñol y F i g u e r a s , p e r t e n e c i e n t e s á dos no" monos d i s t i n g u i d a s q u e piadosas familias de B a r c e l o n a , on los dfas v e i n t i t r é s y t r e i n t a y u n o res[ ¡ e c t i v a m o n t e , ó sea, hoy mismo, t e n i e n d o a m b a s el inefable consuelo d e v e r s e r o d e a d a s de sus p a d r e s y familia, p a r a los c u a l e s cl consuelo y aleg r í a h a b r á sido a ú n m a y o r , si c a b o . P a r a la p r i m e r a do d i c h a s n i ñ a s cel e b r ó la Misa de Comunión é hizo la p l á t i c a de p r e p a r a c i ó n el Rdo. P a d r e J o s é D a l m a u , y p a r a la s e g u n d a lo ha verificado e s t a m a ñ a n a el r e v e r e n d o P . ( i r e g o r i o M." S u ñ o l , tio do la n i ñ a , cou p l á t i c a p r e p a r a t o r i a . ¡ C u á n t o se c o m p l a c e r á n u e s t r a b e n d i t a M a d r e en e s t a s a l m a s i n o c e n t e s y en los p a d r e s q u e t a n pronto y con t a n t a solicitud p o n e n sus niños bajo el a m p a r o y protección de M a r í a en este S a n t u a r i o do M o n t s e r r a t ! E u la festividad do la A s u n c i ó n del S e ñ o r ofició el M. Rdo. P . P r i o r , e j e c u t á n d o s e la Misa P<i<riarr/íai¿s de Perosi y e\ Regina cali dol P a d r e B o a d a , q u i o n compuso t a m b i é n la Nona, c a n t a d a do once á doco del medio d í a , en quo con exposición del S a n t í s i m o S a c r a m e n t o so p r a c t i c a todos los a ñ o s la devoción de la Hora S a n t a . D u r a n t e la Misa C o n v e n t u a l u n P a d r e del Monasterio h a b i a d i r i g i d o la p a l a b r a á u n n u m e r o s o a u d i t o r i o sobre ol m i s t e r i o do la Ascensión. E n este mismo d i a d e b e m o s i g u a l m e n t e c o n s i g n a r la v i s i t a al S a n t u a r i o de u n a n u t r i d a Comisión del Colegio do C o r r e d o r e s de F i n c a s de B a r c e l o n a , qtio p a r a s o l e m n i z a r su c o n s t i t u c i ó n o b s e q u i ó á su celestial P a t r o n a la V i r g e n de M o n t s e r r a t con u n a S a l v e s o l e m n e , q u o so c a n t ó d e s p u é s del Oficio. Vimos asimismo e n t r e nosotros al conocido escritor Ma.x-Sliiller y al r e p u t a d o m a e s t r o y compositor Sr. G o u l a con su familia, como t a m b i é n pocos d í a s a n t e s hab í a m o s t e n i d o el honor do hosiiedar al l i m o . Sr. Obispo do C h a c h a p o y a en el P e r ú , F r . J o s é S a n t i a g o I r a l a , a c o m p a ñ a d o de a l g u n o s P a d r e s Franciscanos. M a y o r s o l e m n i d a d ha r e v e s t i d o la fiesta do P e n t e c o s t é s , no s o l a m e n t e por la pompa q u e en ella d e s p l e g a la S a n t a I g l e s i a , sino t a m b i é n por el concurso v e r d a d e r a m e n t e e x t r a o r d i n a r i o de fieles, quo al p r e s e n t o a ñ o ha sido a ú n s u p e r i o r á los p r e c e d e n t e s , como a r r i b a i n d i c á b a m o s . Celebró de Pontifical n u e s t r o R d m o . P . A b a d , l l e g a n d o d u r a n t e la Misa el E x c m o é I l t m o . Arzobispo dc G r a n a d a con s e t e n t a p e r e g r i n o s , q u e r e g r e s a b a n de R o m a y p a r t i e r o n a y e r mismo p a r a Z a r a g o z a . Se c a n t ó la Misa á t o d a o r q u e s t a del P . G u z m á n , por él e s c r i t a á los pocos años de su e n t r a d a en este M o n a s t e r i o y d e d i c a d a á la E s c o l a n í a . A esta bellísim a composición a c o m p a ñ a r o n d i g n a m e n t e las d o m a s q u e fueron e j e c u t a d a s a y e r , m a y o r m e n t e la i m p o n e i i t o S e c u e n c i a de E s l a v a y el m o t e t e Cum complerenltir dol m a e s t r o C u e v a s , a m b o s á dos r e p e t i d o s on la Misa do h o y , q u e h a sido la l l a m a d a Misa brevis de G o u n o d , por cierto ou n a d a inferior á las m a g i s t r a l e s piezas m e n c i o n a d a s . El s e r m ó n del d i a d o P a s c u a corrió á c a r g o del R. P. Alfonso M.* G u b i a n a s , y hoy desjiués de la Prima c a n t a d a por la C o m u n i d a d ha t e n i d o l u g a r ¡a p r i m e r a Comunión de la n i ñ a Matilde S u ñ o l , do q u e y a hemos hecho m e n c i ó n . A y e r a n t e s de la j i a r t i d a del Sr, Arzobispo do' G r a n a d a los niños escolanes q u i s i e r o n o b s e q u i a r l o con u n c o n c i e r t o de b a n d a , q u e satisfizo eu g r a n m a n e r a al E x c m o . P r e l a d o .

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Habiéndonos sido preciso terminarla crónica de Abril antes del día treinta, á fin de que nuestros suscriptores pudieran recibir la revista la misma vigilia de la fiesta dei Patronato, completaremos ahora los sucesos de los últimos dias del mes. En estos recibimos la noticia de haber llegado á Barcelona los Padres D. Silvestre Jofre, I). Ángel Salut y don Jaime Bofill con los Hermanos José Miquel y Fulgencio Oses jirocedeiites de Fili])inas, los cuales subieron á este Santuario poco desjmés En nombre de un distinguido amigo del Umo. P. Abad entregaron á esto un hermoso cáliz y un copón como recuerdo de su estancia on aquel archipiélago: el P. Silvestre Jofre ha vuelto á partir y a para aquellas lejanas islas. Por estos mismos dias llegaron también los Padres D. Ramiro E s cofet y D. Leandro Rial, que hasta el presente residían en el Monasterio do San Clodio en Galicia, habiéndose y a confiado al («rimero do dichos Padres la dirección do la Escolania en sustitución dei malogrado P. Guzmán. Fueron reemplazados on ol referido Monasterio de San Clodio por ios dos clérigos D. Isidoro Fernández y D. Narciso Pérez, oriundos do Galicia. El dia 27 regresó á este Santuario el P. (iregorio M." Suñol, que habla formado parte del tribunal de oposiciones á sochantre do la parroquia do San Justo de Barcelona. Últimamente recordaremos la visita realizada ya el mes pasado á este Monasterio por los socios del Centro de Nuestra Sonora ¿ « M o n t serrat establecido en la Barcolonota, los cuales subieron por segunda vez á oir Misa y comulgar en la ermita do San Jerónimo, como nos lo comunicó su celoso Presidente, el abogado I). José M." Montagut y Uiaz. Montserrat, 31 de Mayo de l'.iOi».

R. S.

NOTICIAS MARIANAS MONTSERRATINAS Magnificas han sido y si cabe de superior trascendencia á otros años las solemnísimas funciones y aparatosos cultos que en honor de Maria Santisima ha celebrado nuostro piadoso Principado. De muchas partes nos han llegado consoladoras noticias do los festejos que cual concierto armonioso nos cantan las excelencias de la fo y la piedad cristianas que anidan en nuestro i>uoblo, selladas con la protección y cariño de nuestra Madre divina. La feliz coincidencia de concurrir nuestra i>atronal fiesta on ol iiormoso mes de las fiores ha sido poderoso estímulo y ferviente acicate quo han inducido á sus innumerables devotos á glorificar á la Moreneta con los dulces acentos de los labios y del coraz<>ii; eco sublime do millares do voces que al mismo tiempo qtio magnifican á la Reina del Amor hermoso y do la santa F.sporanza imploran su amparo maternal. Deseosos de rendir pleito homenaje á los votos de varios particulares, amantes de Maria, quo eu nombro de sus respectivas cofradías nos han comunicado i)or medio de cartas las solemnes funciones dedicadas á Maria on su gloriosa fiesta, complacidos insertamos on nuestra Revista sus anhelados propósitos; mas contando con su v e n i a seremos breves por no consentir otra cosa tan limitada publicación. «Sarrid C/íarcpío)iaJ.—Hermosa idea fué la d o l a M- Iltre. Sra. Abadesa del Monasterio de San Pedro do las Puellas instalar en su iglesia ol dia '.»(octava de la fiesta de Nuestra Señora) la Cofradia montserratina. Una sola indicación ha bastado para hacer surgir general asentimiento, ]iruoba bien palpable, según dico su digna presidenta 1).-' Dolores Casanovas, de que «no en vano la Virgen do Montserrat os Patrona

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de los c a t a l a n e s , p u e s en c a d a u n o de los c o r a z o n e s m á s ó m e n o s profunda e.xiste la ñ b r a sensible del a m o r á su e x c e l s a P a t r o n a . Por oso c u a l (juier c á n t i c o do g l o r i a h a c i a E l l a r e s u e n a como i n n u m e r a b l e s ecos q u e r e | i i t e u sus a l a b a n z a s . » I.,a J u n t a d i r e c t i v a q u e d ó c o n s t i t u i d a en la form a s i g u i e n t e : Director: D r . P e d r o B e r g a d á , Domero, - P r e s i d e n t a : Dolores C a s a n o v a s \ . H e l l y . — V i c e p r e s i d e n t a : P i l a r F e l i u do C u a d r a s . — T e s o r e r a : A m e l i a G r a s e s Coll.—Contadora: M o n t s e r r a t M a r g e n a t . — S e c r e t a r i a : Dolores J a n e de M a r a t a . — V i c e s e c r e t a r i a : Dolores Urpi C a r b o n e l l . - C a m a r e r a s : llosa B u x e d a y Josefa Roca do B r u t a u . — V o c a l e s : Josefa R o u r e , V d a . do S a n t i á s , M." A n g e l a Macla do Borrell, A n a P o n s á d e P a r e l l a d a y Concepción Óllor de T i n t o r é . —Celadora g e n e r a l : A n a T u d ó . Los c u l t o s q u e con t a n g r a t o m o t i v o ( i n s t a l a c i ó n d e l a Cofradía) y p a r a h o n r a r á M a r i a se c e l e b r a r o n , fueron m u y solemnes y sobre t o d a pond e r a c i ó n . L a i g l e s i a e s t a b a a d o r n a d a como e n l a s m a y o r e s f e s t i v i d a d e s , o s t e n t a n d o n o t a b l e profusión de lucos y flores c o m b i n a d a s con e x q u i s i t o g u s t o . Por la m a ñ a n a , á las ocho, m i s a d e C o m u n i ó n g e n e r a l con p l á t i c a p r e p a r a t o r i a por el Rdo. Dr. D . P e d r o B e r g a d á . A las diez. Oficio solemn e , i n t e r p r e t a n d o las s e ñ o r a s Religiosas á c a n t o g r e g o r i a n o la Misa Cum jubilo de l a B i e n a v e n t u r a d a V i r g e n M a r í a y e n s a l z a n d o l a s g l o r i a s d e la P a t r o n a do C a t a l u ñ a n u e s t r o Rdo. P . G r e g o r i o M . ' S u ñ o l . Por la t a r d e á l a s cinco l a s Religiosas c a n t a r o n el T r i s a g i o M a r i a n o , s i g u i ó la Coronilla á la V i r g e n de M o n t s e r r a t , p r e d i c a n d o el y a c i t a d o D i r e c t o r d e j a Cofradía y finalizando con el b e s a m a n o s á la V i r g e n , l ' e s t i m o n i o d e l a e x u b e r a n t e v i d a q u e p r o m e t e la n u e v a Cofradía es q u e e n el p r i m o r d i a c o n g r e g a r a bajo el m a n t o p r o t e c t o r de M a r i a m á s de doscientos c o frades. F e l i c i t a m o s c o r d i a l m e n t e á n u e s t r o s h e r m a n o s y les d e s e a m o s f e lices a u g u r i o s e u n o m b r e do n u e s t a c o m ú n M a d r e . Sabadell.—Con l a p o m p a y esplendor de c a d a a ñ o y en la forma acost u m b r a d a c e l e b r ó la i n d u s t r i a l S a b a d e l l el d í a 2 del p a s a d o nostra festa anyal con los cultos s i g u i e n t e s : Por la m a ñ a n a misa de C o m u n i ó n , h a b i é n d o s e a c e r c a d o m u c h o s fieles á la s a g r a d a Mesa: á las d i e z . Oficio sol e m n e p r e d i c a n d o el Rdo. Dr. P e r a r n a u , A r c i p r e s t e , y siendo c e l e b r a n t e el R d o . D. I g n a c i o F o n t d e v i l a , Director do la Cofradía; t e r m i n ó s e la m i s a con el c a n t o del Ave maris Stella. P o r l a t a r d e se obseciuió á la P a t r o n a de C a t a l u ñ a , — q u e c u a l sol f u l g e n t í s i m o de n u e s t r a t i e r r a se d e s t a c a b a sobre fondo c u a j a d o de luces e l é c t r i c a s — c o n c á n t i c o s escogidos p<ir la Capilla y E s c o l a n í a , S a l v e m o n t s e r r a t i n a y s e r m ó n por el mismo Sr. A r c i j)reste, q u e p r e s e n t ó á la V i r g e n de M o n t s e r r a t como Norte de la restauración de Cataluña, proposición q u e por lo b i e n e x p u e s t a y p r o b a d a , d e jó m u y e n f e r v o r i z a d o al a u d i t o r i o . P u s o fin á la fiesta el b e s a m a n o s y c a n t a r e s a l u s i v o s . L a S a n t í s i m a V i r g e n b e n d i g a con a b u n d a n c i a d e g r a cias á la c i u d a d q u e se ha hecho d e b e r dc conciencia v i s i t a r l a c a d a a ñ o en la dominica primera de Septiembre. J t f a í a r ó . — L a flesta de n u e s t r a e x c e l s a P a t r o n a se b a e f e c t u a d o t a l vez, e n esa c i u d a d , con m a y o r a l e g r í a y e s p i r i t u a l regocijo q u e en n i n g u n a o t r a de n u e s t r a a m a d a p a t r i a . Es q u e el fuego dol a m o r á M a r i a q u e c a l d e a los c o r a z o n e s d o los hijos d e l a a n t i g u a lluro, no pudiendo q u e d a r a p r i s i o n a d o en t a n m í n i m o e s t u c h e h a do t r a s c e n d e r f u e r a de sus l í m i t e s p a r a a b r a s a r á su v e z los e s p í r i t u s todos en el fuego de la d e v o ción y a m o r á la R e i n a de esa v i r t u d c e l e s t i a l y p a t e n t i z a r s e en actos e x t e r n o s y m a n i f e s t a c i o n e s d e s i m p a t í a y e n t u s i a s m o á la M a d r e d e gracia. El b e n e m é r i t o d i r e c t o r de la Cofradía R. P . M a g í n B a l l v é en i n t e r e s a n t í s i m a c a r t a del 12 d e M a y o , q u e e x h a l a el s u a v e p e r f u m e d e la pied a d á la S e ñ o r a de las v i r t u d e s y es reflejo del a l m a e n a m o r a d a de la Madona d e n u e s t r o s d e v o t o s a b u e l o s , r e l a t a las fiestas q u e se lo d e d i c a r o n en su d í a de g l o r i a y c a b a l a l e g r í a . S u c i n t a m e n t e h a r e m o s u n a

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reseña para qne ge tenga una idea de su excepcional importancia. El altar de Nuestra .Señora estaba magníficamente adornado cual convenia al bellísimo simulacro de Nuestra Señora (copia bastante aproximada de la imagen que se venera en nuestro Santuario), y lo fué en tal grado que hacia las delicias de cuantos le contemplaban. La Comunión fué espléndida. El P. Guardia hizo una piadosa plática y ayudado de otro Padre distribuyó ei Pan de vida por espacio de media hora. F^n el Oficio solemne se cantó ia misa Pontifical de Perossi y predicó el P. J. Colomer sobre la historia de la devoción y los motivos de la confianza dol pueblo catalán en Jlaria de Montserrat.' La función vespertina fué todavia más concurrida ante la grata noticia de halier recibido un expresivo y largo telegrama del Emmo. Cardenal Secretario do S. S. Pió Xconcediendo autorización para dar la bendición papal. Grandioso fué el gentío que acudió á los cultos do la tarde como no era dado concebir-, la Cofradia, en el lenguaje mundano, habia conseguido un éxito. Afortunadamente y gracias sean dadas á Dios y á su Santisima Madre—que celosos de sus glorias han hecho fructificar tan hermosos trabajos—se realizaron en un todo las más halagüeñas esperanzas del Padre Director y celosas señoras de la Junta. La concurrencia fué bastante numerosa también en los demás dias de la Novena, y el domingo el P. A. Vidal panegirizó á gusto del auditorio á nuestra sin par Morenita. En conclusión fué la fiesta .\e la Virgen Santísima on Mataró, como afirma el P. Ballvé, una manifestación espléndida de amor á Maria y prenda segura de la vitalidad de la Cofradia y del culto solemne ft su celestial Patrona. Creemos hacer justicia á esa ciudad poniéndola á la v a n g u a r dia de las más amantes de la Señora en nuestra patria. Barcelona.—Ln 'Lliga cipirituaU en San Jtisto.~F.n la mayor parte de las iglesias de la ciudad condal se celebraron solemnes funciones en honor de nuestra Patrona. La «Lliga espirituaP la obsequió con Comunión general, é hizo la plática preparatoria ol M. L Dr. Antonio Muría Alcover, Vicario general de Mallorca, y solemne función por la tarde. Hermosa y delicada atención fué obsouniar á los asistentes á su salida dol templo con pequeños ramos de odoríferas plantas de esta montaña. En Gracia. —JAÍ pontificia y real cofradía do Nuestra Señora de Montserrat erigida en la parroquial de San José (Josepets) de ose inmenso suburbio celebró su fiesta principal con las funciones que á continuación se detallan: El domingo, i» de Mayo, * las ocho do la mañana Misa y Comunión general con plática preparatoria, cantándose escogidos motetes por el coro do la Archicofradia Toresiana do esa parroquia. El Oficio comenzó A las diez, cantado por la capilla do música de San José, bajo la inteligente dirección del Rdo. D. Jaime Rial, Pbro., y sermón á cargo dol elocuente orador sagrado Rdo. D. Pedro IJsbona, cantándose después del Oficio la tradicional Salve motiLserratina y un virolay á la Virgen Santisima. Conferencia de Nue.stra .Seniora de Montserrat. —Circxdo tradicionalista.—En la iglesia dol Buensucoso, adornado su altar con atavíos vistosos, se efectuó ol pasado domingo (dia •_') la (¡omunión general que el Reglamento proviene para las sonoras socias de la Conferencia de Nuestra Señora do Montserrat on la festividad de su celestial Patrona. Celebró el Rdo. P. Manuel Díaz do la Orden de la Merced, quien pronunció fervorosa y entusiasta plática. La capilla do música de la propia iglesia cantó piadosos motetes durante la misa y mientras so distribuj-ó la Comunión á la numerosa concurrencia. Los socorros distribuidos en diferentes especies en este año por la citada Conferencia entretradicionalistas menesterosos alcanza la respetable cifra de 2,38i)'63 pesetas. Además

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ha distribuido 200 prendas de vestir, confeccionadas por las señoras socías y debidas a la generosidad d e varios señores fabricantes. No nos entretendremos en referir nuevos obsequios de otras iglesias de Barcelona á la Uoina de los cielos y tierra por asistirnos la misma razón que alegábamos para ser cortos en sil parte descriptiva: bastan los aludidos para estimularse y amar cada dia más y más á María y á Cataluña que así se honra honrando y glorittcando á la Soberana Emperatriz del Empíreo. Madrid.—Las señoras del Patronato do la Virgen do Montserrat, durante la Novena que han dedicado á su santísima Patrona en la iglesia de Calatravas, han socorrido á 242 pobres con quinientas prendas de vestir y de cama, testimonio fehaciente de que el nombre de María de Montserrat, además de ser celestial bálsamo que prodiga el socorro }• consuelo al atribulado ¡¡or medio de sus devotos adoradores ó cofrades, no se ha limitado al estrecho recinto de su famosa montaña, pues que se ha dulcemente entronizado por todas partes, llevado en alas del amor á sus hijos. Maria de Montserrat llama á una oveja descarriada.—Algunas veces hemos hablado eu las páginas de esta Kevista de las Damas Catequistas, conocidas vulgarmente por «Las Doctrinas.» A los obreros de los varios Centros erigidos eu Barcelona han venido premiando su asiduidad á las conferencias con uua excursión á este Santuario, y nunca han resultado fallidas las esperanzas do las organizadoras: la Virgen ha dobleg.ado el corazón de algunos que so resistían á los impulsos de la gracia divina. Veamos un ejemplo de olio que sacamos d e uua carta escrita por el mismo interesado, carta que transcribiriamos Integra cou gusto, si nos fuera dado disponer libremente de las ))áginas de esta Kevista. En 3 deM.iyo de ll'08, F. U., obrero, asiduo asistente á los ejercicios, fué uno de los llamados á formar parto de la excursión quo se realizó en dicho dia, mas antes habíase confabulado con otros varios para que e n llegando á Montserrat s e separaran de la comitiva, á f i n de esquivar su asistencia á cual<)Uier manifestación religiosa. T u v o por compañera d e viaje á la fundadora de las Damas D.* Dolores Sopeña, y al ver los agasajos d e que e n todo él los obreros fueron objeto empezó u n a lucha terrible entre su cabeza y s u corazón, la ((ue venció al llegar al Monasterio n o separándose de s u s acompañantes á pesar de las instigaciones de s u s camaradas, de los cuales uno solo aprobó s u determinación. Ambos permanecieron fieles á su palabra; e n la puerta de la Basílica estuvieron indecisos; los demAs habían entrado, ellos n o se dotormiuabau á ello; una idea feliz cruzó entonces s u s mentes: hablan oído muchas veces decir quo María es madre de todos, ¿por qué n o l o serla también suya? Ambos entraron y se postraron á los pies de Nuestra Señora; su corazón había cambiado.' Durante la comida la animación fué extraordinaria, la fraternidad entre los obreros y las señoritas era completa, mas el obrero F. U. estaba como fuera de s í y enajenado, n o se supo dar cuenta de lo que pasaba á s u alrededor, sino quo tenia s u mente fija e u una como nubo blanquísima que s e cernía sobre los comensales, y en cuyo centro aparecía clara, muy clara y con vivos destellos la Virgen de Montserrat. Su emoción n o tuvo limites; apenas terminada la comida se separó do s u s compañeros, y retirándose al lugar que creyó más solitario (detrás del Monasterio), teniendo siempre fija aquella visión que le subyugaba, sin saber cómo, allí pudo por fin llorar. Alivió s u corazón, y reunido de nuevo con s u s compañeros despidióse tiernamente d e Nuestra Señora. Pasados dos meses pudo lograr hacer santamente los Santos Ejercicios on Manresa, « e n lo que inttuyó mucho poder contemplar desde m i • residencia la preciosa montaña donde mora nuestra Madre, y desde en»toncos, m á s con ol corazón que cou la boca, grito: ¡Viva la Virgen de

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• Montserrat! porque creo firmemente que Ella fué quien me concedió • una gracia de la cual no soj- merecedor.» GENERALES La entrega de la bandera española. —Nuevo triunfo contempló Zaragoza el dia 20 de Mayo. I.ia misma España envuelta entre los pliegues rojos y gualdos de su bandera vino á rendir solemnemente ante su Reina ol homenaje de la adoración, á mostrar ante su Madre la grandeza de su (jueror. Ese nuevo triunfo del amor do la Señora en el corazón de los españoles moviéndolos á corresponder cnn hermosas dádivas á las celestiales mercedes con que nos ha pagado la proclamación quo ha cuatro años hicimos de su realeza, tuvo feliz cumplimiento ol dia por siempre más memorable del cuarto centenario de su coronación pontificia. La Misa pontifical que celebró ol Sr. Arzobispo revistió los caracteres de verdadera solemnidad. Terminada ésta se trasladó toda la concurrencia on devota procesión llevando la bandera ol Excmo. Sr. Capitán General en representación dol Jefe del Estado y donándola al llegar á la santa Capilla á la Virgen Santisima dol F^ilar, que vistió el manto con las i n signias de Capitán General (regalo valioso de la Sra. Marquesa de Squilache), cuyos honores le tributaron las tropas de la guarnición. La preciosa enseña os igual á las enviadas \tvr las Repúblicas hispano-americanas: de rica seda con el escudo de España bordado ou sedas de colores y ol asta tapizada de terciopelo rojo, con lanza y regatón de metal dorado. La tela, escudo y confección son pagadas con suscripciones, y el rtoco do oro y el asta donativo de dos particulares. Maria y Juana de Arco.—I^p Pélérin du Nord establece un paralelismo muy ingenioso entro la vida do la Santisima Virgen y la insigne heroína de Francia, elevada hace poco al honor do los altares: Maria y Juana de Arco tienen su anunciación; se turban ambas al iirincipto, obedecen inmodiatamento á la voz dol cielo; su vida os una no interrumpida serie do alegrías y ponalidados. Es que la verdadera santidad no se adquiere sino por la reproducción más ó monos perfecta de la vida de Jesucristo y de su augusta Madre.

NOTICIAS DE LA ORDEN | lAsao.—Imtalación de los Oblatos Benedictinos.—P&ra. conmemorar el 8," centenario de San Anselmo, O. S. B., Arzobispo Cantuariense, varias personas devotas de la Ordon tuvieron la feliz idea do instalar en la Parro(\uial do San Pedro do la Catedral de J j U g o los Oblatos benedictinos, como se efectuó el dia 21 de Abril, habiendo sido autorizado para ello D. Aveliuo Giinzalez, Rector de la Parroquia, por ol Rdmo. P. Abad de Samos. Por la mañana hubo Comunión generai con plática preparatoria, y después de la Misa so cantó el Himno de San Benito, compuesto por nuostro P. R. Escofet. Al caer do la tarde se reunieron otra voz los fleles en el templo, y después del santo Rosario predicó el P. S a l v a n y , Conventual do Sa'moí, sobre la acción de San Benito y su Orden on la Iglesia y en la sociedad. Luog.i so impuso ol santo escapulario á más de treinta postulantes, repartiéndose cerca de mil medallas del glorioso Patriarca. El dia sigaionte hubo también Misa y Comunión general, estableciéndoso después la Cofradía de San Benito en la misma Parroquial, on gracia de los devotos que no pueden ser Oblatos. El alma de todo este piadoso y consolador movimiento nos dicen que ha sido una señora devota de San Benito (D." Trinidad Sanjurjo Saavedra), do las principaJes familias do aquella provincia, que costeó los gastos de las funciones religiosas y trabaja incansable por la propagación del culto del Santo fundador.

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PAI AGIOS DB BBNAVBR (BURGOS).—l/e?id¿c¿(5n de la Abadesa.—Por c a r t a del P . G o n z á l e z de V a l v a n e r a n o s hemos e n t e r a d o como las B e n e d i c t i n a s del Monasterio de S a n S a l v a d o r de P a l a c i o s de B e n a v e r c e l e b r a ron cdn g r a n s o l e m n i d a d ol d i a 23 do Mayo la fiesta de la b e n d i c i ó n d e la M. R d a . Madre A b a d e s a D . " Milagros Mera López y S o t o m a y o r , r e e l e g i d a por la C o m u n i d a d y confirmada á t i t u l o p e r p e t u o por el e n t o n c e s C a r d e n a l Arzobispo de B u r g o s . El d o m i n g o por la m a ñ a n a , á las n u e v e , llegó el E m o . C a r d e n a l A g u i r r e , q u e fué r e c i b i d o por los P P . P r i o r e s de V a l v a n e r a y S a n t o D o m i n g o de Silos en medio de las a c l a m a c i o n e s de u n i n m e n s o g e n t i o q u e d o l o s pueblos vecinos h a b i a c o n c u r r i d o , a t r a í d o por la n o v e d a d de la fiesta. Media h o r a d e s p u é s S u E m i n e n c i a c o m e n z a b a la Misa, asistido de P a d r e s b e n e d i c t i n o s de Silos y V a l v a n e r a , l l e n a n d o los fleles complet a m e n t e la iglesia, i n c a p a z p a r a c o n t e n o r la m u c h e d u m b r e á v i d a de v e r á la M a d r e A b a d e s a , q u e a p a r e c i ó e n el P r e s b i t e r i o s a l i e n d o por la p u e r t a do la s a c r i s t í a , a c o m p a ñ a d a de dos s e ñ o r a s nobles. L a c e r e m o n i a es sem e j a n t e á la bendición de los A b a d e s , q u e se p a r e c e á la C o n s a g r a c i ó n do los Obispos. D u r a n t e las I.,etanias la e l e c t a p e r m a n e c e j i n s t r a d a del a n t e del P r e l a d o , q u e al final de la Misa la e n t r o n i z a e n el mismo solio q u e él o c u p a b a a n t e s . M i e n t r a s el «Te Deum» la A b a d e s a v a al Coro, d o n d e la C o m u n i d a d lo p r e s t a o b e d i e n c i a y ella r e c i b e á c a d a monja al ósculo de p a z . I.,as Religiosas c a n t a r o n la Misa en c a n t o g r e g o r i a n o con ol g u s t o a r t í s t i c o q u e s a b e n ollas h a c e r l o . P o r la t a r d e las a l u m n a s del Colegio r e p r e s e n t a r o n l a i n t e r e s a n t e z a r z u e l a «Dios lo q u i e r e » y al final c a n t a r o n las monjas los « L a u d o s l l i n c m a r i » con a c l a m a c i o n e s al P a p a , al C a r d e n a l A g u i r r e , á ia M a d r e A b a d e s a y á los a s i s t e n t e s . A p a d r i n a ron á la n u e v a A b a d e s a D. Teófilo R o d r í g u e z Bascónos, i n g e n i e r o jefe de c a m i n o s do L o g r o ñ o , y las señoras D . ' C a r m e n Muñoz, hija dol c o n d e de Castrofuorte, y D.* Asunción líilova de R o d r í g u e z . F e l i c i t a m o s á la l t d a . C o m u n i d a d d e P a l a c i o s y deseamos á la P r e l a d a próspero g o b i e r n o ad imdtos annos. F I L I P I N A S — M a n i l a . — B a ^ o hermosos auspicios c o m e n z ó el a ñ o 190í> p a r a los RR. P P . B e n e d i c t i n o s de F i l i p i n a s . L a s fiestas r e l i g i o s a s q u e en el p a s a d o m e s de E n e r o se c e l e b r a r o n con g r a n s o l e m n i d a d y p o m p a f u e r o n , u n a e n n u e s t r a p e q u e ñ a iglesia, y consistió en solemno T r i d u o e n honor del D i v i n o Niño J e s ú s de P r a g a ; la s e g u n d a en n u e s t r o colegio de S a n B e d a , con m o t i v o de la p r i m e r a C o m u n i ó n de varios colegiales, q u e y a i)or h a b e r c e l e b r a d o la misa en dicho a c t o n u e s t r o l i m o . D e l e g a d o Apostólico Mons. Ambrosio A g i u s , O. S. B . , y a por el c o n s i d e r a b l e n ú m e r o de los q u o se a c e r c a r o n por vez p r i m e r a al B a n q u e t e E u c a r í s tico, r e v i s t i ó este a ñ o m a y o r s o l e m n i d a d quo los p r o c e d e n t e s . T r e s d i a s de o r a c i o n e s , de c a n t o s é himnos s a g r a d o s y de s e r m o n e s fervorosos y llenos de u n c i ó n e v a n g é l i c a y de d i v i n a s e n s e ñ a n z a s , h a n sido los cultos religiosos q u e se h a n t r i b u t a d o al Dios N i ñ o en los d i a s 15, 16 y 17, y q u e i n f l a m a r o n los c o r a z o n e s do c u a n t o s fieles t u v i e r o n l a h o n r a do asistir á ellos. D e d i a en d i a se notó m a y o r y m á s s e l e c t a c o n c u r r e n c i a , v i é n d o s e a c u d i r g e n t e de todas las clases de la sociedad, y a u n p e r s o n a s q u e n o a c o s t u m b r a n f r e c u e n t a r n u e s t r a iglesia por la l a r g a d i s t a n c i a q u e les precisa s a l v a r . Mas el d o m i n g o , d i a 17, fué t a n g r a n d e y n u m e r o s a q u o , m u y de m a d r u g a d a , y a no c a b í a -ana sola p e r s o n a m á s en la i g l e s i a . L a s confesiones y c o m u n i o n e s fueron n u m e r o s í s i m a s , e s p e c i a l m e n t e e n la Misa de C o m u n i ó n g e n e r a l , en la q u o los P P . de la Schola c a n t a r o n preciosos m o t e t e s al S a n t i s i m o S a c r a m e n t o , con ol g u s t o y d e l i c a d e z a de sent i m i e n t o on la ejecución d e todos bien conocida en M a n i l a . P o r la t a r d e , d e s p u é s del s e r m ó n y h e c h a la c o n s a g r a c i ó n de los n i ñ o s (iresentes al D i v i n o N i ñ o de P r a g a , salió de la i g l e s i a l u c i d a procesión, en la q u e tom a r o n p a r t o n u m e r o s a s familias de la b u e n a sociedad de Álanila, los Co-

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legiales de San Beda, la Comunidad de PP. Benedictinos, presidiéndola el M. Iltre. Canónigo de la Catedral Sr. Sánchez acompañado de los Padres de esta Comunidad. Formaban en ella el rico estandarte del Niño de Praga, llevado por Colegiales internos de San Beda; seguían las andas con la imagen del Santo Doctor, luego la de Sau José, después el estandarte de San Beda, llevado también por Colegiales, la imagen do la Inmaculada, regalo de los alumnos, y, por fin, las grandes y vistosas andas e n las que, como en su trono, se destacaba la encantadora y atractiva imagen del Niño Jesús de Praga. El número de asistentes se elevó á algunos centenares, por lo que el aspecto de la procesión era precioso ó inspiraba verdadero entusiasmo de devoción y amor á la Keligión católica, que asi sabe caldear los corazones y elevarlos á cosas grandes y celestiales. Otro acontecimiento, no menor en importancia que el indicado, se realizó el mismo día en la capilla del Colegio de San Boda. A las siete de la mañana llegaba el limo. Sr. Delegado de Su Santidad para celebrar la Misa, en la que 01» colegiales iban á acercarse por vez primera al Convite. Más de dos meses hacia que un Padre profesor del Colegio venia preparando los tiernos corazones de tantos jóvenes para poder recibir al Rey de los reyes con las mejores disposiciones do cuerpo y alma. Comenzó el litro. Celebrante su Misa, que con devoción y coinpostura oyeron no sólo los niños de primera Comunión, sino también muchas familias, entre ellas las de Royos, Breipler, Canon, Caballero, Ungron, Alberto, Jerónimo José, Ada de Rosas y Alcalde y otras más que ansiosas d e s e a ban asistir á la tierna ceremonia que sus hijos iban á efectuar. Momentos antes de la Comunión, el P. Rector, con unción y entusiasmo, dirigió á los niños fervorosa plática, acercándose después al Sagrado Banquete los G!( Colegiales y sus familias. Después de la Misa y de haberles dirigido por segunda vez la palabra el P. Rector para d a r a l Dios que habitaba en sus tiernos corazones, fervorosa acción de gracias, hicieron todos la renovación de las promesas del santo Bautismo sobre los santos Evangelios. El limo. Sr. Delegado Apostólico tuvo la amabilidad de que se le retratase rodeado de todos los susodichos folíeos alumnos. RIO BRANCO (BRASIL).—Fundación de la Misión. —Pura dar comienzo á la evangelización de los indios que se hallan on ol territorio Nxdlius, cedido á los benedictinos dol Brasil entre los Rios «Blanco* y «Negro», han sido destinados los PP. Anscario Demuynck, Buenaventura Barbier, Adalberto Kaufmehl y Boda Gopper con dos Hermanos Conversos. Los ojos de toda la Congregación están puestos on los nuevos operarios e v a n gélicos, esperando que no tardarán en recoger el fruto de sus fatigas y trabajos. Fiat, fíat. INGLATERRA.—San<a Uecilia de Apply (Wight).—Nueva Abadesa.— El martes de Pascua, 1.'! de Abril, recibió la bendición abacial de manos de Mons. Cahill, Obispo de Portsmoutli, la M. R . Mad;e Clara de Livron, sucesora de la difunta M. Cecilia Bruyere, primera abadesa de Santa Cecilia de Solesmes, c u y a Comunidad reside hoy en Inglaterra. La Rev e r e n d a Madre Clara profesó el día 1 0 de Febrero de 1HS8 y poco después partió para la fundación de Nuestra Señora de Wisques, cuyo convento se t u v o que refugiar en Holanda el año ÜMIl. Allí fundaron otro Monasterio en Oosterhout, dol cual fué elegida Priora la M. Clara en 1*,KJ7, habiéndole gobernado con tal acierto que al cabo de dos años lo ha merecido ascender á Abadesa de la casa matriz. Sea ad multas annos. ROMA.—Encíclica sobre S. Anselmo.—Con motivo del VIII centenario de San Anselmo, el actual Pontífice, quo ya al anunciar al mundo católico su elevación al Solio Apostólico, no halló expresiones más adecuadas para dar á conocer los sentimientos que embargaban su ánimo, que las u s a d a s ^or cl Sauto Doctor- cuaudg le bivierou Primado de Inglaterra,

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ha trazado un bellísimo panegírico de San Anselmo, enalteciendo sus virtudes y sobre todo su inquebrantable adhesión á la Santa Sede y la e n e r g í a con que defendió los derechos de la Iglesia, por la cual sufrió el destierro y hubiera dado la vida si fuera menester. Propónele, pues. Pió X como digno de imitación, tanto á los Prolados como á los demás hijos de la I g l e s i a , y recomienda con entusiasmo sus escritos que tanta aplicación tienen ahora eu las actuales circunstancias. Condena de n u e v o los errores modernos y exhorta á todos á la más firmo adhesión á la Cátedra de Pedro, que es donde se halla la verdad.

NOTICIAS VARIAS En el Consistorio de .'iO de Abril fueron preconizados los nuevos Prelados do Toledo, Burgos, Barcelona, J a é n , León y Canarias, de c u y o nombramiento dimos cuenta en el número anterior. Para la Silla "de Osma ha sido presentado el M. I. Sr. D- Manuel Lago González, natural d e T u y , Canónigo Lectoral de Lugo. — Én la Rioja se ha celebrado á mediados de Mayo el VIII centenario do la muerto de Santo Domingo de la Calzada (12 Mayo llOí») con varias romerías de gran número de pueblos al sepulcro del glorioso Santo, y solemne n o v e n a en que dirigieron la palabra distinguidos oradores tanto del cloro secular, como del Regular. Los dias 10, 11 y 12 celebraron misa Pontifical el Obispo de S i g ü e u z a , el titular de Melasso y el Emmo. Cardenal Aguirre. Pió X concedió I n d u l g e n c i a plenaria á los fleles que asís tieron á dichas fiestas. —La Colonia española de Oran ha celebrado también otro centenario, que recuerda el glorioso hecho de armas que hace 400 años llevó á cabo ol célebre Cardenal Cisneros, que en 1!» de mayo de lúOít hizo su entrada triunfal en dicha ciudad conquistada por los españoles. En memoria de tan feliz acontecimiento el piadoso franciscano levantó u n a ermita dedicada á la Santísima Virgen, la cual todavía se conserva. —La Peregrinación franciscana, compuesta de Terciarios de dicha j Orden de Cataluña, que en número de 20,000 se reunieron en la ermita ¡ de Sant Francench s' hi moría, será una de las más bellas páginas de la crónica del centenario de la fundación de la Orden seráfica. Presidióla el obispo franciscano limo. Fr. José S a n t i a g o Irala, Administrador Apos- ' tólico de Chachapoya (Perú), el Rmo. P. Fr. J u a n P a g a z a u r t u n d ú a , Vicario g e n e r a l de los franciscanos en España, y varios otros religiosos de la misma Orden. —Al terminarse las fiestas jubilares de la Univerdad de Lovalna, nuestra nación se ha visto honrada en la persona del ilustre Dr. Ramón Cajal y Rodríguez de Cepeda, quien ha sido nombrado Doctor honorig causa. —El 11 de Mayo fueron trasladados desde Barcelona á Vich y Ripoll los resto» del limo. Sr. Obispo Morgades, de b u e n a memoria, restaurador del más célebre de los antiguos monasterios benedictinos de Cataluña. Se puede decir que todo el pueblo vicense salió á recibir los restos de su a n t i g u o é inolvidable Prelado. Después de hacerle las más cumplidas honras, fué trasladado á su definitiva sepultura, que es un digno monumento emplazado en la n a v e central de la Real Basílica de Ripoll, donde reposará su celoso restaurador. —Las fiestas de Beatificación y Canonización este año han durado extraordinariamente. A la Beatificación de la Doncella de Orleans siguióse la del fundador de la «Congregación de Jesús y Maria» ó de los Eudist a s , y Apóstol de la devoción al Sagrado Corazón de Jesús, J u a n Eudes t 1680, c u y a beatificación tuvo lugar el 25 de Abril. El domingo s i g u i e n t e .

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2 de Mayo, se hizo la del Protomártir de la China, el Dominico Francisco Fernandez de Capillas, natural de Baquerin de Campes (Palencia), martirizado el 15 de Enero de 1648. Recibieron el mismo honor el obispo y mártir Esteban Teodoro Cuenot y varios compañeros de Misión con otros indígenas, chinos y anamitas,"hasta el número de treinta y dos. Pero la mayor solemnidad estaba reservada para el dia de la Ascensión en que se celebró la canonización del santo taumaturgo barcelonés, José Oriol, y del digno discípulo de San Ligorio, Clemente M.* Hofbauer, nacido en Moravia al año 1751 y muerto en Viena on 1820. A s i s tieron unos doscientos obispos (entre ellos los de Urgel, Vich, Solsona, Mallorca, Teruel, Guadix y Coria, con los Metropolitanos do Granada y T a r r a g o n a quo presidia la peregrinación española) y como cincuenta mil fieles. El dia 22 Ir s españoles fueron reciiudos en Audiencia por S. S., que manifestó haber quedado muy satisfecho de las pruebas de filial afecto dadas por los concurrentes. —Ha sido también notable el pasado mes do Mayo por los acontecimientos dol Oriente, donde abusando de la anarquía que reina en el imperio otomano, han sido bárbara é inhumanamente pasados á cuchillo miles de cristianos. Mohamed V, que ha sido colocado en el trono turco en l u g a r de su hermano ol taimado Abdul-Hamid, parece que se halla animado do mejores sentimientos. Do todos modos nada bueno so puede esperar de la revolución, como no sea la desaparición en el mapa europeo de un imperio que ha cuatro siglos y medio es un padrón de ignominia en medio de naciones cristianas, cuyas envidias y rivalidades han prolongado su existencia. —La prensa acaba do notificarnos la muerte del anciano Obispo Auxiliar y Vicario General de Valencia, titular de Loryma. (D. E. P.)

DIFUNTOS DE LA ORDEN R. M. Carmen de San Jacobo Baliñas, fundadora del Monasterio do Cuntis (Galicia). Véase ol articulo correspondiente. R. P. Miguel Lont-rgan, de Ramsgate (Inglaterra), 23 de Febrero. R. P. Berchtoldo Fluri, de Engelberg (Suiza), 23 do Abril. R. M. Maria Luisa Noury, de Palacios de Benaver (Burgos), 26 de Abril. Hno. Guillermo Kuespert, de Scheftiarn (Baviera), 30 de Abril. R. P. Ulrico Schofford, do Collegeville (Estados Unidos), la de Abril. R. P. Amando .Meyor, de Metten (Baviera), 4 de Mayo. Hno. Ignacio Falk, de Plankstetten (Baviera), 5 do Mayo. R. M. Teresa Serralma, de las Puellas (Barcelona), Mayo. BIENHECHORES Y COFRADES DE MONTSERRAT R. Dr. D. Heriborto Mallofré y Gotsens, Pbro., Secretarlo de Cámara y Gobierno del Obispado de Gerona. D.* Florentina Mayol, en Mataró. D.* Teresa Guanyábens de Palau, en Mataró. D. José Colom y Fabrés, en Gracia-Barcelona. -(R.

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Año lll

8 Julio 1909

Múm. 7

F1

SUMARIO¡ Patriarca excelso.— F.l Hno. José de San Benito (vulgo Fra Joseph do les Llanties).—San Ignacio en Montserrat.—Canto español del «Pange llnKua.«—Fauna malacológicade Montserrat.—HIHUOGKAKÍA.—VABIKDADIÍS: Crónica de Montserrat; Noticias Marianas: montserratinas, generales; Noticias de la Orden; Noticias varias; Correspondencia do la «Revista Montserratina-; Necrología y Observaciones meteorológicas. GRARADOS: Snbiaco. Monastorio'del «.Sacro Speco,» primer fundado por San Henilo.—Subiaco. Cueva de San Henito.

n m ^ excelso JIPEE8A u l t r a - t i t á n i c a f u e r a p r e t e n d e r s i n t e t i z a r e n u n r e d u c i d o a r t í c u l o los m ú l t i ples y valiosos títulos q u e á la g r a t i t u d d e la s o c i e d a d h a g r a n j e a d o la b e n e m é r i t a O r d e n Benedictina d u r a n t e su existencia trece veces c e n t e n a r i a . L a nobleza de la a l c u r n i a , los esplendores de la s a n t i d a d , la

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MONTSKRBATINA

c l a r i v i d e n c i a d e l g e n i o , los p r e s t i g i o s d e l l e g i s l a d o r , el d o n d e p r o f e c í a , el p o d e r d e l t a u m a t u r g o , l a a u s t e r a y v e n e r a n d a h o n r a d e l báculo abacial, diéronse amorosa cita para orlar con envidiable n i m b o d e gloria las a u g u s t a s sienes d e aquel egregio v a r ó n , Bendito, figura i n t e r e s a n t í s i m a q u e se d e s t a c a d e l f o n d o d e la h i s t o r i a e n t r e p u r p ú r e o s arreboles de majestad s o b r e h u m a n a , y á quien, con m á » r a z ó n q u e al coloso militar del siglo fenecido, p o d r í a m o s a p l i c a r l a metáfora de nuestro vate: «Con l a f r e n t e a l l á e n l a l u n a y por pedestal la tierra;» pero la prodigiosa fecundidad del fundador ha eclipsado—por

así

decirlo—sus n a d a comunes glorias personales. E n e f e c t o ; si el hijo p r u d e n t e e s l a g l o r i a d e l p a d r e , ¿ p o d r á l a fantasía m á s oriental r e d u c i r á g u a r i s m o las glorias d e este insigne P a t r i a r c a , g r a n d e c o m o el L e g i s l a d o r d e l p u e b l o d e Dios e n c o n d u c i r m i l e s d e a l m a s p o r el d e s i e r t o d e l a p e r f e c c i ó n r e l i g i o s a , y t r o n co d e u n a p o s t e r i d a d m á s n u m e r o s a q u e l a d e l P a d r e d e los c r e yentes? Dedicando no m á s q u e un ligerísimo recuerdo á la r a m a femen i n a , si b i e n l a R e g l a d e S a n B e n i t o n o m e n c i o n a l a s c o m u n i d a d e s religiosas de mujeres, está fuera de controversia que, siguiendo las instrucciones del Patriarca, su h e r m a n a Santa Escolástica con l a fundación del monasterio d e P l u m b a r i o l a enarboló p a r a su sexo el e s t a n d a r t e b e n e d i c t i n o , al q u e s i g u i e r o n i n t r é p i d a s m i l e s d e m u j e r e s d e t o d a c o n d i c i ó n y r a n g o , e m b a l s a m a n d o u n a s el a m b i e n t e c o n la c a n d i d a a z u c e n a d e la virginidad, tocando otras sus cabezas con los fúnebres crespones d e u n a honesta v i u d e z , y c e r c a d a s o t r a s , , c o m o l a o l i v a d e s u s r e t o ñ o s , d e los f r u t o s d e u n a s a n t a m a t e r n i d a d , a m é n d e n o p o c a s q u e h o l l a n d o los cetros y c o r o n a s h a l l a r o n e n l a soledad del c l a u s t r o , e n la oración y el trabajo e s a paz p a r a d i s í a c a q u e p a r e c e s e r el d i s t i n t i v o d e l a s m a n s i o n e s b e n e d i c t i n a s , p r e s i d i d a s por la Cruz l l a m a d a del S a n t o P a t r i a r c a . D e s d e los n o b l e s n i ñ o s M a u r o y P l á c i d o , p r e d i l e c t o s d i s c í p u l o s d e l S a n t o , e n m e d i o d e los c u a l e s y c o n d u c i é n d o l e s d e l a m a n o l o ha representado en ideal simbolismo la iconografía, h a s t a la orden a d a m u c h e d u m b r e d e religiosos d e m á s d e treinta congregaciones, frondosas r a m a s del g i g a n t e s c o á r b o l d e la O r d e n B e n e d i c t i n a , q u e s e e x t i e n d e n h o y p o r l a r e d o n d e z del p l a n e t a , m i l e s d e hijos s u y o s h a n f o r m a d o e n s u p r i v i l e g i a d a m i l i c i a , e n e l c a m p o d e l t r a b a j o material, intelectual y moral, y fleles á l a d i v i s a d o s u P a t r i a r c a ora et labora, h a n e s c r i t o e n los f a s t o s d e l a h i s t o r i a l a m á s h e r m o s a d e l a s e p o p e y a s , l a e p o p e y a d e l trabajo cristiano, que vigoriza las alma»

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MONTSEBBATINA

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con los efluvios d e l a o r a c i ó n , toniflca los c u e r p o s c u a n d o está reg u l a d o p o r u n a m o d e r a c i ó n p r u d e n t e , h a c e e f e c t i v o e n el i n d i v i d u o a q u e l b e l l o i d e a l mens sana in corpore sano, y r e d u n d a e n b e n e f i c i o d e la s o c i e d a d , p u e s q u e d e e s o s d o s p r e c e p t o s ora, trabaja, dimana, c o n l a m i s m a e s p o n t á n e a n a t u r a l i d a d c o n q u e el a g u a b r o t a d e l m a n a n t i a l y c o n q u e el c o n s i g u i e n t e s e d e s p r e n d e l ó g i c a m e n t e d e l a s p r e m i s a s , la m á g i c a p a l a b r a / > a 3 , s í n t e s i s d e i n e f a b l e s b i e n a n danzas. Lo mismo en las crestas d e las m o n t a ñ a s , coronadas con nieves p e r p e t u a s , d o n d e a s o m a s u b ú c a r o d e s c o l o r i d o y e n f e r m i z o l a Campanilla blanca, flor d e l h i e l o , e n b u s c a d e l a s t i b i a s c a r i c i a s d e u n sol d e i n v i e r n o , q u e e n l a s c u e n c a s d e l o s v a l l e s , d o n d e o s t e n t a s u c o r o l a m a t i z a d a d e r o j o y a m a r i l l o l a Primavera, hechicera florecilla, p r i m e r a d o r n o con q u e se e n g a l a n a la n a t u r a l e z a al a d v e r t i r la p r o x i m i d a d d e l a e s t a c i ó n fiorida, d e l a c u a l e s feliz m e n s a j e r a l a flor q u e l l e v a s u n o m b r e , l o s h i j o s d e B e n i t o , m a n e j a n d o a l t e r n a t i v a m e n t e l a p l u m a y el a r a d o , el l á p i z y el a z a d ó n , h a n s o s t e n i d o s o b r e s u s r o b u s t o s h o m b r o s , c o m o o t r o A t l a s , el m u n d o d e l s a b e r , sin d o b l e g a r s e bajo su peso; h a n l l e v a d o d e frente las ciencias y h a n recibido con a m o r las d e l i c a d a s caricias d e las m u s a s , y dur a n t e m u c h o s siglos h a n d o m i n a d o al m u n d o c o n a q u e l l a b e n d i t a Regla, faro de salvación, q u e e n v u e l t a en seda y b o r d a d o s de oro h e m o s v i s t o h a s t a p o c o h á c o l g a d a d e l c u e l l o d e los n i ñ o s p a r a q u e fuera su p r o t e c c i ó n eficaz; R e g l a h u m i l d e , s e n c i l l a y c o r t a , p u e s sólo c o n s t a d e 73 c a p í t u l o s ; p e r o d e t a n e x t r a o r d i n a r i o m é r i t o q u e , c o m o o b s e r v a O z a n a m , a b r a z a el trabajo q u e s u b y u g a l a t i e r r a , l a oración q u e e s l a d u e ñ a d e l c i e l o , y l a caridad q u e c o n q u i s t a los hombres. U n P o n t í f i c e b e n e d i c t i n o , s a n G r e g o r i o M a g n o , e s el a p ó s t o l d e l g r a n r e i n o b r i t á n i c o , e v a n g e l i z á n d o l o a l finar el s i g l o m i s m o d e l a f u n d a c i ó n d e la O r d e n p o r m e d i o d e s a n A g u s t í n d e C a n t ó r b e r y y s u s c u a r e n t a c o m p a ñ e r o s , t o d o s b e n e d i c t i n o s , s e m b r a n d o la b u e n a s e m i l l a q u e g e r m i n a n d o d e s p u é s c o n v i r t i ó á I n g l a t e r r a e n la Isla de los santos, h a s t a el f u n e s t o c i s m a d e l l a s c i v o y s a n g u i n a r i o E n r i q u e VIII, hoy y a a f o r t u n a d a m e n t e en decadencia. O t r o Monje, s a n B o n i f a c i o , a p ó s t o l d e A l e m a n i a , l l e v a l a buena nueva á l a T u r i n g i a y B a v i e r a , l a F r i s i a y l a S a j o n i a , c o n s a g r a e n M a g u n c i a r e y d e los F r a n c o s á P i p i n o el B r e v e , p a d r e d e C a r l o M a g n o , f u n d a la c é l e b r e e s c u e l a y a b a d í a d e F u l d a , d e r e n o m b r e u n i v e r s a l e n t r e o t r o s m u c h o s t í t u l o s p o r la r i q u e z a d e s u b i b l i o t e c a y p o r l a e r u d i c i ó n d e s u s m o n j e s , e n t r e e l l o s R a b a n o - M a u r o , el b e n e d i c t i n o m á s s a b i o d e l s i g l o i x ; y si l a f a l t a d e e s p a c i o n o s c o n sintiera h a b l a r de otras naciones, nos veríamos precisados á confc-

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MONTSERRATINA

s a r q u e c a s i t o d o el O c c i d e n t e r e c i b i ó los p o d e r o s o s y v i t a l e s

influ-

j o s d e los hijos d e B e n i t o . Desde la fundación d e la O r d e n h a s t a q n e a p a r e c i e r o n en la I g l e s i a los hijos d e D o m i n g o y d e F r a n c i s c o p a r a r e p a r t i r s e c o n s a n t a a m b i c i ó n el m u n d o d e l a s i d e a s y el d e los a f e c t o s , g l o r i a s Son d e a q u e l l a l a m a y o r í a d e los S a n t o s P a d r e s y D o c t o r e s , a l g u n o s t a n e m i n e n t e s c o m o los I s i d o r o s , I l d e f o n s o s , B r a u l i o s , B e d a s , A n s e l m o s , P e d r o s D a i n i a n o s , B e r n a r d o s y o t r o s en c u y a s i m p l e e n u meración no queremos detener nuestra pluma. U n m o n j e , el c é l e b r e O e r b e r t o , d e s p u é s S i l v e s t r e I I , a s o m b r ó á s u s c o e t á n e o s c o n s u p r o d i g i o s a c i e n c i a , p o r l a (jue el v u l g o t ú v o l e p o r m a g o y n i g r o m á n t i c o ; fué c é l e b r e m a t e m á t i c o y a s t r ó n o m o , i n v e n t o r d e l reloj d e r u e d a , v o l a n t e ó b c l a n c í n , q u e s e u s ó h a s t a Iti.'iO, a s í c o m o d e l t e l e s c o p i o c o n el q u e o b s e r v a b a la e s t r e l l a p o l a r , y p r e v i o c o n c l a r i v i d e n c i a g e n i a l l a s m a r a v i l l a s del v a p o r q u e t a n i m p o r t a n t e p a p e l h a b í a d e d e s e m p e i l a r e n los a d e l a n t o s c i e n t í f i c o s de nuestros tiempos C o m o si d i j e s e n p o c o e n pro d e l a c u l t u r a d e e s t a O r d e n l a s c é l e b r e s melodías gregorianas q u e por su ritmo e n t r e v a r i a d o y s u b l i m e , b e l l o y m i s t e r i o s o , son l a a d m i r a c i ó n d e m a e s t r o s t a n e m i nentes como Mozart, Beelhoven, Oounod, Palestrina y Allegri, p a s t o es d e l i n g e n i o d e o t r o b e n e d i c t i n o , G u i d o d e A r e z z o , l a i n v e n c i ó n d e l a e s c a l a ó gama musical, c o n l a q u e o b r ó u n a r e v o l u c i ó n e n el d i v i n o a r t e , h a s t a e n t o n c e s solo a c c e s i b l e — y eso a u n á f u e r z a d e l u e n g o s a ñ o s y d e u n a c o n s t a n c i a á t o d a p r u e b a — á los e s p í r i t u s p r i v i l e g i a d o s : p o r e s o los e n t u s i a s t a s d e l a s m á s d e l i c a d a y s e n t i m e n t a l de las bellas artes r i n d e n pleito homenaje de a d m i r a c i ó n á los hijos d e B e n i t o ; l a I g l e s i a e n el Oflcio y Misa del L e g i s l a d o r d e C a s i n o c o n s a g r a á s u g r a t í s i m a m e m o r i a los q u i n c e i>rimeros v e r s í c u l o s del c a p í t u l o X L I V del E c l e s i á s t i c o , c o m o u n h i m n o t r i u n f a l á los i n s t i n t o s a r t í s t i c o s d e h o m b r e s t a n b e n e m é r i t o s , y el P a p a d e l o r d e n , el r e s t a u r a d o r d e t o d a s l a s c o s a s en C r i s t o , F í o X , q u e s e g l o r i a del t í t u l o d e A b a d d e S u b i a c o , « A b b a s S u b l a c e n s i s » , o s t e n t a d o e n t r e o t r o s P o n t í f l c e s p o r el e s p a ñ o l A l e j a n d r o V I y los P í o s V I y I X , y del d e Protector de la Orden de san Benito, q u e a s u m i ó el i n m o r t a l L e ó n . X l l l , P í o X , (jue el 12 d e M a y o d e 1904 p u b l i c ó s u E n c í c l i c a « J u c u n d a s a n e » en l o o r d e s a n G r e g o r i o M a g n o , ha d a d o ¿y c ó m o n ó ? á los b e n e d i c t i n o s u n l u g a r p r e e m i n e n t e e n l a C o m i sión m a g n a q u e e s t u d i a la r e f o r m a d e la Música S a g r a d a . L a n o b l e P o l o n i a , q u e g i m e h o y b a j o el a b s o r b e n t e y u g o d e l c e s a r i s m o r u s o , r e c u e r d a los d í a s d e g l o r í a q u e le p r o p o r c i o n ó con su p a t e r n a l g o b i e r n o C a s i m i r o I ci Pacifico, q u e á p e t i c i ó n d e l o s n o bles y m a g n a t e s d e a q u e l i)aís dejó s u r e t i r o d e C l u n y , d o n d e e r a m o n j e y d i á c o n o , p a r a c e ñ i r l a c o r o n a , p r e v i a l a d i s p e n s a d e Be-

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MONTSEBBATINA

S U H IA c

o

Monaslerlo dal «Sacro Speco,» primer fundido por San Benllo.

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MONTSKRRATINA

n e d i c t o I X y la v e n i a d e su a b a d S a n O d i l ó n : d e n n c l a u s t r o b e n e dictino salió asimismo quien r e n u n c i a n d o á la d u l c e p a z d e su ascético retiro en bien d e la m o n a r q u í a a r a g o n e s a trocó—á su pesar — l a cogulla m o n á s t i c a por la p ú r p u r a r e a l , puso coto á las d e m a s í a s d e la n o b l e z a , y p r e p a r a n d o l a u n i ó n d e A r a g ó n c o n C a t a l u ñ a , f o r m ó u n a d e l a s m á s l i b r e s y g l o r i o s a s m o n a r q u í a s d e los s i g l o s m e d i o e v a l e s , R a m i r o 11 el Monje (1): e j e m p l a r r e l i g i o s o , hijo y h e r m a n o d e r e y e s , fué g r a n d e ( c o m o c a r á c t e r f o r m a d o e n el c l a u s t r o ) e n s u s v i r t u d e s p ú b l i c a s , y s u p e r i o r á sí p r o p i o a l r e n u n c i a r t o d a s s u s g l o r i a s (1137) p a r a t r o c a r el t r o n o p o r l a s i l l a c o r a l , y u n p u e blo p o r u n m o n a s t e r i o , m a n i f e s t a n d o a s í h a b e r ^poseído s i n d i s i p a c i ó n el t r o n o , q u e r e n u n c i ó sin d o l o r . U n m o n j e , V í c t o r I I I , hijo d e los P r í n c i p e s d e B e n e v e n t o , s u c e s o r d e o t r o P o n t í ñ c e b e n e d i c t i n o , el c é l e b r e H i l d e b r a n d o , ó S a n G r e g o r i o V I I , t a m b i é n e n t r o n i z a d o c o n t r a su v o l u n t a d , o p o n e á s u elección pontificia la resistencia m á s p e r t i n a z y o b s t i n a d a q u e reg i s t r a n los a n a l e s d e l P o n t i f i c a d o , d e s o y e n d o p o r e s p a c i o d e c e r c a de un a ñ o las ardientes súplicas d e c a r d e n a l e s , obispos, clero, prínc i p e s y p u e b l o q u e c o n l á g r i m a s e n los ojos le s u p l i c a b a n c i ñ e s e la t i a r a en pro d e la Iglesia, hasta q u e , a g o t a d o s en v a n o todos los e s f u e r z o s , es o b l i g a d o m e d i a n t e u n a e s t r a t a g e m a i d e a d a p a r a v e n cer su h u m i l d a d , á sostener s o b r e sus h o m b r o s las insignias pontificales, q u e n o h a b í a m e d i o d e h a c e r l e t o m a r : s u s u c e s o r U r b a n o I I , m o n j e c l u n i a c e n s e , c o n j u r a el t r e m e n d o p e l i g r o d e l a l f a n j e m a h o m e t a n o q u e como la e s p a d a d e Uamocles p e n d í a sobre la E u r o p a (1) En UM modesto nicho existente en la capilla bizantina de San Hartolomé, sita en el precioso claustro románico de la actual parroquia de San Pedro el \'ie]o de Huesca, antiguo cenobio benedictino, descansan los restos de este interesante personaje (tal vez de los más célebres entre los principes si se exceptúa á D. Jaimo el Conquistador y al empera<ior Carlos V) que ciñó simultáneamente la mitra y la corona, y empuñó tan pronto el cetro como el báculo pastoral, pues fué obispo de Barbastro y de Roda; unió en su persona mediante lazo de flores el mérito do los votos monásticos con los honestos bienes del matrimonio que, por la utilidal del reino y previa dispensa de Inocencio II, contrajo con D." Inés do Poitiers, hija de Guillermo IX, duque do Aquitania, teniendo como fruto del mismo á I).' Petronila, quo al casar después con Ramón Heronguer IV, conde de Barcelona, engarzó con broche do topacios á Aragón y Cataluña. Frente al mencionado sepulcro está desde el 29 de Junio de 1845 el de su hermano y antecesor Alfonso I el Batallador y cl del hijo de esto, Fernando, Inf.inte <le Aragón y Abad del Monasterio do Monto-Aragón, on cuyo punto descansaron sus cenizas hasta que la Comisión de Monumentos do Huosca los depositó alli: dicha Iglesia, Huesca y sus contornos están llenas de gloriosos recuerdos históricos del Boy Monjo, do sus hermanos 1>. Podro 1, ei de la batalla de Alcoraz, y D. Alfonso ol Batallador, y de la citada D.* Petronila, hija de D. Ramiro y madre de Alfonso II.

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c r i s t i a n a , l a n z a n d o c o n t r a el A s i a l a s C r u z a d a s q u e — a p a r t e d e los inconvenientes anejos & toda obra en que intervienen las m a n o s de los h o m b r e s — p r o d u j e r o n á l a s o c i e d a d m u c h o s é i n a p r e c i a b l e s b i e n e s ; m o n j e s f u e r o n m u c h o s d e los q u e figuraron e n e l l a s c o m o c a u d i l l o s a l f r e n t e d e los e j é r c i t o s , m o n j e s los Fralres Pontífices ó c o n s t r u c t o r e s d e p u e n t e s s o b r e los r í o s m á s c a u d a l o s o s , m o n j e q u i e n c o n s i m b ó l i c o r a m o d e miosotis u n i ó s u n o m b r e al D e r e c h o C a n ó n i c o p u b l i c a n d o su c é l e b r e Decreto, monumento imperecedero de gloria p a r a su autor. ¿Qué m á s ? así como los herejes son t a m b i é n — m u y á su pesar— t e s t i g o s d e la t r a d i c i ó n c a t ó l i c a , t a n t o en los e x t r e m o s q u e d e e l l a a c e p t a n ( p u e s d e l a I g l e s i a los h a n r e c i b i d o ) c o m o e n los q u e r e c h a z a n ( p u e s n o s e h u b i e s e n r e b e l a d o c o n t r a e l l o s si n o h u b i e s e n s i d o d e l d o m i n i o d e la m i s m a e n el t i e m p o d e s u d e f e c c i ó n , y p o r e s o f u e r o n c o n s i d e r a d o s c o m o i n n o v a d o r e s ) , el C o n c i l i á b u l o d e P i s t o y a al a f i r m a r e r r ó n e a m e n t e — e r r o r v o l u n t a r i o , reflejo d e su e n e m i g a á la i l u s t r e C o m p a ñ í a d e J e s ú s y á o t r a s O r d e n e s b e n e m é r i t a s — q u e n o d e b í a c o n s e r v a r s e e n l a I g l e s i a s i n o una O r d e n r e l i g i o s a , d e b i e n d o elegirse e n t r e t o d a s la R e g l a de S a n Benito, « y a por su e x c e l e n c i a , y a p o r los p r e c l a r o s m é r i t o s d e la m i s m a O r d e n » , c l a u dicó en v e r d a d , pero al hacerlo parece como q u e sus interesadas y l a d i n a s a l a b a n z a s v i e n e n á s u r t i r i d é n t i c o e f e c t o q u e el b r u t a l y d e s a f o r a d o g r i t o d e B u c e r o r e s p e c t o a l A n g é l i c o D o c t o r : Tolle Thomam et disstpabo Ecclesiam; y c o m o L e ó n X I I I c o m e n t ó ese apost r o f e d i c i e n d o : inanis quidem spes, sed non inane prxconium, pod í a m o s decir p a r o d i a n d o la frase en aplicación á n u e s t r o caso: «falsa c o n s e c u e n c i a , p e r o n o d e s p r e c i a b l e a l a b a n z a » la q u e h i z o d e l o s b e n e d i c t i n o s el falso S í n o d o , p u e s al p r e t e n d e r c o n d e n a r l a p l u r a l i d a d d e O r d e n e s y C o n g r e g a c i o n e s r e l i g i o s a s l l e v a d o d e fines bastardos é innobles, rindió un involuntario tributo de admiración á t a n e g r e g i a O r d e n , si b i e n l a s g l o r i a s d e la m i s m a n o a n u l a r á n los r e s p e c t i v o s m é r i t o s d e l a s d e m á s , t o d a s n o b l e s , s a n t a s , b e n e m é r i t a s , s u s c i t a d a c a d a u n a p o r D i o s en el o p o r t u n o m o m e n t o h i s t ó r i c o , paj-a l l e n a r u n v a c í o y r e m e d i a r u n a n e c e s i d a d , p r e s e n t a n d o los c a r a c t e r e s d e l a s o b r a s d e D i o s , u n i d a d a d m i r a b l e e n m e d i o d e la m á s p r o d i g i o s a v a r i e d a d . El m i s m o G u i l l e r m o I I d e A l e m a n i a , j e f e d e u n E s t a d o oficialm e n t e p r o t e s t a n t e , no h a p o d i d o s u s t r a e r s e á la a d m i r a c i ó n q u e le p r o d u c e el sello d e l e g e n d a r i a g r a n d e z a q u e d i s t i n g u e á l a s o b r a s benedictinas, y en m á s de u n a ocasión ha p r o d i g a d o sus elogios y a s e g u r a d o su protección á religiosos t a n preclaros. L a O r d e n , á s e m e j a n z a d e l a p a l a b r a d e D i o s , si se n o s p e r m i t e l a c o m p a r a c i ó n , t i e n e el p r i v i l e g i o d e n o e n v e j e c e r : p r u e b a d e ello

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e s el h e c h o — h o n r o s í s i m o p a r a l a m i s m a - d e q u e l a C o m i s i ó n B í b l i c a i n s t i t u i d a p o r L e ó n X I I I p a r a la r e v i s i ó n y n u e v a e d i c i ó n oficial d e l a V u l g a t a l a t i n a , a i t r a t a r d e p r e p a r a r los t r a b a j o s p a r a d i c h o o b j e t o , d i r i g i ó s e en A b r i l del 1907 p o r m e d i o d e su p r e s i d e n t e el c a r d e n a l U a m p o l l a a l R m o . P . A b a d P r i m a d o , e n c a r g a n d o — c o n l a a p r o b a c i ó n d e S. S. P i ó X — t a n i m p o r t a n t í s i m o y g r a n d e t r a b a j o á la ilustre y benemérita Orden benedictina, cuyos pacientes y d o c t o s t r a b a j o s e n t o d o s los r a m o s d e l a c i e n c i a e c l e s i á s t i c a c o n s tituyen un verdadero monumento de glorias, recogidas legítimam e n t e e n el t r a n s c u r s o d e m u c h o s s i g l o s . P a r a p o n e r fin d e u n a v e z á n u e s t r o d e s m a z a l a d o escrito —pues nos h a r í a m o s i n t e r m i n a b l e s — á la m a n e r a q u e en la m e l a n c ó l i c a é i n t e r e s a n t e estación o t o ñ a l , símbolo de la s e r i e d a d d e la e d a d viril, a p a r e c e e x u b e r a n t e y esp l é n d i d a la l a d e r a d e l m o n t e , f e s t o n e a d a d e s a r m i e n t o s , q u e s e i n c l i n a n al p e s o d e los t u p i d o s y d o r a d o s r a c i m o s , y l a v i d se l e v a n t a vigorosa y esbelta á la par, c e ñ i d a como con c o r o n a d e aleg r í a y f e l i c i d a d p o r los f r o n d o s o s p á m p a n o s q u e l a e s t r e c h a n e n a m o r o s o a b r a z o , a s í la O r d e n b e n e d i c t i n a a p a r e c e r e v e s t i d a c o n el rico y r o z a g a n t e m a n t o d e sus glorias s e c u l a r e s , r i n d i e n d o pleitesía con tiaras y diademas, capelos y coronas, mitras y blasones, con los e m b l e m a s d e l a s c i e n c i a s y a t r i b u t o s d e l a s a r t e s al S o l i t a r i o d e Subiaco y Legislador de Casino, c u y a a r r o b a d o r a y embelesante i m a g e n a p a r e c e en la historia con u n o s d o m i n i o s m á s d i l a t a d o s q u e los d e A s u e r o , e j e r c i e n d o e n el m u n d o p o r m e d i o d e s u s hijos u n a s c e n d i e n t e u n i v e r s a l : c o m o á la p a l m a s u s r e n u e v o s , i n n u m e r a b l e p o s t e r i d a d d e a m b o s s e x o s le h a c e r c a d o , m u l t i p l i c á n d o s e p o r l a r e d o n d e z d e l g l o b o y d i l a t a n d o s u p a t e r n i d a d h a s t a los c o n f i n e s d e l mundo, i l í o n o r y g l o r i a a l P a t r i a r c a d e los M o n j e s d e O c c i d e n t e , al c e l e b r a r e n e s t o s d í a s l a fiesta d e s u v a l i o s o P a t r o c i n i o ! JOSÉ ERICE, Penitenciario

de

Iluetca.

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valgo

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1 iseph

de les llaultes

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IX

Discernimiento de espíritus {ü»ntinuación)

[ NTRE l o s p r i n c i p a l e s d o n e s c o n q u e D i o s h a e n r i q u e c i d o y autorizado la s a n t i d a d de v i d a d e sus m á s q u e r i d o s sierv o s , t a n t o e n el a n t i g u o c o m o e n el n u e v o T e s t a m e n t o , ha sido uno la previsión d e las cosas v e n i d e r a s y conocimiento d e l a s q u e se s u c e d í a n á r e m o t a d i s t a n c i a , ó p o r lo m e n o s e s t á n n a t u r a l m e n t e ocultas á la vista y e n t e n d i m i e n t o h u m a n o s . De todo esto s e h a l l ó d o t a d o el V e n . I I . ° J o s é d e S a n B e n i t o , c o m o lo d e m u e s t r a n los m u c h o s c a s o s q u e refiere su b i ó g r a f o el P . A b a d A r g e r i c h y s e d e d u c e t a m b i é n d e lo q u e d e j ó e s c r i t o el m i s m o H e r m a n o . E m p e z a r e m o s p o r los c a s e r o s , y d e s p u é s c o n t a r e m o s l o s r e s t a n t e s . L o s p r i m e r o s d e q u e d a n o t i c i a el c i t a d o P . A b a d s o n d o s n i ñ o s e s c o l a n e s , á l o s c u a l e s p r e d i j o n u e s t r o J o s é l a v o c a c i ó n al e s t a d o m o n á s t i c o , pero en d i f e r e n t e m a n e r a . El u n o , h a U á n d o s e g r a v e m e n t e e n f e r m o , fué v i s i t a d o d e l S i e r v o d e D i o s , e l c u a l l e p r e g u n t ó c ó m o s e h a l l a b a . R e s p o n d i ó el n i ñ o q u e n o s e n t í a m o r i r , s i n o q u e e s t o f u e s e a n t e s d e s e r r e l i g i o s o . D í j o l e el H e r m a n o : «A'o morirAi por ahora: ya serás Monje,* y a s í s e c u m p l i ó , y v i v í a c u a n d o e l V e n e r a b l e P . A r g e r i c h recogió los d a t o s p a r a la v i d a del s a n t o L e g o . E l otro niño escolan era huérfano de p a d r e y madre, y por esta razón s e l l e v a b a los c u i d a d o s d e l H . " J o s é , q u e p r o c u r a b a d i r i g i r l e p o r e l c a m i n o d e l a v i r t u d . C o r r e s p o n d i ó el n i ñ o á l a s o l i c i t u d d e s u d i r e c t o r y s i n t i ó d e s e o s d e q u e d a r s e p a r a s i e m p r e e n el s e r v i c i o d e l a V i r g e n a q u í en Montserrat. Comunicó estos deseos al H . " J o s é , y é s t e l e r e s p o n d i ó lo q u e s i g u e : « N o c o n s e g u i r á s t a n p r e s t o t u p r e t e n s i ó n ; t e i r á s d e M o n t s e r r a t , y p o r fin, d e s p u é s d e m u c h a s d i f i c u l t a d e s , l o g r a r á s lo q u e d e s e a s . » T o d o se c u m p l i ó , a ñ a d e el P . A b a d Argerich, t a n p u n t u a l m e n t e con todas sus circunstancias, como es p ú b l i c o y n o t o r i o á t o d o s los q u e v i v i m o s y c o n o c e m o s al t a l Monje (1). (1) Como el Bvmo. P. Argerícli no nos da más detalles y omite los nombres de estos dos religiosos, es Imposible por ahora saber quiénes fueron. Pues hallamos no menos de diez e s c o l a n e s q u e entraron monjes y v i v í a n

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No fueron estas las únicas predicciones del V e n . H." J o s é , p u e s el biógrafo c i t a d o aflade otras tres algo p a r e c i d a s q u e hizo á otros t a n t o s religiosos d e su m i s m a c a t e g o r í a . U n o d e ellos e r a p o s t u l a n t e del s a n t o h á b i t o q u e le h a b í a n p r o m e t i d o y a , pero t a r d a b a n e n d á r s e l o , n o se d i c e p o r q u é c a u s a . F u e s e d e r r a m a n d o l á g r i m a s á c o n s u l t a r á n u e s t r o H e r m a n o J o s é , y é s t e le c o n s o l ó d i c i e n d o q u e v e r í a c u m p l i d o s sus "deseos a n t e s q u e se c o n c l u y e s e la V i s i t a q u e h a b í a d e h a c e r el R e v e r e n d í s i m o P a d r e G e n e r a l , á q u i e n e s p e r a b a n e n el Monasterio, c o m o se c u m p l i ó p u n t u a l m e n t e . Otro, s i e n d o Novicio, por ciertas dificultades q u e se ofrecieron s e h a l l a b a c a s i i m p o s i b i l i t a d o d e h a c e r l a P r o f e s i ó n , lo c u a l le a f l i g í a s o b r e m a n e r a . C o m u n i c ó t a m b i é n s u s p e n a s c o n el H . ° J o s é , y é s t e l e r e s p o n d i ó : « N o s e aflija, q u e s e g u r a m e n t e p r o f e s a r á , » y a s í s u c e d i ó y lo c o n t a b a e n 174.5 c u a n d o e s c r i b i ó el P . A b a d B e n i t o Argerich. A l g o m á s n o t a b l e e s lo q u e a c o n t e c i ó al H e r m a n o D i e g o d e M o n t s e r r a t (jue d e s e a b a p a s a r a l e s t a d o d e E r m i t a ñ o (1). E l c a s o e r a e x t r a o r d i n a r i o , p o r q u e p a r a este tránsito se ofrecían m u c h a s d i f l c u l t a d e s , p u e s t o q u e n e c e s i t a b a el c o n s e n t i m i e n t o d e l a C o m u n i d a d , l i c e n c i a d e l C a p í t u l o g e n e r a l ó, f u e r a d e l t i e m p o , d e l A b a d G e n e r a l y d e s p u é s d i s p e n s a d e l S u m o P o n t í f i c e . C o n s u l t ó el a n i m o s o j o v e n t o d o e s t o c o n el V e n e r a b l e J o s é d e S a n B e n i t o , q u e le a p r e c i a b a m u c h o , s e g ú n se d e s p r e n d e d e v a r i o s lugares d e la Biografía q u e e s c r i b i ó el V e n . P . A r g e r i c h . C o n t e s t ó l e n u e s t r o J o s é « q u e e n m e d i o d e todas a q u e l l a s diflcultades y de otros e m b a r a z o s q u e o c u r r i r í a n , c o n s e g u i r í a su intento.» T o d o se c u m p l i ó p e r f e c t a m e n t e , s i e n d o v e s t i d o p a r a l a v i d a e r e m í t i c a p o r e l P. M a e s t r o B e n i t o T i z ó n , A b a d d e M o n t s e r r a t , e n l a v i g i l i a d e l a fiesta d e l a I n m a c u l a d a C o n c e p c i ó n , 7 d e D i c i e m b r e d e 172.'), t e n i e n d o e n t o n c e s 2!) a ñ o s y 26 d í a s d e e d a d . H e c h o el n o v i c i a d o c o r r e s p o n d i e n t e , le d i e r o n l a en aquel tiempo, á saber: Felipe Vidal, de San F e l l u de Llobregat, Barcelona, vestido on U'M y fallecido en 31 de Diciembre de 1715; Manuel Noviala, de Geiza, Zaragoza (1695, f 1752;; Oenadio Castejón, de F a l c e s Pamplon a (1701,;-1740); Lorenzo Verde, de la Garriga, Barcelona (170.3, ;• 1755); José Julia, de Granollers, Barcelona (170;?, i-1758). José Saladrlga, de Barcelona (1711, ; 17411); Plácido Jordi, do Igualada (1717, ;- 1702); Jaime Duran, de Villafranca de Panadés, Barcelona (1721,1 1775); Bonito F.steve, de Capellades, Barcelona (1721, ; 1722), y José BeltrAn, de San Esteban d e Bas, Gerona (1720, i 17S5). P u e d e n verse en la obra del D. Baltasar Saldoni «Efemérides de músicos españoles». (1) El Ven. P. Argerich omitió también el nombre de este Hermano, mas por las circunstancias lo hemos hallado en las partidas de v e s t l c i o n e s en los Libros que llamaban de «Gradas». Era natural de Kustiñana, Obispado de Tarazona. Como ya era religioso, no pone sus apellidos, sino q u e se nombra con el que ya tenia en Religión.

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Profesión y á s u t i e m p o s u b i ó á o c u p a r la e r m i t a d e s t i n a d a p a r a él, perseverando en este género d e v i d a hasta su muerte, q u e ocurrió e n el m e s d e A g o s t o d e 1 7 7 3 . T a m b i é n e s n o t a b l e lo q u e a c o n t e c i ó c o n c i e r t o R e l i g i o s o d e l M o n a s t e r i o , q u e se h a l l a b a a c h a c o s o y e n f e r m o d e p e l i g r o . P a s ó l e a v i s o n u e s t r o H e r m a n o J o s é por m e d i o d e otro d i c i é n d o l e q u e se dispus i e s e p a r a m o r i r , p o r q u e d e n t r o de quince dias l e l l e g a r í a s u h o r a . N o h i z o c a s o el e n f e r m o , c o m o s u e l e a c o n t e c e r e n s e m e j a n t e s i t u a ción, en especial c u a n d o los a c h a q u e s h a n sido d u r a d e r o s ; así, p u e s , l l e g a d o el t é r m i n o s e ñ a l a d o p o r el S i e r v o d e D i o s , m u r i ó a q u e l R e l i g i o s o , y t a n d e s p r e v e n i d o q u e n o t u v o t i e m p o d e r e c i b i r los Santos S a c r a m e n t o s . E s t a c i r c u n s t a n c i a hizo q u e a l g u n o consultase c o n n u e s t r o J o s é q u é o p i n a b a d e s e m e j a n t e m u e r t e . A lo c u a l el V e n e r a b l e H e r m a n o respondió: «Que permitió Dios q u e no lograse r e c i b i r l o s S a n t o s S a c r a m e n t o s e n l a h o r a d e l a m u e r t e , p o r q u e , si bien h a b í a vivido ajustado, estando fuera del Monasterio a l g ú n tiempo, había sido algo omiso en comulgar aquellos días que la Constitución tiene dispuesto y m a n d a d o . » Hemos puesto hasta a h o r a sucesos caseros que c o m p r u e b a n hab e r t e n i d o el V e n e r a b l e H e r m a n o J o s é d e S a n B e n i t o e s p í r i t u y d o n d e p r o f e c í a : lo m i s m o s e p u e d e p r o b a r c o n s u c o r r e s p o n d e n c i a , c o m o v a m o s á v e r . E n la C a r t a 7." d e l a s e s c r i t a s á d i f e r e n t e s pers o n a s , r e s p o n d i e n d o á u n a c o n s u l t a d e l a M a d r e S o r L u i s a Coll, P r i o r a d e l a s C l a r i s a s d e V i c h , l e d i c e lo s i g u i e n t e : « D a m e c o n t e n t o el s a n t o r e c e l o q u e s i e n t e , d i c i e n d o q u e t e m e n o t e n e r t e n t a c i o n e s . E n la v e r d a d , esto de no tener tentación, e n a l g u n a s a l m a s p o d r í a s e r l a m i s m a t e n t a c i ó n ; e m p e r o , e n lo q u e p a s a e n S o r L u i s a e n e s t a p a r t e n o h a y q u e r e c e l a r , n i t e m e r . Y si D i o s n o l a d a m a t e r i a d e s e r e j e r c i t a d a p o r a q u e l l a p a r t e . El se la dará á su tiempo por otros medios como son enfermedades y otras cosas q u e la divina P r o v i d e n c i a t i e n e o r d e n a d o y d i s p u e s t o e n el c o n s e j o d e l a S a b i d u r í a e t e r n a . » T o d o s e c u m p l i ó t a n a l p i e d e l a l e t r a , d i c e el v e n e r a ble P. Argerich, que p a s a d o s pocos años después del a n u n c i o , y a f u e r o n n e c e s a r i a s i n s t r u c c i o n e s d e n u e s t r o H e r m a n o J o s é p a r a el gobierno de dicha Religiosa en las indisposiciones corporales y o t r o s t r a b a j o s q u e p a d e c í a , c o m o lo a s e g u r ó v a r i a s v e c e s y se infiere d e l a s c a r t a s 10 y 11 á d i v e r s a s p e r s o n a s . L a p r i m e r a c o m i e n z a c o n e s t a s p a l a b r a s : «El g o z o y a m o r d e l E s p í r i t u S a n t o , c a r í s i m a e n Cristo, l a conforte y d é a l i e n t o en sus t r a b a j o s , d e los c u a l e s m e t i e n e i n s i n u a d o e n s u C a r t a . Con las indisposiciones corporales que tiene y el f a l t a r l e l o s s e n t i m i e n t o s d i v i n o s e n s u a l m a , l e s e r á m á s sensible su p e n a , e m p e r o con todo eso h a d e p r o c u r a r g u a r d a r u n a grande fidelidad c o n Cristo, s u Dios y E s p o s o . . . » «Crea, le d i c e

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después, que por estas cosas penosas en espíritu y cuerpo que suele s e n t i r y e x p e r i m e n t a r e n sí q u i e r o D i o s p u r i ü c a r y d i s p o n e r s u a l m a p a r a r e c i b i r c o n m a y o r p l e n i t u d loa d o n e s d e l a d i v i n a g r a c i a . » T a m b i é n s u p o el H e r m a n o J o s é el c u m p l i m i e n t o d e lo q u e h a b í a p r e d i c h o á S o r L u i s a Coll p o r r e l a c i ó n d e o t r a s p e r s o n a s , seg ú n d i c e en l a C a r t a 1 1 . ' : « H a n m e d i c h o , e s c r i b e , q u e V . K . . . s e halla algo enfermiza y con a l g u n a s indisposiciones corporales, de lo c u a l d e b e m o s e n t e n d e r q u e D i o s , á l a s a l m a s q u e El q u i e r e l e v a n tar á mayor y m á s alto grado de su amor, y á más p u r a y simple unión consigo, suele d e ordinario purificar y p r o b a r por medio d e a l g u n a s enfermedades del cuerpo; otras veces por medio de grandes tribulaciones y aprietos de espíritu, otras veces de ambos modos...» P e r o d o n d e m á s b r i l l ó el d o n d e p r o f e c í a d e l V e n e r a b l e J o s é d e S a n B e n i t o c r e e m o s s e r e n el c a s o d e l a g u e r r a d e s u c e s i ó n q u e asoló á E s p a ñ a d e s p u é s d e la m u e r t e del i n e p t o Carlos I I , con m o tivo d e h a b e r t r a s p a s a d o la c o r o n a al nieto d e Luis X I V d e F r a n c i a , q u e t o m ó el n o m b r e d e F e l i p e V . C u a n d o l a g u e r r a e n t r e é s t e y C a r l o s d e A u s t r i a , r e c o n o c i d o p o r g r a n p&rte de las p r o v i n c i a s d e A r a g ó n , e s t a b a e n s u m a y o r f u e r z a , d i j o el H e r m a n o J o s é d e San Benito á p e r s o n a d e su m a y o r confianza q u e Dios n u e s t r o Señ o r l e h a b í a m a n i f e s t a d o q u e el A r c h i d u q u e C a r l o s n o q u e d a r í a p o r R e y d e E s p a ñ a p o r m á s q u e lo p r o c u r a s e c o n t o d a s s u s f u e r z a s y l a s d e los A l i a d o s . C o m o e n 1708 v i n i e r a el m i s m o A r c h i d u q u e á v i s i t a r á la S a n t í s i m a V i r g e n , v o l v i e r o n á p r e g u n t a r a c e r c a d e e s t e p a r t i c u l a r á n u e s t r o H e r m a n o , el c u a l , s i n r e p a r o a l g u n o , i n s i s tió e n lo q u e h a b í a d i c h o a n t e s , a t e n d i e n d o sólo á lo q u e D i o s l e i n s p i r a r a , a u n q u e a l g u n o s p a r e c e q u e n o lo l l e v a b a n á b i e n t i u e h a blase tan claro á presencia de aquel Príncipe. Sucedió después que, perdiéndose la batalla de A l m e n a r a , pareció inclinarse la fortuna en favor del A r c h i d u q u e , pues llegó á Madrid casi sin obstáculos, teniendo que retirarse de allí Felipe V, que a n d u v o como h u y e n d o p o r v a r i a s c i u d a d e s . A la s a z ó n n o q u e d a b a n e n M o n t s e r r a t m o n j e s de las provincias s o m e t i d a s á Felipe V, pues de g r a d o unos, por f u e r z a o t r o s , h u b i e r o n d e r e t i r a r s e a l .Monasterio d e M a d r i d , l l a m a d o « M o n t s e r r a t i c o » p o r s e r filiación d e l d e C a t a l u ñ a . E l H e r m a n o José, como extranjero, permaneció aquí, pudiendo conjeturarse c u á n t o s u f r i r í a c o n o c i e n d o t o d o s lo q u e p e n s a b a . L l e g i l r o u s e , p u e s , a l g u n o s , y le d i j e r o n q u e s u s v a t i c i n i o s p a r e c í a n salir falsos, y a q u e n o se e s p e r a b a r e c u r s o a l g u n o p a r a q u e s e v e r i f i c a s e n d e s p u é s d e l a d e r r o t a d e l a s t r o p a s d e F e l i p e V- E n t o n c e s el S i e r v o d e D i o s , con a q u e l l a e n t e r e z a y confianza con q u e h a b l a n los S a n t o s , les dijo c a t e g ó r i c a m e n t e : «Si n o h u b i e s e r e c u r s o e n l o s h o m b r e s , le h a y y

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le h a b r á en D i o s , q u e es t o d o p o d e r o s o , p a r a m i r a r p o r su c a u s a y l a d e n u e s t r o R e y D o n F e l i p e V . E s t e s e m a n t e n d r á e n el T r o n o , y d e esto no h a y q u e d u d a r . » Los sucesos posteriores v i n i e r o n á confirmar l a s p r o f é t i c a s p a l a b r a s d e l V e n e r a b l e L e g o , e l c u a l t a m b i é n p r e d i j o , p o r lo m e n o s d o s v e c e s , el t i e m p o d e s u p r o p i a m u e r t e , p r i m e r o e n 1715 y l u e g o pocos m e s e s a n t e s q u e s u c e d i e r a . FAUSTO CURIEL. {Continuará)

lan {gnacio en lonlserrat jNo d e l o s a s p e c t o s m á s b r i l l a n t e s q u e n o s o f r e c e l a h i s t o - I r i a d e n u e s t r o a m a d í s i m o M o n t s e r r a t , y u n o d e los m á s < poderosos títulos q u e p r e s e n t a á la v e n e r a c i ó n y respeto ' d e t o d a s l a s g e n e r a c i o n e s , es el h a b e r s i d o v i s i t a d o p o r h o m b r e s ', célebres: Emperadores, Reyes, Príncipes, Cardenales, Obispos y j t o d a s l a s d i g n i d . a d e s q u e m á s b r i l l a n e n el m u n d o , f o r m a n u n a ; s e r i e i n t e r m i n a b l e d e p e r s o n a j e s q u e e n m a j e s t u o s o desfile h a n ' v i s i t a d o e s t e M o n a s t e r i o ; m a s n i n g ú n c a t á l o g o lo e n n o b l e c e t a n t o • c o m o a q u e l en q u e c o n s t a n los S a n t o s q u e a q u í v i n i e r o n á i m p l o r a r | el s o c o r r o d e l a M a d r e d e D i o s . I L o s S a n t o s á los pies d e la V i r g e n d e M o n t s e r r a t son u n a her- | m o s a y elocuente e n s e ñ a n z a en q u e p o d e m o s a p r e n d e r i g u a l m e n t e j t o d o s los h o m b r e s : a q u e l l o s á q u i e n e s D i o s d e s t i n a á r e a l i z a r g r a n - • des empresas, y sobre todo aquellos que, no h a b i e n d o sido llamados | p o r l a P r o v i d e n c i a á e j e r c e r s o b e r a n o infiujo e n el m u n d o , d e b e m o s ; ú n i c a m e n t e a t e n d e r á la p r o p i a santificación y d a r b u e n e j e m p l o & j la sociedad. ' S ó l o D i o s s a b e lo q u e d i r í a n á s u c e l e s t i a l M a d r e a q u e l l o s h o m - • b r e s d e c o r a z ó n v e r d a d e r a m e n t e m a g n á n i m o , p o s t r a d o s á los p i e s d e la V i r g e n S a n t í s i m a d e M o n t s e r r a t ; p u e s no e r a p o s i b l e q u e su» c o r a z o n e s n o se i n f l a m a s e n m á s y m á s e n el a m o r d i v i n o y e n e l í a m o r á M a r í a al c o n t e m p l a r esta su s a g r a d a I m a g e n , q u e a t r a e , ! c a u t i v a y c o n v i e r t e a u n á los m á s e m p e d e r n i d o s y o b s t i n a d o s . | N a d i e p u e d e d a r n o s á c o n o c e r los fervorosos c o l o q u i o s , los d e l i - ! quios sublimes de amor que sentirían estas dichosas almas en j a q u e l l o s felices m o m e n t o s en q u e a b r í a n su c o r a z ó n á la m á s t i e r n a ! d e las m a d r e s y en q u e E s t a v e í a p o s t r a d o s á s u s pies á los hijos m á a | leales y a g r a d e c i d o s . Del t r o n o d e l a R e i n a d e los cielos d e s e e n - '

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d í a n c i e r t a m e n t e á t o r r e n t e s las g r a c i a s q u e c o n s o l a b a n , a n i m a b a n y fortalecían á aquellos invictos a t l e t a s q u e , cual otro Moisés, b a j a b a n de este monte santo á la a r e n a , p a r a proseguir a q u e l l a s gloriosas y r e ñ i d a s luchas p a r a la m a y o r gloria d e Dios y , p a r a la salvación de las a l m a s . D e j a n d o p a r a o t r a o c a s i ó n el o c u p a r n o s d e los d e m á s S a n t o s q u e h a n s u b i d o al e x c e l s o m o n t e d e M a r í a , v a m o s a h o r a á t r a t a r , a u n q u e b r e v e m e n t e , d e a q u e l e u y o n o m b r e es i m p o s i b l e c a l l a r e n l a H i s t o r i a d e M o n t s e r r a t , d e S a u I g n a c i o d e L o y o l a , el e s f o r z a d o c a m p e ó n en el sitio d e P a m p l o n a , el e n a m o r a d o d e l a V i r g e n d e M o n t s e r r a t , el p e n i t e n t e d e la s a n t a C u e v a d e M a n r e s a , el f u n d a d o r d e l a í n c l i t a C o m p a ñ í a d e J e s ú s ; el h o m b r e p r o v i d e n c i a l q u e , a l v i s i t a r e s t e S a n t u a r i o y r e n d i r e n él s u s a f e c t o s á los p i e s d e N u e s t r a Señora, unió este n o m b r e á una e m p r e s a g r a n d i o s a , y Montserrat, Manresa, Montmartre y Casino vienen coronados con u n a aureola de gloria inmortal é imperecedera. La p e r m a n e n c i a de este h o m b r e e x t r a o r d i n a r i o en l a noble ciud a d del C a r d o n e r h a sido u n o d e los hechos m á s c u l m i n a n t e s q u e é s t a r e g i s t r a en s u s A n a l e s m o d e r n o s . P o r q u e I g n a c i o e s u n o d e a q u e l l o s h o m b r e s q u e , c o m o h a d i c h o B a l m e s ( 1 ) , «de v e z en c u a n do a p a r e c e n s o b r e l a t i e r r a c u a l á n g e l e s t u t e l a r e s del h u m a n o lin a j e ; » y p o r h a b e r d a d o M a n r e s a h o s p i t a l i d a d al S a n t o P e n i t e n t e y h a b e r l e a u x i l i a d o en s u s e n f e r m e d a d e s y e n s u s o b r a s d e c a r i d a d , m e r e c i ó q u e el S a n t o al d e s p e d i r s e t i e r n a m e n t e d e e s t a s u s e g u n d a patria la bendijera, prometiendo tenerla s i e m p r e en su c o r a z ó n ( 2 ) , y h o y d e s d e el c i e l o e s s u m á s e s p e c i a l a b o g a d o y p r o t e c t o r . Y si e s i m p o s i b l e p r o n u n c i a r el n o m b r e d e I g n a c i o s i n q u e a l i n s t a n t e a c u d a á l a m e m o r i a el n o m b r e d e . M a n r e s a , y s o b r e t o d o el d e a q u e l l a s a n t a C u e v a q u e t u v o l a d i c l i a d e p r e s e n c i a r l a s p e n i t e n c i a s , l a s l u c h a s , l a s c e l e s t i a l e s c o n s o l a c i o n e s y los p r i m e r o s frutos d e a q u e l a m o r á l a M a d r e d e Dios, c o m u n i c a d o sin d u d a por la Virgen S a n t í s i m a d e Montserrat á su generoso y a m a n t e d e v o t o y q u e él h a b í a d c i m p r i m i r en el c o r a z ó n d e la m u l t i t u d i n n u m e r a b l e d e sus hijos, ¡cuánto m á s dichoso no será este m i s m o l u g a r mil veces santificado por las p i s a d a s de innumer a b l e s S a n t o s (jue a q u í h a n a c u d i d o á v e n e r a r n u e s t r a s a n t a I m a g e n , r e g a d o con las p r i m e r a s l á g r i m a s y a u n la m i s m a s a n g r e del v a l e r o s o c a b a l l e r o d e C r i s t o ! Con r a z ó n M a n r e s a se e n o r g u l l e c e p o r poseer delicados recuerdos de Ignacio como á su joya más querida y a p r e c i a d a , y si es g r a n d e por sus c e n t r o s fabriles, m u c h o m á s lo (I)

El Protestantismo comparado con el Catolicismo, cap. XI..L San Ignacio en Manresa: Álbum histórico escrito por Padres d é l a ComjMiñia de Jesús. El último «A Dios.»

«EVISTA.

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es p o r q u e su n o m b r e está í n t i m a m e n t e e n l a z a d o al de u n a instituc i ó n q u e c o n los r e s p l a n d o r e s d e l s a b e r y d e l a v i r t u d h a i n u n d a d o en estos últimos siglos los á m b i t o s todos de la tierra! D o n d e n o l l e g a n los p r o d u c t o s d e su a c t i v i d a d , allí c i e r t a m e n t e llegan los hijos d e a q u e l q u e quiso s e n t a r los f u n d a m e n t o s d e esa g r a n famil i a e n el s i t i o e n t o n c e s el m á s o l v i d a d o y a h o r a el m á s r e s p e t a d o y conocido de esa noble y leal c i u d a d . I n d u d a b l e m e n t e fué la V i r g e n d e M o n t s e r r a t la q u e s e ñ a l ó á I g n a c i o e s e l u g a r , e s a d i c h o s a c u e v a , p a r a (lue e n e l l a e m p e z a r a & m a n i f e s t a r lo q u e u n d í a h a b í a d e s e r . D e s d e a l l í p o d í a él c o n t e m plar á todas horas este m o n t e sin igual q u e e v o c a r a c o n t i n u a m e n t e en s u m e m o r i a los m á s d u l c e s r e c u e r d o s , los c o m i e n z o s d e su v i d a religiosa; d e s d e allí p o d í a Hablar c o n la R e i n a d e los cielos, c u y a s embelesadoras bellezas r o b a r o n y a por completo su corazón; h a s t a a l l í l l e g a r í a l a c e l e s t i a l i n f l u e n c i a d e la M a d r e d e l a d i v i n a g r a c i a , p a r a a n i m a r l e y fortalecerle en las l u c h a s q u e h a b í a d e s o s t e n e í c o n t r a el i n f i e r n o , y p o d í a t a m b i é n f á c i l m e n t e v o l v e r á v i s i t a r á l a Santísima Virgen, y d e s a h o g a r su corazón con aquel v a r ó n santo á q u i e n m a n i f e s t ó t o d o s s u s s e c r e t o s e n su p r i m e r a v i s i t a . Que san Ignacio pudiera contemplar desde la c u e v a de Manresa la hermosa m o n t a ñ a de Montserrat, es un hecho q u e h a b r á n de c o n f e s a r t o d o s los q u e h a y a n t e n i d o l a d i c h a d e v i s i t a r l a , s i e n d o m u y c i e r t o q u e e l l a e s u n o d e l o s l u g a r e s d e s d e el c u a l n u e s t r o s a grado monte presenta un aspecto verdaderamente hermosísimo, semejante á un majestuoso, imponente y severo altar l e v a n t a d o al Señor del Universo. Y á la vista de aquella s a g r a d a m o n t a ñ a y d e a q u e l l o s c a m i n o s q u e él m i s m o u n d í a a n d u v o , n o p o d í a I g n a c i o permanecer insensible, c u a n d o su corazón caballeresco y aguerrido h a podido ser considerado como modelo d e corazones generosos y a g r a d e c i d o s . P r e c i s o l e e r a r e c o r d a r l o s f a v o r e s q u e d e la S a n t i s i m a Virgen había recibido d u r a n t e su p e r m a n e n c i a en la Catedral d e l a s m o n t a ñ a s , y los c o n s u e l o s y l a s a t e n c i o n e s d e q u e fué o b j e t o p o r p a r t e d e los Monjes d e e s t e M o n a s t e r i o . P u e s n o h a y q u e r e c o r d a r , p o r lo s a b i d o q u e e s d e t o d o el m u n d o , lo q u e el P . F r a n c i s c o G r a u , S. J . , d i c e (1) h a b l a n d o d e s a n I g n a c i o : « N i l a C o m p a ñ i a d e J e s ú s , mi g r a n Madre, dejará de reconocer á Montserrat su primen^ formación en la c a p a c í s i m a m e n t e y corazón d e su P a t r i a r c a s a n I g n a c i o . » Y lo q u e á esto a ñ a d e S e r r a y P o s t i u s (2): «Allí en Monts e r r a t se confesó g e n e r a l m e n t e : allí le i n s t r u y e r o n y d i r i g i e r o n d o s

(1) En ia epistoia Dedicatoria del tomo III de sus Máximas. (2) Epitome Histórico del portentoso Santuario y real Monasterio de Montserrat. Segunda parte, cap. XX.

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RKVISTA MONTSERRATINA

M o n j e s (el P . J a i m e T o r n e r y el P . J u a n X a n o n e s ) p o r l a s e n d a d e la s a n t i d a d , y allí mereció q u e a q u e l l a portentosa I m a g e n d e la q u e e s M a d r e d e D i o s l e m i r a s e c o n ojos t a n p r o p i c i o s y t a n m i s e r i c o r d i o s o s , q u e n o sólo l e a l c a n z ó d e s u D i v i n o Hijo el p e r d ó n d e s u » p e c a d o s , sino t a m b i é n la g r a c i a n e c e s a r i a p a r a llegar á ser u n t a n grande y admirable Patriarca.» Es t a m b i é n cierto que san Ignacio volvió á Montserrat varia» v e c e s , s e g ú n lo a f i r m a n a l g u n o s a u t o r e s . E l P . J u a n G a s p a r R o i g lo a s e g u r a en las siguientes p a l a b r a s : «Aunque se partió d e Monts e r r a t , s e v o l v i ó á a q u e l S a n t u a r i o algunas veces p a r a v i s i t a r l a V i r g e n , y c o m u n i c a r s u e s p í r i t u y c o n c i e n c i a c o n el P . F r a y J u a n X a n o n e s ( 1 ) . » Lo m i s m o dice P a b l o Colombrino en la v i d a q u e escribió de san Ignacio s a c a d a d e las a c t a s d e su Beatificación: «Saepissime rediit a d Montem S e r r a t u m , ut e i d e m P a t r i X a n o n i o r a t i o n e m m i n u t a m r e d d e r e t , e o r u m o m n i u m , q u a e in a n i m a s u a a g e b a n t u r , e t f a v o r u m , q u o s l i b e r a l i m a n u c o n t u l e r a t iili Deus.» A l c e l e b r a r e n e s t e m e s l a flesta d e l g l o r i o s o F u n d a d o r d e l a C o m p a ñ í a de Jesús, elevemos nuestro corazón á María d e Montser r a t , y a g r a d e c i é n d o l e los f a v o r e s c o n q u e c o n s o l ó á s u s i e r v o s a n I g n a c i o , y p o r m e d i o d e él á i n n u m e r a b l e s a l m a s , s e a n u e s t r a s ú plica pedirle q u e no cierre a h o r a su m a n o : n u e v a herejía, peor q u e el p r o t e s t a n t i s m o , a m e n a z a á l a I g l e s i a , y M a r í a d e M o n t s e r r a t d e s d e este su elevado trono de rocas l l a m e á nuevos a d a l i d e s q u e , t e m p l a n d o y v e l a n d o s u s a r m a s á los p i e s d e n u e s t r a c e l e s t i a l D u e ñ a y S e ñ o r a , se l a n c e n á, l a d e f e n s a d e l a E s p o s a d e l C o r d e r o , o b r a n d o en esto como corazones generosos y c u m p l i d o s c a b a l l e r o s . ALFONSO M.* GUBIANAS

(ianto español del "f ange lingua, II MELODÍA j^ARA o f r e c e r c o m o t r a d i c i o n a l u n a v e r s i ó n d e t e r m i n a d a n o b a s t a t o m a r l a d e t a l ó c u a l c ó d i c e , p u e s e s t o se r e d u c i r í a s i m p l e m e n t e á a u m e n t a r el n ú m e r o d e v a r i a n t e s . En e s t a c l a s e d e t r a b a j o s i m p o r t a a n t e t o d o r e c o g e r el m a y o r n ú m e r o p o s i (1) Epitome Histórico de la muy Uuitre ciudad de Manresa. Primera parte, cap. XXV.

HKVISTA

MONTSKRRATINA

207

ble d e documentos, y entonces « l alabor crítica v a l o r relativo d e los elementos

convenientemente, d emodo que la corriente á

f o r m a r u n lecho

está

d e q u e se dispone y

profundo á donde

e n apreciar el e n clasitícarlos

dela tradición

venga

c o n v e r j a n , cada u n o p o rs u

p a r t e , todos los a n u e n t e s . E su n a l a b o r e n g r a n m a n e r a

interesante,

f e c u n d a e n r e s u l t a d o s d e l todo i n e s p e r a d o s y e nl a q u e se h a c e n descubrimientos

q u e no pueden

ser m á s atractivos.» M a s á esta l a -

bor arqueológica debe juntarse

otra d e crítica estética, puesto q u e

«á ella toca m u y particularmente conjunto

general.

Se necesita

l a s o l u c i ó n d e los p r o b l e m a s e n s u

todo

u n estudio d e distinciones

y

m i e m b r o s y d e sus p r o p o r c i o n e s , d e le q u i l i b r i o d e las p a r t e s , d el a s correlaciones ú oposiciones: senecesita u n e x a m e n d e ciertos ritmos musicales, d e cadencias...»

(1) M a s s i l a e s t é t i c a d e b e

intervenir

c o m o i n t é r p r e t e d e l a t r a d i c i ó n y á ella l e esd a d o esclarecer puntos dudosos, ficar

n odebe inmiscuirse d eningún

modo

ciertos

para modi-

u n a m e l o d í a so p r e t e x t o d e e v o l u c i ó n . C o n f o r m e , p u e s , á estos

dos principios y con s ua y u d a , pasemos á justificar nuestra

d e l Pange

versión

lingua.

Muchísimos son los materiales q u e tenemos

a l efecto recogidos,

de las diversas regiones d e E s p a ñ a y á partir del siglo x v , d e c u y a é p o c a d a t a n los m á s a n t i g u o s q u e hasta e l presente e n c o n t r a r . — ¿ H a b r í a s e d e concluir d eaquí h i m n o n o se r e m o n t a t r a t a r d e los textos

á m á s allá

hemos

podido

q u e l a m e l o d í a d e este

d e d i c h o siglo?

á q u e se h a a p l i c a d o . — D a d a

L o veremos a l la

importancia

y multitud dedocumentos que confirman nuestra versión, podemos muy

bien creer que hemos encontrado s u forma auténtica y

tradi-

cional; aunque e n l a imposibilidad d ecitarlos todos e ncada u n a d e las pruebas, hemos más importantes,

escogido

solamente doce,

q u e clasificamos d e

y a q u e ellos nos reflejan l a s v a r i a n t e s

introdu-

cidas d e s d e e l siglo x v ,y r e p r e s e n t a n , p o r s u o r i g e n y p o r s u p r o c e d e n c i a , e l t e s t i m o n i o d ed i v e r s a s r e g i o n e s d e E s p a ñ a : l a s d e l N o r te, C e n t r o y M e d i o d í a . S o n los siguientes: Siglo XV.—Manuscrito

de la Capilla Muzárabe-Toledo;

testimonio do-

ble e n sus págs. 3 1 y 6 1 . F o t o g r a f í a s d e l A r c h i v o d e Solesmes. Siglo xvi.—Biblioteca Regia d e D . Felipe I I , Monasterio del Escorial. — T . L . V i c t o r i a , Opera Lipsice,

Dreitkopf,

omnia

ornata

a Philippo

Pedrell,

t o m o V,

1!>08; t e s t i m o n i o d o b l e e n s u s p á g s . 9 5 y 149,

t o m a d o s r e s p e c t i v a m e n t e d e l a s e d i c i o n e s d e 1 5 8 1 y 158.S.

—Processionarium clesiae.

Anno

secundum 1568.

Siglo ^vii.—Processionarium (1)

SoUtmti

y la Rettauraeián

de Montserrat, págs. 19 y •üd.

consuetudinem

Tarraconensis

Ec-

Existente e nel Sendnario de Tarragona.

seeujidum grtgoriana.

ordinem

Mon. S.

Hieronymi,

Trad. española de R. C , Monje

258

REVISTA

MONTSERftATINA

iuxta rittim S. E. U. Matriti, Ex Typographia Regia, 16SÍ. E x i s t e n t e en l a Biblioteca A r ú s , B a r c e l o n a . I m p o r t a n t e por p e r t e n e c e r á l a O r d e n d e los J e r ó n i m o s t a n floreciente e n a q u e l l o s tiempos. — C a n t o r a l d e l a C a t e d r a l do B u r g o s . —Appendix ad Rit. Dicec. Uj-geUensis.=Tolosae apud Arnaldum Colomerium, 1672. Siglo xvni.—B¿<uaZe O. S. B. pro Congregatione vallisoletana. Madrid. H e r e d e r o s d e J u a n G a r c í a , 1736. —Rituale Romanum Pauli V, PP. Max. Cum Cantu Toletano, et Appendix ex Manuali Toletano. Antuerpiae, ex archi-typograpfíia Plautiniana, 1780. A c t u a l m e n t e e n el S e m i n a r i o d e Sevilla. —Rituale Romanum Pauli V, PP. Max. cum cantu Toletano, et Appendix ex Manuali Toletano. Madrid, T i p o g r a f í a l i e g i a , 1775. Biblioteca d e M o n t s e r r a t , C, i, 69. 1

2

3

5- L

,-) Ü 7

8 y

i:)

11 l i

13 1+ 1"' 10

.JZ^ZZTIZSZTTZ:

Pánge 17

4

18 19

língua glo-ri- ó- si 20

21 22 23 24

Córpo-ris mysté-ri- um, 23 20

27

28 29 30 31 82

1—,

• Sangui-nísque pre-ti- ó-si,

•—

•

'

?

Qucm in múndi pré-t¡-

^ um

a

•

Frúctus véntris g e n e - r ó - s i

R e x effú-dit génti- um.

5 Al

final

A-

men.

1, 2, 3 y 4.—Todos los documentos están en absoluta conformidad, y aun la práctica actual es idéntica en todas las iglesias. 5.—Todas las versiones, excepto el Ritual d e Valladolid, escriben la. 6.—Todos los documentos más importantes, entre ellos los d e Toledo, Madrid,Escorial, Burgos,Urgel,Tarragona,Sevilla y Monts e r r a t , escriben sol. Victoria escribe sol-la (podatus); aunque no e s

i

aKVtSTA

MONTSBRRATINA

US

difícil a d i v i n a r l a c a u s a , p o r q u e estas d o s n o t a s le s i r v e n d e prep a r a c i ó n p a r a el g r u p o s i g u i e n t e e n q u e él e s c r i b e si b-la-si b (porrectus), q u e n o p o d e m o s a d m i t i r si h e m o s d e g u i a r n o s p o r lo q u e nos dicen la t r a d i c i ó n y la e s t r u c t u r a r í t m i c a d e l a m e l o d í a , c o m o veremos luego. 7 . — L o s t e s t i m o n i o s se h a l l a n e n e s t e p a r t i c u l a r s u m a m e n t e d i v i didos', s e ñ a l a r e m o s c u a t r o g r u p o s d e los m a s p r i n c i p a l e s . Primer grupo: los d e El E s c o r i a l , M a d r i d , B u r g o s , S e v i l l a y M o n t s e r r a t , e n t r e o t r o s , e s c r i b e n si-do (podatus), como en nuestra versión.— Segundo: V i c t o r i a , d o b l e t e s t i m o n i o , q u e e s c r i b e st 6-ía-sí 6 (porrectus).—Tercero: T a r r a g o n a y U r g e l ji-la-sol (cllmacus). Cuarto: U n m a n u s c r i t o d e la C a p i l l a M u z á r a b e - T o l e d o , q u e d i v i d e l a s n o t a s a s í si si si b, e s d e c i r u n t i e m p o t e r n a r i o , á l a m a n e r a c o n q u e s e l e ejec u t a h o y d í a p é s i m a m e n t e en m u c h a s i g l e s i a s . — C o m e n z a n d o p o r e s t e ú l t i m o d i r e m o s q u e , á n u e s t r o j u i c i o , n o es s i n o el r e s u l t a d o d e la a n t i a r t í s t i c a e j e c u c i ó n á t i e m p o s t e r n a r i o s q u e se h a q u e r i d o d a r á g r a n n ú m e r o d e h i m n o s d e c a n t o l l a n o , y e s t á en p u g n a c o n l a v e r d a d e r a t r a d i c i ó n y el c a r á c t e r p r o p i o d e l a l e n g u a l a t i n a ; e r r o r q u e , en ^este n u e s t r o c a s o , q u i e r e f u n d a r s e e n c i e r t o s t e x t o s , c o n los q u e se h a p r e t e n d i d o fijar l a s n o r m a s d e i n t e r p r e t a c i ó n d e l c a n t o m u z á r a b e (!), c o m o e n e l l o s s e d i c e (1). N o s e x t e n d e r e m o s m á s e n su refutación al t r a t a r del ritmo con q u e se d e b e c a n t a r esta m e l o d í a . P o r d e p r o n t o , c o m o se v é , e s t e es u n c a s o ú n i c o q u e n o p u e d e a d u c i r e n s u a p o y o n i l a t r a d i c i ó n , n i el b u e n g u s t o m u s i c a l , p u e s p o r el c o n t r a r i o a m b o s c l a m a n c o n t r a e s e g é n e r o d e i n t e r p r e t a c i ó n . — L o s de T a r r a g o n a y Urgel q u e d a n , en este particul a r , c o m p l e t a m e n t e a i s l a d o s y s i n f u e r z a , p u e s t o d o s los m a n u s c r i t o s é i m p r e s o s c o l o c a n p o r lo m e n o s d o s n o t a s e n e s t e t i e m p o del h i m n o , m i e n t r a s q u e e s t o s d o s a l e s c r i b i r si-la-sol {climacus) e n l a s i l a b a d , d e s c o m p o n e n el g r u p o la-sol (clivis) siguiente, q u e t o d o s los m a n u s c r i t o s a b s o l u t a m e n t e j u n t a n c o n el la-sol fa (climacus) i n m e d i a t o , c o l o c á n d o l o s a m b o s e n l a s í l a b a final si.— L a v e r s i ó n d e V i c t o r i a es c i e r t a m e n t e m á s a r t í s t i c a q u e la d e T o l e d o , y a q u e d e s c o m p o n e el g r u p o t e r n a r i o d e é s t e á fin d e d a r el s e g u n d o t i e m p o e n la, e v i t a n d o a s í lo m o n ó t o n o d e e s t e p a s a j e ; pero n o tiene en su a p o y o á la t r a d i c i ó n , y por otra p a r t e no le f a v o r e c e el m o v i m i e n t o r í t m i c o g e n e r a l d e t o d a la m e l o d í a ; a d e m á s de que introduciendo este semitono infiuye en su m o d a l i d a d el m i s m o p r i n c i p i o d e q u e t r a t a r e m o s e n el n ú m . 1 5 . — R é s t a n o s , p u e s , l a v e r s i ó n si do (podatus), apoyada por diversos y poderosos d o c u m e n t o s del Escorial, Madrid, B u r g o s , Sevilla y

(1) Patrología latina, Migne, vol. L.XXXVI, col. 34.

260

REVISTA.

MONTSERRATINA

M o n t s e r r a t , y f a v o r e c i d a p o r l a m o d a l i d a d y c o n j u n t o r í t m i c o deí las frases d e este h i m n o , c o m o t e n d r e m o s ocasión de p r o b a r m á s adelante; razón por la cual este y otros casos q u e d a r á n mejor a c l a r a d o s a l t r a t a r del r i t m o d e l a m e l o d í a . El r i t u a l d e V a l l a d o l i d e s c r i b e si-la do; ú n i c o t e s t i m o n i o q u e se m a n t i e n e i n d e c i s o e n t r e la v e r s i ó n d e V i c t o r i a y l a a u t é n t i c a . 8, 9 . — T o d o s los m a n u s c r i t o s , los i m p r e s o s y la p r á c t i c a a c t u a l d a n esta versión. El uso a c t u a l alteró la colocación d e las n o t a s , obedeciendo al mismo pésimo criterio que, por regla g e n e r a l , trasladó á las s í l a b a s a c e n t u a d a s las n o t a s q u e la a n t i g ü e d a d h a b í a c o l o c a d o e n las s í l a b a s ú l t i m a s . 10, 1 1 , 12, 1 3 , 1 4 . — A b s o l u t a c o n f o r m i d a d e n t o d o s los t e s t i m o n i o s y el u s o a c t u a l . 15.—Los de El Escorial, M a d r i d , Burgos, Montserrat y Sevilla o f r e c e n n u e s t r a v e r s i ó n ; o t r o s e s c r i b e n mi. N o e s d i f í c i l a d i v i n a r e s e c a m b i o d e sol e n mi, p o r q u e s e g ú n a p u n t á b a m o s e n el n ú m e r o 7, c u a n t o se e s f o r z a b a l a m o d a l i d a d a n t i g u a e n m o s t r a r s e g r a v e p o r m e d i o d e los i n t e r v a l o s d e s e g u n d a m a y o r , s o b r e t o d o al final d e u n a m e l o d í a ; t a n t o el g u s t o m o d e r n o y u n a a f e c t a c i ó n e x c e s i v a h a n q u e r i d o i n t r o d u c i r los s e m i t o n o s , b a j o l a t ó n i c a . A s í , si en el p r i m e r t o n o , p o r e j e m p l o , l a m o d a l i d a d a n t i g u a se c o m p l a c e e n t e r m i n a r p o r l a f o r m a re, do, re; en el q u i n t o , p o r el c o n t r a r i o , e v i t a d e o r d i n a r i o el p a s o d e s e m i t o n o fa, mi, fa, e s c r i b i e n d o fa, fa, fa, ó fa, re, fa, ó fa, sol, fa, c o m o en el p r e s e n t e . L o s d e T o l e d o u n a s v e c e s e s c r i b e n fa, mi, fa, y o t r a s fa, sol, fa. 16.—Absoluta conformidad entre la práctica y la tradición. 17, 1 8 . — T o d o s los c ó d i c e s , e x c e p t o el d e Bvirgos y V a l l a d o l i d , presentan nuestra versión. 19, 20, 2 1 . — U n á n i m e s t o d o s los t e s t i m o n i o s . 22.—Los códices d e El Escorial, Madrid, Sevilla y Montserrat p r e s e n t a n n u e s t r a v e r s i ó n ; los o t r o s o f r e c e n s u m a v a r i e d a d , y esto á c a u s a d e la d i v e r g e n c i a con q u e se p r e s e n t a la n o t a siguiente á la c u a l p r e p a r a . Al e x a m i n a r l o s d e t e n i d a m e n t e h e m o s p o d i d o a p r e c i a r u n a v e z m á s q u e no se d e b e á o t r a c a u s a el c a m b i o d e si e n re, s i n o á l a m i s m a c o s t u m b r e q u e e n l a s c a d e n c i a s s a l m ó d i c a s , en e s p e c i a l e n l a s d e d o s a c e n t o s , u n e l a n o t a d é b i l á l a a c e n t u a d a , en v e z d e u n i r l a á l a q u e s i g u e , c o m o n o s e n s e ñ a la t r a d i c i ó n g r e g o r i a n a . V i c t o r i a e n la p á g . 149 e s c r i b e do. 23.—Los ejemplares de Toledo, Escorial, Madrid, Montserrat, S e v i l l a , e s c r i b e n do; los dem-ás do-si ( c l i v i s ) . C o m o q u e e s t o s h a b í a n c a n t a d o re e n l a s í l a b a a n t e r i o r , n o e s e x t r a ñ o q u e , a c o s t u m b r a d o su o í d o , e n f u e r z a d e la t r a d i c i ó n , á e s c u c h a r u n sí a n t e s d e l a c a d e n c i a , y s i é n d o l e s d i f í c i l d a r l o b a j a n •

REVISTA

MONTSERRATINA

2fil

1

d o i n m e d i a t a m e n t e d e s d e el re, a ñ a d i e s e n el .li, d e s p u é s d e l do. í El m a n u s c r i t o d e T o l e d o e s e l ú n i c o q u e n o t i e n e n i n g ú n si a n t e s ' de esta p a n s a . j 24.—Conformes la tradición y la práctica. I 25, 26, 27, 2 8 , 29, 30, 3 1 . — L o m i s m o ; a u n q u e la p r á c t i c a m o - \ re-fa-mi re do i d e r n a , s e g ú n lo d i c h o e n el n ú m e r o 8 y 9, c a n t e ; j r e tium. ' 32.—Henos aquí en presencia de un caso q u e á todas luces nos ; resulta evidente, pero q u e queremos aclarar p a r a ilustración d e ! nuestros lectores, quienes n o t a r á n i n d u d a b l e m e n t e la escasez d e • p r u e b a s extrínsecas q u e se hallan á su favor. Esta se halla a p o y a - j da, e s v e r d a d , en solas d o s p r u e b a s extrínsecas, e m p e r o se p r e s e n t a | á su vez favorecida por la poderosa fuerza intrínseca del e x a m e n | interno d e la melodía. L a s dos pruebas de q u e hablábamos están ! tomadas d e las obras del g r a n maestro abulense T . L. Victoria. El | p r i m e r o es claro y evidente, en la p á g . 95 y siguientes, edición citad a . E l o t r o n o s l o o f r e c e e n l o s c o m p a s e s 2 3 y 24 d e l a p á g . 1 5 0 , mi re do re re re do c u a n d o el altus c a n t a r t • '—"tui, e n q u e r e c u e r d a l a p r i m e r a v e r s i ó n ; si b i e n m á s a d e l a n t e el cantus II o m i t e el re y e l \ do. E s t a s d o s f o r m a s q u e t a n t o n o s c o m p l a c i e r o n y l l a m a r o n n u e s t r a ' atención desde q u e por primera vez las escuchamos, nos hicieron \ c o m p r e n d e r al m o m e n t o , en fuerza d e l equilibrio d e las partes y d o ¡ los g i r o s d e l a m e l o d í a , l a l e g i t i m i d a d d e d i c h a v e r s i ó n . ¿ N o p o d r í a - \ mos, pues, conjeturar f u n d a d a m e n t e q u e aquellas dos notas h a b í a n • existido? N o es d e e x t r a ñ a r ; pues s a b i d o es c o n q u é tino y c o n . q u é g u s t o e x q u i s i t o c u i d a b a n los a n t i g u o s d e l a s p r o p o r c i o n e s e n \ el r i t m o , c o m o l o d e m u e s t r a l a r i q u e z a d e c o m b i n a c i o n e s q u e s e \ d e s c u b r e n al e x a m i n a r s u s c o m p o - I siciones: repeticiones d e ritmos. ^ m o v i m i e n t o s c o n t r a p u e s t o s , imitaciones melódicas, antecedentes y V^ e .zn ¿ e . jr é=- r Jm3ujr^ c é^ r n^u ^ - | i; ; ; ; 2

g—^ ^.

.

J—¿=GZ=G^^I_GR^?=^R£;

cp ou ne ss it ga us ,i erni m t eas s, pmr uo spiocsailceiso,neetsc . y , er et cs.-, v a l i é n d o s e p a r a ello, e n m u c h o s casos, d e las supresiones (aféresis), a d i c i o n e s {epénthesis), contraccion e s (synéresis) y otros procedimientos. Así, pues, véase en este ins-

tructivo ejemplo la a d m i r a b l e p r o porción d e partes entre las cinco últimas notas en sus tres primeros casos. Quítense las dos ú l t i m a s "Inílquum

do- c i T ^ i é n t u m

n o t a s d e l t e r c e r c a s o (re-do),

y d e s a p a r e c e r á e s a h e r m o s a rima

musí

262

BBTISTA M0NT8BBBATINA

cal q u e e x i s t e e n t r e é s t e y el s e g u n d o c a s o , y q u e se r e p i t e a l

final

d e e a d a frase del himno; d e s a p a r e c e r á t a m b i é n la dulce c o n s o n a n c i a é i m i t a c i ó n p o r t r u e q u e d e m o v i m i e n t o s e n t r e el p r i m e r o y el t e r c e r o . E n fin, e n c o n t r a r í a s e t a n t o á f a l t a r a q u e l l a s d o s n o t a s , q u e d e s a p a r e c e r í a n en g r a n p a r t e la g r a c i a y la t r a b a z ó n r í t m i c a d e ese h i m n o , c o m o e x p l i c a r e m o s en p á r r a f o a p a r t e , y el p e n s a m i e n t o m u sical r e s u l t a r í a incompleto y t r u n c a d o . ¡Cuánta v e r d a d es q u e la h e r m o s u r a del conjunto d e p e n d e d e l a p r o p o r c i ó n d e l a s p a r t e s , es d e c i r , d e los p o r m e n o r e s . . . ! T é n g a s e t a m b i é n p r e s e n t e c o n q u é f r e c u e n c i a los c o m p o s i t o r e s a n t i g u o s , u n a v e z l l e g a d a l a m e l o d í a á la t ó n i c a ó d o m i n a n t e , a ñ a d í a n c o n g r a c i a d o s n o t i t a s m á s , p a r a r e d o n d e a r el p e r í o d o . T a l s e p r e s e n t a

oste

n u e s t r o c a s o . V é a s e , p u e s , c ó m o t a m b i é n la c r í t i c a e s t é t i c a , p e r o n o u n a c u a l q u i e r a , sino la b e b i d a e n las p u r a s fuentes d e la t r a d i c i ó n , p u e d e y d e b e i n t e r v e n i r , a u n q u e solo c o m o intérprete, e n la reintegración de las melodías. E l Amen

n o se e n c u e n t r a e n n i n g ú n c ó d i c e , p e r o c o m o s e r í a a b -

surdo, ana vez

a d m i t i d o lo a f i r m a d o

en

el n ú m e r o

15, c a n t a r

fa sol fa mi fa, lo h e m o s e n t r e s a c a d o d e l a m i s m a m e l o d í a . « V o t r e Amen

e s t b o n ; j e le p r e f c r e d e b e a u c o u p á VAmen

ordinaire», me

escribía D. M o c q u e r e a u e n 1 d e M a y o del corriente a ñ o . L o r e d u c i d o d e este artículo no nos permite entretenernos m á s e n u l t e r i o r e s p r u e b a s , n i e s t u d i a r d e t e n i d a m e n t e t o d o lo q u e n o s m u e s t r a n los r e f e r i d o s e j e m p l o s , m u c h o m e n o s s u r i t m o y v a l o r e s t é t i c o : v e r e m o s d e h a b l a r d e e l l o s e n el p r ó x i m o n ú m e r o . GREGORIO M." SUÑOL.

i auna

raalacológíca de iontserrat

(1)

Los p r i m e r o s q u e e n r e a l i d a d p u e d e n l l a m a r s e e x p l o r a d o r e s m a l a c o l ó g i c o s del M o n t s e r r a t f u e r o n los D r t s . C o r o n a d o ( p a d r e é hijo) q u e e n el m e s d e A g o s t o d e 1860 h i c i e r o n u n a e x c u r s i ó n

fructuosa

(1) Dadas algunas breves noticias generales sobre la montaña do Montserrat (KBVISTÍ. MoNraERKAriNA, 1907) y un conciso itinerario do la misma (EKVIST* MoNTSKBBATiNA, 1908), c o H Ol prosonto estudio entramos de lleno on el campo de nuestras invosligaciones sobre las bellezas naturales q u e la montaña de Montserrat encierra.

REVISTA

MONTSERRATINA

263

d e s d e M o n t s e r r a t a l V a l l e d e A r a n , a u n q u e los f r u t o s d e e s t a e x c u r s i ó n n o f u e r o n p u b l i c a d o s , á lo m e n o s t o t a l m e n t e , h a s t a F e b r e r o d e 1891 p o r D . A r t u r o Boflll. E l m i s m o s e ñ o r h a b í a p u b l i c a d o lo r e l a t i v o a l V a l l e d e A r a n e n 1884 e n s u tExcursió á los Pyrineus centráis.•» H e c h a esta a c l a r a c i ó n , a n t e s d e d a r la lista d e las especies d e moluscos de Montserrat, v a m o s á e n u m e r a r por orden cronológico d e s u s p u b l i c a c i o n e s á los p r i n c i p a l e s m a l a c ó l o g o s q u e e n sus o b r a s citan a l g u n a especie de nuestra Montaña. 1846

Oráélls {M. P.). C a t á l o g o d e l o s m o l u s c o s t e r r e s t r e s y d e a g u a dulce observados en E s p a ñ a , y descripción y notas de algun a s e s p e c i e s n u e v a s ó p o c o c o n o c i d a s d e l m i s m o p a í s . 24 p á g i n a s y 1 l a m . i n 12.°

1870

Bourguignat (J. R.). Mollusques n o u v e a u x litig. ou c o n n u e s , l i ó m e , e t 1 2 é m e . d ó c a d e s , 5,5 p . , 4 p l a n c h .

1870

Hidalgo {J. O.). D e s c r i p t i o n d e 1' Helix montserratensis. J o u r n a l C o n c h y l . t. x x , p . 238, y C o l e c c i ó n d e las M e m o r i a s p u b l i c a d a s a c e r c a d e l o s m o l u s c o s e n el J o u r n a l d e C o n c h y lio-logie p o r J o a q u í n G o n z á l e z H i d a l g o d u r a n t e los a ñ o s 1865 á 1870. 32 p á g s . i n 8 . "

1880

Servain

{O).

peu

E t u d e s s u r les m o l l u s q u e s recueillis en E s p a g n e

et e n P o r t u g a l . 172 p á g s . i n 8.° 1881

Bofill y Poch (A.). E x c u r s i ó á M o n t s e r r a t . A n u a r i d e l a A s s o c i a c i ó d ' e x c u r s i o n s c a t a l a n a , t . i , p . 54 y s i g .

1B84

Fagot (Paul). Contributions á la faune m a l a c o l o g i q u e d e la C a t a l o g u e . A n n a l . m a l a c . t. i i , p 169-194.

1885

Westerlund{C-A.). F a u n a d e r in p a l a a r t i s c h e n región. L e b e n den binnenconchylien.

1887

Westerlund

1888

Martorell y Peña (F.). C a t á l o g o d e l a c o l e c c i ó n c o n c h y l i o l ó g i c a q u e fué d e D. F r a n c i s c o M a r t o r e l l y P e ñ a . 94 p á g s . i n 8."

1888

Salvaña ( J . M.). C o n t r i b u c i ó n á l a f a u n a m a l a c o l ó g i c a d e los P i r i n e o s c a t a l a n e s , ó sea d e s c r i p c i ó n de la c o m a r c a d e Olot e n r e l a c i ó n con la f a u n a m a l a c o l ó g i c a local, y m o n o g r a f í a d e l o s m o l u s c o s t e r r e s t r e s y fluviátiles d e a q u e l t e r r i t o r i o . A n a l , d e l a S o c . E s p . d e H i s t . N a t . , t. x v i i , y t i r . á p a r t . 58 p á g i n a s in 8."

1891

Coronado {Francisco J. y Francisco de A.). C o n t r i b u c i ó n á la fauna malacológica de Cataluña. Excursión malacológica e f e c t u a d a por los D r e s . D . F r a n c i s c o J a v i e r C o r o n a d o y

(CA.).

Loe. cit.

264

RBVISTA.

VÍONTaKBRATISA '

R u i p e r e z y D . F r a n c i s c o d e A. C o r o n a d o y B a l i u s , d e

Mont­

s e r r a t al V a l l e d e A r a n en el m e s d e A g o s t o d e 1800, p u b l i c a ­ d a p o r A r t u r o BofiU y P o c h , « C r ó n i c a científica» d e B a r c e ­ l o n a , n." 3 1 8 . 10 F e b r e r o 1 8 9 1 . 1892

Fagot{Paul).

H i s t o i r e m a l a c o l o g i c i u e d e s P y r é n é e s fran(,'aises

et espagnols. Bulletin d e la Société R a m o n d d e Bagnéres-deB i g o r r e , t. x x v , 3 • et 4 . » t r i m . 1890; t. x x v i ,

1.*, 2.«, 3.» et

4.« t r i m . 1891; t. x x v i i , 1.» t r i m . 1892, tir. á p a r t . 1.5(5 p á g i n a s in 8." 1902

Mas

de Xaxars

(J.).

Butlletí

de

P Institució

Catalana

d'

I l i s t . N a t . O c t n b r . 1902. 190.'i

Maluquer y Niculau (J.). C o n t r i b u c i ó á l a f a u n a m a l a c o l ó g i c a d e C a t a l u n y a . Molusclis r e c u l l i t s e n l a m o n t a n y a d e M o n t s e ­ r r a t . B u t l l e t í d e l a I n s t i t . C a t a l . d' H i s t . N a t . , F e b r . - M a r s , 1 9 0 3 , p . 52-.59.

1903

Novellas. (F.) U n a e x c u r s i ó á M o n t s e r r a t . B u t l l e t í d e l a I n s ­ tit. C a t a l . d ' H i s t . N a t . O c t - N o v . 1 9 0 3 , p . 103, 110.

1904

Zulueía {A. de). C o n t r i b u c i ó á l a f a u n a m a l a c o l ó g i c a d e C a t a ­ l u n y a . M o l u s c h s d e M o n t s e r r a t . B u t l l e t í d e la I n s t i t . C a t a l . d ' H i s t . N a t . N o v . - D e c . 1904, p . 111-113.

1905

Navas, S. J. (Longinos). B u t l l e t í d e l a I n s t i t . C a t a l . d' H i s t . N a t . J a n . - F e b . , 1905. Fagot (Paul). C o n t r i b u t i o n á l a f a u n e m a l a c o l o g i q u e d e l a C a t a l o g u e . S p e c i e s novae m o n t s e r r a t i c a í . B u t l l e t í d e 1' I n s t i ­ t u c i ó C a t a l a n a d ' H i s t . N a t . N o v . - D e c . 1906.

190(5

CATÁLOGO DE LAS ESPECIES G é n e r o I.

Arion

A. ater L . A b u n d a n t e e n los c a m i n o s d e los « D e g o t a l l s » , «Men­ t i r o s a » , « F o n t del L l u m » y e n g e n e r a l e n t o d a l a v e r t i e n t e N E . e n los s i t i o s h ú m e d o s , v i é n d o s e l e s a t r a v e s a r l o s c a m i n o s al anochecer p r i n c i p a l m e n t e . (Coronado, Maluquer, Marcet). A. pyrenaicus F a g o t . = X fuscus v a r . pyrenaicus M. T . N o e s escaso debajo las p i e d r a s y e n t r e la hojarasca en d e s c o m p o ­ s i c i ó n e n el t o r r e n t e «deis A v e l l a n e r s » y en el t o r r e n t e d e S a n t a M a r í a d e s d e el M o n a s t e r i o á S a n J e r ó n i m o . ( F a g o t , Ma­ luquer, Marcet),

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Género II. 3

L. agrestis

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MONTSERRATINA

Limax

L. C o m ú n e n los t o r r e n t e s y l u g a r e s h ú m e d o s b a j o

las piedras y hojas secas. (Marcet). 4

L. Icevis M ü l l . C o n e l p r e c e d e n t e ,

pero menos común. (Mar­

c e t ) . C i t a d o p o r F a g o t c o n e l n o m b r e d e Krgnickllua neus M a b . y p o r M a l u q u e r c o n e l d e Limax

Género III. 5

T, haliotidea

brunneus

brunDrap.

Testacella

D r a p . U n solo e j e m p l a r e n c o n t r a d o e n los a l r e ­

dedores de San Miguel bajo u n a

piedra y e n lugar m u y hú­

medo. (Marcet). ADEODATO F . MARCET. (Continuará)

S U B I A O O

Cueva de San Benito

ttUVlSTA

MONTSKUHATINA

EL giBTKMA CIENTÍFICO L U L I A N O , AKS MAONA. Obra detiiiitiva para conocer las doctrinas lulianas. Exposición y Critica, por D . S a l v a d o r Bové, Pbro , Licenciado on Sagrada Teología.— Barcelona, Tii)ografia Católica, 1908. Un vol. en 4." Entre los distinguidos escritores quo con un carácter más bien critico se han dedicado recientemente á dar á conocer la historia l i l o s ó t l ca do nuestra patria, merece una singular y honoriñca mencióu el M. litro. .Sr. Magistral do la Santa Iglesia Catedral de la Soo do Urgel, Dr. I). Salvador BDVÓ, por los trabajos quo con incansable actividad viene realizando desdo muchog aüos para resucitar la desconocida tilos.ifla del Boato llamón Clull. Por ellos se ha hecho verdadoramonte digno de figurar al lado dol ilustrísimo soñor Obispo do Orihuola, Dr. D. Juan Maura y Golabert, quo es también uno de los más caracterizados y decididos admiradores del Beato. Conocidas son de todos las aliciones quo ambos han manifestado repetidas voces, y la veneración quo profesan hacia la doctrina dol Arcangólico filósofo y teólogo mallorquín. Ea obra que el Dr. Bové h a ofrecido últimamente al público intelig e n t e es el volumen intitulado: «Kl sistema científico luliano, Ars Magna. Exposición y Critica, etc.» El trabajo y constancia quo el Dr. Bové ha diesplegado en el estudio del Boato Llull han sido verdaderamente admirables. Este mismo dato garantiza en favor de dicho Dr. Bové la competencia quo le corresponde por esta circunstancia, constituyéndole una autoridad en la materia. Sólo 9k

I.lull y hacia Cataluña han podido hacerlo soportar ol trabajo quo se ha impuesto de coordinar, sistematizar y descifrar ol sistema de dicho Beato; de modo que s-1 por cooperar á la reitauracióu filosófica merece alabanza, con esta circunstancia el Dr. Bové es doblemente acreedor al aplauso (¡ue y a le es debido. Eu orden al juicio quo, s e g ú n nuestro criterio, merece ol libro arriba citado, no se pueden escatimar alabanzas por los conocimientos filosóficos que en él matdfiesta su autor, y por los medios que para conocer las doctrinas dol Boato nos proporciona, contribuyendo do este modo á formar parte de la gloriosa biblioteca do filósofos españoles, que tanto han ilustrado nuestra patria. Los juicios (luo la filosofía dol Boato IJIUII ha merecido, han sido muy diversos, nuevo motivo para quo el trabajo dol Dr. Bové sea más apreciado, si con sus esfuerzos llegare á hacer la luz suficiente para que los méritos del filósofo mallorquín sean debidamente apreciados. Hemos visto también con singular complacencia que osto trabajo se realice por una persona dedicada al ministerio divino, pues que además de incitar al trabajo con el ejemplo, so dignifica el ministerio, se favorece á la religión y se ilustra la ciencia. En medio del aplauso, que gustosa y generosamente concedemos á la obra del Dr. Bové, plácenos observar en ella alguims de los lunares que ofrece, lunares por otra parte dispensables, si se atidnde á que dicho soñor no ha hecho más quo darnos el proyecto del trabajo que piensa realizar. No obstante, al hacerse la segunda edición

JUIIÍIíiAMstó^

BKVISTA

MONTSERRATINA

debieran tenerse en cuenta algunos puntos, en los que el ardiente amor del Dr. Bovó al Beato en cuestión, lo hacon aplaudir con calor y entusiasmo, quizá no del todo ju.'tificado, cuanto al Beato Llull so refiere, y rechazar con e x cesiva dureza á sus adversarios, Kespocto de las tros partos en que divide la obra es e.xacto, si bion quo la exposición podria ser más clara, y sobre todo más proLa primera parte adolece de un defecto quo se reproduce con alguna frecuencia on las partes sucesivas, es á sabor, on prodigar al Boato alabanzas quo por ahora )iueden ponerse on duda, hasta que ei Dr. Bové, convirtiendo las promesas en realidad, compruebe con datos positivos el mérito excepcional quo á sus obras atribuye. - La se^runda parte, que os en la que el Dr. Bové ha querido manifes t a r s u tesoro do erudición, aparece sin la suticiente claridad en la exposición de opiniones, escaseando igualmente la citado las fuentes de donde ha sacado los datos que nos proporciona; y como muy bien sabe el Dr. Bovó, tratándose do asuntos históricos, ))odia haber subsanado perfectamoiite este pequeño defecto, aducieiidu dichas fuentes. Eu la tercera parto, quo so refiero á la critica de la mencionada filosofía, so ofrecen muchas observaciones, que por otra parte no pueden adelantarse hasta que, como decíamos, ol Dr. Bové nos presento on los volúmenes siguientes realizado el propósito que concibió de publicar todo el sistema ciontifico expuesto por ol Beato Kamón Llull en sus obras. La obra resulta, pues, recomendable por muchísimos conceptos y su estudio detenido no carece de interés y provecho. Auguramos además al Dr. Bové un felkisimo resultado en sus invostigacionos, para quo la filosofía do España sea cada dia más conocida, quo eso os ol modo do que sea debidamente apreciada. N . E.

267!

NOCIONES DB HKÍIBNE PRÁCTICA, por ol Dr. Anguera de Sojo.— Barcelona, Tipografía Católica, año 1 9 0 9 . - U n foll. en 1° de 160 páginas, con grabados. Esta obrilla es de carácter general y sumamente práctico: en siete lecciones y otros tantos ejercicios prácticos expone el autor cuanto interesa sabor á todo ol mundo en esta importante materia, y la forma adoptada es la más propia para que pueda servir como libro do texto en las escuelas. de la casa Musical Emporium. Barcelona, Colección do doce cuadernos de cantos religiosos |)ropios on su mayor parte dol mes do Junio: Eucaristica (canto para la Comunión) por J. Cumollas, l'bro; Tres motetes al Santísimo Sacramento, por José Ferrari, Pbro.; Laudes Eucharisticae, (6 motetes al SS. Sto.) por Vicente Ripollós, Pbro.; Plegaria al Sagrado Corazón de Jesús, por J. 15. Lambert; Pange lingica—Tantum ergo—Genitori (morehispano) por V. Goicoechoa, presbítero; Cantas Kucharistici, \mr Luis R ¡moa, Pbro.; Letanía ó la Santísima Virgen, por Felipe Rubio; Te Deum y Missa brevis, por J. B, Lambert; Mis.ia pro t>efu-<ctis, por 1). Mas y Serracant; Tees Trisagios á la Santísima Trinidad por V. Ripollés, presbítero, y Veni Sponsa Christi (Antífona),"por A. Rodamilans, presbítero.

MÚSICA SACRA

Da gusto—decimos adelantándonos al juicio critico que nos merecen las obras que tenemos á la vista,—da verdadero gusto ver el acierto con que nuestros compositores so esfuerzan en ofrecernos música buena bajo todos losconcoiitos, asi ol religioso como el artístico, uno y otro hasta ahora tan descuidados: de seguir por este buen camino, no tardaremos en poseer un repertorio tan digno de la Casa de Dios como benemérito de uu ilríe (tue, entonces más quo nunca, p o d r á y d e b e r á llamarse divino.

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Log tres Trisagios del seflor Rlpollé» están muy bien armonizados; el canto, no obstante, de los homófonos tal vez convendría fuese algo más melódico paraque el pueblopudiese tomarlos con mayor facilidad: donde el señor Maestro de Sevilla parece echó el resto es en las «Laudes eucharistlcae», seis motetes en los cuales os muy de notar el contrapunto con que están trabajadas asi las voces como el acompañamiento; aquel panem de coelo verum verdaderamente parece que sabe á cielo. También son notables bajo este mismo concepto los «Tres motetes» al Santísimo Sacramento del Rdo. J. Ferrari, como asimismo el «Pango lingua» (more hispano) de V. Goicoechea y el «Tantum ergo» (estilo libre) del mismo autor. Casi lo mismo podría decirse de los «Cantus Kucharistlci» del señor Romeu premiados eu el cuarto certamen do la música catalana. I..a misa «Pro defunctis» á tres voces alternando con el canto gregoriano de Mas y Serracaut os fácil y de un estilo sencillo, pero solemne. También son fáciles, bien que de una

facilidad algo difícil, la «MlsM brevis» y el «To L)eum» de J. Lamber!; estas dos composiciones, escritas con la originalidad característica de su autor, están, según expresión del difunto P. Guzmán, en carta privada dirigida al joven compositor, llenas de un sentimentalismo tan sólo proi)iode quien poetiza la música. El mismo camino parece que sigue tombién el señor A. Rodamilaiis en su antífona «Veni, Sponsa Christi»; es una composición muy delicada. I>e otro carácter, pero también de buena factura son una «Letanía» á tres voces do F. Rubio Piqueras, y uu Cántico para la Comunión de J. Cumellas liibó, ambas muy recomendables. De manera que por estas y por todas las composiciones que ligeramento acabamos de reseñar, no podemos menos que felicitar muy sinceramente al editor señor Llobet, que con tanto acierto como buen gusto se esmera on obsequiar al público con producciones como las presentes. R. E.

LIBROS RECIBIDOS T REVISTAS: V é a n s e l a s c u b i e r t a s .

CRÓNICA D E MONTSERRAT Si al reseñar los solemnes cultos tributados á María en este Santuario durante el mes de Mayo, consignábamos con verdadero júbilo de nuestro corazón las pindosas inanifostaciones do |)iedad y amor de que nuestra amable Morenéta habia sido objeto por parte de sus devotos, ahora debemos añadir con no menos satisfacción que no son menos numerosas y elocuontns las (|ue hemos presenciado en este mos do Junio, en que la i g l e s i a conmemora además tan hermosas festividades. Y son tan v a r i a das dichas manifestaciones de fe y piedad, que dificilmente podemos reducirlas á algún orden que haga menos árida y desagradabjo y algo más atractiva esta Crónica. Después que en la mañana del dia cinco hicieron la primera Comunión las dos niñas gemelas Carolina y Ramona Marvany y Roca con la Misa y breve plática por el Rdo. P. Romualdo Simó, llegó aquella misma

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MONTSEBBATINA

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tarde la devota peregrinación de las Asociaciones Católicas de Barcelona, que fué inmediatamente presentada á la Santisima Virgen por su incansable director, el Rdo. Sr. Cura-párroco de la Merced. Colocados conv e n i e n t e m e n t e los romeros en sus respectivos aposentos, asistieron á la función de la noche, en que se cantó el hermoso Rosario de Mas y Serracant, u n a S a l v e del Rdo. P. G u z m á n y el Virolay del Rdo. P . R a m i r o Escofet. A la m a ñ a n a s i g u i e n t e , tiesta de la Santísima Trinidad, celebraron la Comunión general en esta Basílica, asi como el dia siete lo verificaron, según su costumbre, en la Capilla de San Miguel, con fervorosa plática preparatoria en ambas. En la Misa Conventual se ejecutó la del P. Guzmán dedicada á San I g n a c i o y en el ofertorio el Ave Maria del mencionado P. Escofet con sermón por uu Padre del Monasterio, finalizándose con el canto del imponente Te DeMWi de Eslava, que por v e z primera hornos oido en nuestra Basílica. Al regrosar de la Cueva de la Virgen, hacia la que se dirigieron procesionalmento cantando el santo Rosario, realizaron la tiplea procesión de las antorchas, que t a n t o llama siom))re la atención de cuantos la presencian. Hizo la despedida el Rdo. Sr. Ribas después del Oficio dol día ocho á la v u e l t a do la romería do la Capilla de San Miguel. En la mañana de esto mismo dia habian celebrado su (irimera Misa nuestro P. D. Pe.1ro Damiano Oliva y el Padre Carmelita Descalzo Fr. Basilio do San José, ordenado ol primero de Presbítero en I^érida ol sábado anterior, en quo recibieron también la Siígrada Ordon del Diaconado los Subdiáconos D. Domingo Caballé, Don J u a n Roca y 1). Froiláu Ijosada. En la solemnísima festividad del Corpus Christi (dia diez) se acercó por primera vez al Convito Eucarístico ia niña Margarita Alacoque Riera y Constansó en u n a Misa que celebró después de la l'rima el reverendo P. José Dalmau, durante la quo se cantaron encogidos motetes por la Escolania y dirigió dicho Padre la (lalabra á la afortunada niña Itiera. Ofició de Pontifical el Rmo. P. Abad, ejecutándose la Misa en mi bemol do E s l a v a , y ol motete Ad Te, Domine, dol P. Guzmán con orquesta durante el Ofertorio. Y aunque terminada la Misa salió dol templo la solemne procesión en honor de Josús Sacramentado, quedó ésta, sin e m bargo, algún tanto deslucida por la copiosa lluvia que cayó mientras aquella recorría las plazas del Monasterio. Durante toda la Octava se expuso el Santisimo Sacramento on ia Misa Conventual y on Vísperas, que se cantaron ambas en escogida miisica polifónica con selectos motetes relativos á tan augusto Misterio on ol ofertorio de aquélla, singularm e n t e el domingo inmediato á la fiesta, en que se ejecutó u n a Misa de Cáseda (siglo x v i i ) con sermón sobro ol divino Sacramento, y el día de la Octava, que se cantó la Misa quarti toni de Victoria. Transcurrida la solemnidad dol Sagrado Corazón de Josús, en quo se verificó también la exposición dol Santisimo Sacramento durante el Oficio y por la noche durante ol Rosario cantado y Salvo, celebramos las fiestas'do San J u a n Bautista y de los Santos Apóstoles Pedro y Pablo, e n la última do las cuales ofició de Abacial nuestro Rmo. Prolado, y so c a n tó la Misa del P. Guzmán con orquesta, dedicada A Nuestra Señora de Covadonga, y un hermoso Tu es Petrus á cuatro voces, compuesto exprofeso por el P. Ramiro Escofet Aunque la concurrencia ftié a y e r bastant e numerosa, ha disminuido hoy considorablomonto á causa tal v e z de la espesa niebla quo ha envuelto el Monasterio durante gran parte dol dia, y de la tomi)oratura quo en consecuencia ha reinado y para la que m u chos no so hallaban suficientemente jireparados. Además de estas funciones religiosas y cultos y a ordinarios en nuostro Santuario, mencionaremos otros do distinto carác'or, (loro que no atestiguan menos la devoción todavia crecionto do los fieles á la bendita Reina do Montserrat y la confianza que su ternura maternal y sus favores los inspiran. Dejando aparte los numerosos matrimoidos que han tenido l u g a r on este mes, haremos constar las varias Misas n u e v a s , cuyas.<

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MONTSERRATINA

primicias han ofrecido al Señor en este Santuario de Maria algunos sacerdotes recién ordenados, cuatro de los cuales pertenecen á la Diócesis de Gerona y uno á la de Solsona, que son los Rdos. D. Enrique Cama, D. Luis Vicens, D. José M." Gafas y D. J u a n Presas de la primera y el Rdo. D. José Closado la s e g u n d a . El Rdo. Sr. Cama celebró el día 12, siendo y a la tercera Misa que en semejante dia se c a n t a b a , pues además de la Misa matutinal do los escolanes celebramos el funeral por el anciano Hermano Benito Gorricho, que habla fallecido aquella madrugada después de haber sido confortado con los Santos Sacramentos y demás auxilios espirituales. El dia 21 cantaron la primera Misa los reverendos D. Luis Vicens y D. José Closa en la matutinal y conventual respectivam e n t e , y finalmente en la festividad de San Juan Bautista la rezó el Rdo. D . ' j u a n Presas y la cantó con toda solemnidad é iluminación el Rdo. D. José M.'' Gafas; so ejecutó la del P. Guzmán dedicada á la E s colanía, de la que hicimos mención en la crónica del mes pasado, y una bellísima Salve do nuestro antiguo P. Casanovas durante el besamanos. Ocupó la sagrada cátedra el Rdo. Dr. D. Esteban Canadell, catedrático del Seminario Conciliar do Gerona. También se han verificado gran número de importantes excursiones á este Santuario, que recordamos para edificación de nuestros lectores. No solamente la realizada por el Rdo. Dr. Codina con quince jóvenes del Centro Moral do Sau Podro Apóstol, de Barcelona, y la a n á l o g a del reverendo Dr. José Montoriol con varios jóvenes de Esparraguera, que tuvieron Misa de Comunión g e n e r a l , sino además la do los Sres. Arquitectos Gandí, R u b i o y Martorell acompañados de ciento y n u e v e de sus obreros, y dol Rdo. I'. I g n a c i o Casanovas, el cual durante la Misa que se celebró á su llegada los dirigió una fervorosa plática. Antes regresar á Barcelona hicieron cantar u n a Salve en acción de gracias á la Santísima Virgen. En este mismo día llegó una numerosa comisión do la sociedad catalanista «L' Escut Einporitá», que visitó ol Monasterio y el museo que está y a casi terminado y para el que regalaron un tipleo y artístico jarrón construido por D. Sebastián I'adrós, que se hallaba también presente. Visitó asimismo el Monasterio u n a comisión do la «Associaeió de Bibliófils», com|)uesta del Excmo. Sr. D. Pablo Font de Rubinat, presidente, de D. I g n a c i o de Janer, vice presidente, de D. N. Miquel y Plana, tesorero, y de D. Luis C. Viada y Lluch, secretario, A los que "añadiremos el señor Coronel D. Lucas Rodríguez, cónsul del U r u g u a y en Barcelona, y los Rdos Padres Provinciales de las dos Castillas, do la Compañía de Jesús, que hablan subido á este Santuario a l g u n o s días antes. F i n a l m e n t e no podemos menos do dedicar un recuerdo especial á las dos excursiones que en los dias 20 y 27 realizaron á Montserrat las D a mas Catequistas de Barcelona y Gracia conduciendo á unos 850 obreros de las Contros del Paralelo y Gracia. So nos ha anunciado para el próximo domingo la tercera excursión con los del Centro de Sans, de la que hablaremos en la crónica siguiente.—R. S.

NOTICIAS MARIANAS MONTSERRATINAS Sarria (Barcelona).—Deseando la Cofradía Montserratina obsequiar mensualmento á la Santísima Virgen, celebrará cada primer sábado de mes, on la iglesia del Monasterio de San Pedro de las Puellas, de Sarria, á las cinco y media do la tarde en verano (desde Papcua hasta Septiembre inclusivo), y á las cinco en invierno, ol piadoso ejercicio do la coronilla á la Virgen de Montserrat y de la felicitación sabatina, cantándose por las señoras Religiosas el Virolay y otros himnos marianos, terminándose la función con la Salve Montierratina, cantada á dos coros.

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Más a ú n , la predicha Cofradía, deseando v i v a m e n t e que el culto á Nuestra Señora de Montserrat sea perenne y cotidiano, exhorta á todos sus individuos á que recen la expresada coronilla ó visita á la Santísima Virgen en un dia ttjo del mes é invariable para todos los meses de este año. A este objeto ha organizado coros de 31 cofrades para que cada uno, en el dia del mes que se le señale, h a g a á la Virgen de Montserrat la devota visita en nombre del coro, c u y a representación l l e v a a n t e el trono de Maria. Además, las personas que deseen que arda la lámpara ante el altar de Nuestra Señora de Montserrat de la expresada iglesia durante u n a novena de dias (sin sus noches),podrán entregar la limosna de dos pesetas. A cada cofrade difunto so lo aplican tros misa'--, u n a de ollas de Comunión general; y asimismo la fuución del primer sábado de mes se aplica en sufragio de los cofrades que tal v e z hubiesen fallecido en el mes anterior. GENERALES • Coronación de la B. V. Constantinopolitana.—Sobre manera g r a n diosas han sido las funciones que para coronar á esa antiquísima i m a g e n de Maria se lian llevado á feliz término on la ciudad de Padua. Dicho bellísimo simulacro do la Reina de los Santos, que se conservaba entre los inestimables tesoros do la iglesia do S a n t a Justina, propiedad por muchísimos años de nuestra ilustre Orden, fué milagrosamente sustraído á las iras iconoclastas de León Isáurico y salvado asimismo de u n formidable incendio. Fué siempre objeto do la más ardiente veneración y aclamada Salus populi Patavini. Teniendo esto on cuenta el actual obispo de la diócesis Mr. Pellizzo, y deseando por otra parte dar al antiguo templo, morada sagrada de innumerables mártires que dieron su v i d a por Cristo en el Campo de Marzio, hoy llamado Prato della Valle, parte de su a n t i g u o esplendor, según lo i>ermitieren las circunstancias á su fervoroso celo, pidió humildemente k S u Santidad Pió X la gracia indicada. U n a Misión predicada por Mons. Fr. Pablo Yii, obis[>o de Pesare, y Mons. Antonio Bassani, obispo de Chioggia, del dia 10 al 20 de Mayo pasado, y un Triduo solemno, con Misa y Vísperas pontificales on los dias 20, 21 y 22, prepararon los fleles á la solemnidad del 23, en el cual Su Eminoncia el cardenal oficiante Aristides Cavallari, Patriarca de V e n e cia y Delegado de Su Santidad, coronó la venerada I m a g e n , acompañado do casi todo el episcopado Véneto, del Capitulo, y del Abad de P r a g l i a , Rmo. P. Nicolini. Al ser e l e v a d a la I m a g e n sobre su trono quedó inst a n t á n e a m e n t e iluminada por millares de bombillas eléctricas, al mismo tiempo que brotaba espontáneo del pocho de v e i n t e y cinco mil devotos el grito de «Viva Maria.» Fué u n momento de alegría y consuelo inex|)licables, que se reprodujo cuando por la tarde fué paseada en triunfo por la ciudad, abriéndose [laso por una muchedumbre que no liajaba do cien mil personas, que aplaudía y vitoreaba á la Santisima Virgen. Las fiestas terminaron el 25 de Mayo con solemnes funciones pontificales. Esta es on compendio la magnifica fiesta de la Coronación de la Virg e n Constantinopolltana, que si bien eu ella tittto era bello, maestoso, attraente, s e g ú n se expresaba con el dulce acento de su canora l e n g u a u n ilustre dignatario de la santa Iglesia al dirigirse en conversación al Rmo. P. Abad de Praglia, faltaban ios custodios do la casa, los Padres Benedictinos, pues, continúa el aludido ¡lersonaje, «hubiese sido muchisi-' mo más solemne la coronación servido el templo por talos Religiosos con su majestuosa salmodia y con la g r a n d e z a de sus funciones monásticas. Hubiese sido un paraíso en la tierra, etc.» Estos son también los s e n t i mientos y deseo do oso pueblo que reconoce á nuestros monjos el derecho de posesionarse de u n a iglesia que está vinculada á la Orden por notables razones históricas y por la mayor magnificencia del culto, en c u y o cultivo en eso arte sagrado por nadie son aventajados los hijos de nuestro gran Patriarca.

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NOTICIAS DE LA ORDEN SohSOHÁ. — Monasterio del Miracle.—Solemnísimas funciones celebráronse en este devoto Santuario d u r a n t e el mes de J u n i o , y multitud de fleles, no tan solo de los pueblos circunvecinos, sino de Suria, Manresa, Herga, etc., acudieron á prestar sus homenajes á nuestra celestial Señora. Mas lo que s e ñ a l a u n a n u e v a e t a p a en la historia de este Santuario de Maria es el hecho tres v e c e s re|ietido eu este pasado mes, de haber sido escogido por el Sancta Sanctorum de i)rimicias sacerdotales. El día 12 cantó solemnemente su primera Misa nuestro apreciable suscritor el reverendo Sr. Dr. D. J u a n Abras Font, siendo apadrinado en tan solomne acto por su señor hermano Kdo. José Abras, Vicario de Corvera. El día 13, en que concurría la solemne festividad dol Corpus del Miracle, la cantó el Rdo. Sr. José Vendrell, natural del vecino pueblo d o R i n e r , siendo sus padrinos los Sres. D. José Moles y Milá, I n g e n i e r o Industrial, y D.* Carmen Milá de Moles, predicando el primo dol ndsa-cantano. Por fin, ol día 20 la celebró con inusitado esplendor el Rdo. Sr. don Antonio Vendrell y A g u t , siendo extraordinario el número de fieles que asistieron á la misa solemne y devota Procesión después de haberse fortificado con los Santos S a c r a m e n t o s . Los padrinos del Rdo. Sr. Vondrell

del neo-celebrante. El sermón se confió al Kdmo. P. D . Rosendo é a s a n o vas, Abad Visitador O. S- B., y el M. Rdo. P. D. Pedro M." Sola, Prior del Monasterio, asistió con capa pluvial en el Altar. Después de la procesión con el Santísimo por las afueras del Santuario, los Sres. Padrinos, en espacioso local do la Hospedería primorosamente adornado con flores y plantas tropicales, obsequiaron a novel Sacerdote, familia é invitados particulares con esi)léndido b a n q u e t e . A los tres jóvenes Sacerdotes, quo á los pies de María ofrecieron su primer incruento y sagrado Sacrificio, sea nuestra enhorabuena./yld multos annos.' RoyiA.—Ajiales Benedictinos.—liemos recibido el prospecto quo ha enviado á los Superiores de la Orden el Rdmo. P. Abad Primado de ella, ] D . Hildebrando de Hemptinne, con cl fin de recoger datos para la publi- • cación anual, (lue comenzará este año, do los «Anales de la Orden de Sau Benito», en los cuales se dará c u e n t a de los acontecimientos más notables que v a y a n ocurriendo eu ella. Contendrá tres partes: la primera j u r í d i c a , ó sea las Actas Pontificias relacionadas con la Orden, sus Congregaciones ó Monasterios, y también las do los Superiores g e n e r a l e s que merezcan ven'r e n conocimiento do todos: la s e g u n d a parte será histórica, refiriéndose en ella los hechos é histoi ia de cada Congregación y Monasterio; Actas de los Prelados quo pertenecen á la Orden; relación do las Misiones; movimiento literario; profesiones y defunciones de los monjes y monjas, ote ; y la torcera doctrinal, es decir, relativa á la S a n t a Regla y Constituciones. El proyecto no os n u e v o , pues y a h a c e años que se v i e n e practicando on nuestra Congregación; poro o»to será más importante, y sin duda lo v e r á n con gtisto, uo solamente los monjes, sino los devotos do la Orden y a m a n t e s ó aficionados á las cosas m o n á s ticas. Ha llegado á la capital dol orbe cristiano ol Rmo. P. D. Benito Garlador, Abad Visitador de nuestra Provincia francesa y Superior del Monasterio de Jerusalén. El objeto do su ida ha sido |)ara dar c u e n t a á la Congregación do P r o p a g a n d a Fido del resultado de la Visita Apostólica, quo lia hecho á los Monasterios de monjes del monte Líbano; c u y a

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d e l i c a d a misión le h a l l e v a d o diez y seis meses h a c i é n d o l a e n c o m p a ñ í a do otros dos religiosos, el u n o dominico y el o t r o f r a n c i s c a n o . Q u A R K ABBBY (WIGHT) INGLATERRA. - Ordenes.—ha Comunidad de S a n P e d r o d e Solesmes a ú n on el d e s t i e r r o c o n t i n ú a floreciente y d a n d o c a d a a ñ o n u e v o s m i n i s t r o s p a r a t r a b a j a r e n la v i ñ a del S e ñ o r . El 24 de J u n i o del p r e s e n t e Mons. Cahill, Obispo do P o r t s m o u t h , o r d e n ó de s u b d i i c o n o á D. J u a n R o g e r ; de Diáconos á D. J o r g e Bellot y D. Carlos T a i l l e f e r ; y de P r e s b í t e r o s á D. G a b r i e l C h a u v i n , D. L u i s R e i n a r t , D. A n d r é s de L á u r e o s , D. E n r i q u e B o r a r t y D A l b e r t o J a m e t , á todos los c u a les e n v i a m o s n u e s t r a m á s cordial e n h o r a b u e n a . RAMSGATE (INGLATKRRA).—/ícíidícíón dd primer Abad.—E\ d í a prim e r o de Mayo se efectuó con g r a n s o l e m n i d a d la b e n d i c i ó n del p r i m o r A b a d do este Monasterio, R m o . P. D, E r c o n v a l d o E g a n , de c u y a elección dimos c u e n t a e n el n ú m e r o de A b r i l . Bendijo al n u e v o P r e l a d o el Obispo de S o u t h w a r k ( L o n d r e s ) Mons. A m i g o , asistido de los R m o s . P a d r e s D. T o m á s B o r g h , A b a d t i t u l a r C a n t u a r i e n s e y P r o - V i s i t a d o r de la prov i n c i a i n g l e s a , y D. A m a n d o M e r t o n s , A b a d de S t e e n b r u g g o ( B é l g i c a ) , h a l l á n d o s e p r e s e n t e s t a m b i é n los A b a d e s de B u c k f a s t y D o w n s i d e , y los I n f a n t e s Alfonso y L u i s de Borbón, n u m e r o s o clero y los p r i n c i p a l e s señores y s e ñ o r a s de la n o b l e z a del p a í s : á é s t a s , con especial f a c u l t a d apostólica, se las p e r m i t i ó a q u e l d í a e n t r a r en la c l a u s u r a y v i s i t a r el Monasterio. De n u e v o r e i t e r a m o s al R m o . P . E g a n n u e s t r a felicitación ad multos annos. JERUSALÉN.—í'/e.sía de Pentecostés.—Según p r o g r a m a q u e de allí hemos recibido, base c e l e b r a d o con e x t r a o r d i n a r i a p o m p a el p r e s e n t o a ñ o la v e n i d a del E s p í r i t u .Santo e n la n u e v a i g l e s i a q u e los b e n e d i c t i nos a l e m a n e s h a n l e v a n t a d o en el l u g a r l l a m a d o la «Dormición de Mar í a . » El d i a .'!0 d e Mayo h u b o dos misas c a n t a d a s , la p r i m e r a de Comunión g e n e r a l de las n i ñ a s de la e s c u e l a a l e m a n a ; la s e g u n d a do Pontific a l , y por la t a r d o V í s p e r a s s o l e m n e s , c a n t a d a s por los Bonedictinos de Monte Olivóte. Los d í a s s i g u i e n t e s so c e l e b r ó el s a n t o Sacrificio e n diversos ritos; á s a b o r : eu siró ol l u n e s , oficiando el Obispo Coadjutor y Vicario del P a t r i a r c a , l i m o . D. T o m á s Bahi; el m a r t e s , on a r m e n o , siendo c e l e b r a n t e el R-no. P. A b a d J o a q u í n T u m a y a i i , Vicario del P a t r i a r c a do d i c h a n a c i ó n ; el miércoles, en m a r o n i t a , ofreciendo ol s a n t o Sacrificio el Vicario del P a t r i a r c a y Coadjutor, l i m o . D. José El-Mualom; ol j u e ves, en g r i e g o , c u y a misa dijo ol I ' r o c u r a d o r dol P a t r i a r c a de dicho r i t o ; el v i e r n e s , e n e t i o p e , c e l e b r a n d o el A b a d Cassa T e s f a i , S u p e r i o r dol hospicio abisinio; y por fin el s á b a d o , en l a t í n , c a n t á n d o l a el M. R I). F r a n cisco D u n k e l Rector de la s o b r e d i c h a e s c u e l a a l e m a n a . Sin d u d a q u e est a s l e n g u a s y a so h a b l a n oido e n J e r u s a l é n c u a n d o d e s c e n d i ó el E s p í r i t u S a n t o s o b r e los Apóstoles. LvxByifívnao.-Nueva Abadía. —Tiesterrada, de F r a n c i a l a C o m u n i d a d do S a n M a u r o do G r a n f o u i l , se ha i n s t a l a d o d e f l n i t i v a m e n t e e n Clervatix, d u c a d o do L u x e m b u r g o . P o r d e c r e t o de Pío X, d a d o el 3 d e M ay o del i)resente a ñ o , h a sido abolido el t i t u l o de Glanfeuil y reconocido como abadía, bajo la a d v o c a c i ó n do S a n M a u r i c i o de C l e r v a u x , el n u e v o m o n a s t e r i o , t r a s l a d a n d o á él todos los d e r e c h o s y p r i v i l e g i o s de la a n t i g u a casa francesa. B R A S I L . — P a s t o r a l de Mons. Van Caloen.—Con m o t i v o de la t o m a de posesión do la P r e l a c i a de «Rio Branco» ha d i r i g i d o Mons. V a n Caloen 4 sus n u e v o s diocesanos u n a a f e c t u o s a c a r t a P a s t o r a l e n q u e dá c u e n t a de la erección de d i c h a « P r e l a t u r a » , p u e s t a bajo el a m p a r o de N u e s t r a S e ñ o r a d e M o n t s e r r a t de Río J a n e i r o , de d o n d e h a n sido e n v i a d o s los

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primeros monjes que se han de cuidar de la dirección espiritual do los indios. Después los instruyo S. I. en los principales artículos do la fé cristiana, on la g u a r d a de los mandamientos y recepción de los Sacramentos. Agradecérnosle la atención por ol ejemplar que uos ha e n v i a d o . S o * o c A B A ( B i t A s i L ) . — C o í e j r t o de niñas.—Las monjas benedictinas han abierto en Sorocaba u n int -rnada con la advocación de Santa Escolástica para niñas á ttn de proporcionar á la j u v e n t u d femenina una sólida instrucción religiosa, literaria y cientiflca en conformidad con los principios católicos. El programa en consonancia con los de muchos otros paises comprende la enseñanza de Doctrina Cristiana, Lectura, Caligrafía, Matemáticas, Diseño, Pintara, Historia, Física, l e n g u a s , trabajos de aguja, canto, piano, etc.: los cursos comienzan en Enero y terminan á principio de Diciembre, admitiéndose alumnas pensionistas y somiponsionistas, ó e.xternas.

NOTICIAS VARIAS Por orden del l i m o . Sr. Obispo do Eudoxia, Vicario Capitular de osta Diócesis do Barcelona, las tiestas para solemnizar la Canonización de San José Oriol, do quo hablamos en ol número anterior, sodiftoren hasta quo haya tomado posesión do esta Sodo ol l i m o . Sr. Obispo prec tnizado do Barcelona D. J u a n Josó Laguarda. —La prensa católica e s p a ñ d a , reunida en la s e g u n d a asamblea nacional en Zaragoza el mes de Septiembre de IDOS, acordó tributar u n homenaje por sus iniciativas é incesaiitos trab.ajos on pro do olla al excelontlsimo Sr. Obispo de Jaca, e n c a r g á n d o s e do olio la J u n t a organizadora de dicha Asamblea. Este homenaje ha consistido on una pluma do oro, quo ha sido labrada en los talleres do Fací Hermanos do Zaragoza. Es un trabajo artístico con la i m a g e n do la Virgen del Pilar, labrada delicadamente y con piedras preciosas, siendo su tamaño de 23 centímetros. —Los P P . Escolapios españoles han tenido la feliz y patriótica idea de abrir sus casas en el extranjero á determinado número do jóvenes de la gran familia h i s p a n o a m e r i c a n a . Por ahora tienen y a dis|iuosta al efecto una on Lovaina con aprobación dol Emmo. Cardonal Mercior, Primado do Bélgica y Patrono do aí^uolla célebre Universidad. A olla podrán acudir los que deseen proseguir y ampliar sus conocimientos científicos, siempre que acompañen buenos informes morales y literarios. —Por decreto do 7 do Mayo pasado Pió X erigió en Roma ol «Instituto bíblico pontificio» para quo haya en aquella ciudad un centro de estudios superiores relativos á los Libros santos á fin do que se promueva el estudio do ellos en un sentido puramente católico y s e g ú n las normas do la Santa Sede, de la cual doponderA inmodiatamento. El Prosidonto sorá escogido de entro tro-i personas presentadas por el General de los Padres Jesuítas, habiendo sido y a designado esta voz el P. Fonck, catedrático do arqueología bíblica de la Universidad d-i Insbruck. —Estos dias se está celebrando on S a n t i a g o do Compostela la cuarta Semana Social de España: hubiéramos dedicado con g u s t o un espacio á ella en el número anterior, si no hubiese llegado tarde á nuestras manos la convocación y programa do tan ¡irovochosa asamblea. —Hemos recibido la intorosanto alocución que el Comité dol X X Congreso Eucarístico internacional dirige á los católicos alemanes encareciéndoles la necesidad do aunar sus fuerzas y dirigir sus oraciones para el mejor éxito dol Congreso á fin do testimoniar a n t e las nacioues todas del orbe su devoción, fervor y amor á Cristo Sacramentado. El Congreso

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se celebrará del 4 al H de Agosto, en la histórica ciudad, con arreglo al siguiente programa: El dia 3 de Agosto, llegará á Colonia el Emmo. Cardenal Legado, que será recibido por una delegación de los Comités Permanente y Local.—El dia 4, después de las recepciones, tendrá lugar á las siete y media de la tardo la apertura dol Congreso, con la bendición del Santísimo Sacramento, predicando los Einmos. Cardenales Fischer y Legado. —Los dias 5, 6 y 7 de Agosto, tendrán lugar las reuniones de las l e c c i o n e s y las de la Asamblea g e n e r a l — A las siete habrá Misa de Comunión en todas las Parroquias, colebrada por un Prelado.—A las ocho, Misa do Pontifical en la Catedral, acabándose las tareas do cada dia con la bendición dol Santisimo y sermón.—Ei domingo 8, serán las Misas do Comunión general en la Catedral y en las demás Parroquias, de seis á ocho do la mañana; á las n u e v e , la Misa de Pontifical en la Catedral; y por la tardo á las tres, Vísperas de Pontifical y á continuación, la P r o cesión y bendición con ol Santisimo Sacramento. S e g ú n nos comunica el Suplemento del Boletín eclesiástico do .Málaga, debido á las gestiones practicadas cerca del Comité permanente internacional se ha conseguido quo eu dich > Congreso haya u n a Sección Hispano-Amoricana para los quo hablan ol idioma español, siendo do esperar que, aprovechando esta gracia, acudirán á Colonia el número sufijieuto de socios activos que representen dignaraonte nuestra g r a n familia. Los que deseen más pormenores dirijanso al sobredicho Boletín. —Dospués do larga y penosa enfermedad llevada con la más cristiana resignación, falleció en Madrid el 23 do Junio el Excmo. Sr. D. Matías Barrio y Mier, e x jefe delegado de la Comunión tradicionalista y diputado por el distrito de Cervora do Rio Pisuorga (Palencia). en el cual habia nacido ol 10 do Febrero de 1844, habiend > sid > su representante en las Cortes dosde 1871 casi sin interrupción. «Hombre mojor, dice u n diario católico, no le ha conocido la generación presente. Pérdida g r a n d e os la suya para el partido carlista; poro también lo es para la u n i v e r s i d a d do Madrid, para la causa católica y para la patria española.» Descanso en paz el ilustre finado.

CORRESPONDENCIA DE

''REVISTA MONTSERRATINA^> JERUSALF-.N

Monasterio de San Efrén y San Benito, 16 de Mayo de 1919. Feliz éxito do las e x c a v a c i o n e s en Palestina.—Importante descubrimiento en Hetama, allende del .lordán.—lMtimo periodo do e x c a v a c i ó n en Ga/.er.—Continuación de id. en Jericó.—Los PP Hjnodictinos de Beuron descubren un n u e v o centro cananeo.—Una palabra de política.— Mi última excursión on Palestina—Itinerario de la misma. Rdo.

P. Director:

En vista de los valiosos resultados obtenidos por las e x c a v a c i o n e s y estudios en diversos puntos do la Palesiiua, aparto ol proyecto de u n inglés que intoiitaba comprarla toda para sacrificarla á este laudable fin, y á posar de las muchas trabas y dificultades del poder central para o b - , tener un firvián de Constantiuopla quo autorice estos trabajos, hoy os u n religioso ó sacerdote, m a ñ a n a un miembro de tal ó cual sociedad alemana ó inglesa, los que, viendo coronados sus esfuerzos y estudios con el más feliz éxito, aportan un dato precioso para la e x é g e s i s ó proyectan ' u n n u e v o rayo do luz sobre las cuestiones más debatidas de la S a g r a d a \ escritura. j Recuerdo que ora á principios del presente curso, cuando comentando i

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el Rdo. P . L a g r a t i g e , O. ? . , d i r e c t o r de la E s c u e l a bíblica, el p r i m e r c a p í t u l o del E v a n g e l i o de S a n Marcos, c o n f e s a b a su i m p o t e n c i a p a r a i d e n t i ficar t o p o g r á f i c a m e n t e el l u g a r d o n d e se r e a l i z ó el i n e f a b l e m i s t e r i o del B a u t i s m o de n u e s t r o a m a b l e R e d e n t o r . V e r d a d q u e el c u a r t o E v a n g e l i o no g dice (cap. I, v. 28) q u e S a n J u a n a c o s t u m b r a b a b a u t i z a r en la p a r t e del J o r d á n j u n t o á B e t a n i a , a l d e a s i t u a d a a l l e n d e del mismo r i o . ¿ D ó n d e e s t a b a , e m p e r o , e s t a a l d e a d e B e t a n i a ? Hé a q u í la dificultad i m posible de r e s o l v e r , y a en t i e m p o q u e O r í g e n e s y S a n J e r ó n i m o v i s i t a r o n l a P a l e s t i n a , por h a b e r s e e n t o n c e s p e r d i d o t o t a l m e n t e la t r a d i c i ó n sobre este punto. Hoy p u e d e n felicitarse los e x é g e t a s de h a b e r s e r e s u e l t o t a n difícil c u e s t i ó n , y g r a c i a s á los i n c e s a n t e s estudios q u e sobre este p a r t i c u l a r h a v e n i d o h a c i e n d o d e s d e l a r g o s años el Rd.i. P. F e d e r l i n , sujjorior de log P a d r e s B l a n c o s de África en J e r u s a l é n , B e t a n i a q u e d a desde boy i d e n t i ficada con las r u i n a s de Tell-el-Modosch, á u n a inedia h o r a al N N E . del i)uento de m a d e r a q u e a c t u a l m e n t e u n e las r e g i o n e s de u n a y o t r a p a r t e del J o r d á n por l a p a r t e d e l Gor, c o r r e s p o n d i e n t e á J e r i c ó . No c o n t e n t o s con la l e c t u r a del r e l a t o q n e sobre osto d e s c u b r i m i e n t o h a hecho el mismo Rdo. P a d r o , h e m o s (¡uerido e x a m i n a r la cuestión sobre el t e r r e n o mismo, y por lo q u e h a c e á mi p o b r e i)arecer, creo poder aseg u r a r q u e la t a l identificación es u n a de las m á s felices é i n c o n t r o v e r t i bles q u e h a s t a hoy se h a n l l e v a d o á cabo en P a l e s t i n a . Sólo f a l t a q u e las excavaciones v e n g a n a confirmarlo. E n u n a de mis c o r r e s p o n d e n c i a s del a ñ o p a s a d o , r e c u e r d o h a b e r l e h a b l a d o á V. R. de los g r a n d i o s o s ó i n t e r e s a n t e s r e s u l t a d o s o b t e n i d o s por las e x c a v a c i o n e s en la c é l e b r e c i u d a d do G a z e r . Los ú l t i m o s h a l l a z g o s , on especial la preciosa t a b l i l l a c a l c á r e a r e m o n t a n d o p r o b a b l e m e n t e al i siglo vil a n t e r i o r á n u e s t r a ora y c o n t e n i e n d o u n b r e v e c a l e n d a r i o a g r i - ; cola i s r a e l i t a , h a n p a g a d o s o b r a d a m e n t e las f a t i g a s y solicitudes de \ Mr. M a c a l i s t e r . R e d a c t a d a d i c h a t a b l i l l a on h e b r e o a r c a i c o , d e b e m o s h a c e r c o n s t a r , p a r a h o n r a y satisfacción de c u a n t o s on el c a m p o católico so d e d i c a n á estudios do .Sagrada E s c r i t u r a , q u e su l e c t u r a ha sido a c e r t a d a , s e g ú n p a r e c e , por el Rdo. P. V i n c e n t , dominico de J e r u s a l é n , c o n t r a t r e s sabios filólogos e s p e t i a l i s t n s p r o t e s t a n t e s , como p u e d e v e r s e en el n ú m o r o de Abril de la « R e v u o Biblique» del corrieiito a ñ o . L a s m a y o r e s s o r p r e s a s e s t a b a n r e s e r v a d a s p a r a c u a n d o se h u b i e s e n e m p r e n d i d o los i t r a b a j o s por la p a r t o NO. d o n d e e s t a b a la a n t i g u a acrópolis; e m p e r o \ como el t e r r e n o so h a l l a ocupado por u n Uely (1), ol f a n a t i s m o m u s u l m á n ? no p e r m i t o se dé sobre él u n a sola a z a d o n a d a . Asi, a g u a r d a n d o tiempos t d e m e n o s i n t o l e r a n c i a , Mr. Macalister ha a b a n d o n a d o d e f i n i t i v a m e n t e el í l u g a r d e s p u é s de h a b e r r e c u b i e r t o lo m á s i n t e r e s a n t e , y al p r e s e n t o no a p a r e c e m á s q u e u n c ú m u l o de r u i n a s informes, q u e y a casi n a d a de i n - j t e r e s m u e s t r a n al curioso v i s i t a n t e . i Y de J e r i c ó ¿quó q u i e r o q u e le d i g a ? T o d o el m u n d o s a b e la i n m e n s a a l e g r í a q u e el a ñ o pasado produjo e n t r e los sabios la noticia de h a b e r s e por fln d e s e n t e r r a d o l a J e r i c ó c a n a n e a . Los r e s u l t a d o s o b t e n i d o s en a q u e l p r i m e r periodo d e e x c a v a c i ó n fueron s o r p r e n d e n t e s , y el e x a m e n d e t e nido y c o n c i e n z u d o de todo lo d e s c u b i e r t o , en especial la c e r á m i c a , h a p u e s t o en claro dos v e r d a d e s ; L * la s ú b i t a i n t e r r u p c i ó n de v i d a e n plen o período canaiieo; 2." r e a p a r i c i ó n de la v i d a e n el mismo l u g a r h a c i a el siglo I X ó V I I I a n t e s d e J e s u c r i s t o . — Q u e los r a c i o n a l i s t a s y biblófogos l e a n a h o r a la s e g u n d a m i t a d del c a p í t u l o VI del libro de J o s u é y el (I) Especie de caplllita levantada generalmente en honor de algún santón musulmán, sepultado en su centro.

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versículo 34 del capitulo XVI del libro 3 . " de los Reyes, y q u e nos d i g a n si p u e d e h a b e r concordancia más a d m i r a b l e e n t r o la ciencia y los s a g r a dos libros.—Con ol mismo a r d o r y sabio método del ai^o a n t e r i o r , se r e a n u d a r o n los trabajos á principios de E n e r o del p r e s e n t e , d e s e n t e r r a n d o c o m p l e t a m e n t e u n a de las t o r r e s de la a n t i g u a fortaleza. Los hallazgos h a n sido de g r a n valor arqueológico, y se han e n c o n t r a d o g r a n d e s preciosidades en p u n t o á c e r á m i c a . ¡ L á s t i m a q u e los fuertes calores q u e con t a n t a i n t e n s i d a d se dejan s e n t i r y a á p a r t i r de la p r i m a v e r a en a q u e l l a región á m á s de ;i:)0 m e t r o s bajo el nivel del m a r h a y a n obligado á Int e r r u m p i r de n u e v o los trabajos, q u e no p o d r á n sor r e a n u d a d o s h a s t a el próximo I n v i e r n o ! L a e x i s t e n c i a de un n u e v o c e n t r o c a n a n e o j u n t o á la a l d e a de BethS a h u r a c a b a do conocerse m e r c e d á las sabias i n v e s t i g a c i o n e s do los P a d r e s Mauricio y H a u s l e r , bonedictinos de la Congregación do Bourón y rosidentes on el S a n t u a r i o do la Dormición de la S a n t í s i m a V i r g e n . L a e s t r u c t u r a e x t e r i o r é i n t e r i o r de los sepulcros i d é n t i c a A los e n c o n t r a d o s en G a z e r , y la c e r á m i c a q u e do u n o do ellos h a podido s a l v a r s e dol pillaje de los á r a b e s y beduinos, lo h a n puesto de manifiesto. ( í r a c i a s á la a m i s t a d quo I n m e r e c l d a m e n t o mo u n o con mi hermaim en r e l i g i ó n el P a d r e H a u s l e r , he podido o b t e n e r a l g u n o s e j e m p l a r e s roi)etidos de dicha c e r á m i c a , los cuales o c u p a r á n sin d u d a u u l u g a r do p r e f e r e n c i a en nuest r o museo do M o n t s e r r a t . N a d a d i r é de política, ni do la l a m e n t a b l e a n a r q u í a q u o de a l g ú n tiempo á e s t a p a r t e existo e n todo el imperio o t o m a n o . L a p r e n s a e u r o p e a , b a s t a n t e bien i n f o r m a d a sobre el p a r t i c u l a r , e n t e r a r á á V. R. suflc i e n t e m e n t e . I.^ q u e no deja do p r e o c u p a r n o s a l g ú n t a n t o son las difer e n t e s noticias q u e todos los días vamos recibiendo de m a t a n z a s de c r i s tianos on d i v e r s a s provincias do la T u r q u í a . J e r u s a l é n , empero, c o n t i n ú a siendo por a h o r a la c i u d a d de p a z , y m i e n t r a s los 22 000 m u s u l m a nes d e Hebrón y los LS.OOO de Siquem no v e n g a n á formar c a u s a c o m ú n con C.OOO ó 7.000 do J e r u s a l é n , las Ordenes religiosas y los d e m á s cristiano no t e m e n n i n g ú n p o l i g r o e n la Ciudad S a n t a . Los q u e do v e r a s s e - a p r o v e c h a n do la a c t u a l confusión y rio r e v u e l t o son los beduinos, en especial los de la I d u m o a , q u i e n e s e s t e a ñ o h a n t e nido la osadía do e x t e n d e r sus i n c u r s i o n e s h a s t a cl desierto do J u d á y de E n g a d d i , siendo asi q u e a n t e s a p e n a s so a t r e v í a n á s u b i r m á s a r r i b a do las r e g l o n e s meridionales del m a r Muerto. Con lo c u a l q u e d a dicho quo los damnificados son todos los aficionados á estudios bíblicos, vínicos á q u i e n e s i n t e r e s a ol v i a j a r por esos desiertos. B a s t a n t e a c a b o de e x p e r i m e n t a r l o estos ú l t i m o s dias, p u e s p a r a l l e v a r á cabo la excursión al S de P a l e s t i n a q u e he r e a l i z a d o on c o m p a ñ í a del P. VUbers, j e s u í t a holandés, y del Rdo- Sr. C a s c u a , s a c e r d o t e francés, nos h a sido necesario c a r g a r con u n a escolta e n u n a b u e n a p a r t o del viaje, y con todo, á la e x c u r s i ó n no lo h a faltado cierto colorido romancesco, sobre todo en sus c u a t r o primeros dias. C u a n d o l l e g u e su tiempo lo explicaré á nuestros lectores con a l g ú n detallo. Por hoy les b a s t a r á s a b e r s e n c i l l a m e n t e n u e s t r o i t i n e r a r i o , quo fué como s i g u e : J e r u s a l é n , E n g a d d i , Masada, E n g a d d i , Hebrón, K a r i a l h - S e f e r , B e r s a b ó , G a z a , Ascalón, Azoto, Marosa, Azoca, B e t h - D j e m a l , G a z e r , E l - A t r u n , A m u á s , A g a l ó n , Nobé, K e t h e r ó n inferior y superior, Kubeibo, C a r i a t h i a r i m , Colonlé, J e r u s a l é n . Soy de V. R. affmo. H n o . en S a n Benito BUBNAVKNTUKA

ÜBAOfl,

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MONTSERRATINA

Monasterio de S a n Efrén y S a n B e n i t o , 1." de J u n i o de 1909. La PeregriHación

española

en

Jerusalén

Edo. P . Director: A c a b a de p a r t i r do J e r u s a l é n la p e r e g r i n a c i ó n e s p a ñ o l a á T i e r r a S a n t a , h a b i e n d o d e j a d o en e s t a s a n t a c i u d a d el r e c u e r d o m á s edificante, t a l es el s u a v e p e r f u m e de esas b u e n a s c o s t u m b r e s y convicciones firmen m e n t e católicas q u e t a n t o c a r a c t e r i z a n al p u e b l o e s p a ñ o l , c u a n d o so d a á conocer al fronte de los d e m á s [lueblos: no es e x a g e r a c i ó n . Esa g r a v e d a d s i m p á t i c a y s e r i e d a d m o d e r a d a do los h o m b r e s d e n u e s t r a t i e r r a , esa m o d e s t i a y a i r e m e s u r a d o q u e t a n v i v a m e n t e r e s p l a n d e c e n en el p o r t e e x t e r i o r de la m u j e r y de la doncella e s p a ñ o l a s , no se v e n e n n i n g u n a o t r a n a c i ó n del m u n d o . Fijóse, p u e s , Rdo. P . , en el g r a n i.úmero de p e r e g r i n o s q u e a q u i vien e n de u n cabo de año al o t r o , como tal vez en n i n g u n a o t r a p a r t e del globo, si se e x c e p t ú a la Meca p a r a los m u s u l m a n e s . Católicos, cismáticos, p r o t e s t a n t e s , todos c o n s i d e r a n la C i u d a d S a n t a de J e r u s a l é n como el c e n t r o y c u n a do sus c r e e n c i a s religiosas. P u e s b i e n , todos p a s a n desapercibidos como cosa y a o r d i n a r i a y d e m a s i a d o c o t i d i a n a , p r e s e n c i a d a h a r t a s veces por los h a b i t a n t e s de J e r u . , a l é n . Sólo c u a n d o v i e n e la p e r e g r i n a c i ó n e s p a ñ o l a se n o t a u n no sé q u é de e x t r a ñ o en t o d a olla, y nat u r a l e s y e x t r a n j e r o s p a r e c e como q u e se d i s p u t a n el honor de v e r desfilar esa r e u n i ó n d e h o m b r e s p a r a ellos medio héroes, y u n i d o s por un e s t r e c h o v i n c u l o do fo y do c a r i d a d , p u e s ven e n su p o r t e a l g o d e s a c o s t u m b r a d o , a l g o q u e les i n f u n d e u n c i e r t o e s t u p o r é i n s p i r a g r a n d e v e n e r a c i ó n . Y no es de m a r a v i l l a r , p o r q u e a p e n a s h a y u n a p e r e g r i n a c i ó n quo visite la P a l e s t i n a y l a S i r i a con m e n o s e s p í r i t u de t u r i s m o , y n i n g u n a los S a n t o s L u g a r e s con t a n t a u n c i ó n , t a l piedad y devoción, n i n g u n a en la q u e el fervor de los S a c e r d o t e s y h o m b r e s l l e g u e á q u e r e r v e l a r noches e n t e r a s en la Basílica del S a n t o Sepulcro on c o m p a ñ i a do J e s ú s p a c i e n t e ó resuc i t a d o , dospués de u n a f a t i g a do casi u n mos do viaje; n i n g u n a en la q u e el sexo d e v o t o se a p r e s u r e con t a n t a e m u l a c i ó n en la p r á c t i c a do los ejercicios de p i e d a d en los p r i n c i p a l e s s a n t u a r i o s ; n i n g u n a , finalmente, en la q u e se d e d i q u e u n d í a e n t e r o á u n a e s t r i c t a y r i g u r o s a p e n i t e n c i a d i g n a t a n sólo de u n san H i l a r i ó n ó de u n s a n S a b a s . A b r u m a d o de o c u p a c i o n e s por t o c a r á su fin mi d e s t i n o en P a l e s t i n a , este a ñ o no he p r e s e n c i a d o la e n t r a d a de la p e r e g r i n a c i ó n , ni la desped i d a , ni m e h a sido dado s e g u i r a l g u n a do las m u c h a s p r á c t i c a s piadosas como lo hice en años a n t e r i o r e s , y q u e verificada e n c o m p a ñ í a do t a n t a s p e r s o n a s e j o m p l a r i s i m a s , t i e n e u n tu> sé q u é d e e n c a n t o especial q u e no se s i e n t e c u a n d o u n o v i s i t a en p a r t i c u l a r estos c é l e b r e s s a n t u a r i o s . Imposible me h a sido, e m p e r o , resistir á la m i s t e r i o s a fuerza q u e , como poderoso i m á n , me b a venido a t r a y e n d o , á fin do v i s i t a r s i q u i e r a u n a v e z y c o n t e m p l a r esa r a z a d e e s p í r i t u s f u e r t e s d é l a r e l i g i ó n c a t ó l i c a . P o r o t r a p a r t e , on medio de mis á r i d a s y m o n ó t o n a s t a r e a s ho p e n s a d o q u e n a d i e podria t a c h a r do i n c o n v e n i e n t e ese p e q u e ñ o solaz, y e s t a b a e n t e r a m e n t e c o n v e n c i d o q u e la t a l v i s i t a , e n v e z do o c a s i o n a r m e la m á s p e q u e ñ a disipación, p o d r i a p r o p o r c i o n a r á mi a l m a t a n t o b i e n como u n d í a do r e t i r o e s p i r i t u a l . V. R. c o m p r e n d e bien q u e al fln mo dejase v e n c e r . E r a e n t o n c e s el m o m e n t o en q u e los p e r e g r i n o s s a l i e n d o del hospicio d e los P a d r e s F r a n ciscanos d e b í a n l i r i g i r s e por lo l a r g o de la Via dolorosa y á t r a v é s del b a r r i o judío h a c i a el l u g a r quo o c u p a b a a n t i g u a m e n t e "el T e m p l o . El b r e v i a r i o en la m a n o y s i m u l a n d o u n o de t a n t o s religiosos e x t r a n j e r o s d e ia c i u d a d s a n t a , i b a yo r e c o r r i e n d o poco á poco el mismo c a m i n o on dirección o p u e s t a ¡Oh! lo quo e x p e r i m e n t ó mi a l m a en aquellos m o m e n t o s , Rdo. P a d r e , no mo s e r á d a d o e x p l i c a r l o con p a l a b r a s . Al p r e s e n c i a r el desfile de los d i f e r e n t e s g r u p o s , al oir sus c o n v e r s a c i o n e s t o d a s del cielo y l l e n a s de u n c i ó n r e l i g i o s a , al c o n t e m p l a r su porto e x t e r i o r d i g n o , m o -

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desto y al mUmo tiempo franco y e x p a n s i v o , d e c l a m e e n mis a d e n t r o s : «¡Valiente y a d m i r a b l e r a z a ! d i g n a de las E u l a l i a s , Oslos y L e a n d r o s , »de u n S a n F e r n a n d o y d e u n J a i m e el C o n q u i s t a d o r , d e u n S a n t o Do• m i n g o y u n a S a n t a T e r e s a . Que o t r a s n a c i o n e s se g l o r i e n en la fuerza >de sus a c o r a z a d o s , en la a b u n d a n c i a d e sus r i q u e z a s , en el brillo d c s • l u m b r a d o r de sus a d e l a n t o s científicos; E s p a ñ a p o d r á g l o r i a r s e con • r a z ó n en poseer, c u a l n i n g u n a o t r a nación del m u n d o , esa fe i n q u e b r a n »tablo, ese e s p i r i t u de j u s t i c i a y v i r t u d s o b r e n a t u r a l , y sobro t o d o e s a « p u r e z a de r e l i g i ó n c a t ó l i c a i n c o m p a r a b l e m e n t e m á s p r e c i o s a q u e todos • los a c o r a z a d o s , r i q u e z a s y c i e n c i a s , y q u e el m u n d o e n t e r o . » Y al s e n t i r c o r r e r por mis v e n a s e s a s a n g r o p u r a y gloriosa d e E s p a ñ a , c o n s i d e r á b a m e como orgulloso de h a b e r n a c i d o en u n a t i e r r a de S a n t o s y de hér o e s , y m e p a r e c í a l a r g o el tiempo h a s t a q u e podré v o l v e r á r e s p i r a r ese a m b i e n t e s o b r e n a t u r a l y católico de n u e s t r a P a t r i a q u e on v a n o se busc a r á e n o t r a p a r t e f u e r a d e sus f r o n t e r a s . Poco d e s p u é s v o l v í a á e n t r a r en mi m o n a s t e r i o del m o n t o O l í v e t e , d a n d o g r a c i a s á Oíos y á su S a n t í s i m a M a d r e , p o r q u e á p e s a r d e t a n t o r e p u b l i c a n o y l i b e r a l , sinónimos e n n u e s t r a p a t r i a de a n t i c a t ó l i c o s , a u n ha^' m u c h a fe en E s p a ñ a y ella contint'ia siendo como s i e m p r e la n a c i ó n p r i v i l e g i a d a del S a g r a d o Corazón de J e s ú s y de la B i e n a v e n t u r a d a Virgen Maria. S u y o affmo. en S a n Bonito, BuaNAVBNTUhA

DIFUNTOS DE LA

UBACH, O. S.

B.

ORDEN

H e i ' m a n o 13<'nit<> G o r i ' i o l i o El s á b a d o 12 de J u n i o e n t r e g ó su e s p i r i t u al C r i a d o r esto v e n e r a b l e religioso, u n o do los m á s a n t i g u o s de n u e s t r a C o m u n i d a d , e n la c u a l habia sido a d m i t i d o en 18(;i á los v e i n t i o c h o años, ¡mes n a c i ó e n M i r a n d a d e A r g a el 19 d e S e p t i e m b r e d e 18.K). A n t e s y d e s p u é s d e profeso (10 d o S e p t i e m b r e de 1876) d e s e m p e ñ ó el c a r g o de S a c r i s t á n , h a s t a q u e fué d e s t i n a d o p a r a la f u n d a c i ó n de T r e v i ñ o en 188:i, con c u y a C o m u n i d a d pasó e n 1M!H) al S a n t u a r i o del P u e y o , en el c u a l p e r m a n e c i ó siete a ñ o s , o b t e n i e n d o d e s p u é s v o l v e r á este de M o n t s e r r a t p a r a a c a b a r sus d i a s . E r a u n a h i s t o r i a v i v i e n t e r e c o r d a n d o h a s t a los d e t a l l e s m á s insignific a n t e s de c u a n t o h a b l a o c u r r i d o on su t i e m p o on osto S a n t u a r i o : d o voto y o b s e r v a n t e siguió á la C o m u n i d a d ha s t a la a n t e v i s lera de su m u e r t e . El d i a del Corpus por la t a r d o sintióse b a s t a n t e ma y pidió licencia p a r a r e t i r a r s e á la e n f e r m e r í a ; a g r á v e s e l e la fiebre, y al d i a s i g u i e n t e se lo a d m i n i s t r a r o n el V i á t i c o y la E x t r e m a u n c i ó n ; y d e e s t e modo c o n f o r t a d o , r e p i t i e n d o sin c e s a r el dulcísimo n o m b r e de J e s ú s , espiró p l á c i d a m e n t e el d í a 12 m i e n t r a s la misa de los Niños E s c o l a n e s , á las sois y m e d i a de la m a ñ a n a . H n o . Victor S l e z a k , e n S a n A n s e l m o , R o m a , 9 J u n i o . COFRADES Y BIENHECHOR: S DE MONTSERRAT D. J u a n V i l a r y B a r o n y s , B a r c e l o n a . D. S a n t o s S e s m a , M i r a n d a do A r g a , P a m p l o n a . R. P. J o a q u í n D o r d a , O. P. L o v a i n a , B é l g i c a . D.* M a r i a Comas, B a r c e l o n a . D . " A n a PonsA do P a r e l l a d a , B a r c e l o n a . D. Gil S a l t o r , en B a r c e l o n a . -(R. L P.)-

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X

Húm.

8 Agosto 1909

CON

CKNSURA.

8

ECLESIÁSTICA.

SUMARIO Dos tnistiTÍOS en una fiesta.—San Anselmo de Cantórbery ( I I I ) . — L a n u e v a Misión Benedictina de Drys lale River (conclusión).—Canto español del • Pange lingua.» (III).—La Orden de San Benito ¿es meramente contemplativa? ( V I I I y ultimo).—Fauna malacológica de Montserrat.—Respuesta a un telefonema.—BIBLIOGRAFÍA.—VAKIKDADES: Crónica de Montserrat; Noticias Marianas; Noticias de la Orden; Noticias varias; Correspondencia do la «Revista Montserratina-; Necrologia y Observaciones meleorológicas.

üOs misterios en u n a fiesta 0 8 c e l e b r a , e n e f e c t o , l a I g l e s i a e l d í a 15 d e Agosto

al conmemorar

la Asunción d e

M a r í a á los c i e l o s y s u c o r o n a c i ó n e n e l l o s por m a n o s del Omnipotente. Dos misterios e n u n a flesta partes

lo h e m o s l l a m a d o ,

a u n q u e mejor podría califlcarse d e d o s '

solemnes d e u n mismo

y solemnísimo festival

que,

por;

282

RBVISTA

MÜNTSKBBATINA

8u c u a l i d a d d e e m i n e n t e m e n t e m a r i a n o y p o r l a a l t e z a d e los m i s t e r i o s e n 61 c e l e b r a d o s y c u y a r e p r e s e n t a c i ó n se d e s a r r o l l a e n u n escenario colocado m u y por e n c i m a d e este n u e s t r o bajo suelo, n o s o b l i g a n á e l e v a r n u e s t r o s o j o s , en c a l i d a d d e e x p e c t a d o r e s , á l a s r e g i o n e s s u p e r i o r e s p a r a c o n t e m p l a r á M a r i a d i r i g i e n d o el ú l t i m o a d i ó s á la t i e r r a , q u e le h a s e r v i d o d e h a m i l d o m o r a d a , y su p r i m e r s a l u d o á los c i e l o s , q u e le v a n á s e r v i r d e g l o r i o s o t r o n o . P o c a s f e s t i v i d a d e s d e M a r í a s e p r e s e n t a n en el c a l e n d a r i o e c l e siástico tan s a t u r a d a s de poesía, de típico s a b o r m a r i a n o como esta q u e n o s o c u p a . A n t e los ojos d e l c r i s t i a n o se d e s c o r r e u n c u a d r o q u e , e m p e z a n d o p o r figurar l a p l á c i d a m u e r t e d e u n a V i r g e n , a c a b a p o r p r e s e n t a r l a c o r o n a d a c o m o t a l y c o m o .Madre d e l V e r b o E n c a r n a d o , q u e c i ñ e la m a t e r n a l f r e n t e c o n l o s r e s p l a n d o r e s d é l a luz increada. E n t r e e s a s d o s figuras q u e o c u p a n los d o s e x t r e m o s d e l l i e n z o d e s c o r r i d o a n t e n u e s t r o s ojos, d e u n a V i r g e n q u e se e d o r i n e c e m u r i e n d o , s a l u d a d a a q u í en l a t i e r r a p o r t o d a s l a s c r i a t u r a s c o m o r e i n a d e l a s v í r g e n e s , y d e u n a .Madre d e Dios c o r e a d a p o r t o d o s l o s c i e l o s c o m o r e i n a d e l a c r e a c i ó n , h a y u n t e r c e r g r u p o (jue e n s u m o v i m i e n t o a s c e n s i o n a l p o r los a i r e s a r r e b a t a , al p a r q u e n u e s t r a s m i r a d a s , los c o r a z o n e s t o d o s q u e p a l p i t a n a l u n í s o n o e n el a m o r á M a r í a : s u A s u n c i ó n á los c i e l o s . Más por la fuerza a r r e b a t a d o r a del a m o r q u e impelía irresistib l e m e n t e el a l m a d e .María h a e i a D i o s , q u e e n v i r t u d d e l n a t u r a l d e s g a s t e d e l o r g a n i s m o v i t a l d e su c u e r p o , s u j e t o e n e s t e p u n t o á la c o n s t a n t e d i s m i n u c i ó n de las e n e r g í a s s u s t e n t a d o r a s d e l a v i d a , l l e g ó u n m o m e n t o e n q u e , r o t o el d o r a d o l a z o q u e h a b í a unido e s t r e c h a m e n t e a l m a y cuerpo, quedó éste sin v i d a , b l a n c o como u n millar d e azucenas iluminadas por la p r i m e r a luz del a l b a , h e r m o s o c o m o u n á n g e l a d o r m e c i d o . r.,a m i s m a a l m a d e M a r í a , a l v e r s e f u e r a d e l c u e r p o q u e la h a b í a s e r v i d o d e m o r a d a , d e b i ó d e q u e d a r s e m i r á n d o l e u n o s m o m e n t o s , c o m o t o r t o l i l l a q u e fija s u s o j u e l o s e n el n i d o d e s u s a m o r e s d e d i c á n d o l e l a s ú l t i m a s e n d e c h a s de sus dulces arrullos. El s e n t i m i e n t o cristiano b a s a d o en las insinuaciones d e la r a z ó n y sostenido por las afirmaciones de u n a tradición constante, resistiéndose á admitir que aquel cuerpo formado por m a n e r a singular h a y a q u e d a d o e n l a s o s c u r i d a d e s d e l s e p u l c r o , m i e n t r a s q u e el a l m a q u e le a n i m ó e n t r a b a e n l a s c l a r i d a d e s d e l e m p í r e o , l o g r a r á e n b r e v e , á n o d u d a r l o , q u e se e l e v e á l a c a t e g o r í a d e d o g m a c a t ó l i c o lo q u e h a s t a el p r e s e n t e a p a r e c e t o d a v í a e u l a s e r i e d e p i a d o s a s c r e e n c i a s . C o m o t a l ó c o m o d o g m a , s i e m p r e se p r e s e n t a i m p o n e n t e p o r sii s o b e r a n a m a j e s t a d el e s p e c t á c u l o q u e e n el d i a d e l a

BEVISTA

MONTSEBBATINA

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Asunción nos r e c u e r d a la Iglesia m o s t r á n d o n o s á M a r í a que, engal a n a d a su a l m a con las i n n u m e r a b l e s preseas de virtudes aquí abajo c o n q u i s t a d a s , y a d o r n a d o su c u e r p o c o n l o s c u a t r o d o t e s d e g l o r i a , se a l z a d e la t i e r r a r a s g a n d o los a i r e s en m e d i o d e l a s j e r a r q u í a s a n g é l i c a s , p a s a n d o p o r e n t r e los a s t r o s q u e l a e n v í a n s a l u d o s d e s d e sus lejanas órbitas, y m a r c h a n d o en dirección del cielo, c u y a s p u e r t a s se a b r e n p o r e n t e r o h a c i e n d o v i b r a r c o m o en p o c a s ocasion e s s u s g o z n e s d e o r o p a r a q u e p a s e l a R e i n a d e a m b o s m u n d o s , el i n f e r i o r y el s u p e r i o r . P a r a é s t e e m p e z á b a l a flesta c o n l a c o r o n a c i ó n de María, c u a n d o para aquél t e r m i n a b a la solemnidad con la Asunción d e la V i r g e n . Si a l g ú n a c t o h a m e r e c i d o j u s t a m e n t e el c a l i f i c a t i v o d e a p o t e o s i s d e a n a c r i a t u r a , lo es i n d u d a b l e m e n t e el d e l a c o r o n a c i ó n d e M a r í a : t o d a s l a s d e m á s a p o t e o s i s h a n s i d o u n a ficción h u m a n a , c u a n d o no h a n r e s u l t a d o u n a c a n o n i z a c i ó n d e los vicios y h a s t a u n s a r c a s m o d i r i g i d o al g é n e r o h u m a n o . R e c o r d a m o s á e s t e p r o p ó s i t o h a b e r h o j e a d o u n á l b u m i m p r e s o d e t o d o lo r e f e r e n t e á N a p o l e ó n , i l u s t r a d o c o n c u a n t a s v i s t a s p o d í a n t e n e r a l g u n a r e l a c i ó n c o n el q u e , p o r talento ó por fortuna ó por a m b a s á dos cosas, llegó á colocarse á l a a l t u r a d e l o s m e j o r e s c a p i t a n e s q u e h a h a b i d o e n el m u n d o . E n l a ú l t i m a p á g i n a d e l á l b u m e x h i b í a s e lo q u e , s e g ú n el r ó t u l o q u e la e n c a b e z a b a , q u e r í a r e p r e s e n t a r la apoteosis del héroe d e Austerlitz. Envueltos en un borroso nimbus, tan fantástico como l a m i s m a a p o t e o s i s , v e í a n s e d o s m a l t r a z a d a s figuras r e p r e s e n t a n d o á Alejandro y César Augusto que, d e s p u é s de c o l o c a r e n las sienes d e N a p o l e ó n u n a c o r o n a d e l a u r e l , se s e n t a b a n á su l a d o f o r m a n d o belicosa trinidad. N o e n c o n t r ó i d e a m á s e l e v a d a el a u t o r d e l m e n c i o n a d o á l b u m , p a r a p r e s e n t a r la a p o t e o s i s d e N a p o l e ó n , q u e c o l o c a r l e e n m e d i o d e o t r o s d o s h o m b r e s q u e , si l e i m i t a r o n e n l a f o r t u n a d e l a g u e r r a , l e i g u a l a r o n t a m b i é n e n los g r a n d e s l u n a r e s q u e m a c u l a r o n sus p e r s o n a s . P o r eso d e c í a m o s a r r i b a q u e t o d a s las apoteosis h a b í a n s i d o u n a ficción h u m a n a ; l a v e r d a d e r a a p o t e o s i s , l a r e a l d e i f i c a c i ó n d e l a c r i a t u r a t u v o s ó l o l u g a r e n el m o m e n t o e n q u e M a r í a , c o l o c a d a e n el m á s e l e v a d o p e l d a ñ o d e l a e s c a l a d e l a c r e a c i ó n , t o c a n d o c o n su f r e n t e d e M a d r e d e D i o s l a r e g i ó n d e l a d i v i n i d a d y s i r v i e n d o c o m o d e s o l d a d u r a d e d o s m u n d o s , el c r e a d o y el i n c r e a d o , r e c i b í a d e m a n o s del O m n i p o t e n t e la r i c a d i a d e m a f o r m a d a d e los b e l l í s i m o s florones d e t a n t a s v i r t u d e s a d q u i r i d a s , d e t a n t o s s a c r i ficios p r a c t i c a d o s , d e t a n t o s p a d e c i m i e n t o s s u f r i d o s y d e t a n n o b l e s t í t u l o s c o n q u i s t a d o s ; a b r i l l a n t a d o t o d o ello c o n los p u r í s i m o s d e s t e l l o s q u e d e s p i d e el d i a m a n t e i m p e r i a l , ú n i c o e n su g é n e r o , d e su Concepción Inmaculada.

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REVISTA

MONTSKRRATINA

Este misterio, elevadísimo por todos conceptos, j u n t a m e n t e con el n o m e n o s s u b l i m e d e l a A s u n c i ó n d e M a r í a , e s el q u e n o s r e c u e r d a la I g l e s i a el d í a 1 5 , y a m b o s c o n s t i t u y e n c i e r t a m e n t e d o s misterios en u n a flesta. MAURO RUIZ

Su

figura

histórica III

SAN ANSELMO, INSIGNE PRELADO ( 1 ) I ARA d e l i n e a r l a m a r a v i l l o s a i m a g e n d e S a n A n s e l m o c o m o p r e l a d o d e l a I g l e s i a d u r a n t e los d i f í c i l e s t i e m p o s e n q u e ¡ g o b e r n ó el a r z o b i s p a d o d e C a n t o r b e r y , n a d a m á s o p o r t u n o q u e r e c o r d a r a l g u n a s d e las e n s e ñ a n z a s del a u g u s t o Pontíflce , Pío X . l i a t r a z a d o t a n a d m i r a b l e m e n t e su v i d a , c a r á c t e r é influen-1 c i a e n l a b e l l í s i m a E n c í c l i c a q u e h a d e d i c a d o á c o n m e m o r a r el o c - ] tavo centenario de aquel Santo P a d r e y prelado incomparable, que ella sola nos s u m i n i s t r a r í a m a t e r i a a b u n d a n t e p a r a largos é interesantes estudios. T r e s s o n , e n e f e c t o , los c a r a c t e r e s q u e d e b e n d i s t i n g u i r s i n g u l a r m e n t e al Obispo católico, al P r e l a d o d e la Iglesia, al escogido p o r el E s p í r i t u S a n t o p a r a r e g i r u n a p o r c i ó n i m p o r t a n t e d e s u s h i j o s : c e l o y v i g i l a n c i a e n c o n s e r v a r l a p u r e z a d e l a fe y l a s b u e n a s costumbres, adhesión inquebrantable á la Santa Sede y energía p a r a d e f e n d e r los i n t e r e s e s y d e r e c h o s d e l a m i s m a I g l e s i a . D e estas virtudes dió San Anselmo tan raros ejemplos, que aparece a ú n hoy día como u n o de los m á s esclarecidos pastores y prelados, m e r e c i e n d o t o d a v í a q u e el a c t u a l P o n t í f l c e P í o X r e c u e r d e y r e p i t a los e x c e l s o s e l o g i o s q u e e n s u t i e m p o s e t r i b u t a r o n á S a n A n s e l m o , a l l l a m a r l e principe de la fe, decoro de la Iglesia, gloria del Episcopado... Si c e l o s o é i n c a n s a b l e s e h a b í a exposición y defensa de la v e r d a d

mostrado

San Anselmo en

A la d i g n i d a d de P r i m a d o de Inglaterra contra Roscelino y (D

la

católica antes de su promoción

Véanse los núms. de Marzo, Abril y Mayo.

demás

RKVISTA

MONTSERRATINA

285

sofistas y heréticos dialécticos, según la expresión del Santo, no pudo menos su celosa vigilancia de crecer y desarrollarse aun m á s d u r a n t e s u p o n t i f i c a d o , p u e s t o q u e el O b i s p o e s y a el d o c t o r n a t o d e l a fe. B a s t e r e c o r d a r e n t r e o t r o s h e c h o s d e s u v i d a l a e f i c a c í s i m a i n f i u e n c i a q u e e j e r c i ó y los b r i l l a n t í s i m o s r e s p l a n d o r e s q u e p r o y e c t ó e n el c é l e b r e C o n c i l i o d e B a r i ( a ñ o 1098), p a r a l a c o n d e n a c i ó n y p r o s c r i p c i ó n d e los e r r o r e s d e l o s g r i e g o s , r e l a t i v o s á la P r o c e s i ó n d e l E s p í r i t u S a n t o . C o n f u n d i ó l a a s t u c i a d e los f a l s o s é intrigantes cismáticos orientales con tan sutiles r a z o n a m i e n t o s y c o n t a l a b u n d a n c i a y s o l i d e z d e a r g u m e n t o s , q u e el m i s m o S o b e r a n o Pontífice U r b a n o I I no p u d o d i s i m u l a r la p r o f u n d a a d m i r a c i ó n q u e S a n A n s e l m o le c a u s a b a y l e a c l a m ó b i e n a v e n t u r a d o d e lante de aquella venerable asamblea. La misma actividad desplegó el S a n t o p a r a l a r e f o r m a d e l a s c o r r o m p i d a s c o s t u m b r e s d e l p u e b l o , d e la C o r t e y d e l a n o b l e z a y a u n d e l o s m i s m o s c l é r i g o s , q u e f r e cuentemente dejaban t a m b i é n no poco que desear. E m p e r o m á s a d m i r a b l e a p a r e c e S a n A n s e l m o e u la a p o s t ó l i c a e n t e r e z a q u e m a n i f e s t ó e n s u s c o n t i n u a s l u c h a s c o n los r e y e s d e I n g l a t e r r a G u i l l e r m o el R o j o y E n r i q u e I , p a r a m a n t e n e r i n c ó l u m e s l o s d e r e c h o s d e l a S a n t a S e d e , los q u e s i n l a firmeza d e l s a n t o Arzobispo h a b r í a n sido indefectiblemente violados y m e n o s c a b a d o s por las intrusiones y exigencias de aquellos poderosos m o n a r c a s y de sus favoritos. Conocidas son las breves pero enérgicas palab r a s , d i r i g i d a s á B a l d u i n o , r e y d e J e r u s a l é n , q u e f o r m a n c o m o la divisa, y resumen gran parte de la vida de San Anselmo: «nada a m a Dios t a n t o en este m u n d o c o m o la l i b e r t a d d e s u I g l e s i a » , por. la q u e no cesó A n s e l m o d e d e s v e l a r s e y a u n d e sacrificarse e n t e r a m e n t e . « N o t e m o el d e s t i e r r o , n i l a p o b r e z a , n i l o s t o r m e n t o s , n i la m u e r t e , p o r q u e , a y u d a n d o D i o s , á t o d o e s t o e s t á p r e p a r a d o m i co* r a z ó n p o r l a o b e d i e n c i a d e b i d a á l a S i l l a A p o s t ó l i c a y p o r la l i b e r t a d d e mi M a d r e la I g l e s i a d e Cristo.» Así e s c r i b í a S a n A n s e l m o e n c a r t a al Pontífice P a s c u a l I I , i m p l o r a n d o su protección y a u x i l i o e n los a n g u s t i o s o s m o m e n t o s d e r u d a p e r s e c u c i ó n , « p a r a q u e n u n c a , a ñ a d e e n o t r a c a r t a el i n v i c t o P r e l a d o , p o r m i c a u s a s e d e b i l i t e e n lo m á s m í n i m o l a c o n s t a n c i a d e l a r e l i g i o s i d a d e c l e s i á s t i c a y d e la a u t o r i d a d apostólica,» p u e s «prefiero m o r i r , c o n t i n ú a , y m i e n t r a s v i v a , p a d e c e r e n el d e s t i e r r o t o d a s u e r t e d e a f l i c c i o n e s , á v e r por mi c a u s a ó con mi ejemplo de a l g ú n modo m e n o s c a b a d a la hon o r a b i l i d a d d e la Iglesia de Dios.» No t a r d a r o n en ofrecerse á S a n Anselmo m u c h a s ocasiones d e a t e s t i g u a r la m a r a v i l l o s a e n e r g í a d e su p e c h o v a r o n i l p a r a la d e f e n s a d e e s t a l i b e r t a d é i n t e g r i d a d d e l a I g l e s i a q u e él t a n t o a n h e l a b a y c u y a i m p o r t a n c i a no c e s a b a d e i n c u l c a r p o r t o d o s los me-

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REVISTA.

MONTSKRRATINA

d i o s y d e t o l a s m a n e r a s á los fleles, á los c l é r i g o s y á los m i s m o s obispos, á veces e x c e s i v a m e n t e tímidos y sometidos á la despótica v o l u n t a d del r e y y a u n n o s i e m p r e b a s t a n t e m e n t e p e n e t r a d o s d e l a g r a v e d a d d e s u m i n i s t e r i o y d e la r e s p o n s a b i l i d a d q u e s o b r e e l l o s pesaba. Unas veces con franca y d e c l a r a d a resistencia y oposición á l o s d e s a f u e r o s d e los n u m e r o s o s p r í n c i p e s , o t r a s c o n l a m á s i n a l t e r a b l e p a c i e n c i a en l a s p e r s e c u c i o n e s y en el d e s t i e r r o , p e r s e v e r ó siempre San Anselmo constante y nunca vencido, apoyándose en l a flrme r o c a d e l a a u t o r i d a d a p o s t ó l i c a y p e r m a n e c i e n d o s i n c e s a r e s t r e c h a m e n t e u n i d o al R o m a n o P o n t í f l c e , c o m o n o s c o n s t a d e s u v i d a y por las n u m e r o s a s c a r t a s d i r i g i d a s á U r b a n o II y P a s c u a l II, quienes á su vez no cesaron d e a l e n t a r l e y consolarle en sus g r a v í s i m a s aflicciones y p e n a l i d a d e s . A p e n a s c o n s a g r a d o Arzobispo de C a n t o r b e r y en Diciembre d e 1093, t u v o q u e o p o n e r s e á l a s i n j u s t a s p r e t e n s i o n e s d e l r e y G u i l l e r m o el Rojo, el c u a l llegó a l e x t r e m o d e i n t e n t a r o b t e n e r d e U r b a n o I I p o r m e d i o d e i n t r i g a s é i n d i g n a s m a q u i n a c i o n e s la d e p o s i c i ó n d e l i n t e g é r r i m o p r e l a d o , c o m o lo p r o c u r ó t a m b i é n d u r a n t e el P o n t i f l c a d o d e P a s c u a l I I E n r i q u e I, h e r m a n o y s u c e s o r d e G u i l l e r m o y c o m o él p e r s e g u i d o r d e S a n A n s e l m o y d e la I g l e s i a . U n o d e los p r i m e r o s a c t o s d e l flero d e s p o t i s m o d e G u i l l e r m o c o n t r a el S a n t o fué i m p e d i r l e s i n m o t i v o a l g u n o el p r o y e c t a d o v i a j e á R o m a p a r a p r e s e n t a r s e al S u m o P o n t í f l c e y r e c i b i r d e s u s m a n o s el s a g r a d o P a l i o , c o m o c o r r e s p o n d í a a l P r i m a d o d e I n g l a t e r r a , c u y a o b l i g a c i ó n m á s e s t r i c t a d e s p u é s d e s u e x a l t a c i ó n e r a el llam a d o D i a j e del p a l i o , a s í d e n o m i n a d o y a d e s d e el a ñ o 8 0 1 , v i a j e q u e , por e x p r e s a v o l u n t a d de la S a n t a Sede, d e b í a n verificar pers o n a l m e n t e t o d o s los P r i m a d o s d e la G r a n B r e t a ñ a . Y c o m o e s t e viaje d e S a n A n s e l m o t e n í a t a m b i é n por objeto p r e s t a r respetuoso h o m e n a j e d e s u m i s i ó n al P o n t í f l c e R o m a n o e n n o m b r e d e t o d a la I g l e s i a d e I n g l a t e r r a , el r e y G u i l l e r m o se n e g ó a u n m á s r e s u e l t a m e n t e á o t o r g a r l e l a s o l i c i t a d a v e n i a , p u e s t o q u e en s u s d o m i n i o s n o quería reconocer otro pontífice que su a b s o l u t a v o l u n t a d . Mas v i e n d o la i n u t i l i d a d d e sus esfuerzos, y a q u e ni sus a m e n a f a s ni su cólera i n t i m i d a b a n á San Anselmo, d e t e r m i n ó aquel reu n i r u n a A s a m b l e a d e p r e l a d o s y s e ñ o r e s en el c a s t i l l o d e R o c k i n g h a m , c o m o se e f e c t a ó en M a r z o d e 109.5. S a b í a y a p o r e x p e r i e n c i a G u i l l e r m o q u e n i n g u n o de ellos se a t r e v e r í a á c o n t r a d e c i r ó estorb a r s u s d e s i g n i o s , y c r e y ó t a m b i é n q u e el e j e m p l o d e los d e m á s oblig a r í a al valeroso P r e l a d o á someterse á sus deseos y tiránico proceder; empero no pudo conseguirlo en m a n e r a alguna, pues San A n s e l m o s e m a n t u v o firme é i n q u e b r a n t a b l e e n s u r e s o l u c i ó n y e n l a fidelidad á l a S e d e A p o s t ó l i c a , a u n q u e fué a b a n d o n a d o c o b a r -

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MONTSERRATINA

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d e m e n t e d e s u s h e r m a n o s e n el e p i s c o p a d o . A s í , p u e s , se c o n c l u j ' ó u n a t r e g u a e n t r e S a n A n s e l m o y el U e y , l a q u e s i n e m b a r g o t u é p r o n t a m e n t e v i o l a d a p o r éste, c o n t i n u a n d o s i e m p r e s u desleal cond u c t a y o p r i m i e n d o con t o d a s u e r t e d e vejaciones & la Iglesia y al m a n s í s i m o é i n v e n c i b l e A r z o b i s p o , a u n en el m i s m o d e s t i e r r o . De tal m a n e r a afligían á S a n Anselmo estas violencias del R e y , q u e llegó á s u p l i c a r á U r b a n o I I le a d m i t i e s e l a r e n u n c i a d e s u d i g n i d a d d e P r i m a d o , l o q u e n o o b s t a n t e r e h u s ó el S o b e r a n o P o n tífice. M u e r t o U r b a n o y s u s t i t u i d o en l a C á t e d r a d e S a n P e d r o p o r P a s c u a l I I , s e r e n o v a r o n los p e s a r e s d e S a n A n s e l m o , p u e s G u i l l e r m o el R o j o p r o h i b i ó t e r m i n a n t e m e n t e f u e r a a q u e l r e c o n o c i d o e n I n g l a t e r r a . Este y otros actos de tiranía contra la Iglesia llenaron la m e d i d a d e s u s c r í m e n e s d e l a n t e d e D i o s , a n t e c u y o t r i b u n a l se p r e s e n t ó el d í a 2 d e A g o s t o d e 1100, p u d i e n d o y a e n t o n c e s S a n A n selmo r e g r e s a r á su a m a d a diócesis, destituida d u r a n t e largo tiempo d e su pastoral solicitud. N o t e r m i n a r o n a q u í los s u f r i m i e n t o s d e S a n A n s e l m o p o r l a j u s t i c i a y l a v e r d a d , n i t a m p o c o l a s p r u e b a s d e s u firmeza a p o s t ó lica. E n r i q u e no e r a m e n o s celoso q u e su h e r m a n o d e disponer á su a n t o j o d e los b i e n e s d e la I g l e s i a y d e c o n f e r i r l a s i n v e s t i d u r a s d e o b i s p a d o s y a b a d í a s ; p r á c t i c a s e v e r a m e n t e p r o h i b i d a p o r el P a p a S a n G r e g o r i o V I I , á l o q u e a ñ a d i ó U r b a n o 11 l a p r o h i b i c i ó n d e l l l a m a d o homenaje d e los e c l e s i á s t i c o s á los s e c u l a r e s . E s t e fué el p r i n cipio y la c a u s a de u n a n u e v a lucha, q u e mereció á San Anselmo i n m e n s a g l o r i a p o r su c o n s t a n c i a y r e c t i t u d . Y a u n q u e l a o b s t i n a c i ó n del R e y le c o l o c ó e n l a a l t e r n a t i v a d e r e c i b i r d e su m a n o l a i n v e s t i d u r a y p r e s t a r dicho homenaje ó salir i n m e d i a t a m e n t e del r e i n o , n o d u d ó S a n A n s e l m o en el p a r t i d o q u e d e b í a t o m a r . A b a n d o n ó o t r a vez la n a c i ó n q u e tan i n d i g n a m e n t e c o r r e s p o n d í a á sus c u i d a d o s y fué a c o g i d o e n R o m a c o n d e m o s t r a c i o n e s d e l a m á s a l t a e s t i m a c i ó n p o r el P a p a P a s c u a l I I , el c u a l n o s o l a m e n t e h a b í a a l a b a d o e n o t r a s o c a s i o n e s l a reverencia de su devoción, la fortaleza de su fe y la constancia de su piadoso celo, s i n o t a m b i é n l e h a b í a e s c r i t o e s t a s h e r m o s a s p a l a b r a s : «Nos a l e g r a m o s , p o r q u e c o n l a g r a c i a d e D i o s , n i l a s a m e n a z a s t e i n t i m i d a n , n i l a s p r o m e s a s te s e d u c e n . » Y en o t r a c a r t a : «Demos g r a c i a s á Dios, le d i c e , p o r q u e e n tí p e r s e v e r a s i e m p r e l a a u t o r i d a d d e l O b i s p o ; y p u e s t o e n t r e b á r b a r o s , no c e s a s d e pr e dic a r la verdad, no por la violencia d e l o s t i r a n o s , n i p o r el f a v o r d e l o s p o d e r o s o s , n i p o r l a a m e n a z a d e l fuego, ni por las a r m a s . » F i n a l m e n t e r e n u n c i ó el r e y E n r i q u e á s u s i n i c u a s p r e t e n s i o n e s , y S a n A n s e l m o e n t r ó de n u e v o e n I n g l a t e r r a c o r o n a d o de g l o r i a y c o n los m é r i t o s d e u n v e r d a d e r o m á r t i r d e l a l i b e r t a d y d e l o s

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BBVI8TA M0NT8BRBATINA

d e r e c h o s d e la I g l e s i a , r i g i e n d o d e s p u é s e n p a z s u s s u b d i t o s

hasta

BU g l o r i o s a m u e r t e . Digno era, pues, San Anselmo de que Su S a n t i d a d Pío X, consid e r a n d o la s e m e j a n z a d e los t i e m p o s a c t u a l e s c o n los d e a q u e l s a n t í s i m o y f o r t í s i m o P r e l a d o , le p r o p u s i e r a c o n o c a s i ó n d e s u o c t a v o c e n t e n a r i o c o m o e x c e l s o y a c a b a d o m o d e l o á t o d o s los p r e l a d o s y p a s t o r e s , p u e s i n d u d a b l e m e n t e se les ofrecerán t a m b i é n g r a v í s i m o s o b s t á c u l o s q u e v e n c e r e n el c u m p l i m i e n t o d e s u d e l i c a d o oflcio p a s toral. RouuALDO SIMÓ. {Concluirá)

ba nueva

Misión

Benediclína de irysdale Kiver ( A . T J 8 X K A . L 1 A ) {C»nelu»ión) (1)

/OMo

la o b r a

emprendida

tiene por

fln

convertir

fe d e J e s u c r i s t o á u n o s h o m b r e s a n t r o p ó f a g o s que están

en

á

fleros

el ú l t i m o g r a d o d e l s a l v a j i s m o y

d e la

b a r b a r i e , y e s a o b r a , c o m o s a b e t o d o flel c r i s t i a n o , es d e l divina

la

y

sobrenatural

y

y

no puede realizarse

Dios, y a u n

d i r í a m o s mejor, sin g r a c i a s m u y

sin

la

gracia

todo de

abundantes y ex-

t r a o r d i n a r i a s d e l c i e l o ; el p r i m e r o y m á s n e c e s a r i o d e t o d o s

los

m e d i o s á q u e d e b í a a c u d i r s e y el q u e a n t e s d e t o d o h a b í a d e p o n e r s e e n p r á c t i c a e r a c i e r t a m e n t e el d e r e c u r r i r á S u D i v i n a M a j e s tad y

á n u e s t r a Madre S a n t í s i m a con la oración m á s h u m i l d e y

fervorosa, suplicándoles se d i g n a s e n

bendecir aquella obra y po-

n e r l a bajo s u especial p r o t e c c i ó n y a m p a r o . P o r esto d e s d e q u e se pensó en o b r a d e tal n a t u r a l e z a n o h e m o s c e s a d o d e p e d i r á Dios l a b e n d i j e s e ; p o r e s t o el p r i m e r a n u n c i o q u e d e e l l a se hizo d e s d e l a s p á g i n a s d e e s t a REVISTA, a l l á p o r el m e s d e M a y o d e 1908, n o fué otra cosa q u e u n a v i v a excitación y u n a a r d i e n t e súplica d i r i g i d a á n u e s t r o s a m a d o s l e c t o r e s , r o g á n d o l e s e o n el m a y o r e n c a r e c i m i e n t o , con t o d a i n s t a n c i a y s a c a n d o á r e l u c i r t o d o s los títulos q u e á n u e s t r o e n t e n d e r p o d í a n m o v e r l o s c o n m á s e f l c a c i a , q n e n o se o l v i d a s e n de e n c o m e n d a r al Señor y á María S a n t í s i m a d e Montserrat u n a o b r a (1) V. el n ú m . d e Abril del c o r r i e n t e año.

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tan s a n t a y q u e solamente con las oraciones de todos podía p r o s p e r a r y d a r d e sí el f r u t o a p e t e c i d o . L a conflanza en Dios n o e x c l u y e la c o o p e r a c i ó n del h o m b r e ; por tanto, nunca

p o d n i s e r a q u é l l a c a u s a d e q u e el c r i s t i a n o se c r u c e

d e b r a z o s y se e n t r e g u e á u n a t o r p e n e g l i g e n c i a .

Si l a p u s i l a n i m i -

d a d y a p o c a m i e n t o d e e s p í i i t u c o n s i s t e en la e x c e s i v a confianza y el t e m o r d e s o r d e n a d o (\\ie u n o t i e n e d e sí p r o p i o , p o r n o l e v a n t a r s u m i r a d a y A j a r l a e u D i o s , y la p r e s u n c i ó n e s t á e n ranza

la falsa e s p e -

d e c o n s e g u i r p o r n o s o t r o s m i s m o s lo q u e d e n i n g ú n

podemos alcanzar

modo

s i n u n e s p e c i a l f a v o r y g r a c i a d e l c i e l o ; el v e r -

d a d e r o c o n c e p t o d e la h u m i l d a d c r i s t i a n a estrilia en s a b e r e v i t a r ambos extremos como viciosos.

P o n g o a q u í esta sencilla reflexión

c o n el e x c l u s i v o fln d e p r e v e n i r á los l e c t o r e s y e v i t a r u n a s o r p r e s a d e m a l e f e c t o q u e j)Odría d e e l l a o r i g i n a r s e e n a l g u n o a l e n t e r a r s e de lo q u e v o y á d e c i r á c o n t i n u a c i ó n . P o r q u e s i e n t o v e r d a d e r a s a t i s f a c c i ó n e n [)oder c o m u n i c a r á t o d o s (|ue d e s p u é s d e i m p l o r a r c o n la m a y o r s o l i c i t u d el s o c o r r o d e l c i c l o e n f a v o r d e n u e s t r a r e c i e n t e f u n d a c i ó n , s e / i ' K i adoptado rrido

lodos

los medios

todas

las

precauciones,

y se lian adquirido,

t i g a , p a r a l l e v a i l o s al c a m p o d e o p e r a c i o n e s , toda lios e instrumentos

se lian

discu-

s i n p e r d o n a r g a s t o ni fasuerte

de

utensi-

q u e .se j u z g a r o n n e c e s a r i o s ó s e e s t i m a r o n ú t i l e s

y convenientes, para

a s e g u r a r e n lo p o s i b l e el feliz

é x i t o de

la

n u e v a Misión. Pero d i g a m o s s o b r e este p u n t o a l g u n a c o s a m á s e n particular. l ' n o d e los m á s g r a v e s o b s t á c u l o s q u e á t o d o t r a n c e e r a r e m o v e r c o n s i s t í a e n lu c a r e i f i a

preciso

de toda comunicación directa con

el t e r r i t o r i o d e la M i s i ó n , \>ov no h a b e r v a p o r a l g u n o q u e h i c i e s e e s c a l a e n a q u e l p u n t o ó e n o t r o c e r c a n o al m i s m o . ]jOs v a p c n e s q u e h a s t a el p r e s e n t e h a c í a n la t r a v e s í a t o c a b a n en a q u e l l a p a r t e , p o r

de

Freiuantle á W y n d h a m no

las r a z o n e s

más

arriba apuntadas,

s i n o q u e el ú l t i m o p u n t o d o n d e p a r a b a n , a n t e s d e l l e g a r a l t é r m i n o d e su viaje, e r a del

Drysdaie

Derby.

River

Este puerto dista de

cerca de

400 m i l l a s ;

de

la

desembocadura

consiguiente,

toda

esa l a r g a d i s t a n c i a , en tal caso, h a b í a s e de s a l v a r n e c e s a r i a m e n t e e n u n a e m b a r c a c i ó n m e n o r . E s t o , á m á s d e los g r a v e s p e l i g r o s q u e o f r e c e la n a v e g a c i ó n p o r e-stiis c o s t . t s , c )mo y a a n t e s s e h a i n d i c a do, representaba

un c ú m u l o

de inconvenientes y molestias

l o s p o b r e s m i s i o n e r o s , ([ue h a b i e n d o nada podía suministrarles para

su sustento, forzosamente h a b í a n

d e r e c i b i r de f u e r a t o d o lo i n d i s p e n s a b l e

p a r a la v i d a .

llar,

Rmo.

pues, semejantes

para

de encerrarse en u n país que

diflcuUades?

El

P.

¿Cómo ori-

Abad

halló

el

m e d i o . S e a v i s t ó c o n cl g e r e n t e d e l a i n d i c a d a C o m p a ñ í a d e v a p o r e s y s e c o n v i n o e n q u e , m e d i a n t e el p a g o

d e cincuenta

duros

por

2¡)0

BEVISTA

MONTSEBBATINA

cttda v e z y p o r el solo c o n c e p t o d e su p a r a d a , u n v a p o r d e los q u e v a n á W y n d h a m se d e t e n d r í a c a d a c u a t r o m e s e s en u n p u n t o d e la c o s t a c e r c a n o á l a Misión, e x c l u s i v a m e n t e p a r a el s e r v i c i o d e l a m i s m a ( l ) . E n u n p r i n c i p i o s e d e t e r m i n ó q u e ese p u n t o fuese la i s l a d e Jones, d i s t a n t e sólo 2'> m i l l a s d e a q u e l t e r r i t o r i o ; p e r o m á s t a r d e s e a c o r d ó q u e , en v e z d e d i c h a i s l a , fuese el C a b o H a t ; p u e s si b i e n la d i s t a n c i a q u e s e p a r a á este C a b o d e la Misión es el d o b l e d e a q u ó U a , n o o b s t a n t e , e s t e s e g u n d o p u n t o d e b í a s e r p r e f e r i d o al p r i m e r o , a u n á c o s t a d e c u a l q u i e r sacriflcio; p o r c u a n t o , s i e n d o el m a r q u e le r o d e a m á s e x p l o r a d o y c o n o c i d o , y e s t a n d o m á s l i b r e de tropiezos y peligros, ofrecía m a y o r n ú m e r o de ventajas y toda suerte de seguridades. C o n s e g u i d o este o b j e t o , h a c í a falta a d e m á s u n b a r c o d e r e g u l a r e s d i m e n s i o n e s con q u e p o d e r l l e g a r al t é r m i n o del viaje; p u e s t o d a v í a q u e d a b a p o r a n d a r la d i s t a n c i a q u e m e d i a e n t r e el C a b o H a t , d o n d e d e b e p a r a r el v a p o r , y el t e r r i t o r i o d e la Misión. E s t e h u e c o v i n o á l l e n a r l o el H d o . P . N i c o l á s M . ' E m o , q u i e n p u s o á d i s p o s i c i ó n d e n u e s t r o s P a d r e s su h i s t ó r i c o v e l e r o «San S a l v a d o r » , aijuel m i s m o e n q u e n u e s t r o P . A b a d hizo su a r r i e s g a d o v i a je, h e r m o s o b a l a n d r o d e 11 t o n e l a d a s , d e iS pies d e l a r g o , 12 y m e d i o d e a n c h o y It d e f o n d o . KstA t a n e n c a r i f l a d o d i c h o P a d r e con n u e s t r a f u n d a c i ó n y le es é s t a t a n s i m p á t i c a , cjue se p a s ó á ella c o n t o d a s s u s armas y bagajes, y n o sólo hizo e n t r e g a á la m i s m a Ue t o d o c u a n t o t e n í a , s i n o (¡ue a d e m á s p u s o su p r o p i a [ l e r s o n a l i d a d al servicio de ella. F a c i l i t a d o y a d e e s t e m o d o el a c c e s o á l a n u e v a Misión, n a d i e i m a g i n e q u e en l l e g a n d o a l l í n u e s t r o s P a d r e s ( y c l a r o e s t á q u e p a r a c u a n d o d e esto se e n t e r e n n u e s t r o s l e c t o r e s , h a r á y a a l g u n o s meses q u e h a b r á n l l e g a d o ) y h a b i e n d o s a l t a d o en t i e r r a , n a d i e i m a g i n e , d e c i m o s , q u e v a n á q u e d a r s e c r u z a d o s los b r a z o s , m i r á n d o s e u n o s á o t r o s , s i n s a b e r q u é h a c e r s e ; ó q u e lo p r i m e r o d e t o d o t e n d r á n q u e d e d i c a r s e á b u s c a r r a i c e s ó a l g u n o s frutos n a t u r a l e s c o n q u e m a t a r el h a m b r e , y d e u n a | ) a r t e á o t r a , c o n el Un d e h a l l a r u n a covacha d o n d e refugiarse y poder pasar las noches; no, nada de eso, pues, como y a antes q u e d a indicado, llevan consigo a b u n d a n tes p r o v i s i o n e s y t o d a s u e r t e d e m e d i o s , con q u e c u a l q u i e r a n e c e s i d a d p u e d e s e r p r o n t a m e n t e s o c o r r i d a . I m p o s i b l e h a c e r una e n u meración completa d e todas estas cosas; mus p a r a q u e todos p u e d a n f o r m a r s e i d e a del g é n e r o d e v i d a q u e l l e v a r á n loa m i s i o n e r o s , a h o r a á los p r i n c i p i o s , en a q u e l l a s t i e r r a s , i n d i c a r é los m á s p r i n cipales. (t) Ya lo saben, pues, nuestros lectores: si alguna cota se les ocurro para la nueva Misión, deben ilirinirlo A ósta de Nueva Nursia: desde aquí & su debido tiempo, se remitirá á su destino.

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MONTSERRATINA

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Y lo p r i m e r o , si los l e c t o r e s e s t u v i e r a n a l l í v i é n d o l e s l l e g a r por aquellos m a r e s , q u e d a r í a n no poco sorprenilidos al n o t a r q u e la n a v e se d i r i g e , no al t e r r i t o r i o p r o p i o d e la Misión, sino h a c i a u n a s i s l a s m u y c e r c a n a s l l a m a d a s d e l Gobernador, y que paránd o s e e n la n m y o r d e e l l a s , q u e e s t a m b i é n l a m á s p r ó x i m a á l a c o s t a , e s t á n e c h a n d o el a n c l a y s e d i s p o n e n á b a j a r á t i e r r a . ¿ P o r q u é esoV ¡ A h ! e s u n a m u y p r u d e n t e m e d i d a t o m a d a e n p r e v i s i ó n d e algo d e s a g r a d a b l e q u e p u d i e r a s u c e d e r ; es l a m á s i m p o r t a n t e d e cuantas precauciones podían adoptarse. No debemos olvidar que los i n d í g e n a s d e este p a í s , a u n q u e t a n salvajes q u e llegan á com e r s e la c a r n e h u m a n a , son, no obstante, c o b a r d e s y no e s p e r a n al e n e m i g o , ni le e m b i s t e n d e frente, sino á t r a i c i ó n y c u a n d o p i e n san no ser vistos; d e s u e r t e q u e , s e g ú n d e ellos se c u e n t a , c u a n d o d i s t i n g u e n á a l g ú n e u r o p e o , al p u n t o e n c i e n d e n h o g u e r a s , q u e es c o m o u n toiiue d e a l a r m a y u n a señal con q u e se a v i s a n del c o m ú n p e l i g r o , y se r e t i r a n a l i n t e r i o r ; p e r o ( ( u e d a n d o l o s h o m b r e s e n a c e c h o e s c o n d i d o s d e t r á s d e los á r b o l e s , a g u a r d a n d o la o c a s i ó n en q u e aquél esté d e s c u i d a d o , y a u n mejor, d o r m i d o , p a r a a r r o j a r c o n t r a él c o n c e r t e r a m a n o s u s e n v e n e n a d a s s a e t a s . P u e s b i e n , e s t e es el p e l i g r o q u e s e t r a t a d e e v i t a r á t o d o t r a n ce: la traición. L a i n d i c a d a isla está c o m p l e t a m e n t e d e s p o b l a d a y a d e m á s s e p a r a d a del c o n t i n e n t e por un brazo d e m a r que la pone al a b r i g o de cual((uiera b á r b a r a a g r e s i ó n . P o r o t r a p a r t e , la dist a n c i a que la s e p a r a de la costa es t a n insigniflcante, q u e n a v e g a n d o a u n q u e sólo s e a á f u e r z a d e r e m o s , e n c o s a d e m e d m h o r a p u e d e llegarse á ella. A q u í , p u e s , en esta isla, q u e bien p u d i e r a l l a m a r s e l a i s l a d e l Refugio, establecerán los P a d r e s su provisional m o r a d a . P e r o v e a m o s q u é es lo q u e h a r á el « S a n S a l v a d o r » , d e s p u é s d e d i s p a r a r s u c a ñ o n c i t o e n s e ñ a l d e flesta y c o m o d i r i g i e n d o u n s a l u d o á a q u e l l a plaza fuerte. L o p r i m e r o q u e h a r á n l o s t r i p u l a n t e s , u n a v e z p a r a d o el b a l a n d r o , s e r á b o t a r al a g u a u n a l i g e r í s i m a l a n c h a , q u e h a r á l a s v e c e s d e crucero protegido, de primera c l a s e , y v e n d r á á s e r el terror de aquellos mares, ó más bien, de a q u e l l o s . . . ríos. P o r q u e e s t á d e s t i n a d a á s e r u t i l i z a d a p o r l o s Mis i o n e r o s c o m o p o d e r o s o a u x i l i a r en s u s e x c u r s i o n e s , si e s q u e l a s a g u a s d e los ríos lo p e r m i t e n , y en l a f o r m a q u e lo c o n s i e n t a n . H e d i c h o q u e e s t a l a n c h a e r a c o m o c r u c e r o protegido, porque i r á c u b i e r t a c o n u n t o l d o d e zinc á fln d e p o n e r e n s a l v o y a m p a r a r á l o s v i a j e r o s , e n el c a s o q u e l o s n a t i v o s t u v i e r a n el m a l g u s t o d e r e c i b i r l e s y d a r l e s l a b i e n v e n i d a d e s d e s u s e s c o n d i t e s en l a m i s m a f o r m a y t r a z a c o m o s u e l e n h a c e r l o c o n los b l a n c o s . H e c h a e s t a p r i m e r a o p e r a c i ó n y p u e s t o el p i e e n t i e r r a , p r o c e d e r á n n u e s t r o s n a v e g a n t e s á d e s c a r g a r el b a l a n d r o , d e l c u a l i r á n s a c a n d o u n m a r

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REVISTA MONTSERRATINA

d e c o s a s . P r i m e r n m e n t e a p a r e c e r á n a l g u n a s c a j a s c o n t e n i e n d o var i a s c a s u l l a s y d e m á s o r n a m e n t o s s a g r a d o s , con q u e p u e d a n ofrec e r el s a n t o s a c r i l l c i o d e la Misa, ¡(¿ué i n m e n s a d i c h a la s u y a al p o d e r h a c e r l o p o r vez p r i m e r a en t i e r r a de t a n t a s i d o l a t r í a s ! D e s p u é s s a l d r á n á luz u n a s e r i e d e t i e n d a s d e c a m [ ) a ñ a q u e , c o l o c a d a s en sitio c o n v e n i e n t e , s e r á n las p r i m e r a s c a s a s d e e s t a i m p r o v i s a d a })ol)lación. A c o n t i n u a c i ó n i r á n a p a r e c i e n d o c a m a s y r o p a s d e a b r i g o , t o d a c l a s e d e e n s e r e s d e c o c i n a y utensilios p a r a la m e s a ; y á fln d e q u e n o falte en la p r i m e r a q u é g u i s a r y t e n g a l a s e g u n d a con q u é h o n r a r s e , se a b r i r á n al p u n t o o t r a s c a j a s r e p l e t a s d e rontriihuiido de, guerra, (|uiero d e c i r , c a r g a d a s d e m a c l i e t e s , escopetas y a b u n d a n t e s municiones, así como de redes y anzuelos y d e m á s a r r e o s p a r a p e s c a r , a u n q u e sea t i b u r o n e s ; con t o d o lo c u a l p u e d a n d e d i c a r s e á l a c a z a y p e s c a los a f i c i o n a d o s á este g é n e r o d e a v e n t u r a s , n o t a n t o p a r a d a r p á b u l o á sus i n c l i n a c i o n e s p e r s o n a l e s , c u a n t o p a r a t e n e r en la d e s p e n s a con q u é p o d e r s a t i s f a c e r l a s n e c e s i d a d e s del d í a . T a m p o c o a l l í f a l t a r á n mil c h u c h e r í a s con (|ue s a n t a m e n t e s e a e n g a ñ a d a ia c o d i c i a d e lo.s n e g r o s , y c a m i s o n e s y v a r i a s r o p i l l a s p a r a la d e c e n c i a d e los futuros c o n v e r s o s , liuego será t r a n s p o r t a d a u n a considerable provisión de flamantes h e r r a m i e n t a s p a r a v a r i o s oflcios, t a n t a s en n ú m e r o y d e t a l c a l i d a d , q u e b a s t a r í a n p a r a d e j a r liien p r o v i s t o el m e j o r t a l l e r d e c a r p i n t e r í a y s a t i s f e c h a s l a s n e c e s i d a d e s en l a c a s a d e u n h e r r e r o . Asi m i s m o l l e v a n h a c l i a s d e d i f e r e n t e s t a m a ñ o s , c u c h i l l a s y o t r o s mil e n r e d o s p a r a d e s m o n t a r y l i m p i a r b o s q u e s y l a l ) r a r y c u l t i v a r los c a m p o s ; u n v e s t i d o c o m p l e t o d e b u z o con los d e m á s a p a r a t o s , y una máquina para aserrar maderas. Cuando tengan ya un lugar c o n v e n i e n t e m e n t e p r e p a r a d o , e m p e z a r á la d e s c a r g a de sacos de h a r i n a , d e l a q u e s e l l e v a r o n m á s d e liO q u i n t a l e s , y d e m u c h a s o t r a s c o s a s q u e dejo d e m e n c i o n a r ; y c u a n d o h a y a n v a c i a d o el b a l a n d r o , t e n d r á n q u e ir en b u s c a d e o t r o s a r t í c u l o s y c a j a s y f a r d o s q u e h a b r á n t e n i d o q u e d e j a r en el C a b o H a t , p o r n o h a b e r s i d o posible e m b a r c a r l o t o d o d e u n a v e z . P o r e s t a c a u s a , p r e c i s a m e n t e , y e s t a es o c a s i ó n la m á s o p o r t u n a d e m a n i f e s t a r l o , e s d e c i r , p o r no s e r suficiente el «San S a l v a d o r » p a r a t r a n s p o r t a r j u n t o con l a s t r e c e p e r s o n a s d e la e x p e d i c i ó n t c dos los a r t í c u l o s q u e d e b í a n a c o m p a ñ a r l a , fué p o r lo q u e t u v i e r o n q u e s a l i r d i v i d i d o s en dos s e c c i o n e s los m o n j e s (jue p a r t i e r o n <!e este C o n v e n t o . P o r eso el P . P l a n a s y el H n o . V i c e n t e g u i n d o s ( 1 ) , e m b a r c a r o n e n M a y o , s i n a g u a r d a r al R m o , P . A b a d y P . A l c a l d e , quienes, como dijimos y r e c o r d a r á n nuestros lectores, e m b a r c a r o n en el m e s d e J u n i o : si h u b i e s e n ido j u n t o s c o n t o d a s las m e r c a n (1) Natural do Ouillén, d i ó c c i s de Lugo.

RBVISTA

MONTSEBBATINA

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c í a s á la vez, l a e m b a r c a c i ó n n o h a b r í a t e n i d o c a p a c i d a d p a r a t o d o ; d i v i d i d o s , t u v i e r o n t i e m p o los p r i m e r o s p a r a l l e g a r al Cabo H a t y d e s c a r g a r lo q u e l l e v a b a n ; d e s p u é s , s a l i e n d o a l e n c u e n t r o d e l v a p o r , r e c i b i e r o n á l o s d o s ú l t i m o s c o n lo r e s t a n t e d e l e q u i p a j e q u e consigo traían. A h í t i e n e n m i s a m a b l e s l e c t o r e s t r a z a d o e n l í n e a s g e n e r a l e s el plan q u e en la n u e v a Misión v a á d e s a r r o l l a r s e . P a r é c e n o s q u e desp u é s d e t a n t o m e d i t a r s o b r e el a s u n t o , d e t o m a r t a n t a s p r e c a u c i o nes y de aportar tantos medios, tenemos algún fundado motivo p a r a a s e g u r a r á la e x p e d i c i ó n u n r e s u l t a d o f a v o r a b l e ; m á s a ú n , c r e e m o s s i n c e r a m e n t e q u e s e h a h e c h o t o d o lo h u m a n a m e n t e p o s i ble en pro d e u n a o b r a t a n a g r a d a b l e á Dios como b e n e m é r i t a d e la Religión y d e la h u m a n i d a d , y por tanto estamos firmemente p e r s u a d i d o s , y a s í lo e s p e r a m o s e n D i o s , q u e e s t a e m p r e s a s e r á c o r o n a d a c o n el é x i t o m á s feliz ( 1 ) . ROBERTO BAS.

uanto español del

ange Magua,,

III

i

ELEMENTOS RÍTMICOS.—MODALIDAD

¡

i ECfAMOS e n el n ú m e r o a n t e r i o r , q u e f o r z o s a m e n t e d e b í a n q u e d a r incompletas a l g u n a s de las p r u e b a s allí a d u c i d a s e n f a v o r d e lu a u t e n t i c i d a d d e n u e s t r a v e r s i ó n , i h a s t a q u e t r a t á s e m o s d e los p u n t o s d e q u e h o y v a m o s á o c u p a r n o s . ' Es t a n i m p o r t a n t e p a r a la c o n s e r v a c i ó n d e l a s m e l o d í a s anti- ; g u a s el c o n o c i m i e n t o d e s u r i t m o , q u e y a l a h i s t o r i a n o s h a d e m o s - | t r a d o c o m e n z a r o n a q u é l l a s á c o r r o m p e r s e d e s d e el m o m e n t o en q u e ¡ se d e s c u i d ó éste. D e a q u í t o m a r o n p r i n c i p i o t o d a s l a s c o r r u p c i o n e s i q u e l a m e n t a m o s ; p u e s d e s a p a r e c i d a la estética, a m i n o r a d a la b e - \ l l e z a de n o p o c o s p a s a j e s , y n o c o m p r e n d i é n d o s e el p o r q u é de i aquellos primores melódicos, se modificaba y r e c o r t a b a á discre- i c i ó n . P o r e s t o l a r e i n t e g r a c i ó n d e l a h o m o f o n í a a n t i g u a q u e d a r á '[ i n c o m p l e t a , si n o l a a c o m p a ñ a l a r e s t i t u c i ó n t e ó r i c a y p r á c t i c a de s u r i t m o F i j é m o n o s e n el e s m e r o c o n q u e c u i d a b a n l o s a n t i g u o s de : los m á s i n s i g n i f l c a n t e s p o r m e n o r e s r í t m i c o s , y d e d u c i r e m o s d e ; a q u í c u a n p o c o i m p u n e m e n t e s e les p u e d e c o r r e g i r . i (1) L i 8 últimas noticias recibidas de la n u e v a Misión son en e x t r e m o satisf.actorlas, por lo q u e damos por ello incesantes gracias á Dios.—(Nota de la Relacción).

BBVISTA

MONTSBBRATINA

P a r a r e c o n o c e r fijamente el ritmo d e u n a m e l o d í a n o b a s t a p r o ­ c e d e r s i n m á s á d e t e r m i n a r el v a l o r d e l a p r i m e r a n o t a , y p r o s e ­ g u i r a d e l a n t e en la clasificación d e las o t r a s , supuesto s i e m p r e c o m o c i e r t o el v a l o r d a d o á l a p r i m e r a . Si el q u e d e t a l m o d o o b r a r e e s t u v i e s e d o t a d o d e g u s t o a r t í s t i c o y al p r o p i o t i e m p o c o n o c i e s e sufi­ c i e n t e m e n t e el r i t m o g r e g o r i a n o , s i n d u d a a l g u n a q u e n o p o c a s v e ­ c e s t e n d r í a q u e r e t r o c e d e r a n t e s d e l l e g a r al fin d e l a f r a s e p a r a c o r r e g i r lo e s t a b l e c i d o ; ó si l u e g o d e t e r m i n a d a su l a b o r d i e s e u n a o j e a d a g e n e r a l á t o d a la p i e z a , s e d a r í a c u e n t a f á c i l m e n t e d e q u e n o s i e m p r e h a b í a a c e r t a d o e n s u s p r o c e d i m i e n t o s ; y esto p o r l a s e n c i l l a r a z ó n d e q u e e n e s t e g é n e r o d e t r a b a j o s antes de comenzar se ha de haber terminado muchas veces. Q u i e r o d e c i r , q u e a n t e s d e p r e t e n d e r fijar el r i t m o d e u n a m e l o d í a es p r e c i s o h a b e r l a e x a m i ­ n a d o d e t e n i d a m e n t e en su conjunto, h a b e r r e l a c i o n a d o unos movi­ m i e n t o s c o n o t r o s y h é c h o s e c a r g o d e su e s t r u c t u r a y g i r o s e s p e c i a ­ les, á fin d e d a r á t o d a s s u s p a r t e s el v a l o r c o r r e s p o n d i e n t e . Se e n ­ c o n t r a r á n pasajes ciertos y prefijados, muchos bastante claros, o t r o s d u d o s o s , n o p o c o s q u e , e x a m i n a d o s a i s l a d a m e n t e , se p r e s t a ­ r í a n á v a r i a s i n t e r p r e t a c i o n e s , pero q u e r e l a c i o n a d o s con otros de la m i s m a m e l o d í a s e d e s c u b r e e n e l l o s e f e c t o s i n t e n t a d o s p o r el c o m ­ positor y que conviene respetar. E n t r e m o s y a e n el e s t u d i o d e l r i t m o d e l a m e l o d í a q u e n o s o c u p a , fijándonos p r i m e r o en c i e r t o s d e t a l l e s p o r d e m á s s i g n i f i c a t i v o s é i n ­ teresantes. a ) S e n o s p r e s e n t a n d o s c a s o s e n los q u e n o c a b e d u d a r d e su f o r m a r í t m i c a ; t a l e s s o n los v e r s o s segundo y sexto, « C ó r p o r i s m y s t e r i u m » y « l i e x effudit g é n t i u m » r e s p e c t i v a m e n t e . bj Lo m i s m o podemos decir d c las siete liltimas notas d e los v e r s o s |>r»mero y quinto, q u e o f r e c e n a d e m á s í n t i m a r e l a c i ó n c o n los d o s c a s o s p r e c e d e n t e s . c) M u y p a r e c i d o á é s t o s r e s u l t a l a final « p r é t i u m » d e l cuarto verso. d) L a s s i e t e ú l t i m a s n o t a s del tercer i n d e t e r m i n a d o e n sí, p o d r í a n

verso, a u n q u e de ritmo más

m u y bien r e l a c i o n a r s e con los c i n c o

anteriores. A h o r a bien; p r e s u p u e s t a la v e r d a d d e n u e s t r a v e r s i ó n , se des­ p r e n d e n d e las o b s e r v a c i o n e s q u e a c a b a m o s d e h a c e r las siguientes conclusiones: L E s c l a r o y e v i d e n t e el r i t m o á t i e m p o s b i n a r i o s d e l a s s i e t e ú l t i m a s n o t a s d e los v e r s o s 1.°, '2.°, 5." y tí." I I . S a b i d o es q u e c a s o s a n á l o g o s e n u n a m i s m a m e l o d í a e x i g e n d e o r d i n a r i o i d é n t i c o r i t m o ( l ) . L u e g o l a final d e l i.° v e r s o (1)

Véase p á g . 119 üe 1907 d e la «RIVISTA Mo.Ni8«BRATiitA..

KKVISTA MONTSERRATINA

295

d e b e r i m a r s e , á c a u s a d e s u f o r m a , c o m o los o t r o s d e q u e a c a b a m o s d e h a b l a r . P r u é b e s e d e d o b l a r l a clivis

re-do,

y veráse la razón d e

n u e s t r o a s e r t o , p u e s d e s a p a r e c e r á la a r m o n i o s a c o n s o n a n c i a con los v e r s o s 1." y ó." y e n e s p e c i a l c o n e l 2.° y 6 . ° , c u y a f o r m a m e l ó d i c a I

n ^

^

'

...mén-

I

I 1 I

» y

'

la-sol-fa-sol-fa •

tum

quinta

superior.

V é a s e el a d j u n t o e j e m p l o .

z:¿:z:iz:i^=fc=^

^=i¿=*=Í

l

^ cr^=:

I I I . U n a VOZ d e t e r m i n a d a s

4—.f^t:zé— L J

Veneré- murcérnu- i E r F ^ - * - - RS rí-tu- i

I

^—r—^

1—i

antiquum do-cu-méntum

tercer

«Etantiquum documentum»,

aunque considerado separadamente p o d r í a ofrecer ciertas d u d a s p a r a

T^=i^

algunOS. L a forma r í t m i c a q u e le h e m o s ^^¿^^ ^^^^^ d e m u e s t r a el e j e m p l o

antes citado, tiene en su favor:

1°)

la

uniformidad

rítmica

de

t o d o s l o s v e r s o s , f a v o r e c i d a e n e s t e c a s o p o r 2.°) l a c o l o c a c i ó n e s p e c i a l d e los a c e n t o s q u e r e s a l t a n m á s d e el m o v i m i e n t o carácter

m á s i m p o r t a n t e en

propio

de

agilidad,

que resultaría de la

y

este m o d o , p r e p a r a n así

el cuarto

verso, conservan su

q u i t a n la m o n o t o n í a y

colocación d e todoí

pesadez

los a c e n t o s t ó n i c o s d e l

h i m n o e n l o s a p o y o s ó ÍCÍM* r í t m i c o s . S u p o n g a m o s q u e n o s e

han

e x a m i n a d o y tenido en cuenta todas esas circunstancias, que obs e r v a m o s s i n g u l a r m e n t e en el e j e m p l o t r a n s c r i t o m á s a r r i b a , sino q u e p o r el c o n t r a r i o e m p e z a n d o á r i m a r sin o t r o e s t u d i o la s e g u n d a f r a s e , s e c o l o c a u n ictus

d e a p o y o e n el fa, p a r a p r e p a r a r l a s u b i d a h a s t a

la d o m i n a n t e : p u e s b a s t a r í a c a n t a r d e este m o d o u n a sola vez todos l o s s e i s v e r s o s p o r e n t e r o , p a r a d a r s e c u e n t a d e lo d e s a c e r t a d a q u e h a b í a s i d o l a e l e c c i ó n de l a f o r m a r í t m i c a d e e s t e v e r s o ; m i e n t r a s q u e h a c i é n d o l o d e l a m a n e r a q u e h e m o s d i c h o , s e c o n s e r v a el e f e c t o i n t e n t a d o p o r s u a u t o r a l r i m a r l a s finales d e l o s s e i s v e r s o s . F i j a d o s estos seis c a s o s , n o se ofrece diflcultad a l g u n a

e n el v a l o r r í t m i c o

de las notas restantes. Vemos pues

ahora

las

divisiones rítmicas que anteceden.

n o es difícil conocer las del

5 - - , — j - ^ ! ! ^ — v e r s o ,

l:zz:,=p:j—

se t r a n s p o r t a en el

4.° v e r s o á u u a

cómo esta forma rítmica q u e a c a b a m o s de

d e t e r m i n a r v i e n e e n c o n f i r m a c i ó n d e las p r u e b a s q u e e n el

número

a n t e r i o r e x p u s i m o s a l t r a t a r d e l n ú m e r o 7, c u y a a u t e n t i c i d a d s e r o b u s t e c í a c o n d i v e r s o s d o c u m e n t o s d e El E s c o r i a l , M a d r i d , B u r g o s y d e otros e x i s t e n t e s en Sevilla y en M o n t s e r r a t , q u e son los m á s

im-

p o r t a n t e s : 1.") p o r el n ú m e r o y c a l i d a d , 2.°) p o r s u p r o c e d e n c i a , 3 . " ) porque son ediciones hechas con m u c h o c u i d a d o y gusto, d a d o s los j a d e l a n t o s d e l a s d i v e r s a s é p o c a s á q u e p e r t e n e c e n , 4.") a l g u n a s d e l ellas manifiestan conocer las tradiciones a n t i g u a s d e T o l e d o , c o m p

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REVISTA

MONTSERRATINA

n o s lo d e m u e s t r a n s u s t í t u l o s , 5.°) y n o s o f r e e e n l a v e r s i ó n m á s a r t í s t i c a , y 6.°) m á s c o n f o r m e a l m o v i m i e n t o r í t m i c o d e l a m e l o d í a , c o s a q u e n o o b t e n e m o s c o n c u a l q u i e r a d e los o t r o s p e r t e n e c i e n t e s á los t r e s g r u p o s a l l í e x a m i n a d o s .

P e r o , y del estudio de la m o d a l i d a d , ¿ n a d a p o d e m o s d e d u c i r e n favor de u n a ú o t r a versión? — C i e r t a m e n t e q u e s í . C o n o c e m o s y a l a v e r s i ó n si si si b q u e e n el n ú m e r o 7 n o s o f r e c e el m a n u s c r i t o d e T o l e d o ; p u e s c r e e m o s q u e n o e s o t r a l a c a u s a q u e e n e l l a i n f l u y ó , s i n o el r e s i s t i r s e á l a t e r c e r a m a y o r sol si natural, y evitar d e esta m a n e r a la relación, a u n q u e s ó l o m u y i n d i r e c t a , e n t r e el si natural y el fa a d m i t i d a p o r o t r a p a r t e f r e c u e n t e m e n t e p o r los a n t i g u o s a u n en c a s o s en q u e l a r e l a c i ó n e r a m u c h o m á s d i r e c t a q u e e n el p r e s e n t e . P o r c a u s a s a n e j a s a l m i s m o g u s t o s e i n t r o d u j o el s e m i t o n o fa, mi, fa, q u e e n a l g u n o s v e r s o s e s c r i b e n los m a n u s c r i t o s d e T o l e d o , a u n q u e e n o t r o s h a n c o n s e r v a d o l a f o r m a t r a d i c i o n a l fa, sol fa, s u m i n i s t r á n d o n o s c o n e s t o o t r a p r u e b a d e l m a l g u s t o q u e y a r e i n a b a e n t o n c e s , y q u e si h a b í a c o r r o m p i d o y a l a t r a d i c i ó n e n el n ú m e r o 7, n o c e j a b a e n s a e m p e ñ o d e m o d i f i c a r l a t a m b i é n e n el n ú m e r o 15. C o n a m b a s p r u e b a s q u e d a m á s e v i d e n t e la a u t e n t i c i d a d d e n u e s t r a versión. P o r e s t o h e m o s e s c r i t o t a m b i é n si natural e n el t e r c e r v e r s o , v o l v i e n d o e n a m b o s c a s o s á l a t r a d i c i ó n m u s i c a l a n t i g u a , c o n t r a lo q u e n a d a v a l e el t e s t i m o n i o d e a l g u n o s i m p r e s o s , p u e s es c o s a d e t o d o s c o n o c i d a el d e r r o c h e q u e e n los m i s m o s s e h i z o d e l u s o d e í bemol. A s í h a c o n f i r m a d o n u e s t r o p a r e c e r el P . M o c q u e r e a u a l p e d i r l e c o n s e j o e n e s t e p u n t o : » L e c h a n t d u Prt/ig'e lingua espagnol, t e l q u e v o u s l ' a v e z r e s t i t u é , n e m e s e m b l e p a s d e m a n d e r d e b mol: il s e r a p l u s grégorien s a n s 6.» N a d a t e n e m o s q u e a ñ a d i r á lo d i c h o a l t r a t a r d e los n ú m e r o s 2 2 , 2 3 y 3 2 ; lo e x p u e s t o e n e s t e a r t í c a l o es u n a p a l m a r i a c o n f i r m a c i ó n d e lo q u e a l l í p r o p u s i m o s . Conocida la ^ a r í e maferíaí del ritmo, p o d e m o s y a ofrecer u n a armonización conveniente. P a r a q u e fuese t a m b i é n perfecta y d e n t r o d e u n estilo i n t a c h a b l e b a j o t o d o s l o s c o n c e p t o s , h e m o s q u e r i d o fuese o b r a d e n u e s t r o h e r m a n o d e h á b i t o el R . P . D . B e n i t o D u c r o t , m o n j e d e B e s a l ú (Gerona), c u y a competencia en esta clase d e trabajos pudo aprec i a r s e e n los a c o m p a ñ a m i e n t o s á l a s m e l o d í a s g r e g o r i a n a s q u e s e c a n t a r o n e n el C o n g r e s o d e S e v i l l a (1). (1) Corríjase e n la p a l a b r a docomentum el bajo del a c o m p a ñ a m i e n t o e i c r i b i e n d o \ j° e n v e z de {^^ ; b ó r r e s e a d e m á s el fo s i g u i e n t e .

REVISTA.

Ve-ne- rémur cérnu- i :

Tanfum érgo Sacramén- tum

T

Et antiquum do—

r Praéstet fi-des supplemcn- tum

cu-mcntum Nó-vo ce-dat rí- tu- i.

S é n s u - u m d e - fé-ctu-

•297!

MONTSERRATINA

A-

i.

H a s t a a q u í sólo h e m o s visto, la p a r t e m a t e r i a l d e l r i t m o ; h e m o s | o r d e n a d o ó mejor dicho hemos a v e r i g u a d o sus pasos y los e i e m e n - . tos d e q u e se compone; hemos d e ver a h o r a cómo estos elementos se juntan y ponen en movimiento, para presentarnos u n ritmo viviente, u n conjunto estético. GRKOORIO M . * S U S O L (Conlinuaró)

fea

t f ü i

áE i a i |

B8Ht8

¿ES MERAMENTE CONTEMPLATIVA?

VIII Y ÚLTIMO LO QUK SE DEDUCE D E LOS PRECEDENTES ARTÍCULOS

LEGADOS a l c a b o d e l a t a r e a q u e n o s h a b í a m o s

propuesto,

de trazar, siquiera á grandes rasgos, la prodigiosa

acti-

v i d a d d e l I n s t i t u t o b e n e d i c t i n o e n los seis p r i m e r o s siglos de su existencia, nos consideramos dispensados la p r e g u n t a q u e , como título común,

de formular

encabeza nuestros

aquí

artículos.

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REVISTA

MONTSERRATINA

S i n n e g a r la e v i d e n c i a h i s t ó r i c a , n a d i e p u e d e a f i r m a r q u e l a O r d e n de San Benito sea m e r a m e n t e c o n t e m p l a t i v a ; ni dejar por tanto d e a f i r m a r q u e n o solo e s l a p r i m e r a e n el o r d e n d e l t i e m p o , s i n o t a m b i é n q u e d e b e figurar e n t r e l a s m á s p e r f e c t a s ; y a q u e s e g ú n lo e x i g i d o p o r el P r í n c i p e d e los t e ó l o g o s p a r a l a p e r f e c t i b i l i d a d d e l a s C o r p o r a c i o n e s r e l i g i o s a s , el I n s t i t u t o d e S a n B e n i t o u n i ó p o r m o d o e m i n e n t e l a a c c i ó n á l a c o n t e m p l a c i ó n . Y l a a c c i ó n e x t e r i o r d e los B e n e d i c t i n o s n o fué h i j a c a s u a l d e m e r a s c i r c u n s t a n c i a s ; a n t e s b i e n t i e n e h o n d a s r a í c e s e n los e j e m p l o s y l e g i s l a c i o n e s d e l s a n t í s i m o P a t r i a r c a B e n i t o , s u s c i t a d o p o r Dios c o m o feliz o r g a n i z a d o r y p r o p a g a d o r del m o n a q u i s i n o o c c i d e n t a l , d i f e r e n t e d e l d e los o r i e n t a l e s , m e r a m e n t e c o n t e m p l a t i v o . P e r o lo q u e sí o c u r r e d e s d e l u e g o p r e g u n t a r : ¿Cómo, á pesar de la historia de hechos t a n n u m e r o s o s , tan patentes, de tan inmensa trascendencia social, que abogan en favor de la acción m o n á s t i c a , se h a p o d i d o f o r m a r esa opinión cont r a r i a , a p o d e r á n d o s e d e l a s i n t e l i g e n c i a s , h a s t a el p u n t o d e q u e c o n p r o n u n c i a r el f a m o s o v e r s o : Benedictus amat coUes, y a s e c r e e h a b e r r e t r a t a d o d e c u e r p o entero y a b s o l u t a m e n t e la O r d e n b e n e d i c t i n a ? A c a s o l a m i s m a l e g i s l a c i ó n d e S a n B e n i t o , y l a fidelidad d e l o s B e n e d i c t i n o s e n s e g u i r lo q u e d e c i e r t o en d i c h a l e g i s l a c i ó n s e ha de mirar como más principal, puedan señalarse como causas p r i m a r i a s d e la e r r ó n e a o p i n i ó n . E n efecto, l a s e n c i l l a l e c t u r a d e l a R e g l a p r o m u l g a d a en C a s i n o , c o n v e n c e á c u a l q u i e r a d e q u e los e j e r c i c i o s p r o p i o s d e la v i d a c o n t e m p l a t i v a , d e s c o l l a n d o e n t r e e l l o s el c u l t o d i v i n o c e l e b r a d o en c o m ú n , s o n e l e m e n t o e s e n c i a l c o n s t i t u t i v o d e l a C o m u n i d a d b e n e d i c t i n a , e n su e n t i d a d m o r a l c o n s i d e r a d a . T o d a otra ocupación, en la mente de San Benito, debe cederl e el p a s o , s e g ú n el c l á s i c o t e x t o d e la R e g l a : « N a d a s e a n t e p o n g a á l a o b r a d e Dios.» De s u e r t e q u e f u e r a d e a l g ú n c a s o r a r o y d e l todo e x t r a o r d i n a r i o , ó de superiores ó r d e n e s que no p u e d e n ser desa c a t a d a s , el d i s t r a e r la m a y o r í a d e los i n d i v i d u o s d e u n a C o m u n i d a d en o b r a s d e c e l o , c o n d i s p e n d i o d e l o s e j e r c i c i o s d e l a v i d a c l a u s t r a l , m a y o r m e n t e d e la c e l e b r a c i ó n e n c o m ú n d e l Oflcio d i v i n o , seria faltar á la letra y al e s p í r i t u d e su I n s t i t u t o . P o r la b o n d a d d e Dios, n u n c a los B e n e d i c t i n o s , h a b l a n d o en general, dieron en semejante e x t r a v í o , y aun en ocasiones, tal vez h a n e x t r e m a d o e n la p r á c t i c a la o p u e s t a t e o r í a . N i p o d í a f a l t a r e s t e e s p í r i t u d e a b s t r a c c i ó n en los p r i m e r o s s i g l o s d e l a O r d e n , p o r m á s q u e f u e r a n los d e m a y o r a c t i v i d a d e x t e r i o r ; y a s í v e m o s en los e x i m i o s apóstoles m o n á s t i c o s un s a n t o afaii de f u n d a r m o n a s t e rios, p a r a , en medio d e sus apostólicas t a r e a s y en c u a n t o ellas se lo p e r m i t í a n , v i v i r v i d a c l a u s t r a l c o n s u s h e r m a n o s d e h á b i t o . U é a q u í lo q u e se l e e d e S a n A n s c a r i o , a p ó s t o l d e l S e p t e n t r i ó n , a r z o -

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bispo y Delegado apostólico en dichas vastísimas regiones: «Tal era s u a m o r por la soledad q u e , á no ser la n e c e s i d a d ó a l g u n a u t i l i d a d d e los fleles, e n m o d o a l g u n o s a l í a d e l a c e l d a , q u e c e r c a d e l m o n a s t e r i o d e s u s h e r m a n o s s e h a b í a m a n d a d o c o n s t r u i r » . (Brev. m o n . ) Si a t e n t a m e n t e se s i g u e n en l a h i s t o r i a l o s a c o n t e c i m i e n t o s d e l a p o s t o l a d o m o n á s t i c o , v e r e m o s s e g u i r c o n s t a n t e m e n t e los B e n e d i c t i n o s el e j e m p l o d e S a n A n s c a r i o . E v a n g e l i z a b a n p r o v i n c i a s y n a c i o n e s , c u m p l í a n e n l a s n u e v a s c r i s t i a n d a d e s t o d o s los oficios d e l ministerio p a s t o r a l ; p e r o solo m i e n t r a s n o h a b í a á q u i e n confiarlo, p a r a recogerse en sus monasterios Y c u a n d o al principio del s i g l o x u i a p a r e c e n l a s O r d e n e s m e n d i c a n t e s , los B e n e d i c t i n o s s e r e t i r a n definitivamente á sus claustros p a r a c a n t a r en el coro las d i v i n a s a l a b a n z a s ; o r a r y e s t u d i a r en s u s c e l d a s , c u m p l i e n d o a s í c o n el fln p r i m a r i o d e su I n s t i t u t o . ¿ Q u é e x t r a ñ o e r a q u e , c o n el t r a n s c u r s o d e l t i e m p o , n o y a s o l o el v u l g o , s i n o t a m b i é n el c o m ú n de ilustrados y quizá m á s de u n monje c o n s i d e r a r a n ajeno al i n s tituto monástico cualquier ministerio exterior? M a s , a l g u n o p o d r á d e c i r : ¿no t e n í a n l a g e n t e i l u s t r a d a , y e n t r e e l l a los m o n j e s , l a h i s t o r i a , l l e n a d e h e c h o s g l o r i o s o s , e n f a v o r d e l a a c c i ó n e x t e r i o r d e los B e n e d i c t i n o s ? A e s t o , a c a s o p r o c e d a r e s p o n d e r , si l a a p l i c a c i ó n n o fuese d e l t o d o i n o p o r t u n a , a q u e l l o d e l p o e t a : Segiiius irriíant ánimos... Los hechos p a s a d o s , a u n q u e c o n s i g n a d o s e n l a h i s t o r i a , n o h a c e n t a n t a m e l l a e n el á n i m o c o m o los p r e s e n t e s ; s o b r e t o d o c u a n d o , c o m o e n el c a s o a c t u a l , s o n c o n t i n u a d o s p o r espacio d e l a r g o s siglos. A d e m á s , p e r t e n e c i e n d o la h i s t o r i a m o n á s t i c a e n g r a n p a r t e á l a g e n e r a l e c l e s i á s t i c a , t a m b i é n m u y en g e n e r a l s o n en e l l a r e l a t a d o s los h e c h o s d e los m o n j e s ; y á v e c e s c o n t a l a m b i g ü e d a d en lo q u e t o c a á l a s p e r s o n a s , q u e á p r i m e r a v i s t a n o s i e m p r e s e e c h a d e v e r si t a l p e r s o n a j e p e r t e n e c i ó á e s t e ó a l o t r o i n s t i t u t o , ó n o p e r t e n e c i ó á n i n g u n o . ¿Y q u é n o s u c e d e r á e n h i s t o r i a e c l e s i á s t i c a ó p r o f a n a , c u a n d o el a u t o r e n c u a l q u i e r c o s a p o d r á d i s t i n g u i r s e m e n o s e n el a f e c t o á l a I g l e s i a y á s u s i n s t i t u c i o n e s r e l i g i o s a s ? P o r d e m á s n o t o r i a es l a i n q u i n a d e los p r i m e r o s e s c r i t o r e s p r o t e s t a n t e s , c o r e á n d o l e s d e s p u é s c o n e n t u s i a s m o los j a n s e n i s t a s c o n t r a los I n s t i t u t o s r e l i g i o s o s , s i n p e r d o n a r , p o r sup u e s t o , al B e n e d i c t i n o , s i q u i e r a fuese p o r s u p r i m a c í a d e a n t i g ü e d a d ; p o r la i n f l u e n c i a e j e r c i d a en s u s r e g i o n e s d e s d e q u e l a s g a n ó p a r a C r i s t o , y — ¿ p o r q u é n o d e c i r l o ? — p o r s u s g r a n d e s p e r o m u y leg í t i m a s y bien e m p l e a d a s r i q u e z a s q u e ellos a m b i c i o n a b a n y q u e al fln a r r e b a t a r o n . M u c h a s c a l u m n i a s e s c r i b i e r o n c o n t r a el v e n e r a b l e I n s t i t u t o ; p e r o lo q u e e n m o d o a l g u n o p o d í a n s u f r i r e r a el v e r aquellos aborrecidos Benedictinos que acordándose de su glorioso p a s a d o , y d e j a n d o m a c h o s d e ellos las d u l z u r a s del c l a u s t r o , v o l a -

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ban sobre todo desde nuestra España é Italia, y d e n o d a d a m e n t e los e m b e s t í a n en la m i s m a I n g l a t e r r a y A l e m a n i a , con la p r e d i c a c i ó n , c o n l a p o l é m i c a y c o n l a p l u m a , y d e r r a m a n d o , c u a n d o tné p r e c i s o , s u g e n e r o s a s a n g r e . Y e s t o a n t e t o d o l e s e c h a b a n en c a r a : « q u e se i n m i s c u í a n e n m i n i s t e r i o s a j e n o s á s u p r o f e s i ó n . » T a l e s son, á nuestro m o d o d e e n t e n d e r , a l g u n a s y no d e las m e n o r e s c a u s a s del e r r o r t a n g e n e r a l y a n t i g u o , a l c l a s i f i c a r y a s i g n a r c a t e g o r í a á .la O r d e n d e S a n B e n i t o . L a o p i n i ó n e r r ó n e a q u i e r e q u e s i e m p r e y t o d o s los B e n e d i c t i n o s n o s e a n m á s q u e c o n t e m p l a t i v o s ; l a v e r d a d e r a , s a l v o s s i e m p r e en l a O r d e n y C o m u n i d a d e s los e j e r c i c i o s r e g u l a r e s , h a l l a m u y n a t u r a l y a p l a u d e el q u e m u c h o s B e n e d i c t i n o s , s e g ú n l a s c i r c u n s t a n c i a s lo e x i j a n y lo a c o n s e j e l a p r u d e n c i a , se o c u p e n e n c u a l q u i e r m i n i s t e r i o d e l a v i d a a c t i v a e n f a v o r d e los p r ó j i m o s . E n o b s e q u i o d e la v e r d a d h e m o s d e d e c i r q u e e s t a c l a r a n o c i ó n p u d o s u f r i r t a m b i é n a l g ú n e c l i p s e e n t r e los m o n j e s ; c o n t o d o , a u n en l a s é p o c a s d e m a y o r e n i e r r a m i e n t o , la v e r d a d e r a d o c t r i n a , teór i c a y p r á c t i c a m e n t e c o n s i d e r a d a , d e s p i d i ó v i v i d o s f u l g o r e s . P o r lo q u e á la p r á c t i c a h a c e , s i r v a d e e j e m p l o — p o d r í a n a d u c i r s e o t r o s m u c h o s — e l c e l o p o c o h á m e n c i o n a d o d e los B e n e d i c t i n o s e s p a ñ o l e s é i t a l i a n o s en c o m b a t i r el n a c i e n t e p r o t e s t a n t i s m o . E n el siglo x v i , Á n g e l d e l a N o c e , A b a d d e M o n t e C a s i n o , r e f u t a n d o á los i m p u g n a d o r e s d e l A p o s t o l a d o d e S a n B e n i t o , d i c e a s í : «No sé q u e en l o s a n a l e s eclesiásticos h a y a u n a v e r d a d q u e t e n g a en su favor t e s t i m o n i o s ni m á s e x p r e s o s , ni d e m a y o r g r a v e d a d , ni m á s a b u n d a n t e s q n e el a p o s t o l a d o y p r e d i c a c i ó n d e S a n B e n i t o . L a a f i r m a u n P a d r e d e l a I g l e s i a e n S a n G r e g o r i o ; el P r í n c i p e d e los t e ó l o g o s , S a n t o T o m á s ; y e n n o m b r e d e l a h i s t o r i a , el g r a n B a r o n i o . Si d e s p r e c i á i s — d i c e á s u s c o n t r a r i o s — t a l e s a u t o r i d a d e s , ó h a b é i s p e r d i d o el p u d o r , ó se h a e s c a p a d o d e v o s o t r o s el j u i c i o . » ( C r ó n i c a C a s i n e n s e ) . Nuestro y a citado español Yepes, monje de aquella Congregación benedictina d e Valladolid q u e exigía á sus individuos n a d a menos que un voto de perpetua clausura, «perpetuai inclusionis,» se e x p r e s a , s i n e m b a r g o , e n s u «Crónica» d e e s t e m o d o : « L a O r d e n d e S a n Benito d e tal m o d o ha sido m o n a c a l , q u e t a m b i é n ha hecho los oficios d e l a s O r d e n e s m e n d i c a n t e s : h a p r e d i c a d o , h a r e d i m i d o c a u t i v o s , h a a y u d a d o á los h o s p i t a l e s , y hoy día sirve y servirá en t o d o s estos ministerios; p o r q u e se g o b i e r n a por la s a n t a R e g l a d e u n P a t r i a r c a q u e t i e n e t a n t a e m i n e n c i a , q u e se a c o m o d a á los e j e r c i cios d e l a v i d a a c t i v a y d e l a c o n t e m p l a t i v a . » ( T . I I I , p á g . 354). T e n í a m u c h a r a z ó n el i l u s t r e Y e p e s a l a f i r m a r e n l a s p a l a b r a s t r a n s c r i t a s , n o sólo d e p r e s e n t e , s i n o d e f u t u r o , q u e l a O r d e n b e n e dictina uniría siempre la v i d a activa á la contemplativa.

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U n joven y piadosísimo sacerdote francés quiso, en la p r i m e r a m i t a d del siglo p a s a d o , fundar u n a Congregación religiosa d e v i d a m i x t a , bajo l a R e g l a d e u n a d e l a s O r d e n e s a n t i g u a s . M u c h o o r ó , s e m o r t i f i c ó , y m a d u r ó el p r o y e c t o ; t o m ó c o n s e j o d e p e r s o n a s c o m p e t e n t e s y d e l t o d o r e s p e t a b l e s ; t u v o q u e v e n c e r , n o sólo l a p r e o c u pación general, sino la s u y a propia, y afrontar v a l e r o s a m e n t e la m o r d a z c r í t i c a Sin e m b a r g o , con la e x p r e s a a p r o b a c i ó n d e Pío I X dió á sus Religiosos la R e g l a d e S a n Benito, p l e n a m e n t e c o n v e n c i d o p o r el e s t u d i o a t e n t o d e e s a m i s m a R e g l a , d e l a v i d a d e l s a n t o P a t r i a r c a y d e la primitiva y v e r d a d e r a tradición monástica, de q u e e n el I n s t i t u t o b e n e d i c t i n o p u e d e n a r m o n i o s a m e n t e u n i r s e M a r t a y M a r í a , la acción y la c o n t e m p l a c i ó n . U n a vez Benedictino y A b a d F u n d a d o r del célebre m o n a s t e r i o d e la « P i e d r a G i r a n t e , » con g r a n gloria s u y a y p r o v e c h o de las a l m a s , sin d e s a t e n d e r sus d e b e r e s d e m o n j e y A b a d , e j e r c i ó el c e l o h a s t a el fln d e s u v i d a . T a l fué el h o y d e c o r a d o c o n el t í t u l o d e V e n e r a b l e P . M u a r d . S u s d i s c í p u l o s s i g u e n l a s h u e l l a s d e t a n v e n e r a b l e P a d r e , e n t r e l a s florecientes Provincias benedictinas de la Congregación Casinense de la Primitiva Observancia. Si, a d e m á s , e c h a m o s u n a o j e a d a s o b r e t o d a l a O r d e n , v e r e m o s que, en a m b o s continentes, en Australia y O c e a n í a , a p e n a s h a y Congregación q u e no e m p r e n d a y lleve á c a b o o b r a s de celo: misiones, cura de a l m a s , e n s e ñ a n z a de la j u v e n t u d , etc., etc. P o r s u p a r t e , l a S e d e A p o s t ó l i c a e s t r e c h a m á s y m á s los l a z o s de unión de las d i v e r s a s C o n g r e g a c i o n e s b e n e d i c t i n a s , y manifiesta expresamente cuanto desea que reverdezcan antiguos laureles de los hijos d e l P a t r i a r c a d e C a s i n o e n l a d e s c o m u n a l l u c h a e n t r e el infierno y la Iglesia, por la c u a l , s e g ú n la d i v i n a y y a m e n c i o n a d a r a z ó n , el m o n a q u i s m o b e n e d i c t i n o p e l e a r á h a s t a el fln c o n d e nuedo. ANTONIO ALONSO.

_—

launa malacológica de Montserral Género IV. V. major

(1)

Ftfrtna

F e r . B a s t a n t e c o m ú n e n t r e l a h o j a r a s c a y el m u s g o e n

l u g a r e s h ú m e d o s y p r i n c i p a l m e n t e e n el t o r r e n t e n e r s » y e n el c a m i n o d e l a e r m i t a

S a n t a Cecilia. (Martorell, Maluquer, Marcet). (Ij V. el u ü m . a n t e r i o r .

«deis

Avella-

de la Santísima T r i n i d a d á Citada por Coro-

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n a d o en el c a m i n o « d e i s D e g o t a l l s » c o n el n o m b r e d e V. Draparnaudi C u v . (1) V. Penchinati B o u r g . Mucho m á s escasa q u e la a n t e r i o r se enc u e n t r a e n el t o r r e n t e « d e i s A v e l l a n e r s » y e n l a c a n a l d e S a n J e r ó n i m o . (Slarcet). G é n e r o V.

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8. Pfeifferi R ó s s m . A b u n d a n t e en l a f u e n t e d e l a « N o g u e r a » a l pie d e la m o n t a ñ a e n t r e la h i e r b a . (Zulueta, M a r c e t ) . (ienero VI.

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Succinea

liyalinia

/ / . Farinesiana B o u r g . M u y c o m ú n e n t o d o s los s i t i o s m á s ó m e n o s h ú m e d o s d e l a m o n t a ñ a , e n t r e los detritus y bajo l a s p i e dras. (Maluquer, Novellas, Fagot, Marcet). H. Arcasiana, S e r v a i n — H a l l a d a e n el « a v e n c h » d e l c a m i n o d e San J u a n . (Marcet). B. navarrica B o u r g . R a r a . Se l a e n c u e n t r a e n S a n t a C e c i l i a b a j o el m u s g o y l a s p i e d r a s . ( M a r c e t ) . H. StoRchadica B o u r g . B a s t a n t e r a r a . A l r e d e d o r e s d e l m o n a s t e r i o y t o r r e n t e «deis A v e l l a n e r s » , b a j o l a s p i e d r a s y h o j a r a s ca. (Fagot, Maluquer, Novellas, Marcet). H. cellaria Mtlll. R a r a . C o n l a p r e c e d e n t e ( M a r c e t ) ; a u n q u e C o r o n a d o l a d a c o m o c o m ú n e n el c a m i n o « d e i s D e g o t a l l s » b a j o l a s p i e d r a s c o n el n o m b r e d e Helix cellaria Milll. / / . Ilarlei F a g o t (2). « T e s t a p r o f u n d e a c m i n i m e p e r f o r a t a , s u pra convexo-tectiformi, pellucida, nitente, cornea, eleganter striatula;—spira convexa; ápice obtuso, Itevigato;—anfractib u s <•)'/, v i x c o n v e x i s , l e n t e a c r e g u l a r i t e r c r e s c e n t i b u s , s u t u r a p a r u m impressa separatis;—ultimo majore, non descendente, supra convexo, subtus turgidulo, ac a d umbilicum convergente;—apertura obliqua. Innata, transverso oblonga;—peristomate recto, acuto; margine supero regulariter arcuato, provect o ; m a r g i n e c o l u m e l l a r i l o n g i o r e a r c u a t o - c o m p r e s s o ; a l t . 10 m m . d i a m . 17 m m . C a m i n o d e l a c u e v a d e G a r í e n M o n t s e r r a t . »

(1) Últimamente en el Boletín lie la Soc. Arag. tie Cieñe. Nat. hemos descrito una var. de esta especie con el nombre de V. major Fer. var. Bruehiana Mihi. Dif fert a typo dimensionibus minoribus, forma magis globosa, sed gupra magis deprossa, ultima spira minus dllatata, apertura minus ampia. Bruch. (V. 1. c. Junio-Julio 1909). (i) Tanto de esta como de todas las demás especies cuyo loeui origini» sea MoDtserrat daremos la diagnosis completa, tal como la publicaron sus autores.

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( C o n t r i b a t i o n k la F a u n e m a l a c o l o g i q u e d e la C a t a l o g u e , n ú m e r o 11). Y a ñ a d e Mr. F a g o t : «Esta n u e v a especie q u e d e d i c a m o s á n u e s t r o a m i g o Mr. E d u a r d o H a r l é p e r t e n e c e a l g r u p o d e Zonites ( H y a l i n i a ) glaber. S e c a r a c t e r i z a p r i n c i p a l m e n t e p o r l a r e g u l a r i d a d de su espiral, c u y a ú l t i m a v u e l t a c o n v e r g e b r u s c a m e n t e h a c i a el umbilico, c o m o e n el Zonites (Hyalinia) Farinesianus; etc »

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Citada t a m b i é n por Maluquer. encontrada a b u n d a n t e bajo las p i e d r a s en la intersección del c a m i n o d e la S a n t a C u e v a c o n el t o r r e n t e d e S a n t a M a r í a . ( M a r c e t ) . H. Arabia F a g o t . E s t e c é l e b r e i n a l a c ó l o g o f r a n c é s l a d e s c u b r i ó e n el a t a j o d e S a n t a A n a ; p e r o a l d a r l a á c o n o c e r e n s u o b r a y a c i t a d a ( n . ° 12) lo h a c e c o n m u c h o r e c e l o p o r t r a t a r s e , s e g ú n él m i s m o a f i r m a , d e « d o s e j e m p l a r e s d e m a s i a d o j ó v e n e s para poderse determinar rigurosamente.» Últimamente me ha e s c r i t o d i c h o M r . F a g o t d i c i e n d o : «Mi Hyalinia Arabia es u n e j e m p l a r j o v e n d e l a H. Harlei.* P o r lo t a n t o d e b e s u p r i m i r s e e s t a e s p e c i e , q u e sólo h e m o s c i t a d o a q u í p a r a d a r l u g a r á e s t a rectificación. H. nitens M i c h . A l r e d e d o r e s d e l m o n a s t e r i o , t o r r e n t e « d e i s A v e l l a n e r s » y e n o t r o s s i t i o s h ú m e d o s , b a j o l a s p i e d r a s y el musgo; siendo bastante extendida, aunque no a b u n d a n t e . (Fagot, Maluquer, Novellas, Marcet). H. nitidula W e s t e r l . M o n t s e r r a t . ( M a r t o r e l l ) . A l r e d e d o r e s d e l m o n a s t e r i o . (Fagot). No he t e n i d o la fortuna d e e n c o n t r a r esta e s p e c i e en n u e s t r a m o n t a ñ a . H. Jaccetiana Bourg. «Testa profunde a u g u s t e q u e subpervio umbilicata, depressa, s u p r a c o n v e x a , nítida, fragili, pellucida, u n i f o r m i t e r c o r n e a ac e l e g a n t i s s i m e s u p r a s t r i a t u l a et s u b t u s plus m i n u s v e Uevigata; spira sat c o n v e x a , ápice obtuso; anfractibus 5 convexiusculis, lente crescentibus, s u t u r a sat impressa separatis, ultimo vix majore, subtus rotundato; apertur a obliqua, lunato-rotundata; peristomate recto ac acuto. Alt. 3 m m . d i a m . 5'|^ m m . » P e r t e n e c e al g r u p o d e l a Hyalinia nitidosa, d e l a c u a l difier e por la m a g n i t u d d e la c o n c h a , m e n o s a p l a n a d a y e l e g a n t e m e n t e estriada por e n c i m a , por su espiral m á s c o n v e x a , sus vueltas de espira á crecimiento lento, por su ú l t i m a vuelta menos desarrollada, por su a b e r t u r a más r e d o n d e a d a , finalmente por su ombligo m á s estrecho y no en forma d e e m b u d o como el d e l a H. nitidosa. ( M o l i u s q . n o u v . lit. o u p e u c o n n u e s , n . " lis, p'i. 3 , flg. 23-28).

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R a r a . S e l a e n c u e n t r a e n los l u g a r e s s o m b r í o s d e la m o n t a ñ a d e b a j o l a s p i e d r a s y e n t r e el m u s g o . ( B o u r g u i g n a t , S e r v a i n , Fagot, Marcet). H, Courquini B o u r g . R a r a . T o r r e n t e «deis A v e l l a n e r s » é n t r e l a hojarasca. (Marcet). H. radiatula A l d e r . U n solo e j e m p l a r e n c o n t r a d o e n el c a m i n o d e l a c F o n t del L l u m » e n t r e el m u s g o . ( M a r c e t ) . H. apocryptia B o u r g . R a r a . C a m i n o d e San J e r ó n i m o en sitios umbrosos. (Fagot, Maluquer). E s t a especie a u n no ha sido descrita y no podemos d a r de ella u n a descripción, p o r q u e no la conocemos m á s q u e p o r r e ferencias, puesto q u e no hemos tenido la fortuna de encont r a r l a . E s M o n t s e r r a t s u locus originis.

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H. diaphana Stud. Bastante e x t e n d i d a y no escasa. Se encuent r a p r i n c i p a l m e n t e e n t r e el m u s g o e n el c a m i n o «deis D e g o talls», a l r e d e d o r e s del m o n a s t e r i o , t o r r e n t e «deis A v e l l a n e r s » , c a n a l d e S a n J e r ó n i m o , c a m i n o d e la «Mentirosa» y c a m i n o d e Monistrol. (Fagot, Coronado, Maluquer, Novellas, Marcet).

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H. vitreola B o u r g . E n c o m p a ñ í a d e l a p r e c e d e n t e , a u n q u e m á s e s c a s a . ( F a g o t , M a l u q u e r , M a r c e t ) . C o r o n a d o l a c i t a c o n el n o m b r e d e Helix crislcUlina Müll.; s i n e m b a r g o , la flelix cristallina Mttll. n o c o r r e s p o n d e á l a Hyalinxa ó Zonites vitreolus B o u r g . , s i n o á l a Hyalinia cristaltina A g a s s . q u e h a s t a el p r e sente n o se h a e n c o n t r a d o en Montserrat.

Género VII. 24

2.5

Helix

H. aspersa M ü l l . C o m u n í s i m a e n t o d a l a m o n t a ñ a e n t r e l a s p i e d r a s y r u i n a s d e l a s e r m i t a s y p r i n c i p a l m e n t e en los h u e r tos del m o n a s t e r i o , S a n t a Cecilia y S a n t a C u e v a d e la Virgen. (Malutjuer, Coronado, Marcet). H. aspersa M ü l l . L* scalaris. Un hermoso ejemplar bien desa r r o l l a d o , a u n q u e n o c o m p l e t a m e n t e advilto, fué e n c o n t r a d o vivo, después de u n a p e q u e ñ a lluvia, en u n a de las p a r e d e s del h u e r t o del c o n v e n t o . Es teratológico d e s d e la p r i m e r a e s p i r a y presenta éstas casi por completo destacadas unas de otras. ( Z u l u e t a , .Marcet).

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H. apalolena B o u r g . C o n el t i p o d e l a H. aspersa, e n los m i s m o s sitios y casi t a n a b u n d a n t e c o m o ella. (Fagot, M a l u q u e r , N o v e l l a s , M a r c e t ) . C o r o n a d o l a d a c o n el n o m b r e d e / / . láctea Müll.

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H. vermiculata Müll. E n los mismos sitios q u e las a n t e r i o r e s , pero más escasa. £ n el monasterio y en la e r m i t a d e S a u t a

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C r u z s e h a l l a n m u c h o s e j e m p l a r e s d e t a m a ñ o m i t a d q u e el t i p o . C o r o n a d o d i c e q u e e n la e r m i t a d e S a n t a A n a se e n c u e n t r a u n a variedad toda blanca. (Coronado, Maluquer, Marcet). H. alonensis Fer. L u g a r e s áridos y viñedos a b a n d o n a d o s del o r i e n t e d e l a m o n t a ñ a ; c a m i n o d e l a c o l o n i a G o m i s y s o b r e el c r e m a l l e r a d o n d e s u b e h a s t a c e r c a los fiOO m t s s o b r e el m a r . S i n a b u n d a r , t a m p o c o es e s c a s a . S e g ú n Z u l u e t a , M o n t s e r r a t e s u n o d e los p u n t o s m á s s e p t e n t r i o n a l e s d e n u e s t r a p e n í n s u l a e n q u e ha sido citada esta especie. (Zulueta, Marcet).

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H. splendida Drap. Muy a b u n d a n t e por todas partes, especialm e n t e el t i p o d e c i n c o l í n e a s o s c u r a s y c o n t i n u a s . ( C o r o n a d o , G r a e l l s , Bofill, M a r t o r e l l , M a l u q u e r , N o v e l l a s , M a r c e t ) . C o n el t i p o he r e c o g i d o t a m b i é n v a r i a s f o r m a s , q u e á c o n t i n u a c i ó n a p u n t o , no por creerlas v e r d a d e r a s especies, ni siquiera variedades, sino por ser curiosas, h a b e r sido citadas a l g u n a s de ellas por varios autores y p a r a h a c e r m á s completo nuestro catálogo.

30 31

Dumana M - T . '^"Uo a m a r i l l e n t a . N o e s e s c a s a . ( M a r c e t ) . Sphacelala °"°/oo b l a n c a . Más r a r a q u e la anterior.

36 37

(Marcet). Dunalia M-T T i T / j : f o n d o b l a n c o . R a r a . ( M a r c e t ) . Tournalia M - T . :::/,: f o n d o b l a n c o . A b u n d a n t e ( M a r c e t ) . P r o b a b l e m e n t e s e r e f e r i r á á e s t a f o r m a el S r . M a l u q u e r , c u a n d o d i c e q u e a b u n d a c o n el t i p o l a v a r . unifasciata. La otra v a r . niío-oííoma n o s a b e m o s á c u á l forma se referirá, p u e s t o q u e s o n m u c h o s los e j e m p l a r e s p o r m í e n c o n t r a d o s d e c a s i t o d a s l a s f o r m a s q u e c i t a m o s , á los c u a l e s c o n v i e n e p e r f e c t a m e n t e el n o m b r e d e microttoma. SarraUa M . - T . fondo a m a r i l l e n t o ó blanco. M u y r a r a . (Marcet). Gouaida M . - T . """Z^: f o n d o b l a n c o . R a r a . ( M a r c e t ) . A u n q u e e n r e a l i d a d á e s t a f o r m a c o n v i e n e m e j o r el n o m b r e d e unifasciata, q u e á l a Tournalia, c r e e m o s , sin e m b a r g o , q u e á e s t a ú l t i m a se r e f e r i r á el S r . M a l u q u e r , y n o á l a Qouania, p o r q u e e s t a es b a s t a n t e r a r a y l a Tournalia a b u n d a ; lo c u a l a f i r m a d i c h o a u t o r d e l a unifasciata. T a m b i é n p o d r í a referirs e á l a s d o s y a ú n á l a Dunalia, y a q u e las t r e s formas sólo presentan bien c a r a c t e r i z a d a la c u a r t a línea. Tersonia M - T . í ñ / ^ , f o n d o b l a n c o . R a r a . ( M a r c e t ) . Penchinatia M - T . •.•.•.|^^ f o n d o b l a n c o . N o es e s c a s a .

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(Marcet). Roseolabiata

32 33

34 36

ti3¡~^

R o s s m . Color s o n r o s a d o

principalmente

hacia la boca. A b u n d a , presentándose este carácter en varías

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MONTSBRRATINA

d e las formas antes e n u m e r a d a s : p r o b a b l e m e n t e d e p e n d e este c a r á c t e r d e la clase d e a l i m e n t a c i ó n del c a r a c o l , como i n s i n ú a el S r . G r a S l l s , ( C a t á l o g o d e l o s m o l u s c o s t e r r e s t r e s y d e a g u a d u l c e o b s e r v a d o s e n E s p a ñ a , p . 5 y 6). ( G r a e l l s , C o r o n a d o , Maluquer, Marcet). 39 40

H. calceca B o u r g . C o n el a n t e r i o r , p e r o p o c o c o m ú n . ( M a r c e t ) . H. cossoni L e t . R a r o . C o n l o s a n t e r i o r e s . ( M a l u q u e r , N o v e l l a s , Marcet). ADEODATO F . MARCET. (üontintutrá)

Respuesta á m telefonema Telelon«ma.s « ¿ Q u é h a y d e v e r d a d e n lo q u e s e d i c e q u e los E j e r c i c i o s d e S a n I g n a c i o son t o m a d o s d e un libro de u n monje benedictino? —Absolut a m e n t e n a d a . ¡ V a y a q u é poco e n t e r a d o s están sus a m i g o s d e los jesuítas! Ninguno ha escrito p a r a sus Ordenes tantas reglas como San Ignacio; del q u e después han t o m a d o tantos t a n t o . E n c u a n t o á lo d e los p]jercicios es c i e r t o q u e e n 1.500 u n b e n e d i c t i n o . A b a d d e M o n t s e r r a t , e s c r i b i ó u u l i b r o q u e s e l l a m a Ejercifatorio espiritual. * Y el P . F r . A n t o n i o d e Y e p e s en 1613 i n t e n t ó p r o b a r q u e S a n I g n a c i o l e y ó e s t e l i b r o , ** y d e él s a c ó s u s E j e r c i c i o s . *** Y a p o y a d o s e n Y e p e s , a l g u n o s o t r o s d e s p u é s s e e m p e ñ a r o n e n a f i r m a r lo m i s m o . •*** E s c o m p l e t a m e n t e falso y a b s u r d o p r e t e n d e r t a l c o s a . E l l i b r o d e S a n I g n a c i o n o s e p a r e c e e n n a d a al d e C i s n e r o s , f u e r a d e ese fondo c o m ú n d e v e r d a i l e s católicas q u e h a y en todo libro a s c é t i c o y d e l s o n s o n e t e d e l t í t u l o , q u e es lo q u e g u í a á m u c h o s i n e r u d i t o s . » (El Mensajero del Corazón de Jesús, J u l i o l'.>09, p á g i n a s 54 y 5 5 ^

Aclaraciones de la «Revista Montserratina» * «Yo t e n g o el libro del P a d r e F r a y G a r c í a , y por él, y por lo quo se dice de su vida, se vo quo fué v a r ó n e s p i r i t u a l y dignísimo A b a d y reformador del s a g r a d o Convento do Montserrato»... (Do la Crtrfrt del P a d r o Pedro do R i b a d e n o y r a , do la Compañía de J e s ú s , al P. Francisco Girón, Rector quo ora de la Compañía de J e s ú s en el Colegio de S a l a m a n c a , 18 de A b r i l de 1607).

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MONTSEBBATINA

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** 'IJO que el Padre Fray Antonio de Yopes dice y quiere escribir, ó imprimir acerca de los Exercicios de nuostro B. Padre Ignacio, es cosa antigua y muy recibida entre los Padres de nuestra Señora de Montserrate, há muchos años que un Padre do aquol sagrado Convento, llamado Fray Juan de Lerma, mo lo escribió, fundado en algunas do las razones quo dice el Padre Fray Antonio do Yopes... á mi me parece... que es cosa muy probable quo nuestro B Padre Ignacio aya tenido noticia en Montserrate del libro ó exercitatorio del Padre Fray García de Cisneros, y que á los principios se a y a aprovechado del para su oración y meditación, y quo el Padre Fray J u a n Chañónos le haya instruido y enseñado algunas cosas del, y también quo aya llamado al libro, que después compuso, Exercicios Espirituales, tomando el nombre del Libro, ó Exercitatorio del Padre Fray García de Cisneros» «Devemos los do la Compañia hacer gracias á nuestro Señor, que N. B, P., echado de las hondas y tormentas del siglo, llogasse á tan buen puerto, y topasse con tan buen confessor y se aprovechase de tan buen libro. (Carta y lugar citados). * * • Hó aqui lo que dico el P. Yapes: «Comunicóle (el P. Chañónos á iSan Ignacio) los exercicios que escrivió Fray García de Cisneros y los quo practicavan on Montserrate, y estos llevó consigo el Padre Ignacio á Manrosa, on ellos so exercitaba los primeros años de su conversión y estos ensoñaba á los quo al principio lo comunicaban y dostos se aprovechó e n los años de adelante, quando habiendo oido Artes y Teología, compuso aquel docto y provechoso libro de los exercicios.» (Yopes, «Corónica general de San Benito», tom. IV, pág. 237). **** Cinco años antes quo ol P. Yopes decía lo siguiente el Venerable Padre Antonio do Alvarado, Predicador do San Bonito el Koal de Valladolid, on el Prólogo do su «Arte do bion vivir»: «El motivo principal que t u v e para escribir este libro fué haver leydo muchas veces (como se usa en nuestra Orden) el que compuso ol muy docto y santo varón Fray García de Cisneros, Abad del insigne Monasterio do nuestra Señora de Monserrato, quo fué el primero quo ordenó y dió forma á estos exercicios espirituales; de cuyo libro, como de materia y dechado, han sacado labores los demás, que han escrito después acá. Kntre ellos es muy señalado el Padre Ignacio de Loyola, fundador do la Compañia de Jesús, á quien llegando á Monserrato, y havlendo hecho una Conf«38lón general y declarado al confesor los Intentos que tenia de mejorar su vida, para cumpUmionto dellos le dió el Exercitatorio espiritual del P. García de Cisneros»... (Obra citada, tom. I, año do 11)08, improsa en ol insigne Colegio y Universidad de Muestra Señora la Real de Hirache. La primera censura do la (>bra está fechada en Zamora el 8 do Mayo do 1607). El P. Amoldo Wion trece años antes quo ol P. Alvarado y diez y ocho antes «pie Yepes, e u su «Lignum vUte» tom. I, pág. 601, edlt. Venetlls, 1595, es del mismo parecer.

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MONTSERRATINA

LAS LUCHAS DKL PERIODISMO, por D. Salvador Minguijón.—La Paz Swial. Z a r a g o z a , lV)0í>.—Un volumen en 8." m a y o r de 320 p á g s . Hemos leído con g u s t o esta obra y la recomendamos e n c a r e c i d a m e n t e á n u e s t r o s lectores, porque conociendo el a u t o r m u y por dentro los asuntos periodísticos y habiendo saboreado m u c h a s veces los sacrificio» q u e este t r a b a j o impone, h a sabido explicarlos al público con toda c l a r i d a d y sencillez; y justo es que todos los'católicos, llamados i n c e s a n t e m e n t e á t r a b a j a r en la p r o p a g a n d a de la b u e n a prensa, conozcan desdo luego á quiénes y en q u é formas d e b e n p r e s t a r su apoyo. Todos sus capítulos son interesantísimos, y á la f r a n q u e z a de sus opiniones se u n e la r e a l i d a d más p a l p i t a n t e en la m u l t i t u d do hechos q u e p a r a reforzar los a r g u m e n t o s en él so c i t a n . R. C. ENCICLOPEDIA TKADA

UNIVSÍHSAL

1LU8-

EUR01>B0-AMBRICANA

.

—

José Espasa, Barcelona.—Cinco voli'iinenos en 4 ° publicados, de más de mil p á g i n a s c a d a u n o . (En curso de publicación). A u n no hace dos años qne se lanzó á la publicidad el a n u n c i o de esta o b r a m o n u m e n t a l , y á la verdad se p r e s e n t a b a n no pocas razones que p e r m i t i a n d u d a r si obra de tal índole l l e g a r í a á realizarse. Hoy hemos podido hojear h a s t a el tomo V (letras ARCH), y al r e c o r r e r con la vista aquella serle i n t e r m i n a b l e d e c o l u m n a s , el inmenso y v a r i a d o n ú m e r o de ilustraciones y los soberbios m a p a s y cromolitografías que c a m p e a n eu toda ella, h e mos podido c o n v e n c e r n o s de que

todos los elogios q u e podemos h a c e r de la obra r e s u l t a r á n pálidos a n t e la r e a l i d a d Si nos Ajamos en la cuidadosa solicitud con q u e se t r a t a lo r e f e r e n t e á E s p a ñ a y A m é r i c a latina, resulta u n a obra eminentem e n t e patriótica. Vemos r e i n a r en ella u n escogido b u e n g u s t o , u n a ilustración e s m e r a d a , s a n a t e n d e n cia, y sobre todo u n a v e r d a d e r a selección en los asuntos puestos á contribución p a r a i l u s t r a r el t e x t o . Nuestro c a r á c t e r nos ha llevado á lijarnos on el crite r i o a p r e c i a t i v o q u e refleja la o b r a , e s p e c i a l m e n t e en lo q u e se relaciona con m a t e r i a s religiosas y morales, y por lo q u e hemos podido a p r e c i a r es excelente, no así respecto de a l g u n a s ilus t r a c l o n e s (muy pocas en verdad) q u e si u n a s no nos parecen m u y o p o r t u n a s , o t r a s son b a s t a n t e Inconvenientes, máxime considerando que obras de oste g é n e r o e s t á n d e s t i n a d a s á a n d a r ei. m a n o s de todos, sin ir d e d i c a d a á u n a clase d e t e r m i n a d a de profesiones. T e n i e n d o presente que en u n Diccionario enciclopédico no debe est u d i a r s e u n a m a t e r i a , sino ser él u n a orientación fiel y s a n a p a r a facilitar su estudio y conocer s u importancia, resulta u n a nueva v e n t a j a la q u e proporciona la o b r a q u e recomendamos, porque a d e m á s de los copiosos m a t e r i a es de q u e viene r e p l e t a , y la o r d e n a d a amplitud con que desarrolla sus explicaciones, p r e s e n t a u n a selectísima bibliografía al final de sus a r t í c u l o s . Citamos al a z a r las p a l a b r a s A, Abadía, Abecedario, Actinia, Acorazado, Acoplamiento, Alemania, Actuación, Acero, e n t r e ndl o t r a s , p a r a q u e el lector p u e d a formarse, a u n q u e r e m o t a m e n t e , idea do la g r a n d i o s i d a d de esta o b r a , ((ue

honra grandemente nuestra patria

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MONTSERHUTINA

y l e v a n t a muy alto el espiritu emprendedor de los Sres. Espasa. l'ublicaiiso uno ó dos cuadernos semanales do 80 págs. cada uno con los respectivos mapas, láminas y croinolitografias; cada cuaderno vale 1 peseta en España y 1 franco en el extranjero. Ixis cinco tomos publicados se venden á 23, 23'50, 2.l'.í0, 24 y 28 pesetas respectivamente. R.

C.

MANUAL PRÁCTICO DRL MONTADOR E L E C T K i c i s r A . J . Laffargue, traducido por el Dr. Moisés Nacente.—.Segunda edición.—Barcelona. C u s t a v o Oili, ÜKIS.—ln vol. do '.isi págs. y C'.iJgrab. en ,s " Llevándose, cada dl.i más y más al terreno de la práctica las aplicaciones eléctricas y habiéndose, •agotado la primera edición de la obra quo nos ocupa, creyeron convonionte los señores Editor y Traductor, en vista dol gran éxito de la primera, hacer la sogund.a edición con arreglo á la décima dol original francés, aumentándola no solamente con muchos nuevos grabados, con la actual legislación española rcforoiite á la Electricidad y con ol iiiio\o reglamento de la Compañia Barcelonesa do Electricidad, (pie no dudamos en afirmar sor do las primeras do España; sino t a m b i é n con la explicación de la Viilvula eléctrica ó transformador rectificador de A. Soulier, maravilloso aparato para rectificar la corriente a l t e r n a t i v a , cargar acumuladores y demás aplicaciones antes reservadas á la corriente continua: de todo olio resulta una obra que no podemos menos de encomiarla á los montadores electricistas, seguros de quo los servirá de g u i a en todo género do instalaciones.

••f09s

ELEMKNTO.S OE GKOMETHÍA ANALÍTICA, por Miguel V e g a s . —Barcelona, llereds. de J . Gili, lítOi). — l'ii volumen en 8.° de 240 páginas. Nos complacemos en felicitar al ilustro Académico autor do la prosonto obra, cuyo mérito científico, que á nosotros "nos parece indiscutible, los ¡irofesnres do la admirable ciencia cartesiana sabrán, mejor que nosotros, apreciar en su justo valor. Séanos, sin embargo, permitido manifestar en breves palabras ol juicio quo su a t e n t a lectura nos ha merecido. Escritos en lenguaje castizo y rigurosamente científico, sin duda estos E L E M E N T O S , por la solidez y exactitud con (pie v a en olios e x p l í c i t a la materia, serán un e x c e l e n t e libro de texto para los alumnos de más vigoroso entendimiento y más ejercitados on ol cálculo mental geométrico; mas como una obra destinada, como parece serlo la del Sr. Vegas, á servir de texto, deba acouiodarse á capacidades muy d e s i g u a l e s , nosotros echiimos en olla de menos la claridad debida on libros do esta clase. Mucho ha hecho el A. por medio do los pe(iiieños cuadros coni|)arativos que aparecen en ol decurso do la obra; mas, eso no olistante, desearíamos que se esclareciera todavía un poco más la doctrina, siquiera con mayor número do figuras aclaratorias, (pie tanto .ayudan á los entendimientos menos capaces i>ara la inteligencia perfecta do los cálculos goométrico-aiiallticos. De osto modo resultarán los E L E M E N T O S más asequibles á la mayoría do los estudiantes: harto abstrusas son de suyo las teorías do las Matemáticas s u ¡leriores, para que so regateo á los discípulos cuanto, sin ahogar las fuerzas del espíritu, i)ueda contribuir á hacerles más fáciles y a g r a dables tan provechosos estudios.

J . R.

LIBROS RECIBIÓOS Y REVISTAS

R. LL.

Véanse las cubiertas.

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HEVISTA MONTSERRATINA

CRÓNICA D E MONTSERRAT! No extraüarán, sin duda, nuestros lectores el retraso con que aparece este número de la Uovista, pues sou demasiado conocidos de todos los tristos sucesos acaecidos on Barcelona y otras partes durante la última semana de Julio. ¡El Soñor se compadezca do nosotros y nos libro de los castigos de su justa imlignación! Terminamos la crónica de Junio recordando las dos visitas realizadas por las Damas Catequistas de Barcelona con un crecido número de los obreros agregados á sus centros y anunciando la tercera para el primer domingo dol mes siguiente. Esta tuvo lugar ol día 3 , después quo en los dr)s precedentes hicieron respectivamente la primera Comunión la niña Carmen Zulueta con [ilática preparatoria por ol Rdo. P. José María Vilalta y el niño Manuel de Loresccha y Llauradó, hijo dc los señores Marqueses de llinojosa, con la Misa y la plática por un Rdo. Sr. Sacerdote, intimo amigo de dicha familia. En la misma tarde del dia -2 subió á pie desdo Monistrol la Romería do la Asociación Reparadora do l'io IX, siendo inmediatamonto ¡¡resentada á la Virgen por ol Director de aquella Rdo. D Francisco Vilar, quien á la nmñana siguiente celebró también la Misa de Comunión general y dirigió fervorosamente la palabra á los devotos peregrinos. Ku'la Misa Conventual ofició el Rdo. I). Jaime Vila y predicó ol reverendo D. José Espinal, Beiioticiado de la iglesia del Pino, entrando ordenadamente en la Basílica al tiu de la Misa los numerosos obreros que las Damas Catequistas hablan conducido. Cantaron algunos motetes á la Virgen y oyeron la Misa que dijo uu Padro del Monasterio, visitando luego el Camarín de Nuestra Señora antes de la comida que, costeada por las mismas Damas Catequistas, como también el viaje de ida y vuelta, 8 0 les preparó en el restaurant. A las tres y media se dirigieron ntra vez al templo para saludar con hermosas plegarias á la Sautlsima Virgen y oncaminarso después á la Santa Cueva. A su salida do la iglesia fueron calurosamonto ovacionados por la romería, que los .iguardaba on el claustro, c.tntaudo el popular Firme lu voz. En aquel instante presenciamos un bellísimo espectáculo do fratornidail cristiana, pues aJomás de saludarse y aclamarse mutuamente con efusión y afecto, acompañaron los peregrinos á los obreros híista el camino de la .Santa Cueva, regresando aquellos á la Basílica para verificar su acostumbrada función, durante la quo predicó el mencionado ltdo. D. Jaime Vlla, > despidiendo ñnalmente en la estación á los mismos obreros, los cuales partieron sumamente contentos y satisfechos de su excursión y de las atenciones quo se les habian prodigado. Al siguiente día, cuarto del mes, los romeros celebraron todavía Misa de Comunión general y practicaron el ejercicio del Via-Crucis, siendo luego despedidos por la ltda. Comunidad. Habiendo transcurrido tranquilamente a(|uella semana sin otro suceso especial que la primera Misa del Rdo. D. Miguel FlorI, en l a q u e predicó un notable sermón el sabio y elocuente orador sagrado Rdo. D. Juan Bautista Canals, el día 11 tuvimos ol consuelo de celebrar con asistencia de numerosos devotos las fiestas de la Traslación y Patrocinio de Nuestro Padre San Benito. Ofició el Rdmo. P. Abad, ejecutándose la Misa á

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cuatro voces del llorado maestro Ubeda con la antífona Exultet del Udo. P. Kaiiiiro Kscofet durante el Ofertorio y panegírico dol Santo Patriarca por ol Kdo. P. Ignacio M." do Alós. Por la noche so cantó el Rosario, una do las hermosas Salves del Sr. Sanche-/, Doyá y el himno dol difunto P. Ouzmán con orquesta dedicado á San Honitn. Después que cl dia 1.") unos cincuenta jóvenes Salesianos obsequiaron á la Santisima Virgen con una Misa de Comunión general on la Cueva, celebramos la festividad de Nuestra Señora dol Carmen, que revistió este año mayor solemnidad por haber ofrecido al Señor las primicias de su .Sacerdocio el Rdo. D. Fínriquo Paradeda, antiguo paje dol F'miiientisimo Sr. Cardenal Casañas, con sermón por ol liermano del celebrante, Rdo. D. José, c u n o lo vorilicó asimismo el Kdo. Dr. 1). José Viladegut, de la archidiócosis do Tarragona, el dia If). Al terminar el Kdo. Paradeda la Misa, ()U0 so habia ejecutado con oniuosta, s e c a n t e una preciosa Salve durante ol besamanos. En la función vespertina se cantó un solemnísimo Rosario, la .Salvo del antiguo escolan Sr. Agulló y un nuevo Virolay dol referido P. Escofet, habiéndonos honrado estos mismos dias. con su presencia algunos Rdos. Padres Escolapios y ol Rdo. P. Juan Kigueras, S. ,1 , presidente do la Congregación do ,Saii Luis y do la Inmaculada do Zaragoza, ol cual, on compañía del Rdo. I). Carlos Lorca, capellán de la Angélica Capilla dol l'ilar, regresaba del Congreso do las Congrogaciíuies Marianas de la Corona do Aragón, celebrado rcciontomonto on Mallorca. A estos debemos añadir el lído. P Longinos Navas, do la Compañia de Josús, quien después do permanccor algunos dias on osto Santuario á su vuelta del Congreso do Mallorca, ha realizado varias excursiones ciontificas con nuestro I'. Adeodato F. Marcet. Pasado ol torcer domingo on i|UO, sogún costumbre, s o veriticó la dovota función de la Minerva, cantándose una Misa do Eslava con acompañamíonto do órgano ad liinlum, se solemnizó la grande festividad del .\póstol Santiago, Patrón do España l'".joculóso la delicada y bellisima Misa do D. Salvador (linor y ol Aoe Maria de í^slava durante el (ifertorio con sermón por ol Rdo. P. Romualdo .Simó, partiendo a ( | U o l l a misma tardo ol Rdo. P. Gregorio M.'' Suñol para Tarragona, donde por expresa voluntad del Excmo. Sr. Arzobispo debia formar parte dol tribunal do oposiciones á Silinista do la S, I. Catedral do dicha ciudad. Iban sucodióndoso sin iiiterruiición los ordinarios y espléndidos cultos eu oste Santuario con crecida, devota y selecta concurroncia, cuando estalló violontamonto ou osta provincia la revolución d o l a última semana do Julio. Y como y a en un principio pudo fácilmoiite columbrarse toda la gravedad dol caso, se tomaron dosdo luego por el somatén armado, al que socuiidaroii gonerosameiito numerosos devotos do Montserrat, todas las procauclonos posibles y necesarias para la seguridad del .Santuario y do las muchas familias (unas setecientas personas), ((u© fueron sorprendidas fuera do sus hogares y so hallaban entro nosotros. Más aún quo on estas iirocaucicnos so contió on ol favor divino y en la protección de la Santisima Virgen, ()uo nos i)arecia verdaderamente empeñada y obligada á defondor su prodilocto Santuario. Asi, pues, desdo el priiicÍ|)¡o uo cesaron do elevarse hasta el trono do María las más fervientes plegarias do tantos hijos y devotos suyos, quo fueron jirontamonte oídas y folizmento despachadas por tan dulce Madre y ¡liadosa Reina. Además, debido principalmente á la iniciativa de varias colosas ; señoras, entro ellas, sin rebajar en manera .alguna el mérito do las d e - i más, do n.* Trinidad Nicoiau do Scguer y do la señorita D.* Mercedes Í Bordas, so practicaron hormoso» ejercicios do piedad y desagravios al Señor. Habiéndose ollas presentado al Rino. P. Abad, por el que fueron atentamente recibidas, manifestaron sus propios deseos y los quo animaban á los demás fleles presentes, é interpretando los sentimientos del mismo P. Abad, le suplicaron fuera el Santísimo Sacramento expuesto públicamente durante aquel peligro y necesidad que A todos afectaba, j

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accedió aquél friistoso, y se dió principio á tan piadoso acto la tardo del jueves (ola 2!*), cantándose » continuación las Letanías de los Santos y cl Rosario y Salvo, según costumbre. Lo mismo so vorilicó otros tros días consecutivos, on que S. D. M. permaneció expuesto á la |iúi>lica veneración do los Heles desdo las nueve y media de la mañana hasta después de la Salve y Gozos, haciendo la guardia do honor á Jesús Sacramentado los cinco coros juntos, quo so coinponiau do monjes, escolanes, sacerdotes seculares ú otros religiosos, caballeros y tres turnos de señoras, Kn l.l Conventual del viernes, sábado y domingo se ejecutaron las tres Misas del P. (¡uzmán dedicadas respectivamontc á las 'reresiaiías, á Sau Ignacio, cuya fiesta ocurría eu semejante dia, y á Nuestra Señora do .Montserr.it, con beliisimos motetes acomodados á estas circunstancias durante el Ofertorio de la Misa. No contentas aún las devotas señoras que promovieron en gran parte estas hermosas funciones, resolvieron celebrar una Mi.sa de Comunión general. Esta tuvo lugar cl viornos (día :ii>) y so vio concurridísima, oficiando el M. Iltre. Sr. Canónigo Casañas, cl cual dirigió una fervorosa y sentida plática á tan devota concurrencia, cantándose rltiranlc la Misay Coinunióti varios motete» y i)logarias. Y para mover más clicazmciito al Señor á favorecernos y librarnos do todo peligro, so organizó todavía otra Misa de Comunión general de los niños y niñas jiara el dia siguiente, en la que sin embargo podían tomar parle aun los mayores, como lo realizaron en crecidísimo número Iniciáronlas niñas una suscripción, que on pocas horas alcanzó hasta setenta pesetas, para ( | U 0 dicha Misa do Comunión pudiera celebrarse con toda solemnidad é iluminación, y aun invitaron al Rmo. P. Abad á hacerlo por sí mismo, deseosas de que aquel acto revistiera todo el esplendor ])08ible. Y aunque él so li.illaba algo indispuesto, ((uiso no obstante complacerles, rehusando además aceptar toda limn;<na, pues aquellas necesidades eran comunes. Hizo la plática do ])repar.ición el Udo. P. Bonifacio Soler y se cantaron también por la escolania algunos escogidos motetos durante la Misa. Kutro estos tiernos actos religiosos, quo llenaban nuestra alma de consuelo y segura confianza on la protección de María, tuvimos que deplorar la muerte de la Madro Priora de las Merinanas Terciarias Dominicas, acaecida en la madrugada dol dia 111 á consecuencia do un ataque de apoplegia sufrido el dia anterior. V si bien aquella misma tardo se verificó la conducción del cadáver al cementerio, llevándolo varias piadosas señoras (|uo se iban relevando á intervalos, sin embargo ol funeral no pudo realizarse hasta ayer. En estos últimos dias se lian cantado dos solemnes Oficios y Salve de acción dc gracias, ol postrero dc los cuales ba sido hoy c«st cado ))0v las limosnas de ios fieles, á los qne todos han i|uorido contribuir según la medida do su haber. Después de la Misa han practicado todos juntos, cual bi fueran una sola familia, uu acto hermoso y delicadisiiiio, que nos ha conmovido ¡¡rofundamontc: nos referimos al acto de consagración al Sagrado Corazón de Jesús quo en nombro de todos ba hecho una de las n i ñas en voz alta y clarísima. Indiidabloinoiito cl dulcísimo Corazón de Jesús no habrá podido menos dc aceptar gustoso el sacriticio quo do sí mismos le han ofrecido tan osponlánoainento cuantos se han hallado presentes tanto á oste devoto ojorcicio como á los demás actos religiosos practicados durante estos últimos dias. Entro ellos incncionaromos solaluoutc, para no incurrir ou sensibles y lamoutablcs omisiones, al Sr. General 1). Ignacio Estruch, que hasta ahora ha desempeñado el cargo do Gobernador militar do Gerona y acalia do ser ascendido á General do división, el cual nos ha edificado "sobremanera con au religiosidad y catolicismo práctico, tomando también muy activa p a r t e e n todas nuestras funciones religiosas. Finalmente no podemos monos do h.icer constar públicamente nuestro agradecimiento á cuantos con sus ruegos han contril)uido á alejar do

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este S a n t u a r i o de María todo p e r c a n c e d e s a g r a d a b l e , m a y o r m e n t e á los q u e e n t r e nosotros se h a l l a b a n y con nosotros h a n orado, de c u y a acend r a d a piedad y fe v i v a t a n t a s y t a n inequívocas p r u e b a s hemos podido a d m i r a r . V e r d a d e r a m e n t e n u e s t r a b e n d i t a Madre »e v e r l a como forzada á p r o t e g e r n o s á todos s i n g u l a r m e n t e . —R. S. M o n t s e r r a t , 3 de Agosto de HK)!i.

Adveríenclas importantes 1.* P a r a facilitar el t r a b a j o á los r e d a c t o r e s rogamos á nuestros lectores y al público en g e n e r a l q u e todo lo r e f e r e n t e k la Dirección y Redacción do la REVISTA MONTSERRATINA, como comunicaciones, cambios, o r i g i n a l e s , noticias, e t c . , so dirija al {Prov.

de

Barcelona) Rdo. P . D i r e c t o r de la REVISTA MONTSERRATINA Mona-sterio de Montserral. Mas p a r a todo lo r e f e r e n t e á r e c l a m a c i o n e s de n ú m e r o s , pagos de suscripciones, e t c . , p u e d e n d i r i g i r s e al mismo Monasterio ó al Sr A d m i n i s t r a d o r de la REVISTA MONTSERRATINA L i b r e r í a de «La H o r m i g a de O r o P l a z a de S a n t a A n a , '26. BARCELONA. r o g a n d o k todos se fijen en las direcciones y no las c o n f u n d a n ó mezclen e n t r e si. 2." ESCOLANÍA DB MONTSBRBAT. P a r a los niños q u e deseen i n g r e s a r e n t a n i m p o r t a n t e c e n t r o musical se h a c e público q u e á mediados de S e p t i e m b r e do c a d a año t e r m i n a el plazo do admisión de los mismos No p u e d e n c o n t a r menos de ocho, ni m á s de diez años de e d a d , y s e g ú n las condiciones do a p t i t u d musical, b u o n a voz y otros servicios que p u e d a n p r e s t a r al Monasterio, de lo cual se j u z g a r á on e x a m e n previo, so les podrá a d m i t i r como pensionistas, como medio-pensionistas, y a ú n g r a tuitos. Los |)r¡meros satisfacen la c u o t a de n u e v e duros m e n s u a l e s , y los segundos la m i t a d P a r a ello d i r i g i r s e al P. Maestro de la Escolania do M o n t s e r r a t , Monasterio de M o n t s e r r a t . — P r o v i n c i a do B a r c e l o n a .

NOTICIAS MARIANAS E l C o n g r e s o R e g i o n a l M a r i a n o de las C o n g r e g a c i o n e s de l a C o r o n a de A r a g ó n ( P a l m a de M a l l o r c a )

Acto v e r d a d o r a m e n t o espléndido y do e x t r a o r d i n a r i a devoción á la S a n t í s i m a V i r g e n ha realizado el Congreso Mariano en la hermosa capit a l de la provincia b a l e a r . Numerosos fueron y m u y e n t u s i a s t a s los Cong r e g a n t e s que on el Miramar l l e g a b a n A P a l m a o s t e n t a n d o la r e p r e s e n tación do los pueblos del a n t i g u o reino dirigidos por r e s p e t a b l e s sacerdotes do amlxis cleros E s p e r á b a n l o s n u m e r o s a s d eleg aci o n es y Comisiones con las respectivas b a n d e r a s . L a sesión i n a u g u r a l t u v o l u g a r on la a n t i g u a Lonja, magníficament e a t a v i a d a , c a m p e a n d o sobro el dosel presidencial u n g r a n c u a d r o de l a I n m a c u l a d a , p a t r o n a do las C o n g r e g a c i o n e s . A la d e r e c h a del testero h a b l a n erigido u n trono p a r a el Jefe dol Estado, el cual m a n d ó en s u r e p r e s e n t a c i ó n al C a p i t á n G e n e r a l Ex cm o . Sr. D. R i c a r d o O r t e g a . L a s tres hermosas n a v e s e s t a b a n a t e s t a d a s do público, figurando en elmismo lo m á s selecto do la sociedad p a l m e s a n a . Componían la prosldoncia el

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limo, y Rvmo. Sr. Dr. Camping, ol Rdo. P. C u a d r a s , S. J . , superior de la residencia de P a l m a , y el Rdo. Dr. D. J u s t i n o G u i t a r t , Delegado del l i m o . Sr. Obispo de B a r c e l o n a . Asistían t a m b i é n la Diputación provincial on Corporación y el Kxcmo. A y u n t a m i e n t o , t o m a n d o a s i e n t o en el estradT los Directores y r e p r e s e n t a n t e s de las C o n g r e g a c i o n e s . El Capit á n g e n e r a l a c o m p a ñ a d o do varios jefes, prosididos por el g e n e r a l Ripoll, ocupó e¿ trono debido á la e l e v a d a r e p r e s e n t a c i ó n q u e o s t e n t a b a . Declar a d a la a p e r t u r a dol Congreso por dicha a u t o r i d a d , t o m a r o n la p a l a b r a el l i m o . .Sr. Obispo, el .Sr. Boades, secretario d e la A s a m b l e a , ol Sr. Barceló el Rdo. Dr. Sancho, el Sr. P u i g c e r v e r y el Dr. I n á s , P r e s i d e n t e d e la ComisiÓQ o r g a n i z a d o r a , quienes e s t u v i e r o n elocuentísimos. Las sesiones p r i v a d a s c e l e b r a d e r a s en el S e m i n a r i o d i s p e r t a r o n g r a n i n t e r é s , discutiéndose les t e m a s p r e s e n t a d o s á las c u a t r o secciones. E n la p r i m e r a bajo la presidencia del Dr. C a n a l s y l e c t u r a por el S e c r e t a r l o do los t r a b a j o s presentados, más a l g u n a discusión, se a p r o b a r o n las c inclusiones do un hermoso discurso dol m a r q u é s do P a l m a r í d a sobre la necesidad de las C o n g r e g a c i o n e s . El Sr J u r a d ) asimismo formula t r e s conclusiones s o b r ó l a i m p o r t a n c i a del culto á María, d w o c i o n e s especiales cou q u e p u e d e n oi)iO({UÍarla los C o n g r e g a n t e s , y P a t r o i i e i secundarios. SH discute on el t e m a 3 . " el titulo q u e hay q u e d a r á los cong-rogantes, resolviéndose q u e h a n de l l a m a r s e C o n g r e g a n t e s jóvenes d e María y q u e la i m a g e n de e s t a S e ñ o r a presida ol a l t a r , documentos, m e d a l l a s y e s t a n d a r t e s de las C o n g r e g a c i o n e s . Sobre ol i.° «Actos religiosos (jue conviene q u e c e l e b r e n las Congregaciones,» SH formulan dos conclusiones: L " , estos actos s e r á n : Misa dominical, Comunión m e n s u a l intra missam, r e u n i ó n de C o n g r e g a n t e s , flesta de la V i r g e n y P a t r o n e s sec u n d a r l o s . Ejercicios e s p i r i t u a l e s y c a n t o do u n a p a r t e del Oficio parvo. 2.° C a r á c t e r litúrgico q u e d e b e n r e v e s t i r estos actos. Es f u e r t e m e n t e d i s c u t i d a la conclusión sobre la p a r t e q u e p u e d e n p r e s t a r á las d i v e r sloueH públicas los C o n g r e g a n t e s . En la sección 2." sobre ol t o m a «vida i n t e l e c t u a l y artística» se p r e s e n t a u u a sola conclusión, con a p r o b a c i ó n u u á o l m e . .Soi discutidas i n m e d i a t a m e n t e las A c a d e m i a s libres y la formación de m a s a s corales, a c e p t á n d o s e t r a s u n b r i l l a n t e discurso dol señor Mas y S e r r a c a u t como Himno g e n e r a l de las C o n g r e g a c i o n e s la Salve Regina gregoriana, e n t o n o solemne; ítem se discute la i m p l a n t a c i ó n en los pueblos de escuelas n o c t u r n a s p a r a los C o n g r e g a n t e s , siendo a p r o b a d a s t o d a s sus conclusiones; t r a t á n d o s e por fin del modo de o r g a n i z a r bibliotecas. L a sección 4.* h a sido en e x t r e m o i n t e r e s a n t e por la i m p o r t a n c i a excepcional de sus t e m a s sobre la e n s e ñ a n z a del catecismo, r e p r e s e n t a ciones escénicas on penales y asilos, y la del apostolado s e g l a r del C o n g r e g a n t e . Son a d m i t i d a s todas las conclusiones sobre el t e m a c u a r t o : ¡La P r e n s a ! Sobre la base «Relación e n t r e las Congregaciones» t r a t a d e las j u n t a s r e g i o n a l e s , c o n v e n i e n c i a y a t r i b u c i o n e s de las mismas; medios e n c a m i n a d o s al establecimiento de las n u e v a s C o n g r e g a c i o n e s y r e a n i mación de las decaídas, y discusión d e aquellos q u e p u e d a n f o m e n t a r el t r a t o m u t u o de tales piadosas asociaciones, como, por ejemplo, el favorecer la circulación d e los periódicos Lo penmment Mariá, el Correo Mariano y Esperanzas, de Z a r a g o z a . Completa esta sección la aprobación d é l a s conclusiones afectas al t e m a q u e e x p l i c a la i m p o r t a n c i a y necesid a d do a y u d a r á los jóvenes C o n g r e g a n t e s q u e pasen á las c a p i t a l e s por razón dol servicio m i l i t a r ó por otro motivo q u e o c u r r a . Digno r e m a t o fué de las a n t e r i o r e s sesiones la solomne q u e c l a u s u r ó la hermosa a s a m b l e a con b r i l l a n t e s y f e r v i e n t e s actos religiosos, como la Misa de Comunión á las siete y media, con [asistencia d e todos los Cong r e s i s t a s ; i n g r e s o en la C a t e d r a l p a r a d e p o s i t a r los e s t a n d a r t e s j u n t o á la verja del presbiterio, c a n t á n d o s e la misa De Angelis por a l g u n o s cent e n a r e s do C o n g r e g a n t e s , al t e r m i n a r la c u a l ol Sr. Obispo do Mallorca dió á todos los fieles la bendición p a p a l , á la q u e a s i s t i e r o n u n o s 1,500 ñ e -

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les; solemnísima procesión, que por la tarde, recorrió las principales calles de Palma, muy bien engalanadas. Llegada á la plaza de Santa Eulalia, la imagen de la Virgen fué colocada en un altar destinado al efecto, siendo éste un momento de indecible entudasrao, entonándose ante ella la antífona gregoriana Salve Jt^gma. Al final do este acto el Congregante 1). Carlos Lorca arengó a l a devota multitud con un discurso encomiástico para la Santisima Virgen, el Congreso y la ciudad de Palma, causando indescriptible entusiasmo de un modo especial entre esos fervorosos isleños. A continuación el Prelado, Dr. Carapins, en hermosa oración se congratuló del éxito del Congreso, el que, gracias sean dadas á Dios y á su ."iantisima Madre, ha sujierado las mas halagüeñas esperanzas, prueba evidente del catolicismo que informa el espiritu de nuestra juventud y de la vida floreciente de las Congregaciones Maria ñas en nuestra Patria. Eu su tiempo daremos noticia de todas las conclusiones a p r o b a d a s . El p r ó x i m o Congreso se c e l e b r a r á e n T a r r a g o n a .

NOTICIAS DE LA ORDEN Los CABOÜ (OVIEDO).—Nueva iglesia.—El sábado 17 de Julio fué bendecida por el R v m 9 . P. Abad de Samos la nuova iglesia que han levantado los monjos de Los Cabos, procedentes de la a n t i g u a Abadía gallega y establecidos en dicho lugar desde 1901. En la correspondencia, que más adelante publicamos, podrán leerse los pormenores y detalles dol lugar y fiestas celebradas cou osto motivo. VALLDONCBLLA. (BAHCBLONA).—DeíírMceid» del Monasterio.—Entre las casas religiosas quo han sido quemadas y destruidas por las turbas salvajes durante las últimas algaradas de Barcelona, so cuenta el Monasterio de Monjas Cistercienses do Valldoncella, fundado eu ol siglo xiii. El 28 de Julio por la mañana le pegaron fuego las turbas, cuando y a habian salido las Religiosas, pues ia noche anterior, viendo lo mal que Iban las cosas, se refugiaron en casas particulares. Con esta es la tercera voz, por lo menos, que pasan igual trabajo. S o . H s M K S (FRANCIA). —La Ahadia en venta.—A la lista da crimones y sacrilegios que viene comotioiido el apóstata Gobierno de la vecina república, hoy hemos de añadir el proyecto de v e n t a do la celobérrima Abadía de Solesmes, quo ha valuado en un millón de francos. El Reverendísimo P. Abad, refugiado con sus monjes on Wight (Inglaterra), ha protostado coutraesa n u e v a injusticia en carta qu 'hamandado á la prensa ol 5 dol mes de Julio. El dia de la subasta, 22 de Julio, no se presentó ningún comprador; por tanto el tribunal dejó en manos del liquidador, Mr. Monago, que obro como lo parezca. De temer os que sea profanado, ó desaparezca para siempre aquel Santuario de la virtud y de la ciencia, que tan importantes servicios ha prestado á la Santa Iglesia con la restauración de la liturgia romana y dol canto eclesiástico. BRASIL.—Nuefa-f fundaciones.—IJOS Cistercienses reformados, vulgarnionto dicho Trapenses, hanse y a establecido on el Brasil, habiendo hecho dos fundaciones, una ou Tabaute (Estado de San Pablo) y otra en Pinheiro, no lejos do Rio Janeiro, las cuales parece tienen un halagüeño porvenir á juzgar por sus buenos principios La de Tabanto cuenta con 42 religiosos y tiene una extensión do torrenn de cinco mil hectáreas, do las cuales cultivan 250, según el sistema y adelantos modernos. En la de Pinheiro, se ocupan en la elaboración de varios productos con que atienden á su sub.-.istencia. DoNGBr,BBRa (BÉiLaiOA). —resítcioneí v juftifeos.—En las estrecheces del destierro el Señor envía sus consuelos á la Comunidad do .San W a n -

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drilo, refugiada en Bélgica. En Junio tuviéronlos extraordinarios con la vestición del joven vondeano Alfonso Lefebvre, curado milagrosamente de g r a v e enfermedad por la Virgen de I^iourdes, y sobre todo por la del famoso autor de 'Del Diablo á Dios», Adolfo Ketté, cuya conversión tanto ruido ha causado en todo el mundo. El mismo mes, oi R. P. D . C a yetano Froment, subprior de la Comunidad, celebró su jubileo sacerdotal el dia dol Sagrado Corazón de Jesús, asistiendo á la flesta su hermano. Monje cisterciense y Prior de Osasco, cerca de Pignerol (Italia), donde está refugiada la Comunidad de Lerins. M O N T K C A S I N O ( I T A L I A ) . — A f u e r < e y elección de Ábad.—E\ 4 de Junio falleció en el Arehimonasterio Casinense el Iltmo. y Rmo. P. Abad don Bonifacio Krug, CCXCV." sucesor de N P. S. Benito. (Véase la Necrología). Para sucederle ha sido elegido el R. P. D. Gregorio Diamare, monje del mismo Convento, donde profesó el 23 de Enero de 18H8. Cuenta 44 años do edad. Dupllquoselos el Señor llenándole del espíritu del Santo Patriarca para gloria suya y bien espiritual y temporal de aquel Santuario monástico.

NOTICIAS^VARIAS Ha sido presentado para la Diócesis de Lugo el M . I. Sr. D. Manuel Basulto Jiménez, Canónigo Lectoral de Madrid. —Cuando aún duraban las honras fúnebres del ¡lustre delegado difunto del partido tradicionalista Sr. Barrio y Mier, ocurrió otra no menos sensible pérdida en la persona dol popular periodista D. Boniguo Bolaños, que falleció el 13 de Julio. Con él ha perdido la causa católica y el citado partido uno de sus más aguerridos defensores, considerado con razón como el maestro de los periodistas. El año anterior hablamos tenido la satisfacción de hospedarle en este Santuario. Mayor todavía fué la pérdida con que ha probado el Señor á la causa tradicionalista, el 18 del mismo mes, llamando á si á Don Carlos do Borbón, que durante medio siglo ha sido su Caudillo, manteniendo enhiesta la bandera católica, y renunciando la Corona que le ofrecían los liberales antes que hacer traición á la santa causa que defendía. Nadio dejará do reconocer en él un gran espíritu cristiano y patriótico, por el que se guió en todos los actos de su vida, asi pública como privada. El testamento político que estos días ha venido publicando casi toda la prensa católica rebosa todo él en religiosidad, patriotismo y ternura. Su muerte ha sido edificante en extremo, como se ven hoy pocas en altos personii jos, y su nombre se ha hecho tan popular como el quo más de sus gloriosos antepasados. El día 24 recibió cristiana sepultura en Trieste la lado de sus mayores. —También los católicos Ingleses han perdido á uno de sus más ilustres jefes, cl marqués de Ripon, exvirrey de la India y ministro de la Corona durante largos años. —La guerra ha estallado furiosa en el interior y exterior de Marruecos. Allá dentro no se las tiene muy seguras Muloy Hafid, destronador de su hermano, quo parece trabaja por recuiierar lo perdido, si bien hay otros dos ó tres competidores al trono: en el exterior las tribus salvajes, lindantes con nuestras posesiones, hanse juntado i)ara luchar contra los cristianos, y si bien no han obtenido ventajas en ello, pero han causado ya sensibles bajas en nuestro valiente y sufrido ejército, que ba j)erdido en pocos días al general Pintos, al coronel Alvarez Cabrera, al erudito teniente coronel Ibañez Marín, varios otros jefes y muchos oficiales con centonares de soldados. Contar los heroísmos llevados á cabo por nuestras tropas es poco monos que imposible, y ¡quién lo dijera! mientras nuestro sufrido ejército está dando pruebas lan relevantes de su valor

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y arrojo, no han faltado eu nuestra patria desgraciados que han competido y aun dejado atrás en s a l / a j i s m o á los misinos rífenos, so color de hacer [iropaganda contra la g u e r r a . Sobre todo en nuestra provincia se lian entregado á l o s mayores y más abominables excesos y en Barcelona han destruido y quemado unos c i n c u e n t a conventos é iglesias, a u n q u e no impunemente. Estos sucosos, junto con el paro g e n e r a l de todas las b dustrias, h a u motivado que oste número l l e g u e tardo á manos de nuestros suscriptores. Por hoy n o | abstenemos de consideraciones, bien tristes por cierto; si bien la magilitud de los crímenes realizados ha hecho reaccionar saludablemente, y ol amor patriótico se ha revelado de n u e v o en todos los corazones. La responsabilidad de todos estos desmanes cao de Heno sobre la mala prensa. Los mismos periódicos más ó menos sectarios que hace años nos lanzaron á u n a guerra desastrosa, e n g a ñ a n d o miserablemente á sus lectores; ellos, los patrioteros, han introducido en nuestra patria doctrinas e.xecrables y pretendido sembrar la desconfianza y el pánico on las familias y en ei ejército, (oprobio y v e r g ü e n z a c a i g a n sobre ella, y ahora v e r á n todos cuan justamente clamamos contra ella los católicos, y c u á n to debemos reproliar la conducta do aquellos que la sostienen cou su prestigio ó con su dinero. U n a vez más aplaudimos los nobles entusiasmos de los seminaristas españoles, que han reanudado sus campañas de verano en pro de la buen a prensa. —Para implorar más eficazmente del cielo u n a bendición para nuestra patria, el dia 8 del corriente bendecirá la n u e v a C;uz monumental, erigida on la cima de Matagalls (Montseny), el l i m o . Sr. Obispo do Vich. —Turquia, con ser país infiel, ha enviado un embajador extraordinario á Pío X para anunciarle la e x a l t a c i ó n do Mahomed V, reconociendo que sus mejores subditos son los cristianos ó católicos. —En Londres ha fallecido el jefe de los modernistas ingleses J o r g e Tyrrell. H a y por parte de algunos empeño especial en asegurar que ha muerto católico; en bien del alma dol difunto nos alegraríamos quo fuera cierto, pero fundadamente tomemos que ha muerto íuora del seno da la Iglesia. ¡Dios se h a y a compadecido de é l !

CORRESPONDENCIA DE LA «REVISTA MONTSERRATINA>'> Los Cabos (Oviedo) 18 Julio 1909. N u e v a Iglesia Benedictina.—Su b e n d i c i ó n . - F i e s t a s . Rdo. P. Director: H e m e aqui mudado por esta v e z de colaborador on corresponsal m a n dándole una corta reseña, que no dudo interesará á todos nuestros Her. manos de hábito y á los lectores do la RKVISTA MONTSERRATINA, esperando que le dará cabida, si es posible, en uno do los próximos númerosEn lo más pintoresco de Asturias, á orillas del rio Nalón y á pocos kilómetros del Cantábrico so halla el pueblo de «Los Cabos», no lejos do l a histórica villa de Pravia, Corte de a l g u n o s do los primeros reyes de l a Reconquista En la citada localidad tienen nuestros P P . Beíiedlctinog residencia hace a l g u n o s años, acariciando y a dosde ol principio el noble jiroyecto do poseer una iglesia, d i g n a do tal nombro. El proyecto es hoy, merced al cielo, felicísima realidad: lo quo, hace poco más do un a ñ o , era e x i g u a capilla de 17 metros de largo, so ha convertido e u templo de 33 e n su mayor longitud, con un crucero de más de 16; en c u y o centro, sosten i d a por e l e g a n t e s pilastras de sillería, unidas por airosos arcos peraltados, se e l e v a majestuosa cúpula de 5 metros de radio, con su correspon-

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píente linterna, recnbierto el todo al exterior con vistosos rombos de zinc; siendo de 13 metros la elevación de la ciipula desde el nivel del suelo. El decorado Interior del edificio se ajusta á esa severa pero agradable sobriedad, que también dice á la casa de Dios.—No sólo para Los Cabos, sino para la numerosa población vecina de log alrededores, ha sido un verdadero acontecimiento la bendición é inauguración de la nueva iglesia, realzada con la presencia del Keverendisimo Abad de Samos (Lugo). El sábado, 17 del corriente, el ilustre Prelado asistido de la Reverenda Comunidad benedictina, v e n presencia de numeroso público, bendijo el templo con la solemnidad que marca el Ritual romano, y usando en dicho acto las Insignias pontificales. Al día siguiente se celebraba el P a trocinio de San Benito, trasladado este año á la Dominica 3.* de Julio, A las diez y media de la mañana se trajo en solemne y ordenada procesión á Su Divina Majestad desdo la capilla provisional á la nueva iglesia; y á continuación el Rmo. Prelado, asistido por miembros de la Comunidad y del numeroso cloro presento al acto, celebró de |)ontiHcal el augusto Sacriflcio ante devota concurrencia, que materialmente llenaba el espacioso templo: era más de la una cuando se concluía tan imponente ceremonia.—Por la tarde los festivos ecos de las campanas reunían de nuevo en el templo á los fíeles, más numerosos aún que por la mañana. El Rvdmo. Abad ocupó su sitial del presbiterio, ge rezó el santo Rogarlo, la novena de San Benito, v luego se ordenó la procesión. Precedía la cruz conventual, preciosa alhaja do nuestra renombrada orfebrería esf)añola, de plata dorada á fuego, con finos y numerosos esmaltes, resto del antiguo esplendor monástico. Seguían varios guiones y las efigies do la Virgen y do San Benito, á las cuales formaban cortejo, en ordenadas hileras, fieles y clero respectivamente. El Preste llevaba en sus manos la reliquia de San Benito, cerrando la comitiva el venerable Abad con hábitos prelaticios, y en pos de ellos gran muchedumbre do piadosas mujeres, confundiéndose agradablemente las diversas clases sociales, lo cual apenas «e ve fuera de los actos religiosos; terminándose la función con la adoración do la sagrada reli<)uia. Dog Religlogns, ambos .Superiores, ocujiaron sucesivamente la sagrada Cátedra: por la mañana en la Misa, el Superior do la Comunidad benedictina, Rdo. P. D. Román Rubia. Su discurso fué apropiado á la circunstancia de la inauguración de la nueva iglesia. En el acto do la tarde predicó el Rdo. P. Fr. Secundino Martínez, Superior de los Dominicos de Oviedo. El ilustre Dominico, sin olvidar en una parte do su oración el asunto de la inauguración, en lo restante de ella tejió rica corona de flores á San Benito y su Orden. Ambos oradores fueron oídos con complacencia, y lo qne valo más a ú n , con verdadera edificación.—Ejecutóse admirablemente la Misa polifónica dol Pbro. D. Eduardo Torres, á tres voces y órgano, y numerosa orquesta. En el armonium estuvo el exMaestro decapllja de Oviedo, hoy Benedictino de Samos. que acompañaba al Rvdmo. P. Abad. Las partes variables de la Misa fueron en puro gregoriano; alternando en el Credo de Angelis con la Srhola (Jantorum un nutrido coro de niños y niñas, sorprendiendo y agradando su efecto. En la función de la tarde, en dos diferentes tiempos se cantaron dos himno» al Santo Patriarca; letra del P. D. Rodrigo Delgado. La música del primero es del P. D. Juan Mato; la del segundo, que se estrenó en dicho dia, es obra del y a mencionado P. D. Plácido CarreOo. Letra y música de ambas composiciones rebosan de belleza y sentimiento, que puso de relieve la feliz ejecución. Todo redunde á gloria de Dios y bien de las almas, culto y honra de nuestro Padre Sau Benito. Su devoto hermano en el mismo glorioso Patriarca, ANTONIO ALOHSO, O. S.

D I F U N T O S D E LA ORDEN R m o . P . Z>. B o n t r a o i o M!." T í . r \ x f s Abad Ordinario de Monte Casino El 4 de Julio, & la una de la tarde, terminó su carrera mortal este v e n e r a b l e Prelado, que era el CCXCV° sucesor de N. P. S. Benito e n Monte Casino, c u y a Sedo ha ocupado durante doce años y a l g u n o s meses. Habla nacido en Hunfeld (Prusia) el !» de Setiembre de 18;i8 y á la edad de seis años pasó con su familia á los Estados U n i d o s , donde poco después murió su padre Confiado por la madre á los Monjes benedictinos, acabó por tomar el santo hábito entre ellos, mereciendo hacer los votos simples el \'^ do Marzo do 181)0 en la Abadía de San V i c e n t e de Pensilv a n i a , y el 21 de Setiembre del año s i g u i e n t e fué ordenado de sacerdote. No mucho después pasó á Italia y fué adscrito al Monasterio Casinense por medio do los votos solemnes que pronunció el 22 de Mayo de IStU. Diez años más tarde le nombraron Prior Claustral de aquel santo Cenobio (19 Mayo 1874) y en 9 do Marzo de 1888 Abad de Santa María de Monte on Cesena, Monasterio Ilustre donde fué monje el célebre Gregorio Chiaramontl, de8f>uos Pío VII de gloriosa memoria. Vacando la P r e sidencia de la Congregación por muerte del Rmo. P. D Cayetano Bernardi, primer Abad do San Anselmo do Roma (7 Febrero 1895), fué designado para este e l e v a d o cargo el Rmo. P. Krug, que en 9 de marzo de 1897 pasó á ocupar la Sede Casinense por fallecimiento del Rmo. Padre D. José (íuandel, fallecido el 27 do Febrero anterior. Su gobierno ha sido de g r a n provecho para el Monasterio Casinense, debiéndoselo entre otras obras la iniciativa de los grandes trabajos que se llevan á cabo para decorar d i g n a m e n t e la Cripta y Cámara do San Benito. Su v i d a ejemplarlsima ha tenido fln dichoso y s u m a m e n t e edificante. Hallándose en las vísperas de .San Pedro t u v o un fuerte ataque do l a enfermedad que le ha conducido al sepulcro. El día 1.° de Julio por la m a ñ a n a quiso recibir la Sagrada Eucaristía como Viático para el viajo á la eternidad que y a presentía cercano. A n t e s de recibir al Señor Sacramentado rezó el Credo é hizo solemne profesión de fo, queriendo v i v i r y morir en l a qne habla recibido on el santo Bautismo y bajo la obediencia de la a u t o ridad infalible de la S a n t a I g l e s i a Católica y del Romano Pontifico, y e n s e g u i d a renovó la profesión monástica, dando gracias á Dios por la vocación religiosa y á .San Benito do haberle recibido por hijo suyo. No fué menos conmovedora la ceremonia de la E x t r e m a u n c i ó n , c u a n d o p i dió perdón á sus hijos do las faltas quo hubiera podido cometer, acabando por exhortarles al amor á San Benito, al Monasterio Casinense, á la caridad m u t u a y obediencia á sus Prelados. Los restantes días los pasó tínicamente pensando en cosas del cielo con admirable tranquilidad y serenidad de áidmo, consolando á sus hijos que l a m e n t a b a n tan g r a v e pérdida. De este modo, casi sin percibirse otra señal, e n t r e g ó plácidam e n t e su espíritu al Criador, siendo de 70 años de edad y estando y a e n el q u i n c u a g é s i m o do su vida religiosa, cuyo jubileo habrá ido á celebrar al c i e l o . - R . I. P. A. limo,

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Hno. Iduneto, en Quarr A b b e y , W i g h t (Inglaterra), 18 de J u n i o . R. P. D. Aldano Howlett, do ííownsido (Inglaterra), 27 de J u n i o . Hno. A g u s t í n Priller, de Scheyern (Baviera), 11 de Julio. Hno. Willlbaldo F l e i s c h m a n n , do Scheyern (Baviera), 16 de Junio. R. P. D. Bonifacio K u e n , de Lambac (Austria), 14 Julio. M. Martina de la Santísima Trinidad, Corella (Navarra) 23 Julio.

COFRADES Y BIENHECHORKS DE MONTSERRAT Don Carlos de Borbón, Duque de Madrid, en Várese (Italia). D . * Visitación Sendra y Pujados, religiosa Sanjuanista. M. Maria de la Asunción Cañados, Priora do las Terciarlas dominicas de Monserrat. R. D. J u a n S e g u r a , Pbro., e n S a n t a Coloma de Queralt. D . Medin Carbonell, en V i l l a n u e v a y Geltrú.

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SUMARIO Preparémonos. - lia Vorgp, Jerosolimitana símbol de la pan.—I a-Moreneta» madre del buen consejo.—San Anselmo de Cantórbery ( I V y ijltimo .— B1B1.100UAFÍA.—VAKIKDADES: Crónica de Montserrat; Noticias Marianas; montserratinas; Renerales; Noticias de la Orden; Noticias varias; Correspondencia de Jerusalén; Necrologia y Observaciones meteorológicas. GRABADO: Kl Monasterio de Montserrat á vista de pájaro.

No lloréis sobre mi, llorad más bien sobre vosotros y sobre vuestros hijos. (8. Lucas, cap. XXIII, ver*. 28). EA p o r a h o r a n u e s t r a l i l t i m a p a l a b r a . M u c h o se ha hablado sobre

la s e m a n a

que

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v e n i d o recibiendo los n o m b r e s d e t r á g i c a , 5

roja, n e g r a y v e r g o n z o s a ; el a i r e t r a e t o d o s los d í a s á n u e s t r o s o í d o s el c l a m o r i n c e s a n t e ,

el e c o c o n t i -

nuo de los crímenes horribles que durante ella se cometieron en parte de Cataluña y sobre todo en Barcelona: y lejos de nosotros

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pretender que se c u b r a n con un velo tamaños desafueros, antes al contrario, d e s e á r a m o s q u e con c a r a c t e r e s de fuego p e r m a n e c i e r a n i m p r e s o s , n o y a en l a f r e n t e d e t o d o s l o s h i j o s d e n u e s t r a t i e r r a , n i t a n s o l o d e t o d o s los e s p a ñ o l e s , s i n o a ú n d e t o d o s los h o m b r e s , p a r a q u e s e d i e r a n c u e n t a d e l a b i s m o e n q u e s e p r e c i p i t a n los q u e s e alejan d e Dios, se d e j a n a r r a s t r a r d e sus pasiones, y d a n oidos á las afirmaciones m á s ó m e n o s g r a t u i t a s d e u n a p r e n s a q u e , l l á m e s e l i b e r a l , a n t i c a t ó l i c a , i n d e p e n d i e n t e ó c o m o q u i e r a , d e s d e el m o m e n t o en q u e prescinde d e las e n s e ñ a n z a s d e la m o r a l e v a n g é l i c a , resulta ser u n a prensa más ó menos infame. E s esta n u e s t r a p r i m e r a y ú l t i m a p a l a b r a , p o r q u e no son éstos t o d a v i a los m o m e n t o s p r o p i c i o s p a r a d i l u c i d a r s e r e n a y s o s e g a d a m e n t e los s u c e s o s : h a p a s a d o p o c o m á s d e u n m e s , y ¡ p a r e c e u n ^ sueño! a ú n h u m e a n las cenizas, a ú n las vírgenes del Señor a n d a n desalentadas por las calles, a ú n muchos templos restan profanad o s , a ú n se r e c u e r d a v i v í s i m a m e n t e el c a r á c t e r s a t á n i c o , m a r c a d a m e n t e i n f e r n a l , d e la ú l t i m a s e m a n a d e J u l i o ! ¡Ni u n a p a l a b r a m á s ! y a l q u e d a r r e s t a b l e c i d a s l a c a l m a y la p a z m a t e r i a l e s e n la c i u d a d c o n d a l y e n el P r i n c i p a d o , n o s a t r e v e m o s á alzar n u e s t r a voz d i c i e n d o á los c u a t r o v i e n t o s : «¡¡¡Temblem o s y . . . p r e p a r é m o n o s ! ! ! » ¿ Q u é p a s a ? L a j u s t i c i a d e Dios se a c e r c a , no tal, está y a sobre d e nosotros. ¿ P u e s q u é ? ¿ A c a s o p r e t e n d e r e m o s q u e q u e d e n i m p u n e s a n t e el tribunal divino tantos crímenes, t a n t a crueldad, tanta malicia? L a s a n g r e v e r t i d a , el C u e r p o d e C r i s t o p r o f a n a d o , los t e m p l o s v i o l a d o s , l a s a r a s s a n t a s r e d u c i d a s á c e n i z a s , ¿no son v o c e s d e v e n g a n z a q u e c l a m a n c o n t i n u a m e n t e al cielo? Y ¿qué se h a h e c h o p a r a ahog a r este clamor? ¿qué penitencias, q u é oraciones, q u é satisfacciones públicas? H a n l l o r a d o en v e r d a d los m i n i s t r o s y l a s v í r g e n e s del S e ñ o r , a r r o j a d a s d e s u s m o r a d a s ; h a n l l o r a d o l a s f a m i l i a s d e ellos t a l d e s v e n t u r a ; m a s el c u e r p o s o c i a l ¿ q u é e s lo q u e h a h e c h o ? V e i n t i c u a t r o h o r a s d e s p u é s d e l a s o p r o b i o s a s h a z a ñ a s (si a s í p u e d e n l l a m a r s e ) , c u a n d o a ú n el h u m o s a l í a d e e n t r e los e s c o m b r o s , c u a n d o a ú n m u c h a s d e l a s v í c t i m a s n o s e h a l l a b a n e n l u g a r s e g u r o , los t e a t r o s , los c a f é s y los c i n e m a t ó g r a f o s a b r í a n s u s p u e r t a s , y u n a m u c h e d u m b r e e b r i a d e p l a c e r e s se p r e c i p i t a b a e n s u s s a l o n e s : sólo los templos del Señor ¡ay! cuan tristes y solitarios, y cuántos en ruinas!! No lloréis, pues, sobre las v í c t i m a s ; l l o r a d , sí, y l l o r a d a m a r g a m e n t e sobre vosotros mismos y s o b r e v u e s t r o s hijos: no lloréis, no, s o b r e l a s v í c t i m a s ; a l c e r r á r s e l e s l a s f r o n t e r a s d e la i n h o s p i t a l a r i a Francia, y cuando Italia, Portugal, España y otras naciones q u e

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3.'á

se llaman civilizadas siguen su ejemplo arrojándolas de su seno, hé a q u í q u e las n a c i o n e s p r o t e s t a n t e s , las c i s m á t i c a s , las infieles, les a b r e n d e p a r en p a r s u s p u e r t a s . I n g l a t e r r a , H o l a n d a , A l e m a n i a , R u s i a , J a p ó n , Austr<ilia, a g u a r d a n con los b r a z o s a b i e r t o s ese d o n d e Dios q u e a q u í se d e s p r e c i a : n o lloréis, p u e s , s o b r e ellas, l l o r a d s o b r e v o s o t r o s m i s m o s y s o b r e v u e s t r o s h i j o s . De D i o s e s s u v i d a , á él le h i c i e r o n d e e l l a e n t r e g a e s p e c i a l í s i m a p o r s u s s a n t o s v o t o s j u r a d o s a l p i e d e l a l t a r , y d e lo c u a l , g r a c i a s á D i o s , n o s e a r r e p i n t i e r o n , m a l l e s p e s e á l o s i m p í o s , a n t e s a l c o n t r a r i o , si m o r i r p o r l a p a t r i a es d u l c e m o r i r , ¡ c u á n t o m á s n o lo e s m o r i r p o r D i o s , p o r l a I g l e s i a , p o r el b i e n d e n u e s t r o s h e r m a n o s y a u n d e n u e s t r o s mismos enemigos y verdugos! N o lloréis s o b r e las v í c t i m a s ; l l o r a d , sí, s o b r e v o s o t r o s y s o b r e v u e s t r o s h i j o s . E s a s a n g r e d e r r a m a d a , a u n q u e p i d e c l e m e n c i a , lev a n t a r a y o s d e i n d i g n a c i ó n y d e v e n g a n z a a n t e el a c a t a m i e n t o d i v i n o ; l a s l á g r i m a s d e los s e r e s i n o c e n t e s , d e los p a r v u l i l l o s a r r o j a d o s de sus asilos, son las olas de un m a r q u e a m e n a z a n c u b r i r las c i u d a d e s y v i l l a s c u l p a b l e s ; los g r i t o s d e a n g u s t i a d e los a n c i a n o s y d e s v a l i d o s e x p u e s t o s á la i n t e m p e r i e son la l a v a d e v o l c á n a r d i e n t e q u e h a d e d e v a s t a r la t i e r r a m a n c h a d a c o n t a n h o r r e n d o s c r í m e n e s ; y a d e m á s c u a n d o se l e v a n t a n a i r a d a y c o n t i n u a m e n t e c o n t r a el c i e l o l o s g r i t o s d é l a b l a s f e m i a , l a s p r o c a c i d a d e s d e l lib e r t i n a j e y d e la p o r n o g r a f í a , las i m p i e d a d e s d e u n a p r e n s a desc r e í d a y s o b r e t o d o las v e l a d a s a f i r m a c i o n e s d e la q u e se p r e c i a d e n o ser católica ó se a v e r g ü e n z a d e a p a r e c e r c o m o tal, ¿ d ó n d e los p a r a r r a y o s q u e n e u t r a l i c e n los efectos d e la i r a d e Dios a c u m u l a d a ? ¿ d ó n d e los o a s i s á q u e p u e d e n r e f u g i a r s e los n á u f r a g o s e n e s e m a r d e p a s i o n e s e n c o n a d a s ? ¿ d ó n d e los a s i l e s d e l a p a z y d e l a oración? ¿ d ó n d e las m o r a d a s del llanto y del a r r e p e n t i m i e n t o ? ¿ d ó n d e las d e la p e n i t e n c i a y d e la r e g e n e r a c i ó n ? ¡No l l o r é i s s o b r e l a s v í c t i m a s , l l o r a d s o b r e v o s o t r o s m i s m o s y s o b r e v u e s t r o s h i j o s ! l l o r a d r e c o r d a n d o l a m a l i c i a d e los q u e l l a m á n d o s e á sí m i s m o s a m a n t e s d e l p r o g r e s o y d e l a c u l t u r a , s e g o z a r o n e n n o p e r m i t i r el s a q u e o n i a t i n d e lo m e n o s p r e c i o s o , v i g i l a n d o c u i d a d o s a m e n t e p a r a q u e todo fuera e n t r e g a d o á las llamas; l l o r a d r e c o r d a n d o á los c e n t e n a r e s d e n i ñ o s , d e e n f e r m o s y d e a n c i a n o s e x p u l s a d o s d e s u s asilos; l l o r a d r e c o r d a n d o l a m a l i c i a d e los q u e s e l a n z a r o n a l s a q u e o d e lo q u e c r e í a n d e m á s v a l o r , d e s c o n o c i e n d o el d e l a r i q u e z a l i t e r a r i a y a r t í s t i c a ; l l o r a d r e c o r d a n d o á l a s b e s t i a s h u m a n a s s e d i e n t a s d e la s a n g r e d e sus s e m e j a n t e s ; y s o b r e c a r g a d e s t e c u a d r o c o n el s i n n ú m e r o d e s a c r i l e g i o s q u e t a l e s a c t o s e n c i e r r a n ; y n o lloréis s o b r e las v í c t i m a s , no lloréis s o b r e los sac e r d o t e s y religiosos; es fácil q u e m u c h o s d e ellos a b a n d o n e n v u e s -

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REVISTA

MONTSERRATINA

t r a s c i u d a d e s e n b u s c a d e p a í s e s m á s h o s p i t a l a r i o s f 1), e s f á c i l q u e n o c o n f i e n á v u e s t r o s c u i d a d o s y c a b a l l e r o s i d a d el f r u t o d e s u a p o s t o l a d o , l a i n o c e n c i a d e s u s e d u c a n d o s , el f e r v o r d e s u s n o v i cios, la e x p e r i e n c i a y s a n t i d a d d e sus a n c i a n o s , p o r q u e la triste realidad se impone; llorad m á s bien sobre vosotros y sobre vuest r o s h i j o s , p o r q u e h a b é i s a l e j a d o d e v u e s t r o l a d o á los q u e t r a b a j a b a n s ó l o e n f a v o r v u e s t r o , á los q u e o f r e c i é n d c o s el a m o r y c a r i d a d de Cristo á ejemplo del divino Maestro sentaron sus reales e n t r e v o s o t r o s sólo p a r a h a c e r o s b i e n , a u x i l i á n d o o s en v u e s t r a s n e c e s i dades, cuidando de vuestros enfermos, bendiciendo vuestros sudor e s y a c o m p a ñ á n d o o s con sus o r a c i o n e s m á s allá del s e p u l c r o . T e m b l e m o s y p r e p a r é m o n o s p o r q u e la j u s t i c i a d e Dios a m e n a z a , ¿ q u i é n s e a t r e v e r á á h a c e r l a f r e n t e ? L a i r a d e D i o s se d e s b o r d a , ¿ q u i é n l a r e s i s t i r á ? L a s l á g r i m a s y g e m i d o s d e los i n o c e n t e s i n u n d a n la tierra, ¿quién las sobrepujará? R e c o r d a d la s a n g r e d e r r a m a d a y l a s l á g r i m a s q u e a ú n s e v i e r t e n e n el o s c u r o r i n c ó n d e l h o g a r i g n o r a d o , ¿ q u i é n las l a v a r á ? U n a b i s m o l l a m a á sí o t r o a b i s m o , y l a h i s t o r i a h a c e u n s i g l o q u e v i e n e e n s e ñ á n d o n o s l o en s u s p á g i n a s d e F^spaña: a b a n d o n a m o s á Dios y p e r d i m o s las colonias; b l a s f e m a m o s d e Dios y a h o r a t e n e m o s o c a s i ó n d e v e r el r e s p e t o q u e i m p o n e m o s a n t e l a s n a c i o n e s ; n o s i n c a u t a m o s y d e s a m o r t i z a m o s los b i e n e s d e l a I g l e s i a , y l a d e u d a p ú b l i c a y la m i s e r i a p r i v a d a h a n ido c r e c i e n d o c u a l s u b e y c r e c e l a espuma; abandonamos las enseñanzas divinas, y nuestra raza deg e n e r a , n u e s t r a v i r i l i d a d d e c a e ; s e h a p r o c l a m a d o el c a s i a t e í s m o o f i c i a l , y y a lo h e m o s v i s t o , ¡ h o r r o r c a u s a el d e c i r l o ! h e m o s v i s t o y oido á hijos q u e b l a s f e m a n d e su m a d r e p a t r i a y a t o n t a n á s u h o n o r l L a h i s t o r i a n o s lo d i c e , y ¿ c r e e r e m o s a ú n q u e a l g u i e n p u e d e b u r larse i m p u n e m e n t e d e Dios, d e la I g l e s i a , d e sus e n s e ñ a n z a s ó d e s u s m i n i s t r o s ? L a h i s t o r i a n o s lo e n s e ñ a y r e v e l a , y ¿ s e g u i r é m o s c r e y e n d o q u e los c r í m e n e s ú l t i m a m e n t e r e a l i z a d o s h a n sido d a d o s al o l v i d o ? T e m b l e m o s y p r e p a r é m o n o s p a r a q u e , c u a n d o l l e g u e á n o s o t r o s el a z o t e d e D i o s , n o s r e s i g n e m o s á l o s d e c r e t o s d e s u j u s t i c i a ; si b i e n , o y e n d o l a v o z y s i g u i e n d o los a m o r o s o s d e s i g n i o s d e l a d i v i n a P r o videncia, m u c h o mejor sería d e s a g r a v i a r d i g n a m e n t e y aplacar la i r a d e D i o s , y b o r r a r c o n l á g r i m a s y con u n a v i d a p u r a y s a n t a los horrores pasados. N o lloréis, p u e s , s o b r e los s a c e r d o t e s y los religiosos; l a d i v i n a P r o v i d e n c i a c u i d a r á d e ellos c o m o d e sus hijos m i m a d o s : n o lloréis sobre la Iglesia y sus obras, éstas r e s u r g i r á n de n u e v o a q u í ó en o t r a p a r t e p o r q u e l l e v a n en sí m i s m a s la v i t a l i d a d de Cristo: llorad, sí, l l o r a d a m a r g a m e n t e s o b r e v o s o t r o s m i s m o s y s o b r e v u e s t r o s hijos. RAMÓN COLOMÉ, (1) Elemhajador

de Orillo, Vió\ogo y an otros

pasajes.

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RKViSTA

MONTSKRRATINA

IJO;)

Ha Sepge Jerosolimitana símbol de la paa [ I h a b í a m u n t a t e n c a r a al E r a p i r i sa R e g i n a y S e n y o r a á c o m p a r t i r a b s o n d i v í Fill 1' i m p e r i d e l a r e a l e s a y d e l s e n y o r i u , y d e s c o b r i n t a b s a p r i v i l e g i a d a p e n s a 1' e x t r a o r d i i i a r i y e n e e s a m o r q u e e n t o t e s l e s e t a t s , e n el s e g u i c i d e l t e m p s h a b í a n d e p r o f e s s a r l i e l s tills d' a q u e s t a n a c i ó v e n t u r o s a , v o l s o n c o r m a t e r n a l g a l a r d o n e j a r s a fe y r e l i g i o s i t a t . A d h u c v i v i n t l a v i d a d e l d e s t e r r o , p e n s a g e l o s a i n e n t a b n o s a l t r e s y á la v o r a del E b r e hi a s s e u s a p l a n t a s o b i r a n a a p a r e x e n t s e e n c a r n m o r t a l al a p ó s t o l S a n t J a u m e , y a n h e l a n t i n s t i t u i r y e n f r o n i s a r en el c o r d e i s c a t a l a n s sos t e n d r e s a m o r s f é n t l o s h i c o h e r e u s d e les m e r c é s y b e n i fets d e l a g l o r i a , fa, s e g ó n s d i n p i e t o s a t r a d i c i ó , o f r e n a al P r í n c e p del S a g r a t Collegi A p o s t ó l i c h d e s a c e l e s t i a l i m a t g e q u e m í s t i c h e s c u l t o r p e r m a n a m e n t d e J e s u c r i s t feu d e s a j o y o s a f e s o m í a , q u a n e n d o r m i s c a t s e n t í v e u t a n m e l o s a . A x i s es c o m el p i e t ó s c a n t o r d e les g l o r i e s m a r i a n e s en n o s t r a t é r r a , ' n s fa a v i n e n t t a n g l o r i ó s y encisador prodigi. J o eslava á nit endormiscat encara q u a n , « á l s a 't» m ' h a c r i d a t u n a v e u c l a r a , la v e u de J e s u c r i s t : «álsa 't y v e s á f e r m e en e s c u l t u r a d e m a e s t i m a d a M a r e la f i g u r a , q u e e n c a r a '1 m o n n o h a v i s t . » V e s s a n t el c o r del A p ó s t o l d e s a n t a follía al v é u r e r s e h o n r a t a b t a n t delitosa c o m a n d a , constituhit portador de tant rich joyell y h e r a l t d e les g e s t e s y a g r a d í v o l s m i s s a t g e s d e l a g r a c i o s a R e g i n a , f a feli9 a r r i b a d a á les b a r c e l o n i n e s p l a t j e s r e g a l a n t al P a s t o r d e a q u e l l a S e u c a t a l a n a el l u a g n í H c h t r e s o r q u e r e b í d e l a M a r e d e son diví Mestre. ¡(Jb! b e n v o l g u d a s i a , e x c l a m a r í a n a b a c c e n t s d e dol<,'a l e t i c i a e l s felinos b a r c e l o n i n s en n o m d e sos g e r m a n s d e n o s t r a t é r r a , b e n v i n g u d a la S o b i r a n a M a d o n a q u e v é á fer e n t r e n o s a l t r e s e s t a d a agradable y á endolcir nostra existencia; per axó més tart arrelá f o r t a m e n t l a U i b e r t a t p e r t a n t t e m p s s o m n i a d a , e n f o r t i n t el b r a s fexuch de nostres braus Comtes y capdills estor^ats ensemps que s' hi e n c e n í a '1 foch s a g r a t d e l a m o r á l a P a t r i a e n el c o r d e s o s

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M0NT8BRR4TINA

filis,—lo m e s a n y o r a t y '1 q u e m e s e n l a y r a a i s p o b l e s , — c o n t r a ' l s b u t x i n s d e la K e l i g i ó , d e sos S o b i r a n s y d e s e s m e s p r e u h a t s interesaos. A q u e s t a es l a V e r g e , l a dolida S e n y o r a q u e ' n s e n v í a s o n p l a h e n t s i m n l a c r e p e r a q u e , festejat p e r s o s v o l g u t s c a t a l á n s , fossen t a m b é p e r e l l c o n g r a c i a t s a b l e s d e l i c i e s d e l a M a r e q u i n a efigie c o p i a v a . F a l a g u e r a es a q u e s t a a d v o c a d o y s a d o l l a d a de i n n o m b r a b l e s c o n s o l s y a m o r o s o s e s p e r a n c e s , c o r o ! a r i s c o n s e g ü e n t a d e l a signific a d o m í s t i c a d e l g l o r i ó s n o m a b q u e fou s a l u d a d a p e r n o s t r e s a v i s la V e r g e M o r e n é t a , q u e p e r h a v e r a p a r e g u t c o m a s t r e l l u m i n ó s en l a c i u t a t s a n t a g l o r i f i c a d a p e r les p e t x a d e s d e l V e r b d e D e u d' a h o n t f o u t r a m e s , fon i n v o c a d a a b l o d e V e r g e J e r o s o l i m i t a n a . ¡Oh n o m q n e simbolisas la p a u , dó hermosíssim del cel, p e n y o r a e s t i m a d a d e l c o r h u m a p e r q u é c o r a c a p a l t r e fas ses d e l i c i e s , s a d o l l a s s e s a s p i r a c i o n s y a s s e r e n a s sos t r i s t s c o n h o r t s ! E s n o s t r a a y m a d a M a r í a s i g n e d e p a u p e r C a t a l u n y a , c o m ens ho m a n i f e s t a n t a n t e s oliveres q u e v o l t e j a n s a b e l l a m o n t a n y a ; e n s ho p r e d i c a 1' h i s t o r i a d e n o s t r e P r i n c i p a t q u a n e n s c o n t a els m o l t í s s i m s p e r i l l s d e q u e s' h a d e s Uiurat per m e d i a d o de sa A d v o c a d a divina, conservant per ella r o r d r e y t r a n q u i l i t a t d e n o s t r e s l l a r s , y en la c o n c i e n c i a d e t o t c á t a l a h i c o v a l a t e r m a c o n v i c c i ó , e n f o r t i d a p e r 1' e x p e r i e n c i a d' a q u e s t a c r é e n l a d e t a n s u a u s y p l a c í v o l s r e c o r t s . ¡Oh q u a n t a g r a h i t s d e v é i n e s t a r á la S e n y o r a q u e a l fer d e n o s t r e C a s a l s o n soli g l o r i ó s v é á p r o m é t e n s l a p a u q u e 's a p a r í a e n els c e l s ! L a p a u es c o m p a r a d a e n les S a g r a d o s E s c r i p t u r e s á u n r i u c a u d a l e s q u e t o t ho f e r t i l i s a y q u i n a s a y g u e s b r o l l a n s e m p r e a b u n d o s e s y tructiferes. K e g i n a , Mare y D i s p e n s a d o r a d e la p a u ha v o l g u t esser n o s t r a V e r g e p e r a sos filis c a t a l á n s ; d e s o n e x c e l s t r o n o d e g l o r i a d e v a l l a a q u e s t r i u q u e ' n s m o s t r a '1 V i d e n t d' I s r a e l . E l l a , c o m a l t r a e s f o r z a d a J u d i t h , d e s l l i u r á á sos fllls d e l a s e r v i t u t y c r u d e l s a m b i c i ó n s d e n o u s y d e s a p i a d á i s H o l o f e r n e s . E n c o r a t j o s a D é b o r a q u e si m e n a a i s s é u s s o l d a t s á la g u e r r a es p e r a f e r i e s d e s p r é s a s s a b o r i r el d o l 9 fruit d e l a p a u ; E s t h e r c o m p a s s i v a q u e z e l a p e r 1' o r d r e y t r a n q u i l i t a t d e son poblé, amena^-at q u a l q u e s voltes d e p é r d r e r el t r e s o r c e l e s t i a l d e l a p a u . E s b r i n a n t les g e s t e s m a r a v e l l o s e s d e n o s t r a h i s t o r i a a d m i r é m 1' a m o r o s a assisten(,-a d e n o s t r a M a r e d i v i n a e n les I l u y t e s c o n t r a ' l s e n e m i c h s , e n s e m p s q u e a t a l a g a n n o s t r e s c o r s les d o l c e s r e m e m b r a n c c s d e l b e n e s t a r y d e l a g r a d a b l e c o n s o l q u e u b r i a g a n la v i d a d e n o s t r e s majors a b els benifets successius d' aquesta p e n y o r a e n v e j a b l e . N o sois a i x ó , s i n o q u e e n lo m e s fort d e l c o m b a t los f e y a f r u h i r d e l a p a u d e 1' á n i m a q u e 's g o s a e n los s u t r i m e n t s y p e r s e c u c i o n s p e r la gloria d e D e u y la feiieitat d e la P a t r i a , lo q u e n o s u c c e h e i x

RtVlSTA

MONTSEBBATINA

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en les Iluytes promulgacles p e r a l t r e s oposats, c o n t r a r i s m ó v i l s é interessos. ¿No c o n s i s t e i x p e r v e n t u r a l a p a u e n s o t s m e t r e y r e b a t r e al e n e m i c h ? L a g u e r r a , s e g o n s S a n t A g u s t í , es m e d í p e r a o b t e n i r l a p a u ; y l a p a u , c o m d i u S a n t J o a n C r i s ó s t o m , es la r e y n a q u e m o d e r a t o t s los a f e c t e s d e 1' á n i m a y r e p r i m e i x les e m b e s t i d e s d e l e s p a s sions pera que imperi la concordia entre tots, y visquém units a b J e s u c r i s t . Bi¡ ' n s h o d i u 1' a d a g i t r e t d e l e s p a r a u l e s d e l g r a n B i s b e d' H i p o n a : Si vis pacerá, para bellum. ¿Y c ó m n o g a n d i r í a n n o s t r e s p a r e s q u a n a c o n h o r t a d e s ses anim e s e n el foch d e l a I l u y t a , al c r i t c o r a t j ó s d e n o s t r a M o r e n é t a e s v a h i a n 1' o r g u l l d e i s s e r r a h i m s ? J a u m e p r i m e r , d e v o t el m e s e u a m o r a t d e la dolida R e g i n a , v o l s e r el c o n q u e r i d o r d e l a p a u q u e E l l a r i n s p i r a p e ' l s c a t i u s q u e g e m e g a v a n en l e s t e r r e s d o m i n a d e s p e ' l s a l a r b s ; v o l e s t a b l i r l a e n sos n o u s E s t a t s p e ' l s c a t a l a n s q u e h a n d e o f e r i r l i son s o c o s e n l a j o r n a d a q u e c o r o n a r á s a t e s t a a b los l l o r e r s de la victoria. P o s a n t á s o s p e u s la e s p a s a , i n v o c a á M a r í a a b p r e c h s m o l t f e r v e n t s la a n y o r a d a realisació d e sa joliva v o l e n s a , y c a y e n t d e genolls en t é r r a s u s p i r a : «A r e s c a t a r les c a t i v e s , María, guiaume vos: á m o n pit d o n a u coratje, á m o n b r a f for(;a y b r a h ó , y si a l p u j a r á l a s e r r a v u y me deyan rey hermós, quan tornaré á visitarvos me dirán Conqueridor.» A s e m b l a n z a d e l g r a n R e y els d e m é s h é r o e s d e n o s t r a n i s s a g a v e n í a n al M o n a s t i r d e M a r í a á c e r c a r f o r c e s p e r a d e s p r é s d e g e g a n t i n e s b a t a l l e s a s s o l i r el s u a u c o n h o r t d e l a p a u . A l l í m e n t r e s t r e m p a v e n d i n t r e d e l foch s e s a r m e s , M a r í a t r e m p a v a e l s c o r s al foch del a m o r d i v í : y 'ls m o r o s a l v e u r e l s e x i r ¡cóm t r e m o l a v a n ! E r a t a n t a la confiani,'a e n s a M a r e , q u e j a c a n t a v a n v i c t o r i a a v a n s d e l c o m b a t , y q u a n á s o n r e t o r n li m o s t r a v e n s e s n a f r e s s a n c h n o s e s . E l l a g e n e r o s a l e s hi g o r i a . E n s a c a s a o n e j a v a n los t r o f e u s d e l a I l u y t a a g e r m a n a n t s e bai.x s o n b l a v ó s m a n t e l l el c a p d i l l d e la g u e r r a a b e l s c a p d i l l s d e l a c r e u . Si l a M a r e d e l a p a u j a m a y n e g a v a t a n p r e u h a d í s s i m a u x i l i á n o s t r e s g l o r i o s o s p r o g e n i t o r s , t a m p o c h d' ell n ' h a v e d a t a i s q u e i n t e g r a n n o s t r a v i v e n t g e n e r a d o . T e s t i f i c a d o e s p l e n d o r o s a d' a q u e s t a a f a l a g a d o r a c r e e n c i a e n n o s t r a I^atria v o l g u d a , es la d e v o t a c u r r ú a d e r o m e u s q u e b é s i a e n ferventa p e r e g r i n a c i ó , ja en familia com t a m b é i n d i v i d u a l m e n t , pu-

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MONTSERRATINA

jan la m o n t a n y a s a n t a de Jtontserrat p e r a r e b r e de les m a n s d e la s u a P r i n c e s a el b e n e s t a r p e r s e s a n i m e s , ]' a m o r o s i d a p a u e n s e s llars, la t r a n q u i l i t a t y dol^or en la v i d a , la p a u c o m pot obtenirse e n a q u e s t m o n , a u g u r i d' a q u e l l a p e r d u r a b l e q u e 's d o n a r á e n p r e mi a i s q u e h a u r á n s a b u t c o n q u e r i r l a d e l d e s t e r r o p e r l a v i c t o r i a e n sos quefers y a m a r g o r s . L e m a d e p a u h a volgut o s t e n t a r e n son p e n ó la g l o r i o s a i n s t i t u c i ó d e n o s t r e s S o m e t e n t s « p a u , p a u y s e m p r e p a u » p e r a p r e g o n a r q u e d e s i t j a a q u e s t a p e n y o r a q u e li p r o v é d e l a M o r e n e t a , s o t a q u i n v a l i ó s P a t r o c i n i e s t á e s t a b l e r t a . Pio ariset focis s e l l e g í a e n t r e 'Is p l e c h s d e s e s b a n d e r e s e n e l s p o b l e s a n t i c h s : a l c r i t d e « V i a f o r a » les h a n s e m p r e t r e m o l a t e n ses m a n s , a h o n t e s c r i t e s t á el s a n t n o m d e l a p a u á q u e hi a f e g í a n el j u r a m e n t d e q u e e s t a v a n d i s p o s a t s á s e g e l l a r a b la s u a s a n g la p r o m e s a d e d e f e n s a r r a l t a r y la f a m i l i a . Tampoch m a n c a r á , podem assegurarho sense pretensions de p r o f e t a , p e r a les g e n e r a c i ó n s e s d e v e n i d o r e s l a p a u d e M a r í a , j a q u e ' s e o m p l a u e n s a t i s f e r e l s d e s i t j s d e i s c a t a l a n s , y a x i s e n s ho p r e d i c a sa veu a g r a d í v o l a dihentnos que ha volgut escullir aquesta recamb r a d e l P a r a d í s p e r a s e r v i r y s o c o r r e r les n e c e s s i t a t s d e s o s fllls, r e p e t i n t á t o t s n o s a l t r e s les m í s t i q u e s p a r a u l e s a b q u e t a n t s o v i n t r Esperit S a n t nos c o n v i d a á la p a u . A m o r ó s d e s i g n i fou d e la M a r e d e g r a c i a q u e m i t j a n s a n t l e s prodigiosos circunstancies que a c o m p a n y a v a n sa imatge s a g r a d a fos s a l u d a d a a b lo t í t o l d e Verge JerosolimUana, reclain d e sos tend r e s a m o r s p e r a fer a c u d i r c o n s o l a d o r a á s a p r e s e n c i a a i s q u i ó r f a n s d e les j o g u i n e s e s d e M a r e n e c e s s i t e s s e n d e les m e r c é s q u e ' s d e r i v a n d e l a v i r t u t d e la p a u . .Mare d' aíjuell Fill s a n t í s s i m q u e es n o m e n a t pe'l E s p e r i t d e V e r i t a t P a c i f i c a d o r u n i v e r s a l , n o t é c o m E l l a l t r e s a s p i r a c i o n s q u e o f e r i r á t o t s sos fllls a q u e l l a t r a n q u i l i t a t d e conciencia que está sobre tot entcniment, y p e r axó reposa en s o n solí d e p a u p e r a d o n a r l a á doUs á t o t s e l s q u e a b v e r a fe y c o n fianza v e n e n á s e s p l a n t e s s a g r a d o s . Al e n t o r n d e s a a n g é l i c a c a m b r a t o t e s les a n i m e s d e v o t e s y e s m o r t u l i i d e s p e r l a t r i b u l a c i ó y la c o n g o x a , b e u h e n d e ses d e u s , q u i n e s c o r r e n t s salutíferos o m p l e r á n sos c o r s d e p l a h e r y s a n t a b e n h a u r a m ^ ' a . ¡Oh q u a n t a g r a d a b l e e s v i s i t a r á M a r í a , lo n i u d e sos a y m a d í s s i m s a m o r s , p e r a eiifortir 1' esp e r i t a b s o n v a l i m e n t y r e s p i r a r els s u a u s e l l u v i s d e p a u q u e H a y r a n sos d e v o t s á s o s p e u s v i r g i n a l s y l o s hi d o n a n t a n t d' a l i v i y c o n s o l ! V e r g e y M a r e S a n t a d e la p a u , n o v u U a u q u e s p e r d í d e n o s t r e c o r p e ' l baf d e l p e c a t a q u e s t a g r a c i a d i v i n a , p e n y o r a d e l a p a u celestial. IGNASI DK ALÓS.

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ka "Moreaela" madre del buen consejo NO d e los p a s o s m á s i m p o r t a n t e s d e la v i d a y q u e m á s d a n q u e p e n s a r á las p e r s o n a s juiciosas y p r u d e n t e s q u e d e s e a n a c e r t a r e n p u n t o t a n d e l i c a d o , es s i n d u d a a l g u n a la elección d e e s t a d o . Es este a s u n t o d e t a n t a t r a s c e n d e n c i a , q u e d e él d e p e n d e n e n g r a n p a r t e el s a l v a r s e ó el p e r d e r s e y el b i e n e s t a r t e m p o r a l y e s p i r i t u a l ; y el V . P . G r a n a d a lo l l a m a b a la r u e d a m a e s t r a d e t o d a la v i d a : p u e s q u e a s í c o m o e n los relojes, colocada m a l la p r i m e r a r u e d a , a n d a d e s c o n c e r t a d a toda la máq u i n a , a s í d i c e el g r a n N a z i a n c e n o e n o r d e n a n u e s t r a s a l v a c i ó n , s i se y e r r a en la elección d e estado, t o d a la v i d a se a n d a r á m a l , por ir fuera del c a m i n o q u e Dios h a b í a s e ñ a l a d o . C o n v i e n e , p u e s , e x p l o r a r l a v o c a c i ó n d i v i n a , y a q u e á e l l a se sigue la justificación y á ésta la v i d a e t e r n a . Y en negocio de t a n t a i m p o r t a n c i a ¿á d ó n d e a c u d i r p a r a c o n o c e r el l l a m a m i e n t o d i v i n o ? a q u í á M o n t s e r r a t , q u e es f u e n t e d e inspiración. Aquí postrados á las plantas soberanas del trono d e n u e s t r a m o r e n i t a Virgen h a n h a l l a d o luz v i v í s i m a t o d o s c u a n t o s se l a h a n p e d i d o e n n e g o c i o t a n i m p o r t a n t e . A s i lo e x p e r i m e n t a r o n el gran San Ignacio de Loyola, San José de Calasanz y otros, y en n u e s t r o s d í a s l a V i z c o n d e s a d e J o r b a l á n y el R d o . D r . E . d e O s s ó , f u n d a d o r d e la C o m p a ñ í a d e S a n t a T e r e s a . A q u í p o r i n s p i r a c i ó n d e j l a c e l e s t i a l S e ñ o r a c o n o c i e r o n á l a s c l a r a s el q u e r e r d e D i o s d e q u e \ fundara c a d a uno su respectiva Orden ó Congregación religiosa, y ! a q u í a n t e l a d i v i n a M a d r e d e l s a b e r y d e l a g r a c i a f o r m u l a r o n el ; atinado programa que debía regir sus cristianas empresas. P e r o á fln d e q u e t o d o s , y d e u n m o d o e s p e c i a l l a j u v e n t u d , v e a mos con e v i d e n c i a ser la Virgen d e Montserrat la Madre del b u e n c o n s e j o , c o m o lo fué p a r a S a n L u i s G o n z a g a e n l a c a p i l l a R e a l d e M a d r i d la i m a g e n d e M a r í a q u e allí en a q u e l t i e m p o se v e n e r a b a , y así nos animemos á implorar sus luces en asunto de tanta import a n c i a y t r a s c e n d e n c i a ; r e c o r d e m o s , s e g ú n lo c u e n t a n h i s t o r i a s a n t i g u a s y m o d e r n a s d e e s t e S a n t u a r i o , lo s u c e d i d o á l a j o v e n p r i n c e s a . M a r g a r i t a d e A u s t r i a . E r a e s t a j o v e n d e flgura h e r m o s í s i m a é i n t e r e s a n t e , y d o t a d a d e u n c o r a z ó n t i e r n o , p u r o , ino3ente, a n g e l i c a l ; t e n í a á l a sazi'm l a e d a d d e 14 a ñ o s c u a n d o a c e r t ó á p a s a r p o r a q u í a c o m p a ñ a d a de g r a n séquito y de su cristiana y p i a d o s í s i m a m a d r e D.* M a r í a , n a t u r a l d e E s p a ñ a . « S e ñ o r a — e x c l a m ó c o n f e r v o r o s o

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acento, puesta ante

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la p r e s e n c i a d e e s t a v e n e r a n d a I m a g e n , — V o s

sabéis mejor q u e yo por qué

d e b o ir á M a d r i d , p e r o m i

siente otra cosa; d a d m e por tanto á conocer cuál es la de Dios r e s p e c t o á mi v o c a c i ó n ó elección d e estado.» jemos q u e hable la suceso. El docto

historia

tal cual ella

cuenta

este

corazón voluntad Pero de-

interesante

Sr. obispo Palafox, tom. II de sus o b r a s , y

el

a u t o r d e l a v i d a d e l a I n f a n t a , i m p r e s a e n M a d r i d p o r los a ñ o s 1637, c a p . 2.°, d i c e n a s í : « L l e g ó l a I n f a n t a M a r g a r i t a á M o n t s e r r a t »grande consuelo de su alma, porque desde que había oido

con

referir

»á s u m a d r e l a s g r a n d e z a s q u e D i o s s o l í a o b r a r e n a q u e l S a n t u a r i o , »se i n t r o d u j o e n s u c o r a z ó n g r a n d e s e o d c v e n e r a r e n él á l a

Vir-

» g e n : y a s í d e c í a s u A l t e z a q u e fué el m e j o r d í a q u e t u v o e n l a jor» n a d a aquel en q u e pisó las s a g r a d a s losas d e aquel s a n t o T e m p l o ; y » q u e d e s d e q u e fué e n t r a n d o e n él y s e p u s o e n l a p r e s e n c i a

de

» n u e s t r a S e ñ o r a se h a l l ó s u a l m a l l e n a d e u n b a ñ o d e t a l s u a v i d a d »y devoción que hubo menester valerse d e gran fuerza y ser m u y • a s i s t i d a d e Dios, p a r a e s c u s a r q u e e x t e r i o r m e n t e viesen l o q u e in«teriormente sentía. »No e s t á a t a d a á l u g a r e s l a g r a c i a , n i m a t e r i a l e s t é r m i n o s c o n • t i e n e n a l d i v i n o E s p í r i t u q u e o b r a e n l a s a l m a s , p e r o es c i e r t o q u e » D i o s s e m a n i f i e s t a m á s e n u n o s l u g a r e s (|ue e n o t r o s ; ó p o r q u e e n «ellos h a s i d o m á s t i e m p o v e n e r a d o , ó p o r q u e e n e l l o s q u i e r e

ser

«más d e v o t a m e n t e s e r v i d o . Las m i s e r i c o r d i a s

Al-

»teza en este S a n t u a r i o , fueron

sin

q u e usó con su

duda rarísimas, llenando

»dones singulares aquella a l m a e n a m o r a d a

y santa.

Asistía

de

siem-

> p r e su A l t e z a a l v e s t u a r i o d e l a V i r g e n ó e n la t r i b u n a q u e c a e a l » l a d o d e l a S a n t a I m a g e n (1): d e s d e a l l í c o n o r a c i ó n i n c e s a n t e

en-

» c o m e n d a b a sus devotos propósitos á n u e s t r a S e ñ o r a . A la luz

de

»la p r e s e n c i a d e a t | u e l l a s a n t a I m a g e n m i r a b a

las

misericordias

» q u e h a b í a r e c i b i d o , y a l p a s o q u e v e í a los d o n e s s e

multiplicaban

»los d e s e o s . I b a s e e n c e n d i e n d o el p u r o c o r a z ó n

en amor á

.lesús

» 8 a a v í s i m o q u e a r d í a c o n m a y o r f e r v o r e n l a p r e s e n c i a d e eu Ma» d r e , q u e son r a y o s d e g r a c i a

los q u e e n v í a á l a s a l m a s e s t a d u l c e

» S e ñ o r a , q u e a u n q u e l a s a b r a s a n , n o l a s c o n s u m e n . U n d i a q u e el » a m o r d i v i n o i b a e n c e n d i e n d o c o n m á s l l a m a s el a l m a l l e n a d e e s »piritnales sentimientos, «amor.

Miraba

comenzó á padecer ímpetus grandes

á l a V i r g e n la d e v o t a d o n c e l l a y

»con oculto fuego

se sentía a r d e r , d e

» a b r a s a r , e x p l i c a b a en l á g r i m a s su

invisibles

sentimiento

de

m i r á b a s e á sí: llamas se

veía

y su c a r i d a d e n -

• c e n d i d a en devotos s u s p i r o s , y en t a n e n a m o r a d a s

congojas pro-

(1) Kn la tribuna llamada de los Reyes, sobre el presbiterio á la parte del evangelio.

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»runipíi5 e n e s t a s s e n t i d í s i m a s r a z o n e s : Santisima Sufíorn mia, su»plícoo8 que ayudéis d mi fe y d mi amor; sea yo esposa de vuestro »HiJo dulcisimo, concededme esta merced; ¿no fiabéis de hacerme esta »graciaf ¿d quién no favorece vuestro amparo? ó ¿d quién se niega »vuestra intercesión? iíepitió con l á g r i m a s y s e n t i m i e n t o s tiernísi»mos e s t a s e n a m o r a d a s p a l a b r a s : c u a n d o b a j a n d o la c a b e z a la sa» g r a d a i m a g e n d e l a V i r g e n M a r í a l l e n ó el c o r a z ó n d e l a I n f a n t a d e »gozo y d e santo propósito d e p e r s e v e r a n c i a . »Quedó Su Alteza a b s o r t a á la g r a n d e z a d e este favor, y con »profunda h u m i l d a d y r e v e r e n c i a a b r a z ó con las dos alas del cora»zón a q u e l l a s s a g r a d a s p r e n d a s y l a i n t e r v e n c i ó n q u e o f r e c í a l a » V i r g e n M a r í a e n el e s p i r i t u a l m a t r i m o n i o , q u e p r e t e n d í a c e l e b r a r » c o n s u H i j o . . . E n la v i d a e s p i r i t u a l u n o s f a v o r e s s o n e m p e ñ o d e « o t r o s , q u e c u a n d o el a g r a d e c i m i e n t o e s p e r f e c t o , a p e n a s se r e c i b e , « c u a n d o y a s e v u e l v e á d a r á q u i e n lo d a . A n d a b a el c o r a z ó n d e l a « I n f a n t a m á s c a u t i v o , y c o n el n u e v o f a v o r m á s p r e n d a d o , y c o m o «solícita abeja, en la p r e s e n c i a s i e m p r e de n u e s t r a S e ñ o r a , preten» d í a c o g e r d e a q u e l l a flor d e g r a c i a s el p r e c i o s o l i c o r d e l a c a r i »dad, q u e q u e r í a ofrecer á J e s ú s bien n u e s t r o . «Volvióse u n día á levantar otra espiritual b o r r a s c a de a m o r , y >en o n d a s d e f u e g o d i v i n o , c o r r í a r i e s g o a v e n t u r a d o s u c o r a z ó n d i « c h o s o . N o p u d o t o l e r a r t a n g r a n d e i n c e n d i o el d é b i l s u j e t o d e e s t a «devota doncella, y así determinó a b r i r su pecho p a r a q u e saliesen «por él, resueltas en s a n g r e , las l l a m a s d e su a m o r . A r r e b a t a d a la «generosa m a n o de ímpetu más espiritual que propicio, tomando « u n c u c h i l l o d e u n o d e los P r í n c i p e s q u e l a a c o m p a ñ a b a n , r a s g ó »su c a s t o p e c h o , y c o n l a p u r a s a n g r e d e s u s v e n a s e s c r i b i ó e s t a s « p a l a b r a s : Con la sangre de mi corazón me ofrezco y entrego por ^esposa á Jesús: y suplico, que sea mi medianera la Virgen Maria; «en fe de lo cual firmo.—Margarita.» H a s t a a q u í el a u t o r d e s u v i d a e n el l u g a r c i t a d o . L a I n f a n t a puso la d i c h a c é d u l a y e s c r i t u r a en m a n o s d e la s a g r a d a I m a g e n ; la c u a l se c o n s e r v ó en este S a n t u a r i o c o m o p r e n d a d e m u c h a e s t i m a y v a l o r h a s t a el f o r m i d a b l e i n c e n d i o d e l a ñ o 1 1 , e n el q u e s e p e r d i ó j u n t a m e n t e c o n m i l o t r o s d o c u m e n t o s de m u c h o v a l o r . Salieron d e este h e r m o s o sitio e s t a s dos R e a l e s y aun más ejemplares p e r s o n a s m a d r e é hija, llenas d e indecible gozo y celestiales g r a c i a s p a r a c o n t i n u a r su j o r n a d a . A p e n a s lleg a r o n á M a d r i d c u a n d o la e x p e r i e n c i a a c r e d i t ó la p r o t e c c i ó n d e la V i r g e n S a n t í s i m a e n d a r firmeza y p e r s e v e r a n c i a á l a I n f a n t a : p a rece q u e d e s p u é s del fallecimiento de su h e r m a n a D . " A n a , c u a r t a esposa del rey D. Felipe II, éste pretendió su m a n o , m a s r e c o r d a n d o ella las dulces y c o n s o l a d o r a s impresiones q u e h a b í a recibido en

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M o n t s e r r a t , declinó c o r t e s m e n t e tan e l e v a d o favor y entró d e Relig i o s a en las Descalzas Reales d e a q u e l l a Corte p a r a c u m p l i r al R e y d e R e y e s J e s u c r i s t o l a p a l a b r a d e s e r s u h i j a y e s p o s a q u e le h a b í a d a d o e n M o n t s e r r a t , firmada c o n l a s a n g r e d e s u s v e n a s , A p r e s e n c i a d e e s t a s a g r a d a I m a g e n d e M a r í a , q u e s e le i n c l i n ó e n s e ñ a l c l a r a d e q u e a s e n t í a en c o n c e d e r l a su petición; q u e d a n d o por test i g o y m e d i a n e r a d e t a n e x c e l e n t e v o t o . T o m ó el n o m b r e d e S o r M a r g a r i t a d e la C r u z , y d e s p u é s d e l a r g a y s a n t í s i m a v i d a m u r i ó en 5 d e J u l i o d e 1633 á l a e d a d d e 66 a ñ o s . S u m a d r e 1).* M a r í a , v i u d a d e . M a x i m i l i a n o I I d e A u s t r i a , hija del e m p e r a d o r Carlos V. r e n u n c i a n d o las p o m p a s m u n d a n a l e s y v a n i d a d e s d e l s i g l o , q u i s o a c a b a r l o s d í a s d e s u v i d a en c o m p a ñ í a d e s u a m a d a h i j a e n el m i s m o c o n v e n t o d e l a s D e s c a l z a s d e M a d r i d , e m u l a n d o á l a hija e n v i r t u d e s y m é r i t o s , d o n d e m u r i ó e n 26 d e F e b r e r o d e 1 6 0 3 , á l a e d a d d e 74 a ñ o s . C o n el p r e s e n t e r e l a t o y a p u e d e v e r s e c o m o n u e s t r a b u e n a M a d r e es d a d o r a d e l B u e n C o n s e j o , y c o m o á E l l a p o d r á n t o d o s a c u dir p a r a recibir las luces necesarias y acertar en paso tan import a n t e , casi decisivo. E l e v e m o s , p u e s , n u e s t r o s ojos h a c i a e s t e M o n t e s a n t o , i n v o q u e mo s con fervor á la Virgen d e Montserrat, y en las situaciones m á s d i f í c i l e s d e n u e s t r a v i d a r e c o r d e m o s lo q u e M a r í a d e M o n t s e r r a t h a hecho por sus i n n u m e r a b l e s devotos; y A q u e l l a á quien la I g l e s i a i n v o c a t o d o s los d í a s c o n el d u l c e t í t u l o d e M a d r e d e l B u e n Consejo, i l u m i n a r á n u e s t r a m e n t e y esforzará nuestro corazón p a r a salir airosos en todos nuestros asuntos. Los hechos a r r i b a mencion a d o s y el q u e s u c i n t a m e n t e a c a b a m o s d e r e f e r i r , s o n p r u e b a p a l pable d e ello. J O S É DALMAU.

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Su

figura

histórica

IV y último SAN

ANSELMO, DOCTOR

^NO d e l o s s i n g u l a r e s t i m b r e s d e g l o r i a d e S a n A n s e l m o es el q u e s i r v e d e e p í g r a f e á e s t e ú l t i m o a r t í c u l o , el t í t u l o d e Doctor. Colocado e n t r e la é p o c a d e los P a d r e s d e la I g l e s i a , q u e e n s u t i e m p o se c i e r r a con b r o c h e d e oro, y la d e los

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E s c o l á s t i c o s , i n a u g u r a el floreciente p e r í o d o d e l a i n v e s t i g a c i ó n fllosóflco-teológica, q u e llegó á su a p o g e o c o n S a n t o T o m á s d e A q u i n o . Aproveciiándose San Anselmo de la especial constitución y man e r a d e ser d e las escuelas del siglo xi, la m á s célebre d e las cuales fué e n t o n c e s l a d e l M o n a s t e r i o d e B e c , y e n l a s q u e c a d a m a e s t r o p o d í a e l e g i r l i b r e m e n t e el o b j e t o d e s u s l e c c i o n e s , a u n q u e s e h a b í a y a g e n e r a l i z a d o la e n s e ñ a n z a del d o b l e curso d e n o m i n a d o Irivio y Cuatrivio, dirigió s i n g u l a r m e n t e sus esfuerzos al estudio d e la filosofía d e l o s d o g m a s . N o s e c o n t e n t a c o n e x p o n e r l o s s ó l o c o n l a d o c t r i n a , e n s e ñ a n z a s y s e n t e n c i a s d e los S a n t o s P a d r e s y Doctores, a u n q u e e s e p a r e c í a á m u c h o s el t é r m i n o á q u e p o d í a a s p i r a r s e , pues a u n después d e aquellos resta mucho que investigar y conoc e r e n l a s v e r d a d e s q u e l a fe n o s e n s e ñ a , s e g ú n l a c o n o c i d a e x p r e sión del preclaro Doctor benedictino. A l m a del temple de un San A g u s t í n , á quien e m u l a b a no solam e n t e e n la e l e v a c i ó n y p r o f u n d i d a d d e los p e n s a m i e n t o s y e n los vivos a r r a n q u e s de su corazón, sino t a m b i é n en su t e m p e r a m e n t o a l t a m e n t e metafísico, en sus t e n d e n c i a s tan m a r c a d a m e n t e platónicas y en su ingenio c r e a d o r , n o p u d o A n s e l m o r e s i g n a r s e á seg u i r y p e r m a n e c e r e n el c a m i n o t r i l l a d o , d e l q u e el m i s m o L a n f r a n c o t e m í a a p a r t a r s e , r e c e l o s o d e v e r s e p r e c i p i t a d o en los g r a vísimos errores dogmáticos en que habían y a caido miserablem e n t e J u a n Escoto E r i ú g e n a , B e r e n g a r i o d e T o u r s y los q u e d i v u l g ó c a s i e n s u m i s m o t i e m p o R o s c e l i n o y p o c o d e s p u é s el a t r a biliario é inquieto A b e l a r d o , por las infelices aplicaciones q u e d e s u s s i s t e m a s filosóficos h a b í a n h e c h o á l a T e o l o g í a . Y d e c i m o s q u e no p u d o S a n A n s e l m o r e s i g n a r s e al c a m i n o tril l a d o y al m é t o d o e s c r u p u l o s a m e n t e s e g u i d o e n t o n c e s a u n p o r los más g r a n d e s maestros, porque, a d e m á s de su propio carácter y a f i c i o n e s q u e le i m p e l í a n f u e r t e m e n t e á u l t e r i o r e s i n v e s t i g a c i o n e s d e l a v e r d a d r e v e l a d a y c r e í d a p o r l a fe, e r a S a n A n s e l m o u n o d e a q u e l l o s e s p í r i t u s , á los q u e l a s d i f i c u l t a d e s h a c e n m á s e s f o r z a d o s y á q u i e n e s las m i s m a s b a r r e r a s les i n c i t a n p o d e r o s a m e n t e á t r a s p a s a r l a s c o m o a t i n a d a m e n t e o b s e r v a el h i s t o r i a d o r d e s u v i d a , P . R a g e y . P o r eso n o d u d a e n a b o r d a r l a e x p l i c a c i ó n r a c i o n a l d e l o s m á s s u b l i m e s m i s t e r i o s d e l a R e l i g i ó n , t a l e s c o m o el d e l a S a n t í s i m a T r i n i d a d y el d e l a E n c a r n a c i ó n , y s u m e r g i r s e e n t a n i n s o n d a b l e s a b i s m o s , confiado e n su podei-osa r a z ó n , i l u m i n a d a , s o s t e n i d a y g u i a d a p o r l a fe. M á s a ú n , p a r e c e q u e l a s m i s m a s cuestiones metafísicas relativas á v e r d a d e s religiosas del o r d e n natural, que con tan maravillosa penetración y alteza desarrolla en a l g u n a s d e sus o b r a s , g i r a n al r e d e d o r y n o tienen otro objeto que servir de preámbulos á más elevadas disquisiciones acerca

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d e la d i v i n i d a d y d e sus a t r i b u t o s y perfecciones. De este m o d o c o m e n z ó S a n A n s e l m o á s e ñ a l a r y a b r i r el c a m i n o á los i n s i g n e s m a e s t r o s q u e le s i g u i e r o n en el d e s e n v o l v i m i e n t o d e l m é t o d o e s c o lástico, pudiéndose afirmar con toda v e r d a d , como decíamos en ; n u e s t r o p r i m e r a r t í c u l o , q u e S a n A n s e l m o h a b í a s i d o el a n i l l o d e • oro que une indisolublemente á San Agustín con Santo T o m á s , á l o s S a n t o s P a d r e s c o n los E s c o l á s t i c o s . D e lo q u e p r e c e d e y q u e l i g e r a m e n t e h e m o s i n s i n u a d o , d e d u c i r á q u i z á s a l g u i e n q u e el p r o c e s o d e S a n A n s e l m o e n l a e x p l a n a c i ó n científica d e las v e r d a d e s d o g m á t i c a s y la d o c t r i n a q u e c o n s i g u i e n temente propone, no puede menos de inspirar cierta desconfianza por la excesiva importancia q u e en tales cuestiones concede á la r a z ó n n a t u r a l y á l a filosofía ó d i a l é c t i c a , c o m o m á s o r d i n a r i a m e n t e se d e c í a entonces. Es cierto que San Anselmo profesa u n a v e r d a d e r a predilección y q u e se s i e n t e h a s t a a p a s i o n a d o p o r l a e s p e c u l a c i ó n filosófica d e los d o g m a s , e n lo q u e i m i t a á s u m a e s t r o y m o d e l o S a n A g u s t í n . E s i n d u d a b l e t a m b i é n q u e t i e n e i l i m i t a d a c o n f i a n z a e n el p o d e r d e su razón d e c r e y e n t e , c u y o a r d o r especulativo a p e n a s p a r e c e d e t e n e r s e a n t e los m á s i m p e n e t r a b l e s m i s t e r i o s . E s c i e r t o a s i m i s m o q u e m u e s t r a t a n t o m a y o r i n c l i n a c i ó n á d e s a r r o l l a r é i l u s t r a r filosóficamente l o s d o g m a s d e l a fe, c u a n t o m a y o r e r a el r e c e l o c o n q u e e n t o n c e s m i r á b a s e p o r m u c h o s la filosofía p o r la r a z ó n m á s a r r i b a indicada, realizando d e esta m a n e r a un esfuerzo g i g a n t e s c o q u e le hace m u y superior á su época. Ni p u e d e n e g a r s e , finalmente, que p o r e s t e c a r á c t e r d e S a n A n s e l m o , a u n en n u e s t r o s d í a s h a d i c h o con cierta exageración un eximio escritor que, al emprender Ans e l m o c o n s u c u r i o s a y a t r e v i d a r a z ó n el e s t u d i o d e los m i s t e r i o s d e l a I l e l i g i ó n c r i s t i a n a , c o s t e a el r a c i o n a l i s m o t e o l ó g i c o , a u n q u e s i n c a e r e n é l , y a d e l a n t a u n p a s o m á s , si b i e n u n p a s o s o l a m e n t e , h a c i a é l , p o r h a b e r S a n A n s e l m o p r e t e n d i d o d e m o s t r a r e n el r i g u r o s o s e n t i d o d e l a p a l a b r a los m i s m o s m i s t e r i o s d e n u e s t r a fe, seg ú n a f i r m a el c i t a d o e s c r i t o r , c u y a s e n t e n c i a n o p o d r á m e n o s d e p a r e c e r e v i d e n t e m e n t e e x a g e r a d a ; p o r lo c u a l la r e c h a z a r o n y a el C a r d e n a l A g u i r r e y el P . K l e u t g e n y l a r e p r u e b a a c t u a l m e n t e , a u n q u e s i n m e n c i o n a r l a , el m e j o r d e los h i s t o r i a d o r e s d e l a filosofía d e la E d a d Media, Mauricio d e Wulf. Sin e m b a r g o , no vacilamos en a d m i t i r y c o n f e s a r i n g e n u a m e n t e q u e S a n A n s e l m o se e x c e d i ó a l g ú n tanto en a l g u n a q u e otra cuestión y en ciertos detalles, c o m o p o r e j e m p l o , en l a d e l a n e c e s i d a d d e l a E n c a r n a c i ó n d e l V e r b o . Empero basta conocer en conjunto, siquiera superficialmente, l a m a n e r a c ó m o S a n A n s e l m o p r o c e d e , c u á l es s u f u n d a m e n t o y p u n t o d e p a r t i d a y c u á l el fin á q u e a s p i r a , p a r a c o n v e n c e r s e d e

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ia legitimidad del p r o c e d i m i e n t o a d o p t a d o por nuestro ínclito Doctor, p a r a a d m i r a r la fuerza y s u t i l e z a d e su p r i v i l e g i a d o i n g e n i o y p a r a v e r p a l m a r i a m e n t e c u a n f e c u n d a es p a r a el d e s a r r o l l o y d e f e n s a d e l a s v e r d a d e s d e l a fe l a r e c t a a p l i c a c i ó n d e l a filosofía a l e s t u d i o d e los d o g m a s . T o d o lo c u a l s e h a l l a y a m a r a v i l l o s a m e n t e confirmado por los teólogos posteriores que, siguiendo las p i s a d a s d e S a n A n s e l m o y a p r o v e c h á n d o s e d e los e l e m e n t o s p o r él a p o r t a d o s , l e v a n t a r o n d e s p u é s y c o m p l e t a r o n el s u b l i m e e d i f i c i o d e l a T e o l o g í a católica, personificada en la i n c o m p a r a b l e y casi d i v i n a S u m a T e o l ó g i c a d e S a n t o T o m á s d e A q u i n o . A s í lo e n s e ñ a t a m b i é n c o n s u a u t o r i d a d s u p r e m a el S u m o P o n t í f i c e P í o X e n l a E n c í c l i c a q u e dedicó al centenario de San Anselmo. E l credo ut inlelligam de este excelso Doctor, q u e del g r a n Agust í n lo h a b í a y a a p r e n d i d o , es l a m á s b e l l a e x p r e s i ó n d e s u c a r á c t e r y d e su a l m a , á v i d a d e luz y c l a r i d a d a u n en las a b s t r u s a s profund i d a d e s d e l o s m i s m o s m i s t e r i o s , p e r o al m i s m o t i e m p o i n c o n d i c i o nalmente sometida á la divina a u t o r i d a d d e la Revelación y de la I g l e s i a , s i e n d o é s t e ú n i c a m e n t e el v a l l a d a r c a p a z d e d e t e n e r l e e n s u i n v e s t i g a c i ó n filosófica y r a c i o n a l d e los d o g m a s c r i s t i a n o s . T a l e s el v e r d a d e r o s e n t i d o e n q u e d e b e e n t e n d e r s e lo d i c h o a n t e r i o r m e n t e á e s t e p r o p ó s i t o . A s í , p u e s , c r e e r c o n fe v i v a y firmísima l a s v e r d a d e s r e v e l a d a s , y d e s p u é s d e s ó l i d a m e n t e f u n d a d o el h o m b r e e n l a fe, p r o f u n d i z a r e n e s t e c o n o c i m i e n t o , b u s c a r r a z o n e s y h a l l a r l a s p a r a c o m p r o b a r l a r a c i o n a b i l i d a d d e l a m i s m a fe y l l e g a r finalmente á la i n t e l i g e n c i a p o s i b l e e n l a p r e s e n t e v i d a , i l u s t r a n d o d e t o d a s m a n e r a s l a s v e r d a d e s y a c r e í d a s : h é a q u í el j p r o c e s o d e l conocimiento teológico seguido y e n s e ñ a d o por S a n Anselmo, el credo ut intelligam, ó s e a el fides quaerens intellectum del mismo Santo. E s t a inteligencia, sin e m b a r g o , n o p u e d e confundirse en m o d o a l g u n o c o n l a e v i d e n c i a i n t r í n s e c a d e l a v e r d a d , c o m o si d e b i e r a e x cluirse necesariamente la razón de misterio propiamente dicho, pues el m i s m o s a n t o D o c t o r l a d e s c r i b e c o m o u n e s t a d o i n t e r m e d i o e n t r e l a fe y l a e v i d e n c i a , d e s u e r t e q u e t a n t o m á s el h o m b r e s e a c e r c a r á á ésta, cuanto m a y o r g r a d o de inteligencia hubiere alcanzado. Por lo t a n t o d i f i e r e n n o t a b l e m e n t e e n t r e s í , s e g ú n l a p r o f u n d a y h e r . m o s a d o c t r i n a d e S a n A n s e l m o , el c u a l n o o b s t a n t e p o r u n a t e n d e n c i a m u y c o n f o r m e c o n s u g e n i o n e o p l a t ó n i c o c o n c e d i ó t o d o lo p o s i b l e á l a r a z ó n e n m a t e r i a s d e fe, a u n q u e s i n e x t r a l i m i t a r s e , y n o d i s t i n g u i ó q u i z á s c u a n t o h a b r í a p o d i d o v e r i f i c a r l o el o r d e n n a t u r a l del c o n o c i m i e n t o del o r d e n s o b r e n a t u r a l , a u n q u e sin l l e g a r j a m á s á c o n f u n d i r l o s , a n t e s al c o n t r a r i o , s e ñ a l a n d o á c a d a u n o lo s u y o y reconociendo y a d o r a n d o h u m i l d e m e n t e la p r o f u n d i d a d é

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i m p e n e t r a b i l i d a d d e los m i s t e r i o s , sólo a s e q u i b l e s p o r la fe y p o r l a autoridad d i v i n a de la Iglesia. E s t a a u t o r i d a d i n f a l i b l e es s u n o r t e s e g u r o é i m p i d e a d e m á s q u e n i n g u n o d e los fleles á e l l a s u m i s o p u e d a n u n c a e x t r a v i a r s e . P o r o t r a p a r t e el v e r d a d e r o c r e y e n t e , d i c e S a n A n s e l m o , se s o m e t e á d i c h a a u t o r i d a d sin dificultad a l g u n a , p o r q u e r e c o n o c e la imposib i l i d a d a b s o l u t a d e c u a l q u i e r conflicto ú o p o s i c i ó n e n t r e l a v e r d a d n a t u r a l y la r e v e l a d a q u e l a I g l e s i a le p r o p o n e . D e d o n d e s e c o l i g e (lue la fe, y a e n el o r i g e n , a u t o r i d a d y m i s i ó n d i v i n a d e l a I g l e s i a , y a e n las v e r d a d e s p o r e s t a e n s e ñ a d a s , es s i e m p r e el f u n d a m e n t o y el v e r d a d e r o p u n t o d e v i s t a y d e p a r t i d a e n q u e s e c o l o c a S a n A n selmo en t o d a s sus investigaciones científicas. E m p e r o el s a n t o D o c t o r , a d v i e r t e T h . I l e i t z , á q u i e n n o s r e f e r í a m o s e n l a s c i t a s a n t e r i o r e s , q u i e r e ir t o d a v í a m á s lejos, h a s t a a p r o p i a r s e al p a r e c e r e n c i e r t o s e n t i d o m u y m o d e r a d o l a m i s m a t e o r í a n e e p l a t ó n i c a d e la i l u m i n a c i ó n y d i c h o s a u n i ó n s o b r e n a t u r a l , e n la q u e y a S a n A g u s t í n se d e l e i t a b a y q u e p a r e c e h a b e r t o m a d o á s u v e z d e los a l e j a n d r i n o s , s i n g u l a r m e n t e d e P l o t i n o . Y v é a s e d e q u é m a n e r a l a e m p l e a S a n A n s e l m o , p e b i e n d o la fe y a u n l a s v i r t u d e s m o r a l e s , s e g ú n n u e s t r o D o c t o r , p r e s u p o n e r s e y ser p r e p a r a c i ó n n e c e s a r i a p a r a el e s t u d i o y c o n o c i m i e n t o s u p e r i o r d e l o s d o g m a s , r e s u l t a n a t u r a l y e s p o n t á n e a m e n t e q u e e s t e e s t u d i o es m á s bien u n a profunda meditación y u n a oración devotísima, por cuyo m e d i o d e s c i e n d e n d e l cielo s o b r e el a l m a l a s d i v i n a s l u c e s d e l E s p í r i t u S a n t o , c o m u n i c á n d o l e la c l a r a i n t e l i g e n c i a q u e t a n t o a n h e l a . P o r e s t o d e c í a m o s y a e n el n ú m e r o d e A b r i l q u e « p a r a S a n A n s e l m o el e s t u d i o a p e n a s se d i s t i n g u í a d e la o r a c i ó n , c o m o p u e d e v e r s e en sus o b r a s , d o n d e c o m b i n a f r e c u e n t e m e n t e las m á s e l e v a d a s cspe c u l a c i o n e s m e t a f í s i c a s c o n i n t e n s o s a c t o s d e a m o r d e Dios y v i v í s i m a s a s p i r a c i o n e s á la d i v i n a M a j e s t a d . » A s í s e c o m p r e n d e p e r f e c t a m e n t e t o d a l a f u e r z a y a l c a n c e del p e n s a m i e n t o d e S a n A n s e l m o , e x p r e s a d o e n a q u e l l a s u b l i m e s e n t e n c i a : c r e d o ut intelligam, p u e s e s t a fe, r e q u i s i t o i n d i s p e n s a b l e p a r a l a i n t e l i g e n c i a d e l o s m i s t e r i o s , es DO s o l a m e n t e e s p e c u l a t i v a , s i n o t a m b i é n p r á c t i c a . E s t e n o s p a r e c e e n b r e v e s í n t e s i s el c a r á c t e r d e S a n A n s e l m o , s u i m p o r t a n c i a t e o l ó g i c a y el p r e e m i n e n t e l u g a r q u e o c u p a e n la formación y d e s a r r o l l o d e la ciencia católica y d e la T e o l o g í a escol á s t i c a . P o r lo c u a l n o es t a m p o c o d e m a r a v i l l a r q u e S . S . P í o X e n la r e f e r i d a E n c í c l i c a d e l 2 1 d e A b r i l d e l p r e s e n t e a ñ o h a y a t o d a v í a e n c a r e c i d o el m é r i t o d e l a s o b r a s y d e l m é t o d o d e S a n A n s e l m o y la u t i l i d a d d e su estudio a u n en n u e s t r o s d í a s , q u e no d e j a n d e t e n e r m u c h o s p u n t o s d e c o n t a c t o y m u c h a a n a l o g í a c o n los d e l esclarecido Doctor de Aosta. ROMUALDO SIMÓ

REVISTA

MONTSERRATINA

GEOGRAFÍA OBNRRAL DB CATALUNYA.—Provincia de Harcelona, per Cels Gomls. Publicada baix la direcció de F. Carreras y Candi.—Harcelona, Albert Martín, H»09.-Un vol. en fol. doGOO |)áginas. Bellísimo y nunca bien ponderado homenaje que los autores ofrecen á la literatura catalana y sobre todo & nuestra cara patria, dándola á conocer para que sus hijos sepan mejor amarla. Este tomo, el único completo publicado hasta el presento, abraza tan sólo los pueblos de la provincia de Barcelona, y encierra magníficos mapas en colores de los obispados de Vich y de B a r colona y do cada uno de los partidos judiciales, además de planos, vistas y monumentos de casi todas las poblaciones. El gran número do colaboradores que con sus trabajos c o a d y u v a n á l a d i r e c c i ó n do la obra, hacen que ia exactitud de los datos y descripciones de los lugares sea escrupulosísima, por lo quo los amantes de nuestra tierra no deben dejar de poseerla y nosotros encarocidamoutu la recomendamos. Pu dicaso por entregas, siendo por su presentación u n a obra de ilustración y do adorno. R.

C.

I.,A MORAL DBL JOVEN, por el doctor Surbled, médico del hos|)ital «Anno Marie», versión española por el Dr. D. Jo.'^é Blanch y Benot, miembro numerario de la Real Academia de Medicina do Barcelona. Prólogo del Rdo, Padre Cayetano Puig, S J.—Barcelona, l i b r e r í a v Tipografía Católica, Pino, 5, l'.»09. Este libro tiene por objeto prevenir al joven contra las tentacio-

nes más comunes en su inexperta edad, no sólo con las prescripciones de la moral cristiana, sino con las severas advertencias de la ciencia fisiológica, que también deben tenor en cuenta, sobre todo aquellos á quienes podrían resultar ineficaces las do la Religión. Debemos advertir, sin embargo, que no nos parece conveniente ponerlo indistintamente en manos de todos los jóvenes, sino á juicio de los padres y sobre todo do los directores, quienes, conociendo mejor los grados do inocencia ó malicia do las personas puestas á su cuidado, sabrán poner en sus manos á tiempo oportuno esta excelente obra. Asimism o creemos que huelgan las palabras do la pAg. 181, lin. 2 y .3, que no podemos conciliar con la doctrina de .S. Ligorio (lib. IV, n. 47!i), ni de otros teólogos, e x . g r . Gviry (II, 4;!0, n. 4.»), Lehmkuhl (I, 87fi), Card. Vives (n. 11,")) y sobre todo Debreyne en su «Ensayo sobre la Teología Moral.» F. C. COMPRNOIO

D E

P A T R O L O O I A . COU

atención especial á la historia do l o s Dogmas, por el Dr Gerardo Uauschen... ofrecido á los i)alses do l e n g u a española por el doctor Emilio Román Torio.—Friburgo de Brisgovia (Alemania), 1;K)9. B. Herder.—:U2 págs. Con sumo placer hemos visto la aparición en nuestra lengua de esta excelente obra, que sin duda contribuirá no poco á excitar al estudio de los SS. Padres, pues de tal modo ostá redactada, q u e no sólo pueden aprovecharse áe ella los jóvenes estudiantes, sino también los mismos profesores y demás personas que deseen profundizar e n sus estudios. El orden

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do las materias os claro y bien dispuesto, y a mayor abundamiento cada época tiene capítulo aparte, eu que trata de los escritores que tienen más relación con la Patrología. A pesar do lo dicho no dejaremos de hacer algunos reparos: on primer lugar, al recomendar ciertos escritores más ó menos sospechosos, convendría mostrarlos como tales á fln de quo no se aceptaran sus opiniones sin distinción; y en segundo lugar no estamos conformes con la aparente ruptura de San Cipriano con la Iglesia Romana, aunque so atenúo con un parece, ni que «hoy dia no se puoda admitir cientificamonte» el martirio do Boecio, cuyo culto aprobó León XIII ol 13 de Diciembre de 1883, llamándolo Filósofo mártir. En cuanto al juicio omitid» solare cada uno do los S.S. Padres, claro está quo no es fácil quo todos convengan con el A. Nosotros como benedictinos y españoles naturalmente nos fijamos on S. Gregorio M. y S. Isidoro de Sevilla, cuyas grandes figuras nos parecen algún tanto achicadas. Del primero dice quo «no tiene importancia alguna especial (lara la historia do los dogmas», mientras que Fessler y Yus notan quesiendoél «elúlliinodolos SS. Padres, defendió y expuso principalmente los últimos artículos del Símbolo de los Apóstoles.» De los Diálogos escribo «que toda la obra »por si, y más aun su gran difu«sióii, es un testimonio, por cierto »la»tiraoslsimo, para conocer con »qné iusipide-es so contentaba el »afán de milagros en aquella épo»ca» (pág. .300) (1). Huelgan comentarios.—S Isidoro de Sevilla «lué un mero compilador y compuso sus obras á modo de m sáico, hecho do citas y excerpta do modo que 8 0 le puede considerar c>mo el más grande do los coinpiladoros.»

ít) Respecto á esto punto, no habiéndonos sido posible ver el texto original, hornos consultado otras tra.luccíones de la obra, y hornos notado quo el T. se ha propasado notablemente, afirmando y exasíOraado lo que el A. apenas indica.

En las Etimologías, según el A., «las cosas están presentadas con las explicaciones mfts arbitrarias y prodigiosas etimologías»; en prueba de lo cual saca tres ejemplos de los 20 libros. «La obra está formada muy á ia ligera de citas y excerpta, y es poco lo que se ha hecho hasta ahora en la critica del texto y sus fuentes.» Nosotros nos extrañamos de quo ol traductor no haya hocho observación alguna al trasladar la obra. F. C. SINDICATOS AORÍCOI.AS.—Kad«mecum del propagandista, por Le Soc.—Zaragoza, Ti|)ografia Salas, 190Í».—Tercera edición. Uu vol. en 8." de 210 págs. Después de años mil vuelven las aguas á su cubil: adagio quo vemos cumplido una vez más con la institución do los Sindicatos, que no son otra cosa que la rosiauración y continuación de los gremios que tanta fuerza moral y material dieron á nuestros antepasados. Gracias á Dios y al concurso de los hombres de recta conciencia ol movimiento sindical ha tomado la misma ruta quo los antiguos gremios, infiltrados del espíritu de caridad cristiana para el mutuo apoyo de sus socios. El libro de quo hablamos es sin duda lo más completo ()ue so ha escrito sobro la constitución, fines y modo de regirse un .Sindicato. «Levos, reglamentos, modelos para la l o g a l i z a c ó n y administración de los Sindicatos, ejemplos aleccionadores, avisos do la experiencia, noticia» bibliográfica-, todo está condensado on este libro, llamado con rigurosa propiedad Vademécum del propagandista » La buena acog'da con quo el público le ha distinguido e-tá manifiesta on las tres ediciones que en poco más de u n año se han hecho de él. A. M. Venimos recibiendo mensualmente los folletos recreativos de Lecturas Católicas, que publica la librería Salosiana de Sarria Barcelona. No cesaremos do recomen-

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darlos á las familias cristianas ((Ue pueden [iroporcionar con ellos lectura agradable y provechosa á los niños en las horas de asueto. C. O. Hojas sociales por la Biblioteca de la Paz íoriaí.—Zaragoza, I m prenta de Sala». Hasta el número de seis ba publicado y a la Paz social de estas hojas, que son un compendio claro de lo que precisa para la fundación do otras tantas obras sociales y do la utilidad de las mismas. Las publicada-I hasta el presento respondón á l o s siguientes títulos: 1." El Sindico to agrícola, 2.* El Sindicato obrero, 3.* La caja rural, 4.* La Sociedad de Socorros mutuos, 6.* El Seguro del Ganado y 6.* La Cooperativa de Consumo. Son hoja* muy á propósito para repartir entre el pueblo y clase trabajadora, que regularmente no tiene la instrucción ni el tiempo necesario para enterarse de las susodichas obras sociales on folletos ó libr.>8 do más extensión. Kecomendamos eficazmente su propaganda. A. M. Cartas consolatorias, por el R. P. Blot, traducción do la 39 edición francesa por E. Wiedorkehr.—Barcelona, Huos. do J. G i l , 1 9 0 9 . - U n vol. enl¿.°de224

¡HASTA B L CIBLO!

¿Quién no llora la muerte de un ser querido? ¿quién no v e turbado sa corazón por la ausencia do una I>orsona amada? Desesperen los que v i v e n sin fe. aquellos á quienes no alienta la esperanza; mas el verdadnro cri^tiano l e v a n t e su corazón á lo hito, y repita incesantemente: «Ha^ta ol cielo, si, hasta el cielo.» ¡Cuan bella obra es ésta para los que sufren! y son tantos!! R . C. CARTILLA

A G R Í C O L A , por

J . de

E.,

Ingeniero agrónomo.—Un folletín en 8.° de !)0 págs. Forma la presente CartiHa el primer volumen de la Biblioteca

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agrícola de la casa editorial do Rlvas Moreno (Barquillo, 32 triplicado, Madrid). Clara y completa en cuanto permite su poca extensión, trata sucintamente de todas las ramas de la ciencia agrícola, e m pezando por el conocimionto morfológico y fisiológico de la planta, bis elementos de que y en que vive, etcétera, y terminando con el estudio de la Zootecnia y Economía rural. A. M. NOTES CIRNTIFIQUBS, Mn. Font y Sagué.—Barcelona, imprentado la Casa do Caridad, l!X)8.-Un folleto en 8 ° de 60 págs. El incansable é inteligente geólogo ha reunido on esto folleto las dispersas notas que dosde 1905 á 1908 ha ido publicando sobre los descubrimientos geológicos que él mismo ó sus disci míos han hecho en Cataluña, fac litando asi á los hombres de cienciaol conocimiento do lo nuevo en esta rama do la Historia Naturxl hallado en nuestro suelo, agrupando los m a t e r i a les que el dia do mañana habrán de formar parte de los tratados de esta ciencia. ¡Ojalá quo todos y cada uno de los quo á ella se dedican on nuestra Patria reunieran y publicaran sus observaciones personales, pues asi en breve podria levantarse el hermoso edificio de la Historia Natural catalana! A. M. P A T R I A : «La casa de Balsain», por Federico Santander Ruiz-Gimenez. Novela dialogiida. —Madrid, Biblioteca«Patria» de obras premiadas. Paseo dol Prado, .30, entl.°, 1 9 0 8 . - U n v o l . o n 12." do 110 págs., 1 pta.

BIBLIOTECA

No se nos habia ofrecido aún ocasión de hablar de esta excelente Biblioteca quo lucha enérgicamente contra la falsa dirección que dan al pueblo lecturas ¡lorversas que corrompen á un mismo tiempo la fe, las costumbres y la lengua. Dada la inmensa afición á la novela, sentimos viva simpatía para aquellos quo so dedican á moralizarla, pues los males sin cuento

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que ella produce puesta en manos sórdidas ó criminales son incalculables. Conocemos sobradamente que no son los libros de novelas donde debe buscarse la ciencia y la instrucción, pero pueden ser un poderoso medio de educación ilustrando, dirigiendo y normalizando los afectos humanos. R. C. PR.ÍU.BCTIONKS DOO.MAT C.K, quas ln Coiiegio Ditton-Hall habebat Chrlstianus Pesch, S. J . Tom. IV. D e Verbo Encárnate; de B. V. Maria; De cultu Sanctorum.— Ed. tertia. Friburgi Brisgoviao, sumptibus Herder, 19<)9. Uno de los mejores tratados que forman el curso completo de Teología Dogmática del esclarecido Padre Pesch es el que acaba de ver otra vez la luz pública y c u y a t e r cera edición nos complacemos en anunciar y recomendar á nuestros lectores. Dejando aparte ciertas cuestiones, poco menos que insolubles, como por ejemplo, entre otras, la de la explicación del constitutivo formal de la Unión Hipostática, en las cuales, si bien e x p u e s t a s con g r a n copia de conociiniontos y con la compotencia que al autor de esta obra caracteriza, fácilmente puede el lector discrepar de la sentencia por aquel defendida, en lo restante es un libro verdaderamente recomendable y provechoso, tanto más cuanto quo suministra abundante bibliografía a n t i g u a y moderna, sin olvidar dei todo la d o c trina y los testimonios de autores heterodoxos, aun de los más recientes. R. S. DIOS, EL AI.MA, JESUCRISTO, LA IGLBSIA, conferencias apologéticas dedicadas á la j u v e n t u d por Mons. Boucard, vicario de S a n ] S u l p l d o (París), y traducidas al j castellano por el Rdo. P. Adolfo , V i l l a n u e v a Gutiérrez, de las Es- j c u e l a s Pías.—Un tomo en 8.° do 320 páginas. E u g e n i o Subirana, ed. y lib. pont , Barcelona, 11K)9.

Nada más oportuno en las a c t ú a - \ los circunstancias quo la d i v u l g a ción de obras do osta Índole, m á x i me en nuestra patria, que, g r a c i a s á la providencia del Señor, no ha sido aún presa de los y a tantas veces execrados errores modernistas, Comprende esta hermosa obrita una serie de interesantísimas conferencias, en las quo Mons B o u card expone con gran lucidez y a b u n d a n c i a de sólida d o c t r í n a l o s fundamentos racionales de nuestra sacrosanta R e l i g i ó n , estudiando además en las últimas conferencias las sectas protestantes y las i g l e sias cismáticas, y demostrando une n i n g u n a de ellas posee nota a l g u na característica de la verdadera Iglesia de Cristo, que es sólo la Iglesia RomanaNo dudamos de que este libro prestará eminentes servicios á C U H ntos a t e n t a m e n t e lo l e a n , pues en él hallarán armas poderosísimas, no solamente contra la incredulidad y las falsas sectas, sino también contra los errores del moderi ismo, A c u y o agnosticismo y subjetivismo opone el conocimiento raciimal y científico de Dios, del alma, etc , concediendo por consiguieiito absoluto valor objetivo á los argumentos con quo se demuestra la existencia y atributos de Dios, la espiritualidad é inmortalidad del alma humana, la divinidad de Jesucristo y otras verdades a n á l o g a s . R. S. VIDA DB SAN JUAN DB DIOS, por Fr. Luciano del Pozo, 2." edición. Luis Gili, editor.—Librería católica internacional. Balmes, 83. Barcelona, 1908. Variadísimos son los sentimientos que nos inspiran las virtudes y ejemplos de este admirable .Santo, descritos con sencillez e l e g a n t e y suavísima unción en este libro, comparable á un v e r g e l de flores c u y o aroma finísimo son incapaces de percibir las almas quo no alzan su mirada sobre lo terreno: mas vienen en él tan bien presentados, que no pueden menos do impregnar con su aroma aún A aquellos quo, cual el mundo, juz-

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g"an d e s p r e c i a b l e lo q u e el Hijo de Dios vino á d e s m e n t i r con su ejemplo, sofruido t a n de c e r c a por n u e s tro Santo. C.

N.

LLIBRE DE LA NÜFIA, per Llnis BN a d a l . — G u s t a n Gili, editor. Car r e r do la U n i v e r s i t a t , 4 5 . 1908, Barcelona, Este e l e g a n t e librito d e b e consid e r a r s e como la m á s preciosa joya que pueda a d o r n a r l a s m a u o s d e u n a joven en u n o do los m o m e n t o s m á s solemnes de su vida, c u a n d o adorn a d a de las g r a c i a s de la v i r t u d y de la n a t u r a l e z a va á p r e s e n t a r s e a n t e el A l t a r p a r a recibir el s a n t o S a c r a m e n t o del Matrimoiño: y no menos debe considerarse t a m b i é n como luminosa g u i a e s p i r i t u a l , social y p r á c t i c a d u r a n t e todos los años de su n u e v o é i m p o r t a n t e estado. Su d o c t r i n a f u n d a d a on el E v a n g e l i o , eu las v i r t u d e s cristian a s y en la e x p e r i e n c i a do la vida, es d i g n a de todo elogio, v h o n r a al a u t o r quo p r e s e n t a al público obrit a s do t a n t o v a l o r . Escrito e n castizo c a t a l á n , acomodado i g u a l m e n t e á la sencillez y á la nobleza de n u e s t r o pueblo, y lleno de sabiduriii en el coni'cimiento dol corazón h u m a n o . Infundo valor y s a n t a resolución, a b r e camino s e g u r o y d e r r a m a luz snbre las r e g i o n e s de u u tal vez incierto porvenir, p r e v é los peligros, escollos y diflcultades en los borrascosos m a r e s del matrimonio, y p r e s e n t a los remedios a d e c u a d o s p a r a q u e , fijo el corazón en el cielo, no se a p a r t e j a m á s de él la paz interior. No d u d a m o s <iuo este precioso librito s e r v i r á siempre de g u i a y , en caso necesario, do despert^idor p a r a volver al camino del amor y del d e b e r , y por lo mismo podrá ser u n o de los mejores r e g a l o s de b >da con que o b s e q u i a r útil y p r o v e c h u s a m o n t e á u n a n u e va d e s p o s a d a .

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g o de 24 p á g i n a s á dos t i n t a s y 6 g r a b a d o s , on papel j a p o n é s , 1 peseta. Id. en papel japonés 3 pesetas. G r a c i a s á Dios que se c u m p l e n nuestros m á s vivos deseos, y por cierto más pronto de l o q u e o s p o r á banms, con la publicación de la pal a b r a do J e s u c r i s t o en n u e s t r a propia l e n g u a , con los debidos comentarios, y por persona t a n Intimam e n t e l i g a d a cou n u e s t r a l i t e r a t u r a , cual lo es el conocido r e v e r e n d o Clascar Sin e x a g e r a r , porquo no podemos sim|)atizar con el e r r o r do los p r o t e s t a n t e s , podemos m u y bien afirmar q u e n u e s t r o pueblo podrá aliora henchir su corazón levendo y r e p a s a n d o el libro s a g r a d o q u e e n c i e r r a la d o c t r i n a do nuestro divino Redentor, a c o m p a ñ a d a con t a b l a sinóptica de la v i d a do J e s ú s , notas, comentarios b r e v e s y sucintos y bellísimas i l u s t r a c i o n e s . L a l i t e r a t u r a c a t a l a n a está do enhor a b u e n a , y a ú n más los q u e s e n t i m.'is la necesidad quo de la p a l a b r a do Dios t i e n e n u e s t r o p u e b l o . R. C. J o v B L KSPíRiTüAL, a d o r n a d o d e r e v e l a c i o n e s d i v i n a s como de excelentes p i e d r a s preciosas, compuesto por ol Ven. Ludovico Blosio, Abad, O. S. B . , t r a d u c ción del Rdo. P. Gregorio de Alfaro, s a c a d a de n u e v o A luz por ol P, H e r m e n e g i l d o N e b r e d a , do la misma Orden.—Barcelona, Herederos do J u a n Gili, 1 9 0 S .

E s t a preciosa o b r i t a t r a t a de la i n m e n s a misericordia de Dios y de su Madro dulcísima y da documentos y r e g l a s do bien vivir, p a r a r e cibir d i g n a m e n t e los S a c r a m e n t o s , s a c a r provecho en las t r i b u l a c i o nes y resignación on la v o l u n t a d divina y alcanzar una buena muert e , tod(. fundado on la d n c t r i n a y a m e n i z a d o con r e v e l a c i o n e s de l a s c u a t r o insignes .Santas Brígida, C a t a l i n a do Sena, Matilde y GerC. N . t r u d i s , de las cuales se d a u n a liL o s SANTS EVANOBLLS, I. .Sant . g e r a noticia al fin de ella. Es por M a t h o u - T r a d ú c e l o y c o m e n t a - i por todos conceptos provechosa y rl per F r e d e r i c h Glasear. P v r e . — d i g n a do r e c o m e n d a r s e á las perBarcelona L u i s Gili, líKW. ( E n sonas piadosas. curso do publicación). C a d a plie- j F . C.

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Itk PASIÓN DE JESDCRISTO, por el Ven. Ludovico Hlosio, O. S. B., traducción castellana del R- P . Gregorio de Alfaro, Benedictino, sacada de nuevo A lu/. por el R. P. Hermenegildo Nebreda, de la misma Orden. —Barcelona, Herederos de Juan Gili, Ü W . Mucho tiempo há que deseába­ mos ver reeditada esta hermosa obra del principe de los ascetas del siglo XVI, acerca de la cual hemos visto hechos grandes elogios, todos bien dignos por cierto. Por esto fe­ licitamos al B. P. Nebreda que ba llevado á cabo lo que no pudimos hacer nosotros ocupados en otros trabajos, y hacemos e x t e n s i v a nuestra felicitación á los Herede­ ros de Juan Gili por lo bellamente que han presentado esta y otras obras del mismo esclarecido autor, que tanto bien pueden producir en los fieles, asi como lo causaron en tiempo de nuestros mayores. F . C. SANTO TOMÁS DB AQÜINO Y LA IN­ MACULADA CONCBPCIÓN DE LA VIKORN MARÍA. Ensayo critico por el Rdo Dr. 1). Moisés Alujas y Bros, Pbro.—IJbroria Católica Internacional, Balmes, 8:t, Bar­ celona, 19()9. Aunque es reducido en cuanto al número de páginas ol folleto que el Rdo. Dr. Alujas acaba de ofrecer al público sobre la tan debatida cues­ tión que indica el titulo, contiene, sin embargo, abundante doctrina é importantes investigaciones histórico-criticas quo no dejarán de interesar al lector. Si bien creemos con el autor que Santo Tomás fué realmente contrario al singular privilegio de Maria, como la mayor parte de los doctores de la FÁ&d media, nos maravilla algún tanto que haya omitido entre los qtie apo­ y a n su opinión la erudita diserta­ ción publicada por el Rmo. Padre Lorenzo Janssens, O. S. B , en el V. vol. do su Suma Teológica. Precedo al folleto del Dr. Alujas un razonado y extenso prólogo del M I. Sr. Bové, en que á vueltas de merecidos elogios al Arcangélico Doctor Ramón Llull, que defendió

de palabra y por escrito la en­ tonces piadosa creencia, y á Santo Tomás, que, según él, evidente­ mente la negó, dirige ciertas recri­ minaciones algo duras á los que se esfuerzan en demostrar lo contra­ rio respecto del Angélico Doctor. R. S. CATECISMO DB SOOIOLOOIA, por Emilio Bongiorni, trad. por Mi­ g u e l M. de la M o r a . - F r i b u r g o , B. Herder, 1909.—Un vol. en 8.° ! de XIV-ltKi págs. \ Interesantísima obrita cuya pro- i fusión y lectura recoinondamos. Con claridad, método y concisión ex|)one ol conocido autor cuanto conviene saber para qtie el lector se oriento en los estudios sociológico-crlstianos, fijándose en tres puntos quo dividen naturalmente la obra en tres partes: La sociedad. —La cuestión obrera ó las clases sociales.—La acción católica. Soria de desear que obra tal anduviera en manos de todos indistintamente á fin de poseer ideas claras acerca de cuestiones importantes en sumo grado, y que de dia en dia rasultan de mayor utilidad. R. C. VIDA DB SANT JOSEPH ORIOL, es­ crita ab motiu do sa canonisacló, per Sor M.* Eularia Anzizu.— Barcelona, Luis Gili, I í l 0 9 . - U n vol. en 8." de 198 págs.,0'50 pta. — Encuadernado 1 pta. .Nadie mejor hoy día quo la Reli­ giosa do Podralbos estaba llamada á narrar en nuestra hermosa len­ g u a las proezas del Taumaturgo de Barcelona, inscrito recientemente en el ni'imero do los Santos. A lo castizo de su lenguaje, fluido y ar­ monioso como el quo más, se lo uno lo bello de la forma, y lo que es más de apreciar la unción y fervor quo respiran cada una de sus pá­ ginas, sobre todo la corta novena quo cierra tan hermoso libro. La li­ teratura catalana ha adquirido una n u e v a joya, y los amantes del Santo José Oriol un pregonero ade­ cuado de sus portentosas obras. R. C.

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MARÍA JKNNA. — P e n s a m i e n t o s d e u n a c r e y e n t e . T r a d u c c i ó n del francés por Luis Gispert, P b r o . —Eugenio Subirana. Barcelona, a ñ o IttOít. I d e a feliz, fué l a de la a u t o r a de e s t e [irecioso librito en p r e s e n t a r al público e s t a colección de pensamientos q u e como r a m i l l e t e de flores deliciosas b r o t a d u s do un corazón g r a n d o y noble, y d e u n a i n t e ligencia p r i v i l e g i a d a , pueden semb r a r el bien por ol m u n d o con el s u a v e olor de sus perfumes. T r a ducido o l e g a n t o m o n t o <lol francés, en estilo poético é i n s i n u a n t e , j pre'-entados en e l e g a n t e impresión, d i g n o es este hermoso librito de d i v u l g a r s e por todas p a r t e s e n a l a s do la c a r i d a d , y en especial nos parece m u y á propósito j)ara r e g a l o s ó premios de niños, e n t r e los c u a l e s d a r á sin d u d a a b u n d a n c i a de opimos frutos. C. N . EPITO-MB DB TKOLOOIA MÍSTICA, por el P . A. P o u l a i n , S. J. Opúsculo inédito t r a d u c i d o del francés por el P . J e s ú s J o s é Iglesias, S. J . — G u s t a v o Gili, editor, B a r c e l o n a , PJO'J.

L a s personas e s p i r i t u a l e s h a l l a r á n en e s t e opúsculo nociones c l a r a s y b r e v e s do todo lo q u e d e b e n s a b e r

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en este ))unto de T e o l o g í a mística, cuyos senderos, dulces p a r a las personas q u e s i g u e n la v i r t u d , son t a n i g n o r a d o s como poco seguidos. Lo liallamos a ú n m u c h o m á s recomend a b l e por la precisión y c l a r i d a d con qtie e x p o n o conceptos delicadísimos, y por la necesidad q u e h a y do poseer á fondo estos conceptos asi on los d i r e c t o r e s do a l m a s como en las personas á q u i e n e s l l a m a Dios m á s especialmente al camino de su amor. C. N . CUENTOS DBL. SÁHADO, por M a g d a lena de S a n t i a g o - F u e n t e s . E l n sledeln (Suiza), Benziger, ütO'.t.— Un opuse, en V2.°, e n c u a d e r n a d o , de li)0 p á g s . L a conocida y a c r e d i t a d a casa B e n z i g e r e n t r a de lleno on el campo de s a n e a m i e n t o de la l i t e r a t u r a , y e n t r e m u e h a s o t r a s obras b a p u blicado la l i n d a y a m e n a o b r i t a «Cuentos del s á b a d o . . Son siete soncillas y c o r r e c t a s n a r r a c i o n e s en las q u e bajo u n a forma a g r a d a b i l í s i m a c a m p e a n los diversos i m i ) u l s o 8 del a m o r en sus v a r i a d a s manifestaciones, tales como ol a m o r A Dios, á la Religión, á la P a t r i a , á la familia, e t c é t e r a . Es propia p a r a horas de a s u e t o y distracción. C.

LIBROS RECIBIDOS r REVISTAS: V é a n s e l a s c u b i e r t a s .

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CRÓNICA D E MONTSERRAT No habrán olvidado todavia nuestros amables lectores las hermosas funciones religiosas celebradas en este Monasterio con motivo do la r e volución dol mes de Julio y de que hicimos mención en la crónica anterior; antes bien, no pocos de ellos las conservarán Indeleblemente Impresas como nosotros en su corazón por haberlas presenciado y tomado parte en las mismas. Y aunque siempre es tan dulce y deleitable para los verdaderos hijos de Cataluña permanecer en este Santuario, junto al trono do Maria, con todo, apenas terminamos en el dia á los referidos actos de desagravios y acción de gracias al Señor y á su Santísima Madre, que por su bondad nos habian felizmente librado de tantos peligros, cuando partió la mayor parte de los devotos que con tanta piedad nos hablan acompañado en aquella tribulación. Durante algunos dias pareció verdaderamente quo nos hallábamos otra vez en pleno invierno: tal era la quietud y soledad quo reinaban on estas montañas, pues, como es sabido, nadio se atrevía á salir aún de su casa. Empero luego cambió de aspecto el Santuario y recuperó su estado normal do verano, volviendo á funcionar regularmente los trenes y automóviles, comenzando y a autos do la Asunción de Nuestra Señora á conducir varias piadosas familias, las cuales aumentaron progresivamente do tal manera, que desde dicha festividad apenas los espaciosos aposentos han podido contener tanta concurrencia de fieles. Y no es de maravillar, puos no solamento su devoción á Maria les obliga á realizar su acostumbrada visita anual á tan buena Madre, sino también el agradecimiento por la especial protección do tan [loderosa liienhechora que experimentaro\i en aquellas dolorosas circunstancias, y a que muchos de ellos pudieron correr también gravísimo riesgo en los pasados disturbios. Asi no pocos lo han manifestado claramente, deseando se cantaran á su intonción varias Salves solemnes y un considerable número de Oficlos on acción de gracias, algunos de estos á toda iluminación y orquesta. De esta manera llegamos á la mayor do la» solemnidades de oste mes y aun la mayor do las quo se celebran on honor de la Santísima Virgen, su triunfante Asunción á los cielos, on c u y a vigilia fué.ya muy numeroso el concurso de devotos, como hemos Insinuado, y se cantó u n her-

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moso Rosarlo, la S a l v e de D. J o s é M." U b e d a y u n Virolay del P . R a m i r o Escofet. P a r a d a r m a y o r r e a l c e á t a n b e l l a fiesta d e M a r i a , se i n a u g u r ó la e l e c t r i c i d a d quo á c a r g o do los Sros. P e r e l l ó y B u s q u e t s a c a b a b a d e i n s t a l a r s e en el R e s t a u r a n t por el Sr. Gomis, de Monistrol. E n la C o n v e n t u a l do d i c h a f e s t i v i d a d ofició el R m o . P . A b a d D. A n t o n i o R u e r a , e j e c u t á n d o s e l a Misa con o r q u e s t a q u e el P . G u z m á n haliia d e d i c a d o á su a m a d a escolania, con la i m p o n e n t e y b e l l i s i m a p l e g a r i a del e.xpresado m a e s t r o U b e d a Monstra Te d u r a n t e el Ofertorio y s e r m ó n sobre ol glorioso misterio por el R d o . P . G r e g o r i o M.* S u ñ o l . D u r a n t e la Misa hicieron la g u a r d i a de lionor á la S a n t i s i m a V i r g e n los c u a t r o i n d i v i d u o s de la G u a r d i a civil q u e do a l g u n o s dias á e s t a p a r t o p r e s t a b a n s e r v i c i o on este M o n a s t e r i o : e r a n D J u a n H e r n á n d e z , jefe del g r u p o , D. Rogelio T r á v e r , D. J a i m e B l s q u o r r a y D. L e o n a r d o H e r n á n d e z , los c u a l e s a c r e d i t a r o n t a m b i é n ol t i t u l o do la Corporación á q u o p e r t e n e c e n en u n a p e q u e ñ a d e s g r a c i a q u e o c u r r i ó á u n o de los o b r e r o s o c u p a d o s en la inst a l a c i ó n do l a e l e c t r i c i d a d y q u o , g r a c i a s á Dios, n o t u v o m u y t r i s t e s c o n s e c u e n c i a s , h a b i e n d o y a podido el m e n c i o n a d o o b r e r o e m p r e n d e r d e n u e v o sus t r a b a j o s . E n medio del regocijo de la fiesta do N u e s t r a S e ñ o r a nos cupo el sent i m i e n t o de a c o m p a ñ a r al señor fondista d e oste S a n t u a r i o D. A r t u r o P e r e l l ó en el |)rofundo dolor q u e e x p e r i m e n t ó l a n o c h e a n t e r i o r con l a m u e r t e r e p e n t i n a do su h e r m a n o D. E n r i q u e , c u y o sepelio se verificó l a m i s m a t a r d e d e la s o l e m n i d a d de la A s u n c i ó n , y a l g u n o s dias d e s p u é s u n solemne f u n e r a l por el e t e r n o d e s c a n s o de su a l m a . Nos c o m p l a c e m o s en ofrecer o t r a v e z n u e s t r o sincero p é s a m e á los S r e s . P e r e l l ó . Sin a c o n t e c i m i e n t o a l g u n o e x t r a o r d i n a r i o t r a n s c u r r i ó l a o c t a v a d e la m e n c i o n a d a f e s t i v i d a d de M a r i a h a s t a el d i a '25, e n q u e t u v o l u g a r ol f u n e r a l q u e D . Carlos do Borbón dejó o r d e n a d o on su t e s t a m e n t o so c e l e b r a r a por su a l m a en los p r i n c i p a l e s S a n t u a r i o s de Esjiaña; p a r a lo c u a l , s o g ú n publicó y a la p r e n s a , h a b i a d e t e r m i n a d o El mismo la limosn a de clon p e s e t a s con m á s o t r a s q u i n i e n t a s p a r a los pobres do la localid a d . Asistieron e n t r o otros c a r a c t e r i z a d o s personajes el E x m o . D. Josó E r a s m o de J a n e r , D . Miguel J u n y e n t , D. P e d r o Vives, el B a r ó n de A l b i , el Sr. G e l a b e r t , e t c . , e t c . Se c a n t ó el Introito, r l Agnus Dei y el Resi>onso final dol P. G u z m á n , los Kyries, Sanctus y Benedictus do la Misa I m p e r i a l do H a y d n y la Secuencia de E s l a v a , e j e c u t a d a por vez p r i m e r a en e s t a Basiliea. Y si bien hemos dicho quo no h a b i a o c u r r i d o suceso a l g u n o e x t r a o r d i n a r i o , d e b e m o s sin e m b a r g o c o n s i g n a r la c a l d a de u n a roca de cons i d e r a b l e g r a n d e z a , q u e se d e s p r e n d i ó el d i a 22 en la p a r t e s u p e r i o r dol c a m i n o de S a n Miguel. P o r la m i s e r i c o r d i a do Dios no c a u s ó d e s g r a c i a a l g u n a , á posar de h a b e r s e d e s g a j a d o á u n a h o r a en q u o se h a l l a b a n m u y c o n c u r r i d o s los c a m i n o s d e S a n M i g u e l y do la C u e v a do la V i r g e n , lo q u e p u e d o con r a z ó n c o n s i d e r a r s e como u n o de los m u c h o s y s i n g u l a r e s favores do la S a n t i s i m a V i r g e n en osta m o n t a ñ a . F i n a l m e n t e m e n c i o n a r e m o s el ú l t i m o a c t o do d e s a g r a v i o s quo t u v o á b i e n o r d e n a r ol l i m o . Sr. Vicario C a p i t u l a r , Dr. D. R i c a r d o Cortés, y q u e

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se verificó el domingo pasado con la exposición do S. D. M. y el canto de las Letanías de los Santos. Tampoco han faltado en este mes muchos y muy distinguidos huéspedes, entre los que mencionaremos tan sólo, para no molestar e x c e s i v a mente á nuestros lectores, al acreditado maestro D Antonio Nicolau, director de la escuela y banda municipal de Barcelona, y al Exmo. señor D. Roberto Setón, arzobispo titular de Ileliópolis, todos los cuales han deseado acreditar su tierna devoción á la bendita y soberana Reina de Montserrat. No la han manifestado menos elocuentemente otra vez los individuos de la asociación obrera denominada « L ' A m i c h del poblé cátala», que han ofrecido á la Virgen un cirio do 40 libras por haber alcanzado y a á 40.000 los individuos quo la componen, así como on F e b r e ro del presente año la habian ofrecido de :)7 libras, porque eran todavía 37.000, y el año anterior de 27, porque su número era de 27.000. ¡Bella y delicada demostración del amor y respeto que profesan á nuestra Patrona! R. S. Montserrat, 31 de Agosto de 1909.

NOTICIAS MARIANAS MONTSERRATINAS Peregrinación d la abadía de Montevergine (Italia).—Ha sido coronada con el más feliz éxito la iniciativa de nuestro celoso Prior de la iglesia del Monserrato de Ñápeles P. 1). Juan Sabater de orgardzar devota romería de entusiastas y numerosos cofrades montserratinos al tan celebrado santuario de Montevergine. La peregrinación tuvo lugar en los días 5 y O del mes de julio, tomando parte eu ella personas d« todas las clases sociales, presididas por el hermoso estandarte do la Virgen de Montserrat. Llegados á Aveli\io, término del viajo, en ferrocarril—distante cuatro horas de la ciudad do partida—subieron la sagrada montaña con muestras visibles de compunción y verdadero espíritu de penitencia, siendo saludados por las campanas del Cenobio y recibidos por la Comunidad benedictina—custodia del Santuario—presidida por su dignísimo Abad el Rvmo. P. Gregorio M.'' Grasso, según el rito montsorratino, para la recepción do peregrinos. Postrados ante la santa Imagen do Ma ría, donativo regio del emperador bizantino Balduino II, el Rmo. Prolado les dió la bienvenida y animó á confiar en el amor y confianza de María. A las sois do la mañana del día siguiente ol P. Director ofició en el altar de la Madona, comulgando todos los ñelos. A las ocho, solemne Oficio con exposición de S. D. M., seguido de devotísima procesión por la plaza del Monasterio y bendición con el .Santísimo por cl P. Prior Claudio Ilarnaba. A su regreso visitaron á Nuestra Señora de Montserrat venerada en Avelino, llegando después de venturoso viajo á Ñapólos, en c u y a iglosia se cantó solemne Te Deum, siguiendo la bendición cou ol Sautísimo, cou que se dió por terminada la romería. Imágenes profanadas

de Nuestra

Señora de Montserrat.—hoí

recien-

tes luctuosos sucesos que se han desarrollado ea Julio último ocuparáu

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también una triste página en la historia de la devoción á Nuestra Señora de Montserrat. Tal es la profanación y total desaparición de las imágenes do nuestra Patrona en Manresa (Siervas del Sagrado Corazón), en Granollors (PP. Franciscanos), en Barcelona (Valldoncella) y probablemente la que existia en la parroquia a n t i g u a de Santa Madrona do la misma ciudad. La primera databa probablemente del siglo x v i , y fué regalada á dicha ciudad de Manresa en 161:!, recibiendo culto en la capilla píil)lica de la casa-procura de este Monasterio eu dicha ciudad; asi iiermaneció hasta el infausto año de Í8;'ir), sólo que en los años de 1823 y 182-1 cuando este Santuario quedó liuórfano de la .Santa I m a g e n , por ser ésta trasladada á Barcelona por orden dol Gobierno constitucional, la imagen de Manresa ocupó su lugar en el Camarin, y tras tan aciagos dias fué dov u e l t a con gran honor y júbilo á la misma ciudad. Después de 1835, fué colocada en la iglesia de las religiosas Capuchinas, que ha sido también destruida. Cuando hace pocos años llegaron á dicha ciudad las Siervas del Sagrado Corazón les fué entregada para que se dedicara á ella su n u e v a iglesia, quo apenas i n a u g u r a d a fué pasto de las llamas en la noche del 29 de Julio. La I m a g e n do Granollors croemos era reciente, pues aún se hallaba on construcción el magnilico templo expiatorio quo por suscripción pt'iblica h i s p a n o a m e r i c a n a l e v a n t a b a n los hijos de San Francisco en la capilla del Valles. La Morenita de Valldoncella por varios siglos hasta 183.^) recibió culto en la capilla de la casa Magarola, callo do la Puertaferrisa, donde habia varias casas sujetas á la jurisdicción civil y criminal do este Monasterio por i)rivileg¡ode D. Juan II do Aragón. Trasladada posteriormente á la iglesia del monasterio do Valldoncella, ilustrísimo por todos conceptos, ha perecido con él el día 28 de Julio. La flesta qne se celebraba .aún el 8 do .Septiembre ora para ios barceloneses devotos de Montserrat u n a de las más tipleas y concurridas. De la Imagen existente on la parroquia a n t i g u a de Santa Madrona, poco podemos decir: ora una do las primeras <iuo en el siglo x i x se veneraron on Barcelona, y su tipleo altar en fronte del de Nuestra Señora de Ijiurdes era muy visitado. Sabemos que la iglesia fué saqueada y quedó totalmente destruida; mas por ahora no hemos podido dar con el ])aradoro de dicha imagen. Al terminar esta triste crónica sólo nos resta elevar nuestros ojos al cielo pidiendo á Dios misericordia para los infelices que han llevado á cabo hechos tan ignominiosos.

GENERALES Peregrinación al Santuario de Nuestra Señora de Montesclaros.— El 20 do J u n i o fué visitada on d e v o t a romería esa milagrosa imagen de la a u g u s t a Madre de Dios que dosde el siglo xi realiza portentosas y múltiplos maravillas en beneficio de sus hijo", moradores do las m á r g e nes dol Ebro. Los cultos fueron solemnísimos, asi los de llegada como también los do despedida. Fué ejecutada con notable maestría la misa Davldica dol maestro Perossi por el Orfeón de Baracaldo, cuyo pueblo dió numeroso c o n t i n g e n t o á tan piadosa comitiva. Peregrinos lyoneses en Lourdes.—En numero do 4,500 han saludado á la gloriosa Virgen do Bornardita fervorosos y entusiastas hijos de Maria de esa ciudad primada de Francia para solicitar do la Señora el remedio á los males que afligen á su Patria desventurada, al mismo tiempo que implorar la curación do los 075 enfermos que formaban parte de la pere-

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griiiacióii, Dignos de loa y merecedores de celestiales mercedes mostraron serlo tan devotos romeros por su fe y confianza en Dios y eu su Madre Santisiina, y a quo uo obstante las contrariedades y destemplanza del tiempo, c u y a adversidad no dejó do aydsajarles y seguirles durante los dias dc su |)erinanencia en ol Santuario de Maria, no cesaron de alabarla é invocarla con constante y fervorosa paciencia. Semejantes manifestaciones de amor á la Madro do gracia no podían ni debiaii quedar sin galardón y condigno tributo do espirituales dones, como asi se patentizó en muchas y notables curaciones. Depositaron por fin los peregrinos á los pies do la Keina dc los cielos, como recuerdo del año do su jubileo, una magnifica estatua de San José, en piedra blanca de l.ens, obra del célebre escultor Millefaut. AUmm poético de In Virgen Santísima del Pilar.—Ua. salido la hermosísima colección dc poesías escogidas que, para honrar á la Señora en la más anii;fua do sus advocaciones y ofrecer uu valioso recuerdo del Congreso Mariano Internacional, ideó el M. I. Sr. D. Florencio Jardiel, Dean de la metrópoli Cesaraugustaua, y ha realizado niagiilHcamonto el semanario católico do Zaragoza Kl Pilar. Digno es dc ser benignamente hospedado en todos los bogaros cristianos por la doblo bendición quo ha recibido do Su Santidad. Se vondo al precio de pesetas. Fervorosa visita á la misma Patrona de España.—H&ee dos meses estuvo en esa ciudad de Maria numeroso grupo de peregrinos que presididos por ol infatigable organizador do las peregrinaciones españolas á Tierra Santa, D. José M ' do ürquijo, Rdo. I). Antonio Murúa y hermano suyo Sr. Marqués de Murúa, no consintió volver á sus casas sin postrarse ante el sagrado Pilar en agradecimiento a María .Santísima por haberles mostrado su protección durante tan largo viajo y pedirle nuevas finezas do su amor para todos los instantes de su vida. Eu la .Santa Capilla oyeron la Misa de Infantes, quienes cantaron escogidos motetes al acercarse á la Sagrada Mesa. A continuación rezaron el santo Rosarlo, asistieron á alguna de las otras misas de los sacerdotes do la peregrinación, admiraron las alliajas y mantos de la Virgen, el altar mayor, y 8 0 volvieron á la estación del Norte para continuar su viaje hacia las Provincias Vascongadas, do donde partieron un mes antes. La Santisiina Virgen promlo tan señalado amor de sus hijos vascos. Peregrinación siríaca.—Próxima á realizarse está una romería que, procedente do lejanas tierras, de la nación siriaca, ha do postrarse ante el Pilar bendito de Zaragoza. Será probablemente efectuada en el actual mes do Septiembre, visitando al mismo tiempo al Vicario de Jesucristo y el sepulcro del glorioso Apóstol Santiago. La primera piedra de un nuevo templo en Catamarca ('Argentina).— Dia de júbilo fué para los católicos argentinos y página áurea de gloria será en los anales de la fervorosa Congregación que fundara el venerable P. Claret, ol do la festividad do la admirable Ascensión del Soñor al Empíreo, por haber sido designado por la Madro de gracia para quo fuese la aurora naciente de prósperos y salutíferos años de Iiendiciones y gracias sin cuento para esa poderosa república: á lin de que la idea que. Inspirada por la Reina soberana de cielos v tierra, concibieran desde su instalación en Catamarca los Misioneros itijos del Sagrado Corazón de María so llevara á la práctica, pudieron en dicho dia colocar la primera piedra de otro templo quo bajo tan hermosa advocación tendrá la Virgen Santísima en la Argentina. Aunque amaneció dicho dia frío y lluvioso, no fué óbice para qne se resfriara en el corazón de los Heles la ilimitada confianza en María, porque estaban persuadidos de que sí Ella es poderosa para fertilizar los

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c a m p o s con benéfica l l u v i a , t r a s l a r g a s e q u í a , lo es i g u a l m e n t e p a r a s e r e n a r u n d i a d e t o r m e n t a y e n c a p o t a d o . E n efecto: á la t e m p e s t a d s i g u i ó l a b o n a n z a , p u d i e n d o á la liora prefijada, ó s e a , á las tres y m e d i a de la t a r d e , ol limo. S r . Obispo a u x i l i a r de la Diócesis, Mons. D . B e r n a b é P i e d r a b u e n a , r e v e s t i d o d e pontifical, i n i c i a r l a s a g r a d a c e r e m o n i a con a s i s t e n c i a dol E x c m o . S r . G o b e r n a d o r y casi t o d a l a c i u d a d , s e n a d o r e s , d i p u t a d o s , a r i s t ó c r a t a s , a r t e s a n o s , e t c . , e t c . T e r m i n a d a la bendición fué a d m i r a b l e m e n t e i n t e r p r e t a d o el h i m n o d e l I n m a c u l a d o Corazón d e Maria por u n coro d e e x c e l e n t e s v i o l i n i s t a s y c a n t o r e s , finalizando con el h i m n o n a c i o n a l . T r e s discursos se p r o n u n c i a r o n a l u s i v o s á l a flesta: el p r i m e r o por el S r . Obispo, s i g u i ó el do D . G u i l l e r m o C o r r e a , e x d i p u t a d o n a c i o n a l , y finalmente hizo uso d e la p a l a b r a D . J u l i o A r n e d o , C u r a do l a M a t r i z . Los t r e s o r a d o r e s fueron m u y a p l a u d i d o s , lo mismo q u e l a b a n d a m i l i t a r q u o a m o n i z ó ol a c t o con l a s m á s s e l e c t a s p i e z a s d e su r e p e r t o r i o . Níiestra

Señora

del Sagrado

Corazón

consuela

á sus

afligidos

en el

momento de la tribulación—Cukn eficaz y a g r a d a b l e s e a la protección de M a r i a e n h o r a s do q u e b r a n t o y n e g r o i n f o r t u n i o , h a l o podido e x p e r i m e n t a r l a edificante C o m u n i d a d "do Misioneros del S a g r a d o Corazón, a d m i n i s t r a d o r a del S a n t u a r i o de N u e s t r a S e ñ o r a bajo t a n hermoso t i t u l o , sito en la calle d e M u n t a n o r , chaflán á l a d e Rosellón, on l a c i u d a d d e B a r c e l o n a . C u a n d o t u r b a s d e s a l m a d a s p r o f a n a b a n el asilo s a g r a d o , e n t r e g á n d o s e a l s a q u e o , i n c e n d i o y pillaje, m u t i l a b a n h o r r i b l e m e n t e las s a g r a d a s i m á g e n e s , l a V i r g e n S a n t i s i m a m o v í a y a r m a b a ol b r a z o de dos d e v o t o s suyos (los h e r m a n o s Sola, socios de la" J u v e n t u d C a r l i s t a de B a r c e l o n a ) , q u i e n e s con heroico arrojo, desafiando las iras do a q u e l l o s diablos bajo flgura h u m a n a y confiando e n el v a l i m i e n t o poderoso dol p r e c i a d o tesoro q u e l l e v a b a n sobre sus h o m b r o s , s a l v a r o n de l a v o r a c i d a d do l a s l l a m a s el bellisimo s i m u l a c r o do M a r i a . P r o v i d e n c i a a m o r o s a fué sin d u d a de Ja S e ñ o r a y g e n e r o s o b e n e p l á c i t o suyo el noble proceder d e sus hijos p a r a p r o s e g u i r , c a r i ñ o s a , d i s p e n s a n d o sus b e n d i c i o n e s y g r a c i a s sobre esa C o m u n i d a d q u e con t a n t o celo t r a b a j a p a r a e x t e n d e r su c u l t o por e s t a b a r r i a d a con t a n n o t a b l e s frutos de p e n i t e n c i a y p i e d a d , p a r a bien y consuelo do sus m u c h o s d e v o t o s . E n dicho S a n t u a r i o , si b i e n en la m a y o r desolación y p o b r e z a , v u e l v o do n u e v o la celestial S o n o r a á r e c i b i r l a s s ú p l i c a s y o f r e n d a s do sus d e v o t o s . ¡ C u b r a E l l a s i e m p r e con bU m i s e r i c o r d i a á todos sus hijos y v u e l v a al redil d e l a I g l e s i a á sus enemigos! Quinto

Congreso

Mariano

internacional.--V.n

el

Viltimo

Congreso

M a r i a n o i n t e r n a c i o n a l do Z a r a g o z a se fijó A u s t r i a p a r a el f u t u r o Cong r e s o , d e j a n d o á elección d e los P r e l a d o s d e a q u e l l a nación fijar la sede del mismo. Al t e r m i n a r la confección del p r e s e n t o n ú m e r o , recibimos l a g r a t a n u e v a de q u e el q u i n t o Congreso M a r i a n o i n t e r n a c i o n a l d e 1910 t e n d r á l u g a r en S a l z b u r g o , m u y c e r c a d e la f r o n t e r a b á v a r a .

NOTICIAS DE L A ORDEN ROMA.—La revisión de la F u í ^ a ^ a . — E n c o m e n d a d o á n u e s t r a s a g r a d a Orden el i n m e n s o t r a b a j o do l a revisión do l a V u l g a t a p a r a l a n u e v a edición q u e dosoa l l e v a r á cabo ol a c t u a l Pontifico, h a c e y a t i e m p o q u o so h a p u e s t o m a n o á l a o b r a , r e c o r r i e n d o las p r i n c i p a l e s Bibliotecas y A r c h i v o s do E u r o p a con ol fin de c o n s u l t a r los M a n u s c r i t o s y Códices a n t i g u o s . Como p r e l i m i n a r d e dichos t r a b a j o s a c a b a d e salir á l u z e l pros-

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pecto de la Comisión C O U oste titulo: «De rovisionis V u l g a t » ratione et statu prsesenti.» Calcúlase que esta magna obra costará diez años y notables gastos, para los cuales confiase quo contribuirá el episcopado católico, pues se trata do obra tan interesante para toda la Iglesia, imitando el hermoso ejemplo que dieron los Prelados belgas y otros de los Estados Unidos, y aun personas no católicas. ZAIDÍA ( V A L E N C I A ) . — . S T i í e ü f l J6«cí«ía.—Terminado el Cuadrienio de la M. R. Madre D.* Benita García, Abadesa del Real Monaster o de Cistercienses de Gratia Dei, vulgo «Zaidia,» el 2 4 de Julio la Comunidad lo dió por sucesora á la M. D.* Maria Manuela del Corazón de Josús Soriano, á la cual enviamos nuestra enhorabuena deseándole feliz gobierno.

Q u A R R ABBKTÍWJGHT) —Profesiones.—liA benemérita Comunidad do Solesmes ha tenido la satisfacción do ver profesar otros dos miembros que prolonguen su vida en el dostiorro, á saber, el P. Al"jo Cliapuis y el H " Pedro Guillaume. Consuélense los perseguidores: ¡lodrán desterrar, pero no destruir las Congregaciones religiosas.

MINDANAO (FILIPINAS)—Camftio de 3/i.nonei-os.— Sogán nos comunican de Manila, eran esperados alli á unes de Julio los Misioneros de Mindanao, á los cuales sustituyen los Padres Misioneros dol Sagrado Corazón (Holandeses). Habíanse recibido aciuellas Misiones en 18!I6 de los Padres Jesuítas, á quienes algunos años antes habíanlas cedido los Agustinos Recoletos. A principio de IH'.Ki, después de entregadas las islas á los norteamericanos, todos los Misioneros fueron presos por los revolucionarios, que los tuvieron encerrados on Surigao hasta el I.') do Marzo que los trasladaron á Gigaquit por temor de quo los libertasen los y a n k e e s . Cuando no faltaban muchos dias para llevar á cabo la mala intención de deshacerse do los Misioneros, una contrarevolución los puso en libertad el 2 7 del mismo mos. El lÜ de Abril se embarcó la mayor parte para Manila, quedando únicamente dos Padres para atender al distrito, á petición de los libertadores. Más adelante fueron otros enviados de España, cuando los americanos tomaron posesión de aquella Isla, llegando á e s tender entonces su jurisdicción desde Surigao hasta Hinatuau, pero sin las antiguas demarcaciones parroquiales. A pesar del celo y entusiasmo con que alli trabajaban nuestros monjes Misioneros, que aun continuaban siendo queridos y respetados, no obstante do haber penetrado también en aquel distrito el cisma aglipayano, obodoclendo á órdenes s u p e riores hanse retirado para dar lugar á los Misioneros sobredichos, qué esperamos proseguirán la obra civilizadora, aunque quizá no con tanta fortuna como los españoles.

NOTICIAS VARIAS Durante el mes pasado la nota saliente ba sidí la universal protesta que so ha levantado en toda España contra los trágicos sucosos acaecidos á unos del anterior en la Ciudad Condal y otras poblacloiios limítrofes. Merecen citarse la dol Obispo auxiliar y Vicario Capitular de Barcelona, que ha hecho propia el Metropolitano de Tarragona; la de los Metropolitanos v sufragáneos do Zaragoza y de Burgos. El üole'.in Edesiástico de Bürcolona publica una carta que en nombro de Pío X ha escrito el Emmo. Cardenal Vives al limo. Sr. Cortés, en

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la cual después de dirigirle palabras de consuelo y aliento, concede v a rias facultades extraordinarias por todo el corriente año relativas á la celebración de la Misa, A la reserva dol Santisimo Sacrament > y á la vida religiosa que tantos perjuicios ha sufrido on los trastornos pasados. El Gobernador Eclesiástico ha expedido una Circular para proceder en cuanto sea posible á la formación de los libros parroquiales, supletorios de los que perecieron on las ocho parroquias destruidas por las turbas. Harán muy buen servicio cuantos tengan partidas de bautismo, matrimonio v defunción si las presentan á los respectivos Párrocos para su oportuna inserción. Entre los cadáveres profanados en Barcelona, uno de ellos fué el de la Vonerablo Madre Serañua, fundadora de las Capuchinas eu España. La misma suerte ha cabido á la Venerable I..eonor, reina de Chipre, hija de los reyes de Aragón, que se había salvado en 1835; ¡prueba del progreso moderno! Los sacrilegios cometidos con los crucifijos é imágenes del Sagrado Corazón, do Vlaria Santísima y demás Santos, tínicamente Dios los conoce; no los castigue Su Divina Majestad según su merecido. Con todo, no han quedado siempre impunes. Amén de los muertos por las tropas ó de otros modos, sábese que algunos han pagado visiblemente aquí sus fechorías, como xquel infeliz que fué aplastado por una pared después de haberse burlado do los santos misterios y echado el ite missa est, y otro ou Manrosa quo, poco después de haber profanado la sagrada Hostia, fué atravesado por una bala, muriendo entre horribles sufrimientos. El nuevo Gobernador civil do Barcelona, D. Evaristo Crespo Azorln, ha mandado cerrar 1 O escuelas de perdición, do las cuales ha salido sin duda la revolución pasada. Muchos maestros han sido desterrados fuera do Cataluña, lo cual quizá produzca mayores males. Mejor hubiera sido llevarles á pnbl<r el África. La reacción producida en toda la Península por la guerra del Riff no puede sor más consoladora, jiuos so han alistado on las filas los jóvenes de la primera nobleza y algunos individuas de la familia real. Las noticias recibidas del campo do operaciones por ahora son halagüeñas. Ha caldo en poder de Muloy Hafid ol famoso Roghi, alias Bu-Amara, quo tantos años há venia combatiendo contra los Sultanes eu ol Norte do Marruecos. Las crueldades cometidas eu sus adictos son horribles ó inauditas eu países civilizados. Se dico quo Francia quería protestará tiu de ((UO el Roghi no tuviera la misma suerte que los suyos. Esta Francia, \\\e tan humanitaria se muestra cou los infieles, lleva ya procesados al Cardenal Arzobispo do Burdeos, al Arzobispo de Auch y á los Obispos do Bayona, Cahors, Montauban y Quimper, por el delito de defender la justicia y cumplir con ol deber de su sagrado ministerio. Mientras tanto en Alemania, ¡ i r o t e s t H U t e , ha tenido lugar ol Congreso Eucaristico, celebrado en Colonia, cou asistencia del Cardonal Van • iiutelli. Delegado del Papa, los Cardonales Fshor, de Colonia, Ferrari, do Milán, y Morcier, do Malinas; los Arzobispos de París. Londres y Friburgo, unos cincuenta Obispos, quince Vicarios apostólicos, otros tantos Abades mitrados y más de cien mil católicos que tomaron parte eu la procesión, que ora contemplada por más de medio millón de almas. ¡Qué contrasto cou el que ofrecen los países llamados católicos! No lo ofrece menor la Inglaterra, donde los católicos en adelante podrán desempeñar los cargos do Canciller y Virrov de Irlanda; y además ol Soberano ya no prestará ol juramento quo tanto hería los sentimientos de sus m-joros subditos. Dlcese quo también se trata de croar uua representación diplomática cerca do la Santa Sede, como la tienen ya líusia y Aleinauiay otros países católicos.

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CORRESPONDENCIA DE U «REVISTA M0NTSERRAT1NA>: J E R U S ALEN Monasterio de S a n Efrén y S a n B e n i t o , 16 J u H o 1909, Ultima correspondencia.—Hora fatal.—¡Qué triste desengaño!—Mis propósitos é intenciones.—Lineas férreas en construcción y en proyecto. Varios a p u n t e s . - E x c a v a c i o n e s en S a m a r l a y sobre la colina del Ofel. —Dentro la m a l e t a va todo. —Una palabra do admiración al .Santuario de la Dormición d e j a Santisima Virgen — Id. d(í «ral il ud a nuestro Monasterio de Monto O l i v ó t e . - A d i ó s k las Montañas do M o a b . - Id. al m a r Muerto.—Id. al desierto de Juilá.—Id. al monto O l í v e t e . - I d . A varios S a n t u a r i o s . - Id. al s a n t o Cenáculo.—Id. al Santísimo Calvario y Sepulc r o . - I d . á la Sinagoga.—Id. & Jerusalén.—Id. á la P a l e s t i n a . I

Rdo. P . D i r e c t o r :

i I

L a m a l e t a en la m a n o y el parasol debajo el brazo, tomo hoy la p l u m a ¡ con el fin do d i r i g i r á V. R . , y en su persona á todos los lectores do la : RBVISTA MONTSKRRATINA, mis Últimas lineas dosde el O r i e n t e . I^a hora ha llegado, t r i s t e y desi:onsolador es t e n e r quo decirlo, en q u e , t e r m i n a d a u n a b u e n a p a r t o de mis estudios, la obediencia mo obliga á a b a n d o n a r estos santos paises. Todo pasa en este infeliz y d e s g r a c i a d o m u n d o , las p e n a s y los goces, las t r i s t e z a s como las a l e g r í a s , y sólo nos q u e d a m o s con lo que con r e c t a i n t e n c i ó n y e s p í r i t u do fe hemos sabido a c u m u l a r p a r a la e t e r n i d a d . Dos años y medio he tenido la dicha de h a b i t a r en la Ciudad S a n t a ; comn s a e t a al h e n d i r v e l o z m e n t e ol a i r e , asi ha t r a n s c u rrido ese i n t e r v a l o de tiempo. Al l l e g a r por p r i m e r a v e z á J e r u s a l é n y e n c o n t r a r m e f r e n t e & los m o n t e s Sión y Olívete, así q u e d i r i g í mi m i r a d a h a c i a el o r i e n t e y c o n t e m p l é la h e r m o s u r a de las a z u l e s m o n t a ñ a s do Moab, c u a n d o h u b e a d m i r a d o los encantos de la c i u d a d de D a v i d , al mcmoiito ox[)erlmenté como u n a r r e b a t o de e n t u s i a s m o , y e x c l a m a n d o con el r e a l P r o f e t a , «ha-c requies mea,» dijo, a q u i s e r á mi descanso, domicilio y e t e r n a habitación m i e n t r a s v i v i e r e . El Señor, e m p e r o , quo t a n adm i r a b l e m e n t e dirig» nuestros destinos, p a r e c e q u e al p r e s e n t e quiero c o n d u c i r m e por diferentes caminos do los quo yo, pobre c r i a t u r a , consid e r a b a como s e g u r o s , y por medio do la voz de mis Superiores mo oblig a á a b a n d o n a r la Ciudad m á s s a g r a d a del m u n d o , objeto de t o d a mi predilección y amor. Ojalá quo el sacrificio que en a r a s de la obediencia hoy le ofrezco, s i r v a p a r a l l e g a r m á s d o r o c h a m e n t o y á n o t a r d a r á o t r a J e r u s a l é n infinitamente más dichosa y e n c a n t a d o r a q u e la t e r r e s t r e . Ocupado c o n t i n u a m e n t e on mis t a r e a s y obligaciones, vivía como olvidado de q u e hubiese d e tocar t a n pronto á su fin mi e s t a n c i a e n Pal e s t i n a , y en lus pocos ratos de descanso q u e mis q u e h a c e r e s me permit í a n , no he dejado j a m á s de ir n o t a n d o , como he podido, m u l t i t u d de obs e r v a c i o n e s , noticias y hechos i n t e r e s a n t e s relativos á la T i e r r a S a n t a , con la m i r a de irlos c o m u n i c a n d o poco á poco á nuestros lectores y e n forma do c o r r e s p o n d e n c i a . i s i , por ejemplo, e r a mi i n t e n c i ó n decir c u a n t o a n t e s a l g o sobre las vias férreas on proyecto y on construcción por toda la Siria, y e n t r e

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e s t a s ú l t i m a s la d e D a m a s c o á l a Meca, d e u n a l o n g i t u d d e m á s de 1,800 k i l ó m e t r o s , la c u a l se c o n s i d e r a b a h a c e pocos años como u n a p u r a u t o p i a , y q u e l l e g a b a y a el a ñ o p a s a d o h a s t a M e d i n a , h a b i é n d o s e a c t i v a d o ú l t i m a m e n t e los t r a b a j o s h a s t a el p u n t o de h a l l a r s e e m p l e a d o s en la const r u c c i ó n de la l í n e a m á s d e cinco mil soldados, r a z ó n por la c u a l no falt a n y a m á s q u e a l g u n a s d o c e n a s de k i l ó m e t r o s p a r a l l e g a r á su fin. E n t r e las l i n e a s en p r o y e c t o e s t á la do Caifa á J e r u s a l é n , d e quo r e c u e r d o h a b e r h a b l a d o y a dosde e s t a s p á g i n a s , y o t r a muclm m á s i m p o r t a n t e e n t r o P o r t - S a i d y J a f a , la c u a l si l l e g a r a á ser u n a r e a l i d a d , como se aseg u r a , modificarla c o n a i d e r a b l o m e n t e la s i t u a c i ó n política d e l a P a l e s t i n a . L a r e c i e n t e confusión y d e s o r d e n dei I m p e r i o o t o m a n o h a v e n i d o á e n t o r p e c e r a l g ú n t a n t o la m a r c h a do estos últimos p r o y e c t o s . T a m b i é n h a b l a r e u n i d o , p a r a el fin poco h á i n d i c a d o , v a r i o s a p u n t e s sobro usos y c o s t u m b r e s de los judíos, sus t e n d e n c i a s y a s p i r a c i o n e s , sobre c i e r t a s c e r e m o n i a s q u e p r a c t i c a n on sus s i n a g o g a s , r e m o n t a n d o i n d u dab.'emonte a l g u n a s de ollas á los t i e m p o s e v a n g é l i c o s , sobre los p r o g r e sos del Sionismo y la jirosperidad de sus colonias a g r í c o l a s e n d i f e r e n t e s p u n t o s do la T i e r r a p r o m e t i d a . Asimismo h a b i a y a b o r r o n e a d o a l g u n o s pliegos d e p a p e l , n o t a n d o e n ellos u n a porción d e c o s t u m b r e s á r a b e s ó b o d u i n a s , v i v a r e p r o d u c c i ó n d e las q u e nos p i n t a n los libros m á s a n t i g u o s d e la S a g r a d a E s c r i t u r a , asi como t a m b i é n d i f e r e n t e s c u e s t i o n e s b a s t a n t e c o n t r o v e r t i d a s de t o p o g r a fía s a g r a d a , y s o b r e los v a r i o s s a n t u a r i o s d e la P a l e s t i n a y la fldelidad h e r o i c a con q u e los P a d r e s F r a n c i s c a n o s s a b e n e j e r c e r su cometido d o g u a r d i a n e s del mismo; todo lo c u a l , a u n q u e r e p e t i d a s veces y en d i s t i n t a s ocasiones ha sido m u y t r a t a d o , no deja j a m á s de c o n s e r v a r u n g r a n i n t e r é s y o p o r t u n i d a d p a r a ol c o r a z ó n d e v o t o y v e r d a d e r a m e n t e c r i s tiano. U n a c o r r e s p o n d e n c i a h a b i a t a m b i é n concebido con el d e s i g n i o de esc r i b i r l o q u e sin d u d a h u b i e r a c a u s a d o u n b u e n a l e g r ó n á los aficionados á los e s t u d i o s bíblicos de n u e s t r a E s p a ñ a y á c u a n t o s se i n t e r e s a n por las c u e s t i o n e s a c t u a l m e n t e m u y p a l p i t a n t e s do t o p o g r a f í a y a r q u e o l o g í a d e la Biblia; porquo e s p e r a b a h a s o r eu ella u n p e q u e ñ o r e l a t o de los r e s u l t a d o s quo v a n d a n d o las e x c a v a c i o n e s ú l t i m a m e n t e e m p r e n d i d a s en l a a c t u a l a l d e a do S o b a s t e (la a n t i g u a c i u d a d do S a m a r l a ) por la U n i v e r s i d a d a m e r i c a n a do H a r v a r d y d i r i g i d a s por D. G. L y o n , con el fin p r i n c i p a l de d e s e n t e r r a r la c e l e b r o c a p i t a l del r e i n o d e I s r a e l ; y d e a n u n c i a r e n la m i s m a q u e la colina del Ofel, q u e s e g ú n la opinión d e d i s t i n g u i d o s sabios t a n fuertes r a z o n e s y valiosos t í t u l o s p a r e c e p r e s e n t a p a r a t e n e r el honor de ser el m o n t e Sión del A n t i g u o T e s t a m e n t o , se p r e p a r a & a b r i r su seno y p r e s e n t a r l o on su ser á q u i o n q u i e r a e x a m i n a r l o . Dlcese q u o u n a Sociedad i n g l e s a y o t r a f r a n c e s a h a n c o m p r a d o á peso d e oro cons i d e r a b l e s e x t e n s i o n e s d e t e r r e n o y q u e p r o n t o v a n á e m p e z a r los t r a b a jos de e x c a v a c i ó n . Con lo c u a l podemos p r e s u m i r ha do h a c e r s e a b u n d a n t e luz sobre u n a c u e s t i ó n t a n i m p o r t a n t e do a r q u e o l o g í a bíblica, y se d a r á fin á las i n t e r m i n a b l e s d i s p u t a s y d i s c o r d i a s , á v e c e s t a n poco edificantes, sobre dicho p u n t o .

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Tampoco hubieran sido por demás cuatro palabras sobre la g r a n d e a t l u e n c i a d e peregrinos y extranjeros de todas partes del mundo h a c i a , la ciudad santa, sobre el despertar actual y probable porvenir de la Palestina y sobre la avidez que por finos políticos sienten de olla todas las naciones, en especial Rusia, A l e m a n i a é Inglaterra. Sobre todas estas materias y aun otras mo habla propuesto tratar á medida que la ocasión se hubiera presentado. Como vé, Rdo. Padre, mis propósitos y planes acaban de quedar estrellados contra el tiempo que les ha impuesto limites, y á la voz do la Obediencia, que no puedo menos de escuchar, conforme prometí hacerlo el dia de mi profesión religiosa, me voy con la música á otra parte. Dentro, pues, de la maleta meto t o dos mis papeluchos medio borroneados, con la esperanza de que a l g ú n dia han de servir por lo menos para despertar eu mi memoria los t i e m pos dichosos en que me ha cabido la satisfacción de contemplar y pisar el santo suelo de la arrebatadora Palestina. Dos asuntos, empero, h a y que nadie me e x c u s a r á de haberlos aparentemente olvidado e n mis correspondencias: el soberbio y ri(iuisimo santuario de la Dormición do la Santisima Virgen, edificado sobro ol monto Sión y junto al Cenáculo por nuestros hermanos los Padres Benedictinos de Beurón, á expensas de la Sociedad católica do Colonia; y nuostro monasterio del Monto Olívete, donde tan amablomento he recibido la hospitalidad durante todo el tiempo do mi estancia en J e r u s a l é n . Con relación al primero hubiera podido decir que la Comunidad, compuesta y a desde a l g ú n tiempo de cinco Padres y tres Hermanos, se ha visto a u m e n t a d a hace poco cou otros dos e x c e l e n t e s Padres; el P. Cirilo, recien llegado do Alemania, on c u y a s principales U n i v e r s i d a des ha perfeccionado sus estudios filológicos y arqueológicos, y el Padre Willibrordo, distinguido pintor de la escuela beuronense: quo e l l a , á pesar de sor la congregación últimamente establecida en Jerusalén, en poco tiempo ha podido montar un hermoso museo do a n t i g ü e d a d e s do Palestina, el mejor de los e x i s t e n t e s en la misma ciudad en punto á cerámica; quo la torre de la Basílica, alta do unos 50 metros se halla y a torudnada, habiendo llegado estos dias cuatro grandes bronces destinados á adornarla y á anunciar á la ciudad que la religión católica es la única verdadera y á llamar á sus fieles á los divinos oficios; que se ha dado y a fin á lo^ trabajos do construcción de la parte exterior de la Basílica. También hubiera podido ponderar ia solidez do osta inmensa construcción, sus detalles artisticos y grandiosidad, hasta el punto de que, cuando quede terminada, podrá decirse quo no hay on toda la Palestina santuario que lo iguale. Todo esto y mucho más hubiera podido decir; empero como durante la primavera próxima tendrá lugar probablemente la consagración de dicha Basílica (1), presentaráse entonces una muy propicia ocasión para dar á conocer e s a maravilla del arte, fruto de la piedad y

(t) Sin embargo, la parte interior (le la misma dícese no quedará terminada hasta transcurridos unos diez años.

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devoción de los católicos alemanes. No menos hubiera podido hablar sobre oste monasterio del monte Olivóte, propiedad de la provincia francesa, como también del pequeño seminario de rito siriaco, c u y a dirección y educación corre á su cargo, y con ello pasar á decir algo sobre la interesante y curiosa liturgia de oste rito. No dudo, sin embargo, que el tiempo nos ofrecerá más de u n a oportunidad para llenar a l g u n a s pág i n a s de nuestra Revista sobre oste asunto. Permítame ahora, Rdo. Padre, antes de poner punto final á la presente correspondencia, (jue, contemplando por última vez el magnifico é indescriptible panorama que desdo la terraza de osto monasterio so desp l i e g a hacia todas direcciones, dé mi último adiós á cuanto desde ella puede mi vista alcanzar. Adiós, hermosísimas regiones de Moab, fascinadora cordillera de los montes Abarim. ¡Cuántas v e c e s he contemplado vuestras cumbres de Nebo y Schian y los profundísimos abismos de vuestros torrentes Zerkamain, Konak y A n i ó n , y siempre con mayor atractivo y entusiasmo! Por tres voces os lie rocorrid.i: en tren, sobre la linea do Damasco á la Meca; á caballo por la vía romana do Konak á Mádaba; on vapor á través do las riberas escarpadas por donde a t r e v i d a m e n t e os lanzáis hacia el mar Muerto. Esos fantásticos colores de quo os revestís todas las tardes, gracias á los reflejos do los rayos solaros sobre las difereiitos especies do greda de que os componéis, tienen fascinado mi espíritu desde el dia en que por primera v e z dirigí hacia vosotras mi mirada. Ojalá os conociera monos, no serla tan intenso mi dolor, cuando al presento me veo precisado á alejarme de vuestra vista. ¡Cuántos tesoros escondéis en los variados replloguos de vuestros torrentes! ¡Cuántas sorpresas preparáis al que animosamente desea jienetraros! ¡Cuántas riquezas botánicas, geológicas y zoológicas reserváis al que pacioiitemeuto y soportando pequeñas incomodidados se toma la pona de pedíroslas! ¡Quiera Dics quo á no tardar no t o n g a que decirse quo tus montañas continúan inexploradas y tus regiones son las monos conocidas do toda la Tierra Santa! ¡Ojalá cupiera semejante honor á nuestra Patria! Sin salir de nuestra ciudad condal ¡cuántos ingenios, cuántos animosos jóvenes capaces de emprenderlo! Adiós, admirable mar de Lot, l a g o de asfalto, mar Muerto. Pocos meses há cruzaba en todos sentidos tus densísimas a g u a s . Te conozco, pues. Lleno de misterios te presentas al quo to contempla; resuena aún en tus desoladas y desiertas playas el eco terrible do la catástrofe de las ciudades nefandas. No eres, empero, el terrible fantasma con quo han querido disfrazarte tantos autores que han pretendido hablar do tí sin conocerte. Adiós, desierto do Judá. Apenas ruinas (jiiedan do tus antiguos m o nasterios y lauras. Santificados, sin embargo, han quedado tus vastos y profundos torrentes y valles con el canto de los salmos y las e x t r e m a d a s penitencias y mortificaciones de tantos millares de anacoretas que á ejemplo do David v e n í a n á buscar en tus c u e v a s y desiertas m o n t a ñ a s u n refugio para escapar do los lazos y asechanzas de un e n e m i g o m á s terrible que el mayor tirano de la tierra. Adiós, monto Olívete, sobro el quo he tenido la dicha de establecer mi morada durante dos largos años. Un momento me ha parecido t o d o ,

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OSO iiitorvalo de tiempo. ¡Quién me d i e r a p a s a r aquí el r e s t o de mis dias, sobro osta t r i s t e y m i s e r a b l e t i e r r a , e s p e r a n d o t r a n q u i l a m e n t e la m u e r t e y más t a r d e ol juicio c u a n d o t o n g a l u g a r en t u s v e r t i e n t e s occidentales del valle de Josafat (1)! Adiós, h u e r t o de G e t s e m a n i , S a n t a A n a , Ecco Homo, Flagelación y s a n t u a r i o s todos do la Via dolorosa, v e r d a d e r o p a n del a l m a y consuelo del e s p í r i t u cristiano. Adiós, preciosísimo Cenáculo. V e n g a pronto el r e i n a d o del Corazón S a g r a d o do J e s ú s , y q u e u n principe v e r d a d e r a m e n t e católico, poderoso y despreciador de respetos h u m a n o s y políticos te a r r a n q u e de las Inm u n d a s m a n o s de la Media l u n a y t e r e s t i t u y a á t u a n t i g u o esplendor, á fin de c o n m e m o r a r bajo t u s s a g r a d a s bóvedas el infinito amor y misericordia de todo u n Dios h a c i a sus c r i a t u r a s , y ol m i l a g r o m á s estupendo q u e han presenciado los siglos (2). Adiós, s a n t i s i m a roca del C a l v a r i o , c a p a z de conmover al más empedernido y hacer s a l t a r l á g r i m a s do compunción del corazón m á s indifor o n t e . ¡Cuan dulce y conmovedor es poder c e l e b r a r alli el S a n t o Sacrificio de la Misa y r e n o v a r las escenas do la t r a g e d i a d i v i n a en el mismo l u g a r en que é s t a so verificó! Ojalá q u e la s a n g r e do todo u n Dios t a n g e n e r o s a m e n t e d e r r a m a d a sobre ti h a y a b o r r a d o las m a n c h a s de todas mis culpas, y quo los^sufrimientos de u n hombre Dios me a n i m e n á s e g u i r c o n s t a n t e m e n t e por el sendero estrecho de la c r u z y mortificación religiosa. Adiós, santísimo Sepulcro, tesoro el m á s rico y precioso del u n i v e r s o . D e n t r o do esa a r c a s a n t a deposito mi corazón y todo mi ser. Sea mi fé e n la resurrección dol .Señor c a d a día más a r d i e n t e , y mi odio á las doctrinas heréticas y modernistas cada dia más implacable. T a m b i é n de vosotras quiero d e s p e d i r m e , oh S i n a g o g a s . I n n u m e r a b l e s veces d e n t r o de vuestros recintos he sido t e s t i g o del f a n a t i s m o inconcebible de vuestros adeptos y presenciado c e r e m o n i a s d i g n a s de los tiempos evangélicos. P r e m i e el cielo ol fervor y b u o n a fé con que todos los dias y p r i n c i p a l m e n t e el s á b a d o , vosotros, oh judíos, dirigís h a c i a él v u e s t r a s oraciones, d e s c u b r i e n d o el velo que c u b r e v u e s t r o s ojos y haciéndoos miembros de u n a Iglesia m u c h o m á s e x c e l e n t e y d i v i n a que la Sinagoga. Adiós, J e r u s a l é n , ciudad do los profetas, villa do David, c i u d a d sant a , m o r a d a de la paz, donde la r a n e a voz del a u t o m ó v i l no ha t u r b a d o j a m á s el silencio de t u s calles, ni la h u m a r e d a de las fábricas ha empon(I) No es articulo de fé, ni siquiera proposición rigurosamente teológica, que el juicio final se verificará en ol vallo de Josafat. Al hablar de semejante manera me acomodo á una tradición comunmente respetada y admitida por cristianos, judíos y mu-ulmaiies. (2; El fanatismo musuimau hacia este santuario por cau-ia del pretendido sepulcro de David que dicen estar en s u s subterráneos, llega hasta tal punto, que dentro de su sacratísima sala no es permitido A n i n ^ ú u católico haci-r la más insiguíHcanto demostración religiosa, ni siquiera rezar un Padrenuestro en vo/, alta ¡Oh barbarie turca! ;,cu4ndo seras abismada on las m i s profundas tinieblas de los infiernos? ¡Y pensar que, más que los turcos, los judies son en este punto nuestros más capitales e u e m i R O s !

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zonado tu límpida y clara atmósfera, ni las m u n d a n a s diversiones, corrupción do nuestras ciudades europeas, han penetrado en el interior de tus espesos muros, ni la fiebre de goces a g i t a el espíritu de tus habitantes. Si á través de la t e n u e luz de la Media l u n a tan encantadora te presentas á los ojos do quien tiene la dicha de contemplarte, ¿cuál no debería ser tu hermosura cuando, centro de toda u n a nación, hablas sido escogida para morada de la misma Divinidad, y cuando, fiel á las prescripciones y observancias de la (I'eiitateuco) hablas llegado á enamorar á t o d o un Dios, hasta el punto que El prometió no olvidarte, a u n cuando (por un imposible moral) la madre olvid.ise al hijo de sus e n t r a ñas, cuando te habla grabado en las palmas do sus manos, y tus muros estaban continuamente ante sus ojos? (1). Adiós, ciudad de mis amoroá. He conocido el Cairo, Alejandría y A t e nas; sólo tú has impresionado completamente mi espíritu y c a u t i v a d o mi corazón. Mis pies, oidos y ojos, así como todo mi cuerpo, v a n á separarse, á alejarse do tí; sólo mi memoria quedará siempre contigo. Seqúese mi mano derecha, te diré con los c a u t i v o s de Babilonia, si l l e g a s e á olvidarme de ti. Que mi l e n g u a se p e g u e al paladar, si y o no me acordare de ti, si no me propusiere á tí y á los tesoros que encierras como el principal objeto de mi alegría y consuelo ( 2 ) . Adiós, Palestina entera, morada de los Patriarcas y Profetas, r e g a d a y santificada con el sudor y sangre sacratísimos de nuestro amable Redentor, con las pisadas do su I n m a c u l a d a Madro la Reina de los cielos, con las do todos los Apóstoles y multitud innumerable de Santos. Quiera Dios, una v e z pasado el Jordán do nuestra vida, conducirnos á la patria eterna, c u y a i m a g e n y figura tan v i v a m e n t e representas. Al repetirme de V. R. muy affmo. hno. en San Benito, doy también un adiós á mis lectores como corresponsal do Oriente. BUKNAVBNTURA UBACH, O. S. B. J

Tora

n s r J B C R O 31. o o - í j í ^ D I F U N T O S D E L A ORDEN R. P. D. Jerónimo Heider, on San J u a n de Collegeville (E. V.), ¿5 Julio. R. D. A g u s t í n W a g n e r , en Metten (Baviera), 1(1 Agosto. BlENUKCUORES Y COFRADES D . ' T e r e s a Viladoms do Sabater, en Masquefa (Barcelona). D." Antonia Cardona y Frei.xos, en I g u a l a d a . D . Antonio Maspóns y A n g l a s e l l , en Barcehuia. D." Josefa Fábregas, viuda do Roca, en Manresa. Sra. Maríjuesa do Lastrado, San Benito, Floury (Francia), g r a n propagadora do la devoción á San Benito. D." Hita Buxó y Costa, on Sabadell (Barcelona). Rdo. D. Pedro Soler y Oiborgas, en Gracia (Barcelona). D. Pascual Pallares y Pomar, en Gracia (Barcelona). D.* Dolores Seco y Marti, en Gracia (Barcelona).

(1) Is. XLLX., 14-16.-(2)

Salmo. CX.XX VI.

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Hútn. 10

8 Octubre 1909

Año III

C O N

C K N S I J R A .

KCLICSI

A S T I C A .

SUMARIO I.a Virgen de Montserrat y San Benito: Proezas de su Patrocinio.—El Hno. José de .San Benito.—Los i)rinci[)ios de la n u e v a Misión Benedictina de,-Drysdale K i v e r ' . - C a n t o Espafiol del «Pange L i n n u a ' — F a u n a malacológica de Montserrat.-BIBI-IOORARÍA.-VARIKDADE.S: Crónica de Montserrat; Noticias Marianas; montserratinas; generales; Noticias de la Orden; Noticias varias; Correspondencia; Necrología y Observaciones meteorológicas.

Ha lírgen de Montserrat y Sao Beailo Proezas de su Patrocinio N T R K los sucesos a d m i r a b l e s q u e con frecuencia ^_

ocurren

en este Santuario, y en

los q u e brilla d e u n m o d o

especialísimo

la m i s e r i c o r d i a d e D i o s v a l i é n d o s e d e l a i n t e r c e s i ó n d e s u S a n t ¡sima M a d r e y d e la p r o d i g i o s a m e d a l l a del g r a n P a d r e S a n Benito, hé a q u í u n o q u e p u e d e calificarse de v e r d a d e r a l u c h a y d e

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c o n t i e n d a p o r f i a d a en l a s q u e M a r í a y S a n B e n i t o s a l i e r o n v e n c e dores de! enemigo, como no podía menos de suceder, salvos siempre los i n e s c r u t a b l e s juicios d e Dios. H a c e y a a l g ú n t i e m p o , e n c i e r t o d í a y m e s del a ñ o , d e l q u e h a c e m o s g r a c i a á n u e s t r o s l e c t o r e s , si b i e n p a r a s a t i s f a c e r s u n a t u r a l c u r i o s i d a d d i r e m o s q u e e r a e n l a é p o c a d e l a ñ o en q u e n u e s t r o S a n t u a r i o es m á s f r e c u e n t a d o q u e en los r i g o r e s del i n v i e r n o , s u b í a esta santa m o n t a ñ a un caballero alto, elegante, de complexión robusta, de edad algo provecta, bien poblada barba, entrecano, mir a d a inquieta y dotado de ciertos modales y conocimientos m á s de m u n d o que cristianos. Contemplaba con cierta desdeñosa curiosidad las bellezas de la m o n t a ñ a , bien ajeno sin d u d a á la r u d a b a t a l l a á q u e d e b í a a s i s t i r , y n o p o r c i e r t o en c a l i d a d d e s i m p l e e s p e c t a d o r , m a s d e la c u a l él d e b í a s a l i r t a n b i e n l i b r a d o . E r a l a p r i m e r a y de seguro la ú l t i m a vez q u e v i a j a b a por E s p a ñ a ; h a b í a r e c o r r i d o c o m o t u r i s t a la m a y o r p a r t e d e l a s n a c i o n e s c i v i l i z a d a s y v i s i t a d o l o s p r i n c i p a l e s S a n t u a r i o s d e E u r o p a y los d e T i e r r a S a n t a . Al l l e g a r a q u í h a b í a y a d a d o s u m e d i a v u e l t e c i t a p o r l a P e n í n s u l a , y e n s u s m e m o r i a s figuraban l a s v i s i t a s á C o m p o s t e l a , Cov a d o n g a y el P i l a r ; y d i s p o n í a s e á v o l v e r s e á s u p a t r i a , n o c o n s e r v a n d o d e s u s v i a j e s o t r a s i m p r e s i o n e s q u e a q u e l l a s d e l a s q u e es s u s ceptible c u a l q u i e r espíritu h u m a n o algo o b s e r v a d o r . Mas nó; Dios l e c o n d u c í a a q u í c o m o a l l u g a r m á s á p r o p ó s i t o p a r a d a r l e el g o l p e d e g r a c i a , y a c o r r a l á n d o l e c u a l e n u n c a l l e j ó n sin s a l i d a , r e n d i r l e á los pies d e M a r í a d e M o n t s e r r a t p o r m e d i o d e l a m á g i c a y eficaz p r o t e c c i ó n d e la m e d a l l a d e S a n B e n i t o . S u b í a n u e s t r o h o m b r e s i n p l a n , o r i e n t a c i ó n , n i s i q u i e r a fin d e t e r m i n a d o , l l e v a d o d e l a c u r i o s i d a d m á s v u l g a r , y lo q u e es m á s s e n s i b l e , sin fe n i c r e e n c i a s r e l i g i o s a s , h a b i e n d o p e r d i d o t o d a c o n fianza d e r e c o b r a r l a p a z d e l a l m a y l a t r a n q u i l i d a d d e u n a v i d a s o s e g a d a q u e e n m a l h o r a le h a b i a n r o b a d o p e r v e r s a s l e c t u r a s y p e o r e s a m i s t a d e s á q u e se h a b í a e n t r e g a d o , a p e n a s s e v i o p r i v a d o d e l a d u l c e c o m p a ñ í a d e u n a e s p o s a fiel q u e l a m u e r t e le a r r e b a t a r a en los m e j o r e s d í a s d e su v i d a . S u p e r m a n e n c i a en e s t e s a n t o l u g a r n o fué l a r g a , y p a s a r í a p o r lo t a n t o p o c o m e n o s q u e d e s a p e r c i b i d a . Mas a p e n a s l l e g ó , se le v e í a solo, p e n s a t i v o , o b s e r v a d o r y c a b i z b a j o , s i n t i e n d o en los p r i m e r o s d í a s g r a n r e p u g n a n c i a á e n t r a r en la iglesia, á p e s a r de h a l l a r s e a t r a í d o h a c i a ella como por u n a fuerza superior. C u r i o s e a n d o cierto d í a , a c e r c ó s e á u n c o n f e s o n a r i o (no c o n a d e m á n n i a c t i t u d d e r e c o n c i l i a r s e ) , y c o n c i e r t a t u r b a c i ó n en s u e s p í r i t u é i n c e r t i d u m b r e e n s u s p a l a b r a s , e n t a b l ó c o n el P a d r e c o n f e s o r el s i g u i e n t e d i á l o g o : — P a d r e , ¿á q u é h o r a es el Oficio y el l í o s a r i o ?

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— E l p r i m e r o I n e g o , á l a s n u e v e y c u a i t o , y el seg-undo á l a s siete d e la t a r d e . — P e r o d í g a m e , P a d r e , ¿qué o r d e n ó r e g l a siguen en la solemn i d a d d e las funciones? p u e s v e o en ello c i e r t a a n o m a l í a q u e n o puedo comprender... — L a s o l e m n i d a d d e los cultos en los d í a s o r d i n a r i o s d e p e n d e e n g r a n p a r t e d e l f e r v o r y d e s p r e n d i m i e n t o d e l o s fleles p o r a l g u n a gracia recibida. — E m p e r o bien, y si... —Dispénseme, caballero, tal vez no podré responder á sus preg u n t a s ; t e n g a la b o n d a d d e d i r i g i r s e á la S a c r i s t í a y allí s a t i s f a r á n s u s d e s e o s ; y o e s t o y a q u í s i m p l e m e n t e p a r a c u m p l i r c o n el s a g r a d o m i n i s t e r i o : si u s t e d t a l v e z d e s e a r a c o n f e s a r s e . . . e s t o y á s u d i s p o sición... — ¡Ah!—dijo l a n z a n d o un profundo suspiro,—confesarme... conf e s a r m e . . . eso q u e r r í a y o . P a d r e , e s o q u e r r í a . . . p e r o e s i n ú t i l . . . imposible!! — I m p o s i b l e , n o ; V . se a r r o d i l l a , manifiesta s u s faltas, p i d e perd ó n p o r e l l a s , p r o p o n e d e v e r a s l a e n m i e n d a , y y a t i e n e el a s u n t o arreglado. —No, Padre, no; desde hace cuarenta años que cuantas veces lo h e i n t e n t a d o , h a r e s u l t a d o i m p o s i b l e , p u e s n o h a n p o d i d o d a r m e la absolución... E l P a d r e c o n f e s o r l e m i r ó (el c o n f e s o n a r i o e s t a b a a b i e r t o y el c a b a l l e r o d e p i é a n t e é l ) , y e n t o n o d e s ú p l i c a le d i j o : — P u e s a r r o díllese V., q u e y o precisamente estoy a q u í p a r a confesarle y después absolverle. — I n ú t i l , P a d r e ; ¿es q u e a q u í t i e n e n m á s p o d e r d e T i e r r a S a n t a y los Penitenciados (Penitenciarios Roma? — N o se n e c e s i t a t a n t o , m i b u e n a m i g o ; con s u p a r e c e que h a y suficiente; a d e m á s d e q u e ni V . ni m o s h a c e r n a d a ; es la V i r g e n S a n t í s i m a q u e q u i e r e á su c o r a z ó n a n g u s t i a d o . . .

q u e los P a d r e s quiso decir) de buena voluntad y o solos p o d e devolver la paz

Y con a l g u n a m a y o r porfía y a u n q u e m u y á r e g a ñ a d i e n t e s hincó sus rodillas, inclinó su frente y aprestóse á confesar... y ¡Dios n o s a s i s t a ! a q u e l l o e r a u n l a b e r i n t o , u n m a r sin fondo... a q u e l l a conciencia era un volcán, y su corazón presa y oprimido y esclavo del espíritu de v e n g a n z a y del odio m á s e n c o n a d o por ofensas y a g r a v i o s q u e e n m a l h o r a le i n f i r i e r o n , h a c í a m á s d e 4 0 a ñ o s , p e r sonas constituidas en d i g n i d a d , prevaliéndose de su c a r g o y posición, etc., p a r a desacreditarle y postergarle, y cuyo agravio y o f e n s a se s e n t í a i n c a p a z é i m p o t e n t e d e p e r d o n a r ; y e s t a e r a l a ;

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c a u s a por l a c u a l n i n g ú n confesor le p o d í a a b s o l v e r , y a l g u n a vez q u e lo i n t e n t a r o n a u m e n t a r o n s u c o n f u s i i m y t o r t u r a , p o r q u e j a m á s c r e y ó h a l l a r s e d i s p u e s t o p a r a r e c i b i r el S a c r a m e n t o , n o p u d i e n d o d e p o n e r su odio y r e n c o r c o n t r a d i c h a s personas. ¡Daba lástima v e r l e en t a n t r i s t e e s t a d o ! E n c u a n t o se le h a b l a b a d e p e r d o n a r . . . s e r e v o l v í a c o m o u n a v í b o r a , y se r e s i s t í a á t o d a c o m p o n e n d a d e arreglo y á c u a l q u i e r forma ó t e n t a t i v a d e reconciliación con Dios m e d i a n t e el p e r d ó n d e s u s p r e s u n t o s enemigos. . No había por donde cogerle, ni cómo i n s i n u a r s e p a r a r e d u c i r l e á mejor a c u e r d o . ¡Sólo D i o s s a b e l a s t o r t u r a s y c o n g o j a s q u e d e b i ó s u f r i r ! y v i s l ú m brelo quien quiera que a l g u n a vez hubiese sido v í c t i m a d e esas p a s i o n e s , v e r d a d e r o s t i r a n o s d e l a l m a u n a v e z se h a n a p o d e r a d o p o r c o m p l e t o del c o r a z ó n h u n u i n o ; y el c o n f e s o r q u e h a y a t e n i d o o c a s i ó n d e s o n d e a r los a b i s m o s e n q u e s u m e r g e n y los e s t r a g o s q u e o c a s i o n a n esos r e n c o r e s y odios i n v e t e r a d o s . G r a n c a u d a l d e g r a c i a fué m e n e s t e r p a r a q u e la p r o f u n d a t r i s t e z a q u e c o n s u m í a a l penitente dejara de impulsarle á frecuentes conatos de desesperación. R u d o fué el t r a b a j o p o r p a r t e d e a m b o s y d u r a n t e a l g u n o s d í a s , y s i n e m b a r g o . . . n o s e s a b í a q u é m á s h a c e r p a r a m o v e r a q u e l cor a z ó n e m p e d e r n i d o y s a l v a r á a q u e l l a a l m a r e b e l d e q u e , infeliz, s e r e s i s t í a á t o d a i d e a d e p e r d ó n , y sólo a l i m e n t a b a s e n t i m i e n t o s d e odio, rencor y deseos de v e n g a n z a . A t o d a t e n t a t i v a del confesor para a b l a n d a r aquel corazón obstinado, contestaba invariablemente: «Inútil, P a d r e , es imposible... no p u e d e ser... no ha d e h a b e r p e r d ó n p a r a ellos...» y o t r a s mil i m p r e c a c i o n e s . P u e s t a s l a s c o s a s e n e s t e p u n t o , c r e y ó el c o n f e s o r q u e n o p r o c e d í a i n s i s t i r m á s , y d a r p o r t e r m i n a d a s u m i s i ó n y p o r p e r d i d o el trabajo empleado p a r a s a l v a r un a l m a e x t r a v i a d a y reconciliarla con Dios, después d e c u a r e n t a y m á s a ñ o s d e v i d a desastrosa, y q u e n o c a b í a m á s r e m e d i o q u e c o n t i n u a r e n c o m e n d a n d o , el a s u n t o á üios nuestro Señor y á su Madre Santísima, como se h a b i a venid o h a c i e n d o , a u n q u e a l p a r e c e r s i n r e s u l t a d o . M a s n o p o d í a el P a d r e r e s i g n a r s e á a b a n d o n a r á a q u e l l a a l m a , p u e s v e í a en su p e n i tente algunos buenos deseos, asiduidad en presentarse y g r a n docilidad en observar cualesquiera otros medios y prácticas conduc e n t e s á d i s p o n e r l a p a r a su r e c o n c i l i a c i ó n c o n D i o s . M a s hé a q u í q u e c u a n d o y a el p e n i t e n t e se a p r e s t a b a p a r a r e t i r a r s e d e los p i e s del confesor con la m i s m a n e g r u r a d e a l m a y torbellino d e siniest r a s i d e a s c o n q u e h a b í a v e n i d o , u n a feliz i d e a c r u z a l a m e n t e d e l c o n f e s o r p a r a i n t e n t a r u n ú l t i m o e s f u e r z o . E r a d í a 21 d e l m e a , y martes de la semana, dedicado por ambos conceptos de un modo m u y especial al P a t r i a r c a San Benito, y en cierto tono severo, cual el c a s o lo r e q u e r í a , d i j o l e el P a d r e : «Déjese V . , d é j e s e d e c h a n -

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• c e a r s e con Dios y sus santos. No sea V. c o b a r d e , mejor d i r é , n o »sea V. u n m o n s t r u o ; pues con su t e m e r i d a d y obstinación v i e n e « p r o v o c a n d o la justicia d e Dios, b u r l á n d o s e d e sus s a c r a m e n t o s y «despreciando la protección a m o r o s a q u e la V i r g e n SantfBhna d e «Montserrat dispensa á c u a n t o s confiadamente se p o s t r a n á sus « p i e s . . . ¡ A y d e V . si n o a p r o v e c h a e s t a o c a s i ó n ! « Y e s t o d i c i e n d o s e a r r a n c a el P . l a M e d a l l a d e S a n B e n i t o q u e l l e v a b a c o s i d a e n el e s c a p u l a r i o , y p o n i é n d o l a en s u s m a n o s l e d i j o : « H a s t a a h o r a s e h a b u r l a d o V . d e Dios y d e m í . . . p e r o n o se b u r l a r á ni d e s p r e c i a r á ust e d l a efigie d e u n g r a n S a n t o , l a M e d a l l a d e u n H o m b r e d e D i o s , v a r ó n i n s i g n e e n s a n t i d a d y m é r i t o s , y a ú n si q u i e r e , t a n t o ó m á s barbudo q u e V . S o l o l e p i d o q u e V . l a c o n s e r v e y b e s e c a d a d í a p o r l a m a ñ a n a a l d e s p e r t a r . Si e n a l g o m á s p u e d o s e r v i r l e ó s e r l e ú t i l , y a s a b e e n d ó n d e l e s e r á fácil e n c o n t r a r m e . « A s í s e r e t i r ó d e los p i e s d e l c o n f e s o r el h é r o e d e e s t a h i s t o r i a , a j e n o s u n o y o t r o á lo q u e i b a á s u ceder. E l P a d r e , c o n l a p e n a q u e e s d e s u p o n e r , fué á c e l e b r a r l a s a n t a Misa, e n c a r g a n d o t a m b i é n á otros r o g a s e n á Dios por las necesidad e s d e u n a l m a e x t r a v i a d a , m u y lejos d e s o s p e c h a r l a g r a t í s i m a s o r p r e s a q u e s e le e s p e r a b a c u a n d o a l d í a s i g u i e n t e , m u y t e m p r a n o , fué l l a m a d o al c o n f e s o n a r i o , h a l l á n d o s e c o n el m i s m o p e n i t e n t e q u e h o r a s a n t e s h a b í a d e s p e d i d o t a n m a l dispuesto y, al p a r e c e r , p a r a s i e m p r e . P e r o ¡oh p r o d i g i o d e l a g r a c i a y m i s e r i c o r d i a d e D i o s ! y ¡quantum muJtatiis ab illof a r r e p e n t i d o , h e c h o u n m a r d e l á g r i m a s , c o n s t e r n a d o y a b a t i d o de dolor y confusión de sus c u l p a s , sin pod e r a r t i c u l a r m á s p a l a b r a s q u e : Perdón, P a d r e , misericordia, perdón... L a e s c e n a q u e e n t o n c e s s e d e s a r r o l l ó e n t r e c o n f e s o r y p e n i t e n t e es m á s p a r a ser s e n t i d a q u e d e s c r i t a , y d i g n a d e ser v i s t a y c o n t e m p l a d a d e s d e el c i e l o , e n d o n d e s e a p r e c i a n d e b i d a m e n t e l a d i c h a y l a s c i r c u n s t a n c i a s d e u n a a l m a r e c o n c i l i a d a c o n Dios q u e d e r r a m ó h a s t a la ú l t i m a g o t a d e su S a n g r e p a r a r e d i m i r l a y salvarla. Costó t r a b a j o s e p a r a r a q u e l l o s b r a z o s y d e s p e g a r aquellos c o r a zones d e confesor y p e n i t e n t e , d e p a d r e é hijo, y d e e s t a n c a r a q u e llos o j o s , a s í d e l u n o c o m o d e l o t r o , p o r q u e s ó l o a s í p o d í a m a n i f e s t a r c a d a u n o los s e n t i m i e n t o s q u e e m b a r g a b a n sus á n i m o s . No e r a cos a fácil c a l m a r la d u l c e y a m o r o s a a g i t a c i ó n d e u n c o r a z ó n t o c a d o d e la g r a c i a y t a n s i n c e r a m e n t e a r r e p e n t i d o , y en t a n p o c a s h o r a s tan radicalmente c a m b i a d o de pecador obstinado, rencoroso y veng a t i v o , hecho a m i g o d e Dios y h e r e d e r o del cielo... E r a el c a s o d e e x c l a m a r : ¡Oh p r o d i g i o d e l a G r a c i a y e f i c a z p r o t e c c i ó n d e la M e d a l l a d e S a n B e n i t o q u e en b u e n h o r a le d i e r a el P a d r e y q u e o b r ó t a l p r o d i g i o d e c o n v e r s i ó n ! . . . ¡ G l o r i a , h o n o r

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MONTSERRATINA

y a l a b a n z a s s e a n d a d a s á Dios y & n u e s t r o P . S a n B e n i t o , q u e p o r medio de su Medalla a r r e b a t ó al espíritu del mal u n a a l m a q u e desde tantos años tenía aprisionada! A q u í d a r í a m o s p o r t e r m i n a d o el r e l a t o d e n u e s t r a y a l a r g a historia, pues q u e d a bien d e m o s t r a d o como la Virgen S a n t í s i m a d e M o n t s e r r a t usó del p o d e r o s o v a l i m i e n t o d e S a n I$enito y i a b e n é f i c a m e d i a c i ó n d e s u M e d a l l a e n c a s o t a n a p u r a d o , p u d i e n d o s e r v i r el p r e s e n t e d e e d i f i c a c i ó n y á l a v e z d e e n s e ñ a n z a , t a n t o p a r a l a s alm a s a t r i b u l a d a s c o m o p a r a los c o n f e s o r e s ó d i r e c t o r e s á q u i e n e s a c u d a n y s e a d a d o r e c o n c i l i a r l a s c o n D i o s d e v o l v i é n d o l e s la p a z perdida á su conciencia y la alegría á su corazón. Pero conviene á n u e s t r o o b j e t o h a c e r m e n c i ó n , p a r a d e j a r b i e n j u s t i f i c a d o el e p í g r a f e c o n q u e e n c a b e z a m o s el p r e s e n t e a r t í c u l o , d e l a v e r d a d e r a l u c h a q u e n u e s t r o b u e n h o m b r e t u v o q u e ^sostener, o p o n i e n d o p o r e s p a c i o d e m á s d e 40 a ñ o s u n a t e n a z r e s i s t e n c i a á l a v o z d e Dios y á los r e m o r d i m i e n t o s d e su p r o p i a c o n c i e n c i a q u e le i m p u l s a b a n vivamente y de continuo á perdonar y á confesarse; pero sobre t o d o d e s d e el m o m e n t o en q u e p u s o s u s p i e s e n e s t e r i n c ó n s a g r a do. T r o n o b e n d i t o y p r o d i g i o s o de la e x c e l s a Morenita. P o r d e p r o n t o e s t o n o s e n s e ñ a c u á n t o d e b e m o s t e m e r el influjo d e las pasiones a r r a i g a d a s en nuestro corazón, como también c u á n to s e a d e d e s e a r la v i d a s a n t a , p o r q u e e n sólo e l l a sa h a l l a n l a p a z d e l a l m a , la a l e g r í a d e l e s p í r i t u , l a j o v i a l i d a d f r a n c a y l a c a r i d a d d u l c í s i m a ; lo c u a l n o s h a r á n v e r a u n m á s p a l p a b l e m e n t e a l g u n a s c i r c u n s t a n c i a s q u e a c o m p a ñ a r o n á la c o n v e r s i ó n d e n u e s t r o p e n i t e n t e , y q u e nos d a r á n m a t e r i a p a r a otro a r t í c u l o . J.

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valgo 'Fra íoseph de les filaolies» Don de Profecía y conocimiento de cosas ocultas (Continuaeióti)

fo s o l a m e n t e i l u s t r ó B e n i t o c o n el d o n á conocer m u c h a s más ó menos remotos y a u n todo lo c u a l d a n t e s t i m o n i o (1) Julio, pagg. 2.9 - 253.

(1)

el S e ñ o r á n u e s t r o H e r m a n o J o s é d e S a n d e P r o f e c í a , s i n o q u e j u n t a m e n t e le d i ó veces cosas q u e s u c e d í a n en lugares los p e n s a m i e n t o s d e los h o m b r e s , d e l o s c a s o s q u e t r a e á e s t e p r o p ó s i t o el

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P . A b a d A r g e r i c h en s u B i o g r a f í a . U n o d e e l l o s e s b i e n n o t a b l e ! por contener la predicción del suceso y d e s p u é s la noticia d e s u j c u m p l i m i e n t o a n t e s q u e s e lo p a r t i c i p a r a n . P o r q u e e s c r i b i e n d o á ' c i e r t a R e l i g i o s a le d i c e : «Yo t r a t é c o n el s o b r i n o y l a s o b r i n a , c u a n - ' d o e s t u v i e r o n a q u í , c o m o m e lo e n c a r g ó V . R . , y a l a b o á D i o s q u e • l o s q u i e r e p a r a sí.» P a s a d o a l g ú n t i e m p o , m u r i ó el j o v e n , y s u t í a j v o l v i ó á e s c r i b i r á n u e s t r o H e r m a n o J o s é d á n d o l e c u e n t a d e s u fa- > l l e c i m i e a t o . E l S i e r v o d e D i o s le c o n t e s t ó lo s i g u i e n t e : «No e r a n e - • c e s a r l o el c a n s a r s e e n e s c r i b i r m e l a m u e r t e d e l d i f u n t o s o b r i n o , ! q u e y a y o la s u p e l u e g o q u e m u r i ó . » Y a ñ a d e : cEsté c o n t e n t a y\ g o z o s a e n el S e ñ o r q u e l e h a h e c h o p a s a r d e l a m u e r t e á l a v i d a y I d e las tinieblas á la luz d e e t e r n a v i d a ; y en esa c o n f o r m i d a d de- | mos g r a c i a s á Dios q u e h a favorecido tanto á su casa y familia.] A l é g r e s e e n el S e ñ o r e s p e r a n d o l a e t e r n a felicidad.;» D e t o d o e s t o s e ' d e s p r e n d e q u e n u e s t r o J o s é t u v o noticia d e la m u e r t e d e aquel di-1 choso joven y d e su salvación por especial c o m u n i c a c i ó n del S e ñ o r . " T a m b i é n t u é a d m i r a b l e lo q u e s u c e d i ó c i e r t o d í a e n q u e , e n f e r - ' m o el S i e r v o d e D i o s , h a l l á n d o s e c o n o t r a s p e r s o n a s , s i n q u e n a d i e ' le h u b i e r a d i c h o n a d a , p r e g u n t ó r e p e n t i n a m e n t e : «¿Qué s e r á d e a q u e l R e l i g i o s o q u e a p o s t a t ó y s e fué á G i n e b r a ? » Y d e s p u é s d e b r e v e s u s p e n s i ó n e x c l a m ó : «O b o n e D e u s ! M i s e r a t i o n e s e j u s s u p e r o m - í n i a o p e r a e j u s ! (Oh b u e n D i o s ! S u s m i s e r i c o r d i a s s o n s o b r e t o d a s \ s u s o b r a s ! ) Los c i r c u n s t a n t e s , e n t r e los c u a l e s h a b í a un m o n j e , q u e ' m á s t a r d e s e lo r e ñ r i ó a l R m o . P . A r g e r i c h , c r e y e r o n q u e D i o s l e ; reveló en aquellos m o m e n t o s la a posta sía de a l g ú n religioso, p e r o * n o se a t r e v i e r o n á p r e g u n t á r s e l o , p u e s o t r a s v e c e s h a b í a n c o n o c i d o ' del mismo algunas cosas ocultas que manifestaba para provecho i d e l p r ó j i m o , m a s n u n c a d e c l a r a b a lo q u e p u d i e r a c e d e r e n d a ñ o d e \ t e r c e r o . Con t o d o eso a l g u n a v e z no dejó d e a v e r g o n z a r s a l u d a b l e - ' m e n t e á p e r s o n a s q u e lo m e r e c í a n . S u c e d i ó t a m b i é n , e s t a n d o e n f e r m o el S i e r v o d e D i o s , q u e f u e r o n ] á visitarle varios devotos caballeros, a c o m p a ñ a d o s de un Sacerdo- i te. Este, e s t i m a n d o en poco la s a n t i d a d del v e n e r a b l e Lego, n o | q u i s o e n t r a r á v e r l e , y a s í a g u a r d ó f u e r a d e l a c e l d a t o d o el t i e m p o 1 q u e d u r ó la v i s i t a . C u a n d o a q u e l l o s b u e n o s señores se d e s p e d í a n del ] H e r m a n o J o s é , dióles u n a c r u z d e las q u e h a c í a n los P a d r e s E r m i - i t a ñ o s , las cuales t e n í a n m u c h í s i m a s i n d u l g e n c i a s c o n c e d i d a s por í l o s S u m o s P o n t í f i c e s . D e s p u é s , a ñ a d i e n d o o t r a , les d i j o el v e n e r a - j ble H e r m a n o : «Den esta á ese P a d r e S a c e r d o t e q u e está a h í fuera ! y no ha querido entrar.> Quedáronse todos admirados; pues no j h a b í a n dicho p a l a b r a de tal Sacerdote, y éste lleno de confusión ! formó en a d e l a n t e m á s alto c o n c e p t o d e la v i r t u d y s a n t i d a d d e l ^ v a r ó n d e Dios q u e d e tal m o d o le h a b í a d e s c u b i e r t o . I

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RS'nSTA

MONTSERRATINA

N o es m e n o s d e a d m i r a r lo q u e p a s ó & o t r o s e ñ o r q u e v i n o á M o n t s e r r a t con u n a h i j a q u e d e n t r o d e p o c o h a b í a d e t o m a r el h á b i t o d e m o n j a . H u b o en el c a m i n o e n t r e a m b o s a l g u n a d e s a z ó n y a l t e r c a d o s , y l a m u c h a c h a s e d e s c o m p u s o c o n su p a d r e l l e g a n d o á f a l t a r l e al r e s p e t o y v e n e r a c i ó n d e b i d o s . L l e g a d o s á M o n t s e r r a t fuer o n á v e r á n u e s t r o H e r m a n o J o s é ; y é s t e l o p r i m e r o q u e h i z o fué d a r u n a s a l u d a b l e r e p r e n s i ó n á la j o v e n p o r los m a l o s t é r m i n o s q u e había tenido con su p a d r e . Uno y otro q u e d a r o n m a r a v i l l a d o s s o b r e m a n e r a , pues n a d a h a b í a n dicho del caso al Siervo d e Dios, n i é s t e p o d í a s a b e r n a t u r a l m e n t e lo q u e e n t r e e l l o s h a b í a p a s a d o . N o sólo c o n o c i ó el v e n e r a b l e H e r m a n o J o s é los s u c e s o s a c a e c i dos en l u g a r e s d i s t a n t e s , sino q u e t a m b i é n los p e n s a m i e n t o s d e los h o m b r e s , l e y e n d o lo q u e p a s a b a en s u i n t e r i o r , c o m o lo d e c l a r a n v a r i o s casos q u e escribe su diligente Biógrafo, y a v a r i a s veces cit a d o . Dos d e estos sucedieron con p e r s o n a s d e c a s a , q u e d i e r o n test i m o n i o d e ello. U n a d e e l l a s s e e s t a b a c o m p a d e c i e n d o d e los t r a b a j o s q u e p a d e c í a en s u s e n f e r m e d a d e s el S i e r v o d e D i o s , y r o g a b a i n t e r i o r m e n t e al S e ñ o r q u e le l i b r a s e d e t a n t a s p e n a s y t o r m e n t o s , l l e v á n d o s e l o a l C i e l o . E s t o lo h a c í a v a r i a s v e c e s , y u n a d e e l l a s , e s t a n d o e n l a c e l d a d e l H e r m a n o J o s é , dijo é s t e r e p e n t i n a m e n t e : « H e r m a n o , f,qué es lo q u e p a s a e n s u i n t e r i o r ? M o d e r e e s a s a n s i a s q u e p a d e c e p o r mi p a r t i d a , q u e á no s e r d e fé q u e t e n g o d e m o r i r , m e p e r s u a d i r í a s e r e t e r n o en e s t a v i d a , s e g ú n se m e d i l a t a el v e r á Dios.» Q u e d ó g r a n d e m e n t e a d m i r a d o el o t r o R e l i g i o s o d e q u e el H e r m a n o J o s é le h u b i e r a leido s u i n t e r i o r , p o r q u e e s t a b a s e g u r o d e no haber descubierto á nadie semejantes ansias y deseos. Xo lo q u e d ó m e n o s o t r o R e l i g i o s o q u e p o r l e v e o c u p a c i ó n h a b í a dejado de comulgar en d í a prescrito por las Constituciones d e la Congregación. Visitando al H." J o s é , reprendióle éste d e aquella n e g l i g e n c i a y f a l t a d e o r d e n , y a l m i s m o t i e m p o le m a n i f e s t ó l a c a u s a p o r la c u a l n o h a b í a c o m u l g a d o , q u e n o e r a s u f i c i e n t e p a r a t a l o m i s i ó n . D e s d e e n t o n c e s , d i c e el P . A b a d A r g e r i c h q u e e s t e R e l i g i o s o q u e d ó t a n t e m e r o s o q u e n o se a t r e v í a á v i s i t a r al S i e r v o d e Dios s i n e x a m i n a r p r i m e r o l a c o n c i e n c i a , y a ñ a d e q u e lo m i s m o hacían muchos otros, y con especialidad aquellos que tenían exper i e n c i a d e q u e el H e r m a n o J o s é v e í a lo m á s o c u l t o d e l o s c o r a z o n e s . P a r e c i d o s s o n t a m b i é n los c a s o s q u e se refieren d e o t r a s p e r s o n a s q u e v i n i e r o n á c o n s u l t a r su v o c a c i ó n c o n n u e s t r o V e n e r a b l e L e g o . U n a d e e l l a s , q u e e s t a b a p a r a t o m a r el h á b i t o r e l i g i o s o , v i n o a n t e s á v i s i t a r á l a S a n t í s i m a V i r g e n y d e p a s o vio a l H e r m a n o J o s é y le h a b l ó d e s u n e g o c i o . E n s e g u i d a el S i e r v o d e D i o s l e m a n i festó c u a n t o p a s a b a en s u i n t e r i o r , y l a p r e d i j o q u e p a d e c e r í a m u c h o s y g r a n d e s J r a b a ¿ 0 8 , c o m o en efecto los e s t a b a p a s a n d o al e s -

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c r i b i r el V e n e r a b l e P . A b a d

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A r g e r i c h la V i d a del Siervo d e Dios.

MÁS s o r p r e n d e n t e fué lo q u e s u c e d i ó á o t r a s e ñ o r a q u e v i n o t a m bién Á Montserrat por asuntos idénticos á la a n t e r i o r . T r a t ó de su v o c a c i ó n a l e s t a d o r e l i g i o s o , p e r o se i n c l i n a b a p o r e n t o n c e s á d i f e r e n t e O r d e n d e a q u e l l a A l a q u e Dios le d e s t i n a b a y e n c o n f o r m i d a d con ello n u e s t r o s a n t o L e g o la p e r s u a d í a . N o c o m p r e n d i ó bien l a s r a z o n e s q u e el H e r m a n o J o s é le d a b a y p e n s ó q u e s e d i r i g í a n á p e r s u a d i r l e q u e v i s t i e r a el h á b i t o d e C a p u c h i n a , c o n lo c u a l a u m e n t a r o n s u s d u d a s , sin s a b e r q u é h a c e r s e , ni a c e r t a r á e x p l i c a r s e m e j o r . E n t o n c e s el S i e r v o d e Diofs l a d i j o r e s u e l t a m e n t e : «No d u d e m á s , q u e c i e r t o s e r á m o n j a c a r m e l i t a e n el c o n v e n t o d e N . , y si q u i e r e , v e n g a q u e se lo j u r a r é d e l a n t e d e e s t a s a n t a I m a g e n ; y e n t i e n d a q u e p a s a r á g r a n d e s trabajos; pero t e n g a valor, q u e de todos s a l d r á vict o r i o s a c o n el f a v o r d e D i o s . » ( ¿ u e d ó a t ( ) n i t a la b u e n a s e ñ o r a y s e e n t r e g ó h u m i l d e m e n t e á la v o l u n t a d d e Dios, q u e dispuso las cosas d e m a n e r a q u e se c u m p l i e r a n las p a l a b r a s del H e r m a n o J o s é , pues no h a b í a por entonces que pensar en tal cosa por hallarse m u y queb r a n t a d a de salud y sin e s p e r a n z a s de r e c u p e r a r l a por medios naturales y humanos. P a r a c o n c l u s i ó n d e e s t a m a t e r i a c o p i a r e m o s lo q u e e s c r i b e el m i s m o S i e r v o d e Dios h a b l a n d o d e la h e r m o s u r a d e la D i v i n a P r o v i d e n c i a , (jue a l g u n a v e z s e d i g n ó m a n i f e s t a r l e s u s p r o f u n d o s secretos. «En cierto t i e m p o , dice, sucedió un caso que lastimó á muc h o s , e n u n s u g e t o d e b u e n a s p r e n d a s , d e florida e d a d , d e u n a c o n d i c i ó n a p a c i b l e y v i r t u o s a , el c u a l m u r i ó d e u n f r a c a s o y m u e r t e b i e n d e s a s t r a d a y sin los S a c r a m e n t o s , y d e t o d o m e l a s t i m é n o ; poco. E n c o m e n d ó l e al Señor, c o n s i d e r a n d o y i-everenciando sus se- ; c r e t o s y j u s t o s j u i c i o s c o n el o r d e n d e s u p r o v i d e n c i a , l a c u a l s e m e i r e p r e s e n t ó y figur(i e n c i e r t a m a n e r a c o m o u n a D a m a ó S e ñ o r a \ hermosa y graciosa, a u n q u e en p a r t e m o s t r a b a un aspecto t e r r i b l e ; y e s p a n t o s o . E n t e n d í e s t o en el c a s o p r e s e n t e c a s i d e e s t e m o d o : P r i m e r a m e n t e q u e en h a b e r s e m o s t r a d o la D i v i n a P r o v i d e n c i a terrible en aquel caso y desastre, era cosa accidental y no esencial; p o r q u e este lance lastimoso se h a b í a de p a s a r en un d í a . A s i m i s m o e n t e n d í q u e h a b í a Dios q u e r i d o c o n este d e s a s t r e y m u e r t e v i o l e n t a puriñcar las mancillas del a l m a del tal sugeto y hacerla digna de l a e t e r n a f e l i c i d a d e n l o s g o z o s e t e r n o s , q u e es u n a c o s a y u n b i e n q u e n o se h a d e a c a b a r ; y t a m b i é n q u e si D i o s l e h u b i e s e d a d o u n a m u e r t e m á s p r o l o n g a d a y s o s e g a d a p o d í a s e r q u e c o n el d e s e o y a p e t i t o d e v i v i r m á s t i e m p o , y el t e m o r d e m o r i r ó p o r o t r a s c o s a s , él n o h u b i e s e r e c i b i d o l a m u e r t e c o m o e r a r a z ó n , y p o r e s t o e s t e g é n e r o de m u e r t e no h u b i e r a sido tan provechoso p a r a su a l m a , c o m o el o t r o , a u n q u e él h u b i e s e m u e r t o c o n los S a c r a m e n t o s . E n - j

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t e n d í t a m b i é n q u e si Dios le hul)iese d a d o la v i d a m á s l a r g a , p o d í a h a b e r s e c o r r o m p i d o en los vicios y e s t a r e n r i e s g o su s a l v a c i ó n . D e t o d o e s t o se p u e d e v e r c u a n d i f e r e n t e s s o n los p e n s a m i e n t o s d e Dios d e los d e los h o m b r e s , c o m o E l m i s m o d i c e : Non entra c.ogUationes meae, cogitationes vestrae ( I s a i . LV, S), y t a m b i é n c u a n o t r a es s u i ) r o v i d e n c i a d e lo q u e p a r e c e m u c h a s v e c e s . E n e s t a i n t e l i g e n c i a s e n t í t a m b i é n u n o s e f e c t o s q u e p a r e c í a s e m e h a b í a m u d a d o la p e s a d u m b r e q u e a n t e s s e n t í a de a q u e l caso funesto, en gozo y cons u e l o s d i v i n o s , a l a b a n d o p o r e s t a s c o s a s al S e ñ o r . » L u e g o p r o s i g u e diciendo: «En c o n f o r m i d a d de loreferido m e ha sucedido h a r t a s veces no poder t e n e r p e s a r d e la m u e r t e d e a l g u n a s p e r s o n a s d e m i estimación, y a u n a l g u n a s veces he sentido tener u n a especie de c o n t e n t o e s p i r i t u a l e n el e s p í r i t u del S e ñ o r . í í s t o e n p a r t i c u l a r m e a c a e c i ó c u a n d o m e vir.o l a n o t i c i a d e l a m u e r t e d e m i m a d r e , d e lo c u a l p u e d o d e c i r c o n v e r d a d d e l a n t e del S e ñ o r q u e e s t u v e l l o r a n d o d e g o z o y c o n t e n t o . P o r el c o n t r a r i o a l g u n a s v e c e s he s e n t i d o efectos lastimosos y de tristeza en la m u e r t e d e p e r s o n a s q u e no t e n í a t r a t a d a s , n i c o n o c i d a s , d e l a s c u a l e s p a r e c e q u e d i j o el E s p í r i t u S a n t o : ilforí peccatorum pessima. ( P s . x x x i i i , 22). D e s e m e j a n t e m u e r t e sea Dios s e r v i d o l i b r a r n o s á t o d o s . Amén.» F A T I R I O C ü R i E t . . O.

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bos principios de la nueva Misión Benedictina del «irysdale RÍYer>: ( A X J S T K A L I A ) (1)

p r i n c i p i o s d e l p a s a d o m e s d e O c t u b r e (1908) ( 2 ) , c o m o s a b e n y a n u e s t r o s a m a b l e s l e c t o r e s , llegó á e s t e M o n a s t e r i o , d e r e g r e s o d e su ú l t i m a e x p e d i c i ó n a l N o r o e s t e d e A u s t r a l i a , n u e s t r o R m o . P . A b a d , y c o m o es n a t u r a l s u p o n e r , s u d e s e a d a v u e l t a y las c o r r e s p o n d e n c i a s q u e p o s t e r i o r m e n t e de allí h e m o s r e c i b i d o , nos h a n p r o p o r c i o n a d o la m á s e x a c t a y m i n u c i o s a (I; Kn este, número damos comienzo á la amena relación do los sucesos acaecidos á nuestros hermanos de Nueva Nursia en la fundación de la Misión do DrytdaU River (Australia), de quienes so ha venido hablando en los pasados números. YÁ mismo P. Bas nos regocijará con su fácil palabra, animando á nuestros lectores & socorrer á los Misioneros por lo monos con cl auxilio de sus oraciones. íi) Véase R K v i s r A MONTÜHKHATINA, Diciomln-c Je li»08.

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relación de todo cuanto ha ocurrido A nuestros Padres desde que salieron de este Convento y se e n c a m i n a r o n á las orillas del Drysd a i e R i v e r , c o n o b j e t o d e e c h a r a l l í los c i m i e n t o s d e u n a n u e v a Misión. Ya p o s e e m o s , por t a n t o , d e s d e h a c e a l g ú n t i e m p o , notieir.s d i r e c t a s d e la f u n d a c i ó n r e c i e n t e m e n t e r e a l i z a d a p o r n u e s t r o s h e r m a n o s d e N u e v a N u r s i a , y d e ellas v a m o s á h a c e r p a r t i c i p a n t e s á los l e c t o r e s d e l a REVISTA MONPSERRATINA. P e r d ó n e n n o s si h e m o s d i f e rido algún tanto hacerlo, p r i v a n d o así de a l g ú n consuela á sus a l m a s ; p u e s h e m o s o b r a d o d e e s t a m a n e r a c o n el e x c l u s i v o fln d e e v i t a r se e n g e n d r a s e a l g u n a c o n f u s i ó n e n t r e e s t a s n o t i c i a s y a q u e l l a s o t r a s q u e s o b r e el m i s m o o b j e t o h a s t a el p r e s e n t e s e v e n í a n p u b l i c a n d o en la m i s m a . Antes de d a r principio á la n a r r a c i ó n , c u m p l i e n d o así n u e s t r a f o r m a l p r o m e s a d e p o n e r l o s a l c o r r i e n t e d e lo a c a e c i d o e n a q u e l l a s regiones, inútil será r e c o r d a r á nuestros a m a d o s lectores que no deben buscar aquí aquellas brillantes descripciones de hechos extraordinarios y heroicas hazafías que llenan de pasmo y a d m i r a c i ó n el e s p í r i t u d e ( l u i e n l a s c o n t e m p l a , n i t a m p o c o a q u e l l a g r a n d i o s i d a d d e i m á g e n e s y s u b l i m i d a d d e estilo y o t r a s g a l a s y a d o r n o s d e q u e se v i s t e n las o b r a s l i t e r a r i a s y q u e t a n t o r e a l z a n \ su mórito y valor; porque a q u í n i n g u n a creación poética v a m o s á \ proponerles, sino u n a simple exposición de hechos: de hechos triv i a l e s y c o m u n e s d e n u e s t r a v i d a , q u e si a l g u n a g r a n d e z a y s u b l i m i d a d t i e n e n , es t a n sólo la s u b l i m i d a d y g i a n d e z a q u e r e c i b e n d e l a p u r e z a d e l a m o r á D i o s y a l p r ó j i m o q u e los i n s p i r a y á c u y o r e p e t i d o i m p u l s o l l é v a n s e á c a b o ; d e h e c h o s p r e s e n t a d o s c o n el m a y o r c a n d o r y sencillez, desprovistos de todo atractivo y belleza, f u e r a d e l a q u e l l e v a n e n sí m i s m o s ; d e h e c h o s , e n í i n , d e s c r i t o s s e g ú n r e c l a m a l a n a t u r a l e z a d e u n o s m e r o s Apuntes históricos, único t í t u l o á q u e p o d r í a n a s p i r a n l a s b r e v e s p á g i n a s q u e al p r e s e n t e n o s proponemos escribir sobre esta materia. T a m b i é n será bueno a d v e r tir q u e n a d i e d e b e e x t r a ñ a r s e si, al repetir a l g u n a s fechas, no resultan a h o r a del todo conformes con las m i s m a s d a d a s a n t e r i o r m e n t e , y a s í m i s m o d e b e m o s a d v e r t i r q u e n o t o d o salic'i á los p r i n c i p i o s e x a c t a m e n t e a j u s t a d o al p l a n p r e c o n c e b i d o ; p u e s s a b i d o es d e t o d o s q u e , si es p r o p i o d e l h o m b r e f o r m a r p r o p ó s i t o s , n o e s t á l e g a l m e n t e e n s u m a n o m o d i f i c a r el c u r s o n a t u r a l d e l o s a c o n t e c i m i e n t o s , s i n o q u e el d e s a r r o l l o d e é s t o s v i e n e r e g u l a d o p o r l a s s a b i a s l e y e s d e u n a P r o v i d e n c i a q u e t o d o lo r i g e y g o b i e r n a c o n s o l i c i t u d ; e n o t r o s términos, y usando de un antiguo y cristiano refrán, tengan p r e s e n t e q u e el h o m b r e propone, p e r o s ó l o D i o s es q u i e n dispone. Y e m p e c e m o s p o r l o s q u e f u e r e n los p r i m e r o s e n p a r t i r d e N u e v a N u r s i a p a r a aiiuella región de míseros salvajes. C o n u n t i e m p o m a l í s i m o e m b a r c ó el 19 d e M a y o d e 1908 e n e l

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p u e r t o d e F r e m a n t l e n u e s t r o P . D . E m i l i a n o P l a n a s á b o r d o del v a p o r Bulldrrtt: el m a r á la s a l i d a del b a r c o se p r e s e n t ó s u m a m e n t e furioso y t e m i b l e , c o m o p o c a s v e c e s se h a v i s t o , y los e l e m e n t o s t a n c o n t r a r i o s , ((ue n o p a r e c í a s i n o q u e t o d o se h a b í a c o n v e r t i d o e n i n s t r u m e n t o d e l m a l c o n j u r a d o c o n t r a los m i s i o n e r o s y e m p e n a d o e n h a c e r l e s d e s i s t i r d e s u s n o b l e s p r o p ó s i t o s . T o d o el p a s a j e sufrió l a s c o n s e c u e n c i a s d e t a n p e n o s a t r a v e s í a , y e n t r e l a s o r d i n a r i a s en s e m e j a n t e s c a s o s , u n a d e e l l a s fué q u e la l l e g a d a d e l v a p o r a l i n m e d i a t o p u e r t o d e G c r a l d t o n , q u e d e o r d i n a r i o es a n t e s d e l a s 24 h o r a s d e n a v e g a c i ó n , e s t a v e z s e v e r i f i c ó c o n 11 h o r a s d e r e t r a s o . E n e s t e ú l t i m o p u e r t o se j u n t ó al P . P l a n a s n u e s t r o H e r m a n o V i c e n t e Q u i í i d i i s , y al s i g u i e n t e d í a d e s u l l e g a d a (21 d e M a y o ) , s a l i e r o n los d o s en el m i s m o v a p o r p a r a D e r b y , á d o n d e l l e g a r o n s i n n o v e d a d , d e s e m b a r c a n d o en d i c h o p u e r t o el d í a 3 d e l siguiente mes de J u n i o . D u r a n t e esta última t r a v e s í a c a m b i a r o n p o r c o m p l e t o l a s c o s a s y el S e ñ o r les f a v o r e c i ó v i s i b l e m e n t e , d á n doles un tiempo hermoso y claro; por m a n e r a q u e en toda ella tuv i e r o n u n sol e s p l é n d i d o , l a t e m p e r a t u r a a g r a d a b l e , el v i e n t o fresco y m u y a p a c i b l e el m a r , q u e a n t e s t a n h i n c h a d o é i m p o n e n t e , h a b í a s e c o n v e r t i d o a h o r a en u n i n m e n s o y t r a n s p a r e n t e l a g o . ¡ T a n s e r e n a s y tranquilas aparecieron sus a g u a s ! En presencia de un c a m b i o t a n b r u s c o y p o c o e s p e r a d o , o b r a d o en l a n a t u r a l e z a , á n a d i e p a r e c e r á i n v e r o s í m i l a f i r m a r q u e , si a q u e l l a t a n f u r i o s a t o r m e n t a fué u n a f o r m a l p r o t e s t a d e l i n f l e r n o c o n t r a los p r o p ó s i t o s qne a b r i g a b a n los m i s i o n e r o s y l a p r i m e r a t e n t a t i v a p a r a a p a r t a r l o s d e s u c a m i n o , la i n a l t e r a b l e t r a n q u i l i d a d y b o n a n z a q u e de m a n e r a t a n s o r p r e n d e n t e s e le s i g u i e r o n , n o s d a n s u f l c i e n t e s i n d i c i o s p a r a c r e e r q u e e s t a v e z n o le s a l i e r o n a l e n e m i g o l a s c u e n t a s c o n f o r m e á s u d e s e o , p u e s s u p r o n t a r e t i r a d a r e v i s t e t o d o s los c a r a c t e r e s d e la más vergonzosa derrota. Esta simple conjetura adquiere mayores v i s o s d e p r o b a b i l i d a d , si se t i e n e p r e s e n t e la n o t a b l e c i r c u n s t a n c i a d e q u e , a l c a b o d e u n m e s , c u a n d o e m b a r c ó el r e s t o d e l a e x p e d i c i ó n , s e r e p i t i ó el m i s m o h e c h o e n i d é n t i c a f o r m a , a u n q u e , p o r supuesto, con igual adversa fortuna. A u n el v a p o r n o h a b í a e c h a d o a n c l a s e n el p u e r t o d e D e r b y , c u a n d o u n b a r q u i c h u e l o p r ó x i m o al m i s m o izó l a b a n d e r a f e d e r a l a u s t r a l i a n a y con u n i v e r s a l a d m i r a c i ó n d e los e s p e c t a d o r e s e m p e z ó á a t r o n a r el e s p a c i o c o n u n a l a r g a s e r i e d e c a ñ o n a z o s . S o r p r e n d i dos los viajeros a c u d e n p r e g u n t a n d o p o r la c a u s a d e a q u e l hecho tan pocas veces repetido, y reciben una a g r a d a b l e sorpresa: aquella s a l v a no tenía otra signiflcación q u e la de un cariñoso y fratern a l s a l u d o ((ue el Salvador d i r i g í a á los M i s i o n e r o s c a t ó l i c o s que a c a b a b a n d e l l e g a r á b o r d o del Bullarra. Acto s e g u i d o fueron á

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r e c i b i r á l o s d o s R e l i g i o s o s el R d o . D . N i c o l á s d e E m o ( 1 ) , á q u i e n y a c o n o c e n n u e s t r o s l e c t o r e s , y el c a p i t á n d e l b a l a n d r o M r . J o h n s o n , y d e s p u é s d e los s a l u d o s a c o s t u m b r a d o s , t r a s l a d á r o n s e t o d o s á bordo de aquella pr im e r a embarcación, que era la que debía conducirlos á su destino. Al e n c o n t r a r s e n u e s t r o s m o n j e s e n a q u e l s u s e g u n d o d o m i c i l i o flotante, c u e s t a m u c h o t r a b a j o h a c e r s e c a r g o y p o d e r d e s c r i b i r lo q u e e n a q u e l p u n t o s i n t i e r o n ; p u e s el c a m b i o d e l Dullarra p o r el San Salvador l e s h a c í a p o n e r en p a r a n g ó n á é s t e c o n el p r i m e r o , y d e e l l o r e s u l t a b a el m á s d e s a s t r o s o c o n t r a s t e . ¿ Q u é e r a , e n e f e c t o , el b a r c o d o n d e p o n í a n los p i e s , c u á l e s e r a n s u s g a l l a r d a s a p a r i e n c i a s ? D e j e m o s q u e el m i s m o P . P l a n a s n o s lo d e c l a r e , y v e r e m o s c u a n justificada e s t a b a la m a l a impresión q u e recibieron á su vista. « F i g ú r e n s e u s t e d e s , n o s d e c í a el e x p r e s a d o P a d r e e n c a r t a d e l 18 d e J u n i o , figúrense u s t e d e s q u e n o s m e t e m o s e n u n p o b r e b a r q u i c h u e l o d e 40 p i e s d e l a r g o p o r 12 d e a n c h o , e n el c u a l i b a n d o s p a l o s d e r e c h o s , y e n r e d a d a e n ellos u n a i n f i n i d a d d e c u e r d a s y cordeles destinados al manejo y dirección d e las velas. A un lado d e e s t a g r a n d e abarca, q u e a p e n a s si n o s p a r e c i ó n a v e , v e r í a n u n a j a u l a c o n p á j a r o s ; al o t r o d o s p e r r o s d e K a n g u r o y u n idem d e S a n B e r n a r d o ; casi tocando á este último perro h a b í a u n mono q u e , en el a r t e d e s a l t a r y d a r b r i n c o s , lo m e n o s v a l í a p o r c u a t r o ; e n m e d i o del b a r c o e s t a b a e m p l a z a d o u n s o b e r b i o c a j ó n l l e n o d e a r e n a e l e v a d o á l a a l t a c a t e g o r í a d e cocina; á s u l a d o y á u n o s d o s p a l m o s de distancia, v e n í a un g r a n cesto con u n a gallina clueca y tres pollitos, y al lado opuesto, otro cesto g r a n d e con u n gallo y tres gallinas; bultos por aquí, fardos por allá, cajas, cuerdas, áncoras, c a d e n a s , l e ñ a p a r a la c o c i n a , provisiones d e t o d a clase, etc., e t c . A m á s d e e s t o s y o t r o s m i l e n r e d o s , d e los c u a l e s n o e r a p o s i b l e m o v e r u n o solo sin q u e s e d e s c o m p u s i e r a n los r e s t a n t e s , n o s e n c o n t r a m o s en el b a r c o con 14 p e r s o n a s , i n c l u y e n d o en e s t e n ú m e r o á l a t r i p u l a c i ó n , d e s u e r t e q u e c o n los d o s q u e a c a b á b a m o s d e l l e g a r , d e r e f u e r z o se e l e v a b a a q u e l l a cifra á l a e n o r m i d a d d e ¡10 p e r s o n a s ! ' ¡ F i g ú r e n s e , p u e s , u s t e d e s si a q u e l l a d i m i n u t a c a s c a r a d e n u e z i r í a b i e n r e p l e t a ! . . . ¡Si a q u e l l o e r a u n e m b u t i d o ! » A ñ á d a n s e á e s a d e s c r i p c i ó n e s t a s o t r a s c i r c u n s t a n c i a s : q u e t a n t o el P a d r e c o m o el H e r m a n o e r a a q u e l l a la t e r c e r a v e z q u e p o n í a n s u s p i e s en u n b a r c o ; q u e su estómago era, como n o podía menos de suceder, m u y poco r e s i s t e n t e á los e f e c t o s d e l m a r e o ; q u e t a n t o el u n o c o m o el o t r o e r a n i n c a p a c e s d e h a c e r flotar s u s c u e r p o s e n el a g u a ; p o r t a n t o , c a s o d e n a u f r a g i o , d e b e r í a n c o r r e r l a m i s m a s u e r t e d e l plomo; y p o r

(1)

R i v i s T A MoNTSüRRATiNA,

Agosto y Diciembre (ie 11)08.

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MONTSERRATINA

Último, q u e d e j a b a n u n a e m b a r c a c i ó n d e las d e m a y o r tonelaje, q u e r e u n í a toda suerte d e c o m o d i d a d e s y ofrecia a d e m á s todas las s e g u r i d a d e s h u m a n a s en caso de u n a desgracia, y se metían en u n a n a v e c i l l a t a n m i s e r a b l e en s u c o m p a r a c i ó n c o m o h e m o s v i s t o , e n la c u a l d e b í a n a t r a v e s a r , á m e r c e d d e los v i e n t o s , a q u e l l o s m a res tan s e m b r a d o s de escollos y peligros, y s a l v a r u n a distancia d e .350 m i l l a s . A ñ á d a s e t o d o eso y c o m p r e n d e r á el l e c t o r q u e á l a impresión tan poco lisonjera q u e recibieron los Misioneros á la vista d e l Salvador, ú n i c o b a r c o d i s p o n i b l e p a r a el c a s o , d e b i ó a s o c i a r s e en su m e n t e o t r a no m e n o s g r a v e y c a p a z d e a t e r r a r al cristiano m á s a n i m o s o . E n e f e c t o , al e n c e r r a r s e e n t a l b a r c o p a r a e m p r e n d e r tan peligrosa travesía, á cualquiera navegante no podía menos d e a s a l t a r l e la i d e a d e q u e debía estar dispuesto á comparecer ante el supremo Juez p a r a d a r l e e n t e r a c u e n t a d e s u v i d a . P e r o n i n g u n a dificultad les a r r e d r ó ni t u v o fuerza p a r a a p o c a r sus á n i m o s . A l l á i b a n c o n el m á s n o b l e fln... ¡ L a g r a c i a d e l S e ñ o r les s o s t e n d r í a y l e s d a r í a a m p a r o ! ¡ M a r í a S a n t í s i m a v e l a r í a p o r ellosl T r a s l a d a d o el c a r g a m e n t o q u e v e n í a e n el BuUarra p a r a la M i s i ó n á b o r d o d e n u e s t r o b a l a n d r o , s e e m p l e ó lo r e s t a n t e d e l sig u i e n t e d í a e n h a c e r loa p r e p a r a t i v o s q u e f a l t a b a n , á fln d e e m p r e n d e r c u a n t o a n t e s el v i a j e . E n e s t a o c a s i ó n fué c u a n d o el c a p i t á n d e a q u e l v a p o r e x p u s o al P . P l a n a s l a c o n v e n i e n c i a d e q u e e n v e z d e s e r el Jones-Island, c o m o en u n p r i n c i p i o s e h a b í a c o n v e n i d o , fuese el p r o m o n t o r i o Hat el l u g a r d e s i g n a d o p a r a q u e d i c h o b a r c o se d e t u v i e s e , s i e m p r e y c u a n d o s e le h i c i e s e i n d i c a c i ó n ; p r o p o s i c i ó n q u e , d e b i d a m e n t e c o n s u l t a d a , fué a c e p t a d a al p u n t o , p o r las i n n u m e r a b l e s ventajas y p r i n c i p a l m e n t e por la m a y o r s e g u n d a d q u e o f r e c í a e s t e s e g u n d o l u g a r s o b r e el p r i m e r o . E n v í s p e r a s y a d e a b a n d o n a r el p u e r t o y h a c e r s e á l a v e l a , l l e g ó á n o t i c i a d e los n u e s t r o s u n r e p u g n a n t e h e c h o q u e los l l e n ó d c j u s t a i n d i g n a c i ó n y les p u s o e n g r a n d e a l a r m a . El c a p i t á n Johnson, como prudente m a r i n e r o , quiso sin d u d a a v e r i g u a r las m u d a n z a s del tiempo a n t e s de e n t r a r en funciones d e su c a r g o ; m a s p a r a esto empleó u n proc e d i m i e n t o d e l t o d o n u e v o y p e r e g r i n o : se e m p e ñ ó en d e s c u b r i r l o s f u t u r o s c a m b i o s a t m o s f é r i c o s m i r a n d o al flrmamento por el fondo de las copas. C o m o d e b í a d e s e r m u y a m i g o d e e s t e n u e v o s i s t e m a y t e n d r í a sin d u d a m u c h a c o n f i a n z a en s e m e j a n t e m o d o d e h a c e r c a l e n d a r i o s , d e a q u í q u e , en c a d a e s q u i n a y a u n e n l a p u e r t a d e aada casa, siempre que podía, iba repitiendo con rara insistencia sus científicas o b s e r v a c i o n e s . F i n a l m e n t e , t a n t o se e m p e ñ ó en mir a r á lo a l t o y t ; m t a s v e c e s levantó el codo, q u e al fin y á la ¡lostre, p e r d i e n d o cl m u n d o d e v i s t a , s e (juedó v i e n d o l a s e s t r e l l a s e n p l e n o día, y trastornada l a t a b e z a , iba describiendo curvas, dando tum-

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b o s e n t i e r r a firme p o r l a s c a l l e s d e D e r b y . ¡Y e n t a n l a s t i m o s o e s t a d o d e b í a dirigir la n a v e por m a r tan peligroso! ¡Pobre Salvador y p o b r e s d e los q u e i b a n il b o r d o si n o s e o p e r a b a u n r e p e n t i n o c a m b i o e n el b o r r a s c o s o i n t e r i o r d e l c a p i t á n ! S u e r t e t u v i e r o n y f o r t u n a g r a n d e fué p a r a t o d o s q u e l a p o l i c í a , á u n a s i m p l e i n d i c a c i ó n q u e s e l e h i z o , s i g u i ó l o s p a s o s d e l e x t r a v a g a n t e astrónomo é i m p i d i ó p o r m o d o eficaz l l e v a s e m á s a d e l a n t e s u s e s t u d i o s , p u e s p r o h i b i ó q u e en las c a n t i n a s se le p r e s t a s e n n u e v o s i n s t r u m e n t o s , y c o n d u c i é n d o l o d o s d e e l l o s á b o r d o d e l Salvador, l o s m i s m o s le a y u d a r o n á l l e v a r s u f e n o m e n a l mona, ú n i c o r e s u l t a d o p o s i t i v o o b t e n i d o p o r el d e s v e n t u r a d o c a p i t á n , d e s p u é s d e t a n t o mtrar al cielo. RoBERro

BAS.

{Continuará}

-^H®

Canto español del

ange lingua,,

IV RITMO. — ESTÉTICA JARA c o m p l e t a r el e s t u d i o q u e a c e r c a l a v e r s i ó n a u t é n t i c a de este himno, su m o d a l i d a d y diversos elementos rítmicos de q u e consta v e n i m o s h a c i e n d o , fáltanos decir algo t o d a v í a de su estética, d e la forma e x t e r n a de su ritmo, y d e su h i s t o r i a V a m o s á o c u p a r n o s h o y d e los d o s p r i m e r o s p u n t o s . E n ol n ú m e r o d e A g o s t o h i c i m o s el a n á l i s i s d e s u s d i v i s i o n e s rítmicas a u n las m á s ínfimas, como son las b i n a r i a s y t e r n a r i a s ; y d e t e r m i n a m o s el l u g a r q u e d e b í a n o c u p a r l o s ictus rítmicos, es decir, nos c o n c r e t a m o s á la p a r t e analítica: a h o r a nos toca, p u e s , u n i r , c o m b i n a r e s t o s e l e m e n t o s , b u s c a r el m e d i o d e r e a l i z a r l o , ó sea, e x a m i n a r la parte sintética. A n t e s d e b a j a r á la aplicación séanos permitido r e c o r d a r algun a s nociones q u e p u e d e n d a r n o s p a r a esto m u c h a luz. E n el p r i m e r p r o c e d i m i e n t o a n a l í t i c o , c o m o p r a c t i c a m o s e n el a r t í c u l o p r e c e d e n t e , p a r e c e , á p r i m e r a v i s t a , q u e el fln p r i m a r i o c o n s i s t e en d e s h a c e r y d i s l o c a r d e su c e n t r o las d i v e r s a s p a r t e s del ritmo, como quien, habiéndosele entregado un largo discurso sin p u n t o s , n i c o m a s , n i d i v i s i o n e s d e n i n g ú n g é n e r o , se e n t r e t u v i e s e en m a r c a r l a s u n a por una, no d e s c u i d a n d o las m á s ínfimas; en u n a p a l a b r a , q u e p a r e c e q u e el c u i d a d o d e l a s p a r t e s h a c e o l v i d a r l a u n i -

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d a d del c o n j u n t o . Sin e m b a r g o , n o es éste

i

el r e s u l t a d o á q u e

nos

lleva u n tal procedimiento dirigido con discreción. « N u n c a h a b í a c o m p r e n d i d o mejor la h e r m o s u r a del conjunto y ' su u n i d a d artística, m e confesaba i n g e n u a m e n t e hace poco

tiempo

u n a p e r s o n a con quien h a b l a b a d e este a s u n t o , q u e desde q u e m e fijo m á s e n el e x a m e n p r e v i o d e t o d a s s u s d i v i s i o n e s r í t m i c a s . » E n t o n c e s es c u a n d o s e d e s c u b r e m e j o r ¿ Q u é e s á lo q u e t i e n d e é s t a ? t i e m p o s q u e v a n d e ictiis

A

á ictiu,

la fuerza

sintética del

u n i r los r i t m o s

ritmo.

elementales,

ó sea d e a p o y o á a p o y o .

los

Necesi-

t a m o s , p u e s , c o n o c e r a n t e t o d o el l u g a r d e los i c t u s r í t m i c o s . E s c o s a a d m i t i d a p o r t o d o s q u e el m o v i m i e n t o r í t m i c o c o m p l e t o , y a s e a e n s u c o m i e n z o , a r r a n q u e ó i m p u l s o (arsis), g a d a , t é r m i n o ó d e s c a n s o (^íe«t«j, n e c e s i t a

y a á su

lle-

un punto de apoyo ex-

p r e s o ó s o b r e e n t e n d i d o , a l q u e l l a m a m o s n o s o t r o s ictus.

Al ictus d e

la p r i m e r a p a r t e (arsis) lo c o n s i d e r a m o s c o m o t i e m p o fuerte; m i e n t r a s q u e a l d e l a s e g u n d a ( t e s i s ) lo l l a m a m o s t i e m p o d é b i l ,

mero

a p o y o d e l a v o z , s i n q u e e s t a s e d e t e n g a e n é l , si n o e s t á a l fln d e inciso, m i e m b r o ó frase. Se d e d u c e y a de este p r i m e r principio q u e a n t e s d e p o d e r d e t e r m i n a r los a r s i s y t e s i s d e l m o v i m i e n t o

deben

c o n o c e r s e todos los ictus r í t m i c o s ó a p o y o s d e la voz c a d a d o s ó t r e s notas, que es d o n d e d e b e n c o m e n z a r c a d a u n a de aqnellas p a r t e s . T a l es e l t r a b a j o r e a l i z a d o e n n u e s t r o

artículo

anterior.

Pasemos

adelante. T o d o r i t m o s i m p l e , q u e e s el q u e c o n s t a d e u n s o l o a r s i s y u n a s o l a t e s i s , t i e n e , p u e s , e x p r e s o s ó s o b r e e n t e n d i d o s , un solo ictus la p r i m e r a

p a r t e y otro p a r a l a s e g u n d a ;

para

d e m a n e r a q u e d e s d e el

m o m e n t o e n q u e s e n o s o f r e z c a n mds de dos ictus,

podemos afirmar

q u e h a y m á s d e u n r i t m o s i m p l e ; t e n e m o s y a un ritmo

compuesto,

f o r m a d o por v a r i o s r i t m o s simples, unidos, bien sea por y u x t a p o s i ción, c u a n d o c a d a u n o d e ellos c o n s e r v a su propio a r s i s y su p r o p i a t e s i s , b i e n p o r c o n t r a c c i ó n , c u a n d o el i c t u s ó a p o y o q u e s e r i a p u m o d e l l e g a d a d e l p r i m e r o , e s a r s i s p a r a el s i g u i e n t e . M a s ¿ q u é u t i l i d a d práctica p u e d e reportarnos este análisis? Veámosio. E l a r s i s r e p r e s e n t a el i m p u l s o d e l m o v i m i e n t o , l a p a r t e

fuerte;

la tesis la c a í d a ó p a r t e débil. P u e s bien; c u a n d o dos ritmos se u n e n p o r yuxtaposición,

cada ritmo, como hemos dicho, conserva

p r o p i o s a r s i s y t e s i s , y l a v o z l o s m a r c a c o n el c r e s c e n d o ó y m i n u e n d o ó decrescendo p o r contracción,

respectivamente. Mas c u a n d o

sus

augendo, se

unen

e l s e g u n d o i c t u s ó a p o y o d e l p r i m e r o , en vez de ser

délñl c o m o p u n t o d e l l e g a d a ( t e s i s ) , pv^de, m o v i m i e n t o m e l ó d i c o , resultar

fuerte,

en virtud del texto ó del

es decir, f o r m a r u n a s e g u n d a

arsis, u n a extensión ó continuación del arsis, u n arsis doble. Lo c o n t r a r i o s u c e d e s i , e n v i r t u d d e l t e x t o ó d e l a m e l o d í a , el s e g u n d o

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i c t u s ó a p o y o debe conservar el carácter de tesis, tiempo débil, y e a e s t e c a s o t e n d r e m o s u n a t e s i s d o b l e . S a q u e m o s y a los c o r o l a r i o s . Si el c a n t o d e b e s e r u n a i n t e r p r e t a c i ó n d e l a m e l o d í a , d a n d o l a v i d a c o n v e n i e n t e á c a d a u n a d e s u s n o t a s ; si los m o v i m i e n t o s d e l a melodía no son sino u n a serie, u n e n c a d e n a m i e n t o d e ritmos simp l e s , es d e c i r , d e a r s i s y t e s i s c o m b i n a d a s y u n i d a s e n t r e sí d e m i l m a n e r a s , r e s u l t a n t e s d e la y u x t a p o s i c i ó n ó c o n t r a c c i ó n d e los ritm o s y q a e el c a n t o r d e b e h a c e r r e s a l t a r c o n v e n i e n t e m e n t e , ¿ p o d r e m o s d e c i r q u e c a n t a b i e n a q u e l á q u i e n t o d o e s t o le p a r e c e d e p o c a i m p o r t a n c i a p r á c t i c a , y se c o n t e n t a , c o m o dicen a l g u n o s , con la b u e n a d i c c i ó n d e l t e x t o ? N e c e s a r i a m e n t e su c a n t o d e b e r e s u l t a r l á n g u i d o y sin unión v e r d a d e r a e n t r e sus partes: si, n o obstante, r e s u l t a c o n la v i d a y e x p r e s i ó n q u e d e b e t e n e r , s a c a r e m o s la consecuencia d e q u e este tal no h a sido c o n s e c u e n t e consigo m i s m o ; q u e s e m e j a n t e i n c o n s e c u e n c i a d e m u e s t r a q u e s u s i s t e m a e s insufic i e n t e p a r a la p r á c t i c a , p u e s h a t e n i d o q u e m e n d i g a r á o t r a e s c a e l a los p r i n c i p i o s e s t é t i c o s y r í t m i c o s q u e h a p u e s t o e n p r á c t i c a . L o s dos procedimientos analítico y sintético se prestan, pues, p a r a e l e x a m e n del ritmo, y l o s dos sirven p a r a la mejor interpretación d e l c a n t o , l l a g a m o s y a d e ello a p l i c a c i ó n á l a m e l o d í a q u e v e n i m o s

estudiaiuLQ. . 1

5.

2

4

,-)

(1

-

18 l'J

20

21 22 2:< 24

Frúctus véntris g e n e - r ó - s i

A/final

11)

língua g)o-ri- ó-si

Sanguí-nísque pre-ti- ó-si,

I

8 i)

11 12

la U V> Vi

i: Pánge

17

H

sV A-

men.

Córpo-ris mystc-ri- um, 2.")

2(1

27

2S 2!) liO

'M

Qucm in múndi prc-ti- um

Rex cfTú-dit génti- um.

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MONTSERRATINA

A. —Este h i m n o se c o m p o n e d e tres frases musicales, y cada una d e é s t a s d e dos miembros. B — E n el primer verso e n c o n t r a m o s u n r i t m o m i e m b r o form a d o por dos ritmos compuestos, resultante c a d a uno de éstos de la unión d e otros dos ritmos simples ó elementales. El p r i m e r ritmo c o m p u e s t o lo f o r m a n l a s n o t a s fa, sol, la, la, la, s<d, y el s e g u n d o l a s r e s t a n t e s del v e r s o . El p r i m e r o lo c o m p o n e n d o s r i t m o s s i m p l e s u n i d o s p o r c o n t r a c c i ó n c o n Unal f e m e n i n a ó postlctica puede ser terminativa

q u e no

e n c a d e n c i a d e m i e m b r o ó d e f r a s e ; el s e -

g u n d o , í l , do, la sol, y la sol la sol fa,

d e dos ritmos simples uni-

d o s p o r y u x t a p o s i c i ó n ; s u final es m a s c u l i n a ó íctica,

y esa sí q u e

e s t e r m i n a t i v a e n los c a s o s d i c h o s . Se d i r á : ¿ p o r q u é los d o s p r i m e r o s se u n e n p o r c o n t r a c c i ó n ? — A c a u s a d e l a f o r m a m e l ó d i c a . E v i d e n t e m e n t e , c o n u n d o b l e i m p u l s o e n fa sol, y la la,

y

un

s i m p l e a p o y o d e l l e g a d a e n la sol q u e d a m á s c l a r o el p e n s a m i e n t o m e l ó d i c o d i b u j a d o e n e s t a s seis p r i m e r a s n o t a s . E l s e g u n d o

ritmo

c o m p u e s t o , p o r el c o n t r a r i o , e s m e j o r p o r y u x t a p o s i c i ó n , p u e s c o m e n z a n d o p o r u n i m p u l s o ( a r s i s ) e n si do,

se a p o y a e n la

clivis

la sol (tesis) p a r a j u n t a r s e i n m e d i a t a m e n t e y s i n i n t e r r u p c i ó n a l g u n a , p e r o s i n c o n t r a c c i ó n r í t m i c a , c o n el o t r o r i t m o s i m p l e la [arsis)

fa

{tesis).

tiene, pues, un arsis

El p r i m e r

ritmo compuesto

por

sol,

contracción

doble, dos tiempos fuertes, y u n a sola tesis,

t i e m p o d é b i l y d e m e r o a p o y o ó d e s c a n s o : e n el s e g u n d o r i t m o c o m p u e s t o p o r y u x t a p o s i c i ó n se r e p i t e n l a s d o s p a r t e s a r s i s y t e s i s , a l t e r n a n d o , p o r lo t a n t o , el t i e m p o f u e r t e y el d é b i l , a u n q u e

en

la sol fa, el t i e m p o f u e r t e la

do,

sol n o es t a n

marcado

c o m o si

d o n d e s e e n c u e n t r a el p u n t o p r i n c i p a l d e l m i e m b r o . ¿Es este análisis arbitrario? Sígase un procedimiento c o n t r a r i o , y v e r á s e l a v e r d a d d e c u a n t o a c a b a m o s d e d e c i r . H á g a s e en el p r i m e r r i t m o u n a r s i s fa sol, y u n a t e s i s d o b l e la la, la sol; ó b i e n u u a r s i s d o b l e e n la sol, si do, q u i t a n d o l a c o n t r a c c i ó n q u e h e m o s e s t a b l e c i d o e n t r e los d o s p r i m e r o s , y r e s u l t a r á en el p r i m e r c a s o r o t a l a u n i d a d d e l m o v i m i e n t o m e l ó d i c o , y e n el o t r o u n a r i d i c u l e z q u e r e r e s f o r z a r la v o z e n la sol, p a r a j u n t a r l a c o n el g r u p o s i g u i e n t e , c o n t r a lo q u e n o s d i c e la m i s m a

melodía.

Un solo c a m b i o q u i z á s p o d r í a a d m i t i r s e , y es c o n s i d e r a r c o m o t e s i s d e u n a r s i s c a l l a d o lo q u e h e m o s c a l i f i c a d o d e p r i m e r fa sol, y e n t o n c e s , c o m e n z a n d o c o n m á s s u a v i d a d , n o s e

arsis

debería

r e f o r z a r l a v o z h a s t a el la la s i g u i e n t e s . Sin e m b a r g o , p r e f e r i m o s el a n á l i s i s p r i m e r o .

REVISTA

C.—El

segundo

MONTSERRATINA

379

verso e s á t o d a s l u c e s u a r i t m o c o m p u e s t o d e

dos simples unidos por contracción y que forman un arsis fa sol

la sol,

y o t r a t e s i s d o b l e fa sol fa;

va aumentando

h a s t a el p u m o p r i n c i p a l

doble

la

voz, por

lo t a n t o ,

la,

para descansar

en

fa sol fa. T é n g a s e c u i d a d o e n q u e el p u n t o p r i n c i p a l d e e s t e m i e m b r o n o s e a t a n i n t e n s o c o m o el d e l p r e c e d e n t e d e t o d a la p r i m e r a f r a s e . — L o

q u e e s el p r i n c i p a l

q u e h e m o s d i c h o d e ésta se d e b e

a p l i c a r e x a c t a m e n t e á los v e r s o s q u i n t o y s e x t o ; c o m o a s i m i s m o lo e x p u e s t o e n el s e g u n d o v e r s o t i e n e e x a c t a a p l i c a c i ó n e n e l D.—El

primer

miembio

de la segunda

frase

Amen.

consta d e tres rit-

mos simples, que forman uno compuesto por contracción, describien d o u n a r s i s t r i p l e , — fa la do do re, c u y a p r i m e r a p a r t e

se

halla

s o b r e e n t e n d i d a e n l a p a u s a p r e c e d e n t e y u n a t e s i s d o b l e si do E l p u n t o p r i n c i p a l ó a c e n t o m e l ó d i c o se e n c u e n t r a e n do re,

do.

hasta

d o n d e la voz v a a u m e n t a n d o en intensidad, d i s m i n u y e n d o luego a u n q u e n o m u c h o , p u e s , á d i f e r e n c i a d e l a f r a s e a n t e r i o r , el a c e n t o p r i n c i p a l se e n c u e n t r a e n el miembro E.—Este

siguiente.

se c o m p o n e d e t r e s r i t m o s simples q u e , u n i d o s p o r

c o n t r a c c i ó n , f o r m a n u n o c o n a r s i s d o b l e do re fa mi, y t e s i s

cuá-

d r u p l e , q u e son t o d a s las n o t a s r e s t a n t e s . L a s c u a t r o p r i m e r a s notas son fuertes

y

las otras m á s

débiles.—¿Podría

c o m o r i t m o y u x t a p u e s t o e l d o re do

final?-No

considerarse

c r e e m o s q u e fuese

e s t o lo m á s a c e r t a d o si r e l a c i o n a m o s e s t a s t r e s n o t a s c o n l a s t r e s ú l t i m a s del s e g u n d o verso, de las q u e no son sino u n a transposición á la q u i n t a superior. L a melodía, a d e m á s , t e r m i n a r í a bien en e l p r i m e r do; p o r lo t a n t o , é s t e d e b e s e r t e s i s , d e l a q u e f o r m a n una

p r o l o n g a c i ó n l a s o t r a s d o s n o t a s q u e e) g u s t o a r t í s t i c o

del

c o m p o s i t o r a ñ a d i ó p a r a r e d o n d e a r m e j o r el p e r í o d o , é i m i t a r o t r o s casos análogos del m i s m o himno, c o m o con frecuencia se e n c u e n t r a e n el c a n t o g r e g o r i a n o . C o m o o b s e r v a c i ó n final t é n g a s e e n c u e n t a q u e el m a t i z a r b i e n e s r e g l a d e a r t e , p e r o e x a g e r a r los c o l o r e s e s p r u e b a d e m a l g u s t o . C o n e s t o p r e v e n i m o s á los c a n t o r e s á fin d e q u e a l p r e t e n d e r

dar

e x p r e s i ó n al c a n t o y s e g u i r c o n la voz s u s m o v i m i e n t o s r í t m i c o s y melódicos, usen siempre de m u c h a discreción y m e d i d a . GREGORIO M . " SUSOL. {Concluirá)

.

.©atr

;

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MONTSERRATINA

fauna malacológica de Montsarral (Uontinuaeión)

41

H. nemoralis L . M u y a b u n d a n t e e n t o d o s los t o r r e n t e s y l u g a r e s s o m b r í o s de la m o n t a ñ a (Coronado, Martorell, M a l u q u e r , Novellas, Marcet). Por las mismas razone» que hemos apunt a d o r e s p e c t o á las f o r m a s d e l a Helix splendida, continuamos a q u í l a s d e la p r e s e n t e e s p e c i e .

42

Rtibella

M - T . ""«/oo r o s a d a . N o a b u n d a . ( N o v e l l a s , Mar-

cet). 43 44 4.5 46 47 48 49 50

Petiveria M - T . """/o^ l e o n a d a . E s c a s a . ( M a r c e t ) . Libellula M-T. """/«o a m a r i l l a . A b u n d a n t e . ( N o v e l l a s , Marcet). Guetardia M-T. ""'/oo r o s a d a . R a r a . ( M a r c e t ) . Polia M - T . 7 „ „ l e o n a d a . N o es r a r a . ( N o v e l l a s , M a r cet). Cuvieria M-T. ""^oo a m a r i l l a . A b u n d a n t e , ( N o v e l l a s , Marcet). Rissoa M - T . "'"'/on b l a n q u e c i n a . M u y r a r a . ( M a r c e t ) . Bruguieria M - T . ""'/o,-, a m a r i l l a . M u y r a r a . ( M a r c e t ) . Hermannia M - T . :::/:: a m a r i l l a . B a s t a n t e r a r a . ( M a r c e t ) .

51 52 53

54

Voodia

M-T.

a m a r i l l a . R a r a . (Marcet).

Ndsonia. M-T,^^,-, amarilla. R a r a . (Marcet). Gesneria M - T . C i t a d a p o r el S r . N o v e l l a s , n o f i g u r a en n u e s t r a colección. L a v a r . Quinquefasciata c i t a d a p o r d i c h o seflor c o r r e s p o n d e al tipo de Moni|uin-Tandon. / / . hoHensis. a u c t o . ( n o n Müll).—ff. nemoralis L. var. peristom a t e a l b o . D o s e j e m p l a r e s s e h a n e n c o n t r a d o t a n sólo en S a n t a Cecilia en medio del c a m p o . (Marcet).

55

H. ruscinica B o u r g . B a s t a n t e e o m ú n e n los t o r r e n t e s y sitios s o m b r í o s d e b a j o l a s p i e d r a s y e n t r e el m u s g o . ( E a g o t , M a l u q u e r , N o v e l l a s , M a r c e t ) . C o r o n a d o l a c i t ó con el n o m b r e d e H. strigella Drap.

.56

H. carthusiana Müll. Campos d e S a n t a Cecilia entre la h i e r b a . No a b u n d a . (Marcet). H. sarriensis Martor. Mucho m á s a b u n d a n t e q u e la anterior y t a m b i é n m á s e x t e n d i d a , e n c o n t r á n d o s e l a no sólo e n S a n t a Cecilia, sino t a m b i é n en S a n Miguel, «Font de la N o g u e r a » , etc. (Maluquer, Marcet).

57

58

H.

Ventiensis

B o u r g . N o es r a r a en S a n t a C e c i l i a y en l a

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59 60 61

MONTSERRATINA

381

«Font d e la N o g u e r a » , a u n q u e n o a b u n d a . E n t r e la h i e r b a algo húmeda. (Marcet). H. leplomphala Bourg. Con la p r e c e d e n t e , pero r a r a . (Marcet). H. stagnina B o u r g . R a r a . Con las dos p r e c e d e n t e s y a d e m á s en u n torrente del c a m i n o d e Marganell. (Marcet). H. bofilliana Fagot. «Testa umbilicata, depressa, supra v i x conv e x a , subtus paululum turgidula, sat pellucida, corneo-rufa v e l v i r i d u l a , irregulariter striata ac u n d i q u e praesertim in ultimo a d c a r i n a m , pilis lamelliformibus sparsis, hirsuta; spira s u b d e p r e s s a ; ápice m a m i l l a t o , vix pallidiore; a n f r a c t i b u s 5,

•'

primis lente, coeteris rapide crescentibus, ultimo subangulato, compresso, ac sutura máxime impressa, separatis ; ultimo m a j o r e , v i x d e c l i v i a c s ú b i t o d e s c e n d e n t e ; a p e r t u r a o b l i q u a . Innata, transverso subrotundata; peristomate simplici; m a r g i n e basali a d u m b i l i c u m refiexo: m a r g i n i b u s conniventibus, callo v i x p e r s p i c u o j u n c t i s ; a l t . 2 V^-í '^Z, m . m . d i a m . 6 m . m . » (Cont r i b u t i o n á l a F a u n e m a l a c o l . d e l a C a t a l o g u e , n . ° 19). L u g a r e s húmedos y umbrosos de Montserrat debajo la hierba, princip a l m e n t e e n los a l r e d e d o r e s d e l m o n a s t e r i o . ( F a g o t , M a l u q u e r , Novellas, Marcet).

('.J

/ / . Bolosii Salvañá. «Testa umbilicata, depressa, supra vix convexa, subtus p a r u m r o t u n d a t a , sicut lenticularis, pellucida, c o r n e o - r u f a vel v i r i d u l a , s t r i i s c o n f e s t i m o r n a t a a c u n d i q u e praes e r t i m in u l t i m i s a n f r a c t i b u s , p i l i s l a m e l l i f o r m i s n u m e r o s i s h i r suta, ideoiiue sicut z o n a t a ; — á p i c e mamillato vix pallidiore;— anfractibus quinqué, primis lente ac regulariter crescentibus, s u t u r a s u b i m p r e s s a s e p a r a t i s , ultimo in m e d i o a n g u l a t o utrinque compresso, ad aperturam gradatim descendente; apertura vix obliqua, subcordiformi, peristomate simplici, margine basali a d u m b i l i c u m refiexo, m a r g i n e e x t e r n o b r e v i o r e , a r c u a t o ; marginibus juxta conniventibus.—Alt. 2 m. m. diam. 5 m . m.» « E s t e Helix d e l g r u p o Becasis R a m b . , se p a r e c e al Mariorellt B o u r g . y al bofilliana F a g o t . Se c a r a c t e r i z a p o r l a e s p i r a c o m o a p l a s t a d a e n a m b a s c a r a s y c o m o d e n t i c u l a r ; p o r el o m b l i g o m e d i a n o y m á s d i l a t a d o q u e el d e l H. Marlorelli, pero no t a n t o c o m o el d e l bofilliana y Becasis; p o r s u s n u m e r o s o s p e l o s a l a r g a d o s q u e hacen a p a r e c e r á la c o n c h a como a t e r c i o p e l a d a ; finalmente, p o r la a b e r t u r a , q u e es c o r d i f o r m e . L a d e s c u b r i ó B o l o s e n M o n t s e r r a t en l a s p a r e d e s h ú m e d a s y s o m b r í a s d e d e t r á s del c a m a r í n d e la V i r g e n . . . ( C o n t r i b u c i ó n á la F a u n a m a l a c o l ó g i c a d e l o s P i r i n e o s c a t a l a n e s . . . p o r D J . M. S a l v a ñ á , p á g . 26). Yo h a l l é a l g u n o s e j e m p l a r e s e n l a « S e r r a l l a r g a » d e b a j o u n a p i e d r a . R e a l m e n t e s e d i f e r e n c i a n a l g o d e l a H. bo-

•!•

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filliana F a g . ; sin e i n l 3 a r g o . d u d a m o s d e q u e se t r a t e d e u n a especie diferente de ella. ( S a l v a ñ á , Marcet). C3 H. rupestris D r a p . C o m ú n en t o d a s p a r t e s , en los huecos de las rocas. (Coronado, Martorell, Maluquer, Novellas, Marcet). Cl H. rolundata .Müll. C a m i n o d e la « M e n t i r o s a » e n s i t i o s h ú m e dos, bajo las piedras y entre la hojarasca. No a b u n d a (Marcet). (•>."> H. omalisma Bourg. Más a b u n d a n t e y m á s e x t e n d i d a q u e la a n t e r i o r , si e s (|ue e n r e a l i d a d p u e d a n c o n s i d e r a r s e c o m o d o s e s p e c i e s d i s t i n t a s , c o n s i d e r a n d o coftio d i f e r e n c i a s e s p e c í f i c a s l a s q u e d i s t i n g u e n á la u n a d e la o t r a . Se e n c u e n t r a e n los sit i o s h ú m e d o s e n l a s m i s m a s c o n d i c i o n e s q u e la a n t e r i o r . ( F a g o t , .Maluquer, M a r c e t ) . C i t a d a t a m b i é n p o r C o r o n a d o c o n el n o m b r e d e H salaria; e s p e c i e , s i n e m b a r g o , q u e n o e x i s t e en E s p a ñ a , s e g ú n M r . l'^agot. (Jt; H. pulchuUa Müll. l i a r a . D e b a j o l a s p i e d r a s y e n t r e el m u s g o s e e n c u e n t r a e n el c a m i n o d e S a n J u a n , C o l l b a t ó , S a n J e r ó n i m o y S a n t a C e c i l i a (.Maluquer). T o d a s l a s e s p e c i e s d e e s t e g r u p o q u e h e e n c o n t r a d o p e r t e n e c e n v i s i b l e m e n t e á la e s p e c i e s i g u i e n t e ; sin e m b a r g o , creo q u e d e b e e x i s t i r en M o n t s e r r a t . 6" / / . costata M ü l l . N o es e s c a s a en los h u e r t o s ó p a s e o s del i n t e rior, en lugares algo húmedos. (Maluquer, Marcet). GH H. obvoluta Müll. A b u n d a e n el t o r r e n t e « d e i s A v e l l a n e r s » : t a m b i é n se e n c u e n t r a en la « E s c a l a d e J a c o b » , c a n a l d e S a n J e r ó n i m o y e n c a s i t o d o s los t o r r e n t e s , b a j o l a s p i e d r a s y b a j o el m u s g o . D e s c i e n d e h a s t a los COO m t s . s o b r e el m a r . L a e s p e c i e d e M o n t s e r r a t difiere a l g o d e l t i p o d e los A l p e s p o r t e n e r et o m b l i g o b a s t a n t e m á s a n c h o , e t c . ( F a g o t , M a s d e X a x a r s , Maluquer, Novellas, Marcet), <')9

H. lapicida L. A b u n d a por todas partes debajo las piedras, e n t r e l a h i e r b a , e t c . ( M a r t o r e l l , M a l u q u e r , N o v e l l a s , .Marcet). D o s s o l o s e j e m p l a r e s albinos f u e r o n e n c o n t r a d o s p o r el 1^. W i l f r i d p A r n a i z O. S . B. q u e figuran e n n u e s t r o m u s e o m o n t s e r r a tense.

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/ / . Andorrica B o u r g . Con l a a n t e r i o r , p e r o m á s a b u n d a n t e ; si es que sean dos especies diferentes. (Coronado, Maluquer, Marcet). H. Barciatnsis B o u r g . N o es e s c a s a e n u n t o r r e n t e , a f l u e n t e d e l t o r r e n t e d e l « C a r n e r » e n el c a m i n o d e M a r g a n e l l . E s t a e s p e c i e e s m u y s e m e j a n t e á l a H iníersecta Poir., á la c u a l r e p r e s e n t a en n u e s t r a península. (Marcet). ff. Marceti Vagot «Testa uniformiter c a n d i d a , v i x n i t e n t e , solidula, profunda uinbilicata (umbilicus mediocris, cylindrac e u s ) s u p r a c o n v e x o - d e p r e a s a , s u b t u s t u r g i d u l a , in p r i m i s a n -

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72

KKVISTA

í

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f r a c t i b u s l e v i t e r , in u l t i m o a d a p e r t u r a m m a g i s s t r i a t a ; á p i c e obtuso, l a e v i g a t o , cinéreo; a n f r a c t i b u s S'i, p a r u m c o n v e x i s , su­ t u r a lineari, sed profunda separatis, ultimo paululum majore, supra convexo, subtus túrgido, ad a p e r t u r a m subcarinato, dil a t a t o ac súbito d e s c e n d e n t e ; a p e r t u r a e x a c t o l u n a r i - r o t u n . d a t a , p a r u m obliqua, m a r g i n e crasso, porcellando, n o u pro­ fundo i n s t r u c t a . Alt. 7 m. m. d i a m . ú m. m.» (ButU. Inst. Cat. H i s t . N a t . = N o v . — D e c . 190G). D i f i e r e d e l H. Barcmensis por su ombligo m á s estrecho y ci­ lindrico con m a y o r r e g u l a r i d a d , por las espiras menos con­ v e x a s y m á s finamente e s t r i a d a s s o b r e t o d o e n la p r i m e r a , e s ­ piral menos troquiforme, más rebajada, etc. R a r a . S e e n c u e n t r a e n el « P í a d e S a n t M i q u e l » e n t r e l a hierba. (Fagot, Marcet). H. suhpáladilhi Fagot. «Testa parva, profunde cylindracesu m b i l i c a t a , s u p r a c o n o i d e s - d e p r e s s a , s u b c a r i n a t a , in i n t e r v a l l o s t r i a r u m c a n d i d a r u m et a d a p e r t u r a m m a g i s a c m a g i s fortium corneo pellucida, p a r u m m a c u l a t a . zonula fusca s u p r a c a r i ­ n a m q u a s i e v a n e s c e n t e , et a l i q u a n d o m a c u l a s f o r m a n t e , c i n c t a , subtus albescentí; spira convexo-depressa; ápice mamillato, laevigato, obtuso; anfractibus q u i n q u é s u b c o n v e x i s . s u t u r a li­ neari sed sat impressa separatis, lente ac r e g u l a r i t e r crescen­ tibus, ultimo vix majore, paululum compresso, supra convexo, subtus túrgido, ád carinam vix angulato, súbito ad aperturam deflexo; a p e r t u r a p a r u m obliqua, l u n a t a ; p e r i s t o m a t e a c u t o , intus m a r g i n e laevi instructo; marginibus s u b a p r o x i m a t i s , c a l l o t e n u i s s i m o j u n c t i s . A l t . v i x 3 m . m . d i a m . 4-.'")ni. m . « ( B ü t l l . I n s t . C a t . H i s t . N a t . = N o v . - D e c . 1906)» E s t a e s p e c i e p e r t e n e c e a l g r u p o d e l a H. Penchinaii y es b a s t a n t e p a r e c i d a á l a H. monistrolensis, d e la c u a l difiere p o r s u e s p i r a l m e n o s t r o q u i f o r m e ; el o m b l i g o m á s c i l i n d r i c o , l a s e s t r í a s m á s finas s o b r e t o d o en l a s p r i m e r a s e s p i r a s , h a c i é n d o s e m á s g r o s e r a s á m e d i d a q u e se a c e r c a n á l a b o c a ; l a ú l t i m a e s ­ pira menos carenada, etc.

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N o e s e s t a s a e n el c a m i n o d e M a r g a n e l l c e r c a d e l t o r r e n t e del «Carner» entre la h i e r b a y bajo las p i e d r a s . ( F a g o t , Mar­ cet). H. monistrolensis Fagot. «Testa parva, profunde umbilicata, s u p r a t r o c h i f o r m i , v a l d e p r e s e r t i m in u l t i m o s u b c a r i n a t a , a l b o s t r i a t a a c fiammulis f u s c i s , p a s s i m a s p e r s a , s u p r a a l b i d a e t zonula única castanea circa c a r i n a m circumcincta, subtua pler u m q u e albida, a l i q u a n d o zonulis d u a b u s linearibus p a r u m conspicuis ornata; spira convexa; ápice mamillato, laevigato, obtuso; anfractibus 5 V , convexis, lente crescentibus, sutura

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impressa separatis; ultimopaululum majore, laeviter compresso supra eonvexiusculo, subtus retúndate, ad aperturam declivi ac súbito valde descendente; a p e r t u r a perobliqua, p a r u m Innat a , fere r o t u n d a t a ; p e r i s t o m a t e r e c t o , a c u t o , i n t u s v i x i n c r a s sato; m a r g i n e columellari rertexo; m a r g i n i b u s a p r o x i m a t i s , t e n u i c a l l o j u n c t i s . A l t . 4 in. m . d i a m . m . m.» ( C o n t r . á l a F a u n e m a l a c o l o g i q u e d e la C a t a l o g u e , n.° 24). E s t a e s p e c i e p e r t e n e c e c o m o la a n t e r i o r a l g r u p o Penchinati, c o n la c u a l p o d r í a c o n f u n d i r s e , y d e l a c u a l difiere p o r s u form a m á s c ó n i c a p o r e n c i m a y m á s c o n v e x a p o r l a p a r t e infer i o r , p o r su t a l l a h a r t o m á s p e q u e ñ a , a u n q u e t i e n e m á s a l t u r a , p o r s u o m b l i g o m á s a b i e r t o y m e n o s en f o r m a d e e m b u d o , p o r las estrías m á s g r o s e r a s , etc. N o es e s c a s o e n c a s i t o d a l a v e r t i e n t e E . y p a r t e d e l a N E . , á u n a a l t u r a i n f e r i o r á l a d e l m o n a s t e r i o ; el p u n t o m á s e l e v a d o d o n d e se h a e n c o n t r a d o h a s i d o e n S a n t a C e c i l i a . T a n t o e s t a especie como la a n t e r i o r prefieren l u g a r e s m á s bien á r i d o s q u e húmedos. (Fagot, Maluquer, Marcet). / / . arenarum B o u r g . K a r a . Se e n c u e n t r a e n lo q u e f u e r o n h u e r t o s d e la e r m i t a d e la S a n t í s i m a T r i n i d a d e n t r e la h i e r b a , (Marcet). / / . Avigoi R ó s s m . A b u n d a n t e se la e n c u e n t r a c o n la a n t e r i o r , y a d e m á s en los c a m p o s d e S a n t a C e c i l i a , c a m i n o d e los « D e gotalls,» orillas del Llobregat, etc. (Maluquer, Marcet). H. subarigoi F a g o t . Con l a a n t e r i o r , p e r o m e n o s a b u n d a n t e . (Marcet). H. Vardonensis L o c a r d . E r m i t a de la Santísima T r i n i d a d entre la h i e r b a . R a r a . (Marcet).

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H. augustiniana ella. (Marcet).

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H. Terveri M i c h a u d . Con l a s a n t e r i o r e s ; n o t a n r a r a . ( M a r c e t ) . H. limbifera L o c a r d . Con las anteriores; m u y r a r a . (Marcet).

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H. auscitanica F a g o t . Orillas del Llobregat al pie d e la mont a ñ a entre las hierbas; escasa. (Marcet). / / . limara B o u r g . Con l a a n t e r i o r , p e r o a ú n m á s r a r a ( M a r c e t ) . H. Talepora B o u r g . R a r a . C a m p o s d e S a n t a C e c i l i a e n t r e la hierba. (Marcet). H. acomptia B o u r g ? R a r a . H u e r t o s i n t e r i o r e s d e l C o n v e n t o ent r e la h i e r b a . (Marcet). H. acomptiella B o u r g ? E n los m i s m o s l u g a r e s y c o n d i c i o n e s q u e la a n t e r i o r . ( M a r c e t ) . H. avenionensis B o u r g . A b u n d a n t e se la e n c u e n t r a e n t r e la h i e r b a e n los h u e r t o s d e l m o n a s t e r i o , c a m p o s d e S a n t a C e c i l i a y orillas del Llobregat. (Marcet).

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B o u r g , Con la p r e c e d e n t e

y tan rara como

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H. Guideloni Bourg. N o es r a r a en l a s orillas del Llobregat entre la hierba. (Marcet).

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//. Grannonensis Bourg. Aunque n oes abundante, se la enc u e n t r a e n v a r i o s lugares, c o m o S a n t a Cecilia, huertos d e l convento, etc. (Marcet). / / . variabiliii D r a p . A b u n d a e n S a n t a C e c i l i a , h u e r t o s d e l c o n v e n t o , orillas del Llobregat, etc., entre la hierba, presentándose bajo u n a m u l t i t u d d e formas q u e a l g u n o s especialistas h a n e l e v a d o á l a c a t e g o r í a d e especies nuevas (1). ( C o r o n a d o , Maluquer, Marcet). ADEODATO F . MARCET.

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(Continuará).

(1) A medida que Íbamos escribiendo este catálogo, al enumerar ciertas «upeciei (?) más de una vez nos hemos visto tentados de rechazarlas y suprimirlas, pero al llegar aquí hemos de confesar ingenuamente que nos parece que y a raya en lo ridiculo la trituración de especies y la consiguiente confusión que se ha introducido en la ciencia malacológica por algunos especialistas de la escuela de Bourguignat y compañia. De la H. variabilit Drap. s e ha creado un grupo numerosísimo de etpecin, que los mismos especinlistas y A veces sus mismos aurores no saben distinguir unas de otras. Draparnaud ia diagnosticó perfectamente cuando la llamó variabilií, pero nada más: porque realmente presenta múltii)les variaciones de tamaño, coloración, bandas, etc.; pero ¿A quién s e le ocurre considerar estas diferencias como caracteres específicos (cuando á lo sumo pueden servir para distinguir formas ó variedades) y crear m i s de cien especies del grupo «oríofcüíonoí'Por esto nos parece muy acertada y estamos en todo conformes con la aprec'ación del Sr. Maluquer (Moluschs reculllts en la montanya de Montserrat', al considerar como simples formas de esta especie las / / . Blati, altuvionum, Mendranoi, etc. t¿ue no exageramos al afirmar más arriba que á veces los mismos autores s e ven en apuros para distinguir su creación de esas «ipeciei, podríamos demostrarlo con hechos acaecidos á alguno de nuestros amigos Quejándome un dia con uno de ellos de esta misma división ó eon/'jsi<ii de especies, mo dijo: <Veo que va V. empezando á comprender lo q u e son los especialistas do la escuela de Bourguignat, poro para quo se cerciore V. de que tocan ol violón hay un gran sistema: dentro de un afio ó año y medio después (|ue haya hecho un envió á alguno de estos especialistas, lo haco V. un segundo envío, y entre los nuevos ejemplares pone V. algunos de los ya clasificados, señalándolos de algún modo que no se note, y yo le prometo á V. que tendrá motivo de risa cuando los reciba clasificados. Por este sistema s e han visto enormidades. Es de advertir que la escuela franceía d e Bourguignat tiene muchos enemigos. La Sociedad Conquillológica de Inglaterra ha llegado a! extremo de publicar u n Catálogo oficial de los moluscos do Inglaterra, on el que sólo se admiten las especies clásicas y las muy notables modernas.» Y si se nos reprendo el incluir e n nuestro catálogo estas e»peciei que censuramos, respondoremos sencillamente que lo hacemos para evitar que nos salga algún e$pecialitta vanagloriándose c o n sus deteubrimientot en nuestra montaña de Montserrat, como otro Servain que se vanagloria de haber dttcubierto ochenta y pico apéciea nuevot durante un viaje de dos ó tres meses que veriflcó por España y Portugal, lo mismo que si so tratara do la comiuista de un país desconocido ó salvaje.

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REFLEXIONES Y ORACIONES para la Sagrada Cnmuiiióii, por el autor do los «Avisos cspirituales>: tra­ ducción del francés por el Padre Dionisio Fierro Gasea, Escola­ pio.—Barcelona, Gustavo Gili, lí»09 2 tomos en 8.°, 554 y 447 páginas. El fin principal que se ha pro­ puesto el autor de esta obra es des­ pertar en las almas que se han do acercar á la Sagrada Mesa senti­ mientos puros, generosos y fer­ vientes sobre las virtudes más ne­ cesarias en aquel acto. Para ello ha dispuesto ambos tomos por el mismo orden, es decir, con ejerci­ cio doblo para asistir á la santa Misa, preparación y acción de gra­ cias para comulgar, y luego trein­ ta ejercicios encaminados á dicho fin. Parécenos que realmente pres­ ta con ellos un valioso servicio á las almas quo comulgan con fre­ cuencia, á las cuales se los reco­ mendamos muy de veras, asi como á las Religiosas y Colegios, on cu­ y a s cas.Ts podrán muy bitu suplir al mejor predicador eu aquellas circunstancias. F. C. SAN AGUSTÍN OBISPO DE HIPONA, por Ad. Hatzfeld Traducción de la 8." edición francesa por el R. P. J. Manuel Izaguirre, agus­ tino.—Vol. II de la colección «Los Santos». — Herederos de Juan Gili, Cortes, 581. Barcelo­ na, 1909. En este libro so hallan reunidas mucha» y excelentes cualidades que lo hacen sumamente apreciable á toda suerte do personas. Consta do dos partes: eu la prime­ ra se pintan y so hacen revivir los principales rasgos de la vida del

Santo. Su grando talento extravia­ do, su transformación lenta y pro­ gresiva, las terribles é innumera­ bles luchas que su grande espíritu hubo de soportar; y por fln cómo, debido sin duda á las lágrimas do su santa madre, la gracia triunfó de su corazón. Descrito casi todo con las mismas palabras del Libro de las Confesiones del Santo, no puede menos de deRi)ertar en el alma del lector un vivo Interés. En la segunda |)arto so hace un resu­ men de la doctriua del mismo, no solo considerado como un gran teó­ logo y como el creador, por decirlo asi, d'o la teología cristiana, sino también como un gran filósofo, al que todos los historiadores de la filosofía conceden honrosísimo pues­ to entre los metaflsicog. Un com­ pendio de su vida y de su doctrina parece no puede establecerse, ni con un método más edificante la primera, ni con una exposición más clara y mejor condensada la segunda. C. N. LOS MANDAMIENTO."? EXPLICADOS, por el R. P. Arturo Devine. Tra­ ducción del inglés por J. Gili Montblanch.—2." edición.— Vo­ lumen III de la Colección de Au­ tores Católicos.—Herederos de J. Gili, Cortes, 581. Barcelo­ na, 1909. Esta es u n a obra de las que po­ dríamos llamar de primera necesi­ dad para la gran masa del pueblo cristiano. Lo primero que ocurre al tomarla en las manos es el pro­ fundísimo sentlinionto quo aflige al corazón do toda persona obser­ vadora al contemplar la supina ignorancia que invado a u n a gran­ dísima parte de los cristianos, de

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los c u a l e s u n o s lo s e r á n solo d e n o m b r e , y otros e s t a r á n sumidos e n el hielo de la i n d i f e r e n c i a , y esto sin c o n t a r u n n ú m e r o no p e q u e ñ o q u e a b o m i n a r á de Dios y d e s u I g l e s i a , d e s p u é s q u e é s t a les a d m i tió e n su amoroso seno. E s t a i g n o r a n c i a , como « c a u s a d o r a d e t a n t o s m a l e s a c t u a l e s , » es l a q u e llenó á Pió X do u n a s a n t a i n d i g n a c i ó n , é hizo b r o t a r do su corazón u n lastim e r o g e m i d o d e dolor, y d e su p l u m a l a h e r m o s a « I n s t r u c c i ó n sob r e la d o c t r i n a c r i s t i a n a » , cuyos a c e n t o s n o h a n h a l l a d o a ú n todo el eco debido y q u o él e s p e r a b a . Sin e m b a r g o , no h a n faltado eximios e s c r i t o r e s q u e al impulso d e los clam o r e s del S a n t o Pontiftce se h a n c o n s a g r a d o á d i s t r i b u i r el p a n d e la d i v i n a p a l a b r a de v i v a voz y por e s c r i t o ; y no cabo d u d a q u e el P . D e v i n e b r i l l a e n t r e ellos, pues en e s t a s u o b r a h a c u m p l i d o s u c o m e t i d o con e s p l e n d i d e z y b u e n éxito. C. N . CONSOLADOR EUCARÍSTICO. Coloquios con J e s ú s S a c r a m e n t a d o , por el a u t o r d e los «Avisos e s p i r i t u a l e s » , t r a d u c c i ó n del f r a n c é s por J u a n Mateos, P b r o . — B a r c o lona, G u s t a v o Gili, 190<). Esta obrita, salida de la misma jiluma q u e la p r e c e d e n t e , no d e s m e r e c e on n a d a d e ella. El a u t o r s i g u e el mismo p l a n : d i v í d e l a e n c u a t r o p a r t e s : 1." S a n t a Misa; 2." Visitas á J e s ú s S a c r a m e n t a d o , c o n s i d e r a n d o la E u c a r i s t í a como m a r a v i l l a s u p r e m a del a m o r d i v i no; ;í * o t r a s 33 v i s i t a s , consider á n d o l e como v i v i e n d o e n t r e nosotros e n la E u c a r i s t í a h a s t a l a cons u m a c i ó n do los siglos; y 4 . " Oraciones y devociones a l S a n t í s i m o S a c r a m e n t o . Sólo nos toca a p u n t a r q u o n o e s t a m o s conformes e n q u e on la p r i m e r a p a r t o h a y a p u e s t o í n t e g r o oi Ordinarium Missae inclusas las p a l a b r a s do la c o n s a g r a ción quo p u e d e n o r i g i n a r l a m e n t a bles a b u s o s , como y a h a c e siglos nos lo v i e n e n r e c o r d a n d o las C o n s t i t u c i o n e s pontificias. P o r lo d e m á s l a o b r a es m u v r e c o m e n d a b l e . F. C.

ELEMENTA

PHILOSOPIIIAK

ARISTO-

TELico-TiioMiSTicAK, a u c t o r o P . Jos. G r e d t O. S. B . , iu Coiiegio S. A n s e l m i do U r b e Philosophiae Professore. —Vol. I : Lógica. P h i losophia X a t u r a l i s . Editio a l t e r a , aucta et oinendata. — Friburgi Brisgoviao, sumptibus Herder,

p.toy. Con a n s i a d e s e á b a m o s l a a p a r i ción d e la o b r a del esclarecido P a d r e J o s é G r e d t , pues su c o m p e t e n c i a on los e s t u d i o s filosóficos, q u o t e n e m o s bion conocida, o r a p a r a nosotros u n a g a r a n t í a dol m é r i t o de l a m i s m a y nos h a c i a e s p e r a r quo seria v e r d a d e r a m e n t e d i g n a de su a u t o r Obra nuova la llamamos, m á s b i e n q u e s e g u n d a edición de la y a p u b l i c a d a : y con r a z ó n , pues t a l a p a r e c e , t a n t o por la n u o v a d i s t r i bución do la m a t e r i a por a q u o l a d o p t a d a , como por la e x t e n s i ó n q u e h a d a d o á m u c h a s d H las ctiestiones indicadas solamente en la j i r i m e r a edición, a u n q u e su concisa m a n e r a de exponerlas hace á la o b r a s u m a m e n t e a p t a p a r a libro d e t e x t o , q u o es p r e c i s a m e n t e el fin del d i s t i n g u i d o m i e m b r o de la Acad e m i a Küuiaiia do S a n t o T o m á s do Aquino. No creemos p u e d a mejor c a r a c t e r i z a r s e l a o b r a del P . G r e d t , ((ue l l a m á n d o l a v e r d a d e r a síntesis do la d o c t r i n a y m é t o d o m á s e s t r i c t a m e n t e escolásticos y do los n u e v o s conocimientos adquiridos recientem e n t e , e n especial m e d i a n t e los métodos ó p r o c e d i m i e n t o s e x p e r i mentales. Claro y conciso e n l a exposición y completo a l mismo t i e m p o e n las cuestiones q u e desarrolla, pues n a d a omite do c u a n t o p u e d e i n t e r e s a r al joven filósofo, deja sin c m bfirgo a n c h o c a m p o al profesor p a r a a m p l i a r sin diflcultad a l g u n a los mismos conceptos p o r el a u t o r y a s u c i n t a m e n t e e x p u e s t o s p a r a lo c u a l le ofrece a d e m á s s e l e c t a b i bliografía al principio de cada capitulo. Después d e c o n g r a t u l a r n o s con n u e s t r o h e r m a n o por ol feliz é x i t o de la p r i m e r a p a r t o do sti o b r a , no podemos m e n o s d o r o c o m o i i d a r l a

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desde luego á los estudiosos mientras confiamos no tardará en aparecer el segundo volumen de tan importante y provechosa obra de filosofía. R. S. MANUAL BUCARISTIOO, compuesto por el Pbro. Dr. D, Obdulio Santos Martín, miembro de la Liga Sacerdotal Eucaristica.—Barcelona, Gustavo Gili, 1;K)9. Esta obrita es un excelente tratado teológico práctico de la Eucaristía, pues comienza por enseñar lo relativo á su institución, figuras que le precedieron, sus constitutivos, frutos, disposiciones y obligación de recibirla, y concluye con el modo de comulgar provechosamente y hacer las visitas á Jesús .Sacramentado. Avalora la obrita el tratado sobre la Eucaristía, sacado do la Imitación de Cristo. Creémosla excelente regalo de primera Comunión. F. C. MONTSERRAT, por Jacinto Verdaguer. — Llegendari, Can^ons, üdes. — Barcelona, J. Agustí, ] 9 0 0 . - U n vol. en 8.° de 206 páginas. Es nueva edición muy esmerada de todas las obras del celebrado poeta referentes á nuestro Monasterio, divididas iiatui'almente en tros partes: Llegendari, Can^ons, Odes.—Inútil resulla decir cuanto deseamos quo todos los hijos de nuestra tierra salioreon una y mil veces el delicadísimo y ferviente lenguaje del príncipe de los poetas catalanes. C. O. LA COMUNIÓN FRECUENTE, por el R. P. José Tordelespar, Misionero hijo del Inmaculado Corazón de María, (.">.* edición).—Barcelona, Imprenta v librería de Montserrat, 1!>0!I. Muy útil y provechoso regalo

de primera Comunión que puede hacerse á los niños y niñas, será indudablemente el librito «La Comunión frecuente», escrito por el Rdo. P. José Tordelespar, Pbro. Contiene entre otras muchas materias las siguientes: Doctrina de la Iglesia respecto la Comunión frecuente. No deben atenderse las excusas para obrar en contra. Medios prácticos para sacar todo el fruto posible do la Comunión frecuenteForma uu elegante librito de l'.)2 páginas, encuadernado.

DoüzH J0UK8 i BARCELONB. Guido lllustréc, enrichie de six cents gravures, trente-deux i)lans tires en «oir. clnq on couleurs et un plan general de Barcolone et de ses environs, par Mr. C. Ossorio Gallardo, trad. de Mv. Eixarch.—Barcciono, La Neotipía, 190!).—Un vol. en 8 ° prol. de 440 págs. El solo titulo de esta obra da una idea de la riqueza de detalles con que so halla adornada; los ocho primeros días (ó mej' r fases de la excursión) los dedica al interior de la ciudad y ensanche, aunque el séptimo viene destinado á nuestro Montserrat; y los cuatro restantes describen las más pintorescas e x cursiones á las poblaciones de la costa y del interior do la provincia. Los infinitos grabados son tínísl mos y las relaciones quo los acompañan son amenas y pintorescas. Reciba el A nuestro más sincero aplauso, y le auguramos un feliz éxito de su obra, que no puede dejar de adquirir quien desee conocer á fondo la hermosa ciudad condal.

K. C .

De la acreditada casa Luis Gili hemos recibido el anuncio do la pronta publicación de diversas obras de filosofía, de la que daremos á su tiempo cuenta á nuestros lectores.

LIBROS RECIBIDOS r REVISTAS; V é a n s e l a s c u b i e r t a s .

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CRÓNICA D E M O N T S E R R A T Aunque y a desdo mediados dol mes ha Ido a l g ú n tanto en declive la concurrencia, si exceptuamos la fiesta de Nuestra Señora do la Merced y los dias más cercanos á ella, con todo en nada ha desdicho d é l a solemnidad y esplendor con quo se celebra el mes do Septiembre en este Santuario, si bien lo empozamos y a con lluvia y espesa niebla que e n v o l v í a e n t e r a m e n t e el Monasterio. Esta so reprodujo singularmente en la vigilia de la Natividad do Maria, afectando mil caprichosas y variadas formas, como si presintiese y anhelase anunciar la mayor do las festividades ó la fextn major do Montserrat. Se solemnizó ésta, on efecto, desde el dia 7, dospués que en los anteriores verificaron su acostumbrada visita á nuestra buena Madre los niños y niñas do las escuelas municipales do Barcelona, que durante esto verano hablan permanecido en Esparraguera y Collbató. Al terminar la Misa Conventual so entonó el Te Deum desdo el Presbiterio, cantándose el solemne do Eslava, y por la tarde las Vísperas en música polifónica del P . Narciso Casanovas con el Magníficat del P . Anselmo Viola, ambos á dos insignes maestros do nuestra escolania. Con la Basílica espléndidamente iluminada y atestada de fieles, que hablan acudido á rendir el tributo do su amor y devoción á Maria, so ejecutó el Rosario do Frigola con orquesta y á continuación la Salvo del maestro Goula y el himno del Padre Guzmán, también con orquesta, propio de esta solemnidad, hallándose los monjes de pie en el Presbiterio con cirios encendidos durante la S a l v e é himno, y el Rdmo. P . Abad ocupando el trono destinado á la Misa Pontifical, quo debia celebrar ol mismo Rmo. Prelado. Al dia sig u i e n t e en ésta se cantó la llamada Imperial del insigne compositor alemán Haydn con l.is debidas modificaciones para qne estuviera más estrictamente conformo con el AfoÍM p r o p r í o do Su Santidad P Í O X, y la tiernísima plegaria Mater amahUis do Mozart durante el Ofertorio. D e s pués del E v a n g e l i o el Rdo. P. A g u s t í n Costa predicó un sermón sobro la festividad do Maria, on c u y o honor se cantaron también las Vísperas al- i t e m a n d o el coro de monjos con el Inspirado Magníficat á seis voces i dol P. Guzmán. Y aunque el tiempo estuvo aquellos dias m u y poco seguro, pues la lluvia y niebla persistente los habian hocho algún tanto desagradables é incómodos, pudimos sin embargo realizar felizmente la solomne procesión por las plazas y avenidas del Monasterio, siendo verdaderamente extraordinaria la muchedumbre de devotos que las ocupaban, entro los quo vimos al Cónsul general de España en Manila, señor D. Luis Torres y Acebedo. Y si bien no pocos de éstos partieron la misma tarde ó al dia s i g u i e n te, fueron con todo inmodiatamento sustituidos por otros, deseosos también de patentizar su piedad tierna y filial hacia la soberana Emperatriz de Montserrat. Por esto no es de maravillar que toda la octava revistiera igual pompa, habiendo asimismo anhelado visitar esto renombrado Santuario muchos de los miembros nacionales y extranjeros del Congreso de Esperanto, celebrado poco antes on nuestra infortunada ciudad condal. Ya ol dia 10 llegó entre otros el Rdo. D. Austin Richardson, profesor del Instituto de San Luis de Bruselas, seguido al siguiente dia de algunos centonaros, entro los quo figuraban los señores Colas, Pujulá y Dol y ol Rdo. P. Marcos Lliró, de las Escuelas Pías. A la l l e g a d a de los

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d e m á s c o n g r e s i s t a s , en su m a y o r p a r t e católicos, a l g u n o s de los c u a l e s , quo habian a c o m p a ñ a d o al a b a t e Richardson la noche a n t e r i o r , t u v i e r o n por la m a ñ a n a u n a Misa do Comunión g e n e r a l en el C a m a r í n , celebró la Misa cl M. I. Sr. Cnnónigo Dr. P u i g , d u r a u t o la que predicó cu esperanto el mencionado P. Kscolapio, retiriendo s u c i n t a m e n t e la historia de Montserrat á los excursionistas y c a n t á n d o s e al ñnal la g r a n d i o s a Salvo do FIslava. T e r m i n a d a ésta el a b a t o Richardson bendijo on el Presbiterio dos b a n d e r a s : la de la sociedad i n t e r n a c i o n a l católica de E s p e r a n t o y la dol Centro católico e s p e r a n t i s t a do Barcelona r e s p e c t i v a m o n t o , después do lo cual ol oxprosador Sr. Colas, director de la líovista I n t e r n a c i o n a l do E s p e r a n t o , dirigió t a m b i é n la [¡alabra á los señores congresistas reunidos en el claustro dol Monasterio. Y a u n q u e h a b í a n aquellos resuelto p a r t i r la misma tardo p a r a Barcelona, muchos sin e m b a r g o p e r m a n e c i e ron aqui a l g u n o s dias, g r a t a m e n t e sorprendidos de las m a r a v i l l a s que la n a t u r a l e z a y el a r t e han d e r r a m a d o copiosamente en estas m o n t a ñ a s . Si la festividad de la Virgen y su o c t a v a se h a b i a n solemnizado con t a n t o esplendor, lo propio dobla r e a l i z a r s e ol día mismo en que se c e r r a b a n t a n hermosos cultos, ou c u y a vigilia hizo la p r i m e r a Comunión el niño I.,uiá Ci. Roig y A r a ñ ó , dc T a r r a s a , con plática p r e p a r a t o r i a por nn l ' a d r e del Monasterio, y Salvo después do la Misa E n el dia do la O c t a v a so c a n t ó la i n s p i r a d a Misa de D. Salvador G i n e r y al Ofertorio el Ave María del P . Ramiro Escofet, siendo t a m b i é n conducida en a n d a s por la plaza u n a bolla i m a g e n de N u e s t r a Señora do Montserrat, como on la procesión dol día do la liosta, la quo sin e m b a r g o t u v o l u g a r con más hermoso tiempo que a q u e l l a y considerable afluencia de Heles. Por la noche se verificó la conclusión do la N o v e n a , quo desde la vigilia do la g r a n d a festividad v e n i a practicándnso en esta Ba.siliea. Por estos dias visitó este S a n t u a r i o un g r u p o do c u a r e n t a doncellas del P a t r o n a t o do la S a g r a d a F a m i l i a do Barcelona: l l e g a r o n en a y u n a s desdo Barcelona dirigiéndose e n s e g u i d a al C a m a r í n , donde se celebró Misa de Comunión, y por la t a r d e visitaron la S a n t a C u e v a c e l e b r a n d o con este motivo u n a piadosa función, con ol rezo del S a n t o Rosario, s e r món, c a n t o de la Salvo y el virolay, volviéndose c o n t e n t í s i m a s á sus casas. Ocurriendo en torcer domingo, s e g ú n costumbre, la fiosta do los Dolores de Maria, se expuso el Santísimo S a c r a m e n t o d u r a n t e el Oflcio, en que se ejecutó la Misa del P. G u z m á n d e d i c a d a á n u e s t r o P a d r e San Benito con el motete Ad Te Domine con o r q u e s t a del mismo llorado maestro d u r a n t e el Ofertorio y sermón por uno de nuestros P a d r e s . E n la procesión que realizamos después de la Misa C o n v e n t u a l tomaron p a r t e los varios Superiores de nuostros Monasterios do E s p a ñ a , reunidos en óste por razón del Capitulo Provincial q u e en este mismo día t u v o principio. T e r m i n a m o s las solemnidades on honor de María con la c e l e b r a d a en honor de N u e s t r a Señora do la Merced, habiendo sido el p r e s e n t e uno do los años eu q u e m á s e s p l é n d i d a m e n t e so ha c o n m e m o r a d o . E u la Misa m a t u t i n a l ofició ol M. Rdo. P. P e d r o M." Sola, Prior del Miracle, el cual en semejante día r e c o r d a b a ol gozo Indecible e x p e r i m e n t a d o v e i n t i n u e v e años a t r á s con la colobración do la p r i m o r a Misa ou osto mismo S a n t u a rio, y fué asistido por los M. Rdos. P P . VVlIfrido A r n a i z y Mauro l ' l a n a s . Priores do V a l v a n e r a y del Pueyo r e s p e c t i v a m e n t e . En la C o n v e n t u a l ejecutóse la Misa en la del maestro Eslava y u n Ofertorio del P. Escofet, ofreciendo por voz p r i m e r a el S a n t o Sacrificio el Rdo, D. Francisco Barj a u y Martí y ocupando la s a g r a d a c á t e d r a el Rdo. P. J a i m e Pons, S. J, T a m b i é n son distinguidos p a r a esto S a n t u a r i o los d.)s últimos dias dol presente mes, en quo se r e c u e r d a n las festividades de .San Miguel A r c á n gel, Patrón do la M o n t a ñ a , y de S a n J e r ó n i m o , al c u a l , como os sabido, está d e d i c a d a l:i capilla s i t u a d a en la p a r t e m á s a l t a de a q u e l l a . So ha celebrado la S a n t a Misa en a m b a s capillas, c a n t á n d o s e en la p r i m e r a por la escolanía y oficiando el mencionado P. Wilfrldo A r n a i z . A la so-

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lemnidad de lioy ha contribuido singularmente la primera Misa que ba cantado nuestro P. Fernando Salinas, habiendo además tenido ol honor do hospedar en oste Monasterio á Mons. Tito Trocchi, Protonotario Ajiostólico V Canónigo de Santa Maria la Major, de Roma.—R. S. Montserrat, .10 de Septiembre do 1909.

NOTICIAS MARIANAS MONTSERRATINAS Jl/(í.v imiii/eiies de Nuestra Señora de Montserrat profanadas por los vándalos del siglo X X — P a r e c i d a suerte quo otras venerandas Imágones de Maria lia jo tan hermoso titulo,—conformo mencionamos en el número pasado,—han tenido por desgracia las que eran veneradas on las iglesias parroquiales de San Félix de Sabadell y San J u a n do Gracia y quo presidian las piadosas cofradías do osas respectivas poblaciones. Ambas, on efecto, han sido pasto de las llamas cuando, en la semana trágica, las toas incendiarias fueron aplicadas á los altares, y las aras santas alumbraron con siniestra luz repugnantes oscen.as, inauditas, increíbles, pero m u y ciertas [lara colmo de desventuras. Confiando en la Santisima Virg e n , esperan las aludidas cofradías salir on breve de la pobreza á quo infaustos sucesos las han misorablemente reducido. Esperan también quo almas do buena voluntad y a m a n t e s de esta Virgen Morenita sabrán reparar tan lamentables quiebras, materiales como asimismo morales, á honra y ornamento de la Sonora. La Morenita de Valldoncella. —Con los hechos vandálicos ha coincidido la interrupción de los piadosos festejos en honor de la Patrona do Cataluña, que por espacio do oó años vcnian colobráiidose en la iglesia del Real Monasterio de Valldoncella en cl dia 8 de Sei)tiembre. Era una fiesta religiosa. Intima, do familia, on (juo tomaban parte muy a c t i v a los vecinos del extinto cenobio. Kl altar mayor se a t a v i a b a con la mayor csplondidoz posible, colocándoso la I m a g e n , cedida a m a b l e m e n t e por la familia do Magarola, iiuo haliita ei: la calle do la Puertaferrisa, hasta quo se pensó en adquirir una bella Imagen propia, que en 7 de S'eptiemlire do 1899, dospués do bendecida on la parroquia do los A n g e l e s , fué trasladada en solemno procesión á su trono do Valldoncella y colocada en su altar, ol primero á mano izqtiierda, quo representaba la santa montaña. Kl dia s do Septiembre era el dia de la Morenita, quo so celebraba con toda la grandiosidad y pompa imaginables; los sermones eran confiados á los más notables predicadores do las Ordenes religiosas, canónigos y beneficiados do la Catedral, procurándose siempre (]uo éstos como los asistentes y monacillos tuviesen a l g ú n vinculo do relación con la fiesta ó con el vecindario, sucediendo el caso do quo on ol altar y en la sagrada cátedra se viesen más do una vez á hijos dol barrio ó formados en aquella iglesia, dándose asi á ia fiesta hermoso tono de familia. Esta Imagen es, pues, y no la a n t i g u a de casa Magarola, la que en el miércoles, dia ¿ 8 del pasado Julio, desaparecía e n v u e l t a entre las llamas que manos infernales a v i v a b a n . Debemos estas noticias al ilustre abogado Sr. Sala y Bonfill, quien las ha hecho también públicas on la prensa barcelonesa. Cultos (i la Santísima Virgen de Montserrat en conmemoración de .su gloiioso nacimiento.—jlfrtííjró—La entusiasta invitación quo la colosa .lunta do damas de osa Cofradia mataroneiiso dirigió á sus devotos afiliados, con el fin do congregarlos á las magnificas funciones religiosas en honor do Maria on su natividad gloriosa, y para g a n a r las muchas gracias concedidas por los Soberanos PontiHce?, encontró favorable acogida en el corazón do esa porción escogid i do la Madre do gracia, á la quo dió culto y homenaje do amor y rendida veneración, asistioiido y reci-

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hiendo ol Pan de los ángeles on la Misa de Coniiinión á las ocho do la mañana, al < ificio solemne, y por la tarde, á las seis y media, al rezo del Santo Kosario, visita, coronilla, plática, que hizo el P, Jesús Sascorts, canto de la Salve y l ) f 8 a m a n o s . Scm Jo.ié (Jo.sfpetx) de Gracia.—}\o monos notahlos que los cultos anteriormeuto anotados en la pintoresca ciudad maritima fueron los con quo la Pontificia y Uoal Cofradía do la Virgen do Montserrat, establecida eu esa parroquia, festejó á su excelsa Patrona, y cou mayor amor si cabo por celebrarse eu tal dia cl noveno aniversario do su fundación.

. . . ^ pi preparatoria, según costumbre ordinaria. El Oficio fué cantado por la Escolanía do la parroquia, bajo la dirección del intoligonto maestro el Kdo. D. Joaquín Rial, estando la oración sagrada á cargo del Rdo. Padro Francisco do Barbens. A las seis do la tarde so rezó ol Kosario, efectuándose la visita espiritual á la Virgen Santísima, y como digno remate á tan sinceros cuanto devotos actos marianos se ejecutó el tradiciouáKianto do la Salve Moninerratina y un virolay á la benditísima Virgen. CE.VERALES Invocarinn á Maria por la conversión del Japón.Sa .Santidad el Papa I'lo X en audiencia del do Julio do l!i(i!i concedió ,t(X) días de perdón á quion rece la oración siguiente á la Virgen para la conversión do ose poderoso imperio asiático: «¡oh Maria, fúlgida estrella do la mañana, que desdo vuestra aparición sobro la tierra anunciasteis lu próxima salida del Sol de justicia y verdad! Dignaos lucir siiavemento para log ciudadanos dol imperio japonés, á fin do quo, disipada? las tinieblas de los entendimioiitos, conozcan con fidelidad ol candor do la luz eterna, tu Hijo, Nuestro Señor Jesucristo. Amén.» Asamblea Mariana en Aosla. — V.sta calificativo merece cl congreso que, inaugurado en esa antigua ciudad italiana, terminó el dia do la Natividad do María, ol cual dió ocasión á brillantes manifestaciones religiosas. Presidió las fiestas ol Em;no. Cardonal líichcimy, ArzoliÍ8|)o de Turin, como delegado de la Santa .Sede, asistido de varios Obispos, entro olios el Arzobispo do (!aiitorbory Mr. Bourne, siendo toda ella un digno ca[)itulo do las fiestas llovadas á cabo en la ciudad natal do San Anselmo, cou motivo dol centenario de este Santo. Las campanas de la Dormición.—Prometo sor dentro do poco agradable realidad ol suspirado deseo do todos los católicos do la santa ciudad de David y do un modo especial de los piadosos alemanes bieiihech(nes munifices do esu celebro .Santuario de María construido sobro la vasta planicie donada por ol destronado Sultán Abdud-Hamid al emperador Guillermo, y en donde según la tradición murió la Santísima Virgen, do contemplar cuatro graciosas camiianas quo adornen el esbelto campanario, desde el que se divisa toda la montaña de Sión. Fué confiada la iglcíia do la Dormición por ol Kaiser á nuestros hermanos Benedictinos de la Congregación Beuronenso con la mira do favorecer á sus subditos católicos. Los sagrados bronces fueron há poco regalados, habiendo estado por mucho tiempo la torro desprovista do olios por la razón do oponerse los turcos, bajo ol protexto do estar el Santuario muy cercano a la mezquita en donde ellos colocan la tumba del Profeta-rey y molestar el ruido á sus pacíficos conciudadanos. líespués do su oferta, tuvieron quo ocupar la parte baja del campanario, ante la formal prohibición de levantarlas antes do la decisión del Parlamento otomano; porque los musulmanes habian llevado la cuestión al gran visir do Constantinopla y transmifidola éste á la consideración de las Cámaras, ((ue nombró una comisión quo no cumplió su cometido.

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DesentendléndoRe de razones los peregrinos alemanes,—qne en n ú mero de iOO con 400 polacos visitaron durante el mes pasado la tierra sagrada—y haciendo caso omiso de la fanfarronería do los turcos, viendo por otra parte que no habia do haber solución, resolvieron v e n t i l a r l a cuestión hic et nunc: despnés d j haber atado las campanas con gruesas cuerdas, piadosa y tranquilamente las pusieron en su propio l u g a r con gran aturdimiento de los turcos, que no podían creer lo que estaban presenciando. Hoy embellecen la torre de la basílica de la Dormición, y a u n q u e todavia no llaman á los fleles á los oficios divinos y á las solemnidades marianas, para no e.xasporar el fanatismo de los hijos del falso profeta, es permitido confiar en la pronta y definitiva autorización. Si bien el bajá de Jerusalén se presentó al cónsul de A l e m a n i a para pedirle explicaciones, éste respondió con e v a s i v a s : lo que y la influencia poderosa del Cakchich hacen esperar que pronto, m u y pronto servirán para el objeto á que están destinadas. Los cristianos de esa sagrada ciudad han celebrado la bella i n i c i a t i v a de los fervientes peregrinos germánicos, y sin duda con mayores albricias y amor maternal ha sido aplaudida por la Santisima Virgen, c u y a s glorias y festividades, por voluntad de sus hijos, han de pregonar esos instrumentos sagrados en la tierra santificada por sus plantas adorables y las de su Santisimo Hijo.

NOTICIAS DE LA ORDEN BARCRLONA.—Monasterio de FaíídonceHa.—Ampliando detalles de la destrucción de este Monasterio, quo desdo 1670 ocupaba el a n t i g u o priorato de Nazaret, dependiente de la Abadía de Poblet, dice FA Correo Catalán: «Honda pena causa pensar en los valiosísimos objetos que fueron pasto de las llamas, ó que por el robo ó saqueo pasaron á poder de manos Indignas de poseer ni aiin siquiera u n a piedra de aquel magnifico monasterio. Pergaminos que acreditaban privilegios pontificios y reales; cartas do nobleza de ilustres Religiosas, entre otras la do la Reina Margarita de Prados, esposa del Rey Martin el Humano, Religiosa quo fué de aquel Monasterio; libros corales do pergamii o con preciosas viñetas; cuadros do notat)les artistas de los mejores siglos de la historia catalana; la hermosa biblioteca en la que se g u a r d a b a n valiosos códices y numerosos volúmenes, todo, absolutamente todo fué quemado, robado, ó destruido, siendo tal la saña de las turbas, que so han encontrado fragmentos de hojas de pergamino v i o l e n t a m e n t e a r r u g a d a s , broches y cantoneras de libros corales magullados y otros objetos horrihiemente triturados. Entre los objetos perdidos citaremos como de más valor, a d e más do varios relicarios antiquísimos, un brazo y la mano del Principe de Viana, atlas y libros de D. Pedro do Aragón^ y artístico Crucifijo do bronce con cruz y peana de ébano, propiedad del mismo Rey; objetos todos ellos salvados dol Monasterio de Poblet ol año 1 8 . ! 5 . . . A una monja que llevaba escondida entre los vestidos una preciosa Virgen se la robaron, pasándoles lo mismo á varias otras religiosas que i n t e n t a b a n sacar del Convento el dinero que tenían y que ascendía á unas tres mil pesetas... Las Religiosas han perdido cuanto tenían sin poder salvar ni u n solo breviario, ni una prenda do ropa de uso... Las monjas do V a l l doncella hacían toda la limosna (|ue Í)uenamento podían, socorriendo m e n s u a l m e n t e á 60 pobres, y todos los días daban de comer á ocho.» SKQU\I\.—Reelección de Abadesa. —¥A dia 6 do Agosto la Comunidad del Monasterio de Cistercienses de San V i c e n t e de S o g o v i a se reunió e n Capitulo para elegir Abadesa con motivo do acabar su gobierno la Muy Rda. Madre Teresa de Jesús Maura. El resultado fué salir reelegida la misma citada Madre, á quien deseamos el mayor acierto en su cometido,

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pidiendo al Señor quo la favorezca con su divina gracia á fin de que no decaiga la Comunidad de su fervor y observancia regular en que, gracias á Dios, se encuentra. ROMA. Nombramientos —}iuestro Santisimo Padre Pío X se ha dignado elevar á la dignidad abacial con el titulo de San Pedro de Monte Blandin (Bélgica) á Mons. Janssens, Secretario de la Sagrada Congreg.ición de Regularos, concediéndole además la» insignias do los Abades Nidlius. Reciha el ilustre Prolado nuestras más cordiales felicitaciones. El mismo Padre Santo ha designado á .Mons. Cardinalo, O. S. B , Obispo do Corneto y Civitavecchia, para Visitador apostólico de los Seminarios y Diócesis do Chleti, Vasto, Ortona, Jjanciano, Isernia y Veuafro, después do haber desempeñado dignamente igual comisióa en otras diferentes de Italia. SUBIACO. —Fííífa y regalo.~E\ 1 9 de Agosto ol Emmo. Cardenal Merry del Val, Secretario de Estado de Pió X, hizo una visita al protomonasterio Sublaconso, acompañado de Mons José I'escini, Ca])ellán Secreto de Su .Santidad: aunque llegó de incógnito, no le fué posible pasar desapercibido, por lo que toda la Rda. Comunidad acudió á ofrecerlo sus respetos. El Sr. Cardenal quedó sumamente complacido á vista de aquol Santuario, cuna de laOrden benedictina. Pocos dias después Pío X, y a q u e no podía hacer lo mismo personalmente, lo hizo on espiritu enviando al Sacio Speco do San Bonito una rica y hermosa casulla, como prenda de su piedad y munificencia, acompañada do utia limosna eu metálico. Como 0 8 sabido, Su Santidad retiene el titulo do Abad de los Monasterios Sublacenses, á los cuales repetidas veces ha demostrado el singular amor quo les profesa. CoUiNiA.—¿o.* benedictinos en el Congreso euearistico. — Aunque hace ya tiempo vienen distinguiéndose nuestros monjes en los Congresos eucaristicos, nunca se habian reunido tantos como en el últimamente c e l e brado on Colonia, dondo tomaron parto principal Mons. Janssens, Secretario de la Congregación de Regulares, y el P. ü . Eugenio Vaiideur, autor de una Memoria sobre la asistencia á la santa Misa on sus relaciones con la Sagrada Comunión. E i la procesión so hallaron también Mons. Bfuzler, O .S. B., (obispo de Metz, el Archiabad do Beuron, con l o s Abades de l'raga, Gerlove, Marla-Laach y Ijovaiiia, de ia misma Congregación, además los de Termonde, Ettal, Ligugo-Chevetogne, y el do Merkelbeek con gran número de Monjos do aquel monasterio y de su fundación de Cornelimunster, el P. Besse, y una decena do monjes ingleses. MELK (Au8Ta(A).—.yitet;o 4ó<ici. —Para suceder al Rmo. P. D. A l e jandro Karl (~ 1 " do Febrero 1 9 0 9 ) la Comunidad del gran monasterio austríaco de Melk, compuesta de setenta capitulares, bajo la presidencia del General de ia Congregación Rmo. P. Dungel, y del Delegado de la Santa Sede R P. Strohsackor, rector do San Anselmo (Roma), ol H do Julio eligió por Abad do dicho monasterio al R. P. D. Amando John, monje del mismo Convento. Cuenta cerca do 4 2 años de edad, pues nació oa Kreibitz (Bohemia) el 5 de Noviembre de 18(17. A los 2 0 años tomó el santo hábito eu Melk y alli hizo los voto» solemnes el 1.° de Octubre de 1 8 9 1 , siendo elevado al Sacerdocio el 2 1 de Julio del año siguionto, y luego lo destinaron á la cura de almas en las diversas parro({uias anejas al monasterio, habiendo dado pruebas inequívocas de sacerdote irreprochable, pastor celoso > excelente orador. Nuestra Revista le envía la más afectuosa enhorabuena ad multos annos. BRASIL—A/tij( Misioneros —VA 2 2 de Julio se embarcaron para la provincia de Rio Orando del Sud los PP. D. Ambrosio Pieratolli, D. Timoteo Cbimenti y I). Mariotto Berti, benedictinos Camaldulonses, acompañados do tros Hermanos, que van á aiiinentar la fundación que hace año» llevaron á cabo en la gran república del Brasil. Uno de sus fines ha sido asistir alli á lo» muchos emigrados italianos, que so encuentran por aquellas regiones. Trabajan, pues, y a en aquel país tres diversas ramas de la familia benedictina: monjos negros, cistercienses y camaldulenses.

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NOTICIAS VARIAS Los terribles sucosos de Julio han proporcionado u n a actualidad por cierto muy triste á nuestra Diócesis. El Sumo Pontifico ha dirigido por conducto del Emmo. Cardenal V i v e s y Tuto u n a larga y sentidísima carta al Dmo. Vicario Capitular: á ello hay que agregar las hermosas y enérgicas protestas do los Prelados todos do España, la tiernísima cartapastoral «La gloria del martiri» dirigida a sus diocesanos por el soñor Obispo de Vich, la serena y v a l i e n t e protesta del Cabildo y Párrocos de Harcelona; diversos Manifiestos de entidades políticas, etc., etc. Ya que no podemos darles cabida en las limitadas páginas de nuestra Revista, nos ceñimos á enumerarlos, puos han sido suficientemente publicados en la prensa diaria. — Desde el día do San Miguel ondea la bandera española sobre l a cima del renombrado monto Gurugú. ¡Gloria sea dada al Dios de los Ejércitos por tan señalada victoria! ¡honra y prez á los caudillos y soldados que tan gloriosamente han triunfado de la morisma, enalteciendo sobre manera el nombre de España! —Dentro del reino se ha obtenido otra sii;gular victoria contra los rífenos de acá con el tremendo fracaso que ha sufrido la prensa del trust, que protestaba contra la conducta del Ministro de la Gobernación. Kl Mundo ha probado quo esos periódicos son la c a u s a de todos nuestros malos por medio de cierta unión y fraternidad quo reina desdo Ferrer hasta Morot. —Para desagraviar al Todopoderoso por los crímones do la semana trágica do Barcelona, so han realizado muchas y devotas funciones, no solo en nuestra Diócesis y Principado, sino on eí resto do Es aña: a l g u nas do ellas como on Madrid, Granada, Compostela, Biloao, etc., han revestido solemnidad excepcional. —El Ilino. Sr. Obispo de Eudoxia, Vicario Capitular de esta Diócesis, ha publicado uua circular haciendo un llamamiento á todos los católicos pidiendo limosnas para la restauración do los templos destruí los y demás edificios, y para las personas damnificadas. Su l i m a , encabeza la suscripción cou mil pesetas. —Los Prelados de la Provincia eclesiástica de Granada, uniéndose á los de la Nación, han hecho también su respetuosa y e n é r g i c a representación á S. M. el Roy. con motivo do los tri-tos sucesos do esto I'rincipado. En la función do desagravios do! dia 12 do Septiembre, que estuvo concurridísima, dirigió la palabra á los fieles el Excmo. S . Arzobispo, glosando las palabras do Jesucristo nuestro Señor: No lloréis por mi, antes bien llorad por vosotros y por vuestros hijos. —No tienen monos razón de llorar nuestros vecinos d'' allende el Pirineo, según van descendiendo en su degradación. A qué grado haya llegado ésta lo prueban los hechos de babor sido sustraída u n a ametralladora de nuevo modelo dol ejército francés, la cual ha sido e n t r e g a d a á otra potencia, y además el de haber sido acuchillada una bandera y arrojada l u e g o en un lugar inmundo. —I>os quo tienen motivo para gloriarse son los b e l g a s , que el 25 de Septiembre inauguraron un gran Congreso nacional en Malinas para solemnizar el 25.° aniversario do la permanencia del partido católico e n el poder. Celebró la Misa en la iglesia Metropolitana el E 'mo. Cardonal Morder y al fin so cantó el Veni Creator: luego los reunidos se dirigieron al gran salón de las Asambleas g e n e r a l e s , colocándose en la m e s a presidencial ol sobredicho Emmo. Morder, con el Presidente del Senado y el do la Cámara do Diputados. Halláronse también presentes el Nuncio de Su Santidad, los Obispos y Abados dol Reino, los Ministros, Senadores y Diputados y numerosa concurrencia. —I^os católicos alemanes han celebrado en Breslau ol 56.° Congreso, que so inauguró el 29 de Agosto bajo la presidencia del príncipe-obispo

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de aquella ciudad, Emmo. Cardenal Kopp, y terminó el día 2 de Septiembre, habiendo tomado parte unas 495 asociaciones con un contingente de ie.OOO individuos. Como en los anteriores Congresos, se presentó en el actual una moción reclamando la completa libertad é independencia del Romane Pontífice y recomendando las ofrendas para el Dinero de San Pedro. —Ha tallecido en Roma Mons. Jorge Barlin, primer obispo indígena de Filipiíms, el cual regia la Diócesis de N u e v a Cáceres desde Junio de V.m (II. I. P.) —Para suceder al inolvidable fundador de los Operarios diocesanos, Rdo. D. Manuel Domingo Sol (q. e p. d.), ha sido nombrado D. Benjamín Miñana. Rector del Colegio Pontificio Español do Roma, cuya vacante llenará el Rdo. D. Luis A l b e r t — C .

CORRESPONDENCIA DE LA ^<REYISTA MONTSERRATINA» ISLAS

FILIPINAS

Manila, 30 de Julio de 1909. El día español en Filipinas —Funciones religiosas.—Id. cívicas.—El «Orfeó cátala, de Manila.—Las danzas regionales. Rdo. P. Director de la REVISTA MONTSERRATINA: Estando en la más firme persuasión de que cuanto le expongo en la presente no lo juzgará ajeno de ocupar un hueco on esa apreciada Revista, antes servirá de solaz para los asiduos lectores de la misma, me tomo la libertad de remitirlo una libera reseña de las fiestas cívico religiosas (jue, por vez primera, se han celebrado el dia 25 do Julio, memorable siempre para la católica F^spaña, y, desdo este año, de imperecedero recuerdo para todos los españoles que alejados do su amada patria v i v e n en la Perla del Oriente. Dos lu-tros han pasado desdo que, arriada dol archipiélago Magallánico la enseña gloriosa de la hidalga y noble España, desapareció por el mismo hecho como emblema nacional de las bellas Islas Filipinas de la manera que propios y extraños saben perfectamente. Tiempo tan corto ha sido má* ((ue suficiente para borrar cuantas asperezas [irodujera en los ánimos do los que hasta entonces habían convivido durante más de tres siglos como hermanos en un u d r i n n lugar, aquel no bien meditado acto que tuvo por fin la separación material entre la hija y la madro Patria Años hacia que no pocos españoles abrigaban la idea grande y sublime de señalar uu dia en que todos los que formaban la colonia española de la capital dol Archipiélago, se congregaran ou la más intima confraternidad y se ded caran á estrechar los lazos de uidón y patriotismo mediante manifestaciones do público regocijo. Esto día ha llegado: esta idea sublimo concebida por nobles hijos de la hidalga España, se ha visto llevada á cabo con muestras de aplauso y aprobación general sin distinción de ideas políticas ni de creencias religiosas. Es más: deseando el Casino español do Maidla celebrar este año el dia 2.") con toda solemnidad y mancomunadamonte entre todos los es|)añoles, invitados éstos para tomar acuerdos con relación al modo de celebrar ese día, todos sin excepc'ón y por unanimidad resolvieron y decretaron que quedara señalado cuno Día Kxpañol, par.i ser celebrado i?i perpHnum en Manila, por lodos los españoles, el día 25 consagrado al Patrón de España, á quien ésta debe su fé y su nacionalidad. Los actos públicos, religiosos y civiles, en que han tomado parte, secundando espontánea y libremente la I d e a d o celebrar este día como g e a u l n a m e n t e español,' filipinos y subditos de todas las naciones resi-

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d e n l e s en M a n i l a , son la d e m o s t r a c i ó n m á s p a l m a r i a y e v i d e n t e del noble c a r á c t e r es]iañol y de q u e n u e s t r í . n a c i ó n , d e s p u é s de h a b e r l l e g a d o a l g r a d o de perfección social á c u a n t o s pueblíps h a c o n q u i s t a d o á p a r t i r del siglo X V , ha sabido c o n s e r v a r e n el c o r a z ó n de los hijos de t o d a s l a s n a c i o n e s por ella f o r m a d a s u n l u g a r especial q u e p e r d u r a r á e t e r n a m e n t e . E s p a ñ a , p u e s , t e n d r á l u g a r p r e f e r e n t e , á ¡lartir del a ñ o 1909, e n el a p r e c i o y estimución de los v e r d a d e r o s ñlipinos, como le h a t e n i d o y s i g u e t e n i é n d o l e e n los c o r a z o n e s d e los hijos q u e f o r m a n las | ) u j a n t e s r e p ú b l i cas del N u e v o Mundo d e s c u b i e r t o por Colón. P a s e m o s , por t a n t o , á r e s e ñ a r con la m a y o r b r e v e d a d posible las d e m o s t r a c i o n e s d e fe y p a t r i o t i s m o q u e , con m o t i v o d e c e l e b r a r s e por v e z p r i m e r a e n M a i n l a "el D í a Español, hmi hecho p a t e n t e s todos los españoles, t r i b u t a n d o e n f r a t e r n a l consorcio y a m i s t o s a u n i ó n á Dios Todopoderoso fervorosos y religiosos c u l t o s c e l e b r a d o s e n h o n o r del P a t r ó n del r e i n o de E s i ) a ñ a , ' e l apóstol S a n t i a g o , y h o n r a n d o á E s p a ñ a con funciones c í v i c a s solemnes q u e sus e n t u s i a s m a d o s hijos b a n d i r i g i d o á la,, madre Patria. , T r a t á n d o s e de c e l e b r a r u n a fiesta p ú b l i c a , los e s p a ñ o l e s , como b u e n o s católicos, no ])odlan s e p a r a r la c a u s a de la P a t r i a de la c a u s a do Dios, y por esto m o t i v o h u b o e n el magnifico t e m p l o gótico d e los Hijos d e G u z m á n u n a solemne Misa c a n t a d a , e n la q u e t o m a r o n p a r t e los c a n t o r e s de las Corporaciones r e l i g i o s a s , q u e e n i n a t o t i a m u s i c a l t i e n e n d i g n a r e p r e s e n t a c i ó n , á s a b o r , Dominicos, B e n e d i c t i n o s , A g u s t i n o s y F r a n c i s c a n o s , c a n t a n d í / la m i s a de A r r i ó l a con a c o m p a ñ a m i e n t o d e ó r g a n o y de l a o r q u e s t a Molina, f o r m a d a d e profesores a f a n m d o s El Credo, composición del m a e s t r o S c h w e i t z e r , fué c a n t a d o por el coro del «Orfoó C á t a l a » do M a n i l a , q u o lo hizo b i e n , p r o b a n d o con ello l a f a m a q u e los hijos do la l a b o r i o s a C a t a l u ñ a t i e n e n e n el a r t e d i v i n o . C e l e b r á n d o s e la f u n c i ó n r e l i g i o s a en u n t e m p l o d o m i n i c a n o y pnv m i e m bros do la (Jrden, o b s e r v a n d o l a s r ú b r i c a s o s | ) C c i a l e s de su Misal, el serm ó n BO dijo d e s p u é s del Ofertorio. Corrió á c a r g o d e l P F r a n c i s c o G a r c í a , O. P . : fué u n discurso d e altos vuelos o r a t o r i o s , r e l i g i o s o y p a t r i ó t i c o , q u e g u s t ó mticho á la colonia es))añola y á los a s i s t e n t e s todos; r e t r a t ó á perfección la fe de los hijos de la h i d a l g a I l i s p a n i a , é historió los hechos a d m i r a b l e s d o l a r e c o n q u i s t a y el c a r á c t e r propio dol g e n u i n o hijo de E s p a ñ a . Al c o m e n z a r la E l e v a c i ó n los ecos de la M a r c h a R e a l e s p a ñ o l a , ejecut a d a á c u a t r o m a n o s sobre el ó r g a n o , á la p a r q u e por la B a n d a de A r é v a l o , r e s o n a r o n e n el g r a n d i o s o t e m p l o , p r o d u c i e n d o u n efecto s o r p r e n d e n t e . I)es[)ués de la E l e v a c i ó n se c a n t ó el m o t e t e del Mtro. Miné Ave verum al .Santísimo S a c r a m e n t o . Al final do la Misa y como r e m a t e d e l a función r e l i g i o s a el «Orfeó C á t a l a » c a n t ó con e n t u s i a s m o «L' E m i g r a n t » , poesía de V e r d a g u e r }• c o m | i 0 8 Í c i ó n m u s i c a l del Mtro. V i v e s . L a s funciones c í v i c a s no fueron n i menos e n t u s i a s t a s , n i d e m e n o s m é r i t o q u e las r e l i g i o s a s . A las diez y m e d i a a. m. h u b o r e c e p c i ó n sol e m n e o n los salones del Casino E s p a ñ o l , q u e r e s u l t ó b r i l l a n t e y a n i m a d a s o b r e m a n e r a . El Sr. T i a v e s o d o , Cónsul i n t e r i n o d e E s p a ñ a e n M a n i l a , fué r e c i b i e n d o á todos los e s p a ñ o l e s , filipinos y e x t r a n j e r o s , q u e q u i s i e ron d a r u n a m u e s t r a de a m u r á E s p a ñ a e n e s t e m e m o r a b l e d i a . C o n g r e g a d o s y a e n a p r e t a d o h a z y e n n ú m e r o i n c o n t a b l e , p u e s no se podia d a r u n paso en el g r a n d i o s o salón del C a s i n o , los i n v i t a d o s y a d m i t i d o s á la r e c e p c i ó n , el S r . C ó n s u l , lleno d e e n t u s i a s m o y a m o r á S a n t i a g o y á l a M a d r e P a t r i a , p r o n u n c i ó u n discurso precioso, r e b o s a n d o i d e a s n o b l e s , a c e n d r a d o p a t r i o t i s m o y e l e v a c i ó n de m i r a s , l a s m á s p r o p i a s de u n c o r a zón c r i s t i a n o e s p a ñ o l . Al S r . T r a v e s e d o s i g u i ó e n el uso do la pal.nbra u n a d a l i d de la c a u s a c a t ó l i c a e n F i l i p i n a s , y u n filipino de c o r a z ó n e s p a ñ o l , el S r . D . M a n u e l R á v a g o , q u i e n l e y ó u n d i s c u r s o a l t a m e n t e s a t i s f a c t o r i o p a r a nosotros y

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n u e s t r a p a t r i a . F u é t a n del a g r a d o del numeroso público, q u e A c a d a periodo reóonaban en el salón ecos de los aplausos espontáneos con que los asístontes m a n i f e s t a b a n su e n t u s i a s m o . Con s u m a satisfacción lo copiarla a q u i , á no t e m e r c a n s a r á los lectores y salirme de los términos q u e p e r m i t e u n a correspondencia. Otra nota s o b r e m a n e r a g r a t a , por proceder de otro filipino, fué una poesía del Sr. Balmori i n t i t u l a d a «Rosas á E s p a ñ a » , leída por el señor R á v a g o con ol a i r e y acento e n v i d i a b l e s con que lo s a b e hacer este liter a t o filij)iiio. Es la poesía u n a flli¿rana de pensamientos hermosos y nobles q u e h o n r a n á los tilipinos y e n g r a n d e c e n mucho á n u e s t r a nación. Por el mismo motivo no me a t r e v o á t r a n s c r i b i r l a . A repetidas instancias del público, t u v o q u e p r e s e n t a r s e el Sr. Balmori, a c l a m a d o por la multitud. P a r a <iue no f a l t a r a en esta p a r t e del festival la música, los Coros de señoras y caballeros del «Orfeó C á t a l a » c a n t a r o n con s e n t i m i e n t o y e n t u s i a s m o e l g r a n himno del Mtro. Clavé «Gloria á España», que m e r e ció la honra de ser repetido á i n s t a n c i a s del público, que no se c a n s a b a de e s c u c h a r y de a])laudir e s t r e p i t o s a m e n t e . Siendo éste el último acto do la recepción popular, el Casino Español t e n i a p r e p a r a d o u n espléndido refresco p a r a las señoras y u n a b u n d a n t e har p a r a los caballeros. Todos salieron a l t a m e n t e satisfechos del Casino, reconociendo la esplendidez y cordialidad q u e p a r a tales actos es y a proverbial e n t r e los hidalgos españoles. No t e r m i n a n con ésta las funciones cívicas; a u n q u e d a u n a m u y simp á t i c a y quo ha llamado mucho la atención, bien que h a y a sido o r g a n i z a d a en p e q u e ñ a escala. P'n el p r o g r a m a do los festejos p a r a el g r a n «Dia Español» se leía el níimero «Concurso de comparsas regionales.» A las c u a t r o p, m., en el salón del «Orfeó Cátala» ora poco monos q u e Imposible d a r u n paso e n t r e la m u l t i t u d do asistentes á la función, pues á pesar de a d m i t i r - e sólo los invitados, no b a j a r í a n do 2 OÍK) los p r e s e n t e s . Las comparsas p r e s e n t a d a s sólo fueron c u a t r o , siendo la prim e r a quo so exhibió la Catalana, ((ue fué m u y a p l a u d i d a . C u a t r o heraldos a b r i e r o n la m a r c h a ; seguíanlos otros quo formaban las c u a t r o parejas de s a r d a n i s t a s bailadores con sus típicos trajes; y al tin, r e g u l a r cortejo q u e c e r r a b a la c o m p a r s a . El Sr. T r a m u l l a s f u é c l q u e inició y dispuso todo lo r e l a t i v o á la i n d u m e n t a r i a q u e v e s t í a n los r e i ) r e 3 e n t a n t c s de las d a n z a s t l i ) i c a 8 do C a t a l u ñ a . La comparsa de Aragoneses sólo t u v o u n a p a r e j a , jiero d i g n a m e n t e r e p r e s o n l a d a esta región do E s p a ñ a por los dos h e r m a n i t o s C a s t a ñ e r , q u i e n e s bailaron y tocaron a d m i r a b l e m e n t e la j o t a a r a g o n e s a , siendo por ello muy aplaudidos. A n t e s do esta conqjarsa h a b l a conq>arecido a n t e el público la do los charros do S a l a m a n c a , formada por u n a sola p a r e j a , pero con tal propiedad que todos u n á n i m e m e n t e prorrumpieron on a p l a u sos al verla prose/itarso on escena. Con primorosidad bailaron la d a n z a propia do Castilla. Las i n d u m e n t a r i a s de estas dos comparsas corrieron á c a r g o del Sr. C a s t a ñ e r , q u e se esmeró en a r r e g l a r l o todo con la m á s rigurosa oxactitnd. L a ú l t i m a y c u a r t a comparsa r e p r e s e n t a n d o á V a l e n c i a fué la m á s n u m e r o s a . Varios c l a r i n e t e s , a c o m p a ñ a n d o á u n h u e r t a n o de la v e g a v a l e n c i a n a , a v i s a b a n al público de la presencia de esta c o m p a r s a . El p r e g o n e r o lela u n a n u n c i o d e m a n d a n d o permiso de p a r t e del Alcalde p a r a hacer su presentación les b a i l a r i n e s valencianos. Otorgado el mismo por todos los asistentes, p e n e t r ó en el salón á los acordes do clarinetes y t i m b a l e s esta comparsa n u m e r o s a , formada por el p o r t a - e s t a n d a r t e , dos maceros, u n t i m b a l e r o , dos clarines, bastonero, p r e g o n e r o y coplero, dos niños a c o m p a ñ a n t e s y bailadores, dos parejas, u n g u i t a r r i s t a y varios músicos, q u i e n e s , en medio de aplausos, se d i r i g i e r o n al e s c e n a r i o , donde bailaron á perfección los a i r e s v a l e n c i a n o s , mereciendo la h o n r a de t e n e r q u e repetirlos á e x i g e n c i a s del público. El Dr. F u s t e r (D, Ga-

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hriel) fué quien arregló y dispuso lo perteneciente A esta comparsa, que ha llamado verdaderamente la atención. A todo esto se debe añadir lo que en efecto constituye una nota sobresaliente, y es que el señor Gobernador general interino, Cáinerou Torbes, llegó al salón cuando más viva era la animación que allí reinaba. Fué recibido por el señor Cónsul de España, Junta organizadora de la fiesta y miembros del «Orfoó Cátala» eon muestras de satisfacción y honor, siendo muy agasajado. Inmediatamente una voz se dejó oir pidiendo que hablara el señor Gobernador, y siendo contestada por todos los circunstantes; el Hon. Gobernador tuvo la atención de subir al escenario, siendo generalmente aplaudido. El Hon. Torbes dirigió en medio de un sepulcral silencio esto breve discurso: Señores, yo qtáero hablar en castellano para que todos ustedes me entiendan: pero no voy á decir más que dos palabras: ¡Viva España! YA público delirante aplaudió de nuevo al Gobernador, y los dos aragonosilos bailaron y tocaron la jota en su honor. Este fué despedido á los acordes de la marcha real españ o l a y del himno americano, quedando sumamente complacido y cl público notablemente satisfecho. En verdad que Manila parecía española en este glorioso dia; las muchas colgaduras que numerosas casas ostentaban en sus balcones, la enseña de nuestra l'atria, y las banderas que por doquier se divisaban, ofrecían un aspecto encantador, pareciéndole á uno que se hallaba en tierra española. Para caracterizar más la fiesta, so repartieron 1 000 pesos á los españoles pobres residentes en ia capital, con lo que pudieron disfrutar también de la alegría quo embargaba á todos los de Manila. ü o este modo tan solemne y extraordinario ha celebrado por vez primera en Manila la Colonia española una fiesta propia y peculiar, con razón denominado «Dia Español», para que todos cuantos se hallan alejados do sus patrios lares, se unan y asocien una v e z cada año cívica y religiosamente para celebrar sus glorias. Nunca se siento, Rdo, Padre, mejor el cariño y amor á la madre Patria, quo cuando se v i v e alejado de ella. No extrañe, pues, quo sea tan extensa la reseña que he hocho de esta fiesta, porque por ser la primera vez que se realiza, y de una Índole laii peculiar á nuostro carácter, bien merece que se le dé alguna extensión y lucimiento. De V. R. affmo. eu Cristo y hermano en San Benito, M. D., O. S. B.

DIFUNTOS D E LA ORDEN Rdo. P. D. Francisco Ser. Roichl, de Gotweig (Austria), 28 de A"-osto Rdo. P. D. Francisco Wilfrido Sumnor, Amplefort iInglaterra)T 2 de Septiembre. Hno. Antonio Roué, en Caermaria (Inglaterra), 9 de Septiembre. BIENHECHORES Y COFRADES DE MONTSERRAT .* Dolores Calafell do Mas, Barcelona. D. Josó Ruiz, .Sabadell (Barcelona). D. José M." Llobet, Director dol «Musical Emporium», Barcelona. D.* Eulalia Plans, Barcelona.

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8 Noviembre 1909

Año III

Húm. 11

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KC'LllliSIÁHXICA.

SUMARIO El nuevo Prelado diocesano.—I,a devoción á las ánimas b e n d i t a s . - L a Vi riten de Montserrat y San Benito: Proezas de su Patrocinio (conclusión). Sobre el origen del Monacatocrlstiano.—IiOS principios de la nueva Misión Benedictina de Drys<laie Uiver (Australia).-Pió X y las Ordenes religiosas.—BIBI.IOOKAWA.—VARIEDADES: Crónica de Montserrat; Noticias Marianas: montserratinns; generales; Noticias de', la Orden; Noticias varias; Correspondencia; Necrología y Observaciones meteorológicas.

[| wm PrÉdo I o p u e d e la diócesis de Barcelona abrir su corazón á la alegría, p o r q u e

demasiado

s a n g r i e n t a s y hondas fueron

las llagas

q u e en su v i u d e z

ha

recibido.

Cuando

en

p a s a d o lo a n u n c i á b a m o s g o z o s o s á n u e s t r o s

Junio lectores

al m i s m o t i e m p o q u e festejábamos al glorioso t a u m a t u r g o S a n J o s é Oriol, no c r e í a m o s , ni s o s p e c h á b a m o s siquiera, q u e t a n

prósperos

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c o m i e n z o s l l e v a r a n en p o s d e sí t a n l ú g u b r e d e s e n l a c e . M a s sí q u e l a d i ó c e s i s b a r c e l o n e s a a b r e s u c o r a z ó n á la e s p e r a n z a : p r o v e í d a d e n u e v o P a s t o r e n t a n t r i s t e s c i r c u n s t a n c i a s , él h a v e n i d o , y D i o s n o s lo h a e n v i a d o , a n h e l o s o d e t r a b a j a r p a r a el b i e n d e l a s a l m a s y p o r el h o n o r d e l a E s p o s a d e C r i s t o . ¡ B i e n v e n i d o s e a s , a m a n t í s i mo P a d r e , y puedes estar cierto de q u e en tus trabajos y tribulaciones te a c o m p a ñ a r á n las o r a c i o n e s h u m i l d e s d e tus hijos!

N a c i ó el l i m o , y R m o . S r . D. J u a n J o s é l a g u a r d a y F e n o U e r a á 22 d e A b r i l d e 1866 e n l a c i u d a d d e V a l e n c i a , e n l a c u a l c o m e n z ó s u b r i l l a n t e c a r r e r a e c l e s i á s t i c a a los c a t o r c e a ñ o s , h a b i é n d o s e d i s tinguido d e tal modo entre sus condiscípulos, que mereció continuam e n t e l a c a l i f i c a c i ó n d e s o b r e s a l i e n t e y o b t u v o p o r fln los g r a d o s d e D o c t o r e n S a g r a d a T e o l o g í a y C á n o n e s y d e L i c e n c i a d o en D e recho civil. Ordenado d e Sacerdote, tras breve tiempo de ser Coadj u t o r d e C h u l i l l a , el C a r d e n a l M o n e s c i l l o l e h i z o p r e f e c t o del S e m i nario, d o n d e por ocho años desempeñó v a r i a s cátedras. Después el C a r d e n a l S a n c h a le h i z o s u M a y o r d o m o y le n o m b r ó F i s c a l e c l e s i á s t i c o , y al p a s a r á T o l e d o l l e v ó l e c o n s i g o y le d e s i g n ó P r o v i s o r y V i c a r i o g e n e r a l , y finalmente le o b t u v o p a r a O b i s p o A u x i l i a r , s i e n d o p r e c o n i z a d o t i t u l a r d e T i t ó p o l i s e n 18 d e J u l i o d e 189!t. T r e s años m á s t a r d e pasó á o c u p a r la Silla d e U r g e l , v a c a n t e por m u e r t e del l i m o . R i u , d e l a c u a l t o m ó p o s e s i ó n el 10 d e S e p t i e m b r e d e 1 9 0 2 ; v i s i t ó l a D i ó c e s i s el a ñ o s i g u i e n t e y c o n s a g r ó los V a l l e s d e A n d o r r a al Sacratísimo Corazón d e J e s ú s , llevando a c a b o en toda ella i m p o r t a n t e s m e j o r a s en lo e s p i r i t u a l y t e m p o r a l . El 26 d e N o v i e m b r e d e 1906 fué p r e c o n i z a d o p a r a l a S i l l a d e J a é n , d o n d e e n t r ó el 2¡> d e M a y o d e 1907, y c o n t i n u ó s u a p o s t o l a d o v i s i t a n d o t a m b i é n t o d a la D i ó c e s i s , r e o r g a n i z a n d o el S e m i n a r i o , f u n d a n d o la A s o c i a c i ó n d e Eclesiásticos y coronando c a n ó n i c a m e n t e á la milagrosa I m a g e n d e S a n t a M a r í a de la Cabeza, P a t r o n a d e la Diócesis. A l a m u e r t e d e l l l o r a d o C a r d e n a l C a s a ñ a s , d e feliz y s a n t a m e m o r i a , l a s d o s P o t e s t a d e s S u p r e m a s s e fijaron e n el d i g n o P r e l a d o d e J a é n p a r a l l e n a r la n u e v a v a c a n t e . E s t a c e s ó e n 1.5 del p a s a d o O c t u b r e , e n q u e p o r m e d i o d e p r o c u r a d o r t o m ó el l i m o . L a g u a r d a p o s e s i ó n d e la Sede d e Barcelona. Hizo su e n t r a d a en la diócesis v i s i t a n d o e s t e S a n t u a r i o el 2 3 d e l p a s a d o ( v é a s e l a C r ó n i c a ) y s u e n t r a d a s o l e m n e en l a c a p i t a l á 27 d e l m i s m o m e s . Que la P a t r o n a de C a t a l u ñ a d e r r a m e a b u n d a n t e s g r a c i a s y luc e s s o b r e el n u e v o P r e l a d o p a r a el d e s e m p e ñ o d e s u d i f í c i l m i s i ó n en las aciagas circunstancias por que a t r a v e s a m o s .

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Excmo. é limo. Dr. D. Juan J . Lagoarda y Fenollera Obispo de Barcelona

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Al t e r m i n a r l a r e v i s i ó n d e e s t a s p r u e b a s r e c i b i m o s l a s p a l a b r a s de animación y de consuelo q u e en su p r i m e r a Pastoral

d i r i g e á los

fleles

bellas Carta-

cl n u e v o P r e l a d o . R e i t e r a m o s n u e s t r a

adhesión á sus e n s e ñ a n z a s , y Dios llene sus d i a s d e

bendiciones

p a r a el b i e n d e la D i ó c e s i s d e B a r c e l o n a .

m—

devoción i las ánimas benditas I üANDo l l e g u e á m a n o s d e los l e c t o r e s d e la REVISTA el p r e s e n t e n ú m e r o , y a h a b r á p a s a d o el g r a n d í a d e d i f u n t o s y n o s h a l l a r e m o s e n p l e n o m e s d e á n i m a s . Y sí b i e n q u e r e mos s u p o n e r á todos n u e s t r o s lectores m u y d e v o t o s d e esos espíritus b e n d i t o s , q u e t a n t o n e c e s i t a n d e n u e s t r o s s u f r a g i o s , m a s la d e v o c i ó n , c o m o t o d a v i r t u d m o r a l , s u s c e p t i b l e es d e m a y o r p e r f e c ción, s u b j e t i v a m e n t e c o n s i d e r a d a . A c o a d y u v a r con la d i v i n a g r a c i a á s e m e j a n t e fln v a n á e n d e r e z á r s e l a s p r e s e n t e s l í n e a s : e n e l l a s p r o p o n d r e m o s ejemplos d e d e v o c i ó n á las á n i m a s , s a c a d o s de la f a m i l i a b e n e d i c t i n a ; c u m p l i e n d o a s í u n o d e los fines d e l a R e v i s t a , ó s e a , f o m e n t a r e n t r e los fleles el e s p í r i t u d e l S a n t o P a t r i a r c a d e Casino, q u e es espíritu de t o d a p i e d a d , y a q u e , s e g ú n su a u g u s t o Biógrafo, e s t a b a S a n Benito lleno del e s p í r i t u d e todos los justos. E n el c a p . ItJ del l i b r o I I d e los « D i á l o g o s » , el g r a n P a p a y D o c t o r d e l a I g l e s i a S a n G r e g o r i o , c o n el s u a v e e s t i l o q u e le es p e c u l i a r , n a r r a lo s i g u i e n t e : «No lejos del m o n a s t e r i o d e C a s i n o , p r o f e s a b a n v i d a d e v o t a e n edificio p r o p i o d o s m u j e r e s d e n o b l e p r o s a p i a , l a s c u a l e s t e n í a n á s u s e r v i c i o en lo t e m p o r a l á u n v a r ó n t e m e r o s o d e D i o s . P r e v a l i é n d o s e m a l a m e n t e d e s u a l t a a l c u r n i a , y no p o s e y e n d o la h u m i l <lad c o n v e n i e n t e á s u h á b i t o , m o r t i f i c a b a n c o n p a l a b r a s á s p e r a s y p r o v o c a b a n á i r a al p i a d o s o c r i a d o q u e fielmente l a s s e r v í a Q u e j ó s e é s t e al v a r ó n d e Dios B e n i t o , d e l c u a l r e c i b i e r o n l u e g o r e c a d o , advirtiéndolas que, d e no corregirse, las e x c o m u l g a r í a . N o tuvieron e n c u e n t a la a m e n a z a l a s d o s r e l i g i o s a s ; m a s a c a e c i ó p o r p e r m i s i ó n d i v i n a q u e a m b a s f a l l e c i e r o n d e a l l í á p o c o s d í a s , s i e n d o ent e r r a d a s en l a i g l e s i a . L e s s o b r e v i v i ó el a y a q u e l a s h a b í a e d u c a d o ; l a c u a l c o n c u r r í a al d i c h o t e m p l o , d o n d e s o l e m n e m e n t e s e c e l e b r a b a el s a n t o S a c r i f i c i o , e n e l c u a l h a c í a o f r e n d a s e n s u f r a g i o d e s u s c a r a s d i f u n t a s . Y e m p e z ó á v e r c o n a s o m b r o q u e , al l l e g a r á a q u e l p u n t o del a u g u s t o s a c r i f l c i o , e n q u e s e g ú n l a a n t i g u a c o s t u m b r e el

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D i á c o n o d e s p e d í a á los e x c o m u l g a d o s , las d o s r e l i g i o s a s se l e v a n t a b a n d e sus sepulcros y salían del s a g r a d o r e c i n t o . Afiigida en e x tremo la piadosa a y a de semejante y repetido suceso, y acordándose d e la a m e n a z a q u e Benito h a b í a h e c h o á sus d o s e d u c a n d a s cuando aun vivían, informó de todo, luego, á tan compasivo P a d r e . E s t e l e e n t r e g ó d e s u m a n o u n a o f r e n d a p a r a el s a n t o S a c r i f l c i o , en sufragio d e a q u e l l a s a l m a s ; la cual h a b i e n d o sido a c e p t a al Señor, las dos religiosas h a s t a entonces e x c o m u l g a d a s no se movieron y a m á s de sus sepulcros.» H a s t a aquí San Gregorio. L a p i e d a d del S e ñ o r , r e q u e r i d a p o r la c a r i d a d d e la p i a d o s a a y a , y m á s a t i n p o r la d e s u s i e r v o B e n i t o , y m e d i a n t e l a V í c t i m a s a n t a d e l altar, levantó la misteriosa e x c o m u n i ó n d e las dos i n c a u t a s y m a l aconsejadas religiosas, trocando las tristezas del Purgatorio por los g o c e s d e l P a r a í s o , ó c u a n d o m e n o s s i e n d o g r a n d e m e n t e a l i v i a das en sus penas. Y p u e s la p a l a b r a e x c o m u n i ó n h a s i d o m e n c i o n a d a en este escrito, refiriéndola á a l m a s s e p a r a d a s d e los c u e r p o s , tal vez n o s e a i m p r o p i e d a d el r e f e r i r l a , s i q u i e r a e n s e n t i d o figurado, á t o d a s l a s a l m a s del I ' u r g a t o r i o , a y u d á n d o n o s así á c o m p r e n d e r a l g o d e lo a c e r b o d e sus p e n a s . ¿No tiene por v e n t u r a a l g ú n símil con la e x c o m u n i ó n p a r a l a s a l m a s q u e s e p u r i f i c a n , el e s t a r l e s v e d a d a l a e n t r a d a e n el g r a n t e m p l o d e D i o s , el C i e l o ; y el n o p o d e r a u n comunicar d i r e c t a m e n t e con sus afortunados moradores? Y siend o c i e r t o q u e l a s a l m a s q u e s u f r e n e n el P u r g a t o r i o , conservan el e j e r c i c i o d e s u s p o t e n c i a s n a t u r a l e s d e e n t e n d e r , imaginar y a m a r ; q u e n o p i e r d e n e n l a m u e r t e , c o n el c u e r p o , los c o n o c i m i e n t o s n a t u r a l e s ad<iuiridos en v i d a , ni los s o b r e n a t u r a l e s q u e s u p i e r o n p o r l a fe r e v e l a d a ; q u e e n el e s t a d o d e e s p í r i t u s c u y a c a u s a s e falló f a v o r a b l e m e n t e e n el j u i c i o p a r t i c u l a r , t i e n e n e s p e c i a l conocimiento d e Dios y d e las cosas d e la otra v i d a ; ¿qué p a r a l e l o t a n d o l o r o s o n o p o d r á n e s t a b l e c e r e s t a s a l m a s e n t r e el P u r g a t o r i o y el C i e l o , e n t r e s u s c o m p a ñ e r a s d e p e n a s y los á n g e l e s y s a n t o s b i e n a v e n t u r a d o s ? S u p o n g a m o s oir á u n a d e las b e n d i t a s a l m a s q u e n o s d i c e así; «El P u r g a t o r i o m i a c t u a l m a n s i ó n , l u g a r s u b t e r r á n e o y p r o f u n d o , s i n l u z y l l e n o d e v o r a z y a b r a s a d o r f u e g o (1). E l c i e lo, región d i l a t a d a d e luz; d e s u a v í s i m a s a u r a s , d e riente y perpet u a p r i m a v e r a , d e flores s i e m p r e l o z a n a s . L a s a l m a s d e l P u r g a t o r i o m i s c o m p a ñ e r a s , j u s t a s , es c i e r t o , a m a n t e s d e su Dios, c o n f i r m a d a s en g r a c i a y seguras de la s u p r e m a felicidad, pero a u n afeadas por l o s d e j o s d e l p e c a d o , el r e a t o d e p e n a , q u e l a s h a c e g e m i r e n t a n e x t r a ñ o s suplicios. L o s h a b i t a n t e s del Cielo, p u r í s i m o s ; e n c e n d i d o s en caridad divina y sumergidos en inconmensurable océano de (1)

Opinión común, aún de los más insignes Padres y Teólogos.

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c a s t í s i m o s deleites, d e h e r m o s u r a y c l a r i d a d , q u e en ellos c a u s a l a c l a r a v i s t a d e ü i o s . ¡Oh! T ú , s a n t o U e y d e S i ó n , D a v i d d i v i n o , p r é s t a m e t u s a c e n t o s , y los h a r é r e s o n a r p o r t o d o el á m b i t o d e e s t a c á r c e l , p o r t o d a l a r e d o n d e z d e l o r b e , p o r t o d o s los e s p a c i o s a é r e o s , h a s t a q u e l l e g u e n al t r o n o d e A q u e l p o r el c u a l d e s f a l l e z c o . Al m o d o q u e el c i e r v o a n h e l a p o r l a f u e n t e d e a g u a s p u r a s , a s í , Dios m í o , t e d e s e a m i a l m a . ¿ C u á n d o i r é y m e p o n d r é e n la p r e s e n c i a d e DiosV E n t r e t a n t o l a s l á g r i m a s s o n m i o r d i n a r i o a l i m e n t o al o i r r e p e t i r m e d e c o n t i n ú e : ¿ d ó n d e e s t á t u Dios?» ( S a l m o 4 1 ) . T a l e s el p u n t o c u l m i n a n t e del p e n a r de las á n i m a s b e n d i t a s : no v e r á su D i o s en el e s p l e n d o r d e la g l o r i a ; h a l l a r s e a p a r t a d a s d e s u a m a b i lísima vista. L o s s a n t o s , a u n s i e n d o v i a d o r e s , a d i e s t r a d o s c o m o e s t a b a n en el a m o r d i v i n o , p e n e t r a b a n m e j o r el m i s t e r i o s o s u f r i r , y s o b r e t o d o aquel a m a r p e n a n d o de n u e s t r a s b e n d i t a s a l m a s del P u r g a t o r i o ; ello es q u e t o d o s se h a n e s m e r a d o e n a l i v i a r y d a r fln á s u s p e n a s , p a r a ver de a c a l l a r esas ansias d e Dios, la m á s afilada e s p a d a que d e s t r o z a los e s p í r i t u s a l l í d e t e n i d o s : u n r a s g o d e e s t e e s m e r o h e m o s a d m i r a d o en S a n B e n i t o ; y o t r o s p o d r í a n d e él a d u c i r s e , s i n s a l i r d e los D i á l o g o s d e S a n ( i r e g o r i o . E n su I n s t i t u t o m o n á s t i c o h á l l a s e t a m b i é n h o n d a m e n t e i m p r e s a la d e v o c i ó n á l a s b e n d i t a s á n i m a s : si m e f u e r a d a d o p r e s e n t a r c o m o en c u a d r o s i n ó p t i c o , á l a v i s t a d e m i s l e c t o r e s , los s u f r a g i o s e s t a t u i d o s d e s d e el p r i n c i p i o d e l a O r d e n h a s t a el m o m e n t o e n q u e se t r a z a n e s t a s l í n e a s , e n los m o n a s t e r i o s b e n e d i c t i n o s , un tal c u a d r o sería e s p e c t á c u l o no m e n o s a d m i r a b l e q u e c o n s o l a d o r . E s t o e r a u n o d e los p r i m e r o s m ó v i les d e los r e y e s , m a g n a t e s y h a c e n d a d o s d e la e d a d m e d i a , d e e s t r e c h a r l a z o s d e u n i ó n con la f a m i l i a b e n e d i c t i n a ; d e l a c u a l e s p e r a b a n p a r a d e s p u é s d e l a p r e s e n t e v i d a el s o c o r r o d e s u s v a l i o s o s sufragios. S í n t e s i s m a g n í f i c a d e l a d e v o c i ó n p o r l a s á n i m a s e n t r e los B e n e d i c t i n o s , s e a el c e l e b é r r i m o A b a d d e C l u n y , S a n O d i l ó n Del s i g l o X es e s t a a l m a c a n d o r o s a , a l m a d e i n t e n s o a m o r p o r s u D i o s , c u y a gloria celaba siempre, a l m a de un a m o r solícito, incansable, a m o r c o m o d e m a d r e p a r a c o n s u s p r ó j i m o s . P o r q u e fué e s t e S a n t o , a c a b a d o m o d e l o del m o n j e , d e l i n e a d o p o r el e x i m i o P a t r i a r c a d e Casino, dignísimo de gobernar desde su sede Abacial de Cluny á numerosos monasterios esparcidos por toda Europa. Instado por su g r a n d e c a r i d a d , y según puede creerse por especial moción del esp í r i t u d e D i o s , d i j o á los n u m e r o s o s m o n j e s d e s u o b e d i e n c i a (99S)« H e r m a n o s m í o s , la I g l e s i a u n i v e r s a l h o n r a á t o d o s los S a n t o s e n c o m ú n el 1." d e N o v i e m b r e ; n o s o t r o s e n a d e l a n t e o f r e c e r e m o s d e u n m o d o p a r t i c u l a r p o r t o d o s l o s fieles d i f u n t o s o r a c i o n e s y s a c r i -

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flcios, a l d í a s i g u i e n t e , 2 d e l m i s m o m e s ; p a r a q u e m u c h a s a l m a s q u e s a l i e r o n d e l c u e r p o en l a p a z d e l S e ñ o r , p e r o a ú n d e u d o r a s á ia d i v i n a justicia, purificadas y a de sus m a n c h a s , e n t r e n en su eterno gozo y descanso.» Desde entonces, al principiar N o v i e m b r e , c u a n d o ea nuestros p a í s e s el c i e l o s e p o n e p a r d u z c o y t r i s t e , e n m u d e c e n l a s a v e s , el v e n d a v a l s i n p i e d a d d e s n u d a el á r b o l d e s u f o l l a j e , p a r a c o n él v e s t i r el s u e l o d e a m a r i l l o , l a n a t u r a l e z a t o d a m u e r e ; d e s d e e n t o n c e s se o y e r o n e c o s p l a ñ i d e r o s , o r a e n lo a l t o d e l r i s c o , e n l a e s p e s u r a d e l b a s q u e ó e n el v a l l e t r a n q u i l o , o r a c a b e l a h u m i l d e a l d e a , l a v i l l a o p u l e n t a y la c i u d a d populosa. Son las c a m p a n a s m o n á s t i c a s q u e toc a n á m u e r t o : á s u l ú g u b r e t a ñ i d o se u n e e s t e s u b l i m e a c e n t o , c o r e a d o p o r m i l l a r e s d e m o n j e s : « S e ñ o r , d a d l e s el r e p o s o e t e r n o , y b r i l l e s o b r e e l l a s l a l u z i n e x t i n g u i b l e d e t u g l o r i a . Réquiem cetemam dona eis Domine, et lux perpetua luceat et«.» L a I g l e s i a vio c o n j ú b i l o l a p i a d o s a t a r e a q u e v o l u n t a r i a m e n t e se i m p o n í a n los m o n j e s ; y c o n su a u t o r i d a d s u p r e m a la e x t e n d í a m á s t a r d e como o b l i g a t o r i a á t o d a s l a s i g l e s i a s d e l o r b e c a t ó l i c o , q u e d e s d e e n t o n c e s , e n los d o s d í a s primeros del melancólico N o v i e m b r e , doblan sus c a m p a n a s , a r r a n c á n t l o l e s e c o s , d o l o r i d o s sí, p e r o llenos d e d u l c e e s p e r a n z a , l a d e a l i v i a r á l a s a l m a s d e l o s fleles d i f u n t o s , y d e r o m p e r d e l t o d o las a t a d u r a s de m u c h a s de ellas, p a r a q u e alegres y ligeras vuel e n al d e s c a n s o d e l a s e t e r n a s y d e l e i t a b l e s m a n s i o n e s . P u e s , ¿ q u é c a t ó l i c o q u e en a l g o e s t i m e e n sí t a n g l o r i o s o d i c t a d o , n o q u e r r á c o n fervoroso entusiasmo s u m a r s e al universal concierto d e orac i o n e s , l i m o s n a s , s a c r i f i c i o s é i n d u l g e n c i a s o f r e c i d o s e n el p r e s e n t e m e s d e á n i m a s ? ¡Oh, l a s i n d u l g e n c i a s ! s o n v e r d a d e r a m e n t e i n e s t i m a b l e s ; y a q u e s o n f r u t o d e l a s a n g r e d e J e s u c r i s t o y d e los m é ritos q u e por v i r t u d de esa sangi'e divina g r a n j e a r o n s u p e r a b u n d a n t e m e n t e M a r í a S a n t í s i m a y los S a n t o s . P r e c i o s í s i m a m o n e d a , c o n l a c u a l el m i s m o m o r t a l , t a n h o l g a d a m e n t e y c a s i c o m o j u g a n d o , p u e d e r e s c a t a r á l a s a l m a s q u e e n t a n t a p e n a v i v e n . ¿Y q u é n u e v o t e s o r o d e e l l a s n o o f r e c e l a I g l e s i a á los fleles, d e s d e h a c e t r e s a ñ o s , e n l a Medalla Jubilar del c e n t e n a r i o de San Benito? El a ñ o p a s a d o , e n el n ú m e r o d e la R e v i s t a c o r r e s p o n d i e n t e a l m e s d e O c t u b r e , d i j i m o s a l g o a c e r c a d e e s t a m e d a l l a . FA S u m o P o n t í f l c e r e i n a n t e , a l c o n c e d e r p o r e l l a l a i n s i g n e I n d u l g e n c i a totits quotiesy f a c i l i t a r e n g r a n m a n e r a el p o d e r l u c r a r l a , h a q u e r i d o d a r u n a p r u e b a de su a c e n d r a d a devoción por las á n i m a s b e n d i t a s , á la vez que honrar esta m i s m a devoción, originaria y tradicional, seg ú n h e m o s i n d i c a d o , e n el I n s t i t u t o b e n e d i c t i n o . A t o d o s n o s i n v i t ó á v a l e m o s d e t a n eflcaz a l p a r q u e s e n c i l l o m e d i o , p a r a q u e m u c h a s a l m a s e n el d í a d e d i f u n t o s , a l r e m o n t a r s u v u e l o h a c i a e l

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cielo, d i j e r a n c o n el S a l m i s t a , a g r a d e c i d a s á D i o s y á n o s o t r o s : «Señor, has roto nuestras c a d e n a s , y a h o r a venimos á T í p a r a ofrec e r t e s a c r i f i c i o d e p e r p e t u o s l o o r e s ( P s . C X V , 16) » U n á m o n o s c o n la I g l e s i a p a r a ofrecer e s p e c i a l m e n t e e n e s t e m e s p i a d o s o s s u f r a g i o s , s o b r e t o d o l a s a n t a M i s a , e n f a v o r d e las b e n d i t a s a l m a s . ANTONIO ALONSO. -.©Si®-

uá Vírgerí de Montserrat y San Benito proezas de l u Patrocinio (C'one/ttíidn)

\ kcíAMOS en el n ú m e r o a n t e r i o r q u e n u e s t r o b u e n h o m b r e h a b í a sostenido u n a v e r d a d e r a lucha, oponiendo sistem á t i c a y p o s i t i v a m e n t e por e s p a c i o d e m á s d e c u a r e n t a a ñ o s u n a t e n a z r e s i s t e n c i a á la voz d e Dios y á los r e m o r d i m i e n t o s d e su p r o p i a c o n c i e n c i a , q u e le i m p u l s a b a n v i v a m e n t e y d e c o n t i n u o á p e r d o n a r y c o n f e s a r s e ; p e r o s o b r e t o d o d e s d e el m o m e n t o en q u e puso sus pies en este rincón s a g r a d o . T r o n o bendito y p r o d i g i o s o d e la e x c e l s a M o r e n i t a . E m p e r o , c u a n d o m á s a r r e c i ó la t e m p e s t a d v i é n d o s e a s a l t a d o de toda suerte de ideas siniestras que, como en tumultuoso y revuelto t o r b e l l i n o , le i n c i t a b a n al m a l , i m p u l s á n d o l e á c o m e t e r t o d a s u e r t e d e d e s a t i n o s y á a c a b a r c o n su e x i s t e n c i a , fué s o b r e t o d o d u r a n t e l a s h o r a s q u e m e d i a r o n d e s d e q u e el P a d r e l e e n t r e g ó l a M e d a l l a d e S a n B e n i t o h a s t a el d i a s i g u i e n t e , e n el m o m e n t o e n q u e le h e m o s v i s t o c o n t r i t o y h u m i l l a d o á los p i e s del c o n f e s o r . D e c í a é l , y c o n acentos de la m á s sincera convicción y t e r n u r a , q u e j a m á s h a b í a p a d e c i d o t a n t o ; ¡ q u e a q u e l l a s h a b í a n s i d o l a s h o r a s d e m a y o r tort u r a y las m á s a m a r g a s d e su v i d a (¡con h a b e r p a s a d o d i a s t a n a c i a g o s p o r l a r g o s y d i l a t a d o s a ñ o s ! ) . No p o d í a d e s c a n s a r ni h a l l a r r e p o s o e n n i n g ú n sitio ni p o s i c i ó n ; no se c r e í a s e g u r o e n n i n g u n a p a r t e ; n o p u d o c o m e r e n t o d o a q u e l d í a n i p e g a r los ojos e n t o d a a q u e l l a n o c h e , q u e le p a r e c i ó u n s i g l o , y f a l t á b a l e t i e m p o q u e a m a n e c i e s e y c o r r e r á p o s t r a r s e á los pies d e l c o n f e s o r y d e s c a r g a r s u c o n c i e n c i a por no reventar de pena y confusión (son p a l a b r a s del mismo penitente], etc. Nuestro converso, llamémosle así, estaba tan abatido y tan t r o cado, que bien manifestaba ser recia la tormenta por la q u e estaba p a s a n d o , s i e n d o h o r r i b l e m e n t e c o m b a t i d o p o r el e s p í r i t u d e l m a l

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q u e n o q u e r í a s o l t a r SU p r e s a ; p a r e c í a l e q u e t o d o s se fijaban e n él y q u e l a S a n t a I m a g e n d e N u e s t r a S e ñ o r a d e M o n t s e r r a t le m i r a b a c o n m a r c a d o d e s d é n ; c r e í a v e r a l S a n t o barbudo amenazándole c o n el c a y a d o e n c u a n t o m i r a b a s u M e d a l l a , q u e p o r o t r a p a r t e n o se c a n s a b a él d e b e s a r . . . , p a r e c i é n d o l e a d e m á s q u e t o d o s , m e n o s el P a d r e c o n f e s o r , le m i r a b a n e o n d e s p r e c i o y c o m o á o b j e t o d e reprobación, asegurando no poder soportar por m á s tiempo aqueUa t a n a m a r g a t r i s t e z a y d e s o l a c i ó n , a q u e l l a r g o a b a n d o n o d e Dios... E m p e r o , el b u e n b o m b r e , a u n q u e t a n f u e r t e m e n t e a t a c a d o p o r el e n e m i g o y e m p u j a d o á l a d e s e s p e r a c i ó n , v i ó s e f a v o r e c i d o p o r l a g r a c i a que l l a m a b a con insistencia á las p u e r t a s de su corazón, é h i z o t a n b i e n s u c o n f e s i ó n c o m o el q u e m á s . Y p a r a c o n s u e l o s u y o , quiso escribirla, así como sus propósitos y las p a l a b r a s de reconciIlación con q u e e x p r e s a b a p e r d o n a r á... todos, e n v o l v i e n d o con su p a p e l e s c r i t o l a M e d a l l a , á l a q u e l l a m a b a él tabla de salvación, p a r a c o n s e r v a r l o t o d o h a s t a s u m u e r t e y ser e n t e r r a d o c o n ello. N u e s t r o neófito, y a s e p t u a g e n a r i o , ai'in se e n t r e t u v o c o n a p l a u s o d e l P a d r e c o p f e s o r a l g u n o s d í a s m á s e n el S a n t u a r i o p a r a s a t i s f a c e r s u d e v o c i ó n y s o l i d a r m á s y m á s e n s n a l m a el b i e n c o m e n z a d o , pues en vez de la r e p u g n a n c i a y acedía que antes e x p e r i m e n t a b a a l e n t r a r y p e r m a n e c e r en l a i g l e s i a , a h o r a s e s e n t í a m á s b i e n a t r a í d o é i m p u l s a d o s u a v e m e n t e á p a s a r largos r a t o s a n t e la celest i a l S e ñ o r a , á la q u e i n v o c a b a c o n l a m a y o r c o n f i a n z a , a s í c o m o a n t e el a l t a r del S a n t o barbudo, á quien llamaba con g r a c i a su Bendito libertador. El se s e n t í a feliz, ¡y c o n c u á n t a r a z ó n !

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Su contento era t a n t o , y tan g r a n d e s la d i c h a y la a l e g r í a d e 1 q u e d i s f r u t a b a , q u e le p a r e c í a q u e n o p i s a b a la t i e r r a . . . y a s í n o es • e x t r a ñ o q u e en sus t r a n s p o r t e s d e c o n t e n t o se le o y e s e e x c l a m a r : i «¡Soy feliz! ¡ E s t o y c o n t e n t o ! ¡ b e n d i t o M o n t s e r r a t ! y b e n d i t a m i l i v e c e s l a V i r g e n morena q u e a q u í se v e n e r a y l a M e d a l l a d e m i Santo libertador q u e me h a n devuelto la paz p e r d i d a y la g r a c i a y amistad de Dios!!!.... No o b s t a n t e de estar a u t o r i z a d o s p a r a d a r p u b l i c i d a d á favor t a n singular obtenido por mediación de la Medalla de n u e s t r o santo ] P a d r e , p o r r a z o n e s q u e á n a d i e s e o c u l t a r á n lo h e m o s d e m o r a d o \ p o r l a r g o t i e m p o , y si h o y lo h a c e m o s p ú b l i c o e s c o n el ú n i c o fln i d e q u e t o d o s se a n i m e n á i n v o c a r e n s u s n e c e s i d a d e s á N u e s t r a j S e ñ o r a d e M o n t s e r r a t , y l l a m e n en s u a u x i l i o a l v a l i o s o p r o t e c t o r el P a t r i a r c a S a n B e n i t o , q u e h o y , c o m o n u n c a , á l o s i n c e s a n t e s ^ a t a q u e s d e l e s p í r i t u m a l i g n o o p o n e el p o d e r d e s u p r o d i g i o s a M e - j d a l l a , m e r e c i e n d o j u s t a m e n t e el d i c t a d o d e Debelador del infierno, i I g n o r a m o s si el p r o t a g o n i s t a d e n u e s t r a h i s t o r i a l e e r á e s t a s l í n e a s ; j

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d u d a m o s m u c h o d e e l l o , e m p e r o sí s a b e m o s q u e s e r í a g r a n d e s u d e l i c i a si l o g r a r a c o n e l l o t r a e r m á s a l m a s á los p i e s d e M a r í a d e M o n t s e r r a t y d e S a n B e n i t o , q u e a v i v a d a s p o r l a fe y c o n f l a n z a e n el v a l i m i e n t o d e t a n p o d e r o s o s p r o t e c t o r e s se a n i m a r a n á e m p r e n d e r bajo su é g i d a u n a n u e v a y mejor v i d a . Q u i e r a Dios q u e el p r e s e n t e c a s o l l e g u e á c o n o c i m i e n t o d e m u c h o s ; y ¡ojalá! n o s fuese d a d o h a c e r l l e g a r á t o d o s los n e c e s i t a d o s y á t o d a s l a s a l m a s a t r i b u l a d a s los e c o s s a l u d a b l e s d e e s t e h e c h o p r o d i g i o s o , q u e a u n r e p e r c u t e e n n u e s t r o c o r a z ó n , a s í c o m o los s e n t i mientos y afectos de confianza q u e quisiéramos inspirar á nuestros l e c t o r e s p a r a q u e t o d o s se a n i m a r a n á i n v o c a r l a p o d e r o s a i n t e r c e sión d e S a n Benito q u e Dios d i s p e n s a por m e d i o de su M e d a l l a , n o sólo e n c a s o s t a n e x t r e m o s y a p u r a d o s , s i n o t a m b i é n e n t o d a d o lencia física ó m o r a l y en c u a l q u i e r a t r i b u l a c i ó n ó n e c e s i d a d , a s í e n la v i d a p r i v a d a c o m o d e f a m i l i a , y s o b r e t o d o p a r a p r e s e r v a r s e ó v e r s e l i b r e d e t o d o m a l e f i c i o y s u g e s t i ó n d i a b ó l i c a ; p u e s es s a b i d o q u e S a n Benito t i e n e especial poder y d o n d e Dios p a r a socorrer e n d i c h o s c a s o s , c o m o l a e x p e r i e n c i a lo v i e n e d e m o s t r a n d o t o d o s los d í a s p o r m e d i o d e l u s o c o n f i a d o d e su M e d a l l a ( 1 ) . Y p a r a t e r m i n a r , hé aquí otro caso m á s reciente que a h o r a r e c o r d a m o s , y m u y p a r e c i d o a l q u e a c a b a m o s d e r e f e r i r , si b i e n n o r e v i s t i ó t a n t a g r a v e d a d ni fué a c o m p a ñ a d o d e c i r c u n s t a n c i a s t a n críticas. E n c a r g ó u n o d e nuestros P a d r e s al penitente q u e s u m e r g i e r a l a M e d a l l a d e S a n B e n i t o e n el r e c i p i e n t e d e a g u a d e la q u e b e b í a n t o d o s los d e l a c a s a ( i g n o r á n d o l o e l l o s ) ; y b a s t ó e s t o p a r a q u e , c o m o p o r e n c a n t o , s e a p a c i g u a r a n l o s á n i m o s , r e n a c i e n d o la p a z y la t r a n q u i l i d a d en a q u e l l a familia, haciéndoles o l v i d a r resentimientos y rencores inveterados y enconadas discordias. Sea todo á m a y o r gloria d e Dios y h o n r a d e María y d e nuestro P a d r e S a n Benito q u e t a n sensibles se m u e s t r a n con sus devotos y t a n pronto a c u d e n al socorro d e q u i e n e s confiados les i n v o c a n . J. (1) Para ohlener la protección de San Benito basta cualquiera de sus medallas, bendecida por un Religioso de la Orden ó por otro sacerdote autorizado: con dicha medalla pueden ganarse gran número de indulgencia» plenarias y parciales. Existe ademas la medalla llamada del C « i i t e n a r t o (privativa do Monte Casino), con l a q u e pueden ganarse además muchas otras indulgencias plenarias y parciales, y goza sobre todo del singular privilegio de la indulKeucia plenaria <o<t«f (/uoct«« (dicha vulgarmente de la Porciúncula), eu el día 2 de Noviembre.—Para enterarse mejor de ell> véanse los oi)úsculos publicados, especialmente el «Manual de los Oblato» seglares de San Benito,- y varios artículoj de nuestra Revista.

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^obre el origeii del monacato cristiano Su procedencia no es pagana ni judaica.—Noción del mismo.—Existe ya en ei siglo IV.—Los Santos Padres de los primeros siglos lo conocen y alaban. —Los fieles de .lerusalén y sobre todo Jesucristo con los apóstoles son sus primeros modelos.

I ü Á L . h a s i d o el o r i g e n d e los m o n j e s ? E s t a p r e g u n t a se h a b r á n h e c h o s i n d u d a n o p o c o s d e n u e s t r o s l e c t o r e s , esp e c i a l m e n t e c u a n d o en estos últimos a ñ o s h a n visto p r o p a l a d a s con t a n t a insistencia las especies d e i n u t i l i d a d d e su e x i s t e n c i a y o s c u r i d a d d e su o r i g e n . A m e n a z a d a s , si n o p e r s e g u i d a s , las instituciones monásticas, han visto con todo cómo dirigían hac i a e l l a s s u s ojos l a s p e r s o n a s s e n s a t a s , p o r q u e a p a r e c e e n c a r n a d o e n e l l a s u n e s p í r i t u o p u e s t o e n t o d o al d e l m u n d o , y q u e l l e n a p o r c o m p l e t o u n a n e c e s i d a d social: la p a z interior. E n este m o v i m i e n t o i n c e s a n t e q u e a r r a s t r a t r a s sí a l m u n d o e n t e r o , ¡ c u a n b e l l o h a l l a r u n oasis d o n d e reinen la t r a n q u i l i d a d y la paz m á s profundas, dond e el a l m a s e s a t u r e d e i d e a s s a l u d a b l e s , r e s p i r e a m b i e n t e p u r i f i c a d o r , y o l v i d a n d o p o r u n m o m e n t o s i q u i e r a el v é r t i g o m u n d a n o s e p o n g a c a b e sí y m e d i t e s o b r e s u p a s a d o , s o b r e s u p r e s e n t e y p r i n c i p a l m e n t e s o b r e s u f u t u r o ! ¿ C u á l h a s i d o , p u e s , el o r i g e n d e los monjes? Sin d e t e n e r n o s en r e f u t a r la tesis del r a c i o n a l i s m o c o n t e m p o r á neo, q u e en su afán por despojar a l a Religión cristiana d e todo c a r á c t e r s o b r e n a t u r a l , n o h a v a c i l a d o e n c o l o c a r el o r i g e n d e l a m i s m a , a s í c o m o el d e l a s i n s t i t u c i o n e s m o n á s t i c a s (1), y a e n el c u l t o d e S e r a p i s d e la a n t i g u a civilización egipcia, y a en la religión B u d í s t i c a d e l a I n d i a , y a en el N e o p l a t o n i s m o g r e c o - r o m a n o , y a e n fin e n «I J u d a i s m o , puesto que sus múltiples y contradictorios juicios, (1) No ignoramos ni pretendemos n e g a r l o que nos cuentan verídicos autores de la antigüedad acerca de los ascetas gentiles, como por ejemplo Kstrabón, que recogió en su Geografía (lib XV, cap. 59 y 03, tom. III) las narraciones do Megastene Aristóbuio y Onesicrito eu lo tocante á los Brachmanes. Garinanos y Gimnosofistas; tampoco desconocemos la existencia de monjes ó ascetas en las religiones de la India é Indostán, el Hrachmanismo sobre todo, que, como dice el P. Besse, O. S. B. (D'oú viennent les moines, II), aparece casi esencialmente monástico: solamente ne» gamos que este ascetismo pagano haya ejercido influencia alguna, directa ni indirecta, en los origone» ni en el desarrollo de la vida religiosa del Cristianismo,—Vlde Besse, obra cit., y el erudito estudio de Dom Berliére, O. S. B. (Revue Bénédictine, Enero Isai).

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c i e n v e c e s p r e s e n t a d o s c o m o la ú l t i m a p a l a b r a d e la c i e n c i a , en sí m i s m o s p r u e b a d e su f a l s e d a d

y su m a y o r descrédito;

son pres-

c i n d i e n d o a d e m á s d e la a f i r m a c i ó n p r o t e s t a n t e (1), q u e m a l

aveni-

d a c o n el c e l i b a t o e c l e s i á s t i c o

mona-

cal, pone sus verdadero

o r í g e n e s e n el

espíritu de la

e x i g i d o al a s c e t a e n la v i d a siglo iv, y

aún como desviación

I g l e s i a ; fácil n o s s e r á h a c e r

n a c i m i e n t o d e la predicación

del

derivar

del E v a n g e l i o y del ejemplo de

su Je-

sucristo, contemplándole y viéndole prosperar extraordinariamente b a j o s u d i v i n o influjo. V e á m o s l o . L l a m a m o s m o n a c a t o ó v i d a ascética al estado ó condición

del

cristiano que h a c o n s a g r a d o su v i d a á la práctica d e la perfección d e s u e s p í r i t u p o r el e j e r c i c i o d e l a s v i r t u d e s c r i s t i a n a s y e n

espe-

cial d e u n a absoluta pobreza, de u n a c a s t i d a d perfecta y de

una

e x a c t a obediencia á sus legítimos superiores eclesiásticos. P u e s bien; siempre y en t o d a s p a r t e s d o n d e se ha desarrollado este o r g a n i s m o admirable que

se l l a m a

Iglesia Católica, han surgido

espontá-

n e a m e n t e de su seno a l m a s fervorosas y privilegiadas que,

abdi-

c a n d o t o d o lo c a r n a l y t e r r e n o , s e h a n d e d i c a d o e n a b s o l u t o á l a práctica de estas virtudes. D e m o s u n a r á p i d a o j e a d a á los siglos q u e s u c e d e n

al iv, y vere-

m o s sin i n t e r r u p c i ó n desfllar a n t e n u e s t r a v i s t a e n c o m p a c t a y a d m i r a b l e f a l a n g e u n e s c o g i d o ejército de religiosos d e a m b o s sexos,, t a n t e n ible y funesto al infierno, c o m o c a r o y glorioso á la E s p o s a i d e C r i s t o . P e r o y a e n el O r i e n t e (2), u n a

siglo iv tiene

multitud

la

Iglesia,

extraordinaria de

sobre

ascetas,

todo

en,

generosos

(1) También en esta cuestión como en tantns otras ba v e n i d o ia sana y juiciosa critica á destruir por su base las teorías ó priori y falsas interpretaciones del sagrado Texto preconcebidas por teólogos y críticos protestantes con el fin de cohonestar sus extravíos; puesto (|ue los escritores católicos y aún algunos do entre los de la secta han vindicado sólidamente la autenticidad de muchos escritores de los primeros siglos que las contradic e n y que han sido siempre tenidos en la sociedad cristiana como las principales fuentes históricas dol monacato cristiano. Tales son, por ejemplo, la Vida de san Antonio, escrita por san Atanasio, las de san Pablo y san Hilarión por san Jerónimo, las «Vidas de los Padres» por líuflno, y la «Historia lausiaca» de Paladio. (Vide U. Berliére, «Revue Bénéd.e, t. VIII, p. 53). (2) V. S. Greg. Naz. Oratio IV contra Julián., I, 73 (Migne P. G. XXXV, c. .')ít8;; y 8. Epifan., advers. haeres., 1. 2, haer. 58. (P. G.: XLI, 1015). A d e más la «Peregrinatio S y l v i a e (a)» nos atestigua la existencia de Monaste-, (a) Toma este nombro por haberse creído hasta el presente q u e Silvia, piadosa dama do las Gallas, habia sido la protagonista y autora de esta bellísima descripción de sus peregrinaciones por el Oriente; empero en l!»0.? nuestro ilustre P . Mario Férotin demostró con datos fidedignos que esta relación interesantísima es debida á Etheria, monja española, natural de Galicia y abadesa de u n monasterio en el Noroeste de nuestra p e n í n s u l a . P a r a ra*s detalles v é a s e ia Bevue Bénédictine, O c t u b r e de 19J'J.

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c a m p e o n e s d e l a fe q u e f o r m a n s u v a n g u a r d i a , a s í e n l a p r á c t i c a c o n s t a n t e d e la perfección c r i s t i a n a , c o m o en las l u c h a s q u e h a d e s o s t e n e r , y a c c n el p a g a n i s m o h e r i d o d e m u e r t e , y a e o n la h e r e j í a , que s u r g e y a p a r e c e v i g o r o s a en su perfldia. P o r esto desde entonc e s la I g l e s i a los h a a d m i t i d o á c o n s t i t u i r en su m i s m o seno u n est a d o p a r t i c u l a r e n t r e el d e l o s C l é r i g o s y el d e los l e g o s , y l a L i t u r g i a los h a a s o c i a d o e n s u s o r a c i o n e s á l a J e r a r q u í a í ] c l e s i á s t i c a c o n el n o m b r e d e C o n f e s o r e s y V í r g e n e s ( 1 ) . E n t o n c e s m i s m o n o s e n c o n t r a m o s c o n los A n t o n i o s , los P a b l o s , los P a c o m i o s y los Hilar i o n e s , r e p u t a d o s c o m u n m e n t e c o m o los P a d r e s d e la v i d a a s c é t i c a , y que no obstante pertenecen á una institución que no ha comenz a d o con ellos, p u e s t o q u e contiesan ellos m i s m o s h a b e r h a l l a d o y a e n los d e s i e r t o s , d o n d e s e h a l ) í a n r e f u g i a d o , o t r o s a s c e t a s a n c i a n o s , q u e se g l o r i a b a n d e h a b e r s e g u i d o en esto u n a t r a d i c i ó n c o n s t a n t e (2). T i l l e m o n t (3) a p o y a d o e n u n a m a l t i t u d d e h e c h o s d e q u e d a n t e s t i m o n i o E n s e b i o (4), O r í g e n e s , C a s i a n o y o t r o s , m u e s t r a c o m o l a e x i s t e n c i a d e los a s c e t a s r e m o n t a á l a m i s m a c u n a d e l C r i s t i a nismo. Hé aquí algunos datos que abonan semejante aserción. S a n C i p r i a n o d e s d e los c o m i e n z o s d e su E p i s c o p a d o h a c i a 249, r e c u e r d a á las V í r g e n e s d e C a r t a g o q u e la m o d e s t i a , la mortiflcación y a u n la p o b r e z a son las v i r t u d e s t r a d i c i o n a l e s d e su e s t a d o (5). O r í g e n e s e n s u s l i b r o s c o n t r a C e l s o (C), e s c r i t o s p o r e s t o s m i s m o s a ñ o s d e 249, h a b l a d e los a s c e t a s c o m o d e u n a i n s t i t u c i ó n c o n o c i d a ]

rios en Arabia, Mesopotamia, Siria y Egipto al fln del siglo iv. Por sau .Jerónimo, Rufino, Casiano, Paladio y Sulpicio Severo sabemos que los habia muy numerosos en las Tebaidas. Nítrla, y en las (¡alias é Italia También los habia en nuestra península, como se desprende de sus concilios y de la Carta de san Siriclo al obispo de Tarragona, Las \ irgenes tenían sus IlipSEytoyac Ó monasterios ya á fines del sig. iii, según atestigua san Atanasio. (Vita S. Antonli, c. III, Mlg. P. G. t. XXVI, c. 844). (1) Desde principios del siglo m reconocía la Iglesia un Orden parlicular de vírgenes y ascetas, al que se daba un lugar preferente al de los laicos, administrándoseles a n t e s que á éstos la sagrada Eucaristía (V. Vermeersch. DeRelig. t. aiter. Supl. I. n. 3, pág. 5, Edit. 3.*) (2) Sabemos, por ejemplo, que san Pacomio, cuando por los años de 314 atraído por divina inspiración se fué al desierto para abrazar la vida monástica, lo hizo bajo la disciplina de Palemón, que era u u monje ya m u y a n c i a n o y que habia sido él mismo educado en las prácticas monásticas por otros anacoretas más antiguos. (V. los Holandés á 14 de Mayo). (3) Memolres pour servir á l'histoire Ecclésiastique... t. VII, p. 101-105, 2.» Edición. (4) Véase por ej. el cap. 16 del Ubr. 2.° de su Historia Eclesiástica. (6) «De habltu Virginum- (Migue. P. L., t. IV., c. 4(50). (6) Libro V. y

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d e t o d o s , h a c i e n d o n o t a r al m i s m o t i e m p o q u e m o r t i f i c a b a n cuerpos con rigurosas abstinencias.

j

su»

S a n J u s t i n o en su p r i m e r a Apología, lleno de santo orgullo, p r e s e n t a al e m p e r a d o r A n t o n i n o P i ó el b e l l o e s p e c t á c u l o d e l a i n n u m e r a b l e multitud de cristianos de uno y otro sexo que g u a r d a b a n p e r f e c t a c o n t i n e n c i a (1). j S a n E p i f a n i o en s u s l i b r o s c o n t r a l a s h e r e j í a s (2) d i c e q u e M a r - i c i ó n a n t e s d e c a e r e n e l l a ( h a c i a los a ñ o s d e 140) h a b í a h e c h o v i d a \ solitaria en el P o n t o y p o r c o n s i g u i e n t e a b r a z a d o la c a s t i d a d p e r - j f e c t a . P o r l a E p í s t o l a d e S a n I g n a c i o á S a n P o l i c a r p o (3) s a b e m o s i q u e á p r i n c i p i o s d e l s i g l o ii l a s V í r g e n e s t e n í a n u n l u g a r m u y i m - ' p o r t a n t e en la I g l e s i a d e E s m i r n a . C a s i a n o en sus I n s t i t u c i o n e s (4), s i g u i e n d o el t e s t i m o n i o d e E u s e b i o e n l a H i s t o r i a E c l e s i á s t i c a y a u t o r i z a d o por las relaciones hechas por personas del país, d i c e q u e a l g u n o s d e los discípulos d e S a n Marcos E v a n g e l i s t a , Obispo d e A l e j a n d r í a e n E g i p t o , a p a r t á n d o s e á los a l r e d e d o r e s d e l a s c i u d a d e s h a b í a n p r a c t i c a d o u n a v i d a m á s perfecta a ú n q u e la d e lo» p r i m e r o s c r i s t i a n o s d e J e r u s a l é n . D e é s t o s , p o r fln, m o d e l o s q u e t u v i e r o n s i e m p r e á l a v i s t a los v e r d a d e r o s A s c e t a s ó r e l i g i o s o s , n o s d i c e S a n L u c a s e n los H e c h o s (.5), q u e v e n d í a n t o d o s s u s b i e n e s y q u e d e p o s i t a n d o el p r e c i o á l o s p i e s d e l o s A p ó s t o l e s s u s M a e s t r o s , d e q u i e n e s r e c i b í a n d e s p u é s t o d o lo n e c e s a r i o , l l e g a r o n á u n t a n a l t o g r a d o d e perfección en la c a r i d a d , q u e no f o r m a b a t o d a la multit u d d e l o s fleles s i n o u n s o l o c o r a z ó n y u n a s o l a a l m a . — N i f a l t a n Santos Padres, como Casiano, San Gregorio Nacianceno, San Serap i ó n , S a n N i l o , S a n A g u s t í n (G), e t c . , q u e c r e e n h a b e r s i d o c o s a c o m ú n e n t r e los p r i m e r o s cristianos la p r á c t i c a de la v i d a d e p e r fección, e x c e p t u a n d o , según parece necesario, p a r a a l g u n o s , la g u a r d a de la castidad perfecta. Y ¿de d ó n d e h a b í a n a p r e n d i d o esos fervorosos cristianos u n a v i d a de tan alta perfección, sino en las e n s e ñ a n z a s de sus m a e s t r o s , los s a n t o s A p ó s t o l e s , q u e h a b í a n r e c i b i d o á su vez con el E v a n g e l i o d e los l a b i o s d e l R e d e n t o r d e l m u n d o y R e p a r a d o r d e l a h u m a n i d a d c a í d a y q u e c o n el m i s m o S e ñ o r l o s h a b í a n p r a c t i c a d o ll) Apol. I pro Christianis, 15. (2) Haeres. 42, c. 1. (3) O. V. (MiRue., P. G., t. V, c. 724). (4) LIb. 11, c. 5. (5) Act. Apóstol., c. IV., 32 y 34. (G) In Ps. C.XXXII. V. también San Basil. «Constit. monast.», cap. 18; San Jerónimo (Ue scrlpt. eccies., cap. XXI) dice: -Apparet talem primum Ghristo credentium fuisse Ecciesiam. quales nunc Monacbi esse nituntur e t cupiunt, u t nihil cuiusquam proprium sit... etc., orationl vacetur e t psaiml», doctrime queque e t continentise.» 4

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d e s d e s u a d m i s i ó n al A p o s t o l a d o ? — C o n f o r m e á e s t o d i c e S a n t o T o m á s q u e l o s A p ó s t o l e s se o b l i g a r o n á l a p r á c t i c a d e l a p e r f e c c i ó n , c u a n d o a b a n d o n a n d o s u s c o s a s s e f u e r o n e o p o s d e C r i s t o (1) y t a m b i é n q u e e n l o s d i s c í p u l o s d e J e s u c r i s t o c o m e n z ó el e s t a d o r e l i g i o s o ( 2 ) . D e m o d o q u e el m i s m o J e s u c r i s t o , el V e r b o E n c a r n a d o , n a c i d o d e M a d r e - V i r g e n , h e c h o p o b r e h a s t a el e x t r e m o d e c a r e c e r d e m o r a d a p r o p i a , d o n d e r e p o s a r d u r a n t e el t i e m p o d e s u s f a t i g a s e v a n g é l i c a s , y o b e d i e n t e á los m a n d a t o s y d e s e o s del P a d r e h a s t a l a m u e r t e d e c r u z , e s el v e r d a d e r o m o d e l o d e l a v i d a a s c é t i c a p e r fecta; y su s a g r a d o E v a n g e l i o , en t o d o c o n f o r m e con su a d m i r a b l e v i d a , e s el p r i m e r c ó d i g o y r e g l a d i v i n a d e t o d a p e r f e c c i ó n r e l i g i o s a . A s í es q u e J e s u c r i s t o e n s u p r e d i c a c i ó n n o s e c o n t e n t a c o n p r o c l a m a r b i e n a v e n t u r a d o s á l o s q u e t i e n e n el c o r a z ó n d e s a p e g a d o d e l o s b i e n e s d e l a t i e r r a (3), s i n o q u e i m p o n e á l o s q u e q u i e r a n seguirle en la perfección la r e n u n c i a a b s o l u t a d e todos estos bien e s (4). L o s m i s m o s A p ó s t o l e s p a r a s e g u i r a l D i v i n o M a e s t r o s e vieron precisados á sujetarse c o m p l e t a m e n t e á esas rigurosas prescripciones. Estos bienes, que s e g ú n nuestro Kedentor era preciso r e n u n c i a r p a r a s e g u i r l e d e c e r c a , e r a n n o sólo los e x t e r n o s , sino t a m b i é n el m a t r i m o n i o y l a v o l u n t a d p r o p i a : p o r e s t o e n o t r a o c a sión r e c o m e n d a b a , a u n q u e d e u n a m a n e r a m u y d e l i c a d a , la g u a r d a d e l a v i r g i n i d a d (5); s i e n d o i g u a l m e n t e l a o b e d i e n c i a á los p r e c e p t o s d i v i n o s m u y f r e c u e n t e m e n t e el objeto d e s u s e x h o r t a c i o n e s . Y e r a t a n a g r a d a b l e al S e ñ o r e s a t o t a l r e n u n c i a d e l o s b i e n e s p e r e c e d e r o s , l a p r á c t i c a d e l a v i d a p e r f e c t a , q u e á fln d e a n i m a r m e j o r á e l l a á l o s h o m b r e s , s i e m p r e i n t e r e s a d o s en s u p r o v e c h o p a r t i c u l a r , a ñ a d e á su i n v i t a c i ó n las m á s g r a n d e s y niagníflcas p r o m e s a s . «Si q u i e r e s s e r p e r f e c t o , d e c í a al j o v e n d e q u i e n n o s h a b l a el E v a n gelio d e S a n Mateo, c a p . X I X , v é , v e n d e lo q u e tienes, d a s u p r e c i o á los p o b r e s y t e n d r á s u n t e s o r o e n el Cielo, y v é n , y sígneme.» «Vosotros q u e m e h a b é i s s e g u i d o , d e c í a en o t r a ocasión á los A p ó s t o l e s , os s e n t a r é i s e n d o c e t r o n o s p a r a j u z g a r á l a s d o c e tribus d e I s r a e l , y t o d o a q u e l q u e d e j a r e la c a s a , ó al p a d r e ó m a d r e , ó esposa, ó hijos, ó c a m p o s por mi n o m b r e , r e c i b i r á en e s t a v i d a el c i e n t o p o r u n o y d e s p u é s l a v i d a e t e r n a » ( G ) . — A h o r a b i e n : (1) Apostoli intelliguntur v o v i s s e pertinentia ad perfectionis statum quando Christum, relictis ómnibus, sunt secuti. (2.* 2.8e, q. Ss, art. 4, ad 3). (2) Adiscipulis Christi omnem religionera sumpsisse origlnem (2.* 2.se q. 188, art. 7). V. S. Bern. Apol. ad (iuill. Abb. c. XI. (3) Matt. V, 3: «Beati pauperes soiritu.» (4) Luc. XIV, 26, 27, 83. Omnis e x vobis iiui non renuntiat ómnibus qua; possidet, non potest meus esse discipulus. (5) Matth. XIX, 12. (6) Matth. XIX, 29.

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si j u n t a m o s á l a s s u s o d i c h a s o t r a s p r e s c r i p c i o n e s d a d a s p o r el S e ñ o r e n s u s a n t o E v a n g e l i o , ó p o r los A p ó s t o l e s e n s u s E p í s t o l a s (que continúan é interpretan auténticamente la doctrina e v a n g é l i c a ) , c u a l e s s o n la f r e c u e n t e o r a c i ó n , el t r a b a j o , l a p e n i t e n c i a y p e r f e c t a m o r t i f i c a c i ó n y d e s a p r o p i a c i ó n ó r e n u n c i a d e sí m i s m o , c o n s i d e r a d a s e n t o d o t i e m p o c o m o e l e m e n t o s c o n s t i t u t i v o s del estado religioso; v e r e m o s , sin d u d a , en J e s u c r i s t o y su E v a n g e l i o los v e r d a d e r o s o r í g e n e s d e la v i d a a s c é t i c a ó m o n a c a t o c r i s t i a n o . De a q u í el n o m b r e d e c o n s e j o s E v a n g é l i c o s d a d o á l a s p r á c t i c a s del e s t a d o r e l i g i o s o . ANTONIO M . " MARCET.

®ia®.

——-

bos principios de la nueva Misión Benedictina del >Drysdaie River» {Continuación)

(1)

JoN s e m e j a n t e s d i s p o s i c i o n e s e n el p r i n c i p a l y l o s f u n d a d o s t e m o r e s q u e son d e s u p o n e r e n los s u b o r d i n a d o s , l l e g ó el d í a 5 d e J u n i o , flesta d e S a n B o n i f a c i o , o b i s p o y m á r t i r d e nuestra Orden y Apóstol de A l e m a n i a , y después de implorar s u p r o t e c c i ó n y d e e n c o m e n d a r s e m u y d e v e r a s á Dios N u e s t r o Señ o r y á n u e s t r a S a n t í s i m a M a d r e la V i r g e n M a r í a , se dió o r d e n d e i z a r l a b a n d e r a a u s t r a l i a n a , d i s p a r á n d o s e t r e s c a ñ o n a z o s en h o n o r d e la S a n t í s i m a T r i n i d a d , y al d e s p u n t a r el d í a a b a n d o n a r o n el p u e r t o d e D e r b y fiados e n l a d i v i n a P r o v i d e n c i a . N o fué e n v a n o i m p l o r a r el a u x i l i o p o d e r o s o d e D i o s : e r a n l a s 10 d e l a m a ñ a n a , a ú n no hacía tres horas que habían comenzado á a n d a r , c u a n d o u n t r o p e z ó n d e l a n a v e q u e la h i z o b a m b o l e a r p o r u n m o m e n t o y el sordo ruido producido por un roce extraño acompañados uno y o t r o d e l a s a t e r r a d o r a s v o c e s d e los n e g r o s q u e g r i t a b a n bank, bank!, v i n i e r o n á j u s t i f i c a r los t e m o r e s d e t o d o s . El f a m o s o c a p i t á n c o n u n b r a z o h i n c h a d o , efecto d e u n a c a i d a q u e le v a l i ó el c o r r e r el d í a a n t e s t r a s s u s m a l a s a f i c i o n e s , á l a h o r a p r e s e n t e a u n n o veía del todo claro y c o n d i f l c u l t a d p o d í a l e e r e n l a c a r t a d e m a r e a r ! S u e r t e g r a n d e t u v i e r o n q u e a q u e l banco d o n d e v a r a r o n e r a sólo d e a r e n a ; d e lo c o n t r a r i o la n a v e h u b i e r a q u e d a d o a b i e r t a c o m o u n a g r a n a d a . Seis m o r t a l e s h o r a s t u v i e r o n q u e e s t a r a g u a r d a n d o , a t a s U)

V. el número anterior.

REVISTA nav

»tn.#»

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'-•fifio el b u q u e 6 i n c l i n a d o s o b r e u n o d e s u s c o s t a d o s , en medio d e ^ b a h í a d e King Sound, sin a p e n a s p o d e r ninfruno sostenerse e a pío y c o n t o d o el c a r g a m e n t o r e v u e l t o , como no p u e d e m e n o s d e s u c e d e r en t a l e s c a s o s . Y g r a c i a s q u e el hecho n o t u v o m á s fatales c o n s e c u e n c i a s ; p o r q u e si este p e r c a n c e llega á o c u r r i r l e s en a l t a ' n a r e a , a s í c o m o p o r f o r t u n a s u c e d i ó en la baja, y a p o d í a n h a b e r p u e s t o p u n t o final á su viaje: d e a q u e l a t o l l a d e r o n o salen en seis ^flos. A s í , p u e s , p a s a d o a q u e l e s p a c i o d e t i e m p o , c u a n d o v o l v i e r o n ^ s u b i r l a s a g u a s , p ú s o s e á flote el b a r c o , t e n d i e r o n d e n u e v o l a s ^ e l a s y o t r a v e z e c h a r o n á a n d a r , a u n q u e recelosos y desconfiados, ' e m i e n d o q u e o t r o p e l i g r o les e s t a r / a a g u a r d a n d o . Los p a r t i c u l a r e s m o t i v o s q u e e l l o s t e n í a n y la imperfección d e los m a p a s ó c a r t a s n á u ' i c a s q u e d e s c r i b e n a q u e l l a s c o s t a s ( 1 ) , no h a c í a n m a s q u e d a r p á b u 'o al t e m o r ; y c i e r t a m e n t e , á no t e n e r su confianza p u e s t a en el cíelo, h a b í a c a u s a suflciente p a r a a m i l a n a r s e y v o l v e r a t r á s , d e s i s t i e n d o d e t a l e m p r e s a . L o s p e s i m i s m o s , d e c o n s i g u i e n t e , i b a n en a u m e n t o , y el h e c h o a c a e c i d o al s i g u i e n t e d í a vino á d e m o s t r a r q n e el a n t e r i o r c o n t r a t i e m p o sólo h a b í a s i d o c o m o el p r e l u d i o d e otro m á s g r a v e , q u e p u s o en i n m i n e n t e p e l i g r o sus v i d a s . E n efecto, h a c i a el a n o c h e c e r del d í a 6 e c h a r o n a n c l a s en el p a s o Afeda, e n t r e l a s islas Sunday y West Roe, l u g a r peligrosísimo e n lo s u m o ; p u e s , c o m o s e h a i n d i c a d o y a otras veces en estas b r e v e s r e s e ñ a s , las m a r e a s , q u e en a q u e l l a s c o s t a s son d e las m a y o r e s del m u n d o , con s u c o n s t a n t e flujo y reflujo e n g e n d r a n , s o b r e todo en p a s o s e s t r e c h o s y d e poco fondo c o m o a q u e l , v i o l e n t í s i m a s c o r r i e n t e s c a p a c e s d e a r r a s t r a r consigo c u a l q u i e r b a r c o y estrellarlo c o n t r a l a s i n n u m e r a b l e s r o c a s d e q u e a q u e l m a r está c u a j a d o . T o d o s s e d i e r o n c u e n t a al m o m e n t o d e la p e l i g r o s a situación en q u e se h a Wan c o l o c a d o y a s í lo e x p u s i e r o n al c a p i t á n , d i c i é n d o l e y h a c i é n d o l e v^er q u e el l u g a r n o ofrecía l a m e n o r s e g u r i a a d p a r a d e t e n e r s e , c u a n to m e n o s p a r a p a s a r a l l í la noche, c o m o él i n t e n t a b a : e m p e r o t o d o r e s u l t ó i n ú t i l a n t e l a t e r q u e d a d y o b s t i n a c i ó n de aquel h o m b r e i n s e n s a t o , q u e c e r r a n d o sus o í d o s n o quiso a t e n d e r á Jas r a z o n a d a s observ a c i o n e s d e s u s c o m p a ñ e r o s ; p o r lo cual no h u b o m á s r e m e d i o q u e r e n d i r s e á su v o l u n t a d . S u c e d i ó , p u e s , lo q u e todos t e m í a n ; lo q u e t o d o s h a b í a n p r e v i s t o . Jo q u e b a s t a cierto p u n t o n o p o d í a m e n o s d e s u c e d e r . l'ero d e j e m o s q u e nos reflera este c a s o u n o d e los m i s m o s •me pasaron por tan d u r a prueba; (1) Esla inexactitud é imperfección es tal que navegando por aquellos l'ar/ijes siempre se va con la muerte al ojo, y co <o aguantando ver de un 'nomento * otro hacerse astillas el barco y sumergirse en el fondo del mar. *<lrv8 esto do consuelo A los que creen que solos los españole» nos plntanins para hacer mal las rosas.

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REVISTA

MONTSERRATINA

f K s t a b a y a m u y a v a n z a d a la t a r d e , e s c r i b e c a s i á l a l e t r a n u e s t r o P . P l a n a s ; l a n o c h e se p r e s e n t a b a h e r m o s a y c l a r a , el m a r t r a n q u i l o , l a n a t u r a l e z a t o d a e n t r e g á b a s e á s u m á s p l á c i d o r e p o s o ; sólo n o s o t r o s a p a r e c í a m o s i n t r a n q u i l o s , s i n s a b e r lo q u e n o s e s t a b a r e s e r v a d o en m e d i o d e a q u e l l a f u r i o s a c o r i i e n t e , c u y a e s p a n t o s a v e l o c i d a d a l c a n z a b a d e o c h o á n u e v e m i l l a s p o r h o r a , y a n t e el r u i d o a m e n a z a d o r d e l a s a g u a s . T a l e r a el í m p e t u d e a q u é l l a , y t a n t o s y t a n r e p e t i d o s y v e h e m e n t e s los e m p u j o n e s q u e r e c i b í a la n a v e , q u e d e r e p e n t e , r o t a s l a s c a d e n a s y p e r d i d a s e n el f o n d o d e l m a r l a s t r e s á n c o r a s q u e la s u j e t a b a n , nos v i m o s a r r a s t r a d o s sin s a b e r á d ó n d e , c o r r i e n d o con v e l o c i d a d s u m a á m e r c e d d e u n a fuerza i n d o m a b l e q u e n a d a e r a c a p a z d e c o n t r a r r e s t a r . P a s a d o el p r i m e r m o m e n t o , en q u e l l e n o s d e la m a y o r e s t u p e f a c c i ó n t o d o s q u e d a m o s i n m ó v i l e s , c o r r i m o s á t e n d e r l a s v e l a s , p e r o ¡fué en v a n o ! ¡ni el m á s l e v e soplo d e a i r e ! A f o r t u n a d a m e n t e la l u n a con su c l a r o r e s p l a n d o r n o s d e s c u b r i ó el g r a v í s i m o p e l i g r o q u e c o r r í a m o s , m o s t r á n d o n o s l a r a p i d e z c o n q u e el m a r n o s a r r a s t r a b a h a c i a u n n ú m e r o infinito d e e s c o l l o s , c o n t r a los c u a l e s i n f a l i b l e m e n t e í b a m o s á e s t r e l l a r n o s y p e r e c e r . Al p u n t o e c h a m o s los l a r g o s r e m o s al a g u a , y a g a r r a d o s á ellos c o m o l o b o s , r e m a m o s d e s e s p e r a d a m e n t e , h a s t a q u e t r a s i n n u m e r a b l e s y titánicos esfuerzos l o g r a m o s d e s v i a r poco á poco la n a v e y a p a r t a r n o s d e u n l u g a r t a n t e m i b l e . S ó l o d e e s t a m a n e r a ¡y g r a c i a s i n f i n i t a s á Dios N u e s t r o S e ñ o r y á n u e s t r a d u l c í s i m a M a d r e l a V i r g e n .María! sólo d e e s t a m a n e r a p u d i m o s s a l i r s a n o s y s a l v o s d e a q u e l g r a n d í s i m o p e l i n r o , en q u e la t e r q u e d a d 6 i m p r u d e n c i a d e n u e s t r o c é l e b r e y f a m o s o c a p i t á n n o s h a b í a m e t i d o . ¡ C a l c ú l e s e a h o r a con q u é f e r v o r y c o n c u á n t a s v e r a s d i m o s g r a c i a s á D i o s y á los S a n t o s , á quienes t a n de corazón h a b í a m o s i n v o c a d o en m o m e n t o s de t a n t a ang u s t i a y d e t a n t a n e c e s i d a d ! ¡Oh! ¡Cómo v o l v i m o s l o s ojos a g r a d e c i d o s á l a q u e es l a E s t r e l l a d e los m a r e s en r e t o r n o d e u n t a n s e ñ a l a d o f a v o r , c u a l e r a el q u e a c a b a b a d e d i s p e n s a r n o s ! S í ; t o d o s q u e d a m o s c o n v e n c i d o s d e q n e al p r o n t o a u x i l i o y eflcaz s o c o r r o d e l c i e l o ú n i c a m e n t e s e d e b í a el v e r n o s c o n v i d a d e s p u é s d e u n t a n g r a v e riesgo y a p u r a d o caso.» El s u s t o f e n o m e n a l q u e e s t a v e z se l l e v a r o n p a r e c e s i r v i ó d e efl- i caz y p r o v e c h o s a e n s e ñ a n z a p a r a todos; p o r q u e la g e n t e con esto s e f o r m a l i z ó d e t a l m a n e r a , (|ue d i ó c l a r a m e n t e á e n t e n d e r al astrónomo c a p i t á n n o e s t a r d i s p u e s t a á d e j a r s e m a t a r p o r u n l o c o , y a q u é l , a n t e s e m e j a n t e a c t i t u d é i m p r e s i o n a d o a d e m á s c o n el h e c h o a n t e r i o r y c o r r i d o d e v e r g ü e n z a p o r el f r a c a s ó e x p e r i m e n t a d o , a c a b ó d e despertar d e s u l e t a l s u e ñ o , o b r a n d o e n lo s u " e s i v o c o n m á s j u i c i o y c a u t e l a ; ó mejor d i c h o , la inflnita m i s e r i c o r d i a d e n u e s t r o Señor se c o m p a d e c i ó d e la p e n a y trabajos d e sus s i e r v o s y d i g n ó s e pres-

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tarles su s o b e r a n o a u x i l i o en a q u e l l a tan a n g u s t i o s a situación; d e s u e r t e q u e en t o d o lo r e s t a n t e del viaje, q u e a u n d u r ó diez d í a s , n o t u v i e r o n o t r o p e r c a n c e n i s u f r i e r o n el m e n o r c o n t r a t i e m p o . A s í , p u e s , el Ití d e J u n i o , d e s p u é s d e 11 d í a s d e n a v e g a c i ó n , l l e g a r o n f e l i z m e n t e á IlulCape ó m e j o r Hnt-Point, y alli d e s e m b a r c a r o n , en e s p e r a del Kmo. P . A b a d y del P . Alcalde que d e b í a n unírseles, p a r a desde aquí juntos dirigirse á las deseadas orillas del DrysdaU River. L l e g a d o s á a q u e l p u n t o d e su viaje, c o m o aquello d e b í a ser p a r a ellos u n a especie de estación n a v a l , d e s p u é s q u e d e s e m b a r c a r o n f u é r o n s e e n b u s c a d e u n l u g a r s e g u r o , q u e fuese á p r o p ó s i t o p a r a p a s a r algunos días y donde pudiesen descansar d u r a n t e las n o c h e s , el c u a l h a l l a r o n m u y á s u g u s t o e n l a p a r t e i n t e r i o r a l p i é m i s m o d e l m o n t e q u e s e e n c u e n t r a e n el P r o m o n t o r i o Hat. E n e s t e s i t i o l e v a n t a r o n u n a t i e n d a d e c a m p a i l a q u e les p r e s e r v a s e d e l o s r a y o s d e l sol y les p r o p o r c i o n a r a u n a c o m o d i d a d r e l a t i v a , y a q u í c o l o c a r o n l a s m e r c a n c í a s q u e l l e v a b a n , c o n el fln d e t e n e r el b a r c o d i s p u e s t o p a r a r e c i b i r l a s q u e t r a í a el Bxülarra p a r a l a Mis i ó n . D u r a n t e los d í a s q u e a q u i e s t u v i e r o n í i g u a r d a n d o , q u e f u e r o n b a s t a n t e s m á s d e los q u e ellos h a b í a n c a l c u l a d o , pVies a q u e l b a r c o d e b í a h a b e r s a l i d o el d í a 13 d e F r e m a n t l e y n o lo h i z o h a s t a el 17, seentretuvieron^en diversos ejercicios útiles 6 inocentes, y a d e m á s . . . e n m i r a r m u c h a s , m u c h í s i m a s v e c e s e n dirección al Sudoeste, busc a n d o a l g u n a s séllales q u e les a n u n c i a s e n l a p r ó x i m a l l e g a d a d e l vapor. «El n o m b r e Hat ( s o m b r e r o ) e s t á m u y b i e n a p l i c a d o á e s t a p u n t a ó p r o m o n t o r i o , d i c e el P . P l a n a s , p u e s ^ i 8 t a d e lejos t i e n e l a m i s m a flgura q u e u n s o m b r e r o hongo ó italiano. El m o n t e os d e u n o s 13»; pies d e e l e v a c i ó n . A p o c o d e h a b e r l l e g a d o a e s t e l u g a r h i c i m o s d e d o s t r o n c o s d e á r b o l e s a n a c r u z d e 17 p i e s d e a l t u r a , l a b e n d i j e y l a c o l o c a m o s e n e l c e n t r o m i s m o d e l sombrero, por manera que esta señal podrá distinguirse desde u n a larga distancia, Al s i g u i e n t e d í a s u b i m o s d e n u e v o á e s t a m i s m a c u m b r e y t u v i m o s un rato de oración delante de aquel s a g r a d o símbolo de nuestra Red e n c i ó n , r e z a m o s l u e g o el s a n t o l í o s a r i o y c a n t a m o s a l g u n o s h i m n o s á n u e s t r o R e d e n t o r J e s ú s . Es a d e m á s este sitio un magnífico y herm o s o p u n t o d e v i s t a , d e s c u b r i é n d o s e Parry Harbaur ( p u e r t o d e P a r r y ) y la m u l t i t u d d e islas q u e nos r o d e a n . T a m b i é n d u r a n t e este tiempo nos d e d i c a m o s á la pesca p a r a tener a l g o q u e comer (se e n t i e n d e fresco y a g r a d a b l e ) . P o r c i e r t o q u e u n o d e e s t o s d í a s ^ n o s p r o p o r c i o n a r o n los n e g r o s u n b u e n s u s t o . L e s d i m o s u n d í a d e ' quamquam y ellos se fueron á p e s c a r en l a b a r c a ; m a s s i e n d o y a n o c h e y n o h a b i e n d o c o m p a r e c i d o , s o s p e c h a m o s q u e se n o s h a b í a n ,

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f u g a d o , p u e s p a r a r e c o r r e r aOO m i l l a s , a s í les s i r v e u n gtfan vap o r c o m o l a m á s h u m i l d e l a n c h a p e s q u e r a . S i n e m b a r g o , n o fué c o m o t e m í a m o s ; pues s e r í a n las 7 d e la n o c h e c u a n d o , g r a c i a s á D i o s , los o í m o s l l e g a r , y a l p o c o r a t o e s t a b a n y a c o n t á n d o n o s l a s h a z a ñ a s y p e r i p e c i a s d e a q u e l d í a : lo q u e t a n t o los e n t r e t u v o fué la p e s c a d e u n dagong ( v a c a m a r i n a ) q u e t r a í a n a r r a s t r a n d o , la c u a l p e s a b a u n o s o c h o q u i n t a l e s (1). C o n e s t a p r e s a , c u y a s e a r n e s son m u y r i c a s y s a b r o s a s , t u v i m o s p r o v i s i ó n p a r a a l g u n o s d i a s . N o o b s t a n t e , n u e s t r a v i d a es m u y f r u g a l y m o n á s t i c a ; t o d o s e r e d u c e á p a n , t é , a r r o z , p e s c a d o y a l g u n a l a t a d e c o n s e r v a : la b e b i d a , a g u a fresca.» Así estuvieron entretenidos, e s p e r a n d o á c a d a m o m e n t o con m a y o r i m p a c i e n c i a l a l l e g a d a d e l v a p o r , h a s t a q u e p o r fln v i e r o n c u m p l i d o s s u s d e s e o s . « E r a el d í a :íO d e J u n i o á l a s n u e v e y m e d i a d e la m a ñ a n a , c u a n d o e s t a n d o e n Hat Point v i m o s e n l o n t a n a n z a el Bnlarra q u e h a b í a m o s e s t a d o a g u a r d a n d o c e r c a d e d o s s e m a n a s d e s d e el 16. C o m o y o e s t a b a m u y a l e r t a y a d e m á s t e n í a e n c a r g a d o á n u e s t r o s i n d í g e n a s , q u e c o n s u s ojos m á s q u e d e l i n c e v e n a u n q u e s e a e n l a m a y o r o s c u r i d a d , q u e ni p o r u n m o m e n t o d e j a s e n d e v i g i l a r , e r a m u y d i f í c i l , c a ' i i m p o s i b l e , se n o s p r e s e n t a s e el v a p o r s i n d a r n o s c u e n t a de ello. Dos h o r a s a n t e s de q u e aquel a n c l a s e , y a con g r a n d e a l g a z a r a g r i t a b a n n u e s t r o s n e g r o s : ¡Bullarra! ¡BuUarra! Es que hab í a n d i v i s a d o l a s b o c a n a d a s d e h u m o q u e el v a p o r d e s p e d í a á lo lejos.» ¡Qué a l e g r í a t a n g r a n d e n o d e b i e r o n e x p e r i m e n t a r t o d o s e n s u c o r a z ó n , al c o n s i d e r a r s e t a n t o s d í a s c o m o a b a n d o n a d o s e n a q u e l r i n c ó n del m u n d o y v e r a h o r a q u e i b a n á r e c o g e r l o s c a r i ñ o s a m e n t e ! ¡ C u á n t a s a n s i e d a d e s é i n c e r t i d u m b r e s n o d e b i ó d i s i p a r la v i s t a d e a q u e l l a e m b a r c a c i ó n ! N o b i e n a c a b a r o n d e p r o n u n c i a r los n a t i v o s aquella p a l a b r a , c u a n d o desde la tienda de c a m p a ñ a dirigieron un s a l u d o c o n l a b a n d e r a á los q u e e s t a b a n l l e g a n d o . A r b o l ó s e i n m e d i a t a m e n t e l a b a n d e r a e n u n o d e los p a l o s d é l a n a v e , y e m b a r c a n d o (l) Hé aqui el moilo que tienen de prenderlo. i;uando están cerca del animal arrójanle con toda su fuerza una tlecl\a ó taa/.a, en cuyo extremo lleva atada una cuerda; inmediatamente sallan con gran e a ga/.ara sobre su lomo y bajan al fondo con él; alli lo rematan, stanlo por el morro, y vueltos á la lanciia y atado á ella el cab>i de la soga, lo llevan á remolque hasta la playa. También es curioso el modo de apoderarse de la tortuga. Durante su última travesía pasó junto al barco una de las más grandes (las hay que arrastran i un hombre montado á su espalda), y como la carne de estos crustáceos es para ellos tan sabrosa, uno de los negros, llevado de sus naturales instintos, al punto que la vio arrojóse sobre ella, y en medio del mar estuvieron peleando ambos á brazo partido: el indígena pugnando por volverla patas arriba y llevársela á la nave, y el pobre animal luchando y defendiéndose por conservar su posición natural. S i e n esta lucha vence el hombre, el animal pierde Irromisibiemento la vida.

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lodos en ésta, excepción hecha de dos indígenas y del H. Vicente q u e se q u e d a r o n en t i e r r a p a r a g u a r d a r l a s p r o v i s i o n e s , t e n d i e r o n l a s v e l a s p a r a s a l i r a l e n c u e n t r o d e l v a p o r ; p e r o ¡oh d e s g r a c i a ! el v i e n t o h a b í a p l e g a d o s u s a l n s y les fué i m p o s i b l e a n d a r u n s o l o p a s o . C u a n d o el BuUarra q u e , g r a v e y m a j e s t u o s o , se iba a p r o x i m a n d o , e s t u v o á c i e r t a d i s t a n c i a , el « S a l v a d o r » a r r i ó y e n a r b o l ó s u b a n d e r a d i s p a r a n d o al m i s m o t i e m p o s e i s formidables cañonazos; es decir le d i r i g i ó u n s o l e m n e s a l u d o c o n t o d a s l a s c e r e m o n i a s y f o r m a l i d a d e s r e q u e r i d a s a l c a s o . P a r ó el v a p o r á l a d i s t a n c i a d e u n a m i l l a e s c a s a d e t i e r r a , y v i e n d o el c a p i t á n q u e el b a l a n d r o n o s e m o v í a , sin q u e c a y e s e en la c u e n t a d e la s i t u a c i ó n en q u e se e n c o n t r a b a n , empezó á impacientarse y con sus frecuentes pitadas y eon las rep e t i d a s v o c e s d e l a s i r e n a les e s t a b a d i c i e n d o q u e s e a p r o x i m a s e n : á e s o c o n t e s t a a n los n u e s t r o s á g r a n d e s v o c e s y p o r s e ñ a s q u e l e s e r a i m p o s i b l e a n d a r ; m a s s u s v o c e s , p o r la g r a n d i s t a n c i a q u e los s e p a r a b a , s e p e r d í a n e n el e s p a c i o . R o n c o s y a d e t a n t o g r i t a r e n v a n o y v i e n d o q u e el v a p o r n o q u e r í a a p r o x i m a r s e p o r s e r el l u g a r m u y e x p u e s t o , d e t e r m i n a r o n d e h a c e r l o ellos á costa d e c u a l q u i e r s a c r i f l c i o ; á e s t e fln s o l t a r o n s e i s n a t i v o s e n l a l a n c h a « M a r y » , y r e m a n d o c o m o negros l l e v a r o n á r e m o l q u e el « S a l v a d o r » , y p u d i e r o n a c e r c a r l o a l BuUarra. U n a v e z e s t u v o el b a l a n d r o s u j e t o y a m a r rado, subieron todos á s a l u d a r c a r i ñ o s a m e n t e y recibir al reverend í s i m o P . A b a d y a l 1'. A l c a l d e , q u e e n el v a p o r v e n í a n á c o m p a r t i r con ellos los t r a b a j o s y p e n a l i d a d e s d e a q u e l l a f u n d a c i ó n . ROBERTO BAS _

(ContinuaráJ.

l'iu \ y

las i F c t e n g s Religiosas

)oN la n u e v a o r g a n i z a c i ó n d e l a C u r i a R o m a n a ,

efectuada

a p e n a s hace u n a ñ o , se h a n llevado á cabo u n s i n n ú m e r o de reformas,

todas ellas

importantísimas; empero

por

c i r c u n s t a n c i a s e s p e c i a l e s c o n v i e n e q u e fijemos n u e s t r a a t e n c i ó n las q u e ha i m p l a n t a d o

la n u e v a

Sagrada

Congregación

de

en

Reli-

giosos. S u S a n t i d a d s e h a fijado e n q u e , d a d o el c r e c i e n t e d e s a r r o l l o d e las Ordenes, Corporaciones

ó Institutos religiosos, á pesar

de

la

o p o s i c i ó n y l u c h a s i s t e m á t i c a p o r p a r t e d e los e n e m i g o s d e l a I g l e sia, era conveniente, por no decir necesario, velar c u i d a d o s a m e n t e p o r t o d o lo q u e á e l l a s s e r e f i e r e . E n 21 d e N o v i e m b r e d e 19ÜS d i c -

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BBVISTA

MONTSEKRATINA

t o s e el d e c r e t o De eleemosynis colligendis, sobre las n o r m a s por las q u e deben regirse las Congregaciones m e n d i c a n t e s y c o n s e r v a r en e l l a s s u e s p í r i t u ; e n 29 d e J u n i o d e 1909 el d e c r e t o Quum minoris ve­ l a n d o p o r el b u e n n o m b r e d e l a s O r d e n e s r e l i g i o s a s , c u a n d o s e v e n n o pocos de sus individuos vueltos al n l u n d o , c a n s a d o s unos d e la observancia regular, desilusionados otros por no ver satisfechos sus planes ó ambiciones, d a n d o no pocas veces con su c o n d u c t a poco edificante objeto y motivo de e s c á l d a l o q u e p r e t e n d e n a r r o j a r s o b r e los l u b t i t u t o s á q u e p e r t e n e c i e r o n ; e n A g o s t o y S e p t i e m b r e d e 1909 s o b r e hi e c o n o m í a d e l a s O r d e n e s r e l i g i o s a s , c u e s t i ó n t a n t r a s ­ c e n d e n t a l h o y d í a e n q u e n o es r e s p e t a d a la i n m u n i d a d e c l e s i á s ­ t i c a ; o t r o s o b r e l a p r o m o c i ó n d e los r e l i g i o s o s á l a s O r d e n e s s a g r a ­ d a s y e s t u d i o s d e l o s m i s m o s ; o t r o s o b r e l a s c i r c u n s t a n c i a s y í-e<luisitos p a r a l a p r o f e s i ó n s o l e m n e ; y o t r o , p o r fln, s o b r e l a s c o n d i ­ c i o n e s d e a d m i s i ó n d e los p o s t u l a n t e s p a r a e x p e l e r á l o s i n d i g n o s d e la c a s a s a n t a d e D i o s . C o m o e s t e ú l t i m o i n t e r e s a e u g e n e r a l á t o d o s los fieles, t r a n s c r i ­ b i r e m o s s u s p r i n c i p a l e s d i s p o s i c i o n e s á fln d e q u e s e a n p o r t o d o s conocidas. DECRETO SOllRK

OIKRTOS

POSTULANTES EN

<iUE

LAS FAMILIAS

NO

SE

HAN

DE

ADMITIR

RELIGIOSAS

(De la Audiencia del S m o . P a d r e , d í a 7 de S e p t i e m b r e de 1SK)9) Por este i m p o r t a n t í s i m o Decreto, e m a n a d o d e la C o n g r e g a c i ó n d e R e g u l a r e s , Ntro. SS. P a d r e Pío X prohibe «de n i n g ú n m o d o , sin especial a u t o r i z a c i ó n d e la S e d e A p o s t ó l i c a y bajo p e n a d e n u l i d a d d e l a p r o f e s i ó n , s e a d m i t a n p a r a el N o v i c i a d o , ó e m i s i ó n d e v o t o s s i m p l e s , los p o s t u l a n t e s 1." Q u e h a y a n s i d o e x p e l i d o s p o r c a u s a d e i n m o r a l i d a d , ó p o r o t r o s c r í m e n e s , d e los c o l e g i o s , a u n q u e s e a n l a i c o s . 2.° L o s q u e h a y a n s i d o e x p u l s a d o s , p o r c u a l q u i e r a r a z ó n j u s t a , d e los s e m i n a r i o s y colegios eclesiásticos ó religiosos. 3." Los q u e h a y a n sido e x p u l s a d o s d e o t r a O r d e n ó C o n g r e g a ­ ción religiosa, y a fuesen profesos, y a novicios, ó bien q u e , s i e n d o protesos, hubiesen obtenido dispensa de votos. 4." Los q u e y a a d m i t i d o s , bien como pro tesos, bien como no­ vicios, en u n a P r o v i n c i a de a l g u n a Orden ó Congregación religiosa, d e s p u é s d e d e s p e d i d o s d e e l l a , t r a b a j a n p o r s e r r e c i b i d o s e n la m i s m a , ó en o t r a de la m i s m a O r d e n ó C o n g r e g a c i ó n . »

P.

RKVISTA MONTSERRATINA

Con frecuencia recib'inos de los centros editoriales y de propaganda escritos y programas diversos con el ruego de reproducirlos. A g r a d e c e mos desde l u e g o la atención, y nuestro mayor g u s t o fuera complacerlos á todos, pero ni la índole do la REVISTA MONTSERRATINA, ni el espacio j do que disponemos, insuHciente á todas luces para el plan quo tenemos proyectado, nos permiten muchas veces complacer á nuestros f a v o r e c e - ; dores. No tomen, pues, á desatención nuestro silencio; y y a quo éste no reconoce otras causas que las arriba e n u n c i a d a s , procuren todos f a v o r e - ] cer nuestra Revista á fin do que pueda a u m e n t a r pró.ximamente el n ú - i mero de sus páginas, y desarrollar con mayor holgura los planes que en ^ su principio nos propusimos.—LA REDACCIÓN. ;

LA CARIDAD SACERDOTAL, Ó lecciones de T e o l o g í a pastoral, por ol P. Aquileo Oesurmont, de la C. del SS. R e d . - T o m o I I . - V o lumen 111 de la Biblioteca Religión y Cultura — B a n eloiia, L . (iili, 1909. - Un vol. en H.° de 602 págs.

ocho capítulos v i e n e señalando los caractero- de la caridad on la p r e dicación, gobierno de las almas, estudios etc. Como cada uno de sus artículos y párrafos está acompañado de las fuen'es de las pruebas y do las aplicaciones práctica», resulta una obra de verdadera utilidad para los aspirantes al saeordocio, y quo recomendamos con la mavor insistencia.

Al dar sucinta c u e n t a de la aparición do esta obra en el número de iMiero del corriente año, reservaR. C. mos h«biar de ella con mayor dotención cuand» apareciera el volumen segniulo, | í ) (pie h o y hacemos INDICK CUESTIONARIO DBL CURSO con la mejor \ oluntad. Su carácter DK A p i » , , o G É n c A CRISTIANA, por determinado y fijo es u n a g r a n senel P. Gualtero Dovivier, S. J,— cillez y un elevadísimo sentido peBarcelona, G. Gili, 1 9 0 9 . - U n fod a g ó g i c o , lo que junto con la imporlleto de 112 págs. en «.° tancia do la materia, la r e c o m i e n En estas cortas p á g i n a s se hallan dan por sí misma. Eu el primer tomo desarrolla a m p l i a m e n t e la | como d e s m e n u z a d a s en forma de pastoral fundándola en la caridad, i p r e g u n t a s todas las materias de y estudia c o m p l e t a m e n t e todas sus ; que trata el Curso, y por tanto, para responder á u n a objf<ción y relaciones ordenándolas al fin liltipreparar u n a conferencia, bastará mo; y si bien este estudio es más bien tf'CMico y fundamental, v i e n e ' hoj ar este Cuestionario para disponer al i n s t a n t e de cuantos datos acompañado de innumerables soluó a r g u m e n t o s se necesiten. Como ciones prácticas conformes á la ínremate, se ha añadido el « S y l l a dole de la ciencia que so esiudia El bu»» por creerlo imprescindible en tomo segundo es puramoote práctiu n a Apologética moderna, y la lisco, y por lo mismo tal v e z , si no m á s ta do los Papa.s por las grandes utinotable, digno de_mayor aprecio; en

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REVISTA MONTSERRATINA

lídade» que presta |>Ara orieutarse

establecer y consolidar la verda-

en la Historia Eclesiástica.

dera democracia. R. C.

SAN FRANCISCO DB ASÍS V s o MISIÓN SOCIAL, por el P. Veiiance, ca[)iichino, trad. de Le Brun.— •La Paz Social.» Imprenta de Salas, Zaragoza 1!»09.—Un foll. de propaganda de 48 págs. Es el mejor obsequio con que el celoso sociólogo J. L. á quien conocemos mejor por J Lo Brun, ha querido que se honrara en nuestra patria la memoria del Serafín de ASÍS en el séptimo centenario de la fundacii^n do su Ordon. El opúsculo del P. Venance hace revivir la acción social de San PVancisco en su siglo, acomodándola al nuestro, y por f u bella impresión y gran baratuia no d u d N m n s que tendrá ol éxito que todos esperamos. B.

C.

LA DEMOCRACIA CRISTIANA, pastorales del limo. Sr. D . Juan Maura y (ielabort, obispo de Orihuela.—Barcelona, G. Gili, I I K W . Un vol. en 8.° de 220 págs. Es u n a satisfacción para cualquier persona que se intereso ea las cuestiones sociales, \ er reunidas on un solo opúsculo las seis hermosisimas pastorales con que on diversos años ha venido instruyendo á sus fieles el sabio Preiad» y profundo filosofo Dr. Maura. Resulta ser un brove y luminoso curso de Democracia cristiana, estudiada bajo todos sus princitiales concepto?, acom()añándole, como Introducción, su discurso, pronunciado en la sesión do clausura do la Semana Social do Sevilla, y como Epilogo, otro no menos bello en la sesión última de la Asamblea Social de .Murcia (18 do Abril 10O!>). Con ellos á la vista queda demosirado una vez m á s q u e n i í i g u n a s o l u c i ó n práctica, racional, ni cieotlfica puede presentarse á los problemas sociales fuera de la Iglesia cntólica, y que de ésta, como de su más pura y g e a u i n a fuente, dimanan los ideales sociales más á propósito para

ERZABT PLACIDUS W'OLTKR, von P S. von Oer, O. S. B — Friburgo de Brisgovia, B. Herder, liK>'.». —Un vol. en 8.° do li? páginas con srrabados; en rústica 2 mks.; encuadernado 2'80 mks. Hace un año quo en las páginas de esta Revista dábamos cuenta del fallecimieuto del Rmo. P. Plácido Wolter, uno de los restauradores de la Orden Benedictina en Alemania, y comn delicado tributo á su memoria, aguardando ol dia en quo se podrá hablar con mayor detención do sus hechos, el P. von Oer nos presenta este hermoso opúsculo, en que en siete capitules nos recuerda las diversas etapas de su larga y azarosa vida. Como nos dico muy bien ol A., el Padre Wolter fué más bien uu padre, un amigo, no tiii hombre de socii-dad; no se le conoce en los circuios artísticos y literarios, no llnmó la atención en las presidencias de asociaciones literarias ó de beneficencia, pero consagró sus fuerzas y su vida al servicio do grandes ideales, y ostos son los quo le elevaron sobre el candeloro. La sociedad necesita de estos hombres, raros en demasía, y uno do ellos es nuestro P. Wolter. Tal es el esbozo de la obra quo anunciamos, primera piedra de otras quo tratarán m á s e x t e n s a m e n t e e l mismo asunto R. C. EL ARTK MÁS DIPÍOIL, por E . Bertrán Rubio.—Barcelona, A. Marín, UKXt.-Un vol. e n 8.° de 380 páginas. El Arto más difícil: tal re/.a ol titulo de esto libro; ¿cuál será ese arte? Lo dic^ el mismo autor: el de conocer y tra'ar á los hombres, ó dicb" en ol franco e^lilo del A , el arte do tener seso: ¡es tan difícil adquirirlo! y una voz adquirido, mAs difícil aún conservarlo e n las diversas y azarosas circunstancias de la vida. í".l malogrado autor,

REVrSTA

MONTSERRATINA

c u y a muerte ocurrió poco después de publicado el libro, nos propina, aunque sin orden ni concierto al parecer, recetas magniticas para llegar á tener algo, si bien no basta leer, es necesario practicar y mucho más aún OHEKK. El estilóos ameno, jocoso casi, empero penetrante, aunque sin herir ni ofender e n lo más mínimo: es un pe(iueño estudio psicológico, superficial en la forma, poro lleno de verdades que por lo sabidas se olvidan frecuentemente. R

C.

NjüsTiciAS DEI, ESTADO ESPAÑOL, labor parlamentaria de un año por el .Sr. Obispo do .Taca. —Harcelona, O. Gili, liH)'.*.-Un vol. en 8 . 0 do 4S8 pAgs. Conocida suficientemente es la camjiaña parlamentaria realizada por el limo. Senador Sr. (lbis|)ode .faca. Todas las clases sociales hallaron eu él un defensor y un abogado; y muy bien ha hecho en reducir sus iiumorosos discursos á un volumen, donde es más fácil hacerse cargo de sus enseñanzas y protestas. Muchos de sus argumentos no tienen vuelta de hoja, pero al mismo tiempo se comprende como, al ruido de tales interpretaciones, la atmósfera se caldeara y llegara pronto un rompimiento dol quo, á decir verdad, hasta cierto punto nos alegramos, para que asi ciertos católicos abran los ojos y confien más en üios y en sus propias f u e r - , zas que no en lo que escuelas doctrinarias no pueden dar. R. C. ELOIS T MORLOCKS, novela del porvenir, por el Dr. Lázaro Clendáblms, cou u u prólogo de don M. II. Villaescusa é ilustraciones de B. Gili y R. Opisso. —Barcelona, Hros. de J. Gili, liK)í».—Dos volúmenes en 8.° de .•!48 y 2 3 8 páginas respectivamente. Reconocemos en el autor de esta novela un recto criterio, u n fin laudabilísimo, ideas brillantes, imaginación esplendorosa; en cl tra-

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ductor, uu lenguaje atildado y eleg a n t e ; on ol impresor, uua e j e c u ción esmerada y que le honra; mas, con todo, no nos atrevemos á recomendarla indistintamente. Hay marcado empeño on que la novela psicológica, la histórica, la científica, la religiosa, etc., sea un libro donde so pueda aprender lo quo se ignora: no hay tal; adopte la forma que se quiera, debe sor más bion obra de educación; y sentimos que para hacer fronte al inmenso alud do novelas funestas que hoy pululan por todas partes, debamos los católicos abrir nu"stras puertas á tales producciones literarias que encierran cuadros, de los cuales, aunque inverosímiles, uno debe apartar su vista con asco, y que pueden abrir los ojos á muchos Inoceutes. R. C. NOUVBLLE .UÉTHODK DK PLAINT CHANT GRÉOOUIEN, par Dom Domiui(|ue Johiier, O. S. E., do la Congrégation de Bouron; traduction fran(,'aise par l'abbó Joseph Benoit, professeur du Graud Séminairo de M e t z . - R a t i s b o n n e , Fr. Pustet, 19(W.—274 págs. en 8." MANUAL DB CANTO GREGORIANO, por el Rdo. P. D. Casiano Rojo, monje benedictino de Silos.—S. Duinoulin, París; edición de los P P . d e Silos, 1909.—116 páginas eu 4 . 0 MANUAL DR CANTO GREGORIANO, por Julio Bas Traducción e s p a ñola acomodada por el P. Nemesio Otaño, S. J.—Diisseldorff, .S. .Schwanii, 1909. 122 págs. e u 12.° Hé aquí tres pruebas de que la literatura gregoriana conservaaún toda su fuerza para ir produciendo n u e v a s obras. El autor do la primera parece ha querido sustituir con la suya ol célebre Magiiter choralix de Haborl, que tanta fama alcanzó durante la situación anterior en Alemania. El P. Johner divide su método eu Nociones preliminares, Cnrso elemental y Curso superior, dando en los

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t r e s e v i d e n t e s p r u e b a s de su e r u dición y p r á c t i c a en la e n s e ñ a n z a del c a n t o g r e g o r i a n o . Al t r a t a r del r i t m o q u e él l l a m a oratorio se q u e d a , á n u e s t r o p a r e c e r , b a s t a n t e incompleto. D e s c ú b r e n s e en él sus simpatías por la Escuela de Solesmes, a u n q u e no la expone con todos los a d e l a n t o s y recursos que ésta ofrece, quizás a t e n d i e n d o á circunst a n c i a s especiales de la nación alem a n a en donde escribe. Se d e t i e n e no poco en la p a r t e a n a l í t i c a m á s Ínfima del ritmo, como son las divisiones biliarias y t e r n a r i a s , las que m a r c a no m u y a c e r t a d a m e n t e en forma do a c e n t o , de lo q u e debe r e s u l t a r u n a ejecución p e s a d a y monótona, a u n q u e y a a d v i e r t e en otro l u g a r (lue no d e b e n t e n e r todas la misma fuerza Los dos primeros capítulos del Curso superior, ó sea «Relaciones e n t r e la l i t u r g i a y el c a n t o llano» y «Valor artístico de éste,» son v e r d a d e r a m e n t e superiores y dignos de ser leídos. Felicitamos de v e r a s al a u t o r , n u e s t r o h e r m a no de hábito, y deseamos la difusión de su Método en bien de la reforma g r e g o r i a n a , en la que t a n t a p a r t e t i e n e n ou A l e m a n i a los monjes Beuronenses. El P. C a s i a n o Rojo en su o b r i t a se ha limitado, como dice él mismo, á e x p o n e r «los principios esenciales, al p a r q u e suficientes, p a r a int e r p r e t a r d o b i d a m e n t e e l c a n t o gregoriano.» Este M a n u a l v i e n e á ser como u n Compendio del Método quo años a t r á s publicó el mismo a u t o r , y asi como sus teorías no son y a desconocidas p a r a el público e s p a ñol, h u e l g a a ñ a d i r a h o r a q u e el a u t o r no se a d h i e r e en todo á las do la Escuela Solesmense. C a d a uno es libro en esto y en e n s e ñ a r la p r á c t i c a del c a n t o s e g ú n los principios q u e se c r e a n más sólidos y t r a d i c i o n a l e s . Por lo q u e al mismo tiempo q u e felicitamos al P a d r e Casiano por su laboriosidad y por lo m u c h o que en la r e s t a u r a c i ó n del c a n t o g r e g o r i a n o en E s p a ñ a ha t r a bajado con sus e n s e ñ a n z a s y sus escritos, nos t o m a r e m o s la l i b e r t a d , q u e en esto caso a m i g a b l e m e n t e él nos c o n c e d e r á , de l l a m a r s u a t e n -

ción a c e r c a de a l g u n o s p u n t o s del M a n u a l , q u e parece se p r e s t a n á v a r i a s consideraciones.—Como el a u t o r no a d m i t e los tres signos rítmicos de Solesmes, basados en el estudio de los m a n u s c r i t o s , nos h a c a u s a d o g r a n e x t r a ñ e z a ver q u e p a r a los ejemplos de su M a n u a l ui>a n a d a menos q u e nuevesignosritmicos propios suyos, casi todos m u y convencionales, y quo complican no poco la e s c r i t u r a m u s i c a l , al p a r que carecen de sencillez y facilidad en la aplicación p r á c t i c a . Al usarlos, e n c o n t r a m o s a l g u n a s diferencias e n t r e las r e g l a s b¡ y c) del n.° y los casos do referencia allí citados.— En la adajitaeión p r á c t i c a del te.xto á las c a d e n c i a s salmódicas do u n o y do dos acentos propone quince combinaciones que e m b a r a z a n no poco al c a n t o r , al paso q u e , s e g ú n n u e s t r a salmodia solesmense, dos solas reglas (espondeos y dáctilos) son n e c e s a r i a s . —Tampoco suscribiríamos lo q u e dice en las r e g l a s d a d a s en la pág i n a 46 respecto al podatus subpunctis, y en la p á g i n a 47 referente á t o m a r a l i e n t o , bien sea r á p i d a m e n t e y con disimulo, después del climacus si-la-sol, é i n m e d i a t a m e n t e a n t e s de la. Nos ¡lareco a d e más q u e la colocación de los acentos oratorios on c a d a frase no responde siempre á los giros melódicos. El a u t o r t e n d r á p a r a todo ello sus r a z o n e s que nosotros ñ o l a s adivinamos todas, y a u n q u e v i s l u m bramos a l g u n a s , no nos c o n v e n c e n . ünusquisque in suo sensu abundet. El Manual es edición de los PP. de Silos, impreso en la casa J. D u m o u lin de Parts, en c a r a c t e r e s nítidos y bien legibles.

Con m á s modestas pretensiones y en forma m u y m a n e j a b l e , se nos p r e s e n t a eLVoz¿o7í¿ do I). J u l i o Bas, convertido hoy por él y la colaboración del t r a d u c t o r el'P. Nemesio Otaño, S J . , en Manual de canto gregoriano. La Impresión es eleg a n t e y el l e n g u a j e del t r a d u c t o r castizo y a g r a d a b l e . El fln q u e se h a n "propuesto a u t o r y c o l a borador es d a r u n a Idea de lo q u e es el c a n t o g r e g o r i a n o , y d e los

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REVISTA MONTSERRATINA principios por los que se ordena su práctica. La doctrina no hay que dec.r es buena y sólidamente fundada; sin embargo, si en esta obrit a no se muestra claramente como de costumbre el maestro Julio Bas partidario acérrimo en todos sus imrmenores de las teorías rítmicas de la Kscuela Solesmense, no es porque haya renunciado á ellas ni en lo más mínimo, sino movido sin duda por la prttdencia de que ba querido usar su colaborador el P. titano, inducido, sin duda a l g u n a , por motivos m u y poderosos. • Es m u y e x a c t a la observación que se hace en el capitulo de la Tonalidad diciendo «que la tonalidad g r e g o r i a n a es uno de ios c a m pos de estudio menos explorados todavia; por eso, después de haber ¡ declarado las teorías g e n e r a l m e n t e ! recibidas, hemos de notar que las : melodías litúrgicas están compues- j tas sobre estas basos tonales en u u sentido latísimo.» U n a i n e x a c t i t u d ó desliz se advierte (pág. 4;")) al for- , mular la regla (jue «en g e n e r a l el ; apoyo rítmico, ó sea el irlas ó impulso, se coloca en la primera nota de los grupos ó noumas.» Conviene aclarar este principio s e g ú n el verdadero sentir de nuestra Escuela Solesmense. El apoyo rítmico ó ictus puede ser u n impulso si es el apo^o de la primera parte ó arsis; pero no es un impulso cuando es el apoyo ó ictus de la tesis: por lo tanto no pueden en general e q u i pararse ictus é impulso. De las consecuencias de aquel falso principio proviene lo dicho en la página 4'): «También aqui el impulso rítmico 8 0 apoya en la primera nota de cada grupo;» en la pág. 51: «el arranque iidcial y la caida do todo movimiento debo ser fuerte;» • cuando es fuerte el reposo es también en el ritmo compuesto fuerte el apoyo...»; y en las págs. Wl, .53 y 54. Tampoco es e x a c t o el que (pág. 53) «ni el impulso (1) pierda el carácter de movimiento que le pertenece y que representa la acentuación puramente musical de la melodía.»—Por fin en la pág. !tí> se (1) Entiéndaseoj)oi/o. (N. d e l a R . )

ha traducido semiditonum por medio tono (1), y en su consecuencia los ejemplos aparecen en s e g u n d a menor, en v e z do tercera menor. Por lo d e m á s , corregidos ó explicados estos deslices, es un Compendio y Manual que, aunque no ha sido redactado en forma didáctica, está trabajado bajo u n punto de vista interesante. Nuestra enhorabuena á los amigos el autor Mtro. Bas y el colaborador V traductor P. Otaño. G. M.» S. MEMORIA DEL PATRONATO DK SEÑORAS Y TALLERES DE CARIDAD DE

LA V i R O E N

DR M o N T S B H R A T .

Madrid, Artes gráficas, Un folleto.

1!K)9.—

Si como dico el apóstol San Pablo: «:Todo contribuye al bien de los que a ma n á Dios,» también podemos decir que á las personas celosas todo les sirve para hacer bien á su prójimo. Asi vemos como el amor á Maria de Montserrat en sus cofrades toma múltiples formas y acaricia diversos finessegi'in las necesidades do la localidad en que se halla instalada: ejemplo es este de Madrid que p r o | ) o n e m o 8 á todos los Contros de Cofradia para que, e s t u diando la localidad en quo so d e s arrollan, tomen á su c u e n t a un fin ascético, benéfico, instructivo, piadoso, en u n a palabra, un fln socialcristiano. R. C. M o N T S E R R A i : l l e g e n d a llrich-dramática en un próloch y cinch actos per J. Abril Virgili, música do J. Cumollas V Ribo. Barcelona, «L'Escon,. ÍÍK)!).-Un folleto , de t-0 págs. Es u n a slm[ile adaptación á la escena de la conocida l e y e n d a «Las Cuevas del Mansueto» que aplaudimos, pues con ella se fomentan dos grandes amores, el amor á Dios y el a m o r á la patria. C.

O.

(1) Semiditonus<iuihabettantum tonum et semitonum.—Guido de Arezzo, Microl., c. i v .

428 PRJELKCTIONBS

REVISTA

DOOMATIC-Í;

MONTSERRATINA

quas

in Collegio Ditton-Hall habebat Christianus Pesch, S. J.—Tom. I: Institutiones propaedouticae ad Sacram Theologiam (I de Cliristo Legato divino; II de Ecclosia Christi; III de locis tlieologicis). Editio quarta, XXVI-4r)2 págs., Friburgi Brisgoviao, sumptibus Herder, P.tOl). El é.xito que han alcanzado las varias obras publicadas recientemente i)or el P. Pesch demuestran claramente la estimación y aprecio que á los inteligjntes merecen, pues en realidad contienen ellas un gran caudal de doctrina, expuesta siempre con rectísimo criterio y perfecto conocimiento del asunto y aun de sus adversarios. Testimonio fehaciente de este aserto nos ofrece el curso teológico por él dado á luz y cuyo primor volumen por cuarta vez acaba de imprimir la casa Herder. SI en los demás tratados propiamente teológicos y dogmáticos so muestra consumado teólogo, en éste aparece como sagaz y eruditísimo apologista, quo conoce á fondo cuanto se ha escrito en favor y contra la doctrina católica y sabe aprovecharse á maravilla de los datos aportados por la misma critica histórica para confirmar con ellos las verdades revoladas y reí litar las absurdas afirmaciones do e^a critica altanera que, á pesar do hallarse on pugna con las más elementales leyes do la lógica y del sentido común, está aún tan en boga entre los racionalistas y modernistas. Es, pues, esto primer tomo un compendio sólidamente razonado, original y completo de los tratados fundamentales, quo constituyen ordinariamente el objeto del primor curso de Teología. Creemos, no obstante, que habría podido aún completarlo en algún punto, como p. ej. dando algunas otras nociones generales acerca de los criterios y de su fuerza demostrutiva, |)ues nadie dudará de la importancia de poseer ahora un concepto claro, exacto y adecuado sobre el particular. Esto, sin embargo, en nada disminuye el valor y mérito

de este libro, que con gran provecho podrá ser consultado y empleado por los estudiantes de Teología. K. S.

MANUALE HISTOKI.I^; ORDINIS FRATRUM M i N O R U M a P. Dro Heriberto Holzapfel, Provincise Bavaritc, O. F. M. alumno compositum, ac latine redditum á P. Gallo Haselbeck, l'roviuclEe Thuringia; filio.—Friburgi Brisgovia", sumptibus Herder, 11)09, - 4 . ° , 662 págs. El presente Manual es un Compendio de Historia franciscana desde su origen hasta nuostros días. Está dividido en dos partes, abrazando la 1.* desdo la fundación hasta el año 1017 en que se efectuó la separación do los Conventuales y Observantes iniciada casi á raiz de la muerte do San Francisco. La 2.* parto trata en libros separados do las tres grandes familias de Observantes, Conventuales y Capuchinos, y luego del 2.° Orden, es decir, do las Clarisas, cuyo punto aún está bastante oscuro porque gran número de ellas por largo tiempo guardó la Regla benedictina. Finalmente trata del tercer Orden, ó Terciarios, regulares y seculares, terminando la obra con n u e v e Tablas (fuera de otras intercalares) donde el lector verá la lista do los Ministros Generales de toda la i^rden, Vicarios, Comisarlos y Superiores generales. Cardonales protectores. Serio do Papas dosde Inocencio III á Pió X, y finalmente los Santos y Beatos Franciscanos. Digno ejemplo de imitarse por las demás Ordenes, acariciado desde hace tiempo por nosotros y que desearíamos verlo puesto en práctica para edificación de los fieles y personas devotas quo no j)ueden haber á las manos los grandes infolios, y a hoy bastante raros y exclusivos de cierto número do Bibliotecas.

F. C.

REVISTA KELAOION

SOllRK

L A VBRSIÓN

DE

L A VULGATA.—Tipografía Pontilicia doUTstituto Pió IX, R o ma, 1909. Es un breve folleto de 2 0 páginas con un hermoso retrato de Su Santidad Pió X y algunas vistas del Colegio benedictino internacional de San Anselmo, folleto en que, según indica su titulo, se trata del importantísimo trabajo confiado por el Papa á la Orden Benedictina y de lo que hasta el presente se ha realizado en osta difícil empresa. Dignóse el .Señor por medio de la bendición dol Padre Santo proporcionar á nuestros monjes cuantos medios necesitan para llevar á feliz término nna obra do tanta utilidad para la Iglesia y para los estudios bíblicos. R.

S.

MISA BN HONOR DE SAN JOSÉ DE CALASANZ (facilísima) á una voz y coro unisono con acompañamiento de harmoiiium ú órgano, por J . M * Ballvé. —T<*(ií communiie.i Missae (edición vaticana). Acompañamiento de órgano en diferentes tonalidades á las contestaciones de la misa cantada, porV. Goicoechoa, Pbro. Con la edición do estas dos tiltimas obritas tocó A su t e r m i n ó l a incansable actividad del Sr. Llobet, pties, como es sabido, al poco tiempo, cuando más ocupado se hallaba en ensanchar el circulo do sus relaciones editoriales, preso de dolorosa enfermedad, i>asó á mejor vida. (E. P, D.) Del Toni communes poco hay que decir, pues siendo la melodia tomada de la edición vaticana, y el acompañamiento de un maestro tan consumado como el Sr. Goicoec h e a , con esto solo e s t á hecho el

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MONTSERKATINA

más cum|.l¡do elogio, y queda la obra tan recomendada como ella y sus autores so merecen. Respecto do la misa d<'l Sr. Ballvé, dedicada al Fundador de las Escuelas Pías, mucho y muy diverso se ha dicho y escrito. Lo cierto es quo, do por si, una misa entera, cantada á una sola voz, no se presta mucho á la variedad, y quo por consiguiente se necesita mucho arto y grandes recursos para quo no resulto algo pesadita. Quizá sea por este motivo que la obra no lleg a á entusiasmarnos, por más que su autor v a y a buscando combinaciones on el acompañamiento, cambios de tono en la melodía, y á trechos no dojo de emplear ol recurso propio de los cantos unísonos: el solo y el coro. Eso si, ella está muy conforme con el Motu proprio; motivo por ol cual algunos le dedican frases encomiásticas. Nosotros no queremos regateársela?, ya que bajo esto punto do vista realmente merece toda clase do alabanza. Mas recomendar nna obra por esto solo motivo os confundir la bondad litúrgica con la bondad artística; y sabido os que ambas so e x i g e n , pues bonum ex integra causa. R. E.

Apenas cerrada la edición del presento niimero, h P i n o g recibido ol pequeño cántico del Rdo, O r g a n i s ta de .Sta. Ménica de Barcelona; cántico que con toda seguridad podemos recomendar á nuestros lectores, pues á la gravedad y seriedad de la forma no deja de reunir también cierta unción y delicadeza en la melodia, realzada ésta á su vez ])or el buen fondo armónico que se observa en ol acompañamiento. R. E.

LIBROS RECIBIDOS T REVISTAS: V é a n s e l a s c u b i e r t a s .

4:30

REVISTA

MONTSERRATINA

JUL.

CRÓNICA D E MONTSERRAT Indudablemente no poco» lectores de esta crónica echarían de menos en nuestro número anterior la relación do algunas de las acostumbradas peregrinaciones do Cataluña á esto Santuario de Maria, entre las cuales merecian especial mención la de Sabadell, quo tantos años h ¿ venia realizándose, y la de Tarrasa, ()ue felizmente habia sido restablecida el año pasado. A estas debían añadirse en el presente la de la nueva Asociación do San Uafaol, do Barcelona, la de Bañí>las (Corona) y la de las Toresianas do Barcelona, proyectadas ])ara esto mes de Octuiare. Empero á consecuencia de los tristes sucesos de Julio tuvieron que suspenderse forzosamente, si bien la do Sabadell no ha querido omitir el obsequio que suele dedicar siempre á María, y consiste on un hermoso cirio de ;>0 libras: este fué ofrecido á Nuestra Señora on el solemno dia de su Natividad por una comisión de la Academia Católica de la misma ciudad do Sabadell. ¡Quiera nuestra dulco Madre concedernos que puedan cuanto antes renovarse todavia con más fervor estas piadosas d e mostraciones del filial amor de los pueblos hacia Ella, de la que reciben en retorno tan abundantes consuelos y favores! Y aunque no ha sido posible realizar estos hermoso» actos del culto católico on honor de la que es siempre cariñosa Madre y Bienhechora de los hombres, otros sin embargo se han verificado, que no le serian menos agradables ni para estos menos provecliosos, como son, además de lo» cultos ordinarios y fiestas de mes y de los obsequios de innumerables devotos quo la hau visitado, la exposición del Santísimo Sacramento durante la función vespertina, los muchos matrimonios que se han celebrado y las Misas nuevas quo tres jóvenes sacerdotes lian querido ofrecer al Señor en esta santa Basílica, á los pies de Maria. Estas tuvieron lugar e:i los tros dias primeros, siendo los afortunados Sacerdctes celebrantes los Kdos. D. Elias Molist, de Vich, y D. tíamón Valí, de Barcelona, quo la rezaron, y l). Pedro Closa, de Vich, que la cantó solomnomente ol dia do la Virgen del Rosario, ejecutánd se con orquesta la Misa del P. Guzmán dedicada á Nuestra Señora de Covadonga, con el motete üub tum praesidium do D. Salvador Giner, en el Ofertorio, sermón por el distinguido orador sagrado Rdo. D. José Cardona, y una Salve con orquesta del P. Kscofet durante el besamanos. Desdo estos primeros dias fué verdaderamente espléndido el tiempo de que casi todo el mes do Ociubre hemos disfrutado, siendo esta sin duda la causa d d incosante y continuo movimiento que aún se ha observado hasta hoy en el Santuario, mayormente desde ayer, en (|ue, á pesar de la lluvia y mal tiempo que há reinado esta mañana, iguala y aun excedo el concurso y aglomeración de los fiólos á muchos de las grandes solemnidades del verano, merced indudablomoiite á ocurrir on lunes la fiesta do Todos los Santos. Mientras escribimos estas lineas es vordaderamoiito encantador ol aspecto que ofrece el camino do la Santa Cueva, pues todo él so halla atestado de devotos que anhelan saludar A la bendita Moreneta on el mismo lugar que Ella santificó cou su presencia y eu que so dignó aparecerse á sus hijos. El dia 4 se dedicaron perpetua y enteramente al Señoreen votos simples |('s dos n o v i c i o s 1). Ildefonso P'inell y D. Mauro Diaz, llegando pocos

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MONTSERRATINA

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dias después el Rdo. D. Juan Sabater, Prior de la iglesia de Montserrat de Xápoles, con ol Rdo. P. Pascual Cavallo, Prefecto del f)ratorio de San Felipe Neri de la misma ciudad, á los que siguió el Sr. Navarro I t e v e r tor con algunos banqueros suizos, el cual quedó s u m a m e n t e complacido de la hospitalidad y costeó una S a l v e solemne, prometiendo visitar en otra ocasión el Santuario en compañía de su familia. También mencionaremos por estos mismos días la venida del Rdo. P. Bruno Albers, monje do Monto Casino, y del Sr. Franquesa y Gomis, mestre en gay saber, como también la do varias a n t i g u a s y nobles familias de nuestro Principado, y algunos ilustres literatos. En la festividad de Santa Teresa de Jesús, en que la afluencia de visitantes de los pueblos circunvecinos no fué tan considerable como en años anteriores, por haber quizás aguardado muchos de ellos realizar su visita á la Santísima Virgen en estos últimos dias, se cantó la delicada misa que Gounod dedicó á la Beata J u a n a de Arco, con el Credo de la del mencionado Giner y un Ofertorio á voces solas del i n s i g n e maestro Victoria, ensalzando las glorias de la mística Doctora del Carmelo el Rdo. P. I g n a c i o M." de Alós. Algunos otros sucesos debemos aun consignar además del fallecimiento del Hermano Manuel Fort (véase Necrología): ol primero es la subida al Santuario de dos batallones de infantería y caballería respect i v a m e n t e , que forman parte de la guarnición instalada en Tarrasa desde la revolución de Julio, y el segundo la venida del n u e v o Obispo do Barcelona, E.xcmo. é limo. Sr. Dr. D. Juan J. Laguarda y Fonollera, acompañado do los señores Canónigos de dicha ciud.ad P u i g y Gasía, quienes habían venido comisionados dol Excmo. Cabildo Catedral para recibir al n u e v o Prelado en cuanto llegara ésto á los limites de la diócesis. Siendo la primera v e z que el limo. Prelado visitaba este Santuario como Obispo de Barcelona, á c u y a diócesis aquel ])ertenece, fué solemn e m e n t e recibido en la estación por la Rda. Comunidad y escolania, saludándole ésta á su l l e g a d a con la marcha real española y acompañándole todos y un numeroso pueblo hasta la Basílica á los acordes do la banda. Colocado el Sr. Obispo en el trono proparado de antemano, se ejecutó la bellísima Salve del P. Narciso Casanovas, la cual terminada, dió el n u e v o Prelado su primera bendición solemne á sus diocesanos que eu gran número llenaban el espacioso templo, y fué luego conducido en la misma forma al Camarín de la Virgen y á siis habitaciones p a r t i c u l a res, tocando la escolania a l g u n a s marchas on su honor. Al día siguiente, después de la Misa matutinal celebró el Excmo. señor Obispo cl santo Sacrificio en el altar mayor, confiriendo á c o n t i n u a ción el Sacramento de la Confirmación á varios niños apadrinados por ol Dr. D. J u a n Bassols y D." Anita Soler de Cabot. En la Conventual de este dia so cantó la Misa Patriarchalis del maestro Porossl y al Ofertorio el motete O vos omnes de Victoria, obsequiando por la noche la escolania al dignísimo Prelado con un concierto de banda y orquesta, del que se mostró altamente complacido. Partió cl lunes (dia 2.")) para Tarrasa, donde hizo la solemne entrada en su n u e v a diócesis. Eu nombre propio y de la Comunidad manifestó en breves palabras nuestro Rdmo. P. Abad, al despedir al Sr. Obispo, la satisfacción que habíamos experimentado viendo este Santuario lionrado cou su visita, desoáiidole los celestiales favores y la especial protección de nuestra soberana Reina y Madre cariñosa para regir largos años y prósperamente la importante diócesis que Dios en su jirovidoncia ha querido confiar á sus cuidados on las dificiles circunstancias actúalos. Agradeció el bondadoso Prelado estos buenos deseos y las oraciones de la Comunidad, y dijo haber considerado como un deber de amor y gratitud á la excelsa' Patrona do Cataluña el visitarla y pedir su bendición antes de entrar en osta diócesis, s e g ú n lo había verificado y a otras dos veces, al inaugurar su pontiticado en Urgel y

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BBVISTA

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d e s p u é s en J a é n , por la predilección qu© manifestó h a b e r profesedo siemp r e á este S a n t u a r i o de Maria. ¡Ojalá se d i g n e Ella colmarle de bendiciones y a y u d a r l e A sobrellev a r las p e n a l i d a d e s y sacrificios que su ministerio pastoral le i m p o n d r á indudablemente! Celebrándose hoy la festividad del P a t r o c i n i o de Maria en q u e la Iglesia c i e r r a la serie de hermosas solemnidades en honor de esta dulce Madre d u r a n t e el presente mes de O c t u b r e , como sou la dol .Santísimo Rosario, la de la M a t e r n i d a d d i v i n a y la de su a n g e l i c a l P u r e z a , se h a ejecutado la Misa dol P. G u z m á n , dedicada á N u e s t r a S e ñ o r a do Monts e r r a t , y al Ofertorio u n c u a r t e t o á ortiuosta. F i n a l m e n t e , no queremos omitir el obsequio hecho á la S a n t í s i m a Virgen por el Sr. Gomls, de Monistrol, el cual ha deseado v i v a m e n t e colocar dos l a m p a r i l l a s eléctricas j u n t o á la S a n t a I m a g e n , q u e p u e d a n a r d o r c o n t i n u a m e n t e , embelleciendo do osta s u e r t e a u n más el trono de María: terminóse la instalación y pudo i n a u g u r a r s e este obsequio el d i a H del |>a?ado s e p t i e m b r e . A osto a ñ a d i r e m o s cl de u n a s d e v o t a s señoras de Barcelona, quo han costeado la r e p a r a c i ó n de u n vestido d o l a V i r g e n r e g a l a d o al S a n t u a r i o por D." Isabel I I , r e s u l t a n d o a h o r a una obra preciosa y de g r a n valor. ¡Quiera n u e s t r a a m a b i l í s i m a R e i n a p r e m i a r a b u n d a n t e m e n t e e s t a s demostraciones dol amor q u e sus devotos lo profesan! R. S. M o n t s e r r a t , 31 de O c t u b r e d e 1909.

NOTICIAS MARIANAS MONTSERRATI.VAS La fe.iiividad de Ktra. Sra. por la 7i'. y P. Cofradía y Comunidad de PP. Benedictinos de Manila.—M&gmñcos han sido los cultos con qiw los cofrades y n u e s t r o s a m a d o s h e r m a n o s de U l t r a m a r han obsequiado á la excelsa P a t r o n a de C a t a l u ñ a en el misterio de su gloriosa N a t i v i d a d . H a n tenido su d e s e n v o l v i m i e n t o t a n hermosas funciones desde ol H al K! del pasado mes de .Septiembre con misa de cofradía á las seis y media c a d a dia del Novenario, excepto el 1." q u e lo fué á las seis, predicando en la misa m a y o r , del maestro J . Marracó, el R. P. D. B e r n a r d o Alelí. E n las funciones v e s p e r t i n a s t u v i e r o n l u g a r el rezo del Rosario, l e t a n í a s c a n t a d a s con orquesta, ejercicio del día con sermón por u u P. do la Com u n i d a d , S a l v e M o n t s e r r a t i n a y Gozos. Completó con digno r e m a t e t a n i n t e r e s a n t e y piadoso p r o g r a m a la n u m e r o s a c u a n t o d e v o t a procesión l ) 0 r l a s calles de Manila, q u e paseó á n u e s t r a d i v i n a Madre con regocijo y e s p i r i t u a l a l e g r í a de los fervorosos m a n i l e ñ o s . F u é u n a de aquellas fiestas q u e q u e d a n g r a b a d a s en la m e n t e y el corazón con c a r a c t e r e s Indelebles. La Virgen de Montserrat en Puerto-Rico.—Es t a m b i é n v e n e r a d a en la m á s p e q u e ñ a de las g r a n d e s A n t i l l a s n u e s t r a a m a d í s i m a Morenéta, s e g ú n nos refiere d i s t i n g u i d í s i m o paisano n u e s t r o , el Rdo. D Pedro Gabriel Mitjaiis, que tiene á su c a r g o las parroquias de Salinas y S a n t a Isabel. En la p r i m e r a , v u l g a r m e n t e conocida por «1.a Montserrate,» es festej a d a el d í a H de Se|>tiembre con hermosísimos y devotos cultos, siendo i g u a l m e n t e h o n r a d a on la o t r a , q u e posee m u y preciosa I m a g e n . Admir a b l e testimonio do la devoción de n u e s t r a Madre, e x t e n d i d a por todos los ámbitos del g l o b o , de ()ue su nombre dulcísimo como el do su divino J e s ú s es s e g ú n confesión del S a l m i s t a m u y d i g n o de a l a b a n z a , dosde el n a c i m i e n t o del sol h a s t a el ocaso,en todas p a r t e s y por todas las c r i a t u r a s .

REVISTA

MONTSEKKATINA

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GENERALES Basílica en honor de la Inmaculada.—Se h a c o n s t i t u i d o en la cajút a l del m u n d o católico u n a comisión p a r a e r i g i r u n a Basílica m u n d i a l en h o n o r de M a r í a I n m . i c u l a d a , de la c u a l f o r m a n i a r t e d i s t i n g u i d o s p e r s o najes del P a t r i c i a d o r o m a n o . S e r á e r i g i d a en la c u m b r e del Monte Mario, de estilo ojival, m á r m o l b l a n c o y con t r e s pórticos e n su f a c h a d a . Nuestra Señora de Kernit.fón.—Í.,& v e n e r a b l e i m a g e n d e M a r i a bajo e s t a a d v o c a c i ó n q u e se v e n e r a en L a n n e u r ( F r a n c i a ) a c a b a de ser c a n ó i n c a m e n t e c o r o n a d a . L a c e r e m o n i a efectuóse en el c a m p o , p r e s i d i é n d o l a Mons. D u p a r c , obispo d e Q u i m p e r , v c e l e b r a n d o d e Pontifical Mons. P i c h ó n , Obispo Coadjutor de P u e r t o P r i n c i p o ( H a i t í ) . Dió g r a n d i o s o r e a l c e á la fiesta la p r e s e n c i a d e « obispos, 600 s a c e r d o t e s y 20.000 p e r e grinos. Congreso de la Prensa Mariana —Se ha c e l e b r a d o esto Congreso en F r a n c i a , en Reims, d u r a n t e los dias 10, 20 y 21 d e O c t u b r e , h a b i e n d o a c o r d a d o e n t r o o t r a s cosas u n a A s o c i a c i ó n de la P r e n s a M a r i a n a e n a q u e l pais, e s t u d i a r los medios do a u m e n t a r su p r o p a g a n d a , perfeccion a r la r e d a c c i ó n y a r b i t r a r r e c u r s o s . María abogada g patrona de las armas españolas contra los enemigos de la lieligión y de la / ' o í r i a . — A p a r a t o s o s fueron los c u l t o s con los q u e los b u e n o s g r a n a d i n o s , al p a r q u e pidieron la protección de l a S a n t í s i m a V i r g e n bajo el d u l c e n o m b r e do las A n g u s t i a s p a r a E s p a ñ a on los a c t u a l e s momentos, h a u dol mismo modo hocho s a n t a v i o l e n c i a k la R e i n a de las v i r t u d e s á fin do quo las c o n s e r v e al v a l i e n t e soldado e s p a ñ o l q u e en las p l a y a s a f r i c a n a s p e l e a bajo la e n s e ñ a g l o r i o s a do la P a t r i a , p a r a <iue c o n c l u i d a la g u e r r a v u e l v a á su h o g a r , u n i e n d o n u e vos triunfos á los i n m a r c e s i b l e s quo y a t i e n e c o n q u i s t a d o s n u e s t r o sufrido y v a l e r o s o ejército. El c o n c u r r i d o o c t a v a r i o con ese objeto c e l e b r a d o s e r á m o n u m e n t o p e r e n n e de la fe del religioso p u e b l o do G r a n a d a á su g l o r i o s a P a t r o n a l a V i r g e n de las A n g u s t i a s y n u e v o motivo p a r a q u e la .Señora en j u s t a y cariñosa correspondenciacolmo de más salutíferas y a b u n d a n t e s bendiciones á la c i u d a d q u e t a n alto p r o c l a m a sus g l o r i a s . Devocionario mariano —Con el t i t u l o d e «El d e v o t o d e la V i r g e n de las A n g u s t i a s » ha p u b l i c a d o ei i l u s t r a d o y virtuoso c o a d j u t o r do la p.ar r o q u i a do N u e s t r a S e ñ o r a do las A n g u s t i a s en la m e n t a d a c i u d a d , dou J o s é F e r n á n d e z A r c o y a , i n t e r e s a n t e y s u s t a n c i o s o libro, historia de la a p a r i c i ó n d e la v e n e r a d a I m a g e n y c o m i e n z o d e s u c u l t o : c i t a s r e f e r e n tes á la protección q u e G r a n a d a e n c u e n t r a en su P a t r o n a y o r a c i o n e s d i v e r s a s . El libro e s t á e n c u a d e r n a d o l u j o s a m e n t e , l l e v a n d o sobre la c u b i e r t a d e t e l a a r t í s t i c o s g r a b a d o s y n n a (¡laca con d i v e r s a s i m á g e n e s , en oro ó p l a t a . El t e x t o es o r i g i n a l , c a m p e a n d o en el mismo el e s p i r i t u p i a doso y la g a l a n u r a l i t e r a r i a . T i e n e a d e m á s el c a r á c t e r de r e c u e r d o d e los culti s solenmisimos dedicados á la e x c e l s a P a t r o n a d e G r a n a d a . La Asunción de Maria en Einsiedeln (Suiza]. —VM el c o n v e n t o do N u e s t r a S e ñ o r a de los E r m i t a ñ o s de E i n s i e d e l n se c e l e b r ó con g r a n pomp a e s t e misterio glorioso de n u e s t r a M a d r e S a n t i s i m a . C o n c u r r i e r o n m á s de 25 000 p e r e g r i n o s , presididos por S u Eincia. el C a r d e n a l G e n n a r l , al c u a l a c o m p a ñ a b a n t r e s obispos y m u c h o s a b a d e s m i t r a d o s . Peregrinaciones á Lourdes —La P e r e g r i n a c i ó n Na'iional h a necesit a d o e s t e a ñ o m á s de 3:> t r o n o s p a r a t r a n s p o r t a r á eso jirodigioso S a n t u a rio infinidad do r o m e r o s p r o c e d e n t e s do todas p a r t e s , á v i d o s d e e x p e r i m e n t a r los a m o r e s y m i s e r i c o r d i a s do M a r í a en ese su asilo s a g r a d o . L a P e r e g r i n a c i ó n i n t e r n a c i o n a l edificó á L o u r d e s por los hechos h e r mosos alli r e a l i z a d o s , de u n modo especial por los p e r e g r i n o s c r o a t a s q u e hicieron l a r g u í s i m o viajo descalzos, y otros q u e d u r a n t e todo el c a mino a y u n a r o n á pan y a g u a .

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Las del año anterior llevaron á Lourdes un millón de peregrinos, entre ellos 684 que inscribieron sus nombres eu la oficina de Averiguaciones, lo mismo quo K(9 curaciones. La Virgen del Pilar en el Tíí//.—Nota sumamente interesante y simpática ha sido la festividad de la Patrona de Aragón en el Riff, celebrada por nuestros hermanos que pelean por el honor é integridad de la Religión y la Patria. Plácemes mil merecen tan heroicos combatientes, bendiciones y gracias divinas sin cuento quienes en el fragor de la lucha y en los pesarosos azares do la guerra no olvidan el Patrocinio de su Madre y celestial Capitana, ven ou su amada Virgen la salvaguardia amorosa que les librado tantos peligros no menos materiales que espirituales, la Judith esforzada que adiestra sus manos á la pelea y sus dedos á la batalla, que vivifica eu sus almas el fuego del amor á Dios y á la Patria, la consoladora y agradable columna do nube y do fuego que como aquella que guiaba á los hijos de Drael conducirá, después do penalidades y amarguras sufridas eu sus combates contra los secuaces de la Media luna—personificados y asimilados á los enemigos del pueblo egipcio,—á sus caros lares y al seno de sus familias, verdadera tierra de promisión para los quo habrán defendido al Soñor de los ejércitos y á la gloriosa España, á los vnlerosos adalides de los idéale* más nobles que pueden labrar la felicidad del corazón de los mortales durante el destierro do la vida. En oste homenaje do alabanzas á la Pilariea háse distinguido sobremanera el contingente aragonés que forma parte del ejército del Riff. Han querido por tanto los soldados de esa región coadyuvar á la obra santitícadora de su patria chica en el unisono concierto de cantares é himnos amorosos á María. El noble pueblo do Ara?ón, al par que ha asociado á sus soldados á los festejos religiosos, los ha colmado de abundantísimos regalos on especie y en metálico á fin do hacer más llevadera su suerte, y les ha enviado una representación con su Alcalde al fi-otito paraque fuese más intonso el entusiasmo por su Virgen. En la imposibilidad de relatar los festejos religiosos y populares con que el ejército celebró en los campamentos la fiesta do la Virgen del Pilar y obsequió á los represontante< do Zaragoza que los invitara, plácenos copiar aquí el expresivo telegrama que el ilustre g e n e r a l Marina dirigió al Prelado v Cabildo zaragozanos en la persona del M. Ilustre Dr. Jardiel: «Comandante on Jefe al Sr. Jardiel: El comandante jefe de este ejército, cuyos sentimientos religiosos se robustecen al luchar por la Patria en osta tierra de infie'e.í, agradece á V. S. el homenaje de admiración que tributa por su valor y celebran hoy con gran fervor la fiesta del Pilar, asociando el regocijo de sus compañerías aragoneses, sintiéndose t dos poseídos de noble entusiasmo hacia su Capitana Generala, símbolo del espíritu religioso, de la virtud de nuestra raza — Marina » Gloria, alabanza y honor á la Señora que so dignó visitarnos en carne mortal on Zaragoza. fínbo .sacrilego en el Santuario nacional de /"o/onírt.—Reciente es el robo sacrilego que consumaron unos desconocidos on el Santuario n a cional de los polacos, violando eu la noche del 2;i del pasado el templo del Señor y sustrayendo del mismo la corona do diamantes de la Santísima Virgen, Patrona de Polonia, los vestidos y los ex-votos, valuados en dos millones quiídentos mil francos. Esta fechoría ha consternado á todos los polacos, que no consideran Santuario más venerado que el de Czonstochawa, con cuyo nombro va unida su historia. Fué fundado por Wladislao sobre abrupta peña, semejando una fortaleza, rodeada de un muro almenado. El Santuario posee la imagen de la Virgen morena llamada Regina Regni Polonia-, muy venerada do esas g e n t e s . El tesoro de la iglesia contiene objetos de gran valor histórico y de u n a riqueza considerable.

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Son notables los ornamentos donados por el fundador, Casimiro e l g r a n d e , y por S a n t a E d u v i g l s , reina de Polonia y duquesa de S d e s i a . El objeto más valioso es la celebrada custodia g u a r n e c i d a de 'i.Si'ifi diamantes, rubíes, esmeraldas, zafiros, y de 213 perlas m u y grandes. La Virgen morenita atril)uida á San L u c a s , es una pintura sobre madera de cipi'és, rodeada de g r a n copia de e.x-votos preciosísimos. Kn la fiesta del Santo Nombre de Maria, 12 de Septiembre último, se encontraban reunidos más de 50.000 jieregrinos, venidos de toda la Polonia Se comprende por tanto y por el brillanto cometido que el Santuario ha desempeñado en el transcurso dol tiempo, quo sea g r a n d e la emoción dol pueblo polaco á raiz del infausto suceso. Kl XIV aniversario de la coronación de Nuestra Señora de Guadalupe (Méjico).—La función que todos los años se celebra en conmemoración do la Coronación de Maria do ( i u a d a l u p e el 12 de Octubre, ha r e v e s t i d o esto año mayor solemnidad y brillantez. El lleno fué completo, asistiendo casi todas las Asociaciones establecidas en las parroquias y templos do la capital de la República y un gentío innumerable; ol adorno é iluminación como en las m a y o r e s solemnidades; la música e s t u v o á c a r g o de i n t e l i g e n t e s maestros, y en la misa do Pontifical celebró el limo. Prelado de la Diócesis. " : Liga espiritual de oraciones para España.—liemos recibido una i n teresantísima alocución de las fuerzas católicas de Lérida, á i n i c i a t i v a do la Academia Ribliográfica Mariana y de la Archicofradia del Corazón Inmaculado de Maria, llamando á todos los católicos de España á la oración como remedio eficacísimo contra los males morales y materiales que aquejan á nuestra ¡latria. S e recomienda la jaculatoria «Eterno Padre, l)or la preciosísima sangre do Josús. misericordia, misericordia, misericordia!» y tres Are Marías —Para más detallos de dicha ¡iropaganda, dirigirse á D . Basilio Corbella, Mayor, 61, Lérida.

NOTICIAS DE LA ORDEN Aprobación de culto.—VJ 25 do Agosto aprobó ol Padre Santo ol culto inmemorial tributado al Siervo do Dios Ultón ú Otón, primor al)ad del .Monasterio de San Miguel de Metten. Ilabi,-. nacido esto b i e n a v e n t u r a d o a b a d o n la ciudad do Milán j t o r los años do T.')0 y jiasó á Alemania junto con el B. Galamberto, presbítero, que le educó en buenas costumbres y letras hasta que le vio .Sacerdote y despnés le tuvo por sucesor on su Parroquia, la cual abandonó más tarde el B. Otón ¡ l a r a retirarse á la soledad, donde vivió algunos años entregado á la oración y penitencia, hasta ((UO fué hallado por Carlomagno, que movido de su g r a n virtud, com probada con el inilcgro de tener colgada el hacha de un rayo de sfd, resolvió l e v a n t a r un monasterio | ) o r los años do 7iU á T!».", dedicándolo á San Miguel y designando para Abad al mismo B. Otón. Gobernóle el siervo de Dios con la prudencia y santidad que oran de esperar do sus i virtudes, hasta que lleno de méritos y años le llevó el Señor para si el 3 I de Octubre de 819. Hoy existo todavia" el Monasterio do Metten, ocupando j cl primor lugar on la Congregación do B a v i e r a . I T A L I A . — C a p i t u l o Proriyicial.— 'Svu'stra, Provincia italiana celebró Capitulo Provincial á fines de A g o s t o on el Monasterio de S a n J u l i á n de Genova. En él fueron reelectos el Rmo. P. Visitador, D. Teodoro Capelli, Abad de dicho Monasterio, y el Rmo. P. Consultor, D. León Allodi, que v i e n e n do^ompeñando sus respectivos cargos desde bastantes años atrás. A entrambos felicitamos por su reelección. ESPAÑA.—JTítewo.i Superiores.~F,n el Capitulo Provincial celebrado ou Septlempre último en este Monasterio se procedió á la renovación y

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provisión de diversos cargos, resultando elegidos para Piior de Nuestra Señora del Miracle (Solsona), el M, K. P. Pedro M.» Sola; para Prior de Nuestra Señora del Pueyo (Barbastro), el M K. P José Alvarez, v para Prior de San Clodio ((árense), el M. K. P. Eladio Alonso, «lue se halla eu Manila. Nuestro colaborador ol R. P. Roberto Bas ha sido elegido Maestro de Novicios de .Nueva-Nursia (Australia;, lugar de su residencin, A todos ellos felicita cordial y sinceramente la KKVISTA MONTSBHKATI.NA, y ruega fervorosamente al Seflor que les conceda luz y acierto en sus cargos respi-ctivos. FRANCIA.—Pro/'anafió» egrandaloiia.~K\ 28 de Agosto fué escandalosamente profanada la iglesia del antiquísimo y venerando Monasterio de San Wandrilo, que habia sido restaurado en'l8!»3 por los monjes do .Solesmes. Los franceses no te han contentado con echar do allí á los monjes y venderlo, sino que en el citado dia tuvieron la diabólica ocurrencia de escoger la iglesia para representar en ella el drama «Macbeth» de Maeterlincl<, con lo cual además parece que quisieron herir eu lo más vivo al venerable Prelado de San Wandrilo, el Rmo. P. Pothier, célebie restaurador dol canto Gregoriano. Monje premiado.—\,a, Academia de Inscripciones y Bellas Letras ha adjudicado el premio Bordin (mil francos) al R. P. D . E n r i q u e Quonttn, monje do Solesmes, por sus trabajos sobre los Martirologios do la Edad Media. Otra prueba más en favor de la ociosidad é ignorancia de los monjes. Más profesiones. —A pesar de las poco halagüeñas circunstancias por las que atraviesa la Congregación do .Solesmes, toda ella dispersa en el destierro, continúan las vocaciones en manera consoladora. VA 2i! de Julio profesaron en LInciau.x I Bélgica), donde so halla la Comunidad de Santa Ana de Kergonán, los monjes I). Emilio Landry y 1). Luis Hervé, presbítero, y el Hno. Alberto Martin; el 2l de Septiembre hizo lo propio el Hno. Emiliano Jiicquiet en Chevetogne, donde so halla la Comunidad de Ligugé; y el 2'.' del mismo mes. en el monasterio do .San Miguel de Farnborough (Inglaterra), el religioso Emilio Mombert;-para todos los cuales pedimos al Señor que les conceda la gracia de la perseverancia hasta la muerte. M A R I Í D S O Ü S ( B É L G I C A ) . — A ' í í e y o / l o a d . —Por renuncia que ha hecho el Rmo. P. D. Hildebrando de Hemptinne, Primado de la Orden y Abad que era desde 18iK) del Monasterio de San Benito de Maredsous, en Bélgica, la Comunidad de dicho convento, reunida en Capitulo bajo la presidencia del limo. P. O. Ildefonso Schober, archiabad de Beurou y Superior General de la Congregación del mismo nombre, eligió el 28 de Septiembre para tercer Abad de Maredsous al R. P. O. Columba Marmlon. Prior de la Abadía de .Monte César, en Lovaina. El nuevo abad es irlandés y tiene de edad M años, pues nació el 1." do Abril de 1858; hizo la profesión el dia do Sta. Escolástica de i s s s . El 3 de Octubre, después de pasados algunos días do retiro on la quinta cedida galantemente á este tin por el Emmo. Cardenal Morder, recibió la bendición abacial do manos del Rmo. P. Abad Primado, por privilegio especialísimo de la Santa Sede, asistido de los Rmos. PP. D Roberto de Kerchove, abad do Lovaina, y D. Fidel de Stotzingen, de Marla-Laach. Halláronse también presentes los Rmos. Abades .Schober, de Beurón; Janssens, do MonteBlandin, Secretario do la Congregación do Regulares; Pothier, de San Wandrilo; Oangain, do Ligugé Chevoutogne; Schachielter, do Montserrat Emaus (Praga); Madeleine, premonstratense, de Frigolet Seffe; y el .M. R. P. D. Marsille, Prior do Santa Ana de Kcrgoi\án, cou otros muchos personajes, entre los cuales merecen citarse el Rector do la Universidad de I/)vaiua, Mr, Ladeuze; el rector dol .Seminario americano, Mgr. de Becker; el presidente del Instituto de Filofeofia escolástica, Mgr. Deploige, y el Vicario general do Namur, canónigo Miest, en delegación de su prelado. Por la tarde oüció de Pontifical en las Vísperas ol

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n u e v o Abad, terminándose con la ¡irocesión y bendición del Smo. Sacramento L a U K V I S T * M O N T S E R R A T I N A e n v i a su enhoraliuena y felicita al Rmo. P Marmion, deseándole feliz gobierno ad multas anuos. ESTADOS UNIDOS. —Oíca renííjiria.—Después de baber gobernado el Rmo. P. D. Bernardo Murphy |)or espacio de cinco años la Abadía de Uklahoma, e n el territorio Indiano, ha presentado la dimisión de su c a r g o , que le fué aceptada por el Rmo. P . General do la Congregación, el cual ha nombrado Administrador por tres años al M. R. P D. León Garlador, Prior del mismo Monasterio: ésto fué fundado e n 1874 y e l e vado á Abadía en 18%, y tiene á su cargo la civilización do los i n d í g e n a s . FILIPINAS—Pi'aje del Delegado Apostólico. El 2:5 de Septiembre se embarcó e n viaje para Roma el limo. Sr. Delegado Apostólico monseñor A g i u s , O. S. B., para vacar por algunos meses do sus g r a v e s tareas e n aquellas islas. A n t e s do partir, ol arzobispo de Manila dió e n su palacio un espléndido banquete en honor dol Ropresentanto del Padre Santo á todo lo más notable do la capital dol arciiipiélago. Asistió también Mons. Dougertliy, obispo do Jaro, y entre los demás concurrentes se ha • liaron el Deán do Manila, Mons. Tuñon, varios canónigos de aquella Metropolitana, los miembros dol Clero ¡larroquial, y los Superioro-i de las Ordenes religiosas y Contros docentes. Entro los seglares ocujiaba el primor lugar el Gobernador interino de las Islas Mr. Cameron Forbos, y l u e g o los generales Diival y Banholtz, los delegados Legaiida y Q u o z l n y ol Presidente do la Corte Sujiroma Sr. Arellano con otras distinguidas personas. Pronunció u n e n t u s i a s t a brindis el Metropolitano, á quien l u e g o contestó el Delegado A|>ostólico; l u e g o tomó la palabra Mr. Forbes, r e o r d a n d o u n a frase del P. Lacordairo, «que la democracia europea ora atea, mientras la norteamericana era profundamente cristiana,» y l u e g o habló do las relaciones de la I g l e s i a y el Estado y la harmonía que debía reinar entre ambos para el bien de las Islas, la cual había procurado mantener siempre el Delogadi. de Pió X Habló por el clero secular el Vicario foráneo de la P a m p a u g a Rdo. Máximo Virón, y finalmonto lo hizo el Rector de la Universidad do .Santo Tomas, R. P. Raymundo Velazquez, dominico, el cual tuvo pendientes de sus labios á los c o n g r e g a dos por espacio de un cuarto do hora con su elocuente y fácil ¡lalabra. A todos ellos contestó Mons. A g i u s , agradeciendo el honienajo q u e en s u h ú m i d o persona se tributaba al Vicario de Josticristo en la tierra. Pío X. La despedida el dia-J;! fué afectuosa y brillante, concurriendo inmenso g e n t i o á la plaza do Mackinley, y desfilando largo rato delante del palacio en quo so hallaba Mons. A g i u s con ol metropolitano y demás obispos que habian ido á despedirle. Detrás partieron el D e l e g a d o y Rdmos. Prolados, que tomaron puesto e n la lancha (|ue dobla conducirlos al «Siberia», donde se despidieron todos de Mons. A g i u s deseándole feliz viaje y pronto regreso.

NOTICIAS VARIAS El pasado mos será notable por el movimiento eclesiástico quo so efectuó on é l . Comienza con la entrada dol Emo Cardenal Aguirre e n la Sedo metropolitana do Toledo ol día ;i. En la misma focha ora consagrado en Madrid por ol Arzobispo da Sevilla, con asistencia de los de Madrid y Sion, ol nuevo Prolado de Canarias, limo. Sr. D. Adolfo Pérez Muñoz. El dia 10 llegó á Burgos el n u e v . Arzobispo, limo. Sr. D. Bonito Murúa y López, trasladado desde Lugo, y era consagrado en Olot por el Arzobispo do 'I'arragona, asistido de los de Vich y Gerona, ol l i m o . Sr. D. Ramón Guiilainet, quo pasa á ocupar la Silla de León, v a c a n t e por trasla-

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ción del limo. Sr. D. Juan Manuel Sanz, que pocos dias después {VI) hacia su entrada on Jaén. Ya saben nuestros lectores que de esta Diócesis salió el nuevo Prelado de Barcelona, el cual, después de haber pasado algunos dias en nuestro Santuario, entró on la Capital del Principado el dia ¿7, teniendo un brillante recibimiento. El 6 de Octubre en la Capilla doméstica del Palacio episcopal do Vich, bajo la presidencia del limo. Sr. Torras y Bages, se constituyó el tribunal que ha de entender en el Proceso Informativo ordinario para la causa de Beatificación de la M. Jo.aquinade Vedruna, fundadora del Instituto do Hermanas Carmelitas de la Caridad {vulgo Escorialesas) f el 28 do Agosto de 1854. En Roma el 22 de Junio se designó la Comisión para introducir la causa do Beatificación do la M. Carlota Bárbara Colchen-Carré de Malberg, fundadora de la Sociedad de Hij.a» de San Francisco de Sales, 28 de Enero do 1891. Por otro decreto de la Congregación de Ritos, dado el 25 de Agosto, se extiende á toda la Iglesia ol Oficio particular do l«s Santas Mártires Perpetua y Felicitas, señalando su dia el t! de Marzo. La Congregación Consistorial dió otro decreto el .30 de Septiembre poniendo en entredicho general, local y personal á los habitantes de la ciudad de Adria (Venecia) y su arrabal, por la agresión sacrilega cometida en la persona de su obispo, Mons. Tomás Pió Boggiani, de la Orden de Santo Domingo. La ciudad aceptó humilde y sinceramente este castigo, habiendo con ello dado un notable ejemplo do respeto á la autoridad eclesiástica. Por Letras Apostólicas fechadas el 17 de Septiembre ha sido elevada á Vicariato Apostólico la Prefectura del Delta del Nilo, confiada á los Misioneros de Lyon, de las Misiones do África. Según telegramas de París, el Obispo de Civitavecchia se ha negado á bendecir la bandera del acorazado -Homa» para evitar quo se pueda interpretar la bendición como reconocimiento de líoma en concepto de capital de Italia. Dicho Obispo es Mons. Beda Cardinalo, O. S. B., Abad que ha sido de Praglia (Padua). IJO más sobresaliente en las naciones europeas durante el mes pasado han sido las algaradas masónicas contra España por la justísima condena del masón Francisco Ferrer, principal motor de la triste semana roja de Barcelona. Apenas ha habido capital del extranjero donde no se hayan dado mueras y cometido atropellos auto los representantes do nuestra nación. Kn la capital del mundo católico quizá fueron los excesos y bramidos de las fieras del averno mayores que en n i n g u n a otra parte. Despnés de vomitar cuantas blasfemias les sugirió el demonio pretendieron asaltar las embajadas españolas, insultaron al Papa, al Rey de España, al Czar de Rusia (?), al clero secular, y luego recorrieron la ciudad apedreando los comercios y acabaron por quemar la bandera española. En otras ciudades, como Pisa, Milán, Fleroncia y Nápoles se repitieron los excesos, y en algunas fueron asaltadas las iglesias. Kn París hubo algi'in muerto: en Lisboa colocaron bombas en dos iglesias: on Zaragoza estalló otra en honor de Ferrer. El resultado ha sido la dimisión del Gabinete Maura y subida de Morot, con lo cual so lia satisfecho el hambre canina de los liberales y las ganas de libertad de los presos por los sucesos trágicos de Julio, á quienes miran con buenos ojos los directores de la nueva situación.

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M:OIIN. T V t t i - s e K O i i i d o j - t i n , Obi.ipo de ifitsch, rito Armenio Nació este Prelado en K a w a t a r , provincia de Sclragii en la Armenia rusa, el (í de Mayo de 184S, y profesó la Regla de San Benito en el Monasterio de San Lázaro, en Venecia, de la Congregación de los Mekituristas. Fué elegido Obispo de Musch, en la Armenia Mayor, el 31 de m a y o de 189'2, y ha gobernado aquella Sede hasta 10 de agosto del presente año, e u que ha fallecido. H n o . ütf'iiiiuel F o r t falleció en este Monasterio de Montserrat el día 21 de octubre á los 61 años de edad y 10 do profesión. Era natural de Valencia, en c u y a ciudad ^ nació el 11 de Julio de 1818. Alli pasó también la mayor parte do su vida | ejerciendo el ottcio de artesano y trabajando además como buen católico en promover y fomentar las obras piadosas. En 1897, hallándose en Barcelona, encontróse con su paisano el célebre P. G u z m á n , monje de este Monasterio, y de resultas de la entrevista pidió luego ser admitido e u esta Comunidad, lo cual obtuvo el 2.'! de julio, comenzando con gran fervor y alegría su Noviciado, al cabo del cual hizo los votos trienales el j ;•) de agosto de 1S89, y ñnalmento ratiticó su voluntad haciendo los perpetuos el 4 de septiembre de 1902, fechas todas que él recordaba con sin- [ guiar consuelo de su alma, como las principales de su vida. El corto esliacio quo vivió en la Religión, ocupado en diversas obediencias, no desdijo u n punto do aquel primitivo fervor con quo habla abrazado la vida religiosa, y Nuestro Señor por su parte le fué probando y aquilatando con penosos achaques. El dia de San Lorenzo de 1ÍK)8 tuvo un accidente que le dejó sin sentidos, de modo que creyéndosele moribundo se lo dió la Extremaunción suh conditione: salió, lio obstante, auncjue de ello resultó quedar más achacoso y enfermo. A fin de año se a g r a v ó de tal manera que hubo de administrársele el Santo Viático y parecía quo de uu momento á otro habla de terminar s u vida; mas fuese ésta prolongando con altos y bajos por espacio de diez meses, en los cuales es indecible lo que padeció ol b u e n Hermano, pues apenas g o z ó durante ellos del menor descanso. No por eso dejaba stis acostumbrados ejercicios, asistiendo á la Santa Misa y recibiendo casi cotidianamente la S a g r a d a Eucaristía, que le fué dada por Viático el mismo día en que llegó para él el tan deseado momento de salir de este destierro. S u muerte fué notablemente tranquila y edificante. M. R. M . D." Escolástica Herrero, Priora y e x a b a d e s a del monasterio de San Pedro de las Dueñas (León), 18 de septiembre. R. P. D. Antonio Delpech, Monje de Solesmes en W i g h t , 23 de septiembre. R. P. D. Lorenzo Jonkers, en Termonde (Bélgica), 18 de octubre. BlENUKCHORHS Y

R. D. I). D. D.

CoFRADKS

DE

MONTSERRAT

P. Francisco de P. Oliva, Escolapio, en Mataré (Barcelona). Estanislao Morell y Subirá, en Manresa. J u a n Acebedo, en Pamplona. Joaquín Galdiano, en Pamplona. Pascual Pallares, en Gracia (Barcelona).

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Año III

8 Diciembre 1909

eON

CENSURA

Húm.

12

KCLKiSIÁSTICA

SUMARIO El triunfo de la limiacuiada.—F.l culto A la Inmaculada en Montserrat.— La oración del «Ave M a r í a . » - L a Coiiceiición de María. Desarrollo del monacato cristiano en O r i e n t e . - C a n t o esiiañol del «Pango lingua» (conclusión). F a u n a malacológica dc Montserrat—HiiiLiooRAFfA.—VARIKD A D E s : Crónica de Montserrat; Noticias Marianas: montserratinas; generales; Noticias de la Orden; Noticias varias; Necrología.v Observaciones meteorológicas.—(¡RAiiAiio: La Inmaculada Concepcióu. ÍNDICE OKNF.KAL DKI, A fio líX)'.t.

II triunfo de la inniaculada (Fragmento de un epinicio) o atisba tan

fijamente

el león

\

hambriento |

^ ^ • ^ ^

al incauto cervatillo que trisca por la ver-1

^ ^ ^ ^

de yerba,

como

q u e á sus ojos s e ofrecía

oteó S a t a n á s

al a p a r e c e r

el v a l l e

d e nuevo ála

vista d e los cielos, d e v u e l t a d e s u v i a j e a l a v e r n o . Del p u r í s i m o zenit del

firmamento

partió

entonces u n ruido seme-

jante al estampido d e muchos truenos simultáneos, ó al rodar d e

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MONTSERRATINA

cien p e s a d a s c a r r o z a s ; y u n a i n m e n s a c a t a r a t a d e luz q u e se desb o r d a b a d e las a l t u r a s del cielo c o n v i r t i ó al a m e n o v a l l e e n d e s l u m b r a d o r lago de plata. A favor de esa luz esplendorosa d e s c u b r e S a t a n á s e n lo m á s r e c ó n d i t o d e l v a l l e á l a p r i v i l e g i a d a c r i a t u r a c o n quien debe sostener singular batalla. — ¡Hados crueles! exclama; hallar pensé á u n a d e las a n t i g u a s a m a z o n a s , de hierro y b r o n c e v e s t i d a s , y v e o s a l i r m e al e n c u e n t r o á u n a débil doncella que no tiene o t r a a r m a q u e su angelical hermosura. Mas ¡ay! q u e tras ese velo estoy v i e n d o a s e n t a d a á la fortaleza. S e a n , p u e s , t e s t i g o s los cielos q u e , q u i e n u n d í a d i ó el p r i m e r g r i t o d e g u e r r a c o n t r a el O m n i p o t e n t e y s o s t u v o s i n g u l a r d u e l o c o n el a b a n d e r a d o d e l e m p í r e o , n o e n t r a e n l a c h a c o n u n a V i r g e n en q u i e n la n a t u r a l e z a h a p r o d i g a d o las femeniles g r a c i a s , sino c o n a q u e l l a c r i a t u r a á q u i e n Dios q u i - o r o d e a r d e fortaleza d e p o s i t a n d o e n e l l a u n a t u e r z a a n g e l i c a l j u n t o á s u h e r m o s u r a femenil. Dice así S a t a n á s ; y , h a c i e n d o t e m b l a r la tierra bajo sus pies, se d i r i g e h a c i a la I n f a n t a p a r a d a r c o m i e n z o á la b a t a l l a . Reposaba Ella sus plantas sobre un v e r d e a l m o h a d ó n de t i e r n a s y e r b a s q u e la a u r o r a r o c i a r a d e cristalinas p e r l a s , tejiendo con sus d e d o s u n a c o r o n a d e r o s a s q u e el r í g i d o D i c i e m b r e n o h a b í a p o d i d o h e l a r . Los á u r e o s rizos d e sus r u b i o s c a b e l l o s , q u e no se a t r e v í a n á d e s h a c e r l a s b r i s a s , r o d a b a n s o b r e el m a r f i l d e s u c u e l l o y el n á c a r d e s u f r e n t e . L o s d o s l u c e r o s d e s u s o j o s e s t a b a n d i r i g i e n d o s u s r a y o s d e l u z a l l u g a r d o n d e s u e l e a p a r e c e r el a r c o d e s i e t e colores. Diríase, al contemplar sus p u r p ú r e a s mejillas i n c l i n a d a s en a q u e l m o m e n t o hacia la c e r ú l e a esfera, q u e a g u a r d a b a la r e s p u e s t a á u n a plegaria que a c a b a b a n de p r o n u n c i a r sus labios, semejantes á d o s c l a v e l e s h u m e d e c i d o s p o r los v a p o r e s m a t u t i n a l e s . D e s u t o r n e a d o c u e l l o p e n d í a r o z a g a n t e txinica d e c o l o r d e n i e v e , y u n a n cho m a n t o d e color d e cielo, f o r m a n d o pomposos bucles, r o d a b a d e s d e los h o m b r o s h a s t a t o c a r e n t i e r r a c o n s u s c e r ú l e o s p l i e g u e s . Así d e s c u b r i ó S a t a n á s á s u e n e m i g a en el m o m e n t o d e l a n z a r s e con g u e r r e r o p a s o h a c i a la H e r o í n a , l a c u a l , al v e r l e , t e ñ i d a s s u s m e j i l l a s d e u n v i v o c a r m í n , le i n c r e p a c a s i c o n e n o j o : — L u e n g o s siglos há q u e vi tu r o s t r o , mísero L u z b e l : y o te d i v i s é p a s e á n d o t e p o r l a s l ú c i d a s m o r a d a s d e l e m p í r e o . Yo t e v i d e s pués celebrar funesto himeneo c o n la S o b e r b i a , d e d o n d e t u v o orig e n el p e c a d o ; y o t e s o r p r e n d í f r e n t e á f r e n t e d e l A l t í s i m o ; y , c u a l á u n orgulloso c e d r o herido en su r a í z , y o te vi caer d a n d o vuelcos p o r los e s p a c i o s . ¿ I g n o r a s , t a l v e z , q u e e n a q u e l l a m e n t e d i v i n a , espejo d o n d e se r e t r a t a la m a j e s t a d d e la c r e a c i ó n , m e e n c o n t r a b a y o al aeterno, y q u e el O m n i p o t e n t e s e s o n r e í a c a d a v e z q u e m e

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MONTSEBBATINA

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m i r a b a p o r h a b e r m e c o n s t i t u i d o c o m o el a r q u e t i p o d e l a s b e l l e z a s c r e a d a s ? Yo e s c u c h é l a s p a l a b r a s c r e a d o r a s d e t a n t o s m u n d o s , y o v i á l a a u r o r a f o r m a r s u p r i m e r s o n r í s , y o b a j é c o n el H a c e d o r á d i s p o n e r l a s p l a y a s d e l m a r y e s c u c h é el h i m n o s u b l i m e q u e e l planeta a g r a d e c i d o e n t o n a b a á su Criador. S o y aquella Mujer v a ticinada junto al árbol q u e perdió á E v a ; soy aquella que h a d e triturar tu cabeza bajo sus plantas; soy, pues, tu enemiga, y tú eres mi a d v e r s a r i o . Dice as í la gentil Doncella; y , v o l v i e n d o sus cerúleas pupilas h a c i a el f i r m a m e n t o , e x t i e n d e s u s b r a z o s d e n á c a r , y e x c l a m a c o n voz angélica: — S e ñ o r , Dios o m n i p o t e n t e : T ú q u e f o r m a s los b l a n c o s pellones d e n i e v e , q u e tejes la c a s t a fábrica d e las a z u c e n a s ; T ú q u e a l b e a s los cielos con los b l a n q u e c i n o s r a y o s del sol, q u e c u b r e s d e n e v a d a e s p u m a los m a r e s y f o r m a s c r i s t a l e s p u r í s i m o s en l a s a g u a s ; T ú , Señor, q u e extrajiste la esencia d e t o d a p u r e z a p a r a d a r m e con e l l a el s e r , h a z q u e d e s c i e n d a s o b r e m í el r a y o d e t u f o r t a l e z a p a r a ' q u e este enemigo i m p u r o , q u e delante d e m í tengo, no m a c u l e la preciada obra de tus m a n o s . i A s í e x c l a m a ; y d e t i e n e s u a c e n t o a l o i r r e s o n a r el s i l b i d o d e i Satanás, metamorfoseado en serpiente, que vomita asqueroso v e r e - i no. G i r a v e l o z m e n t e la sierpe en d e r r e d o r d e la Virgen, h a c i e n d o j sonar con estrépito su n u d o s a cola y atisbando por d o n d e asalte la v i r g i n a l p l a n t a d e la H e r o í n a . E l e v a é s t a d e n u e v o sus ojos a l ciel o , y v e c o n s o r p r e s a c o m o el á n g e l q u e p r e s i d e l a s c o h o r t e s c e l e s t i a l e s s e a r r o d i l l a a n t e el E t e r n o y r e c i b e d e l q u e p o r a m o r p r o c e d e l a refulgente e s p a d a q u e u n día d e r r i b a r a del e m p í r e o á los precitos; y q u e , d e s c e n d i e n d o con r a u d o v u e l o al v a l l e , se la coloca e n la e b ú r n e a m a n o diciendo: « V i b r a d esta e s p a d a , tinta a ú n en la s a n g r e d e l á n g e l d e l a r e b e l i ó n c u a n d o fué h e r i d o j u n t o á l o s m u r o s d e la c i u d a d d e D i o s . » P r o d u c e entonces la serpiente a n t i g u a u n estridente silbido a l r e c o n o c e r el a c e r o q u e a l g ú n d í a t u v o c l a v a d o e n el p e c h o ; g o l p e a la tierra con la a n u l o s a cola, llena su boca d e venenoso h u m o r , e x t r a e d e s m e s u r a d a m e n t e el flamígero r e s p e , y é r g u e s e c o n í m p e t u s o b r e su cola, y , c e r r a n d o los ojos p a r a n o v e r los f a t í d i c o s r a y o s d e la angélica e s p a d a , se lanza con la r a p i d e z d e un r a y o h a c i a la D o n c e l l a , q u e l e c o r t a el p a s o c o n e l s a l v a d o r a c e r o , y l a h a c e c a e r revuelca junto á sus pies. A l z a e n t o n c e s la H e r o í n a s u v i r g i n a l p l a n t a c o n d i v i n a g e n t i l e z a y la üja sobre la c a b e z a d e la s a t á n i c a serpiente, q u e , reconociéndose v e n c i d a , p r o d u c e horrísono silbido estremeciendo los m o n t e s . E s t a l l a a l p u n t o el m u n d o

en c l a m o r o s o c o n c i e r t o , s i l b a n los

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MONTSERRATINA

p r e c i t o s á s u jefe, c a n t a n los á n g e l e s á l a H e r o í n a , a p l a u d e n l o s a l t o s c i e l o s , y h a s t a los a s t r o s e n v i a r o n d e s l u m b r a d o r e s r a y o s

de

luz que, entretejiéndose en d e r r e d o r de la victoriosa Señora, formar o n l ú c i d a a u r e o l a , b o r d a n d o c o n s u s l u c í f e r o s h i l o s el n o m b r e d e INMACULADA. E s t a , al v e r s u j e t a b a j o s u c a l c a ñ o

á la antigua serpiente del

p a r a í s o , v o l v i ó l a s s o n r i e n t e s p u p i l a s h a c i a d o n d e la a u r o r a n a c e , y e n t o n ó u n c á n t i c o al A l t í s i m o , d i c i e n d o : «Ahora a b r i r é mis labios. S e ñ o r omnipotente, a h o r a abriré mis l a b i o s p a r a q u e e n t o n e n s u b l i m e c á n t i c o al o b r a d o r d e t a n t a s m a ravillas. T ú viste. Señor, á Luzbel, de hierro vestido, descender desde ; n n alto monte, hendiendo la tierra con sus pies y con asombro de l a s c r i a t u r a s . E n t o n c e s c l a m é á T í c o n v o z d e d e s v a l i d o , y al p u n t o v i r o m p e r s e c o n e s t r é p i t o los c i e l o s , y q u e e n n u b e s d e l u z d e s c e n d í a s T ú h a c i a l a t i e r r a . A p a r e c i s t e , Seflor, c o n t u s á n g e l e s en m e d i o d e f o r m i d a b l e t r u e n o , q u e h i z o e s t r e m e c e r los f u n d a m e n t o s d e l o r b e , y p u s i s t e el e s p a n t o e n el c o r a z ó n d e los m i s m o s a s t r o s . C o m o el r o d a r d e c i e n c a r r o s e r a t u m a r c h a . S e ñ o r , c o m o el r o d a r d e cien c a r r o s , h a s t a q u e te a s e n t a s t e en la c u m b r e d e u n collado i n u n d á n d o l e d e luz. Rugió e n t o n c e s mi e n e m i g o c o m o león a c o s a d o d e los c a z a d o r e s , c o m o j a b a l í q u e lleva la s a e t a e n c l a v a d a . Sus d i e n t e s r e c h i n a r o n c o m o los b é l i c o s c a r r o s q u e p a s a n p o r c a m i n o p e d r e g o s o , c r u g i e r o n c o m o los c a ñ a v e r a l e s d e o r i e n t e c u a n d o son d o b l e g a d o s p o r el h u r a c á n . Quiso h a b l a r , y no p u d o ; b a l b u c e a r quiso, y r u g i ó . T ú le viste, S e ñ o r , y te sonreiste: l i g a d o s e r á h o y , e x c l a m a s t e , ese g o z q u e q u e a u l l a n d o e s t á e n l a l l a n u r a ; l a m a n o d e u n a N i ñ a le s u j e t a r á , b a j o el c a l c a ñ o d e u n a D o n c e l l a s e r á h o l l a d a s u c a b e z a . V e n e n o v o m i t a b a c o n t r a mí la sierpe, pero sin o s a r a c e r c a r s e á mis p l a n t a s . Los ángeles precitos. Señor, silbaron su cobardía; dieron muest r a s d e i n d i g n a c i ó n los m u n d o s q u e lo o b s e r v a b a n . L l e n ó s e d e c o r a j e al o i r e s t o , c e r r ó s u s ojos p a r a d a r el m o r t a l s a l t o , y s e l a n z ó c o n t r a mí con la r a p i d e z del r a y o . Alzó e n t o n c e s t u S i e r v a la p l a n t a d e su pie, y holló la s e r p e n t i n a c a b e z a ; bajo el c a l c a ñ o d e u n a i n f a n t a , s i l b ó el c u l e b r ó n a n t i g u o . E s t a es tu o b r a , S e ñ o r , esta es tu m a r a v i l l a q u e t e n d r á suspensos á l o s hijos d e l o s h o m b r e s : v e n c e r á la f o r t a l e z a c o n el b r a z o d e la d e b i l i d a d . P o r eso s e r á e t e r n o m i c a n t o al Señor; por eso. Dios mío, ensalzaré con himnos t u s a b i d u r í a y gloriflcaré tu poder; d e hinojos se p o s t r a r á tu S i e r v a a n t e t u s p l a n t a s m i e n t r a s ellos te glorifican.»

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MONTSERRATINA

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Quedó entonces la i n m a c u l a d a Heroína a r r o b a d a en dulcísimo é x t a s i s ; y el A l t í s i m o a b r i ó l a c á m a r a d e s u s m i s t e r i o s p a r a p o n e r los patentes á la m á s p r i v i l e g i a d a de humano

linaje

había

de las criaturas, que a u n siendo

sido c o n c e b i d a y h a b í a

nacido

Inmacu-

lada. MAURO RUIZ.

—

á la Inraaculada en lontserpaL \ 8PAÑA. l a n a c i ó n d e M a r í a ,

al

l e v a n t a r en su corazón

un

e s p l é n d i d o a l t a r al m á s g r a c i o s o m i s t e r i o , v i v e d e la conv i c c i ó n í n t i m a d e q u e , a u n q u e el Paterno n o lo h u b i e s e r e v e l a d o y la Iglesia propuesto, n u n c a a q u e l l a M a d r e castísima ni p o r breves

instantes p o d í a ser esclava del e n e m i g o del h u m a n o linaje.

E n l a V i r g e n S a n t í s i m a c o n t e m p l a b a ala

esclarecida mujer que,

según palabra divina á sus desconsolados progenitores, había a p l a s t a r l a c a b e z a d e l a s e r p i e n t e i n f e r n a l : Inimicitias te et mulierem, tuum;

et semen

iuum

et

semen

illius:

ipsa

ponam

de inter

conteret

caput

y por esta r a z ó n la p r o c l a m a á b o c a llena, p u r a , bella é I n -

m a c u l a d a , v i e n d o , p o r fln, e n 1854 s o l e m n e m e n t e r e a l i z a d o el o b j e t o d e l a s a s p i r a c i o n e s m á s v i v a s y d e los m á s e n c e n d i d o s d e s e o s d e d i e z y n u e v e s i g l o s d e fe. S u c e l o a m o r o s o mento de tan pia creencia,

p o r la g u a r d a

sus desvelos p a r a

é

incre-

la c o n s e c u c i ó n

del

m á s a m a d o d e s u s i d e a l e s , forinfin l a m á s i n c o m p a r a b l e e p o p e y a d e su brillante historia.

Las regiones que integran

su

ibérico

suelo,

a v e z a d a s c o m o e s t a b a n á la l u c h a c r e a d o r a d e las g l o r i a s m á s s a n tas y n o b l e s , c o n t i e n d e n en s a n t a porfía á favor d e la c a u s a p i a d o s a d e la C o n c e p c i ó n sin m a n c h a d e la M a d r e D i v i n a . ¡Qué d i a d e m a m á s r i c a y o l o r o s a n o le t e j i e r o n l a s h i j a s d e S i ó n , l a s a l m a s s a n t a s y devotas de nuestra patria, nuestros Santos, nuestros condes y reyes católicos, en su emulación y obsesión piadosa d e glorificar á la M a d r e de las gracias en l a q u e

es m á s c e l e b r a d a y e m b e l e s a d o r a

p a r a su n o m b r e purísimo! Cataluña,

hogar

querido

infiltrado en su espíritu y en su

de nuestro sangre

tiene

también

la d o c t r i n a d e la

corazón,

Concep-

ción I n m a c u l a d a de María, y mientras la E u r o p a ocupa su atención en l u c h a s y discusiones

académicas

y teológicas,

el

Principado

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MONTSKRRATINA

c a t a l á n v i v e la v i d a d e u n a m o r e n c e n d i d o á la m á s e x c e l s a p r e r r o g a t i v a m a r i a n a . «Esta, e x c l a m a por v e r b o i n s p i r a d o d e u n o d e sus m á s preclaros m o n a r c a s , Alfonso V,—es g r a c i a tínicamente o t o r g a d a á María.» Don J a i m e I, n o m b r a d o C o n q u i s t a d o r por sus i n s i g n e s p r o e z a s , n o lo es m e n o s p o r l a s l l e v a d a s á c a b o e n el p r o c e s o d e l a v e n e r a c i ó n á la p i a d o s a c r e e n c i a , p u e s t o q u e es é l , e n efecto, q u i e n c o n a c t o d e m a g n i f i c e n c i a c r i s t i a n a y g e n e r o s a realeza cede su escudo de las c u a t r o b a r r a s c a t a l a n a s p a r a hermos e a r el p e n d ó n d e l a n a c i e n t e O r d e n M e r c e d a r i a ; es el g r a n c o n q u i s t a d o r d e V a l e n c i a y M a l l o r c a q u i e n , en u n a r r a n q u e d e s u a v í s i m o a f e c t o filial á M a r í a , a s í h a c e c a n t a r á su c o r a z ó n : « C e l e b r a mos,—dice p a r a noticia consoladora y poderoso acicate de sus fieles v a s a l l o s , h e r m a n a d o s c o r s u R e y e n u n a n i m i d a d d u l c í s i m a d e s e n t i m i e n t o s m a r i a n o s , — l a b i e n a v e n t u r a d a C o n c e p c i ó n d e la V i r g e n María c o m o n u e s t r a Real Casa la c e l e b r a c a d a a ñ o y la cel e b r a r o n nuestros ilustres antepasados.» E n l a m o n a r q u í a d e los C o n d e s - R e y e s t o d o p r e d i c a c o n g r a n diosos y s u b l i m e s acentos la limpia Concepción de la a u g u s t a M a d r e d e l d i v i n o U n i g é n i t o ; e s t e h e r m o s o p r i v i l e g i o es el q u e h a c e l a t i r con a l b o r o z o l a s fibras m á s d e l i c a d a s d e l c o r a z ó n d e s u s hijos, el q u e h a c e a s c e n d e r s u i n t e l i g e n c i a , fiel s i e m p r e á los h e r e d a d o s a f e c t o s , h a c i a l a s r e g i o n e s d e c l a r i d a d y d e g r a n d e z a , el q u e c o l m a d e f e l i c i d a d y d e v e n t u r a los d í a s d e s u t e r r e n a e x i s t e n c i a . í l a s en d o n d e d e u n m o d o a d m i r a b l e se a q u i l a t a l a c r e e n c i a e n la s i n g u l a r g r a c i a d e M a r í a es e n el m i s m o c o r a z ó n d e l P r i n c i p a d o , c o m o c o n g r a c i o s o y e x c e l e n t e e p í t e t o l l a m a á n u e s t r o b e l l o Monts e r r a t el m e j o r d e s u s c e l e b r a d o s c a n t o r e s , el i n m o r t a l V e r d a g u e r . E s q u e M a r í a d e M o n t s e r r a t h a b l a d e s d e e s t e s u a l t o solio d e m a j e s t a d y g r a n d e z a con m a y o r a m o r y eficacia á sus a m a d o s d e v o t o s ; a d o c t r i n a á los m i s m o s e n la r e v e l a c i ó n d e l a s i n e s t i m a b l e s y c e l e s t i a l e s p r e s e a s c o n q u e ab ceterno l a a d o r n a s u Hijo S a n t í s i m o ; les h a b l a en esta soledad de dulces encantos de sus g r a c i a s d i v i n a s , p a r a q u e t r a n s f o r m a d o s en s u s m e n s a j e r o s l e a l e s e s c l a r e z c a n y a v i v e n e n los c o r a z o n e s h u m a n o s la l l a m a s a g r a d a del a m o r á la R e i n a d e c i e l o s y t i e r r a , o s t e n t e n á M a r í a c o m o la c r i a t u r a m á s d i g n a d e todos n u e s t r o s afectos por a t e s o r a r con a d m i r a b l e belleza g r a n d e s b i e n e s d e s a b i d u r í a y c i e n c i a d i v i n a s . Es q u e t a m b i é n q u i e r e la c e l e s t i a l M o r e n i t a q u e s i n t a m o s en n u e s t r a s a l m a s , p o r l a p r e d i c a c i ó n d e s u s g l o ; ' i a s e x c e l s a s , la v e r d a d q u e a v a l o r a n a q u e l l a s p a l a b r a s proféticas: «Todos c u a n t o s m e magnifiquen c o n s e g u i r á n la v i d a e t e r n a . » Qui elucidant me, vitam cetemam hahebunt. L a p u r í s i m a C o n c e p c i ó n d e n u e s t r a S a n t í s i m a M a d r e es firmem e n t e creída y defendida en este su tabernáculo santo. Ahora s o n

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S U S fieles g u a r d i a n e s , l o s h i j o s d e l g r a n P a t r i a r c a B e n i t o (1) y s i e r v o s u y o m i m a d o , los c a m p e o n e s y d e c i d i d o s a d a l i d e s d e t a n

her-

m o s a c r e e n c i a , los q u e c l a m a n al O r á c u l o infalible d e v e r d a d p a r a q u e defina con su pontificia p a l a b r a

el m á s h e r m o s o p r i v i l e g i o d e

M a r í a ; a h o r a son los r e y e s , p r í n c i p e s y m a g n a t e s q u i e n e s p o r intercesión y valimiento d e esa Virgen bendita piden aquí

al Señor el

rocío s u a v í s i m o d e la n u e v a g r a c i a q u e h a b í a d e f e c u n d i z a r los esp í r i t u s p a r a d a r m a y o r m a n a n t i a l d e a m o r e s y flores d e v i r t u d e s e n o b s e q u i o á l a E m p e r a t r i z d e l a g l o r i a ; a h o r a e s el p u e b l o h u m i l d e y sencillo, c o m o el p u e b l o

judío, quien suplica al cielo envié á la

t i e r r a el f r a g a n t í s i m o a r o m a y l l u e v a n l a s n u b e s el f r u t o p u r í s i m o d e la c o n c e p c i ó n sin m a n c i l l a c o n q u e e m b e l l e c i e r a á s u M a d r e el S u p r e m o Señor del E m p í r e o . Entre esta pléyade de beneméritos monjes

montserratinos que

e n c a r n a n l o s s e n t i m i e n t o s d e l o s q u e h a n c u s t o d i a d o el r e n o m b r a d o M o n a s t e r i o d e l a S e ñ o r a d e e s t a s s i e r r a s a l t i v a s , h a c i a el d o g m a a l u d i d o y a n t e s d e s u d e f i n i c i ó n p o r el S u m o P o n t í f i c e , y

quienes

m e r e c e n p l á c e m e s y e l o g i o s e t e r n o s , d e s c u e l l a n e n el s i g l o x v i , a l m i s m o t i e m p o q u e s e c e l e b r a b a el s a g r a d o c o n c i l i o d e T r e n t o , e l P.

J e r ó n i m o L l o r e t e n s u Sylva

allegoriarum

Sacrce

ScripturoR,

q u i e n n o s refiere la C o n c e p c i ó n I n m a c u l a d a d e M a r í a ; m a s t a r d e el P. José

Capellades

e n s u o b r a Onomatologia

li.

Marías

Virginis

d e f e n d i e n d o s u p u r e z a v i r g i n a l ; el R m o . P . A b a d C r e s p o (2) p u b l i c a n d o e n 1()57 s u o b r a Tribunal

thomisticum

paroi

en m a n o s

Concepta

memorial

y depositando

de Immaculato del r e y Felipe IV

Deiun

interesándole en q u e influyese p a r a q u e R o m a a ñ a d i e s e

(1) Entre las innumerables pruebas que pueden aducirs« á favor de la devoción á la Inmaculada eu la Orden Benedictina, mencionaremos tau sólo ios dos siguientes por tratarse de puntos históricos muy relacionados con este Monasterio: En nn martirologio do fines del siglo xti ó principios del x i i i , q u e manuscrito en vitela existia en el archivo de este monasterio antes de la devastación napoleónica y que por varios de sus pasajes constaba babor servido en R i p o l l . á S d e Diciembre se leía lo siguiente en gruesos caracteres: Conceptio

B. V.

Mariie.

En el claustro del ox-monasterio (hoy parro<iuia) de San Pablo dei Campo de Barcelona, leíase (ignoramos el estado actual del mismoi el s i g u i e o t e epitafio: Fr. Oiiillelmua dr. todio, monachua iathia lor.i, pro anima sua inaliluit quK aequunl.nr: ununí aniiivertariumeUemosynw IX solxdorum in Conceptione Beaoe Marte. Luminaria cerae VI solidorum in altari btatoe Mariai i ; orote pro eo, qni obiit anno Domini MCUC.

(2) DuraiUo su gobierno como presi<Iente (I6:),'?-16,')4) estuvo en este Monasleri > O. Juan de Austria, hijo do Felipe IV, y juró con los caballeros de su séciulto ante el altar de la Inmaculada, existente entonces donde actualmente se l e v a n t a el dedicado á las santas Reliquias, defender siempre dicho misterio.

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o c t a v a á la flesta d e la I n m a c u l a d a , c e l e b r a d e r a y a e n t o d o s los d o m i n i o s d e l a m o n a r q u í a e s p a ñ o l a , y d e u n m o d o e s p e c i a l en el s i g l o x v m a q u e l l a a l m a a r a a n t í s i m a d e l a M a d r e de D i o s , el V e n e r a b l e F r a y J o s é d e S a n B e n i t o , v u l g a r m e n t e c o n o c i d o c o n el n o m b r e d e Fray Joseph de les Llanties, en sus m u c h a s obras l a t i n a s y c a s t e l l a n a s en d o n d e n o s a b e h a b l a r d e M a r í a s i n d e f e n der su Concepción I n m a c u l a d a con tales a r g u m e n t o s místicos q u e p r u e b a n el d o n d e c i e n c i a q u e i n f u n d í a e n s u a l m a el E s p í r i t u Santo. Los gloriosos Reyes de E s p a ñ a y Condes catalanes, principes y m a g n a t e s q u e v e n í a n á p o s t r a r s e a n t e esta I m a g e n s a g r a i l a , tien e n s u p e r s o n i f l c a c i ó n — e n la c o n f e s i ó n d e l d o g m a e n e s t e r e c i n t o s a g r a d o - e n el s e r e n í s i m o y v i r t u o s í s i m o P r í n c i p e D o n J u a n de A u s t r i a , hijo d e F e l i p e I V , c o n los n o b l e s y d e m á s d e s u s e r v i d u m b r e , el c u a l p r o n u n c i ó , p u e s t a s s u s r e a l e s m a n o s s o b r e el a r a s a g r a d a , con c l a r a é inteligible voz, estas á u r e a s p a l a b r a s : « J u r o y e s t o y p r o n t o á s o s t e n e r c o n mi e s p a d a q u e la B i e n a v e n t u r a d a V i r g e n M a r í a fué c o n c e b i d a s i n m a n c h a de p e c a d o o r i g i n a l d e s d e el p r i m e r i n s t a n t e d e s u ser.» E s t e v o t o lo flrmó, j u r ó y testiflcó d e l a n t e d e l Lignum crucis y s o b r e los S a n t o s E v a n g e l i o s , t e r m i n a n d o l a f ó r m u l a c o n e s t a s p a l a b r a s : «Asi lo v o t o , j u r o , p r o m e t o y r a t i f l co e n e s t e s a g r a d o t e m p l o d e M o n t s e r r a t á 13 d e O c t u b r e d e 16.')3;» v o t o y j u r a m e n t o q u e r e p i t i e r o n los c a b a l l e r o s q u e f o r m a b a n s u c o m i t i v a , el c o n d e d e A t a r e s , los s e ñ o r e s d e V e l a s c o , R o n t i u i l l o , B o r j a , d e la C u e v a y E n r i q u e z , C ó r d o v a , E q u e s , A m ó l a s y F r a y P e d r o de V a l e n z u e l a y M e n d o z a . Otra manifestación de q u e en Montserrat e r a v i v a y c o n s t a n t e la fe en l a V i r g e n P u r í s i m a n o s la d a n los f e r v o r o s o s r o m e r o s (1), (1) o t r a nueva prueba de la devoción que se profesaba á la Vlrsen Inmaculada en este monasterio es el hecho de la fundación de u\ia Cofradía especialmente dedicada á honrar este Misterio. A petición de D. José Masarda (16 Octubre de 1787) el Rmo. P. D. Plácido Cortada, Abad Ordin:irio de Montserrat y sus territorios, la estaoieció y confirmó en 30 de Diciembre del mismo año, y 8. 8. Clemente X l l en 1738 la enriqueció con indulgencias, é n t r e l a s que hallamos una plenaria concedida entre otras á los cofrades que visitaren el al ar de ¡a Concepción de esla Basílica en el clomingo infra-octava do su flesta, por ser en este <lia la solemnidad princi[ial. Nombrábanse cada año tres administradores: uu monje y dos seglares. Las obligaciones de los cofrades eran las siguientes: 1.* Pagar en ol dia de su entrada una peseta, y un roal catalán todos los años-, 2.* Velar y asistir por su ordon, ya por si mismos, ya por medio de otros, á los Cofrades enfermos; 3.' Acompañar el Santo Viático á un Cofrade enfermo; 4.* Asi-tir en lo posible á la tuacióu a n u i l del domingo inCraoctava dc la Inmaculada en esta Basílica; 5.* Cuando se hallaren en Montserrat asistir ai Rosario vospertino que procesionalmente cantan los niños escolanes, y 6.* Deten-

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el p u e b l o s e n c i l l o q u e a l p i s a r l o s u m b r a l e s d e e s t e a s i l o p i a d o s o , al c o m p á s de tiernos afectos s a l m e a b a a q u e l melodioso V i r o l a y ( 1 ) q u e d e s d e el s i g l o x i v h a l l e g a d o h a s t a n o s o t r o s . E n él e n c o n t r a m o s m u y hermosos v o c a b l o s q u e al p a r q u e a l a b a n la Concepción Inm a c u l a d a de nuestra Madre Santísima, son confesión entusiasta de l a o p i n i ó n q u e t e n í a el p u e b l o d e q u e p o r m e d i o d e M a r í a s i e m p r e p u r a y e x e n t a d e m á c u l a , h a b í a n o s sido d a d a la h u m a n i d a d del líedentor Divino; es este h i m n o m a r i a n o un m o n u m e n t o p e r e n n e d e fe a m o r o s a h a c i a l a i n c o m p a r a b l e D o n c e l l a e n el m i s t e r i o m á s alto dc sus insignes virtudes y gracias. E s t e e s e l g r a n m i s t e r i o qne p o r l a r g a s e d a d e s h a f o r m a d o la r i c a h e r e n c i a d e los c a t a l a n e s y les h a s u b l i m a d o , p o r d e c i r l o a s í , en la e s t i m a c i ó n d e la M a d r e , q u e t a n r e c o n o c i d a se h a m o s t r a d o á s u s a m o r o s a s c u i t a s ; é s t a la p r e r r o g a t i v a q u e h a r e c i b i d o culto e s p l e n d e n t e en esta M o r a d a , dó h a mil a ñ o s r e s i d e p a r a a l e g r í a y consolación d e sus hijos. R e m e m b r a n z a s s o n e s t a s p a r a n o s o t r o s d e g l o r i a y d e e t e r n o r ecuerdo p a r a que, á imitación de nuestros m a y o r e s , afirmemos nuest r a fe, c o n f i a n z a y a m o r á l a P a t r o n a d e n u e s t r a P a t r i a q u e r i d a , y prosigamos con m a y o r tesón en a v i v a r nuestra a d m i r a c i ó n y car i ñ o h a c i a esa h e r m o s a g r a c i a que t a n t o glorifica y e n a l t e c e á la Virgen Purísima. IGNACIO M . " DE ALÓS. der y profesar gran devoción á la Virgen Inmaculada. Sus derechos oran: 1.° A <iue desp J e s de su muerte se celebraran tres Misas por su alma (son las llamadas vulgarmente Misas de gracia) en el altar mayor de esta Basílica; 2.° Participar del Aniversario anual solemne «lUO A cargo de la Cofradía debia celebrarse en este Santuario; íi." Que si por casualidad enfermaban ou este Monasterio debían ser asistidos gratuitamente (á cargo de la Cofradia), A cuyo fln se habian dispuesto tres ó cuatro camas en el entonces hospital (hny aposentos de Kr. .José do ios Idantics); i." Que si muriesen aqui, fuesen enterrados en una de las tumbas del centro de la iglesia, junto a la puerta al pie det altar de .San Luis, rey de Francia (iioy de santa Gertrudis), y 5.° Participar en vida y después de su muerte de todas las buenas obras que se ejercitan en este Santuario, ocupando un lugar después de los bienhechores y de ios Cofrades de Montserrat. Perdido ei Registro general de esta C.-fradía durante la guerra de la Independencia, volvióse á restablecer por los años de 1828, c o m a n d o luego m i s de •-'00 cofrades: llegó á su mayor auge en l K j ; í ; mas fuese porque con la doliuicion dogmaiica de la Concepción Inmaculada se perdiera la ra/óii principal de la existencia de la Cofradía, fuese también porque después de la invasión napoleónica ha cambiado totalmente el modo de ser do este Santuario, y por lo mismo no es |>osiblo cumplir los compromisos contraidos, la Cofradía decayó rápidamente. Los últimos cofrades que habamos inscritos e u el periodo de I8r>7 á 18G6 sou I). Amonio y D." Coloma Oliva (Bruch), Rdo. D. Jaimo Batlle, Pbro., y V. liernardo Manresa, cirujano de Barcelona. Los últimos monjes inscritos son los PP. D. Mauro A. Canudas y D. Henito Caño, que fallecieron en íXd&y 1889 respectivamente. (1)

Rosa plasent, soleyl de resplandor... etc.

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uii oiíAGÍON Dili «SVS mUk" ) EVENDO c i e r t o d í a el Libro de la perpetua Virginidad de Maria e s c r i t o p o r S a n I l d e f o n s o , v i m e g r a t a m e n t e s o r ­ p r e n d i d o por u n a hermosa combinación de textos que h a c e el S a n t o , e n v i r t u d d e l a c u a l p o n e en b o c a d e S a n G a b r i e l l a s p a l a b r a s d c S a n i a I s a b e l ; y c o m o si o b l i g a r a al á n g e l á t e r c i a r cu el a s u n t o q u e el S a n t o D o c t o r s o s t i e n e , y le f o r z a r a á e x h i b i r los d o c u m e n t o s d e s u misión d i v i n a , d i c e : Veni Sande Gabriel et dicito nobis exordium rei hujus... y el á n g e l e m p i e z a su r e l a c i ó n y d i c e e n t r e o t r a s c o s a s : Ave, gratia plena, Dominas tecum: benedicta tu Ínter mulleres, et benediclus fructus ventris tui (1); m e s o r p r e n d i ó , d i g o , y m e a l e g r ó j u n t a m e n t e , p u e s n u e s t r o S a n t o D o c t o r n o s e con­ t e n t a con s a l u d a r á M a r í a c u a l á u n a c r i a t u r a p r i v i l e g i a d a , lien» lie g r a c i a , c o m o á K e i n a ; s i n o q u e c o n o c i e n d o p o r i n s t i n t o d i v i n o q u e el t í t u l o p r i n c i p a l p a r a l a s o b e r a n í a p r o v i e n e á la V i r g e n d e su M a t e r n i d a d d i v i n a , j u n t ó la s a l u t a c i ó n d e I s a b e l , c o m o p a r a d e ­ c i r l e q u e si le s a l u d a b a e r a p o r q u e e r a M a d r e del V e r b o e n c a r n a d o . Ksto m e h a m o v i d o á b u s c a r en l a s o b r a s d e los ^ S . P a d r e s c ó m o y c u á n d o se f o r m a r a e s t a b r e v e y f r u c t u o s a o r a c i ó n y h e m e a q u í t e n t a d o d e t o m a r la p l u m a p a r a c o m u n i c a r l o á los l e c t o r e s y a n i ­ m a r l e s á q u e r e c e n con m e j o r d e v o c i ó n y m á s fruto e s t a s bellísi­ m a s a l a b a n z a s y s i i p l i c a s q u e c o n o c e m o s c o n el n o m b r e d e Saluta­ ción Angélica,

I N o es fácil a d i v i n a r la é p o c a en (|ue se j u n t a r o n l a s d o s s a l u t a ­ c i o n e s , l a del á n g e l y la d e S a n t a I s a b e l , f o r m a n d o a m b a s el A v e M a r í a . D e c i m o s no o b s t a n t e q u e los m á s a n t i g u o s m a n u s c r i t o s del A n t i f o n a r i o g r e g o r i a n o e s t á n u n á n i m e s en p r e s e n t a r la c o m b i n a c i ó n d e las d o s s a l u t a c i o n e s en el ofertorio d e la c u a r t a d o m i n i c a d e Ad­ v i e n t o (2). El A u t i f o n a r i o a m b r o s i a n o lo t r a n s c r i b e en la m i s m a a n t í ­ fona e x a c t a m e n t e al q u e h e m o s a d u c i d o d e S a n I l d e f o n s o , e s d e c i r con la s a l v e d a d de inler midieres q u e e s t á t o m a d a de S a n L u c a s . La . t n t i g t l c d a d de e s t a c o m b i n a c i ó n s e r í a , e m p e r o , r e l a t i v a m e n t e m u y p o c a , si se c o n t a r a solo con los t e x t o s a d u c i d o s , p u e s no d e s c o n o c e ­ m o s q u e n i n g u n o de los m a n u s c r i t o s del S a c r a m e n t a r l o d i c h o Grego-

(1) Migue. P. L., l. 9C, col. 89. (2) Mlgne. P, U. t. 78, col. 646.

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liano,

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y l l a m a d o c o n m á s r a z ó n p o r Mr. D u c h e s n e (1)

Hadñanensf,

d e H a d r i a n o P a p a , no se r e m o n t a á m á s a l l á del siglo ix ú viii. N o o b s t a n t e , e n O r i e n t e e n c o n t r a m o s l a d o b l e s a l u t a c i ó n a l fln d e l C a n o n de las liturgias g r i e g a s de S a n t i a g o y

de San

M a r c o s (2); lo

que

p r u e b a l a a n t i g ü e d a d d e l a u n i ó n d e l a s d o s s a l u t a c i o n e s , lo p r o p i o q u e la u n i d a d y c o n f o r m i d a d d e las dos Iglesias en este p u n t o . V a l i é n d o n o s del a x i o m a d e San A g u s t í n p o d r í a m o s decir q u e es d e o r i g e n a p o s t ó l i c o , y q u e la a p a r i c i ó n

de las dos salutaciones

f o r m a n d o el A v e M a r í a n u n c a i n d i c a r á q u e t a l e s h o n o r e s

tributa-

d o s á l a M a d r e d e Dios s e a n u n a i n n o v a c i ó n e n el C r i s t i a n i s m o , c o m o h a n p r e t e n d i d o y p r e t e n d e n a l g u n o s h e r e j e s (:'.). L a d u l c í s i m a M a d r e d e D i o s s i e m p r e h a s i d o e n l a I g l e s i a l a flg u r a m á s simpática y e n c a n t a d o r a , y es suflciente bajar

á las ca-

t a c u m b a s p a r a v e r q u e el c u l t o d e M a r í a

irradió no pocos destellos

en l o s p r i m e r o s s i g l o s d e l C r i s t i a n i s m o .

La Virgen Santísima

se

l)re8enta s i e m p r e a n t e n u e s t r o s o j o s h a c i e n d o b r i l l a r l o s r e s p l a n d o les d e su m a t e r n i d a d junto al suavísimo perfume de su v i r g i n i d a d , m a s s e g ú n s e a el c a r á c t e r q u e el a r t i s t a h a y a q u e r i d o i m p r i m i r á su obra, resalta dc un modo especial en c a d a u n a

de ellas uno de

estos dos conceptos: Virgen ó M a d r e . Pues bien, estas dos g r a n d e s familias, digámoslo así, de representaciones é i m á g e n e s que embellecen nuestros templos desde largos siglos,

de

María

adornaban

t a m b i é n los s a n t u a r i o s p r i m i t i v o s d e l a s c a t a c u m b a s . V e m o s á M a r í a c o n s i d e r a d a cu s u i n m a c u l a d a V i r g i n i d a d , e n v u e l t a

e n los l a r -

g o s p l i e g u e s d e s u t ú n i c a , l e v a n t a d o s los b r a z o s y l o s ojos .al c i e l o e n f o r m a d e g r a c i o s a Orante,

e x p r e s a n d o a q u e l p o d e r y eflcacia d c

la o r a c i ó n q u e S a n B e r n a r d o h a b í a d e lentia

suplen:

Maternidad

llamar

más tarde

Omnipo

y vemos t a m b i é n á María c o n t e m p l a d a en su gloriosa sosteniendo sobre sus rodillas á su divino Hijo:

tales

son las p r u e b a s m á s e v i d e n t e s d e q u e los p r i m e r o s cristianos c o n c e d í a n á los m i s t e r i o s y p r i v i l e g i o s d e M a r i a el l u g a r q u e l e s c o n c e d e n los S a n t o s í l v a n g e l i o s , y q u e e n s u s h o m e n a j e s t r i b u t a b a n á n u e s t r a S e ñ o r a el c u l t o d e hiperdulia

q u e l a c o l o c a s o b r e t o d o s los

S a n t o s . Kn u n a p a l a b r a , M a r í a es i n s e p a r a b l e d e la Iglesia d e s d e s u s c o m i e n z o s , y cl t i e m p o

dc las persecuciones

fué u n momento>

d e s i l e n c i o d e los P P . a p o s t ó l i c o s , o c u p a d o s m á s b i e n e n a f l r m a r l a d i v i n i d a d d e J e s u c r i s t o c o n t r a la h e r e j í a , a u n q u e

no podían

olvi-

d a r á la q u e h a b í a s i d o s u m a d r e y m a e s t r a en v i d a ; y b á s t a n o s l a a u t o r i d a d d e los P a d r e s postnicenos,

(1)

Origintí

du cuite ehrétieii,

los c u a l e s s o n e c o fiel d e

una

pág. 125. (Paris, 1903).

(2) E. Renaudot.—Líítirjiearum OrieiUalium collectio, U t, pág. 149-50. es; M i g n e . - . S . m i B o anrea B. M. V., t. III, col. 1225; t. IV, 214-21,'^Í; t. IX . 341, üii), etc.

15-2

REVISTA

MONTSEBBATINA

veneración a r r a i g a d a y a n t i q u í s i m a del pueblo cristiano h a c i a Virgen Santísima.

la

C o n s u e l o es p a r a t o d o d e v o t o d e e s t a c e l e s t i a l S e ñ o r a v e r q u e e l l a h a s i d o s i e m p r e p a r a los S a n t o s P a d r e s el p e r s o n a j e m á s a m a d o d e s p u é s d e J e s u c r i s t o ; p e r o p a r e c e e s t a b a r e s e r v a d o al tinal d e l a E d a d Media c o m p l e t a r la c l á u s u l a d e S a n G a b r i e l y d e S a n t a Isabel con a d i c i o n e s l l e n a s d e a m o r y n u e v o e n t u s i a s m o h a c i a M a r í a . E n l a r e d a c c i ó n d e e s t a p l e g a r i a h a b í a n d e t r a b a j a r l a s difer e n t e s O r d e n e s r e l i g i o s a s d e a q u e l t i e m p o , c o m o si é s t a s h u b i e s e n q u e r i d o c o m p e t i r y c o n t r a r r e s t a r la l o c u r a d c a q u e l l a s o c i e d a d c a b a l l e r e s c a y a v e n t u r e r a , o c u p a d a d c c o n t i n u o en t o r n e o s y en f o m e n t a r s e n t i m i e n t o s d e a m o r , e q u i v a l e n t e s a l culto de la mujer, la q u e e n t r o n i z a r o n é h i c i e r o n a p a r e c i e r a á loa ojos d e E u r o p a c o m o u n a s e m i d i v i n i d a d , y c o m o u n s í m b o l o e n el q u e p e r s o n i f i c a r o n t o dos s u s esfuerzos. D i r í a s e q u e si la d i v i n i z a c i ó n d e la m u j e r es u n v e n e r o d e fuerzas sociales, la llave d e oro de aquella época, y que no había en aquel entonces guerrero ó artista que no considerase como rito e s e n c i a l c o n s a g r a r l a s p r i m i c i a s d e s u e s t r o ó d e s u s v i c t o r i a s á la <lama d e s u s a m o r e s ; c o n u n lin i n l i n i t a m e n t e s u p e r i o r los r e l i g i o sos y p e r s o n a s q u e h a b í a n c o n s t i t u i d o á la M a d r e d e l A m o r H e r m o so p o r o b j e t o ú n i c o d e su v e n e r a c i ó n , se e s f o r z a r o n e n e n s a l z a r l a , c o m p l e t a n d o e s t e s a l u d o d i g n o d e t a l K'eina, y q u e f o r m a é p o c a e n la h i s t o r i a d e l a d e v o c i ó n m a r i a n a .

II

P o r c o n s i g u i e n t e , ¿ c u á n d o el A v e M a r í a fué u s a d a p o r el p u e b l o , y con qué cláusulas adicionales ó variantes? 1 N o h e m o s d e ser t a n c a n d i d o s q u e c r e a m o s q u e la integiñd a d d e l a f ó r m u l a h o y e n a s o se r e m o n t e á los t i e m p o s d e l c o n c i l i o d e Efeso (4!)1). E s t a o p i n i ó n b a s t a n t e v u l g a r h o y , y en los t i e m p o s e n q u e e s c r i b í a el P . .Mabillón (1G85), fué d i s c u t i d a y p u e s t a s e r i a m e n t e e n d u d a p o r el s a b i o b e n e d i c t i n o , q u i e n f o r m u l ó a q u e l l a t e sis q u e t a n t a e x t r a ñ e z a h a b í a d e c a u s a r en el c l e r o d e e n t o n c e s , es d e c i r , q u e e n n i n g ú n m a n u s c r i t o ó i m p r e s o a n t e s d e l a ñ o lóOO h a b í a e n c o n t r a d o el a p é n d i c e Sancta Maria (1): m á s s e n c i l l o , a n t e s d e S a n P í o V cl b r e v i a r i o d e Q u i ñ o n e s e r a el ú n i c o d e los l i b r o s r o m a n o s q u e poseía dicha fórmula. E s t a e x t r a ñ e z a h a b í a d e s e r m a y o r ai se c o n s i d e r a q u e p o c o a n (1) P. Mabillón.—.4e(a .s'V. O. S. B , Soec. VBtnedietinum, Il8et seo.

pág. LIX, núm.

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MONTSERRATINA

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t e s q u e v i e r a l a l u z p ú b l i c a el Acta Sanctorum d e Mabillón, había p u b l i c a d o el i n s i g n e C a r d e n a l B o n a s u t r a t a d o de Divina Psalmodia (1), e n el q u e n o h a c e m á s q u e r e p e t i r l a o p i n i ó n d e l g r a n d e o r a t o r i a n o C a r d e n a l B a r o n i o (2), d e q u e la a c t u a l A v e M a r i a d e b í a a t r i b u i r s e al concilio d e Efeso. De q u e la p r i m e r a p a r t e del A v e M a r í a h a l l a r a c a b i d a en la l i t u r g i a d e l a I g l e s i a y f u e s e e m p l e a d a en el o f e r t o r i o d e l a c u a r t a d o m i n i c a d e A d v i e n t o , n o se s i g u e q u e f u e s e a c e p t a d a p o r los fleles: e r a patrimonio de pocos, y esta salutación tal como la pronuncia S a n I l d e f o n s o a l v e r s e f a v o r e c i d o c o n los r e g a l o s d e l a d u l c í s i m a M a d r e d e Dios (3), ú n i c a m e n t e halló eco en iglesias p a r t i c u l a r e s (4) y en Santos y varones de corazón é inteligencia privilegiados: d e s u e r t e q u e e x i s t e n p r u e b a s c a t e g ó r i c a s d e q u e el A v e M a r í a n o h a c o m e n z a d o á e m p l e a r s e c o m o p l e g a r i a u s u a l p o r el p u e b l o a n t e s d e l siglo XII. Son m u c h a s en v e r d a d las prescripciones de obispos y concilios m a n d a n d o á los s a c e r d o t e s q u e e n s e ñ e n á l o s fieles el S í m b o l o y l a Oración dominical, pero n u n c a hacen mención del Ave María: y s o l o e n el a ñ o 119(), e n el d é c i m o p r e c e p t o s i n o d a l d e l O b i s p o d e París Odón de Sully, se hallan estas p a l a b r a s formales: exfiortentur populum semper presbtjteri ad dicendam orationem dominicam et Credo in Deum, et salutationem beatae Virginia (.5). F u é n e c e s a r i o q u e l l e g a r a el s i g l o xiii p a r a q u e á e s t a d e v o c i ó n m a r i a n a s e le a s i g n a r a e n t r e l a s p r á c t i c a s d e p i e d a d el l u g a r q u e l e c o r r e s p o n d e , c o m o lo e f e c t u a r o n l o s C o n c i l i o s d e O r l e a n s y T r é v e r i s (1217) (tj). L a s C o n g r e g a c i o n e s r e l i g i o s a s f u e r o n l a s q u e m á s c o n t r i b u y e r o n á d i v u l g a r l a : así v e m o s e n las I n s t i t u c i o n e s del Cist e r m a n d a r ut nullus Conversus habeat librum, nec discat aliquid, nisi tamtum Pater noster et Credo in Deum, Miserere mei Deus, et Ave Maria (7). E n 12(>t) el C a p í t u l o g e n e r a l d e D o m i n i c a n o s o r d e n ó q u e l o s C o n v e r s o s a ñ a d i e r a n s i e m p r e a l Pater noster el Ave María; y l a s C o n s t i t u c i o n e s d e C o u v e n t r y e n I n g l a t e r r a (1237) p r e s c r i b e n (1) Cardenal nona..—De Divina Paalmodio, ct^p. XVI, 8 2, n." 2. (Edic. Ven. 17G4, pág. 440). (2) Aúnales ad annum 31, num. 170. (3) P. Mabillón, Op. cit. Soec. II. Beiiedictinum, pág. 499.—No nos referimos á las palabras de San Ildefonso citadas al |>rincipio de este articulo, ' sino á las pronunciadas por el Santo ante la presenciado la misma Virgen Santísima, al aparecérsele ésta sentada en el coro. (-é) Véaso un testimonio dc Baldui¡:o, obispo de Cantorbery, de poco después de la primera cruzada.—Migue, P. L., t. 104, col. í68. (5) Labbe, Collec. Concil.. t. 10, col. 1806. (6) Kellner-.Mercati, L'anno ecclteiátlico, pag.237. (7) Lutitut. dilt, 14, cap. 2.

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MONTSERRATINA

q n e t o d o c r i s t i a n o , h o m b r e Ó m u j e r , r e c e c a d a d í a s i e t e v e c e s el Pater, y d e s p u é s o t r a s t a n t a s el A v e M a r í a (1). E n el m i s m o s i g l o x i i i d i c h a o r a c i ó n p r e c e d í a á t o d a s l a s h o r a s d e l Oflcio d e l a V i r g e n p o r m u c h a s C o m u n i d a d e s ; y p o r el m i s m o t i e m p o s e i n t r o d u j o l a c o s t u m b r e d e s a l u d a r á l a V i r g e n al fin d e l e x o r d i o d e l s e r m ó n , d e s p u é s d e l P a t e r noster p o r s u p u e s t o , c o m o s e desprende de un testimonio de Bertoldo de Ratisbona (primera m i t a d d e l s i g l o x n i ) , q u i e n d e s d e el p u l p i t o , a c a b a d o el e x o r d i o , p i d e q u e c a d a u n o r e c e el P a d r e n u e s t r o , y q u i e n l a s e p a u n A v e María. H e m o s a d u c i d o este testimonio porque con pocas p a l a b r a s r e s u e l v e l a c u e s t i ó n q u e h e m o s p r o p u e s t o , es d e c i r q u e h a s t a el s i g l o X I I I l a s a l u t a c i ó n a n g é l i c a n o fué u s a d a p o r el p u e b l o , y l o s e j e m p l o s q u e n o s o f r e c e n los s i g l o s a n t e r i o r e s á c o n t a r d e s d e S a n I l d e f o n s o , s ó l o s o n f o r m a s c o m p u e s t a s d e la d o b l e s a l u t a c i ó n s i n adición ninguna. 1."* Veamos a h o r a c u á n d o se efectuaron estas adiciones y cuáles s e a n . P a r a e v i t a r c o n f u s i ó n l a s p o n e m o s a q u í , en f o r m a d e c u a d r o sinóptico. 1.° A v e (Marial g r a t i a p l e n a , D o m i n u s t e c u m : b e n e d i c t a t u in m u l i e r i b u s e t b e n e d i c t u s f r ú c t u s v é n t r i s tui [Jesus-Ctiristus, Amen). 2 . " A v e (Marta), g r a t i a tui (Jesus-üfiristus). .*>.• A v e g r a t i a p l e n a t u i (Jesús, amen). 4." Ave gratia plena tui (Amen). Digamos algo de cada una de ellas. 1.* E l t e x t o t e r m i n a d o en la p a l a b r a fwi d u r ó , s e g ú n s e n t i r del P . Mabillon, hasta U r b a n o IV, q u i e n a ñ a d i ó Jesus-Chrisius, amen, i n d u l g e n c i a n d o e s t a p e q u e ñ a a ñ a d i d u r a c o n oO d í a s d e perdón, que J u a n X X I I a u m e n t ó hasta 60. Como puede verse, la cláus u l a s i n e s t a a d i c i ó n es t a l c o m o n o s la l e g a r o n los s i g l o s a n t e r i o res, ó mejor dicho, tal como la r e z a b a San Ildefonso d e T o l e d o , y que repitieron los g r a n d e s maestros del siglo xiii San A l b e r t o M a g n o e n s u Mariale, S a n B u e n a v e n t u r a (2) y S a n t o T o m á s (.3), q u i e n n o s d i c e cóm::' s e a ñ a d i ó l a p a l a b r a María. La opinión de Mabillón, poco há citada, no deja de ser u n a aserción s u y a , a u n q u e r e s p e t a b l e , p u e s el s i l e n c i o d e a u t o r e s q u e e s c r i b i e r o n e n el m i s m o tiempo ó poco después d e U r b a n o IV, indica q u e n a d a saben del origen de la adición, ó mejor dicho, a c a b a n por atribuirla á a I g l e s i a . P o r c o n s i g u i e n t e , r;cuál es el a u t o r d e d i c h a a d i c i ó n ? H e m o s (1) Mansi, XVIII, 43i. (2) Speeulum B. M. V. (:5; S. Ttiomae Aqiiinatls, Opera omnia. Romae, 1692, 1 . 1 , pág. CXXXII, Dis. VIII.

HKVISTA

MONTSEBKATINA

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d e r e n u n c i a r á c o n o c e r l o . S u o b r a , e m p e r o , n o fué t a n u n i v e r s a l q u e l l e g a r a á u n i f o r m a r el r e z o d e l A v e .María, p u e s S a n A n t o n i n o d e F l o r e n c i a , q u e e s c r i b í a m á s d e 100 a ñ o s d e s p u é s d e U r b a n o I V , explicando la salutación a n g é l i c a no h a c e m e n c i ó n d e las p a l a b r a s Jesús Chrislus (l). A p e s a r d e t o d o , e s t a a d i c i ó n d e Jesús Chrislus, amen, fué m á s u n i v e r s a l q u e Jesús s o l o , y s e d e s p r e n d e q u e lo h a c í a n p o r e s p í r i t u d e d e v o c i ó n y f e r v o r , p u e s T . d e K e m p i s {f 1471) d i c e ex integro cupio persolvere... (2). T a m b i é n s e h a l l a e n l a f ó r m u l a d e l c o n c i l i o d e S t r a s b u r g o (1549). •_>.* Jesus-Christus fué a c a s o l a f ó r m u l a q u e a l c a n z ó m á s u n i v e r s a l i d a d , d e b i d a s i n d u d a á e n c o n t r a r s e e n el Hortulus animae, libro m u y e x t e n d i d o en A l e m a n i a : era la fórmula u s a d a en la l i t u r g i a d e Z u i n g l i o . No d e s a p a r e c i ó al ser a d o p t a d a la f ó r m u l a total, e n c o n t r á n d o s e en b r e v i a r i o s i m p r e s o s en 1595. 3." U n l i b r o d e o r a c i o n e s i m p r e s o e n P a r í s e n el a ñ o 1498 c o n c l u y e p o r ventris tui Jesús, amen. 4." E s t a c u a r t a v a r i a c i ó n l a e n c o n t r ó el P . C a g i n e n u n a p a r á frasis a c r ó s t i c a del siglo x v . Hay otras adiciones que podríamos llamar extraordinarias, y p o r lo m i s m o q u e lo e r a n n o a l c a n z a r o n la g e n e r a l i d a d d e l a s a n t e r i o r e s . S e g ú n r e f i e r e . \ I a b i l l ü n e n el l u g a r c i t a d o , . l u á n C e l e , c a n ó n i g o r e g u l a r v i n d e s e m e n s e , a c o s t u m b r a b a á t e r m i n a r a s í el A v e M a r í a : Jesús Christus, amen, qui est gloriosus Deus benedictus in saecula. E n las liturgias g r i e g a s , y a sea en la Misa, y a sea en V í s p e r a s , lo q u e l a s d i s t i n g u e d e l a s l a t i n a s e s l a c l á u s u l a i n v a r i a b l e q u e a ñ a d e n á la p r i m e r a p a r t e : Ave gratia plena... ventris tui, quia peperisti Servatorem animarum nostrarum (3). H á l l a s e e n l a s l i t u r gias de Santiago y de San Marcos después de la consagración, y en u n a a n t í f o n a d e V í s p e r a s l l a m a d a HEOTOZIOV. Después de hablar de Oriente, nuestro gusto sería poder mencionar hoy u n a fórmula curiosa q u e se e n c u e n t r a e n t r e las Preces ahecedariae Syrorum, d e s p u é s d e u n ordo baptismi; a n d a c o n el n o m b r e de Severo Alejandrino, pero en r e a l i d a d no se conoce d a t a n i a u t o r . P u e d e v e r s e e n l a Ma.rima BMiotheca veterum Patrum, d e M a r g a r i n d e l a B i g n e , t . 1 2 , p á g . 736, A . {Lugduni, 1627) q u e será por donde reanudaremos otro d í a nuestro trabajo. BoNiKACio

(1) S. Antoninus, De angélica falutatione tit. XV, pág. 174 et sec. (Lugduni, Ihw). (2)

Th. a Kempis, Soliloquium

(3)

E. Renaudot, Op. cit., pág. 150.

animae,

scilicet

SOLER.

Ave. Sum. Theol., t o m . 4 ,

cap. 2S, n ú m .

6.

45(5

REVISTA

MONTSERRATINA

Ha Concepción de María (PROSA RIMAD») f L q u e .raiilar u n a orden s o b e r a n a allá en E d é n mis p a d r e s infelices, g u s t a n d o i n g r a t o s la fatal m a n z a n a , de h o r r o r y e s p a n t o e s t r e m e c i ó s e el c i e l o , y t e m b l ó l a a n c h a t i e r r a c o n m o v i d a y b r a m ó el h o n d o m a r , y n e g r o v e l o c u b r i ó el s o l , l a s e s t r e l l a s y la l u n a , y q u e d ó el o r b e en e s t u p o r p r o f u n d o al v e r q u e el h o m b r e d e l i n q u i ó e n s u c u n a . Mil m a l e s i n u n d a r o n e s p a n t o s o s e n t r o p e l á e s t e m u n d o

delin-

c u e n t e : o d i o s , s o s p e c h a s , c e l o s y t e m o r e s , l a fiebre d e v o r a n t e y los d o l o r e s , l a m u e r t e , e n fln, e s p a u t o d e l a g e n t e ; e n v i l e c i d o y h u m i l l a d o el h o m b r e p e s a d a m e n t e s u c a d e n a l l e v a , y s i n p a z , s i n h o n o r y sin r e n o m b r e , a v e r g o n z a d o , con t r a b a j o e l e v a al cansados

ojos, c o m o

firmamento

sus

r e y d e s t r o n a d o , objeto de las b u r l a s y son-

rojos. Al v e r J e h o v á d e g r a d a c i ó n t a n baja,

le dolió el c o r a z ó n e n lo

m á s v i v o , y p r o y e c t ó t r i u n f a r d e l s e r a l t i v o , c a u s a fatal d e t a n i n m e n s a r u i n a , e n c a r n a n d o e n el s e n o c a s t o y p u r o d e u n a

Donce-

lla d é b i l é i n o c e n t e , á c u y a s p l a n t a s c o n r o b u s t o b r a z o p o n d r á el s e d u c t o r l a a l t i v a f r e n t e ; y a l t i e m p o s e ñ a l a d o a l l á e n s u mente-. « l l a g a m o s , d i j o , el a l m a d e M a r i a , u n a a l m a d i g n a

d e la o m n i -

potencia mía.» Y ved a q u í q u e sale d e sus

manos

la m á s herniosa y c a n d i d a

c r i a t u r a , l a m á s i e s p l a n d e c i e n t e y l a m á s p u r a e n t r e t o d o s los h o m bres sus hermanos. ¿Ni c ó m o p e r m i t i e r a u n D i o s t a n b u e n o q u e a q u e l l a a n t i g u a y pérfliia s e r p i e n t e , c o n s u n e g r o y m o r t í f e r o

veneno manchara

la

p u r e z a refulgente d e la gentil Doncella q u e a l g ú n d í a d e m a m a r al U n g i d o le d a r í a ? ¿Ni c ó m o p e r m i t i e r a el D i o s d e l c i e l o q u e el b l a n d o c u e l l o d e s u Madre

hermosa, en que de n i ñ o a l g u n a vez reposa, en otro tiempo

con infamia hubiera c a r g a d o u n a c a d e n a vergonzosa? Al m i r a r el d r a g ó n t a n t a g r a n d e z a e n l a e s t i r p e d e A d á n lecida, y tan cabal y espléndida belleza, r e c u e r d a

envi-

triste su p a s a d a

historia y pretende e m p a ñ a r tan alta gloria. Del f o n d o t e n e b r o s o d e l a b i s m o s a l e v o l a n d o c o n s u s a l a s g r a n des,

s e m e j a n t e á l a n o c h e q u e s e a v a n z a s o b r e los a l t o s y s e l v o s o s

A n d e s : r e s p i r a el m o n s t r u o c ó l e r a y v e n g a n z a , el m a r a z o t a c o n s u i n m e n s a cola, y lleno d e c o n g o j a s y p e s a r e s , y a t r é m u l o se e n r o s -

REVISTA

.

MONTSERRATINA

4571

1

LA INMACULADA

CONCEPCIÓN

(Cnaiio de D, Fiaocisco Horeil le lairesa)

458

REVISTA

MÜNTSERRíTINA

c a , y a s e e x t i e n d e , y a r u g e a i r a d o , y el e s p a c i o h i e n d e , y h a c e t e m b l a r l a s i s l a s y los m a r e s . M i g u e l , en t a n t o , e n t r e celajes rojos s a l e al e n c u e n t r o á s u enem i g o a l t i v o ; b r i l l a en los g r a n d e s y t e r r i b l e s ojos del A r c á n g e l g a l l a r d o u n fuego v i v o : c u b r e s u b l a n d o y fúlgido c a b e l l o b r u ñ i d o yelmo con azul g a r g o t a : lleva en la m a n o centelleante e s p a d a , y e s t r e l l a s d e o r o en la r o b u s t a c o t a . C o n t r a l a H i j a del r e y , p u r a y s e r e n a , el d r a g ó n con o r g u l l o se a b a l a n z a , y l l a m a s y h u m o d e s u b o c a l a n z a , y p a r e c e al b r a m a r q u e el cielo t r u e n a . P e r o el Á n g e l d e L u z s e p r e c i p i t a c o m o u n a t e m p e s t a d s o b r e el t i r a n o , y le a m a g a con í m p e t u , y le a g i t a , y le a l c a n z a a g i l í s i m o y le o p r i m e ; y a el p e c h o le p e n e t r a c o n s u e s p a d a , y a le sofoca c o n su fuerte m a n o . l*ero el d r a g ó n con su f u r o r v e h e m e n t e , los ojos s a n g u i n o s o s r e v u e l v e en r e d o r h o r r e n d a m e n t e ; v i b r a u n a y o t r a v e z l a l e n g u a r o j a , y c r u g i e n d o los d i e n t e s e s p a n t o s o s , s a n g r e y e s p u m a con su a l i e n t o a r r o j a , s u c a r a d e furor r e l a m p a g u e a , a t a c a e n c a r n i z a d o y f o r m i d a b l e , y v e n c i e r a á M i g u e l en la p e l e a si v e n c e r á u n A r c á n gel f u e r a d a b l e ; p e r o el c a u d i l l o m á s y m á s se e m p e ñ a , y c o g e al m o n s t r u o , q u e p o r fln d e s m a y a , le a b r a z a m o r t a l m e n t e y se d e s p e ñ a , y d a con él en s o l i t a r i a p l a y a . E n t a n t o la p u r í s i m a D o n c e l l a a c é r c a s e m o d e s t a al m a r r u i d o so, c e r c a d a d e millares d e q u e r u b e s , brillantes como soles, y m á s b e l l o s q u e el i r i s d e l a s n u b e s . P o n i e n d o e n t o n c e s l a g e n t i l D o n c e l l a el b l a n c o p i e s o b r e el d r a g ó n .«alvaje, su a u d a z c a b e z a fuertem e n t e h u e l l a , y v e n c e al v e n c e d o r d e su l i n a j e . L o s m o r a d o r e s d e l i n m e n s o cielo, al m i r a r t a n e s p l é n d i d a v i c t o r i a : «¿Quién s u b e , d i c e n , d e l d e s i e r t o a r d i e n t e , c o r o n a d a d e est r e l l a s la c a b e z a , bajo su t i e r n o pie la m e d i a l u n a y del sol c i r c u n d a d a s u belleza? El o n d o s o y e s p l é n d i d o c a b e l l o t e b a j a a i r o s a m e n t e , a i r o s a m e n t e p o r el b l a n c o c u e l l o : s o n n e g r o s y v i v í s i m o s t u s ojos c o m o los ojos d e g e n t i l g a c e l a ; t u s l a b i o s sou s u a v í s i m o s y r o j o s , c o m o el b o t ó n d e r o s a p u r p u r a d a q u e e n t r e l a s h o j a s h u m e das asoma. ¡Dichoso el q u e te d i e r e u n a m i r a d a ! T u c o r a z ó n es f u e r t e y d e n o d a d o c o m o ejército en o r d e n d e b a t a l l a , y b l a n d o y d e l i c a d o c o m o el del t i e r n o y a p a c i b l e n i ñ o q u e se a l i m e n t a d e la b l a n c a lec h e q u e le p r o c u r a el m a t e r n a l c a r i ñ o . ¡Salve, r i s u e ñ a e s p e r a n z a d e q u i e n l a m a g i a d i v i n a á l a d i c h a p r e s t a su a l a y al d o l o r q u i t a u n a e s p i n a ! Q u i e n en tu s e n o r e p o s a se a d o r m e c e en la i l u s i ó n : si tu p e c h o es u n a r o s a , t u e s p e r a n z a es el b o t ó n .

REVISTA

MONTSERRATINA

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T u á n c o r a el f r á g i l b a r q u i l l o s o s t i e n e d e l n a v e g a n t e q u e p o r los v i e n t o s á T í s o l a h a l l a c o n s t a n t e .

batido

T ú s i g u e s e n el h o r r i b l e c a l a b o z o a l d e s g r a c i a d o : si el e s t a n t e m i b l e , es p o r q u e a l l í n o h a s e n t r a d o .

averno

F u e r a n á s p e r a s l a s s e n d a s e n el t e m p l o d e l a g l o r i a , si m a n o s no ofrecieran las p a l m a s d e la victoria.

tus

SEBASTIÁN MARIA DE LUQUK. (1)

M*ití!Í,MvJ«JBl>£filía.

Desarrollo del Monacato cristiano en Qrienle En qué conviene y cómo se (iifcrencia de \oi actuales Institutos Religiosos.—Sus diversas formas.—Los Cenobitas.-San Antonio. - San Pacom i o . - O i r o s Padres.—San Hasilio,-El desarrollo de las Instituciones monásticas on aquella r e g i ó n . - S u decadencia.

\k

lo q u e l l e v a m o s d i c h o e n o t r o a r t í c u l o (2) a l i n d a g a r el o r i g e n d e l m o n a c a t o ó v i d a d e p e r f e c c i ó n e v a n g é l i c a s e p u e d e y a c o m p r e n d e r c u á l s e a la n a t u i a l e z a d e l m i s m o ;

c r e e m o s , n o o b s t a n t e , q u e p a r a a p r e c i a r m e j o r s u m o d o d e s e r y el c a r á c t e r d e la K e g l a H e n e d i c t i n a , d e la c u a l n o s p r o p o n e m o s h a b l a r m á s a d e l a n t e , s e r á c o n v e n i e n t e i n s i s t i r e n ello a l g o m á s , h a c i e n d o n o t a r la d i f e r e n c i a q u e e x i s t e e n t r e e s t a s a n t a I n s t i t u c i ó n y lo q u e llamamos hoy Ordenes ó Congregaciones Religiosas. T a n t o cl m o n a c a t o c o m o l a s O r d e n e s y C o n g r e g a c i o n e s R e l i g i o sas, p r o p i a m e n t e d i c h a s , están d e n t r o del E s t a d o Religioso, y tien e n , p o r c o n s i g u i e n t e , c o m o fln p r i n c i p a l c o n d u c i r á s u s s e g u i d o r e s á la p e r f e c c i ó n . «El E s t a d o R e l i g i o s o , d i c e S a n t o T o m á s (3), e s u n a escuela ó ejercicio

d e c a m i n a r á la p e r f e c c i ó n . »

O en otros térmi-

n o s (4): «El E s t a d o R e l i g i o s o h a s i d o i n s t i t u i d o

principalmente

(1) El 27 del pasado Noviembre cumplió un año de la milagrosa curación y conversión del hoy fervorosísimo escritor. Desde entonces ha ido recorriendo en santa peregrinación las páginas de las levistas y periódicos católicos, c«ntando las bellezas de su celestial Protectora. Le repetimos con esta ocasión nuestra más cordial enhoiabuena. mientras rogamos al Señor le conceda el don de la perseverancia (N. de la K . ) (2) Véase el núm. anterior. (3) Status Rollgionls est quicdam disciplina vel exercltium tendendi In perfoctionem (2 * 2 «, q. 186, a. 2, 3, 6). (4) Stat 8 Religionis princlpaliter est instltutus ad perfectionem adlpiscendam per quaedam exercitia quibus tolluntur impedimenta pertect» charltatis. (Ibid. a. 1, ad 4.<'ni).

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BBVISTA

MOKrSERRATINA

p a r a p o d e r conseguir la perfección por medio d e c i e r t a s p r á c t i c a s , c o n l a s c u a l e s se r e m u e v e n los o b s t á c u l o s d e l a c a r i d a d p e r f e c t a . » . \ h o r a b i e n : c o n s i s t i e n d o la p e r f e c c i ó n d e l h o m b r e , s e g ú n el m i s m o S a n t o , en l a t o t a l u n i ó n c o n Dios (1), y s i e n d o la c a r i d a d , c o m o d i c e el A p ó s t o l , el v í n c u l o ó l a z o q u e n o s u n e p e r f e c t a m e n t e á D i o s (2), e s t á c l a r o q u e h a d e c o n s i s t i r la p e r f e c c i ó n q u e p e r s i g u e el e s t a d o religioso en t o d a s sus m a n i f e s t a c i o n e s , en la perfección d e la c a r i d a d , ó s e a la s a n t i f l c a c i ó n d e los i n d i v i d u o s q u e e n 61 s e h a n c o n s a g r a d o al Sefior. El m o n a c a t o , p u e s , c o m o las O r d e n e s R e l i g i o s a s , t i e n e p o r fln l a t o t a l u n i ó n c o n D i o s m e d i a n t e la c a r i d a d p e r f e c t a ; a m b o s p e r s i g u e n i g u a l m e n t e e s t e fln p o r l a p r á c t i c a d e los c o n s e j o s e v a n g é l i c o s , c o m o m e d i o s l o s m á s a d e c u a d o s p a r a q u i t a r los i m p e dimentos de la caridad perfecta, y tienen también de c o m ú n muchos principios, tradiciones y costumbres, Pero mientras las l l a m a d a s Ordenes y Congregaciones Religiosas son sociedades instituidas en diferentes é p o c a s y en tiempos m á s recientes p a r a proveer á b s d i v e r s a s necesidades q u e la Igles i a h a e x p e r i m e n t a d o en el t r a n s c u r s o d e los s i g l o s , y c u y o s F u n d a d o r e s h a n t o m a d o la v i d a r e l i g i o s a c o m o medio e f i c a c í s i m o p a r a f a c i l i t a r á s u s I n s t i t u t o s la c o n s e c u c i ó n d e l fln e s p e c i a l q u e les h a n p r e f i j a d o ; el M o n a c a t o es s e n c i l l a m e n t e u n a f o r m a s i s t e m á t i c a , c o m o d i c e el P . G a s q u e t ( 3 ) , d e v i d a p e r f e c t a , s e g ú n l o s c o n s e j o s e v a n g é l i c o s , l a c u a l t i e n e e n sí m i s m a l a r a z ó n d e s e r , c o m o e x p r e sión a c a b a d a d e la v e r d a d e r a v i d a d e la Iglesia y realización del ideal cristiano, que, por decirlo así, hace visible y palpable, incorp o r a n d o el e s p í r i t u d e l E v a n g e l i o en los h o m b r e s , (|ue p o r e l l a s e c o n s a g r a n al S e ñ o r . T a l e s , p u e s , l a n a t u r a l e z a d e l M o n a c a t o c r i s t i a n o , c o m o lo p r u e b a el n o h a b e r t e n i d o o t r o fin l a v i d a r e l i g i o s a , d u r a n t e los p r i m e r o s s i g l o s d e la I g l e s i a , q u e la s a n t i f l c a c i ó n p e r s o n a l d e l i n d i v i d u o p o r la p r á c t i c a d e los c o n s e j o s e v a n g é l i c o s , y cl q u e n o s e h a y a n d e n o m i n a d o m o n a c a l e s las O r d e n e s , y a M e n d i c a n t e s , y a d e C l é r i g o s R e g u l a r e s , q u e h a n a p a r e c i d o d e s d e el s i g l o x i i i en l a Iglesia; como q u e perseguían y persiguen con tesón hoy mismo o t r o fin e x t r í n s e c o a l l a d o del p r i m a r i o é i n t r í n s e c o d e la v i d a r e l i g i o s a . T a l e s , e n fln, el s i g n i f i c a d o d e l a p a l a b r a Monje, s e g ú n el a u t o r d e la Hierarchia Ecclesiastica (4): « H o m b r e d e u n solo fln.»

(1) In hoc perfectio hominis consistit quo i totaliter Deo adhsereal (Ib. a. 2). (2; Coles., c. U l , V . 14, Caritatem... v i n c u l u m p e r f e c t i o n i s . (3) SftKKio storico, p á g . 9, t r a d u c c i ó n i t a l i a n a .iol 1896. (4) VIde la . E x p l i c a t í o n ascétlque et histor. de la Regle de 8. Benolt,. par un Bénédictin, 1.1, Expiic. du c h a p . I.

KKVISTA

MONTSERRATINA

461

El Monacato salido del Cristianismo en su n a t u r a l d e s a r r o l l o , c o m o l a flor d e l t a l l o , s e l e e n c o n t r a r á s i e m p r e , s e g ú n d e j a m o s dicho, d o q u i e r a la Religión del Crucificado h a y a e c h a d o h o n d a s r a í c e s ; y a u n q u e n o s i e m p r e se n o s p r e s e n t a e n l a m i s m a f o r m a a c c i d e n t a l , q u e h a v a r i a d o e n l o s t i e m p o s y l u g a r e s , e s e n el f o n d o s i e m p r e el m i s m o . « E n u n p r i n c i p i o f u é ' p r a c t i c a d a i n d i v i d u a l m e n t e , d i c o D u c h e s n e ( 1 ) , e s t a v i d a p e r f e c t a y s i n q u e los q u e l a a b r a z a b a n se a p a r t a s e n d e la c o m u n i d a d eclesiástica ó del comercio d e los d e m á s fieles, s i n d e j a r l a p r o p i a f a m i l i a , c i u d a d y d e m á s r e l a c i o n e s h a b i t u a l e s c o n los h o m b r e s : m á s t a r d e , h a b i e n d o e x p e r i m e n t a d o l a s d i f i c u l t a d e s d e c o n c i l i a r el c o m e r c i o h u m a n o c o n el a s c e t i s m o , se r e t i r a r o n del m u n d o , b u s c a n d o fuera d e los l u g a r e s h a b i t a d o s el s i l e n c i o y l a s o l e d a d . E s t e s e g u n d o e s t a d o d e l a v i d a m o n á s t i c a es el d e l o s s o l i t a r i o s ó a n a c o r e t a s . E n fin, p e n s a r o n e s tos a n a c o r e t a s ó solitarios en r e u n i r s e f o r m a n d o c o m u n i d a d e s rec l u t a d a s ú n i c a m e n t e e n t r e los q u e h a b í a n a b r a z a d o este g é n e r o d e v i d a , a p a r t a d o s d e l m u n d o y d e l c o m ú n d e l o s fieles. A s í n a c i e r o n los c e n o b i t a s . » N a d i e i g n o r a q u e n o fué S a n B e n i t o el f u n d a d o r d e l o s c e n o b i t a s . E l m i s m o en el c a p . 1.° d e s u R e g l a , e c h a n d o u n a o j e a d a á s u alrededor, d a como cosa manifiesta la existencia de cuatro géneros d e m o n j e s ; e n t r e l o s c u a l e s c u e n t a e n p r i m e r l u g a r el d e los C e n o b i t a s , q u e a p e l l i d a f o r t í s i m o s , c u y a v i d a , d i c e a l final d e l m i s m o c a p í t u l o , se p r o p o n e o r d e n a r . D o s s i g l o s a n t e s q u e el S a n t o P a t r i a r c a e s c r i b i e s e s u l e g i s l a c i ó n a d m i r a b l e , h a b í a y a c e n o b i t a s e n la I g l e s i a d e Dios, y a s í d e j a m o s n o t a d o e n el n ú m e r o a n t e r i o r l a e x i s t e n c i a d e M o n a s t e r i o s e n e l s i g l o IV. S a n A n t o n i o , q u e h a b í a e n s a y a d o l a v i d a s o l i t a r i a e n s u p a í s , y d e s p u é s v i v i d o l a r g o t i e m p o en las r u i n a s de un a n t i g u o castillo del d e s i e r t o d e la T e b a i d a inferior, salió m á s t a r d e d e s u r e t i r o , y a p a r a p r e v e n i r l a v i o l e n c i a oficiosa d e s u s a m i g o s , q u e l e q u e r í a n s a c a r por fuerza d e su r e t i r o , y a i m p u l s a d o d e su c a r i d a d ferviente, p a r a sostener con sus consejos y edificar con sus ejemplos á m u l t i t u d d e p e r s o n a s q u e a n h e l a b a n con a r d o r imitarle en s u g é n e r o d e v i d a . E m p e z ó á t e n e r d i s c í p u l o s h a c i a los a ñ o s d e 305 y p o c o d e s p u é s s u d e s i e r t o d e la T e b a i d a i n f e r i o r s e h a b í a c o n v e r tido en un vasto Monasterio de religiosos, que podríamos l l a m a r s e m i - c c n o b i t a s , l o s c u a l e s b a j o el m a g i s t e r i o d e l g r a n A n t o n i o , q u e por sus v i r t u d e s e x t r a o r d i n a r i a s y por su a d m i r a b l e s a b i d u r í a e j e r c í a s o b r e e l l o s u n d o m i n i o a b s o l u t o , p a r e c e q u e r e a l i z a r o n el ideal d e la v i d a perfecta; imprimiendo d e a l g u n a m a n e r a , al mo-

(I)

Origines du cuite chrétien (chap. XIII, s I, pag. 419, edit. 3.*)

462

RB\ISrA

MONTSKBBATiNA

n a c a t o d e los t i e m p o s p o s t e r i o r e s , p o r l a i n f l u e n c i a d i r e c t a q u e t u ­ v i e r o n en t o d o el O r i e n t e , el sello d e su e s p í r i t u y d e s u p r o p i a vida. N o m u c h o d e s p u é s , el p r i m e r r e g u l a d o r d e l a v i d a p e r f e c t a ­ m e n t e c e n o b í t i c a e n la T e l ) a i d a S u p e r i o r , S a n P a c o m i o , f u n d a b a sus m o n a s t e r i o s d e T a b e n a y d e B a u n ó P r o u , c o n los c u a l e s y c o n o t r o s q u e se le f u e r o n a g r e g a n d o f o r m ó su a d m i r a b l e C o n g r e g a ­ c i ó n ; d á n d o l e la K e g l a q u e h a b í a r e c i b i d o del cielo p o r m e d i o d e u n á n g e l , y c u y a c o n s t i t u c i ó n y r é g i m e n t a n t o se p a r e c í a y a á l a s m o d e r n a s O r d e n e s Keligiosas; puesto q u e á semejanza de ellas te­ n í a su m o n a s t e r i o p r i n c i p a l (el d e B a u n ) , s u A b a d ó S u p e r i o r G e ­ n e r a l , y E c ó n o m o ó P r o c u r a d o r p a r a la a d m i n i s t r a c i ó n d e los n e ­ g o c i o s t e m p o r a l e s , sus V i s i t a d o r e s y s u s A s a m b l e a s ó C a p í t u l o s d o n d e se h a c í a n l a s e l e c c i o n e s d e Oflciales (1). P e r o n o f u e r o n solos A n t o n i o y P a c o m i o los p a d r e s d e g r a n d e s m u l t i t u d e s d e c e n o b i t a s , p o r q u e t r a s ellos v i n i e r o n A m ó n , el a m i g o de j u v e n t u d de Antonio, que dió comienzo á la v i d a cenobítica en N i t r i a (2), d o n d e e n b r e v e se e s t a b l e c i e r o n m á s d e c i n c o m i l m o n j e s , l l e g a n d o á c o n s t i t u i r u n a e s p e c i e d e r e p ú b l i c a r e l i g i o s a ; M a c a r i o el E g i p c i o , ó el M a y o r , q u e fué el p r i m e r o e n e s t a b l e c e r l a e n cl d e ­ sierto d e Escitia; San Hilarión, que la introdujo en P a l e s t i n a , y otros q u e poblaron con sus monjes diferentes soledades y a ú n á v e c e s l l e n a b a n l a s p o b l a c i o n e s . F u é , e n e f e c t o , t a n g r a n d e el d e s ­ a r r o l l o d e la v i d a c e n o b í t i c a en O r i e n t e , q u e n o t a r d a r o n en h e n ­ c h i r s e d e m o n j e s y m o n a s t e r i o s el E g i p t o , l a N i t r i a , la E s c i t i a , P a ­ l e s t i n a , S i r i a y C a p a d o c i a , s i n q u e f a l t a s e n e n la P e r s i a , A r m e n i a , T r a c i a , I n d i a y Etiopía (3j. L l e g a b a p o r fln, s e g ú n p a r e c e , á s u ú l t i m a p e r f e c c i ó n l a v i d a m o n á s t i c a e n O r i e n t e , c u a n d o S a n Basilio e s c r i b i e n d o s u s R e g l a s «fusius» y « b r e v i u s t r a c t a t a ; » (i) d i ó a l M o n a c a t o un c ó d i g o q u e c o n ­ t i e n e los p r i n c i p i o s d e l a v i d a m o n á s t i c a d e s a r r o l l a d o s c o n s u m a s a b i d u r í a , y q u e fué m u y p r o n t o a d o p t a d o e n t o d a l a C a p a d o c i a ; c o n s i d e r a d o por d e p r o n t o e n O r i e n t e y poco d e s p u é s e n O c c i d e n t e c o m o la m á s s u b l i m e fllosofía d e la v i d a r e l i g i o s a , q u e t u v i e r o n y a á l a v i s t a c u a n t o s e n a d e l a n t e se d e d i c a r o n á l e g i s l a r s o b r e e s t a m a t e r i a . Si S a n A n t o n i o s e p u e d e c o n s i d e r a r c o m o P a d r e d e l a V i d a

(1) Bulteau, Hlstolre de l'Ordre de St. Benoit, t. I. (2) Montfaucon (apud Migue, Dietionn. d'ateitinme, t. L col. mO) on las Obttrvat. tur la Uttre de Philo», Ue la vie comtempl., II part. f. 3, dice que cuando este Santo se estableció en Nitria habla ya monasterios en aquella región. (3) -De India, Perside, E'hlopla monachorum quotiilie turmas susciplmus.t d i c e S Jerónimo en su Epist. ad Laetam. «De institutionefiliae» n . 2 . (4 Mlgne P. G. t 31, c. b90.-l)52, y 1079-1306.

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c e n o b í t i c a , d i c e H e l y o t (1), y S a n P a c o m i o c o m o q u i e n l a d i ó m e ­ j o r f o r m a ; á S a n B a s i l i o d e b e s u p e r f e c c i ó n . L a o r a c i ó n , el a y u n o , l a o b e d i e n c i a , l a h o s p i t a l i d a d y el t r a b a j o s o n l o s e l e m e n t o s d e l a v i d a m o n á s t i c a tal c u a l la c o n c i b e S a n Basilio. Su R e g l a , q u e se d i s t i n g u e , c o m o la d e S a n P a c o m i o , p o r su a d m i r a b l e d i s c r e c i ó n , no b a s t a r í a , no o b s t a n t e , p a r a constituir por si u n m o n a s t e r i o , y a q u e s u p o n e esta o b r a hecha y la vida m o n á s t i c a y a o r g a n i z a d a ; contentándose San Basilio, según San Gregorio Nazianceno, en pro­ mulgar de viva voz semejantes estatutos. A s í e s c o m o el o r d e n m o n á s t i c o e x t e n d i d o j ' a p o r t o d o el O r i e n t e c o n s t i t u y e c o n l a R e g l a d e S a n B a s i l i o p o r C ó d i g o el p u e b l o s a n t o , v i g o r o s o y v i r g e n , el e j é r c i t o a g u e r r i d o d e l a I g l e s i a p a r a l u c h a r c o n el p a g a n i s m o q u e m a l h e r i d o d e m u e r t e h a c í a d e s e s p e r a d o e s ­ fuerzo p a r a v e r de d e r r i b a r l a , y la g u a r n i c i ó n o r t o d o x a q u e senta­ ba sus reales donde con m a y o r vigor y perfidia veía n a c e r y pros­ p e r a r la herejía. P e r o el m o n a c a t o o r i e n t a l , q u e h a b í a p r o d u c i d o t a n s u b i d o s , a c a b a d o s é i m p e r e c e d e r o s modelos d e la v i d a perfecta, iba á e n ­ t r a r en u n p e r í o d o d e d e c a d e n c i a , á e m p e z a r su tlescenso por u n a pendiente que no h a b í a d e volver á subir; siguiendo en esto, co­ m o e r a n a t u r a l , á la m i s m a I g l e s i a d e O r i e n t e , q u e la v e m o s lan­ guidecer poco á poco hasta casi extinguirse á m e d i d a que intenta s e p a r a r s e del c e n t r o d e u n i d a d , R o m a . P o r eso la d i v i n a P r o v i d e n ­ c i a q u e r i g e s i e m p r e los d e s t i n o s d e la I g l e s i a u n i v e r s a l , «dispo­ n i e n d o las cosas de un c a b o á otro con fortaleza y s u a v i d a d , » de­ c r e t a b a al mismo tiempo q u e la gloria y esplendor del m o n a c a t o o r i e n t a l p a s a s e , s i g u i e n d o en ello u n a c o m o l e y d e n a t u r a l e z a , d e s ­ d e la c u n a d e la h u m a n i d a d , d e la Religión y del A r t e , á los p a í s e s occidentales, donde había de recibir su última perfección, verda­ dero vigor y completo desarrollo. T r a t a r e m o s d e ello e n o t r o a r t í c u l o . ANTONIO M." MARCET.

--®E1®-

(1)

Hist. de las Ord. Relig., p. l . » , c . 13.

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IdiiLo

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español del

aage líagua,,

{Conclutión)

V ORIGEN.-ÉPOCA DE SU COMPOSICIÓN.—AUTOR.—UITMO DEL CAXTO MOZ.\RABE.

!. e s t u d i a r e s t a m e l o d í a h e m o s p a r t i d o s i e m p r e d e l p r i n c i pio d e q u e s u r i t m o n o e r a m e d i d o y á 3(4, c o m o se le '^i^Wti c a n t a b a e n m u c h a s p a r t e s , s i n o u n r i t m o l i b r e , c u a l el del c a n t o g r e g o r i a n o . Sin e m b a r g o , ¿es é s t e el q u e m e j o r le c o n v i e n e si a t e n d e m o s á su o r i g e n ? E s t o n o s l l e v a y a p o r la m a n o á t r a t a r d e s n h i s t o r i a , d e la é p o c a e n q u e fué c o m p u e s t o , d e los h i m n o s & q u e s e l e a p l i c ó , y d e su a u t o r . C o n f e s a m o s y a d e s d e a h o r a q u e h e m o s l l e g a d o al p u n t o m á s i n c i e r t o d e n u e s t r o t r a b a j o , y a s í n e c e s a r i a m e n t e a l e x p o n e r n u e s t r a s r a z o n e s d e b e r e m o s u s a r c o n f r e c u e n c i a la f o r m a d u b i t a t i v a , sin a t r e v e r n o s á d e c i r s e a é s t a n u e s t r a ú l t i m a p a l a b r a . E s c i e r t o q u e d i c h a m e l o d í a s e h a l l a a p l i c a d a n o sólo al Pange lingua gloriosi Corporis myuterium, sino también á otros himnos de l a l i t u r g i a m o z á r a b e , t a l e s c o m o e l E>;ce Juslus, ecce Pastor (6 d e A g o s t o ) , En Evangelistce adnsl (18 d e O c t u b r e ) , Virginis sacras triumphum (IG d e J u l i o ) , y o t r o s . A h o r a b i e n , ¿ p a r a c u á l d e ellos se compuso? I'ara resolver esta dificultad podemos r e d u c i r á tres las soluciones posibles. 1 . " P o d r í a s e r m u y b i e n q u e al g e n e r a l i z a r s e e n E s p a ñ a el Oficio d e C o r p u s s e a d m i t i e s e la m e l o d í a g e n e r a l d e e s t e h i m n o , c o m o se a d m i t i e r o n t a m b i é n l a s r e s t a n t e s p a r t e s d e c a n t o e n el Oflcio y k M i s a d e d i c h a f e s t i v i d a d ; p e r o q u e m á s t a r d e al i n t r o d u c i r s e é s t a e n l a l i t u r g i a m o z á r a b e , a u n q u e a c o m o d a d a á e s t e r i t o , se a p l i c a s e a l Pange lingua l a m e l o d í a p a r t i c u l a r d e l o s h i m n o s q u e h e m o s c i t a d o m á s a r r i b a , p r o p a g á n d o s e y a d e s d e e n t o n c e s p o r t o d o el r e s t o d e E s p a ñ a y Mediodía de Francia. 2 * P o d r í a t a m b i é n c o n c e b i r s e q u e a l ser i n t r o d u c i d a e n E s p a ñ a la flesta d e l C o r p u s s e a p l i c a r a i n m e d i a t a m e n t e a l h i m n o d e V í s p e r a s l a m e l o d í a y a c o n o c i d a y g e n e r a l i z a d a e n t o n c e s d e l Ecce Justus, ecce Pastor; En Evangelista ndest; e t c . 3.* Q u i z á s t a m b i é n p o d r í a s d p o n e r s e q u e h a b i e n d o sido comp u e s t a d e s d e u n p r i n c i p i o en E s p a ñ a l a m e l o d í a d e q u i n t o m o d o p a r a el Pange lingua, la l i t u r g i a m o z á r a b e la a c e p t a r a m á s t a r d e j u n t a m e n t e c o n e s t e t e x t o y la a p l i c a r a a d e m á s á los o t r o s h i m n o s de idéntico m e t r o de su rito. Esta tercera sentencia no nos parece

p r o b a b l e , p u e s los m a n u s -

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c r i t o s m o z á r a b e s d e a q u e l l a é p o c a n o s p r e s e n t a r í a n p o r lo m e n o s r a s t r o s d e l a a n t i g u a m e l o d í a p a r a los h i m n o s a n t e s c i t a d o s . L a p r i m e r a o p i n i ó n t a m p o c o l a t e n e m o s p o r l a m á s p r o b a b l e si e n algo valen y pueden tenerse en cuenta las razones que en favor de la s e g u n d a v a m o s á e x p o n e r . S u p u e s t o q u e el O ü c i o d e C o r p u s n o se i n t r o d u j e s e en E s p a ñ a h a s t a d e s p u é s d e l C o n c i l i o d e V i e n a (1311) ó s e h i c i e s e d e l t o d o g e n e r a l y se celebrase con m a y o r s o l e m n i d a d c u a n d o m á s t a r d e J u a n X X I I a ñ a d i ó el c e l e b r a r s e c o n O c t a v a l a d i c h a flesta (1316), e s d e c i r , e n el p r i m e r t e r c i o d e l s i g l o x i v , y o b s e r v a n d o a l m i s m o t i e m p o q u e los m a n u s c r i t o s m o z á r a b e s d e l s i g l o x v n o s o f r e c e n y a l a m e l o d í a d e q u i n t o t o n o p a r a los h i m n o s a n t e s c i t a d o s , n o e n c o n t r á n d o s e t o d a v í a e n e l l o s a p l i c a d a a l Pange lingua, h a c e t o d o ello c o n c e b i r l a i d e a d e q u e c o m o d i c h a m e l o d í a fuese y a b i e n c o n o c i d a en el s i g l o x i v en t o d a s l a s o t r a s i g l e s i a s d e E s p a ñ a , é s t a s l a a p l i c a r í a n d e s d e u n p r i n c i p i o al h i m n o d e C o r p u s ; y n o d e j a a d e m á s d e s e r s i g n i f i c a t i v o , c o m o a p u n t á b a m o s a n t e s , q u e si b i e n c i e r t o s m a n u s c r i t o s e s p a ñ o l e s del s i g l o x i v t r a e n l a m e l o d í a g e n e r a l d e t e r c e r m o d o , e s a p l i c á n d o l a al Pange lingua gloriosi proelium certaminis. ¿ P o d e m o s y a , p u e s , d e d u c i r d e a q u í la é p o c a d e s u o r i g e n ? V i m o s e n los a r t í c u l o s I I y I U (1) q u e e s t a m e l o d í a l a e n c o n t r a m o s e n u n m a n u s c r i t o del siglo x v , m a n u s c r i t o m o z á r a b e e n q u e c a b a l m e n t e su autor intenta asegtirar la existencia d e ciertos cantos trad i c i o n a l e s d e s u l i t u r g i a , a u n q u e c o n r e s p e c t o á la m e l o d í a q u e n o s o c u p a , 83 d e s c u b r e n e n é l , s e g ú n e x p u s i m o s , e r r o r e s m a n i f i e s t o s , c o r r u p c i o n e s q u e n e c e s a r i a m a n t e d e m u e s t r a n la e x i s t e n c i a d e aquella m e l o d í a e n u n a é p o c a r e l a t i v a m e n t e b a s t a n t e m á s a n t i g u a , y c i e r t a m e n t e lo s e r i a si a c e p t á r a m o s l a s e g u n d a o p i n i ó n . P o r e s t e l a d o p o d e m o s f u n d a d a m e n t e a t r i b u i r l a p o r lo m e n o s a l s i g l o x i v , y hasta á últimos ó mediados del xiii. ¿Podemos remontarnos todavía ; m á s ? L a f a l t a d e d o c u m e n t o s n o n o s lo p e r m i t e , p u e s e n n i n g u n o ] d e l o s m a n u s c r i t o s , n i a ú n e n los p r o p i a m e n t e m o z á r a b e s , n o s h a sido d a d o hallar rastro a l g u n o de dicha melodía. ¿ H a y probabilidad alguna que nos permita atribuirla á S a n I s i d o r o ? N o s p a r e c e q u e t o d o el f u n d a m e n t o d e e s t a o p i n i ó n se a p o y a en q u e se c o n s i d e r a al S a n t o c o m o a u t o r del h i m n o Ecce Justus, ecce Pastor; m a s c o m o t o d a v í a n o es cierto q u e dicho h i m n o , q u e en la l i t u r g i a m o z á r a b e c o m i e n z a O Deiperenne Verhum, Patris ore proditum, sea d e S a n I s i d o r o , a s i t a m p o c o p u e d e d e d u c i r s e q u e é l s e a el a u t o r d e l a m ú s i c a , m a y o r m e n t e t e n i e n d o e n

(1)

Véanse los núms. de Julio y Agosto, I90'.t.

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c u e n t a la c a r e n c i a d e d o c u m e n t o s q u e nos a t e s t i g ü e n la existencia d e d i c h a m e l o d í a a n t e s del s i g l o xiii. P u e s bien; sea la melodía d e la época m o z á r a b e , sea c o m p u e s t a m á s t a r d e en T o l e d o , a u n q u e p a r a l a d i c h a l i t u r g i a , e n m a n e r a a l g u n a p u e d e sostenerse que se d e b a c a n t a r en ritmo m e d i d o y á ' | ^ . D e e s t o s c a n t o s s e h a b l a e n el p r ó l o g o d e l m i s a l m o z á r a b e (Mig u e , L X X X V I , . 3 4 ) e n la « D i s e r t a c i ó n d e Vallejo a c e r c a l a m ú s i c a d e T o l e d o » , p r i n c i p i o s del s i g l o x i x ( I ) , y en o t r o s t r a t a d o s , en a l g u n o s d e los c u a l e s q u i e r e e x p l i c a r s u r i t m o e n t e n d i é n d o l o s e g ú n u n a m e d i d a fija y d e t e r m i n a d a , y n o l i b r e . S i n e m b a r g o , q u e d a h o y j - a b i e n p r o b a d o q u e el r i t m o d e l c a n t o m o z á r a b e n o p u e d e ser o t r o q u e el d e l c a n t o g r e g o r i a n o , c o m o hijos a m l x ) s d e u n m i s m o p a d r e , q u e j u n t a m e n t e c o n el a m b r o s i a n o y el g a l i c a n o f o r m a n los c u a t r o d i a l e c t o s m u s i c a l e s d e l l e n g u a j e m u s i c a l e c l e s i á s t i c o (2); n o p u d i e n d o s e r c o n s i d e r a d o s c o m o t a l e s si p o r lo m e n o s en s u f o n d o co raún, es d e c i r , en s u t o n a l i d a d y en s u r i t m o n o c o n v i n i e s e n e n t r e sí. T a l es el r e s u l t a d o á q u e n o s c o n d u c e n los e s t u d i o s m á s r e c i e n t e s acerca de esta materia. l ' o r lo q u e á n u e s t r a m e l o d í a p u e d e t o c a r l e d e l a c l a s i f l c a c i ó n d e T o l e d o , m e n o s t o d a v í a p o d r í a d e d u c i r s e en f a v o r d e l a m e d i d a á ^1/, p u e s todos los c a n t o s á q u e tal n o m b r e p u e d e d a r s e son m á s parecidos a ú n , por no decir idénticos, al estilo g r e g o r i a n o - L a med i d a á q u e s e les h a q u e r i d o s u j e t a r n o es p a r a e l l o s s i n o u n a t o r t u r a h o r r i b l e á q u e , lo m i s m o q u e á o t r o s c a n t o s p r o p i a m e n t e g r e g o r i a n o s , se l e s q u i s o s u j e t a r , s i e n d o ellos p o r s u n a t u r a l e z a d e r i t mo libre musical. Y n a d a c o n t r a r i o significan ni esa notación de virga p a r a el a c e n t o j - punctum planum p a r a l a s í l a b a d é b i l , n i el punctum planum y e\ punctuminclinaium ÚQ a l g u n o s i m p r e s o s y a u n l i b r o s m a n u s c r i t o s ; t o d o lo m á s r e p r e s e n t a n l a p r á c t i c a d e a q u e llos t i e m p o s q u e d a o a d i v e r s o s v a l o r e s á las n o t a s d e c a n t o l l a n o , lo m i s m o q u e l a s d i v e r s a s figuras d e l c a n t o figurado, y c o n q u e r e s p o n d í a n al concepto erróneo q u e del a c e n t o latino c o m e n z a b a y a á divulgarse. Con esto c r e e m o s h a b e r c o n t r i b u i d o á e s c l a r e c e r la versión aut é n t i c a d e l c a n t o e s p a ñ o l d e l Paiige lingua, s u h i s t o r i a y m a n e r a d e i n t e r p r e t a r l o . Inútil es decir q u e por otra p a r t e c r e a m o s h a b e r agotado la materia; tal vez nos esperan m á s datos aclaratorios con q u e p o d e r i l u s t r a r , p o r lo m e n o s , l a p a r t e m á s o s c u r a , á s a b e r , l a é p o c a e n q u e se c o m p u s o y s u a f o r t u n a d o a u t o r , c u y a o b r a t a n t a

(1) .Revista de Bibliotecas, Archivos y Museos». Madrid, Mayo-.\brll, año 1907. (2) D. Mocquereau: «Paléographie Musicale., tom. I, págs. 33 y 34.

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MONTSERRATINA

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p o p u l a r i d a d lia a l c a n z a d o e n n u e s t r a p a t r i a , y c u y o v a l o r s a b e n a p r e c i a r los m i s m o s e x t r a n j e r o s . I m i t e m o s e n e s t o á a q u e l l o s d e o t r a s n a c i o n e s y d e la n u e s t r a , q u e t i e n e n p o r b i e n e m p l e a d o s sus t a l e n t o s b u s c a n d o lo a n t i g u o q u e p o r a l g ú n m o t i v o n o s p e r t e n e z c a , y r e s p e t a n d o aquellas o b r a s en q u e dejaron impresas las huellas de su saber nuestros a n t e p a s a d o s . GREGORIO M.* SUÑOL.

launa malacológica d@ lonlserral {Coniinnaeió»)

(1)

91

H. Xalonicn S e r v a i n , A b u n d a e n las orillas del L l o b r e g a t a l p i é d e l a m o n t a ñ a y e n el « P í a d e S a n t M i q u e l » e n t r e l a h i e r b a . (Marcet).

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/ / . tiUuvioniim cet).

93

H. nzami B o u r g . M u y a b u n d a n t e e n el a t a j o d e M o n i s t r o l , c o n o c i d o p o r «la d r e s s e r a d e l Á n g e l » , y e n l o s a l r e d e d o r e s d e l c o n v e n t o , e n t r e la h i e r b a , e n l o s t r o n c o s d e los á r b o l e s , e n los a g u j e r o s d e las p a r e d e s , etc. (Marcet).

94

H. r.yzicensis G a l l a n d . A b u n d a en los h u e r t o s i n t e r i o r e s del c o n v e n t o , en S a n t a Cecilia y en las orillas del L l o b r e g a t . (Marcet).

95

H. enhalasina L o c a r d . N o e s r a r a e n los m i s m o s l u g a r e s q u e el a n t e r i o r . ( M a r c e t ) .

96

Mendransi S e r v a i n . A b u n d a e n l o s m i s m o s s i t i o s qne teriores. (MaluQuer. M a r c e t \

97

/ / Canovasiana (Marcet).

98

/ / . Blasi

99

H. mucinica B o u r g . R a r a . E n el « P í a d e S a n t las hierbas. (Marcet).

S e r v a i n . Con la p r e c e d e n t e .

(Maluquer,

las

S e r v a i n . Con l a s a n t e r i o r e s , p e r o m á s

Mar-

anrara.

S e r v a i n . Con las a n t e r i o r e s . R a r a . (Maluquer, Marcet). Miquel»

entre

1(X) 101

H. Cazioti L o c a r d . C o n l a p r e c e d e n t e . ( M a r c e t ) . H. pila C a z i o t . — p i l u l a L o c a r d . N o es r a r a e n S a n t a C e c i lia, orillas del L l o b r e g a t y en San Miguel. (Marcet).

102

H. Arnouldi F a g o t . — / / , linéala precedente. Rara. (Marcet).

103

H. melantozona (Marcet).

(1)

Caflci. R a r a

Véase el n ú m . de O c t u b r e .

Locard

( n o u O l i v i e r ) . Con l a

en los h u e r t o s del

monasterio.

4fi8 104 105 106 107 108

109

BKVISTA

MONTSEBBAIINA

H. foedata l l a g e i u u i i l l . Con l a p r e c e d e n t e . ( M a r c e t ) . H. foedatina L o c a r d . Campos d e S a n t a Cecilia. (Marcet). H. malecoata L o c a r d . Con l a p r e c e d e n t e . ( M a r c e t ) , H. Tabarkana L e t o u r n . e t B o u r g . Con l a s p r e c e d e n t e s . ( M a r cet). H. Pisana Müll. N o a b u n d a . S e l a e n c u e n t r a en el c a m i n o « d e i s D e g o t a l l s » y en los h u e r t o s i n t e r i o r e s d e l c o n v e n t o , entre las p i e d r a s . (.Maluquer, M a r c e t ) . / / . montserratensis Hidalgo. Testa anguste umbilicata, orbic u l a t o - d e p r e s s a , c a r i n a t a , fere o p a c a , n o n n i t e n s , s o l i d i u s cula, costulis pliciformibus, irregularibus, subundulosis, ad carinam validioribus, confertim sculpta, albida, vel sordide l u t e s c e n t i g r i s e a , s u p r a c a r i n a m siepe fusco i n t e r r u p t e u n i fasciata, s u t u r a distincta; spira p a r u m elevata, coiivexiusc u l a , v é r t i c e o b t u s u l o , c o r n e o ; a n f r a c t u s 5 Vj p l a n i u s c u l i , mediocriter accrescentes, ultimus ad peripheriam cariiiatus, s u p r a p l a n a t u s vel c o n v e x i u s c u l u s , infra v a l d e c o n v e x a s , a n t i c e d e f l e x a s ; u m b i l i c u s p e r v i u s . Ve d i a m e t r i v i x a e q u a n s : apertura rotundata lunaris; peristoma acutum, intus late albo-labiatuin, niarginibus subconniventíbus, columellari reflexiusculo, s u b i l i l a t a t o . D i a m . m a j . I."!, n ú m . 11 ' / , m . m . , a l t . 7 m . m . H a b . M o n t s e r r a t . » ( J o u r n . C o n c h y l . t. X X , p á g i n a 298). Se e n c u e n t r a a b u n d a n t e e n S a u J e r ó n i m o , S a n t a M a g d a l e n a y « P í a d e S a n t M i q u e l » . A p e n a s b a j a m á s d e los 700 m e t r o s . Se h a l l a g e n e r a l m e n t e en l u g a r e s á r i d o s e n t r e la h i e r b a . ( H i d a l g o , S e r v a i n , F a g o t , M a r t o r e l l , Boflll, M a l u q u e r , Marcet).

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H. acuta M ü l l . A b u n d a en la f u e n t e d e l a « N o g u e r a » , á o r i l l a s del I d o h r e g a t e n t r e la h i e r b a y en el l o d o d e u n c h a r c o ; t a m b i é n s e e n c u e n t r a en el c a m i n o «deis D e g o t a l l s » y c a m i n o d e C o l l b a t ó , lo q u e l a d a u n a e l e v a c i ó n al p e ñ o s d e 7 0 0 m e t r o s s o b r e el m a r . ( M a l u q u e r , N o v e l l a s , M a r c e t ) .

111

/ / . barbara L . No e s e s c a s a e n el c a m i n o d e M a r g a n e l l c e r c a el t o r r e n t e « d e l C a r n e r » b a j o l a s p i e d r a s ; t a m b i é n s e e n c u e n t r a con la a n t e r i o r , pero m u c h o m á s r a r a . (Maluquer, Jiarcet). Género Vlll.

112

Bulimns

B. obacurus Müll. R a r o . E n l a c o r t e z a d e los á r b o l e s e n el c a m i n o d e S a n J u a n y d e b a j o l a s p i e d r a s y e n t r e los d e t r i t u s en los c a m i n o s d e C o l l b a t ó , « D e g o t a l l s » y S a n J e r ó n i m o . (Martorell, Maluquer).

REVISTA

Género IX. 1 lo

Ch quairidens

Chondrus

Müll. A b u n d a n t e en San Miguel, S a n t a Cecilia,

etcétera, debajo las piedras. (Maluquer, C o r o n a d o l a c i t a b a j o el n o m b r e d e Pupa 115

4fi9

MONTSERRATINA

Novellas, quairidens

Marcet). Müll.

Ch. Niso R i s s o . C o n l a e s p e c i e a n t e r i o r , a u n q u e m e n o s

abun-

d a n t e (Marcet). ADEODATO F . MARCET. (Vontinuará).

'•i.t'.'lll. l.Rora

Cartas á un estudiante de Universidad, útilísimas también á las señoritas instruidas, por ei P. Alejandro (lallerani, S. J. Traducción de la P.' •' edición italiana, por Agustín Piaggio, capellán de la Armada arg e n t i n a . — U n tomo en de X.\11I-59S págs. Luis Cili, librero-editor, Balmes, Barcelona, 19O0.

1J03 ORÍÍÍENKS DKI. CRISTIANISMO. Obra escrita on francés jior Mons. Le Camus, (»bis¡)o que fué de La Rochela y Iraducida de la séptima edición francesa por el Dr. .7. Bta. Codina y Formosa, Pbro.—Primera parte. La vida de Nuestro Señor Jesucristo, volumen segundo de 17.'! páginas. --Herederos de J u a n Gili, editores. Cortes, 5Sl,P.aicelona, l'.toi».

A.NTÍDOTO.

liemos recibido y hojeado atent a m e n t e el tomo segundo de la magistral obra de Mons. Le Camus, c u y a publicación en castellano emprendió hace y a a l g u n o s meses la mencionada casa editorial de Barcelona, habiéndonos confirmado más y más on ol f a\ orable juicio que emitimos al aparecer el primer volumen de dicha obra. La sóli'la piedad que respiran todas sus páginas, unida á una maravillosa abundancia de no menos sólida doctrina, hacen que sea s u mamente atractiva y provechosa; por lo cual no nos cansaremos de recomendarla á cuantos a i i h d e n adquirir un conocimiento completo de la vida de Nuestro Señor Jesucristo, c u y a divina flgura aparece en la obra con toda su encantadora belleza. R. S.

Con verdadero júbilo salúdame.^ la aparición en nuestra p a t r i a d o esta obra del P. Gallerani. pues reconocemos el bien inmenso que de su atonta lectura pueden reportar los alumnos de nuestras U n i v e r s i dades, que no raras v e c e s se c o n vierten en centros de perversión intelectual y de impiedad para un sinnúmero de jóvenes. En la obra dol P. (íallerani, 'lue es tina colección de 51 cartas sobre los más importantes y variados puntos de doctrina filosófica y teológica, hallarán los estudiantes do Universidad poderosas y eficaces armas ¡tara jirecaverse de tales peligros y afianzar más su fe. Advierte además el autor en el mismo titulo de su obra, que esta puede ser tamV)ién útilísima á las señoritas instruidas, en lo que estamos perfectamente de acuerdo con él. No ignoramos cuántos d a - ;

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MONTSERRATINA

ños producen eu algunas de ellas las lecturas frivolas y aun pecaminosas; eu las que frecuentemente consumen dias y noches con detrimento de su alma y aun de su misma salud. Tara los ratos de ocio les recomendamos las cartas del P.Gallerani, k las que podrán añadir muy útilmente la lectura de la obra del P. Weiss que anunciamos en este mismo número. H. S. C A T B C I S M O DOCTRINAI, Y AVOLOO A T I C O SOBRE EL ESTADO R E L I -

GIOSO, por el P. Fr. Esteban Sacrest, (» P.—Madrid, Gregorio del Amo, lOOü.-Un vol. en «.<> de 472 págs. De esto bello libro diremos sólo pocas palabras para conocimiento dc nuestros lectores. F.s útilísimo á los religiosos porque eu él hallarán detalladas la e.xcelencia de su eslado y sus obligaciones; os imprescindible á los novicios para conocer á fondo el nuevo género de vida que jueieuden abracar; aún á los terciarios seglares sorá provechoso á fin dn que sean ilustrados en los rudimentos de la perfección religiosa; en una palabra, esta obra interesa á todos ios fieles eu general, y aún á nuestros encmi gos, porquo al explicar tan bellamente el A. el génesis y el desarrollodelas tan dobMlidnsOrdenes religiosas, k todos los que lo lean sin prejuicio alguno les hará ver no y a la utilidad, sino aún la necesidad de la existencia de tales instituciones. La obra está dividida en dos partos: doctrinal y apologética, con siete apéndicesy gran numero de tablas estadísticas. R. C. li GBADLALI DUTBMCORK KT Dtí SANCTIS SS. o . N. Pii X P. M. iussu restituto et edito, cui addita sunt festa novissima. Editio Schwann v. 1909, Dussel dorf. Un vol. en 8.

LPITOMK

Kyriale, editio S c h w a n n , Ai. Intonationex et Toni Communes Missce, editio Schwannz. Toni V. Gloria Patri ad Intnñtum, editio Schwann.

Conocidas son las reproducciones de la acreditwda casa .Schwann de Dusseldorf. Kl tamaño de la nota os bastante mayor que el de las otras casas editoriales; quiz.is esto mismo haga que pierda uo poco bajo e! concepto artístico, si bien nada deja que desear en la exactitud y esmero tipográfico. El librito Intonatinnes es á nuestro juicio más e l e g a n t e en su impresión, y más manejable atendiendo al fin práctico á que se destina. G . S. GUÍA DEL CKISTIÁ, Ó sia Devocionari calalú, pe'l R. M. A. G . , Pbre.—Vich, Jmp. C, v R. Portavolla, 1908. Un vol. en VI." do W.\ págs. 1 »e recomendar son obras como la presente que escritas en nuestro idioma regional favorecen la práctica do la piedad sólida por medio de ejercicios perfectamente escogidos. Lo recomendamos á las personas piadosas.

1{. I!. LA UIENOIA 1'R.U:TICA DM I,A VID\,

por el 15. P. Alberto M.' Weiss: traducción de la décima edición alemana por el Dr. Modesto Her nandez Villaescusa Un tomo en I." de 191 pág.—Herederos dc Juan Gili, editores. Cortes, 581, Barcelona, 1909. Profundísimo y perfecto es el conocimiento que del cora/.ón humano y de la sociedad (losee el celebrado autor de la «Apología del Crisiianlsmo» y de otros escritos no menos importantes, todos los cuales sou fruto de un penetrante y claro talento filosófico unido á un exquisito espíritu de observación, que le habilitan para resolver rectamente los más intrincados problemas y dictar las más prudentes y sabias reglas de conducta. Con esta impresión terminamos la lectura y examen de este libro del P. Weiss, cuyo fin y misión no se reduce solamente ' á enseñar, como advierte el mismo autor, sino que además tiene por objeto invitar á muchos á la retlesión por cuenta propia, tranquiliiiar y aui-

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RBVISTA MONTSKRHATP mar á los vacilautos y a u n edificar religiosamente el alma y e l e v a r l a hasta Dios, s e g ú n dice casi con estas mismas palabras el esclarecido P. Dominico en el prólogo. I'or esto no sin razón espera que on este libro, del que injustamente afirma que «está más bien sentido que pensado,» hallarán de v e z e n (mando los lectores, «no ese pesimismo do que se complace e n hablar el mundo, pero si una g o t i t a de la sangre do mis v e n a s , ó a l g ú n terroncito de la sal do mis lágrimas, esos elementos imprescindibles, sin los cuales ni tiene la mejor eficacia una obra espiritual, ni puede ser p e r m a n e n t e m e n t e sabrosa, ni g a narse tampoco lo más selecto de la humanidad, la comunidad de los quo sufren en silencio.» Asi se e x presa el autor con un delicado é inimitable gracejo al propio tiempo que con verdad profunda. Todo este precioso libro merece sor a t e n t a monto leido y seriamente meditado, puesto que sus atinadas observaciones y e n s e ñ a n z a s proyectan rayos de luz v i v í s i m a sobre las más importantes cuestiones, singularniento las quo afectan á la vida práctica. ,ii._S.._ DATOS I-ARA I.A HISTORIA DKI, TRAniCIONAI.ISMO

l'OI.ÍTlCO U I T B A N T E

NIIBSTKA RKVOLUCION, por dou José Burch y Ventos, Pbro. Barcelona, Luis Gilí, 1909. U n vol. e n 4.° de 290 págs.

El A. ha dividido n a t u r a l m e n t e su obra en tres partes: Doctrina política de la Iglesia; Verdadera política tradicionalista;Desviación de la verdadera política tradicio nallsta. Con este método tan sencillo estudia el A. el tradicionalismo político en nuestra patria on los mismos documentos quo copia al pié de la letra para d e s v a n e c e r cualquier sospecha de miras interesadas. Inspirándose su doctrina ou las e n s e ñ a n z a s do la .Sedo .\[)ostólica juzgamos de suma útil dad la presente obra porque puede contribuir muchísimo á orientar las

inteligencias hacia seguros derroteros. Las apreciaciones podrán ser, y lo serán sin duda, diversas s e g ú n la monto de los lectores, pero bastarán tina buona intención y un recto criterio para sabor deducir de las e n s e ñ a n z a s alli e x puestas qué so deba hacer para el refiorecimiento de la verdad en nuestra P.atria. R.

C.

EL DHBRR DK LOS CATÓLICOS IÜN POLÍTICA; discurso por D. Domingo I!. Cru/., Deán de la Concepción de Chile. Priburgo de Brisgovia, B. Morder, 1909. Un foll.

\ ' i \ i

En América como en España y i como en todas ¡lartes la causa de Dios no se decido de ordinario on los campos de batalla, sino en las urnas y on la opinión. Hor esto es deber de todo católico obrar v i g o rosamente para combatir leal pero onérgicamoiite á sus adversarios, utilizando todos los medios lícitos quo s o g ú n los países se ponen hoy on nuestras manos. Tal es el t e m a do este hermoso discurso, t e m a que por muy manoseado que sea no ha perdido su actualidad. K. C. SINDICATOS OP.RKROS . — Vademécum dol propagandista.—Zaragoza, «La Paz .Social,» 1909. Un vol. e n 12.° de 250 p á g s . Hace pocos meses (Agosto) dimos c u e n t a en estas mismas páginas de la aparición del libro <Sindieatos agricidas,» llenando una g r a n necesidad; y el quo hoy a n u n c i a mos á nuestros lectores es el complemento del anterior, puos v i e n e aplicado A la vida industrial, que con los adelantos modernos ba obtenido tan g r a n d e y súbito desarrollo. Al igual que los restantes libros de la bibliideca de La Pas Social, presenta un carácter o m i neiilemonto p r á c t i i o ; consideración m u y d i g n a do tenerse e n c u e n t a para todos los hombres do .acción social. U. C .

LIBROS RECIBIDOS Y REVISTAS: V é a n s e l a s c u b i e r t a s .

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HKVISTA

MONTSBRRATINA

CRÓNICA D E MONTSERRAT Aunque la afluencia do devotos habla sido en los últimos dias de (tctubro muy nolablc, como insinuábamus en nuestra crónica anterior, abandonaron aquollof, sin embargo, eu su mayor parto este santo lugar, apenas liul>o transcurrido la festividad de Todos los Santos. Cou esto quedó otra vez restablecida la calma y quieta soledad del Santuario, pues y a en el tren ó en automóviles, y a en otros carruajes particulares y aun A pie, fueron desfilando rápidamente desdo la tardo dol primer dia y mayormente on el segundo de8()idiéndose cou filial cariño do la Perla de nuestros amores, la Virgen María, hasta el próximo año. Con t o d o no fué ou e x i g u o número, sino mucho más considerable que de ordinario, el contingente de fieles que asistió y tomó parte en los divinos Oficios de estf.s dias. Ku la fiesta que la Iglesia dodica á Todos lo» Santos se ejecutó la imponente-Misa de Eslava on ¿a. C o n el motete del P. Guzmán á or(|uesta Jubílate Dea durante el Ofertorio, y sermón sobro dicha solemnidad [)or el P. líomualdo Simó. Por la tardo «e cauto el cflcio de Difuntos en canto gregoriano, excepción hecha dol Invitatorio y de uno de los primeros Salmos, debidos ambos á la exquisita inspiración de nuestro antiguo P. .Julia, y las Cocciones del [irimor Nocturno, que fueron del gran maestro Eslava, cantadas por vez primora en e^ta liasllica. La Misa ejecutada al siguiente dia habia sido compuesta por cl Padre <luzmán, y la Secuencia ó prosa Diesirae por el mismo Eslava. Casi igual esplendor y pompa revistió la festividad de los Santos Monjes, que por concesión de la Santa Sede se celebra on nuestra Orden el dia l:! con solomnidad análoga á la do Todos los Santos de la Iglesia universal. So ejecutó la Misa del P. Guzmán dedicada á S. Ignacio de Loyola, y en el Ofertorio la antífona Exultet del P. Kamiro Escofet, observándose en lo relativo al Oficio de Difuntos idéntica disposición á la efectuada en la fiosta de Todos los Santos, con la sola diferencia de que se cantó por primera vez toda la Misa de Réquiem del mencionado maestro Eslava. Eu el dia 21, consagrado á solemnizar la Presentación de Nuestra Señora al Templo de Jerusalén, y además tercer domingo del mes, tuvo lugar la exposición do S. D. M. antes de la solemne Tertia á seis voces y de la Misa que se ejecutó á toda iluminación y con orquesta para una devota familia, con ol motete á voces solas Bone Paxtor del mismo Eslav a en el Ofertorio. Durante la proco.ion por t-l Interior de la Basílica estrenó la escolania un precioso y delicado motete á orquesta en honor del Santisimo .Sacramento, del ins|iirado I". Narciso Casanovas, quo nos llamó s< bremanera la atención por ser esta la primera vez que saboreábamos tanta belleza. En la misma mañana se verificó la importante y traseendental elecí'lén del nuevo Obinpo de la Escolania, |iara la próxima fiesta de su patrón San Nicolás, recav endo por pluralidad de vntosen el niño don Pedro F'ontanillas, natural de Badalona. Los demás, que hasta ol i>resente hablan sido sus compañeros y condiscípulos y le hacían ahora justamente objeto do tal distinción, le saludaron á ios acordes de la banda y comenzaron desde luego á rendirle su» renpetos.

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MONTSERRATINA

47 J

SI bien este Santuario ha ofrecido y a durante el mes de Noviembre el melancólico aspecto de otoño ó invierno, pues no solamente el número de visitantes ha m e n g u « d o on gran manera, sino que también han ido cay e n d o rápidamente las mismas hojas de los plátanos y acacias de la plaza, y el frió so ha dejado sentir con a l g u n a intensidad, sin embargo, no han faltado todavía varios excursionistas extranjeros y a l g u n a s no menos piadosas que distinguidas familias, antiguos bienhechores del Santuario, á las cuales la misma soledad y apacible quietud de ésto en los meses de invierno les descubre y manifiesta mejor toda su encantadora belleza. A los sobredichos debemos añadir los diversos matrimonios celebrados on el presente mes; las visitas dol Diputado á Cortos por el distrito de I g u a l a d a , D Federico Rahola, que acompañaba al i n s i g n e periodista cubano D Nicolás M. Rivero; la del ilustre católico Diputado á Cortes por ol distrito de Olot, D. Pedro Llosas con su familia, y finalmente al Excmo. é limo. Sr. Obispo de Santander, Dr. D Vicente Castro, con su señor Secretario, quien nos sorprendió agradablemente con su inesperada visita el dia 24 del corriente. En el transcurso de poco más de un mes han salido de esto monasterio varios do nuestros hermanos: el P. Leandro Rial ha sido trasladado al monasterio de Samos (Lugo); uno de nuestros redactores, ol P. I g n a cio M.* de Alós, ha sido llamado al lado do nuostro Rmo. P. Procurador General on Roma; y el P. Jaimo Boflll y los diáconos D. J u a n Roca y D. Froylán Laseda han sido destinados al monasterio del Mirado (Solsona). Dentro de breves dias trasladará su residencia habitual á este Monasterio uno de nuestros redactores, el P. Adeodato Marcet, que hasta ahora ha venido residiendo temporalmente en ol Miracle. Nos hallamos y a en el santo tiempo de Adviento; el carácter do las funciones sagradas so presenta bajo una n u e v a fase litúririca, sus sentimientos son los d°l más vivo anhelo, acompañado de una firme esperanza on la venida mística del Redentor á nuestras almas: la Iglesia expresa tales sentimientos impregnados de un cierto dejo de tristeza que con-. m u e v o y anima. Asi el dondngo viltimo, primero de Adviento, so cantó en | osta Basílica Xa. Hutifona. Asperges me á voces do u n a n t i g u o monje de • este Monasterio y la severa Misa do los célebres maestros italianos Durante y Animuccia. ¡Que el Niño Josús, para c u y a venida comenzamos á prepararnos, se d i g n e colmarnos á todos y m a y o r m e n t e á nuestros lectores de sus celestiales carismas en las próximas fiestas de Navidad j ' . Año nuevo, á todos los cuales se las deseamos m u v felices! R S. Montserrat, 30 de Noviembre do 1909. -i

NOTICIAS MARIANAS MONTSERRATINAS Visita Montserratina á San Cugat del Valles.—Con el mismo laudable fln con quo on Abril último se efectuó una visita á Vich ( v é a s e el número de Mayo) la «Lliga Espiritual de Nostra Senyora de Montserrat» organizó entre sus socios, para el dia 28 dol pasado, u n a devota excursión al celebrado Cenobio benedictino, practicando la visita espiritual á la Morenita de estas montañas á fin de obtener su valiosa protección á favor de nuestra tierra. A las ocho de la m a ñ a n a con a s i s t e n c i a de los representantes de los pueblos comarcanos se celebró on el templo del a n t i g u o y artístico Monasterio, profusamente adornado, un Oficio solemne, pronunciando la oración sagrada el Rdo. Dr. Baranera, catedrático del Seminario, y re-

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MONTSEBBAT:NA

zándose dnrante el acto religioso la Visita espiritual para las necesidades dei Principado. Al salir del teoiplo comenzó la inspección del histórico monumento, acompañándoles y dándoles detalladas explicaciones el arquitecto D. Jerónimo Martorell. Después de comer se leyó alguna composición alusiva á nuestro Montserrat, explicóse la tarea que sobre si ha tomado la [Jiga para propagar sus ideales religiosos y patrióticos, y retornaron á la Ciudad Condal pasando por Sardañola, visitando de paso el templo de San Martin, recientemente levantado. Ñapóles. Iglesia de Montserrat.— El día 2 1 del pasado Noviembre, con motivo de la bendición de una imagen del Sagrado Corazón, se celebró una gran solemnidad, seguida de un devoto T n d u o . Bendijo la n u e v a Imagen .Mons. Finóla, obispo de Flaviópolis, coiehraudo después de Pontilical el mismo Prolado, y asistiendo al mismo el limo. Mons Ambrosio Agius, O. S 1!., arzobispo de Palmira y Delegado Apostólico en Filipinas. Los sermones corrieron á cargo del P. Pío Ciuti, Ü. P., y del Rdo. Fran cisco Romano, Pbro. Kl desarrollo de la devoción á Nuestra Señora dc Montserrat en Ñapóles débese á los incesantes desvelos de nuestro Padre D. Juan Sabater. La Virgen iMorenita se lo premie. Italia.Santuario de Lendinnra (Adria).—h&i fiestas que se han celebrado en eso Santuario en los días 1 2 á l'J de Septiembre último para solemnizar el cuarto centenario de la Apariciói de .Vuestra Señora han resultado solemnísimas. Los PP. Olivetanos, á cuya custodia ost.^ confiado el Santuario, han procurado realzarlas cou la mayor esplendidez. Todos los días Imbo solemne Pontitical, turnando on olios los (Jbispos do la provincia y varios Apiades, terminando el novenario ol dia H» con Pontifical por el Kmmi. Cardenal Boschi, arzobispo de Forrara y una s o lemne procesión en la quo acompañaban al Emmo. Purpurado los obispos de Chioggia, Montepulciano y Adria, y los abades do Praglia (benedictino) y Procurador de los Olivetanos. Los sermones dol novenario corrieron á cargo de Mons. Batignani, obispo de Montepulciano.

GENERALES

Nuestra Señora de las Ermitas ó de Einsiedeln C^iuaaJ.—Desde Julio v i e n e n hablando numerosas revistas de la curación milagrosa de una señora de París quo ou compañía de su hija so liallaba en Colonia, donde á primeros do Julio aquella enfermó gravemente Ijos ruegos de la hija, que sólo p o l l a á Nuestra Sonora poder Hogar hasta su casa, fueron atendidos sobremanera, de suerte ()ue á 6 del mismo mes podían oiicainiíiarse ambas á Einsiedeln y ofrecer á Nuestra .Sonora el rico prosoiito que lo habían prometido. Nuestra Señora la Aparecida en el Brasil.—ha. prensa brasileña publica hermosas roseñíis alusivas á la solemne consagración do la Basíl i c a de Nuestra Señora bajo la susodicha advocación. Distingüese entre todas las revistas que so ocupan on ese fausto sucoso ol semanario «Ave María», publicado jior los misioneros del Inmaculado Corazón de Maria y dedicado á propagar la devoción de la Virgen ou la gran KopViblica .Sud-amoricana Ella uos roflore como con tal motivo hubo una serio de peregrinaciones al famoso .Santuario, todas muy devotas y numerosas, durante la primera quincena de Septiembre, ou cuyo dia li» tuvo lugar la solemnidad que ha causado muy saludables frutos entre los'Helos católicos de ese pais. El Congreso marial internacional de Salzburgo.—Mr. Klelslr de Friburgo, protonotario apostólico y promotor oficial de los Congresos mariales iuternaciouales, uos anuncia que el Congreso de Salzburgo tendrá

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lugar en los dias l.S, l'J, -20 y 21 de julio de 1!)10, bajo la presidencia del cardenal Kastchthaller, arzobispo de esa ciudad, y procurará realizar algunos de los acuerdos aprobados en Keiius, particularinente la unión de los católicos del mundo al rededor de María y del Papa y la v u e l t a de los disidentes. Precisa que la Internacional m a r i a n a tenga" jefes y g u i a s animados de u n a caridad apostólica superior al odio sectario de los e n e migos de Dios y su I g l e s i a . S. A. R. la princesa 1) ' Paz trabaja con a c t i v i d a d y celo para ver de aportar numeroso grupo de españoles al s i t i o de la a u g u s t a a s a m b l e a . T a m b i é n á su tiempo informaremos á los lectores del é x i t o del C o n greso. Coronación de la Virgen de Celaya.—Grandiosa fué la Coronación de esa Virgen bendita por el concurso extraordinario de Obispos, sacerdotes y fieles que á ella asistieron. Esta célebre I m a g e n fué donativo hecho á los Franciscanos por don Martin Ortega, uno de los c u a r e n t a españoles que on 1.° de Enero de 1571 fundaron la villa de Nuestra Señora de la Concepción do Colaya. La corona, t o d a do oro, considerada como obra de arte y v a l u a d a en .lO.OOO pesos, fué construida por el Sr. Inés Castillo, joyero de Guaiiajato; a f é c t a l a forma imperial y e n t r a n en su formación 22 quilates, 1.000 perlas, 1.000 brillantes de di versos tamaños y 40 piedras preciosas do color, pesando en su conjunto l'liiíG kilogramos El Sr. Castillo h i z o también u n a aureola de oro coa 12 estrellas del mismo metal y piedras de variados colores. Solemne manifestación de / e . — E n París, eu la iglesia de Nuestra S e ñora de las Victorias, acaba de tener l u g a r un hermosísimo espectáculo que prueba que t.idavia v i v e n caldeados muchos corazones en la virtud de la fe: S.OOJ reclutas parlsiensos dospués de su declaración do soldados so pusieron b a j o ol amparo maternal de la ^ a u t i s i I n a Virgen, recibiendo ol Pan eucarístico y escuchando la fervorosa plática que los dirig i ó el arzobispo Mgr. Amétto. Curación prodigiosa obrada por la Santisima Virgen del Pilar.— N u e v a ostentación ha hocho la Santísima V i r g e n de su iiiagotalilo misericordia y poder cou la curación do la jovoiicita Maria Vossen Ais Baig e t , hija de u n a familia artesana de Reus. Padecía dosde niña unos tumores on el cuello, incurables s e g ú n dictamen de los médicos Desnués de operada varias veces on Barcelona por e m i n e n c i a s médicas, sin resultado, con ia a g r a v a n t e de abultársele t o d a v i a mas los tumores y e x tondórsole por t o d o el cuerpo, dosconftaudo do la ciencia humana, a c u dió en busca do la d i v i n a , que creía con toda su alma sabría dar alivio a su cuerpo. Liona de fo on A q u e l l a que os Salud do los pobrecitos e n fermos, póstrase cou su madre auto el sagrado Pilar de Zaragoza, ¡iromotiondo A la Señora vestir su hábito si lo curaba do su mal. Regresa á Reus y en breve tiempo desaiiarecon l o s tumores con admiración do los médicos. La Virgen Santisima dol Pilar quiso do este modo premiar á quien t u v o fe en su poder, por g r a c i a , infinito. Chile á su Patrona la Virgen del C<ir«ie7i.—Ilormosísimo acuerdo entre varios ha s i d o el t o m a d o por ol E[dscopado de Chile con objeto do conmemorar el centenario de la Iiidepondoncla do esa nación americ a n a , de promover u n a suscripción p o p u l a r para concluir d i g n a m e n t e el monumento l e v a n t a d o en 1S".I5 por la República Chilena sobre el monte Carmelo dedicado á la Virgen del Carmen, Patrona de sus ejércitos. Del producto de la suscripción so obtendría un censo que permitiera celebrar A perpetuidad d o s mijas solemnes en los dias K! de Julio y IK de Septiembre do cada año por la prosperidad do la P a t r i a y bienestar do loí hogares chilenos.

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NOTICIAS DE LA ORDEN AOSTA (ITALIA).—Centenario de San An.ielmn —Conforme al prospecto d e que dimos cuenta en el número de Mayo del presente año, se h a n celebrado las fiestas del VIII centenario del esclarecido Doctor de la Iglesia, San Anselmo, O. S. B., Arzobispo de Cantorbery, en Aosta, su patria, siendo Legado del Sumo Pontífice el f]mmo. Sr. Cardenal Richelmy, Arzobisjio de Turin, y asistiendo además el Primado de Inglaterra, Mons Bourne, Arzobispo d e Westmiiilor, el Metropolitano de Vercelli, y los Obispos de Clifton (Inglaterra), Alessandria, Alba, Arti, Biella, Cásale, Monferrato, Cuneo, Ivrea, Mondovi, Susa, Vigevano y titular de Gaza, lo* Kmos Abades benedictinos d o Marsella, Monte César y Sauta María la \ u e v a , de Koma, Procurador do los Olivetanos, el Superior d e l Gran San Bernardo y el d e los Salesianos, Rdo. D Manuel Rúa, y varios representantes de la Prensa católica, en especial de las (irdones religiosas. Después del Triduo do preparación, en que se tuvieron los trabajos académicos, distinguiéndose los PP. Santris y Hebort d o la Abadí.i benedictina de Acquafreda, siguieron las fiestas propias dol Centenario. El domingo, ó do Septiembre, celebró de Pontifical el Cardenal L e gado y predicó el Obispo de Aosta, Mons Tasso, entusiasta promovedor de esto Coiitenario, siguiéndose luego una solemne procesión que recorrió las principales callos de Aosta con las roliquias de San Anselmo, llevadas por sacerdotes. Por la tarde, terminadas las Vísperas, eu l a s cuales pontificó Mons. Bourne, dirigió la palabra á los fieles e l Cardenal R i chelmy. El "día G fué dedicado á los Santos del territorio valdostano, celebrando d o Pontifical Mons. Valfré, Arzobispo d e Vercelli, y después de l a Misa se inauguró el monumento levantado á San Anselmo, el cual fué bendecido por ol Cardenal Legado, pronunciándose luego entusiastas discursos. El día 7 celebró la Misa pontifical el Rmo. P. D. Roberto Kerchove, Abad de Monto César ou Lovaina, asistido por los PP. Sautlvvy Hebort. que hicieron de ministros, y del P. Lugano, director de la «Rivista storica bencdfitina,» quo fué Presbítero asistente, ocupando el trono S. Emcia el Cardenal do Turin, y piedicando Mons. Gavottl, Obispo d o Cásalo .Monferrato, siguiéndose luego una lucida procesión, la cual se re|)itió el día 8, Natividad d o María Santísima, eu cuya festividad celebró de pontifical el Primado do Inglaterra, sucesor d o San Anselmo, terminando asi muy a|troi)iadnmente las fifstas del insigne Doctor Mariano. Enterado Pío X do estas solemnidades, felicitó á Mons. Tasso e l 27 d o Septiembre por el feliz éxito d e l a s mismas. MoNTF. C A S I N O ( I T A L I A ) . — i ? e n d í c ¿ d n aóací'a/.—El domingo, 17 d o Octubre, tuvo lugar eu el Monasterio de Monte Casino la solemne beiidiclóii abacial del nuevo Prelado d o aquella celebérrima Abadía, ilustrísimo y Rmo. P, D. Gregorio Diamare, do cuya elección y a dimos cuenta á su tiempo (Agosto, pág. 3H')). Dióle la bendición el eiñinentlsimo Cardenal Gasparri, asistiendo numerosos representantes de la Orden Benedictina, del Clero y pueblo de la diócesis de Monte Casino y antiguos alumnos del Colegio, discípulos d e l P. Diamare, que habla desempeñado alli largos añns el cargo do rector hasta (jue en abril del a ñ o pasado fué elegido Prior de Monte Casino, por promoción dei reverendísimo P. Ainolli á la Abadía de Florencia. Reiteramos al sucesor de nuestro Padro San Benito nuestra enhorabuena.

FINAL PIA.—Elección de Abad.—FA Capítulo conventual d e l Monasterio de Final Pía, en la diócesis do Savona, eligió Abad el l.'i de Octtibre al .M. Kdo. P. l). Bonifacio Bolognani, profeso del do -^an Julián de Albaro de Genova, y quo hacia cuatro a ñ i s desempeñaba ol cargo de

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Prior-administrador de la Abadía. Ksta es un Santuario dedicado k María Santísima, convertido on monasterio en 1477 para los'monjes de Monte Olívete, que habitaron alli más de tres siglos. Eu 1843 Gregorio XVI la asignó á los Casineuses de San Julián de Genova, que poco á poco la han ido restaurando, y el Capitulo (irovincial de VM) estableció alli una Comunidad, al frente de la cual puso al mencionado F. Bologuani. El nuevo Abad cuenta la edad de cuarenta años, pues nació en V i c o Cavadiue, diócesis de Tronto, el 27 do Enero de l.S6'J. Entró en la (irdon el 14 de Noviembre do 1884 y profesó el á'.t de Oiciembro de 1885, siend<i elevado al Sacerdocio en 11 de Junio de 18í»¿. Antes de ir á Fiíialpia desempeñó el cargo de Maestro de Novicios en Torrechiara (l'arma). Reciba nuestra felicitación y goce do la n u e v a dignidad multos annog, SL'BIACO—Llegada de Mons. Agius.~V.\ 10 de Noviembre llegó á Subiaco el Sr. Delegado Apostólico do las Filipinas, Mons. Ambrosio Agius, Arzobispo titular do Palmira, quo ol 13 do Seplirmbre salió de aquel archipiélago, según dejamos consignado en el número anterior. Al jiisar la Italia, su mayor anhelo ha sido ir á i ) 0 s t r a r s e otra vez ante la veneranda Cueva que habitó el Santo Patriarca, y donde S. l i m a , celebró por primera vez ol santo Sacriticio. SiLVB¡STRisos.—Capitulo general.—ha Congregación benedictina de monjes Silvestrinos de Italia celebró Capítulo general en el monasterio de San Esteban del Caceo, bajo la presidencia del Emmo. Cardonal protector Francisco Sogua, los dias 5-7 del mes de tjctubre. En la ¡irimera soslOn salió electo Abad General el Kmo. P. D. H u g o Policari, natural de Avarelli (Camerino), donde nació ol 22 do Abril de 18tít). Viste el santo hábito desde 10 de Diciembre do 18S1 y profesó la Regla benedictina el 13 do Diciembre dol año siguiente, y después de haber hecho los estudios en la Universidad Gregoriana, recibió el Sacerdocio el 21 de Diciembre de 188'.t. Once años más tarde fue nombrado Prior dol citado monasterio, y eu 1".K)3 Procurador general. Eu su lugar fué elegido ol P. 1) Román iSatoUi, y además nombrados Visitadores los PI'. I>. Silvestre Cambio y 1). Luis Merluzzl. El dia 7 fueron recibidos en audiencia ])or el Padre Santo, ()ue alabó las disposiciones del Capítulo, on especial las relativas á las Misiones de la diócesis do Kandy (Ceylan), que con gran fruto dirigen hace más de medio siglo. CAMALDULENSES.—Otro Capitulo general.—También los P P . Camaldulenses han celebrado Capitulo para la renovación do los diversos cargos de su Congregación. Reuniéronse primero en mayo, siendo reelegidos el Superior general D. Tomás Mccatti y el Procurador general don Rodulfo .Serafini, que desempeñaba este oficio desde líKHJ, y ha fallecido e u 1(J de Septiembre, á la temprana edad de 2t) añor, pues nació en junio de 1880 en Castiglion Fioreutiuo (Arezzo), y 12 de hábito que llevaba desdo el 4 de julio de 18!»7. El 23 do (octubre se congregaron de nuevo los Padres, dándole por sucesor á D. Mansueto Datti, que antes era Visitador general, y eu su lugar nombraron á D. Parisio Campelli, Secretario de la Procuración on la Curia romana, cuyo cargo desempeñará ol P. D. Luis Mencattini. F o N T B AVELLANA (restauración).—Este célebre monasterio, que tuvo la gloria de albergar entre sus eremitas al santo Doctor Pedro Damiano, Cardonal obispo de Ostia, est«ba en ])eligro de desaparecer desdo la supresión do los religiosos en 18(i6. Ahora, gracias al celo del Rmo. P. General de los Camaldulenses, ha comenzado á dar señales de vida, do modo que el prosonte año ha tenido cerca de diez vestlciones y profesiones. El 3 de Septiembre celebró con toda solemnidad la fiesta de su primer Prior S. Albertino, asistiendo el Prolado diocesano Mons. Héctor Fron/i, Obispo de Cagli y Pérgola, que celebró de Pontitical, y g r a n número do fiólos.

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BRASIL.—Má» Muionerox.—VA 27 de Octubre se embarcaron en Amberes para e! Hrasil el R. P. Adalberto Swiersen y tres Hermanos del monasterio de Beuron, con destino al de San Pablóla y el R. P. V . Rauduá, m m j e do San Andrés de Brujas, y los PP. Gabriel Schmaltz y Simplicio Nisti, destinados á la Abadía de Nuestra Señora de Montserrat de Rio Janeiro. B A R C E L O N A . — P r o / " e s i ( ) n religiosa.—El 18 de Noviembre consagróse al Sefior por medio de la profesión religiosa, en el Monasterio de Santa Clara de Barcelona, la novicia D.* Asunción Artigns y Alberti, apadrinándola sus señores padres D . J o s é Artigas y Ramoneda y D." Cristina Alberti y Mataró, y estando el sermón á cargo del M. R. Padre Fr. Lucas de S José, Vicario Provincial de los Carmelitas descalzos de Cataluña. Al enviar nuestra enliorabuena á la roción profesa, le deseamos i|ue ni viva ni muerta sea victima de atropellos que v u e l v a n á turbar su paz en el claustro.

NOTICIAS VARIAS Merece lugar preferente la del jubileo episcopal de N. Smo. Padre PÍO X, que se celebró en Roma el Iti de Noviembre, con cuyo motivo recibió S. .S. numerosos telegramas de felicitación de los Soberanos y jefes de los Gobiernos y prolados eclesiásticos. El canlonal Respighi, Vicario del Papa, celebró la misa do Pontifical en la iglesia de San Apolinar, donde 25 años antes fué consagrado Obispo de Mantua el entonces presbítero Jn>é Sarto. El domingo siguiente se cantó un solemno «To Deum» en la Basiliea de San Pedro por tan fausto acontecimiento. En la audiencia que concedió el Padre Santo con tal ocasión, sogún cierto corresponsal. Su Santidad estaba visiblemente triste ante las pruebas y trabajos que pasa la santa Iglesia, sobre todo en Francia. —En esta nación vecina se han vuelto á dividir estrepitosamente los católicos con motivo de algunas | astorales de los Prelados de Tolosa y de Nancy, que por diversas vias trabajaban por unirlos ¡lara las próximas elecciones. En cambio, Ins malos continúan sus fechorías. Ultimamente han tratado do espoliar los bienes de la Saleta, lo que hicieron por medios brutales, derribando la puerta do la Casa de los Misioneros, expulsando al abato Sr. Pinardy, que estaba dentro, y arrojando por la ventana los vasos sagrados y demAs objetos que les vinieron á mano. —Mas no todo les sale á pedir de buca á ios jacobinos, puos dos de ellos que hablan emplazado á sus tribunales on Ilayona y Burdeos á los respectivos Prelados, han comparecido de improviso ante el supremo tribunal divino para dar razón de sus actos. No son tampoco escasas las muertes repentinas do g e n t e desalmada y blasfema, ni quedan impunes siempre acá abajo sus maldades. Eu Chambón un energúmeno que profirió blasfemias contra Jesucristo y apedreó la Cruz, al dia siguiente apareció tendido en tierra y sin movimiento. —Una de l.is cosas que más preocupan hoy hasta á los menos clericales on la minma República vecina, es su rápido decrecimiento de población, calculándose que desde 1888 ha tenido cerca de2;jO.(.KX) nacimientos menos de lo quo le correspondería tener ordinariamente; do modo que el presente año se cree y a que la mortalidad sujiorará en r>0 000 almas. — Por muy diverso camino va ntra República, el Brasil, en el Nuevo Mundo, que [)uede considerarse como el pais do los centenarios. Solamente la capital cuenta ciento ochenta y dos personas de ciento á ciento cuarenta y nueve años, muchas de ellas con gran número de doscendientes, llegando alguna á contar hasta sesenta y ocho miembros de familia, y cuyos hijos tienen la edad de 72, 78 y 8,") años! —Otro de los contrastes que se presentan á Francia ante sus puertas

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Alemania, pertenej Lorona. — La cismática Inglaterra cubre bajo su pabellón 2,140 casas religiosas de hombros, algunas do las cuales deben su origen á la persecución francesa. El número de religiosas se calcula que e-, aun mayor. Pueden recoger datos nuestros liberales. —Desde i)ue en B2spaña escalaron éstos el poder, se les ba pasado el tiempo I e[)artiendo el prosupuesto; poro como eran tantos los sabuesos, no so ha podido satisfacer á todos; muchos han quedado mal contentos y contrariados y sólo con la esperanza do que, tarde ó lemjirano, les tirarán su tajada. —En Barcelona, con la llegada de los nuevos gobernantes, se levantó la suspensión de garantías, salieron á la callo reanudando su diabólica tarea los periódicos suspendidos, van cesando los Consejos de guerra y las cárceles quedan poco a poco sin gente, para que disfrute ésta de la libertad de antaño y v u e l v a á las andadas, si Dios no lo remedia. —Consecuente además el nuevo Gobierno cou su programa antimilitarista, bien ó mal trab.tja en dar fin á la campaña do Midilla, donde habrán de quedar bastantes tropas para defender los quinientos kilómetros cuadrados quo se han tomado á los riffeños, «i bien á costa de no pocas y sensibles ]>érdidas. —Mientras tanto la situación de Marruecos ha vuelto á agravarse en el interior, habiéndose levantado conti a Muley Hafid otro hermano suyo, A quien han reconocido varias tribus, que han derrotado á las tropas dei Emperador.

KXCMO.

Y K«LNIO. E». 1>. HII><>IITO L<^EUER, Archiabad de Martinsbery ^llungriaj. El día 27 de Octubre pasó á mejor vida eu el monasterio do Martlnsberg este venerable Prelado á la edad do CH años, do los cuales había vivido en la Orden 51, y haciendo y a 18 que gobernaba a(|uella insigne Archiabadla. Nació el Umo. P. Feher en Visk, condado de Hont, el 11 do Abril de 1842; abrazó la vida monástica en Martinsberg el 8 de S e p tiembre de 1858, é hizo los votos solemnes el 2fi de Mayo de 1863. Terminado el curso de estudios de teología, recibió el Presbiterado ol 24 de Septiembre de 1865 y jmr espacio do diez años desempeñó el cargo de profesor en la misma Abadía, y luego fué enviado á Gran para director dol Colegio que allí tienen los'monjes, desplegando en uno y (tro lugar gran actividad literaria, como lo atestiguan sus numerosas obras, publicadas desde 1867 en adelante. Sus méritos descollaban tanto ontrd los ].">0 monjes y más, que suele contar aquel antiguo Monasterio, que en 1S92 fué hallado digno de ocupar la vacante que ¡irodujo la promoción al Arzobispado do Gran del dignísimo P. Abad Vaszary, hoy Cardenal do l a S . I. liomana. Durante su gobierno la citada Abadía con las demás á ella anejas ha continuado progresando y floreciendo, y su Archiabad ha sido hecho Consejero dol Key Apostólico y Emperador'de Austria, que además lo nombró caballero do la Orden do Francisco José y Comendador de la Corona do hierro, etc. La U E V I S T A M O N T S E R R A T I N A se asocia á sus hermanos de Martinsberg en el dolor que les aflige jior tan g r a v e y sensible pérdida, «¡uo han tenido á bion comunicarlo.—R. I. P A. —R. P. D. Alfonso Pothier, de S. Vaudrilo, en Dougelber (Bélgica), 27 < ictubre. —Sor María Encarnación Ansus Miguel, en Palacios de Benaber (Burgos), 2 Noviembre. —R. P. D Fidel Willi, en Einsiedeln (Suiza), á 28 Noviembre.

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ÍNDICE

MONTSERRATINA

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GENERAL Págs.

Dedicatorias: a s . Anselmo, 121: á la Virgen de Montserrat, iCl; i San José Oriol Impresiones, por la Redacción I.a Providencia divina en Montserrat, por el P. José Dalmau. . . Kl Hno. .losé de S. Benito (continuación), por el P. Fausto Curiel,

-"Ol 1 •!

7, 50, 178, '249, atííi Itinerario de la montaña de Montserrat (conclusión), por el Padre Adeodato Marcet . . . . 11 La Orden de S. Benito r.es meramente contemplativay (continua ción), por el P. Antonio Alonso. . . . , . . 15,63,216,297 La nueva Misión benedictina de Drysdale Klver (Australia), por el P. Roberto Bas 18, 142, 2H.S Rectiticando un articulo, por el P. Mauro Ruiz KI El Imán de los corazones, jior el P. líomualdo Simo 11 La misteriosa Luz de Manresa, por el P Alfonso Gubian.T». 47 El •(.'raduale. Vaticano, por el P. Gregorio Suñol '.ó A n t e la catástrofe de Meslna, por el P. Mauro Ruiz .'iS Maria Santísima panejiirlsta del glorioso Patriarca San Benito por boca de Santa Brígida 81 Sau Bonito, redentor del trabajo, por el P. Isidoro Fernández,O. S. H. 8."» La Cuaresma, por el P. Bonifacio Soler '•>2 San Anselmo de Cantorbery, por el P. Romualdo Simó. 97, 122,175. •>*», :i3i Deprecaciones á San Benito 100 Silueta de San Anselmo, por el P. .Mauro Ruiz 129 El Monasterio de Bec en Normandía, por el P. Fausto Curiel. . 131 El R. P. D. Manuel M.* Guzmán, O. 8. B., por D. Felipe Pedrell. . m Kl Colegio internacional de San Anselmo en Roma, por el I' Ram/n Colomé 1.39 La festa deis Catalans, por el P. Ramón Colomó 162 Dos nombres iuseparables, por el P. .Mauro Rui/ 164 Misericordies amorosos de nostra Mare, por el P. Ignacio le Alós. . 16»; El nuevo Mapa de Montserrat, por el P. Ramón Colóme. . . 171, 20S San José Oriol, por C 201 El Sagrado Corazón de Jesús, por el P. Romualdo Simó. . 205 Canto español del «Pango lingua», por cl P. Gregorio Suñol.. 212, 256, 293, :175, KM La Rda. Madre Carmen de San .Tacobo Baliñas. fundadora del .Monasterio de Cuntís (Pontevedra, por el P. Mauro Kuiz. 221 Patriarca excelso, por D. José Erice, Penitenciario de Muesca . . 241 San Ignacio en Montserrat, por el P. .Mfon^o (iui)iHnas. . 25:?

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MONTSERRATINA

PílíTí'. Fauna malacológica de Montserrat, por el P . Adeodato Marcet. 301, .S80. 4(!I Dos misterios en una fiesta, por el P. Mauro Kuiz 2M Respuesta á u n telefonema .3(i7 Preparémonos, por el P. Ramón Colomé 3>1 La Verge Jerosolimitana. Simbol de la P a u , por el P. Ignacio de Alós 32.-> La «Moreneta", Madre del buen Consejo, por el P . J o s é Dalmau. •£w La Virgen de Montserrat y San Itenito: proezas de su Patrocinio. por J 3CI, 4()S Los principios de la Misión benedictina del Drysdaie River (Australia), por el P. Roberto Bas 370, 4t<; Kl nuevo Prelado diocesano 401 La devoción A las Animas benditas, por el P. Antonio Alonso. . . 404 Sobre el origen del Monacato cristiano, por el P. Antonio Marcet. 411, 455» l'io X y las Ordenes Religiosas (Decreto sobre los Postulantes).. . 421 F.l triunfo de la Inmaculada, por el 1'. Mauro Ruiz 441 F.lculto A la Inmaculada en Montserrat, por el 1'. Ignacio M.' de Alós. 445 Kstudio sobre e l - A v e Maria», por el P. Bonifacio Soler. . . . 450 La Concepción de Maria, por D. Sebastián M.* de Luquo. . . . 450 BiliLlociRAViA.

.

.

20. 06, 103, 147, 185 , 224, 266, 3(i8, 337, 38ti, 423. 469

Crónica de Montserrat.. 33, < s, 108,. 151,189, 22'.t, 26H. 310, 346, 380, 4S0, 472 Noticias Marianas: í/0H/*prra<»«a», . 35, 06, lOU. 152, lid. 231, 270, 348 391, 432, ilS.-Oeneralet. ,36, 70, 111, 153, 193, 23.-., 271. 31;!, 349, .392, 4,33, 474 NOTICIAS DE LA ORDEN: Alemania:

Colonia, .394.

Atulria: Melk, 894; Seitenstetten, 114. Bélgica: BratH:

Chevetogne, 43G; Dongelberg, 315; Lieja, 3S¡ Maredsous, 430. 38, 7í, 191, 237, 273, 274, 315 3»4, 478.

Etpafia: Barceloiia, L"), 478; Cabos (los), 315; Clodio (8.). 436: Miracle (cl), 87, 1.^5 272. 430": Palacios de Benaber. 72; Pueyo lel), 436: Samos, 72, 235; Segoviá, t4, Valldoncella, 315, 393; Zsidiada), 35i. Lacey, i.-,7; Oklahoma. 437; Pensyivanla, 194. /•¡íi/jiím».-Manila, :W, 7.3,19."), 2.36. 437: MIndanao, 352. I'ravcia: itergonan, 436, S. W'andrilo, 43 i. Holanda: Merkelbeek, ISO, :«4. Inglaterra: Apply, 287; Farnborough, ;38, 436; Ouarr Abbey, 273. 3.'.2: Ramsgate, 156, 278. /'a?ta. Aosta, 118, 470; Finalpia, 470; Fuente Avellana, 477; Genova, 430, Moutecasino, 310, 470; Padua, 271; PraKüa.'AH,U4; Reggio, 114; Roma, .37, 74,11.3,150,237,272, 351,.3Ü4; Subiaco, .38,114,394.477; Camaldulenses, 4Í7; Silvestrlnos, 477.

i'.>3:

Eitadoa ['itfdoi:

luxembtírgo: 273.

Pa/eííina/.lerusalén, 114, -¿TA. S)iiía: Einsiedeln, 115, 4:3;!. Noticias varias: 74, 115, 157, 196, 238, 274, 316, 352. : « 5 , 437, i'K Correspondencia de la R K V I , ~ T A M o N T s u i i n A i i N A : Dc los Cabos, ;117; de Filipinas, 3!)6; de Jerusalén, 76, 117, 197, 275. 278, 354; de Roma. 198. N Í C R O L O O I A : 89, 79, U K , 158, 200, 239, 279, 319, 3.59, 390. 439, 479; RdO. P. D.

Ma-

nuel M. Guzmán, l . ' s l l n n . Ilcnilo Ccrriclio -.'Tü; limo ,\ lídmo. P. 1). Ito-

KEVISTA

MONTSEllUATISA

483

uifacio Krug, ,ili>; M o i i > . Narsclrs (iiuduyan, loUJluo. Mauucl Fort, i'V' Excmo, y Kmo. P. D. Hipólito Felier, 47». O i v s K B V A c u . x E s MKi K O B O L Ó O I C A P : 40. R>. l-.t». 1»». 240. 28''. 320. 860, 400, 440, I».' <iKAHAD()K: San Ik'uito (cuailro del Perugino) La muerte de San Benito . . i Monte Olívete, desde In azotea <lcl Mounsicriode Sau Efren y San Benito 117 San Anselmo de Cantorbery, Ar/.ob. y Docior (P. I,. López, O. S. B.). Vil Koma: Colegio Itenedictino inlernnnonal ile San Anselmo. . 140-141 Subinvo: Mon.isterio del 'Sacro Spcco 215 Monts» rral: Vista d d Monasterio desde ol camino dc la Sauta Cueva IWMM Montserrat. El Monasterio á vista dc pájaro :Í4O-;J11 Excmo. é limo. Hr D. Juan J. Laguarda, Obispo de Barcelona . 4')3 L a Inmaculada Coucci>ción (F. Morell) 4.S7