Jornal Litoral Alentejano

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15 de setembro 2012 Ano XII n.º 266 Quinzenal Preço 0.70 €

Directora n Aliette Martins

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Director-adjunto n Marcos Leonardo

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Aníbal Cordeiro bate com a porta “esvaziamento politico” leva vice-presidente da câmara de Grândola a demitir-se do cargo

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Troia foi o palco da revelação… Propriedade

LitoralPress, Lda

Directora

Aliette Martins

Director Adjunto Marcos Leonardo

Redacção Aliette Martins (aliette@sapo.pt)

Gisela Benjamim

(giselabenjamim@gmail.com)

Angela Nobre

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Rute Canhoto

(rutecanhoto@iol.pt)

Joaquim Bernardo

(joaqbernardo@gmail.com)

Helga Nobre

(helga.nobre@gmail.com)

Cronistas

Francisco do Ó Custódio Rodrigues Serafim Marques

Odemira com duas praias maravilhosas O município de Odemira candidatou as praias do Malhão, Furnas, Brejo Largo, Zambujeira do Mar e Carvalhal às “7 Maravilhas – Praias de Portugal”, com o objetivo de afirmar a qualidade ambiental e paisagística da sua costa, inserida em pleno Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Na cerimónia do passado dia 8, na também candidata península de Troia, o país ficou a saber que a afirmação da qualidade das praias da Costa Alentejana é uma realidade indesmentível. Carlos Beato, presidente da Região anfitriã, a Costa Alentejana, começou por saudar todos os portugueses. “Hoje, Portugal inteiro veio até as praias da Costa Alentejana.

cristalinas que se espraia nas areias mais douradas de Portugal e um Rio que corre sem fim em busca do mar que é seu, num espaço ambientalmente cuidado de geração em geração, combinando harmoniosamente qualidade, bem-estar e a autenticidade dos lugares. Nesta renovada Península de Troia, que apaixonou os Romanos durante 6 séculos, e no Concelho de Grândola, Vila Morena, terra de Abril, aqui estamos de braços e coração abertos, provando que a Fraternidade que José Afonso aqui viveu e tão bem cantou, foi, e será sempre, um valor que nos distingue. Do Norte ao Sul do Continente e das Ilhas do nosso País, 21 praias finalistas,

Aljezur), Odemira e o seu promotor não podiam estar mais satisfeitos. José Alberto Guerreiro, presidente da autarquia promotora das praias, era um homem feliz ao subir ao palco, todo feito de areia vinda da zona de Melides, para receber o primeiro troféu da noite, o das Praias de Rios atribuído á Praia das Furnas em Vila Nova de Milfontes. Acompanhado pela madri-

Veríssimo Dias

Secretaria

Ana Cristina

Fotografia Ana Correia Luís Guerreiro José Miguel Duarte Gonçalves

nha, também bastante emocionada, a atriz Sofia Duarte Silva, o presidente de Odemira começou por “felicitar a iniciativa” e “agradecer a todos os portugueses” mas especialmente “dedicar esta vitória a todo o povo do concelho de Odemira, ainda por cima hoje que é o dia do município, não poderíamos ter melhor prenda que esta”. O autarca agradeceu também a todas as entidades que zelam pela boa preservação do “seu” terri-

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Delegação

Rua do Romeu, 19-2.º 2900-595 Setúbal Telf./Fax: 265 235 234 Telem. 919 931 550 litoralalentejano@portugalmail.pt

Membro :

Em nome do Povo do Concelho de Grândola e do Turismo da Costa Alentejana, permitam-me darvos as Boas Vindas a este território de Excelência e de belezas infindáveis e agradecer às 7 Maravilhas e á RTP a possibilidade de, cruzando novamente os mares e os ares, darmos a conhecer este Novo Mundo ao Mundo... E, para nós, um grande privilegio e uma acrescida honra receber-vos aqui, entre um Oceano de águas

plenas de maravilhas, vão dar-se a conhecer melhor, aguardando o veredicto final. Cabe-nos retribuir o muito que nos tem dado. Bem Hajam! Cumpram-se as praias, os rios e o mar. E, assim, estamos também a cumprir a este maravilhoso Portugal...” Ao “arrecadar” dois troféus (eu diria dois e meio, a praia de Odeceixe que também foi galardoada com o troféu, faz fronteira entre os concelhos de Odemira e

tório, a capitania de Sines, ARH do Alentejo, ICNB e á junta de freguesia, terminando com um “escolheram bem, escolheram a melhor praia de rios do país”. Sofia Duarte Silva a madrinha da praia não podia estar mais feliz, lembrando que desde criança usufrui daquela praia e, como lhe lembra a sua irmã, “tudo tem uma memória, esta praia tem a minha infân-


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Entidade Regional de Turismo lança terceira edição dos Prémios “Turismo do Alentejo”

cia”. A Praia das Furnas, na margem sul da foz do Rio Mira, na freguesia de Longueira Almograve, foi candidata nas categorias de Praias de Rios e Praias de Uso Desportivo, sendo eleita na categoria de Praias de Rios. Apresenta uma frente de rio e de mar e tem como cenário as praias e o casario de Vila Nova de Milfontes. O sereno e preservado estuário do Mira confere-lhe beleza singular, reunindo as condições ideais para a prática de atividades desportivas, de recreio e compe-

tição. A qualidade da água e do areal tem sido reconhecida desde 2008, com a atribuição dos galardões “Bandeira Azul” e “Praia Acessível”. José Alberto Guerreiro voltaria a subir ao palco para receber o segundo troféu atribuído a uma das “suas” praias, a Praia da Zambujeira do Mar foi eleita na categoria de Praias Urbanas. Novamente os agradecimentos da praxe, mas muito especialmente ao

Tim dos Xutos e Pontapés, o padrinho desta praia que não pode estar presente na cerimónia “partilho este prémio com o Tim, com toda a população do concelho de Odemira, um território muitas vezes esquecido que os portugueses recolocaram no mapa”. A Praia da Zambujeira do Mar foi eleita na categoria de Praias Urbanas. Com uma alta falésia que parece protegê-la do mundo, tem a aldeia a espreitar o seu areal e é atravessada por uma linha de água. Convida à prática de surf, bodyboard, mergulho, à pesca desportiva. Desde 2008 que é contemplada com os galardões “Bandeira Azul” e “Praia Acessível”. É bastante procurada por nacionais e estrangeiros e muito associada ao mediático Festival Sudoeste. Para o Presidente da Turismo do Alentejo, António Ceia da Silva, “as distinções revelam, acima de tudo, o reconhecimento do excelente trabalho que tem vindo a ser realizado pelos autarcas e pelos empresários, no sentido de qualificar e dignificar a costa alentejana”. “É um enorme prazer acolher na região uma cerimónia como as 7 Maravilhas - Praias de Portugal - pois demonstra o potencial do território - e um grande orgulho ver duas das nossas praias intituladas maravilhas numa zona fantástica e única como é a Costa Vicentina e o Litoral Alentejano ”, adiantou o mesmo responsável. Marcos Leonardo Fotos: CMO/CMG

Pelo terceiro ano consecutivo, a Entidade Regional de Turismo lança os Prémios “Turismo do Alentejo” que, na edição 2012, conta com sete categorias a concurso, nomeadamente Melhor Empreendimento Turístico, Melhor Animação Turística, Melhor Turismo Rural, Melhor Enoturismo, Melhor Evento, Melhor Gastronomia e Melhor Pro-

região -, tem por objetivo distinguir e divulgar a excelência e inovação da oferta que, de modo geral, tem contribuído para projetar e afirmar o destino nos mercados. “Sempre trabalhámos em parceria com players públicos e privados da região. Este concurso pretende motivar e galardoar o empenho dos agentes que,

Alentejo, António Ceia da Silva. As candidaturas aos Prémios “Turismo do Alentejo” devem ser apresentadas entre os dias 19 e 28 de setembro, através do preenchimento do formulário disponível em www.visitalentejo.pt O júri da terceira edição é constituído por Armando Rocha (Neoturis), Rubén Obadia (Publituris), Teresa

O anúncio dos vencedores e a entrega dos galardões está prevista para outubro, numa cerimónia onde vão ser também revelados os vencedores dos prémios extra-concurso - Prémio “Agência Regional de Promoção Turística Externa do Alentejo”, Prémio Especial “Turismo do Alentejo” e Prémio Comunicação Alentejo -, cujo processo de

jeto Público. A iniciativa - dirigida aos agentes públicos ou privados que desenvolvam projetos de interesse turístico na

constantemente, apostam na dignificação e valorização da oferta turística do nosso território”, esclarece o Presidente da Turismo do

Ferreira (Turismo de Portugal), Jaime Serra (Universidade de Évora) José Miguel Piçarra (Diário do Sul) e António Lacerda.

eleição é da exclusiva responsabilidade da Turismo do Alentejo e da Agência de Promoção Turística.

Odemira é palco para encontro de teatro amador No âmbito da iniciativa “Odemira Cultural” promovida pela Câmara Municipal ao longo do mês de setembro, a vila de Odemira vai ser palco para mais um Encontro de Teatro Amador com a participação de vários grupos locais, que irá decorrer nos dias 15, 21, 22, 28 e 30 de setembro. Este encontro tem como principal objetivo apoiar e contribuir para a promoção dos grupos de teatro do concelho, dando a conhecer o trabalho por eles desenvolvido. O primeiro grupo a subir ao palco do Cineteatro Camacho Costa vai ser o Teatro Rústico, de Vila Nova de Milfontes, que no dia 15 de setembro pelas 21.30 h, apresenta ao público a peça “Comédia à La Fontes”,

cuja história retrata a vida de um grupo de comerciantes que vê o seu quotidiano

cho inesperado. Com encenação de Rui Pisco, a peça conta no elenco com Antó-

alterado, com a chegada à vila de novos moradores que vão agitar a sua rotina, despertando novas e velhas paixões, intrigas, revelando segredos e ambições. Uma comédia para todas as idades com surpresas e um desfe-

nio Feliciano, Roberto Cruz, Ana Alegria, Joana Nobre, Filipa Bernardo, Cláudia Candeias, Luciana Santos e Laura Catarino. O Cineteatro Camacho Costa vai ainda receber as atuações no dia 21, pelas

21.30h, do grupo Cal i Tuz, de S. Luís, que apresenta “A Boda dos Pequenos Burgueses” baseada na obra de Bertol Brecht, no dia 22, também pelas 21.30h, do grupo Cabanita, de S. Teotónio, com “Em casa vizinha mistério à porta”, no dia 28, pelas 21.30h, sobe ao palco o grupo Gatos Pingados, das Brunheiras, freguesia de Vila Nova de Milfontes, com a “Fígados de Tigre”, baseada na obra de Gomes de Amorim “Paródia de Melodramas” e no dia 3, às15.30h, é a vez do grupo Pés Descalços, de Odemira, com a peça “Um Rei, uma Rainha e um Sonho”, no mesmo dia as 19.30h, está agendada a atuação do grupo Teatro ao Largo, no jardim Sousa Prado, com a peça “O Mentiroso”.


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Em Setúbal, Fórum Luísa Todi reabre hoje A cerimónia de inauguração do renovado Fórum Municipal Luísa Todi realiza-se hoje 15 de setembro, Dia de Bocage e da Cidade, às 21h30, com um programa que integra um recital com a cantora lírica Elisabete Matos. A soprano, acompanhada no espetáculo pelo pianista Nuno Vieira de Almeida, é uma artista com reconhecimento internacional, tendo sido aplaudida ao lado de vozes como Placido Domingo e José Carreras. Natural de Braga, tem uma forte ligação a Setúbal, uma vez que foi distinguida com o primeiro prémio do Concurso Nacional de Canto Luísa Todi, em 1991, iniciando uma carreira com atuações nas maiores salas de espetáculos nacionais e internacionais. O Teatro Nacional de S. Carlos, em Lisboa, o Teatro Real de Madrid, o Teatro Régio de Turim, a Ópera de Roma, a Washington Opera e o Teatro de la Maestranza de Sevilha são alguns exem-

plos. Elisabete Matos é Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e recebeu a Medalha de Ouro da Cidade de Guimarães por Mérito Artístico. Antes do recital, participam na cerimónia o Teatro do Elefante, com uma animação de rua, e a Jazz Class Dámsom. Na véspera a Autarquia oferece aos funcionários municipais a projeção do filme “Os Dez Mandamentos”, película exibida na estreia, em 1960, da sala de espetáculos, após a construção do edifício. Maior exemplo da modernidade que, agora, dota as instalações é precisamente a sala de espetáculos, com 634 lugares – 398 distribuídos na plateia e 236 no balcão

Ana Marques Notária Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia dez de Setembro de dois mil e doze, no Cartório Notarial sito na Estrada do Fidalgo, números 4 e 6, em Santiago do Cacém, titulado pela Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, iniciada a folhas trinta e oito e seguintes, do respectivo livro de notas para escrituras diversas número cento e trinta e um, foi efectuada uma escritura de Justificação, pela qual: AGOSTINHO ALEXANDRE PARREIRA, casado sob o regime de comunhão de adquiridos com Maria Custódia Canário Parreira, residente em Rua 40, número 48, Ermidas-Sado, Santiago do Cacém, ALEXANDRE ANTÓNIO PARREIRA, e mulher, MARIA JOAQUINA DIAS PARREIRA, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes em Rua Bento de Jesus Caraça, número 62, Nossa Senhora das Neves, Beja, MANUEL FRANCISCO PARREIRA, casado sob o regime da comunhão de adquiridos com Graciete Moreira Fradinho Parreira, residente em Rua Trindade Coelho, número 21, Alhos Vedros, Moita, JOSÉ MANUEL PARREIRA, casado sob o regime da comunhão de adquiridos com Maria Amélia Horta Félix Parreira, residente em Avenida da Bela Rosa, número 12, 2º Dtº., Alhos Vedros, Moita, e ANTÓNIO JOÃO PARREIRA, casado sob o regime da comunhão de adquiridos com Maria de Lurdes da Silva Parreira, residente em Rua de Damão, número 24 A, 1, Alhos Vedros, Moita, Declararam que são donos e legítimos possuidores, em comum e partes iguais, ou seja, na proporção de um quinto para cada um deles e com exclusão de outrem, do PRÉDIO URBANO sito em ETIÓPIA, freguesia de Ermidas-Sado, concelho de Santiago do Cacém, composto por uma morada de casas construída em alvenaria, composta de rés-do-chão com quatro compartimentos e corredor, destinada a habitação, com a área de quarenta e sete virgula quarenta e cinco metros quadrados e logradouro com a área de oitocentos e cinquenta e dois virgula cinquenta e cinco metros quadrados, a confrontar do Norte com Manuel Pires Mendonça, do Sul com Rua Pública, do Nascente com José Messias e do Poente com terras de Amândio Simão, inscrito na respectiva matriz predial urbana, em nome dos justificantes sob o artigo 616, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Santiago do Cacém. Que o identificado imóvel veio à posse de Agostinho Alexandre Parreira, Alexandre António Parreira, Manuel Francisco Parreira, José Manuel Parreira e de António João Parreira, ao tempo solteiros, por doação verbal de seus pais José Parreira e mulher, Mariana Bárbara, em dia, mês e ano que não podem precisar, mas que julgam ter sido no ano de mil novecentos e cinquenta e oito, não tendo tal doação sido reduzida a escritura pública. Que assim, possuem o sobredito prédio desde aquela data, primeiro ainda solteiros e depois como casados, há cerca de cinquenta e três anos, posse esta desde sempre exercida em nome próprio, com a consciência de nunca, nem mesmo no acto de aquisição estarem a prejudicar direitos alheios, com o conhecimento de quem quer que fosse. Trata-se, por conseguinte, de uma posse caracterizada pela boa fé e exercida de uma forma pública, contínua e pacífica. Que, deste modo, estão reunidos os requisitos para a aquisição, por usucapião, que invocam, do direito de propriedade sobre o mencionado prédio. ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial titulado pela Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, Notária em Santiago do Cacém, com Cartório sito na Estrada do Fidalgo, números 4-6, aos 10 de Setembro de 2012. A Notária Ana Paula dos Santos Marques Conta registada sob o nº 53

–, totalmente remodelada e forrada a madeira para uma maior eficácia acústica. O palco cresceu dez metros em profundidade e, na frente, há um fosso de orquestra com capacidade para 55 músicos. As novidades do “Luísa Todi”, em termos de valências para o público, não se ficam pela sala principal, tendo sido criado, no último piso, um espaço polivalente para espetáculos de menor dimensão.

Com lotação de 60 lugares na configuração de caféconcerto e 132 em plateia, espreita, a poente, para a Arrábida. Uma janela abre-se, a sul, sobre o estuário do Sado e a península de Troia. Um novo sistema de climatização, régie de som e luz, cabinas de tradução e um pequeno espaço lúdico destinado a crianças são outras características do Fórum, cuja entrada principal se faz agora pelo alçado poente,

local onde fica a bilheteira. No exterior, haverá uma escultura baseada numa gravura da cantora lírica, em silhueta, distribuída ao público presente numa atuação de Luísa Todi em Veneza, Itália, em 1791. Outra intervenção escultórica, alusiva a todos os sítios onde a diva setubalense atuou, e uma exposição sobre a história da sala de espetáculos forram as paredes do foyer, espaço com uma área de cafetaria reno-

vada, na localização antiga. O Festival Internacional de Cinema de Setúbal, que se realiza entre 21 e 30 de setembro, (ver peça publicada na Pag. 16), regressa ao Fórum Municipal Luísa Todi, onde as placas comemorativas do Festival são reorganizadas cronologicamente e colocadas nas paredes dos acessos à plateia e ao balcão.

De 29 a 30 de setembro 1ª Feira da Caça Maior do concelho de Odemira A 1.ª edição da Feira da Caça Maior do Concelho de Odemira está agendada para os dias 29 e 30 de setembro, em S. Teotónio, com forte aposta na mostra de entidades, associações e empresas ligadas à caça. Esta é uma iniciativa da Câmara Municipal de Odemira e colaboração com uma Comissão Organizadora constituída para o efeito, com membros eleitos entre todas as associações de caçadores do concelho. A Feira de Caça Maior irá decorrer em S. Teotónio, no recinto da FACECO, num espaço agradável e preenchido com várias atividades alusivas à caça, mas também com animação musical, gastronomia entre outras. O certame vai também ser espaço de reflexão e debate alusivo à temática “A Caça Maior”.

O principal objetivo da 1.ª Feira da Caça Maior passa por valorizar as extraordi-

nárias condições cinegéticas do concelho, atendendo que a caça, em especial a caça

maior é um recurso com grande relevância para o concelho de Odemira.


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5º concurso Nacional de Fotografia de Odemira

António Tapadinhas apresenta obra

“Sargos para o jantar” “Sargos para o jantar” é o título da obra de António Tapadinhas, publicada pela Chiado Editora, que vai ser apresentada ao público hoje dia 15 de setembro, pelas 18.30 horas, na Biblioteca

férias de verão e realizava pescarias com os amigos. É um livro sobre o finito e o infinito, a camaradagem e a amizade em que o autor nos leva numa viagem com des-

Municipal José Saramago, no âmbito do Festival Odemira Cultural. A ação de “Sargos para o jantar” passa-se essencialmente no Litoral Alentejano, com especial foco na Zambujeira do Mar, local onde o autor passava as suas

crições fulgurantes da beleza incomparável do mar, mas também sobre os enigmas que continuam a assombrar as nossas mentes. António Tapadinhas nasceu em 1942, no Pinhal Novo. Sempre residiu na margem esquerda do Tejo, mesmo

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quando estudou no Instituto Comercial de Lisboa e trabalhou no departamento de Marketing da ColgatePalmolive. Reformado por incapacidade física, recomeçou a sua vida na busca de sonhos quase esquecidos: a pintura e a escrita. Na área da pintura fez o curso de Desenho da Sociedade Nacional de Belas Artes em Lisboa e as suas obras fazem parte de coleções particulares e institucionais, tendo participado em diversas exposições. Na escrita, foi cronista regular de um jornal e mantém o blogue “Sem Margens”, em que pinta a palavra e escreve a pintura. A sua atividade em favor da cultura tem sido reconhecida com diversos prémios, o último dos quais foi o Título e Diploma de “Académico Correspondente” da Academia Metropolitana de Letras, Artes e Ciências, de São Paulo, Brasil. “Sargos para o jantar” é o seu primeiro livro publicado, onde o mar e a pesca são o mote de uma história sobre amizade e a busca da perfeição.

Vão ser conhecidos hoje os vencedores do “5.º Concurso Nacional de Fotografia”, numa iniciativa que assinala a abertura ao público da exposição com os melhores trabalhos a concurso, e que irá decorrer na Biblioteca Municipal de Odemira, pelas 16 horas, no âmbito do evento “Odemira Cultural”. Nesta 5.ª edição o Concurso Nacional de Fotografia, este ano alusivo ao tema “O Esquecimento”, contou com a participação de 45 fotógrafos amadores e profissionais, que trabalharam o tema tendo como base o concelho de Odemira. Para esta edição a Câmara Municipal de Odemira e a Associação “Sopa de Artistas” elegeram como júri Pedro Prista, em representação da Município de Odemira, Thomas Wimmer, em representação da Associação “Sopa dos Artistas”, e o fotógrafo profissional Luís Pavão. Hoje, 15 de setembro serão conhecidos os vencedores, sendo que o prémio é

no valor de 500,00 €, o segundo classificado receberá 350,00 € e o terceiro 200,00 €, o 4º e o 5º classificado receberão 100,00 € e 50,00 €, respetivamente. Paralelamente irá decor-

Biblioteca Municipal de Odemira até ao final do mês de setembro. O Concurso Nacional de Fotografia é uma iniciativa conjunta entre a Câmara Municipal e a Associação “Sopa dos Artistas”, que tem por prin-

rer a inauguração da Exposição do Concurso de Fotografia que estará patente ao público na

cipal objetivo promoção e divulgação do concelho, bem como o estímulo e desenvolvimento deste género de arte.


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Crónicas de Lisboa Mandar bocas agitadoras Uma das medidas de redução do défice para 2013, tal como já o fora no OE de 2012, passava pelo corte dos subsídios de férias e de natal (SFN) dos funcionários públicos (FP) e dos pensionistas. Contudo, o TC veio declarar a medida inconstitucional, por violar o princípio da equidade, isto é, medida que não abrangia a generalidade dos portugueses. É verdade que aquela medida de cortes salariais não cum-

Serafim Marques*

pria aquele princípio, mas também é verdade que os FP têm regalias que os trabalhadores do sector privado não têm (por exemplo: não despedimento, etc) e nunca ninguém, por exemplo o TC, se manifestou sobre essa desigualdade. Aliás, era esse o argumento do governo, para fazer aquela discriminação dos FP, mas já o mesmo não se passava com os pensionistas pois estes, nos quais me incluo, são equiparados a FP, por força da estatização da SS e esta fazer parte do OE. Sendo a síntese do OE semelhante a uma equação matemática ou, se quisermos, a uma balança com dois pratos (Despesas = Receitas +- Défice/ Superavit), o défice (ou o superavit, coisa rara há muitos anos no nosso país) depende do desiquilibrio das componentes de cada um dos pratos da balança. Mas este não desaparece por golpes de magia, pelo que aquela medida teria que ser compensada por outra do mesmo efeito. Pretendia o governo agir sobre as rubricas das despesas, e aquela seria uma medida conjuntural, pelo que tudo indicaria que o governo iria agir no outro prato da balança, isto é, sobre as receitas, através

dum qualquer imposto que não ferisse o princípio da equidade. Matematicamente, o resultado da dita equação não se alteraria porque aquele valor que, na primeira hipótese, estaria a deduzir no lado das despesas, passaria a somar nas receitas. Nas componentes desta equação, que matematicamente é rigorosa e “bate sempre certo”, existem muitas variáveis de carácter fiscal, económicas e financeiras, pelo que muitas das medidas escolhidas, quer do lado das despesas quer do lado das receitas, reflectem algumas opções tomadas e estas, por sua vez, podem estar impregnadas dalguma ideologia ou pragmatismo politicosocial. Para além do rigor orçamental e do rigor da gestão e do controlo das despesas e receitas, é nas opções tomadas que, normalmente, os partidos no governo se diferenciam uns dos outros, agindo sobre um ou os dois pratos da balança, incluindo o défice que será compensado com o endividamento do Estado e que vai ter reflexos nos OE de anos vindouros, colocando-se a questão da solidariedade intergeracional. Será justo que beneficiemos, no presente, de algo que vai ser pago pelos nossos filhos e netos? Em reacção ao citado chumbo do TC, vários gestores de vários quadrantes partidários e alguns até com passagem pela política, anteciparam a sua opinião, “mandando uma bocas agitadoras” e enviando recados ao governo, afirmando que os trabalhadores do sector privado já não suportariam mais impostos. Acrescentaram ainda que essa possível opção seria gravosa para a economia, entenda-se, directamente afectando o consumo dos bens e serviços das empresas que eles lideram, e aumentaria a recessão económica. Mas, pergunto, e os FP e os pensionistas que suportavam aquele corte do SFN que, na prática, eram semelhante a um imposto? Não teria também efeito no poder de compra dos abrangidos, afectando igualmente a economia, ou entendem eles que os valores dos cortes nos seus rendimentos apenas diminuiriam a poupança dos visados? De facto, como eles bem dizem, esta duas opções alternativas não são a mesma coisa porque os sacrificados seriam diferentes e, consequentemente, o seu poder de

compra seria diminuído. Pois bem, “mandados” pela Troika ou não, o governo avisou que o OE de 2013 vai manter os cortes nos pensionistas e FP, embora com método diferente mas de resultado semelhante, mas, tentando cumprir o que antes o TC chumbou, englobou também os trabalhadores do sector privado com o aumento das contribuições para a SS em 7% o que, na prática, corresponde ao corte de um dos subsídios! Muitas vozes já se levantaram alegando que a equidade continua ferida, porque, de facto, os FP e os pensionistas continuarão a ser mais penalizados. Além disso, os outros tipos de rendimentos continuam de fora destas contribuições adicionais. Óbvio meus caros gestores e demais povo, estas medidas de austeridade, que não agradam a ninguém, visam equilibrar os excessos desregulados do passado que tiveram, e de que maneira, reflexos no consumo de bens e serviços do Estado e dos privados (consumidores e empresas) e bem-estar. O “boom” ilusório do passado não tinha bases de sustentação económica, como se viu depois e que agora estamos a sofrer. Também as estruturas sindicais já disseram que reforçarão a luta contra estas medidas. As greves são a arma que os trabalhadores no activo utilizam, na maioria das vezes quando estão em causa cortes de privilégios ou combate à ineficiência (ai a equidade!) mesmo que o “pagador” do seu custo acabe por ser o Estado (nós, com os nossos impostos). De fora deste poder reinvindicativo ou contestatário ficam os trabalhadores de sectores onde se paga o salário mínimo e os pensionistas. Afinal onde está o princípio da solidariedade nos sacrifícios e nos benefícios? Equidade? Além disso, nenhum governo gosta de fazer o que este é obrigado a aplicar, mas qual é a alternativa? Agora, vemos tanta gente a mandar bocas agitadoras, coisa fácil neste país de sabichões, mas que nada fizeram, e muitos até passaram pelo poder. Pobre deste país com gente assim e, se eu pudesse, o meu “protesto” consistiria em fugir desta gente que me cansa com as suas bocas. Mais obra e menos palavras. *Economista

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“Acordo Ortográfico” – a venda da língua por meio prato de lentilhas

“A minha pátria é a minha língua” Fernando Pessoa Para a maioria de deputados da Assembleia da República que aprovaram o protocolo para o “Acordo” Ortográfico” que deverá entrar em vigor daqui a seis anos, Fernando Pessoa era um atrasado mental e muito menos um bom português! A tragédia aconteceu a 16 de Maio de 2008 e é preciso saber quem votou o quê, para que todos saibamos mais tarde a quem apontar o dedo ou quem contribuiu para o previsível desastre que seria a entrada em vigor deste acordo. Assim, votaram a favor da mutilação gratuita da língua portuguesa os deputados do PS, do PSD, do BE e parte do CDS; três deputados fugiram do hemiciclo; PCP, PEV e três deputados do CDS não tiveram a coragem de assumir a sua portugalidade e abstiveram-se! Apenas quatro deputados se mostraram dignos do cargo que ocupam e serem 100% portugueses – Manuel Alegre do PS, Nuno Melo e António Carlos Monteiro do CDS, e Luísa Mesquita, independente, e ex-PCP! Mas é preciso perceber por que razão esta maioria de deputados foi atrás da verborreia política de quem defendeu este “acordo ortográfico” que vende a língua portuguesa por um pequeno prato de lentilhas, optando pela posição cómoda, eventualmente covarde, de seguir o sentido do rebanho. Para além dos erros científicos e técnicos de que enferma o dito acordo para sete países de língua oficial portuguesa, e que os mais conceituados linguistas exemplificam de forma inequívoca, há questões estratégicas claras. A questão dos PALOP é particularmente grave se considerarmos que as edições portuguesas têm a mais significativa presença nesses países, produzindo a esmagadora maioria dos manuais escolares. Em todos esses países se aprende e fala o português de Portugal. É assim desde sempre e ninguém deixou de se entender por causa disso, nem os licenciados dos PALOP em Portugal deixaram de ser bons profissionais e gente de sucesso. Por outro lado, ninguém deixou de se entender com os brasileiros

ou de estudar por manuais brasileiros, continuando a escrever português correcto e sem a norma ortográfico brasileira. De facto mais de 40 milhões de pessoas seguem a norma portuguesa em seus dos sete países que o acordo pretende abranger, mais as comunidades portuguesas dispersas pelo mundo. Ou seja, a adopção do acordo redundará num total benefício do Brasil, e os PALOP e Timor ficarão completamente dependentes da edição e das indústrias culturais brasileiras, o que acabará por acontecer em Portugal, considerando as modificações que o acordo propõe e a quase total submissão da ortografia portuguesa à brasileira, são raras as alterações que os brasileiros terão que fazer, o que quer dizer que este acordo acaba por ser um excelente “negócio da china” para o Brasil que tem prontas todas as edições e praticamente não tem qualquer prejuízo, muito pelo contrário, ficando preparado para invadir os mercados. Este acordo é então e sobretudo uma questão de mercado! Entretanto os prejuízos são enormes para Portugal: - Antes de mais, a perda de identidade que a língua representa acima de tudo; os prejuízos financeiros para editoras e famílias; milhões de livros para o lixo; perda de exportação de Portugal para os países africanos; a dificuldade dos estudantes portugueses na adaptação às novas palavras (novas e difusas palavras); a desorientação dos estudantes portugueses nas comunidades da nossa emigração; a dificuldade de adaptação das gerações mais antigas e o choque entre estas futuras gerações de portugueses. Finalmente, a total subordinação da língua portuguesa de seis países onde existe uma total união linguística e ortográfica a um Brasil onde se fala e escreve diferente de região para região! (???) Por isso é importante criar um movimento nacional para promover o não respeito pelo acordo ortográfico que nos querem impingir e a que nos querem obrigar daqui a seis anos. É este o tempo que temos para chegar a todos os portugue-

ses que têm orgulho de ser portugueses, para dialogar com os PALOP e convencêlos desta realidade que foi criada para beneficiar o mercado editorial brasileiro à custa da mutilação da língua portuguesa. O ridículo e caricato é a inversão política das coisas. Quinhentos anos depois de termos iniciado a colonização portuguesa do Brasil, é o Brasil do Século XXI que pretende colonizar a língua portuguesa! Por outro lado, e a acreditar no Ministro da Cultura de Portugal, temos seis anos para tentar melhorar o nível intelectual dos nossos deputados da nação, na perspectiva que daqui a seis anos haja no parlamento gente menos medíocre e mais livre, capaz de olhar para Portugal, antes de mais.

Nota da Redacção Do Livro de crónicas publicado em 2008 - intitulado “Agora Nós”, o seu autor, José BragaAmaral, apresenta-se em 60 peças contextualizadas do nosso quotidiano colectivo (de onde o texto acima publicado foi retirado) mostrando-se na responsabilidade da folha em branco, Palavras que o vento dificilmente levará porque, não se dobram ao momento que passa. Assim todos queiramos. Com um vasto currículo literário, José Braga-Amaral, natural do Porto é, no entanto, um duriense e, do Douro fala a maior parte da sua obra, que se conta por uma mão cheia de livros publicados, que vão da Poesia ao Conto, sublinhada em ensaios sobre João de Araújo Correia, Miguel Torga, Guedes de Amorim entre outros durienses e, ainda, é estudioso de figuras históricas como Marquês de Pombal, Barão de Forrester, Antónia Adelaide Ferreira e Camilo Castelo Branco. Um Escritor a reter o nome, sobretudo porque, num país com um território tão pequeno como o nosso, não faz sentido continuarmos a desconhecer o melhor que Portugal tem e, é disso que aqui se trata.


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Litoral Alentejano – sábado, 15 de setembro de 2012

Sindicato convoca protesto na Galp Energia

Greve de três dias abrange refinaria de Sines As alterações previstas no pagamento de trabalho extraordinário, as comparticipações nos seguros de saúde e ainda os aumentos salariais fixados pela empresa em 2012 são os principais motivos alegados pela Fiequimental (Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas) para convocar uma greve de três dias na Galp Energia, que está agendada para os dias 17, 18 e 19 de Setembro. Ângela Nobre a.v.nobre@gmail.com O protesto abrange cerca de 4000 trabalhadores das áreas de distribuição, exploração e produção, incluindo das refinarias de Sines e do Porto, onde a empresa conta com cerca de 500 colaboradores. A decisão de convocar a greve foi anunciada pela Fiequimetal no final do mês de Agosto, dias depois de a Galp Energia, que obteve lucros de 178 milhões de euros no primeiro semestre do ano, ter anunciado a distribuição de um dividendo intercalar de 12 cêntimos aos acionistas. O principal motivo do pro-

testo, segundo o dirigente sindical do SITE-SUL (Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, da Energia, e das Actividades de Ambiente do Sul, que integra a Federação Intersindical afecta à CGTP), Hélder Guerreiro, prende-se com a “alteração do Código do Trabalho” relativamente ao “pagamento de horas extras”. Até aqui, explicou, os feriados seriam pagos a 200 ou 225%, no caso de o trabalho ser diurno ou noturno, mas, a partir da entrada em vigor das alterações previstas pela

empresa, passam a ser pagos a 50%. “Estas questões estavam contempladas no Acordo de Empresa (AE), mas agora, à boleia da crise e aproveitando as alterações do Código do Trabalho, a administração resolveu unilateralmente reduzir o pagamento das horas extraordinárias e dos feriados”, argumentou o sindicalista. Do ponto de vista do sindicato do sector, deveria “prevalecer o AE”, já que “não pode ser alterado apenas por uma das partes”. Ao todo, Hélder Guerreiro, que é também trabalhador da refinaria de Sines, estima que

a alteração do pagamento do trabalho extraordinário leve a “perdas de mais de 5 mil euros anuais” para alguns trabalhadores. Além desta questão, a greve pretende também protestar contra o aumento salarial de 1% que a empresa efetivou em 2012, “sem o acordo dos sindicatos”. A empresa “devia ter-se sentado com os trabalhadores”, sublinhou o representante sindical, considerando que este aumento “não cobre perda de poder de compra”, nem contou com o acordo do sindicato. A greve serve ainda de protesto contra a “redução das comparticipações nos

Alcácer avança com lavagem e desinfeção de contentores em todo o concelho A câmara municipal de Alcácer do Sal contratou uma empresa para lavagem e desinfeção dos contentores de recolha de resíduos sólidos urbanos. Este é um serviço essencial à higiene e saúde públicas, especialmente no verão, mas que já deixou de ser feito em muitos municípios, devido às restrições financeiras e à quebra de receitas dos últimos dois anos. Acresce que, em muitos outros concelhos, o serviço de recolha de lixo doméstico já é pago diretamente pelos munícipes (em conjunto com a fatura da água), enquanto em Alcácer do Sal é totalmente suportado pelo orçamento municipal, que assume este compromisso por uma questão de preocupação com o bem-estar das populações, embora tal tarefa devesse ser desenvolvida pela CIMAL – Comu-

nidade Intermunicipal do Alentejo Litoral, o que não acontece por falta de meios desta. O árduo trabalho já teve início e deverá prolongar-se por três a quatro semanas, tendo um custo anual de 17.084 euros. Ao todo são 700 os contentores a lavar e

desinfetar por dentro e por fora, sempre com o apoio de uma viatura da autarquia, para prestar indicações sobre os itinerários. Como o concelho é muito extenso e tem muitos contentores dispersos, este trabalho torna-se mais moroso, sendo também dificultado

pelo facto de muitos contentores, em especial os existentes junto a restaurantes, se encontrarem especialmente imundos e com sujidade incrustada devido à sua má utilização, com a deposição dos lixos sem estarem devidamente acondicionados em sacos fechados.

pagamentos dos seguros de saúde” dos trabalhadores, que “a empresa reduziu”.

Esta é a quinta greve convocada pelos sindicatos do sector na Galp Energia nos últimos seis anos Em 2006, os trabalhadores estiverem em greve pela concretização dos investimentos previstos nas novas refinarias, cujo avanço estaria na altura em causa, mas que acabaram por realizar-se. Por esse mesmo motivo chegou a ser convocado novo protesto para 2007,

que foi suspenso, assim que foi confirmado o avanço dos investimentos. Em 2008, os trabalhadores voltaram “à luta”, desta feita contra a privatização da Galp, mas também para exigir o “prémio extraordinário”, depois de terem sido distribuídos dividendos pelos acionistas. Dois anos depois, em 2010, o sindicato volta a convocar greve pelos aumentos salariais, bem como pela distribuição de uma percentagem dos lucros da empesa em 2009, que terão rondado os cerca de 220 milhões de euros.

Lusco-Fusco Infinito

Verissimo Dias

Infinito: ouro, ouro que a madrugada te espalha nas mãos quando o Mar colhe o luar e convida a sentirmos o vento. Infinito: fresco, fresco como a fonte habitada, quando o Fogo nos faz beber. Infinito: dia, dia que sobre nós se poisou, quando se quebram as horas e nos vamos pelas sendas do Tempo.


Litoral Alentejano – sábado, 15 de setembro de 2012

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Em Grândola

Ritmo frenético em direção às próximas Autárquicas Não há uma posição tomada por parte da Concelhia do PS/Grândola, em relação a uma definição quanto à escolha de um dos candidatos que já manifestaram o seu desejo em concorrer à liderança da CMG, nas Autárquicas 2013. Carlos Coelho, Aníbal Cordeiro e Carlos Beato falam do atual momento político vivido em Grândola. Foi em nome da Concelhia do PS de Grândola, que Carlos Coelho, na sua qualidade de Vice-presidente da Concelhia de Grândola e Secretário Distrital da Federação de Setúbal do Partido Socialista, esclareceu as questões colocadas pelo “Litoral Alentejano” relativas ao espectro político que se vive presentemente em Grândola, nomeadamente quando se coloca a possibilidade de já contar com dois candidatos disponíveis para irem a votos nas eleições autárquicas de 2013, com o objetivo de disputar a liderança da câmara municipal de Grândola, sendo

a surpreender os envolvidos no processo político autárquico, nomeadamente pela sua suposta imprevisibilidade. Assim sendo, foi no contexto de alguma surpresa, que o Jornal Litoral Alentejano registou as declarações que se seguem.

Carlos Coelho esclarece a posição da Concelhia O Litoral Alentejano começou por questionar Carlos Coelho, no sentido de que fosse esclarecido qual dos dois candidatos a candidato

para o efeito. O que lhes dissemos foi exatamente que os auscultávamos agora e que, mais tarde, o voltaríamos a fazer, para falarmos mais aprofundadamente. Entretanto, respondendo à pergunta, devo dizer que o PS não decidiu ainda qual será o candidato que a Concelhia vai apoiar em relação às Autárquicas de 2013, até porque é um trabalho que deverá ser feito com moderação, cuidado e, temos que ter bom senso, para que tudo ganhe um rumo adequado à circunstância. Portanto, o PS, ate à data auscultou tanto um como outro candidato a candidato e não tomou nenhuma decisão, até porque no decorrer do tempo é possível até que possam aparecer outros candidatos. A posição do PS, neste momento, é esta”, disse.

A demissão de Aníbal Cordeiro da CMG e a sua candidatura são duas realidades distintas Questionado se o agora exvice-presidente da Câmara de Grândola teria desistido de ser candidato a candidato à liderança da Autarquia, Carlos Coelho afirmou o que viríamos a confirmar,

Carlos Coelho assegura que “...o PS não decidiu ainda qual será o candidato que a Concelhia vai apoiar em relação às Autárquicas de 2013” que, Aníbal Cordeiro, em declaração pública através da entrevista publicada no Litoral Alentejano do passado dia 1 de Maio, declarou estar disponível para ir a votos. Entretanto, após o consenso a que chegou o chamado “Grupo de Reflexão” que viria a manifestar a intenção de apoiar António Candeias, para vir a ser o candidato ao referido cargo, no passado dia 6, Aníbal Cordeiro viria a renunciar ao cargo de Vice-presidente da câmara municipal de Grândola, posição que viria

à Autarquia Grandolense, a Concelhia aprovou ou virá a aprovar. Carlos Coelho esclareceu que “a posição da Concelhia do PS de Grândola é uma realidade bastante simples. Nós auscultamos já Aníbal Cordeiro e já ouvimos também o António Candeias, colocandolhes algumas questões, precisamente sobre a posição política por eles assumida, uma questão que foi – por ambos - respondida com clareza, perante o Secretariado do PS, que se reuniu

dizendo que Aníbal Cordeiro não desistiu dessa sua candidatura, afirmando designadamente que “(…) nem o PS fechou as portas a uma candidatura independente – como a de Aníbal Cordeiro – com o apoio do PS, até porque a sua decisão em demitir-se da vicepresidência da autarquia é pessoal. Assim sendo, logo é nosso entendimento que só a ele compete decidir o que deve fazer. Entretanto devo dizer-lhe que o PS fica triste com o rumo dos acontecimentos

porque, ao fim e ao cabo, embora Aníbal Cordeiro não seja militante do PS, foi eleito nas suas listas e, o sucedido, surpreendeu por ter sido inesperado. A demissão de Aníbal Cordeiro da Câmara e a sua candidatura são duas realidades distintas”, sublinhou.

António Candeias transmitiu à Concelhia do PS que estava disponível para ser candidato a candidato Entretanto, da nossa parte, porque ainda não tivemos oportunidade de obter declarações de António Candeias, solicitamos ainda a Carlos Coelho que nos transmitisse qual era a sensibilidade que o candidato a candidato teria transmitido àquele Secretariado. Carlos Coelho esclareceu que António Candeias, disse ao PS “que estava disponível para ser candidato à câmara municipal de Grândola, situação essa que, até aqui, não o deixava motivado para o fazer porque, não estava reformado, e que ao contrário, no momento, dispunha de mais tempo, manifestando assim o seu desejo em querer contribuir para que o concelho de Grândola possa continuar a seguir o mesmo

Que papel o da Concelhia em relação ao “Grupo de Reflexão?” O Litoral Alentejano questionou ainda Carlos Coelho no sentido de obter informação sobre o papel da Concelhia em relação ao chamado “Grupo de Reflexão”, obtendo como resposta, que esse “é um papel neutro”, clarificando a posição defendida, dizendo que aquele Secretariado Concelhio, não quer ter qualquer motivo de intervenção no referido Grupo. Entretanto, sublinhou que “a Concelhia vai ouvir as posições defendidas pelo “Grupo de Reflexão” porque, a conclusão a que o Grupo chegar, não deixa de ser um contributo e uma maisvalia para a decisão que virá a ser tomada”, acrescentando, entretanto, que “a Concelhia está em exercício para contribuir e não para desunir, nem criar conflitos com quem quer que seja”, desejando que “o Partido Socialista, com os resultados saídos das

tentativa de obtermos esclarecimentos sobre o que teria motivado a sua tomada de posição, demitindo-se da vice-presidência da Câmara. Assim sendo, começamos por questionar o que terá dado origem à decisão tomada, perguntando-lhe se o seu comportamento teria sido a consequência de algum “cenário” previamente pensado. A resposta veio rapidamente com um inequívoco explicado “não”, adiantando “Não, nem pouco mais ou menos esse cenário que traçou esteve no meu horizonte. Sobre a minha demissão devo dizer-lhe que esta minha decisão foi para mim muito difícil, muito ponderada e, resultou de uma situação política atual e que a mim dizia respeito enquanto Vereador e VicePresidente da Câmara. Estou a referir-me a um esvaziamento político que o Vice-Presidente teve nos últimos dias. A partir daí fiquei sem condições políticas para exercer o mandato. Ou seja, a partir de uma certa altura e, ao contrário do que aconteceu

Anibal Cordeiro, “...com o esvaziamento político que foi feito ao Vice-Presidente da Câmara, não era possível continuar a exercer o cargo para o qual foi eleito” rumo que tem tido até aqui e, se possível melhor ainda. Ou seja, António Candeias não mostrou qualquer problema, nem desagrado em estabelecer metas futuras com o Partido Socialista”. Questionado sobre o momento de apresentação do candidato PS à Câmara, Carlos Coelho referiu que “há indicações do Secretário-geral do PS a nível nacional, no sentido de que, as concelhias, terão de escolher o candidato até ao fim do ano em curso”.

próximas eleições, tenha uma representatividade no Concelho de Grândola, ainda mais reforçada”.

O Vice-Presidente da Câmara deixou de poder partilhar e intervir naquilo que era a vida política do Executivo Após termos reunido com Carlos Coelho pelas 10 horas da manhã do passado dia 7, de seguida fomos ouvir Aníbal Cordeiro, na

ao longo de anos, deixou de haver partilha, deixou de haver diálogo político, deixou de haver discussão política e, deixou de haver informação ao Vice-presidente da câmara municipal de Grândola. O Vicepresidente da Câmara deixou de poder partilhar e intervir naquilo que era a vida política do Executivo, o que, naturalmente, como se poderá calcular, só me deixava duas saídas: ou eu percebia o que estava a acontecer e, ficava a ganhar o ordenado e asso-


15 de setembro/12 Ano III • n.º 66 •

Directora Aliette Martins Director-adjunto Marcos Leonardo Editor Joaquim Bernardo

Uma obra orçada em 3 milhões e 700 mil euros

Galp Energia financia novo Pavilhão Desportivo de Sines Continua a decorrer a bom ritmo a construção do novo Pavilhão de Desportos em Sines.Este novo pavilhão que começou a ser construído em maio de 2012, é o primeiro elemento da futura Cidade Desportiva, que a autarquia pretende construir por fases, com localização à entrada de Sines, junto à nova avenida panorâmica da zona norte da cidade. O pavilhão está concebido como um edifício de custos controlados, quer ao nível da construção, quer da manutenção e gestão. A obra é um investimento previsto de cerca de 3 milhões e 700 mil euros, com financiamento assegurado no âmbito do protocolo assinado entre a Câmara Municipal de Sines e a Galp Energia. O edifício terá uma área de intervenção de 10500m2 e uma área bruta de construção de 7866m2, com três pisos acima do solo e um pequeno piso técnico subterrâneo. A área do pavilhão destinada a desportos coletivos é de 2340m2 (52m x 45m), com um pé-direito livre de 12,5m. Este recinto de jogos permitirá a prática de modalidades como o andebol, o futsal, o voleibol e o basquetebol, entre outras. Nesta nave preveem-se duas bancadas. Além da nave central existirão três ginásios com funções específicas: Ginásio 1, com 118m2, para

atividades de fitness; Ginásio 2, com 180m2, para atividades de aparelhos; e ginásio para atividades de tumbling e ginástica, uma sala retangular com 560m2, com pé-direito livre útil de 8,3m. A conclusão das obras e a entrada em funcionamento está previsto para o final do primeiro trimestre de 2013. “A partir da entrada em funcionamento destes equipamentos há condições para que todas as crianças e jovens de Sines possam praticar os desportos

urbanos mais importantes, deixando de depender dos pavilhões das escolas e das suas condições precárias, assim como dos custos que esta utilização tem representado para a Câmara. Vai haver também condições para realizar competições nacionais e internacionais”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Sines, Manuel Coelho. O autarca promete que “logo que haja disponibilidade financeira, vamos desenvolver a construção dos campos de jogos e instalar outros

Tiro: Campeonato do Mundo de Fosso Universal

componentes, nomeadamente para desportos radicais e espaços de manutenção ao ar livre, interligando este complexo com a rede ciclável e pedonal da sua envolvente e da cidade.” “Com este complexo desportivo construído, Sines passará a ter condições para acolher um centro de estágios para desportistas, tendo em conta a quantidade, qualidade e variedade de instalações, assim como das características únicas do clima durante todo o ano” acrescentou Manuel Coelho.

Atiradores sineenses em destaque entre os melhores do mundo Quatro atiradores sineenses estiveram em destaque no 30º Campeonato do Mundo de Fosso Universal que decorreu entre 6 e 9 de setembro, no campo de tiro do Clube de Tiro “O Pinhal”, no concelho de Silves. Participaram 414 atiradores de diversos países e divididos pelos escalões de seniores, juniores, senhoras e veteranos. Estiveram representados os melhores atiradores do mundo, muitos deles profissionais. Pedro Hilário e Fernando Sebastião realizaram uma prova muito semelhante,

estiveram sempre junto dos primeiros, terminando na 22ª posição, no escalão de seniores, com a marca de 195 em 200 pratos, ficando apenas a dois pratos do primeiro lugar. José Pedro Campos teve uma prestação um pouco abaixo dos seus colegas e terminou no 79º lugar, com 191 em 200 pratos. No setor feminino, Mónica Silva terminou num excelente 11º lugar, com a marca de 183 em 200 pratos. Uma prestação muito positiva dos atiradores da Associação de Caçadores do Concelho de Sines.


Litoral Alentejano – sábado, 15 de setembro de 2012

Futebol: 1ª Divisão da A.F. Setúbal

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Futebol: Torneio de veteranos de Almodôvar

Melidense em Sines Vasco da Gama de Sines na jornada inaugural venceu torneio em Almodôvar

O Campeonato Distrital de Setúbal da 1.ª Divisão começa a 14 de Outubro e termina a 2 de Junho de 2013. O Litoral Alentejano vai estar representado na competição por três equipas, o Vasco da Gama, Grandolense e Juventude Melidense que pela primeira vez disputa a competição. Pelo Natal (23-12-2012) e Ano Novo (30-12-2012, dia em que se realiza a primeira eliminatória da Taça AF Setúbal) sofre uma paragem de duas semanas, acontecendo o mesmo no dia 10-02-2013, no intervalo da primeira para a segunda volta do campeonato; no dia 30-03-2013, para a realização da 2.ª eliminatória da Taça AFS; e, no dia 1 de Maio, devido à final da Taça AFS.

Na 1ª jornada, dia 14 de outubro, vão jogar: Montijo – 1º Maio Sarilhense; Vasco da Gama – Melidense; Monte da Caparica – Alfarim; Alcochetense – Palmelense; Grandolense – Paio Pires; Beira Mar de Almada – Desportivo de Portugal; Pescadores – Comércio e Industria e Almada – Cova da Piedade. Na 2ª jornada, dia 21 de outubro, vão jogar: Melidense – Montijo; Paio Pires – Vasco da Gama de Sines; 1º Maio Sarilhense – Alcochetense; Palmelense – Almada; Desportivo de Portugal – Monte da Caparica; Comércio e Industria – Beira Mar de Almada; Cova da Piedade – Pescadores e Alfarim – Grandolense.

Futsal: Camp. Nacional da 3ª divisão

Independentes jogam em Almada A Federação Portuguesa de Futebol já realizou o sorteio relativo ao Campeonato Nacional da 3ª divisão e 1ª eliminatória da Taça de Portugal, onde vão participar os Independentes de Sines. Na 1ª Eliminatória da Taça, dia 6 de Outubro, vão jogar na série D: Pedra Mourinha-Sonâmbulos; Freguesia de Alte-Quinta do Conde; Os Indefectíveis”-Oficinas São José; Miratejo-Sporting de Viana Alentejo; Fonsecas

Calçada – União de Montemor; Piedense-”Os Independentes” e Louletano – Sassoeiros. Na 1.ª jornada do Campeonato Nacional da 3ª divisão, dia 13 outubro, na série D, vão jogar: Quinta Conde-Louletano; Independentes Sines-U. Montemor; Sassoeiros Os Indefectíveis; Miratejo - Pedra Mourinha; Piedense-Sonâmbulos; Freguesia de Alte - Fonsecas Calçada; Oficinas S. José-Sporting de Viana Alentejo.

No dia 16 de setembro de 2012

A equipa de veteranos do Vasco da Gama de Sines venceu o 1º Torneio de Veteranos organizado pelo Almodovarense, no dia 8 de setembro. No primeiro jogo para apuramento dos finalistas, a equipa do Vasco da Gama de Sines, venceu a equipa algarvia do Estombarense por 3-2, num jogo em que esteve sempre na frente do marcador. Na outra partida a equipa da casa, o venceu

o Penedo Gordo, por uns expressivos 7-0. Na final, frente ao Almodovarense, a equipa do Vasco da Gama foi mais forte, e depois de uma primeira parte sem golos, na segunda parte aproveitando um ressalto na área, António Ribeiro fez o único golo da partida, dando assim a vitória no torneio á equipa sineense. No jogo de atribuição do 3º e 4º lugar, o Penedo Gordo venceu o Estombarense por 3-2. A

classificação final ficou assim ordenada: 1º Vasco da Gama de Sines, 2º Almodovarense, 3º Penedo Gordo e 4º Estombarense. No próximo dia 29 de setembro, os veteranos do Vasco da Gama jogam em Sines frente ao Odemirense e no dia 13 de Outubro jogam em Ourique. No dia 20 de outubro, voltam a jogar em Sines frente aos Pescadores da Costa da Caparica.

Futebol: Campeonato Distrital de Setúbal da 2ª Divisão

Estrela de Santo André inicia o campeonato no Faralhão

O Campeonato Distrital de Setubal da 2ª divisão vai ser disputado na época 2012-2013, por nove equipas. O Litoral Alentejano vai estar representado na competição por duas equipas, o Estrela de Santo André e o União de Santiago do Cacém, a que se juntam o Charneca de Caparica, Arrentela, Quinta do Conde, Banheirense, Águias Negras, Lagameças e Faralhão. Prova que vai ser disputada em duas fases, a primeira de 14 de outubro a 24 de fevereiro, nesta fase são apurados os seis primeiros classificados para disputar a segunda-fase. Na segunda-fase que começa a 10 de Março e termina a 26 de Maio, as seis equipas começam com

metade dos pontos conquistados na primeira fase, os dois primeiros classificados sobem à 1ª divisão distrital. Na 1ª jornada (14-102012); Faralhão – Estrela de Santo André; União Banheirense – Quinta do Conde; União de Santiago – Charneca da Caparica e Lagameças – Arrentela. Na 2ª jornada, dia (21-10-2012); Estrelas do Faralhão – Banheirense; Quinta do Conde – União de Santiago; Charneca da Caparica – Lagameças e Arrentela – Águias Negras. Já é conhecido o plantel do União de Santiago do Cacém que vai participar no Campeonato Distrital de Setubal da 2ª divisão e na Taça do Distrito de Setubal. Com os jogadores que conta no plantel o

União é apontado como o principal candidato à vitória na competição. Para a época 2012-2013, o treinador João Direito conta com os seguintes elementos: Guarda-redes: Paulo Freitas, Alemão, Hugo e Tiago. Defesas: Paulo Varela, Artur Marinho, Paulo Silva, Jorginho, Ruca, Aldenir e Rafael. Médios: Luís Varela, Tito, Betinho, Daniel Direito, João Guedes, João Caixeirinho e Paulo Duarte. Avançados: João Batista, Dário, Ivan Almeida, Ruan Carlos e Flávio Rosário. Treinador principal: João Direito. Treinador adjunto: Jorge Pereira. Preparador Físico: Fábio Faustino e treinador de guarda-redes Paulo Freitas.

Futebol: Taça do Inatel de Setúbal

Ginásio, Aldeia e Bairro do Olival Sines realiza prova de já estão a trabalhar Skate e Caminhada Integrado na Semana Europeia da Mobilidade, a Câmara Municipal de Sines no dia 16 de setembro, uma caminhada na circular panorâmica da cidade. Aberta a toda a população, a caminhada tem concentração marcada para a Praça Tomás Ribeiro, às 9 horas da manhã. Também no dia 16, entre as 10 horas e as 18 horas, realiza-

se um campeonato de skate no skate park instalado no Parque de Campismo de Sines. Até às 14 horas decorre um período de inscrições e treinos no local. O campeonato em si tem início às 14 horas. Trata-se de uma organização da On Wheels Trash Team by Sines Surf Clube, com o apoio da Câmara Municipal de Sines.

A equipa de futebol do Ginásio Clube de Sines já iniciou a preparação com vista á participação na Taça do Inatel de Setúbal. O clube que pela primeira vez vai contar com uma equipa de futebol, começou a treinar no dia 4 de setembro, no campo sintético do Estádio Municipal de Sines. Os treinos decorrem às segundas e quartas-feiras a partir das 21 horas

e 30 minutos. O treinador é Duarte Jesus, antigo treinador do Estrela de Santo André. Neste momento o clube tem a treinar mais de três dezenas de atletas. O Aldeia dos Chãos, equipa do concelho de Santiago do Cacém também já iniciou a preparação com vista à participação na Taça do Inatel. O treinador é Nuno Oliveira, antigo treinador das camadas

jovens do União de Santiago do Cacém. Ainda não está confirmado a data, nem o modelo em que a Taça do Inatel via ser disputada nesta época 2012-2013. Também o Bairro do Olival Queimado já iniciou a preparação no dia 10 de setembro. A equipa de Alcácer do Sal tem como treinador principal Pedro Coelho e como treinador adjunto Eduardo Lourenço.


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Futebol: Taça do Distrito de Setúbal de Seniores

Taça proporciona dérbis em Santiago do Cacém e Grândola Começa no dia 23 de setembro, a Taça da Associação de Futebol de Setúbal, prova que vai ser disputada por 16 clubes, distribuídos por quatro séries. De acordo com o sorteio já realizado, na série A, participam o União de Santiago do Cacém, Alfarim, Estrela de Santo André e Monte de Caparica; na série B, Cova da piedade, Beira Mar de Almada, Paio Pires e União Banheirense; na série C, Juventude Melidense, Grandolense, Olímpico do Montijo e Desportivo de Portugal; e, na série D, Quinta do Conde, Vasco da Gama de Sines, Almada e Comércio e Indústria. Na primeira fase, os clubes disputam em cada série uma prova por pontos, a uma volta, para apuramento dos oito clubes (dois de cada série) que passam à fase seguinte, denominada de 1.ª eliminatória que se realiza no dia 30 de Dezembro. Os clubes que ficarem apurados disputam a 2.ª eliminatória no dia 30 de Março de 2013, realizando-se a final no dia 1 de Maio de 2013. Na 1.ª eliminatória o sorteio será condicionado para que clubes que, eventualmente, se tenham defrontado na fase de grupos não joguem entre si. Os clubes que na fase de grupos venceram as respetivas séries serão privilegiados, no sorteio, disputando esta eliminatória na qualidade de visitados. O sorteio da 2.ª eliminatória será puro. Os jogos das eliminatórias são disputados, a uma mão, no campo de jogos do clube sorteado na condição de visitado. Segundo o regulamento da competição, serão permitidas até cinco substituições

Dias 6 e 7 de Outubro

Odemira vai receber o Bike Race Nos dias 6 e 7 de Outubro de 2012, Odemira vai ser capital do BTT, pois nesses dias vai decorrer a Odemira Bike Race, primeira volta ao concelho de Odemira em BTT. Serão dois dias de puro BTT, numa extensão de sensivelmente 170 km, que irá percorrer os mais belos lugares do litoral e interior do maior Concelho de Portugal, Odemira, onde os participantes terão um contato mais próximo e partir à descoberta de maravilhosos trilhos por entre distintas paisagens de serra, vales e ribeiros, e por uma das regiões costeiras mais bonitas de Portugal e da Europa. O Clube BTT Odemira convida todos os amantes da prática do BTT para embarcar nesta aventura

de dois dias pelos trilhos do maior Concelho de Portugal. Informações e inscrições em www. clubebttodemira.com.

Europeu de Patinagem Artistica

de jogadores durante o jogo, sendo que, após o início da segunda parte, apenas podem ser efetuadas três. Quadro de jogos: Na serie A. 1.ª Jornada (23-09-2012): Alfarim – União de Santiago e Estrela de Santo André – Monte Caparica. Na 2.ª Jornada (30-09-2012): União de Santiago – Estrela de Santo André e Monte Caparica – Alfarim. Na 3.ª Jornada (07-10-2012): Monte Caparica – União de Santiago e Estrela de Santo André – Alfarim. Na série B, vão jogara na 1.ª Jornada (23-09-2012): Beira Mar Almada – Cova da Piedade e Paio Pires – União Banheirense. Na 2.ª Jornada (30-09-2012): Cova da Piedade – Paio Pires e União Banheirense – Beira Mar de Almada. Na 3.ª Jornada (07-10-2012): União Banheirense – Cova da

Piedade e Paio Pires – Beira Mar de Almada. Na série C, vão jogar na 1.ª Jornada (23-09-2012): Grandolense – Melidense e Olímpico do Montijo – Desportivo de Portugal. Na 2.ª Jornada (30-092012): Melidense – Olímpico do Montijo e Desportivo de Portugal – Grandolense. Na 3.ª Jornada (07-10-2012): Desportivo de Portugal – Melidense e Olímpico do Montijo – Grandolense. Na série D, vão jogar na 1.ª Jornada (23-09-2012): Quinta do Conde – Vasco da Gama de Sines e Almada – Comércio e Indústria. Na 2.ª Jornada (30-09-2012): Vasco da Gama – Almada e Comércio e Indústria – Quinta do Conde. Na 3.ª Jornada (07-10-2012): Comércio e Indústria – Vasco da Gama de Sines e Almada – Quinta do Conde.

Futebol: Campeonato Distrital de Beja - 1ª divisão

Nuno Luz é o novo treinador do Sport Clube Odemirense

O Campeonato Distrital de Beja da 1ª divisão vai começar no dia 30 de setembro. O Litoral Alentejano vai estar representado por duas equipas na competição, o Odemirense que tem por objetivo realizar um campeonato tranquilo, tentando vencer o máximo de jogos possível. O Clube Praia de Milfontes que na última época terminou no 2º lugar, conseguiu manter o plantel da época passada e ainda conseguiu alguns reforços que o colocam como o principal candidato à conquista do título distrital. Na primeira jornada, dia 30 de setembro, vão jogar: Desportivo de Beja – Amarelejense; Almodôvar – Aldenovense; Sporting de Cuba - FC Serpa; Piense - Praia de Milfontes; Cabeça Gorda – Rosairense; Guadiana de Mértola - São Marcos e Odemirense Bairro da Conceição. O Clube Praia de Milfontes, orientado por Fernando Candeias tem praticamente definido o plantel

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que já conta com os seguintes elementos. Permanências: Pinóia (GR), Rui Guerreiro (D), Ricardo Oliveira (D), Gilson (D), Henrique (D), Richard (D), Filipe Ribeira (D), André Pato (D), B. Candeias (D), Pedro Cardita (M), João

Luís (M), Paulo Romão (M), Rúben (M), Guilherme (M), José Luís Brito (A), Valter Tairo (A). Reforços: João Neto (GR, exOdemirense), Nuno Silva (GR, ex-Sanluizense), Rui Silva (M, ex-Melidense), Rui Sousa (A, exAt. Reguengos). O Sport Clube Odemirense vai ter como técnico Nuno Luz, antigo atleta e treinador das camadas jovens do clube. O plantel que ainda não está fechado conta com os seguintes elementos. Permanências: Rosalino (GR), Pedro Gonçalves (D), João Correia (D), Joel Reis (D), Élio (M), Tanor (M), Daniel Gabriel (M), Idálio (M), Miguel Super (M), Ricardo Jesus (M), Rodrigues (M), Zé Maria (M), Ruben (A), Carino (A), Filipe Serralha (A) Reforços: Tonico (D, ex-Panóias), João Nunes (GR, júnior), Cláudio Manuel (M, exPanóias), Luís Benedito (M, exRenascente), André Ribeiro (A, ex-Portimonense).

Grândola recebe as 12 melhores seleções

A Vila de Grândola vai receber o Campeonato da Europa de Cadetes e Juvenis de Patinagem Artística de 17 a 22 de setembro Competição que vai ser disputada por 12 países. Alemanha, Áustria, Dinamarca, Eslovénia, Espanha, França, Grã-Bretanha, Holanda, Israel, Itália, Suíça e Portugal são as seleções que irão estar em Grândola nesta importante competição cuja organização está

a cargo da Federação de Patinagem de Portugal, do Município de Grândola, da Associação de Patinagem de Setúbal e do Hóquei Clube Patinagem de Grândola. Associado ao Campeonato da Europa, decorrem também em Grândola dois Estágios da Seleção Nacional dos Escalões envolvidos no Europeu e um Estágio de preparação para a Taça Latina de Patinagem Artística.

Hóquei: Nacional da 2ª divisão

HC Vasco da Gama joga em Alcobaça

O Hóquei Clube Vasco da Gama que já iniciou a preparação com vista à participação no Campeonato Nacional da 2ª divisão e na Taça de Portugal de Hóquei em Patins, e já anunciou vários jogos de preparação. Assim, dia 15 de setembro, recebe em Sines às 18 horas o Azeitonense, dia 18 a partir das 20 horas e 30 minutos defronta em casa o HCP de Grândola e no

dia 22 de Setembro joga às 18 horas em Azeitão, frente à equipa local. Na 1ª jornada, dia 6 de outubro, vão jogar: Nafarros – Sporting de Tomar; Mealhada – HCP Grândola; Santa Cita – Campo de Ourique; Alenquer e Benfica – Juventude Salesiana; Alcobacense – HC Vasco da Gama; Entroncamento – HC Sintra; Biblioteca – Académica de Coimbra e Sesimbra – Oeiras.

Futebol: Camp. Nacional de Juvenis

Odemirense voltou a perder três pontos

Na 3ª jornada do Campeonato Nacional de Juvenis, o Odemirense jogou em Setúbal onde perdeu frente ao Vitoria de Setubal por 2-0. Resultados da 3.ª jornada: Vitória de Setúbal,2 – Odemirense,0; Louletano,5 - Lusitano de Évora,2; Estoril Praia,1 – Oeiras,4; Despertar de Beja,0 - Cova da Piedade,2; Beira Mar Almada,1 - Imortal de Albufeira,3. Classificação: 1.º lugar, V. Setúbal, Oeiras e Louletano, com 9 pontos; 4.º lugar, Cova da

Piedade e Lusitano de Évora com 4 pontos; 5.º lugar, Imortal e Beira Mar Almada com 3 pontos; 8.º lugar, Odemirense e Estoril Praia com 1 ponto; 10.º lugar, Despertar de Beja ainda sem qualquer ponto. Na próxima jornada, dia 16 de Setembro, jogam: Imortal – Despertar de Beja; Odemirense - Beira Mar Almada; Lusitano de Évora – Vitoria de Setúbal; Oeiras – Louletano e Cova da Piedade Estoril Praia.


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Integrado nas comemorações do Dia do Município

Câmara de Odemira atribuiu diplomas de mérito a 42 individualidades do concelho No âmbito das comemorações do Dia do Município, a Câmara Municipal de Odemira atribuiu no dia 8 de setembro, diplomas de desempenho meritório a entidades e individualidades que se destacaram no último ano em diferentes áreas a nível municipal, regional e nacional. A autarquia pretendeu com esta cerimónia que decorreu no Jardim Sousa Prado, “enaltecer e assinalar esta data junto de toda a população do concelho de Odemira” e a mesmo tempo “distinguir aqueles que mais se destacaram ao longo do ano em diversas áreas, como o desporto, a cultura e a educação”. Os homenageados pela Câmara Municipal pelos feitos alcançados ao longo do ano foram os alunos da Escola Secundária de Odemira, Lúcia Martins, Daniel Silva e Marlieke Pronk, Ana Correia, Milene Ramires e Mónica Raposo, pelos resultados obtidos “Genius Olympiad 2012”

realizado nos Estados Unidos; ao aluno Leonardo Guerreiro, do Agrupamento de Escolas de Sabóia, pelos resultados obtidos no Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos; à aluna Adriana Catarino, do Agrupamento de Escolas de

S. Teotónio, pelos resultados obtidos na final distrital do Concurso Nacional de Leitura 2012; aos atletas do Clube Náutico de Milfontes, Inês Esteves, Carlos Marques, Ana Brito, Carla Rosa, Nelson Bernardo, Sérgio Tavares e Gonçalo Gamito

pelos resultados obtidos nas modalidades K1 e K2; aos atletas da ADMIRA, Pedro Nascimento, Manuel Pedro, João Amélio, Christian Jensen, Miguel Marques, Inês Telles, Ricardo Amélio, Emanuel Cortes, Francisco Machado, João Marcelo,

Catarina Gomes e Miguel Cortes, pelos resultados obtidos na modalidade de kickboxing na disciplina de “Semi-contact”; à atleta Teresa Fernandes pelos resultados obtidos na modalidade de BTT Cross Country (XCO), aos atletas

do Núcleo Desportivo e Cultural de Odemira, Ana Catarina Dias, Ana Guerreiro, Rita Guerreiro, Fábio Batista, Pedro Poeira, Raul Lourenço, Luís Lourenço, Ilídio Campos, Marta Santana Silva, Tiago Curva Silva, pelos resultados obtidos nas diversas categorias de atletismo e natação; ao Grupo Desportivo e Recreativo Luzianes-Gare, por se ter sagrado Campeão Distrital de Futebol na Taça Fundação Inatel; a Maria Odete pela dedicação e trabalho na defesa da cultura e tradições locais, nomeadamente com o grupo etnográfico “Gentes do Alto Mira”, a “Herdade do Touril”, propriedade do empresário Luís Leote Falcão, galardoada, pelo segundo ano consecutivo pela Publituris Portugal Trade Award, com o prémio de “Melhor Turismo em Espaço Rural em Portugal”, à Casa do Adro, propriedade de Idália José, por ter obtido o “Certificate of Excellence” atribuído pela Tripadvisor.


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biava para o lado, ou então, sabendo o que estava a acontecer, sendo como sou, e não estando para continuar a pactuar com uma situação que em nada, não só a mim, mas também ao Executivo, não dava as melhores condições, até de imagem só tinha um caminho, o de me demitir. Por isso tive que tomar a decisão que tomei, que foi muito difícil para mim, renunciando ao meu mandato. Renuncia que resulta do que lhe afirmei, relativo ao comportamento tido para comigo nos últimos dois meses e nas últimas semanas repito assente no facto de ter havido um continuado esvaziamento do conteúdo político do Vicepresidente da Câmara. Com o esvaziamento político que foi feito ao VicePresidente da Câmara, não era possível continuar a exercer o cargo para o qual foi eleito. Essa foi a razão do meu afastamento da Câmara. Respondendo em síntese à sua pergunta, há seis meses atrás, o ocorrido não estava nos meus horizontes e, quero também dizer que esta minha decisão não tem nada a ver com qualquer estratégia pessoal. Nada. Aliás, eu até nem gosto de estratégias pessoais quando trabalhamos em grupo e em coletivo. Foi eleito para integrar um projeto que tem a liderança do Partido Socialista, que tem um Presidente, tem Vereadores, tem um Presidente de Assembleia Municipal, Presidentes de freguesia e, tem toda uma série de pessoas boas da sociedade civil que o apoiou. Devo dizer-lhe que, para aceitar os cargos que aceitei, tive que alterar a minha vida toda, mas fi-lo com gosto. Fi-lo por um projeto que iria certamente engrandecer Grândola, como realmente aconteceu. Grândola hoje não tem nada que ver com a Grândola que herdamos em 2001. Está à vista de todos e, isso, deve-se ao trabalho realizado pelo Executivo Autárquico Socialista em exercício. Devo dizer-lhe ainda que não faço, nem nunca farei, coisas a título pessoal. Aliás, não tenho obsessão nenhuma de ser presidente. Nada. O que fiz foi, a partir das oportunidades que se me depararam, tudo

fazer que se cumprissem. Recordo aqui que o caminho que veio a ser construído, no que me diz respeito, cumpriu-se desde o momento em que fui convidado para ser candidato à Assembleia Municipal de Grândola. Recordolhe que, não tendo sido eu que me ofereci, fui convidado, em 2001 ganhei a liderança da Assembleia Municipal, com maioria absoluta. Depois, fui con-

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trativo, para culminar na forma como aconteceu a sua entrega do documento de renúncia ao cargo, que teve o seu primeiro episódio na manhã da passada terçafeira dia 4, altura em que tentou falar com o Presidente, tendo sido informado que Carlos Beato não estava e que só voltaria no dia seguinte, coisa que nunca até àquele período teria acontecido, uma vez que era sempre informado e proce-

vocar o SMS enviado”, disse, enquanto confirmou que será candidato a candidato conforme já havia dado público conhecimento aos grandolenses.

A palavra do Presidente Procurando ouvir o Presidente da Câmara de Grândola, fomos recebidos pelo Dr. Carlos Beato que, entretanto, já tinha elaborado um Comunicado, assinado no passado dia 6, para os servi-

Para Carlos Beato “...Aníbal Cordeiro é que prescindiu do meu apoio, depois tirou conclusões de que eu iria apoiar outra pessoa. Em política quem se precipita não vai longe” vidado (também outra vez convidado) para fazer parte do Executivo Municipal, seguindo-se a entrega da Vice-presidência, que muito me orgulha e honra por ter sido o Vicepresidente da Câmara da minha terra durante sete anos. Tudo o que fiz foi sempre com o sentido do respeito, dignidade, empenho, lealdade e, muitas horas de trabalho, com o objetivo, sempre, de fazer o melhor que soubesse e pudesse em prol do projeto “Novo Ciclo” e da gente da minha terra, foi com muita pena, com muita mágoa e com algum desencanto, que tive que interromper este meu mandato”.

Renúncia através de SMS? A questão colocada do esclarecimento quanto aos procedimentos que levaram a que Aníbal Cordeiro não tivesse condições para exercer o mandato a que renunciou, o entrevistado respondeu dando dois exemplos do então sucedido, frisando - entretanto - que foi eleito para fazer trabalho político e, não trabalho adminis-

dia em conformidade com o cargo então que exercia. “(…) Na quarta feira dia 5, a primeira coisa que fiz assim que cheguei à Câmara foi telefonar do meu gabinete para o gabinete de apoio ao Presidente, para falar com o Presidente e lhe entregar a declaração da minha renúncia. A resposta da sua secretária foi a de que, o Sr. Presidente chegaria antes da hora de almoço. Como ninguém me disse nada, fui almoçar e, voltei a ligar para o gabinete de apoio à presidência, respondendo-me de novo a secretária, simpaticamente, como sempre, dizendo que o Sr. Presidente ainda não tinha chegado, informando-me que lhe diria que o Sr. Vereador queria falar-lhe. Estive à espera do Presidente até às 19h30, até que, pela impossibilidade de ser atendido e de entregar o documento que lhe queria dar em mãos, mandei-lhe um SMS a dizer-lhe que precisava falar-lhe, informando ainda que iria renunciar ao cargo que exercia na Câmara Municipal de Grândola. Esta foi a estória que teve a consequência de pro-

ços internos da Autarquia. O Comunicado intitulado: “renúncia de mandato”, tem a seguinte redação: “O meu primeiro comentário é que os Trabalhadores do Município de Grândola, a Vereação Executiva e eu próprio não merecíamos esta atitude. O tempo e o futuro encarregar-se-ão de demonstrar quais foram as verdadeiras razões da renúncia ao Mandato do Vereador Aníbal Cordeiro. Sim, porque de facto, como é que se pode querer dizer ter deixado de ter condições políticas para prosseguir o mandato, quando, por minha vontade e decisão, até ao dia da renúncia ao mandato continuou a ser o Vice-presidente da Câmara e, portanto, o meu substituto legal com todos os poderes daí decorrentes. Do mesmo modo não entendo como é que se pode falar em esvaziamento de conteúdo político de funções se até à data da renúncia ao mandato lhe mantive todos os Pelouros atribuídos e as respetivas delegações de competências. Como é natural esta renúncia ao mandato não

era previsível e, apesar de algumas atitudes que tinha vindo a tomar ultimamente, confesso que até me surpreendeu, tendo em conta o percurso percorrido ao longo de mais de uma década e tudo quanto proporcionei, a vários títulos, ao Vereador Cordeiro. Por outro lado, ter utilizado a via SMS para me informar da sua decisão às 21h27 de quarta-feira, quando eu e o meu Gabinete saímos da Câmara já passava das 20 horas, reflete uma grande falta de consideração pelo Presidente da Câmara e pelo Órgão Autárquico. Isto para não falar de que, a forma como procedeu, inviabilizou, nos termos da Lei, a reunião pública de Câmara do dia seguinte (quinta-feira), com graves prejuízos para a atividade municipal, com especial relevo para a abertura do novo escolar, demonstrando, deste modo, um grande desrespeito por toda a Vereação Municipal. Trata-se, todavia, de uma decisão pessoal, da sua exclusiva responsabilidade, que eu respeito, pelo que não quero fazer mais comentários, a não ser sublinhar a elevada estima que sempre tive por ele e registar o contributo por si dado à causa do Serviço Publico Autárquico”.

Eu não me prenunciei ainda sobre o meu apoio a qualquer candidatura Entretanto, pela insistência do Jornal, Carlos Beato adiantou ainda o seguinte: “Ao contrário do que é dito numa reação de uma fonte do PS Distrital que eu li hoje no Correio da Manhã, eu não me pronunciei ainda sobre o meu apoio a qualquer candidatura. O que eu disse foi que o Vereador Aníbal Cordeiro veio comunicar-me que, com ou sem o meu apoio, iria avançar com a sua candidatura. Portanto, quem me comunicou isto, sem querer ouvir a minha opinião, é porque não precisa do meu apoio, então porque é que lho vou dar? Aníbal Cordeiro é que prescindiu do meu apoio, depois tirou conclusões de que eu iria apoiar outra pessoa. Em política quem se precipita não vai longe. Dizer ainda que, obviamente, não descarto, - bem pelo contrário - o meu desejo é o de que, o modelo do Novo Ciclo, continue com o acordo que temos vindo a manter com o Partido Socialista”.

A reunião de câmara do passado dia 11 realizou-se já com o novo executivo.

Após a demissão de Aníbal Cordeiro da Vice-presidência da câmara municipal de Grândola, avançou para ocupar o cargo de vereadora, a Professora Maria de Lurdes Araújo, de Melides, e tendo em atenção a atual crise económica e financeira que o País enfrenta não será remunerada. Nesta mesma reunião procedeu-se á redistribuição dos pelouros feita da seguinte forma: A Vice-presidência da Câmara ficou a cargo da vereadora Graça Guerreiro Nunes, Vereadora da Educação e Cultura, que já tinha sido a sua vice-presidente no 1º mandato, e cuja ação na área do Desenvolvimento Educativo, Cultural e Social tem sido muito relevante. Carlos Beato volta a chamar a si a Administração Geral e Recursos Humanos e o Planeamento, delegando o Urbanismo no Vereador da Presidência, Ricardo Campaniço, militante do PS e seu anterior Adjunto.


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Carvalhal, praia acessível, mas pouco… A praia do Carvalhal, em Odemira, tem hasteada a bandeira “praia acessível”, mas as condições disponibilizadas na zona balnear no final do verão não eram as ideais para quem, com mobilidade reduzida, se deslocou ao areal. Ângela Nobre a.v.nobre@gmail.com Quem se desloca à praia do Carvalhal, na expectativa de usufruir de uma “praia acessível”, depara-se com um lugar de estacionamento que podia estar mais perto do acesso à praia, um piso na via que causa “trepidação” a quem se move em cadeira de rodas, com a falta de passadeira até ao passadiço do areal, que é descontinuado e que termina a algumas dezenas de metros da zona onde está instalado o posto dos nadadores-salvadores e ainda mais longe da zona de banhos. O alerta foi dado por Luzia Borges, cuja família se deparou durante as férias com diversos obstáculos para ir à praia numa zona onde isso não deveria acontecer, já que está classificada como “acessível” de acordo com os critérios da

edição qualquer dos ‘Jogos Sem Fronteiras’, em que tínhamos de enfrentar uma série de desafios para ganharmos um pouco de conforto na praia”, ironiza na carta, remetida também à redação do jornal Litoral Alentejano. Segundo é explicado no documento, Luzia Borges terá escolhido a costa vicentina para passar férias, acompanhada de outro adulto que se desloca em cadeira de rodas, bem como de duas crianças, uma delas ainda bebé, tendo por isso mesmo escolhido uma zona onde existisse uma “praia com acessibilidade”. “Mas garanto que acessibilidade foi coisa que não encontrámos”, crítica, apontando o “lugar de estacionamento”, que “deveria ser mais perto da entrada

iniciativa coordenada pelo Instituto Nacional para a Reabilitação (INR), verificados pela Administração Regional Hidrográfica do Alentejo antes do início da época balnear. Contudo, numa carta remetida por e-mail ao presidente da Câmara de Odemira, Luzia Borges compara a deslocação até à praia com uma edição dos “Jogos Sem Fronteiras”. “Em alguns momentos pensei que estaria numa

da praia”, bem como o tipo de pavimento. “O chão cria uma trepidação e resistência que só alguém que não percebe nada do assunto o teria escolhido”, acusa. A falta de uma passadeira ou rampa entre a zona de estacionamento e o passadiço sobre o areal é também apontada por Luzia, que se deparou no local com “acumulação de areia”, que “impossibilita a passagem a este tipo de deficien-

tes”. Além disso, chegando ao passadiço de madeira que dá acesso à praia, há “partes desunidas”, que dificultam a circulação já difícil. A extensão do passadiço é também alvo de crítica, já que acaba a largos metros da zona onde está instalado o posto dos nadadores-salvadores e toldos, e ainda mais longe da zona de banhos. “Sinceramente acho vergonhoso, porque tendo o símbolo de acessibilidade

tem e deve cumprir os requisitos”, sublinhou. “Ou então tirem o símbolo”, asseverou.

Situação repetiu-se com outros utilizadores este ano

Um dos nadadores-salvadores que vigia a praia, Pedro Miguel, confirmou terem decorrido “três ou quatro” situações semelhantes à de Luzia este ano. “As pessoas quando

chegam aqui veem ali a bandeira [praia acessível], mas chegam a meio do caminho e deparam-se com as passadeiras todas desniveladas, depois, quando chegam ao fim da passadeira têm que ser transportados com a ajuda de alguém, que foi o que já aconteceu este ano”, relatou. É ao nadador-salvador que os utilizadores se dirigem nessas alturas para “perguntar o porquê de a passadeira acabar ali, porque ainda têm que ser ajudadas” para acederem ao areal, disse, explicando que há quem acabe por não voltar. Para a praia ser, de facto, acessível Pedro Miguel considera que tem que “ao menos meter-se passadeiras que cheguem, no mínimo dos mínimos, até ao posto de nadador-salvador”, bem como “arranjar cadeiras com insufladores”, que facilitam a

deslocação no areal e até ao mar.

“Vamos melhorar as condições”, diz vice-presidente da Câmara O vice-presidente da Câmara de Odemira, Hélder Guerreiro, explicou que a bandeira “praia acessível” é atribuída anualmente, mediante candidatura do município, que deverá assegurar as condições exigidas para ostentar o galardão. “Antes de ser atribuída a bandeira, é feita uma vistoria”, lembrou, que cabe à Administração Regional Hidrográfica do Alentejo. O autarca faz questão de frisar que, embora possam ser melhoradas, as condições existentes na praia “estão de acordo com as regras”, além de, argumenta, haver algumas situações apontadas na carta remetida ao município que “ultrapassam” a Câmara,


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Paulo Espiga renuncia ao cargo de diretor do ACES

como é o caso do tipo de piso na área de estacionamento e a localização do lugar reservado a pessoas com mobilidade reduzida. “Não sei se poderíamos por outro piso, porque a legislação do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina é que obriga àquele pavimento de grelhas de arrelvamento”, disse. “O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) não per-

O diretor executivo do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Alentejo Litoral, Paulo Espiga, confirmou esta semana ter renunciado ao cargo que exercia desde 2009, quando foram criadas este tipo de estruturas regionais de agregação de cuidados de saúde primários, ainda pelo anterior Governo PS.

mite a utilização de outro tipo de piso”, argumentou, alegando que foi também o mesmo instituto (à data ICNB), que terá “marcado as zonas de estacionamento”. “Nunca tínhamos pensado nisso”, disse, referindo-se à localização do lugar de estacionamento, admitindo que “é uma situação que pode ser revista”, em parceria com o ICNF. Quanto ao passadiço de madeira sobre o areal, Hélder Guerreiro admite que podia ser melhor, mas, sublinhou, “está de acordo com as regras”. “Nós não temos, nem mais, nem menos passadeira do que o que é obrigatório”, afirmou, admitindo contudo, não haver uma verificação regular, ao longo da época balnear, das condições em que estão os equipamentos instalados, salvo em casos em que são alertados para o facto pelos nadadores-salvadores, pela Autoridade Marítima, pelos concessionários ou mesmo pelos utilizadores, como aconteceu neste caso. O autarca revelou entretanto já estar a ser usado outro tipo de passadeira, feita de “uma espécie de acrílico ou plástico”, em praias do concelho também “acessíveis”, como a Zambujeira do Mar ou as Furnas. “Parece que a circulação em cadeira de rodas é mais fácil do que em madeira”, acrescentou, adiantando que, “para o ano, vai ser alargada ao Carvalhal a instalação desse tipo de passadeira”. Assegurando ser a primeira vez que a autarquia “recebe uma queixa” relativa “à mobilidade nas praias”, Hélder Guerreiro considera que “faz todo o sentido os

utilizadores sugerirem e reclamarem”. “São eles quem melhor detetam estes detalhes”, disse, assegurando que “as condições de acessibilidade vão ser melhoradas no próximo ano”. O jornal Litoral Alentejano questionou ainda, por e-mail, a Administração Regional Hidrográfica do Alentejo e a Secretaria de

Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território a propósito dos critérios utilizados para a atribuição da bandeira “praia acessível” à zona balnear em causa, bem como se decorre algum tipo de fiscalização regular durante a época balnear, questões às quais não recebeu resposta atempadamente, antes do fecho desta edição.

A renúncia terá efeito a partir do próximo dia 1 de Outubro, adiantou ainda Paulo Espiga, que alega “motivos pessoais” para a saída. “Há também outros desafios profissionais que poderão existir”, deixou ainda no ar, sem revelar mais, para já. “Estava já em gestão corrente desde Fevereiro”, lembrou ainda, considerando ter “fechado um ciclo do ACES do Alentejo Litoral”.

Condição para içar bandeira “Praia Acessível” - Acesso pedonal fácil; - Estacionamento ordenado com lugares para as viaturas ao serviço das pessoas com deficiência; - Acesso à zona de banhos de nível, por rampa ou com recurso a meios mecânicos; - Passadeiras no areal; - Sanitários acessíveis, - Posto de socorros acessíveis - Nadador-salvador

Fatores facultativos

- Acesso a bares e restaurantes; - Existência de apoios anfíbios para o banho. O projeto “Praia Acessível - Praia para Todos”, com início em 2004, é fruto de uma parceria inicialmente protagonizada pelo Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P., o Instituto da Água, I.P., o Turismo de Portugal e o Instituto do Emprego e Formação Profissional. Com a iniciativa pretende-se que as zonas balneares reúnam um conjunto de condições que permitam o seu uso por todas as pessoas, sem que se ponha em causa a idade e as dificuldades de locomoção ou mobilidade. Em 2005, lançou-se definitivamente no terreno com 50 “praias acessíveis”, que este ano chegou já às 184 a nível nacional. Para incentivar a criação de cada vez melhores acessibilidades, foi ainda instituído, em 2009, o prémio “praia + acessível”, atribuído nesse ano a Manta Rota, seguida, em 2010, da Praia da Luz e, em 2011, da praia da Comporta, em Grândola. O projeto “Praia Acessível - Praia para Todos” é coordenado pelo Instituto Nacional para a Reabilitação, mas cabe às Administrações Regionais Hidrográficas a vistoria e fiscalização das condições e às Câmaras Municipais a criação de condições, manutenção e candidatura ao galardão.

Por enquanto, segundo fonte da Administração Regional de Saúde do Alentejo, não há ainda indicação de quem substituirá Paulo Espiga no cargo. O ACES do Alentejo Litoral, com sede em Alcácer do Sal, é integrado pelos Centros de Saúde desse concelho, bem como de Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira, que dão resposta a cerca de 100 mil utentes.

Ministério da Saúde funde ACES do Alentejo Central Os ACES do Alentejo Central I e II fundiram-se num só, passando a integrar, dessa forma, todos os serviços de cuidados de saúde primários do distrito de Évora na esfera da mesma entidade. A intenção do Ministério da Saúde é “otimizar os recursos existentes e a capacidade instalada, aproveitar sinergias, aumentar a eficiência e a eficácia dos serviços” com o objetivo de “conseguir uma maior e melhor prestação dos diferentes tipos de cuidados de saúde às populações”. Fazem parte do novo ACES do Alentejo Central os Centros de Saúde de Alandroal, Arraiolos, Borba, Estremoz, Évora, Montemor-o-Novo, Mora, Portel, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Mourão, Vendas Novas, Viana do Alentejo e Vila Viçosa. Com esta fusão, a região passa a ter dois ACES, além do Alentejo Central, o do Alentejo Litoral, que inclui os serviços de saúde primários de Alcácer do Sal (onde está também localizada a sede do agrupamento), Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira. Assim, atualmente o Alentejo conta com, para além destes serviços, as Unidades Locais de Saúde do Baixo Alentejo e do Norte Alentejano, Hospital Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém, e o Hospital Espírito Santo, em Évora.


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Carneiro

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31 Carta Dominante: Rei de Copas, que significa Poder de Concretização. Amor: Pense com calma qual será a melhor atitude a tomar para resolver os seus problemas amorosos. Saúde: Pede cuidados especiais. Dinheiro: Boa altura para se lançar em empreendimentos. Números da Sorte: 1, 18, 22, 40, 44, 48 Pensamento positivo: Eu valorizo os meus amigos.

Touro

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32 Carta Dominante: 6 de Copas, que significa Nostalgia. Amor: este será um período de paixão muito intensa. Saúde: Pode sentir-se em baixo de forma. Dinheiro: Deve tomar atenção aos seus compromissos financeiros. Números da Sorte: 3, 11, 19, 25, 29, 30 Pensamento positivo: Estou atento a tudo o que se passa à minha volta.

Gémeos

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33 Carta Dominante: 2 de Paus, que significa Perda de Oportunidades. Amor: Aproveite para expandir os seus conhecimentos e amizades. Saúde: Período isento de preocupações. Dinheiro: Aproxima-se uma oportunidade interessante que não deve desperdiçar. Números da Sorte: 2, 8, 11, 28, 40, 42 Pensamento positivo: Dedico-me às pessoas que amo.

Caranguejo

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34 Carta Dominante: 9 de Ouros, que significa Prudência. Amor: Poderá sentir alguma dificuldade em estabelecer um verdadeiro contacto emocional com a pessoa que ama. Saúde: O stress acumulado poderá traduzir-se em cansaço. Dinheiro: Modere as suas expectativas, os tempos não estão para gastos. Números da Sorte: 19, 26, 30, 32, 36, 39 Pensamento positivo: Eu tenho Fé para ultrapassar todos os momentos.

Leão

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35 Carta Dominante: 9 de Copas, que significa Vitória. Amor: O seu sucesso dependerá da habilidade em lidar com situações de tensão. Saúde: Dores de cabeça e outros sintomas de mal-estar. Dinheiro: A impulsividade está a ser o seu maior inimigo. Números da Sorte: 5, 9, 17, 33, 42, 47 Pensamento positivo: Tenho cuidado com o que digo e com o que faço para não magoar as pessoas que amo.

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Depois de três anos de mochila às costas, 28.º Festroia regressa a casa Com um orçamento reduzido a cerca de 300 mil euros, o Festival Internacional de Cinema de Setúbal, que se realiza entre 21 e 30 de setembro, garante a qualidade e a diversidade na programação, no ano em que regressa ao Fórum Municipal Luísa Todi. A 28.ª edição do Festroia, apresentada à comunicação social, no passado dia 4, na Casa da Baía, pela diretora do festival, Fernanda Silva, é dedicada à cinematografia da Croácia, país que recebe o Golfinho de Cristal. Croata é também Rade Serbedzija o “ator mais internacional do Leste europeu”, referiu Fernanda Silva, a quem será atribuído o Golfinho de Carreira.

Luísa Todi: “o festival vai compensar esse esforço”. Fórum Municipal Luísa Todi, Auditório Municipal Cinema Charlot e Casa da Baía, onde funciona o “meeting point” do festival, são os espaços de encontro de artistas e realizadores e de exibição do Festroia para 183 filmes, de 40 países, “mantendo a qualidade e a diversidade” e com várias estreias internacionais.

perdeu público. A presidente da câmara municipal de Setúbal, quis salientar que “cabe assim ao Festroia, com toda a justiça, ser a primeira grande manifestação cultural a ter lugar nesta nova fase da vida do Luísa Todi”, que reabre a 15 de setembro, Dia de Bocage e da Cidade (ver peça sobre o assunto na Pag. 4). A autarca referiu que “um evento desta envergadura constitui igualmente um importante fator de promoção cultural e turística da região”, uma vez que traz a anualmente a Setúbal dezenas de profissionais nacionais e estrangeiros da sétima arte, jornalistas, programadores e cinéfilos de todo o mundo. Além da cedência dos espa-

Embora o orçamento desta edição, 300 mil euros, tenha sofrido um corte, em cerca de 100 mil euros, representando um “esforço muito maior”, a diretora do festival referiu que no ano em que o Festroia volta ao renovado Fórum Municipal Luísa Todi, não queria “deixar de fazer um festival digno de voltar a casa”. A diretora do Festival Internacional de Cinema de Setúbal confessou estar “ansiosa e excitada por voltar a casa”. “Nestes três anos andámos de mochila às costas”, lembrou, agradecendo à presidente da Câmara Municipal, também presente na conferência de imprensa o empenho da Autarquia na conclusão dos trabalhos do Fórum

A Secção Oficial, “a menina dos olhos do festival”, apresenta 14 obras em competição, além das três dezenas de filmes das secções “Primeiras Obras” e “O Homem e a Natureza”. A secção temática é dedicada ao “Thriller Europeu”, com 13 filmes recentes, do suspense à comédia, passando pelo terror. Três realizadores falecidos recentemente, o português Fernando Lopes, o checo Vaclav Havel e Theodoros Angelopoulos, são homenageados em “In Memorium”. Durante os três anos em que o Festroia mudou de local, uma edição numa tenda no Largo de Jesus e as duas últimas no Auditório da Anunciada, Fernanda Silva reconhece que o festival

ços e de meios humanos e logísticos, a autarquia continua a apoiar financeiramente o Festroia. Este ano, a verba disponibilizada é de 117 mil euros, cerca de 30 mil euros menos em relação ao ano passado. Também o Media Programe Europeu, que classificou com a pontuação máxima o certame de Setúbal, “um motivo de orgulho muito grande” para Fernanda Silva, apoia o festival com 75 mil euros, o valor máximo concedido a um festival. A 28.ª edição do Festroia, tal como as anteriores, pretende cativar públicos mais jovens. Por isso, oferece duas manhãs de sessões dedicadas às crianças dos jardim-de-infância que queiram assistir.

Virgem

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36 Carta Dominante: A Roda da Fortuna, isto quer dizer que a sua sorte está em movimento. Amor: Uma certa tendência para a irritabilidade poderá provocar discussões. Saúde: Tudo deverá permanecer estável. Dinheiro: Tenha cuidado no que diz respeito à assinatura de qualquer tipo de compromisso financeiro. Números da Sorte: 8, 9, 22, 31, 44, 49 Pensamento positivo: Eu sei que mereço ser feliz.

Escorpião

Balança

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37 Carta Dominante: 3 de Paus, que significa Iniciativa. Amor: Repense melhor o percurso afetivo que tem com o seu amor. Saúde: Não se preocupe em demasia. Dinheiro: É provável que venha a obter alguns benefícios. Números da Sorte: 7, 19, 23, 42, 43, 48 Pensamento positivo: Eu valorizo os meus amigos.

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38 Carta Dominante: 6 de Ouros, que significa Ganho. Amor: se tem estado só, poderá agora viver um grande amor caso consiga pôr de lado a sua mania de ser perfecionista. Saúde: Seja prudente, não abuse. Dinheiro: Não descure das suas obrigações ou será repreendido. Poderá sofrer de falta de concentração. Números da Sorte: 2, 4, 22, 36, 47, 48 Pensamento positivo: Vivo cada momento com felicidade.

Sagitário

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 39 Carta Dominante: Rainha de Ouros, que significa Ambição. Amor: Evite os problemas e as discussões, ao contrário do que pensa nunca foi nem será a melhor forma de resolver as questões. Saúde: Terá tendência para o nervosismo. Dinheiro: Evite a dispersão, os tempos não estão bons para gastos. Números da Sorte: 3, 24, 29, 33, 38, 40 Pensamento positivo: A alma não tem idade, jamais envelhece!

Capricórnio

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 40 Carta Dominante: Cavaleiro de Espadas, que significa Cuidado. Amor: Procure estar próximo das pessoas que mais gosta. Não se deixe absorver pelo trabalho. Saúde: Esteja atento a todos os fatores, não arrisque. Dinheiro: Entrará num período favorável à consolidação dos seus objetivos. Números da Sorte: 4, 11, 17, 19, 25, 29 Pensamento positivo: Procuro manter-me sereno e ouvir a voz de Deus!

Peixes

Aquário

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41 Carta Dominante: 7 de Paus, que significa Discussão. Amor: dê mais valor ao diálogo na sua relação amorosa. Saúde: tendência para tensão arterial alta. Dinheiro: seja mais diplomático e menos reivindicativo no seu local de trabalho. Números da Sorte: 5, 17, 22, 33, 45, 49 Pensamento positivo: O meu coração está disponível para o Amor.

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42 Carta Dominante: 2 de Ouros, que significa Dificuldade. Amor: Fique atento às queixas da pessoa que tem a seu lado e não seja demasiado sarcástico. Saúde: Escute o seu organismo, ele poderá começar a dar sinais de cansaço. Dinheiro: Trabalhe e confie no seu sucesso. Números da Sorte: 2, 8, 11, 25, 29, 33 Pensamento positivo: Eu venço os meus medos!.


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Stone Slaves derrubam barreiras com álbum de estreia “Tear Down These Walls” é o título do álbum de estreia da banda Stone Slaves, de Alcácer do Sal. Com uma sonoridade que combina o grunge com o hard rock, passando também pelo rock clássico e pelo metal, o grupo vai apresentar o seu primeiro trabalho discográfico no dia 24 de setembro, pelas 23h, num concerto de entrada livre no Hard Rock Café, em Lisboa. Para saber mais sobre este projeto, o Litoral Alentejano esteve à conversa com Jaime Romano, vocalista dos Stone Slaves, que nos revelou que a meta da banda “é o mundo”. Rute Canhoto rutecanhoto@iol.pt Litoral Alentejano - Como nasceram os “Stone Slaves”? Jaime Romano - Os Stone Slaves nasceram em finais de 2007, em Alcácer do Sal. Era um projeto que há muito estava na “gaveta” e que viu a luz do dia quando compus as primeiras músicas e as mostrei aos restantes elementos da banda que, imediatamente, se mostraram empolgados e dispostos a formar a banda. Foi o facto de estarmos descontentes com a música que fazíamos nos outros projetos a razão pela qual formámos os Stone Slaves. Quase todos, à exceção do Carlos (baixista), tinham experiência em projetos anteriores. Enquanto Stone Slaves, na nossa curta carreira de mais de 4 anos, já passámos por uns quantos concursos de bandas, demos mais de 50 concertos, gravámos um disco e um videoclip, e neste momento estamos em fase de promoção do nosso álbum de estreia - Tear Down These Walls, cuja data de lançamento será dia 24 de Setembro. Litoral Alentejano Porque escolheram este género musical, que mistura essencialmente grunge com hard rock? Fomos buscar exatamente a sonoridade que queríamos e o estilo musical também. É um projeto onde todos se identificam com aquilo que estão a fazer. As correntes musicais mais presentes no nosso estilo são o grunge e o hard rock.

No entanto, temos presente no nosso trabalho várias influências, desde o rock clássico ao metal.

No fundo agregamos as influências pessoais de cada elemento da banda e todas elas acabam por ter peso no processo de composição. Não foi uma opção, foi um processo natural, limitámonos a fazer aquilo de que gostamos. Litoral Alentejano Que recetividade têm encontrado por parte do público? Já tocámos de norte a sul do país e por onde temos passado o feedback do público tem sido muito bom; aliás, tem superado as nossas expectativas. De início ficámos um pouco surpreendidos por haver

ainda tanta gente a “curtir” rock pesado. Quando tocávamos, pensámos que íamos ouvir comentários do estilo “olha, lá estão mais uns maluquinhos a fazer barulho”, e entrávamos em palco sempre um pouco a medo, mas depois da primeira música isso desaparecia por completo e percebemos que afinal não tínhamos razão para temer fosse o que fosse. As pessoas gostaram das nossas músicas e pediram sempre mais. É ótimo quando vês o público mexer com as tuas músicas, e é bom sinal quando te dão os parabéns depois dos concertos e percebes que são sinceros e que estão mesmo a gostar.

em sintonia e trabalhamos quase que por amor à camisola, arduamente e sem desistir. Tivemos a sorte de nos juntarmos a pessoas que acreditam em nós e no nosso trabalho e isso faz toda a diferença e dá muita força ao projeto.

Litoral Alentejano - Em relação ao vosso álbum de estreia, trata-se de uma edição de autor. Que razões vos levaram a enveredar por esse cami-

Litoral Alentejano - O vosso álbum chama-se “Tear Down These Walls”. Qual o seu significado? De início não tínhamos nome para o álbum; já o tínhamos gravado e nome nada. Depois escolhemos o single de lançamento e foi quando decidimos dar o mesmo nome ao álbum. Falando do tema em si, “Tear down these walls” é um tema que fala, basicamente, sobre todas as barreiras psicológicas que nos são impostas desde a nascença e que vão influenciar cada personalidade no futuro. É um grito de raiva e deses-

nho? Mais uma vez, neste caso, também não foi uma opção. Acabámos por ter um álbum de edição de autor porque, pura e simplesmente, não temos nem nunca tivemos editora. Por outro lado, sentimos que atualmente não é necessariamente obrigatório teres um contrato com uma editora para lançares e divulgares o teu trabalho. No entanto, quando isso não acontece, as coisas ficam bastante mais complicadas, mas tudo se faz com empenho e trabalho. Aos poucos fomos formando uma pequena equipa à nossa volta, na qual estamos todos

pero, é o tomar consciência de que existe bastante mani-

pulação e tu queres desesperadamente libertar-te disso. Aplica-se a qualquer um e a qualquer situação. No fim de contas, achámos que representava bem todo o álbum e que era o tema que resumia, de uma forma geral, todo o restante trabalho. Litoral Alentejano - O que pode o público esperar deste CD? Achamos que este primeiro trabalho é muito heterogéneo, também devido às várias influências que temos, mas de uma forma geral é um álbum que se situa no mundo do rock puro. Os temas abordados são bastante pessoais, situações reais vividas pelos elementos da banda, com as quais qualquer pessoa se pode identificar visto que são coisas que qualquer um pode sentir. Quem é fã de rock vai gostar, os outros que não são, esperamos convertêlos. Esperamos alcançar o maior número de fãs com este trabalho; queremos des-

pertar o bicho do rock, que parece adormecido naqueles

que estão ansiosos pelo ressurgimento do mesmo. E queremos também atingir todos aqueles que, de uma forma ou de outra, se possam sentir identificados com os temas abordados nas letras ou na música em si. Litoral Alentejano - Que planos tem a banda para o futuro? O grande objetivo neste momento é dar-nos a conhecer ao público, depois seguem-se os palcos. Até agora temos agendado o concerto de apresentação do álbum, que será no dia 24 de setembro, no Hard Rock Cafe. Depois disso temos showcases marcados nalgumas lojas FNAC para promover o disco. Basicamente este ano será de promoção. Para o ano esperamos estar aí em força, de norte a sul do país, com a tour do disco. De futuro, vamos fazer mais álbuns e, quem sabe um dia, chegar lá fora, ao mercado internacional.

O mundo é a nossa meta.


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Figuras de Ontem e de Hoje

António Sousa, um senhor do nosso futebol António Augusto Gomes Sousa nasceu a 28 de Abril de 1957, em São João da Madeira. Começou a dar os primeiros pontapés na Sanjoanense, o clube da terra. Aos 16 anos ascendeu à equipa principal e em 1975 mudou-se para o Beira-Mar. No clube aveirense chegou a alinhar ao lado de Eusébio. Quatro épocas depois, em 1979, com 21 anos, foi contratado pelo FC Porto, então treinado por José Maria Pedroto. Representaria os azuis e brancos em duas fases da sua carreira: de 1979 a 1984 e de 1986 a 1989. Pelo meio uma aventura no Sporting. Na sua primeira passagem pelo FC Porto, Sousa realizou 138 jogos e marcou 29 golos. Participou na primeira europeia dos azuis e brancos. Foi contra a Juventus, a 16 de Maio de 1984, em Basileia, na Suíça. A Vechia Signora arrecadou a Taça das Taças ao vencer por 2-1. Sousa marcou o golo da formação portuguesa. Nesse mesmo ano, em 1984, o médio integrou o lote de

convocados para a fase final do Campeonato da Europa que se disputou em França. E Sousa entrou para a histó-

ria. Apontou o primeiro golo de Portugal em europeus.

Foi em Marselha, contra a Espanha – o encontro acabou empatado a uma bola. A Selecção Nacional aca-

baria eliminada nas meiasfinais aos pés da França (equipa que ganhou a com-

petição). Após a aventura de os “Patrícios” em terras gaulesas, Sousa regressou a Portugal e foi protagonista (juntamente com Jaime Pacheco) de uma transferência surpreendente: trocou o FC Porto pelo Sporting. Alegou salários em atraso e mudou-se das Antas para Alvalade. Jogou de leão ao peito durante duas épocas e após o mundial do México, em 1986, voltou ao FC Porto. Nesta segunda passagem pelos “dragões” teve ainda tempo de vencer a Taça dos Clubes Campeões Europeus, a Supertaça Europeia e a Taça Internacional. Em 1989, transferiu-se para o Beira-Mar, representou posteriormente o Gil Vicente, a Ovarense e terminou a carreira em 1996, na Sanjoanense, precisamente o clube onde tudo tinha começado. Tinha 39 anos. Na “retina” fica a sua grande capacidade técnica…o seu pontapé canhão e o seu grande pulmão. Como treinador, ganhou uma Taça de Portugal com o Beira-Mar. António Sousa somou 27 internacionalizações

pela Selecção Nacional. Estreou-se a 14 de Abril de 1981, no Estádio das Antas, contra a Bulgária (1-1) e despediu-se no Estádio da Luz, a 15 de Novembro de 1989, contra a Checoslováquia (0-0). Nas fases finais do Euro 84 e do mundial de 86 foi sempre titular. Como jogador conquistou nove títulos: um Campeonato Nacional, duas Taças de Portugal, três supertaças Cândido de Oliveira, uma Taça dos Clubes Campeões Europeus, uma Supertaça Europeia e uma Taça Intercontinental. Após abandonar os relvados enveredou pela carreira de treinador. Iniciou essa função ainda na Sanjoanense, como jogador-treinador. Seguiram-se Beira-Mar, o Rio Ave, o Penafiel, novamente o Beira-Mar e o Trofense. Em 1998/99 alcançou o seu maior feito como técnico. O Beira-Mar ganhou a Taça de Portugal ao bater na final o Campomaiorense por 1-0. O golo foi marcado pelo seu filho Ricardo Sousa.

Orlando Fernandes

Histórias do Ciclismo XVII Comer e Pedalar As etapas são longas e os ciclistas não podem ir a um restaurante mas, nada de grave. Existe o abastecimento sólido, que é uma autêntica “refeição de faca e garfo” pelo bom preço. Ou seja, uma simples tablete com sabor a chocolate ou frutas tropicais, é uma das muitas iguarias que integram o conjunto de alimentos fornecidos aos ciclistas, no decorrer da etapa. Uma mista de “Ginsang”, vitaminas e minerais, a juntar a outros compostos ricos em hidratos de carbono e poucas proteínas, asse-

guram uma receita “milagrosa”, a qual, para além de substituir uma refeição tradicional “de faca e garfo”, já não obriga os diretores desportivos a levantarem-se de madrugada, para preparar a “calda”, agora substituída por uma simples tablete, porém, o que os diretores desportivos ganham em sono, perdem em dinheiro. É que, com todos os produtos – alguns dos quais importados –, as equipas acabam por desembolsar mais algum dinheiro “por cada abastecimento”. Entretanto, há algumas equipas mais poupadas.

Não despendem tanto valor por cada ciclista, enquanto os médicos ligados ao ciclismo explicam as vantagens dos novos produtos que, “essencialmente são muito mais cómodos para os ciclistas. Aliás, os compostos são muito bem preparados, contêm hidratos de carbono e “um reduzido número de proteínas, como atrás foi afirmado, uma vantagem para o ciclista que não deve ingerir muitas proteínas porque lhes provoca uma degradação muscular e aumento de ureia, o que não é conveniente, uma

vez que o ciclista não pode sobrecarregar os rins. Esses compostos de massas sem açúcar, são de absorção lenta.”

Os subsídios de refeição Uma equipa completa recebe das organizações, algum complemento para se alimentar durante a prova, uma quantia que obriga as formações a recorrerem a orçamentos próprios, mas… porque já lá vai o tempo em que “gordura era formosura”, pelo menos quando se compete, alguns diretores

desportivos garantem que, no tempo em que corriam, durante o período de descanso, os ciclistas chegavam a engordar alguns quilos. Nesse sentidos, dizem inclusive que alguns treinadores até os incentivavam nesse sentido, com o argumento que era preciso ganharem forças. Hoje é diferente. O atleta de alta competição não pode engordar mais do que um ou dois quilos, além do peso recomendado que deverá ter.

Manuel dos Santos


Registado na ERC com o nº 123876 Propriedade e Editor - LitoralPress, Lda Tel./Fax: 269 822 570

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Conversas no Museu abrem comemorações dos 500 anos do Foral Manuelino do Torrão

Uma recriação histórica com feira quinhentista; exposições; ateliers lúdico-pedagógicos; concertos; música e danças de época; cursos breves de história e património locais; animação de recintos históricos e visitas guiadas são algumas das atividades englobadas nas Comemorações dos 500 anos do Foral Manuelino do Torrão, que se prolongam por 8 meses e no âmbito das quais decorre já hoje, dia 15, a primeira de um ciclo de “Conversas no Museu”. Esta primeira conferência, a realizar no Museu Etnográfico do Torrão, a partir das 16h, tem a presença dos arqueólogos Jorge Feio e António Rafael Carvalho, que falarão, respetivamente, sobre “Aspectos do Cristianismo na Antiguidade Tardia entre o Torrão e o Alvito” e “O município do Torrão no tempo do Foral Manuelino: território e instituições”. Entre os eventos já com data determinada, realce para uma visita guiada pelo património histórico-arquitetónico de época quinhentista da vila do Torrão, no dia 20 de outubro;

bem como, em dezembro (dia 1), a inauguração da exposição “Torrão: arte a arquitetura quinhentista”; o “Concerto comemorativo dos 500 anos do Foral Manuelino” (dia 15); a teatralização da entrega da Carta de Foral e o descerramento de uma placa evocativa dos 500 anos, precisamente no dia 20 desse mês, data em que se assinala a passagem de cinco séculos sobre aquele acontecimento. Já em 2013, para além de diversas atividades com as instituições locais, o aniversário da Cripta Arqueológica do Castelo de Alcácer do Sal (onde D. Manuel I foi aclamado rei) adota o tema do foral manuelino e, entre 30 de maio e 1 de junho, decorre mais uma recriação histórica dedicada ao período quinhentista. Recorde-se que os denominados “forais manuelinos” constituíram um ato reformador daquele monarca e substituíram os antigos forais medievais, fomentando uma nova “ordem” administrativa nos concelhos abrangidos por estes documentos.

De 14 a 20 de setembro, Alvalade regressa ao passado Uma vez por ano, a vila de Alvalade no concelho de Santiago do Cacém, regressa á época medieval para recordar a atribuição do Foral Manuelino, este ano a 10.ª edição do Alvalade Medieval comemora os 502 anos dessa atribuição. Lénea Machado, presidente da Associação dos Bombeiros de Alvalade; Manuel Domingos, da Casa do Povo e Rui Madeira, presidente da Junta de Freguesia de Alvalade, foram os anfitriões da comissão organizadora na apresentação do evento. Segundo Lénea Machado, da Comissão Organizadora, a feira é “autossustentável, não dependemos de subsídios e ainda damos oportunidade às instituições, coletividades e clubes da vila de angariarem receitas para desenvolverem ati-

vidades ao longo do ano”, contando para esse efeito com os patrocinadores locais e a receita da bilheteira.

no sábado e no domingo, mas existe um bilhete único para os três dias, no valor de oito euros).

Orgulhosos, os elementos da Comissão Organizadora presentes na conferência de imprensa referiram que no

O preço dos bilhetes é o mesmo do ano passado (dois euros na sexta-feira, três euros e cinquenta cêntimos

Segundo a organização, o ano passado o Alvalade Medieval recebeu 17 mil visitantes de todo o país.

final do evento, Alvalade Medieval é a única Feira que paga de imediato à empresa de animação VIVARTE.

Os elevados preços dos combustíveis, levaram a que a empresa Ramiro Gonçalves Combustíveis Lda., na estrada nacional 120, junto ao

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