Jornal Litoral Alentejano

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15 de Março 2012 Ano XI n.º 254 Quinzenal Preço 0.70 €

Directora n Aliette Martins

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Director-adjunto n Marcos Leonardo

“Não se deixem embalar, porque o que nos está a acontecer é um processo de desvitalização da vontade” O líder parlamentar do P.S., Carlos Zorrinho, nesta entrevista fala da crise mas deixa uma mensagem de esperança aos mais jovens

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Ano II •

Esta Revista

Câmaras da Região deviam quase 80 milhões em 2010

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“Não se deixem embalar, porque o que nos está a acontecer é um Propriedade

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No centro da crise, uma mensagem de esperanç “Vamos viver um ciclo menos bom. Espero que este Governo acorde rapidamente dessa paixão pela austeridade, pela travagem, pelos braços caídos e pela não ilusão. Entretanto acredito que, mais ano menos ano, todos os jovens que estiverem a ler esta entrevista, irão ter ainda na sua vida momentos de grande potencial de afirmação no mundo, como portugueses”. Aliette Martins aliette@sapo.pt

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“ (…) “Somos homens, não somos deuses nem pedras. Se a grandeza que nos coube foi essa ao menos de saber, conquistemo-la até onde nos limites das evidências primeiras, ela se nos anuncia. E se o “absurdo” é a face desses limites, assumamo-lo como quem não rejeita nada do que é ainda nós próprios. A cobardia não está em assumir esses limites, mas em recusá-los (…) ”. Esta é uma afirmação, depois de reflexão, escrita em Évora, por Vergílio Ferreira, ensinando aos seus jovens alunos – na sua “Carta ao Futuro”, um momento de verdade. Litoral Alentejano - Professor Carlos Zorrinho, com esta citação, eu quis destacar a visível preocupação e desalento estampados no rosto de inúmeros portugueses com quem nos cruzamos nos transportes ou que circulam nas ruas, dos quais ouvimos comentários e críticas. Posto isto, depois de recordar o Escritor, não posso deixar de pensar que os jovens portugueses estarão no seu limite, ao suportar o pesadelo do desemprego e da falta de esperança. Pergunto-lhe: - O que poderão os nossos jovens esperar do futuro quando o convite é para que emigrem, que partam para o estrangeiro? Professor Carlos Zorrinho – Vivemos um tempo de muita incerteza. Um tempo de muita complexidade. Portugal é um País e uma Nação com oito Séculos de História e que ao longo desses oito séculos teve momentos muito altos e momentos muito difíceis.

Precisamos todos, sobretudo os nossos jovens, de um banho de História para nos inspirarmos naquilo que já fomos capazes de fazer em situações mais difíceis. Concluindo, sempre ultrapassámos essas situações difíceis.

Continentes, se houver essa visão positiva, eu estou convencido que daqui a alguns anos, Portugal vai – de novo – dar cartas e ser um bom espaço de afirmação para as pessoas. É por isso que neste momento o que eu digo aos jovens é fundamentalmente que não desistam de se formar. Que não desistam de ser cosmopolitas. A ideia do emigrar, tal como o Governo os mandou fazer é uma ideia lamentável, mas a ideia de correr mundo, fazer o Erasmus, fazer novos contactos, trabalhar um tempo lá fora e vir cá para dentro, também virem outros de outros países para Portugal, é diferente. Essa ideia de um País de partida e de chegada, de um País cosmopolita, integrado, de que a nossa Pátria é a Língua Portuguesa, sempre foi a nossa força e por isso o que eu queria dizer aos jovens portugueses é aquilo

Litoral Alentejano – Depois desta sua mensagem perante o desassossego de pais e jovens, sobretudo em face do desemprego, convido-o a que mergulhemos na Economia. Há uma imagem que passa de alguma simplicidade do Ministro da Economia. A pergunta é: não sendo Álvaro Santos Pereira um homem do sistema, será por aí que a sua autoridade estará em causa? - O País vive momentos muito complicados. O Ministro Álvaro Santos Pereira iniciou as suas funções com dois grandes handicaps; eu, aliás, tive oportunidade – porque eu era membro do Ministério da Economia – de lho comu-

que eu digo aos meus filhos: a História de Portugal mostra muitos altos e baixos. Mostra que nos momentos difíceis nós somos mais capazes de vencer do que nos momentos fáceis, porque somos um povo criativo e que responde a situações menos óbvias que outros não conseguem responder. Vamos viver um ciclo menos bom. Espero que este Governo acorde rapidamente dessa paixão estúpida pela austeridade, pela travagem e pelos braços caídos e pela não ilusão mas, mais ano menos ano, todos os jovens que estiverem a ler

nicar no primeiro dia que o encontrei. Um primeiro handicap é a estrutura do Ministério. O ministério é extraordinariamente grande, complexo, com muitas áreas, de tal maneira que se ele dedicasse (e eu disse-lhe isso) meio-dia a cada um dos grandes dossiers que tem de seguir, quando muito sobrava-lhe, para descansar, o domingo. A segunda questão complicada que o Ministro tinha era um grande desconhecimento da realidade portuguesa, dos actores, das empresas, das dinâmicas, o que o fez também – de

esta entrevista, ainda irão ter na sua vida momentos de grande potencial de afirmação no mundo, como portugueses.

“Um país como Portugal, se tiver atitude, se se posicionar em termos internacionais, é um País que funciona como ponte entre civilizações” Um país como Portugal, se tiver atitude, se se posicionar em termos internacionais, é um País que funciona como ponte entre civilizações. Não é uma periferia europeia e por isso eu estou convencido que neste contexto de complexidade, indo Portugal para baixo, obviamente em termos económicos e em termos de emprego, é preciso haver ambição de cada um de nós, capacidade de mobilização política – o que não tem havido neste Governo. Se houver essa perspectiva de um País das sete partidas do Mundo, que se relaciona com todos os

alguma maneira – perder algum tempo, muito importante, a conhecer o próprio terreno, o próprio Ministério, o gabinete, as escadas, os elevadores, tudo aquilo que, no fundo, também faz parte do exercício do poder. Eu julgo que as circunstâncias eram muito más e exigiriam um super-homem. Até agora, Álvaro Santos Pereira ainda não me convenceu que fosse um super-homem.

Sistema Nacional de Saúde. A resposta não é amputar como tem estado a ser feito Litoral Alentejano – A saúde é uma das grandes preocupações dos portugueses e nomeadamente da classe médica. Alguns médicos com quem contactei questionam-se sobre o que irá ser o Serviço Nacional de Saúde. Será que responderá às necessidades da população? E qual é a sua visão sobre os hospitais privados? - Eu acho que nós temos algumas coisas essenciais que é fundamental preservar. São a grande marca da nossa democracia, a grande marca do nosso Estado Social, aquilo que dá sentido também à Revolução de Abril de 74, todo o esforço que tanta gente foi fazendo ao longo destas décadas. O sistema de protecção social, o sistema público de educação, o sistema nacional de saúde, são exemplos claros de sistemas que têm que ser salvaguardados. É verdade que nós temos hoje algumas condicionantes financeiras. A resposta não é amputar, como tem estado a ser feito. Amputando o Serviço Nacional de Saúde de algumas das suas partes, mais caras, mais apetitosas para os privados, está-se a matar esse sistema. Litoral Alentejano – Que solução, então? - A solução é colocar mais eficiência no Sistema. É, por exemplo, fazer com que haja mais médicos a deslocarem-se pelo território e não o doente a deslocar-se pelo território. É fazer com que as juntas de freguesia, que muitos querem extinguir e em relação às quais, sobretudo as rurais, eu acho que é um erro enorme, possam ter um papel muito importante – por exemplo – na garan-


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m processo de desvitalização da vontade”

ça

tia do acesso dos doentes aos cuidados de saúde, da justiça e a outros serviços básicos. É usar as novas tecnologias; muito dos nossos doentes podem ser monitorizados a partir de casa e até depois serem visitados por um enfermeiro ou auxiliar, que lhes leva a medicação. O que nós temos é que olhar para o sistema e pensar que cada vez há gente com mais necessidades, cada vez há mais gente com necessidade de cuidados de saúde, cada vez a população está mais envelhecida, a fronteira orçamental não é totalmente elástica, temos limites, portanto, temos que fazer um esforço para sermos mais eficientes no serviço. O actual Governo, no meu ponto de vista o que tem feito é cortar, amputar parte do serviço. Acho que isso é mau até porque tenderá mais a ter tudo aquilo que nós sempre negámos e que é muito mau em termos de igualdade de oportunidades, numa sociedade em que passemos a ter uma saúde para ricos e outra para pobres. Uma justiça para ricos e outra para pobres. Uma escola para ricos e outra para pobres. Bem e se nós chegarmos a esse ponto? Então teremos falhado a Revolução Democrática de Abril, mas estaremos cá para lutar. Não vai ser fácil. Acredito que não iremos chegar aí. O Partido Socialista e o seu líder, António José Seguro, com um enorme sentido de responsabilidade – porque não é / não somos demagógicos; porque não fazemos propostas que sabemos que não poderemos pagar; porque muitas vezes não aprovamos aqui na Assembleia coisas que apetecia tanto aprovar, mas porque temos consciência das condições financeiras em que vivemos e sabemos que se pode fazer muito melhor, mesmo com a situação financeira actual, não desistiremos dessa batalha.

Mais justiça com menos tribunais? Litoral Alentejano – Como é que analisa a nova reorganização dos tribunais, sobretudo para a população em geral, designadamente aquela que tem mais dificuldade em aceder aos grandes centros? - Há um grande problema em Portugal que é o facto dos decisores, muitos deles, decidirem a partir

de Lisboa, com a mentalidade de Lisboa, imaginando que tudo é Lisboa, imaginando…deixe-me dar-lhe um exemplo ainda da área da saúde: quando se limita o transporte de doentes através dos bombeiros ou de outra forma de transporte, a não ser doentes urgentes, pensam: “Quando não é urgente as pessoas apanham o autocarro” mas sabemos – ainda agora fizemos as Jornadas pelo Interior – em 60% do nosso território vive apenas 14% dessa população e nesse território, não há autocarros, não há transportes públicos que sirvam essas populações, portanto, estamos a pôr em causa o acesso a essas pessoas a direitos, esses sim, constitucionais absolutamente básicos, como são o direito à saúde, à educação e o direito à justiça. No caso da Justiça isso é marcante. Eu estive em Portel recentemente, numa visita com o SecretárioGeral do PS, António José Seguro, vimos um tribunal com instalações magníficas, apenas com quatro funcionários permanentes, que aliás vão despachando os processos administrativos de uma forma com muita clareza, e é um tribunal ideal para durante dois, três dias por semana, as vezes que forem necessárias, um juiz

depois, com essas despesas, umas vezes não acedem aos serviços, outras vezes acedem e ficam com menos rendimentos disponíveis. Para quê? Para irem ao café. Para irem ao teatro. Para comprarem comida para os seus filhos e, assim, estamos a asfixiar a sociedade. Esse é um grande erro.

freguesias rurais o Estado Democrático, através da GNR já deixou de estar presente. Através do Centro de Saúde já deixou de estar presente. Através das Escolas já deixou de estar presente. Através do Posto dos CTT deixou de estar presente. A Loja da Cidadania, que

que deveríamos ter um sistema que combinasse um grande círculo Nacional que permitisse que os pequenos partidos não fossem apagados do sistema, mas com círculos uninominais, em que as pessoas soubessem quem é o seu deputado. Isso daria outra dignidade.

é a Junta de Freguesia, é a última coisa que resta. Mais uma vez, achamos que é necessário haver muito bom senso nestas abordagens e é preciso ouvir as populações porque a governação, a representação política, é um mandato que cada um de nós tem das pessoas que nos elegem. Eu nunca me esqueço, todos os dias em que entro neste Palácio de S. Bento, onde estamos a gravar esta entrevista, que estou aqui porque umas larguíssimas dezenas de milhares de eleitores do meu Distrito assim o quiseram.

Não faço esta proposta – deixo desde já aqui bem claro - para poupar dinheiro. Eu não faço isso para poupar dinheiro. Acho que esses deputados uninominais só fazem sentido se tiverem um gabinete no círculo, possibilidade de trabalhar no círculo com os seus eleitores e outras condições de trabalho para poderem ser os representantes daqueles eleitores. Acho que a proximidade dos eleitores com o eleito é muito importante. Eu tenho a felicidade de ter sido eleito ao longo destes anos pelo Círculo de Évora, que infelizmente tem poucos deputados, somos todos conhecidos, mas e se eu fosse membro do meio da lista do PS de Lisboa ou do Porto? Por muito que eu estrebuchasse, possivelmente, a relação que eu teria com as pessoas seria menor. Portanto, o sistema também não ajuda.

Reorganização das autarquias A Loja da Cidadania, que é a Junta de Freguesia, é a última coisa que resta Litoral Alentejano – Sobre a chamada reorganização das Autarquias, destaco um estudo que produziu um “Manifesto pelo Poder Local, pela Coesão e contra a Extinção “Métrica” de Freguesias”. Como reagirá o País a esta reorganização? - A nossa perspectiva – a minha e a do Partido Socialista - mais uma vez é de que as coisas têm que ser vistas de forma integral; nós propusemos – nós sabíamos, em Março foi assinado um Memorandum com a Troika - que falava numa redução significativa das autarquias. Obviamente que a Troika, basicamente não está tão preocupada sobre quantas

Neste momento eu digo aos jovens que é “fundamental que não desistam de se formar.

Que não desistam de ser cosmopolitas. A ideia do emigrar, tal como o Governo os mandou fazer é uma ideia lamentável, mas a ideia de correr mundo, fazer o Erasmus, fazer novos contactos, trabalhar um tempo lá fora e, vir cá para dentro, também virem outros de outros países, para Portugal, é diferente

se deslocar e fazer nele os seus julgamentos. A verdade é que não podemos criar a ilusão de que estamos a poupar, reduzindo um ou outro custo. Imaginemos o custo da deslocação do juiz, da Vidigueira (neste caso) até Cuba quando, depois, o que estamos a fazer é provocar que vinte ou trinta pessoas que estão arroladas no julgamento se desloquem, se calhar, mais do que uma vez, de Portel à Vidigueira, de Portel a Évora ou de Portel a Lisboa. Quer dizer, no fundo estamos a criar a ilusão de que estamos a poupar. Não estamos. Estamos a aumentar as despesas das famílias que,

Democrata uma discussão conjunta em que se discutisse a lei eleitoral (para termos executivos homogéneos. Há muitos sítios em que não há executivos homogéneos o que, de facto, que torna muito difícil a gestão camarária); em que se repensasse a questão do financiamento

autarquias temos. Está preocupada com a sua eficiência, ou seja, está preocupada com a capacidade e eficiência que as autarquias têm em prestar bons serviços com os mesmos ou com menos recursos. Esse é que era o desafio. Era melhorar a gestão. Melhorar a organização e, em consequência de uma abordagem desse tipo, eventualmente também reduzir algumas autarquias, nomeadamente autarquias urbanas, plenários que ainda existem por todo o País ou autarquias que se viesse a verificar que elas próprias se queriam unir; por isso, em Julho nós propusemos ao Partido Social

“Há um grande problema em Portugal que é o facto dos decisores, muitos deles, decidirem a partir de Lisboa, com a mentalidade de Lisboa, imaginando que tudo é Lisboa” de todas as autarquias e da lei das competências e, em consequência disso tudo, depois se ajustasse o mapa. O mapa seria uma consequência e seria uma consequência (ainda por cima) da leitura que os vários concelhos fariam do novo quadro de financiamento, do novo quadro eleitoral e do novo quadro das competências. Os municípios dotados desses três novos instrumentos olhariam para o seu território e diriam: Olhe, aqui tem sentido levar a cabo algumas alterações. Temos bons exemplos. Na Amadora, na Covilhã, em Peniche, em Lisboa, onde isso foi feito. Não foi esta a vontade do Governo. Como sabe, lançou o Livro Verde com um conjunto de métodos para cortar freguesias, agora lançou a Lei/44, toda ela feita com base numa abordagem de cima para baixo, sem conhecimento no terreno, dizendo: “corta-se 50% das urbanas, 25% das rurais”. Nós não concordamos com isso e sobretudo ao nível das urbanas temos que ver caso a caso. Achamos que devem ser as autarquias a definirem as suas propostas. Nas rurais há uma questão fundamental, o Estado Democrático tem que estar presente junto das pessoas. Em muitas

Litoral Alentejano – Se me permite, deixe que lhe diga que esse seu esclarecimento poderá repor em algumas pessoas um pouco da credibilidade perdida porque há um divórcio entre os cidadãos e os políticos, sobretudo quanto aos que têm assento na Assembleia da República. - Sim, mas isso leva-nos também a uma outra discussão, que ainda não está fechada. Agora a moção de Pedro Passos Coelho no Congresso do PSD, dá ideia de que vai reabrir essa discussão. Eu - (e agora é mesmo estritamente pessoal) - acho que nós deveríamos ter um sistema representativo mais próximo das populações e

Desde sempre defendi a ligação ferroviária Sines/Europa Litoral Alentejano – Permita-me que saia da esfera global do País para colocar em foco a vinda da Ministra do Fomento, Ana Pastor, no passado dia 27 de fevereiro, que teve uma reunião com o Ministro da


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Economia, Álvaro Santos Pereira, a fim de discutirem assuntos do interesse comum de Espanha e Portugal. Nesse sentido passo a citar-lhe aquilo que os técnicos já fizeram saber: “Se nos próximos meses for construído o novo troço Poceirão-Caia e a ligação Poceirão-Sines, em bitola europeia, o porto de Sines terá todas as possibilidades de ser o primeiro porto de águas profundas, na fachada do Oceano Atlântico, a possuir uma ligação ferroviária em bitola europeia”. Nesse contexto, o Prof. Carlos Zorrinho é a favor que se desista deste projecto, o que provocará a perda de 800 milhões de euros de fundos mais 150 milhões de indemnizações? - Desde sempre a ligação ferroviária Sines/Europa, designadamente para mercadorias, foi considerada por mim o Projecto dos Projectos, em termos do posicionamento geoestratégico de Portugal no Mundo. Como Já disse antes e, volto a repetir, a questão estratégica, fundamental para Portugal, é a sua afirmação, não como periferia da Europa e, em consequência, um protectorado da Alemanha ou de quem comandar os destinos europeus, mas a nossa afirmação como um país ponte. Um País que estabelece ligações com os vários Continentes, de acordo com a sua matriz cultural, identitária e logística. Com Sines, e com uma grande plataforma aeroportuária, que eu acho que Portugal também precisa, Portugal não é uma periferia. Portugal é uma centralidade à escala das relações económicas e políticas no Mundo. Por isso, considero esse projecto determinante e digo mais: Digo que é quase uma escolha tão importante como aquela que no século XV os Portugueses fizeram quando, em alternativa às viagens por terra de Marco Pólo a demandar o Oriente, pelo Norte da Europa, rompemos um caminho a Sul e rompemos o caminho marítimo para a Índia. Isso criou uma nova geopolítica, uma nova geoestratégia e um novo equilíbrio e Portugal foi central. Isto está de novo a acontecer agora. Há – de novo – projectos muito conhecidos de ligação ferroviária pelo Norte da Europa, pelos

países da grande estepe Asiática para chegar, por exemplo, à China e há a grande oportunidade do alargamento do Canal do Panamá, a grande oportunidade dos grandes fluxos, podendo fazer de Sines um acesso alternativo à Europa. Sines e sua ligação, obviamente, é neste momento um dos elementos críticos de preservação da própria identidade estratégica económica do espaço Europeu. Esse é o Projecto dos Projectos que, do meu ponto de vista, não deve ser desligado de uma outra cidade estrategicamente importante de ligação de passageiros Lisboa/Madrid, como continua a ser considerada muito importante a aposta de uma plataforma aeroportuária que, acredito, mais cedo ou mais tarde será feita em Alcochete ou num sítio próximo desse. Litoral Alentejano - O Petróleo, em euros, está atingir o valor mais alto de sempre. Este é um dos maiores problemas actuais para a Economia portuguesa. Tendo em conta que a nova rede ferroviária de bitola europeia vai permitir o transporte directo das mercadorias e passageiros para a Europa através de material circulante de tracção eléctrica, o que é que considera prioritário: o Novo Aeroporto ou a nova rede ferroviária de bitola europeia? - A nossa questão, ainda recentemente o disse, é que nós precisamos de ter investimentos sincronizados, sobretudo no Alentejo, em que a massa crítica -a baixa densidade - é uma caracte-

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porque foram feitos um a um e aquilo que faz sentido é juntar tudo. A grande plataforma aeroportuária não é contraditória da ligação de mercadorias porque colocam e posicionam Portugal como uma centralidade geoestratégica. Portanto, uma é complementar da outra e as duas ajudarão a desenvolver o

deveria ter as mesmas características da linha que está a ser construída no lado espanhol, isto é, uma via dupla, em bitola europeia, mista para mercadorias e passageiros. Entretanto, numa entrevista dada à Revista Transportes de NovembroDezembro, o actual Secretário de Estado dos Trans-

“Desde sempre a ligação ferroviária Sines/Europa, designadamente para mercadorias, foi considerada por mim, o Projecto dos Projectos, em termos do posicionamento geoestratégico de Portugal no Mundo” Aeroporto de Beja, que hoje está – mais ou menos – quando muito na fase de arranque; além disso, as duas ajudarão o perímetro de rega do Alqueva. As duas ajudarão a tornar o pólo aeronáutico de Évora uma coisa absolutamente extraordinária. Ou seja, eu acho que os movimentos têm que ser sincronizados. Agora, também penso que os modelos de risco de investimento

Não se deixam embalar porque nós “ficaremos de tal maneira robotizados,

desvitalizados e desanimados, que depois aceitaremos tudo, nomeadamente o fim do estado social, a privatização de um conjunto de serviços essenciais, o redesenho de um País, bem … nós temos oito séculos de história e isso os nossos antepassados nunca o aceitaram

rística - em que há pouca massa crítica, eu – por exemplo - estive num grande projecto do Pro-Alentejo, recordo-me de termos, já nessa altura, definido cinco ou seis grandes projectos e alguns deles estão concretizados e não têm o sucesso que nós gostaríamos que tivesse. Porquê? Fundamentalmente

Entendo que o risco de uma plataforma aeroportuária deve ser sobretudo um risco privado, ainda que com algumas garantias, nomeadamente em termos tempo de concessão, mas acho que nós não devemos matar as parcerias público-privadas. Devemos é matar as parcerias público-privadas em que o risco era todo assumido do

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público associados a uma linha de mercadorias Sines/ Europa ou a uma plataforma aeroportuária, têm que ser diferentes. Ou seja, acredito que é do interesse público o investimento forte numa linha de mercadorias, que se pagará a prazo, com exportações e com desenvolvimento.

lado público. Chegou a altura de fazermos parcerias público-privadas em que o lado público auxilie e crie boas condições, mas em que o risco é tomado pela actividade. Litoral Alentejano – Regressemos à ideia inicial, a da abordagem da vinda de Ana Pastor, ministra do Fomento Espanhol e de Álvaro Santos Pereira, Ministro da Economia, que tiveram uma reunião na qual o tema principal foi a futura ligação ferroviária entre os dois países ibéricos. Após a reunião que durou mais de 4 horas, a Ministra espanhola Ana Pastor declarou à Imprensa que os projectos ferroviários de ambos países “vão estar coordenados” e que “os projectos ferroviários dos dois países devem ter interoperabilidade nos requisitos técnicos da via, plataforma, como electrificação e catenária que tornem possível levar tantos os passageiros e mercadorias desde Sines até ao Norte de Espanha e França” Esta resposta permite concluir que o troço Poceirão-Caia

portes, Sérgio Monteiro, relativamente ao troço Poceirão-Caia, defendeu a construção de uma linha com uma via única, de bitola europeia e outra via única, de bitola ibérica. Professor Carlos Zorrinho é favorável a uma via dupla interoperável e normalizada ou que ainda se deva apostar na bitola ibérica que irá desaparecer no futuro? - Em primeiro lugar quero dizer-lhe o seguinte: É muito positivo, embora que pela voz da Ministra espanhola e em nome do Ministro português, que haja um acordo dos dois países em relação à necessidade da interoperabilidade. Lamento que, efectivamente, o júbilo não seja mostrado pelo lado português porque acho que Portugal tem ainda mais a ganhar do que Espanha com essa interoperabilidade. Em segundo lugar em relação à forma da interoperabilidade: Se tivermos uma linha em bitola europeia, é um passo importante que se comece a fazer essa linha de bitola europeia. Depois, se deveremos ter uma ou duas linhas em bitola europeia, eu para ser completamente sin-

cero consigo, teria que olhar para os dossiers e perceber duas coisas: em primeiro lugar, quais os fluxos de tráfego presentemente previstos e, em segundo lugar, os custos de uma modificação posterior da linha de bitola ibérica para bitola europeia. Em função disso, tomaria uma decisão. Obviamente que me parece muito mais óbvio fazer já as duas linhas em bitola europeia, mas – naturalmente, nós não vivemos num tempo fácil em termos financeiros, precisava desses dois dados. Um, se uma linha única chega para o tráfico. Dois, quando se vier a verificar que uma chega, quais são os custos para transformar a actual ibérica na europeia e o que é que nós ganhamos em ter agora uma ibérica? O meu feeling, sem dossiers, é que se deveria fazer já as duas linhas em bitola europeia. Reservo a necessidade de estudar um pouco com maior profundidade. Agora, como sou líder parlamentar, naturalmente acabo por dominar mais assuntos um bocadinho mais pela rama. Litoral Alentejano - Tendo em conta o troço PoceirãoCaia fazer parte do corredor PP3 (Projecto Prioritário nº 3) e o actual pacote financeiro 2007-2013, que está a terminar, porque não questionar o Governo sobre este projecto que vai ter influência no porto de Sines e para todo o Alentejo e até na região de Lisboa? - A questão óbvia é que acho que esse é um projecto prioritário. O Governo, aliás, já tem um conjunto de fontes de financiamento. É um projecto que está inscrito nas redes transeuropeias em termos ferroviários. É um projecto que beneficia de financiamento em condições muito especiais do Banco Europeu de Investimento, portanto, eu acho que é um daqueles projectos que não podemos deixar de avançar e que não pode ser visto como regional. Tem que ser visto como um projecto de interesse Nacional e até de interesse Europeu. Litoral Alentejano Vive-se hoje, a nível Nacional um reconhecido desalento. Veja o seguinte: da reunião de Ana Pastor com o Ministro Álvaro Santos Pereira, foi feita uma declaração conjunta. Dela lamentavelmente só


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tomámos conhecimento através do “Ministério de Fomento”. Foi de Espanha que tivemos o acesso à informação. - Mas há alguma área neste momento, a questão é – e é uma pergunta que faço aos leitores – há alguma área económica no nosso País que dependa da intervenção do Governo, que não seja transmitida, sobretudo em contexto de desistência e desalento? Felizmente, nós continuamos a ter algumas empresas que se relacionam directamente com o mercado internacional, que continuam a ser competitivas, continuam a exportar. São empresas que desmentem, todos os dias, o discurso de falhanço, de empobrecimento, com que o Governo nos parece contaminar a todos.

Vejamos expressões como: “povo piegas”, “custe o que custar”, “se não estão bem mudem-se” Litoral Alentejano – Eu não tinha mais questões para lhe colocar porque a prioridade foram as anteriores; no entanto, a resposta que acaba de dar permite-me que ainda lhe pergunte o seguinte: É ponto assente que o Governo tem tratado mal os portugueses, com frases inadequadas, até mesmo ofensivas, contribuindo para o desalento existente. Para o cidadão é preocupante. Não se vislumbra nenhum estímulo. A pergunta aqui é: falta patriotismo? - Repare: a questão chave – que está demonstrada há muitos anos e em todas as circunstâncias é que nos momentos difíceis, nos momentos fáceis, aquilo que fez distinguir os povos que venceram e os povos que perderam foi sobretudo a confiança. A confiança neles próprios e a confiança no futuro. Este é um Governo que, de forma deliberada, não transmite aos portugueses nem confiança neles próprios – vejamos expressões como “povo piegas”, “custe o que custar”, “se não estão bem mudem-se”, dito isto ao Exército é de facto uma coisa, no mínimo, espantosa, ou “emigrem”, tudo isso são mensagens dadas às pessoas no sentido de “desacreditem” e a segunda questão

tem a ver com a confiança no futuro, no País. Ora, o que é que este Governo nos vem dizer? Vem dizer-nos que nós vivemos acima das possibilidades e que portanto temos que empobrecer. Eu não gosto nada desta frase, mas mesmo que seja assim – há sectores e há sectores – isto dito desta maneira é uma coisa totalitária, no mínimo, mas se nós chegarmos à conclusão que a nossa produtividade, ou seja, que aquilo que produzimos é 15/a/20% daquilo que consumimos, então o que nós temos é que incentivar os portugueses a produzirem mais. A recuperarem desse ghetto. Não passarmos pela vergonha dos alemães nos dizerem que nós estamos a consumir mais do que merecemos e não a atitude que o Governo tem permitido e tem praticado e que nós sentimos na nossa carteira todos os dias, quer dizer OK. Vamos então alegremente empobrecer, porque esse empobrecimento vai gerar condições para que a própria produtividade também baixe, porque as pessoas estão mais desalentadas, mais desmotivadas. Há menos gente a trabalhar. Todos os dias a produtividade tem que baixar porque há centenas de pessoas que perdem o seu emprego. Há restaurantes que fecham, lojas que fecham, fábricas que fecham. Estamos a descer, a descer, de uma forma sistemática até onde? Até onde os portugueses acharem que “basta” e que têm que ter uma atitude completamente diferente. É por isso que eu faço um apelo a cada um das pessoas que me lêem, a cada uma das pessoas que está no terreno e que é o seguinte: não se deixem embalar, porque o que nos está a acontecer é um processo de desvitalização da vontade. Nós ficaremos de tal maneira robotizados, desvitalizados e desanimados que, depois, aceitaremos tudo, nomeadamente o fim do estado social, a privatização de um conjunto de serviços essenciais, o redesenho de um País, bem … nós temos oito séculos de história e isso os nossos antepassados nunca o aceitaram. Não podemos ser nós a deixarmos perder esse grande testemunho da Pátria de Camões, de Afonso Henriques, de Pessoa e da Pátria de cada um daqueles que me estão a ler neste seu Jornal.

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Encontro resgata memórias de Tróia e discute uso da península no futuro Consolidação e crescimento são palavras de ordem no Troiaresort, que aposta nas ruínas romanas e na beleza dos roazes corvineiros para primar pela diferença e chamar turistas em altura de crise. Iniciativa pode vir a ser repetida em breve. Bruno Cardoso brunojpcardoso@gmail.com Mais de cem pessoas estiveram reunidas no passado sábado (10) a resgatar as memórias da península de

com a realização de eventos fora da tradicional época alta que trarão mais pessoas a Tróia”, afirma o

Tróia, mas com um olho bem aberto para o crescimento e consolidação do grande investimento que foi feito no local, entre 2005 e 2008, pela Sonae Turismo. João Madeira, director-geral do Troiaresort, sublinhou na ocasião a importância do encontro, avançou com a possibilidade de mais iniciativas deste género serem realizadas no futuro e destacou os números alcançados pelo complexo turístico em plena crise económica, que nem são tão negativos assim. De entre os dados apresentados, os destaques vão para a taxa de crescimento de golfe, mais de 30% em 2011, e para a taxa de ocupação da marina, acima dos 40%. “No verão, o Troiaresort está praticamente cheio, mas este crescimento tem de ser feito pelas franjas,

director-geral do resort, que não esquece a aposta que tem de ser feita “a nível da captação de turistas a nível internacional, mas também em Portugal”. E essa aposta, segundo explica, deve ser feita valorizando aquilo que Tróia tem de “melhor e singular”, designadamente as ruínas de

Tróia e os roazes corvineiros no Sado. Apesar de as conclusões do programa de monitorização ambiental do estuário só serem conhecidas publicamente no espaço de um mês, João Madeira diz que os resultados “são positivos, tendo em conta o nascimento de duas novas crias no ano passado que provam que se está no caminho certo”. Já o investimento nas ruínas de Tróia, classificadas como Monumento Nacional, vai continuar, mediante a aposta na pesquisa arqueológica e na divulgação. Entre Junho do ano passado, altura em que o circuito das ruínas foi inaugurado, e o final de 2011, 4 mil pessoas visitaram o local. “São números muito importantes, que queremos que se conti-

Senhora do Rosário de Tróia, que este ano decorrerão de 18 a 20 de Agosto. “A festa está para durar e decorrerá nos mesmos moldes de sempre”, garantiu Armando Oliveira, presidente da comissão de festas. Paralelamente, continuará a ser feito um esforço na arqueologia subaquática ao largo da costa de Tróia e de todo o município grandolense. Estima-se que 22 toneladas de ouro e prata continuem no fundo do mar, por descobrir. “É preciso sensibilizar os utentes do mar para esta questão, que pode gerar valor-acrescentado, e proteger o país dos ataques de que é vítima nesta matéria”, alerta Alexandre Monteiro, responsável pelo projecto “Grândola Subaquática”. A origem da península remonta a 18 mil anos atrás quando as temperaturas eram mais baixas e o nível médio do mar

nuem a verificar também em 2012”, reitera, acrescentando que é preciso “consolidar o investimento que foi feito em toda a península, para que as pessoas repitam a sua vinda a Tróia”. Durante o encontro, foi sublinhada ainda a importância das Festas de Nossa

também. A subida gradual das águas, a inundação do espaço onde hoje está o estuário do Sado e a deriva, de sul para norte, dos sedimentos fez evoluir a península como hoje é conhecida, dando-lhe robustez. Mais de 600 espécies do local estão também inventariadas.


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O “Ruas” chegou á Marginal... O projecto Ruas está agora na Marginal de Alcácer do Sal. As obras tiveram início no passado dia 15 de Fevereiro “O rio Sado e a cidade de Alcácer têm um namoro longo, de séculos. Mas andam de costas voltadas. Temos que contribuir para a sua reconciliação. Por isso vamos dar novas roupagens à Avenida Marginal e encaminhar os esgotos para uma estação de tratamento. No fim, ganha o rio, ganha a cidade, ganhamos todos nós”, são palavras de Pedro Paredes, Presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, explicando o “RUAS – Projecto de Regeneração Urbana de Alcácer do Sal”. Abordado sobre a obra de aplicação do referido projecto que está em curso na Marginal, Pedro Paredes começou por sublinhar que o “RUAS” deixa-o encantado porque “é um projecto que tem uma componente fundamental, a boa gestão. Aliás, o Anuário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, classificou que Alcácer do Sal e Odemira têm feito uma boa gestão. São as duas únicas duas Câmaras na Região que foram classificadas como fazendo uma boa gestão de recursos e, isso, obviamente, nos deixa satisfeitos. Somos o 11.º Município do País que não deve nada a ninguém. Então o que é que isso nos permitiu? Poupa-se dinheiro. Não nos metemos em empréstimos apenas para ficarmos bem classificados. Não. É para podermos, em contraciclo, ter dinheiro para fazer uma intervenção como o “RUAS”, que para nós, é um volume enorme”, referiu, para explicar: “Já estamos a gerar emprego. Prático, não é conversa. O empreiteiro tem uma obrigação contractual de ter uma percentagem de pessoal contractado no local e, já está a acontecer esse recrutamento. Há aí pedreiros, preparadores de obra, desenhadores, topógrafos, serralheiros, há carpinteiros que estão a ser contratados directamente. Portanto, estamos a gerar emprego em contraciclo. Valeu a pena toda a sugestão que fizemos até agora. Estou portanto, encantado”. Litoral Alentejano – Como irão os comerciantes reagir

às obras durante a sua duração, nomeadamente no verão? - Estamos a tentar minimizar - porque o RUAS não é para nós – é para eles, portanto, os benefícios são a médio prazo. De momento estamos a tentar, com um plano de comunicação, com um conjunto de cartazes, de informações através de boletins, etc., estamos a tentar que as pessoas de fora quando vêm, saibam que há estacionamentos alternativos, para virem visitarem Alcácer, para virem ao seu restaurante ou à sua explanada preferida, contactar que o impacto das obras seja o menor possível. Além disso estamos com uma acção muito directa, que é, andamos na rua, conversamos com as pessoas, ouvimos e, imediatamente se corrige. É preciso mudar uma sinalização. É preciso mudar uma grade, o empreiteiro tem que estar com muito boa vontade. Está a correr muitíssimo bem. Litoral Alentejano Quando teve início a obra? -A obra começou no passado dia 15 de fevereiro e vai durar um ano.

Litoral Alentejano – Que fases terão as obras da Marginal? - O que nos dava mais jeito, do ponto de vista técnico, era começar a obra numa ponta e acabar na outra. Isso era o que dava mais jeito, mas precisamente por causa das questões dos comerciantes, dos homens da restauração, vamos fazer primeiro – a 1.ª fase – os

dois topos, onde há estacionamento e, depois, é que vamos avançando para dentro. Litoral Alentejano – Enquanto arquitecto descreva-nos qual será a nova imagem da marginal de Alcácer? - A questão da arquitectura é muito simples. Resume-se praticamente nisto, eu até diria que a componente do RUAS é pouco de arquitectura e, mais de engenharia que é o seguinte: Os pavimentos vão ficar todos de nível e todos em pedra, o que quer dizer que o carro vai passa a circular num sentido só. Acabaram os dois sentidos na Marginal, vem por cima do passeio – digamos assim – então vem mais devagar. Então é possível negociar com … a cadeira, com a … esplanada, ou seja, ou passa o carro ou passo eu, com a bicicleta ou com o carrinho de bebés. O automóvel passa a ser o invasor. Na Marginal o carro deixa de ser dominante. Basicamente é isto, além de uma componente mais cenográfica, é ter mais árvores, mais esplanadas e mais pérgulas. Aqui não é apenas uma intervenção só de arquitectura, isso já é muito importante porque vamos embelezar a via mais nobre e esta ligação com o rio vai – obviamente – melhorar. A parte

do murete – que corroa a muralha – vai ser mantido porque tem já muitos afectos relacionados com a vida da Cidade e da sua ligação com o Rio mas, há ali uma zona em que vamos ali junto onde era a Rodoviária, nós vamos cortar um bocadinho para aumentar a transparência com o Rio e vai se meter uma grade. Então o que é que digo que há aqui uma componente de

“Além disso estamos com uma acção muito directa, que é, andamos na rua, conversamos com as pessoas, ouvimos e, imediatamente se corrige. É preciso mudar uma sinalização. É preciso mudar uma grade, o empreiteiro tem que estar com muito boa vontade” engenharia, embora eu seja arquitecto, do que de arquitectura? É que há uma coisa fundamental, enterrados começa a um metro e tal e vai acabar a 5, é uma obra muito complicada porque vai apanhar muito lodo - um emissário que permite drenar todo o sistema de esgotos para uma estação elevatória que, eventualmente, as

“Aguas de Portugal” já, no seguimento da obra, farão. Se não o fizerem, pelo menos o emissário fica feito. Já não se volta a mexer e, a estação de tratamentos farse-á oportunamente. Litoral Alentejano – Já há negociações nesse sentido com as “Águas do Alentejo”? - Já está tudo tratado. O problema é que, as “Águas do Alentejo” também estão

em remodelação. O emissário fica pronto. Achávamos que era tão importante este emissário que, chegamos a pensar que, se as “Águas de Portugal” falhassem (não falharam. Está adjudicada), no limite, pagámos nós a instalação do emissário à parte da obra, para podermos garantir a bombagem. Litoral Alentejano – Qual

a duração das fases da obra? - Aproximadamente as três fases são: 4 mais 4 mais 4 meses. Atendendo à capacidade do empreiteiro, é muito bom. As empresas são: a Mota-Engil e da Vibeiras. São das melhores empresas do País. Porque é que essas empresas vêm? Porque a Câmara de Alcácer paga bem e também porque é uma obra interessante, que tem algumas questões de geotecnia, fundações por causa do lodo. É uma obra que os motiva e que lhes dá visibilidade. Como a Mota-Engil é uma empresa muito boa, estou convencido que os prazos vão ser cumpridos. Litoral Alentejano – Os agricultores para irem para os secadores do arroz, continuarão a passar na Marginal? - Pensamos nisto com muita antecedência – esta é uma obra QREN – não só reservamos dinheiro para fazer

a nossa comparticipação, como fizemos a variante primeiro, caso contrário chegávamos ao fim da obra da Marginal e não tínhamos a variante feita. A variante está feita. Pensamos nisto com antecedência. Os quadros do arroz agora passam a ter uma rotunda para fazerem inversão de marcha.

Obra de Reconciliação Alindamento da Marginal A palavra ao Promontório Arquitecto sobre o Projecto: “A renovação e modernização da Frente Ribeirinha de Alcácer do Sal, é uma intervenção contemporânea que assenta em soluções simples e capazes de resistir ao tempo. Pretende reforçar aquilo que é desde sempre a identidade da paisagem urbana de Alcácer do Sal, a relação do casario virado a sul com o rio Sado e a vida da rua. A sua concretização será um factor de dinamização do turismo e da economia local, através da criação de condições exemplares de uso pedonal de toda a frente de rio, atraindo assim, quer a população, quer os turistas”.


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A ‘Grande Aventura’ em Cabul, Afeganistão

A experiência como militar “era tensa” Mário Gomes, tem 32 anos, nasceu numa ambulância a caminho do Hospital Conde do Bracial, em Santiago do Cacém, numa noite de passagem de ano. Viveu, em Vila Nova de Santo André, até aos 18 anos de idade, altura em que decidiu “ir para a tropa” que lhe abriu caminho para a NATO para quem trabalha como bombeiro de aeroporto. Helga Nobre helga.nobre@gmail.com “Ainda não tinha concluído o 12º ano, quando decidi pesquisar sobre os três ramos do serviço militar. Optei pela Força Aérea Portuguesa (FAP) e por algo que me viesse a preencher. Escolhi ser bombeiro de aeroporto na FAP, porque não sendo um trabalho de secretária, podia estar ao ar livre e ainda ajudar os outros”, explica Mário Gomes, de visita a Portugal.

muito que acalentava o sonho de participar em várias missões e o cenário de guerra não o demovia. “Em 2005 participei numa acção militar da NATO, chefiada pela FAP, no Afeganistão. Ficaram os contactos e a vontade de regressar e continuar o trabalho que iniciamos naquela altura, que consistia na formação de jovens afegãos, entre os 20 e os 30 anos, recrutados para que, no final da

minha preparação demorou cerca de dois meses e consistiu no conhecimento do teatro para onde se vai (o povo, o clima, o tipo de situação ao nível de ameaças terroristas e doenças) e sessões de treino intensivo”, recorda. Regressou, mais tarde, integrando o grupo de formado-

afegãos que começamos a treinar no início já têm experiência, qualificação e formação para saírem do país e irem para os Emirados Árabes Unidos”. Sete anos volvidos, e apesar do sucesso da missão, Mário Gomes, diz que não quer ficar em Cabul, no Afeganistão. “Estamos na fase final do projecto e fomos o único caso de sucesso naquele país, em que foi possível treinar a população local até um padrão internacional. Agora tenho de partir

Futuro: “Não sei. Vou sempre procurando novos desafios e tento superar-me. Quando sinto que me estou a acomodar, saio e vou para outro sítio”. Em 1998, deixou Vila Nova de Santo André, para fazer os testes e, em Setembro, iniciou a carreira militar, que durou até Julho de 2010, com passagem por vários aeródromos militares. “Em 1999 fui colocado na base aérea do Montijo, ainda passei pela Base Aérea nº1, em Sintra, e pelo meio, fiz algumas formações, incluindo o curso de sargentos. Em 2001, concorri à Escola Militar para fazer um curso de três anos, na área de coordenação de operações de socorro ao nível das operações militares”, adianta. A ambição levaria o jovem Mário a voos maiores. Há

situação de conflito, se faça uma reconstrução normal do país”. Era a primeira vez que Portugal e a Força Aérea Portuguesa coordenavam uma missão da NATO num palco de guerra. “Fizemos a gestão do aeroporto, em posições estratégicas, para que pudesse-mos passar a nossa experiência aos outros militares e aos civis que já existiam em formação”. A experiência inicial, como militar, “era tensa”, mas importante para que “toda aquela teoria e conhecimento adquirido pudessem ser postos em prática, porque ali acontecia”. “A

res civis. “Foi interessante perceber que, passados aqueles anos, o trabalho que iniciamos tinha tido continuidade. Havia uma marca que tinha sido lá deixada e, isso, ainda me deu mais vontade para me empenhar e acabei por ficar. Optei, ao fim de um ano, por sair da FAP e fiquei no Afeganistão por tempo indeterminado”, conta. Foi um desafio constante para funcionar dentro dos padrões normais, ensinar e gerir o dia-a-dia com pessoas de países, cenários e situações diferentes. “Um esforço que, no final, compensou, porque os jovens

para um novo desafio e isso deve acontecer dentro de 1 ano. Existem algumas hipóteses ao nível dos Emirados Árabes Unidos, Japão, uma das minhas fixações, e a Austrália”, revela. O ímpeto pela aventura está-lhe no sangue e prefere correr riscos a ficar parado no mesmo sítio. “Traçamos um objectivo e batalhamos até cumprir esse objectivo. Tenho feito isso, praticamente, desde que saí daqui, senão acabamos por ficar assim como o parque que me deixou desolado”, referindo-se ao Parque Central, em Vila Nova de Santo André.

Formação “Trabalhei no Montijo, fui para a escola três anos, trabalhei em Sintra e voltei para o Montijo como graduado. Fiz alguns cursos com a Escola Nacional de Bombeiros, dei formação a bombeiros civis, empresas e participei numa formação para jornalistas ‘Curso de Guerra para Jornalistas Portugueses’.

Dei aulas aos alunos da academia (pilotos e futuros generais) e isso serviu para abraçar este projecto”.

Garantir a segurança dos aeródromos “O papel de um bombeiro num aeródromo é garantir que estão reunidas todas as condições de segurança para que os aviões possam voar.

Partindo da conservação do aeródromo, devido a intempéries e, em casos de situação de emergência, que é declarada pelo piloto, torre de controle ou meios de socorro, reunimos um conjunto de entidades. Combatemos fogos, salvamos pessoas e damos muitas acções de sensibilização para a utilização dos equipamentos, ao nível da higiene e segurança no trabalho”.


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Trabalhadores da câmara de Grândola em risco de ter de devolver aumentos Carlos Beato diz que autarquia se limitou a fazer cumprir a lei e promete fazer chegar o caso até aos tribunais. Municípios do distrito de Setúbal vão reunir de emergência para decidir concertadamente o que fazer. Setúbal é caso excepcional. Bruno Cardoso brunojpcardoso@gmail.com Mais de cem trabalhadores da Câmara Municipal de Grândola poderão ter de devolver os aumentos salariais relativos aos valores decorrentes de alterações de posição remuneratória por opção gestionária da autarquia, decidida em anos anteriores. Tal como na autarquia de Setúbal, a polémica estalou depois de uma exigência da InspecçãoGeral das Autarquias Locais (IGAL), que considera que o reposicionamento dos trabalhadores não poderia ter sido feito com recurso a esta solução, por não terem sido alegadamente cumpridos determinados critérios do Sistema de Avaliação

do Desempenho da Função Pública (SIADAP). O presidente da câmara municipal, Carlos Beato, já garantiu que o caso “será levado até aos tribunais”, uma vez que a autarquia “se limitou a cumprir a lei, seguindo, entre outros, um parecer da Associação Nacional de Municípios Portugueses”. “A lei foi aplicada, algo muito diferente de uma mera interpretação da lei, que é aquilo que no fundo está em causa”, afirma o autarca. Em declarações ao Jornal do Litoral Alentejano, que não conseguiu aferir quais os valores que os trabalha-

dores terão eventualmente de devolver, o presidente da autarquia diz estar convicto da legalidade dos actos praticados e fundamenta a decisão com base em análises rigorosas e cuidadas. “Não se pode agora vir mudar as regras do jogo”, reitera Carlos Beato, que garante que a autarquia já fundamentou junto da IGAL a decisão tomada, estando ainda a “decorrer os termos processuais resultantes do relatório da inspecção ao município”. Mas em Setúbal, os valores que os trabalhadores poderão vir a ter de devolver já estão apurados e excedem, no seu conjunto, mais de um milhão de euros. Estão mais de 400 trabalhadores em causa. Entretanto, a presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira, decidiu proceder à nulidade dos despachos que alteraram as posições remuneratórias dos funcionários da câmara. A autarca diz que não tinha outra opção senão acatar a decisão da IGAL, uma vez que já tinha sido recentemente condenada pelo Tribunal de Contas. Ao não acatar a decisão, Dores

Meira arriscava-se a novo incumprimento e a pagar uma multa, logo no início do processo, que poderia chegar a 370 mil euros. Também a câmara de Setúbal já apresentou contraditório à decisão da IGAL. Em Agosto de 2010, a IGAL deu ordens aos seus inspectores para apertar o cerco às câmaras municipais que reposicionaram os trabalhadores sem, alegadamente, aplicar na íntegra o SIADAP, em vigor desde 2006 e revisto três anos mais tarde. A IGAL acrescenta que a opção gestionária só

ponto por cada ano não avaliado. Foi isso que se verificou nas duas autarquias.

mesma situação e já planearam reunir de emergência em Palmela para tomar uma

“A lei foi aplicada, algo muito diferente de uma mera interpretação da lei, que é aquilo que no fundo está em causa” pode ser aplicada à luz dos critérios do SIADAP, não podendo ser levada a cabo nem com base no n.º 7 do art. 113, que prevê que, quando não há aplicação do sistema, cada trabalhador receba um

O Jornal do Litoral Alentejano sabe que várias câmaras municipais do distrito de Setúbal, designadamente Seixal, Almada, Alcochete, Palmela, Sesimbra, Setúbal e Grândola, estão na

posição consertada sobre a matéria. Exceptuando Setúbal, dada a decisão da presidente da câmara municipal, todos os municípios deverão fazer chegar este processo até às barras dos tribunais.

7 Maravilhas - Praias de Portugal, escolhidas as melhores 70

Litoral Alentejano tem 7 praias nas pré-finalistas Depois de terminada a fase de candidaturas para eleger as melhores praias de Portugal, que terminou a 15 de Janeiro’12 com a validação de 327 candidaturas, seguiu-se a fase de aprovar as 70 melhores praias de Portugal. Após análise criteriosa por parte do Conselho Científico ficaram, aprovadas e consequentemente nomeadas 294 praias. Para chegar à lista das 10 melhores por cada uma das 7 categorias do projeto, as praias nomeadas foram avaliadas e votadas por um painel de 70 especialistas indicado pelo Conselho Científico. Esta lista das 70 pré-finalistas foi apresentada e tornada pública numa Conferência de Imprensa realizada no dia 27 de Fevereiro’12 no Hotel Vila Galé Ópera, em Lisboa. Nesta fase do processo, a representatividade geográfica do país está assegurada através da presença mínima de 3 pré-finalistas por cada

uma das 10 regiões do país. Todo o processo de votação é auditado pela PricewaterhouseCoopers & Associados - S.R.O.C. Lda.

Litoral Alentejano tem 7 praias entre as 70 pré-finalistas 3 são de Odemira, mais 3 no concelho de Grândola e 1 de

Sines. Santiago do Cacém que tinha candidatado duas praias não conseguiu entrar nas 70 eleitas para a final.

Litoral Alentejano. Na categoria de praias urbanas são duas as praias contempladas: •Praia da Zambujeira do

•Ilha do Pessegueiro - Sines - Alentejo •Praia da Comporta Grândola - Alentejo •Praia do Carvalhal - Grân-

Assim na categoria de praias de rios ficou eleita: •Praia de Vilanova de Milfontes-Furnas - Odemira Alentejo Na categoria de praias de albufeiras e lagoas não consta nenhuma praia do

Mar - Odemira - Alentejo •Praia de Troia-Mar Grândola - Alentejo Em praias de arribas: •Praia de Almograve Odemira - Alentejo Na categoria de praias de dunas:

dola - Alentejo Nas praias selvagens e de uso desportivo o Litoral Alentejano não tem praias nomeadas. Segundo Luís Segadães, presidente das 7 Maravilhas – Praias de Portugal “Esta

lista de pré-finalistas é o resultado da avaliação mais técnica e científica do processo, após a análise dos 70 especialistas de todo o país que contribuíram e colaboraram com a organização. Estas 70 praias representam o que o país tem de melhor, de norte a sul, do litoral ao interior, e que cabe agora a todos divulgar para preservar”. O Conselho Científico na eleição das 7 Maravilhas – Praias de Portugal é composto por 7 entidades: Marinha Portuguesa; Agência Portuguesa do Ambiente; Associação Bandeira Azul da Europa; GEOTA; Liga para a Proteção da Natureza; Quercus; e SOS – Salvem o Surf. Na próxima fase, um painel de 21 personalidades vai selecionar as 21 finalistas que irão a votação pública, entre 7 de Maio e 7 de Setembro. A final das 7 Maravilhas – Praias de Portugal, decorre em Troia, a 8 de Setembro.


15 de Março/12 Ano II • n.º 54 •

Directora Aliette Martins Director-adjunto Marcos Leonardo Editor Joaquim Bernardo

Quatro etapas, 676,7 quilómetros de Castelo de Vide a Grândola

Esta Revista faz parte integrante do Litoral Alentejano nº 241 de 1 de Setembro de 2011, não pode ser vendida separadamente

Volta ao Alentejo Crédito Agrícola na estrada de 22 a 25 de Março de 2012

10

anos

que mudaram a

Região 01-09-01 01-09-11

Se não conseguiu o seu exemplar peça-o para as nossas delegações

269 822 570 265 235 234

Santiago do Cacém recebeu no dia 9 de Março, a apresentação da 30ª edição da Volta ao Alentejo em Bicicleta que vai para a estrada entre 22 e 25 de Março. Castelo de Vide recebe o início da “Alentejana” a 22 de Março, durante quatro dias serão percorridos 676,7 quilómetros com o colorido do pelotão repartido pelas diversas regiões do alto, baixo e litoral alentejano até terminar em Grândola no dia 25. Depois da concentração em Castelo de Vide, as 20 equipas participantes, que compõem um pelotão de 158 homens, vão começar por pedalar 165,8 quilómetros na primeira etapa. Até concluir a tirada na vila de Redondo vão passar pelo Crato, Alter do Chão, Fronteira, Sousel e Estremoz. A Serra de Ossa, por duas vezes, será o “Ponto Alto” do circuito que conduzirá a caravana ao Redondo. Para o segundo dia está reservado o maior trajecto da competição deste ano. São 191,3 quilómetros, a partir de Portel que aproximam a caravana do litoral alentejano. Há passagens por Viana do Alentejo e Alcácer do Sal antes da chegada a Santiago do Cacém, com a meta instalada na Avenida Dom Nuno Álvares Pereira. No sábado a prova começa em Odemira e termina em Ourique sem qualquer sobressalto de montanha. Esta terceira etapa com

168,6 quilómetros tem passagens por Cercal do Alentejo, Sonega, Porto Covo, Sines, Santiago do Cacém, Aljustrel e Castro Verde. Em Ourique, na Avenida 25 de Abril estará montado o grande palco para acolher os heróis do asfalto. Na derradeira tirada, a 25 de Março, corre-se a distância mais curta com apenas 151 quilómetros. O pelotão, depois de sair de Mértola, cruzará a planície até às imediações da Serra de Grândola. Após o prémio de montanha de terceira categoria restam cerca de 20 quilómetros para chegar ao fim. A linha de meta está traçada na Avenida António Inácio da Cruz, em Grândola, e o pelotão ao atravessar esse ponto estará a concluir a 30ª Volta ao Alentejo Crédito Agrícola Costa Azul. A expectativa quanto ao vencedor neste trigésimo aniversário da prova é enorme devido ao facto de ninguém ter conseguido até ao momento ganhar duas vezes. Trata-se de uma curiosa e inédita marca desportiva mundial que ganha significado a cada edição que passa. Este ano perante todos os nomes já inscritos apenas um homem do pelotão tem hipóteses de se tornar repetente a ganhar a “Alentejana”, trata-se de Sérgio Ribeiro, vencedor em 2006, e também o último português a fazê-lo.

Do lote de equipas inscritas fazem parte as quatros portuguesas do escalão continental – CarmimPrio-Tavira, Onda-Boavista, LA-Antarte e Efapel-Glassdrive -, além do Louletano-Dunas Douradas, Clube Ciclismo José Maria Nicolau, Mortágua, Liberty Seguros-Feira, ASC-Vitória, Maia e Pauperval-Estanhos Dom António-Valongo, do escalão sub-23. Do estrangeiro vêm as espanholas Spol Nova Caixa Galicia, Burgos-BH-Castilla e Leon e ORBEA, a holandesa Rabobank Continental, a russa Itera Katusha, a polaca CCC POLSAT, a alemã Team NSP, a dinamarquesa Oster Hus-Ridley e a sul-africana Team Bonitas. João Lagos, da Lagos Sports entidade organizadora realçou o “esforço titânico para realizar a prova”, apelando por isso “a autarcas e outras entidades do Alentejo que apostem na prova enquanto veículo de promoção do Alentejo”. Vítor Proença, presidente da Camara de Santiago do Cacém, afirmou que a “Volta Ao Alentejo é um evento de caráter desportivo mas também cultural, turístico e económico, e como tal de grande importância para o Alentejo Litoral”. Carlos Beato, presidente da Turismo do Alentejo, destacou que, “é um acontecimento importante para o Alentejo e em

especial para a Costa Alentejana. A Volta ao Alentejo pode e deve ser um instrumento de afirmação e valorização das nossas potencialidades e do valor impar do nosso território” Jorge Nunes, presidente da Caixa de Crédito Agrícola da Costa Azul, explicou que, “o Grande Prémio da Costa Azul foi excluído do calendário da Federação Portuguesa de Ciclismo e achou-se por bem não só para viabilizar, mas também para dar algum alento á Volta ao Alentejo que o patrocínio que dávamos ao Grande Premio Costa Azul passasse para a Volta ao Alentejo. Foi uma proposta que nos foi apresentada, achamos bem, tem outra amplitude, abrange todo o Alentejo, é pena deixarmos de fora a zona de Sesimbra e Setúbal, mas no futuro podemos ter uma etapa nessas zonas. Mas o Alentejo é a nossa grande zona de ação e é com muito gosto que patrocinamos esta prova.”

Etapas da 30.ª Volta ao Alentejo 22 Março: 1.ª etapa, Castelo de Vide - Redondo, 165,8 km. 23 Março: 2.ª etapa, Portel Santiago, 191,3 km. 24 Março: 3.ª etapa, Odemira - Ourique, 168,6 km. 25 Março: 4.ª etapa, Mértola - Grândola, 151 km.


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Hóquei - Nacional da 3ª divisão

H.C. Santiago já soma seis jogos sem perder

O Hóquei Clube de Grândola continua a liderar o Campeonato Nacional da 3ª divisão. Outro destaque vai para o Hóquei Clube de Santiago do Cacém que nos últimos seis jogos não sofreu qualquer derrota e já ocupa o 5º lugar. Resultados da 17ª jornada: Seixal,2 HC Santiago,2; Azeitonense,3 HCP de Grandola,8; Aljustrelense,7 Estremoz,6; Boliqueime,6 – Salesiana,3 e Castrense,5 Lobinhos,5. Classificação Geral: 1º HCP de Grandola,43; 2º Lisbonenses,35; 3º Boliqueime,33; 4º Salesiana,28; 5º HC Santiago,20; 6º Estremoz,18; 7º Lobinhos,17; 8º Seixal,16; 9º Azeitonense,12 e 11º Castrense,3 pontos. Dia 24 de Março, na 18ª jornada, vão HC Santiago – Lisbonenses; HCP Grândola – Seixal; Estremoz – Azeitonense; Salesiana – Aljustrelense e Lobinhos – Boliqueime. Na 19ª jornada, dia 31 de Março, vão jogar: Lisbonenses – HCP Grândola; Seixal – Estremoz; Azeitonense – Salesiana; Aljustrelense – Lobinhos e Boliquime – Castrense.

Hóquei - Nacional da 2ª divisão

H.C. Vasco da Gama perdeu com Alenquer O Hóquei Clube Vasco da Gama continua a sentir muitas dificuldades no Campeonato Nacional da 2ª divisão, a equipa sineense ocupa o penúltimo lugar da classificação. O facto de muitos jogadores trabalharem por turnos tendo pouca disponibilidade para treinar é uma das razões apontadas para esta época menos conseguida por parte da equipa sineense. Na 19ª jornada, o Hóquei Clube Vasco da Gama recebeu o Alenquer e Benfica e perdeu por 3-2, depois de ao intervalo estar a vencer por 2-0, com golos de Luís Custodio e Paulo Pereira. Na 2ª parte a equipa de Alenquer foi muito eficaz nas bolas paradas e acabou por dar a volta ao resultado, vencendo por 3-2. A equipa sineense ocupa o 14º lugar, com 10 pontos, mais três que o Nafarros. Na frente continua o Sporting com 46 pontos. Dia 24 de Março, o HC Vasco da Gama joga no Pavilhão da Biblioteca em Valade de Frades. No sábado seguinte recebe em Sines, a Santa Cita.

Futsal - Nacional da 3ª divisão

Independentes continuam no 3º lugar

A equipa dos Independentes de Sines continua a ocupar o 3º lugar no Campeonato Nacional da 3ª divisão de Futsal. Na 17ª jornada a equipa sineense recebeu o Atalaia e venceu por 1-0. Uma partida muito bem disputada, onde a equipa sineense não conseguiu aproveitar as muitas oportunidades para construir uma vitória mais folgada venceu pela diferença mínima, que lhe valeu mais três pontos consolidando o terceiro lugar. Os Independentes ocupam o 3º lugar com 36 pontos, na frente estão o Portela com 51 e o Rangel com 43 pontos. No dia 17 de Março, a equipa orientada por Sérgio Carlos joga no pavilhão do 13º, o São Bartolomeu de Messines e no sábado seguinte recebe o 12º, o Baronia. Duas jornadas onde a equipa sineense é favorita e deve somar mais duas vitórias, reforçando o 3º lugar.

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Futebol: Campeonato Distrital de Setúbal da 2ª divisão

Melides e União apurados, Estrela falhou apuramento para a 2ª fase Ao empatar a zero no Monte da Caparica, o Estrela de Santo André falhou o apuramento para a 2ª fase do campeonato distrital de Setubal da 2ª divisão, para a qual ficaram apurados, Melidense, Quinta do Conde, Arrentela, Almada, União de Santiago e Monte da Caparica. Resultados da 18ª e última jornada da 1ª fase. Monte da Caparica,0 Estrela de santo André,0; Estrelas do Faralhão,0 Arrentela,2; União de Santiago,3 Charneca da Caparica,0; Melidense,2 – Almada,2 e Lagameças,1 – Quinta do Conde,2. Classificação Final da 1ª Fase: 1º Melidense,34; 2º Quinta do Conde,33; 3º Arrentela e Almada,32; 5º União de Santiago,29; 6º Monte da Caparica,24; 7º Estrela de Santo André,23;

8º Lagameças,19; 9º Estrelas do Faralhão,14 e 10º Charneca da Caparica,7 pontos. Os seis primeiros classificados vão disputar

uma 2ª fase a duas mãos, onde os dois primeiros classificados sobem à 1ª divisão. Os Melidense e o Quinta do Conde começam

a 2ª fase com 17 pontos, Arrentela e Almada 16, União de Santiago,15 e Monte da Caparica 12 pontos.

Atletismo: 12º Grande Prémio de Montemor-o-Novo

São Francisco da Serra com nove atletas em Montemor Numa organização dos Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo realizouse dia 4 de Março, naquela cidade alentejana, o 12º Grande Prémio de Atletismo de Montemor na distância de 10.000 metros. Percorrendo várias ruas da cidade e com um percurso este ano ainda mais acidentado, é por isso uma corrida muito difícil e pouco propícia à obtenção de bons tempos. Depois de várias provas para os escalões mais jovens, teve lugar a corrida principal onde participaram 335 atletas e o vencedor absoluto foi Sérgio Dias do Sport União da Caparica, com o tempo de 30 minutos e 46 segundos. Em representação do São Francisco da Serra participaram 9 atletas que obtiveram algumas classificações honrosas tendo Rogério Casaca e Luís Pereira recebi-

do prémios monetários. 40º Rogério Casaca (4º M40); 76º Luís Pereira (5º M40); 107º Fernando Mestre (35º

Sénior); 111º Fernando Beijinha (8º M60); 122º Paulo Fonseca (42º Sénior); 199º António Simões (38º M45);

225º Amílcar Romão (21º M60); 226º Hugo Gonçalves (75º Sénior) e 319º Ermelindo Nunes (32º M50).

Futebol: Taça do Distrito de Beja - Quartos-de-final

Milfontes venceu o Odemirense por 3-1 e segue em frente na taça

Milfontes, Serpa, Rosairense e Almodôvar garantiram o apuramento para as meiasfinais da Taça do Distrito de Beja. Os quartos-definal da prova realizaram-

se no domingo, dia 11, com destaque para a vitória do Milfontes em casa por 3-1, frente ao vizinho Odemirense. O Rosairense, actual detentor do troféu

venceu na Vidigueira por 1-0, após prolongamento O Serpa foi a Vila Nova de São Bento bater o Aldenovense por 2-0, enquanto o Almodôvar foi

à Cabeça Gorda vencer por duas bolas a zero e eliminar da prova o único resistente da 2ª divisão distrital.


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Com a presença de uma centenas de pessoas

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Casa do Benfica de Santiago comemorou 22º aniversário Cerca de uma centena de pessoas participou no dia 10 de Março, no jantar comemorativo do 22º aniversário da Casa do Benfica em Santiago do Cacém. Durante a tarde foi inaugurada a exposição “Cem anos do Benfica”, patente até 10 de Abril, na delegação da Casa do Benfica em Vila Nova de Santo André. Seguiu-se um jantar convívio onde participaram dezenas de simpatizantes e sócios do Benfica, assim como representantes de outras casas e autarcas. A noite terminou com uma noite de fados. Uma das atracões da noite foi a presença da águia Vitória e do seu tratador, André Rodrigues. Ana Bela Duque, presidente da Casa do Benfica de Santiago do Cacém, fez “um balanço positivo da actividade desenvolvida no último ano”, recordando que a Casa do Benfica de Santiago é umas

das mais antigas do país. “Entre cerca de 400 Casas do Benfica espalhadas pelo mundo nós somos a número 14”. Um dos principais

objectivos para o novo ano é conseguir uma verba para adquirir a nova imagem das Casas do Benfica que está a ser disponibilizada pelo

Sport Lisboa e Benfica e que pretende modernizar a imagem de todas as casas do clube espalhadas pelo mundo.

Futebol - Campeonato Distrital de Setúbal - 1ª divisão

Vasco da Gama continua a dois pontos do Barreirense O Vasco da Gama de Sines e o Barreirense golearam o Sarilhense e o BeiraMar de Almada, ambos por 5-0 e mantém dois pontos de diferença na frente do Campeonato Distrital de Setúbal da 1ª divisão. Resultados da 19ª jornada: Vasco da Gama,5 Sarilhense,0; Alcacerense,2 Desp. Portugal,4; Amora,1 – Alfarim,1; Cova da Piedade,3 Luso do Barreiro,0; Barreirense,5 Beira-Mar de

Almada,0; Palmelense,2 Paio Pires,1; Maritimo Rosarense,1 Grandolense,2 e zambujalense,1 Comercio e Industria,5. Classificação Geral: 1º Barreirense,43; 2º Vasco da Gama,41; 3º Palmelense,37; 4º Cova da Piedade,35; 5º Amora,32; 6º Grandolense,31; 7º Desp. Portugal e Paio Pires,29; 9º Alfarim,28; 10º Beira-Mar Almada,25; 11º Alcacerense,24; 12º

Comercio e Industria e 1º Maio Sarilhense,20; 14º Zambujalense,13; 15º Luso do Barreiro,11 e 16º Maritimo Rosarense,10 pontos. Na 20ª jornada, dia 18 de Março, vão jogar: Vasco da Gama – Zambujalense; Sarilhense – Alcacerense; Desp. Portugal – Amora; Alfarim – Cova da Piedade; Luso do Barreiro – Barreirense; Paio Pires – Maritimo Rosarense;

Futebol - Taça do Inatel de Setúbal - 2ª Fase

Grandolense – Comercio e Industria e Beira-Mar de Almada – Palmelense. Na 21ª jornada, dia 25 de Março, vão jogar: Cova da Piedade – Desportivo de Portugal; Barreirense – Alfarim; Palmelense – Luso do Barreiro; M. Rosarense – Beira Mar de Almada; Comércio e Industria – Paio Pires; Zambujalense – Grandolense; Amora – Sarilhense e Alcacerense – Vasco da Gama.

Aldeia dos Chãos perdeu no campo do Jardiense Após a realização da 2ª jornada da Taça do Inatel de Setubal, o Bairro do Olival lidera no grupo B, enquanto a Aldeia dos Chãos continua sem vencer no grupo-A. Resultados. Grupo-A: Águias Negras,2 Casa do Povo de Corroios,1 e Jardiense,2  Aldeia dos Chãos,0. Lidera o Águias Negras com 6 pontos; á frente de Corroios e Jardiense ambos com 3 pontos, e da Aldeia Chãos com 0 pontos. No Sábado, dia 17 inicia-se a 3ª jornada com o jogo

Aldeia Chãos - Águias Negras e no Domingo 18, jogam em Corroios a Casa do Povo e o Jardiense. Grupo-B: Forninho,1 Terras da Costa,0 e Bairro do Olival,0 Azul Ouro,1. Com estes resultados, as quatro equipas somam todas 3 pontos, embora escaladas como segue: 1º Bairro Olival, 2º Forninho, 3ºTerras Costa e 4º Azul Ouro. No Domingo jogam Terras Costa - Bairro Olival e Azul Ouro - Forninho. Na Tabela dos Marcadores,

não houve alterações, já que os três primeiros não marcaram. Assim continua a comandar Filipe Vilhena (Aldeia dos Chãos) com 16 golos, á frente de André Rodrigues (Corroios) com 15 e de Lino (Forninho) com 10 golos. Começou no domingo, a Taça do Reconhecimento, da Agência de Setúbal da Fundação INATEL, destinada aos Clubes que não conseguiram o apuramento para a 2ª Fase. Resultados da 1ª Jornada. Grupo-A:

Rio Frio,1 - Valdera,3 e Sport Clube Sado,5 - Cadoços,2. Folgaram os Africanos. No próximo domingo, os jogos da 2ª ronda são: Rio Frio-Sport Clube Sado e Cadoços-Africanos. Grupo-B: Lagoa Palha,4 - FC.Areias,1 e Vale Milhaços,3 –Curvas,2. Folgou o Passil. A 2ª jornada, no próximo fim-de-semana inclui os seguintes jogos. Domingo: Lagoa Palha-Vale Milhaços e Curvas-Passil.

Natação: C.N. Longa Distância

Maria Marques terminou no 11º lugar

O Clube de Natação do Litoral Alentejano esteve representado na fase de qualificação do Campeonato Nacional de Longa Distância, que se disputou no Complexo Olímpico de Coimbra no dia 3 de março, pela sénior Maria Marques. A atleta superou o objetivo que trazia para a competição nadar os 5000m abaixo de (1h10m) e concluiu a prova em (1h09m32s), que correspondeu ao 11º lugar no seu escalão. A nadadora continua a beneficiar do seu bom momento de forma e a colher os frutos do bom trabalho que tem vindo a realizar na presente temporada.

Dia 25 de Março de 2012

Passeio“A Caminho da Primavera” em BTT

Vai realizar-se em Odemira, no dia 25 de Março, o 7º Passeio de BTT “A Caminho da Primavera” e que este ano inclui o 1º Troféu Primavera – Odemira em BTT, com o objetivo de aliar o lazer à vertente competitiva. A organização é da responsabilidade do Clube BTT Odemira que, à semelhança de outros anos, irá proporcionar dois percursos distintos, um percurso de 25 quilómetros (dificuldade média) e um outro percurso com 50 quilómetros (dificuldade alta). A concentração, partida e chegada dos participantes realizase na Zona Ribeirinha de Odemira. Os percursos passam pelas zonas rurais do concelho, onde os participantes terão a oportunidade de percorrer deslumbrantes trilhos, grande parte deles espreitando as paisagens do Rio Mira. São objetivos do 7º Passeio BTT Odemira “A Caminho da Primavera” a promoção da região junto dos adeptos desta modalidade e proporcionar a todos os participantes uma boa jornada desportiva no concelho, que oferece fantásticas condições naturais para o BTT. Pretende-se igualmente divulgar e promover as potencialidades do concelho de Odemira, nomeadamente o seu património natural e cultural. As inscrições estarão abertas até dia 19 de março ou até se atingir o número de 450 participantes confirmados.

Dias 31 de Março e 1 de Abril

Skate Parque de Sines recebe provas

O Skate Parque de Sines vai receber no dia 31 de Março e 1 de Abril, durante todo o dia, o Circuito Regional de Skate e On Wheels Experience. Aulas abertas conduzidas por Ruben Gamito (campeão nacional de skate) e Alex Pereira (Bicicleta). Em paralelo, realiza-se a primeira etapa do Circuito Regional de Skate on whells trash team 2012. Organização da On Whells Trash Team e Câmara Municipal de Sines.


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Natação: Campeonato Regional e Jornada de Apuramento

Prestação muito positiva do CNLA em Coruche O Clube de Natação do Litoral Alentejano marcou presença no Campeonato Regional de Infantis/Juvenis e Jornada de Apuramento de Juniores/Seniores, disputado nas Piscinas Municipais de Coruche entre os dias 2 e 4 de março, com 14 atletas: Ana Catarina Nunes, Íris Rola, Débora Patrocínio, Mariana Guerreiro, Maria Marques, Sara Rodrigues (femininos), Hugo Correia, Nélson Malheiros, Gil Gonçalves, Daniel Pereira, Jorge Telo, Rui Brito, Rudi Sacramento e Rodrigo Costa (masculinos). O balanço da competição principal - Regional de Infantis e Juvenis - teve um saldo positivo para o CNLA. Os cinco atletas do clube envolvidos - Ana Catarina Nunes, Íris Rola, Hugo Correia, Nélson Malheiros e Gil Gonçalves - melhoraram quase todos as suas marcas e conseguiram um total de oito medalhas. Nesse domínio Gil Gonçalves conseguiu sete subidas ao pódio em Juvenis-B, com destaque para o título nos

100 Mariposa (1:06.05). Em evidência esteve também o Infantil-B Hugo Correia, que nos seus primeiros Regionais alcançou o 3º posto nos 200 Mariposa, ele que vai ser o único representante do clube no Torneio Zonal

de Infantis - zona sul. De parabéns estão também Ana Catarina Nunes, Íris Rola e Nélson Malheiros, todos eles a registarem evolução e melhorias significativas nas suas marcas. Na Jornada de Apuramento para

Juniores e Seniores também houve notas positivas a registar, com destaque para as evoluções de Maria Marques, Daniel Pereira e Rui Brito, que registaram interessantes melhorias nas suas marcas.

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Ginástica: Europeu de Trampolim

Beatriz Martins e Marco Conceição apurados

A Academia de Ginástica de Sines participou dia 10 de Março, na terceira e última prova de apuramento para o Campeonato da Europa que se irá realizar de 10 a 15 de Abril em S.Petersburgo, Rússia. Dos quatro atletas da Academia que participaram nas três provas, Beatriz Martins e Marco Conceição conseguiram a pontuação necessária que lhes abriu as portas para esta importante competição.


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Segundo a Associação de Agricultores do Distrito de Setúbal…

A crise não poder servir para vender tudo Com manifesta revolta, os agricultores não se coíbem de afirmar que “Os abutres andam aí. Tal como diz a canção… ‘eles comem tudo e não deixam nada’”, isto para significar a anunciada operação de venda em hasta pública dos secadores Ex-EPAC que, entretanto, foi suspensa. Depois do anúncio da venda em hasta pública dos secadores de arroz na Ex-EPAC e da forte contestação dos agricultores que seriam atingidos pela medida governamental, deu-se a sua anulação, o que, para Pedro Paredes, Presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, “Simbolicamente é uma vitória das pessoas do interior do País”. Segundo o Autarca e, avaliando alguns dos aspectos da actualidade política, “o Governo está a demonstrar, está a dar alguns sinais de autoritarismo. Vê-se na maneira como se tem relacionado com o Poder Local. Sublinha Pedro Paredes, que: “Neste momento, o Poder Local parece que é uma coisa a abater”, para esclarecer: “ Claro que o Poder Local também não é uma vaca sagrada, mas o Poder Local é constituído por pessoas que nem sempre são cegas. Tem prestado serviços revelantes ao País. O Governo parece que voltou à perspetiva do Estado Novo porque, basicamente, tudo se decide no Terreiro do Paço”. Dito isto, o Edil confirmou que estava “satisfeito porque, mesmo apesar desses sinais de autoritarismo e de centralização do Poder em Lisboa, também se conseguiu parar esta hasta pública. Simbolicamente é uma vitória das pessoas do interior do País que, com as suas reivindicações ordeiras e metódicas, com as suas moções, etc., fizeram parar uma decisão que já estava tomada. Este é um pequenino sinal de que, estamos no bom caminho”, citamos.

A luta dos Agricultores produtores de Arroz do Distrito

de Setúbal “As lutas dos Agricultores produtores de Arroz do Distrito de Setúbal que não possuem secadores, e as tomadas de posição das Assembleias Municipais de Alcácer do Sal e de Grândola levaram o governo a anular a referida Hasta Pública e a não cometer o crime económico e social que estava anunciado”. Foi com estas palavras que a Associação dos Agricultores do Distrito de Setúbal comunicou a anulação da venda em hasta pública dos secadores de arroz na Ex-EPAC, anunciada para o passado dia 14, depois das várias diligências realizadas pelos agricultores da região e que após esta paragem, afirmam que a sua “luta vai continuar”, nomeadamente para “ solicitar - com

o governo, recentemente, acordou as condições de cedência dos silos por um período de 20 anos”, certos de que a sua luta foi e é “determinante para a resolução dos seus direitos e interesses e, comprova que o caminho não é o da resignação, nem o de cruzar os braços”. Com visível revolta e críticas às políticas

Para Pedro Paredes, Presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, “Simbolicamente é uma vitória das pessoas do interior do País”. Segundo o Autarca “o Governo está a dar alguns sinais de autoritarismo. Vê-se na maneira como se tem relacionado com o Poder Local” caracter de urgência - uma audiência ao Secretário de Estado da Agricultura”, para retomar o processo de cedência dos centros de secagem de Alcácer do Sal e Águas de Moura, iniciados em 25 de Janeiro de 2011 e, cujas condições foram aceites por aquela Associação dos Agricultores do Distrito de Setúbal em 8 de Fevereiro de 2011.

O caminho não é o da resignação, nem o de cruzar os braços Na base das suas reivindicações, os agricultores reclamam “o mesmo tratamento que outras organizações de Agricultores com quem

governamentais rendida “aos banqueiros e à grande cadeia de distribuição e aos grupos económicos”, os agricultores lutam pela “defesa da produção Nacional”, designadamente dos “pequenos e médios Agricultores, dos consumidores, da Agricultura e dos interesses Nacionais contra as especulações, os pactos de agressão e as Troikas”. Neste contexto, informaram ainda que irão participar na Manifestação Nacional que a CNA – Confederação Nacional de Agricultura irá realizar em Lisboa no próximo mês de Maio.

Retrospectiva dos acontecimentos “A liquidação do serviço

de secagem do arroz, nos secadores da Ex-EPAC, é um roubo feito a uma estrutura ligada ao aparelho produtivo, aumentando ainda mais o flagelo do desemprego, da miséria e da desertificação, pondo em causa o direito e a necessidade de cada vez mais, combater o nosso défice Agro-alimentar, que é de 4000 milhões de euros ano”? Foi com esta pergunta que a Associação de Agricultores do Distrito de Setúbal reagiu à decisão – agora em stand bay – afirmando que “os pequenos e médios Agricultores produtores de arroz que não possuem secadores, foram surpreendidos pelo Governo, ao ter anunciado a venda em hasta pública, próximo do centro de secagem da Ex-EPAC em Alcácer do Sal, interrompendo assim um processo de cedência das referidas instalações aos actuais utilizadores, iniciado em 25 de Janeiro, com o Sr. Ministro António Serrano, em que foram aceites as condições propostas pelo Ministério da Agricultura e das Finanças, conforme ficou lavrado no ofício daquela Associação, datado de 8 de Fevereiro de 2011”.

Desde Fevereiro de 2003, foi determinado que os centros de secagem da Ex-EPAC fossem colocados

ao serviço dos Agricultores Produtores de arroz A Associação dos Agricultores relembram que “desde o dia de 4 de Fevereiro de 2003, por despacho do então Ministro da Agricultura Sr. Eng.º Sevinato Pinto, foi determinado que os centros de secagem da Ex-EPAC fossem colocados ao serviço dos Agricultores Produtores de arroz (sem secadores próprios) da Herdade da Comporta e Vale do Sado, através da articulação entre o GPPAA/INGA e a Associação de Agricultores do Distrito de Setúbal, como resposta à luta e denuncia dos Agricultores sobre o preço praticado à produção de arroz em 2002 pela Herdade da Comporta. Foi assim que ao longo destes 9 anos, os centros de secagem de Alcácer do Sal e Águas de Moura, foram colocados ao serviço dos pequenos e médios Agricultores que não têm secadores, contribuindo para que a situação não fosse ainda mais grave do que é, pois como é sabido, após a extinção da EPAC, os pequenos e médios Agricultores ficaram ainda mais na mão de intermediários e industriais, para as operações de secagem e armazenagem, o que significa dependência, preços baixos, pois uma margem significativa ficava para realizar aquelas opera-

ções”.

Secaram-se 7.000 toneladas media/ ano A contabilidade da Associação diz que, “durante estes últimos 9 anos, nos referidos secadores, secaram-se 7000 toneladas média ano, provenientes de cerca de 100 Agricultores, com a entrega das sobras do arroz aos Agricultores, com a aquisição de máquinas de controlo de humidade do arroz, assegurando uma evidente transparência e, contribuindo, para a regulação dos preços desse serviço, criando condições para que o preço à produção não fosse ainda mais baixo”, esclarecendo ainda que “O conjunto dos equipamentos da Ex-EPAC foram, no fundamental suportados pelas taxas pagas ao longo de décadas pelos Agricultores Portugueses, produtores de cereais”, facto esse, que é de inteira justiça que “na sua liquidação, como propriedade pública, a sua propriedade e gestão sejam da titularidade dos Agricultores e das suas Associações, nomeadamente dos pequenos e médios Agricultores que não possuem secadores, dando-se assim cumprimento ao artigo 97º da Constituição da Republica Portuguesa, que determina que o Estado apoiará preferencialmente os pequenos e médios Agricultores”.


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Ana Marques Notária

EXTRACTO Certifico, para efeitos de publicação que, no dia seis de Março de dois mil e doze, neste Cartório, foi lavrada uma escritura de rectificação, a folhas cem do livro cento e vinte e cinco, de Escrituras Diversas, em que foram rectificantes: Idalina Cruz Gonçalves, casada na comunhão de adquiridos com Honorato Gonçalves, residente em Courela da Várzea do Meio, Medronheira, Relvas Verdes, Santiago do Cacém; Francelina Maria da Cruz Rodrigues, viúva, residente em Courela da Várzea do Meio, Medronheira, Relvas Verdes, Santiago do Cacém; António José Cruz, solteiro, maior, residente na Praceta Fernando Vaz, número 24, Bairro Novo dos Pinheiros, Setúbal, e Joaquim José Cruz, solteiro, maior, residente em Courela da Várzea do Meio, Medronheira, Relvas Verdes, Santiago do Cacém. Que por escritura de vinte de Janeiro de dois mil e dez, lavrada a folhas cento e vinte e nove do livro de notas noventa e nove, deste Cartório Notarial, declararam-se donos e legítimos possuidores, respectivamente, dos seguintes imóveis: UM: Prédio Rústico denominado “Várzea da Medronheira”, composto de terras de semeadura e sobreiros, com a área de doze mil setecentos e noventa e cinco metros quadrados, sito na freguesia e concelho de Santiago do Cacém, inscrito na matriz sob parte do artigo 182 da Secção M (que resultou da divisão do artigo 148 da Secção M). DOIS: Prédio Misto denominado “Courela de Baixo”, com a área de doze mil novecentos e trinta e sete metros quadrados, inscrito na matriz rústica sob parte do artigo 182 da Secção M (que resultou da divisão do artigo 148 da Secção M) e na urbana sob o artigo 1579. TRÊS: Prédio Rústico denominado “Courela de Cima”, composto de terras de semeadura e sobreiros, com a área de doze mil novecentos e noventa e um metros quadrados, sito na freguesia e concelho de Santiago do Cacém, inscrito na matriz sob parte do artigo 182 da Secção M (que resultou da divisão do artigo 148 da Secção M). QUATRO: Prédio Rústico denominado “Courela do Poço”, composto de terras de semeadura e sobreiros, com a área de onze mil setecentos e setenta e sete metros quadrados, sito na freguesia e concelho de Santiago do Cacém, inscrito na matriz sob parte do artigo 182 da Secção M (que resultou da divisão do artigo 148 da Secção M). Que por escritura lavrada neste Cartório atrás identificada, rectificaram a anterior, no sentido de passar a constar que os prédios misto e rústico, respectivamente, acima mencionados em DOIS e QUATRO, têm, as áreas, respectivamente, de treze mil oitocentos e noventa e dois metros quadrados e dez mil setecentos e setenta e seis metros quadrados. Está conforme. Cartório Notarial em Santiago do Cacém, sito na Estrada do Fidalgo, números 4 e 6, aos 06 de Março de 2012. A Notária, Ana Paula dos Santos Marques

Ana Marques Notária

EXTRACTO Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia um de Março de dois mil e doze, no Cartório Notarial sito na Estrada do Fidalgo, números 4 e 6, em Santiago do Cacém, titulado pela Licenciada Ana Paula dos Santos Marques, iniciada a folhas oitenta e duas e seguintes, do respectivo livro de notas para escrituras diversas número cento e vinte e cinco, foi efectuada uma escritura de Justificação, pela qual Maria Manuela Pais Braz Gonçalves, viúva, residente em Foros do Locário, Bric. 1, Caixa Postal 5311, São Domingos, Santiago do Cacém, Licínia Isabel Pais Braz Gonçalves Malaquias, casada sob o regime da comunhão de adquiridos com Nuno Manuel Gamito de Sousa Cardita, residente na Praceta da Consciência, numero 12, São Domingos, Santiago do Cacém, e Hugo Miguel Pais Braz Gonçalves Malaquias, solteiro, maior, residente em Foros do Locário, Bric. 1, Caixa Postal 5311, São Domingos, Santiago do Cacém, Justificaram a posse e o direito de propriedade do PRÉDIO MISTO, com a área de quatro mil e cem metros quadrados, que confronta do Norte e Nascente com Teresa Domingas da Silva, a Sul com José Braz Gonçalves e do Poente com caminho público, sito em FOROS DA POUCA SORTE, na freguesia de São Domingos, concelho de Santiago do Cacém, a desanexar do descrito na Conservatória do registo Predial de Santiago do Cacém sob o número TREZENTOS E OITENTA E DOIS, da referida freguesia, com aquisição registada a favor de Teresa Domingas da Silva, nos termos da apresentação quatro de dez de Setembro de mil novecentos e quarenta e oito, que se compõem a parte rústica de cultura arvense, a desanexar do artigo 71 da Secção Y (que proveio de parte do artigo 13 da Secção Y) e a parte urbana de edifício de rés-do-chão para habitação, com a superfície coberta de oitenta e quatro metros quadrados, inscrita na matriz predial urbana sob o artigo 713. ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Santiago do Cacém, aos 01 de Março de 2012. A Notária, Ana Paula dos Santos Marques Conta registada sob o nº 4.

Pelo exposto, manifestando o seu inconformismo, a Associação dos Agricultores de Setúbal frisa que a atitude “do Governo, em pretender vender em hasta pública os centros de secagem da Ex-EPAC em Alcácer do Sal, é de contornos inaceitáveis de discriminação política negativa e de favorecimento, dado que, em relação a mais de uma dezena de silos e secadores, cujos processos foram iniciados ao mesmo tempo que este, foram cedidos a Agricultores e Associações com reconhecida e robusta capacidade económica”. A medida governamental em causa, fez com que a Associação afirmasse que os agricultores “Estão alegadamente perante um processo de fraude social, económica e politica de favorecimento e contornos obscuros que põe em causa para além de direitos adquiridos pelos pequenos e médios Agricultores, a liquidação deste serviço aos pequenos e médios Agricultores, é um roubo de uma estrutura ligada ao aparelho produtivo, aumentando ainda mais o flagelo do desemprego, da miséria, da desertificação pondo em causa o direito a produzir e a necessidade de se produzir cada vez mais para combatermos o nosso défice Agro-alimentar de 4000 milhões de euros ano. Na consulta ao processo

pode-se verificar que uma organização ligada aos grandes Agrários a APARROZ, que não consta do despacho de 2003 do Sr. Ministro da Agricultura Sevinato Pinto sobre a cedência dos centros de secagem, mas abusivamente lá postos pelo INGA, como já não bastasse, vieram agora propor a compra das referidas instalações, e, o Governo, numa atitude de obediência cega e de favorecimento, aceita. Então esses senhores que muitos deles possuem secadores próprios construídos inclusive com a comparticipação de dinheiros públicos, e é do conhecimento público que alugam

ASSOCIAÇÃO ALCACERENSE DE SOCORROS MÚTUOS I.P.S.S.

AVISO CONVOCATÓRIO Nos termos Estatutários, convoco a Assembleia Geral, desta Associação, para uma reunião ordinária a realizar no dia 29 de Março do corrente ano, a realizar-se na sala de reuniões da sua sede, sita na Travessa do Montepio / Avenida dos Aviadores, da cidade de Alcácer do Sal, pelas 21 horas, com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto Um: Apreciação e votação da acta da Assembleia Geral Ordinária do dia 17 de Dezembro de 2011 Ponto Dois: Discussão, votação e aprovação do Relatório de Contas e Parecer do Conselho Fiscal relativo ao ano de 2011 Ponto Três: Outros assuntos de interesse para a Associação. Se não estiverem presentes ou representados metade dos associados, a Assembleia realizar-se-á meia hora depois da hora marcada, com qualquer número de sócios. Alcácer do Sal, 08 de Março de 2012 A Presidente da Assembleia (Dra. Ana Etelvino) Travessa do Montepio Avenida dos Aviadores – Apartado 23 7580 Alcácer do Sal Tel. 265 622 123 e-mail aasmutuos@sapo.pt Fax 265 612 912

esses secadores, são detentores de uma reconhecida robusta capacidade económica, e pretendem alegadamente usurpar aquilo que por direito pertence aos pequenos e médios Agricultores que, independentemente das organizações a que estão ligados, têm utilizado os secadores ao longo destes últimos 9 anos. O concelho de Alcácer do Sal onde está situada a sede da APARROZ e o centro de secagem, que o governo quer vender em hasta pública a pedido da APARROZ, é um de entre outros concelhos, onde o dinheiro público destinado à agricultura tem uma mais que injusta e indigna

distribuição e aplicação. Por exemplo em 2008, dos 526 beneficiários com o total de ajudas em 3.400.000 euros, total de RPU 2.924.000 euros, 8 grandes agrários que representam (1,5%) dos Agricultores, recebem mais de 200.000 euros cada. 394 Agricultores que representam (75%) dos Agricultores recebem menos de 20.000 euros cada. São esses senhores que estão interessados em comprar os secadores e que o governo quer favorecer, o que vem agravar ainda mais a situação, aumentando o fosso entre ricos e pobres e, agravando a crise existente”.

CÂMARA MUNICIPAL DE SANTIAGO DO CACÉM AVISO Nos termos da alínea b) do nº 2 do artigo 78 do Decreto-Lei nº 555/99 de 16 de dezembro, na sua atual redação, torna-se público que a Câmara Municipal emitiu em 24.02.2012, a requerimento de VIRGÍLIO JOSÉ SOBRAL FERNANDES LANÇA E ÂNGELA SOFIA DA CONCEIÇÃO RODRIGUES o aditamento ao loteamento Municipal da Avenida – Alvalade, lote n.º 8, prédio descrito na Conservatória do Registo Predial de Santiago do Cacem sob o nº 1173/20050614 e inscrito na matriz predial urbana sob o artigo n.º 2048 da respetiva freguesia.---------------------------------------A operação consiste em suprimir um lugar de estacionamento público previsto, que confronta com o lote 8 (n.º 15) de forma a possibilitar outra entrada de veículos no lote. ------------------------------------------------------Aprovada por deliberação de Câmara de 11.08.2011.---------------------------------------------------------------------Área abrangida pelo Plano Diretor Municipal.---------A Chefe da Divisão de Ordenamento e Gestão Urbanística no uso de Competência subdelegada Por despacho 047/GAP/2011 de 25.03.2011 - Elsa Figueiredo Grade, Arqª -


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Requalificação de secundárias da região não avança até nova ordem do Governo Tutela decide suspender até nova ordem obras de modernização, dadas as derrapagens da Parque Escolar reveladas por um relatório da IGF. Alguns estabelecimentos de ensino do Litoral Alentejano não sofrem obras há décadas. Bruno Cardoso brunojpcardoso@gmail.com A requalificação das escolas secundárias de Grândola, Vila Nova de Santo André e de Odemira não vai avançar, agora que um relatório da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) deixou claras as derrapagens na Parque Escolar. As obras das três secundárias já estavam suspensas desde Setembro do ano passado, altura em que o Ministério da Educação e da Ciência, liderado por Nuno Crato, tinha mandado auditar as contas da empresa responsável pela modernização de 332 secundárias do país. Os resultados foram claros. Com o programa de intervenção a pouco mais de metade (105 escolas concluídas e outras 70 em fase

de intervenção), os custos totais já excederam os 2,45 mil milhões de euros previstos em 2008 para a totalidade das 332 escolas a intervencionar. O custo unitário de cada obra passou de 2,82 milhões de euros para 15,45 milhões, uma derrapagem na ordem dos 400%. “Senão forem tomadas medidas muito concretas de redução de custos, a estimativa do custo total do programa, para 332 escolas, atinge no mínimo os 4,4 mil milhões de euros, ultrapassando em 84% a estimativa inicial”, lê-se no mesmo relatório. As reacções não se fizeram esperar. Quatro administra-

dores da empresa demitiram-se e a tutela suspendeu oficialmente as obras que ainda faltavam intervencionar, entre as quais se encontravam as três secundárias da região, previstas na fase 3 do programa de modernização da Parque Escolar. A secundária de Sines também seria alvo de obras de modernização, embora estivesse numa fase posterior deste programa. Em declarações ao Jornal

Presidente da Distrital de Setúbal do PSD defende aeroporto para companhias low-cost no Montijo

Pedro do Ó Ramos reconduzido à Presidência da Distrital do PSD O presidente da Distrital de Setúbal e deputado do PSD, Pedro do Ó Ramos, reeleito no passado dia 3 para a referida Distrital, para além de

ter defendido que “as próximas eleições autárquicas serão uma janela de oportunidades para o PSD vencer uma câmara municipal na região”, defende também a reconversão do

aeroporto militar da base do Montijo, num terminal destinado a companhias low-cost, complementando assim o Aeroporto Interna-

cional de Lisboa. São suas as palavras sobre a reconversão do aeroporto militar no Montijo: “Acreditamos que do ponto de vista técnico e económico esta será a melhor solu-

ção”, adianta Pedro do Ó Ramos, acrescentando “Acreditamos que do ponto de vista técnico e económico esta será a melhor solução”,

adianta Pedro do Ó Ramos, acrescentando que as companhias low-cost “poderão ajudar na reconversão do aeroporto, nomeadamente suportando parte do financiamento”.

Litoral Alentejano, Graça Nunes, vereadora da Educação na Câmara Municipal de Grândola, vê com “mágoa e tristeza” esta decisão da tutela e pede que o Governo “faça a distinção entre aquilo que deve ou não ser intervencionado”. “A Escola Secundária de Grândola e a escola profissional não são alvo de obras de requalificação há décadas, pelo que se criou algumas expectativas

relativamente a este programa”, sublinha. A autarca espera ainda que haja uma reponderação desta decisão por parte do Governo e admite a possibilidade de o projecto inicial, “ambicioso” demais para o cenário real, poder ser revisto, a fim de encaixar uma mera requalificação daquele espaço de ensino. Inicialmente, a empreitada tinha um custo de 10 milhões de euros e previa a manu-

tenção de espaços nobres e ajardinados, a criação de novas estruturas, como um pavilhão desportivo, e o aumento da capacidade do número de turmas para 34. Em Vila Nova de Santo André, na secundária Padre António Macedo, a notícia não deve ter gerado tanta surpresa, uma vez que o próprio director do estabelecimento de ensino, Luís Filipe, já tinha admitido ao jornal que esta “não precisava urgentemente de obras”. Tanto naquela cidade como em Odemira, na Dr. Manuel Candeias Gonçalves, as empreitadas de modernização visavam melhorar as infraestruturas existentes e aumentar o número de turmas. No Litoral Alentejano, somente a secundária de Alcácer do Sal passou por obras de requalificação, num investimento que criou um novo edifício de aulas, um polidesportivo exterior e uma área para a “Escola da Música”. A cara da nova escola foi inaugurada a 5 de Outubro de 2010 pelo então ministro socialista da Economia, Vieira da Silva.

Sines supera os 48.000 TEU e oferece novo serviço directo via Canal do Panamá A 6 de Fevereiro de 2012, teve início o “California Express”, um novo serviço regular que liga o Porto de Sines diretamente à costa Oeste da América do Norte, através do Canal do Panamá, tocando portos dos Estados Unidos da América e terminando em Vancouver, no Canadá. Este serviço utiliza navios com capacidade superior a 5.000 TEU e dimensões que permitem atravessar o Canal do Panamá, sendo operado pela MSC - Mediterranean Shipping Company, o segundo maior operador mundial de transporte marítimo de contentores e principal cliente do Terminal XXI do Porto de Sines. O primeiro navio incluído neste serviço a escalar Sines é o porta-contentores “CSAV Brasília”, com capacidade para 5.301 TEU, apresentando um comprimento de 294,1 metros e um porte bruto de 65.710 toneladas. O início deste ano foi globalmente positivo para o

Porto de Sines, e particularmente, para a movimentação de contentores no Terminal XXI, que, em Janeiro,

registou um novo máximo de 48.187 TEU. O crescimento sustentado desta infraestrutura tem

assentado na consolidação dos tráfegos de ligação a economias mundiais com elevados índices de crescimento, casos da República Popular da China e do Brasil, associado aos grandes países consumidores do globo, como os Estados Unidos da América e Canadá, apostando no desenvolvimento de novos serviços, como é o caso das recentes ligações

ao Uruguai e Argentina, a que se associa agora o novo serviço directo à costa Oeste da América do Norte.


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As tábuas da desgraça

Carneiro

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31 Carta Dominante: O Mágico, que significa Habilidade. Amor: Dê mais atenção ao seu par. Procure satisfazer os seus desejos e fomente o romantismo. Saúde: É possível que se sinta enfraquecido. É aconselhável que tire umas férias. Dinheiro: Seja firme mas justo. Procure avaliar todos os comportamentos de um subordinado antes de adoptar uma atitude drástica. Números da Sorte: 11, 25, 26, 38, 44, 49 Pensamento Positivo: Estou atento às oportunidades que surgem.

Touro

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32 Carta Dominante: O Dependurado, que significa Sacrifício. Amor: Faça os possíveis por estar perto de um amigo muito querido. Não permita que esta amizade acabe. Saúde: Proteja-se do sol. Dinheiro: Inscreva-se num curso interessante e que lhe dê boas perspectivas de futuro. Números da Sorte: 1, 5, 17, 22, 36, 40 Pensamento Positivo: Concentro-me mais no presente!

Caranguejo

Gémeos

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33 Carta Dominante: O Diabo, que significa Energias Negativas. Amor: O seu par poderá estar demasiado exigente, o que fará com que se sinta irritado. Saúde: Não abuse das gorduras e consulte um especialista em cardiologia de modo a prevenir futuros problemas. Dinheiro: Evite gastos supérfluos. Números da Sorte: 9, 11, 22, 36, 44, 47 Pensamento Positivo: Sossego o meu coração através da Fé.

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34 Carta Dominante: A Temperança, que significa Equilíbrio Amor: Evite deixar-se abater por uma discussão familiar. Faça todos os possíveis por manter a calma. Saúde: Tendência para a ansiedade. Dinheiro: É possível que não consiga terminar um projecto dentro do prazo estabelecido. Não desanime e esforce-se por finalizá-lo o mais depressa possível. Números da Sorte: 2, 29, 31, 36, 44, 49 Pensamento Positivo: Empenho-me com trabalho na conquista dos meus objectivos.

Leão

Virgem

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35 Carta Dominante: 2 de Paus, que significa Perda de Oportunidades. Amor: Poderá ter uma acalorada discussão com um familiar que fará com que cortem relações durante algum tempo. Não guarde rancor. Saúde: Sem grandes dificuldades. Dinheiro: Período pouco favorável. Números da Sorte: 8, 17, 19, 25, 33, 39 Pensamento Positivo: Sei que tenho o poder de concretizar os meus sonhos.

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36 Carta Dominante: 3 de Paus, que significa Iniciativa. Amor: Seja corajoso e não tenha medo de assumir um compromisso. Saúde: Regular. Dinheiro: É possível que receba um convite de trabalho muito aliciante. Números da Sorte: 18, 11, 29, 36, 44, 49 Pensamento Positivo: O Amor ilumina o meu coração.

Balança

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37 Carta Dominante: 9 de Paus, que significa Força na Adversidade. Amor: Procure conversar com o seu par e esclarecer todos os assuntos que estão a prejudicar a vossa relação. Saúde: Cuidado com os movimentos bruscos. Dinheiro: O sector financeiro está protegido. Números da Sorte: 3, 6, 19, 35, 47, 48 Pensamento Positivo: A minha intuição é a mais sábia conselheira!

Escorpião

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38 Carta Dominante: Cavaleiro de Paus, que significa Viagem longa, Partida Inesperada. Amor: Faça planos para umas férias em família. Saúde: Evite pegar em pesos e adopte uma postura correcta pois a humidade poderá fazer com que sinta fortes dores na coluna. Dinheiro: Com muito esforço pessoal vai conseguir liquidar as dívidas. Números da Sorte: 2, 11, 19, 26, 29, 34 Pensamento Positivo: Eu acredito nos meus sonhos!

Sagitário

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 39 Carta Dominante: 4 de Copas, que significa Desgosto. Amor: É necessária muita calma e paciência para conseguir superar os pequenos contratempos. Saúde: Cuidado com as infecções. Dinheiro: Finalmente poderá conseguir um aumento. Números da Sorte: 4, 10, 15, 22, 29, 36 Pensamento Positivo: Eu sei dar valor a tudo o que tenho!

Parecemos um país de rumo condicionado, quer dizer, em linguagem náutica parecemos uma nau à vela com o leme amarrado que se desloca numa única direcção independentemente da direcção dos ventos e todos sabendo que com ventos de frente e com velas que não saibam bolinar rasgam-se os panos, partem-se os mastros e fica-se à deriva. Ou ainda em linguagem mais moderna, enfiaramnos um programa informático na cabeça e só sabemos responder de acordo com o que o dito programa estabelece. Simplesmente mandam em nós, melhor dizendo compraram-nos por meia dúzia de tostões, nem chega a metade do produto anual nacional, e mandam em nós como se nos tivessem comprado para a vida inteira. Mas quem é que vendeu o país e a nação é coisa que um dia se descobrirá. E espero que então quando se descobrir já funcione o novo sistema de justiça porque se for igual ao actual os culpados e as culpas já prescreveram. Mas nestas coisas de patriotismos todas as correntes de pensamento desde os mais liberais aos mais conservadores e aos marxistas, leninistas ou não, todos se afirmam patriotas e a história dos homens tais afirmações vem provando ao longo dos anos. Mas por agora estamos tramados. Deram-nos umas tábuas sagradas com vários mandamentos para cumprirmos religiosamente e de vez em quando mandam-nos uns anjos-emissários que se asseguram de que estamos obedecendo ao memorando que está escrito nas tábuas. E se tudo estiver mais ou menos lá nos dão

mais umas migalhas para pagarmos o que devemos a eles próprios ou aos patrões deles. Dão-nos com uma mão e tiram com a outra. Depois temos esta palhaçada onde alguns nos querem enganar dizendo que nós é que ainda temos que ter voz activa nos destinos do nosso país. Tretas! Os governantes sabem que não vamos fugir das tábuas e andam por essa Europa pedindo que não nos cortem os empréstimos. Os socialistas já com um pé dentro e outro fora das tábuas já vão inventando outras tábuas que não aquelas que eles próprios assinaram. O presidente da república Cavaco Silva porque já ninguém lhe ligava nenhuma, veio inventar que não teve conhecimento da versão final das tábuas de há um ano, como se fosse ele o revisor final do texto, e vai daí chamou mais uma mão cheia de nomes ao anterior primeiro-ministro. Não que ele Sócrates não merecesse, mas ser Cavaco a chamarlhe nomes !!! Com que direito? E um ano depois!! Essas coisas ou fazem-se logo na altura ou não se fazem mais. É como nos casamentos religiosos, porque nos outros já ninguém liga, quando o sacerdote pergunta se alguém tem algo contra aquele matrimônio que diga já naquele momento ou que se cale para sempre. Era o que Cavaco devia ter feito e depois admira-se das assinaturas a pedir que se demita e dos jovens à sua espera para lhe mandar umas meiguices...mas isso é a luta e a luta do povo é outra conversa...

Capricórnio

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 40 Carta Dominante: Ás de Copas, que significa Principio do Amor, Grande Alegria Amor: Esteja atento aos sinais do Cupido pois é possível que venha a conhecer o amor da sua vida. Saúde: Altura indicada para deixar de fumar. Dinheiro: Antes de tomar alguma decisão avalie as vantagens do negócio que está prestes a fazer. Números da Sorte: 1, 4, 17, 21, 29, 33 Pensamento Positivo: O meu coração ajuda-me a escolher aquilo que é melhor para mim.

Peixes

Lembranças Aquário

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41 Carta Dominante: Rei de Paus, que significa Força, Coragem e Justiça. Amor: Poderá ter chegado o momento de decidir mudar a sua vida. Tenha coragem e arrisque. Saúde: Um familiar muito próximo poderá sentir-se adoentado. Acompanhe-o a uma consulta médica. Dinheiro: Seja competente e não deixe escapar as oportunidades. Números da Sorte: 9, 26, 28, 31, 39, 47 Pensamento Positivo: Encontro as respostas de que preciso dentro do meu coração.

Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42 Carta Dominante: Rei de Copas, que significa Poder de Concretização, Respeito. Amor: Imponha-se e não se deixe intimidar pelas ameaças de uma pessoa que pensava ser sua amiga. Saúde: Consulte o seu médico para diagnosticar a causa do seu mal-estar. Dinheiro: Seja tolerante e compreensivo com um novo colega de trabalho, ajude-o a adaptar-se. Números da Sorte: 12, 13, 19, 25, 33, 44 Pensamento Positivo: Sei que posso realizar os meus projectos, eu acredito em mim!

Quase tudo daria pela memória daquele rio da minha infância, e de uma margem com calhaus rolados, e de uma longa anhara cobrindo a madrugada (com rocio de gotas frescas), num dia sem data. Quase tudo daria pela memória da minha mãe olhando o Zambeze, sem saber que, oito décadas volvidas, seria sepultada no canto da Europa, num jardim à beira-mar plantado. Quase tudo daria pela memória de ter pisado a Sibéria profunda, saudando ali 40 graus negativos com

Francisco do Ó Pacheco

Lusco-Fusco

a alegria da temperança. Quase tudo daria pela memória de acompanhar Leonardo a aplicar sfumato em Mona Lisa e de ter ouvido Sócrates discutir a imortalidade no dia da cicuta. Quase tudo daria pela memória de um gaspacho em Agosto vendo-te nos olhos gostares do que gosto. Quase tudo daria pela memória de que me dissesses de novo que me amavas, e de eu me estender perto do mar, e não dormir até à Aurora… Desvanecido e feliz.

Verissimo Dias


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Câmaras da Região deviam quase 80 milhões em 2010 Sines mantém-se como a mais endividada, Odemira destaca-se na redução do passivo e Grândola assume a dianteira ao nível das receitas próprias geradas. Alcácer é a que menos deve, mas foi Santiago aquela que estabilizou as contas. Bruno Cardoso brunojpcardoso@gmail.com As cinco câmaras municipais do Litoral Alentejano deviam mais de 78 milhões de euros em 2010 a que se juntam os 1,2 milhões de euros de três empresas municipais e serviços municipalizados. Segundo os dados do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses de 2010, a dívida conjunta das cinco autarquias diminuiu 7,4 milhões de euros face ao ano anterior, uma descida que demonstra a “boa gestão” camarária, assente em medidas de contenção da despesa e da melhoria das receitas correntes. Sines e Santiago do Cacém eram as autarquias mais endividadas, com passivos de 23,7 e 20,9 milhões de euros, respectivamente. O município liderado por Manuel Coelho foi, ainda

Manuel Coelho diz-se apostado “em melhorar as medidas contidas no plano de contenção” assim, o segundo responsável pela maior redução de passivo em 2010, com 15,6%. Em declarações ao jornal Litoral Alentejano, o presidente da câmara de Sines diz que a autarquia está “apostada em melhorar as medidas contidas no plano de contenção” e não esquece o esforço que está a ser feito ao nível da melhoria da eficiência energética, na aposta em energias renováveis (com a substituição nas piscinas municipais do gás pela biomassa) e na exe-

cução de duas condutas de abastecimento de água na cidade, que permitirão poupanças anuais na ordem dos 250 mil euros.

Pedro Paredes dá a “receita”... “É um sinal claro da boa gestão desta câmara municipal que não gasta mais do que aquilo que tem” Alcácer do Sal, por seu lado, foi responsável pela única subida do passivo (10%) de entre as cinco câmaras da região. Contudo, a câmara liderada por Pedro Paredes mantém-se como a menos endividada, com 5,7 milhões de euros, e não recorreu a empréstimos de médio e longo prazo no triénio 20082010. “É um sinal claro da boa gestão desta câmara municipal que não gasta mais do que aquilo que tem”, afirma. O autarca diz que as dívidas aumentaram no ano em questão, tendo em conta os encargos decorrentes da construção de dois centros escolares no município e do programa da Regeneração Urbana de Alcácer do Sal (RUAS). A câmara de Alcácer do Sal é, também, aquela que apresenta a melhor eficiência financeira na região e ocupa a 12.ª posição no referido anuário no cômputo geral dos municípios de média dimensão. A pontuação é atribuída em função de indicadores que permitem avaliar a gestão financeira, económica, patrimonial e

orçamental dos municípios portugueses. “Fechadas as contas de 2011, a dívida no final desse ano já é metade da verificada em 2010”, acrescenta Pedro Paredes. Em Santiago do Cacém, município onde o passivo se manteve exactamente o mesmo de 2009 para 2010 (20,9 milhões de euros), as despesas com pessoal pesam 46,1%. “Santiago do Cacém tem vindo a desenvolver um esforço de racionalização dos seus recursos, que se traduziu já em 2011 numa redução do número de trabalhadores e dos custos com horas extraordinárias o que permitiu que o peso das despesas com pessoal, no total da despesa, tenha diminuído cerca de 3,6%”, revela Vítor Proença. E para 2011, o passivo deverá descer, dado que “o executivo municipal continua empenhado na aplicação de diversas medidas de contenção de despesas de funcionamento e de actividades diversas, bem como na reavaliação de alguns investimentos que estavam previstos e que para já ficam adiados”.

por cada grandolense foi gerada uma riqueza de 506 euros.

Carlos Beato congratula-se com os “excelentes” resultados económicos obtidos entre todos os concelhos de pequena dimensão do país. Odemira também aparece bem colocada nesta publicação, tendo conseguido reduzir o seu passivo exigível de 19,3 milhões de euros em 2009 para 15,9 milhões no ano seguinte, uma descida de 17,5%. “Face à abertura das candidaturas ao QREN em finais de 2009 e perante a contenção da despesa corrente e diminuição do deficit na prestação de alguns serviços, foi possível quer do lado da receita, quer do lado da despesa, contribuir para uma situação positiva em 2010”, diz José Guerreiro, presidente da autarquia de Odemira, acrescentando que, relativa-

Vitor Proença quer reavaliar “alguns investimentos que estavam previstos e que para já ficam adiados” A câmara presidida por Vítor Proença é, simultaneamente, aquela que mais tem a receber com dívidas relativas a empréstimos a terceiros, mais de 94 mil euros. Grândola destaca-se por conseguir cobrar mais de 80% das receitas previstas e por ser o município onde as receitas próprias geradas ultrapassaram os 55%. Por escrito, o município liderado por Carlos Beato congratula-se ainda com os “excelentes” resultados económicos obtidos entre todos os concelhos de pequena dimensão do país, dado que

A pensar nas crianças, no turismo e em novas funções terapêuticas

Ovibeja promove “Fé nos burros”

A 29ª edição da Ovibeja, que este ano se realiza entre 27 de Abril e 1 de Maio, já está em marcha. Entre muitas outras novidades que estão a ser preparadas, “Fé nos Burros” é uma das iniciativas que traz à Ovibeja quatro burros para actividades dirigidas especialmente às crianças, uma exposição fotográfica, um filme e um espaço de debate sobre este velho companheiro do homem. Na Ovibeja as crianças vão poder ajudar a tratar dos burros, como dar de comer, escovar, limpar, enquanto os monitores, sempre presentes, falam sobre a espécie, os diferentes tipos de alimentação, acerca dos cuidados básicos, da fisiologia dos burros, entre outros aspectos curiosos. Dado que o burro é um animal dócil, paciente, estável física e emocionalmente, os familiares podem fazer a reportagem fotográfica das crianças no decorrer do contacto com os animais. Num outro espaço da Ovibeja os mais novos podem ainda dar passeios de burro, sempre acompanhados com monitores que levam os animais à rédea. Uma ampla e muito ilustrativa exposição sobre o papel e importância do burro na sua relação com o homem vai ainda preencher uma praça da Ovibeja.

Na Ovibeja vai também ser apresentada e debatida a importância da preservação desta espécie e a sua utilização para novas funções que podem ir desde a integração em actividades de lazer e turismo, manutenção da biodiversidade e até em processos terapêuticos. A iniciativa conta com a participação e colaboração da Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino, do fotógrafo João Pe­dro Marnoto e do Município de Alfândega da Fé. É um projecto que pretende enaltecer a utilidade e importância da relação homem-animal, explorar novas utilizações para o burro e preservar a espécie. “Fé nos Burros” é apenas uma das muitas curiosidades da 29ª edição da Ovibeja. A tradição aliada à modernidade e à inovação, a interculturalidade, a festa, o campo de mãos dadas com a cidade são alguns dos atractivos da Grande Feira do Sul. Organizada pela ACOS – Agricultores do Sul, a feira tem este ano como tema central “+ PRODUÇÃO”.

José Alberto afirma que “foi possível quer do lado da receita, quer do lado da despesa, contribuir para uma situação positiva em 2010” mente a 2011, “os resultados serão ainda melhores face à continuada diminuição da despesa corrente e ao volume de candidaturas aprovadas e financiadas no QREN”.

Dinamização e valorização dos produtos locais de Odemira

Durante os meses de abril e maio, o Município de Odemira vai promover diversas atividades de dinamização e valorização do comércio e dos produtos locais. Entre os dias 6 e 7 de abril decorrerá a iniciativa Páscoa no Mercado, onde poderão participar comerciantes e produtores locais de todo o concelho. Animação, promoções e bons produtos fazem parte do programa. Entre os dias 6, 7 e 8 de abril, decorrerá um pouco por todo o concelho o Fim-de Semana Gastronómico do Cabrito Charnequeiro e do Mel. Durante os dias 24 e 25 de abril, decorrerá a iniciativa “Produtos da Terra: exposição e venda de produtos e artesanato local”, no Largo Brito Pais, em Odemira, das 14.00 às 24.00 horas. Durante o mês de maio, será promovida a campanha do Dia da Mãe no comércio local de Odemira e de S. Teotónio. Entre os dias 1 a 6, em compras iguais ou superiores a 15€, os consumidores ficam habilitados a uma refeição para duas pessoas num restaurante da região. A partir do mês de maio, será dinamizada a ação “Vila no Mercado”, através da qual são disponibilizados, no Mercado Municipal, um sábado por mês, espaços de venda para os comerciantes e produtores locais.


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Sines dedica mês à juventude Concertos de Rita Redshoes, Dealema e Frankie Chavez, Curso de Fotografia e Encontro de Bandas, são os destaques do programa do Mês da Juventude de 2012, que arrancou a 14 de março. O Mês da Juventude Sines 2012 decorre entre 14 de março e 5 de abril, com um programa repleto de iniciativas culturais, formativas e desportivas. O evento arranca no dia 14 de março na biblioteca do Centro de Artes de Sines (CAS), com o início de uma exposição dedicada à Banda Desenhada e que incide sobre a obra mais recente de Rui Lacas, “A Ermida”. A obra é apresentada pelo próprio autor no dia 17 de março, pelas 17h30, na biblioteca do CAS, dia em que se realiza um ateliê de Banda Desenhada por Paulo Monteiro, outro autor nacional do género, entre as 14h00 e as 17h00, no mesmo espaço. As inscrições para o ateliê são limitadas. Ainda a 17 de março, a música chega ao Mês da

Juventude, com um concerto de Rita Redshoes no auditório do CAS, pelas 22h00. Em “The Other Women – O mundo nas canções d’Elas”, Rita Redshoes evoca alguns dos grandes nomes da música mundial – uns mais recentes, outros menos, da tradição folk à canção de autor europeia, da pop à soul. Os ingressos custam 10 euros. No dia 22 de março, pelas 21h30, no auditório do CAS, é projetado o filme Polissia, de Maiwenn, centrado na rotina diária da Brigada de Proteção de Menores em Paris. A sessão custa 2 euros, mas é gratuita para amigos do CAS. Entre 23 e 24 de março, a melhor música produzida no Litoral Alentejano ouve-se

em Sines, com um encontro de bandas que junta os grupos “Alcool Club + Praso” e “The Living Ter-

rors” (23 de março), “Deep Scar”, “Organic” e” WormHole Wizards” (24 de março). O evento decorre no Salão do Povo, a partir das

22h00, e tem entrada gratuita. No dia em que se assinala o Dia Mundial do Teatro, 27 de março, o Mês da Juventude recebe o espetáculo “Dias de Espuma”, pelo Teatro do Mar, inspirado na cultura das populações marítimas, como a de Sines. A peça tem lugar no auditório do CAS, pelas 21h30, e tem entrada gratuita, mediante reserva. A 28 de março, Dia Mundial da Juventude, os Dealema apresentam em Sines o seu terceiro álbum, “A Grande Tribulação”. Formados em 1996, os Dealema são uma das bandas de hip-hop português mais antigas, contando, atualmente, com alguns dos melhores MC’s portugueses: Mundo, Fuse, Ex-peão, Maze e DJ Guze. O con-

certo decorre no auditório do CAS, pelas 22h00, e tem entrada gratuita, mediante reserva. A música continua em destaque no dia 30 de março, com um concerto de Frankie Chavez no auditório do CAS, pelas 22h00. Frankie Chavez é um dos mais promissores talentos da nova música portuguesa e uma esperança dos blues do sul

todos os módulos custa 50 euros e as inscrições para o primeiro módulo terminam a 28 de março. No dia 31 de março, ouvem-se os sons do jazz no Mês da Juventude, com um concerto pelos Innermotion Trio, no auditório do CAS, às 22h00. Os ingressos custam 5 euros. O final do Mês da Juventude Sines 2012 é dedicado ao

da Europa. A sua música é um blues / folk composto por ambientes limpos e por outros mais crus e psicadélicos. O seu álbum de estreia, “Family Tree”, lançado em 2011, é a base do concerto de Sines, onde se apresenta em formato “one man band”. As entradas custam 5 euros. A quarta edição do ZOOM IN – Curso de Fotografia arranca no dia 31 de março na Casa da Juventude. O ZOOM IN 4 está dividido em 7 módulos individuais, permitindo a cada formando construir o seu próprio plano de estudos e adaptá-lo às suas necessidades: introdução à fotografia, técnicas de fotografias antigas, pho-

desporto. Entre 31 de março e 1 de abril, o Skate Parque de Sines recebe a On Wheels Experience, com aulas abertas conduzidas por Ruben Gamito (campeão nacional de skate) e Alex Pereira (Bicicleta). Em paralelo, realiza-se a primeira etapa do Circuito Regional de Skate on whells trash team 2012. Os eventos são gratuitos. Entre 2 e 5 de abril, o Estádio Municipal de Sines (campo sintético) é palco da Rugby Experience, com treinos abertos no seio da equipa de rugby do Ginásio Clube de Sines, para jovens com mais de 10 anos. O evento tem frequência gratuita e as ins-

toshop/lithroom, saídas de campo, laboratório, livro e exposição. A frequência em

crições podem ser feitas até 30 de março.

Casos de Polícia Homem desaparecido encontrado morto O corpo do homem que desapareceu há cerca de um mês das urgências do Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém, foi encontrado na passada segunda-feira, 5 de Março, cerca das 17h30, a cerca de 7 quilómetros do local onde foi visto pela última vez.

O cadáver de João Rosário, de 57 anos, residente em Vila Nova de Milfontes, Odemira, foi encontrado no Pinhal do Concelho. “O corpo foi encontrado por madeireiros que procedem ao desbaste de pinheiros naquela área, a cerca de 2 quilómetros da estrada e no limite dos concelhos de Santiago do Cacém e Sines”, adiantou ao CM o responsável da Protecção Civil Municipal, Fernando Dinis. O cadáver já estava em “avançado estado de decomposição” e tudo indica que “estaria naquele local há muito tempo”, adiantou o responsável. “A família reconheceu o corpo e a Policia Judiciária tomou conta da ocorrência”, acrescentou. O corpo do homem foi transportado para a morgue do Hospital do Litoral Alentejano.

PJ investiga assalto à mão armada A Policia Judiciária está a investigar um caso de assalto à mão armada ocorrido sexta-feira, 9 de Março, ao início da tarde, junto à Caixa de Crédito Agrícola de Santiago do Cacém, adiantou ao LA fonte da Guarda Nacional Republicana. De acordo com a mesma fonte, o assaltante do sexo masculino, abordou o cliente, com cerca de 50 anos, junto à dependência bancária depois de este ter levantado uma quantia superior a cinco mil euros em dinheiro. “O cliente foi levantar dinheiro e ao sair do banco foi abordado por um indivíduo desconhecido, que estava armado, obrigando-o a dar o envelope com a quantia”, explicou.

Apesar de se tratar de uma zona movimentada, ninguém se terá apercebido do assalto, permitindo ao indivíduo encapuzado pôr-se em fuga, sem levantar suspeitas. “Foi tudo muito discreto e nem os funcionários do banco ou as pessoas na rua se aperceberam do assalto”, adiantou a mesma fonte. As autoridades policiais deram o alerta depois do cliente ter apresentado queixa no posto da GNR de Santiago do Cacém.


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Á terceira foi de vez…

Comporta “Praia + Acessível 2011” A Praia da Comporta venceu a 3.ª edição do Prémio “Praia + Acessível”, relativo à época balnear de 2011, juntando este prémio às inúmeras distinções que a Praia da Comporta tem recebido nos últimos anos, e acontece após dois segundos lugares consecutivos neste concurso. A Praia da Comporta, em Grândola, e a Praia da Conceição, em Cascais, foram as vencedoras da edição de 2011 do Prémio ‘Praia + Acessível’, tendo conquistado o 1º e 2º lugar, respectivamente. O prémio, criado no âmbito do programa ‘Praia Saudável’ e resultado de uma parceria entre a Fundação Vodafone Portugal, Direcção Geral da Autoridade Marítima, Instituto de Socorros a Náufragos, Instituto da Água IP, Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, Instituto Nacional para a Reabilitação e Associação Bandeira Azul da Europa, pretende reconhecer a

praia que, durante a época balnear, se distinguiu ao nível de boas práticas instituídas na área das acessibilidades. Este ano, a Praia da Conceição e a Praia da Comporta obtiveram a melhor nota em critérios como: condições de acesso pedonal e automóvel à zona balnear e de circulação nos areais, condições para os cidadãos com mobilidade condicionada, grau de satisfação dos utilizadores e qualidade da informação prestada ao público. Em reconhecimento deste esforço, os dois municípios foram premiados com cerca de 5 mil euros

em equipamentos para aplicação nas praias. Esta quantia contribuirá para a melhoria contínua das condições das suas zonas balneares. O projecto ‘Praia Saudável’ da Fundação Vodafone Portugal actua ao nível da segurança, acessibilidade,

gestão ambiental e sensibilização nas zonas balneares, abrangendo cerca de 150 praias portuguesas. Em 2011, as acções desenvolvidas no âmbito deste protocolo resultaram na realização de 92 salvamentos e 203 assistências, na instalação de

12 cadeiras anfíbias e 20 passadeiras de acesso às praias para pessoas com necessidades especiais e

guesas. A entrega dos prémios ‘Praia + Acessível 2011’ teve lugar na Sede da Vodafone Portugal no passado dia 6, numa cerimónia que contou com a presença do Secretário de Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território, Pedro Afonso de Paulo, do Secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, Marco António Costa, do Presidente da Vodafone Portugal e Vice-Presidente da Fundação Vodafone Portugal, António Coimbra, do Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, e do Presidente da Câmara Municipal de Grândola, Carlos Beato. De salientar que o Concelho de Grândola possui ainda outras duas praias distinguidas com o Galardão

em dezenas de campanhas de sensibilização que abrangeram cerca de 40 mil jovens. O ano de 2011 foi ainda marcado pelo lançamento da aplicação móvel ‘Praia em Directo’ que disponibiliza informação em tempo real sobre as praias portu-

Praia Acessível, nomeadamente a Praia do Carvalhal e a Praia de Troia Mar, galardões estes que atestam o empenho de promoção da mobilidade para todos como base de um turismo sustentável e integrador de todos os setores da sociedade.


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