TRABALHO ESCRAVO NO BRASIL CONTEMPORÂNEO: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DOS LIBERTADORES

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e sou do coletivo nacional de formação. eu tenho trinta e dois anos. eu tenho a oitava serie. no movimento dos trabalhadores rurais sem terra trabalho tem sete anos, eu vim de família pobre, e comecei na militância do sindicato, nas lutas do sindicato, depois comecei a entrar no movimento político, questão do partido dos trabalhadores

A partir dos resultados alcançados, propõe-se que o discurso comum da classe 1 poderia ser reconstruído e sintetizado por meio da seguinte expressão:

Eu sou membro de uma organização social que há muitos anos denuncia e combate, junto com outros movimentos. Fui em locais onde se conhece as condições dos assentamentos rurais e comecei a me envolver nesse projeto com outros colegas e parceiros, como sindicatos. Passei por várias situações, estudei e fiz cursos.

A classe 4 descreve, de forma muito específica e detalhada espacialmente, os espaços e o funcionamento da economia impulsionada pelo trabalho escravo, em seus processos seletivos, produtos e problemas de inserção no sistema capitalista. Esses processos reiteram as condições materiais e os locais pelos quais os libertadores passaram e que de alguma forma subsidiaram sua formação no sentido de se tornar o que profissionalmente são. Ganham destaque palavras como ―problema‖, ―agenciados‖, ―alojamentos‖, ―rural‖, ―precárias‖, ―algodão‖, ―trabalhadores‖. A Tabela 21 apresenta os quantitativos gerais referentes às palavras da classe 4.

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