Guia de Acesso ao Ensino Superior 2020 - Licenciaturas e CTeSP no IPS

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GUIA DE PREPARAÇÃO PARA O ENSINO SUPERIOR EstudanteEmIsolamento.pt

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Índice

Entrar no Ensino Superior Passo a Passo

A nova forma de acesso ao Superior para estudantes do Profissional

Por dentro do Politécnico de Setúbal

Adaptação ao Ensino Superior. Quais os principais desafios?

Formas de poupar dinheiro no Superior


Entrar no Superior, passo a passo


Acabaste o ensino secundรกrio e chegou uma nova fase na tua vida: Cansado da burocracia? Intrigado com o processo? Confuso com as datas? Nรณs damos-te uma ajuda.


#1 A tua média Ao longo do processo de escolha de um curso, tenta calcular a tua média, para teres, à partida, uma noção das metas a atingir. Dessa forma, vais poder gerir o teu tempo entre a fase do estudo e a do relaxamento. Com esta avaliação, ficarás a saber qual é o esforço extra que será necessário, caso a média seja muito elevada, para o curso que queiras.

Para consultar as médias do ano anterior, utiliza a barra “Pesquisa aqui o teu futuro”, disponível em forum.pt


#2 A tua senha O processo é mais simples do que possa parecer! Basta ires até ao site da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) e, na área de Acesso ao Ensino Superior, requisitar a tua senha de acesso. Em princípio, irás encontrar um formulário com vários campos para preencher, entre eles o número de identificação e os dígitos de controlo do cartão de cidadão, também o e-mail, entre outros. Assim que submeteres todos os dados que te foram pedidos, serão enviadas para o e-mail que indicaste todas as informações que precisas para finalizar o pedido e ainda poderás imprimir o recibo correspondente.

Não tens novidades há demasiado tempo? Podes sempre recorrer ao site da DGES e verificar o separador “Consultar o Estado do Pedido”.


#3 A tua ficha ENES Este é um documento que te vai ajudar na candidatura ao Ensino Superior, ao te informar sobre as provas de ingresso válidas, bem como sobre a tua conclusão e classificação do ensino secundário. Depois de teres realizado a 1ª fase dos exames, se ficaste aprovado a todas as disciplinas e exames obrigatórios, podes requisitar a tua ficha ENES na secretaria da tua escola.

A ficha ENES é um documento muito importante, porque contém também um código de ativação indispensável à validação da candidatura online.


Datas-chave do Concurso Nacional de Acesso 1.ÂŞ fase: Candidaturas de 7 a 23 de agosto Resultados a 28 de setembro

2.ÂŞ fase: Candidaturas de 28 a 9 de outubro Resultados a 15 de outubro

MatrĂ­culas: 30 de outubro a 3 de novembro


#4 A tua candidatura Vais verificar que terás seis opções à tua escolha. Quando preencheres a candidatura online, verifica se à frente de cada curso que inseriste no sexto passo, aparece a nota com que te estas a candidatar (ou seja, a tua média do secundário e a nota das provas de ingresso desse curso em obtiveste melhor classificação). Se em vez da nota, aparecerem letras, verifica se tomaste todos os passos corretos. Isso pode significar que não tens condições de acesso para te candidatares a esse curso em específico. Se for esse o caso, terás de substituir essa opção por outra.

A situação descrita poderá surgir porque não foi realizada uma prova de ingresso obrigatória ou porque não foram preenchidos os pré-requisitos.


#5 As tuas dúvidas Estavas embrulhado nos teus pensamentos noturnos e concluíste que afinal não queres Medicina e preferes Engenharia? Não vale a pena desesperar e entrar em pânico até porque, durante o período das candidaturas e até o prazo terminar, podes ter acesso à plataforma e modificar a tua candidatura. Nesse entretanto, só não te esqueças de imprimir o recibo.

A única candidatura válida será sempre a mais recente, ou seja, a última que foi submetida no portal. Ainda com alguma dúvida? Não te preocupes, é só voltares ao site da DGES e consultar a Lista de Gabinetes de Acesso ao Ensino Superior de todo o país. Depois, é só verificar qual o que está mais próximo da tua localidade e deslocares-te até lá, para tirares tudo a limpo.


A nova forma de acesso ao Superior para estudantes do Profissional


Foi publicado em abril o Decreto-Lei que cria as condiçþes de acesso e ingresso no ensino superior para os estudantes de vias profissionalizantes e de cursos artísticos especializados. Sabe tudo aqui.


A nova via de acesso específica para estudantes do Ensino Profissional já tinha sido prometida, há alguns meses, até que, no dia 2 de abril, foi publicado o Decreto-Lei que cria e regula este concurso especial. A medida, destaca a Direção-Geral do Ensino Superior, no seu site, reduz “as desigualdades que ainda persistem relativamente a estes estudantes no momento de ingressarem no ensino superior”. O texto deixa a ressalva de que “não se trata de dispensar os estudantes da realização de exames”. Antes, explica o decreto, “trata-se somente de exigir a cada estudante aquilo que é inerente ao seu percurso formativo”. Por essa razão, o processo de ingresso dos estudante de vias profissionalizantes inclui os resultados das respetivas provas finais e as avaliações que fazem parte do seu currículo (média de final de curso).


O diploma prevê que as condições do concurso especial de acesso sejam fixadas pela instituição de ensino superior, garantindo que existe a classificação final do curso obtida pelo estudante é ponderada, no mínimo, em 50%. Pelo menos 20% da ponderação devem estar reservados para as provas finais (como Provas de Aptidão Profissional, Provas de Aptidão Artística ou Provas de Avaliação Final). Os restantes 30% dizem respeito às classificações nas provas teóricas ou práticas de avaliação realizadas pela instituição.


Este concurso especial tem “caráter voluntário”, ou seja, compete às instituições de ensino superior fixar as vagas que pretendem afetar ao mesmo, dentro dos limites fixados pela tutela. A opção fica disponível para todas as instituições de ensino superior, universitárias e politécnicas, que assim passam a poder disponibilizar uma nova de via ingresso nas licenciaturas e mestrados integrados.


Resultados das provas finais e média de curso serão contabilizados no teu processo de candidatura. O concurso fica disponível para todos os diplomados de cursos profissionais, cursos de aprendizagem, cursos de educação e formação, cursos da rede escolar do Turismo de Portugal e cursos artísticos especializados, bem como cursos de formação profissional no âmbito do Programa Formativo de Inserção de Jovens da Região Autónoma dos Açores. Ao abrigo desta nova via de acesso ao Ensino Superior, os candidatos realizam provas regionais, ou seja, fazem um exame na instituição de ensino superior mais próxima da sua área de residência. A realização destes exames regionais permite depois a candidatura a todas as universidades e politécnicos da região que abram vagas para este novo concurso (até ao limite máximo previsto de três cursos diferentes).


Candidatos realizam apenas um exame regional cuja classificação contará até 30% na fórmula de cálculo da nota final de candidatura (válida para todas as instituições da região). Desta forma, cada estudante fará apenas um exame de acesso. Está previsto que, no total, 14 provas vão ser elaborada por consórcios regionais com o objetivo de avaliar conhecimentos em 14 áreas científicas diferentes (correspondentes à organização da oferta formativa de Ensino Superior). Estas provas regionais deverão acontecer em setembro deste ano, permitindo a concretização deste concurso ainda antes do início do ano letivo 2020/2021, agendado para outubro.


Ensino Profissional e Ensino Superior. Uma questão antiga Durante anos, os diplomados das vias profissionalizantes interessados em aceder ao Ensino Superior tinham apenas uma forma de acesso: a realização de exames nacionais. Muitas vezes, os diplomados realizavam exames a disciplinas a que não tinham tido aulas, sendo


esta condicionante apontada, por essa razão, como um factor de desigualdade no acesso ao prosseguimento de estudos. Essa opção continua a estar à disposição dos estudantes interessados. Já em 2018, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) destacava a importância da adaptação do sistema de acesso ao Ensino Superior à diversidade de estudantes provenientes do ensino secundário, independentemente de concluirem a via científico-humanística, um curso profissionalizantes ou um curso artístico especializado.

Diplomados das vias profissionalizantes farão exames nas próprias instituições de ensino superior a que se candidatam.


Atualmente, cerca de 45% dos estudantes do ensino secundário frequentam opções profissionalizantes. Foi com o objetivo de “reequilibrar a igualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior” que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior criou esta nova via de acesso. Em 2017-2018, 4500 estudantes das vias profissionalizantes prosseguiram estudos no Ensino Superior. No passado, o Governo já tinha estabelecido como meta garantir o acesso ao ensino superior por parte de 40% dos estudantes do ensino profissional, até 2023. Uma meta que implicará, pelo menos, duplicar este número.

Conhece as vagas disponibilizadas pelo Politécnico de Setúbal e todos os passos necessários para entrar neste novo concurso clicando aqui!


Por dentro do Politécnico de Setúbal


› Conhece o Politécnico de Setúbal

› 8 razões para estudar no IPS

› O impacto do Politécnico de Setúbal em 5 projetos

› Oferta Formativa


Conhece o Politécnico de Setúbal


O Instituto Politécnico de Setúbal celebrou recentemente 40 anos de existência e assume-se como uma instituição de ensino superior que aposta num ensino prático que responde às necessidades do mundo do trabalho e garante um crescimento integral dos seus estudantes. Fica a saber tudo sobre o IPS.


No total, cinco escolas superiores formam o Politécnico de Setúbal. Localizadas em Setúbal e no Barreiro, as áreas em que se focam vão da Tecnologia às Ciências Sociais, Educação e Desporto, passando pelas Ciências Empresariais ou Saúde. Em comum, o ensino praticado nestas escolas procura um objetivo: oferecer aos estudantes um ensino prático de elevada qualidade que os torne profissionais de excelência.

O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) é formado por cinco escolas superiores: Escola Superior de Tecnologia de Setúbal, Escola Superior de Educação, Escola Superior de Ciências Empresariais, Escola Superior de Tecnologia do Barreiro e Escola Superior de Saúde.


Para tal, nas suas diferentes áreas de atuação, o IPS aposta numa ligação próxima ao tecido empresarial, nomeadamente através da dinamização de um programa de estágios com as melhores empresas, bem como na qualidade dos docentes e das estruturas disponibilizadas aos estudantes.

O Politécnico de Setúbal em números: 5 escolas 7000 estudantes +50 laboratórios +35 Startups +550 estudantes internacionais


A prioridade do crescimento não se fica, contudo, apenas pela sala de aula ou pelo laboratório. Uma das apostas estratégicas está no desenvolvimento de projetos em que os estudantes podem participar, garantindo experiências que permitem um crescimento integrado. Poderás conhecer algumas destas iniciativas ao longo das próximas páginas.


Inovação e empreendedorismo Um dos principais focos do Politécnico de Setúbal está no estímulo ao empreendedorismo e investigação, procurando tornar os seus estudantes agentes de mudança e inovação. Os planos curriculares refletem esta preocupação, bem como o facto do IPS inclui uma incubadora de ideias de negócio – a IPStartUp – onde os seus estudantes podem contar com apoio especializado para tornar os seus sonhos realidade.

Os cursos do IPS em números: 96,6% de Empregabilidade 83,6% de taxa de ocupação 23 CTeSP 26 Licenciaturas


No mesmo sentido, a excelência da investigação científica é vista como prioritária, com a garantir de todas as condições para concretização de projetos de investigação que permitam aos estudantes contribuir para o avanço tecnológico, criando mais-valia para a sociedade. Para que conheças a forma como estes princípios ganham forma, contamos-te tudo sobre o IPS, ao longo das próximas páginas.

Para saber mais, visita: https://www.studyinsetubal.pt


8 razĂľes para estudar no IPS


#1 Ensino Prático e Empregabilidade Elevada A oferta formativa do IPS é diversificada, mas converge num ponto – na aposta no ensino prático, focado nas necessidades do mercado de trabalho e que um programa de estágios nas melhores empresas. A esta ligação próxima com o mercado de trabalho, junta-se a qualidade dos professores, das estruturas laboratoriais e equipamentos. O resultado final são as elevadas taxas de empregabilidade dos cursos do Politécnico de Setíubal.

O Politécnico de Setúbal tem a segunda maior taxa de empregabilidade do ensino politécnico, em Portugal: 96,6%


#2 Aposta no empreendedorismo A vertente empreendedora é incutida nos estudantes do IPS desde o primeiro momento, em qualquer um dos cursos lecionados. O apoio dado aos estudantes não se fica, contudo, pela sala de aula. Ao longo dos anos, o Politécnico de Setúbal tem apoiado muitas startups criadas pelos seus diplomados, dentro do próprio instituto.

Na incubadora de ideias de negócio IPStartUP, o IPS acompanha os diplomados empreendedores desde a fase de ideia até à criação da empresa ou organização, bem como nos primeiros anos após a sua entrada no mercado.


#3 Experiência internacional O Politécnico de Setúbal aposta em proporcionar experiências aos estudantes que permitam a partilha de culturas, enriquecendo o seu percurso. Uma diversidade que começa no próprio campus, onde todos os anos chegam mais de 330 estudantes estrangeiros. Por outro lado, cerca de 100 estudantes partilham em programas de mobilidade outgoing, através de protocolos de cooperação assinados com instituições de ensino superior de vários pontos do Mundo.

Todos os anos, o Politécnico de Setúbal acolhe estudantes provenientes de cerca de 30 países da Europa, África, Ásia e América do Sul.


#4 Apoios para estudantes O acompanhamento próximo dos estudantes é uma das prioridades do Politécnico de Setúbal que conta com estruturas dedicadas ao apoio dos seus alunos. Para além dos refeitórios que possibilitam alimentação a preços reduzidos, o IPS possui residências de estudantes e serviços de saúde a preços subsidiados (como consultas de psicologia clínica, nutrição ou medicina chinesa).

Os dois refeitórios dos Serviços de Ação Social (nos campi de Setúbal e do Barreiro) têm, no total, capacidade para 700 estudantes.


#5 Acesso ao Desporto A região de Setúbal possui um clima ameno, muitas horas de sol e recursos naturais variados. Este é contexto ideal para exercitar o corpo, seja no rio Sado, no Oceano Atlântico ou na Serra da Arrábida. Para além destes recursos, o IPS possui dezenas de campos, pavilhões e polidesportivos, bem como um complexo orientado para o atletismo.

O IPS possui um Clube Desportivo onde é possível aos estudantes ter acesso a mais de uma dezena de modalidades, todas acompanhadas por monitores especializados.


#6 Beleza da região Abraçada pela Serra da Arrábida e pelo Oceano Atlântico, a região de Setúbal é rica em beleza natural, oferecendo as condições ideais para a experiência de qualquer estudante. A esta riqueza junta-se a gastronomia reconhecida e uma oferta diversificada de restauração especializada nos sabores regionais.

A baía da região de Setúbal foi eleita uma das 30 baías mais belas do Mundo, sendo o habitat de espécies únicas como uma das raras comunidades sedentárias de golfinhos na Europa.


#7 Economia regional O contexto económico da região oferece oportunidades variadas a recém-diplomados, pelo seu tecido empresarial diversificado que vai da área da Saúde, à Aeronáutica, passando pela Educação, Turismo ou Indústria Automóvel. Os últimos anos têm sido de modernização e crescimento económico, com particular destaque para os setores da indústria e serviços.

Setúbal assume uma especial importância na economia portuguesa, ao ser uma das principais portas de entrada na Europa.


#8 Qualidade de vida São vários os fatores que contribuem para tornar Setúbal um dos municípios mais apelativos para viver, visitar e investir. Para além dos referidos recursos naturais e culturais, a oferta variada e competitiva de alojamento permite a um estudante encontrar excelentes soluções. Por outro lado, a localização e acessibilidades privilegiadas contribuem para a atratividade da região.

Setúbal foi avaliado como um dos municípios mais apelativos do país para viver, visitar e investir, ascendendo ao Top 10 do Portugal City Brand Ranking 2017.


O impacto do Politécnico de Setúbal em 5 projetos

A sustentabilidade ambiental e social é vista como uma das principais prioridades pelo Politécnico de Setúbal. Descobre 5 das formas como o IPS está a fazer a diferença.


#1 Comunidade para uma Vida Saudável Com o objetivo de promover, simultaneamente, a atividade física e a coesão social, um grupo de estudantes da licenciatura em Desporto do IPS criou o “Comunidade para uma Vida Saudável”. Este projeto de voluntariado combate o isolamento social de idosos em bairros carenciados, através da realização de ações desportivas como caminhadas. “Recorremos à promoção da atividade física para alterar comportamentos e reduzir o isolamento social que afeta a qualidade de vida”, explicam os fundadores do projeto que recebeu, em 2019, o Prémio de Voluntariado Universitário, atribuído pelo Santander Universidades.

Sabe mais aqui.


#2 Atribuição de Bandeira-Verde Eco-Escolas Durante o ano letivo 2018/2019, o Politécnico de Setúbal inscreveu as suas cinco escolas superiores no programa Eco-Escolas. Em outubro de 2019, as cinco unidades de ensino do IPS seriam distinguidas com galardões Bandeira-Verde como forma de reconhecimento “das práticas sustentáveis envolvendo a comunidade académica e local”, destaca o programa, no seu site. A atribuição desta distinção pressupõe, por exemplo, a realização de uma auditoria ambiental, a construção de um plano de ação, a integração de atividades Eco-Escolas nos planos curriculares e o envolvimento da comunidade académica e local.

Sabe mais aqui.


#3 Remoção de Lixo do Sado Todos os anos, o Politécnico de Setúbal inclui uma ação de limpeza das margens do Estuário do Sado no programa de integração dos novos estudantes. A operação é vista como “uma praxe diferente” pelo IPS e pela sua associação académica, estimulando o trabalho cooperativo e o conhecimento mútuo de todos os estudantes, enquanto é oferecida a oportunidade de fazer a diferença. Em setembro de 2019, a ação recolheu, ao longo de um dia, perto de duas toneladas e meia de lixo, contando com a participação de um total de 600 estudantes. Esta ação conta com a parceria da cooperativa Ocean Alive e com o apoio da Câmara Municipal de Setúbal e da Junta de Freguesia do Sado.

Sabe mais aqui.


#4 Apoio a banhistas com mobilidade reduzida Desde 2018, os estudantes do IPS apoiam pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida a aceder às praias, no âmbito do projeto “All and One”. As tarefas dos estudantes vão da disponibilização de equipamentos (como cadeiras anfíbias que facilitam o acesso à água e sinalética) ao apoio assistido durante o banho de mar, passando pela realização de atividades de lazer. Em 2019, foi duplicado o número de estudantes do IPS que participaram, sendo estes alunos das licenciaturas em Desporto, Fisioterapia e Animação e Intervenção Sociocultural. Este projeto conta com a parceria da Câmara Municipal de Sesimbra. Em 2020, alarga-se a parceria à Câmara Municipal de Setúbal.

Sabe mais aqui.


#5 Combate à pandemia de Covid-19 O combate do IPS às consequências da pandemia do novo coronavírus fez-se em várias frentes. Desde cedo, foi criada uma equipa multidisciplinar para apoiar a comunidade, com a produção de milhares de litros de álcool gel e viseiras de proteção, com recurso a impressoras 3D, contando com a parceria da Casa Ermelinda Freitas e da Lauak.


Por outro lado, procurando apoiar os estudantes afetados economicamente pela Covid-19, o IPS criou o “Unidos@IPS” – um programa de auxílio de emergência suportado por receitas próprias e donativos de empresas. Destaque ainda para a Associação Académica do IPS que viu o seu projeto “Estudar Sem Barreiras” (que garantiu acesso à Internet a 25 estudantes) receber o Prémio Santander Uni Covid-19.

Sabe mais aqui.


Oferta Formativa

CTeSP

Licenciatura


CTeSP – Cursos Técnicos Superiores Profissionais Ciências Empresariais Apoio à Gestão de Organizações Sociais Assessoria de Gestão Gestão de Turismo Logística

Ciências Sociais, Educação e Desporto Desportos de Natureza Produção Audiovisual Serviço Familiar e Comunitário


Tecnologia Automação, Robótica e Controlo Industrial Climatização e Energia D esenvolvimento de Videojogos e Aplicações Multimédia Manutenção Industrial Produção Aeronáutica Programação Web, Dispositivos e Aplicações Móveis Qualidade Ambiental e Alimentar Redes Elétricas Inteligentes e Domótica Redes e Sistemas Informáticos Sistemas Eletrónicos e Computadores Tecnologia e Gestão Automóvel Tecnologias e Programação de Sistemas de Informação Veículos Elétricos Reabilitação Energética e Conservação de Edifícios Tecnologias de Laboratório Químico e Biológico Construção Civil


Licenciaturas Ciências Empresariais Contabilidade e Finanças (diurno e noturno) Gestão da Distribuição e da Logística (diurno e póslaboral) Gestão de Recursos Humanos (diurno e pós-laboral) Gestão de Sistemas de Informação Marketing

Ciências Sociais, Educação e Desporto Animação e Intervenção Sociocultural Comunicação Social Desporto Educação Básica Tradução e Interpretação de Língua Gestual Portuguesa


Engenharia e Tecnologia Engenharia de Automação, Controlo e Instrumentação Engenharia Eletrotécnica e de Computadores Engenharia Informática Engenharia Mecânica Tecnologia Biomédica Tecnologias de Energia Tecnologia e Gestão Industrial (noturno) Tecnologia do Ambiente e do Mar Bioinformática(parceria com ESCE/IPS, ESS/IPS e ESTSetúbal/IPSl) Biotecnologia Engenharia Civil (diurno e noturno) Tecnologias do Petróleo

Saúde Acupuntura Enfermagem Fisioterapia Terapia da Fala


Adaptação ao Ensino Superior

Quais os principais desafios?


A entrada no Ensino Superior implica mudanças significativas. Poderá envolver novas amizades, novos ritmos de trabalho e até novos lares. Quais os principais desafios nesta adaptação?


#1 Novos lares A mudança de cidade é uma realidade para uma parte muito significativa dos estudantes do Ensino Superior. Segundo os dados mais recentes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, 42% do total de estudantes do Ensino Superior são “deslocados”. A mudança implica, na maioria das vezes, uma recém-achada independência e autonomia. E também capacidade de adaptação. É esse o caso de Rafael Jerónimo que, depois de 18 anos a viver em Pombal, trocou “a cidade pequena” pela “cidade grande”, ao entrar no curso de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, no Instituto Superior Técnico, em Lisboa. “É totalmente diferente”, reforça, antes de deixar um exemplo: “Tinha andado de Metro uma ou duas vezes na vida. Agora é uma rotina diária”. Já Geraldino Barbosa trocou Aveiro por Rio Maior, estudando hoje na Escola Superior de Desporto. “Como também pratico futebol, não con-


sigo ir a casa tantas vezes e acabo por ficar sozinho: isso é uma coisa um pouco difícil”, conta o estudante de 19 anos, antes de realçar: “Mas já me habituei. Sinto falta de casa, mas essa saudade é um pouco atenuada por conhecermos muita gente que se torna parte da nossa família”.

“Sinto falta de casa, mas essa saudade é um pouco atenuada por conhecermos muita gente que se torna parte da nossa família” Geraldino Barbosa


#2 Novas competências A adaptação chega também em outros espaços. Por exemplo, na cozinha. “Quando cheguei, não sabia fazer nada”, recorda Geraldino Barbosa, entre risos. A estratégia passou por aprender coisas básicas – “como fazer massa ou arroz” – com os colegas de casa ou em chamadas telefónicas para a família. O resultado parece animador: “Uma pessoa vai inventando, se for preciso: hoje, já consigo fazer uma coisa boa para mim”. Associada a esta mudança, chega também uma outra: a gestão das compras, das despesas e, consequentemente, do dinheiro. Uma boa prática para os estudantes, destaca Rafael Jerónimo, poderá ser, ainda durante o Ensino Secundário, “ganhar alguma liberdade, para a mudança não ser tão drástica”. Para Rafael, será útil começar a “fazer pequenas coisas em casa, a ir às compras ou a cozinhar”. Acima de tudo, sublinha, “ter a preocupação de sair da zona de conforto e participar em coisas novas”.


Em todo este processo de adaptação, considera a estudante de Enfermagem na Universidade do Porto, Mara Silva, de 19 anos, “poderemos não nos habituar logo às mudanças”. Contudo, realça, “serão as próprias responsabilidade e autonomia que poderão ajudar-nos”. “Arranjamos a nossas próprias soluções”, conclui.

“Pode ser útil, durante o Ensino Secundário, começar a fazer pequenas coisas em casa, ir às compras ou cozinhar, por exemplo” Rafael Jerónimo


#3 Novas amizades As mudanças, contudo, não se ficam pela residência. Mesmo quem se mantém na mesma cidade e/ou a viver com os pais, pode esperar mudanças. Desde logo, poder não conhecer nenhum dos colegas de curso. “Há muito tempo que não me acontecia”, recorda a estudante de Psicologia, Bárbara Lopes, de 18 anos, que considera existir “uma vantagem”: “Como ninguém se conhece, não há grupos formados e todos estão mais disponíveis a conhecer-se”. “Os mais tímidos é que poderão ter uma adaptação mais complicada”, ressalva. Esse era o caso de Mara Silva que, no primeiro dia, “tinha muito medo porque não conhecia ninguém”. Mas, assim começou a conhecer os colegas, conta, teve um dos melhores momentos da sua vida. Esta fase, para Mara, é também uma nova oportunidade: “Durante o secundário, temos o rótulo da pessoa que éramos, temos uma bagagem para trás. Na faculdade, temos a possibilidade de sermos realmente nós”.


É a mesma razão que leva Rafael Jerónimo a realçar a importância dos estudantes “se abrirem aos outros, sendo eles próprios”. A marca deve ser a da autenticidade, explica. “Não devemos criar uma personagem porque, a longo-prazo, isso não vai resultar – não vamos conseguir ser alguém que não somos”. “Ainda por cima, no Ensino Superior, há uma maior liberdade para sermos o que queremos”, conclui.

“Durante o secundário, temos o rótulo da pessoa que éramos, temos uma bagagem para trás. Na faculdade, temos a possibilidade de sermos realmente nós”. Mara Silva


#4 Novas atividades Relativamente a esta vertente da integração, todos os estudantes contactados pela Forum destacam o papel das atividades organizadas pelas próprias faculdades, através das associações de estudantes ou por outros grupos ou núcleos.

“Talvez tenhamos a tentação de pensar que somos os únicos a passar por aqui, mas os nossos colegas podem sentir o mesmo. Não devemos ter vergonha de falar com eles”. Rafael Jerónimo Contudo, mais do que esperar por estes momentos organizados, realça Rafael Jerónimo, ter uma postura ativa poderá ser decisiva. Conhecer alunos mais velhos e falar sobre a experiência deles, seja sobre trabalhos do curso ou sobre o que sentiram, pode ser mais eficaz do que algo mais institucional.


#5 Novo ritmo de trabalho As mudanças chegam também ao interior da sala de aula. O Ensino Superior traz consigo novos métodos de aprendizagem, de avaliação e de trabalho. “Senti uma maior exigência logo na primeira semana”, recorda Geraldino Barbosa. Bárbara Lopes sublinha as diferenças entre um “teste” e um “exame” do Ensino Superior, com menos perguntas que são, por sua vez, mais centradas em respostas de desenvolvimento. Rafael Jerónimo diz mesmo começar a perceber que “o Ensino Secundário era uma brincadeira – matéria que durava um ano, agora dá-se em semanas”. A maior carga de trabalho, contudo, não implica, para Mara Silva, um maior nível de dificuldade. “Sinto que na faculdade acaba por ser mais fácil: não há pressão do patamar das notas que existia no Ensino Secundário e é mais fácil estudares aquilo que gostas, existe outra motivação”.


#6 Nova responsabilidade Novas Amizades, moradas ou formas de trabalhar. Todas estas são mudanças que ocorrem no contexto da vida de estudante. Contudo, grande parte da transformação é mesmo interna. Crescimento ou desenvolvimento são mesmo das palavras mais repetidas pelos estudantes entrevistados. Uma das principais mudanças é relativamente fácil de compreender. Com independência acrescida, chega responsabilidade acrescida. A aplicação desta máxima pode ser encontrada numa qualquer manhã gelada, em que a almofada nos tenta convencer a não ser abandonada. A decisão passa a estar nas tuas mãos. Vais faltar à aula? Em muitas alturas “existe a tentação de ‘abusar’ da independência”, concorda Bárbara Lopes, “mas, no final, sabemos que nos vai prejudicar faltar”. “É desta forma que se combate essa tentação”. Tomar a decisão correta, explica Geraldino Barbosa, “exige de nós autocontrolo


emocional e ter princípios, metas e objetivos. Eu notei muito essa mudança, a necessidade de ser mais responsável e autónomo”. A autodescoberta é outra das tónicas do discurso dos estudantes. Um melhor autoconhecimento, uma maior liberdade, um sentido de conquista pessoal são algumas das vertentes destacadas. Rafael Jerónimo resume a sua reação a todas estas mudanças em duas frases. “Sinto-me muito bem”, garante, antes de concluir: “Sinto que estou a crescer”.

“Existe a tentação de ‘abusar’ da independência, mas, no final, sabemos que faltar nos vai prejudicar. É desta forma que se combate essa tentação”. Bárbara Lopes, 18 anos


8 formas de poupar dinheiro no Ensino Superior


Entrar no Ensino Superior pode obrigar a alguma ginรกstica... de orรงamento. Poderรก ser a primeira vez que geres despesas e poupanรงas. Trazemos-te 8 formas de poupar.


#1 Encontra a(s) oportunidade(s) Compra livros em segunda mão ou pede emprestados. Utiliza fotocópias e aposta em idas à biblioteca sempre que os livros forem sobretudo para consulta esporádica. No final de cada semestre/ano, quando for certo que já não vais precisar daquele livro daquela disciplina, é a tua vez de tentar vendê-lo a alguém necessitado, até porque ficas com mais espaço na tua estante.


#2 Prepara-te para as compras No supermercado, procura não fazer compras por impulso (e muito menos com apetite). Leva sempre uma lista pensada em casa, pois assim não corres o risco de gastar euros em coisas supérfluas. Consulta antecipadamente as promoções das diferentes marcas de grandes superfícies, a cujos cartões de cliente deves aderir, no caso de valerem descontos e não implicarem gastos.


#3 Controla as despesas Limita o número de vezes que comes fora de casa por mês. No caso de existirem jantares de grupo ou curso todas as semanas, poderás, alguma vezes, jantar em casa e ir ter ao restaurante. Cortar vícios caros como o tabaco é poupança garantida, claro. E em modo de festa, podes sempre dar festas caseiras. Se organizares um jantar, adota o modelo: ofereço a comida, tragam o resto. Lembra-te que cada refeição numa cantina é plafond garantido no teu bolso e tem cuidado com as vending machines.


#4 Transporte Poderá parecer pouco intuitivo mas, se tens carro à disposição, evita utilizá-lo: desloca-te a pé pela cidade, se possível, partilha boleias, adere a programas de bikesharing, compra o passe de estudante para transportes públicos, etc. O gasto em combustíveis e estacionamento podem ser um peso demasiado grande no teu orçamento (e também na paciência, mas já nem vamos por aí).


#5 No partilhar é que está o ganho Caso sejas estudante deslocado ou optes por tornar-te independente e sair de casa dos pais, partilhar uma casa/apartamento é a solução mais utilizada. Esta é a forma possível de dividir despesas fixas: renda, alimentação, água, luz e gás. Por serem fixas, estas despesas deverão ser pagas a tempo e horas, para evitar multas e cortes de serviço. Por isso, organiza as tuas contas já sem contar com o valor destas despesas.


#6 Poupa, poupa, poupa No acesso a eventos e equipamentos culturais, aproveita todas as “borlas” que conseguires. Já não são raros aqueles com entrada gratuita, mesmo que só em certos dias/horários. Também podes participar nos muitos concursos existentes nas redes sociais para ganhar bilhetes para concertos, festivais e antestreias de cinema.


#7 Ginásios móveis e dados fixos Pagar uma mensalidade de ginásio poderá ser uma despesa exagerada: opta por fazer desporto ao ar livre. Nas redes sociais, não faltam grupos de adeptos de diferentes modalidades que se encontram para praticar exercício físico. Caso o ginásio seja realmente importante para ti, descobre se a tua instituição de ensino superior tem planos específicos para estudantes. A caça da free wifi em espaços de restauração ou equipamentos culturais é um clássico bem conhecido.


#8 Menos é mais Vende o que não precisas ou já não queres (mas que ainda esteja em bom estado, claro). Isto é válido para roupa, CD, mobília, livros e gadgets. Para além das opções online, o que não faltam por aí são lojas em segunda mão onde podes adquirir este tipo de produtos. Se quiseres oferecer uma prenda a alguém especial, procura soluções originais (e baratas) que façam sentido para aquela pessoa, evitando comprar algo só porque está na moda.


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