INFORME ABIMDE MARÇO 2016

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INFORME Março, 2016 - Edição 09

Revista Oficial da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança

Edição Especial

CHILE: 60 EMPRESAS BRASILEIRAS APRESENTAM NOVIDADES PARA O MERCADO NA FIDAE 2016 (FEIRA INTERNACIONAL DO AR E ESPAÇO)

VERDE AMARELAS

POSSE

TÚNEL DO TEMPO

Ministro da Defesa busca verbas de caráter permanente para o setor

ABIMDE e SIMDE têm nova diretoria para o triênio 2016-2018

A Akaer projeta trajetória rumo à internacionalização


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SEJA UM ASSOCIADO (11) 3170-1860

Avenida Paulista, nº 460, 17º andar, cj B, Bela Vista, São Paulo, SP | CEP 01310-000 ABIMDE@ABIMDE.org.br www.ABIMDE.org.br

Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança

Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa


INFORME

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ÍNDICE

Ano 03 – Número 09

EXPEDIENTE CONSELHOR DIRETOR DA ABIMDE Presidente Carlos Frederico Queiroz de Aguiar 1ºVice-Presidente Sami Youssef Hassuani Vice-Presidente Executivo Carlos Afonso Pierantoni Gambôa Vice-Presidentes Antonio Marco Moraes Barros Sérgio Aita Francisco Antonio M. Laranjeira Celso José Tiago André Amaro da Silveira Diretores Tarcisio Takashi Muta Wilson José Romão Wagner Campos A. Silva Astor Lopes Jr. Leonardo Nogueira Diretora Administrativa Heloísa Helena dos Santos Diretor Técnico Armando Lemos CONSELHO EDITORIAL Jornalista Responsável e Diretora de Redação Valéria Rossi | MTB: 0280207 Editora Alexandra Penhalver MTB: 29.956 Diretora de Arte Luciana Ferraz Repórter Especial Karen Gobbatto Alexandra Penhalver

04 | EDITORIAL Exportação e orçamento impositivo: metas para o setor da defesa e segurança

16 | SEGURANÇA IACIT lança sistema de contramedida eletrônica para segurança pública

05 | VERDES AMARELAS Ministro da Defesa, Aldo Rebelo, fala sobre desafios de curto e longo prazo no setor para o Brasil

18 | PARCERIA SEPROD busca uma política industrial e de inovação para o setor

07 | NOTÍCIAS DA ABIMDE Visita dos Emirados Árabes Unidos, e as posses das novas diretorias da ABIMDE e SIMDE 10 | POR DENTRO DA ABIMDE Superação 11 | FEIRA ABIMDE leva associadas à LAAD Security 2016 12 | TRAJETÓRIA Rockwell Collins: Projetando os próximos 40 anos no Brasil 15 | ARTIGO Um líder em meio à crise

INFORME Março, 2016 - Edição 09

Revista Oficial da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança

Edição Especial

Editora de Fotografia Carla Dias Assistente Administrativa Cássia Ruivo INFORME ABIMDE é uma publicação da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE) Avenida Paulista, 460, 17o andar, conjunto B, Bela Vista, CEP 01310-000 Tel./Fax: (11) 3170-1860 Escritório Brasília:(61) 8183-0034 Lourenço Drummond Lemos Produção Editorial Rossi Comunicação Correspondência Rua Carlos Sampaio, 157, Mezanino, Bela Vista, São Paulo, SP | CEP 01333-021 Tel.: (11) 3262-0884 informeabimde@rossicomunicacao.com.br Foto capa: Reprodução Gráfica: Duograf

CHILE: 60 EMPRESAS BRASILEIRAS APRESENTAM NOVIDADES PARA O MERCADO NA FIDAE 2016 (FEIRA INTERNACIONAL DO AR E ESPAÇO)

VERDE AMARELAS

POSSE

TÚNEL DO TEMPO

Ministro da Defesa busca verbas de caráter permanente para o setor

ABIMDE e SIMDE têm nova diretoria para o triênio 2016-2018

A Akaer projeta trajetória rumo à internacionalização

29 CAPA Chile: Brasil irá apresentar 60 empresas que irão expor as novidades ao mercado na FIDAE 2016 (Feira Internacional do Ar e Espaço), em Santiago

20 | ARTIGO É hora de o Brasil adotar systems engineering 22 | COMITÊS Novidades do CSTA, COMCIBER, Comitê de VNT e COMSEGA 24 | TÚNEL DO TEMPO Akaer: trajetória consistente rumo à internacionalização 30 | ROTEIRO FIDAE 2016 A ABIMDE, em parceria com a APEX-Brasil, leva associadas para a principal feira de segurança e defesa. Conheça as empresas participantes


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EDITORIAL

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Exportação e orçamento impositivo: metas para o setor da Defesa e Segurança

Divulgação

nova diretoria da ABIMDE assumiu o comando da entidade, em janeiro, com a missão de apoiar a Base Industrial de Defesa (BID) a consolidar o setor, aproximá-lo da sociedade civil e a atravessar e superar a instabilidade econômica e política pela qual o país passa no momento. Tarefas desafiadoras e que vão exigir a união e o esforço de todos em prol do setor. Sabemos que estes períodos de crise são entremeados de hiatos de prosperidade e calmaria, justamente os cenários em que cada um dos empresários de defesa e segurança no Brasil é especialista. E em razão disto a palavra de ordem é superação. A exportação é o caminho que buscamos trilhar cada dia mais. Há fatos que podem contribuir para nossas ações neste sentido. Recente publicação do Decreto nº 8.675/2016, do Governo Federal, ampliou o limite das exportações da BID de US$ 1 milhão para US$ 40 milhões sem prévia autorização do ministro da Defesa, assegurou maior agilidade nos processos contribuindo para um acréscimo nas exportações. Segundo o MD, cerca de 350 produtos, desde grandes equipamentos até munições, são regidos pela medida. A Associação, por sua vez, realiza o Projeto Setorial ABIMDE/APEX-Brasil que facilita a exposição de produtos e serviços da BID no exterior e reúne 60 empresas que exportaram juntas cerca de US$ 4 bilhões em 2014, o que representa 90% das exportações brasileiras do setor de defesa e segurança. Deste montante, US$ 2,4 bi referem-se a produtos de alta tecnologia. Isso demonstra a enorme potencialidade de crescimento das exportações brasileiras. Assim, devemos ampliar os estudos e as ações para saber quais medidas podem ser propostas ao governo para aumentar nossa competitividade.

CarlosYoussef Frederico Aguiar Sami Hassuani Presidente da ABIMDE Presidente da ABIMDE

Os esforços realizados até aqui precisam ser multiplicados no sentido de o Brasil conceder tratamento preferencial à indústria de defesa e segurança pública, através de seus organismos oficiais (ministérios, agências e bancos), facilitando a vida do exportador. Recentemente o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, declarou à imprensa que defende a adoção do percentual de 2% do PIB (Produto Interno Bruto) para a Defesa, a exemplo de outros setores de suma importância para o povo brasileiro como saúde e educação. A ABIMDE apoia a iniciativa do orçamento impositivo e vai buscar sua aprovação junto ao Congresso Nacional. Tal medida garantiria ao governo a possibilidade de executar os projetos estratégicos da Defesa como o SISFRON e SisGAAz, fundamentais para a vigilância e proteção das nossas fronteiras, espaço aéreo e Amazônia Azul, respectivamente. Vamos conquistar mais esta meta a exemplo de nossa vitória com a aprovação da END (Estratégia Nacional da Defesa). Como desafio é nosso forte, temos em mente uma meta a ser seguida, de modo pleno: aproximar nossa agenda da opinião pública, de forma que defesa e segurança pública sejam parte da cultura nacional. Precisamos destacar a produção profícua de ciência e tecnologia no setor de defesa e segurança, que se converte em produtos usados no dia a dia civil e que conta com profissionais brasileiros altamente capacitados gerando riqueza e renda. Fazer este novo ciclo de debate, promovendo o conceito e o entendimento em nível nacional é uma tarefa muito desafiadora, afinal, a quebra de paradigma em se tratando de criação de valor de cultura de um povo é disruptivo e provoca intensas reações contrárias. Mas nós temos a capacidade de fazer isso, de forma inteligente, consciente e duradoura, afim de que o debate sobre defesa e segurança pública possa ser realizado de forma justa, trazendo maior consciência aos brasileiros e maior apoio ao nosso setor.


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VERDE AMARELAS

O

s ajustes orçamentários anunciados pelo Governo Federal para equilibrar as contas públicas também atingiram os projetos ligados à Defesa. Segundo o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, programas e projetos têm ritmo reduzido e prazos dilatados. Em virtude desse cenário, o ministério tem trabalhado para enfrentar desafios de curto e longo prazos. A longo prazo, o ministro levanta a bandeira de destinar uma porcentagem maior do PIB (Produto Interno Bruto) para os programas do setor, visando proteger as áreas jurisdicionais mais vulneráveis do país, como as fronteiras terrestres e marítimas e a região amazônica. “O desafio é buscar verbas de caráter permanente para a atividade de defesa”, afirma. A curto prazo, Rebelo destaca a necessidade de não comprometer os programas estratégicos em andamento, como o programa de submarino, de caças, do KC-390 e de sistema de vigilância de fronteiras, entre outros. Essas e outras informações constam na entrevista que o ministro concedeu à Revista Informe ABIMDE. Confira abaixo todos os detalhes dessa conversa. Informe ABIMDE – O senhor assumiu o MD (Ministério da Defesa) em um momento difícil da economia brasileira, quais as expectativas para este ano? Ministro Aldo Rebelo - Em momentos de ajustes, todas as áreas do governo são atingidas pelos cortes. Programas e pro-

Ministro da Defesa, Aldo Rebelo fala dos desafios de curto e longo prazo do setor no Brasil

por Valéria Rossi

jetos têm ritmo reduzido e os prazos aumentam. Projetos essenciais têm de ser preservados para não ameaçar a construção dos submarinos, a compra dos caças, o reequipamento do Exército, o sistema de vigilância de fronteira e cibernético. Outro desafio é encontrar uma forma de financiamento da atividade de defesa que escape da sazonalidade de financiamento, como têm a educação e a saúde. IA - Em entrevista recente o senhor mencionou: “Queremos uma porcentagem do PIB da ordem de 2% destinada obrigatoriamente para as Forças Armadas, como acontece em países que consideram a agenda da defesa uma coisa importante e séria”. O senhor vai trabalhar junto ao Congresso e à sociedade brasileira para tornar sua meta realidade? Min. Aldo Rebelo - Já levantei este tema no Congresso, na primeira visita que fiz à Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. Fiz uma provocação aos parlamentares no sentido de debaterem essa proposta e levarem em conta essa ideia. É evidente que eu preciso da autorização da presidenta da República. Tanto no grupamento BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) quanto na América do Sul, temos o percentual do PIB abaixo da média, que é de 2,31% e 1,71%, respectivamente. Ao longo dos últimos anos, nosso percentual tem permanecido no patamar médio de 1,5%. Precisamos valorizar mais a nossa agenda de defesa. Essa valorização tem de ser convertida em recursos. Toda a nos-

sa riqueza de petróleo está em áreas jurisdicionais, vulneráveis, expostas a riscos, e o comércio do Brasil quase que totalmente feito pelo mar. Precisamos renovar nossa esquadra, precisamos de uma segunda esquadra e de fortalecer nossa presença na Amazônia. IA – A exportação poderia ser uma boa saída para sustentar o mercado no cenário atual? Como o MD pode contribuir? Existe algum programa específico voltado para o mercado internacional? Min. Aldo Rebelo - A sustentabilidade e a viabilidade da BID (Base Industrial de Defesa) de qualquer país se baseia, primordialmente, em duas condições: na capacidade de atender às constantes inovações tecnológicas no setor de defesa e na sustentação econômica dessa capacidade, seja por meio de encomendas nacionais ou por meio de vendas a outros países. Dessa maneira, o primeiro passo para garantir que a base industrial atenda às necessidades estratégicas do Brasil é a capacitação tecnológica, que deve ser elaborada com visão de longo prazo e priorizada mesmo em tempos de redução orçamentária. É justamente essa visão que tem orientado o MD, onde todas as soluções para atender as necessidades operacionais das Forças Armadas têm, como prioridade, a capacitação tecnológica da nossa BID, seja por meio de projetos de transferência de tecnologia e/ou capacitação de recursos humanos. O segundo passo seria fortalecer as bases para a sustentação econômica de longo prazo da BID, por meio de


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aquisições de produtos de defesa pelas Forças Armadas e pelo setor público de segurança, e ainda buscar, com exportações, fortalecer a Base, por meio de contratos comerciais e acordos bilaterais de cooperação governamental. Pode-se observar que as indústrias de defesa de outros países, principalmente aqueles que estão na vanguarda tecnológica, têm grande parte de seu faturamento decorrente de contratos de exportações. O MD tem a plena consciência dessa realidade e tem buscado, por meio de políticas específicas, garantir as condições para que a nossa base industrial seja uma grande exportadora. O ministério também busca firmar acordos governamentais de cooperação e apoiar a BID com ações concretas, como a realização da LAAD, apoio institucional em feiras nacionais e internacionais, e apoio direto a missões internacionais de empresas do setor. Os esforços têm que ser coordenados, com uma estratégia, tanto institucional como comercial. É nesse momento que a participação direta da ABIMDE revela-se fundamental para o sucesso de todas as iniciativas no sentido de fortalecer a base industrial.

IA – Como o senhor avalia o papel da ABIMDE no setor? Min. Aldo Rebelo - A ABIMDE, como órgão de classe representante da nossa BID, tem a função de reunir os interesses da classe e traduzir, de forma clara e com viés comercial, as efetivas necessidades e ações para uma política eficaz de exportação e produção dos produtos de defesa.

Tereza Sobreira/MD

IA – Como ficam os projetos estratégicos em 2016? Min. Aldo Rebelo - Temos dois desafios relacionados ao orçamento de Defesa. O primeiro é o de curto prazo, ou seja, de não comprometer os programas estratégicos por causa da sazonalidade dos recursos e do orçamento. Como por exemplo, o programa de submarino, de caças, do avião de transporte KC-390, de sistema de vigilância das fronteiras, de equipamentos do Exército, de carros de combate. Temos procurado preservar os recursos para a manutenção desses projetos. De que forma? Adiando projetos que são importantes, mas que não precisam começar agora, e dando os recursos para aqueles que já estão em curso. E, em alguns casos, ajustando prazos e cronogramas destes projetos, mas de tal forma que não comprometa as suas trajetória e finalidade. O outro desafio relacionado com o orçamento é buscar verbas de caráter permanente para a atividade de defesa. O Estado vai precisar de um sistema de defesa e de um sistema de financiamento para essa atividade. Como todos os países que valorizam a atividade de defesa fazem.

Ministro da Defesa Aldo Rebelo


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NOTÍCIAS DA ABIMDE

ABIMDE e MINISTÉRIO DA DEFESA levam Delegação dos Emirados Árabes Unidos às empresas brasileiras por Alexandra Penhalver

A delegação de alto nível de oficiais do Exército, Aeronáutica e Marinha dos Emirados Árabes Unidos esteve no Brasil, em fevereiro, para conhecer mais sobre a BID (Base Industrial de Defesa) brasileira, ampliar a parceria bilateral e realizar negócios. A comitiva visitante, chefiada pelo General-Brigadeiro da Aeronáutica Mubarak Al-Nevada, foi recepcionada em Brasília, pelo ministro da Defesa, Aldo Rebelo. Foi também acompanhada pelo vice-presidente executivo da ABIMDE, Almirante Carlos Afonso Pierantoni Gambôa e pelo diretor do departamento de catalogação do ministério da Defesa, Vice-Almirante Antônio Carlos Guerreiro em viagem aos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo. A delegação dos Emirados Árabes Unidos visitou as empresas Condor, em Nova Iguaçu (RJ), e Emgeprom, no Rio de Janeiro. Em São José dos Campos (SP) a comitiva esteve nas plantas da Avibras, Novaer, Mectron e Bradar (empresa da Embraer Defesa & Segurança). Na unidade da Embraer em Gavião Peixoto (SP) o grupo conheceu os aviões C-130, Super Tucano e modelos da aviação executiva. “O conhecimento de nossos produtos por um país com tecnologia similar vai incrementar a nossa troca de produtos e certamente ampliar as exportações”, avalia o vice-presidente executivo da ABIMDE, Almirante Pierantoni.

Lucas Lacaz Ruiz/BRADAR

Representantes dos Emirados Árabes, da ABIMDE e MD em visita à Bradar, em São José dos Campos


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ABIMDE TEM NOVA Diretoria PARA O TRIÊNIO 2016-2018 Por Alexandra Penhalver

A nova diretoria da ABIMDE tomou posse em 27 de janeiro, em cerimônia no Comando do 8º Distrito Naval, na capital paulista. Sami Youssef Hassuani, que esteve à frente da ABIMDE durante os últimos três anos, passou o comando da entidade para Carlos Frederico Queiroz de Aguiar. Hassuani continua como primeiro vice-presidente da entidade. A nova diretoria vai conduzir as ações da instituição para o triênio 2016-2018, com foco no fortalecimento da BID (Base Industrial de Defesa) e segurança pública nacional e em busca da concretização de metas como orçamento impositivo de defesa, a efetivação de benefícios tributários decorrentes do RETID (Regime Especial para a Indústria de Defesa) e a consolidação do conceito de empresa estratégica de defesa. “Vamos trabalhar a sustentabilidade do setor, que significa executar ações para que a defesa e a segurança pública sejam compreendidas como um valor de nossa cultura. Muito em virtude de nosso passado de paz, a sociedade brasileira em geral não considera o setor com a relevância devida, mas devemos trabalhar para mudar esse quadro”, afirmou Aguiar. Entre as autoridades que prestigiaram o evento estavam a secretária de Produtos de Defesa (SEPROD) do Ministério da Defesa, Perpétua Almeida, a deputada federal e membro da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, Jô Moraes, o deputado federal e presidente da Frente Parlamentar Mista da Defesa Nacional, Carlos Zarattini e o Vice-Almirante Glauco Castilho, Comandante do 8º Distrito Naval.

DIRETORIA Presidente: Carlos Frederico Queiroz de Aguiar, CONDOR 1ºVice-Presidente: Sami Youssef Hassuani, AVIBRAS Vice-Presidentes: Antonio Marco Moraes Barros, CBC Sérgio Aita, EMBRAER Francisco Antonio M. Laranjeira, EMGEPRON Celso José Tiago, IMBEL André Amaro da Silveira, ODEBRECHT Diretores: Tarcisio Takashi Muta, FUNDAÇÃO EZUTE Wilson José Romão, LOGITEC Wagner Campos A. Silva, MECTRON Astor Lopes Jr., BRADAR Leonardo Nogueira, ALTAVE CONSELHO FISCAL Efetivos: Beatriz V.X. da S.Rosa, TAROBÁ Nicolau Alves Sebastião, SKM Armando M. Repinaldo, LOGSUB Suplentes: André NestorBertin, BCA Ricardo Albuquerque, SIEMCONSUB Roberto Gallo, KRYPTUS

Fotos: Alexandra Penhalver

Membros da nova diretoria e conselho fiscal


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Nova Diretoria do SIMDE toma posse na FIESP, em SP Por Alexandra Penhalver

Diretoria Presidente: Carlos Erane Aguiar, CONDOR. Vice-Presidente: Beatriz V. X. da S. Rosa, TAROBÁ Secretário Geral: Joarley Moisés A. dos Santos, BR DEFESA Diretor Tesoureiro: Wilson José Romão, LOGITEC Diretor: Antonio Marcos M. Barros, CBC Diretores-Suplentes: Ricardo Campello da Silveira, ARES Sami Youssef Hassuani, AVIBRAS Luís Fernando Farina Barbosa, EQUIPAER Representantes junto Às Federações Efetivos: Carlos Erane Aguiar, CONDOR; Beatriz V. X. da S. Rosa, TAROBÁ Suplentes: Antonio Marcos M. Barros, CBC Sami Youssef Hassuani, AVIBRAS Conselho Fiscal Efetivos: Francisco Antonio M. Laranjeira, EMGEPRON; Wagner Campos do A. Silva, MECTRON; Iéldo Tonassi, VERTICAL. Suplentes: Ricardo Martins de Albuquerque, SIEM CONSUB Eduardo Minghelli, TAURUS

Membros da nova diretoria, representantes junto às federações, e conselheiros do SIMDE para o triênio 2016-2018

A diretoria, representantes junto às federações e conselho fiscal do Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa (SIMDE), para o triênio 2016-2018, tomaram posse em 28 de janeiro, na sede da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na capital. A cerimônia teve como anfitrião o presidente da FIESP e do CIESP (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf. “Quero renovar a diretoria e conselho do SIMDE o meu total apoio e desta casa”, afirmou. Consolidar o desenvolvimento das empresas da BID (Base Industrial de Defesa) e a sua expansão com o aumento das exportações estão entre as prioridades do sindicato. “É uma grande honra ser reconduzido à presidência do SIMDE. Não medirei esforços para que continuemos a representar e a defender os interesses das empresas associadas, contribuindo de maneira efetiva na formulação de políticas públicas para o setor, garantindo a manutenção de nossas conquistas e trabalhando para avançar mais”, afirmou o presidente reeleito Carlos Erane. Prestigiaram também o evento, a secretária de Produtos de Defesa (SEPROD) do Ministério da Defesa, Perpétua Almeida; o Ten Brig Ar Juniti Saito, antigo Comandante da Aeronáutica; o Gen Ex Antonio Gabriel Esper, diretor executivo de gestão da FIESP; Ten Brig Ar Aprígio Eduardo de Moura Azevedo, diretor executivo de projetos da FIESP; Maj Brig Ar Marcelo Kanitz Damasceno, Comandante do IV COMAR; V Alte Glauco Castilho, Comandante do 8º Distrito Naval e Jairo Cândido, diretor do COMDEFESA, familiares e associadas ao SIMDE, FIESP e FIRJAN.


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Carla Dias

Superação

Carlos Afonso Pierantoni Gambôa Vice-Presidente Executivo

I

niciamos o corrente ano movidos pela vontade de superar os obstáculos e encontrar caminhos para vencer a atual crise econômica que impacta sobremaneira a BID (Base Industrial de Defesa). Pensar e colocar em prática ferramentas que implementem medidas facilitadoras para as associadas, buscando soluções não dispendiosas, tem sido a tônica de nosso trabalho. É tempo de aprimorar procedimentos internos, ampliar a frequência em cursos e estágios, incentivar a criatividade dos colaboradores, enfim, sonhar sem tirar os pés do chão. Praticamente estamos iniciando a elaboração de um anuário para ser editado ainda este ano e que será distribuido nas embaixadas do Brasil no exterior. Contatamos com os adidos militares brasileiros incentivando-os a apresentar produtos e serviços da BID nos países onde estão acreditados. Incentivamos a participação do maior número de empresas na Feira Internacional do Ar e Espaço (FIDAE) entendendo ser, a América do Sul, o primeiro patamar para o incremento das exportações. Entre as ferramentas para o aprimoramento das empresas, com o apoio da APEX-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), indicamos os programas PEIEX (Projeto Extensão Industrial Exportadora) e PROGEX (Programa de Apoio Tecnológico à Exportação). Da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), indicamos o programa PIPE (Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas); do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o PAPPE (Programa de Apoio à Pesquisa em Pequenas Empresas). Iniciamos a aproximação com os órgãos de segurança, visitando corporações como a Polícia Militar de São Paulo e mostrando as vantagens de “Comprar Brasil”. A equipe administrativa da ABIMDE procura a cada dia trazer algo de novo para as associadas, gerando sucessivamente maiores oportunidades de negócios. Nossos comitês estão promovendo atividades visando aproximar cada vez mais as empresas de seus clientes – Forças Armadas e órgãos de segurança. Precisamos mais do que nunca da participação das associadas para nos municiarem com ideias e sugestões que permitam à ABIMDE, atuando em prol dessas empresas, apresentar no Brasil e no exterior aquilo que é produzido com tecnologia, inovação e criatividade. Superação é a nossa meta. Obstáculos existem e vamos superá-los. Plagiando os Fuzileiros Navais, Adsumus! Aqui estamos, para apoiar a BID.

ABIMDE

POR DENTRO DA ABIMDE


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FEIRA

ABIMDE leva associadas à LAAD Security 2016

A

ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança) participa da LAAD Security 2016 (Feira Internacional de Segurança Pública e Corporativa), que será realizada nos dia 12,13 e 14 de abril, no Riocentro, Rio de Janeiro (RJ). Nesta edição, o espaço da Associação contará com a presença de oito empresas nacionais do setor de segurança e defesa. A feira de segurança mais importante da América Latina deve receber 12 mil profissionais e mais de 100 expositores nacionais e internacionais, entre eles, Brasil, Israel, França, Estados Unidos, Alemanha e Inglaterra. A organização destaca a participação de especialistas e autoridades públicas da Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Nicaraguá, Panamá, Paraguai, Uruguai e República Dominicana nos seminários que irão abordar as tendências em estratégias de segurança pública. O evento terá mais de 30 diferentes segmentos de atuação como tecnologia da informação, equipamentos de análise criminal e também produtos de maior valor agregado como veículos e aeronaves. A LAAD Security 2016 conta com o apoio das principais entidades do setor de segurança pública e privada do Brasil. O estande da ABIMDE contará com a presença das seguintes empresas: Adventure Tech; IACIT; Spectra; Omnisys; Global Sul; SBPA; Think Tank e DEFII-Melgarejo. “A LAAD Security é um momento importante no qual podemos apresentar as soluções desenvolvidas aqui no Brasil para o setor de defesa e segurança. Vamos mostrar que os produtos feitos em nosso país podem ser utilizados aqui em grandes eventos, como por exemplo, os Jogos Olímpicos do Rio 2016”, afirmou o vice-presidente executivo da ABIMDE, Carlos Afonso Pierantoni Gâmboa. Na avaliação de Pierantoni, a LAAD Security é um dos palcos onde os empresários brasileiros podem falar de suas experiências, apresentar novos produtos e soluções, além de se atualizarem com o que é produzido pelo setor no mundo. “Os visitantes, tanto do Brasil, como do exterior vão poder conhecer mais da capacidade do trabalho da Indústria da Defesa e Segurança feita em território nacional. Visite nosso estande”.


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TRAJETÓRIA

Rockwell Collins: Projetando os próximos 40 anos no Brasil

Por Karen Gobbatto

Divulgação

A Rockwell Collins comemorou 40 anos de presença consolidada no mercado brasileiro. Em entrevista para a Revista Informe ABIMDE, o presidente Marcelo Vaz comenta sobre os investimentos recentes em estrutura e aumento do quadro de funcionários, com o objetivo de buscar novos negócios. “Estamos expandindo em todas as nossas áreas de negócios”, destaca. O Brasil, apesar da atual crise econômica e política, continua sendo um mercado importante para a empresa, que tem recebido atenção especial do grupo em busca de novas oportunidades. Entre os projetos de maior relevância atualmente, está o KC-390, no qual a Rockwell Collins fornece o cockpit integrado Pro Line Fusion. A tecnologia também está presente no Legacy 500. Outras soluções são oferecidas para projetos civis e militares. Confira abaixo a entrevista e conheça um pouco mais sobre os projetos em andamento.

Marcelo Vaz Presidente da Rockwell Collins

Informe ABIMDE – Quais as expectativas como novo presidente da Rockwell Collins? Marcelo Vaz – Minha expectativa é de crescer nossa presença, capacidades e resultados no Brasil. Dobramos o número de empregados nos últimos anos e estamos expandindo em todas nossas áreas de negócios: comercial, governamental, serviços, manutenção e gestão de informação. É minha responsabilidade assegurar que tenhamos o time certo, os recursos, os parceiros e as estratégias bem definidas para seguir com este crescimento. A Rockwell Collins do Brasil expandiu suas operações dobrando a área ocupada no condomínio industrial às margens da Dutra, em São José dos Campos (SP), no qual se encontram as áreas administrativas, de desenvolvimento de negócios, engenharia, laboratórios e centro de manutenção. IA – Quais os planos do grupo para o Brasil? Marcelo Vaz – Estamos há 40 anos no Brasil, e nos próximos 40 esperamos ser uma empresa totalmente diferente. Estou muito


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animado com o que podemos trazer para os clientes dos diferentes segmentos de negócios, utilizando a nossa vasta gama de soluções inovadoras e habilidade de customizá-las para as necessidades específicas destes clientes, trabalhando em conjunto com os valiosos parceiros locais. Vamos reforçar as relações existentes e buscar novos parceiros. Como exemplo, posso citar as parce-

rias que anunciamos com a Avionics Services e com a Jabil do Brasil, nos últimos anos. Estamos trazendo parte da manufatura de displays e painéis de controle para o Brasil com essas parcerias e buscando novas oportunidades. Temos importantes projetos para a área de defesa, com soluções customizadas e tecnologia de ponta e vamos explorar isso com mais intensidade no país. IA – Com a expansão, a empresa pretende trazer novidades para o País? Marcelo Vaz - Vamos trazer no futuro maior capacidade de engenharia e gestão de programas. A Rockwell Collins já fez isso em outros países e foram boas experiências, que permitiram utilizar talentos locais para transferência de tecnologia, prover melhor serviço para nossos clientes, bem como criar oportunidades de carreira para os nossos empregados. IA – O senhor poderia falar um pouco dos atuais projetos da empresa? Marcelo Vaz - Na área governamental, nosso maior projeto é o KC-390, para o qual fomos selecionados para prover o cockpit integrado Pro Line Fusion, trazendo tecnologia aviônica de última geração para este grande projeto. Fomos também selecionados para fornecer o sistema de controle para o manejo de carga e lançamento aéreo da aeronave, o que demonstra a confiança da Embraer no nosso trabalho. Ainda na área governamental, nosso rádio V/UHF Talon foi selecionado pelo Exército Brasileiro para equipar seus helicópteros e pela

Embraer para ser utilizado no Legacy 500 da Força Aérea Brasileira. Já o nosso micro sistema inercial de navegação é utilizado pela FT Sistemas, no Horus 100 (mini UAV em uso pelo EB). Oferecemos para diferentes clientes governamentais um sistema de comunicação para aplicação além de linha de visada, chamado HF Cellular. Na área comercial utilizamos o Pro Line Fusion no Legacy 500, da Embraer, e temos o sistema de controle do estabilizador horizontal dos E-Jets. Nossa aviônica está presente no cockpit e na cabine de uma série de linhas aéreas da América Latina, como TAM, Gol, Avianca e Azul. Prestamos suporte para as frotas de jatos executivos e para estas linhas aéreas a partir do nosso centro de serviços localizado em São José dos Campos (SP). Temos ainda o sistema de gestão de passageiros do Aeroporto de Guarulhos em São Paulo, fornecido pela nossa área de sistemas de gestão da informação, anteriormente conhecida pela marca ARINC. IA – Também poderia falar da parceria com a Embraer no KC-390? Marcelo Vaz – O KC-390 é nosso principal projeto na área de governo no país, seguimos entregando aquilo que foi contratado pela Embraer e estamos buscando novas oportunidades de apoiar este importante projeto nas futuras exportações. IA – Como a empresa vem encarando esse período de instabilidade econômica no País? Alguma medida vem sendo adotada para atravessar esse momento? Marcelo Vaz - Olhando para o futuro da nossa empresa no país, devo dizer que ainda estou otimista. Sabemos que o momento atual não é dos mais favoráveis, mas já passamos por isso. Como temos diferentes unidades de negócios, conseguimos manter o equilíbrio crescendo uma das áreas quando fatores econômicos impactam as demais. A Rockwell Collins continua confiante e investindo fortemente no Brasil. IA - Como o senhor vê o papel da ABIMDE no setor? Marcelo Vaz - A ABIMDE tem sido uma grande parceira para a Rockwell Collins do Brasil nos auxiliando a alcançar uma audiência qualificada por meio de eventos, reuniões e pela Revista Informe ABIMDE. A associação é uma organização vital para defender as demandas da Indústria de Defesa no Brasil, e nós esperamos continuar trabalhando juntos de forma a garantir o posicionando da indústria local no seu lugar de destaque no mercado global de defesa.


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O lugar que nós chamamos de casa há 40 anos.

INTERNACIONAL

Todo dia nossos empregados em São José dos Campos demonstram o compromisso e o orgulho que fazem parte de ser brasileiro. O mesmo faz sua empresa. Os investimentos da Rockwell Collins em projetos e produção sustentados para clientes comerciais e militares contribuem para a economia local e nossa transferência de tecnologia acentua a tradição de inovação do Brasil. Estamos orgulhosos de expandir nossas instalações no Brasil e contribuir para o crescimento da indústria aeroespacial brasileira. www.rockwellcollins.com.br © 2016 Rockwell Collins. All rights reserved.

Aviônicos em aeronaves militares e comerciais Comunicações inovadoras para maior consciência situacional Empregando profissionais locais, técnicos e de negócios


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UM LÍDER EM MEIO À CRISE

ARTIGO

N

mo tempo em que harmonizam os sentimentos de medo e insegurança, instalando a energia do movimento, da união e da construção. O setor da defesa, assim como toda a cadeia produtiva brasileira, também passa por este desafio. Devemos encarar a realidade atual da nossa economia, como uma oportunidade. Uma oportunidade para consolidar a parceria governamental e investir nas exportações dos produtos. Agir para garantir que a mão de obra especializada e talentosa permaneça no Brasil. E enfatizarmos que os produtos desenvolvidos em princípio para o uso militar tem tecnologia dual e que servem, há tempos, para toda a sociedade como a internet, a telefonia celular e o GPS, por exemplo. Ao longo dos anos conduzindo programas de desenvolvimento de líderes, temas como inovação e gestão da mudança são os mais demandados. Temos aconselhado nossos líderes para tomar consciência do impacto das mudanças. Você como líder deve reconhecer percepções, sentimentos, crenças e armadilhas. Olhar além do visível, ouvir o inaudível. Deve refletir sobre propósito e validar a caminhada para o futuro, identificar novos comportamentos e caminhos possíveis, buscar a clareza do que queremos conservar e do que precisamos reinventar. Novo cenário significa novos padrões. É fundamental favorecer o diálogo entre as pessoas, facilitando o encontro da diversidade, o desenvolvimento da resiliência e a capacidade em lidar com as pressões e o estresse. E mais do que nunca estar antenado. Estar conectado nos permite olhar para o futuro e perceber ameaças e oportunidades. Comece já.

Divulgação

a televisão e em todos os meios de comunicação transbordam, todos os dias, notícias alarmantes. O medo e a insegurança invadem nossas salas e nos colocam em estado de alerta. Difícil não se deixar afetar. Situações como essas tendem a mobilizar sentimentos. Nossas limitações são amplificadas, mais do que nossos talentos e agimos tentando resolver os novos problemas com as velhas receitas. Precisamos lembrar que há um lado positivo na crise e que sempre saímos delas mais fortalecidos, mais conscientes, mais experientes e mais prontos para o futuro. Mas se é improvável um ambiente isento de crises, a questão então passa a ser: como ressignificamos a crise? Essa escolha determinará nossa energia e o resultado obtido no futuro. Se acreditarmos que ela nos ameaça, iremos nos retrair, isolar e nos proteger. Se tratarmos como uma chance de fazer diferente e inovar, bingo! Temos chances de avançar e descobrir o novo. Precisamos repensar a forma como fazemos negócio, lidamos com a natureza, como encaramos a tecnologia e como nos relacionamos uns com outros, do contrário vamos viver novos momentos de instabilidade, porque simplesmente não fizemos a “lição de casa”. O momento pede arrojo, empatia, colaboração e necessidade de reconstruir. Ainda que liderar durante uma turbulência seja uma tarefa espinhosa, como líderes precisamos sair da proteção e retração para a respiração, expansão, ampliação e ampla conversação. O diálogo, a troca e a cooperação ampliam níveis de consciência e inspiram ao mes-

Marco Ornellas

Marco Ornellas é coach, consultor e facilitador. marco.ornellas@ornellas.com.br


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SEGURANÇA

IACIT LANÇA SISTEMA DE CONTRAMEDIDA ELETRÔNICA PARA SEGURANÇA PÚBLICA

O sistema, também chamado de JAMMER, poderá ser usado para bloquear drones, celulares, rádios, entre outros sinais de radiofrequência

I Fotos: Divulgação

nterferir ou mesmo bloquear diferentes sinais de radiofrequência (RF) pode ser uma importante estratégia de defesa e segurança. Pensando nisso, a IACIT, empresa brasileira com atuação consolidada no desenvolvimento de produtos e serviços de alta tecnologia nas áreas de segurança, defesa, navegação aérea, redes integradas e meteorologia, desenvolveu uma sofisticada família de sistemas de contramedida eletrônica batizada de SCE0100. O SCE0100, também chamado de JAMMER, possui configurações específicas para o bloqueio ou interferência de sinais de drones, celulares, rádios, dispositivo explosivo controlado por rádio (RCIED) e outros sistemas que utilizam sinais de RF para comunicação. Além desse diferencial, o sistema é embarcado em um gabinete robusto e portátil, po-

Por Karen Gobbatto dendo ser operado em qualquer local para o bloqueio de diferentes sinais de RF. Segundo Luiz Teixeira, presidente da IACIT, a configuração do sistema é vinculada com a potência e faixa de frequência da operação, de acordo com a missão a ser realizada. Ele explica que, independentemente dos modelos de bloqueio (para drones, celulares ou RCIED), o JAMMER da IACIT é composto por canais independentes, capazes de operar simultaneamente, sem a necessidade de “saltar” entre bandas. Cada canal tem a capacidade de varrer rapidamente ao longo de uma banda, a fim de garantir a potência máxima em cada uma das frequências usadas. Com aplicação dual, o JAMMER SCE0100 da IACIT pode ser usado em diversas situações, como proteção de estabelecimentos governamentais e militares, refinarias de petróleo e gás, prisões e centros de detenção, grandes eventos, comboios e controle fronteiriço, entre outras. Devido à expansão do uso de drones em diversas situações, o equipamento da IACIT surge para suprir um mercado vulnerável pela ação de bandidos, espiões e até mesmo terroristas.


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“O sistema SCE0100 tem emprego dual, podendo ser utilizado tanto para a área militar quanto civil. Imaginamos que os potenciais clientes estejam nas Forças Armadas, segurança pública, polícias civil, militar e federal e no setor privado, com as firmas de segurança privada, empresas e bancos”, destaca Teixeira. O desenvolvimento do novo equipamento envolveu uma equipe de cerca de 30 profissionais durante os últimos 12 meses. O JAMMER, 100% nacional, deve atender não só ao mercado interno, mas também deve ser um grande aliado de potências internacionais no combate a crimes. O sistema moderno e sofisticado permite oferecer soluções independentes ou integradas, com o uso de câmeras, sensores acústicos e radares para combater o ataque de drones, por exemplo. Com a nova família de jammers, a IACIT busca intensificar sua participação junto à segurança pública e militar, oferecendo soluções tecnológicas integradas. Os novos equipamentos SCE0100 somam-se às soluções integradas já existentes no portfólio da companhia, entre

eles sistemas eletro-ópticos e de segurança eletrônica patrimonial, soluções de SW associados a Redes Neurais Artificiais (RNA) e LPR, processamento de imagens e de Comando Controle Inteligência (C2I) e as soluções de monitoramento RCS-0400. Com quase três décadas de atuação no mercado, a IACIT, certificada pelo Ministério da Defesa como Empresa Estratégica de Defesa (EED), é uma importante instituição de desenvolvimento para a conquista de autonomia tecnológica para o Brasil. “Nos preocupamos dia a dia em pesquisar e desenvolver produtos e serviços que agreguem valor ao País. Nosso objetivo é sermos uma empresa parceira na busca e consolidação de um país mais soberano”, conclui o executivo.

A família JAMMER SCE 0100 oferece as seguintes configurações: • DroneBlocker – aplicação contra drones/SARP. O DroneBlocker bloqueia e interfere nas faixas de frequências comumente utilizadas por drones/SARP. Possui dois modos de operação: stand-alone ou solução integrada, sendo que na configuração stand-alone o JAMMER trabalha de modo independente, ou seja, não é acionado por nenhum sensor auxiliar para detecção. Neste caso, o JAMMER pode ficar operando em tempo integral ou ser ligado quando o operador identifica alguma ameaça. Na configuração solução integrada, o JAMMER opera de modo automático, ou seja, nesta solução existe uma gama de sensores disponíveis, como acústicos, câmeras e radares, que são capazes de detectar as ameaças (drones) e acionar o bloqueador. • ComBlocker – trata-se de uma aplicação contra comunicação celular. Ele bloqueia e interfere comunicações celulares. • RCIEDBlocker – aplicação contra RCIED. O RCIEDBlocker é aplicado para bloquear e/ou interferir em qualquer tipo de comunicação ao longo da faixa de frequência RF utilizada para acionamento de explosivos remotamente controlados. A família JAMMER SCE 0100 também possui um pacote de ferramentas de softwares de controle e configuração do equipamento, uma rotina de auto teste, uma aplicação de simulação e análise da área de cobertura e do ambiente de operação, facilitando ao usuário o uso e a implantação, entre outras aplicações.

Jammer - antena sensor e câmera


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PARCERIA

SEPROD BUSCA UMA POLÍTICA INDUSTRIAL E DE INOVAÇÃO PARA O SETOR Por Alexandra Penhalver

P

Nilson Bastian

erpétua Almeida é a primeira mulher a assumir a SEPROD (Secretaria de Produtos da Defesa), do MD (Ministério da Defesa). À frente da pasta, a secretária tem a missão central de desenvolver uma política industrial e de inovação para o setor. Para isto, conclama a união nacional em torno da retomada do crescimento do Brasil, da consolidação da indústria da defesa no mercado interno e do investimento nas exportações. Perpétua presidiu a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, quando foi deputada federal (AC) e está no MD desde 2015. Assessorou o ex-ministro da Defesa Jacques Wagner, e o ministro Aldo Rebelo que a convidou para assumir a pasta. A secretária da SEPROD conversou com a Revista Informe ABIMDE. Confira a seguir os principais pontos da entrevista. Informe ABIMDE – Quais as expectativas da senhora à frente da SEPROD? Secretária da SEPROD Perpétua Almeida – É importante aqui destacar a contribuição que dei, já no parlamento, às questões de defesa nacional. Foi notória, neste período, a luz lançada sobre a BID (Base Industrial de Defesa) e os projetos estratégicos das Forças Armadas, como a aprovação da Lei 12.598, um marco na atenção à Indústria Nacional de Defesa. Sei das muitas responsabilidades e desafios à frente da SEPROD, que representa a mais profunda tradução do termo “soberania nacional”, sendo a responsável pela formulação das políticas para o setor. O objetivo é concluir com a maior brevidade as políticas em andamento, como as de aquisição de


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produtos de defesa, exportação e importação de produtos de defesa, compensação comercial, industrial e tecnológica (offset). O desafio será implementá-las junto com as Forças e demais instituições responsáveis por fomentar a indústria nacional. Estou ciente das dificuldades e dos desafios do momento que o país vive, tanto na política como na economia, com forte queda nas receitas tributárias da União. Mas, conto com uma equipe, a maioria já estava na SEPROD, qualificada e comprometida com esses princípios. IA – Como apoiar a BID nesse momento de instabilidade econômica no país? Sec. Perpétua – A mais clara manifestação de comprometimento do MD com as empresas que compõe a BID é a própria declaração do ministro Aldo, em favor do aumento do orçamento para 2% do PIB (Produto Interno Bruto). Mais que isso, sua vinculação. Deputados abraçaram a causa e a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) já está em construção no Congresso. O ministro tem conseguido evitar a descontinuidade dos programas estratégicos. Trabalhamos um conjunto de ações com foco no fortalecimento da BID, a atualização da legislação em vigor, e o estudo para suprimir os entraves que impedem que mais empresas possam se qualificar, e sejam credenciadas como empresas estratégicas de Defesa, habilitadas no RETID (Regime Especial para a Indústria de Defesa). Precisamos de uma união nacional em torno da retomada do crescimento, pois o Brasil não pode parar. IA – Existe algum plano para potencializar o mercado de defesa neste cenário? Sec. Perpétua – Assumi a SEPROD em janeiro passado, e está no centro de nossa missão o desenvolvimento de uma política industrial e de inovação em defesa nacional. Ela passa pela articulação de uma ação conjunta que envolve Forças Armadas, indústria, instituições de fomento e desenvolvimento e da própria academia. Estou numa fase de visitar, conversar, ouvir a todos. Estou convencida de que há uma margem significativa de ocupação do mercado interno, de produtos de defesa e segurança. No que diz respeito ao mercado externo, precisamos ser mais ousados, como são nossos concorrentes. Temos alguns gargalos a superar, como a inexistência de um sistema de inteligência focado em oportunidades de vendas e a fragilidade das amarrações institucionais para promover as exportações. Estamos trabalhando em ambas as linhas. Encontrei na SEPROD um diagnóstico e ações iniciadas nessa direção. O próprio ministro tem nos ajudado a promover nossa indústria

para representantes estrangeiros no Brasil, tudo ancorado em uma boa relação com nossos parceiros da APEX-Brasil, Itamaraty, entre outros. IA – Qual o conselho a senhora daria para as empresas? O que pode ser feito para vencer esta instabilidade? Sec. Perpétua – As empresas têm demonstrado profissionalismo e competência em meio ao cenário negativo que temos vivido. É um mercado desafiador. Recentemente, a Embraer apresentou o E190-E2, o primeiro jato da segunda geração da família de E-Jets de aviões comerciais, que tem voo inaugural programado para o segundo semestre de 2016. Poucos se deram conta de mais essa conquista da indústria brasileira. É um excelente exemplo do transbordo tecnológico de um produto civil que absorveu tecnologia de programas de Defesa. Ouvi de um alto quadro da FAB (Força Aérea Brasileira) que o KC-390 também já trouxe aprendizados importantes para a nova família de jatos civis. Muitas empresas buscam se associar a outros fabricantes nacionais e estrangeiros na integração de sistemas de defesa, damos total apoio, para se capitalizar e ao mesmo tempo abrir mercados para os produtos. IA– Como a senhora avalia o papel da ABIMDE nesse processo? Sec. Perpétua – A criação da ABIMDE, antes mesmo da criação do MD, reflete a maturidade deste setor industrial tão especializado e importante para a autonomia e independência do Brasil. Seu propósito congregador foi responsável por fortalecer a BID, sendo reconhecidamente uma das vozes notadas e respeitadas pelo governo nacional e em fóruns no exterior. Nossa atuação à frente da SEPROD nos une à ABIMDE, assim como aos demais fóruns e instituições da indústria, pois os esforços pela projeção do país, por intermédio das exportações de produtos de defesa e a geração de empregos altamente especializados nos associa indelevelmente em torno do “Orgulhosamente Fabricado no Brasil”. A ABIMDE sempre foi parceira de primeira hora e, neste momento, não poderia ser diferente. Não só queremos ouvir os anseios dos empresários, mas como também esperamos receber sugestões de soluções criativas e, acima de tudo, que sejam nossos maiores parceiros na quebra de paradigmas. Contem sempre com meu esforço pessoal de comprometimento com a soberania nacional, juntamente com os diretores e assessores da SEPROD. O nosso sonho é comum, que nossa indústria seja capaz de dotar as Forças Armadas de produtos e serviços que proporcionem desenvolvimento e tranquilidade ao Brasil.


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É hora de o Brasil adotar systems engineering

ARTIGO

A

era sistêmica em que estamos vivendo, as soluções para problemas complexos devem envolver uma visão holística em todas as etapas do seu desenvolvimento. O Brasil deve adotar de forma mais significativa conceitos como systems engineering, aplicados há anos em países como os Estados Unidos, buscando melhorar sua produtividade e contribuir para superar a sua atual posição de país importador de tecnologias e exportador de produtos primários. Nesse contexto, cabe entendermos alguns conceitos de systems engineering. Não utilizaremos o termo “engenharia de sistemas”, uma vez que é frequentemente confundido com sistemas de telecomunicação, desenvolvimento de programas de computador ou de sistemas de informação. Podemos dizer que o conceito de sistema deriva da afirmação do filósofo grego Aristóteles de que “o todo é maior do que a soma das partes”. Assim, podemos entender sistema como um conjunto de elementos interconectados, de modo a formar um todo organizado e executar uma função específica. Com a chegada dos computadores, os sistemas passaram a agregar o software, mas ainda eram utilizados como ilhas isoladas. Em paralelo ao avanço da tecnologia da computação, os sistemas se tornaram mais intensivos em software e, interligados, evoluíram para os sistemas em rede. Mais tarde, assumiram novas dimensões, passaram a contemplar organizações e incorporaram a questão da governança. Chegamos, então, aos “sistemas de sistemas”, que realizam uma função maior do que a mera soma das funcionalidades dos subsistemas que o compõem. Na sua definição clássica, engenharia de sistemas é um campo interdisciplinar da engenharia que se concentra em como projetar e gerenciar sistemas complexos ao longo do seu ciclo de vida. Na sua forma moderna, essa metodologia teve origem no Bell Labs, braço de P&D da empresa norte-americana AT&T, na década de 1940. A partir do Bell Labs, aconteceram grandes realizações, como a invenção do transistor e o lançamento de um dos primeiros satélites de comunicações. Em função do sucesso dessa metodologia, outras organizações passaram a adotá-la em seus projetos, com destaque para a RAND e a MITRE, que até hoje permanecem prestando serviços para o governo dos Estados Unidos e são consideradas referências nessa metodologia. Segundo a visão aqui proposta, o conceito de systems engineering toma outra forma. É uma metodologia com abordagem multidisciplinar que, a partir das necessidades do ser humano, enquanto organização, permite o delineamento, a modelagem e a conceituação sistêmica de uma solução, a especificação de um projeto, resultando no desenvolvimento de um sistema real e operante. Dentre as instituições nos Estados Unidos que reconhecem a importância desse pensamento, a MITRE, por exemplo, defende que a aplicação de systems engineering às organizações ajuda a dar


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Fredy Uehara/ Fundação Ezute

forma e a alinhar a tecnologia para que essas organizações atinjam os seus objetivos, cumpram sua missão. Existe ainda uma visão mais ampla, colocada pela United States Air Force Academy: “(...) a especialização em systems engineering não existe para formar engenheiros de sistemas, existe para garantir que os nossos futuros pilotos, os oficiais nos nossos centros de operação, e os decisores no campo de batalha, pensem em termos sistêmicos (...)”. Essa afirmação remete ao pensamento sistêmico, o grande diferencial de systems engineering. Contrapõe-se ao pensamento reducionista, que foca em problemas isolados, e leva em conta as interações e inter-relações de um sistema com o ambiente no qual está inserido. Assim, o pensamento sistêmico introduz um olhar holístico que nos leva a uma visão de systems engineering, vai muito além da visão técnica e tem como propósito dar suporte ao aprimoramento das organizações em que é aplicado. Assim, podemos considerar que o conceito de systems engineering é fundamentado sobre três pilares: as ciências físicas, que envolvem a matéria e a energia; a ciência organizacional e social, que trata aspectos humanos, comportamentais, econômicos e organizacionais; e a ciência da informação e conhecimento, derivados dos dois primeiros. Aplicá-la significa atuar com uma visão holística sobre as necessidades, os sistemas e o ambiente onde estão inseridos, ou seja, aplicar o pensamento sistêmico. O governo dos Estados Unidos tem se beneficiado de organizações que incorporam o pensamento sistêmico. A MITRE, por exemplo, é uma organização sem fins lucrativos que, suportada por fundos do governo americano e operando diversos centros de excelência nos Estados Unidos, é uma referência em systems engineering. Seu relacionamento com o governo é diferenciado e recebe como incumbência buscar soluções para desafios nacionais e para as agências governamentais como, por exemplo, nas áreas de defesa, saúde e mo-

Tarcísio Takashi Muta Presidente da Fundação Ezute

dernização da administração pública. Um exemplo foi o desenvolvimento do SAGE (Semi-Automatic Ground Environment), sistema de defesa aérea cujo desenvolvimento foi iniciado nos anos de 1950, primeira integração de computadores e sistemas de armas em larga escala. No Brasil, a Fundação Ezute faz de systems engineering um importante instrumento na trajetória para a autonomia tecnológica e para a soberania brasileira. Na nossa visão, o conceito de systems engineering deve ser aplicado para atender às necessidades humanas, apoiando o governo e aprimorando as organizações. Nesse sentido, o pensamento sistêmico é aplicado à organização do conhecimento multidisciplinar em soluções para melhorar a produtividade no governo ou no setor privado. A Fundação Ezute trabalha pautada nesse ciclo: reúne e avalia o conhecimento de especialistas, combina conhecimento de diversas fontes, converte conceitos complexos em informações acessíveis ao tomador de decisão nas organizações, e entrega essas informações por meio de sistemas. A evolução das organizações se deu a partir da era artesanal, passando para a era agrícola, desta para a era industrial e culminou com a era da informação, do conhecimento. Hoje, as organizações vivenciam uma nova era, a era sistêmica, marcada pelo pensamento sistêmico e que leva a um novo posicionamento, mais sustentável e de maior valor estratégico, fruto da visão holística, colaborativa, ética e intensiva em conhecimento. Se avaliarmos essa evolução em termos de postura e geração de riqueza, o modelo industrial propicia o acúmulo de riqueza, mas é um modelo limitado e que se esgota. As organizações sistêmicas, por sua vez, são grandes geradoras de valor, que também resultam em riqueza para todos e o seu modelo mental é distinto, empregando a visão e comportamento holístico em direção à sustentabilidade, parceria, autonomia tecnológica e soberania. Esse é o formato que reflete as organizações que são pautadas pelo pensamento sistêmico e o aplicam. Elas atuam em parceria, com sentido de continuidade e de forma complementar, com isenção, propiciando a geração de valor perene. O governo poderá ter grandes benefícios se aceitar e souber atuar em conjunto com organizações desse tipo.


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COMITÊS

CSTA faz balanço das atividades

Em 2015 o Comitê de Simulação e Treinamento (CSTA) realizou quatro eventos: CBT e o Emprego de Tecnologias Imersivas e Interativas; Worshop de Ferramenta de Produtividade para Simulação; Conferência sobre Centro de Simulação Operacional para Segurança Pública e Gestão do Ciclo de Vida de Simuladores nas Forças Armadas. “O CSTA acredita que através da comunhão de conhecimentos, o surgimento de oportunidades para as empresas nacionais poderá acontecer de uma forma mais simples e objetiva, afirma o coordenador do CSTA, Auro Azeredo. “Contamos com o apoio das empresas para realizar novas ações”.

COMCIBER realiza pesquisa entre empresas do setor Em janeiro, o Coordenador do COMCIBER (Comitê de Cibernética), Roberto Gallo, realizou pesquisa setorial distribuída para 500 tomadores de decisão, profissionais e outros interessados na área cibernética no Brasil, com idade média de 31,5 anos. Segundo Gallo, a pesquisa revela que os entrevistados esperam um crescimento de dois dígitos do mercado no ano de 2016, mostram predisposição importante para engajamento hipotético em atividades de defesa e ressaltam que a reputação é um dos pilares na escolha de fornecedores no setor. “Tais observações nos permitem concluir que o mercado de segurança e defesa cibernética pode ser atrativo para a indústria de defesa, principalmente em um momento de contração da demanda governamental no ano de 2016”, afirmou Gallo

Comitê de VANT tem novo coordenador O presidente e co-fundador da FT Sistemas, Nei Salis Brasil Neto, é o novo coordenador do Comitê de VANTs, da ABIMDE. Com o comitê, a entidade busca definir propostas de políticas públicas para o fomento do setor, promover a exportação do produto brasileiro, ampliar a interação com as entidades e associações ligadas aos VANTs e contribuir para a sua regulamentação junto à aviação civil. Brasil Neto sucedeu Antônio Castro na coordenação do comitê. “A indústria de VANTs possui alto potencial de agregar riquezas e valor não só para as fabricantes de VANTs, mas também para as indústrias transversais, contribuindo para o desenvolvimento da economia brasileira”, afirma o novo coordenador.

COMSEGA VISITA TRIPULAÇÃO DO SUBMARINO TIMBIRA O coordenador do Comitê de Segurança Alimentar (COMSEGA) da ABIMDE, Fábio Barbosa, acompanhou o encontro que validou produtos alimentícios para embarcados em um encontro com a tripulação de 42 homens do Submarino Timbira e 10 convidados civis e militares. Estiveram presentes a Ten Cel Fernanda Peixoto do CEAFA do Ministério da Defesa, assim como toda a equipe da Diretoria de Abastecimento da Marinha (DAbM), Comandada pela Cmt Denise (Nutricionista). Barbosa acompanhou o grupo da JBS liderado pelo Dir. Executivo Durval Cavalcanti. Eles foram recepcionados pelo Cmt Álvaro Lemos da Força de Submarinos e pelo Cmt Valtercito.


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TÚNEL DO TEMPO

AKAER

O ideal de aplicar a tecnologia do mercado aeronáutico e todo o conhecimento adquirido ao longo dos anos de experiência na Embraer na indústria em geral para beneficiar o maior número de pessoas, foi o que motivou três profissionais a inaugurar a então Akros Engenharia em 1992. César Augusto Teixeira Andrade e Silva, Ricardo Lopes Fontes e João Tomaz Plaça começaram essa história de sucesso com o objetivo de serem um bureau de tecnologia no desenvolvimento de projetos e produtos. Em 24 anos muita coisa aconteceu na trajetória da empresa. O nome mudou para Akaer e a sociedade também sofreu alterações com a saída de Fontes e Plaça. Em 1992, com apenas cinco funcionários e um faturamento de menos de R$ 200 mil/ano, a Akaer estava focada em prover soluções na área de engenharia de estruturas. O portfólio consistia em arquitetura e concep-

TRAJETÓRIA CONSISTENTE RUMO À INTERNACIONALIZAÇÃO

Fotos: Divulgação

Por Karen Gobbatto

ção de aeroestruturas, análises estruturais, otimização estrutural, especificação para testes e ensaios estruturais, e relatórios de certificação. Hoje são cerca de 350 colaboradores altamente especializados, sendo 33% com nível técnico e os demais com graduação, mestrado e doutorado. O escopo de atuação foi incrementado. A empresa é fornecedora de soluções tecnológicas inovadoras, integradas e confiáveis, que contribuem para o sucesso dos clientes. A empresa atua nas áreas de aeronáutica, sistemas de defesa e segurança, espaço, suporte e serviços, naval, óleo e gás e automotivo. O portfólio também cresceu e hoje a Akaer oferece serviços de engenharia, novos desenvolvimentos, modificações e modernizações, otimizações, integração de soluções, tecnologias, gerenciamento da cadeia de manufatura, treinamento e simulação, além de soluções turn-key. O faturamento também cresceu. Em 2015, foi registrado faturamento de R$ 50 milhões e


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perspectiva de crescimento de 38% em 2016. Para os próximos cinco a dez anos, projeta-se uma média de crescimento de 49%. Evolução A Akaer é uma das maiores empresas brasileiras fornecedora e integradora de soluções tecnológicas e que tem atuação global preponderantemente nos setores aeroespacial, defesa, transporte e energia. Essa história começou pouco antes da privatização da Embraer, lembra o presidente e fundador da empresa, César Silva. Segundo ele, a vontade de empreender e aplicar todo o conhecimento e experiência adquiridos em 12 anos de atuação na Embraer foram os grandes motores para colocar o plano em prática. Naturalmente, o setor aeroespacial e de defesa foram o foco inicial da empresa, mas, como a tecnologia poderia ser empregada na indústria em geral, a Akaer nunca se prendeu a uma única área. “No início participamos de projetos na área aeronáutica, com aplicações tanto civis como militares. No setor espacial trabalhamos em projetos

Nessa evolução para oferecer sempre novas soluções de acordo com as necessidades dos clientes, a Akaer foi se reinventando periodicamente e acumulando projetos de relevância para o setor aeronáutico, principalmente. A marca Akaer esteve presente no desenvolvimento de projetos como a família E-Jets, o KC 390, o Gripen NG, o AEW India, o Super Tucano, o Airbus A400 M, as aeronaves Helibras EC-725, Esquilo e Pantera, e muitos outros. “A empresa tem em seu portfólio a participação no desenvolvimento do modelo ERJ 145, por exemplo, quando trabalhou na engenharia e projeto de partes da aeronave. Também esteve presente no projeto do EMB 120, desenvolvendo o kit de conversão para cargueiro. No Airbus A400M atuamos no desenvolvimento de estruturas para a porta do trem de pouso principal e carenagem de bordo de ataque. Ou seja, a Akaer sempre teve como premissa a de oferecer soluções customizadas”, comenta o presidente da empresa. Esse direcionamento atraiu a SAAB em 2009, que passou a ser parceira tecnológica da Akaer. A parceria cresceu no ano passado, quando a SAAB adquiriu 15% do capital societário da Akaer. Entre os projetos desenvolvidos em parceria, o destaque é para o

Modelo E190-E2

no Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e no CTA (Centro Técnico Aeroespacial). Nesse primeiro momento, podemos dizer que a Akaer foi criada com foco em estruturas”, relembra Silva. Entre os anos de 1992 e 2006, a Akaer fez parte de diversos projetos relevantes em parceria com a Embraer e as Forças Armadas, desenvolvendo projetos de engenharia estrutural. Já no período de 1999 a 2004, a Akaer teve nova participação significativa em projetos da Embraer, como o E-190, inclusive com alocação de equipe própria dentro da empresa. Os anos de 2007 a 2010 foram marcados pela adoção da engenharia de sistemas como área de atuação. Entre 2011 e 2012, a Akaer passou a desenvolver projetos de engenharia de manufatura e desde então a empresa é provedora de soluções tecnológicas integradas.

Gripen NG. O governo brasileiro adquiriu 36 aeronaves de combate e a Akaer está na liderança do desenvolvimento de engenharia da parte estrutural da aeronave. O projeto conta com a participação de outras seis empresas (Embraer, Inbra, Atech, AEL Sistemas, Samal e Mectron), além do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), que farão intercâmbio para absorção de tecnologias, dentro do acordo de compensação tecnológica e industrial (offset) firmado entre o governo federal e a SAAB. Além dessa parceria com a SAAB, a Akaer vem se preparando para um futuro promissor, com a internacionalização de seus projetos, buscando novos mercados de atuação. Nesse sentido, a empresa implantou a SAK em 2013, uma joint venture com a Safran, que tem como objetivo explorar oportunidades da Embraer no programa 170/190-E2. No ano passado foi assinada uma MoU (Memorandum of Understanding) com a Combitech para cooperação tecnológica em cyber security e desenvolvimento de software, entre outras áreas.


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Nova Sede A Akaer começou 2016 de casa nova. A empresa mudou-se recentemente para uma área maior dentro do Parque Tecnológico de São José dos Campos. A atual estrutura conta com 18.000 metros quadrados de área construída, seis prédios e capacidade para acomodar cerca de 2.000 funcionários. “A nova sede permitirá uma expansão mais rápida da empresa. Estimamos que no novo local possamos antecipar em pelo menos dois anos nossas metas”, comenta Silva. O local conta com uma infraestrutura moderna, com laboratórios e equipamentos de ponta, capaz de absorver uma industrialização avançada com foco na alta tecnologia. O ambiente permitirá a consolidação da empresa como gestora de projetos turn-key. O espaço também comportará a manufatura e montagem de produtos. Haverá ainda um Centro de Testes Integrado, onde serão realizados testes estruturais e de fadiga, testes de powertrain, rigs de sistemas e iron bird, testes de inflamabilidade e toxicidade, além de qualificação ambiental. A nova sede tem também sala limpa para a integração de projetos de satélites e do cluster espacial. “Estamos nos preparando para o futuro e trabalhando para ser uma empresa que trabalha com alto conteúdo tecnológico, como provedora de soluções integradas. Estamos caminhando para ser uma provedora brasileira de tecnologia para o mundo”, conclui Silva. Crise x Oportunidade O presidente da Akaer, César Silva, conta que gosta de lembrar sempre de um ideograma chinês para crise que significa sofrimento e oportunidades. Essa filosofia oriental é o que tem nor-

Vista aérea instalações AKAER

teado as ações da empresa mesmo em períodos mais críticos, como o vivido atualmente pela economia e política brasileira. “Os grandes saltos da Akaer foram dados em momentos de crise e agora não é diferente. Estamos investindo, aumentamos o ritmo das contratações e mantivemos nosso planejamento porque acreditamos no futuro do Brasil. Silva completa: “2016 será marcado como o ano da internacionalização da Akaer”. A empresa, além de ampliar seu quadro de funcionários, tem uma política sólida de retenção de talentos, dando oportunidade para o desenvolvimento da equipe e do crescimento profissional. Para isso, a Akaer implantou um sistema de avaliação objetivo, baseado na meritocracia. Segundo Silva, os melhores funcionários são reconhecidos e conquistam novas oportunidades. Além disso, a empresa conta com um programa de treinamentos, capacitação e reciclagem para a equipe. Somente em 2015 foram investidas mais de 11.700 horas em treinamento dos funcionários e para 2016, a empresa estreitou laços com instituições de ensino no Brasil e no exterior para oferecer novas oportunidades à equipe. “Também estamos estudando a implantação de cursos de especialização abertos à comunidade”, ressalta Silva. Com o objetivo de contribuir com a comunidade onde está inserida, além dos cursos, a empresa está em processo de implantação de um ICT (Instituto de Ciência e Tecnologia) privado, sem fins lucrativos, para o desenvolvimento de pesquisa em áreas diversas. Na área social, Silva tem planos de implantar a Fundação CHS, em homenagem ao irmão assassinado em 1998, Cláudio Henrique da Silva, para oferecer assistência médica gratuita a crianças e idosos carentes.


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Orgulho e pertencimento flui para esse ambiente desafiador e rico em novidades e o sentimento de trabalhar em equipe e de buscar um bem comum faz parte do dia a dia. “O que mais gosto na Akaer é perceber que o meu trabalho pode fazer a diferença, algo que está ligado ao sentimento de pertencer à empresa. Na Akaer, fazemos parte de um projeto que se desenvolve a longo prazo”, diz Souza. Para o vice-presidente de operações da Akaer, Fernando Coelho Ferraz, a estrutura da empresa sempre foi desafiadora e motivadora, tanto que o encorajou a se demitir da Embraer há 23 anos, para trabalhar com a aplicação intensiva de soluções tecnológicas. “Hoje está na moda falar em Indústria 4.0, referindo-se a um ambiente industrial com alto grau de automação e com o uso intensivo de ferramentas de digitalização. Mas isso é o que fazemos há 23 anos e muitas vezes fomos tratados como lunáticos ao oferecermos soluções utilizando simulação”, revela Ferraz. Essa liberdade criativa é uma marca da Akaer desde sua fundação, o que, na visão de Ferraz, propicia autonomia para desenvolver e isso permanece sendo um fator importante para mantê-lo estimulado a crescer e vencer novos desafios. Segundo ele, ao vencer importantes desafios, como a estruturação da empresa, a Akaer ganhou projeção e a equipe conquistou o reconhecimento internacional em um mercado muito competitivo e intensivo em tecnologia e inovação. “A formação da equipe, o estabelecimento de métodos e processos da empresa, o atingimento das qualificações e certificações é motivo de grande satisfação, mas certamente, a maior conquista e nosso grande desafio é manter o índice de sucesso no desenvolvimento dos produtos e serviços para nossos clientes”, elenca Ferraz. Bernardo também evidencia a liberdade para que os funcionários apresentem ideias, como um dos fatores que contribuem para a retenção dos talentos. Segundo ele, a equipe sente-se valorizada e percebe o comprometimento da diretoria tanto com os colaboradores quanto com a sociedade. “O fato de estarmos trabalhando com tecnologia de última geração também é um fator que estimula a permanência e o espírito colaborativo presente entre todos da equipe completam esse ambiente estável”, destaca Bernardo.

A Akaer começou sua história com apenas cinco funcionários, hoje são 350 e, pelos planos da empresa, há expectativas de que esse número aumente em breve. Quem integrar a equipe encontrará um ambiente de evolução constante, com foco na meritocracia e com espírito jovem. E isso quem fala são os próprios funcionários. O diretor de programa na área de defesa e segurança, Alexandre Bernardo, está na empresa há 23 anos e ressalta como encontrou um ambiente fértil para crescer e se desenvolver. “Logo no dia da entrevista fiquei deslumbrado com a infraestrutura da empresa”, comenta Bernardo. Com experiência na área automotiva, Bernardo começou a trabalhar com estruturas metálicas e máquinas industriais e, em alguns anos, foi deslocado para a área aeronáutica, participando da transformação e revitalização do avião Embraer 120 em cargueiro. A participação nesse projeto o levou para atuar na família E-Jets. “Fui desafiado pelo program manager a fazer a interface com todas as áreas e isso me credenciou a viver uma experiência internacional, quando conseguimos fechar um contrato com a Boeing. Estávamos mostrando ao mundo a nossa capacidade”. Esse crescimento profissional também é apontado pela administradora de sistemas corporativos, Aline Matoso Souza. Desde 2010 na Akaer, Souza destaca o potencial de crescimento, inovação e grandes desafios que a empresa proporciona aos funcionários. Segundo ela, não há rotina na empresa, pois diariamente identifica algo novo a vivenciar e aprender. “Essa é a graça de trabalhar em uma empresa de tecnologia, estamos sempre buscando novidades e inovações e a Akaer, mesmo tendo 24 anos de existência, tem um perfil jovem, que pulsa conhecimento e se interessa pelo novo”, ressalta a administradora. Os profissionais são extremamente qualificados e isso também in-


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Linha do Tempo – Momentos marcantes • 1992 – Fundação • 1993 – Início da participação do ERJ-145 • 1994 – Projeto CBERS • 1995 – Projeto Base de Lançamento de Alcântara • 1998 – Projeto do Super Tucano • 1999 – Desenvolvimento dos E-Jets Embraer • 2005 – Abertura para outros mercados • 2009 – Início da parceria com a SAAB • 2012 – César Silva assume o controle de 100% • 2015 – Entrada da SAAB como sócia (15%) • 2016 – Nova Sede

Instalações Akaer

Instalações Akaer Akaer em números • Fundação: 10 de março de 1992 • Funcionários: 350 • Faturamento em 2015: R$ 50 milhões • Sede: 18 mil m² de área construída, 6 prédios • Países atendidos: 12 • Programas internacionais: 2,4 M horas trabalhadas • Certificações: NBR 15100:2010 / EN9100 / AS9100 ISO 9001:2008 EED – Empresa Estratégica de Defesa Aderente à ISO 27001:2007

César Silva Presidente da Akaer

Laboratório Rig Testes


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CAPA

Pavilhão Brasil terá 60 empresas durante a FIDAE 2016 no chile Por Karen Gobbatto

A Associação Brasileira das Indústrias de Materiais Defesa e Segurança (ABIMDE), em parceria com a APEX-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), consolida a presença da indústria brasileira na América Latina, com o Pavilhão Brasil (F), na Feira Internacional do Ar e Espaço – FIDAE 2016 (Feria Internacional del Aire y del Espacio), que será realizada entre 29 de março e 03 de abril, em Santiago, no Chile. O Pavilhão terá a presença de cerca de 60 empresas que compõem a Base Industrial de Defesa (BID), juntamente com o CECOMPI (Brazilian Aerospace Cluster), e contará com apoio do Ministério da Defesa e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A FIDAE é um dos principais destinos para aqueles que desejam investir em negócios de defesa e segurança. Com mais de 35 anos de existência, reúne expositores e parceiros em potencial, vindos dos cinco continentes. O Brasil é o único país a ter um pavilhão para suas empresas na feira que irão expor seus produtos e lançar novidades no mercado internacional, com o objetivo de expandir a atuação e garantir novos negócios. O BNDES, presente no Pavilhão Brasil, vai apresentar as principais ferramentas de apoio à exportação. Associadas à ABIMDE poderão ser atendidas com algumas linhas diferenciadas, como: BNDES Exim Pré-embarque, BNDES Exim Pré-embarque Empresa Âncora, BNDES Exim Pré-embarque Empresa Inovadora, BNDES Exim Pós-embarque, e BNDES Exim Automático. Nosso país também contribuirá com a programação cultural da FIDAE, com um show aéreo realizado pela Esquadrilha da Fumaça Brasileira, que promete atrair a atenção do público presente.

Números do setor As 60 empresas que integram o Projeto Setorial ABIMDE/APEX-Brasil (o qual facilita a exposição de produtos e serviços da Base Industrial de Defesa no exterior) exportaram juntas cerca de US$ 4 bilhões em 2014, o que equivale a 90% das exportações brasileiras do setor de defesa e segurança. Deste montante, US$ 2,4 bi referem-se a produtos de alta tecnologia. “A presença da indústria brasileira na FIDAE 2016 é fundamental para fomentarmos novos negócios e mostra-se como uma excelente oportunidade de internacionalização dos produtos brasileiros. A ABIMDE, com apoio da APEX-Brasil, incentivou as empresas a participarem do Pavilhão Brasil expondo os produtos desenvolvidos com alta tecnologia. Estamos na feira, juntamente com empresas do CECOMPI, mostrando o que existe de melhor no País. Os produtos e serviços têm a garantia do Ministério da Defesa, também presente ao evento”, afirma Carlos Afonso Pierantoni Gambôa, Vice-Presidente Executivo da ABIMDE. Dentre as áreas potenciais para negócios estão: radares, armas não letais, aeronaves de treinamento, sistemas de simulação, proteção cibernética, mísseis, aviação militar, embarcações de patrulha e veículos blindados, entre outros. “A ABIMDE busca promover os estudos e ações que nos permitirão enxergar com exatidão quais medidas podem ser propostas ao governo para aumentar a competitividade e exportações de produtos brasileiros. Já estamos construindo o caminho. Visitem o Pavilhão Brasil na FIDAE 2016, junto a nossa hospitalidade apresentamos a nossa capacidade e criatividade”, conclui Pierantoni.


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ROTEIRO FIDAE 2016

AEL Sistemas Há mais de 30 anos dedicando-se ao projeto, desenvolvimento, fabricação, manutenção e suporte logístico de sistemas com tecnologia avançada para os segmentos aeronáutico, espacial, defesa, segurança e aplicações civis. Entre os produtos e soluções: VANTs; segurança pública; sistemas para blindados e sistemas de comunicação. Contato: www.ael.com.br AEQ Aeroespacial, Química e Defesa Com mais de 25 anos no mercado, a AEQ atua nas áreas de defesa, química e aeroespacial, sendo uma das poucas a englobar todo o processo de produção de material explosivo, de defesa e de acessórios na área aeroespacial. Principais produtos: bombas de fins gerais; bombas de fragmentação; espoletas de ogiva e de cauda, e perclorato de amônio. Contato: www.aeqaeroespacial.com.br AEROMOT Presente no segmento aeronáutico desde 1967, a empresa é especializada em projetos especiais, soluções tecnológicas e em grandes modificações de aeronaves. Atua também na manutenção aeronáutica preventiva e corretiva, venda de aviões, de helicópteros e de peças, além de software de gerenciamento de operação e manutenção. Contato: www.aeromot.com.br AERNNOVA Aernnova é uma empresa líder em aeroestruturas, especializada na concepção e fabricação de aeroestruturas e componentes como empenagens, asas e fuselagem. Contato: www.aernnova.com AEROSS O grupo Aeross oferece uma gama de serviços e operações em manutenção de componentes e acessórios de aeronaves. Principais produtos e serviços: manutenção de componentes e acessórios de aeronaves Padrão F – Classe 1,2 e 3, além da realização de ensaios não destrutivos Padrão H – Classe Única em conformidade com o RBHA145. Contato: www.aeross.com.br AEROSPACE BRAZIL CERTIFICATION A empresa oferece solução integrada para os processos de certificação de aeronaves e peças, de instalações de produção, de processos especiais (Nadcap) e de sistemas de gestão (qualidade, meio ambiente, saúde e segurança ocupacional). Profissionais com experiência na indústria aeroespacial oferecem suporte completo ao processo de certificação. Contato: www.aerospacebrazilcertifications.com AEROTESTE A empresa oferece serviços especializados na área aeroespacial abrangendo integração de sistemas e certificação de produtos aeronáuticos, segurança e defesa, offshore petróleo e gás, pesquisa e desenvolvimento. Na área militar, realiza integração de armamentos em aeronaves de combate, telemetria embarcada em tempo real e análise de segurança. Contato: www.aeroteste.com AKAER Empresa de soluções tecnológicas integradas, especializada no desenvolvimento de aeroestruturas e gestão de projetos turn-key para os setores aeroespacial e de defesa. Principais produtos e serviços: soluções tecnológicas integradas; serviços de engenharia; suporte técnico com fabricação, montagem, manutenção, teste e certificação. Contato: www.akaer.com.br ALTAVE Empresa que desenvolve e produz soluções inovadoras embarcadas em plataformas mais leves que o ar, com ênfase na geração de produtos e serviços inovadores, envolvendo múltiplas aplicações, em especial em radiocomunicações. Principais produtos e serviços: soluções em aeróstatos; dispositivos de ancoragem; treinamento e integração de sistemas. Contato: www.altave.com.br ANACOM A empresa oferece produtos para o desenvolvimento de projetos tecnológicos e firmou-se oferecendo soluções inovadoras que acompanham as tendências mundiais e tecnológicas, como simuladores, impressoras e scanner 3D, entre outras. Principais produtos e serviços: controle e simulação; prototipagem rápida; educacional e embeeded system. Contato: www.anacom.com.br


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AMBRA SOLUTIONS Empresa especializada que oferece serviços de engenharia e de design, trabalhando com os mais avançados softwares de projeto e análise, abrangendo todas as principais tecnologias para atender a indústria de petróleo e gás, automotivo e aeronáutico. Contato: www.ambrasolutions.com ARES Empresa com mais de 45 anos de atuação, servindo com excelência às Forças Armadas brasileiras, fornecendo soluções tecnológicas em equipamentos e sistemas. Atua desde o desenvolvimento, projeto e fabricação do produto até o suporte logístico no cliente. Principais linhas de negócios: estações de armas, sistemas navais, ópticos e eletro-ópticos. Contato: www.ares.ind.br ATRASORB Empresa atua no mercado de absorvedores de CO2. Em 1989 a Atrasorb se tornou a primeira empresa nacional do segmento e em pouco tempo se consolidou como líder em sua área de atuação, preparada para atender o mercado nacional e internacional. A empresa atende os segmentos: medicinal; militar; mergulho e industrial. Contato: www.atrasorb.com.br AVIBRAS Reconhecida mundialmente, a Avibras é uma empresa privada de engenharia e desenvolve tecnologia trazendo soluções inovadoras para as áreas de defesa e civil. A Avibras se destaca no desenvolvimento e na industrialização de diferentes motores foguetes para a Marinha do Brasil e para a Força Aérea Brasileira, e sistemas fixos ou móveis de C4ISTAR. Contato: www.avibras.com.br AVIONICS SERVICES Empresa com atuação no mercado de equipamentos aviônicos está apta a desenvolver, instalar e certificar qualquer projeto de aviônico em aviões e helicópteros (civis e militares). A Avionics Services também fornece consultoria para certificação de projetos de aviônicos de outras empresas, além de realizar inspeções de aeronaves para a própria ANAC. Contato: www.avionics.com.br BCA BALLISTIC PROTECTION A empresa fornece para o mercado automotivo e de segurança soluções no desenvolvimento de proteção balística com baixo peso com tecidos de aramida e Dyneema®. A BCA é uma das líderes na fabricação de painéis balísticos para a indústria automobilística, naval e aeroespacial no Brasil e investiu em tecnologia própria e em suporte pós-venda topnotch. Contato: www.bcatextil.com.br CBC A CBC ultrapassou as fronteiras brasileiras com a aquisição da MEN (Metallwerke Elisenhutte Nassau), em 2007, e da Sellier & Bellot, em 2009. Os produtos do Grupo CBC estão presentes em mais de 90 países nos cinco continentes. A empresa produz munições, cartuchos, coletes, carabinas de pressão e acessórios, entre outros. Contato: www.cbc.com.br CECIL LAMINAÇÃO DE METAIS A empresa possui mais de meio século de existência na transformação de metais não ferrosos e se destaca em seu segmento pela modernidade de seu parque industrial, a diversidade e qualidade de sua linha de produtos e serviços. O extenso portfólio de produtos inclui barras ocas, vergalhões, perfis, arames, bobinas, chapas e tiras, entre outros. Contato: www.cecil.com.br CECOMPI - Centro para Competitividade e Inovação O centro tem por missão fomentar a competitividade dos clusters econômicos do Cone Leste Paulista, através da inovação e do empreendedorismo. Contato: www.cecompi.org.br CONDOR TECNOLOGIAS NÃO-LETAIS A Condor Tecnologias Não-Letais é líder e pioneira, na América Latina, na fabricação de equipamentos não-letais para controle de distúrbios, e pirotécnicos de alta tecnologia e sinalização militar, ocupando lugar de destaque no ranking mundial. Desde 1985, a empresa já desenvolveu e homologou mais de 100 produtos com aplicabilidade pelas forças de segurança. Contato: www.condornaoletal.com.br CRUZEIRO TÁXI AÉREO Fundada em 1977, a empresa tem mais de 220 mil horas de voo em sua carteira técnica. Está regularmente registrada e possui certificados e licenças de entidades reguladoras (ANAC e INFRAERO), além de


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ter uma instalação de manutenção altamente respeitada, devidamente certificada e em conformidade com a legislação aeronáutica. Contato: www.cruzeiroair.com.br DEFII A empresa tem como principal objetivo a produção de softwares voltados para ensino, treinamento e capacitação. Principais produtos: CBT, simuladores, serious games, jogos imersivos, jogos de empresa, sistemas para treinamentos, manuais e livros digitais, conteúdo para EAD e TV digital, suporte, treinamento e customização para a plataforma VBS2/VBS3. Contato: www.defii.com.br DENEL DO BRASIL A Denel do Brasil é uma divisão da Denel Dynamics, da África do Sul. Líder em tecnologia de sistemas, a empresa atua principalmente nas áreas de mísseis, armas guiadas e veículos aéreos não tripulados. Além da produção seriada do Seeker II, a empresa reforçou sua posição de líder na área de VANTs táticos. Contato: www.deneldobrasil.com.br IACIT A IACIT desenvolve produtos e sistemas aplicados ao auxílio, controle e gerenciamento do tráfego aéreo (CNS/ATM) e marítimo; meteorologia radar; telemetria; redes integradas; comunicação; defesa e segurança pública. O portfólio inclui radares meteorológicos, plataformas de radiocomunicação, GBAS, segurança Além Horizonte e Jammer. Contato: www.iacit.com.br INCORE AERO A Incore Aero é uma empresa brasileira que atua como agente de vendas, representação comercial, consultoria, suporte técnico especializado, importação, exportação e comércio de produtos voltados aos fabricantes e empresas de manutenção nacionais e internacionais presentes no mercado aeroespacial, defesa e segurança. Contato: www.incoreaero.com ÍNDIOS PIROTECNIA Empresa pioneira no desenvolvimento de projetos e na produção e comercialização de produtos pirotécnicos, certificada no Sistema da Gestão de Qualidade ISO 9001:2008. Mantém-se no mercado brasileiro com liderança no campo de utilização da salva guarda da vida humana no mar. O portfólio conta com sinalizadores de salvatagem para uso civil e militar. Contato: www.indiospirotecnia.com.br IPI DO BRASIL A IPI do Brasil, fundada em 1982, é fabricante e fornecedora global de produtos químicos e materiais relacionados, fornecendo produtos de alta qualidade. A empresa atua nas áreas de: químicos para aplicações farmacêuticas; químicos para a indústria automotiva; produtos químicos para pirotecnia e aplicações militares e produtos de polímeros de celulose. Contato: 55 (21) 3532-5530 KRYPTUS Empresa brasileira, focada em soluções de segurança da informação, voltada, principalmente, para clientes que demandam alto nível de segurança. Fundada em 2003, a Kryptus desenvolve, integra e implanta soluções de hardware, firmware e software, incluindo desde semicondutores até sistemas complexos de gestão de processos com certificação digital. Contato: www.kryptus.com KUDELSKI SECURITY A empresa é uma divisão do Kudelski Group e atua no fornecimento de soluções de segurança cibernética para empresas e instituições do setor público. A equipe de especialistas em segurança oferece consultoria end-to-end, tecnologia, serviços gerenciados e inteligência contra ameaças para ajudar as organizações a criar e executar programas de segurança. Contato: www.nagra.com LATECOERE A empresa é líder no setor da aviação, atuando nas áreas de aeroestruturas, fiação, sistemas integrados e serviços de engenharia. A Latecoere é especializada na produção de peças e cabos elétricos para aeronaves, engenharia aeroespacial, engenharia de estruturas aeronáuticas, engenharia de sistemas aeronáuticos e integração de sistemas aviônicos. Contato: www.latecoere-group.com M&K A empresa oferece assessoria logística e legal para exportação e importação, elabora toda a documentação de embarque, obtém as autorizações junto ao Exército (SFPC e DFPC), oferece ainda assessoria na


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homologação de embalagens, contratação de serviços portuários e contratação de transportes e agentes no exterior, entre outras ações. Contato: www.meklogistics.com.br MECTRON Empresa do grupo Odebrecht Defesa e Tecnologia, a Mectron possui mais de 20 anos de serviços prestados às Forças Armadas, provendo soluções inovadoras que contribuem para a autonomia tecnológica brasileira e das Forças Armadas por meio de projetos, tecnologias e produtos de alta complexidade de uso militar e civil. Contato: www.odebrecht.com METINJO A empresa possui experiência no mercado de processos especiais e Ensaios Não Destrutivos (END), atendendo em diversas áreas e segmentos. Dentre os processos e ensaios, destacam-se: ensaios por líquidos penetrantes, partículas magnéticas, ataque nital, processo de anodização crômica e sulfúrica, conversão química (Alodine), passivação, entre outros. Contato: www.metinjo.com.br NOVAER Empresa atua na área aeroespacial, focada no fornecimento de soluções avançadas de design e engenharia para a indústria da aviação. A Novaer projeta e fabrica aeronaves civis e militares, bem como componentes de aeronaves. Como fornecedora de soluções de trem de pouso, a Novaer é o principal contratante para o trem de pouso T-27 Tucano. Contato: www.novaer.ind.br ODEBRECHT DEFESA E TECNOLOGIA Criada em 2011, a Odebrecht Defesa e Tecnologia provê soluções que contribuem para a autonomia tecnológica brasileira e das Forças Armadas por meio de projetos e tecnologias de alta complexidade de uso militar e civil, atuando através das empresas: Itaguaí Construções Navais (ICN), Consórcio Baia de Sepetiba (CBS) e Mectron. Contato: www.odebrecht.com OMNISYS Empresa com enorme capacidade de fornecer soluções de alta tecnologia, desenvolvimento, fabricação, qualificação e instalação de equipamentos para aplicações nos segmentos: civil – controle de tráfego aéreo, meteorologia e telecomunicações; espacial – satélites, radar de rastreio e estações de telemetria, e militar – defesa aérea, guerra eletrônica. Contato: www.omnisys.com.br PLASTEAM Há 20 anos no segmento de injeção e desenvolvimento de peças técnicas em termoplásticos e plásticos de engenharia, borracha e poliuretano, a Plasteam desenvolve desde o projeto do molde à injeção, utilizando tecnologia de ponta a serviço de qualidade. A empresa atua nas áreas: aeronáutica, automobilística, telecomunicações, eletroeletrônica e hospitalar. Contato: www.plasteam.com.br RC CONSULTORIA MILITAR A empresa oferece serviços de consultoria e assessoria militar e de defesa, contando com o suporte de importantes parceiros nacionais e internacionais. Contato: www.rcconsultoriamilitar.com.br RECOMINTE A empresa iniciou as atividades em 1990 como uma representação aeronáutica e aeroespacial de fabricantes e distribuidores internacionais de matérias-primas, peças, componentes, ferramentas, bancadas de teste, equipamentos e prestadoras de serviço de usinagem, revisão e reparo de componentes para a fabricação e manutenção de aeronaves. Contato: www.recominte.com RF COM Fundada em 1994, a RF COM oferece integrações de veículos para drive test celular e Estações Rádio Base Celulares móveis (ERBs Móveis/COWs). Também fornece unidades móveis para broadcast e defesa, e abrigos para aplicações especiais. Entre as soluções: unidades móveis integradas para broadcast, para defesa e para telecomunicações, e abrigos (shelters). Contato: www.rf.com.br ROCKWELL COLLINS A Rockwell Collins é uma empresa pioneira na concepção, produção e suporte de soluções inovadoras para a indústria aeroespacial e de defesa. A expertise em aviônicos, eletrônica de cabine, comunicações de missão, gestão da informação e simulação e treinamento é reforçado pela rede de serviços e suporte global que abrange 27 países. Contato: www.rockwellcollins.com


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SAIPHER ATC Empresa especializada no desenvolvimento e comercialização de software e soluções para Controle e Gerenciamento de Tráfego Aéreo (ATC/ATM). Os sistemas Saipher ATC estão em mais de 150 aeródromos brasileiros, abrangendo desde estações AFIS operadas por apenas um controlador até aeroportos de intenso movimento, bem como bases aéreas. Contato: www.saipher.com.br SERVIÇO AERO TÉCNICO – SAT A empresa brasileira tem capacidade para projetar, produzir, dar sustentabilidade logística e treinar pessoal para a operação e manutenção de produtos, do sistema de combustível e para abastecimento de aviões, helicópteros, viaturas. A SAT desenvolve e monta sistemas para abastecimento de aeronaves a partir de tanques flexíveis e rígidos. Contato: www.servicoaerotecnico.com.br SITMED Utilizando toda sua experiência no segmento de resgate pré-hospitalar a Sitmed introduz no mercado a sua mais nova linha de produtos, utilizados para evacuação médica militar. A linha Medevac Systems foi desenvolvida para proporcionar segurança, conforto, resistência e agilidade durante operações críticas. Contato: www.sitmed.com.br TAURUS A Taurus é uma das três maiores fabricantes de armas leves do mundo. A empresa produz uma vasta gama de modelos de armas e acessórios, incluindo coldres, coletes, revólveres, pistolas, metralhadoras e armas longas, utilizadas pelas forças militares e policiais e também pelo mercado civil. Também produz capacetes e contêineres plásticos. Contato: www.taurus.com.br TECHNICAE A Technicae é uma empresa que atua no desenvolvimento de tecnologia para produtos de defesa envolvendo projetos de manutenção, revitalização, modernização e fabricação de viaturas e produtos civis e militares, além de fornecer suporte à cadeia logística de suprimentos e a capacitação de pessoal através da expertise de seus profissionais. Contato: www.technicae.net.br TRUCKVAN A Truckvan fabrica implementos rodoviários com foco em furgões de alumínio, equipamentos e Unidades Móveis, tendo em seu portfólio soluções de alta tecnologia para áreas de saúde, treinamento e profissionalização, operacionais, entretenimento e eventos, defesa e segurança. Além disso, a empresa efetua reparos em semirreboques e reboques. Contato: www.truckvan.com.br VERTICAL DO PONTO A empresa está no mercado desde 1990 fabricando paraquedas militares produzidos com alta qualidade, sendo: pessoal, carga, extração e ejeção. Também fabrica equipamentos aeronáuticos, aeroterrestre e militares. O portfólio de produtos contém: paraquedas, fardos e pacotes, redes de içamento, sling, colete içador restritor, coldres, bolsa de transporte. Contato: www.verticaldoponto.com.br VMI A empresa desenvolve tecnologias para geração de imagens, através de raios-x, sendo a única fabricante da América Latina de scanners de raio-x para inspeção e segurança. O Grupo VMI é focado em segurança em diversas áreas deste seguimento, sua atuação em segurança eletrônica, fortalece o elo entre as soluções providas. Contato: www.vmis.com.br


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SEJA UM ASSOCIADO (11) 3170-1860

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Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança

Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa


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