Cisco LIVE MAGAZINE - EDIÇÃO 13

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semestre 2013 > 1º 2014 | Edição 13| edição 10

A agência

ATENDIMENTO PERSONALIZADO Com recursos de videoconferência, Caixa do Futuro rompe a limitação física e permite oferecer serviços a qualquer hora e lugar

do

futuro Bancos adotam ferramentas de colaboração e personalizam atendimento

SEGURANÇA VOZ DO CLIENTE Soluções NET expande serviço embarcadas NOW e instala hotspotsem em todos ruas de estarão grande circulação os projetos

SERVIDORES LIDERANÇA UCS Plataforma Rodrigo começa a ser produzida no Brasil, se Dienstmann assume unindo a presidência Roteadores, da Ciscoedo Brasil Points WiFi Switches Access

INOVAÇÃO VOZ DO CLIENTE NovasTelecom tecnologias Algar monta revolucionam sala de aula ; projeto WiFi usando Colégio Points Porto Seguro Access adere ao WiFi produzidos no Brasil



EDITORIAL

SUMÁRIO

IoE: A transformação do mundo e da tecnologia

E

stamos em uma nova fase de transição. A tecnologia como conhecemos hoje ganhará uma nova face graças à revolução chamada Internet de Todas as Coisas (IoE – Internet of Everything). Estima-se que 50 bilhões de dispositivos estarão conectados no mundo até 2020. Hoje, 99,4% das “coisas” não estão conectadas. Usuários finais, governos, empresas privadas e seus clientes serão imensamente beneficiados pela explosão da IoE. Mais do que conectar apenas máquinas, a IoE passa a integrar pessoas, coisas, dados e processos de negócio, melhorando assim as cadeias produtivas, logísticas e de serviços e gerando um significativo valor econômico em nível global. Este valor é um tesouro escondido na IoE, que se traduz em um montante de US$ 19 trilhões de oportunidades até a próxima década. Setores como varejo, logística, mineração, petróleo e gás, energia, saúde e financeiro podem aprimorar seus processos e ainda utilizar a geração massiva de dados (big data) para potencializar o desempenho e eficácia das cadeias de valor. Nessa edição trazemos alguns exemplos de oportunidades com a IoE. Para o setor financeiro apresentamos o “Caixa do Futuro”. Desenvolvido em parceria com a Althus, a solução viabiliza a chamada conexão “people-topeople” com o atendimento personalizado a distância, por meio de recursos de videconferência e colaboração. O “Caixa do Futuro” permite ao sistema bancário aproximar ainda mais o atendimento à população, transformando a experiência do cliente ao reunir os serviços prestados nas agências e nos canais eletrônico em um único ponto, sem restrição de horário e local. Uma outra reportagem destaca como a IoE tornará a iluminação pública mais eficiente, permitindo a criação de grandes redes metropolitanas com conectividade entre medidores de energia elétrica, sensores e luminárias. Trazemos nesta edição também uma reportagem sobre o compromisso da Cisco com a Segurança, a partir da criação da Unidade que integra soluções e iniciativas conjuntas com a SourceFire. Destacamos ainda a ampliação da nossa fabricação local com o início da produção dos servidores UCS no Brasil. A manufatura de produtos Cisco no país, inclusive, já está trazendo benefícios aos nossos clientes. Na seção “Voz do Cliente”, a Algar Telecom conta como se beneficiou dos Access Points Cisco nacionais para montar, em tempo recorde, um projeto de rede WiFi no Festival Triângulo Music. O evento reuniu milhares de pessoas em Uberlândia, no Sul de Minas Gerais, e serviu de ensaio para a expansão da rede WiFi da operadora. Boa leitura! Rodrigo Dienstmann, presidente da Cisco do Brasil

CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL Conselho Editorial Adriana Bueno, Cristiane Guimarães, Fabricio Mazzari, Fernanda Arajie, Isabela Polito, Isabella Micali, Jackeline Carvalho, Mauricio Portella, Monica Lau David, Renata Barros e Vanessa Correa PRODUção Comunicação Interativa Editora Jornalista Responsável Jackeline Carvalho MTB 12456

Diretora de Redação Jackeline Carvalho Reportagem Jackeline Carvalho Mayra Feitosa Edição Luciana Robles Revisão Daniel Loneeff Foto de Capa Gregory Grigoragi

Assessoria de Imprensa In Press Porter Novelli Arte Ricardo Alves de Souza Impressão Intergraf Tiragem 5000 cópias

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Curtas

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INOVAÇÃO

urtas C Cisco e Microsoft fecham aliança para compor solução de data center SDN Application Centric Infrastructure, o novo passo evolutivo para as redes de data center

8 INOVAÇÃO

Segurança A quisição da SourceFire e criação de uma unidade focada em segurança colocam a proteção como pilar estratégico da Cisco

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INOVAÇÃO

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INOVAÇÃO

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I luminação Pública Prefeituras começam a discutir projetos que podem modernizar sistema de iluminação; rede interoperável e padrão aberto garantem a comunicação entre a rede e os equipamentos

Data Center Gartner estima aumento de 800% no volume de dados APA C Videoconferêrencia da Cisco é base para o quiosque de atendimento Caixa do Futuro, solução que chamou a atenção dos bancos durante o Ciab Febraban 2014

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INFRAESTRUTURA

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INFRAESTRUTURA

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INFRAESTRUTURA

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VOZ DO CLIENTE

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VOZ DO CLIENTE

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VOZ DO CLIENTE

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VOZ DO CLIENTE

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ntrevista E Carlos Pereira, Distinguished Systems Engineer da Cisco do Brasil, faz um balanço sobre a atuação da companhia no segmento de servidores e data center abricação Local F Servidores UCS, Switches e Access Points WiFi entram na linha de produção nacional, aumentando os diferenciais dos produtos Cisco no País arketplace M Portal aumenta presença da Cisco no mercado de pequenas e médias empresas WiFi Algar Telecom compra Access Points produzidos no Brasil para montar rede sem fio em grande evento Baixa latência Gradual Investimentos adota switches Nexus para ofertar novo serviço de missão crítica Competitividade Soluções Cisco integram cinco escritórios do Souza, Cescon, Barrieu& Flesch Advogados

Varejo Grupo Caedu instala 170 Access Points em lojas, centro de distribuição e nas áreas administrativas

VOZ DO PARCEIRO

Referência Comstor e Panduit fecham aliança para fomentar venda de data center no Brasil Artigo Jordi Botifoll, presidente da Cisco para América Latina, fala sobre os avanços da conectividade na América Latina e seus gargalos


curtas

à TRÁFEGO DE IP TRIPLICARÁ EM 4 ANOS

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pesquisa global Cisco Visual Networking Index, divulgada em junho, identificou que no período de 2013 a 2018, o volume de dados crescerá quase três vezes, impulsionado por fatores como maior número de usuários e de dispositivos conectados à Internet, banda larga mais rápida e expansão do consumo de vídeo. O tráfego IP global para conexões fixas e móveis deve chegar a uma taxa anual de 1,6 zettabytes – mais de um trilhão e meio de gigabytes por ano, até 2018. O tráfego anual projetado para quatro anos será maior do que todo o tráfego gerado mundialmente no período de 1984 a 2013 (1,3 zettabytes). n

à DE BARCELONA PARA O MUNDO

A

Cisco, em parceria com a Câmara Municipal de Barcelona, anunciou a criação de um Centro Global de Inovação dedicado à Internet de Todas as Coisas. Este empreendimento será uma plataforma de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e novas oportunidades de negócio relacionadas com a IoE aplicada às cidades inteligentes. O novo centro da Cisco terá 1.720 metros quadrados e estará situado no edifício histórico do século XIX ‘Ca l’Alier’, em pleno centro do distrito tecnológico 22@ e parte do novo Smart City Campus de Barcelona. A companhia pretende investir US$ 30 milhões entre 2015 e 2020, incluindo obras de reabilitação do edifício, um laboratório de inovação, equipamento tecnológico e a contratação de novos colaboradores (principalmente engenheiros, programadores de aplicações e pesquisadores). n

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Marcelo Ehalt, novo diretor de PARCEIROS, MANAGED SERVICES E CLOUD

Eduardo Almeida, NOVO DIRETOR de Setor Público, Educação e Saúde

à NOVOS DIRETORES PARA CANAIS E SETOR PÚBLICO

A

Cisco do Brasil promoveu algumas mudanças na diretoria. Eduardo Almeida passa a liderar o Setor Público e Marcelo Ehalt assume a área de Parceiros. Ehalt vai liderar os negócios da empresa junto ao ecossistema de mais de 1.000 parceiros em todo Brasil, entre distribuidores, integradores e revendedores. O executivo é líder do time de Engenharia e Tecnologia desde 2006, função que exercerá simultaneamente à nova posição até que um novo substituto seja anunciado. n

à CISCO SE UNE À MICROSOFT PARA EXPLORAR MERCADO DE DATA CENTER

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urante a Microsoft Worldwide Partner Conference, em julho, a Cisco anunciou um acordo de go-to-market com a Microsoft, projetado para modernizar os data centers através da entrega e aceleração de soluções integradas e ações cooperadas de vendas. As empresas investirão em vendas, marketing e recursos de engenharia para conduzir o alinhamento global. A ideia é prover solução integrada ao mercado de nuvem e data center. No pacote de soluções estarão o servidor UCS (Cisco Unified Computing System), os switches Cisco Nexus e os sistemas da Microsoft para ambiente de nuvem, incluindo Windows Server, System Center, SQL Server e Microsoft Azure. Nas soluções de infraestrutura também

estão o Cisco FlexPod com NetApp e Cisco Soluções para EMC VSPEX. O plano de três anos prevê que, no primeiro ano, as empresas se concentrem em seis países: Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França e Austrália, com a expansão para outros países nos anos seguintes. As duas empresas também vão alinhar programas de incentivo a parceiros para acelerar soluções em canais comuns a ambas.Equipes comerciais da Cisco e da Microsoft vão trabalhar em conjunto sobre as oportunidades de nuvem e data center, incluindo um programa inicial focado na migração de clientes do Windows 2003 para o Windows 2012 R2 na plataforma de servidores Cisco UCS. n


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inovação

CISCO PROPÕE UM NOVO “SABOR” DE REDES DEFINIDAS POR SOFTWARE O Cisco ACI é apresentado como o novo passo evolutivo para as redes de data center

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Cisco lançou na conferência “Interop Las Vegas”, nos Estados Unidos, o Application Centric Infrastructure (ACI) como abordagem robusta, aberta e ágil para trazer aos data centers os conceitos e objetivos propostos pelas redes definidas por software (SDN – Software Defined Network). Gustavo Santana, Arquiteto de Soluções de Data Center da Cisco, explica que o ACI é um sistema que permite a administradores de data centers programar e decomissionar a infraestrutura de rede (incluindo aspectos de segurança e serviços como firewall e balanceadores) com a mesma agilidade disponibilizada por uma máquina virtual. “Em vez de configurar cada dispositivo de rede, o administrador simplesmente cria um modelo de conectividade de uma aplicação no software controlador do ACI (Appli-

“Nossos clientes querem agilidade e o ACI configura todos os serviços de rede que as aplicações precisam” Gustavo Santana, Arquiteto de Soluções DE DATA CENTER Cisco

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cation Policy Infrastructure Controller – APIC) que, por sua vez, configura toda a infraestrutura de forma imediata para a aplicação”, diz. Os arquitetos de data center passam a modelar a conectividade desses ambientes com base nas aplicações, sejam elas baseadas em servidores físicos ou virtuais (independentemente do hypervisor utilizado) com extrema redução de erros e de complexidade operacional”, reforça. O ACI agrega-se à estratégia Cisco ONE (Open Network Environment) compartilhando seu intuito de trazer programabilidade às redes através de protocolos abertos como OpenFlow, redes virtuais baseadas em VXLAN, interfaces de programação de dispositivos de rede e controllers SDN como o Cisco eXtensible Network Controller (XNC).

Família Cisco Nexus 9000

Diversidade

Na mesma conferência, a Cisco também discutiu a peça fundamental do ACI, o protocolo OpFlex. Através dessa tecnologia aberta, o APIC pode programar elementos de rede da Cisco, como os switches Nexus 9000, e dispositivos de mais de trinta parceiros. “Nossos clientes querem agilidade e o ACI configura todos os serviços de rede que as aplicações precisam”, informa Santana. Segundo ele, parceiros como a F5 Networks, Red Hat e Citrix, entre outros, participam do desenvolvimento conjunto deste ecossistema. Santana alerta, ainda, para o momento de enorme transição em que vivem os profissionais de rede. Em futuro próximo, esses técnicos deixarão de dedicar tempo e esforço em operações extremamente manuais, como configuração de VLANs, rotas e listas de acesso, para focar a inteligência de conectividade de seus ambientes, ou seja, desenho, escalabilidade e flexibilidade da infraestrutura. A nova solução será detalhada para o mercado brasileiro durante o evento Data Center Design & Deployment, em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, que ocorrerá nos meses de outubro e novembro. n


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inovação

SEGURANÇA NA ALMA DO NEGÓCIO Aquisição da Sourcefire e criação de uma unidade focada em segurança colocam a proteção como pilar estratégico da Cisco

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s ataques direcionados e a falta de segurança nos ambientes web e mobile têm chamado a atenção de empresas de todos os setores. Atenta a essas preocupações, a Cisco adquiriu a Sourcefire para integrar soluções de segurança à infraestrutura de redes e criar uma unidade de negócios capaz de atender a todos os segmentos do mercado, tornando a segurança um dos pilares estratégicos da companhia. Durante o Security Week, em São Paulo, evento promovido pela Cisco do Brasil, sua rede de canais e clientes finais se reuniram para falar sobre a nova unidade de negócios e a oferta de produtos e serviços. A Cisco abordou o atual cenário de inovações, ataques direcionados e sua estratégia de embarcar uma camada de proteção em todos os equipamentos e soluções, desde simples roteadores até projetos mais abrangentes voltados à infraestrutura de data centers. De acordo com Raphael D’Ávila, Líder de Vendas da Unidade de Segurança da Cisco no Brasil, o time de

segurança costuma prestar atenção nos dispositivos da rede e na quantidade de invasões. A Cisco quer mostrar ao mercado a importância que a segurança nativa tem no desenvolvimento de um projeto.

Unidade de negócio

Por isso, Ghassan Dreibi Junior, Gerente de Desenvolvimento e Negócios de Segurança da Cisco América Latina, explica que a segurança foi colocada como um pilar tão estratégico que se tornou uma unidade de negócios independente dentro da Cisco. “Nenhuma solução será criada e oferecida ao mercado sem ter um nível de segurança integrado e embarcado, inclusive para atender à demanda por cloud pública, privada, interclouds e open source”, afirma. Para Dreibi, em um ambiente com nuvens privadas, públicas e híbridas, com data centers em posição cada vez mais estratégica, a segurança sempre está colocada em xeque. Ele prevê que mais de 50% das aplicações corporativas estarão, em breve, virtualizadas, algo que leva as empresas a darem

“Nenhuma solução será criada e oferecida ao mercado sem ter um nível de segurança integrado e embarcado” Ghassan Dreibi Junior, BDM de Enterprise Networks e Segurança

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Raphael D´Ávila, Diretor de Vendas da Unidade de Segurança da Cisco do Brasil: “a Cisco quer mostrar ao mercado a importância que a segurança nativa tem no desenvolvimento de um projeto”

atenção não apenas à primeira camada de segurança na rede, mas também aos aplicativos de acesso à nuvem. Segundo o executivo, os projetos de data centers devem prever, inclusive, a autenticação e permissão de acesso aos serviços de cloud, que têm se mostrado um ponto vulnerável crítico. Entre as soluções que a Cisco oferece nessa área de segurança está o ACI (Application Centric Infrastructure), veja na página 06. “Imagine poder escolher servidores e habilitar tudo rapidamente. Nessa solução, a Cisco já incluiu ferramentas de segurança, de forma que, quando se vai provisionar recursos, firewalls virtuais e APIs, por exemplo, já são considerados”, finaliza. n


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inovação

IoE TORNARÁ ILUMINAÇÃO PÚBLICA MAIS EFICIENTE Prefeituras começam a discutir projetos para modernizar sistema de iluminação. Rede interoperável e padrões abertos são a chave para garantir uma boa gestão

A

qualidade da iluminação pública no Brasil tem chamado a atenção das prefeituras, que precisam de um planejamento estratégico para garantir melhorias no sistema. Durante o evento Iluminação Pública, que aconteceu no primeiro trimestre, em São Paulo, representantes do setor apresentaram soluções para reduzir custos e, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade do serviço para as próximas gerações. A redução dos custos de iluminação pode se dar com a integração de sensores e de tecnologia de redes interoperáveis, incentivando inovações e, finalmente, a chegada da Internet de Todas as Coisas (Internet of Everything, IoE, em inglês) a esse setor. As novas ideias para melhorar o serviço variam desde a instalação de luzes à base de LED até iluminação de melhor qua-

lidade em rodovias e vias movimentadas para garantir mais segurança para a população e tornar as cidades mais atrativas para outras atividades econômicas, como o turismo. Segundo Amri Tarsis, Gerente de Desenvolvimento de Negócios de Energia da Cisco do Brasil, a iluminação pública passa por um processo natural de modernização, que envolve a conectividade das luminárias e a substituição das atuais lâmpadas por LED. “A iluminação pública é uma das áreas que vai se beneficiar com a disponibilidade de tecnologias”, garante. Para ele, o avanço da tecnologia permitirá a criação de grandes redes metropolitanas com conectividade entre medidores de energia elétrica, sensores e luminárias – a materialização da Internet de Todas as Coisas. “Quando falamos de Internet de Todas as Coisas estamos, de certa forma,

“O setor público deveria ter uma rede que, do ponto de vista tecnológico, possa ser aproveitada para várias aplicações” Amri Tarsis, Gerente de Desenvolvimento de Negócios de Energia da Cisco do Brasil.

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provocando um debate. A Cisco, cada vez mais, acredita que as coisas estarão conectadas, e o serviço de iluminação pública é um exemplo”, afirma. O desafio, no entanto, está na gestão: “O setor público deveria olhar o ambiente de forma holística e ter uma rede que, do ponto de vista tecnológico, possa ser aproveitada para várias aplicações”, comenta. Para Tarsis, essa tecnologia já está disponível, por isso, ele defende um padrão de comunicação aberto para esses novos sistemas. “Quanto mais aberto for o padrão de comunicação, mais haverá conectividade. E já existem esforços da Wi-Sun para que os fabricantes invistam em equipamentos interoperáveis”, continua. A Wi-Sun Alliance (Wireless Smart Utility Networks) é uma organização da indústria que promove a adoção de padrões abertos para redes sem fio aplicadas a utilities. O volume de investimento necessário não é problema, segundo Tarsis. No Brasil, a iluminação pública tem uma receita garantida, pois recebe um percentual da conta de energia elétrica. “O dinheiro para viabilizar esses projetos já existe. O que faltava, e que foi resolvido, era motivação do setor público em estimular esse tipo de investimento”, diz ele, ao comentar que São Paulo começa a discutir esse tipo de projeto e a mudança não está longe de acontecer. “Esse tipo de tecnologia pode estar disponível no Brasil em dois ou três anos”, prevê. n


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inovação

GARTNER ESTIMA AUMENTO DE 800% NO VOLUME DE DADOS Crescimento está ligado à Internet of Everything (IoE), que provocará transformações no mercado de data center

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urante a Conferência Gartner de Infraestrutura, Operações e Data Centers 2014, a consultoria mundial, especializada em pesquisa e aconselhamento sobre Tecnologia da Informação (TI), previu um crescimento de 800% no volume de dados nos próximos cinco anos, com predominância de informações não estruturadas. A previsão faz soar o sinal de alerta nas áreas de infraestrutura e operações das corporações, que sofrem pressões para reduzir custos e garantir infraestrutura estável com a agilidade necessária para suportar a demanda dos negócios. A consultoria também identificou que um dos fatores de mudança para o mercado de data center será a Internet of Everything (IoE), Internet de Todas as Coisas, fornecendo fluxos de dados entre sistemas de gerenciamento para a integração de processos organizacionais, conectando ativos remotos e possibilitando o acesso a informações sobre sua localização, status e funcionalidades, dentre outras. Com a IoE, o mercado de data center pode atingir 26 bilhões de unidades instaladas até 2020 e os fornecedores de produtos e serviços poderão gerar receitas adicionais superiores a US$ 300 bilhões, principalmente em serviços. Isso porque as implementações da IoE criarão um grande volume de dados que precisará

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ser processado e analisado em tempo real – o que aumentará a carga de trabalho dos centros de dados e trará desafios de processamento, segurança e análise para os fornecedores.

Processamento distribuído

Henrique Cecci, diretor de pesquisa do Gartner

Com a IoE, o mercado de data center pode atingir 26 bilhões de unidades instaladas até 2020, com geração de negócios próxima a US$ 300 bilhões Fonte:Gartner

Segundo Henrique Cecci, Diretor de Pesquisa do Gartner, a dimensão das conexões de redes e dados acelerará a abordagem de gerenciamento de data center distribuído, que exige dos fornecedores plataformas de gerenciamento e sistemas eficientes. “A Internet de Todas as Coisas vai gerar grandes volumes de dados a partir de fontes globalmente distribuídas. Concentrar todos esses dados em um único local para processamento não será técnica e economicamente viável”, diz ele. Para o analista, a recente tendência de centralizar aplicações para reduzir custos e aumentar segurança é incompatível com a Internet de Todas as Coisas. “As organizações serão forçadas a agregar dados em mini data centers”, completa Cecci. Para ele, as operações de data center e os fornecedores precisarão implantar plataformas de gestão com capacidades preditivas e ferramentas que permitam ter uma abordagem do sistema de gerenciamento de infraestrutura que alinhe a TI a padrões de tecnologia operacional e protocolos de comunicação. n



capa

UM PASSO À FRENTE DO SEU TEMPO

Batizado de “Caixa do Futuro”, quiosque de atendimento permite interação por vídeo em alta definição. Solução chamou a atenção dos bancos durante o Ciab Febraban 2014


“Desenvolvemos o software sobre a infraestrutura de colaboração com vídeo” Guilherme Sá, Diretor de Tecnologia da Althus

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m público seleto e com poder de decisão é a característica histórica do Ciab Febraban. Na edição de 2014, esse público esteve em contato com o Caixa do Futuro, uma solução de atendimento remoto que transfere todas as funções de um caixa de agência para um quiosque que pode ser instalado em áreas com grande concentração de público, viabilizando uma flexibilização do atendimento bancário em dias e horários diferenciados. Trata-se de uma inovação Cisco suportada pela parceira Althus Technologies, cujo portfólio deriva de soluções de colaboração com vídeo. “Somos parceiros Cisco no desenvolvimento de aplicações. Desenvolvemos o software sobre a infraestrutura de colaboração com vídeo. Nosso portfólio é muito pautado em videoconferência, por isso trouxemos outros parceiros estratégicos para compor a solução, agregando novas funcionalidades transacionais”, declara Guilherme Sá, Diretor de Tecnologia da Althus. O quiosque funciona assim: quando

o cliente tira o fone do gancho para solicitar o atendimento, o software inicia a sessão de videoconferência e transfere para o usuário o controle dos periféricos, facilitando a comunicação com o atendente. A operação é criptografada de ponta a ponta. Com o Caixa do Futuro, o atendimento deixa de ser genérico e passa a ser específico para a necessidade de cada cliente. “Dessa forma, as atividades são realizadas com mais eficácia e controle, incrementando, inclusive, a segurança do processo como um todo”, afirma Paulo Breitenvieser, Diretor de Vendas do Setor Financeiro da Cisco Brasil. O Caixa do Futuro permitirá aos bancos proporcionar uma nova experiência a seus clientes, gerando aumento de receita por meio de uma maior taxa de conversão de negócios, aceleração do processo de fechamento de uma operação e melhoria na eficiência operacional, com otimização de horas produtivas dos funcionários. A ideia do Caixa do Futuro surgiu em meados de 2013, logo após o CIAB do ano passado. Rodrigo Gonsales, Dire-

tor de Soluções da Cisco Brasil, conta que conversou muito com os bancos, chegando, quatro meses mais tarde, à primeira versão do produto, que demandou mais dois meses de trabalho, em parceria com a Althus, até chegar à versão apresentada no evento de 2014. Segundo ele, a receptividade não poderia ser melhor. “Os bancos receberam muito bem. Todos os grandes viram a solução exposta no estande da Cisco e agora estamos dando sequência aos contatos gerados no CIAB”, revela Gonsales, complementando que já estão em curso algumas provas de conceito.

Multifuncional

Em pesquisa encomendada pela Febraban, 42% dos entrevistados afirmaram utilizar o caixa tradicional ao menos uma vez por semana. Além de atender a esse público, o Caixa do Futuro também pode ser instalado em locais estratégicos, como aeroportos, shoppings ou mesmo em espaços para grandes eventos. A solução é modularizada de forma a se adaptar facilmente às diferentes necessidades

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das áreas de negócios dos bancos, podendo oferecer atividades que vão além das realizadas pelos caixas físicos tradicionais, como abertura de contas, emissão de cartões e digitalização de documentos dentre outras funções. Ela também comporta a possibilidade de incluir qualquer outro periférico que for necessário para efetuar uma operação especial. “A ideia é dar aos bancos total flexibilidade. Eles podem montar um cenário e compor uma funcionalidade para cada necessidade. Por exemplo, o Caixa pode ser configurado com ou sem dispenser de cédula”, explica Gonsales. Ainda segundo ele, o projeto foi concebido com base em uma posição de caixa, mas pode assumir outras aplicações, como atendimento a deficientes auditivos. “O banco poderia fazer um pool de atendimento em

Libras a partir deste canal”, exemplifica o Diretor de Soluções.

Outras aplicações

Várias outras aplicações para a solução estão sendo idealizadas. Uma delas é intensificar a presença dos bancos fora das agências, por exemplo, no atendimento Poupatempo, em São Paulo, em shopping centers, etc. Outra, que já existe e foi apresentada no Ciab 2014, é a emissão de cartão de crédito em tempo real. “Com o Caixa do Futuro, a área de emissão de cartão poderia atender emergências de reemissão”, defende Gonsales. Há também a possibilidade de acoplar um reciclador de notas multimoeda, solução que atenderia às operações de câmbio em centros com alta circulação de pessoas, sem precisar de uma infraestrutura física, com espaço e pessoas dedicadas, possibilitando atendimento

24x7 e individualizado, feito remotamente, por um profissional qualificado. “Seria possível, por exemplo, montar uma operação com atendimento multilíngua”, completa Sá, da Althus. O Caixa do Futuro também poderia ser adotado na modernização dos PABs (Postos de Atendimento Bancário), instalados em empresas, clubes, universidades e outros ambientes, que são praticamente um braço da agência bancária. Normalmente, esses postos exigem a alocação de um profissional, que fica sobrecarregado parte do tempo e tem momentos de ociosidade devido à variação de fluxo do público. “O Caixa do Futuro permitiria concentrar a operação em uma central responsável pelo atendimento remoto e aumentaria o horário e a oferta de serviços ao usuário”, diz Gonsales.

“A ideia é dar aos bancos total flexibilidade. Eles podem montar um cenário e compor uma funcionalidade para cada necessidade” Rodrigo Gonsales, Diretor de Soluções PARA O SEGMENTO FINANCEIRO NA CISCO DO Brasil

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Criando vanguarda para seu negócio AliANçA estrAtégicA – cisco A Virgo Group leva ao mercado a mais estruturada oferta de soluções da cisco de ponta a ponta. Esse completo portfólio é fruto de sólida aliança com os principais players globais do mercado de tecnologia, dentre eles a Cisco. Homologada sempre nos mais altos níveis de parceria, a Virgo Group sempre norteia suas atividades como canal em profundo conhecimento nas tecnologias de seus parceiros.

MetodologiA de AtuAção

Sinergias

A Cisco não apenas suporta o projeto com incentivos e a oferta de plataformas de vídeo e contact center, como também colabora na apresentação da solução às instituições financeiras e bancos. “A maioria dos bancos já possui a plataforma de colaboração Call Manager e a Telefonia IP, investimento que pode ser aproveitado como infraestrutura de comunicação para o Caixa do Futuro. A parte colaborativa seria mais de licença do que infraestrutura”, defende Gonsales. Ele adianta que há um projeto para instalar o Caixa do Futuro no Centro de Inovação da Cisco no Rio de Janeiro (CoI) e também no escritório da companhia em São Paulo. “O Caixa do Futuro é uma evolução do Totem Jurídico, montado pela Althus no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, há cerca de um ano. Trata-se de uma plataforma usada por clientes de um banco para negociar acordos antes de ingressarem com ações judiciais”, relata. A parceria da Cisco com a Althus não se restringe à área de Financial Service. Há tratativas para que a solução seja

“Com o Caixa do Futuro, o atendimento deixa de ser genérico e passa ser específico a cada cliente” Paulo Breitenvieser, Diretor de Vendas do Setor Financeiro da Cisco Brasil

aplicada também no Varejo e na área de Governo, para atendimento ao cidadão. “A Althus também está apoiando a vertical Varejo. Mudam um pouco as funcionalidades e a abordagem, mas a plataforma e solução seguem a mesma base”, diz Gonsales. Para ele, os bancos passam por um processo de transição no qual as agências estão se tornando cada vez mais relacionais e menos transacionais. “De acordo com a Febraban, 55% das transações bancárias já são feitas por canal eletrônico. A agência assume um papel relacional e com isso se parece muito com uma loja. Muitas soluções de varejo estão sendo observadas pelos bancos”, finaliza Gonsales. n

Equipe de profissionais experientes no mantenimento dos níveis de serviço do ambiente de TI, com vasto currículo de atuação nos segmentos de Gestão de Projetos de infraestrutura da camada física à lógica, alinhados às melhores práticas do PMO BOOK e a norma ISO 27001:2005, que auxiliam sua empresa na qualidade dos processos e projetos, onde destacamos: • Avaliação de maturidade dos processos de TI; • Definição, desenho e implantação dos processos e projetos; • Auditorias e melhorias de processos de TI.

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entrevista

UCS, UM NOVO PARADIGMA DA COMPUTAÇÃO Passaram-se cinco anos desde o lançamento do UCS (Unified Computing System). Uma plataforma computacional que, aliada ao investimento em ACI (Application Centric Infrastructure) e Intercloud, entrega aos administradores de data centers mais flexibilidade, automação e comunicação entre as nuvens públicas e privadas. Em entrevista à Cisco Live Magazine, Carlos Pereira, Distinguished Systems Engineer da Cisco do Brasil, faz um balanço sobre a atuação da companhia nos segmentos de servidores e data center. LIVE Magazine: Por que a Cisco decidiu investir no mercado de computação e concorrer com outras grandes líderes de mercado? Carlos Pereira: Quando começamos o desenvolvimento de uma plataforma de computação, em 2005/2006, duas tendências, que hoje são consolidadas, estavam começando no mercado: virtualização e cloud computing. Na época, a virtualização em plataformas de x86 era relativamente baixa, mas vislumbramos que haveria um crescimento. A segunda tendência foi a de cloud computing, não com foco nos modelos de nuvens públicas ou privadas, mas pensando no modelo operacional. LM: Quais foram os diferenciais empreendidos pela Cisco na plataforma UCS? Pereira: Se você olhar o UCS, desde que foi lançado há cinco anos, ele basicamente utiliza as mesmas CPUs Intel, as mesmas placas de memória, disco rígido e coisas do gênero. Como diferencial, há o fato de abstrairmos toda a infraestrutura que existe dentro da plataforma UCS. Então, toda a parte de computação, propriamente dita – todo ferro, memória, etc. – é abstraída na forma de software. O que chamamos de template, ou perfis de serviços, permitem criar a “vontade do cliente”

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e são implementados por meio de uma plataforma centralizada e programável. É exatamente o mesmo modelo que se adota em cloud, hoje em dia. O UCS não só abstrai a infraestrutura de hardware como é capaz de criar perfis de serviços para uma determinada aplicação. Além disso, centraliza o gerenciamento e a programação. LM: Que balanço se pode fazer dos cinco anos de UCS? Pereira: O UCS completou cinco anos do primeiro lançamento no mercado e, se fizermos uma análise retroativa desse período, hoje temos a liderança em várias perspectivas. A Cisco é o segundo líder mundial em termos de market share de servidores blade. Competidores que na época eram estabelecidos tendem a diminuir a cada trimestre. Em cinco anos, o UCS fez uma revolução na indústria, não porque trouxemos outra plataforma de computação, mas porque trouxemos uma plataforma de processamento de aplicações que utilizava um modelo de consumo completamente diferente. Apesar de ter os mesmos componentes de memória, CPU, disco, etc., a sua forma de implementar e usar é mais simples, fácil e intuitiva, além de estar próxima das duas tendências que vislumbramos naquela época: virtualização e cloud. Alcançamos marcas como 90 recor-

des mundiais de desempenho, 3.800 parceiros e quase 30 mil clientes. E o mais importante é que a curva de adoção da indústria foi a mais acelerada da história de qualquer plataforma de computação. LM: O que levou a Cisco a apostar no ACI (Application Centric Infrastructure)? Pereira: O ACI é uma infraestrutura de rede que tem a capacidade de entender o idioma que as aplicações “falam”. A motivação foi a de fazer com que a infraestrutura de TI tivesse uma velocidade de implementação e inovação próxima ao que está acontecendo no mundo do software hoje. Esse mundo passa por mudanças no desenvolvimento de aplicações, na sua forma de implementar e, principalmente, no modo do usuário consumi-las, que tem sido mais veloz que o desenvolvimento natural e orgânico da infraestrutura de TI. Com o ACI, demos um salto em redes, e podemos considerá-lo a evolução natural do conceito que deu certo com UCS, pois ele expande e abarca toda a infraestrutura de TI que existe em um data center. Ele permite expor a infraestrutura de rede de modo que uma pessoa de aplicações, de cloud, um administrador de segurança ou de áreas que trabalham com definições de políti-


cas e não com configurações de definições e infraestrutura, possa interagir com ela de forma programável. Foi nesse contexto que encaixei o posicionamento da VCE, cujo produto é o ‘Vblock’, intencionalmente definido como um “módulo padronizado de data center”. Assim, por exemplo, se eu precisar de mais 10 mil máquinas virtuais, posso comprar um módulo de data center pronto, que estará funcionando em cerca de cinco dias. Consequentemente, não preciso gastar esforços na integração entre os inúmeros componentes da solução, evitando atrasos e erros operacionais. W: Como o ACI complementa as soluções da Cisco? Pereira: O ACI, basicamente, vem para inserir uma arquitetura, um sistema para infraestruturas, dentro de um data center. Ele muda o paradigma das redes dentro do data center, porque permite implementar uma forma de fazer o encaminhamento de tráfego baseada em políticas definidas através de grupos e contratos, cujos donos são os clientes e usuários finais. O ACI é uma inovação no nosso portfólio e também uma estratégia da Cisco para infraestrutura de data center daqui por diante. LM: O que é o Intercloud que a Cisco também tem defendido? Pereira: O Intercloud permite ter uma solução que se comporta como um “tradutor” entre as nuvens privadas e públicas. Hoje, quando um cliente vai implementar um modelo na nuvem pública, ele tem um caminho unidirecional, pois nem todas as soluções permitem enviar uma ferramenta para a nuvem e voltar para o ambiente de cloud privado de forma simples. O Intercloud permite que a Cisco, como transporte de rede na camada de transporte de rede, faça o meio do caminho e estabeleça uma comunicação aberta com a camada

Carlos Pereira, Distinguished Systems Engineer da Cisco do Brasil

“Em cinco anos, o UCS fez uma revolução na indústria, não porque trouxemos outra plataforma de computação, mas porque trouxemos uma plataforma de processamento de aplicações com um modelo de consumo completamente diferente” de software da Cisco que se comunica com outras nuvens. Nosso plano é permitir o movimento de forma transparente, caso o cliente queira fazer o upload de volta para a nuvem privada. O Intercloud também possibilita que provedores de serviços tradicionais, como Vivo, Embratel e Oi, possam ofertar a solução como um serviço para o ambiente corporativo, como uma cloud pública. É um habilitador para o cliente corporativo, com mais flexibilidade e que permite que pro-

vedores de serviços ofereçam a nuvem híbrida de forma transparente. LM: Há uma ligação do Intercloud com o ACI? Pereira: Há uma ligação no desenvolvimento. É o que chamamos de federação das nuvens. A Cisco lançou a federação de políticas, um mecanismo que permitirá essa ligação. Ele já existe na nuvem privada com o ACI, e a ligação será com as políticas que possam existir na nuvem pública. Na realidade, o que o ACI faz é uma evolução do UCS, que cria uma camada de abstração em toda a infraestrutura de hardware e permite que você apresente isso de forma programável. Já o Intercloud tem coletado uma camada de software. Conceitualmente, os dois modelos são semelhantes. A consequência é que teremos mais flexibilidade e uma possibilidade de controle maior nas mãos do usuário final e do administrador de TI, além de uma abertura melhor para utilizar os recursos híbridos. Ou seja, a solução permite ter mais controle do que está na minha nuvem e na nuvem pública. A grande proposta do Intercloud é criar uma forma aberta de padronizar a comunicação entre as nuvens públicas, o que hoje não existe. n

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infraestrutura

FABRICAÇÃO LOCAL A TODO VAPOR Servidores UCS entram na linha de produção nacional, se unindo a Roteadores, Switches e Access Points WiFi para ampliar diferenciais dos produtos Cisco no País

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Cisco entregou, em maio, o primeiro servidor Cisco UCS (Unified Computing System) fabricado no Brasil. Assim, passam a ser produzidos no País servidores rack e blade da família UCS, sistema que unifica computação, rede, gerenciamento, virtualização e acesso a armazenamento em uma única arquitetura integrada. A companhia também adicionou à linha de produção os Access Points WiFi (famílias 1600 e 2600) e switches, produzidos desde setembro de 2013, que se juntaram aos roteadores, cuja manufatura local teve início há quase dois anos. A produção do UCS e a expansão das demais linhas de produção reforçam o compromisso de longo prazo da Cisco com o País, permitindo atender melhor às necessidades do mercado brasileiro, aumentando a competitividade dos produtos e otimizando sua disponibilidade, com pronta entrega.

O Cisco UCS

Lançado em 2009, o Cisco UCS revolucionou o mercado de servidores, levando a Cisco – conhecida como a maior companhia de redes do mundo – ao posto de segunda maior no segmento de servidores blade. De acordo com a IDC, a Cisco é líder no mercado de servidores blade nos EUA e está entre os cinco maiores players no ranking geral de fornecedores.

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Graças à sua arquitetura exclusiva, a plataforma UCS é a única que proporciona visibilidade, gerenciamento e controle de servidores em ambientes físicos e virtuais, além da capacidade de acelerar a atual migração para a computação em nuvem com infraestrutura baseada em fabric computing.

Cloud nacional

O potencial do Brasil em relação ao mercado de cloud computing e a busca das empresas por soluções eficientes de data center foram fatores importantes para a decisão da Cisco pela manufatura local do servidor UCS, visando reduzir custos e aprimorar prazos de entrega. Como a plataforma permite desde a criação e automação de nuvens internas até a adoção de soluções de mercado fornecidas por provedores de serviços externos, a Cisco vê um grande potencial em todos os ramos da indústria. Por isso a expansão da manufatura, que permitirá à companhia se tornar um dos principais fornecedores de servi-

dores no Brasil e na América Latina, ajudando clientes a extrair o máximo de sua tecnologia. A Cisco já possui parceiros de venda especializados nessa tecnologia e preparados para posicionar o servidor UCS no mercado brasileiro. A manufatura no Brasil deve aperfeiçoar o suporte de atendimento e alavancar o uso de sistemas convergentes no País.

Acesso Unificado

Com os Access Points, switches e roteadores, a Cisco passa a oferecer uma linha completa de produtos para acesso unificado, fabricados no Brasil, fomentando também a Internet de Todas as Coisas (IoE – Internet of Everything). Outra linha que já aquece suas vendas com as vantagens da produção local é a família de switches Cisco Catalyst 2960. Os switches fabricados no Brasil estão preparados para o padrão de Internet IPv6 e com padrão de segurança robusta 802.1x, além da funcionalidade Power over Ethernet (PoE). Os equipamentos oferecem alta segurança de dados, disponibilidade e capacidade de processamento na transmissão de dados, com eficiente conectividade de rede e baixo custo. O produto é destinado a pequenas e médias empresas ou escritórios de filiais.n

SERVIDOR CISCO UCS


“Tivemos milhares de visitantes únicos por mês, clientes que entraram, se registraram e estão trabalhando e colaborando com os parceiros da Cisco nesse espaço” Mike McCarthy, Diretor de Soluções Sociais e Plataformas de Grupo da Cisco para SMB MarketPlace & Commerce

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lavancar a presença no mercado de pequenas e médias empresas (Small and Midsize Business, SMB, em inglês) é uma meta que tem sido alcançada com sucesso pela Cisco. Boa parte desse sucesso está diretamente ligada a uma estratégia específica para esse segmento que inclui a criação do SMB Market Place, conhecido no Brasil como Soluções PME, que tem gerado bons frutos. Em menos de seis meses de operação em solo nacional, o portal registrou 218 clientes e 18 parceiros e uma attach rate de 90%. Embora a iniciativa esteja alinhada à área de serviços, os resultados se refletem na área de produtos. A partir do canal eletrônico, é possível encontrar parceiros que comercializam de switches a soluções de segurança de rede no mercado nacional. “Esse índice (attach rate) cresceu bastante do início do portal até agora, o que, para a organização, é muito importante”, conta Márcia Oliveira, Gerente do Programa Soluções PME. Entre os países emergentes, as iniciativas na China e na Índia foram exemplos para a América Latina. “Os pilotos nesses mercados mostraram que a demanda é significativa. A Índia é o melhor exemplo, com 400 parceiros certificados pela Cisco. Tivemos milhares de visitantes únicos por mês, clientes que entraram, se registraram e estão trabalhando e colaborando com os parceiros da Cisco nesse espaço”, afirma Mike

PORTAL AUMENTA PRESENÇA DA CISCO NO MERCADO DE PMEs Taxa de conversão de pequenas e médias empresas foi de 90% em menos de seis meses McCarthy, Diretor de Soluções Sociais e Plataformas de Grupo da Cisco para SMB MarketPlace & Commerce.

Expansão da presença

Na América Latina, o portal atende Brasil e México, com planos de expansão para Colômbia e Costa Rica. A motivação vem do seguinte resultado: 9% das pequenas e médias empresas, que não conheciam ou não faziam negócios com a Cisco há mais de três anos, se tornaram clientes após o canal entrar no ar. No caso do Brasil, o objetivo é aumentar a presença em outras regiões, além da Sul e Sudeste. Um exemplo foi a adição de novos parceiros em Fortaleza, Salvador, Recife e toda a região Sul. “A ferramenta pode ser

usada para encontrar oportunidades adicionais em áreas nas quais a Cisco e seus parceiros enfrentam dificuldades para engajar pequenas e médias empresas”, conta o Diretor, ao afirmar que há em São Paulo e no Rio de Janeiro um time dedicado a melhorar a experiência com o canal. Também a equipe de marketing tem investido em iniciativas para divulgar o portal em eventos, na imprensa e na Internet, com campanhas em redes sociais, como Facebook e Twitter, e uso de SEO (Search Engine Optimization) para aumentar a presença da Cisco nos resultados de pesquisas feitas em motores de busca. “Queremos que as Soluções PMEs apareçam no topo das pesquisas”, comenta. n

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A nuvem está mais próxima do que você imagina Agora é possível ter uma infraestrutura compartilhada e simplificada que aumente o aproveitamento dos seus ativos e seja integrada ao seu ambiente existente. NetApp e Cisco apresentam FlexPod, uma arquitetura de TI flexível para as necessidades atuais, mas com espaço para crescimento futuro. Descubra o FlexPod, a solução de infraestrutura criada para empresas de todos os tamanhos

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voz do cliente

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Das 32 mil pessoas que passaram pelo festival Triângulo Music, quase quatro mil acessaram ou ingressaram na rede WiFi criada para atender o público

PRODUÇÃO NACIONAL DE APs VIABILIZA WIFI EM FESTIVAL DA ALGAR TELECOM à Diferenciais Três fatores que diferenciaram o projeto da rede WiFi do Triângulo Music, segundo Antonio Ximenes, Gerente de Contas da Cisco e responsável pelo projeto: • O fato de eles terem coberto o estádio com WiFi, o que permitiu um melhor acesso às redes sociais. • O fato de eles terem tirado da rede 3G o tráfego excedente das redes sociais, gerado pelo evento, transferido-o para o WiFi. • O fato de a Algar Telecom ter conseguido implementar, em Uberlândia, a tendência de grandes eventos nacionais e mundiais de “cobrir” localidades de grande concentração de público com tecnologia de banda larga, apropriada à alta demanda de acesso às redes sociais.

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Algar Telecom inovou na organização do festival Triângulo Music, ocorrido em maio deste ano, em Uberlância (MG). A operadora de telefonia abriu gratuitamente conexão à Internet por WiFi para todos os seus clientes durante os dois dias do evento. Várias iniciativas estimularam o público a explorar a conectividade, dentre elas: posts e publicação de fotos nas redes sociais, envio de hashtags para aparecer nos telões do evento, fotos de tirolesa e o estilingue virtual. Desde 2005, mais de 50 atrações de diversos estilos musicais passaram pelos palcos do festival montado no Estádio João Havelange (conhecido como Parque do Sabiá), em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Este ano, no entanto, as bandas dividiram a atenção das 32 mil pessoas que passaram pelo evento com a capacidade de interatividade proporcionada pela rede WiFi montada pela operadora. A própria divulgação do festival promoveu o SSID “Algar Telecom WiFi Grátis”, com conexão por portal ou App (para dispositivos móveis). E o público respondeu: quase quatro mil pessoas (3.744) ingressaram na rede WiFi durante os dois dias do evento. A demanda foi atendida por uma rede composta por 48 Access Points (APs) Cisco modelo 1602I, fabricados no Brasil. Os equipamentos foram instalados numa topologia em anel com uplink de 10 Gbps, sendo ofertado a velocidade de 8Mbps por usuário, garantindo uma boa percepção do serviço, além de não sobrecarregar a rede 3G. “Nos anos anteriores, quando não havia WiFi, em alguns momentos, havia queda de chamadas ou indisponibilidade da rede de telefonia devido ao tráfego de dados estar competindo com o tráfego de voz. Neste ano, o WiFi assumiu parte do tráfego de dados, o que nos permi-


“Agilidade da Cisco na entrega dos equipamentos, somada à facilidade de instalação e configuração das APs, contribuiu para o sucesso do projeto” Luis Antonio Andrade Lima, Diretor de Operações e Tecnologia da Algar Telecom

tiu melhorar a satisfação do cliente”, afirma Luis Antonio Andrade Lima, Diretor de Operações e Tecnologia da Algar Telecom.

Projeto e execução

A rapidez da equipe de engenharia da Algar Telecom, que selecionou os equipamentos Cisco após avaliar a tecnologia de outros players de mercado, viabilizou o projeto. “Tivemos pouco tempo para prospectar a compra dos equipamentos. A ideia de instalar WiFi no Triângulo Music partiu da equipe de mercado, mas se deu apenas a um mês e meio antes do evento”, revela Lima. O fato de ter APs fabricados no Brasil e contar com uma tecnologia de baixa complexidade fez com que a Cisco não apenas vencesse o contrato, como contribuiu para o sucesso do projeto. “A tecnologia Cisco tem um sistema de gerenciamento inteligente que permite extrair informações importantes sobre a usabilidade da rede e, principalmente, proporciona facilidades para rapidamente instalar novos pontos de acesso e expandir a rede”, destacou o diretor da operadora. Segundo ele, a estrutura de configuração e reconfiguração automática dos APs auxiliam o rollout da rede e, posteriormente, sua manutenção. “Isso nos levou a escolher a Cisco”, reforça. Antonio Ximenes, Gerente de Contas da Cisco e responsável pelo projeto, destaca três fatores

que diferenciaram o projeto da rede WiFi do Triângulo Music: “Primeiro, o fato de eles terem coberto o estádio com WiFi, o que permitiu um melhor acesso às redes sociais. Segundo, o fato de eles terem tirado da rede 3G o tráfego excedente das redes sociais, gerado pelo evento, transferido-o para o WiFi. Terceiro, o fato de a Algar Telecom ter conseguido implementar, em Uberlândia, a tendência de grandes eventos nacionais e mundiais de ‘cobrir’ localidades de grande concentração de público com tecnologia de banda larga, apropriada à alta demanda de acesso às redes sociais.”

Além de ferramenta para as equipes de marketing e de mercado da operadora durante o festival, a iniciativa também serviu de teste para o projeto de expansão da oferta de conexão WiFi nas cidades de sua atuação. Após o término do evento, toda a infraestrutura foi transferida do estádio para áreas com alta concentração de público em Uberlândia, como shopping centers, universidades, restaurantes, etc. Até o final do ano serão instalados 400 Access Points, fabricados no Brasil, para disponibilizar acesso à Internet em 50 locais públicos em Uberlândia, Uberaba (MG) e Franca (SP), regiões de atuação da Algar. n

à DESTAQUES DO PROJETO Fatores críticos de sucesso

• Agilidade e pró-atividade da Cisco na entrega antecipada dos equipamentos. • Praticidade e flexibilidade dos dispositivos para instalação e configuração da rede. • Eficiência dos equipamentos na melhor disposição dos canais WiFi.

Resultados e ganhos

• Colaboração efetiva para as ações de marketing realizadas durante o evento – com interação em tempo real, upload de fotos e posts em redes sociais. • Auxílio aos serviços de redes móveis 3G, garantindo disponibilidade das chamadas e serviços de Internet. • Satisfação dos clientes ao ter a experiência de acesso WiFi durante o evento. • Experiência para cobertura de eventos de grande porte. Fonte: Algar Telecom

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voz do cliente

OPERAÇÕES FINANCEIRAS JUST-IN-TIME

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om mais de 20 anos de presença no mercado de capitais, a corretora de valores Gradual Investimentos deu, no final de 2013, mais um passo na diversificação e ampliação de serviços ao disponibilizar a oferta de collocation na BM&FBovespa. A modalidade é oferecida aos clientes para os quais operações em alta velocidade são extremamente críticas para o negócio, não podendo sofrer atrasos. Para a oferta do novo serviço, a corretora adquiriu dois switches da linha Cisco Nexus 3548, com módulos adicionais que maximizam sua velocidade, de forma a garantir baixa latência na troca de informações entre o cliente e a Bolsa de Valores. O switch Cisco Nexus 3548 Series proporciona baixa latência (menos de um microssegundo de porta a porta), com alta densidade – 10 Gigabit Ethernet. Voltado para mercados específicos, tais como aplicativos comerciais de alta frequência, nos quais a baixa latência é a principal exigência, o switch de uma unidade de rack suporta comutação com taxa de transmissão Camada 2/3 e uma vasta gama de protocolos de roteamento dentro do sistema operacional Cisco NX-OS. Jefferson Macedo, Business Development Manager & DMA da Gradual Investimentos, conta que, antes de lançar o serviço, a corretora já

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Corretora de valores Gradual Investimentos instala switches Cisco Nexus 3548 para prover serviço de baixa latência vinha investindo em tecnologia para melhorar sua eficiência operacional e capacidade de execução. Agora, um novo passo foi dado para conquistar um nicho de clientes que é ainda mais exigente. “Oferecemos essa solução aos clientes que possuam uma estratégia de trading que requer baixíssima latência e são extremamente exigentes. São aqueles para os quais cada metro de distância, cada micro ou nanossegundo entre sua estrutura e o Matching Engine faz diferença e é estratégico. Não é à toa que a Bolsa aloca espaço para esse tipo de cliente, o chamado DMA4”, explica ele. “Eles montaram uma infraestrutura dentro do site da BMF&Bovespa”, lembra Marcos Antonio Gomes, Gerente da Vertical Finanças da DMI, parceira Cisco especializada na vertical finanças e fornecedora da solução. As ordens de compra e venda são geradas por softwares instalados em servidores hospedados no

próprio centro de processamento de dados da Bolsa para minimizar riscos de delay entre as ordens de operação e sua execução. Como vantagens da tecnologia Cisco, apontadas pela DMI e pela Gradual, estão sua robustez, sua eficiência no transporte de dados e a facilidade de configuração dos equipamentos. “Escolhemos Cisco porque, além de sua presença de mercado, eles garantem a entrega daquilo que está sendo oferecido. A Cisco entrega o que promete”, afirma Macedo, demonstrando sua confiança nas soluções da companhia.

Economia

A boa relação da Gradual com a tecnologia Cisco é tal que a implantação dos equipamentos na BM&FBovespa ficou sob responsabilidade da equipe interna, que contou com o apoio direto do Cisco Lab, nos Estados Unidos. “Intermediados pela DMI, eles ficaram durante horas fazendo o trabalho de contato, acesso e simulações com os equipamentos. Usando a ferramenta de laboratório da Cisco, conseguimos deixar o cliente bastante confortável nessa etapa do processo. Ao final, eles mesmos fizeram a configuração por conta própria”, lembra Gomes, ao apontar as vantagens da linha de switches Nexus. Essa alternativa de instalação por conta própria, segundo Macedo, permitiu entre 15% e 20% de economia no custo total do projeto.n


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voz do cliente

ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA AMPLIA PRODUTIVIDADE APÓS IMPLEMENTAR FERRAMENTAS DE UC Para atender a usuários internos e externos, a Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advogados integrou cinco escritórios com soluções de telefonia IP e videoconferência, além de segurança e recursos de presença da Cisco

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reforma da unidade do escritório Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advogados, no Rio de Janeiro, foi o estopim para a integração de diferentes projetos de compra de tecnologias inovadoras e dedicadas a aumentar a produtividade das organizações. Em 2013, a unidade carioca foi a alavanca que levou a equipe de TI do escritório de advocacia a estudar soluções integradas de rede, telefonia, videoconferência e segurança, de forma a atender à demanda por aumento

de produtividade e redução de custos apresentada pela diretoria do escritório. Com cinco unidades no Brasil – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Salvador –, o escritório está entre os mais importantes do País. Assim, os novos projetos de infraestrutura de TIC tinham como premissa também a entrega de maior conforto para usuários internos e externos, independente de estarem ou não em suas bases de atendimento e produção. Para isso, pequenos projetos de TIC que corriam em paralelo foram

integrados à proposta de revisão da rede cabeada e instalação de WiFi, de forma a suportar um novo sistema de comunicações unificadas, com dados, voz e videoconferência em todas as unidades. “A solução partiu de uma demanda de mudança do escritório, além de uma oportunidade. Já sentíamos a necessidade de atualização do sistema de telefonia, que datava de 2001 e não possuía os recursos que estávamos buscando. A reforma do escritório do Rio foi a oportunidade para revermos toda a infraestrutura”, confirma o advogado Roberto Lima, sócio do escritório. Rafael Alves, Gerente de TI, conta que o escritório chegou à tecnologia Cisco por meio de um trabalho combinado de pesquisas e indicações que concluiu que seria mais eficiente a contratação de uma solução única e integrada para atender às suas principais demandas –“Uma delas era o recurso de video-

RAFAEL ALVES, GERENTE DE TI DO ESCRITÓRIO SOUZA, CESCON, BARRIEU & FLESH ADVOGADOS

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conferência”, lembra Roberto Lima. A 2S Inovações Tecnológicas, parceira da Cisco e responsável pelo projeto, implementação e manutenção dos sistemas adotados pelo escritório de advocacia, não só apresentou a tecnologia, mostrando os benefícios e as possibilidades de integração, como viabilizou a visita da equipe técnica às instalações da fabricante para a degustação dos sistemas de telefonia IP, videoconferência e rede WiFi gerenciável, entre outras soluções. “A 2S nos colocou à disposição toda a tecnologia Cisco, inclusive com visitas às salas de telepresença e videoconferência”, destaca Alves.

Implementação

Por abranger praticamente todas as camadas de infraestrutura, o projeto foi iniciado pela revisão da rede cabeada – com a instalação de switches gerenciáveis, Access Points e recursos de gerenciamento da rede WiFi. “Na sequência, trabalhamos a instalação do firewall, integrando os escritórios e, em paralelo, a implementação do ambiente de telefonia IP”, relembra Alves. Foram instalados 400 terminais de telefonia IP com videoconferência e software Jabber em desktops e smartphones, para todos os colaboradores. “Como os escritórios estão separados fisicamente, isso aumenta a nossa produtividade e reduz custos com deslocamentos e telefonia”, reforça Lima. O último passo do projeto foi a implementação do Cisco Webex, para conferências virtuais, e do ISE, para segmentação das redes wireless e cabeada, proporcionando segurança e conforto para clientes internos e externos. “Toda a rede foi segmentada através de políticas de acesso gerenciadas pelo ISE, de forma que dispositivos sem cadastro, ao acessarem a rede, são automaticamente

Roberto Lima, advogado e sócio do escritório.

direcionados para acesso exclusivo à Internet”, detalha Alves. “Hoje, na mesma infraestrutura temos um canal de rede para atender aos escritórios e outro totalmente disponível para convidados”, acrescenta. A expectativa do escritório é, inclusive, registrar uma economia de 30% com chamadas interurbanas. A organização espera obter o retorno sobre o investimento (ROI) no prazo de desembolso. “Optamos por um leasing de três anos e a ideia é de que o ROI ocorra nesse período”, prevê Lima. João Paulo Wolf, diretor de alianças da 2S, assinala que a principal característica do projeto desenvolvido para o Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advogados foi o cruzamento de tecnologias e soluções da Cisco. “Começou com uma demanda de rede cabeada, evoluiu para wireless e firewall, tornando-se um projeto de TI que mexeu com toda a empresa”, conta. Ele destaca que este é, até aqui, o maior projeto da área de pequenas e médias empresas da 2S.

“Deste tamanho, apenas a área de Enterprise tem referências”, revela. Segundo o executivo, outro destaque do projeto foi o fato de envolver todas as áreas de soluções Cisco, incluindo os servidores UCS utilizados na instalação dos sistemas de colaboração e Webex. Wolf também antecipa que em 2015 acontecerá a segunda fase do projeto, quando o data center será atualizado com servidores UCS. O Souza, Cescon, Barrieu & Flesch Advogados representa clientes nacionais e estrangeiros, grandes conglomerados empresariais, multinacionais, instituições financeiras, fundos de hedge e private equity, governos estrangeiros e diversas companhias listadas na BM&F Bovespa, NYSE e outras bolsas de valores. Seus advogados se destacam pela experiência internacional, formação nas mais prestigiadas universidades do Brasil, Estados Unidos e Europa e pelo compromisso de oferecer soluções inovadoras e eficientes para os clientes. n

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voz do cliente

REDE SEM FIO SUPORTA PROCESSOS DE RETAGUARDA DA VAREJISTA CAEDU Grupo instalou quase 170 Access Points nos centros de distribuição, nas lojas e nas áreas administrativas

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Caedu é uma rede varejista especializada em vestuário masculino, feminino e infantil, além de lingerie, moda de praia e acessórios. Em franca expansão no estado de São Paulo, a empresa precisou investir na atualização da sua infraestrutura de rede para suportar novos sistemas de automação da retaguarda comercial. A companhia havia aportado recursos na automação de processos e em novos sistemas de controle de estoque e de entrada e saída de mercadorias, mas teve o retorno do investimento obstruído pela defasagem da rede, que não suportou as mudanças. Denis Diniz, Gerente de TI e Infraestrutura da Caedu, conta que boa parte da operação da varejista nas lojas era baseada em processos manuais – do recebimento da mercadoria à marcação e remarcação de preços. Na mesma linha, nos centros de distribuição a empresa buscava obter maior maturidade em seus processos mas esbarrava na falta de automatização que, por sua vez, dependia de soluções com mobilidade – os coletores, por exemplo. Na área administrativa, as redes eram

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baseadas em modelos heterogêneos. Nada era padronizado e a instabilidade do sistema era uma constante. A Caedu queria estabelecer um ambiente sinérgico em todas as unidades da empresa. A opção foi implementar infraestrutura wireless nas 47 lojas, nos centros de distribuição, instalados em Embu, na Grande São Paulo, e em Araquari, no interior de Santa Catarina, além das áreas administrativas. “Calculamos um ganho de 80% em eficiência operacional. E as mudanças nos permitiriam alocar os colaboradores em outras atividades”, pontua o executivo.

Pré-requisitos

Foi então que a varejista definiu, junto com a TripleTech IT Solutions, parceira Cisco, um novo ambiente de rede wireless, capaz de suportar as mudanças. Foram estabelecidos dois pré-requisitos para o avanço do projeto: primeiro, wireless funcional, de forma que as aplicações e sistemas diretamente relacionados com o negócio da Caedu pudessem ter o máximo desempenho; segundo, ambiente padronizado na tecnologia Cisco, cuja implantação causasse

o mínimo de impacto ao ambiente de produção e ao usuário final da solução (e que pudesse ser replicado a partir do caso de sucesso empreendido no centro de distribuição do Embu). A Caedu adquiriu coletores de dados para suportar a operação e, contando com a solução de rede desenhada pela TripleTech e aprovada pelo time de tecnologia interno da companhia, pôde levar adiante o projeto de automação de toda a rotina de retaguarda, desde o recebimento das mercadorias pelas lojas, passando pela etiquetagem e contagem do estoque, até o faturamento. “Os processos só funcionam porque a rede é muito estável e segura”, adiciona Diniz. Como detalhe, Marcelo Oliva, Diretor Comercial da TripleTech, relata que no centro de distribuição do Embu o diferencial da solução Cisco ficou ainda mais evidente, porque sua operação demanda mais robustez do que nas lojas. “São mais de 50 coletores e 20 antenas, enquanto que as lojas contam com, em média, três coletores e três antenas. A demanda de acesso a dados no centro de distribuição é muito mais intensa e se a infraestrutura não for estável, nada funciona”, finaliza Diniz. n


voz do parceiro

COMSTOR E PANDUIT FECHAM ALIANÇA PARA FOMENTAR VENDA DE DATA CENTERS Sistema de gerenciamento de energia fornecido pela Panduit completa o portfólio da distribuidora Comstor e reforça posicionamento da Cisco em nuvem, mobilidade e Internet das Coisas “A parceria com a Panduit completa o nosso portfólio para data center” Humberto Menezes, Gerente Geral da Comstor no Brasil

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Panduit e a Westcon firmaram parceria no Brasil para o fornecimento de soluções integradas para data centers, por meio da sua unidade de negócios Comstor. Esse acordo permite que a rede de revenda e integradores aliada à Comstor no Brasil possa comprar, de um único distribuidor, soluções de infraestrutura física da Panduit. “A parceria com a Panduit completa o nosso portfólio para data center, permitindo que os nossos revendedores ofereçam uma combinação de soluções físicas e lógicas”, informa Humberto Menezes, Gerente Geral da Comstor no Brasil.

Leadership Meeting

O acordo foi apresentado à rede de parceiros da Comstor durante a segunda edição do Leadership Meeting —

evento promovido pela distribuidora, que reuniu mais de uma centena de profissionais representando fabricantes e revendedores de produtos de TI para discutir tendências e oportunidades do mercado brasileiro. No encontro, Dolph Westerbos, CEO do Westcon Group enfatizou o compromisso da empresa com o Brasil, hoje a subsidiária do grupo que mais cresce em todo o mundo, segundo ele. Mantendo o clima otimista, o presidente da Cisco no Brasil, Rodrigo Dienstmann, ressaltou que “as possibilidades para o mercado de tecnologia nunca foram tão boas quanto neste momento,” havendo inúmeras oportunidades no mercado, principalmente em computação na nuvem, mobilidade

e Internet das Coisas. O vice-presidente para a América Latina da Panduit, Neil Corradine, por sua vez, destacou a importância da aliança com a Cisco para a composição de um portfólio de soluções para data center. Anfitrião do evento, o gerente geral da Comstor no Brasil acrescentou que, com as soluções Panduit em seu portfólio, a Comstor está em condições de oferecer aos canais de venda uma completa solução física e lógica, para data centers. O vice-presidente executivo para América Latina do Westcon Group, Otávio Lazarini Barbosa, fechou o evento reforçando a visão de que o mercado brasileiro é bastante atrativo para as empresas, oferecendo possibilidades até mesmo em função de novos e complexos modelos de negócio. n

à CENTRO DE EXPOSIÇÃO A Panduit Corp., fornecedora de soluções baseadas em Infraestrutura Física UnificadaSM (UPI), inaugurou, em São Paulo, seu primeiro centro de atendimento a clientes - Customer Briefing Center da América Latina. O CBC é um centro de exposição e demonstração que reúne as soluções de infraestrutura física unificada da Panduit. Nele estão representadas as linhas para automação industrial, data center e redes corporativas.

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ARTIGO

Relatório Global de TI 2014:

A conectividade da região tem evoluído, porém requer mais ação

Por Jordi Botifoll*

Apesar das melhorias, muito ainda pode ser feito para acelerar a expansão das TICs na América Latina, com esforço concentrado na expansão da banda larga

O

Fórum Econômico Mundial divulgou seu Relatório Global de Tecnologia da Informação (Global Information Technology Report), que compara os países da América Latina em 54 indicadores globais do Networked Readiness Index (Índice de Preparo de Conexão em Redes). O veredito regional: alguns países iniciaram a expansão da infraestrutura de banda larga, porém, a qualidade da conectividade em todo o território segue como uma das maiores barreiras para o desenvolvimento da região. Há resultados positivos em alguns países como Chile, por exemplo, que está entre os 25 melhores do mundo, devido ao esforço constante do governo na expansão da infraestrutura de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), estimulando a utilização das mesmas. Na 43ª posição, o Panamá está subindo rapidamente no ranking global, impulsionado pelo reconhecimento das TICs pelo governo como um fator crítico de crescimento econômico. E a Costa Rica, o Uruguai e a Colômbia reconhecem o mérito da concentração de esforços na adoção das TICs (em Internet, telefones celulares e banda larga), bem como na ampliação de tecnologias acessíveis. No entanto, muito mais ainda pode ser feito para acelerar a expansão das TICs, possibilitando o desenvolvimento econômico e social em toda a região. Questões gerais como a redução de burocracia da política regulamentadora, por exemplo, aumento de habilidades gerais em tecnologia da informação e foco em inovação e empreendedorismo demandam atenção. Mas o foco principal deve ser concentrado especialmente na abordagem de duas questões principais na América Latina: 1) A expansão da infraestrutura da banda larga para garantir conectividade contínua, especial-

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mente por meio do acesso wireless. Empresas e governos da região têm redobrado os esforços em expansão e atualização da infraestrutura da banda larga, do cronograma, do custo inicial de investimento com a rede fixa e dos desafios geográficos regionais relacionados à banda larga wireless, como a melhor maneira de chegar à maioria da população que reside em áreas sem acesso. O desafio crucial na expansão de rede wireless é a liberação de espectro de 700 MHz na banda, o que é mais adequado para o acesso de alta velocidade sem fio. A região da América Latina tem uma oportunidade única de acelerar esse processo através de leilões desta faixa do espectro em 2014. 2) Transformar a prestação de serviços públicos especialmente em educação, saúde e justiça, através de conectividade e TIC. Com o rápido crescimento econômico em toda a região resultando em crescimento da renda per capita, e na elevação de dezenas de milhões de pessoas para a “classe média”, cada vez mais os cidadãos latinoamericanos exigem melhores serviços públicos de seus governos. Prefeitos e líderes nacionais podem utilizar o poder das TICs e da conectividade de banda larga para melhorar a gestão de governo e a prestação de serviços básicos, além de providenciar engajamento com os eleitores locais. Tecnologias colaborativas de vídeo podem proporcionar interações em tempo real num vasto território geográfico; dispositivos embutidos com sensores podem medir as condições ambientais para melhorar a gestão dos recursos de prestação de serviços eletrônicos de governo; e o acesso à banda larga em conjunto promove uma maior interação com o governo. * Jordi Botifoll é presidente da Cisco para América Latina


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