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Vai adotar um animal de estimação? Conheça algumas regras e descubra se está pronto para essa importante decisão

Ter um animal de estimação pode transformar a vida de uma pessoa. Traz alegria para a família, muda a energia da casa e cria um novo sentido de companheirismo. Mas, adotar um bichinho é uma responsabilidade que deve ser levada muito a sério, pois essa decisão não afeta apenas a vida do animal, mas também dos novos tutores.

Por esse motivo, existem algumas regras que devem ser seguidas para garantir que a adoção seja bem-sucedida para todas as partes envolvidas. Conheça algumas delas e descubra se você já está pronto para essa importante decisão.

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A escolha do pet

A coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, Jenessa Martinez, comenta que em primeiro lugar é importante escolher um animal que se adapte ao seu estilo de vida.

“Antes de adotar, é importante considerar a sua rotina diária e escolher um animal que se adapte bem a ela. Por exemplo, se você trabalha longas horas fora de casa, um cachorro que precise de muita atenção pode não ser a melhor escolha. Já um gato se torna uma ótima opção, por serem mais independentes e se adaptarem bem quando ficam algum período sozinhos”, pontua.

Conforto e espaço

Outra regra é ter um espaço suficiente em casa para o animal. Para se manterem

Além do tempo e dedicação, pensar nos custos e preparar a família fazem parte do planejamento para receber o novo pet saudáveis e felizes, é muito importante que eles tenham um local onde possam se mover, explorar, com estímulos necessários para brincar e conforto na hora de dormir. No caso dos cães, é preciso lembrar da atenção diária, seja um passeio pela rua, uma ida ao parque ou até mesmo aquele momento de brincadeiras dentro de casa. De olho nos custos É importante também pensar no planejamento financeiro para cuidar do bichinho. Além dos custos com alimentação e idas ao petshop para banhos e tosas, os pets também exigem cuidados regulares, como vacinas, visitas ao veterinário, remédios e possíveis emergências e imprevistos. Antes de adotar, certifique-se de que você pode arcar com todos esses investimentos.

Novo membro da família

Se você não mora sozinho, lembre-se de garantir que todos os membros da família estejam prontos para receber um novo animal em casa. Converse sobre a sua responsabilidade como tutor e se haverá divisão de tarefas, dos custos e cuidados com o bichinho. Pets requerem dedicação e tempo, por isso é importante que todos estejam cientes e comprometidos com a adoção.

Adoção responsável

Por fim, se já está certo sobre a decisão, escolha uma organização de adoção confiável. Faça pesquisas, verifique avaliações em sites ou redes sociais e certifique-se que o local tenha um histó- rico de boas práticas de adoção e cuidados com os animais. “Ao adotar por meio de uma ONG, você terá acesso a informações fundamentais, como o histórico médico do animal. Também é importante manter um contato contínuo com a equipe do local para acompanhamento da adaptação do bichinho e orientações sobre possíveis dúvidas”, conclui Jenessa.

A temporada de imunização contra o vírus influenza está chegando na reta final; confira tudo o que você precisa saber sobre a vacina Febre, espirros, nariz congestionado, cansaço e aquela sensação de ter sido atropelado por um caminhão. Conhecida popularmente como gripe, a infecção de alta transmissibilidade causada pelo vírus influenza já é uma velha conhecida da humanidade, uma vez que é uma das doenças mais antigas registradas na história e infecta 5% a 10% da população mundial todos os anos, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Com a chegada do inverno, os casos de doenças respiratórias costumam aumentar significativamente por conta da maior disseminação do vírus. É por isso que, desde o dia 10 de abril, o Ministério da Saúde declarou aberta a temporada anual de imunização contra a gripe com o objetivo de reduzir a carga viral circulante, prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença e evitar sobrecarga dos serviços de saúde.

Porém, algumas pessoas acabam confundindo a manifestação de efeitos adversos comuns com um quadro gripal. De acordo com a Nota Técnica publicada pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), 15% a 20% dos vacinados experimentam dor, vermelhidão e endurecimento no local da aplicação. Febre, mal-estar e dor muscular acometem menos de 10% dos vacinados, geralmente na primeira vez em que a vacina é administrada. Reações anafiláticas são extremamente raras.

Com milhares de animais na fila da adoção, esse ato se torna um gesto de amor. Mas, é importante lembrar que essa é uma responsabilidade importante que requer comprometimento, planejamento e dedicação. Seguindo essas regras, você pode garantir uma adoção bem-sucedida, que trará felicidade e carinho ao tutor e ao pet.

Ainda em dúvida se você deve ou não se vacinar? Confira a nossa seleção de perguntas e respostas sobre o tema e organize a sua visita ao posto de saúde mais próximo da sua casa. A campanha termina no dia 31 de maio e a cobertura vacinal ainda está bem distante dos 90% - índice preconizado pelas autoridades em saúde.

1. O que é o vírus influenza e o que ele causa?

De fácil distribuição e espalhado globalmente, o vírus pode desencadear uma infecção aguda do sistema respiratório, que pode variar de casos leves a graves - sendo o último mais comum em pessoas com alguma comorbidade, idosos e crianças até 6 anos. Quando infectada, a pessoa pode apresentar febre, dor no corpo e cansaço. A partir do quarto dia, os problemas respiratórios tendem a aumentar. A transmissão acontece por meio de gotículas de tosse, espirros ou pela fala da pessoa infectada.

2. Por que a vacina protege contra o vírus influenza?

Desenvolvido pelo Instituto Butantan, o imunizante reúne as três principais cepas de influenza circulantes no Hemisfério Sul no ano anterior - conforme acompanhamento da OMS. Durante o processo de fabricação, esses vírus são inativados, ou seja, “mortos” pelo uso de substâncias químicas, irradiação ou calor. Quando a vacina é administrada, o organismo é “enganado” pela presença do patógeno e, por mais que esses “vírus mortos” sejam completamente incapazes de causar uma infecção real, o sistema imunológico estimula a produção de anticorpos contra a doença e cria uma memória nas células para que elas aprendam a se defender de um eventual vírus ativo.

3. Recebi o imunizante do ano passado, preciso me vacinar novamente agora?

Sim, a imunização deve ser repetida todos os anos. Isso porque o vírus tem uma alta capacidade de mutação, exigindo que a vacina seja atualizada anualmente com as cepas mais comuns em cada hemisfério. Até hoje, quatro tipos de influenza já foram detectados: o A e B, responsáveis pelas epidemias sazonais e, por isso, presentes na vacina trivalente do Butantan; o C, que não causa doença de importância epidemiológica; e o D, identificado apenas em bovinos. Para a campanha de 2023, foi preparado um imunizante com as cepas Influenza A/Sydney/5/2021 (H1N1)pdm09, Influenza A/Darwin/9/2021 (H3N2) e Influenza B/Áustria/1359417/2021 (linhagem B/Victoria). No ano passado, o vírus H1N1 foi diferente do recomendado neste ano.

4. Posso sentir algum tipo de sintoma após a vacinação? Como já explicado, não há risco do imunizante feito com vírus inativado desencadear a doença.

5. Quem deve se vacinar contra a gripe? Em um primeiro momento, a campanha focou nos grupos prioritários, que compreendem idosos com 60 anos ou mais; crianças entre 6 meses e 6 anos; gestantes e puérperas; povos indígenas; trabalhadores da saúde; professores das escolas públicas e privadas; pessoas com comorbidades; pessoas com deficiência permanente; integrantes das forças de segurança e salvamento; integrantes das Forças Armadas; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso; trabalhadores portuários; funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; e população privada de liberdade. Desde o dia 15 de maio, o Ministério da Saúde recomendou a ampliação do público-alvo, incluindo toda a população acima de 6 meses, a fim de alavancar as taxas vacinais.

6. Sou gestante e/ou puérpera, devo tomar a vacina?

A imunização em grávidas é uma estratégia eficaz de proteção não apenas para a mãe, como também para a criança. De acordo com o Ministério da Saúde, estudos realizados demonstraram que a proteção contra o vírus influenza foi superior a 60% nos primeiros seis meses de vida dos bebês de mães vacinadas. O imunizante pode ser aplicado em qualquer idade gestacional, assim como em todas as mulheres no período até 45 dias após o parto.

7. Posso tomar outras vacinas junto com a da gripe? Sim. A Influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, como a da Covid-19. O próprio Ministério da Saúde, em sua Nota Técnica, recomenda aproveitar a visita ao posto para atualização da caderneta.

8. Sou alérgico a ovo, posso tomar a vacina da gripe?

Segundo a orientação oficial da pasta, o imunizante pode ser aplicado sem necessidade de cuidados especiais naquelas pessoas que, após a ingestão do ovo, apresentam apenas urticária. Já para os alérgicos que alguma vez apresentaram sinais de anafilaxia, como angioedema, desconforto respiratório ou vômitos, é indicado que a vacinação seja feita em ambiente adequado para tratar possíveis manifestações e sob supervisão médica.

9. É verdade que, ao me vacinar, também protejo as pessoas ao meu redor?

Sim! Além da proteção individual, diminuindo o risco de contrair a doença ou, caso a infecção aconteça, de desenvolver complicações, há o benefício comunitário. Quanto mais pessoas vacinadas, menor será a circulação do vírus na sociedade, minimizando os riscos. E isso vale para todas as outras vacinas também.

10. Onde posso me vacinar contra a gripe?

Cerca de 40 mil postos de vacinação, espalhados em todos os municípios do Brasil, estão aptos para administrar o imunizante. Para garantir a sua dose, basta comparecer ao postinho mais próximo da sua casa ou trabalho, munido de um documento de identificação e, se possível, da carteira de vacinação.

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