Revista Experts #02

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Experts Publicação das empresas Tractebel Engineering na América Latina

Número 02

Puntualidad en

calidad

Flexibilidad y comprometimiento de Tractebel Engineering garantizan entrega anticipada de proyectos en la CTE Chilca, Perú

março/abril/maio 2013

Eduardo Andrzejewski, ingeniero de puesta a punto del proyecto CTE Chilca Eduardo Andrzejewski, engenheiro de comissionamento do projeto UTE Chilca

Pontualidade com

qualidade Flexibilidade e comprometimento da Tractebel Engineering garantem entrega antecipada de projetos na UTE Chilca, no Peru

Expertise em prática

UHE Estreito acumula soluções inovadoras e prêmios

Pericia en práctica

CHE Estreito acumula soluciones innovadoras y premios

CHOOSE EXPERTS, FIND PARTNERS


PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL DAS EMPRESAS TRACTEBEL ENGINEERING NA AMÉRICA LATINA: LEME Engenharia Tractebel Engineering Chile Tractebel Engineering América Central e Caribe Tractebel Engineering Peru EDITADO PELA COMUNICAÇÃO CORPORATIVA TRACTEBEL ENGINEERING AMÉRICA LATINA GERENTE DE COMUNICAÇÃO CORPORATIVA AMÉRICA LATINA: Bruno Linhares COORDENAÇÃO EDITORIAL: Emmanuelle Costa PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO ELETRÔNICA: Ideia Comunicação Empresarial André Pinheiro JORNALISTA RESPONSÁVEL: José Guilherme Araújo (MTB 2814/MG) EDIÇÃO: Alexandre Horta REDAÇÃO: Evaldo Magalhães FOTOGRAFIAS: Pedro Nicoli, Sylvio Garcia F., Ivan Veloso, arquivo Tractebel Engineering TRADUÇÃO: José Carlos Hernández Prieto CONTATO: comunica@leme.com.br 55 31 3249 7187

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La Revista Experts, nueva publicación de las empresas Tractebel Engineering en América Latina, llega a su segundo número con la misma disposición de quien es responsable por ella: la de seguir evolucionando, con diversificación y calidad. Tras importantes conquistas en 2012 en los sectores de energía e infraestructuras, tenemos metas sólidas para la región en sectores en los que ya somos líderes y en otros en los que tenemos todo para serlo. El objetivo es seguir creciendo en América Latina. Y parte de los esfuerzos para alcanzar ese objetivo está retratada en esta edición. Nuestra actuación en la Central Hidroeléctrica Estreito, inaugurada en octubre de 2012, demuestra todo el comprometimiento de nuestros equipos con la calidad de los proyectos en los que nos involucramos. Nuestro entrevistado, presidente de GNL Mejillones, Jean Michel Cabanes, habla sobre la importancia de la terminal de gasificación chilena - en cuya construcción participamos - y nos ofrece su testimonio sobre los trabajos. Proyectos importantes, como el de la Central Térmica Chilca Uno, en Perú; el del sistema de transmisión Yacyretá - Ayolas – Villa Hayes, en Paraguay; y el de la Hidrovía de Madeira, en el norte de Brasil, también nos señalan caminos halagüeños para el crecimiento. El reportaje sobre nuestro Programa de Inclusión de Discapacitados demuestra cómo los equipos están dispuestos a superar los desafíos y convivir bien con los diversos modos de comunicación. Por fin, la sección de notas trae información preciosa sobre contratos recién conquistados, como el de dos Parques Eólicos en Perú, fruto ya de la instalación de nuestra oficina comercial en el país; y el del complejo hidroeléctrico de Toachi Pilatón, en Ecuador. ¡A todos, buena lectura! Flavio Campos Gerente General de LEME Engenharia y de Tractebel Engineering en América Latina


A Revista Experts, nova publicação das empresas Tractebel Engineering na América Latina, chega ao seu segundo número com a mesma disposição de quem é responsável por ela: a de seguir evoluindo, com diversificação e qualidade. Depois de importantes conquistas em 2012 nas áreas de energia e infraestrutura, temos metas sólidas para a região, em segmentos nos quais já somos líderes e em outros nos quais temos tudo para ser. O objetivo é continuar crescendo na América Latina. E parte dos esforços para atingir tal objetivo é retratada nesta edição. A nossa atuação na Usina Hidrelétrica Estreito, inaugurada em outubro de 2012, demonstra todo o comprometimento de nossas equipes com a qualidade dos projetos em que nos envolvemos. Nosso entrevistado, presidente do GNL Mejillones, Jean Michel Cabanes, fala sobre a importância do terminal de gaseificação chileno, de cuja construção participamos, e dá seu testemunho sobre os trabalhos. Projetos importantes, como o da Usina Termelétrica Chilca Uno, no Peru, o do sistema de transmissão Yacyretá - Ayolas – Villa Hayes, no Paraguai, e o da Hidrovia do Madeira, no Norte do Brasil, também nos apontam caminhos promissores para o crescimento. A reportagem sobre o nosso Programa de Inclusão de Deficientes demonstra como as equipes estão dispostas a superar os desafios e conviver bem com as diversas formas de comunicação. Por fim, a seção de notas traz informações preciosas sobre contratos recém-conquistados, como o de dois Parques Eólicos no Peru, já fruto da instalação de nosso escritório comercial no país, e o do complexo hidrelétrico de Toachi Pilatón, no Equador. A todos, boa leitura! Flavio Campos Presidente da LEME Engenharia e da Tractebel Engineering na América Latina

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Na entrevista especial desta edição, o engenheiro francês Jean Michel Cabanes fala sobre importantes avanços obtidos em sua gestão, iniciada no ano passado, à frente da GNL Mejillones En la entrevista especial de esta edición, el ingeniero francés Jean Michel Cabanes habla sobre importantes avances logrados en su gestión iniciada el pasado año al frente de GNL Mejillones

Flexibilidad de equipos de Brasil y de Bruselas hace con que la obra de la CTE Chilca, en Perú, se entregue un mes antes de lo acordado Flexibilidade de equipes do Brasil e de Bruxelas faz com que obra de UTE Chilca, no Peru, seja entregue um mês antes do combinado

As soluções de engenharia propostas para a obra da UHE Estreito estão entre os pontos altos da performance Las soluciones de ingeniería propuestas para la obra de la CHE (Central Hidroeléctrica) Estreito están entre los puntos fuertes de su rendimiento

Trabalhos da Unidade de Negócios Portos e Hidrovias são iniciados com projeto fundamental para desenvolvimento do Norte do Brasil

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Trabajos de la Unidad de Negocios Puertos e Hidrovías comienzan con proyecto fundamental para el desarrollo del norte de Brasil

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Linha de Produto Sistemas Elétricos conquista importante contrato no Paraguai para a construção de mais uma linha de transmissão de energia Línea de Producto Sistemas Eléctricos conquista importante contrato en Paraguay para la construcción de otra línea de transmisión de energía

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ENTREVISTA

Ao assumir a diretoria geral do terminal de regaseificação GNL Mejillones, no Norte do Chile, no final de 2012, o engenheiro francês Jean Michel Cabanes obteve importantes avanços tanto para os controladores da unidade – o Grupo GDF SUEZ, com 63% de participação, e a Corporação Nacional de Cobre do Chile (Codelco), com 37% – e colaboradores, quanto para os clientes, sobretudo mineradoras que atuam na região. Cabanes foi um dos responsáveis por acordos, envolvendo contratos e tarifas, que viabilizaram e deram impulsos às operações. O segredo, segundo ele, está na aplicação dos valores fundamentais da empresa nas relações internas e externas: segurança, confiabilidade e abertura. Nesta entrevista exclusiva à revista EXPERTS, o engenheiro, que atua há 30 anos no setor de gás, no Chile, na França e em outros países, fala sobre a importância do GNL Mejillones – um complexo de alta tecnologia inaugurado em abril de 2010, com capacidade para 5,5 milhões de metros cúbicos de gás, imune a abalos sísmicos e construído com a expertise da Tractebel Engineering na engenharia do proprietário, durante as obras. Cabanes também destaca outros projetos da GDF SUEZ para o país e para a América Latina.

MUITA ENERGIA PARA

TRABALHAR 6


Como se deu a trajetória profissional do senhor, até assumir o importante papel de presidente da GNL Mejillones? Tenho cerca de 30 anos de experiência no setor de gás. Iniciei minha carreira no Chile, no departamento de Engenharia da Universidad Catolica. Depois de dois anos em Santiago, retornei à França para atuar na Gaz de France, empresa na qual desenvolvi grande parte de minha trajetória profissional. Lá, cheguei a ocupar a gerência de Estratégia, Finanças e Comercialização para a Divisão de Grandes Infraestruturas (Terminal de GNL e Plantas de Armazenamento Subterrâneo de Gás) e a vice-presidência. Logo, fui destacado como gerente geral de uma joint venture com a Sonatrach, para desenvolvimento de um campo de gás no Saara argelino, na África. Finalmente, com a fusão da Gaz de France e da SUEZ, passei a liderar o processo de tecnologia para a Divisão de Exploração e Produção do novo Grupo GDF SUEZ.

Mucha energía para trabajar Al hacerse el cargo a finales de 2012 de la gerencia general de la terminal de regasificación GNL Mejillones, en el norte de Chile, el ingeniero francés Jean Michel Cabanes logró importantes avances, tanto para colaboradores y para los controladores de la unidad – el Grupo GDF SUEZ, con el 63% de participación; y la Corporación Nacional de Cobre de Chile (Codelco), con el 37% –, como para los clientes, principalmente empresas mineras que actúan en la zona. Cabanes fue uno de los responsables por acuerdos envolviendo contratos y tarifas, que hicieron posible e impulsaron las operaciones. El secreto, según dice, está en la aplicación de los valores fundamentales de la empresa en las relaciones internas y externas: seguridad, confiabilidad y apertura. En esta entrevista exclusiva a la revista EXPERTS, el ingeniero, que actúa hace 30 años en el sector de gas en Chile, en Francia y en otros países, habla sobre la importancia de GNL Mejillones – un complejo de alta tecnología inaugurado en abril de 2010, con capacidad para 5,5 millones de metros cúbicos de gas, inmune a temblores sísmicos y construido con la experiencia de Tractebel Engineering en ingeniería del propietario durante las obras. Cabanes también destaca otros proyectos de GDF SUEZ para el país y para América Latina. ¿Cómo se dio su trayectoria profesional hasta asumir el importante papel de gerente general de GNL Mejillones? Tengo cerca de 30 años de experiencia en el sector de gas. Comencé mi carrera en Chile, en el departamento de Ingeniería de la Universidad Católica. Después de dos años en Santiago, regresé a Francia para actuar en Gaz de France, empresa en la que desarrollé gran parte de mi carrera profesional. Allí llegué a ocupar la gestión de Estrategia, Finanzas y Comercialización para la División de Grandes Infraestructuras (Terminal de GNL y Plantas de Almacenamiento Subterráneo de Gas) y la vicepresidencia. Luego me asignaron como gerente general de una joint-venture con la empresa Sonatrach, para el desarrollo de un campo de gas en el Sahara argelino, en África. Finalmente, con la fusión de Gaz de France y de SUEZ, pasé a liderar el proceso de tecnología para la División de Exploración y Producción del nuevo Grupo GDF SUEZ.

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ENTREVISTA

O potencial da Tractebel Engineering é muito grande. A experiência, o knowhow, a história da empresa serão fundamentais para o desenvolvimento e construção de novos projetos’’ “El potencial de Tractebel Engineering es muy grande. La experiencia, el knowhow y la historia de la empresa serán fundamentales para el desarrollo y construcción de nuevos proyectos”

O terminal GNL Mejillones representou uma série de desafios de engenharia, em razão da região em que se localiza ser palco de constantes abalos sísmicos. Quais foram os principais desafios? Dada à localização geográfica de nossas instalações, era fundamental construir o terminal com a última tecnologia disponível contra abalos sísmicos. No caso específico do Tanque em Terra (onshore), projeto que se encontra atualmente em construção, o desenho conta com 501 sensores sísmicos que fazem com que a estrutura resista aos impactos provocados por um terremoto de grande magnitude. Do mesmo modo, o projeto levou em conta as acelerações medidas no terremoto que assolou o Norte do Chile em 2007.

Qual o papel da Tractebel Engineering na busca por essas soluções? Em termos gerais, quero ressaltar minha satisfação com o trabalho de engenharia do proprietário, que está a cargo da Tractebel Engineering. A empresa fez um trabalho exemplar na primeira etapa de construção do terminal. E também está fazendo isso agora, no desenvolvimento e construção do Tanque em Terra (veja mais detalhes na matéria publicada na edição 1 da Experts), sempre oferecendo a sua contribuição para enfrentar as dificuldades de um projeto desta magnitude e importância.

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La terminal GNL Mejillones representó una serie de desafíos de ingeniería, habida cuenta que la región en la que se ubica es escenario de constantes temblores sísmicos. ¿Cuáles fueron los principales desafíos? Debido a la localización geográfica de nuestras instalaciones, era fundamental construir la terminal con la última tecnología disponible contra seísmos. En el caso específico del Tanque en Tierra (onshore), proyecto que se encuentra actualmente en construcción, el proyecto contempla 501 sensores sísmicos que hacen con que la estructura resista a los impactos provocados por un terremoto de gran magnitud. Asimismo, el proyecto consideró las aceleraciones medidas en el terremoto que devastó el norte de Chile en 2007.

¿Qué papel tuvo Tractebel Engineering en la búsqueda por esas soluciones? En términos generales, quiero subrayar mi satisfacción con el trabajo de ingeniería del propietario, que está al cargo de Tractebel Engineering. La empresa desarrolló un trabajo ejemplar en la primera etapa de construcción de la terminal. Y también lo está haciendo ahora, en el desarrollo y construcción del Tanque en Tierra (véase más detalles en la materia publicada en la edición 1 de Experts), siempre ofreciendo su contribución para enfrentar las dificultades de un proyecto de esta magnitud e importancia.


O Chile está em busca da diversificação de sua matriz energética, fundamental para que o país dê continuidade aos planos de desenvolvimento. Como está essa busca, hoje, e qual o papel do grupo GDF SUEZ e da Tractebel Engineering nesses esforços? O Grupo GDF SUEZ, assim como suas subsidiárias, está desempenhando papel de suma importância na tarefa de diversificar a matriz energética chilena. No que diz respeito ao terminal GNL Mejillones, desde abril de 2010 estamos contribuindo para essa diversificação por meio de uma fonte segura e confiável de gás natural, no Extremo Norte do país, área que concentra grandes projetos de mineração, um item econômico essencial para o desenvolvimento nacional. Além disso, outras empresas do Grupo, como a E-CL, estão fazendo sua parte. Recentemente, a E-CL anunciou a construção de um parque eólico e de uma planta solar, também no Norte do Chile. Na mesma direção está o projeto do Parque Eólico Monte Redondo, da empresa Eléctrica Monte Redondo que logo irá inaugurar também a UHE Laja, que abastecerá com energia renovável o sistema central do país. Em muitos desses projetos sob a responsabilidade do Grupo GDF SUEZ, a Tractebel Engineering atua de maneira fundamental, já que suas equipes dão soluções para o planejamento e a supervisão dos projetos.

A América Latina é uma região que vive um paradoxo histórico: abriga muitos recursos naturais para explorar e, até recentemente, pouco investimento para tal. A situação está mudando paulatinamente. Como o senhor analisa a região, principalmente, sob o ponto de vista geoeconômico?

Chile está en búsqueda de la diversificación de su matriz energética, fundamental para que el país dé continuidad a los planes de desarrollo. ¿Cómo está esa búsqueda hoy y cuál es el papel del grupo GDF SUEZ y de Tractebel Engineering en esos esfuerzos? El Grupo GDF SUEZ, así como sus subsidiarias, está desempeñando un papel de suma importancia en la tarea de diversificar la matriz energética chilena. Por lo que respecta a la terminal GNL Mejillones, estamos desde abril de 2010 contribuyendo para esa diversificación a través de una fuente segura y confiable de gas natural en la extremidad norte del país, zona que concentra grandes proyectos de minería, un apartado económico esencial para el desarrollo nacional. Además, otras empresas del Grupo, como E-CL, están haciendo su parte. E-CL anunció recientemente la construcción de un parque eólico y de una planta solar, también al norte de Chile. En el mismo sentido se sitúa el proyecto del Parque Eólico Monte Redondo, de la empresa Eléctrica Monte Redondo, que también inaugurará en breve la Central Hidroeléctrica Laja, que abastecerá con energía renovable el sistema central del país. Tractebel Engineering actúa de manera fundamental en muchos de esos proyectos bajo la responsabilidad del Grupo GDF SUEZ, ya que sus equipos ofrecen soluciones para la planificación y supervisión de los proyectos. América Latina es una región que vive una paradoja histórica: detiene muchos recursos naturales para explotar y hasta ahora ha recibido poca inversión para ello. La situación está cambiando paulatinamente. ¿Cómo analiza la región, principalmente desde el punto de vista geoeconómico?

A economia latinoamericana está experimentando um forte crescimento. Segundo a Cooperación Andina de Fomento (CAF), o investimento total em geração, transmissão e distribuição de eletricidade que a região precisa para manter esse desenvolvimento, entre 2013 e 2035, chega a US$ 909 bilhões. No meu ponto de vista, esse investimento está acontecendo. No entanto, a região passa por um processo de adaptação às novas exigências ambientais e sociais. O grande desafio, nos próximos anos, será desenvolver sistemas suficientemente diversificados para garantir um fornecimento de energia sustentável, confiável e com preços competitivos. E isso deve se dar em um cenário marcado por leis ambientais cada vez mais exigentes e em um cenário social mais próativo, na comunicação e na fiscalização dos projetos.

La economía latinoamericana está probando un fuerte crecimiento. Según la Cooperación Andina de Fomento (CAF), la inversión total en generación, transmisión y distribución de electricidad necesaria para mantener ese desarrollo en la región entre 2013 y 2035 alcanza la cifra de US$ 909 mil millones. Desde mi punto de vista, esa inversión está ocurriendo. Sin embargo, la región pasa por un proceso de adaptación a las nuevas exigencias ambientales y sociales. El gran reto en los próximos años será desarrollar sistemas suficientemente diversificados como para garantizar un suministro de energía sostenible, confiable y a precios competitivos. Y eso debe ocurrir en un escenario marcado por leyes ambientales cada vez más exigentes y en un escenario social más proactivo en la comunicación y en la fiscalización de los proyectos.

Nesse contexto, quais as perspectivas da Tractebel Engineering na América Latina em projetos energéticos?

En ese contexto, ¿cuáles son las perspectivas de Tractebel Engineering en América Latina en proyectos energéticos?

O potencial da Tractebel Engineering é muito grande. A experiência, o know-how, a história da empresa serão fundamentais para o desenvolvimento e construção de novos projetos de energia da GDF SUEZ. Prova disso são os projetos em que estamos envolvidos hoje. Atualmente, o Grupo tem aumentado sua capacidade instalada de geração de energia em aproximadamente 50%. E desse desenvolvimento participam a Tractebel Engineering, atuando nos projetos mais emblemáticos, dentre eles Jirau, no Brasil, Chilca Uno, no Peru, e o nosso Terminal de Regaseificação, que reabriu a possibilidade de geração de energia através do gás natural, no Norte do Chile.

El potencial de Tractebel Engineering es muy grande. La experiencia, el know-how y la historia de la empresa serán fundamentales para el desarrollo y construcción de nuevos proyectos de energía de GDF SUEZ. Prueba de ello son los proyectos en los que estamos actualmente involucrados. Hoy día el Grupo ha incrementado su capacidad instalada de generación de energía en aproximadamente un 50%. Y en ese desarrollo participa Tractebel Engineering, actuando en los proyectos más emblemáticos, entre los cuales Jirau, en Brasil; Chilca Uno, en Perú; y nuestra Terminal de Regasificación, que reabrió la posibilidad de generación de energía a través del gas natural, en el norte de Chile.

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PESSOAS

SUPERAÇÃO Programa de Inclusão de Deficientes faz mais do que simplesmente preencher cotas no quadro de colaboradores: promove integração

O desenhista cadista Telasco Neto, de 60 anos, está na LEME Engenharia há uma década e é o mais antigo colaborador com algum tipo de deficiência da empresa. Lotado no escritório de Belo Horizonte (Minas Gerais - Brasil), Telasco, surdo desde que nasceu, conta que enfrentou dificuldades de adaptação nos primeiros anos na organização. “Eu tinha dificuldades para me comunicar com as pessoas. Elas se esforçavam para falar comigo, mas não sabiam o alfabeto de Libras (Língua Brasileira de Sinais). Cheguei a imprimir os sinais e distribuir entre os colegas”, conta ele. Com o tempo, no entanto, os companheiros de trabalho foram se habituando à nova forma de se comunicar e chegaram a aprender a “nova língua”. “Hoje, com o Programa de Inclusão de profissionais com deficiência da empresa, temos outras pessoas como eu. Inclusive, mais de dez com deficiência auditiva. A tendência é que a linguagem dos sinais se popularize ainda mais, assim como a aceitação das diferenças”, diz o desenhista, casado e pai de uma moça de 26 anos. Telasco é um dos principais parceiros da empresa no programa de inclusão, que envolve todos os

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escritórios brasileiros. Trata-se de uma estratégia qualificada de seleção e contratação de pessoas com deficiência que tem garantido expressivos resultados: até agora, já são aproximadamente 30 colaboradores com algum tipo de condição física especial inseridos com sucesso no quadro funcional. O programa teve início com um diagnóstico funcional para identificar quais os tipos de deficiências se adequariam às diversas áreas e escritórios da empresa no país. Para isso, a LEME Engenharia contou com a consultoria de órgãos públicos e outras instituições para orientações e apoio na divulgação das oportunidades. “Também fizemos uma ampla campanha de divulgação interna e externa para a captação de interessados nas vagas”, diz a gerente de Desenvolvimento de Pessoas da LEME Engenharia, Shandra Martins. Foi desenvolvido um processo seletivo, como os demais, dividido em etapas como avaliações médica e psicológica, entrevista técnica e o treinamento de ambientação. “Dessa maneira, os candidatos foram direcionados para funções que se adequassem as suas habilidades, respeitando as limitações de cada um”, conclui.


Telasco Neto, más antiguo colaborador con discapacidad en la empresa, participa activamente en el actual programa de inclusión Telasco Neto, mais antigo colaborador com deficiência da empresa, participa ativamente do atual programa de inclusão

Superación Programa de Inclusión de Personas con Discapacidad hace más que simplemente cubrir cuotas en la nómina: promueve integración El dibujante de CAD, Telasco Neto, de 60 años, está en LEME Engenharia hace una década y es el más antiguo colaborador con algún tipo de discapacidad en la empresa. Asignado en la oficina de Belo Horizonte (Minas Gerais - Brasil), Telasco es sordo desde que nació y nos cuenta que enfrentó dificultades de adaptación durante sus primeros años en la organización. “Tenía dificultad de comunicarme con las personas, que se esforzaban para hablar conmigo, pero no sabían el abecedario de Libras (Lengua Brasileña de Señales). Llegué a imprimir las señales y distribuirlas entre los colegas”, nos cuenta. Con el tiempo, sin embargo, los compañeros de trabajo se fueron habituando a la nueva manera de comunicarse y llegaron a aprender la nueva lengua. “Hoy, con el Programa de Inclusión de profesionales con discapacidad en la empresa, tenemos a otras personas como yo. Inclusive, más de diez con discapacidad auditiva. La tendencia es que el lenguaje de las señales se popularice aún más, así como la aceptación de las diferencias”, dice el dibujante, casado y padre de una muchacha de 26 años. Telasco es uno de los principales compañeros de la empresa en el

programa de inclusión, en el que están involucradas todas las oficinas brasileñas. Se trata de una estrategia calificada de selección y contratación de personas con discapacidad y que ha garantizado expresivos resultados: hasta el momento son ya aproximadamente 30 colaboradores con algún tipo de condición física especial insertados con éxito en la nómina. El programa tuvo inicio con un diagnóstico funcional para identificar qué tipos de discapacidades se adecuarían a los diversos sectores y oficinas de la empresa en el país. Para ello, LEME Engenharia contó con la consultoría de entes públicos y otras instituciones para orientación y apoyo en la divulgación de las oportunidades. “También hicimos una vasta campaña de divulgación interna y externa para captación de interesados en las plazas”, nos dice la gerente de Desarrollo de Personas de LEME Engenharia, Shandra Martins. Se desarrolló un proceso selectivo como los demás, dividido en etapas como evaluaciones médica y psicológica, entrevista técnica y entrenamiento de ambientación. “De este modo, los candidatos fueron dirigidos hacia funciones que se adecuasen a sus habilidades, respetando las limitaciones de cada uno”, concluye.

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PESSOAS

Sempre me interessei por programas de inclusão de deficientes, o que me levou a buscar especialização e a focar minha atuação nessa área Tatiana Quites, consultora e especialista em ações inclusivas

Sensibilização “Siempre me interesé por programas de inclusión de discapacitados, lo que me llevó a buscar especialización y centrar mi actuación en ese sector” Tatiana Quites, consultora y especialista en acciones inclusivas

O processo seletivo teve participação da pedagoga e psicóloga Tatiana Quites, especialista em ações inclusivas e consultora do programa da LEME Engenharia. Além de auxiliar nas entrevistas e avaliações dos candidatos, Tatiana fez, em 2012, palestras de sensibilização de colaboradores nos escritórios da empresa em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro, em Brasília e em Florianópolis. A especialista também ministrou cursos de Libras a colaboradores que receberam colegas com esse tipo de deficiência. “Lido com a linguagem dos surdos-mudos desde os nove anos e sempre me interessei por programas de inclusão de deficientes, o que me levou a buscar especialização e a focar minha atuação nessa área”, afirma ela. Nas palestras e nas aulas de Libras, Tatiana teve sempre a parceria de Telasco Neto, amigo desde o tempo em que ela, criança, frequentava encontros na Associação dos Surdos de Minas Gerais.

Sensibilización El proceso selectivo contó con la participación de la pedagoga y psicóloga Tatiana Quites, especialista en acciones inclusivas y consultora del programa de LEME Engenharia. Además de auxiliar en las entrevistas y evaluación de los candidatos, Tatiana hizo en 2012 exposiciones de sensibilización de colaboradores en las oficinas de la empresa en Belo Horizonte, Río de Janeiro, Brasilia y Florianópolis. La especialista también impartió cursos de Libras a colaboradores que recibieron colegas con ese tipo de discapacidad. “Convivo con el lenguaje de los sordomudos desde los nueve años y siempre me interesé por programas de inclusión de personas discapacitadas, lo que me llevó a buscar especialización y a centrar mi actuación en ese sector”, nos afirma. Tatiana tuvo siempre en las exposiciones y en las clases de Libras la colaboración de Telasco Neto, amigo desde el tiempo en el que ella, aún niña, frecuentaba encuentros en la Asociación de los Sordos de Minas Gerais.

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Rhodier Carvalho, 32 anos, é considerado responsável, comprometido e eficaz pelos colegas

Antônio Carlos, de 27 anos, conseguiu uma das vagas do programa e, hoje, mostra seu valor

Shandra Martins, gerente de Desenvolvimento de Pessoas da LEME Engenharia: “Fizemos uma ampla campanha de divulgação interna e externa para a captação de interessados nas vagas”

Los colegas consideran que Rhodier Carvalho, 32 años, es responsable, comprometido y eficaz

Antônio Carlos, de 27 años, consiguió una de las plazas del programa y hoy muestra su valor

Shandra Martins, gestora de Desarrollo de Personas de LEME Engenharia: “Hicimos una vasta campaña de divulgación interna y externa para la captación de interesados en las plazas”

Novos colaboradores Entre os selecionados, há colaboradores cuja deficiência mal se nota, sobretudo quando avaliado o desempenho profissional. É o que acontece com o auxiliar administrativo Rhodier Carvalho, de 32 anos, que trabalha no escritório do Rio de Janeiro. Com uma doença neurodegenerativa rara (síndrome de Keans-Sayre), Rhodier teve o que os médicos chamam de maturação tardia. Mas ganhou, em julho, sua primeira experiência em uma grande empresa e não decepcionou. “Ele é comprometido, esforçado, responsável, eficaz e mantém um ótimo relacionamento com os colegas”, afirma o colaborador do escritório do Rio de Janeiro Vivaldo de Oliveira, gestor do contrato em que Rhodier trabalha. O auxiliar atribui o bom desempenho ao apoio recebido da empresa e dos companheiros de trabalho. “Antes, eu tinha sido empregado de uma ótica, mas atuava mais na montagem de óculos e pouco atendia às pessoas. Na LEME Engenharia, isso mudou e tenho aprendido muito em minhas novas funções. Se me elogiam, digo que estou aqui é para isso mesmo”, brinca o auxiliar. Outro colaborador contratado por meio do programa de inclusão, e que tem se adaptado bem, é Antônio Carlos da Anunciação, de 27 anos. Formado em engenharia mecânica na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em agosto de 2012, Antônio, portador de monoplegia braquial, uma doença surgida no parto que acarreta atrofia muscular, conquistou, na LEME Engenharia, uma vaga na área de Hidroenergia. “Eu já havia trabalhado como calculista estrutural em outra empresa, mas agora tenho minha primeira grande experiência no que quero de fato fazer”, afirma. “Contratações de pessoas com deficiência sempre fizeram parte da nossa cultura. A tendência é que isso cresça cada vez mais”, conclui Shandra Martins. A proposta da LEME Engenharia é a de que esses exemplos possam ser ampliados dentro e fora da empresa.

Nuevos colaboradores Entre los seleccionados hay colaboradores cuya discapacidad apenas se nota, sobretodo cuando se evalúa su rendimiento profesional. Es lo que sucede con el auxiliar administrativo Rhodier Carvalho, de 32 años, que trabaja en la oficina de Río de Janeiro. Con una enfermedad neurodegenerativa rara (síndrome de Keans-Sayre), Rhodier tuvo lo que los médicos llaman de madurez tardía. Pero ganó en julio su primera experiencia en una gran empresa y no decepcionó. “Es muy comprometido, esforzado, responsable, eficaz y mantiene una relación estupenda con los colegas”, afirma el colaborador de la oficina de Río de Janeiro, Vivaldo de Oliveira, gestor del contrato en el que Rhodier trabaja. El auxiliar atribuye el buen rendimiento al apoyo recibido de la empresa y de los compañeros de trabajo. “Antes, había sido empleado en una óptica, pero actuaba más en el montaje de anteojos y poco atendía a las personas. En LEME Engenharia eso cambió y he aprendido mucho en mis nuevas funciones. Si me elogian, digo que estoy aquí para hacerlo bien”, bromea el auxiliar. Otro colaborador contratado a través del programa de inclusión y que se ha adaptado bien es Antônio Carlos da Anunciação, de 27 años. Ingeniero mecánico por la Universidad Federal de Minas Gerais (UFMG) en agosto de 2012, Antônio es portador de monoplejia braquial - una enfermedad surgida cuando de su parto y que resulta en atrofia muscular - conquistó en LEME Engenharia una plaza en el sector de Hidroenergía. “Ya había trabajado como calculista estructural en otra empresa, pero ahora tengo mi primera gran experiencia en lo que quiero efectivamente hacer”, nos afirma. “Contrataciones de personas con discapacidad siempre hicieron parte de nuestra cultura. La tendencia es que eso crezca cada vez más”, concluye Shandra Martins. La propuesta de LEME Engenharia es la de que esos ejemplos puedan cundir dentro y fuera de la empresa.

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CAPA

EFICIENCIA antes del plazo Flexibilidad de equipos de varias oficinas hace con que la obra de la CTE Chilca, en Perú, se entregue un mes antes de lo establecido

Puntualidad es un reto en grandes proyectos de ingeniería, habida cuenta la complejidad de los factores involucrados en la planificación y en la ejecución de las obras. Por ello, entregar iniciativas de grandes dimensiones antes del plazo firmado con el cliente y sin cualquier comprometimiento de la calidad es siempre motivo de conmemoración. Fue lo que ocurrió en el proyecto de la Central Térmica (CTE) Chilca, en Perú. Tractebel Engineering, contratada por Enersur, la segunda más importante generadora de energía eléctrica privada del país, hizo en menos de dos años y medio (28 meses) la revisión del proyecto ejecutivo, la supervisión del montaje mecánico y eléctrico y la puesta a punto de la unidad. “La CTE Chilca se entregó el 14 de diciembre, un mes antes del plazo establecido, gracias al trabajo de coordinación y a la flexibilidad y cooperación de todas las

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partes involucradas, como fue nuestro caso. La contratista de la obra, de origen coreano, adoptó un cronograma extremadamente desafiador para la conclusión de las pruebas de Ciclo Combinado, alcanzando unas metas de eficiencia energética superiores a las expectativas de nuestro cliente”, destaca Eduardo Andrzejewski, ingeniero de puesta a punto del proyecto. Situada a cuatro kilómetros de la costa, en la provincia de Cañete, Chilca supondrá un gran avance para el país por lo que respecta a la generación de energía. Con capacidad para 800 MW, la central, que utiliza gas producido en la altitud de Cusco, en los andes peruanos, representará aproximadamente el 15% de la producción energética nacional. “Merece la pena destacar que la planta está ubicada a tan sólo 63,5 kilómetros de Lima, que es una gran zona consumidora e industrial”, afirma Eduardo.


Eficiência antes do prazo Flexibilidade de equipes de vários escritórios faz com que obra da UTE Chilca, no Peru, seja entregue um mês antes do combinado

Pontualidade é um desafio em grandes projetos de engenharia, dada a complexidade dos fatores envolvidos no planejamento e na execução das obras. Por isso, entregar empreendimentos de vulto antes do prazo firmado com o cliente, e sem qualquer comprometimento da qualidade, é sempre motivo de comemoração. Foi o que ocorreu no projeto da Usina Termelétrica (UTE) Chilca, no Peru. A Tractebel Engineering, contratada pela Enersur, a segunda mais importante geradora de energia elétrica privada do país, fez por menos de dois anos e meio (28 meses) a revisão do projeto executivo, a supervisão da montagem mecânica e elétrica e o comissionamento da unidade. “A UTE Chilca foi entregue em 14 de dezembro, um mês antes do prazo estabelecido, graças ao trabalho de coordenação e à flexibilidade e cooperação de todas as partes envolvidas, como foi nosso caso. A construtora da obra, de origem coreana, adotou um cronograma extremamente desafiador para a conclusão dos testes de Ciclo Combinado, atingindo as metas de eficiência energética acima das expectativas do nosso cliente”, destaca Eduardo Andrzejewski, engenheiro de comissionamento do projeto. Situada a quatro quilômetros do litoral, na Província de Cañete, Chilca irá representar um grande avanço para o país no que diz respeito à geração de energia. Com capacidade para 800 MW, a usina, que utiliza gás produzido na altitude de Cusco, nos Andes peruanos, representará aproximadamente 15% da produção energética nacional. “Vale destacar que a planta está alocada a apenas 63,5 quilômetros de Lima, que é uma grande região consumidora e industrial”, afirma Eduardo.

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CAPA

Desafíos Para vencer los desafíos, el proyecto contó con un equipo compuesto por colaboradores en Brasil y en Bruselas, que hicieron la revisión del proyecto ejecutivo y la gestión del contrato. A Chilca se enviaron tres colaboradores para la supervisión de los trabajos de montaje y las pruebas de puesta a punto. Las actividades de design review del proyecto ejecutivo de Chilca fueron conducidas simultáneamente por las oficinas de Bruselas y de Florianópolis, en Brasil. En Bruselas se hizo la revisión del proyecto mecánico y de instrumentación y control, mientras que la revisión del proyecto civil y eléctrico quedó al cargo del equipo de la oficina de Florianópolis, bajo la coordinación del ingeniero Ivan Maestri, gerente de ingeniería del propietario para proyectos de generación térmica y energías renovables. “El reto de trabajar en colaboración con Tractebel Engineering permitió una interacción e intercambio de información entre las oficinas”, nos afirma Maestri. Durante las obras hubo una gran preocupación con las comunidades del entorno de la iniciativa. Según Eduardo Andrzejewski vecinos, ambientalistas y personas relacionadas con el turismo local tenían miedo de que la obra conllevase daños a la naturaleza redundando en el comprometimiento del potencial turístico de la zona, famosa por playas y por lagos cuya agua y el barro supuestamente tendrían poder de curar enfermedades. “Sin embargo, a través de una serie de audiencias públicas, Enersur aclaró a todos que la iniciativa no tendría impactos ambientales visuales en las playas. Además, la planta utiliza gas natural con turbinas de baja emisión de contaminantes y el sistema de resfriamiento del ciclo a vapor es cerrado, es decir, no hay intercambio de residuos sólidos y líquidos con el medio ambiente”, finaliza el ingeniero.

Desafios Para vencer os desafios, o projeto contou com uma equipe composta por colaboradores no Brasil e em Bruxelas, que fizeram a revisão do projeto executivo e a gestão do contrato. À Chilca, foram enviados três colaboradores para a supervisão dos trabalhos de montagem e os testes de comissionamento. As atividades de design review do projeto executivo de Chilca foram conduzidas simultaneamente pelos escritórios de Bruxelas e de Florianópolis, no Brasil. Em Bruxelas, foi realizada a revisão de projeto mecânico e de instrumentação e controle, ao passo que a revisão do projeto civil e elétrico ficou a cargo da equipe do escritório de Florianópolis, sob a coordenação do engenheiro Ivan Maestri, gerente de engenharia do proprietário para projetos de geração térmica e energias renováveis. “O desafio de trabalhar em parceria com a Tractebel Engineering possibilitou interação e troca de informações entre os escritórios”, afirma Maestri. Durante as obras, houve uma grande preocupação com as comunidades do entorno do empreendimento. De acordo com Eduardo Andrzejewski, houve o receio dos moradores, de ambientalistas e pessoas ligadas ao turismo local de que pudesse haver danos à natureza e comprometimento do potencial turístico da região, famosa por praias e por lagos cuja água e o barro supostamente teriam poder curativo de doenças. “Mas, por meio de uma série de audiências públicas, a Enersur esclareceu a todos que o empreendimento não teria impactos ambientais visuais nas praias. Além do mais, a usina utiliza gás natural com turbinas de baixa emissão de poluentes e o sistema de resfriamento do ciclo a vapor é fechado, ou seja, não há trocas de resíduos sólidos e líquidos com o meio ambiente”, finaliza o engenheiro.

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Eduardo Andrzejewski, ingeniero de puesta a punto del proyecto Eduardo Andrzejewski, engenheiro de comissionamento do projeto

Equipo de colaboradores que actuaron en el proyecto de la Central Térmica de Chilca, en Perú Equipe dos colaboradores que atuaram no projeto da termelétrica de Chilca, no Peru

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HORIZONTES AMPLIADOS

NA UHE ESTREITO As soluções de engenharia propostas para a obra estão entre os pontos altos da performance

Adalberto Fischer, Mineo Hirai e Jairo Saliba se empenharam, junto às equipes para superar os desafios do projeto Adalberto Fischer, Mineo Hirai y Jairo Saliba se empeñaron, junto con sus plantillas, para superar los desafíos del proyecto

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Participar de maneira determinante de obras fundamentais à ampliação da matriz energética brasileira não é novidade para a LEME Engenharia. Desde 1965, a empresa dá importantes contribuições ao setor, sobretudo no desenvolvimento de projetos básicos e executivos e no gerenciamento e fiscalização de grandes usinas hidrelétricas, que têm ajudado o país a crescer de maneira sustentável. Um dos últimos grandes empreendimentos a contar com a expertise da empresa foram as obras da Usina Hidrelétrica (UHE) Estreito, na divisa do Maranhão com o Tocantins, entre as regiões Nordeste e Norte do país. “Perseguimos e superamos desafios, tais como: o desvio do rio, construção de uma subestação e 141 km de linha de transmissão de 500 kV, geração inaugural da primeira unidade e mais recentemente a conclusão da oitava e última unidade”, comenta Mineo Hirai, coordenador da obra.


HIDROENERGIA

Soluções propostas são destaques Nos cinco anos de atuação em Estreito, a LEME Engenharia manteve um escritório no local, que chegou a ter, no pico das atividades, 127 colaboradores, além de 21 em outros escritórios da empresa – Belo Horizonte, Florianópolis e Rio de Janeiro. Entre os pontos altos da performance no empreendimento, destacam-se três soluções de engenharia propostas para a obra. Uma delas, inédita no Brasil para projetos hidrelétricos, foi a construção de uma cortina de vedação, tradicionalmente utilizada em metrôs e obras urbanas, para a impermeabilização da fundação da barragem. A necessidade surgiu em razão de uma mudança no projeto original, que alterou o tipo de barragem. Outro avanço foi a formação de colunas de vedação por meio da injeção de calda de cimento, tecnologia conhecida como jet grouting, para a impermeabilização das fundações das ensecadeiras. “A fundação de Estreito foi um grande desafio, por causa do terreno”, explica o coordenador do contrato, Fernando Azevedo. Para não comprometer o cronograma de construção, a equipe da LEME Engenharia também propôs a montagem das comportas por cima do fluxo de água do vertedouro, operação que geralmente é realizada ‘a seco’. “Foi uma solução bastante complexa, mas um sucesso”, completa Fernando.

HORIZONTES AMPLIADOS EN LA CHE ESTREITO Soluciones de ingeniería propuestas para la obra están entre los puntos fuertes de su rendimiento

Participar de modo determinante en obras fundamentales para la ampliación de la matriz energética brasileña no es novedad para LEME Engenharia. Desde 1965 la empresa viene dando importantes contribuciones al sector, sobretodo en el desarrollo de proyectos básicos y ejecutivos y en la gestión y fiscalización de grandes centrales hidroeléctricas, que han ayudado al país a crecer de manera sostenible. Unas de las últimas grandes iniciativas a contar con la experiencia de la empresa fueron las obras de la Central Hidroeléctrica (CHE) Estreito, en la frontera de los estados brasileños de Maranhão y Tocantins, entre las regiones Nordeste y Norte del país. “Perseguimos y superamos desafíos, tales como el desvío del río, construcción de una subestación y 14 1 km de línea de transmisión de 500 kV, generación inaugural de la primera unidad y, más recientemente, conclusión de la octava y última unidad”, nos comenta Mineo Hirai, coordinador de la obra.

Se destacan las soluciones propuestas En los cinco años de actuación en Estreito, LEME Engenharia mantuvo una oficina en el sitio con hasta 127 colaboradores en el mes punta, además de 21 en otras oficinas de la empresa – Belo Horizonte, Florianópolis y Río de Janeiro. Entre los puntos fuertes del rendimiento en la iniciativa se destacan tres soluciones de ingeniería propuestas para la obra. Una de las cuales, inédita en Brasil para proyectos hidroeléctricos, fue la construcción de un muro pantalla - tradicionalmente utilizado en metropolitanos y obras urbanas - para impermeabilización de los cimientos de la presa. La necesidad surgió a raíz de una modificación en el proyecto original, que cambió el tipo de presa. Otro avance fue la formación de columnas de estanqueidad mediante inyección de lechada de cemento, tecnología conocida como jet grouting, para impermeabilización de los cimientos de las ataguías. “Los cimientos de Estreito supusieron un gran desafío a causa del terreno”, nos explica el coordinador del contrato, Fernando Azevedo. Para no comprometer el cronograma de construcción, el equipo de LEME Engenharia también propuso el montaje de las compuertas por sobre el caudal de agua del vertedero, operación que generalmente se realiza en seco. “Fue una solución bastante compleja, pero todo un éxito”, completa Fernando.

“Los cimientos de Estreito supusieron un gran desafío”

A fundação de Estreito foi um grande desafio Fernando Azevedo, coordenador do contrato da LEME Engenharia em Estreito Fernando Azevedo, coordinador del contrato de LEME Engenharia en Estreito

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HIDROENERGIA

Segurança, Saúde e Meio Ambiente Além disso, os colaboradores da LEME Engenharia foram vencedores por duas vezes da premiação de inovação de nível mundial realizada pela controladora belga anualmente, o TE Awards, por sua atuação em Estreito. Em 2011, com o trabalho “Ferramenta de auditoria em saúde, segurança e meio ambiente para engenharia do proprietário”, e, em 2012, com o “Procedimento de controle de qualidade para supervisionar a instalação de equipamento eletromecânico em uma usina hidrelétrica em construção”. No caso da ferramenta de auditoria, segundo Liane Dilda, gerente de Qualidade, Saúde, Segurança e Meio Ambiente da LEME Engenharia, a proposta surgiu para atender melhor ao gerenciamento e à verificação de cumprimento dos itens de saúde e segurança utilizados pelas empresas executoras da obra da UHE Estreito. Com a criação da Auditoria Interna de Saúde,

Segurança e Meio Ambiente, a ideia foi apresentada a todos os envolvidos no empreendimento, que concordaram e puderam dar sugestões durante a elaboração do sistema. Como resultado, obteve– se um sistema de gestão composto por um procedimento descritivo, um check–list e um relatório que avaliava os 28 programas de gestão - sete de meio ambiente e 21 de saúde e segurança. “O sistema avaliou e comparou o nível de evolução de todos os envolvidos no empreendimento, permitindo uma estratificação dos programas e indicando os pontos que deveriam ser melhorados a partir do relatório. Também foi possível definir um plano de ação para melhorar o nível de atendimento aos requisitos mais críticos identificados. A comparação do nível de atendimento aos requisitos entre empresas também ficou mais fácil como forma de incentivar uma competição saudável, onde todos saíram ganhando”, diz Liane.

Entre os pontos altos da performance no empreendimento, três soluções de engenharia se destacam: a construção de uma cortina de vedação, a formação de colunas por meio da injeção de calda de cimento e a montagem das comportas por cima do fluxo de água do vertedouro

Seguridad, Salud y Medio Ambiente Asimismo, los colaboradores de LEME Engenharia fueron ganadores - por dos veces - del premio de innovación a nivel mundial, realizado anualmente por la controladora belga, el TE Awards, por su actuación en Estreito. En 2011, con el trabajo “Herramienta de auditoría en salud, seguridad y medio ambiente para ingeniería del propietario”; y en 2012, con el “Procedimiento de control de calidad para supervisar la instalación de equipo electromecánico en una central hidroeléctrica en construcción”. En el caso de la herramienta de auditoría, según Liane Dilda, gerente de Calidad, Salud, Seguridad y Medio Ambiente de LEME Engenharia, la propuesta surgió para atender mejor a la gestión y a la verificación del cumplimiento de los apartados salud y seguridad, utilizados por las empresas ejecutoras de la obra de la CHE Estreito. Mediante creación de una Auditoría Interna de Salud,

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Seguridad y Medio Ambiente, la idea fue presentada a todos los involucrados en la iniciativa, que dieron su acuerdo y pudieron dar sugerencias durante la elaboración del sistema. Como resultado, se logró un sistema de gestión compuesto por un procedimiento descriptivo, un check–list y un informe que evaluaba los 28 programas de gestión - siete de medio ambiente y 21 de salud y seguridad. “El sistema evaluó y comparó el nivel de evolución de todos los involucrados en la iniciativa, permitiendo una estratificación de los programas e indicando los puntos que se deberían mejorar a partir del informe. También fue posible establecer un plan de acción para mejorar el nivel de atención a los requisitos más críticos identificados. También facilitó la comparación del nivel de atención a los requisitos entre empresas, como modo de incentivar una competencia sana y con la que todos salieron ganando”, nos dice Liane.


A obra A UHE Estreito, no Rio Tocantins, na divisa entre Maranhão e Tocantins, tem potência de 1.087 MW. O investimento, no auge da construção, gerou aproximadamente 11 mil empregos diretos e 16 mil indiretos durante a fase de implementação, totalizando 27 mil postos de trabalho. O consórcio é dividido entre GDF SUEZ / Tractebel Energia (40,07%), Vale (30%), Alcoa (25,49%), e Camargo Corrêa Energia (4,44%). O empreendimento, integrante das obras do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), do governo federal, seguiu um cronograma em três etapas. A fase zero compreendeu a instalação do canteiro de obras com alojamentos para os trabalhadores, refeitório, área de lazer e escritórios. A fase 1 englobou os serviços de escavações e movimento de terras para a construção das ensecadeiradas e do vertedouro, que possibilitaram o início da concretagem, que consistiu na

construção da barragem e da usina propriamente ditas. A Fase 2 compreendeu, entre outras ações, a montagem eletromecânica e o comissionamento das turbinas e de todas as instalações definitivas da usina. “O desafio de colocar as oito turbinas em funcionamento foi muito grande. Mas só se tornou possível com o engajamento e dedicação de toda a equipe”, celebra Demóstenes Gonçalves Pinheiro, um dos gestores do projeto. Com as oito turbinas acionadas, desde o final de 2012, a UHE Estreito tem capacidade para abastecer uma cidade de quatro milhões de habitantes. A energia produzida foi incorporada aos sistemas Norte/Nordeste e Norte/Sul/Sudeste de transmissão de energia, e está sendo distribuída para todo o território nacional, para consumidores industriais e residenciais, inclusive para os moradores da região onde a UHE se encontra.

Entre los puntos fuertes del rendimiento en la iniciativa se destacan tres soluciones de ingeniería: la construcción de un muro pantalla, la formación de columnas mediante inyección de lechada de cemento y el montaje de las compuertas por sobre el caudal de agua del vertedero

La obra La CHE Estreito en el río Tocantins, en la frontera entre los estados brasileños de Maranhão y Tocantins, tiene una potencia de 1.087 MW. La inversión, en el auge de la construcción, supuso 11 mil puestos de trabajo directos y 16 mil indirectos; 27 mil en total. En el consorcio participan GDF SUEZ / Tractebel Energia (40,07%), Vale (30%), Alcoa (25,49%) y Camargo Corrêa Energia (4,44%). La iniciativa, integrante de las obras del Programa de Aceleración del Crecimiento 2 (PAC 2) del gobierno federal, siguió un cronograma en tres etapas. La etapa cero abarcó la instalación del obrador, con alojamientos para los trabajadores, comedor, área de esparcimiento y oficinas. La etapa 1 abarcó los trabajos de excavación y movimiento de tierras para construcción de las ataguías y del vertedero, que permitieron el inicio del hprmigonado, que consistió en la construcción de la presa y de la central

propiamente dicha. La Etapa 2 abarcó, entre otras acciones, el montaje electromecánico y la puesta a punto de las turbinas y de todas las instalaciones definitivas de la central. “El reto de poner las ocho turbinas en funcionamiento fue muy grande. Pero eso sólo fue posible con la adhesión y dedicación de todo el equipo”, celebra Demóstenes Gonçalves Pinheiro, uno de los gestores del proyecto. Con las ocho turbinas accionadas desde finales de 2012, la CHE Estreito tiene una capacidad para abastecer a una ciudad de cuatro millones de habitantes. La energía producida fue incorporada a los sistemas Norte/Nordeste y Norte/Sur/Sudeste de transmisión de energía y se está distribuyendo por todo el territorio brasileño para consumidores industriales y público en general, inclusive para los habitantes de la región en la que se ubica la CHE.

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HIDROVIA

Rota fluvial para

O PROGRESSO

Trabalhos da Unidade de Negócios Portos & Hidrovias da Linha de Produto Infraestrutura são iniciados com projeto fundamental para desenvolvimento do Norte do país

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Río Madera, en el norte de Brasil, debe tener cerca de mil kilómetros navegables

Rio Madeira, no Norte do Brasil, deve ter mais de 1,5 mil quilômetros navegáveis

Responsável, desde a década passada, por estudos de impacto ambiental e por projetos básicos e executivos no complexo hidrelétrico do Rio Madeira, no Norte do Brasil – formado pelas usinas de Santo Antônio e Jirau –, a LEME Engenharia vem se firmando, em razão da qualidade de seus serviços, como uma das principais protagonistas do desenvolvimento na região. Em setembro de 2012, a empresa conquistou, em parceria com a Petcon – Planejamento em Transporte e Consultoria Ltda., mais um importante contrato, desta vez referente a intervenções para a possível navegabilidade dos rios Madeira (um trecho de aproximadamente 1.000 km), Mamoré (225 km) e Guaporé (1.010 km). A empresa foi contratada pela Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental (AHIMOC), vinculada ao Ministério dos Transportes, para fazer o Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica e Ambiental (EVTEA) e os projetos básico e executivo das melhorias na hidrovia dos três rios. O objetivo é viabilizar e melhorar a navegação na hidrovia, que é um modo de transporte econômico, ecológico e sustentável. A hidrovia é vital para o desenvolvimento regional devido à sua posição

estratégica e por ser a única via de transporte para a população que vive nas cidades às suas margens. Os projetos de hidrovias são fundamentais para a economia brasileira. Por isso, poder fazer parte deles, desenvolvendo estudos e planejamentos, de maneira contínua, é um dos principais focos estratégicos da LEME Engenharia. No caso da Hidrovia do Madeira, a LEME Engenharia fará, em um primeiro momento, o levantamento batimétrico e da movimentação de carga na região, e, em seguida, definirá quais obras serão necessárias para melhorar e aumentar esse transporte. Para deixar o trajeto mais seguro e reduzir a informalidade das centenas de pequenos portos da hidrovia – formalizados, são apenas um grande porto, em Porto Velho, e seis terminais –, segundo a assessoria da AHIMOC, as intervenções devem incluir dragagem em pontos críticos do rio, em derrocamentos e melhorias no sistema de balizamento e na sinalização que orienta a navegação. Os trabalhos tiveram início em outubro de 2012, com prazo de 12 meses para a conclusão.

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HIDROVIA

Expertise internacional O segmento de Portos e Hidrovias, em expansão no Brasil e em outros países da América Latina, é uma das novas áreas de atuação da LEME Engenharia, que conta com o apoio da sua controladora belga, a Tractebel Engineering, que já realizou diversos projetos desses segmentos em outras partes do mundo. Entre os projetos desenvolvidos, destacam-se os estudos conceituais das novas eclusas do Canal do Panamá, a melhoria das condições de navegação no rio Danúbio (Europa Oriental), o desenvolvimento do novo porto de Manappad (Índia) e a gestão de riscos de inundações na Bélgica. “O maior desafio da nova Unidade de Negócios Portos & Hidrovias é o de criar oportunidades de negócios para a empresa. A previsão do governo brasileiro de ampliar o modal aquaviário de 13% para 29% (até 2025), permitirá a participação em vários outros projetos de portos e hidrovias de alta importância para o desenvolvimento da economia do Brasil”, afirma François Fobe, engenheiro especialista em portos e hidrovias da Tractebel Engineering Bélgica, que está no Brasil para apoiar o desenvolvimento da empresa nessa nova área de atuação.

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RUTA FLUVIAL PARA EL PROGRESO Trabajos de la Unidad de Negocios Puertos & Hidrovías de la Línea de Producto Infraestructuras comienzan con proyecto fundamental para desarrollo del norte del país Responsable desde la pasada década por estudios de impacto ambiental y por proyectos básicos y ejecutivos en el complejo hidroeléctrico del río Madeira, en el norte de Brasil – formado por las centrales de Santo Antônio y Jirau –, LEME Engenharia se viene firmando por la calidad de sus servicios como una de las principales protagonistas del desarrollo en la región. En septiembre de 2012 la empresa conquistó, en colaboración con la empresa Petcon – Planejamento em Transporte e Consultoria Ltda., otro importante contrato, de esta vez relativo a intervenciones para la posible navegabilidad de los ríos Madeira (un tramo de aproximadamente 1.000 km), Mamoré (225 km) y Guaporé (1.010 km). La empresa fue contratada por la Administración de las Hidrovías de la Amazonía Occidental (AHIMOC), vinculada al Ministerio de los Transportes, para hacer el Estudio de Viabilidad Técnico Económico y ambiental (EVTEA) y los proyectos básico y ejecutivo de las mejorías en la hidrovía de los tres ríos. El objetivo es permitir y mejorar la navegación en la hidrovía, que es un modo de transporte económico, ecológico y sostenible. La hidrovía es vital para el desarrollo regional debido a su posición estratégica y por ser la única vía de transporte para la población que vive en las localidades a sus orillas. Los proyectos de hidrovías son fundamentales para la economía brasileña. Por ello, el poder integrarlos, desarrollando estudios y planificación de modo continuado es uno los principales focos estratégicos de LEME Engenharia. En el caso de la Hidrovía del Madeira, LEME Engenharia

hará en un primer momento el levantamiento batimétrico y del movimiento de carga en la región, para acto seguido definir qué obras serán necesarias para mejorar e incrementar ese transporte. Según la asesoría de la AHÍMOC, para dejar el trayecto más seguro y reducir la informalidad de los cientos de pequeños puertos de la hidrovía – formalizados están únicamente un gran puerto, en Porto Velho; y seis terminales –, las intervenciones deben incluir el dragado en puntos críticos del río, el desmonte de rocas en el cauce y mejorías en el sistema de balizado y en la señalización que orienta la navegación. Los trabajos comenzaron en octubre de 2012, con un plazo de 12 meses para su conclusión. Expertise internacional El sector de puertos e hidrovías, en expansión en Brasil y en otros países de América Latina, es una de las nuevas áreas de actuación de LEME Engenharia, que cuenta con el apoyo de su controladora belga, Tractebel Engineering, que ya realizó diversos proyectos de esos sectores en otras partes del mundo. Entre los proyectos desarrollados, se destacan los estudios conceptuales de las nuevas esclusas del Canal del Panamá, la mejoría de las condiciones de navegación en el río Danubio (Europa Oriental), el desarrollo del nuevo puerto de Manappad (India) y la gestión de riesgos de inundaciones en Bélgica. “El mayor desafío de la nueva Unidad de Negocios Puertos & Hidrovías es el de crear oportunidades de negocios para la empresa. La previsión del gobierno brasileño de ampliar el modal acuaviario del 13% al 29% (hasta 2025) permitirá la participación en varios otros proyectos de puertos e hidrovías de suma importancia para el desarrollo de la economía de Brasil”, afirma François Fobe, ingeniero especialista en puertos e hidrovías de Tractebel Engineering Bélgica, que está en Brasil para apoyar el desarrollo de la empresa en ese nuevo sector de actuación.

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TRANSMISSÃO

CONQUISTA DE NOVOS MERCADOS Linha de Produto Sistemas Elétricos conquista importante contrato no Paraguai, para o projeto de mais uma linha de transmissão de energia O ritmo acelerado de crescimento de economias sulamericanas tem representado boas oportunidades de negócio para empresas que atuam no setor de energia. E a LEME Engenharia acompanha de perto essa tendência, estendendo a países vizinhos ao Brasil sua competência na elaboração, execução e acompanhamento de projetos na área. O Paraguai, que experimenta forte onda de industrialização, não fica fora do escopo de atuação da empresa. Pelo contrário, é palco de importantes contratos para o fortalecimento do sistema nacional de transmissão de eletricidade, sobretudo a que é gerada por suas duas usinas hidrelétricas (UHEs) binacionais – Itaipu, em parceria com o Brasil, e Yacyretá, em sociedade com a Argentina. Depois de bons serviços prestados ao cliente Itaipu Binacional, no projeto da linha de transmissão entre a usina e a subestação Villa Hayes, a LEME Engenharia acaba de assumir também a responsabilidade pelos estudos preliminares, projeto básico e documentação de licitação para a futura ligação Yacyretá - Ayolas - Villa Hayes. “A UHE de Itaipu estará em breve conectada à subestação de 500 kV Villa Hayes, localizada nas cercanias de Assunção, uma das maiores em construção na América Latina, através do sistema de transmissão 500 kV Itaipu-MD – Villa Hayes. Este sistema de transmissão tem projeto e supervisão da LEME Engenharia e permitirá transportar 2.215 MVA para consumo industrial e residencial no Paraguai”, afirma o superintendente de Sistema Elétricos, Evanildo Ribas.

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“Agora, o governo paraguaio, por meio da sua concessionária ANDE (Administración Nacional de Electricidad), pretende também conectar a UHE Yacyretá – lado paraguaio à subestação Villa Hayes, passando pela subestação de Ayolas, através do sistema de transmissão 500 kV Yacyretá-Ayolas-Villa Hayes, cuja licitação para o projeto básico foi recentemente vencida pela LEME Engenharia em avaliação técnica e preço”, acrescenta Mauro Andrade, gestor do projeto, lembrando que o contrato se iniciou no primeiro bimestre deste ano e tem prazo de conclusão em outubro.

Equipe e escopo Os trabalhos no novo contrato serão desenvolvidos a partir da sede da LEME Engenharia, em Belo Horizonte, mas a empresa abrirá uma sucursal em Assunção a partir da qual serão facilitados os contatos com o cliente e com as equipes de campo. “O número de profissionais envolvidos é variável, dependendo da demanda exigida pelos trabalhos. Poderíamos dizer de uma forma aproximada que haverá 12 profissionais trabalhando no escritório e outros 13 no campo”, diz Andrade. O escopo do empreendimento para os trabalhos de escritório é basicamente o de fazer o estudo do sistema elétrico paraguaio, para inserção da nova linha; os projetos básicos e a caracterização das linhas de transmissão e das subestações; as especificações para compra de equipamentos e materiais para a construção das linhas; e


Os engenheiros José Raimundo de Souza (esquerda), Mauro Andrade (centro) e Evanildo Ribas

Ingenieros José Raimundo de Souza (a la izquierda), Mauro Andrade (centro) y Evanildo Ribas

a avaliação da atratividade econômica e de ofertas durante os trabalhos. Já para os trabalhos de campo, as atribuições serão os serviços de topografia, sondagem e os estudos ambientais. Ainda de acordo com Evanildo, como em todos os grandes contratos do segmento, haverá muitos desafios no projeto, típicos da implantação de sistemas de transmissão em extra alta tensão. Tudo isso irá demandar da LEME Engenharia atenção toda especial para a interface entre os componentes das equipes de escritório e campo. “Mas temos convicção de que esses desafios serão vencidos, porque a LEME Engenharia conhece bem o produto e o cliente, para o qual trabalhou ‘in loco’ em outras oportunidades, com muito sucesso”, afirma Evanildo Ribas, superintendente da Linha de Produto Sistemas Elétricos.

Liderança A Linha de Produto Sistemas Elétricos (LPS) da LEME Engenharia tem cerca de 100 trabalhos em andamento, entre projetos de linhas de transmissão e subestações, projetos básicos, executivos, estudos e engenharia do proprietário. Alguns desses projetos são desenvolvidos para o exterior ou no exterior. Evanildo ressalta a diversidade de clientes e também geográfica de atuação da empresa. “Orgulhosamente, podemos dizer que a LEME Engenharia, através da LPS, ocupa hoje a liderança em projetos de sistemas de transmissão no país”, ressalta. E os planos de expansão não param, o que se confirma pela abertura de novas representações comerciais e de trabalho em outros países da América Latina. “Se a LEME Engenharia tem tido até aqui uma boa projeção no continente, como empresa séria e competente, mais ainda terá com o advento dos escritórios regionais e sucursais em vários países, que já abrimos e pretendemos abrir. Essa presença, dita ‘customized’, visa a aproximar ainda mais nossas gerências e nossas equipes operacionais dos clientes”, finaliza Evanildo.

Temos convicção de que os desafios serão vencidos, porque a LEME Engenharia conhece bem o produto e o cliente’’

Evanildo Ribas, superintendente de Sistemas Elétricos da LEME Engenharia 27


TRANSMISSÃO

CONQUISTA

DE NUEVOS MERCADOS Línea de Producto Sistemas Eléctricos conquista importante contrato en Paraguay para el proyecto de otra línea de transmisión de energía El ritmo acelerado de crecimiento de economías sudamericanas viene suponiendo buenas oportunidades de negocio para empresas que actúan en el sector de energía. Y LEME Engenharia acompaña de cerca esa tendencia, extendiendo a países vecinos a Brasil su competencia en la elaboración, ejecución y acompañamiento de proyectos en el sector. Paraguay, que experimenta una fuerte ola de industrialización, no queda fuera del objetivo de actuación de la empresa. Todo lo contrario: es escenario de importantes contratos para el fortalecimiento del sistema nacional de transmisión de electricidad, sobretodo la que es generada por sus dos centrales hidroeléctricas (CHEs) binacionales – Itaipú, en colaboración con Brasil; y Yacyretá, en sociedad con Argentina. Tras los buenos servicios prestados al cliente Itaipú Binacional en el proyecto de la línea de transmisión entre la central y la subestación Villa Hayes, LEME Engenharia acaba de asumir también la responsabilidad por los estudios preliminares, proyecto básico y documentación de licitación para la futura interconexión Yacyretá - Ayolas - Villa Hayes. “La CHE de Itaipú estará en breve conectada con la subestación de 500 kV de Villa Hayes, localizada en las cercanías de Asunción, una de las mayores en construcción en América Latina, a través del sistema de transmisión 500 kV Itaipú- MD – Villa Hayes. Este sistema de transmisión está bajo proyecto y supervisión de LEME Engenharia y permitirá transportar 2.215 MVA para consumo industrial y de viviendas en Paraguay”, afirma el superintendente de Sistema Eléctricos, Evanildo Ribas. “Ahora, el gobierno paraguayo, por intermedio de su concesionaria ANDE (Administración Nacional de Electricidad), pretende también conectar la CHE Yacyretá – lado paraguayo - con la subestación Villa Hayes, pasando por la subestación de Ayolas a través del sistema de transmisión 500 kV YacyretáAyolas-Villa Hayes, cuya licitación para el proyecto básico la ganó recientemente LEME Engenharia en evaluación técnica y precio”, añade Mauro Andrade, gestor del proyecto, recordando que el contrato comenzó en el primer bimestre de este año y con plazo de conclusión para octubre.

Equipo y alcance Los trabajos en el nuevo contrato se desarrollarán a partir de las oficinas centrales de LEME Engenharia, en Belo Horizonte, pero la empresa abrirá una sucursal en Asunción, desde de la cual se facilitarán los contactos con el cliente y con los equipos de campo. “El número de profesionales involucrados es variable,

dependiendo de la demanda exigida por los trabajos. Podríamos decir, de una manera aproximada, que habrá 12 profesionales trabajando en la oficina y otros 13 en campo”, nos dice Andrade. El alcance de la iniciativa para los trabajos de oficina es básicamente el de hacer el estudio del sistema eléctrico paraguayo para inserción de la nueva línea; los proyectos básicos y la caracterización de las líneas de transmisión y de las subestaciones; las especificaciones para compra de equipos y materiales para la construcción de las líneas y la evaluación de la atractividad económica y de ofertas durante los trabajos. Ya para los trabajos de campo, las atribuciones serán los servicios de topografía, sondeos y estudios ambientales. También según Evanildo, tal como en todos los grandes contratos del sector, habrá muchos desafíos en el proyecto, típicos de la implantación de sistemas de transmisión en extra alta tensión. Todo ello demandará de LEME Engenharia una atención especial para la interfaz entre los componentes de las plantillas de oficina y campo. “Pero estamos convencidos de que venceremos esos retos, porque LEME Engenharia conoce bien el producto y el cliente, para el cual trabajó ‘in situ” en otras oportunidades y con mucho éxito”, afirma Evanildo Ribas, superintendente de la Línea de Producto Sistemas Eléctricos.

Liderazgo La Línea de Producto Sistemas Eléctricos (LPS) de LEME Engenharia tiene cerca de 100 trabajos en curso, entre proyectos de líneas de transmisión y subestaciones, proyectos básicos, ejecutivos, estudios e ingeniería del propietario. Algunos de esos proyectos se desarrollan para el extranjero o en el extranjero. Evanildo subraya la diversidad de clientes y también la diversidad geográfica de actuación de la empresa. “Enorgullecidos, podemos decir que LEME Engenharia, a través de LPS, ocupa hoy el liderazgo en proyectos de sistemas de transmisión en el país”, subraya. Y los planes de expansión no paran, lo que se confirma por la apertura de nuevas representaciones comerciales y de trabajo en otros países de América Latina. “Si LEME Engenharia ha tenido hasta aquí una buena proyección en el continente como empresa seria y competente, más aún lo tendrá con el surgimiento de las oficinas regionales y sucursales en varios países, que ya hemos abierto y pretendemos seguir abriendo. Esa presencia, dicha “customized”, tiene por objetivo acercar aún más nuestros gestores y equipos operativos a los clientes”, finaliza Evanildo.

“Estamos convencidos de venceremos esos retos, porque LEME Engenharia conoce bien el producto y el cliente” Evanildo Ribas, superintendente de Sistemas Eléctricos de LEME Engenharia

Linha de transmissão da binacional Itaipu, cujas obras também tiveram , no Paraguai, participação da LEME Engenharia Línea de transmisión de la binacional Itaipú en Paraguay, en cuyas obras también participó LEME Engenharia

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A LEME Engenharia conquistou, por meio da Linha de Produto Sistemas Elétricos, mais um importante contrato no Norte do Brasil, ampliando sua atuação na região. A empresa que, desde o ano passado, vinha prestando serviços à Eletrobras Distribuição Rondônia no projeto de reforma e ampliação do sistema de distribuição de energia do estado, em parceria com Themag, foi a vencedora de outra licitação do cliente, relacionada ao mesmo trabalho. Segundo o gestor da Unidade de Negócios em Brasília, Mário Lúcio Hamdan, além do contrato iniciado em 2012, no qual atua na elaboração de projetos básicos e executivos para subestações e linhas de transmissão de até 138kV naquele estado, a empresa também realizará o gerenciamento e fiscalização das obras de implantação. “São contratos diferentes e licitações à parte. Neste último, teremos duas equipes: uma em Porto Velho (RO), com 19 pessoas, para fazer o gerenciamento do projeto, com prazo de 27 meses para conclusão; a outra, com 14 pessoas, ficará em campo, fazendo a fiscalização das obras, por um prazo de 30 meses”, afirma Mário.

La ampliación de los negocios en América Latina ganó un nuevo capítulo en diciembre con la firma del contrato para realizar la ingeniería del propietario en el proyecto hidroeléctrico Toachi Pilatón, en Ecuador. Según el gestor de Desarrollo de Negocios en Proyectos y Estudios de Hidroenergía, Adriano Peixoto, las obras de la hidroeléctrica, que tendrá una capacidad de generación de 254,4 MW, se retrasaron a raíz de cuestiones políticas. Pero ahora el gobierno de Ecuador retomó el proyecto y contrató a nuevas empresas para concluir la hidroeléctrica, fundamental para el desarrollo del país. “Nuestra experiencia en otras obras en la región, como las CHEs Mazar y Sopladora, fue fundamental para esta conquista más. En el proyecto trabajaremos con una constructora china (CWE) y una proveedora rusa de equipos (Inter Raoes). Un reto más y que con competencia, como siempre, lo vamos a asumir”, nos dice Adriano. El contrato, iniciado en enero de este año, tiene una duración de 45 meses y su equipo dedicado en Ecuador asciende a 13 personas.

OTRO CONTRATO EN EL NORTE DE BRASIL

NOTAS

MAIS UM CONTRATO NO NORTE DO BRASIL

LEME Engenharia conquistó, a través de la Línea de Producto Sistemas Eléctricos, otro importante contrato en el norte de Brasil, ampliando su actuación en la región. La empresa, que desde el pasado año venía prestando servicios a Eletrobras Distribuição Rondônia en el proyecto de reforma y ampliación del sistema de distribución de energía del estado de Rondônia, en colaboración con la empresa Themag, fue la ganadora de otra licitación del cliente relacionada con el mismo trabajo. Según el gestor de la Unidad de Negocios en Brasilia, Mário Lúcio Hamdan, además del contrato iniciado en 2012 y en el que actúa en la elaboración de proyectos básicos y ejecutivos para subestaciones y líneas de transmisión de hasta 138kV en aquel estado, la empresa también realizará la gestión y fiscalización de las obras de implantación. “Son contratos distintos y licitaciones a parte. En este último, tendremos dos plantillas: una en Porto Velho (Rondônia), con 19 personas, para hacer la gestión del proyecto y con plazo de 27 meses para su conclusión; y otro, con 14 personas, que quedará en campo, haciendo la fiscalización de las obras, con un plazo de 30 meses”, afirma Mário.

TRABAJO DE ENERGÍA EN ECUADOR

TRABALHO DE ENERGIA NO EQUADOR A ampliação dos negócios na América Latina ganhou novo capítulo, em dezembro, com a assinatura do contrato para realizar a engenharia de proprietário no projeto hidrelétrico Toachi Pilatón, no Equador. De acordo com o gestor de Desenvolvimento de Negócios em Projetos e Estudos de Hidroenergia, Adriano Peixoto, as obras da hidrelétrica, que terá capacidade de geração de 254,4 MW, chegaram a atrasar em razão de questões políticas. Mas, agora, o governo do Equador retomou o projeto e contratou novas empresas para concluir a hidrelétrica, fundamental ao desenvolvimento do país. “Nossa experiência em outras obras na região, como as UHEs Mazar e Sopladora, foi fundamental para mais essa conquista. No projeto, iremos trabalhar com uma construtora chinesa (CWE) e uma fornecedora russa de equipamentos (Inter Raoes). Mais um desafio que, com competência, como sempre, iremos assumir”, diz Adriano. O contrato, iniciado em janeiro deste ano, tem duração de 45 meses e a equipe dedicada a ele no Equador é de 13 pessoas. 29


NUEVOS GESTORES EN AMÉRICA LATINA NOVOS GESTORES NA AMÉRICA LATINA

BUENOS VIENTOS EN TIERRAS PERUANAS BONS VENTOS EM TERRAS PERUANAS

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El ingeniero José Luis Saiz asumió la dirección general de Tractebel Engineering América Central & Caribe, con el reto de alargar las operaciones de Panamá hacia los demás países de la región. José Luis Saiz es ingeniero electromecánico con 39 años de experiencia e hizo masters en gestión y en ingeniería de energía eléctrica. Desarrolló su carrera en empresas como IRHE, Copa Airlines, Hidro Panamá y Alstom Panamá, en esta última actuando como director de ventas durante 16 años.

O engenheiro Jose Luis Saiz assumiu a diretoria geral da Tractebel Engineering América Central & Caribe, com o desafio de expandir as operações do Panamá para os demais países da região. Jose Luis Saiz é engenheiro eletromecânico com 39 anos de experiência e possui mestrados em gestão e em engenharia de energia elétrica. Desenvolveu sua carreira em empresas como IRHE, Copa Airlines, Hidro Panamá e Alstom Panamá, onde, nesta última, atuou como diretor de vendas, durante 16 anos.

El nuevo gerente de la Línea de Producto Hidroenergía de Tractebel Engineering en Chile es el ingeniero civil hidráulico Luis Richards Abans, que tiene por reto dar continuidad a los proyectos de la empresa en Chile y además, identificar oportunidades para la generación de nuevos negocios. Luis Richards desarrolló gran parte de su carrera en la empresa Endesa, donde fue proyectista y gerente de proyectos de hidroenergía e infraestructuras por 31 años. Era desde 2010 gerente de proyectos de Dessau Chile Ingeniería y participó en iniciativas importantes como las Centrales Hidroeléctricas Blanco y Cóndor, para la empresa Energía Austral. El nuevo gerente de Tractebel Engineering también se destaca por su actuación durante 21 años como profesor de la escuela de ingeniería de la Universidad de Chile.

O novo gerente da Linha de Produto Hidroenergia da Tractebel Engineering no Chile é o engenheiro civil hidráulico Luis Richards Abans, que tem como desafio dar continuidade aos projetos da empresa no Chile e, ainda, identificar oportunidades para a geração de novos negócios. Luis Richards desenvolveu grande parte de sua carreira na Endesa, onde foi projetista e gerente de projetos de hidroenergia e infraestrutura, por 31 anos. Desde 2010, ele era gerente de projetos da Dessau Chile Ingenería e participou de empreendimentos importantes como as Usinas Hidrelétricas de Blanco e Condor, para a Energia Austral. O novo gerente da Tractebel Engineering também se destaca pela atuação, durante 21 anos, como professor da escola de engenharia da Universidad de Chile.

La oficina de Tractebel Engineering en Lima, Perú, que funciona desde agosto de 2012, ya recoge buenos frutos. El primero es el contrato firmado con ContourGlobal, empresa mundial de energía y calefacción urbana - reconocida por actuar en mercados carentes o poco explotados - para hacer la supervisión y el design review de dos proyectos de generación eólica en el país. El gestor comercial, Ivan Veloso, informa que el contrato moviliza, desde el 18 de febrero, a un equipo con cerca de 20 colaboradores de oficinas en Brasil y en la obra, al norte de Perú. Los parques se están implantando en Talara, casi en la frontera con Ecuador; y en Cupinisque, cerca de Trujillo y al sur de la primera planta. Es el mayor proyecto de energía eólica en curso en el país y el primero superior a los 100 MW de capacidad instalada. “El contrato es de ocho meses de duración y podrá extenderse por otros tres meses”, nos dice Ivan, recordando que otros importantes negocios han sido explorados por la empresa en la región y que en breve deben de surgir novedades.

O escritório da Tractebel Engineering em Lima, no Peru, que funciona desde agosto de 2012, já colhe bons frutos. O primeiro é o contrato firmado com a ContourGlobal, empresa mundial de energia e aquecimento urbano, reconhecida por atuar em mercados carentes ou negligenciados, para fazer a supervisão e o design review de dois projetos de geração eólica no país. O gestor comercial, Ivan Veloso, informa que o contrato mobiliza, desde 18 de fevereiro, uma equipe com cerca de 20 colaboradores de escritórios no Brasil e na obra, no norte do Peru. Os parques estão sendo implantados em Talara, quase na divisa com o Equador, e em Cupinisque, próximo a Trujillo e ao sul da primeira planta. É o maior projeto de energia eólica em andamento no país e o primeiro superior a 100 MW de capacidade instalada. “O contrato tem oito meses de duração, podendo estender-se por mais três meses”, diz Ivan, lembrando que outros importantes negócios têm sido prospectados pela empresa na região e que novidades devem surgir, em breve.


NOTAS

O MAIOR DE MINAS VOLTA AO TOPO A inauguração do estádio Magalhães Pinto, o Mineirão – o maior de Minas Gerais (Brasil) e um dos palcos da Copa do Mundo de 2014 –, em dezembro de 2012, coroou os esforços do governo estadual, do consórcio privado encarregado da reforma, contratado por meio de uma Parceria Público Privada, e também da LEME Engenharia, responsável, desde novembro de 2011, pela engenharia do proprietário das intervenções. (veja mais detalhes na matéria publicada na edição 1 da Experts). Durante as obras, a equipe da Unidade de Negócios de Edificações Especiais da empresa supervisionou os trabalhos no estádio e procurou assegurar ao cliente, o governo mineiro, que as soluções propostas e executadas fossem viáveis do ponto de vista técnico, além de inspecionar a qualidade e o cumprimento rigoroso do cronograma das obras. No novo Mineirão, foram empregadas tecnologias inovadoras que incluíram sistemas de autossuficiência energética e de aproveitamento de águas pluviais, o que exigiu atenção redobrada dos fiscalizadores. A população, que tem carinho mais que especial pelo estádio, agradece!

El MAYOR DE MINAS VUELVE AL TOPE La inauguración en diciembre de 2012 del estadio Magalhães Pinto, el Mineirão – el mayor de Minas Gerais (Brasil) y uno de los escenarios de la Copa del Mundo de 2014 –, coronó los esfuerzos del gobierno estadual, del consorcio privado encargado de la reforma, contratado a través de una Colaboración Público Privada, y también de LEME Engenharia, responsable desde noviembre de 2011 por la ingeniería del propietario de las intervenciones (véase más detalles en la materia publicada en la edición 1 de Experts). Durante las obras el equipo de la Unidad de Negocios de Edificaciones Especiales de la empresa supervisó los trabajos en el estadio y procuró asegurar al cliente, el gobierno de Minas Gerais, que las soluciones propuestas y ejecutadas fuesen viables desde el punto de vista técnico, además de inspeccionar la calidad y el cumplimiento riguroso del cronograma de las obras. En el nuevo Mineirão se emplearon tecnologías innovadoras que incluyeron sistemas de autosuficiencia energética y de aprovechamiento de aguas pluviales, lo que exigió atención redoblada de los fiscalizadores. La población, que le dedica un cariño todo especial al estadio, queda agradecida.

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