Aboutus by hotspotorlando #27

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Ao contrário da emocionante temporada da MLS, na qual o Sporting KC venceu merecidamente o título, numa decisão frenética contra o Real Salt Lake. Duas surpresas que mostraram a todos o quanto é equilibrado o torneio, visto que LA Galaxy, New York Red Bulls e Toronto FC do Canadá costumam investir muito mais em seus elencos e ainda assim, ficaram pelo caminho. Basta agora aos times americanos fazerem frente aos rivais mexicanos na ConcaChampions, já que existe uma hegemonia até exagerada dos latinos, que apesar de terem realmente bons times, não costumam fazer bom papel no Mundial de Clubes da FIFA. Outro ponto no qual sou favorável é a inclusão de pelo menos um time da MLS na Taça Libertadores da América, competição mais importante de todo continente americano. E não tem essa de viagem longa do Brasil para os EUA, ou vice-versa, até porque o trajeto São Paulo/Cidade do México dura quase o

mesmo que um para a Flórida, por exemplo. Além de que seria uma ótima experiência para os americanos enfrentar equipes de maior qualidade, como os próprios brasileiros, argentinos, colombianos e uruguaios; ao invés de times de El Salvador, Jamaica ou Guatemala. Criase uma rodagem maior no elenco ao se disputar partidas de um nível técnico mais elevado Antes de en-

trarmos no quesito Copa do Mundo 2014, queria destacar também esse intercâmbio interessante de jogadores brasileiros na liga americana. Dois jogadores de destaque no último Campeonato Brasileiro irão jogar a atual temporada por times da MLS. Samuel, ex-Fluminense, e reserva imediato do camisa 9 da seleção brasileira Fred assinou contrato de um ano com o Los

Angeles Galaxy; e Gilberto, atacante que surgiu em Pernambuco, inclusive, mas que foi destaque da Portuguesa neste ano assinou com o canadense Toronto FC por cifras bem altas, inclusive. Os dois irão se juntar com alguns brasileiros que já se encontram no futebol dos Estados Unidos, como Marcos Senna e Rovérsio do Cosmos, Juninho do LA Galaxy e o artilheiro da última MLS Camilo Sanvezzo, do Vancouver Whitecaps. Sobre o Mundial que acontece este ano no Brasil, não vamos nos entrelaçar no atraso já esperado de estádios e estrutura para um evento de magnitude tão ímpar. Mas sim no quesito técnico tanto do Grupo A, da seleção brasileira, quanto do Grupo G, da seleção americana. O grupo do Brasil não tem mistério algum. Seleções de medianas e no máximo boas para embates contra um Brasil com cara de Brasil. O técnico Luiz Felipe Scolari soube extrair o máximo de cada atleta, implantar um sistema de jogo efetivo e balançar psicologicamente cada jogador, coisa que seu antecessor Mano Menezes não conseguiu. O resultado :


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