Hospital de Faro_Diagnóstico | edição on-line n. 1 jan. 2013

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Diagnóstico edição online n.º 01 | Jan. 2013

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Foco

Fim das macas nos corredores da Urgência do Hospital de Faro entrevista

À conversa com o Presidente do Conselho de Administração artigo designed by: Gabinete de Comunicação

NIDCAP: A excelência dos cuidados neonatais

www.hdfaro.min-saude.pt


Ficha técnica Propriedade Hospital de Faro, E.P.E. Diagnóstico | edição on-line n. 1 | Jan. 2013

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Foco

Fim das macas nos corredores da Urgência do Hospital de Faro

NIDCAP

a excelência dos cuidados neonatais

entrevista

À conversa com o Presidente do Conselho de Administração

Dupla Face

Uma Paixão Pela Micologia

Edição on-line Gabinete de Comunicação comunicacao@hdfaro.min-saude.pt Tel. 289 001 970 Redação/fotografia Daniela Martins Nogueira Márcio Fernandes Paginação/grafismo Luís Baptista

Hospital de Faro, E.P.E. Rua Leão Penedo, 8000-386, Faro Tel. 209 891 100 administracao@hdfaro.min-saude.pt www.hdfaro.min-saude.pt

Discurso Direto

BEBÉ 12 doANO

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Foto

reportagem


Editoral Numa sociedade cada vez mais global e dominada pelas tecnologia da informação torna-se imprescindível que as instituições de saúde estejam ainda mais próximas dos utentes, explorando para isso novos canais de comunicação. Consciente da importância que estes novos canais assumem na comunicação com o utente, o Hospital de Faro relança agora, em versão online, o «Diagnóstico», um boletim informativo digital direcionado para os utentes e que tem como objetivo dar a conhecer as principais notícias do Hospital, os procedimentos inovadores em termos clínicos, os eventos públicos mais importantes e um vasto conjunto de informações úteis e facilitadoras do relacionamento entre os utentes e a unidade de saúde. Representando um momento de viragem na forma como o Hospital de Faro pretende comunicar e relacionar-se com os seus utentes, este boletim online é apenas uma parte integrante de uma nova filosofia e posicionamento de proximidade, transparência e dinamismo de uma organização socialmente comprometida com a população que serve.

O Conselho de Administração

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Foco Fim das macas nos corredores da Urgência do Hospital de Faro O Hospital de Faro deixou de ter macas acumuladas nos corredores do Serviço de Urgência Geral. O compromisso assumido há um ano atrás pelo Conselho de Administração foi plenamente concretizado este mês de janeiro com a entrada em funcionamento das instalações da Área de Decisão Clínica, um espaço totalmente novo, criado de raiz e projetado para garantir melhores condições de tratamento e acolhimento dos doentes, ditando deste modo o final da imagem negativa que durante anos tem estigmatizado esta instituição de saúde. Num ano que ficou marcado pelas profundas transformações alicerçadas essencialmente na reorganização dos serviços de internamento e na readequação das áreas de apoio, esta intervenção ao nível da Urgência Geral vem materializar o compromisso de acabar com as macas nos corredores do Hospital. As obras de ampliação do serviço que agora se concretizam, e que decorreram no prazo escrupulosamente cumprido de 45 dias, correspondem a um acréscimo de 560 metros quadrados (m2), os quais, somados aos atuais 1180m2 do Serviço de

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Urgência Geral, garantem uma Área de Decisão Clínica destinada a acolher e acomodar num espaço totalmente novo os doentes que, após passarem pela triagem de enfermagem e pela observação médica, aguardam o resultado de exames complementares de diagnóstico, a observação de especialistas ou, eventualmente, a transferência para um serviço de internamento. Com um investimento total de 600 mil euros (não tendo havido qualquer derrapagem financeira, nem necessidade de financiamento suplementar em relação ao orçamento do hospital), este novo espaço está organizado e funciona num modelo openspace, facilitador do ponto de vista da monitorização clínica. Tem capacidade de 26 camas, com possibilidade de individualização, às quais se somarão 9 postos de tratamento em cadeirões, que se poderão alargar a 12 em caso de necessidade, para os doentes que tenham que receber outro tipo de cuidados, como transfusões, aerossóis ou injetáveis, estando asseguradas as melhores condições de conforto.


GALERIA FOTOGRÁFICA Clique aqui

Nova área de decisão Clínica entrou em funcionamento

Esta área de Decisão Clínica dispõe ainda de 2 casas de banho para utentes, 1 com banho assistido, 1 vestiário para profissionais, 1 sala de equipamentos e 1 sala de apoio aos serviços de limpeza. O doente agudo verá desta forma aperfeiçoados os seus circuitos de passagem e acomodação, procedendo-se de igual modo a uma redistribuição dos recursos humanos afetos ao Serviço, com a consequente reorganização do trabalho, numa ótica mais funcional, em conceito de equipa e focalizada no doente. Também os doentes menos urgentes vão poder beneficiar de outras condições. A construção desta área de decisão clínica permite uma redistribuição mais eficaz dos espaços e a

possibilidade de intervenção noutras áreas, como é o caso do balcão de enfermagem e do balcão de observação médica que vai dispor de 5 postos de observação individualizados e mais amplos. Outra das alterações que agora vai ser possível concretizar é a deslocalização da Sala de Observações que será integrada na área de Decisão Clínica, libertando assim espaço para a instalação de uma Sala de Trauma, pela qual passarão todos os doentes politraumatizados e que funcionará em plena articulação com a Sala de Reanimação.

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artigo

NIDCAP a excelência dos cuidados neonatais É um facto que a medicina neonatal tem conhecido, nos últimos anos, avanços extraordinários, possibilitando a sobrevivência de bebés cada vez mais imaturos do ponto de vista fisiológico. É aqui que a ciência e a tecnologia entram para apoiar a sobrevivência e desenvolvimento do bebé que, de outra forma, estariam comprometidos. Contudo, a prematuridade em si e a tecnologia de suporte colocam grandes desafios às equipas de saúde, empenhadas em minimizar o impacto negativo no desenvolvimento destes bebés e na própria dinâmica familiar. “A tecnologia traz ruído, luzes intensas, desconforto e dor; não respeita frequentemente o sono de quem dorme, ou o momento de afeto entre pais e filhos”, explica Elsa Silva, Enfermeira da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais e Pediátricos (UCINP) do Hospital de Faro e uma das principais responsáveis pela implementação, na Unidade, de uma nova filosofia de cuidados centrados na individualização e no envolvimento da família – o NIDCAP (Newborn Individualized Developmental Care and Assessment Program). Reconhecendo a natural hostilidade que o ambiente extrauterino e altamente tecnológico representa para o recém-nascido, prematuro ou não, o NIDCAP propõese a capacitar os profissionais a perceberem qual o patamar evolutivo de cada bebé, tendo em conta as suas fragilidades e potencialidades individuais, de modo a adequar os cuidados prestados a cada momento. Para tal é necessário “saber ouvir o que o bebé nos está a dizer”, afirma a enfermeira especialista. “Temos que estar atentos aos sinais do bebé e parar quando ele nos diz para parar”, prossegue. Adotado pelo Hospital desde 2009, quando duas profissionais da Unidade – a Enfermeira Elsa Silva e a Pediatra Marisol Anselmo – iniciaram a sua formação neste Programa de Avaliação e de Cuidados

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Individualizados de Suporte ao Desenvolvimento, muitas têm sido a mudanças processadas desde então na UCINP. O compromisso transversalmente assumido pela equipa, na defesa e promoção do desenvolvimento adequado dos recém-nascidos, reflete-se numa nova dinâmica e organização da Unidade, voltada para o bebé, na sua individualidade, e para a família.

Os pais como participantes ativos Os pais desempenham um papel central neste modelo, sendo incluídos de imediato nos cuidados. Têm sido desenvolvidos esforços para integrar os pais na equipa, promovendo-se a proximidade e partilha mútua entre os técnicos de saúde e a família. “Se nos tornarmos mais próximos dos pais, os pais ficam mais próximos dos filhos. Ao ensiná-los a ler os sinais e comportamentos dos filhos, os pais aprendem a conhecê-los melhor e isso favorece a vinculação”, esclarece Elsa Silva, realçando que este conhecimento partilhado eleva os níveis de competência, confiança e segurança no desempenho dos papeis parentais, o que beneficia toda a dinâmica familiar centrada no bem-estar do bebé. A disponibilidade para perceber as preocupações dos pais e ajudá-los a responderem positivamente às necessidades dos seus filhos é um dos principais eixos deste modelo de cuidados e reflete-se, entre outras estratégias, na promoção de períodos específicos de partilha e entreajuda. É precisamente com este objetivo que a equipa promove, mensalmente os «Momentos de Partilha», um encontro informal em que os pais são convidados a reunirem-se para falarem do que quiserem, trocarem experiências e exporem dúvidas


que os elementos do corpo clínico presentes podem esclarecer. Por outro lado são realizadas reuniões multidisciplinares e individuais na 1ª semana de admissão, com o intuito de acolher e informar os pais das normas, rotinas do serviço, da situação clínica do seu filho e criar um espaço em que eles podem expressar os seus anseios e dúvidas.

O caminho da mudança na diferenciação dos cuidados Impulsionada por esta valorização da família, a própria rotina da Unidade sofreu alterações significativas. As passagens de turno e as visitas médicas, por exemplo, são agora realizadas fora da área de cuidados, dando espaço e tranquilidade aos pais para estarem com os seus bebés o tempo todo, sem interrupções bruscas, respeitando os ritmos de cada família. “Toda a equipa está mobilizada para a aplicação do NIDCAP”, realça a enfermeira especialista. “A equipa médica tem sido excelente. Nós sabemos que, por exemplo, o facto de taparmos as incubadoras dificulta a observação médica, porque não se

tem o bebé completamente disponível, mas a articulação tem sido efetivamente muito positiva e benéfica”, acrescenta. A Enfermeira realça ainda o “empenho da equipa de enfermagem nas mudanças até agora conseguidas e o seu espírito empreendedor e motivador para as melhorias que ainda devem ser alcançadas”. A constituição recente de um Grupo Coordenador do NICAP é o reflexo dessa necessidade de articulação permanente. Responsável por avaliar e monitorizar o processo, o grupo é constituído pelos elementos com formação de NIDCAP, pela Enfermeira-Chefe da Unidade, pela Pediatra Coordenador da Unidade, pela Psicóloga Clínica, pela Técnica do Serviço Social e por um representante dos pais, que contribui com a sua experiência da Unidade, do ponto de vista parental. O compromisso está assumido e transformou a Unidade de Neonatologia do Hospital de Faro, mudança que é percebida pelos pais. “Digo-lhes que este é o melhor Hospital que poderiam escolher para terem os seus filhos e eles respondem que sabem disso. Não sabem concretamente o que é o NIDCAP mas sabem que nós temos um cuidado especial com os seus filhos” graceja Elsa Silva.

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entrevista

À conversa com o Presidente do Conselho de Administração Um ano após a tomada de posse fomos falar com o Presidente do Conselho de Administração, Pedro Nunes, e fizemos um diagnóstico às principais medidas e projetos de melhoria implementados no Hospital de Faro Diagnóstico: Que balanço faz deste primeiro ano de funções do Conselho de Administração? Pedro Nunes: Foi um ano obviamente muito difícil devido às grandes dificuldades económicas que o País atravessa, e no Hospital de Faro essa situação não foi exceção. De qualquer modo, o Hospital conseguiu equilibrar a sua situação económica, cumpriu integralmente a Lei dos Compromissos e chegou ao fim do ano com um excedente em relação ao orçamento que lhe tinha sido consignado, o que lhe permitiu pagar dívida anterior, a qual era muitíssimo elevada. Houve uma regularização extraordinária por parte do Governo Central que permitiu pagar uma parte dessa dívida. O Hospital conseguiu de facto chegar ao fim do ano com algum excedente orçamental que lhe permitiu ainda pagar perto de 6 milhões de euros de dívida. Posso dizer que, do ponto de vista financeiro, foi um desempenho bom. Esse desempenho deveu-se à assunção, da parte de todos os profissionais do Hospital, da necessidade de poupar. Há aqui uma reflexão permanente que tem que ser feita relativamente à necessidade ou não de uma deter-

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minada prática, da prescrição de um determinado fármaco ou exame complementar. E é toda essa junção das pequenas poupanças que cada um faz todos os dias que permite no fim do ano o Hospital ter ou não capacidade.

Diagnóstico: Esse reequilíbrio a nível financeiro permitiu investir em áreas vitais para a diferenciação e para a mudança da imagem do Hospital de Faro. Em que áreas se interviu? Pedro Nunes: Esta capacidade financeira permitiu também uma reorganização do Hospital. Em 2012, sofreu uma reorganização substancial que permitiu cumprir os objetivos que tinham sido definidos – não ter doentes internados nos corredores. Desde Maio o Hospital nunca mais teve nenhum doente internado numa cama no corredor. Esta era uma situação que era impensável continuar a acontecer mas que há 20 anos se mantinha no Hospital de Faro. Era quase uma imagem de marca negativa do Hospital de Faro…e não quer dizer que outros hospitais do País não tenham, infelizmente, a mesma situação. Mas em Faro era

muito típico. A imagem que o País tinha do Hospital de Faro era a de camas nos corredores e daquele “terceiro-mundista” corredor do serviço de urgência, onde se acumulavam doentes agudos ou doentes que aguardavam internamento nos serviços e onde a atenção que lhes era dispensada não era aquela que mereciam. Foi possível reorganizar toda a urgência. Uma das principais funções do Hospital de Faro é garantir a segurança de quem habita ou cruza a região do Algarve. Neste momento houve um conjunto de requalificações que foram possíveis de fazer: conseguiuse criar uma Unidade de AVC para doentes agudos e subagudos, com 10 camas; criou-se uma Unidade de Cuidados Intermédios também com 10 camas; e aumentou-se a capacidade dos Cuidados Intensivos de 9 para 16 camas, ficando com uma excelente unidade com todas as condições para tratar os doentes. O facto de termos bons equipamentos e uma boa organização atrai bons profissionais e, portanto, o Hospital de Faro neste momento tem a capacidade de atrair profissionais de topo de carreira de outros sítios do País que nunca teriam vindo se Faro não tivesse essas condições de qualidade.


Mesmo já no início deste ano (2013) conseguimos a reformulação total dos Balcões da Urgência, com uma sala de Decisão Clínica (com 560 m2) onde os doentes na realidade podem ser observados e tratados com dignidade enquanto aguardam o seu acesso ao internamento, se for caso disso, ou a alta. O objetivo do Hospital de Faro é cada vez mais ambulatorizar, não só as cirurgias mas também outros tipos de tratamentos. Tem que haver uma perceção da parte dos profissionais que os doentes devem estar o mínimo tempo possível internados no Hospital. O doente internado é um doente que aumenta o risco de infeção e de doenças intercorrentes. A aposta tem que ser feita no apoio às famílias para que os doentes possam estar em casa. O Hospital de Faro tem que ser um hospital de agudos, tecnologicamente muitíssimo diferenciado, que garanta os cuidados imediatos, necessários e imprescindíveis. Todos nós sabemos que nem sempre as famílias estão estruturadas e têm possibilidade de apoiar os doentes, mas são iniciativas deste tipo que o Hospital vai desenvolver daqui para a frente, ou seja criar uma melhor

ligação com os cuidados continuados e integrados e com os cuidados na comunidade que são excelentes. Diagnóstico: Essa melhoria na ligação aos cuidados continuados e integrados vai traduzir-se em que iniciativas? Pedro Nunes: Foi pedido ao Hospital para organizar e reativar a Unidade de Convalescença de Loulé e estamos a desenvolver todos os esforços para que isso seja feito o mais rapidamente possível. Neste momento os constrangimentos são de contratação de pessoal, mas o Hospital de Faro tem uma política de contratação delineada. Sempre que possível, o Hospital substitui as horas extraordinárias dos seus profissionais por novos profissionais. Os novos profissionais permitem injetar sangue novo, iniciativa, novos conhecimentos e, ao mesmo tempo, aliviar as pessoas com mais idade para quem começam a ser penosas tantas horas extraordinárias feitas. Ao mesmo tempo este facto permite aumentar a empregabilidade. Sempre que nós detetamos situações de uso sistemático de horas extraordinárias, tentamos reduzir essas horas

extraordinárias substituindo-as por emprego. Contudo, dada a situação do País e o plano de ajustamento da economia, o hospital tem regras muito mais complexas. O Hospital de Faro perdeu, no início de 2012, a sua discricionariedade de contratar. É um Hospital, e como todos os outros do País, tem regras complexas, autorizações que têm que ser dadas centralmente, regras de contratação e de compra semelhantes às que existiam para os hospitais do setor público administrativo e, portanto, este é também um constrangimento que tentaremos vencer com a colaboração da ARS Algarve, que tem compreendido sempre as posições do Hospital, e com isso fazendo perceber em Lisboa as necessidades do Algarve e do Hospital de Faro. Neste momento, mais uma vez, estamos a solicitar autorização para contratar enfermeiros e assistentes operacionais. Quando vier essa autorização iremos de facto apostar nos cuidados paliativos, nos cuidados continuados e no apoio aos doentes que já não precisam de estar num hospital de agudos. É uma área em que o Hospital de Faro tem que apostar para cumprir as suas funções e ao mesmo tempo libertar as camas de agudos para uma atividade médica tecnologicamente diferenciada.

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Dupla Face

Ana Frutuoso, engenheira

do ambiente de formação, a trabalhar no Hospital desde Março de 2008, desempenha actualmente funções enquanto Responsável dos Serviços Gerias e Ambiente. Natural de Portalegre, licenciou-se em Engenharia do Ambiente na Faculdade de Ciências do Mar e Ambiente da Universidade do Algarve. Foi durante o curso que descobriu o gosto pela micologia, a ciência que estuda os fungos, sendo os mais comuns ou, pelo menos, mais conhecidos os cogumelos. Embora se tenha especializado academicamente nesta área, com um projecto de final de curso sobre a caracterização da exploração de cogumelos silvestres, em Monchique, e depois com um mestrado sobre exploração sustentada de cogumelos na Serra do Caldeirão, auto-denomina-se de “micóloga amadora”, nas suas palavras “uma pessoa que,

nos seus tempos livres gosta de andar pelo campo, a identificar cogumelos, a apanhar alguns comestíveis e a tentar levar mais pessoas atrás”. Tarefa que tem conseguido cumprir não só entre os amigos, mas também em colaboração com entidades como o INUAF, no curso de Gestão Ambiental, a Câmara Municipal de São Brás de Alportel, no ciclo “Passeio Natureza” ou ainda a Fundação Manuel de Viegas Guerreiro, em Querença, nas “Jornadas Micológicas da Serra do Caldeirão”.

za-se mais frequentemente na organização de passeios informais com amigos e amigos dos amigos “que já vão gostando de andar pelo campo a apanhar cogumelos, a identificálos, e claro a comê-los a seguir”. O petisco é confessamente o grande aliciante para a maioria dos apanhadores da especialidade. Fritos com ovos, grelhados, desfiados em saladas ou mesmo em crepes ou risoto, a iguaria aguça o gosto pelos passeios e vai captando cada vez mais adeptos.

A sua estreita ligação ao ambiente reflete-se claramente na sua vida associativa, integrando há sensivelmente 4 anos a Direção do Núcleo Regional do Sul da Associação Portuguesa de Engenharia do Ambiente, onde promove anualmente um passeio de cogumelos. O hobby que já lhe valeu algumas participações em congressos e workshops internacionais, materiali-

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“Não tenho nada a apontar. Foi tudo perfeito! Da primeira vez estávamos com algum receio, mas tanto com a Gabriela como agora, com o Eduardo, correu tudo muito bem. Só temos a agradecer à Enfermeira Paula (Sousa) e à restante equipa!” -Rosangela Pedreira

Discurso Direto

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BEBÉ doANO

Com 3,280 Kg, Eduardo foi o primeiro bebé a nascer em 2013 no Hospital de Faro. À 1h26 do dia 1 de janeiro, Rosangela e Pedro Pedreira foram pais do segundo filho a nascer no Hospital de Faro e deram um irmãozinho à pequena Gabriela de dois anos e meio. Com a família reunida e embevecida pela chegada do simpático Eduardo, quisemos saber como correu esta segunda experiência no Hospital.


Foto

reportagem

Entre 15 de novembro e 12 de dezembro, a Associação de Amigos da Pediatria do Hospital de Faro promoveu a 3ª Recolha Solidária de Natal, assumindo-se como pólo agregador e facilitador na tarefa de proporcionar um Natal mais feliz às crianças com dificuldades socioeconómicas assistidas no Hospital de Faro.

Profissionais e utentes responderam positivamente ao desafio solidário e doaram centenas de artigos que foram distribuídos, no dia 20 de Dezembro, por 43 famílias de 6 concelhos algarvios, beneficiando um total de 75 crianças carenciadas. Veja aqui o passo-a-passo da campanha.


Hospital de Faro, E.P.E.

Rua Le達o Penedo, 8000-386 Faro Tel. 289 891 100 Veja-nos no Google Maps

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