Revista Linux Magazine Community Edition 57

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SL E ESCOLHAS p.26 “Liberdade não é liberdade de escolha”, afirma Stallman

REUTILIZAÇÃO DE CÓDIGO p.30 Maddog explica por que não reinventar a roda

CRISE E O SL p.32 A crise econômica abre mais espaço para o SL # 57 Agosto 2009

A REVISTA DO PROFISSIONAL DE TI

AMEAÇA NA

NUVEM CASE ALFRESCO p.26 A Construcap agilizou seus projetos com o Alfresco

LINUX PARK 2008 p.28 Iniciada em Porto Alegre a temporada de seminários Linux Park de 2008

CEZAR TAURION p.34 O Código Aberto como incentivo à inovação

#44 07/08

A REVISTA DO PROFISSIONAL DE TI

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SEJA UM BOM GESTOR E UTILIZE AS MELHORES PRÁTICAS ADOTADAS E RECOMENDADAS PELOS PROFISSIONAIS MAIS EXPERIENTES NESSA ÁREA p.36

» O que dizem os profissionais certificados p.24 » Cobit, CMMI, ITIL. Quais as melhores práticas? p.36 » ITIL na prática p.39

» Novidades do ITIL v3. p.44

SEGURANÇA: DNSSEC p.69

VEJA TAMBÉM NESTA EDIÇÃO:

Com o DNSSEC, a resolução de nomes fica protegida de ataques. Mas seu preço vale a pena?

» Relatórios do Squid com o SARG p.60

» Java, Ruby e Rails: conheça o JRuby on Rails p.74 » Benchmarks do GCC 4.3? p.58

» Becape de bancos de dados com a Libferris p.46

SEU SERVIÇO PRECISA ESTAR SEMPRE DISPONÍVEL, MAS ISSO SIGNIFICA UMA AMEAÇA CONSTANTE. DEFENDA-SE COM AS TÉCNICAS MAIS ADEQUADAS p.33 REDES: IPV6 p.64

Conheça as vantagens da nova versão do Internet Protocol, e veja por que é difícil adotá-la

» LPI nível 2: Servidores NIS e DHCP p.52

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» Virtualização: segura ou vulnerável? p.34 » Proteção dentro do kernel: Smack p.40 » Usuários em jaulas com o Jailkit p.44

REDES: IDENTIDADES p.61

Use o FreeIPA para gerenciar identidades de forma centralizada e muito mais prática.

SEGURANÇA: PEN DRIVE CRIPTOGRAFADO p.66

Pen drives são fáceis de perder. Mantenha seus dados sob proteção máxima.

VEJA TAMBÉM NESTA EDIÇÃO: » Adeus arquivos velhos: Agedu p.46 » Cluster HPC muito fácil com o PelicanHPC p.48 » Pacotes no OpenSolaris p.54 » Strace, o fim dos bugs p.68 » Padrão aberto em C# p.72

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ÍNDICE

CAPA Exposto, mas não escancarado

33

Se o seu servidor precisa ser acessado pela nuvem, é importante deixar bem estabelecido até onde os processos e usuários podem ir. Um dentro do outro

34

Atualmente, virtualização é a palavra da vez. Porém, do ponto de vista da segurança, existem alguns aspectos importantes a considerar. Pequeno por fora, seguro por dentro

40

Quando se trata de sistemas para controle obrigatório de acesso, o SELinux é muito complexo e o App Armor é limitado. Conheça o Smack, fácil e seguro. Enjaulado

44

Limitar o acesso ao SSH e ao SFTP com Chroot é bastante difícil. O Jailkit ajuda a regular melhor os direitos dos usuários.

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Linux Magazine 57 | ÍNDICE

COLUNAS Klaus Knopper

08

Charly Kühnast

10

Zack Brown

12

Augusto Campos

14

Alexandre Borges

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Kurt Seifried

18

OpenSolaris, parte 4 O gerenciamento de pacotes no OpenSolaris é diferente daquele do Linux, mas isso não significa que seja difícil.

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NOTÍCIAS Geral ➧ VirtualBox 3.0 com OpenGL 2.0

20

➧ Concurso de jogos ecológicos

REDES

➧ Concurso da IBM para soluções inovadoras

Identidades centralizadas O FreeIPA oferece gerenciamento integrado de identidade e grandes ideias para o futuro.

➧ OpenSUSE pode adotar KDE

CORPORATE Notícias ➧ Google Chrome OS, Microsoft e Yahoo

24

Entrevista Richard Stallman

26

Coluna: Jon “maddog” Hall

30

Coluna: Cezar Taurion

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SEGURANÇA Pen drive seguro Perder um pen drive é fácil demais. Proteja seus dados para evitar que caiam em mãos erradas.

66

ANÁLISE Pente fino 46 O Agedu ajuda a limpar seu disco rígido identificando arquivos antigos. Libere espaço desperdiçado em vez de desperdiçar tempo.

PROGRAMAÇÃO Um olhar sobre as chamadas 68 Neste primeiro artigo, veja como começar a usar o Strace com dois programas “Hello World”. Mês que vem vamos analisar mais a fundo.

O padrão aberto do C# O DotGNU permite a escrita de programas no GNU/Linux sem depender de um fornecedor específico.

TUTORIAL Cluster facílimo Com o PelicanHPC, todo mundo pode ter um cluster de baixo custo para triturar números à vontade.

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SERVIÇOS Editorial Emails Linux.local Eventos Preview

Linux Magazine #57 | Agosto de 2009

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Diretor Geral Rafael Peregrino da Silva rperegrino@linuxmagazine.com.br Editor Pablo Hess phess@linuxmagazine.com.br Revisora Aileen Otomi Nakamura anakamura@linuxmagazine.com.br Editora de Arte Paola Viveiros pviveiros@linuxmagazine.com.br Coordenador de Comunicação Igor Daurício idauricio@linuxmagazine.com.br Centros de Competência Centro de Competência em Software: Oliver Frommel: ofrommel@linuxnewmedia.de Kristian Kißling: kkissling@linuxnewmedia.de Peter Kreussel: pkreussel@linuxnewmedia.de Marcel Hilzinger: hilzinger@linuxnewmedia.de Centro de Competência em Redes e Segurança: Achim Leitner: aleitner@linuxnewmedia.de Jens-Christoph B.: jbrendel@linuxnewmedia.de Hans-Georg Eßer: hgesser@linuxnewmedia.de Thomas Leichtenstern: tleichtenstern@linuxnewmedia.de Max Werner: mwerner@linuxnewmedia.de Markus Feilner: mfeilner@linuxnewmedia.de Nils Magnus: nmagnus@linuxnewmedia.de Anúncios: Rafael Peregrino da Silva (Brasil) anuncios@linuxmagazine.com.br Tel.: +55 (0)11 4082 1300 Fax: +55 (0)11 4082 1302 Petra Jaser (Alemanha, Áustria e Suíça) anzeigen@linuxnewmedia.de Penny Wilby (Reino Unido e Irlanda) pwilby@linux-magazine.com Amy Phalen (Estados Unidos) aphalen@linuxmagazine.com Hubert Wiest (Outros países) hwiest@linuxnewmedia.de Gerente de Circulação Claudio Bazzoli cbazzoli@linuxmagazine.com.br Na Internet: www.linuxmagazine.com.br – Brasil www.linux-magazin.de – Alemanha www.linux-magazine.com – Portal Mundial www.linuxmagazine.com.au – Austrália www.linux-magazine.ca – Canadá www.linux-magazine.es – Espanha www.linux-magazine.pl – Polônia www.linux-magazine.co.uk – Reino Unido www.linux-magazin.ro – Romênia Apesar de todos os cuidados possíveis terem sido tomados durante a produção desta revista, a editora não é responsável por eventuais imprecisões nela contidas ou por consequências que advenham de seu uso. A utilização de qualquer material da revista ocorre por conta e risco do leitor. Nenhum material pode ser reproduzido em qualquer meio, em parte ou no todo, sem permissão expressa da editora. Assume-se que qualquer correspondência recebida, tal como cartas, emails, faxes, fotografias, artigos e desenhos, sejam fornecidos para publicação ou licenciamento a terceiros de forma mundial não-exclusiva pela Linux New Media do Brasil, a menos que explicitamente indicado. Linux é uma marca registrada de Linus Torvalds. Linux Magazine é publicada mensalmente por: Linux New Media do Brasil Editora Ltda. Av. Fagundes Filho, 134 Conj. 53 – Saúde 04304-000 – São Paulo – SP – Brasil Tel.: +55 (0)11 4082 1300 – Fax: +55 (0)11 4082 1302

EDITORIAL

O sistema da Web é livre

Expediente editorial

PrezadosÊ leitores, Imagine-se como executivo-chefe de uma empresa cuja receita, na maior parte, provém de anúncios dirigidos ao público que utiliza seus serviços de busca e email, ambos oferecidos sem custo aos usuários. Como fazer sua empresa continuar crescendo? Após roubar a cena em diversas áreas da Web em aproximadamente dez anos de existência, o Google fez muito. De tudo. Alterou fortemente as fontes de receita de diversas empresas, possibilitou a existência de várias outras, concorreu com quem não parecia concorrente a princípio e sobrepujou alguns gigantes de outrora. Em vários desses momentos, parecia que o rolo compressor do Google não tinha muitas direções novas a seguir. Mercados já tomados por monopólios e oligopólios não impediram a empresa de adentrá-los, concorrer e na maioria das vezes vencer. De posse de aproximadamente 80% do mercado de buscas na Internet e uma fatia considerável dos mercados de email e aplicativos web de colaboração, a empresa fundada por Larry Page e Sergey Brin se baseia, na maioria das vezes, em Software Livre e padrões abertos para criar seus produtos e serviços inovadores. Não podia ser diferente nessa nova empreitada: sistemas operacionais. Depois de entrar no espaço dos telefones celulares com o Android baseado no Linux, o prometido Google Chrome OS tem muito a acrescentar ao mercado de sistemas operacionais – ainda que isso signifique retirar funcionalidades do sistema. Há tempos prenuncia-se o “grande sistema operacional da Web”, numa época em que o sistema local será commoditizado e o navegador web fará a ponte entre o usuário e seus aplicativos. Próximo ou não, esse futuro torna-se apenas mais provável com o Chrome OS, baseado no kernel Linux e nas ferramentas GNU e otimizado para os aplicativos Web. Se a empresa que tem como mote “don’t be evil” segue ou não esse princípio, não nos cabe decidir. Porém, desde que ela continue promovendo e fazendo amplo uso de padrões abertos e Software Livre, ela não poderá tornar-se dona da Web – e isso interessa a todos nós. O futuro é, de fato, livre. n

Direitos Autorais e Marcas Registradas © 2004 - 2009: Linux New Media do Brasil Editora Ltda. Impressão e Acabamento: Parma Distribuída em todo o país pela Dinap S.A., Distribuidora Nacional de Publicações, São Paulo. Atendimento Assinante www.linuxnewmedia.com.br/atendimento São Paulo: +55 (0)11 3512 9460 Rio de Janeiro: +55 (0)21 3512 0888 Belo Horizonte: +55 (0)31 3516 1280 ISSN 1806-9428

Impresso no Brasil

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Linux Magazine #57 | Agosto de 2009

Pablo Hess Editor

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CARTAS

Permissão de Escrita

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Emails para o editor

Socorro com netbook ✉

Eu gostaria de instalar o Ubuntu Netbook Remix no meu novíssimo netbook Acer Aspire one D250 com XP e deixar de ser tão dependente do Windows. Segui as recomendações que circulam na web, que são: Baixar os arquivos: ubuntu-9.04-netbook-remix-i386.img e win32diskimager-RELEASE-0.2-r23-win32.zip; executar o arquivo Win32DiskImager.exe já com o pen drive conectado (eu uso outro computador para isso); gravar o arquivo img no pen drive. Neste ponto, aparece o seguinte erro: “Writing to a physical device can corrupt the device. Are you sure you want to continue?”. Meu pen drive funciona perfeitamente e também testei outros pen drives e outros computadores. Por favor resolvam esse mistério e parabéns pela revista, muito boa. Carlos Eduardo

Resposta

Carlos, obrigado pelos elogios. Aparentemente você está executando esse procedimento num sistema Windows, utilizando um software específico para gravação de discos USB (e pen drives). Portanto, não temos como afirmar com certeza o que está ocorrendo. Porém, interpretando a mensagem de erro enviada, ela simplesmente alerta o usuário para o fato de que gravar a imagem no dispositivo pode corromper o que já estiver gravado nele. Nesse caso, a gravidade é até menor do que deveria, pois gravar a imagem no dispositivo certamente vai corromper o que já estiver gravado no dispositivo. Como a mensagem pergunta se você deseja continuar, fique à vontade para responder “sim” caso você já tenha uma cópia de segurança dos dados contidos no pen drive, pois eles certamente serão perdidos. Suponho que após responder “sim” e o processo de gravação da imagem for completado, bastaria iniciar o netbook com o pen drive conectado para entrar no sistema agora instalado no pen drive. Uma outra possibilidade seria você iniciar seu desktop com um sistema Linux (um Live CD do Ubuntu ou qualquer outra distribuição, por exemplo) e utilizar o comando dd para gravar a imagem no pen drive da seguinte forma: dd if=/arquivo/com/a/imagem.img of=/dev/sdz``

Nesse caso, não se esqueça de substituir /dev/sdz pelo dispositivo com o qual o sistema identificou seu pen drive, e lembre-se de realizar esse procedimento com o pen drive desmontado. n 6

Escreva para nós!

Sempre queremos sua opinião sobre a Linux Magazine e nossos artigos. Envie seus emails para cartas@linuxmagazine.com.br e compartilhe suas dúvidas, opiniões, sugestões e críticas. Infelizmente, devido ao volume de emails, não podemos garantir que seu email seja publicado, mas é certo que ele será lido e analisado.


Coluna do Augusto

COLUNA

Definindo – a tempo – a regra do jogo Em projetos comunitários, é importante haver regras, mesmo que não sejam totalmente democráticas.

P

rojetos de software livre desenvolvidos de forma aberta por uma comunidade muitas vezes che­ gam a ser bem sucedidos em seus nichos sem jamais atingir um volume ou uma complexidade que justifique, sob o ponto de vista de seus criadores, assu­ mir uma personalidade jurídica própria. Baseados no trabalho voluntário e em recursos do­ ados ou cedidos pela comunidade, estes projetos nas­ cem, evoluem e atingem sua velocidade de cruzeiro em virtude do esforço de todos os envolvidos, cada um com seus próprios interesses e capacidades, como é comum em muitas outras atividades organizadas de forma espontânea. Mas como se tratam de empreendimentos coletivos cuja organização é difusa e cujos produtos são gerados e distribuídos virtualmente, muitas vezes os próprios participantes não percebem com clareza a quantidade de recursos de que a coletividade faz uso, e cuja dispo­ nibilidade é fator crítico para a sua continuidade, ou mesmo para sua imagem. E quando percebem, muitas vezes é porque a dis­ ponibilidade cessou bruscamente, ou foi ameaçada. A situação é comum e já ocorreu em muitos projetos, mas o exemplo mais recente é o da distribuição CentOS, popular recompilação fornecida sem custo a partir dos pacotes do Red Hat Enterprise Linux. Ocorre que no final de julho os participantes do Cent­ OS tiveram que recorrer a uma carta aberta, publicada em seu próprio site e reproduzida em muitas fontes, ao custo de bastante preocupação e possível incerteza em boa parte de seus usuários (reais e potenciais), porque todas as demais tentativas de entrar em contato com um de seus fundadores haviam falhado. A razão do interesse em entrar em contato com esse fundador não era nada singela: ele detinha sozinho o acesso administrativo ao domínio centos.org, ao recebi­ 14

mento das receitas de banners no site oficial, ao rece­ bimento das doações voluntárias efetuadas via Paypal pelos usuários, aos canais de IRC usados como suporte, entre outros recursos. Seu sumiço prolongado do con­ vívio com a equipe do projeto (bem como a ausência de repasse e prestação de contas sobre as receitas rece­ bidas) naturalmente causaram bastante preocupação, a ponto de levar a essa custosa medida. No momento em que escrevo esta coluna, o con­ tato já se concretizou. Consta que eles já chegaram a uma solução sobre várias das pendências, e acerta­ ram um cronograma para resolver as demais – feliz­ mente. Mas nem sempre a história termina assim e não são poucos os projetos que precisaram abandonar um nome, uma marca, logotipos, domínio, serviços de hospedagem e outros recursos em razão de pro­ blemas similares. Nem sempre faz sentido definir uma personalidade jurídica e todo o aparato formal necessário para que haja maior segurança quanto à propriedade e controle dos recursos de um projeto voluntário. Mas medidas míni­ mas para evitar a concentração excessiva de controle, que levem a potenciais pontos singulares de extrema vulnerabilidade, usualmente podem ser adotadas, in­ cluindo a distribuição dos recursos entre várias pessoas, a eleição ou seleção de um corpo diretivo, ou mesmo a definição objetiva de que os recursos do projeto têm um dono único. Afinal, mesmo regras pouco democráticas ou rela­ tivamente desequilibradas quanto a eleição e sucessão de lideranças são melhores (ou bem menos piores) do que a inexistência de regras, que tende a conduzir a situações desastrosas – e evitáveis. n Augusto César Campos é administrador de TI e desde 1996 mantém o site BR-linux.org, que cobre a cena do Software Livre no Brasil e no mundo.

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➧ VirtualBox 3.0 NOTÍCIAS

com OpenGL 2.0

Na versão 3.0 do software de virtualização VirtualBox, a Sun demonstrou grandes avanços. Usuários finais provavelmente serão os maiores beneficiados pelo suporte a gráficos 3D: por exemplo, agora já é possível usar um ambiente gráfico 3D com o gerenciador de composição Compiz numa máquina virtual. A nova versão traz várias melhorias no suporte ao OpenGL 2.0. Quase mais interessante é um recurso para Windows: o software de virtualização agora suporta Direct3D

8 e 9. Com OpenGL e Direct3D, teoricamente é possível usar o Windows numa máquina virtual com qualquer jogo sofisticado. Isso livra da reinicialização os usuários GNU/Linux que precisavam entrar no Windows para jogar seus jogos – embora comentários de leitores na Linux Magazine Online afirmem que esse suporte ainda não se reflete em melhor usabilidade. Por último, o VirtualBox 3.0 corrige algumas falhas no suporte a 3D que envolvem renderização e vazamentos de memória. Usuários GNU/Linux também apreciarão o melhor suporte a USB que, segundo o changelog, permite o uso de webcams e outros dispositivos USB na máquina virtual. A inicialização por PXE também se tornou significativamente mais rápida e foram eliminados alguns erros de permissões de arquivos e hora de criação nos diretórios compartilhados. A versão mais recente do VirtualBox 3.0, no fechamento desta edição, é a 3.0.4. n

➧ Concurso de jogos ecológicos

Durante a sexta edição da Latinoware, Conferência Latino-Americana de Software Livre em Foz do Iguaçu, Paraná, será realizado um concurso de jogos ecológicos. Os biomas selecionados para o concurso e que deverão ser abordados nos jogos são Andes, Charco (Pantanal Matogrossense, no Brasil), Floresta Amazônica e Foz do Iguaçu. O concurso tem como principal propósito aumentar o acervo de jogos desenvolvidos em Software Livre. Esses jogos serão apresentados e compartilhados entre todos os participantes da Latinoware. Para participar do concurso, os interessados devem enviar seus trabalhos para o email jogoecologico@latinoware.org. Todos os trabalhos submetidos serão avaliados por um comitê, que selecionará os dez melhores jogos para ser apresentados durante a Latinoware e publicados nos anais do concurso. Os três melhores trabalhos também serão premiados. Caso a linguagem de desenvolvimento utilizada para o jogo seja Lua, desenvolvida originalmente no Brasil e atualmente uma das mais usadas no mercado de jogos, haverá um acréscimo de 10% na pontuação final. A participação é gratuita. n

➧ Concurso da IBM para soluções inovadoras A IBM abriu, com apoio da Linux Magazine, as inscrições para seu concurso cultural “Soluções Inovadoras para um Planeta Mais Inteligente”. Com o objetivo de “[criar] soluções tecnológicas que contribuam para um mundo mais eficiente e inteligente”, a equipe vencedora exporá a solução durante três meses no IBM Innovation Center em São Paulo, SP, terá acesso a servidores xSeries e ajuda da Big Blue nos planos de negócios e estratégia de entrada no mercado, além de assinaturas impressas de um ano da Linux Magazine. O prazo de inscrição vai de 1º a 30 de agosto. n

➧ OpenSUSE pode adotar KDE

O ambiente desktop Gnome atualmente é o padrão nas três distribuições GNU/Linux mais populares: Ubuntu, Fedora e openSUSE. Esse foi um dos motivos expostos pela equipe do openSUSE para propor, no openFATE (openSUSE feature tracking), que a distribuição adote como padrão o “concorrente” KDE. Entre os comentários feitos na página da proposta havia muitos elogios à ideia. Os demais motivos para a sugestão incluem a diferenciação da distribuição frente a seus principais concorrentes (Fedora e Ubuntu) e a eliminação de um ponto de dúvida para usuários iniciantes – quem instala o openSUSE pela primeira vez se defronta com a escolha entre os ambientes KDE e Gnome durante a instalação, mesmo que jamais tenha visto qualquer um deles. n 22

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CORPORATE

➧ Google Chrome OS,

Microsoft e Yahoo

Finalmente os rumores se confirmaram: conforme especulado amplamente durante a primeira semana de julho, o Google finalmente anunciou o lançamento de seu sistema operacional, o Chrome OS – baseado em Linux e, claro, Software Livre. A surpresa não parou por aí: a gigante das buscas também lançou sua própria versão do NX, o Neatx, sistema de código aberto para serviços de terminal. Com isso, a empresa entra de vez em curso de colisão frontal com a Microsoft. “Suponho que veremos laptops baseados em Linux utilizando como fundamento a plataforma Android, não apenas celulares. Vamos enfrentar uma concorrência sem precedentes do Google no segmento de sistemas operacionais para desktop”, declarara Steve Ballmer, CEO da Microsoft, certo tempo antes. No blog oficial do Google, Sundar Pichar, vice-presidente de Gerenciamento de Produtos, e Linus Upson, Diretor de Engenharia, anunciaram o desenvolvimento de um sistema operacional próprio. Segundo a empresa, o Chrome OS deverá considerar as necessidades de um ambiente muticonectado, em que a Internet faz parte do dia a dia do usuário e deverá consumir o mínimo de recursos de hardware, além de ser extremamente amigável, rápido, seguro e de fácil operação. O objetivo da empresa é que sua inicialização ocorra em poucos segundos. O sistema deverá debutar no mercado em meados de 2010, equipando em um primeiro momento netbooks com processadores x86 e ARM – desktops comuns deverão vir mais tarde – e seu código-fonte deverá ser liberado já em 2009. Da mesma forma que o Android, o Google OS terá como base um kernel Linux. A interface gráfica do sistema não 24

deverá usar o X11: a empresa utilizará um novo gerenciador de janelas com menos funcionalidades e menor consumo de recursos. A Internet deverá ser a plataforma de desenvolvimento primária do Chrome OS, no qual aplicativos web funcionarão de modo transparente.

Neatx

O que provavelmente foi uma surpresa para a concorrente Microsoft foi a entrada do Google também no terreno dos serviços de terminal. O Neatx, uma customização escrita em Python do código-fonte do FreeNX, desenvolvido pela italiana NoMachine, já está disponível para download. Licenciado sob a GPL, o Neatx foi desenvolvido para uso interno pelo Google, e finalmente liberado em julho. A médio prazo, o Neatx deverá exibir – “sem engasgos” – interfaces gráficas de sistemas virtualizados por meio de conexões de alta latência, como é o caso de conexões via celular. Existem vários projetos de servidores de terminal que usam como base a poderosa tecnologia NX, cujas bibliotecas foram liberadas sob a GPL em 2003. Ela permite, por exemplo, abrir sessões de ambientes gráficos remotos por meio de conexões com largura de banda entre 5 e 10 kbps.

Mercado

Os dois anúncios do Google apontam para um futuro superconectado, em que a Internet possa estar cada vez mais onipresente, independentemente da qualidade da conexão disponível. O uso de Software Livre é, em resumo, o motor de todas essas inovações. Fica claro que está cada vez mais difícil para a Microsoft permanecer indiferente às vantagens que o modelo de desenvolvimento do Software Livre confere à gigante das buscas.

MS e Yahoo respondem

Em resposta ao anúncio, no final de julho o Yahoo finalmente cedeu à pressão da Microsoft para uma parceria profunda, que já resultou na assimilação de 400 funcionários da empresa de Jerry Yang pela de Steve Ballmer. Com o acordo, a Microsoft passa a se responsabilizar pelas buscas – com seu novo mecanismo Bing –, enquanto a Yahoo responde pelas vendas de publicidade. O acordo é válido por dez anos, mas a contratação de funcionários e as ofertas passadas de compra do Yahoo pela Microsoft sugerem tratar-se de uma estratégia de aquisição de médio a longo prazo. n

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Entrevista com Richard Stallman, presidente da Free Software Foundation

CORPORATE

Stallman e a liberdade de todos Richard M. Stallman é um guerreiro da liberdade. Não apenas de sua própria, mas também da sua e de todas as pessoas. por Pablo Hess

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Gisle Hannemyr CC ShareAlike 3.0

m sua passagem pelo Brasil, Richard Stallman concedeu à Linux Magazine uma agradável entrevista. Foi uma rara oportunidade de conversar cara a cara com o nem sempre palatável mestre maior do Software Livre, criador da GNU GPL e do conceito de Copyleft, autor do emacs e detentor de

26

tantas outras qualificações, conhecido pelas respostas incisivas e correções a entrevistadores que escorregam na diferenciação dos termos “Free Software” e “Open Source” ou que se esquecem de prefixar o termo “GNU” ao se referirem ao sistema operacional GNU/Linux. Stallman falou à Linux Magazine sobre SCO, Sun, Oracle, a liberdade de software e o conflito com aqueles que desejam subverter o significado de “Free Software” (Software Livre), usando em seu lugar o termo “Open Source” (Código Aberto) – além de críticas à Microsoft e ao software proprietário como um todo, é claro. LinuxÊ MagazineÈ Tivemos no Brasil recentemente o programa “PC Para Todos”, que vendeu aproximadamente 3 milhões de computadores equipados com Software Livre, mas que também continham softwares não livres na forma de drivers binários no kernel Linux. Boa parte desses computadores receberam cópias não autorizadas de sistemas Windows. Você não acha justificável esse uso de softwares não livres, pois ajuda na transição de um mundo primordialmente proprietário para o objetivo completamente livre que você propõe? RichardÊ M.Ê StallmanÈ Uma ideia seria vender computadores que não fossem compatíveis com o Windows.

LMÈ Mas isso restringiria a liberdade

de escolha dos compradores. RMSÈ Liberdade não é liberdade de escolha. Ter a opção de se acorrentar reduz sua liberdade. É simples: engana-se quem identifica liberdade como liberdade de escolha, porque a liberdade de se permitir acorrentar não aumenta a sua liberdade – provavelmente a diminui. Este argumento está sobre uma superfície que não existe. Veja bem, se o hardware tivesse sido escolhido com cuidado, não haveria necessidade desses drivers proprietários. Eles poderiam ter dito: “Queremos um computador que funcione perfeitamente com Software Livre. Quem quer construí-lo para nós?”. Com essa quantidade (3 milhões), eles teriam uma ótima oportunidade de resolver esse problema, caso tivessem se esforçado. Poderiam até ter dito: “Queremos comprar esses computadores (3 milhões) de quem também for vendê-los para o público em geral”. Quem quer vendê-los? LMÈ Agora que a SCO parou de

“espernear”, quem você considera o maior inimigo da liberdade? Quem faz propaganda ativa contra o Software Livre e pró-software proprietário? RMSÈ Eu nunca achei que a SCO representasse grande perigo. Com essa definição de inimigo, creio que seja

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Free Software Foundation | CORPORATE

a Microsoft. Mas isso não significa que o nosso maior problema seja a Microsoft. O maior problema são as patentes de software, que não estão ligadas a nenhuma empresa em particular. Existem muitas empresas que nos apóiam de várias formas, mas são favoráveis às patentes de software. A IBM, por exemplo, tem ações que nos ajudam e outras que nos prejudicam. Ela quer que as patentes continuem existindo e faz lobby a favor delas. LMÈ Mas a IBM faz parte da “Open

Invention Network”, cuida para que o Software Livre não seja atacado por detentores de patentes. Ela compra patentes para usá-las em defesa do Software Livre. RMSÈ Sim, mas sua eficácia é limitada. As patentes não permitem defenderse dos “patent trolls”. Ninguém está invulnerável aos “patent trolls”, porque eles próprios não fazem nada.

LMÈ A única defesa contra ataques

de patentes é o contra-ataque, então? RMSÈ Sim. Quando uma empresa é atacada por violação de patentes, o máximo que ela pode fazer é provar que não infringe essas patentes. LMÈ E se ela não conseguir provar que não infringiu as patentes... RMSÈ Só lhe resta contra-atacar. Mas isso não funciona contra os trolls, porque eles são como fantasmas: não há um alvo a mirar. No caso do processo contra a Tomtom, a OIN não conseguiu ajudar muito. Os desenvolvedores de software precisam ter simplesmente a possibilidade de escrever código e compartilhá-lo – ou seja, o fim das patentes. LMÈ O que você acha do sistema da Red Hat para comercialização de Software Livre? Ela distribui gratuitamente apenas o código-fonte

de todos os pacotes que compõem sua distribuição GNU/Linux – é isso que possibilita a existência de distribuições como CentOS, por exemplo. Existe alguma outra grande empresa atualmente que unicamente com Software Livre e mantenha esse comportamento de acordo com a GPL? RMSÈ Eu não acompanho esse assunto. Mas não existe qualquer obrigação ética em distribuir programas GPL em sua forma binária. Esse modelo parece bom. Mas não conheço nada sobre a distribuição GNU/Linux comercial da Red Hat, apenas sobre o Fedora, e sei que ele chega perto de ser completamente livre – exceto pelos blobs binários no kernel Linux que eles distribuem. Não posso concordar com uma distribuição GNU/ Linux com blobs binários. LMÈ O Samba é um projeto 100%

GPLv3 atualmente. Isso significa

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a sua coleção

O objetivo da coleção é trazer conhecimento confiável e de alto nível sempre com enfoque prático e voltado para a utilização do sistema Linux e de outras tecnologias livres.

Mais informações Site: Linux Magazine #57 | Agosto de 2009 www.linuxmagazine.com.br Tel: 11 4082-1300

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CORPORATE | Free Software Foundation

que a Novell não pode distribuir esse código por causa do acordo com a Microsoft? RMSÈ Acho que é GPLv3 ou posterior. Essa distinção é importante. Essa é uma pergunta complicada, para qual não tenho a resposta. Ouvi falar que, do jeito como a GPLv3 foi criada, se a Novell distribuir o Samba, a Microsoft acabaria tendo que dar uma patente para todas as pessoas. Para saber com certeza, é preciso conhecer detalhes complexos do acordo MS-Novell. Porém, se a Novell começasse a distribuir um software GPLv3 antes do acordo, a Microsoft seria obrigada a ceder uma patente de software. Mas eu não sei o que aconteceu no fim das contas.

LMÈ Se o Windows 7 fosse lançado sob a GPL, você o usaria? RMSÈ Não sei se o usaria, mas eu diria que ele é eticamente adequado. Usá-lo ou não usá-lo caberia às preferências de cada pessoa. Eu não desenvolvi o GNU para ter reconhecimento como um grande programador, mas para que todos pudéssemos viver em liberdade. A liberdade é o objetivo, é o que importa. Se um dia a Microsoft respeitar nossa liberdade, teremos vencido. Não me importa se forem usar o sistema que eu criei ou o de qualquer outra pessoa ou empresa. Provavelmente eu não o usaria, porque prefiro a linha de comando à interface gráfica, mas isso é questão de preferência – não é importante.

Liberdade não é liberdade de escolha. Ter a opção de se acorrentar reduz sua liberdade. LMÈ Qual a relação da FSF com

o Software Freedom Law Center? RMSÈ A FSF não costuma precisar de um advogado para aplicar a GPL. Só recentemente precisamos disso pela primeira vez. Acho que não precisamos conversar toda semana, mas apenas quando precisamos de um advogado. Mas sei que os pequenos detalhes da GPLv3 que a “fazem funcionar” são obra de Eben Moglen, responsável pelo SFCL. Ele descobriu alguns aspectos do acordo MS-Novell e teve ideias de como voltálo contra as duas empresas. É por isso que a GPLv3 não diz simplesmente “a Novell não pode distribuir o Samba”. O objetivo dessas artimanhas não era prejudicar a Microsoft, mas impedi-la de nos prejudicar caso a Novell distribuísse qualquer um desses softwares. 28

LMÈ Como anda o desenvolvimento

do kernel Hurd do projeto GNU? RMSÈ O progresso ainda está lento. Há poucos voluntários trabalhando nele e temos alguns problemas difíceis no design, dos quais eu e os desenvolvedores não estávamos cientes até aproximadamente cinco ou seis anos atrás. Por exemplo, se for criado um tipo errado de link, pode-se acabar apagando um diretório inteiro involuntariamente e sem aviso. Infelizmente o Hurd não está utilizável neste momento e eu não sou um dos desenvolvedores, então não faz sentido eu utilizá-lo. LMÈ Os usuários dos sistemas BSD costumam afirmar que “quem usa Linux o faz porque odeia a Micro-

soft; quem usa BSD o faz porque gosta do Unix”. Qual a sua opinião sobre isso? RMSÈ Ambas parecem simplificações exageradas. Além de chamar equivocadamente o sistema de Linux em vez de GNU/Linux, posso dizer que eu não odeio a Microsoft – eu odeio software proprietário, e a Microsoft por acaso produz esse tipo de software. Mas lembre-se: quando eu comecei a desenvolver o GNU – e o anunciei em 1983 –, a Microsoft fez um sistema operacional de brinquedo para um computador também de brinquedo. Eu não estava pensando de forma alguma na Microsoft. Ela não tinha qualquer importância. Eu uso GNU/Linux e jamais fui usuário do Windows ou de softwares Microsoft. Mas quero viver em liberdade, então iniciei um projeto para permitir isso. A existência ou não da Microsoft era irrelevante, não havia qualquer importância. A importância da Microsoft vem do fato de ela ter muito dinheiro e tanto se esforçar para nos impedir – nada além disso. LMÈ Outra citação frequentemente

associada ao Software Livre é a de Gandhi: “Primeiro, eles te ignoram/ Depois riem de ti/Depois te combatem/Depois você vence”. Isso faz sentido para você? RMSÈ Sim, chegamos ao ponto em que eles estão combatendo o Software Livre. LMÈ Então estamos prestes a vencer? RMSÈ Talvez, mas nem todo mundo

ganha. É uma luta que, para ganhar, precisamos de muito apoio. Isso significa não apenas muitas pessoas usando ou desenvolvendo Software Livre, mas muitas pessoas afirmando: “eu quero minha liberdade. Não ouse pedir que eu use um software proprietário, pois não o farei”. n

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Mantenha seus servidores seguros

CAPA

Exposto, mas não escancarado Se o seu servidor precisa ser acessado pela nuvem, é importante deixar bem estabelecido até onde os processos e usuários podem ir. por Pablo Hess

U

ma máquina que oferece serviços na nuvem pode dispor das tecnologias mais avançadas. No entanto, algumas dessas tecnologias não garantem qualquer grau de segurança. Muito pelo contrário, algumas delas representam motivos de grande preocupação para o administrador.

Por exemplo, a virtualização, usada ao mesmo tempo para aumentar a eficiência do sistema e separar aplicações em máquinas virtuais distintas, pode simplesmente criar uma nova vulnerabilidade no sistema, além de certamente complicar a configuração de rede. E o pior é que, na nuvem da Internet, geralmente cada serviço é oferecido por múltiplos servidores, espelhados ou não, justamente com o objetivo de oferecer proteção contra falhas de hardware – uma das principais vantagens da computação em nuvem. Com isso, o criminoso que conseguir invadir um dos servidores encontrará uma resistência bem menor para penetrar também nas demais máquinas envolvidas na aplicação. Para combater essas ameaças que vêm da nuvem, é preciso primeiro conhecê-las. Nossos artigos de capa deste mês se dedicam a permitir que seus serviços continuem expostos, sem no entanto ficar escancarados.

Começamos explicando as medidas para evitar que você seja vítima das falhas de projeto da virtualização – nem sequer imaginadas quando se iniciou a última onda dessa tecnologia – por meio de mecanismos de controle de acesso e muito mais. O segundo artigo aborda o sistema Smack, ainda uma novidade no kernel Linux. Esse “concorrente” do SE Linux no terreno dos sistemas de controle obrigatório de acesso (MAC, Mandatory Access Control) foi incluído no kernel depois de um curto período de desenvolvimento, e seu desenvolvedor tem um imponente histórico de bons projetos na área de segurança. Por último, o acesso SSH, por mais seguras que sejam suas senhas e chaves, é uma porta de entrada para o sistema. O terceiro artigo de capa explica como impor limites às ações dos usuários – e, consequentemente, dos invasores – após fazer login no sistema. Boa leitura e boa proteção!  n

Matérias de capa Um dentro do outro Pequeno por fora, seguro por dentro Enjaulado

Linux Magazine #57 | Agosto de 2009

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Encontre arquivos obsoletos com o Agedu

ANÁLISE

Pente fino Kardo – www.fotolia.com

O Agedu ajuda a limpar seu disco rígido identificando arquivos antigos. Libere espaço desperdiçado em vez de desperdiçar tempo. por Erik Bärwaldt

N

a era da multimídia, discos rígidos parecem cada vez menores. Mesmo que o administrador impeça que os usuários guardem arquivos de vídeo e áudio nos discos do servidor, sempre existem outros tipos de arquivos gigantes que conseguem escapar. Ou então, dependendo da área de trabalho (artes, publicações, engenharia etc.), os arquivos de tamanho avantajado podem ser o próprio objeto de trabalho. A consequência dessa presença difundida de arquivos grandes necessários e desnecessários é o gasto de tempo com limpezas de disco. Existem várias ferramentas gráficas que calculam e exibem o espaço do disco usado pelos arquivos e diretó-

rios. Quase todas elas são baseadas no comando du, que fornece estatísticas sobre diretórios e arquivos individuais. A desvantagem do du, no entanto, é que ele dificilmente informa quais subdiretórios têm excesso de arquivos obsoletos. Simon Tatham, um desenvolvedor britânico, percebeu esse problema e criou uma ferramenta chamada Agedu, que identifica com segurança os arquivos desnecessários. O Agedu lê o registro de data e hora (o timestamp) do último acesso a cada arquivo e exibe o resultado no navegador web com um gráfico de barras totalmente legível e compreensível. Essa tela fornece rapidamente um panorama dos diretórios que contêm arquivos

FiguraÊ 1Ê ÊA primeira execução faz o Agedu gerar o índice, e a segunda inicia o servidor web.

46

que não são acessados há muito tempo. O Agedu também combina a função de timestamp com as estatísticas de espaço em disco do du para cada arquivo de cada diretório.

Instalação

O Agedu está disponível apenas no site do desenvolvedor e somente sob a forma de código-fonte [1]. No momento em que este artigo foi escrito, a versão é a 8604. Depois de baixar o arquivo .tar.gz mais recente, descompacte-o num diretório temporário com tar -xzvf agedu-r<versão>.tar. gz substituindo <versão> pelo número da sua cópia do Agedu. Entre no diretório e instale o software com os tradicionais comandos ./configure && make && sudo make install. Ao final, fique à vontade para apagar o arquivo .tar.gz baixado e o diretório criado na descompactação, já que estamos tratando justamente de uma faxina no disco.

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Agedu | ANÁLISE

Para receber informações detalhadas, é preciso executar o Agedu duas vezes. Na primeira, o software varre o disco checando o uso dos diretórios. Para isso, digite agedu --scan /diretório para o Agedu varrer /diretório/ e todos os seus subdiretórios, e crie um arquivo de índice. Dependendo da posição do diretório na árvore de diretórios e o número de arquivos contidos nele, o processo pode demorar. Na segunda execução, o Agedu analisa o arquivo de índice antes de exibir os resultados no navegador. Além disso, ele inclui um servidor web que possui seu próprio mecanismo de autenticação. Para analisar o arquivo de índice e iniciar o servidor web, basta executar o Agedu com o comando agedu --web (figura 1). O software ativa seu servidor web interno e usa um endereço IP do espaço de endereços local (geralmente 127.164.152.163). Além disso, ele usa uma porta diferente a cada vez que é executado. Isso evita que outras máquinas da rede local acessem o servidor web sem autorização. Se o recurso de autenticação estiver ativado, o Agedu gera uma senha sempre que o servidor web for iniciado e exibe a senha no terminal. A URL completa é exibida no terminal. Ao abri-la no navegador web, é exibido o gráfico de barras (figura 2). O Agedu suporta vários parâmetros opcionais, o que mostra a diversidade de recursos do software. Valores de limite permitem definir a idade mínima para um arquivo ser considerado obsoleto pelo Agedu. Em lugar da última data de acesso, é possível escolher a última data de modificação como critério das estatísticas. Se solicitado, o software também pode fazer uma varredura em múltiplos sistemas de arquivos. O endereço IP e o número da porta podem ser definidos individualmente no momento da execução, sendo

Linux Magazine #57 | Agosto de 2009

Figura 2 Confira as estatísticas de arquivos e diretórios no Firefox.

possível também escolher um método de autenticação para o servidor web interno. O usuário e sua senha podem ser definidos por meio de parâmetros. Para quem não se interessa por belos gráficos no navegador ou depende somente do terminal, o Agedu também pode exibir uma versão dos resultados da varredura em texto puro no console. Em virtude da capacidade do software de combinar parâmetros, também se pode combinar várias ações em um único comando. O Agedu processa os passos sequencialmente.

Conclusões

O Agedu proporciona uma rápida visão geral das pilhas de arquivos obsoletos nos diretórios do sistema de arquivos. O gráfico de barras, bem claro, economiza tempo ao facilitar a compreensão. Adicionalmente, o software pode ser customizado para se adequar às suas necessidades e preferências, mas a grande variedade de opções pode ocupar até os administradores mais experientes com a leitura do manual do software [2] antes de usá-lo. n

Mais informações [1] Agedu: http://www.chiark.greenend.org.uk/~sgtatham/agedu/ [2] Página de manual do Agedu: http://www.chiark.greenend.org.uk/~sgtatham/agedu/manpage.html

Gostou do artigo? Queremos ouvir sua opinião. Fale conosco em cartas@linuxmagazine.com.br Este artigo no nosso site: http://lnm.com.br/article/2968

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Gerenciamento de pacotes e repositórios no OpenSolaris

TUTORIAL

OpenSolaris, parte 4 O gerenciamento de pacotes no OpenSolaris é diferente daquele do Linux, mas isso não significa que seja difícil. por Alexandre Borges

Agata Urbaniak – www.sxc.hu

S

em dúvida, uma importante modificação em termos de tecnologia implementada no OpenSolaris é o gerenciamento de pacotes usando o IPS (Image Packaging System, Sistema de Empacotamento de Imagens). Esse novo

sub-sistema muda completamente a forma como se faz o gerenciamento de pacotes em relação ao procedimento no Solaris e torna tudo muito mais simples. O modo mais adequado de abordar esse assunto é lidar com a parte ope-

Listagem 1: Comando pkg list # pkg list | more NAME (AUTHORITY) BRCMbnx FSWxorg-fonts-core NVDAgraphics SUNW1394 SUNWDTraceToolkit SUNWPython SUNWPython-extra SUNWTcl SUNWTiff SUNWTk SUNWa2ps SUNWaac

54

VERSION 0.5.11-0.101 0.5.11-0.101 0.5.11-0.101 0.5.11-0.101 0.5.11-0.101 2.4.4-0.101 0.5.11-0.101 8.4.18-0.101 0.5.11-0.101 8.4.18-0.101 4.13-0.101 0.5.11-0.101

STATE installed installed installed installed installed installed installed installed installed installed installed installed

UFIX ––––––––––––-

racional e, durante a demonstração, ver alguns conceitos importantes. O objetivo não é, obviamente, esgotar o assunto, mas apenas comentar sobre alguns aspectos principais para que o leitor possa trabalhar melhor com seu sistema. Sempre é necessário saber, em primeiro lugar, quais pacotes estão instalados no sistema. A listagemÊ 1 mostra o uso do comando pkg list. Observe a coluna STATE. Um pacote instalado possui a palavra installed nesse campo. Também é possível listar todos os pacotes instalados e os disponíveis para instalação. O comando é quase o mesmo, exceto por uma opção: pkg list -a (listagemÊ 2). Os pacotes cujo campo STATE contenha a palavra known são aqueles disponíveis para instalação. Quando é necessário fazer uma busca para verificar se um pacote específico está instalado, deve-se executar uma variação do comando acima:

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OpenSolaris | TUTORIAL

# pkg list SUNWzone

É provável que sejam necessárias mais informações sobre um determinado pacote instalado. Para isso, usa-se o comando pkg info (lis­ tagemÊ 3). Algumas linhas necessitam de explicação adicional: Authority: indica qual site (repositório) disponibiliza o pacote; Branch Version: indica um número de controle do desenvolvimento do pacote. Pode ser útil no caso de alterações ao software; FMRI: fault management resource identifier. É uma maneira de descrever recursos do OpenSolaris, introduzida no Solaris 10. Pode apontar para um hardware, um serviço ou ainda um pacote, como no caso anterior. Neste ponto, é fundamental não confundir os conceitos de autoridade e repositório. Vale salientar que a autoridade é uma pessoa, grupo ou corporação que disponibiliza um pacote, enquanto que um repositório é o local onde esses pacotes estão disponíveis, geralmente indicado por uma URL. Vamos analisar a FMRI do pacote especificado, pkg:/SUNWzfs@ 0.5.11,5.11-0.101:20081119T231630Z: pkg: indica tratar-se de um pacote; SUNWzfs: indica o nome do pacote; 0.5.11: conhecido como “component version”, especifica a versão do projeto usada para criação do pacote; 5.11: versão base do sistema operacional usado para criar o pacote. Muitas vezes, ela é necessária para determinar a compatibilidade do software, pois representa a versão mínima do sistema operacional na qual este pacote pode ser instalado. Neste caso, o OpenSolaris serve como base do futuro Solaris 11 a ser lançado pela Sun; 0.101: número de controle para o desenvolvimento do pacote;

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20081119T231630Z: data e hora em

que este pacote foi adicionado no repositório de pacotes.

Pode ser preciso ver as informações de um pacote disponível (com o valor known no campo STATE). A listagemÊ 4

Listagem 2: Comando pkg list -a # pkg list -a NAME (AUTHORITY) SUNWesu SUNWesws2 SUNWesxwsvr SUNWeu8os SUNWeuluf SUNWeupdatemgru SUNWeuxwe SUNWevolution SUNWevolution-data-server SUNWevolution-exchange

VERSION 0.5.11-0.101 0.5.11-0.101 0.5.11-0.101 0.5.11-0.101 0.5.11-0.101 0.5.11-0.101 0.5.11-0.101 0.5.11-0.101 0.5.11-0.101 0.5.11-0.101

STATE installed known known known known known known installed installed installed

UFIX –––––––––-

Listagem 3: Comando pkg info # pkg info SUNWzfs Name: SUNWzfs Summary: ZFS Category: System/File System State: Installed Authority: opensolaris.org Version: 0.5.11 Build Release: 5.11 Branch: 0.101 Packaging Date: Wed Nov 19 23:16:30 2008 Size: 4.21 MB FMRI: pkg:/SUNWzfs@0.5.11,5.11-0.101:20081119T231630Z

Listagem 4: Informações de um pacote # pkg info -r SUNWGtk Name: SUNWGtk Summary: GTK - The GIMP Toolkit Category: Applications/Graphics and Imaging State: Not installed Authority: opensolaris.org Version: 1.2.10 Build Release: 5.11 Branch: 0.101 Packaging Date: Wed Nov 19 21:39:37 2008 Size: 1.34 MB FMRI: pkg:/SUNWGtk@1.2.10,5.11-0.101:20081119T213937Z

55


TUTORIAL | OpenSolaris

demonstra essa situação. Note que o campo State desse pacote indica que ele não está instalado. Eventualmente, quando se suspeita de que algo não está funcionando como esperado, é conveniente verificar se o pacote foi realmente instalado de forma cor-

reta e se nada está atrapalhando sua operação: # pkg verify SUNWTk

Uma saída vazia significa que o pacote foi instalado corretamente e não há qualquer erro associado a

Listagem 5: Listar o conteúdo de um pacote # pkg contents SUNWcups PATH etc etc/cups etc/cups/command.types etc/cups/cupsd.conf etc/cups/interfaces etc/cups/mime.convs etc/cups/mime.types etc/cups/ppd etc/cups/snmp.conf etc/cups/ssl etc/dbus-1 etc/dbus-1/system.d etc/dbus-1/system.d/cups.conf etc/security usr usr/bin usr/bin/cups-config

Listagem 6: Listagem completa do conteúdo do pacote # pkg contents –m SUNWcups license 03c3b684dcac3c8b4701f01800c661bc7e59970a chash=279cd69cf7802 9639d3058ca9ffcfc248c23191d license=SUNWcupsr.copyright pkg. csize=13998 pkg.size=51314 transaction_id=1227131953_ pkg%3A%2FSUNWcups%401.3.7%2C5.11-0.101%3A20081119T215913Z license 03c3b684dcac3c8b4701f01800c661bc7e59970a chash=279cd69cf7802 9639d3058ca9ffcfc248c23191d license=SUNWcupsu.copyright pkg.csize=13998 pkg.size=51314 transaction_id=1227131953_ pkg%3A%2FSUNWcups%401.3.7%2C5.11-0.101%3A20081119T215913Z set name=description value=CUPS set name=info.classification value=org.opensolaris. category.2008:System/Printing set name=authority value=opensolaris.org set name=fmri value=pkg:/SUNWcups@1.3.7,5.11-0.101:20081119T215913Z depend fmri=SUNWkrb@0.5.11-0.101 type=require depend fmri=SUNWslp@0.5.11-0.101 type=require

56

esta operação. Não é incomum o comando pkg verify apontar algum erro. Neste caso, sugere-se corrigir a situação com o comando pkg fix da seguinte maneira: # pkg fix SUNWtk

Em geral, este comando corrige qualquer erro associado à instalação do pacote em questão. Todo pacote é composto por arquivos, diretórios, links e ações (operações que o IPS executa e aplica ao sistema quando um pacote é instalado ou removido). Para observar o conteúdo de um pacote listando apenas os arquivos, deve-se usar o comando pkg contents (lista­ gemÊ 5). Para listar todo o conteúdo, incluindo as ações que fazem parte deste pacote, basta usar a opção -m, como na listagemÊ 6. No início da saída do comando, há o aspecto do licenciamento. Caso seja interessante ter informações sobre licenças de um determinado pacote, o comando pkg info pode oferecer mais detalhes: # pkg info -license -r SUNWcups

A saída desse comando é bem longa e explica os termos da licença aplicada ao pacote.

Instalação

Até agora não foi explicado o mais importante: como instalar um pacote. Esta tarefa é bem simples, mas é importante conferir, antes dela, se um pacote está ou não disponível para instalação. A listagemÊ 7 demonstra a procura do software Subversion. Ela mostra que existem múltiplos pacotes do Subversion, mas só temos interesse em um deles – SUNWsvn. Uma outra maneira ainda mais fácil é entrar no site de pacotes do OpenSolaris [1] e usar o mecanismo de busca disponibilizado pela comunidade do OpenSolaris.

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OpenSolaris | TUTORIAL

Para instalar o pacote SUNWsvn, executa-se o seguinte comando: # pkg install SUNWsvn

Caso o pacote possua algum tipo de dependência, ela será resolvida e instalada juntamente com ele. Além do repositório principal do OpenSolaris [2] – que possui uma autoridade responsável pelo seu gerenciamento –, que permite procurar e instalar pacotes, há vários outros, como Blastwave [3], o de desenvolvimento [4], o de pacotes contribuídos pela comunidade [5] e o de softwares livres distribuídos pela Sun [6]. Eles oferecem uma ampla diversidade de pacotes, bastando apontar para qualquer um deles, buscar um pacote e em seguida instalá-lo (listagemÊ 8). Depois da busca, o procedimento de instalação deve ser seguido da mesma forma descrita anteriormente. Apesar de improvável, é possível que o índice de procura esteja corrompido por algum motivo. Se isso ocorrer, o comando pkg search irá acusar o erro; em seguida, deve-se reconstruir o índice com o seguinte comando:

seja excluído do sistema, sendo que, para forçar sua remoção e de todas as dependências, é necessário usar o comando: # pkg uninstall –r nome_do_pacote

Repositórios

Vale a pena mencionar que todos os pacotes, por padrão, são obtidos a partir do mesmo repositório. Todavia,

é possível adicionar outros repositórios no OpenSolaris de forma que, deste ponto em diante, operações de procura sejam feitas em todos os repositórios incluídos. Para verificar quais repositórios estão presentes, basta usar o comando pkg authority (listagemÊ 9). Para adicionar um novo repositório (com sua respectiva autoridade), o comando adequado é o pkg set-authority (listagemÊ 10). E para removê-lo:

Listagem 7: Busca do pacote do Subversion # pkg search SUNWsvn* INDEX ACTION VALUE depend depend SUNWsvn-perl@1.4.3-0.101 depend depend SUNWsvn@1.4.3-0.101 depend depend SUNWsvn-java@1.4.3-0.101 depend depend SUNWsvn-python@1.4.3-0.101

PACKAGE pkg:/entire@0.5.11-0.101 pkg:/entire@0.5.11-0.101 pkg:/entire@0.5.11-0.101 pkg:/entire@0.5.11-0.101

Listagem 8: Busca de pacote num repositório # pkg search -s http://blastwave.network.com:10000 nessus INDEX ACTION VALUE PACKAGE basename dir opt/csw/include/nessus pkg:/IPSnessuslib@0.5.11-2.6 basename dir opt/csw/var/nessus pkg:/IPSlibnasl@0.5.11-2.6 basename file opt/csw/bin/nessus pkg:/IPSnessus@0.5.11-2.6 basename dir opt/csw/var/nessus pkg:/ IPSnessusplugins@0.5.11-2.6

# pkg rebuild-index

Remoção

Listagem 9: Listagem dos repositórios ativos

Foi apresentado anteriormente o procedimento de instalação de pacotes. Vejamos agora como remover um pacote. De forma simplificada, o comando é:

# pkg authority AUTHORITY opensolaris.org (preferred)

# pkg uninstall SUNWsvn

Listagem 10: Adição de um novo repositório

Infelizmente, a remoção de pacotes não é tão simples quando a instalação, já que muitas vezes existem dependências associadas ao pacote. Nesses casos, o OpenSolaris não permite que o pacote

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URL http://pkg.opensolaris.org/release/

# pkg set-authority –O http://pkg.sunfreeware.com:9000 sunfreeware.com # pkg authority AUTHORITY URL opensolaris.org (preferred) http://pkg.opensolaris.org/release/ sunfreeware.com http://pkg.sunfreeware.com:9000/

57


TUTORIAL | OpenSolaris

# pkg unset-authority sunfreeware. com

Gerenciamento gráfico Não menos importante do que todos esses comandos, ainda é possível (como descrito no primeiro artigo desta série [7]) fazer todo o gerenciamento de pacotes usando o utilitário gráfico Package Manager (figura 1). Para acessá-lo, basta ir ao menu System | Administration | Package Manager.

O gerenciamento de pacotes no OpenSolaris não é diferente daquele do Solaris. Já no gerenciamento de patches existem diferenças. No Solaris, toda vez que é necessário aplicar um patch ao sistema, devemos fazer o download do patch e aplicá-lo usando o comando patchadd. No OpenSolaris existe uma ferramenta chamada Update Manager (figura 2) que pode ser utilizada de maneira a atualizar todo o sistema; ou seja, não é mais necessário aplicar patches ao sistema individualmente.

Para executar o UpdateManager, basta acessar o menu System | Administration | Update Manager. A mesma operação de atualização pode ser feita pela linha de comando com o comando: # pkg image-update

IPS avançado

Em muitos momentos, principalmente num ambiente de desenvolvimento intenso onde múltiplas modificações ocorrem a todo instante, talvez seja necessário manter um repositório de pacotes próprio para atuar como ponto focal, no qual todos os pacotes em desenvolvimento possam ser obtidos de forma a facilitar sua distribuição dentro da empresa. Existem duas formas de criar um repositório próprio: a primeira é utilizar o comando pkg.depotd e a segunda é usar comandos SMF (Service Management Facility – vamos abordar este assunto em mais detalhes em um artigo futuro).

Comando pkg.depotd

Figura 1 Gerenciador de pacotes Package Manager.

Listagem 11: Criação de um repositório # svcadm enable application/pkg/server # /usr/lib/pkg.depotd –d /tmp/linuxmagazine –p 11111 [12/Apr/2009:17:46:24] [12/Apr/2009:17:46:24] [12/Apr/2009:17:46:24] [12/Apr/2009:17:46:24] [12/Apr/2009:17:46:24] [12/Apr/2009:17:46:24] TimeoutMonitor’. [12/Apr/2009:17:46:24] [12/Apr/2009:17:46:24]

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INDEX Search Available ENGINE Listening for SIGHUP. ENGINE Listening for SIGTERM. ENGINE Listening for SIGUSR1. ENGINE Bus STARTING ENGINE Started monitor thread ‘_ ENGINE Serving on 0.0.0.0:11111 ENGINE Bus STARTED

A primeira coisa a fazer é iniciar o serviço de repositórios e criar o repositório que será utilizado para armazenar os pacotes (listagemÊ 11). Logo em seguida, é aconselhável verificar com o navegador se o endereço http://localhost:11111 apresenta uma tela anunciando o repositório (figura 3). Outra maneira de verificar se realmente tudo ocorreu bem é demonstrada na listagemÊ 12.

Comandos smf

O procedimento para criação de um repositório por meio dos comandos smf é tão simples quanto o anterior e também é composto por poucos comandos: # svccfg –s application/pkg/server setprop pkg/port=22222

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OpenSolaris | TUTORIAL

# svccfg –s application/pkg/server setprop pkg/inst_root=/tmp /linuxmagazine2 # svcadm refresh application/pkg /server # svcadm restart application/pkg /server

do date sleep 2 done

A terceira etapa é uma das mais críticas, pois é obrigatório informar

as ações que devem ser tomadas para adicionar o pacote com sucesso. Então, precisamos criar um manifesto com um conjunto dessas ações (listagemÊ 13). O conteúdo do arquivo é bem simples e totalmente auto-explicativo.

Do mesmo modo que antes, para averiguar se o repositório foi criado da forma correta, pode-se apontar o navegador para http://localhost:22222 ou executar um simples: ls -l /tmp/linuxmagazine2

Pacotes no repositório

Depois de criar um repositório particular de uma das duas formas diferentes, vamos adicionar pacotes a ele. Aparentemente, pode ser intimidador incluir pacotes no repositório. Entretanto, a chave do processo é que esta inserção tem basicamente duas etapas: preparação do pacote; envio do pacote. O envio do pacote, por sua vez, é subdividido em: abertura da transação; envio do pacote em si; fechamento da transação.

Figura 2 Gerenciador de atualizações Update Manager.

Assim são realizadas essas etapas: Primeiramente, crie alguns diretórios para armazenamento do pacote: # # # #

mkdir /var/linuxmagazine cd /var/linuxmagazine mkdir mypackage cd mypackage

Em seguida, crie um script ou arquivo binário com qualquer nome para incluir no pacote: # vi alexandreborges.sh #!/bin/bash while true

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Figura 3 A tela indica que o repositório foi criado com sucesso.

59


TUTORIAL | OpenSolaris

A quarta etapa consiste na exportação do diretório que contém o pacote. Será necessário especificar tanto um número de versão para o pacote quanto um segundo número de versão (subversão). No nosso exemplo, vamos utilizar a versão 1.0 e a subversão 0.1. Mas cuidado: as versões e as subversões não podem ser alteradas depois do comando. # pkgsend -s http:// localhost:11111 open mypackage@1.0-0.1

O quinto passo é a execução das ações contidas no manifesto: # pkgsend -s http:// localhost:11111 send mypackage.ips

Enfim, após as cinco etapas anteriores, é hora de fechar a transação: # pkgsend –s http:// localhost:11111 close

Se tudo funcionou como previsto, sem qualquer mensagem de erro, para instalar nosso pacote devemos percorrer os seguintes passos: # pkg set-authority –O http:// localhost:11111 minhaautoridade # pkg refresh # pkg contents –r mypackage # pkg install mypackage # ls –l /usr/bin/alexandreborges.sh # /usr/bin/alexandreborges.sh

Conclusão

O OpenSolaris apresenta uma fantástica oportunidade no mundo open source. O gerenciamento de pacotes é bastante amigável, colocando o OpenSolaris ao lado do Linux como um sistema operacional fácil de usar, útil para as tarefas do dia a dia tanto para o usuário corporativo quanto para o usuário doméstico e, acima de tudo, extremamente rápido. n 60

Listagem 12: Verificação do repositório # ls /tmp/linuxmagazine total 28 drwxr-xr-x 2 root root 107 -rw-r--r-- 1 root root 503 drwxr-xr-x 2 root root 69 drwxr-xr-x 2 root root 503 drwxr-xr-x 2 root root 69 drwxr-xr-x 2 root root 69 drwxr-xr-x 2 root root 69

2009-04-12 2009-04-12 2009-04-12 2009-04-12 2009-04-12 2009-04-12 2009-04-12

17:46 17:46 17:46 17:46 17:46 17:46 17:46

catalog cfg_cache file index pkg trans updatelog

Listagem 13: Arquivo de manifesto # cd /var/linuxmagazine # vi mypackage.ips dir mode=0755 owner=root group=bin path=/var/linuxmagazine/mypackage file mypackage/alexandreborges.sh mode=0555 owner=root group=bin path=/var/linuxmagazine/mypackage/alexandreborges.sh link path=/usr/bin/alexandreborges.sh target=/var/linuxmagazine/ mypackage /alexandreborges.sh depend type=require fmri=SUNWbash

Mais informações [1] Pacotes para OpenSolaris: http://pkg.opensolaris.org/release/en/index.shtml [2] Repositório de pacotes do OpenSolaris: http://pkg.opensolaris.org/release [3] Repositório Blastwave: http://blastwave.network.com:10000 [4] Repositório de desenvolvimento: http://pkg.opensolaris.org/dev [5] Repositório de pacotes contribuídos pela comunidade: http://pkg.opensolaris.org/contrib [6] Repositório de softwares livres da Sun: http://pkg.sunfreeware.com:9000 [7] Alexandre Borges, “OpenSolaris 2008.11”: http://lnm.com.br/article/2753

Gostou do artigo? Queremos ouvir sua opinião. Fale conosco em cartas@linuxmagazine.com.br Este artigo no nosso site: http://lnm.com.br/article/2969

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19/08/09

18:18

Inclua em seu currículo a principal certificação Linux no mundo – LPI.

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Telefone

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1 2 3 4 5 6

71 4062-8688

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85 3252-3836

www.f13.com.br

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Bahia IMTECH

Salvador

Av. Antonio Carlos Magalhaes, 846 – Edifício MaxCenter – Sala 337 – CEP 41825-000

F13 Tecnologia

Fortaleza

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Ceará Espírito Santo Linux Shopp

Vila Velha

Rua São Simão (Correspondência), 18 – CEP: 29113-120

27 3082-0932

www.linuxshopp.com.br

Megawork Consultoria e Sistemas

Vitória

Rua Chapot Presvot, 389 – Praia do Canto – CEP: 29055-410 sl 201, 202

27 3315-2370

www.megawork.com.br

4

4 4

Spirit Linux

Vitória

Rua Marins Alvarino, 150 – CEP: 29047-660

27 3227-5543

www.spiritlinux.com.br

4

4 4

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4 4

Minas Gerais Instituto Online

Belo Horizonte

Av. Bias Fortes, 932, Sala 204 – CEP: 30170-011

31 3224-7920

www.institutoonline.com.br

Linux Place

Belo Horizonte

Rua do Ouro, 136, Sala 301 – Serra – CEP: 30220-000

31 3284-0575

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4 4 4

4 4 4

Microhard

Belo Horizonte

Rua República da Argentina, 520 – Sion – CEP: 30315-490

31 3281-5522

www.microhard.com.br

4 4 4

4 4

TurboSite

Belo Horizonte

Rua Paraíba, 966, Sala 303 – Savassi – CEP: 30130-141

0800 702-9004

www.turbosite.com.br

4

4 4

iSolve

Curitiba

Av. Cândido de Abreu, 526, Cj. 1206B – CEP: 80530-000

41 252-2977

www.isolve.com.br

Mandriva Conectiva

Curitiba

Rua Tocantins, 89 – Cristo Rei – CEP: 80050-430

41 3360-2600

www.mandriva.com.br

Telway Tecnologia

Curitiba

Rua Francisco Rocha 1830/71

41 3203-0375

www.telway.com.br

81 3223-8348

www.fuctura.com.br

21 2203-2622

www.multipla-ti.com.br

Paraná 4 4

4

4 4 4 4 4 4

Pernambuco Fuctura Tecnologia

Recife

Rua Nicarágua, 159 – Espinheiro – CEP: 52020-190

4

4

4

4 4

Rio de Janeiro Múltipla Tecnologia da Informação

Rio de Janeiro

Av. Rio Branco, 37, 14° andar – CEP: 20090-003

4

NSI Training

Rio de Janeiro

Rua Araújo Porto Alegre, 71, 4º andar Centro – CEP: 20030-012

21 2220-7055

www.nsi.com.br

4

4

Open IT

Rio de Janeiro

Rua do Mercado, 34, Sl, 402 – Centro – CEP: 20010-120

21 2508-9103

www.openit.com.br

4

4

Unipi Tecnologias

Campos dos Goytacazes

Av. Alberto Torres, 303, 1ºandar – Centro – CEP: 28035-581

22 2725-1041

www.unipi.com.br

4up Soluções Corporativas

Novo Hamburgo

Pso. Calçadão Osvaldo Cruz, 54 sl. 301 CEP: 93510-015

51 3581-4383

www.4up.com.br

Definitiva Informática

Novo Hamburgo

Rua General Osório, 402 - Hamburgo Velho

51 3594 3140

www.definitiva.com.br

Solis

Lajeado

Av. 7 de Setembro, 184, sala 401 – Bairro Moinhos CEP: 95900-000

51 3714-6653

www.solis.coop.br

4 4 4 4

Rio Grande do Sul 4 4

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4

4 4 4 4 4

DualCon

Novo Hamburgo

Rua Joaquim Pedro Soares, 1099, Sl. 305 – Centro

51 3593-5437

www.dualcon.com.br

4

4

Datarecover

Porto Alegre

Av. Carlos Gomes, 403, Sala 908, Centro Comercial Atrium Center – Bela Vista – CEP: 90480-003

51 3018-1200

www.datarecover.com.br

4

4

LM2 Consulting

Porto Alegre

Rua Germano Petersen Junior, 101-Sl 202 – Higienópolis – CEP: 90540-140

51 3018-1007

www.lm2.com.br

4 4

4

4 4

Lnx-IT Informação e Tecnologia Porto Alegre

Av. Venâncio Aires, 1137 – Rio Branco – CEP: 90.040.193

51 3331-1446

www.lnx-it.inf.br

4

4

4 4

Plugin

Av. Júlio de Castilhos, 132, 11º andar Centro – CEP: 90030-130

51 4003-1001

www.plugin.com.br

4

4

4

Porto Alegre

TeHospedo

Porto Alegre

Rua dos Andradas, 1234/610 – Centro – CEP: 90020-008

51 3286-3799

www.tehospedo.com.br

4 4

Propus Informática

Porto Alegre

Rua Santa Rita, 282 – CEP: 90220-220

51 3024-3568

www.propus.com.br

4 4 4

4 4

São Paulo Ws Host

Arthur Nogueira

Rua Jerere, 36 – Vista Alegre – CEP: 13280-000

19 3846-1137

www.wshost.com.br

4

DigiVoice

Barueri

Al. Juruá, 159, Térreo – Alphaville – CEP: 06455-010

11 4195-2557

www.digivoice.com.br

4 4 4

Dextra Sistemas

Campinas

Insigne Free Software do Brasil Campinas

4

Rua Antônio Paioli, 320 – Pq. das Universidades – CEP: 13086-045 19 3256-6722

www.dextra.com.br

4

4 4

Av. Andrades Neves, 1579 – Castelo – CEP: 13070-001

www.insignesoftware.com

4

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19 3213-2100

Microcamp

Campinas

Av. Thomaz Alves, 20 – Centro – CEP: 13010-160

19 3236-1915

www.microcamp.com.br

PC2 Consultoria em Software Livre

Carapicuiba

Rua Edeia, 500 - CEP: 06350-080

11 3213-6388

www.pc2consultoria.com

4 4 4 4

Savant Tecnologia

Diadema

Av. Senador Vitorino Freire, 465 – CEP: 09910-550

11 5034-4199

www.savant.com.br

Epopéia Informática

Marília

Rua Goiás, 392 – Bairro Cascata – CEP: 17509-140

14 3413-1137

www.epopeia.com.br

Redentor

Osasco

Rua Costante Piovan, 150 – Jd. Três Montanhas – CEP: 06263-270 11 2106-9392

www.redentor.ind.br

Go-Global

Santana de Parnaíba

Av. Yojiro Takaoca, 4384, Ed. Shopping Service, Cj. 1013 – CEP: 06541-038

www.go-global.com.br

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4 4 4

11 2173-4211

4

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Linux.local | SERVIÇOS

Empresa

Cidade

Endereço

Telefone

Web

1 2 3 4 5 6

São Paulo (continuação) AW2NET

Santo André

Rua Edson Soares, 59 – CEP: 09760-350

11 4990-0065

www.aw2net.com.br

Async Open Source

São Carlos

Rua Orlando Damiano, 2212 – CEP 13560-450

16 3376-0125

www.async.com.br

4

Delix Internet

São José do Rio Preto

Rua Voluntário de São Paulo, 3066 9º – Centro – CEP: 15015-909

11 4062-9889

www.delixhosting.com.br

4

4

4 4 4 4

4

4

4Linux

São Paulo

Rua Teixeira da Silva, 660, 6º andar – CEP: 04002-031

11 2125-4747

www.4linux.com.br

A Casa do Linux

São Paulo

Al. Jaú, 490 – Jd. Paulista – CEP: 01420-000

11 3549-5151

www.acasadolinux.com.br

4

4 4

Accenture do Brasil Ltda.

São Paulo

Rua Alexandre Dumas, 2051 – Chácara Santo Antônio – CEP: 04717-004

11 5188-3000

www.accenture.com.br

4

4 4

4 4

ACR Informática

São Paulo

Rua Lincoln de Albuquerque, 65 – Perdizes – CEP: 05004-010

11 3873-1515

www.acrinformatica.com.br

4

4

Agit Informática

São Paulo

Rua Major Quedinho, 111, 5º andar, Cj. 508 – Centro – CEP: 01050-030

11 3255-4945

www.agit.com.br

4 4

4

Altbit - Informática Comércio e Serviços LTDA.

São Paulo

Av. Francisco Matarazzo, 229, Cj. 57 – Água Branca – CEP 05001-000

11 3879-9390

www.altbit.com.br

4

4

4 4

AS2M -WPC Consultoria

São Paulo

Rua Três Rios, 131, Cj. 61A – Bom Retiro – CEP: 01123-001

11 3228-3709

www.wpc.com.br

Big Host

São Paulo

Rua Dr. Miguel Couto, 58 – Centro – CEP: 01008-010

11 3033-4000

www.bighost.com.br

4

4 4

Blanes

São Paulo

Rua André Ampére, 153 – 9º andar – Conj. 91 CEP: 04562-907 (próx. Av. L. C. Berrini)

11 5506-9677

www.blanes.com.br

4 4 4

4 4

Commlogik do Brasil Ltda.

São Paulo

Av. das Nações Unidas, 13.797, Bloco II, 6º andar – Morumbi – CEP: 04794-000

11 5503-1011

www.commlogik.com.br

4 4 4

4 4

Computer Consulting Projeto e Consultoria Ltda.

São Paulo

Rua Caramuru, 417, Cj. 23 – Saúde – CEP: 04138-001

11 5071-7988

www.computerconsulting.com.br

4

4 4

Consist Consultoria, Sistemas e Representações Ltda.

São Paulo

Av. das Nações Unidas, 20.727 – CEP: 04795-100

11 5693-7210

www.consist.com.br

Domínio Tecnologia

São Paulo

Rua das Carnaubeiras, 98 – Metrô Conceição – CEP: 04343-080

11 5017-0040

www.dominiotecnologia.com.br

EDS do Brasil

São Paulo

Av. Pres. Juscelino Kubistcheck, 1830 Torre 4 - 5º andar

11 3707-4100

www.eds.com

Ética Tecnologia

São Paulo

Rua Nova York, 945 – Brooklin – CEP:04560-002

11 5093-3025

www.etica.net

Getronics ICT Solutions and Services

São Paulo

Rua Verbo Divino, 1207 – CEP: 04719-002

11 5187-2700

www.getronics.com/br

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4 4

Hewlett-Packard Brasil Ltda.

São Paulo

Av. das Nações Unidas, 12.901, 25º andar – CEP: 04578-000

11 5502-5000

www.hp.com.br

4

4 4 4 4

IBM Brasil Ltda.

São Paulo

Rua Tutóia, 1157 – CEP: 04007-900

0800-7074 837

www.br.ibm.com

4

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4 4

iFractal

São Paulo

Rua Fiação da Saúde, 145, Conj. 66 – Saúde – CEP: 04144-020

11 5078-6618

www.ifractal.com.br

4

4 4

Integral

São Paulo

Rua Dr. Gentil Leite Martins, 295, 2º andar Jd. Prudência – CEP: 04648-001

11 5545-2600

www.integral.com.br

4 4 4 4

Itautec S.A.

São Paulo

Av. Paulista, 2028 – CEP: 01310-200

11 3543-5543

www.itautec.com.br

Kenos Consultoria

São Paulo

Av: Fagundes Filho, 134, Conj 53 – CEP: 04304-000

11 40821305

www.kenos.com.br

Konsultex Informatica

São Paulo

Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 1410 6 andar, CEP: 05640-003

11 3773-9009

www.konsultex.com.br

São Paulo

Av. Dr. Lino de Moraes Leme, 185 – CEP: 04360-001

11 5034-4191

www.komputer.com.br

4 4

Linux Mall

São Paulo

Rua Machado Bittencourt, 190, Cj. 2087 – CEP: 04044-001

11 5087-9441

www.linuxmall.com.br

São Paulo

Al. Santos, 1202 – Cerqueira César – CEP: 01418-100

11 3266-2988

www.temporeal.com.br

Locasite Internet Service

São Paulo

Av. Brigadeiro Luiz Antonio, 2482, 3º andar – Centro – CEP: 01402-000

11 2121-4555

www.locasite.com.br

Microsiga

São Paulo

Av. Braz Leme, 1631 – CEP: 02511-000

11 3981-7200

www.microsiga.com.br

Novatec Editora Ltda.

São Paulo

Rua Luis Antonio dos Santos, 110 – Santana – CEP: 02460-000

11 6979-0071

www.novateceditora.com.br

Novell América Latina

São Paulo

Rua Funchal, 418 – Vila Olímpia

11 3345-3900

www.novell.com/brasil

Oracle do Brasil Sistemas Ltda. São Paulo

Av. Alfredo Egídio de Souza Aranha, 100 – Bloco B – 5º andar – CEP: 04726-170

11 5189-3000

www.oracle.com.br

Proelbra Tecnologia Eletrônica Ltda.

São Paulo

Av. Rouxinol, 1.041, Cj. 204, 2º andar Moema – CEP: 04516-001

11 5052- 8044

www.proelbra.com.br

Provider

São Paulo

Av. Cardoso de Melo, 1450, 6º andar – Vila Olímpia – CEP: 04548-005

11 2165-6500

Red Hat Brasil

São Paulo

Av. Brigadeiro Faria Lima, 3900, Cj 81 8º andar Itaim Bibi – CEP: 04538-132

11 3529-6000

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Linux Komputer Informática Livraria Tempo Real

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www.e-provider.com.br

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www.redhat.com.br

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Samurai Projetos Especiais

São Paulo

Rua Barão do Triunfo, 550, 6º andar – CEP: 04602-002

11 5097-3014

www.samurai.com.br

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SAP Brasil

São Paulo

Av. das Nações Unidas, 11.541, 16º andar – CEP: 04578-000

11 5503-2400

www.sap.com.br

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Simples Consultoria

São Paulo

Rua Mourato Coelho, 299, Cj. 02 Pinheiros – CEP: 05417-010

11 3898-2121

www.simplesconsultoria.com.br

Smart Solutions

São Paulo

Av. Jabaquara, 2940 cj 56 e 57

11 5052-5958

www.smart-tec.com.br

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Snap IT

São Paulo

Rua João Gomes Junior, 131 – Jd. Bonfiglioli – CEP: 05299-000

11 3731-8008

www.snapit.com.br

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4 4

Stefanini IT Solutions

São Paulo

Av. Brig. Faria Lima, 1355, 19º – Pinheiros – CEP: 01452-919

11 3039-2000

www.stefanini.com.br

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11 5187-2100

www.sun.com.br

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Sun Microsystems

São Paulo

Rua Alexandre Dumas, 2016 – CEP: 04717-004

Sybase Brasil

São Paulo

Av. Juscelino Kubitschek, 510, 9º andar Itaim Bibi – CEP: 04543-000 11 3046-7388

www.sybase.com.br

The Source

São Paulo

Rua Marquês de Abrantes, 203 – Chácara Tatuapé – CEP: 03060-020

11 6698-5090

www.thesource.com.br

Unisys Brasil Ltda.

São Paulo

R. Alexandre Dumas 1658 – 6º, 7º e 8º andares – Chácara Santo Antônio – CEP: 04717-004

11 3305-7000

www.unisys.com.br

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Utah

São Paulo

Av. Paulista, 925, 13º andar – Cerqueira César – CEP: 01311-916

11 3145-5888

www.utah.com.br

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Visuelles

São Paulo

Rua Eng. Domicio Diele Pacheco e Silva, 585 – Interlagos – CEP: 04455-310

11 5614-1010

www.visuelles.com.br

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Webnow

São Paulo

Av. Nações Unidas, 12.995, 10º andar, Ed. Plaza Centenário – Chácara Itaim – CEP: 04578-000

11 5503-6510

www.webnow.com.br

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WRL Informática Ltda.

São Paulo

Rua Santa Ifigênia, 211/213, Box 02– Centro – CEP: 01207-001

11 3362-1334

www.wrl.com.br

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Systech

Taquaritinga

Rua São José, 1126 – Centro – Caixa Postal 71 – CEP: 15.900-000

16 3252-7308

www.systech-ltd.com.br

4 4

2MI Tecnologia e Informação

Embu

Rua José Bonifácio, 55 – Jd. Independência – CEP: 06826-080

11 4203-3937

www.2mi.com.br

Locaweb

São Paulo

Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1.830 – Torre 4 Vila Nova Conceição – CEP: 04543-900

11 3544-0500

www.locaweb.com.br

Linux Magazine #57 | Agosto de 2009

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SERVIÇOS

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26ÊeÊ26Êd eÊagos to 10Ê aÊ 12Ê deÊ setembro

Bras’lia,ÊDF CaixasÊd oÊS ul,Ê RS

Índice de anunciantes Informa• › es www.gnugraf.org/ www.consegi.gov.br/ www.pythonbrasil.org

CNASI

22Ê eÊ 24Ê deÊ setembro

S‹oÊP aulo,ÊS P

www.cnasi.com.br/

FuturecomÊ2009

13ÊaÊ16Êd eÊou tubro

S‹oÊP aulo,ÊS P

www.futurecom2009.com.br

Latinoware PGCONÊBr asilÊ2009

22ÊaÊ24Êd eÊou tubro 24ÊeÊ25Êd eÊou tubro

FozÊd eÊI gua•u ,Ê PR Campinas,ÊS P

www.latinoware.org www.postgresql.org.br/Ê eventos/pgconbr

PloneÊS ymposiumÊ AmŽ ricaÊdoÊS ul

24Ê eÊ 25Ê deÊ novembro

S‹oÊP aulo,ÊS P

www.plonesymposium.com.br

4oÊ SoLISC

26Ê eÊ 27Ê deÊ novembro

Florian—p olis,ÊS C

www.solisc.org.br

Empresa

P‡ g.

Locaweb

84

IBM

02

HP

07

Itautec

09

Senac

11

Caixa Econômica Federal

13

Rittal

15

Plus Server

17

UOL Host

19

Dgivoice

21

Watchguard

23

Futurecom

25

CNASI

29

Fuctura

31

Zimbra

75

Hotel Plaza

77

Bull

83

NerdsonÊ ÐÊ OsÊ quadrinhosÊ mensaisÊ daÊ LinuxÊ Magazine

80

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DESTAQUE

ANçLISE

SEO sem suor

Bash 4

Tanto no ambiente corporativo quanto naquele seu projeto pessoal – que tem grandes chances de deixálo finalmente rico – é incrível a quantidade de trabalho que você precisa dedicar a todas as camadas do seu site. Desde o servidor web até as tarefas de SEO, passando pela administração do CMS, seu site precisa de você, e são inúmeras as possibilidades de ajustes para torná-lo mais eficiente e lucrativo, reduzindo as exigências de um administrador. A Linux Magazine 58 vai ajudá-lo com essa tarefa. Vamos apresentar alguns pontos fundamentais da configuração do Apache para acelerar as respostas por parte do seu website, demonstraremos as virtudes do CMS colaborativo Liferay, com grande prestígio ao redor do mundo, e vamos explicar como utilizar as ferramentas do Google – Webmaster Tools e App Engine – para produzir aplicações web mais rápido e obter lucro com elas com muito mais velocidade e eficiência. n

Apesar da recente concorrência por parte de alternativas poderosas, como o Zsh, o Bourne-again shell (nosso querido Bash) ainda reina absoluto nos consoles sobre Linux. Usado tanto de forma interativa quanto sob o formato de linguagem de script, o Bash faz parte do esqueleto de qualquer sistema Linux. Veja o que você vai ganhar – e se tem algo a perder – adotando a versão mais recente do Bash, lançada em fevereiro deste ano. 4 hsaB n

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FR321 ,oekwey

PREVIEW

Na Linux Magazine #58

Na EasyLinux #16

llehs niaga-enruoB taerg eht fo noisrev tsetal eht gnir

HSAB DOOG

eW .ti no krow ot eunitnoc srepoleved ,ytirutam fo level hgih dna ega lacilbib s'llehs niaga-enruoB eht e

Twittando no Linux

A adoção do Twitter cresce a passos gigantescos. Com ele, você não apenas fica por dentro das opiniões mais recentes dos seus amigos reais e virtuais, como também acompanha as últimas promoções das suas lojas preferidas, recebe informações sobre seu time de futebol e se atualiza em velocidade estonteante. E o Linux, naturalmente, não fica de fora disso! Na Easy Linux 16, vamos mostrar as melhores formas de utilizar o Twitter no Linux. Seja com um programa específico para essa tarefa ou por meio de complementos do Firefox e do Thunderbird, twittar no Linux é muito fácil e rápido. Vamos apresentar também os melhores feeds para você seguir e se atualizar com relação ao Linux, Ubuntu e tecnologia em geral. n 82

Programas de email

SUNGAM SLIN DNA KOLBAB DRAHNREB YB .esaeler hsaB tsetal eht ta kool

a detpoda won evah srepoleved ehT

sa sreffo noisrev wen a seidoog eht

morf noititepmoc tnecer etipse

tahw oemails t hcaorppa yldpelo neirf resu navegador erom sop sa ylkciumas q stama hcus sevitanretla lufrewop Verificar seus não.eélbisruim, seiretsym tsetaerg eht fo eno eb ot desu wen no trats daeh a teg ot tnaw uoy fI llehs niaga-enruoB eht ,]1[ hsZ d r a d n a t s y a w e h t : l l e h s e n r u o B e h t f o y a w r i e h t g n i k a m e r a t a h t s e r u t a e f h s a B n o llih eo ht fo gnik eht llits si ]2[ bém há muitas vantagens em ,adotar um cliente como -nI .detcerider si tuptuo egassem rorre smetsys xuniL fo noitareneg txen eht ot hsaB esu nac sresU .elosnoc xu su ,artno amThunderbird. elif>1 1&>2 eht fo daets emit ytio lauqSylpheed, emos gnidneps yojneo ll’uoKMail, y -mis a sa o sevres osla ti dna ,ylevi Evolutionsrhetou Ou ob tcerider ot elif >>& esu won nac .4 hsaB htiw hsaB .egaugnal gnitpircs lacitcarp ehT .eliexemplo, f a otni tuptuo dradneles ats dna roavisam, rre emos fona yramsua mus a seárea divorp 1 ede lbaT trabalho, gnikrow yna fo enobkcab eht f Claws... Por dradnats eht stcerider hcihw ,tuctrohs &| etelpmoc a rof ;serutaef wen tnatropmi -ni ot nosaer erom eht lla – metsy si ,epip a ot duma nammoc anova rof rorre mensagem. hsaB eht ni elif SWEN eht tuo kcehc ,tsil eht ot gnidargpu fo stifeneb eht e sempre que-nachega .noitidda lufesu rehto emos thgilhgih ew ,ereH .noitatnemucod deraeppa hcihw ,esaeler 4 hs .segnahc tnatropmi tsom eht fo .9002 y Na próximasyedição, mostrar os melhores proarra evitaicvamos ossa eniL dnammoC eht ta ?ton yhW ro stpircs hsaB taht si htym ralupop enO gramas para você conferir seusa eemails sem -itlu hcihw ,sessecorp ynam oot etaerc taicerppa lliw sresu enil-dnammoC tnaw thgim uoy ,smetsys noitcu fo ynam tuB .ecnamrofrep stceffa yletam -xe ,lufesu yrev tub ,suoucipsnocni wef yrassecen yllaer si ti rehtehw redi precisar abrir o navegador. E se você for desu ecno snoitacilppa elpmis erom eht .hsaB tsetal eht htiw gnitubed snoisnet -irtsid rojam ehT .4 hsaB ot eda ab ,perg ,des gnidulcni ,hsaB htiw realmente-se‑ceesfã dos webmails, atnoetrrsudcneahptxewgonleirbtssh*t*apehdtn,ealpsemliafxfeo rtosiFl woesn,seehtat ddpauernpws oylrlaieuhtnt ehvgeuollrihwt n regnol on era emanrid ro ,eman sa tsuj sksat eseht seldnah hsaB ;yras vamos mostrar os aplicati- ot ,rraelvimewisonHo.idhnsaafmamnoi cyrdonticfelraidnrgentxikereohwt royatidlelmatsonsiudonyahdcaaoelrnlwliwodhusoayB r egaugnal gnitpircs rehto yna sa ylkciuq -mi eseht etipseD .sloot draob-no htiw -ussi yb erutaef eht elbane ot deen sresu rewop ynam dna sremmarg vos indispensáveis para tsac sremmargorp hsaB ,stnemevorp .ratsbolg s‑ tpohs dnammoc eht gni ecarbme ot ekil ,dnah rehto eht n você não perder ne9002 TSUgUA 501 EUSSI nhum email e até receber avisos de mensagens na sua área de trabalho. n

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