Hell Divine Outubro 2012 Edição Nº11

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entrevista

A banda Harllequin surgiu em Brasília, no ano de 2005, e fez muito barulho na cena. Literalmente. Após vários shows importantes pelo Brasil, prometiam lançar um disco de inéditas, porém, o fim das atividades foi anunciado em 2008. Após três anos parada, a banda resolve voltar à ativa e já solta no mercado seu primeiro álbum, intitulado “Hellakin Riders”, que já está dando o que falar. Conversamos com Mario Linhares, mentor desse projeto, para sabermos um pouco mais dessa trajetória e o que podemos esperar daqui para frente. Confira! HELL DIVINE: Olá Mario, é um prazer tê-los em nossas páginas! A banda encerrou suas atividades, em 2008, e resolveu retornar agora em 2012. Pode nos contar o que aconteceu na época? E o que fez vocês decidirem voltar? Mario Linhares: Olá a todos. Primeiramente, quero agradecer espaço e oportunidade de falar um pouco mais sobre o nosso trabalho. Bem, em 2008, tínhamos o sonho de levar nosso som para o mundo todo, viajar e ser uma banda profissional. Tínhamos bons músicos e boas músicas. Fizemos alguns shows e investimentos de divulgação da banda objetivando sermos conhecidos no cenário nacional. A princípio, tudo funcionou bem, mas aprendemos que mais difícil que começar algo é manter-se vivo, e no meio musical não é diferente. Para se estabelecer profissionalmente é necessário ter conhecimento, disciplina e dedicação, além de planejamento e investimentos de longo prazo, coisas que carecíamos, em maior ou menor grau, à época. A ausência desses fatores acabou por minar a confiança dos membros na continuidade da banda. Então, a banda começou a implodir. Alguns saíram, outros “foram saídos”, outras perspectivas foram aparecendo para os demais membros que foram se dedicando aos seus projetos pessoais e, diante desse cenário caótico, achamos melhor encerrar as atividades. Em 2012, eu decidi retomar

as atividades da banda por me identificar muito com o tipo de som que o Harllequin faz e por ter mais liberdade de atuação nas decisões da banda. A primeira coisa que fiz foi contratar uma empresa de management para gerir a carreira da banda. A Corrosive Musik, empresa que administra o Harllequin e que tem sede em Dresden, na Alemanha, prima por uma administração pautada na análise de cenário e planejamento estratégico antes de fazer qualquer investimento ou tomar decisão para os rumos da banda. Comparando nossos objetivos atuais com os sonhos de 2008, vejo que estes estão bem mais ampliados e que os membros do Harllequin estão perfeitamente conscientes da missão da banda e da atuação de cada um como artistas e músicos profissionais. Hoje, sabemos aonde queremos chegar e temos a lucidez de que teremos que suar muito a camisa para conseguirmos isso. Acredito que temos mais chances de chegarmos aonde pretendemos. HELL DIVINE: O grupo foi todo reformulado, certo? Apresentem-nos os músicos que fazem parte da formação atual e no que eles têm ajudado em termos de novas composições.

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