Hell Divine Magazine 02

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Nate Horton detona nos tambores. Como o guitarrista prometeu um disco novo do The Rods para a primavera de 2011, vamos aguardar para ver se nesse próximo disco teremos mais inspiração e clássicos ao estilo de “Violation”, “Crank It Up” ou “Let Them Eat Metal”! Nota: 7.5 Marcelo Val DAVID ROCK FEINSTEIN “Bitten By The Beast” Niji Entertainment Group David Feinstein, mais conhecido como o “primo do Dio” nos últimos tempos, é um cara que tem um passado respeitável. Além de ter feito parte, juntamente com seu primo, do ELF (banda que rendeu a Dio seu convite para o Rainbow), Feinstein era integrante do The Rods, um power trio respeitadíssimo nos idos anos 80. Discos como “Wild Dogs” e “Let Them Eat Metal” podem ser ignorados hoje em dia, mas existem diversos fãs que ainda amam esses discos e os verdadeiros hinos que continham. O problema desse disco é que, apesar de seguir o estilo praticado pelo The Rods, David não consegue sair do óbvio. Sua voz entupida de efeitos, não colabora nem um pouco. Feinstein nunca chegou aos pés de seu primo nesse quesito, mas era um vocalista de personalidade e tinha uma boa voz para o estilo. Pelo visto, os anos não lhe foram generosos... Esse disco, que aguardei com ansiedade, simplesmente não decola, o que não o torna ruim, é apenas um disco fraco em relação à carreira do músico. Ainda que tenha a participação de Dio em uma faixa, nem mesmo a voz maravilhosa de Ronnie consegue fazer a letra da música “Metal Will Never Die” soar menos pueril, apesar de a música ser bem legal. No entanto, o disco tem seu lado forte, com bons riffs e o timbre ardido do guitarrista, bons solos, a participação especial de seus ex-companheiros de Rods Carl Kennedy (bateria) e Gary Bordonaro (Baixo) na já citada “Metal Will Never Die” e algumas músicas como “Give me Mercy” são bem legais. A gravação está boa e o batera 28

surge com agressividade total que a banda poderia demonstrar .A vocalista Sabine Weniger futuramente pode alcançar seu espaço ao lados de grandes nomes da voz feminina no Metal, ela passa despercebida pois sua bela voz encanta ouvidos em meio de tanta barulheira , o qual, tecnicamente o resto da banda desempenha muito bem . Deadlock merece seu conhecimento por sua grande capacidade, mas falta talvez um trabalho mais desenvolvido em termos de criatividade para que possa marcar mais com suas canções. Nota: 8.0 Matheus “Myu” Lacerda

DEADLOCK “Bizarro World” Winter Recordings Quando algo relacionado à Death Metal logo se pensa em guturais e rosnados, mas o Deadlock faz diferente com seu moderno Death Metal Melódico além de conter todo o peso e fúria, é embalado por vocais limpos e belos por uma vocalista. Bizarro World é o quinto álbum da banda não oferece nada de novo, mas também nada que pudesse desviar dos trabalhos anteriores da banda, essas características como misturar vocais masculinos ásperos com belos vocais femininos limpos já foi visto em grandes bandas como Nightwish e Laccuna Coil, mas apesar disso o Deadlock não deixa de ser original. Em Bizarro World, há faixas com mais desenvolvimentos que outras como em “Virus Jones” e “Brutal Romance” onde técnicas de techno são usadas frequentemente e são cortadas por fortes riffs pesados,dando uma sonoridade moderna às músicas , já outras apesar de boas passam menos notadas por talvez não terem refrões tão marcantes , “Htrae” em minha visão é a melhor do álbum pois é totalmente diferente do ritmo das outras faixas ,começa tranquilamente com um vocal limpo e logo

CHELSEA GRIN “Desolation of the Eden” Artery Records Após um brilhante EP aclamado por muitos fãs de Deathcore, “Desolation Of The Eden” surge para confirmar Chelsea Grin como uma das mais amadas e melhores bandas da cena. Nesse álbum, é fácil perceber que o foco principal da banda é a mistura de melodias suaves com riffs brutais. Bem intrínsecas da Chelsea Grin, as dedilhadas melódicas intercalando entre uma brutalidade e outra, conhecidas também como arpejos, aparecem principalmente nas faixas “The Human Condition” e “Revenant”, mas perduram por todo o álbum. Duas faixas do EP para este full-length foram regravadas, são elas “Recreant” e “Cheyne Stokes”. “Desolation of the Eden” conta também com duas músicas totalmente instrumentais que acrescentam um toque de genialidade e técnica à banda, a relaxante “Elysium” e “Wasteland”, que


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