Hell Divine Magazine 01

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ciada seguida do baixo e da guitarra, criando um clima apocalíptico para o que está por vir! O instrumental me lembrou muito algo de Arch Enemy e os vocais lembram o Krisiun mais atual. A banda inteira tem talento de sobra, mas quem se destaca nesse CD é o baterista Arkadiusz “Maly” Sinica; o cara é bruto e não alivia um segundo sequer! O álbum segue mantendo o mesmo padrão de qualidade, técnica e bom gosto! Riffs marcantes em cada música, ótimos solos (poderia ter mais) e o ritmo mais cadenciado, característico deles. Como grande apreciador das artes das capas, vale mencionar que a capa de “Archetype Of Chaos” é maravilhosa! Destaque? Difícil, todas as músicas estão num nível muito próximo e agradam bastante, mas se tivesse que escolher, recomendo as faixas “The Slime” e “A Dying World”. Ao pesquisar mais sobre a banda na internet notei reações diversas, muitas pessoas adorando e outras falando mal. Eu gostei bastante, e você? Nota: 8 Pedro Humangous.

WHITECHAPEL “A New Era Of Corruption” Metal Blade Records Whitechapel é o nome do bairro em Londres onde Jack “o Estripador” alegadamente deixou muitas de suas vítimas e tem se tornado musicalmente conhecido pela banda de mesmo nome que vem agindo de forma

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tão cruel e imprevisível como aquele assassino. A New Era of Corruption foi um dos álbuns mais aguardados, em 2010, pelos fãs de Deathcore e é o terceiro e mais trabalhado disco da banda em quatro anos. Em alguns pontos o álbum traz, como em This is Exile, a característica de que cada música pode ser diferenciada por técnicas distintas de fortes batidas e breakdowns. O disco abre com o guitarrista Ben Savage se destacando na faixa “Devolver” na qual ocorre uma rápida fusão de Grind com Melodic Death Metal. A segunda faixa “Breeding Violence” lembra o álbum anterior com técnicas já caracterizadas pelo vocalista Phil Bozeman, de variações rápidas de guturais e vocal rasgado. O primeiro single é “The Darkest Day of Man” o qual conta com um vídeo que mostra o desempenho da banda e, em desenhos, mostra cenas fortes que podem expressar a agressividade da música. A quarta faixa “Reprogammed To Hate“ pode ser aquela que mais chama atenção no álbum, pois o instrumental é extremamente brutal e conta com a participação nos vocais de Chino Moreno da banda Deftones. A banda possui três guitarristas que são bem representadas por todo o disco junto com bateria com pedais duplos como uma máquina destruidora. Denominada por muitos como sendo uma banda de Deathcore, o Whitechapel mostra que apesar do rótulo pode atrair muitos admiradores de Death Metal. Isso pode demonstrar uma inovação no gênero em que rótulos podem ser quebrados simplesmente pela brutalidade e qualidade satisfatória que vêm sendo mostradas por bandas como esta. Nota: 8 Matheus “myu” Oliveira

AC/DC “Let There Be Rock” Editora Nacional Ao ler o livro Let There Be Rock, de Susan Masino, tive um mergulho na carreira da banda. Susan, que é jornalista, acompanha a carreira da banda desde 1977 e tem muita história para contar. Uma das características principais desse livro é a visão não de jornalista, mas de fã e amiga da banda, o que ora nos coloca dentro da história, ora peca pelo exagero (como chamar Cliff Williams de “mestre da colméia” e retratá-los como os melhores músicos do rock). Mas é uma leitura muito divertida, e pelo preço está valendo muito a pena. Muitas informações interessantes, histórias divertidas e obviamente os momentos tristes também estão lá. Existem alguns pequenos erros na tradução, mas nada que atrapalhe, talvez passem até despercebidos. Ótima aquisição, leitura fácil, apesar das “corujices” às vezes irritantes da autora. Mesmo assim, recomendo. Nota: 8 Marcelo Val


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