Proclamai 8

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Publicação da Associação Norte-Catarinense da Igreja Adventista do Sétimo Dia

REVISTA

Ano 3 - N.° 8

A propriedade sagrada Saiba qual é a “árvore do conhecimento do bem e do mal” para os cristãos na atualidade, uma prova de fidelidade, obediência e reconhecimento de Deus como Criador e Mantenedor p. 14 a 17

Batismo da Primavera: A vitória mais importante p. 6 a 9

Gente de

Douglas, o sócio de Deus p. 10 e 11

Missão Global: O desafio do “Ide” p. 12



AGENDA

REVISTA

CALENDÁRIO ANC JULHO

05 - Lançamento SEE V - Norte 1, 2 e Central 05 - Curso de Liderança dos Ministérios da Criança e do Adolescente - Oeste 06 - Curso de Liderança dos Ministérios da Criança e do Adolescente - Meio Oeste 18 a 20 - Retiro de Adolescentes (Adolesc) 19 - Sábado de Reavivamento e Reforma 19 a 26 - Semana de Oração Jovem 19 - Curso de Liderança dos Ministérios da Mulher e Recepção - Central 21 a 25 - Escola Cristã de Férias

AGOSTO

02 - Dia da Ação Solidária Adventista 02 - Lançamento da Recolta 05 a 08 - Evangelismo via Internet 06 - Início do projeto “Adoração em Família” 09 - Dia do Amigo / Multiplicação de Unidades de Ação da E.S e Pequenos Grupos 10 - Curso de Noivos - Norte 1, 2 e Central 16 - Sábado de Reavivamento e Reforma 23 - Lançamento SEE V - Oeste e Meio Oeste 23 - Programa “Quebrando o Silêncio” 24 - Curso de Noivos - Oeste e Meio Oeste 30 - Vigília Jovem ANC

SETEMBRO

OUTUBRO

06 - Congresso MEL e Minha Primeira Estrela - Norte 1 e 2 06 - Escola da Esperança - Norte 1 e 2 12 a 14 - Aventuri 13 - Trimestral dos Ministérios da Criança e do Adolescente - Central 13 - Escola da Esperança - Central 14 - Trimestral dos Ministérios da Criança e do Adolescente - Norte 1 e 2 20 - Sábado de Reavivamento e Reforma 20 - Escola da Esperança - Oeste 20 - Dia Mundial dos Desbravadores 20 - Trimestral dos Ministérios da Criança e do Adolescente - Oeste 21 - Escola da Esperança - Meio Oeste 21 - Trimestral dos Ministérios da Criança e do Adolescente - Meio Oeste 21 a 27 - Impacto Concórdia 23 - Caravana da TV Novo Tempo com o Pr. Luis Gonçalves

04 - Lançamento do Mutirão de Natal 04 - Curso de Liderança dos Ministérios da Criança e do Adolescente - Norte 1 e 2 04 - Encontro “Novos na Fé” - Norte 1 e 2 11 - Dia Mundial da Criança Adventista 11 - Dia do Professor da Escola Sabatina 11 - Encontro “Novos na Fé” - Oeste 11 - Curso de Liderança dos Ministérios da Mulher e Recepção - Oeste 12 - Curso de Liderança dos Ministérios da Mulher e Recepção - Meio Oeste 12 - Encontro “Novos na Fé” - Meio Oeste 18 - Sábado de Reavivamento e Reforma 24 a 26 - Retiro do Ministério da Mulher 25 e 26 - Casa Aberta / Dia da Educação Adventista 25 - Encontro “Novos na Fé” - Central 25 - Dia do Pastor e das Vocações Ministeriais

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MENSAGEM DO PRESIDENTE / EDITORIAL

REVISTA

A

SEREI FIEL

fidelidade é a plataforma sólida sobre a qual edificamos a confiança e onde o amor se desenvolve. A Bíblia destaca a fidelidade de Deus: “O SENHOR é fiel em todas as suas palavras e santo em todas as suas obras” (Salmo 145:13). Porventura, alguém pode identificar nEle alguma falha de caráter, alguma mentira, alguma promessa não cumprida? Alguém pode acusá-Lo de infiel? Não. Ele não apenas é fiel, mas também é impossível que Ele seja infiel: “Se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo” (2 Timóteo 2:13). A fidelidade de Deus inspira seus servos a serem fiéis. De Moisés está escrito que foi “fiel em toda a minha casa” (Números 12:7). Samuel foi “um sacerdote fiel, que procedeu conforme o que Deus tinha no coração e na mente” (1 Samuel 2:35). Daniel “era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa” (Daniel 6:4). No Novo Testamento, Tíquico por duas vezes é chamado de “fiel ministro” (Efésios 6:21 e Colossenses 4:7). Certamente a linhagem santa de pessoas fiéis continua pelos séculos pós-bíblicos e os livros do Céu continuam registrando os nomes e as histórias de homens e mulheres que permanecem fiéis até a morte e estarão aptos para receber a coroa da vida (Apocalipse 2:10). Podemos conviver com muitos deles aqui na ANC. São fiéis em seu matrimônio. São fiéis nos negócios. São fiéis na guarda do Sábado. São fiéis na entrega de seus dízimos e ofertas. Esta fidelidade pode ser zombada pelos ímpios e pode não ser aplaudida pelos próprios irmãos, mas os olhos de Deus, que procuram os fiéis da terra (Salmo 101:6) veem, valorizam e selam estes nossos irmãos fiéis para que habitem com Ele. Amigo, neste mundo marcado pela guerra entre o bem e o mal, onde pisamos em terrenos minados de pecado e muitas vezes somos pressionados para infidelidade, solenemente lhe convido a ser inteiramente fiel, pois quem é fiel em tudo não sente falta de nada. Entregue tudo de si em resposta ao tudo de Deus para que em breve você possa receber o elogio de Cristo: “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor” (Mateus 25:21).

Apolo Abrascio - Presidente da ANC

EDITORIAL

E

m todos os setores da vida esperamos fidelidade: nos relacionamentos, no recebimento de salário no início do mês, no funcionamento de um carro que acabamos de comprar, etc. Fidelidade significa exatidão em cumprir suas obrigações, constância, observância rigorosa da verdade, lealdade e firmeza. Exigimos fidelidade dos outros, mas nem sempre estamos dispostos a oferecer isso! Clamamos que Deus seja fiel em atender nossas súplicas e em conceder bênçãos cotidianas, mas muitas vezes temos sido infiéis em obedecer a Sua vontade! Fidelidade a Deus envolve todos os aspectos de nossa vida: pensamentos, ações, controle das emoções negativas, cuidado com a saúde, sábio uso do tempo, dos talentos e dos recursos que Deus nos concede. Algumas pessoas são infiéis a Deus por mera rebelião. Outras são infiéis por falta de disciplina. Mas a maioria dos cristãos tem sido infiel por falta de informação coerente. Buscando sanar essa última lacuna, esta edição da Proclamai se dedica a esclarecer dúvidas frequentes sobre o significado espiritual dos dízimos e ofertas. Você saberá também para onde vai cada contribuição da igreja e as porcentagens dos projetos locais e mundiais da IASD. Além disso, você será convidado a participar da preparação para o Batismo da Primavera, a maior festa batismal de nossa associação neste ano. Todos os departamentos da igreja estarão envolvidos para levar o maior número de pessoas ao batismo em setembro. “Uma pequena coisa é uma pequena coisa, mas a fidelidade nas pequenas coisas é uma grande coisa!” (Hudson Taylor). Quem é fiel no pouco também é fiel no muito (Lucas 16:10). Forte abraço e boa leitura!

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Moisés Mora - Diretor de Comunicação da ANC


ÍNDICE / EXPEDIENTE

REVISTA

Publicação da Associação Norte-Catarinense da Igreja Adventista do Sétimo Dia

ÍNDICE

REVISTA

Ano 3 - N.° 8

Agenda

03

Mensagem do Presidente/Editorial

04

A propriedade sagrada Saiba qual é a “árvore do conhecimento do bem e do mal” para os cristãos na atualidade, uma prova de fidelidade, obediência e reconhecimento de Deus como Criador e Mantenedor p. 14 a 17

Batismo da Primavera

06-09

Gente de Fé

10-11

Gente

Batismo da Primavera: A vitória mais importante

de

Missão Global: O desafio do “Ide” p. 12

Douglas, o sócio de Deus p. 10 e 11

Jornalista responsável: Gustavo Cidral (MTB – 4439SC)

Missão Global

Projeto e Editoração Gráfica: Judson R. Pereira

Reportagem: “A propriedade sagrada”

Revisão: Márcio Tonetti Mairon Hothon

Mulheres Atentas

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Artigo: “Fidelidade, um estilo de vida”

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Estilo de Vida

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Turminha Esperança

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Próxima Lição

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Tiragem: 5.500 Impressão: Impressul Indústria Gráfica Ltda Distribuição Gratuita

ASSOCIAÇÃO

Contato:Ngustavo.cidral@adventistas.org.br ORTE CATARINENSE Site: www.usb.org.br/anc 47 3032-4040 Rua Joaçaba, 355, Saguaçu. CEP: 89.221-340 , Joinville /SC. facebook.com/iasd.anc @iasd_anc ASSOCIAÇÃO NORTE CATARINENSE youtube.com/iasdancvideos

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Foto: Gustavo Cidral

p. 6 a 9

ASSOCIAÇÃO NORTE CATARINENSE Presidente - Apolo Abrascio Secretário - Charles Rampanelli Diretor Financeiro - Elton Bueno Educação - Ireny Ricken Evangelismo - Hélcio SônegoCATARINENSE ASSOCIAÇÃO NORTE Ministério da Criança - Vanessa Mora Ministério da Mulher - Débora Abrascio Ministério Pessoal - Luiz Damasceno Ministério Jovem - Moisés Mora Missão Global - João Nicolau Gonçalves Mordomia Cristã - Josiel Unglaub Publicações - José de Matos

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REVISTA

E

Foto: Gustavo Cidral

ntre 12 de junho e 13 de julho o mundo acompanhou o torneio de futebol mais famoso do planeta, no qual 32 seleções disputavam um troféu de ouro e o direito de ter uma estrela acima do brasão. O título de campeão mundial nada muda na vida de quase todo o povo da nação cujo time conseguiu fazer mais gols do que levar. É uma felicidade momentânea, um orgulho passageiro. Bem diferente da “Vitória Mais Importante”. O tema do Batismo da Primavera de 2014, ano marcado pela realização da Copa do Mundo no Brasil, leva os fiéis das igrejas a refletir e a buscar a conquista que realmente interessa e muda de fato a vida de todos os envolvidos: a decisão de seguir a Cristo e estar com Ele no Céu, ato simbolizado pela imersão na água. Todo tipo de pessoa que está preparada pode se tornar um cristão adventista do sétimo dia na festiva cerimônia da primavera. Porém, os juvenis e adolescentes,

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geralmente os que têm pais adventistas, formam a maioria dos batizandos nessa época. É a mesma faixa etária dos meninos que iniciam o treinamento para se tornarem jogadores profissionais e perseguir o sonho de sererem campeões mundiais. Uma carreira que depende não só de preparo e talento, mas de influências externas e sorte. Entretanto, a trilha da “Vitória Mais Importante”, além de contar igualmente com o preparo e o uso dos talentos, é um caminho demarcado por condutas balizadas sobretudo na comunhão com Deus, no relacionamento com Ele e com as pessoas, bem como no cumprimento da missão deixada por Jesus aos seus seguidores. Para estimular esses fundamentos e fazer uma grande festa no Batismo da Primavera, o time de departamentos da Associação Norte-Catarinense entra em campo. Confira ao lado a escalação e como cada um irá atuar.


PRIMAVERA

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Secretaria Ministerial

Realizar o projeto “Reencontro”, para exadventistas.

Mobilizar e motivar cada pastor. Cada ancião liderar uma classe da Escola Sabatina, promovendo a comunhão através do estudo, aprimorando os relacionamentos com as reuniões sociais e motivar todos os membros da classe a cumprir a missão.

Mordomia Cristã ASA Formar classes batismais.

Cada membro da igreja fazendo o Seminário de Enriquecimento Espiritual e levando Jesus a cinco pessoas.

Ministério Pessoal Trabalhar com cinco discipuladores por distrito, operando em quatro fases: semeadura, cultivo, colheita e conservação.

Ministério da Criança

Ministério da Mulher Cada mulher sendo uma MEL (Mulher Evangelizadora Levando Luz), utilizando seus dons para a salvação. Aproveitar os contados do Quebrando o silêncio e fazer um trabalho específico de estudos bíblicos.

Ministério da Família Envolver as famílias no trabalho de salvação de outras famílias.

Manter classes bíblicas para juvenis e adolescentes se preparem para o Batismo da Primavera. Envolver as crianças na missão através do projeto “Grande como Davi”.

Escola Sabatina Trabalhar para que cada unidade de ação estude a Bíblia com quatro pessoas.

Comunhão e Missão

Evangelismo e Missão Global

Ministério Jovem Cada base Geração 148 estudar a Bíblia com amigos toda semana.

Desbravadores e Aventureiros Classe bíblica do clube funcionando semanalmente, preparando desbravadores e aventureiros para o Batismo da Primavera.

Proclamar com membros e pastores o amor de Deus, anunciando a salvação e colhendo uma multidão de pessoas. Trabalhar pela evangelização de novas cidades e bairros.

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REVISTA

PRIMAVERA

Os pais que têm filhos com idade para o batismo são incentivados a estudar a Bíblia com eles e encaminhá-los para serem batizados no projeto “Pais de Esperança”. Eles terão a oportunidade de entrar no tanque batismal junto com os filhos e entregar-lhes uma medalha, como símbolo da vitória alcançada. Cada pai receberá de seu filho um pin emblemático para ser colocado no peito, assim como a estrela que é acrescentada aos brasões nos uniformes das seleções a cada título. Porém, o símbolo é de outra estrela: a que estará na coroa que receberá no Céu. O presidente da ANC, pastor Apolo Abrascio, escreveu uma carta destinada aos pais, um convite para se tornarem “Pais de Esperança”.

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PRIMAVERA

REVISTA

CARAVANA DA PRIMAVERA

Durante o período de batismos, os pastores que lideram os departamentos da ANC estarão em programações nas igrejas. Confira na tabela abaixo o calendário da Caravana da Primavera:

Pr. Apolo Abrascio

Pr. Charles Rampanelli

Pr. Luiz Damasceno

31/08 a 06/09

Boa Vista

31/08 a 06/09

Indaial

07/09 a 13/09

Taboão

07/09 a 13/09

Barra Velha

07/09 a 13/09

Bom Retiro

14/09

São Luiz

20/09

Fortaleza

20/09

Guaramirim

20/09

Concórdia

21/09

Joinville - Centro

21/09

Saguaçu

21/09

Rio do Sul

27/09

Blumenau - Centro

27/09

Videira

27/09

Rio do Sul

28/09

São Bento do Sul

28/09

São Miguel do Oeste

28/09

Itinga

Pr. Moisés Mora

Pr. João Nicolau

Pr. Hélcio Sônego

31/08 a 06/09

Boehmerwaldt

31/08 a 06/09

Timbó

31/08 a 06/09

Xaxim

07/09 a 13/09

Aventuri

07/09 a 13/09

São Francisco do Sul

07/09 a 13/09

Bela Vista

14/09

Aventuri

14/09

Jaraguá do Sul

14/09

Chapecó

20/09

Fraiburgo

20/09

Itapoá

20/09

Chapecó

21/09

Fraiburgo

21/09

Itapoá

21/09

Xanxerê

27/09

Penha

27/09

Três Barras

27/09

Xanxerê

28/09

Garcia

28/09

Mafra

28/09

Linha São Lourenço

Pr. Josiel Unglaub 31/08 a 06/09

Vila Nova

07/09 a 13/09

Fátima

20/09

Caçador

21/09

Porto União

27/09

Araquari

Pr. José de Matos 07/09 a 13/09

Atiradores

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REVISTA

Gente de

Douglas, o sócio de Deus

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ENTREVISTA

Fotos: Gustavo Cidral

M

ontar uma empresa exige visão, paciência, foco, dedicação, entre outras qualidades das quais necessita um empreendedor. Mas para Douglas Henrique Martins, a fidelidade está acima de qualquer quesito. Ele prioriza o compromisso com o seu sócio: Deus. Douglas tem 31 anos, é paranaense de Assis Chateaubriand e mora em Joinville desde 1999, onde foi batizado na Igreja Adventista aos 15 anos. Formado em Fisioterapia, nunca exerceu a profissão, pois prefere a gestão empresarial, área em que é pós-graduado. Casado com Cristina e pai dos pequenos Benjamim, de 3 anos, e Arthur, de 2, o jovem empresário é o idealizador da Só Photos, um laboratório que revela cerca de 25 mil fotos por dia. Segundo ele, a microempresa, localizada no bairro Atiradores, é de propriedade de Deus, para quem ele administra o negócio. A sociedade é clara: 50% dos lucros para cada, fora o dízimo. Sentado no sofá de sua casa, que fica ao lado da empresa, e observando de perto pela janela da sala a movimentação constante da brincadeira dos dois filhos no quintal, Douglas contou que ser fiel é para ele um princípio enraizado pela mãe desde a infância. Em uma hora de conversa, o empresário explicou como é ser sócio de Deus.

Revista Proclamai - Como você montou o seu negócio? Douglas - Eu trabalhava como representante de produtos automotivos e em janeiro de 2012 começou a haver dificuldade nas vendas. Eu comecei a ficar preocupado, pois tinha me casado e já tinha um filho. Até março foi bem parado. Nessa mesma época deu problema na minha impressora e comprei uma nova. Era normal, pequena, jato de tinta e veio com papel fotográfico para imprimir fotos. Quando “bati o olho”, veio a ideia de comprar umas dez e começar a fazer impressão de foto para vender. Falei da ideia com o meu irmão, ele gostou, e compramos quatro impressoras, mais papel, guilhotina. Criamos um site e começamos a trabalhar. Mas desde antes eu já havia dito que a sociedade seria em três partes iguais: eu, o meu irmão e Deus. Ele concordou. Nós crescemos aprendendo com a minha mãe a sermos fiéis e o caminho certo sempre esteve na cabeça.


GENTE DE FÉ

RP - Quais foram as dificuldades? D - No começo tivemos bastante gasto com a compra de equipamento. Nós atendemos 600 pedidos, mas não teve “entrada”. Depois de três meses, o meu irmão logo resolveu investir em outro negócio e saiu da sociedade. Então eu fiquei direto, dia e noite, cortando papel, consertando impressora... Não demorou muito e eu percebi que o papel não era de boa qualidade e comecei a pesquisar maquinários profissionais para fazer a impressão de fotos. Nós começamos em maio e em novembro eu achei um minilab (máquina). Fiz um financiamento no banco, porque era bem cara, e comecei a produção com ela. Até o final daquele ano não tivemos lucro. Na virada de 2012 pra 2013 é que começamos a lucrar. Passamos a ser só dois sócios, mas o meu acerto com Deus era que eu estava administrando uma empresa dEle. Eu sou um funcionário que ganha muito bem, 50% dos lucros (risos).

REVISTA

a Missão Global. Também ajudamos na construção da igreja do Itaum, onde tenho amigos. RP - Você tem dois filhos pequenos, como tenta ensiná-los nesse caminho? D - Nós temos mudado nossas atitudes e hábitos por causa do exemplo para eles. Nossa mãe sempre ensinou a fazer o culto matinal e aqui com a família a gente sempre busca fazer todas as manhãs. Eles ainda não têm a noção do dízimo, mas a oferta eles sempre esperam para poder colocar na salva. No aniversário de 2 anos do meu filho mais velho, nós dissemos para os convidados que poderiam trazer presentes ou dar o valor em dinheiro. Do que foi recebido, nós explicamos para ele que uma parte era de Deus, o dízimo, e a outra era para comprar o brinquedo.

“A grande diferença que eu senti com essa experiência com Deus é a tranquilidade do amanhã” RP - Como foi o crescimento da empresa? D - Tínhamos muitas despesas por causa dos financiamentos do banco. No ano passado, devido a esses empréstimos, a situação financeira estava complicada. Em novembro, eu tinha uma dívida no cartão de crédito de 100 mil reais. Porém, em outubro, tivemos 12 mil pedidos, bem acima dos 3 mil de média, e chegamos em novembro com o faturamento de uns 200 mil reais. Hoje temos três funcionários: dois que operam as máquinas e uma que faz o atendimento. Nós estamos no site de compras coletivas que mais se destaca no Brasil e, desde agosto de 2013, somos a empresa que mais vende cupons de fotografia. RP - Como funciona essa sociedade com Deus? D - Dos 100% de lucro da nossa empresa, 10% é dízimo, o restante é metade de Deus e a outra metade é minha. A partir de outubro ou novembro deste ano, da minha metade, quero ofertar 10%. Deus tem me pago muito bem pelo trabalho que tenho feito na empresa dEle. Devolver o dízimo sempre foi sagrado para mim e sempre tive um pacto de dar 10% de oferta. Mas não sabia o que fazer quando passei a administrar 50% de uma empresa para Deus. Então eu orei, conversei com Ele e senti vontade de ajudar a obra na construção de igrejas. A minha ideia era direcionar para a Missão Global, para construir igrejas onde ainda não tem. Porém, como nós estamos planejando construir a igreja do Atiradores, primeiro vamos ajudar lá neste ano e depois contribuir com

Douglas, a esposa, Cristina, e os filhos Benjamim (esq.) e Arthur.

RP - O que mudou na sua vida espiritual com essa experiência? D - A grande diferença que eu senti com essa experiência com Deus é a tranquilidade do amanhã. Eu estava muito preocupado antes de começar a empresa por causa das dívidas. Agora, mesmo com as dificuldades, pois às vezes aparecem menos pedidos, eu já não me preocupo tanto. Eu sempre oro para Deus: “a empresa é Sua, me ajude”. RP - Que recado você deixa para quem também deseja ter um relacionamento mais próximo com Deus? D - É fato: as bênçãos de Deus são muito maiores do que nós imaginamos. Dentro da minha vida particular, Deus tem que estar em primeiro lugar. De que adianta eu buscar fortuna se não tenho sabedoria nenhuma e Deus é o dono de tudo?! Se Deus é o dono de tudo, então eu quero entregar tudo nas mãos dEle. Qualquer jovem que quer ter uma experiência, um relacionamento com Deus, falando da parte financeira, pode desafiar a Deus. Não importa qual seja o seu desafio, ore a Deus. Se você busca a Deus pela manhã, o resto do dia é dEle, não é você quem se preocupa. Se Deus está no comando, a gente não precisa se preocupar com nada. Conhece alguém que pode ser entrevistado para o “Gente de Fé”? Envie a sua sugestão para gustavo.cidral@adventistas.org.br

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MISSÃO GLOBAL

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O desafio do “ide”

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No livro “Ainda que Caiam os Céus”, um dos autores, Mikhail P. Kulakov, descreve que, em um culto no Cazaquistão, estava presente um membro do Komsomol. Após ouvir a mensagem, o integrante da organização radical disse o seguinte: – Você tem certeza de que tudo o que acabou de ler na Bíblia é mesmo a verdade? – Sim. – Respondeu Mikhail. – Se tudo isso é verdade, então por que vocês não estão gritando essa mensagem em todos os lugares e ecoando-a em cada sino deste país? O pastor Mikhail responde: – Tudo o que fiz em minha vida e tudo o que escrevi foi e ainda é motivado pelo desejo de cumprir a ordem do Senhor, para que eu nunca tenha que ouvir ou responder essa pergunta! Querido leitor, você foi chamado por Deus para ser um evangelista. Muitas vezes você será a única Bíblia que as pessoas lerão. Vá à Igreja para adorar, mas, ao final do culto, saia para servir. Deus conta com você, o Espírito Santo quer usar cada palavra de sua boca para espalhar a mensagem da volta de Jesus. Aceite o chamado do Senhor e seja um Embaixador da Esperança nestas 84 cidades. O Céu inteiro aguarda a sua decisão!

Pr. João Nicolau,

diretor de Missão Global da ANC

Imagens: Fotolia

E

m Marcos 16:15 é registrada a ordem de Jesus aos discípulos: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”. Em Atos 1:8, pouco antes da ascensão, Cristo é visto detalhando esta ordem com as seguintes palavras: “...e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra”. Através destes textos percebe-se que a ordem de Deus é plenamente cumprida quando todos tiverem a oportunidade de ouvir o evangelho verdadeiro. A missão só termina quando o evangelho é pregado em todos os países, estados, cidades, bairros, ruas e casas. A mensagem adventista pioneiramente chegou ao Brasil em 1884, no estado de Santa Catarina. Já se passaram 130 anos. O progresso da obra ao longo destes anos na região é claramente visto. Santa Catarina possui duas associações. Na ANC, temos cerca de 18 mil membros. São mais de 200 igrejas e 10 escolas em nosso território. Porém, a despeito destes avanços, ainda temos um bom território para ser alcançado. Dos 174 municípios, 84 não possuem uma Igreja Adventista estabelecida, o que representa 51,72 % das cidades. Somando os habitantes, chegamos a mais de 450 mil pessoas que não estão sendo efetivamente influenciadas. Dos 84 municípios sem presença adventista, 61 estão localizados nas regiões Oeste e Meio-Oeste. Fico imaginando quantas pessoas estão assistindo à TV Novo Tempo nessas cidades, orando pela vinda de missionários; quantas pessoas compraram dos colportores livros missionários como “O Grande Conflito”, “O Terceiro Milênio e as Profecias do Apocalipse”, “Passaporte para a Vida”, entre outros, e ficam se perguntando: “onde está a Igreja desse povo que é fiel à Bíblia?”. Fico também imaginando quantas pessoas estão se perdendo por não avançarmos plenamente nessas cidades. Quantas pessoas estão perdendo a esperança ou errando o caminho sem encontrar os mensageiros da esperança: eu e você! Alguns se perguntam: “por que Jesus ainda não voltou?”. Talvez os dados acima ajudem a responder esta pergunta. Há uns dias, ouvi alguém dizer: “Jesus não voltou porque nós não queremos”. Será isto uma realidade? Somente eu e você, de maneira pessoal, podemos responder a esta pergunta. Mas quando fazemos esta reflexão e apresentamos estes dados, vemos a clara necessidade de uma importante e urgente necessidade: cumprirmos a Missão Global que Deus destinou a cada um de nós e evangelizarmos estes municípios. Isto porque se não nos envolvermos com a missão, nos envolveremos com a omissão. Se falharmos em cumprir a missão que Deus nos deu nesta terra, teremos desperdiçado a vida que Ele nos concedeu. Se você quer fazer algo que dure uma estação, plante uma flor; se quer fazer algo que dure uma vida, plante uma árvore; porém, se o seu desejo é fazer algo que dure para sempre plante uma Igreja em uma cidade de Missão Global!



REVISTA

O

s cristãos acreditam e fundamentam sua fé no relato bíblico de que Deus é o Criador e Dono de tudo, assim como está escrito no Salmo 24:1: “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam”. Segundo a Bíblia, em Gênesis 2, Adão recebeu a incumbência de administrar o Jardim do Éden, um encargo que definiu o papel da humanidade no planeta Terra: o de cuidar da criação, reconhecendo ser parte dela e não proprietária. Essa noção foi frisada por Deus com a ordem de não comer o fruto da “árvore do conhecimento do bem e do mal” (Gênesis 2:16 e 17). Ela representava a lembrança constante de que Deus é o verdadeiro proprietário e possui autoridade sobre a Terra. O respeito a esse mandamento era uma demonstração de fé e lealdade. Após a entrada do pecado pela desobediência do primeiro casal que habitou o mundo, a humanidade ainda necessitaria lembrar constantemente que Deus é a fonte de todo bem. Por isso o sistema de dízimo foi instituído. Dizimar é uma ordem divina (Deuteronômio 14:22) e sua desobediência é considerada pelo próprio Deus como “roubo” (Malaquias 3:8), uma violação de sua propriedade. Este pecado afasta a criatura do Criador e a declara como “autossuficiente” e não reconhecedora de Quem fez todas as coisas e as mantém. Os pioneiros do Povo de Deus devolviam os 10% de seus ganhos. Na primeira vez que o dízimo é mencionado na Bíblia (Gênesis 14:19-20), Abraão o entregou ao sacerdote Melquisedeque em reconhecimento ao “Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra”, que havia lhe dado a vitória na batalha para resgatar o sobrinho Ló. Nessa época, quando unidades de medição de valor, como cédulas ou moedas, ainda não existiam para troca ou compra de bens, serviços e força de trabalho, o escambo era praticado nas negociações e pagamentos. As mercadorias envolvidas na troca tinham o valor equivalente ao tempo e força que a pessoa despendia para conseguir o produto. Assim, a riqueza de uma pessoa era medida diretamente pelos bens que possuía, ou seja, por propriedades como terras, plantações e animais, e não pelos dígitos que tinha no banco. Era mais perceptível a noção de bênçãos materiais dadas por Deus e o dízimo era devolvido da mesma maneira: com os produtos da lavoura e da criação de animais. Com o passar do tempo, o dízimo se tornou um assunto desconfortável para muitas pessoas. Na atualidade, os valores de negociações, serviços, recompensas e força de trabalho são medidos pelo dinheiro. Embora pareça ser mais prático contabilizar e dizimar os ganhos com essa unidade de medida, perdê-los ou retê-los também ficou mais fácil. Além disso, há o preconceito com esse assunto devido à generalização da fama de algumas denominações cristãs que supervalorizam a prosperidade e colocam em primeiro lugar a arrecadação de dinheiro. Jesus, porém, não teve problemas em falar sobre isso. Aliás, o dinheiro foi um dos assuntos mais abordados por Ele. Por que então não chamar mais a atenção para esse ponto da fé cristã?! Além de uma forma de adoração e reconhecimento da providência divina, a devolução do dízimo serve para manter a organização da Igreja ao redor do mundo (Malaquias 3:10) e para o crescimento dela através da pregação do evangelho. Ao devolver o dízimo, cada fiel adventista colabora para a transformação de vidas, principalmente nas cidades sem a presença da igreja em Santa Catarina. Em 2013, com a participação dos dizimistas, mais de 2 mil pessoas foram batizadas e 13 novas igrejas foram abertas no território da Associação Norte-Catarinense (ANC). Em 2014, até o mês de junho, 723 batismos foram realizados e seis novos locais de culto passaram a existir. O dízimo deve ser um assunto claro para todos os fiéis. Por isso, o diretor financeiro da ANC, Elton Bueno, baseado na Bíblia, escritos de Ellen White e autores especialistas no assunto, responde a uma série de perguntas sobre as principais dúvidas a respeito do dízimo e seu uso. Confira a seguir.

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REPORTAGEM

REVISTA

Revista Proclamai: Qual é a diferença entre dízimo, oferta e pacto?

“Se me amais, guardai os meus mandamentos” (João 14:15)

“Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos.” (Ageu 2:8) “Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.” (Salmo 24:1)

Elton Bueno: Deus declara que o dízimo é propriedade exclusiva dEle e, portanto, é santo. Por isso, usamos o termo “devolver o dízimo”, porque não é uma doação. A própria palavra define a quantidade: dízimo quer dizer 10%, assim como dúzia é igual a 12. Se o que alguém entrega a Deus não é 10%, não devolveu a Deus o dízimo. Embora o dízimo seja um dever, Deus espera que esta obrigação tenha a motivação do amor, um amor responsável, um amor que leva à obediência. Embora o ser humano não seja proprietário de nada, Deus nos permite considerar os 90% como nossos, pois podemos usá-los conforme a nossa vontade. É por esta razão que a oferta é voluntária e segundo a bênção de Deus. A motivação do amor é a única que Deus aceita, ainda que a oferta seja da melhor qualidade. O pacto nada mais é do que a forma correta de ofertar. “Essa questão de ofertar não é deixada ao impulso. Deus nos deu instrução a esse respeito. Depois de ser o dízimo posto à parte, sejam as dádivas e ofertas proporcionais: segundo a sua prosperidade” (Ellen White, Conselhos sobre Mordomia, p. 81). O adorador define que porcentagem de sua renda será dada como oferta. Portanto, é uma doação pré-definida pelo adorador, programada, regular e proporcional aos rendimentos. É esse compromisso firmado com Deus quanto à forma de ofertar que é chamado “pacto”. É a forma de adorar a Deus com uma oferta que não é aquilo que “sobrou” na carteira, no bolso, ou da sobra do mercado. Pode tanto ser colocada no envelope junto com o dízimo ou ser dividida entre as diversas ofertas recolhidas na igreja de forma anônima.

“Também todas as dízimas da terra, tanto do grão do campo, como do fruto das árvores, são do Senhor santas são ao Senhor” (Levítico 27:30) “Certamente, darás os dízimos de todo o fruto de tuas sementes, que ano após ano se recolher no campo” (Deuteronômio 14:22) “Depois celebrarás a festa das semanas ao Senhor teu Deus; o que deres será oferta voluntária da tua mão, segundo o Senhor teu Deus te houver abençoado.” (Deuteronômio 16:10)

“Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.” (2 Corintios 9:7)

RP: O que deve ser dizimado?

“Também todas as dízimas do campo… e todas as dízimas de vacas e ovelhas, será santo ao Senhor.” (Levíticos 27:30-32)

EB: O dízimo do crente fiel será devolvido de todo o tipo de rendimentos ou lucros concedidos por Deus. “O dízimo de toda a nossa renda é do Senhor” (Ellen White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 87). RP: O dízimo deve ser do salário bruto ou líquido? EB: “Aconselhamos a todos nossos crentes que, de acordo com o nosso melhor conhecimento, deveríamos continuar sob o princípio sobre o qual esta denominação tem levado adiante sua obra desde os dias de seu começo, e não permitir que os impostos ou qualquer outro gasto sejam deduzidos do salário e afetem assim a porção reservada por Deus para Si mesmo. Isto significa que se deveria devolver o dízimo sobre o total do salário e outros lucros obtidos, antes de fazer qualquer dedução ou pagamento para impostos. As reivindicações de Deus têm a primazia” (Roberto R. Roncarolo, Perguntas Sobre o Dízimo, p. 40 e 41) RP: Quando o dízimo deve ser devolvido, semanalmente, mensalmente ou anualmente? EB: Antes de fazer qualquer gasto, separe a décima parte de todas as suas entradas e coloque esta quantia em um envelope de dízimo. “Não Lhe devemos consagrar o que resta de nossas rendas, depois que todas as necessidades reais ou imaginárias tenham sido satisfeitas; mas antes de qualquer parte ser gasta, devemos por de parte aquilo que Deus especificou como Seu” (Ellen White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 81). O dízimo será devolvido tão logo haja algum tipo de rendimento. Pode ser semanal, quinzenal, mensal ou até semestral, no caso de alguns agricultores.

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REVISTA

RP: Qual é a melhor maneira de devolver o dízimo, na igreja local, para o pastor ou direto para a Associação? EB: O Manual da Igreja, na página 138, estabelece o seguinte: “O dízimo pertence ao Senhor e deve ser trazido para a tesouraria da Associação como um ato de adoração através da igreja a que o membro pertence. Onde há circunstâncias incomuns os membros devem consultar os administradores da Associação”. Como dizimar é um ato de adoração, a sua entrega deve fazer parte do culto, na igreja local. RP: O dízimo pode ser usado para atender aos necessitados, para a reforma do templo ou outra finalidade definida pelo próprio doador? EB: Lembremo-nos que o dízimo é de Deus. Foi Ele que definiu: “Trazei os dízimos à casa do tesouro para que haja mantimento na minha casa” (Malaquias 3:10). “O dízimo é separado para um uso especial. Não deve ser considera-

REPORTAGEM do fundo para os pobres. Deve ser dedicado especialmente ao sustento dos que estão levando a mensagem de Deus ao mundo; e não deve ser desviado desse propósito” (Ellen White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 103). RP: O que fazer quando o Dízimo não foi devolvido a Deus? E se a quantia for muito grande? EB: “Se tiverdes recusado lidar honestamente com Deus, eu vos suplico que penseis em vossa deficiência, e sendo possível, façais restituição. Caso não seja possível fazê-lo, com humildade e arrependimento orai para que Deus vos perdoe, por amor de Cristo, a grande dívida” Ellen White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 100). A receita de Deus é simples: Está devendo a Deus? Restitua o dízimo atrasado. Mas a misericórdia de Deus reconhece que às vezes a dívida é demasiado grande e aceita um coração contrito e arrependido com o perdão da dívida, mas com a recomendação de ser fiel daí em diante. “Vai e não peques mais” (João 8:11).

Para onde vai o meu dízimo?

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REPORTAGEM

A Síndrome de Eva por Josiel Unglaub, Diretor de Mordomia Cristã da ANC

O

dicionário Michaelis define síndrome como ”conjunto de sintomas que se apresentam numa doença e que a caracterizam”. E qual seria esse mal que afetou Eva, depois seu esposo Adão e finalmente toda a humanidade? Vejamos primeiramente a manifestação dessa enfermidade. Deus criou o Jardim do Éden para nossos primeiros pais e lhes permitiu comer de todas as árvores agradáveis à vista e boas para se comer, com apenas uma ressalva: “mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2:8 a 17). Mas, em total desconsideração ao pedido divino, Eva “tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu” (Gênesis 3:6). Qual foi o objetivo de Deus ao pedir que se abstivessem de comer do fruto daquela árvore? Ellen White nos ajuda a entender que “essa árvore reservou-a como lembrança constante de que Ele é o legítimo proprietário de todas as coisas. Desse modo, lhes deu a oportunidade de Lhe manifestarem sua fé e confiança em obediência perfeita às Suas ordens” (Testemunhos Seletos Vol. III, p. 36). Portanto, a restrição tinha a ver não com o fruto em si mesmo, mas com o simbolismo expresso pela obediência à ordem de Deus. Ao serem obedientes ao requisito divino “Não comerás”, estariam reconhecendo que tudo havia vindo das mãos do divino e amoroso Proprietário e Provedor, e que dEle dependiam. A desobediência de Eva à ordem divina, seguida depois por seu esposo, foi, portanto, uma clara demonstração de autossuficiência. Com a ação de comer do fruto expressamente proibido por Deus, estava evidenciado um dos sintomas da doença característica daquele que não reconhece a Deus como o Proprietário de tudo. Essa mesma síndrome tem afetado os seres humanos ao longo dos séculos. Por isso, hoje, Deus também apresenta uma “árvore do conhecimento do bem e do mal” como nossa própria prova. A Adão e Eva, “disse Deus: ‘Dela não comerás’(Gênesis 2:17). Aí estava a prova de sua gratidão e lealdade a Deus. Assim nos tem o Senhor comunicado as mais ricas bênçãos celestiais. (...) Os produtos da terra, abundantes colheitas, os tesouros de ouro e de prata, são dádivas Suas. Casas e terras, o alimento e o vestuário, colocou-os na posse dos homens. Pede que O reconheçamos como o Doador de todas as coisas; e, por essa razão, diz: De todas as vossas posses reserva a décima parte para Mim, além das dádivas e ofertas, que devem ser trazidas à casa do Meu tesouro” (Ellen White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 65). Portanto, quando deixamos de devolver a Deus o dízimo, estamos demonstrando os mesmos sintomas da autossuficiência que afetou nossos primeiros pais. Ao dizermos em nosso coração “não preciso devolver o dízimo” estou caindo na mesma

síndrome de Eva: deixar de reconhecer a dependência de Deus. Quando Deus diz: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa” (Malaquias 3:10), Ele propicia uma forma prática de demonstrarmos obediência e dependência dEle. Quando obedecemos, reconhecemos que Ele tem autoridade sobre tudo o que temos e o que somos. Novamente E.G. White identifica o dízimo como nossa própria “árvore” hoje quando diz: “Dá-se o mesmo com as reivindicações de Deus a nosso respeito. Ele deposita Seus tesouros nas mãos dos homens, porém requer deles que separem fielmente a décima parte para a Sua obra. Ordena que essa porção seja recolhida à casa do Seu tesouro, e a Ele entregue como propriedade Sua. Ela é sagrada e deve ser usada para fins santos, para o sustento dos que levam a Sua mensagem ao mundo. Deus Se reserva essa parte para que não faltem recursos em Sua casa, e a luz da verdade possa ser levada a todos os que estão distantes e os que estão perto. Pela obediência escrupulosa dessa ordem,reconhecemos que todas as coisas pertencem ao Senhor” (Testemunhos Seletos Vol.III, p. 36 e 37). Numa clara demonstração de que estamos livres da síndrome de Eva, devolvamos fielmente os dízimos ao Senhor e exclamemos com a oração de Davi: “tudo vem de Ti, e das tuas mãos te damos” (I Crônicas 29:14).

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MULHERES ATENTAS

REVISTA

Na riqueza ou na pobreza “Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito”

A

palavra chave deste texto é fidelidade. Quando reflito sobre o significado dessa palavra penso, por exemplo, em compromisso, cumprimento da palavra, não voltar atrás de um acordo feito, amor ao próximo. Quando nos referimos à fidelidade no casamento, pensamos no cumprimento dos votos matrimoniais. Isso envolve a permanência do relacionamento nas mais diversas situações da vida. “Na pobreza ou na riqueza, na saúde ou na doença...”. Significa que o olhar do marido será fixado na sua mulher e que o interesse da esposa permanecerá pelo marido. Isso por toda vida. Fidelidade nos negócios seria cobrar um preço justo, cumprir prazos, aplicar o lucro com honestidade, cumprir cláusulas de um contrato, etc. E no caso de fidelidade a Deus, o que inclui? A união com Cristo é comparada a um casamento e, como tal, precisa ser nutrida e fidelizada a cada dia. Assim como no casamento, nosso olhar deve estar no cônjuge – não podemos permitir que outros atrativos desviem nosso olhar de Deus. O amor a Ele pode ser demonstrado em atitudes que comprovam nossa fidelidade. Cito algumas delas: • Encontrar-se com Ele diariamente através da oração e estudo da Bíblia. • Guardar o sábado mesmo que isso traga algum “prejuízo”. • Escolher o que comer, o que vestir, o que ouvir de acordo com as orientações de Deus. • Devolver o dízimo de tudo que ganhar, seja salário, algum auxílio especial ou presente. • Ter um plano percentual de ofertas.

Você que é casada sabe o quanto é bom quando seu marido planeja algo para te dar, vai atrás e concretiza seu planejamento. Podemos comparar essa atitude como a de alguém que planeja separar parte do que ganha para devolver e outra para ofertar a Deus. É algo pensado, organizado, concretizado. Por outro lado, é bem desagradável quando o marido esquece a data do seu aniversário ou compra qualquer coisa para te dar só para dizer que não esqueceu. Como você se sente numa situação dessas? Eu me sentiria muito mal. No âmbito espiritual, é isso que muitas vezes acontece: a pessoa vai à igreja e começa o culto. Quando assiste ao “Provai e Vede” e ouve a música “são Teus ó Pai os dízimos...” se lembra de que não separou o dízimo e nem levou oferta. Põe a mão no bolso e acha uma nota toda amassada, que sobrou de algum troco, e coloca na salva. Será que é isso que Deus merece? Não é assim que demonstramos nosso amor e fidelidade para com Aquele que deu Sua vida em nosso lugar! Convido-te a fazer como Kátia (nome fictício) que, antes mesmo de ter um emprego, já fez seu planejamento de devolver o dízimo e 10% de ofertas do seu salário. Deus deu a ela o privilégio de não precisar ir atrás de um emprego. Chegaram até ela oferecendo. Ela pôde realizar o sonho de trabalhar no que gosta, dentro da área que se preparou para atuar. Seu salário foi aumentando e ela pôde comprar seu próprio carro. Na riqueza ou na pobreza, seja fiel proporcionalmente ao que você tem e você verá que seus recursos milagrosamente se multiplicarão.

“A união com Cristo é comparada a um casamento e, como tal, precisa ser nutrida e fidelizada a cada dia.”

Débora Abrascio

Diretora do Ministério da Mulher da ANC

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Lucas 16:10


ARTIGO

REVISTA

Fidelidade, um estilo de vida “...foste fiel no pouco, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor.” Mateus 25:21

V

ivemos em um mundo onde tudo é relativo, onde cada dia a distância entre o certo e o errado diminui drasticamente. Pessoas se casam prometendo fidelidade e, diante das crises, recuam. Outras fecham um negócio financeiro e não cumprem o acordo. Um empregado assina um contrato de trabalho, mas quando o chefe não está olhando, está “matando” tempo nas redes sociais. Faz-se um pacto com Deus e se esquece com a maior facilidade. Fidelidade, no original grego, é “pistis”, a mesma palavra para “fé”, que pode significar tanto “confiança” quanto “fidelidade”, e ambas procedem do Espírito de Deus. É por isso que a Escritura diz que o “justo viverá pela fé” (Hebreus 10:38). Ninguém pode fazer separação entre fé e fidelidade, mas é de acordo com esta última qualidade que os homens agem honesta e beneficentemente para com os outros. A fé distinta da fidelidade estaria realmente morta. Ser fiel é ser autêntico, ser reto e se desviar do que é mal, como Jó. Ele foi um homem íntegro, reto, temente a Deus e que se desviava do mal (Jó 1:1). Satanás tentou tirar Jó da fidelidade e da sua integridade para com Deus, mas, mesmo diante das tentações, Jó não fraquejou, pois sua confiança estava no Autor e Consumador da fé e foi muitíssimo abençoado. “Irmãos e irmãs, se o Senhor vos têm abençoado com bens, não os considereis vossos. Julgai-os vossos para que os useis para Deus, e sede fiéis e honestos ao dar os dízimos e ofertas! Quando fizerdes um voto, estai certos de que Deus espera que o cumprais tão depressa quanto possível. Não prometais uma porção ao Senhor e então dela vos aproprieis para o vosso próprio uso, a fim de que as

vossas orações para Ele não se tornem uma abominação. É a negligência desses deveres claramente revelados que traz trevas sobre a igreja.” (Review and Herald, 17 de dezembro de 1889). Quando esse mundo que finge não ter lei se materializa diante de nossas vistas, temos que olhar para Deus, pois para Ele não existe moral relativa. No assunto de fidelidade, é sim, sim, e não, não. É disso que o mundo precisa! O mundo carece que você e eu estejamos preparados para fazer o que é certo, ainda que pareça insanidade. Necessita que sejamos o “sal da terra” e a “luz do mundo”! “A maior necessidade do mundo é a de homens – homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.” (Ellen White, Educação, p. 57). Quando somos leais a Deus, também o seremos ao nosso cônjuge, aos nossos empregadores, enfim, a todos aqueles que nos rodeiam. Seja no campo espiritual, profissional ou familiar, não cederemos a nenhum tipo de “oportunidade”. E nosso ganho maior será ouvir Jesus dizer: “entra no gozo do Teu senhor”.

“No assunto de fidelidade, é sim, sim, e não, não. É disso que o mundo precisa!” Pr. Josemar Luz, distrital do Vila Nova

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ESTILO DE VIDA

REVISTA

Confiança em Deus: Um poder que cura

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á alguns meses, li um pequeno artigo de uma psicóloga americana que falava sobre espiritualidade e estresse. Achei muito interessante a forma como ela abordou a influência positiva que a espiritualidade exerce no enfrentamento do estresse. Um dos aspectos ressaltados por ela é que pessoas religiosas, em situações de estresse, podem confiar em um poder superior, que nós conhecemos ser o poder de Deus. Atualmente, muitos estudiosos consideram a religiosidade como um fator de prevenção de doenças, redução de óbito e auxílio no enfrentamento de enfermidades. Quem tem uma vida religiosa ativa e adquiriu firme confiança em Deus, sofre menos com ansiedade e estresse, pois confia em Alguém que pode aliviar suas cargas. Ao mesmo tempo, quando chega a adoecer, consegue enfrentar a doença de forma mais positiva, pois confia em alguém que é o Médico dos médicos e pode restaurar a saúde. Estas pessoas vivem a vida de uma forma mais leve, pois confiam que Deus está na direção. Contudo, estudiosos também identificam possíveis fato-

res negativos da religiosidade para a saúde. O mais evidente deles talvez seja a rejeição de pacientes religiosos a tratamentos, devido à crença de que Deus os irá curar. Acreditamos em um Deus que tem poder para nos curar, sim, mas acreditamos também em um Deus que capacita homens e mulheres para cuidarem de nossas enfermidades. Esse Deus nos deixou oito recursos para que tivéssemos saúde e cura. A confiança nEle é um deles. “Ar puro e água, asseio, regime adequado, pureza de vida e firme confiança em Deus, são remédios por cuja falta milhares de pessoas estão perecendo” (Ellen White, Conselhos Sobre Saúde, p. 323). Precisamos confiar em Deus e com fé utilizar os recursos que Ele instruiu para termos vida e saúde. “E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor que te sara.” (Êxodo 15:26).

Karyne M. Lira Correia

Receita Quem tem intolerância ou está evitando o leite de origem animal pode se ver numa situação desconfortável. Isso porque nem todos se adaptam ao uso do leite de soja e há muita discussão em torno do uso frequente desse tipo de leite e seus efeitos. Uma alternativa são leites vegetais, como de arroz, amêndoa e aveia. Mas, nesses casos, o preço dos produtos pode ser desanimador (em Joinville, por exemplo, o custo médio de 1 litro desses leites é R$22). Contudo, se você fizer os leites vegetais em casa, além de ser mais saudável sairá muito mais barato. Confira uma receita de leite de amêndoa e uma opção de sobremesa que você pode fazer com esse leite: Ingredientes: • 1 xícara de amêndoas cruas • 3 xícaras de água quente • Sal, mel e baunilha (opcional)

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Modo de Fazer: Coloque as amêndoas de molho em água fervente por 30 minutos. Tire toda a água e vá amassando com a mão, que a casca irá sair. Bata no liquidificador com água quente. Coe e tempere a gosto.

Observação: Uma forma mais rápida e fácil de fazer é colocar 100g de amêndoas de molho na água (temperatura ambiente) de um dia para o outro, escorrer toda a água e bater as amêndoas (com a casca) no liquidificador com 700ml de água filtrada. Coe e tempere a gosto. O resíduo que sobra ao coar pode ser aproveitado como “côco ralado”, ou utilizado em pães e biscoitos integrais. Manjar • • • • • •

Ingredientes: 3 xícaras de leite de amêndoa 2 xícaras de leite de côco 7 colheres de amido de milho Mel a gosto 1 pitada de sal 1 colher de chá de baunilha (opcional)

Modo de Fazer: Numa panela, junte todos os ingredientes, fazendo um creme. Deixe ferver de 15 a 20 minutos. Retire do fogo e coloque nas taças. Sugestão: Servir com calda de ameixa.

Ilustração: Freepik

Psicóloga



PRÓXIMA LIÇÃO

Ensinos de Jesus As lições de Cristo na pregação do Evangelho

O Mestre ensinou que não é suficiente conhecer e entender Seus mandamentos. É necessário também guardá-los, pois a convicção do dever cristão deve ser seguida de pronta obediência. O amor se manifesta na obediência e a obediência evidencia o amor. Portanto, o amor é o motivo que impele à obediência, inclusive do mandamento esquecido pela maior parte da cristandade, o Sábado do Senhor Jesus, que é um tempo de descanso, adoração, alegria, cura e libertação. Jesus também nos ensinou que a morte é um sono inconsciente (João 11:11-14) e que Ele morreria mas ressuscitaria no terceiro dia (Marcos 8:31). Jesus prometeu que voltaria depois que ascendesse ao Céu (João 14:1-3). “Voltarei”, disse o Mestre Jesus. Segundo o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, no grego, essa promessa é expressa no tempo presente. “Este chamado presente futurístico dá ênfase à certeza do evento. O fato é considerado tão certo como se já estivesse ocorrendo. A referência é ao advento pessoal de Jesus, descrito dias antes em resposta ao pedido: “Dize-nos [...] que sinal haverá da Tua vinda e da consumação do século (Mateus 24:1-3)” (p. 1150). Que privilégio teremos neste trimestre ao estudarmos as lições extraídas dos ensinos do Mestre Jesus! Que esses ensinamentos venham esclarecer, animar e erguer a todos os amantes das Sagradas Escrituras. Bom estudo!

Pr. Moisés Neves, distrital de Xaxim

União Bielorrussa Do Cáucaso Russa Oriental Do Extremo Oriente Da Moldávia Do Sul da Ásia Transcaucasiana Ucraniana Russa Ocidental Total

Escola Sabatina Adultos | PROFESSOR Jul Ago Set 2014 ●

ADP 3º Trim. 2014

Jesus

Designer

Editor

Mar de Okhotsk

C.Q.

Custo

Mar de Bering

Oceano Pacífico

Depto. Arte

Capa da Lição do terceiro trimestre

16/04/14 15:09

Mapa Divisão Euro-Asiática

Foto: Shutterstock

Jul ● Ago ● Set 2014

Sakhalin

Mar do Japão

Divisão Euro-Asiática

Federação Russa

Ensinos de Jesus

População 9.463.000 18.252.310 22.528.401 8.035.608 4.114.000 96.788.000 17.007.000 45.513.000 94.676.681 316.378.000

Ensinos de

29784

Membros 4.058 7.610 5.021 2.306 9.650 4.598 1.726 51.683 29.361 116.013

Quirguistão

Tadjiquistão

Projetos 1. Construção de uma igreja em Kazan, Tartarstan, Rússia. 2. Construção de escolas em Cherkassy e Lvov, Ucrânia; complexo educacional em Dnepropetrovsk, Ucrânia; escola secundária em Vinnitsa, Ucrânia. 3. Centro de influência em Minsk, Bielorrússia. 4. Projeto para as crianças: Parque infantil, próximo à igreja de Kazan, Rússia, para alcançar crianças e famílias da comunidade com a mensagem do evangelho.

29784_LicADP_3Trim2014_Capa.indd 1

Exemplar Avulso: R$ 8,60 – Assinatura Anual: R$ 27,80

Grupos 29 78 54 20 90 48 29 299 356 1.003

Cazaquistão

Uzbequistão

Imagem: CPB

Igrejas 65 130 84 50 152 75 32 900 390 1.878

Mar Cáspio

Turcomenistão

Geórgia Armênia Azerbaijão

Ucrânia

Bielorrússia

Moldávia

Mar Negro

Oceano Índico

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Lição da

Assinatura Anual: R$ 30,70 – Exemplar Avulso: R$ 9,40

Imagem: Fotolia

J

esus, nosso mestre, foi o maior professor que já viveu. Como instrutor, amava a natureza. Grande parte da sua instrução se dava em Suas caminhadas com os discípulos junto aos lagos ou rios, ou entre os montes e vales palestinos. “Jesus era um especialista em libertar a Sua criatividade e encantar as pessoas” (Augusto Cury, 12 semanas para mudar uma vida, p. 79). Reconhecidamente, Ele foi o Mestre dos mestres. Todavia, Jesus foi muito mais do que isso. Numa combinação misteriosa com Sua humanidade, Ele era Deus encarnado e Seus ensinamentos eram a verdade. Sua missão como Filho de Deus era nos revelar o Pai eterno. Para ensinar, Jesus usava sermões, histórias e parábolas. O evangelista Mateus teve o cuidado de organizar muitos dos ensinamentos de Jesus em cinco discursos: capítulos 5-7, 10, 13, 18, 24 e 25. Todos eles terminando com as palavras “Quando Jesus acabou de proferir estas palavras...” (7:28, 11:1, 13:53, 19:1, 26:1). Em João 14:1-16:33, Jesus fez um discurso em que o ensinamento principal é o Seu relacionamento com o Pai e o relacionamento dEle e do Pai com os discípulos. Como guia e auxiliar, Jesus enviaria o Espírito Santo, que ficaria no Seu lugar e continuaria o Seu trabalho. Seus discípulos enfrentariam dificuldades, mas o Espírito faria com que eles continuassem fiéis na tarefa de anunciar a mensagem de Jesus. Em continuação ao Seu ensino, Jesus respondeu a Tomé que Ele era o Caminho que leva a Deus; Ele é a Verdade a respeito de Deus e da sua vontade para as pessoas; Ele é a Vida, a qual Ele dá àqueles que vivem unidos com Deus. Os seguidores de Jesus, em união com Ele, produzirão os frutos que Cristo quer, fazendo as coisas que Ele fez, mostrando assim, que são Seus seguidores.


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Divulgação CPB



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