O Buraco - 5ªEdição by Carlos Araújo

O BURACO v.05; ed 1; 8.04.2019

Nesta quinta edição vamos abordar o tema: ‘Psicanálise e arte” de forma a deixar entendido aos leitores o que é esta forma de cuidado de saúde e celebrar com poesia o dia 2 de abril, que foi o dia nacional do livro infantil. Por Thayze Bezerra, Pedagoga e estudante de Psicanálise pelo IBPC. PSICANÁLISE, A CIÊNCIA DE FREUD EM: O LEGADO NARCÍSICO Há muito se fala em psicanálise, ciência, disciplina ou estudos da ética. Há muito se questiona a veracidade das ideias e hipóteses de Freud. Há muito uma terceira ferida narcísica surgiu para nos mostrar que não somos senhores de nossa própria casa, que a isso, claro, uma “dimensão” não conhecida chamada de Inconsciente (Ics) reinaria sobre nossas ações, emoções e pensamentos. Pois bem, vamos falar de modo simples para que todos possam entender. A psicanálise não é considerada uma ciência por alguns teóricos afirmarem que as ideias de Freud não eram fixas, como se mudar as concepções e tentar reformular teorias fosse um erro. Acreditavam – naquela época – que para provar a veracidade de algo, uma única teoria serviria de modelo e fração para todos os causos e circunstâncias. No entanto, esse não era o caso da psicanálise. Se todos são seres singulares dotados de experiências particulares, como poder-se-ia criar uma fórmula para tratar de um mesmo problema com extensões divergentes? E é aí que mora a primeira inquietação acerca da Psicanálise e de não considerarem esta como ciência. Porém, vejamos. Se a Psicanálise tem como objeto de estudo o homem e o homem faz parte do contexto das ciências humanas, por que a Psicanálise não poderia ser uma ciência humana? Outro causo, indefinido, com certeza. Basta olharmos ao redor e perceber que Freud tinha razão, bem como seus pós-estudiosos da temática. Se não ciência, ao menos uma disciplina, e de preferência que trate da ética. A ética de respeitar o outro, o espaço do outro, as limitações do outro, os sentimentos do outro, e principalmente, o outro enquanto ser pensante e reflexo de participações sociais. Laplanche e Pontalis, afirmavam que se pudessem definir a Psicanálise em uma palavra, sem dúvidas essa palavra seria inconsciente. De igual com a Psicologia, trabalhamos como método psíquico a terapia, que nesse caso chamamos de análise.

Recebemos o paciente em nossa clínica, realizamos a entrevista preliminar e nessa entrevista trabalhamos com um tema hipotético para que o analisando se sinta motivado a realizar a transferência ao seu analista – que nesse primeiro momento não será avaliada de forma tão criteriosa, pois está em jogo a observação da personalidade desse sujeito – psicótico, neurótico ou perverso. Essa transferência pode ser negativa ou positiva, dada a abertura ou até onde o analisando apresenta resistência ou não, caso apresente e/ou seja visto que esse paciente não tem condições de continuar a entrevista, o analista pode escolher ou não o atender (vemos essas situações serem comuns em casos de pacientes psicóticos que tenham a probabilidade de entrarem em surto psíquico em uma facilidade maior). Portanto, se por um acaso o indivíduo deseja se conhecer melhor, trabalhando dentro de um viés de autoconhecimento profundo, este deve procurar um analista, para pode medir e dosar seus traumas, medos, frustações e saber que não haverá cura, porém, a redução da sintomatologia será nítida e este aprenderá a viver melhor com os seus próprios conflitos, seguindo o modelo do anime: Naruto, aprendendo a “conviver” com seus demônios e dosando a participação desses em suas vidas. ....................................................................................... Por Karol A. Enfermeira, escritora e poetisa. DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL Também conhecido como o Dia de Monteiro Lobato, que é tido como um dos escritores mais importantes do país; este é comemorado no dia 2 de abril. Desse modo convido os leitores a conhecer a escritora Maria Eliete Marinho Ferreira, natural de Lagoa Nova – RN, pedagoga, graduada em Letras e esp. Em Leitura e Literatura. Possui um projeto de contar de histórias infantis intitulado “Viajando nas aventuras da Fadinha Lili” e recentemente publicou o livro infantil de título: “Poemas encantados da Fadinha Lily” o qual destacamos o poema a seguir: VIAGEM AO MUNDO ANIMAL Fui até Lagoa Nova vi um sapo cantando uma melodia à toda prova.

Viajei a Jucurutu

O BURACO v.05; ed 1; 8.04.2019 vi um tatu tomando

Uma vez em Serra Caiada

suco de umbu

vi uma vaca bebendo coalhada

Quando cheguei a Natal vi um pardal

Na cidade de Arês

se bronzeando no quintal

vi um peru dançando com um galo pedrês

Nas cercanias de Tangará vi um pato

Foi lá em Caicó

comendo pastel com guaraná

que eu vi um gato vestindo um paletó

Visitei Currais Novos e vi uma cutia a comer

Venha, venha

omelete de ovos.

criançada viajar ao reino da bicharada

Passei por São Pedro

e a cada cidade faremos uma parada!

vi uma cobra

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e fiquei morrendo de medo.

O PODER DA NOITE CAPÍTULO V – fragmentado.

Na entrada de Nísia Floresta vi um camarão dançando na festa

Nas matas de Jaçanã vi uma onça

Jália encontra-se na casa de Feliciano e o surpreende com um convite para comemoração do seu aniversário, entrega o convite a sua mãe, dona Lália, e ele sorri. - Com toda certeza, minha querida, estaremos lá. Diz ela com um sorriso para seu filho, é mais um modo de alegrar o seu filho. Festas de aniversário são sempre especiais e muito mais quando se trata de amigos que não víamos a muito tempo.

tomando sol da manhã

Ela sai despedindo-se com um abraço caloroso para com ambos. Feliciano decide então que a vida continua e o melhor a se fazer é festejar seus dias sob a Terra.

Para os lados de São Vicente vi uma cobra na igreja

CONTINUA NA PRÓXIMA SEMANA. .........................................................................................

jurando que era inocente

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Pelos céus de Alexandria vi uma arribação fazendo romaria