I Festival de Ópera do Paraná - Programa

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2015

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GUAIRINHA

AUDITÓRIO SALVADOR DE FERRANTE

SEXTA 20 NOV | 20h

MARUMBY

SÁBADO 21 NOV | 18h

LA BOHÈME

SÁBADO 21 NOV | 20h

LA SERVA PADRONA

DOMINGO 22 NOV | 18h

SIDÉRIA

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Em sua definição mais acadêmica, ópera é toda apresentação artística em que dramaturgia, música, poesia e balé se completam, perfazendo um espetáculo lírico-teatral. Contudo, a grandeza dessa arte não se presta a simples definições técnicas ou acadêmicas. Oficialmente nascida no final do século XVI, a semente de sua história remonta a própria origem da arte dramática na Grécia Clássica do século V a.C., quando os espetáculos teatrais eram compostos por grandes obras poéticas cantadas por um seleto e reduzido grupo de atores (comparáveis aos solistas da ópera) e um grupo de atores secundários (coro) que faziam evoluções de dança e respondiam às falas dos atores principais, tal qual se vê no formato da ópera atual. Novamente vemos a aproximação da ópera com a arte dramática clássica, quando localizamos no tempo a obra Dafne, considerada oficialmente a primeira ópera, em 1594. Infelizmente hoje desaparecida, essa obra, escrita por Jacopo Peri e Rinuccini para um círculo elitista de Florença, foi uma nova tentativa de reviver uma tragédia grega clássica aliada à música, como parte de todo o processo de reaparição da antiguidade no período da história da arte conhecido como Renascimento – sendo uma obra posterior do mesmo Jacopo Peri, chamada Eurídice, escrita para o casamento de Henrique IV e Maria de Médice, em 1600, a primeira ópera que sobreviveu, chegando até nossos dias.

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E é assim que a ópera vem atravessando séculos como uma arte arrebatadora, sempre com o espírito de reformular, reinventar, buscar novos caminhos para a arte lírica e dramática. Criado então esse novo estilo de música, a ópera passou a ser encenada nos principais teatros do mundo, espalhando suas raízes pela Europa com seus principais centros na Itália, França e Alemanha, revelando ao mundo seus mais pungentes criadores, como Verdi, Bizet, Wagner, entre tantos outros. Chegada ao Brasil com a corte portuguesa, foi nos saraus do século XIX que essa arte se popularizou em nosso país, evoluindo e dando ao mundo nosso compositor maior, Carlos Gomes. E hoje, tantos séculos depois, é uma enorme honra para a Secretaria de Estado da Cultura do Paraná e para o Centro Cultural Teatro Guaíra levar ao público esse importante festival que, além de obras mundialmente consagradas, traz com grande orgulho e emoção Sidéria, considerada a primeira ópera genuinamente paranaense, composta pelo maestro Augusto Stresser e pelo escritor e poeta Jayme Balão. Completando esse emocionante resgate de nossa arte lírica, o festival traz a opereta Marumby, composta por Benedicto Nicolau dos Santos, para enaltecer os costumes de nosso Estado. Estamos todos honrados e orgulhosos por poder reaproximar o público paranaense dessa arte que nos arrebata e glorifica há tantos séculos. João Luiz Fiani

Secretário de Estado da Cultura do Paraná

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UM FESTIVAL

PARA O PARANÁ “O homem que não tem a música dentro de si e que não se emociona com um concerto de doces acordes é capaz de traições, de conjuras e de rapinas”. Shakespeare, O Mercador de Veneza.

Há muito o Paraná merecia um evento que relevasse e incentivasse suas produções operísticas. Fomos, no início do século passado, um dois maiores centros consumidores de música no Brasil, ao passo que desenvolvíamos os ritmos nativos e colaborávamos com a criação da música brasileira. Companhias operísticas estrangeiras advindas do Rio de Janeiro e de São Paulo passavam pela pequena Curityba antes de rumarem a Buenos Aires. Assim foi com as companhias alemãs Augusto Papke, Tusher Urban e Lessing; com as italianas Ernesto Lahoz, Clara Weiss, Victor Romano, De Angelis, Santângelo, Tornesi, Ritoli e Biloro; a mexicana Esperanza Iris; com as espanholas Helena D’Algy e Maria Alonso, e as austríacas Paderewski e Margarete Slezak.

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Deixaram todas elas marcas em nossos compositores, teatros, repertórios, e ritmos. Uma vez que influenciavam, sobremaneira, a educação musical. Léo Kessler veio à Curitiba através de uma dessas companhias e aqui passou a residir. Benedicto Nicolau dos Santos - nome maior da música paranaense - tomou suas primeiras aulas com o maestro Adolfo Corradi, da Cia. de Zarzuelas Maria Alonso, que também Bento Mossurunga foi seu aprendiz. Com a ameaça de desabamento e o consequente fechamento do velho Theatro Guayra, em 1937, pelo prefeito Aluizio França, perdemos o palco oficial do Paraná que foi substituído pelos palcos de imigrantes da Verein Deutscher Saengerbunde, do Teatro Hauer, da Weringe Thalia, da Teuto Brasilianischer Turnverein, entre outras, gerando a diminuição do fluxo de companhias estrangeiras e o declínio das composições de caráter nativo e operístico. Parece que desde então não voltamos ao esplendor do cenário da ópera paranaense de outrora. Para abrir o festival, a singular opereta Marumby, joia do sotaque musical do Paraná e libreto crítico que marcou época, que carece ser estudado pela inteligência nativa. Encerrando essa primeira edição, Sidéria, considerada nossa primeira ópera séria, que abriu definitivamente em 1912 o portal deste gênero musical em nosso Estado. Seja este festival uma seara para união, alegria e luz, sobre os tempos sombrios que vive a cultura nacional. Gehad Ismail Hajar Produtor e Curador

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MARUMBY | 1928 MÚSICA E LIBRETO BENEDICTO NICOLAU DOS SANTOS 1878-1956

20 NOV 20h

GEHAD ISMAIL HAJAR

Direção Geral, Direção de Produção, Projeto e Pesquisa

JAIME MIRTENBAUM ZENAMON

Regência Geral, Direção Musical e Arranjos

RAFAEL GRECA DE MACEDO Consultoria

ISAQUE LACERDA Maestro de Coro

RESGATE DO NOSSO SOTAQUE MUSICAL “De la Musique avant toute chose”, diria Verlaine. Com alegria, no Auditório Salvador de Ferrante, 87 anos depois de sua estreia, a primeira encenação completa de Marumby, Opereta de Costumes Paranaenses, obra do imortal maestro Benedicto Nicolau dos Santos (1878-1956) e direção do próprio Salvador de Ferrante (1892-1935). Trabalho de resgate do sotaque musical paranaense do pesquisador e diretor Gehad Hajar e do maestro Jaime Zenamon, com a participação do Coral Sinfônico do Paraná, Orquestra Rabecônica do Brasil, Balé Teatro Guaíra, e grandioso elenco.

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Digo primeira encenação completa porque, na estreia dia 19 de dezembro de 1928, e nas duas récitas que se seguiram, no antigo Theatro Guayra, o chefe de polícia cortou duas árias – a das Melindrosas e a dos Boêmios, censurou dois recitativos – o do Polaco Miguel, morador de Santana do Abranches e do Alemão, morador do antigo Campo da Galícia. A tesoura da censura oficial teria agido “em nome da moral e dos bons costumes e para evitar críticas ao então prefeito de Curitiba, o engenheiro Moreira Garcez”, assegura Gehad Hajar. E eu creio. E por que eu não haveria de acreditar, se este sheik generoso – no deserto cultural em que temos vivido – muito tem se esforçado para apaixonadamente resgatar a cultura da nossa terra e da nossa gente. Esta versão contemporânea de Marumby vem enriquecida pelo som das violas, rabecas, adufes e tambores, da Orquestra Rabecônica do Brasil. Evocação dos anos em que Benedicto Nicolau dos Santos viveu e ensinou Música em Paranaguá, lá tendo inclusive convivido, na Orquestra local, com o grande maestro Heitor Villa-Lobos (1887-1959) que lhe reconheceu a proeficiência musical. A ópera começa quando a “Fada de Curitiba ” – estátua do torreão do Paço Municipal – alça voo de imaginação, para além do nicho onde eternamente descansa, posta em sossego sobre os ombros de dois gigantescos Atlantes, para narrar a história desta cidade. Do “Fandango” caiçara às “Gavotes” saídas das entranhas dos pianos Pleyel e Essenfelder, dedilhados por nossas avós, as Musas ocupam-se de harmonias que nos são caras. Graciosas, nos levam em revoada, por sobre as ramas altas das araucárias, vencendo banhados, itupavas e antigos caminhos, além das chácaras do alto Cajurú, ultrapassando o vale verde onde nasce o rio Iguaçu, até o Olympo do maciço Marumbi. Este cume de 1539 metros, escalado pioneiramente, a partir do Porto de Cima, por Joaquim Olímpio, em 21 de agosto de 1879, na liderança de um grupo onde constavam Romário Martins, Antônio e José Ribeiro de Macedo, e outros notáveis paranaenses. São nestes páramos altos, neste rochedo mítico, no instante da mágica nevasca de 31 de julho de 1928, que o Espírito de Curityba se aninha e abriga. Evocação de um lírico sonho de Amor, expressão da boa Música de um mestre que foi grande e que foi nosso. Esta montagem musical cumpre sua finalidade de resgate histórico e estético. Mas, antes de tudo, rega com orvalho criativo nossas almas, fortalecendonos a identidade cultural paranaense. Ao elevar-se à altura de Marumby, possa a Guairacá Cultural merecer gloriosa presença no cenário artístico do Paraná e do Brasil. Viva a Música! Antes de todas as coisas, como diria Verlaine. RAFAEL GRECA DE MACEDO

Engenheiro Urbanista, membro da Academia Paranaense de Letras, foi Prefeito de Curitiba (1993-1996).

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ELENCO LÍRICO Renata Bueno | Salomé Cristyan Segala | Loti Kátia Santos | Fada de Curityba Paulo Ignatowicz | Coronel Simphrônio ELENCO CÊNICO Andrei Esteves | Tóta Giovanni Cosenza | Francisco Théo Spnief | 1º Orador Bruno Gabriel | Raphael e 2º Orador Renato Cesar Schmidt | Delegado Gean Carlos Zambão | Policial Douglas Perez | Alemão CORAL SINFÔNICO DO PARANÁ SOPRANOS Silvany de Mello Thyncia Cardoso Rosele Vidolin MEZZO SOPRANOS Célia Ribeiro Edilange Xavier Alves Elaine Novaes Falco Gisleine DBiega Melody Lynn Falco Raby TENORES James Henrique Luigi Yoran Souza Sérgio Spinato Alysson Semfle Fernandes Alexandre Pratas BAIXOS João Carlos Coelho Moreno Rodolpho Luiz Vieira Werner Alfredo Bahr Heitor Schumann ESCOLA DE DANÇA TEATRO GUAÍRA Coordenadoras do grupo Cinthia Andrade Priscila Codagnone Ferreira Coreografia Cinthia Andrade Bailarinas Aline Santos Ana Cecíllia Urcichi Carolina Sikora Isabel Andreata Isabella Camargo Luana Fernandez Luisa Camargo Luiza Nemetz Mandora Elena Siewert Nicole Marçallo Rebeca Cren Sofia Kestring

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ORQUESTRA RABECÔNICA DO BRASIL Aorelio Domingues Borba | Mestre Fandangueiro Barbara Virginia | Canto Leandro Leal | Tamanco Paula Harada | Rabeca Ronaldo Tinoco Miguez | Rabelo Machison Abreu | Rabelo Hely Souza | Rabecão Fábio Macedo | Adufo Ruddy K. Castillo Rojas | Viola Caiçara Giuliano Pereira Aurichio | Viola Caiçara Gerson Gomes | Machete ORQUESTRA DE CÂMARA Renato Gustavo | Pianista Correpetidor Márcio Rodrigues Moara Pessatti Oksana Meister Violinos

Shanda Olandoski | Viola Klaiton Laube | Cello Cecília Krause | Oboé João Vitor Silva Júnior | Fagote Rivero Tiago de Oliveira | Trompa TÉCNICOS Willian Lentz | Restaurador Diego Davoli | Preparador de Elenco Vivian Schwaner | Preparadora Vocal Rosemari Brack | Fonoaudióloga Adri Baldini | Comunicação Social Eliane Machado Zenamon | Assessoria Jurídica Juliano De Paula Santos | Direção de Audiovisual Desiree Portela | Assessoria de Imprensa Fábio Antunes | Som Direto e Contrarregra Luiz Nobre | Iluminador Sandro Alexandrino | Cinegrafista Filipe do Canto | Edição de Audiovisual Jân Vergès | Assistente de Produção, Contrarregra Gilmar Kaminski Junior | Figurinista e Cenógrafo Bruna Emanuela Vacelkoski | Aderecista Eloisa Sampaio | Assistente de Produção Frauzemara Santos Lopes | Costura Geovanni De Luca | Fotografia Lord Escocês Comunicação | Projeto Gráfico Willian Klimpel | Figurinista , Auxiliar de Produção Bianca Lopes Sansão | Cabeleireira, Auxiliar de Produção Larissa Moreira | Maquiadora , Auxiliar de Produção Luiz Gustavo da Silva Batista | Cabeleireiro, Auxiliar de Produção

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LA BOHÈME | 1896 MÚSICA GIACOMO PUCCINI (1858-1924) LIBRETO LUIGI ILLICA (1857-1919) E GIUSEPPE GIACOSA (1847-1906)

21 NOV 18h

PRISCILA MALANSKI Diretora Musical

ALEX WOLF

Diretor Artístico

JOÃO KLUBER Pianista

MIMI Renata Ribeiro Bueno RODOLFO Cristhyan Segala MUSETTA Julcy Rodrigues MARCELO Jose Luiz Pires FIGURINO Luiz Gustavo da Silva Batista ILUMINAÇÃO Luiz Nobre

La Bohème é uma ópera em quatro atos, com libreto de Luigi Illica e Giuseppe Giacosa, baseado no livro de Henri Murger, Scènes de la Vie des Bohèmes. É um exemplo de ópera proletária, cujos personagens são trabalhadores intelectuais que passam por dificuldades financeiras, sem dinheiro nem para pagar o aluguel. Essa peculiaridade inovou o meio operístico, pois até essa composição de Puccini, quase todas as obras do gênero retratavam a realeza, a nobreza, os guerreiros e deuses da mitologia grega. Assim como Violetta Valéry em La Traviata, de Verdi, a protagonista Mimí morre de tuberculose. No entanto, ao contrário de Violetta, cortesã dos salões elegantes de Paris, Mimí não passa de uma humilde vendedora de flores. A humanidade das personagens, acompanhada do brilhantismo típico das composições de Puccini, tornam La Bohème uma das óperas mais famosas do compositor, transcorrida na Paris de 1830.

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LA SERVA PADRONA | 1733 MÚSICA GIOVANNI BATTISTA PERGOLESI (1710-1736) LIBRETO GENNARO ANTONIO FEDERICO (?-1744)

21 NOV 20h EDSON BUENO Direção

ALEXANDER RIBEIRO DE LARA Pianista

VESPONE Robyson Souza UBERTO Norbert Steid SERPINA Mariana Thomaz ILUMINAÇÃO Luiz Nobre FIGURINOS Áldice Lopes

Pergolesi tornou-se conhecido por esta obra que foi escrita em 1733. Logo após a sua morte suas obras foram muito tocadas por toda a Itália e em muitos países europeus. É uma ópera cômica de pequena duração, que conta a história de uma criada namoradeira, que finge ser a própria patroa para enganar o amante. Suas melodias são atraentes, a história é engraçada e os personagens são memoráveis. Esta obra surgiu como um intermezzo da ópera “O prisioneiro orgulhoso”, hoje desconhecida. O libreto da ópera é de Gennaro Antonio Federico e é dividido em duas partes – dois intermezzi. A história acontece em Nápoles, no começo do século XVIII. É integrada por 3 personagens: Serpina (soprano), Uberto (baixo) e Vespone – um personagem mudo.

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SIDÉRIA | 1912 MÚSICA AUGUSTO STRESSER (1871-1918) LIBRETO JAIME BALÃO (1869-1930) 22 NOV 18h ISAQUE LACERDA

Maestro

GISELE REGINA MALLON Pianista

FERNANDO KLUG Diretor de cena

SOLISTAS SIDÉRIA Josianne Dal Pozzo Juliani ALCEU Cristhyan Segala JUVENAL Paulo Ignatowicz PAULO Ailson Martins THYLDE Julcinara Azarias Rodrigues CAMPONESA Kátia Santos CAMPONÊS Rodolpho Luiz Reis Vieira

A Ópera Sidéria é considerada a primeira ópera genuinamente paranaense. Composta no gênero “tragédia”, conta a história de um triângulo amoroso entre a jovem Sidéria, o apaixonado Juvenal e o desertor Alceu, tendo como pano de fundo a Revolução Federalista, conflito que as cidades de Curitiba e Lapa tinham vivenciado havia pouco tempo e de forma dramática (Cerco da Lapa, enfrentamento de revoltosos, em 1893). Com música de Augusto Stresser sobre libreto de Jaime Balão, a obra tem relevante valor histórico porque ilustra um período de significativo desenvolvimento da cultura e da identidade do Estado do Paraná.

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A estreia de Sidéria ocorreu dia 03 de maio de 1912, nas dependências do Theatro Guayra, quando este localizava-se ao lado do atual terreno da Biblioteca Pública do Paraná. Compareceu à estreia o Presidente do Estado, Dr. Carlos Cavalcanti, com apresentação precedida pela execução do Hino Nacional. O espetáculo foi notícia em vários jornais locais, registrado como estrondoso sucesso, e teve repercussão nacional e matéria especial da revista Fon-Fon, quatro páginas no periódico carioca de grande prestígio na época. A temporada estendeu-se por mais sete apresentações em Curitiba e duas em Ponta Grossa. Canções da ópera foram incrementadas aos saraus musicais da sociedade local, tornando-se populares. A Ópera Sidéria possui duas versões. No I Festival de Ópera do Paraná será apresentada a primeira versão da obra, conforme o original a bico de pena datado de 1909. Essa versão original foi escrita para piano, solistas e coro, e possui apenas dois atos. O original precede a versão final, levada aos palcos na estreia da obra em 1912, onde foram acrescentados o terceiro ato e a orquestração de Leo Kessler.

ASSOCIAÇÃO DO CORAL SINFÔNICO DO PARANÁ FORMAÇÃO DE CÂMARA SOPRANOS Renildes Ângelo Chiquito Silvany de Mello Rosele Vidolin Luiza Cruz Germano MEZZO SOPRANOS Célia Ribeiro Edilange Xavier Alves Gisleine DBiega Melody Lynn Falco Raby Elaine Novaes Falco

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TENORES James Henrique Alexandre Pratas Andrey Luciano Sérgio Spinato Alysson Semfle Fernandes BAIXOS Rodolpho Luiz Reis Vieira João Carlos Coelho Moreno Werner Alfredo Bahr Heitor Schumann

PRODUÇÃO Célia Ribeiro FONOAUDIÓLOGA Rosemari Brack ILUMINAÇÃO Luiz Nobre

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BETO RICHA

Governador do Estado do Paraná

JOÃO LUIZ FIANI

Secretário de Estado da Cultura

JADER ALVES

Diretor-Geral da SEEC

ALISSON DINIZ

Coordenador de Comunicação | SEEC

RITA SOLIERI BRANDT

Coordenadora de Desenho Gráfico | SEEC

TEATRO GUAÍRA MONICA RISCHBIETER Diretora-Presidente

CLEVERSON CAVALHEIRO FERNANDA CASTRO foto da capa GEOVANNI DE LUCA foto Marumby HUMBERTO ARAÚJO foto La Bohème Mª HELENA FONTANA CABRAL ADONIS Design Gráfico MARJURE KOSUGI Revisão

Diretor Artístico

NICOLE BARÃO

Diretora Administrativa e Financeira

GUAIRACÁ CULTURAL GEHAD ISMAIL HAJAR Diretor de Produção

JULIANO DE PAULA SANTOS Diretor Artístico

REALIZAÇÃO

APOIO

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