LxNorteNews Ano II nº 10

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COMUNICAMOS COM (A) SAร DE

Ano I * Nยบ 3

Ano II Nยบ 10


Considerei partilhar convosco uma reflexão sobre um momento que estamos a viver na instituição e que será mais uma página que se destacará na nossa já longa e prestigiada história. Não falo da instituição tão só enquanto CHLN, mas sim de uma entidade muito mais abrangente e ambiciosa, em termos de missão e reputação: o Centro Académico de Medicina de Lisboa (CAML).

EDITORIAL

Ao longo do tempo sentimos a necessidade de repensar o funcionamento de muitas áreas, de reconsiderar orgânicas, de rever procedimentos, de encontrar renovadas estratégias e missões. Na área da Saúde, esta e outras dinâmicas perspetivam o constante estreitar de laços entre diferentes entidades, no sentido de termos estruturas cada vez mais homogéneas, equilibradas e centradas na prevenção da doença e no tratamento do doente.

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Quando iniciei as funções de Presidente do CHLN, assumimos que iríamos apostar no CAML, cuja missão foi claramente expressa em Diário da República, no ano de 2009: (i) suscitar a coordenação e a definição de objetivos estratégicos comuns, com claro impacto na educação médica e na formação profissional, influídas em larga escala pela ciência e pela pesquisa; (ii) promover o desenvolvimento da investigação biomédica e clínica; (iii) criar sinergias entre os investigadores e os cientistas e a realidade médica e (iv) possibilitar otimização do capital humano e financeiro, aproveitando a mais-valia proporcionada pela partilha física do mesmo campus universitário. Quem conhece o meu percurso profissional sabe que desde sempre dediquei uma particular atenção a um aspeto estratégico que é transversal e que considero uma mais-valia incontornável para qualquer instituição: a internacionalização. Ao “olharmos” para fora, ao entrosarmos as nossas sinergias com outras comunidades, sejam elas de foro académico, médico ou estudantil, e apostarmos num acréscimo de qualidade, estamos também a apostar numa nova dimensão de análise do que fazemos ou de debatermos e refletirmos sobre quais os melhores procedimentos e soluções, por forma a encontrarmos respostas partilhadas e enriquecidas com diferentes opiniões, suscitadas por distintas formas de estar e atuar. Foram estas as premissas que me nortearam para a “materialização” das naturais ambições do CAML, o que ocupou, e muito, a agenda dos meus antecessores desde 2009 e naturalmente a minha. Eis porque pautei a minha atuação perante o CAML, ao qual tenho a honra de presidir, com a motivação própria de quem entende e vive o potencial estratégico institucional de um conjunto de “marcas” como sejam o Hospital de Santa Maria, o Hospital Pulido Valente, a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e o Instituto de Medicina Molecular. Estão para breve, os dois primeiros projetos concretos, nascidos desta “visão” ambiciosa e que mais não visam do que alterar a forma como encaramos o presente e o futuro da medicina portuguesa: o primeiro é o Centro de Investigação Clínica (CIC) que, em fase final de preparação para o seu arranque, pretende agregar de forma profissional e eficaz, toda a investigação clínica a decorrer no contexto das instituições afetas ao CAML, com a aspiração de se posicionar internacionalmente, enquanto estrutura potenciadora da ciência e inovação da Saúde. O segundo projeto, que se encontra em fase de desenvolvimento é o Centro de Simulação Avançada (CSA) que pretende assumir-se como mais um “salto” qualitativo histórico em prol do ensino, da formação e da investigação proporcionando, através da inovação tecnológica e da simulação médica, um claro contributo para a excelência da prática clínica e segurança do doente. Serão estes os dois primeiros projetos concretos do CAML, que aditarão seguramente muitos e novos benefícios para as instituições que o fundaram, na convicção que, em termos reputacionais, o eco da excelência na qualidade do ensino pré e pós graduado, e da prestação de cuidados, será proporcional à qualidade e excelência que nos caracteriza há décadas.

A todos os que, neste período, têm a oportunidade de usufruir de um merecido descanso, faço votos de umas boas e revigorantes férias, com saúde e em família. A LXNorte fará, nesta altura uma pausa e voltará em força, e com o contributo de todos nós, no final de setembro. Lisboa e CHLN, julho de 2015 Dr. Carlos das Neves Martins Presidente do Conselho de Administração


#1. Editorial|2 #2. I Jornadas de Saúde do HSEIT e assinatura de Acordos Específicos entre o CHLN e o HSEIT|4 #3. Tomada de posse do novo Diretor da FMUL|5 #4. Entrevista com o Prof. Fausto Pinto, novo Diretor da FMUL|6 e 7 #5. CHLN e ULSLA firmam Memorando de Entendimento|8

#6. Breves|9 #7. Em Foco: Centro de Investigação Clínica|10, 11 e 12 #8. CHLN marca presença no Seminário RIS3: Lisboa 2020|13 #9. 4ª Edição do Curso de Procedimentos Neonatais|14

#11 . 31º Congresso ESHR organizado em Portugal |16 #12. III Curso Monotemático de Diabetes Mellitus|17

#13. “iMM Lisboa” é a nova Marca do Instituto de Medicina Molecular|18 #14. Serviço de SDN organiza “Nutrição em Oncologia” |19 #15. Vai de férias? E já deu Sangue?|20 #16.Workshop Dietas Terapêuticas e Suplementativas em Pediatria|21 #17. CAML rumo à Internacionalização (Berlim)|22 #18. Protocolo entre CHLN e HGO|23 #19. Equipa de Futebol da Casa de Pessoal do CHLN| 24 e 25

#20. Além D’Colaborador: Teresa Fontinhas |26 e 27 #21. Boas-Vindas e Despedidas |Ficha Técnica| Última Página

ÍNDICE

#10. Protocolo de Cedência de Espaço entre o CHLN e a Associação “Amigas do Peito”|15


I Jornadas de Saúde do HSEIT/ Acordos Específicos HSEIT/CHLN O Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN), Dr. Carlos das Neves Martins, marcou presença nas I Jornadas de Saúde do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira (HSEIT), realizadas no passado dia 6 de junho, em Angra do Heroísmo. Na ocasião, o Dr. Carlos das Neves Martins usou da palavra na sessão de abertura destas Jornadas e assinou com a Presidente do Conselho de Administração do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira, Dr.ª Paula Elsa Moniz, a primeira fase dos Acordos Específicos, previstos no Protocolo de Cooperação, firmado entre as duas instituições, no passado mês de março. Assim, a partir mês de junho, o CHLN passou a cooperar tecnicamente com o HSEIT, nas áreas de Gestão Hospitalar, de Sistemas de Informação, da Patologia Clínica, da Imunohemoterapia e da Pediatria. «Continuamos a cumprir os objetivos traçados para o triénio 2013/2015, nomeadamente os desafios estratégicos de diversificação da nossa atividade e de cooperação externa”, afirmou o Presidente do Conselho de Administração do CHLN, Dr. Carlos das Neves Martins, tendo ainda acrescentado que “Estamos sobretudo, a primar pela responsabilidade de contribuirmos com decisões práticas para o combate às assimetrias regionais. Continuamos a partilhar soluções inovadoras de parceria para uma maior proximidade dos cuidados diferenciados às populações de zonas periféricas e para um melhor acesso ao SNS».

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Tomada de posse do novo Diretor da FMUL O Prof. Doutor Fausto Pinto tomou posse, como novo Diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL), numa cerimónia presidida pelo Magnífico Reitor da Universidade de Lisboa, Prof. Doutor António Cruz Serra, na Sala Grande da Direção da FMUL, Campus de Santa Maria, no passado dia 8 de julho.

Na cerimónia estiveram presentes inúmeras personalidades da Faculdade e da instituição, nomeadamente o Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN), Dr. Carlos das Neves Martins, o Prof. António Vaz Carneiro e inúmeros Diretores de Serviço, entre os quais o Prof. Melo Cristino, o Prof. Mamede de Carvalho, o Dr. Ângelo Nobre, o Prof. José Ferro, o Prof. José Velosa, a Prof.ª Helena Cortez Pinto, o Prof. Mendes de Almeida, o Prof. Francisco Salvado, o Prof. Rui Victorino e o Prof. Ducla Soares que quiseram marcar a sua presença, entre outras personalidades internas e externas. No seu discurso de tomada de posse, o Prof. Fausto Pinto agradeceu ao Magnífico Reitor, Prof. Doutor António Cruz Serra, e ao Diretor cessante, Prof. Doutor Fernandes e Fernandes, bem como a todos os presentes, enaltecendo com palavras emocionadas a presença nesta cerimónia do seu Mestre, o Prof. Fernando de Pádua.

O Prof. Doutor Fausto Pinto, recordou aos presentes os objetivos a que irão nortear o seu mandato à frente de uma das mais prestigiadas Faculdades do país e que passam por (i) exercer uma liderança responsável, mobilizadora e agregadora de vontades e conhecimento, (ii) aprofundar os mecanismos de interação com os Conselhos Científico e Pedagógico, com o Conselho de Administração do CHLN e com a Direção do Instituto de Medicina Nuclear (IMM), no âmbito das atribuições e objetivos do Centro Académico de Medicina de Lisboa (CAML), (iii) apostar fortemente na educação médica, através da criação de um Departamento de Educação Médica, (iv) reformular o ensino da medicina clínica, (v) promover desenvolvimento da investigação científica e da inovação clínica e pedagógica, (vi) estreitar a colaboração com os órgãos de representação estudantil, (vii) promover a modernização administrativa da FMUL, através de uma forte aposta na valorização profissional dos seus funcionários, e como objetivo estratégico, (viii) reforçar o processo de internacionalização da Faculdade. O Prof. Doutor Fausto Pinto é o atual Diretor do Serviço de Cardiologia do CHLN e Professor Catedrático de Cardiologia da FMUL, desempenhando também funções de Presidente da Associação para a Investigação e Desenvolvimento da FMUL (AIDFMUL), de Presidente da Sociedade Europeia de Cardiologia (SPC), de Diretor do Instituto Cardiovascular de Lisboa (ICL) e ainda, de Editor da Revista Portuguesa de Cardiologia.

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Entrevista ao Prof. Fausto Pinto,

O que representa para si, ser o Diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa? A Direção de uma Faculdade de Medicina é um desafio duma dimensão extraordinária, dada a elevadíssima responsabilidade associada a este lugar. Quando decidi candidatar-me a esta posição, fi-lo, com o sentido de dever e de responsabilidade perante a Escola onde me formei, o seu futuro e sobretudo, o dos seus estudantes que procuram uma educação e formação profissional que os prepare para a Medicina do século XXI. Sinto pois, que tenho um enorme desafio à minha frente.

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Estabeleceu publicamente que a sua direção centrará a atividade focada em três áreas prioritárias: o ensino clínico, através da sua reformulação; a educação médica – através da criação de um departamento específico que visa reestruturar o funcionamento, e a internacionalização da Faculdade. Será que nos pode explicar um pouco melhor? Considero como um dos aspetos mais relevantes, para o meu mandato que agora se inicia, uma forte aposta na Educação Médica através da criação de um Departamento de Educação Médica, que será essencial para os processos de reformulação pedagógica e monitorização da qualidade e do desempenho pedagógico na FMUL, a par da importante missão de promoção da inovação pedagógica. Não há razão nenhuma para não tornar a FMUL tão inovadora em prática pedagógica, quanto é na ciência. Os laboratórios de simulação, imagiologia e outras infraestruturas já existentes e projetadas, serão usadas na prática do ensino médico. O Edifício Reynaldo dos Santos não será de usufruto exclusivo para a investigação; os alunos também beneficiarão desta nova infraestrutura e das parcerias que lhe são inerentes. Igualmente, as parcerias clínicas para o ensino serão continuadas e reforçadas. O Ensino Clínico constitui, em si mesmo, um dos esteios mais importantes duma Faculdade de Medicina e como tal, deve ser constantemente analisado e revisto de forma racional, procurando manter um equilíbrio entre o que são as naturais mudanças temporais e conjeturais que têm de ser levadas em linha de conta, e a necessidade de estabilidade pedagógica, evitando sobressaltos desnecessários. A sua boa implementação efetiva requer, também, uma adequação do funcionamento das Unidades Hospitalares ligadas diretamente ao ensino, pelo que o diálogo franco com as Administrações Hospitalares, e baseado em conhecimento, direto e vivido, é um requisito indispensável. Ao longo dos últimos anos, e na sequência da revisão curricular dos anos pré-clínicos, tornou-se mais premente a necessidade de reformulação do ensino da medicina clínica, em especial, tendo em conta o excessivo número de alunos de pré-graduação e a limitação de doentes internados. Com estes objetivos em mente, criarei uma comissão de avaliação e reestruturação do Ensino Clínico. As Universidades não podem alhear-se da sua missão cultural, ao mesmo tempo que podem ser um excelente veículo da cultura e língua portuguesas. Neste sentido, a capacidade de atrair alunos estrangeiros através da implementação do estatuto do estudante estrangeiro, e a criação de programas pré e pós graduados, é uma forma de afirmar e consolidar a influência cultural de Portugal no Mundo, sem que isso implique qualquer prejuízo para o ensino dos alunos nacionais, bem pelo contrário, constituindo um meio adicional de sustentabilidade financeira da Escola, como acontece com instituições congéneres na Europa. A atração de alunos estrangeiros bem planeada e bem implementada, pode ajudar a criar melhores condições para os estudantes nacionais e simultaneamente gerar “oportunidades de ouro” de internacionalização da FMUL, com benefícios para todos. É importantíssimo para a FMUL a sua integração em redes europeias de ensino e investigação, uma necessidade na Europa do presente e do futuro. Proponho ainda a criação de Programas especiais que tragam alunos dos PALOP para estudar em Portugal, promovendo a formação de programas como o ERASMUS, do mundo de língua portuguesa. Neste sentido, irei propor à discussão de todos um projeto de Estatuto de Estudante Internacional de Medicina, e empenhar-me-ei na criação de programas de ensino em língua inglesa, como instrumento indispensável de afirmação internacional da Faculdade.


o novo Diretor da FMUL Qual será, no seu ponto de vista, a mais valia que representa o Centro Académico Médico para o posicionamento estratégico da Faculdade? O conceito de Centro Académico de Medicina de Lisboa (CAML), criado em 2009, também desenvolvido noutros países teve como objetivo dominante concentrar numa só estrutura funcional os três grandes pilares do Edifício Médico Académico: Prestação de cuidados médicos diferenciados, Ensino pré e pós-graduado e Investigação científica. Partilho da visão deste conceito e procurarei defender a sua expansão. Só assim se conseguirá uma melhor integração da área académica com a área clínica, fundamental na formação de novos médicos, bem como no desenvolvimento de programas de investigação e de pósgraduação fortemente ligados à componente clínica. Desenvolverei, ainda, todos os esforços para reforçar a necessidade de criar em Portugal um estatuto de Hospital Académico/Universitário com regras diferentes de financiamento e de organização, consonantes com a sua tripla missão de prestação de cuidados de saúde, ensino e investigação. Em particular atuarei com empenho e dedicação para reforçar o entrosamento das instituições que integram o CAML, procurando criar cada vez mais oportunidades e iniciativas de âmbito comum. A criação do CAML colocou-nos numa posição de vanguarda no contexto nacional da organização do ensino, investigação e prática médica sendo uma oportunidade única a não desperdiçar. Mostrarei o meu total empenhamento em ultrapassar inércias e constrangimentos no seu desenvolvimento progressivo, em consonância com outros projetas análogos na Europa, Estados Unidos e Ásia, cujo funcionamento tive a oportunidade de apreciar diretamente. Referiu publicamente que apesar dos tempos difíceis vê, com positividade, janelas de oportunidade para tornar a FMUL numa Faculdade mais forte e virada para o futuro.. será que pode desenvolver? E como perspetiva o CHLN, enquanto parceiro, nessa “caminhada”? O CHLN é o parceiro natural e inseparável da FMUL representando uma plataforma sólida onde as múltiplas atividades e competências dum verdadeiro campus médico universitário se desenvolvem. O excelente relacionamento institucional consubstanciado num forte apoio e solidariedade institucional entre as respetivas Direções é o garante dum caminho trilhado em conjunto com o objetivo claro de constituir uma instituição de liderança a nível nacional e internacional. O Professor desempenha inúmeros papéis: para além de além ser o novo Diretor da FMUL, é Diretor do Serviço de Cardiologia do CHLN, Presidente da Sociedade Europeia de Cardiologia, Professor Catedrático de Cardiologia da FMUL, Presidente da Associação para a Investigação e Desenvolvimento da FMUL, Diretor do Instituto Cardiovascular de Lisboa e Editor da Revista Portuguesa de Cardiologia. Qual é a “receita” para a perfeita conciliação de todos eles ? Disciplina, organização e “team work” são elementos essenciais a qualquer líder para se poder afirmar como tal, e ser bem sucedido nos seus propósitos. Para além disso é para mim, fundamental ter (e sentir) o apoio do circulo familiar mais próximo (mulher e filhos) o que, felizmente, nunca me faltou. Para finalizar, na sua perspetiva, como deverão ser, a relações entre o CHLN e a FMUL? De grande cumplicidade e cooperação institucional com o objetivo de consolidar um centro médico académico de excelência no plano nacional e internacional.

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CHLN e ULSLA firmam Memorando de Entendimento O Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN) e a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) assinaram, no passado dia 11 de junho, um Memorando de Entendimento para a área de Imunohemoterapia, especialidade que se dedica ao tratamento de doenças através da utilização de sangue ou derivados. Os seus responsáveis máximos assumiram que o próximo objetivo é estender esta parceria a outras especialidades clínicas carenciadas da ULSLA. Este Memorando tem como objeto a prestação de cuidados de saúde, por Médicos de Imunohemoterapia do CHLN, nas atividades assistenciais e formativas de consulta, colheitas, técnicas laboratoriais e urgência da ULSLA. A assinatura deste Memorando de Entendimento é o terceiro momento, este ano, em que o CHLN cumpre a sua «missão de proximidade com as populações», sublinhou o Presidente do Conselho de Administração do CHLN, Dr. Carlos das Neves Martins, que acrescentou ainda: «Demos em Santiago do Cacém, mais um passo importante para a prossecução da nossa estratégia de cooperação com unidades hospitalares públicas, com vista ao reforço da oferta em proximidade». Recentemente, o CHLN já tinha firmado parcerias idênticas com o Centro Hospitalar do Oeste e com o Hospital do Santo Espírito da Ilha Terceira, nos Açores. De acordo com o Presidente do Conselho de Administração da ULSLA, Dr. Jorge Sanches, «A especialidade de Imunohemoterapia é a primeira a ser contemplada», sendo o próximo passo «Alargar esta parceria, ao abrigo do regime de mobilidade parcial, a outras áreas de intervenção urgente, como é o caso da Psiquiatria». A cerimónia contou ainda com a presença do Presidente do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Alentejo, Dr. José Robalo, que se confessou «Feliz pelas oportunidades que este Memorando de Entendimento encerra». Para o Dr. José Robalo «Este é o primeiro passo para criar massa crítica na ULSLA, para desenvolver serviços e especialidades clínicas e para restituir dignidade na prestação de cuidados de saúde, primários e secundários, à população do Litoral Alentejano».

Entretanto, o CHLN já começou a avaliar, conjuntamente com a ULSLA, a segunda fase desta inovadora cooperação inter-regional entre uma unidade hospitalar universitária e uma unidade local de saúde.

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Visita dos alunos do Colégio de Santa Doroteia às crianças do CHLN Os pequenos utentes da Consulta Externa de Pediatria do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN) passaram, no dia 9 de junho de 2015, uma manhã diferente e divertida. Os alunos do Colégio de Santa Doroteia, em Lisboa, integrado num projeto de voluntariado, decidiram trazer às crianças do Hospital de Santa Maria um conjunto de animações idealizadas e realizadas por elas, com orientação dos professores. Através de jogos, adivinhas, truques de magia e momentos musicais, conseguiram captar a atenção dos mais pequeninos e criar momentos de interação despertando a curiosidade, interesse e o empenho das crianças. Este é mais um exemplo da abertura do CHLN à comunidade envolvente, criando espaços de partilha, e procurando fazer a diferença, apostando na melhoria qualitativa das relações de boa vizinhança.

Comissão de Farmácia e Terapêutica renova sistema informático de justificação de medicamentos Recentemente, no CHLN decorreu a implementação do novo sistema informático de justificação de medicamentos da sua Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT). Esta renovação permitirá facilitar e melhorar os procedimentos anteriores, no âmbito da justificação dos medicamentos. O novo sistema permitirá ainda, contribuir para que os mais de cinco mil pedidos de medicamentos que a CFT recebe anualmente, possam ser processados com maior rapidez e rigor técnico, permitindo efetivos ganhos em saúde.

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Em foco: CIC No início de 2015 foi nomeada a Comissão Instaladora do Centro de Investigação Clínica (CIC) do Centro Académico de Medicina de Lisboa (CAML). A LXNorte entrevistou o Prof. Doutor Luís Costa, Presidente desta Comissão e Diretor do Departamento de Oncologia do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN) para perceber qual a importância estratégica deste projeto, que será, em breve, uma realidade. LXNorte (LXN) - Neste momento, em que fase de implementação se encontra o Centro de Investigação Clínica (CIC)? Prof. Luís Costa (LC) - A Comissão Instaladora do CIC foi nomeada há cerca de quatro meses. Neste período de tempo, estivemos focados na instalação física e material, que está quase completa, e foram também elaborados os regulamentos necessários ao seu funcionamento que estão, neste momento, sob a apreciação da Direção do CAML. Pela informação que disponho, estimo que esteja para muito breve a sua aprovação. Durante este espaço temporal foi igualmente feita a identificação da comissão técnico-científica afeta ao CIC, que integra a maior parte dos investigadores do CHLN, bem como representantes de diversas Unidades de Investigação da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) e do Instituto de Medicina Molecular (IMM). Nesta fase, já tivemos uma primeira reunião, realizada em julho, na qual foi apresentado o projeto do CIC e que teve, da parte dos presentes uma recetividade francamente animadora. Na realidade, o CIC estará, eu diria, em condições de iniciar a sua atividade formalmente dentro de dois meses. Já possui o material necessário instalado, os projetos já estão identificados, o fluxograma e os regulamentos estão elaborados e identificados e em breve, ficará concluído o processo de aprovação dos regulamentos para podermos iniciar funções formalmente.

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(LXN) - Quem são os membros que integram a Comissão do CIC? (LC) - Os membros da Comissão Instaladora que será posteriormente a Comissão Executiva do CIC são cinco; eu, o Prof. Doutor João Eurico Fonseca, o Prof. Doutor João Forjaz Lacerda, a Dr.ª Isabel Guerreiro e o Dr. João Paulo Cruz. Estes cinco membros foram os responsáveis pela proposta do regulamento apresentada, e por toda a planificação inerente ao funcionamento deste centro de investigação. Neste momento, somos assessorados em termos de secretariado, pela Carla Silva, já temos identificado, internamente, um elemento para integrar a unidade de gestão, e consideramos recrutar, externamente, mais um elemento para a coordenação técnica. Existem claro, outros elementos, envolvidos em estudos clínicos e devidamente identificados, dentro dos serviços, para trabalhar em coordenação com o CIC.


Centro de investigação Clínica

A Comissão Técnica e Científica do CIC integra, em si, quarenta e muitos elementos, indicados pelos Diretores de Serviços, das diferentes especialidades, para representarem o mesmo: os Departamentos de Pediatria, de Psiquiatria e de Saúde Mental, o Serviço de Reumatologia, entre outros. Considerámos ainda, a inclusão de pessoas que são importantes na relação do CIC com diversos organismos externos ao CHLN e ao CAML. Pode portanto, concluir-se que é uma Comissão de considerável dimensão, e que se prevê reunir, na sua totalidade, uma só uma vez por ano. Incluirá dentro dela, diversas subcomissões para análise de projetos, de acordo com a área balizada no respetivo projeto de investigação. Acho que é importante referir que o CIC é, e será um instrumento de eficácia do que hoje já se concretiza: quando existe a vontade de fazer investigação clínica de intervenção, com novas áreas terapêuticas a serem exploradas. Este é habitualmente, um processo que decorre sobre o patrocínio da indústria farmacêutica. Mas estas investigações podem perfeitamente, usufruir do patrocínio de vários organismos europeus ou de fundos estruturais, criados para a promoção e desenvolvimento científico. O que se pretende é que tudo o que se designe enquanto investigação clínica de intervenção centralize a sua atividade e produção dentro deste centro. Este posicionamento não retira, em nada, a iniciativa e a identificação do potencial dos investigadores mas pelo contrário, funciona como um instrumento de utilidade, ao proporcionar a todos os que pretendem dedicar-se à investigação clínica, uma estrutura técnica adequada para os apoiar, de acordo evidentemente, com os regulamentos estabelecidos.

Nós, até à data, quando analisados pelos CROs (Contract Research Organizations), que são instituições internacionais responsáveis pela implementação dos estudos clínicos, pela identificação dos investigadores, nos diferentes centros hospitalares e universitários, para tentar perceber o contexto em que os investigadores estão inseridos e se tem reunidas as condições de participação em estudos clínicos, éramos encarados enquanto estrutura muito “pesada” e dotada de pouca eficiência, no que diz respeito à promoção de estudos clínicos. A criação do CIC pretende alterar significativamente essa imagem. É com muita satisfação que afirmo que, com o CIC, será possível usufruir de uma estrutura de profissionais que responderá, de forma eficaz e célere, às propostas de investigação que sejam consideradas pertinentes pelos investigadores e diretores de serviço. (LXN) - Qual o papel do CIC no âmbito do CAML? (LC) - Essa pergunta reveste-se de grande pertinência e relevância. É importante que fique claro que o CIC é uma unidade integrada do CAML. O CIC será neste Campus, uma das primeiras estruturas verdadeiramente representativas do CAML, ou seja o CIC não servirá só os propósitos do CHLN, mas ampliará a sua área de ação para Faculdade de Medicina de Lisboa e para o Instituto de Medicina Molecular. Concretizando, o CIC é, na sua natureza, um centro de investigação clínica e quando ocorrer uma investigação básica no IMM que seja necessário “transportar” para investigação clínica, o CIC poderá intervir. Ou quando se verificar a existência, na FMUL, de um projeto que implique uma investigação clínica o CIC atuará em conformidade. Assim, este centro de investigação assume-se não só enquanto um “prestador de serviços” para as três instituições que integram o CAML, mas igualmente como um dos “rostos” do CAML. Uma das principais vantagens do CIC é a promoção de uma nova cultura dentro deste campus, na qual todas as pessoas integradas num projeto comum, considerando as condições que atualmente usufruímos, únicas no país. E nós temos condições únicas, não há nenhum sítio em Portugal, que possua um Centro Hospitalar e Universitário desta envergadura e qualidade, primando pela excelência em tantas áreas em simultâneo, integrando uma faculdade com a importância e as características da FMUL e com o que tudo isso representa para a medicina portuguesa, e ainda, integrando em si, o IMM, com um posicionamento estratégico inigualável e com inúmeras provas dadas em termos científicos, a nível nacional e internacional, há mais de uma década. As sinergias decorrentes do trabalho conjunto das três instituições representam de facto, uma oportunidade única e que não pode, de todo, ser desperdiçada. O CIC como é óbvio, possui uma missão centrada na investigação clínica, mas sendo uma unidade do CAML, interage com as três instituições, simultaneamente.

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Em Foco (cont.): CIC

LXN) Em que medida o CIC influencia a internacionalização e cooperação do CAML e qual a posição do CIC no CHLN? (LC) - A internacionalização acontece naturalmente porque existem investigadores de renome internacional associados ao CIC. O crédito científico e técnico que o CAML pode ter (ou seja o CHLN, a FMUL e o IMM) é claramente proporcional à qualidade de desempenho e de resultados dos seus investigadores e o CIC medeia-se justamente por essa linha. Assume-se enquanto “ferramenta” de projeção e de execução dessas grandes lideranças. A estrutura profissional que o suporta, torna todo o processo mais eficaz e também, parece-me importante frisar que uma liderança não se faz olhando só para o presente, faz-se também olhando para o futuro, e isso significa que o capital humano que esta estrutura consiga captar, pode encontrar, no CAML e mais concretamente no CIC, uma “rampa de lançamento”, uma oportunidade muito importante que o possibilita fazer estudos que poderão garantir projeção internacional. Nesse âmbito, o nosso centro de investigação pode vir a desempenhar um papel claramente muito importante para as instituições e para os investigadores. Por outro lado, o CIC pretende também promover a internacionalização, focalizada na captação de fundos e assumir proactivamente a sua importância não se limitando às propostas apresentadas, oriundas muitas delas da indústria farmacêutica, mas canalizando esforços, no sentido de captar fundos estruturais europeus, através da formalização de candidaturas. Em suma, facilitando os caminhos para nos assumirmos como executantes de ideias importantes e inovadoras. Nesse aspeto, o CIC estará inserido nas atividades da ptCRIN - Portuguese Clinical Research Infrastructure Network, a identidade portuguesa que representa a ECRIN – European Clinical Research Infrastructures Network ou seja, a rede europeia de apoio à investigação clínica, que tem os seus representantes em Portugal, e onde o CIC já conta com a sua representação. Nesse âmbito de atividade, queremos ser, simultaneamente, angariadores e participantes de estudos que não têm, por exemplo, ligações à indústria farmacêutica, sendo suportados exclusivamente por fundos europeus.

(LXN) Quais as principais expectativas em relação à consolidação do CIC? (LC) - O CIC é um bem necessário. Portanto, acaba até por se tornar estrategicamente incontornável, pois a aprovação dos estudos clínicos passará a ser um processo de gestão inerente à sua atividade normal. No momento em que se começar a sentir que o CIC é efetivamente, o instrumento mais válido que existe para conferir maior expressão ao que se quer realizar, em termos de investigação clinica, não tenho quaisquer dúvidas que será considerada a sua validade concreta e reputacional, como inclusivamente, será considerada a sua ampliação. Duvido que daqui a 3 ou 4 anos as suas instalações atuais sejam suficientes. Penso que é igualmente importante salientar que a adesão obtida nossa primeira reunião da Comissão Técnico- Cientifica, atesta a vontade premente que existe em ter um centro como este, enquanto instrumento de apoio fundamental. Aguardamos com expectativa, a aprovação final, em termos de regulamentos da direção do CAML para podermos iniciar a nossa atividade. Este ano o CIC será certamente será uma realidade!

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I ENCONTRO DE ENFERMAGEM DE HOSPITAIS CHLN marca presença no Seminário RIS3 Lisboa 2020

O Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN), Dr. Carlos das Neves Martins, marcou presença, na qualidade de orador, no passado dia 2 de julho, pelas 14h30, no primeiro painel, “Competitividade em Saúde” do Seminário RIS3 “Estratégia de Inovação Regional para a Especialização Inteligente da Região de Lisboa”. Este Seminário foi organizado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT), no âmbito da preparação da estratégia de âmbito regional, para a área de Lisboa e Vale do Tejo 2014-2020. A Sessão de Abertura contou com a presença do Eng.º João Teixeira, Presidente da CCDR-LVT, que na sua intervenção deu as boas vindas aos presentes, salientando a importância deste Seminário, no âmbito da preparação da estratégia de desenvolvimento regional 2014-2020 e que foca 5 áreas-chave, sendo a Saúde uma das mais importantes. O objetivo nuclear centra-se na construção de um projeto conjunto, envolvendo a sociedade civil e as diversas entidade da região, em que a Saúde desempenhará um papel absolutamente fundamental e intrinsecamente ligada à inovação e à investigação. Nesta sessão de abertura estiveram ainda presentes o Prof. Luís Ferreira, Vice-Reitor da Universidade de Lisboa, em substituição do seu Reitor, Prof. Cruz Serra, e o Prof. Pedro Pita Barros, Vice-Reitor da Universidade Nova de Lisboa. Seguiu-se o painel “Competitividade em Saúde”, com moderação a cargo do Dr. Luís Cunha Ribeiro, Presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT) e que contou com a presença, na qualidade de oradores ,e para além do Presidente do CHLN e do Centro Académico de Medicina de Lisboa (CAML), do Dr. Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, do Dr. Francisco Ventura Ramos, Presidente do Instituto Português de Oncologia de Lisboa, da Eng.ª Isabel Vaz, Presidente da Luz Saúde, e do Prof. João Simões do Paço, Professor Catedrático da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa e Diretor Clínico do Hospital CUF Infante Santo. De realçar igualmente, que o Seminário incluiu ainda mais dois painéis, dedicados aos temas “Inovação na Saúde” e “Novas Tecnologias na Saúde”, que contaram com a intervenção de oradores ligados ao CAML, designadamente da Prof.ª Carmo Fonseca e do Prof. Fernandes e Fernandes. O Presidente do CHLN optou, no âmbito do tema, por fazer uma apresentação do CAML, da sua missão e dos seus projetos de futuro, centrando a sua comunicação no projeto do Centro de Simulação Avançada (CSA), que constituirá um contributo inestimável para as boas práticas assistenciais e de promoção da excelência clínica, bem como para a melhoria da segurança do doente. O CSA, que terá fisicamente a sua localização no Hospital de Santa Maria, ambiciona posicionar-se como um centro de referência internacional no treino avançado de profissionais, de estudantes e de equipas de saúde, aliando dois fatores importantíssimos para competitividade em Saúde: (i) a componente educacional e (ii) a componente de investigação e desenvolvimento (I&D), que trará a médio/longo prazo, francos benefícios com impacto nacional e internacional. XNorte | NEWS | julho | 13

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I4ªEdição ENCONTRO ENFERMAGEM DE HOSPITAIS do CursoDE de Procedimentos Neonatais do CHLN

A 4ª Edição do Curso de Procedimentos Neonatais, organizado pelo Departamento de Pediatria e coordenado pela Dra. Graça Oliveira, Assistente Graduada Hospitalar, do Serviço de Neonatologia, decorreu, entre os dias 1 e 3 de junho de 2015, na sala do Serviço de Cirurgia Experimental do Hospital de Santa Maria do Centro Hospitalar Lisboa Norte (HSM/CHLN). Este Curso teve como destinatários Médicos Internos e Enfermeiros da área da Pediatria, Neonatologia e Anestesiologia, e assentou numa metodologia baseada em sessões mistas de teoria e prática com recurso a simulações práticas de atuação em modelos.

Salientamos, como aspeto inovador, a entrega a todos os formandos do Guia de Bolso de Procedimentos Neonatais e DVD, onde constam todas as indicações, contraindicações, material necessário, técnica, complicações mais frequentes e algumas dicas de como proceder em todos os procedimentos neonatais administrados no curso.

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Protocolo de Cedência de Espaço I ENCONTRO DE ENFERMAGEM DE HOSPITAIS CHLN/Associação Amigas do Peito Foi celebrado no dia 9 de julho, no átrium principal do Piso 2, a assinatura do Protocolo de Cooperação para a cedência de um espaço pelo CHLN à Associação “Amigas do Peito”, o qual foi assinado pelo Dr. Carlos das Neves Martins, Presidente do Conselho de Administração do CHLN, e pela Drª. Emília Vieira, Presidente da Associação “Amigas do Peito”. De acordo com as palavras do Dr. Carlos das Neves Martins «(…) assinamos com a Associação Amigas do Peito, um Protocolo de Colaboração para a cedência de um espaço, viabilizando, ao fim de sete anos, a vossa instalação definitiva no campus de Santa Maria com efetivas condições de trabalho e de apoio aos associados e suas Famílias. Demos mais um passo importante na qualidade e humanização no tratamento integrado da patologia do cancro da mama, em todas as fases da doença, e na prossecução da política de responsabilidade social do CHLN que iniciamos em 2013. Igualmente reconhecemos publicamente a ímpar atividade da Associação desde 2008 e materializamos o agradecimento com a atribuição de um espaço adequado à sua missão pública presente, mas sobretudo futura.» Para a Dr.ª Emília Vieira, «(…) a assinatura deste Protocolo teve como objeto a cedência de instalações definitivas à Associação, em contrapartida à colaboração prestada por esta aos utentes e familiares neste Hospital, no âmbito da multidisciplinaridade inerente ao tratamento do cancro de mama. As novas instalações são fruto do trabalho e do empenho intensos junto aos diversos Conselhos de Administração que têm gerido esta instituição. Não podemos deixar de agradecer o empenho pessoal do atual Presidente, pedra de toque fundamental neste processo. Estas instalações vêm possibilitar uma maior visibilidade e continuidade ao importante trabalho desenvolvido, no apoio às mulheres atingidas pela doença e seus familiares, proporcionando-lhes um local condigno para serem recebidas e onde as podemos aconselhar, apoiar, ajudar em todas as vertentes a que tencionamos chegar. Fica desta forma, assinalado mais um marco na vida da nossa associação, e que vem ao encontro do nosso lema de vida “Ajudar Hoje para que o Amanhã seja Possível”.»

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I31º ENCONTRO DEESHRE ENFERMAGEM Congresso da organizadoDE emHOSPITAIS Portugal

A Sociedade Europeia de Medicina da Reprodução e Embriologia (ESHRE) organiza anualmente, um Congresso que constitui o maior evento científico na área da Medicina da Reprodução em todo o mundo. Aí se encontram os melhores peritos das áreas clínicas e laboratoriais deste enorme campo de conhecimento, que tem sofrido, nas últimas décadas, desenvolvimentos científicos extraordinários. Este ano, o 31º Congresso da ESHRE teve lugar pela primeira vez em Lisboa, entre 14 e 18 de junho. Estiveram presentes cerca de 10.200 participantes o maior número de sempre nestas reuniões, provenientes de todos os continentes. De facto, para além dos muitos especialistas europeus, países como os Estados Unidos, a China e a Índia estiveram representados com mais de 300 delegados cada. O Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN) teve um contributo muito relevante neste evento. Em primeiro lugar, dois dos quatro membros do Comité Organizador exercem a sua atividade na Unidade de Medicina da Reprodução do Hospital de Santa Maria – Prof. Carlos Calhaz Jorge e Dr. Joaquim Nunes, e um outro membro – Prof. Carlos Plancha – fá-lo na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL). Em segundo lugar, foi transmitida partir dos Blocos Operatório do CHLN, o conjunto de intervenções cirúrgicas que constituíram a “Sessão Cirúrgica ao Vivo”, que ocupou uma das manhãs deste Congresso. Neste âmbito, o CHLN contribuiu através da cedência das instalações físicas e foi ainda responsável pela seleção de doentes e organização dos aspetos logísticos do espaços locais. De realçar que entre os cirurgiões seniores, que operaram em direto, encontrava-se a Drª. Filipa Osório, do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, cuja atuação teve reconhecimento concreto por parte da audiência que, no final da transmissão das suas intervenções, agraciou-a a maior salva de palmas da manhã. Foi com muita satisfação e alguma expectativa que o Comité Organizador Local viu, há dois anos, aceite a candidatura de Lisboa para esta iniciativa, mas foi com o maior orgulho que recebeu no final do evento, as inúmeras manifestações de felicitação e reconhecimento pelo sucesso da organização a todos os níveis. Além de ter sido possível perceber o quão agradavelmente surpreendida ficou a grande maioria dos participantes com a Cidade de Lisboa, muitos dos quais seguramente voltarão a visitar-nos como turistas

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III Curso Monotemático de Diabetes DE Mellitus I ENCONTRO DE ENFERMAGEM HOSPITAIS XXIX Curso Pós-Graduado de Diabetes Mellitus

Realizou-se no Edifício Egas Moniz da Faculdade de Medicina de Lisboa (FMUL), nos dias 18, 19 e 20 de junho, o III Curso Monotemático de Diabetes Mellitus / XXIX Curso Pós-Graduado de Diabetes Mellitus, organizado pela Clínica Universitária de Endocrinologia, com o alto patrocínio do Conselho Pedagógico da FMUL. A sessão de abertura do curso esteve a cargo da Comissão Organizadora, composta pelo Professor Doutor João Martin Martins, pelo Dr. Jorge Caldeira, pela Dr.ª Sónia do Vale, pela Drª. Ana Filipa Martins e pelo Enf.º Vicente Lagoa. O Curso foi ministrado por médicos de várias Especialidades Médicas – Endocrinologia, Medicina Interna, Cardiologia, Nefrologia, Neurologia, Oftalmologia, Psiquiatria, Cirurgia, Medicina Geral e Familiar – além de Nutricionistas, Enfermeiros e Utentes, provenientes maioritariamente da área de Lisboa (Faculdade de Medicina de Lisboa e Faculdade de Ciências Médicas, Hospital de Santa Maria, Hospital Pulido Valente, Hospital de Curry Cabral, Hospital Beatriz Ângelo, Centro Cuf Descobertas, Centro de Saúde de Sete-Rios, Centro de Saúde de Benfica, Unidade de Saúde Familiar de S. João da Talha, Unidade de Saúde Familiar Pedro e Inês de Alcobaça), mas também de outras regiões, designadamente, do Porto (Instituto de Ciências Médicas Abel Salazar), Covilhã (Universidade da Beira Interior), Setúbal (Hospital de São Bernardo) e Açores (Hospital do Divino Espírito Santo). Estavam inscritos 159 participantes, dos quais 150 Médicos, 6 Enfermeiros e 3 Farmacêuticos. A maioria eram Médicos de Medicina Geral e Familiar (63) mas também de Medicina Interna (38) e Médicos de várias outras Especialidades , designadamente Endocrinologia (5), Cardiologia (2), Pneumologia (1), Pediatria (1), Nefrologia (1), Oncologia (1), Patologia Clínica (1) e alunos do último ano do Mestrado Integrado de Medicina ou Internos do Ano Comum (7). A adesão ao Curso foi elevada, sendo a média diária de 123 participantes e realizaram o Exame Final, 77 Médicos, com valores médios de 79±11%, com uma mediana de 82 (0-100) e valores de percentil 25, 50 e 75 respetivamente de 77, 82 e 87%. As apreciações, segundo um questionário efetuado junto dos participantes, foram muito positivas (4 ou 5 valores em todos os itens numa escala de 1 a 5), ficando, no entanto, a sugestão que o curso fosse distribuído por mais dias.

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I ENCONTRO DE ENFERMAGEM DE HOSPITAIS “iMM Lisboa” é a nova marca do Instituto de Medicina Molecular “Procuramos Perguntas” é o slogan que integra uma nova abordagem estratégica – rebranding da marca associada ao Instituto de Medicina Molecular (iMM) que se pretende entendida como inovadora, jovem e apelativa, reforçando os laços já criados com a sociedade e com a comunidade civil. Nas palavras da Diretora Executiva do iMM Lisboa, Prof. ª Maria Mota, esta nova marca «(…) traduz uma imagem gráfica que nos introduz para o caminho que se segue, remetendo-nos para o diálogo e para o futuro, que estão no logótipo materializados pelos dois pontos coloridos.» Este processo iniciou quando, há cerca de 15 meses, a Direção do iMM se alterou, fazendo a nova equipa de gestão questionar o modo como o Instituto comunicava com a sociedade civil. Após reflexão, foi concluído que o rebranding da marca iMM era a melhor solução para obter o reconhecimento da comunidade em geral para com este instituto científico, que já conta com mais de uma década (12 anos) a investigar, com excelência em prol da saúde humana. Os valores do posicionamento estratégico do instituto foram passados e estilizados para o logótipo e para toda a comunicação visual: a “Curiosidade”, critério imprescindível ao trabalho de investigação, a “Consciência” do sentido de compromisso e de responsabilidade perante os diversos públicos (comunidade científica e sociedade civil) e a “Precisão”, chamando a si o rigor, apanágio do trabalho de investigação e a necessidade dos resultados provenientes do mesmo. A introdução de Lisboa no logótipo, sede do Instituto, pretende assumir e posicionar a capital portuguesa enquanto centro de excelência na investigação em saúde. «A sociedade» acrescenta a Profª Maria Mota «é o ponto de partida para a investigação. Esperamos que este investimento feito na imagem do iMM – Lisboa» continua a Professora «se traduza numa forma de comunicação mais aberta e fluída com a sociedade, não só no sentido de nos darmos a conhecer mais profundamente, através do nosso trabalho de investigação mas também através de um retorno da comunidade, transmitindo-nos as suas expectativas. Ambicionamos posicionarmo-nos enquanto promotor da comunicação entre a ciência e a sociedade, estimulando não só o reconhecimento, mas igualmente o gradual acréscimo da cultura e da consciência do património científico português». O novo slogan do iMM Lisboa, “Procuramos Perguntas” foi também o tema escolhido para uma mesa redonda, com a moderação a cargo do jornalista Ricardo Costa, Diretor do Expresso, e que contou com a participação da Dr.ª Maria de Belém, Deputada da Assembleia da República e Ex-Ministra da Saúde, do Dr. Henrique Leitão, historiador de Ciência e Prémio Pessoa 2014 e da Dr.ª Lynne Archiblad, Presidente da Associação Laço. Neste espaço de reflexão entre vários nomes relevantes para o panorama científico português, intensificou-se a urgência da implementação de estratégias que refortaleçam as ligações entre a sociedade e a ciência, que apesar de se assumirem, não manifestam uma forma constante. Há pois, que desmontar o conceito de ciência, tornando-a compreensível e tangível para os diversos públicos aumentando, desta forma, o seu (re)conhecimento. A ligação próxima e natural que a ciência e a saúde possuem deve ser a pedra de toque para a abertura e melhoria do circuito de informação. Porque é igualmente no domínio da saúde que a ciência encontra a melhor compreensão por parte da sociedade. A Prof.ª Doutora Leonor Parreira, Secretária de Estado da Ciência, encerrou este espaço de debate e reflexão, apresentando alguns números referentes ao Programa Horizonte 2020 - Programa-Quadro Comunitário de Investigação & Inovação, com orçamento global superior a 77 mil milhões de euros para o período 2014-2020, o qual é o maior instrumento da Comunidade Europeia vocacionado diretamente para o apoio à investigação, através do cofinanciamento de projetos de investigação, inovação e demonstração) em que demonstram a intensificação do investimento na área, bem como o posicionamento do país face à Europa.

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O rebranding do iMM Lisboa, apresentado em maio, no Teatro Thália Palácio das Laranjeiras, foi da responsabilidade GBNT Shaping Communication.


I ENCONTRO DE ENFERMAGEM DE HOSPITAIS “Serviço de Dietética e Nutrição do CHLN organiza “Nutrição em Oncologia” No âmbito do ciclo de reuniões organizadas pelo Serviço de Dietética e Nutrição do Hospital de Santa Maria, a edição de junho centrou-se sobre a temática “Nutrição em Oncologia”. Os tratamentos anti-neoplásicos podem conduzir a alterações distintas, entre elas a alteração do estado nutricional dos doentes. A nutrição assume-se como um fator fulcral em oncologia, tendo interferência não só no desenvolvimento da patologia, na sua sintomatologia, na resposta à terapêutica bem como na recuperação após o (s) tratamento (s). Um aconselhamento nutricional especializado e individualizado pode permitir ao doente uma melhor tolerância aos tratamentos, um menor risco de complicações e uma melhor qualidade de vida, durante e após a doença. Neste sentido, na reunião foram abordados diversos temas, destacando-se: ·

Guidelines para o suporte nutricional em doentes oncológicos;

·

Diversidade do estado nutricional em oncologia: impacto nos

tratamentos e sobrevida do doente; ·

Terapêutica nutricional: O impacto da perda de peso na

sobrevivência. A reunião teve uma elevada participação de diversos profissionais de saúde, quer da instituição, quer de instituições exteriores ao CHLN.

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Vai de férias? E, já deu Sangue? .

No dia 30 de julho, o Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN), Dr. Carlos das Neves Martins esteve no Serviço de Sangue do HSM para fazer a sua habitual dádiva benévola de sangue. Nas suas palavras, « (…) sendo eu dador há muitos anos, é natural que faça a minha dádiva com regularidade, mas tenho sempre a preocupação de fazer com que as minhas dádivas coincidam com o verão, e com o final do ano. São sempre estes os momentos mais “sensíveis” em termos da necessidade de sangue nas nossas unidades de saúde e no Instituto Português de Sangue e de Transplantação. Na minha opinião, todos aqueles que tenham condições para serem dadores devem dar o seu contributo». O Dr. Carlos das Neves Martins aproveitou ainda a presença do Diretor do Serviço de Imunohemoterapia da instituição, Dr. Álvaro Beleza, para fazer um ponto de situação sobre a capacidade de resposta do CHLN na área, tendo este enaltecido o exemplo, frisando «(…) É um grande incentivo termos o nosso Presidente a dar o exemplo. Espero que os outros funcionários do Hospital, que são, na sua esmagadora maioria, saudáveis sigam esse exemplo, e deem sangue. Nesta altura, entramos numa época difícil em termos de reservas de sangue, pelo que ficamos muito gratos por todos os contributos».

O CHLN orgulha-se de ser a única instituição de saúde pública no país que utiliza integralmente plasma de sangue humano nacional. Já fez a sua dádiva benévola de sangue? São 15 minutos do seu tempo e 450 ml do seu sangue que podem salvar uma vida! No Piso 2 do HSM, a partir das 9h00 até às 16h00.

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Workshop “Dietas Terapêuticas e Suplementativas em Pediatria”

A Unidade de Neurologia Pediátrica do Departamento de Pediatria do Hospital de Santa Maria – Centro Hospitalar Lisboa Norte (HSM/CHLN) organizou o Workshop “Dietas Terapêuticas e Suplementativas em Pediatria”, no dia 24 de junho, pelas 8h30, no Auditório Cid dos Santos, sito no Piso 2 do Hospital de Santa Maria. A iniciativa, sobre a supervisão do Dr. António Levy Gomes, pretendeu contribuir para a partilha de conhecimentos e experiências, fundamentais para definir uma abordagem abrangente das dietas terapêuticas e suplementativas em Pediatria, de acordo com as melhores práticas. As temáticas abordadas foram “Dieta cetogénica: da molécula à clínica. Principais indicações” pelo Dr. Tiago Santos; “Perspetiva da Unidade de Doenças Metabólicas” pela Dr.ª. Patrícia Janeiro; “Dieta Cetogénica (ou dietas)” pela Dr.ª. Ana Faria; “Principais dificuldades na administração da dieta. Complicações” pela Dr.ª. Sofia Quintas; “Necessidades nutricionais em doentes crónicos” pelas Dras. Joana Coelho e Sara Azevedo e “Outras dietas usadas em Pediatria” pela Dr.ª Inês Asseiceira. Este workshop que teve a colaboração da Nutricia e contou com a prestação do Chef Fábio Bernardino na temática “À Mesa com as dietas“, na qual ensinou novas abordagens na elaboração das refeições, na escolha dos alimentos, na sua preparação e confeção. .

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/CHLN reforça Política de Internacionalização ICAML ENCONTRO DE ENFERMAGEM DE HOSPITAIS Em vista está o estabelecimento de parcerias com o maior Hospital Universitário da Europa

O Presidente do Centro Académico de Medicina de Lisboa (CAML) e do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN), Dr. Carlos das Neves Martins, nos passados dia 15 e 16 de julho, integrou uma delegação chefiada pelo Ministro da Saúde e composta por diversos representantes de instituições e entidades portuguesas, que durante dois dias visitaram a Alemanha. O programa desta visita estratégica centrou-se em dois momentos distintos: um primeiro, que passou pela candidatura de Portugal à rede de instituições académicas de saúde – Aliança M8, e que será representado pelo Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e, um segundo, composto por uma reunião no Hospital Charité, em Berlim, considerado como o maior hospital universitário da Europa, com vista ao estabelecimento de parcerias de colaboração com os três maiores Centros Hospitalares Universitários portugueses, no qual o CHLN se insere. Nas palavras do Presidente do CAML, Dr. Carlos das Neves Martins, esta colaboração «(…) será determinante para o crescimento da nossa investigação e para o desenvolvimento da nossa inovação.» Este foi mais um passo importante no processo de internacionalização da saúde portuguesa, o que foi confirmado formalmente pelo Ministro da Saúde, Dr. Paulo Macedo, na 11ª Conferencia sobre Economia da Saúde, que teve lugar em Rostock. Durante a sua intervenção, o Dr. Paulo Macedo enalteceu ainda as parcerias já formalizadas entre hospitais portugueses e instituições de caixas públicas de saúde da Alemanha ou com seguradoras internacionais, assim como sublinhou a importância estratégica da aposta no turismo de saúde, intrinsecamente relacionado com o turismo médico e científico, e fez ainda menção a áreas clínicas de excelência, onde somos claramente competitivos.

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Protocolo CHLN/ HGODE HOSPITAIS I ENCONTRO DE ENFERMAGEM Redução das Listas de Espera de Cirurgia Geral no HGO O Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN) e o Hospital Garcia de Orta (HGO) assinaram, no passado dia 24 de julho, um Protocolo de Colaboração que visa a redução das listas de espera de Cirurgia Geral no HGO, já a partir de setembro. No âmbito do plano de redução das listas de espera cirúrgicas do HGO, e tendo por alvo a especialidade com maior número de doentes em espera – a Cirurgia Geral – o CHLN e o HGO decidiram unir esforços e assinar um Protocolo de Colaboração que prevê a operação de doentes do HGO no CHLN. Globalmente, o plano prevê que, para além do que capacidade instalada permite, venham a ser realizadas mais 300 cirurgias no CHLN, pelas suas equipas cirúrgicas. O CHLN e o HGO identificaram um conjunto de áreas e de especialidades em que podem colaborar, sendo a Cirurgia Geral a primeira delas, processo que se enquadra na estratégia de afiliação, que permite a integração de cuidados de saúde e visa a constituição de Centros de Referência. Prevê-se que este Protocolo seja alargado, num espírito de parceria mais abrangente e numa base de reciprocidade, a outras especialidades e que permita outras modalidades de colaboração. Na cerimónia, o Dr. Carlos das Neves Martins, Presidente do Conselho de Administração do CHLN, frisou que «Hoje é a quarta vez que o Centro Hospitalar Lisboa Norte subscreve uma cooperação com outra instituição pública do SNS. No início de 2014 abrimos as portas à cooperação com os Países de Língua Oficial Portuguesa e selecionámos quatro hospitais que afiliamos, mas nunca descurando as afiliações em território nacional, o que se materializou com com o Centro Hospitalar do Oeste, através de um Protocolo de Cooperação, que está no terreno há quatro meses, tendo sido possível proporcionar cerca de mil consultas nas Caldas da Rainha. Também foi possível, há cerca de dois meses, assinar um Memorando de Entendimento com a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, na área de Imunohemoterapia, e que está a funcionar há cerca de um mês. Assinámos também um Protocolo de Cooperação com o Hospital do Santo Espírito da Ilha Terceira em cinco áreas: Gestão Hospitalar, Sistemas de Informação, Pediatria, Imunohemoterapia e Patologia Clínica».

O Dr. Paulo Macedo congratulou-se ainda por as duas entidades terem chegado a um entendimento para «(…)um resultado muito concreto na vida de um conjunto significativo de portugueses» e acrescentou que é um modelo que «(…) pode e que já está a ser replicado». Este plano de redução das listas de espera irá incrementar em 42% o número de intervenções no prazo de um ano, e o impacto esperado é que a lista de espera no HGO fique reduzida a apenas 600 doentes e com tempos de espera abaixo de 150 dias. Os utentes serão previamente contactados, de acordo com a prioridade clínica e ordem de inscrição, para uma das três as patologias contempladas (tiróide, hérnia abdominal e vesícula) e vão ser operados em cirurgia programada ou em cirurgia de ambulatório, no Hospital de Santa Maria ou no Hospital Pulido Valente, por profissionais do CHLN, de acordo com as disponibilidades físicas e de equipas. Este Protocolo não vai «(…) em nenhuma circunstância» aumentar a lista ou os tempos de espera do CHLN, afirmou o Presidente do Conselho de Administração do CHLN, Dr. Carlos das Neves Martins, que também salientou: «Em nenhuma circunstância há aumento de tempo, ou de listas de espera, ou aumento de custos. Estamos é a gerir os nossos recursos humanos, a nossa tecnologia e a as nossas instalações da melhor forma possível, em prol do Serviço Nacional de Saúde».

Fica assim reforçada a capacidade de resposta destas instituições, tendo em vista a sua missão de assegurar uma continuidade de resposta dentro do SNS aos doentes na área da Cirurgia Geral, com benefício para os mesmos e para as suas famílias.

A cerimónia de assinatura do Protocolo foi presidida por Sua Excelência o Ministro da Saúde, Dr. Paulo Macedo, que salientou o facto de esta ser uma cooperação que vai resultar em 1.200 cirurgias adicionais para os doentes do Hospital Garcia da Orta, no espaço de um ano.

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I ENCONTRO DE ENFERMAGEM DE HOSPITAIS A Equipa de Futebol A Casa do Pessoal do Hospital Santa Maria é uma estrutura associativa fundada há quase seis décadas (1957), período durante o qual tem mantido uma atividade regular e continuada, norteada por princípios de mutualismo e solidariedade assumido, ao longo deste período grande diversificação de iniciativas, visando o desenvolvimento, e a satisfação profissional e pessoal de todos os seus sócios. As suas iniciativas incluem a organização de atividades diversas de âmbito cultural, recreativo, desportivo e de lazer, para além de outras funções de assistência social, de natureza diversa. A atividade desportiva que, desde sempre se destacou e assumiu maior relevo, foi o futebol. Decorria o ano de 1959, quando um grupo de rapazes, que tinham em comum, o facto de serem funcionários do novo e maior hospital de Portugal o Hospital Santa Maria (HSM) em Lisboa e, simultaneamente, a paixão pelo futebol, nomeadamente pela sua prática, decidiram, pela primeira vez, organizar-se como equipa. Esta equipa era, tal como é atualmente aberta todos os funcionários do hospital, e suas convocatórias incluíam funcionários provenientes de todas categorias profissionais, desde membros da Direção, a médicos, enfermeiros, administrativos, maqueiros, porteiros, motoristas, entre outros e premiando, sem dúvida, a amizade e o convívio que se repercute num contributo para o bom ambiente profissional e na promoção de uma relação mais salutar entre colaboradores. Como atividade desportiva de grande destaque em Portugal, o futebol era, e é o entusiasmo de muitos o que acabou por resultar no surgimento de equipas de futebol de inúmeros hospitais. Este interesse foi tomando forma e número até que surgiu a ideia de se organizar um campeonato interhospitalar, com uma 1ª fase, de âmbito regional, e uma 2ª fase, de âmbito nacional. Nestes campeonatos, onde se encontravam os campeões de cada região, propiciavam-se sempre convívios salutares, que incluíam sempre programas sociais de natureza diversa. Os campeonatos inter-hospitalares cessaram na década de noventa, claramente afetados pela falta de apoios e verbas, o que no âmbito da saúde é claramente percetível. “Futebolisticamente falando” o HSM era dos poucos, e senão o único hospital que, ao longo de doze anos teve, graças ao grande impulsionador do futebol no HSM, o Neurocirurgião Gualdino Raposo, um campo de futebol de onze, com todas as condições e dentro das suas instalações. Foi construído pelos seus funcionários, a maioria jogadores da equipa, e era neste local onde se disputavam os jogos oficiais. Atualmente, é o espaço que por força da necessidade de ampliação do HSM para fora do seu edifício central, é hoje ocupado pelo Parque de Estacionamento 1 (P1) e pelo edifício da Radioterapia.

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Com o cessar dos campeonatos inter-hospitalares a equipa da instituição associou-se ao INATEL, por onde disputou quase vinte anos de campeonatos e muitas vitórias. Atualmente, a equipa de futebol de onze da Casa do Pessoal do HSM compete na liga empresarial master 35 (sideline events), onde recentemente se sagrou campeã, ganhando a taça da liga da época 2014/15, sob a liderança de Paulo Rito, seu capitão, e Presidente da Casa do Pessoal do HSM. O espirito de equipa e a mística são preservados no HSM, através dos seus responsáveis e jogadores, que permanecem na equipa há mais de duas décadas, designadamente Mário Cancelinha, Paulo Rito, Luís Pinhão, Paulo Correia e Rui Rigor. A equipa de futebol da Casa do Pessoal do HSM tem representado, zelado e defendido futebolisticamente, o bom nome da instituição, o CHLN. É sem dúvida, um espaço importante, para todos os funcionários que queiram e gostem de praticar futebol, se reúnam, convivam, desfrutem e se divirtam, estimulando a camaradagem, o bom ambiente, a interajuda e a amizade, assim como facilitando a comunicação entre os colaboradores do CHLN.

A Casa de Pessoal congratula-se pelo facto do Presidente do CHLN, Dr. Carlos das Neves Martins, desde o início do seu mandato ter mostrado sempre disponibilidade para apoiar e impulsionar a prática do futebol no CHLN. E foi com felicidade que recebemos uma resposta positiva ao nosso convite formal para o nosso Presidente exercitar o seu “conhecido” gosto pelo desporto-rei integrando, na qualidade de jogador, a equipa da instituição a partir do próximo mês de setembro. Quer entrar para a equipa de futebol de onze da instituição? A equipa do HSM/CHLN treina todas as quintas-feiras, das 18h00-19h00, no Campo da Encarnação/Olivais Norte Clube ADCEO. Os treinos serão retomados na segunda quinzena de setembro e continuamos a aceitar inscrições Contactos: Secretaria da Casa de Pessoal (D.ª Fernanda ou D,ª Isabel) ou Capitão/Treinador da Equipa – Paulo Rito – VPN 99161


I ENCONTRO DE ENFERMAGEM DE HOSPITAIS da Casa de Pessoal do CHLN

Equipa da Liga empresarial época 2011/12

Fotografias da equipa do ano de 1962

Campeões na final da taça da Liga master 35 época 2014/15.

Sala de Troféus na Casa do Pessoal do HSM/CHLN

Equipa dos campeonatos inter-hospitalares

Nota: Todas as fotografias utilizadas são propriedade da Casa de Pessoal do HSM/CHLN tendo sido autorizada a sua utilização pela LXNorte News

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ALÉM D’COLABORADOR , Coordenadora da Unidade Multidisciplinar de Dor Crónica do Hospital

de Santa Maria – CHLN, nasceu em Almada e licenciou-se em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa em 1982. Foi Médica de Família no Concelho de Odemira entre 1986 e 1992, tendo-se especializado em Anestesiologia /Reanimação e Terapêutica da Dor, nos Hospitais Civis de Lisboa, em 1997.

Como e quando surgiu a paixão pela escrita? A minha paixão pela escrita começou desde criança, quando escrevia e recebia cartas do meu Avô, que vivia em Madrid. Escrever, faz analisar os sentimentos e sintetizar o pensamento. Odemira como um refúgio de suprema tranquilidade ou um desafio inspirador para a valorização das características humanistas de uma médica? Odemira, foi um marco na minha vida de jovem Médica, ensinou-me a apreciar as pequenas coisas que normalmente passam despercebidas. Será pois um misto de tranquilidade e um

desafio inspirador para as necessidades de uma população. O momento criativo da escrita é um momento libertador, onde o tempo tem outro sabor e a vida, um outro encanto? Escrever, criar, expor-se, são formas de libertação de uma realidade onde a beleza e a harmonia nem sempre estão presentes. Uma "catarse" fundamental para quem trabalha em ambientes de grande sofrimento.

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Teresa

Médica /Escritora

Sente que a sua paixão pela melhoria dos cuidados de saúde das populações, originou em si, alguma mudança de vida, dos seus valores e prioridades? E, em que medida o exercício da escrita influencia o seu desempenho enquanto profissional? A Medicina não é uma profissão, é uma postura de vida. Tratar, melhorar,

estudar,

surgem

naturalmente,

tanto

nos

Cuidados de

Saúde Primários de Odemira, como num Centro Hospitalar Universitário,

como Santa Maria/ CHLN. A vida molda-nos e nós moldamos a vida. Quer deixar alguma mensagem de incentivo para quem se queira dedicar ao mundo da escrita? Em todos os momentos é fundamental a procura do equilíbrio. Música, letras, pintura, escultura, e muitas outras atividades culturais, mostram a grande capacidade criativa do Ser Humano. O Universo é o "limite”.

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Damos as boas vindas a…

Maio ’2015 junho ’2015 Judite Manuela Resende Maia Antunes*Assistente Operacional

Lara Zenaida Fernandes Dabó da Silva*Assistente Operacional AnaAna Carolina Silvino Brandão * Enfermeira Luís Miguel Félix Carvalho* Cristina de Freitas Rodrigues Médica Assistente Operacional AnaAna Catarina Afonso Costa Carrilho * Enfermeira Luís Paulo Maia Baia*Assistente Operacional Rita da Conceição Enfermeira AnaAndré Filipa Filipe Alexandre Prudêncio Magda Augusta Leitão Vaz Baptista * Assistente Operacional Mendes Ganso * Enfermeira Assistente Operacional AnaBeatriz Filipa Batista Enfermeira Margarida Lourenço Lemos Alle Bairrão Oleiro * Assistente Operacional AntónioFigueira Gomes *Bento Assistente Operacional AnaBruno Filipa Alexandre Mendes Silvestre Enfermeira Maria Cristina Fazendas Piçarra Cerqueira *A ssistente Operacional Pereira * Almeida Assistente Operacional AnaDiogo IsabelMiguel Farinha Lopes Enfermeira Maria da Conceição Ferreira Rodrigues Rua * Assistente Operacional Rosa dos*Santos Assistente Operacional AnaInês Margarida Filipe *Pereira Enfermeira Maria de Fátima Espadinha Cotrim Henriques Sentieiro Jordão EnfermeiraMaia * Assistente Operacional AnaIvo Margarida PiresUrbano da Costa * EnfermeiraMaria Helena Alves Simões Bacelar * Assistente Operacional Miguel Assis Assistente Operacional AnaJoana MariaCorreia Cruz daVenâncio Silva Assunção * Enfermeira Maria Inês Sampaio da Silva*Operacional Assistente Operacional Assistente André Filipe Constantino Peguinho * Enfermeiro Maria João NatálioEnfermeira do Nascimento* Assistente Operacional Joana Rita Viegas Safaneta Nunes Andreia Luísa Cardoso dos Santos * Assistente Hospitalar Mariana Santos daAssistente Silva* Assistente Operacional Márcia Maria Monteiro Operacional António João da Cardoso Silva Soares Abrantes * Enfermeiro Marta Filipa Franco Flores * Assistente Operacional Maria Diana Soares Enfermeira Carla Filipa ChavesNogueira Lóia * Enfermeira Marta Isabel Nunes da Silva Miguens Silvestre * Assistente Operacional Maria Gabriela Marques Assistente Operacional Catarina Asseiceira Rufino * Enfermeira * Assistente Operacional Marisa AlexandraHilario do Nascimento PauloMiguel CorreiaMaria de Jesus Assistente Operacional Cátia Alexandra Luis Gonçalves Brás * Enfermeira Miguel Pedro Trindade * Assistente Operacional Micaela Azevedo Enfermeira Cátia Marina Cardoso SilvaPinto * Enfermeira Natália Andrade Antunes * Assistente Operacional Miguel Ângelo Palheira Assistente Operacional Cátia Sofia Afonso Costa * Enfermeira Natália Maria Gomes Antunes * Assistente Operacional Patrícia Alexandra Pereira Horta Enfermeira Cátia SofiaAlexandra Machuqueiro Roque * Enfermeira NunodaEmanuel Borges * Assistente Operacional Paula Campino Rodrigues Rocha Silva Gonçalves Assistente Operacional Cláudia Emanuela Soares * Enfermeira Patrícia de Jesus Moedas Teles * Assistente Operacional Pedro Filipe de Costa Carvalho Vieira Assistente Operacional Diana Filipa Rebelo Costa * Enfermeira Pedro Alexandre Pinela da Palma * Assistente Operacional Rute Filipa SousadaCardoso Assistente Operacional Filipe Boaventura Moreira *Coelho Enfermeiro Rafael Abrantes deTécnica Almeida Assistente Operacional Rute Isabel Fernandes de*Diagnóstico e Terapêutica Gonçalo SilvaGarcia TapumAreias * Enfermeiro Ravy Moteiro Borges * Assistente Operacional Sara Fouto Margarida Assistente Operacional Helena Paula Correia Gonçalves Ricardo Cardoso Carvalho Martins * Assistente Operacional Susana Isabel Barros Pereira * Enfermeira Enfermeira InêsTetyana Alexandra Martins Quental * Enfermeira Ricardo Manuel Couto GomesOperacional * Assistente Operacional Balynska Assistente InêsVanessa Filipa Gomes * Enfermeira Rute Maria Fernandes Farias * Assistente Operacional Filipa Malveiro dos Santos Cunha Enfermeira Salima Jalo Sane *Enfermeira Assistente Operacional Vanessa Maria Abreu Marques Fernandes Sandra Cristina Barreira Cabeça * Assistente Operacional Vanessa Rodrigues Oehen Assistente Operacional Sandra Cristina Gameiro Torrão Ferreira * Assistente Operacional Sandra Filipa Duarte Moniz da Silva * Assistente Operacional Sandra Maria Ferreira Alves * Assistente Operacional Sérgio Daniel Roseiro Maçarico * Assistente Operacional Soraia Maria Carvalho * Assistente Operacional 5 Internos daSusana Especialidade Maria Cabral Matos * Assistente Operacional Tetyana Soltys * Assistente Operacional Tiago Alexandre Moreira Vieira * Assistente Operacional Tiago Correia Pereira Baptista Jorge * Assistente Operacional Tiago Miguel Correia de Matos * Assistente Operacional Wilba Laurinda Gomes Sanha * Assistente Operacional Zita Maria Coelho Gomes* Assistente Operacional

E,

Despedimo-nos de… 3 Internos da Especialidade Junho ’2015

LXNorte | NEWS | nº10| julho’15 Ficha Técnica: Planeamento, Produção, Edição e Fotografia: Gabinete de Comunicação e Relações Públicas do Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE gab.com@chln.min-saude.pt

Ângela Maria Silveira Mendes Deolinda da Conceição David Fátima Teresa Jesus Ferreira Marinho José Maria Tavares Teixeira José Martins Mendes Maria Alice Oliveira Louro Ribeiro Maria da Conceição Silva Maria Fernanda Esteves Machado Barbosa Maria Margarida da Silva Ferreira Pereira Maria Odete Viana Luis Tomé Sónia Cristina Monteiro Moreira Teresa Maria Santos Carvalho Bamond

Assistente Operacional Administradora Hospitalar Assistente Operacional Assistente Operacional Assistente Operacional Médica Enfermeira Assistente Operacional Assistente Operacional Médica Enfermeira Técnica de Informática

E, 1 Interno do Ano Comum 5 Internos do Ano Comum 3 Internos da Especialidade


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