Programa de Ações de Sensibilização, Envolvimento e Voluntariado

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BRIGHT – BUSSACO´S RECOVERY OF INVASIONS GENERATING HABITAT THREATS

PROGRAMA DE ACÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO, ENVOLVIMENTO E VOLUNTARIADO

Redação e revisão: Luis Jordão, Cândida de Sá

Aprovação: António Franco


ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 1 2. ACÇÃO D5 - ACTIVIDADES COM PÚBLICO EM GERAL ........................................................ 2 2.1. Percursos/Trilhos Interpretativos ....................................................................................................... 2 2.2. Actividades Práticas........................................................................................................................... 4 2.3. Integração e Programação/Oferta ..................................................................................................... 7 2.4. Aspectos transversais ........................................................................................................................ 8

3. ACÇÃO D6 – ACTIVIDADES DE VOLUNTARIADO .............................................................. 10 3.1. Controlo de invasoras arbóreas em áreas de reconversão............................................................. 11 3.2. Controlo de erva-do-diabo (Tradescantia fluminensis) .................................................................... 12 3.3. Controlo selectivo de invasoras arbóreas em áreas de adernal .................................................... 14 3.4. Recolha e sementeira de espécies autóctones .............................................................................. 16 3.5. Aspectos transversais ...................................................................................................................... 17

4. OUTRAS ACTIVIDADES DE ENVOLVIMENTO ..................................................................... 19 4.1. Acção D7 – Programa Educativo Regular ....................................................................................... 19 4.2. Outros Públicos e Actividades ......................................................................................................... 20 4.3. Networking e Sinergias .................................................................................................................... 21

5. COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO ..................................................................................... 22 5.1. Cobertura Fotográfica ...................................................................................................................... 22 5.2. Media ............................................................................................................................................... 22 5.3. Página Web ..................................................................................................................................... 22

ANEXOS .......................................................................................................................... 23 Ficha de Registo de Actividades (folha excel idêntica à das acções de conservação) ......................... 23



1. INTRODUÇÃO Com o presente documento propõem-se as linhas directoras de intervenções das diferentes acções de envolvimento e sensibilização equacionadas na estrutura do projecto BRIGHT. Trata-se de um documento elaborado tendo em conta as temáticas do projecto, as necessidades de intervenção de conservação e que adopta como base de referência e de trabalho, quando aplicável, experiências e resultados de outros casos em que idêntico tipo de actividades tem vindo a ser promovidos, com sua adaptação para o contexto geográfico e socio-económico do projecto. Sendo este tipo de actividades, especialmente por força da sua ligação ao controlo de invasoras, uma novidade no contexto em que irão ser dinamizados, as linhas e orientações aqui estabelecidas devem ser entendidas como indicativas. O acompanhamento e monitorização, designadamente através dos meios igualmente propostos, e a verificação dos respectivos resultados, poderão ditar a necessidade de alterações e ajustes das medidas e actividades preconizadas, tendo em vista o melhor atingir dos objectivos a que as mesmas se destinam. Nesse contexto, e decorrendo dos resultados de operacionalização que vierem a ser discutidos nas reuniões mensais de gestão do projecto, poderão/deverão ser definidos ajustes ao universo de actividades a disponibilizar, à forma da sua divulgação e calendarização, no sentido de assegurar uma mais ampla participação dos respectivos públicos-alvo e, em concreto, uma maior eficácia das actividades no que diz respeito aos seus resultados concretos em matéria de conservação.

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2. ACÇÃO D5 - ACTIVIDADES COM PÚBLICO EM GERAL A acção D5 do projecto contempla a dinamização regular de um conjunto complementar de actividades dirigidas aos visitantes da Mata Nacional do Buçaco no sentido de proporcionar o seu contacto com os trabalhos de conservação do projecto e de contribuírem para os seus objectivos. Sob este contexto, foram propostos em candidatura a dinamização percursos pedestres, visitas orientadas e ateliers/workshops práticos relacionados com o projecto. A oferta deste tipo de actividades poderá ser dirigida ao visitante individual (no contexto de uma oferta adicional associada à visita à Mata) e/ou a grupos organizados, com prévia marcação. Para consubstanciá-la, é necessário dispor essencialmente de uma oferta de percursos/trilhos (direccionados para a visita) e das correspondentes actividades práticas (relacionadas com o apoio/envolvimento nas actividades de conservação). Dispondo

dessas

bases

de

trabalho,

a

oferta

final

poderá/deverá

ter

em

conta

os

interesses/disponibilidades concretos dos possíveis participantes e basear-se em modelos que podem incluir apenas o passeio pedestre (numa lógica sobretudo informativa), a visita orientada (numa lógica de maior envolvimento, podendo/devendo incluir actividades práticas) ou apenas a participação em actividades práticas. Neste contexto, as secções posteriores apresentam as linhas directrizes em termos de percurso/trilhos a oferecer, bem como das referidas actividades práticas.

2.1. Percursos/Trilhos Interpretativos De forma transversal, as actividades de envolvimento do projecto incluem a necessidade de realização de visitas às áreas de intervenção, tanto numa perspectiva mais simples, de comunicação, bem como no contexto mais envolvente e activo, de apoio à participação em actividades de conservação. Neste contexto, e de forma a assegurar a disponibilidade, no terreno, de espaços de interpretação permanentes, sobre os quais se possam criar discursos comunicativos uniformizados, com conteúdos que dêem resposta às diferentes necessidades, deverá promover-se a definição de um conjunto de três trilhos/percursos interpretativos, os quais terão por incidência temática: 

desde logo, o habitat adernal e a sua envolvente e enquadramento no contexto mais geral da Mata Nacional do Buçaco, através de visita a uma área em que o habitat exista com as suas características mais evidentes e passagem por áreas de transição;

também, enquanto elemento chave dos trabalhos demonstrativos que se prevê executar a esse respeito, as espécies invasoras e as diferentes técnicas associadas ao seu controlo no âmbito do projecto, bem como, quando aplicável, de valorização/reconversão de habitats ameaçados pela sua presença, através de visita aos espaços onde os trabalhos de controlo e valorização/reconversão assumam maior intensidade (i.e. zona do Pinhal do Marquês);

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por último, e não menos relevante, o potencial de produção vegetal, bem como as formas propagação de espécies autóctones, através de visita aos viveiros e espaços de propagação criados com o projecto.

Para os dois primeiros casos, deverá assegurar-se a identificação no terreno de percursos pedestres de configuração circular (início e término no mesmo local), que permitam o contacto com as temáticas a tratar e simultaneamente assegurem o cumprimento dos seguintes objectivos complementares: 

utilização de trilhos e caminhos pré-existentes, com possibilidade de acesso a diferentes públicos (incluindo aqueles com maiores necessidades como os idosos e crianças);

passagem pelas parcelas de execução/dinamização de actividades práticas de entretanto implementadas, no sentido de potenciar a realização deste tipo de actividades pelos participantes, sempre que tal se mostre viável (parcela das Portas de Coimbra, na qual se procede ao controlo de Tradescantia fluminensis em adernal e parcela do Pinhal do Marquês, na qual se fomentam condições de valorização dirigidas a um carvalhal);

apresentação de duas alternativas de utilização: uma mais curta, destinada a públicos com maiores dificuldades de locomoção ou actividades de mais curta duração (estruturada para utilização num período de uma a duas horas, já incluindo os momentos de interpretação); outra mais longa, eventualmente de maior dificuldade de execução (estruturada para utilização num período de até 3,5 horas, já incluindo os momentos de interpretação);

maximização da diversidade de elementos interpretativos, dentro da temática tratada (p.e. áreas de adernal com diferentes níveis de conservação e áreas de controlo de diferentes espécies exóticas invasoras);

presença de outros elementos de interesse que possam valorizar a visita, no contexto do património natural, cultural, religioso e militar existente na Mata.

Os percursos em causa deverão ser estruturados e testados/afinados ao longo do primeiro ano do projecto, com consolidação de utilização e produção dos correspondentes materiais de apoio à comunicação/interpretação e sua conclusão no final desse período (um desdobrável sobre cada trilho). Para o caso do viveiro, deverá implementar-se um modelo de circulação e visita às diversas áreas de produção que o integram, em consonância com o programa de ordenamento/funcionamento a estabelecer, no sentido de melhor se enquadrarem as diferentes áreas e instalações existentes e os objectivos que lhes estão associados. A visita deverá permitir o contacto com as diferentes actividades aí promovidas, designadamente com os espaços de produção, de armazenamento/crescimento, e eventuais espaços de exposição que venham a ser implementados. Deverá ainda assegurar-se uma boa apresentação do conjunto de tarefas associadas ao circuito de produção (incluindo o seu início, externo ao viveiro, associado à recolha de sementes/estacas) e das diferentes técnicas de propagação utilizadas, com exemplos concretos de aplicação a espécies que sejam alvo do projecto. Quando a duração da visita o permita, os momentos interpretativos poderão ainda ser alargados a informação mais detalhada sobre as espécies em propagação, seu uso no âmbito do projecto e valor de conservação no contexto local e europeu. BRIGHT – Bussaco´s Recovery of Invasions Generating Habitat Threats Programa de Acções de Sensibilização, Envolvimento e Voluntariado p. 3


2.2. Actividades Práticas No contexto das actividades práticas de envolvimento, poderão distinguir-se: 

actividades voluntárias de conservação, que possibilitem o contacto e envolvimento com os trabalhos de controlo de invasoras e de valorização/beneficiação, ainda que a uma escala mais reduzida e de forma adaptada a este público (sem a dimensão e componente institucional de voluntariado previstos nas correspondentes acções, conforme descrito na secção seguinte);

ateliers/oficinas lúdico-pedagógicas, com um enquadramento mais alargado, visando uma abordagem didática e de transmissão de conhecimentos específicos.

Actividades Voluntárias de Conservação Dentro do primeiro caso, identificam-se desde já como actividades de maior interesse para os resultados do projecto: 

recolha sistemática de sementes, nos períodos apropriados e conforme prioridades/ necessidades identificadas anualmente (em articulação com os trabalhos de viveiro e intervenções de valorização/reconversão que delas necessitem). Neste contexto, desde já se considera viável e desejável abranger com este tipo de actividade não só os percursos e visitas promovidos no âmbito do projecto BRIGHT mas também aqueles que, decorrendo da oferta turística da FMB, envolvam o passeio pela Mata (p.e. trilho da água, trilho da floresta relíquia). Numa primeira fase, a recolha de sementes poderá/deverá ser direcionada à gilbardeira (Ruscus aculeatus), espécie de presença ampla e cuja utilização é também transversal à maioria dos trabalhos de valorização/beneficiação;

controlo de Tradescantia fluminensis, através de arranque manual, na parcela para esse efeito prevista na envolvente das Portas de Coimbra, complementada ou não de sementeira/plantação de gilbardeira (consoante a época do ano). Para efeitos de divulgação, esta actividade poderá ser designada como “Combate aos novos Invasores”;

apoio à reconversão de área de carvalhal, na parcela para esse efeito prevista no Pinhal do Marquês, a promover apenas desde finais de Outono ao início da Primavera e envolvendo tanto o arranque de invasoras lenhosas resultantes de germinação seminal (controlo de seguimento) como a plantação/sementeira de espécies autóctones características ao habitat. Para efeitos de divulgação, esta actividade poderá ser designada como “Conservando a floresta”.

Ateliers/Oficinas Lúdico Pedagógicas No âmbito dos ateliers/oficinas lúdico-pedagógicas, o programa proposto contempla tanto a promoção de actividades novas para o contexto da FMB como a adaptação, para estes públicos, de actividades já oferecidas noutros contextos (p.e. oficinas dinamizadas pelo Serviço Educativo e normalmente disponibilizadas a escolas).

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Considerando os seus objectivos, estas actividades são dirigidas a despertar a atenção para alguns dos valores da Mata, esperando-se que possam constituir um espaço misto de aprendizagem e lazer e também de apoio à sua conservação. A maioria destas foi programada para ocupar meio dia, podendo no entanto ser complementadas com a realização de algum dos passeios pedestres, visitas guiadas e outras actividades destinadas ao público em geral. Concretamente, a oferta a disponibilizar poderá/deverá incluir os seguintes ateliers/oficinas: 

“Vamos construir um herbário…”

“Vamos ajudar os morcegos.”

“Um ninho para um passarinho.”

“Aves pelos ares.”

“No rasto dos mamíferos.”

“Sementes com vida!”

“Reciclar e reutilizar para conservar.”

Para cada uma são abaixo apresentadas as principais características, designadamente uma sinopse da actividade, a duração prevista e os materiais necessários, conforme estruturada e discutida conjuntamente pelas equipas da Universidade de Aveiro e FMB.

Vamos construir um herbário. Sinopse: Construir um herbário é uma forma de conhecer melhor as plantas, o seu ciclo de vida e também de tomar consciência da diversidade de plantas encontradas na Natureza. Os participantes farão um passeio na Mata para recolha do material vegetal a herborizar. Posteriormente, em sala a recuperar nas instalações do viveiro, aprenderão a organizar e construir um herbário, para conservação das plantas recolhidas. Duração: uma manhã ou uma tarde. Material necessário: folhas de jornal, cartão canelado, placas de madeira, parafusos compridos e porcas de orelhas.

Vamos ajudar os morcegos. Sinopse: Os morcegos são mamíferos voadores de enorme importância para o equilíbrio dos ecossistemas. No entanto, devido aos seus hábitos nocturnos, são pouco conhecidos. São ainda alvo de crenças e mitos infundados, que causam repulsa e receio. Nesta actividade pretende dar-se a conhecer melhor este grupo de animais, explicar a importância da sua protecção e construir uma caixa-abrigo. Duração: uma manhã ou uma tarde.

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Material necessário: placas de contraplacado marítimo ou madeira, com dimensões específicas, pregos, cola e ferramentas.

Um ninho para um passarinho. Sinopse: As aves têm vindo a sofrer uma grande pressão devido ao desenvolvimento e expansão das actividades humanas, que muitas vezes levam à degradação dos habitats e consequente diminuição da disponibilidade de locais de nidificação. Este factor tem sido uma das principais causas de ameaça para algumas espécies de aves. Nesta actividade pretende-se sensibilizar os participantes para a protecção das aves, através de construção de caixas-ninho para pequenas aves. Duração: uma manhã ou uma tarde (só dentro de sala) ou um dia (incluindo passeio/visita). Material necessário: placas de madeira, pregos, borracha de câmara-de-ar usada, cola.

Aves pelos ares Sinopse: As aves são animais fascinantes, que sempre despertaram a atenção e a curiosidade do Homem. São importantes indicadores de qualidade ambiental e numa época de crescimento populacional, industrialização, urbanização e consequentes alterações profundas da paisagem, as aves desempenham o importante papel de elos de ligação à Natureza, cultivando o respeito pela mesma. Esta atividade pretende dar a conhecer algumas aves existentes na Mata, os seus cantos, metodologias de identificação e curiosidades, ao longo de um dos transectos associados às actividades de monitorização do projecto. Será adaptada ao nível de conhecimentos e/ou faixa etária, variando entre jogos didáticos e informação mais aprofundada sobre metodologias de deteção e identificação. Duração: uma manhã ou uma tarde. Material necessário: binóculos, guias de campo.

No rasto dos mamíferos. Sinopse: Os mamíferos constituem uma classe de Vertebrados com uma enorme diversidade de morfologias e histórias naturais, muitas vezes com hábitos discretos e/ou nocturnos, que despertam a curiosidade e o desafio de os conhecer melhor. A maioria dos mamíferos selvagens é muito difícil de observar directamente… Como se procede para se detectar e identificar estes animais? Nesta actividade serão demonstradas várias das metodologias utilizadas na identificação de mamíferos: desde os micromamíferos aos cervídeos, passando pelos carnívoros e morcegos. Serão demonstradas e explicadas técnicas de análise de indícios de presença, como excrementos e pegadas, regurgitações de aves de rapina, entre outras. Duração: uma manhã ou uma tarde (só dentro de sala) ou um dia (incluindo passeio/visita). Material necessário: material previamente recolhido na Mata e/ou fornecido pela Universidade de Aveiro.

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Sementes com vida! Sinopse: As sementes detêm uma enorme importância para a preservação e propagação de espécies vegetais. Nesta actividade, os participantes irão recolher sementes e serão ensinados a processá-las, consoante as espécies, para plantação. Serão identificadas diferentes espécies de árvores e arbustos e métodos associados a melhorar a sua propagação. A linguagem e informação transmitida serão adaptadas à faixa etária dos participantes. Duração: uma manhã ou uma tarde Material necessário: Sacos de papel ou plástico e material de viveiros como substrato, vasos e cuvetes.

Reciclar e reutilizar para conservar. Sinopse: A reciclagem e reutilização de resíduos associados ao nosso quotidiano pode em muito auxiliar tarefas de conservação da natureza e da biodiversidade. Em particular, a propagação de plantas pode ser auxiliada com apoio de actividades como a compostagem de resíduos orgânicos (para produção de substrato), a reciclagem (p.e. de papel e/ou borras de café para produção de vasos) ou a reutilização de resíduos de embalagem (para vasos e estufins). Nesta actividade, tendo por base resíduos da esplanada da Mata, os participantes irão processá-los de forma a atingir estes e outros objectivos. Duração: uma manhã ou uma tarde Material necessário: Resíduos diversos, cola-branca, utensílios de cozinha comuns.

2.3. Integração e Programação/Oferta No que respeita à programação, considera-se que a oferta a disponibilizar poderá/deverá incluir: 

no caso do programa de passeios/percursos pedestres, uma oferta regular (baseada por exemplo numa data fixa do mês, preferencialmente em período de fim-de-semana e destinada sobretudo a pequenos grupos e famílias de turistas ou residentes. A programação poderá envolver apenas o passeio (ao longo de um dos trilhos), ou também um dos ateliers/oficinas (em especial as de vertente lúdico-pedagógica). Neste caso, independentemente da divulgação da data fixa, deverá considerar-se a necessidade de pré-inscrição, para que os monitores se encontrem disponíveis;

no caso do programa de visitas orientadas, uma oferta por marcação, mediante contacto prévio com a FMB, destinada a suprir necessidades de grupos organizados como utentes de IPSS’s, alunos, escuteiros, jovens, idosos, excursões, e outros que evidenciem interesse em visitar, conhecer e colaborar com o projecto. Neste caso, a proposta de programa de visita deverá necessariamente envolver pelo menos uma das actividades voluntárias de conservação, podendo ou não ser complementada com uma actividade lúdico-didáctica, consoante o públicoalvo e os objectivos do grupo.

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2.4. Aspectos transversais Divulgação Para promover a existência das actividades, deverão colocar-se em prática um conjunto de tarefas complementares de comunicação: 

divulgação mensal através das newsletters da FMB, conjuntamente com a restante oferta de serviços e actividades;

identificação e contacto com grupos específicos de utilizadores (especialmente e IPSS´s, associações de jovens e associações de escuteiros);

reuniões específicas com agentes relacionados com turismo (alojamento e restauração) e definição de modelos integrados de oferta e divulgação junto dos respectivos clientes.

Materiais de Apoio Indo além do preconizado no projecto e decorrendo da disponibilidade já manifestada pela Universidade de Aveiro para desde já colaborar na sua concepção, poderão estruturar-se fichas de apoio às actividades de campo que, no seu conjunto se constituam como um Mini-Guia de Campo, abordando a flora autóctone, flora invasora, e diferentes grupos de fauna que serão objecto das actividades de monitorização promovidas pelo parceiro. Para utilização transversal às diversas actividades práticas, estas fichas poderão ser utilizadas ainda para apoiar os trabalhos que o Município da Mealhada irá desenvolver com a comunidade educativa, enquanto os respectivos materiais não se encontrarem disponíveis. Especificamente para o caso dos trilhos, deverá assegurar-se a concepção/produção de um desdobrável para cada um dos atrás identificados. A médio prazo, caso se verifique útil, idêntica solução poderá ser adoptada para auxiliar as visitas ao viveiro, incluindo uma explicação genérica das diferentes áreas que vierem a ser estabelecidas pelo respectivo programa de ordenamento/funcionamento.

Registos e Avaliação As acções com o público deverão ser objecto de registos, em folhas excel, tendo em conta as orientações já definidas para os trabalhos de conservação, de forma a assegurar a produção de estatísticas agregadas quanto à sua realização. Quando viável, no caso das visitas para grupos, deverão promover-se inquéritos de satisfação aos participantes, os quais deverão ser dirigidos ao responsável de cada grupos e permitam aferir o grau de satisfação com os diversos aspectos de organização, bem como possibilitar, em aberto, eventuais propostas de melhoria.

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Entre outros que posteriormente se considerem relevantes, a informação assim recolhida deverá permitir obter indicadores de evolução e análise como os abaixo identificados: 

passeios pedestres promovidos (nº);

visitas guiadas promovidas (nº);

ateliers/oficinas promovidos (nº);

público abrangido com atividades da ação (nº).

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3. ACÇÃO D6 – ACTIVIDADES DE VOLUNTARIADO Com as actividades de voluntariado institucional (acção D.6 do Projecto), visa-se potenciar o envolvimento activo e directo de colaboradores e funcionários de empresas e outras entidades nos trabalhos de conservação que a própria FMB irá desenvolver. Pretende-se assim, de forma válida e eficaz, e contribuindo para o carácter de demonstração do projecto, angariar um conjunto de “mão-deobra” adicional, particularmente válido para os objectivos de conservação, através do fomento de uma participação ainda pouco conhecida e aplicada no contexto nacional, sobretudo no que respeita à temática subjacente de controlo de espécies exóticas invasoras. Em concreto, qualquer das actividades propostas inclui na sua versão base um dia de voluntariado envolvendo, de forma sequencial, uma sessão de introdução/informação seguida de formação prática e posterior execução de tarefas de apoio aos trabalhos de conservação em curso, incluindo orientação e acompanhamento técnico ao longo das actividades e feedback final sobre os resultados dos trabalhos realizados. As actividades poderão/deverão ser programadas e calendarizadas em função dos interesses das entidades, tendo em conta uma oferta sazonal e temática, que variará consoante as prioridades de intervenção em matéria de trabalhos de conservação e recomendações associadas à execução dos trabalhos propriamente ditos. Pretende-se assim que as actividades contribuam, efectivamente, para resultados práticos, objectivos e mensuráveis/verificáveis ao nível da conservação da biodiversidade local. Reconhece-se, globalmente, uma apetência generalizada, em termos de procura, por intervenções de conservação relacionadas com a plantação (p.e. de árvores e arbustos). Contudo, sendo esta uma necessidade apenas complementar de intervenção relativamente às prioridades de conservação da Mata - especialmente no que respeita aos primeiros anos de intervenção do Projecto BRIGHT - são claramente vantajosas e mais necessárias as intervenções direccionadas para o controlo/erradicação de espécies exóticas invasoras, as quais contribuirão efectivamente para suster a maior ameaça à conservação da biodiversidade local. Neste contexto, e sem prejuízo de outras propostas que possam ser mais tarde equacionadas em função de objectivos e/ou necessidades específicas de cada entidade e novas realidades observadas, a gama de oferta de “actividades-tipo” de voluntariado a fomentar deverá centrar-se nas seguintes tipologias: 

Controlo de invasoras arbóreas em áreas de reconversão;

Controlo de erva-do-diabo (Tradescantia fluminensis);

Controlo selectivo de invasoras arbóreas em áreas de conservação;

Recolha e sementeira/estacaria de espécies autóctones.

Para cada “actividade-tipo” das atrás referidas são sintetizados nas secções seguintes aspectos práticos de implementação tais como a sua descrição sucinta, as épocas de realização recomendadas, o número BRIGHT – Bussaco´s Recovery of Invasions Generating Habitat Threats Programa de Acções de Sensibilização, Envolvimento e Voluntariado p. 10


de voluntários que se considera adequado envolver, o nível de dificuldade e os meios que o projecto e FMB estarão aptos a disponibilizar.

3.1. Controlo de invasoras arbóreas em áreas de reconversão Justificação/Descrição Na envolvente da floresta climácica, e especialmente nas zonas do Pinhal do Marquês e áreas circundantes, os trabalhos do projecto BRIGHT prevêem esforços significativos de controlo das invasões por espécies exóticas (em especial Acacia sp. mas também outras invasoras com carácter menos agressivo como Pittosporum sp. e, em áreas menos secas, Prunus laurocerasum) e a reconversão das áreas intervencionadas com habitats autóctones. Muito embora uma parte substancial do de fomento de floresta autóctone decorra do controlo das invasoras e da própria regeneração natural do banco de sementes ainda existente, é possível contribuir activamente para a substituição dos povoamentos invasores, o que deverá ser feito de forma progressiva; intervenções que impliquem o corte “raso” do estrato arbóreo, seja ele autóctone ou invasor, não são de todo recomendadas, dado envolverem a eliminação de condições de ensombramento necessárias ao mais vigoroso crescimento e propagação das espécies que se pretende fomentar. Neste contexto, os trabalhos a realizar neste âmbito podem envolver: 

descasque de exemplares de espécies invasoras de maiores dimensões, com simultânea plantação, na envolvente directa, de exemplares de dimensão robusta de espécies autóctones características do(s) habitat(s) a fomentar. Esta operação deverá permitir, salvo raras excepções, a manutenção de condições de ensombramento e copado adequados (mesmo que facultados por outros exemplares da espécie descascada), sendo necessário voltar ao mesmo local, em ano(s) posterior(es), para a repetição de operações de controlo de idêntica natureza sobre os exemplares não intervencionados (quando as condições de ensombramento do solo já o aconselhem);

arranque manual e generalizado de exemplares de pequena dimensão resultantes do banco de sementes existente (especialmente de Acacia sp. mas também Prunus laurocerasus e/ou Pittosporum sp.) nas áreas/parcelas intervencionadas;

recolha, trituração e transporte do material vegetal removido para local previamente delimitado;

quando executadas no Outono e início de Primavera, plantação pontual de espécies arbóreas e arbustivas características do(s) habitats a fomentar, conforme esquema de plantação a detalhar pela FMB. De referir que, por questões de preservação da integridade genética das populações locais, os espécimes a plantar deverão ser essencialmente provenientes de cultura/propagação local;

quando executadas no Outono e até ao início da Primavera, sementeira de espécies arbustivas e arbóreas características dos habitats a fomentar, conforme indicações/orientações técnicas a prestar pela FMB;

registo das áreas intervencionadas e plantadas. BRIGHT – Bussaco´s Recovery of Invasions Generating Habitat Threats Programa de Acções de Sensibilização, Envolvimento e Voluntariado p. 11


Nível de dificuldade Médio. Exige algum esforço físico, mas inclui actividades de fácil percepção/execução por parte de público não especializado. Época de Realização De execução viável/possível ao longo de todo o ano, com restrições aplicáveis a algumas das actividades (plantações e sementeiras preferencialmente apenas no Outono/Inverno). Materiais necessários Boas luvas de jardinagem, tesouras e serrotes de poda, bom calçado para trabalho em zonas por vezes íngremes e com dificuldade de acesso. Número de voluntários Actividade que, pela extensão e tipo de trabalhos, são particularmente adequadas a grupos de maiores dimensões. Menos adequado a equipas com crianças e/ou jovens de menor idade, muito embora viável de executar, adaptando/segmentando para esse público apenas algumas das actividades (p.e. arranque de invasoras e plantações). Parcelas de intervenção A definir em função do número de voluntários, podendo envolver grandes áreas mas requerendo nesse caso a divisão do grupo em diversos grupos de trabalho, cada qual orientado por pelo menos um elemento da equipa da FMB. Preferencialmente em Áreas de Reconversão, do zonamento estabelecido.

3.2. Controlo de erva-do-diabo (Tradescantia fluminensis) Justificação/Descrição A Tradescantia fluminensis é uma planta exótica que foi em tempos introduzida em zonas ajardinadas da Mata pelo seu interesse ornamental. É uma espécie muito comum, aliás, a jardins instalados ao longo do século XIX. A sua elevada capacidade de propagação e propriedades ainda não totalmente conhecidas, assim como a ausência de trabalhos de controlo/erradicação no contexto nacional justificam uma abordagem cuidada e com carácter piloto para as primeiras intervenções a promover no âmbito do projecto. Recorde-se, a este nível, que o estrato herbáceo (nicho ecológico para espécies de fauna com elevado valor de conservação) tende a ser totalmente eliminado pela espécie, nos níveis de ocupação/invasão mais densos. Neste contexto, os trabalhos a promover envolvem o apoio a controlo da espécie através dos métodos que se revelem mais adequados a partir da análise dos resultados dos ensaios-piloto. Sem prejuízo de tal facto, desde já se considera viável, face a resultados obtidos noutros contextos geográficos (Nova Zelândia), propor para esta espécie trabalhos de controlo baseados em voluntariado dirigidos ao controlo mecânico. Não sendo totalmente eficaz e requerendo actividades posteriores de seguimento, esta metodologia permitiu contudo obter bons resultados noutros contextos pelo que, apesar de a acção poder posteriormente ser adaptada, desde já se considera viável e desejável equacioná-la, sobretudo tendo em conta as extensas áreas ocupadas pela espécie.

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No âmbito destas intervenções, que serão dirigidas a parcelas de arboreto na envolvente imediata das áreas de maior interesse para a conservação, prevêem-se diversas tarefas, que poderão/deverão incluir: 

arranque manual generalizado, em pequenas parcelas, da área ocupada por Tradescantia fluminensis, complementada de plantação e/ou sementeira de outras herbáceas e arbustivas características do(s) habitat(s) a fomentar, em esquemas de plantação de elevada densidade e envolvendo grande número de plantas (provenientes de viveiro da FMB);

recolha e transporte do material vegetal removido (quando aplicável) para local previamente delimitado ou, quando impossível, seu acondicionamento em locais previamente especificados, dentro da parcela, seguidos de cobertura com estilha, quando disponível e se verifique desejável;

cobertura com estilha, quando disponível e se verifique desejável, de outros locais intervencionados;

registo das áreas intervencionadas e plantadas.

Nível de dificuldade Baixo. Exige reduzido esforço físico e inclui actividades de fácil percepção/execução por parte de público não especializado, incluindo crianças e jovens. Contudo, a posição em que são realizados os trabalhos ao nível do chão) poderá revelar-se uma condicionante relevante para alguns tipos de público, designadamente os mais idosos e/ou de menor capacidade física. Época de Realização De execução viável/possível ao longo de todo o ano, mas recomendado para períodos de Primavera e Verão, podendo ainda ser promovido no Outono quando as condições do terreno o permitam. Com restrições aplicáveis a algumas das tarefas (plantações preferencialmente na Primavera e Outono). Materiais necessários Boas luvas de jardinagem, ancinhos, sachos de canteiro, calçado confortável e roupa adequada a contacto com a terra/chão. Número de voluntários Actividade que, pela necessidade de algum cuidado ao nível do pisoteio da parcela, deve ser dirigida a grupos que não atinjam grandes dimensões (ter como referência um máximo de 40 a 50 participantes). Quando envolvam grupos maiores, terá de equacionar-se a atribuição de parcelas e áreas de trabalho distintas. Parcelas de intervenção A definir em função do número de voluntários. Preferencialmente localizadas em áreas de Controlo de Invasoras/Beneficiação e, menos frequentemente, de Conservação/Valorização, do zonamento estabelecido (neste caso, preferencialmente com grupos de menores dimensões).

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3.3. Controlo selectivo de invasoras arbóreas em áreas de adernal Justificação/Descrição O adernal é um habitat que foi pela primeira vez descrito do ponto de vista científico por equipa da Universidade de Aveiro e cuja distribuição nacional e europeia se restringe aos escassos hectares existentes na Mata Nacional do Bussaco. O interesse deste “ecossistema” em termos de conservação da biodiversidade é algo que não é de todo negligenciável e que constituiu motivo de aprovação do projecto BRIGHT. As áreas de distribuição actualmente existentes são autênticas relíquias de uma área mais vasta que deverá em tempos ter existido na Mata e na região. As descrições da Mata anteriores à extinção das ordens religiosas apontam para que este habitat fosse um dos que aqui dominavam, sendo depois progressivamente substituído pelas vastas áreas de arboreto que hoje associamos à paisagem da Mata Nacional, e que possuem também, sob outras vertentes, um valor científico, histórico e paisagístico relevante. Tratando-se de um habitat com área muito reduzida e a cuja conservação se deve um enorme respeito e precaução, as intervenções no seu interior devem ser direccionadas para o mínimo de perturbação. Contudo, fruto da presença de áreas externas ao adernal onde as acácias e outras arbóreas já dominam, algumas áreas daquele habitat exibem na actualidade núcleos de exemplares adultos de espécies particularmente agressivas, cujo controlo/erradicação deve ser selectivo e preventivo, no sentido de não induzir respostas que induzam novos focos de invasão para o meio em que se inserem. A este respeito, de salientar que as várias espécies de acácia são particularmente susceptíveis a perturbações bruscas induzidas pelo corte, que as induzem ao rebentamento por toiça e por raiz, fenómenos que obviamente se devem minimizar e evitar. Neste contexto, os trabalhos a promover no âmbito desta tipologia de acções devem restringir-se a grupos particularmente consciencializados para as questões acima referidas e de menor dimensão, envolvendo tarefas como: 

descasque de tronco de exemplares adultos de acácias e pitósporos, no sentido de desencadear uma “asfixia” lenta, minimizadora de respostas negativas como o rebentamento por toiça;

trabalho em “frente de trabalho” ao longo da parcela, de carácter contínuo, por parte dos diversos grupos de trabalho;

arranque manual de exemplares de reduzida dimensão;

pontualmente, e apenas para fins de apoio à estratégia/objectivos da entidade, poderá preconizar-se a plantação simbólica de árvores/arbustos, de dimensão robusta, na proximidade dos exemplares adultos de invasoras que sejam objecto de descasque. Deverão utilizar-se exemplares de maior dimensão, a fornecer pela FMB e de origem local, incluindo espécies como o

aderno,

medronheiro,

ou

o

carvalho,

consoante

a

definição

prévia

de

possibilidades/necessidades e das presenças verificadas na envolvente. As intervenções deverão ser divididas por grupos de muito reduzida dimensão (2 a 5 voluntários), e apenas dirigidas a exemplares previamente identificados pela FMB (por pintura com spray identificativo

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dos exemplares a intervencionar e tipo de acção a empreender). No caso das plantas de menor dimensão, deverá restringir-se o arranque aquelas para as quais a identificação visual seja clara e não subsistam dúvidas (que, a existir, deverão envolver o não executar do arranque). Devido ao seu carácter, estas acções deverão ser precedidas de um enquadramento mais detalhado sobre o habitat em que se desenvolvem, com identificação prévia aos participantes das espécies que importa não pisotear e daquelas que deverão ser intervencionadas. Para além das intervenções de controlo selectivo – extremamente importantes dado o valor de conservação do habitat que visam proteger – os trabalhos apenas envolverão o registo com GPS das áreas e árvores/plantas intervencionadas. Nível de dificuldade Elevado. Exige pouco esforço físico, mas inclui actividades que devem ser executadas com elevado profissionalismo e selectividade, necessitando de elevado respeito pelo espaço de intervenção e também uma boa capacidade de reconhecimento das plantas alvo dos trabalhos de controlo. Elevado sentido de responsabilidade e respeito pelo habitat intervencionado são factores particularmente importantes. Época de Realização Aconselhados, por motivos associados ao sucesso das intervenções e minimização dos seus impactes, o período final da Primavera e Verão, podendo contudo equacionar-se noutras épocas, dependendo do conhecimento técnico e nível geral de sensibilidade dos voluntários. Materiais necessários Boas luvas de jardinagem, tesouras e serrotes de poda, bom calçado para trabalho em zonas por vezes íngremes e com dificuldade de acesso. Número de voluntários Restrito a grupos com um máximo de 30 voluntários, dado objectivo complementar de assegurar um mínimo de pisoteio e passagem por áreas com um elevado valor de conservação. Em qualquer dos casos, e por esses mesmos motivos, deverão ser executados em sub-grupos de menor dimensão, como atrás referido. Parcelas de intervenção A definir em função do número de voluntários, preferencialmente em áreas de Conservação/Valorização e, menos frequentemente, de Conservação, do zonamento estabelecido (neste caso, preferencialmente com grupos de menores dimensões). Na envolvente da floresta climácica, e especialmente nas zonas do Pinhal do Marquês e áreas circundantes, os trabalhos do projecto BRIGHT prevêem esforços significativos de controlo das invasões por espécies exóticas (em especial Acacia sp. mas também outras invasoras com carácter menos agressivo como Pittosporum sp. e, em áreas menos secas, Prunus laurocerasum) e a reconversão das áreas intervencionadas com habitats autóctones.

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3.4. Recolha e sementeira de espécies autóctones Justificação/Descrição No âmbito dos trabalhos de conservação e valorização dos habitats naturais previstos no projecto BRIGHT, encontra-se prevista a execução de um conjunto de trabalhos de propagação de espécies autóctones, baseados em recolha de sementes e sua propagação. Após germinação em viveiro, as plantas assim produzidas serão utilizadas nos trabalhos de conservação propriamente ditos, através da sua plantação in situ, em complemento de outros trabalhos de voluntariado como os referidos nas secções anteriores. Neste contexto, os trabalhos previstos nestas acções poderão ser a base para uma intervenção de continuidade, através do qual as equipas de voluntários promovem, em sucessivas intervenções, a recolha e sementeira, e posteriormente a plantação. No âmbito deste tipo de acções, distinguem-se, pela sua utilização final, dois conjuntos de espécies: 

as destinadas a recuperação e valorização das áreas degradadas de adernal ou espaços envolventes, que terão por objecto a recolha e sementeira de aderno, gilbardeira, medronheiro, folhado e outras espécies características do habitat;

as destinadas a promoção de habitats e espécies autóctones destinados a reconversão do coberto actual, que terão por objecto a recolha e sementeira de carvalho-alvarinho, carvalhonegral, sobreiro, azevinho, azereiro, medronheiro, e outras espécies características dos habitats a fomentar.

Em termos concretos, a acção deverá envolver um passeio dirigido a áreas de recolha previamente identificadas, recolha de frutos e sementes, seguido do seu processamento nas instalações do viveiro e sementeira. Quando, por motivos relacionados com as técnicas de germinação associadas à espécie, haja necessidade de proceder a tratamentos de maior dificuldade ou morosidade, os participantes deverão ser disso informados e proceder-se à sementeira de sementes já alvo de tratamento prévio, no sentido de assegurar maior sucesso (encaminhando-se então os frutos/sementes recolhidos para os necessários tratamentos por parte da equipa técnica da FMB). Nível de dificuldade Baixo. Exige reduzido esforço físico e inclui actividades de fácil percepção/execução por parte de público não especializado. Época de Realização De execução viável/possível na época de produção de sementes das espécies-alvo, que coincide sobretudo com o período de Outono (embora possa também abranger outros períodos do ano no caso de apenas envolver a sementeira de sementes previamente recolhidas e tratadas). Materiais necessários Sacos para recolha de sementes, cuvetes para plantação e terra vegetal a fornecer pela FMB.

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Número de voluntários Actividade que, pela extensão de trabalhos e mão-de-obra previstos, não possuem limites de participação, devendo contudo assegurar-se a presença de um monitor/orientador por grupo máximo de 20 a 30 voluntários. A necessidade e oferta deverão ser articulados com as necessidades de sementeira e correspondentes necessidades de mão-de-obra de apoio aos viveiros. Parcelas de intervenção Para recolha, muito variáveis e devendo ser definidas tendo em conta as áreas de ocorrência de espécies-alvo (exteriores às áreas de maior interesse de conservação de forma a não originar o seu atravessamento/pisoteio) e a proximidade relativa às instalações do viveiro, de forma a minimizar a logística associada.

3.5. Aspectos transversais Divulgação Para promover o envolvimento de voluntários, deverá assegurar-se a identificação e contacto de possíveis entidades, designadamente privadas, interessadas neste tipo de acções. Neste contexto, considera-se que numa primeira fase os esforços de envolvimento poderão/deverão ser dirigidos a: 

instituições de grupo de fundadores;

empresas e grupos de maior dimensão aderentes de iniciativas relacionadas com objectivos sociais e ambientais (aderentes da iniciativa Business & Biodiversity, membros do grupo GRACE, membros do capítulo português do BCSD);

empresas de pequena e média dimensão, de âmbito regional, associadas a programas de certificação como as PME Líder e detentoras de certificação ISO.

Para assegurar os correspondentes contactos, deverá coligir-se a informação disponível em fontes de informação aberta acerca das referidas empresas/instituições (p.e. via internet junto dos respectivos sites institucionais), procedendo posteriormente a contactos individualizados e personalizados com as suas equipas técnicas de comunicação e/ou responsabilidade ambiental/social. Materiais de Apoio à Comunicação Tal como preconizado no projecto, deverá assegurar-se a concepção de materiais de comunicação e informação simples, em linguagem não técnica, que auxiliem os participantes a melhor perceber os objectivos do projecto e das actividades a desenvolver. Tais materiais deverão mencionar explicitamente os apoios do LIFE+, explicando também qual o objectivo deste instrumento financeiro. Sem prejuízo de outros, desde já se identificam como particularmente necessários e relevantes: 

flyers sobre invasoras, sobre o adernal e fauna que lhe está associada e presente na Mata;

desdobráveis sobre o adernal, invasoras e fauna, associados aos trilhos de interpretação a promover (conforme referido no capítulo anterior). BRIGHT – Bussaco´s Recovery of Invasions Generating Habitat Threats Programa de Acções de Sensibilização, Envolvimento e Voluntariado p. 17


Registos e Avaliação Em articulação com o definido para o programa de acções de conservação, as acções de voluntariado deverão ser objecto de registos, em folhas excel, tendo em conta as orientações definidas naquele documento, de forma a assegurar-se a possibilidade de produção de estatísticas agregadas quanto ao tipo de instituições, dimensão dos grupos e resultados concretos das intervenções. Adicionalmente, sempre que viável, deverão promover-se inquéritos de satisfação aos participantes, os quais poderão ser dirigidos ao conjunto de participantes ou aos responsáveis pelos grupos/instituições e permitam aferir o grau de satisfação com os diversos aspectos de organização e com o grau de percepção/envolvimento, bem como possibilitar, em aberto, eventuais propostas de melhoria. Entre outros que posteriormente se considerem relevantes, a informação assim recolhida deverá permitir obter indicadores de evolução e análise como os abaixo identificados: 

áreas de intervenção com ações de voluntariado de controlo de invasoras (ha);

participantes envolvidos em ações de voluntariado (nº);

ações de voluntariado dinamizadas (nº);

entidades envolvidas em ações de voluntariado (nº);

árvores/arbustos plantados em ações de voluntariado (nº).

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4. OUTRAS ACTIVIDADES DE ENVOLVIMENTO 4.1. Acção D7 – Programa Educativo Regular Sendo esta uma acção de responsabilidade de execução do parceiro Município da Mealhada, o presente documento integra apenas algumas recomendações e sugestões que se consideram pertinentes, tendo em atenção quer os objectivos já definidos para a acção D7 em candidatura quer os desenvolvimentos e especificações já estabelecidos para as restantes acções de envolvimento. Neste contexto, e atendendo aos objectivos estabelecidos, considera-se que o programa educativo poderá integrar, de forma distinta, alunos do 1º, 2º e 3º ciclos, abordando contudo temáticas transversais, adaptadas a cada faixa etária e aos respectivos programas educativos. Entre as temáticas a tratar, deverão ser necessariamente abrangidos: 

Mata Nacional do Buçaco e o habitat adernal;

problemática de conservação associada às espécies exóticas invasoras;

propagação de plantas autóctones associadas a habitats existentes na Mata;

compostagem e valorização de resíduos orgânicos;

cidadania e conservação da natureza e biodiversidade (o que cada um pode fazer).

De forma a assegurar um maior envolvimento da comunidade educativa, a implementação do programa educativo deverá ser precedida de acções de formação ao corpo docente e acompanhada de sessões de comunicação/divulgação junto dos encarregados de educação. As actividades a realizar devem incluir actividades regulares, de realização em sala ao longo do ano lectivo (p.e. numa lógica de ensino experimental de ciências e estudo do meio, através de trabalhos práticos associados à propagação de plantas). A sua integração como datas/eventos comemorativos (p.e. dia da floresta autóctone) é desejável mas não deverá ser entendida como a base de programação, i.e. os eventos poderão complementar a actividade contínua mas esta não deverá ser baseada em eventos “pontuais” e/ou de frequência desfasada no tempo. Complementarmente, e de forma a potenciar o envolvimento da comunidade, será desejável que os programas incluam ainda actividades a realizar em casa (p.e. inquéritos a familiares, compostagem doméstica, recolha de materiais para actividades), bem como visitas à Mata, no âmbito das quais se poderão organizar actividades análogas às da acção D5, com a necessária adaptação e conforme se entenda adequado ao nível da programação escolar. No sentido de alcançar uma maior continuidade relativamente a trabalhos anteriormente promovidos pelo Município - e simultaneamente uma maior divulgação e disseminação - os programas poderão ser integrados ou complementar ofertas já disponíveis ao nível da educação ambiental (p.e. programas de Eco-Escolas, Jóvens Repórteres para o Ambiente e análogos), adaptando e conjugando-se os respectivos objectivos com os da acção. De forma análoga, os programas poderão ir de encontro a

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estratégias e políticas locais de ambiente em curso (em especial, p.e. , as associadas à Agenda XXI, Agenda XXI Escolar e Programas de Empreendedorismo, no caso das faixas etárias mais elevadas). No que respeita a tarefas práticas de apoio à conservação, para além de se preconizar a viabilidade de promoção de actividades idênticas às que se estabeleceram para o público em geral (actividades voluntárias de conservação, secção 2.2), seria interessante potenciar a comunidade educativa como elemento de alerta e comunicação/divulgação do projecto, seus objectivos, desenvolvimentos e resultados. Para o efeito, a integração com outras áreas de conhecimento como as tecnologias de informação e comunicação, as artes plásticas e outras actividades práticas de comunicação podem constituir uma mais valia significativa. Neste contexto, o programa educativo poderá mesmo incluir a dinamização de actividades de âmbito mais alargadas (p.e. workshops, sessões práticas de divulgação de boas práticas de cidadania), que extravasem a comunidade escolar e potenciem o envolvimento não só dos agregados familiares como da restante população residente.

4.2. Outros Públicos e Actividades Sem prejuízo dos resultados que se espera alcançar directamente com os trabalhos promovidos pelo projecto, o seu alcance futuro e em grande medida a sua sustentabilidade dependem em parte de dois aspectos complementares, estritamente relacionados com a envolvente local: 

por um lado, e no que respeita à gestão florestal, a adopção de idênticas práticas por parte dos proprietários e gestores florestais da envolvente;

por outro, e no que respeita às actividades de envolvimento, a angariação de mecanismos financeiros que sustentem a oferta criada, seja através de receitas provenientes da prestação de serviços (p.e. turísticos), seja através de mecenato/apoio à conservação.

Neste contexto, e muito embora esta seja uma vertente a “explorar” apenas quando os resultados das acções de conservação se forem consolidando e verificando no terreno, desde já se considera oportuno identificar como possíveis linhas de trabalho, a estudar e analisar em período de projecto e eventualmente integrar no Plano de Comunicação e Conservação Pós-LIFE, um conjunto de aspectos complementares: 

ao nível da envolvente geográfica, a adopção de mecanismos de apoio técnico e de estabelecimento de sinergias com os restantes proprietários/gestores, no sentido de assegurar a aplicação/replicação das técnicas adoptadas, por via de criação de serviços de aconselhamento e/ou de mecanismos de ordenamento e gestão de uma área mais vasta, que inclua não só a Mata Nacional do Buçaco mas também as propriedades limítrofes, onde o problema das exóticas invasoras é evidente;

ao nível da sustentabilidade, o desenho e estabelecimento de parcerias activas com os agentes de turismo, acrescentando valor à oferta actual através de serviços como os dinamizados no contexto do projecto mas nesse caso enquanto oferta adicional de “experiência” e contacto com a natureza, numa lógica que se aproxime mais dos conceitos ecoturismo. Neste contexto, as experiências já conhecidas de outros projectos LIFE ao nível da certificação do destino podem constituir um potencial significativo e interessante para o conjunto de agentes, quando BRIGHT – Bussaco´s Recovery of Invasions Generating Habitat Threats Programa de Acções de Sensibilização, Envolvimento e Voluntariado p. 20


desenhados para atingir objectivos comuns (um caso concreto são as “Terras do Priolo”, no arquipélago dos Açores); 

ainda e também ao nível da sustentabilidade, o “apadrinhamento” de parcelas ou espaços de território com elevado valor de conservação, associados ou não a processos de certificação e responsabilidade corporativa, poderão também constituir uma fonte de receita importante. Em especial, quando conjugados com uma oferta regular de serviços de voluntariado como os preconizados, exibem igualmente um elevado potencial e interesse, podendo/devendo ser dirigidos a grupos de maior dimensão como alguns dos fundadores e, posteriormente, comunicados e disseminados de forma mais abrangente.

4.3. Networking e Sinergias Não obstante o seu carácter autónomo e diferenciador, identifica-se nas acções de voluntariado institucional previstas no projecto um potencial elevado para estabelecimento de sinergias com programas em curso que prossigam igualmente objectivos de conservação e com os quais se considera desejável o estabelecimento de sinergias. Nesse contexto, e no sentido de potenciar o público-alvo das actividades a desenvolver e/ou de contribuir para a sua mais ampla divulgação e disseminação, considera-se que poderão/deverão ser desenvolvidos contactos específicos com as equipas associadas à dinamização e implementação de, pelo menos, as seguintes iniciativas: 

Programas de Voluntariado e Florestação promovidos pela Floresta Unida;

Projectos “Criar Bosques”, “Rede de Micro-Reservas” e “Floresta Comum”, promovidos pela QUERCUS;

“Campos de Trabalho Científicos”, promovidos pela Universidade de Coimbra e Escola Superior Agrária de Coimbra;

Programa “Parte de Nós”, promovido pela Fundação EDP;

Semana de Reflorestação Nacional, promovida pelo Movimento Plantar Portugal.

Decorrendo das disponibilidades verificadas, poderão estabelecer-se formas de cooperação e trabalho em rede, que venham a incluir não só a integração da oferta proporcionada pelo projecto em contextos de divulgação/comunicação mais alargados como também a participação de elementos associados aqueles programas nas actividades a dinamizar, sempre que tal se verifique viável e não colida com os objectivos específicos estabelecidos pelo projecto. Em qualquer dos casos, deverá evidenciar-se claramente quais os trabalhos/actividades objecto de apoio pelo LIFE+ e outros apoios, mesmo que apenas logísticos ou de organização, obtidos através das actividades de networking e colaboração com as iniciativas em causa.

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5. COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO 5.1. Cobertura Fotográfica Dando cumprimento às boas práticas de comunicação em matéria de projectos LIFE, as actividades de envolvimento deverão ser objecto de cobertura fotográfica e subsequente arquivo, conforme regras internas da FMB. O registo fotográfico deverá incluir também, quando se trate de actividades com grupos, pelo menos uma fotografia de grupo com “bandeira” LIFE+, no início ou final da actividade.

5.2. Media Dando cumprimento às boas práticas de comunicação em matéria de projectos LIFE, as actividades de envolvimento mais significativas deverão estar sempre que possível associadas a comunicação com os media, no sentido de potenciar a respectiva cobertura. Neste contexto, cada actividade de maior relevo deverá ser precedida da redacção de uma nota de agenda, indicando a data da sua realização e principais tarefas previstas, bem como quaisquer entidades nela intervenientes para além da equipa interna. Posteriormente à sua execução, deverá redigir-se a respectiva nota de imprensa, acompanhada de uma ou duas fotgrafias exemplificativas. Em ambos os casos, deverão adoptar-se os modelos BRIGHT, que incluem o logótipo do projecto bem como as referências ao apoio prestado pelo LIFE+. Nos conteúdos a redigir deverá estar patente referência explícita ao projecto e ao LIFE+.

5.3. Página Web Em articulação com as restantes actividades de actualização da página web do projecto, e tendo em conta o conjunto de actividades realizadas em cada mês e critérios de oportunidade/visibilidade a estabelecer pela equipa de comunicação, deverá proceder-se mensalmente à inserção de um novo conteúdo relativo a actividades de envolvimento como as descritas neste programa. Quando, por menor relevância face a notícias sobre os

trabalhos de conservação, se considere

inadequado proceder aquela inserção, a página web deve contudo ser actualizada através do upload das notas de imprensa emitidas. Na sequência do clipping efectuado, sempre que se identifiquem notícias sobre actividades realizadas, estas deverão também ser digitalizadas e carregadas para a página web.

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ANEXOS Ficha de Registo de Actividades (folha excel idêntica à das acções de conservação)

Campos básicos do registo de actividades

Técnico FMB Acção do Projecto técnico da fmb responsável código BRIGHT

Designação/Descrição de Actividade/Tarefa descrever/designar (curto)

Tipo de Actividade conforme BRIGHT

Data DD-MM-AAAA

Entidade Externa Envolvida na Actividade Entidade

Nome do Responsável

Origem

Telefone/Móvel

nome da entidadeconcelho sede da entidade pessoa de contacto xxx xxx xxx

Email

email da pessoa de contacto

Nº Participantes Actividade adultos

jovens

crianças

Campos Adicionais (actividades) Combate Invasoras (quantidades) Combate Acacia (area)

Descasque Acacia (nº)

Combate Pitosp. (area)

hectares

hectares

Descasque Pitosp Arranque Tradesc. (nº) (area)

hectares

Plantações (quantidades) Vinca

Azereiro

Azevinho

Carvalho-alvarinho

Castanheiro

Folhados

Loureiro

Medronheiro

Sobreiro

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