Jornal Mudando o Mundo- 19º Edição

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Ano 8 | no 19 Dezembro/2017

CALE-SE? NÃO! Quando? 28 de novembro, às 19h Onde? Teatro Sesi – Av. Amoreiras 450, Pq. Itália


#Editorial

2017 | uma Academia muito além Em 2002, quando escolhemos o nome Academia Educar para nosso programa de desenvolvimento de jovens protagonistas acreditávamos que a palavra Academia realmente traduziria aquilo que deveria acontecer ao longo dos meses: esforço, exercício, um pouco de dor, diversão, e acima de tudo que o resultado seria fortalecimento. Ao longo dos anos, mudamos atividades, inserimos outras e podemos dizer que chegamos ao final de 2017 com uma Academia muito além do que havíamos pensado. A palavra Academia, que vem do grego, quer dizer também instituições que promovem arte, ciência, filosofia. E não é isso que fazemos? Cada oficina, projeto-desafio, atividade, visita ou evento nos causa uma certa ansiedade, entusiasmo, frio na barriga, satisfação e a sensação de realização. Esse último bimestre foi intenso para todos nós. Tivemos a Academia para Educadores, visita ao Bentão, Ca-

Academia Educar para Educadores

tavento de Letras e Números, Educação e Participação, as aulas de espanhol e inglês, o grafite nas lojas, o Icloc no Singularidades, Projeto na escola e o Espetáculo. Esse caldeirão atividades e de emoções vai ficando tão frequente que sentimos um vazio quando acaba. Um misto de cansaço e desejo de férias com a curiosidade de como será o próximo ano. Certamente será melhor, porque assim como na academia de exercícios, onde fortalecemos nossos músculos e ficamos mais saudáveis, na nossa Academia Educar exercitamos nossas mentes e corações e ficamos mais resilientes, mais criativos, mais empáticos e muito mais seguros do nosso potencial e do nosso valor. Parabéns a todos os jovens, monitores e educadores que construíram um 2017 cheio de desenvolvimento. Isabela Pascoal Becker

#Especial

Adler F. C. Leite – E.E Residencial São José

No ano de 2016, começaram as formações de Mentoria em protagonismo juvenil para professores de escolas públicas de Campinas, em parceria com a Diretoria de Ensino e com a Secretaria Municipal de Educação de Campinas. Esse ano, a Academia teve a oportunidade de formar educadores em Patrocínio-MG, com a participação de monitores da Academia Educar e da Academia do Grão – projeto da Daterra Atividades Rurais, inspirado na Educar. Para a monitora Bruna Beatriz Marques, “ Foi uma experiência maravilhosa. Quando chegamos lá nos receberam com um brilho nos olhos, com vontade. No primeiro dia conhecemos o lugar e os jovens da Academia do Grão que, assim como os professores, estavam muito interessados. Depois, partimos para a formação e foi ótimo”. A última aula será realizada em dezembro com os ganhadores do Conhecendo o Mundo. O monitor João Victor Silva, comentou estar ansioso para conhe-

“Mudando o Mundo” é uma publicação da Fundação Educar DPaschoal, sobre as ações do projeto Academia Educar, de formação de lideranças juvenis, feita inteiramente pelos jovens participantes das Oficinas de Jornal.

cer os professores de Minas Gerais e a Academia do Grão. “Minha expectativa é chegar lá e ver todos muito animados, com vontade e determinação para se desenvolver. Espero que saibam que não estão sozinhos nessa luta pela Educação”.

Equipe editorial: Adler F. C. Leite, Ana Clara Menelau, Anna Julia Pedreiro, Beatriz Tamazia, Bianca Tamazia, Cristina Oliveira Batista Santos, Fernanda Mello, Gabriel Natan de Oliveira, Gustavo Trindade, Kaique Moraes Passos, Karolyne Carla, Lucas Gimenes, Maria Alessandra F. da Silva, Milena Barbosa, Rafaela Gonçalves, Rafaela Obrownick, Sheron Marcondes de Souza, Yasmin Leite, Patrícia Coutinho. Revisão de texto: Fernanda Mello e Patrícia Coutinho. Diagramação: Thaís Guedes, Fernando Freitas e Equipe Editorial Coordenação: Fernanda Mello e Patrícia Coutinho Contato: academiaeducar@educardpaschoal.org.br Tiragem: 300 exemplares Impressão: Cópia & Cia.


#Desafio

CALE-SE? NÃO! Gabriel Oliveira – E.E. José Maria Matosinho Karolyne Carla – E.E. José Maria Matozinho Rafaela Gonçalves – E.M.E.F. Castelo Branco

100% EDUCAR

Para fechar o ano, os jovens realizam um espetáculo que expressa cada habilidade que aprenderam ao longo do ano, como exemplo resiliência, empatia e auto regulação. O espetáculo é um momento marcante e representa toda a dedicação e desenvolvimento ao longo de um ano no projeto. “O objetivo do espetáculo é fortalecer o vínculo com a família e a escola, além de proporcionar durante todo o processo de construção oportunidade para desenvolvimento dos jovens. Então todos os jovens têm voz e espaço com a finalidade de desenvolver as competências socioemocionais, expressarem a criatividade, e participar de uma equipe. Esse é o grande objetivo, é dada muita ênfase no processo de construção, onde os jovens são responsáveis desde a construção do roteiro até a atuação”, explica Cristiane Stefanelli, coordenadora do projeto. Este ano, o espetáculo nomeado “Cale-se? Não!’’ conta com atuações, coreografias e figurinos e apresentação musical. Todos esses elementos expressam uma história de resiliência e superação de desafios, baseada na realidade de muitos jovens brasileiros.

Cris, como é conhecida entre os jovens, comenta que “o que chama atenção na turma de 2017 é o debate que estamos levando como tema, representado os sentimentos e as indignações do povo brasileiro, além de toda construção, que é de autoria dos jovens. A ansiedade é visível em todos os jovens conforme a hora de subir ao palco chega. “É de se admirar todo o empenho e determinação dos jovens e equipe. Estou cheia de expectativa, espero que tudo funcione como planejado, mas que se algo der errado, estaremos atentos para resolver, e espero mais ainda que toda a plateia receba a mensagem que vamos passar, desde as coreografias até a atuação, que eles não estejam ali apenas para assistir uma simples apresentação, mas sim um espetáculo repleto de conhecimento. Espero que todos vejam ali, naquele curto espaço de tempo, tudo que aprendemos e desenvolvemos este ano, pois ele foi o mais surpreendente da minha vida”, comenta Rauane Birchnner da escola E.E José Maria Matosinho, ao ver que está completando seu último desafio de 2017 dentro do projeto.

Este ano, como uma grande novidade, a Academia Educar traz uma banda inteiramente montada por seus jovens, que se apresenta no início do espetáculo com um show e, durante o mesmo, com uma coreografia inteiramente montado por eles.

“É muito desafiador para nós e para os jovens. Sem diretores, ou alguém para treina-los, eles descobrem seus talentos ou pegam os talentos que já sabem que possuem e juntam tudo, criando um grande espetáculo para apresentar para os familiares e para as escolas. Este ano, em especial tem muitos jovens que gostam de música, e isso não poderia faltar, essa banda representa muito a Academia porquê a turma de 2017 gosta disso.’’ Cristiane Stefanelli, Coordenadora da Academia Educar 3


ICLOC Jovem Rafaela Obrownick - E.E. José Maria Matosinho Adler F. C. Leite – E.E Residencial São José

No mês de outubro, a Academia Educar participou do 3° ICLOC Jovem, que aconteceu na escola Fernão Dias e no Instituo Singularidades, em São Paulo. O programa tem como objetivo promover um espaço de discussão, reflexão e apresentação de projetos realizados por alunos. A Academia Educar contribuiu para a discussão apresentando os projetos-desafios: Curta na Educar, Projeto na Escola e Oásis Educar. O Curta na Educar é uma das atividades opcionais durante a Academia de Férias, que acontece durante o mês de julho. O último curta foi produzido em parceria com a VídeoBase Filmes em 2016, nomeado de “Cicatrizes”. O curta narra a história de uma jovem que sofre violência doméstica, interpretada pela monitora juvenil Bruna Marques. O Projeto na Escola selecionado para a apresentação

foi o “Matemágica”, desenvolvido pelos alunos da EE José Vilagelin Neto. O projeto aconteceu a partir de uma forma de ensino híbrida, utilizando a Plataforma QMagico, onde as aulas de matemática ocorreram meio período em salas de aula e, em outro período, no laboratório de informática, sendo responsável por aumentar as médias dos alunos. Além disso, também foi apresentado o projetodesafio Oásis Educar, que é um movimento que visa integrar escola e comunidade através de um mutirão voluntário. A metodologia é uma adaptação do Oásis do Instituto Elos e, através de parcerias, realiza uma transformação física em duas escolas, em dois finais de semana. “O Oásis me ensinou a ver as coisas com outros olhares, com mais amor e compaixão,” conta Lurdes Avelar, monitora juvenil.

“Participar do ICLOC foi uma experiência única, que eu vou guardar para sempre. Foi onde eu pude me sentir segura com o apoio de todos que foram para apresentar sobre a Academia. Foi muito legal poder conhecer outros projetos de várias escolas do Brasil,” Brenda Marina, jovem da Academia Educar e monitora do projeto Matemágica.

Catavento de letras e números Beatriz Tamazia – E.E. Prefeito Antonio da Costa Santos Bianca Tamazia – E.E. Prefeito Antonio da Costa Santos Cristina Oliveira – E.M.E.F. Profª. Clotilde Barraquet Von Zuben Yasmin Leite - E.M.E.F. Castelo Branco

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O Catavento de letras e números é um dos projetos desafio que ocorrem durante o ano. Ele tem como objetivo estimular o gosto pela língua portuguesa e matemática de forma dinâmica e interativa, por meio de uma grande gincana. Para a gincana, os jovens são divididos em grupos. Os sete grupos da manhã levam os nomes das 7 maravilhas do mundo: Torre Eiffel, Machu Pichu, Taj Mahal, Coliseu de Roma, Estátua da Liberdade, Muralha da China e Necrópole de Gizé. Os oito grupos da tarde levam os nomes de deuses da mitologia grega: Atena, Ares, Dionísio, Poseidon, Afrodite, Apolo, Zeus e Hera. Durante o ano são lançados desafios na gincana, que contam pontos para o grupo. No final, os grupos – um de cada período - que somarem mais pontos terão a oportunidade de passar um dia no Museu Catavento Cultural, em São Paulo.


Educação e

#Educação

Rafaela Obrownick - E.E. José Maria Matosinho Adler F. C. Leite – E.E Residencial São José

Em outubro, foi realizado pela Fundação Educar o 13º Encontro Educação e Participação- a escola como centro de cidadania, um evento que proporciona a troca de experiências e conhecimentos entre educadores de escolas públicas. Este ano, o tema do evento era “Protagonismo Juvenil: o que muda nas relações entre alunos e educadores?’’, e o palestrante convidado foi o Professor José Pacheco - idealizador da Escola da ponte em Portugal. O evento teve como mestres de cerimônia dois jovens da Academia Educar, Rafaela Obrownick e Erick Honório. Além disso, um jovem da Academia Matheus Azevedo criou um rap com o apoio de Rafaela Obrownick

e Adler Leite, homenageando a todos os educadores. Ele conta que quando foi convidado para homenagear os professores teve várias ideias, o que mais o inspirou foi relembrar de todos os professores que passaram por sua vida. “Todos deixaram sua marca. Foi uma experiência única poder apresentar um projeto criado por mim, com auxílio da Rafa, para uma multidão de professores que tem uma carreira e admiram essas iniciativas dos jovens. Foi incrível mostrar a minha paixão para o mundo de uma forma boa, que mostre conteúdo para professores, e diversas faixas etárias, trazendo mais vontade e amor para escrever outros tipos de letras”.

Matheus Azevedo, da Escola Telêmaco Paioli Melges, conta que para ele foi uma atividade nova, que contribuiu para a vontade de estudar e ter curiosidade de descobrir as coisas. “Para mim, as histórias e a língua portuguesa trazem inspiração, motivos e ideias fundamentais para os meus raps”, comenta o jovem. Cristiane Stefanelli, Coordenadora do Educar para o Protagonismo, explica que a importância do cata-vento é a contribuição para o engajamento dos jovens em português e matemática. “De acordo com a pesquisa Todos pela educação, apenas 7,3% dos jovens saem do 9º ano com o aprendizado necessário nestas matérias. Nossa expectativa é que aprendam a aprender e saiam do projeto mais conscientes, participativos, com objetivos traçados e fortalecidos para conquistar grandes sonhos. 5


Conhecendo o mundo! Anna Julia Pedreiro - E.E. Prefeito Antônio da Costa Santos Rafaela Obrownick Lopes - E.E. José Maria Matosinho

Ao longo da jornada da Academia Educar, oito projetos desafios são liderados pelos jovens tendo o protagonismo juvenil como ferramenta. O Conhecendo o Mundo, realizado entre os meses de julho e setembro, é um deles. Os jovens, divididos por suas escolas, contam com três meses de muita pesquisa para elaborar a apresentação de um determinado país, desde a história até a cultura. Além disso, existem tópicos bastante desafiadores a serem explorados, como a preparação de uma comida típica, apresentações de danças e a fala de um nativo. Durante o processo do projeto desafio, os jovens concorrem às três primeiras colocações, sendo que o primeiro lugar recebe uma viagem cultural, este ano para a Fazenda Daterra, em Minas Gerais. No fim dos três meses, é muito gratificante para todos notar que os jovens que iniciaram o projeto inseguros acabam por vestir a camisa de seus países com muito orgulho, reconhecendo o próprio esforço e a superação. Afinal, o Conhecendo o Mundo é sobre resiliência e, nesse quesito, foram todos vencedores!

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#Desafio

CHILE 1ºLugar EMEF Castelo Branco “Minhas maiores dificuldades foram conseguir parcerias e ter paciência. Mas valeu a pena, agora com a viagem espero adquirir mais conhecimento e, claro, me divertir. Espero que seja incrível!” Marcela de Oliveira

VENEZUELA 2ºLugar E.E. Prefeito Antônio da Costa Santos “A força de vontade e o trabalho em grupo nos possibilitou ganhar muito mais conhecimento” Bianca Tamazia.

DINAMARCA 3ºLugar E.M.E.F. Prof. Benevenuto de Figueiredo Torres “A habilidade que eu mais desenvolvi [no projeto] foi a liderança, porque eu percebi que comecei a correr mais atrás das coisas, ser proativa” Fabiana Putumujú.

Também quero viajar nesse balão! Bianca Tamazia – E.E. Prefeito Antônio da Costa Santos

Este ano, o Conhecendo O Mundo também se tornou um desafio para os jovens aprendizes da DPaschoal. Segundo Jéssica Aparecida, aprendiz, o diferencial da empresa são desafios como esse, que preparam os jovens para a vida pessoal e o mercado de trabalho. “Gostei muito de notar o esforço dos integrantes e lembrar que foi duro, mas todos estavam tranquilos” completa.

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Nós somos o Jornal Gabriel Oliveira – E.E. José Maria Matosinho

Aqui na Academia os jovens também escrevem o próprio Jornal, compartilhando com cada vez mais pessoas, o prazer da escrita e da leitura, além de todo o conhecimento que eles adquirem durante o ano. O projeto é organizado pelas voluntárias Fernanda Mello e Patrícia Coutinho que desenvolvem oficinas aos sábados, compartilhando com os jovens conhecimentos sobre a estrutura de um jornal, as ferramentas que precisaram para se tornarem bons jornalistas e a responsabilidade que é comunicar. “Precisamos todos apreender jornalismo para compreender como é feito o jornalismo que chega até a gente.

Conheça nossa equipe editorial e o que o Jornal significou em nossa jornada: Pra gente deixar de ser ingênuo. Precisamos que a escola ensine o jovem a ler a mídia. A decodificar as mensagens que recebemos e que passamos a saber como elas formam a nossa cultura e impactam a sociedade em que vivemos.’’ Nina Weingrill, no vídeo “O que é jornalismo”. Durante a produção das duas edições do Mudando o Mundo, foram escritas várias matérias, discutidos vários assuntos, muitas entrevistas foram feitas. Ana Clara “Uma sintonia de curiosidades“ Ana Julia “Incrível e inesquecível’’ Anna Julia “Poder ser expressar através de um conjunto de letras” Beatriz “Um copo que transborda ideias criativas’’ Bianca “Viagem para um mundo de criatividade” Cristina “Uma forma de mudar o mundo” Gabriel “A melhor ferramenta para uma compreensão melhor do nosso mundo” Gustavo “Experiência inesquecível que eu vou levar para a vida inteira’’

Karolyne “Novos olhares, descoberta de um potencial e determinação indescritíveis” 8

Lucas “Um lugar para melhorar minha escrita e ver as coisas por outro ponto de vista’’

Milena “Nova experiência e formas de aprendizados“

Rafaela “Amor impresso, lido e compartilhado’’

Sheron “Aprendizado que levarei para a vida’’


Let’s speak english!

#Especial

Ana Julia Webster - E.M.E.F. Odila Maia Rocha Brito Karolyne Carla – EE José Maria Matozinho Yasmin Leite – EMEF Castelo Branco

Os jovens selecionados para participar das oficinas de inglês têm aulas aos sábados. Eles recebem apostilas, tarefas e contam com a ajuda do professor voluntário Gabriel Agrelli. Gabriel, que foi jovem da Academia Educar anos atrás, conta que é muito gratificante poder dar as aulas pois é apaixonado pelo projeto e pela capacidade transformadora que exerce na vida dos jovens. “É uma delícia ver o progresso dos alunos após as aulas. O mais tímido falando, os que têm mais dificuldade com o idioma compreendendo. Tudo isso é muito gratificante”, comenta. Ele completa dizendo que sai das aulas com a sensação de ter tomado uma injeção de ânimo. Ele comenta que este ano, pela primeira vez, contou com a ajuda de duas monitoras Rafaela Obrownick e Bruna Marques. Elas o auxiliaram nas aulas e o substituíram quando estava viajando a trabalho. Além das aulas cativarem os jovens, todos se sentem à vontade por toda atenção e cuidado que os educadores possuem.

“Participar do inglês é bem mais que apenas aprender inglês. É onde compartilhamos conhecimento. Minha experiência é incrível. Sempre posso tirar uma dúvida que tenho e questionar se não entender algum detalhe. Amo o inglês e sou muito grata por participar” Brenda Marina Lonetta Jacob - E. E. José Vilagelin Neto.

Fer Mello “Esperança de um futuro mais consciente e colaborativo”

Pati Coutinho “Aprendizado e compartilhamento de ideias e sonhos. Uma experiência para toda a vida”

Tha Guedes “Incentivar novos olhares para um futuro mais belo, bom e justo”

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Sí! Hablamos español! Cristina Oliveira – E.M.E.F. Profª. Clotilde Barraquet Von Zuben Gabriel Oliveira – E.E. José Maria Matosinho Rafaela Gonçalves – E.M.E.F. Castelo Branco Yasmin Leite - E.M.E.F. Castelo Branco

Aos sábados, os jovens que participam das oficinas de espanhol têm a oportunidade de, além de aprender uma nova língua, também se inspirar com o professor voluntário. Bruno Zattana conta que o espanhol entrou na vida dele quando tinha apenas 12 anos. “Naquela época não tinha ideia de quanto esse idioma me faria diferente e abriria muitas portas em um futuro não tão distante. Ser voluntário é não só conseguir transmitir o que sabe, mas aprender com os jovens também! A cada ano que passa na Fundação, tenho cada vez mais certeza que temos capacidade de ter um futuro brilhante em nosso país”. A turma de 2017, é a 4° turma que Bruno está formando na Fundação, e segundo ele, esta turma se destaca por sua vontade e curiosidade. “Além dos jovens regulares, neste ano recebemos diversas outras visitas de jovens do jornal, do inglês e por vezes de jovens que não estavam em nenhum desses cursos, mas estavam curiosos para saber como era a aula de espanhol. “ João Victor Volfgram conta que além de aprender também se divertiu durante as aulas. “Eu tenho certe-

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za que nenhuma escola de espanhol tem um professor tão legal quanto o nosso, com certeza esse é o melhor curso de idioma que eu já fiz. Também não posso esquecer dos alunos que participam das aulas junto comigo, nosso jeito divertido torna nossa aula cada vez mais especial. ’’ Esta etapa de apenas 6 meses está sendo concluída agora, aprender um idioma em tão curto tempo não é fácil, contudo, o que Bruno espera é que seus jovens tenham conseguido aprender com ele, e continuem curiosos para aprender esta língua. “Nós, professores voluntários, por muitas vezes não temos a possibilidade/capacidade de passar tudo o que sabemos em 1 ano de curso. Nossa principal missão é fazer com que os jovens gostem de determinado tema/idioma, demonstrando a importância que uma profissionalização ou segunda língua realiza em uma vida. Ser um jovem da Fundação já faz você ser diferente. Estudar um período inteiro na Academia, depois ir para a escola, acordar cedo no outro dia novamente, ensaiar de sábado, enfim, o espanhol é um pedaço dessa pizza que se chama Fundação”, finaliza.


#Superação

De jovem para jovem Milena Barbosa - EE. Horta Lisboa Rafaela Gonçalves – E.M.E.F. Castelo Branco Sheron Marcondes de Souza – EE. Horta Lisboa

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“A monitoria pode ser resumida em oportunidade. Você passa por um ano de metamorfose e descobre um novo eu”

vana Vive ir G io “Ser monitora é sentir todos os sentimentos mais cativantes. Acompanhar o desenvolvimento de 100 jovens durante o ano é muito gratificante”

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“A monitoria, pra mim, é ter o poder de transformar a vida de pessoas como eu”

“A monitoria é uma explosão de coisas e cada oportunidade de ensinar e aprender é valiosa”

“Ser monitora juvenil me mostrou que pessoas engajadas e corajosas fazem a diferença todos os dias”

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“A monitoria é o começo de tudo, minha maior gratidão”

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“A monitoria é algo que vem de dentro. É algo pelo qual a gente se empenha, amadurece e que muda nossas vidas pra sempre”

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“Ser monitor significa aprender, compartilhar e experimentar coisas novas”

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“Ser monitor significa ter novas experiências a todo momento”

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cimento possa ser compartilhado. Além disso, todos os projetos desafios ao longo dos 9 meses são apadrinhados pelos monitores, que também acompanham de perto duas escolas específicas cada um, potencializando o desenvolvimento dos grupos. A seguir, veja como os monitores juvenis de 2017 definem a monitoria, que, com certeza, se tornou uma jornada não apenas de um ano, mas de toda uma vida.

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Todos os anos, dez jovens que participaram da Academia Educar são selecionados para a jornada como monitores juvenis. Os selecionados são jovens protagonistas, engajados e bastante compromissados. Os monitores juvenis são responsáveis por construir oficinas com temas significativos para os jovens – como redes sociais, bullying, política, meio ambiente e outros – e aplicar dinâmicas de forma que o conhe-

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#Cultura

BENTOTEC Gustavo Trindade de Oliveira - E.M.E.F. Padre Leão Valerrie Kaique Moraes Passos – E.E. Prof. Luiz Gonzaga Horta Lisboa Lucas Gimenes – E.M.E.F. Castelo Branco

Os jovens da Academia participaram da Feira de Ciência e Tecnologia, mais conhecida como Bentotec, realizada pela ETEC Bento Quirino. A feira tem como intuito mostrar ao aluno qual poderia ser sua vocação, despertar o interesse do jovem em ciência e tecnologia, divulgar os trabalhos dos alunos e os cursos oferecidos pela instituição.

“A experiência foi inspiradora... ver o trabalho apresentados me fez acreditar que também sou capaz. A visita despertou em mim paixão pela tecnologia. Ainda me lembro dos jovens da robótica e seu projeto de uma mão para os deficientes físicos.” Roberta Gomes Destri, aluna da E.E. Antonio Carlos Lemanh

Fique ligado! A ETEC Bento Quirino oferece cursos gratuitos de administração, informática, logística, eletrotécnica, mecânica e ensino médio. Para se matricular na escola é necessário fazer um Vestibulinho que acontece duas vezes ao ano. Para saber mais visite: www.etecbentoquirino.com.br

Colorindo com arte Ana Clara Menelau – E.M.E.F. Castelo Branco Lucas Gimenes - EMEF Castelo Branco

O grafite tem sido reconhecido e apreciado como uma forma de arte urbana em todo mundo. Em outubro, onze jovens da Academia Educar puderam participar de uma intervenção feita na fachada de uma das lojas da DPaschoal, em São Paulo. Neste dia, além de aprender as técnicas de pintura eles também conheceram um pouco mais sobre este tipo de arte. No dia anterior a atividade, os participantes transformaram uma parede da Academia Educar com um grafite que representa os jovens. Toda a intervenção foi feita pelos jovens com a orientação dos grafiteiros Eduardo Xyrox e Júlio.

“Participar foi algo incrível. Pude aprimorar meu repertório cultural, saber mais sobre essa forma de arte e expressão e ainda deixar minha marca.” Rafaela Gonçalves, aluna da E.M.E.F. Castelo Branco 12


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