Galiza vencerá!

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Língua, toponímia e soberania Vieiros, 18 de Agosto de 2007

É um tema recorrente na presença institucional espanhola no nosso país durante o último século e meio: monarquias, repúblicas, democracias, ditaduras e ditabrandas tenhem coincidido na espanholizaçom dos nossos nomes de lugar. E, no entanto, apesar do que podam imaginar os organismos em causa, com essa atitude só continuam a evidenciar a existência de umha naçom chamada Galiza, pois, se já fôssemos considerados espanhóis “homologados”, que falta haviam de ter de nos desfigurar a identidade? Nestes últimos dias, transcendeu a utilizaçom sistemática pola Guarda Civil da nossa toponímia barbarizada no seu web: “Puertomarín”, “Puentenuevo”, “Vivero”, “Seoane del Caurel”... como com Franco. Também o Ministério espanhol do Fomento continua a utilizar, como com Franco, formas toponímicas do tipo de “Otero del Rey” ou “Piedrafita del Cebrero”, perante a desesperaçom, a bem da verdade, dos deputados do BNG em Madrid, que umha vez e outra vez venhem reclamando, há anos, respeito para os topónimos galegos. A conclusom parece clara: por mais que em Madrid queiram vender-nos a sua “compreensom” e mesmo falem da “vontade integradora” dessa “rica diversidade” na “Espanha plural” que guia o actual regime constitucional, som incapazes de ocultar a verdadeira natureza do seu projecto nacional. Ao mesmo tempo, por mais que o BNG lhes reclame respeito para o

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