Jornal Estação de 19/06/2023 - Ed. 2284

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Lula é aprovado por 37% e reprovado por 27%, mostra pesquisa Datafolha

Inscrições começam nesta 2a e seguem até o dia 22 de junho

O resultado será divulgado no dia 27 deste mês. A classificação dos estudantes será realizada com base na nota obtida na edição de 2022 do Exame Nacional do Ensino

Marcha da Maconha ocupa ruas de SP e defende não proibição às drogas Ricardo Stuckert/PR Pág. 02 Pág. 06 19º 12º PREVISÃO PARA HOJE Paulo Pinto/ABr www.jornalestacao.com.br Ano 10 - edição 2284 São Paulo, segunda-feira, 19 de junho de 2023 Ensolarado
(Enem). Matrículas até
Médio
4 de julho
Pág. 06 SISU 2O SEMESTRE Paulo Pinto/ABr Ato
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chama atenção sobre projetos que ameaçam o meio ambiente na capital

[ Cena do dia ]

Um dia após espalhar informações falsas sobre as vacinas utilizadas na prevenção de casos graves da covid-19 conterem grafeno em sua composição, o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) recuou da afirmação, disse neste domingo, 18, que "houve um equívoco" e pediu desculpas.

"Como é de conhecimento público sou entusiasta do potencial de emprego do óxido de grafeno, por isso inadvertidamente relacionei a substância com a vacina, fato desmentido em agosto de 2021", escreveu Bolsonaro em publicação nas redes sociais.

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, Bolsonaro disse em evento de filiação do PL na cidade de Jundiaí no sábado, 17, que leu a bula das vacinas de RNA distribuídas no País e identificou que o suposto grafeno presente nos imunizantes se acumula "nos testículos e ovários"

As bulas das vacinas Pfizer, Coronavac e Janssen, que são distribuídas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), não citam a presença do minério na composição. O grafeno é um material composto por átomos de carbono e tem sido apontado como o futuro da tecnologia, de acordo com o Inmetro.

O raro recuo do ex-presidente acompanhado pelo pedido de desculpas ocorre a quatro dias dele sentar no banco dos réus do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para responder às acusações do PDT em uma ação.

O partido o acusa de ter cometido abuso de poder político e dos meios de comunicação ao reunir embaixadores no Palácio da Alvorada durante a pré-campanha das eleições de 2022 para espalhar mentiras sobre o funcionamento das urnas eletrônicas.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que o ex-presidente decidiu corrigir a própria declaração para não piorar a sua situação no julgamento do TSE. No mesmo evento realizado no sábado em Jundiaí, Bolsonaro afirmou que as expectativas "não são boas" e pediu aos seus apoiadores que não se apavorem diante do resultado da votação na próxima quinta-feira, 22.

"Luzes da Coreia"

"Antiproibicionismo por uma questão de classe - Reparação por necessidade" foi o tema, este ano, da 15ª Marcha da Maconha, realizada no sábado (17) em São Paulo. A concentração começou às 14h20 no vão livre do Museu de Artes de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, e a caminhada será às 16h30.

Do Masp, o ato seguiu pela Avenida Paulista e desceu a Rua da Consolação para terminar na Praça da República, no centro da cidade. O objetivo é reafirmar o posicionamento pelo fim da guerra às drogas e seu compromisso com os direitos humanos de todas as pessoas.

A marcha teve os já tradicionais bandeirão e "maconhaço", uma ação visual de impacto na saída do ato e intervenções ativistas na concentração. Também participam movimentos sociais parceiros, como os Guarani Mbya, da Terra Indígena Jaraguá; residentes, ativistas e trabalhadores da redução de danos que atuam na Cracolândia, no centro de São Paulo; um grupo da Marcha das Favelas, do Rio de Janeiro; o bloco LGBTQIA+ e o bloco Feminista; e o bloco terapêutico, formado por pacientes e familiares que fazem uso medicinal da cannabis.

Segundo um dos integrantes da Marcha da Maconha, Luiz Fernando

Em pouco menos de dois meses, a adesão do Governo de São Paulo ao Sistema Eletrônico de Informações (SEI!) já poupou cerca de 36,5 milhões de folhas de papel, o equivalente a cerca de 36 mil pés de eucalipto, conforme o padrão para a produção de celulose no Brasil.

A administração estadual passou a usar o novo sistema após assinar um acordo de cooperação técnica com o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) no último dia 22 de abril, em iniciativa coordenada pela Secretaria de Gestão e Governo Digital, com operação da Prodesp – empresa de Tecnologia do Estado.

Além de ambientalmente sustentável, a digitalização de documentos também garante mais segurança por meio da assinatura digital, agiliza e padroniza os processos administrativos.

Isso significa menos burocracia e mais rapidez nas tomadas de decisões.

Representantes de todas as secretarias, autarquias e órgãos da administração pública direta e indireta do Estado já passaram por treinamentos, presenciais e online, para uso e aplicação do SEI! nas rotinas de trabalho de todas as esferas da gestão paulista.

Desde a adesão ao SEI!, mais

de 24 mil servidores já participaram dessas capacitações –uma das transmissões ao vivo teve mais de 7 mil acessos simultâneos. Quem passa pelo curso age como multiplicador dos conhecimentos e ajuda a treinar outros colegas. Até o momento, o sistema possui mais de 204 mil usuários na administração estadual.

Mais de 30 órgãos e entidades do Estado já estão no sistema: todas as secretarias estaduais, Detran, Poupatempo, Artesp, Metrô, Sabesp, Jucesp, DER, Iamspe, CPTM e CDHU, entre outros. Com isso, a plataforma já gerou mais de 222,7 mil processos e documentos digitais.

O SEI! também conta com um módulo externo para facilitar a interação entre a máquina pública e a população. Com esse acesso, qualquer pessoa pode, por exemplo, apresentar petições aos órgãos do governo, abrir processos administrativos, acompanhar a tramitação de forma remota e ainda receber as respostas da gestão paulista por meio eletrônico.

De acordo com a Secretaria de Gestão e Governo Digital, o cadastramento para usuários externos já está disponível e a previsão é que eles possam fazer peticionamentos eletrônicos a partir do dia 22 deste mês.

Petty, o tema pretende trazer o conceito do fim da proibição das drogas e de todas as decorrências disso, o fim da guerra às drogas, o direito ao próprio corpo e o fim das prisões pelo tráfico dessas substâncias.

“E é pela reparação em um conceito antirracista, pensando nas pessoas que sofreram no meio dessa guerra e em como corrigir isso, nem que seja incluindo-os em um futuro mercado de legalização das drogas no Brasil. A partir do momento em que se legaliza as drogas, a gente vai ter todo um processo de anistia para quem foi preso vendendo. E essas pessoas vão sair da prisão e têm que ser levadas em consideração em um projeto de sociedade que as inclua”, afirmou Petty.

Diretor de Redação: Gil Campos / Diretor Comercial: Robson de Morais

Diagramação e Arte: Marcelo Russo

Agência de notícias: Agência Estado / Editado e distribuido por: MIG Editoria, Rua Conselheiro Antonio Prado, 121 - Vila ProgressoGuarulhos/SP - CEP: 07095-180 - Fone: 2823-0800

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As lanternas coreanas ganham exposição luminosa no Centro Cultural Coreano do Brasil, na Avenida Paulista. A mostra "Luzes da Coreia - Exposição da Cidade de Jinju" é gratuita e vai até o próximo dia 20 de agosto na capital Elaine Cruz/ABr
Marcha da Maconha ocupa as ruas de SP e defende não proibição às drogas
Bolsonaro faz pedido de desculpas após fake news sobre as vacinas com grafeno
Digitalização: SP poupa mais de 36 milhões de páginas de papel em menos de 2 meses
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FOTO: RAVENA ROSA / ABR

Cavalos, ossadas expostas e túmulos abertos:

TCM relata os problemas em cemitérios de SP

O Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM-SP) encontrou uma série de problemas ao realizar uma fiscalização nos cemitérios municipais da capital paulista nos últimos dias. Auditores do órgão observaram desde cavalos pastando entre os túmulos a ossadas expostas e sem identificação. Um balanço foi divulgado pelo órgão nesta semana.

Os 22 cemitérios públicos de São Paulo, além de um crematório, foram concedidos à iniciativa

privada em março deste ano. Após um período de transição, os quatro consórcios vencedores assumiram integralmente os serviços, prevendo até uso de limusines em cortejos. As concessionárias afirmam que alguns dos problemas são antigos e que estão trabalhando em melhorias.

Após as trocas de gestão, o valor do funeral social ficou fixado em R$ 566,04, uma redução de 25% em relação a antes da concessão. As gratuidades foram mantidas para grupos específi-

cos, como aqueles que recebem menos de meio salário mínimo ou os que se cadastraram no Sistema de Atendimento do Cidadão em Situação de Rua no último ano. As concessões terão o prazo de 25 anos.

Com o objetivo de fiscalizar os serviços e a manutenção dos cemitérios, auditores do TCM visitaram os 22 cemitérios entre terça-feira, 13, e quarta-feira, 14. Segundo balanço preliminar divulgado pelo órgão, a Operação Ordenada dos Cemitérios já identifi-

cou “uma série de necessidades de aprimoramento dos serviços”. Entre os problemas encontrados, o tribunal destaca a falta de segurança, muros e túmulos quebrados ou vandalizados, falhas na manutenção dos banheiros e problemas de acessibilidade. Além

de acúmulo de lixo e limpeza, ossadas sem identificação e falta de visibilidade para informações sobre os serviços disponíveis e as gratuidades.

Em relatório parcial divulgado nesta quarta-feira, o órgão lista problemas observados em cin-

Confira problemas relatos pelo TCM-SP

Cemitério de Itaquera: boas condições de limpeza, problemas na segurança (grades foram furtadas e proteções são insuficientes), cemitério usado como passagem de motos, pedestres e até cavalos, ossadas sem identificação;

Cemitério São Pedro: problemas na manutenção de banheiros, covas que cederam, vias sem acessibilidade, passagem de pedestres por dentro do cemitério, boas condições de limpeza e pintura, boa circulação entre cemitério e crematório da Vila Alpina, informações sobre todos os tipos de sepultamento e preços facilmente disponíveis ao público;

Cemitério Santo Amaro: problemas de segurança (ausência de câmeras e cerca elétrica), túmulos violados, ossadas desorganizadas e com identificação precária, ossos expostos nos túmulos abertos;

co dos cemitérios. “Um relatório completo com a avaliação geral dos cemitérios e das concessionárias será finalizado ainda nesta semana, fazendo um balanço das condições do serviço três meses após a concessão para a iniciativa privada”, disse o órgão.

Cemitério da Vila Formosa: deficiências na acessibilidade e estrutura dos banheiros, muitas ossadas empilhadas em sacos e sem identificação, placa que informa sobre gratuidades menor do que o tamanho padrão definido no edital, muros sem câmeras ou cercas elétricas; Cemitério São Luiz: ossadas sem identificação, muro baixo sem câmeras ou cerca elétrica, equipe de segurança pequena e estruturas de segurança defasadas, boa conservação da área verde, mutirões semanais de limpeza. Em nota, a Prefeitura de São Paulo afirmou que, por meio da SP Regula e do Serviço Funerário do Município (SFMSP), segue à disposição para dirimir eventuais dúvidas junto ao Tribunal de Contas do Município. “A gestão prestará todos os esclarecimentos necessários ao órgão, assim que for notificada sobre o diagnóstico das fiscalizações”, disse a gestão municipal.

A transferência da sede administrativa do Governo de São Paulo para o Centro da capital “jogará luz” na região e incentivará políticas públicas para a revitalização da região, assim como a construção de moradias populares. É o que afirma o Secretário Especial de Projetos Estratégicos do Estado, Guilherme Afif Domingos, um dos idealizadores do projeto.

Até o final do ano, o Estado terá uma avaliação técnica que vai determinar a viabilidade da mudança da sede dos serviços estaduais para a região dos Campos Elíseos. Para isso, foi autorizada, em 1º de junho, a contratação do estudo, que será coordenado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

O acordo com a Fipe tem valor total de R$ 15,5 milhões e prazo de 30 meses para estruturação técnica completa do projeto. Porém, o Governo de São Paulo estabeleceu prazo de seis meses para que a instituição apresente um parecer sobre a viabilidade da proposta.

Caso o estudo aponte que a modelagem não trará os benefícios esperados pelo Estado, como revitalização da área, aproximação dos serviços públicos ao cidadão e redução de custos operacionais e de manutenção, a Fipe receberá R$ 4 milhões pelo levantamento realizado.

Por que mudar para o centro?

Será uma medida em nome da centralidade do Governo de São Paulo. Para despachar, é só atravessar a rampa, já que a gente pretende fazer uma interligação entre os prédios. Hoje está totalmente espalhado. E para vir para o Palácio dos Bandeirantes é um deslocamento irracional. O prédio público é um sinal e início de pagamento de uma dívida que temos com o Centro da cidade de São Paulo. O sinal é o Governo do Estado ocupando a área. O restante é exatamente o incentivo à ocupação da área por pessoas, porque é a forma que você tem de dar sustentabilidade aos locais. Não adianta colocar equipamentos que às

18h fecham. Então, temos que fazer essa sinalização positiva. Como atingir esse objetivo de cidade 24 horas no centro de São Paulo?

Isso só se atinge com habitação. Todos os urbanistas falam a mesma coisa. E nós estamos perseguindo esse objetivo. Toda a parte de baixo do complexo será comercial. Você integra a calçada da cidade com a calçada interna dos edifícios. É policiamento ostensivo para que as pessoas possam andar na rua a qualquer hora. E por onde a gente começaria mesmo antes de subir o prédio? Seria com a desativação desses prédios que estão na mão do Governo do Estado. Podemos fazer uma concessão para o início de um processo de recuperação do local.

E como vai funcionar essa parte da habitação?

Nós vamos ter alguns prédios que vamos ter que destinar para a habitação. Tudo isso vai ser discutido pelo estudo de viabilidade. E tem mais um passo, porque eu falo da intervenção

urbana e humana. Aqui eu vou fazer uma ocupação e, logicamente, vem gente nova para cá. Ou mesmo os que estão rodando com oportunidade de ter habitação digna, seja ela de baixa ou de média renda. Aí você tem a situação da população de rua. Então, tem o projeto que nosso vice-governador (Felicio Ramuth) está comandando, de fazer todo o trabalho de acolhimento das pessoas e encaminhamento para a recuperação.

Como será o estudo de viabilidade contratado pelo Governo de SP?

O estudo que contratamos vai pegar os cerca de 60 imóveis que nós temos e fazer uma avaliação sobre o destino deles. O que é destinado a venda, a nova alocação ou o que vai permanecer nas mãos do Estado, principalmente em se tratando de prédios históricos. A grande vantagem da mudança para o centro é que todos esses prédios históricos passam a ficar no rol da recuperação, o estado vai investir na recuperação deles. E esse levantamento é o que nós vamos fazer, que é o estudo de viabilidade econômico. Porque a construção em si dos prédios, isso vai ser feito pela parceria

público-privada. A gente vai ter um prazo de 30 anos para pagar em forma de aluguel de uso e, depois, volta para o Estado. Ou seja, a propriedade vira do estado em 30 anos.

Nos últimos anos diversos projetos do poder público de revitalização do Centro enfrentaram dificuldades. Por que agora pode dar certo?

Porque mostra um desejo real de o Governo do Estado estar onde o povo está. Antes, os governos falavam, mas não queriam estar ao lado do povo.

E a nova geração tem um xodó pelo centro. E isso me faz crer, primeiro, que temos que incentivar muito a habitação.

Como esse projeto reduziria as despesas do Governo de SP?

Todos os contratos de limpe-

za e conservação são por metro quadrado. Nosso desafio é reduzir 820 mil m² de construções que abrigam hoje cerca de 25 mil funcionários, o que dá uma média de 35 m² por funcionário. Isso somando os prédios, sem o Palácio dos Bandeirantes. E eu vou precisar de somente 12 metros quadrados por funcionário, são 288 mil m² de área que eu preciso para alocar todo o governo lá. Eu vou ter uma economia funcional e de operação. A conta fecha e o programa é “ganha-ganha”, tenha certeza. A economia operacional amortiza os gastos com o aluguel dos prédios novos, além de que você está recebendo um patrimônio novo e que vale. E a região vai ter no mínimo o dobro de valorização, hoje é uma região totalmente decadente.

São Paulo, segunda-feira, 19 de junho de 2023 Para anunciar ligue: (11) 2823-0800 4 SÃO PAULO
Secom
‘É o início do pagamento da dívida com o Centro’, diz Afif sobre transferir sede
Governo de São Paulo

Ato na Paulista chama atenção sobre os projetos que ameaçam o meio ambiente

Um imenso e inflável globo terrestre surgiu nesse domingo (18) na Avenida Paulista, em São Paulo, para chamar a atenção da população sobre diversos projetos que foram aprovados ou estão em tramitação no Congresso Nacional e que podem ameaçar as populações originárias e o meio ambiente. Entre eles, o que trata sobre o marco temporal, que estabelece que serão consideradas terras indígenas os lugares ocupados por povos tradicionais até o dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição.

O ato foi promovido por instituições e organizações ambientais e levou centenas de pessoas para a Avenida Paulista. Com cartazes lembrando as mortes do jornalista Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira, além de faixas e máscaras do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e de animais, os manifestantes fizeram uma caminhada contra o marco temporal e pediram por soluções urgentes para a crise climática.

Manifestação em defesa

do meio ambiente na Avenida Paulista - Foto Paulo Pinto/ Agência Brasil

A manifestação ocorreu também em outras capitais como Belo Horizonte, Florianópolis, Brasília e Rio de Janeiro.

“É importante que a gente dê uma resposta tanto para a Câmara [dos Deputados] quanto para o Senado do que a gente quer com relação ao meio ambiente. Esse novo governo tem

como base várias propostas em relação à proteção ambiental e proteção do clima, mas essas coisas não vão andar se a gente não apoiar essas decisões e mostrarmos que essa também é uma demanda da sociedade”, disse Aldrey Riechel, do Amigos da Terra e do Observatório do Código Florestal, em entrevista à Agência Brasil.

Segundo ela, a população mundial já vem observando

os riscos de não se pensar em uma economia verde e sustentável. “Já vemos situações extremas nas grandes cidades e a gente precisa começar a mitigar e não impactar mais [o meio ambiente]. E essa transição de uma economia devastadora para uma economia verde só vai acontecer se todo mundo começar a agir junto e pensar de uma forma coletiva”, defende.

Pinheiros

A Prefeitura, em parceria com o Grupo Boticário e a startup Green Mining, inaugura nesta segunda-feira

(19) a Estação Preço de Fábrica no Mercado Municipal de Pinheiros, Zona Oeste da capital. O objetivo da iniciativa é comprar e destinar, de maneira ambientalmente correta, resíduos de vidro, papelão, papel branco e papel cartão, contribuindo com o meio ambiente e a sociedade, com o aumento e/ou incremento de renda da população.

Os pontos de coleta do Estação Preço de Fábrica, que também conta com unidades no bairro do Jabaquara, na Zona Sul, e em Embu das Artes, na Região Metropolitana, foram implantados na capital em novembro de 2021. Buscam incentivar uma nova forma de lidar com a logística reversa e a economia circular ao propor que o valor pago pelas usinas de reciclagem seja entregue para qualquer

pessoa que leve material até uma de suas estações.

Para receber rendimentos dos resíduos coletados, o interessado deve baixar o aplicativo gratuito da Green Mining, disponível nas plataformas da App Store e Google Play. Na sequência, preencher um cadastro e indicar o material que foi entregue no ponto de coleta, onde foi pesado e classificado. Um recibo será gerado e, quando completar R$ 10, o valor será depositado semanalmente, às sextas-feiras, por meio de PIX, na conta da pessoa. Os resíduos coletados são encaminhados para empresas da cadeia produtiva de embalagens, que irão reincorporar os resíduos pós-consumo em suas produções fabris. Desta forma são promovidos a economia circular, a valorização dos resíduos, fechamento de cadeia e o impacto positivo na sociedade e meio ambiente.

Março/2023. Outubro/2023.

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Paulo Pinto ABr
SP inaugura ponto de compra e coleta de resíduos no Mercado de

Inscrições para o Sisu do segundo semestre começam nesta segunda e segue até dia 22

As inscrições para o processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do segundo semestre começam nesta segunda-feira (19). Os interessados podem se inscrever até o dia 22 de junho no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior.

O resultado será divulgado no dia 27 deste mês. A classificação dos estudantes será realizada com base na nota obtida na edição de 2022 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As matrículas devem ser realizadas de 29 de junho a 4 de julho.

O Sisu é o programa do Ministério da Educação que reúne as vagas ofertadas por instituições públicas de ensino superior de todo o Brasil, sendo a maioria delas de instituições federais - universidades e institutos.

As vagas são abertas semestralmente por meio de um sistema informatizado que executa a seleção dos estudantes com base na nota do Enem, segundo as escolhas dos candidatos inscritos. Para isso, o candidato não pode ter tirado zero na redação.

O estudante escolhe até duas opções de curso den-

tre as ofertadas em cada processo seletivo do Sisu.

É possível alterar as opções de curso durante todo o período de inscrições, sendo que a inscrição válida será a última registrada no sistema.

Quem não for selecionado em nenhuma das duas opções de curso ainda pode disputar uma das vagas por meio da lista de espera. Para isso, é preciso manifestar interesse em participar da lista entre os dias 27 de julho e 4 de julho. A convocação dos candidatos em lista de espera será feita pelas próprias

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instituições a partir de 10 de julho.

As vagas oferecidas também são distribuídas conforme a Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012) que determina que as instituições federais de educação superior

vinculadas ao MEC reservarão, em cada concurso seletivo para ingresso nos cursos de graduação, por curso e turno, no mínimo 50% de suas vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o

ensino médio em escolas públicas, sendo metade delas reservadas para aqueles oriundos de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita (renda por pessoa).

Único dono, todas as revisões feitas na concessionária 135 mil km ORIGINAIS

Tabela Fipe R$ 91.273,09

Valor proposto R$ 85.000,00

Pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal Folha de S Paulo no sábado, 17, indica que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, mantém sua aprovação estável após quase seis meses de sua posse. São 37% os que consideram seu governo ótimo ou bom, enquanto 27% avaliam a atuação como ruim ou péssima.

Para 33%, o chefe de Estado é regular e 3% não opinaram. Em comparação com a pesquisa anterior, os números variam dentro da margem de erro.

Ligue ou envie uma mensagem para:

11 98148-0102

Quem mais aprova o presidente são os que têm renda mais baixa, de até 2 salários mínimos. Nesta faixa de renda, 43% classificam seu governo como ótimo ou bom.

Entre os menos escolarizados, são 47%; entre nor-

destinos, a porcentagem se mantém em 47%. Neste último grupo, houve uma oscilação negativa na aprovação: 6 pontos para baixo em relação ao apurado em março.

Dos que ganham de 2 a 5 salários mínimos e entre os moradores do Centro-Oeste, 34% reprovam Lula. Entre os evangélicos, o porcentual de repro-

vação é de 37%. Entre os mais ricos, que recebem 10 salários mínimos mensais (4% da amostra), 49% desaprovam o governo.

A pesquisa foi realizada em 112 municípios com 2.010 pessoas. O levantamento tem dois pontos de margem de erro, para mais ou menos. A coleta de dados foi feita entre segunda-feira, 12, e quarta-feira, 14.

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Datafolha mostra Lula aprovado por 37% e reprovado por 27%, em avaliação estável
Ano 2017 / modelo 2017 - Branca
Juca Varella/ABr Ricardo Stuckert/PR

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