Revista Forum Estudante 332 - abril de 2021

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GAMING Por dentro do primeiro clube escolar de eSports do país

Revista Forum Estudante | Abril 2021 | Edição nº 332 | Mensal l Diretor: Gonçalo Gil l Disponível apenas por assinatura com o custo mensal de 1€

POLITÉCNICO DE LEIRIA

O mundo do futuro está no conhecimento!

Entrevista Matilde Alvim e o movimento Greve Climática Estudantil

IPDJ Cinco formas de fazer voluntariado com o IPDJ

IEFP Sabe tudo sobre Cursos de Aprendizagem



3 | Forum Estudante | abr’21 /Sumário

PASSATEMPOS

CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO: Estes passatempos decorrem até 30 abril de abril de 2021, salvo indicação em contrário no próprio passatempo. Apenas serão atribuídos prémios a residentes em Portugal e somente um prémio por pessoa e morada em cada passatempo. Só será aceite, de cada concorrente, uma participação por dia. O não preenchimento correto do formulário de participação em www.forum.pt/passatempos, leva à desclassificação do participante. Aos vencedores, os prémios serão enviados via CTT. Após notificação, os vencedores têm um prazo de 15 dias para reclamar o prémio. Os prémios devolvidos não serão reenviados. A idade máxima de participação é de 25 anos, inclusive, a confirmar por documento de identificação. OS PREMIADOS SÃO ANUNCIADOS EM FORUM.PT. NOTA: as cores e modelos apresentados podem não corresponder às imagens apresentadas.

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DIREÇÃO Gonçalo Gil goncalo.gil@forum.pt FOTOGRAFIA Fábio Rodrigues, Dreamstime, Freepik, Pexels, Unsplash DESIGN Miguel Rocha miguel.rocha@forum.pt REDAÇÃO Fábio Rodrigues fabio.rodrigues@forum.pt ASSINATURAS Paula Ribeiro Tel.: (218 854 730) pribeiro@forum.pt Anuidade: 10,00€ PUBLICIDADE Félix Edgar (Tel.: 218 854 103) felix.edgar@forum.pt COMUNICAÇÃO&DISTRIBUIÇÃO Vítor Silva (Tel.: 218 854 755) vitor.silva@forum.pt PROJETOS ESPECIAIS José Maria Archer josemaria.archer@forum.pt Diana Domingues diana.domingues@forum.pt FORUM ESTUDANTE Revista de Cursos, Escolas e Profissões Propriedade e Edição de: Press Forum, Comunicação Social, Lda. Capital Social: 17.000,00€ NIF: 502 981 512 Composição do Capital da Entidade Proprietária: Detentores de 5% ou mais do capital social: Rui Manuel Pereira Marques 29,9%; Roberto Artur Da Luz Carneiro 26,7%; Maria Francisca Castelo Branco De Assis Teixeira 21,7%

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Periodicidade Mensal Depósito Legal n.º 510787/91 Nº ERC: 114179 Sede da Redação e do Editor Tv. das Pedras Negras, nº 1 - 4.º 1100-404 Lisboa Tel.: 218 854 730 | Fax: 218 877 666 Estatuto Editorial Disponível em www.forum.pt

Gerência Rui Marques Gonçalo Gil Félix Pinéu

GAMING Por dentro do primeiro clube escolar de eSports do país

Revista Forum Estudante | Abril 2021 | Edição nº 332 | Mensal l Diretor: Gonçalo Gil l Disponível apenas por assinatura com o custo mensal de 1€

POLITÉCNICO DE LEIRIA

O mundo do futuro está no conhecimento!

Entrevista Matilde Alvim e o movimento Greve Climática Estudantil

IPDJ Cinco formas de fazer voluntariado com o IPDJ

IEFP Sabe tudo sobre Cursos de Aprendizagem

SUMÁRIO

#24 Descobre o Politécnico de Leiria

04 Escolas Como fazer a inscrição nos exames 06 Gaming Por dentro do ESPN eSports Club 14 Saberes Tudo sobre o acesso ao ensino superior 20 Fama Sabe mais sobre a Greve Climática Estudantil 34 Profissões Opções para quem gosta de... Moda! 38 IEFP Tudo sobre Cursos de Aprendizagem 42 RdT Tendências da agricultura do futuro 45 Cinema e TV Conhece a história de Tom & Jerry 46 HorosCópos Abril, águas mil, festas zero

Ao longo de seis páginas, o Politécnico de Leiria mostra-te as características que o distinguem. Conhece os principais projetos, o impacto social e a presença internacional desta instituição de ensino superior que conta com mais de 13 mil estudantes nas suas cinco escolas superiores.

Revista Forum Estudante #332 // Abril 2021 // e-mail: geral@forum.pt // www.forum.pt


4 | Forum Estudante | abr’21 /Escolas

Como fazer a inscrição nos exames nacionais? As inscrições nos exames nacionais de 2021 já estão abertas, até dia 15 de abril. Este ano letivo, o Júri Nacional de Exames disponibilizou uma nova aplicação informática, a Plataforma de Inscrição Eletrónica em Provas e Exames - PIEPE. Desta forma, o processo de inscrição poderá ser realizado autonomamente a partir de casa, seguindo um conjunto de passos. #1 Registo

#4 Escolha de exames a rea-

Para começar o processo, terás de lizar te registar na nova plataforma. Esta O quadro 4 permite a escolha dos opção pode ser encontrada no botão exames a realizar. Neste menu, des“Registar”, na homepage da PIEPE. taque para os campos 4.5 a 4.8 que Desde logo, deverá selecionar-se definem se a realização do exame é uma de duas opções: “Aluno maior para efeitos de aprovação na discide idade” ou “Encarregado de plina ou para utilização como prova Educação”. Depois de de ingresso. Estas opções estão preencheres os vários limitadas pela impossibilidaelementos do forde de realização de exame Confere com mulário, rececomo forma de melhoria atenção todos os berás um email da nota interna, face dados antes de subpara ativação ao regime excecional meteres a incrição, pois da conta (válido decretado este ano. durante 15 minão é possível realizar nutos). A partir #5 Situação qualquer alteração daqui, o processo escolar e depois de concluída a é diferente para declarações inscrição. menores ou maiores Depois de menus relativos de idade (ver caixa). ao pedido da Ficha ENES e sobre eventuais benefícios de ação social escolar, o quadro 7 per#2 Adicionar aluno mite definir a ligação entre a escola No caso de um aluno menor de idade, em que o aluno está matriculado e o encarregado de educação deve aquela em que se inscreve para exacomeçar por inserir os dados do me. Segue-se o envio de documentos aluno, detalhando se necessita de adaptações ao processo de avaliação. de comprovação e identificação (em Depois, deverá clicar no botão “Guar- pdf) através do quadro “Ficheiros Entregues”. Depois das autorizadar”. A partir daí, o perfil do aluno ções de tratamento de dados, deve fica disponível no menu “Inscrições”, clicar em “Guardar” ou “Avançar”. Na podendo ser associados mais eduausência de erros, surgirá a informacandos através do botão “Adicionar ção “A sua inscrição está guardada”, Aluno”. sendo ainda necessário finalizar a mesma. #3 Inscrição de aluno Para continuar com a inscrição, deve ser escolhida a opção “Avançar”, #6 Concluir inscrição disponível no menu “Inscrições”, à Para finalizar uma inscrição, é nefrente do nome do aluno inscrito, cessário voltar ao menu “Inscrições”, clicando depois na opção “Inscrição” sendo necessário clicar em “Avançar” em “Exames Nacionais do Secundário e “Concluir Inscrição” para finalizar - 1.ª fase”. Neste ponto, será neceso processo, introduzindo os dados do sário preencher os dados de identidocumento de identificação, antes ficação do aluno e do encarregado de “Submeter”. Anteriormente a esse de educação, detalhando o contacto passo, todos os dados devem ser da escola de inscrição, o curso e a revistos, uma vez que não é possível intenção de candidatura ao ingresso realizar qualquer edições depois da no ensino superior. inscrição ser concluída.

A inscrição para o/a Aluno/a Maior de Idade A inscrição de um estudante maior de idade não implica o envolvimento de um ou uma encarregado/a de educação. Como tal, depois do registo (passo #1) a inscrição começa pelo preenchimento de dados de identificação do aluno, escola e curso, depois de clicar no botão “Inscrição”. De seguida, no quadro 4, são escolhidas as provas e exames a realizar, com destaque para o campo 4.5 define se o estudante se inscreve para aprovação da disciplina ou para utilização do exame como prova de ingresso. Depois de responder a perguntas sobre a ação social e a situação escolar, o aluno deve selecionar uma de quatro opções sobre a ligação entre a escola em que o aluno está matriculado e aquela em que se inscreve para exame (bem como eventuais adaptações ao processo de avaliação). No quadro “ficheiros entregues” deverá ser realizado o upload dos documentos (em pdf) necessários e, no campo seguinte (“declarações”), assinaladas as autorizações e declarações necessárias. Depois de “Guardar” ou “Avançar”, é necessário voltar ao menu “Inscrições” e clicar em “Concluir Inscrição”. Confere todos os dados antes de submeter, introduzindo o número do documento de identificação. A inscrição pode ser consultada no menu “Inscrições”, clicando em “Visualizar a Inscrição”. Antes de sair, poderás imprimir a inscrição clicando no botão “PDF”.


5 | Forum Estudante | abr’21 /ISPA Publirreportagem

ISPA. IU ISPAMEDIA ISPA. PT

Queres conhecer o ISPA? Participa no Dia Aberto Virtual Entre 26 e 28 de abril, o ISPA – Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida vai dar-te a conhecer tudo sobre os seus cursos, saídas profissionais e ambiente académico, através do Dia Aberto Virtual. Quais as licenciaturas que o ISPA Instituto Universitário tem? Quais as saídas profissionais de determinado curso? E qual a diferença entre aulas práticas e teóricas? Estas são algumas das perguntas a que poderás encontrar a resposta, durante o Dia Aberto Virtual promovido pelo ISPA - Instituto Universitário, de 26 a 28 de abril. Devido à pandemia da Covid-19, este evento será realizado exclusivamente online, sendo necessário fazer a inscrição (ver caixa). Para além de online, a edição de 2021 do Dia Aberto é a triplicar, estando dividida pelas áreas do saber que compõem a oferta formativa

do ISPA - Instituto Universitário: Educação (26 de abril), Biologia (27 de abril) e Psicologia (28 de abril). Só tens mesmo de escolher a tua área de interesse no momento da inscrição. Para além da oportunidade de tirar dúvidas com professores e alunos do ISPA - Instituto Universitário, os participantes poderão ainda saber mais sobre as saídas e a prática profissional, em cada uma destas áreas. Por outro lado, a iniciativa inclui a realização de um workshop que te vai permitir obter conhecimentos e competências de base dentro da área de interesse escolhida.

Como fazer a inscrição? A participação no Dia Aberto 2021 do ISPA - Instituto Universitário é gratuita, sendo necessária inscrição. Para te inscreveres, necessitas de preencher um formulário disponibilizado em ispa.pt. Perto da data do evento, receberás um link por e-mail, para poder participar. No momento da inscrição, necessitas ainda de partilhar a tua morada, para receber um kit que te permite acompanhar as atividades deste Dia Aberto.


6 | Forum Estudante | abr’21 /Gaming

Por dentro do primeiro clube escolar de eSports do país Estudantes da Escola Secundária de Pinhal Novo dinamizam o ESPN eSports Club – organização que se assume como “o primeiro clube de eSports escolar do país”. O fundador, Bruno Rodrigues, contou-nos tudo sobre o passado, presente e futuro deste grupo que pretende “lançar sementes” em outras escolas portuguesas.


7 | Forum Estudante | abr’21 /Gaming

secundária, criavam-se as condições Foi depois de passar para o 10.º ano, para um novo projeto. Bruno juntouno início do ano letivo 2019/2020, -se a alguns colegas (especializados que Bruno Rodrigues se apercebeu em jogos como Counter Strike e Leaque existiam clubes de Informática gue of Legends) e falou com proe Teatro na sua escola – a Escola fessores, antes de apresentar uma Secundária de Pinhal Novo. “Penproposta à direção. sei para mim mesmo que tamA proposta de clube desenhada por bém poderíamos ter um clube de Bruno – ou “Tartaruga” como é coeSports”, conta Bruno, antes de nhecido no mundo explicar que dos desportos eleo seu primeitrónicos – tinha por ro objetivo Primeiro clube escolar de base um conceito passava apenas simples: “dar a por “reunir eSports do país organiza conhecer aos esalguns amigos palestras e competições, tudantes o mundo para conviver de forma a dar a conhecer dos eSports”. Essa e jogar, talvez mesma missão pode partilhar umas mais sobre a universo dos ser encontrada no táticas”. “Nada desportos eletrónicos aos site do projeto, de muito séonde o ESPN exrio”, reforça. estudantes. plica que pretende A ideia de criar mostrar aos alunos uma comunique os desportos eletrónicos “são dade de gamers não era nova. Alguns uma indústria viável e em rápido meses antes, Bruno Rodrigues tinha crescimento, mas também extrejá criado uma equipa amadora de mamente competitiva”. A ideia de Clash Royale que terminaria quando Bruno viria mesmo a ganhar forma. os seus melhores jogadores foram O ESPN Esports Club é hoje uma rearecrutados por equipas de eSports lidade, contando, atualmente, com profissionais como a For The Win 30 membros ativos. (FTW) e a EGN. Agora, na sua escola

Conselho geral da ESPN eSports Club

O primeiro torneio interescolas de eSports De 27 de março a 5 de abril, realiza-se a primeira edição do Torneio Interescolas Esports, organizado pela ESPN. A competição, que conta com a parceria da Dot Gaming, inspira-se nos exemplos existentes no ensino superior português, bem como nas escolas secundárias de países como o Brasil e os Estados Unidos da América, convidando todas as escolas do país a formar equipas que participem na competição. O torneio realiza-se nas férias da Páscoa, de forma a coincidir com uma altura de maior disponibilidade dos estudantes. “É um projeto muito ambicioso”, conta o fundador do ESPN, Bruno Rodrigues, explicando que o objetivo é também estimular “o aparecimento de outros clubes escolares de eSports”.


8 | Forum Estudante | abr’21 /Gaming

O trabalho do ESPN, explica Bruno, tem como objetivo ajudar os estudantes da Escola Secundária de Pinhal Novo a ultrapassar algumas das dificuldades naturais de quem conhece um novo mundo, como as que encontrou aquando da criação da sua equipa amadora de Clash Royale: “O objetivo de um clube de eSports tradicional é ter lucro, vencer competições, aumentar o número de seguidores, etc. Ao estarmos inseridos numa escola, o nosso clube distingue-se pelo foco na formação. O que queremos é que os estudantes, quando saem, saiam melhores, levando consigo capacidades tanto para os eSports como para a vida, bem como amigos e uma comunidade”.

O espaço e a comunidade Depois de Bruno apresentar a sua proposta, a direção da escola disponibilizou um espaço e computadores ao ESPN, na biblioteca. “Foi um passo muito importante para nós”, recorda “Tartaruga”: “A partir daí, o projeto ganhou mais forma”. A possibilidade de poder reunir presencialmente os estudantes com interesse nos eSports era “um dos elementos distintivos do projeto”, antes da chegada da Covid-19, a partir da qual as atividades continuaram exclusivamente online. A proximidade, acredita Bruno, traz benefícios na aprendizagem – algo que, para o estudante, fica claro até nas diferenças de performance registadas por profissionais, durante a pandemia. O conceito de comunidade é uma das ideias fortes do projeto ESPN, destaca Bruno, descrevendo o clube como parte do esforço de tornar as escolas cada vez mais inseridas nas comunidades que as rodeiam. Uma integração que, acredita, poderá fazer toda a diferença: “Desta forma, poderemos construir comunidades

«O nosso clube distinguese pelo foco na formação. O que queremos é que os estudantes, quando saem, saiam melhores, levando consigo capacidades tanto para os eSports como para a vida, bem como amigos e uma comunidade» e realizar atividades extracurriculares, complementando o currículo dos alunos”. Recentemente, a ESPN criou o Torneio Interescolas Esports cuja primeira edição se realiza a partir de 27 de março (ver caixa), sendo que um dos principais objetivos desta competição passa por, precisamente, “lançar sementes, para que estudantes de outras escolas possam criar clubes como o ESPN”, conta “Tartaruga”.

Mais mercado, mais carreiras Ao longo dos últimos anos, o valor de mercado dos desportos eletrónicos tem crescido a um ritmo elevado. O ano de 2020, marcado pelo surgimento da pandemia da Covid-19, foi a

exceção numa curva ascendente – se, em 2018, os eSports movimentavam 776 milhões de dólares, é expectável que em 2023 esse número mais que duplique, rondando os 1598 milhões, de acordo com a plataforma Newzoo. De acordo com alguns especialistas, a este crescimento tem correspondido uma diversificação do número de profissões e tipos de carreiras associadas a esta área, para além de atletas, streamers ou comentadores. Essa é também a opinião do fundador do ESPN, que destaca o aparecimento de profissionais como psicólogos/as, nutricionistas, fisioterapeutas, analistas ou gestores, entre outros. “Se tiveres paixão por esta área, podes tentar construir uma carreira, sendo que esta é uma indústria muito competitiva”, realça Bruno, explicando que “é nesse ponto que o ESPN procura ajudar”. No seu site, o ESPN explica que pretende equipar os estudantes “com as suas primeiras ferramentas para poderem seguir carreira nesta área” em carreiras como “jogador, manager, streamer, analista, treinador, diretor desportivo, caster, etc.”. Para esse efeito, por exemplo, já foram realizadas duas edições da Palestra Anual Esports (uma presencial, em fevereiro de 2020, e uma online, em fevereiro de 2021). Durante estes eventos, vários convidados partilharam a sua experiência na indústria dos desportos eletrónicos, descrevendo o seu percurso e partilhando alguns conselhos. “Na primeira edição, fizemos uma apresentação mais geral da indústria e, este ano, focamos mais especificamente cada carreira, convidando vários tipos de profissionais do meio”, conta Bruno Rodrigues. À medida que o ESPN caminha para o seu segundo aniversário, Bruno Rodrigues não tem dúvidas sobre o “mais gratificante” do percurso que está a ser construído. “As histórias dos nossos estudantes são o mais gratificante”, conta, antes de concluir: “Ver que chegam e conseguem fazer mais e melhor com a ajuda que lhes oferecemos”.

Fica a saber mais sobre a ESPN, através das suas redes sociais: Twitter e Instagram


9 | Forum Estudante | abr’21 /Internet Segura Publirreportagem

Digitalização e clima. Um guia para uma vida mais consciente O Centro Internet Segura, em parceria com o IPDJ, publicou o manual “Digitalização e Clima: Consciência Ambiental no Mundo Digital”, com o objetivo de “apresentar sugestões para uma vida consciente, dentro do conflito entre a digitalização e o clima”. O lema desta publicação é: “pensar primeiro, clicar depois”. Durante grande parte das últimas quatro décadas, a massificação das tecnologias digitais foi vista como um pilar da sustentabilidade. A redução do uso de papel através do uso de recursos digitais é um dos exemplos mais claros desta ideia. Contudo, ao longo dos últimos anos, tem-se colocado a questão – qual o impacto da digitalização no desenvolvimento de um mundo sustentável? Na base desta dúvida estão questões como os materiais utilizados na produção de smartphones, por exemplo, ou o elevado consumo de energia associada ao seu uso. Ainda que as oportunidades para melhoria da proteção do ambiente oferecidas pela tecnologias continuem a existir (como é vísivel, por exemplo, no recurso ao teletrabalho), existe uma pegada climática associada à digitalização.

Foi a partir desta premissa que o Centro Internet Segura e o Instituto Português para o Desporto e Juventude lançaram o material didático Digitalização e Clima: Consciência Ambiental no Mundo Digital – uma publicação que reflete sobre “a consciência ambiental no mundo digital”, através de algumas sugestões de atividades para realizar com estudantes, em sala de aula. “É importante entender as correlações entre a digitalização e o clima”, explica a publicação, com o objetivo de “avaliar as consequências das nossas próprias ações”. Desta forma, ao longo da realização de 9 exercícios, é possível aos

estudantes conhecer formas de avaliação da autenticidade da informação e respetivas fontes, compreender as necessidades básicas num mundo digital, conhecer o consumo de recursos associado ao fabrico e utilização de equipamentos, bem como descobrir formas de utilizar a tecnologia para reduzir o consumo de recursos. O guia deixa ainda um conjunto de dicas para estudantes, professores e pais, bem como sugestões de comportamento a implementar no dia a dia (ver caixa). Em última análise, assegura a publicação, o objetivo passa por “mostrar aos alunos as diversas possibilidades e transmitir-lhes a alegria de uma maneira sustentável de agir”.

Dicas para diminuir o impacto ambiental num contexto digital #1 Escolhe cadeias de fornecimento que respeitem o ambiente #2 Compra equipamentos usados #3 Pensa (e aproveita) a vida útil dos equipamentos #4 Troca baterias defeituosas #5 Reduz aplicações com grande quantidade de dados #6 Utiliza equipamentos digitais conscientemente #7 T ira proveito do digital para levar uma vida mais sustentável #8 Recicla equipamentos avariados

/internetsegura.pt /internet_segura /cispt




12 | Forum Estudante | abr’21 /IPDJ Publirreportagem

Cinco formas de fazer voluntariado com o IPDJ O Instituto Português do Desporto e Juventude apresenta-te várias opções para realizar voluntariado. Fica a saber mais sobre cada um dos programas promovidos pelo IPDJ.

#1 Campos de Trabalho Internacionais Para quem pretende conhecer novas pessoas e culturas, os Campos de Trabalho Internacionais (CIT) são uma excelente opção. Isto porque, nestes grupos de trabalho, atividades de vários tipos de voluntariado (comunitário, civil ou social) são realizadas por um grupo de jovens de várias nacionalidades. Desta forma, é possível aos participantes aprender mais sobre outras culturas e obter conhecimentos sobre novas línguas, ao mesmo tempo que a sua atividade desenvolve uma comunidade local através de um esforço coletivo. O programa está aberto a todos/as os/ as jovens portugueses e estrangeiros entre os 18 e os 30 anos. As atividades podem centrar-se, por exemplo, em áreas como o ambiente, a arqueologia ou o restauro ou valorização de património.

#2 Programa Agora Nós Criado em 2013, o programa Agora Nós é uma iniciativa de voluntariado direcionada para os jovens entre os 14 e os 30 anos. O foco passa por estimular a prática de voluntariado, que é entendida como uma forma de aquisição de competências. Como tal, o programa possui um portal próprio onde voluntários e entidades promotoras se podem candidatar. As atividades podem

centrar-se em áreas como desporto, ambiente, cultura, saúde ou solidariedade social, sendo que a seleção de voluntários é feita tendo como critérios as necessidades das ações existentes, o número de horas de formação na área de voluntariado e a data de submissão do formulário de inscrição. Os/as voluntários/ as têm direito a um certificado de participação, certificado de competência, um seguro de acidentes pessoais, de responsabilidade civil, formação especializada e reembolso das despesas inadiáveis

#3 Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas O grande objetivo deste programa de voluntariado jovem é contribuir para o aumento da educação e sensibilização para a valorização do ambiente, de resiliência da floresta e de proteção contra catástrofes, para o aumento do conhecimento geral sobre a natureza e florestas. Os/as voluntários/as vão realizar ações no âmbito da preservação da natureza, florestas e respetivos ecossistemas, através da sensibilização das populações em geral, bem como da prevenção contra os incêndios florestais e outras catástrofes com impacto ambiental, da monitorização e recuperação de territórios afetados. Para participar, precisas ter entre 18 e 30 anos, fazer a inscrição em


13 | Forum Estudante | abr’21 /IPDJ

Para saber mais sobre cada um destes programas ou iniciativas (prazos, inscrições, regulamento, etc…) visita ipdj.gov.pt ou acompanha o IPDJ através das redes sociais:

/ IPDJip

/ipdj_ip

programasjuventude.ipdj.gov.pt florestas . O IPDJ disponibiliza ainda uma linha de apoio gratuita, para que possas esclarecer todas as dúvidas, através do número 800 20 30 50. “Está em ti cuidar da natureza. Os/as voluntários/as têm direito a: certificado de participação, certificado de competência, seguro de acidentes pessoais, de responsabilidade civil, formação especializada e reembolso das despesas inadiáveis.

#4 Voluntariado na Europa O IPDJ divulga em Portugal duas opções que te permitem encontrar oportunidades de voluntariado no espaço europeu: o Portal Europeu da Juventude (PEJ) e o Serviço Voluntário Europeu (SEV). Através do PEJ, é possível encontrar informações e dicas sobre voluntariado, bem como procurar oportunidades ou organizações que buscam voluntários. Já o SVE disponibiliza oportunidades de voluntariado (até 12 meses) num país que não o de residência. Para tal, é necessário encontrar uma organização de acolhimento no país para onde se quer ir fazer voluntariado, sendo que o SVE disponibiliza uma base de dados

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de entidades e organizações acreditadas. cultura, desporto, serviço social, arte ou ambiente são apenas algumas das áreas em que são desenvolvidos projetos.

#5 Carta de Voluntariado Jovem pelo Ambiente A Carta de Voluntariado Jovem pelo Ambiente é, antes de mais, um desafio lançado a jovens portugueses: participar em uma ou mais iniciativas de voluntariado durante o ano de 2021, trabalhando em prol dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Em específico, a iniciativa foca as ações ligadas à ética ambiental e à preservação das ações do futuro. De forma a responder a este desafio, os interessados podem registar a(s) iniciativa(s) de voluntariado a desenvolver preenchendo um formulário online, disponível no site do IPDJ (https://ipdj.gov.pt/carta-de-voluntariado-jovem-pelo-ambiente). Desta forma, podem dar conhecer a forma como estão a contribuir para a construção de um futuro mais sustentável.


14 | Forum Estudante | abr’21 /Saberes

Tudo sobre o Acesso ao Ensino Superior em 2021


Já é sabido que o acesso ao Ensino Superior vai seguir os moldes do ano letivo passado, devido à pandemia da Covid-19. Mas o que é que isto significa? Fica a saber o que se sabe, até ao momento, sobre o acesso ao ensino superior em 2021.

#1 Há alterações ao calendário de exames? Sim. A ocorrência de uma terceira vaga da pandemia da Covid-19 em Portugal obrigou a uma suspensão letiva, no início de 2021. Desta forma, a primeira fase dos exames nacionais vai passar de junho para julho e a segunda fase decorrerá em setembro, em vez de julho, à semelhança do que se registou em 2020. “Como no final do ano vamos ter mais uma semanal de aulas, o calendário escolar andou todo para a frente”, justificou o ministro Tiago Brandão Rodrigues, em fevereiro.

Realização de exames

1.ª fase: 2 a 16 de Julho 2.ª fase: 1 a 7 de setembro

Afixação de resultados 1.ª fase: 2 de agosto 2.ª fase | 16 de setembro

para subir a classificação interna obtida a uma disciplina. Contudo, continua a existir a possibilidade de realizar exames nacionais como equivalência à frequência realizadas por alunos externos, bem como no caso de um estudante que anule a disciplina durante a sua frequência.

que deverá passar pelo aumento do número de perguntas obrigatórias. Outra das novidades para este ano é a proibição de consulta de dicionário nos exames finais nacionais de Línguas Estrangeiras, depois de, no ano passado, essa interdição ter sido suspensa.

#4 Há normas excecionais para a estrutura dos exames?

#6 A via de acesso para diplomados de cursos profissionalizantes continua a existir?

Sim. Logo em outubro de 2020, o Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) revelou que, em 2020/2021, serão repetidas as normas excecionais criadas no ano letivo anterior. Isto implica a integração de um conjunto limitado de perguntas com a mesma cotação em que apenas as melhores pontuações são levadas em conta. Tal como no ano passado, o ratio entre estes dois tipos de perguntas vai variar de prova para prova, tendo em conta a especificidade da disciplina.

#2 Apenas se realizam os exames #5 Já se sabe se haverá mudanças necessários para nos exames? entrar no ensino superior? Sim. De acordo com o presidente do Sim. Com base na recomendação da Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES), os estudantes vão apenas realizar os exames necessários para entrar no ensino superior. Assim, a adoção deste regime especial implica que, tal como no ano passado, a avaliação e aprovação no ensino secundário fica dependente apenas da nota interna. Já a realização de exame fica reservada para as específicas (cujo peso varia entre 35% e 50%).

#3 É possível fazer melhoria? Tal como no ano letivo passado, não é possível realizar exames nacionais

Sim. O concurso especial criado durante o ano passado continua a ser uma realidade, sendo destinado a alunos titulares de cursos de dupla certificação do ensino secundário e cursos artísticos especializados. Ao abrigo desta nova via de acesso ao Ensino Superior, os candidatos realizam provas regionais, ou seja, fazem uma exame numa instituição de ensino superior próxima da sua área de residência. No ano passado, foram criadas 14 provas, através de consórcios regionais, que avaliaram conhecimentos em áreas científicas diferentes.

IAVE, para 2020/2021, será procurada uma solução “mais equilibrada”,

#7 Existe uma fórmula de cálculo para acesso dos diplomados de vias profissionalizantes?

Continuas com dúvidas? Contacta a Forum Estudante diretamente e colocanos a tua questão pelo WhatsApp, através do número 937 209 126.

O diploma que regula esta nova via de acesso prevê que as condições do concurso especial de acesso sejam fixadas pela instituição de ensino superior. Contudo, existem algumas orientações. A classificação final do curso deve ser ponderada, no mínimo, em 50%. Por outro lado, pelo menos 20% da classificação deve estar reservada para as provas finais PAP, PAF ou PAA). Os restantes 30% poderão dizer respeito às classificações nas provas teóricas ou práticas realizadas.




18 | Forum Estudante | abr’21 /IPTomar Publirreportagem

Estudar no Politécnico de Tomar em 6 palavras Conheces os elementos que caracterizam o Instituto Politécnico de Tomar (IPT)? Fica com 6 palavras que o distinguem.

#1 Proximidade

#4 Empresas

O Politécnico de Tomar começa por destacar o “elemento único” que encontrarás nesta instituição de ensino superior – “a proximidade e o sentimento familiar que existe entre alunos, diplomados, professores e colaboradores”. Esta é uma tónica presente tanto nas Escolas Superior de Tecnologia e na Escola Superior de Gestão, localizadas em Tomar, como na Escola Superior de Tecnologia do polo de Abrantes porque “seja qual for a cidade, o IPT é uma família”.

No Politécnico de Tomar, é possível encontrar empresas como a Softinsa [IBM] ou a Critical Software, que estão sediadas dentro do campus e asseguram estágios a muitos estudantes, bem como a possibilidade de início de carreira em empresas de dimensão internacional. A proximidade ao tecido empresarial é uma aposta do IPT e é perceptível nas parcerias assinadas com empresas e instituições de vários setores de atividade. Esta colaboração é a forma de garantir que as aprendizagens nos vários cursos são relevantes para o mundo do trabalho.

#2 Empregabilidade Olhando os vários cursos incluídos na oferta formativa, há um ponto em comum, destaca o IPT: “a forte procura pelo mercado trabalho”. Uma característica que é sustentada em números. Em média, 72% dos alunos encontra-se empregado ou a estagiar um ano após a conclusão do curso. No site do IPT, podes encontrar mais informações sobre a oferta formativa desta instituição de ensino superior, que inclui Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP), Licenciaturas e Mestrados. Programa curricular, saídas profissionais e taxas de empregabilidade são alguns dos elementos disponibilizados.

#3 Prática “No campus do IPT, aprender não é um conceito teórico”, destaca o Politécnico de Tomar. A transferência de conhecimento é, antes, “uma prática levada muito a sério e implementada todos os dias”. Desta forma, os estudantes têm acesso a estruturas de apoio como laboratórios, bibliotecas ou salas de trabalho. É também por essa razão que os vários cursos da oferta formativa do IPT incluem estágios, permitindo aos estudantes obter uma experiência real em contexto de trabalho, para garantir a melhor preparação.

#5 Apoios O aspeto financeiro é outro dos pontos salientados pelo Politécnico de Tomar. Para além do custo reduzido de estudar no interior existem vários apoios sociais resultantes de bolsas de estudo, bolsas de mérito, bolsas Erasmus+, entre outras. Por exemplo, ao abrigo do programa +Superior, os estudantes que decidam deslocar-se para zonas de menor pressão demográfica recebem um apoio anual de 1700€.

#6 Lazer Porque o Ensino Superior não se faz apenas de aulas e trabalhos, o Politécnico de Tomar aposta em programas de desporto ou voluntariado, por exemplo, como “motivos adicionais para escolher o IPT”. Para além da “animada vida académica” existente em Tomar, destacam-se as Tunas locais, as estruturas desportivas e ainda o World Point Of Contact – “uma área muito especial para o convívio entre os alunos”. Através deste programa do IPT, os alunos são apoiados, integrados e acompanhados, durante o seu percurso académico, por um grupo de mentores.



20 | Forum Estudante | abr’21 /Fama

Entrevista a Matilde Alvim, dirigente do movimento Greve Climática Estudantil

Imagem de Matilde Alvim, durante a primeira Greve Estudantil pelo Clima, em março de 2019


21 | Forum Estudante | abr’21 /Fama

Em março de 2019, a FORUM entrevistava Matilde Alvim, à época estudante do ensino secundário e um dos principais rostos da primeira greve estudantil pelo clima em Portugal. Dois anos passados, falamos com a agora estudante do Ensino Superior sobre a evolução do movimento Greve Climática Estudantil, que voltou às ruas, no passado dia 19 de março. Os olhos de Matilde, contudo, estão postos no futuro e no caminho a percorrer para evitar o caos climático: “Estamos a passar uma emergência climática, mas também pandémica e em breve económica. É importante que nós, estudantes, tomemos consciência disso e nos organizemos”. Estiveste na ação de rua do passado dia 19 de março da Greve Climática Estudantil? Sim. Na ação e na organização (risos). Podes descrever-nos a ação? O que é que podes contar a quem não esteve presente? Eu participei na ação de Lisboa, mas a ação realizou-se em 16 localidades, algumas delas com ações presenciais. Em Lisboa, estiveram mais pessoas do que eu estava à espera, o que foi bom. Também gostei do facto de termos conseguido, já no Martim Moniz, ocupar um pouco o espaço, com as devidas medidas segurança, e ter um momento cultural, onde vários artistas cantaram e falaram. Acho que foi um bom regresso às ruas do movimento em 2021. Há mais momentos destes previstos – vamos voltar sair às ruas pela Greve Climática Estudantil, por altura do Dia da Terra [22 de abril]. A FORUM já te tinha entrevistado, em março de 2019, quando foste uma das principais impulsionadoras da primeira greve climática estudantil em Portugal. Que diferenças é que encontras no estado do vosso movimento, desde então? Sinto que está mais organizado. Acho que é normal que, no início, os movimentos sejam um pouco espontâneos e, na altura, essa informalidade foi muito importante. Mas é também normal que os movimentos se vão consolidando e amadurecendo. Acho que estamos, definitivamente, mais organizados, embora o “passa a palavra” e a espontaneidade continuem a ter um papel na mobilização. A pandemia tem impacto nessa mobilização? É mais difícil. E não só devido à Covid-19, que torna impossível encontrar pessoas aleatoriamente na rua e criar uma nova conexão. Mas

também porque as próprias redes sociais criam bolhas que são difíceis de ultrapassar. Referiste que o movimento estava mais organizado. Onde é que essas diferenças têm impacto, na vossa ação? Um espaço organizado é mais fácil de compreender, facilita o conhecimento das formas como podemos participar. O trabalho também poderá avançar mais depressa, porque as tarefas estão organizadas. Mas é importante ter em conta que a nossa organização está constantemente em construção: são sempre necessárias novas pessoas, com novas ideias para construir coisas que ainda não existem. É um processo que nunca acaba.

bem-vindas. Há sempre coisas novas para construir. Como podes descrever a experiência de um estudante que se ligue à Greve Climática Estudantil? Posso falar um pouco da minha experiência pessoal. Eu sofria muito de ansiedade. Sentia: “O nosso mundo está a ser destruído e não estou a fazer nada”. Ao mesmo tempo, estava numa espécie de curto-circuito – estava preocupada por não conseguir fazer nada e não fazer nada preocupava-me. Uma das coisas que me ajudou a superar essa ansiedade foi a ação coletiva e encontrar um sentido de comunidade. Penso que isso é uma das coisas mais gratificantes.

Desde o dia 15 de março de 2019 até sentes que «[…] a nossa organização hoje, já houve alguma está constantemente em mudança conquisComo tem evoluído a particitada? construção: são sempre pação de estuAcho que o movidantes no vosso necessárias novas mento pela justiça movimento? climática conseguiu pessoas, com novas E que tipo de algumas coisas ideias para construir tarefas podem que não devem ser realizar? subestimadas. Em coisas que ainda não Depois do apaPortugal, houve existem. É um processo recimento da contratos para exCovid-19, tivemos que nunca acaba» ploração de comde tentar reinvenbustíveis fósseis que tar a nossa organização. Em janeiro, foram anulados, por exemplo. Mas, lançámos o projeto “Climaticamente de facto, quando olhamos para as falando”, que realiza palestras online emissões, percebemos que contiem escolas e universidades. Nestas nuam a aumentar. Isso é muito claro reuniões, temos encontrado estue, falando do contexto político naciodantes com vontade de participar e nal, quer dizer uma coisa – há líderes aconselhamos que contribuam com o políticos que afirmam que a nossa que sabem e gostam de fazer – seja luta é super importante, mas essas uma contribuição mais técnica ou palavras não correspondem a uma científica ou, por exemplo, fotograação. Olhando para os factos, temos far, escrever ou até de forma mais menos dois anos para resolver a crise artística. Todas as capacidades são climática do que tínhamos, quando


22 | Forum Estudante | abr’21 /Fama

começámos, e as emissões continuam a aumentar. Por isso, temos de continuar a protestar. Qual é o risco desse caminho continuar a ser percorrido? Há uma coisa em que os governantes gostam de se apoiar que é o Acordo de Paris. A verdade é que se todos os estados fizessem tudo o que está escrito no Acordo de Paris iríamos aquecer muito para lá do limite que é entendido como “barreira de segurança”. Ou seja, ninguém está a cumprir o acordo de Paris, mas mesmo que fosse cumprido, iríamos aquecer muito para lá do limite. O risco de continuar este caminho é o caos climático. Que medidas pensas poderiam ser aplicadas imediatamente? Temos de atingir a neutralidade carbónica até 2030 – e não 2050, que é o plano do Governo e é demasiado tarde. Temos de deixar os combustíveis fósseis no chão agora. Ontem. Não existe espaço para mais nenhum furo destinado à extração de gás, carvão ou petróleo. E isso é apenas o primeiro passo. Depois, são necessárias mudanças mais profundas, que duram entre 5 a 10 anos, que é o tempo que temos para conseguir controlar o caos climático.

A entrada no Superior Quais são algumas dessas mudanças? Essas mudanças baseiam-se no conceito de transição energética justa. Isto significa que as infraestruturas mais poluentes têm de fechar, mas os trabalhadores não podem ser simplesmente colocados na rua, tem de existir uma requalificação. É também necessário investir na ferrovia, ter uma rede de transportes pública boa, acessível e gratuita. Alterar a forma como produzimos, como fazemos energia, como plantamos. É necessário começar um processo que será mais longo mas que tem de começar agora. Uma das vossas frases fortes do vosso movimento é “não aceitamos mais promessas vazias”. Se continuarem a sentir que as promessas são vazias, preveem alguma forma de adaptação da vossa ação? Em novembro, a GCE assinou um acordo internacional – o Acordo de Glasgow. Nele, mais de 120 organizações de todo o mundo assumem o compromisso de identificar as infraestruturas mais poluentes, de dinamizar uma agenda pela justiça climática e de tomar responsabilidade de cortar as emissões de gases com efeito de estufa, numa lógica de justiça climática e de solidariedade internacional. A ação institucional é boa, mas o movimento precisa de um rumo diferente, que não dependa apenas da ação das instituições. Nesse sentido, o acordo de Glasgow prevê também que muitas destas 120 organizações estejam dispostas a tomar outros meios, nomeadamente a desobediência civil. Ao longo das décadas, temos visto ocasiões em que os estudantes tiveram impacto na mudança social. Isso é algo que vos inspira enquanto movimento? Definitivamente, essa é uma questão que nos inspira. Em Portugal, temos o caso dos estudantes, que contribuíram para a queda do regime e da ditadura. Mas existem também exemplos em outros países e movimentos, como o movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos, que também utilizava a desobediência civil para conseguir o que queria. Há vários movimentos que são inspiradores, ao mostrarem o que os estudantes já foram capazes. Mas devemos sempre olhar para o futuro. Vemos várias

Entretanto entraste no Ensino Superior. A tua escolha de curso foi influenciada pela questão da crise climática? Eu estudo Antropologia e acho que tem tudo a ver (risos). As Ciências Sociais têm tudo a ver com a resolução da crise climática, porque não se trata de um mero cálculo aritmético. Implica justiça climática e implica mudanças sociais muito profundas. Não escolhi o curso devido à crise climática, mas consigo aplicar tudo o que faço a este tema. Penso que precisamos da contribuição das Ciências Sociais e das Artes para pensar este problema, para além da Engenharia e das Ciências da Natureza. Não só para conseguirmos compreender este fenómeno mas também ligar-nos a ele. coisas que pairam sobre nós – como a precariedade ou o caos climático – mas se lutarmos, conseguimos. Há alguma mensagem que gostarias de deixar aos estudantes nacionais? Sim. A GCE vai continuar a organizar-se, vão existir novas ações, desde logo, uma próxima mobilização no Dia Mundial da Terra [22 de abril]. Nesta primavera, haverá muitas oportunidades de participação, também em ações de outras organizações do movimento pela justiça climática. A minha mensagem é: “Juntem-se a nós”. Esta participação pode ser feita numa ação ou através da marcação de uma sessão introdutória da GCE na escola ou faculdade, por exemplo. Precisamos das contribuições de todas as pessoas, porque estamos a passar uma emergência climática, mas também pandémica e em breve económica. Estas crises estão interligadas e estão a pairar sobre o nosso futuro. É importante que nós, estudantes, tomemos consciência disso e nos organizemos.

«[…] quando olhamos para as emissões, percebemos que continuam a aumentar. Isso é muito claro e [...] quer dizer uma coisa – há líderes políticos que afirmam que a nossa luta é super importante, mas essas palavras não correspondem a uma ação»



24 | Forum Estudante | abr’21 /Politécnico de Leiria Publirreportagem

Descobre o Politécnico de Leiria! No Politécnico de Leiria estamos ao teu lado para dares o passo certo rumo ao teu futuro. Somos uma instituição pública de ensino superior que capacita os estudantes com competências relevantes para a sociedade. Focados nas necessidades do mercado de trabalho, proporcionamos-te a melhor experiência académica num espaço multicultural e inclusivo.

Vem conhecer connosco este mundo e viver ao máximo o muito que ainda há para descobrir! Politécnico de Leiria: o que somos, onde estamos

Ecossistema de Qualidade e Inovação

5 cidades | 5 escolas | 3 infraestruturas científicas | 1 núcleo de formação

+130 Laboratórios

Leiria E scola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) Campus 1 Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) Campus 2 Escola Superior de Saúde (ESSLei) Campus 2 Hub de Inovação em Saúde Campus 5

Caldas da Rainha

Peniche

Escola Superior de Artes e Design (ESAD.CR) Campus 3

Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM) Campus 4

Marinha Grande

Centro de I&D, Formação e Divulgação do Conhecimento Marítimo (CETEMARES)

Centro para o Desenvolvimento Rápido e Sustentado do Produto (CDRSP)

Torres Vedras Núcleo de Formação do Politécnico de Leiria

15 Unidades de investigação 1 Centro de Transferência de Conhecimento 1 Associação Empresarial 3 Parques/Centros Tecnológicos 3 Incubadoras de empresas 1 Escola de Negócios 5 Laboratórios Colaborativos 9 Clusters e pólos de competitividade de tecnologia 1 Centro Ciência Viva

Sabe tudo em www.ipleiria.pt


25 | Forum Estudante | abr’21 /Politécnico de Leiria

EXCELÊNCIA ACADÉMICA

Universidade Europeia RUN.EU Regional University Network European University www.run-eu.eu

O Politécnico de Leiria em conjunto com as associações de estudantes e as tunas académicas promove inúmeras atividades culturais e sociais onde poderás vivenciar o espírito académico.

Universidade Europeia RUN-EU é liderada pelo Politécnico de Leiria O Politécnico de Leiria aliou-se a sete instituições de ensino superior da Áustria, Holanda, Finlândia, Hungria, Irlanda e Portugal para criar uma universidade europeia. Recentemente aprovada pela Comissão Europeia, a Regional University Network – European University (RUN-EU) irá desenvolver vários programas internacionais, sendo igualmente implementados projetos de cooperação internacional no âmbito da investigação e desenvolvimento. Neste contexto, os estudantes terão a oportunidade de participar em programas conjuntos de formação europeus, assim como participar em diversos programas de mobilidade internacional entre os países parceiros que constituem esta Universidade.

13.000 Estudantes 1.600 Professores, investigadores, técnicos e administrativos 47 CTeSP 45 Licenciaturas 80 Mestrados e pós-graduações

FORTE LIGAÇÃO AO MERCADO DE TRABALHO

+ 800 Acordos de colaboração com instituições e empresas + 1.300 Ofertas na Feira do Emprego do Politécnico de Leiria + 2.500 Estágios por Ano Bolsas + Indústria Programas de Apoio ao Empreendedorismo

U-Bike - Pedalamos para um campus sustentável

EduNet International Education Network – a PHOENIX CONTACT Initiative

No Politécnico de Leiria tens à tua disposição bicicletas elétricas que te podem ajudar na tua mobilidade. Para além de promover hábitos de vida saudáveis, estamos empenhados em contribuir para sustentabilidade. Pretendemos reduzir a pegada ecológica, baixando o consu-

CENTRALIDADE E MOBILIDADE

› Centro litoral de Portugal (entre Lisboa e Porto) › Próximo das praias e parques naturais › Ótimos acessos rodoviários › Rede de transportes urbanos

mo de combustíveis e o número de automóveis que circulam nos nossos campi. No total, temos 220 bicicletas que podem ser utilizadas pela comunidade académica nas suas deslocações diárias. As bicicletas têm uma autonomia de 100 quilómetros e podem ser estacionadas nos lugares reservados nos vários campi, unidades de investigação e serviços do Politécnico de Leiria, onde poderão também carregar a bateria gratuitamente.

guesa de CicloA Federação Portu es de Bicicleta turismo e Utilizador o Politécnico de iu (FPCUB) distingu io Nacional da Leiria com o Prém icleta. O projeto Mobilidade em Bic “responsável” por U-Bike é o grande instituição, já que este galardão da ade sustentável promove a mobilid adémica desde da comunidade ac ntribui para junho de 2018, e co ais amigos do m s to comportamen ambiente.


26 | Forum Estudante | abr’21 /Politécnico de Leiria Publirreportagem

CONHECIMENTO AO SE Na vanguarda da transformação digital

Cultura empreendedora, criativa e inovadora O Politécnico de Leiria integra a rede Poliempreende que tem por objetivo fomentar uma cultura empreendedora e que impulsione o desenvolvimento de competências por parte dos estudantes, estimulando o empreendedorismo e proporcionando saídas profissionais através da criação do próprio emprego. O Poliempreende é uma iniciativa promovida por instituições de ensino superior politécnicas que incentiva e apoia a criação de projetos de vocação empresarial, fomenta a cultura empreendedora, promove a criatividade e inovação, e premeia os melhores projetos. No ecossistema de inovação do Politécnico de Leiria estão incluídas várias incubadoras de empresas que facilitam o desenvolvimento e a aceleração de projetos e a criação de novas ideias com vocação empresarial e social.

O Politécnico de Leiria integra o projeto internacional GAMELabsNet enquanto promotor da iniciativa para a indústria, em Portugal, com a criação de um laboratório dedicado a apoiar a transformação digital de empresas dos setores dos moldes, agroindústria, healthcare e turismo, que pretendam recorrer à transformação criativa digital. Além do laboratório criado pelo Politécnico de Leiria para a oferta de soluções no âmbito da tecnologia industrial, o GAMELabsNet, que envolve parceiros de Portugal, Espanha e França, conta ainda com mais seis laboratórios vocacionados para prestar apoio no

âmbito das áreas logística, aerospacial, saúde, comércio e turismo, que estarão ligados em rede para permitir o acesso em tempo real a

soluções, casos e experiências, independentemente da localização das empresas.

Valorização dos recursos marinhos O MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente do Politécnico de Leiria encontra-se a desenvolver novos projetos com vista à exploração de recur-

sos marinhos para desenvolvimento de produtos para as áreas alimentar e da cosmética. Estes projetos vêm confirmar todo o potencial da econo-

mia do mar, por via da inovação associada à exploração dos seus recursos. Além do elevado impacto a nível regional, estes projetos posicionam-se também como uma mais-valia para o futuro da economia nacional, alicerçados na investigação com vista à valorização de recursos pouco ou não explorados, e na busca por alternativas ambientalmente sustentáveis. O Politécnico de Leiria aposta no desenvolvimento de projetos no âmbito da inovação em espaço marítimo, do reforço da competitividade da pesca e do turismo, assim como na promoção de produtos locais de qualidade e na melhoria dos circuitos de bens alimentares no âmbito do mar.

Academias Gulbenkian do Conhecimento O projeto “Gym2beKind” do Politécnico de Leiria foi selecionado para integrar a iniciativa Academias Gulbenkian do Conhecimento, da Fundação Calouste Gulbenkian. Este programa tem como objetivo desenvolver competências sociais e permitir o treino ativo e inovador das habilidades de comunicação dos estudantes com recurso a jogos de tabuleiro modernos e dinâmicas/simulações de grupo. As Academias Gulben-

kian do Conhecimento apoiam projetos de promoção de competências, dinamizados, a nível local, através dos quais promovem atividades de âmbito artístico, científico, comunitário, cultural ou desportivo, capazes de fomentar o pensamento crítico, a comunicação, a resiliência, o trabalho em equipa, a superação da frustração, a capacidade de resolução de problemas complexos e adaptação à mudança.


27 | Forum Estudante | abr’21 /Politécnico de Leiria

ERVIÇO DA SOCIEDADE Desenvolvimento de talentos na área do software

Promoção das artes e da cultura Estudantes da Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (ESAD Caldas da Rainha) do Politécnico de Leiria estão a produzir dois filmes de base documental a partir do concerto-conferência “A Construção Musical – Entre a Arte e a Ciência”, e da apresentação do livro “Ensaio Sobre a Surdez”, do maestro António Victorino D’ Almeida, que foi acompanhada por alguns improvisos musicais. Os documentários, que contam com o envolvimento de estudantes, professores e técnicos superiores da instituição, irão contribuir para reconhecer, valorizar e divulgar a Música, a Ciência, a História, as Artes, e a Literatura. O Politécnico de Leiria, em colaboração com a Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), participa na dinamização do Programa “Música e Ciência”, que decorre em instituições de ensino superior com o objetivo de incrementar a vivência cultural e artística na população.

O Politécnico de Leiria juntou-se a seis instituições do ensino superior da Europa para criar e desenvolver o SoftAware, um projeto cujo propósito passa por estabelecer uma parceria transnacional entre os principais atores responsáveis pelo crescimento dos profissionais na área da informática (IT), nomeadamente instituições de ensino superior, centros de investigação, empresários, associações profissionais, parceiros sociais, centros de formação e pequenas e médias empresas, com o objetivo de promover o desenvolvimento de talentos na área do software na Europa. O projeto SoftAware pretende fortalecer o diálogo contínuo e a cooperação mais estreita entre a indústria e a educação na identificação das necessidades de competências digitais e promover a implementação de mais componentes práticas na formação e melhorar as soft skills dos estudantes do ensino superior para promover a progressão na sua carreira profissional.

Projeto de cocriação de inovação junta estudantes e empresas O Politécnico de Leiria associou-se ao “Link Me Up – 1.000 ideias”, um projeto de cocriação de inovação que junta estudantes e empresas na resolução de problemas e desafios, através da plataforma internacional Demola. O projeto de cocriação de inovação, criatividade e empreendedorismo consiste na constituição de equipas multidisciplinares de estudantes de diversas áreas, colaboradores de empresas/organizações e professores que são os “facilitadores” do processo de cocriação de inovação. As equipas terão de resolver “casos” particulares, ou seja, problemas reais e desafios que as empresas/organizações colocam e para os quais se procuram respostas, numa perspetiva de apresentação de sugestões e de orientação estratégica futura. O projeto surge no contexto de uma plataforma internacional, a Demola Global, onde as organizações globais e locais desafiam os estudantes de Ensino Superior a criar um futuro melhor. A Demola Global foi estabelecida em Tampere, na Finlândia, e opera em 15 países: Finlândia, Suécia, Dinamarca, Noruega, Espanha, França, Lituânia, Letónia, Hungria, Portugal, México, Namíbia, África do Sul, Japão e China.

Inclusão e Inovação Social O projeto “100% IN”®, que nasceu em 2018, foi criado com o objetivo de promover a inclusão integral de estudantes com necessidades específicas, tendo recebido o registo de marca portuguesa. O projeto vem reforçar a vocação do Politécnico de Leiria para a inclusão, assumido como um dos valores primordiais da sua ação ao nível da sua dinâmica interna, mas também na sua relação com o exterior, seja junto da sua comunidade, seja a nível nacional ou em contexto internacional. O “100% IN”® prevê uma resposta articulada, empenhada e eficaz a este desafio, que implica considerar cada pessoa no seu todo, promovendo uma inclusão total dos seus estudantes. Desta forma, procura envolver toda a instituição e a comunidade envolvente nesta missão de encontrar novas soluções que permitam contornar obstáculos como a falta de recursos, as limitações impostas pela burocracia, ou outras variáveis externas à própria instituição.


28 | Forum Estudante | abr’21 /Politécnico de Leiria Publirreportagem

n Países de origem dos estudantes internacionais

O Mundo no Politécnico de Leiria

No Politécnico de Leiria irás encontrar um ambiente multicultural e partilhar experiências com estudantes dos quatro cantos do mundo. São mais de 1.500 de 70 nacionalidades os estudantes que atualmente estudam no Politécnico de Leiria, números que demonstram a importância que damos à internacionalização e que nos torna um Campus Global. Incentivamos e apoiamos os nossos estudantes na realização de uma experiência internacional no espaço europeu ou num outro país. O Poli-

técnico de Leiria possui mais de 400 acordos de cooperação com instituições de ensino superior de todo o mundo onde poderás realizar um programa de mobilidade Erasmus ou um programa de intercâmbio. Através das parcerias existentes poderás realizar um período de estudos noutro país, com total reconhecimento dos estudos, ou um estágio internacional. Todos os anos são mais de 350 os estudantes portugueses que fazem a sua mala e apostam numa experiência lá fora como forma de

alargar os seus horizontes, conhecer novas culturas e fazer novos amigos. O Politécnico de Leiria conta com uma longa tradição na internacionalização, não apenas em relação às atividades de formação e mobilidade de estudantes, professores e técnicos, mas também ao nível das iniciativas de cooperação para o desenvolvimento e de projetos de investigação e inovação. Sabe mais em ipleiria.pt/internacional/

O Politécnico de Leiria está no centro do mu ndo. A estratégia de intern acionalização que seg uimos transformou-nos numa instituição multicultura l com estudantes de ma is 70 nacionalidades e acordos de cooperaçã o em todos os contine ntes. 1500 Estudantes intern acionais + 350 Estudantes po rtugueses em mobilida de internacional + 70 Nacionalidades + 400 Protocolos intern acionais Mestrados e licencia turas lecionados em inglês Centro de Línguas e Cultura Chinesa Liderença da Universi dade Europeia RUN-E U


29 | Forum Estudante | abr’21 /Politécnico de Leiria

todos os Consulta litécnico o Po cursos d ia em L e d eir rsos iria.pt/cu www.iple

Queremos receber-te bem! O Politécnico de Leiria disponibiliza aos estudantes diversos serviços de apoio. Poderás contar com refeições a preços reduzidos, mais de 700 camas nas residências, e tens ainda à tua disposição serviços médicos com

consultas de várias especialidades. Fomentamos a prática do desporto através de diversas modalidades desportivas, bem como a participação em iniciativas académicas e culturais.

Poderás ainda candidatar-te às bolsas de estudo e aceder ao Fundo de Apoio Social ao Estudante (FASE®), que em troca da colaboração voluntária em diversas áreas, fornece o apoio mais adequado às tuas necessidades.

Serviços de Apoio SAPE

SAS

Apoio Psicológico e Orientação Vocacional

Serviços de Ação Social

CRID

Centro de Recursos para a Inclusão Digital

UED

Unidade de Ensino a Distância

Bolsa

de Emprego do Politécnico de Leiria

Áreas do Conhecimento do Politécnico de Leiria Artes e Design

Ciência e Tecnologia do Mar

Ciências Empresariais e Jurídicas

Educação e Ciências Sociais

Engenharia e Tecnologia

4

Serviços médicos com diversas especialidades

Saúde e Desporto

Turismo

+ 25

Cantinas, bares e centros de estudo em todos os campi

Infraestruturas 11

edifícios pedagógicos

6

edifícios de apoio

8

residências de estudantes

bibliotecas

modalidades desportivas


30 | Forum Estudante | abr’21 /Ensino Superior

Conhece a atualidade do Ensino Superior em Portugal, com notícias de instituições de norte a sul do país.

Politécnico de Lisboa renova imagem de 10 sites institucionais O Instituto Politécnico de Lisboa (IPL) anunciou o lançamento de 10 novos sites institucionais, o primeiro dos quais – o site da Escola Superior de Educação de Lisboa – foi apresentado no dia 23 de março. As dez novas plataformas resultam de um trabalho iniciado em 2018, revela o Politécnico de Lisboa, em comunicado. “Os novos sites dão um passo decisivo na coesão do Universo Politécnico de Lisboa”, destaca a coordenadora do Gabinete de Comunicação e Imagem do IPL, Vanessa de Sousa Glória. As novas plataformas vão pertimir aos utilizadores realizar “um acesso mais rápido e uma experiência e interação mais simples e eficaz”. Um dado de especial relevância tendo em conta que, destaca Vanessa Glória, os sites institucionais “são agora, mais do que nunca, uma ferramenta fundamental de comunicação”. A coordenadora da Comunicação e Imagem do IPL acredita que, “com a concretização deste projeto,

vai ser possível encurtar distâncias ao comunicar de forma integrada e relevante a atividade da comunidade académica”. Para saber mais, clica aqui.

Para mais notícias sobre Ensino Superior, visita forum.pt

Estudantes do Politécnico de Leiria aderem a projeto de combate à crise mundial da água Um grupo de estudantes da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM) do Politécnico de Leiria aliou-se à “Thirst Project”, uma organização sem fins lucrativos que tem como missão “acabar com a crise mundial da água através da angariação de fundos para a construção de furos de água potável em países em desenvolvimento”, explica o Politécnico de Leiria, em comunicado. O projeto chegou recentemente a Portugal e já tem múltiplas equipas em escolas e faculdades. “Este projeto pretende pôr fim ao sacrifício de mais de 600 milhões de pessoas que têm a árdua tarefa de percorrer um caminho durante seis a oito horas diárias para irem buscar água suja e contaminada”, explicam os estudantes da ESTM. Com a angariação de dinheiro através de equipas formadas em escolas e faculdades, o objetivo passa por “construir um furo onde existe água subterrânea suficiente, protegida de parasitas e bactérias, para as comunidades que precisam dela”. Os interessados em participar no projeto de voluntariado podem contactar a equipa através da página de Instagram “Thirst Project ESTM”. O projeto está também a promover uma angariação de fundos online. Para saber mais sobre o “Thirst Project”, clica aqui.


31 | Forum Estudante | abr’21 /Ensino Superior

Politécnico de Coimbra dinamiza ações de formação para docentes

ENETUR. Estudantes do IPVC organizam encontro nacional de estudantes

Comunicação Digital, Design Thinking e Marketing Digital são alguns dos temas abordados nas mais recentes formações online direcionadas para os docentes do Politécnico de Coimbra. Em comunicado, o IPC explica que estes cursos “dão continuidade ao plano de formação pedagógica” realizado através do Centro de Inovação e Estudo da Pedagogia no Ensino Superior (CINEP). Depois de uma primeira formação realizada

“Um evento 360º que visa preparar o estudante para o mercado de trabalho”. É desta forma que a organização do Encontro Nacional de Estudantes de Turismo (ENETUR) descreve o evento que, entre 8 e 9 de abril, vai reunir estudantes, professores e profissionais de Turismo de todo o país, num formato totalmente digital. Assumindo-se como um evento “de estudantes para estudantes”, o ENETUR é organizado pelo Núcleo de Estudantes de Turismo do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, juntamente com a Associação Fórum Turismo. A inscrição é gratuita e pode ser realizada no site do encontro. Para além da preparação dos estudantes para o mercado de trabalho, a organização define ainda como objetivos “promover a empregabilidade e capacitação dos jovens no setor do Turismo”, bem como “promover Viana do Castelo como destino turístico de qualidade”. O evento destina-se aos estudantes da área do turismo (ensino superior e profissional), bem como diplomados e profissionais do setor.

a 23 de março, centrada no tema da Comunicação Digital, realizou-se uma uma sessão tutorial dedicada ao tema “Design Thinking para Decisores Académicos”, no dia 26. Depois, entre 5 e 8 de abril, realiza-se a segunda edição do minicurso Design Thinking e Inovação Pedagógica, especialmente direcionada para docentes com funções de gestão/ direção e coordenação de cursos, equipas e projetos. Estão ainda previstas ações de formação nas áreas de Marketing Digital para Fins Académicos e Tutoria Pedagógica, para este mês. Para saber mais, clica aqui.

IPCA desafia estudantes a participar no Braga IoT Challenge O IPCA – Instituto Politécnico do Cávado e Ave anunciou a primeira edição do Braga IoT Challenge, o concurso que desafia os estudantes (do IPCA e de outras instituições de ensino) a desenvolver um produto via Firmware ou Hardware. A iniciativa conta com 5000€ em prémios. Nesta primeira edição, realizada em parceria com a Atouch Winwel, o desafio central passa por “promover a exploração de soluções, aplicações e ideias de projetos que tenham por base os módulos da Atouch Winwel e que se apliquem em áreas como a Domótica, Indústria, Alimentar ou Ambiente”, explica o IPCA, em comunicado. Cada equipa poderá ter até três elementos, sendo que cada participante receberá um Kit de Desenvolvimento gratuito (composto por três módulos DONA WiFi e um programador USB). Este equipamento servirá de base para o projeto a desenvolver. O período de submissão de propostas decorre até ao final do dia 3 de maio de 2021. Para saber mais, clica aqui.

Estudantes e docentes do IPS juntam-se a empresas em projetos de cocriação Estudantes e docentes do Politécnico de Setúbal vão, ao longo das próximas semanas, trabalhar em conjunto com empresas e organizações na resolução de problemas reais, numa perspetiva de cocriação. Estas equipas multidisciplinares de trabalho foram criadas no âmbito do Projeto de Inovação Pedagógica. Este foi um projeto lançado pela plataforma de inovação de origem finlandesa Demola no final de 2020, envolvendo 750 mil estudantes e um conjunto alargado

de organizações em todo o mundo. Os projetos de cocriação foram apresentados no dia 24 de março, através de uma sessão online. No to-

tal, estão envolvidos oito projetos, que abarcam áreas como Serviços Disruptivos, Novas Tecnologias, Sociedade & Cultura, Bem-estar e Sustentabilidade. Para uma das docentes do IPS que coordena o projeto, Luísa Carvalho, este projeto permite aos estudantes “aprender num formato inovador, colaborativo, aplicado e com suporte em ferramentas inovadoras e mundialmente testadas”. Podes saber mais sobre os projetos aqui.




34 | Forum Estudante | abr’21 /Profissões

profissões para quem gosta de moda Gostas de moda, mas estar à frente das câmaras não é bem a tua praia? A indústria da moda continua a crescer e os bastidores enchem-se de profissões, algumas despercebidas, que trabalham para manter o glamour e certificar-se que o resultado final é um sucesso. Conhece outras funções que permitem cruzar a moda com outras áreas de interesse.

Conhece mais profissões em forum.pt/profissoes


35 | Forum Estudante | abr’21 /Profissões

#1 Consultor/a de Imagem

#4 Gestor/a de Marketing de Moda

Numa era em que as redes sociais destacam cada vez mais a importância da imagem pessoal, esta profissão tem adquirido visibilidade, ao longo dos últimos anos. A missão de um/a consultor/a de imagem passa por encontrar o estilo pessoal de cada cliente, seja numa vertente pessoal ou profissional. Numa fase inicial, estes e estas profissionais analisam e estudam o perfil do cliente, para construir uma imagem adequada ao mesmo. Reformulação do guarda-roupa, montagem de looks e recomendações em relação a corte de cabelo e maquilhagem são algumas das funções base desta profissão.

Se há alguém que trata da imagem pessoal do cliente, também é preciso garantir que alguém trata da imagem da marca. Isto para que exista uma consistência e que todos comuniquem da mesma maneira. Neste departamento, a missão é criar e desenvolver a estratégia de marketing da marca, identificando o público-alvo e planeando o caminho para atingir os objetivos, nomeadamente chegar aos fãs e consumidores. E porque as redes sociais são cada vez mais importantes para qualquer empresa ou marca, é também dentro deste departamento que se desenvolvem as ideias relativas à presença online.

#2 Designer de moda/Estilista

#5 Fotógrafo/a

Designer de moda, estilista, fashion designer. Há muitos termos para descrever uma das profissões mais relevantes na indústria da moda – é das mãos destes profissionais que nasce o produto final que chega a desfiles e montras das lojas. O ou a designer de moda é responsável por criar, desenhar e desenvolver roupas, acessórios e coleções de moda. Nesta profissão, é fundamental estar atento ao que acontece no mundo da moda, pesquisando e prevendo tendências, identificando estilos e compondo produtos ao gosto dos consumidores.

Esta é a profissão perfeita para quem gosta de estar atrás das câmaras e de não ter a mesma rotina todos os dias. Claro, a função é a mesma - tirar fotografias -, mas um/a fotógrafo/a de moda tanto pode estar a acompanhar a produção visual para revistas, como para catálogos, exposições, desfiles e até anúncios. Oportunidades para estar perto das novas tendências não faltam. Um profissional desta área deve transpor para imagem a estratégia e os conceitos definidos para determinado trabalho, prezando sempre a criatividade e originalidade.

#3 Gestor/a de compras

#6 Cabeleireiro/a e maquilhador/a

Como o próprio nome indica, um/a gestor/a de compras ocupa-se de todo o processo de compras, nomeadamente a aquisição de matérias-primas. Isto para que seja possível criar as peças que se tornarão tendência, através da aquisição dos últimos produtos mais trendy. Também conhecidos pela nomenclatura da profissão em Inglês (Fashion Buyer) estes e estas profissionais tem como funções paralelas pesquisar fornecedores, selecionar as melhores marcas, efetuar todas as negociações e acompanhar as entregas.

Estas são duas das profissões mais conhecidas no mundo da moda, sendo que estes e estas profissionais trabalham diretamente com modelos e são responsáveis por dar vida às ideias e ao visual pretendido pelo produtor para um desfile, sessão fotográfica ou publicidade. Por ser uma função tão importante em todas as áreas profissionais que trabalham com a imagem, muitos e muitas cabeleireiros/as e maquilhadores/as trabalham também, em regime freelancer, para outros eventos, como, por exemplo, telenovelas e programas de televisão.




38 | Forum Estudante | abr’21 /IEFP Publirreportagem

Cursos de Aprendizagem, o que são? Com um foco especial na componente prática e na formação em contexto de trabalho, os Cursos de Aprendizagem são ideais quem procura ganhar competências para o desempenho de uma profissão, enquanto garante o 12.º ano de escolaridade. Sabe tudo sobre esta oferta. Qualquer interessado pode frequentar um Curso de Aprendizagem, desde que tenha menos de 25 anos, o 9ª ano de escolaridade e ainda não tenha concluído o Ensino Secundário. Depois de concluídos com

sucesso, estes cursos garantem uma certificação escolar e profissional – para além do 12.º ano de escolaridade, os diplomados obtém uma qualificação profissional de nível 4 do Quadro Nacional de Qualifi-

cações. Tudo isto, sem esquecer a possibilidade de continuar os estudos no Ensino Superior. Os cursos de aprendizagem têm uma duração entre 2800h e 3700h, o equivalente a dois anos e meio de


www.iefp.pt formação, e os seus planos curricula- Profissional (IEFP) atualiza a oferta res organizam-se em quatro compoexistente às necessidades de connentes de formação: sociocultural, tratação das empresas, de forma a científica, tecnológica e prática em garantir índices de empregabilidade contexto de trabalho. A ligação eselevados. treita com o mercado de trabalho e o ensino prático são dois dos principais Oferta e apoios focos destes cursos. Por essa razão, No total, existem mais de 100 Cursos 40% do total da formação é realizade Aprendizagem, divididos por da em contexto de diversas áreas trabalho (ao longo – Restauração, de toda a formaMecânica, InforA ligação estreita com ção). mática, Saúde ou A regra, nos Cursos o mercado de trabalho Multimédia são de Aprendizagem, alguns exemplos. e o ensino prático são é “aprender fazenacordo com os dois dos principais focos De do”. Desta forma, a dados mais recenoferta formativa é destes cursos. tes da Direçãocentrada sobre-Geral de Estatístudo em áreas de ticas da Educação natureza tecnológica. A cada ano, e da Ciência (DGEEC), no ano letivo o Instituto de Emprego e Formação 2018/2019, estes cursos conta-

Cursos de Aprendizagem O que são?

Cursos que permitem obter, ao mesmo tempo, uma certificação escolar (o 12.º ano de escolaridade) e profissional (a inserção no mercado de trabalho)

Qual a duração?

Duram entre 2800 e 3700 horas, ou seja, cerca de dois anos e meio de formação.

Como se estruturam?

Incluem componentes Tecnológica, Científica e Sociocultural, bem como de Prática em Contexto de Trabalho (40%).

Existem apoios?

Estão disponíveis apoios como subsídio de refeição e de transporte, bem como uma bolsa de profissionalização. Poderá ser ainda atribuída uma bolsa de apoio para material de estudo e subsídio de acolhimento ou alojamento.

Onde se pode fazer a inscrição?

Para saber mais sobre os Cursos de Aprendizagem, podes visitar www.iefp.pt

vam com mais de 20 mil formandos inscritos em todo o país. Durante um Curso de Aprendizagem os formandos têm ao seu dispor vários apoios sociais, como por exemplo, subsídio de refeição e transporte, bolsa de profissionalização, bem como, em alguns casos, bolsa de material de estudo e subsídio de acolhimento. Para saber mais sobre os Cursos de Aprendizagem, podes visitar www.iefp.pt, onde encontras informação sobre o curso que mais te interessa. Podes realizar uma pré-inscrição online em https://iefponline.iefp.pt/IEFP. Para encontrar ajuda especializada podes também contactar o Centro de Emprego e Formação Profissional da tua área de residência ou o Serviço de Formação Profissional promotor da formação pretendida.


40 | Forum Estudante | abr’21 /Justiça para Tod@s

razões para participares no Justiça para Tod@s Ao longo dos anos, milhares de estudantes já participaram no Justiça Para Tod@s, uma iniciativa da Forum Estudante em parceria com a Abreu Advogados. Com o objetivo de promover os valores democráticos através da educação para a Justiça e para os Direitos Humanos, este projeto está de volta em 2021 e quer chegar a todos os alunos a nível nacional. Fica a conhecer algumas das razões pelas quais te deves inscrever.

#1

Oportunidade de contactar com a realidade do sistema jurídico

Para além de ficares a conhecer na teoria como funcionam os tribunais em Portugal, com o Justiça Para Tod@s tens a oportunidade de visitar um tribunal, assistir a um julgamento real e ter contacto com juízes que estarão presentes na última fase do projeto – a apresentação da simulação de julgamento –, presidindo os trabalhos e interrompendo sempre que seja necessária uma explicação.

#2

Aprender fazendo

Uma das grandes diferenças do Justiça Para Tod@s é a possibilidade oferecida aos estudantes de “colocar as mãos na massa” e experimentar o conceito learn by doing. A turma será dividida em várias personagens para que todos desempenhem os vários papéis de um julgamento: arguido, testemunhas, advogados, juízes e funcionários judiciais. É a oportunidade perfeita para entrares na tua série de crime favorita e seres um dos protagonistas!

#3

Desconstruir mitos sobre o sistema judicial português Numa primeira fase, em sala de aula, vais aprender os princípios bases do Direito: o que é a lei, como funcionam os tribunais e muito mais. Mais à frente, depois de escolhido em turma, vais poder deba-

ter sobre temas atuais e importantes para a vivência em sociedade: violência no namoro, bullying, redes sociais, crime de ódio e liberdade religiosa são só alguns dos exemplos. A última fase é a simulação do julgamento. Alguns profissionais da área destacam a “contaminação da televisão”, que colocou no imaginário coletivo características próprias do sistema judicial americano. Depois de todas estas fases do projeto, vais desconstruir algumas

ideias erradas do que é a justiça, saber como ela funciona em Portugal e assim tornares-te um cidadão mais informado e consciente.

#4

Possibilidade de encontrar uma nova carreira Quantas vezes já não quiseste visitar uma Kidzania para adultos? Aqui está a tua oportunidade! Ao participares neste projeto podes vivenciar e conhecer o mundo da Justiça na primeira mão, percebendo se será uma possível encontrar nesta área uma carreira ideal para ti. Se já pensaste em ser advogado/a ou juíza, ainda melhor, podes tirar as tuas dúvidas e confirmar se é realmente algo que queres fazer para o resto da vida.

#5

Desenvolver novas competências

Toda a preparação do caso escolhido em turma envolve bastante pesquisa, debate sobre a temática e o funcionamento das leis. Estas atividades vão ajudar-te a desenvolver novas competências relevantes para o teu futuro profissional e pessoal, tais como capacidade de análise de um problema e de argumentação de um ponto de vista. A democracia só funciona com a participação dos seus cidadãos e, para isso, é preciso que estejam informados. Fala com a tua turma e vem descobrir os mitos e verdades do sistema judicial.

Para saber mais, visita www.justicaparatodos.net


41 | Forum Estudante | abr’21 /CICCOPN Publirreportagem

Constrói um futuro com bases sólidas no CICCOPN Localizado no concelho da Maia, distrito do Porto, o Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte (CICCOPN) tem como principal missão apoiar e valorizar os recursos humanos do setor da Construção Civil e Obras Públicas. Por essa razão, no CICCOPN, poderás encontrar a oportunidade de melhorar as tuas competências e conhecimentos nesta área, independentemente do teu nível de formação.

pub

Mais de 2000 profissionais – entre formandos, formadores e colaboradores – fazem parte do universo CICCOPN, onde poderás encontrar cursos que apostam na flexibilidade conferida pela formação a distância e que podem, por isso, ajustar-se melhor às tuas necessidades e perfil. Por outro lado, estes são cursos de um carácter prático, integrados numa lógica de formação profissional que é cada vez

mais valorizada pelo mercado de trabalho, nomeadamente no setor da Construção.

Mercado de trabalho Facilitar a entrada no mercado de trabalho é uma das apostas centrais do CICCOPN, ao ensinar os conhecimentos e competências necessárias para dar resposta à grande procura de pessoas qualificadas em profissões específicas do setor da

Construção. Isto porque, através da formação profissional, poderás obter competências relevantes para o mercado de trabalho de hoje e de amanhã, com foco na transição para a Construção 4.0 – a era digital desta indústria que está ligada a conceitos como cidades inteligentes ou o combate às alterações climáticas. Para saber mais sobre o CICCOPN, visita ciccopn.pt


42 | Forum Estudante | abr’21 /Redescobrir a Terra

5 razões que podem aproximar os jovens do setor agrícola


Recentemente, as candidaturas de jovens agricultores para o Plano de Desenvolvimento Rural (PDR2020) em territórios de baixa densidade superaram todas as expectativas. Vários indicadores apontam para uma reaproximação dos jovens ao mundo rural e o setor agrícola pode sair beneficiado. A Forum Estudante mostra-te cinco razões.

#1 A procura de um estilo de vida alternativo

#2 O contacto com inovação tecnológica

#3 A resposta a preocupações ecológicas

A pandemia Covid-19 veio apenas acelerar um processo que já se encontrava em marcha: o êxodo urbano. A fuga das grandes cidades em direção ao mundo rural, facilitada agora com as tecnologias de comunicação e com as redes viárias, é uma realidade dos jovens de hoje em dia. Procuram uma vida mais sossegada, longe do ritmo frenético do trânsito, mais perto da natureza e com uma melhor qualidade de vida. Quer se mantenham em trabalho remoto nas suas empresas, quer trabalhem por conta própria, são pessoas que estão a encontrar novas formas de viver o campo e rapidamente se podem apaixonar pela Agricultura.

Ao contrário do que se possa pensar, a Agricultura é um setor intimamente ligado às inovações tecnológicas e às suas aplicações práticas. Desde drones a robots autónomos, passando por softwares e aplicações inovadores, o agricultor dos dias de hoje já não trabalha a terra apenas com a força da sua enxada. As novas invenções e as novas técnicas permitem produzir mais com menos recursos e apontam um caminho de novidade que importa explorar.

O setor agrícola tem procurado também dar resposta às preocupações atuais sobre o estado do nosso planeta e de que forma é que pode contribuir para uma consciência ecológica mais atenta. Associado às novas tecnologias, mas também a novas técnicas e sistemas, a resposta coletiva ao aquecimento global e às alterações climáticas terá de passar pela Agricultura, numa lógica de sustentabilidade e proteção do ambiente.

#4 A busca por impacto na comunidade e no mundo

#5 As oportunidades de futuro no setor

Numa sociedade que se procura tornar cada vez mais “glocal” (mistura entre “global” e “local”), o impacto comunitário de uma agricultura sustentável poderá ser incalculável. A produção agrícola tende a aproximar-se cada vez mais dos consumidores, gerando estreitas relações de confiança nos produtos e nas marcas. Por outro lado, a inovação em novos produtos e em novas utilidades para produtos conhecidos traz um valor acrescido para toda a comunidade.

Todas as estimativas apontam que será necessário um aumento de 60% na produção de alimentos para alimentar a população mundial em 2050. A Agricultura terá, portanto, um papel muito importante no desenvolvimento global, bem como no trabalho por uma distribuição mais equitativa dos alimentos. O envolvimento dos jovens neste setor poderá fazer a diferença!

uma iniciativa

C o fi n a n c i a d o p o r :

parceiros

Escola Profissional Agrícola

Afonso Duarte


44 | Forum Estudante | abr’21 /BPSS

BP Segurança ao Segundo

Entra neste desafio! O concurso que te desafia a espalhar a mensagem da segurança rodoviária de forma criativa e em equipa está de regresso. A edição 2020/2021 do BP Segurança ao Segundo reabre inscrições no dia 19 de abril. Sabe tudo aqui.

CALENDÁRIO BPSS DATAS A FIXAR

1

2

3

Início do Concurso

Prazo para envio dos vídeos

Anúncio dos vencedores pelo júri

19 de abril

21 de maio

14 de junho

Visita bpsegurancaaosegundo.pt para saber mais e conhecer o regulamento! A pandemia da Covid-19 obrigou o BP Segurança ao Segundo a abrandar, levando ao seu adiamento, no início deste ano. Contudo, a nova edição deste desafio promovido pela BP e pela Forum Estudante não para. Como tal, já são conhecidas os novos prazos para participação – de 19 de abril a 21 de maio de 2021. O objetivo do BPSS passa por promover a prevenção e segurança rodoviária para estudantes desde o 3.º ciclo do Ensino Básico até ao ensino secundário e profissional. Como tal, tu e os teus colegas são desafiados a colocar a criatividade ao serviço da mensagem da segurança nas estradas, elaborando um vídeo.

Como participar? Para participar, apenas necessitas de criar uma equipa de 4 a 10 estudantes e um professor ou professora que desempenhará papel de coordenação. Depois, faz a tua inscrição em bpsegurancaaosegundo.pt, criando um nome para a tua equipa e indicando um título para o vosso vídeo. O passo seguinte passa pela construção do vídeo com que a tua equipa concorrerá ao BPSS. O vídeo com que participam poderá ter vários formatos ou géneros, desde que “inspire a segurança e prevenção rodoviária”. Poderás relatar a história verdadeira de um sobrevivente de um acidente rodoviário, por exemplo, ou filmar uma

O desafio que te é colocado é simples: faz uma equipa e cria um vídeo que espalhe a mensagem da segurança rodoviária. Os cinco melhores vídeos serão escolhidos para participar na grande final BP Segurança ao Segundo, que incluirá vários prémios.

Prémios BPSS 2021

1.º Airpods Apple 2.º 100€ em vales Amazon 3.º Colunas portáteis Sony 4.º 42€ em vales Spotify 5.º 21€ em vales Spotify

ficção teatralizada pela tua equipa. O importante será contar uma história e colocar toda a criatividade ao serviço da mensagem de prevenção rodoviária.

Como enviar? Depois de produzido, a tua equipa deverá enviar o vídeo para avaliação do júri BPSS, identificando o ficheiro com o título e o nome da equipa. Este envio poderá ser feito através de uma plataforma de envio

de ficheiros (wetransfer, smash, myairbridge, etc...) para o e-mail bpss@bpsegurancaaosegundo.pt. Depois de terminado o prazo para envio dos vídeos, a 21 de maio, o anúncio dos vencedores está agendado para 14 de junho de 2021. Mostra a tua criatividade e ajuda a espalhar a mensagem de segurança nas estradas, participando no BP Segurança ao Segundo. Porque, na estrada, cada segundo conta!

Parceiros

EDUCAÇÃO


45 | Forum Estudante | abr’21 /Estreias

Tom and Jerry

Uma história entre o ódio e a amizade Depois de vários adiamentos, a mais antiga luta entre gato e rato vai chegar aos cinemas portugueses, com a estreia de Tom & Jerry, a 19 de abril. Sabe mais sobre esta rivalidade histórica, que vive nos limites entre o amor e o ódio. apostasse na dupla durante os anos sonagens, dando-lhe um tom menos Quem olha para Tom e Jerry dificilviolento e introduzindo até uma nova mente se aperceberá, mas esta dupla seguintes. No total, os criadores originais produziram 114 curtas, até componente – a amizade entre gato de gato e rato já tem mais de 80 1958, altura em que e rato. anos de idade. abandonaram o projeEssa marca ficaria para sempre Foi em fevereito, para vir a produzir presente, nas edições que se seguiro de 1940 que outros sucessos como ram, como em 1989 (numa série para estreou a curta A rivalidade entre Tom e Os Flintstones, The Jet- crianças) ou em 1992 (na sua primeide animação Jerry já resultou em 161 ou Scooby-Doo. ra longa-metragem). Como escreve que apresentou curtas de animação, que sons Três anos depois, em Andrew Pulig, no portal Hypebeast, estas persona1961, a MGM decidiu Tom e Jerry têm uma “relação quagens ao mundo, garantiam, entre si, sete voltar a apostar na se de irmãos que se perseguem ainda que, na al- Óscares de melhor. dupla Tom e Jerry. e atormentam”. Uma proximidade tura, com outros Desta vez, seria um que fica clara, acrescentam, nas nomes (Jasper estúdio checoslovaco, com a direção alturas em que outras personagens e Jinx). Na curta seguinte, contudo, de Gene Deitch, a produzir 13 episólevam a que Tom e Jerry “se ajudem os criadores William Hanna e Joseph dios que trouxeram grandes mudane quase se protejam mutuamenBarbera adotariam os nomes que ças à relação entre felino e roedor. te”. acompanhariam várias gerações – Alguns anos depois, a aparência A mais recente adição à coleção Tom Tom e Jerry. da dupla seria alterada, aproxie Jerry chega em abril, depois de O nascimento de Tom e Jerry ocormando-se mais do vários adiamentos. reu na sombra da grande estrela da aspeto atual, até que, Numa versão que animação da época: o Rato Mickey, em 1967, se realizou a O nome de Tom e Jerry mistura live-action sendo que essa rivalidade corpotransição do cinema e animação (ao rizava a competição entre os é baseado no livro Life estilo de Quem Trapara a televisão. estúdios MGM e Walt Dismou Roger Rabbit), ney. O sucesso inicial de Tom in London, publicado luta entre gato e Jerry fez com que a MGM Rivais e amigos em 1823, que inclui dois ae rato toma lugar Até à década de 70, a violência era uma personagens caracteri- num hotel de Nova durante um das marcas de Tom e zados pelo seu compor- Iorque, casamento. Entre a Jerry. Habitualmente, tamento turbulento. rivalidade de gato Tom encontrava os e rato, escreve finais mais doloroAndrew Pulig, fica sos, sendo esmagaa certeza: “estes dois animais do, fatiado ou pulverizado das mais partilham o entendimento de que variadas formas. A partir de 1975, estão, para todos os efeitos, descontudo, a dupla de criadores tinados a estar juntos”. original volta a trabalhar as per-


46 | Forum Estudante | abr’21 /HorosCópos

Em abril, águas mil, festas zero! Toda a gente sabe que os movimentos retrógrados dos corpos celestiais são extremamente perigosos na forma como influenciam as nossas vidas. Bom, os movimentos retrógrados das pandemias são parecidos. As estrelas falaram com o vosso Professor Esótanga e recomendaram sol, exercício e máscara.

Gémeos

(21 de maio – 20 de junho) Chegou aqui aos meus ouvidos que os vossos cães já se andavam a queixar de “demasiados passeios sem justificação”. Pois bem, já não precisam de torturar os pobres animais! Agora que podemos sair à rua, é o tempo de começar uma maratona de Netflix ou entrar naquele torneio de Fortnite.

Caranguejo

(21 de junho – 22 de julho) Com o desconfinamento, vem também o regresso às aulas. O Prof. Esótanga sabe que todos querem voltar àquele mítico canto do pátio da escola, onde dá para trocar todas as fofocas. Não te esqueças é que nas aulas presenciais não dá para desligar a câmara…

Leão

(23 de julho – 22 de agosto) Segundo as runas antigas, este mês poderá ser propício à caçada ao mamute, à domesticação de auroques e à sementeira de centeio selvagem. Segundo as runas modernas, o melhor é pôr a máscara e estar atento nas aulas.

Virgem

(23 de agosto – 22 de setembro) Quem é que disse que as nativas e os nativos de Virgem terão de ter cuidado com os cafés ao postigo e com a correta desinfeção das mãos? Talvez tenha sido eu, mas isso só o torna um conselho ajuizado e vindo de alguém com uma integridade moral extremamente agudizada.

Balança

(23 de setembro – 22 de outubro) A constelação de Balança estará este mês numa posição delicada: por um lado, as compras pela Amazon trouxeram um guarda-roupa incrível que toda a gente tem de ver; por outro, aqueles quilinhos ganhos com o confinamento não fazem apetecer a passerelle.

Escorpião

(23 de outubro – 21 de novembro) Considerando o ascendente lunar e a transição esotérica de Marte, no seu oitavo quadrante, em conjunção com a posição relativa de Oríon, é de esperar que o desconfinamento para o Escorpião traga algumas surpresas e algumas coisas expectáveis.

Touro (20 de abril – 20 de maio)

O desconfinamento é para ti, baby! As nativas e os nativos de Touro podem encarar com alegria este novo passo em direção à rua e ao rebuliço de sempre. Afinal de contas, foram só duas semanas em casa, não foram? Que dia é hoje, mesmo?

Sagitário

(22 de novembro – 21 de dezembro) As minhas amigas e os meus amigos Sagitários podem ficar descansados: já ninguém se lembra daquela vez em que no Zoom se esqueceram de desligar o microfone e toda a gente ouviu a vossa mãe a ralhar. Quase ninguém, vá. Talvez, no máximo, metade da turma. Vou ser honesto: ninguém se esqueceu. Estamos tramados.

Capricórnio

(22 de dezembro – 19 de janeiro) Nas cartas, o destino de quem nasceu sob a influência de Capricórnio não está muito evidente. É vidente quem vê mais longe, e o Prof. Esótanga está a precisar de mudar a graduação dos óculos. Eventualmente, virá sol e bom tempo.

Aquário

(20 de janeiro – 18 de fevereiro) Para a constelação de

Aquário, prevejo um mês desafogado, arejado, com boa exposição solar e boas áreas. Não, peço desculpa, isto é o T2 em Santa Ifigénia que eu estou a pensar comprar. Bom, provavelmente será um mês assim-assim.

Peixes

(19 de fevereiro – 20 de março) Uma das coisas que a minha bisavó Rita (diminutivo de Mentiritas) mais dizia era: “Upa! Não se apanham moscas com espeto de pau!”. Ela já estava um bocadinho chalupa, portanto nunca percebi o que queria dizer.

Carneiro

(21 de março – 19 de abril) Agora a sério, porque é que vens aqui ler estas coisas? Achas mesmo que é aqui que vais descobrir o sentido da vida e do universo e tudo? Oh, toda a gente sabe que a resposta é 42.


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