Folha de Itapetininga 04/12/2014

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FOLHA DE ITAPETININGA sábado, 4 de janeiro de 2014

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A QUESTÃO É... Adentramos mais um ano desse confuso calendário. Mas temos de segui-lo e ponto final. Deixamos de lado esse ano festivo e político, porque não tem outro jeito, temos carnaval, copa do mundo e..... eleição presidencial. Se levarmos em conta esse ano só vai valer, depois das eleições do 2 º turno, porque o país vai virar um palanque eleitoral. Quem vai financiar as campanhas, quem, quem? A mesma turma do mensalão... os de fora do poder que querem voltar para o poder, resumindo continuaremos com caixa 2 até 3, pois existem os emergentes também entrando em ação. Tudo isso porque esse Congresso, não fez as reformas quando assumiu e depois já era tarde, não teria validade para as eleições desse ano e também ninguém vai virar a mesa que lhe dá sustentabilidade, foi esse jeito matreiro dos politiqueiros que os mantêm no poder e ninguém muda time que está ganhando ou rasga nota de cem ou dá murros em ponta de faca. Para acertar de vez essa Constituição cheia de boas intenções, somente com uma Assembléia Nacional Constituinte, eleita para fazer a reforma necessária e só de-

pois de feita no curto período é desfeita, e ai sim marcada eleição geral para todos os cargos de acordo com a Carta Magna. Dessa maneira vamos acabar com o casuísmo pois ninguém vai dever nada para ninguém, vai fazer valer a voz do povo e não a voz minoritária do povo mandante e autoritária. A questão é a seguinte reforma a Constituição ou alguns tópicos problemáticos através de emendas constitucionais, sei lá já é um colcha de retalhos rompendo nos remendos. Sinceridade eu partiria para uma reforma contundente pois todo o poder e mana do povo na hora de votar, mas quem ocupa o poder cria novos rumos para governar e se esquece do povo quem de fato deveria ser o único beneficiado por todos os lucros e acertos econômicos do desenvolvimento do país e não ficar só com o prejuízo, pois quem paga sempre a conta é o povo e quem passa a régua são os políticos. Reformar ou remendar eis a questão? Orlando Camargo

SOMENTE MAIS UMA CAVERNA

DOIS SÉCULOS DE GIUSEPPE VERDI Os meios musicais eruditos comemoram trezentos anos do nascimento do consagrado compositor, autor das mais conhecidas óperas e até hoje são aplaudidas em platéias universais. Suas três primeiras obras Rigolleto, La Traviata e Il Trovatore transformaram-se nas mais conhecidas óperas assumidas ou platéias cultas e populares. Ao contrario a perenidade do sucesso coloca-as entre as mais executas até hoje. O decantado autor, cultivador de uma extraordinária fé sofreu o abalo de ter perdido a esposa e dois filhos, tragédia que guardou por uma vida de celibato. Quase todos os anos durante o período de sua maturidade produziu óperas que ganham destaque até hoje, como Ainda muito festejada. Para contradizer os cépticos escreveu uma ópera

Dr. Bastos AJORI 372

cômica que recebeu o nome de Falstaff no ano de l893, de inspiração germânica A Igreja deve-lhe partituras sacras. Como sempre aconteceu, na vida do consagrado compositor, recebeu críticas acusado de dar um tom operístico aos Réquiens, inspirados em Wagner, destacado compositor alemão. Cavalheiro, simpático e elegante não se deixou entregar às várias candidatas guardando a memória da amada esposa. Coincidia com o auge da fama de Verdi a independência da Península Itálica que tomou suas obras como verdadeiros hinos patrióticos. É célebre e original a

COLUNA DO ENSINO

apresentação do robusto coral masculino cantando, sem o apoio de instrumentos, suas óperas mais conhecidas. Entre seus atributos cívico-cristãos relata o destino programado de sua herança, substancial até para a utilização em amparo de custeio na formação de vocacionados jovens pobres com vocação musical. O romantismo musical encontrou em Verdi sua maior fonte de aplausos. O Requien que, como nas demais produções, o que ocorreu em plena senilidade aos 81 anos, não deixou de ter as habituais críticas, acusando-o de ter um conteúdo operístico em vez de melancólico sentido fúnebre como se desejava. Para a comemoração da abertura do canal de Sues, encomendou-se-lhe a criação de uma ópera. Ela foi criada e recebeu o nome AIDA.

Newton Albuquerque

ENSINO À DISTÂNCIA

Em um patamar exploratório,sempre surgem homens corajosos,dispostos a desvendarem todo enigma de uma floresta virgem. Nada se compara com a emoção de estar vendo,admirando uma coisa inédita,algo que ninguém ainda viu,com a adrenalina presente em cada aventura.Vivem em constante aforismo os intrépidos espeleólogos professor Marcelo ,mestre de matemática, o mestre Marcos, do Hapkido e o empresário Luiz Cruz,que formou-se no curso superior de Informática da FATEC.Os três são ativos integrantes do “ Grupo de Espeleologia Laje Seca”,famoso GELS,com destino insólito,após muitas horas em meio às matas que se fecham logo após a passagem,para dificultar a volta fazendo com que os novatos se percam em plena selva e padeçam sob efeito devastador de uma natureza selvagem. Sem receio,confiantes em suas habilidades direcionais,rasgam as matas no peito até o objetivo ser encontrado,nes6te caso a Caverna Pinhalzinho,existente nos sertões do Paraná. O objetivo dessa jornada era apresentar uma caverna para um deficiente físico,o Lucas Carlos,e foi o escolhido para o que

chamamos de espeleoinclusão.Ele é um hapkidoca de faixa avançada e duro nas lutas ,saiu-se muito bem nos meandros enigmáticos existentes nas rochas lisas do coração da mãe-terra.Juntos estavam alguns hapkidocas de faixas avançadas da Academia “Hapkido Contato Brasil”, sob o comando do Mestre Marcos,para também conhecerem as molduras espetaculares formadas há milhares de anos nas escuridões eternas e ainda darem seus apoios ao jovem Lucas que,mesmo usando de duas muletas,conseguiu a extraordinária façanha de fazer a travessia da montanha por baixo de terra.Acompanhando o Luiz Cruz,seu filho Gabriel que se mostrou apto para acompanhar a sina do pai. A caverna Pinhalzinho é de porte pequena,mas ostenta uma rica diversidade de espeleotemas; é considerada uma jóia rara naquele pedaço de chão do Paraná,naquela região,descoberta, é a única. Juntem-se a nós para as próximas aventuras. MANOEL SILVÉRIO AJORI – 380

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Com o desenvolvimento das tecnologias da c o m u n i c a ç ã o remota,têem aumentado muito o número de cursos não presenciais e semi-presenciais do ensino superior, principalmente na área de ciências humanas. Esse tipo de ensino não é novidade,pois já há longo tempo tentou-se sua disseminação ou utilização parcial,através de rádios transmissores. A exemplo, por volta da década de 70 do século passado, criou-se o Projeto Miner va. correspondente ao Ensino de Adultos,a nível ginasial, dado no período noturno, por um único professor,onde constava uma aula à distância,de aproximadamente 30 minutos,recebida, em cada sala, por um aparelho de rádio.A aula prosseguia presencialmente pelo professor, seguindo os manuais distribuídos pelo Ministério da

Newton Albuquerque Educação.Ao final do curso, havia o Exame Supletivo, e os alunos aprovados recebiam o certificado de conclusão ginasial. Entretanto, a transmissão era rudimentar , os aparelhos de rádio distribuídos pelo Governo, um para cada sala do Projeto Minerva, tinham o som cheio de interferências, ruídos e zunidos que dificultavam o entendimento da fala.Os rádios foram sendo deixados de lado,o Projeto foi passando por transformações e, na mudança de Governo, desapareceu sem quase deixar lembranças,a não ser os rádios,desde o princípio quase obsoletos, que ficaram esquecidos por muitos anos nas pra-

teleiras dos depósitos das escolas,até sua baixa definitiva do inventário do material escolar. Como exemplo de êxito de ensino à distância, já antes do desenvolvimento atual, temos as aulas do Supletivo Fundamental e Médio,inclusive Profissional, da Rede Globo de Televisão, transmitidos no início do dia, bem pela manhã.São aulas muito compreensíveis, de perfeita didática, que com economia e precisão de palavras e explicações de renomados professores e apresentadores, são verdadeiras aulas-modelo que bem poderiam ser utilizadas em nossas escolas. UM POUCO DE HUMOR De Machado de Assis, num momento bem humorado : “ __ Marcela me amou durante quinze meses e onze contos de réis. “


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