Flinpo Magazine 006

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Flinpo Magazine Ano II Nยบ6 Novembro 2012


Flinpo Magazine Ano II Nยบ 6 Novembro 2012 www.flinpo.net #2


editorial Passaram dois anos e o Flinpo está renovado, com mais conteúdos que no início e principalmente com mais participações e de maior qualidade, o que muito nos orgulha. Este sexto número da FMagazine pretende divulgar, como sempre, o trabalho daqueles que semanalmente participam nos nossos desafios com as fotografias vencedoras e escolhas dos editores dos desafios #91 a #105. Como é habitual, lançamos o desafio para encontrar a capa desta revista e dá­mos a conhecer um pouco, numa pequena entrevista, a fotógrafa vencedora, Fátima Condeço.

Apresentamos nestas páginas um excelente, didático e oportuno artigo do programador web Rúben Sousa sobre as regras a seguir na criação e gestão de um fotoblogue, de leitura obrigatória.

Por fim, convidamos um dos mais assíduos participantes do Flinpo, Marco Costa, a apresentar algumas imagens do seu fantástico portefólio, a não perder. Esta FMagazine também serve para agradecer a todos os que participam, a cada semana, nos nossos desafios fotográficos, sem estes o Flinpo não seria possível. Obrigado.

#3


Fรกtima Condeรงo

Vencedores #91 a #105 #4


conteúdo

Artigo

15 regras a seguir na criação e gestão de um fotoblogue

Portefólio Marco Costa

#5


Fátima Condeço

ancora.blogspot.com

Fátima Condeço é professora de Ciências Naturais e por ela, andava sempre de câmara na mão. Adora sentir estórias nas fotos que consegue e de registar momentos.



Quando e o que a levou interessar­se por fotografia?

Não sei precisar o momento em que me interessei por fotografia. Sempre achei que tinha sido o digital a causa deste interesse, o facto de não ter de imprimir para ver a foto possibilitava uma maior liberdade. No entanto, um dia ao mudar de casa verifiquei que tinha imensos álbuns de fotografias e lembrei que a minha primeira compra com o meu primeiro vencimento como professora foi uma máquina fotográfica. Por isso o "bichinho" já cá estava há muito.

Existe alguma área específica dentro da fotografia que se interese mais? Porquê?

Gosto muito de pormenores. A natureza, água e árvores em particular. Deve ser da minha área de formação este gosto do pormenor natural. Gosto de retrato, mas instantâneo...o apanhar expressões naturais, assim consigo captar a alma, como diz uma amiga minha.

Qual o(s) fotógrafo(a) que mais admira?

Gosto da fotografia de Sebastião Salgado da imensidão de cores que vejo no preto e banco do Ansel Adams. Há pouco tempo conheci o trabalho de Alfredo Cunha e fiquei encantada com a forma de captar momentos. #8




Que material fotográfica usa?

Utilizo uma Nikon D90, uma Tamron 18­250mm, e uma Nikon 50mm.

Tem um fotoblogue e vai publicando fotografias noutros espaços. Que importância tem isso para si? Costuma visitar o espaço de outros fotógrafos? O que procura quando o faz?

Gosto de publicar as fotos para mostrar o que faço. Gosto também quando há uma crítica construtiva às fotos que apresento. Desde que coloco fotos na net e que recebo e leio críticas (verdadeiras críticas) tornei­me mais atenta a pormenores e técnicas que me podem ajudar a retratar o que vejo, o que sinto. O que procuro quando vejo os espaços de outros fotógrafos é essencialmente ver maneiras de ver diferentes, ou não. Sobretudo conhecer os novos trabalhos dos olhares que admiro.

O que acha do projecto "Flinpo"?

Muito interessante, daí participar nele semanalmente. Dá possibilidade de conhecermos uma vasta mostra de trabalhos, estilos fotográficos diferentes e incentiva a querer apresentar sempre um melhor trabalho. #11



Pode­nos contar um pouco sobre a fotografia que está na capa desta revista?

A fotografia foi obtida numa visita ao Museu de Foz Côa. O museu é um local totalmente fotogénico, todos os ângulos, todos os olhares são fantásticos. Ia com um grupo de amigos que só entraram depois de mim e foi a eles que apanhei a caminho da entrada. Aquele "túnel" de luz em que estavam captou a minha atenção e assim se fez a foto.

#13



#91

imperfeição

Fotografias que retratem algo que seja imperfeito ou que tenha falta de primor. Tema sugerido por Ana Flora.

Mais uma vez, ruimnm nos mostra que de objectos simples se pode fazer bela fotografia. "Este copo partido é actor de uma outra fotografia que fiz propositadamente para o desafio «Quebrado» do Flinpo, em 2011, em que estava acompanhado por um outro copo inteiro. Depois de fazer aquela fotografia achei que o copo partido também podia ser actor principal e andei às voltas com ele partindo mais um bocadinho até ter esta forma e fui fotografando­o com diversos ângulos e pontos­de­ vista. Em termos técnicos a coisa é simples: uma única fonte de luz (um candeeiro de secretária) dentro de uma caixa, fazendo uma espécie de caixa de luz, no topo um vidro e por cima deste o copo. Como fundo, utilizei uma cartolina preta a cerca de 1 metro de distância para ser atingida o menos possível pela luz. Depois foi só ir experimentando combinações de velocidade/abertura até atingir uma fotografia satisfatória." #1: Quebrado de Ruimnm

Abertura: f/4

Velocidade: 1/50 seg. ISO: 100

Distância focal: 168 mm

Com tripé

Sem flash

#15


#2: Marco C. de Marco C.

#3: Corpo de Adelino Chapa #16


#91

imperfeição

Fotografias que retratem algo que seja imperfeito ou que tenha falta de primor. Tema sugerido por Ana Flora.

#4: Liberdade Aprisionada de Fabricio Krusche Ramos

#17


#5: Beleza Imperfeita de Marta Varela

Escolha dos Editores:

#18

Estrรกbica linda de Ricardo Rodrigues


#91

imperfeição

Fotografias que retratem algo que seja imperfeito ou que tenha falta de primor. Tema sugerido por Ana Flora.

Escolha dos Editores:

O céu e as sombras de Iris

#19


#20

Com experiência e sabedoria podemos conseguir fotografias assim, com estas tonalidades e mágicas: «Normalmente, e segundo a minha experiência fotográfica, os meses de Setembro e Outubro são os melhores meses para captar uma grande variedade de cores que raiam no céu durante o final de dia. A imagem em questão, foi captada no inicio do mês de Setembro, na Costa da Caparica. A extensão do areal e maré vazia permitiu­me aproveitar na plenitude o cenário existente. Esperei que o sol desvanecesse no horizonte, para melhor tirar partido das cores, pois os 30 minutos a seguir ao pôr­do­sol são mágicos e aproveitei incluir a mãe e suas crianças, que brincavam livremente junto ao mar para humanizar a imagem. Posso acrescentar, que fiquei extasiado com toda esta vivacidade de cor e luz, que a natureza me brindou e que na minha memória ainda era mais bonita, do que a máquina conseguiu captar.».


#92

balnear

Fotografias de locais em que se dá ou se podem tomar banhos.

#1: Bons Momentos de João Coutinho

Abertura: f/5.6 Velocidade: 1/80 seg. ISO: 200 Sem tripé Sem flash #21


#2: Adoro o teu sal de Anita Nunes

#3: Vagar de Marco C.

#22


#92

balnear

Fotografias de locais em que se dĂĄ ou se podem tomar banhos.

#4: MarĂŠ branca de Alfredo Nogueira

#23


#5: Final de Praia de Ricardo Martins

Escolha dos Editores:

#24

Seguranรงa de Bean Fely


#92

balnear

Fotografias de locais em que se dรก ou se podem tomar banhos.

Escolha dos Editores:

SPorto de Sandro Porto

#25


#1: Calçada Portuguesa­Maré de L.Reis

#26

Sem informação


#93

alfabeto: C

Carro, cesta, colher... Fotografias de algo cujo seu nome começa pela letra «C».

Mais uma vez, a vencedora desta semana nos mostra que a paciência é uma qualidade que o fotógrafo deve ter. "Esta fotografia foi tirada na Baixa lisboeta e só posso dizer que levei muito tempo a consegui­la, pondo em desespero todos os que me acompanhavam. Estando num sítio alto de onde conseguia avistar a Praça da Figueira e o Rossio, reparei que o desenho da calçada criava uma ilusão de óptica, conferindo tridimensionalidade e movimento ao pavimento. No entanto, se havia muita gente a atravessar a praça, este efeito perdia­se. Como era fim de semana, passeava­se por ali um grande número de pessoas e eu pretendia que, na fotografia, aparecesse apenas uma ou duas, que estivessem próximas. Não revelo o tempo que tive que esperar e esperar e esperar... mas, por fim, lá surgiu a oportunidade e ,para recompensar a minha paciência, ainda tive um bónus em forma de pombo".

#27


#2: Chave 足 O par da lingueta de Remus

#3: Corda de Diana Tavares

#28


#93

alfabeto: C

Carro, cesta, colher... Fotografias de algo cujo seu nome começa pela letra «C».

#4: Curvas Corpo de Elsa Mendes

#29


#5: Ciclistas de Jo達o Coutinho

Escolha dos Editores:

#30

Cadeado de Jorge Monteiro


#93

alfabeto: C

Carro, cesta, colher... Fotografias de algo cujo seu nome começa pela letra «C».

Escolha dos Editores:

Cidadania de Adelino Chapa

#31



#94 ruína

Fotografias que retratem algo em ruína. Tema sugerido por Ana Tavares.

Neste desafio, a fotografia vencedora transporta­nos para uma cena de um filme de terror: «Esta fotografia foi feita numa antiga casa em ruínas, isolada, situada no cimo de um monte nos arredores da cidade de Ponta Delgada. A casa por si só, tem um ar pouco convidativo mas muito propicio a este género de fotografia (tipo “horror movie”). Neste dia tinha apostado em fazer umas fotos dentro da casa, mas os resultados não estavam a ir ao encontro das expetativas. Acabei por desistir de fotografar dentro da casa e afastei­me de forma a enquadrar toda aquela composição de casa, e árvore que a ladeia, tirando ainda partido do céu bem nublado de fim de tarde, completando assim, na minha opinião, uma atmosfera fantasmagórica. Deixo o meu agradecimento aos participantes do Flinpo que votaram na fotografia! Cumprimentos!». #1: Casa nº666 de Marco C.

Abertura: f/11

Velocidade: 1/200 seg.

Distância focal: 48 mm

ISO: 100

#33


#2: Creepy de Telmo Nunes

#3: Outrora teve alma de Rui Almeida

#34


#94 ruĂ­na

Fotografias que retratem algo em ruĂ­na. Tema sugerido por Ana Tavares.

#4: Abandono de Francisco Leal

#35


#5: Abandonado de Nuno

Escolha dos Editores:

#36

Aftermath de Dix


#94 ruína

Fotografias que retratem algo em ruína. Tema sugerido por Ana Tavares.

Escolha dos Editores:

Perdida mas não esquecida... de Anita Nunes

#37


Quem é que nunca recebeu inspiração fotográfica durante um passeio? Esta fotografia é uma consequência disso mesmo: "Esta foto foi captada num entardecer quente de Janeiro na Costa da Caparica onde a temperatura amena e o dia luminoso, não muito próprio do mês, convidava a um passeio com a minha filhota pela praia, entre brincadeiras deparei­me com as cores vibrantes do por do sol e as silhuetas das gaivotas que abundavam na altura, corri um pouco para junto delas para as por a voar e foi só aproveitar a oportunidade para captar os belíssimos tons e silhuetas que a natureza me estava a proporcionar. Momentos apaixonantes e mágicos que me fazem cada vez mais gostar desta arte...". #38


#95

laranja Fotografias em que esteja em destaque a cor­de­laranja.

#1: Quero voar contigo de Anita Nunes

Abertura: f/13 Velocidade: 1/1250 seg. Distância focal: 105 mm ISO: 200 Sem tripé Sem flash #39


Fotografia eliminada pelo autor

#2: Transeunte de Paulo Fernandes Pedroso

#3: Intimidades de Carlos Nicolau

#40


#95

laranja

Fotografias em que esteja em destaque a cor足de足laranja.

#4: Tupperware Abstract de Ruimnm

#41


#5: Até amanhã de CR

Escolha dos Editores:

#42

Ballet em laranja de João Menéres


#95

laranja

Fotografias em que esteja em destaque a cor足de足laranja.

Escolha dos Editores:

Laranja delicado de Diana Tavares

#43



#96 cinco

Fotografias de uma mesma coisa que está repetida cinco vezes.

A fotografia vencedora deste desafio, para além de retratar algo íntimo, prova que é sempre possível realizar boas e belas fotografias. Basta existir o tal momento de inspiração: «Quando tive conhecimento do tema "Cinco", fiz o que sempre faço: percorri todo o meu blog em busca de alguma foto publicada que se adequasse ao desafio proposto e também o meu arquivo fotográfico. Desta vez, não tinha qualquer foto que se relacionasse com o tema, pelo que já tinha mesmo pensado em não participar nessa semana, já que as ideias também estavam escassas. Eis se não quando, de um momento para o outro, num final de tarde tranquilo e em passeio pela marginal de Ponta Delgada, quando estava debruçada sobre o mar, lembrei­me da minha tatuagem e pensei "porque não?". Descalcei as havaianas, preparei a máquina, coloquei­a no chão e comecei com as experiências. Após várias tentativas, lá consegui o que queria. Posso mesmo dizer que para este desafio foi mesmo a inspiração do momento que me valeu. Já agora, volto a agradecer a todos os que votaram na minha foto, bem como felicitar todos os outros vencedores e participantes.». #1: 5***** de Kaipiroska

Abertura: f/2.8

Velocidade: 1/1250 seg. Distância focal: 50mm

ISO: 100

Sem tripé

Sem flash

#45


#2: Vis達o tubular de Jorge C. Reis

#3: 5 physalis de Ruimnm

#46


#96 cinco

Fotografias de uma mesma coisa que estรก repetida cinco vezes.

#4: Quinteto de velas de Fabricio Krusche Ramos

#47


#5: 5 Pessoas de SĂŠrgio Nuno Pontes

Escolha dos Editores:

#48

Unidas de Cristina Ferreira


#96 cinco

Fotografias de uma mesma coisa que estรก repetida cinco vezes.

Escolha dos Editores:

5 smilies de Adelina Silva

#49


#50


#97 calor

Fotografias que nos transmitam a sensação de calor.

#1: Profissão quente. de Miguel Silva

Sem informação

#51


#2: Fugir do Calor de Jo達o Coutinho

#3: Para uma tarde quente de Ver達 de Remus

#52


#97 calor

Fotografias que nos transmitam a sensação de calor.

#4: Ao sol de Adelina Silva

#53


#5: Lavoura em tempo QUENTE de Elsa Mendes

Escolha dos Editores:

#54

Meu querido mĂŞs de agosto de Ruimnm


#97 calor

Fotografias que nos transmitam a sensação de calor.

Escolha dos Editores:

Timanfaya de Alfredo Nogueira

#55



#98

fotografia de fotografia

Na semana do «Dia Mundial da Fotografia» pretendemos que tire uma fotografia a uma ou mais fotografias impressas.

O vencedor deste desafio, é um vencedor tripartido: Pai, mãe e filho, como explica o Marco C.: «Neste desafio em particular tinha, inicialmente, pensado não participar visto que no blogue "shoot me" não tinha nenhuma fotografia que correspondesse ao que era pedido. Contudo aqui em casa, desde o dia 21 de julho, temos um novo motivo para fotografar, o mais recente membro da familia. E foi ao rever essas fotografias impressas em papel que me surgiu a ideia para o desafio flinpo. Chamei a mãe do bebé (que foi quem tirou a foto que surge na foto), pedi­lhe que segurasse a fotografia e fui fazendo uns disparos até encontrar um que me agradasse mais. Esta foi a primeira vez que tirei propositadamente uma fotografia para a participação no desafio flinpo, e em boa hora que o fiz! Agradeço a todos os participantes e mais em especial aqueles que votaram na fotografia!». #1: Family tree de Marco C.

Abertura: f/4

Velocidade: 1/60 seg.

Distância focal: 45mm

ISO: 125

#57


#2: Casa da Música de Questiuncas

#3: Dupla visão de Ruimnm

#58


#98

fotografia de fotografia

Na semana do ÂŤDia Mundial da FotografiaÂť pretendemos que tire uma fotografia a uma ou mais fotografias impressas.

#4: Reflexos de uma Foto de Fabricio Krusche Ramos

#59


#5: Dança das ondas de Telmo Costa

Escolha dos Editores:

#60

Manutenção_painel publicitá de Paulo Fernandes Pedroso


#98

fotografia de fotografia

Na semana do ÂŤDia Mundial da FotografiaÂť pretendemos que tire uma fotografia a uma ou mais fotografias impressas.

Escolha dos Editores:

The lady in bed de Ana Barata

#61



#99

alfabeto: D Dedo, disco, dominó... Fotografias de algo cujo seu nome começa pela letra «D».

No acaso também surgem grandes oportunidades para fazer grande fotografia mas sair de propósito para fotografar também, como nos diz o vencedor desta semana: «esta fotografia tirei­a na praia da Azurara (Vila do Conde), junto à foz esquerda do Rio Ave, num dos muito raros dias em que saí sozinho propositadamente para fotografar. No passeio pela praia, num dia solarengo de Março, encontrei esta estrutura (que aqui só vemos a sua sombra) de ripas de madeira que servia de apoio aos chuveiros dos utentes da praia no Verão. Tentei enquadrar da melhor forma com as dunas em segundo plano e dar este ar gráfico à sombra; em pós­produção apenas dei um pouco mais de contraste à imagem. Foi um bom passeio, pena o muito lixo que encontrei (e que também fotografei!)». #1: Duna de Ruimnm

Abertura: f/7.1

Velocidade: 1/400 seg. Distância focal: 36mm

ISO: 80

#63


#2: DegradĂŞ de Anita Nunes

#3: Dançarina. de Miguel Silva

#64


#99

alfabeto: D Dedo, disco, dominó... Fotografias de algo cujo seu nome começa pela letra «D».

#4: Dália negra de Fatima Condeço

#65


#5: Destino de Luis Felicio

Escolha dos Editores:

#66

Duna de Alfredo Nogueira


#99

alfabeto: D Dedo, disco, dominó... Fotografias de algo cujo seu nome começa pela letra «D».

Escolha dos Editores:

Dicionário! de Dília Teixeira

#67


artigo

15 regras a seguir na criação e gestão de um fotoblogue

Rúben Sousa

Programador Web

A criação de um blogue fotográfico ou um sítio de apresentação de portefólio fotográfico, não deve ser encarado como um bicho de sete cabeças, mas também não deve ser criado com leviandade. Existem regras de construção e de contéudo que devem ser respeitados, por forma que a navegabilidade e a interação com o visitante sejam as mais aprazíveis. Ninguém cria um fotoblogue só por criar. Quando tomamos a iniciativa de criar um fotoblogue, é porque pretendemos mostrar os nossos trabalhos, neste caso as nossas fotografias, e pretendemos obter as opiniões daqueles que nos visita. Com este artigo pretendo apresentar as linhas mestras, com que todos os fotoblogues deviam regir­se.

1

Escolha bem a plataforma do fotoblogue Existem dezenas de plataformas que permitem criar fotoblogues e a grande maioria até é grátis, mas quase todas elas, possuem algum tipo de limitação, quer seja em termos de espaço ocupado em disco, quer em limite de uploads de #68

fotografias. Pondere bem os prós e contras de cada uma das plataformas, mas ao optar por um sistema grátis, é natural que mais cedo ou mais tarde, atinja o limite imposto pela plataforma e que venha a ter que pagar para continuar a usufruir do serviço.


2 Estrutura agradável e cuidada

Ponto fundamental a ter­se em conta: Fazer um fotoblogue é diferente de fazer um blogue. Num fotoblogue ou sítio de apresentação de portefólio fotográfico, o principal conteúdo são as fotografias. E deverá ser esse o ponto de fulcral, tudo o resto é acessório e deve ser reduzido ao mínimo indispensável. O fotoblogue precisa de possuir um aspecto agradável e bem organizado. E o primeiro passo a ter em conta, é pensar na estrutura de disposição dos elemen­ tos pela página, que deverá permitir a sua visualização independentemente da plataforma de acesso: computador, tablet, telemóvel, televisão, etc..

www.dannyotto.com

3 Não obrigar a fazer scroll

Ao entrar numa dada página, o visitante deve conseguir visualizar de uma forma imediata o conteúdo principal dessa página, que no caso de um fotoblogue é sempre pelo menos uma fotografia, sem ser necessário realizar scroll na respecti­ va página. Por isso, banners ou cabeça­ lhos altos logo no ínicio da página, devem ser totalmente evitados. Por outro lado, páginas longas com um scroll aparentemente interminável também

devem ser evitadas.

wink.nixone.com

4 Cuidado com as cores e padrões

de fundo É livre de fazer as combinações de cores que quiser. Ser­se original, por forma a tornar o aspecto do seu fotoblogue úni­ co, é um ponto a valorizar, mas atenção: nada de exageros. Em termos de conforto de visualização, a combinação perfeita e mais confortável é: fundo cinza claro (quase branco) com as letras em preto, ou o contrário, fundo escuro, com as letras em branco. O ideal é escolher um desses modelos, e adapta­ lo com alguns apontamentos de cor. Em termos de usabilidade, está provado cientificamente que uma página com cores fortes irritam os visitantes e uma página com cores pálidas causam sonolência. Tendo isso em mente, procu­ re encontrar um equilibrio que seja visualmente agradável, por forma a causar uma boa sensação a quem o visitar. O uso de fundos aberrantes, cheios de pormenores e de cores, estão estrita­ mente proibidos. Eles podem funcionar em blogues (para quem gostar, mas é #69


sempre uma opção duvidosa) em blogues, mas em fotoblogues não resultam, já que desviam a atenção dos visitantes do ponto fundamental que são as nossas fotografias.

carregamento de uma dada página fique mais lento. Uma página não deve conter mais do que uma animação e mesmo essa, deve ser bem ponderada se vai trazer alguma mais valia ao fotoblogue. O mesmo critério também se aplica à publicidade. Um fotoblogue carregado de publicidade é um convite à dispersão e à irritação por parte do visitante. De que vale ter a página cheia de publicidade, se ninguém clica nela e se não gera praticamente nenhum tipo de receita? Mais vale ter pouca publicidade (um ou dois blocos) e coloca­la em pontos estratégicos da página.

pixelcandy.tomyeah.com

5 Músicas de fundo

O recurso a músicas de fundo auto­ máticas não devem ser usadas. Além de provocar irritação a quem não gostar do estilo de música escolhido, faz com que o carregamento das páginas fique muito mais lento (lembre­se que nem toda a gente possui acessos à internet de banda larga). Além disso, muitos de nós enquanto navegamos na internet, já estamos a ouvir as “nossas” próprias músicas no computador. E todos nós sabemos, o quanto é irritante ser “atropelado” audivelmente com várias músicas a tocar ao mesmo tempo. Caso pretenda que uma dada música esteja associada a uma fotografia, coloque somente uma ligação para a música e deixe ao visitante, a possibi­ lidade de escolha se quer ou não quer ouvir a respectiva música.

www.reallyjapan.com

Mas pensemos: será que a existência de publicidade num fotoblogue é uma mais valia? Alguém já conseguiu fazer alguma quantia assinalável com publicidade num fotoblogue? Um fotoblogue nunca vai ter um volume de visitas como um portal de contéudos. A menos que a publicidade seja paga por 6 Dose limitadas de animações e vizualização e não por clique, é mais de publicidade benéfico abdicar da publicidade e dessa As animações fazem com que o forma tornar a experiência de navegabi­ #70


lidade muito mais atractiva, do que estar 9 Apresente­se na expectativa de obter uma receita Se tem como objectivo que o seu monetária que provavelmente nunca fotoblogue seja uma porta aberta para o será assinalável. mercado fotográfico, então uma página com a sua apresentação e contactos é fundamental. 7 Não apresente contadores Se tem como objectivo que o seu Use contadores ocultos, que só você fotoblogue seja só uma apresentação dos tenha acesso. A apresentação dos conta­ seus trabalhos e que deverá ser encarado dores de agregadores ou de visitas, pode como um passatempo, a página de criar falsas expectativas em relação ao apresentação poderá ser mais ligeira, seu fotoblogue. Por exemplo, se possuir mas mesmo assim ela deverá existir. É um número de visitas baixo, um importante que faça com que os seus visitante que esteja a vê­lo pela primeira visitantes o reconheçam pelo seu vez, pode pensar que o seu fotoblogue é trabalho. de fraca qualidade e que ninguém o vê. Por outro lado, um fotoblogue com grande número de visitas, pode ser encarado como sendo um “dinossauro velho” e nada moderno ou apelativo.

8 Escreva textos curtos

Quer associar um texto a uma dada fotografia? Por exemplo, para contar como a respectiva fotografia surgiu? Ainda bem que o faz e é louvável. Mas www.isabelle­ribeiro.com escreva um texto curto, porque textos grandes dificilmente serão lidos. Mas 10 Tenha algum grau de mais importante que escrever, é escrever moderação dos comentários bem e sem erros. Criar um fotoblogue e não ter um sistema de comentários, é o mesmo que ir a Roma e não ver o papa. Os comen­ tários são fundamentais para cativar os visitantes e criar algum tipo de empatia. Porém, de maneira nenhuma permita comentários com asneiras, difamações e insultos, já que eles causam má impres­ são aos novos visitantes. E nunca se esqueça que comentários bons, não são só aqueles que dizem bem das suas fotografias. Todas as opiniões são boas, desde que sejam realizadas com boas www.girlwithacamera.co.uk maneiras e com fundamento, podendo ou não concordar com elas. #71


11

Não usar verificadores de palavras Uma das coisas mais irritantes com que podemos deparar­mos ao comentar um dado blogue ou fotoblogue, são aqueles mecanismos anti­spam de verificação de palavras. Porque é que devemos estar a penalizar os nossos visitantes assíduos que querem deixar comentários? Será justo dificultarmos a tarefa a aqueles que dispõem do seu tempo a comentar as nossas fotografias, só por­ que queremos estar protegidos contra comentários spam? Os nossos visitantes devem ser tratados como pessoas vip. Devem ter tudo pronto quando chegam e tudo deve ser o mais fácil possível. Se o preço a pagar for uns comentários extra de spam, então que seja. Até porque é mais rápido apagar comentários considerados spam, do que estar a descobrir as palavras que estão escritas naqueles mecanismos de verificação de palavras.

12

Responda sempre os seus visitantes Por vezes é uma tarefa difícil, mais ainda para aqueles fotoblogues que recebem uma grande quantidade de e­mails ou de comentários. Mas vale a pena o esforço, porque ignorar os seus visitantes é meio #72

caminho para o insucesso do seu fotoblogue.

www.steffenallen.com

13 Implemente

um sistema Feed

RSS Um bom fotoblogue precisa ter um feed. Actualmente todos os sistemas de blogues já oferecem algum sistema de feed. Caso não esteja activo, só é necessário activa­lo.

O que é um feed? De uma forma muito resumida, um feed é um mecanismo que permite distribuir informação por quem o subscreveu. Dessa forma, torna­se mais fácil conseguir visitantes fieis.


Sempre que disponibilizar fotografias novas no fotoblogue, serão automatica­ mente comunicadas aos visitantes que subscreveram o feed. Funcionando com um aviso a dizer que existe uma nova publicação.

www.treemeat.com

quer que ele seja realmente visto, também tem que o promover. A melhor forma de o fazer é participar em comunidades de fotografia, como o Flinpo, e visitar e comentar outros fotoblogues. É fundamental que se dê a conhecer. O conteúdo apresentado é bom? Se calhar as fotografias que pensávamos que eram excelentes, não são assim tão excelentes. Quando o conteúdo é mediocre, torna­se mais dificil cativar visitantes. Publique somente aquelas fotografias que acha que são mesmo excelentes e não faça do blogue um repositório sistemático de todas as suas fotografias.

14 Não abandone o fotoblogue

Preguiça, excesso de trabalho, problemas pessoais, falta de criatividade: isso tudo é normal! A única coisa que não pode acontecer é isso tornar­se uma rotina. Em regra geral, num fotoblogue deverá ser publicada pelo menos uma fotografia nova todas as semanas. Em relação ao máximo de publicações, não existe nenhum limite considerado óptimo. Mas entre publicar uma fotografia por dia ou publicar dez fotografias por dia, é claro que ao fotoblogue das dez fotografias, existe uma grande percentagem de fotografias que irão passar desperce­ bidas aos visitantes. A regra a aplicar deverá ser o bom senso e a expectativa que pretende para as respectivas fotografias.

15 Não perca o entusiasmo

“Tenho um fotoblogue, mas ninguém o vê nem ninguém o comenta.” A internet sabe que o seu fotoblogue existe? Não basta criar o fotoblogue e já está. Se

wvs.topleftpixel.com

#73



#100

celebração

No desafio número 100, propomos como tema, fotografias que transmitam a ideia de celebração. Obrigado a todos por tornarem o Flinpo possível.

As nossas primeiras visitas a um dado lugar, ficam para sempre marcadas na nossa memória. Esta fotografia é o resultado disso mesmo: «Esta fotografia foi tirada na minha primeira visita ao afamado boémio Bairro Alto. Difícil foi parar de fotografar, já que sou absolutamente fã dos bairros lisboetas e encanto­me facilmente com os seus pormenores. A fotografia em questão foi a última de todas, mas desde logo a minha eleita. Não consegui resistir a esta rua tão enfeitada, e portanto posicionei­me de forma a enquadrá­la da forma que achei mais interessante e cá está o resultado.». #1: Bairro Alto em festa de Lacorrilha

Abertura: f/6.3

Velocidade: 1/200 seg.

Distância focal: 200mm

ISO: 160

Sem tripé

Sem flash

#75


#2: Agitágueda de Diana Tavares

#3: Fogo de artifício de Ana Lúcia

#76


#100

celebração

No desafio número 100, propomos como tema, fotografias que transmitam a ideia de celebração. Obrigado a todos por tornarem o Flinpo possível.

#4: Vitória! de Marco C.

#77


#5: Casamentos de Ligia Bento

Escolha dos Editores:

#78

00h de 01/01/2012 de Fernando Santos


#100

celebração

No desafio número 100, propomos como tema, fotografias que transmitam a ideia de celebração. Obrigado a todos por tornarem o Flinpo possível.

Escolha dos Editores:

Reencontro de Marina Linhares

#79



#101 grafito

Fotografias de um ou mais desenhos ou inscrições, realizados com tinta, geralmente de spray, em muros, paredes e outras superfícies urbanas. Tema sugerido por Gonçalo Monteiro.

Fazer caminhadas faz bem à saúde e também é um excelente oportunidade para se fotografar: «Através das caminhadas em que participo com a minha família, vou sempre acompanhado com a minha máquina, desta vez não fugi á regra, e fiz uma pequena reportagem fotográfica, pelo trajeto que passava pelas belas ruas de Lisboa. Ao deslocar me pela Av. Fontes Pereira de Melo, deparei com algumas imagens de “Arte Urbana em edifícios devolutos” que me despertou interesse e “cliquei”. Segundo informação recolhida através da net e de algumas revistas, descobri que estas pinturas foram elaboradas na referida Avenida, pelos consagrados criadores “Os Gémeos” (Brasil), Blu (Itália) e Sam3 (Espanha), em dois edifícios devolutos, intervenções de arte urbana de grande escala, obras integradas na programação artística do projeto CRONO, evento promovido pela ACA­ Azáfama Citadina Associação, em parceria com a Galeria de Arte Urbana da Câmara Municipal de Lisboa. Os autores brasileiros foram ainda acompanhados por um conjunto de writers portugueses, entre eles, NOMEN, SEN, RISCO, ARM, KREYZ, HIUM, MAR, GLAM, SLAP, Maria Imaginário, SMILE, para a criação de um vasto wall of fame, no muro localizado na Rua José Gomes Ferreira, junto às Amoreiras. A fotografia em questão foi uma das muitas que registei neste dia, mas desde logo esta foi umas das minhas favoritas. Penso que este tipo de arte, que esconde o abandono a que alguns edifícios estão "sem previsão de recuperação", dá uma beleza diferente nesta Av. muito movimentada e emblemática da Cidade de Lisboa. Agradeço a todos os participantes neste desafio quer votassem ou não na minha fotografia, e continuem pois fui persistente, pois durante alguns meses que participo sem nunca ter tido uma classificação digna de registo e de um momento para o outro consegui e logo um 1º lugar, reconhecendo por em, que muitos participantes nestes desafios tem um enorme talento e conhecimentos fotográficos que aos poucos tento absorver e aprender, OBRIGADA A TODOS.».

#1: Pela Arte Urbana do Graffiti de Luis Eduardo Pita de Almeida

Abertura: f/5.6 Velocidade: 1/500 seg. Distância focal: 55mm ISO: 250 Sem tripé Sem flash

#81


#2: Art attack de Patrick Passinho

#3: Escorrega de Cristina Ferreira

#82


#101 grafito

Fotografias de um ou mais desenhos ou inscrições, realizados com tinta, geralmente de spray, em muros, paredes e outras superfícies urbanas. Tema sugerido por Gonçalo Monteiro.

#4: O Surfista. de Marlise Ganal Cunha

#83


#5: EstĂĄs a olhar para onde??? de Elsa Mendes

Escolha dos Editores:

#84

ComboĂ­nho de Remus


#101 grafito

Fotografias de um ou mais desenhos ou inscrições, realizados com tinta, geralmente de spray, em muros, paredes e outras superfícies urbanas. Tema sugerido por Gonçalo Monteiro.

Escolha dos Editores:

O puto despenteado de José M G Pereira

#85


#86


#102

estranho

Anormal; esquisito; não habitual... Mostre­nos fotografias de algo estranho.

Os Açores são mundialmente conhecidos pelas suas belas paisagens. Agora, também podem passar a ser conhecidos pelas suas vacas sem cabeça: «As primeiras palavras vão, claro, para agradecer a todos os que votaram na minha fotografia, bem como felicitar todos os outros participantes, não só neste desafio em particular, mas a todos os que todas as semanas aqui colocam as suas fotos para apreciação, numa maravilhosa partilha de experiências e conhecimentos. Participar semanalmente no Flinpo dá­me um enorme prazer, além de ser um desafio pessoal encontrar a foto. Relativamente a esta minha estranha vaca que poderei dizer... Nos Açores as vacas são mesmo loucas e se estivermos no sítio certo e no segundo exato, conseguimos apanhar a vaca em movimento e, neste caso, sem cabeça. No final de mais uma saída fotográfica, e enquanto esperava pelo meu companheiro de fotografia, comecei a fazer uns cliques e este foi um tiro certeiro. Uma foto de ocasião, que prova que temos mesmo que estar sempre com o dedo no gatilho.». #1: Wheres the head? de Kaipiroska

Abertura: f/8

Velocidade: 1/125 seg.

Distância focal: 135mm

ISO: 400

Sem tripé

Sem flash

#87


#2: Estranho PONTO DE VISTA de Elsa Mendes

#3: Ball of Light de Hugo Sa

#88


#102

estranho

Anormal; esquisito; não habitual... Mostre­nos fotografias de algo estranho.

#4: Eu não sou só eu... de Rute Talefe

#89


#5: Estranha forma de vida de Adelino Chapa

Escolha dos Editores:

#90

Estranha orquestra de baile de JosĂŠ MagalhĂŁes


#102

estranho

Anormal余 esquisito余 n達o habitual... Mostre足nos fotografias de algo estranho.

Escolha dos Editores:

O ovni de Ligia Bento

#91


#92

A fotografia vencedora deste desafio, surgiu numa maratona fotográfica e ainda deixou em aberto, uma promessa por cumprir: «A fotografia foi tirada em Lisboa, perto da Calçada da Ajuda, durante a Maratona Fotográfica FNAC Lisboa 2011. Apesar de andarmos focados nos temas nem sempre muito objectivos da maratona, o que é óptimo, surge sempre espaço para nos irmos apercebendo de pormenores que embora não se enquadrem nos temas, não deixam de estar ali para serem captados. Gostei de facto das cores intensas e contrastadas que o assunto apresentava e essa foi a razão de ter tirado esta foto. Na altura prometi a mim mesmo voltar ao local porque devido ao estacionamento de um carro não me permitiu enquadrar a foto como eu mais gostaria. Não voltei lá.».


#103

cores primárias Vermelho, amarelo e azul. Fotografias em que estejam, obrigatoriamente, as três cores em grande destaque.

#1: Contrastes Coloridos de José Vilaça

Abertura: f/6.3

Velocidade: 1/320 seg.

Distância focal: 28mm

ISO: 100

Sem tripé

Sem flash

#93


#2: Bolinhas coloridas de Ruimnm

#3: Three color de Manuel Ribeiro

#94


#103

cores primĂĄrias Vermelho, amarelo e azul. Fotografias em que estejam, obrigatoriamente, as trĂŞs cores em grande destaque.

#4: Through Glass de Elsa Mendes

#95


#5: Colors de Dix

Escolha dos Editores:

#96

Colorido de Diana Tavares


#103

cores primárias Vermelho, amarelo e azul. Fotografias em que estejam, obrigatoriamente, as três cores em grande destaque.

Escolha dos Editores:

2+1 de João Menéres

#97



#104

alfabeto: E

Elefante, estrada, escada... Fotografias de algo concreto e palpável, cujo seu nome começa pela letra «E».

Mesmo nos momentos de espera e de tédio, as boas fotografias podem surgir: «A foto foi tirada no aeroporto de Helsínquia, a espera do avião deu para explorar um pouco o espaço e deparei­me com este preciosidade que captou a minha atenção.». #1: Escada de Fatima Condeço

Abertura: f/3.8

Velocidade: 1/150 seg.

Distância focal: 20mm

Sem tripé

#99


#2: Escada em HĂŠlice. de Miguel Silva

#3: Ervilhas de Remus

#100


#104

alfabeto: E

Elefante, estrada, escada... Fotografias de algo concreto e palpável, cujo seu nome começa pela letra «E».

#4: Escritas de José M G Pereira

#101


#5: Espinhos de Manuel Ribeiro

Escolha dos Editores:

#102

Escada­Espelho de Sérgio Correia


#104

alfabeto: E

Elefante, estrada, escada... Fotografias de algo concreto e palpável, cujo seu nome começa pela letra «E».

Escolha dos Editores:

Escada e Sombra de Margot Félix

#103


A imagem em questão, é o retrato da Arte Xávega, que constitui ser um dos processos mais antigos da pesca artesanal. Um dos temas que mais aprecio na área da fotografia, e que tento acompanhar com regularidade. Com a extremidade das redes em terra, acompanhadas pelo tractor, os pescadores vão ao mar e lançam as redes. Quando voltam a terra, existe algum tempo de espera antes de voltarem a puxar as redes. Estas são puxadas pelo homem. A sua agilidade e sabedoria são determinantes na última fase do lance, como é chamado todo este processo, que dura em média cerca de uma hora. Os homens na fotografia pertencem à embarcação S.José e trabalham todos os dias, com excepção dos fins­de­semana durante quase todo o ano. Normalmente, tal como eles, outras embarcações existem ao longo da Costa da Caparica, e começam a sua actividade em meados de Março e Abril até Novembro.

#104


#105

tema livre

Na semana em que o Flinpo faz dois anos, decidimos não escolher um tema. Podem participar com qualquer tipo de fotografia.

Durante o verão e devido aos veraneantes, começam às 18H, mas noutras épocas podem começar muito mais cedo, mesmo que existam adversidades atmosféricas. Não é o vento, chuva que os detêm, mas muitas vezes, as correntes marítimas e a sua força. Quando ficam em terra, arranjam as sua redes. É possível encontrar esta actividade em outros pontos do país, tal como na Nazaré ou em Costa Nova, Ilhavo. Aqui, os bois continuam a ser a força animal, ao invés do tractor. #1: Redes que nos Unem de João Coutinho

Abertura: f/5.6

Velocidade: 1/100 seg. ISO: 200

#105


#2: Street Artist de SĂŠrgio Nuno Pontes

#3: Risco com preto o fundo branco de Fatima Condeço

#106


#105

tema livre

Na semana em que o Flinpo faz dois anos, decidimos n達o escolher um tema. Podem participar com qualquer tipo de fotografia.

#4: Rui E. Horta de Rui Eduardo Horta

#107


#5: Alone de Anita Nunes

Escolha dos Editores:

#108

MiĂşdos da rua, Ă­ndia de Vitoria da Silva


#105

tema livre

Na semana em que o Flinpo faz dois anos, decidimos n達o escolher um tema. Podem participar com qualquer tipo de fotografia.

Escolha dos Editores:

O caminhante. de Miguel Silva

#109


portefólio Marco Costa

mc­shootme.blogspot.pt

Professor de Educação Física, natural de Porto Covo, no litoral alentejano e a residir nos Açores desde 2001, encontrei nas ilhas a fotografia como uma forma de escape, seja ao bulício do trabalho, seja ao ócio insular que por vezes me atinge. Desde a adolescência que me lembro de entrar em lojas de fotografia, apenas e só, para admirar toda aquela exposição de material, que me parecia estranhíssimo e extremamente complicado. Tive sempre uma enorme curiosidade em perceber determinadas fotografias que via, saber como eram feitas, se eram encenadas ou fruto do acaso e outras até como era sequer possível alguém conseguir aquelas imagens. O meu conhecimento técnico acerca de fotografia era, basicamente, nulo… Até que no final de 2009 decidi, num impulso, comprar a minha primeira reflex. Daí em diante tentei aprender rapidamente a tirar partido desse meu investimento. Surgiram os primeiros cursos de fotografia e tomei também a decisão de criar um blogue fotográfico e realizar o meu “projeto 365”, formas de me “obrigar” a fotografar todos os dias e por consequência a evoluir. Passados 6 meses essa minha primeira reflex já não me satisfazia e, decidi poupar para investir em material de melhor qualidade. Câmera nova, melhor objetiva, uma lente macro, uma teleobjetiva, filtros, flash, tripé, disparador etc… Neste mundo de imagens parece sempre que nos falta mais qualquer coisa. Que não nos falte o Olhar… Hoje em dia não consigo responder à pergunta “o que mais gostas de fotografar?”. Desde a fotografia de rua, ao Surf (o meu desporto de sempre), paisagens (muito conveniente aqui nos açores) e também o mundo macro (o qual nunca tinha ponderado fazer) que nos proporciona imagens únicas, não consigo focar­me apenas num assunto o que me leva muita vez, em saídas fotográficas, a uma constante troca de objetivas… E falta­me ainda uma dedicação maior à fotografia de retrato. A seu tempo.

#110







#116



Flinpo 2012

www.flinpo.net


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