Além da Parada _ Catálogo

Page 1

11_junho___3_julho___2022


Galeria Objectos do Olhar___Objectos do olhar Art Gallery Junia Melluns Nelson Kemmer Curadoria e Identidade Visual___Curatorship and Visual Identity Filipe Chagas Montagem e Apoio Logístico___Assembly and Logistical Support Jorge Hynd Marcos Rossetton Assessoria de Imprensa___Press office Loredana Vianello

Rua Augusta 837, São Paulo Terça a Domingo, 11h às 20h___Tuesdays to Sundays, 11am to 8pm


No mês de junho, o mundo ganha cores diversas em grandes eventos que dão visibilidade a questões relacionadas à comunidade LGBTQIA+ e reverberam a Revolta de Stonewall, ocorrida em 1969. As Paradas do Orgulho não só celebram a cultura dessa comunidade como também servem como manifestações em prol de direitos e ações humanitárias. No Brasil, a Parada de São Paulo foi considerada a maior do mundo pelo Livro dos Recordes! Entretanto, de repente, o mundo foi assolado mais uma vez por um vírus. Assim como o HIV na década de 1980, o Covid-19 também ignora identidades de gênero e orientações sexuais e vitimou mais de seis milhões de pessoas por todo o mundo. Durante dois anos, um isolamento social impôs novas formas de convivência. Hoje, graças à ciência, a humanidade começa a reconstruir seu cotidiano e a Parada do Orgulho LGBTQIA+ de São Paulo volta a ser presencial. A mostra Além da Parada pega carona nessa retomada, e quer ir além; ir além daquele arco-íris cantado por Dorothy no mundo das maravilhas de Oz, onde os sonhos se tornavam realidade; ir além da parada de tempo causada pela pandemia global. Sua composição é de artistas que tanto fazem parte da comunidade LGBTQIA+ quanto usam de sua arte para ressignificar os espaços que ocupam. A galeria de arte Objectos do Olhar, localizada em plena Rua Augusta, local histórico da cultura queer paulistana, com um ano de existência, trouxe para a cena artística exposições que levaram mais de 15 mil pessoas aos seus salões, prospectando futuros e refletindo sobre o “novo normal”... Além das paradas, além dos padrões. Filipe Chagas, curador


In June, the world takes on different colors in major events that give visibility to issues related to the LGBTQIA+ community and also reverberate the Stonewall Uprising, which took place in 1969. The Pride Parades not only celebrate the culture of this community but also serve as demonstrations in for rights and humanitarian actions. In Brazil, the São Paulo Parade was considered the largest in the world by the Book of Records!

The exhibition “Além da Parada” (Beyond the Parade) takes a ride on this resumption, and wants to go further; to go beyond that rainbow sung by Dorothy in the Wonderland of Oz, where dreams come true; go beyond the time stop caused by the global pandemic. Its composition is of artists who are both part of the LGBTQIA+ community and use their art to re-signify the spaces they occupy.

However, suddenly, the world was once again ravaged by a virus. Like HIV in the 1980s, Covid-19 also ignores gender identities and sexual orientations and has killed more than six million people worldwide. For two years, social isolation imposed new forms of coexistence. Today, thanks to science, humanity begins to rebuild its daily life and the São Paulo LGBTQIA+ Pride Parade returns to being in person.

The Objectos do Olhar Art Gallery, located in Augusta Street – a historic site of queer culture in São Paulo – with a year of existence, brought to the art scene exhibitions that took more than 15 thousand people to its salons, prospecting futures and reflecting on the “new normal”... Beyond the parades, beyond the standards. Filipe Chagas, curator


___PROGRAMAÇÃO_ _EXPOSIÇÃO___EXHIBITION_

_PERFORMANCES_

_11_junho___3_julho _12_junho___visita guiada com o Curador ___Guided tour with the Curator _3_julho___visita guiada com o Curador ___Guided tour with the Curator

_11_junho___Chris The Red___Oração a Contrapelo ___Thiá Sguoti___Casulo _18_junho___Bruno Novadvorski___O som da linguagem ___Juliano Hollivier___Desnudez _2_julho___Complexa + Metanoia _3_julho___Samuel Menezes___Sem Título / Sem Expectativas ___(part. especial Luca D’Alessandro)

_MÚSICA___MUSIC_ _12_junho___Complexa + Flerte _25_junho___Pocket Show_Roger Silper ___abertura: Mateus Capelo

_OFICINAS___WORKSHOPS_ _14_junho___Interação corpo e espaço: Desenho cego ___Body and space interaction: Blind drawing ___com Juliano Hollivier _16_junho___O corpo não-suporte: Poesia, desenho e aguada ___The non-pedestal body: Poetry, drawing and watercolor ___com Juliano Hollivier _18_junho___O nu como gênero de arte: Desenho e colagem livres ___The nude as an art genre: Free drawing and collage ___com Juliano Hollivier _25_junho___Bordado na Fotografia ___Embroidery in Photography ___com Marcos Rossetton


_EXPOSIÇÃO_ _EXHIBITION_ _Anderson Morais___Ari Acioli___Filipe Chagas___Gustavo Marcasse_ _Helio Rodrigues___Hello D.___João Carvalho___John Melo_ _Julio Lima___Luciano Trevizan___Marcelo Reider___Marcos Rossetton_ _Mateus Capelo___Maverick HOME___Ney Madeira___Pedro Leão_ _Samuel Menezes___Thiago Prado___Wilton Oliveira___Zaqueu Pedroza_





___Anderson Morais_ The books’ pages are Anderson Morais’ artistic escape. The relationships created between the texts and the lines in blue and black have become his own poetics that speak of things natural to us: the body, desire, affection. With strong graphics, the plotted narratives gain layers of free interpretation. @arteavista

As páginas dos livros são o escape artístico de Anderson Morais. As relações criadas entre os textos e as linhas nas cores azul e preta se tornaram uma poética própria que fala de coisas naturais pra nós: o corpo, o desejo, o afeto. Com um forte grafismo, as narrativas traçadas ganham camadas de livre interpretação.



___Ari Acioli_ From charcoal to acrylic, Ari Acioli explores languages, techniques and supports in his Art. The human figure gains expressiveness, whether in loose lines, strong colors or academic representations.

@ariacioli.art

Do carvão à acrílica, Ari Acioli percorre linguagens, técnicas e suportes em sua Arte. A figura humana ganha expressividades seja em traços soltos, cores fortes ou representações acadêmicas.



___Filipe Chagas_ In the gallery’s window, curator Filipe Chagas invites us to reflect on the word “community” that always accompanies LGBTQIA+. Are we really a common unit? Are we really united? Or do we need to go further? @falomagazine

Na vitrine da galeria, o curador Filipe Chagas faz um convite à reflexão da palavra “comunidade” que sempre acompanha o LGBTQIA+. Somos mesmo uma unidade comum? Somos realmente unidos? Ou será que precisamos ir além?



___Gustavo Marcasse_ “Rosa interprets” is an imagery experiment by Gustavo Marcasse, where colors, images, devices and software are seen as active collaborators. The binary worlds – analog and digital – collide and create a new speculative space that instigates the look beyond the knowable. @marcas_sera

“Rosa interpreta” é um experimento imagético de Gustavo Marcasse, onde cores, imagens, aparelhos e softwares são encarados como colaboradores ativos. Os mundos binários – analógico e digital – se chocam e criam um novo espaço especulativo que instiga o olhar para além do cognoscível.



___Helio Rodrigues_ Para Helio Rodrigues, partes de manequins se tornam peças únicas que discutem diversidade, sexualidade e liberdade de expressão de forma minimalista e alegórica.

For Helio Rodrigues, mannequin parts become unique pieces that discuss diversity, sexuality and freedom of expression in a minimalist and allegorical way.



___Hello D._ At first glance, Hello D’s works refer to urban pop culture with a relaxed tone. However, a closer look (as well as a new light) is needed to see beyond: the works intend to talk about delicate issues such as inclusion, diversity and sustainability. @hello.d.art

Num primeiro olhar, as obras de Hello D. remetem à cultura urbana pop com um tom descontraído. Entretanto, é necessário um olhar mais atento (bem como uma nova luz) para enxergar além: as obras pretendem falar de assuntos delicados como inclusão, diversidade e sustentabilidade.



O isolamento da pandemia levou João Carvalho a buscar novos meios de expressão e uma aula online de modelo vivo despertou um processo ininterrupto de criação e experimentação. Através de múltiplas técnicas em suportes diversos, a representação do corpo ganha cores intensas e formas graciosas nas mãos do artista.

The isolation of the pandemic led João Carvalho to seek new means of expression and an online class with a live model sparked an uninterrupted process of creation and experimentation. Through multiple techniques on different supports, the representation of the body gains intense colors and graceful shapes in the artist’s hands.

@jocarvalhal

___João Carvalho_



Tintas em uma tela podem ser mais do que imagens figurativas ou abstratas: podem ser um mesagem de orgulho. John Melo reproduz em tela a bandeira do orgulho de 2018 com os triângulos que incluem as pessoas de cor e as pessoas trans e, assim, marca o posicionamento de todo o evento.

Inks on a canvas can be more than figurative or abstract images: they can be a message of pride. John Melo reproduces on canvas the 2018 pride flag with the triangles that include people of color and trans people, and thus marks the positioning of the entire event.

@johnmelosmind

___John Melo_



___Julio Lima_ In Julio Lima’s embroidery, we find a convergence between a familiar technique linked to the feminine and the representation of what is said to be masculine. The ancestry of the threads and the history of Art is, therefore, crossed by the contemporaneity of gender identities. @juliocfl

Nos bordados de Julio Lima, encontramos uma convergência entre uma técnica familiar ligada ao feminino e a representação do dito masculino. A ancestralidade dos fios e da história da Arte é, então, transpassada pela contemporaneidade das identidades de gênero.



O vermelho e o preto se dobram aos caprichos intransigentes de Luciano Trevizan. O artista oferece recortes em cenas eróticas para chamar a atenção ao que não se vê. É preciso ir além disso para encontrar a mensagem.

Red and black bend to Luciano Trevizan’s uncompromising whims. The artist offers clippings of erotic scenes to draw attention to what is not seen. You have to go beyond that to find the message.

@lucianotrevizanarte

___Luciano Trevizan_



___Marcelo Reider_ Marcelo Reider’s photography stings: in the series “BDSMetrics”, the artist puts his body at the service of discussions about size and fetishes. The pressures on the universe of LGBTQIA+ sexuality end up being revisited in a direct and, at the same time, allegorical way. @falemarcelo

A fotografia de Marcelo Reider é pungente: na série “BDSMétricas”, o artista coloca seu corpo a serviço das discussões sobre tamanho e fetiches. As pressões sobre o universo da sexualidade LGBTQIA+ acabam revisitadas de forma direta e, ao mesmo tempo, alegórica.



Marcos Rossetton potencializa o universo têxtil em sua desconstrução de objetos e comportamentos, objetivando fazer o público pensar e reagir. Com tons de ironia, faz de sua arte uma mensagem antagônica e subliminar: brinquedos sexuais ganham ornamentação quase rococó com linhas, aviamentos, agulhas e tachas, instigando o lúdico, o fetiche e a confiança.

Marcos Rossetton leverages the textile universe in his deconstruction of objects and behaviors, aiming to make the public think and react. With tones of irony, he makes his art an antagonistic and subliminal message: sex toys gain almost rococo ornamentation with threads, needles and studs, instigating playfulness, fetishism and trust.

@rossettonjobs

___Marcos Rossetton_



___Mateus Capelo_ A photograph presents a reality captured in an instant. However, Mateus Capelo goes through the layers of the image to show other possibilities: the image is no longer that angle seen only by the eyes of an artist and gains an infinite number of readings, stories, realities. @mateus.caps

Uma fotografia apresenta uma realidade captada em um instante. Entretanto, Mateus Capelo atravessa as camadas da imagem para mostrar outras possibilidades: a imagem deixa de ser aquele ângulo visto somente pelo olhar de um artista e ganha um infinito de leituras, histórias, realidades.



A marca Maverick HOME, do artista Caio Wagner, vem com a proposta de combinar os retratos clássicos românticos com manifestações culturais contemporâneas, através de cores e suportes que se misturam e se conflitam, em uma ousada reflexão sobre os filtros usados nas redes sociais para editar, melhorar a aparência, e vender uma imagem nem sempre verdadeira.

The Maverick HOME brand, by artist Caio Wagner, comes with the proposal to combine classic romantic portraits with contemporary cultural manifestations, through colors and supports that mix and conflict, in a bold reflection on the filters used on social networks to edit, improve appearance, and sell an image that is not always true.

@maverick_home

___Maverick HOME_



Além de ser uma homenagem a Carmem Miranda e a Iemanjá, o figurino-arte de Ney Madeira é uma poderosa recordação histórica: a criação de personas artísticas e a transformação do gênero por meio de vestimentas e maquiagens datam de séculos atrás. Coloquemos nossos balangandãs e sejamos quem desejamos ser!

In addition to being a tribute to Carmem Miranda and Iemanjá, Ney Madeira’s costume-art is a powerful historical reminder: the creation of artistic personas and the transformation of the genre through clothing and makeup date back centuries. Let’s put on our trinkets and be who we want to be!

@oquemirandatem

___Ney Madeira_



A masculinidade vem sendo desconstruída. Pedro Leão entende sua responsabilidade e busca indícios e símbolos enraizados em nosso cotidiano – como canetas e gravatas – e nosso vocabulário – pi(R)oca e DEUS(A) – para colaborar com a discussão e revelar as máscaras que usamos.

Masculinity is being deconstructed. Pedro Leão understands his responsibility and seeks evidence and symbols rooted in our daily lives – such as pens and ties – and our vocabulary to collaborate with the discussion and reveal the masks we use.

@pedrocardosoleao

___Pedro Leão_



A descoberta da sexualidade de qualquer pessoa é uma jornada pessoal atravessada por construções socioculturais e familiares. Na instalação “Sem Título / Sem Expectativas”, Samuel Menezes mergulha em suas fotos de infância para encontrar sua identidade, suas cores, suas referências, suas diferenças e, com isso, ressignificar suas relações para o futuro.

The discovery of anyone’s sexuality is a personal journey traversed by sociocultural and family constructions. In the instalation “Untitled / No Expectations” Samuel Menezes delves into his childhood photos to find his identity, his colors, his references, his differences and, with that, give new meaning to his relationships for the future.

@samuel_menezes_art

___Samuel Menezes_



___Thiago Prado_ Thiago Prado proves that art goes far beyond the results we see. His work is a pure explosion of what was hidden and, therefore, it needs a keen eye to find what lies veiled, becoming a precious metaphor of what an LGBTQIA + person goes through in their life. @iamthiagoprado

Thiago Prado comprova que a arte vai muito além do resultado que vemos. Sua obra é pura explosão daquilo que estava escondido e, por isso, precisa de um olhar apurado para encontrar aquilo que jaz velado, tornando-se uma metáfora preciosa do que uma pessoa LGBTQIA+ passa em sua vida.



O que é ser homem pra você? Essa pergunta levou Wilton Oliveira a registrar homens cis e trans, de várias etnias e orientações sexuais, mostrando que somos todos semelhantes em nossas diferenças. A técnica do carvão nos leva para um registro primordial, ligado à terra, à natureza, à essência do que nós somos.

What does being a man mean to you? This question led Wilton Oliveira to register cis and trans men, of various ethnicities and sexual orientations, showing that we are all similar in our differences. The charcoal technique takes us to a primordial register, linked to the earth, to nature, to the essence of who we are.

@menincharcoal

___Wilton Oliveira_



Inspirado pelo recorte curatorial, Zaqueu Pedroza mergulhou fundo em seu passado de amores, dores e militâncias para trazer de volta suas cores, que, mesmo em luto pelas batalhas contra os vírus que assolam a humanidade, surgem com força, contraste e luminosidade.

Inspired by the curatorial approach, Zaqueu Pedroza delved deep into his past of love, pain and militancy to bring back his colors, which, even in mourning the battles against the viruses that plague humanity, emerge with strength, contrast and luminosity.

@zaqueupedrozaartemeio

___Zaqueu Pedroza_



_PERFORMANCES_ _Bruno Novadvorski_ _Chris, The Red_ _Juliano Hollivier_ _Metanoia_ _Samuel Menezes_ _Thiá Sguoti_



Balões cor de rosa cheios e vazios são pregados em uma madeira durante a performance “O som da linguagem” de Bruno Novadvorski, evidenciando não só as relações entre a nudez do artista e a construção de um objeto artístico, mas também nos leva a refletir sobre os tabus ao redor das formas de prevenção contra ISTs.

Pink balloons, filled and empty, are nailed to a piece of wood during Bruno Novadvorski’s performance “The Sound of Language”, highlighting not only the relationship between the artist’s nudity and the construction of an artistic object, but also leading us to reflect on the taboos around ways of preventing STIs.

@etraeuconoded

___Bruno Novadvorski_



Em “Oração a Contrapelo”, Chris, The Red reflete sobre todas as pressões e violências que nos são impostas pelo fundamentalismo religioso ao recitar sua revisão do “Pai Nosso”. Com objetos que permeiam o sagrado e o profano, o artista finaliza sua performance pedindo: “Não nos deixem esquecer o tesão, mas livrai-nos de toda caretice. Amém!”.

In “Prayer Against the Grain”, Chris, The Red reflects on all the pressures and violence imposed on us by religious fundamentalism as he recites his revision of the “Our Father”. With objects that permeate the sacred and the profane, the artist ends his performance by asking: “Don’t let us forget about the horny, but deliver us from all awkwardness. Amen!”.

@chris.thered

___Chris, The Red_



A profissão do modelo vivo é fundamental na História da Arte. Na perfomance “Desnudez”, Juliano Hollivier revitaliza a prática provando que não é um mero corpo pelado à disposição da Arte: sua nudez corporal é também de alma e, assim, se torna em si a própria Arte.

The profession of the live model is fundamental in the History of Art. In the performance “Desnudez” Juliano Hollivier revitalizes the practice by proving that it is not a mere naked body at the disposal of Art: his bodily nudity is also of the soul and, thus, becomes Art itself.

@julianohollivier

___Juliano Hollivier_



O Coletivo Metanoia levou três performances à galeria que falavam de reciclagem e reuso, numa potente reflexão sobre o consumo: Cobra Coral Verdadeira apresentou seu figurino haute couture de sacos de lixo, Milena Nonsense incorporou o Caipora e Rato Distópico apresentou suas peças e instalações.

Coletivo Metanoia took three performances to the gallery that talked about recycling and reuse in a powerful reflection on consumption: Cobra Coral Verdadeira presented her haute couture costume of garbage bags, Milena Nonsense incorporated Caipora and Rato Distópico presented her pieces and installations.

@coletivometanoia

___Metanoia_



The portraits of Samuel Menezes were falling off the wall during the exhibition. The artist saw the potential of what happened within the concept of his creation: family constructions were falling apart in real life and in Art. With the participation of cellist Luca D’Alessandro, his performance “Untitled / Unsupported” questioned the past in search of affirmation and certainty in the present.

@samuel_menezes_art

Os retratos de Samuel Menezes foram caindo da parede durante a exposição. O artista enxergou o potencial do ocorrido dentro do conceito de sua criação: construções familiares estavam se desfazendo na vida real e na Arte. Com participação da violoncelista Luca D’Alessandro, sua performance “Sem Título / Sem Sustentação” questionou o passado em busca de afirmação e certeza no presente.

@alucadalessandro

___Samuel Menezes_



Pessoas foram convidadas por Thiá Sguoti a terem seus corpos envoltos da cintura para baixo com plástico e fita adesiva. Por fim, a pessoa se liberta do molde, que é pendurado junto a outros, e se mistura e se perde em um efeito cristalizado quase uniforme. Os “casulos” nos oferecem uma nova perspectiva sobre a forma dos nossos corpos, onde nada se difere, porém, cada um tem sua individualidade, instigando uma poderosa reflexão sobre os corpos trans.

People were invited by Thiá Sguoti to have their bodies wrapped from the waist down with plastic and duct tape. Finally, the person is freed from the mold, which is hung together with others, and mix and lose itself in an almost uniform crystallized effect. The “cocoons” offer us a new perspective on the shape of our bodies, where nothing is different, however, each one has its individuality, instigating a powerful reflection on trans bodies.

@sguoti

___Thiá Sguoti_



_MÚSICA_ _MUSIC_

_Complexa_ _Roger Silper_



___Complexa_ O Coletivo Complexa esteve presente na abertura da exposição e realizou dois eventos: um encontro musical com o Coletivo Flerte e um evento performático junto ao Coletivo Metanoia.

@complexxaa

Coletivo Complexa was present at the opening of the exhibition and held two events: a musical meeting with Coletivo Flerte and a performance event with Coletivo Metanoia.



___Roger Silper_

Roger Silper took the VIADO Pocket Show (produced by Mateus Capelo, who made a musical-performative opening) to the gallery. In this authorial show, the singer expresses, addresses, discusses and positions himself as a black, peripheral and feminine bitch, through his lyrics, singing, music and choreography.

@rogersilper

Roger Silper levou o VIADO Pocket Show (produzido por Mateus Capelo, que fez uma abertura músico-performática) para a galeria. Nesse show autoral, o cantor expressa, aborda, discute e se posiciona enquanto uma bixa preta, periférica e feminina, através de suas letras, canto, música e coreografia.



_JULIANO HOLLIVIER_ @julianohollivier

_Interação corpo e espaço: Desenho cego___Body and space interaction: Blind drawing

_OFICINAS_ _WORKSHOPS_

_O corpo não-suporte: Poesia, desenho e aguada___The nonpedestal body: Poetry, drawing and watercolor _O nu como gênero de arte: Desenho e colagem livres___The nude as an art genre: Free drawing and collage

_MARCOS ROSSETTON_ @rossettonjobs

_Juliano Hollivier_ _Marcos Rossetton_

_Bordado na Fotografia___ Embroidery in Photography



Rua Augusta 837, São Paulo Terça a Domingo, 11h às 20h___Tuesdays to Sundays, 11am to 8pm @galeriaobjectosdoolhar


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.