Vida & arte | Janelas da Pandemia

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JANELAS DA PANDEMIA

SAIBA COMO O CENÁRIO CULTURAL CEARENSE ENFRENTOU A CRISE E OS

PLANOS PARA A RETOMADA FORTALEZA 04 DE DEZEMBRO DE 2021

PROGRAMAÇÃO CORREDOR CULTURAL VIDA&ARTE*

04/12

Local: Espaço O POVO de Cultura e Arte

Horário: 9h às 17h

Manhã – 9h às 12h

9h – Cerimônia de abertura

9h20 – Visitação à Exposição

Fotográfica Janelas da Pandemia

9h40 – Entrega simbólica dos certificados do Conselho de Jovens Leitores, Conselho de Leitores e Correspondentes Mestres.

10h10 – Lanche

10h20 – LIVE 1

Oficina de Palhaçaria com Márcio Acselrad

- Bate papo com representante da ENEL Sustentabilidade

Social e Santa Casa de Misericórdia

11h20 – Apresentação Coral Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza

Tarde – 14h às 17h

14h – LIVE 2

Oficina de Palhaçaria com Márcio Acselrad

- Bate papo com representantes da Associação Peter Pan e IPREDE

15H – Visitação à Exposição Fotográfica Janelas da Pandemia e as estações das entidades beneficentes

15H20 – Lanche

15h40 – Entrega simbólica dos certificados Correspondentes Escolares. Homenagem aos profissionais de saúde.

16h – Apresentação painel de grafite pela CUFA

16h20 – LIVE3

Oficina de Palhaçaria com Márcio Acselrad

- Bate Papo com representantes da CUFA e Enel Sustentabilidade Social

17h20 – Apresentação artística com Coletivo POESIE-SE.

*O evento é exclusivo para convidados.

A VOZ DOS COLETIVOS URBANOS

Com o acirramento da pandemia, associações e entidades sem fins lucrativos contribuíram ainda mais para soluções que visam o bem-estar social. Além de cuidados essenciais, como alívio à pobreza, segurança alimentar e atenção à saúde, organizações também beneficiam a sociedade através das artes. Conheça quatro instituições sociais que têm feito história no Estado:

A FORÇA DO TERCEIRO SETOR

Atualmente, o grupo retoma as atividades culturais, que durante a pandemia foram paralisadas e substituídas por mutirões de doação.

BECHA CEARENSE (@bechacearense)

promover uma nova ball, após um período de paralisação das atividades devido à pandemia.

NEGRADA (@coletivanegrada)

IPREDE

Letícia do Vale leticiadovale@opovodigital.com

ARRUAÇA (@arruacacoletivo)

O Arruaça tem como base de luta a crença de que arte, cultura e educação popular são essenciais para populações vulneráveis, principalmente aquelas em situação de rua. Entre as atividades, se destacam a criação de uma biblioteca itinerante, saraus com trabalhos de batuque e vivência na musicalidade e espetáculos teatrais. Outro grande projeto é a Turma do Papelão, bloco que já desfilou em três edições do carnaval de Fortaleza.

“Não é só de caridade que o povo vive. O povo precisa de conhecimento, trocas, espaços de lazer, cultura, e isso é muito negado a eles. A arte fortalece”, expõe André Foca, arte-educador à frente do coletivo.

As ballrooms ganharam notoriedade na década de 80, nos Estados Unidos, quando membros da comunidade LGBTQIA+, marginalizados pela sociedade, criaram um tipo de evento no qual, finalmente, poderiam se expressar sem impeditivos. Com muita performance, dança e moda, as ballrooms são um espaço de competição em diferentes categorias, com destaque para a dança voguing.

O coletivo promove aulas de voguing, rodas de conversa, testagens rápidas para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e colaborações com a Casa Transformar, espaço de acolhimento para pessoas LGBTQIA+.

“Nas balls, encontramos pessoas trans, pretas, faveladas, menores de idade que foram repudiados pela família, e a ballroom acolhe essas pessoas”, destaca a professora de dança Silvia Miranda. Atualmente, o grupo se prepara para

O Negrada tem como proposta ser uma plataforma de múltiplas linguagens, e promove performances negras e indígenas por meio de trabalhos que abordam conceitos como identidade, memória e ancestralidade. O grupo trabalha para expandir as mídias e relacionar criação, pesquisa, fruição e formação, segundo a artista Pedra Silva.

Em fevereiro deste ano, ocorreu, virtualmente, a Mostra Patuá: I Ocupação de Poéticas das Encruzilhadas, que contou com sarau, debates, workshops, desmontagens e pocket shows. O evento, que teve como temática o trabalho de artistas negros e indígenas em práticas anticoloniais, foi acompanhado por tradutores-intérpretes de Libras.

Já em 2022, o Negrada pretende lançar um site para organizar os trabalhos do grupo e facilitar o acesso às pesquisas, além de desenvolver uma nova edição da Mostra Patuá.

EXPEDIENTE Copyright © 2021 Fundação Demócrito Rocha

FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA (FDR) : Presidência: Luciana Dummar Direção

Administrativo-Financeira: André Avelino de Azevedo Gerência Geral: Marcos Tardin Gerência

Editorial e de Projetos: Raymundo Netto Gerência Pedagógica: Viviane Pereira Gerência de Audiovisual: Chico Marinho Gerência Marketing & Design: Andrea Araujo Edição de Mídias: Isabel Vale Análise de Projetos: Aurelino Freitas e Fabrícia Góis

CADERNO CORREDOR CULTURAL PALCO VIDA&ARTE: Concepção e Coordenação Geral: Cliff Villar e Valéria Xavier Coordenação de Operações: Vanessa Fugi Edição de conteúdo: Paula Lima

Design: Marina Mota Textos: Ana Beatriz Caldas e Letícia do Vale Análise de Projeto: Taci Moura

FAMÍLIAS CRIANÇAS

Para o pediatra Sulivan Mota, o papel do terceiro setor é ampliar as ações do primeiro (administração pública), muitas vezes com o auxílio do segundo (mercado), no que diz respeito à assistência e ao desenvolvimento social. Foi com esse intuito que nasceu o Instituto Primeira Infância (Iprede), hoje presidido por Sulivan, que atua para promover a dignidade humana e a segurança alimentar de crianças em estado de desnutrição grave e situação de vulnerabilidade.

Sediada em Fortaleza e na ativa há 35 anos, a entidade atende 950 famílias e dá suporte nutricional a 1.350 crianças, além de promover assistência multidisciplinar a 600 crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Apesar de sempre ter tido a nutrição como base de suas ações, o Iprede se viu com grandes desafios com a chegada da Covid-19, quando a demanda por alimentos aumentou consideravelmente e a logística se tornou mais difícil.

“O que sentimos desde o primeiro lockdown é que, além da Covid-19, a gente teve um sofrimento muito grande nas comunidades, que foi a fome. E a fome é a maior violência que o ser humano pode viver”, ressalta o médico. A partir de um movimento intitulado “Do-ação”, foram doadas mais de 600 toneladas de alimentos, além de quentinhas e kits de higiene, apenas nos três primeiros meses da pandemia. Só nesse período, mais de 300 mil pessoas foram alimentadas.

Em 2021, com o acirramento da crise e a redução do número de doações, o Iprede começou a desenvolver, junto a parceiros, programas de aproveitamento integral dos alimentos, como o Prato Cheio e o Realimenta. As ações buscam utilizar nutrientes encontrados em cascas, folhas, talos, partes de aves e peixes que, muitas

vezes, não são usados em sua totalidade pelo comércio - que pode colaborar com a ação a partir da doação de itens em bom estado de consumo.

A lém do fornecimento de alimentos, kits de higiene e atendimento multidisciplinar, o Iprede também investe no potencial artístico e empreendedor das mães e cuidadoras das crianças assistidas. Desde 2018, a iniciativa “Vai Maria” capacita mulheres chefes de família com cursos de corte e costura, que resultam em coleções autorais e promovem autonomia e geração de renda. A última coleção do projeto, intitulada “Vida de Maria”, foi lançada no mês passado e está disponível para compra na loja Elabore do RioMar Fortaleza.

COMO AJUDAR

Para continuar fornecendo 5 mil refeições diárias, o instituto treina voluntários e utiliza cozinhas comunitárias. Interessados em colaborar podem atuar como voluntários no preparo e na logística de coleta e distribuição; fazer doações de alimentos ou em dinheiro; e ajudar na conscientização, seja através do contato com restaurantes e mercados que podem ser parceiros ou na divulgação nas redes sociais.

Onde doar: Por Pix (chave doacao@ iprede.org.br) / Alimentos, latas de leite, produtos de higiene - entre em contato através do telefone (85) 3217.8230 ou envie um email para tlmk@iprede.org.br Mais informações: www.iprede.org.br / @ipredeoficial

CONHEÇA O TRABALHO DE GRUPOS QUE LUTAM POR TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS EM FORTALEZA
Vai Maria SÃO ATENDIDAS PELO IPREDE RECEBEM SUPORTE NUTRICIONAL
950
DIVULGAÇÃO LEVY MOTA
1.350
Ana Beatriz Caldas beatriz.caldas@opovo.com.br Performance CorpaJabuti, do coletivo Negrada
3 CORREDOR CULTURAL V&A 2 FORTALEZA 04 DE DEZEMBRO DE 2021

Criada em 1996, a Associação nasceu “da vontade de amar e de tornar melhor a vida de crianças e adolescentes com câncer”. Ao longo dos últimos anos, ganhou relevância nas regiões Norte e Nordeste do País - especialmente após a criação do Hospital Dia Peter Pan, em 2000, que mais tarde resultaria na inauguração do Centro Pediátrico do Câncer (CPC). O espaço funciona em parceria com o Hospital Infantil Albert Sabin e realiza 1.100 assistências sociais por mês.

Na pandemia, a instituição também precisou se adaptar e repensar a execução das suas atividades para priorizar a segurança de pacientes, familiares e funcionários. Neste momento, a presença dos voluntários - que animavam o dia a dia dos pequenos - foi suspensa, e muitos dos 16 programas que acompanham os pacientes se tornaram virtuais. Para compensar a distância, palhaços-terapeutas voluntários realizaram interações online com as crianças, com acompanhamento de um psicólogo.

Outros programas, como o Raio de Sol (visita aos leitos de internação) e o Apadrinhamento (distribuição mensal de cestas nutricionais) foram mantidos.

Agora, com a redução de casos de Covid-19 no Estado e o avanço da vacinação, a Peter Pan retorna, aos poucos, aos dias de alegria com pequenos eventos, como entregas de presentes em formatos drive-thru e distribuição de lanches em marmitas individuais.

SANTA CASA

Tendo como base o preceito de que todos devem ter acesso à saúde de qualidade, a Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) que presta serviços à população cearense há 161 anos. Segundo o provedor da instituição, Luiz Marques, dos 300 leitos do hospital filantrópico, 92% são destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Já no Hospital Psiquiátrico São Vicente de Paulo, também administrado pela OSC, todos os 130 leitos são destinados à saúde pública.

Arte e Alegria

Além da atenção à saúde, a Peter Pan também promove atividades culturais como música, dança e pintura para estimular o lado artístico das crianças e adolescentes, através do projeto “Arte e Alegria”. Segundo a superintendente da associação, Michele Holanda, as atividades promovem integração entre os pequenos e desenvolvem percepção rítmica, auditiva e gráfica. Com a chegada da pandemia, a Peter Pan se adaptou e começou a entregar kits de pintura e desenho para as atividades, e concursos de arte têm sido realizados periodicamente. Em 2021, até agora, foram realizados quatro concursos artísticos.

COMO AJUDAR

Através de doações diretas e de programas parceiros (Empresa Amiga Peter Pan, Troco Solidário, Sua Nota Tem Valor e outros). Também é possível contribuir por meio do Imposto de Renda ou doando itens novos para o bazar da instituição (roupas, calçados, móveis, brinquedos, eletrodomésticos, eletrônicos e outros)

Onde doar: Por Pix (chave 85987114300) / www.appr.org.br

Mais informações: (85) 4008.4109 / @associacaopeterpan

No prédio da Santa Casa, tombado como patrimônio histórico, ocorrem 800 cirurgias mensalmente, e mais de 500 pessoas circulam nos ambulatórios por dia. Lá, são realizados tratamentos para câncer, cirurgias e atendimentos clínicos, entre outros. Na pandemia, a instituição ergueu uma nova Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para receber pacientes infectados pela Covid-19, investindo em equipamentos modernos e em uma usina própria para produzir oxigênio e não depender mais de fornecedores em meio à crise.

“Nenhum irmão que bata à nossa porta vai deixar de ser atendido”, destaca Luiz, não sem pontuar a dificuldade com que o serviço é oferecido, já que, segundo o provedor, os governos municipal, estadual e federal não correspondem à demanda da Santa Casa em recursos financeiros. Só neste ano, a organização realizou mais de 300 mil atendimentos, sobretudo a pessoas em situação de vulnerabilidade, público-alvo dos hospitais.

História viva

Localizado ao lado da Praça dos Mártires (Passeio Público), o prédio da Santa Casa possui, além do registros históricos da Fortaleza de outrora, um apêndice cultural: o Centro de Estudos Professor Osvaldo Soares (Cepos), hospital de ensino que dá suporte a diversos cursos da área de saúde e fomenta a criação de eventos científicos e culturais.

COMO AJUDAR

Doações financeiras através de parceria com a Enel

Onde doar: Basta ligar para o número (85) 3392.0301 e autorizar a Enel a colocar o valor desejado na sua conta de luz Mais informações: (85) 3455.9102 / www.santacasace.org.br / @santacasafor

Criada há mais de 20 anos no Rio de Janeiro, a Central Única das Favelas (Cufa) chegou ao Ceará em 2004, após uma reunião do idealizador Celso Athayde com o empresário e escritor cearense Preto Zezé. Hoje em mais de cinco mil favelas do Brasil, a entidade atua nos âmbitos social, político, esportivo e cultural e já beneficiou quase dois milhões de famílias até hoje. Só no Ceará, já foram atendidas mais de 192 mil famílias. Segundo o presidente da Cufa Ceará, Wilton dos Santos, desde o fim de fevereiro de 2020, quando os primeiros casos de Covid-19 chegaram ao País, a Central Única das Favelas resolveu destinar 100% de seus esforços a campanhas de arrecadação de alimentos. “Conseguimos ampliar nosso networking, possibilitando que as empresas conhecessem nosso trabalho mais de perto e construindo possibilidades principalmente na área do empreendedorismo”, ressalta Wilton.

De acordo com ele, a pandemia mudou o planejamento das ações culturais e esportivas que faziam parte do escopo da Central desde o início das atividades da entidade, mas também trouxe “muito aprendizado com maneiras e novas formas de resiliência, mostrando a capaci -

dade que o morador de favela tem quando se trata de solidariedade”.

Pólo de produção cultural Entre as principais atividades voltadas para estimular o potencial das famílias e, especialmente, dos jovens que moram em favelas, estão trilhas de capacitação profissional e atividades voltadas para a formação cultural, como cursos e oficinas de DJ, grafite, basquete de rua, skate, audiovisual e gastronomia, entre outros. Outro objetivo importante da instituição é unir a juventude e diminuir os riscos sociais através do esporte, “a fim de formar futuros atletas e cidadãos que tenham como base a interação, a inclusão social e a superação”.

COMO AJUDAR

Doações financeiras / Arrecadação de cestas básicas

Onde doar: Através da plataforma Vakinha (www.vakinha.com.br/vaquinha/ cufa-ceara-solidaria)

Mais informações: @cufaceara

Algumas instituições sociais do Ceará podem ser beneficiadas através de uma parceria com a Enel. Para isso, basta escolher quanto quer doar através da conta de energia, ligar para (85) 3194.7333 e informar nome completo, número do cliente, CPF e nome da instituição escolhida para concluir o cadastro.

VOCÊ
SABIA?
SÃO REALIZADAS POR MÊS PELA ASSOCIAÇÃO EM PARCERIA COM O HOSPITAL ALBERT SABIN ASSISTÊNCIAS SOCIAIS 1.100
ATENDIMENTOS 300.000 DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO
JÁ FORAM REALIZADOS SÓ NESTE ANO PELA SANTA CASA
ASSOCIAÇÃO PETER PAN
DANIEL DE ARAÚJO FERREIRA
CUFA CORREDOR CULTURAL V&A 4 FORTALEZA 04 DE DEZEMBRO DE 2021 5

OS FOTÓGRAFOS DO O POVO, FCO FONTENELE E JULIO CAESAR, CURADORES DO CONCURSO FOTOGRÁFICO JANELAS DA PANDEMIA DO CORREDOR CULTURAL VIDA&ARTE, DÃO DICAS PARA QUEM QUER COMEÇAR A SE AVENTURAR ATRÁS DAS LENTES E TAMBÉM FAZER ISSO PELO CELULAR.

CONFIRA!

1 Consuma muita imagem

Todos nós somos bombardeados diariamente por centenas de imagens, sejam artísticas, jornalísticas ou publicitárias. Escolha seu nicho e olhe muitas fotografias, esse já é o seu primeiro treino visual.

2 Domine sua máquina

A proliferação de cursos online e informações gratuitas na internet é o suficiente para que ingressemos na fotografia. Busque bons sites, canais e cursos na rede mundial de computadores ou mesmo cursos presenciais. O conhecimento é essencial para que consigamos dominar a máquina fotográfica.

3 Seu celular é sua primeira câmera

Para fazer lindas fotos não precisamos ter em mãos a câmera mais avançada do mercado. Uma boa composição, a utilização certa da luz e o conhecimento da máquina que você está utilizando são suficientes para fazer uma bela imagem.

4 Seja ousado

Aventure-se nos diversos ângulos, distâncias e técnicas. Para quem começa a fotografar é essencial sair do comum e se aventurar em várias técnicas diferentes para experimentar a fotografia.

5 Fotografe o que você gosta

Fotografar o que se gosta nos deixa mais à vontade com o tema e nos sentimos mais seguros para abordar várias vertentes daquele mesmo assunto. Fotografe o que gosta e quando se sentir seguro se aventure em outros temas e assuntos.

DICAS PARA FOTOGRAFA R

 DICAS DE FOTOGRAFIA COM O CELULAR

Limpe sua lente antes de iniciar a captura de fotos

O simples fato de limpar a lente do seu celular antes de começar a clicar ajuda na definição e nitidez da sua fotografia. Como manuseamos muito o celular com as mãos, uma boa limpeza na lente é essencial.

Cheque a resolução da câmera do seu celular

A maioria dos celulares tem a menor resolução das fotos como padrão de fábrica. Aproveite todo o potencial do seu celular colocando na maior resolução possível.

Não use o Zoom digital

Poucos celulares têm zoom ótico a grande maioria utiliza o zoom digital para “aproximar” o objeto que você está fotografando. Utilizando o zoom digital, você diminui drasticamente a resolução da foto e terá uma foto muito mais degradada. Se seu celular só tiver zoom digital, não o utilize.

Componha suas fotos usando a “regra dos terços”

Só essa pequena mudança na composição das suas fotografias pode elevar em muito a qualidade final das mesmas.

Escolha o foco

O celular tem tecnologia o suficiente para o seu foco automático, mas ele também erra. Para evitar esse problema, toque na sua tela e foque no seu assunto escolhido.

Fotografe todos os dias

Quanto mais você praticar, melhor você treinará seu olhar. Como disse Cartier-Bresson, um dos mestres da fotografia, “as suas primeiras 10 mil fotos serão as suas piores”. Então, treine o olhar, se arrisque em novos ângulos e composições e pratique muito!

Casa Amarela Eusélio Oliveira O curso de fotografia da Casa tem mais de 40 anos de existência e é oferecido semestralmente, com o objetivo de capacitar os participantes com conhecimentos básicos. Para acompanhar o período de inscrições, siga o perfil da escola no Instagram (@casaamarelaufc)

CURSOS DE FOTOGRAFIA

Rastilho Galpão Escola de fotografia que realiza cursos rápidos e super interessantes, como o curso “Prática e leitura fotográfica”, em que o aluno tem a oportunidade de fotografar e apresentar o seu jeito de ver o mundo através de atividades em diversos locais da cidade. Para mais informações, entre em contato via WhatsApp (85 99968-8540). Vale também seguir a escola no Instagram para acompanhar a divulgação dos cursos (@rastilhogalpao)

Iracema das Artes Programa de Fotopoéticas

Programa de Fotopoéticas da Escola Porto Iracema das Artes é uma plataforma de formação, criação e difusão que tem como base a fotografia e sua relação com outros campos de conhecimento e experimentação. Entre as ações formativas do Fotopoéticas está o percurso de iniciação em Fotografia Digital. Para saber sobre o período de inscrições entre em contato através dos números:

PARA QUEM ESTÁ COMEÇANDO
Porto
O
(85) 32195865 / (85) 3219
5842
-
7 CORREDOR CULTURAL V&A 6 FORTALEZA 04 DE DEZEMBRO DE 2021

“NÃO DARÍAMOS

CONTA DE ATRAVESSAR A

PANDEMIA SEM

A MÚSICA, SEM A

LITERATURA, SEM

A DANÇA, SEM

O TEATRO, SEM AS ARTES”

ENTREVISTA

ARTE PARA SEGUIR EM FRENTE

SECRETÁRIO FABIANO PIÚBA COMPARTILHA

REFLEXÕES SOBRE A PANDEMIA E PROJEÇÕES

PARA O CENÁRIO CULTURAL DO CEARÁ

Assim como em boa parte do mundo, os trabalhadores da Cultura do Ceará encontraram dificuldades substanciais para continuar na ativa desde o início da pandemia. Mesmo com a popularização das lives de diversas linguagens artísticas - shows, peças de teatro, espetáculos de dança - subsidiadas pelo poder público, privado ou com apoio dos fãs, artistas têm no ano de 2022 um vislumbre de esperança com o retorno total de atividades culturais “cotidianas” e grandes eventos. Para traçar um breve panorama do que foi feito até o momento e o que pode-se esperar do cenário artístico no ano que vem chegando, O POVO conversou com o secretário da Cultura do Estado, Fabiano Piúba. Confira:

O POVO - Pegando o gancho do concurso fotográfico do projeto Corredor Cultural Vida & Arte, o que o olhar do senhor enxergou na janela da pandemia?

Fabiano Piúba - Espanto e esperança. Solidão e solidariedade. Uma certa possibilidade de sairmos melhor depois dessa travessia.

música, sem a literatura, sem a dança, sem o teatro, sem as artes, enfim. Você consegue imaginar isso? Se não fossem as canções, as poesias, as histórias, as narrativas, as fabulações, nós não daríamos conta. A arte tem um papel vital não só na superação das dificuldades, mas na transformação de vidas e realidades. E em momentos de crises essa percepção fica mais aguçada. Félix Guattari diz que devemos receitar poesias como quem receita vitaminas, ou seja, as artes e a cultura promovem saúde. Nessa pandemia, ambas assumiram esse papel de promoção de saúde mental e de bem-estar em situações de tantas perdas, crises e de isolamento social. Sem elas, estaríamos perdidos e mais adoentados.

OP - O que a cultura do Estado tira de lição da pandemia?

OP - Qual a importância da arte na superação das dificuldades da vida? De que maneira a cultura contribui num momento de crise e de perdas tão grandes como o de agora?

Fabiano - “A arte existe porque a vida só não basta”. Esta frase do poeta Ferreira Gullar ganhou mais sentido ainda nos dias que correm. Ou, como diria Nietzsche, “a arte existe para que a realidade não nos destrua”. Então, como atravessar a vida em meio a um contexto de pandemia sem as artes? Não daríamos conta de atravessar a pandemia sem a

Fabiano - Ainda é cedo para tirar uma lição mais consolidada porque a pandemia ainda se faz presente no cotidiano da vida em sociedade. No entanto, alguns componentes já estão se firmando em termos de avaliação e reconfiguração do fazer artístico e cultural e, por conseguinte, das políticas culturais, principalmente no fomento às artes e na reinvenção da programação dos equipamentos culturais. Nessa linha de raciocínio, podemos afirmar que a produção de conteúdos artísticos e culturais ganhou mais atenção na qualidade dos produtos, visto a possibilidade de transmissão em plataformas digitais, mídias e canais diversos de comunicação, bem como a chegada da proteção social como componente novo para as políticas culturais. Mas acho que tem um aspecto em especial que merece relevo: a ampliação da democratização do acesso às políticas de fomento e de editais, chegando mais próximo de um público que estava distante das políticas culturais e o aprimoramento das políticas afirmativas, da cidadania e da diversidade cultural.

OP - Recentemente, o retorno da BECE fez com que o estado ganhasse, para além de um espaço literário, um equipamento cultural. Quais são os projetos para o espaço?

Fabiano - A Biblioteca Pública do Estado do Ceará passou não apenas por

uma reforma estrutural. Na verdade, o processo foi mais abrangente. Trata-se de um projeto de modernização que implica em uma arquitetura interior mais livre, aconchegante, democrática, mas, sobretudo de uma arquitetura conceitual de uma programação cultural e educativa. Dentre os projetos, podemos destacar a Escola de Mediação e Promoção de Leitura e a Escola de Escrita Literária e Criativa, que serão laboratórios de formação e de inventividade a partir da Biblioteca, compreendendo-a como um dínamo cultural. Além disso, vem aí o fomento à pesquisa e produção do conhecimento a partir da Hemeroteca e do setor de Obras Raras. No mais, a programação cultural, educativa e artística será mais intensificada numa interação com a cena da cidade e do estado, onde os bibliotecários, agentes de leitura e mediadores socioculturais da BECE terão um papel vital.

OP - Um dos grandes desafios para a Cultura no Brasil é fazer com que os produtos cheguem a todos - não só na Capital, mas em cidades menores, em populações que nem sempre têm acesso a programações pagas, e também tornar conteúdos e equipamentos acessíveis para pessoas com deficiência. O que tem sido feito e o que ainda deve ser feito até 2022 para que a cultura seja de fato acessível?

Fabiano - A lei do Sistema Estadual de Cultura estabelece uma paridade dos recursos de todos os editais entre projetos oriundos da capital e do interior. Este é um recorte estabelecido em 2006 que, para aquele contexto, fazia todo o sentido, levando em conta a concentração dos recursos na capital. Hoje estamos tramitando o projeto de lei do novo Sistema Estadual de Cultura e revisando esses parâmetros, pensando de maneira mais regionalizada, considerando as macro e microrregiões do estado, as vocações culturais e as potências das cenas artísticas nas mais diversas regiões para além dessa falsa dicotomia capital x interior. Isso passa pela democratização e simplificação dos editais de fomento, pela desconcentração dos recursos, pela programação extensiva dos equipamentos culturais que compõem a Rede da

Secult-CE e pelo fortalecimento dos sistemas municipais de cultura. A política de acessibilidade vai para além de uma rampa no teatro, de leituras em libras ou em braille. A acessibilidade cultural passa pela criação, produção, fruição, formação e difusão de conteúdos e de cenas geradas pelas pessoas com deficiências como sujeitas desses processos. Para isso, criamos um GT e realizamos seminários e mostras que apontam para a qualificação dessa política de acessibilidade cultural. Temos uma dívida histórica, mas creio que estamos em um bom movimento na Secult com a sociedade civil nessa jornada, estabelecendo recortes, critérios e outros procedimentos, sejam para os editais ou para a programação dos equipamentos culturais.

OP - Para além do estímulo ao artista que está nascendo, que está começando ou que começou há pouco tempo e está tentando se firmar, o Ceará também possui uma tradição muito forte, como no caso dos Mestres de Cultura. O que tem sido feito para preservar essa memória e valorizar os feitos desses artistas?

Fabiano - Os mestres e mestras da Cultura do Ceará são guardiões de nossa cultura. São pessoas feitas das purezas dos tempos eternos. São senhores e senhoras de memória que trazem consigo saberes e fazeres ancestrais que atravessam os tempos. Mas seus saberes não ficam abandonados em baús mofados guardados no esquecimento: são compartilhados de mão em mão, de boca em boca por entre gerações em ambientes comunitários e solidários de transmissão de saberes. Cada mestre é um ser de educação que ensina seus conhecimentos como uma missão de vida.

Em reconhecimento aos Tesouros Vivos da Cultura, o governador Camilo Santana já ampliou o número de mestres e mestras da cultura, de 60 para 80 que atualmente são reconhecidos. E já anunciamos que, muito em breve, esse número deverá saltar para 120, com novos selecionados em 2022. Portanto, dobraremos, até o final da gestão, o número de mestres e mestras reconhecido(a)s pelo Governo do Ceará. Outra conquista referente à política para o patrimônio

imaterial foi a outorga de título de Notório Saber para os mestres da Cultura. Com o título de Notório Saber, os mestres podem, inclusive, ser convidados por universidades e outras instituições de ensino para palestras e outras atividades, sendo remunerados da mesma forma que professores que contam com essa distinção. Com esse título, estamos desenvolvendo com a Seduc-CE o projeto “Escola com os Mestres da Cultura” para os tempos eletivos das escolas de tempo integral da rede pública de Ensino Médio do estado do Ceará. (Ana Beatriz Caldas)

VEM POR AÍ

Em novembro, o Governo do Estado anunciou um investimento de R$ 180 milhões em recursos e novos equipamentos culturais para o Ceará, com entregas até o fim de 2022. Entre as novidades, blocos de editaiscomo o Edital de Incetivo às Artes (R$ 11 mi), o Edital Ceará de Cinema e Vídeo (R$ 9,2 mi), prêmios e festejos -, programas formativos e reforço em equipamentos como o Porto Iracema das Artes e o Museu do Ceará. Também devem ser inaugurados novos espaços culturais, como o novo Museu da Imagem e do Som do Ceará (MIS), o Centro Cultural do Cariri e a Estação das Artes.

TIAGO STILLE/ GOV. DO CEARA
CORREDOR CULTURAL V&A 8 FORTALEZA 04 DE DEZEMBRO DE 2021 9

20 ANOS DE COMUNICAÇÃO CIDADÃ

DESDE 2001, PROGRAMA DE EDUCOMUNICAÇÃO JÁ FORMOU MIL ALUNOS E CONTOU COM A COLABORAÇÃO DE 180 PROFESSORES

ESCOLAS 50

PARTICIPAM DO PROGRAMA ANUALMENTE

ESTUDANTES 100

SÃO SELECIONADOS A CADA EDIÇÃO

Foi através de um chamado da Associação Nacional de Jornais (ANJ) que, há duas décadas, O POVO decidiu criar uma iniciativa de educomunicação voltada para a juventude. Na época, a entidade sugeriu a diversos veículos do País que pensassem em estratégias para estimular a leitura de jornais em sala de aula, com foco no fortalecimento do pensamento crítico e da cidadania. Assim surgiu O POVO Educação, programa que já beneficiou cerca de mil alunos e contou com a colaboração de 180 professores.

Anualmente, 25 escolas públicas e 25 escolas privadas são selecionadas para a parceria. Cada uma delas nomeia um correspondente mestre (professor) e dois correspondentes escolares (estudantes) do 9º ano do Ensino Fundamental para participar das atividades, que incluem oficinas, palestras e elaboração de matérias para diversas mídias, como rádio, jornal impresso, site e podcast.

“Trouxemos essa nomenclatura porque consideramos que ela representava a relação que o jornal O POVO tem com a comunidade”, explica Cliff Villar, diretor do O POVO Educação.

Segundo Cliff, um dos principais motes do programa é promover a integração entre escolas públicas e privadas, além de promover a comunicação como uma ferramenta de transformação social. “Buscamos o diálogo entre territórios. Queremos saber de que maneira o garoto da Aldeota se relaciona com o garoto do Jangurussu, como a escola indígena se relaciona com o colégio militar. Trazemos um diálogo transversal e social nesse processo”, ressalta.

Além das instituições de ensino regulares, o programa também conta com a participação de correspondentes mestres e escolares dos Centros Urbanos de Cultura, Arte, Ciência e Esporte (Cucas). A colaboração começou há cerca de cinco anos e ocorreu por um “encontro de propósitos”, de acordo com Cliff Villar. “Os Cucas trabalham não somente a questão da cultura, mas também o convívio social, a inclusão e a cidadania. Eles acabam complementando e ampliando nossa missão de criar esse diálogo social em uma cidade tão apartada como Fortaleza”. Por isso, para o diretor, não são apenas os produtos jornalísticos produzidos -

todos veiculados por O POVO em suas diversas plataformas que ficam após cada edição. O programa também busca estimular, a partir dos temas trabalhados nas atividades, a consciência cívica, o desenvolvimento da criticidade, a cultura de paz e a empatia. “Quando a gente faz isso, acaba trabalhando diretamente no combate à violência, pois estamos derrubando os muros que separam esses jovens e criando um ambiente de mais tolerância”, completa.

Próximos passos

Este ano, o programa teve uma edição especial, com a participação de vários ex-correspondentes escolares que se debruçaram sobre temáticas relacionadas à sociedade e, também, às suas vivências. Para 2022, apesar das incertezas, a expectativa é realizar uma nova seleção de correspondentes nas escolas e desenhar um novo projeto junto aos professores, tendo como temas principais questões relevantes para o pós-pandemia, como a saúde mental e a formação política.

(Ana Beatriz Caldas)

“Uma coisa muito bonita sobre o programa é que ele é muito democrático, e reúne alunos da escola pública e da particular que estão com o mesmo olhar ali dentro. Um olhar que reflete sobre a vida, que questiona o mundo, e quando eles saem do programa, mesmo que não sigam a profissão de jornalista, eles levam esse olhar diferente para a vida. Ao juntar escolas diferentes, o programa mostra que não existe educação pública nem privada, existe educação”

Aluísio Cavalcante Jr.

Professor do Colégio Santa Cecília e correspondente mestre

“O projeto causa um engajamento muito grande nos alunos e também desperta o interesse para a leitura e a escrita. Os alunos que estiveram no projeto comigo e hoje estão no 3º ano têm tido bons resultados e são grandes apostas para o Enem. Especialmente nos tours pela cidade, é notável a disponibilidade deles, o interesse em divulgar o projeto. Eles se interessam mais por ler e produzir textos, e, quando participam do jornal, se sentem um pouco jornalistas também”

Ângela Célia dos Santos

Professora, coordenadora do Colégio Máximus e correspondente mestre

“Dentro do jornal descobri uma paixão imensa pela leitura e pela escrita. Ao entrar na redação, desenvolvi a habilidade de comunicação - porque era um pouco tímida -, tive uma experiência que exigia responsabilidade e fiz entrevistas que me enriqueceram muito. Parecia um estágio, e não apenas um projeto, e até hoje guardo tudo no meu coração com uma paixão enorme. Por causa dessa experiência, hoje tenho o sonho de escrever um livro”

Ariane Carvalho, 18

Estudante de Farmácia e correspondente escolar em 2017

“Foi muito bom participar, porque tive a percepção de novos olhares, consegui ver situações de diferentes ângulos. Conheci a área da comunicação e fui entendendo que aquilo fazia um pouco parte de mim, e hoje quero seguir carreira nessa área, seja com uma segunda graduação ou alguma pós-graduação”

Marcos Vinycius Santos da Silva, 18

O POVO EDUCAÇÃO
QUEM FEZ E FAZ
Estudante de Administração e correspondente escolar em 2018 Turma de correspondentes escolares de 2017 visita a sede do O POVO
11 CORREDOR CULTURAL V&A 10 FORTALEZA 04 DE DEZEMBRO DE 2021
ACERVO O POVO EDUCAÇÃO

FDRREFORÇA COMPROMISSO COM EDUCAÇÃO E CULTURA

REPRODUÇÃO / CURSOS.FDR.ORG.BR

APÓS RECORDE DE ALUNOS EM 2020, FUNDAÇÃO DEMÓCRITO

ROCHA ANUNCIA

NOVOS CURSOS

“Educação. É o que fica”. É esse o lema que norteia a trajetória da Fundação Demócrito Rocha (FDR), que há mais de três décadas oferece ações formativas para o público do Ceará e do Brasil, com cursos e eventos presenciais e a distância. Ao todo, já são mais de 70 cursos livres e de extensão ofertados e 30 turmas de cursos técnicos, sempre com foco em temas como justiça, cidadania, transparência, enfrentamento a desigualdades e inclusão social, além de opções voltadas para a capacitação de profissionais da educação.

Em um momento de forte ataque às ciências humanas e às artes, a valorização destas áreas se faz ainda mais necessária.

“Lamentavelmente, o atual governo federal é praticamente um inimigo declarado da educação e da cultura. E, justiça seja feita, os governos estaduais e municipais, de um modo geral, também pouco valorizam de fato a Cultura”, destaca Marcos Tardin, gerente-geral da FDR.

Para Tardin, exemplos internacionais de países que investiram na indústria criativa e tiveram excelente retorno, como a Coreia do Sul, devem ser apreciados pelo Brasil, já que o potencial de geração econômica e ganhos sociais são imensos.“Os governos passam. Educação e cultura ficam. Essa é a nossa bandeira há 36 anos e vai continuar sendo”, completa.

Entre os cursos que se destacam no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da FDR estão o de Capacitação de Agentes Culturais, o de Literatura Cearense, o

NOVAS HABILIDADES PARA NOVOS TEMPOS

Além de auxiliar no aperfeiçoamento dos profissionais que já atuam no mercado, a FDR tem buscado oferecer opções para quem está em busca de seu primeiro emprego ou de uma recolocação, como o curso técnico Secretaria Escolar, que já tem quase 20 anos de história. No início do ano que vem, a Fundação lançará seu segundo curso técnico. As informações serão divulgadas nas redes sociais da instituição em breve (@fundacaodemocritorocha).

curso Básico de Histórias em Quadrinhos e as formações de mediadores de Leitura e Educação para Patrimônio. Grandes eventos multiculturais, como o Festival Vida&Arte, também integram o portfólio da Fundação.

CURSOS DE EXTENSÃO

A pandemia acelerou a digitalização da maioria dos processos, atividades online que já tinham força ganharam milhares de novos adeptos. Boa saída para quem busca conhecimento e qualificação em pouco tempo, os cursos de extensão - modalidade que integra o currículo como algo

complementar a uma formação específica - foram alguns dos mais procurados. Exemplo do sucesso do investimento nesse tipo de formação, a FDR teve recorde de alunos, com cerca de 340 mil inscritos de janeiro a dezembro. Para suprir a demanda, novos cursos foram implementados na plataforma virtual de ensino, e hoje já existem 12 opções de trilhas diferentes. O mais novo curso do portfólio, “Mitologia Criativa”, foi lançado no fim de novembro e segue com inscrições abertas no site da instituição (https://cursos.fdr.org.br/).

(Ana Beatriz Caldas)

340MIL

FOI O NÚMERO DE INSCRITOS NOS CURSOS DE EXTENSÃO DA FDR SÓ EM 2020

CORREDOR CULTURAL V&A 12 FORTALEZA 04 DE DEZEMBRO DE 2021
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