Laser de baixa intensidade para rejuvenescimento facial

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LASER DE BAIXA INTENSIDADE PARA REJUVENESCIMENTO FACIAL RESUMO O culto ao corpo, caracterizado pela valorização exacerbada da beleza física, tem sido um comportamento comum na sociedade ocidental. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica de publicações em periódicos, dissertações e teses. Para a pesquisa foi utilizado computador e visitas em bibliotecas. Resultados: Existem vários tipos de laser no mercado da estética, dessa maneira torna-se importante pesquisas que se propõe a investigar várias técnicas e tipo de laser. Objetivo: Conhecer os tipo de laser para tratamentos estéticos. Palavras-chave: Pele; Rejuvenescimento; Laser.

INTRODUÇÃO A apreensão e os cuidados com a beleza têm assumido maneira proeminente na atualidade. Nas últimas décadas, foram desenvolvidas diferentes técnicas de embelezamento, sobretudo em razão dos progressos da medicina estética. Incluemse, nesse campo da medicina, as matérias de cirurgia plástica e dermatologia. Os cinco principais procedimentos não cirúrgicos são: injeções de neuromoduladores e toxinas (Botox, Dysport) (32,7%), injeções de ácido hialurônico (20,1%), remoção de pelos a laser (13,1%), injeções de gordura autóloga (retirada da gordura de uma parte do corpo do paciente e transferência para outra parte do corpo do mesmo paciente) (5,9%) e tratamento de IPL, luz pulsada intensa (4,4%). (ISAPS, 2010, p. 1).

A pele representa o mais extenso órgão do corpo. Apresenta uma superfície no indivíduo adulto que varia entre 1,50 m 2 e 1,80 m2 e, juntamente com o tecido subcutâneo, representa aproximadamente 20% do peso corporal. O rejuvenescimento confronta-se com um corpo que requer intervenção. Esta intervenção, quando fundamentada por uma visão puramente técnica, pretende reparar tecidos, reposicionar estruturas ou refinar unidades e subunidades anatômicas. O tratamento das rugas de expressão facial com peelings químicos vem se tornando cada vez mais frequente em nosso meio, bem como o uso de lipoaspiração


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e o laser. O envelhecimento cutâneo tem alcançado grande estima nas últimas décadas, ocasionando muito interesse na classe científica, que busca perceber melhor este processo, transformando-o em elemento de estudo. Assim, sem a pretensão de esgotar o assunto, o objetivo central deste estudo é elaborar uma revisão de literatura do assunto em epígrafe, centrando o tema em posicionar o leitor quando aos tratamentos mais recendentes na medicina estética, com o uso do laser. Para que o objetivo pudesse ser atingido, foi necessária a pesquisa bibliográfica, que segundo Barros e Lehfeld (2013, p. 44), [...] é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir fontes bibliográficas.

A partir da pesquisa bibliográfica, o estudo foi dividido em duas partes: no primeiro capítulo apresenta-se a citologia e histologia da pele para compreensão de como as células funcionam; no segundo apresenta-se alguns tratamentos para o rejuvenescimento com o uso de laser.

DA CITOLOGIA E HISTOLOGIA DA PELE

É possível salientar que um grupo de células que são similares quanto à estrutura, função e origem embrionária, e que são unidas por quantidades variadas de material intercelular, são referidas como tecidos. Apesar da complexidade do organismo humano, há apenas quatro tipos de tecidos: o epitelial, o conjuntivo, o muscular e o nervoso. (BLOOM, M.; FAWCETT, 2013). Os epitélios são por definição, camadas de células que recobrem as superfícies e revestem as cavidades do corpo. Em geral, recobrem a maioria das superfícies livres do corpo, interna e externamente. (BLOOM, M.; FAWCETT, 2013). Os epitélios são constituídos por células geralmente poliédricas, justapostas, entre as quais encontra-se pouca substância intercelular. Uma das propriedades dos tecidos epiteliais é a capacidade de coesão entre as suas células, as quais formam camadas celulares contínuas. (BLOOM, M.; FAWCETT, 2013).


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As células epiteliais estão sempre acompanhadas de tecido conjuntivo subjacente, onde ficam ligadas por uma delgada camada, denominada de membrana basal. (BLOOM, M.; FAWCETT, 2013). Assim as membranas são compostas unicamente por células. Para que as células epiteliais formem uma membrana contínua, suas bordas são unidas pelas junções celulares. Essas membranas possuem espessura variável, sendo que algumas têm a espessura de apenas uma célula. (GLEREAN, 2010). Segundo Guirro e; Guirro (2013) os tecidos epiteliais têm como funções principais: -

Revestimento das superfícies;

-

Absorção;

-

Secreção;

-

Sensorial;

A larga distribuição dos epitélios no organismo, em órgãos com as mais diversas funções, explica o porquê da variada morfologia e fisiologia dos tecidos epiteliais.

Tecido conjuntivo

Segundo Guirro e Guirro (2013, p. 25) os tecidos conjuntivos apresentam-se por diversos tipos de células, separadas por material intercelular abundante, sintetizando por elas, representado pelas fibras do conjuntivo e pela substância fundamental amorfa. Banhando este material e também as células há uma pequena quantidade de fluido, o líquido intersticial. A água extracelular presente no conjuntivo está na camada de solvatação das glicosaminoglicanas.

Figura 1. Células do tecido conjuntivo


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Fonte: Sobiologia (2012)

Conforme Guirro e Guirro (2013) existe uma homeostasia nos tecidos conjuntivos, isto é, a quantidade é a qualidade de colágeno nos diferentes órgãos ou tecidos são ativamente reguladas em nível local. Tal regulação é demonstrada pela manutenção de uma relação constante de parênquima e colágeno em diferentes condições fisiológicas ou patológicas, que em certas circunstâncias, requer deposição, e em outras, reabsorção de proteína extracelular. Embora contenha pequena quantidade de proteínas plasmáticas de baixo peso molecular, o conjuntivo por sua extensão, armazena quantidades relativamente grandes dessas proteínas. Calcula-se que um terço das proteínas plasmáticas do organismo esteja nos espaços intercelulares do tecido conjuntivo. O tecido conjuntivo apresenta uma grande capacidade de regeneração. (JUNQUEIRA e; CARNEIRO, 2011). De acordo com Junqueira e Carneiro (2011) o tecido conjuntivo apresenta fibras colágenas, elásticas e reticulares, podendo existir mais de um tipo de fibra em um mesmo tecido. As fibras predominantes, de um determinado tecido, são as responsáveis pelas propriedades do mesmo.

Pele e epiderme

Vislumbra-se, conforme Guirro e Guirro (2013) e Junqueira e Carneiro (2011), que a pele é composta de duas camadas principais: 1) a epiderme, camada


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superficial composta de células epiteliais intimamente unidas e 2) a derme, camada mais profunda composta de tecido conjuntivo denso irregular. Apresenta múltiplas funções, entre as quais a proteção contra agentes físicos, químicos e biológicos do ambiente, e ser relativamente impermeável, graças a camada de queratina que recobre a epiderme. Segundo Junqueira e Carneiro (2011) e Noronha et al. (2010), a cor da pele é determinada pela presença de alguns pigmentos, dos quais o mais importante é a melanina, pigmento escuro produzido pelos melanócitos, que migram na epiderme e transferem o pigmento as células da camada germinativa. A pele se constitui ainda como o mais extenso órgão sensorial do corpo humano, para recepção dos estímulos táteis, térmicos e dolorosos. O seu teor de água é de cerca de 70% do peso da pele livre de tecido adiposo, contendo perto de 20% do conteúdo total de água no organismo. Sua espessura situa-se entre 0,5 a 4 milímetros. (AZULAY, 2012; EDWARDS e; MARKS, 2015). O limite entre a epiderme e a derme não é regular, mas caracteriza-se pela presença de saliências e reentrâncias das duas camadas que se embricam e se ajustam entre si, formando as papilas dérmicas. (AZULAY, 2012; EDWARDS e; MARKS, 2015). Segundo Dângelo e Fattini (2014), a epiderme é constituída essencialmente por um epitélio estratificado pavimentoso queratinizado. A porção mais profunda da epiderme é constituída de células epiteliais que se proliferam continuamente para que seja mantido o seu número. A espessura da epiderme geralmente é muito delgada, menos de 0,12 milímetros, na maior parte do corpo, mais particularmente espessa e altamente diferenciada na palma das mãos e planta dos pés, áreas sujeitas a constante pressão e fricção. A pressão contínua num dado local causa o espessamento da epiderme, com a formação das chamadas calosidades. É possível ainda citar que a epiderme é formada pelas seguintes camadas celulares: Basal, espinhosa, granulosa, lúcida e córnea.

Derme e hipoderme


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De acordo com Guirro e Guirro (2013) configura-se como uma espessa camada de tecido conjuntivo, sobre a qual se apoia a epiderme, e que se comunica esta com a hipoderme. A derme está conectada com a fáscia dos músculos subjacentes, por uma camada de tecido conjuntivo frouxo, a hipoderme. Vislumbrase ainda que na derme situam-se algumas fibras elásticas e reticulares, bem como muitas fibras colágenas; é bem suprida por vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. (Figura 2). Figura 2. Pele e epiderme

Fonte: Google (2015)

Assim é possível observar que na derme a camada papilar, é considerada a mais superficial e a camada reticular, a mais profunda. Em relação à Hipoderme podemos salientar que é o onde o tecido sobre o qual a pele repousa, formada por tecido conjuntivo que varia do tipo frouxo ou adiposo ao denso nas várias localizações e nos diferentes indivíduos. A hipoderme conecta frouxamente a pele a fáscia dos músculos subjacentes. (BORGES, 2012). Além da função de reservatório energético, o tecido adiposo apresenta outras funções tais como: -

Isolamento térmico do organismo por ser um mal condutor de calor;

-

Modela a superfície corporal e dependendo do sexo localiza-se em diferentes regiões;

-

Os coxins adiposos servem para absorção de choques;


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-

Tecido de preenchimento e auxiliar na fixação dos órgãos, os rins podem sofrer ptoses nos indivíduos magros ou naqueles que diminuem de peso muito rapidamente, pela falta de gordura. (BORGES, 2012).

O metabolismo do tecido adiposo é complexo, nele intervindo também o hormônio de crescimento, os glicocorticoides, a insulina, e o hormônio tiroidiano. (FONSECA-ALANIZ, et al ., 2006).

Bases anatômicas gerais do sistema circulatório linfático

A rede linfática, segundo Ferrández e Escorihuela (apud GODOY, 2012), é um conjunto de vasos de distintos calibres, superficiais e profundos, com pontos de encontro de maior importância entre eles (linfonodos) e condutos finais que desembocam no sistema venoso. Trata-se de uma verdadeira via acessória por meio do qual os líquidos intersticiais em que se acham submersos todos os tecidos do corpo são devolvidos à circulação principal, Guyton (apud GODOY 2012). O tamanho dos vasos linfáticos vai aumentando da periferia ao centro. Eles se encontram em todos os tecidos da economia, exceto o cartilaginoso, medula óssea, esclerótica, humor vítreo, timo, placenta e dentes. Antes negava-se sua existência no sistema nervoso; mas Picard, em 1990, demonstrou a presença de vasos linfáticos também neste tecido. Assim Godoy (2012) enfatiza que: O sistema linfático é considerado como um sistema de "limpeza" corporal. Mesmo tendo se desenvolvido juntamente com o venoso, como parte do esquema circulatório de retorno, ele se diversifica e participa de outros fenômenos como os infecciosos, carcinomatosos e imunitários. A função de intercâmbio e captação de líquidos dos espaços intersticiais, para transportá-los finalmente ao sangue, é primordial; sem a eliminação das proteínas destes espaços, provavelmente morreríamos em 24 horas. Os capilares linfáticos têm suas células sujeitas a filamentos de ancoragem que regulam sua abertura e permitem a passagem de macromoléculas.

Os capilares linfáticos possuem a forma de dedos de luva e se intercomunicam por uma espécie de rede tubular. Originam os vasos linfáticos aferentes (coletores pré-nodais), encarregados de levar a linfa formada, que seguem


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paralelamente até alcançar a porção cortical dos linfonodos, adentrando pelo lado convexo deles. Daí saem os vasos linfáticos eferentes (coletores pós-nodais) através da parte côncava de seu hilo, apresentando um número menor e mais calibroso, e seguindo, em geral, outro linfonodo. Os capilares carecem de camada externa ou adventícia. Os vasos ou coletores possuem, além de adventícia, válvulas. (LOPES, 2012). Os linfonodos, cujo tamanho varia entre 0,5 a 2 cm, perfazem um número total de 600 a 700 unidades em todo o corpo, situando-se ¼ deles na parte superior entre a cabeça e o pescoço. São cobertos por uma cápsula fibrosa da qual partem para seu interior tabiques que dividem a região em compartimentos. Sua forma é variada: alguns são arredondados, outros ovalados e muitos possuem o formato de um rim. Quanto a sua localização, os linfonodos podem ser superficiais, situados na tela subcutânea, ou profundos, abaixo da fáscia muscular e nas cavidades abdominal e torácica, nas quais formam grupos e cadeias. (LOPES, 2012). Nos linfonodos estabelece-se conexão entres os sistemas superficial e profundo. Os vasos linfáticos profundos são escassos, acompanham os vasos sangüíneos e drenam a linfa geralmente para linfonodos profundos. Os superficiais, por sua vez, são bastante numerosos; também acompanham as veias e drenam para os linfonodos superficiais. (LOPES, 2012). Ciucci (apud GODOY, 2012), em 1999, demonstrou a presença de vasos linfáticos perfurantes nos membros inferiores bem definidos; eles atravessam a fáscia aponeurótica e ligam os dois sistemas, superficial e profundo. Diferentemente das veias, que sempre conduzem nas perfurantes o fluxo do superficial ao profundo, alguns destes vasos perfurantes linfáticos fazem o transporte ao contrário. Os linfonodos possuem duas funções principais: filtração da linfa, pois sendo as células reticulocndoteliais que se encontram em seu interior fagocitárias, as partículas estranhas podem ser retidas durante a passagem da linfa, e produção celular, uma vez que as células são de dois tipos principais, linfócitos e plasmócitos, assim desempenhando importante papel imunológico. Em suma, a linfa após ter sido filtrada é enriquecida de células linfoides antes de ser escoada pelos vasos linfáticos eferentes. Os troncos linfáticos drenam grandes regiões do corpo, além de recolher a linfa dos coletores ou vasos linfáticos pós-nodais. São e recebem as seguintes


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denominações: lombares, intestinal, broncomediastinais, subclávios, jugulares e descendentes intercostais. Os ductos linfáticos são dois e recebem as seguintes denominações: ducto linfático direito e ducto torácico. O primeiro é formado pelos troncos jugular direito, subclávio direito e broncomediastinal direito, e, mais comumente, desemboca na junção subclávio direita. O ducto torácico origina-se pela união dos troncos descendentes intercostais, lombares e intestinal, que formam na maioria dos casos uma dilatação entre T12 e L2, denominada de cisterna do quilo, entre a artéria aorta e a veia ázigo. Após sua origem, este ducto segue cranialmente e, em T5, curva-se para a esquerda do esôfago torácico, passando posteriormente a este órgão, e, na base do pescoço, alcança a junção júgulo-subclávia esquerda. Próximo à sua terminação

recebe

os

troncos

jugular

esquerdo,

sub-clávio

esquerdo

e

broncomediastinal esquerdo. Tortora (2006, p. 87, apud BORGES, 2012) enfatiza que o sistema linfático apresenta como funções a drenagem do fluído intersticial, onde os vasos linfáticos devolvem as proteínas ao sistema circulatório, além de transportar lipídios e proteínas lipossolúveis e proteger o corpo de células invasoras. Já para Hooker (apud BORGES, 2012) o sistema linfático apresenta quatro finalidades principais que são: capturar o plasma e as proteínas plasmáticas que escapam dos pequenos vasos e devolvê-las a circulação sanguínea; evitar a formação de edemas; manter a homeostase do ambiente extracelular e bloquear a disseminação de infecção ou de células malignas nos linfonodos. Borges (2012, p. 88) escreve que: O trajeto realizado pelos líquidos corporais é dividido em dois: capilar arterial ( submetido ao fenômeno de filtragem) e capilar venoso (submetido a reabsorção). A rede de reabsorção é constituída pelos capilares linfáticos que coletam o líquido da filtragem carregado de dejetos do metabolismo celular. Em caso de necessidade, como no caso de processos inflamatórios e edemas, o capilar linfático se dilata, e com o consequente aumento da pressão tissular novas vias preexistentes se tornam funcionais.

A pulsação arterial e as contrações realizadas por músculos vizinhos realizam pressões que facilitam a progressão da linfa no nível dos capilares. Essas pressões líquidas e tissulares têm um papel essencial na manutenção da corrente linfática.


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Melanina

O papel fisiológico da melanina consiste, fundamentalmente, em prover a cor da pele e a fotoproteção. Como filtro solar, a melanina difrata ou reflete a radiação UV. Após a irradiação, os melanossomas se reagrupam em torno do núcleo e protegem, assim, o material genético da célula. Muitas são as modificações patológicas da cor da pele e são denominadas discromias. As melaninas são biopolímeros heterogêneos produzidos por células especializadas chamadas melanócitos, encontradas na pele, no bulbo folicular e nos olhos. Elas são sintetizadas pela melanogênese e responsáveis pela pigmentação da pele, do cabelo e dos olhos. A exposição da pele à luz ultravioleta (UV) pode causar bronzeamento, fotoenvelhecimento e até mesmo fotocarcinogênese. A melanina é importante para proteção contra lesão por UV, mas sua produção desordenada pode levar à formação de lentigem ou manchas escurecidas de senescência. O controle da hiperpigmentação está se tornando cada vez mais importante conforme a população de idosos continua a crescer. (NICOLETTI et al., 2002). O melanócito é uma

célula

dendrítica, especializada

na

produção

de melanina, tem pigmento de coloração marrom-escura. Estas células encontramse na junção da derme com a epiderme ou entre os queratinócitos da camada basal da epiderme, além de estarem presentes também na retina. Originam-se da crista neural embrionária, apresentando um citoplasma globoso, de onde partem prolongamentos que penetram em reentrâncias das células das camadas basal e espinhosa, transferindo, deste modo, melanina para as células presentes nestas camadas. (JUNQUEIRA e; CARNEIRO, 2011). A melanina é uma proteína produzida com o auxilio da enzima tirosinase, pois através

dela

o

aminoácido

tirosina

é

transformado

primeiro

em

3,4-

diidroxifenilalanina, agindo também sobre este composto, convertendo-a em melanina. Esta enzima é produzida nos polirribossomos, introduzidas nas cisternas do retículo endoplasmático rugoso e acumulada em vesículas produzidas pelo Complexo de Golgi que recebem o nome de melanossomos, onde é iniciada a produção da melanina. (JUNQUEIRA e; CARNEIRO, 2011). Quando o melanossomo está cheio de melanina, passa a receber o nome de grânulo de melanina. Este último migra pelos prolongamentos dos melanócitos e são


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depositados no citoplasma dos queratinócitos, que por sua vez, servem como depósito de melanina. Os grânulos de melanina irão se fundir com os lisossomos dos queratinócitos, sendo assim, as células mais superficiais da epiderme não possuem melanina. Nas células epiteliais os grânulos de melanina ficam em localização supernuclear, protegendo, deste modo o DNA contra os danos causados pelos raios solares. (JUNQUEIRA e; CARNEIRO, 2011).

Melanogênese

A melanogênese ocorre nos melanócitos, que são encontrados na camada basal da epiderme. A melanogênese é o processo bioquímico de formação de melanina no interior dos melanócitos. A tirosinase, enzima que controla a melanogênese, é inicialmente sintetizada na superfície do retículo endoplasmático rugoso, transferida para o complexo de Golgi, associada ao lisossoma e, desta forma, ativada pela adição de uma cadeia de açúcar antes de ser secretada para dentro de uma vesícula. (NICOLETTI, 2002). Ao passar para o complexo de Golgi, a tirosinase é ativada pela presença de cobre formando vesículas citoplasmáticas que se unirão aos melanossomos, formando as estruturas que iniciarão a síntese de melanina (pré-melanossomas). O cobre possui papel relevante como co-fator enzimático da tirosinase (enzima) que dará origem aos diversos tipos de melanina. A tirosina chega pelos capilares sanguíneos e penetra no melanócito, onde, na presença da enzima tirosinase, segue a síntese de melanina, que ocorre no citoplasma do melanócito. O pré-melanossoma transforma-se em melanossoma, transformando-se gradualmente em grãos de melanina. Devido a ação da enzima, a tirosina é primeiro transformada em 3,4diidroxifenilalanina (DOPA). Essa enzima também age sobre a DOPA, produzindo a Dopaquinona, que após reações de oxirredução, obtém-se a eumelanina. Se a dopaquinona for incorporada à cisteína, forma-se feomelanina, via cisteinildopa, por esse motivo, o emprego de antioxidantes à formulações despigmentantes visa não apenas a melhora da qualidade da pele e a ação antirradical livre, como também o auxílio no clareamento da mancha instalada. (MASUDA et al., 2012).


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Fatores que influenciam

Fator genético: Todos os estágios da melanogênese estão sob controle genético. As características dos melanossomos são codificadas pelos genes de pigmentação. Fator hormonal: A MSH (Melanocyte Stimulating Hormone), hormônio hipofisário, estimula a melanogênese. Os estrogênios e a progesterona provocam a hiperpigmentação do rosto e da epiderme genital. Ação dos raios UV: A ação dos raios UV-B multiplica os melanócitos ativos e estimula a enzima tirosinase; a produção aumentada de melanina é uma reação defensiva da pele, promovendo a formação do eritema actínico (pigmentação indireta). Aradiação UV-A oxida e escurece os precursores incolores da melanina, promovendo uma pigmentação sem eritema (pigmentação direta). (HERNANDEZ, et al., 2011).

TRATAMENTO COM LASER Há diversos tipos de lasers usados para tratar doenças cutâneas, bem como promover o rejuvesnecimento, conforme tabela a seguir.


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Tabela 1. Lasers utilizados para tratamentos faciais

Fonte: Habif (2013, p. 951)

Fototermólise

A Iuz do laser é absorvida por cromóforos, componentes absorventes de luz da pele (melanina, hemoglobina, água, tinta de tatuagens). A energia absorvida é convertida em energia térmica com o aquecimento do cromóforo. Se um tecido visado (cromóforo) absorve fortemente um comprimento de onda selecionado e a duração do pulso é mais curta do que o tempo de relaxamento térmico (tempo de resfriamento) do tecido, então somente ocorrerá lesão térmica seletiva. Limitando a


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lesão térmica ao cromóforo-alvo, há menos lesão ao tecido circundante, com risco reduzido de cicatrizes. (HABIF, 2013).

Como os lasers funcionam

Os lasers aplicam uma carga elétrica que ativa um meio, normalmente dióxido de carbono em gás ou um cristal como um bastão de rubi. O meio ativado libera luz, que é focada por espelhos e liberada em um feixe. O aparelho do laser consiste de três elementos. O sistema de bomba é o suprimento de força. A lâmpada de flash é um tipo de sistema de bomba. O meio de laser supre os elétrons necessários para a emissão estimulada da radiação. Ele pode ser gasoso (argônio, dióxido de carbono, He-Ne, vapor de cobre, excímero, críton), líquido (corante ajustável), sólido (alexandrita, rubi, Nd:YAG, Er:YAG, Ga:As) ou constituído de elétrons livres. A cavidade óptica consiste de dois espelhos paralelos (um parcialmente refletivo) envolvendo o meio de laser que é excitado pelo sistema de bomba. (HABIF, 2013). O comprimento de onda da luz é determinado pelo meio de laser presente na cavidade óptica.

Tipos de laser

Os lasers de onda contínua (argônio, corante bombeado com argônio, criptônio) produzem um feixe de laser que é emitido continuamente. A maior parte da pele é aquecida por condução durante a longa exposição, independente do comprimento de onda. Os lasers pulsados produzem um feixe que é emitido em pulsos curtos individuais com um período longo (0,1 a 1 seg) entre os pulsos. (HABIF, 2013). A chave Q refere-se a uma chave que permite a liberação de toda a energia do laser em um pulso potente. O alvo é aquecido em uma velocidade tão rápida que explode. Os lasers de pulso curto (rubi de chave Q, alexandrita, Nd: YAG) são usados para estruturas menores (melanossomos, partículas de tinta de tatuagens). (HABIF, 2013). Os lasers de dióxido de carbono possuem modos diferentes de regulagem. No modo de onda contínua, o feixe do laser coagula, vaporiza ou corta o tecido. Os


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modos em “ultra-pulso” e escaneado obtêm a vaporização completa dos tecidos com pouca lesão colateral; eles são usados para reepitelização da pele, para remover rugas e cicatrizes. (HABIF, 2013).

Aplicações

LESÕES VASCULARES - Os lasers são usados para tratar lesões vasculares congênitas e adquiridas, incluindo as manchas em “vinho do Porto”, hemangiomas, telangiectasias faciais, poiquilodermia, angiomas “cereja”, lagos venosos e aranhas vasculares. O cromóforo visado é a hemoglobina. A absorção de energia pela hemoglobina resulta em lesão térmica local. (ARNOT e; NOE, 2014). O laser com corante bombeado e pulsado com lâmpada de flash revolucionou o tratamento das manchas em “vinho do Porto” em lactentes e adultos, onde a resolução da coloração é excelente, com uma taxa cicatricial de aproximadamente 1% e somente hiperpigmentação temporária ocasional. Os seguintes lasers são usados para tratar as lesões vasculares: argônio em 488 a 514 nm; Nd:YAG de dupla frequência em 532 nm; criptônio em 568 nm; argônio com corante a 577 a 600 nm; vapor de cobre a 578 nm; e corante pulsado a 585, 595 e 600 nm. Nenhum laser é ideal para todos os tipos de lesões vasculares. Os lasers com comprimentos de onda mais longos penetram mais profundamente. (COSMAN, 2014). TATUAGENS E LESÕES PIGMENTADAS - O tratamento das lesões pigmentadas benignas com um componente epidérmico predominante (lentiginos solares, efélides, melasma, nevo de Ota) e tatuagens vermelhas, azuis, negras e verdes são realizados efetivamente com lasers de chave Q. Máculas café-com-leite, nevos de Becker e melasma têm uma resposta variável aos lasers. Os lasers de chave Q produzem uma potência muito alta e pulsos de luz extremamente curtos. Os lasers de chave Q são o rubi a 695-nm, Nd:YAG a 1064 nm no espectro quase infravermelho e 532 nm no espectro de luz verde, e alexandrita a 755 nm. Os cromóforos para esses lasers são a melanina e o pigmento de tatuagem. Os comprimentos de onda desses lasers são longos o suficiente para penetrar na derme, onde há tinta de tatuagem ou pigmento dérmico. (GOLDBERG, 2012). A duração de pulso ultracurta desses lasers produz ondas fotoacústicas que rompem as partículas da tatuagem em fragmentos menores. Os fragmentos de


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tatuagem são fagocitados e removidos. As tatuagens azuis e negras respondem melhor ao laser de chave Q de rubi e Nd:YAG de 1064 nm; as tatuagens verdes respondem ao laser de alexandrita; e as tatuagens vermelhas são tratadas com Nd:YAG de 532 nm. As tatuagens profissionais não respondem tão rapidamente quanto as amadoras. (GOLDBERG, 2012). Os lasers sem chave Q também são usados para tratar as lesões pigmentadas com corante pulsado e lâmpada de flash com luz verde a 510 nm e criptônio, que produz simultaneamente uma luz verde a 521 nm e 530 nm e uma luz amarela a 568 nm. (GOLDBERG, 2012). REEPITELIZAÇÃO - A reepitelização é usada no tratamento das rugas faciais e da acne cicatricial. Os lasers usados para reepitelização são o de C02 a 10600 nm e o Er:YAG a 2940 nm. A água é o cromóforo visado. O calor resulta na vaporização dos tecidos. A lesão térmica periférica e as cicatrizes são minimizadas com os novos lasers superpulsados e o escaneamento computadorizado. Os pacientes de pele mais escura podem ter alterações inaceitáveis na pigmentação. O aparelho Active e Deep fx (Figura 3) é um grande avanço da tecnologia em laser CO2 para rejuvenescimento facial e da região do pescoço. Seus resultados apresentam efeitos expressivos como: 1 – Redução de rugas e linhas finas – principalmente as localizadas ao redor da boca e olhos. 2 – Suavização das linhas profundas (olhos e boca). 3 – Melhora da flacidez palpebral. 4 – Clareamento de manchas acastanhadas localizadas na face. 5 – Superficialização das cicatrizes de acne. 6 – Melhora a flacidez no ângulo da mandíbula e pescoço. 7 – Estimulo de colágeno. (STEINER, 2012).

Figura 4. Active e Deep fx


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Fonte: Steiner (2012) Segundo explica Steiner (2012): MECANISMO DE AÇÃO LASER FRACIONADO CO2 - Com o tratamento fracionado, apenas uma fração da superfície da pele é tratada pelo laser, deixando pequenas pontes da pele intactas. Esta técnica faz com que a cicatrização seja muito mais rápida e que o retorno as atividades normais seja breve. PROCEDIMENTO - Realizado no consultório com creme anestésico (aplicado 40 minutos antes do procedimento). Realizado bloqueio anestésico em áreas com mais acumulo de rugas – perioral e periorbital. O laser é então aplicado em toda face, para cada região é determinado um padrão de energia. Após a sessão o paciente sente um pequeno desconforto e sensação de calor. Após 2 – 3 dias a pele começa a descamar. Após a descamação a pele ficará com um tom rosado que tende a desaparecer em aproximadamente 20 dias. O resultado é duradouro podendo persistir por muitos anos. A pele fica restaurada e com aspecto jovial e saudável. Pode ser realizado 3-4 sessões leves ou 1 única sessão com maior intensidade. (STEINER, 2012, p. 1).

A figura a seguir, mostra a ação do laser Co2 na pele. Figura 5. A ação do laser Co2 na pele - corte


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Fonte: Nicola (2012) Explica Nicola (2012) que os efeitos de absorção são: Desnaturação proteica; Necrose de superfície; Vaporização (sublimação) tecidual e Corte. Os resultados variam dependendo da potência e tempo, como mostra a figura a seguir. Figura 6. Potência x Tempo = Energia

Fonte: Nicola (2012) Segundo Nicola (2012), as aplicações específicas para o laser CO 2, além de sua utilização para a estética rejuvenescedora, também é de aplicação em:


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1) Lesões delimitadas e volumosas: Corte, focalizado, 15 a 30 W (cw) ou superpulso 8 a 12 W; Remoção total, mínimo dano aos tecidos circunvizinhos. 2) Lesões extensas e pouco volumosas - Vaporização da superfície por varredura, 8 a 10 W (cw); modo normal ou escaneado, vaporizando por camadas. 3) Lesões pequenas, puntiformes ou em áreas que necessitam grande preservação: Pulsos isolados ou repetidos, potência e tempo adequados a cada situação. Focalizado ou desfocado. 4) Lesões Vasculares: Vasos até 0,5 mm de diâmetro, cauterização imediata; Vasos de 0,5 até 1,0 mm de diâmetro - laser desfocado, potência baixa .

REMOÇÃO

DE

PÊLOS

-

Os

lasers

fornecem

remoção

efetiva

e

possivelmente permanente dos pelos, com desconforto mínimo e baixo risco de cicatrizes. O laser Nd:YAG a 1064 nm; os lasers de rubi, alexandrita de pulso longo e díodo; e as fontes de luz pulsada não-laser são usados para a remoção dos pelos. A luz do laser penetra na derme, onde é absorvida pela melanina no folículo. A amplitude do pulso deve ser longa o suficiente para permitir que a lesão térmica ocorra no folículo piloso. O laser de rubi em modo normal tem uma duração de pulso que está entre o tempo de relaxamento térmico do folículo piloso e permite uma maior condução térmica e destruição do folículo. Uma peça manual de resfriamento é colocada na superfície cutânea, para conduzir o calor para longe da epiderme e minimizar a lesão térmica. A remoção de pelos com o laser de rubi é mais efetiva em pessoas de pele clara e cabelos escuros. As fontes de luz pulsada não-laser também são usadas. (MASSEY, et al., 2010).

CONCLUSÃO Os resultados da pesquisa, aqui dispostos, correspondem apenas a um fragmento do que pode ser descoberto e discutido acerca da imagem corporal no envelhecimento e a medicina estética, enquanto interventora. A visão aqui exposta, apesar de contar com o respaldo teórico de alguns pesquisadores, é somente o olhar discreto de uma especialista da área. Contudo este olhar fica como proposta


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para que novos estudos sejam desenvolvidos e outras pesquisas consigam expandir um pouco mais um tema tão abrangente. Nos

últimos

tempo

a

medicina

estética

vem

oferecendo

diversos

procedimentos e métodos se tratamentos estéticos. São utilizados diferentes aparelhos e cosméticos para o tratamento do rejuvenescimento facial. De acordo com a pesquisa, o tratamento de laser para a promoção do rejuvenescimento facial é uma alternativa para redução de rugas, de marcas de expressão, machas e tatuagens, sendo uma técnica não invasiva. É um procedimento que pode substitui técnicas invasivas e adiar a necessidade de realizar cirurgias plásticas.

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