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F125cc A v e n t u r a

Eliana Malizia PASSEIO 125cc NORBOXE

Novidades 125cc MOTOTURISMO a 125 1

SEP/OCT 2013 - Bimestral - Nยบ11


Ficha Técnica Propriedade: F125cc Periodicidade: Bimestral Editor: Carla Pinto E-mail: F125ccAventura@gmail.com

Copyright 2012-13, este documento é propriedade da marca registada F125cc, podendo ser livremente reproduzido desde que devidamente recenssados os respectivos meios de comunicação. A F125cc Aventura reserva-se o direito de não publicar anúncios ou textos que não se enquandram nos nossos ideais. Setembto/Outubro 2013 2

foto capa de Carla Pinto , Honda CBR 125 R de “Paulo CBR125rw”, ao fundo Suzuki Marauder 125 de Tony “007”


Índice ............................................. 3 Eliana Malizia, Moto Reporter ............................. 4 Motas Usadas, compra e venda

É

de

.............................. 8

Lei ......................................... 9

“ Quando tenho vontade de fazer, faço em vez Novidades 125cc ......................... 12 de ver os outros fazerem por mim e vivo feliz.” Marco Machado

125

da

Capa ................................. 18

Blood Run Nacional ................. 22 MotoTurismo A 125 III Encontro Nacional F125cc ......................................... 26 Passeio 125 NORBOXE ........... 30 Oeste de João Lambelho ....................... 31 Estrada Fora II Para Além do Tejo .................... 34

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Eliana Malizia

Moto-Repórter

Volta e meia encontramos mulheres fantásticas neste mundo maioritariamente masculino. Nascida em São Paulo, Brasil, é treinadora física e moto-repórter da revista Moto Adventure, na secção Rota do Charme. É também viciada em desportos radicais, tais como boxe, corrida e ciclismo anteriormente vistos como assuntos do universo masculino. Eliana: “Meu combustí­vel para viver se chama adrenalina e se for a duas rodas, melhor ainda!”

Por ser amante e viajante do motociclismo foi convidada pela Moto Adventure a relatar essas aventuras em duas rodas, o que a leva a dividir o seu tempo hoje em dia entre a profissão de treinadora pessoal e escrever e fotografar sobre o universo feminino na estrada em duas rodas. Esteve recentemente em Portugal e foi através do seu relato desta viagem que a conhecemos. Mais tarde entrámos em contacto e aqui está a entrevista que gentilmente nos concedeu.

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1) A Eliana estudou fotojornalismo, é licenciada em Educação Física e fez o MBA em Marketing. Como e quando surgiu o motociclismo na sua vida? O motociclismo surgiu meio necessidade de ganhar tempo e economia. Com meus 18 anos comprei minha primeira moto, um scooter de 100cc, usava para ir ao trabalho e ir a faculdade. Minha experiência com o transporte público não foi muito boa, então resolvi comprar moto para escapar dos onibus lotados e ficar horas parada no transito. Depois de um ano, mudei de moto, fui aumentando a cilindrada e comecei a pilotar na estrada. O que era um hobbie virou trabalho, comecei a contar e escrever sobre essas viagens em revistas e sites especializado em motos. Hoje sou Diretora do site acelerada www.acelerada.com.br e além de dar dicas de passeios e turismo , faço testes de motocicletas de todas cilindradas. Também estou lançando uma Grife de roupas para apaixonados por scooters. 2) Sendo jornalista e fã de motos, pode dizer que ser jornalista de moto-turismo é a sua profissão de sonho ? Me sinto privilegiada, meu hobby virou profissão. Considero-me uma mulher de sorte, amo que faço, amo viajar, fotografar, escrever e claro, acelerar motocicletas. 3) A “F125cc Aventura” é direccionada para as 125cc, já testou alguma 125cc nas suas reportagens ? Sim, já testei motos 125 cc, MODELOS de scooters 125CC, Yamaha XTZ, SUZUKI Intruder, Honda CG, Honda Biz, Honda NXR e outras mais. 4) Qual a sua opinião geral sobre as 125cc ? As motos de 125cc são motos perfeitas para uso do dia-dia, elas esterçam melhor entre os carros, tem custo baixo, seguro com valores menores e sua manutenção também é bem mais em conta que as motos de maiores cilindradas. Motos perfeitas para pilotar meio do transito. Unico problema que aqui no Brasil, são motos muito visada para roubo. E o melhor, para quem quer usar uma 125cc para fazer uma viagem, também dá! Motos 125cc podem ser uteis nas ruas e nas estradas. 5


5) Em Portugal a “moda” das 125cc é relativamente recente, e ainda existe um grande estigma contra as 125cc porque tem-se a ideia de que estas motos não têm grande capacidade e não servem para turismo. Qual é a opinião do público aí no Brasil? Aqui também existe um pouco desse preconceito, que a moto de 125cc não é a ideal para viajar. Descordo, claro que dá para viajar com uma moto de 125cc, o importante é o condutor da moto ter alguns cuidados, saber que numa ultrapassagem a moto dele não será tão ágil como uma de maior cilindrada, ficar mais atento com o carros que circulam em alta velocidade nas estradas. E o mais importante de tudo, uma moto seja qual for sua cilindrada, passando por manutenção sempre, estará sempre pronta para pegar uma estrada sem problemas. Outro cuidado importante é calcular consumo do combústivel X tamanho do tanque, em algumas viagens é perigoso ficar sem gasolina por conta das distâncias entres postos para abastecer. Uma viagem bem programada e com todos cuidados de segurança, pode se perfeitamente viajar com uma 125cc. Aqui no Brasil já tem grupos de scooter de 125cc que fazem viagem em grupo.

6) Qual é a opinião dos Brasileiros sobre as mulheres que pilotam motos? Aqui o numero de mulheres que pilotam motos grandes, está crescendo a cada dia, mas ainda não é tão comum ver elas transitando nas ruas. Já as motos abaixo de 250cc, todo dia você verá alguma mulher no piloto. As mulheres estão mandando muito bem na pilotagem e aqui não existe preconceito algum, vejo muitos homens incentivado amigas, namoradas e esposas a aprenderem a pilotar motocicletas. 7) Como foi o seu percurso no jornalismo de motociclismo que é maioritariamente masculino? Sentiu alguma adversidade? Sinto um pouco de adversidade sim, mas sempre dei um foto diferente nas matérias para não conflitar, pois não quero competir e muito menos disputar minhas matérias com ninguém, eu busco focar as pautas sempre com o lado mais charmoso e sensível possível. Não sou 100% conhecedora e ainda tenho muito que aprender. 6


8) Esteve recentemente em Portugal a trabalho, com que opinião ficou do mundo motociclista Português? Poxa, já sinto vontade de voltar. As estradas são perfeitas, seguras e a educação dos motoristas de carro me deixaram muito satisfeita, sem contar a segurança de deixar a moto na rua se muitas vezes precisar trava la, o indice de roubos de motos em Portugal é muito pequeno, e isso me deu um conforto a mais. Em 2014 volto para Lisboa e levarei um grupo de Brasileiros para fazer uma viagem de moto turismo, vamos até Santiago de Compostela, em parceria com a empresa Tours Rus,que aluga motos e programas lindos roteiros. 9) Esta pergunta é dedicada a todas as mulheres (pilotos e penduras) que como eu sofrem de "cabelo de capacete". Qual é o segredo da Eliana para ser imune a esta "praga"? Eu uso geralmente bandana ou lenço, assim o suor da cabeça não fica grudado também no capacete. Para ajudar o cabelo não ficar tão desarrumado eu prendo ele bem preso e faço tranças. Mas não adianta muito, mas sem problemas, importante é estar feliz por debaixo dele e quando fica muito ruim, eu tiro o boné de dentro do topcase ( mochila) e escondo o tal do "cabelo de capacete"...risos. 10) Quais são os planos para o futuro em duas rodas? No futuro continuar com minhas viagens turísticas, conhecer o mundo. Focar muito na grife de roupas e acessórios para condutores de scooters. Aqui no Brasil está começando a usar muito esses modelos de motos e vejo um futuro muito bom voltado as necessidades desse público. Eu mesma no dia dia uso scooters para me locomover, motos grandes só para pegar uma estrada. Quero crescer junto ao setor das duas rodas.

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Motas Usadas

Desde Agosto de 2009, ano em que entrou em vigor a “Lei das 125cc”, vimos aumentar os exemplares desta cilindrada nas nossas estradas. Surgiram marcas e modelos para todos os C o m p r a & V e n d a gostos e carteiras, o que se reflectiu também num crescimento do mercado de 125cc usadas. Vamos aqui dar umas dicas para que, caso esteja a ponderar a compra de uma mota usada (125 cc ou não) o negócio possa correr o mais pacificamente possível.

#1 Verificar o estado da mota >> quando se compra on-line nem tudo o que parece é, as fotos são sempre bonitas. Os cromados todos a brilhar, tudo lavadinho, parecem todas acbadas de saír da caixa e embarque. Visitem SEMPRE a mota antes de se comprometerem e claro está não comprem uma mota sem a terem ouvido a trabalhar. Se possível levem alguém já com alguma expriência, não é vergonha nenhuma e evita muitas desilusões. Cuidado, com humidades, ferrugens, pingos... Coisas que não parecem certas normalmente não estão. Há que ter sempre em atenção o idade da mota e os quilómetros que já tem para se poder fazer um paralelo relativamente ao preço pedido. #2 Verificar despesas pendentes com o veículo >> Isto poderá tornar um pouco complicado em relação ao IUC porque essa informação só se obtém com o NIF do proprietário da mota, pelo que sugerimos que peçam a quem está a vender a mota que apresente o comprovativo de pagamento do IUC para mais tarde não ter surpresas com despesas extra. Veirifcar se existe reserva de propriedade, esta informação estará no livrete com a indicação de “reserva de propriedade”. A existir é sinal que existe um crédito a decorrer. Caso o vendedor diga que o crédito já foi pago então deverá apresentar uma declaração da entidade credora a confirmar que o crédito já está liquidado. Amigos, amigos negócios à parte! #3 Seguro >> Caso o negócio esteja bem encaminhado, então deverá fazer-se um seguro para se poder trazer a mota no dia em que finaliza o negócio. No caso de algo correr mal e o negócio não se finalizar “dá-se baixa” do seguro e terão apenas de pagar os dias durante os quais o seguro esteve activo. Excusado será dizer que isto é uma coisa a fazer SÓ quando o negócio estiver bem encaminhado. # 4 & 5 Pagamento e Transferência de propriedade >> Se gostam de negociar, tentem negociar, se não gostarem sigam em frente com o valor pedido. No caso de existir a tal “reserva de propriedade” há um custo extra que deverá ser pago pelo vendedor. Ou seja em primeiro lugar o vendedor tem de fazer o levantamento da reserva de propriedade e só depois se pode fazer o registo no noem do novo dono. Tudo isto pode ser feito em simultaneo no IMTT. Quanto a pagamentos cada um sabe de si, mas o mais seguro será a transferência bancária, ou dinheiro vivo. #6 Declaração de compra e venda >> Pode ser descarregada da internet ou adquirida no IMTT. Caso não haja a oportunidade de transferir a propriedade no mesmo dia a declaração de venda tem um prazo de 30 dias para ser regularizada. No entanto, voltando às situações de reserva de propriedade, NUNCA aceitem uma declaração de venda sem terem também a declaração da entidade credora em como a situação do crédito feito pelo vendedor está resolvida. Bons negócios ! 8


Decreto-Lei n.o 67/2003 de 8 de Abril “Importa proceder à transposição para o ordenamento jurídico português da Directiva n.o 1999/44/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de Maio, que tem por objectivo a aproximação das disposições dos Estados membros da União Europeia sobre certos aspectos da venda de bens de consumo e das garantias a ela relativas. O presente diploma procede a tal transposição através da aprovação de um novo regime jurídico para a conformidade dos bens móveis com o respectivo contrato de compra e venda, celebrado entre profissional e vendedor. O regime jurídico aprovado respeita as exigências da referida Directiva n.o 1999/44/ CE. Entre as principais inovações, há que referir a adopção expressa da noção de conformidade com o contrato, que se presume não verificada sempre que ocorrer algum dos factos descritos no regime agora aprovado. É equiparada à falta de conformidade a má instalação da coisa realizada pelo vendedor ou sob sua responsabilidade, ou resultante de incorrecção das respectivas instruções. Para a determinação da falta de conformidade com o contrato releva o momento da entrega da coisa ao consumidor, prevendo-se, porém, que as faltas de conformidade que se manifestem num prazo de dois ou cinco anos a contar da data de entrega de coisa móvel ou de coisa imóvel, respectivamente, se consideram já existentes nessa data. Preocupação central que se procurou ter sempre em vista foi a de evitar que a transposição da directiva pudesse ter como consequência a diminuição do nível de protecção já hoje reconhecido entre nós ao consumidor. Assim, as soluções actualmente previstas na Lei n.o 24/96, de 31 de Julho, mantêm-se, designadamente o conjunto de direitos reconhecidos ao comprador em caso de existência de defeitos na coisa. No que diz respeito aos prazos, prevê-se um prazo de garantia, que é o lapso de tempo durante o qual, manifestando-se alguma falta de conformidade, poderá o consumidor exercer os direitos que lhe são reconhecidos. Tal prazo é fixado em dois e cinco anos a contar da recepção da coisa pelo consumidor, consoante a coisa vendida seja móvel ou imóvel. Mantém-se a obrigação do consumidor de denunciar o defeito ao vendedor, alterando-se o prazo de denúncia para dois meses a contar do conhecimento, no caso de venda de coisa móvel. Este regime de protecção do consumidor mantém-se imperativo, permitindo-se, porém, que, em caso de venda de coisa móvel usada ao consumidor, o prazo de dois anos seja reduzido a um ano por acordo das partes. Adoptam-se, ainda, pela primeira vez, medidas jurídicas relativas às «garantias» voluntariamente oferecidas pelo vendedor, pelo fabricante ou por qualquer intermediário, no sentido de reembolsar o preço pago, substituir, reparar ou ocupar-se de qualquer modo da coisa defeituosa, estabelecendo-se o efeito vinculativo de tais declarações. Inovação bastante significativa consiste na consagração da responsabilidade directa do produtor perante o consumidor, pela reparação ou substituição de coisa defeituosa. 9


Trata-se, nesta solução, tão-só de estender ao domínio da qualidade a responsabilidade do produtor pelos defeitos de segurança, já hoje prevista no Decreto- Lei n.o 383/89, de 6 de Novembro, com um regime de protecção do comprador que já existe em vários países Europeus e para que a directiva que ora se transpõe também já aponta. Por último, atribui-se ao profissional que tenha satisfeito ao consumidor um dos direitos previstos em caso de falta de conformidade da coisa com o contrato (bem como à pessoa contra quem foi exercido o direito de regresso) o direito de regresso contra o profissional que lhe vendeu a coisa, por todos os prejuízos causados pelo exercício daqueles direitos. Tal direito de regresso só poderá ser excluído ou limitado antecipadamente desde que seja atribuída ao seu titular compensação adequada.” - Para mais informações sugerimos a consulta do Decreto em questão.

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Honda CRF 125F para 2014

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A Honda apresentou um novo modelo para 2014 da sua gama CRF. A CRF 125F é uma moto todo-o-terreno, ideal para a condução fora-de-estrada, nos trilhos ou nas pistas de motocross. Equipada com motor arrefecido a ar, forte binário a baixa rotação e com baixa manutenção, caixa manual de 4 velocidades e embraiagem, ciclística robusta e decorações inspiradas na CRF450R. O novo quadro monotrave em aço, com forma de diamante, oferece à ciclística da CRF125F o equilíbrio perfeito entre rigidez e robustez, assegurando uma condução estável e cativante. Para estabilidade e tracção, a roda dianteira é de 17 polegadas, complementada por uma roda de 14 polegadas atrás. Para uma sensação de moto grande e melhor estabilidade, a CRF125FB recorre a rodas de 19 polegadas à frente e de 16 polegadas atrás. O travão de disco hidráulico de 220 mm à frente – com manete regulável – oferece uma potência de travagem consistente e fácil de dosear. É complementado na traseira pelo tambor de 95 mm. O motor SOHC de 124 cc e refrigeração por ar debita a potência máxima de 9 CV e representa um avanço significativo em relação à CRF100F. A alimentação por carburador e a nova caixade-ar – localizada longitudinalmente – poupa peso, aumenta o fluxo do ar e também aloja a bateria compacta necessária para o arranque eléctrico. Ainda não se sabe a data de chegada a Portugal nem o preço da nova CRF 125F.

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Honda CBR 125

Suspensão retaguarda: Mono-amortecedor, 126 mm curso do eixo Motor: Mono-cilíndrico, arrefecido por líquido, 4 tempos, 2 válvulas, SOHC Cilindrada: 124,7 cm3 Alimentação : Injecção electrónica multi-ponto PGM-FI

Pneu Frente: 100/80-17M/C Pneu Retaguarda: 130/70-17M/C Travão frente: Disco 296 x 4 mm, com pinça de pistão duplo e pastilhas de metal sinterizado

Peso em ordem de Marcha: 136,9 kg Suspensão frente: Forquilha telescópica de 31 mm, curso de 120 mm 18

Travão retaguarda: Disco de 220 x 4 mm, com pinça de um pistão e pastilhas de metal sinterizado


SUZUKI MARAUDER 125

Tipo de motor: 4 tempos, refrigeração por ar, SOHC, 1 cilindro Cilindrada (cc): 125 Transmissão: 5 velocidades Altura do banco (mm): 680 Peso declarado (kg): 140 Suspensão dianteira: Forquilha telescópica hidráulica Suspensão traseira: Braço oscilante com amortecedor hidráulico Travão dianteiro: Disco Travão traseiro: Tambor de máxilas Pneu dianteiro: 110/90-16 M/C 59P / 110/90-16 M/C 59S, tube type Pneu traseiro: 130/90-15 M/C 66P / 130/90-15 M/C 66S, tube type Capacidade dep. combustível: 13 19


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Ultimos dias para a inscrição em moto A 4ª edição do Merzouga Rally já conta com bastantes do habituais que voltam pela segunda e terceira vez assim como novos concorrentes que vão certamente gostar da enorme variedade de terrenos desta região do sul de Marrocos. Estamos na recta final para as inscrições no Merzouga Rally 2013 que terá lugar de 20 a 26 Outubro: cinco dias de prova mais um prologo e “warm-up” num total de mais de 1.300 km. Devido ao elevado numero de pilotos já inscritos, as inscrições para a categoria moto/quad serão encerradas já no próximo dia 10 de Setembro. Todas as inscrições que cheguem depois dessa data ficarão em lista de espera. Boletins de inscrição e informações em www.merzougarally.com

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O que é a Blood Run de Norte a Sul ? É mais um excelente motivo para nos reunirmos com os amigos ao mesmo tempo que damos uma ajuda a quem estiver a precisar. No dia 12 de Outubro, sozinho/a ou acompanhado/a vai ao Serviço de Sangue mais perto de ti dar uma “litrada”. A missão principal da Blood Run de Norte a Sul é unir todos os companheiros de duas rodas numa dádiva única. Sem hora marcada, basta apenas que seja durante o dia 12 de Outubro. As cilindradas não são para aqui chamadas, por isso já sabes... “Vai mas é dar sangue!” Ficamos a aguardar as vossas fotos! f125ccportugal@sapo.pt

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E chegou o dia de mais um Encontro Nacional F125cc! Este é o dia da nossa “pregrinação”. Pelo menos uma vez por ano é dia de nos juntarmos, matar saudades, conhecer caras novas, fazer km em excelente companhia e claro produzir mais recordações. O Encontro Nacional é por norma em Setembro, a maioria já voltou de férias, ainda não chove para quem não gosta da chuva e o calor já é mais tolerável para quem não gosta de calor. Uma vez que é um evento anual tentamos sempre que seja numa zona central do país... Há dois anos estivemos em Pombal, o ano passado em Vila de Rei e este ano Constância. Alguns companheiros fizeram a viagem de véspera, no dia 14 de Setembro, para poderem aproveitar o ambiente cativante da vila poema e dar umas braçadas no rio, uma vez que Setembro ainda permite essas aventuras. Os restantes companheiros arrancaram dia 15, data marcado para o convívio. E a coisa organizou-se assim: Saída do Norte - 08h30 - Bombas da Galp: Pinheiro da Bemposta na N 1 em Oliveira de Azemeis Saída do Centro - 10h00 - Em frente à Honda Coimbra (viaduto) Saída do Leiria/Marinha Grande - 10h00 - Parque da EXPOSALAO Saída do Sul - 09h00 - Bombas da Repsol - Mac da 2ª circular A viagem correu muito bem, nem avaris, nem incidentes, sempre com calma até nos encontrarmos com os companheiros de Leiria que estavam no local marcado, a Capela de São Lourenço e Padrão de D. João I, à saída de Tomar. Daí seguimos todos juntos até Constância onde o pessoal de Lisboa já estava à nossa espera.

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Depois de um almoço descontraído e com vista para o rio, houve tempo para cafés, passeios, mais conversa e claro a bela da foto de grupo. Até que se fez tempo de nos pormos a caminho do Parque Natural de Stª Margarida, onde alguns descansaram num belo relvado cheio de sombra e outros fizeram uma visita ao quartel de Stªa Margarida para matar saudades do tempos de tropa.

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Por volta das 16h30 começamos a reunir o pessoal para seguirmos viagem para casa, porque no dia seguinte estava tudo a precisar de trabalhar. As horas passam sempre demasiado rápido quando estamos bem. Até para o ano camarigueiros, se não for antes.

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“A NORBOXE realizou no dia 15 de Setembro o seu primeiro passeio para motos e scooters de 125 cc . A ideia principal deste passeio foi mostrar que este veículos estão perfeitamente aptos para cobrir distancias razoáveis e em conforto para os seus ocupantes. Na verdade , utilizando as estradas nacionais, raramente se sentirá falta de maior potencia ou velocidade que naturalmente encontrará em motos ou scooters de cilindrada superior. O Passeio teve a presença de modelos da KTM, SYM, KEEWAY e HONDA e os seus donos não saíram da NORBOXE sem levarem algumas prendas pela sua participação. O destino foi a Torreira onde havia um local alugado para o almoço. Até lá o grupo percorreu as estradas junto ao mar chegando ao seu destino perto das 13 horas já com a fome a apertar. Cada um trouxe a sua merenda mas faltava o cafezinho . A vontade era muito e por isso ,antes de irmos a S.Jacinto, paramos no primeiro café junto à praia e deliciamo-nos com o aroma e sabor de um café. Rodeados de paisagens soberbas regressamos à cidade do Porto onde chegamos perto da hora do lanche. Agradecemos a todos que compareceram bem como à KEEWAY, Castrol, KTM, NEXX , Sprint e ao Miguel Silva pelo apoio a este passeio.” 30


Oeste Por João Lambelho

Tudo pronto para sair rumo ao Oeste com paragens e sem pressa de chegar. Já há muito que queria rodar sozinho e sem horários. O planeamento era simples: fora com o gps, fora com o mapa, seguir pela costa e saber que a N247 era suficiente para chegar ao destino, o resto aconteceu naturalmente. Sair da rota, visitar e explorar. Km 0 Isto era o que carregava nos alforges:

Km 25,8 Chegada à Praia Grande e foi altura de tirar o casaco. O calor aperta e pede a tshirt e colete. E assim foi, sair dali com o sol a sentir-se nos braços e a maresia a sentir-se na cara.

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Uns Kms à frente poem-se os fones nos ouvidos, o suficiente para ouvir a playlist que preparara anteriormente, e o que me rodeia. Em modo aleatório a primeira música a surgir é a Born to be Wild de Steppenwolf e é aí que surge o arrepio na pele. Coloca-se o capacete, calçam-se as luvas e segue-se caminho, com um novo sorriso na cara e um prazer enorme em fazer parte daquele momento. Km 40,6 A estrada era de perder de vista e entre uma das muitas curvas isto aparece no horizonte e a paragem é obrigatória.

Km 76,9 Ericeira e as conversas de pescadores.

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À saída da Ericeira deparo-me com uma senhora com os seus 60 e muitos anos parada à beira da estrada com dificuldade em por a sua scooter 50cc a rolar. O punho rolava e não era por falta de gasolina, o problema é que a roda não andava apesar de o fazer no descanso à lá pata. Correia partida possivelmente. Perguntei se precisava de alguma coisa ao qual ela me responde: "deixe lá jovem, eu encosto a motoreta ali nas bombas e o meu marido vem cá ter. Obrigado". Sigo viagem. Km 113 Depois de muitas voltas em estradas completamente vazias, pára-se a mota para “almoçar” e situar-me no mapa. Almoçado e situado ruma-se a Torres Vedras e sobe-se ao Castelo para uma última paragem antes da chegada ao destino.

Km 141 Chego ao destino (Lourinhã) ao final do dia e decido ficar para dormir. Km 213.9 O dia seguinte é feito pela N9 e sem paragens, Mafra, a única obrigatória e para hidratar.

De volta a casa e com vontade para mais... 33


Estrada Fora II Para AlĂŠm

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do

Tejo


Seguindo as saudades que o primeiro ESTRADA FORA nos deixou, arrancámos para a segunda edição certos que iríamos passar mais cindo dias em excelente companhia a fazer aquilo que mais gostamos, passear por Portugal em duas rodas. Apesar do ESTRADA FORA ser um evento ainda jovem exige já alguma logística e jogo de cintura para que tudo corra bem e que quaisquer surpresas sejam resolvidas rapidamente. Acreditem ou não, há sempre dúvidas e receios relativamente à viagem, porque ao fim-aocabo levamos connosco amigos para os quais desejamos as melhores recordações de sempre, no entanto, no dia 7 de Agosto quando partimos de Coimbra para Sintra (ponto de saída para o ESTRADA FORA II) pelas 6.30 H da manhã, demos de caras com este céu (foto ao lado) ... Uma estrada dourada no céu ... “Vai correr tudo bem!” Este ano marcaram presença modelos como a Honda CBR 125, Honda PCX, Honda CBF 125, Kinroad XT 125-6, Suzuki Marauder 125, Yamaha Virago 125, Yamaha Cygnus RS, TGB X Motion 125, Yamaha Virago 250 e Honda NC 700 X.

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Como este ano o ESTRADA FORA começou em Sintra, a viagem até lá foi feita na véspera montando acampamento no campismo de Almornos o que fez com que houvesse tempo para visitar alguns pontos de Sintra antes de partirmos para a grande viagem.

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Etapa 1 - Sintra > porto covo

Como já é hábito no ESTRADA FORA, o dia começa cedo porque a ideia é fazermos o percurso que houver a fazer de manhã, para podermos aproveitar a tardes e noites para o descanso, conversa e diversão (não necessariamente por esta ordem). A viagem até Porto-Covo fez-se nas calmas, aliás normalmente os percursos fazem-se entre 80-90 km/h porque lá está... Velocidades já bastam as do dia-a-dia e a única “agenda” é mesmo evitar o calor de Agosto em viagem. A paragem para o Almoço foi feita em Sines, uma petiscada rápida com o que sobrou do jantar do dia anterior e voltámos à estrada. Num instante chegámos a Porto-Covo, montámos a barraca, vestimos os calções e toca de esticar as pernas até à praia para uma banhoca de mar. 37


Tínhamos ouvido que ali o mar era simpático e quentinho, pois muito bem... Alguém esqueceu de ligar o esquentador porque o mar nesta tarde estava bom para congelar o que fosse preciso. Mesmo assim há sempre viajantes de coragem com excelentes máquinas de aquecimento interno. Após os banhos gelados voltamos para o acampamento para preparar o jantar, porque isto de rolar pelas estradas, correr para a praia e apanhar salpicos de água gelada abre o apetite. Depois de jantar apanhámos ainda o bailarico que havia no parque, o que teve e sua piada porque ainda não tínhamos apanhado uma festa animada em nenhuns dos parques que temos vindo a conhecer. Valeu a pena, foi um final de noite alegre e revigorante e se não fosse a viagem do dia seguinte ainda tínhamos ido ao festival da Zambujeira (segundo diziam alguns dos nossos companheiros sempre com as baterias a 200%). Na manhã seguinte com o Sol a nascer, de volta para a estrada !

Etapa 2 - porto covo > tavira

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A estrada até Tavira é na sua grande maioria boa o que faz com que o calor se suporte melhor, no entanto valeram-nos os companheiros Dias e TGB que nos esperaram a meio caminho para um descanso bem merecido e umas bebidas fresquinhas para animar a malta. Chegados a Tavira damos de caras com a realidade que era algo diferente do que nos tinha sido dito pelas entidades contactadas anteriormente. O parque afinal não era mesmo em Tavira, mas depressa lá chegámos depois de mais uma sandocha rápida ao almoço. Apesar do parque de Tavira ser dos melhores que já visitámos em questões de instalações e atendimento, este foi também o check-in mais longo que fizemos. Depois de montadas as moradias toca de aproveitar o dia porque estava um calor “marroquino” e a única coisa que nos passava pela cabeça era molhar os pés de preferência até ao pescoço. Praia da Manta Rota com eles! Estranhamente e em paralelo com o que aconteceu em Porto-Covo tínhamos ouvido que o mar na Manta Rota era calmo e quente. Sim, lá quente era... Mas calmo... Talvez tenha ficado alvoraçado com o barulhos dos nossos motores a chegar! Bom de qualquer modo foi como andar na montanha russa dentro de água. A nossa diversão foi basicamente tentarmos manter-nos em pé e vestidos enquanto resistíamos à pancadaria que levávamos das ondas... Mas como não éramos os únicos a divertir-nos no “aqua parque do Neptuno” houve quem levasse com calcanhares ou cotovelos na testa sem saber de onde vinham, houve quem quase tivesse os calções arrancados, até houve quem desse cambalhotas por cima de várias cabeças e barrigas... Mas se isto vos está a parecer algo violento é apenas porque ainda não conseguimos acrescentar o som das gargalhadas que se ouviam. Foi a pura da loucura! Gastas as energias (nem por isso), toca de voltar ao parque. Ora como assámos durante a viagem de regresso não nos restou outra opção que não saltar para a piscina para sobreviver até à hora de jantar.

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Banhos tomados e perfumados, lá fomos em busca de jantar. Desta vez fomos comer umas tostas e bifanas fantásticas, porque aquele ambiente do Algarve convida ao passeio. Apesar de ser contra os nossos princípios, desta vez quebrámos as regras e apreciamos a viagem ao fim do dia sem blusões, nem luvas. Que brisa incrível, misturada com o cheiro a mar, a temperatura perfeita, até o som do final do dia não podia estar melhor... Easy Rider por terras Algarvias.

Etapa 3 - tavira > BEJA

Pessoalmente esta foi a etapa mais cansativa. O Alentejo é lindo, mas duro! Já tínhamos experimentado o calor Alentejano noutras viagens e mais uma vez ele mostrou-nos quem é que manda. Sombras que é bom, nem vê-las. Em Mértola lá encontrámos uma sombra num minijardim. Estavam 43 graus quando finalmente parámos para o almoço. Compramos o farnel no mini-mercado e lá arrancámos para mais umas horas valentes de calor e sol. Após quase 2 horas de viagem encontrámos uma sombra a 3 km de Beja... mas teve de ser. Já não dava mais... Escaldões, bolhas na boca, princípios de infeções urinárias, abcessos... Enfim! O calor!! 40


Aconselho a quem quiser apreciar o Alentejo em duas rodas durante o Verão que levem água com fartura, protector solar e os vossos comprimidinhos de emergência sejam eles quais forem. É “Marrocos” à Portuguesa. O campismo de Beja é bastante simples e calmo, mas também tem uma rica piscina mesmo ao lado. Foi o que valeu aos nossos companheiros, eu aterrei a dormir!

Mas já se sabe, por muito boa companhia que sejamos todos uns para os outros, as saudades de casa apertam e por volta do fim de tarde esta é a imagem que mais vemos no Estrada Fora.

Chegada a hora da jantarola lá fizemos uma das nossas famosas saladas frias e até tivemos mousse “à la camping” feita pela Paula Alexandre com a qual o Edgar Durão se lambusou todo. Houve café, jiripitis, música, cartas, histórias, telenovelas no Magalhães, enfim um serão em família. Depois foi hora do descanso, porque o dia mais uma vez iría começar cedo. 41


Etapa 4 - BEJA > albufeira maranhao Levantar cedo, arrumar o acampamento, tomar pequeno-almoço, preparar as montadas e seguir viagem. Parámos para comprar almoço perto de Arraiolos, numa pequena aldeia onde já não havia pão, mas a dona do mini-mercado bateu à porta da padaria e lá se arranjaram umas carcaças alentejanas bem boas. Compras do almoço despachado, continuámos a viagem até ao parque da Albufeira do Maranhão (não confundir com a Barragem que é do outro lado). Encontrámos um cantinho perfeito para montar o acampamento com vista para o rio o que ajudava a arrefecer as tendas com a aragem que passava. Uns armaram as barracas, outros almoçaram e depois uns foram ao café, outros procurar pouso à beira de água e com sombra de preferência.

A albufeira do Maranhão é um local onde ainda se respira muito ar puro, bonito, acolhedor e acima de tudo relaxante. Pelo que nos apercebemos apesar de ser um parque grande não há confusões, nem barulho e estão habituados a receber aventureiros de duas rodas porque o pessoal do TouraTech também pousa. O ambiente das paisagens é tal que quase parecia campismo selvagem. De resto tem todas as infraestruturas necessárias e também tem piscina, mas desta vez passámos a tarde de molho no rio. Houve tempo para nadar, dormir a sesta, pregar partidas, quase perder chinelos, ver as motas de água e os caiaques, até houve tempo para levar com o barco de borracha na cabeça vindo das mãos desgovernadas de um jovem que sofre do mesmo problema que eu, ou seja quando lhe diziam para remar para a direita ele remava para esquerda. 42

Pessoalmente não sou amante de água de rio, mas esta tornou-se uma grande amiga.


Descobrimos também que o café serve uns menus bastante em conta e como este era o jantar de despedida fomos aos bitoques e bitoquixas (bitoque de salsichas). Comemos, bebemos, rimos, falámos, os flashes das máquinas estiveram em alta neste jantar. Apesar da boa disposição já sentíamos aquele nó na barriga de quem sabe que o que é bom acaba depressa. Ao fim ao cabo no dia seguinte só íriamos passar a manhã juntos, a tarde estava destinada às viagens de regresso a casa. Mas a noite não acabou aqui, porque ao que parece houve danças e tropeções em vãos de escadas, aulas de Zumba, mais cartas, e mais bailarico. O Edgar Durão ainda me desafiou a acordar às quatro da manhã para ver a chuva de estrelas, mas amigo... teve de ficar para a próxima, a idade não perdoa.

Etapa 5 - albufeira maranhao > regresso a casa

Este foi o último dia do Estrada Fora, e graças à Câmara Municipal de Avis e à Fundação Abreu Callado tivemos uma manhã bastante histórica e educativa. Tivemos como guia a fantástica Drª Susana Bento, que nos levou ao centro histórico de Avis, onde passámos nas muralhas e numa antiga zona do convento da Ordem Militar de Avis, cuja parede era também parte da muralha uma vez que estava virada para o rio e por isso mais protegida. Vimos o pelourinho de Avis, a Cisterna do Concelho e a Igreja do Convento de São Bento de Avis onde decorre uma exposição do património de Avis. 43


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De seguida fomos até Benavila, a uns dez minutos de Avis, visitar a Fundação Abreu Callado onde fomos recebidos pela simpatiquíssima Engª Sara Carapinho que connosco se estreou nestas andanças de anfitriã. Aqui visitámos a antiga Casa da Matança onde hoje existe um museu com as mobílias, roupas e fotos da família e trabalhadores que por lá moraram. Visitámos também o antigo lagar e armazém de alfaias agrícolas.

Os nossos agradecimentos às seguintes entidades e respectivos responsaveis: - Parque de Campismo de Almornos - Sintra - Câmara Municpal de Avis - Avis - Fundação Abreu Callado - Benavila 45


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