Exposições Fevereiro 2011

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Artes Visuais | Fevereiro 2011

FÁBRICA BRAÇO DE PRATA / Fevereiro 2011 Artes Visuais

Fábrica Braço de Prata | Exposições | Rua da Fábrica do Material de Guerrra, nº1, 1950-128 Lisboa Portugal exposicoes@bracodeprata.com | http://exposicoesfbp.blogspot.com | www.bracodeprata.com


Artes Visuais | Fevereiro 2011

Fevereiro 2011 Artes Visuais

Exposições Pequenas Oficinas Artista Residente A Fábrica Braço de Prata recebe propostas de exposições. Os artistas deverão enviar previamente um projecto e um portefólio em formato digital ou em papel. Após a análise das propostas, será agendada uma reunião.

Para qualquer assunto relativo a exposições na Fábrica Braço de Prata: exposicoes@bracodeprata.com Fábrica Braço de Prata | Exposições | Rua da Fábrica do Material de Guerrra, nº1, 1950-128 Lisboa Portugal exposicoes@bracodeprata.com | http://exposicoesfbp.blogspot.com | www.bracodeprata.com


Exposições | Fevereiro 2011

Inauguração 03/02 - 19H30 Exposição 03/02 - 27/02/11

Maria Lopes “Mulier” - Fotografia

Roxana Popelka “El Deshaucio” - Fotografia

Sofia Monteiro “Somos feitos de água” - Fotografia

Reis Cancela

“Losing Control, em português Tumulto” - Fotografia

Teresa Huertas “Journey’s End” - Fotografia

Cristina Oliveira “The white dress project” - Fotografia

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Maria Lopes “Mulier” - Fotografia

Mulier é o registo feminino da minha família. Atravessando diferentes gerações, estes retratos procuram os traços e as expressões que se repetem no tempo. São fotografias que falam da cumplicidade da vivência do dia-a-dia, do olhar que só se lança a quem se conhece no íntimo de uma casa. São fotografias do quotidiano, dos encontros aos “domingos” mostradas como as vemos em casa. Mulier é um auto-retrato com as Mulheres da minha família.

Maria Lopes nasceu em Luanda (Angola) em 1976. Em 1981 muda-se para Portugal com a família indo viver para Malta, aldeia que pertence ao concelho de Vila do Conde. No entanto, é no Porto que frequenta o liceu, estabelecendo com a cidade uma forte relação de proximidade. Entre 1995-2000 realiza o curso de Arquitectura Paisagista na Universidade de Évora, tendo frequentado o programa Erasmus em 2000 na Universidade de Wageningen (Holanda). Em 2000 muda-se para Lisboa, onde vive e exerce a profissão como paisagista. Em 2007 inicia os seus estudos de Fotografia no Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação, frequentando actualmente o 1º Ano do Curso Avançado. Entre Outubro e Dezembro 2010 participou nas exposições colectivas de fotografia «Não Fiques Assim Tão Longe - Acto I e Acto II» com o colectivo Os Suspeitos (do qual é membro), na Fábrica Braço de Prata (Lisboa). Em Janeiro de 2011 expôs «O Quarto» na Pickpocket Gallery (Lisboa).

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Roxana Popelka “El Deshaucio” - Fotografia

El desahucio forma parte de una propuesta artística basada en la utilización de la fotografía y la performance (foto acción). El punto de partida lo constituye el tema de lo habitacional como testimonio. En este caso, las doce fotografías que componen el proyecto, se han tomado en una de las viviendas deshabitadas que fueron propiedad de una empresa ubicada en Asturias (norte España). Estas viviendas fueron abandonadas súbitamente por sus propietarios (trabajadores de la empresa) al cerrar la misma. Con esta pieza, la propia artista como personaje, documenta lo que fue parte de la casa: las habitaciones, los enseres destartalados e inservibles que fueron abandonados a su suerte. Al mismo tiempo El desahucio se sirve de un texto poético escrito por la artista que transmite el desarraigo experimentado por aquél que abandona el propio espacio habitado.

Roxana Popelka Madrid, Spain Licenciada en Ciencias Políticas y Sociología. Doctora en Filosofía CORTOS, DOCUMENTALES Y VÍDEOS >> 2001 Un día en la playa. Vídeo performance. Alicante. 2002 Dónde está mi sitio? Vídeo performance. 2003 Souvenirs. Vídeo. Conversaciones con Sandra (Documental rodado en Gijón. Muestra la vida de una joven de Cabo Verde. Recibió una ayuda económica del Principado de Asturias. Dirigido junto a Konchi Rodríguez) 2004 Historias para un túnel (Corto de ficción rodado en Asturias. Plantea el tema de la memoria. Dirigido e interpretado junto a Konchi Rodríguez) 2005 El aparcamiento (Corto que recibió el 1er Premio Día de Asturias en Festival de Cine de Gijón. Dirigido junto a Konchi Rodríguez) 2006 La terapia (Seleccionado en Festival de Cine de Gijón, Día de Asturias. Dirigido junto a Konchi Rodríguez). 2008 38 Toneladas. Documental (en colaboración), premiado por La Comunidad de Madrid. EXPOSICIONES INDIVIDUALES >> 1996 Sala 13. Oviedo. 1997 Sala IES Bernaldo de Quirós. Mieres. Asturias. C.C. Candás. Asturias. Sala Universidad Oviedo. 1998 Galería Purgatori. Valencia. Sala Cimentada. Oviedo. 1999 C.C. La Caridad. Asturias. 2000 Galería Catarsis. Madrid. C.C. Alhadros. Ibiza. Galería Amador de los Ríos. Madrid. 2001 Sala Exposiciones Biblioteca Asturias, Oviedo. 2002 C.C. Avilés. Asturias. PERFORMANCES >> 1997 El arte del embellecimiento. Alicante. 1999 Revista Caminada. Mieres. Asturias. 5º Encuentro Performance. Pola de Lena. Asturias. 2001 Oviedo. 2002 Equilibrio/desequilibrio, en www.ajimez.com. 2004 Centro de Arte. Essen. Alemania. 1ª Jornadas Arte Acción. Facultad Bellas Artes. Pontevedra. 2005 Exposición Internacional Luarca. Festival Acción!Mad05. Círculo Bellas Artes. Madrid. Galería Centro Arte Moderno. Madrid. 2006 Festival Arte Pol Art. Siero. Asturias. La Noche Blanca. Plaza Pública. C.C. Conde Duque. Madrid. Adiós Pluto! y Love Boat. Proyecto Jamón-Kinkkua. Círculo Bellas Artes Madrid. Un largo día finlandés. Proyecto Jamón-Kinkkua. Galería Muu. Helsinki 2007 Acerca de vuelos y tormentas. Contenedores 07. Festival Arte de Acción. Sevilla. (Junto a Pepe Murciego). Flores y cosas. Día internacional de la mujer. Centro cultural de la Mercé, Girona. De lo dulce a lo salado. Galería Centro Arte Moderno. Madrid. ¡Adiós Plutón! Edita 07. Punta Umbría. Huelva . 2008 Espacio Menosuno (Madrid). La muga Caula, Girona. Centro Cultural de España en Santiago de Chile. 2009 Instituto francés, Valencia. Revista Caminada en Carabanchel, Madrid. Festival de performance en Polonia. Festival en León (España). 2010 Festival Lady Fest, Madrid. De fijo a Móvil, Madrid. AcciónMad! en Lisboa: Festival Epipiderme de performance, Lisboa. 2011 De fijo a Móvil, Madrid. PREMIOS >> 1999 Salón Internacional Artes Plásticas. Barcelona. 2001 Selección VII Mostra Unión Fenosa. La Coruña. 2002 Selección Bienal del Mar. Avilés. Asturias. 2005 1er Premio Fotografía Ayunt. Avilés. Asturias 1er Premio Día de Asturias en Festival de Cine de Gijón, con el corto El aparcamiento (dirigido junto a Konchi Rodríguez). 2008 Premio de la Comunidad de Madrid al corto documental: 38 Toneladas, sobre la desaparición de la escultura de Richard Serra.

http://roxanapopelka.blogspot.com

roxanapopelka@yahoo.es

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Pasar aquí el resto de tu vida ¿piensas pasar aquí el resto de tu vida?

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Sofia Monteiro “Somos feitos de água” - Fotografia

Este projecto surge da vontade de experimentar uma abordagem diferente de fotografia subaquática. O desejo de explorar os sentimentos que o meio físico, que não o nosso, desperta. O corpo sente e, sem rédeas que o liguem à gravidade verticalizante, sem ar que o faça acelerar num fugidio retorno à realidade terrena, expressa a alma intimamente. Como se um sopro de eternidade socorresse o apneísta. Por breves momentos esquece-se da sua condição corporal e desata em união com o todo.

Sofia Monteiro (a fotógrafa) Licenciada em Arquitectura há 14 anos, actua profissionalmente há 8 anos no mundo do design de multimédia através da sua empresa mediaFoundry na qual exerce as funções de sócia gerente e designer. A fotografia fez parte desde sempre na sua vida e começou a concretizar-se fortemente desde há 3 anos quando começou a fotografar sob a água. O mergulho é um dos suportes principais de actuação e a fotografia subaquática é uma constante descoberta. Lulaah acompanha este projecto de corpo e alma, literalmente. É o suporte da emoção. Fotografar alguém que está na água com tanto para contar é um infinito de possibilidades. Lulaah (a modelo) Intensamente ligada ao mar, pratica mergulho em apneia desde sempre. A colaboração neste projecto de fotografia subaquática traduz o ímpeto de criação artística. Tendo a oportunidade de, como modelo, adoptar as posições, temáticas e transmissão de sentimentos que sempre procurou como artista plástica. Trabalhar com a Sofia neste projecto tem se revelado uma dádiva! Um privilégio! O seu talento inato para a composição. O seu conhecimento técnico aliado a uma coragem audaz. A sua capacidade de transformar uma simples piscina num encontro com o etéreo e, no fundo azul do mar proporcionar um momento divino. A Sofia maestria os instrumentos e a técnica partilhando a sua sensibilidade artística generosamente.

www.sofiamonteiro.com

sofia@sofiamonteiro.com

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Patrocínios

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Reis Cancela

“Losing Control, em português Tumulto” - Fotografia Losing Control, em português Tumulto é o primeiro trabalho que Reis Cancela apresenta publicamente. É feio e é bonito e será constrangedor emtir opinião sobre o mesmo. Nele mostram-se em imagem fotográfica vestígios genéticos da Avó Celeste que levou aos limites o estado de sítio em que pôs duas casas, e ecos dos reparos do Pai Daltónico e da Mãe Coragem que sempre vaticinaram coisas menos boas se Reis Cancela persistisse na desarrumação dos espaços que ocupava. Reflecte ainda a muito posterior entrada em cena de uma nova personagem na vida de Reis Cancela – o Namorado – que tanto confirma como desconfirma os vaticínios dos 2 progenitores. Neste trabalho, Reis Cancela procura fugir para tão longe quanto possível dentro dos limites do território do ficar. Resulta que na verdade não se move o que é notório no trabalho – o movimento é consequência directa do descontrolo que resulta de alguém não se mexer. A captação das imagens aconteceu perto do momento do desarranjo no aparelho digestivo. Este trabalho será uma das consequentes diarreias.

Reis Cancela nasceu em 1972, em Lisboa, no Hospital de Santa Maria. À nascença a perspicaz Avó Celeste topou-lhe logo a icterícia pela desagradável tonalidade da tez que inquestionavelmente desfeiava a menina, mas ao Pai, talvez por causa do Daltonismo que lhe baralhava entre outras coisas a leitura dos semáforos, escapou-se-lhe a coloração amarelada proclamando constrangedoramente em alto e bom som que o rebento era o mais lindo do berçário. Não lhe bastasse a icterícia, por esquecimento ou resolução do pessoal da enfermaria, a pequena recebeu escasso alimento nos dias que se seguiram aos do seu nascimento de tal forma que a Mãe Coragem ameaçou resolutamente fugir daquele hospital se continuassem a deixar a filha à míngua. Enfermeiras ou quem quer que seja que boicotasse o fornecimento de alimento atemorizou-se e finalmente a criatura recém-nascida vê convenientemente saciada tão primária necessidade. Claramente marcada por estes primeiros dias, Reis Cancela cresce e chega à estação adulta debatendo-se permanentemente entre as dicotomias do belo e do feio, do fugir e do ficar e do constrangimento que é existir, tornando-se ainda compensatoriamente ávida por comida, tendo especial predilecção por feijoada de qualquer tipo. Desde há pouco tempo viu-se forçada a deixar de comer tanto quanto comia por ter sofrido um desarranjo não identificado no seu aparelho digestivo. Reside e tenta passar pela vida em Lisboa

reis.cancela@gmail.com Fábrica Braço de Prata | Exposições | Rua da Fábrica do Material de Guerrra, nº1, 1950-128 Lisboa Portugal exposicoes@bracodeprata.com | http://exposicoesfbp.blogspot.com | www.bracodeprata.com


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Teresa Huertas “Journey’s End” - Fotografia

Num território limiar entre a ficção e a realidade, a memória individual e a memória colectiva, o Eu e o Outro, o privado e o público,cria-se um espaço de representação, que convoca elementos da cultura e do imaginário popular,num exercício de subversão de coordenadas e limites. Teresa Huertas

Teresa Huertas, vive e trabalha em Lisboa. FORMAÇÂO: É licenciada em Filologia Germânica pela Universidade de Lisboa. Estudou Fotografia (AR.CO. Centro de Arte e Comunicação Visual, Universidade Aberta, Centro de Formação João Soares, em Lisboa), História de Arte (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), Pintura (AR.CO.), Desenho (S.N.B.A., Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa), Gravura (Galeria Quadrum, Lisboa), Cenografia (Escola Superior de Teatro e Cinema, Lisboa) e Artes Performativas (Forum Dança, Lisboa). Frequentou cursos e workshops de imagem, performance, dança e voz. EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS 2008 “Octiens”, Biblioteca Municipal D.Dinis, Odivelas. 2007 “H. in memoriam”, Fábrica Braço de Prata, Lisboa. 2006 “H.” , Centro de Cultura Contemporânea / Cooperativa de Comunicação e Cultura de Torres Vedras. “Rêveries”, Galeria Municipal de Abrantes EXPOSIÇÕES COLECTIVAS 2008 Concurso de Fotografia Purificación Garcia (Seleccionados), Círculo de Bellas Artes, Madrid; Centro Cultural de la Diputación de Ourense. “Iniciativa X”, Arte Contempo, Lisboa. 2007 “Poder, Ruptura, Silêncio”, Convento de Cristo, Tomar. “Iniciativa X”, Arte Contempo, Lisboa. 2006 “Caligrafias”, Casa Fernando Pessoa, Lisboa. 2005 Bienal de Fotografia da Moita. “Arte urbana para Intervenção”, Lisboa 2004 “uma forma concreta ou (re)velada”, com Manuel Luis Cochofel, Galeria 9arte, Lisboa. Festival Monsaraz Museu Aberto, Jardim da Casa da Universidade, Monsaraz. 2002 “Colectiva Fotografia”, Galeria LAG, Lisboa. “Land-to-‘scape”, KampoKelly Studio, Torres Vedras. Mostra Luso-Galaica de Arte Contemporânea, Chaves . 1996 “Luxuria”, KampoKelly Studio,Torres Vedras . 1995 “Solve et Coagula”, Festival Motivos, Casamatas, Almeida.

tehuertas@gmail.com Fábrica Braço de Prata | Exposições | Rua da Fábrica do Material de Guerrra, nº1, 1950-128 Lisboa Portugal exposicoes@bracodeprata.com | http://exposicoesfbp.blogspot.com | www.bracodeprata.com


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Cristina Oliveira “The white dress project” - Fotografia Amniose d’il branco Uma física redoma o céu, volvido cosmos, à escala da câmara. A imensa e variada fruta está suspensa do azul-negro, os insectos maravedis voltaram ao conforto das artérias cretenses. O erotismo é um contra-tempo. Não se vincula ao pragmatismo ou à fúria da concretização. O naipe branco dos dentes morde a circunstância sem a impregenar de continuidade. Está sem programa. Não trabalha Para. Está por inteiro Com. Está. Em Olimbo. Fora dos Olimpes. Sem compe-TIR. O branco não é o palimpesesto onde prenncher. É preenchimento. O corpo é agora uma multidão. De corpos e frutas. Estende-se por toda a pradaria celeste como um Princípio veraz. Cabe no universo do espelho mirado em luxidez. Não é com as mãos que faço subir as vestes brancas de Cristina O. AA.Miranda

http://www.flickr.com/photos/cristina-o/sets/

virtual.cristina@gmail.com

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Site-specific | Fevereiro 2011

Mário Vitória Na sala Rilke uma pintura sobre tela e pintura na parede: A proposta de exposição para a sala Rilke segue dentro de duas grandes linhas de pensamento teórico-prático que rege o meu trabalho para o ano de 2011 e parte de 2012: “Escrevendo no verso das folhas” e “O mar português é uma conta que deus não fez”. Apesar da identidade satírica da especificidade plástica já reconhecida à minha pintura, a proposta conta com a especificidade reconhecida a esta sala do Braço de Prata: Exposição - instalação experimentação. Por isso algumas peças estão próximas do “diorama”, onde a pintura se confunde/ relaciona com o próprio suporte que é a tela. Mário Jorge Ribeiro Candosa Vitória

Formação Académica: 2009/2010 - Discente do Mestrado: Ensino em Artes Visuais na Faculdade de Psicologia e ciências da Educação. (Bolonha). 2006/2009 - Mestre em Práticas e Teorias do Desenho na Faculdade de Belas Artes na Universidade do Porto. Dissertação: Riso e Violência nas práticas artísticas do desenho. 2006/2007 - Especialização em Práticas e Teorias do Desenho na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. 2001/2006 - Licenciatura – Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Outras Formações: 2009 - Certificado de habilitações Pedagógicas, BeeConsulting, Porto. 2008 - Artista do Bloc Art Space, Sheffield - Inglaterra. 2005 - Programa Erasmus, Accademia di Belle Arti di Bologna - Itália. 1999 - Programa Sócrates, Lycée Leonardo Da Vinci, Lyon - França. Exposições Individuais: 2010 - Porto,Teatro do Campo Alegre. Exposição dos Painéis de pintura da sessão “Quintas de Leitura – Isaquetamente: as escolhas poéticas de Isaque Ferreira”. Trancoso, Centro Cultural, “Memória entre a obrigação do erro e da liberdade”. 2009 - Lisboa, Galeria de arte contemporânea Arthobler, “Desvio TUTTI FRITTI para toda a família”. - Tondela, ACERT/Arthobler, “D de desmaquilhar”. 2008 - Sheffield, Bloc Art space Gallery, “Sweet Slaves”. - Porto, Galeria Minimal, “Fazer amigos entre os animais”. - Aveiro, Galeria Nuno Sacramento, “O guardador de Rebanhos”. 2007 - Braga, Museu Nogueira da Silva, “Nomes novos para coisas antigas”. Porto, Galeria Minimal. 2006 - Porto, mco arte contemporânea - smvsevm. 2005 - Bologna, “Il Movimento” Aula Guidi, Accademia Di Belle Arti di Bologna. Exposições colectivas: 2010 - Lisboa, Arte Lisboa – Galeria Arthobler. - Munique, Munich Contempo – Galeria Arthobler. - Sever do Vouga, Centro de Artes, “Memórias”. - Porto, Galeria Dama Aflita, “Dandy”. 2009 - Porto, Reitoria da Universidade do Porto, “Reserva -150 anos Pousão”. - Lisboa, Arte Lisboa – Galeria Arthobler. - Almancil Algarve, Galeria Rastro. - Loures, Museu Municipal de Loures,“Bienal Jovens VaLoures 2009”. - Figueira da Foz, CAE,“1º Prémio Jovem de Artes Plásticas CAE”. - Porto, Galeria Arthobler,“Confrontos – Mário Vitória e Carlos Nó”. 2008 - Lisboa, Arte Lisboa - Galeria Minimal. - Aveiro, Galeria Nuno Sacramento. - Vila Nova de Cerveira, Fórum Cultural de Cerveira,”Dispersão”. - Porto, Galeria Minimal. 2007 - Lisboa, Arte Lisboa 2007/Galeria Minimal. - Aveiro, GaleriaNunoSacramento. 2006 - Porto, mco arte contemporânea “young painters giants”. - Porto, mco arte contemporânea “wall paper”. - Aveiro, 1ª Bienal de Aveiro. - Lisboa, Arte Lisboa 2006/MCOarte. 2005 - Cerveira, “XIII Bienal de Cerveira”. - Bologna-Nápoles-Milão, Maison Française- Fiera Bologna “Júlio Verne”. 2002 - Porto, Espaço Humanas “PROJECTO 0=0”. Participações: 2010 - Criação da imagem para o espectáculo “Quintas de Leitura” intitulado “De minha Máquina com teu corpo”,Teatro Campo Alegre, Porto. - Ilustração do Livro “De minha Máquina com teu corpo” da autoria de João Habitualmente, 14º livro da colecção “Cadernos do Campo Alegre”, Porto. - Artista Seleccionado para pintura homenagem ao Dr. Mário Soares no evento “Concelho de Estado”,Arcos de Valdevez. - Apresentação pública de três obras relativas ao projecto “ Ícaro”, Museu Teixeira Lopes,Vila Nova de Gaia. - Exposição “ampliARTE” (alunos de Mário Vitória), Palacete Viscondes de Balsemão, Porto. - Professor do atelier I “Desenho”, Centro de Arte de S. João da Madeira. - Professor dos Ateliers Vitória na Casa Museu Guerra Junqueiro. - Criação do Postal Comemorativo da Centésima Sessão do Ciclo Poético “Quintas de Leitura” do Teatro Campo Alegre, Porto. - Criação da imagem para o espectáculo “Quintas de Leitura” intitulado “Isaquetamente: as escolhas poéticas de Isaque Ferreira”,Teatro Campo Alegre, Porto. 2009 - Criação da imagem para o espectáculo “Quintas de Leitura” intitulado “Um Poeta no Sapato”,Teatro Campo Alegre, Porto. - Responsável/professor/formador do Projecto “Palimpsesto_hipóteses criativas” na Casa Museu Oficina António Carneiro. - Professor do atelier “Pensamento criativo”, Centro de Arte de S. João da Madeira. - Comunicação oral “laughter and violence in Artistic Practices of Drawing”. Encontro Jovens Investigadores da Universidade do Porto (IJUP), Faculdade de Arquitectura. 2008 - Professor de Expressão Plástica do 1º ciclo (actividades extra curriculares) – Agrupamento de Canedo e Fernando Pessoa, Câmara Municipal de Sta. Maria da Feira. 2007 - Orientador do Workshop “Ilustração Infantil” para professores do 1º ciclo de artes plásticas no âmbito do programa das actividades de enriquecimento curricular. Sta Maria da Feira.

mario.vitoria@gmail.com www.mariovitoria.wordpress.com www.ateliersvitoria.wordpress.com www.palimpsestocriativo.wordpress.com Fábrica Braço de Prata | Exposições | Rua da Fábrica do Material de Guerrra, nº1, 1950-128 Lisboa Portugal exposicoes@bracodeprata.com | http://exposicoesfbp.blogspot.com | www.bracodeprata.com


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Exposições | Fevereiro 2011

Mário Vitória “Icarus Inside”

Braço de Prata por Mário Vitória Para o Braço de Prata desenha-se uma exposição de resgate à mitologia, passando pela situação económica contemporânea, pelos bichos-Homens, ao Portugal perdido de horizonte (mar), constroem-se as obras necessárias a uma exposição satírica e sem dúvida conflituosa nos significados que gera. Assim: Na sala Deleuze 3 peças sobre Ícaro: O objectivo deste projecto passa por convidar o espectador a rever aspectos quotidianos através de uma lente mitológica, reeditando a história mitológica de Ícaro. Este contexto simbólico assume-se, em alguns momentos, revolta ao mundo dos adultos na sua dimensão mais moralista e educacional que continua a encarar a infância como um processo rápido de transição para uma vida futura. A ânsia de moldar entidades recentes de mundo parece ser uma necessidade e uma estratégia contemporânea de produto. “O menino Ícaro” fala de um esforço. Amarrado às penas pelo pai, imagina rodas que não existem estendendo as suas asas. No meio deste engendrar, de reactualizar e subverter mitos ou estórias, manteve-se a arqueologia do traço para a simbologia destes propósitos. Aquela que contorna, marca, sulca e divide. Queria a “pintura a traços” com o seu título feito de estrangeirismos “Icarus Inside” urrar a quem passa: para além das asas arranjem-lhe um pára-quedas, mas deixem-no Voar até derreter as suas asinhas, beber a diversidade das águas salgadas e profundas até se afogar, regurgitar aos homens a diversidade dos oceanos ao mesmo tempo que relata os bafos quentes dos céus mais belos da sua atmosfera! Assim nasceu o esboço para “Icarus Inside”. Uma acção mitológica nos seus três gloriosos momentos: fuga, felicidade e tragédia. Nasceu um “não sarcástico” que recusa à tragédia os seus explícitos moralismos.

mario.vitoria@gmail.com

www.mariovitoria.wordpress.com

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Pequenas Oficinas | Fevereiro 2011

Pequenas Oficinas Oficinas de Artes da Fábrica Braço de Prata

Isabel Sousa Carvalho Ceramista

www.ocolardeperolas.blogspot.com

Isabel Orfão Vitrofusão

http://vidroseceramica.blogspot.com

Sexta-Feiras e Sábados das 20h00 às 02h00.

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Artista Residente | Fevereiro 2011

JOANA VILLAVERDE Artista Residente ATELIER JOANA VILLAVERDE Próxima visita do Atelier em Fevereiro de 2011.

Durante o dia, às horas de expediente normais da vida. Quando a Fábrica ainda está fechada, quando ainda não há pessoas. Estou lá eu fechada no meu buraco, no meu local de trabalho. É durante a noite que a fabrica vive. É para viver também a movida da fábrica que abro o meu atelier dois dias por mês durante um bocadinho da noite. Dar um bocadinho do que posso e do que tenho à Fábrica. Joana Villaverde

jvillaverde@mac.com http://www.joanavillaverde.com http://artnews.org/artist.php?i=2337

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Artista Residente | Fevereiro 2011

Joana Villaverde em residência na LOCATION ONE NYC

29-08-2010 / 06-02-2011

In The Making

January 13–February 5, 2011 Location One is proud to present “In the Making,” featuring new individual installations by Karolina Kowalska, Lovisa Ringborg,Yasuko Toyoshima, and Joana Villaverde. JoanaVillaverde (b.Portugal) creates spacesthatlackasenseofproportion and proper scale. In her installation You Took from Me All the Air So I Can Breathe, an empty chair and a doorframe stands before a canvas, dwarfedbythelargedimensionofthe portrait of a woman’s face.Although there is plenty of room between these objects, the gallery space becomes suffocating: the woman is too big for the painting in which she is entrapped, the chair is too small for its empty surroundings, and the door frame creates nothing more than an illusion of a place. Villaverde’s works are often variations on the same theme: people in a space in need of more space. This closeness or suffocation, however, is more a mental than a physical one.Villaverde brings forth an intense sense of narrative and dialogue to the viewer using the plainest elements: a canvas, a chair, and a wooden frame. http://www.location1.org/in-the-making Fábrica Braço de Prata | Exposições | Rua da Fábrica do Material de Guerrra, nº1, 1950-128 Lisboa Portugal exposicoes@bracodeprata.com | http://exposicoesfbp.blogspot.com | www.bracodeprata.com


Artista Residente | Fevereiro 2011

MIGUEL FIGUEIREDO Artista Residente «…A escultura de Miguel Figueiredo dá-nos a ver um universo desmembrado.As formas são construídas a partir de procedimentos técnicos diferenciados, delicadamente modeladas no barro com fragmentos e objectos díspares, ora peças de ourivesaria ora desperdícios recuperados, cada peça concentrando em si, sem preconceitos disciplinares, tudo o que se vai descobrindo pelo mundo, sejam matérias ou conceitos, e que o autor intui como necessário para a construção do objecto artístico…» Paulo Henriques

Próxima exposição individual na FBP: 2011.

http://miguelfigueiredo.net Fábrica Braço de Prata | Exposições | Rua da Fábrica do Material de Guerrra, nº1, 1950-128 Lisboa Portugal exposicoes@bracodeprata.com | http://exposicoesfbp.blogspot.com | www.bracodeprata.com


Exposições | Fevereiro 2011

apoios & Parcerias Exposições Fábrica Braço de Prata O Espaço Expositivo da Fábrica Braço de Prata Beneficia do Apoio: Divulgação:

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Exposições | Fevereiro 2011

A Fábrica Braço de Prata A Fábrica Braço de Prata é um espaço de criação e divulgação cultural. Está instalada no edifício da administração da antiga fábrica de material de guerra, criada em 1908. No início da década de 90, por altura dos grandes projectos em torno da Expo 98, a fábrica foi desactivada. A Livraria Eterno Retorno, em Junho de 2007, no seguimento de um acordo de comodato com a sociedade Obriverca, transforma o antigo edifício num espaço cultural. Em Julho de 2008 a Câmara Municipal de Lisboa reconhece o contributo deste projecto para a cidade. A Fábrica de Braço de Prata acolhe concertos (jazz, música erudita, pop/rock, fado) e exposições de artes plásticas, promove ciclos de conferências, debates, lançamentos de livros, e torna possível nas suas instalações workshops de dança, teatro, artes plásticas, assim como ciclos de cinema, curtas metragens e documentários.

Horário: Terça-feira à Quinta-feira das 18H00 às 02H00 / Sexta-feira e Sábado das 18H00 às 04H00 Domingo das 15H00 às 24H00 Geral: fabrica@bracodeprata.com / Exposições: exposicoes@bracodeprata.com

www.bracodeprata.com

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