Anuário G3 Hospitalar 2013

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2013 - 2014

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O guia 3 em 1 do Setor Hospitalar Edição Especial da Revista SaúdeBest

Suplemento

Saúde Brasileira

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www.fanem.com.br

Quem eu sou? Eu sou a bioquímica responsável por um dos maiores laboratórios de pesquisa farmacêutica do país. Graças às Câmaras de Conservação Hematoimuno da Fanem®, conseguimos administrar todo o processo de desenvolvimento de medicamentos, com segurança e agilidade. Uma tecnologia que ajuda a salvar vidas e da qual muito me orgulho!

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A Fanem® é uma multinacional brasileira pioneira na fabricação de equipamentos médicos e de laboratório. Ao investir em constantes inovações, a Fanem® gerou uma linha de produtos diferenciados, que hoje são utilizados em clínicas, laboratórios, maternidades e hospitais de todo o Brasil e exportados para mais de 100 países.

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EDITORIAL 2013 - 2014

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O guia 3 em 1 do Setor Hospitalar Edição Especial da Revista SaúdeBest

Combo de Conteúdo Hospitalar na Internet: Suplemento

Saúde Brasileira

G3 Hospitalar + HospitalBest + Dicionário de Verbetes + WikiHosp

Somos parte desta história

Editor Celso Skrabe Jornalista Responsável Susana Batimarchi MTB – 16.022 Diretor de Planejamento Celso Skrabe Diretora de Administração e Finanças Neide Fernandes Repórter Carlos Eduardo de Castro Jr. Design Gráfico Flavio Marques Representantes Carlos Alberto Lescovar Claudio Palombo Diretora de Operações Maria Lúcia de Oliveira Neves Skrabe Atendimento a Clientes Lucilene Vicente Jéssica Gonçalves Web Master Renato José Rodrigues Impressão Referência

O Anuário Hospital Best é uma publicação da:

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sta sétima edição do Guia G3 Hospitalar integra um conjunto de publicações impressas e online que abrange informação e conteúdo de qualidade que incluem o G3 Hospitalar, o Prêmio HospitalBest, o Dicionário de Verbetes Hospitalares, a Revista SaúdeBest e, mais recentemente, a WikiHosp, a Enciclopédia Hospitalar Brasileira. Nesta edição impressa apresentamos um conteúdo editorial que tem em sua primeira parte uma visão do Centro Cirúrgico e outras matérias de grande interesse e, na segunda parte, um Suplemento Interno com destaques do capítulo intitulado “Saúde Brasileira – Somos Parte desta História” e que integra a WikiHosp – A Enciclopédia Hospitalar Brasileira online. Uma das grandes vantagens da internet é a sua extraordinária capacidade de armazenar e conectar grandes volumes de informação, permitindo que possam ser encontradas com facilidade e rapidamente. Outra grande vantagem é permitir que um grande número de pessoas possa contribuir com conteúdo usando qualquer plataforma conectada na internet e, desta forma, agregar mais informação. Para tirar proveito destas facilidades em benefício do setor hospitalar criamos um conjunto de sites que estão intimamente integrados: 1. O G3 Hospitalar – O primeiro portal de buscas hospitalares do Brasil completa 10 anos e continua a ser uma excelente fonte de informações sobre produtos e fornecedores hospitalares. Com mais de meio milhão de buscas anuais, contribui para dar fluidez e agilidade aos compradores do setor hospitalar. (Endereço: www.g3h.com.br) 2. O Ranking HospitalBest aponta as preferencias dos respondentes da pesquisa anual realizada pela ABMS – Associação Brasileira de Marketing em Saúde entre os profissionais de saúde. Deste ranking saem os ganhadores do Prêmio Hospital Best. (Endereço: www.hospitalbest.com.br) 3. Dicionário de Verbetes Hospitalares – Entender a nomenclatura e os termos técnicos de equipamentos, produtos e serviços do setor hospitalar nem sempre é tarefa fácil. O Dicionário de Verbetes Hospitalares envia gratuitamente um verbete por dia útil ao e-mail dos profissionais cadastrados e depois posiciona os verbetes para consulta no site do G3 Hospitalar. (Endereço: www.g3h.com.br/verbetes/) 4. A história do setor de saúde e do setor hospitalar está sendo contada na WikiHosp – A Enciclopédia Hospitalar Brasileira. Esta enciclopédia online utiliza a linguagem WIKI (A mesma da Wikipedia) e nasceu para ser um repositório da história do setor hospitalar brasileiro, reunindo informações, personalidades, instituições, hospitais, empresas, acontecimentos e, enfim, tudo o que possa ser relevante para o entendimento deste setor essencial para a saúde no Brasil. Qualquer pessoa pode adicionar conteúdo e registrar a história. (Conteúdo corporativo ou de contexto comercial precisam ser submetidos aos editores para aprovação prévia.) (Endereço: www.wikihosp.com) Esperamos que este Anuário G3 Hospitalar ajude a divulgar estas fontes de informação que estão a serviço do setor hospitalar brasileiro e represente um convite para virem contribuir com a história de sua instituição, de seu hospital ou relatando eventos, fatos ou episódios de nossa história.

Exímia Comunicação Ltda.

Rua Cardoso de Almeida, 60 - cj. 41 05013-000 - São Paulo-SP T: (11) 3872-2190 - F: (11) 3872-2523

Os conceitos emitidos nos artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião da revista. A reprodução dos artigos é permitida desde que citada a fonte.

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Um grande abraço a todos. Celso Skrabe Editor

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Centro Cirúrgico

Logística no Centro Cirúrgico O

médico, administrador hospitalar e arquiteto Domingos Fiorentini é autor de centenas de projetos de Centros Cirúrgicos no Brasil e no exterior, incluindo hospitais como o Albert Einstein e o Sírio-Libanês, em São Paulo. Nesta matéria, resultado de um extenso relato de suas experiências com projetos de Centros Cirúrgicos, Domingos Fiorentini apresenta novas ideias e conceitos, bem como fala do Centro de Suprimentos Interno, um conceito inovador no design dos Centros Cirúrgicos e que vem mostrando ser uma solução eficaz para dar funcionalidade, ganhar tempo e reduzir os custos dos Centros Cirúrgicos. Dentro de toda a estrutura do Complexo Hospitalar uma das áreas mais delicadas na concepção do projeto arquitetônico e de engenharia é o Centro Cirúrgico. A preocupação com o design deste ambiente é meridianamente clara, afinal é neste espaço que o exercício da arte médica atinge seu mais alto grau de complexidade e é nele que o paciente

é submetido às intervenções cirúrgicas, procedimentos que exigem precisão e segurança além de cuidados redobrados em face do risco de intercorrências ou de infecção hospitalar. O Século XIX foi o chamado Século do Cirurgião, uma vez que naquele século surgiram duas contribuições fundamentais para os procedimentos cirúrgicos bem sucedidos: a anestesia e a assepsia. O século XX consolidou estas conquistas da civilização e desenvolveu a sala cirúrgica, acrescentando as tecnologias de imagem e os recursos eletromédicos. A evolução dos centros cirúrgicos é notável dos anos 60 para cá, muito em decorrência da especialização dos profissionais e do surgimento de novas tecnologias. É fato que ocorreu um processo de transformação agudo em relação aos conceitos que envolvem a parte de cirurgia e, consequentemente, os centros cirúrgicos. Segundo o arquiteto, médico e administrador Domingos Fiorentini “conforme o tempo foi passando os centros cirúrgicos foram agregando as no-

vas tecnologias que surgiam no mundo. Desse modo surgiram novas técnicas e novos processos para intervenções cirúrgicas como: os transplantes, as cirurgias extracorpóreas e de alta complexidade e, atualmente, as cirurgias acompanhadas de robôs e outros recursos que permitem mais precisão ao corpo médico que realizará a intervenção. Essas mudanças foram definindo, ao longo dos anos, o que é o centro cirúrgico atualmente”. Repensando a logística nos Centros Cirúrgicos Com a constante chegada de inovações tecnológicas e novos procedimentos, era comum os Centros Cirúrgicos se converterem em ambientes onde imperava o improviso e a falta de organização. Diante deste quadro de ineficiência e desperdício, o arquiteto Domingos Fiorentini, pensando como médico cirurgião, concluiu que era preciso fazer alguma coisa urgente. E foi daí que, em meados da década de 80 e início da década de 90, o médico cirurgião cedeu lugar ao

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Conceito de centro cirúrgico do arquiteto Domingos Fiorentini

Centro de Suprimentos Interno do Centro Cirúrgico do Hospital MD Anderson Cancer Center, Texas - EUA. (Foto de Domingos Fiorentini por ocasião em visita ao Hospital)

arquiteto e administrador e Fiorentini e sua equipe saíram a campo em busca de soluções para melhor organizar e projetar estes ambientes. Fiorentini relata que um Centro Cirúrgico típico contava até então com salas de cirurgia, salas de recuperação, salas de transferência de pacientes, salas de aparelhos, os arsenais, os depósitos de materiais e medicamentos entre outros espaços. Contudo, a estrutura não obedecia a uma lógica intrínseca e nem estava ligada fisicamente. Os elementos ficavam fisicamente dispersos pelo centro cirúrgico, o que significava um verdadeiro pesadelo logístico e tornava impossível o controle sobre os materiais e equipamentos, tanto no uso quanto na qualidade e localização. O efeito disfuncional desta desorganização representava um enorme desperdício para o hospital e também acarretava prejuízo aos pacientes com a precariedade no atendimento, erros e enganos frequentes, além de intercorrências desnecessárias quando não dispendiosas e danosas.

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Centro Cirúrgico

Domingos relata que visitou hospitais em todos os continentes em seu afã de encontrar um Graal cirúrgico. E foi ao visitar o MD Anderson Cancer Center, no Texas, que Domingos se deparou com uma solução simples, lógica e viável. O Hospital havia criado um espaço central dedicado a atender as salas cirúrgicas organizadas em seu entorno. Em suas palavras: “No Centro Cirúrgico, em ambiente fechado e controlado, havia uma central de suprimentos com o arsenal e todo mat-med, equipamentos e o que mais pudesse ser necessário nas cirurgias. A equipe desta central cuidava de atender as solicitações das diversas salas, mas sempre garantindo que tudo o que fosse entregue só saísse após o registro de expedição via código de barras, ou seja, já debitando o valor na conta do paciente e possibilitando que após o ato cirúrgico fosse possível saber se os materiais e medicamentos haviam sido utilizados ou retornaram para a central”. A introdução daquele espaço central dedicado a uma central de suprimentos no desenho do centro cirúrgico passou a ser uma marca registrada da Arquitetura Fiorentini e trouxe grandes mudanças em muitos Centros Cirúrgicos no Brasil. A partir de então os projetos com assinatura do Médico e Arquiteto Domingos Fiorentini passaram organizar a guarda e distribuição de todo o arsenal, equipamentos, medicamentos e materiais, que normalmente ficavam no corredor do centro cirúrgico expostos ao ambiente e, portanto, sujeitos a contaminação, manuseio incorreto e depredações diversas, de modo a ficarem sob a responsabilidade desta central de suprimentos interna. O resultado tem sido muito satisfatório uma vez que a proximidade facilita a comunicação, reduz custos e aumenta

a eficiência enquanto sua disposição no espaço central do Centro Cirúrgico, pois facilita o abastecimento das salas de cirurgia e o controle de tudo o que entra e sai ao mesmo tempo em que deixa os corredores livres para circulação. Esta solução também otimiza o tempo, permitindo que todo o material e equipamento a ser utilizado em uma sala cirúrgica fique disponível tão logo dê entrada neste Centro Interno e, portanto, não precisa mais ficar no corredor esperando a completa limpeza da sala. O eventual estorno do material que entra na sala também passou a ser feito na Central de Suprimentos Interna e não mais pela equipe de profissionais de saúde ou por quem realiza a cirurgia. De modo que o profissional responsável por todo o material que entra e sai da Central de Abastecimento Interna não está envolvido nos procedimentos. Desta maneira se tem um maior controle sobre o que foi efetivamente consumido ou não, o que deve entrar ou não na conta do paciente e quais equipamentos possam ter sido danificados e devem ser reparados. O Ar-condicionado nos Centros Cirúrgicos Antigamente as cirurgias eram realizadas com as janelas basculantes abertas. Mas hoje não se concebe uma sala cirúrgica sem um sistema de ar condicionado sem filtros HEPA. Os filtros de alta eficiência, ou filtros HEPA para o Ar-condicionado, representaram um grande avanço dentro do complexo hospitalar, em especial dos centros cirúrgicos. Também conhecido como filtro absoluto, pois filtra cerca de 99,97% de partículas mícron, ele permite um maior controle da entrada de poluentes, contaminantes e partículas na sala. Preocupação importante para

cirurgias com circulação extracorpórea ou cirurgias em que o paciente está com baixa resistência e, portanto, mais suscetível à contaminação por bactérias e vírus. Segundo o arquiteto Fiorentini “a implantação desses filtros absolutos representou uma grande evolução. Afinal, a filtragem do ar-condicionado passou a ser extremamente rigorosa, fato que contribuiu na redução do número de infecções hospitalares dentro dos ambientes voltados às cirurgias”. Em um nível mais baixo que o filtro absoluto está o Filtro F, utilizados em cirurgias de baixa complexidade e que não apresentam grandes riscos de contaminação tanto ao paciente quanto ao corpo médico. Este filtro tem custo mais barato o que também justifica seu uso em cirurgias de baixa complexidade, uma vez que o risco de contaminação do paciente é reduzido consideravelmente e não há motivo para um investimento alto e que não se justifica tecnicamente. “Passamos de um mundo onde o ar não era importante para um universo onde a filtragem do ar é essencial para a otimização do procedimento cirúrgico. A regulamentação de processos e normas do uso do ar-condicionado e seus filtros podem ser mais bem visualizados nas salas cirúrgicas de alta complexidade que possuem os Filtros absolutos e nas salas de baixa complexidade com seus Filtros F, antes não existia a concepção do uso dos filtros para ar-condicionado”, afirma o arquiteto e médico Fiorentini. As Farmácias Satélites As Farmácias Satélites surgiram para atender com mais presteza as necessidades das UTIs e Centros Cirúrgicos. No mundo analógico pareciam fazer sentido, ainda que a um altíssimo custo. A

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os diferentes setores do hospital, estabelecendo uma rede de transporte que pode incluir a farmácia, o laboratório, o centro cirúrgico, a administração, etc.

Domingos Fiorentini

Farmácia Satélite, como sua congênere central, só se justifica se funcionar 24 horas por dia em 4 turnos, além de manter um estoque completo de medicamentos, o que implica em um ônus de alto custo financeiro para o hospital. Além disto, a prática demonstra que nem sempre esta solução funciona com eficiência. Para Domingos Fiorentini, hoje não faz mais sentido arcar com estes custos. Muito mais prático é a otimização do abastecimento com uma rede estratégica de tubos pneumáticos. Tubos que otimizam o tempo do transporte – just in time - e podem ter seu funcionamento automatizado, produzem relatórios detalhados e per-

mitem acompanhamento à distância em tempo real, inclusive via internet. Assim uma única Farmácia Central bem equipada pode atender todo o hospital, qualquer que seja seu tamanho, permitindo racionalizar o contingente profissional, que pode contar com equipes maiores durante o dia e ter um staff reduzido no período noturno. Dessa forma é possível cortar gastos, ganhar tempo e eficiência e elevar a produtividade. A utilização do transporte pneumático e de modalidades como a automação da movimentação por meio de carros acionados roboticamente é a tendência. O uso de tubos pneumáticos permite uma integração maior entre

As salas cirúrgicas que cresceram É curioso observar que, em um mundo onde os equipamentos ficam menores e mais sofisticados, o tamanho das salas de cirurgia aumenta como resposta às novas tecnologias. Isto significa que os Centros Cirúrgicos também passaram por mudanças e a sala de cirurgia acompanhou as evoluções tecnológicas da humanidade. Fiorentini conta que, antes, as salas de cirurgia de grande porte mediam 30m², hoje passaram a ter em torno de 50 a 60 m² ou mais. A explicação é simples: tiveram que aumentar de tamanho, pois as novas tecnologias começaram a “invadir” esses ambientes, que passaram a necessitar de mais espaço. Como podemos ver, o complexo hospitalar vive em constante processo metamórfico. O Hospital é sempre uma obra inacabada. E como o centro cirúrgico é um dos ambientes mais delicados dentro deste complexo teve de acompanhar essas transformações e evoluir ao longo dos anos, principalmente, após a década de 90. O fato é que o mundo segue com a descoberta de novos conceitos e novas tecnologias que atingem diretamente o ambiente hospitalar. Recentemente surgiram as Salas Híbridas, que reúnem as atividades de hemodinâmica com as atividades das salas cirúrgicas convencionais. A metamorfose do centro cirúrgico ganhou novo impulso e a introdução de novos conceitos, como o das salas híbridas, coloca para todos, designers, arquitetos, médicos e administradores, um novo desafio a cada dia.

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Centro Cirúrgico

Sala Híbrida Em breve todo hospital vai ter

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sala de operação convencional incorporou muitas inovações, tecnologias e recursos, mas ainda assim é relativamente pouco eficiente para uma série de procedimentos, como nos endovasculares, por exemplo. A imagem que se obtém nos arcos em «C» utilizados em centros cirúrgicos é bem inferior àquela oferecida pelas salas de hemodinâmica. Para os procedimentos aórticos, principalmente para o implante de valva aórtica, o cirurgião precisa uma ótima qualidade de imagem. Por outro lado, a sala de hemodinâmica, que conta com arco em «C» que usualmente oferece uma melhor qualidade de imagem, não dispõe de esterilização adequada e tampouco reúne as facilidades de uma sala de cirurgia: focos, instrumentos cirúrgicos, equipamento de anestesia, mesa cirúrgica, etc. Assim não foi difícil perceber que a junção dos benefícios de uma e de outra seriam muito benvindas

e o resultado natural foi a criação da sala híbrida, que reúne o melhor dos dois mundos e vem a ser uma sala cirúrgica com os recursos de uma sala de hemodinâmica. O procedimento híbrido usualmente consiste de uma cirurgia convencional feita com auxílio de imagem sofisticada ou de uma intervenção percutânea com auxílio de cirurgia convencional. Evidentemente, juntar os dois tipos de procedimentos em um único procedimento híbrido exige uma combinação de equipamentos que sejam compatíveis entre si e que possam operar em conjunto. Parece simples, mas não é. Marcos Rocha, Diretor da DESIGN CONNECTION, empresa de design que atua no setor de equipamentos hospitalares, explica que “hoje os hospitais precisam reconfigurar suas salas de cirurgia para que possam incorporar novas tecnologias e procedimentos cirúrgicos avançados. Os novos

procedimentos cirúrgicos híbridos, que utilizam cada vez mais os sistemas de imagens em “real time”, tem demandado o re-design dos equipamentos médicos para que se tornem adequados a esses novos procedimentos. O grande desafio é a integração tecnológica, uma vez que essas tecnologias são dominadas por diferentes empresas especialistas. Nosso papel como designers é promover essa integração e servir de mediadores entre os diversos interesses e soluções. No caso do Brasil, um país que registra um dos maiores crescimentos do setor hospitalar no mundo, existe um desafio adicional que é viabilizar a oferta de sistemas adequados às demandas peculiares desse mercado. No exterior existem diversas parcerias já estabelecidas para o fornecimento das Salas Híbridas, mas nem sempre adequadas ou ao alcance do mercado brasileiro. No Brasil os sistemas disponíveis ainda estão sendo desenvolvidos

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Equipe médica na Sala Híbrida - Instituto Dante Pazzanese

para as salas hi-end, porém o futuro está na implantação de salas medium-end, adequadas inclusive ao sistema público de saúde, o que levará a uma disseminação das salas híbridas e dos procedimentos cirúrgicos híbridos”. Maurício Gomes Netto, da TEB, empresa brasileira que fornece eletromédicos com ampla utilização em salas de hemodinâmica, acredita que seus equipamentos estão prontos para serem incorporados a um conjunto nacional para o mercado de salas híbridas: “Acompanhamos a tendência das Salas Híbridas e acreditamos numa rápida expansão nos próximos anos. Nossos polígrafos de hemodinâmica e eletrofisiologia são montados em racks móveis totalmente isolados, com total flexibilidade de integração nas Salas Híbridas». E acrescenta a «integração de equipamentos às Salas Hibridas tem sido a tônica dos recentes desenvolvimentos em que estamos trabalhando».

Como conceito, a sala hibrida é composta por uma sala de operações de grande porte, (a do Instituto de Cardiologia, em Porto Alegre mede 300m², mas uma medida de área mais usual está na ordem dos 120 m²) e conta com ambiente esterilizado, mesa cirúrgica radiopaca, equipamento de anestesia, ecocardiograma transesofágico e os equipamentos de uma sala de hemodinâmica e ampla monitorização. Entre os procedimentos cardiovasculares e vasculares que recomendam salas híbridas estão os implantes de endoprótese aórtica, endoprótese em arco aórtico, operações com derivação dos troncos supraórticos, trocas valvares percutâneas, revascularizações cirúrgicas do miocárdio, colocação de stents coronarianos, trocas valvares complementadas por «stent» coronariano, revascularizações dos membros inferiores, etc. Um fator que ainda limita o número de salas híbridas é seu custo inicial, mas

o grande número de procedimentos que pode ser feito neste novo ambiente cirúrgico certamente compensa, sem falar nos melhores resultados que possibilita. É de se esperar, também, o surgimento de soluções pensadas para o mercado brasileiro e de custo mais ao seu alcance. No atual cenário, a empresa mais ativa neste mercado é a Siemens. Foi dela o equipamento de imagem Artis Zeego adquirido pela Secretaria de Saúde de São Paulo que investiu R$ 4,5 milhões na primeira sala híbrida instalada no país e que ocupa um espaço de 130m² no Instituto Dante Pazzanese, em São Paulo. A sala reúne o aparato de um centro cirúrgico ao uso de um equipamento de ponta na área de diagnóstico: o citado Artis Zeego. O equipamento é um robô alemão que executa até oito diferentes movimentos. Com 3.500 kg, o equipamento é composto por uma mesa cirúrgica inclinável e

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Centro Cirúrgico

oito monitores, sendo capaz de produzir imagens diagnósticas sofisticadas. As imagens proporcionam maior amplitude terapêutica à equipe médica, diminuição do grau de invasão de procedimentos cirúrgicos e maior segurança na conduta terapêutica. O robô ainda permite que imagens de exames anteriores sejam importadas para ajudar na condução do procedimento. “A sala híbrida une o melhor dos mundos da cirurgia e da medicina intervencionista”, afirma Amanda Sousa, diretora-geral do Dante Pazzanese. “Queremos ampliar o uso dos procedimentos não invasivos com mais versatilidade”, esclarece. O grande destaque da sala, o equipamento robótico Artis Zeego, faz raio-X, ultrassom e tomografia e fornece as imagens em tempo real para que o médico veja melhor o coração e os vasos sanguíneos. Isso pode ajudá-lo, por exemplo, a posicionar um stent (implante para desobstruir artérias). As imagens são feitas durante o procedimento e podem ser transmitidas em segundos para as oito telas de grande tamanho estrategicamente posicionadas ao redor dos médicos. Os monitores também podem mostrar exames anteriores e contam com a possibilidade de sobrepor resultados novos aos antigos. Esse tipo de sala, comum nos hospitais dos EUA e da Europa, nasceu da necessidade de tratar pacientes de alta complexidade, principalmente pacientes adultos, que hoje vivem mais e têm mais doenças associadas. “Mas nem por isso vamos deixar de tratá-los da maneira mais conveniente”, afirma José Eduardo Sousa, diretor do Centro de Intervenções Estruturais do Coração do Dante Pazzanese.

A sala híbrida do Dante Pazzanese conta com a atuação de uma equipe multidisciplinar, composta por cinco médicos intervencionistas, dois cirurgiões, um anestesista, um especialista em tomografia, três especialistas em ecografia e um médico clínico. Além dos pacientes de procedimentos cardíacos com indicação para a Sala Híbrida poderão ser atendidos pacientes idosos, portadores de doenças degenerativas e crianças cardiopatas. Também o Hospital Pró-Cardíaco, localizado no Rio de Janeiro, adquiriu recentemente o Artis zeego da Siemens, levando em conta ser este um equipamento robótico com excelência em qualidade de imagem e menor dose de radiação que, além de promover um fluxo de trabalho aprimorado, permite otimizar procedimentos cirúrgicos, intervencionistas e híbridos mais complexos além de ser o primeiro com sistema de eixos múltiplos, o que facilita o tratamento do paciente durante as intervenções e ainda dispõe de softwares específicos para aplicações avançadas que apoiam o médico dentro da sala cirúrgica. Antonio Carlos Ribeiro, gerente de negócios da Siemens Healthcare no Brasil esclarece em comunicado que “as possibilidades de uso clínico do Artis zeego são diversificadas, assim podemos projetar o equipamento de acordo com a necessidade do cliente, fornecendo tecnologia e soluções de última geração para intervenções cirúrgicas invasivas e minimamente invasivas sempre focando em imagens em alta definição aliada à menor dose de radiação. Para o Pró-Cardíaco, por exemplo, a Siemens forneceu, além do CLEAR e CARE, softwares como syngo DynaCT Cardiac, syngo InSpace 3D, syngo iPilot e syngo

iGuideToolbox”. A sala híbrida do Hospital Pró-Cardíaco destina-se a pacientes que necessitam se submeter a procedimentos mais complexos, como cardiologia intervencionista, medicina vascular, eletrofisiologia invasiva, neurointervenção, operações coronarianas e valvulares ou ablação da fibrilação atrial por cateter, entre outros. A sala tem uma mesa cirúrgica avançada que executa mais de 200 posições e permite a movimentação de membros inferiores, região pélvica e dorso, possibilitando procedimentos cirúrgicos mais complexos. «A mesa cirúrgica associada a um braço robótico que realiza 58 posições permite diminuir o grau de invasão de procedimentos cirúrgicos e proporciona maior amplitude terapêutica à equipe médica», explica o cirurgião cardíaco do Pró-Cardíaco, Alexandre Siciliano. O novo serviço permite que exames feitos com imagens de alta resolução

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Sala Híbrida - Instituto Dante Pazzanese

e em 3D ajudem a planejar e executar cirurgias com um maior grau de dificuldade e facilitem o procedimento, minimizando riscos e otimizando o tempo cirúrgico. Além de ser uma sala de uso híbrido, possui também um sistema inteligente de gravação e aquisição de imagens, com melhor ergonomia para os cirurgiões com 10 monitores móveis, um fixo, e sistemas de suporte com fácil movimento. Em Porto Alegre o Hospital Mãe de Deus incorporou recentemente uma Sala Híbrida ao seu Instituto de Medicina Vascular. De acordo com o cardiologista Maurício Friedrich, um dos gestores do Instituo de Doenças Cardiovasculares e Cerebrovasculares do Mãe de Deus, em todo o mundo, a cada dez óbitos, três ou quatro são relacionados com problemas vasculares. «A partir destes números e visando a um atendimento mais especializado para o nosso paciente, o hospital se coloca como referência no tratamento

destes casos não só em Porto Alegre, mas em toda a Região Metropolitana Gaúcha», destacou. Tratamentos de doenças da valva aórtica, correções de aneurismas, além de implante de válvulas através de cateteres e implante de marca-passos especiais estão entre os recursos disponibilizados no instituto. Destaca-se entre os novos aparelhos da unidade o Tomógrafo de Convergência Óptica (OCT), que em todo o país é o quarto em operação. A ferramenta permite uma visualização em altíssima resolução das artérias coronárias. A sala conta também com um equipamento de eletrofisiologia cardíaca para tratamento de arritmias cardíacas graves. Todos os processos operatórios podem ser acompanhados e gravados por câmeras com imagem e áudio de alta definição. «A sala híbrida dará um dinamismo no tratamento dos problemas cardiovasculares e cerebrovasculares. O Hospital

Mãe de Deus se torna, cada vez mais, uma unidade resolutiva para pacientes com estes problemas», explicou o cardiologista Alcides Zago, gestor do Centro de Terapia Endovascular. O novo ambiente facilita o trabalho de uma equipe de profissionais por agregar diferentes procedimentos em um mesmo local. A sala mede duas vezes o tamanho convencional de uma unidade cirúrgica. Outra vantagem é a possibilidade de médicos e cirurgiões de diferentes especialidades estarem juntos em um mesmo ambiente, dando mais segurança para o paciente. «Antes de trazermos máquinas, formamos equipes qualificadas. E, antes da tecnologia, vem o cérebro. Por isso precisamos de equipes médicas competentes», concluiu Zago. O Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, instituição que prima por estar sempre na vanguarda tecnológica, fez opção por um conceito ainda mais complexo, agregando em sua sala híbrida um sistema robótico para cirurgia. Será a primeira do país com este recurso cirúrgico e tem previsão para inaugurar em julho de 2013. O fato é que nos últimos 20 anos houve um aumento enorme na quantidade de cirurgias ambulatoriais. Atualmente, mais da metade dos pacientes deixa o hospital no mesmo dia em que realizaram as cirurgias. O uso de tratamentos com cateter em vez do trabalho vascular aberto para procedimentos cardíacos também está aumentando. Hoje, cada vez mais, os hospitais precisam reconfigurar suas salas de cirurgia para que possam se adaptar facilmente aos diferentes procedimentos cirúrgicos e acomodar tecnologias atuais e futuras conforme necessário, atendendo a demanda de maneira mais rápida e eficiente.

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Segurança Elétrica

DSI

O Dispositivo Antióbito O

DSI - Dispositivo Supervisor de Isolamento - é um autêntico “Dispositivo Antióbito”. Esse dispositivo vem a ser a alma do Esquema IT-Médico e cumpre uma dupla missão: evitar acidentes com choque elétrico em pacientes e, desta forma, salvar vidas e evitar danos elétricos a equipamentos eletromédicos. Como explica Ricardo Bender, diretor da RDI Bender, o sistema de IT-Médico se constitui de um Transformador de Isolação, que isola os circuitos elétricos e separa uma sala cirúrgica da outra e um leito cirúrgico do outro. Ele foi concebido para acabar com acidentes elétricos e evitar problemas de descarga elétrica nos ambientes hospitalares, um espaço que cada dia mais vê aumentar a concentração de equipamentos eletromédicos. No atendimento hospitalar eletricidade é vida. Contudo, também é risco. Mais tecnologia é sinônimo de mais avanços na medicina, mas implica, quase sempre, em mais eletricidade. Centros cirúrgicos e UTIs estão cada vez mais ligados à tomada. Equipamentos de suporte à vida e de monitoração das funções vitais trabalham sob condições altamente agressivas. A movimentação e manuseio constante e a exposição a líquidos como sangue, medicamentos, infusão, umidade e produtos químicos desafiam a resistência do mais

robusto dos equipamentos. A higienização do ambiente e dos equipamentos afetam suas partes funcionais e circuitos elétricos, as tomadas e conexões elétricas também sofrem agressões e, sob esta rotina de cisalhamento é previsível que quaisquer equipamentos possam ter seu funcionamento comprometido, acarretando o risco de acidentes como choques elétricos, queimaduras, fibrilações e até tendo seu funcionamento comprometido ou desligamento em momentos críticos. Segundo o Dr. Joseph Davis, diretor da divisão de Equipamentos Médicos do U.S. Food and Drog Administration, conforme depoimento para a imprensa norte-americana, esses acidentes – choques elétricos não são raros e vem se repetindo por anos. O Health Insurance Institute, entidade americana que monitora os eventos da área de atendimento à saúde, informa que ocorreram aproximadamente 2 mil óbitos anuais decorrentes de acidentes elétricos nas instituições de saúde naquele país. Para solucionar esse problema uma solução foi desenvolvida há 30 anos na Alemanha: o Sistema, ou Esquema IT-Médico. No Brasil, a norma da ABNT 13534/1995, regula as instalações elétricas de todo o complexo hospitalar, desde a entrada da energia até a utilização final e obriga o uso do Esquema IT-Médico. De acordo com o Engenheiro Sérgio Cas-

tellari, diretor da RDI Bender, empresa pioneira que fabrica e instala o Esquema IT-Médico, muitos hospitais de primeira linha já adotavam o sistema antes mesmo da norma. “Hoje o Esquema IT-Médico já faz parte de todas as novas instalações de hospitais, tanto na rede privada como na rede pública, e pode-se dizer que ambos os setores estão cumprindo bem as regras ditadas pela normatização, mas hospitais mais antigos e unidades menores, como pequenas clínicas, nem sempre têm os recursos ou a disposição para realizar modificações no sistema elétrico”. O grande avanço tecnológico da mais recente geração do Esquema IT-Médico é a capacidade de automatizar a localização dos problemas e falhas elétricas ou fugas à terra, por meio do DSI – Dispositivo Supervisor de Isolamento, complementado pelo localizador de falhas. Esta solução vem permitindo que o DSI não apenas evite óbitos humanos como passa a contribuir para evitar os custosos óbitos de equipamentos eletromédicos. Castellari afirma que “os Esquemas IT-Médico produzidos pela RDI Bender nos últimos anos estão embarcando cada vez mais tecnologia com o intuito de oferecer um sistema automático e registrador de eventos de alarme, capaz de tornar mais efetivas e rápidas as soluções para os casos de baixo iso-

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Painel de Supervisão e Proteção com Sistema de Localização de Falhas. (Na foto, sistema de nova tecnologia com 12 Circuitos em operação no Hospital do Coração, em São Paulo.)

Sistema IT-Médico RDI Bender - Sensibilidade de medição de corrente de teste de localizador de falha proveniente do gerador de sinais, conforme norma 9IEC 61557-9:2009

Tableau Touch para operação do Sistema IT-Médico RDI Bender

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lamento das instalações elétricas e equipamentos eletromédicos”, relata. Por serem locais complexos (salas cirúrgicas, UTIs, salas de procedimentos invasivos como os intracardíacos, de emergência, de hematologia entre outras), algumas precauções são necessárias para instalação destes equipamentos. Os cuidados necessários devem começar no projeto elétrico do hospital, que precisam estar em conformidade com as normas brasileiras. A aquisição do sistema deve, obviamente, estar de acordo com os requisitos do projeto. A instalação elétrica deve prever locais apropriados para a instalação dos quadros IT-Médicos de modo a evitar problemas durante limpeza/assepsia dos ambientes. Além disso, o instalador elétrico deve seguir rigorosamente os projetos técnicos elétricos do fornecedor do Esquema IT-Médico, incluindo a instalação de um cabo terra independente por circuito nos ambientes cirúrgicos, RPAs (Salas de Recuperação pós Anestésicas), UTIs, CTIs, etc. O diretor da RDI Bender explica que a resistência de isolamento é continuamente acompanhada através do sistema de medição do DSI por meio de medição ativa, abrangendo a tensão e a corrente injetada na rede, monitorando os baixos valores para assegurar a segurança ao paciente. Qualquer anormalidade é informada via display, tanto local como remoto, pelos anunciadores de alarme. Detectado um nível de isolamento abaixo de 50kohm, o sistema deve alarmar imediatamente, conforme estabelece a NBR13534 (instalações elétricas em EAS – Estabelecimentos Assistenciais de Saúde). Outro ponto importante é que o DSI deve medir falhas de isolamento em CA (Corrente Alternada) e CC (Corrente Contínua), em acordo com a norma IEC61557-8, que estabelece os aspectos técnicos mínimos exigidos a um DSI – Dispositivo Supervisor de Isolamento. O Engenheiro Sérgio Castellari enfatiza que os aspectos normativos da 2ª edição da NBR13534 de 2008 já vinham sendo seguidos no Brasil pela RDI Bender desde 2002, pois a norma internacional IEC 60364-7-710, que originou a norma NBR13534, entrou em vigor naquele ano. Segundo Castellari “a mudança foi gradativa, uma vez que muitos projetos elétricos estavam ainda em conformidade com a NBR13534 de 1995, porém quando a norma finalmente entrou em vigência em 2008, os Sistemas RDI-Bender estavam adiantados tecnicamente seis anos.” Castellari diz que hoje o que há de mais inovador em Esquemas IT-Médico são os sistemas automáticos de localização de falhas à terra, na qual o localizador detecta rapidamente o exato circuito com problema de isolamento, o que torna a procura do defeito rápida e eficiente. Estes sistemas estão descritos na NBR5410 e detalhados na IEC61557-9. Outra grande inovação neste setor são os anunciadores de alarme com registro de histórico e eventos do Esquema IT-Médico com os detalhes dos locais em que o defeito perdurou ou perdura em determinado horário e data. E por último a inovação de inserir todos os dados do sistema IT-Médico no modelo TCP/ IP integrando as informações do Esquema IT-Médico com a rede TCP/IP do hospital, todas as informações são visualizadas via browser da internet com plataforma silverlight tornando o visualizador dinâmico e rápido. Veja mais no verbete DSI-Dispositivo Supervisor de Isolamento na WikiHosp –Enciclopédia Hospitalar Brasileira online.

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Sustentabilidade

Sustentabilidade

A Pró-Saúde mostra a nova maneira de definir o futuro

A Pró-Saúde é uma instituição de grande porte que está presente em todas as regiões do país, onde atua por intermédio de parcerias com governos estaduais, prefeituras e entidades filantrópicas no gerenciamento de EAS Estabelecimentos Assistenciais de Saúde – e Unidades de Saúde, visando ao atendimento humanizado e de excelência, em sintonia com a otimização dos recursos públicos e com a sustentabilidade em suas quatro dimensões. . A importância da sustentabilidade, em especial, está em que suas dimensões repercutem sobre toda a atividade de assistência à saúde. Recentemente, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu quatro dimensões para a atuação sustentável. • Dimensão Social – Compreende o respeito à diversidade, o reconhecimento e a atribuição de mais influência aos grupos populacionais anteriormente excluídos socialmente, o incentivo à resolução pacífica de eventuais conflitos e a convivência saudável na família e na sociedade. • Dimensão Econômica – Diz respeito ao uso otimizado dos recursos naturais investidos na produção de bens e serviços visando a sustentabilidade econômica, a justiça no acesso aos frutos do trabalho e ao sustento familiar e pessoal e ao conjunto das atividades econômicas com enfoque solidário e responsável. • Dimensão Ecológica – Analisa

a relação do homem com a natureza, verificando formas de mitigar ou eliminar o impacto decorrente da relação e repensar as estruturas e iniciativas que reforçam e representam a mútua dependência. • Visão de Mundo – Também vista como visão holística, faz referência à relação do homem consigo mesmo, a espiritualidade que mantém, as relações que estabelece com outros seres vivos, demonstrando a ética e a responsabilidade que deve existir nas suas ações. Compreende também os valores culturais e civilizatórios. Atuar de maneira sustentável é orientar as iniciativas segundo o eixo destas quatro dimensões. Para exemplificar, isto quer dizer que não apenas se deve reciclar o lixo produzido, mas repensar toda a cadeia decisória do que vem antes do lixo. Implica também em rever as escolhas, reavaliar o consumo e visitar criticamente todo o elenco de alternativas possíveis de atender as necessidades que estão na origem das compras. É uma tarefa complexa, sem dúvida, mas com um extraordinário potencial de transformação e que se constitui em um desafio estimulante para uma Instituição preparada, motivada e comprometida com sua missão como é o caso da Pró-Saúde. A Pró-Saúde, como comprova sua presença nacional e sua importância para o setor, já nasceu com um DNA

que o predestinava a relevância. Desde os primórdios a instituição privilegiou a humanização e cultuou os valores que hoje passaram a ser reunidos no conceito da Sustentabilidade. Zelar por esses valores de modo consistente e sistemático é tarefa cotidiana e que requer visão estratégica, disciplina de implementação e um esforço constante na formação de suas equipes e colaboradores e constante aprimoramento de seus processos. Em parte por seu pioneirismo e em parte por sua dedicação à causa da sustentabilidade, a Pró-Saúde se tornou hoje uma das mais sólidas referencia em sustentabilidade no setor hospitalar brasileiro. A instituição enfatiza em todos os níveis seu compromisso com sustentabilidade e leva essa prática para todas as dimensões da ética. O Hospital como esteio da sustentabilidade O Hospital deve responder de forma proativa e exemplar ao chamamento da sustentabilidade. Por sua visibilidade nos cenários social e institucional, sua atuação deve ser uma vitrine das práticas sustentáveis e sua liderança deve estimular o comportamento responsável das demais instituições da comunidade. A Pró-Saúde, instituição que administra e assessora hospitais e presta consultoria a instituições da área de saúde em todo o país, já tem uma estrutura voltada para a promoção da sustentabilidade e atua com serviços de consulto-

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ria e de capacitação de recursos humanos para as boas práticas em todas as suas dimensões, tanto ambientais como sociais, econômicas e culturais. Nesse sentido, a Pró-Saúde desenvolveu uma série de instrumentos de ação alinhados com o conceito do Hospital Sustentável. A sustentabilidade, como reconheceu a temática da Rio+20, não pode esquecer o lado econômico, um requisito que viabiliza o desenvolvimento sustentável e permite criar uma estrutura institucional adequada para dar suporte ao desenvolvimento sustentável. Sem

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essas condições necessárias o ideal da sustentabilidade não tem como deitar raízes, robustecer-se e perdurar. A experiência da Pró-Saúde em alcançar uma sustentabilidade bem sucedida se apoia em políticas e processos inteligentes, capazes de assegurar a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da comunidade humana que se forma no âmago das instituições que administra. Dessa experiência deriva o encadeamento de ações que leva aos resultados ecologicamente corretos, economicamente viáveis, socialmente justos e culturalmente

afinados com seu meio para poder contar com o apoio e o suporte da comunidade. A visão da Pró-Saúde é a de que o hospital tem como missão manter-se atento ao seu contexto particular para conduzir seu processo de sustentabilidade tanto diante de sua missão de atender as necessidades de saúde da população que atende como para administrar de forma inteligente o impacto de sua atividade nos campos econômico, social e ambiental. Na maioria dos Hospitais e dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde no Brasil, as questões ligadas

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a área econômica e, de certa forma, a área social, já tem recebido alguma atenção desde algum tempo. Mesmo considerando que as duas áreas precedentes ainda devem evoluir substancialmente, a ênfase no aspecto ambiental deve levar em conta o fato de que apresenta maior defasagem em relação aos padrões contemporâneos. Decorre desta constatação haver a necessidade de se dar prioridade a uma gestão ambiental hospitalar especializada. Em resposta a esse imperativo a Pró Saúde - Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, instituição que responde pela gestão de hospitais filantrópicos, santas casas, unidades de saúde pública estaduais e municipais, além de hospitais privados, preparou um programa de sustentabilidade hospitalar com ênfase no aspecto ambiental. O programa é voltado para aplicação nos hospitais que administra, mas pode ser estendido a outras instituições e estabelecimentos de saúde, tanto integrado no conjunto de suas atividades de consultoria como de forma independente e dedicada. As metas definidas do programa de gestão ambiental da Pró-Saúde partem da premissa que o sucesso da gestão ambiental depende da adesão efetiva da direção do estabelecimento de saúde e das entidades e instituições envolvidas, o que implica em um esforço preliminar destinado ao seu aculturamento nas questões ligadas a sustentabilidade e a saúde ambiental. Vencida essa etapa, e assegurada a

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cooperação dos dirigentes e partes interessadas, tem sequencia a implementação do programa de sustentabilidade e gestão ambiental, com um escopo de atividades que visa, entre outras coisas: Estabelecer e implementar boas práticas sociais e ecológicas; Atender as normas e a legislação ambiental; Primar pela conservação e proteção dos recursos naturais inseridos direta ou indiretamente nas atividades técnicas e organizacionais. Buscar sistematicamente a melhoria e a inovação nos processos com impacto ambiental; Estabelecer um mecanismo de comunicação rápido e eficiente visando manter um fluxo permanente de informações direcionado a todas as partes interessadas. Os projetos de sustentabilidade, da forma como são propostos pela Pró-Saúde, visam alcançar resultados por meio de políticas orientadas para a gestão dos processos internos e para o uso racional dos recursos naturais. O campo de ação dos projetos inclui políticas em relação a: Uso, conservação e reaproveitamento da água; Tratamentos e cuidados com os efluentes hospitalares; Emissões atmosféricas de poluentes e gases de efeito estufa; Uso e conservação de energia elétrica; Resíduos sólidos e lixo hospitalar; Material contaminado ou com risco biológico;

Produtos químicos nocivos ao meio ambiente; Outros programas ligados a sustentabilidade. A Pró-Saúde já atua no mercado hospitalar há mais de 40 anos, onde oferece um extenso leque de serviços e soluções que incluem desde os serviços de Gestão Especializada em Saúde a Terceirização da Gestão Hospitalar, passando pelo Diagnóstico Hospitalar, Diagnóstico de Saúde Pública, Estudo de Viabilidade, Planejamento Estratégico e Consultoria de Qualidade e Acreditação. Outro serviço oferecido é o da Central de Compras, que coloca a disposição do mercado a experiência e a dinâmica de uma estrutura que atende dezenas de hospitais e instituições de todo o país. Em outra frente de atividades a Pró-Saúde atua fazendo o Diagnóstico, Implantação e Gestão de Projetos Sociais. O serviço é voltado para entidades beneficentes, hospitais, empresas e ONGS - Organizações Não Governamentais. A Pró-Saúde atua, igualmente, como uma OS – Organização Social – reconhecida por leis e decretos em diversas unidades da federação e municípios onde atua. O Design no campo dos serviços é também uma forma inovadora de atuar no segmento de saúde e contribui no desenvolvimento das soluções preconizadas pela Pró-Saúde. Para fazer diferente, é preciso perceber diferente. Pensar os processos, fluxos e sistemas a partir das melhores práticas hospitalares, considerando que

elas existem a serviço do homem e não devem impactar negativamente a natureza. Os desafios e as oportunidades para inovar estão em toda a parte: na adequação dos atuais sistemas, no acesso e disseminação da informação adequada e nos conhecimentos, procedimentos, hábitos e valores - culturais ou desenvolvidos – dos hospitais e de suas comunidades. No que respeita ao módulo da Sustentabilidade, a Pró-Saúde trabalha a sob o prisma do MDIC - Ministério da Indústria e Comércio Exterior, que estima serem superiores a 80% os impactos ambientais dos produtos, serviços e infraestrutura decorrentes do design. Conhecer esses impactos e atuar para melhorar os produtos e serviços, bem como minimizar seus eventuais efeitos negativos, é indispensável para um hospital chegar aos resultados pretendidos, alcançar o status de instituição sustentável e, como consequência, conquistar o apoio das respectivas comunidades. Do ponto de vista da gestão dos projetos de sustentabilidade a Pró-Saúde adota uma lógica sistêmica e coloca padrões éticos e de responsabilidade ambiental como fundamento das suas recomendações e decisões, cuidando, entretanto, para não restringir a inovação social, ambiental e técnica necessárias. A adoção de uma lógica sistêmica facilita a sinergia e abre canais para conectar pessoas, recursos e meios, permitindo conhecer toda a cadeia produtiva e integrar seus componentes de forma harmônica e eficaz.

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Sustentabilidade

Gestao Biocentrica A Administração Hospitalar do século 21 Hospitais são unidades organizacionais extremamente complexas. São unidades operacionais interligadas e com obrigações do perfeito funcionamento de serviços de alta tecnologia, sem falar da crescente demanda pelos cuidados ambientais, uma exigência não apenas normativa mas de Responsabilidade Social. Por isso, a Pró-Saúde, atenta aos mais modernos conceitos de Administração Hospitalar, remodelou seus serviços de Gestão para torná-los totalmente “biocêntricos”, dentro dos novos conceitos deste século.

O que é a Gestão Biocêntrica É a gestão atenta a desenvolver ações que promovam a inserção do conceito e da prática da Sustentabilidade em todos os serviços e atividades das unidades de Saúde, respeitando os critérios da política ambiental, promovendo o reconhecimento pela sociedade como instituição engajada nos preceitos da gestão sustentável. Conheça algumas ações:

Educação Ambiental n Promover ações de educação ambiental, possibilitando à equipe de colaboradores (própria e de terceiros) a conscientização de sua responsabilidade individual perante a política ambiental do hospital.

Aspectos e Impactos n Mapear aspectos ambientais, seus possíveis impactos e análise de controles.

Água n Identificar e verificar a compatibilidade do uso dos recursos hídricos por fonte, conscientizando e sensibilizando os colaboradores para a racionalização do consumo, buscando a diminuição e/ou fim do desperdício dos recursos hídricos. n Rastrear o descarte de efluentes líquidos impróprios, identificando possíveis contaminações ao meio ambiente. n Verificar a necessidade e viabilidade de sistema de tratamento.

Energia n Identificar as fontes de energia, conscientizado os colaboradores para a racionalização do uso de cada uma delas.

Resíduos n Identificar e mensurar as fontes de produção de resíduos de acordo com suas características. n Conscientizar e sensibilizar os colaboradores para reduzir, reutilizar e reciclar a produção de resíduos, evitando lançamentos desnecessários nos aterros sanitários.

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Veja o que a Pró-Saúde tem a oferecer à você para que sua unidade de Saúde entre no século 21

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Personalidades Albertino Coutinho

O fundador da empresa Eletel, especializada em soluções nas áreas de energia elétrica, telecomunicações e cabeamento estruturado, atualmente ocupa o cargo de diretor da empresa. Em 2012, Albertino, em razão aos serviços prestados ao setor de saúde no Brasil pela Eletel, foi homenageado no Prêmio Hospital Best, recebendo a Placa Comemorativa de sua inclusão no Hall of Fame Hospitalar Brasileiro.

Teresinha Covas Lisboa

É administradora hospitalar, consultora, professora e escritora de diversos livros que abordam a gestão hospitalar. Para ela, os verdadeiros líderes são aqueles que administram sem recursos, tem a confiabilidade da população e alcançam resultados em suas propostas de trabalho.

Ronaldo Pasquarelli

Administrador hospitalar formado pelo Centro Universitário São Camilo (SP) e pós-graduado em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), possui 20 anos de experiência em gestão de serviços de saúde nos segmentos Filantrópico e Público. É membro da Federação Brasileira de Administradores Hospitalares (FBAH) e comandou a Diretoria de Operações da Pró-Saúde, atualmente é o Diretor Geral da Instituição.

Gonzalo Vecina Neto

Formado em medicina e administração com especialização em saúde, o Dr. Vecina é um dos grandes nomes da medicina brasileira. Atuou como Secretário Municipal do Estado de SP entre 2003 e 2004, como Secretário Nacional da Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde e foi Diretor-Presidente e fundador da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Atualmente é Professor da Faculdade de Saúde Pública da USP, onde ensina desde 1988, e Superintendente do Hospital Sírio-Libanês, onde atua desde 2007.

Niversindo Antônio Cherubin

Padre formado nas Instituições Camilianas, Cherubin fundou a Federação Brasileira de Hospitais, as escolas de Administração Hospitalar, a Federação Brasileira de Administradores Hospitalares, a Pró-Saúde e o IBCC – Instituto Brasileiro de Controle do Câncer. No ministério da Saúde estabeleceu as normas que permitiram a criação da ANVISA e da ANS.

Djalma Luiz Rodrigues

No campo da eletromedicina há 51 anos, entrou ocasionalmente no setor de saúde e se dedicou inteiramente à Fanem e aos campos de neonatologia e laboratório. Em 2012 Djalma completou 50 anos de Fanem e 50 anos da fundação da ABIMO. Como hobbie, Djalma Luiz é um exímio criador de cavalos, conquistando o prêmio de melhor criador e expositor de cavalos de hipismo no Brasil no ano de 2013.

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Paulo Roberto Segatelli Camara

Participou da criação e desenvolvimento do departamento de Gerência Hospitalar na SBSC – Sociedade Beneficente São Camilo – e da Pró-Saúde, onde, atualmente, ocupa o cargo de Superintendente. É também o atual presidente da FBAH - Federação Brasileira dos Administradores Hospitalares. Instituição em que ocupou o mesmo cargo entre 1999 a 2005.

Domingos Marcos Flávio Fiorentini

É formado em arquitetura e medicina. Domingos Fiorentini, como é conhecido, exerce a profissão de arquiteto hospitalar e possui 46 anos de experiência no ramo. Nos dias de hoje o renomado arquiteto conta com cerca de 600 projetos, entre eles estão construções de hospitais, em especial o Hospital Israelita Albert Einstein (construção, reforma, modernização e ampliação), e laboratórios, assim como reformas, ampliações e modernizações. Atualmente é consultor da Secretária de Saúde do Estado de Minas Gerais, que vem promovendo grandes mudanças no setor de saúde no estado.

Theodoro Bender

Engenheiro mecânico especializado na parte elétrica, Theodoro foi o introdutor do Esquema IT-Médico no Brasil. A criação das normas referentes à proteção elétrica se deve, em grande parte, a ele. Ao lado de seu filho, Ricardo Bender, fundou a principal empresa de segurança elétrica na área hospitalar a RDI Bender. Na qual exerce o cargo de diretor.

Roberto Luiz de Almeida Haushahn Salim Lamha Neto

Engenheiro mecânico, co-fundador – ao lado de Eduardo Luiz de Brito Neves - e sócio-proprietário da MHA Engenharia, empresa especializada na engenharia consultiva, que atua no mercado desde 1975. Entre os trabalhos que realizou na área da saúde destacam-se o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Hospital e Maternidade Santa Catarina, Hospital de Itapecerica da Serra, Hospital das Clínicas e Hospital Anália Franco.

Celso Simões Alexandre

O engenheiro já foi Presidente Internacional da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento. Ele é, atualmente, o Presidente da TROX Latinoamerica. Pioneiro das aplicações avançadas de Ar-Condicionado Hospitalar é um nome internacionalmente respeitado e uma referência no mercado brasileiro de ar condicionado e ventilação. A comprovação deste fato deu-se quando mais de duzentos profissionais do setor se reuniram para uma homenagem a Simões. Vieram para a homenagem figuras de expressão como Ross Montgomery e William Malphus, respectivamente Vice-Presidente e Diretor da Região América Latina da Ashrae American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers.

Há 25 anos fundou a Soniclear, empresa que se destaca na fabricação de produtos para o tratamento de doenças do sistema respiratório. Após introduzir um novo conceito no mercado e patentear o primeiro inalador brasileiro para uso doméstico, o Sr. Roberto usou e abusou do marketing, das vendas e de cursos de assistência técnica para seus equipamentos para aprimorar seus serviços e conquistar a liderança do mercado. A empresa é pioneira em desenvolvimento e fabricação de inaladores, umidificadores, espaçadores e produtos destinados à saúde e bem- estar de seus consumidores.

Consulte o G3 também na internet: www.g3h.com.br n 2 5 G3_2013.indb 25

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RDI Bender Vanguarda em Proteção Elétrica

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RDI Bender foi a empresa que introduziu o IT Médico no Brasil e esse pioneirismo se deve a seus fundadores, o Engenheiro Mecânico Eletricista Theodoro Bender e seu filho, o Administrador de Empresas Ricardo Bender. O Engenheiro Theodoro Bender nasceu em setembro de 1928 na cidade de São Paulo e cursou Engenharia Mecânico Eletricista na Universidade Federal de Itajubá - fundada em 1913. O sólido conhecimento técnico e o domínio teórico no campo da eletricidade, somada ao estudo empírico de um observador arguto e perseverante que enriqueceu suas experiências com trabalhos técnicos avançados e viagens em busca de aprimoramento, fez com que o engenheiro se deparasse com a oportunidade de atender uma carência na área elétrica que preocupava os hospitais brasileiros. Na década de 70 do século XX o uso da eletricidade e dos dispositivos e equipamentos eletromédicos proporcionou um crescimento vertiginoso. E o efeito desse crescimento foi a elevação do risco elétrico para os profissionais de saúde e pacientes. Em paralelo, o investimento em eletromédicos crescia a ponto de representar um dos grandes focos de dispêndio do investimento hospitalar. Esses equipamentos, por natureza complexos, sofisticados e sensíveis, passaram a ser ligados à tomada em grande número, muitas vezes

em redes subdimensionadas para as novas cargas, e exigiam um acompanhamento constante para que seu desempenho desse a contribuição esperada em benefício dos pacientes e para elevar os recursos médicos a um novo patamar de qualidade e segurança. No exterior, particularmente na Europa e Estados Unidos, havia uma tecnologia que zelava pela proteção elétrica: O Esquema conhecido como IT Médico. Conhecendo a realidade hospitalar brasileira e a solução técnica, o Engenheiro Theodoro Bender buscou uma parceria com a empresa líder mundial em sistema IT Médico, que, coincidentemente tem o mesmo nome de sua família, e garantiu seu nome na história da saúde brasileira como o responsável

pela introdução IT Médico no Brasil. Engenheiro Mecânico especializado na parte elétrica, Theodoro passou três anos na Alemanha para ampliar seus conhecimentos e aprimorar o pouco que sabia sobre tecnologia de resistência, já que o conceito ainda não havia chegado ao Brasil. Ao retornar do continente europeu, assumiu a gerência da diretoria de uma empresa alemã - Hartmann & Braun - que produzia instrumentos de medição elétrica. Ao assumir este cargo o engenheiro conseguiu introduzir e nacionalizar esses instrumentos no mercado brasileiro. O que representou um grande passo no setor de saúde e certamente, tempos depois, possibilitaria o nascimento da Bender no Brasil.

Parte da Equipe da RDI

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Sérgio Castellari (à esquerda) e Theodoro R. Bender (à direita)

Mais tarde, Theodoro foi gerente e diretor de uma empresa que fabricava componentes eletrônicos para montagem de superfícies. Em seguida, voltou à Alemanha para se especializar ainda mais na área e ter uma dimensão de tudo o que estava acontecendo – lançamentos, tendências, certificações no mercado internacional e que ainda não havia chegado ao Brasil, sempre atrasado neste quesito. Na Alemanha visitou a Feira de Hannover e lá conheceu a Bender, empresa alemã que fabricava aparelhos e dispositivos para a área hospitalar. Com toda a experiência adquirida ao longo dos anos, o engenheiro propôs aos alemães uma representação da Bender no Brasil, de modo que trouxessem essas tecnologias e inovações ao mercado brasileiro, que estava defasado e ainda não possuía normas específicas para os aparelhos de medição elétrica. Em 1982, Theodoro Bender e seu filho, Ricardo Bender, solidificam a ideia de fundar a RDI Bender no Brasil. Para isso, foi necessária uma adaptação das normas brasileiras em relação a esses novos produtos. E após a criação da COBEI - Comitê Brasileiro de Eletricidade, Eletrônica, Iluminação e Telecomunicações - e da Norma da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas -, BR 5410 - “Instalação elétrica de Baixa Tensão”, a empresa conseguiu introduzir seus produtos nos hospitais do Brasil. No processo

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de introdução e adaptação das normas a RDI contou com a participação do Engenheiro Sérgio Castellari, que exerce até hoje um papel muito importante nos projetos da empresa e nas inovações que ela vem fazendo em seus produtos. A participação de seus engenheiros, em especial do Sérgio Castellari, em discussões no COBEI - Comitê Brasileiro de Eletricidade, Eletrônica, Iluminação e Telecomunicações -, com o intuito de aprimorar conceitos de instalações elétricas de baixa e média tensão garantiu um total conhecimento das mais atuais normas nacionais e internacionais. A empresa é hoje líder de mercado no setor hospitalar brasileiro, contando com mais de três mil Esquemas IT Médico RDI Bender instalados do Rio Grande do Sul ao interior da Floresta Amazônica. Hoje se pode afirmar que a RDI Bender está apta a oferecer soluções completas e sob medida para atender as necessidades especiais ligadas à segurança elétrica, com dispositivos e sistemas de tecnologia Bender, a empresa alemã que desenvolveu o DSI Dispositivo Supervisor de Isolamento -, com princípio patenteado de medição adaptável AMP e AMPPLUS, os mais rápidos localizadores de falhas do mundo e capacitados para rastrear até 1080 canais em menos de 10 segundos. Contribuir para que a gestão de manutenção elétrica de uma empresa

Ricardo Bender

seja cada vez mais preditiva e inteligente, particularmente em relação a soluções de problemas originados por falhas elétricas, está no DNA da RDI Bender. A RDI, empresa brasileira fundada pelo engenheiro Theodoro Bender e por seu filho, Ricardo Bender, que continuam à frente da empresa em conjunto com o Engenheiro Sérgio Castellari, atua há mais de 25 anos no Brasil nas áreas de Engenharia Elétrica e Eletrônica com uma equipe alinhada ao conceito de que a confiabilidade e disponibilidade do sistema elétrico de um hospital são, sem sombra de dúvidas, um dos pilares do seu bom desempenho.

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MHA Engenharia M

aktub quer dizer, em árabe, que um determinado acontecimento já estava escrito. Significa que uma visão, um sonho sinceramente desejado, um destino, pode mover as forças do universo que passam a conspirar para fazê-lo realidade. Talvez tenha sido uma centelha deste tipo de destino que deu origem à MHA Engenharia como resultado de um extraordinário conjunto de coincidências. Coincidência destas que parecem só poder ser explicadas como “Maktub”. O insólito episódio que está na gênese da MHA é relatado pelo Engenheiro Salim Lamha Neto, que conta como um calouro de Engenharia da FEI, carioca recém-chegado do Rio de Janeiro, desembarca em noite nublada e fria de um domingo em São Bernardo do Campo, para descobrir que, simplesmente, não lembrava o endereço da pensão em que iria instalar-se. Numa época sem internet e sem telefone, com a cidade escura e vazia, o recém-chegado desce do ônibus em frente à Igreja, única referência que lembrava ter visto na viagem

precursora anterior. Salim, o calouro carioca, desolado com sua imprevidência juvenil, olhou em volta buscando encontrar alguém que pudesse ajudá-lo ou algum lugar aberto ou iluminado onde pudesse informa-se. Mas a noite não era nem um pouco convidativa. Uma densa neblina e o frio de tiritar tinham afugentado os possíveis transeuntes. Então, de maneira inteiramente inesperada, ainda perplexo por ter-se aventurado em cidade desconhecida sem trazer o endereço de destino, surpreende-se ao ver um jovem sair da neblina e passar apressado. O jovem trazia uma careca brilhante, sugerindo que tinha tido a cabeça raspada recentemente, o que levou Salim a imaginar que devia tratar-se de um calouro e a pensar que, talvez, ele pudesse ajudar na localização da pensão ou, ao menos, ter ideia de como fazer para encontrá-la. Assim dirigiu-se ao jovem que cruzava nas proximidades da igreja e perguntou pela pensão. A resposta que ouviu, para seu assombro, foi que o jovem de cabeça raspada era, efetivamente, calouro, e estava hospedado precisa-

mente na mesma pensão, para onde estava indo naquele momento. Com enorme alívio, Salim viu seu problema resolvido de forma quase mágica. Não demorou a Salim descobrir que o calouro encontrado de modo tão insólito era seu colega de faculdade e logo viu estabelecer-se entre eles uma relação de confiança e amizade que perdura até hoje. Foi assim, com um toque “Maktub», que Salim Lamha Neto conheceu Eduardo Luiz de Brito Neves, seu futuro sócio e co-fundador da MHA Engenharia. A empresa, fundada em 1975, fará em julho deste ano, 38 anos. Sendo 35 deles dedicados ao setor hospitalar e com cerca de quatrocentos projetos executados. No entanto, a ideia inicial, tanto de Salim quanto Eduardo, era formar uma empresa de consultoria de planejamento industrial, já que ambos estavam na faculdade de Engenharia Mecânica. Ao encerrar o curso, Salim e Eduardo resolveram colocar a ideia em prática e fundaram a empresa. As relações de networking que ambos haviam cultivado nos trabalhos

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Projetos: Instituto da Criança – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP Anos de projeto: 1986, 1989, 1992, 1994, 1997, 1998, 2001. Localização: São Paulo – SP (Brasil) Arquitetura: Daisy Figueira e Noemi Inoue

Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Anos de projeto: 1989, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1997, 1999, 2001, 2002, 2007, 2008, 2009 Localização: São Paulo – SP (Brasil) Arquitetura: Botti Rubin Arquitetos

Hospital São Luiz – Unidade Anália Franco Ano de projeto: 2001 Localização: São Paulo – SP (Brasil) Arquitetura: Siegbert Zanettini

Hospital Samaritano

Anos de projeto: 1990, 1991, 1995, 1996, 2003, 2005, 2007 Localização: São Paulo – SP (Brasil) Arquitetura: Botti Rubin Arquitetos e L+M Gets

Hospital San Pablo de Coquimbo Eduardo Luiz de Brito Neves

Salim Lamha Neto

Ano de projeto: 2007 Localização: Coquimbo – Chile Arquitetura: Misael Astudillo Arquitecto

INTO – Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia

anteriores facilitaram o desenvolvimento dos primeiros projetos. Por exemplo, o Eduardo trabalhava em uma empresa que estava atuando na construção da linha norte-sul do metrô em São Paulo, e esta mesma empresa terceirizou o serviço da linha para a MHA. Assim sucederam vários outros trabalhos, desenvolvidos com os contatos feitos anteriormente, que foram permitindo a consolidação da empresa em seu início. Esses primeiros serviços de planejamento industrial possibilitaram uma melhor visualização do mercado, onde passaram a separar as grandes empresas, em especial as multinacionais que já faziam o planejamento, e as indústrias que eram mais conservadoras, identificadas como o primeiro mercado da MHA. Por serem mecânicos, ambos tinham uma especialidade que não era usual nos projetistas de prédios, que até então desenvolviam instalações hidráulicas, elétricas ou hidráulicas e elétricas juntas, mas não projetavam a área de climatização. Então, a MHA começa a desenvolver projetos pre-

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diais, aglutinando hidráulica, elétrica, climatização e um pouco das instalações especiais, como vapor e gases de uma forma geral. No final de 1977 e início de 1978, o arquiteto Siegbert Zanettini convida a MHA para participar do projeto do Hospital Municipal de Osasco, desenvolvendo além das instalações gerais a de fluído-mecânica que até então era desenvolvida pelos fornecedores dos equipamentos. Após a elaboração e execução do projeto, a MHA passou a estabelecer uma relação com outros dois grandes nomes da arquitetura hospitalar, Jarbas Karman e Domingos Fiorentini e o Bross dos Santos e Leitner. Com este networking, a execução de projetos foi crescendo, e a empresa foi adquirindo renome e um portfólio cada vez mais extenso, aprimorando seus serviços. Assim, a empresa começa a transferir seu foco, até então voltado à área industrial para o setor de saúde. Em 1985, devido a demanda do mercado por integrar cada vez mais a parte de engenharia, a MHA cria o departamento de cálculo estrutural

Anos de projeto: 2006, 2008 Localização: Rio de Janeiro – RJ (Brasil) Arquitetura: RAF Arquitetura

Hospital Geral de Fortaleza

Ano de projeto: 2001 Localização: Fortaleza – CE (Brasil) Arquitetura: Nasser Hissa Arquitetos Associados

Hospital Sírio-Libanês

Anos de projeto: 1986, 2000, 2004, 2005, 2008 Localização: São Paulo – SP (Brasil) Arquitetura: Bloco C – Emilio Guedes Pinto - Blocos E e F – L+M Gets

Ciclotron – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP Ano de projeto: 2007 Localização: São Paulo – SP (Brasil) Arquitetura: Bross Consultoria e Arquitetura

Hospital Vitória - Amil Anália Franco

Ano de projeto: 2003 Localização: São Paulo – SP (Brasil) Arquitetura: Departamento de Projetos da Amil Assistência Médica

Santa Casa de Misericórdia do Pará Anos de projeto: 2008, 2009 Localização: Belém – PA (Brasil) Arquitetura: DPJ Arquitetos Associados

Hospital Santa Catarina

Anos de projetos: 89, 90, 92, 94, 95, 96, 98 e 2000. Localização: São Paulo – SP (Brasil) Arquitetura: Leitner Arquitetura e Consultoria.

Hospital Beneficência Portuguesa

Anos de projetos: 89, 92, 2000 Localização: São Paulo – SP (Brasil) Arquitetura: L. C. Miquelin & S. Mei Ling Arquitetura e Design

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G dep er a É en rta c ci m ria am e d en nto o o d O to d e br e as

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p P o roj rim O Ho eto eir sa sp d o sc ita e u co o, l M m ntr em u h at n o o Sã icip spi de o al tal Pa d : ul e o Pr o Sí jet rio o d -L o ib H Sã anê osp o s, ita Pa em l ul o Pr Sã oj o eto Lu d iz a ,e M m ate Sã rn o ida Pa d ul e o

continuação e o crescimento na empresa eram fatores analisados antes da contratação dos engenheiros. A partir deste conceito, a empresa resolveu criar os grupos de profissionais, que formavam, em seu início, quatro células que depois se fundiram em duas. Isso permitiu uma maior flexibilidade

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nico das instalações. Somava-se assim a elaboração do projeto com a efetiva execução da obra, o que capacitava a equipe e consolidava ainda mais a empresa no mercado. Os profissionais não eram contratados apenas para um projeto e depois serem demitidos, pelo contrário, a

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Equipe MHA

Pr G ojet er o a d em l do o H Sã Exé osp o rc ita Pa ito l ul , o in te rn N a P As y ac cio rim su d ion na eir nç el al l: o o p ão Qu de In ro , n em l C st jet itu o o Pa ado ánc to ra , e er gu m ai .

que trouxe um fluxo maior de trabalhos, pois aglutinava mais especificações ao projeto e oferecia menos contrapartes no processo, focando todo processo de engenharia. A MHA já entendia na época que devia investir na formação e capacitação de profissionais. Isso permitiu um novo formato de venda do projeto, afinal, a partir do desenvolvimento daquele profissional haveria uma fiscalização técnica, o que deixa o cliente que não têm uma estrutura formada mais seguro. Em 1987/1988 é criado o Departamento de Gerenciamento de Obras que hoje representa pouco mais de 30% do faturamento da empresa com tendência a um crescimento lento, mas significativo. No caso, os gerenciadores acompanhavam o cronograma e o custo da obra, mas não ficavam restritos a esses serviços, realizando também o gerenciamento téc-

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O escritório foi estabelecido no Rio pela proximidade com a Petrobrás, principal foco da empresa até então. Mas de três anos para cá o escritório mudou sua filosofia e atende todos os núcleos, assim como sua matriz em São Paulo. A Secretária da Saúde do Estado do Rio promoveu uma série de obras hospitalares, cerca de 20 hospitais, nos quais a MHA ganhou a concorrência e elaborou os projetos e a fiscalização destas obras. Neste processo a Raf Arquitetura foi convidada pela MHA para desenvolverem os projetos de arquitetura e engenharia em parceria. Atualmente a empresa possui cerca de 370 profissionais, em torno de 230 engenheiros. Possui cerca de 40 sócios que participam ativamente na gestão da empresa e segue atuando em aeroportos, hospitais, estádios de futebol, gás e óleo e buscando a abertura de novos mercados.

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longa. Pois repetem os trabalhos de tempos em tempos, não mais em função da diretoria ou por contatos, mas pela formação dos profissionais e serviços oferecidos pela empresa. A empresa recebeu o primeiro certificado (ISO 9001) no final de 90. Em seguida o ISO 14001 (Meio Ambiente) e depois a OHSAS 18001 (Segurança na saúde). Com essas certificações a MHA ingressou em um grupo muito seleto, o das empresas brasileiras de engenharia triplamente certificadas. Em 2002/2003 com a ânsia pela abertura de mercado e crescimento contínuo a MHA entra no mercado de óleo e gás. A partir de então a MHA abre uma sede no Rio de Janeiro, voltada única e exclusivamente para esse mercado. João Carlos Nunes e Ernesto Martins eram profissionais dessa área específica e foram a base que sustentou o início desse novo núcleo de atuação.

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que possibilitava a adesão a grandes projetos e novos desafios. A MHA também tem uma parceria com a escola técnica Centro Paula Souza, em um programa que o governo denomina de Primeiro Emprego. Que consiste na contratação anual de um grupo de técnicos em mecânica, edificações, eletrônica e eletrotécnica que entram no escritório como projetistas. Dentro do critério de formação da equipe a MHA passou a exercer programas de trainee para engenheiros recém-formados (cerca de 15 engenheiros por programa tendo em média cerca de 500 candidatos à vaga) com duração em 1 ano. Permanecem na empresa 60 a 70% dos participantes do programa. Vale ressaltar que mais de 70% do faturamento da MHA provém, ao longo dos anos, dos clientes conhecidos como long term, ou seja, de relação

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Fanem

A

rthur Schmidt era um imigrante alemão que trabalhava na Siemens e após embarcar no Brasil em 1919, instalou os primeiros equipamentos de Raios-X na cidade de SP. Nesta época a Fanem ainda não havia nascido, mas o pioneirismo já estava enraizado em seu DNA. Esse emigrante alemão, após visualizar o enorme potencial do mercado brasileiro e compreender sua estrutura, consolidou a idéia de fundar uma empresa no Brasil. Então, no ano de 1924, nasce a Arthur Schmidt & Cia. Ltda. A marca Fanem - Fábrica de Aparelhos Nacionais de Eletro Medicina - que era utilizada em diversos produtos, foi ganhando força e, por ocasião da mudança do centro da cidade para o bairro de Ponte Pequena, acabou se tornando oficialmente o nome da empresa.

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Pioneira em Equipamentos para Laboratório e Neonatologia

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Djalma Luiz Rodrigues (à esq.) e Walter Schmidt

pamentos, todos voltados ao setor hospitalar. Ainda neste período, por volta da década de 30, a produção e distribuição dos equipamentos começam a ter uma demanda muito alta o que levou a empresa a precisar de mais espaço para atender aos pedidos que chegavam de todo o país. Dessa forma, foi necessária a construção de um novo espaço, onde seria possível ampliar a produção e armazenamento dos equipamentos. Surgiu assim a ideia de

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A Fanem iniciou seus trabalhos com a produção artesanal, feitas sob encomenda, de equipamentos para laboratório e aparelhos de eletromedicina. A linha de produtos incluía eletrotermostato, diatermias, eletrocautério, fonte para endoscopia, banho-maria, estufas, centrifugadoras e outros equi-

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Arthur Schmidt

construir uma fábrica na Av. General Ataliba Leonel onde até hoje está instalado o escritório central da empresa. Nos anos 40, a Fanem já era líder de mercado no Brasil e desde então se mantém em destaque, sendo a pioneira no lançamento de diversos produtos, como: a primeira incubadora brasileira; o primeiro berço de calor radiante do Brasil, a primeira fototerapia microprocessada do mundo; entre muitas outras inovações que

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tálogos em preto e branco para os coloridos impressos em off-set. Em 1974 a Fanem realizou novamente algo inovador. A primeira transferência de tecnologia, ao adquirir tecnologia de ponta da Air Shields - empresa mais importante do mundo no setor de incubadoras – possibilitou uma projeção da empresa no mercado internacional. Iniciou-se assim, a produção da incubadora Isolette C86,

a primeira incubadora sob licença fabricada no Brasil. Com a entrada da Air Shields no Brasil, a família Schmidt Rodrigues ficou com a maior parte das ações da empresa. Dessa forma, a Fanem conseguiu um produto de extrema qualidade, porém adaptado aos moldes brasileiros, com o design desenvolvido em cima de nossa cultura. Isso permitiu a expansão das vendas da empresa

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marcaram a história da neonatologia brasileira. Em julho de 1954 faleceu o fundador da Fanem, Arthur Schmidt e, coincidentemente, nasceu a linha neonatal com a primeira Incubadora brasileira. Agora sob o comando de Walter Schmidt – fundador da neonatologia no Brasil -, a Fanem abriu os caminhos da neonatologia brasileira e imprimiu sua marca nas maternidades de todo o país. Para se ter uma ideia de sua relevância e qualidade, a primeira incubadora, lançada em 1954, foi produzida durante trinta anos, somente saindo de linha em 1984. Em 1962 ocorre um fato que mudou os rumos da empresa, acelerando o processo de modernização, e que possibilitou uma parceria que introduziu diversas inovações no setor da saúde. O ingresso de Djalma Luiz Rodrigues a Fanem representou uma transformação no front mercadológico, não só pelo dueto estabelecido com Marlene Schmidt, mas também pelos seus ideais inovadores, como a substituição dos ca-

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Dra. Karin Schmidt

e ao mesmo tempo exigia mais espaço para produção e armazenamento dos equipamentos. Começou então, no mesmo ano, as obras do Projeto Cumbica, uma nova unidade de produção a ser construída em duas etapas na cidade de Guarulhos, em posição privilegiada para o escoamento de seus produtos. A primeira fase da obra foi concluída em 1975 e a segunda fase foi inaugurada em 1977.

Após a entrada de Marlene Schmidt no corpo diretor da empresa a Fanem muda sua filosofia, focando o design dos produtos, aumentando assim a competitividade com o mercado internacional. Tempos depois, em 1990, Walter Schmidt, o líder laborioso e empreendedor que comandou os destinos da Fanem por 36 anos não resiste aos efeitos colaterais de um tratamento de miloma múltiplo e vem a falecer. Seus sucessores, Marlene Schmidt e Djalma Rodrigues, assumem o controle da empresa. Neste período, a Fanem introduziu a tecnologia microprocessada nos seus produtos e equipamentos e também promoveu o lançamento do Bilispot. Em 1997 a rede brasileira de certificação INMETRO/ANVISA concede às incubadoras C 186 TS e IT 158 TS, produzidas pela Fanem, o primeiro Certificado de Conformidade de Produto Eletromédico do Brasil e da América Latina. A Fanem também ostenta o primeiro certificado emitido pela AN-

VISA de Boas Práticas de Fabricação. Após as certificações e ter obtido o reconhecimento do mercado nacional e internacional, através de prêmios como o Top Hospitalar e o Hospital Best, a Fanem deu um passo ousado rumo à expansão no mercado internacional. Com a inauguração da Fanem na Índia, a empresa tornou-se a primeira brasileira do setor a abrir uma fábrica naquele país asiático que é o recordista mundial em nascimentos. Complementando a estratégia de ampliação, a Fanem inaugurou em 2011 um escritório em Amã, na Jordânia, principal canal da empresa para o Oriente Médio. Com uma história de 89 anos, a Fanem ampliou seus horizontes e conquistou o mercado internacional, desenvolvendo serviços também nas Américas, Europa, África e a Ásia. Ela é uma das empresas brasileiras no setor de saúde que ganhou notoriedade em âmbito internacional.

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de pela ANVISA/MS. A TEB possui uma vasta experiência produzindo eletrocardiógrafos. Junto com o know-how vieram também as aprimorações do produto, e hoje a TEB oferece um eletrocardiógrafo portátil que garante maior mobilidade e o ECGPC, um eletrocardiógrafo digital como nenhum outro.

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soas nos leva a procurar níveis cada vez mais altos de qualidade e modernidade. No Brasil somos um dos maiores fabricantes de equipamentos eletrônicos aplicados à medicina, tornando-se referência no mercado. Possuímos , as Certificações ISO 9001 , ISO 13485 e Certificado de Boas Práticas de Fabricação e Controle de Produtos para Saú-

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esde 1981 desenvolvemos, fabricamos e trazemos ao mercado equipamentos de alto desempenho para procedimentos e diagnósticos médicos na área cardiológica. Nosso maior incentivo é o compromisso com a vida. A cada produto fabricado , a certeza de estar participando ativamente para o bem estar de muitas pes-

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Tecnologia Eletrônica Brasileira Ltda.

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Ergometria

Diagnóstico de doença arterial coronária, hipertensão arterial e arritmias. 1989: Sistema SM300 / 310 / 400 1995: Apex2000 1995: Esteira Apex200 1997: Apex1000

Eletrocardiografia

Eletrocardiógrafo C10 / C30 Fev/95: Lançamento Mar/99: Versão Windows Abr/03: Placas atuais (Atualização do circuito eletrônico) Out/03: Registrador Fujitsu (Térmico Fujitsu) Fev/04: Programa opcional (Novo Software) Eletrocardiógrafo ECGPC Jun/96: Lançamento Jul/98: Versão Windows Mar/03: Versão USB

EMERgÊNCIA

Desfibrilador D10 Jul/85: Lançamento Mar/94: Novo Design Out/03: D10+ (Novo Modelo) Cardioversor CV10 Ago/00: Lançamento Set/04: CV10+ (Novo Modelo)

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Jul/94: Lançamento ECG, Pressão e 6 canais IE Computador: 486 a Pentium-133 Placas de vídeo VGA e 8514 Sistema operacional: DOS6.2 Jun/97: Placas de vídeo S3 Computador: Até K6II-300 Versão do programa 3.4S a 3.13S Utilização do QEMM Out/99: Gravador de CD com Win95. Versão do programa: 1.6 / 3.13S. Computador: K6II-300 a 500MHz. Mai/01: Versão Windows. Versão do programa: 5.0 a 6.1r1. Computador: Até P-III 1,2GHz. Sistema operacional: Win2000. Jan/04: Versão USB / Mesa nova. Computador: Athlon / Sempron. Impressora Laser. Caixa de Cateteres com cursor deslizante. Modo Trigger otimizado. Nov/04: Lançamento do Polígrafo “Transportável” (case). Ago/08: Inclusão da medida de Oximetria nos exames de Hemodinâmica. Set/08: Lançamento do Polígrafo “Portátil” (maleta). Out/10: Lançamento do SP12/32. Out/11: Caixa de Comutação de Cateteres Eletrônica. Ago/12: Traçado de referência móvel. Monitores widescreen full HD.

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INALADORES E UMIDIFICADORES

Desde 1987 a Soniclear produz uma variada linha de aparelhos eletromédicos destinados ao tratamento de doenças respiratórias, promovendo a saúde e o bem estar de seus consumidores. Possui importantes certificações como a ISO 9001, ISO 13485 e BPF ( Boas Práticas de Fabricação) estabelecida pela Anvisa ( Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Os produtos fabricados possuem registro no Ministério da Saúde, Inmetro Compulsório e marcação CE; e atendem aos padrões internacionais de segurança e qualidade.

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Inalador - Nebulizador Ultrassônico

QUALQUER

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INALAÇÃO

RÁPIDA

SEM RUÍDOS

SENTADO

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20 ANOS de inovação, credibilidade e influência no setor de Saúde

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HOSPITALAR – Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios chega à sua 20ª edição consolidada como o grande encontro anual de empresários e profissionais da cadeia da saúde, para desenvolver negócios, relacionamento e atualização com as tendências do setor no Brasil e exterior. Realizada anualmente na capital paulista, HOSPITALAR Feira e Fórum é referência em inovação, tecnologia e

1.250 empresas expositoras 82.000 m² de exposição 92.000 visitas profissionais 53.000 visitantes únicos 70 países expositores e visitantes R$ 6,4 bilhões em negócios

parcerias estratégicas para o setor de saúde. É nesta oportunidade que a indústria fornecedora brasileira e mundial apresenta seus principais lançamentos diretamente para um público altamente qualificado, formado por dirigentes de hospitais e clínicas, médicos, enfermeiros e profissionais da área. Os estabelecimentos de saúde, por sua vez, encontram na HOSPITALAR novas e melhores opções em produtos, equipamentos e serviços, conhecimento especializado, interatividade e contatos profissionais.

Termômetro e espelho do setor, a HOSPITALAR reflete o crescimento da área de saúde, setor que movimenta R$ 340 bilhões/ano e representa 9,5% do PIB brasileiro.

48 milhões de pessoas com planos de saúde 240.000 estabelecimentos de saúde 6.700 hospitais 463.000 leitos 18.000 laboratórios

Evento global, que gera negócios e impulsiona exportações G3_2013.indb 40

383 mil médicos ativos 1,6 milhão de profissionais de enfermagem SUS: atendimento universal de saúde e a maior política de inclusão social do povo brasileiro

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FÓRUM HOSPITALAR reúne lideranças e decisores das políticas de saúde

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tuando também como um Fórum altamente qualificado, a HOSPITALAR congrega as mais importantes entidades representativas do setor da saúde. Destaca-se como multiplicadora de experiências e conhecimentos e tem sido peça fundamental na transformação e integração da cadeia da saúde. Funciona como plataforma para novas ideias e agente agregador de propostas que impactam positivamente o mercado de saúde do Brasil e do exterior. A cada edição o Fórum HOSPITALAR promove mais de 60 congressos, seminários, workshops e encontros simultâneos à feira, reunindo os estrategistas e formuladores de políticas públicas e privadas de saúde, indústria fornecedora, dirigentes de hospitais, médicos e profissionais das mais variadas áreas.

60 congressos e seminários 12.000 congressistas Gestão e pensamentos estratégicos Experiências nacionais e internacionais Proposta para otimizar investimentos

Visibilidade e relacionamento no mercado da saúde

Anote a data da próxima HOSPITALAR 20 - 23 MAIO 2014 • Expo Center Norte - São Paulo

Empreendimento

Promoção e realização

Patrocínio Institucional

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE

FEDERAÇÃO NACIONAL DOS ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE

SINDICATO DOS HOSPITAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO

Apoio

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA MÉDICO-ODONTOLÓGICA

Rua Padre João Manuel, 923 • 6º andar - 01411-001 - São Paulo Fone: (11) 3897-6199 - Fax: (11) 3897-6191 • e-mail: negocios@hospitalar.com.br • www.hospitalar.com

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Fundada em 1978, a InterSystems Corporation é uma empresa privada, com filiais em 25 países e sede corporativa em Cambridge, Massachusetts, EUA.

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Carlos Eduardo K. Nogueira Diretor Geral América Latina

íder Global em soluções para saúde conectada e principal fornecedor de tecnologia de banco de dados e integração no mundo, a InterSystems tem como foco de seu trabalho a pesquisa e o desenvolvimento de avançadas tecnologias para oferecer as melhores soluções para empresas de vários segmentos de atuação, como Oil & Gas, Indústria, Serviços de Saúde e Governo, entre outros. Sua missão é ser um parceiro de tecnologia criativo com paixão pela excelência e pelo êxito de seus clientes. No Brasil, a InterSystems foi inaugurada oficialmente em Janeiro de 2001, sendo a primeira filial da companhia na América Latina. Em março de 2003, a empresa inaugurou em Brasília, seu segundo escritório, com o objetivo de estar ainda mais próximo dos clientes e parceiros da região. A matriz no Brasil está localizada em um dos edifícios de mais alta tecnologia da cidade de São Paulo e conta com um espaço exclusivo para a realização de seminários, além do Núcleo de Treinamento,

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totalmente equipado para a formação e desenvolvimento de profissionais nas tecnologias Caché e Ensemble. Os produtos InterSystems permitem criar, implementar, executar e conectar aplicativos com agilidade e precisão, promovendo uma gestão de TI eficaz. Em todo o mundo, milhares de empresas utilizam os produtos da InterSystems para desenvolver e integrar diferentes sistemas, realizar análises inteligentes e obter melhor desempenho do sistema de TI. Ao longo desse período a empresa vem contribuindo com centenas de empresas que utilizam os softwares InterSystems, como o banco de dados orientado à objetos Caché, a plataforma de integração criada no Brasil Ensemble, o TrakCare – sistema de informações de saúde baseado no web que oferece de forma rápida e eficaz os benefícios de um Registro Eletrônico do Paciente -, e o HealthShare, solução que viabiliza a troca de informações médicas entre unidades de saúde de diferentes localidades.

Consulte o G3 também na internet: www.g3h.com.br n 4 3 G3_2013.indb 43

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Pró-Saúde De João Monlevade para o Brasil

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história de 45 anos da Pró-Saúde – Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar – pode ser contada sobre vários aspectos e através de diferentes eixos temáticos, todos relevantes e que impactaram de alguma forma a área em que a instituição atua. A entidade nasceu da área de Gerência Hospitalar das entidades camilianas, departamento criado pelas entidades camilianas sob a liderança do Pe. Antônio Cherubin, e se tornou uma referência para a administração hospitalar brasileira e mais tarde deu origem a esta que hoje é a maior instituição voltada à administração hospitalar do Brasil. A Pró-Saúde, ao nascer do desmembramento do Departamento de Gerência Hospitalar das entidades camilianas para assumir a gestão dos hospitais de administração terceirizada, teve seu embrião na Associação Monlevade de Assistência Social (AMSS) - entidade de Utilidade Pública Federal - com sede jurídica e administrativa na cidade de João Monlevade, no Estado de Minas Gerais. A AMSS fazia parte, na época, do grupo de entidades administradas pelos Camilianos e propunha atingir os

seguintes objetivos: Administrar o Hospital Margarida, de propriedade da Companhia Belgo-Mineira. Prestar assistência hospitalar e social aos funcionários da companhia e à comunidade em geral. Desenvolver atividades de saúde comunitária para toda a população. Criada para prestar serviços à comunidade, a entidade acabou assumindo uma série de programas assistenciais voltados à saúde e cultura. Na área da saúde, por exemplo, oferecia assistência dentária e médico-hospitalar. Mais tarde, em 1975, a instituição Monlevade se tornaria responsável pela gerência do Hospital Margarida, fundado pelo Belga-Mineira em 1952 e o principal hospital da região. Com o intuito de organizar o hospital, a AMSS promoveu sua reestruturação, reformando as instalações e adquirindo novos equipamentos. Além disso, foram estabelecidos convênios com o INPS, Abeb, entre outros, o que permitiu o crescimento da receita do Hospital. A administração do Hospital Margarida ficou sob poder da Associação Monlevade até 1994, ano em que a gestão do hospital foi transferida para a Sociedade Beneficente São Camilo,

Dom Eurico dos Santos Veloso Presidente

através de seu departamento Gerência Hospitalar em Minas Gerais. Como resultado da modernização dos processos de gestão, o departamento de Gerência Hospitalar da Sociedade Beneficente São Camilo foi sendo chamado a assumir mais instituições em todo o país. Em 1996 já administrava um total de 87 hospitais - o que correspondia a 4.500 leitos hospitalares. Contudo, este crescimento repentino de leitos superava a estrutura da Instituição Camiliana, que na falta de gestores religiosos para coordenar o processo, passou a preparar e utilizar profissionais leigos para assu-

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mirem a gestão. Ainda que a gestão estivesse sempre sob a coordenação de padres camilianos, a estratégia de empregar administradores leigos em hospitais de terceiros descaracterizava os propósitos da ordem religiosa, voltada para a gestão de hospitais próprios. Assim, a Ordem dos Camilianos decidiu priorizar o gerenciamento da rede própria e optou por transferir oficialmente a gestão dos hospitais terceirizados para a Pró-Saúde, entidade que nasceu sob o comando dos antigos gestores do Departamento de

Gerência Hospitalar e que se valeu do núcleo da AMSS, com sede em Monlevade, nas Minas Gerais, para crescer e se projetar nacionalmente. Com a expansão das operações e o caráter nacional de suas atividades, a localização em João Monlevade vinha se mostrando inadequada pela precariedade logística e dificuldade no acesso dos executivos hospitalares. Assim, em 2004 a sede social foi transferida para o Estado de São Paulo. A mudança de nome, de Associação Monlevade de Assistência Social

para Pró-Saúde, levou em conta três fatores: o caráter nacional de sua atuação que deixava seu enfoque local, a diversificação das atividades e a multiplicação por todo o território brasileiro da bem-sucedida experiência de João Monlevade. O mais importante, contudo, é que a essência da Instituição não mudou e a filosofia da entidade filantrópica e sem fins lucrativos foi preservada. Hoje, a Pró-Saúde desenvolve as seguintes atividades: Administração hospitalar: a Pró-

Consulte o G3 também na internet: www.g3h.com.br n 4 5 G3_2013.indb 45

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Carlos Alberto Fillipeli Giraldes Diretor Administrativo e Financeiro

Carlos José Massarenti - Diretor de Filantropia

Danilo Oliveira da Silva - Diretor de Operações

-Saúde atua na administração terceirizada de hospitais, e realiza uma contribuição expressiva na ampliação e universalização da assistência à saúde no Brasil. Área social: a entidade mantém creches, asilos, centros de juventude, casas de auxilio à gestante, entre outras atividades sociais. Dessa forma, contribui de forma significativa para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira. Área educacional: promove cursos nas áreas de saúde, sustentabilidade e social visando capacitar profissionais e, dessa forma, otimizar os resultados assistenciais e sociais. Quando a Associação Monlevade passou a ser reconhecida com a nova denominação, o Hospital Margarida se tornou um Departamento da Pró-Saúde. Além disso, a partir do momento que a entidade assumiu nova razão social, passou a negociar com vários hospitais a transição dos contratos da AMSS para a Pró-Saúde. Desde então a empresa só cresceu. Atualmente, a Pró-Saúde é uma instituição reconhecida nacionalmente pela qualidade na implantação de soluções para as instituições e profis-

sionais da saúde. “A Pró-Saúde não tem finalidades lucrativas. E, nos dias de hoje, leva de maneira importante a prática da boa gestão de serviços de saúde pelo Brasil, atuando em quase todos os estados”, afirma o Dr. Gonzalo Vecina – primeiro Presidente da ANVISA e atual Superintendente Corporativo do Hospital Sírio-Libanês. A entidade se tornou a maior instituição que desenvolve a gestão de saúde e a quinta maior entidade beneficente do país sob a ótica de investimentos sociais. Se considerarmos somente as entidades voltadas à saúde, a Pró-Saúde é a terceira maior entidade beneficente do Brasil, de acordo com o Guia da Filantropia 2002, elaborado pela Kanitz Associados. Atualmente, a entidade administra, assessora ou presta serviços a diversos hospitais em diferentes estados e desenvolve projetos sociais em múltiplas comunidades. Esses projetos são, geralmente, articulados em parceria com órgãos públicos ou entidades não governamentais, como os já realizados em parceria com as Pastorais da Saúde e da Criança. A Pró-Saúde é responsável pela

gerência de mais de 3.400 leitos hospitalares e 14.900 mil funcionários diretos e indiretos (dos quais quase 2,6 mil são médicos). A instituição possui também o maior quadro de administradores hospitalares graduados do Brasil. Estão, ou já estiveram sob a direção da Pró-Saúde hospitais públicos, universitários e privados, dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Maranhão, Bahia, Tocantins, Roraima, incluindo importantes instituições de saúde ligadas a grandes organizações empresariais como Cia. Vale, Siderúrgica Belgo-Mineira, Cia. Suzano de Papel e Celulose, Albrás – Alumínio do Brasil, Mineradora Rio do Norte. Na extensa rede de hospitais administrada pela Pró-Saúde, em torno de 70% dos atendimentos são destinados a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Cerca de 10% dos hospitais já administrados ou assessorados pela Pró-Saúde ostentaram o título de “Hospital Amigo da Criança”, concedido pelo Ministério da Saúde e Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), enquanto a média brasileira com o mesmo título é de 3%.

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Aumente a capacidade de atendimento sem precisar aumentar os recursos humanos. O correio pneumático é a escolha certa para aumentar a capacidade de atendimento de hospitais e clínicas, sem ter que aumentar os recursos humanos. O correio pneumático permite o intercâmbio de materiais no cotidiano de hospitais e clínicas entre seus diversos setores tal como um correio eletrônico, com rapidez e eficiência.

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