Ebook pai natal

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Ficha Técnica Conceção e elaboração do e-book: Maria José Vale e Alice Alves, professoras bibliotecárias.

Textos e ilustrações: Alunos do 1º CEB do Agrupamento de Escolas de Miranda do Corvo.

Revisão dos textos: Carmo Santos, elemento da equipa da Biblioteca Escolar Manuel Alegre.

Capa: Maria José Vale, professora bibliotecária.

Apoio: Professores titulares de turma do 1º CEB do Agrupamento de Escolas de Miranda do Corvo - Maria José Silva, Paula Redondo, Anabela Rodrigues, Fernanda França, Madalena Pascoal, Alexandra Gonçalves, Teresa Donato, Eulália Fonseca, Paula Vieira, Paula Santos, Graça Lourenço, Graça Pedro, Ana Martins, Paula Antunes, Cândida Correia, Cristina Ferreira, Brigite Teles, Patrícia Moronho, Helena Correia, Isabel Vaz, Fernanda Morais, Paula Lemos, Isabel Serra, Cristina Arnaud, Bruno Miranda e Paula Henriques.

Adelaide Carvalho, assistente operacional da Biblioteca Escolar Manuel Alegre.


Nota introdutória Ana Saldanha escreveu “Ninguém dá prendas ao Pai Natal” convocando, ao longo da narrativa, várias personagens de outras histórias bem conhecidas das crianças, para dar visibilidade à necessária desconstrução do Natal consumista e materialista, fazendo sobressair e sublinhando a amizade e a fraternidade, como valores a preservar nesta época festiva. Embora as prendas estejam também presentes, aparecem como meros símbolos que apoiam a identidade e caracterização das personagens, invocando outros valores imateriais que o Pai Natal sublinha desta maneira, no final: - Que prendas maravilhosas (…) Todas elas. E principalmente, a prenda da vossa companhia, meus amigos. Após a leitura animada desta história, lançámos dois desafios às turmas do 1º ciclo do ensino básico do agrupamento de escolas que constavam do seguinte: a partir do texto de Ana Saldanha, continuar a lógica da narrativa integrando outra história, mobilizando novas personagens, selecionando um objeto que o/a identifique, servindo este de presente ao Pai Natal; proceder à ilustração da narrativa que tinham construído. O resultado desta experiência de promoção da leitura está aqui bem revelado. Mostra-nos que os desafios estimulam a criatividade e a imaginação dos alunos que foram capazes de integrar outras histórias na história, de entender a lógica da autora e de lhe dar continuidade, dando origem a este e-book. Animar a leitura desta história, criando estratégias que possibilitassem a aprendizagem leitora, foi o nosso propósito. Parece-nos, porém, que muito mais haverá por fazer e outros caminhos a trilhar. Esperemos que gostem tanto quanto nós gostámos de desenvolver esta atividade com os nossos alunos. As professoras bibliotecárias Maria José Vale e Alice Alves


Sumário Continuação da história “Ninguém dá prendas ao Pai Natal” de Ana Saldanha: 2º C - Centro Educativo de Miranda do Corvo 1º A - Centro Educativo de Miranda do Corvo 1º B - Centro Educativo de Miranda do Corvo 2º A - Centro Educativo de Miranda do Corvo 2º B - Centro Educativo de Miranda do Corvo 1º A – EBI/JI Ferrer Correia 2º B – EBI/JI Ferrer Correia 3º C - Centro Educativo de Miranda do Corvo EB1 de Lamas – A e B EB1 de Moinhos – A e B 3º A - Centro Educativo de Miranda do Corvo 3º B - Centro Educativo de Miranda do Corvo 3º/4º C - EBI/JI Ferrer Correia 3º/4º C - Centro Educativo de Miranda do Corvo EB1 de Pereira – A e B EB1 de Vila Nova – A e B 4º A – Centro Educativo de Miranda do Corvo 4º B – Centro Educativo de Miranda do Corvo EB1 de Semide – 1º/2º A EB1 de Semide – 3º /4º B EB1 de Rio de Vide – A e B




À conversa continuavam os amigos quando se ouviu bater à porta: - Truz, truz, truz. Quem é? Perguntou o Pai Natal, enquanto abria a porta. - Somos nós, os Três Porquinhos – disseram em uníssono os três leitões. O Pai Natal abriu a porta e os Três Porquinhos disseram logo: - Olá boa noite, Pai Natal – disseram enquanto soltavam uns animados roncos – trouxemos uma prenda para ti. Toma esta caixa de ferramentas para arranjares os brinquedos para as crianças. - Mas que prenda estupenda, muito obrigado! Uma caixa de ferramentas dá sempre um jeitão para quem tem de construir e arranjar tantos brinquedos. Muito obrigado! Agora sentem-se aqui, perto da lareira, ao pé destes amigos, que vou preparar umas chávenas de chocolate quente para vós. E lá ficaramm os Três Porquinhos, juntamente com os outros, a fazer companhia ao Pai Natal.

2º C - Centro Educativo de Miranda do Corvo



E lá continuaram todos, à volta da lareira a conversar e a tomar chocolate quente com natas, quando ouviramm bater à porta: - Truz, truz, truz. - Quem será? - perguntou o Pai Natal. Levantou-se e foi abrir a porta quando viu um Gato que parecia regelado, com alguns flocos de neve pendurados nos bigodes, que lhe disse: - Pai Natal, venho aqui trazer-te estas botas, iguaizinhas às minhas, para que possas caminhar por esse mundo fora. - Obrigado Gato, obrigado! Estas botas vêm mesmo a calhar pois as minhas já estão gastas de tanta caminhada… - Pois, pois. – interrompeu o Gato - estas botas são especiais. Com elas vais andar mais rápido, trepar às chaminés muito mais rápido do que com outras botas. - Oh, que bom, dão-me mesmo muito jeito, muito obrigado! O Pai Natal convidou o Gato para se juntar aos outros amigos, à volta de uma boa conversa.

1º A – Centro Educativo de Miranda do Corvo



À volta da lareira, todos os amigos, continuavam a sua amena conversa quando ouviram umas fortes batidas à porta que fizeram estremecer a casa toda, deixando-os muito assustados e intrigados. - PUM, PUM, PUM. - Mas o que é isto? Parece que a casa vem a baixo! Quem será? - diz o Pai Natal levantando-se para ir até à porta. Espreitou e só iu um grande vulto a falar: - Abre Pai Natal, abre! Sou eu o Elmer venho trazer-te um presente. O Pai Natal abriu a porta e o Elmer cumprimentou-o com a sua tromba, dizendo-lhe: - Boa noite, amigo Pai Natal, venho oferecer-te as minhas cores para que possas pintar as prendas, a árvore de Natal e enfeitares a casa, para que o teu Natal fique mais colorido e feliz! - Oh Elmer, muito obrigado, muito obrigado grande amigo. Nunca ninguém me tinha oferecido tantas cores ao mesmo tempo. Olha, entra e vem tomar um chocolate quente connosco. O Elmer aceitou o convite mas, quando tentou entrar verificou que não o podia fazer por ser tão volumoso: - vai ser difícil Pai Natal, será muito difícil entrar por esta porta, desculpa mas não posso entrar! O Pai Natal teve logo uma ideia que resolveu o problema: - Ouve, isso resolve-se, vou abrir a janela da sala e assim já podes estender a tua longa tromba e beberes na nossa companhia. - Obrigado Pai Natal, não imaginas como fico contente por fazer o teu Natal mais feliz. 1º B – Centro Educativo de Miranda do Corvo



Estavam todos a cear quando bateram novamente à porta, com grande alarido: truz, truz, truz. - Quem será a esta hora? Já é muito tarde! - disse o Pai Natal, que se levantou da mesa e foi abrir a porta. Viu o Timón e o Pumba, muito agitados e numa grande brincadeira. O Pai Natal, surpreendido, exclamou: - Aqui, a esta hora? Que aconteceu? – Boa noite, Pai Natal! Trazemos-lhe uma prenda! - disseram Timón e Pumba mostrando-lhe o embrulho. – Entrem, entrem, venham aqui aquecer-se à minha lareira e comer qualquer coisa! – Obrigados! Vamos entrar sim, cá fora neva muito. O Pai Natal ficou curioso e abriu o presente. O que viu era espantoso e, por isso, ficou muito entusiasmado e exclamou: - “Receitas saudáveis”, ora, Capuchinho Vermelho, vem mesmo a propósito do que tu me aconselhaste. Muito obrigado, amigos! Era mesmo o livro que eu precisava! Vou já começar a experimentá-las. Passados alguns dias, o Pai Natal fez uma receita e convidou todos os seus amigos para festejarem. 2º A – Centro Educativo de Miranda do Corvo



O Pai Natal ouviu bater à porta, enquanto estavam a cear. – A esta hora?! - diz, levantando-se e abrindo a porta. Viu uma menina que lhe disse: - Eu sou a Dr.ª Brinquedos e tenho aqui um presente para te dar! – Obrigada! - disse o Pai Natal e convidou-a a entrar e a participar na ceia. Seguidamente, o Pai Natal abriu a prenda, viu que era “O livro dos dói-dóis” e exclamou: - Obrigado, eu estava mesmo a precisar de um livro de primeiros socorros. Sabem, é que às vezes magoo-me! Finalmente, o Pai Natal teve prendas como ele sempre quis e, ainda por cima, conheceu muitos amigos .

2º B – Centro Educativo de Miranda do Corvo



Muito animados estavam os amigos quando viram uma cara sorridente a espreitar à janela. O Pai Natal apressou-se a abrir-lhe a porta, pois a neve não parava de cair e estava um frio de rachar. Abriu a porta e viu uma linda donzela que lhe parecia familiar. - Querida Princesa o que fazes aqui com tanto frio? – perguntou. - Vim até aqui para te trazer estas ervilhas tenras e verdinhas para fazeres uma sopa. - Ai, mas que gentil da tua parte, obrigado, muito obrigado. Com estas ervilhas vou fazer uma sopa deliciosa e bem nutritiva, que não me faça engordar muito, pois vou seguir o conselho do Capuchinho Vermelho e vou começar a fazer dieta. O Pai Natal convidou a Princesa a entrar: - Entra, entra, vem tomar uma chávena de chocolate quente e conhecer os meus novos amigos. A Princesa entrou, sorriu, cumprimentou todos os presentes e sentou-se à volta da lareira.

1º A – EBI/JI Ferrer Correia



Animados, à volta da lareira, os amigos conversavam sobre muitas coisas, naquela noite fria, quando uma voz fraquinha os fez calar. - Pai Natal, Pai Natal, Pai Natal! – chamava o Patinho mais feio e simpático de todas as histórias. O Pai Natal veio até à porta, mas não via ninguém, até que sentiu algo a bater-lhe na bota. Olhou para baixo e viu o Patinho carregando uma cesta com ovos. Baixou-se e falou-lhe: - Querido Patinho entra, entra que aqui fora está frio. O que te traz por cá? O Patinho entrou e cumprimentou todos os amigos do Pai Natal que estavam na sala e disse: - Pai Natal vim trazer-te esta cesta de ovos que a minha mãe pata andou a pôr, durante duas semanas. São fresquinhos! - Muito obrigado, obrigado amigo, com estes ovos vou fazer um delicioso bolo para todos vós. Senta-te que já te dou uma chávena de chocolate quente. E lá se aninhou o Patinho Feio perto da Gata Borralheira preparado para passar um bom bocado.

2º B – EBI/JI Ferrer Correia



- Truz, truz, truz. Quem é? Pergunta o Pai Natal, dirigindo-se para a porta. - Somos nós, o casal dos velhos que já conseguiram arrancar da terra o Nabo Gigante – disseram o Velho e a Velha soltando uma gargalhada de contentamento. O Pai Natal abriu a porta e disse-lhes: - Boa noite, isso é que vocês são fortes, lá conseguiram arrancar o nabo. Bom esforço, bom esforço! - Olá, boa noite Pai Natal! – disseram ambos – Não fomos nós sozinhos que arrancámos o nabo, tivemos ajuda de muitos amigos. - Claro, claro, os amigos são muito importantes quando toca a ajudas, mas o que vos traz por cá a esta hora da noite? – perguntou o Pai Natal. - Viemos trazer-te esta panela de sopa de nabo para a tua ceia, toma lá! – disse o Velho, enquanto a Velha perguntava: - Gostas de sopa de nabo, Pai Natal? Se não gostares tens de aprender a gostar, prova e vê como é boa. - Oh, mas que amáveis que vós sóis, muito obrigado, vai mesmo saber bem provar esta sopa quentinha na companhia dos meus amigos. Venham, sentem-se aqui à lareira e façam-nos companhia, que vou já servir a sopa. O Velho e a Velha, cumprimentaram quem estava, sentaram-se e facilmente se integraram na conversa com os outros, enquanto o Pai Natal distribuía as taças para servir a sopa de nabo.

3º C – Centro Educativo de Miranda do Corvo



Ouviu-se, vindas da rua, vozes que falavam sobre capacetes, romanos, banquetes entre outras coisas. Logo de seguida bateram à porta do Pai Natal. - Truz, truz, truz. - Quem é? - perguntou o Pai Natal, indo até à porta. - Nós, o Óbelix e o Asterix. Vem cá fora amigo queremos desejar-te bom Natal. O Pai Natal abriu a porta e disse muito admirado: - Olá amigos boa noite, mas o que fazem por aqui? - Acabadinhos de chegar da Antiga Gália, trazemos-te aqui um javali para a tua ceia de Natal. Toma lá, mas cuidado que é dos pesados. Disse o forte Óbelix. - Que rico presente, somos tantos, vem mesmo a calhar. Entrem, entrem, venham aquecer-se na lareira. Asterix e o Óbelix entraram, cumprimentaram todos os que estavam na sala e foram-se acomodando. Óbelix começou logo a preparar a ceia e vai dizendo enquanto esfregava as mãos de contentamento: - Preparem as brasas e ponham já o javali no espeto que estou cheio de fome. E lá ficaram eles a assar o javali, no espeto, e a conversar sobre as aventuras destes dois gauleses. EB 1 de Lamas



Batem à porta: - Truz, truz, truz. - Quem é? - perguntou o Pai Natal, encaminhando-se para a porta. Enquanto abre a porta, ouviu um cacarejar que respondeu: - Olá Pai Natal, sou eu, a Galinha, venho oferecer-te este ovo. - Oh querida amiga, entra, entra. Disse o Pai Natal recebendo o belo ovo que a Galinha lhe deu. - Espero que gostes! - cacareja a Galinha. - Sim, se gosto! Ai que rica omeleta vai sair daqui, estou mesmo a precisar de fazer algo para oferecer aos nossos amigos. A Galinha ficou um pouco atrapalhada com o que ouviu e apressou-se a dizer: - Ai não, não Pai Natal, não podes cozinhar este ovo, é de ouro. Não é para comer, é para enfeitares a tua árvore de Natal. Só neste momento é que o Pai Natal reparou que esta nova visita era a Galinha dos Ovos de Ouro. - Ai sim! Mas que bonito, obrigado, muito obrigado. Ainda bem que te lembraste dos enfeites para a minha árvore de Natal, porque, nesta altura do ano, não tenho tempo para pensar em nada, só mesmo nos presentes que tenho que entregar a todos os meninos e meninas do mundo. - Acredito, acredito Pai Natal, que nesta altura do ano tens muito trabalho. – confirmou a Galinha. - Vem para aqui, para perto da lareira, tenho visitas que já deves conhecer, senta-te que vou buscar uma chávena de chocolate quente para bebericares. O Pai Natal afastou-se até à cozinha para preparar o chocolate quente à sua amiga. Era mais uma visita inesperada que se sentou à volta da lareira e ficou à conversa. EB1 de Moinhos



Entretanto, chegaram os três porquinhos, que bateram à porta com o focinho - ronc, ronc, ronc – e o Pai Natal levantou-se, dizendo para si próprio que já era muito tarde, e foi abrir a porta: - Boa noite, três porquinhos! O que é que desejam? É melhor entrarem por causa do frio! E esse embrulho tão grande, o que é? E será que cabe na porta? - Obrigados, Pai Natal! Queremos dar-te esta grande prenda! O Pai Natal aceitou e ficou muito surpreendido com o que viu: um grande molho de lenha (tirada da casa de madeira que o lobo deitou ao chão) e exclamou: - Dá-me mesmo muito jeito com este frio! Muito, muito obrigado! Querem ficar para a ceia? Sentem-se aqui ao lado dos outros convidados e saboreiem este queijo de rena e este chocolate quentinho! – Claro que sim, Pai Natal, ficamos muito agradecidos, porque está muito frio. Os três porquinhos aproximaram-se da mesa e saudaram os presentes, sentaram-se e conviveram alegremente com todos. O Pai Natal levantou-se para pôr mais lenha na lareira, feliz por ter tantos convidados. Ele que tanto pensou que nunca iria ter uma prenda, afinal tinha recebido muitas, algumas muito úteis, por sinal, e ganhou muitos amigos que, também, não se esqueceram dele. 3º A – Centro Educativo de Miranda do Corvo



Estavam todos sentados e, de repente, ouviu-se um barulho vindo da porta. O Pai Natal foi ver quem era: - Quem é?, perguntou. Alguém respondeu: - Sou eu, a Velha da Cabaça. – Queres entrar para cear connosco? - Sim, Pai Natal, estou muito cansada e cheia de frio. A senhora entrou e ficou surpreendida quando viu tanta gente sentada à mesa e cumprimentou todos os presentes: - Boa noite a todos. Posso sentar-me convosco? Todos responderam: - Sim, claro que pode! Há espaço para todos. A senhora sentou-se e perguntou sussurrando: - Quando é que se entregam as prendas ao Pai Natal? Todos responderam que era quando ela quisesse. A Velhinha disse, virando-se para o Pai Natal : - Trago-te um presente muito especial, uma cabaça que me salvou a vida, enganando o Lobo. Ofereço-ta. O Lobo ao ouvir as palavras da Velhinha apercebeu-se de que tinha sido enganado e logo por uma senhora idosa! Sentiu-se tão envergonhado que lhe pediu desculpas: - Eu nem devia dizer-te isto, porque sou o Lobo Mau das histórias e eu não devia ser simpático, mas quero pedir-te desculpa, porque estou muito arrependido. E, ainda por cima, é a Noite de Natal e estamos aqui todos reunidos a celebrar o Nascimento de Jesus. O Pai Natal referiu: - Estou impressionado, Lobo, com a tua atitude fantástica. Parabéns por te teres esforçado na Noite de Natal e teres tratado tão bem as minhas visitas. A seguir, dirigindo-se à Velhinha, comentou: - Obrigado, pela tua cabaça. Mas, diz-me, para que serve? É que nunca vi nada igual. Aqui, no Pólo Norte, não se pratica agricultura por causa do frio. A velhinha informou-o: - Pode servir para colocar todas as bebidas que quiseres, quentes ou frias. O Pai Natal teve, então, uma ideia espetacular e exclamou: - Pode ser para guardar o chocolate quente que me vai aquecer a alma durante a viagem pelo mundo, para distribuição dos presentes. Muito obrigado! A velhinha retorquiu: - Sinto-me feliz por teres aceitado a minha prenda, ainda bem que te é útil! E, virando-se para o Lobo: - Aprecio a tua humildade e aceito as tuas desculpas! A Bruxa, perante tal demonstração de solidariedade, decidiu presentá-los com um pequeno fogo de artifício que atirava bolinhas de chocolate de várias cores

3º B – Centro Educativo de Miranda do Corvo



Divertidos e alegres estavam todos os amigos quando um som vindo da noite gélida os faz baixar o volume das suas conversas. Ouviu-se um som de flauta cada vez mais perto e, a seguir, bateram à porta: - Truz, Truz, Truz. - Quem é? Pergunta o Pai Natal que se levantou e foi abrir a porta. - Sou eu, o tocador que encanta crianças, homens, mulheres e todos os animais da terra. Venho aqui para te animar com a minha música nesta noite fria. O Pai Natal ficou encantado, reconheceu logo aquele famoso músico, o Flautista de Hamelin, claro! - Oh, mas que simpático, entra, entra e junta-te a nós. Encaminhou o músico até à sala e dirigiu-se aos outros dizendo: - Chegou mais um amigo, o Flautista de Hamelin, vem para nos animar com as suas belas melodias. O flautista cumprimentou os presentes, aconchegou-se à lareira e começou a tocar. - Que lindo! Que bela música, maravilhosa! – disseram todos encantados e aplaudindo. - Que bonita melodia – disse o Pai Natal – convido-te a ficar na nossa companhia. O Pai Natal serviu uma chávena de chocolate quente com natas ao Flautista de Hamelin e lá continuou ele a animar aquele longo serão. 3º e 4º C – EBI/JI Ferrer Correia



- Truz, truz, truz. – bateu à porta uma menina. - Quem é? - pergunta o Pai Natal, dirigindo-se para a porta. - Sou eu, aquela menina que tem a pele tão branca, tão branca como a neve. O Pai Natal abriu a porta e disse: - Mas que surpresa, querida Branca de Neve. Entra, entra, vem aquecer-te à lareira , pois deves estar com frio. Vem para conhecer os meus amigos. - Obrigada Pai Natal, mas antes quero dar-te esta cesta de maçãs deliciosas e perfumadas. Ouvi dizer que vais começar a fazer dieta, vai dar-te jeito! - Oh, oh, se vai, mas também vou oferecer aos meus amigos. Enquanto distribuo as maças, bebe esta chávena de chocolate quente que te vai fazer sentir bem. A Branca de Neve sentou-se à lareira e lá ficou com o Pai Natal e os outros amigos a contarem histórias e a conversar.

3º e 4º C – Centro Educativo de Miranda do Corvo



À porta ouviu uma voz de criança a chamar: - Pai Natal, Pai Natal, Pai Naaataall. O Pai Natal apressou-se a abrir a porta e viu um Menino, a tremer de frio com uma flor na mão e disse-lhe: - Entra, entra, vem aquecer-te aqui à lareira, deves estar gelado. Mas, querido Menino o que fazes aqui com tanto frio a esta hora? – perguntou o Pai Natal. E o Menino respondeu-lhe: - Vim trazer-te a Maior Flor do Mundo, toma, é para embelezar e perfumar a tua casa. O Pai Natal ficou muito emocionado, agradeceu ao Menino e colocou a Maior Flor do Mundo junto de todas as visitas que estavam na sala. - Obrigado menino, muito obrigado és muito gentil, mais uma vez obrigado. E lá ficaram todos juntos, com os olhos postos naquela flor, comentando e comtemplando a sua beleza.

EB1 de Pereira



À conversa continuaram todas as visitas do Pai Natal que mal ouviram raspar à porta. Continuaram a raspar à porta com mais força e ouviu-se também alguém que berrava. O Pai Natal levantou-se, foi até à porta e perguntou: - Quem é? Quem é? Quem está aí? - Sou eu, a Cabra Cabrês, não tenhas medo, abre a porta que não te salto em cima, nem te faço em três. Isso é história antiga. disse a Cabra ao Pai Natal. O Pai Natal abriu a porta e disse-lhe: - Qual medo, qual carapuça! Nesta noite com tantos amigos em casa não há cá medos para ninguém. Entra, entra e diz-me o que te traz por cá? - Venho trazer-te esta garrafa do meu leite para tomares o pequeno-almoço amanhã. - Oh, és tão querida! Obrigado, muito obrigado. Convido-te a ficar connosco. Vem fazer-nos companhia, nesta noite maravilhosa. E lá se ajeitou a Cabra à lareira ,tentando perceber do que falavam.

EB1 de Vila Nova



Entretanto, chegou o Gato das Botas e, com as suas garras afiadas, tocou à campainha: jingle bells, jingle bells, jingle all the way! …, mas o Pai Natal não ouviu, porque estavam todos muito contentes a conversar. O Gato das Botas tocou, tocou, tocou, mas o Pai Natal nunca veio abrir a porta. Foi, então, até à janela, que estava embaciada e limpou o vidro com a sua capa. Nesse momento, o Pai Natal viu um focinho e uma pata com as garras a arranhar o vidro e foi abrir a porta, deparando-se com o Gato todo enregelado. Imediatamente pegou nele e levou-o para junto da lareira mas, quando fechou a porta, com o estrondo, caiu muita neve que a bloqueou. Já lá dentro, deu-lhe uma chávena de chocolate com natas. Todos os presentes lhe deram as boas-vindas. Quando o Gato já estava quentinho, espreguiçou-se e tirou, da sua capa, uma caixa com um embrulho dourado e com um laço gigante vermelho. Lá dentro estava um par de botas castanhas, tamanho 44, com uma fita de couro brilhante. Quando o Pai Natal recebeu a prenda deu um pulo de contente e, admirado, disse: - Obrigado, era mesmo o que eu queria, pois as minhas botas romperam-se, na última viagem que fiz. Como recompensa, vou levar-vos a todos numa volta de trenó. Como a porta estava bloqueada com a neve, o Pai Natal, com um guizo, chamou as suas renas que desbloquearam a passagem e, assim, puderam todos ir dar a volta. No final, tiraram uma foto junto do trenó e, no ano seguinte, o Pai Natal enviou a todos uma camisola com a fotografia e a palavra “AMIZADE” estampadas, como recordação daquela noite memorável. 4º A – Centro Educativo de Miranda do Corvo



Bateram novamente à porta: truz, truz, truz. O Pai Natal perguntou: - Quem é a esta hora da noite? – Sou eu, o Tarzan! – Estou a caminho. Já abro a porta - disse o Pai Natal. Quando abreiu a porta, viu o Tarzan vestido com um fato de lianas e convidou-o a entrar. O Tarzan aproveitou para lhe dar uma prenda. O Pai Natal desembrulhou o presente e ficou muito contente com o casaco de lianas vermelho que o iria adornar durante as viagens de trenó por todo o mundo, na noite de distribuição dos presentes de Natal. O Tarzan tinha usado frutos vermelhos da selva para tingir as lianas de vermelho, a cor do fato do Pai Natal, que exclamou: – Muito obrigado, pois isto é que eu estava mesmo a precisar para me tornar mais elegante, nas minhas viagens. Quero convidá-lo para, no próximo ano, fazer a viagem da distribuição dos presentes comigo, bem como a todos os outros convidados. Todos agradeceram o convite e disseram que iria ser uma viagem fabulosa, extraordinária e inesquecível. Todos concordaram que iria ser um prazer entregar os presentes com o Pai Natal. - No próximo ano, no mesmo dia, faremos uma festa para recordarmos este momento de felicidade - disse o Pai Natal que foi buscar a máquina fotográfica e tirou uma foto a todos para recordar. Todos disseram em coro: - Nunca mais esqueceremos este dia de tanta felicidade! 4º B – Centro Educativo de Miranda do Corvo



E lá continuavam todos à lareira conversando sobre tudo e mais alguma coisa, quando se ouviu bater à porta: - Truz, Truz, Truz. - Quem é? - perguntou o Pai Natal, levantando-se, pronto para abrir a porta. - Sou eu, o menino de pau e de nariz comprido. – respondeu uma voz de rapazito. - Não me digas que és o Pinóquio? – perguntou o Pai Natal enquanto abria a porta. – Oh, és tu mesmo! Pinóquio deu um grande abraço ao Pai Natal e disse-lhe: - Feliz Natal Pai Natal. - Mas o que é que tu fazes aqui? – perguntou o Pai Natal. - Vim visitar-te e oferecer-te um chapéu igual ao meu. Andas sempre com o carapuço vermelho, com este já podes variar. Um dia pões o vermelho e num outro dia pões este amarelo. O que achas? – perguntou o Pinóquio. - Olha boa ideia, nunca tinha pensado em mudar de chapéu, mas já que me ofereces este, vou começar a usá-lo. Obrigado amigo, muito obrigado. Vem, vem até à sala, vem conhecer os meus amigos e tomar uma chávena de chocolate quentinho. O Pinóquio chegou à sala, cumprimentou os amigos do Pai Natal e por lá ficou, na sua companhia.

EB1 de Semide – 1º/2º A



Muito animada ia a noite em casa do Pai Natal, quando se ouviu bater à porta: - Truz, truz, truz. - Quem é? perguntou o Pai Natal já pertinho da porta. - Sou eu, o Macaco do Rabo Cortado, abre a porta. – disse o Macaco. - Pois já está aberta. Entra, entra, sê bem-vindo, o que te traz por cá? – perguntou o Pai Natal. - Vim até aqui para te oferecer uma prenda musical, ora ouve: É Natal, é Natal Convosco quero partilhar Esta canção que agora Vou tocar e cantar. - Vem até à sala para que todos os meus amigos e amigas te possam ouvir. - Está bem, está bem, vamos lá então. Quando chegaram à sala, o Macaco desejou boa noite a todos os presentes e começou a sua canção: - Do rabo fiz navalha da navalha fiz sardinha da sardinha fiz farinha da farinha fiz menina da menina fiz camisa e da camisa fiz viola Tum, tum, tum que eu vou ... - Ah essa já é muito antiga, ó Macaco. – Disse alguém… Animada continuou a noite em casa do Pai Natal. EB1 de Semide – 3º/4º B



Bateram à porta do Pai Natal: - Truz, Truz, Truz. - Quem é? perguntou o Pai Natal, aparecendo à porta. - Olá Pai Natal, sou eu, não me conheces? Sou o João do Pé de Feijão. - Claro que conheço menino. Entra, entra, amigo João. João entrou, estendeu a mão e disse: - Toma Pai Natal, toma este feijão para semeares no teu quintal. O Pai Natal agarrou no feijão e perguntou: - Este feijão também é mágico, como o teu? - Sim, é, cresce muito. Cresce até às nuvens, logo verás… - Obrigado, obrigado, espero ter feijão para comer o ano inteiro. Agora entra e vem tomar uma chávena de chocolate quente para junto dos nossos amigos. João entrou, saudou todos os presentes e acomodou-se junto a eles para passar o resto da noite.

EB1 de Rio de Vide


F I M Agrupamento de Escolas de Miranda do Corvo Bibliotecas Escolares Ano Letivo 2013/2014 – 1º Período


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