MOTIVAÇÃO DIÁRIA DE 13 DE ABRIL DE 2011

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Ribeirão Preto, Quarta­Feira, 13 de Abril de 2011.

PODEMOS TER CERTEZA DA SALVAÇÃO??

O

de Deus podem até resistir a essa voz tempora­ riamente, mas não finalmente. O mesmo Deus que nos elege na eternidade, tira as vendas dos nossos olhos, o tampão dos nossos ouvidos, reti­ ra o nosso coração de pedra e nos dá um cora­ ção de carne. Ele mesmo opera em nós o querer e o realizar, abrindo nosso coração, dando­nos o arrependimento para a vida e a fé salvadora.

1. Deus nos conhece de antemão (Rm 8.29). Antes de Deus lançar os fundamentos da terra, acender as estrelas no firmamento e cha­ mar à existência as coisas que não existiam, Deus já havia colocado o seu amor em nós, e nos conhecido como seu povo amado. O verbo conhecer tem o mesmo significado de “amar”. O amor de Deus é eterno, imutável e incondicional. Ele nos amou em Cristo, seu Filho amado, desde toda a eternidade.

4. Deus nos justifica conforme sua graça (Rm 8.30). Aos que Deus conhece, predestina e chama, também justifica. A justificação é um ato e não um processo. Acontece fora de nós, no tribunal de Deus, e não em nós. A justificação não tem graus, todos os que creem em Cristo estão justificados de igual modo diante do tribu­ nal de Deus, por causa do sacrifício substitutivo de Cristo. Aqueles que estão justificados estão quites com a justiça de Deus e com as deman­ das da lei de Deus. Não pesa sobre eles mais nenhuma condenação. Toda a infinita justiça de Cristo é deposita em sua conta.

s estudiosos dizem que a Carta de Paulo aos Romanos é a cordilheira do Himalaia de toda a revelação bíblica. Se Romanos é a cor­ dilheira do Himalaia, então, Romanos 8 é o pico do Everest. Em Romanos 8.29,30 Paulo faz cinco afirmações gloriosas, que são o fundamento da certeza da nossa salvação.

2. Deus nos predestina para a salvação (Rm 8.30). Não fomos nós que escolhemos a Deus, foi ele quem nos escolheu. Nós amamos a Deus porque ele nos amou primeiro. Deus nos predes­ tinou não porque previu que iríamos crer em Cristo, cremos em Cristo porque ele nos predes­ tinou. A fé não é causa da eleição divina, é sua consequência. Eu não fui eleito porque cri, eu cri porque fui eleito. Deus não nos predestinou por­ que previu que iríamos ser santos. Nós fomos eleitos não por causa da santidade, mas para sermos santos e irrepreensíveis. A santidade não é a causa da eleição, mas seu resultado. Deus não nos elegeu para a salvação porque previu nossas boas obras, mas fomos criados em Cristo Jesus para as boas obras. As boas obras não são a causa da predestinação, mas sua consequên­ cia. A nossa salvação é obra exclusiva de Deus para que toda a glória pertença a Deus. 3. Deus nos chama com santa vocação (Rm 8.30). Aqueles a quem Deus conhece e predes­ tina, a esses também Deus chama e chama efi­ cazmente. Há dois chamados: um externo e ou­ tro interno; um geral e outro específicio; um di­ rigido aos ouvidos e outro dirigido ao coração. Jesus diz que as suas ovelhas ouvem a sua voz e o seguem. A voz de Deus é poderosa. Os eleitos

5. Deus nos glorifica para a bem­ aventurança eterna (Rm 8.30). Aqueles que são amados e predestinados na eternidade e sal­ vos no tempo desfrutarão da bem­aventurança eterna. Embora, a glorificação dos salvos seja um fato futuro, que se dará na segunda vinda de Cristo, na mente de Deus e nos decretos de Deus já é um fato consumado. Aqueles que crê­ em em Cristo e estão guardados nele têm a ga­ rantia do céu. Nada nem ninguém poderá nos separar do amor de Deus que está em Cristo. O apóstolo Paulo diz que aquele que começou a boa obra em nós, há de completá­la até o dia de Cristo Jesus. Que Deus seja louvado por tão grande salvação!

Fique em Paz! Fique com Deus! Estevão Vieira Machado


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