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Juntos Navegando

Empresários do Recôncavo sofrem com paralisação do estaleiro 2e3

Ano 4 • Edição n.º 20 • Janeiro/Fevereiro/Março/Abril2016 Boletim informativo da Enseada Indústria Naval S.A. Plano Básico Ambiental (PBA) – Programa de Comunicação Social

Enseada mobiliza comunidades com ações sociais 4

Pedro Barbosa, Técnico de QSMS

Participe da campanha de combate ao Aedes Aegypti 4

Obras em estrada e atracadouros serão concluídas pelo Governo da Bahia neste ano da, levarão menos tempo para se deslocarem na região. “Essa estrada, quando ficar pronta, vai melhorar nossa vida. Hoje levamos 40 minutos para percorrer uma distância de 20 km. A questão da segurança vai melhorar bastante também. Só temos a ganhar”, ressaltou a comerciante. Além da rodovia, outra importante intervenção no entorno ao estaleiro está em execução: a ponte sobre o Rio Baetantã. Segundo a Secretaria, os estudos para construção desse equipamento já foram concluídos. Atualmente, ela se encontra com 50% das estacas instaladas, além da execução de 30% da mesoestrutura (pilares) e 5% da superestrutura (laje). Com a ponte, a distância entre as comunidades ao longo da BA-534 e o município de Ma-

ragojipe será reduzida. O prazo para a conclusão informado pelo Governo é março de 2017. As intervenções na BA-534 e as construções da ponte sobre o Rio Baetantã e do Atracadouro Bica do Monte Cristo (em Saubara) fazem parte de um protocolo de intenções assinado entre a Enseada Indústria Naval e o Governo do Estado, para garantir mais mobilidade e potencializar o desenvolvimento socioeconômico da região. Atracadouros da região serão recuperados A Baía de Todos-os-Santos será contemplada com um investimento de aproximadamente R$ 20 milhões do plano plurianual do Governo do Estado. Esse recurso será destinado à construção e recuperação de seis atracadouros: Bica do Monte Cristo, São Roque do Paraguaçu (Maragojipe), Salinas da Margarida, Santiago do Iguape (Cachoeira), Mutá (Jaguaripe) e Vera Cruz. De acordo com Denisson de Oliveira, diretor de Terminais da SEINFRA, essas obras levam

A Ponte sobre o Rio Baetantã ficará pronta até março de 2017, garante Governo

em média seis meses para serem entregues e estão previstas para serem concluídas no final de 2016. “O atracadouro de Saubara teve a construção iniciada e, neste momento, está com a cravação de estacas concluídas. O píer já foi instalado e é feito de tabuado ecológico, com madeira sintética, que apresenta menos problemas com relação a sol e chuva. Essa obra está com 60% do serviço executado. Usaremos no píer um tabuado ecológico, de madeira sintética, que apresenta menos problemas com relação a sol e chuva”, informou o diretor.

O píer de São Roque, que está com a estrutura comprometida, passará por estudos para que seja feita uma licitação para a obra de recuperação. De acordo com Oliveira, a SEINFRA vai fazer o levantamento inicial das necessidades. Em Salinas da Margarida, a população também vai poder contar com a reforma do píer local. “É um terminal de propriedade do Estado. A responsabilidade é nossa, porém atende ao município, principalmente por questões turísticas. Em abril, possivelmente as obras de recuperação completa serão iniciadas”, revelou o diretor.

Reforma da BA-534 contempla 27,8 km e ligará rodovia à Ponte do Baetantã

Fotos MALANY TAVARES

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uem passa pela BA-534 pode ver o movimento de máquinas patrol e rolos compressores. A obra de recuperação da rodovia, antiga reivindicação das comunidades ao Governo do Estado, segue em ritmo avançado. De acordo com a Secretaria de Infraestrutura do Estado da Bahia (SEINFRA), a rodovia BA-534, no trecho entre o entroncamento da BA-001 e Cairu de Salinas, já teve o serviço de terraplanagem concluído. Técnicos da Superintendência de Infraestrutura e Transporte (SIT), órgão vinculado à SEINFRA, informam que a entrega total da obra, 27,8 km, está prevista para setembro deste ano. Pessoas como Dona Maria do Socorro, comerciante, moradora de Salinas da Margari-


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Foto JULIUS SÁ

No pico das atividades do estaleiro, 16 embarcações transportavam 2.600 integrantes

Prefeita de Maragojipe, Vera Lúcia dos Santos, considera a situação de crise como um caos social e financeiro

responsável pela implantação do estaleiro. Maragojipe, cidade onde o estaleiro está sediado, viu seu PIB crescer de R$ 194 milhões, em 2010, para R$ 753 milhões em 2013 – um ano após o início das atividades de implantação do empreendimento. Esse crescimento se traduziu em diversos benefícios para o município, como arrecadação de impostos, ampliação da prestação de

serviços, atração de novos investimentos, geração de emprego e renda e qualificação da mão de obra local, antes quase que exclusivamente voltada para empregos públicos e pesca. Paralisação das obras Com a crise de liquidez que afetou a indústria naval brasileira, o momento de bonança para muitas pessoas chegou ao fim com a paralisação das atividades do estaleiro. Entre

novembro de 2014 e dezembro de 2015, como forma de manter o fluxo de caixa, a Enseada foi obrigada a desmobilizar na Bahia mais de 7 mil integrantes num momento antecedido por uma fase de operação industrial com altos níveis de produtividade (ver box). Os impactos causados pela paralisação das atividades do estaleiro atingiram também milhares de prestadores de serviços que tiveram seus contratos encerrados ou reduzidos. É o caso de Hans Schleier, proprietário da GlobalShip, empresa que fornecia 16 embarcações para o transporte de 2.600 integrantes. Apenas com Hans, 70 pessoas trabalhavam servindo ao estaleiro, todas da região do entorno. “Hoje só tenho quatro funcionários lá e uma embarcação. Depois que o efetivo da Enseada foi reduzido, naturalmente menos embarcações passaram a ser necessárias. Meu faturamento caiu em Hans Schleier, proprietário da GlobalShip, precisou desligar 95% do quadro de funcionários

90%. Cheguei a ter 120 pessoas trabalhando comigo, hoje tenho apenas seis”, lamentou o empresário. A expectativa de prosperidade nos negócios com a implantação do estaleiro aguçou o sentido dos empreendedores da região. Segundo dados da Junta Comercial do Estado da Bahia (JUCEB), entre 2012 e 2015, 7.057 empresas foram abertas em Maragojipe, Salinas da Margarida, Nazaré, Santo Antônio de Jesus, Saubara e Cruz das Almas.

Foto ARQUIVO PESSOAL

A implantação do Estaleiro Paraguaçu da Enseada Indústria Naval, no Recôncavo baiano, aconteceu em meio a uma série de expectativas. Com a chegada de uma indústria de grande porte, os moradores da região se movimentaram e foram atrás das melhores oportunidades, ampliando seus negócios para atender ao estaleiro ou buscando capacitação para trabalhar nas fases de construção e industrial. Deu certo. Em março de 2014, pico das obras do empreendimento, mais de 80% das 7.462 pessoas que estavam empregadas no estaleiro eram de cidades como Maragojipe, Salinas da Margarida, Nazaré, Cruz das Almas e Santo Antônio de Jesus. De 2013 para cá, 678 empresas baianas foram contratadas e, juntas, prestaram mais de 360 milhões em serviços diretamente executados para a Enseada e para o Consórcio construtor

Foto RICK CALDAS

Economia do entorno sofre com paralisação das atividades do estaleiro


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Foto MALANY TAVARES

Cerca de R$ 100 milhões deixaram de circular no mercado

Alguns empresários que fizeram investimentos têm sofrido muito e tiveram que fechar as portas” Jorge Castellucci, Prefeito de Salinas da Margarida

Salinas da Margarida está a 8 km do estaleiro e, por ser o município mais próximo, sentiu de perto os impactos da chegada do empreendimento à região. Centenas de integrantes e fornecedores adotaram a cidade como morada, aquecendo os setores de hotelaria e comércio. Os hotéis e pousadas beiravam a ocupação máxima, diversas casas foram reformadas para aluguel e, aos poucos, surgiam pequenos negócios, como clínica particular, academia, salão de beleza e lojas diversas.

Maragojipe perdeu 75% dos postos de trabalho em 2015 Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados no início deste ano revelam que Maragojipe liderou a estatística dos municípios brasileiros que, proporcionalmente, mais perderam empregos com carteira assinada em 2015. Como efeito da paralisação das atividades da Enseada na Bahia, o Ministério do Trabalho aponta que 3.588 vagas foram fechadas em Maragojipe, o equivalente a 75% dos empregos formais de toda a cidade. “A história do Estaleiro Paraguaçu em Maragojipe pode ser resumida numa trajetória que foi da esperança à decepção. Todos os planos iniciais de desenvolvimento regional, tendo a cidade como vetor, foram

substituídos por um caos social e financeiro. Os investimentos sociais e em infraestrutura do município, hotéis, restaurantes e todo tipo de empresas fecharam suas portas, causando desemprego e frustrando os planos das famílias maragojipanas, que perderam suas rendas”, avaliou a prefeita de Maragojipe, Vera Lúcia dos Santos. A implantação do estaleiro gerou para o município um significativo aumento na arrecadação de impostos, além da atração de novos investimentos. O PIB, em três anos, cresceu 272%. “Como se não bastassem as consequências no orçamento público municipal com a queda de arrecadação de tributos próprios, como o ISS, e de impostos indiretos, como

“De 2013 até a paralisação do estaleiro, houve um crescimento econômico no município em função diretamente da instalação da Enseada. A população estava ambientada com essa renda e isso foi interrompido de forma brutal. Alguns empresários, que fizeram investimentos, têm sofrido muito e tiveram que fechar as portas porque não tem mais movimento. Indiretamente, os negócios que abriram para atender aos funcionários do estaleiro tiveram um impacto muito grande dentro do

comércio com o desemprego”, revelou o prefeito de Salinas da Margarida, Jorge Castellucci. Entre novembro de 2014 e fevereiro de 2016, a massa salarial retirada do mercado com a desmobilização da mão de obra da Enseada na Bahia foi de mais de R$ 96 milhões, com significativos impactos nas cidades de Maragojipe, Salinas da Margarida, Saubara, Nazaré e Santo Antônio de Jesus. “Foi perdida grande parte das pessoas que tinha receita para gastar na região. Criou-se uma frustração

o ICMS, estamos correndo o risco de perder o valor recebido com os royalties do petróleo e gás natural. Esse recurso é o que tem contribuído para o pagamento das nossas contas. Por isso que considero desastrosa a situação atual em que se encontra o estaleiro, fechado”, revelou a prefeita. Segundo dados obtidos no site da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o município recebeu, com os royalties por ano, uma média de R$ 700 mil entre 2013 e 2015. Para o presidente da Federação das Indústrias da Bahia, Ricardo Alban, a crise não veio só por problemas no estaleiro, mas é uma conjuntura que envolve diversos aspectos, inclusive um novo conceito de estruturação da Petrobras. “É uma equação muito difícil de fechar nesse momento, devido a todos os fatores envolvidos. Precisamos de uma decisão política convergente para a solução dos problemas, bem como redimensionar o tamanho das sondas e analisar outras al-

ternativas. A Enseada está na Bahia e tem capacitação e estrutura tecnológica para tornar mais viável qualquer decisão que possam tomar, porém não conseguimos no momento enxergar nenhum horizonte. Isso tem afetado não só a Enseada, mas também a indústria e os pequenos negócios do entorno”, comentou Alban. Humberto Rangel, diretor de Relações Institucionais e Sustentabilidade do estaleiro, contextualiza o momento vivido pela indústria naval brasileira e associa a retomada das atividades à conquista de novas encomendas. “Hoje o cenário que estamos é de queda no preço do barril do petróleo e a decisão de desinvestimento da Petrobras, que também envolve a exploração do pré-sal, aliada à situação econômica do país. Porém, apesar desses fatores, a Enseada vem trabalhando arduamente no sentido de identificar novas oportunidades para a retomada de suas atividades”, frisou o diretor.

porque nossos jovens, que já vinham com seus pais e avós há muito tempo pescando, criaram uma expectativa diferente, que era a do emprego com todos os benefícios trabalhistas, carteira assinada e mais oportunidades. O sustento da nossa comunidade vinha da maré e quando vemos as pessoas voltando a pescar e mariscar o impacto do desemprego fica ainda mais claro”, ponderou o prefeito de Salinas.

Produção industrial Antes da crise que se abateu sobre a indústria naval brasileira, a Enseada apresentava bons índices de produtividade industrial, semelhantes aos indicadores da Kawasaki, no Japão, que há mais de 137 anos fabrica navios de alto valor agregado. Se o estaleiro estivesse operando normalmente, as encomendas contratadas pela Sete Brasil estariam com significativos avanços: • Ondina (foto): top sides instalados. Fase de comissionamento final do navio, previsto para ser entregue em julho. • Pituba: o casco deveria ter chegado do Japão em fevereiro para o início da instalação dos top sides. • Boipeba: início do corte de chapa para a estrutura do casco.

Navegando Juntos Boletim informativo da Enseada Indústria Naval S.A. www.enseada.com.br informes@consorcioep.com.br Presidente: Fernando Barbosa Vice-presidente de Operações: Guilherme Guaragna Diretor de Relações Institucionais e de Sustentabilidade: Humberto Rangel Diretor de Pessoas e Organização: Ricardo Lyra Jornalista responsável: Malany Tavares Gerente de Relações Institucionais: Ana Cristina Mascarenhas Apoio: Marcelo Gentil (Conrerp 7a/n°233) Projeto gráfico e editoração: Solisluna Design Revisão: Maria José Bacelar Guimarães Pré-impressão e impressão: Rocha Impressões Tiragem: 5.000 exemplares www.navegandojuntos.com.br Este boletim faz parte de condicionante de validade da Licença de Operação 1264/2014 exigida pelo IBAMA, em conformidade com as normas do item 5.3 do Anexo da Instrução Normativa do IBAMA nº 02/2012.


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A Enseada Indústria Naval, ao longo de 2015, desenvolveu dezenas de ações socioambientais com as comunidades do entorno ao estaleiro, buscando integrar sustentabilidade, responsabilidade social e comunicação. Centenas de pessoas foram contempladas e, por conta dos trabalhos realizados, o empreendimento conquistou três importantes prêmios. Com o Programa Verde Novo, a Enseada venceu o 4º Prêmio Naval de Qualidade e Sustentabilidade. Dentre as ações do programa, está o reflorestamento de áreas degradadas em margens de córregos, rios, nascentes e manguezais nas comunidades das áreas de influência do estaleiro. Em Irriquitiá e Enseada do Paraguaçu (ambas em Maragojipe), em Cachoeira e São Félix foram reflorestadas áreas que somam 52 hectares – o equivalente a 70 campos de futebol. Todos os plantios tiveram a participação das comunidades do entorno. No caso dos man-

Foto KARLA BARRETO

Ações sociais da Enseada levam cidadania e informação para as comunidades

Em dois anos, 10,3 hectares de área de manguezal foram reflorestados

guezais, os participantes eram marisqueiras e pescadores. De acordo com Karla Barreto, coordenadora do Programa, 182 pessoas participaram dos plantios e das oficinas de sensibilização. “O conhecimento que os moradores têm da região foi fundamental para o sucesso do Verde Novo. Em

Animais peçonhentos Você sabia? Na região onde o Estaleiro Paraguaçu está localizado é muito comum encontrar a aranha popularmente conhecida como aranha armadeira (gênero Phoneutria). Animal agressivo, com hábitos vespertinos e noturnos. A picada causa dor imediata no local, cefaleia e agitação, e pode ser grave em crianças e idosos. Em caso de acidente, é indicado lavar o local da picada com água e sabão, usar compressas mornas para alívio da dor e se dirigir ao serviço médico mais próximo.

Combate ao Aedes Aegypti A Enseada está na luta contra o Aedes Aegypti e conta com você para combater o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Descarte garrafas, sacos plásticos e pneus velhos que possam estar expostos à chuva e tampe recipientes que acumulam água, como caixas d’água, poços, tanques, tonéis e piscinas. Gestantes devem ter atenção redobrada com o mosquito, para evitar o vírus zika, relacionado recentemente aos casos de microcefalia. Faça a sua parte!

dois anos, plantamos, em parceria com a Fundação Vovó do Mangue, 10,3 hectares de área de manguezal”, contou a bióloga. A ideia de integrar as comunidades nesse processo é baseada na sensibilização do indivíduo para o cuidado com o meio ambiente, estabelecendo o comprometimento com a manutenção das áreas recuperadas e fortalecendo a relação entre o ser humano e a natureza. Além dos muros Além do trabalho voltado para o meio ambiente, a Enseada realizou importantes atividades com as comunidades das Áreas de Influência Direta (AID) e das Áreas de Influência Indireta (AII) do estaleiro. Desde o início do Programa de Educação Ambiental para Comunidades (PEAC), em 2012, até o final do ano passado 9.948 pessoas foram sensibilizadas. Dentre as atividades de caráter social, destacam-se a Ação Socioambiental e as Oficinas de Formação realizadas em Enseada do Paraguaçu, a Ação Ambiental que aconteceu na Escola Municipal Clodoaldo Brito, em Cairu de Salinas, e as ações do PEAC desenvolvidas nos quilombos de Cachoeira e Maragojipe, abordando temas, como o consumo consciente e resíduos.

As ações sociais e de educação ambiental promovidas para as comunidades foram reconhecidas pela Cooperativa Educacional de Salinas (Coopesal) e renderam à Enseada o Troféu Cooperação 2015, que expressa o reconhecimento da cooperativa aos principais parceiros. Para Morgana Andrade, analista de Responsabilidade Social do estaleiro, as ações realizadas vêm contribuindo para estabelecer um relacionamento de confiança com as comunidades do entorno. “A maioria das 38 comunidades que atendemos é pesqueira e remanescente de quilombo e estamos ampliando as ações nos quilombos de Maragojipe e Cachoeira, sobretudo onde havia resistência à presença do empreendimento. Esses resultados também são fruto de parcerias com órgãos públicos, associações, cooperativas e lideranças locais, além de uma relação de diálogo e cooperação”, afirmou Morgana. As comunidades em pauta Utilizando de pilares como diálogo e transparência, a Enseada mantém um Programa de Comunicação Social (PCS), o Navegando Juntos, com foco nas comunidades do entorno e nos integrantes. Em 2015, devido às intercorrências na indús-

tria naval brasileira, o estaleiro atuou no esclarecimento sobre o ponto de situação do empreendimento diante da crise, que teve como consequência a suspensão de suas atividades. Com a divulgação de notas e releases e atendendo à imprensa e formadores de opinião, visando a transparência, a Enseada conquistou o Prêmio Empresas que Melhor se Comunicam com os Jornalistas 2015 – Categoria Construção Naval. As ações implementadas têm como objetivo estabelecer um relacionamento de respeito às comunidades e aos diversos públicos, utilizando o boletim e blog Navegando Juntos (www.navegandojuntos.com. br), o site oficial da empresa (www.enseada.com), o Centro de Referência na comunidade de Enseada e a Ouvidoria, por meio do Programa Fala Navegante – canais de interação social com o empreendimento. As urnas do Fala Navegante e o blog Navegando Juntos permitem ao público o envio de manifestações de dúvidas, sugestões, reclamações e elogios. Do início do Programa, em 2013, até o final do ano passado, foram coletadas das urnas itinerantes do Programa Fala Navegantes 247 manifestações de pessoas das comunidades da área de influência da Enseada e 194 dos integrantes. Por meio do blog, chegaram mais 363 comentários. Todas as manifestações recebidas das diversas ferramentas de interação social foram encaminhadas para as áreas responsáveis e respondidas em devolutivas presenciais, por contato telefônico, murais e do blog. Fala comunidade A Enseada quer conhecer a sua opinião também. Escolha o canal mais acessível para você e envie a sua mensagem!


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