Jornal Escolar

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Jornal do Agrupamento de Escolas de Mira . ano 11 . nº 05 . janeiro 2012 . trimestral

Propriedade do Agrupamento de Escolas de Mira Rua Óscar Moreira da Silva, 3070 . 330, Mira / Telf.: 231 458 512 / 231 458 682 / FAx: 231 458 685 / email: www.wscolasdemira.pt Diretor: Fernando Rovira - Coordenação: Fátima Bica | José Carlos Jesus | Jorge Rosado | David Oliveira


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Editorial

E

pronto! Mais um ano letivo que chega ao fim. Parece que ainda foi ontem que chegámos, bronzeados, cheios de energia, cheios de histórias veraneias para contar aos amigos… e já estamos outra vez no verão. É tempo de descansar, de ir para a praia, fazer piqueniques, de conhecer novos amigos, de rever familiares ou até de exercitar o nosso inglês com algum(a) turista mais simpático(a). É tempo também de arranjar um emprego sazonal, embrenharmo-nos no mundo do trabalho, saber o que custa ganhar um ordenado, administrá-lo, estabelecer prioridades de gastos e até poupar. É tempo de ler por ler, ouvir música e preguiçar ao sol, ir aos bailaricos ou dar um passeio com o cão para o animal desanuviar. Seja como for, aproveitem estes longos dias, gozem as boas notas que tiraram ou reflitam sobre as falhas para fazerem melhor no próximo ano. Até lá.

Boas férias.

Arquiteturas Populares

N

um fim de semana de maio, pela altura da Queima das Fitas da Universidade de Coimbra, entre encontros com ex-alunos, familiares e amigos, caloiros ou doutores, passámos pelo Museu da Água no Parque da Cidade e chamou-nos a atenção uma lona grande com o título Arquiteturas Populares, Memórias do Tempo e do Património Construído. Era uma exposição de fotografias do arquiteto António Meneres que esteve patente nesse museu entre 17 de abril e 28 de maio, organizada pela Escola Universitária das Artes de Coimbra e pela Câmara Municipal de Coimbra. No entanto, segundo José Manuel Pedreirinho, presidente da EUAC, não se tratava de uma exposição de fotografias mas sim de um “arquivo de memórias do tempo e do património construído que usa a fotografia como um documento para nos mostrar um património que temos vindo a destruir.” De fato, segundo este especialista, nada melhor do que a arquitetura popular para documentar estas memórias, devido à sua fragilidade em face das mudanças a nível social, económico e cultural que têm vindo a calibrar e a transformar o planeta numa enorme metrópole global. José Manuel Pedreirinho considera-a mesmo uma espécie em vias de extinção. A exposição dividia-se em sete grupos intitulados As Velhas Memórias, Ambientes, Habitação, A Arquitetura do Trabalho, A Arquitetura do Sentimento Religioso, O “Saber” do Detalhe e Gentes, num total de 86 fotografias. No grupo Habitação, chamou-nos a atenção a foto número 31, (aqui reproduzida) tirada em 1969 na Praia de Mira. A mesma foto surge num dos folhetos sobre a exposição e vem acompanhada de um texto onde se explica que Palheiros de Mira começou por ser uma terra temporária de pescadores isolada do mundo “por uma cortina de pinhais” e grandemente prejudicada “pela transformação do aglomerado de pescadores em lugar de veraneio”, estando já em 1961 em risco de desaparecer “por imposição dos serviços oficiais de urbanismo, que não tiveram olhos para ver a sua originalidade, nem compreensão para salvar os últimos restos de um património que infelizmente caiu sob a sua alçada.” (Orlando Ribeiro. 1961) Ainda de Mira, surgem as fotos 49_ Praia de Mira, O Boieiro e a sua Junta de Bois (1984); 50_ Palheiros de Mira, Barcos da Arte da Xávega (1984); 52_ Mira, Barca de S. Pedro (1984) e 82_ Praia de Mira (1969), uma foto no grupo Gentes.

Para além de termos podido apreciar a beleza das fotos de um Portugal de, em alguns casos, há cinquenta anos, ainda antes da “transformação progressiva das formas de vida (…)” e do “esfrangalhamento do velho território de cariz rural (…) vilipendiado sem o mínimo pejo”, lemos com prazer os textos que ilustraram a exposição, principalmente o do autor, o arquiteto António Meneres, que em 1956, quando terminava o curso, fez parte de um dos grupos que realizou o conhecido “Inquérito à Arquitectura Popular em Portugal”. É um texto escrito com alguma mágoa, mas também com alguma dureza. Principalmente quando diz que a herança cultural que recebemos do passado, um “espólio acumulado ao longo de muitas gerações” mais não é do que “um património ao relento, como tal, aberto a alterações, onde o desvirtuamento de um espaço já não acentua o sentido da memória do lugar.” Principalmente quando escolhe a máxima de Eduardo Lourenço “O futuro do passado está confiado à nossa guarda.” Principalmente quando escolhe as palavras de Leonardo da Vinci “O tempo é o grande juiz.” Principalmente quando afirma que o seu acervo é valioso porque mantém “o registo do que já se esfumou, a maior parte das vezes mais sacrificado pela voragem da especulação imobiliária, do que pelo envelhecimento natural das estruturas que, ano após ano, não receberam o mínimo cuidado de manutenção.” Assuntos que descurámos durante décadas, mas que, felizmente, nos levam novamente à reflexão. Uma exposição digna de voltar a ser desfrutada em qualquer ponto do país.


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ACONTECEU NA NOSSA ESCOLA Ao encontro da ciência A atividade “Ao encontro da ciência”, como preconiza o programa do 1.º CEB, constituiu uma oportunidade para os alunos realizarem aprendizagens ativas, significativas, diversificadas e socializadoras. Num dia dedicado exclusivamente às práticas experimentais, os alunos tiveram a possibilidade de realizar, entre outras, as seguintes atividades: réplica da atividade “Um, Dois, Três … Cinco amigos de encantar”, desenvolvida nos Dias Culturais do Agrupamento; construção de circuitos elétricos e verificação da condutibilidade de diversos materiais; experiências com ímanes; exemplificação do funcionamento de um vulcão; verificação do modo como atua o detergente numa mancha ou nódoa de gordura colocada na nossa roupa; descoberta da composição das cores; experiências com minhocas (adequação dos animais ao meio ambiente); experiência com ossos para verificar a importância de uma alimentação rica em cálcio e fósforo; experiências para verificar a reação do vinagre com o bicarbonato de sódio.

GRUPO DE HISTÓRIA “Almoço à Expansão” No dia trinta e um de maio, foi realizado o “Almoço à Expansão” cuja ementa foi elaborada de acordo com a época em estudo. O almoço terminou com uma fatia do “Bolo Henriquino” que foi distribuído por todos os participantes. Foram também expostos frutos exóticos e especiarias provenientes de outros continentes e que chegaram à Europa com a Expansão Portuguesa, bem como cartazes alusivos à viagem de Vasco da Gama. Os objetivos previamente definidos, foram integralmente alcançados, tendo os alunos participado significativamente e manifestado interesse e empenho nesta atividade.

Uma demonstração robótica feita por professores e alunos da Universidade de Aveiro finalizou um dia escolar diferente. As atividades realizadas permitiram promover aprendizagens úteis e com sentido para os alunos, responder e alimentar a curiosidade destes, fomentando o sentimento de admiração, entusiasmo e interesse pela ciência.

Jogos de Matemática Integradas no Plano de Atividades da Escola e no âmbito do departamento de Ciências Exatas, no dia 5 de junho de 2012, decorreram as atividades: “Cálculo Mental – Jogo do 24” e “Quem quer ser matemático” para os alunos dos 5º e 6º anos. Estas atividades tiveram como objetivos desenvolver a capacidade do cálculo mental, aplicar, de uma forma lúdica, conceitos matemáticos adquiridos, aumentar a capacidade de fazer estimativas e desenvolver o gosto pela Matemática. De um modo geral, os alunos gostaram dos jogos e empenharam-se bastante para que tudo corresse bem, tendo considerado que estas atividades são importantes e devem continuar a ser implementadas. Como balanço final, o grupo considerou que o trabalho desenvolvido foi bastante positivo, contribuindo assim para o desenvolvimento do cálculo mental e a sua aplicação em situações do dia a dia.

O 1º de Maio Em 1886, realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América. Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Em Portugal, só a partir de Maio de 1974 (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio e este passou a ser feriado. Durante a ditadura do Estado Novo, a comemoração deste dia era reprimida pela polícia. O Dia Mundial dos Trabalhadores é comemorado por todo o país, sobretudo com manifestações, comícios e festas de carácter reivindicativo, promovidas pela central sindical CGTP-IN (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical) nas principais cidades de Lisboa e Porto, assim como pela central sindical UGT (União Geral dos Trabalhadores). Para evocar este dia, os professores de História recorreram a várias estratégias e meios, nomeadamente audiovisuais e debate para realçar a importância desta efeméride para Portugal e para muitos países do mundo na luta pelos direitos dos trabalhadores. Os objetivos, previamente definidos, foram integralmente alcançados, tendo os alunos revelado interesse, curiosidade e espírito crítico.

O 25 de Abril Foi realizada a exposição, alusiva ao 25 de Abril, na qual participaram as turmas do 5º ao 12º anos de escolaridade com a declamação de poemas e audição de música temática dentro da sala de aula. Os principais objetivos da comemoração desta efeméride foram: fomentar o gosto pela História; conhecer factos históricos que se relacionem com os feriados nacionais e o seu significado; desenvolver técnicas de pesquisa, criatividade, autonomia e cooperação; valorizar a importância da Liberdade e da Democracia; dar a conhecer a importância da Revolução dos Cravos; relacionar a música, a poesia, a literatura com os acontecimentos históricos. Na Escola Secundária, na véspera deste acontecimento histórico, foram distribuídos cravos e o grupo disciplinar, em parceria com a equipa da biblioteca, prolongou as evocações, ao longo da semana de 23 a 27 de abril, quer com a passagem de filmes, documentários, sessões informativas na BE, quer com sugestões de leitura e música de intervenção. Nesta última atividade há a realçar a colaboração da Associação de Estudantes que, durante os intervalos, passou músicas evocativas deste importante acontecimento. Na Escola Básica também foram visionados filmes relacionados com a temática, debates e afixados os trabalhos realizados, em vários espaços escolares. Os objectivos foram atingidos, tendo os alunos manifestado empenho e criatividade na realização dos vários trabalhos propostos – trabalhos de pesquisa, elaboração de cartazes, biografias e outros.


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ACONTECEU NA NOSSA ESCOLA

Dia da Mãe

Na escola EB1 da Lagoa, comemorou-se o Dia da Mãe no dia 04 de maio. Foi uma atividade coordenada pela professora Joana Branco e destinada aos alunos da escola da Lagoa e respetivos encarregados de educação. Os alunos deitaram mãos à obra, digo, a diversos materiais (caixas de madeira, canetas de cor, lápis de carvão, borra-

Manjericos para celebrar o S. João

cha, tintas, guardanapos coloridos, cola, tesoura, saco de papel, papel, fitas, tintas de relevo…) e fizeram as prendinhas que se podem admirar na foto. Revelaram interesse e motivação e estiveram atentos e participativos no decorrer da tarefa. Foi uma atividade muito divertida.

Educação para os afetos Na sequência do estudo feito durante o 3º período, na Área de Projeto, do tema «Educação para a Saúde”, surgiu a ideia de promover uma atividade diferente com os alunos do 2º ano da Escola Básica. Foram abordados os temas relacionados com a Educação Sexual / Educação para os Afetos, para os alunos desta faixa etária, com observação de diapositivos e sua explicação pela enfermeira Fátima Ramos. Os alunos revelaram-se atentos, interessados e participativos e os objetivos que se traçaram foram plenamente atingidos. Uma palavra de agradecimento à enfermeira Fátima Ramos, peça chave no projeto.

Marcha pelo coração Destinada a todos os alunos do 5º e 6º anos do nosso agrupamento, esta ação tinha como objetivos sensibilizar para a prática do exercício do físico, promover a prevenção de doenças cardiovasculares e proporcionar o convívio interturmas. Para além disso, esperava-se que pudesse contribuir para a formação cívica dos alunos, em interação fora do espaço escolar. Após a sua realização, os promotores retiraram conclusões muito positivas face ao interesse demonstrado pelos alunos, ao local da visita, às temáticas apresentadas e à interação dos alunos com as atividades propostas.

A turma 22 do 2º ano do Agrupamento de Escolas de Mira, liderada pela sua professora titular, levou a efeito uma iniciativa que visava celebrar o S. João e ao mesmo tempo motivar os discentes para as tradições populares, sem esquecer a sua interação com a comunidade envolvente. Assim, no dia 18 de maio, a turma invadiu Mira e promoveu a venda de dezenas de manjericos aos passantes, que não resistiam ao “charme” dos petizes. A atividade redundou assim em pleno sucesso. Realce para os alunos que colaboraram ativa e empenhadamente nas tarefas. Ademais, adquiriram algumas noções referentes ao tema da visita e aplicaram as regras de conduta e de segurança que têm aprendido em contexto escolar, tendo-se revelado observadores e responsáveis.

Visita de estudo a Viseu No dia 11 de junho, os alunos da Escola do 1ºCEB de Carapelhos, acompanhados pelas professoras Maria Preciosa Cruz e Maria Teresa Caetano e pela assistente Isabel Gonçalves, efetuaram uma visita de estudo ao Planetário de Torredeita (Viseu) e “Quintinha” (Parque de Diversões Infantil). Esta atividade contribuiu para consolidar algumas aprendizagens feitas ao longo do ano, contribuindo assim para uma melhoria do sucesso educativo dos alunos. Proporcionou também a oportunidade de convívio entre os alunos e momentos únicos de diversão.

Festa de Encerramento do Ano Letivo No dia 15 de junho, realizou-se a Festa de Encerramento do Ano Letivo no Salão da Associação de Solidariedade Social de Carapelhos. Esta atividade foi realizada em conjunto com o Jardim de Infância e contou com a participação das professoras, educadoras, assistentes operacionais e professores das AECs das duas instituições. Foram envolvidas todas as crianças nesta festa, o que contribuiu para desenvolver nos alunos o trabalho em grupo e a partilha de saberes. Houve uma grande adesão por parte dos elementos da comunidade educativa, o que consideramos enriquecedor na relação escola/meio.


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ACONTECEU NA NOSSA ESCOLA Visita ao Centro de Reabilitação da Lagoa

Concurso Sanduíche Bio

No dia 8 de junho de 2012, a escola E.B.1 da Lagoa efetuou uma visita de estudo ao Centro de Reabilitação da mesma localidade. O João Mesquita de Almeida escreveu o texto da visita e o Francisco Graça ilustrou.

Quando chegámos, fomos recebidos pelo senhor António Negrão. Assim que entrámos, sentámo-nos ao pé dos idosos do Centro. Entretanto, o espetáculo começou com a orquestra dos meninos da escola Pedro Teixeira, de Cantanhede, que nos cantaram e tocaram canções acompanhadas por um piano e por outros instrumentos musicais. Depois do espetáculo terminar, fomos para o refeitório comer uma fatia de bolo e beber um copo de sumo. Fomos brincar um pouco para o terraço do Centro e depois regressámos à escola. Foi muito divertido. João Mesquita de Almeida, 3º ano

Alunos de Física 2011/12 – Uma comunidade de Quarkianos A Escola e a professora de Física congratulam-se com a inclusão de três alunos de Física 12º ano, a saber, Inês Inocêncio, Pedro Quitério e Ricardo Rodrigues, no Projecto Quark – Edição de 2012. Este projeto é promovido e desenvolvido no Departamento de Física da Universidade de Coimbra. Trata-se de uma escola intensiva e de excelência, que visa a promoção da Física entre os jovens e a eleição daqueles que hão-de representar Portugal nas Olimpíadas Mundiais e Ibero-Americanas de Física. Envolve a estadia em Coimbra, de um fim de semana por mês, desde 6ª à noite até domingo à tarde, de janeiro a julho, estando as despesas de deslocação, alojamento e alimentação asseguradas pela própria organização do Projeto. Durante os fins de semana quarkianos, os jovens selecionados contatam com os investigadores do Departamento de Física da UC, têm aulas cujos conteúdos estão muito acima dos programas de Física e de Matemática do 12º ano, e realizam experiências científicas nos laboratórios do Departamento de Física. Para completar e amenizar todo este intenso trabalho, há também actividades de natureza cultural, muitas vezes ligadas à música, que contribuem para um saudável convívio entre todos os quarkianos. A formação não é apenas presencial, mas desenvolve-se também à distância por meio de um fórum eletrónico, através do qual são disponibilizados problemas e sugestões de experiências. Neste fórum costumam participar também alunos estrangeiros. Os jovens chegam a este Projeto, ou porque venceram Olimpíadas Nacionais ou porque se candidataram individualmente. Neste caso, passam por um processo de seleção, no qual são comparados currículos escolares, cartas de apresentação e de recomendação. Diz o coordenador do Quark, José António Paixão, este Projeto “É para alunos mesmo muito bons, tem de haver uma seleção”; “ São jovens de excelência, verdadeiros craques”; “Quem participa fica com uma preparação muito boa, de nível pré universitário e, portanto, muito para lá do que se ensina nas escolas”. É entre estes jovens quarkianos, que se encontram aqueles que irão competir nas Olimpíadas Internacionais de Física. Por tudo isto, a Escola considera ser seu dever realçar e divulgar esta situação de mérito que a todos dignifica e anima a dar o seu melhor em prol do sucesso dos nossos alunos.

Integrado na comemoração de maio, mês do coração, o Projeto de Promoção e Educação para a Saúde (PES), promoveu o concurso da Sanduíche Bio. Este evento teve como público alvo todos os alunos do ensino básico e como principal objetivo continuar a promover estilos de vida e de alimentação saudáveis. A atividade decorreu no dia 17 de maio, no bar da escola, e contou com 11 inscrições individuais e coletivas, Todos os concorrentes tiveram de entregar, antecipadamente, uma lista detalhada dos ingredientes de que iriam precisar, bem como a receita da respetiva sanduíche. O processo de confeção das sanduíches decorreu com bastante animação e empenho, todos os participantes deitaram literalmente “mãos à obra”, O júri teve de provar cada uma das iguarias para decidir criteriosamente qual delas preencheria melhor os requisitos

solicitados. A segunda sanduíche de cada concorrente foi dada a provar ao público que se encontrava a assistir. Após cuidadosa deliberação, o júri atribuiu os prémios aos seguintes concorrentes: 1ºPrémio: António Rosa e João Neto (alunos do CEF de Cozinha) 2ºPrémio: David Cavadas e Jorge Silva (alunos do 7º A) 3ºPrémio: Dilan Ribeiro, João Pedro Morais e Vasco Neves (alunos do 7º E) É de salientar o entusiasmo e a entrega com que os participantes se dedicaram à tarefa proposta, bem como a qualidade e a apresentação artística dos pratos. Destacamos ainda a intenção da equipa do PES de fazer com que a sanduíche vencedora possa figurar na ementa do bar da escola durante uma semana. Equipa do PES

Visita de Estudo a Miranda do Corvo: Quinta da Paiva e Gondramaz No dia 21 de abril, as turmas do 11ºD, 12ºD e 12ºE, acompanhadas pelos professores Francisco Leal e Francisco Martins, realizaram uma visita de estudo à Quinta da Paiva e Gondramaz. O programa foi cumprido na íntegra. Primeiramente, foi visitada a Quinta da Paiva, uma fundação de utilidade pública, que desenvolve a sua atividade nos domínios culturais, sociais e ambientais, com um destaque particular na preservação de espécies autóctones e integração da pessoa deficiente. Posteriormente, visitou-se Gondramaz, uma Aldeia de Xisto, onde pode ser observado um modelo de valorização do património arquitetónico, cultural e paisagístico . A adesão, participação e comportamento dos alunos foi excelente.


6 Encontro com a escritora Lurdes Breda

No passado dia 3 de maio, a escritora Lurdes Breda deslocou-se à Biblioteca da Escola Básica de Mira para um encontro com as turmas dos 5.º e 6.º anos. Esta visita, que tinha sido precedida de um intenso trabalho preparatório protagonizado pelos professores do 2.ºCEB de Língua Portuguesa, Estudo Acompanhado e Formação Cívica e pela equipa BE, que tinha dedicado à autora uma feira do livro e um Boletim da Biblioteca, constituiu um verdadeiro acontecimento. Em quatro sessões, Lurdes Breda falou dos seus livros e projetos, respondeu a perguntas e apreciou os trabalhos que lhe foram dedicados, de onde sobressaíram as leituras de poemas seus por António Carvalho e Diogo Oliveira, a ilustração de “Poema da vida” pelo 6.ºD, a realização de um videoclip com essas imagens, duas canções originais, compostas para o mesmo poema, pelos professores Calisto Oliveira, Américo Monteiro e João Rei, a representação de “O Quim Salsaparrilha no Baile da Quadrilha”, pelo 6.ºB, e a canção feita com esse tema pelo professor Américo Monteiro, acompanhado por Francisco Castelhano. Finda a manhã, teve lugar, de tarde, a sessão de autógrafos e o contato informal da escritora com os leitores, que se revelou muito estimulante. À semelhança do que é habitual, um relato circunstanciado desta visita foi publicado em http://biblioteca-na-mira.blogspot.pt/2012/05/normal-021-false-false-false-pt-x-none.html

Encontro com a ilustradora Carla Antunes

ACONTECEU NA NOSSA ESCOLA Conversas ao borralho – “Abril, lembranças mil”

Na esteira da já habitual ligação das bibliotecas à comunidade educativa, teve lugar, no final da tarde de 24 de abril, a 6.ª edição da tertúlia “Conversas ao borralho” intitulada “Abril, lembranças mil”. Concebida como uma réplica da noite vivida há 38 anos, a evocação teve dois momentos essenciais: lembrou, em primeiro lugar, a guerra colonial, a repressão e a resistência que existia antes do 25 de abril de 1974; aludiu, num segundo momento, ao golpe militar e à transformação deste em revolução, com a audição da canção/senha “Grândola, vila morena” e do primeiro comunicado do MFA difundido pelo Rádio Clube Português. Para dar corpo a esta encenação, foram ainda oradores Mestre Alcino Clemente, António Veríssimo, Álvaro Carvalho, Carlos Albano e Vítor Gomes; disseram poesia Rosa Garrucho e alunos do 5.ºC, Maria José Neto, António Carvalho e Rebeca. Entre cada intervenção, ouviramse as canções de Adriano Correia

de Oliveira e José Afonso, interpretadas por Constança e Custódio Monteiro, Ciclos, Grupo Coral de Mira e Sumeterraio. Para encerrar a tertúlia, foram distribuídos cravos vermelhos aos presentes e aplaudidas duas figuras públicas que já não se encontram entre nós, o eurodeputado Miguel Portas e o cantor poeta Paulo Saraiva. A tertúlia “Abril, lembranças mil”, organizada pela Biblioteca da Escola Básica de Mira, realizou-se no âmbito da iniciativa “Mira, capital da liberdade” e contou com o apoio do Agrupamento de Escolas de Mira, Associação 25 de Abril, Associação José Afonso, Café Aliança, Câmara Municipal de Mira, Clube Literário de Mira, Diligência Bar, Eurocompras, Movimento Republicano 5 de Outubro e Projeto Cultura e Cidadania. Notícia e fotografias do evento podem ser acedidas em http:// biblioteca-na-mira.blogspot. pt/2012/04/abril-lembrancas-milencheu-biblioteca.html.

MiniMat

O encontro de todos os alunos do pré-escolar com a ilustradora/ escritora Carla Antunes teve lugar no dia 19 de abril, em três sessões realizadas no Centro Bem-estar Infantil do Seixo e Biblioteca Municipal de Mira (de manhã) e no Jardim de Infância de Praia de Mira (de tarde). Em cada uma destas ocasiões, os nossos alunos, munidos de papel e lápis, aprenderam a desenhar o “Monstro das festinhas” e outras personagens, seguindo as instruções detalhadas da ilustradora que, com a ajuda de papel de cenário e marcadores negros, exemplificou como era “fácil” dar vida a formas e traços. No final, Carla Antunes deu autógrafos personalizados com desenhos aos pequenos leitores. Este encontro, organizado no âmbito da Rede de Bibliotecas de Mira, teve a colaboração ativa das bibliotecas escolares do agrupamento e das professoras do pré-escolar, que trabalharam a obra de Carla Antunes nas salas e realizaram feiras do livro dedicadas à autora em todos os jardins. Detalhes e fotos das sessões foram publicados nos blogues das BE, em http://mirai-me.blogspot.pt/2012/04/encontro-com-escritorailustradoracarla.html e http://biblioteca-na-mira.blogspot.pt/2012/04/o-pre-escolardo-agrupamento-recebeu.html .

No passado dia 23 de abril, coordenados pela professora Fernanda Salvador, os alunos do 3º e 4º anos do Escola Básica de Mira visitaram a Universidade de Aveiro, para participar na competição Diz3. Foram constituídas 5 equipas na turma do 4º ano e 4 na turma do 3º ano. Depois dos procedimentos relativos à credenciação dos alunos para a participação na competição, os concorrentes foram encaminhados para o local da competição e puderam aplicar e desenvolver as suas capacidades na utilização das ferramentas informáticas que tinham ao seu dispor. Todos os objetivos propostos foram atingidos, redundando a iniciativa num dia positivo em termos de aprendizagem e de novas vivên-

cias e experiências para os mais novos. Uma palavra de agradecimento para a preciosa colaboração da Câmara Municipal de Mira.


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AMBIENTE Deixa apenas a pegada

A Eutrofização

A Praia de Mira é a única que recebe o galardão da Bandeira Azul há vinte e seis anos consecutivos. Este símbolo indica que a praia é limpa e a água do mar tem boa qualidade. Para ajudar a manter a Bandeira Azul, os alunos da EB1 de Praia de Mira participaram na atividade “Deixa apenas a pegada”, que se realizou no areal da praia, no dia 12 de junho. A recolha do lixo existente no areal permitiu deixar a praia em melhores condições de utilização. De fato, foram muitos os sacos de lixo que conseguimos encher com restos de cordas, redes e outro material de pesca, garrafas de vidro e plástico, latas de cerveja, pedaços de madeira, entre outros materiais. Como o meio ambiente é a nossa casa e queremos continuar a ter uma praia em boas condições para brincar na areia e tomar banho durante o verão, temos de ser muito cuidadosos e não poluir a praia de que tanto gostamos. Por isso, ficámos muito satisfeitos em participar na atividade referida, pois proteger o meio ambiente é uma responsabilidade de todas as crianças, de todas as pessoas.

EB1 de Praia de Mira – Turma E

Visita de Estudo à EPADRV Sob o tema

Vamos Conviver com a Natureza… No dia 6 de junho de 2012, todos os alunos da Escola de Mira fizeram uma visita à Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Vagos (EPADRV) para desfrutarem de um dia diferente. Os alunos, divididos em quatro grupos, visitaram os seguintes espaços: Centro Hípico, Vacaria, Parque Pedagógico e Estufas. A Visita vista pelos alunos… “No dia 6 de junho fomos visitar a EPADRV. Quando chegámos, uma professora recebeu-nos, atribuiu-nos uma guia e explicou-nos o percurso que íamos ver e fazer. Em primeiro lugar, fomos ver as diferentes espécies de vacas na Vacaria e também aprendemos que elas são alimentadas com o feno misturado com ração e milho. Depois, vimos uma vaca a ser ordenhada e ficámos a saber que uma só vaca pode dar cerca de 60l de

leite por dia. Finalmente, fomos ver a maternidade onde estavam vacas prestes a ter bebés. Havia uma que ia ser mãe pela primeira vez, por isso tinha as tetas pequeninas. De seguida, fomos ao Parque Pedagógico. Estavam lá muitos animais: patos, gansos, cisnes, faisões, galinhas, perus, um pavão, uma avestruz, cabras anãs, ovelhas e uma porca com leitões. Fizemos festas aos leitões e a um coelho. Depois, fomos para o terraço fazer jogos e lanchar. Estávamos todos muito entusiasmados com o passeio. Continuámos a nossa visita com a ida às Estufas. Vimos canteiros de flores com um sistema de rega que parecia chuva.Também vimos uma estufa com pimenteiros e tomateiros com um sistema de rega gota a gota. Depois, fomos ver altíssimos feijões de trepa. Cada um de nós colheu um feijão e deramnos uma folha do feijoeiro a fazer de coração que colocámos no peito, pois ela colava-se à roupa.

Os alunos do 9º ano, das turmas C e D, realizaram, no dia 25 de maio, uma Saída de Campo à Lagoa, onde puderam constatar diferentes formas de impacto ambiental de origem humana, nomeadamente o problema da Eutrofização. Trata-se de uma forma de poluição das águas devido à acumulação de grandes quantidades de nitratos e fosfatos provenientes essencialmente da agricultura (adubagens) e urbanização (saneamento por fossas). A acumulação destes nutrientes nas águas vai permitir o desenvolvimento excessivo de plantas superficiais, como o jacinto e as lentilhas, provocando a morte das plantas de

fundo. Assim, rapidamente desaparecem peixes e outros seres vivos, incapazes de sobreviver em águas tão pouco oxigenadas. Inicia-se um processo de pantanização. No final, todos sentiram a necessidade e a importância da preservação ambiental, particularmente dos recursos hídricos. Francisco Leal

Antes e depois

Após o almoço, fomos para o Centro Hípico. No picadeiro, estavam 5 cavalos a Faquira, o Popular, a Pipoca, a Hermesse e a Orca. Todos pudemos montar e dar duas voltas no recinto, alguns meninos andaram pela primeira vez a cavalo. No final, fomos dar palha aos cavalos, mas primeiro tivemos que a separar. Foi muito divertido. Este dia foi uma oportunidade única! Adorei!” Texto elaborado pelos alunos: Carolina Griné e Maria Nunes (3º ano) e João Afonso Petronilho (4ºano). Os coordenadores da visita

Luís Balseiro, Isabel Lourenço e Fernanda Queiroz

No princípio era um rectângulo árido atapetado de grama. Com persistência, trabalho e dedicação foi-se tornando um pedacinho produtivo e cheio de vida. Se formos transformando pequenos talhões improdutivos em hortas que alimentam, trabalhando com a natureza e não contra ela, a terra retribui com generosidade e não será preciso tanta monocultura, tanto uso de químicos, tanta exploração de países pobres, perspectivando um futuro mais justo e saudável. Nós já demos o primeiro passo.


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PRÉMIO LITERÁRIO

V Concurso Literário Jovem A Rede de Bibliotecas Escolares de Mira, em parceria com o Agrupamento de Escolas de Mira e a Caixa Crédito Agrícola Mútuo de Cantanhede e Mira, CRL, à semelhança dos anos anteriores, lançaram o desafio da escrita aos alunos dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico e Secundário dos estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Mira. O V Concurso Literário Jovem – Mar de Palavras, com os objectivos de fomentar hábitos de leitura nas camadas jovens e envolver a comunidade escolar numa actividade cultural, veio impor a prática regular de actividades como a leitura e a escrita como um factor primordial para o bom desenvolvimento intelectual das crianças e dos jovens, estimulando a sua imaginação e criatividade e potenciando a aquisição de competências e valores de cidadania. Os primeiros classificados foram premiados com contas Poupança Futuro oferecidas pela Caixa Crédito Agrícola Mútuo de Cantanhede e Mira, CRL e os restantes com cheques-prenda, em material didáctico. A entrega de prémios teve lugar em cerimónia, no passado dia 14 de Junho, pelas 18h00, na Casa do Povo de Mira. Hoje, por falta de espaço, publicamos apenas os primeiros prémios de todos os escalões.

A escola

Em vão

O meu cão

Na escola aprendi A pensar e a escrever Mas também gostei De aprender a ler.

Esperei-te em vão Neste espaço vazio de tempo. Saudade sentida em mil abraços Amargos e soltos Feito em nós De laços e beijos contidos, Contados… Traduzidos Em círculos abertos Onde entraste Numa ilusão demonstrada Equacionada Em horas vagas, amargas, Tristes, fingidas, Pintadas com o silêncio Das letras simples… cruas… nuas, Duma solidão desmedida. Mentira… Ilusão… Se estás aqui ao meu lado E habitas no espaço cósmico do meu sentir, Porque te revelas ausente Nesta presença constante em mim?

Olá, eu sou a Rita. Tenho seis anos e tenho um cão muito bonito e muito grande que se chama Nino. O Nino é muito esperto. Quando eu lhe dou uma bolacha ele senta-se e fica à espera que eu lhe dê mais. Eu gosto muito de brincar com o meu cão. Ele salta e corre muito depressa e é muito meu amigo. Eu gostava que o Nino vivesse dentro da nossa casa e que dormisse no meu quarto. Eu adoro o meu cão Nino.

Nos intervalos Vou lá para fora brincar Na areia macia Vejo o sol a brilhar. Na hora do almoço Vou para o salão Porque é lá que eu como A sopa de feijão. Nas atividades Eu gosto de participar Aprendo inglês, jogos E também a cantar. Eu gosto da professora Ela é muito inteligente Quando tenho uma dúvida Ela diz «Puxa pela mente». Também gosto da outra professora Ela ensina muito bem Sabe tanta coisa Como ela não há quem. A Bela é muito divertida Sabe sempre o que fazer Às vezes, nos intervalos Uma história me vai ler. A escola é para todos É só o que eu vos digo Ela é divertida Mesmo quando ralham comigo. Carolina – 3ºano ALUNA:CATARINA CAETANO

Marco Levy - 12º ano ALUNO. JOÃO ALVES FERREIRA

Eu sou Eu sou o vento ardente Que anda sempre em frente. Eu sou uma flor Que canta com muita cor. Serei sempre assim Pois todos gostam de mim. Mas será mesmo assim: Eu irei murchar e morrer. Voltarei a renascer? Flor Brilhante – 5.ºano Aluno: REBECA ESTEVÃO

Mafalda - 1ºano ALUNA: RITA ALMEIDA

Mar de Palavras Do outro lado do mundo, num sítio muito distante, onde não havia terra, só um mar gigante, com ondas altíssimas, correntes bastante fortes e de águas muito turbas. Ali não era possível existir qualquer tipo de vida. Mas numa gruta bem lá no fundo do mar vivia, sozinha, uma linda sereia, que passava os seus dias a chorar, pois, não tinha com quem conversar. O seu único entretimento era compor música e poemas que de imediato se desfaziam. Certo dia, quando fazia uma enorme tempestade de chuvas torrenciais e fortes trovadas, o mar estava agitadíssimo, mas mesmo assim Pedro embarcou no seu frágil barco para alto mar, veio logo depois a naufragar junto da gruta onde vivia a pequena sereia. Sereia abeirou-se da desfeita embarcação e viu o pescador inanimado, era o único tripulante do barco. De seguida Sereia prestou todos os cuidados “médicos” que a própria vida lhe ensinara e salvou o jovem. Pedro de imediato se enamorou da pequena sereia e contoulhe que estava sozinho no mundo, por isso, nada tinha a perder quando resolveu aventurar-se naquele imenso mar. Contudo a sorte sorriu-lhe mostrando-lhe tamanha beldade. Então, Sereia e Pedro logo fizeram promessas de amor eterno e decidiram viver juntos naquela gruta. O jovem casal estava feliz, Sereia alegremente cantava os seus poemas e na sua velha lira tocava as músicas que componha enquanto Pedro pescava. Não sei se foi da felicidade que ambos irradiavam, da doce voz ou até mesmo das belas melodias que Sereia tocava, que o mar se acalmou, os peixes apareciam de todos os lados, as águas turbas ficaram cristalinas e o mar tenebroso, agora conhecido por Mar de Palavras, passou a ser ponto turístico e visitado por pessoas de todo o mundo.

Rafa - 6º Ano ALUNO:CARLOS VIEGAS


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PRÉMIO LITERÁRIO Ondas de sonho Vivia junto à praia! Era tão relaxante… Ouvir as ondas do mar a baterem nas rochas e as gaivotas a “gritarem” junto à água, deixando cair flocos de espuma pelos seus cabelos, envolvendo-a com cheiro de maresia. Quando precisava de se distrair da sempre monótona rotina diária caminhava durante horas pela areia fina da praia observava atentamente as gaivotas, as conchas na areia e a imensidão do mar. As poucas pessoas que provavelmente faziam o mesmo que ela, passavam por ela e sorriam e outros nem sequer reparavam nela. Clara nunca se sentira tão serena como naquela tarde, parecia que algo de estranho estava para acontecer!Esquecera-se das horas e o tempo passara sem que desse conta. Adormecera e tinha tido um sonho muito estranho… Clara sonhara que, numa tarde solarenga e quente, caminhava naquela praia e encontrara uma linda concha, brilhante e branca. Apanhou-a e guardou-a no seu bolso. Chegando a casa, uma casa à beira-mar, sentou-se no baloiço da varanda e ficou a admirar o mar, de olhar vago, perdido nesse azul intenso com a sua espuma branca e fofa, as gaivotas e os peixes a saltarem na água. Por curiosidade colocou aquela concha junto à sua orelha e escutou, esperando ouvir os barulhos do mar. E sim, ouviu uns certos sons. Esses murmúrios tornavam-se cada vez mais nítidos, e Clara quase que jurava que ouvia o seu nome. Não era possível, devia estar a sonhar, pensava ela. Mas não, de dentro daquela concha os murmurios do mar cantavam o seu nome e chamavam-na a conhecer os seus segredos. Clara sentia-se confusa pelo apelo que o mar lhe fazia. Saltou do cadeirão e caminhou pela areia da praia até perto do mar e sentou-se. Olhou o horizonte e o seu olhar perdeu-se naquela imensidão de azul. As ondas cresciam, dançando na sua frente e parecia que durante esses momentos o mar se estendia num abraço louco de ondas salgadas. Sentiu-se envolver como por magia naquele bailado da areia e do mar. Sentia-se envolvida por essa paz que crescia em tons de azul e placidamente a elevava nas ondas bailando em circulos de espuma. A areia deixara de se fazer sentir por entre os pés que perderam o movimento desse ritmo imposto do caminhar e ondulavam. O mar profundo cercavaa e ela entrava serena e solta nas suas profundezas, respirando ávida de liberdade, liberdade essa que se estendia nesse corpo de sereia que era agora o seu. De repente, um arrepio fez-se sentir, num beijo salgado nos seus lábios entreabertos. Acordou. Fora apenas um sonho da qual a espuma de uma onda salgada a fizera despertar. Lisa F.J. Simpson, 8º ano ALUNA: FRANCISCA JANEIRO

Raquel e a Rua das Palavras Pouco passava das nove e meia da manhã, quando uma folha do caderno da Raquel achou que estava na hora de se meter com ela. – Olá, artista! Estou admirada com o teu silêncio. Hoje ainda não te deste ao trabalho de escrever uma linha, nem sequer uma palavra com inspiração. – És muito intrometida. Quem te disse que hoje me apetece escrever?!!! – retorquiu a Raquel. – Vá lá não sejas chata! Escreve qualquer coisinha. – respondeu-lhe a folhinha. A Raquel, cansada de ouvir a folhinha, esclareceu: – Hoje não tenho inspiração! – Então, vou ter de te levar a um sítio. – disse a folhinha. E, de repente, apareceu na folhinha a seguinte morada: “Rua das Palavras, n.º 70”. – Que morada é essa? – perguntou a Raquel. – É a morada de um senhor muito velhinho. Tem 70 anos, mas consegue fazer com que fiques inspirada. – Então, de que estamos à espera? Vamos até lá. – sugeriu a Raquel. – Só que há um problema. Para lá chegar, demoraremos dois dias ou mais, pois o caminho é muito confuso e está cheio de obstáculos. – esclareceu a folhinha. – Vou preparar as malas. Os meus pais foram de viagem e só voltam daqui a seis dias. Portanto, não há problema. – disse a Raquel. Entretanto, foi fazer as malas e quando já estava pronta para ir com a folhinha, encontrou a sua borracha e o seu lápis. – Raquel, leva-nos contigo! Vá lá! – pediram o lápis e a borracha. – Está bem! Posso precisar de vocês. – respondeu-lhes a Raquel. – Podes contar connosco. Nós também temos uma função. Eu, a borracha, sirvo de bússola e o lápis consegue transformar-se num objeto qualquer, como numa chave, num martelo, numa colher… e até pode dar jeito. E assim, sem mais demoras, partiram em viagem até à “Rua das Palavras”, Andaram durante dez horas, sem parar, até que chegaram a um

acampamento florestal. Pararam para montar a tenda, descansar, mas, de repente, ouviram uma voz dizer: – Ai! Olha que isso dói! – Quem é que está aí a falar? – perguntaram a Raquel e os amigos. – Ei, olha para cima. – disse uma árvore. – Olha, podes dizer-nos onde se situa a “Rua das Palavras”? – perguntou a Raquel. – Sim, posso! É só continuar em frente e depois, quando chegarem aos seis túneis, entram para o terceiro. – esclareceu a árvore. Depois de descansar um bocado, a Raquel e os amigos andaram durante dois dias, sempre na direção que a árvore lhes indicou e finalmente chegaram à “Rua das Palavras”. Então, dirigiram-se à última casa da rua, que era o número 70. Quando bateram à porta, foram puxados para dentro por canetas e esferográficas. – Quem está aí? – perguntou o velhote. – Sou a Raquel! Vim ter consigo para recuperar a minha inspiração. – Ora, Raquel! Para recuperar a tua inspiração basta pegar no lápis e ter vontade de te aventurares no mundo das letras e das palavras. Após aquele conselho tão simples, a Raquel regressou a casa com a sua amiga folhinha, o lápis e a borracha, mas estava muito aflita. A sua viagem até à “Rua das Palavras” tinha demorado e os seus pais também estavam quase a chegar. Por sorte, quando os pais entraram em casa, a Raquel já estava no quarto. – O que está a fazer Raquel? – perguntou a mãe. – Estou a tentar ganhar inspiração. – respondeu a Raquel. – Por acaso, escreveste alguma coisa? – interrogou a mãe. – Não! Mas, a aventura que vivi estes dias dá para escrever uma grande história. – esclareceu a Raquel. E assim, a Raquel continuou a escrever, aventurando-se no mundo das letras e das palavras com os seus amigos lápis, borracha e folhinha. Mário Monteiro - 4.º ano de escolaridade ALUNO:LUCAS REDONDO


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PRÉMIO LITERÁRIO Hino da Amizade Que importância tem a Cor, Raça ou Religião, Se cantarmos com verdade, A letra desta canção! Deixa-me sentar a teu lado, E olhar teu coração, No jardim da amizade, A cintilar de emoção. Juntos vamos aprender, A doçura de partilhar, Os sonhos e mil aventuras, Com o Universo a reinar. Porque a janela da Vida, Mostra-nos a Natureza, A sorrir com sua magia, E fazer girar a sua grandeza. Viva a Amizade! Neste planeta a cantar, Ergamos nossa bandeira, E à felicidade brindar. Amiga Colorida, 8.º ano ALUNA: INÊS ARRAIS


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ACONTECEU NA NOSSA ESCOLA

PROJETO DE HIPOTERAPIA PARA ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS Pelo sexto ano consecutivo, o Agrupamento de Escolas de Mira e a Câmara Municipal de Mira proporcionaram a um grupo de vinte e cinco alunos com Necessidades Educativas Especiais a prática da equitação terapêutica/hipoterapia. A hipoterapia é um método terapêutico e educacional onde o cavalo atua como agente facilitador do processo ensino-aprendizagem e que propicia aos alunos ganhos significativos no seu percurso escolar e de vida. A hipoterapia emprega o cavalo como promotor de ganhos físicos, psicológicos e educacionais, onde existe um diálogo tónico-afetivo baseado na percepção e movimento do corpo do animal. O cavalo é uma ajuda inovadora para que a pessoa portadora de deficiência, com Necessidades Educativas Especiais e/ou com vários tipos de problemas comportamentais e emocionais, possa adquirir mais equilíbrio corporal e emocional. Os movimentos produzidos pelo cavalo ao andar e ao respirar atuam sobre o praticante de modo a produzir efeitos benéficos na evolução ou desenvolvimento de capacidades antes inexistentes, perdidas ou reduzidas.

O motivo principal do uso do cavalo na habilitação ou reabilitação psicomotora provém do movimento que o passo do cavalo transmite ao praticante, característico por ser ritmado, repetitivo e simétrico. A interação com o cavalo, incluindo os primeiros contatos, o ato de montar e o manuseamento final, desenvolve novas formas de socialização, autoconfiança e autoestima. As sessões tiveram início no dia 25 de novembro de 2011 e prolongaram-se durante o 2º e 3º períodos, onde os 25 alunos inscritos dos quatro níveis de ensino puderam usufruir desta terapia. No Centro Hípico da EPADRV (Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Va-

gos), houve a colaboração de monitores de equitação devidamente credenciados. A Câmara Municipal de Mira cedeu o transporte (ida e volta) para o local onde decorreram as sessões e ajudou no pagamento das mesmas juntamente com os pais. Foi salutar verificar que os alunos se transformam quando estão em cima do cavalo: relaxam, controlam os seus impulsos e vivenciam momentos de tranquilidade e paz interior. Por outro lado, sentemse muito corajosos e valentes por serem capazes de montar, enriquecendo a sua auto-imagem. Esta iniciativa é um facilitador substancial da socialização. De uma maneira geral, o projeto beneficiou os alunos, na medida

em que se verificaram melhorias significativas nos aspetos psicológico, comportamental, social e motor. Em alguns casos verificou-se uma melhoria no equilíbrio e uma maior independência, motivação e auto-estima. O projeto é enriquecedor pelas vivências que proporciona aos alunos. Contribui para a socialização, para o desenvolvimento do sentido de responsabilidade, para a aquisição das noções de segurança/ perigo, para o fomento de práticas saudáveis (contato com os animais e a natureza), para o auto-controle dos impulsos, para o desenvolvimento da capacidade de enfrentar os medos, para construção de uma auto-imagem positiva, entre muitos outros aspetos. Como referiu uma mãe de uma aluna inscrita “é muito gratificante este projeto existir… que nunca acabe”. Uma nota final para fazer um agradecimento especial à Câmara Municipal de Mira por proporcionar a todos os 25 alunos esta atividade tão gratificante e encorajadora de novas aprendizagens. A Coordenadora do Projeto Isabel Maria da Costa Lourenço (docente de Educação Especial)

IN ENGLISH / ESCREVO EU A escritora norte-americana Maya Angelou fez parte do plano de estudos da turma de Humanidades do 11º ano. Por esse fato, leram-se e analisaram-se duas das suas short stories mais emblemáticas: Names e A Visit to the Dentist. Como se constatou , a narração era feita na perspetiva de uma menina negra chamada Marguerite (o nome de batismo de Maya Angelou é Marguerite) que recorda a sua infância numa pequena localidade do Arkansas. Inspirados por estas obras primas da literatura, os alunos escreveram um acontecimento da infância que os marcou para o resto da vida.Três são agora publicados.

A summer tragedy It all started on a summer day when I was 5 years old. I went to the beach with my family and I was playing with my cousin by the sea, when we saw a very distressed boy in the water screaming for help. On this day although there was the red flag, the boy was sitting near the sea when a wave came and dragged him. Moreover, it was an isolated zone of the beach, where there weren´t any lifeguards, and no one could save the young boy. Because of this tragedy I started to be afraid of the sea and I wouldn’t approach it. Only when I was about 14 years old did I start to lose this fear and started to approach the sea, but only when there is the green flag. However, I rarely go to the sea and I never go alone. Ana Patrícia Sérgio,11ºC

A blessing in disguise When I was younger I got through loads of troubles. The period of my life that most marked me was when I failed my seventh year. I never cared much about school. I was much more focused on getting a boyfriend or on having fun with my friends, so I started having bad grades at almost all the subjects, especially Portuguese, Maths, Science and History. Then, when the last term started I realized what I had been doing and tried to reverse the situation, but the effort wasn’t good enough. I would say that was the worst and the best thing that has ever happened to me: although I lost a school year and most of my friends, I learned how important school is to ensure my future and now I’m one of the best students in my school and I’ve also got other friends. Sara Beatriz Lourenço Silva , nº15, 11th C

My little baby duck My grandfather has a farm and there are some ducks. One day a duck was born and as he was the only one of the brood my grandfather took him to our home. As the duck was a little baby duck, I took care of him and fed him all day. Then one morning my grandfather decided to take the duck back to the farm. I felt terrible very sad because I really loved that duck. From then on, I never ate duck again. Susana Saborano Vieira 11ºC

English breakfast

No último dia de aulas dos 7º, 8º e 10º, dia 15 de junho, as turmas D do 8º e as turmas A e E do 7º promoveram na última aula de inglês, que coincidiu com o centenário, um pequeno almoço à inglesa. Do repasto constaram ovos mexidos, fiambre, queijo, bacon, baked beans, tomato, tostas, manteiga, marmalade (de laranja e de limão), scones, tarte de limão merengada, sobremesa de ameixas e maçãs, bolo de chocolate, sumos e, como não podia deixar de ser, o famoso English tea. Este evento foi do agrado de todos os intervenientes e de quem, em boa hora, nos fez uma visita.


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IN ENGLISH / ESCREVO EU

DYNAMIC WORDS 2011/2012 11th A & B

The Ultimate Pointless True Story Mrs. Kate Wellington was a plump woman who lived in a three-bedroom house somewhere behind the post office. She was singularly unattractive because she didn´t care about herself, she didn’t go to the hairdresser to do new hairstyles, she didn´t perfume herself, she had awful dark circles and she smoked a lot. She had a funny setter dog called Fiji and she used to walk it every Saturday morning.The dog was cute, had a nice fluffy fur. Fiji was always clean and fragrant. It was exactly the opposite of its owner. 

 Mrs. Kate Wellington would like to become as beautiful as her dog. Therefore, she needed psychological help to motivate her changing her habits. An expert on the subject was Mr. Jeffries. He was a psychologist with a PhD in psychology at Harvard University, the best university in the United States. Mrs. Kate Wellington began to have two visits a week. After two intense and stressful months, she was able to change her habits. She became a lady. She developed a crush on the psychologist because he was a very special man. The expert began to admire her once she had become a lady and she was sweet, and they fell in love. From that moment on, everything happened really fast, they started dating and one year later they set the wedding. Everything was doing great, they were planning a big wedding with all the people they loved. Mrs. Kate Wellington had really changed, not only physically but also psychologically. She understood that before thinking and taking care of anything else, she had to take care of herself and then progress was emerging. Mrs. Kate Wellington and Mr. Jeffries were living a true love. The marriage would be within 15 days and expectations grew up every single day. 


 Kate’s mother was very proud of her daughter because she had finally found a way of life. She began to take care of herself, found the love of her life and everyone was looking forward to going to the wedding. The same happened with Jeffries’s parents. They were very proud of him once their son had never had a steady girlfriend, because he was always changing. However, he had finally found Mrs. Kate Wellington and his life changed completely.

 The day of the wedding was amazing. The sun was shining, there were a lot of beautiful flowers surrounding the lord’s table and Kate was delighted with her Calvin Klein designed dress. It was long and cream and had an enormous tail, which touched the floor. The veil was also long and made of lace, which gave her a sophisticated and elegant tone. After the ceremony, they went to the Caribbean to spend their honeymoon. Those days were awesome. They met a lot of people, danced a lot, drank a lot and had great fun. Someone Kate met was Loan, a bartender. He was tall, muscled and a total charming prince. Kate felt so confused with this acquaintance that she didn’t know what to do, either stay with Jeff or choose Loan. Consequently, she called her best friend Stella, who was in California, to ask for advice. Stella told her to follow her heart and Kate decided for Loan. Two days after, she went to the bar of the hotel. Loan was there and when they both kissed, unexpectedly...

Jeff appeared. When Jeff saw that he couldn’t believe his eyes. The love of his life broke his heart. The only thing he could say was: 
”What the hell is this?” 
With this all situation Kate started crying and ran to her room, Loan said: “sorry bro..” and followed her into the room.

 Jeff was devastated. He went to the bar next to

the magnificent pool and ordered the oldest scotch. He drank almost one entire bottle, but after a while, in the climax of his drunkenness he thought: I’m in the Caribbean, I can’t just stay here felling miserable, I need to have fun”. And this thought was the beginning of a long and complicated night. From that moment on, he could try something with all the beautiful girls he saw. He went to a party nearby where he found a girl that he had met during a massage. She was the masseuse. They started talking and eventually he told her everything. However, she was probably so drunk that he was almost certain that she didn’t understand anything, because after listening to all story she remarked: “ So, are you in that hotel? Do you want a private massage?” Jeff obviously said yes and went to the room with her. But what he didn’t remember was that his room was also his wife’s room. When Jeff and his partner arrived to the hotel room they found Kate and her new boyfriend.Then they stood there looking at each other as if they were frozen, not knowing how to react. Kate suddenly looked at Jeff and started to crying and complaining “you don’t respect me!”
At this time, Jeff felt really upset and replied
”WTF?! ,You kissed him first!”
Upon hearing this and feeling embarrassed, Kate ran through the window, but as they were in the fifth floor she grabbed a parachute. She landed in the pool, caught a taxi and ordered the taxi driver to go to the airport. She wanted to disappear. She caught plane to Japan. In Japan she started a new life and she became an actress. She was a quite good actress and she managed to get into a new series called CSI-Japan.That series was very popular both in Japan and in the USA. It didn’t take much time before Kate became a superstar. She was the protagonist in a movie called “Double Love” and she was even awarded an Oscar. She was at the top of her fame, however she didn’t know how to deal with that situation. In spite of having numerous fans and her work went on perfectly well, on a personal level she wasn’t fulfilled. At home, she felt alone. Her father had left her when she was baby. She only had her mother but she didn’t talk with her since her wedding. Feeling lonely, she entered a state of sadness and she ended up by taking refuge in drugs and alcohol. Once again, she stopped worrying about herself. The media continued publishing news about her but now for the worst reasons. She had problems due to substances that she was taking. One day, someone knocked on her door. It was Jeff, her ex-husband who had left her partner and now wanted to return to Mrs. Kate Wellington. When Jeff saw her, he was astounded because she had become a superstar and suddenly her career was over. He didn’t know that she had become the person that she was in the past, unattractive, plump and with a horrendous smell. However, Kate hadn’t forgotten to take care of her dog, which was always clean and beautiful. Kate didn’t expect to receive Jeff, because after the brief relationship between Kate and the barman, Jeff had swore he he would never talk again to her. However, they forgot the past and began dating again. In spite of being again with her shrink she didn’t want to change as she had done in the past. So, Jeff accepted her the way she was and they married again. After the wedding they wanted to have a baby and after 9 months a baby was born. It was a clean and pretty girl, not like his mother. Her name

was Shara. They lived happily as a real family. One shiny morning, when the couple went to the little girl’s bedroom to get her, she wasn’t there. They started looking all over the house but they couldn’t find her. They went outside and started calling her, screaming out her name. After being totally in panic for 10 minutes, they saw a shadow behind a tree. They took a closer look and saw her baby sleeping beside a beautiful dog with white curly fur.They decided to take the child home and adopt the dog.The dog and the child became closer friends. One day, when the child was walking the dog in the park, the girl saw a spaceship. As it started glowing the dog began barking, thus drawing the attention of aliens. An ET got out and kidnapped the girl and the dog into the spaceship. Inside the spaceship the aliens began torturing the child and the dog and kept asking “Where is it?” The child didn’t understand what the aliens wanted. She only knew she was in a cold and dark spaceship. Without knowing why, she could feel the presence of her parents and began to search them. As she looked for her parents, her body was getting hotter and hotter and her eyes were glowing even more. She could feel the energy channeling through her body. The creatures are probably looking for the source of this power - she thought to herself. Kate and Jeff couldn’t believe their child would suffer the consequences of something, which had happened long ago and they thought was completely over. “Our girl is so young, she shouldn’t be in our war. It’s not fair” said Kate. “Well, No matter how hard we fought in the past, they’ll always come back” - Jeff whispered. - There’s only one way... - Kate said.. - What’s that? - Kill them all. - Kate had a face of pain and suffering, seeking for revenge against this destructive species. The vendetta against the aliens was about to start. Instead of a battle, the aliens proposed an agreement to Kate, one of their own. They gave Kate two weeks to bring the gold otherwise they would kill the girl. So, Kate learned to be an alchemist, and she only needed to have the philosopher’s stone to be able to produce gold. To find the philosopher’s stone, Kate asked Harry Potter for help. Kate went to the spaceship’s back room and grabbed a wand and a Nimbus 2001. They went straight to Hogwarts, with no stops for bathroom. When they arrived, Harry told her, that the “You Know Who” had stolen the philosopher’s stone to fix his nose. “Dark magic”, Harry said. In order to find the stone, and stop the intergalactic war, Kate asked Harry to call the Power Rangers, but Voldemort called his cousin Fruit Ninja. Then, the battle began. Harry Potter and the Power Rangers were no match to Voldemort’s and Fruit Ninja’s Power but help came from where they least expected. Ash Ketchum appeared out of nowhere with his flying Charizard to help the heroes. He’s Level 81 Charizard attacked with his super destructive flamethrower reducing Voldemort to ashes. They retrieved the precious stone. After returning the stone home, Kate was able to produce a little more than 25 kilograms of gold. Seeing the amount of gold that was standing next to her, Kate became greedy and couldn’t care less about the alien... Trim… Trim… Trim…“Time to wake up”…! True Story?!


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ACONTECEU NA NOSSA ESCOLA ATELIER DE ARTES PLÁSTICAS Dando cumprimento ao Plano Anual de Atividades, o Atelier de Artes Plásticas promoveu o II Concurso de Pintura sobre a temática “Casa Gandaresa”, iniciado na semana cultural. Fazem parte deste projeto quarenta e cinco pinturas, acrílico sobre tela, onde participaram os seguintes alunos: Maria Tavares, 7ºD; Catarina Cainé, 7ºD; Rodrigo Trinco, 7ºE; Patrícia Veríssimo, 7ºB; Ana Catarina Pacheco, 8ºA; Ana Rita Oliveira, 8ºA; Bárbara Serpa, 8ºA; Carolina Fernandes, 8ºA; Diana Tosco, 8ºA; Fátima Trinco, 8ºA; Francisca Janeiro, 8ºA; Inês Arrais, 8ºA; Jéssica Cadima, 8ºA; Joel Caetano, 8ºA; Jorge Rico, 8ºA; Margarida Pina, 8ºA; Maria Beatriz, 8ºA; Pedro Maranhão, 8ºA; Rodrigo Ribeiro, 8ºA; Xu Quafeng, 8ºA; Ana Rute Maçarico, 8ºD; Beatriz Cruz, 8ºD; Catarina Domingues, 8ºD; Diana Palhavã, 8ºD; Fábio Grego, 8ºD; Gonçalo Ferreira, 8ºD; Gonçalo Damas, 8ºD; João Perdiz, 8ºD; João Ferreira, 8ºD; Leandro Barreto, 8ºD; Nuno Santos, 8ºD; Patrícia Azeiteiro, 8ºD; Pedro Almeida, 8ºD; Rafael Frada, 8ºD; Rúben Cruz, 8ºD;Tiago Estrela, 8ºD; Micaela Martins, 8ºD; Jaime Maçarico, 8ºD; Gonçalo Oliveira, 9ºC; Miguel Alegrio Pinheiro, 10ºB; Ana Sofia Semião, 12ºD; João Luis Simões, 12ºD; Maria José Tarralheiro, 12ºD; Maria Mafalda Manco, 12ºD; e Sara Rumor, 12ºD. O Júri constituído por João Mariano, Eugénia Gabriel, Carlos Caramujo, Brigite Capelôa, Nuno Pedreiro e Júlia Pacheco, elegeu como vencedor o trabalho de Catarina Domingues, do 8ºD. Todos os trabalhos encontram-se expostos na Biblioteca da Escola Sede, podendo esta exposição ser visitada por todos os interessados. Alguns destes trabalhos estiveram expostos num stand do evento adMIRArte, em 31/03/12 e 01/04/12, tendo sido muito observados e elogiados pelos visitantes.

“PEIXES” NA BIBLIOTECA MUNICIPAL De 5 a 31 de maio, esteve patente ao público, na Biblioteca Municipal de Mira, a exposição de pintura “Peixes”, realizada por alunos da Escola Secundária de Mira, coordenados pela professora Guida Alegrio. A entrada era livre e a exposição pôde ser vista de segunda a sexta entre as 9.00 horas e as 18.30 horas e aos sábados entre as 9.30 horas e as 13 horas. Estes trabalhos foram elaborados em 2011, no âmbito de um concurso de pintura de acrílico sobre tela da Escola Secundária de Mira, alusivo à temática “Peixes”. A iniciativa foi promovida pelo Ateliê de Artes Plásticas, dinamizado pela professora Guida Alegrio, e decorreu no âmbito da Semana Cultural do Agrupamento de Escolas de Mira. A exposição constava de 42 quadros pintados pelos alunos Hugo Santos, Ana Catarina Pacheco, Ana Rita Oliveira, Bárbara Serpa, Carolina Fernandes, Diana Tosco, Fátima Trinco, Francisca Janeiro, Jéssica Cadima, Joel Caetano, Jorge Rico, Margarida Cupido, Maria Beatriz Rocha, Paula Oliveira, Pedro Maranhão, Renato Nunes, Rodrigo Ribeiro, Xu Quanfeng, Ana Rute Maçarico, Beatriz Cruz, Catarina Domingues, Diana Palhavã, Eliana Martins, Hugo Rosa, Nuno Santos, Patricia Azeiteiro, Patricia Veríssimo, Tiago Estrela, Rita Caniceiro, Mariana Gata, Ophelie Moço, Rita Mendes, Ana Lúcia Rocha, na Rita Ribeiro, Gonçalo Oliveira, João Lopes, Nádia Neto, Rafael Baptista, Salomé Santos, Mafalda Griné,Viviana Pereira e Miguel Alegrio Pinheiro. Quem não teve oportunidade de ver na Biblioteca Municipal, pode ainda fazê-lo no Museu Etnográfico da Praia de Mira onde a esposição estará patente até 30 de Junho. Estão de parabéns todos os intervenientes, em especial a coordenadora do projeto.

Festa de final de ano

O dia 5 de junho foi muito especial… Fizemos uma festa de final de ano na Escola Sec/3 Dra. Maria Cândida. Contámos com a presença dos colegas do 2º CEB e das U.E.E.A. Depois de um mês de ensaios, chegou o dia do espetáculo: canções, coreografias, peças de teatro e poemas. Que animação!!! E, para terminar, um lanche fantástico: bolos, bolinhos, bolachas, chocolates, salgadinhos, sumos… Diversão até ao fim. Alunos com CEI dos 3º CEB e Secundário


14 Texto criativo a partir da leitura e análise de um fragmento narrativo. 7º ano | Língua Portuguesa

(“Uma história do Oriente”, de Pearl S. Buck) Depois de uma longa viagem no meio do deserto, avistava-se uma longa estrada poeirenta rodeada de oliveiras que já tinham em formação os pequenos rebentos de azeitona. Ao fundo, já era possível avistar uma grande cidade, o que despertava em Ali alguma curiosidade. Percorreu a longa estrada e ao chegar à cidade, apercebeu-se de que se tratava de Xiraz. Sentia-se um calor intenso no ar. Uma estreita estrada atravessava a cidade de Xiraz e, ao longo desta, encontravam-se encantadores de serpentes e algumas barracas onde se podia petiscar os produtos típicos de Xiraz. As casas eram de cores claras e de dois andares, nas varandas encontravam-se algumas roupas penduradas. Depois de ter atravessado a estrada e apreciado a beleza de Xiraz, deparou-se com um grande edifício branco e amarelo, que continha uma grande placa que dizia : “Bazar de Xiraz”. Dentro do bazar, as lojas situavam-se sobre uma ponte. Debaixo da ponte, observava-se um lago azulado cheio de repuxos e peixes aos quais as pessoas atiravam, pedacinhos de pão. O teto estava coberto de iluminuras que representavam antigas histórias do Oriente. Entrou em todas as lojas existentes no bazar e, de todos os produtos que observou e admirou, nenhum o fascinou o suficiente e nenhum era tão especial para Ali merecer a mão daquela princesa. O filho do meio do sultão observou uma grande multidão, da qual provinha barulho e confusão. Ao aproximar-se, viu um pregoeiro aflito, pois toda a gente queria ver a tal maravilha de que todos falavam. De certa forma, Ali chamou a atenção do pregoeiro, com isto este mandou a vasta multidão embora, ficando a sós com Ali. Aí disse-lhe: - Boas tardes, meu senhor, vejo que está interessado na minha maravilha, mas também suponho que primeiro tem alguma história para me contar. - Mas o senhor também é vidente? - interrogou Ali impressionado e começou a contar - Eu tenho dois irmãos e uma prima que ficou órfã e o meu pai ficou encarregado de tomar conta dela. Entretanto, todos os irmãos, incluindo eu, nos apaixonámos por ela e, para resolver quem será o futuro noivo dela, o meu pai decidiu enviar-nos para países diferentes, com o objetivo de um de nós lhe trazer a relíquia mais rara. - Que bonita história! E ainda vai acabar melhor, pois eu tenho o objetivo ideal para si! – disse o pregoeiro entusiasmado – Possuo um misterioso telescópio de marfim que permite ver quem ou o que a pessoa desejar. - Que maravilha, mas antes de lho comprar gostaria de o experimentar. - Com certeza! – disse o pregoeiro dando-lhe o telescópio. Naquele momento, Ali desejou ver a princesa através do telescópio e a verdade é que esta apareceu naquela pequena e poderosa lente. - Meu deus! Bem, chegou a hora de pagar. Fique com estas trinta moedas. - Não! Nem pensar, quero algo mais, algo muito especial! – exigiu o pregoeiro. -Então… Já sei! Tenho lindíssimas terras em minha posse que lhe posso oferecer. -Ainda não! Preciso de algo tão especial como o telescópio que lhe vou vender. Ali, aflito, só tinha mais uma ideia, foi aí que perguntou: -Qual é o seu maior sonho? - Bem, eu já não tenho família, a minha mulher morreu num acidente… E tudo o que eu mais queria era poder voltar a vê-la… Após um longo período de pensamento, Ali lembrou-se de que tinha uma semente de árvore de feijão mágica, que trazia no bolso. Essa semente crescia até ao céu, nesse momento exclamou: -Tenho a recompensa certa! Tenho uma semente de feijão, que cresce até ao céu. É só deixá-la crescer e sempre que quiser poderá ver a sua mulher! -Que alegria! Sendo assim, concedo-lhe este maravilhoso telescópio. -E eu esta maravilhosa semente! - Obrigado, amigo, vou voltar a ser feliz! -Eu é que agradeço, porque serei feliz! Ali percorreu de novo o caminho que já antes percorrera até à estalagem e, com a sua nova descoberta, estava pronto para impressionar seu pai. Ana Francisca André Catarino Sandra Freire 7º C

Texto criativo a partir da leitura e análise de um fragmento narrativo. 7º ano | Língua Portuguesa

(“Uma história do Oriente”, de Pearl S. Buck) Depois de desejar felicidades aos seus irmãos, Ali partiu pela estrada que levava a Xiraz, acompanhado de Mohamed, o seu oficial de confiança, e montado no seu fiel cavalo, à procura de uma raridade extraordinária. Demorou um dia inteiro, sempre acompanhado pelo seu oficial de confiança, até chegar a Xiraz. Instalaramse numa estalagem e passaram lá a noite. No dia seguinte, Ali procurou nos mercados e nas lojas de Xiraz, mas não encontrou uma raridade que pudesse agradar ao seu pai, o Sultão. -Chegou a altura de partir para outra cidade - anunciou Ali. -Sim, meu amo, vou já fazer as malas -respondeu-lhe Mohamed. E enquanto Mohamed fazia as malas, Ali foi dar mais uma volta pela cidade com uma última esperança de poder encontrar um objeto raro, mas não encontrou nada e por isso voltou á estalagem, chamou por Mohamed e partiram na direção oposta ao seu reino. Continuaram o seu caminho durante quinze minutos até que começaram a ouvir uma voz que dizia: -Vem ao Bazar de Xiraz onde raridades encontrarás! -Bom dia -respondeu-lhe Ali. Encontravam-se em frente a uma torre desalinhada que dava a impressão de que ia cair a qualquer momento. Era feita de pedra e o vento fazia-a abanar. Por cima das portas de madeira já quase podre, estava uma placa onde se podia ler “Bazar de Xiraz”. -Qual é o objeto mais raro que aí vende? -interrogou Ali. -São todos meu senhor, são todos! -exclamou o pregoeiro. Ali entrou e olhou à sua volta. Por dentro, o Bazar era acolhedor, tinha uma lareira e três andares e estavam todos repletos de objetos magníficos que Ali nunca tinha visto. Quando chegou ao rés do chão, depois de ter visto tudo, dirigiu-se ao balcão. Ficou maravilhado e perguntou ao pregoeiro: - O que tem aquele telescópio de especial? - Permite ver quem ou o que a pessoa desejar - explicou o pregoeiro. - Quanto custa o telecópio? - Custa oitenta dinheiros – afirmou o pregoeiro. - Está bem – respondeu Ali – se ele funcionar eu levo-o mas tem de me deixar experimentar. Experimentou o telescópio e, vendo que ele funcionava, pagou ao pregoeiro que respondeu: - Senhor, sinto que este telescópio o vai fazer muito feliz. - Sim, vai-me fazer muito feliz se o meu pai gostar mais dele do que os presentes dos meus irmãos e me der a mão de Nouronnibar. - Desejo-lhe muita sorte e boa viagem de regresso – despediu-se o pregoeiro. Ali voltou para a estalagem de Xiraz, arrumou as suas coisas e voltou para o seu reino para a estalagem onde tinha ficado de se encontrar com os seus irmãos, muito feliz e achando que nenhum dos irmãos ia encontrar objeto melhor.


15 Texto criativo a partir da leitura e análise de um fragmento narrativo. 7º ano | Língua Portuguesa

(“Uma história do Oriente”, de Pearl S. Buck) Ahmed seguiu a sua estrada em direção a Samarcanda. Demorou 7 horas a chegar ao seu destino. Encontrou uma estalagem onde pudesse ficar e procurou o mercado. Dentro do mercado viu várias bancas, mas não encontrou nenhum objeto que lhe parecesse especial. Saiu do mercado insatisfeito e pôs-se a caminho da estalagem. Durante dias visitou o mercado e este parecia sempre igual, sempre as mesmas bancas, os produtos nelas eram sempre os mesmos, o chão era feito de azulejos de várias cores, que formavam um belo desenho. Passaram-se tantos dias que Ahmed estava prestes a desistir. Um dia, estava a passear pelas ruas de Samarcanda, ouviu uma pessoa a falar alto e pensou “poderá ser um pregoeiro?”. Seguiu essa voz e quando viu um homem a falar alto perguntou-lhe: - Você é um pregoeiro? - Sou, sim e o senhor é? - perguntou ele estranhando. - Sou um mercador à procura de uma raridade - afirmou ele. - Então encontrou o homem certo, pois eu vendo raridades - disse ele. - Então venda-me a coisa mais rara que tiver. – pediu ele. - Tenho aqui um produto que vai gostar, uma maçã. - Uma maçã?- perguntou ele- e quanto quer por ela? -65 dinheiros- respondeu o pregoeiro. - Por uma simples maçã!-exclamou. - Mas não é uma maçã vulgar, esta maçã cura todas as doenças por mais mortais que sejam. - Sim senhor, uma maçã dessas é definitivamente uma raridade!-exclamou ele- mas primeiro preciso de provas. - Como quer que lhe prove o efeito da maçã se aqui só estamos nós os dois?-perguntou o pregoeiro. - Eu aqui não tenho tanto dinheiro, por isso tenho que ir à estalagem acompanhe-me, de certeza que encontraremos alguém a precisar de cuidados médicos. Então puseram-se a andar para a estalagem. Passados dois quarteirões, encontraram uma pessoa a pedir auxilio. - Uma boa oportunidade para testar a maçã- afirmou o pregoeiro. O pregoeiro deu a maçã à pessoa e esta levantou-se cheia de forças, agradeceu e foi-se embora. - O senhor tinha razão! -exclamou Ahmed - essa maçã é mesmo especial! - E não é tudo. – acrescentou o pregoeiro. O pregoeiro segurou a maçã no ar e disse a seguinte palavra: - “regeneratis”. Nesse mesmo momento, a maçã regenerou-se e ficou mais limpa que a água. O príncipe ficou deslumbrado com tal magia e, aí, teve a certeza que era o presente perfeito para levar ao pai. Continuaram a viagem até à estalagem e, quando lá chegaram, o príncipe pagou os 65 dinheiros e ainda lhe deu 15 dinheiros de gorjeta. Agora o príncipe já tinha a sua raridade, aproveitou o tempo que lhe restava para aprender a cultura daquela cidade.

“mal-me-quer, bem-me-quer Findo um inverno seco, frio e devastador, eis que o sol, o aumento da temperatura e o acordar da natureza, anunciam a chegada da primavera que se deseja reparadora. E será a 21 de março, Dia Mundial da Árvore e da Floresta, e início da primavera, que está previsto mais um significativo “empurrão” na consecução de mais uma etapa do projeto “mal-mequer, bem-me-quer”. Com efeito, e tendo em vista o despertar da consciência da população mais jovem para as questões ambientais, bem como impulsionar hábitos de respeito e boa conduta para com a natureza, o Município de Mira pretende comemorar o Dia Mundial da Árvore e da Floresta promovendo várias atividades nas escolas do agrupamento. Na Escola Sec/3 Drª Maria Cândida, a autarquia, juntamente com os seus colaboradores, irá assinalar a data de mãos dadas com “mal-me-quer, bem-me-quer . Para que este dia seja bem sucedido e se possa dar por concluída outra fase deste projeto designada “o Jardim do Campo de Jogos”, têm sido desenvolvidos vários contatos com elementos da autarquia e feito o levantamento das necessidades. A fim de tornar “O Jardim do Campo de Jogos” num jardim sustentável, irá ser semeado um prado numa área de 300 metros quadrados, revestidos os canteiros com casca de pinheiro numa extensão de 50 metros lineares, e plantados alguns agapantos numa área que está longe de ser concluída. Por uma questão de justiça refere-se que esta importante colaboração que a autarquia presta à escola se deve a uma outra, não menos importante, e sem a qual tornaria impossível a primeira: a remoção de todos os cepos das árvores e arbustos abatidos e a preparação e limpeza do terreno e dos canteiros do campo de jogos, ação totalmente suportada pela APEEMIRAAssociação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas de Mira e referenciada na anterior edição do “Dunas”. E foi na anterior edição do “Dunas” que se anunciaram algumas iniciativas que visavam a angariação de fundos para o projeto. Uma delas, Sabores Gandareses, jantar calendarizado para janeiro, transformou-se naquilo a que vulgarmente se chama um “FIASCO”: a intenção de angariar fundos transformou-se em prejuízo. Dos contactos estabelecidos, da colaboração prometida, da divulgação do evento pelos meios disponíveis, dos convites enviados, dos gastos de impressão do material gráfico, resultaram cinco inscrições das quais nenhuma delas de encarregados de educação. Questionado pelo presidente da entidade que prestaria a sua desinteressada ajuda, Confraria Nabos e Companhia, sobre as causas da fraca adesão “… é a crise?... ou desinteresse?”, “mal-me-quer, bem-me-quer” vai aguardar pela passa-

gem da crise para lhe responder. Vitórias e dissabores serão, sem dúvida, os temperos que irão condimentar este projeto em toda a sua existência, emprestando-lhe, por isso, um sabor muito especial. Este deveria ter sido o texto para o último “Dunas” que, por motivos alheios a “mal-me-quer, bem-me-quer”, não foi publicado. Estando este projeto a concretizar-se, ou não, à custa de pequenos episódios, achou-se por bem repescar o artigo perdido sob pena de se perder o fio à meada. A intervenção da autarquia no Dia Mundial da Árvore e da Floresta concretizou-se como previsto: foi espalhada a casca de pinheiro ao longo dos canteiros, plantados alguns agapantos e semeado o prado. Feliz por ter ultrapassado mais uma fase da sua caminhada, “malme-quer, bem-me-quer”, cedo esmoreceu: dos 300 metros quadrados de prado semeado resultou um belo campo de papoilas, malmequeres, e uma quantidade significativa de ervas daninhas. Alertados para o facto, aguardamos nova intervenção da autarquia. Previsto para 2 de junho e com o objetivo de, entre outros, angariar fundos para o projeto, o “ Festival da Primavera” não se concretizou. Amplamente divulgado pelos meios ao dispor da escola, este festival pretendia ser um acontecimento cultural onde a música, a dança, o teatro e o vídeo, dariam corpo ao espetáculo. A ausência de participantes abortou mais esta iniciativa. A contrariar estes ventos a campanha para o Dia da Mãe, “Pelo amor que me dás, pelas palavras que nunca disse…” obteve uma colaboração significativa por parte dos filhos. Foram vendidas flores no valor de 288,30€, revertendo 30% para o projeto. Cabe aqui referir que a colaboração dos Viveiros Flôr do Centro tem sido inestimável na concretização das várias campanhas realizadas. Também a repovoação do pomar da escola chegou ao fim com sucesso. E isso deveu-se à colaboração da Bárbara, da Sofia, do Raimundo, do Francisco e do Elísio que ao longo de várias semanas plantaram sete laranjeiras. Agora é só vê-las crescer e frutificar. Apesar das dificuldades resultantes da falta de verbas, as ideias e os projetos continuam. Aproveitando a visita dos encarregados de educação à escola,“malme-quer, bem-me-quer” vai lançar a semente para o próximo: pedir ajuda para a aquisição de floreiras a colocar na entrada de cada bloco.Veremos se resulta. E porque há projetos que resultam melhor do que outros, “mal-me-quer, bem-me-quer”, tem o prazer de, pela segunda vez consecutiva, desejar umas boas férias ao “Dunas” e a todos os seus colaboradores.


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“É da máxima importância a preparação de técnicos intermédios” O Agrupamento de Escolas de Mira desde sempre abraçou as Ofertas Formativas, respondendo à necessidade de preparação de técnicos intermédios para as áreas de serviços no concelho de Mira. Esta iniciativa inovadora do Agrupamento Escolas de Mira proporciona a formação aos alunos nas áreas de informática, comércio, restauração, gestão, programação, multimédia e animação sociocultural, disponibilizando Cursos de Educação e Formação de Nível II da UE e Cursos Profissionais de nível III da EU. O Agrupamento oferece, ainda, apoio à inserção no mercado de trabalho e orientação escolar e profissional, através do Gabinete de Estágios e Novas Oportunidades e do Gabinete de Orientação e Psicologia. Por conseguinte, esta instituição orgulha-se de apresentar aos seus alunos oportunidades únicas no que concerne à obtenção de certificação profissional, quer ao nível de conhecimentos teóricos e práticos, quer de competências e aptidões e ainda ao nível inserção no mercado de trabalho. Numa sociedade onde a formação dos jovens é predominante a licenciatura, com uma carga excessiva teórica, é necessário preparar técnicos intermédios que correspondam às expectativas do mercado de trabalho. Mais, é necessário integrar os jovens mais cedo na formação em contexto de trabalho, numa respectiva de garantir um emprego. Como sabemos, cada vez mais há necessidade de mão de obra certificada com competências técnicas e profissionais, preparada para usar as novas tecnologias, adaptando-se a um mercado de trabalho e a uma economia global em constante mudança. Nesse sentido, o Agrupamento de Escolas de Mira irá abrir as inscrições para o ano letivo 2012/2013 nos Cursos de Educação e Formação na área de Operador de Informática e no Curso Profissional na área de Informática de Gestão.


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