Jornal cemer news 2ªedição junho 2014 lei cemer 3

Page 1

CEMER NEWS O JORNAL VIRTUAL DO CEMER MORADA NOVA – CEARÁ 2ª EDIÇÃO – junho de 2014

A NOSSA FELICIDADE NÃO DEPENDE SÓ DE UM TIME

Eu gosto de futebol, como muitos, mas, confesso não ter um patriotismo cego. Obviamente tenho preferência pelo Brasil, país esse que me acolhe, mas, hoje, a Alemanha mereceu todo o meu respeito. Um time sensacional, equilibrado, seguro e determinado. Tanto emocionalmente quanto profissionalmente. Ser brasileiro ou não é vírgula nesse jogo de exclamações. O melhor que vença, sem frescuras, sem desculpas esfarrapadas, somente olho no olho e bola no pé. Os alemães passaram grande parte do tempo vencendo por 7 x 0 – maior goleada da copa até agora – do anfitrião da casa e, respeitando ao máximo, sem “olés”, sem showzinho, sem comemorações desnecessárias. Eles são merecedores de todo meu respeito, pois antes de ser patriota, existe algo que é do ser humano, independente da nacionalidade: o merecimento. O que questiono não é o fato de torcer para o Brasil ou não, mas sim ser consciente de que nós não éramos merecedores da vitória. Deixando a brasilidade de lado, você, no seu consciente, realmente acha que o Brasil merecia ganhar essa Copa? Por quê? Esquecendo a parte emocional e o choro da pátria, mas sim primando a técnica, tática de jogo e esquemas ofensivos, por qual motivo o esquema tático do Brasil era/é melhor que o da Alemanha ou da Holanda? Outro ponto é que todos jogadores, de todos as seleções, estão jogando, se

doando, vestindo a camisa e lutando para trazer a vitória para a sua nação. Brasileiro tem mania de achar que se doa mais que os outros, que sofre mais… Jogo se vence no campo, sem chorar, sem reclamar, com competência e não malandragem. Claro, me emociona perder, ver a pátria triste e chorando em busca de um sonho que traria alegria para esse país. Apoio o Brasil como um todo, mas, infelizmente, emoção não ganha jogo, até porque se assim fosse Pelé seria Chico Buarque. Mas, o que me entristece mesmo é ver a timeline das redes sociais repleta de notícias cheias de descaso com a nossa pátria. Como se a felicidade e o pão de amanhã dependessem dessa vitória. Pessoas queimando ônibus, bandeiras, quebrando tudo… O Brasil é mais do que futebol. Claro que o coração dos brasileiros estava em campo com a seleção, mas é bom que a nossa consciência também esteja fora das quatro linhas. Somos uma equipe formada por brasileiros. Que sabem da derrota, sim. Mas que sentem orgulho da bandeira verde e amarela, do país que somos e, ainda seremos. A felicidade de um povo não pode depender de onze jogadores. Da minha felicidade cuido eu. Pois, se botamos a nossa felicidade nos pés deles, a culpa é nossa, e não deles. Precisamos descobrir, como brasileiros, que a sensibilidade, aliada ao bom senso, deve sempre ser o manto que nos cobre, para assim o respeito da nossa bandeira manter-se sempre intacto. Antonio 2º B UMA TRISTE VERDADE VERDADEIRA


CEMER NEWS O JORNAL VIRTUAL DO CEMER MORADA NOVA – CEARÁ 2ª EDIÇÃO – junho de 2014 “ESCREVEU NÃO LEU, O PAU COMEU” Este ditado é uma espécie de ameaça aos que não cumprem bem suas obrigações. Nas escolas de antigamente o aluno que escrevesse e não conseguisse ler não teria cumprido a sua lição e assim seria punido com a palmatória, castigo de pancadas nas mãos. Hoje se diz que quando alguém faz alguma coisa sem finalizar terá que arcar com a responsabilidade da tarefa inconclusa, sofrendo as conseqüências que fez por merecer. “Escreveu não leu, o pau comeu”, é na linguagem popular o jeito de se anunciar para alguém que deixou algo incompleto e que por isso será penalizado. Pode ser compreendido também como advertência para quem promete e não cumpre. “Escreveu” representando a ação de prometer e “não leu” o descumprimento da promessa. Se não vai saber ler é melhor nem escrever. Falsas expectativas criadas são erros que se enquadram no que expressa esse provérbio. Não se admitem desculpas, a reação é rigorosa com os que enganam, ludibriam e se aproveitam da boa fé dos outros. O débito de uma promessa é uma conta negativa que precisa ser honrada, do contrário a cobrança será inevitável, permanente e punitiva. A primeira conseqüência é a perda da confiança, da credibilidade. É fraude, crime considerado estelionato. A cultura popular na sua sabedoria referenda o alerta. Não se deve deixar de ler o que escreveu ou não se deve começar algo prometido e não terminar, porque em resposta “o pau vai comer”. Paulo Castro 3ºB CAROS COLEGAS, VAMOS SEGUIR ESSE CARA ...

O cearense Francisco Rodrigues de Castro Júnior, de 14 anos, é um dos aprovados no curso medicina no campus de Sobral da Universidade Federal do Ceará (UFC). O menino, que nasceu em Sobral mas passou toda a infância em Mucambo, a 281 quilômetros de Fortaleza, fez pela primeira vez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para testar os conhecimentos. O estudante do 2º ano do ensino médio conseguiu 791,2 pontos na avaliação. “Fiz despretensiosamente. Não imaginava que teria essa pontuação. Meus amigos que falaram que com esse resultado conseguiria entrar em medicina na UFC”, conta. DN 18-01-2013

Mauro 2ºC QUE DELÍCIA … UMMM... UMMMM....

INGREDIENTES: - 125 g de farinha - 125 g de açúcar - 200 g de ovos em temperatura ambiente - 50 g de manteiga PREPARO: Pré- aqueça o forno a 180 graus. Separe uma forma untada e enfarinhada e reserve. Prepare um caramelo a seco com 100 gramas do açúcar e despeje sobre uma superfície untada. Assim que esfriar coloque em um processador com os outros 25 gamas de açúcar, reduza a pó e reserve. Leve a manteiga ao fogo baixo mexendo sem parar até que toda água


CEMER NEWS O JORNAL VIRTUAL DO CEMER MORADA NOVA – CEARÁ 2ª EDIÇÃO – junho de 2014 evapore. Assim que a manteiga tomar uma coloração de caramelo, retire do fogo e coloque a panela imediatamente em um banho de gelo para cessar a cocção e reserve. Bata os ovos com o pó de caramelo por aproximadamente 10 minutos ou até que uma espuma bem leve se forme. Incorpore, delicadamente a farinha e depois a manteiga. Despeje na forma preparada e leve ao forno pré-aquecido por aproximadamente 20 minutos. Retire do forno, desenforme imediatamente sobre uma grelha e deixe esfriar por aproximadamente 30 minutos. Corte e recheie a gosto. Quer saber como é gostoso, é só fazer um e me chamar. Edileuza 3ºA CONTINUAMOS ESPERANDO SAÚDE

Flávio 2º D É COISA NOSSA

A maior rapadura do mundo, produzida em um engenho em Pindoretama, na Região Metropolitana de Fortaleza, foi exposta na Feira de Doces, evento tradicional na cidade. A rapadura atrai turistas, inclusive de outros estados, que tiram fotos ao lado da rapadura gigante. Ivanilson Ribeiro, o produtor da maior rapadura do mundo, faz anualmente o doce gigante. Em 2011, ele conseguiu inscrever a rapadura no Guinness, livro que registra recordes mundiais, com uma rapadura de 3.225 quilos. Em 2012, com a rapadura de quatro toneladas, ele quer um novo recorde. O doce gigante deste ano tem três metros de comprimento e dois de largura e levou quatro dias para ser feito. Após a feira a rapadura fica em exposição no engenho em que é feita e depois vira ração para animais. A proprietária do engenho onde é feita a maior rapadura do mundo, Socorro Pereira, diz que aproveitou a atenção da imprensa com o produto para fazer uma campanha que reconheceria a patente da rapadura como brasileira. Os alemães tentaram obter a patente da rapadura, em 2006. “Foi um prazer fica com a patente da rapadura, senão, os alemães que ficariam”, diz. Desde 2006, ela produz uma rapadura gigante. Na primeira edição o produto tinha 1.351 quilos. Como comemoração da conquista da patente da rapadura, a cidade de Pindoretama realiza anualmente, sempre em julho, a Feira de Doces, evento que atraia turistas de todo o Brasil. DN Julho de 2013 Amaurí 2ºE CREDE 10 FAZ HISTÓRIA NO ENEM 2014

Portal Crede 10 17-07-2014


CEMER NEWS O JORNAL VIRTUAL DO CEMER MORADA NOVA – CEARÁ 2ª EDIÇÃO – junho de 2014 A RESSACA DAS FÉRIAS Vi gente chorando na rua, quando o juiz apitou o final do jogo perdido; vi homens e mulheres pisando com ódio os plásticos verde-amarelos que até minutos antes eram sagrados; vi bêbados inconsoláveis que já não sabiam por que não achavam consolo na bebida; vi rapazes e moças festejando a derrota para não deixarem de festejar qualquer coisa, pois seus corações estavam programados para a alegria; vi o técnico incansável e teimoso da Seleção xingado de bandido e queimado vivo sob a aparência de um boneco, enquanto o jogador que errara muitas vezes ao chutar em gol era declarado o último dos traidores da pátria; vi a notícia do suicida do Ceará e dos mortos do coração por motivo do fracasso esportivo; vi a dor dissolvida em uísque escocês da classe média alta e o surdo clamor de desespero dos pequeninos, pela mesma causa; vi o garotão mudar o gênero das palavras, acusando a mina de pé-fria; vi a decepção controlada do presidente, que se preparava, como torcedor número um do país, para viver o seu grande momento de euforia pessoal e nacional, depois de curtir tantas desilusões de governo; vi os candidatos do partido da situação aturdidos por um malogro que lhes roubava um trunfo poderoso para a campanha eleitoral; vi as oposições divididas, unificadas na mesma perplexidade diante da catástrofe que levará talvez o povo a se desencantar de tudo, inclusive das eleições; vi a aflição dos produtores e vendedores de bandeirinhas, flâmuIas e símbolos diversos do esperado e exigido título de campeões do mundo pela quarta vez, e já agora destinados à ironia do lixo; vi a tristeza dos varredores da limpeza pública e dos faxineiros de edifícios, removendo os destroços da esperança; vi tanta coisa, senti tanta coisa nas almas… Chego à conclusão de que a derrota, para a qual nunca estamos preparados, de tanto não a desejarmos nem a admitirmos previamente, é afinal instrumento de renovação da vida.Tanto quanto a vitória estabelece o jogo dialético que constitui o próprio modo de estar no mundo. Se uma sucessão de derrotas é arrasadora,

também a sucessão constante de vitórias traz consigo o germe de apodrecimento das vontades, a languidez dos estados pós-voluptuosos, que inutiliza o indivíduo e a comunidade atuantes. Perder implica remoção de detritos: começar de novo. Certamente, fizemos tudo para ganhar esta caprichosa Copa do Mundo. Mas será suficiente fazer tudo, e exigir da sorte um resultado infalível? Não é mais sensato atribuir ao acaso, ao imponderável, até mesmo ao absurdo, um poder de transformação das coisas, capaz de anular os cálculos mais científicos? Se a Seleção fosse à Espanha, terra de castelos míticos, apenas para pegar o caneco e trazê-lo na mala, como propriedade exclusiva e inalienável do Brasil, que mérito haveria nisso? Na realidade, nós fomos lá pelo gosto do incerto, do difícil, da fantasia e do risco, e não para recolher um objeto roubado. A verdade é que não voltamos de mãos vazias porque não trouxemos a taça. Trouxemos alguma coisa boa e palpável, conquista do espírito de competição. Suplantamos quatro seleções igualmente ambiciosas e perdemos para a sétima. A Alemanha não tinha obrigação de perder para o nosso gênio futebolístico. Em peleja de igual para igual, a sorte não nos contemplou. Paciência, não vamos transformar em desastre nacional o que foi apenas uma experiência, como tantas outras, da volubilidade das coisas. Perdendo, após o emocionalismo das lágrimas, readquirimos ou adquirimos, na maioria das cabeças, o senso da moderação, do real contraditório, mas rico de possibilidades, a verdadeira dimensão da vida. Não somos invencíveis. Também não somos uns pobres diabos que jamais atingirão a grandeza, este valor tão relativo, com tendência a evaporar-se. Eu gostaria de passar a mão na cabeça de Felipão e de seus jogadores, reservas e reservas de reservas, como o goleiro Victor, o viajante não utilizado, e dizer-lhes, com esse gesto, o que em palavras seria enfático e meio bobo.


CEMER NEWS O JORNAL VIRTUAL DO CEMER MORADA NOVA – CEARÁ 2ª EDIÇÃO – junho de 2014 Mas o gesto vale por tudo, e bem o compreendemos em sua doçura solidária. Ora, o Felipão! Ora, os atletas! Ora, a sorte! A Copa do Mundo de 2014 acabou para nós, mas o mundo não acabou. Nem o Brasil, com suas dores e bens. E há um lindo sol lá fora, o sol de nós todos. E agora, amigos torcedores, que tal a gente começar a trabalhar, que o ano já está na segunda metade?

VOCÊ SABIA QUE … - O Rio Grande do Sul é o Estado que mais Presidentes elegeu; - O promeiro comandante da Marinha Brasileira foi um inglês; - A primeira partida de futebol do Brasil foi realizada em São Paulo; - O metal mais abundante do planeta terra é o alumínio.

Alberísio Carneiro 2ºF CEMER NAS FESTAS JUNINAS Neste ano a comunidade Cemer curtiu o seu araiá privilegiando a Comunidade de Uiraponga – Distrito o qual o Cemer teve uma participação relevante na formação educacional de muitos cidadãos na última década como extensão colegiada. Naquele momento a Quadrilha da localidade, composta por ex-alunos, abrilhantaram a noite festiva juntamente com toda família CEMER.

Emanuel Silva – 2º ano QUIZ DO LEITOR - O feto produz fezes e urina dentro do útero (v) ou (f) Comentário …............................... - O peixe sente sede (v) ou (f) Comentário …............................. - O bocejo é contagioso (v) ou (f) Comentário …............................... - O Brasil já teve um Presidente Negro (v) ou (f) Comentário …...............................

Elaboração e Roteiro: Alunos Cemer Coordenação: L.E.I. CEMER 3 Supervisão: Eronilson Martins Colaboração: Grupo Gestor Cemer


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.