A evolução dos modelos educativos e a formação de engenheiros-cidadãos para o mundo

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nos afetam e que alguns desejam esconder, e tirar daí as ilações consequentes. As novas tecnologias da informação e da comunicação permitem-nos fazê-lo com pessoas de todas as culturas, especialidades e profissões, com uma liberdade que antes muito poucos tinham. A escola em geral e as universidades em particular têm nisso uma enorme responsabilidade. Se o sistema educativo não preparar cidadãos observadores e críticos, capazes de identificar e estudar os problemas com que a humanidade se debate e de dar um contributo decisivo para a sua resolução, terá falhado a sua missão. De facto, é necessário um Novo Renascimento cultural e, com ele, um Renascimento na formação dos Engenheiros, dos Economistas, dos Juristas, dos Médicos e dos Biólogos, dos universitários, dos políticos e dos cidadãos em geral, que coloque, cada vez mais, o conhecimento ao serviço da Humanidade. O exercício responsável da cidadania tem que desempenhar um papel fundamental neste Renascimento do Século XXI. É preciso restaurar a confiança na economia, na política, na sociedade e de cada um em si próprio e isso só é possível pondo em prática valores profundamente humanos de liberdade, equidade e fraternidade. Cabe aos jovens e a todos os que estão vivos e lúcidos dar o seu contributo empenhado. Só assim construiremos um futuro digno para todos.

12. AS TIC E A FORMAÇÃO DE ENGENHEIROS-CIDADÃOS

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