Revista Energia 79 - Agosto/2018

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Jaú - Ano 9 | Edição 79 | Agosto 2018 Distribuição gratuita | Venda proibida

HVA

12 anos

24h de cuidado e amor aos pets Capa: Patrícia, Giovani e Luca

GENTE FINA Carolina Sachetto Panini LENDAS URBANAS Você acredita? SOCIAL ENERGIA 27 anos de sucesso




Editorial

2018 especial para o Grupo Energia

Ano 9 – Edição 79 – Jaú, Agosto de 2018 Tiragem: 10.000 exemplares Revista Energia é uma publicação da Rádio Energia FM Diretora e Jornalista responsável Maria Eugênia Marangoni mariaeugenia@radioenergiafm.com.br MTb. 71286

Comemoramos, em julho de 2018, 27 anos de sucesso e consolidação da nossa marca, com orgulho de sermos uma empresa 100% jauense

Diretor artístico: Márcio Rogério rogerio@radioenergiafm.com.br Edição e Revisão de textos: Heloiza Helena C. Zanzotti revisao@revistaenergiafm.com.br Criação de anúncios: Moinho Propaganda atendimento@moinhopropaganda.com.br Fotografia: Moinho Propaganda Diagramação Moinho Propaganda (14) 3416 7290 Projeto gráfico: Revista Energia

Colaboraram nesta Edição Bárbara Milani Júlia Meireles Tatiane Dias Colunistas Alexandre Garcia Evelin Sanches João Baptista Andrade Nadia Gimenez Paulo Sérgio de Almeida Gonçalves Professor Marins Comercial Anna Paula Rossi Milene Perez Sérgio Bianchi Silvio Monari Impressão: Grafilar (14) 3812-5700 Distribuição: Panfletos&Cia (14) 3621 1634 Revista Energia Rua Quintino Bocaiúva, 330 | 2º andar CEP: 17201-470 | Jaú - Fone: (14) 3624 1171 www.energianaweb.com.br Elogios, críticas e sugestões leitor@revistaenergiafm.com.br Quero anunciar comercial@revistaenergiafm.com.br

Foto: Cláudio Bragga

Social Club social@revistaenergiafm.com.br

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edição 2018 da tradicional Festa de Aniversário da Energia FM mais uma vez foi sucesso de público e contou com a participação de toda nossa região. Grandes nomes como Dilsinho, Thaeme & Thiago, Fred & Gustavo, Hugo & Tiago, Cléber & Cauan, Carreiro & Capataz, Humberto e Ronaldo, Pixote e muitos outros levantaram a galera na festa que durou mais de 10 horas.

Agradecemos a todos os nossos parceiros, ouvintes, prestadores de serviços, patrocinadores, colaboradores e ao público por acreditarem e tornarem a realização da festa possível! A Energia comemorou seus 27 anos com um verdadeiro sucesso, mas isso só foi possível graças ao envolvimento de todos! Nesta edição da Revista Energia você confere um pouquinho do que foi a nossa festa de 27 anos. E tem muito mais na RE. Na nossa capa deste mês temos o HVA, um hospital veterinário de primeiro mundo, com atendimento 24 horas, centro cirúrgico, farmácia veterinária, pet shop e agora uma nova sala de internação. Tudo isso acompanhado de muito carinho e cuidado com o seu pet. Realmente uma referência em atendimento veterinário para Jaú e região! Ainda nesta edição, uma matéria sobre as tradicionais lendas urbanas. Você acredita ou não? Falando sobre acreditar, a RE entrevistou crianças que desde a primeira infância acreditaram nos seus sonhos e hoje vivem esta realização, como é o caso da Gabriela Aparecida Victor, de apenas 12 anos, que já faz figuração na novela Poliana do SBT. Boa leitura.

A Revista Energia não tem responsabilidade editorial pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, anúncios e informes publicitários.

Maria Eugênia


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Informe Publicitรกrio


ÍNDICE

NESTA EDIÇÃO 08 Perfil 11 Radar

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Gente Fina

13 Pense Nisso 14 Gente Fina 20 Lendas Urbanas 27 Saúde e Bem-Estar 29 Consultoria 30 Capa 35 Bairros de Jaú 37 Depilação a Laser 38 Momento Safira 40 Motivação 48 Modernize

82 Energia 27 anos

49 Viagem e Turismo 50 Adote um Pet 53 Look de Artista 60 Varal 62 Comportamento 71 Social Club

Nossa Capa: HVA Patrícia Prado, Giovani Fernando Araújo e Luca Prado Jaú - Ano 9 | Edição 79 | Agosto 2018 Distribuição gratuita | Venda proibida

86 Social Botudog 87 Água na Boca 88 Vitrine Presentes

53

89 Boa Vida 90 Vida Saudável

Look de Artista

HVA

12 Anos

24h de cuidado e amor aos pets Capa: Patrícia, Giovani e Luca

GENTE FINA Carolina Sachetto Panini LENDAS URBANAS Você acredita? SOCIAL ENERGIA 27 anos de sucesso


Perfil

O mundo aos seus pés O Brasil é um país com uma produção muito forte de teatro musical, entretanto, quem deseja atuar nesse mercado tem que se superar a cada dia Texto Heloiza Helena C Zanzotti Fotos Arquivo pessoal

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É

necessário ter talento e, mais do que isso, precisa ser um artista completo, interpretando, cantando e dançando. A qualidade técnica tem melhorado muito nos últimos anos e a concorrência está cada vez maior. São muitos os desafios na carreira, mas nada que a jauense Gabriela Pereira Rodrigues, 23, não esteja disposta a enfrentar para seguir em frente e realizar os seus sonhos. Com um talento nato, ela cursou Teatro Musical na Universidade de Cincinnati, no College Conservatory of Music, tornando-se a primeira latino-americana a entrar para o mais antigo curso de teatro musical dos EUA. FAZIA AS AMIGAS CANTAREM Filha de Antônio Marcos Rodrigues, cirurgião pediatra, e de Claudia Garcia Pereira Rodrigues, fisioterapeuta, Gabriela tem dois irmãos, a Ana Luiza, que está no terceiro ano de Medicina, e o Francisco, formado em Engenharia Civil. Para a RE, ela lembra que, quando criança, adorava ir à casa das amigas depois da escola para brincar. “Brincávamos de “pular elástico”, “roda o disco”, fazer sabonete ou brincávamos com argila. Mas acho que o principal era cantar. Fazia minhas amigas cantarem muito! Especialmente a Elisa Moya Kazmarek e a Ana Victoria do Amaral Carvalho Prado Rocchi”. Gabriela conta que saiu de Jaú quando ingressou no colegial. “Como meus pais perceberam que eu realmente queria levar a carreira artística a sério, nos mudamos para São Paulo. Meu pai ficou em Jaú por causa do trabalho, mas minha mãe largou o consultório para poder me ajudar a seguir os meus sonhos”. O FANTASMA DA ÓPERA Questionada sobre quando começou a interessar-se pela carreira artística, ela afirma: “Acho que sempre fui artista! Desde pe-

quena fiz aulas de ballet e teatro. Mas a minha paixão realmente desabrochou quando fui assistir ao espetáculo O Fantasma da Ópera em São Paulo, em 2005. Encantei-me com tudo o que vi no palco e a partir de então soube que um dia seria eu naquele palco cantando!”. Ainda sobre o musical que tanto encantou a artista, ela recorda: “A Dona Cida Buchalla, dona da escola de ballet que eu frequentava na época, me deu o CD do Fantasma da Ópera. Eu decorei todas as músicas e as cantava o dia inteiro! Minha vó me ouviu cantando uma das musicas e disse para minha mãe me colocar na aula de canto. O resto é história!”. Para Gabriela, este espetáculo foi e continua sendo o mais importante. “Foi onde tudo começou”. O Fantasma da Ópera, produção de Andrew Lloyd Webber, foi criado originalmente em 1986 e ainda segue em cartaz na Broadway, o berço mundial dos musicais. A superprodução ficou em cartaz por dois anos em São Paulo, entre abril de 2005 e abril de 2007, no Teatro Abril, atual Renault, e foi aplaudida por mais de 850.000 espectadores na cidade. Para felicidade daqueles que apreciam a arte, uma nova produção do espetáculo estreou em São Paulo no dia 2 de agosto. CANTANDO NA CHUVA Gabriela participou da produção de O Homem de La Mancha, dirigido por Miguel Falabella, e sobre um espetáculo que tenha sido muito importante para sua carreira, ela cita o Cantando na Chuva. “Neste musical, tive o privilégio de ser cover de Kathy Selden, lindamente interpretada pela Bruna Guerin”. Para Gabi, um dos momentos mais marcantes foi quando teve que substituir a protagonista. O musical também contou com os atores Jarbas Homem de Mello e Claudia Raia no elenco. Importante ressaltar que para as audições da escolha do elenco foram recebidos mais de 1200 currículos. Segundo o diretor, Fred Hanson, foi uma escolha difícil porque engloba sapateado, dança tipo jazz da Broadway, canto, interpretação e, claro, perfil da personagem. E não é fácil um artista reunir todos esses quesitos.

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TIJOLINHO POR TIJOLINHO Questionada sobre quais obstáculos teve que superar para seguir em frente, a artista cita a ansiedade. “Acho que é o maior obstáculo de todos. Ansiedade na hora de fazer a audição, ansiedade para aprender tudo o que é preciso, ansiedade para estrear um espetáculo novo. Mas, como o meu pai sempre diz: tijolinho por tijolinho, e aos poucos vamos controlando a ansiedade e aprendendo a lidar com essa constante cobrança que esse meio artístico tem”. Mas, é possível viver da arte? “Hoje eu posso dizer que consigo sim. Estou bem no começo ainda, esse é só meu quarto musical, mas sei que tenho um caminho lindo pela frente e muita coisa para aprender”. OS MAIORES FÃS A carreira artística é recheada de encantos, mas trilhar este caminho não é fácil. Além de talento e muita dedicação, o apoio da família é fundamental. “Minha família sempre me apoiou desde o princípio. Meus pais são literalmente meus maiores fãs e treinadores também. Além deles, minha professora de canto, Andreia Vitfer, sempre acreditou no meu potencial e ajudou na nossa mudança para São Paulo. Acho que cada pessoa que já passou ou irá passar na minha vida, de alguma forma, também contribuiu e contribui para eu chegar onde estou hoje. Por isso sou muito grata a todos!”. NOVOS E ALTOS VOOS Gabriela ainda tem muito a realizar e certamente a veremos alçar grandes voos através da arte. “Estou me preparando para novos projetos agora. Pretendo continuar vivendo da arte e fazer a arte tornar-se mais importante no Brasil. Tenho muitos sonhos, acho que quem sonha com algo que ama muito e faz tudo com integridade, consegue alçar voos muito altos!”. 

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Radar Por Alexandre Garcia

ALEXANDRE GARCIA Jornalista, apresentador, comentarista de telejornais, colunista político e conferencista brasileiro. Atuou no Jornal do Brasil, no Fantástico e na extinta TV Manchete. Atualmente é comentarista político na Rede Globo de Televisão.

Charlatanismo à solta A morte da bancária que se submeteu a uma aplicação invasiva de acrílico no ambiente errado e com o profissional errado chama a atenção para o quanto as pessoas se submetem a riscos, quando poderiam evitá-los

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a gente fica se perguntando como e por quê. No caso da vítima, Lilian, de 46 anos, ela viajou de Cuiabá para o Rio para se submeter a esse tipo de cirurgia não em um hospital ou clínica, onde teria socorro imediato no caso de alguma intercorrência, mas no apartamento de um médico que não tem registro no Rio de Janeiro; e no lugar onde tem registro, Brasília, a licença fora suspensa e ele havia conseguido uma liminar na Justiça. Além do que, o tal Doutor Bumbum não poderia sequer fazer cirurgia plástica, pois não tinha habilitação para tal. E se formou em Vassouras, estado do Rio. Nada disso desperta desconfiança nas pessoas. No Instagram, onde se exibia, o Dr Bumbum tinha 650 mil seguidores. Vi vídeos gravados por ele, supostamente de propaganda. Qualquer pessoa percebe, na mensagem, nos gestos, a personificação de um charlatão. Em uma das tais cirurgias embelezadoras, percebe-se que o procedimento é feito sem que a paciente tire a roupa, quer dizer, nem é eliminado o risco de contaminação do campo cirúrgico. Não há um desfibrilador, um anestesista para garantir a sobrevivência do paciente no caso de uma embolia, de uma parada cardíaca. E, claro, exame prévio de risco cirúrgico, nem pensar. Numa das mensagens, ele ensina a uma recém-operada esquentar uma tesoura para cauterizar uma sequela do procedimento. A mãe do médico é outro personagem importante nessa tragédia. Ela é médica com registro cassado. E trabalham juntos. Um companheiro dela, dizem as notícias, foi en-

contrado morto a tiro na cama, e o inquérito policial nunca se completou. Parece o Psicose de Hitchcock, em que Alan Bates é a mãe - ou vice-versa. Será Dênis as mãos da mãe Maria de Fátima? Recomendo a leitura de Mentes Perigosas, de Ana Beatriz Barbosa Silva, para tentar compreender essas ações e relações. Esse é um caso atual que chama a atenção para outros. Gente que se aproveita do modismo para fazer um parto arriscado em casa - se der errado e o hospital for distante, criam-se riscos para a mãe e o bebê. Procedimentos estéticos e até cirúrgicos inventados pela moda ou por pseudo-ciência, como se espalham fácil pela ignorância, ingenuidade ou desespero das pessoas! Pajés e curandeiros vicejam nesse ambiente. É um tal de mexer com sangue, com linfa, com poções e pílulas milagrosas, tudo talvez ajudado pelas redes sociais, que aceitam qualquer doutor bumbum da vida; os doutores da internet, que curam câncer e retardam tratamentos, e acabam deixando suas vítimas já sem possibilidade de cura. Nada que a razão, a lógica, a informação, o raciocínio, a desconfiança não consigam evitar. 

“Procedimentos estéticos e cirúrgicos inventados pela moda ou por pseudo-ciência se espalham fácil pela ignorância, ingenuidade ou desespero das pessoas” Revista Energia 11


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nisso

Pense

Por Professor Luiz Marins

LUIZ MARINS Antropólogo e escritor. Tem 26 livros publicados e seus programas de televisão estão entre os líderes de audiência em sua categoria. Veja mais em www.marins.com.br

Desmistificando a Inovação Uma das ideias mais comuns sobre inovação é que inovar significa fazer tudo novo, tudo diferente, começando do zero

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grande verdade é que as maiores inovações foram feitas a partir de ideias já existentes. Foram, na verdade, pequenas melhorias feitas em produtos e serviços que existiam há anos. Outra verdade é que muitas inovações ocorreram por puro acaso e, muitas vezes, consequências de um erro. Outra verdade ainda é que pessoas inovadoras são aquelas que não têm medo de errar e acreditam nas suas ideias e intuições. Muitas pessoas me dizem ter tido ideias que apareceram como inovadoras somente anos depois. Para ser uma pessoa inovadora siga estes sete conselhos: 1. Tenha uma atitude de observação constante. Observe tudo. Preste atenção nos detalhes do que estiver fazendo; 2. Tenha uma atitude curiosa e inquisitiva, ou seja, pergunte sempre se aquilo com o que está trabalhando poderia ser feito de outra forma; 3. Tenha a coragem de testar suas ideias e não tenha medo de errar; 4. Troque ideias com colegas, sem se deixar levar pelo negativismo deles; 5. Encha o seu cérebro de informação. Isto significa que você deve estudar, ler, participar de cursos, congressos, palestras e tudo o que agregue conhecimento; 6. Aprenda a ter momentos de relaxamento para que seu cérebro possa fazer conexões e trazer para fora novas ideias e intuições; 7. Faça ao perceber. Não deixe uma ideia se perder. Muitas ideias boas se perdem por falta de ação imediata.

Estou escrevendo isto porque são as pessoas que trabalham nas empresas ou organizações aquelas que têm as melhores ideias para solucionar os problemas existentes, mas essas ideias jamais são conhecidas da liderança. E quando um consultor de fora apresenta essas mesmas ideias as pessoas da empresa se sentem, com toda a razão, desmotivadas e desprestigiadas. Lembre-se: o medo de errar, de falar, de propor é um dos maiores empecilhos para a inovação. Acredite em você e em suas ideias e pise fundo! PENSE NISSO: Quantas vezes já aconteceu com você ver uma ideia que teve há anos ser apresentada por outras pessoas e elogiada pela diretoria de sua empresa? Quantas ideias você já teve e não teve coragem de apresentar? A maioria das grandes inovações foram apenas pequenas melhorias em produtos e sistemas que já existiam. Você tem ideias para melhorar algum sistema ou produto de sua empresa ou organização? Muitas pessoas dizem que não são criativas e, na verdade, o que lhes falta é coragem para acreditar em suas ideias; Você participa dos programas e treinamentos de sua empresa? Lembre-se que quanto mais você participar, mais inovadora e criativa será. Pense nisso. Sucesso! 

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Gente Fina

Carolina

Sachetto Panini “A cultura, sob todas as formas de arte, de amor e de pensamento, através dos séculos, capacitou o homem a ser menos escravizado” (André Malraux)

Texto Heloiza Helena C Zanzotti 14 Revista Energia


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presentar a nossa Gente Fina desta edição é falar de arte, beleza e cultura. Se a arte é a expressão da liberdade, da criatividade, dos sentimentos e emoções, também é meio de comunicação e disseminação da cultura. Artista e gestora cultural, graduada pela Universidade Federal de Ouro Preto e pós-graduada em Gestão, Cultura e Economia Criativa pelo SENAC-Rio, Carolina Sachetto Panini, 32, atualmente ocupa a pasta da Secretaria de Cultura e Turismo de Jaú, onde procura desenvolver projetos que melhorem a qualidade de vida das pessoas. Morou em diversas cidades antes de vir para Jaú? Sou a caçula de três meninas, filha do Panini e da Rô, venho de uma família de gente que batalha muito e sinto muito orgulho dos meus pais e das minhas irmãs. Nasci em São Caetano do Sul e ainda bebê tive um grave problema de saúde, então precisamos nos mudar para uma cidade menor, com menos poluição. Fomos para Extrema, no sul de Minas, depois viemos para Jaú, mas algum tempo depois meu pai começou a trabalhar em Botucatu e por isso nos mudamos para São Manuel, cidade que vivi dos 5 aos 17 anos. Seu interesse pelas artes começou muito cedo? Sou fruto da escola pública, com muito orgulho. Aos 8 anos fui apresentada ao universo das Artes por minha irmã mais velha, que é artista plástica. Aos treze anos começou meu interesse pelas Artes Cênicas, através de uma oficina realizada pela Prefeitura de São Manuel. Participei de vários grupos de teatro na cidade e quando chegou a hora de prestar vestibular não tive dúvida, ao escolher o curso e a cidade onde gostaria de morar, me mudei para Ouro Preto, MG. Acredito que ter ido para Ouro Preto foi um grande divisor de águas, sair do conforto da casa dos meus pais para estudar a quase mil quilômetros de distância foi um grande aprendizado. Como fez esta opção pela carreira de artes cênicas? Sempre tive habilidade para as artes manuais e a ideia de fazer Artes Cênicas foi com o intuito de ser cenógrafa. Construí muitos cenários durante a graduação, tinha uma bolsa do CNPq para

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pesquisar essa área. Durante a pesquisa, conheci pessoalmente grandes mestres do teatro como Boal, Antunes Filho, Zé Celso, o cenógrafo Serroni, e também tive um projeto para construção de um acervo de figurinos na UFOP, além de ser diretora administrativa da empresa Júnior de Produção Cultural – Multicultural. Sempre fui muito engajada, de 2005 a 2008 fiz uma bela carreira na produção do Festival de Inverno de Ouro Preto, comecei como bolsista e terminei como assistente de produção. Assim, acumulei um extenso currículo durante esse período. E foi por conta desse currículo que acabei vindo trabalhar em Jaú em 2009, quando assumi a função de diretora de Artes Cênicas na Secretaria de Cultura. Fale um pouco sobre sua profissão, sobre os desafios Eu trabalho com criatividade, crio coisas, eventos, acho que trabalhar com arte e produção cultural é isso, é ter ideias o tempo todo e ter sensibilidade para atender as necessidades da população. Tanto como artista ou como produtora cultural, sempre soube vivenciar cada momento e aprender com cada um deles, acredito que nunca tive grandes desafios, justamente por fazer de cada dificuldade um aprendizado. É casada? Sou casada há 8 anos, conheci Adélio aqui em Jaú, não temos filhos. Temos dois cachorros, a Margot e o Toninho. Meu marido é médico veterinário, mas tem grande sensibilidade para as artes, principalmente cinema e música. Como surgiu a ideia da Caçambaria? Como está este projeto? A Caçambaria foi meu projeto de conclusão de curso da pós-graduação, surgiu por uma identificação de demanda pelo excesso de restos de móveis e resíduos sólidos que tem na cidade, e por uma vontade particular que eu tinha de voltar a trabalhar como cenógrafa. Foi uma forma de voltar a colocar a mão na massa, esse projeto me ensinou muito, tive a oportunidade de trabalhar com pessoas maravilhosas, mas também tive o desgosto de ter envolvido e ajudado pessoas muito ruins. Atualmente o projeto mudou o foco, hoje ensino as técnicas de transformação de resíduos através de vídeo-aulas e o espaço virou uma grande loja colaborativa, com participação de mais 12 artistas de Jaú e região.


Em sua opinião, a arte ganhou espaço na atualidade? Estamos em um processo de revalorização dos trabalhos artísticos, sinto que as pessoas, de maneira geral, têm buscado se aproximar desse universo. A arte possui um papel importante na vida das pessoas, é através dela que somos estimulados a refletir de uma maneira mais crítica e sensível, e as pessoas têm se dado conta disso, inclusive na hora de gastar dinheiro, por isso acho que estamos em um momento favorável para investir em projetos criativos. Que fatores acredita que tenham sido levados em conta ao ser convidada para assumir a pasta da Cultura em Jaú? Desde quando comecei a me interessar por arte e cultura, nunca mais deixei de trabalhar nessa área, são mais de 15 anos de muita dedicação. A Caçambaria me deu muita visibilidade e acredito que toda experiência alinhada ao projeto fizeram com que meu nome fosse lembrado pela secretária de Cultura e Turismo da época, Cléo Furquim, que me chamou para trabalhar com ela na Secretaria, e após deixar a pasta sugeriu meu nome para dar continuidade ao trabalho. Quais motivos levaram você a aceitar o convite? Vontade de transformar a vida das pessoas, de tornar nossa cidade mais sensível às artes, de proporcionar momentos felizes e qualidade de vida para nossa população, e por saber que tenho capacidade para desempenhar essa função.

“A arte possui um papel importante na vida das pessoas, é através dela que somos estimulados a refletir de uma maneira mais crítica e sensível” Quais os maiores desafios que encontrou ao assumir o cargo? O mundo das artes é um universo muito peculiar, acredito que uma das maiores dificuldades seja a informalidade da classe artística, que muitas vezes impossibilita a contratação de artistas por não seguir as regras necessárias para contratação via setor público. Outro desafio é lidar com a ignorância de muitas pessoas em relação ao orçamento público, não sei se fazem por ignorância ou por maldade, mas a cultura, assim como saneamento básico, saúde e educação, também está prevista como direito na Constituição, e ter que provar a importância do desenvolvimento cultural para a cidade e para o bem-estar da população. Tem dias que isso me desgasta um pouco. Quais projetos ainda deseja realizar na Secretaria de Cultura? Tenho muita vontade de potencializar projetos de Economia Criativa na cidade. Cultura movimenta a economia e tem muito potencial para gerar renda e bons empregos e, assim, melhorar a qualidade de vida das pessoas, como fiz com a Caçambaria, incentivar a criação de novos projetos na cidade. Frequenta alguma religião? Eu acredito que a empatia e o altruísmo transcendam qualquer religião, é só tratar o outro como você gostaria de ser tratado que coisas boas acontecem. Embora tenha tido uma criação católica, hoje não me rotulo com nenhuma religião, me identifico com várias, mas não me enquadro em nenhuma. Pratica algum esporte? O que gosta de fazer no seu tempo livre? Produção Cultural (risos), que é uma maratona em cada evento! Joguei tênis por um certo tempo, mas hoje não pratico nada. Atualmente, meus períodos de lazer são quando consigo ir produzir no meu ateliê. Mas adoro assistir a espetáculos, filmes, shows, receber amigos em casa e viajar.

Em quem se inspira? São inúmeras, tive a oportunidade de trabalhar e conviver com pessoas incríveis, trago sempre comigo um aprendizado de cada uma delas. Sobre Jaú, como vê nossa cidade? Estou há quase 10 anos em Jaú e gosto demais dessa cidade, vejo aqui um grande potencial artístico e criativo. É uma das cidades mais incríveis, musicalmente falando, todo mundo aqui sabe tocar um instrumento e isso faz de Jaú uma cidade musicalmente diferenciada. Vejo que a cidade tem grandes potencialidades, mas que ainda fica esbarrando “naquela venha opinião formada sobre tudo”. Qual a sua opinião sobre a sociedade atual? O Brasil tem passado por momentos muito complicados, economicamente, moralmente e socialmente falando. Tenho muito medo desse discurso de ódio e dessa polarização que tem tomado conta e “emburrecido” o nosso país. A falta de empatia está deixando nosso país cada dia mais doente e vendo verdadeiros boçais como lideres, me preocupo muito com o que nosso país está virando, e me preocupo que lutas de anos retrocedam. Tenho medo do machismo, da homofobia, do preconceito de classes e do aumento das desigualdades sociais. Quais são seus sonhos e planos para o futuro? Manter um formato de vida simples, morar no mato, ter tempo de cultivar e preparar a própria comida e viajar pelo mundo. 

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Lendas Urbanas

MistĂŠrios da meia noite

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Imagem: Internet

Não é só a meia noite que é cheia de mistérios. A nossa região está repleta de histórias que vão fazer a sua imaginação voar longe

Texto Tatiane Dias

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ocê já tentou invocar a Loira do Banheiro na escola? Aposto que sim! Confesso que nunca consegui realizar o ritual até o fim, porque morria de medo de irritar o espírito da Bloody Mary e ela aparecer à noite para puxar o meu pé. A mais famosa lenda urbana que assustou gerações de estudantes mundo afora contava a triste história de Bloody Mary, uma jovem estudante loira que se escondia no banheiro para não assistir as aulas, até que certo dia escorregou e bateu a cabeça, morrendo no local. A lenda diz que o espírito da garota aparece após realizar um ritual nos banheiros escolares. Para ver a loira, é necessário abrir a torneira, bater a porta e dar três descargas. Mas se o estudante realizar o feito três vezes, Bloody Mary vai fazer uma visita na casa de quem a invocou para cortar a sua cabeça. Essa história ficou famosa no mundo todo e no Brasil, Bloody Mary foi eternizada como a Loira do Banheiro. Nunca fiquei sabendo se alguém de fato viu a garota, podendo ser apenas uma história para amedrontar os alunos e inibi-los de se esconderem nos banheiros em horário de aula. Mas não são só as lendas internacionais que assustam as pessoas por aí. Nossa região é famosa pelas histórias que misturam o sobrenatural com a realidade. Histórias que são passadas de geração para geração, mantendo esse ar de mistério vivo pelas redondezas. FANTASMA NA ESCOLA Falando em lendas escolares, vamos a uma história em que a personagem principal deve ser alguma prima da Bloody Mary. Se não for, elas possivelmente são muito amigas. Esse conto é o terror dos alunos que estudam na escola Dona Francisca Ribeiro dos Reis, em Brotas, e envolve uma alma muito caridosa que viveu por volta de 1840 no município. A estudante de pedagogia Valdirene Proença, 22, contou que a mulher que deu nome à instituição era muito rica e bondosa, e fez muitas doações para a cidade, ajudando a construir vários locais, sendo os mais famosos a Igreja Matriz e a escola que é o cenário dessa lenda. A estudante também conta que rumores sobre dona Francisca eram assunto na escola. “O que o pessoal falava quando eu estudava lá é que ela tinha morrido na escola, que o corpo dela estava dentro de um caixão no porão e seu espírito no banheiro. Era só chamá-la, contar até três e apertar a descarga que ela aparecia no vaso sanitário”. Valdirene diz que os estudantes ouviam barulhos estranhos e julgavam ser o espírito da mulher. “Os alunos falavam que a mulher vive no porão da escola e que às vezes dá para ouvir ela gritando”. O AMOR DE UMA AMA DE LEITE Quem disse que Torrinha é a terra dos bonecões do carnaval? Que nada! Torrinha é a cidade da Maria Candimba. A lenda é tão famosa e presente na cidade que faz parte da infância de muitos cidadãos. Como a maioria dos moradores da cidade, a professora de artes Katia Regina Buzato, 54, conta que a lenda fez parte da sua criação. Seus ancestrais foram nascidos e criados na Fazenda Três Saltos, local onde a história acontece. Ela lembra que sua avó materna contava a história e fazia gestos e expressões corporais, imitando a protagonista da lenda. Segundo a professora, na época da escravidão um casal tomava conta dos afazeres da sede da fazenda e Maria Candimba era uma mucama que sempre estava fumando um cachimbo. Ela era a ama de leite do filho de sua patroa, por isso o menino sempre dormia com ela. O marido de Maria Candimba desobedeceu a uma ordem de seu patrão e como castigo ele e a esposa foram vendidos para outro senhor. Com medo de separar-se da criança, a escrava fugiu levando o bebê. “Ela fugiu com o menino para a furna, onde havia uma toca de pedra na beira do rio que passa pelos Três Saltos, e ali ficaram escondidos. Seu marido escravo levava comida para os dois à noite. 22 Revista Energia

Os patrões, desesperados, desconfiaram do negro e o seguiram, desvendando a misteriosa fuga”, recorda Kátia. Como o motivo da fuga era um ato de amor, os patrões resolveram não castigar o casal de escravos. E até hoje acredita-se que a névoa que sobe da cachoeira dos Três Saltos é a fumaça do cachimbo de Maria Candimba, que se arriscou pelo amor que sentia pelo filho de sua patroa. Kátia revela que seus familiares dizem que a lenda é verdadeira. “Minha mãe, minha avó, meu bisavô e sua mãe são todos nascidos e criados na fazenda Três Saltos, e foram os primeiros a contar essa história. Minha avó, seus irmãos e primos que moravam por ali juravam que a lenda é verdadeira”, conclui. A TRAGÉDIA DA NOIVA DO JARDIM Dois Córregos, sem dúvida, é a terra das lendas. Minha família toda é de lá, e acabei passando a infância e parte da adolescência passeando pela cidade. Desde que me conheço por gente ouvia os meus pais contando os fatos sobrenaturais que rondavam o muni-


cípio. Meu avô Juvelino sempre tinha boas histórias para contar, a maioria delas inacreditáveis, mas ele jurava de dedos cruzados que elas tinham acontecido. A maioria das lendas data de mil oitocentos e bolinhas, e essa não é diferente. Segundo os dois-correguenses, a história é baseada em fatos reais. A estudante de jornalismo Ana Paula Toledo, 21, conta que uma tragédia envolvendo uma noiva deu início à lenda. Uma jovem iria se casar na antiga capela, quando a cidade estava começando a nascer. Ela mesma costurou o seu vestido para o grande dia, mas esse dia foi o mais triste de sua vida, porque o noivo não apareceu no casamento, abandonando a jovem no altar. Hoje, mesmo contando com tratamentos psicológicos, isso seria uma tragédia para qualquer mulher, imagina então naquela época! A moça ficou inconformada com o acontecido e na mesma noite morreu, sendo enterrada com o seu vestido de noiva. O fato chocou a população. “Depois de um tempo surgiu o boato de que a moça aparece no jardim da Igreja Matriz à meia noite, à procura do noivo”, afirma Ana Paula. Mas o boato não surgiu do nada, algumas pessoas relatam terem visto a jovem vestida de noiva. A estudante também fala que a lenda ganhou força quando uma pessoa jurou ver a mulher na praça da igreja. “Acreditam que o espírito da noiva ainda permanece no local”, completa. AS JABUTICABAS DO UNHUDO Essa lenda envolve uma entidade sobrenatural e certa fruta da região. Pois é, meu amigo, parece que comer uma simples jabuticaba pode ser bem perigoso lá pelos lados de Dois Córregos e Mineiros do Tietê. A história mais famosa da região conta que o personagem dessa lenda vivia em uma fazenda até um homem muito rico comprar as terras e expulsá-lo do local. Mas ele gostava tanto do lugar que decidiu que não iria embora. Ele foi então morar na mata. Para sobreviver, o homem alimentava-se das frutas que havia no local e dos animais que caçava. Por não comer bem, era muito magro, dizem que o coitado era só pele e osso. Suas unhas grandes eram outra característica que não podia passar despercebida, daí veio o apelido de Unhudo. Os antigos relatam que ele morreu na mata, mas o amor pela região era tanto que tornou-se um guardião do local. Ana Paula ressalta

que a entidade sobrenatural deu o ar da graça duas vezes. “Um dos causos contados é que um lavrador que morava na zona rural do município certa vez entrou na mata da Pedra Branca para colher jabuticabas, foi atingido por um tapa e achado depois às margens do Rio Tietê. Outra suposta aparição teria sido em 2000, na beira do Rio Tietê, quando as vítimas tiveram fraturas expostas no braço”. LENDA OU HISTÓRIA DE PESCADOR? Esta é quase um serviço de utilidade pública para quem é pescador. Quando for pescar, leve balas e cigarros com você. Mas não é para comer as balas e nem fumar os cigarros, hein, esses itens são


para o Caboclinho D’água. Essa lenda urbana pode ser uma história de pescador, mas acho melhor prevenir do que remediar, não é? A funcionária pública Elaine Granetto, 35, relatou essa história que é muito famosa em Barra Bonita e envolve três homens que foram pescar no Rio Tietê. A história conta que o trio estava em um barco quando um deles falou sobre uma lenda que o seu pai contava, que se ouvissem um assobio era para jogarem uma bala ou um cigarro na água para agradar o Caboclinho D’água, caso contrário, ele viraria o barco. Foi então que os pescadores ouviram o barulho do assobio. Nesse momento, o homem que acreditava na lenda pegou um pacote de balas e jogou uma delas na água. Ele orientou os amigos a fazerem o mesmo, mas eles debocharam e se recusaram a jogar o doce para o Caboclinho. Elaine conta que após uma hora o pescador que jogou a bala no rio desceu do barco para limpar os peixes enquanto os outros dois continuaram a pescaria. “Então eles ouviram um outro assobio, quase como o primeiro, só que mais alto, momento em que o barco virou e eles não conseguiram se salvar”. Segundo a funcionária pública, Caboclinho era um pescador que morreu no Rio Tietê. “Ele é um espirito que morreu pescando nesse rio e sempre que pescava estava com uma bala ou um cigarro na boca. Se você jogar a bala ou o cigarro para ele, não lhe acontecerá nada, mas se quando ouvir o som você não jogar, não sairá da noite de pescaria vivo”, aconselha. CASARÕES MAL ASSOMBRADOS Agora, me diga qual cidade não tem um casarão com aparência de mal assombrado! Eu amo arquitetura, principalmente essas antigas e cheias de história, mas esses locais sempre dão a impressão de que algo sobrenatural está presente. Geralmente as histórias são muito parecidas. São os espíritos dos antigos donos que ficaram presos no imóvel e assombram qualquer pessoa que ousar morar na casa que em vida foi deles. Acho que um costume do passado é o responsável por esse boato (ou não), que persegue as velhas construções. Antigamente era comum o dono da casa e sua família serem velados no imóvel. Isso deve ter dado início a essas lendas. TREM FANTASMA Esse trem não é aquele dos parques de diversões, e sim um trem fantasma de verdade. Essa lenda vem da região pantaneira do Mato Grosso do Sul. Um trabalhador ferroviário contou que antes de ir embora, viu que um clarão se aproximava pelos trilhos e ficou esperando aquele trem que nunca chegou à estação, desaparecendo na escuridão da noite. Ele ficou curioso e foi verificar nos trilhos o que havia acontecido, mas nenhum trem estava lá. Um de seus colegas de trabalho também viu o clarão. Com medo, o ferroviário pediu transferência para outra cidade. A MULHER DO TÁXI Essa lenda vem do Pará e conta a história de Josephina Conte. Parece que outra mulher, além da Joelma, tem grande fama naquele estado. O pai dela sempre a levava para passear de táxi pelo centro histórico da cidade no dia do seu aniversário. Aos 16 anos, a moça faleceu, vítima de tuberculose. Mesmo após sua morte, Josephina continuou a tradição de fazer um passeio de táxi pelas ruas de Belém no dia do seu aniversário. Nesse dia, um taxista viu uma mulher muito bonita, morena, de vestido branco, em frente ao cemitério. Ela deu sinal para o táxi, entrou e eles percorreram as ruas da cidade até que ela pediu para que ele a deixasse em sua casa. A passageira solicitou gentilmente ao taxista que passasse no outro dia para receber o valor da corrida e ele concordou. Quando voltou à casa para receber o pagamento, no dia seguinte, uma senhora o atendeu e afirmou que isso era impossível, pois ela era a única mulher que vivia

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no imóvel. Nesse momento, um vento abriu a porta de uma sala e ele reconheceu a passageira em um quadro. A senhora contou para o taxista que essa era sua filha que havia morrido há muito tempo.

“Se você jogar a bala ou o cigarro para ele não lhe acontecerá nada, mas se quando ouvir o som você não jogar, não sairá da noite de pescaria vivo” (Elaine Granetto) BONECAS POSSUÍDAS Quando era criança, lembro da Simony. Esse era o nome de uma boneca da minha irmã, da qual eu morria de medo. Ela aquele tipo de boneca grande, do tamanho de uma criança de aproximadamente cinco anos. Esse brinquedo era praticamente uma decoração do quarto, já que nem eu nem minha irmã tínhamos a ousadia de brincar com uma boneca que tanto nos amedrontava. Em uma noite, minha irmã deixou a Simony em cima de uma cadeira com um de seus braços levantados. Recordo que durante a noite, enquanto olhava para ela, o braço abaixou sozinho. Provavelmente a estrutura da boneca não permitia que ela ficasse muito tempo com o braço para cima, mas imagina se eu iria entender dessa forma? Minha irmã e eu fizemos a nossa mãe colocar o brinquedo em um saco e escondê-lo em cima do guarda-roupa. Com a popularidade do filme “Chucky – o boneco assassino”, a gente não queria correr nenhum risco com aquela boneca! Se é verdade ou mentira, eu não sei. Mas as lendas urbanas fazem parte da nossa história. Despertam a curiosidade e fazem a imaginação se fundir com a realidade nessas narrativas que são passadas de geração para geração. Morro de vontade de desvendar todos esses mistérios, mas é melhor eu me manter segura no meu canto do que provocar algo que esteja além de minha imaginação... 


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Informe Publicitรกrio

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Saúde e bem-estar Por Nadia Gimenez Esteticista, Terapeuta Capilar, Depiladora

A adolescência chegou, e como fica minha pele? A acne é o problema de pele mais comum da adolescência. E o grande terror para os adolescentes é olhar-se no espelho e ver aquela “espinha gigante”, não é mesmo?

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las incomodam e aparecem nos momentos mais indesejados. Os cravos e espinhas são comuns nesta fase por causa das alterações hormonais. Geralmente, os hormônios agem sobre as glândulas sebáceas, produzindo mais sebo. Assim, a pele fica mais oleosa e permite a formação de cravos, que são aqueles pontinhos pretos, e se houver uma obstrução dos poros, poderá evoluir para uma inflamação e assim virar uma espinha. Lembrando que nem todo cravo vai virar espinha, ok? Quando elas aparecem, a tentação de removê-las em casa é muito grande, mas é importante lembrar que apertar a região inflamada sem o devido cuidado e com as mãos e unhas cheias de micro-organismos pode ser perigoso por espalhar bactérias para uma área ainda maior, além de provocar a formação das terríveis cicatrizes. Por esse motivo, o procedimento da limpeza de pele com um bom profissional é a conduta mais adequada, auxiliando na remoção de células mortas e reduzindo a oleosidade, deixando a pele mais saudável e limpa. Existem outros tratamentos complementares, como o uso de radiofrequência, laserterapia, fototerapia, alta frequência, ácidos e medicamentos.

Também é necessário ter uma boa relação de confiança entre o paciente e o profissional, pois os cuidados devem continuar em casa com sabonetes, secativos, tônicos e hidratantes específicos. Em alguns casos em que a acne seja mais grave é necessário um tratamento com frequência semanal até a diminuição da quantidade de lesões, considerando que muitas podem causar dores e desconfortos. Existem outros fatores que contribuem para o aparecimento de impurezas na nossa pele como a exposição à poluição, resíduos da maquiagem que não foi removida corretamente, hábitos irregulares de higiene e má alimentação, esses são alguns exemplos desses fatores. Portanto, é recomendado que a limpeza de pele seja realizada regularmente, de acordo com a orientação do profissional. Ressaltando que, muitas vezes, é necessário um trabalho multidisciplinar com profissionais da estética, dermatologia, nutrição e psicologia. Agende seu horário e faça uma avaliação. 

O que você fizer por sua pele hoje vai refletir no seu espelho pelo resto da sua vida”

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Consultoria Por Paulo Sérgio de Almeida Gonçalves

consultoria@revistaenergiafm.com.br

Paulo Sérgio de Almeida Gonçalves é administrador, contador, consultor, palestrante e professor universitário com MBA pela FGV – RJ em Gestão Estratégica de Pessoas; presidente da AESC – Associação dos Escritórios e Profissionais da Contabilidade de Jaú e região - gestão 2004/2005; atualmente diretor da AESC Jaú; proprietário do DinamCorp Corporação Empresarial e Contábil; proprietário da Prosol Unidade Jaú e consultor e orientador em desenvolvimento de softwares Prosol – São Carlos

Honestidade não se encontra em qualquer prateleira Nunca foi novidade para ninguém o quanto perdemos com a corrupção descarada que sempre existiu na máquina chamada Brasil (Municípios, Estados e União)

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té pouco tempo atrás o próprio povo aceitava de uma maneira tranquila que os políticos podiam roubar. É isso mesmo! Por mais absurdo que pareça, essa aceitação era papo de cerveja entre amigos; o quanto tal fulano roubava, ciclano desviava e até defendiam que “pelo menos este rouba, mas faz bem mais que o beltrano”. Não diria que era um papo muito digestivo! De repente, em março de 2014, através de um esquema que surgiu dentro de um posto de gasolina, daí o nome de LAVA JATO, deu-se início à maior investigação que já vimos por aqui, através do Ministério Público Federal, Polícia Federal, STF e outros órgãos apoiadores, com prisões sucessivas de grandes nomes empresariais e políticos, além do envolvimento de grandes corporações que, até então, eram consideradas como modelos em administração pública e privada, tais como: PETROBRÁS, CAMARGO CORRÊA, OAS, ODEBRECHT, entre outras que apareceram e continuam aparecendo. Mas, o que isso tem a ver com minha vida aqui onde moro, com o emprego que tenho ou com o crescimento do meu negócio? Tudo, absolutamente tudo. Ninguém é obrigado a ter um consumista dentro de casa, um péssimo gestor nos liderando em nosso emprego e políticos desonestos nos representando nos governos Municipais, Estaduais e Federal. E tem a ver com a escolha que fazemos em estar e continuar participando e dando créditos para estes que estão à frente do negócio. Um jovem, quando discorda da maneira como sua casa está sendo ge-

rida pelo pai ou mãe, pode sair de casa e morar sozinho ou com outros que lhe agradam; o trabalhador, quando não confia na gestão da empresa, pede demissão e parte para outra; o gestor, quando não acredita no trabalhador, o demite; e nós, quando percebemos que nossos representantes não estão nem próximos do que propuseram em campanha, os substituímos através do nosso VOTO. Devemos entender que tudo na vida é escolha, ninguém obriga ninguém a fazer o que não quer, por isso existe o livre arbítrio, seus passos, seu trabalho, as pessoas que andam com você e quem o representa depende só de você. Precisamos parar com esse negócio de aceitar as coisas como elas estão e colocar uma etiqueta de prazo de validade para tomarmos decisões importantes em nossas vidas: quem continuará conosco e quem não mais continuará, seja no círculo de amigos, namoro, casamento, emprego e na política. Fazer uma faxina geral é necessário. Na boa véi, pare de usar desculpas do tipo “já que ninguém faz, por isso não faço”; “a coisa sempre foi assim e não vai mudar nunca”; e, até mesmo “para que pagar certo se, no final, o dinheiro é desviado”. Erros não são justificados com outros erros, vamos levantar as mãozinhas pra cima e dizer juntinhos: “ainda bem que as coisas estão mudando”. Faça o seu melhor, faça o que é certo e exija que andem na linha com você, sua família, seu emprego e os representam você no poder. O exemplo para nossos filhos somos nós quem damos. Afinal, honestidade é a gente que faz e não se encontra em qualquer prateleira.


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HVA: uma história de amor, confiança e responsabilidade Os animais de estimação exercem um papel muito importante em nossas vidas, proporcionando boas experiências e novas aprendizagens

Texto Heloiza Helena C Zanzotti

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inegável que os animais de estimação ocupam cada vez mais um espaço relevante em nossas casas e famílias. Para muitas pessoas são a única companhia; outras chegam a tratá-los como “filhos”. Sem dúvida, estes amigos podem aliviar a solidão, o estresse e podem, inclusive, ajudar as pessoas a viverem mais e melhor. Segundo pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, considerada uma das mais prestigiadas e importantes do mundo, quem convive com cães ou gatos vai menos ao médico. CUIDAR É AMAR Com tantos benefícios que essa relação promove aos humanos, cuidar bem desses seres tão dependentes de nós é o mínimo que podemos fazer para retribuir um pouco do afeto incondicional que recebemos. Entretanto, assim como as pessoas precisam se prevenir de muitas doenças, os animais também precisam de cuidados para não contraí-las. Acontece que os pets, assim como os humanos, não escolhem hora ou dia para adoecer. Neste momento, é imprescindível poder contar com um centro veterinário preparado para atender qualquer problema ou intercorrência que surgir. E se estamos falando em excelência em medicina veterinária, o Hospital Veterinário Araújo possui umas das estruturas mais completas do estado de São Paulo. O IDEALIZADOR DO HVA Para começarmos a falar do HVA, temos que contar um pouco da história de vida do seu idealizador, Giovani Fernando Araújo. Nascido e criado em Jaú, Giovani começou sua formação na Escola Estadual Dr Lopes Rodrigues. Posteriormente, formou-se em técnico em contabilidade no Colégio Academia Horácio Berlinck e cursou também o técnico em agropecuária na Etec Prof Urias Ferreira - Escola Agrícola. Apaixonado por animais, decidiu fazer medicina veterinária na Unesp de Araçatuba, onde formou-se em 2004. PAIXÃO POR CÃES E GATOS Giovani realizou muitos trabalhos científicos durante a faculdade e aprimorou seus conhecimentos em veterinária nas áreas de ortopedia, na cidade de Osasco, SP; odontologia em Curitiba, PR; radiologia e ultrassonografia em Ribeirão Preto, SP, e oncologia em Botucatu, SP, no Instituto Bioethicus. Também fez parte da Sociedade Brasileira de Fisiologia. Ele conta que logo que saiu do colégio técnico, duas áreas que mais gostava eram as de bovinos e caprinos. “Entrei para a faculdade com esse objetivo, mas no terceiro ano comecei a perceber que gostava mais de cães e gatos e foquei minha formação nesta área”. O SONHO DE ATUAR EM JAÚ Durante o último de faculdade, todo feito de estágios, optou por conhecer diversas clínicas em diferentes cidades do Brasil, para escolher a melhor forma de atuar. Neste ciclo, passou por cidades como Bauru, Jaboticabal, Botucatu, Curitiba, e chegou à conclusão de que Jaú tinha potencial e merecia algo diferenciado em medicina veterinária. Começou, então, a projetar uma possível vinda para Jaú, com o objetivo de organizar um hospital veterinário na cidade. “Assim que me formei já comecei a correr atrás desse projeto. Embora cidades maiores tenham mais potencial quanto ao retorno do investimento, sempre quis viver em Jaú e ver esta cidade crescer. Sonhava trazer para a região algo novo, e na época não havia por aqui quem trabalhasse 24 horas na área, o que ocasionava sofrimento aos animais que tinham que esperar pelo atendimento, principalmente vítimas de envenenamento ou atropelamento”, explica

o profissional. Segundo ele, por mais que os profissionais fossem esforçados e capacitados, em determinados horários eles não conseguiam dar assistência aos pacientes. O INÍCIO DE UM GRANDE PROJETO Giovani escolheu o local e deu início à construção do hospital. Enquanto isso, entrou em contato com uma veterinária especialista em imagem, Daniela Berteli, proprietária da Clínica Animale, com grande experiência na área. A parceria deu certo e a Animale foi a primeira clínica a funcionar sem interrupção, 24 horas. Atualmente, Daniela encontra-se em um grande hospital em São Paulo como ultrassonografista, mas na época eles se revezavam no atendimento e assim trabalharam quase dois anos, enquanto o hospital estava sendo construído. Finalizada a obra, Daniela montou sua clínica de diagnóstico dentro do novo hospital, o HVA. Giovani, então, buscou outra parceria, desta vez com Renata Formaggio Prezotto, sua colega de faculdade que havia se especializado em laboratório clínico, uma área que também faltava na cidade, sem um laboratório especializado em fechar os diagnósticos para os clínicos. Ela se dispôs a montar o CEAVET - Centro de Análises Clínicas Veterinárias - que também funciona no HVA e hoje é um dos maiores laboratórios do interior, atendendo cidades em um raio de 60 km em volta de Jaú. “Uma parceria de grande sucesso, que contribuiu para melhorar muito o atendimento e que perdura até hoje”, afirma Giovani. REFERÊNCIA NACIONAL EM MEDICINA VETERINÁRIA Logo nos primeiros anos o HVA começou a diferenciar-se, chamando a atenção dos graduandos em medicina veterinária, que perceberam que o local oferecia grande potencial para sua formação. “Logo nos primeiros anos já começamos a receber estagiários de diversos estados do Brasil, e o hospital tornou-se referência, com grandes veterinários de todo o país nos indicando a seus alunos. Revista Energia 31


Inclusive dois dos nossos veterinários fizeram estágio aqui”, explica. Sobre sentir-se realizado, o médico afirma: “O sonho que eu tinha de trazer para Jaú um serviço de medicina veterinária diferenciado, fazer Jaú e região tornarem-se referência na área, fazer a profissão de médico veterinário ficar mais forte, acho a gente vem colhendo os frutos disso. Hoje a medicina veterinária é bastante valorizada, as pessoas conseguem ver os animais de uma forma diferente, e nisto também teve o dedinho do HVA, o que me deixa bem feliz”. UMA EQUIPE COMPLETA, APAIXONADA PELO QUE FAZ Giovani faz questão de falar sobre a equipe bastante capacitada que compõe o quadro de colaboradores do HVA. “Temos aqueles que nos acompanharam desde o começo, como a Kalinca, o Adélio, o Tiago, a Vanessa, o Marcos, o Moisés, o Felipe, o André Crespilho. Todos que trabalham aqui fazem isso com amor, como se fôssemos realmente uma grande família. Posso dizer que são pessoas que fazem a diferença”. Atualmente, fazem parte do quadro clínico os doutores Leonardo Gonçalves de Oliveira, Moises da Motta Pinheiro, Marco César, Kalinca Gromboni, Adelio G. Amaral Júnior, Marina Gabriela Frari, Rafael Corradi Castilho, Laís Maria de Campos, Renata Formaggio P. Prezotto, Renan Augusto Inácio Rodrigues, Rafael Franchi Traldi. COM A PALAVRA, OS ESPECIALISTAS CARDIOLOGIA ANIMAL “Esta é a especialidade médica que se ocupa do diagnóstico e tratamento das doenças que acometem o coração e outros componentes do sistema circulatório. É uma especialidade que vem evoluindo nos últimos anos e engloba o estudo do sistema cardiovascular como um todo. Os exames específicos são cada vez mais usados, permitindo o acesso a resultados mais claros, objetivos e que permitem a definição do diagnóstico e a indicação de tratamentos eficientes. O HVA conta com todos os equipamentos para identifica32 Revista Energia

ção e diagnósticos precisos, inclusive para avaliação pré-operatória e tratamento das patologias cardíacas, problemas respiratórios e circulatórios”. (Kalinca Gromboni, médica veterinária, clínica médica e cirúrgica com aperfeiçoamento em cardiologia) CLÍNICA GERAL E INTENSIVISTA “Sou médico veterinário colaborador do HVA. Tive o primeiro contato com o hospital no meu estágio curricular. Ainda na faculdade, já ouvia falar entre os professores e alguns colegas da turma sobre a qualidade do atendimento clínico e empenho da equipe daqui e acabei conseguindo uma vaga como estagiário, onde pude desenvolver minhas habilidades e aperfeiçoá-las com a supervisão do Dr. Giovani Araújo e de toda equipe, mal sabendo que em breve o HVA se tornaria para mim uma família e praticamente minha casa. Enfim, hoje tenho grande orgulho em fazer parte dessa equipe, atuando na clínica geral e intensivista, sempre disposto a manter a boa referência no serviço de 12 anos prestado em prol dos animais e seus tutores”. (Marco Cesar, clínico geral e intensivista) NEUROLOGIA “Como sempre gostei de estudar, me dediquei para entrar numa faculdade pública, onde a concorrência é maior. Visando ao aperfeiçoamento teórico e prático, após a graduação entrei para o programa de residência da UNESP de Botucatu, que possui um índice de cerca de 15 mil casos por ano, o maior do Brasil para uma faculdade. Cheguei ao HVA almejando trabalhar ao lado de uma equipe completa, tecnicamente e também no âmbito pessoal. Continuando a busca pela melhor performance profissional e vendo a necessidade de um especialista, fiz o curso de pós-graduação em neurologia. Hoje em dia me dedico ao atendimento da rotina clínica deste hospital, que é referência na região, e nas aulas do mestrado em neurologia na UNESP de Botucatu”. (Moisés da Motta Pinheiro, residência em clínica/infectologia, especialista em neurologia e mestrando - UNESP/Botucatu)


OFTALMOLOGIA “A oftalmologia veterinária é responsável pelo cuidado dos olhos dos animais e seus anexos. Apesar de já haver muitos recursos específicos para avaliação oftálmica, ainda é uma novidade e a procura está se tornando mais comum. Há dez anos me dedico a essa especialidade que me deu muitas alegrias em poder cuidar, manter e muitas vezes até mesmo devolver aos pacientes esse sentido tão importante que é a visão. Contando sempre com a equipe multidisciplinar do HVA, da qual tenho muito orgulho em compor”. (Adélio Gurgel do Amaral Jr., formado na Unesp-ATA e pós-graduado em oftalmologia pela Anclivepa-SP) ULTRASSONOGRAFIA “Meu primeiro contato com a equipe e clínica foi através do estágio extracurricular que tinha minha preferência por ser referência na região. Como todos os estagiários que passam pelo HVA, a vontade sempre foi de ficar! Hoje faço parte desta equipe e da história HVA com muito orgulho e sou agradecida pela oportunidade que me foi dada. Como ultrassonografista estou sempre à disposição dos médicos veterinários e tutores para melhor atendê-los”. (Marina Frari, ultrassonografista e colaboradora do HVA). ANIMAIS EXÓTICOS E SILVESTRES, ONCOLOGIA “A falta de conhecimento sobre suas doenças e cuidados adequados costuma ser uma das principais causas de morte de animais pouco convencionais, como tartarugas, aves exóticas e muitos outros animais domésticos exóticos. Como especialista neste tipo de pet, vejo que o HVA oferece a melhor estrutura em diagnóstico, com rapidez e eficácia, tem uma internação completa e 24 horas, e conta com uma equipe que ama o que faz”. (Leonardo Gonçalves de Oliveira, oncologista e especialista em animais exóticos) CLÍNICA MÉDICA E ANESTESIOLOGIA “O HVA é um hospital que proporciona saúde e bem-estar físico aos animais por meio de carinho e dedicação, oferecendo serviços de alta qualidade e tecnologia de primeira. E conta com aprimoramento constante dos profissionais, buscando sempre a excelência no tratamento dos pets e a satisfação do cliente. Estou com 10 anos de experiência profissional, com ênfase nas áreas de clínica e anestesiologia em hospitais veterinários na grande São Paulo, Campinas e Jaú”. (Renan Augusto Inácio Rodrigues, formado pela Universidade Estadual de Londrina (PR), com especialização Lato Sensu em clínica médica e cirúrgica de pequenos animais (UNIRP) e especialização Lato Sensu em anestesiologia (USP). ACUPUNTURA E OZONIOTERAPIA “Sou acupunturista veterinário e ozonioterapeuta, duas áreas que trazem muitos benefícios, melhorando a qualidade de vida e a longevidade do animal. O HVA oferece todos os melhores tratamentos disponíveis dentro da medicina veterinária”. (Rafael Franchi Traldi, pós-graduando em acupuntura veterinária, formação em fitoterapia chinesa e neurologia veterinária pelo Instituto Bioethicus. Instrutor dos Cursos de Ozonioterapia e Termografia Veterinária no Instituto Bioethicus. Mestrando do programa de pós graduação da FMVZ-UNESP em Biotecnologia Animal. Membro da diretoria da Associação Brasileira de Ozonioterapeutas Veterinários. NOVOS INVESTIMENTOS O HVA possui consultórios amplos, laboratório de análises clínicas, laboratório de exames de imagem, centro de controle de esterilização, centro cirúrgico completo com equipamentos de alta tecnologia, internação 24 horas, pet shop, banho e tosa, farmácia, transporte e hotel. Mas está constantemente ampliando seus serviços e investindo em novas tecnologias que permitam prestar sempre a melhor assistência em medicina veterinária. Recentemente, um novo centro de internação foi inaugurado, onde os pacientes são monitorados e vigiados de forma permanente e constante. A empresa também adquiriu um veículo especialmente adaptado e climatizado, com repartições e caixas adequadas para transportar os pets com muito mais segurança e conforto, assegurando um atendimento mais rápido e de alta confiabilidade aos animais que utilizam o serviço.

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RESPONSABILIDADE SOCIAL Infelizmente, nosso país possui um grande histórico de abandono e maus tratos aos animais, por isso cada vez mais se fala em adoção responsável. Muitas pessoas não resistem ao ver um filhote e desejam levá-lo para casa, mas se esquecem que os animais crescem e não se tornam tão fofos e controláveis como achavam que seria. Por isso, o HVA está sempre engajado em campanhas de adoção responsável, assistência a animais abandonados e atendimento gratuito a animais silvestres recolhidos pela polícia ambiental e bombeiros. 

“HVA, estrutura de primeiro mundo e um trabalho pautado na ética, profissionalismo e qualidade”

(14) 3626-5287 Av. João Ferraz Neto, 430 Chácara Bela Vista, Jaú - SP

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Texto Heloiza Helena C Zanzotti

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undada em 1880 por Antônio Carlos de Arruda Botelho, o Conde do Pinhal, a Fazenda Maria Luiza deu origem a quatro bairros, os Jardins Maria Luiza 1, 2, 3 e 4, originados de um loteamento feito em parte de suas terras. Para conhecer um pouco mais sobre o local, a RE conversou com Plínio Paschoal Marsom, 73, e sua esposa Marlene Roselli Marsom, 75, ambos aposentados e entre os primeiros moradores do Jardim Maria Luiza. O casal adquiriu um terreno no loteamento recém lançado e em 1979 começou a construção da casa, onde moram desde maio de 1980. Plínio conta que ao lotear a área, foi reservada a sede da fazenda e a lavoura de café que ficava ao redor da mesma, e que até hoje permanecem no local. O casal lembra que a deles foi uma das primeiras casas construídas no bairro, que já possuía infraestrutura quando compraram o terreno. “Quando nos mudamos para cá havia postes de luz, mas sem energia. Convidei algumas pessoas para juntos colocarmos a energia em pelo menos um pedaço da rua e elas não aceitaram, então fiz isso sozinho”, recorda Plínio. Ele afirma que não havia quase nada ali, era praticamente tudo pasto. “Depois foi melhorando e trinta e dois anos mais tarde veio um grande supermercado para a esquina onde antes foi padaria e loja de autopeças”. Marlene, na época, ficou preocupada se este supermercado não seria um inconveniente, mas ressalta que nunca atrapalhou em nada. Segundo eles, o bairro atualmente oferece

toda a estrutura necessária para se viver sem precisar recorrer ao centro da cidade, contam que a vizinhança é excelente e têm um filho que também mora ali perto. Questionados sobre se venderiam a casa e se mudariam para outro local eles foram enfáticos: “Jamais. Nossa casa não está à venda e não trocamos este por nenhum outro bairro da cidade”.

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Depilação a Laser Por Espaçolaser

Por que escolher a Espaçolaser?

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A Espaçolaser – maior rede de depilação a laser no mundo, trabalha exclusivamente com o Laser Alexandrite

ste equipamento oferece eficácia e conforto ao mesmo tempo, portanto, faz-se necessário que você conheça as principais vantagens deste produto. O Laser Alexandrite surgiu como um equipamento revolucionário no mercado estético. Proporciona destruição do folículo piloso com a menor sensibilidade dolorosa disponível no mercado – graças à liberação de gás criogênio imediatamente antes da emissão do feixe de luz ao folículo piloso. Desta forma, uma vez destruído o folículo piloso este pelo jamais voltará a crescer; ao contrário da luz pulsada – método depilatório que promove destruição superficial do pelo sem atingir o folículo piloso, interferindo predominantemente na velocidade de crescimento do pelo e não no seu desaparecimento.

Folículo Piloso Inalterado: IPL Não Atinge a Raiz Do Pêlo

Neste contexto, a luz pulsada (IPL) ou fotodepilação não deve ser comparada à depilação a laser. Contudo, ao ser equiparada a outras modalidades temporárias como a depilação com cera, trata-se de uma relação custo benefício interessante. Em contrapartida, falando de relação custo benefício permanente, a depilação a laser é indiscutivelmente um investimento e não apenas uma aquisição: você substitui o custo mensal da depilação, seja esta com lâmina, cera ou fotodepilação, por parcelas mensais que proporcionarão resultado, ou seja, se fizer uma progressão para o resto da vida em relação ao custo estimado que seria investido com depilação, logo chegará à conclusão do investimento realizado, sem considerar a comodidade e bem-estar.

Folículo Piloso Atingido Pela Luz Emitida Pelo Laser

Fonte: Adaptado de https://www.google.com.br/search?rlz=1C1SQJL_pt-BRBR776BR776&biw=1350&bih=635&tbm=isch&sa=1&ei=T8FHW8PxFYnI5gK116uACg&q=luz+pulsada+x+laser&oq=luz+pulsad& gs_l=img.3.1.0j0i67k1j0l8.412860.418563.0.421442.46.14.0.4.4.0.382.1712.0j2j3j2.7.0....0...1c.1.64.img..36.9.1361.0..35i39k1.0.KAx9HFOJnig#imgdii=DrYm5O3-bq-qAM:&imgrc=A64NSeB2xa0qPM:

Horário de Funcionamento: Segunda a sábado das 10h às 22h. Domingos e feriados das 13h às 19h. Telefones: (14) 2104-2369 / (14) 3416-2357 Endereço: Av. Quinzinho, 511, Chácara Peccioli, Jaú, SP Revista Energia 37


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Motivação

Sonhar,

lutar e alcançar! “Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não têm alicerces. Sem prioridades, os sonhos não se tornam reais. Sonhe, trace metas, estabeleça prioridades e corra riscos para executar seus sonhos. Melhor é errar por tentar do que errar por omitir” (Augusto Cury) Texto Júlia Meireles

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uem nunca teve um sonho, que atire a primeira pedra! Sonhar faz parte da vida de todos os seres humanos. Cada pessoa possui uma necessidade de se apoiar em algo como fonte de inspiração, como se seus sonhos fossem suas metas de vida. E podem ser! Sonhar não significa imaginar algo que seja impossível acontecer, mas sim, acreditar que você pode torná-lo real. Lutar para conquistar o que deseja é uma tarefa difícil. Todos os dias milhares de pessoas saem nas ruas em busca de suas realizações. Apesar de muitos desistirem e outros não alcançarem, grande parte da população alcança seus sonhos muito antes do que imaginam. Já que o assunto é imaginação, sonhos e fantasias, as crianças são um ótimo ponto de partida. Quem nunca teve um sonho de infância? Elas são exemplos de como sonhos podem ser incríveis, e não existe idade para lutar por eles. Os pequenos fazem como ninguém a imaginação funcionar, lidam com seus sonhos com desejo e garra, aprendendo desde cedo a lutar por eles. Com curiosidade e interesse sobre os que os baixinhos sonham, foram reunidas histórias de pequenas sonhadoras e grandes realizações, para mostrar que sonho não tem tamanho, idade e nem fronteira. Quem quer vai atrás e não dá trégua enquanto não conquista. ENTENDA O QUE SÃO SONHOS PARA UMA CRIANÇA Sonhos e planejamento de futuro são coisas difíceis de lidar se levadas ao “pé da letra”. Mas, o que os pequeninos pensam sobre isso? Para eles, planejar o futuro é a coisa mais simples que existe, pois crianças têm a facilidade de não pensar nas consequências,

nas barreiras e nas dificuldades que podem surgir ao longo do caminho. Sonhar é o divertimento preferido dos baixinhos. Idealizam seu futuro, sua ida ao parquinho, seu material escolar do próximo ano e assim por diante. Tudo para eles é motivo de imaginação! E o ato de imaginar, criar fantasias em sua mente estimula o cérebro a pensar. Faz com que a garotada crie histórias e tenha o interesse de desenvolvê-la, fazendo com que sempre estejam trabalhando e lutando para realizar o que só é real em seus pensamentos. O APOIO DA FAMÍLIA É IMPORTANTE Gabriela Aparecida Victor, 12, jauense e estudante do 7º ano na escola Dr. Domingos de Magalhães, conta como é importante o apoio dos familiares nas primeiras fases dos sonhos de uma criança. Ela, que desde os 8 anos de idade sonhava em ser atriz, descreve como é difícil no começo, por isso o apoio dos amigos e principalmente dos familiares é extremamente necessário nesse momento. Segundo ela, o apoio da mãe foi fundamental para conquistar seus primeiros trabalhos como atriz e inscrever-se em várias seleções. Por ser de uma família humilde, as portas a serem abertas demandaram dificuldade e muita garra, pois não tinham condições de entrar logo de cara em uma agência. Então, realizou muitos trabalhos de fotografia para grandes lojas nas cidades de São Carlos e Araraquara, o que a fez inspirar-se e lutar por sua carreira. Passou por vários testes desde a decisão de correr atrás da profissão dos sonhos: ser atriz. DOS TESTES À TELA DA TV Seu primeiro teste foi na cidade de Bauru, SP, que levaria a ganhadora do desfile ao título de miss. Infelizmente, Gabi não venceu essa disputa, ficou em segundo lugar. Logo depois encontrou uma agência que estava fazendo uma seletiva de modelos e foi aprovada, mas sua mãe precisou pagar uma taxa para ela entrar na agência. Durante o primeiro ano passou por diversas dificuldades, não teve nenhum trabalho, mas não desistiu de seu sonho. No ano seguinte foi chamada para ser fotografada em um local onde encaminhavam as pequenas modelos para trabalhos simples. Foi quando a mãe, Daniela Aparecida Sampaio Victor, insatisfeita com os serviços da agência, resolveu colocá-la em outra, onde está até hoje. Com pouco tempo de contrato a garota já realizou dois trabalhos e em parceria com outra agência foi chamada para fazer figuração por duas vezes na novela “Poliana” no SBT. E já está aguardando o chamado para gravar novamente a novela. Há pouco tempo, a atriz mirim passou para a final do concurso miss Jaú, onde estará concorrendo com outras participantes em sua categoria. Se for eleita, disputará o miss São Paulo em novembro deste ano. SONHOS SEM FRONTEIRAS

Bárbara Gabrielle de Barros, 12, estudante do 7º ano do Colégio Saint Exupéry, não mede esforços quando o assunto é lutar pelos sonhos. A pequena sonhadora conta com muitos projetos internacionais para realizar o desejo de “modelar para o mundo ver”, como diz. A vontade ganhou força aos 10 anos, quando começou fazendo books e participando de pequenos concursos de beleza, apenas para ganhar uma coroa e um vestido de princesa. Com o passar 42 Revista Energia


do tempo esse sonho cresceu, ela começou a desfilar para lojas da cidade e participar de concursos de misses. Em 2017 foi coroada Miss Brasil Beleza Brasileira Infanto-Juvenil e no mesmo ano foi chamada para ir a São Paulo, intermediada por uma agência de misses nacionais e internacionais, onde ganhou o título de Miss Turismo Intercontinental, que a levou a um evento internacional no Caribe. O evento aconteceu entre 24 e 29 de julho em Punta Cana, e Bárbara representou o país e a cidade Jaú internacionalmente. Sua expectativa para esse concurso, além de desfilar fora de seu país, era voltar com o título. E a jovem miss conseguiu. Já coroada, ela se diz realizada e muito feliz. “Eu acredito em meus sonhos, e isso é só o começo...”, finaliza. OPORTUNIDADES DIANTE DAS DIFICULDADES

Francieli da Silva Fernandes, 27, nascida em Guaraci, PR, atualmente morando em Jaú, costureira, original de uma família humilde e com mais seis irmãos, tinha como sonho de infância ser uma cantora de sucesso. Diante das dificuldades que enfrentava em Guaraci, com o pai caminhoneiro e a mãe do lar, sempre trabalhou na roça em serviços manuais, não tinha apoio e a cidade não oferecia muitas oportunidades. Tentou seguir outras carreiras como a de estilista, porém, seu foco sempre foi a música. Sem alternativas, ela cantava em seu quarto e gravava tudo. Além das dificuldades econômicas, Francieli enfrentava um problema de dicção, pois tem a “língua presa”. Ela conta que conseguiu vencer muitas dificuldades, mesmo com esse pequeno obstáculo.

Ao completar 18 anos, dona de sua própria vida, resolveu fazer as malas e mudar-se para Garça, SP, fechando um contrato para trabalhar na colheita de café. Ficou seis meses naquela cidade e ao fim do contrato voltou para sua cidade natal, quando recebeu a proposta de um amigo para se mudar para Jaú. Ao aceitar a proposta, Francieli lembra que teve que sair de casa sem que ninguém soubesse. “Saí escondida dos meus pais, pois sabia que eles não aceitariam”, afirma a cantora, que veio embora com garra e coragem. Morou alguns meses de favor na casa de uma família de amigos, mas logo conquistou seu próprio dinheiro e um lugar para morar. JAÚ ABRINDO PORTAS

Francieli conta que logo que chegou aqui já conseguiu emprego, pois é uma cidade de muitas oportunidades. Durante três anos, saía todos os fins de semana a fim de participar de shows de outros cantores, até o dia que comprou seu próprio som e conseguiu alguns trabalhos. Mas alguns obstáculos no caminho a impediram de prosseguir e Francieli ficou um bom tempo afastada da música, porém, com determinação, voltou a lutar pelo seu sonho. Participou de alguns eventos de música caipira em Jaú, como o “Amigos da Viola”, e festivais de verão onde, aos poucos, foi ficando conhecida na cidade. Fazendo diversos shows por mês, sua voz mudou totalmente e ela sente que está mais profissional. A cantora faz diversos shows por mês e está conquistando vários projetos.


fundamental para impulsionar os alunos a sonharem com um futuro melhor”, ressalta a profissional. Dentro da sala de aula, Gabriela explica que lida diariamente com as mais diversas realidades, assim, se depara com os mais variados sonhos dos alunos, por isso sempre acredita ser importante ouvi-los e motivá-los. “Nem todos os sonhos se concretizarão, nem todos são plausíveis de realização, mas isso também faz parte do papel de ensiná-los a sonhar, afinal, as frustações fazem sonhar novos sonhos e descobrir habilidades antes não percebidas. Na idade para a qual eu leciono, os sonhos mais comuns são ser jogador de futebol, modelo e astronauta. Ouvir os sonhos que eles têm para o futuro é um exercício diário e prazeroso quando trabalhamos com crianças, melhor ainda é poder ajudá-los a descobrir suas habilidades, que podem tornar-se profissões dos sonhos”, afirma Gabriela.

“Podemos dizer que nossa vida está constantemente conectada aos sonhos que idealizamos e realizamos...” RESPEITAR É A PALAVRA DA VEZ

Atualmente está focada em aumentar seus equipamentos para realizar shows maiores, para um público maior. Também almeja ser reconhecida em todo o Brasil, dar uma vida boa para seu filho e alcançar o sucesso. “Diante de poucas oportunidades que tive, quero mostrar que tudo vale a pena, e um sonho não deve morrer...”, conclui. SONHAR E ACREDITAR

Gabriela Cristina de Oliveira, graduada em pedagogia e pós-graduada em psicopedagogia, ambas pelas Faculdades Integradas de Jaú, atualmente trabalha como docente no ensino fundamental I e ouve diariamente os sonhos que as crianças têm para o futuro, embora nessa idade eles não sejam realmente metas. Segundo ela, é importante mostrar que para realizar um sonho é preciso primeiro acreditar que ele é possível. “Mudando nosso jeito de pensar, mudamos nosso jeito de agir, e agindo atingimos nossos objetivos”, afirma Gabriela. DA IMAGINAÇÃO À REALIDADE

A pedagoga faz referência ao filósofo Schopenhauer, que falava da relação entre sonhos e realidade. Para ele, seria impossível distinguir as duas condições. A vida seria um sonho muito longo, interrompido durante a noite por outros sonhos curtos. “Embora essa filosofia seja uma discussão muito mais ampla sobre a existência e a vontade do ser humano em continuar vivendo, podemos dizer que nossa vida está constantemente conectada aos sonhos que idealizamos e realizamos, ou não. Dessa forma, o papel do educador é

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“Como educadora, meu maior sonho é ver meus alunos estudarem e cursarem o ensino superior, mas esse é o meu sonho para eles, muitos não têm essa vontade, talvez não terão oportunidade, ou ainda me dizem que se sentirão realizados de outra maneira”, explica a pedagoga sobre o seu próprio sonho. Gabriela diz que respeitar a maneira de pensar de cada um de modo a não influenciá-los é fundamental, e também fazê-los perceber que não há sonhos mais ou menos importantes que outros, pois a importância dos nossos sonhos é do tamanho da nossa vontade de realizá-los”. 


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Fotos: Jenifer Cerdas Modelo: Thiane Fonseca Looks: Vestylle Megastore Produção: Jorgin Cabelo e Estética Local: Vitinhos Park


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Comportamento

Assédio sexual sem fronteiras Durante Copa do Mundo na Rússia, 45 mulheres sofreram assédio: 15 jornalistas e 30 torcedoras Texto Bárbara Milani

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Fotos Arquivos pessoais

esta popular, encontro e congregação de etnias diversas regados a cerveja, vodca e empolgação. Ao mesmo tempo em que se comprova a dimensão festiva da Copa do Mundo a cada quatro anos, o evento também expõe o caráter universal do machismo. A Copa 2018 não tinha nem começado quando os casos de assédio sexual começaram a acontecer. Em sua maioria, jornalistas mulheres foram as vítimas. A repórter colombiana Julieth González Therán foi agarrada à força e beijada no rosto enquanto fazia uma transmissão sobre a contagem regressiva para a cerimônia de abertura da Copa da Rússia. Diante do constrangimento, a apresentadora Ana Plasencia desabafou e questionou as medidas de segurança tomadas pela Rússia para receber o Mundial. A repórter colombiana só conseguiu terminar a transmissão depois que foi cercada por pessoas que presenciaram o assédio e a protegeram. No seu perfil do Instagram, ela se pronunciou: “Não merecemos esse tratamento. Somos igualmente competentes e profissionais. Compartilho a alegria do futebol, mas devemos identificar os limites entre afeto e assédio”, desabafou.

OS FATOS NA COPA DA RÚSSIA O primeiro caso que mais chamou a atenção na Copa do Mundo 2018 foi o de brasileiros praticando atos machistas, quando cerca de quatro torcedores cantaram músicas em alusão ao órgão genital de uma jovem russa que não compreendia a língua portuguesa. O ato machista repercutiu drasticamente nas redes sociais. Nas publicações compartilhadas, pessoas revoltadas com a situação comentaram a ação dos brasileiros. Um dos integrantes do vídeo é o ex-secretário de Turismo de Ipojuca (PE), Diego Valença Jatobá. Nas imagens ele apareceu vestindo a camisa da Seleção Brasileira com um lenço no pescoço, ao lado da jovem, enquanto o grupo filmava fazendo referência ao órgão genital feminino. O vídeo foi reproduzido no perfil do Instagram do aplicativo do Mete a Colher. “Postamos o vídeo com o objetivo de discutir a situação. Sabemos que o futebol se mostra como um esporte machista no Brasil e ali ele foi usado para constranger uma mulher que sequer estava entendendo o que acontecia. Precisamos discutir como o machismo é uma coisa cotidiana, que quebra fronteiras”, disse a co-fundadora do Metendo a Colher, Renata Albertim.

O QUE É ASSÉDIO SEXUAL? Algumas pessoas não sabem o real significado de assédio sexual e compartilharam os casos explicando o ato como algo “normal”. O posicionamento de Alexey Sorokin, CEO da Copa da Rússia, após ser questionado sobre os assédios que estavam acontecendo no Mundial, chocou os meios de comunicação. Mas isso será explicado mais adiante! Em sentido estrito, o assédio sexual é um tipo de coerção de caráter sexual praticado por uma pessoa em posição hierárquica superior à outra. O assédio é caracterizado por alguma ameaça, insinuação de ameaça ou hostilidade contra alguém visando a um objetivo como o favorecimento sexual. Muitos confundem assédio sexual com abuso sexual, então, vamos lá! O assédio, definido pela Comissão de Igualdade de Oportunidades no Emprego dos Estados Unidos (EEOC), é ilegal e pode incluir observações ofensivas sobre o sexo de uma pessoa, avanços sexuais indesejados e pedidos de favores sexuais. Já o abuso sexual é definido como qualquer tipo de contato sexual ou comportamento que ocorre sem o consentimento explícito da outra pessoa envolvida. Esses casos incluem relações sexuais forçadas, tentativas de estupro, abuso sexual infantil, entre outros.

PROTEÇÃO NA JUSTIÇA A RE conversou com Mônica Queiroz, coordenadora da Casa Rosa Jahu, e com as advogadas Mariana Ferruci Bega, 35, Michelle Totina, 34, Valeria Barbosa de Lima, 24, e Maria Lúcia Camargo Fassina, 26. Segundo elas, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) repudia veemente tal conduta. Um dos protagonistas da violência de gênero no episódio com a russa foi identificado como advogado. Ele responderá infração ética em sua subseção e na época a Seccional da OAB de Pernambuco, à qual o homem pertence, publicou nota repudiando o caso. “Essa postura da OAB é muito positiva e demonstra seu avanço nas questões de gênero, haja vista que a advocacia era uma profissão predominantemente masculina e hoje possui em seus quadros um número significativo de mulheres também em cargos diretivos”, explicaram. Os casos ocorridos na Copa 2018 mostraram em âmbito global que o futebol é um esporte predominantemente masculino, onde os assédios fazem parte de uma cultura. Segundo as advogadas, “os homens, por estarem nesse ambiente onde são maioria, sentem-se à vontade para externar outra cultura dominante: o machismo”. No Brasil existem leis para a proteção da dignidade sexual. O Código Penal Brasileiro destina uma parte no Título VI para os crimes contra a dignidade sexual. O autor de tal violência é configurado no crime referente

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ao tipo de conduta contra a dignidade sexual cometida. “Também existe uma proteção específica para as mulheres que são vítimas de violência de gênero no âmbito doméstico e familiar: a Lei Maria da Penha, criada em 2006”, concluem as especialistas. PALAVRA-CHAVE Constrangimento é uma das palavras que a doutora em sociologia e professora das Faculdades Integradas de Jaú, Grasiela Lima, 48, usa para definir o assédio sexual. “Isso deve ser considerado em primeiro lugar quando se quer caracterizar o assédio sexual, porque causa desconforto e sentimento de humilhação na vítima”, explica. A Copa 2018 revelou mais uma vez a realidade de violências, desigualdades e desrespeito às quais estão sujeitas as mulheres em praticamente todos os países. “O que aconteceu na Rússia é um retrato da naturalização dos comportamentos machistas, sexistas e misóginos que ocorrem diariamente na vida das mulheres”, explica a doutora. Segundo dados divulgados pelo site da Campanha “Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha – A lei é mais forte”, cerca de 120 milhões de garotas em todo o mundo tiveram relação sexual forçada ou outros atos sexuais forçados em algum momento da vida. O número é pouco mais de 1 em 10. “Esses dados alarmantes indicam que a violação dos direitos humanos das mulheres, incluindo os crimes sexuais, é um dos grandes desafios das políticas de Estado no combate a todas as formas de violência contra as mulheres”, afirma Grasiela. Os assédios sexuais que ocorreram durante a Copa da Rússia expuseram o caráter universal do machismo e a necessidade urgente de se combater a objetificação sexual das mulheres que em outros aspectos, segundo Grasiela, fundamenta a cultura do estupro. ASSÉDIO É COISA SÉRIA Depois do grande destaque da mídia em virtude das denúncias de atrizes de Hollywood no último Oscar e os recentes casos da Copa do Mundo, várias manifestações caracterizaram os fatos como mimimi e exagero. “Até explicações como ‘era só uma brincadeira’ e ‘mulheres não aceitam mais elogios ou uma simples paquera’ foram termos usados durante essas manifestações. Assédio não pode ser confundido com afeto, brincadeira ou elogio. É uma conduta desrespeitosa, de violência contra a mulher”, pontua Grasiela.

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Mas você, leitor, deve estar se perguntando: como faço para combater casos de assédio sexual? De acordo com a socióloga Grasiela, uma organização na sociedade civil deve cobrar do poder público políticas que sejam eficazes. “Um exemplo é o caso dos movimentos feministas que sempre cumpriram papel decisivo na luta pela conquista e concretização dos direitos das mulheres”. A organização “Promotoras Legais Populares” é um movimento, por exemplo, de multiplicadoras de cidadania e que está instituído em Jaú para contribuir com medidas de prevenção e conscientização pública sobre violência contra mulher, para enfrentar e superar os casos. JORNALISTAS NA MIRA A jornalista russa e correspondente do iG, Barbara Gerneza, gravava entrevista quando foi surpreendida por um grupo de 14 torcedores que cantavam música pejorativa, quando um deles tentou beijá-la. A jornalista também foi chamada de “gracinha”. Ainda chateada, Barbara disse que, em geral, os brasileiros são simpáticos. “Na hora eu não percebi, estava bem ansiosa porque tentava fazer a entrevista em português e eles estavam cantando para mim. Não prestei atenção nas palavras, só percebi depois que vi o vídeo de novo. O sentimento não foi nada bom, foi triste. Eles pareciam ser divertidos, mas na verdade não foi nada legal”, relatou a jornalista que entende um pouco da língua portuguesa. Em nota, o empresário Alfredo Miranda, que tentou beijar a jornalista Barbara, disse que repudia qualquer tipo de discriminação e conduta que incentiva a prática de assédio sexual. “Ao final da entrevista, ao me despedir da repórter, como é costume em nosso país dei um beijo sem qualquer intenção de cometer assédio ou outra conduta que pudesse violar a intimidade dela”, afirmou. Alfredo Miranda disse ainda que o vídeo foi editado, porque a jornalista também retribuiu o beijo em seu rosto. Como se não bastasse, mais um caso de assédio envolveu outra repórter do lado de fora do Estádio de Nizhny Novgorod, no jogo entre Argentina e Islândia. Ela trabalhava quando dois torcedores argentinos tentaram “roubar” um beijo, mas a profissional conseguiu se proteger com o microfone que segurava. No mesmo jogo, um torcedor islandês fantasiado ameaçou interromper a entrada ao vivo da repórter Agos Larocca da ESPN, mas foi impedido por um produtor. A socióloga Grasiela acredita que as repórteres mulheres sofrem mais assédios por dois motivos. “Os aspectos se completam: o mundo do futebol e do jornalismo esportivo ainda é marcadamente masculino e tradicionalmente machista. Assim, a presença de mulheres traz elementos que favorecem opiniões e condutas sexistas como o assédio, o desrespeito, o descrédito e a desvalorização, inclusive profissional”, esclarece.


EM 2014 TAMBÉM ACONTECEU Assédios sexuais durante Copas do Mundo são recorrentes. Quando o Mundial foi disputado aqui no Brasil, jornalistas mulheres também sofreram abordagens machistas. Sabrina Simonato, da Rede Globo, foi assediada duas vezes. Na primeira foi beijada no rosto por um torcedor croata e depois, às vésperas do jogo entre Alemanha e Portugal, o beijo veio de um funcionário da Casa de Portugal. Mesmo sendo encarado por muitos como uma brincadeira, os ataques de fãs de futebol a jornalistas já não são tolerados por mulheres que, dia a dia, tentam conquistar seu espaço em um mundo tradicionalmente machista. É “NORMAL” PARA ALGUNS Como dito acima, algumas pessoas encaram os assédios sexuais como brincadeira e atos normais. Infelizmente, o posicionamento de Alexey Sorokin, o CEO da Copa da Rússia, não agradou. Durante a primeira coletiva de imprensa dada pela Fifa desde o início da Copa, Alexey disse que desconhece os incidentes. “Eu desconheço o tema. Não acho que isso seja um problema enorme, não ocorreu tanto”, disse. Depois do seu pronunciamento, outro CEO da Copa tentou modificar o tom da resposta de Alexey e disse esperar que “todos tenham respeito, sem distinção entre homens, mulheres e crianças. Em caso de condutas criminais, tomaremos medidas de acordo com as autoridades. Se quebrar as leis, vão responder por isso”. VISÃO DA PSICOLOGIA As psicólogas Ludmilla Cristine Santos, 36, e Andreia Ayres Pereira, 42, acreditam que os casos ocorridos na Copa do Mundo são a ponta do iceberg, refletindo em uma sociedade onde impera a violência de gênero. Isso acontece porque os homens se consideram superiores às mulheres e se sentem no direito de violentar a mulher, desmoralizando-a e tratando-a como objeto. “O nosso grande desafio é cultural, porque o homem é visto como aquele que controla e a mulher como aquela que deve se submeter”, explicam as pasicólogas. Apesar das diferenças biológicas entre o corpo de um homem e o de uma mulher, as desigualdades de poder e oportunidades não são aspectos que se expliquem. As psicólogas também usaram os mesmos termos da socióloga Grasiela para retratar atitudes que ocorreram na Copa do Mundo, vistas como mimimi. “Essas atitudes podem ser consideradas como uma “brincadeirinha” que acabam reforçando a violência de gênero e, principalmente, contra as mulheres que sofrem violências físicas, sexuais, psicológicas, morais e patrimoniais”. Reflexões amplas no âmbito individual e coletivo são segmentos que a psicologia acredita favorecer e contribuir para transformar a sociedade e abrir a mente para as questões de gênero como sexualidade, raça e desigualdades sociais. “Acreditamos que a psicologia tem o papel de sensibilizar sobre a importância de denunciar e romper com as situações de violência e a naturalização da mesma”, finalizam.

ria, náuseas, dificuldades para dormir, queda de cabelo, transtorno do pânico, depressão, transtorno de estresse pós-traumático, entre outros”. De acordo com as psicólogas, cada caso precisa ser olhado de forma única, já que não existe uma receita precisa para curar traumas. É desse modo que a psicologia procura fazer com que a vítima reflita, resgate seus sonhos e reconheça principalmente o seu potencial. “O importante é que o tratamento tenha como base o acolhimento, que implica no atendimento humanizado, com respeito, sem julgamentos e com sigilo. Os traumas podem ser superados, cada pessoa tem o seu tempo”, concluem. O OUTRO LADO DA MOEDA Em meio à onda de assédios sexuais durante a Copa do Mundo, diversas mulheres foram vítimas e causaram revoltas nas redes sociais. No entanto, não são somente as mulheres que são vítimas desses atos. Um repórter sul-coreano foi beijado por duas mulheres enquanto estava ao vivo. O episódio aconteceu no dia 28 de junho, quando Jeon Gwang-ryeol foi beijado duas vezes no rosto por fãs russas. O repórter tentou rir, mas pareceu envergonhado após o incidente que ocorreu dias depois de torcedores masculinos terem sido criticados por beijar repórteres mulheres ao vivo. Esse caso gerou debate na rede social chinesa, onde usuários questionaram por que os beijos das mulheres russas não estavam sendo criticados do mesmo jeito que os dos homens. “É um contraste muito forte com as notícias anteriores”, disse um internauta. Outro perguntou: “Por que isso não é assédio sexual?”. Internautas também apontaram que o assédio contra o repórter sul-coreano mostra as desigualdades entre o sexo feminino e masculino. MUDANÇA NAS LEIS Qualquer cidadão, homem ou mulher, pode ser vítima de violação da sua dignidade sexual. No entanto, na grande maioria dos casos, as mulheres são as vítimas. “Isso acontece devido aos costumes e padrões criados pela sociedade de que é virtude do homem mostrar sua masculinidade e potencial sexual diante das mulheres”, explicam as advogadas. As desigualdades neste sentido foram legitimadas no passado por diversas leis. No Código Civil de 1916, a mulher que não se casasse virgem poderia ter o casamento anulado pelo marido, enquanto para o homem nenhuma conduta era exigida na época. “Seguindo esse raciocínio, a mulher está em uma posição bem mais desvantajosa diante dos homens e é por isso que há a necessidade de uma legislação específica de proteção para a violência de gênero e a dignidade sexual das mulheres”, finalizam. Que essa matéria sirva para uma reflexão da sociedade, principalmente para os homens que se sentem superiores às mulheres. Lembrando que dia após dia buscamos espaço em uma sociedade que também é nossa! 

TRAUMAS As consequências de violência variam muito de uma mulher para a outra. Existe uma correlação entre situações de violência vivenciadas pelas mulheres e o adoecimento. “Essas consequências podem se manifestar através de uma variedade de sintomas físicos e psicológicos, crises de choro, déficit de atenção e memóRevista Energia 65


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Rotary Clube Jahu Leste Ações comunitárias do Rotary Clube Jahu Leste: entrega de duas cadeiras de rodas para a hemodiálise da Santa Casa e entrega de cadeira de rodas para a Associação dos Moradores do Pouso Alegre de Baixo.


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Foto: Rodrigo de Paula e Mario

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Fausto Gomes Cabelo e Arte

O coquetel de inauguração do novo espaço de Fausto Gomes Cabelo e Arte aconteceu no dia 11 de Julho e contou um badalado coquetel, apresentação de violino, música ao vivo, desfile de modas. Novos serviços já estão à disposição dos clientes como loja de roupas, esteticistas e muito mais.

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1 - Equipe Fausto Gomes 2 - Fausto Gomes, Evelin, Emanueli e Eliana 3 - Guto Cogo, Camila Turini e Fausto Gomes 4 - Fausto Gomes, Evelim e seus parceiros Ricardo Zago, Claudette Zago 5 - Paula Pazian, Cida Castro, Ricardo Zago e Talita Lima 6 - Melissa Pereira e Fausto Gomes 7 - Eliane Bittencourt e Andresa Andrade 8 - Evelin, Vanessa Terse e Fausto Gomes 9 - Fausto Gomes e Matheus Mattiazi design de interiores responsável 10 - Fausto Gomes e Ma Ometto 11 - Fausto Gomes e Yasmim Kamada 12 - Fausto Gomes e Evelin B. Silva 13 - Patrícia Cola e Lucia Perez

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Jaú Shopping As férias foram muito mais divertidas para quem passou pelo Jaú Shopping no mês de julho. Foram muitas atrações, atividades, brincadeiras e os “Personagens da Kids Story” que fizeram a festa! No dia 22 de julho, foi a vez dos Super Heróis, com presença especial do Homem de Ferro.

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Jorgin Cabelo e Estética O 1º Workshop para Noivas da Jorgin Cabelo e Estética, realizado no dia 17 de julho, foi o maior sucesso! Flávia, Francine Jorgin e equipe receberam muitas noivas que aproveitaram para conferir as principais tendências para casamentos. Na ocasião, houve palestra de visagismo para noivas, exposição de fornecedores como doces, músicas, Bar Tenders, carro para noivas, demonstração de serviços e muito mais!

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Foto: Pimenta Rosa

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Foto: Arquivo pessoal

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Colégio São Lucas Após um trabalho de pesquisa com os alunos sobre a cultura das festas juninas, os alunos, pais e familiares puderam participar do "Arraiá do São Lucas", realizado dia 29 de junho no colégio. O evento teve danças, comidas típicas e muita alegria!

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Mirante do Pouso Que tal sair da rotina e saborear um delicioso almoço caseiro? No Restaurante Mirante do Pouso você encontra a melhor comida da região em um ambiente agradável, atendimento cordial e muitas opções no cardápio. Tudo fresquinho e com muito sabor! Aproveite!

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1 - Elisabete Oioli, Geneci Betto, Carlos Wagner Betto e Edgard Oioli 2 - Daniela, Pedro e Marcelo Machuca Rossotti 3 - Gilson Soriano, Raquel, Gabriel e Bruna Soriano 4 - Adriana Cristina Corrêa da Silva e Carlos Roberto Ferraz de Oliveira Silva 5 - Luiz Carlos Bassotto e Denise Bassotto 6 - Manuela Romano, Marco Romano, Juliane Romano e Bruno Romano 7 - Gino Dias, Gracia Dias, Tânia Mara, Stela Ferreiro

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8 - Rubinho Fantin Filho (Rubinho cabeleireiro) e Carlos Rossi

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Colégio Saint Exupéry O Colégio Saint Exupéry continua imbatível. Em junho, os alunos participaram da COPAPÉRY, que aconteceu no Ginásio de Esportes da escola. Com diversas atividades esportivas, jogos e recreação, o evento contou com a participação de alunos, das famílias e, claro, foi sucesso total!

Turmas do período da manhã

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Mori Motors Toyota Líder em vendas e reconhecida mundialmente pela qualidade de seus produtos, a Toyota é a maior montadora de veículos do mundo e preocupa-se sempre em proporcionar às pessoas a melhor experiência na compra e atendimento. Assim, a Mori Motors inaugurou sua nova loja em Jaú, na Avenida Deputado Zien Nassif 1.200, oferecendo mais conforto e qualidade aos clientes. Um delicioso coquetel marcou a inauguração e na ocasião a gerente comercial Fernanda Martiello e equipe apresentaram aos amigos e clientes o lançamento da Toyota, o Yaris, nas versões hatch e sedã. Além disso, a empresa tem grande variedade em seminovos com qualidade e procedência. Faça uma visita.

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PROChurrasco Os amantes de um bom churrasco já contam com uma casa especializada em Jaú. Inaugurada no dia 07 de julho com chopada, churrasco e show da banda Dona Encrenka, a PROChurrasco trabalha com cortes especiais, carnes argentinas, carneiro, angus, cordeiro, linguiças artesanais e uma linha completa de acessórios para churrasco e chope artesanal. Na ocasião, os proprietários Guto e Camila T. Cogo receberam amigos e convidados. Confira.

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Foto: Suelen Silvestrini - Fotografias

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Energia 27 anos Com mais de 10 horas de música e uma programação incrível, grandes artistas agitaram o público na comemoração dos 27 anos da Energia FM, que aconteceu no Espaço Jaú Eventos, no dia 9 de julho. Na praça de alimentação, a Paróquia Santo Antônio se fez presente com uma barraca de lanches e outras delícias, com a renda totalmente revertida para a construção da nova igreja. A festa mais esperada do rádio foi mais uma vez sucesso de público, comprovando que as melhores festas e eventos estão na Energia! Agradecimento especial à diretora da Energia, Maria Eugênia Marangoni, pela confiança na equipe e empenho na realização deste evento. Confira algumas fotos da festa que movimentou Jaú e região.

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Arraiá Botudog, o maior sucesso!

Comidas típicas, brinquedos e muita diversão para a criançada marcaram o Arraiá Botudog em Jaú, que também contou com consultoria veterinária, distribuição de brindes e amostras, feirinha de adoção, bazar beneficente, lojinha solidaria Apaja e a presença ilustre de amigos e clientes


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Por João Baptista Andrade Diretor da Mentor Marketing e AMA Brasil

Comida e paz Por uma questão de ofício eu voo todas as semanas. Ou quase!

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á foi bem pior quando eu era mais jovem, pois tinha um território de atuação bastante extenso, que englobava as três américas. Isso significava voos muito mais longos e muito mais cansativos. Tudo bem que eu viajava na primeira classe ou na executiva, mas isso não é consolo para quem tem que viver a bordo de maneira rotineira. Hoje em dia eu faço um circuito a que chamo (carinhosamente) de Elizabeth Arden (1878-1966). Aquela coisa de tudo bonitinho e acertado, como é na indústria de cosméticos. Na prática quer dizer que vou a Belo Horizonte numa semana e, na semana subsequente, vou ao Rio e depois para Brasília. Como detesto correria e trânsito procuro, na medida do possível, marcar os meus voos depois das 21 horas. Dá tempo de trabalhar sem se matar, ir com folga para os diferentes aeroportos, evitar os horários de pico e outras pequenas regalias que me fazem bem. Menos os aviões. Ainda não encontrei uma maneira eficaz de sentir-me confortável dentro de um deles. Medo de morrer? Nenhum. Mesmo porque trata-se de um pensamento inútil. Se a porcaria resolver cair não tem como escapar, certo? Então é melhor não pensar nesse tipo de coisa. O que me incomoda é o tempo perdido, as horas de espera, conviver com gente desagradável (leia-se estressados em geral, mal-educados em profusão e arrogantes aos baldes). E a comida, claro. Não existe comida de avião que seja boa. Ponto final. A não ser que exista um sushi man de verdade a bordo, com peixes frescos e facas dignas (imagina como ficaria a segurança aeroportuária...), o restante é congelado. Inclusive na primeira classe, sorry. E eu prefiro não comer nenhum tipo de prato congelado. Nenhum. Nos saguões e salas de espera? Desista. Se tiver sorte vai encontrar as mesmas franquias de fast food (ugh!) que por aí abundam, ou opções pouco conhecidas, com nomes esquisitos e que servem pão de queijo mal feito a preço de lagosta.

É... aeroportos e aviões são uma desgraça. Bom mesmo é comer com gosto e com vontade. Em paz. Sugiro ao leitor que cozinhe você mesmo. É sério. Ainda que você não domine todas as técnicas necessárias, procure chegar mais perto da cozinha e do fogão. É quase terapêutico. Tem horas em que eu estou tão concentrado na faina culinária que não ouço o que me falam, converso sozinho em voz alta e outras coisas abstrusas menores. Mas eu fico em paz. Voltando aos aviões, eu só consigo fazer duas coisas quando dentro de um deles: dormir ou ler. A primeira atividade é bem mais rara que a segunda. Exceto quando tem um (ou mais) vizinho de poltrona querendo conversar. Eu ali com o meu livrinho, todo pimpão, e o cara ao lado puxando assunto. Futebol. Política. Fofocas de famosos ou notícias em geral. Conversa de avião para mim é igual à comida de avião: insossa. Mas a idade me permite certos graus adicionais de liberdade, bem como a todos os sessentões como eu. O advento da minha surdez parcial me obriga a usar dispositivos intra-auriculares. Foi chato até acostumar, mas são muito úteis, sem dúvida. Além de conversar com muito mais desenvoltura com as pessoas, posso assistir TV recebendo o áudio diretamente dentro das orelhas, sem incomodar aos demais. Mas tem coisa melhor. Agora, quando alguém puxa assunto no avião eu pego a caixinha dos aparelhos (cinza prateada, num design bem bacana) e tiro cada um deles por vez, lentamente, depositando-os na dita caixinha. É um verdadeiro ritual. As pessoas parecem hipnotizadas pela sequência de movimentos. Daí eu sorrio para a pretensa comadre ou compadre ao lado, fazendo cara de néscio, e peço desculpas. Algo como “o barulho do avião me incomoda demais por causa da surdez...” Imediatamente, o silêncio vai às alturas (como eu e os demais passageiros?), mas eu fico em paz! Nesses tempos de STF, Operação Lava-Jato e, logo mais, eleições (socorro!), isso não é coisa pouca. Até a próxima.  Revista Energia 89


Por Evelin Sanches Mestrado em Administração Pública e Governo MBA em Gestão Estratégica de Negócios

Desafio de emagrecimento 360 horas Quando se fala em emagrecer é difícil quem não tenha uma opinião na ponta da língua, uma história de uma dieta que não funcionou ou de um produto

O

milagroso do qual tenha ouvido falar

fato é que, atualmente, mesmo com a quantidade imensa de informações sobre dietas, exercícios e produtos milagrosos, os brasileiros têm ganhado cada vez mais peso e perdido qualidade de vida. Nos últimos 10 anos o número de pessoas consideradas obesas aumentou em 60% no Brasil, representado 18,9% na população total (Ministério da Saúde). Ou seja, a má alimentação, o sedentarismo e a obesidade têm estado cada vez mais presentes na vida dos brasileiros, crianças, adultos e idosos, provando que o excesso de “informação” às quais as pessoas têm tido acesso por meio de facebook, instagram e demais redes sociais não estão surtindo efeito. Assim, temos uma proposta diferente, séria e profissional para você, leitor. Qualidade de vida e bem-estar mental e físico é o que queremos propor através do Desafio de emagrecimento 360horas. O Desafio foi elaborado por três profissionais de áreas diferentes, porém complementares, para alcançar seus objetivos de forma sólida e eficaz. Nossa proposta é um mês inteiro de acompanhamento físico, nutricional e psicológico, sendo que no primeiro e no último dia é realizada uma avaliação física completa de cada participante a fim de comparar os dados antes e depois do Desafio. O educador físico Guilherme Mendes oferece treinos funcionais em grupo durante 15 dias do Desafio, em horários alternados. A nutricionista Caroline Miato fornece um cardápio individualizado, de acordo com as necessidades e os objetivos do participante. E a contribuição da psicóloga Mayara Carinhato e Silva fica por conta de identificar padrões disfuncionais de alimentação, orientar e motivar os integrantes. Somos um time completo para te ajudar!

2ª edição: 33 participantes

Breve em Jaú




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