Em Cartaz - Março de 2018

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Março 2018 Edição 115

Revista da Secretaria Municipal de Cultura

CISNE EM MOVIMENTO Cisne Negro Cia. de Dança leva o espetáculo H.U.L.D.A aos teatros municipais; as apresentações são gratuitas

TEATRO A Serpente, de Nelson Rodrigues, e O Rio, do inglês Jez Butterworth, ganham novas temporadas

PERDIDAS

CIRCO

Dia do Circo é comemorado com muita palhaçaria nas bibliotecas

Vida e obra do escritor Henry James inspira espetáculo emcartaz | março 2018

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Quer ter sua foto estampada NA EM CARTAZ? Para aproximar os leitores da revista Em Cartaz e os seguidores das redes sociais da Secretaria Municipal de Cultura, foi feita uma parceria com o perfil no Instragram São Paulo da Garoa para lançar o concurso fotográfico #clickculturasp. Toda semana, é divulgado um tema e a melhor foto é postada nas redes sociais e aqui na revista, além de ganhar diversos prêmios.

Veja OS TEMAS, as fotos e os vencedores de fevereiro: 1

1. Carnaval Gustavo Jardim

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2. Calmaria Filipe Madalosso

Para participar é facil! - Basta seguir o perfil no Instagram @smculturasp e curtir a nossa página no Facebook @SaoPauloCultura; - Seguir o São Paulo da Garoa no Instagram @spdagaroa e curtir sua página no Facebook @spdagaroa; - As fotos devem ser tiradas de acordo com o tema escolhido por nossa equipe; - Estas podem ser realizadas por câmeras profissionais, amadoras e celulares. O que vale é o olhar e a criatividade do fotógrafo. As fotografias são escolhidas pelo administrador da página da SP da Garoa e o resultado é publicado às terças-feiras, quando é divulgado também o tema da semana seguinte.


editorial

E

m janeiro e fevereiro, mesmo durante o Carnaval, um público recorde participou das atividades realizadas em nossos equipamentos. Chega o mês de março e a programação da Secretaria Municipal de Cultura continua a mil. A Cisne Negro, uma das companhias de dança mais importantes do Brasil, comemorou seus 40 anos em 2017 com o espetáculo H.U.L.D.A. Por meio da 22ª edição do Programa Municipal de Fomento à Dança, da Secretaria, a apresentação poderá circular agora por três teatros municipais com ingressos gratuitos. Graças às mudanças realizadas por esta gestão no edital de Fomento à Dança, foi a primeira vez que a Cisne Negro pôde ser contemplada. Recomendo também duas peças que entram em cartaz em nossas salas de teatro: a estreia da tragédia familiar A Serpente, de Nelson Rodrigues, dirigida por Lavinia Pannunzio; e a nova temporada do texto inédito no Brasil, O Rio, do autor inglês Jez Butterworth, com direção e interpretação de Nelson Baskerville. Palhaços mostram toda sua irreverência na programação especial que as bibliotecas municipais recebem este mês em comemoração ao Dia do Circo. Com muito riso, os espetáculos conduzem o público a uma viagem pela cultura nordestina, pelas feiras livres, pelos esportes olímpicos e por brinquedos e brincadeiras. Agora que você já ficou por dentro de algumas das atrações do mês de março, leia toda a revista Em Cartaz para saber de outras ou acesse o site www.emcartaz. prefeitura.sp.gov.br. Boa leitura! André Sturm Secretário Municipal de Cultura Acompanhe também nossas redes sociais /SaoPauloCultura

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@smculturasp

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@smcsp

/smcsaopaulo

Às segundas-feiras, acompanhe o programa TV EmCartaz no Facebook e Youtube. emcartaz | março 2018

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12 EM FOCO

CAPA: CISNE NEGRO - H.U.L.D.A TEATRO: A SERPENTE / O RIO CIRCO: PALHAÇARIA NAS BIBLIOTECAS CINEMA: BREVES E INÉDITOS NO CCSP

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O Rio/Ligia Jardim

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A Serpente/Lenise Pinheiro

Reginaldo Azevedo

índice

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Uma Mulher Fantástica

Trupe Baião de 2/Ariane Artioli

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MÚSICA: BANDAS NAS BIBLIOTECAS MÚSICA: ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL – MAHLER NO MAPA DA CULTURA VEM AÍ NOSSOS ENDEREÇOS

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em foco

OFICINAS NAS CASAS DE CULTURA Em janeiro, por conta das atividades inéditas que chegaram às casas de cultura, mais de 26 mil pessoas foram até esses espaços. Agora em março, além das atividades artísticas do Circuito Municipal de Cultura, a programação oferece 170 oficinas com foco no aprendizado e na diversão. O público poderá participar de oficinas artísticas ou esportivas, como danças de salão e cigana, penteado afro e até mesmo streetball.

Apenas as oficinas com início em 15 de março precisam de inscrição prévia, que pode ser feita nas próprias unidades. A relação completa pode acessada no site www. prefeitura.sp.gov.br/cultura . STREETBALL Com as mesmas regras do basquete tradicional, o streetball é um esporte criado em Nova Iorque. “O basquete nos Estados Unidos é praticado basicamente nas universidades e na NBA (Associação Nacional de Basquete). Quem mora nos guetos não tem onde praticar, por isso nasceu o basquete de rua”, explica o oficineiro Alexandre Soares Teixeira, que fez formação no exterior

CONFIRA ALGUMAS DAS OFICINAS:

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Casa de Cultura Ipiranga Dança Cigana Com Ana Lucia de Camargo Quando: 5ª, às 19h Início: 1º de março

Casa de Cultura Brasilândia Hip-Hop - Produção Musical Com Israel Francisco do Nascimento Neto Quando: 3ª e 5ª, às 18h30 Início: 15 de março

Casa de Cultura Butantã Tango - Dança de Salão Com Néstor José Quintana Romero Quando: 3ª, às 14h e às 19h30 Início: 13 de março

Casa de Cultura Itaim Paulista Violão Com Marcos Barnabé Silva Quando: 4ª e dom., às 9h e às 10h Início: 18 de março

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especial

OFICINAS NAS CASAS DE CULTURA

com ex-jogadores da liga norte-americana. Durante as atividades, que acontecem na Casa de Cultura Hip-Hop Sul, serão repassados os princípios básicos do basquete tradicional, que valem também para esta modalidade. MULTIMÍDIA E PODCAST Além das oficinas para o público em geral, algumas terão foco numa faixa etária específica. É o caso das pessoas da terceira idade, que poderão participar de um curso sobre multimídia e podcast com Joy Izauri, na Casa de Cultura Campo Limpo. “Para participar, não é necessário nenhum

Casa de Cultura Raul Seixas-Itaquera Teatro - Vocabulário Gestual Com Patrícia Pires da Silva Quando: Dom., às 10h Início: 18 de março

conhecimento prévio. A ideia é que cada pessoa venha, por exemplo, com seu acervo fotográfico para nós digitalizarmos juntos. Pode vir com seu celular para aprender a navegar ou utilizar o serviço que deseja, pode apenas vir para conversar ou gravar um podcast com suas histórias. Tudo é feito coletivamente”, ressalta Joy, que tem graduação na área de audiovisual. Para ela, inovar na abordagem é preciso para que a oficina não se torne um “curso de informática quadrado, sem opção, que faz com que as pessoas desistam de frequentá-lo.”

Casa de Cultura Hip-Hop Sul Streetball Com Alexandre Soares Teixeira Quando: 3ª, às 9h e às 19h Início: 20 de março

Casa de Cultura Campo Limpo Multimídia - Podcast Com Joy Izauri Quando: 3ª e 5ª, às 9h Início: 20 de março emcartaz | março 2018

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Sua Agenda O que você não pode perder neste mês!

Jonatas Marques

3 Sábado 16h Entra em cartaz, no Centro Cultural São Paulo, DesPrincesa. O espetáculo infantojuvenil acompanha a menina Lila que, com seu dinossauro inflável, desbrava o mundo dos contos de fadas e percebe que ela não é como as princesas convencionais das histórias. A peça integra o projeto CompArte: Gestando Poéticas - 10 Anos de Cia. Casa da Tia Siré, contemplado pela 30ª Edição do Fomento ao Teatro. Até dia 1º/4. Sáb. e dom., 16h. Grátis Viny

3 Sábado 18h O grupo Brincando de Chorinho se apresenta na Hora do Choro do Arthur Azevedo. No saguão do teatro, Lucila de Paz Ferrini, nas flautas, Santiago dos Santos Steiner, na percussão e bandolim, e Jorge Elias de Almeida, no violão de 7 cordas, apresentam brincadeiras e arranjos de choro e de música contemporânea, traduzidos para uma linguagem infantojuvenil. Grátis

Pablo Rodrigues

9 Sexta 20h

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Elogiado pela crítica e público, o monólogo Madame Satã, do grupo Os Crespos, chega ao Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes. Em cena, Sidney Santiago interpreta um jovem que se corresponde, por meio de cartas, com o mítico travesti carioca que vivia no início do século 20, no boêmio bairro da Lapa. A peça é costurada por sambas que dialogam com a figura de Madame Satã. +16 anos. Reapresentações nos dias 10, às 20h, e 11, às 19h. Grátis março 2018 | emcartaz


Sylvia Masini

9 Sexta 20h O Theatro Municipal comemora o Dia Internacional da Mulher com um concerto especial que reúne obras de três compositoras nascidas no século XIX. Sob a regência da maestrina Mônica Meira Vasques, a Orquestra Sinfônica Municipal toca composições de Fanny Hensel Mendelssohn, Clara Schumann e Amy Marcy Beach. A pianista Maria Cecília Moita é a solista convidada. Reapresentação dia 10, às 16h30. R$ 12 a R$ 60

Ariane Cuminale

9 Sexta 21h

Kriz Knack

Estreia, no Teatro Cacilda Becker, País Clandestino, espetáculo que integra a 5ª edição da MITsp (Mostra Internacional de Teatro de São Paulo). Criada em conjunto pelos diretores e dramaturgos Florencia Lindner (Uruguai), Jorge Eiro (Argentina), Lucía Miranda (Espanha), Mäelle Poésy (França) e Pedro Granato (Brasil), a encenação trata de política, história, arte e memórias pessoais. +14 anos. Até dia 11. 6ª e sáb., 21h. Dom., 18h. R$ 30

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26 Segunda 19h A cantora Fabiana Cozza e o acordeonista Toninho Ferragutti levam, para a Vitrine da Dança, no Centro Cultural Olido, o show dançante Arrasta. O repertório traz músicas dos bailes e gafieiras, como samba, choro e maxixe, tocadas em arranjos para a formação de pequena orquestra. Grátis Veja a programação completa no site www.emcartaz.prefeitura.sp.gov.br emcartaz | março 2018

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CISN E N EGRO : 40 ANOS PARA COMEMORAR SEUS 40 ANOS, A CISNE NEGRO CIA. DE DANÇA HOMENAGEIA HULDA BITTENCOURT COM H.U.L.D.A , ESPETÁCULO INSPIRADO NA TRAJETÓRIA DA FUNDADORA DO GRUPO

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encenador Jorge Takla diz que Hulda Bittencourt, fundadora da Cisne Negro Cia. de Dança, é “a musa, a mãe e a alma” do grupo. Ao elogio, dona Hulda, como é conhecida, acrescenta: “Se sou a mãe, ele tem sido o pai. Nosso trabalho em conjunto rende ótimos frutos.”

Para festejar os 40 anos da companhia, foi encenado em abril de 2017 o espetáculo H.U.L.D.A, resultado de um intenso trabalho coletivo entre Hulda e Takla. “Estou realizada. É sempre difícil segurar a emoção quando Giova n n a Lo n g o estamos concebendo uma nova

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capa

Reginaldo Azevedo

coreografia que representa tanto artística como historicamente”, enfatiza a fundadora. Neste mês, a encenação inicia temporada gratuita nos teatros municipais, passando pelo João Caetano, na Vila Mariana, entre os dias 2 e 4; Arthur Azevedo, na Mooca, de 6 e 18; e, em abril, segue para o Paulo Eiró, em Santo Amaro, entre os dias 14 e 22.

H.U.L.D.A: PASSADO, PRESENTE E FUTURO

Além dos integrantes da Cisne Negro, o espetáculo

comemorativo conta com convidados especiais: o compositor André Mehmari na trilha sonora, Nicolás Boni nos elemento cênicos, Fabio Namatame nos figurinos, Rui Moreira nas coreografias, assinadas junto com Dany Bittencourt, filha de Hulda e diretora artística da companhia; e Takla na direção. Para conceber a encenação, o diretor começou a buscar referências a partir de uma pergunta dirigida aos bailarinos: “O que significa Hulda para você?”

Reginaldo Azevedo

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H U

HORIZONTE Neste quadro, a luta e a perseverança para realizar seus sonhos.

UNIÃO Realização de Hulda ao criar a academia de dança e as parcerias que garantiram o sucesso, como a de seu próprio marido, Edmundo Bittencourt, e das filhas Dany e Giselle.

Reginaldo Azevedo

Também no ano passado, uma novidade deu um importante incentivo à companhia: H.U.L.DA foi selecionado pela 22ª edição do Programa Municipal de Fomento à Dança, da Secretaria Municipal de Cultura, no módulo que contempla a circulação de um espetáculo. As novas diretrizes implantadas por esta gestão permitiram que o grupo fosse selecionado pela primeira vez. “A Cisne Negro é uma companhia particular. Por isso, vencer um edital de fomento é tudo o que a gente precisa para seguir adiante”, ressalta Hulda Bittencourt.

Reginaldo Azevedo

Para Dany, criar esta coreografia a levou, simultaneamente, ao passado, presente e futuro. “Está sendo um grande desafio contar e reviver tantas impressões e percepções de toda uma vida”, revela.

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capa

L CINCO BLOCOS DE H.U.L.D.A Com título a partir das letras do nome da fundadora da companhia, o espetáculo foi formatado, reforçando virtudes e palavras que orientam seu trabalho ao longo dos anos.

LIBERDADE A liberdade que Hulda teve para conduzir a companhia inaugurada com muitos homens no grupo, e as escolhas ecléticas de repertório.

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DANÇA A pluralidade da Cisne Negro que não favorece apenas um estilo, mas as diversas manifestações existentes. AMOR Simboliza a devoção e o amor de Hulda pela arte.

APRESENTAÇÕES

Teatro João Caetano. De 2 a 4/3. 6ª, 16h e 21h. Sáb., 17h e 21h. Dom., 19h Teatro Arthur Azevedo. De 16 a 18/3. 6ª, 16h e 21h. Sáb., 17h e 21h. Dom., 19h Teatro Paulo Eiró. De 12 a 22/4. 5ª e 6ª, 21h. Sáb., 17h e 21h. Dom., 19h. 60 min. Grátis

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Veja a programação completa no site www.emcartaz.prefeitura.sp.gov.br emcartaz | março 2018 11


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A SERPENTE

ATORES MOSTRAM LADO DIRETOR G abrie l Fa bri

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ois teatros municipais recebem neste mês apresentações de espetáculos dirigidos por encenadores de renome que começaram suas carreiras como atores: Lavinia Pannunzio e Nelson Baskerville. Na sala multiuso do Arthur Azevedo, Lavinia estreia, no dia 16, A Serpente, adaptação do último texto de Nelson Rodrigues. Já Baskerville apresenta no Paulo Eiró, a partir do dia 2, O Rio.

UM BRINDE À MORTE! Em sua segunda direção de um texto de Nelson Rodrigues –a primeira foi Vestido de Noiva– Lavinia pensou na encenação de A Serpente, para a Cia. Círculo dos Comediantes, com tema central na morte. “O fim de si mesmo, do outro, com o outro, para o outro”, explica a diretora. A ambientação, portanto, é fúnebre, e o mesmo espaço se transforma de sala de jantar a um necrotério –tudo preto com detalhes em vermelho. “Decidi por um lugar em que se depure, em que se celebre e em que se beba a morte”, justifica Lavinia. O texto fala sobre duas irmãs recém-casadas que vivem com os maridos sob o mesmo teto. A 12

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relação entre eles começa a ruir já na primeira cena do espetáculo, quando um dos casamentos demonstra ares de fracasso. “Cada um é a cobra do Paraíso do outro.” A diretora explica por que a serpente é um animal tão simbólico em diversas culturas. “É fascinante pelo fato de ela transitar entre terra e água, trocar a pele, se renovar, além do risco que implica o contato com ela”. Embora no cristianismo o animal seja associado à culpa e ao sofrimento, a serpente simboliza a totalidade da existência. “Na mitologia grega, por exemplo, a serpente está presente na cosmogonia de todos os povos, evocando sabedoria, conhecimento, iluminação, renovação e equilíbrio da vida.” Na peça, a serpente simboliza os dois extremos. “A separação, o adultério, a preservação da virgindade, o incesto. Todas essas coisas aprisionam os personagens e os colocam num inferno cristão de culpa máxima”, explica a diretora. “Então há a perda do Paraíso, sim, mas há também amores de ordem mítica, ancestral, para além da compreensão da religião cristã.”


teatro

O RIO Li gi a Ja rd

Protagonizado em Nova Iorque pelo ator australiano Hugh Jackman, O Rio, texto do dramaturgo inglês Jez Butterworth, ganha montagem brasileira com direção e atuação de Nelson Baskerville. Apresentado de forma não linear, o espetáculo conta a história de um pescador –identificado apenas como Homem– que leva a sua namorada –a Mulher– para uma cabana isolada na beira de um rio. Ela, entretanto, some e reaparece completamente diferente, como a Outra Mulher. Essas duas personas se intercalam, trocando o lugar uma com a outra e testando os limites entre a realidade e a imaginação do protagonista. As duas mulheres são interpretadas pelas atrizes Maria Manoella e Virginia Cavendish.

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SUSPENSE NÃO LINEAR

Além do enigma sobre a sua lucidez, o personagem de Baskerville também apresenta outras questões para o público, mais existenciais. “O homem está, como todos nós, tentando entender o que estamos fazendo aqui”, explica o diretor. Ele exemplifica com uma cena em que o protagonista limpa um peixe. “Ele abre as entranhas do animal, e isso é uma metáfora, pois o que acontece é que os personagens estão se expondo até as entranhas para conseguir compreender a vida”. Para o diretor, o tema principal da peça é a procura pelo amor. “É um homem em busca do amor, tentando entender o que é isso”, conclui.

Apresentações A SERPENTE Teatro Arthur Azevedo – sala multiuso. 70 min. +16 anos. De 16/3 a 22/4. 6ª e sáb., 21h. Dom., 19h. Grátis O RIO Teatro Paulo Eiró. 75 min. +14 anos. De 2 a 25/3. 6ª e sáb., 21h. Dom., 19h. R$ 20

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Veja a programação completa no site www.emcartaz.prefeitura.sp.gov.br emcartaz | março 2018 13


PALHAÇO OO REI REI DO DO SHOW SHOW

Espetáculos de palhaçaria chegam às bibliotecas em comemoração ao Dia do Circo Gabriel Fabri

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uem nunca parou diante de uma tenda circense e pensou, impactado com o colorido da lona: quantos números fascinantes podem estar por trás dela? O circo é o lugar onde os sonhos viram realidade. Apoiados em equipamentos específicos, como o tecido e o trapézio, artistas desafiam os limites do corpo e da imaginação por meio dos mais incríveis malabarismos e contorcionismos. Nesse ambiente, entretanto, há uma figura atrapalhada e, por isso, muito especial: o palhaço. “Ele é a alma do circo, pois traz o corpo errante em meio ao virtuosismo dos acrobatas”, explica Tais Dassoler, que estrela o espetáculo Olim-Piadas, em cartaz nas bibliotecas municipais. “Em uma sociedade que valoriza apenas os vencedores, o riso provocado pela palhaçaria nos faz aceitar melhor nossos próprios erros”, reflete a artista.

1897, nascia um palhaço que fez história: Piolin. E, para comemorar a data, o programa Biblioteca Viva recebe neste mês apresentações de diversas companhias. Para Paulo Caverna, diretor de Escambo, da Trup Trolhas, Piolin foi uma figura muito importante por contribuir para o reconhecimento da arte circense no Brasil. “Não como uma atividade pequena para um público menos exigente, mas sim como uma admirável arte de variedade e especificidades”, explica. Rachel Monteiro, da Trupe Baião de 2, completa dizendo que Piolin fazia piadas, retratando o cotidiano do brasileiro comum. “Sua brasilidade e espontaneidade o levou a se tornar um símbolo do circo para os modernistas”, conta a atriz do espetáculo Retirantes: Malas, Sonhos e Macebos. Em 1972, quando a Semana de Arte Moderna completou 50 anos, Piolin foi convidado por Lina Bo e Pietro Maria Bardi para erguer seu circo sob o vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo).

"O palhaço é a alma do circo "

Não é à toa, portanto, que o dia 27 de março foi escolhido para celebrar o Dia do Circo. Nele, em 14

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Retirantes: Malas, Sonhos e Macebos retrata a cultura nordestina. A obra mistura elementos do circo tradicional, como a palhaçaria e um número de lira (aparelho para acrobacias aéreas), com danças típicas do Nordeste, entre elas maracatu, forró, frevo e coco, esta última apresentada em cima de pernas de pau. Já o espetáculo Escambo é construído junto com o público, que escolhe frutas em uma espécie de feira livre. Para cada item, os palhaços cantam uma música e desenvolvem uma cena. Também bastante interativa, a peça Olim-Piadas aproxima o circo do mundo dos esportes olímpicos, trazendo riso a partir das trapalhadas do palhaço ao tentar, por exemplo, participar de uma corrida.

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de diversã s ê

A programação especial em comemoração ao Dia do Circo recebe também os espetáculos Em Tropeços, da Cia. do Solo; A Lona Caiu!, da Cia. BuBiÔ, FicÔ LÔ!; Brinquedos, Brincadeiras e Outras Poesias, da Família Santiago Santos, entre outros.

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Veja a programação completa no site www.emcartaz.prefeitura.sp.gov.br emcartaz | março 2018 15


cinema cinema

De volta à tela! Filmes que ficaram em cartaz nos cinemas por pouco tempo podem ser vistos agora na mostra Breves e Inéditos Aryanne Valgas

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uem nunca demorou alguAde, foi indicado em 2017. O filme mas semanas para assistir alemão tem uma cena das mais a um filme tão desejado inusitadas, quando a personagem e, quando verificou a programaprincipal, uma empresária amção dos cinemas, percebeu que biciosa, recebe seus convidados não estava mais em cartaz? Essa nua. decepção pode ser corrigida neste A programação conta também mês durante a mostra Breves com a terceira temporada de Twin e Inéditos, que reúne no Centro Peaks, classificada pela Cahiers Cultural São Paulo alguns dos du Cinéma, revista francesa sobre melhores longas-metragens que crítica de cinema, como o Melhor estrearam em Filme de 2017. A 2017, mas que escolha foi uma filmes premiados não tiveram decisão inédita, na programação grande visibipois considerou lidade nos cinemas. Títulos como como um único longa-metragem Uma Mulher Fantástica, Toni Erdtelevisivo todos os 18 episódios mann e muitos outros são exibidos da série. Dirigida por David Lynch a partir do dia 1º deste mês. (Cidade dos Sonhos), Twin Peaks: Essas duas produções têm The Return é a continuação da em comum o fato de terem sido série homônima de 1990, em que indicadas ao Oscar de Melhor o detetive do FBI, David Cooper, Filme Estrangeiro. Tendo como investigava o misterioso assassiprotagonista uma personagem nato de Laura Palmer. Na mostra, transexual, o chileno Uma Mulher os episódios foram agrupados em Fantástica, de Sebastián Lelio, con- nove sessões. Breves e Inéditos fica corre nessa categoria em 2018. Já em cartaz até dia 31, na sala Lima Toni Erdmann, da diretora Maren Barreto, e o ingresso custa R$ 2.

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música

BIBLIOTECAS

MUSICAIS Bandas se apresentam no programa Biblioteca Viva

Luísa Bittencourt

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esde que foi criado, o programa Biblioteca Viva transformou esses espaços municipais em palco para teatro, dança e música, além de oferecer os tradicionais locais de leitura. Em março, apresentam-se em diversas unidades os grupos musicais Trilheiros, Apokalypsis Trio e Cuca Monga. O Leão é o espetáculo que o grupo Trilheiros encena com trilha sonora executada ao vivo pela banda Esopo em Dó Maior. A peça foi escrita por Markito Alonso, que se inspirou nas fábulas de Esopo, célebre autor da Grécia Antiga. “Fugimos do jogo de contação de histórias. O importante do projeto é o papel da trilha sonora na narração, que acompanha as nuances e os momentos de silêncio da história. A ideia é brincar com a sonoridade e explorar como ela transforma e direciona um pensamento e um sentimento”, explica Markito. Composta por Anselmo Mancini e Rafael Amaral, a trilha traz tanto composições autorais

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como intervenções de som ambiente, criadas a partir de uma viola caipira, um simulador de teclado e o tupá (instrumento percussivo). Durante as apresentações, as crianças recebem giz de cera, folhas de papel em branco e ilustrações para criarem junto com a história. Levando para as bibliotecas a sonoridade típica de Nova Orleans, a banda Cuca Monga apresenta o Tradicional Street Jazz. O show traz muita música experimental, valorizando melodias, improvisos e ritmos jazzísticos característicos dessa cidade do Estado da Luisiana (EUA). Conhecida na década de 1970, a banda de rock progressivo Apokalypsis faz um pocket show do mais recente disco solo do vocalista e compositor Zé Brasil. Acompanhado de Silvia Helena e Julio Manaff, o músico canta composições próprias. “Eu procuro inovar, mas sempre com o pé na cozinha progressiva dos anos 70”, conta.

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ópera

Abertura em grande estilo 8ª Sinfonia, de Mahler, dá início à temporada 2018 da Orquestra Sinfônica Municipal Gilberto De Nichile

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azendo jus ao seu novo slogan: “Onde Arte é Sentido”, o Theatro Municipal de São Paulo abre em grande estilo sua temporada 2018 de concertos, apresentando, nos dias 2 e 3, a 8ª Sinfonia, de Gustav Mahler. A obra também é conhecida como a “sinfonia dos mil”, devido à quantidade de instrumentistas e cantores que requer. “É claro que não iremos reunir os 1.023 participantes da estreia, como fez Mahler no Festival de Munique, em 1910”, diz o regente da Orquestra Sinfônica Municipal, maestro Roberto Minczuk. “Teremos no palco mais de 300 artistas, entre instrumentistas, cantores dos Coros Lírico Municipal, Paulistano e Infantojuvenil da Escola Municipal de Música e os solistas convidados: Gabriella Pace, Rosana Lamosa, Raíssa Amaral, Ana Lucia Benedetti, Denise de Freitas, Fernando Portari, Lício Bruno e Sávio Sperandio.” A soprano Rosana Lamosa explica que Mahler dividiu a obra em duas partes: a primeira, cantada em latim, baseia-se num hino cristão do século IX para as festividades de Pentecostes

(descida do Espírito Santo sobre os apóstolos após a Páscoa); a segunda, cantada em alemão, é inspirada em Fausto, de Goethe. “Eu interpreto Margarida, a jovem pura que Fausto, com a ajuda do Demônio, seduziu, engravidou e depois abandonou. Mas, dentro do espírito da redenção por meio do amor que se manifesta em toda a Sinfonia, eu perdoo meu malfeitor que, arrependido, caminha comigo em direção ao Céu. É muito lindo e comovente!”, finaliza a soprano.

A PR ESEN TAÇÕES

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Theatro Municipal de São Paulo. Dia 2, 20h. Dia 3, 16h30. R$ 30 a R$ 80

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Veja a programação completa no site www.emcartaz.prefeitura.sp.gov.br

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NO MAPA DA CULTURA Cidy Dionísio

Conheca a Dora S

“S

ou da terra, fui crestransitam muitos moradocendo nessa história res da região. Além de ficar de mãe guerreira, próxima a escolas, creches e leonina, mineira...”. Assim bibliotecas, a casa de cultura se define a poeta de coração fica em frente a uma pista Maria das Dores Nascimende skate e à Praça do Campo to, apelidada Limpo. “Os “sou da terra, fui desde criança mais íntimos como Dora. Ela crescendo nessa história me chamam é a coordenade Dorinha. de mãe guerreira, dora da Casa Vim lá de leonina, mineira...” de Cultura do Minas GeCampo Limpo, que fica na rais com minha família. Nós zona sul da cidade. O espaço abraçamos São Paulo sem está localizado numa área perdermos nossas raízes, ampla, arborizada, por onde sem deixarmos de gostar do emcartaz | março 2018 19


pão de queijo, do angu, do torresmo, e podendo misturar tudo com um bom virado à paulista!” Dora trabalhou durante oito anos, lidando com processos jurídicos na Prefeitura de Taboão da Serra. Isso lhe proporcionou conhecimento sobre o tramitar de uma máquina pública, o que deu a base para estar hoje à frente da casa de cultura. Atuou também no Instituto Pólis, na Fábrica de Cultura do Capão Redondo e na ONG Músicos do Futuro. E foi em um tradicional sarau da zona sul que descobriu sua paixão pelo mundo da cultura. “Há 15 anos, quando conheci o Sarau do Binho, também no Campo Limpo, eu não tinha muita ideia do que era aquilo. Mas alguma coisa mexeu aqui dentro, sabe? Uma latência! Uma ‘mexeção’ por dentro. Eram textos, música, teatro, performance, dança... uma agitação de muita gente para tudo quanto era lado. Um burburinho bom. Ao passo em que ia me metendo com todo esse ‘povoral’, ia tomando mais gosto e me envolvendo mais. Foram tantas pessoas da cena cultural que conheci, que não larguei mais.” Neste último ano, a casa de cultura ofereceu 84

atividades aos moradores, entre elas zumba, dança cigana, violão, artes visuais, dança do ventre, samba rock, teatro, grafite, hip-hop, capoeira, PiÁ, Programa Vocacional, além das atrações artísticas do Circuito Municipal de Cultura e das contratações locais. Dora diz que estar no espaço foi uma das maiores emoções de sua vida. “Nessa trajetória cultural, gerir uma casa de cultura é como se eu dissesse: pronto, cheguei num local onde ainda faltava estar, e quero ficar!”. Existe uma cena cultural cada dia mais pulsante no bairro do Campo Limpo e vem de gente que Dora conhece e que viu crescer e deixar suas marcas. “Poder fazer parte desta gestão, estar neste território que abarca tantos movimentos culturais, me deixa com confiança de poder dizer que estou no caminho certo e que contribuo para que, a cada dia, haja mais espaços como este”, comenta. Para finalizar a entrevista, Dora improvisou uma poesia sobre si própria, que você pode conferir na íntegra no nosso canal do YouTube e em nossa página do Facebook, em vídeo (veja os endereços de acesso no rodapé da página nº 1).

Video completo da entrevista www.youtube.com/user/smcsaopaulo 20

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vem aí

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Mimulus Cia. de Dança, de Minas Gerais/Guto Muniz

Em abril ABRIL PARA A DANÇA Para consolidar a dança como uma das linguagens artísticas mais expressivas dentro da cidade de São Paulo, a Secretaria Municipal de Cultura realizará o festival Abril para a Dança. Durante o último fim de semana de abril, todos os palcos dos teatros municipais e centros culturais da Secretaria servirão de vitrine para as mais diversas formas de dança. Grupos de estados como Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Amazonas e São Paulo demonstrarão toda a potência e pluralidade dessa arte no Brasil, em espetáculos gratuitos de jazz, sapateado, flamenco, balé clássico, dança contemporânea, urbana, brasileira e de salão. É o mês de abril celebrando e abrindo espaço para os movimentos da dança na cidade de São Paulo. emcartaz | março 2018 21


Veja alguns dos endereços de nossos espaços culturais. BIBLIOTECAS MUNICIPAIS

Casa de Cultura Hip-Hop - Sul | Sylvia Masini

Biblioteca Affonso Taunay R. Taquari, 549, Parque da Mooca, Mooca. Zona Leste | tel. 2292-5126 Biblioteca Clarice Lispector R. Jaricunas, 458, Bairro Siciliano. Zona Oeste | tel. 3672-1423 Biblioteca Gilberto Freyre R. José Joaquim, 290, Jardim Grimaldi. Zona Leste | tel. 2143-1811 Biblioteca Mário de Andrade R. da Consolação, 94, Consolação. Centro | tel. 3775-0002

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Biblioteca Paulo Sérgio Duarte Milliet Pça. Ituzaingó, s/nº, Tatuapé. Zona Leste | tel. 2671-4974

CASAS DE CULTURA Casa de Cultura da Brasilândia Pça. Benedicta Cavalheiro, s/nº, Brasilândia. Zona Norte | tel. 3922-9123 Casa de Cultura do Butantã Av. Junta Mizumoto, 13, Jardim Peri Peri. Zona Oeste | tel.: 3742-6218


Casa de Cultura do Campo Limpo R. Aroldo de Azevedo, 100, Campo Limpo. Zona Sul | tel. 5841-8164 Casa de Cultura Hip-Hop - Leste Av. Sarah Kubitschek, 165, Cidade Tiradentes. Zona Leste. Casa de Cultura Hip-Hop - Sul R. Sant’Ana, 201, Vila São Pedro. Zona Sul | Tel.: 5631 0740

Casa de Cultura Raul Seixas - Itaquera R. Murmúrios da Tarde, 211, Cohab 2 José Bonifácio. Itaquera (Parque Raul Seixas) Zona Leste | tel. 2521-6411 CENTROS CULTURAIS Centro Cultural do Grajaú Palhaço Carequinha R. Prof. Oscar Barreto Filho, 252, Capela do Socorro. Zona Sul | tel.: 5925-4943 Centro Cultural São Paulo R. Vergueiro, 1.000, Paraíso. Centro | tel. 3397-4002

Casa de Cultura do Ipiranga Chico Science Av. Tancredo Neves, 1265 Moinho Velho. Zona Sul | Tel.: 2969-7066

Centro Cultural Olido Av. São João, 473, Centro | tel. 3331-8399 e 3397-0171

Casa de Cultura do Itaim Paulista R. Monte Camberela, 490, Vila Silva Teles. Zona Leste | tel.: 2963-2742

Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes R. Inácio Monteiro, alt. do nº 6.900, Cidade Tiradentes. Zona Leste | tel.: 3343-8900

Casa de Cultura Itaim Paulista | Sylvia Masini

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Centro Cultural Tendal da Lapa R. Guaicurus, 1.100, Lapa. Zona Oeste | tel.: 3862 1837

Teatro João Caetano R. Borges Lagoa, 650, Vila Clementino. Zona Sul | tel. 5573-3774 e 5549-1744

TEATROS MUNICIPAIS Teatro Alfredo Mesquita Av. Santos Dumont, 1.770, Santana. Zona Norte | tel. 2221-3657 Teatro Arthur Azevedo Av. Paes de Barros, 955, Mooca, Zona Leste | tel. 2604-5558

Teatro Martins Penna Lgo. do Rosário, 20, Penha. Zona Leste | tel. 2295-0401 Teatro Paulo Eiró Av. Adolfo Pinheiro, 765, Santo Amaro. Zona Sul. | tel. 5546-0449 e 5686-8440

Teatro Cacilda Becker R. Tito, 295, Lapa. Zona Oeste | tel. 3864-4513

Teatro Zanoni Ferrite Av. Renata, 163, Vila Formosa. Zona Leste. | tel. 2216-1520

Teatro Flávio Império R. Prof. Alves Pedroso, 600, Cangaíba. Zona Leste | tel. 2621-2719

Theatro Municipal de São Paulo Pça. Ramos de Azevedo, s/nº, Centro | tel. 3053-2090

Teatro Paulo Eiró | Sylvia Masini

A relação completa dos espaços culturais está no site: www.emcartaz.prefeitura.sp.gov.br

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expediente

Março 2018 Edição 115

Revista da Secretaria Municipal de Cultura

Fevereiro 2018 Edição 114

CISNE EM MOVIMENTO

Secretário de Cultura André Sturm Secretária adjunta Marilia Barbour Chefe de Gabinete Juliana Velho

Redação

Editor-chefe Luiz Quesada Editora-assistente Giovanna Longo Redação Aryanne Valgas Carolina Bressane Cidy Dionisio (+redes sociais) Elaine Ignatti Gabriel Fabri Gilberto De Nichile Luísa Bittencourt Projeto gráfico Viviane Lopes Isoda Fotografia Sylvia Masini Secretária de redação Ivani Yara dos Santos

Cisne Negro Cia. de Dança leva o espetáculo H.U.L.D.A aos teatros municipais; as apresentações são gratuitas

TEATRO A Serpente, de Nelson Rodrigues, e O Rio, do Cia. Hiato festeja 10 anos com inglês Jez Butterworth, Dia do Circo é reencenação do premiado ganham novas temporadas comemorado com O Jardim; espetáculo fala muita palhaçaria sobre memória nas bibliotecas

CIRCO

PERDIDAS

MÚSICA

H.U.L.D.A Foto: Reginaldo Azevedo

TEATRO Vida e obra do escritor Henry James inspira espetáculo

Estagiários Isabela Almeida (audiovisual) Juliana Pithon (redação) Maria Carolina Marchi (design) Paulo Vinícius (design) Wesley Morais (redação) Impressão Gráfica Print Tiragem 50.000 exemplares Em Cartaz é uma publicação da Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo Endereço: Av. São João, 473 10º andar. São Paulo | SP CEP. 01035-000 Tel: 3397-0000 | Fax: 3224-0628 e-mail leitoremcartaz@prefeitura. sp.gov.br Sites da Secretaria Municipal de Cultura www.prefeitura.sp.gov.br/ cultura (geral) www.emcartaz.prefeitura. sp.gov.br (programação)

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