Logos Diálogos

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LOGOSDIÁLOGOS 6 SUÍTES DE J.S. BACH

para VIOLONCELO SOLO E DANÇA

2 trilogias


Diretor presidente: Antonio de Arruda Ribeiro Produção: Fernanda Vieira, Cleusa Fernandez,

Cantilena

Lauana Branbilla, Adriana Borges Araña, Léa Cyntra, Dema Souza Marques Produções Diretor de criação: Felipe Mazzoni Designer gráfico: Lucas Maranho Web designer: Luís Tashiro Apoio de divulgação: Nathália Giordano Coordenador de projetos: Alberto Levy Administrativo: André Azevedo


LOGOSDIÁLOGOS

6 SUÍTES DE J.S. BACH

para VIOLONCELO SOLO E DANÇA

Dimos Goudaroulis

Concepção, direção artística e violoncelo

Fabio Namatame

Cenografia e figurinos

Joyce Drummond

Iluminação

TRILOGIA I

TRILOGIA II

1 e 2 de maio de 2012

8 e 9 de maio de 2012

Suíte 1

Suíte 4

Jorge Garcia

Tíndaro Silvano

Suíte 2

Suíte 5

Coreografia

Coreografia

Luis Arrieta

Ismael Ivo

Suíte 3

Suíte 6

Coreografia

Henrique Rodovalho Coreografia

Coreografia

Deborah Colker Coreografia


NASCE UMA IDEIA

A ideia do projeto Logos-Diálogos nasceu quando escutávamos as Suítes de Bach, durante um café da manhã. Ana, minha mulher é apaixonada por dança; eu, por violoncelo. Bach descreveu com nomes de danças os movimentos de suas Suítes para violoncelo solo, e foi justamente o nome sugestivo de suas courantes, allemandes e sarabandes que me levaram a fazer a seguinte proposta: por que não coreografamos as Suítes de Bach? Assim, uniríamos as nossas duas paixões em um espetáculo. Esta proposta ingênua alastrou-se como fogo. Ana adorou, Dimos Goudaroulis ficou encantado com a ideia e assumiu o comando do projeto. Em poucos meses, a paixão havia se espalhado e conquistado também seis grandes coreógrafos: Jorge Garcia, Luis Arrieta, Henrique Rodovalho, Tíndaro Silvano, Ismael Ivo e Deborah Colker. A este time juntaram-se Joyce Drummond, Fabio Namatame, o fotógrafo Sokratis Nikoglou e ainda Marcelo Brennand, o jovem cineasta que registrou as imagens e os diálogos durante os ensaios. Cada uma dessas pessoas foi moldando a obra com suas contribuições, ideias e talento. A música de Bach vai penetrando nas entranhas e desencadeando um processo fascinante de mutação de conceitos e sentimentos em coreografias e movimentos que culminam com a criação do espetáculo. Não há prazer maior do que reunir gente talentosa para transformar uma ideia em uma obra de arte.

Luiz Felipe d’Ávila


LOGOS-DIÁLOGOS

Tudo começou há um ano, quando Luiz Felipe d’Ávila lançou a provocação: “você não quer pensar num projeto de música e dança com as suítes de Bach?”...

sentação e a abstração, entre eu, músico, e todos os coreógrafos e bailarinos; criar um discurso de sons e gestos e dar um sentido poético a ele!

... ou, talvez, tudo começou trinta anos atrás, lá na Grécia, quando eu comecei a estudar essas obras maravilhosas e enigmáticas, que se tornaram o meu texto sagrado e me acompanharam durante minha vida inteira de músico...

Que privilégio, nesses tempos de solidão e superficialidade, hostis à criação e ao espírito, que alegria poder dialogar com esses seis criadores, artistas maravilhosos e mestres em sua arte, cada um com sua linguagem e estilo, com sua personalidade diferente, complexa e completa, e juntos tentar buscar um caminho comum – a unidade dentro da multiplicidade!

... e quando pensei que, com minha gravação das suítes, eu estava finalmente fechando um longo ciclo, abriu-se repentinamente, de um jeito mágico, uma nova Como descrever a felicidade, a plenituporta à minha frente... de, o estado de graça, a experiência intelec... e entrei com tudo, dei um passo e, tual e espiritual do ato da criação? Como num jeté, mergulhei no mundo incrível falar das relações humanas, dos laços proda dança e do movimento e nessa nova fundos que se criam entre dois (ou mais!) artistas, que criam juntos? aventura! Que desafio formidável, repensar uma mesma obra, ainda mais sendo a obra de uma vida, de um jeito completamente diferente! Transformar essas suítes de danças francesas que não foram feitas para dançar - música de câmera totalmente introspectiva, no tom mais íntimo possível - justamente em um espetáculo de dança; devolver a elas de um jeito nosso, contemporâneo, essa sua qualidade primordial, e ao velho Bach o presente que nos deixou; passar do monólogo interior ao diálogo múltiplo e contínuo que esse projeto propõe – diálogo entre o antigo e o moderno, entre a música e a dança, entre o som e o movimento, entre a repre-

Aos meus novos companheiros e amigos, coreógrafos e criadores geniais e a todos os bailarinos, irmãos intérpretes no palco comigo, a todos os artistas envolvidos no projeto, cenógrafo, figurinista, iluminador, fotógrafo e cineasta, aos assistentes e equipes de produção, divulgação, técnicos e teatro, aos idealizadores e patrocinadores e a todos que apoiaram e participaram deste projeto, à minha família, com todo meu carinho e admiração: obrigado pela confiança, paciência e dedicação; obrigado por tudo que vocês me ensinaram; obrigado por esta jornada!

Dimos Goudaroulis


BACH – SUÍTES E MOVIMENTO Dizem que o poder de sedução do violoncelo se deve ao fato de ele ser o instrumento cujo canto mais se assemelha ao da voz humana. O quanto de verdade há nessa afirmação será sempre objeto de polêmica. O que parece inquestionável é que o violoncelo foi o meio de expressão escolhido para um impressionante monólogo interior de um dos mais geniais criadores da História da Música: Johann Sebastian Bach (1685-1750). Compositor-síntese do Barroco, e pai fundador da música que viria depois, Bach compôs mais de mil obras e atuou em diversas cidades, mas poucas vezes em sua vida foi tão feliz como durante os anos (1717-1723) em que serviu como Kapellmeister (mestre-de-capela, ou seja, diretor geral das atividades musicais) do príncipe Leopold de Anhalt-Köthen (1694-1728). Então com dois mil habitantes (hoje são 28 mil), a pequena cidade da Saxônia ofereceu a Bach um monarca entusiasmado pela música, que o tratava quase como um amigo pessoal, e instrumentistas do mais alto gabarito, para os quais escreveu a parte mais ambiciosa e refinada de sua produção instrumental. É o caso das seis suítes para violoncelo solo, que, redescobertas no século XX pelo violoncelista catalão Pablo Casals (1876-1973), acabaram se tornando a Bíblia, a pedra fundamental, a base do repertório para o instrumento. Casals realizou a primeira gravação das suítes em 1925. Desde então, a pesquisa histórica avançou enormemente – e, junto com ela, houve grandes mudanças também na tradição interpretativa das peças. Em julho de 2011, Dimos Goudaroulis, violoncelista grego radicado no Brasil desde 1996, lançou sua própria gravação da integral da obra, com uma leitura inovadora e radical. Para além de suas evidentes qualidades artísticas, a interpretação de Goudaroulis inovava ao não se basear em edições modernas, e sim no manuscrito de Anna Magdalena

Bach (1701-1760), segunda esposa do compositor, com a qual ele se casou em Köthen, em 1721 – exatamente no período em que Bach, em plena forma física e intelectual, estava compondo suas suítes (estima-se que elas tenham sido escritas entre 1720 e 1723). O problema dessas obras é que não sobrou nenhum manuscrito do próprio compositor. Dentre as cópias do século XVIII, a mais próxima a ele é a de Anna Magdalena, que, durante muito tempo, foi descartada pelos intérpretes, por ser considerada difícil de ler, imprecisa e incoerente. Goudaroulis, que estuda as suítes desde 1983 (quando tinha apenas 13 anos de idade), aproximou-se com paciência e carinho do manuscrito de Anna Magdalena, e fez dele a fonte de uma execução exuberante, eloquente e pessoal das obras. Nas cinco primeiras suítes, ele utiliza um violoncelo do período barroco, um instrumento francês, do final do século XVIII, que recebe uma afinação especial, requerida pela partitura (chamada de scordatura), na Suíte nº 5. Na sexta suíte, também de acordo do que é requerido pelo compositor, ele emprega um violoncelo piccolo de cinco cordas, especialmente construído em 2007 pelo luthier Saulo Dantas Barreto, em São Paulo. Depois de 25 anos estudando as suítes, e tendo finalmente registrado sua interpretação em CD, Goudaroulis achou que sua relação com as peças estava encerrada. Mas não. Estimulado por uma bem-vinda “provocação” do cientista político e jornalista Luiz Felipe d’Ávila, aceitou recuperar o caráter de dança das suítes e transformá-las em coreografia. Pois suíte, no tempo de Bach, era uma sucessão de movimentos de dança. Os nomes dos movimentos estão em francês, e isso está longe de ser uma coincidência: foi a prática da corte de Versalhes de Luís XIV, o Rei-Sol, que também era um rei-bailarino, que tornou essas danças difundidas em toda a Europa.


No século XVIII, contudo, as suítes de Bach não eram dançadas. O compositor se apossou das formas da dança e transformou-as em monólogos do mais elevado intimismo. Agora, Goudaroulis se propõe a devolvê-las à esfera do balé, realizando uma execução historicamente informada das obras, com instrumentos antigos, que dialoga com coreografias modernas, especialmente pensadas para o espetáculo por coreógrafos contemporâneos. Com base em sua própria experiência pessoal, e contando com o auxílio da equipe do Estúdio Anacã, Goudaroulis chegou ao time de coreógrafos escolhidos para as suítes, procurando atribuir a cada um deles a obra que julgava mais adequada a sua personalidade e linguagem. Pois aqui não se trata de fazer um mero desfile de bailados inspirados pela música de Bach. A ideia foi buscar a unidade na diversidade. O violoncelo de Dimos Goudaroulis, a cenografia e figurinos de Fabio Namatame e a iluminação de Joyce Drummond são os fatores unificadores das diversas poéticas de cada um dos coreógrafos. Afinal de contas, o nome do projeto é Logos-Diálogos. Se o sentido de Diálogos parece auto-explicativo, o Logos vale uma explanação mais geral. Sendo grego, Goudaroulis não se esquece de que a palavra é polissêmica. É a razão, como princípio cósmico e organizador, e também a palavra, o verbo, como está no Evangelho Segundo São João: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”. Embora não estejamos aqui diante de um espetáculo essencialmente sacro, é impossível ignorar a dimensão religiosa da música de Bach, que perpassa mesmo suas obras instrumentais. Goudaroulis enxerga símbolos e números ao longo das suítes, e essa simbologia ajudou a moldar sua visão unificada das peças.

O seis e o três são números fundamentais dentro dessa concepção. Bach escreve seis suítes, com seis movimentos em cada uma. E o conjunto pode ser decomposto em duas partes, com três suítes cada. Goudaroulis vê as suítes de Bach, assim, como um conjunto de duas trilogias. E as próprias tonalidades de cada suíte apontam para um paralelismo entre a primeira e a segunda trilogia. No período Barroco, a escolha da tonalidade de uma obra estava longe de ser fortuita, ou ditada meramente por questões musicais ou sonoras. O discurso musical do Barroco é profundamente retórico, e a tonalidade da obra já traz consigo uma forte carga semântica. Assim, cada suíte da primeira trilogia tem uma “irmã” na segunda trilogia, com características parecidas, tonalidades complementares e índoles paralelas. A Suíte nº 1, em dó maior, e a Suíte nº 4, em mi bemol maior, seriam as suítes da luz, do brilho, da realeza. Se as trilogias pudessem ser reduzidas à Santíssima Trindade cristã, essas seriam as suítes do Pai. Já a Suíte nº 2, em ré menor, e a Suíte nº 5, em dó menor, são as suítes escuras, do sofrimento e da dor – as suítes do Filho, de Cristo e sua Paixão. Por fim, a Suíte nº 3, em dó maior, e a Suíte nº 6, em ré maior, são as mais eloquentes, sonoras, de elevação – as suítes do Espírito Santo. Claro que nada disso é lido em uma chave literal. A ideia é partir de símbolos universais, e deixar a música de Bach falar por si mesma, em diálogo com as múltiplas concepções desse “dream team” de coreógrafos brasileiros. Uma interação que envolve não apenas música e dança, barroco e contemporâneo, bailarinos e violoncelista, mas também o espectador, ouvinte e pensante, sem o qual nada disso faria sentido.

Irineu Franco Perpetuo


Dimos Goudaroulis Concepção, direção artística e violoncelo

Violoncelista versátil e músico muito ativo, Dimos Goudaroulis se destaca por pertencer a uma nova geração de instrumentistas que transita brilhantemente por estilos musicais diferentes e se apresenta tanto com instrumentos modernos quanto com instrumentos de época. Convidado a participar de inúmeros concertos, turnês e gravações, colabora com importantes músicos e grupos de música erudita e popular no mundo – de Lee Konitz e Max Roach a Hermeto Pascoal e Egberto Gismonti, de Ricardo Kanji e Luís Otávio Santos a Nicolau de Figueiredo e Viktoria Mullova. Nascido em 1970 na Grécia, estudou violoncelo em Thessalônica e depois em Paris, com Philippe Muller e Reine Flachot. Lá, começou a tocar jazz e música improvisada, explorando novas possibilidades e criando uma linguagem original para o instrumento. Em 1996 mudou-se para o Brasil. Desde então, dedica-se à interpretação historicamente orientada da música antiga, pesquisando e divulgando o repertório violoncelístico dos períodos barroco e clássico e trabalhando com músicos e grupos especializados. Paralelamente, apresenta-se como solista com várias orquestras, toca música contemporânea e música brasileira. Em Setembro de 2003 recebeu o Prêmio Carlos Gomes de “melhor solista”; em 2008, sua gravação das 3 primeiras Suítes para violoncelo solo de J.S. Bach ganhou o importante Prêmio Bravo-Prime de Cultura, como “melhor cd de música erudita” do ano; como membro da Camerata Aberta, grupo especializado em música contemporânea, recebeu em 2010 o Prêmio APCA. Ainda em 2010 gravou, junto com Nicolau de Figueiredo ao cravo, o álbum duplo “O tenor perdido”, com a primeira gravação mundial de obras para violoncello piccolo de 4 cordas, e em 2011 lançou a “integral das 6 Suites a Violoncello Solo senza Basso de J. S. Bach” – dois trabalhos elogiadíssimos pela crítica. Dimos Goudaroulis se apresenta regularmente em vários países da Europa, América latina, Estados Unidos e Canadá.




LOGOSDIÁLOGOS TRILOGIA I

1 e 2 de maio de 2012

Dimos Goudaroulis – Violoncelo*

Suíte I para violoncelo solo em sol maior, BWV 1007 Coreografia de Jorge Garcia / J.Gar.Cia Prelude Allemande Courante Sarabande Menuet I, II Gigue

Suíte II para violoncelo solo em ré menor, BWV 1008 Coreografia de Luis Arrieta / Luis Arrieta e Ana Botafogo Prelude Allemande Courante Sarabande Menuet I, II Gigue

Suíte III para violoncelo solo em dó maior, BWV 1009 Coreografia de Henrique Rodovalho / Quasar Cia de Dança Prelude Allemande Courante Sarabande Bourrée I, II Gigue * Dimos Goudaroulis toca um violoncelo barroco francês, do final do século XVIII


Jorge Garcia Coreógrafo Suíte I para violoncelo solo em sol maior, BWV 1007

Nascido em Pernambuco, JORGE GARCIA começava sua carreira de bailarino quando chegou a São Paulo, no início dos anos 1990. Em 1995 entrou para a Cia de Dança Cisne Negro, onde esteve por dois anos. Ingressou depois no Balé da Cidade de São Paulo, onde atuou

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até 2005, quando saiu para formar a J.Gar.Cia - Dança Contemporânea. Suas coreografias unem o rigor da técnica clássica à descontração da dança popular, e revelam um vocabulário muito pessoal, de teatralidade sempre muito presente.


Assistente de coreografia: Lina Gómez

J.Gar.Cia Bailarinos: Amanda Raimundo, Cristiano Bacelar, Edson Fernandes, Martina Sarantopoulos, Natália Mendonça, Natasha Vergílio


Luis Arrieta Coreógrafo Suíte II para violoncelo solo em ré menor, BWV 1008

Argentino de Buenos Aires, LUIS ARRIETA está no Brasil desde 1974. Ao longo de sua trajetória como bailarino, coreógrafo e diretor artístico criou uma das mais destacadas obras na arte da dança produzida no Brasil. Teve papel decisivo em companhias como

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o Balé da Cidade de São Paulo e o Balé Teatro Castro Alves, de Salvador. Ocupou por duas vezes o posto de diretor artístico do Balé da Cidade de São Paulo e foi fundador e diretor artístico do Elo Ballet de Câmara Contemporâneo, de Belo Horizonte.


Foto: Thiago Da Costa Foto: Thiago Da Costa

Bailarinos: Ana Botafogo*, Luiz Arrieta *Ana Botafogo ĂŠ primeira bailarina do teatro Municipal do Rio de Janeiro.


Henrique Rodovalho Coreógrafo Suíte III para violoncelo solo em dó maior, BWV 1009

Coreógrafo e diretor artístico da Quasar Cia de Dança, HENRIQUE RODOVALHO é um dos mais talentosos criadores da dança contemporânea brasileira. Natural de Goiânia, formou-se em Educação Física e esteve envolvido com Artes Marciais até meados dos

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anos 1980. Em 1988 começou a trabalhar na Quasar Cia de Dança. Logo tornou-se referência na dança contemporânea em Goiás, e posteriormente em todo o País. No Exterior, já realizou trabalhos em Portugal, México, Holanda e Inglaterra.


Assistente de coreografia: Daniel Calvet

Quasar Cia de Dança Bailarinos: Andrey Alves, Carolina Ribeiro, Flora Maria, João Paulo Gross, José Villaça, Marcos Buiati, Martha Cano, Paula Machado, Valeska Gonçalves Diretora Quasar Cia de Dança: Vera Bicalho



LOGOSDIÁLOGOS TRILOGIA II

8 e 9 de maio de 2012

Dimos Goudaroulis – Violoncelo*

Suíte IV para violoncelo solo em mi bemol maior, BWV 1010 Coreografia de Tíndaro Silvano / Grupo Vórtice Preludium Allemande Courante Sarabande Bourrée I, II Gigue

Suíte V para violoncelo solo “discordable” em dó menor, BWV 1011 Coreografia de Ismael Ivo / Ismael Ivo Prelude Allemande Courante Sarabande Gavotte I, II Gigue

Suíte VI para violoncelo solo “a cinque cordes” em ré maior, BWV 1012 Coreografia de Deborah Colker / seis bailarinos convidados Prelude Allemande Courante Sarabande Gavotte I, II Gigue * Dimos Goudaroulis toca na Suíte IV um violoncelo barroco italiano de 1730; na Suíte V um violoncelo francês do final do século XVIII; e na Suíte VI um violoncello piccolo de 5 cordas de Saulo Dantas Barreto, São Paulo, 2007.


Tíndaro Silvano Coreógrafo Suíte IV para violoncelo solo em mi bemol maior, BWV 1010

TÍNDARO SILVANO estudou em Belo Horizonte com os professores Carlos Leite, Hugo Dellavalle e Bettina Bellomo. Dançou nas companhias do Palácio das Artes, Ballet Guaíra, Ballet Gulbenkian e Theatro Municipal Rio de Janeiro. Atualmente trabalha como coreógrafo fre-

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elance em diversas instituições nacionais e de países como Portugal, Bélgica, Holanda, Alemanha e Finlândia. Dançados em diversas partes do mundo, seus trabalhos têm sido sempre muito bem recebidos e aplaudidos por público e crítica.


Diretora artística e assistente de coreografia: Guiomar Boaventura

Grupo Vórtice Bailarinos: Daniel Robert, Fernando Borges, Giovana Siquieroli, Hadriel Diniz, Lilian Oliveira, Mariana Rodrigues, Weslei Fábio, Yzabella Gomes


Ismael Ivo Coreógrafo Suíte V para violoncelo solo “discordable” em dó menor, BWV 1011

O paulistano ISMAEL IVO teve carreira meteórica como bailarino, rapidamente destacando-se no Brasil e logo na cena internacional. Em 1983 tornou-se membro do Alvin Ailey Dance Center. De 1985 a 1996 viveu em Berlim, trabalhando com Johann Kresnik, coreógrafo do German Dance Theatre, e com Ushiu Amagatsu,

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diretor e coreógrafo do grupo Sankai Juku. É, desde 1984, diretor artístico do festival ImPulsTanz, em Viena. A partir de 2005 tornou-se também diretor artístico da Bienal de Dança de Viena, sendo ainda criador e diretor artístico do projeto de educação Arsenale della Danza da Bienal de Veneza.


Core贸grafo e bailarino: Ismael Ivo


Deborah Colker Coreógrafa Suíte VI para violoncelo solo “a cinque cordes” em ré maior, BWV 1012

DEBORAH COLKER cursou Psicologia, foi jogadora de vôlei e estudou piano por dez anos. A partir de 1980 dançou, coreografou e deu aulas durante oito anos no grupo Coringa. Convidada para coreografar os movimentos da peça “A Irresistível Aventura”, em 1984, deu

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início à vertente mais importante de sua carreira nos anos seguintes – diretora de movimento –, vindo a trabalhar com grandes diretores e atores do País. Em 1994 fundou sua própria companhia de dança. Em 2009 criou e dirigiu “Ovo”, espetáculo do Cirque Du Soleil.


Assistente de coreografia e ensaiadora: Jacqueline Motta Seis bailarinos convidados: Danielle Rodrigues, LavĂ­nia Bizzotto, Leonardo Otarola, Luiza Continentino, MĂĄrcia Jaqueline, Roberto de Oliveira


LOGOSDIÁLOGOS

6 SUÍTES DE J.S. BACH

para VIOLONCELO SOLO E DANÇA FICHA TÉCNICA Realização: Art Invest Marketing Cultural Idealização: Luiz Felipe d’Ávila Concepção, direção artística e violoncelo: Dimos Goudaroulis Coreografias: Jorge Garcia, Luis Arrieta, Henrique Rodovalho, Tíndaro Silvano, Ismael Ivo, Deborah Colker Cenografia e figurinos: Fabio Namatame Iluminação: Joyce Drummond Assistente de iluminação: Silviane Ficher Operação de som: Alex Cristhia Direção de palco: Cleusa Fernandez Filmagens: Marcelo Brennand Fotografia: Sokratis Nikoglou Assessoria de imprensa: Matias José Ribeiro, Gabinete de Comunicação Programa: Suria Scapin

Teatro Alfa

Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722 – Informações: 11 3253.9932

Presidente do Conselho de Administração: Aloysio de Andrade Faria Superintendente: Elizabeth Machado / Gerente Técnico Operacional e Programação: Fernando Guimarães Gerente Administrativa-Financeira: Márcia Conrado / Sub Gerente Técnico Operacional: Haroldo Costanzo Coordenador Técnico: Luis Henrique Santos Reis / Assistente de Áudio: Maria da Conceição Carvalho da Silva, Lays Caroline Somogyi Pastore



Realização:

Patrocínio:

Cantilena Produções

Apoio cultural:

Cantilena Produções Agradecimentos: Fernão Bracher Cândido Bracher Roberto Civita Israel Vainboim


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