O X da Questão 2.000 Questões para Concursos de Medicina Veterinária

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A Editora e os autores deste livro não mediram esforços para assegurar dados corretos e informações precisas. Entretanto, por ser a Medicina Veterinária uma ciência em permanente evolução, recomendamos aos nossos leitores recorrer à bula dos medicamentos e a outras fontes fidedignas, bem como avaliar cuidadosamente as recomendações contidas no livro em relação às condições clínicas de cada paciente.

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Organizadores Sandra Maria Gomes Thomé Irineu Machado Benevides Filho

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ISBN 978-85-64956-49-0 Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução deste livro, no seu todo ou em parte, sem autorização por escrito da Editora. Produção e Capa Equipe Rubio Editoração eletrônica Edel

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ B553 Bizu – o “X” da questão – 2.000 questões para concursos de medicina veterinária / organizadores Sandra Maria Gomes Thomé, Irineu Machado Benevides Filho. – Rio de Janeiro: Rubio, 2013. il.; 25 cm  (Bizu, o “X” da questão)

ISBN 978-85-64956-49-0

1. Medicina veterinária – Problemas, questões, exercícios. 2. Serviço público – Brasil – Concursos. I. Thomé, Sandra Maria Gomes. II. Benevides Filho, Irineu Machado III. Série. 13-1665 14.03.13

Editora Rubio Ltda. Av. Franklin Roosevelt, 194 – s/l 204 – Castelo 20021-120 – Rio de Janeiro – RJ Telefax: (21) 2262-3779 • 2262-1783 E-mail: rubio@rubio.com.br www.rubio.com.br Impresso no Brasil Printed in Brazil

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Bizu – o X da Questão – 2.000 Questões para Concursos de Medicina Veterinária Copyright © 2013 Editora Rubio Ltda.

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Sandra Maria Gomes Thomé Médica-Veterinária formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professora Adjunta de Epidemiologia Geral e Epidemiologia Aplicada; Zoonoses; Vigilância Ambiental e Vigilância Sanitária, do Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Presidente da Comissão Estadual de Saúde Ambiental do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Rio de Janeiro (CRMV-RJ). Doutora em Epidemiologia Aplicada às Zoonoses pela Universidade de São Paulo (USP). MBA em Meio Ambiente pela Coppe/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Residência em Patologia Animal na Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho (Unesp/Botucatu). Ex-Diretora do Hospital Escola da Faculdade de Medicina Veterinária de Valença (FAA).

Irineu Machado Benevides Filho Médico-Veterinário formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Atuou como pesquisador do CNPq, consultor científico do Colégio Brasileiro de Reprodução Animal (CBRA), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). Ex-Chefe de Departamento de Zootecnia, Coordenador de Pós-Graduação, Coordenador de Extensão nas áreas agrárias e do meio ambiente e Pró-Reitor de Extensão na UFF. Organizou e coordenou o Curso de Medicina Veterinária entre 1997 e 2001 na Universidade Castelo Branco. Coordenou o curso de Medicina Veterinária da Universidade do Grande Rio (UniGranRio) entre 2001 e 2008. Ex-membro da Comissão de Ensino de Medicina Veterinária Regional e Membro Titular da Comissão Nacional de Ensino de Medicina Veterinária do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). Doutor em Ciências Biológicas, na área de Genética, pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre em Ciências Biológicas, na área de Genética, pela USP. MBA em Gestão Empresarial, na Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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Organizadores

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Ana Lucia Crissiuma de Azevedo Juppa Médica-Veterinária formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professora das disciplinas Clínica Médica de Pequenos Animais, Bem-Estar Animal, Imunologia Básica e Farmacologia na Universidade do Grande Rio (UniGranRio). Doutora em Clínica e Reprodução Animal pela UFF. Mestre em Medicina Veterinária (Cirurgia e Clínica Veterinária) pela UFF. Especialização em Formação de Docentes para o Ensino Superior pela Universidade Gama Filho (UGF), RJ. Especialização em Cirurgia e Anestesia Veterinária pela Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho (Unesp/Botucatu). Antonio Filipe Braga da Fonseca Médico-Veterinário formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor Adjunto IV do Departamento de Fisiologia e Farmacologia da UFF. Consultor ad hoc do Centro de Controle de Intoxicações (CCIn) do Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP) da UFF. Doutorando em Ciência Animal, na área de Sanidade Animal, na Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF). Mestre em Fisiopatologia pela UFF. Carla Fernanda Paranhos de Moura Carvalho Médica-Veterinária formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professora Adjunta do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso). Professora da Universidade Severino Sombra (USS) e do Centro Universitário Plínio Leite (Unipli), RJ. Consultora ad hoc da Unifeso. Doutora em Ciências Veterinárias pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Mestre em Clínica e Reprodução Animal pela UFF. Especialista em Clínica e Cirurgia de Pequenos Animais na Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa). Clayton Bernardinelli Gitti Médico-Veterinário formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Professor Adjunto de Doenças Infecciosas e de Defesa Sanitária Animal no Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública da UFRRJ. Doutor em Ciências Veterinárias pela UFRRJ. Mestre em Patologia Veterinária pela UFRRJ.

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Colaboradores

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Zootecnista e Médico-Veterinário formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Professor Adjunto de Doenças Infecciosas e de Defesa Sanitária Animal no Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública da UFRRJ. Doutor em Ciências Veterinárias pela UFRRJ. Mestre em Parasitologia Veterinária pela UFRRJ. Elan Cardozo Paes de Almeida Médica-Veterinária formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professora Adjunta de Patologia Geral no Departamento de Ciências Básicas do Polo Universitário de Nova Friburgo pela UFF. Doutora em Patologia, na área de concentração Anatomia Patológica Veterinária, pela UFF. Mestre em Patologia Experimental pela UFF. Fernanda Marques Pestana Ex-Professora Substituta da Área de Anatomia Animal da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Doutoranda em Ciências Morfológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Medicina Veterinária (Ciências Clínicas e Patologia) pela UFRRJ. Especialização em Anatomia Humana pelo Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (UEZO). Especialização em Clínica Médica e Cirurgia de Pequenos Animais pelo Instituto Quallitas. Graduada em Medicina Veterinária pela UFRRJ. Flávio Augusto Soares Graça Médico-Veterinário formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor Associado de Clínica Médica de Grandes Animais da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF). Doutor em Ciências Veterinárias na área de Sanidade Animal pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Mestre em Medicina Veterinária pela UFRRJ. Frederico Augusto Guimarães da Costa Weber Médico-Veterinário formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor da Universidade do Grande Rio (UniGranRio). Radiologista, Responsável Técnico do PCA – Centro de Diagnóstico Veterinário. Mestre em Clínica Veterinária pela UFF. Huarrisson Azevedo Santos Médico-Veterinário formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Técnico do Laboratório de Hemoparasitas e Vetores da UFRRJ. Doutor em Ciências Veterinárias pela UFRRJ. Mestre em Ciências Veterinárias, na área de Parasitologia Veterinária, pela UFRRJ. Liliane Maria Valentim Willi Monteiro Médica-Veterinária formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

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Edson Jesus de Souza

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Mestre em Medicina Veterinária, nas áreas de Clínica e Reprodução Animal, pela UFF. Márcia Farias Rolim Médica-Veterinária formada pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Vice-Presidente da Associação de Buiatria do Estado do Rio de Janeiro. Médica-Veterinária da Defesa Sanitária Agropecuária da Secretaria Estadual de Agricultura e Pecuária do Rio de Janeiro (SeapEC). Médica-Veterinária do Laboratório de Diagnóstico do Instituto Jorge Vaitsman, órgão da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Integrante do Grupo de Emergência Agropecuária da Secretaria da Agricultura e Pecuária do Rio de Janeiro (SEAPEC). Doutora em Ciência Animal, na área de Sanidade Animal, pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF). Mestre em Ciências, na área de Cirurgia Geral, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Marcio Reis Pereira de Sousa Médico-Veterinário formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Atuou no Serviço de Inspeção Federal (SIF) de Produtos de Origem Animal. Consultor na área de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. Aperfeiçoamento em Vigilância Sanitária pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/FioCruz). Especialista em Higiene, Processamento e Vigilância de Produtos de Origem Animal pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Doutor em Higiene Veterinária e Processamento Tecnológico de Produtos de Origem Animal pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela UFRRJ. Renata Melon Barroso Médica-Veterinária formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Trabalha no Departamento de Genética e Melhoramento Animal do Centro Nacional de Pesquisa de Aquicultura e Pesca da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Pós-Doutorado em Genética e Melhoramento dos Animais Domésticos pela Washington State University e, na área de Genética Animal, pelo The Volcani Center em Israel. Doutora em Biologia Celular e Molecular pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz). Mestre em Medicina Veterinária, na área de Patologia Veterinária, pela UFF. Rosane Gomes Alves Lopes Médica-Veterinária formada pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Pesquisadora em Saúde Pública, na área de Vigilância Sanitária, da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), como Coordenadora do Grupo Técnico de Alimentos no Instituto Nacional de Controle da Qualidade em Saúde (INCQS). Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Especialista em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/FioCruz).

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Professora da Universidade Castelo Branco (RJ) nas disciplinas Bioética e Bem-Estar Animal; Clínica Médica de Animais Domésticos; Estágio Supervisionado em Semiotecnia.

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Médica-Veterinária Anatomopatologista da Unidade de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman da Prefeitura do Rio de Janeiro, RJ. Médica-Veterinária, Fiscal da Vigilância Sanitária na Prefeitura de São Gonçalo, RJ. Docente da Universidade Castelo Branco (RJ), nas disciplinas de Histologia Animal e Patologia Veterinária Especial. Docente da Residência em Anatomia Patológica na Universidade Federal Fluminense (UFF)/Prefeitura do Rio de Janeiro, RJ. Mestre em Patologia Veterinária pela UFF. Suzane Therezinha Dinelli Rizzo Médica-Veterinária formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professora das disciplinas Nutrição e Alimentação Animal e Produção Animal nas Faculdades de Medicina Veterinária: Centro Universitário Plínio Leite (Unipli), Universidade do Grande Rio (UniGranRio), Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) e Universidade Severino Sombra (USS). Mestre em Medicina Veterinária, na área de Nutrição Animal, pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Aluna ingressante (ouvinte) no Doutorado de Clínica Médica e Reprodução da UFF. Valéria Moura de Oliveira Médica-Veterinária formada pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Professora Adjunta responsável pela disciplina Inspeção Higiênico-Sanitária e Tecnológica de POA II do Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública da UFRRJ. Doutora em Higiene Veterinária e Processamento Tecnológico de Produtos de Origem Animal pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Mestre em Medicina Veterinária, na área de Higiene e Processamento Tecnológico de Produtos de Origem Animal, pela UFF. Valmir Laurentino Silva Biólogo, formado pela Universidade Gama Filho (UGF), RJ. Professor de Imunologia Básica e Imunologia Médica da Fundação Benedito Pereira Nunes – Faculdade de Medicina de Campos, RJ. Tecnologista em Saúde Pública, chefe do Laboratório de Imunodiagnóstico do Departamento de Ciências Biológicas da Escola Nacional de Saúde Pública, da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/FioCruz), onde coordena a disciplina Ecologia de Doenças Transmissíveis da pós-graduação stricto sensu em Saúde Pública. Doutor em Biologia Animal pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Mestre em Microbiologia Veterinária pela UFRRJ. Viviane Moreira de Lima Bióloga, formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora Adjunta, Doutora do Departamento de Biologia Animal da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Doutora em Ciências Biológicas, na área de Genética, pela UFRJ. Mestre em Ciências Biológicas, na área de Genética, pela UFRJ.

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Rosaura Leite Rodrigues

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Este livro é dedicado a todos os médicos-veterinários, profissionais de indiscutível importância para a sociedade, pois atuam em prol da promoção e da recuperação da saúde dos animais; da produção com qualidade de alimentos de elevado teor nutricional para a população humana; da produção animal com respeito e proteção ao meio ambiente e ao bem-estar dos animais; da pesquisa biomédica, desde a investigação básica até a busca avançada em tecnologia da reprodução, técnicas cirúrgicas, células-tronco, e uma infinidade de outros campos da saúde; e, na área de saúde pública, com foco nas vigilâncias sanitária, epidemiológica e ambiental, em prol do controle de zoonoses e doenças transmissíveis por vetores, de situações de desastres ambientais; sem nos esquecermos da atenção básica à saúde nos núcleos de apoio à saúde da família e em tantas outras atividades de importância inquestionável para a saúde e o bem-estar da humanidade.

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Dedicatória

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Nossos mais sinceros agradecimentos aos colegas colaboradores, que doaram seu tempo, seu profundo conhecimento e sua energia para tornar possível a conclusão deste trabalho. Somos gratos também aos familiares e amigos que, de algum modo, contribuíram para que esta ideia se concretizasse. Os Organizadores

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Agradecimentos

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A Medicina Veterinária é uma profissão de inúmeras faces e interfaces, uma vez que atua na produção animal, na inspeção sanitária de produtos de origem animal, na recuperação da saúde animal em suas especialidades médico-cirúrgicas, no meio ambiente e fauna silvestres e na saúde pública, em suas vertentes de atenção básica à saúde e vigilâncias ambiental, sanitária e epidemiológica. Não é possível pensar em Medicina Veterinária sem considerar a relevante contribuição que esta especialidade empresta à pesquisa em áreas como bioterismo, reprodução artificial, célulastronco, cirurgia experimental, farmacologia, toxicologia e tantas outras. O que se verifica, no entanto, é que, apesar da inquestionável importância econômica e social da profissão, são escassas, se não inexistentes, publicações brasileiras voltadas para dar suporte aos médicos-veterinários que buscam uma preparação adequada para prestarem concursos públicos nas diversas instituições das esferas federal, estadual e municipal. É justamente pela importância desta obra nesse contexto que os organizadores e colaboradores estão de parabéns, por esta iniciativa relevante de cunho acadêmico, técnico e científico. Cabe aqui desejar que esta publicação alcance o merecido sucesso e renovar votos para que, no rastro desta, muitas outras de igual qualidade venham a surgir, em muitas edições complementares. Carlos Luiz Massard Professor Titular, Doutor em Parasitologia Veterinária, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e Pesquisador do CNPq e da FAPERJ.

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Prefácio

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Morfologia Animal................................................................................................................ 1 Respostas........................................ 16 Bioquímica, Biofísica e Fisiologia Animal............................................................................. 17 Respostas........................................ 31 Genética e Melhoramento Animal . .................................................................................... 33 Respostas........................................ 45 Farmacologia e Anestesiologia............................................................................................ 47 Respostas........................................ 57 Imunologia, Imunodiagnóstico e Imunoprofilaxia............................................................... 59 Respostas........................................ 70 Deontologia Veterinária, Ética e Bem-Estar Animal............................................................. 71 Respostas........................................ 82 Extensão Rural ................................................................................................................... 83 Respostas........................................ 98 Biossegurança, Biotecnologia e Bioterismo......................................................................... 99 Respostas...................................... 109 Epidemiologia e Bioestatística .......................................................................................... 111 Respostas...................................... 142 Ecologia e Meio Ambiente................................................................................................ 145 Respostas...................................... 166

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Sumário

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Respostas...................................... 197 Parasitologia e Doenças Parasitárias.................................................................................. 199 Respostas...................................... 211 Produção Animal (Zootecnia) e Agronegócio.................................................................... 213 Respostas...................................... 254 Defesa Sanitária Animal.................................................................................................... 257 Respostas...................................... 272 Clínica Médica e Cirúrgica de Animais de Companhia....................................................... 273 Respostas...................................... 289 Clínica Médica e Cirúrgica de Animais de Produção.......................................................... 291 Respostas...................................... 323 Obstetrícia e Reprodução Animal...................................................................................... 325 Respostas...................................... 335 Patologia Animal............................................................................................................... 337 Respostas...................................... 347 Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Pública . ............................................................ 349 Respostas...................................... 372 Inocuidade de Alimentos, Tecnologia e Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal.......................................................................... 373 Respostas...................................... 434 Zoonoses e Grandes Endemias.......................................................................................... 437 Respostas...................................... 489 Sistema Único de Saúde ................................................................................................... 491 Respostas...................................... 518

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Agentes Infecciosos e Doenças Infectocontagiosas........................................................... 167

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Fernanda Marques Pestana Rosaura Leite Rodrigues

1. No tubo digestivo, as vilosidades são caracteristicamente encontradas:

D. Folículos linfoides concentrados apenas na região perivascular dos vasos aferentes

A. No intestino delgado

E. Folículos linfoides concentrados apenas na região perivascular dos vasos eferentes

B. Desde o piloro até o reto C. Desde o cárdia até o ceco D. Apenas no intestino grosso E. Nos intestinos delgado e grosso 2. Nódulos hemolinfáticos, que em uma linha de abate poderiam ser confundidos com linfonodos hemorrágicos, são estruturas normais características das seguintes espécies: A. Caprina, equina e suína B. Ovina, caprina e suína C. Ovina, caprina e equina D. Ovina, caprina e bovina E. Caprina, equina e bovina 3. Um médico-veterinário, especialista em Medicina Veterinária Legal, analisou um linfonodo para identificar a espécie de animal doméstico à qual pertencia. O exame histológico revelou tratar-se de estrutura característica da espécie suína, visto terem sido observados os seguintes aspectos:

4. A idade dos cavalos pode ser estimada, grosso modo, pela avaliação dos dentes. Daí o ditado: “A cavalo dado não se olham os dentes”. Um animal jovem pode ter valor comercial mais elevado em comparação a um mais velho, considerando-se a maior expectativa de tempo de prestação de serviço do cavalo mais jovem para o comprador. Como os dentes do cavalo crescem por toda a vida, a idade de erupção dos dentes é um critério mais confiável para se estabelecer a idade do que o desgaste da mesa dentária. Considere cavalos com as seguintes características descritas:  Cavalo 1: completa erupção da dentição permanente.  Cavalo 2: superfície dos incisivos com área circular.  Cavalo 3: superfície dos incisivos com área triangular.

A. Folículos linfoides distribuídos pela região cortical e cordões medulares dispostos na região medular

Pode-se concluir que a idade aproximada dos cavalos 1, 2 e 3, respectivamente, é:

B. Folículos linfoides distribuídos pela região medular e cordões medulares dispostos na região cortical

B. 1 ano, 5 anos, 10 anos

C. Folículos linfoides distribuídos difusamente, nas regiões medular e cortical, associados aos cordões medulares

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A. 5 meses, 10 meses, 10 anos

C. 1 ano, 10 anos, 12 anos D. 5 anos, 8 anos, 10 anos E. 5 anos, 10 anos, 17 anos

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Morfologia Animal

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BIZU de Medicina Veterinária

5. A capacidade de diferenciar os vários tipos de leucócitos permite a realização do hemograma, de grande importância diagnóstica na Clínica Veterinária. Observe a Figura 1.5, que apresenta essas células em esfregaços san­guíneos. As células em A, B, C, D e E correspondem respectivamente a: A. Basófilo, linfócito, monócito, neutrófilo e eosinófilo

problemas locomotores, frequentes nesta espécie. A Figura 1.7 apresenta uma ilustração esquemática lateromedial do membro anterior direito de um potro com duas semanas de vida. As estruturas ósseas indicadas em I, II e III são, respectivamente: A. Diáfise do terceiro metacarpiano, apófise ganchosa e falange média

B. Neutrófilo, eosinófilo, basófilo, linfócito e monócito

B. Epífise distal do terceiro metacarpiano, sesamoide e epífise proximal da falange média

C. Eosinófilo, basófilo, linfócito, monócito e neutrófilo

C. Terceiro metacarpiano, epicôndilo proximal e falange média

D. Monócito, neutrófilo, eosinófilo, basófilo e linfócito

D. Epífise distal do terceiro metatarsiano, navicular e falange média

E. Linfócito, monócito, neutrófilo, eosinófilo e basófilo

E. Epífise distal do terceiro metatarsiano, processo anconeu e epífise proximal da falange média

6. A morfologia do aparelho reprodutor feminino está relacionada com as características reprodutivas das diferentes espécies animais. Na Figura 1.6 estão representados os úteros de quatro espécies animais. Os úteros A, B, C e D correspondem, respectivamente, às espécies:

8. As características anatômicas da cabeça permitem a classificação das diferentes raças de cães. Os tipos somáticos correspondentes aos cães apresentados na Figura 1.8 são, respectivamente: A. Vulpinoide, lupoide, boxoide e lebreiroide

A. Felina, bovina, equina e canina

B. Lupoide, graioide, redondo e bracoide

B. Felina, bovina, equina e suína

C. Loboide, cuboide, boxetoide e colioide

C. Canina, bovina, ovina e felina

D. Lupoide, bracoide, molossoide e lebreiroide

D. Suína, caprina, equina e felina

E. Vulpinoide, redondo, cuboide e colioide

E. Suína, equina, bovina e canina 7. O conhecimento anatômico dos membros dos equinos é de fundamental importância para a instituição do diagnóstico correto dos

A

B

Figura 1.5 (A a E) Células de esfregaço sanguíneo

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C

9. Os rins são constituídos pela associação de numerosas unidades funcionais, os néfrons. Cada néfron é composto por estruturas especializadas responsáveis pelas atividades de fil-

D

E

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2

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A A

B B

C C

D D

Figura 1.6 (A a D) Úteros de fêmeas de diferentes espécies animais

I II

III

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Figura 1.7 Ilustração esquemática lateromedial do membro anterior direito de um potro com duas semanas de vida

3

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Morfologia Animal

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BIZU de Medicina Veterinária

Pastor-alemão

Poodle

Mastim

Borzói

Figura 1.8 Tipos somáticos de quatro raças de cães

tração, absorção ativa, absorção passiva e secreção. As quatro estruturas que compõem os néfrons, obedecendo à ordem de passagem do filtrado com início na filtrante, são:

E. Túbulo contorcido proximal, túbulo contorcido distal, glomérulos e corpúsculo de Malpighi

A. Corpúsculo de Malpighi, túbulo contorcido distal, alça de Henle e tubo contorcido proximal

10. A Figura 1.10 representa uma fotomicrografia, em branco e preto, de corte histológico de pele de cão, corado com hematoxilina-eosina (HE), e com aumento de 100 vezes:

B. Túbulo contorcido proximal, túbulo contorcido distal, alça de Henle e corpúsculo de Malpighi C. Glomérulos, tubo contorcido proximal, túbulo contorcido distal e corpúsculo de Malpighi D. Corpúsculo de Malpighi, túbulo contorcido proximal, alça de Henle e túbulo contorcido distal

As estruturas apontadas pelas setas A e B correspondem, respectivamente: A. Ao folículo piloso e à glândula merócrina B. Ao folículo piloso e à glândula holócrina C. Ao folículo piloso e à glândula apócrina D. À glândula sudorípara e à glândula alveolar E. À glândula sudorípara e à glândula cordonal

A

B

Figura 1.10 Fotomicrografia de corte histológico de pele de cão, corado com hematoxilina-eosina (HE), e com aumento de 100 vezes

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Antonio Filipe Braga da Fonseca

1. Quanto à fisiologia respiratória, é responsável pelo aumento da resistência friccional à respiração:

Tabela 2.3 Percentual de volumes relativos de cada segmento do aparelho digestivo em quatro espécies animais

A. Administração intravenosa de agonista beta-adrenérgico

Segmento do Aparelho Digestivo

B. Contração dos músculos abdutores da laringe C. Aumento da pressão intrapleural D. Relaxamento do músculo traqueal E. Redução da pressão intrapleural 2. Um cavalo apresenta volume corrente (VC) de 5L, frequência respiratória de 12 movimentos respiratórios por minuto e relação entre espaço morto e volume corrente (EM/VC) de 0,5. Nesse caso, o volume expirado (VE) e a ventilação alveolar (VA) correspondem a:

Espécies de animais I (%)

II (%)

III (%)

IV (%)

Estômago

29

Intestino delgado

34

71

8

63

18

30

Ceco

6

23

3

17

1

Intestino grosso (restante)

31

8

45

13

Total (%)

100

100

100

100

C. Suína, bovina, equina e canina D. Canina, suína, equina e ovina E. Canina, felina, equina e bovina

B. VE = 30L/min, VA = 60L/min

4. O estímulo do nervo vago ou dos barorreceptores localizados nos seios carotídeos determina:

C. VE = 60L/min, VA = 15L/min

A. Redução da frequência cardíaca

D. VE = 30L/min, VA = 15L/min

B. Aumento da frequência cardíaca

E. VE = 90L/min, VA = 45L/min

C. Elevação da contração cardíaca

A. VE = 60L/min, VA = 30L/min

3. Na Tabela 2.3 são apresentados os percentuais de volume relativo de cada segmento do aparelho digestivo em quatro espécies animais. Esses valores refletem características da fisiologia digestiva de diferentes espécies animais. As espécies I, II, III e IV correspondem, respectivamente, a: A. Canina, equina, ovina e suína B. Equina, bovina, suína e canina

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D. Aceleração do pulso arterial E. Estímulo da condução cardíaca 5. O sistema de controle da homeostasia de cálcio e fósforo inclui complexas relações entre hormônios, vitaminas e outros elementos minerais. Assim, é correto afirmar que: A. A calcitonina é hipercalcemiante, enquanto o paratormônio (PTH) é hipocalcemiante, com ação predominante sobre o tecido renal e o tecido ósseo, respectivamente

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Bioquímica, Biofísica e Fisiologia Animal

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BIZU de Medicina Veterinária

B. O paratormônio diminui a reabsorção tubular renal de cálcio e a síntese de 1,25di-hidroxicolecalciferol pelos tecidos renal e hepático C. O paratormônio e o 1,25-di-hidroxicolecalciferol são hipercalcemiantes, enquanto a calcitonina é hipocalcemiante D. A tri-iodotironina e a tetraiodotironina atuam em conjunto com o 25-hidroxicolecalciferol na reabsorção óssea de cálcio e fósforo E. Quando o fósforo plasmático encontra-se abaixo do limiar mínimo da normalidade, o paratormônio é liberado no sangue, sendo que as células beta do tecido pancreático produzem calcitonina em resposta a baixos níveis plasmáticos de cálcio 6. Quando a relação entre trifosfato de adenosina e difosfato de adenosina (ATP/ADP) aumenta muito, as seguintes vias ou sequências de reação são parcialmente inibidas: A. Fosforilação oxidativa e neoglicogênese B. Glicólise, ciclo de Krebs e fosforilação oxidativa C. Síntese de glicogênio e síntese de ácidos graxos D. Ciclo de Krebs, via das pentoses e neoglicogênese E. Síntese de lactato, via das pentoses e as rea­ ções anapleróticas 7. O oxigênio é um elemento potencialmente tóxico às estruturas celulares, uma vez que radicais livres dele derivados atuam sobre as duplas

ligações da estrutura lipoproteica da membrana, comprometendo suas funções. O sequestro e o controle dos radicais livres envolvem: A. Glutationa peroxidase, prostaglandina, niacina, ácido araquidônico B. Fosfatase alcalina, superóxido dismutase, vitamina D, selênio C. Glutationa peroxidase, superóxido dismutase, vitamina E, selênio D. Fosfatase alcalina, superóxido dismutase, vitamina A, selênio E. Glutationa redutase, prostaglandina, vitamina E, ácido araquidônico 8. A Figura 2.8 representa um corte transversal de um órgão com importantes funções endócrinas. O órgão e os principais produtos do metabolismo das regiões I e II são, respectivamente: A. Adrenal; esteroides e catecolaminas B. Adrenal; epinefrina e aldosterona C. Pâncreas; insulina e enzimas digestivas D. Tireoide; glucagon e tiroxina E. Pâncreas; enzimas digestivas e insulina 9. No metabolismo ósseo, o cálcio, o fósforo e a vitamina D têm importantes funções estruturais e reguladoras. Entretanto, nas patologias ósseas, outros minerais podem desempenhar papel preponderante. As afirmativas a seguir referem-se a ações metabólicas de três elementos minerais relevantes na fisiologia óssea. I. Está envolvido na síntese de ácido condroitinossulfúrico, na formação da matriz cartila-

I

II

Figura 2.8 Corte transversal de órgão, sinalizando suas regiões externa (I) e interna (II)

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líticas, sintetizadas e segregadas no retículo endoplasmático rugoso e transportadas para o aparelho de Golgi, onde são modificadas, empacotadas e liberadas em forma de vesículas. Estas estruturas são importantes na fisiologia celular e no processo inflamatório por desempenharem funções relacionadas à:

ginosa, como ativador de glicosiltransferases, particularmente a galactotransferase. II. Atua na polimerização do colágeno, na formação da matriz óssea, como constituinte da metaloenzima lisil oxidase, responsável pelas hidroxilações de resíduos de lisina no colágeno para a formação de desmosina.

A. Síntese de lipídios celulares, particularmente dos fosfolipídios da membrana e estabilização de calor

III. Substitui grupos hidroxilas na molécula de hidroxiapatita, originando cristais de apatita mais volumosos e com geometria específica que desorganizam a estrutura cristalina óssea, dificultando os processos normais de remodelagem óssea e comprometendo a mobilização do cálcio (Ca) e do fósforo (P) depositados nos ossos.

B. Degradação de moléculas orgânicas e de peróxido de hidrogênio C. Conjugação, oxidação e metilação, que são mecanismos utilizados para inativar hormônios

Os elementos I, II e III são, respectivamente:

D. Transferência de energia dos metabólitos para trifosfato de adenosina (ATP) e produção de calor

A. Cobre, flúor e manganês B. Manganês, cobre e flúor

E. Digestão intracelular de materiais ingeridos pelas células ou de organelas desgastadas

C. Manganês, cobre e magnésio D. Magnésio, zinco e flúor

11. O lóbulo hepático funcional, representado na Figura 2.11, mostra um ácino dividido em três regiões (1, 2 e 3). Estas regiões foram estabelecidas de acordo com o suprimento de

E. Magnésio, zinco e manganês 10. Lisossomos são organelas delimitadas por membranas que contêm enzimas hidroVP

AH

Vênula hepática terminal

S

1

2

3

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Figura 2.11 Representação esquemática de um lóbulo hepático, mostrando um ácino dividido em três regiões (1, 2 e 3)

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Bioquímica, Biofísica e Fisiologia Animal

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BIZU de Medicina Veterinária

oxigênio e de nutrientes para os hepatócitos. A vênula porta (VP) e a arteríola hepática (AH), localizadas no espaço portal, drenam em direção aos sinusoides (S), que fluem até a vênula hepática terminal (VHT), promovendo a irrigação dessas células. Esses aspectos auxiliam no reconhecimento das causas envolvidas com as lesões observadas nos hepatócitos. Com base no suprimento sanguíneo dessa estrutura, pode-se deduzir que os hepatócitos da região: A. Centrolobular (3) recebem menos oxigênio, sendo mais vulneráveis a hipoxia B. Centrolobular (3) recebem mais oxigênio, sendo menos resistentes aos agentes tó­ xicos C. Periportal (1) recebem menos oxigênio, sendo mais vulneráveis a hipoxia D. Mediozonal (2) encontram-se protegidos de quaisquer efeitos nocivos E. Periportal (1) e mediozonal (3) recebem menos oxigênio, sendo, portanto, menos vulneráveis aos agentes infecciosos 12. O pâncreas é uma glândula associada ao sistema gastrintestinal que produz enzimas que atuam na digestão dos alimentos. Exemplos de enzimas produzidas pelo pâncreas responsáveis pela digestão de proteína, carboidratos e lipídios são, respectivamente: A. Quimiotripsina, amilase pancreática e lipase pancreática B. Tripsina, amilase pancreática e bile C. Pepsina, amilase pancreática e lipase pancreática D. Enterocinase, sacarase e bile E. Pepsina, isomaltase e lipase pancreática 13. Durante o período de amamentação, os animais ruminantes apresentam uma fisiologia digestiva particular, em que a digestão se processa de maneira similar à que se observa em não ruminantes. Quanto aos ruminantes, é correto afirmar que:

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A. Fatores anatômicos, fisiológicos, químicos e comportamentais envolvidos na alimentação láctea interferem na ineficiência da função ruminal durante a lactação B. Fatores envolvidos com as modificações anatômicas que ocorrem no rúmen durante o aleitamento irão favorecer, após algumas semanas, o estabelecimento de um rúmen funcional C. A microbiota ruminal só se desenvolve após 4 meses de vida do ruminante, a partir da migração de microrganismos do intestino delgado para os compartimentos anteriores D. A lactose acidifica o conteúdo ruminal impedindo o desenvolvimento da ruminação E. A anatomia esofágica forma uma barreira (goteira esofágica) que desvia o leite diretamente para o duodeno, enquanto a microbiota ruminal não se desenvolve 14. O sistema hormonal está relacionado principalmente com o controle das diferentes funções metabólicas do organismo, dirigindo as velocidades das reações químicas ou o transporte das substâncias através das membranas celulares. Um hormônio, o seu local de produção e a sua função fisiológica básica estão corretamente apresentados em: A. Insulina; pâncreas; regular entrada de glicose nas células B. Prolactina; neuro-hipófise; contrair as células mioepiteliais alveolares da glândula mamária C. Paratormônio; paratireoide; mobilizar magnésio do osso D. Aldosterona; hipotálamo; liberar hormônio foliculoestimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH) E. Calcitocina; tireoide; reabsorver cálcio intestinal 15. Mesmo que cada espécie animal tenha as suas particularidades com respeito ao ciclo estral, todas coincidem nos aspectos básicos. Com relação às fases do ciclo estral, é correto afirmar que:

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Huarrisson Azevedo Santos

1. Com relação às doenças determinadas por nematódeos, é correto afirmarmos que: A. Os ovos de Ascaris suum podem perma­ necer viáveis por vários anos no ambiente, pois são resistentes à dessecação B. O agente da esquistossomose é o Schistosoma mansoni, parasito cujo hospedeiro de­finitivo é o homem e cujos hospedeiros intermediários são os caramujos de água doce C. Ancylostoma braziliense é o agente etioló­ gico da larva migrans visceral em humanos D. Trichinella spiralis, que em sua fase adulta parasita o intestino delgado do suíno, tem em seu ciclo uma fase de vida livre que, em condições ideais, é cumprida em 12 dias E. Toxoplasma gondii tem os felinos como seus hospedeiros definitivos e várias espécies como hospedeiros intermediários 2. Sobre a ascaridíase causada pelo Ascaris lumbricoides, a alternativa correta é: A. Doença transmitida pela ingestão de ovos eliminados com as fezes humanas e que con­ taminam o solo, a água e/ou os alimentos B. Parasitose sempre apresentada com sinto­ mas de obstrução intestinal C. Os principais reservatórios são os animais domésticos D. O diagnóstico é baseado exclusivamente no quadro clínico do paciente E. Atualmente é prevenível com vacinação

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3. No Brasil, os ixodídeos responsáveis pela transmissão das babesioses bovina, equina e canina são, respectivamente: A. Rhipicephalus (Boophilus) microplus, Amblyomma cajennense e Dermacentor nitens B. Rhipicephalus (Boophilus) microplus, Amblyomma cajennense e Rhipicephalus sanguineus C. Amblyomma cajennense, Rhipicephalus (Boophilus) microplus e Dermacentor nitens D. Amblyomma cajennense, Dermacentor nitens e Rhipicephalus sanguineus E. Rhipicephalus (Boophilus) microplus, Dermacentor nitens e Rhipicephalus sanguineus 4. Em relação às gastrenterites parasitárias dos bovinos, é correto afirmarmos que: A. No Brasil, as condições ambientais não exer­ cem influência sobre as formas de vida livre dos parasitos causadores das parasitoses B. As infecções por Haemonchus spp. causam diarreia severa em animais jovens C. Embora pouco prevalentes no Brasil, as in­ fecções por Cooperia spp. são caracteriza­ das por intensa anemia e elevada letalidade D. Ocasionam maiores prejuízos em animais adultos em função da ausência de imuni­ dade passiva E. Na patogenia das infecções por Ostertagia ostertagi observa-se elevação do pH do abo­ maso devido à destruição das glândulas gás­ tricas pelas formas larvares do parasito

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Parasitologia e Doenças Parasitárias

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BIZU de Medicina Veterinária

5. A hidatidose, doença causada pela forma larvar do Echinococcus granulosus, além de ocasionar prejuízos por condenações de carca­ ças, é uma zoonose diretamente relacionada às condições econômicas, higiênicas e sanitá­ rias de uma população. Assinale a alternativa que relaciona, respectivamente, o hospedeiro definitivo, hospedeiros da forma larvar e os órgãos mais frequentemente condenados pela presença de lesões:

Com relação a essa figura, podem ser relacio­ nadas as seguintes descrições:

A. Ovinos, caprinos e bovinos, baço e coração

d. Cisto contendo bradizoítos e de localização extraintestinal.

B. Homem, caprinos e suínos, baço e rins C. Cães, ovinos e bovinos, fígado e pulmão D. Bovinos, caprinos e ovinos, baço e linfo­ nodos E. Caprinos, bovinos e ovinos, fígado e baço 6. A Figura 12.6 ilustra aspectos relativos à imunopatogenia de uma doença parasitária cau­sada por um protozoário no seu processo de disseminação pelo organismo de um hospe­ deiro vertebrado, podendo causar doença sis­ têmica ou não, a depender da dose infectante e da suscetibilidade do hospedeiro.

a. Taquizoítos nos líquidos corporais que podem ser destruídos pela imunidade hu­ moral. b. Célula parasitada por taquizoítos que po­ derá ser destruída pela imunidade celular. c. Liberação dos taquizoítos por ação da imu­ nidade celular.

Assinale a alternativa que apresenta a correta associação: A. I-d, II-c, III-b, IV-a B. I-d, II-a, III-b, IV-c C. I-c, II-d, III-a, IV-b D. I-b, II-c, III-d, IV-a E. I-c, II-a, III-b, IV-d 7. As moscas são importantes para a Medici­ na Veterinária por serem agentes primários de doenças ou participam como vetores na trans­

II

I III

IV

Figura 12.6 Esquema ilustrativo da imunopatogenia de doença parasitária causada por protozoário

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missão de doenças. A Figura 12.7 apresenta quatro espécies de moscas adultas, suas larvas e placas estigmáticas. Essas moscas, respon­ sáveis por berne, miíase cavitária, transmissão mecânica de doenças e miíase nasal, são: A. Cochliomya hominivorax, Gasterophilus nasalis, Musca domestica, Oestrus ovis B. Dermatobia hominis, Gasterophilus nasalis, Musca domestica, Oestrus ovis C. Dermatobia hominis, Gasterophilus nasalis, Stomoxys calcitrans, Oestrus ovis D. Musca domestica, Dermatobia hominis, Stomoxys calcitrans, Haemagogus nasalis

E. Cochliomya hominivorax, Oestrus ovis, Gasterophilus nasalis, Musca domestica 8. A babesiose é uma doença observada em uma ampla variedade de vertebrados, causa­ da por um hematozoário do gênero Babesia e transmitida biologicamente por carrapatos da família Ixodidae. É particularmente grave nos animais desprovidos de contato prévio com o agente etiológico e naqueles recém-introduzi­ dos em áreas endêmicas. Em bovinos, coma e morte podem suceder aos sinais de febre, apa­ tia, anorexia, anemia, icterícia, hemoglobinú­ ria e ascite. A profilaxia dessa doença baseia-se

A

Cochliomya hominivorax

Gasterophilus nasalis

Musca domestica

Oestrus ovis

B

Dermatobia hominis

Gasterophilus nasalis

Musca domestica

Oestrus ovis

C

Dermatobia hominis

Gasterophilus nasalis

Stomoxys calcitrans

Oestrus ovis

D

Musca domestica

Dermatobia hominis

Stomonxs calcitrans

Haemagogus nasalis

E

Cochliomya hominivorax

Oestrus ovis

Gasterophilus nasalis

Musca domestica

Figura 12.7 Quatro espécies de moscas, suas larvas e respectivas placas estigmáticas

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Parasitologia e Doenças Parasitárias

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BIZU de Medicina Veterinária

fundamentalmente no controle da parasite­ mia, que por sua vez se baseia em: A. Quarentena dos animais recém-adquiridos para se proceder à inoculação de sangue de animal doador, controle da parasitemia em esfregaço sanguíneo, aplicação de qui­ mioterápico até a obtenção de dois exames negativos de parasitemia e exposição aos carrapatos em condições de campo

co final a detecção, no soro, de anticorpos para leishmania e exames histológicos de pele, linfo­ nodo e baço, nos quais se podem visualizar: A. Taquizoítos no citoplasma de macrófagos B. Promastigotas no citoplasma de neutrófilos C. Esquizontes no citoplasma das células epi­ teliais D. Oocistos no citoplasma de eosinófilos

B. Aclimatação dos animais recém-adquiridos para permitir seu restabelecimento da fa­ diga do transporte e certificar-se, por meio de prova laboratorial, de que não estão infectados, e exposição aos carrapatos em condições de campo

E. Amastigotas no citoplasma de macrófagos

C. Inoculação de sangue parasitado de animal doador, exame diário da parasitemia em esfregaço sanguíneo e controle da tempe­ ratura corpórea. Após a normalização da temperatura, exposição aos carrapatos para manutenção da condição de premunição

A. O desenvolvimento das larvas infectantes e a identificação dos gêneros de nematódeos envolvidos

D. Exposição controlada aos carrapatos, acom­ panhamento por exame diário da parasite­ mia em esfregaço sanguíneo e aplicação de antibiótico em caso de febre para evitar infecção secundária por Anaplasma marginale e liberação do animal para o campo E. Emprego de quimioterápicos associados a exposição controlada aos carrapatos a fim de estimular a elaboração de anticorpos e manutenção da condição de premunição. Exames de esfregaço sanguíneo devem ser positivos ao final dos procedimentos 9. A leishmaniose visceral canina, causada pela Leishmania (L) chagasi, manifesta-se na sua forma sintomática através de linfadeno­ patia generalizada, alopecia associada a der­ matite esfoliativa mais pronunciada na cabeça, nas orelhas e nas extremidades, sendo comum a formação de úlceras. Outros sinais incluem onicogrifose, paroníquia, despigmentação na­ sal e hepatoesplenomegalia. Embora estes se­ jam os principais sinais, também podem estar presentes em outras doenças, tornando-se ne­ cessários para o estabelecimento do diagnósti­

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10. No diagnóstico laboratorial das infecções por nematódeos em ruminantes, a cultura de larvas infectantes, a partir dos ovos presentes nas fezes, tem como finalidade permitir:

B. A replicação in vitro das larvas infectantes e a quantificação dos gêneros de nemató­ deos envolvidos C. O desenvolvimento das larvas infectantes e a identificação das espécies de nematódeos envolvidas D. A replicação in vitro das larvas infectantes e a identificação das espécies de nematódeos envolvidas E. O desenvolvimento das larvas infectantes e a quantificação das espécies de nemató­ deos envolvidas 11. Uma elevada frequência de animais porta­ dores de cisticercose foi detectada em um lote de suínos enviados para abate por uma gran­ ja. Diante do prejuízo econômico e do fato de essa parasitose não ter sido anteriormente ob­ servada, o proprietário da granja procurou um médico-veterinário que o orientasse quanto à causa dessa situação. O profissional esclareceu que, no complexo teníase-cisticercose causado por Taenia solium: A. Restos alimentares contendo cisticercos viá­ veis estão sendo indevidamente oferecidos aos animais

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Sandra Maria Gomes Thomé Irineu Machado Benevides Filho

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