Explorando mistérios da criação de Sylvia Browne

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Autora do best-seller Sociedades Secretas

Explorando os MISTÉRIOS da Criação

Tradução Julio de Andrade Filho

desenvolvimento



Introdução A humanidade sempre quis conhecer os segredos da criação. Dizer que esse talvez seja o maior mistério de todos seria o eufemismo de todos os eufemismos. Não existe nada além de perguntas naquilo que se refere à criação. E basta você erguer os olhos para o céu noturno que as perguntas já começam a pipocar: de onde veio essa vastidão do Universo? Por que o Universo é tão grande? Quantas estrelas existem lá em cima? Quem foi que criou isso tudo? O questionário pode não ter fim, e a humanidade e a sua ciência trouxeram pouquíssimas respostas até agora. A mente humana é uma maravilhosa e magnífica máquina de pensar, mas ela não pode nem mesmo começar a compreender a vastidão e o alcance da criação. Eu o convido a apenas refletir sobre esses poucos fatos a seguir e verificar se a sua mente não fica totalmente impressionada com a enorme e aparentemente infinita área que é o cosmos: 1. Nosso mais potente telescópio consegue alcançar apenas uma pequena parte do Universo, e, apesar disso, o pouco que a gente consegue ver é composto de milhões de galáxias que contêm trilhões de estrelas e sóis e até mais planetas que isso. 2. A Via Láctea, onde residem nosso Sol e nosso sistema solar, é uma galáxia de tamanho pequeno a médio. Existem

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milhares de galáxias lá fora, maiores do que a nossa, as quais nossos telescópios já descobriram. 3. O sistema estelar mais próximo de nós é um grupo de três estrelas que foi chamado de Alfa Centauri e fica a aproximadamente 4,3 anos-luz de distância de nosso Sol. 4. Um ano-luz é a distância percorrida pela luz em um ano (no vácuo) a uma velocidade de aproximadamente 300 mil quilômetros por segundo. Isso é mais ou menos como dar um pouco mais de sete voltas em nosso planeta pela linha do equador em um segundo. 5. Nosso Sol fica a aproximadamente 150 milhões de quilômetros da Terra, e a luz percorre essa distância em cerca de oito minutos-luz. Como Terra e Marte têm órbitas elípticas, os dois planetas se aproximam a cada vinte e seis meses. Na maior aproximação, Marte fica a cerca de 60 milhões de quilômetros de nós. No caso da maior aproximação, uma nave espacial viajando a 16 mil quilômetros por hora levaria 156 dias, ou pouco mais de cinco meses, para alcançar Marte. Mas a luz viaja no vácuo da Terra a Marte em torno de quatro minutos... Como se pode ver, as distâncias são astronômicas (sem trocadilho, por favor). Quando se começa a pensar que a luz viaja a 300 mil quilômetros por segundo e demora mais do que quatro anos-luz para alcançar o sistema estelar mais próximo, nossa mente fica confusa ao tentar imaginar essa distância... e esse é o sistema mais próximo! Se você levar em consideração os bilhões de estrelas que existem no Universo e que estão consideravelmente mais distantes, não dá nem para começar a compreender a imensidão desse Universo, especialmente quando

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você só consegue enxergar uma mínima parte. Dá para acreditar que existem pessoas por aí dizendo que Deus não existe ou está morto? Espero que este livro venha lhe proporcionar um entendimento mais profundo sobre como nosso Universo trabalha e aquilo a que podemos aspirar. O conhecimento nos liberta, e também acho que ele nos leva para mais perto de Deus ao nos prover do entendimento de que tudo tem um propósito e um lugar.

O Esquema da Criação Há dimensões diferentes na criação, e aquilo que chamamos de “Terra” é apenas uma delas, assim como a dimensão que chamamos de “Outro Lado” (que é o nosso Lar, de onde viemos ao nascer e para onde voltaremos depois de nossa morte). Como criação de Deus, somos minúsculos átomos em comparação com a vastidão do Universo, então como podemos ao menos começar a compreender o que é necessário para se fazer uma criação? Bem, Deus tenta simplificar as coisas para nossas mentes finitas ao nos delinear os sete esquemas. Eu gostaria agora de compartilhar com você essa informação, a mesma que Francine transmitiu a meus ministros. A simplicidade e ordem contida nela é a perfeição em si mesma e nos dá um pouco mais de discernimento sobre nossas origens.

O Primeiro Esquema: A Criação do Universo A criação, de acordo com os nossos cientistas, levou bilhões de anos e está constantemente evoluindo e se reinventando – sistemas solares nascem e morrem, sóis se extinguem ou se transformam em supernovas, e há um movimento constante no Universo que conhecemos.

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Todavia, enquanto nós, seres humanos, somos limitados pelo tempo e pelo espaço, Deus não é. Tudo na criação está acontecendo, aconteceu e irá acontecer no tempo presente de Deus. Não existe tempo, no que diz respeito a Ele, e, portanto, todas as coisas estão acontecendo simultaneamente e abrangendo o passado, o presente e o futuro. Ao pararmos para pensar sobre a enormidade e a vastidão da criação e o poder que é necessário para fazer tudo existir, talvez sejamos capazes de colocar nossos egos e nossa vaidade de lado por um momento e reconhecer que Deus não é limitado pelo tempo e pelo espaço, como nós; de fato, Ele não tem nenhuma limitação. O motivo pelo qual o Universo foi criado é muito simples: foi para preparar um lugar – ou mais acuradamente, bilhões de lugares – nos quais os seres vivos pudessem existir e habitar. Assim como nós, quando temos nossos bebês, desejamos oferecer a eles um lugar confortável e agradável onde possam crescer; Deus também deseja a mesma coisa para Seus filhos. Eu não posso lhes dizer como Ele criou o Universo, nem mesmo nossos melhores cientistas e mais capazes teólogos podem fazer isso (e duvido que fôssemos capazes de compreender uma explicação técnica ou científica, de qualquer modo). Então, com o intuito de oferecer uma melhor compreensão para o leigo, basta aceitar que o Universo foi criado por Deus de alguma forma. Por meio da criação do Universo (e isso não confirma nem refuta a “teoria do big bang”, porque, de qualquer maneira, tudo está acontecendo em Deus agora), Ele garantiu que determinados lugares seriam hospitaleiros para a vida como a conhecemos. Esses planetas hospitaleiros estavam nas órbitas corretas de sejam quais fossem os sóis que poderiam manter a vida, e os planetas passaram então pelas diversas eras, desde erupções de vulcões até a era do gelo, preparando dessa forma a superfície para receber essa vida. Nosso planeta em particular, a Terra, foi colonizado a partir de um outro, desabitado, mas isso não vem ao caso agora – a questão é que alguns planetas foram criados por Deus para manter a vida. A vegetação, a água, a terra, as criaturas que vivem

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na superfície e no mar foram todas feitas e preparadas para a chegada da humanidade e para a execução do segundo esquema.

O Segundo Esquema: A Criação das Entidades Com os planetas hospitaleiros já prontos, a segunda parte do gigantesco plano de criação de Deus podia ser executada e incontáveis agrupamentos de anjos de todos os filos vieram para auxiliar em Sua criação maior – nós. Como se fôssemos minúsculas bolinhas de energia e de luz saindo da ponta de uma divina varinha mágica, cada um de nós carrega consigo uma parte de nosso Criador na forma de energia que contém mente, corpo e alma. Francine disse que fomos informados que existíamos nessas esferas de luz por aquilo que nos pareceu uma eternidade enquanto o Universo era formado... Mas, novamente, é preciso lembrar que isso tudo estava ocorrendo simultaneamente no agora de Deus. Então, veio o esquema seguinte.

O Terceiro Esquema: As Entidades são colocadas nos Planetas As entidades foram então enviadas aos planetas (não incluindo a Terra) na forma de tubos prateados quase cilíndricos. Uma vez que os tubos já estivessem pousados na superfície do planeta, eles se abriam para revelar corpos físicos. Cada um dos tubos tinha uma forma masculina e uma feminina, emplastrados juntos quase que como em um casulo. Então, eles lentamente se desgrudaram um do outro em corpos independentes e separados, contendo tanto almas masculinas quanto femininas. Todas as entidades foram criadas em uma dualidade, como almas gêmeas masculinas e femininas como um reflexo da própria natureza de Deus, que tem tanto aspectos masculinos (“Deus Pai”) quanto femininos (“Deusa Mãe” ou “Azna”).

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As almas gêmeas evoluem separadamente e depois voltam umas para as outras, finalmente alcançando sua “outra metade” em totalidade já perto do fim de sua evolução individual. E você tem apenas uma única alma gêmea, pois vocês estavam conectados no começo em sua carruagem prateada da criação e se separaram para que se desenvolvessem como entidades individuais com seu livre-arbítrio de aprender para Deus. No momento em que alcançar seu nível escolhido de evolução, volta para sua alma gêmea em uma conexão verdadeiramente espiritual, o que chamamos de “casamento celestial”. Nesse meio-tempo, você usualmente vê e interage com sua alma gêmea enquanto está no Outro Lado. Entretanto, normalmente você não encarna com sua alma gêmea, pois isso ocorre somente em ocasiões muito raras. A lógica que existe nessa regra é que a alma gêmea pode proteger você muito mais enquanto está do Outro Lado do que se estivesse encarnada. À medida que cada um de vocês evolui, vocês se tornam cada vez mais próximos, e não apenas apaixonados – vocês se tornam cada vez mais sintonizados espiritual e mentalmente, e finalmente se transformam outra vez em uma unidade, como eram no começo. Assim como acontece com tudo, existem algumas exceções, quando uma entidade escolhe voltar à massa não criada de Deus em vez de se conectar com sua alma gêmea. Nessas ocasiões extremamente raras, a alma gêmea pode fazer a mesma escolha, procurar outro companheiro ou apenas escolher não ter um. Com tanta coisa a fazer e com tantos amigos e pessoas queridas ao redor, a ausência de uma alma gêmea nunca deveria ser vista como uma privação. Como as entidades negras começaram a cumprir seu projeto no início da criação, Deus mudou as regras, por assim dizer, decretando ao esquema seguinte para criar outras dimensões de existência (para obter uma explicação mais completa sobre as entidades negras, por favor, vá ao capítulo 18).

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O Quarto Esquema: A Criação de outras Dimensões Conforme a vida nos planetas iniciais se tornava mais difícil para as entidades positivas ou “brancas” (a maioria de nós), devido ao advento da negatividade e do mal, a morte física tornou-se uma realidade. A história de Caim e Abel no Gênesis é uma analogia criada para indicar o crescimento da negatividade e do mal, pois Deus marcou Caim para todo o sempre, de forma que os outros não o pudessem matar, e ele foi enviado para vagar pela Terra. Essa é uma analogia para separar as entidades brancas positivas daquelas entidades negras e negativas, em uma realidade verdadeira. Deus criou uma nova realidade no momento que a realidade anterior ficou manchada pela negatividade. Ele criou o Outro Lado para todas as entidades brancas como um santuário e não permitiu que nenhum mal penetrasse naquela nova realidade. Deus também criou dimensões adicionais para outras criações, que nós conhecemos agora como “o mundo subterrâneo” (por favor, veja a Parte I para mais detalhes). A antiga realidade dos planetas originais não existia mais e se tornou um plano transitório de existência. A morte foi um subproduto desse plano transitório de existência por causa das horríveis ações perpetradas pelas entidades negras. A nova dimensão do Outro Lado tornou-se a verdadeira realidade para todas as almas brancas da criação, um lugar onde elas poderiam residir para sempre sob o amor e a proteção de Deus. O ambiente perfeito do Outro Lado, de amor e felicidade, foi, de certa maneira, o impulso para o esquema seguinte da reencarnação. Veja que todas as áreas originais que foram usadas inicialmente como nosso lugar de residência tornaram-se apenas locais transitórios de aprendizagem. Agora, assim como nosso planeta Terra tem seu próprio Outro Lado, onde tudo o que é belo e natural é duplicado, os outros planetas também têm seus Outros Lados individuais, duplicando a natureza e a beleza de cada um. De fato, Francine me contou inúmeras vezes sobre os magníficos lugares que ela visitou em outros planetas. E ela me asse-

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gurou que, quando voltamos para o Lar, muitos de nós visitamos esses lugares para conhecer esses estupendos atos da criação. Deus, por meio de seu amor por nós, fez paraísos maravilhosos e seguros por todo o Universo, para que possamos viver neles e desfrutá-los. Um ambiente perfeito de amor, paz e harmonia é aquele em que o mal e a negatividade não existem – por isso, para que pudéssemos aprender sobre eles, o próximo esquema tinha que ser ordenado.

O Quinto Esquema: Reencarnação A reencarnação é um assunto sobre o qual amo falar e adoro ensinar, mas nem sempre foi assim. Como já comentei em outros livros, nem sempre acreditei nessa premissa ou dava qualquer importância ao tema. Entretanto, minha amada avó Ada acreditava profundamente em reencarnação (assim como toda a família dela) e, conforme fui ficando mais velha, ela e eu começamos a manter algumas conversas mais “adultas”. Geralmente eu iniciava essas conversas com alguma de minhas inesgotáveis perguntas; e, assim, nós duas ficávamos conversando horas a fio sobre assuntos como a Atlântida, os seres extraterrestres, os guias espirituais, o céu, religião e Deus – de forma que a conversação acabava inevitavelmente caindo sobre o assunto da reencarnação. Mas eu era muito cética sobre isso e, embora conseguisse enxergar a lógica de muitos dos argumentos de minha avó Ada, não abracei a filosofia da reencarnação para valer. De fato, não era tanto que eu não acreditasse nessa ideia... O fato é que eu não dava muita importância a ela. Sempre fui uma leitora voraz e por isso minha avó me apresentou alguns livros sobre o assunto. Li tudo que pude sobre Bridey Murphy, um caso que ficou muito famoso nos anos 1950. Virginia Tighe era uma dona de casa que passou a falar com sotaque irlandês e identificando-se como Bridey Murphy, uma mulher ruiva que teria vivido

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no século XIX na Irlanda. Li também sobre outros casos nos quais a reencarnação estava em evidência e fiquei de certa forma intrigada. Porém, foi só quando eu estava praticando hipnose em uma pessoa que foi “arremessada” (meu termo para uma pessoa hipnotizada que de repente vai para uma vida passada) que me vi absolutamente fascinada com o tema da reencarnação e mergulhei em pesquisas sobre isso. Hoje me considero uma crente de verdade no fenômeno da reencarnação e sei que isso de fato existe. Já fiz milhares de regressões a vidas passadas e realizei verificações em um bom número delas e descobri que eram perfeitas em cada pequeno detalhe. Não fui capaz de descobrir informações sobre algumas de minhas vidas passadas para fazer minhas verificações, mas pude confirmar tantas outras que meu ceticismo simplesmente desapareceu. A reencarnação é a ferramenta que Deus nos concedeu para nos ajudar a aprender. Pelo fato de sermos capazes de viver múltiplas vidas, podemos nos submeter a diferentes facetas de negatividade que uma única vida não seria capaz de nos oferecer. A reencarnação explica as injustiças da vida, como por que uma pessoa morre tão jovem e outra vive até ficar bem velhinha. Por que algumas pessoas são ricas e outras são tão pobres, ou o motivo de uma pessoa ter uma deficiência e outra não. A lista é infindável. Graças ao nosso livre-arbítrio, escolhemos a vida que desejamos viver, de forma que podemos ter escolhido sermos pobres numa vida e ricos em outra. Nós todos tentamos ser o mais bem-sucedidos possível, portanto as chances de que você tenha vivido na mais abjeta pobreza são tão altas quanto as de ter vivido na mais opulenta riqueza. Todos nós existimos em locais diferentes ao redor do mundo e em todas as espécies de culturas e raças. Se hoje você é branco, é possível que tenha vivido como negro, asiático ou índio; se você for negro, já pode ter vivido como branco, e assim por diante. Nós nos submetemos a tudo aquilo que este planeta tem a oferecer, para o único propósito da reencarnação: aprender para o bem de nossa alma e por Deus.

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O Sexto Esquema: Encarnando em outros Planetas Novamente, e em função da compreensão limitada de nossas mentes, este é o esquema em que nós existimos agora (o quinto e o sexto esquemas são entrelaçados para a premissa do aprendizado, e muitos de nós que estamos agora no plano terrestre já vivemos também em outros planetas). Francine costuma me dizer que a vida neste planeta é o teste mais árduo que existe. Somente aquelas entidades com coragem e perseverança escolhem a Terra para encarnar, porque ela é o manicômio do Universo, como costumo chamá-la. É a faculdade definitiva para sua pós-graduação, onde você pode conseguir seu “doutorado em desenvolvimento da alma”. Para lhe mostrar como as coisas são difíceis por aqui, boa parte da criação não chega nem perto de nossas vizinhanças. Imagine então se eles iriam encarnar na Terra... (pessoalmente, já encarnei neste planeta por 54 vezes, então concluí que ou sou uma estúpida ou adoro receber punições) O motivo pelo qual nós encarnamos em outros mundos é porque desejamos conseguir uma perspectiva diferente sobre o mal e a negatividade. Em alguns planetas praticamente não existe mal nem negatividade, enquanto em outros, como a Terra, o mal campeia de forma descontrolada. Alguns lugares são mais evoluídos quando se trata de tecnologia e quanto ao seu tratamento para com os colegas da criação, enquanto outros apresentam uma natureza mais primitiva; novamente, são planetas parecidos com a Terra. Assim, as almas que encarnam em diferentes planetas conseguem, dessa forma, obter um ponto de vista diferente. Algumas delas assistem como certos planetas basicamente conseguiram controlar suas emoções negativas; outras veem aqueles onde as emoções são praticamente inexistentes e o intelecto reina supremo, enquanto outras, ainda, veem aqueles que são altamente emocionais (como a Terra), porém mais ordenados na natureza. Com bilhões de planetas desabitados, você pode encontrar praticamente qualquer cenário que deseje e que possa experimentar para a evolução e conhecimento de sua alma. Quando este esquema em que estamos agora terminar, o esquema final de Deus terá efeito.

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O Sétimo Esquema: Fundindo toda a Criação O esquema final de Deus é aquele pelo qual todos nós estamos esperando ansiosamente. É o cenário da fusão de todas as dimensões da verdadeira realidade – ou seja, todos os Outros Lados na criação fundindo-se em uma única dimensão de realidade na qual a harmonia, a paz, a felicidade e o amor existam na magnificência de Deus. Os Outros Lados em todos os planetas são representações em miniatura dessa única dimensão final, mas a vasta magnitude disso é algo que deverá ser contemplado. Você consegue imaginar isso? Eu, pessoalmente, acho que não consigo. Todo o mal e toda a negatividade terão desaparecido, reabsorvidos de volta pela Divindade. Aqueles de nós que tiverem escolhido amar a Deus e que estiveram lutando contra a negatividade e o mal durante tanto tempo não terão mais que batalhar. O Universo não será mais necessário como uma escola onde temos que viver e aprender, e será então reabsorvido ou guardado para outro propósito. No sétimo esquema, estaremos vivendo em uma realidade de impossível beleza e amor. Ele será nosso lar e nosso paraíso, onde viveremos por toda a eternidade e nunca deixaremos de existir. Nunca mais teremos que nascer e morrer e reencarnar vezes sem conta. Seremos capazes de aprender, de estudar e de pôr em prática aquilo que temos em nossos corações, aquecendo-nos no enorme, invulgar e maravilhoso amor glorioso e inspirador de Deus.

Agora que já toquei no assunto de como o Universo é ordenado, gostaria de dedicar alguns minutos para discutir o restante do livro. Como já mencionei antes, a Parte I passa os olhos sobre os níveis inferiores da criação, ou o também chamado mundo subterrâneo. A Parte II explica os sete níveis da vida no plano da Terra, enquanto a Parte III

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explora também os sete níveis, mas aqueles que estão no Outro Lado. A Parte IV oferece novas informações sobre assuntos que já abordei algumas vezes no passado, mas foi realmente divertido revisitar esses antigos clássicos e dar uma “rejuvenescida” neles, se assim posso dizer. Enquanto estiver lendo estas páginas, por favor, tenha em mente que, embora eu tenha pesquisado exaustivamente todos os temas aqui incluídos, ainda continuam sendo o resultado de minhas pesquisas. Espero que você explore e estude mais para seu próprio bem, absorvendo aquilo que realmente acreditar. Nunca aceite completamente alguma coisa que qualquer pessoa lhe disser, a menos que isso tenha total sentido para você. Isso posto, vamos começar explorando os maravilhosos mistérios da criação em seus diferentes níveis!

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