Leitor eme março issu 88

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Claro 99317­‑2800 | Tim 98335­‑4094 Caixa Postal 1820 – 13360­‑000 – Capivari-SP Ano 19 • número 88 • Março de 2018

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Editora EME - 35 anos

LANÇAMENTOS Quando o amor vai embora ‘A Natureza deu ao homem a necessidade de amar e de ser amado. Um dos maiores gozos que lhe são concedidos na Terra é o de encontrar corações que com o seu simpatizem...’ É o que afirmam os espíritos da codificação em O Livro dos Espíritos (q. 938a). Muitos não entendem suas emoções. E a maioria acaba sendo controlada por elas, caindo na dolorida rota da ingratidão, do egoísmo e até da obsessão e suas consequências quando o amor vai embora... Páginas 2 e 3

Herdeiros da imortalidade Ricardo Orestes Forni Autoajuda • 14x21 cm • 192 páginas • R$ 32,90 O espírito reencarnado tem que participar do mundo material, onde assume responsabilidades. Com as atribulações, esquecemo-nos de que somos fortes, e que podemos vencer as barreiras que a vida impõe. Nas páginas deste livro mergulharemos na realidade espiritual dos motivos pelos quais transitamos temporariamente no mundo dos homens.

o diçã Ree ME E

Oito semanas para mudar sua vida Elaine Aldrovandi Autoajuda • 14x21 cm • 168 páginas • R$ 32,90 Para a autora a felicidade é um jeito de enxergar o lado bom de tudo. Não é negar a dor, mas vivenciá-la com coragem e fé, encarando as dificuldades como oportunidades de crescimento. Vale a pena ler este livro, escrito para auxiliar na busca do progresso espiritual, e perceber que realmente podemos mudar nossa vida.

TAMBÉM NESTA EDIÇÃO

OK! Li e

gostei

IMPRESSO

Neste espaço, leitores comentam obras da EME. Saiba o que eles acharam de nossos livros Página 3

O evangelho de Maria Madalena continua arrancando elogios e reconhecimento do meio espírita Página 4


Editorial Olá, tudo bem? Larissa é o estereótipo daquelas pessoas que, tendo desprezado ou traído afeições sinceras no passado, experimentam frustração na atual existência. Ela é a personagem central de Quando o amor se ausenta, livro de estreia de Rubens Toledo. O autor já é conhecido dos leitores da EME, pois costuma escrever artigos em nossa Revista de Livros. Motivado pelo editor-chefe da EME, Arnaldo Camargo, resolveu encarar o desafio. Mas confessa que contou com o auxílio dos espíritos, dos quais sentia forte influência, na forma de intuições e inspiração. Confira também outras novidades e sessões – e boa leitura!

Expediente Leitor EME é um boletim informativo da Editora EME, distribuído gratuitamente Editor: Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo Jornalista responsável: Rubens Toledo – MTb 13.776 Jornalista: George De Marco Diagramação: vbenatti Impressão: Gráfica EME Tiragem: 3.200 exemplares Vendas: (19) 3491­‑7000 Vivo (19) 99983­‑2575 Claro (19) 99317­‑2800 atendimento@editoraeme.com.br As respostas das entrevistas e os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, e não refletem necessariamente a opinião da Editora EME.

Missão, visão e valores Missão: transformar vidas para melhor, por meio de conteúdos que proporcionam crescimento, evolução e liberdade, baseados nos princípios espíritas de caridade e imortalidade da alma. Visão: ser a mais relevante editora de espiritualidade, com excelência em atendimento. Valores: dedicação – entusiasmo – profissionalismo – transparência – responsabilidade social – espiritualidade 2

O autor

RUBENS TOLEDO

LANÇAMEN

N

asceu em Mococa (SP). É casado, pai de três filhas e avô de seis netos. Formado em jornalismo pela Escola de Comunicação e Artes (ECA/USP), começou a carreira no jornal O Estado de S. Paulo/Jornal da Tarde, passando depois pelas revistas Veja e Carta Capital. Em 2004, ingressou na comunicação corporativa onde permaneceu até 2011, quando montou sua

primeira agência de comunicação. Atualmente, edita duas revistas, além do Dirigente Espírita, órgão oficial da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo (USE). Seu contato com o espiritismo foi através de seu irmão, Salvador, a quem acompanhava nas reuniões da Mocidade Espírita de Mococa, ocasião em que teve contato com algumas expressões espíritas na Capital, como o dr. Luiz Monteiro de Barros.

Entrevista com o autor

O

que o motivou a escrever Quando o amor se ausenta? Mais correto seria dizer “quem” me motivou. O editor-chefe da EME, Arnaldo Camargo, foi o maior incentivador, porque até então só havia publicado artigos e crônicas na imprensa espírita, além da peça O Carpinteiro de Nazaré, que é um musical. Faça uma resenha do livro: o que os leitores encontrarão nesta obra? A personagem central é uma mulher romântica e sonhadora que só colecionou fracassos na sua vida amorosa. Perto dos 45 anos de idade e mãe de três filhos, decide deixar o lar e o companheiro e buscar o “seu direito de ser feliz”, casando-se na Igreja, de véu e grinalda e de papel passado. Compreenderá, então, após nova desilusão, que a felicidade na Terra é incompleta, sobretudo quando estamos em falta com as leis divinas. No livro, Larissa, personagem principal, sofre um processo de obsessão e procura ajuda médica. Seria importante que os profissionais de psiquiatria também conhecessem a doutrina espírita? Por quê? Seria o ideal, porque, de posse dessa ferramenta extraordinária que é o espiritismo, poderiam fazer diagnósticos mais precisos dos transtornos men-

tais e outras psicopatias. Veja-se que a maioria dos hospitais psiquiátricos abertos nas décadas de 40 e 50, foram fundados por espíritas, contribuindo significativamente nas políticas de saúde mental no País. Neste caso, o tratamento na casa espírita, paralelo ao da medicina, poderia então ajudar na recuperação do doente? Sem dúvida. Esse tratamento “casado”, que acompanhei no trabalho clínico do saudoso doutor Wilson Ferreira de Melo, conseguia excelentes resultados, sem abusar dos psicotrópicos ou mesmo apelar para os eletrochoques, terapêutica usada na psiquiatria convencional. Cabe citar ainda o antigo Sanatório de Uberaba, dirigido pelo doutor Inácio Ferreira. Enquanto ele atendia o paciente numa sala, em outra a sua assistente e médium Maria Modesto incorporava espíritos obsessores. Só através do espiritismo uma pessoa se livra da obsessão? Por quê? As religiões, e, sobretudo o espiritismo, ajudam. Mas só o amor, com o perdão sincero, recíproco, pode curar as obsessões. Muitas vezes o processo é de longo curso e se estende por várias existências no corpo, até a completa reconciliação. Em Quando o amor se ausenta os espíritos obsessores se utilizam do sono para

atormentar Larissa. Como a doutrina explica isso? Nossa atividade fora do corpo, nos estados de emancipação, é muito intensa, embora raramente nos lembremos dessas experiências. Ao liberar-se dos liames físicos, pelo sono, o espírito depara aqueles que lhe compartilham o mundo mental. Onde está teu tesouro, lá estará também o teu coração, não é isso? Apesar da assistência dos bons espíritos, a protagonista da história nem sempre estava sintonizada com eles. Mas então podemos afirmar que quando temos sonhos ruins, de comprometimento moral, é porque fomos ou estamos sendo obsidiados enquanto dormimos? Melhor não atribuir nossas fraquezas aos outros. Somos obsessores uns dos outros. E de nós próprios. Como podemos classificar os momentos que nos deixamos influenciar pela irritação, mágoa, não compreensão momentânea na nossa vida diária? Esses momentos seriam também uma fonte ou causa de futura obsessão? André Luiz dá-nos excelentes instruções nesse sentido no livro Sinal Verde. A EME também lançou vários opúsculos que são verdadeiras receitas de bem viver, mostrando que delinquência, desequilíbrio e depressão podem começar numa simples conversação


MENTO EME Por mais de 20 anos Rubens se dedicou à Instituição Assistencial Dias da Cruz. Em 2002, ingressou no movimento de unificação, contribuindo com a USE Intermunicipal e Regional. Desde então, tornou-se colaborador da Editora EME (como revisor) e apresenta um programa espírita na rede de canais comunitários. Na entrevista a seguir, ele nos fala sobre seu primeiro livro, Quando o amor se ausenta. Confira:

sem proveito e na ociosidade das horas vazias. Larissa também afirma a certa altura do livro que tem uma “fixação com casamento”. A obsessão pode ter como causa uma ideia fixa? Larissa é o estereótipo para muitas moças casadoiras que, tendo desprezado ou traído afeições sinceras no passado, experimentam frustração na atual existência. A fixação dela, neste caso, começa com o quadro de culpa que fez ao abandonar o noivo poucos dias antes de se casar. Existiria alguma fórmula ou conselho que você poderia nos dar para que não nos deixemos enredar ainda mais na ação obsessiva? Tomo por mim mesmo. Sempre que dou minhas derrapadas (e não são poucas) e sou assediado por pensamentos e influências negativas, tento me apegar mais ao trabalho, arejando a mente e renovando os sentimentos com emoções superiores. A Natureza, a vida dos animais, um bom livro ou um bom filme nos ajudam a sair das malhas da obsessão. E que mensagem gostaria de deixar aos nossos(as) leitores(as)? Que se emocionem com o livro e tirem o melhor proveito. Se identificarem esses personagens na vida real, não se admirem. A arte imita a vida.

A obra

OK! Li e

og stei

QUANDO O AMOR VAI EMBORA Rubens Toledo 14x21cm • 176 páginas R$ 32,90

M

otivada pela culpa de um ato cometido em seu passado, próximo de completar 45 anos Larissa decide deixar o lar, abandonando seus três filhos e seu companheiro em busca do sonho de se casar na Igreja, de véu, grinalda e papel passado. Sem saber, esta sua culpa era como um convite mental ao

plano espiritual inferior, oferecendo os meios para a aproximação de antigos desafetos – espíritos obsessores ávidos por vingança. E que só precisavam de um simples vacilo de Larissa para se insinuarem no controle da sua vontade...

REPARAÇÃO – UM DIFÍCIL PROPÓSITO Um livro denso, muito abrangente e revelador, com objetivos bem definidos. Neida Silva Faria – Brasília/DF

Trecho da obra

A

inda repercutia nas redes sociais a grande festa dada por Sérgio e Larissa. Mas os incidentes na igreja e no bufê também ensejavam muitos comentários, alguns deles até maldosos. – Um casamento de fachada! – diziam amigos mais íntimos do noivo. – Esse só pode estar aplicando o golpe do baú. Corria à boca pequena que o mal-estar repentino da noiva era um presságio ruim. Enquanto isso, num chalé na montanha, Larissa observava os álbuns postados nas redes sociais. Havia expressão de alegria nos semblantes, mas também de preocupação, principalmente nos olhos de dona Lucinda. Larissa lamentou a ausência da sua confidente, Jéssica. Mas ela justificara as razões por não comparecer. Em contrapartida, a vinda de Giordana dera um charme especial à festa. Simpática, antes de retornar à Itália, convidara o casal a visitá-la em Catanzaro, para conhecer o castelo que pertencera à família. – Gostei muito de sua tia. Uma pessoa alegre, divertida e também muito perspicaz – falou Larissa, em conversa íntima com o esposo. – Mas não deve dar crédito a tudo o que ela diz... – pre-

veniu Sérgio, com expressão grave. – Costuma exagerar nos comentários. Parle di più. Parle di noi... – acrescentou, rindo, imitando os modos da senhora. Exagero ou não, Giordana dera boas pistas dos gostos do sobrinho e também dos seus planos de obter a dupla nacionalidade. Havia alguns anos, dera entrada no processo e aguardava a oportunidade de requerer parte na herança dos avós. “Sérgio é um homem extremamente ambicioso”, dissera a tia, em tom de advertência. Enquanto Sérgio se barbeava, o visor do celular, à cabeceira da cama, piscou algumas vezes, indicando chegada de mensagem. Larissa apanhou o celular e o levou ao esposo. – Quem insiste tanto em falar com você? Será do escritório? – quis saber Larissa, sem ser deselegante. – Nem queira saber! Clientes... Clientes! Desde então, a mesma chamada repetiu-se mais algumas vezes, mas foi ignorada. Larissa não pôde deixar de ver que era um número familiar, mas não conseguira identificar. Trecho extraído do capítulo O golpe

PERDA DE PESSOAS AMADAS Comecei a ler há pouco tempo, e já estou amando! Perdi um irmão há muitos anos, e como foi bem no dia de natal, foi muito desesperador pra mim e família. Tenho certeza que esse livro e os próximos acalmarão nossos corações! Giovana Cristina Teixeira Paes – Araranguá/SC

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO Extremamente construtivo, ideal para todas as esferas espíritas. Helenice Gonçalves – Aparecida de Goiânia/GO

SEMPRE EXISTIRÁ ESPERANÇA Livro ótimo! Adorei a leitura! Muitos ensinamentos, lição de vida, valeu! Nota mil. Maria Auxiliadora Feliphe – Belo Horizonte/MG 3


DIFÍCIL VOCÊ NÃO SE APAIXONAR

RELANÇAMENTO EME:

O jovem quer respostas FÁTIMA MOURA foi professora de educação artística, onde o contato com jovens e adolescentes era constante. Na área espírita foi, durante muitos anos, evangelizadora de pré-mocidade em várias casas. Toda esta experiência lhe deu bagagem para oferecer aos jovens reflexões sobre assuntos atuais, que fazem parte do dia a dia, embasados na doutrina espírita. Procurando mostrar a eles que existem algumas verdades, Fátima escreveu O jovem quer respostas, que a Editora EME está relançando. Destinado a jovens e pré-adolescentes, este livro segue a mesma diretriz do Criança quer saber, da mesma autora, ou seja, também pode ser utilizado na evangelização das casas espíritas, como leitura diária e até mesmo no culto do Evangelho no Lar, seguindo-se suas orientações e as atividades apresentadas ao final de cada capítulo. Além disso, o livro é acompanhado de um jogo, para que os leitores possam exercitar o conhecimento espírita se divertindo.

Serviço de Atendimento ao Leitor Queremos saber a sua opinião! Envie suas críticas, sugestões e dúvidas para o e­‑mail sal@editoraeme.com.br ou ligue para (19) 3491­‑7000. Visite‑nos! www.facebook.com/EditoraEME www.twitter.com/EditoraEME

O

evangelho de Ma­ria Madalena, livro de José Lázaro Boberg publicado pela EME, teve como ponto de partida um texto encontrado no século 4, no Egito. Considerado apócrifo pela Igreja, neste texto encontramos a narrativa de episódios acerca da vida de Jesus, contados por uma mulher que não somente teria sido uma de suas mais fiéis seguidoras, mas a única que não perdeu a fé no Mestre Nazareno depois de sua morte na cruz – Maria Madalena. A obra tem recebido comentários e análises muito positivas, como a da sessão Vitrine Literária, assinada por Carlos Barros, Editor da Gazeta KardecPontoCom, de João Pessoa (PB). Ele lembra que “Boberg é um pesquisador investigativo, daquele que não se satisfaz com pouca informação e só acredita em fontes sérias, não se deixando ludibriar por fatos históricos contados de boca em boca”. “Boberg resgata a história dessa mulher como um lapidador de esmeraldas faz com a pedra bruta, sem brilho e esquecida no seio da terra. Difícil você não se apaixonar pela Maria Madalena lapidada pela escrita envolvente de Boberg, um escritor intuitivo e bem inspirado para trabalhos dessa natureza”, escreve Carlos.

Ele admite estar lendo o livro “que traz à tona a personalidade forte e destemida de uma mulher – a única a ter um 'evangelho' dela, com seu nome, algo que o pesquisador paranaense não acreditava existir. E eu também não, já que nunca foi divulgado pela reli gião oficial que conheci nos tempos idos de infância e adolescência”, confessa o editor da Gazeta, que prossegue afirmando: “O livro é envolvente e instigante da primeira à última página. Traz a marca de um autor já consagrado no competitivo mercado editorial espírita brasileiro, com dezenas de títulos publicados, sempre trazendo informações e pesquisas de natureza reflexiva”. Mesma opinião tem Milton Medran, diretor do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre, que escreveu no jornal Opinião, periódico do Centro Cultural Espírita daquela cidade: “o autor espírita José Lázaro Boberg, em sua recente obra O evangelho de Maria Madalena, teve que enfrentar, e o fez com competência, essa tarefa de separar o mito cristão da provável realidade histórica, mesmo que o mito tenha sido abonado por obras psicográficas espíritas”. Milton registra que “Humberto de Campos e Emmanuel,

em escritos ditados a Chico, retrataram Maria Madalena como “a pecadora arrependida”, a mulher de vida devassa que só se regenerou depois de conhecer Jesus. Os evangelhos canônicos realmente permitem conceituá-la assim, e interpretações eclesiásticas chegaram a defini-la como uma prostituta regenerada. Já o evangelho gnóstico, comentado por Boberg, mostra a mulher de Magdala como figura de raras virtudes intelectuais e morais, cuja vida e cujas ideias estiveram sempre em sintonia com Jesus, de quem foi discípula e companheira muito querida”. O jornalista, que também é Procurador de Justiça aposentado, segue explicando que “Boberg se posiciona em favor de uma versão distinta daquela assumida pelos interlocutores de Chico Xavier, sem desmerecê-los ou enquadrar suas obras como mistificação. Reconhece, sim, que médiuns ou espíritos são humanos e, assim, deles não se deve esperar, como alertou Kardec, “nem a plena sabedoria, nem a ciência integral”. Encarnados ou desencarnados, os espíritos movimentam-se por longos estágios em cenários psíquicos compatíveis com as crenças e costumes que criaram raízes em suas almas”.


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