Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações Ed.60

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Publicação da Editora do Administrador • Ano XIV • Nº 60 • 2016

PU DE ÓLEO DE BARU Painel Construção Civil

Adesivos de alto desempenho w w w. f e i p u r. c o m . b r

Inovações na construção

Expansão e sustentabilidade

Internacional

w w w. t e c n o l o g i a d e m a t e r i a i s . c o m . b r


CONFIANÇA: NOSSA QUÍMICA, NOSSA VIDA. Completando 75 anos e com uma história de sucesso, a Química Anastacio está entre as maiores distribuidoras de produtos químicos do Brasil, oferecendo uma linha completa de produtos para os diversos segmentos de mercado. Com atendimento personalizado, qualidade assegurada, suporte técnico especializado, logística customizada às necessidades do cliente e pontualidade nas entregas, a Química Anastacio atende a todas as demandas através de seus 5 Centros de Distribuição, laboratórios próprios, parque de tanques a granel e linhas de envase em ambiente GMP.

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POLIURETANOS Slabstock Foam Poliol 56 Poliol Copolímero 43% de Sólidos TDI 80/20 TDI 65/35 Cloreto de Metileno Silicone DABCO DC 5933 Silicone DABCO DC 5986 Octoato de Estanho DABCO T9 Amina DABCO 33 LX HR Foam Poliol 36 MDI Polimérico TDI 80/20 Rigid Foam Poliol 383 MDI Polimérico TCPP C.A.S.E. MOCA PTMEG 1000 PTMEG 2000 Poliol 120 Poliol 220 TDI 100 Linha Completa Air Products (Dabco e Polycat)


ÍNDICE

12 Internacional KraussMaffei, Chemours e BASF mostram ampliação do uso das tecnologias oferecidas ao mercado

14 FEIPLAR

COMPOSITES & FEIPUR 2016

Confira as empresas que já fazem parte deste evento, que acontecerá de 8 a 10 de novembro, no Expo Center Norte, em São Paulo, SP, e apresentará mais de 120 palestras técnicas e cerca de 40 eventos simultâneos

16 Empresas

22 Tecnologia

Cipatex, BASF e COIM realizam ações diferenciadas para expandir seus negócios e incentivar práticas de sustentabilidade

Estudo mostra a preparação e caracterização de poliuretanos contendo diferentes quantidades de óleo de baru

36 Expositores

<<SEÇÕES>>

Acompanhe o perfil de algumas das empresas que irão expor na FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2016

30 Adesivos Adesivos estruturais de poliureia, adesivos para atender a norma de colchões e adesivos sob medida para o setor moveleiro. Conheça as novidades do mercado

38 Painel Construção Civil

4 6 8

Editorial E-mails e consultas Info PU

Veja o resultado financeiro de algumas empresas do setor, mostrando que o cenário futuro ainda é incerto

GUIA DE ANUNCIANTES Air Products..................................... 36

Acobar............................................. 35

AS Rocha......................................... 37

Revista Poliuretano.......................... 36

BASF................................................ 4ª capa Site Tecnologia de Materiais............ 4 Covestro.......................................... 20, 21 Instron/Emic.................................... 9

32 Construção Civil

Cronograma de eventos................... 33

Feira da Mecânica............................ 27

Evonik.............................................. 6, 7

Solvay.............................................. 5

As inovações em matérias-primas e aplicações para a construção civil fazem uso constante e significativo do poliuretano. Confira alguns lançamentos

Mapa Feiplar Composites & Feipur.... 14, 15

Masterpol......................................... 17

Flexível............................................. 13

Reliant.............................................. 19

Kalium............................................. 29

Toho Tenax....................................... 10, 11

KraussMaffei.................................... 31

Feiplar Composites & Feipur - Novidades.... 25

Química Anastácio........................... 2ª Capa ArtSim.............................................. 3ª capa

POLIURETANO - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

3


EDITORIAL

Novas aplicações O poliuretano sempre foi um material diretamente

da indústria sul-americana.

ligado a inovações, em virtude de diversos fatores como

Enquanto isso, nesta edição, você, leitor, pode con-

características técnicas aprimoradas e diferenciadas (em

ferir a performance do poliuretano em retrofits diversos

relação a outros mercados), e crescente penetração em

(seção Construção Civil), a ampla gama de aplicações dos

mercados variados. No momento, com a economia em

elastômeros e do TPU (poliuretano termoplástico), além

passos lentos, os fabricantes de peças buscam novas

de exemplos de aplicações sustentáveis. Panoramas dos

ideias e soluções, incluindo, assim, o poliuretano em

mercados de espumas flexíveis e poliol poliéter também

novas utilizações. Neste ano, a Revista Poliuretano – Tecnologia & Aplicações vai buscar, mais do que nunca,

Boa leitura a todos!

estes novos desenvolvimentos e trabalhá-los, junto com toda a indústria, para auxiliar ao máximo o melhor posicionamento das tecnologias de poliuretanos nos projetos

Simone Martins Souza Diretora Executiva

Notícias em composites, poliuretano e plásticos de engenharia Os membros da indústria sul-americana de plásticos de performance diferenciada (composites, poliuretano e plásticos de engenharia) podem acompanhar as notícias mais recentes sobre o mercado no site www.tecnologiademateriais.com.br Os jornalistas da Revista Composites & Plásticos de Engenharia, e da Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações atualizam o site com as novidades nacionais e internacionais sobre novos produtos, destaques de matérias-primas e processos, aplicações, eventos, mercado, entre vários outros temas.

Confira sempre. O site www.tecnologiademateriais.com.br apresenta as mais recentes novidades sobre os mercados de composites, poliuretano e plásticos de engenharia, em todo o mundo

4

POLIURETANO - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

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www.artsim.com.br A Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações é uma publicação da Editora do Administrador Ltda., uma empresa do Grupo ArtSim, distribuída para fornecedores de matérias-primas e equipamentos para o setor de poliuretano, fabricantes de peças em PU (transformadores) e indústrias usuárias

Diretora Executiva/de Redação Simone Martins Souza (Mtb 027303) simone@artsim.com.br Marketing e Eventos Diego Servulo Representantes de Vendas Rosely Pinho Tabatha Magalhães Administrativo/Financeiro Danilo Silva Oliveira RH Simone Dias Circulação Valéria de Jesus Internet André Tavares de Oliveira Projeto Gráfico, Diagramação Marcos Mori Pré-impressão e impressão ArtSim Proj. Gráficos Ltda. - 11 2899-6363 www.artsim.com.br Tiragem 8.000 exemplares

Assinatura da Revista Poliuretano Sou autor do livro Conhecendo um pouco mais sobre poliuretano e dou aulas sobre poliuretano no IAP Instituto Avançado do Plástico e cursos EAD no site www.conhecendopoliuretano.com. Gostaria de saber como faço para receber a Revista Poliuretano. Judson Ferreira de Almeida, 404artedigita, IAP Instituto Avançado do Plástico. Edições passadas Gostaria de adquirir as 4 (quatro) últimas edições da Revista Poliuretano – Tecnologia e Aplicação. Kelly Costabile, Isospuma Isolamento Termo-acústico (Manaus, AM) Informações Gostaria de saber como posso adquirir edições anteriores da Revista Poliuretano e assinar a revista. Rodrigo Canero, L&R Fabr. e Com. (Rio de Janeiro) Painel Isolamento Térmico Gostaria de saber quando vai acontecer o Painel Isolamento Térmico deste ano. Tenho participado do evento e sempre encontro informações novas para a minha empresa. Eleneida A. Gutierrez (São Paulo, SP) Palestras da FEIPUR Estive na FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2014 e gostaria de ter acesso às palestras apresentadas. Ronald Ferreira (Fortaleza, CE)

DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA: América do Sul

TM - Tecnologia de Materiais Online Mercado

Assunto

TECHNOLOGY in MATERIALS

Sustentabilidade

Certificação indica materiais sustentáveis para a construção civil

Editora do Administrador Ltda.

Empresas

Henkel confirma previsões para 2016 durante Reunião Geral Anual

Administração, Redação e Publicidade

Mercado

Mexichem Brasil amplia atuação em 2016 com a entrada em novos segmentos

05727-250 – São Paulo – SP

Calçadista

Cipatex desenvolve laminado inovador com termoadesivo para setor calçadista

PABX: (11)2899-6363

Automotivo

Indústria automobilística divulga resultados de março

Empresas

Evonik e Borussia Dortmund deixam um legado por meio de ação social

Construção civil

Museu do Amanhã recebe revestimentos da AkzoNobel

de qualquer matéria desta publicação sem

Empresas

Croda inicia seu plano de cinco anos de investimentos no Brasil

autorização prévia da Editora do Administrador.

Calçadista

COIM marca presença na FIMEC 2016

Os artigos assinados são de responsabilidade ex-

Empresas

Dow anuncia nova liderança para a área de Soluções de Infraestrutura

artigos não são necessariamente adotadas pela

Construção civil

Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura anuncia vencedores da construção sustentável

Revista Poliuretano - Tecnologia & Aplicações.

Empresas

José Borges Matias assumirá a presidência do Grupo Solvay na América Latina

R. José Gonçalves, 96

e-mail: consultoria@artsim.com.br www.tecnologiademateriais.com.br É proibida a reprodução total ou parcial

clusiva dos autores. As opiniões expressas nestes

A Revista também não se responsabiliza pelo conteúdo divulgado nos anúncios, mesmo os informes publicitários.

consultoria@artsim.com.br ou fax: 55 (11) 2899-6363

Capa Notícias Sertanejas, Masterpol, BASF, Cipatex, KraussMaffei

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POLIURETANO - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

/tecnologiademateriais


POLIURETANO - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

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Toho Tenax apresenta suas tecnologias para a Indústria Automotiva Apresentação no 6o Simpósio SAE Brasil de Novos Materiais e Nanotecnologia, que reuniu 141 participantes, abordou as novas tecnologias em materiais da Toho Tenax e do grupo Teijin para ciclos curtos de moldagem de componentes em materiais compósitos avançados para a Indústria automotiva.

Rodrigo C. Berardine – Toho Tenax America apresenta tecnologias da empresa no 6o Simpósio SAE Brasil de Novos Materiais e Nanotecnologia

Em 2011, a Teijin conquistou duas premiações internacionais Carro-conceito da Teijin de Inovação pela Frost & Sullivan e pela ICIS pelo desenvolvimento de um veículo que prova o conceito de utilização de materiais compósitos termoplásticos em estruturas primárias (body frames), conforme demonstrado na foto ao lado. A estrutura do carro-conceito pesa 47kg. A tecnologia denominada Sereebo® traz a oportunidade de se moldar componentes com ciclos de processo inferiores a 1 minuto. Disponível na forma de materiais isotrópicos, unidirecionais ou em pellets para injeção, o material permite o design de estruturas com elevadas propriedades mecânicas, comparáveis com o baseline de propriedades mecânicas de materiais compósitos termofixos, conforme demonstrado no diagrama e na tabela a seguir: Property vs. Productivity Mechanical Properties

Thermoplastic

Press Molding Press Molding Injection Molding

Thermoset

Continuous Fiber Prepreg

Uni direction RTM (Textile, NCF)

Isotropic LFT

Mechanical Reference Properties

Autoclave

RTM

SMC (Middle Fiber)

Tensile

Press Molding Short Fiber Pellet 1 Minute

1 Hour

Mass Production

Ultra Luxury Cars

“Industry”

“Craft”

Modules [GPa]

Strength [MPa]

Modules [GPa]

Strength [MPa]

I

Isotropic material for compression molding

26

350

26

480

Excellent formability with wellbalanced strength

U

Uni-directional material for compression molding

118

1,920

97

1,470

High elasticity & strength

P

Pellets for injection molding

21

245

18

385

Good Mechanical properties and formability

1 Day

Sereebo allows the automotive industy to achieve light weigth vehicles with the required properties at high production volumes! Diagrama demonstra que, para servir o mercado de produção em massa de veículos de passeio, é imprescindível obter ciclos curtos de moldagem de estruturas

Toho Tenax America Phone: +55 11 5070 3862

Features

Material Property

Molding Time

Injection Molding

Flexural

Type

Propriedades Mecânicas – Tecnologia Sereebo


Em Dezembro de 2011, a empresa anunciou uma parceria com a General Motors, que visa o desenvolvimento de estruturas leves para seus veículos de passeio. Logo em seguida, em 2012, a Teijin inaugurou a Teijin Composites Applications Center (TCAC) em Auburn Hills, Michiga, EUA para conduzir os trabalhos de desenvolvimento. Além da tecnologia Sereebo®, a Toho Tenax também apresentou seu trabalho de desenvolvimento do processo Tenax® PvP – Part-via-Preform, que é um approach de fabricação de estruturas em materiais compósitos, com ciclos rápidos de consolidação, associando a técnicas avançadas de lay-up de fibra, como o Automated Fiber Placement (AFP) e a técnicas de spray de fibras curtas, reduzindo assim diversas etapas de processos convencionais de fabricação. A tecnologia consiste na utilização do binder yarn Tenax® HTS40 X030 12K 800tex na fabricação de pré-formas secas, que após produzidas por meio de AFP ou spray, são conduzidas a processos de molde fechado para injeção de resina termofixa e consolidação das estruturas. A tecnologia sugere a redução de desperdícios de material, oriundos de processo de cortes de tecidos que geram sobras, bem como a otimização das estruturas, permitindo orientação dos filamentos nas direções dos esforços mecânicos, associando alto índice de produtividade a aspectos de desempenho. Propriedades mecânicas são apresentadas na tabela a seguir. Reference Mechanical Properties for PvP parts Attention! For basic construction only mechanical performance depends on the specific resin system.

Fiber Style

Tenax® HTS40 X030 12K 800tex AFP (UD) 60% FVF 126gsm per layer

Resin Tension Strength, σ EN ISO 527-4 Typ 3, Ausg 7/97

Unit MPa

Envir.

Temp

Test direction 0°

Tenax® HTS40 X030 12K 800tex RFP 50% FVF

5 min curing time at 120 °C epoxy system Lay-up

σmean 2200

Lay-up

σmean 400

MPa

23 °C/ 50%

23 °C

Unit

Envir.

Temp

GPa

23 °C/ 50%

23 °C

Unit

Envir.

Temp

Test direction

Lay-up

σmean

Lay-up

σmean

MPa

23 °C/ 50%

23 °C

(0°)16

1250

iso

400

Compression Modul, E (EN 2850 A3)

Unit

Enivr.

Temp

Test direction

Lay-up

Emean

Lay-up

Emean

GPa

23 °C/ 50%

23 °C

(0°)16

120

iso

40

In Plane Shear Strength, σ (EN 6031)

Unit

Enivr.

Temp

Test direction

Lay-up

σmean

Lay-up

σmean

MPa

23 °C/ 50%

23 °C

(+45°/-45°)2S

70

Unit

Enivr.

Temp

Test direction

Lay-up

Gmean

Lay-up

Gmean

GPa

23 °C/ 50%

23 °C

(+45°/-45°)2S

3,7

Unit

Enivr.

Temp

Test direction

Lay-up

σmean

Lay-up

σmean

MPa

23 °C/ 50%

23 °C

[0°]8

65

iso

Tension Modul, E EN ISO 527-4 Typ 3, Ausg 7/97 Compression Strength, σ (EN 2850 A3)

In Plane Shear Modul, G (EN 6031) ILSS Strength, σ (EN 2563)

GPa

90° Test direction 0° 90°

(0°)16 Lay-up (0°)16

Emean 120

iso Lay-up iso

400

Emean 40 40

Propriedades Mecânicas – Tecnologia PvP

A empresa investe na ampliação de sua capacidade produtiva na Europa e tem o objetivo de fornecer as peças fabricadas através desta tecnologia diretamente para seus clientes do mercado automotivo. Para maiores informações, entre em contato: Rodrigo Cesar Berardine – Gerente de Vendas e Marketing rberardine@tohotenax-us.com / Fone: +55 11 5070 3862

www.tohotenax.com


INTERNACIONAL

Novas tecnologias KraussMaffei, Chemours e BASF mostram a ampliação do uso das tecnologias oferecidas ao mercado CENTRO DE CONSTRUÇÃO LEVE O NCC - National Composites Centre em Bristol, Inglaterra, agora conta com um novo equipamento da KraussMaffei em suas operações, o RimStar Compact 4/4/4. Este equipamento de mistura e dosagem, com dois cabeçotes, pode processar tanto resina epóxi como poliure-

tano em moldagem de alta pressão (RTM de alta pressão), e permite curtos ciclos de tempo para a produção de componentes leves. “A injeção de alta pressão com este equipamento nos permite processar sistemas de resina de rápida reação, o que reduz o ciclo, permitindo a fabricação de componentes reforçados com fibras em grandes quantidades”, explicou Wolfgang Hinz, gerente de vendas e produto da Unidade Composites and Surfaces da empresa. “Antigamente, o processo RTM de alta pressão utilizava mais a resina epóxi, mas recentemente um grande número de componentes estão sendo feitos com poliuretano.” Mais informações - www.kraussmaffei.com

CHEMOURS CONCLUI PRIMEIRA APLICAÇÃO RESIDENCIAL DO AGENTE DE EXPANSÃO PARA ESPUMAS DE POLIURETANO OPTEON 1100 A Chemours anunciou que o agente de expansão Opteon 1100, usado na fabricação de espumas, e a espuma isolante BASF Spraytite foram empregados com sucesso na primeira aplicação de espuma em spray em uma residência. Esses produtos atuam juntos para oferecer aos proprietários de imóveis alto desempenho em isolamento térmico, ao mesmo tempo em que reduzem o consumo de energia, a pegada ambiental e as emissões de gases do efeito estufa. A casa de 5.100 metros quadrados, localizada em Austin, Texas, foi projetada e construída pela ele8 Design+Builders,

12

POLIURETANO - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

empresa de arquitetura e construção residencial especializada em construções de alto desempenho. O isolamento com espuma em spray foi instalado pela Installed Building Products (IBP), especializada em isolamento e espumas expansivas. O agente de expansão para espumas Opteon 1100 (anteriormente Formacel 1100) ajudará a atender às necessidades de longo prazo dos clientes de espuma de poliuretano para soluções não inflamáveis, de alta eficiência e baixo potencial de aquecimento global (GWP, na sigla em inglês). O Opteon 1100 oferece potencial de aquecimento global extremamente baixo, potencial zero de degradação da camada de ozônio, excelente desempenho em isolamento térmico e a melhora do valor R, possibilitando grande redução no consumo de energia e emissões de gases do efeito estufa muito mais baixas. Além disso, o maior prazo de validade de Opteon 1100 evita preocupações com perdas de rendimento, baixa reatividade ou custo e descarte de kits de espuma não utilizados para os formuladores e instaladores de isolamento por spray. A BASF Spraytite é uma espuma isolante de poliuretano em spray que cria uma barreira ao ar para um isolamento térmico sem rupturas, melhorando a eficiência energética, o conforto e a durabilidade de casas e prédios. Quando formulado com Opteon 1100, o sistema proporciona aos clientes de espumas de poliuretano uma solução não inflamável, de alta eficiência e baixo GWP. A tecnologia Spraytite melhora o controle de fugas de ar, o desempenho de isolamento, o conforto ambiental interno, a resistência à umidade e o reforço estrutural. O material isolante Spraytite é aceito por todos os principais códigos de construção, incluindo o International Code Council. “Este projeto mostra que a Chemours e a BASF continuam apoiando o Plano de Ação para o Clima Global a fim de reduzir as emissões de gases do efeito estufa através do desenvolvimento e da comercialização de soluções de baixo GWP”, disse Joseph Martinko, gerente de negócios globais dos produtos Opteon. Completou que o Opteon 1100 oferece um produto revolucionário em resposta às demandas regulatórias e de sustentabilidade, o que não apenas ajuda a reduzir o GWP, mas também melhora a eficiência energética, além de reduzir o impacto da mudança climática. PU


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Nossas fórmulas proporcionam ao seu produto o que ele precisa, desde conforto e toque suave até a maior rigidez e durabilidade. São inúmeras possibilidades para aplicações em poliuretano, nos mais variados segmentos. Conheça nossas tecnologias exclusivas e de alta performance para empresas à frente no mercado:

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08 a 10 de novembro de 2016

MEGAPAT

AXEL

E8

E4

24m2

16m2

EDB POLIÓIS VEGETAIS

AIR PRODUCTS

E10

E12

80m2

HJT

12m2

E HJT E3

11,25m2

DOW E1b

E1a

D3a

NOVAPOL NOVASCOTT

50m2

D1

G2

SA

32m2

R&D

QUÍMICA ANASTÁCIO

LBS

ATA TENSOATIVOS E16

E14 72m2

(3,00)

E

24m2

(3,00)

Organização + Sala VIP

CHEMTURA

HJT

E2

D3b

FIBERTEX 135m2

(4,00)

D1a

80m2

60m2

155m2

50m2

D UNIVAR

CPIC

C1

C3

EMBRAPOL (4,00)

Folheteria + Imprensa

153.5m2

117m2

B5a

B3

B1

84m2

TOHO

B5b

B7

73.5m2

73.5m2

A2

G

POLIRESINAS

MCASSAB

94.5m2

FIBERMAQ

KA

A8b 63m2

A4

A8a

A6

A 103.5m2

A8b1 208m2

227.5m2

POLIEQUIP A5

A3

A1 112m

94.5m

2

73.5m2

CHEM-TREND A7

32m2

40m2

BOMBAUTO A9

24m2

ASTA QUÍMICA A11

38m2

2

Legenda

Legenda

Não obstruir as escadas técnicas das colunas do pavilhão Posicionamento de colunas poderá ser alterado até janeiro de 2016 nestes estandes

As áreas do restaurante, demonstrações técnicas, treinamento, ensaios e arena de peças, serão definidas posteriormente

Estandes limitados por parede Parede de fechamento superior (linha vertical completa h=3,80m)

www.feiplar.com.br www.feiplar.com.br

46m2

A

COIM

REDELEASE

A8a1

104m2

(3,00)

A

EL

(4,00)

(4,00)

POLYSTELL B9a

B

PURCOM

COVESTRO

F

105m2

SYSPUR

(4,00)

(4,00)

TRANSTÉCNICA

(3,00)

ABCOL

B

100m2

C

VI FIBERGLASS

Legenda

205m2

78m2

183.75m2

ROTAS DE FUGA

C7a

(3,00)

C

SAÍDA DE EMERGÊNCIA

JUSHI

REICHHOLD

G

G1

C5

SAÍDA

90m

(3,00)

F

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Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia Expo Center Norte

Pavilhão verde

São Paulo - SP - Brasil

TROCINADORES

especialidades

E22

E20

28m2

KRAUSSMAFFEI

DAICEL

ELITTEC

AIP/AGILE E18

18m2

E24

24m2

SGL

E28 56m2

28m2

20m2

CANNON

OMS E36

E34

E32

E30

21.5m2

20m2

32m2

E42

E40a

E40

E38 26m2

20m2

20m2

38m2

(3,00)

E

K17 15.75m2

FLEXÍVEL

OWENS CORNING

(3,00)

ACMOS

H

m2

140m2

D9b

100m2

D11 16m2

D13

D15

D17

D19

D21

12m2

12m2

12m2

12m2

12m2

AMINO

C9

C11

110m2

D10

D8

B9b

TEXIGLASS

12m2

B13

B11

40m2

52.25m2

TECNO TAGLIO B17

DIPROFIBER 89.25m

2

94.5m

2

105m2

B15

47.5m2

30m2

RMPA

I

HUNTSMAN

B12

A14

A12

A10

35m2

104m2

KEMI DO BRASIL

136.5m2 156m2

49m2

A18a

MAP

MAXEPOXI

A13

A15

30m2

INSTRON EMIC

AIR PRODUCTS

B25

42.5m2

64m2

72m2

33m2

B27

30m2

35m2

(3,00)

ZCzen K9

14m2

K7 12.25m2

K5 10.5m2

K3

A24

10.5m2

76.5m2

68m2

K

DEMONSTRAÇÕES TÉCNICAS + TREINAMENTOS PRÁTICOS

A22

A20

52.5m2

J

B18

B16

A18b

33.75m2

C24

38.5m2

(4,00)

103.5m2

A16

30m2

C22

42.5m2

35m2

B14

RMPA

C27

ITW POLYMERS

C20

HJT

42m2

C25

(4,50)

WANHUA

ALIUM

(3,00)

H

KURARAY

35m2

B23

B21

B19 30m2

30m2

HENNECKE 47.5m2

30m2

B (4,00)

12m2

RAW MATERIAL C18

C16

C14

35m2

C23

C21

C19

12m2

SOLVAY

NUKOTE

14m2

D22

D20 47.5m2

2

AST

AST AST

C17 60m2

C12

K13

K

30m2

(3,50)

COLORMIX BYK

35m2

D18 54m

C

LEKEIROZ

D27

D25

14m2

D16

40m2

C15

47.5m2

100m2

J

TOHO

TAISHAN

C13

70m2

47.5m2

14m2 (3,00)

Purmatic K11

47.5m2

BAULE

30m2

(3,00)

C7b

SUPOL

D23

CANNON

SAERTEX

K15

35m2 (4,00)

HJT

HJT

HJT

HJT

HJT

HJT

I 38m2

D EVONIK

47.5m2

57m2

(4,00)

E13

E11

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54m2

60m2

D7

D5

E7

E5

D9a

214.5m2

AH Composites

K1

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32m2

A17 20m2

A19 20m2

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HERAEUS

A33 14m

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DNUO

A35 16m2

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12m2

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A43 26m2

*A numeração dos estandes está sujeita a alterações.


EMPRESAS

Ações diferenciadas Cipatex, BASF e COIM realizam ações diferenciadas para expandir seus negócios e incentivar práticas de sustentabilidade AOS 51 ANOS DE HISTÓRIA, CIPATEX BUSCA EXPANDIR NEGÓCIOS NO EXTERIOR A Cipatex, importante fabricante de revestimentos sintéticos, completa 51 anos de história e busca avançar fora do Brasil. Fundada em 1964, em Cerquilho, SP, a empresa iniciou as atividades com a produção de carneira de chapéu. Hoje, conta com cinco plantas industriais e atua em diversos segmentos como mineração, agronegócio, calçadista, moveleiro e automotivo. Presente em cerca de 20 países, a empresa tem 20% do faturamento de aproximadamente R$ 500 milhões em 2014 decorrentes das exportações. De acordo com o diretor comercial da Cipatex, Fabiano Bianchi, a companhia tem no mercado nacional uma posição consolidada e uma de suas principais metas é se tornar cada vez mais global. “A expectativa nos próximos anos é aumentar a presença no mercado externo e atingir 25% da receita com as exportações”, reforça. Este ano, o processo de internacionalização da empresa ganhou força com a abertura de uma unidade operacional na Espanha, na cidade de Valência. A Cipatex Europa tem como foco os mercados moveleiro e calçadista, além de oferecer materiais técnicos para embarcações. Para atender o mercado europeu, a empresa segue uma série de exigências, determinadas pelas diretrizes do regulamento europeu Reach (sigla em inglês para Registration, Evaluation, Authorisation and Restriction of Chemicals). Em 2012, a companhia também inaugurou sua sede americana, em Miami (Flórida). Nos EUA, o principal segmento atendido é o de revestimento de estofados em hotéis, restaurantes, cinemas e cassinos. A empresa também está presente na Argentina, em Buenos Aires, com a distribuidora Dinaplast, comercializando para diversos setores. A diversificação de negócios também é uma das estratégias da empresa. Nos últimos meses, a Cipatex entrou em três novos mercados. Passou a produzir lonas para cobertura de cargas de caminhão, o que representou o avanço da companhia na cadeia produtiva, já que começou a ter uma operação B2C com entrega do produto acabado. A empresa entrou no setor de equipamentos de proteção individual (EPIs), com o desenvolvimento de um laminado especial para calçados de segurança, além do mercado gráfico, onde investiu

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POLIURETANO - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

na produção de hotmelt e PUR (Poliuretano Reativo) para colagem de lombadas e laterais de livros, cadernos, revistas e listas telefônicas. “O fato de um segmento ir bem quando outro vai mal faz com que a empresa tenha fôlego para superar os desafios, manter a estabilidade e até crescer aproveitando as oportunidades”, comenta William Marcelo Nicolau, diretor-presidente da Cipatex. Apesar da expectativa positiva com a expansão dos negócios no exterior, o diretor-presidente aponta o acréscimo da tarifa de energia elétrica, o aumento da inflação e tributos e a concorrência asiática com laminados sintéticos entre os principais desafios este ano.

INICIATIVA PIONEIRA DA BASF AVALIA SUSTENTABILIDADE NA PRODUÇÃO D E TINTAS E VERNIZES A BASF concluiu um projeto pioneiro com foco em sustentabilidade, em sua unidade localizada em São Bernardo do Campo (SP), que produz tintas, resinas, esmaltes e vernizes, incluindo os produtos da marca Suvinil. O Demarchi+Ecoeficiente foi destinado a medir e otimizar os processos realizados na localidade, com foco na melhoria contínua e na implementação de uma gestão cada vez mais ecoeficiente. O estudo foi realizado em parceira com a Fundação Espaço ECO (FEE). O projeto Demarchi+Ecoeficiente foi realizado em duas frentes. Em uma delas, a vertente educacional promoveu a conscientização de aproximadamente 1,2 mil colaboradores, além de seus familiares, como requisito para o processo de internalização do conceito de ecoeficiência. Esta atividade ajudou os participantes a entender como podem contribuir para a sustentabilidade do seu próprio comportamento, tanto na residência como no local de trabalho. A outra frente envolveu o processo de gestão, com um diagnóstico dos impactos ambientais e econômicos gerados, utilizando a ferramenta Análise de Ecoeficiência, desenvolvida pela BASF e certificada pela TÜV Rheinland, instituto alemão para inspeção técnica e certificação. Nela, foi avaliada a produção por tonelada de produto acabado ao longo dos anos de 2010, 2011 e 2012, compreendendo os impactos em todo o ciclo de vida, incluindo a pré-cadeia e a fabricação do produto final. A iniciativa


EMPRESAS

POLIURETANO - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

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EMPRESAS trouxe indicadores concretos em várias categorias, tais como custos com energia, eliminação de resíduos, emissões e consumo de recursos, ampliando assim o entendimento a respeito da sustentabilidade.

RESULTADOS Pode-se concluir que o Complexo Industrial de Tintas e Vernizes em São Bernardo do Campo está em constante evolução de sua ecoeficiência, impulsionada principalmente pelo melhor desempenho no quesito ambiental. Para os próximos anos, pretende-se trabalhar mais os aspectos econômicos, para um melhor equilíbrio entre esses fatores. Uma das iniciativas gerou uma economia de cerca de R$ 2 milhões em solventes recuperados por ano. Em outra ação, para diminuir os impactos das matérias-primas importadas, foi alcançada uma redução de cerca de R$ 145 mil por ano, por meio da reutilização de um resíduo gerado no processo de produção da tinta.

especialidades químicas, localizada em Vinhedo, interior de São Paulo, criou no primeiro semestre de 2015 seu primeiro grupo de eficiência energética, visando obter e implementar ideias com foco no combate aos desperdícios e melhoria contínua dos seus processos. Entre as ações promovidas estão a substituição de equipamentos por de maior eficiência e da iluminação convencional por lâmpadas LED, a criação de programas de combate a vazamentos de ar comprimido, entre outras. “A COIM deseja, por meio dessas ações, reforçar o compromisso com o uso sustentável dos recursos naturais, além de buscar constantemente a implementação de novas tecnologias e a otimização de seus processos”, afirma Pau-

As principais conclusões do projeto mostram que quando a educação é discutida dentro do processo de gestão, o tempo de resposta é reduzido pela metade, quando comparado com projetos que não envolvem ferramentas educativas. Isso mostra como o processo de engajamento dos colaboradores é fundamental para a sustentabilidade de uma empresa. De maneira geral, a pré-cadeia provou ser muito influente sobre resultados da Análise de Ecoeficiência. Do ponto de vista econômico, houve um aumento de 5% no custo de matérias-primas, diretamente influenciado pela oscilação do custo dos insumos importados. Isso mostra a importância de iniciativas, como o Together for Sustainability, no qual as avaliações e auditorias de fornecedores são realizadas por peritos independentes, com objetivo de melhorar os padrões de sustentabilidade na cadeia global de fornecimento da indústria química. Os estudos mostram que houve uma redução de 8% nas emissões atmosféricas. Em 2011, por exemplo, ocorreu uma redução significativa de 15% de CO2 equivalente, que se manteve no ano seguinte. Na produção de tintas automotivas, as iniciativas foram postas em prática, entre 2012 e 2013, a fim de reduzir o consumo de solvente in natura. Por meio da Análise de Ecoeficiência, foi possível mensurar os ganhos econômicos e ambientais diretos e indiretos. Considerando toda a cadeia de valor, as ações foram capazes de chegar, por exemplo, a redução estimada de mais de 6 milhões de litros de água, o que equivale a 3,2 mil caixas d’água de 2 mil litros. Outra conquista foi a redução no consumo de energia, que registou uma economia de 8 milhões de MJ. Esta energia é estimada para atender a demanda de 874 casas com quatro moradores no período de um ano.

COIM IMPLEMENTA PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E JÁ COLHE OS PRIMEIROS RESULTADOS Diante de um cenário de imprevisibilidade quanto aos custos da energia elétrica, crise hídrica e gás natural, a COIM (Chimica Organica Industriale Milanese), multinacional italiana fabricante de

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POLIURETANO - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

lo Rogério de Souza, gerente de engenharia e manutenção. Segundo ele, já foram notadas consideráveis melhorias desde a criação do grupo de eficiência energética. “O objetivo inicial era atingir 8% de economia em consumo específico de energia (consumo de energia em kWh/produção em tonelada). No acumulado do ano, já atingimos 7,7% de redução e, no mês de agosto, tivemos 11,9%”, conta.

CONSCIENTIZAÇÃO Para auxiliar na conscientização sobre as ações, um informativo digital mensal é enviado aos colaboradores da COIM a fim de divulgar os projetos e os resultados obtidos pelo grupo de eficiência energética, além de conceitos relacionados ao tema. Além disso, os funcionários também podem sugerir melhorias voltadas à economia de energia. Uma das sugestões foi a automatização das torres de resfriamento, o que possibilitaria o seu desligamento quando a temperatura da água estivesse baixa. Após a adoção dessa estratégia, o equipamento passou a permanecer ligado apenas 60% do tempo. “Certamente toda sugestão passa por uma avaliação de um grupo de gestores que analisa se é aplicável ou não. É muito gratificante sabermos que os funcionários estão envolvidos com a questão”, declara Paulo. PU


Em busca da solução adequada Almir Andreoli, diretor da Albttex, destaca as ações da empresa para oferecer as melhores opções em tecnologia aos seus clientes Revista Composites: Qual a atuação da Albttex e há quantos anos a Albttex está no mercado?

Revista Composites: Como a Albttex atua junto a Reliant, auxiliando-os a encontrar e definir a melhor solução tecnológica?

Almir Andreoli: A ALBTTEX é uma empresa nacional localizada na cidade de São Paulo, com atuação em todo o Brasil, representante e distribuidora comercial de produtos/equipamentos de diversas empresas, sendo a maioria da Europa, Estados Unidos e Ásia. Há mais de 15 anos presente no mercado brasileiro, busca sempre oferecer “Soluções Inteligentes” para seus clientes em diversos segmentos, com atuação direta no desenvolvimento de novos projetos, em soluções de processos com melhoria de eficiência, soluções de equipamentos adequados para cada aplicação, redução de custos, aprimoramento constante de tecnologias e suporte/assistência técnica.

Almir Andreoli: No caso de nossa representada Reliant, oferecemos desde soluções simples a soluções mais complexa para diversas atividades como acoplar bojo de sutiã, peças automotivas, peças para o setor balístico, setor de construção, componentes de calçados, e até mesmo para fabricação de peças aeroespaciais. Analisamos as necessidades do cliente com relação a produção, produto, matéria-prima utilizada, e diagnosticamos qual de nossos equipamentos atendem as expectativas e necessidades do cliente. Além do suporte comercial e técnico, sempre realizamos testes com os materiais utilizados pelos clientes em nossos equipamentos antes da compra ser concluída para que os clientes possam observar os resultados e ter a garantia que a solução oferecida atende sua necessidade, e também para que possamos fornecer orientações de processo.

Revista Composites: Qual sua linha de produtos atual? Almir Andreoli: Atuamos com venda de equipamentos novos e usados, peças de reposição, materiais de consumo, ferramentas e acessórios para os clientes produtores de diversos setores como não tecidos, solda de lonas e materiais termoplásticos, e também para o setor de produção de produtos laminados/ dublados, fornecendo equipamentos de nossa representada RELIANT (Inglaterra), empresa com mais de 45 anos de experiência neste segmento com equipamento e soluções customizadas. Além disso, trabalhamos com uma linha de resinas termocolantes, web, filmes, para diversos tipos de aplicações (dublagem diversas, entretelas, revestimentos) com resinas especiais de copoliamida, copoliester, polietileno de alta densidade, resina epóxiPes e resina termoreativa.

Revista Composites: A Albttex e Reliant prestam um serviço customizado aos seus clientes? Com qual objetivo? Almir Andreoli: Nosso objetivo, o que buscamos e desejamos, é que nossos clientes encontrem conosco a solução adequada, que atenda a necessidade do projeto ou processo, obtendo resultados efetivos para que possam continuar suas atividades e ter seus ganhos. E que nós, como parceiros, possamos participar mesmo que indiretamente deste sucesso, pois se nossos clientes ganham e sobrevivem, a Albttex e a Reliant também ganham e sobrevivem. Para que nosso objetivo seja alcançado, trabalhamos com nossos clientes no pré venda, durante a venda, e pós venda.




TECNOLOGIA

Preparação e caracterização de poliuretanos contendo diferentes quantidades de óleo de baru O óleo de baru (OB) é uma matéria-prima renovável proveniente do cerrado brasileiro que possui elevado percentual de insaturação. O objetivo principal do trabalho foi o estudo das espumas de poliuretano com diferentes quantidade de óleo de baru saponificado. Os espectros de FTIR mostraram bandas representativas do poliol, óleo de baru e do pré-polímero. As curvas TG-DSC nas atmosferas de ar e N2 apresentaram perfis diferentes, devido à formação de produtos intermediários de oxidação dos materiais na atmosfera de ar. A quantidade de energia liberada pela DSC e as perdas de massa observadas pelas curvas TG indicaram saturação do óleo de baru na quantidade de 24,00% (m/m). Os gases liberados analisados por TG-DSC acoplado ao FTIR, foram: água, CO2, CO e etanol. Com o aumento do óleo de baru, ocorreu maior absorção de água pelo PU, na proporção de 29,00% (m/m) o índice de intumescimento foi de 91,10%, em 1440 minutos. Assim, pudemos observer a formação do poliuretano com características distintas devido a presença do OB.

INTRODUÇÃO Os óleos vegetais, formados principalmente por triglicerídeos, fornecem uma excelente plataforma para síntese de materiais poliméricos. Devido a sua baixa toxicidade, baixo custo de produção e processamento, e por serem geralmente biodegradáveis. Vários tipos de óleos vegetais estão sendo utilizados para síntese de polímeros, tais como: soja, canola, girassol e linhaça, devido as suas excelentes propriedades[1,2]. O baru (Dipteryx alata Vog.), árvore da família Fabaceae, disseminada no Bioma Cerrado, faz parte do grupo das espécies nativas usadas pela população regional como fonte de renda familiar[3]. Apresenta frutos do tipo drupa, ovóides, levemente achatados e de coloração marrom, com uma única semente (amêndoa) comestível e comercializada em empórios nos grandes centros, bastante apreciada pela população local. Se prolifera na região do Planalto Central, precisamente no norte de Minas Gerais, Goiás e centro de Mato Grosso, indo até a costa atlântica do Maranhão[4-6]. Em estudo realizado por Takemoto et al.[4], a semente de baru apresentou teores relativamente elevados de lipídios (38,2g/100g) de proteínas (23,9g/100g) e de calorias (502kcal/100g), além de fibras alimentares (13,4g/100g) e de minerais, como potássio (827mg/10g), fósforo (358mg/100g) e magnésio (178mg/100g). O

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POLIURETANO - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

óleo da semente revelou um elevado grau de insaturação (81,2%), conteúdo de α-tocoferol (5,0mg/100 g) e composição em ácidos graxos semelhantes a do óleo de amendoim, destacando-se os ácidos oléicos (50,4%) e linoléico (28,0%), este considerado essencial, o que favorece seu uso para fins alimentícios e como matéria-prima para as indústrias farmacêutica e oleoquímica. O poliuretano (PU) é um dos materiais poliméricos mais versáteis, em relação aos seus métodos de processamento e suas propriedades mecânicas, podendo-se obter um plástico rígido cristalino, um elastômero flexível ou um gel viscoelástico[7,8]. Podendo ainda ser utilizado como espumas (flexíveis, rígidas e semi-rígidas), revestimentos, adesivos e fibras[9]. O objetivo do trabalho foi preparar e caracterizar os poliuretanos obtidos a partir da mistura do pré-polímero MDI (difenilmetano diisocianato), do poliol de óleo de mamona adicionando óleo de baru em diferentes proporções de massa (5,00%, 15,00%, 24,00% e 29,00%).

MATERIAIS E MÉTODOS Todos os reagentes utilizados são de grau analítico, sendo o NaOH da marca Synth com grau de pureza 99,9% e etanol da marca Synth P.A. A obtenção do óleo de baru bruto (OBB) ocorreu a partir de extração das amêndoas do baru, armazenadas a -18ºC, em hexano. O pré-polímero (PP) e o poliol utilizados na síntese foram desenvolvidos pelo Grupo de Química Analítica e Tecnologia de Polímeros-GQATP, USP de São Carlos-SP e produzidos pela indústria Cequil. O pré-polímero é baseado em difenilmetano diisocianato (MDI) e o poliol de óleo de mamona. Na preparação dos poliuretanos, o OBB foi saponificado em balão de fundo redondo, foi adicionado 120,0 ml de água destilada em mistura contendo OBB(20,0g)/NaOH(4,00g)/CH3CH2OH(40,0mL). O balão de fundo redondo foi mantido por 2 horas colocado em rotaevaporador da LOGEN Scientific, modelo LSCS-1/52. A mistura foi transferida para béquer, sendo ajustado para valor de pH igual a 4 com adição de solução aquosa de ácido sulfúrico 30,0% (v/v)[10]. A mistura do óleo de baru saponificado (OBS) com o PP e o poliol foi realizado por agitação manual de 18,00g PP e 2,00g poliol em respectivos 1,00g (5,00%), 3,00g (15,00%), 5,00g (24,00%) e 6,00g (29,00%) de OBS. Para a determinação do percentual de intumescimento (Ii%), os PU’s


8 A 10 DE NOVEMBRO DE 2016 Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Compostos Termoplásticos/Plásticos de Engenharia

Expo Center Norte São Paulo - SP - Brasil

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especialidades

Estimativa de visitantes para 2016: cerca de 16.500 profissionais de toda a América Latina Exposição Internacional Cerca de 330 empresas, de mais de 40 países, apresentarão as mais avançadas soluções para a fabricação de peças em composites, poliuretano e plásticos de engenharia

8 a 10 de novembro de 2016

Entrada franca >

Prêmio Excelência

Demonstrações técnicas

Em 2016, a premiação será complementada. Além dos melhores desenvolvimentos em produtos finais, serão homenageadas as melhores tecnologias em composites, poliuretano e plásticos de engenharia.

Os visitantes poderão conferir a fabricação de peças em diferentes processos, e conhecer as novidades em termos de matérias-primas e equipamentos

Prêmio Excelência em Composites Prêmio Excelência em Poliuretano Prêmio Excelência em Compostos Termoplásticos/ Plásticos de Engenharia

Painéis Setoriais 2016 Desde 2006, a organização da FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR vem realizando os Painéis Setoriais, no Brasil e Argentina, com o objetivo de mostrar soluções específicas em composites, poliuretano ou compostos termoplásticos/plásticos de engenharia para diversas indústrias usuárias na América Latina. Confira os painéis que acontecerão em 2016:  Painel Aeroespacial

 Painel Mineração

 Painel Automotivo

 Painel Naval

 Painel Construção Civil

 Painel Petróleo & Gás

 Painel Espumas Flexíveis

 Painel Isolamento Térmico

 Painel Recuperação Estrutural & Manutenção Industrial

 Painel Energia Eólica

 Painel Náutico

Confira os números

Edição 2014

 Painel Nanotecnologia & Biocomposites

Edição 2016 (expectativa)

Visitantes: 15.268 16.500 Visitantes Internacionais: 10% 12% Expositores: 300 empresas 320 empresas Expositores Internacionais: 34% 40% Palestras: 114 120

55 11 99421-2808

Organização/realização:

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Mais informações: (55 11) 2899-6363 ramal 104 www.feiplar.com.br consultoria@artsim.com.br www.feipur.com.br


TECNOLOGIA foram cortados em pedaços de 1cm3 e mantidas em dessecador por 7 dias, os testes realizados em triplicata. Os PUs foram submersos em água destilada, e em cada intervalo de tempo (1 min, 2 min, 5 min, 10 min, 15 min, 20 min, 30 min, 60 min e 1440 min), as peças eram cuidadosamente removidas, utilizando-se pinça, sendo retirado o excesso de água com papel toalha e, em seguida, as massas dos PU’s eram medidas. Este procedimento foi realizado de acordo com Soares[11] e Pereira et al.[12].

RESULTADOS E DISCUSSÃO O óleo de baru foi submetido à saponificação para a liberação de hidroxilas nas cadeias, além de tornar o óleo miscível, este processo facilita a reação com o PP e o poliol na reação de polimerização. O aspecto visual dos PUs com OB indicaram tamanho de poros diferentes, indicando a influência da quantidade de OB no processo de polimerização. Na análise térmica do PP, poliol, OBB e OBS, as curvas TG-DSC do OBB mostram a decomposição térmica em 3 (atmosfera N2) e 4 (atmosfera de ar) etapas consecutivas, ver Tabelas 1 e 2 (as figuras 1 e 2 podem ser vistas em www.tecnologiademateriais.com.br – acesse a edição 60 da Revista Poliuretano para ler este estudo completo). A primeira etapa de decomposição térmica é equivalente à saída de água adsorvida do ambiente, sendo observado perda de massa inferior a 1%, indicando ser material não higroscópico. A segunda etapa de decomposição térmica são referentes a saída de compostos orgânicos voláteis de baixa massa molecular e provavelmente a evaporação do ácido gadoléico, presentes no OBB[4]. Em atmosfera de ar foram observados eventos exotérmicos na terceira etapa de decomposição térmica referentes a oxidação de compostos presentes. A terceira etapa de decomposição térmica, obervada em atmosfera de N2, foi devido a evaporação de compostos com massas molares maiores (C16:0, C18:0, C18:1, C18:2, C20:0, C22:0), ácido lignocérico e compostos de α e γ-tocoferol. A formação de produtos intermediários oxidados em ar, diferente da evaporação, inferiu maior temperatura final (Tf = 647 °C) na decomposição térmica do OBB. Os resíduos estáveis formados até 1000ºC, 1,15% (ar) e 1,20% (N2), são referentes as impurezas (material inorgânico) dos materiais. As curvas TG-DSC do OBS em atmosfera de ar e N2 apresentaram perfis similares até 350 °C, a distinção das curvas depois desta temperatura é decorrente da maior estabilidade térmica dos produtos intermediários oxidados formados em atmosfera de ar. As curvas TG do OBS até 138 °C (ar) e 143 °C (N2) (Δmar=33,41% e ΔmN2= 31,85%), estão relacionadas desidratação do óleo (água de hidratação e constituição) provindas do processo de saponificação do OBB. Os resíduos formados em 650 °C (ar) e em 750 °C (N2) foram, respectivamente, 3,33%(m/m) e 3,38%(m/m), estes resíduos são maiores do que os observados em OBB, devido a inserção de NaOH. Apesar da similaridade nas curvas TG-DSC do poliol do óleo de mamona com o OBB, pode ser notado no terceiro evento de decomposição térmica, que a quantidade de calor liberado, obtido pela curva DSC, no OBB (ΔH=1,01kJ g–1) foi significativamente maior que a observada na curva DSC do poliol (ΔH= 0,40kJ g–1), indicando característica intrínseca

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POLIURETANO - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

de cada matéria-prima estudada, e portanto podendo utilizar este parâmetro para distinguir aos dois óleos. A decomposição térmica do PP anidro, em ambas as atmosferas, ocorreram em duas etapas, com indicação de patamar entre 300-400 °C. Em atmosfera de N2, houve a formação de resíduo carbonáceo (Δmtotal=76,07%), e em atmosfera de ar ocorreu a degradação oxidativa da matéria orgânica, com perda de massa igual a 97,18% do pré-polímero. O resíduo estável até 1000 °C, em atmosfera de ar, foi decorrente da presença de impureza de compostos inorgânicos do pré-polímero, podendo ser estimado a sua pureza em no máximo 97% (m/m). As curvas TG-DSC da PU em atmosfera de ar seco e N2 apresentaram perfis distintos, devido as oxidações decorrentes da atmosfera em ar seco, ver Tabelas 3 e 4 (as figuras 3 e 4 podem ser vistas em www.tecnologiademateriais.com.br – acesse a edição 60 da Revista Poliuretano para ler este estudo completo). A primeira perda de massa é relativo a saída de água de hidratação da PU, indicando que o material não é higroscópico. Teste qualitativo (visualização do resíduo) e a menor perda de massa (∆m-ar = 98,90% e ∆m-N2 = 90,50%), sugere a formação de resíduo carbonáceo em atmosfera de N2. A massa residual em atmosfera de ar seco retrata a impureza da PU, provavelmente em função do material inorgânico presente nas matérias primas. Os eventos observados nas curvas TG-DSC das quatro amostras de PUs contendo OBS (5,00%, 15,00%, 24,00% e 29,00%), em atmosfera de ar seco e N2, são mostrados nas Tabelas 5 e 6 (as figuras 5 e 6 podem ser vistas em www.tecnologiademateriais.com.br – acesse a edição 60 da Revista Poliuretano para ler este estudo completo), sendo que os perfis das curvas apresentaram faixas de temperatura semelhantes. Apesar da estabilidade térmica da PU contendo OBS ser maior que a PU sem OBS, foi verificado que a estabilidade térmica das PU-OBS diminuem à medida que a proporção em massa de OBS aumenta. As curvas TG-DSC da espuma de PU sem OBS, apresentaram 2 picos exotérmicos em 320 °C e 560 °C, em atmosfera de ar seco, com perda de massa igual a 98,15% (ver Figura 3, que pode ser encontrada em www. tecnologiademateriais.com.br – acesse a edição 60 da Revista Poliuretano para ler este estudo completo). As perdas de massa das PUs com OBS foram 96,16% (5,00% OBS), 96,83% (15,00% OBS), 94,35% (24,00% OBS) e 94,46 (29,00% OBS), sendo observados nas curvas DSCs 3 picos exotérmicos em aproximadamente 350 °C, 580 °C e 680°C, ocasionados pela decomposição oxidativa dos materiais. Os picos exotérmicos em torno de 680 °C, observados nas curvas TG-DSC dos PUs-OBS, são relativos a decomposição oxidativa dos OBS nas PUs. A observação dos picos exotérmicos em 700 °C (5,00% OBS), 681 °C (15,00% OBS), 680 °C (24,00% OBS) e 678 °C (29,00% OBS), sugere a interação dos OBS durante o processo de polimerização dos PUs. A quantidade de energia calculado através das curvas DSC, (ΔH5%OBS=92 J g–1; ΔH15%OBS=505 J g–1; ΔH24%OBS= 942 J g–1; ΔH5%OBS= 850 J g–1), assim como as perdas de massa observadas na quarta etapa de decomposição térmica da curva TG, indicam saturação do OBS nas reações de polimerização, quando utilizado 24% (m/m).


8 A 10 DE NOVEMBRO DE 2016 Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Compostos Termoplásticos/Plásticos de Engenharia

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Conheça as novidades da FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2016 De 8 a 10 de novembro de 2016, será realizada a IX FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR – Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Compostos Termoplásticos/Plásticos de Engenharia. Conheça, a seguir, as novidades desta edição do evento  Painel Recuperação Estrutural e Manutenção Industrial Este seminário apresentará soluções técnicas que utilizam os composites, poliuretano e plásticos de engenharia para os serviços de recuperação estrutural e manutenção nos mais diversos segmentos industriais. Além das palestras técnicas haverá apresentação de pôsteres com cases de sucesso Dia 8 de novembro de 2016  Cerimônia do Prêmio Excelência – Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia Em 2016, as três cerimônias de homenagem aos vencedores do Prêmio Excelência (composites, poliuretano e plásticos de engenharia) serão unificadas e também será incluída a categoria de Melhores Soluções Tecnológicas (que será votada e escolhida entre as apresentações dos congressos e painéis setoriais durante a feira) Dia 8 de novembro de 2016  Treinamentos práticos Uma área exclusiva será dedicada ao treinamento de processos para a fabricação de peças. Os visitantes poderão, além de visitar os estandes das empresas expositoras, participar de treinamentos sobre processos e soluções de destaque Dias 8, 9 e 10 de novembro de 2016  Painel Mineração Há cinco anos realizado exclusivamente em Belo Horizonte (MG), o Painel Mineração também será realizado durante o evento de 2016 a fim de destacar as tecnologias em composites, poliuretano e plásticos de engenharia que têm sido desenvolvidas exclusivamente para aplicações minereiras. Estudos de casos acompanharão as apresentações Dia 9 de novembro de 2016  Realização de testes de materiais Outra inovação da edição de 2016 será a Área de Testes de Materiais. Durante os três dias do evento, serão realizados ensaios comparando a performance e durabilidade dos materiais composites, poliuretano e plásticos de engenharia Dias 8, 9 e 10 de novembro de 2016  Painel Petróleo & Gás Carioca da gema, o Painel Petróleo & Gás vai fazer sua estreia em São Paulo durante a FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2016. O objetivo de realizar este evento durante a feira é expandir a divulgação das inúmeras e novas soluções que têm sido criadas para este mercado Dia 10 de novembro de 2016  Apresentação de sessões especiais e pôsteres: defesa & blindagem, artesanato, ferroviário, materiais híbridos, isolamento acústico, calçadista, arquitetura & decoração, saneamento básico, motociclismo, moldes & protótipos, energia solar, naval e eletroeletrônico Estes mercados e tecnologias, importantíssimos para o desenvolvimento dos materiais composites, poliuretano e plásticos de engenharia terão eventos especiais e dedicados durante a FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2016 Dias 8, 9 e 10 de novembro de 2016  Painel Nanotecnologia & Biocomposites As apresentações de nanotecnologia, já realizadas em edições anteriores, serão complementadas com palestras de biocomposites, constituindo um evento completo no que se refere a materiais avançados e suas aplicações Dia 10 de novembro de 2016 Apoios técnicos

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55 11 99421-2808

(55 11) 2899-6363 ramal 104 www.feipur.com.br Realização/Organização


TECNOLOGIA Nas amostras em atmosfera de N2 (ver Figura 6, que pode ser encontrada em www.tecnologiademateriais.com.br) foi observado um pico endotérmico em 360 °C ocasionado pela decomposição térmica. O evento exotérmico com grande liberação de energia entre 600 °C e 820 °C, ocorreu devido a formação dos gases liberados na decomposição térmica, gerando reações oxidativas no sistema. Em função das reações de oxidação observadas nas curvas TG-DSC, não houve formação de resíduo carbonáceo. As bandas observadas no espectro FTIR do OBB e OBS (ver Figura 7, que pode ser encontrada em www.tecnologiademateriais.com. br), foi verificado algumas semelhanças nas vibrações moleculares, com exceção da banda em 3380cm–1, correspondente as interações de hidrogênio das hidroxilas, relativas ao processo de saponificação. Em comparação com os resultados de Drummond 2008, os picos que aparecem em 2922cm–1 e 2853cm–1 correspondem aos estiramentos da ligação C-H, atribuídos principalmente aos componentes lipídicos do óleo. Na região de 1744cm–1 aparece um estiramento atribuído à ligação C=O, característico do grupo carbonilico do ácido graxo. A banda em 1160cm–1 e 721cm–1 são atribuídos, respectivamente a ligação C-O e C-H dos ácidos graxos. No espectro do poliol (Figura 8, que pode ser encontrada em www.tecnologiademateriais.com.br), podem ser observadas as principais bandas em: - O espectro de FTIR do pré-polímero, o mesmo material utilizado por Trovati et al., 2010 na caracterização do poliuretano de óleo de mamona, apresentou perfil semelhante ao encontrado neste trabalho, com banda característica do grupo isocianato em 2241cm–1, e bandas indicando grupos uretanos polimerizados em 1718cm–1, 1608cm–1, 1577cm–1 e 1520cm–1, bandas típicas de estiramentos C=O e ligações N-H. - As principais bandas características de poliuretanos são as indicativas pela presença dos ésteres (C=O) do poliol, que estão em 1728cm-1 e 1124cm–1 e ainda em 814cm–1 e 1598cm–1 referentes aos isocianatos da estrutura do uretano[15,16]. A diminuição da intensidade da banda em 2250cm–1 e a formação da banda característica de grupos uretanos polimerizados evidenciaram a formação do poliuretano, tais como bandas intensas na região de 3421-3447 e 1721cm–1, referentes às ligações uretano, demonstrando consistência nas interações NCO-OH[17,18]. - Para todos os PUs-OBS foi observado a banda em 1738 cm–1, característico do poliol referente ao grupo carbonila, sendo que ocorreu diminuição em sua intensidade relativa, à medida que a proporção de OBS aumenta, nas proporções de 15,00%, 24,00% e 29,00%, indicando a inserção do OBS no PU. As bandas observadas em 3320cm–1 são referentes aos grupos hidroxilas presentes no poliol e no OBS. Uma análise comparativa dos espectros das matérias primas, do PU e so PU-OBS sugerem ocorrência de polimerização com o OBS. Esta sugestão é devido ao deslocamento das bandas do espectro FTIR de 3354 cm–1 (OBS e poliol) para 3351cm–1 (PU) e 3333cm–1 (PUs-OBS-5%/15%/24%/29%), referentes aos estiramentos das hidroxilas. Os valores relativos de transmi-

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POLIURETANO - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

tância das PUs sugerem pouca alteração na quantidade de hidroxilas presentes na PU com as PUs-OBS, sendo que o valor observado no PU-OBS 29,00% é similar ao observado no PU. Os produtos gasosos detectados por FTIR na decomposição térmica dos poliuretanos, com ou sem OBS, foram CO2, H2O, etanol e CO, em ambas as atmosferas (ver Figura 9 que pode ser acessada em www. tecnologiademateriais.com.br), com exceção do PU-OB-5% que apresentou liberação somente de CO2, característica dos grupos isocianato, entre 50 °C até 370 °C. Nas análises dos gases do PU, PU-OBS 15%, PU-OBS 24%, e PU-OBS 29%, ocorreu a liberação de CO2 na faixa de temperatura entre 30 °C até 410 °C, H2O com formação de uma banda em 3500cm-1, indicativo de hidroxila, banda em 1500cm–1, típico de estiramento C=O e ligações N-H dos uretanos.

ÍNDICE DE INTUMESCIMENTO A capacidade de adsorção de água nos PUs, com e sem OBS, foi avaliado pelo índice de intumescimento, ver Tabela 5. Somente o sistema PU-OBS 15,00% apresentou ponto máximo de absorção de água aos 20 minutos (42,80%), nos outros sistemas estudados houve aumento no percentual do índice de intumescimento com o aumento da massa do OBS, ao final das 24 horas de imersão. O aumento no índice de intumescimento pode ser explicado pelo aumento da hidrofilicidade do sistema, pois a difusão de água é determinada pela microestrutura do material e a afinidade dos componentes poliméricos pela água. . Como o poliol favorece naturalmente a solubilidade em água devido a presença da hidroxila no carbono 12 da cadeia lipofílica, a adição do OBS no PU faz aumentar a absorção de água pelo poliuretano.

CONCLUSÃO Através das curvas termoanalíticas, termogravimetria-calorimetria exploratória diferencial simultâneo (TG-DSC) podemos estudar as relações proporcionais das espumas formadas, estudar a estabilidade térmica e as etapas de decomposição térmica dos mesmos, assim como identificar a presença de impurezas nos materiais. Apesar das curvas TG-DSC indicarem similaridades do OBB com o poliol, houve necessidade de saponificar o OBB para que o mesmo pudesse reagir na polimerização. Os espectros de FTIR puderam confirmar a polimerização do PU, mesmo com a inserção de OBS, sugerindo inclusive grande similaridade nas propriedades dos mesmos. O índice de intumescimento mostrou que o OBS aumenta a absorção de água pelo PU. Tendo em vista a afinidade da PU-OBS por água, e sendo esta associação ocasionada pelas interações de hidrogênio água-OB, portanto, é provável que o sistema PU-OBS venha a interagir com metanol e etanol. Caso ocorra adsorção metanol e etanol, de forma seletiva, este sistema poderá ser utilizado na purificação do biodiesel. PU


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TECNOLOGIA Tabela 1 Dados termoanalíticos das matérias-primas dos poliuretanos em atmosfera de ar Tabela 1 Dados termoanalíticos das matérias-primas dos poliuretanos em atmosfera de ar seco. Tabela 1 Dados termoanalíticos das matérias-primas dos poliuretanos em atmosfera de ar seco. Amostra Primeira etapa Segunda etapa Terceira etapa Quarta etapa seco. Tabela 1 Dados termoanalíticos das matérias-primas dos poliuretanos em atmosfera de ar Amostra Primeira etapa Segunda etapa Terceira etapa Quarta etapa Amostra Primeira etapa etapa etapa etapa T °C Δm% Pico/ºC Segunda T °C Δm% Pico/ °C Terceira T °C Δm% Pico/ °C Quarta T °C Δm% Pico/ °C seco. T °C Δm% Pico/ºC T °C Δm% Pico/ °C T °C Δm% Pico/ °C T °C Δm% Pico/ °C OB 67-140 0,69 Pico/ºC 1404,37 Pico/ 225(↑) °C T °C Δm% T °C Δm% Amostra Primeira Segunda OB 67-140 0,69 etapa 1404,37 etapa 225(↑) 250 OB 67-140 0,69 1404,37 225(↑) 250 T °C Δm% T °C Δm% OBS 36-85 6,88 Pico/ºC 52(↓) 85-138 16,52 Pico/ 90, 99, °C 117, 250 OBS OB OBS

36-85 6,88 67-140 36-85 0,69 6,88

52(↓) -52(↓)

25088,53 Pico/ 338(↑) °C T °C Δm% Terceira etapa 25088,53 338(↑) 478 25088,53 338(↑) 478 T °C Δm% °C 13868,20 Pico/ 369, 386, 478

4785,14 Pico/ 616(↑) °C T °C Δm% Quarta etapa 4785,14 616(↑) 647 4785,14 616(↑) 647 T °C Δm% °C 5024,57 Pico/ 524, 543, 647

85-138 16,52 90, 117, 13868,20 369, 4,57 524, 502 423, 386, 502595, 543, 12399, e 128(↓) 650 14088,53 5,14 85-138 4,37 16,52 225(↑) 90, 99, 117, 25013868,20 338(↑) 369, 386, 4785024,57 616(↑) 524, 543, 123 e 128(↓) 502 423, 650 595, 474(↑) 634(↑) 250 647 123 e 128(↓) 478 502 423, 650 595, 634(↑) Poliol 47-174 6,88 3,93 52(↓) 105(↓) 174- 16,52 90,35 90, 298,99, 397, 489- 68,20 4,18 474(↑) 635(↓) OBS 36-85 85-138 117, 138369, 386, 5024,57 524, 543, 474(↑) 634(↑) Poliol 47-174 3,93 105(↓) 17490,35 123 298, 397, 4894,18 423, 635(↓) 489 467(↓) 685 e 128(↓) 502 650 595, Poliol 47-174 3,93 105(↓) 17490,35 298, 397, 4894,18 635(↓) 489 474(↑) 634(↑) PP 135- 58,32 306(↑) 339- 38,62 467(↓) 628, 690(↓) 685 489 467(↓) 685 PP 13558,32 306(↑) 33938,62 628, 690(↓) -489- -4,18 -635(↓) ---339 784 Poliol 47-174 3,93 105(↓) 17490,35 298, 397, PP 13558,32 306(↑) 33938,62 628, 690(↓) 339 784 489 467(↓) 685 339 784 PP 135- 58,32 306(↑) 33938,62 628, 690(↓) dos - poliuretanos - em atmosfera - de N Tabela 2 Dados termoanalíticos das matérias-primas 2 339 Tabela 2 Dados termoanalíticos784 das matérias-primas dos poliuretanos em atmosfera de N2

Tabela 2 Dados termoanalíticos das matérias-primas dos poliuretanos em atmosfera de N2

Amostra Primeira etapa Segunda etapa Terceira etapa Quarta etapa Tabela 2 Dados termoanalíticos das matérias-primas dosTerceira poliuretanos em atmosfera de Netapa 2 Amostra Primeira etapa Segunda etapa etapa Quarta Amostra Primeira etapa T °C Δm% Pico/ T °C Δm% Pico/ °C °C Δm% Pico/ Amostra T Primeira etapa OB 700,84 °C °C T °C Δm% OB 700,84 Pico/ 144 OB 700,84 144 OBS 51-81 6,10 °C 38,53(↓) 144

Segunda etapa T °C Δm% Pico/ °C T °C Δm% Pico/ °C T °C Δm% Pico/ °C Segunda etapa 144-

3,34

185(↑)

T °C Δm% 1443,34 Pico/ 185(↑) °C 250

Terceira etapa T °C Δm% Pico/ °C T °C Δm% Pico/ °C T °C Δm% Pico/ °C Terceira etapa 250-

94,26 433(↓)

T °C Δm% 25094,26 Pico/ 433(↓) °C 492

Quarta etapa T °C Δm% Pico/ T °C Δm% Pico/ °C T °C Δm% Pico/ Quarta etapa °C °C T Pico/ - °C Δm% 535- 1,97 °C 726(↓)

1443,34 185(↑) 250- 94,26 433(↓) 250 81-143 15,92 108,119,120 492 143- 72,35 301,394, 250 492 OBS 51-81 6,10 38,53(↓) 81-143 15,92 108,119,120 14372,35 301,394, 5351,97 (↓) 516 459(↓) 800 OB 700,84 1443,34 185(↑) 25094,26 -535-1,97 726(↓) -726(↓) OBS 51-81 6,10 38,53(↓) 81-143 15,92 108,119,120 14372,35 433(↓) 301,394, 516 459(↓) 800 144 250 492 Poliol 523,85 18193,72 (↓) 381,446(↓) (↓) 516 459(↓) 800 Poliol 523,85 -38,53(↓) 18193,72 381,446(↓) -143- -72,35 -301,394, -535- -1,97 -726(↓) 181 497 OBS 51-81 6,10 81-143 15,92 108,119,120 Poliol 523,85 18193,72 381,446(↓) 181 497 PP 139- 56,90 278(↓) 35419,01 (↓) 542(↓) 516 459(↓) 800 181 497 PP 13956,90 278(↓) 354542(↓) ------354 1000 19,01 Poliol 523,85 -278(↓) 18193,72 381,446(↓) PP 13956,90 35419,01 542(↓) 354 1000 181 497 354 1000 PP 13956,90 278(↓) 35419,01com 542(↓) - de Tabela 3 Dados termoanalíticos dos PU’s diferentes- concentrações de OBS- em atmosfera 354 Tabela 3 Dados termoanalíticos1000 dos PU’s com diferentes concentrações de OBS em atmosfera de

ar seco 3 Dados termoanalíticos dos PU’s com diferentes concentrações de OBS em atmosfera de Tabela ar seco ar seco Tabela 3 Dados termoanalíticos dos PU’s com diferentes concentrações de OBS em atmosfera de Amostra Primeiro evento Segundo evento Terceiro evento Quarto evento ar seco Amostra Primeiro evento Segundo evento Terceiro evento Quarto evento

Amostra Primeiro evento Segundo T °C Δm% T °C evento Δm% Terceiro T °C evento Δm% Quarto T °C evento Δm% T °C Δm% T °C Δm% T °C Δm% T °C Δm% PU 35-179 0,75 179-356 24,45 356-481 14,53 481-695 59,17 T °C Δm% T °C Δm% Terceiro T °C evento Δm% Quarto T °C evento Δm% Amostra Primeiro evento Segundo evento

PU 35-179 0,75 179-356 24,45 356-481 14,53 PU-OB-5% 33-108 1,18 250-375 24,19 375-681 69,30 481-695 681-700 59,17 2,67 PU 35-179 0,75 179-356 24,45 356-481 14,53 481-695 59,17 PU-OB-5% 33-108 1,18 250-375 24,19 375-681 69,30 681-700 2,67 T °C Δm% T °C Δm% T °C Δm% T °C Δm% PU-OB-15% 36-92 0,73 200-364 23,37 364-650 65,50 650-680 7,23 PU-OB-5% 33-108 1,18 250-375 24,19 375-681 69,30 681-700 2,67 PU-OB-15% 36-92 0,73 200-364 23,37 364-650 65,50 650-680 7,23 PU 35-179 0,75 179-356 24,45 356-481 14,53 481-695 59,17 PU-OB-24% 33-84 0,74 190-359 24,06 359-643 59,98 643-680 10,31 PU-OB-15% 36-92 0,73 200-364 23,37 364-650 65,50 650-680 7,23 PU-OB-24% 33-84 0,74 190-359 24,06 359-643 59,98 643-680 PU-OB-5% 33-108 1,18 250-375 24,19 375-681 69,30 2,67 PU-OB-29% 33-92 0,86 180-363 23,68 363-646 60,90 681-700 646-693 10,31 9,88 PU-OB-24% 33-84 0,74 190-359 24,06 359-643 59,98 643-680 10,31 PU-OB-29% 33-92 0,86 180-363 23,68 363-646 60,90 646-693 9,88 PU-OB-15% 36-92 0,73 200-364 23,37 364-650 65,50 650-680 7,23 PU-OB-29% 33-92 0,86 180-363 23,68 363-646 60,90 646-693 9,88 PU-OB-24% 33-84 0,74 190-359 24,06 359-643 59,98 643-680 10,31 Tabela 4 Dados termoanalíticos dos PU’s com diferentes concentrações de OBS em atmosfera de PU-OB-29% 33-92 0,86 180-363 23,68 363-646 60,90 646-693 9,88 em atmosfera de Tabela 4 Dados termoanalíticos dos PU’s com diferentes concentrações de OBS

N 2. Tabela 4 Dados termoanalíticos dos PU’s com diferentes concentrações de OBS em atmosfera de N 2. N 2. Tabela 4 Dados termoanalíticos dos PU’s com diferentes concentrações de OBS em atmosfera de Amostra Primeiro evento Segundo evento Terceiro evento Quarto evento N 2. Amostra Primeiro evento Segundo evento Terceiro evento Quarto evento

Amostra Primeiro T °C evento Δm% Segundo T °C evento Δm% Terceiro T °C evento Δm% Quarto T °C evento Δm% T °C Δm% T °C Δm% T °C Δm% T °C Δm% PU 34-173 0,65 173-372 29,27 372-540 57,97 540-1000 2,58 T °C Δm% T °C Δm% T °C evento Δm% T °C evento Δm% Amostra Primeiro evento Segundo evento Terceiro Quarto PU PU-OB-5% PU PU-OB-5% PU-OB-15% PU-OB-5% PU-OB-15% PU PU-OB-24% PU-OB-15% PU-OB-24% PU-OB-5% PU-OB-29% PU-OB-24% PU-OB-29% PU-OB-15% PU-OB-29% PU-OB-24% PU-OB-29%

28

34-173 33-108 34-173 33-108 T °C 34-112 33-108 34-112 34-173 33-84 34-112 33-84 33-108 29-88 33-84 29-88 34-112 29-88 33-84 29-88

POLIURETANO - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

0,65 1,04 0,65 1,04 0,80 0,65 0,52 0,80 0,52 1,04 0,55 0,52 0,55 0,80 0,55 0,52 0,55

1,04 Δm% 0,80

173-372 209-378 173-372 209-378 T °C 188-381 209-378 188-381 173-372 154-366 188-381 154-366 209-378 154-366 154-366 154-366 188-381 154-366 154-366 154-366

29,27 38,30 29,27 38,30 38,62 29,27 33,87 38,62 33,87 38,30 33,43 33,87 33,43 38,62 33,43 33,87 33,43

38,30 Δm% 38,62

372-540 378-553 372-540 378-553 T °C 381-551 378-553 381-551 372-540 366-541 381-551 366-541 378-553 366-542 366-541 366-542 381-551 366-542 366-541 366-542

57,97 39,13 57,97 39,13 39,29 57,97 43,21 39,29 43,21 39,13 42,27 43,21 42,27 39,29 42,27 43,21 42,27

540-1000 2,58 553-1000 4,70 540-1000 2,58 553-1000 4,70 551-1000 6,09 540-1000 541-1000 2,58 9,00 551-1000 6,09 541-1000 9,00 553-1000 4,70 542-1000 10,00 541-1000 9,00 542-1000 551-1000 10,00 6,09 542-1000 10,00 541-1000 9,00 542-1000 10,00

39,13 4,70 Δm% T °C Δm% 39,29 553-1000 551-1000 6,09


TECNOLOGIA Tabela 5 Índice de Intumescimento dos poliuretanos com diferentes concentrações do óleo de baru. Tempo Índice de Intumescimento % (min) PU-OB-5,00% PU-OB-15,00% PU-OB-24,00% PU-OB-29,00%

1 3 5 7 10 15 20 30 60 1440

11,2 15,8 23,7 27,9 31,9 32,9 25,7 25,1 25,1 34,9

9,5 15,7 14,6 20,4 18,9 11,8 42,8 32,2 32,9 25,4

41,0 45,3 38,6 30,4 34,3 44,8 47,9 46,5 45,9 50,4

39,9 23,5 39,7 41,3 28,7 22,7 24,3 21,2 21,7 91,1

Agradecimentos A FAPEMAT e CNPq pelo suporte financeiro e Bolsa de mestrado concedido pela CAPES. A Engenheira de Alimentos Tatiane R. Silva por auxiliar na preparação do óleo de Baru bruto, utilizado neste trabalho. Autores Elizabeth Luiza de Almeida e Adriano Buzutti de Siqueira (Laboratório de Estudos de Materiais – LEMat, Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, Cuiabá, MT, Brasil), Gilberto Alessandre Soares Goulart (Escola de Engenharia de Alimentos – EA, Universidade Federal de Goiás – UFG, Goiânia, GO, Brasil), Salvador Claro Neto e Gilberto Orivaldo Chierice (Instituto de Química de São Carlos – IQSC, Universidade de São Paulo – USP, São Carlos, SP, Brasil)

POLIURETANO - TECNOLOGIA & APLICAÇÕES

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ADESIVOS

Inovadora linha de adesivos estruturais de poliureia de altíssimo desempenho Confira novos produtos disponibilizados ao mercado da construção civil fabricados em poliuretano, que se firma como uma tecnologia com enormes vantagens para construções em geral A Masterpol dispõe de adesivos de base epoxídica, uretânica e poliuréias para colagem de substratos metálicos, plásticos e compósitos, usados nas indústrias automotiva, náutica, isolamento térmico e construção civil. Na indústria automotiva atua no fornecimento de adesivos para colagens estruturais de diversas peças destinadas a ônibus, veículos agrícolas, automóveis e caminhões. Na indústria náutic, os adesivos são usados para colagens de casco-convés, longarinas, mobiliário interno de embarcações, etc. No isolamento térmico, fornece adesivos para colagem de painés frigoríficos usados em câmaras e carrocerias frigoríficas. Apresenta ao mercado uma linha inovadora de adesivos estruturais de poliureia de altíssimo desempenho, destinada à colagens substratos metálicos, plásticos e composites, usados nas indústrias náutica e automotiva. Devido as suas propriedades físico-químicoas são mais fáceis de ser aplicados mecanicamente utilizando-se de equipamentos mais simples e confiáveis para aumentar a produtividade dos processos industriais. Para colagens de isolamento térmico, a empresa lançou um produto de fácil aplicação e cura rápida para painéis frigoríficos que dispensa mistura antes da aplicação. “Os mercados continuam a sofrer os efeitos da baixa atividade econômica. Isso também nos motivou a apresentar soluções inovadoras para melhorarmos o processo de colagem, juntamente com nossos clientes”, explicou Josué Garcia Quini, gerente.

SOLUÇÕES ADESIVAS PARA MAXIMIZAR A PRODUÇÃO DE COLCHÕES Em 9 de julho de 2015, o Inmetro publicou a Portaria 349 para esclarecer os requisitos de conformidade para colchões e colchonetes de espuma flexível de poliuretano regulamentada pela Portaria 79/2011. O artigo 13 da Portaria 349/2015 determina que, para o

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processo de colagem em colchões e colchonetes de espuma flexível de poliuretano, não podem ser utilizados adesivos à base de solventes aromáticos ou outro componente tóxico. A Portaria estabelece que a partir de 1 de julho de 2017 os colchões e colchonetes de espuma flexível de poliuretano deverão ser fabricados, importados

e comercializados no mercado nacional, por fabricantes e importadores que estejam em conformidade como determinado no art. 13. A Henkel, fornecedora de soluções de adesivos, selantes e tratamento de superfícies, possui a linha Technomelt, que já utiliza o padrão estabelecido pelo Inmetro desde 2013, além de maximizar os resultados dos fabricantes de colchões. Esta linha foi desenvolvida para trazer vantagens aos clientes, devido à melhoria no desempenho com vantagem socioambiental, duração prolongada, melhor rendimento e facilidade de uso. O Technomelt Supra 100 e o Technomelt DM 292 são adesivos para colagem de molas ensacadas e construção de colchões, que otimizam as etapas produtivas reduzindo o tempo no processo de produção, com tecnologia sustentável e menor consumo de adesivo por montagem. O Technomelt DM 292 é um adesivo para construção de colchões, que visa a eliminação de solventes orgânicos. O adesivo ainda possui excelente custo benefício, devido à redução no tempo de processo após a aplicação; adesão imediata, bem como fácil aplicação; alto tack e sistema mais amigável ao meio ambiente, pois é isento de compostos voláteis. Da mesma linha, a empresa oferece o Technomelt Supra 100 para as molas ensacadas. Entre os benefícios do produto estão: maior durabilidade e menor manutenção dos equipamentos aplicadores. Além dis-


ADESIVOS so, o adesivo não carboniza, devido a sua ótima estabilidade térmica e não entope os bicos aplicadores, também possui excelente adesão e flexibilidade, alto tack e resistência.

ADESIVOS DE ALTA PERFORMANCE PARA O MERCADO GRÁFICO A Cipatex entra no setor gráfico com a nova linha de adesivos Cipagraf, desenvolvida para colagem de lombadas e laterais de livros, cadernos, revistas e listas telefônicas. Para atender o mercado, a empresa investe na produção de hotmelt e PUR (poliuretano reativo), uma forte tendência no segmento. Por garantir maior durabilidade aos livros, devido a sua flexibilidade, a tecnologia PUR é considerada a mais eficiente para a indústria gráfica. O adesivo de alta performance conta com resistência térmica e contribui para evitar o deslocamento das folhas e quebra de lombadas. Entre os motivos que levaram a Cipatex Adesivos a desenvolver a tecnologia, está a exigência de acabamento com PUR em livros destinados a escolas públicas. “A meta da empresa é buscar, já em 2015, 20% do mercado, e nos próximos cinco anos a expectativa é alcançar aproximadamente 40%”, comenta Paulo Henrique Alves, gerente. A entrada no setor também faz parte da estratégia da empresa de ampliar a capacidade produtiva e aumentar seu portfólio. Em 2013, a unidade também passou a oferecer soluções e tecnologias para montagem e fechamento de embalagens.

SOLUÇÕES DESENVOLVIDAS SOB MEDIDA PARA O SETOR MOVELEIRO A Adecol apresentou novidades para os fabricantes de móveis e colchões como os produtos PUR Frio (adesivo multiuso com base de poliuretano reativo que oferece alto poder de colagem em curto tempo), Purotack (adesivo base água que substitui o solvente, proporcionando uma solução sustentável e segura para diversas aplicações em espumas) e o PUR Quente (solução de alta resistência com base de poliuretano reativo, especialmente indicada para colagem de fita de borda, laminação de porta e recobrimento de perfil). “Com mais de 10 anos de experiência no setor moveleiro, aprendemos a desenvolver adesivos com características específicas para esse segmento. Tanto o PUR Frio como o Purotack são tecnologias que trouxemos e adaptamos para o mercado e clima brasileiro, e prometem conquistar cada vez mais o mercado nacional”, explicou Alexandre Segundo, diretor comercial da Adecol. PU

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CONSTRUÇÃO CIVIL

Poliuretano em novas soluções Confira novos produtos disponibilizados ao mercado da construção civil fabricados em poliuretano, que se firma como uma tecnologia com enormes vantagens para construções em geral VERNIZ E SELANTE A Viapol lançou três novos produtos. O primeiro deles é o Fuseprotec Antipichação, um verniz poliuretano à base de água, monocomponente resistente às diferentes condições climáticas e aos raios ultravioleta. É utilizado para proteger contra a pichação superfícies verticais de estruturas de concreto aparente, tijolos à vista, blocos de concreto e pedras naturais. Além disso, pode ser usado para tornar as estruturas mais bonitas, com dois tipos de acabamento: o brilhante e o fosco. Outras vantagens são a fácil aplicação e remoção de pichações, baixo odor, resistência à ação da alcalinidade do concreto, produto ecológico à base d’água, impermeável, com baixo teor de compostos orgânicos voláteis (COV), não impregna sujeira, não mofa, não amarela e não descasca. O segundo item é Monopol Construção, um selante elastomérico à base de polímeros poliuretano híbrido, monocomponente e elástico. O produto foi especialmente desenvolvido para ser usado como selante e adesivo em diversas aplicações na construção civil, como preenchimento de juntas de dilatação com movimentação de até 25%, juntas serradas e de conexão, selamento das juntas em ralos, tubulações de reservatórios, vedação de esquadrias, caixilhos metálicos e de madeira, tratamento de trincas e fissuras no concreto, vedação de telhados, calhas e rufos. O produto é tixotrópico e tem excelente aderência a diversos tipos de substratos, tais como: concreto, argamassas, alumínio, madeira, pedras, cerâmicas, entre outros. Entre os benefícios do Monopol Construção estão a excelente resistência a diferentes condições climáticas, aderência em diversos materiais sem necessidade de primer (produto aplicado para preparar a superfície), boa recuperação elástica, acompanha variações da dimensão da junta em até 25% sem soltar ou rasgar, excelente resistência aos raios ultravioleta e ao amarelamento, não mancha substratos absorventes como o mármore ou granito, aceita pintura à base de água após a secagem, não forma fungos ou bolores.

ADESIVOS VEDANTES O Grupo Amazonas apresentou o adesivo vedante Fixa Tudo foi desenvolvido para colar, selar e vedar os mais diversos materiais como espelho, cubas, pias, mármores, pedras em geral, chapas de metal e zinco, calhas, rufos, vidros, concretos, madeira, alvenaria, pisos cerâmi-

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cos, azulejos, box de banheiro, telhas e automóveis. Cola até debaixo d’água e pode ser usado também na formação de juntas de pisos e paredes, dilatação e folga entre tijolos, com excelente desempenho para áreas em que existam vibrações. Suporta torções e absorve impactos. O Fixa Espelho é um adesivo vedante à base de poliuretano modificado, especialmente desenvolvido para fixação de espelhos em diversos substratos, com agarre imediato e com resistência à umidade. Possui ótima resistência às intempéries e a raios UV e ótimas propriedades de adesão e coesão. O Fixa Cuba é um adesivo vedante à base de poliuretano modificado, especialmente desenvolvido para fixação de cubas de pias em geral, aderente em diferentes superfícies, inclusive úmidas. Fixa Rodapé é indicado para fixações e vedações de rodapé, sancas e guarnições, com boa aderência em substratos porosos, normalmente empregados na construção, tais como concreto, alvenaria, madeira, pedra, ladrilhos, azulejos, entre outros.O Veda Calha Plus foi desenvolvido à base de poliuretano modificado, especialmente indicado para colagem, vedação de calhas e rufos metálicas e de PVC. Dispensa o uso de solda.

MEMBRANA DE TPO Produzida pela Isoeste, a TPO é uma membrana impermeabilizante termoplástica de poliolefina 100% reciclável que, após ser aplicada sobre as telhas metálicas com isolamento em PIR - poliisocianurato, proporciona conforto térmico e, entre outros benefícios, reduz os gastos com energia. Colagem A Soudal, fabricante de espumas expansivas de poliuretano , e selantes e adesivos para o mercado da construção civil lançou a linha de produtos FixAll, voltada para colagem, vedação ou fixação de alta qualidade, sem cheiro, sem solvente e com baixa emissão de COV. Os produtos são completamente elásticos e indicados para vedações e colagens de diversos tipos de materiais de alta resistência e uma vasta gama de aplicações. Eles podem, inclusive, ser utilizados em superfícies úmidas. Já o FixAll High Tack se destaca mais por ter um alto poder de adesão, quase imediato, de apenas 1 segundo, e de fácil aplicação. Na Europa, o produto se tornou a solução perfeita para colagem e selagem de quase todos os materiais. Além desses, há ainda o FixAll Crystal, que tem como característica ser 100% transparente, sendo ideal para trabalhos e colagens com acabamento invisível. PU


8 A 10 DE NOVEMBRO DE 2016 Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Compostos Termoplásticos/Plásticos de Engenharia

Expo Center Norte São Paulo - SP - Brasil

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Cronograma de Eventos Simultâneos 2016 FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2016

Composites, Poliuretano e Compostos Termoplásticos/Plásticos de Engenharia Dia 8  IV Congresso SAMPE Brasil  Painel Náutico  Painel Isolamento Térmico  Painel Recuperação Estrutural e Manutenção Industrial  VII Congresso Internacional de Poliuretano  Cerimônia do Prêmio Excelência – Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia  Demonstrações Técnicas  Treinamentos práticos  Realização de testes de materiais  Apresentação de sessões especiais e pôsteres: defesa & blindagem, artesanato, ferroviário e materiais híbridos  Galeria de Peças  Projeto Alunos na FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR Dia 9  Painel Automotivo  Painel Construção Civil  Painel Mineração  Treinamento Ibcom – Instituto Brasileiro de Composites  VII Congresso Internacional de Poliuretano  IX Congresso Internacional de Composites  Sessão Técnica SAMPE Brasil  Demonstrações Técnicas  Treinamentos práticos  Realização de testes de materiais  Apresentação de sessões especiais e pôsteres: isolamento acústico, arquitetura & decoração, motociclismo, calçadista e moldes & protótipos  Galeria de Peças  Projeto Alunos na FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR

Dia 10  Painel Aeroespacial  Painel Petróleo & Gás  Painel Espumas Flexíveis  Painel Energia Eólica  IV Congresso Internacional de Plásticos de Engenharia  Painel Nanotecnologia & Biocomposites  Sessão Técnica SAMPE Brasil  Demonstrações Técnicas  Treinamentos práticos  Realização de testes de materiais  Apresentação de sessões especiais e pôsteres: energia solar, naval, saneamento básico e eletroeletrônico  Galeria de Peças  Projeto Alunos na FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR

Para mais informações consultoria@artsim.com.br Apoios técnicos

Mais informações: www.feiplar.com.br

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CONSTRUÇÃO CIVIL

BASF usa óculos de realidade virtual para apresentar Casa Ecoeficiente na Expo Arquitetura Sustentável Para a Expo Arquitetura Sustentável 2015, a BASF levou suas duas casas-conceito – a CasaE (Casa Ecoeficiente) e a Casa Econômica (com soluções que promovem a redução do custo total da obra), que estão construídas na zona Sul de São Paulo. Com a ajuda de óculos de realidade virtual, os visitantes poderão percorrer os ambientes e visualizar as tecnologias aplicadas, de maneira lúdica e realista. Algumas soluções também foram expostas em displays interativos para mostrar suas funcionalidades. As inovações, usadas nessas residências, proporcionam conforto térmico e acústico, sustentabilidade, com importante redução do consumo de água e dos resíduos de construção. O objetivo é direcionar a adoção de processos construtivos mais inteligentes que garantam maior produtividade e durabilidade da edificação, com economia de tempo e recursos, levando ao setor da construção o que há de mais atual com tecnologias inovadoras e sustentáveis. A proposta dos modelos é apresentar os materiais aplicados na prática, tornando seus benefícios visíveis e palpáveis. Por exemplo, há microcápsulas aplicadas no drywall que reduzem em até 1/3 o uso do ar condicionado; placas de poliuretano expandido que reduzem em até 90% a transferência de calor entre os ambientes; aditivo para o preparo do concreto que diminui em 40% o consumo de

água e reduz a emissão de gases; pigmentos especiais que atuam no controle da temperatura; pisos drenantes com cerca de 90% de permeabilidade, permitindo a reutilização da água da chuva. Também durante o evento, a Fundação Espaço ECO, organização instituída pela BASF, apresentou o jogo interativo “Cidades Sustentáveis”. Trata-se de um jogo de tabuleiro que apresenta o conceito de Socioecoeficiência e desafia os jogadores a recuperar cidades abandonadas de forma sustentável, trabalhando de maneira estratégica e dinâmica. Sobre a Fundação Espaço ECO Inaugurada em 2005, a Fundação Espaço ECO foi instituída pela BASF com o apoio da GIZ, agência de cooperação técnica internacional do governo alemão. Ela está situada em São Bernardo do Campo/ SP em uma área de aproximadamente 300 mil m² considerada Reserva da Biosfera do Cinturão Verde do Estado de São Paulo pela UNESCO. A Fundação Espaço ECO® é um Centro de Excelência em Sustentabilidade Aplicada com a missão de promover o desenvolvimento sustentável no ambiente empresarial e na sociedade, transferindo conhecimento e tecnologia, especialmente pela aplicação de soluções em socioecoeficiência e educação para a sustentabilidade, focando os aspectos sociais, ambientais e econômicos.

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Diversas opções de fornecedores Mais de 15 mil visitantes, de toda a América Latina, buscam opções de matérias-primas e equipamentos para aprimorar seus processos produtivos. Conheça algumas das empresas que participarão do evento

A ITW Polymers Brasil nasceu em 23 de novembro de 2010 com a fusão das empresas Gymcol Brasil, Solplas e Anaeróbicos do Brasil. Com a centralização das suas operações, as três empresas ampliaram sua capacidade competitiva e de expansão no mercado nacional, formando um dos grandes grupos industriais do país no segmento de adesivos e selantes. A empresa faz parte do Grupo ITW – Illinois Tool Works, um dos maiores fabricantes mundiais de adesivos, selantes e outras especialidades químicas, que possui mais de 950 plantas industriais dos mais variados segmentos espalhadas por 54 países, com 60 mil funcionários e mais de 100 anos de existência.

Atualmente, fabrica soluções para os mercados de wear & abrasion (mineração, cimenteira, siderurgia, papel/celulose), wind (energia eólica), transportes, industriais (MRO/ OEM), construção e consumo doméstico. Suas linhas são compostas por selantes, travas químicas, adesivos, silicones, poliuretanos, vedantes, plastissóis, vinisóis, fitas butílicas, metacrilatos, dentre outras. Com a oferta de uma ampla gama de produtos com alta tecnologia destinados as mais variadas aplicações, a ITW Polymers dá continuidade ao seu trabalho de construir relações comerciais fortes e permanentes com seus clientes, espalhados por todos os estados do país.

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Formulando o Futuro

2016 8 mil exemplares impressos são distribuídos em toda a América do Sul

Versão online atinge 140 mil profissionais em todo o mundo

Matérias técnicas trazem as novidades para a produção de PU

Reportagens identificam oportunidades de crescimento

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ATA TENSOATIVOS A ATA Tensoativos, empresa nacional fundada em 1986, dedica-se à fabricação de tensoativos, aditivos que utilizados nas mais diferentes aplicações, em pequenas concentrações, deixam os produtos verdadeiramente mais eficazes e competitivos. Seus tensoativos são desenvolvidos especialmente para as necessidades de seus clientes. É focada em alta tecnologia de aplicação, com estrutura e vocação para inovação, o que resulta em soluções diferenciais para o mercado. Destaca-se pela forte inversão de recursos em sua estrutura técnico-comercial, gestão e por filosofias de perenidade, excelência e melhoria constante, voltadas para o objetivo de ser sempre a “melhor opção para os seus clientes”. Tem trabalho constante no incremento de produtos e processos, através do ciclo completo do desenvolvimento e avaliação do desempenho de produtos, desde sua síntese, simulação em laboratório das condições exigidas pelo cliente e mercado, obtendo resultados positivos e diferenciais.

a Amino Química, na região do Ipiranga, em São Paulo. Completar 30 anos significa ir além de um objetivo, tornando-se uma tradição neste segmento da indústria nacional. Atualmente, suas soluções estão em todas as regiões do país, além de serem exportadas para vários países ao redor do globo. Seus produtos estão no dia a dia das pessoas, em produtos como colchão e travesseiro, geladeira, automóvel, equipamentos médicos, raquete de frescobol, cama de hospital, garrafas de vinho, entre vários outros. A contribuição da Amino também veio para com o nosso meio ambiente, não só ajudando a reduzir o consumo de energia nas geladeiras, telhados e painéis térmicos, mas também participando pela segunda vez do projeto do PNUD em parceria com o PBH – Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs - no Brasil, dessa vez retirando o 141B (agente expansor) de suas formulações. A Amino é complacente ao Protocolo de Montreal e Protocolo de Kyoto, e por isso trabalhou e continuamente vem desenvolvendo formulações com produtos de baixo ODP (Ozone Depletion Potential) e também baixo GWP (Global Warming Potential).

AMINO QUÍMICA Há 30 anos nascia uma empresa projetada por um objetivo profissional traçado por Carlos Roberto da Silva. Por meio de sua estratégia empreendedora, no dia 23 de setembro de 1985 foi fundada

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EVENTOS

Painel Construção Civil na Feicon Batimat tem mais de 130 participantes

Painel2016

CONSTRUção CIVIL

Pela terceira vez realizado simultaneamente à Feicon Batimat, o Painel Construção Civil apresentou novas tecnologias de grande interesse para o público presente. Foram 138 participantes de todo o Brasil A décima segunda edição do Painel Construção Civil foi realizada no dia 14 de abril, em São Paulo, SP, e contou com a apresentação de soluções da Toho, Masterpol, Nukote, Covestro (ex-Bayer), Texiglass e Stratus. “Estas empresas mostraram novas tecnologias que permitem o desenvolvimento, muitas vezes sustentável, da indústria da construção civil”, disse Simone Martins Souza, da organização do evento. Confira: u Pultrusão de Fibra de Carbono (Toho) u P r ojet o e ex e c u ç ã o d e i mp e rme a b i l i z a ç ã o de pi sci nas com membrana de pol i uretano (Master pol ) u A tecnologia da poliureia e suas aplicações práticas (Nukote) u Como as tecnologias de PU contribuem para redução de custos nos edifícios (Covestro) u Sistemas construtivos modernos “amigos da natureza” (Texiglass) u Aplicações técnicas de materiais composites na construção civil (Stratus)

Mais informações sobre este evento podem ser encontradas em www.tecnologiademateriais.com.br (acesse Painéis e Congressos). A décima terceira edição do Painel Construção Civil acontecerá no dia 9 de novembro deste ano, simultaneamente à FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2016 – Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Compostos Termoplásticos/Plásticos de Engenharia, no Expo Center Norte, em São Paulo, SP. Mais informações sobre as palestras apresentadas podem ser encontradas em www.tecnologiademateriais.com.br (acesse Painéis e Congressos/Painel Construção Civil/Palestras).

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